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Tiago Romano, presidente da OAB Araraquara, em nossa redação A exemplo do que ocorreu em todo País, a chegada do aplicativo gerou conflito com taxistas, que ainda agora contestam a suposta isenção de impostos que poderá ser dada. A verdade é que os novos tempos implicam em mudanças e funcionalidade, o que tem causado uma série de contestações dos motoristas de praça. LEMBRANÇAS Dirceu, o da Vidroplan Parte um dos importantes comerciantes da cidade destes últimos 30 anos EM ARARAQUARA Os aplicativos de transportes na roda da economia A era dos aplicativos chegou para ficar e facilitar a vida de quem necessita de transportes rápidos e a bons preços. Chamar pelo serviço de transporte onde estiver, através de aplicativo de um celular é a facilidade que um projeto de lei elaborado pelo vereador Rafael de Angeli (PSDB), trouxe para Araraquara. Para o presidente da OAB – Araraquara, Tiago Romano, a regulamentação veio também para agregar na economia local, visto que, várias situações rodam em torno deste segmento em boa hora. Além do custo benefício que trás aos usuários, cria também opções, que na verdade faz com que o transporte público melhore seu atendimento para garantir aos seus passageiros que estão cada dia mais exigentes. Para Tiago o mercado de aplicativos ganha espaço, que além de geração de empregos, faz com que vários setores da economia gire, como por exemplo a venda de novos carros, revisões em carros usados que são feitas com mais frequência e combustível. Diz também que o setor de taxi, que antes parecia perder uma parcela dessa fatia, se adéqua hoje também por aplicativos, podendo inclusive fidelizar clientes pois “há espaço no mercado para todos”. A cidade cresceu e com isso, vem a necessidade de se locomover em horários específicos e enquanto não chega o metrô, os aplicativos de transportes são a realidade adequada e com baixo custo, diz o presidente. Investir em bons serviços, criatividade e atendimento qualificado, faz bem ao bolso do motorista, do cliente e principalmente faz com que a economia local cresça, trazendo benefícios à cidade, assegura Romano, entendendo que passamos por um período de transformações. Irineu Dirceu Borsari, ou simplesmente o Dirceu da Vidroplan, que faleceu aos 67 anos, em 22 de fevereiro Com uma vida extremamente ativa e considerado verdadeiro modelo dentro da sua profissão de vidraceiro como às vezes era chamado, Irineu Dirceu Borsari sempre foi um profissional dos mais respeitados. Na sua carreira, o filho de dona Dalila e do carteiro Aurélio Borsari, possuía histórias que sempre fazia questão de contar para as amizades mais chegadas e que fizeram parte da sua infância no Santa Angelina. Aos 12 anos começou a trabalhar na Vidraçaria Cometa. Era 1964 e a Cometa era uma loja de vidros referência no interior paulista. Ele apenas ‘limpava o chão’; aprendendo a profissão ganhou a confiança de todos e tornou-se gerente. Em 1972, criou a Vidroplan, passando a formar inúmeros profissionais que sempre o tiveram como mestre. Dos dois casamentos, Dirceu teve quatro filhos: Érica, Karine, João Vitor e Pedro Henrique. Sua família era composta de 8 irmãos. Dirceu foi diretor da Sabsa e também da Associação Comercial. Nossos sentimentos. 29|