Revista Penha | março 2019
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.
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<strong>março</strong> 19<br />
jf-penhafranca.pt<br />
35<br />
Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />
Praça Paiva Couceiro<br />
mais verde pág. 7<br />
Começa o POP <strong>Penha</strong><br />
<strong>2019</strong> pág. 9
Propriedade<br />
Junta de Freguesia da<br />
<strong>Penha</strong> de França<br />
Diretora<br />
Sofia Oliveira Dias<br />
Subdiretor<br />
Manuel dos Santos Ferreira<br />
Coordenadora<br />
Teresa Oliveira<br />
Design e Grafismo<br />
Remarkable Communication<br />
& Image Management<br />
Fotografia<br />
André Roma<br />
Infografia<br />
Ricardo Oliveira<br />
Impressão<br />
Soartes - Artes Gráficas, Lda<br />
Tiragem<br />
23.500 exemplares<br />
Distribuição Gratuita<br />
Depósito Legal 408969/16<br />
SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA<br />
Travessa do Calado 2<br />
1170-070 Lisboa<br />
Telefone: 218 160 720<br />
Email: geral@jf-penhafranca.pt<br />
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h<br />
ESPAÇO MULTIUSOS<br />
Avenida Coronel Eduardo Galhardo<br />
(sob o viaduto da Avenida General<br />
Roçadas)<br />
Telefone: 218 100 390<br />
Email: multiusos@jf-penhafranca.pt<br />
Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às 22h<br />
Sábado, das 10h às 19h<br />
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 17h<br />
ESPAÇO NOVA ATITUDE<br />
Quinta do Lavrado, Avenida Marechal<br />
Francisco da Costa Gomes<br />
Telefone: 210 532 377<br />
Email: espaco.n.atitude@jf-penhafranca.pt<br />
Horário: 2.ª a 6.ª feira das 9h30 às<br />
13h e das 14h às 17h30<br />
2
EDITORIAL<br />
Sofia Oliveira Dias<br />
Presidente da Junta de Freguesia<br />
da <strong>Penha</strong> de França<br />
Neste mês de <strong>março</strong> estou a celebrar convosco<br />
o terceiro aniversário da revista <strong>Penha</strong>.<br />
O seu objetivo foi, é, e continuará a ser o de<br />
contribuir para mostrar a todos os residentes<br />
na freguesia, mas também a quem cá tem o<br />
seu negócio ou trabalho, o que acontece neste<br />
território que diariamente frequentamos.<br />
A <strong>Penha</strong> de França faz parte de um todo,<br />
Lisboa, mas tem as suas especificidades, os<br />
seus desafios, os seus ritmos próprios, os seus<br />
monumentos e as suas forças vivas.<br />
Na revista <strong>Penha</strong> procuramos dar conta do<br />
comércio local, das instituições, do património<br />
histórico, das memórias deste nosso território<br />
ainda extenso, e contribuir para um sentimento<br />
de comunidade que nos dê conhecimento,<br />
interesse e empenho na vivência da <strong>Penha</strong> de<br />
França.<br />
Sabermos o que existe no local onde passamos<br />
uma parte importante das nossas vidas ajuda<br />
‐nos a ter apreço por ele, a saber onde está o<br />
quê, a saber onde é possível procurar auxílio ou<br />
oferecer ajuda a quem dela precisa.<br />
Mas esta revista tem outro papel fulcral, o de<br />
prestar contas do trabalho efetuado pela Junta<br />
de Freguesia aos destinatários de tudo o que<br />
fazemos: quem aqui vive e trabalha.<br />
O caminho nem sempre tem sido fácil, mas<br />
deixo vos a garantia de que procuraremos<br />
trabalhar cada vez mais e melhor para que a<br />
vossa vida tenha mais qualidade. Para que a<br />
nossa comunidade viva melhor.<br />
Agora convido vos a ler a nossa revista mensal,<br />
que, no seu terceiro aniversário, aparece<br />
refrescada. Boa leitura!<br />
Presidente<br />
Sofia Oliveira Dias | PS<br />
Segurança e Proteção Civil |<br />
Recursos Humanos | Marca,<br />
Comunicação e Informação |<br />
Bem-Estar Animal | Atividades<br />
Económicas | Habitação<br />
sofia.dias@jf-penhafranca.pt<br />
Secretário<br />
Manuel Ferreira | PS<br />
Subdirector da <strong>Revista</strong> <strong>Penha</strong><br />
manuel.ferreira@jf-penhafranca.pt<br />
Tesoureiro<br />
Manuel Duarte | PS<br />
Finanças e Património<br />
manuel.duarte@jf-penhafranca.pt<br />
Vogais<br />
Capitolina Marques | PS<br />
Desenvolvimento Social | Saúde<br />
capitolina.marques@jfpenhafranca.pt<br />
Maycon Santos | PS<br />
Administração Geral | Gestão<br />
Territorial | Cidadania e Participação<br />
maycon.santos@jf-penhafranca.pt<br />
Sílvia Ferreira | PS<br />
Educação e Juventude | Cultura<br />
silvia.ferreira@jf-penhafranca.pt<br />
João Valente | PS<br />
Desporto | Associativismo |<br />
Protocolo<br />
joao.valente@jf-penhafranca.pt<br />
3
Imago é um festival equilibrado<br />
e sustentado para Lisboa<br />
Como se interessou pela fotografia? Em<br />
adolescente. É uma coisa mágica... O meu avô<br />
ofereceu-me uma máquina, depois, não sei bem<br />
porquê, comprei um tanque para revelar filmes<br />
e a seguir vendi um fio de ouro para comprar um<br />
ampliador para fazer os positivos [as fotografias<br />
impressas].<br />
Aprendeu sozinho? Sim, fui autodidata. Não<br />
tinha referências artísticas, fotografava os<br />
amigos, os passeios, situações dessas. Nessa<br />
altura, a fotografia em Portugal ainda se centrava<br />
muito em concursos onde se valorizava a<br />
técnica. Até que em 1983 passei em Arles, no<br />
Sul de França, e encontrei um festival onde me<br />
apercebi da fotografia de autor, que desenvolve<br />
um projeto artístico em que o lado técnico pode<br />
não ser importante.<br />
Foi um momento marcante? Sim. Nessa altura<br />
dava aulas em Braga, quando voltei falei com<br />
uns amigos e lançámos o festival ‘Encontros da<br />
Imagem’, que mais de trinta anos depois ainda<br />
existe.<br />
E o museu, como nasceu? Nasceu mais<br />
tarde, em 1998. O Encontros da Imagem foi<br />
pressionando a Câmara de Braga para haver<br />
um espaço permanente para a fotografia. E,<br />
entretanto, a Câmara herdou um grande espólio<br />
de um antigo estúdio fotográfico da cidade, o<br />
‘Aliança’. Decidiu fazer o museu, fui convidado<br />
para o dirigir e lá estive 15 anos.<br />
Como se cria um festival de referência<br />
internacional? Bem, sou uma pessoa social e<br />
também tenho uma certa lata, como se costuma<br />
dizer. Comecei a frequentar a cidade de Arles,<br />
onde se encontra toda a gente da fotografia. E é<br />
um pouco como as cerejas: um conhece outro<br />
e esse conhece outro. Alguém me dizia ‘aquele é<br />
o tal’ e eu ia lá apresentar-me: ‘olhe, você é que<br />
é o Martin Parr?’. Arles é uma cidade pequena<br />
e muito agradável, estamos ali na praça a beber<br />
uma cerveja com um top star ao lado com quem<br />
acaba por ser fácil falar.<br />
O que lhe interessa numa fotografia? Tem que<br />
me dizer alguma coisa. Às vezes o que me pode<br />
interessar na fotografia são pormenores, é<br />
completamente pessoal. Mas também é preciso<br />
ver o trabalho do autor, ver se é uma fotografia<br />
isolada, que calhou bem, ou se há coerência no<br />
trabalho.<br />
Há seis anos abandonou os 'Encontros da<br />
Imagem' e agora decidiu criar o festival Imago<br />
Lisboa. Porquê? Lisboa não tem, nem nunca<br />
teve, um festival de fotografia com intenção<br />
de continuidade. Trabalhei 30 anos no mundo<br />
da fotografia e, com a minha vontade de ter<br />
ingerência cultural, pensei que podia arrancar<br />
com qualquer coisa equilibrada e sustentada<br />
para a cidade. Mas também não vou negar o<br />
gozo pessoal que me dá construir um projeto<br />
destes.<br />
No que vai consistir? Além de exposições, que<br />
incluem um trabalho com quatro juntas de<br />
freguesia, vamos convidar galerias a participar,<br />
dando-lhes espaço e divulgação. Também vamos<br />
fazer oficinas com as instituições que ensinam<br />
fotografia, como a Escola António Arroio e o<br />
Ar.Co, vamos ainda trazer fotógrafos e se as<br />
escolas quiserem podem fazer workshops com<br />
eles. Outro objetivo importante é incorporar<br />
jovens que possam ir ganhando o bichinho e<br />
a quem depois possa deixar a minha rede de<br />
contactos como legado.<br />
Porque escolheu a <strong>Penha</strong> de França? Vim<br />
para cá residir e comecei a interessar-me pela<br />
história da freguesia, acaba por ser aquela com<br />
quem mais me envolvi neste projeto. É uma<br />
Junta que tem procurado trabalhar com as<br />
pessoas, além de resolver inúmeros problemas<br />
diários. Tenho pena de que as pessoas não<br />
cuidem mais das ruas, que as sujem menos.<br />
4
Rui Prata trabalhou durante trinta anos em fotografia e trouxe<br />
a Portugal referências mundiais na área. Não menos importante,<br />
também criou um conceituado festival internacional em Braga.<br />
Agora, está a fazer o mesmo em Lisboa.<br />
Como vai ser o Imago na Freguesia? Estamos<br />
a fazer uma recuperação de memórias<br />
fotográficas que, em outubro, serão expostas na<br />
Praça Paiva Couceiro. A ideia é recordar a <strong>Penha</strong><br />
de França e fazê-lo ao longo de várias edições,<br />
construindo um arquivo de memórias.<br />
O Imago Lisboa terá também uma componente<br />
pedagógica na Freguesia? Sim, queremos dar<br />
formação aos alunos do 3.º ciclo do ensino<br />
básico para que comecem a ver as imagens<br />
sem ser de passagem. Vivemos numa época<br />
de uma avalanche de imagens que provoca um<br />
clarão que nos cega, por isso acho fundamental<br />
dar formação aos jovens e contribuir para que<br />
possam olhar, interpretar e compreender uma<br />
imagem.<br />
Como se pode colaborar neste projeto?<br />
Pedimos que as pessoas nos emprestem<br />
fotografias da Freguesia tiradas até 1970. O prazo<br />
inicial era curto, por isso podem ser entregues<br />
até 29 de <strong>março</strong> na secretaria da sede da Junta<br />
de freguesia ou na Biblioteca Municipal da <strong>Penha</strong><br />
de França.<br />
5
6
Melhorias na Paiva<br />
A Praça Paiva Couceiro está mais bonita, com<br />
os canteiros renovados e mais lugares para<br />
descanso.<br />
Há já algum tempo que a Junta de Freguesia<br />
sentia a necessidade de intervir nas zonas<br />
ajardinadas. A terra existente não tinha<br />
qualidade e as plantas, que também não eram<br />
as espécies mais indicadas para aquele local,<br />
não medravam.<br />
Também se sentia a necessidade de colocar<br />
mais bancos, proporcionando mais lugares<br />
sentados nesta tão frequentada praça.<br />
Neste sentido, a terra foi melhorada e<br />
foram colocadas novas plantas adaptadas<br />
às condições existentes – que nos próximos<br />
meses irão cobrir os canteiros de verde.<br />
Foram também instalados bancos compridos<br />
que proporcionam mais lugares sentados e<br />
ao mesmo tempo criam uma barreira que<br />
protege os canteiros da passagem de pessoas<br />
e animais. E cinco bancos tradicionais vão<br />
proporcionar descanso a quem circula do lado<br />
de fora da praça.<br />
A intervenção incluiu, ainda, um novo<br />
bebedouro para dar apoio ao parque infantil e<br />
o arranjo de alguns dos caminhos de acesso à<br />
parte interior da praça, que necessitavam de<br />
intervenção.<br />
Para que as plantas criem raízes e tenham<br />
condições para se desenvolver sem<br />
perturbações, os canteiros vão ficar vedados<br />
durante alguns meses. Apelamos ao respeito<br />
por estas zonas, evitando o acesso de pessoas<br />
e animais. Vamos manter a Paiva bonita.<br />
7
Medicamentos no lixo? Nunca!<br />
Medicamentos fora de prazo, que já não são<br />
usados ou embalagens vazias, não são lixo, são<br />
um resíduo especial. Devem ser colocados<br />
nos contentores da ValorMed existentes<br />
nas farmácias ou deixados ao cuidado dos<br />
farmacêuticos.<br />
É importante que os medicamentos e as suas<br />
embalagens não sejam postos no lixo, nem na<br />
reciclagem. E não deite comprimidos e xaropes<br />
pelo cano abaixo, pois são poluentes.<br />
Quer os remédios que já não se usam ou<br />
passaram o prazo, mas também as embalagens<br />
e os folhetos dos que já gastou, as suas caixas,<br />
frascos, colheres, bisnagas, seringas doseadoras,<br />
conta-gotas, etc., devem ser levados para as<br />
farmácias para valorização.<br />
Os medicamentos serão queimados, produzindo<br />
energia, os restantes produtos (papel, plástico<br />
e vidro) são enviados para gestores de resíduos<br />
autorizados, responsáveis pelo seu tratamento<br />
final e, sempre que possível, reciclados.<br />
Não se esqueça de guardar os medicamentos<br />
em local seguro e apropriado, mantendo-os<br />
fora do alcance das crianças. Pelo menos uma<br />
vez por ano deve verificar o que tem em casa e<br />
entregar na farmácia os remédios de que já não<br />
precisa ou estão fora de prazo.<br />
Com a sua ajuda, o impacto que os<br />
medicamentos causam no ambiente pode ser<br />
reduzido.<br />
Entregue nas farmácias os<br />
medicamentos fora de prazo<br />
ou que já não utiliza, bem<br />
como as suas embalagens<br />
Farmácia Alcális<br />
Rua Carvalho Araújo, nº 46-B,<br />
T. 218 141 708<br />
Farmácia Alves da Graça<br />
Rua Morais Soares, nº 91 D,<br />
Telefone: 218 144 350<br />
Farmácia Central da <strong>Penha</strong><br />
Rua da <strong>Penha</strong> de França, nº 58-60,<br />
T. 218 149 245<br />
Farmácia Dimar<br />
Rua Cesário Verde, nº 31-A,<br />
T. 218 166 752<br />
Farmácia Estácio Xabregas<br />
Rua Bispo de Cochim, nº 1,<br />
T. 213 225 540<br />
Farmácia Europa<br />
Av. General Roçadas, nº 27-A,<br />
T. 218 143 880<br />
Farmácia Holon Barão de Sabrosa<br />
Rua Barão de Sabrosa, nº 104,<br />
T. 218 038 023<br />
Farmácia Nova Luz<br />
Rua D. Domingos Jardo, nº 28-A,<br />
T. 218 143 439<br />
Farmácia São João<br />
Rua Morais Soares, nº 56-C,<br />
T. 218 147 708<br />
Farmácia Vitalis<br />
Rua Morais Soares, nº 69-C,<br />
T. 213 225 540<br />
8
Procuram-se propostas<br />
para a <strong>Penha</strong><br />
No dia 1 de <strong>março</strong> arrancou a fase de<br />
apresentação de propostas pelos cidadãos à<br />
quarta edição do POP <strong>Penha</strong>, o programa de<br />
Orçamento Participativo da freguesia. Esta fase<br />
irá prolongar-se até ao final do mês de abril.<br />
Ter mais de 16 anos e viver, trabalhar, estudar ou<br />
exercer funções cívicas na <strong>Penha</strong> de França são<br />
os carimbos necessários para o passaporte que<br />
permite apresentar ideias a realizar na freguesia.<br />
Como nas restantes edições, as propostas<br />
podem ser apresentadas em pop-penha.pt,<br />
na banca POP que percorre a freguesia e em<br />
Assembleias Participativas. E se as ideias vêm<br />
dos cidadãos, será também toda a comunidade<br />
da freguesia, com mais de 16 anos, a votar nas<br />
propostas que lhes pareçam mais relevantes, o<br />
que este ano poderão fazer por SMS, facilitando<br />
a sua participação.<br />
À Junta de Freguesia cabe a responsabilidade de<br />
cativar 30 mil euros do orçamento de 2020 para<br />
dar luz às propostas vencedoras. Este ano é a<br />
vez de concretizar os projetos que conquistaram<br />
mais votos em <strong>2019</strong>, estando todos os projetos<br />
que venceram em 2018 realizados.<br />
Já a decorrer está o POP dos mais novos, o POP<br />
Escolas. A equipa do Orçamento Participativo da<br />
freguesia já apresentou o projeto a várias turmas<br />
e de certeza que já se discutem ideias pelas salas<br />
de aula.<br />
Pense numa ideia, apresente uma<br />
proposta e transforme-a em realidade<br />
com o Programa de Orçamento<br />
Participativo <strong>2019</strong> em pop-penha.pt<br />
9
As mestras do pão<br />
e dos bolos<br />
No Mestre Migalhas nada do que parece é.<br />
O nome é masculino, mas por trás dele estão<br />
três mulheres: Helena Rainho, gerente, a sua<br />
filha, Ana Santos, e a sobrinha, Filipa Rainho. Por<br />
outro lado, parece ser uma loja que vende pão<br />
e bolos, mas, afinal, por trás tem também uma<br />
grande padaria.<br />
O interesse de Helena, Ana e Filipa por este<br />
mundo começou por um familiar que sempre<br />
esteve ligado ao ramo. “Ficámos com o<br />
bichinho”, diz Ana. Tiveram sociedade noutra<br />
pastelaria, até que em 2011 abriram o seu<br />
próprio espaço na Rua Barão Sabrosa.<br />
No Verão passado mudaram-se para a Rua<br />
Lopes, para o local onde já tinha funcionado<br />
uma padaria da Unpac – União Panificadora do<br />
Chile. Estão a gostar muito da nova localização,<br />
espaçosa e luminosa. “A visibilidade aqui é outra<br />
e é um bairro onde as pessoas reconhecem o<br />
valor do comércio tradicional”, explicam.<br />
Além da venda ao público, a Mestre<br />
Migalhas trabalha para outras pastelarias e,<br />
fundamentalmente, para restaurantes. Fazem<br />
dezenas de variedades de pães, alguns deles<br />
criados a pedido de alguns estabelecimentos<br />
para quem trabalham. Trigo, multicereais, tipo<br />
alentejano e Mafra, centeio, alfarroba, malte,<br />
azeitona, broas de milho branco e amarelo,<br />
pão de hambúrgueres, pão de cachorros e mais<br />
uma série de variedades, alguma delas saídas<br />
de “experiências” feitas por este trio, como é o<br />
caso das broas recheadas. Praticamente tudo<br />
é cozido num forno a lenha, mais moderno e<br />
ecológico que o tradicional, mas que dá ao pão<br />
o sabor característico a fumo.<br />
Passando para os bolos, a variedade também é<br />
grande. Há bolos artesanais, sortido húngaro,<br />
biscoitos secos, como areias e línguas de veado,<br />
e dois deliciosos tipos de pastéis que são os<br />
únicos que não são feitos na padaria: os de<br />
Tentúgal e os de feijão da Mercearia Flôr da<br />
Ponte, em Viseu.<br />
Igualmente especiais, e feitos na Mestre<br />
Migalhas, são o queque gigante – mesmo grande<br />
e igualmente saboroso – e as tradicionais<br />
tigeladas, tal como o nome indica, cozidas em<br />
tacinhas de barro. Valem a pena experimentar.<br />
HELENA RAINHO<br />
MESTRE MIGALHAS<br />
Rua Lopes 88<br />
T. 218 138 473<br />
mestremigalhas@hotmail.com<br />
Facebook: PadariaMigalhas<br />
10
Haja luz!<br />
A loja de Candeeiros Nova Luz é o paraíso para<br />
quem gosta (ou precisa) de candeeiros. É que<br />
ali há de tudo, para todos os gostos. Candeeiros<br />
clássicos? Têm. Modernos? Também. Utilitários?<br />
Idem.<br />
Basta olhar para a montra para se perceber a<br />
diversidade de propostas existente, mas que<br />
é uma amostra do que a Nova Luz tem para<br />
venda, já que há muitos mais candeeiros por<br />
catálogo, no seu e no de outras marcas que<br />
representam. Se nenhum agradar, “podem ser<br />
feitos por medida”, explica Marilena Antunes<br />
que, juntamente com o marido, é proprietária da<br />
empresa. “Temos candeeiros de todos os tipos e<br />
para todos os preços”, assegura.<br />
A mesma variedade existe nos abajures, com<br />
tecidos que podem ser do cliente ou escolhidos<br />
na loja. E há também muitas propostas em vidro,<br />
como globos e túlipas, que mandam fabricar<br />
na Marinha Grande e fornecem outras lojas<br />
do ramo. Para completar este já grande rol,<br />
estão ainda à venda todos os acessórios que<br />
se imagine para pôr um candeeiro a funcionar,<br />
desde fios, a tomadas e a lâmpadas.<br />
Outra vertente importante do negócio são os<br />
restauros de candeeiros e lustres, bem como a<br />
eletrificação de obras de artistas de relevo. “Têm<br />
aparecido coisas lindas”, conta Marilena, “umas<br />
pessoas trouxeram um candeeiro maravilhoso,<br />
todo em cristal, até os tubos, para restaurar”,<br />
conta.<br />
A história da empresa começou em 1977, quando,<br />
muito novo, António Pedro começou a trabalhar<br />
neste ramo, na empresa de um familiar. Mais<br />
tarde, chegou Marilena. Há 12 anos decidiram<br />
estabelecer-se por conta própria, mantendo-se<br />
Marilena na loja e António Pedro no armazém/<br />
oficina. Recentemente juntou-se-lhes o filho.<br />
Pensando bem, não tão recentemente: “quando<br />
era pequeno, já vinha comigo para a loja e ficava<br />
entretido a brincar no parque para bebés”.<br />
Ganhou-lhe o gosto e, com natural orgulho dos<br />
pais, a montra agora exibe candeeiros que fez e<br />
desenhou.<br />
MARILENA ANTUNES<br />
CANDEEIROS NOVA LUZ<br />
Av. General Roçadas, 28 B<br />
T. 218 122 799 | 919 377 771<br />
candeeiros_novaluz@hotmail.com<br />
www.candeeirosnovaluz.pt<br />
11
Ler, devolver,<br />
voltar a ler<br />
Na Parada do Alto de São João, mesmo ao lado do parque<br />
canino, existe uma cabine telefónica especial. Uma antiga cabine<br />
telefónica, aliás, porque lá dentro não há qualquer telefone, há<br />
dezenas de livros.<br />
É uma ‘cabine de leitura’, ali instalada pela Fundação PT em<br />
parceria com a Junta de Freguesia, e que funciona com o<br />
mote ‘levar, doar, ler, devolver’. Nesta biblioteca comunitária o<br />
objetivo é tirar livros para ler, devolvê-los em boas condições,<br />
sendo bem-vindos os exemplares em bom estado que os<br />
leitores tenham em casa e queiram doar.<br />
Está aberta todos os dias e a todas horas, para qualquer<br />
‘emergência’ de leitura. É importante que seja acarinhada –<br />
infelizmente já foi vandalizada várias vezes – para que possa ser<br />
usufruída por todos os que a utilizam.<br />
No Espaço Multiusos da junta de freguesia, há oito anos que<br />
existe outra biblioteca comunitária, o programa ‘Troca de livros’.<br />
As regras são as mesmas da cabine de leitura, "levar, ler, devolver<br />
e doar", se quiser. As portas estão abertas das 9h às 21h, de<br />
segunda a sexta-feira, e das 10h às 18h aos sábados.<br />
12
MEMÓRIAS<br />
A Vila Celeste<br />
Ainda a <strong>Penha</strong> de França era uma manta de retalhos de<br />
grandes quintas, quando o pai de Alda veio trabalhar para<br />
Lisboa. Na altura andou à procura de casa, mas a tarefa<br />
não foi fácil. “Ele queria que eu<br />
tivesse um quarto só para mim, mas<br />
na altura estava muito complicado<br />
encontrar uma casa assim”, recorda.<br />
Depois de muita procura, acabaram<br />
por encontrar a Vila Celeste e por<br />
lá ficaram. “Fui para lá com quatro<br />
anos e lá fiquei até há bem pouco<br />
tempo”. Antigamente, a vila era<br />
fechada de um dos lados. Onde<br />
hoje estão as escadas que a<br />
abrem para o lado da Av. General<br />
Roçadas, antes havia um muro,<br />
que “os rapazes gostavam de<br />
saltar, para irem apanhar fruta à<br />
quinta do Zé do Telheiro”. Viver<br />
numa vila era diferente: “todos<br />
se conheciam ali e juntavam-se<br />
para fazer grandes festas no Santo António. Havia fitas<br />
de varanda a varanda, cortavam-se canas para fazer o<br />
portão de entrada da festa.” Com os anos, Lisboa mudou.<br />
A quinta do Zé do Telheiro deu lugar a uma avenida, foi<br />
construída a Escola Nuno<br />
Gonçalves e a Vila Celeste<br />
acabou por também<br />
mudar, abrindo-se a esta<br />
nova cidade. Dos tempos<br />
de juventude da D.ª Alda<br />
e desta vila, restam estas<br />
memórias.<br />
Fotos: Madureira, Arnaldo. 1940<br />
Arquivo Municipal de Lisboa<br />
Em parceria com:<br />
13
CURTAS<br />
A FESTA DAS SOPAS EM S.JOÃO<br />
Como não podia deixar de ser, fomos espreitar<br />
a Festa das Sopas de São João, organizada pela<br />
Juventude Mariana Vicentina. Foram a concurso<br />
mais de uma dúzia de sopas e houve até um<br />
casal a concorrer entre si (e desta vez o marido<br />
levou a melhor arrecadando um muito honroso<br />
segundo lugar), mas no final a vencedora foi<br />
mesmo a tão portuguesa sopa da pedra. Na<br />
verdade, e sendo muito honestos, qualquer<br />
uma poderia ter saído vencedora deste<br />
concurso, garante-nos um alemão que por lá<br />
passou e ficou rendido às sopas portuguesas!<br />
PENHA LIGA NA TV<br />
A voz amiga, que chega ao telefone<br />
de seniores da freguesia, chegou ao<br />
programa 'Agora Nós', da RTP1. A Vogal<br />
Capitolina Marques e a enfermeira<br />
Stéfanie, a voz do outro lado da linha,<br />
foram muito bem acompanhadas pelas<br />
senhoras que todas as semanas recebem<br />
uma chamada de uma voz amiga, com<br />
quem podem partilhar o seu dia-a-dia.<br />
Se quiser ver (ou rever) o programa, basta<br />
pesquisar no site da RTP pela edição do<br />
'Agora Nós' de 18 de fevereiro.<br />
ESCOLA NUNO GONÇALVES SOLIDÁRIA<br />
No Natal, a Escola Nuno Gonçalves promoveu uma campanha de<br />
recolha de alimentos para a Mercearia Social. Agora a entrega do<br />
resultado deste esforço foi feita por representantes das turmas<br />
da escola com o desafio, lançado por uma professora, para que<br />
sejam os alunos a organizar uma nova campanha. Os alunos<br />
visitaram a Mercearia, Loja Social e Posto Médico conviveram<br />
com o Grupo de Cantares Sénior da <strong>Penha</strong> de França, com muita<br />
música pelo meio. Obrigado pela vossa ajuda!<br />
14
CLUBE DE LEITURA<br />
As sugestões de leitura da Biblioteca<br />
Municipal da <strong>Penha</strong> de França para o mês de<br />
<strong>março</strong>:<br />
Adultos | Tanta Gente, Mariana, de Maria<br />
Judite de Carvalho<br />
Uma mulher, Mariana, descobre que vai<br />
morrer. Só, no seu quarto, passa em revista<br />
toda a sua vida. Desde o falecimento<br />
prematuro da mãe ao carinho extremo e<br />
triste do pai. Entre alegrias e tristezas, esta<br />
é uma análise implacável da solidão dos<br />
tempos modernos em que, mesmo rodeados<br />
pelos outros, nos fechamos em nós.<br />
Infantil | Não Há Dragões nesta História,<br />
de Lou Carter e ilustrações de Deborah<br />
Allwright<br />
Pobre dragão. Ninguém o quer na sua<br />
história. Nem a Caracolinhos, nem o Hansel<br />
e a Gretel — NINGUÉM. Mas este dragão não<br />
desiste! Ele vai prosseguir com o seu sonho<br />
até ALGUÉM o deixar entrar na sua história.<br />
O seu entusiasmo sem limites afastá-lo-á de<br />
qualquer sarilho. Claro que sim...<br />
Leia este e muitos mais livros nos dois<br />
espaços da Biblioteca na Rua Francisco<br />
Pedro Curado, 6-A e 8-A. Tel. 218 172 410<br />
OS SEGREDOS DA IGREJA<br />
DA PENHA DE FRANÇA<br />
Se da última vez perdeu a oportunidade de visitar<br />
os segredos da Igreja de Nossa Sra. Da <strong>Penha</strong><br />
de França, não volte a fazer o mesmo! São salas,<br />
cantos e vistas sobre Lisboa à espera de serem<br />
descobertos por quem se quiser aventurar. É já<br />
no próximo dia 9, entre as 8h e as 19h.<br />
VENHA APOIAR OS NOSSOS JOGADORES<br />
Todas as sextas ou sábados, são publicados na página de<br />
facebook da Junta de Freguesia os horários dos jogos da<br />
Associação Frassati e do Operário Futebol Clube. Venha dar<br />
uma volta de fim de semana e vibre com os seus jogos de futsal<br />
e futebol!<br />
15
O que fazer numa emergência<br />
médica?<br />
A esta pergunta foram dadas muitas respostas<br />
no workshop sobre primeiros socorros que se<br />
realizou no posto médico, a 13 de fevereiro.<br />
É que saber agir, mesmo em pequenos<br />
acidentes, pode fazer toda a diferença.<br />
Foram explicados os procedimentos a ter<br />
em questões mais simples, como no caso de<br />
feridas, hematomas ou queimaduras, mas<br />
também em questões bem mais complicadas.<br />
Quem assistiu ao curso viu como se faz<br />
uma manobra de Heimlich, uma técnica de<br />
primeiros socorros utilizada em casos de<br />
asfixia, aprendeu a posição lateral que deve ser<br />
usada quando uma pessoa cai e fica inanimada,<br />
e ficou a saber como proceder perante um<br />
caso de AVC (acidente vascular cerebral),<br />
variações da glicémia e da pressão arterial, ou<br />
hemorragias, entre outros temas.<br />
Aos participantes foi entregue um pequeno<br />
manual do que foi ensinado, para ser<br />
consultado sempre que necessário.<br />
A 18 de <strong>março</strong> haverá outro workshop muito<br />
informativo sobre a prevenção de quedas em<br />
idosos. Inscreva-se na secretaria da Sede e do<br />
Espaço Multiusos.<br />
16
O rei das refeições diárias<br />
Já diz o ditado: “pequeno-almoço de rei, almoço<br />
de príncipe e jantar de pobre”. O pequeno-<br />
-almoço é a refeição mais importante do dia e<br />
à qual se deve dar mais atenção, como explicou<br />
Sephora Alegria, autora do projeto Pure Living.<br />
No workshop sobre pequenos almoços<br />
saudáveis, Sephora falou do valor nutricional<br />
dos alimentos e, claro, deu receitas e dicas. Uma<br />
receita fácil consiste em juntar frutas e ervas<br />
aromáticas à água, tornando-a muito saborosa<br />
e ótima para beber ao acordar. Outro exemplo<br />
de receita fácil: juntar flocos de aveia a um leite<br />
vegetal e deixar repousar durante a noite. De<br />
manhã acrescentar fruta a gosto, por exemplo<br />
banana, sementes de chia (rica em fibras e<br />
ómega-3) e canela.<br />
Estas deliciosas receitas saudáveis deixaram<br />
todos os participantes satisfeitos.<br />
Bom apetite!<br />
17
Trabalhar entre freguesias<br />
A Comissão Local de Bem-Estar Animal tem<br />
reunido com outras juntas de freguesia e<br />
comissões (Arroios, Alvalade e Ajuda) no âmbito<br />
da criação de parcerias e de estratégias de rede<br />
no que concerne o bem-estar animal, estando<br />
agendadas mais reuniões com outras juntas para<br />
o mês de <strong>março</strong>.<br />
No decorrer das reuniões realizadas, foram<br />
discutidas as diversas realidades das diferentes<br />
freguesias e a ação das comissões e das<br />
juntas face ao bem-estar animal, havendo<br />
uma importante troca de ideias e de possíveis<br />
projetos a implementar no futuro.<br />
Verificou-se uma consciencialização positiva face<br />
à questão e a vontade de agir em defesa dos<br />
direitos e do bem-estar dos animais.<br />
18
Limpeza junto<br />
aos ecopontos<br />
Para minimizar os efeitos da greve da função<br />
pública de 14 e 15 de fevereiro, que afetou<br />
o sistema de recolha de lixo, a Junta de<br />
Freguesia colaborou com a Câmara Municipal<br />
de Lisboa na limpeza dos resíduos depositados<br />
indevidamente, junto aos ecopontos e<br />
contentores domésticos.<br />
Um trabalho que se manteve até ter sido<br />
reposto o normal funcionamento do serviço de<br />
recolha de lixo.<br />
Em fevereiro, o corte de ervas foi outra aposta<br />
em extensas áreas da freguesia. E, entre outros<br />
trabalhos, houve reforço da limpeza de sarjetas<br />
nas zonas mais propensas à acumulação de<br />
água durante a tempestade Helena.<br />
Veja semanalmente mais imagens da limpeza da<br />
<strong>Penha</strong> de França em www.jf-penhafranca.pt, no<br />
separador Serviços e depois Limpeza.<br />
19
Equipas que cuidam da saúde<br />
A equipa de família é a célula primordial dos cuidados<br />
de saúde primários. Reconhecer a importância de<br />
cada um dos seus elementos é o primeiro passo para a<br />
melhor qualidade na prestação de cuidados de saúde.<br />
O que é a medicina geral e familiar (MGF)? Trata-se<br />
da especialidade médica orientada para os cuidados<br />
de saúde primários, onde se estabelece, na maioria<br />
dos casos, o primeiro ponto de contacto entre um<br />
indivíduo e o Sistema Nacional de Saúde (SNS).<br />
Qual é o papel do médico de família? É o<br />
profissional que procura garantir o acesso aberto ao<br />
SNS, independentemente da idade, do sexo, ou de<br />
qualquer outra característica da pessoa em questão.<br />
Aborda problemas de saúde, tanto crónicos como<br />
agudos, e acompanha os seus pacientes ao longo da<br />
vida, em todas as suas dimensões: física, psicológica,<br />
social e cultural. E fá-lo mantendo presente o bem<br />
da comunidade, promovendo a utilização eficiente<br />
dos recursos da saúde.<br />
Como é constituída uma equipa de família? Nas<br />
unidades de saúde familiar, as equipas de família<br />
são compostas por um médico especialista, um<br />
enfermeiro e um secretário clínico. Pode ainda<br />
contar com o apoio de um ou mais médicos<br />
internos. Em MGF, é fundamental o trabalho em<br />
equipa de todos os intervenientes para garantir<br />
qualidade nos cuidados de saúde prestados à<br />
comunidade.<br />
Quem é o médico interno? Para se ser médico,<br />
são necessários doze anos de ensino obrigatório<br />
e seis anos de mestrado integrado. O médico<br />
interno é um profissional que exerce Medicina.<br />
No segundo ano de trabalho, o médico inicia a<br />
formação especializada em MGF. A partir desse<br />
ano, é autónomo, toma decisões clínicas e é<br />
responsabilizado por elas. Durante o percurso de<br />
internato, que dura 4 anos, e com a orientação<br />
de um médico especialista, vai adquirindo<br />
competências e sendo avaliado, para se tornar<br />
especialista. Apenas através da observação dos<br />
doentes, do seu orientador é que o interno pode<br />
ganhar experiência.<br />
Qual a diferença entre o médico interno e o<br />
especialista em MGF? Na prática o médico interno,<br />
para alem da atividade assistencial, é sujeito a<br />
avaliações de conhecimentos e de desempenho e<br />
tem um orientador de formação que o incentiva a<br />
ganhar experiência e a aprofundar competências<br />
mais específicas de MGF. Ambos fazem, de forma<br />
autónoma, pedidos de exames complementares de<br />
diagnóstico, prescrevem fármacos, tomam decisões<br />
de acordo com o consentimento informado dos<br />
utentes. Têm ambos acesso à mesma informação e<br />
obedecem da mesma forma ao princípio do sigilo<br />
médico.<br />
E depois de se tornar especialista o médico<br />
de família continua a estudar? Os desafios, as<br />
exigências da profissão médica e a constante<br />
evolução da medicina, exigem do médico uma<br />
permanente atualização dos seus conhecimentos<br />
e competências. Todos os médicos têm o dever<br />
de se manter atualizados cientificamente de<br />
forma contínua através de estudo, participação<br />
em congressos, cursos e ações de formação. Este<br />
investimento na formação reverte em benefício dos<br />
doentes que têm a seu cargo.<br />
Artigo escrito pela Dr.ª Benedita Abreu Lima<br />
USF Oriente<br />
Telefone: 218 10 10 10<br />
Avenida Afonso III, Lote 16<br />
20
PREPARAR AS ELEIÇÕES EUROPEIAS<br />
A Comissão Permanente de Líderes reuniu para discutir a organização logística preparatória para as<br />
Eleições Europeias face à entrada em vigor das alterações à Lei Eleitoral.<br />
Poderá consultar a documentação relativa à Assembleia de Freguesia em www.jf-penhafranca.pt, no<br />
separador ‘Freguesia’, depois ‘Assembleia de Freguesia’ e, neste, ‘Deliberações’.<br />
E acompanhe em direto as Reuniões da Assembleia de Freguesia do Canal de Youtube da Junta de<br />
Freguesia da <strong>Penha</strong> de França.<br />
APOIO AOS CUIDADORES<br />
Caros fregueses da <strong>Penha</strong> de França.<br />
O CDS <strong>Penha</strong> de França tem-se empenhado<br />
ativamente no cumprimento do seu programa<br />
que foi sufragado em 1 de Outubro de 2017.<br />
Nesse âmbito propusemos ao Executivo<br />
da Junta de Freguesia da <strong>Penha</strong> de França<br />
um acordo que possibilitará à freguesia ser<br />
pioneira no Apoio aos Cuidadores, tendo por<br />
base os seguintes pressupostos:<br />
a) A Freguesia da <strong>Penha</strong> de França é, no<br />
contexto da cidade, uma das freguesias onde<br />
o isolamento da população idosa é mais<br />
evidente;<br />
b) O envelhecimento da população, sobretudo<br />
dos muito idosos – com 85 e mais anos –,<br />
assume diversos desafios, desde logo a<br />
participação deste segmento da população,<br />
e a promoção do envelhecimento ativo<br />
e saudável por um lado, e por outro, as<br />
questões de mobilidade, acessibilidade,<br />
autonomia e risco de pobreza;<br />
c) Não havendo resposta aos Cuidadores<br />
Informais ao nível da capacitação para lidar<br />
com as “exigências” do ato de Cuidar dos<br />
seus familiares em situação de Doença ou<br />
Incapacidade;<br />
d) A garantia do Direito de Escolha, bem como<br />
dar condições às Famílias para que possam<br />
ter os seus familiares mais velhos o maior<br />
tempo possível na Comunidade;<br />
e) A Necessidade de sensibilização para o<br />
Envelhecimento ativo e saudável;<br />
f) O Combate ao Idadismo;<br />
Acordo que está em vigor, e que o CDS se<br />
empenhará por tornar uma realidade, vai<br />
dar uma resposta às pessoas em situação de<br />
vulnerabilidade, às suas Famílias e proporcionar<br />
uma freguesia amiga de todas as pessoas.<br />
Do acordo constam as seguintes medidas:<br />
Durante o primeiro Trimestre do ano de <strong>2019</strong><br />
trabalharemos em conjunto para:<br />
a) Viabilizar que até ao fim do ano a Freguesia<br />
da <strong>Penha</strong> de França possa ter uma unidade de<br />
Descanso do Cuidador;<br />
b) Estabelecer as bases da criação de uma<br />
Rede de Cuidadores a iniciar no segundo<br />
semestre do ano de <strong>2019</strong>;<br />
c) Criar condições para extensão das<br />
Respostas Sociais existentes, quer na oferta<br />
de serviços, quer no alargamento de Horário,<br />
ao longo do ano;<br />
d) Criação de um Gabinete de Apoio ao<br />
Cuidador, no segundo semestre do ano de<br />
<strong>2019</strong>.<br />
Estamos comprometidos com o trabalho,<br />
seriedade e rigor. E continuamos a ouvir<br />
os fregueses. Ideias, sugestões, queixas:<br />
cdspenhadefranca@gmail.com ou Facebook<br />
@CDS<strong>Penha</strong>Franca<br />
Pedro Cardoso<br />
Membro do CDS-PP na AF da <strong>Penha</strong> de França<br />
21
I<br />
S<br />
Os dias do <strong>Penha</strong>s<br />
No mês de <strong>março</strong> há muitos dias em que se celebram temas importantes. Na escola do<br />
<strong>Penha</strong>s os alunos estão a conhecer alguns deles.<br />
Sabes o que o nosso amigo está a fazer? A representar uma peça, pois claro, porque no<br />
dia 27 de <strong>março</strong> se comemora o Dia Mundial do Teatro. E que peça é essa? É de um livro<br />
muito bonito que se calhar ainda não conheces, ‘Os Lusíadas’, de Luís Vaz de Camões, que<br />
foi um grande poeta português. Ah, pois é, no dia 21 celebra-se o Dia Mundial da Poesia!<br />
Hum…, mas se Camões era português e escreveu um livro, está a festejar-se mais outro<br />
dia, o Dia do Livro Português, comemorado a 26.<br />
O <strong>Penha</strong>s está tão feliz por ter conhecido estes dias todos! A propósito: sabes o que se<br />
festeja a 20 de <strong>março</strong>? Claro que é o Dia Internacional da Felicidade! Agora pinta o <strong>Penha</strong>s<br />
e as suas amigas sereias. E que tal ensaiares uma peça de teatro com os teus amigos e<br />
família, usando como argumento um livro português de poesia? Atreve-te!<br />
FP P<br />
22
PASSEIO A<br />
FÁTIMA<br />
ALMOÇO CONVÍVIO, BAILE E LANCHE<br />
NA QUINTA DO VALOÁSIS<br />
11<br />
ABRIL<br />
Inscrições 11 <strong>março</strong> a 22 <strong>março</strong><br />
Secretaria Sede e Espaço Multiusos