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11 - Jornal Paraná Novembro 2018

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RECOMENDAÇÃO<br />

Uso de fungicida é a inovação<br />

do processo produtivo<br />

O controle de doenças proporciona às plantas<br />

maior vigor e número de folhas “limpas” e<br />

ativas, aumentando a produtividade<br />

Aprodutividade de um<br />

cultivo agrícola depende<br />

de diversos fatores,<br />

como variedade, solo,<br />

clima, irrigação, técnicas de cultivo,<br />

adubação, manejo de pragas,<br />

doenças e outros. Segundo<br />

Adriano Mastro, do Desenvolvimento<br />

Técnico de Mercado<br />

Cana-de-açúcar da Syngenta,<br />

as pragas e doenças são um<br />

dos fatores limitantes do rendimento<br />

agrícola, impedindo que<br />

a planta expresse todo o seu potencial<br />

genético. “Atualmente,<br />

temos excelentes opções para o<br />

manejo de pragas, obtendo<br />

bons resultados de controle,<br />

seja ele biológico, químico ou a<br />

integração de ambos”, afirma.<br />

Mas quando o assunto é fungicida,<br />

destaca, o setor canavieiro<br />

está apenas começando a aderir<br />

à tecnologia. “Isto é um bom<br />

sinal, pois quando olhamos as<br />

culturas que adotaram o uso há<br />

mais tempo, é notório o incremento<br />

significativo em produtividade<br />

por hectare”, pontua.<br />

A soja, exemplifica Mastro, adotou<br />

a tecnologia por necessidade<br />

em 2005, com a chegada<br />

da ferrugem alaranjada, doença<br />

com alta agressividade de infecção<br />

e redução de produtividade.<br />

“Com o passar dos anos,<br />

observamos que o uso do fungicida,<br />

além do controle das doenças,<br />

proporcionou uma planta<br />

com maior vigor e, consequentemente,<br />

incremento em<br />

produtividade, praticamente dobrando<br />

quando comparado há<br />

15 anos”, diz, ressaltando que<br />

foi assim com o milho também.<br />

“Praticamente 80% do milho<br />

verão e safrinha fazem uso de<br />

fungicidas com alto retorno<br />

econômico”.<br />

Na cana-de-açúcar, cita, houve<br />

uma situação semelhante a da<br />

soja, em 2009, quando ocorreram<br />

os primeiros relatos de ferrugem<br />

alaranjada no Brasil,<br />

porém, diferente de outras culturas,<br />

o setor canavieiro decidiu<br />

abandonar as variedades susceptíveis,<br />

devido a grande diversidade<br />

de variedades disponíveis.<br />

Nesse período a Syngenta<br />

foi a primeira empresa que registrou<br />

um fungicida para a cultura<br />

com foco no manejo da<br />

ferrugem alaranjada em 2010,<br />

o Priori Xtra, recorda-se Mastro.<br />

Com o manejo da ferrugem sob<br />

controle, no decorrer dos anos<br />

e à medida que a colheita mecanizada<br />

crua foi aumentando,<br />

foram surgindo novos desafios.<br />

“Atualmente, o Colletotrichum<br />

(Podridão Vermelha) é a maior<br />

preocupação do setor, pois pode<br />

causar perdas em torno de<br />

30% no TCH e ATR e reduzir a<br />

longevidade do canavial em alguns<br />

casos”, alerta. Também,<br />

as doenças secundárias (mancha<br />

anelar; parda e ocular) estão<br />

bem mais presentes nos canaviais,<br />

proporcionando menor<br />

área fotossintética e podendo<br />

afetar seu desenvolvimento ou<br />

produtividade.<br />

“Por isso é fundamental o uso<br />

do fungicida. Quando controlamos<br />

essas doenças e proporcionamos<br />

às plantas folhas<br />

‘limpas’, maior vigor e número<br />

de folhas ativas, aumentamos a<br />

produtividade”, destaca Mastro.<br />

A Syngenta, com base nos resultados<br />

do Desenvolvimento<br />

Técnico tem avaliado os efeitos<br />

benéficos do fungicida sobre as<br />

plantas, onde há evidencias visíveis<br />

no desempenho fisiológico,<br />

principalmente relacionado<br />

com o aumento de produtividade.<br />

Com relação aos benefícios fisiológicos,<br />

explica Mastro, a<br />

aplicação de Priori Xtra proporciona<br />

à planta folhas mais verdes,<br />

com mais clorofila e maior<br />

desenvolvimento, ou seja,<br />

maior número de folhas ativas.<br />

“A azoxstrobina, presente na<br />

formulação, retarda a senescência<br />

das folhas promovendo<br />

balaço hormonal ideal e reduzindo<br />

o estresse oxidativo. A<br />

consequência desses fatores é<br />

uma planta com maior vigor e<br />

produtividade”, ressalta.<br />

Durante a safra 2017/18, a<br />

Syngenta acompanhou aproximadamente<br />

150 mil hectares,<br />

com média de 24 variedades,<br />

Canavial com fungicida, folhas limpas e alto vigor<br />

em que duas aplicações de<br />

Priori Xtra resultaram em um<br />

ganho médio de 12 toneladas<br />

por hectare.<br />

Diante de um cenário onde o<br />

mercado sucroalcoleiro não<br />

está muito favorável, Mastro diz<br />

que é necessário adotar técnicas<br />

que ajudem no incremento<br />

da produtividade, desde o plantio<br />

até a colheita, “pois é o melhor<br />

caminho para redução de<br />

custo”, enfatiza.<br />

Sintomas de mancha anelar, doença secundária<br />

12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Paraná</strong>

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