Newslab 152
A mídia oficial do diagnóstico laboratorial Ano 26 - Edição 152 - Fev/Mar 2019 Artigo 1 Cistatina C: um novo biomarcador do infarto do miocárdio Artigo 2 Relação entre as síndromes: metabólica e do ovário policístico Artigo 3 Anemia autoimune hemolítica primária: Aspectos Gerais Nova seção Lady News: Por que a OFAC tem conquistado progressivamente espaço no mercado virtual das Análises Clínicas? Direito e saúde Recondicionamento de produtos para saúde usados – desafios para uma nova regulação do tema pela ANVISA R$ 25,00 E muito mais
- Page 6: evista Ano 26 - Edição 152 - Fev/
- Page 12: evista Ano 26 - Edição 152 - Fev/
- Page 16: evista Í n d i c e Ano 26 - Ediç
- Page 20: AUTORA: SIUMARA TULIO artigo 1 Cist
- Page 26: Imagem Ilustrativa AUTORA: SIUMARA
- Page 30: AUTORES: ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA
- Page 34: Imagem Ilustrativa AUTORES: ANNE CA
- Page 38: AUTORES: GABRIELA SCHILING ALVES¹,
- Page 42: Soluções em gestão profissional
- Page 46: Ofereça o que há de mais moderno
- Page 50: ANALISADORES HEMATOLÓGICOS AUTOMAT
A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
Artigo 1<br />
Cistatina C: um novo<br />
biomarcador do infarto do<br />
miocárdio<br />
Artigo 2<br />
Relação entre as síndromes:<br />
metabólica e do ovário<br />
policístico<br />
Artigo 3<br />
Anemia autoimune<br />
hemolítica primária:<br />
Aspectos Gerais<br />
Nova seção<br />
Lady News: Por que a OFAC tem conquistado progressivamente<br />
espaço no mercado virtual das Análises Clínicas?<br />
Direito e saúde<br />
Recondicionamento de produtos para saúde usados – desafios para uma nova<br />
regulação do tema pela ANVISA<br />
R$ 25,00<br />
E muito mais
evista<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
editorial<br />
Uma edição especial para<br />
as mulheres<br />
No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (08/03), a <strong>Newslab</strong> apresenta uma edição<br />
mais que especial.<br />
Isso se deve ao fato de que a partir desta edição <strong>152</strong> iniciamos uma parceria com a Ofac (Organização<br />
Feminina de Análises Clínicas), e com isso criamos uma nova seção na revista: “Lady News”. Esse espaço<br />
terá como escopo uma abordagem da área de análises clínicas na visão feminina, abrangendo desafios<br />
e perspectivas profissionais.<br />
Além disso, como a organização possui membros em quase todos os estados do Brasil, os leitores poderão<br />
notar a cada edição, de forma bem particular, as nuances do trabalho delas, já que as autoras dos<br />
artigos se revezarão a cada <strong>Newslab</strong>. E mais: será possível perceber diferenças não apenas na questão<br />
regional, mas também do ponto de vista profissional, pois a Ofac é composta por gestoras, empreendedoras,<br />
profissionais técnicas, ocupantes de cargos políticos de órgãos ou sociedades das análises clínicas.<br />
Há de se destacar ainda que a Ofac possui presença significativa nas redes sociais, além de criar o<br />
Ofac Convida, um meio interessante de oferecer palestras de grandes nomes das análises clínicas via<br />
WhatsApp para quem quiser participar, com direito a sorteio de brindes e perguntas ao final de cada<br />
palestra. Com isso, a <strong>Newslab</strong> só tem boas expectativas sobre essa parceria.<br />
Ainda nessa edição os leitores poderão contar com excelentes artigos, que transitam nas áreas técnicas,<br />
jurídicas e administrativas, mas sempre com foco em análises clínicas e diagnósticos.<br />
Boa leitura!<br />
Expediente<br />
Realização: DEN Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />
Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />
Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />
Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />
Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />
Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />
Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />
06<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />
CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019
evista<br />
1<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
Date: Sept. 24-27, 2019<br />
Booth No.: 112<br />
010<br />
normas de publicação<br />
para artigos e informes assinados<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />
Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />
Informações aos Autores<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />
em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />
as normas para publicação de artigos, aos autores<br />
interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />
entre em contato com a redação.<br />
Informações aos autores<br />
Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />
editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />
resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />
consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />
que possua correlação com as análises<br />
clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />
Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />
pelos revisores. Os autores deverão informar<br />
todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />
particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />
companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />
ou processos que estejam relacionados com a<br />
contribuição e o manuscrito apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />
compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />
a originalidade do artigo, bem como a participação<br />
de todos os envolvidos.<br />
Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />
mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />
e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />
e keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />
Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />
contato<br />
A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />
vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />
REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
TELEFONE: (11) 3900-2390<br />
EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />
Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />
Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />
Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />
são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />
pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />
300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />
Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />
por e-mail, ordenados em título, nome e<br />
sobrenomes completos dos autores e nome da<br />
instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />
o nome do autor correspondente, com endereço<br />
completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />
Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />
keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />
Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />
Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />
tabelas e legendas.<br />
As referências deverão constar no texto com o<br />
sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />
publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada referência<br />
citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />
sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />
sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />
Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />
volume, fascículo, página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />
de contribuições ainda não publicadas deverão<br />
ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
Revista NewsLab<br />
A/C: Paolo Enryco – redação<br />
Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />
CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />
Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />
Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />
Filiado à:<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
MAGLUMI 800<br />
Tumor Markers<br />
Ferritin<br />
AFP<br />
CEA<br />
Total PSA<br />
f-PSA<br />
CA 125<br />
CA 15-3<br />
CA 19-9<br />
HCG/β-HCG<br />
Tg (Thyroglobulin)<br />
PAP<br />
CA 50<br />
CYFRA 21-1<br />
CA 242<br />
CA 72-4<br />
NSE<br />
S-100<br />
SCCA<br />
TPA-snibe<br />
Pepsinogen I<br />
Pepsinogen II<br />
Gastrin-17<br />
H.pylori IgG<br />
β2-MG<br />
Calcitonin<br />
Proinsulin<br />
ProGRP<br />
HE4<br />
HER-2<br />
H.pylori IgA<br />
H.pylori IgM<br />
*PIVKA-II<br />
Drug Monitoring<br />
Digoxin<br />
CSA (Cyclosporine A)<br />
FK 506 (Tacrolimus)<br />
Kidney Function<br />
β 2<br />
-MG<br />
Albumin<br />
*NGAL<br />
MAGLUMI 2000 MAGLUMI 2000 Plus MAGLUMI 4000 Plus MAGLUMI X8<br />
Fertility<br />
FSH<br />
LH<br />
HCG/β–HCG<br />
PRL<br />
Estradiol<br />
Testosterone<br />
free Testosterone<br />
DHEA-S<br />
Progesterone<br />
free Estriol<br />
17-OH Progesterone<br />
AMH<br />
SHBG<br />
Androstenedione<br />
*PlGF<br />
*sFlt-1<br />
TORCH<br />
Toxo lgG<br />
Toxo lgM<br />
Rubella lgG<br />
Rubella lgM<br />
CMV lgG<br />
CMV lgM<br />
HSV-1/2 lgG<br />
HSV-1/2 lgM<br />
HSV-2 lgG<br />
*HSV-2 IgM<br />
*HSV-1 IgG<br />
*HSV-1 IgM<br />
EBV<br />
EBV EA lgG<br />
EBV EA lgA<br />
EBV VCA lgG<br />
EBV VCA lgM<br />
EBV VCA lgA<br />
EBV NA lgG<br />
EBV NA IgA<br />
Immunoglobulin<br />
lgM<br />
lgA<br />
lgE<br />
lgG<br />
Cardiac<br />
CK-MB<br />
Troponin I<br />
Myoglobin<br />
NT-proBNP<br />
Aldosterone<br />
Angiotensin I<br />
Angiotensin II<br />
D-Dimer<br />
LP-PLA2<br />
hs-cTnl<br />
hs-CRP<br />
Direct Renin<br />
H-FABP<br />
BNP<br />
*MPO<br />
Prenatal Screening<br />
AFP (Prenatal Screening)<br />
Free β–HCG<br />
PAPP-A<br />
HCG/β–HCG<br />
free Estriol<br />
Inflammation Monitoring<br />
hs-CRP<br />
PCT (Procalcitonin)<br />
IL- 6<br />
*SAA<br />
Anemia<br />
Vitamin B 12<br />
Ferritin<br />
Folate (FA)<br />
*RBC Folate<br />
Bone Metabolism<br />
Calcitonin<br />
Osteocalcin<br />
25-OH Vitamin D<br />
Intact PTH<br />
*β-CrossLaps (β-CTx)<br />
*total P1NP<br />
Thyroid<br />
TSH (3rd Generation)<br />
T 4<br />
T 3<br />
FT 4<br />
FT 3<br />
Tg (Thyroglobulin)<br />
TGA (Anti-Tg)<br />
Intact PTH<br />
Anti-TPO<br />
TRAb<br />
TMA<br />
Rev T 3<br />
*T-Uptake<br />
Infectious Disease<br />
HBsAg<br />
Anti-HBs<br />
HBeAg<br />
Anti-HBe<br />
Anti-HBc<br />
Anti-HCV<br />
Syphilis<br />
Anti-HAV<br />
HAV IgM<br />
HIV Ab/Ag combi<br />
Chagas<br />
HTLV I+II<br />
H.pylori IgG<br />
H.pylori IgA<br />
H.pylori IgM<br />
*Anti-HBc IgM<br />
Glyco Metabolism<br />
C-Peptide<br />
Insulin<br />
ICA<br />
IAA (Anti Insulin)<br />
Proinsulin<br />
GAD 65<br />
Anti-IA2<br />
Hepatic Fibrosis<br />
HA<br />
PIIIP N-P<br />
C IV<br />
Laminin<br />
Cholyglycine<br />
Autoimmune<br />
TGA(Anti-Tg)<br />
Anti-TPO<br />
TRAb<br />
TMA<br />
ICA<br />
IAA(Anti Insulin)<br />
GAD 65<br />
Anti-IA2<br />
Anti-dsDNA IgG<br />
ANA Screen<br />
ENA Screen<br />
Anti-Sm IgG<br />
Anti-Rib-P IgG<br />
Anti-Scl-70 IgG<br />
Anti-Centromeres IgG<br />
Anti-Jo-1 IgG<br />
Anti-M2-3E IgG<br />
Anti-Histone IgG<br />
Anti-nRNP/Sm IgG<br />
Anti-SS-B IgG<br />
Anti-SS-A IgG<br />
Anti-CCP<br />
*Anti-Cardiolipin IgG<br />
*Anti-Cardiolipin IgM<br />
*Anti-MPO<br />
Others<br />
Cortisol<br />
GH (hGH)<br />
IGF-I<br />
ACTH<br />
IGFBP-3<br />
Years<br />
1<br />
9<br />
9<br />
5<br />
2<br />
-<br />
0<br />
924<br />
www.snibe.com<br />
sales@snibe.com
evista<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
Índice remissivo de anunciantes<br />
ordem alfabética<br />
Anunciante<br />
pág<br />
Álvaro Apoio 46<br />
Apparat Brasil 17 | 73 71<br />
Beckman Coulter 48-49<br />
Becton Dickinson 23 | 37 | 77 75<br />
Bio Advance 69 67<br />
Biotecno 63 61<br />
Bunzl Saúde 79 77<br />
Celer Biotecnologia 65 63<br />
Cellavision 27<br />
DB Diagnóstica 100<br />
Diagmaster 25<br />
Diagno 81 79<br />
Ebram 91 89<br />
Elber Ind. de Refrigeração Ltda. 19<br />
Greiner Bio-One Brasil 53 | 83 81<br />
GT Group 7<br />
Hermes Pardini 87 85<br />
Horiba 2-3 | 85 83<br />
Hospitalar 97<br />
Anunciante<br />
pág<br />
J. R. Ehlke 54-55<br />
Kasvi 75 73<br />
Mayo Clinic 29<br />
Mobius Life Science 67 65<br />
Nihon Kohden do Brasil 14-15 | 15 | - 51<br />
PNCQ 89 87<br />
Prime Cargo 98-99<br />
SBAC 95<br />
SBPC 61 93<br />
Sebia 41<br />
Snibe 11<br />
Stramedical 71 69<br />
TBS Binding Site 35<br />
Veolia 8-9<br />
Veríssimo 59 91<br />
Vida Biotecnologia 13<br />
Vyttra 4-5<br />
Wama 57<br />
Conselho Editorial<br />
Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />
C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />
Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />
Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />
Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />
Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />
Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />
do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
André nononononononononononononononon<br />
Ricardo da Luz Almeida, Andressa Bernardi, Anne Caroline Cezimbra da Silva, Carlos Danilo Cardoso Matos Silva, Caroly de Brito Correia, Débora Graziela Farias, Eloir Dutra<br />
Lourenço, nononononono Gabriela Schiling Alves, Humberto Façanha da Costa Filho, Ingrid Carvalho Assunção, José de Souza Andrade-Filho, Laíza Dias Silva, Luara da Silva, Marbenha Linko, Marcus<br />
Vinicius Cardoso Matos Silva, Patrícia Fukuma, Siumara Tulio e Tássia Bombardieri Hoffmann<br />
012 014<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019
D I A G N Ó S T I C A S<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
PESSOAS QUE TRABALHAM INCANSAVELMENTE<br />
PARA FAZER A DIFERENÇA TODOS OS DIAS<br />
ANALISADORES HEMATOLÓGICOS<br />
AUTOMATIZADOS<br />
DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS:<br />
* Para demais Regiões contate: fabio.jesus@nkbr.com.br<br />
GO<br />
www.aclabor.com.br<br />
SE AL<br />
www.farmac.com.br<br />
SC PR*<br />
www.sillab.com.br<br />
SP Interior<br />
www.blisterlab.com.br<br />
MS* PR<br />
www.labinga.com.br<br />
BA<br />
www.medtest.com.br<br />
PB PE RN<br />
www.diagfarma.com.br<br />
SP ABC, Capital, Litoral Sul,<br />
Campinas e Região<br />
www.centerlabsp.com.br<br />
Pantone Cool Gray 10 CVC<br />
Pantone 368 CVC<br />
SP Capital, Vale do Paraíba,<br />
Jundiaí e Região, Litoral Norte<br />
www.excellab.com.br<br />
Tel.:11 4105-5354 / 11 2082-1402<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
MS MT<br />
comercial@easysolucoesdiagnosticas.com.br<br />
RJ<br />
www.deltadiagnostica.com.br<br />
C: 0 M: 0 Y: 0 K: 72<br />
C: 65 M: 0 Y: 100 K: 0<br />
R: 119 G: 119 B: 114<br />
R: 91 G: 191 B: 33<br />
NIHON KOHDEN CORPORATION<br />
1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />
Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100<br />
EASYSOLUÇÕES NIHON KOHDEN EASYSOLUÇÕES DO BRASIL LTDA.<br />
Rua Diadema, 89. 1º Andar, conjuntos 11 a 17 - Mauá - São Caetano do Sul-SP<br />
Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463 - www.nihonkohden.com
evista<br />
Í n d i c e<br />
Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />
20<br />
ARTIGO 1<br />
ARTIGO 1<br />
CISTATINA C:<br />
UM NOVO BIOMARCADOR DO INFARTO DO MIOCÁRDIO<br />
AUTORA:<br />
SIUMARA TULIO<br />
30<br />
ARTIGO 2<br />
ARTIGO 2<br />
RELAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E<br />
SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO<br />
AUTORES:<br />
ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1,<br />
LUARA DA SILVA 1,<br />
TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1,<br />
ELOIR DUTRA LOURENÇO 2.<br />
38<br />
ARTIGO 3<br />
ARTIGO 3<br />
ANEMIA AUTOIMUNE HEMOLÍTICA<br />
PRIMÁRIA: ASPECTOS GERAIS<br />
AUTORES:<br />
GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />
ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />
DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />
06 Editorial<br />
18 Agenda<br />
44 Direito a saúde<br />
56 Radar Científico<br />
62 Informes de Mercado<br />
94 Logística Laboratorial<br />
GESTÃO LABORATORIAL<br />
E PROFISSIONAL<br />
SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E<br />
MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />
LADY NEWS<br />
POR QUE A OFAC TEM CONQUISTADO PROGRESSIVAMENTE<br />
ESPAÇO NO MERCADO VIRTUAL DAS ANÁLISES CLÍNICAS?<br />
96 Analogias em Medicina 50<br />
42<br />
016<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019
agenda<br />
agenda<br />
10º Brazilian Lymphoma Conference (BLC)<br />
Data: 29/03/2019<br />
Local: Grand Hyatt - São Paulo / SP<br />
Informações: abhh.org.br/evento/10-brazilian-lymphoma-conference-blc<br />
I Congresso Paulista de Dor<br />
Data: 29 a 30/03/2019<br />
Local: APM – São Paulo/SP<br />
Informações: associacaopaulistamedicina.org.br/atualizacao-medica/eventos/i-congressopaulista-de-dor<br />
Terapias Avançadas Células e Genes (TACG)<br />
Data: 30 a 31/08/2019<br />
Local: Four Seasons Hotel - São Paulo / SP<br />
Informações: abhh.org.br/evento/terapias-avancadas-celulas-e-genes-tacg<br />
30º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />
Data: 06 a 09/10/2019<br />
Local: Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso - Maceió/AL<br />
Informações: sbmicrobiologia.org.br/30cbm2019/<br />
XIX Workshop de Genética<br />
Data: 12 a 14/04/2019<br />
Local: UNESP - Botucatu / SP<br />
Informações: fundibioeventos.ibb.unesp.br/eventos/workgenetica2018<br />
Internacional Sepsis Forum<br />
Data: 09 e 10/05/2019<br />
Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: forumsepse.com.br<br />
Hemo 2019<br />
Data: 06 a 09/11/2019<br />
Local: Rio Centro - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: http://hemo.org.br/<br />
Hospitalar 2019<br />
Data: 21 a 24/05/19<br />
Local: Expo Center Norte - São Paulo / SP<br />
Informações: www.hospitalar.com<br />
46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />
Data: 16 a 19/06/2019<br />
Local: Belo Horizonte/MG<br />
Informações: (21) 2187.0800 / e-mail: geral@sbac.org<br />
II Encontro do Grupo de Gamopatias Monoclonais (Mieloma Múltiplo)<br />
Data: 28 a 29/06/2019<br />
Local: Hotel Pullman São Paulo Ibirapuera - São Paulo / SP<br />
Informações: abhh.org.br/evento/ii-encontro-do-grupo-de-gamopatias-monoclonais-mieloma-multiplo<br />
XXIII Congresso SBTMO 2019 / III Encontro Latino-Americano de Transplante de<br />
Medula Óssea<br />
Data: 31/07 a 03/08<br />
Local: Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada - Brasília/DF<br />
Informações: sbtmo2019.com.br<br />
018<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019
AUTORA:<br />
SIUMARA TULIO<br />
artigo 1<br />
Cistatina C:<br />
um novo biomarcador do<br />
infarto do miocárdio<br />
Resumo<br />
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo.<br />
As cistatinas são proteínas inibidoras das cisteínas proteases que regulam a<br />
atividade destas enzimas para evitar danos ao organismo, como processos<br />
inflamatórios, doenças neurológicas e formação de tumores. Investigou-<br />
-se a associação entre a elevação dos níveis séricos de Cistatina C e o risco<br />
do infarto do miocárdio na população em geral, além da utilização deste<br />
marcador no diagnóstico laboratorial. Foi realizada uma revisão bibliográfica<br />
utilizando sites de busca para artigos científicos como: Pubmed,<br />
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google e Scielo. A cistatina C humana<br />
(HCC) é produzida e secretada pelos cardiomiócitos e sua síntese eleva-<br />
-se quando o coração está sob isquemia. A concentração plasmática de<br />
HCC independe de fatores extrínsecos como gênero, idade, inflamação,<br />
massa muscular e dieta. Quando a produção endógena deste marcador<br />
é constante, sua concentração plasmática está diretamente relacionada ao<br />
volume da filtração glomerular. A nefelometria e a turbidimetria têm sido<br />
os métodos mais utilizados para a determinação dos níveis séricos desta<br />
proteína. Este estudo de revisão apresenta resultados clínicos relevantes<br />
para utilização da determinação da sérica da cistatina C como biomarcador<br />
de doenças cardíacas.<br />
Palavras chaves: Infarto do miocárdio. Cistatina C. Fator de risco.<br />
Autora: Siumara Tulio.<br />
Titulação: Doutora em Medicina Interna-UFPR<br />
Função: Assessora Científica da Capricorn Technologies.<br />
Endereço para correspondência: stulio@terra.com.br<br />
Site consultado: http://www.paho.org/bra/index<br />
Abstract<br />
Cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. Cystatin<br />
is a protein inhibitor of cysteine proteases that regulates the activity of these<br />
enzymes to prevent damage to the body, such as inflammatory processes,<br />
neurological diseases and tumor formation. To investigate the association<br />
between elevated serum Cystatin C levels and the risk of myocardial infarction<br />
in the general population, in addition to the use of this marker in laboratory<br />
diagnosis. Method: Review was performed searched articles indexed in<br />
Pubmed, Brazil BVS, Google and Scielo. Human cystatin C (HCC) is produced<br />
and secreted by cardiomyocytes and its synthesis is elevated when the heart is<br />
under ischemia. The plasma concentration of HCC is independent of extrinsic<br />
factors such as gender, age, inflammation, muscle mass and diet. When the<br />
endogenous production of this marker is constant, its plasma concentration is<br />
directly related to the volume of the glomerular filtration. Nephelometry and<br />
turbidimetry have been the most used methods for the determination of the<br />
serum levels of this protein. This review study presents relevant clinical results<br />
for the use of serum cystatin C as a biomarker for heart disease.<br />
Keywords: Myocardial infarction. Cystatin C. Risk factor.<br />
3. Desenvolvimento<br />
3.1 CISTATINA C<br />
As proteases, enzimas proteolíticas,<br />
estão envolvidas em processos biológicos<br />
essenciais, como a coagulação sanguínea,<br />
apoptose celular e diferenciação<br />
de tecidos (GAW et. al., 2015) (9). Estas<br />
enzimas são classificadas em quatro<br />
grupos de acordo com o sítio catalítico<br />
de ação na cadeia peptídica: serinas<br />
proteases, cisteínas proteases, proteases<br />
aspárticas e metaloproteases (TURK et<br />
al., 2008) (31).<br />
As cisteínas proteases (CPs) são proteínas<br />
com massa molecular de aproximadamente<br />
21-30 kDa e estão presentes em<br />
todos os organismos vivos (RAWLINGS &<br />
BARRET, 1999) (24). São responsáveis<br />
por muitos processos bioquímicos, principalmente<br />
a degradação de peptídeos e<br />
proteínas. Sua atividade é regulada pelo<br />
equilíbrio entre a síntese e a degradação<br />
celular e por meio de inibidores específicos<br />
(GRZONKA et al., 2001) (12).<br />
As cistatinas são proteínas inibidoras<br />
das cisteínas proteases que regulam a<br />
atividade destas enzimas para evitar<br />
danos ao organismo como processos<br />
inflamatórios, doenças neurológicas e<br />
formação de tumores. Estas inibidoras<br />
protegem a célula da proteólise inapropriada<br />
e estão envolvidos no controle da<br />
degradação das proteínas (HENSKENS et<br />
al., 1996, TURK & BODE, 1991) (13,30).<br />
A superfamília das cistatinas humanas<br />
está dividida em três famílias, na Família<br />
II encontra-se a cistatina C (HCC). A<br />
distribuição intracelular de cistatina C<br />
é predominante no retículo endoplasimagem<br />
ilustrativa<br />
Introdução<br />
As doenças cardiovasculares são a<br />
principal causa de morte no mundo. No<br />
Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente,<br />
sendo que, 30% dos casos são<br />
fatais (OPAS/OMS, 2016) (23).<br />
As doenças cardiovasculares são um<br />
grupo de doenças que atingem o coração<br />
e os vasos sanguíneos, sendo as mais<br />
frequentes: cardiopatia isquêmica (infarto<br />
do miocárdio), insuficiência cardíaca<br />
congestiva (ICC), arritmias cardíacas,<br />
miocardiopatias, cardiopatias congênitas<br />
e trombose venosa. Os ataques cardíacos<br />
geralmente são eventos agudos<br />
causados principalmente pelo bloqueio<br />
da circulação do sangue para o coração<br />
ou para o cérebro, frequentemente ocasionado<br />
pelo acúmulo de depósitos de<br />
gordura nas paredes internas dos vasos<br />
sanguíneos que irrigam o coração ou o<br />
cérebro. A causa dos ataques cardíacos<br />
inclui uma combinação de fatores comportamentais<br />
de risco, como o uso de<br />
tabaco, dietas inadequadas, obesidade,<br />
sedentarismo, uso de álcool, hipertensão,<br />
diabetes e hiperlipidemia. Portanto,<br />
a maioria das doenças cardiovasculares<br />
poderia ser prevenida por meio da redução<br />
dos fatores de risco e do diagnóstico<br />
precoce (NACB LMPG COMIMITTEE<br />
MEMBERS et al., 2001) (20).<br />
Além do exame físico, do eletrocardiograma<br />
e dos exames de imagem os<br />
exames laboratoriais são imprescindíveis<br />
para avaliação das doenças cardíacas e<br />
do risco de desenvolvimento da doença.<br />
De acordo com a Academia Nacional de<br />
Bioquímica Clínica (NACB) Americana<br />
para prevenção primária de doenças<br />
cardíacas é essencial que seja realizada<br />
a pesquisa sorológica de biomarcadores,<br />
como as Lipoproteínas, Apoproteínas,<br />
Homocisteína, Fibrinogênio, Peptídeo<br />
Natriurético Cerebral (BNP), Proteína C<br />
Reativa e marcadores da função renal,<br />
como a Cistatina C (MYERS et al., 2009)<br />
(19). O diagnóstico laboratorial da doença<br />
aguda deve ser realizado por meio<br />
da determinação sérica de marcadores<br />
cardíacos, proteínas e enzimas liberadas<br />
na circulação quando existe lesão celular,<br />
como a creatinofosfoquinase (CK) e a sua<br />
fração MB (CK-MB) e a mioglobina (CA-<br />
VALCANTI et al., 1998) (5).<br />
A Cistatina C é uma proteína com<br />
massa molecular de aproximadamente<br />
13 kD produzida em todas as células nucleadas<br />
(ABRAHAMSON et al., 1988) (1).<br />
Estudos recentes têm demonstrado que<br />
a elevação sérica dos níveis de Cistatina<br />
C, utilizada atualmente como um marcador<br />
da função renal, está relacionada ao<br />
aumento do risco do desenvolvimento<br />
de cardiopatias e morte (ASTOR et al.,<br />
2012) (3).<br />
Esta revisão bibliográfica tem o intuito<br />
de investigar a associação entre a elevação<br />
dos níveis séricos de Cistatina C e o<br />
risco do infarto do miocárdio na população<br />
em geral, além da utilização deste<br />
marcador no diagnóstico laboratorial.<br />
2. Metodologia<br />
Foi realizada uma revisão bibliográfica<br />
com objetivo de selecionar artigos<br />
que relacionassem a determinação<br />
laboratorial da cistatica C em casos de<br />
infarto do miocárdio. Os artigos científicos<br />
foram obtidos por meio de busca<br />
nas principais base de dados científicos:<br />
Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde,<br />
Google e Scielo. Foram selecionados 28<br />
artigos publicados nos últimos 15 anos<br />
sobre cistatina C e infarto do miocárdio.<br />
Os critérios de inclusão foram: 1) estudos<br />
sobre cistatina C realizados em humanos,<br />
2) determinação laboratorial de cistatina<br />
C, 3) indivíduos que apresentaram<br />
infarto do miocárdio. Empregaram-se<br />
as seguintes palavras chave para busca:<br />
cistatina C, doença cardiovascular, infarto<br />
do miocárdio e diagnóstico laboratorial.<br />
Foram excluídos artigos que tratavam<br />
exclusivamente de doença renal.<br />
020<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
021
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORA:<br />
SIUMARA TULIO<br />
artigo 1<br />
mático e nos corpúsculos de Golgi, na<br />
forma de dímeros inativos. Nas vesículas<br />
secretoras os dímeros dissociam-se<br />
e são secretados apenas monômeros<br />
ativos (NOVO, 2009) (22) (FIGURA 1). A<br />
proteína é codificada no cromossomo 20,<br />
contém 120-122 aminoácido e apresenta<br />
massa molecular de aproximadamente<br />
13 kDa (ABRAHAMSON et al, 1987,<br />
GRUBB & LOFBERG, 1982, SATOH et al,<br />
1989) (1,10,25). A cistatina C é produzida<br />
e secretada pelos cardiomiócitos e<br />
sua síntese eleva-se quando o coração<br />
está sob isquemia (SHILIPAK et al., 2005;<br />
TOUSOULIS et al., 2014) (26, 29). A proteína<br />
é eliminada exclusivamente por filtração<br />
glomerular seguida de reabsorção<br />
FIGURA tubular para 1-Cistatina posterior catabolismo C (p.5) (COLL<br />
et al., 2000) (6).<br />
entre 0,8-2,5 mg/L, é comumente utilizado<br />
como um marcador endógeno da<br />
função renal devido sua estabilidade e<br />
razão constante de produção (GRUBB,<br />
1992) (11). A concentração plasmática<br />
de HCC independe de fatores extrínsecos<br />
como gênero, idade, inflamação, massa<br />
muscular e dieta. Quando a produção<br />
endógena deste marcador é constante,<br />
sua concentração plasmática está diretamente<br />
relacionada ao volume da filtração<br />
glomerular (FANOS et al., 1999) (7).<br />
Recentemente alguns estudos têm<br />
demonstrado que o nível sérico elevado<br />
de HCC está associado com o aumento<br />
do risco de doenças cardiovasculares,<br />
principalmente o infarto do miocárdio, e<br />
mortalidade (JIAN, 2015; MUSLIMOVIC et<br />
al., 2015) (15,18).<br />
Fonte: Adaptado www.google.com.br/search?q=cistatina+c&source<br />
FIGURA 1-Cistatina C<br />
Fonte: Adaptado www.google.com.br/search?q=cistatina+c&source<br />
A HCC está amplamente distribuída<br />
nos fluídos corporais, como líquor, saliva<br />
e plasma sanguíneo, o que a torna<br />
a principal proteína inibidora das CPs.<br />
O nível plasmático de HCC, geralmente<br />
3.2 INFARTO DO MIOCARDIO<br />
A cardiopatia isquêmica é uma denominação<br />
genérica para um grupo<br />
de síndromes que resultam em isquemia<br />
miocárdica, pode ser dividida em<br />
Coronariopatia Aterosclerótica (CA),<br />
responsável pela maioria dos eventos<br />
cardíacos isquêmicos, e Coronariopatia<br />
Não-Aterosclerótica. A CA consiste no<br />
estreitamento focal das artérias coronárias<br />
devido à proliferação de células<br />
musculares lisas e da deposição de lipídios<br />
(CAVALCANTI, et. al., 1998) (5).<br />
A CA é prevalente em homens com<br />
mais de 50 anos e com níveis séricos<br />
de colesterol aumentados. Fumantes<br />
têm 60% mais probabilidade de<br />
desenvolver esta patologia do que os<br />
não fumantes. O tabagismo aumenta<br />
os níveis de monóxido de carbono no<br />
sangue causando lesão ao endotélio<br />
(NACB LMPG COMMITEE MEMBERS et<br />
al., 2001) (20).<br />
As manifestações clínicas da CA são<br />
consequência direta da insuficiência de<br />
suprimento sanguíneo para o coração.<br />
O infarto do miocárdio (IM), uma das<br />
síndromes clínicas básicas para a CA, é<br />
definido como a necrose do tecido miocárdico<br />
devido à isquemia prolongada e<br />
ocorre quando o miocárdio é privado de<br />
suprimento sanguíneo por um período<br />
de tempo significativo. A rapidez e a<br />
extensão do processo de infarto são determinadas<br />
pela gravidade da redução<br />
do fluxo sanguíneo para a área afetada<br />
(NACB LMPG COMMITEE MEMBERS et<br />
al., 2001) (20).<br />
3.3 DIAGNÓSTICO<br />
LABORATORIAL<br />
A insuficiência cardíaca provoca<br />
alterações celulares com diferentes intensidades,<br />
desde discretas perdas de<br />
propriedades da membrana celular até<br />
a citólise. Devido estas modificações<br />
algumas moléculas intracelulares são<br />
022<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
023
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORA:<br />
SIUMARA TULIO<br />
artigo 1<br />
026<br />
cos fundamentados na quantificação da<br />
energia luminosa dispersada por soluções<br />
que contenham imunocomplexos.<br />
A nefelometria consiste em medir a turbidez<br />
desenvolvida após reação imunológica,<br />
o equipamento mede a difração<br />
da luz ao passar pela solução contendo<br />
os imunocomplexos, luz difundida (ME-<br />
DEIROS, 2010) (16).<br />
A turbidimetria mede a redução da luz<br />
ao passar pelos imunocomplexos formados<br />
na reação, portanto a luz absorvida.<br />
Estes métodos permitem quantificar<br />
o analito com precisão e exatidão em<br />
função do fundamento físico químico<br />
utilizado. É possível detectar entre 0,23<br />
a 7,25 mg/L da HCC sérica, dependendo<br />
dos reagentes e do equipamento utilizados<br />
(MEDEIROS, 2010) (16).<br />
A HCC apresenta boa estabilidade para<br />
determinação laboratorial e não existem<br />
diferenças relevantes nos valores de referência<br />
entre indivíduos do sexo feminino<br />
e masculino. No entanto, pode haver aumento<br />
da concentração sérica em idosos,<br />
com idade superior a 60 anos, devido à<br />
diminuição da função renal (GABRIEL et<br />
al., 2011; MEDEIROS, 2010) (8,16).<br />
4. Discussão<br />
As doenças cardiovasculares são importantes<br />
causa de morte no Brasil e no<br />
mundo e os doentes renais crônicos têm<br />
maior risco de apresentarem doenças cardiovasculares.<br />
Devido à ampla distribuição<br />
da HCC em fluídos corporais como líquor,<br />
saliva e plasma sanguíneo a determinação<br />
sérica da cistatina C têm demonstrado ser<br />
um bom marcador do volume de filtração<br />
glomerular em doentes renais crônicos<br />
(ASTOR et al., 2012) (3).<br />
Este estudo de revisão apresentou<br />
estudos clínicos recentes que demonstraram<br />
que a determinação da sérica da<br />
cistatina C pode também ser utilizada<br />
como biomarcador de doenças cardíacas,<br />
devido sua menor variabilidade sérica.<br />
A cistatina C é secretada pelos cardiomiócitos,<br />
sua síntese aumenta quando o<br />
coração está sob isquemia e seu acúmulo<br />
pode desencadear efeitos adversos,<br />
como a deposição amiloide no interior<br />
dos vasos (GRUBB, 1992) (11).<br />
O aumento na concentração sérica da<br />
cistatina C está fortemente associado ao<br />
risco de desenvolvimento de doenças<br />
cardiovasculares (MINGHUI et al. 2015)<br />
(17). A HCC apresenta boa estabilidade<br />
para determinação laboratorial e não<br />
existem diferenças relevantes nos valores<br />
de referência entre indivíduos do sexo<br />
feminino e masculino (MEDEIROS, 2010)<br />
(16).<br />
Os resultados relatados nesta revisão<br />
abrem novas perspectivas para que outros<br />
estudos sejam realizados com o objetivo<br />
de investigar a utilidade da cistatina<br />
C como biomarcador do diagnóstico<br />
de outras doenças cardiovasculares além<br />
do infarto do miocárdio.<br />
5. Conclusão<br />
A determinação sérica da cistatina C,<br />
uma proteína não glicosilada de baixa<br />
massa molecular, comumente utilizada<br />
como um marcador da filtração glomerular,<br />
demonstrou ser um promissor<br />
biomarcador para predição do risco de<br />
infarto do miocárdio e útil para reduzir<br />
o risco de morte, se utilizado rotineiramente<br />
na prática clínica. A performance<br />
da cistatina C como marcador de<br />
doença cardíaca tem sido avaliada em<br />
diferentes populações de pacientes corraborando<br />
sua utilidade diagnóstica. A<br />
determinação laboratorial com reagentes<br />
padronizados está disponível na maioria<br />
dos grandes laboratórios brasileiros, embora<br />
seu custo ainda seja relativamente<br />
elevado quando comparado aos outros<br />
marcadores.<br />
6. Referências<br />
1.ABRAHAMSON, M.; GRUBB, A.;<br />
OLAFSSON, I.; LAUNDWALL, A. Molecular<br />
cloning and sequence analysis of cDNA<br />
coding for the precursor of the human<br />
cysteine proteinase inhibitor cystatin C.<br />
FEBS Lett, v. 216, p. 229-233, 1987.<br />
2.ABRAHAMSON, M.; DALBOGE, H;<br />
OLAFSSON, I.; CARLSEN, S; GRUBB, A.<br />
Efficient production of native, biolocally<br />
active human cystatin C by Escherichia coli.<br />
FEBS Lett, v.236, n. 1, p. 14-18, 1988.<br />
3.ASTOR, B. C.; SHAFI, T.; HOOGEVEEN,<br />
R. C.; MATSUSHITA, K.; BALLANTYNE,<br />
C. M.; INKER, L. A.; CORESH, J. Novel<br />
markers of kidney function as predictors of<br />
ESRD, cardiovascular disease, and mortality<br />
in the general population. Am J Kidney Dis,<br />
v. 59, n. 5, p. 653-662, 2012.<br />
4.BARRET, A.J. Classification of<br />
peptidases. Methods Enzymol, v. 244, p.<br />
1-15, 1994.<br />
5.CAVALCANTI, A. B.; HEINISH, R.<br />
H.; DE CAMPOS, E. A.; ZUNINO, J. N.<br />
Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio.<br />
Valor da dosagem de mioglobina sérica<br />
comparada com a creatinofosfoquinase e<br />
sua fração MB. Arq Bras Cardiol, v. 70, n.<br />
2, 1998.<br />
6.COLL, E.; BOTEY, A.; POCH, E.;<br />
QUINTÓ, L.; SAURINA, A.; VERA M.;<br />
PIERA, C.; DARNELL, A. Am J Kidney Dis,<br />
v. 36, n. 1, p. 29-34, 2000.<br />
7.FANOS, V.; MUSSAP, M.; PLEBANI,<br />
M.; CATALDI, L. Cystatin C in pedriatric<br />
nephrology. Present situationand prospects.<br />
Minerva Pediatr, v. 51, n. 5, p. 167-177, 1999.<br />
8.GABRIEL, I. C.; NISHIDA, S. K.;<br />
KIRSZTAJN, G. M.; Cistatina C sérica: uma<br />
alternativa prática para avaliação de função<br />
renal?. J. Bras Nefrol, v. 33, n. 2, p. 261-267,<br />
2011.<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
MM-117B 2018/5/7<br />
SEUS PROCESSOS EM<br />
HEMATOLOGIA SÃO EFICIENTES?<br />
Reduza o tempo de revisão de<br />
lâminas e obtenha melhor<br />
eficiência operacional e controle<br />
de custos.<br />
Padronize a análise morfológica<br />
para resultados mais consistentes.<br />
Torne mais flexível e eficiente a<br />
utilização de recursos, equipes e<br />
habilidades.<br />
A contagem diferencial manual é um processo trabalhoso e intenso, muitas<br />
vezes inconsistente, que pode ter impacto negativo no desempenho de seu<br />
laboratório. Aqui está a solução.<br />
A CellaVision conduz o caminho da morfologia celular digital<br />
Há 15 anos, a CellaVision introduziu a automação e a imagem digital à morfologia<br />
celular. Nosso conceito de produto, clinicamente comprovado, tem sido adotado<br />
por laboratórios de vanguarda em todo o mundo, promovendo qualidade,<br />
padronização e redução do tempo de análise.<br />
Visite www.cellavision.com para saber como a automação e a imagem digital<br />
podem ajudar a transformar seu fluxo de trabalho em hematologia e ajuda-lo<br />
a trabalhar de forma inteligente e melhor.<br />
A CellaVision é a líder mundial em morfologia celular digital. Nosso conceito de produto substitui a microscopia manual, criando um<br />
fluxo de trabalho automatizado para a avaliação morfológica das células.<br />
www.cellavision.com<br />
027
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORA:<br />
SIUMARA TULIO<br />
artigo 1<br />
9.GAW, A.; MURPHY, M. J.; SRIVASTAVA,<br />
R.; COWAN, R. H; O’ REILLY, D.; Bioquímica<br />
Clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.<br />
10.GRUBB, A; & LOFBERG, H. Human<br />
gamma-trace, a basic microptotein:<br />
amino acid sequence and presence in the<br />
adenohypophysis. Proc Natl Acad Sci USA,<br />
v. 79, n. 9, p. 3024-3027, 1982.<br />
11.GRUBB. A. Diagnostic value of<br />
analysis of cystatin C and protein HC in<br />
biological fluids. Clin Nephrol, v. 38, suppl 1,<br />
p. S20-7, 1992.<br />
12.GRZONKA, Z.; JANKOWSKA, E.;<br />
KASPRZYKOWSKI, F.; KASPRZYKOWSKA,<br />
R.; LANKIEWICZ, L.; WICZK, W.;<br />
WIECZERZAK< E.; CIARKOESKI, J.;<br />
DRABIK, P.; JANOWSKI, R.; KOZAK, M.;<br />
JASKÒLSKI, M.; GRUBB, A. Structural<br />
studies of cysteine proteases and their<br />
inhibitors. Acta Biochimica Polonica, v. 48,<br />
n. 1, p. 1-20, 2001.<br />
13.HENSKENS, M. C.; VEERMAN, E. C.<br />
I.; AMERONGEN, A. V. N. Cystatins in health<br />
and disease. Biol Chem Hoppe-Seyler, v.<br />
377, p. 71-86, 1996.<br />
14.HUANG, Y.; GULSHAN, K.; NGUYEN,<br />
T.; WU, Y. Biomarkers of cardiovascular<br />
disease. Hindawi Disease Markers, v. 2017,<br />
artigo ID 8208609, 2017.<br />
15.JIAN, L.; LING-PENG, W.; HAI-FENG,<br />
H.; Li, Z.; YA-Li, l.; LI-MAN A.; HU-YATI, M.;<br />
KUN-WANG. Cystatin C and cardiovascular<br />
or all-cause mortality risk in the general<br />
population: a meta-analysis. Clin Chim Acta,<br />
p. 1-23, 2015.<br />
16.MEDEIROS, F. S. Determinação de<br />
cistatina C como marcador de função renal.<br />
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina<br />
Laboratorial, v. 46, n. 6, p. 443-453, 2010.<br />
17.MINGHUI, B.; ZHUO, H.; PENG, L.;<br />
CHENG, C.; YULI, H.; WEIBING, C. The<br />
association between elevated cystatin C<br />
levels with myocardial infarction: a metaanalysis.<br />
Int J Cli Exp Med, v. 8, n. 11, p.<br />
205450-20547, 2015.<br />
18.MUSLIMOVIC, A.; TULUMOVIC,<br />
D.; HANANSPAHIC, S.; HAMZIC-<br />
MEHMEDBASIC, A.; TEMIMOVI, R. Serum<br />
cystatin C-marker of inflammation and<br />
cardiovascular mobility in chronic kidney<br />
disease stages 1-4. Mater Sociomed, v. 27,<br />
n. 2, p. 75-78, 2015.<br />
19. MYERS, A. R. Medicina. 4 ed. Rio de<br />
Janeiro, Guanabara Koogan, 2001, 782 p.<br />
20.NACB LMPG COMMITTEE<br />
MEMBERS; MYERS, G. L.; CHRISTENSON,<br />
R. H.; CUSHMAN, M.; BALLANTYNE, C.<br />
M.; COOPER< G. R.; PFEIFFER, C. M.;<br />
GRUNDY, S. M.; LABARTHE, D. R.; LEVY,<br />
D.; RIFAI, N.; WILSON, P. W. Clin Chem, v.<br />
55, n. 2, p. 378-384, 2009.<br />
21.NEGRUSZ-KAWECKA, M.; POREBA,<br />
R.; HULOK, A.; SCIBORSKI, K.; MARCZAK,<br />
J.; BANKOWSKI, T. Adv Clin Exp Med, v. 23,<br />
n. 4, p. 551-558, 2014.<br />
22.NOVO, A. C. A. C. F. Evolução dos<br />
níveis séricos de cistatina C em recémnascidos<br />
de termo no primeiro mês de<br />
vida. Dissertação (Mestrado em Ciências)<br />
- Faculdade de Medicina, Universidade de<br />
São Paulo, São Paulo, 2009.<br />
23.ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA<br />
SAÚDE. Disponível em :. Acesso em 10 dez. 2017.<br />
24.RAWLINGS, N. D. & BARRET, A. J.<br />
MEROPS: The peptidase database. Nucleic<br />
Acs Res, v. 27, p. 325-331, 1999.<br />
25.SATOH, E.; SABATINI, L; EDDY, R.<br />
L.; SHOWS, T. B; AZEN, S.; ISEMURA, S.;<br />
SANADA, K. The human cystatin C gene<br />
(CST3) is a member of the cystatin gene<br />
family which is localized on chromosome 20.<br />
Biochem Biophys Res Commun, v. 162, p.<br />
1324-1331, 1989.<br />
26.SHILIPAK, M. G.; SARNAK, M.<br />
J.; KATZ, R.; FRIED, L. F.; SELIGER, S.<br />
L.; NEWMAN, A. B.; SISCOVICK, D. S.;<br />
STEHMAN-BREEN, C. Cystatin C and the<br />
risk of death and cardiovascular events<br />
among elderly persons. N Engl J Med, v. 52,<br />
n.20, p. 2049-2060, 2005.<br />
27.SHILIPAK, M. G.; KATZ, R.; SARNAK,<br />
M. J.; FRIED, L. F.; NEWMAN, A. B.;<br />
STEHMAN-BREEN, C. SELIGER, S. L.;<br />
KESTENBAUM, B.; PSATY, B.; TRACY,<br />
R. P.; SISCOVICK, D. S. Cistatin C and<br />
prognosis for cardiovascular and kidney<br />
outcomes in elderly persons without chronic<br />
kidney disease. Ann Intern Med, v. 145, n. 4,<br />
p. 237-246, 2006.<br />
28.TAGLIERI, N.; KOENIG, W.; KASKI, J.<br />
C. Cystatin C and cardiovascular risk. Ann<br />
Biol Clin, v. 68, n. 5, p. 517-529, 2010.<br />
29.TOUSOULIS, D.; MICHAELA,<br />
S.; SIASOS, G.; OIKONOMOU, E.;<br />
ATHANASIOU, D.; TOURIKIS, P.; KOKKOU,<br />
E.; KONSOLA, T.; PAPAGEORGIOU, N.;<br />
STEFANADIS, C. Cystatin C serum levels<br />
anda vascular function in heart failure. Int J<br />
Cardiol, v. 173 n. 3, p. 542-544, 2014.<br />
30.TURK, V.; BODE, W. The cystatins:<br />
protein inhibitors os cysteine proteinases.<br />
FEBS Lett, v. 285, n. 2, p. 213-219, 1991.<br />
31.TURK, V.; STOKA, V.; TURK, D.<br />
Cystatins: biochemical and structural<br />
properties and medical relevance. Frontiers<br />
in Bioscience, p. 5406-5420, 2008.<br />
32.WINDHAUSEN, F. HIRSCH, A.;<br />
FISCHER, J.; VAN DER ZEE, P. M.;<br />
SANDERS, G. T.; VAN STRAATEN, J.<br />
P.; CORNEL, J. H>; TIJSSEN, J. G.;<br />
VERHEUGT, F. W.; DE WINTER, R. J.;<br />
ICTUS INVESTIGATORS. Cystatin C for<br />
enhancement of risk stratification in non ST<br />
elevation acute coronary syndrome patients<br />
with an increased troponin T. Clin Chem, v.<br />
55, n. 6, p.1118-1125, 2009.<br />
33.WU, H.;DU, Q.; DAI, Q.; GE, J.;<br />
CHENG, X. Cysteine protease cathepsins<br />
in atherosclerotic cardiovascular disease. J<br />
Exames complexos.<br />
Respostas pessoais.<br />
Atheroscler Thromb, v. 24, p. 1-13, 2017.<br />
34.ZHAO, R.; LI, Y.; DAI, W. Serum<br />
Cystatin C and risk of coronary heart disease<br />
in ethnic Chinese patientes with normal renal<br />
function. Lab Med, v. 47, n. 1, p. 13-19, 2016. T +1-855-379-3115 E mclglobal@mayo.edu W mayocliniclabs.com<br />
028<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
029
AUTORES:<br />
ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />
LUARA DA SILVA 1 ,<br />
TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />
ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />
artigo 2<br />
Relação entre<br />
síndrome<br />
metabólica e<br />
síndrome do ovário policístico<br />
Resumo<br />
A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma síndrome heterogênea que afeta aproximadamente<br />
5 a 14% das mulheres em idade reprodutiva. Está associada a uma ampla<br />
variedade de alterações endócrinas e metabólicas, a maioria destas presentes na síndrome<br />
metabólica, que afeta aproximadamente 50% das pacientes diagnosticadas com SOP,<br />
aumentando duas vezes o risco de desenvolvimento de doenças vasculares ateroscleróticas<br />
e cinco vezes o risco do aparecimento de diabetes mellitus II. Esta revisão tem como<br />
objetivo evidenciar cientificamente a correlação existente entre a presença de síndrome<br />
do ovário policístico e síndrome metabólica, descrevendo as principais alterações observadas<br />
e demonstrando a relação existente entre essas desordens.<br />
Palavras-chaves: síndrome do ovário policístico, síndrome metabólica, resistência<br />
à insulina, hiperandrogenismo.<br />
Abstract<br />
The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a heterogeneous syndrome that affects<br />
approximately 5-14% of women in reproductive age. This coupled with a wide variety of<br />
endocrine and metabolic disorders, most components of the metabolic syndrome, which<br />
affects about 50% of patients diagnosed with PCOS, increasing twice the risk of developing<br />
atherosclerotic vascular diseases and a 5-fold increase risk of diabetes mellitus II. This review<br />
aims to scientifically demonstrate the correlation between the presence of PCOS and metabolic<br />
syndrome, describing the main changes observed and demonstrating the relationship between<br />
these disorders.<br />
Keywords: polycystic ovary syndrome, metabolic syndrome, insulin resistance,<br />
hyperandrogenism.<br />
1 Graduandas do Curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />
2 Professor do Curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />
Autor correspondente:<br />
Anne Caroline Cezimbra da Silva<br />
Rodovia RS-239, 2755 – Vila Nova<br />
Novo Hamburgo – RS, CEP – 93525-075<br />
Fone: (51) 8537-2555<br />
E-mail: anne.cezimbra@hotmail.com<br />
1. Introdução<br />
A síndrome do ovário policístico (SOP)<br />
é uma síndrome heterogênea que afeta<br />
aproximadamente 5 a 14% das mulheres<br />
em idade reprodutiva, é a causa mais comum<br />
de desordem endócrina e anormalidades<br />
reprodutivas (1; 2). Atualmente, o<br />
diagnóstico da SOP pode ser obtido através<br />
dos critérios de Rotterdam, que define<br />
na presença de dois dos três seguintes critérios:<br />
oligo e/ou anovulação; hiperandrogenismo<br />
clínico ou laboratorial e ovários<br />
com aspectos policísticos a ultrassom (12<br />
ou mais folículos medindo entre 2-9mm<br />
de diâmetro ou volume ovariano aumentado<br />
>10cm). Deve-se ainda excluir outras<br />
causas de irregularidade menstrual e hiperandrogenismo,<br />
tais como: hiperprolactinemia,<br />
hipotireoidismo, hipertireoidismo,<br />
síndrome de Cushing, formas não claras<br />
das hiperplasias adrenais congênitas e neoplasias<br />
secretoras de andrógenos. Acredita-se<br />
que em condições intrauterinas<br />
como a restrição de crescimento, hiperinsulinemia,<br />
obesidade, hiperandrogenismo<br />
e, finalmente, a SOP possam determinar a<br />
cascata de efeitos metabólicos ao longo da<br />
vida da mulher (3).<br />
imagem ilustrativa<br />
Está associada a uma ampla variedade<br />
de alterações endócrinas e metabólicas,<br />
sendo comum a presença de hiperinsulinemia,<br />
hiperglicemia, intolerância a<br />
glicose, dislipidemia, diabetes mellitus II,<br />
disfunção endotelial, hipertensão arterial<br />
sistêmica (HAS), alteração de marcadores<br />
pró-inflamatórios e obesidade, a maioria<br />
componentes da síndrome metabólica,<br />
que afeta aproximadamente 50% das<br />
pacientes diagnosticadas com SOP, atingindo<br />
principalmente mulheres com alto<br />
índice de massa corporal (IMC) e elevado<br />
nível de insulina, isso sugere que a SOP<br />
atue como uma forma sexo-específica de<br />
síndrome metabólica (2; 4; 5). A síndrome<br />
metabólica é um conjunto de fatores de<br />
risco cardiovascular, abrange alteração<br />
na glicemia de jejum, obesidade central,<br />
dislipidemia e hipertensão arterial, além<br />
de outros fatores. Seu significado clínico,<br />
embora ainda discutível, reside no fato de<br />
que pode prever um maior risco de eventos<br />
cardiovasculares.<br />
A resistência à insulina tem sido reconhecida<br />
como um elo comum entre<br />
essas anormalidades (6). A presença<br />
concomitante de SOP e síndrome metabólica<br />
aumentam duas vezes o risco de<br />
desenvolvimento de doenças vasculares<br />
ateroscleróticas e cinco vezes o risco do<br />
aparecimento de diabetes mellitus II em<br />
comparação com populações que não<br />
apresentam síndrome metabólica (7).<br />
Apesar de não fazer parte dos critérios<br />
diagnósticos da PCOS, a resistência insulínica<br />
(RI) com consequente hiperinsulinemia<br />
atua no centro da patogenia<br />
presente nas síndromes, eleva os riscos<br />
de desenvolvimento de doenças cardiovasculares<br />
e de síndrome metabólica, na<br />
SOP age direta e indiretamente através do<br />
estímulo da produção de androgênio pela<br />
glândula pituitária. (5; 7). Esta revisão tem<br />
como objetivo evidenciar cientificamente<br />
a correlação existente entre a presença de<br />
síndrome do ovário policístico e síndrome<br />
metabólica, descrevendo as principais<br />
alterações observadas e demonstrando a<br />
relação existente entre essas desordens.<br />
Metodologia<br />
O procedimento da pesquisa para<br />
revisão bibliográfica baseou-se na utilização<br />
de sites de busca de artigos, como<br />
Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e<br />
Bireme, onde foram selecionados artigos<br />
que apresentassem as palavras chaves<br />
síndrome do ovário policístico, síndrome<br />
metabólica, bioquímica e resistência insulínica.<br />
Foram selecionados artigos com<br />
dados atualizados e que compreendessem<br />
o período de 2000 a 2015, escritos em<br />
português e inglês.<br />
Diagnóstico de Síndrome<br />
Metabólica<br />
Na literatura, existem diversos critérios<br />
diagnósticos para síndrome metabólica<br />
(SM), mas nem todos são bem aceitos pela<br />
comunidade científica. O primeiro critério<br />
sugerido pela Organização Mundial da<br />
Saúde (OMS) reforçava a intolerância à glicose<br />
ou diabetes mellitus II, decorrente de<br />
resistência insulínica, como fatores principais<br />
para o diagnóstico da SM, acompanhados<br />
de pelo menos dois dos critérios<br />
a seguir: HAS, dislipidemia, obesidade ou<br />
microalbuminúria. Porém, o Grupo Europeu<br />
de Estudos sobre Resistência à Insulina<br />
alterou os critérios estabelecidos pela<br />
OMS, eliminando pacientes diabéticos,<br />
mas passando a avaliar a hiperinsulinemia<br />
e a medição da circunferência abdominal,<br />
a fim de avaliar a obesidade.<br />
Em 2001, a Third Report of the National<br />
Cholesterol Education Program (NCEP)<br />
sugeriu uma nova definição para SM, que<br />
é fortemente questionada devido à imprecisão<br />
de seus critérios e pela baixa aplicabilidade<br />
em diferentes grupos étnicos. A<br />
NCEP sugere a presença de pelo menos<br />
três das seguintes alterações: circunferência<br />
abdominal maior que 88 cm, glicose de<br />
jejum em níveis iguais ou superiores a 110<br />
mg/dL, triglicerídeos iguais ou superiores<br />
a 150 mg/dL, HDL colesterol em níveis<br />
iguais ou inferiores a 50 mg/dL e pressão<br />
arterial de no mínimo 130/85 mmHg (7;<br />
8). Posteriormente, foram aceitas duas novas<br />
definições para a SM, provenientes da<br />
OMS e da Europen Group for the Study of<br />
Insulin Resistance, que passaram a avaliar<br />
a resistência à insulina (RI) e tolerância à<br />
glicose, em vez de utilizar a dosagem de<br />
glicose em jejum, uma vez que os testes de<br />
RI a partir de metodologias complexas são<br />
mais específicos e os testes de tolerância<br />
à glicose são frequentemente realizados,<br />
porém esses critérios possuem melhor<br />
aplicabilidade na pesquisa, sendo menos<br />
utilizados na clínica.<br />
Atualmente, os critérios publicados pela<br />
International Diabetes Federation (IDF),<br />
com base em um consenso mundial, são<br />
os mais aceitos para o diagnóstico de SM,<br />
com boa aplicabilidade na prática clínica<br />
e diferenciação por grupos étnicos, apesar<br />
disso não possuem unanimidade (8).<br />
Segundo a IDF, o diagnóstico pode ser<br />
definido, pela presença de circunferência<br />
abdominal maior que 80 cm e pelo menos<br />
mais dois dos seguintes critérios: triglicerídeos<br />
em níveis iguais ou superiores a 150<br />
mg/dL, HDL colesterol em níveis iguais ou<br />
inferiores a 50 mg/dL, pressão arterial acima<br />
de 130/85 mmHg e glicemia em níveis<br />
iguais ou superiores a 100 mg/dL. Devido<br />
à praticidade e simplicidade, a definição do<br />
NCEP é amplamente aceita e recomendada<br />
pela I Diretriz Brasileira de Diagnóstico<br />
e Tratamento da Síndrome Metabólica (7).<br />
Fatores associados à<br />
fisiopatologia da síndrome<br />
metabólica na síndrome do<br />
ovário policístico<br />
Resistência á Insulina<br />
A resistência insulínica caracteriza-se<br />
pela diminuição da sensibilidade dos tecidos<br />
à ação da insulina, gerando importantes<br />
implicações metabólicas. Na SOP,<br />
tem prevalência de 50 a 70% e provoca<br />
deterioração da função das células beta<br />
do pâncreas, levando a intolerância à glicose<br />
e causando uma hiperinsulinemia<br />
compensadora, que conduz a muitas das<br />
características presentes na SOP. (1; 9; 10).<br />
As mulheres obesas com SOP devem ser<br />
avaliadas quanto à presença de resistência<br />
030<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
031
artigo 2<br />
Imagem Ilustrativa<br />
à insulina, uma vez que quando presente<br />
contribui para características metabólicas,<br />
mas também às características reprodutivas,<br />
através do aumento da produção de<br />
andrógeno e dos níveis de andrógenos<br />
livres, diminuindo o nível de globulina ligadora<br />
de hormônios sexuais (11).<br />
Deve-se ainda pesquisar a ocorrência<br />
de outros agravos como hipertensão arterial,<br />
dislipidemia, obesidade central e<br />
intolerância à glicose, pois a ocorrência<br />
concomitante de todas estas alterações,<br />
associada a um quadro de resistência insulínica,<br />
compõe a síndrome metabólica,<br />
que cursa com importante aumento do<br />
risco de desenvolvimento de doenças<br />
cardiovasculares severas (12). Além disso,<br />
a presença concomitante de hiperinsulinemia<br />
e/ou hiperandrogenismo sustenta a<br />
patogenia envolvida na SOP. (11) A exata<br />
natureza dos mecanismos implicados nas<br />
alterações lipoprotéicas da síndrome de<br />
resistência insulínica não se encontra totalmente<br />
esclarecida, porém, a hiperinsulinemia<br />
tem papel central neste processo,<br />
visto que está implicada na modulação de<br />
enzimas-chave do metabolismo lipídico.<br />
As condições que cursam com hiperinsulinemia,<br />
em geral, estão associadas a chamada<br />
tríade lipídica: aumento moderado<br />
de triglicerídeos, redução do HDL colesterol<br />
e presença de níveis aumentados de<br />
LDL colesterol.<br />
Nos adipócitos, a resistência insulínica<br />
causa aumento na liberação de ácidos graxos<br />
livres, enquanto no fígado determina<br />
menor supressão na síntese de VLDL. O<br />
resultado desse processo é a liberação<br />
de um excesso de grandes partículas de<br />
VLDL, ricas em triglicerídeos, que, por sua<br />
vez, geram uma cascata de eventos de<br />
troca que culminam com a redução nos<br />
níveis de HDL. Outras alterações, tais como<br />
a redução da ação da lipoproteíno-lipase<br />
e o aumento da ação da lipase hepática,<br />
são também necessárias para a completa<br />
expressão da tríade lipídica, contribuindo<br />
para a transformação de LDL em partículas<br />
de menor diâmetro e maior densidade,<br />
e ainda para a manutenção de um<br />
estado de lipemia pós-prandial, com a<br />
circulação de lipoproteínas remanescentes<br />
ricas em colesterol.<br />
Existem diversas técnicas para avaliar<br />
a resistência à insulina em pacientes<br />
com SOP, dentre elas, incluem-se:<br />
índice HOMA, medida da insulina em<br />
mUI/l x glicemia em mmol/dl, teste de<br />
intolerância oral à glicose, que consiste<br />
na administração de 75g de glicose<br />
e, faz-se a determinação da glicemia<br />
e insulina nos tempos 0, 30, 60 e 120<br />
minutos, teste de intolerância à glicose<br />
simplificado, no qual se faz a dosagem<br />
apenas nos tempos 0 e 120 minutos e<br />
relação entre glicemia e insulina (G/I)<br />
de jejum, cujo valor considerado normal<br />
é menor que 4,5 (13).<br />
Obesidade<br />
A obesidade é considerada como importante<br />
determinante da hiperinsulinemia,<br />
parecendo ter um efeito independente,<br />
no risco de desenvolver a síndrome<br />
metabólica. Cerca de 50% das mulheres<br />
com SOP são obesas e a maioria apresenta<br />
distribuição de gordura tipo visceral ou<br />
abdominal que, por sua vez, está associada<br />
a um estado de resistência à insulina,<br />
hiperinsulinemia compensatória e hiperandrogenismo<br />
(3). A resistência à insulina<br />
acomete grande parte das mulheres<br />
portadoras da SOP. Embora, possa estar<br />
presente nas pacientes magras com SOP,<br />
a interação com a obesidade é um fator<br />
agravante de grande importância.<br />
Pacientes magras com SOP, quando<br />
comparadas a pacientes normais, apresentam<br />
sensibilidade à insulina reduzida,<br />
redução que é duas vezes maior em pacientes<br />
obesas. Além disso, essa interação<br />
confere às mulheres com SOP risco<br />
aumentado para o desenvolvimento de<br />
intolerância à glicose, diabetes mellitus II e<br />
AUTORES:<br />
ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />
LUARA DA SILVA 1 ,<br />
TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />
ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />
doenças cardiovasculares. De fato, os estudos<br />
sugerem que aproximadamente 40%<br />
das mulheres portadoras da patologia<br />
apresentam intolerância à glicose, e que<br />
pelo menos 10% desenvolvem diabetes<br />
mellitus II por volta da sua quarta década<br />
de vida (14).<br />
Como o aumento do percentual<br />
de gordura e os fatores de risco para<br />
doenças crônicas não transmissíveis<br />
aumentam com o envelhecimento,<br />
torna-se preocupante o fato de mulheres<br />
jovens com SOP apresentarem<br />
tais alterações no perfil metabólico.<br />
Por isso, o papel do exercício físico e<br />
a importância da abordagem multidisciplinar<br />
têm sido explorados para<br />
modificações do estilo de vida.<br />
O exercício constitui-se num modulador<br />
positivo dos fatores de risco cardiovascular<br />
nessas mulheres, tornando-se sua<br />
prática elemento dispensável no planejamento<br />
terapêutico. Para que possam obter<br />
prognósticos favoráveis, as evidências<br />
atuais sugerem que a prática do exercício<br />
físico deve ser estimulada e mantida por<br />
longo prazo, uma vez que sua suspensão,<br />
mesmo que por curtos períodos, é capaz<br />
de gerar perdas relevantes, principalmente<br />
em relação aos aspectos metabólicos e<br />
cardiovasculares (15).<br />
Características e desordens<br />
da síndrome metabólica na<br />
síndrome do ovário policístico<br />
Hiperandrogenemia<br />
A abordagem diagnóstica recomendada<br />
para SOP inclui a dosagem dos<br />
andrógenos, avaliação das causas de hiperandrogenismo<br />
e avaliação adicional após<br />
o diagnóstico da síndrome, porém níveis<br />
elevados de andrógenos são encontrados<br />
em aproximadamente 60 a 80% das<br />
pacientes com SOP (16; 17). A detecção<br />
de hiperandrogenemia irá depender da<br />
qualidade e tipo de ensaio usado e dos<br />
níveis da população controle, uma vez que<br />
há diferenças conforme a etnia da mulher<br />
(1). A testosterona plasmática é o principal<br />
andrógeno a ser dosado, níveis mais<br />
elevados de testosterona total vêm sendo<br />
reportado mais em mulheres obesas com<br />
SOP do que nas com peso normal (16; 18).<br />
O limite superior do normal de testosterona<br />
total em indivíduos do sexo feminino<br />
varia de 0,70 a 0,90 ng/mL. A maioria das<br />
mulheres com SOP apresenta valores inferiores<br />
a 1,5 ng/mL. Níveis de testosterona<br />
total superior a 2 ng/mL são raros e sugerem<br />
a presença de um tumor virilizante. O<br />
doseamento da testosterona livre é uma<br />
medida mais sensível para detectar a presença<br />
de hiperandrogenismo, sendo cerca<br />
de 50% mais sensível que a testosterona<br />
total. A dehidroepiandrosterona é considerada<br />
um marcador de hiperandrogenismo<br />
de causa supra-renal, mas pode estar aumentada<br />
(superior a 8 µg/mL) em cerca de<br />
50 a 75% de mulheres anovulatórias com<br />
SOP (16; 17). O excesso de andrógeno<br />
altera a relação de regulação dos hormônios<br />
femininos, resultando em níveis de<br />
estrógenos aumentados, irregularidade<br />
menstrual e infertilidade.<br />
As manifestações clínicas dermatológicas<br />
do hiperandrogenismo incluem:<br />
hirsutismo, acne, seborréia, alopecia e, nos<br />
casos mais graves, sinais de virilização (19).<br />
A acne e o hirsutismo geralmente se manifestam<br />
no período perimenarca, embora<br />
o hirsutismo possa aparecer mais tardiamente,<br />
uma vez que depende do tempo<br />
de exposição prévia aos androgênios (20).<br />
A ocorrência de desordens metabólicas e<br />
marcadores de risco cardiovascular em<br />
mulheres com hirsutismo tem se correlacionado<br />
com a severidade da hiperandrogenemia.<br />
Por esta razão, muitos autores<br />
tem reforçado a avaliação da hiperandrogenemia<br />
como um importante dado de<br />
SOP a ser avaliado (21).<br />
Dislipidemia e detecção do risco<br />
cardiovascular<br />
A dislipidemia é uma anomalia metabólica<br />
muito comum nas mulheres<br />
com SOP, podendo atingir até 70% das<br />
pacientes. O perfil lipídico caracteriza-se<br />
habitualmente por uma diminuição dos<br />
níveis de HDL colesterol e/ou elevação dos<br />
níveis de triglicerídeos/ LDL colesterol (18).<br />
Essas alterações podem estar relacionadas<br />
com os efeitos da resistência à insulina e<br />
hiperandrogenismo, combinados com fatores<br />
ambientais como dietas e prática de<br />
atividade física (16).<br />
A dislipidemia está associada à obesidade<br />
e é um dos fatores que acarreta maior<br />
morbilidade cardiometabólica, devido ao<br />
aumento da aterogênese, resistência à<br />
insulina, estresse oxidativo, atividade pró-<br />
-inflamatória e hiperatividade plaquetária<br />
(18). A hipertensão arterial, habitual na<br />
SOP, pode ser atribuída à hiperinsulinemia<br />
a partir de múltiplos mecanismos fisiopatológicos:<br />
aumento da volemia, redução<br />
da excreção renal de sódio e água, menor<br />
vasodilatação resultante da depleção de<br />
óxido nítrico e disfunções relacionadas à<br />
alteração do sistema renina-angiotensina-<br />
-aldosterona. Desta forma, mulheres com<br />
SOP apresentam mais predisposição à doença<br />
cardiovascular (22). As variáveis referentes<br />
ao perfil lipídico (colesterol total,<br />
LDL colesterol, HDL colesterol e triglicerídeos)<br />
apresentaram taxas elevadas, um<br />
achado que pode contribuir para o maior<br />
risco de desenvolvimento de doença cardiovascular<br />
(DCV) (4).<br />
É comum mulheres com diagnóstico de<br />
SOP apresentarem resistência insulínica<br />
(RI), obesidade abdominal, disfunção endotelial,<br />
dislipidemia, hipertrigliceridemia,<br />
e diminuição da lipoproteína de alta densidade,<br />
hipertensão, diabetes mellitus II e<br />
síndrome metabólica, sendo todos estes<br />
importantes fatores de risco cardiovascular.<br />
Ademais, a utilização de indicadores<br />
antropométricos para a detecção do risco<br />
cardiovascular em portadoras de SOP é<br />
muito simples e prático. A circunferência<br />
da cintura (CC), relação cintura-quadril<br />
(RCQ) e relação cintura-estatura (RCEST)<br />
são os indicadores mais explorados e têm<br />
demonstrado bom desempenho no rastreamento<br />
do risco cardiovascular. Estudos<br />
demonstraram que a RCEST foi o melhor<br />
indicador para discriminar a hipertensão<br />
arterial, diabetes mellitus II e dislipidemia,<br />
além disso, foi caracterizado como o<br />
indicador mais bem correlacionado com<br />
o risco cardiovascular, assim como a CC e<br />
RCQ também apresentaram (16).<br />
Hipertensão Arterial Sistemica<br />
A associação entre a HAS e a SOP ainda<br />
não está completamente esclarecida,<br />
embora a alteração dos níveis pressóricos<br />
já esteja englobada no contexto das manifestações<br />
da SM e possa ser relacionada<br />
com os distúrbios metabólicos comumente<br />
encontrados nessa população, há uma<br />
carência de estudos no que diz respeito à<br />
prevalência de níveis pressóricos alterados<br />
em mulheres brasileiras com SOP e os fatores<br />
de risco cardiovasculares associados<br />
a essa condição (23).<br />
Contudo, essas pacientes tendem a<br />
apresentar um aumento da pressão arterial<br />
independente da sensibilidade à<br />
insulina, representando um estado pré-hipertensivo,<br />
indicando a presença de HAS<br />
em algum momento posterior e redução<br />
do comprimento vascular. Ademais, mulheres<br />
com SOP na pós-menopausa apresentam<br />
2,5 vezes mais chances de HAS<br />
em comparação com mulheres controle<br />
(7). Fica evidente então que a investigação<br />
dessa problemática pode contribuir para o<br />
preenchimento de lacunas científicas em<br />
relação ao risco cardiovascular em pacientes<br />
com SOP, fornecendo embasamento<br />
para a prevenção e o diagnóstico precoce<br />
da HAS nessa parcela específica da população<br />
feminina (23).<br />
Disfunções do sistema<br />
reprodutor<br />
A menstruação irregular é a principal<br />
causa da ida das pacientes com SOP ao<br />
ginecologista e ocorre devido à presença<br />
anovulação ou oligovulação crônica, gerando<br />
uma irregularidade denominada de<br />
amenorréia ou oligomenorréia, que afeta<br />
entre 70 e 80% das mulheres com SOP.<br />
As disfunções abrangem também, com<br />
menor frequência, sangramento uterino<br />
disfuncional e infertilidade (11). A anovulação<br />
crônica em mulheres com SOP é<br />
032<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />
LUARA DA SILVA 1 ,<br />
TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />
ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />
artigo 2<br />
034<br />
caracterizada pela alteração e inversão dos<br />
hormônios LH e FSH, (altas concentrações<br />
plasmáticas de LH associadas a concentrações<br />
normais ou reduzidas de FSH) (22).<br />
A presença de sangramento disfuncional<br />
ocorre devido a constante exposição<br />
do endométrio ao estrogênio, ocasionando<br />
um crescimento descontrolado que supera<br />
a capacidade de fornecimento de sangue,<br />
resultando em sangramento intenso, frequentemente<br />
confundido com período<br />
menstrual. (24). A SOP é a causa mais comum<br />
de infertilidade anovulatória, sendo<br />
responsável por 90 a 95% dos casos de<br />
infertilidade feminina presentes em clínicas<br />
de fertilização, porém cerca de 60% das<br />
mulheres com SOP são férteis. Do total de<br />
mulheres que possuem infertilidade juntamente<br />
com SOP, cerca de 90% estão acima<br />
do peso. A obesidade atua agravando de<br />
forma independente a infertilidade, reduzindo<br />
a eficácia do tratamento e induzindo<br />
a um risco aumentado de aborto (11).<br />
Os anticoncepcionais combinados são<br />
empregados em pacientes com anovulação<br />
ou com hiperandrogenismo, pois<br />
os estrogênios diminuem os níveis androgênicos<br />
circulantes ao incrementar<br />
os níveis séricos de globulina ligadora de<br />
hormônios sexuais e diminuir a atividade<br />
da 5α-redutase. Contudo, as mulheres<br />
com SOP e SM têm alta prevalência de<br />
aterosclerose subclínica, refletindo na desregulação<br />
da função endotelial, bem como<br />
em anomalias na coagulação e no sistema<br />
fibrinolítico, aumentando o risco de fenômenos<br />
tromboembólicos. Por essa razão,<br />
alguns autores acreditam que a escolha de<br />
anticoncepcionais combinados representa<br />
um desafio para o clínico (25).<br />
Alteração no metabolismo<br />
da glicose<br />
Mulheres com SOP apresentam elevado<br />
risco de desenvolvimento de anormalidades<br />
no metabolismo da glicose quando<br />
jovens, demonstrando uma conversão<br />
rápida para alterações na glicose em jejum<br />
e na tolerância à glicose, assim como para<br />
diabetes mellitus II (DM2) (7; 11). Estudos<br />
clínicos demonstram que cerca de 31 a 35%<br />
de pacientes com SOP possuem tolerância à<br />
glicose alterada e cerca de 7,5 a 10% apresentam<br />
DM2. Ademais, a SOP eleva de 5 a<br />
10 vezes a chance de haver uma conversão<br />
da intolerância à glicose para DM2.<br />
A oligomenorréia atua como marcador<br />
substituto altamente preditivo para SOP e<br />
quando presente eleva a taxa de conversão<br />
para DM2 em duas vezes em comparação<br />
com pacientes que apresentam eumenorréia,<br />
independente da massa corporal,<br />
indicando que a oligomenorréia é um fator<br />
preditivo a parte para o desenvolvimento<br />
de DM2. Um estudo retrospectivo revelou<br />
que 27% de mulheres na pré-menopausa<br />
com DM2 tem SOP e que 82% possuem<br />
ovário policístico (7). A IDF identificou a<br />
SOP como fator significativo não modificável<br />
associado a DM2. A tolerância à glicose<br />
alterada também é um fator preditivo<br />
para DM2, assim como para mortalidade<br />
de doenças cardiovasculares em mulheres<br />
com SOP (11).<br />
Consequências na Gestação<br />
A SOP apresenta excesso de androgênio<br />
e hiperinsulinemia na gestação, fatores<br />
que afetam de uma forma adversa o período<br />
gestacional. Há risco elevado para<br />
presença de pré-eclampsia, dado o IMC<br />
elevado na presença de SOP e a alta taxa<br />
de gestações múltiplas, consequentes de<br />
tratamentos de fertilidade realizados pela<br />
paciente. (1). Entretanto, pacientes com<br />
gravidez única, assim como gestantes de<br />
múltiplos, apresentam risco aumentado<br />
de diabetes mellitus gestacional (DMG),<br />
além de hipertensão induzida pela gestação<br />
e parto prematuro (1).<br />
A DMG possui prevalência de 0,2 a<br />
20%, variando conforme o método de<br />
rastreio, idade gestacional e população<br />
de estudo, é definida como a redução da<br />
tolerância à glicose induzida pela gravidez,<br />
possivelmente como consequência de alterações<br />
fisiológicas no metabolismo da<br />
glicose (2). O descontrole da DMG leva a<br />
efeitos na mãe e no feto, podendo provocar<br />
macrosomia, presença de natimorto<br />
ou traumas no parto. As semelhanças<br />
entre a SOP e a DMG deixa clara a relação<br />
existente entre as patologias, alguns estudos<br />
demonstram a associação de SOP com<br />
DMG e resistência à insulina, deixando<br />
claro que atua de forma independente no<br />
desenvolvimento de DMG. Porém, outros<br />
estudos alegam que não há relação entre<br />
DMG e mulheres com SOP, uma vez que a<br />
prevalência não é elevada. (2)<br />
Considerações Finais<br />
A síndrome dos ovários policísticos<br />
(SOP) é uma desordem endócrino-metabólica<br />
frequente, que acomete mulheres<br />
em idade reprodutiva (3). A SOP apresenta<br />
fatores de risco para desenvolvimento de<br />
doença cardiovascular (DCV), tais como<br />
resistência à insulina, dislipidemia, diabetes<br />
mellitus, hipertensão arterial sistêmica,<br />
disfunção endotelial, obesidade central e<br />
marcadores pró-inflamatórios crônicos.<br />
Dessa forma, mulheres com SOP apresentam<br />
maior tendência para o desenvolvimento<br />
precoce de distúrbios clínicos desfavoráveis,<br />
como a síndrome metabólica<br />
(SM) (15). A SM não possui fisiopatologia<br />
esclarecida, mas a maioria dos estudos<br />
indica uma associação de fatores, estes<br />
envolvidos também na patogenia da SOP,<br />
são eles: resistência à insulina, obesidade<br />
e anormalidades vasculares e de coagulação<br />
(7). Visto a alta prevalência de SM<br />
em mulheres com SOP, principalmente na<br />
presença de resistência à insulina. É necessária<br />
uma triagem dessas pacientes, além<br />
disso, seus tratamentos devem abranger<br />
as complicadas inter-relacionais existentes<br />
com a dislipidemia, obesidade, resistência<br />
à insulina, síndrome metabólica e parâmetros<br />
hormonais, minimizando ao máximo<br />
o risco para o desenvolvimento de<br />
patologias de difícil manejo como a DM2,<br />
intolerância à glicose e DCV (1; 5).<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
O FUTURO DAS<br />
ANÁLISES DE PROTEÍNAS ESPECIAIS<br />
O Optilite ® é a mais moderna plataforma para quantificação de proteínas<br />
especiais. De tamanho compacto, software intuitivo, a plataforma foi<br />
desenvolvida para trazer simplicidade a processos analíticos complexos.<br />
Melhora a eficiência Otimiza o fluxo de trabalho Segurança nos resultados<br />
Gamopatias Monoclonais<br />
Freelite ® (quantificação de cadeias leves e<br />
livres) e Hevylite ® (quantificação de cadeias<br />
leves/pesadas das imunoglubulinas)<br />
Sistema Imune<br />
IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG<br />
e IgA, Sistema Complemento (CH50, C1<br />
inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />
Sistema nervoso central<br />
Albumina, Freelite, Cistatina e<br />
Imunoglobulinas no liquor.<br />
Filial no Brasil:<br />
DIAMEDICA - Uma empresa do grupo<br />
The Binding Site<br />
Rua: Gastão Vieira, n. 451<br />
Pq: Santa Felicia<br />
CEP: 13.562 - 410<br />
São Carlos - SP, Brasil<br />
Menu de testes<br />
Freelite ® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido<br />
Tel: +55 16 3415-2829<br />
info@bindingsite.com.br<br />
www.freelite.com.br<br />
Nefrologia<br />
Cistatina, Microalbumina e<br />
Beta-2-Microglobulina, Transferrina<br />
Proteínas Específicas<br />
PCR, ASO, fator Reumatóide, Ferritina,<br />
Transferrina, Pré-Albumina, Ceruloplasmina,<br />
Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />
Alfa-2-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />
entre outras.
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />
LUARA DA SILVA 1 ,<br />
TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />
ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />
artigo 2<br />
Referências<br />
Bibliográficas<br />
1. (1) GOODZARGI, M.O.; DUMESIC,<br />
D.A.; CHAZENBALK, G.; AZZIZ, R.<br />
Polycystic ovary syndrome: etiology,<br />
pathogenesis and diagnosis. Nat Rev<br />
Endrocrinol, v. 7, n. 1, p. 219, 2011.<br />
2. (2) PAN, M.L.; CHEN, L.R.; TSAO,<br />
H.M.; CHEN, K.H. Relationship between<br />
Polycystic Ovarian Syndrome and<br />
Subsequent Gestational Diabetes Mellitus: A<br />
Nationwide Population – Based Study. Plos<br />
One, v. 10, n.10, 2015.<br />
3. (3) SOUSA, R.M.L.; CHEN, M.B.C.;<br />
DUTRA, M.B.; NAVARRO, P.A.A.S.; NETO,<br />
J.A.F.; BRITO, L.M.O. Perfil metabólico<br />
em mulheres de diferentes índices de<br />
massa corporal com síndrome dos ovários<br />
policísticos. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 35,<br />
n. 9, p. 413, 2013.<br />
4. (4) COSTA, E.C.; SOARES, E.M.M.;<br />
LEMOS, T.M.A.M.; MARANHÃO, T.M.O.;<br />
AZEVEDO, G.D. Índices de Obesidade<br />
Central e Fatores de Risco Cardiovascular<br />
na Síndrome dos Ovários Policísticos. Arq<br />
Bras Cardiol, v. 94, n. 5, p. 633, 2010.<br />
5. (5) MAMAGHANI, M.E.; ASL, M.S.;<br />
PIROUZPANAH, S.; ALIASGHARZADEH,<br />
A.; ALIASHRAFI, S.; REZAYI, N.;<br />
SADAGHIANI, M. M. Association of Insulin<br />
Resistance with Lipid Profile, Metabolic<br />
Syndrome, and Hormonal Aberrations in<br />
Overweight or Obese Women with Polycystic<br />
Ovary Sindrome. J Health Popul Nutr, v. 33,<br />
n. 1, p. 157, 2015.<br />
6. (6) KANDARAKI, E.; CHRISTAKOU,<br />
C.; DIAMANTI-KANDARAKIS. Metabolic<br />
syndrome and polycystic ovary syndrome...<br />
and vice versa. Arq Bras Endrocrinol Metab,<br />
v. 53, n. 2, p. 227, 2009.<br />
7. (7) ESSAH, P.A.; NESTLER, J.E. The<br />
metabolic syndrome in polycystic ovary<br />
syndrome. J Endocrinol Invest, v. 29, n. 1,<br />
p. 270, 2006.<br />
8. (8) COSTA, L.O.B.F.; VIANA, A.O.R.;<br />
OLIVEIRA, M. Prevalência da síndrome<br />
metabólica em portadoras da síndrome<br />
dos ovários policísticos. Rev Bras Ginecol<br />
Obstret, v. 29, n. 1, p. 10-17, 2006.<br />
9. (9) LUNARDELLI, L.J; PRADO, A.A.R.<br />
Síndrome dos ovários policísticos: como<br />
detectar a resistência insulínica? Rev Assoc<br />
Med Bras, v. 50, n. 2, p. 111, 2004.<br />
REHME, M.F.B; MICUSSI. M.T.A.B.C;<br />
MARANHÃO. T.M.O; PIMENTA, W.P;<br />
CARVALHO, L.R; PONTES, A. A<br />
importância do teste de tolerância à glicose<br />
no diagnóstico de intolerância à glicose e<br />
diabetes mellitus do tipo 2 em mulheres com<br />
síndrome dos ovários policísticos. Rev Bras<br />
Ginecol Obstet, v. 34, n. 3, p.128, 2012.<br />
11. (11) TEEDE, H.; DEEKS, A.; MORAN,<br />
L. Polycystic ovary syndrome: a complex<br />
condition with psychological, reproductive<br />
and metabolic manifestations that impacts<br />
on health across the lifespan. BMC Medicine,<br />
v. 8, n. 1, p. 41, 2010.<br />
12. (12) SILVA, C.R; PARDINI, P.D;<br />
KATER, E.C. Síndrome dos ovários<br />
policísticos, síndrome metabólica, risco<br />
cardiovascular e o papel dos agentes<br />
sensibilizadores da insulina. Arq Bras<br />
Endocrinol Metab, v. 50, n.2, p. 281, 2006.<br />
13. (13) BARACT, E.C; SOARES JUNIOR,<br />
J.M. Ovários policísticos, resistência<br />
insulínica e síndrome metabólica. Rev Bras<br />
Ginecol Obstet, v. 29, n. 3, p. 117, 2007.<br />
14. (14) CALLEGARI, F. V. R.; LEITE,<br />
C. M.; FRANCI, J. A. A.; REIS, R. M.<br />
D.; FERRIANI, R. A.; SÁ, M. F. S. D.;<br />
MARANHÃO, T. M. O. Adiponectina: elo<br />
entre obesidade, resistência à insulina e<br />
síndrome do ovário policístico?. Femina, v.<br />
37, n. 5, p. 288, 2009.<br />
15. (15) AZEVEDO, G.D.; COSTA, E.C.;<br />
BARBOSA, M.T.A.; MICUSSI, C.; SÁ,<br />
J.C.F. Modificações do estilo de vida na<br />
síndrome dos ovários policísticos: papel do<br />
exercício físico e importância da abordagem<br />
multidisciplinar. Rev Bras Ginecol Obstret, v.<br />
30, n. 5, p. 261, 2008.<br />
16. (16) SOUSA, R. M. L.; CHEIN,<br />
M. B. C.; FIGUEIREDO NETO, J. A.;<br />
SANTOS, A. F.; COSTA, J. P. L.; CUTRIM,<br />
S. G. P.; SALGADO, J.V.L.; BRITO,<br />
L.M.O. Marcadores de obesidade e risco<br />
cardiovascular em mulheres com síndrome<br />
dos ovários policísticos. Rev Bras Cardiol, v.<br />
26, n. 2, p. 131, 2013.<br />
17. (17) MARCONDES, J.A.M.;<br />
BARCELLOS, C.R.G.; ROCHA, M.P.<br />
Dificuldades e armadilhas no diagnóstico da<br />
síndrome dos ovários policísticos. Arq Bras<br />
Endrocrinol Metab, v. 55, n. 1, p. 6, 2011.<br />
18. (18) MARQUES, P.; FERREIRA,<br />
F.; SOARES, A.P.; NUNES, J.; SOUSA,<br />
S.; AGUIAR, A.; CALHAZ-JORGE, C.<br />
Significado cardiometabólico do excesso<br />
de peso/obesidade numa população de 263<br />
mulheres inférteis com síndrome do ovário<br />
poliquístico. Rev Port Endrocrinol Diabetes<br />
Metab, v. 10, n. 1, p. 2, 2015.<br />
19. (19) MOURA, H.H.G.; BAGATIN, E.;<br />
MANELA-AZULAY, M.; COSTA, D.L.M.;<br />
SODRÉ, C.T. Síndrome do ovário policístico:<br />
abordagem dermatológica. An Bras<br />
Dermatol, v. 86, n. 1, p. 111-119, 2011.<br />
20. (20) BOUZAS, I. Síndrome dos<br />
ovários policísticos na adolescência.<br />
Adolesc Saude, v. 4, n. 2, p. 43-47, 2007.<br />
21. (21) REHME, M.F.B.; PONTES,<br />
A.G.; GOLDBERG, T.B.L.; CORRENT,<br />
J.E.; PONTES, A. Manifestações clínicas,<br />
bioquímicas, ultrassonográficas e<br />
metabólicas da síndrome dos ovários<br />
policísticos em adolescentes. Rev Bras<br />
Ginecol Obstet, v. 35, n. 6, p. 249, 2013.<br />
22. (22) VILLAGELIN NETO, D.G.P.;<br />
MANDEL, F.; SANTOS, R.B.; ROMALDINI,<br />
J.H.; CHAVES, F.R. Síndrome dos Ovários<br />
Policísticos: a importância da avaliação<br />
endócrino-metabólica. Femina, v. 36, n.11,<br />
p. 691, 2008.<br />
23. (23) AZEVEDO, M.F.; COSTA, E.C.;<br />
OLIVEIRA, A.I.N.; SILVA, I.B.O.; MARINHO,<br />
J.C.D.B.; RODRIGUES, J.A.M.; AZEVEDO,<br />
G.D. Níveis pressóricos elevados em<br />
mulheres com síndrome dos ovários<br />
policísticos: prevalência e fatores de risco<br />
associados. Rev Bras Ginecol Obstret, v. 33,<br />
n. 1, p. 31, 2011.<br />
24. (24) BAKO, A.U.; MORAD, S.;<br />
ATIOMO, W.A. Polycystic ovary syndrome:<br />
Na overview. Reviews in Gynaecological<br />
practice, v. 5, n. 2, p. 115, 2005.<br />
25. (25) JÚNIORA, A.C.; LEITEB, A.C.<br />
Manifestações cutâneas da síndrome<br />
dos ovários policísticos. Fisiopatologia,<br />
diagnóstico e tratamento. Med Cutan Iber<br />
Lat Am, v. 32, n. 3, p. 93, 2004.<br />
036<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
037
AUTORES:<br />
GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />
ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />
DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />
artigo 3<br />
Anemia autoimune<br />
hemolítica<br />
primária:<br />
Aspectos Gerais<br />
Resumo<br />
A anemia hemolítica autoimune primária, caracterizada por apresentar<br />
auto-anticorpos que se ligam aos eritrócitos, pode se apresentar de<br />
duas formas: a quente e a frio. Sua origem é idiopática, porém hipóteses<br />
apontam para desequilíbrio de células T. A clínica do paciente contribui<br />
para o diagnóstico, sendo indispensável a confirmação laboratorial hematológica<br />
e sorológica. O tratamento consiste em diminuir ou cessar a<br />
produção de anticorpos bem como a hem ólise. Apesar do aumento da<br />
prevalência, o prognóstico é bom, com ótimas respostas para remissão<br />
do quadro hemolítico.<br />
Palavras-chave: Anemia hemolítica autoimune; AIHA; Anemia hemolítica<br />
autoimune primária; Teste de Coombs;<br />
Summary<br />
Primary autoimmune hemolytic anemia, characterized by<br />
autoantibodies that bind to erythrocytes, may present in two forms:<br />
hot and cold. Its origin is idiopathic, but hypotheses point to imbalance<br />
of T cells. The patient’s clinic contributes to the diagnosis, being<br />
essential hematological and serological laboratory confirmation.<br />
Treatment consists of decreasing or ceasing antibody production as<br />
well as hemolysis. Despite the increased prevalence, the prognosis is<br />
good, with excellent responses for hemolytic remission.<br />
Keywords: Autoimmune hemolytic anemia; AIHA; Primary autoimmune<br />
hemolytic anemia; Coombs test;<br />
¹Acadêmica do curso de Biomedicina pela Universidade<br />
Feevale. E-mail:gabrielaschiling@hotmail.com<br />
Introdução<br />
A anemia hemolítica autoimune primária (AHAI), é uma<br />
doença rara, caracterizada pela presença de auto-anticorpos<br />
que se ligam aos eritrócitos, onde são detectados e reconhecidos<br />
pelo sistema reticulo-endotelial, diminuindo o tempo<br />
de sobrevida dessas células. Os auto-anticorpos são proteínas<br />
produzidos pelo sistema imunológico, que reagem contra<br />
componentes do próprio organismo, isso ocorre porque o<br />
sistema imune sofre uma falha no seu mecanismo supressor,<br />
e passa a reconhecer antígenos próprios como substâncias<br />
não próprias, onde iniciam um processo para eliminar essas<br />
substâncias. Os anticorpos que estão presentes na anemia<br />
hemolítica autoimune são denominados de antieritrocitários<br />
e a intensidade e importância da hemólise causada por eles<br />
depende da classe e subclasse dos anticorpos envolvidos que<br />
podem ser IgG, IgM ou IgA.<br />
AHAI primária é classificada em dois tipos, anemia hemolítica<br />
autoimune a quente e anemia hemolítica autoimune a<br />
frio, definida com base nas temperaturas em que os anticorpos<br />
reagem juntamente com os eritrócitos. Sua diferenciação<br />
é essencial, pois o prognostico e tratamento são distintos. Na<br />
AHAI a quente, os anticorpos pertencem à classe IgG ou IgA,<br />
e são responsáveis por cerca de 80% das anemias hemolíticas<br />
autoimunes, reagem a temperaturas maiores ou iguais a 37°C,<br />
não ativam o sistema complemento, não aglutinam in vitro.<br />
Na AHAI a frio os anticorpos pertencem a classe IgM e reagem<br />
a temperaturas menores que 37°C, requerem atividade<br />
do sistema complemento, produzem aglutinação espontânea<br />
in vitro.<br />
imagem ilustrativa<br />
Etiologia<br />
A etiologia da anemia hemolítica<br />
autoimune primária ainda permanece<br />
desconhecida. Algumas hipóteses<br />
apontam para um possível desequilíbrio<br />
entre os linfócitos T facilitadores<br />
e supressores que fazem parte do sistema<br />
imunológico, ou ainda para uma<br />
alteração da superfície dos antígenos,<br />
possível reação cruzada dos anticorpos,<br />
o reconhecimento de células próprias<br />
como impróprias, erros na tolerância<br />
periférica e central de linfócitos T e B,<br />
defeitos na manutenção da homeostasia<br />
de linfócitos, aumento da produção<br />
de citocinas Th2 e uma redução de<br />
IFN-γ e IL-12. (GERHS, 2002)<br />
Fisiopatologia<br />
AHAI primária é uma doença com<br />
evolução extremamente variável, na<br />
maioria dos casos se inicia de forma<br />
lenta, os indivíduos portadores desta<br />
doença geralmente apresentam<br />
anemia grave (Hb
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />
ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />
DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />
artigo 3<br />
Conclusão<br />
A anemia hemolítica autoimune primária<br />
(AHAI), é uma doença que vem<br />
se tornando cada vez mais prevalente,<br />
infelizmente ainda não foram encontrados<br />
mecanismos responsáveis por<br />
seu aparecimento, sendo considerada<br />
uma patologia de origem idiopática.<br />
Felizmente, há um contínuo engajamento<br />
de pesquisadores na busca por<br />
novas técnicas para seu diagnóstico e<br />
tratamento, uma vez que o diagnóstico<br />
precoce tem suma importância para<br />
que seja possível proporcionar uma melhor<br />
qualidade de vida para o indivíduo<br />
portador de AHAI primária.<br />
Referências<br />
Bibliográficas:<br />
1. ALVES, A. C. L; SILVA, A. N.<br />
FERREIRA, E. C. P. M. Anemia hemolítica<br />
auto-imune. UNILUS Ensino e pesquisa<br />
(jan./mar.), v. 13, n. 30 (2016).<br />
2. ALWAR, V, Shanthala DAM,<br />
Sitalakshmi S, Karuna RK. Clinical<br />
Patterns and Hematological Spectrum in<br />
Autoimmune Hemolytic Anemia. Journal<br />
of Laboratory Physicians. 2010;2(1):17-20.<br />
doi:10.4103/0974-2727.66703.<br />
3. ARNDT, P.A. LEGER, R. M.<br />
GARRATTY, G. Serologic findings in<br />
autoimmune hemolytic anemia associated<br />
with immunoglobulin M warm autoantibodies.<br />
28 October 2008.<br />
4. AUTOIMUNE. Portaria SAS/MS nº<br />
1.308, de 22 de novembro de 2013.<br />
5. BARCELLINI, W. FATTIZZO, B. Clinical<br />
Applications of Hemolytic Markers in the<br />
Differential Diagnosis and Management of<br />
Hemolytic Anemia.<br />
6. CANÇADO, Rodolfo Delfini; LANGHI<br />
JR, Dante Mário; CHIATTONE, Carlos<br />
Sérgio. Tratamento da anemia hemolítica<br />
auto-imune. Arquivos Medicos Hospital<br />
Faculdade de Ciências Médicas Santa<br />
Casa São Paulo, Sao Paulo, v. 50, n. 1, p.<br />
56-60. 2005. Disponível em: Acesso em:<br />
10/10/2015.<br />
7. Eder AF. Review acute Donath-<br />
Landsteiner hemolytic anemia.<br />
Immunohematology 2005; 21(3):132<br />
8. GERHS, B C. G; FRIEDBERG, R. C.<br />
Autoimmune hemolytic anemia. American<br />
Jornal of Hematology. Volume 69, Issue 4,<br />
April 2002, Pages 258–271 DOI: 10.1002/<br />
ajh.10062<br />
9. HEMORIO. Instituto Estadual de<br />
Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti.<br />
Anemia hemolítica auto-imune. Governo<br />
do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria<br />
Estadual de Saúde. Rio de Janeiro. 2014.<br />
Disponível em: . Acesso<br />
em 28 out 2017.<br />
10. HEMORIO, Manual do paciente –<br />
Anemia hemolítica auto-imune. Edição<br />
revisada 02/2004.<br />
11. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo<br />
Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Anemia<br />
hemolítica. Portaria SAS/MS nº 1.308, de 22<br />
de novembro de 2013.<br />
12. OLIVEIRA, M. C. L. A. et al. Curso<br />
clínico da anemia hemolítica auto-imune:<br />
um estudo descritivo. J. Pediatr. (Rio J.)<br />
[online]. 2006, vol.82, n.1, pp.58-62. ISSN<br />
0021-7557. http://dx.doi.org/10.1590/S0021-<br />
75572006000100012.<br />
13. PACKMAN, C. H. Hemolytic anemia<br />
due to warm autoantibodies: new and<br />
traditional approaches to treatment. Clin Adv<br />
Hematol Oncol. 2008;6(10):739-41<br />
14. PACKMAN, C. H. The Clinical Pictures<br />
of Autoimmune Hemolytic Anemia. Transfus<br />
Med Hemother. 2015 Sep;42(5):317-24. doi:<br />
10.1159/000440656. Epub 2015 Sep 11.<br />
15. PRODANOV, Cleber Cristiano;<br />
FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do<br />
trabalho científico: métodos e técnicas da<br />
pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed.<br />
Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013. 277 p<br />
16. RODRIGUES, R. Anemia hemolítica<br />
auto-imune. Projeto de Trabalho de<br />
Conclusão de Curso (Especialização em<br />
Hematologia LaboratoriaL), Universidade<br />
Regional do Noroeste do Estado do Rio<br />
Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, 2013.<br />
040<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
041
Soluções em gestão profissional para<br />
pequenos e médios laboratórios clínicos<br />
gestão laboratorial<br />
Por Humberto Façanha*<br />
Tenho dito em palestras, conferências e cursos que ministro, nos mais diversos lugares do Brasil, o seguinte: VOCÊ, GESTOR LABO-<br />
RATORIAL, PODE ATÉ ESTAR LUCRANDO BEM, TODAVIA, SE NÃO SABE IDENTIFICAR, MEDIR E COMPARAR A COMPETITIVIDADE E<br />
O RISCO DE INSOLVÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO, PROVAVELMENTE NÃO ESTARÁ CONTROLANDO ADEQUADAMENTE OS PROCESSOS DO<br />
SEU LABORATÓRIO. Dito de outra forma, não estará gerenciando de forma eficaz e eficiente o laboratório! Quem não sabe<br />
calcular e avaliar competitividade e risco de insolvência, não sabe se localizar no “MAPA DA CONCORRÊNCIA”. E quem não sabe<br />
onde anda, ESTÁ PERDIDO. Simples assim!<br />
Portanto, se atualmente existe um<br />
grande problema no mercado das<br />
análises clínicas, este será a queda da<br />
competitividade e o aumento do risco<br />
de insolvência dos pequenos e médios<br />
laboratórios do País, decorrente de<br />
causas conjunturais, dentre as quais a<br />
principal foi a socialização da medicina<br />
e, estruturais, onde destaco a produção<br />
industrial de exames e a carência de<br />
gestão profissional nessas organizações.<br />
Isto causou um acentuado desequilíbrio<br />
entre a procura (demanda) e a capacidade<br />
instalada (oferta) nos laboratórios,<br />
ocasionando uma queda na precificação<br />
geral dos exames. Criei a expressão “Primeira<br />
disrupção no mercado das análises<br />
clínicas” para definir esta situação. Existe<br />
um fato extremamente interessante que<br />
observo nas minhas “andanças” pelo<br />
Brasil. Quando peço ao pessoal presente<br />
que liste os três principais problemas<br />
que ocorrem em seus laboratórios, são<br />
citados, invariavelmente, os seguintes:<br />
dificuldade em reajustar os preços<br />
pagos pelos convênios; concorrência<br />
“de porta” por parte de laboratórios de<br />
apoio; inexistência de reajuste na tabela<br />
do Sistema Único de Saúde – SUS; ação<br />
danosa do Governo decorrente de várias<br />
esferas (impostos, agências reguladoras,<br />
legislação trabalhista anacrônica, etc.);<br />
direcionamento de exames por médicos<br />
assistentes; concorrência desleal de colegas;<br />
concorrência aguerrida dos grandes<br />
“players” impulsionados por capital externo;<br />
situação macroeconômica do País,<br />
dentre outras.<br />
Dois aspectos são extremamente interessantes nesse elenco:<br />
A) Todos os itens podem ser, na realidade objetiva dos fatos, causas do verdadeiro<br />
problema, que é a redução da competitividade e o aumento do risco de insolvência.<br />
B) Todos os itens são inerentes às causas conjunturais, portanto, externas aos<br />
laboratórios.<br />
Isso é fantástico, de fato, extremamente importante, pois denota, por parte dos gestores<br />
laboratoriais, um comportamento que pode nos indicar o caminho da<br />
solução! Senão vejamos. De uma forma geral, na medida em que os gestores “culpam”<br />
agentes externos pelas suas dificuldades, evidenciam a existência de um mar de oportunidades<br />
esquecido dentro dos laboratórios, caracterizado por soluções estruturais.<br />
Por exemplo, o que os gestores laboratoriais estão fazendo para:<br />
1) Calcular os custos de produção dos exames?<br />
2) Calcular a rentabilidade de cada exame para cada cliente (convênios e particulares)?<br />
3) Avaliar a viabilidade de cada tabela de preços, considerando os mais diversos perfis<br />
das inúmeras demandas?<br />
4) Calcular a rentabilidade e avaliar a viabilidade dos equipamentos do parque<br />
produtivo, levando em consideração o “mix” dos exames proveniente da diversidade<br />
de clientes componentes da carteira?<br />
5) Quantificar o desempenho dos diversos setores (bioquímica, hematologia,<br />
imunologia, etc.) da produção?<br />
6) Calcular o ponto de equilíbrio da organização?<br />
7) Calcular o Grau de Alavancagem operacional – GAO?<br />
8) Calcular a produtividade dos custos fixos e variáveis?<br />
9) Avaliar a qualidade das receitas sob os pontos de vista econômico e financeiro?<br />
10) E a correta adequação das receitas com a capacidade instalada do laboratório?<br />
11) Calcular o momento economicamente e financeiramente correto para uma<br />
terceirização ótima dos exames?<br />
12) Avaliar os diversos níveis de desconto que podem ser concedidos aos clientes em<br />
função das tabelas de preços e perfis de solicitações?<br />
13) E, quais exames devem ser negociados de forma convicta, na busca de aumento<br />
nos valores pagos pelos clientes?<br />
14) Saber se existem valores mínimos para os exames. Quais e por quê?<br />
15) Saber a rentabilidade do negócio para os mais diversos cenários de venda?<br />
16) Saber, em caso de expansão do negócio que lucro esperar?<br />
17) Saber se o laboratório é viável na região de atuação?<br />
18) Em caso negativo, qual o momento certo de sair do negócio? Se os gestores<br />
laboratoriais não souberem responder questões como as descritas, se não<br />
souberem identificar, mensurar e analisar<br />
problemas, causas e soluções (ações<br />
corretivas e preventivas), certamente não<br />
estarão controlando de forma eficiente e<br />
eficaz, monitorando de forma profissional,<br />
os laboratórios sob suas responsabilidades.<br />
*Humberto Façanha da Costa Filho<br />
Ainda que, atualmente, estejam<br />
lucrando muito bem, com alta<br />
geração de caixa, prosperando todos<br />
os meses. Basta um concorrente<br />
que saiba fazer uma verdadeira gestão<br />
profissional, chegar no mercado local e,<br />
mediante uma gestão com alta produtividade,<br />
com qualidade e ética profissional,<br />
derrubar os preços, provocando uma<br />
disrupção no modo de fazer os negócios!<br />
Os clientes irão diminuir dia<br />
a dia nas recepções dos que não<br />
forem competitivos. De nada adiantarão<br />
as lamentações e não haverá para<br />
quem reclamar! De uma forma geral, a<br />
competição é global e brutal, no mercado<br />
das análises clínicas, em algumas regiões,<br />
a luta já é por centavos. A questão<br />
crucial não é se chegará em todo o País,<br />
tão somente, quando? A sobrevivência e<br />
um futuro digno, somente ocorrerão para<br />
os gestores profissionais. Mesmos os<br />
competidores desleais enfrentarão obstáculos<br />
extremos no longo prazo. Não há<br />
alternativa honesta, repito, a não ser pela<br />
gestão profissional.<br />
Estamos fazendo a nossa parte, disponibilizando<br />
aos empreendedores e<br />
executivos laboratoriais, o PROGRAMA<br />
DE PROFICIÊNCIA EM GESTÃO LABO-<br />
RATORIAL – PPGL, cujo acesso é via<br />
aluguel, com valores conforme o porte<br />
da empresa, implantado sem custos, à<br />
distância, via internet, proporcionando<br />
um sistema de gestão profissional aos<br />
pequenos e médios laboratórios do Brasil,<br />
cujos gestores, praticamente não têm<br />
acesso, por dificuldades financeiras, disponibilidade<br />
de tempo e formação acadêmica.<br />
O sistema do PPGL já beneficiou<br />
aproximadamente uma centena de laboratórios<br />
clínicos em todas as regiões do<br />
País, viabilizando de forma confidencial,<br />
anônima, comparar o desempenho dos<br />
participantes do programa. Isto possibilita<br />
identificar a existência de problemas,<br />
onde os resultados de cada laboratório<br />
forem piores que as médias de todos os<br />
participantes.<br />
O PPGL avalia a competitividade e o<br />
risco de insolvência de cada um dos laboratórios<br />
do programa, elabora o diagnóstico<br />
organizacional e propõe plano de<br />
ações corretivas e preventivas. Trata-se<br />
Professor e engenheiro, atualmente é professor do Centro de Ensino e<br />
Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de<br />
Análises Clínicas (SBAC) e do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo<br />
Ângelo (IESA), Curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas. Diretor da Unidos<br />
Consultoria e Treinamento.<br />
CONTATO: 51 99841-5153 | e-mail: humberto@unidosconsultoria.com.br<br />
de um algoritmo heurístico que agrega<br />
alto valor ao processo decisório, tendendo<br />
a tornar competitivos os laboratórios<br />
que o implantam, reduzindo os riscos e<br />
incrementando a competitividade.<br />
Atualmente o PPGL conta com 327<br />
indicadores de desempenho dos processos,<br />
sendo 205 indicadores com<br />
processo de benchmarking interno e<br />
122 indicadores com processo de<br />
benchmarking competitivo de âmbito<br />
nacional! Trata-se de um produto<br />
único, sem similar no mundo. Com este<br />
programa, não houve dúvida de gestão,<br />
até hoje, que não tenha sido respondida.<br />
VISÃO DO PPGL: aumentar a competitividade<br />
dos laboratórios clínicos do País,<br />
proporcionando uma justa remuneração<br />
aos seus acionistas. MISSÃO: oferecer<br />
aos gestores dos laboratórios clínicos<br />
do País, um eficiente sistema de gestão,<br />
com custo acessível, ferramenta basilar<br />
para a correta tomada de decisão fundamentada<br />
em comparações competitivas,<br />
influenciando de forma incisiva no incremento<br />
da lucratividade desses laboratórios,<br />
aumentando sua competitividade.<br />
Esperando termos contribuído para<br />
os negócios na área das análises clínicas,<br />
nos despedimos até a próxima edição da<br />
revista NewsLab.<br />
Boa sorte e sucesso!<br />
042<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
043
direito a saúde<br />
Recondicionamento de<br />
produtos para saúde usados –<br />
desafios para uma nova regulação<br />
do tema pela ANVISA<br />
Por Patrícia Fukuma*<br />
Patrícia Fukuma<br />
“Desde que tenhamos normas claras e objetivas, garantindo-se<br />
a manutenção da segurança e eficácia do produto, assim como<br />
a integridade da saúde do usuário e do paciente,<br />
o recondicionamento de produtos para saúde usados pode<br />
trazer grandes benefícios à cadeia de saúde e<br />
ao sistema de saúde do Brasil.”<br />
Há mais de uma década, o recondicionamento<br />
e comercialização de produtos<br />
para saúde usados vem sendo objeto de<br />
discussão entre ANVISA e o setor regulado<br />
e, até este momento, muito embora<br />
não haja um consenso sobre o tema,<br />
existe a certeza de que a norma vigente<br />
necessita de urgente revisão, o que já é<br />
um avanço importante nesta discussão.<br />
Atualmente o tema é regulado pela<br />
RDC nº 25/2001 da ANVISA e proíbe a<br />
importação, comercialização e/ou recebimento<br />
em doação de produto para<br />
saúde usado, destinado a uso no sistema<br />
de saúde do País; porém permite a<br />
importação, comercialização e/ou recebimento<br />
em doação de produto para<br />
saúde recondicionado, desde que sob<br />
responsabilidade expressa do detentor<br />
do registro no Brasil.<br />
Apesar de antiga, a RDC 25/2001 ainda<br />
gera dúvidas para seu cumprimento,<br />
em especial no que diz respeito aos<br />
requisitos mínimos e necessários para<br />
caracterizar o recondicionamento de um<br />
equipamento.<br />
Não sem razão, o tema preocupa o<br />
setor regulado, em especial, as empresas<br />
que atuam com o aluguel e comodato de<br />
produtos para saúde usados recondicionados.<br />
A falta de objetividade da norma<br />
gera insegurança jurídica àqueles que<br />
devem cumpri-la e, tal insegurança, não<br />
beneficia a nenhum dos elos da cadeia<br />
de saúde, sejam importadores, clínicas,<br />
hospitais, laboratórios, pacientes e o sistema<br />
de saúde como um todo.<br />
Obviamente a ausência de critérios<br />
objetivos para caracterizar o recondicionamento<br />
de produtos para saúde usados<br />
acabou ensejando interpretações e entendimentos<br />
dos órgãos reguladores sobre<br />
o tema, entendimentos que, embora<br />
aprimorados ao longo dos anos, de forma<br />
alguma, conseguiram suprir o “vazio<br />
legal” existente na RDC 25/2001.<br />
Ciente dos problemas decorrentes da<br />
RDC 25/2001, com o objetivo de revisar<br />
a regulamentação sobre o recondicionamento<br />
de produtos para saúde usados,<br />
em 2011 a ANVISA publicou a Consulta<br />
Pública nº 34 de 28/06/2011, com uma<br />
nova proposta de resolução. No entanto,<br />
o teor sugerido não foi abrangente o suficiente<br />
para transformar a regulamentação<br />
proposta em ato normativo.<br />
Neste cenário, o setor regulado permanece<br />
enfrentando os problemas gerados<br />
pelos “vazios legais“ da atual RDC<br />
25/2001, recebendo inclusive sinalizações<br />
das Vigilâncias Sanitárias acerca das<br />
dificuldades por elas enfrentadas para<br />
fiscalizar adequadamente as atividades<br />
envolvidas com a importação, comercialização<br />
e/ou doação de produtos para<br />
saúde usados recondicionados.<br />
Assim, em uma nova tentativa de<br />
revisar a atual regulamentação, o tema<br />
foi posto em destaque no rol de assuntos<br />
da agenda regulatória 2017-2020 da<br />
ANVISA, sendo a proposta de iniciativa<br />
de revisão da RDC nº 25/2001 aprovada<br />
através do Despacho nº 210, de 3 de<br />
setembro de 2018. O marco inicial dessa<br />
iniciativa deu-se no Diálogo com a Sociedade<br />
e o Setor Regulado, promovido<br />
pela ANVISA em seu auditório principal,<br />
no dia 26 de novembro de 2018, que<br />
contou com a participação de diversas<br />
empresas do setor regulado, assim como<br />
as associações e entidades de classe<br />
diretamente afetadas pelo assunto. O<br />
principal objetivo deste evento foi coletar<br />
informações sobre os problemas e reais<br />
necessidades do setor regulado para,<br />
posteriormente, apresentar a proposta<br />
de revisão da RDC nº 25/2001.<br />
Dentre os principais desafios e dificuldades<br />
relatadas pelo setor regulado<br />
e toda a cadeia envolvida, destacam-se:<br />
Definição dos requisitos mínimos<br />
para configurar o recondicionamento<br />
A confusão entre os conceitos de recondicionamento,<br />
remanufatura e remodelação<br />
gera conflito no entendimento<br />
dos requisitos mínimos necessários para<br />
configurar o recondicionamento.<br />
Atualmente, a legislação estabelece<br />
que o recondicionamento compreende o<br />
conjunto de atividades necessárias para<br />
colocar o produto usado nas condições<br />
técnicas e operacionais de um produto<br />
novo, tais como processo de reciclagem,<br />
reforma, revisão ou reprocessamento,<br />
ou que pode incluir a substituição de<br />
componentes, partes e peças, calibração,<br />
testes de qualidade, reesterilização ou<br />
etiquetagem, entre outros serviços.<br />
O ponto crucial desta discussão está<br />
no fato de que a ANVISA e algumas Vigilâncias<br />
Sanitárias preconizam que para<br />
ser considerado recondicionado, o produto<br />
precisa ser submetido aos mesmos<br />
testes realizados pelo fabricante (ensaios<br />
de rotina) quando da liberação do produto<br />
acabado para comercialização. Porém,<br />
muitas vezes, a realização destes testes<br />
é inviável, em função da estrutura física,<br />
técnica e tecnológica necessária. Mais do<br />
que isso, os próprios fabricantes destes<br />
equipamentos atestam que a realização<br />
dos ensaios de rotina não é fundamental<br />
para garantir a segurança e eficácia do<br />
produto usado.<br />
Neste sentido, é primordial que a nova<br />
proposta de resolução adote uma definição<br />
clara e objetiva de “recondicionamento”<br />
e, preferencialmente, harmonizada<br />
com os regulamentos internacionalmente<br />
reconhecidos, aliando os conceitos de segurança<br />
e eficácia, realidade do mercado e<br />
segurança do paciente.<br />
Dificuldade na manutenção da<br />
rastreabilidade.<br />
A legislação atual responsabiliza<br />
exclusivamente o detentor do registro<br />
pela rastreabilidade dos equipamentos<br />
usados recondicionados importados, comercializados<br />
e/ou doados.<br />
A maior parte dos representantes do<br />
setor regulado entende que a responsabilidade<br />
pela rastreabilidade deve ser<br />
de toda a cadeia envolvida (responsabilidade<br />
solidária) na importação, comercialização<br />
e/ou doação de produto para<br />
saúde usado recondicionado, visto que,<br />
teoricamente, apenas empresas qualificadas<br />
e devidamente regularizadas<br />
deveriam conduzir as atividades de recondicionamento<br />
mediante qualificação<br />
pelo fabricante e/ou detentor do registro.<br />
Este é um ponto relevante nesta<br />
discussão, pois a rastreabilidade é um<br />
importante instrumento em caso de<br />
detecção de qualquer problema com os<br />
equipamentos, em especial, nos casos<br />
em que possa existir risco à saúde e segurança<br />
do paciente.<br />
Necessidade de determinação,<br />
pelo fabricante, do tempo de<br />
vida útil do produto<br />
A determinação do tempo de vida útil<br />
do produto é fundamental para definir<br />
a viabilidade do recondicionamento, e,<br />
deste modo, evitar riscos à saúde do usuário<br />
e paciente.<br />
Ampliar a responsabilidade<br />
pelo recondicionamento de produtos<br />
para saúde usados para<br />
outros atores, além do detentor<br />
do registro<br />
Hoje a responsabilidade pelo recondicionamento<br />
é atribuída exclusivamente<br />
ao detentor do registro. Contudo, entende-se<br />
que tal responsabilidade deveria<br />
ser também da empresa que efetua as<br />
atividades necessárias para configurar o<br />
recondicionamento, mediante qualificação<br />
desta empresa pelo fabricante e/ou<br />
detentor do registro e ao cumprimento<br />
dos procedimentos mínimos estabelecidos<br />
pelo fabricante.<br />
Para garantir a segurança e eficácia do<br />
equipamento usado após o recondicionamento,<br />
sugere-se que a empresa que<br />
executa o recondicionamento emita um<br />
“Laudo de Conformidade” atestando o<br />
adequado e correto funcionamento do<br />
produto. Este laudo deveria ser emitido<br />
por profissional capacitado e devidamente<br />
registrado no conselho profissional<br />
pertinente.<br />
Falta de regulamentação específica<br />
para a regularização das<br />
empresas que atuam na área de<br />
assistência técnica, aluguel e comodato<br />
de produtos para saúde<br />
usados e recondicionados<br />
Tais empresas normalmente são qualificadas<br />
pelo fabricante e/ou detentor do<br />
044<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
045
Ofereça<br />
o que há de mais moderno<br />
para a mamãe e o bebê.<br />
registro para efetuar as atividades de recondicionamento<br />
do produto para saúde<br />
usado. A falta de regulamentação específica<br />
para tais atividades gera insegurança<br />
jurídica e, por vezes, atuação ilegal<br />
de empresas não qualificadas, comércio<br />
ilegal de partes e peças, ensejando riscos<br />
aos usuários e pacientes.<br />
Harmonização das boas práticas<br />
de recondicionamento de<br />
produtos para saúde usados<br />
com guias internacionalmente<br />
reconhecidos, como os utilizados<br />
pela Comunidade Europeia<br />
e pelo FDA (Food and Drug Administration).<br />
Consenso no setor pela manutenção<br />
da proibição da importação<br />
de produtos para saúde<br />
usados sem o devido recondicionamento.<br />
Tal entendimento decorre da preocupação,<br />
pertinente e relevante, de que a<br />
permissão para importação de produtos<br />
para saúde usados possa ensejar a entrada<br />
no país de equipamentos sem as<br />
devidas condições de uso seguro e eficaz,<br />
colocando em risco a saúde e segurança<br />
dos pacientes. Além disso, uma vez inseridos<br />
no mercado, o processo de logística<br />
reversa destes produtos é complexo e<br />
poderia gerar uma quantidade imensurável<br />
de resíduos, agregando à questão<br />
de saúde pública decorrente destes produtos<br />
ainda uma questão ambiental.<br />
A resultado geral das informações<br />
trocadas e discutidas durante esse diálogo<br />
do setor regulado com a ANVISA,<br />
permite-nos concluir que, desde que<br />
tenhamos normas claras e objetivas para<br />
o recondicionamento dos produtos para<br />
saúde, garantindo-se a manutenção da<br />
segurança e eficácia do produto, assim<br />
como a integridade da saúde do usuário<br />
e do paciente, o recondicionamento de<br />
produtos para saúde usados pode trazer<br />
grandes benefícios à cadeia de saúde e<br />
ao sistema de saúde do Brasil.<br />
Como benefícios imediatos, teríamos:<br />
• A possibilidade de as instituições<br />
de saúde acelerarem a renovação de<br />
seus parques tecnológicos, levando novas<br />
tecnologias aos pacientes;<br />
• Possibilidade de estabelecimentos<br />
e regiões menos favorecidas economicamente<br />
terem acesso à equipamentos<br />
ainda em vida útil e à tecnologias ainda<br />
não disponíveis nestes locais, com menor<br />
investimento;<br />
• Aumento de incentivo de doações<br />
às entidades filantrópicas, permitindo a<br />
ampliação de atendimento ao SUS;<br />
• Benefício ao meio ambiente devido<br />
a geração de menos resíduos de complexa<br />
gestão, em função da utilização<br />
dos equipamentos durante todo o prazo<br />
de vida útil estabelecido pelo fabricante.<br />
Os pontos aqui mencionados serão<br />
objeto de apreciação pela ANVISA quando<br />
da elaboração da Análise de Impacto<br />
Regulatório e certamente a subsidiarão<br />
na sugestão de resolução através de<br />
consulta pública sobre o tema.<br />
Não pretendemos aqui exaurir toda a<br />
discussão sobre o tema, mas tão somente<br />
trazer um panorama do atual cenário<br />
regulatório existente e os desafios para<br />
que tenhamos uma nova regulamentação<br />
que supra todas as lacunas hoje existentes<br />
e, que tanta insegurança jurídica<br />
gera aos entes regulados.<br />
Importante destacar o comprometimento<br />
da ANVISA com o assunto e o<br />
consenso geral de que a RDC 25/2001<br />
não regula e nem reflete adequadamente<br />
as práticas atuais do mercado, merecendo,<br />
portanto, um aprimoramento<br />
que, ao final, beneficiará a todos.<br />
Somos certos de que os desafios para<br />
construir um novo regramento são infinitamente<br />
menores do que os benefícios<br />
advindos de uma regulação mais alinhada<br />
com as legislações internacionais e<br />
com o dia a dia do setor regulado.<br />
Patrícia Fukuma<br />
É sócia e fundadora do escritório<br />
Fukuma Advogados, escritório<br />
altamente especializado na área<br />
regulatória-sanitária.<br />
Com agradecimento à colaboração<br />
de Camila Tavares.<br />
direito a saúde<br />
046<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
047
BECKMAN COULTER INOVA<br />
MAIS UMA VEZ EM IMUNOENSAIOS<br />
Com seu compromisso e foco em diagnósticos,<br />
a Beckman Coulter traz a inovação em imunoensaios<br />
através de sua ampla gama de especialidades de testes<br />
representadas por mais de 50 ensaios.<br />
DxI 800<br />
Throughput rápido e<br />
resultados que economizam tempo para o laboratório<br />
> DxI fabricado hoje não é o mesmo que há 5 anos,<br />
novo design com melhorias contínuas baseadas na voz do cliente.<br />
Você fala e nós ouvimos! Acelere o tempo para resultados de imunoensaios<br />
em seu laboratório com o DxI 800. Execute até 400 testes por hora com<br />
diluição on board para maioria dos ensaios. O DxI 800 possui uma interface<br />
intuitiva com usuário. Não utiliza água em suas manutenções ou operação.<br />
Um teste único de<br />
saúde da próstata para<br />
o seu laboratório<br />
Resultados precisos<br />
com troponina de alta<br />
sensibilidade<br />
Um novo estradiol<br />
fazendo a diferença<br />
na saúde reprodutiva<br />
AMH ajuda pacientes<br />
a planejar a família<br />
que desejam<br />
A Beckman Coulter possui o primeiro e único<br />
teste de p2PSA e está comprometida com<br />
inovações nos testes de saúde da próstata através<br />
dos equipamentos Access 2 e DxI 800.<br />
Por meio de uma pontuação de phi, obtém mais<br />
informações sobre o que significa os níveis<br />
elevados de PSA, reduzindo a necessidade de<br />
biópsias e gerando mais precisão e confiança<br />
em suas decisões.<br />
Access 2, produtividade excepcional em um design compacto<br />
> Maximize a produtividade do seu laboratório com o Access 2 Immunoassay<br />
System, um analisador de imunoensaios de bancada potente e confiável que<br />
apresenta um design que otimiza o espaço, utiliza recursos fáceis de usar e um<br />
menu completo com mais de 50 testes. O equipamento Access 2<br />
não utiliza água em suas manutenções ou operação.<br />
NOVO DESIGN E MUITO MAIS:<br />
> Leitura automática com<br />
código de barras de reagentes<br />
> PROService / RMS<br />
> Melhor ergonomia<br />
> Barra de status luminosa para sua<br />
melhor visualização dentro do laboratório.<br />
Ensaio aprovado pelo FDA.<br />
Resultados de qualidade com um novo e<br />
robusto design para minimizar os efeitos da<br />
variabilidade pré-analítica e interferências<br />
conhecidas. Melhor precisão diagnóstica para<br />
detectar com segurança e mais rapidamente<br />
pacientes em risco e dispensar pacientes não-<br />
-ACS*. A Beckman Coulter é a única empresa<br />
com valores absolutos delta em suas<br />
instruções de uso.<br />
*Síndrome Cardíaca Aguda<br />
Access 2<br />
Experimente a mais avançada sensibilidade para<br />
maior confiança nos resultados. O novo ensaio<br />
de Estradiol traz sensibilidade de última geração,<br />
ajudando os laboratórios a fornecer resultados de<br />
qualidade que fazem a diferença nos pacientes de<br />
saúde reprodutiva.<br />
Aproveite o único ensaio de estradiol que<br />
estabelece uma faixa de referência pediátrica.<br />
O ensaio Access Sensitive Estradiol foi concebido<br />
para satisfazer as necessidades da mudança do<br />
mercado reprodutivo com:<br />
> Precisão e sensibilidade melhoradas em<br />
comparação com outros métodos de referência;<br />
> Aumento da sensibilidade na extremidade<br />
inferior para medir com precisão as amostras de<br />
estradiol em baixas doses;<br />
> A conveniência da diluição automática on board;<br />
> Faixas de referência adicionais para a<br />
população pediátrica.<br />
O imunoensaio AMH apresenta os resultados<br />
mais confiáveis, fornecidos pelo<br />
único imunoensaio automatizado que<br />
utiliza antígeno humano recombinante.<br />
Além de ser totalmente automatizado,<br />
demonstra excelente desempenho<br />
analítico e rapidez.<br />
O QUE VOCÊ ESPERAVA...<br />
AGORA COM MUITO MAIS.<br />
© 2019 Beckman Coulter, Inc. Todos os direitos reservados. Beckman Coulter, o logotipo estilizado e os nomes de produtos e serviços da Beckman<br />
Coulter aqui mencionados são marcas comerciais ou marcas registradas da Beckman Coulter, Inc. nos Estados Unidos e em outros países.<br />
www.beckmancoulter.com | 11 4154-8818
ANALISADORES HEMATOLÓGICOS<br />
AUTOMATIZADOS<br />
Tomioka, Japan<br />
Lady News<br />
Por que a OFAC tem conquistado<br />
progressivamente espaço no mercado virtual<br />
das Análises Clínicas?<br />
Por Marbenha Linko *<br />
A priori, o grupo OFAC - Organização<br />
Feminina de Análises Clínicas - foi concebido<br />
sob o prisma de agregar mulheres<br />
conhecidas e amigas para discussão mais<br />
informal e sobre assuntos diversos que<br />
fazem parte do cotidiano de cada uma,<br />
com o intuito de fortalecer e estruturar<br />
um vínculo pessoal entre as participantes,<br />
estas captadas através do grupo ACB<br />
- Análises Clínicas do Brasil -, criado por<br />
Helder Fortes, o qual tem relevante importância<br />
para a edificação das análises<br />
clínicas no Brasil.<br />
Assim, passou-se à composição do<br />
grupo. Inicialmente, pensou-se em<br />
reunir mulheres com o seguinte perfil:<br />
alegres, dinâmicas, visionárias, criativas,<br />
humanas, sensíveis e inteligentes, que<br />
pudessem contribuir para o desenvolvimento<br />
do coletivo. Com isso, chegou-se<br />
à seleção de 21 profissionais com todas<br />
essas – e tantas outras – características<br />
marcantes. E assim nasceu a OFAC!<br />
Com o decorrer das atividades em<br />
grupo, pensado inicialmente para interação<br />
social, começou-se a realizar algo<br />
mais conciso: a enérgica troca de informações<br />
técnicas, com valiosas dicas para<br />
a estruturação de uma gestão eficaz, eficiente<br />
e efetiva, bem como a ventilação<br />
coletiva de ideias e ideais para alavancar<br />
bons negócios. No grupo, conversa-se<br />
sobre tudo, mas a riqueza de informações<br />
técnicas narradas, com relatos de<br />
experiências sobre todo o cotidiano da<br />
bancada e da mesa de negociações<br />
(parte administrativa), é, sobremaneira,<br />
bastante construtiva.<br />
Dessa forma, os assuntos debatidos<br />
sobre as vivências individuais de distintas<br />
regiões do país, sejam elas boas ou ruins,<br />
alicerçam o labor, fortalecem os negócios,<br />
vez que permitem otimizar recursos,<br />
selecionar produtos de melhor qualidade<br />
e técnica e discutir relações de trabalho<br />
com maior capacidade gerencial, e, como<br />
consequência, transmitem maior confiabilidade<br />
e credibilidade junto aos colaboradores,<br />
clientes e fornecedores.<br />
É, pois, uma rede de atenção fortalecida,<br />
construída sob a égide da sensibilidade<br />
e da perspicácia feminina, tanto que<br />
a logomarca é um sapatinho vermelho,<br />
que indica a mulher firme, determinada,<br />
profissional (o microscópio é a base do<br />
salto da qualidade almejada e da ciência<br />
praticada).<br />
Estabelecida, pois, a reciprocidade entre<br />
as componentes do grupo, pensou-se<br />
em convidar profissionais especialistas<br />
no ramo das análises clínicas para dirimir<br />
as dúvidas mais frequentes debatidas<br />
em grupo. Assim, surgiu o “Papo Sério”,<br />
onde, semanalmente, encontros virtuais<br />
eram organizados, sempre de forma estruturada.<br />
Após alguns “encontros” virtuais,<br />
evidenciou-se a necessidade de uma<br />
reunião presencial e a oportunidade vislumbrada<br />
para tal união entre as mulheres<br />
distribuídas por quase todo o território<br />
nacional foi o 45º Congresso Brasileiro<br />
de Análises Clínicas, realizado no Rio de<br />
Janeiro, em junho de 2018.<br />
Dessa forma, o 1º encontro pessoal<br />
entre algumas participantes ocorreu<br />
durante o evento supracitado, ocasião<br />
na qual, inclusive, entregou-se a 1ª comanda<br />
“Sapatinho Vermelho”, como<br />
homenagem aos primeiros apoiadores<br />
que contribuíram para o crescimento da<br />
organização, entrega esta, feita em uma<br />
improvisada solenidade no banco da<br />
praça do centro de convenções.<br />
Diante da experiência desse encontro<br />
presencial, percebeu-se a necessidade de<br />
ampliar o trabalho aos demais colegas de<br />
bancada, convidando participantes e palestrantes<br />
para um interação virtual de<br />
aulas. Nasceu, assim, o grande sucesso<br />
chamado OFAC CONVIDA, performance<br />
desenvolvida em um grupo de whatsapp<br />
temporário, onde profissionais de<br />
análises clínicas se reúnem – quinzenalmente<br />
- de forma surpreendentemente<br />
sistematizada, com certificado, pesquisa<br />
de satisfação, sorteio de brindes (inscrições<br />
para congressos, livros, etc), em<br />
formatos de palestra, respeitando sempre<br />
o modos operandi escolhido pelo<br />
ministrante para lecionar sobre o tema<br />
indicado.<br />
No OFAC CONVIDA, há, portanto, uma<br />
sistemática, ponderada para permitir<br />
uma interatividade entre os participantes,<br />
mas com organização e controle feito<br />
pelas “meninas da OFAC”. Há regras para<br />
a participação, todas transmitidas com<br />
TECNOLOGIA JAPONESA<br />
MAIS PRÓXIMA DO QUE<br />
VOCÊ IMAGINA!<br />
SUCESSO DE VENDAS<br />
2018<br />
DIFERENCIAL Simples E Compacto<br />
_ Compacto e com grande capacidade de armazenamento de resultados;<br />
_ Autonomia de 60 amostras/Hora – 19 parâmetros – 3 Diferenciais;<br />
_ Duplo modo de aspiração - Tubo aberto e fechado com perfurador de tubo;<br />
_ Interface amigável com Controle de Qualidade integrado ao software;<br />
_ Disponível na versão Veterinária com 4 diferenciais – MEK-6550J.<br />
MEK-6500J/K<br />
MEK-7300K<br />
DIFERENCIAL WBC 5 partes<br />
_ Autonomia de 60 amostras/Hora – 25 parâmetros – 5 Diferenciais + Granulócitos<br />
Imaturos IG# e IG% com Flag de desvio a esquerda e NRBC;<br />
_ Confiável – Advanced Count Contagem avançada para PLT e WBC baixo;<br />
_ Fluxo de trabalho simplificado – Modo de aspiração Aberto, fechado, Pré-diluição e<br />
modo especial para contagem de WBC alto e WBC Baixo;<br />
_ Interface amigável com Controle de Qualidade integrado ao software e memória para<br />
mais de 15.000 resultados com histogramas via SD Card;<br />
_ Exclusiva tecnologia DynaScatter Laser - 5 Diff por laser em 3 dimensões –<br />
Elimina o uso de reativo para basófilos.<br />
DIFERENCIAL Automático<br />
MEK-9100K<br />
_ 40µl de amostra para uma autonomia de 90 amostras/Hora - 33 parâmetros –<br />
5 Diferenciais + Granulócitos Imaturos IG# e IG% com contagem de bastonetes # e %.<br />
_ Índice de Mentzer e RDW-I – Auxilia no diagnóstico de β-Talassemia e anemia ferropriva.<br />
_ Rápido e seguro – Homogeneizador integrado, indicador de estado e Modo de urgência.<br />
_ Exclusivas tecnologias DynaScatter Laser e DynaHelix Flow –<br />
Alinha perfeitamente as células para uma contagem mais precisa.<br />
_ Sistema de validação e controle de qualidade integrado ao software.<br />
050<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
NIHON KOHDEN DO BRASIL LTDA.<br />
NIHON KOHDEN CORPORATION<br />
Rua Diadema, 89. 1º Andar, conjuntos 11 a 17 - Mauá - São Caetano do Sul-SP<br />
1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />
Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463<br />
Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100<br />
www.nihonkohden.com
Lady News<br />
lisura e transparência. No OFAC CONVIDA<br />
desobedeceu imediatamente é excluído<br />
do grupo, permitindo, assim, uma melhor<br />
desenvoltura do palestrante, o qual<br />
leciona por meio de recurso em áudio,<br />
seguido atentamente por pessoas ávidas<br />
por conhecimento, este disseminado<br />
pela cortesia do especialista.<br />
Outrossim, observou-se um expressivo<br />
crescimento da OFAC, permitindo<br />
a ampliação de novos seguidores, o que<br />
propiciou, por conseguinte, na edificação<br />
de uma célula-filha da Organização,<br />
denominada OFAC VIP, que tem como<br />
premissa a difusão das atividades do<br />
projeto principal, bem como a divulgação<br />
de cursos, congressos, encontros técnicos<br />
e assuntos afins à área laboratorial e de<br />
gestão.<br />
Ressalte-se que a principal proposta<br />
da OFAC é a educação continuada, o<br />
compartilhamento de conhecimentos,<br />
sendo o whatsapp a plataforma mais<br />
acessível, prática e direta de contato com<br />
seus seguidores na busca do aprimoramento<br />
e a conexão com o que há de<br />
melhor nas análises clínicas para que seja<br />
partilhado através das mídias digitais.<br />
E quem são as “ofacanas”? São gestoras, empreendedoras, profissionais técnicas, de<br />
cargos políticos de órgãos ou sociedades da análises clínicas, que resolveram levantar<br />
da cadeira do microscópio ou poltrona do escritório pra fazer o diferencial no mercado.<br />
São elas:<br />
Marbenha Linko, Imperatriz-MA (idealizadora da OFAC);<br />
Taís Pozza, Santo Ângelo-RS;<br />
Mônica Amaral, Piripiri-PI;<br />
Bianca Franco, Corrente-PI;<br />
Cláudia Gonçalves, Itamarandiba-MG;<br />
Silvana Almeida, São Gabriel-ES;<br />
Samara Mota, Conceição da Barra-ES;<br />
Waldirene Niciolli, Campo Mourão-PR;<br />
Suellen Macopi, Concórdia-SC;<br />
Rosileide dos Santos, Petrolina-PE;<br />
Rosineide Gois, Ji-Paraná-RO;<br />
Caroline Jung, Porto União-SC;<br />
Maria Elizabeth Menezes, Florianópolis-SC;<br />
Albany,Salvador-BA;<br />
Kelly Araújo, Valença-BA;<br />
Mauren Isfer, Curitiba-PR;<br />
Gilcilene Chaer, Brasília-DF;<br />
Tânia Bonilha, Naviraí-MS;<br />
Lenira Costa, Natal-RN;<br />
Laiara Lemos, Minas Novas-MG;<br />
Lidiany Oliveira, Bebedouro-SP.<br />
Essa conquista de público no mercado brasileiro das análises clínicas no qual hoje a<br />
OFAC triunfa, deve-se, sobretudo, à empatia, à “organização” e à criatividade da mulher,<br />
fundamental para que o grupo se mantenha estruturado e venha a continuar essa<br />
missão de partilhar conhecimento. Neste mês de março, o grupo “Scarpin Microscópio”<br />
das análises clínicas completará 1 ano. Qualquer coincidência com o mês das mulheres<br />
é puro e mero… merecimento!<br />
Marbenha Linko<br />
é graduada em Farmácia Bioquímica pela UFMA; Especialista em Citologia<br />
Clínica pela FACIMP/SBCC; Mestre em Gestão, Pesquisa e desenvolvimento em<br />
Tecnologia Farmacêutica pela PUC-GO; Trabalha no Centro Integrado de Saúde<br />
da Mulher-CISAM. É Membro da Comissão de Analises Clinicas do CRF-MA<br />
Tubos para Coleta de Sangue VACUETTE®<br />
Segurança e conforto na fase pré-analítica<br />
• Vácuo pré-determinado<br />
• Garante proporção correta correta sangue sangue e aditivo aditivo<br />
• Produzidos<br />
Produzidos de<br />
de<br />
plástico<br />
plástico<br />
PET<br />
PET e<br />
estéreis<br />
estéreis<br />
• Evita<br />
Evita efeito<br />
efeito<br />
aerosol<br />
aerosol<br />
• Transporte<br />
Transporte seguro<br />
seguro<br />
devido<br />
devido<br />
tampa<br />
tampa<br />
de<br />
de<br />
rosca<br />
rosca<br />
•<br />
Manuseio prático seguro<br />
Manuseio prático e seguro<br />
Anel na tampa com cor diferente para<br />
• Anel na tampa com cor diferente para<br />
identificação adicional do tubo<br />
identificação adicional do tubo<br />
052<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Aonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />
Greiner Tel: +55 Bio-One (19) 3468-9600 Brasil | Avenida | Fax: +55 Aonso (19) 3468-3601 Pansan, 1967 | E-mail: | CEP info@br.gbo.com<br />
13473-620 | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/preanalytics<br />
www.gbo.com/preanalytics
As melhores<br />
As<br />
As<br />
melhores<br />
melhores<br />
As melhores soluções, custos custos e e e tecnologias<br />
agnósticos<br />
em<br />
em<br />
em diagnósticos<br />
diagnósticos<br />
para para<br />
para<br />
para laboratórios de todos de de todos os portes. os os portes.<br />
Grande capacidade de de 50 50 ( ( extensível até até 100) 100)<br />
posições para para reagentes e 50 e 50 (extensível até até 100) 100)<br />
posições para para amostra.<br />
• 240 • 240 testes fotométricos por por hora hora constante, até até 400 400<br />
testes/ hora hora com com ISE ISE (K, (K, Na, Na, Cl) Cl) - - opcional<br />
• 24 • 24 horas de de refrigeração para para carrossel de de reagente<br />
• • Cuvetas reutilizáveis com com estação de de lavagem automática<br />
• • Mixer independente<br />
• • Detecção de: de: coágulo, proteção contra colisão<br />
(vertical e e horizontal), nível nível de de líquido, monitoração de de<br />
inventário e e pré-aquecimento do do reagente.<br />
• • Leitor de de código de de barras interno<br />
• Pré • Pré e e pós-diluição para para amostra<br />
• • interface LIS LIS bidirecional<br />
Volume mínimo de de reação com com 100µL de de reagente.<br />
• 220 • 220 hemogramas por por hora hora e 120 e 120 lâminas por por hora hora<br />
• • Equipamentos podem trabalhar em em conjunto ou ou isolados dependendo da da rotina<br />
• As • As esteiras de de carregamento dos dos analisadores são são bidirecionais (patente Mindray)<br />
• O • O software labXpert é o é o padrão para para o CAL o CAL 6000 6000 e e gerencia todo todo o o sistema com com a a possibilidade de de auto auto validação e e análise<br />
de de amostras com com base base em em regras predefinidas, além além de de possuir uma uma interface mais mais intuitiva para para validação manual.<br />
• • Amostras STAT STAT podem ser ser carregadas em em modo aberto para para diminuir o o tempo de de execução do do teste teste ou ou em em racks com com prioridade<br />
• • Seguindo 3 3 etapas de de “load and and go”, go”, os usuários do do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que que estão prontas para para a a revisão<br />
microscópica<br />
• • Utilizando adaptador com com patente própria, vários tipos tipos de de tubos são são permitidos<br />
• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos<br />
J.R.Ehlke | PR, | PR, SC SC<br />
Tel: Tel: (41) (41) 3352.2144<br />
Importador e e Distribuidor Master<br />
Nova linha de de equipamentos Mindray<br />
para Imunologia com Metodologia CLIA<br />
(Quimioluminescência)<br />
• • Capacidade: 180 180 amostras/hora;<br />
• • Volume de de amostras:<br />
a partir a partir de de 10 10 microlitros;<br />
• • Carrossel com com posição para para 25 25 Reagentes;<br />
• • Capacidade de de processar 60 60 amostras<br />
simultâneas ( 6 ( 6 Rack´s de de 10 10 posições);<br />
• • Carregamento contínuo de de cubetas e e substrato<br />
sem sem precisar parar o o equipamento;<br />
• • Suporta 176 176 cubetas por por rodada. Cubetas<br />
prontas para para uso uso sem sem provocar congestionamento<br />
de de cubetas;<br />
• • Reagentes com com estabilidade on on board de de até até 56 56 dias; dias;<br />
• • Solução Wash Buffer pronta para para uso uso de de 10 10 Litros;<br />
• • Indicador luminoso para para identificação de de amostras,<br />
reagentes e e substrato;<br />
Novo Novo conceito em em hematologia com com tamanho reduzido, escalabilidade<br />
e e alta alta resolutividade que que diminuirá a a sua sua revisão microscópica de de<br />
lâminas.<br />
• 110 • 110 hemogramas por por hora hora<br />
• • Equipamento de de tamanho reduzido com com a a tecnologia SF SF Cube<br />
• • Capacidade para para 50 50 amostras de de uma uma vez vez só só com com sistema de de carregamento<br />
contínuo<br />
• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos, somente 80μL 80μL de de sangue<br />
total total e 35 e 35 μL μL de de sangue capilar<br />
• • Resultados de de NRBC (hemácias nucleadas) em em todas as as amostras sem sem<br />
custo extra extra de de reagente evitando o falso o falso aumento nas nas contagens globais de de<br />
leucócitos<br />
• • Monitor com com tela tela sensível ao ao toque<br />
• • Se Se os os resultados da da amostra acionarem os os critérios, o o carregador<br />
automático retornará as as racks de de amostra para para verificação automática ou ou<br />
repetição de de reflexo<br />
054<br />
Revendedoras<br />
Autorizadas:<br />
DPL DPL<br />
BA, BA, SE, SE, AL AL<br />
Tel: Tel: (71) (71) 3385.0393<br />
SBD SBD | RJ| RJ<br />
Tel: Tel: (21) (21) 2605.1174<br />
Starlab | BA, | BA, SE, SE, AL AL<br />
(Clientes Públicos)<br />
Tel: Tel: (71) (71) 3028.0116<br />
Lab Lab Log Log | RS| RS<br />
Tel: Tel: (51) (51) 3023.4455<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
Leader Diagnósticos<br />
PB, PB, PE PE<br />
Tel: Tel: (81) (81) 3228.0115<br />
AddLife | Minas | Minas Gerais Gerais<br />
Tel: Tel: (31) (31) 3326.1999<br />
Prómed | AM, | AM, PA PA<br />
Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />
(91) (91) 3349.8634<br />
Distrilab | AM, | AM, PA PA<br />
Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />
(91) (91) 3349.8634<br />
055
Radar Científico<br />
Conhecimento e nível socioeconômico<br />
de pacientes diabéticos de um centro de<br />
atendimento ao diabético e hipertenso do<br />
sertão nordestino brasileiro<br />
Por Marcus Vinicius Cardoso Matos Silva, Carlos Danilo Cardoso Matos Silva; Caroly de Brito Correia;<br />
Ingrid Carvalho Assunção; Laíza Dias Silva; André Ricardo da Luz Almeida.<br />
RESUMO<br />
O Diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por um aumento<br />
significativo da glicose no sangue, apresenta-se em pessoas que possui um déficit de<br />
insulina no sangue ou dificuldade de absorção do organismo. O DM também precisa ser<br />
tratado no cotidiano, tornando necessário o conhecimento dos pacientes e familiares<br />
quanto a todos os pontos, sendo eles positivos ou negativos da doença, visto que o nível<br />
social pode influenciar na qualidade de vida de um paciente com DM. O objetivo do estudo<br />
é analisar a relação entre o nível socioeconômico e o conhecimento sobre a doença<br />
dos pacientes diabéticos do Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH)<br />
de Feira de Santana, Bahia, visando descrever a importância do acompanhamento aos<br />
pacientes, pesquisar a condição socioeconômica dos mesmos, e compará-la ao conhecimento<br />
de cada um sobre a doença. A amostra foi constituída por 30 diabéticos que<br />
atenderam aos critérios de seleção. Para coleta de dados foi utilizado um questionário<br />
de conhecimento (DKN-A) e um questionário socioeconômico. O estudo demonstrou<br />
que dentre os pacientes que não possuem conhecimento do diabetes 72,73% era do<br />
sexo feminino e 27,27% do sexo masculino, os que demonstraram melhor conhecimento,<br />
87,5% eram do sexo feminino e 12,5% do sexo masculino. A condição socioeconômica<br />
interfere significativamente nessa realidade, pois a desigualdade na distribuição de<br />
recursos nos diferentes grupos sociais influencia na compreensão da origem de complicações<br />
referentes à alimentação, saúde, doença e aos seus desdobramentos.<br />
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Conhecimento; Classe social.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O diabetes mellitus (DM) é uma doença<br />
crônico-degenerativa que envolve<br />
alterações no metabolismo de carboidratos,<br />
lipídios e proteínas. Caracteriza-<br />
-se por deficiência de secreção e/ou<br />
de ação da insulina com consequente<br />
hiperglicemia. É preocupante saber que<br />
dados da Organização Mundial de Saúde<br />
(OMS) preveem um aumento no número<br />
de diabéticos de 171 milhões no ano de<br />
2000 para 336 milhões em 2030, o que<br />
se assemelha a uma epidemia (GALINDO<br />
et al., 2006). Sendo que o DM juntamente<br />
com as doenças cardiovasculares e a<br />
hipertensão arterial figuram como um<br />
dos principais problemas do quadro sanitário<br />
brasileiro.<br />
Por ser uma patologia bastante prevalente<br />
e sua crescente incidência nas populações<br />
brasileiras e mundiais demandam<br />
intervenções individuais e coletivas (GO-<br />
MES, 2011). O DM está associado a complicações<br />
que comprometem a produtividade,<br />
qualidade de vida e sobrevida dos<br />
indivíduos, além de envolver altos custos<br />
no seu tratamento e das suas complicações;<br />
medidas de prevenção do DM assim<br />
como das complicações são eficazes em<br />
reduzir o impacto desfavorável sobre morbimortalidade<br />
destes pacientes (MENDES,<br />
2009). Assim, o presente trabalho visa<br />
determinar que o nível socioeconômico<br />
dos pacientes reflete diretamente no tratamento<br />
da doença, e que o acompanhamento<br />
médico destes pacientes no Centro<br />
de Atendimento ao Diabético e Hipertenso<br />
(CADH) é importante, pois proporciona<br />
conhecimento e conscientização sobre a<br />
doença, para que eles tenham um prognóstico<br />
satisfatório, levando a uma melhor<br />
qualidade de vida.<br />
ID 74188260 © Sebastian Kaulitzki | Dreamstime.com<br />
Rev.: 09/2018<br />
Os kits Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM e Ns1 da Wama Diagnóstica,<br />
permitem o diagnóstico da Dengue, uma arbovirose transmitida<br />
pelo mosquito Aedes aegypti. Os testes baseiam-se no método de<br />
imunocromatograa e detectam qualitativa e diferencialmente<br />
anticorpos IgG/IgM e antígeno Ns1, contra os 4 sorotipos<br />
do vírus da Dengue.<br />
Alta Sensibilidade e Especicidade<br />
Detecção de sangue total, soro ou plasma<br />
Metodologia imunocromatográca<br />
Fácil identicação das bandas<br />
Resultados precisos e rápidos<br />
Apresentação: 10, 20 e 40 testes<br />
Assessoria técnica e cientíca para todo o Brasil.<br />
Linha:<br />
NOVO<br />
NOVO<br />
Doenças Infecciosas:<br />
Alerta - Autoteste HIV 1e 2<br />
Anti-HBs<br />
HBsAg<br />
HBsAg Plus<br />
HCV (Hepatite C)<br />
HIV 1e 2<br />
Rotavírus<br />
Sílis (Total)<br />
Toxoplasmose IgG/IgM<br />
NOVO<br />
NOVO<br />
Tel: + 55 16 3377.9977<br />
SAC: 0800 772 9977<br />
wamadiagnostica.com.br<br />
atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />
facebook.com/wamadiagnostica<br />
linkedin.com/wamadiagnostica<br />
instagram.com/wamadiagnostica<br />
Doenças Tropicais:<br />
Chikungunya IgG/IgM<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
Malária - Pf/Pv<br />
Malária - Pf/Pan<br />
ZIKA IgG/IgM<br />
Hormônios:<br />
hCG (Placa-teste)<br />
hCG (Tira-teste)<br />
Precisão - Autoteste hCG<br />
NOVO<br />
Imuno-Rápido Wama<br />
DENGUE<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
Marcadores Tumorais:<br />
AFP (Alfa-fetoproteína)<br />
PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />
Sangue Oculto Fecal<br />
Sangue Oculto Fecal Ultra<br />
Marcador Cardíaco:<br />
Troponina I<br />
Reagente<br />
Breve:<br />
Sensibilidade<br />
Não Reagente<br />
Especicidade<br />
99% 98%<br />
94,6% 98,6%<br />
Registros no Ministério da Saúde (MS)<br />
HIV 1 & 2 - Triline<br />
Multidrogas 7 Parâmetros<br />
Multidrogas 10 Parâmetros<br />
Precisão - Autoteste FSH<br />
Precisão - Autoteste LH<br />
Constante Evolução<br />
056<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil<br />
057
Radar Científico<br />
058<br />
MÉTODOS<br />
Realizou-se em 2015/2016 um estudo<br />
transversal de campo com caráter descritivo<br />
explicativo na população adulta (urbana)<br />
do município de Feira de Santana,<br />
no sertão da Bahia/Brasil. Esta população<br />
do estudo foi constituída por 30 pacientes<br />
com diabetes cadastrados no CADH.<br />
Para o recrutamento dos pacientes,<br />
estabeleceram-se os seguintes critérios<br />
de inclusão: estar cadastrado no serviço,<br />
sendo portador do Diabetes Mellitus<br />
e concordar em participar do estudo. A<br />
admissão dos pacientes diabéticos do<br />
CADH são guiadas através de alguns<br />
critérios tais como, possuir hemoglobina<br />
glicosilada acima de 9%, ser portador<br />
do Diabetes tipo 1, caso seja diabético<br />
tipo 2 é necessário que tenha feito um<br />
tratamento anteriormente no Posto de<br />
saúde com hipoglicemiante com dose<br />
máxima sem controle durante 6 meses<br />
e depois ter que passar à usar insulina<br />
para controlar; pacientes diabéticos com<br />
complicações crônicas.<br />
Os dados foram coletados após obtenção<br />
do consentimento livre e esclarecido<br />
dos participantes, no próprio local de estudo,<br />
mediante entrevista individual em<br />
situação face-a-face. Cada entrevista teve<br />
duração de aproximadamente 20 minutos.<br />
Esta pesquisa foi revisada e aprovada<br />
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade<br />
Nobre de Feira de Santana, Bahia<br />
(registro n° 844.001/2014).<br />
Os instrumentos utilizados para a<br />
coleta de dados foram dois questionários:<br />
um sobre aspectos relacionados<br />
ao conhecimento geral do diabetes,<br />
DKN-A (Diabetes Knowledge Questionnaire),<br />
no qual foi traduzido e validado<br />
no Brasil (anexo A), sendo autorizada<br />
sua utilização pelas autoras do mesmo,<br />
onde contém 15 questões de múltipla<br />
escolha abrangendo fisiologia básica, a<br />
ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />
Knowledge Questionnaire), no qual foi traduzido e validado no Brasil (anexo A), sendo<br />
autorizada sua utilização pelas autoras do mesmo, onde contém 15 questões de<br />
múltipla escolha abrangendo fisiologia básica, a ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />
de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />
e outro socioeconômico, Critério de Classificação Econômica Brasil realizado pela<br />
Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa (anexo B) no qual os sujeitos da<br />
de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />
e outro socioeconômico, Critério de Classificação Econômica Brasil realizado pela Associação<br />
grau de Brasileira escolaridade de Empresa do chefe de Pesquisa de família. (anexo B) no qual os sujeitos da amostra<br />
marcaram a quantidade de itens que possuem na sua residência e indicar o grau de<br />
escolaridade do chefe de família.<br />
Para os dados do questionário de Conhecimento- DKN-A, a escala de medida utilizada<br />
é de 0–15. Atribui-se escore um (1) para resposta correta e zero (0) para a<br />
incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de 13<br />
a 15, duas respostas são corretas e todas devem ser conferidas para obter o escore um<br />
(1). Um escore maior que oito indica conhecimento acerca do diabetes mellitus (TOR-<br />
RES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil utiliza um<br />
sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para quantidade de<br />
itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a partir do critério<br />
de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído para definir grandes classes que<br />
atendam às necessidades de segmentação (por poder aquisitivo) da grande maioria<br />
das empresas (ABEP, 2012).<br />
da Foi grande aplicada maioria a Correlação das empresas de Pearson (r) (ABEP, na associação 2012). entre as variáveis quan-<br />
amostra marcaram a quantidade de itens que possuem na sua residência e indicar o<br />
Para os dados do questionário de Conhecimento- DKN-A, a escala de medida<br />
utilizada é de 0–15. Atribui-se escore um (1) para resposta correta e zero (0) para a<br />
incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de<br />
13 a 15, duas respostas são corretas e todas devem ser conferidas para obter o escore<br />
um (1). Um escore maior que oito indica conhecimento acerca do diabetes mellitus<br />
(TORRES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil<br />
utiliza um sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para<br />
quantidade de itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a<br />
partir do critério de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído para definir<br />
grandes classes que atendam às necessidades de segmentação (por poder aquisitivo)<br />
Tabela 1: Cortes do Critério Brasil.<br />
Classes<br />
Pontos<br />
A1 42-46<br />
A2 35-41<br />
B1 29-34<br />
B2 23-28<br />
C1 18-22<br />
C2 14-17<br />
D 8-13<br />
E 0-7<br />
Fonte: ABEP – Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa – 2012 – www.abep.org –<br />
Foi aplicada a Correlação de Pearson (r) na associação entre as variáveis<br />
titativas e a Correlação de Spearman<br />
(rs) para as qualitativas. Na realização<br />
das análises, elaborou-se um banco de<br />
dados no Programa Excel e os testes estatísticos<br />
foram realizados com o programa<br />
BioEstat 5.0. Buscando manter a<br />
cientificidade da pesquisa foi adotado<br />
nível de significância de p
exo A), sendo<br />
questões de<br />
emia, grupos<br />
re a doença;<br />
ealizado pela<br />
Radar Científico<br />
s sujeitos da<br />
ia e indicar o<br />
la de medida<br />
ro (0) para a<br />
ra os itens de<br />
bter o escore<br />
etes mellitus<br />
nômica Brasil<br />
ntuação para<br />
classificado a<br />
o para definir<br />
er aquisitivo)<br />
g –<br />
as variáveis<br />
ealização das<br />
s estatísticos<br />
ntificidade da<br />
bilidade para<br />
ipótese nula.<br />
060 058<br />
RESULTADOS e DISCUSSÃO<br />
RESULTADOS e DISCUSSÃO<br />
Dos 30 pacientes cadastrados no CADH, 23 são do sexo feminino e 7 do sexo<br />
Dos 30 pacientes cadastrados no CADH, 23 são do sexo feminino e 7 do sexo<br />
masculino. Em relação ao tempo de evolução Knowledge da doença, destacam-se Questionnaire), que 46,67% no qual foi traduzido e validado no Brasil (anexo A), sendo<br />
masculino. Em relação ao tempo de evolução da doença, destacam-se que 46,67%<br />
dos pacientes tem entre 10-20 anos portando<br />
dos pacientes tem entre 10-20 anos portando autorizada o diabetes, 43,33%<br />
o diabetes, 43,33% sua utilização têm menos<br />
têm menos de pelas de 10<br />
10 autoras do mesmo, onde contém 15 questões de<br />
anos, e 10% com mais de 20 anos.<br />
anos, 10% com mais de 20 anos. múltipla escolha abrangendo fisiologia básica, a ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />
O estudo demonstrou que dentre os pacientes que não possuem conhecimento<br />
estudo demonstrou que dentre os pacientes que não possuem conhecimento<br />
do diabetes 72,73% era do sexo feminino e 27,27% de alimentos do sexo masculino. e suas substituições, Os pacientes tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />
do diabetes 72,73% era do sexo feminino e 27,27% do sexo masculino. Os pacientes<br />
que demonstraram melhor conhecimento, 87,5% e outro eram socioeconômico, do sexo feminino e 12,5% Critério do de Classificação Econômica Brasil realizado pela<br />
que demonstraram melhor conhecimento, 87,5% eram do sexo feminino e 12,5% do<br />
sexo<br />
sexo<br />
MÉTODOS masculino (Tabela 2).<br />
masculino (Tabela 2).<br />
Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa (anexo B) no qual os sujeitos da<br />
Realizou-se Este perfil<br />
Este perfil em também 2015/2016 também foi encontrado em estudos realizado por Ribeiro (2006), o<br />
foi um encontrado estudo de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />
em estudos realizado por Ribeiro (2006), o<br />
que<br />
que<br />
sinaliza<br />
sinaliza<br />
que<br />
que a<br />
diferença<br />
diferença<br />
encontrada<br />
encontrada<br />
pode<br />
pode e<br />
amostra<br />
ser<br />
ser outro<br />
atribuída<br />
atribuída socioeconômico,<br />
marcaram a<br />
à<br />
à<br />
maior<br />
maior<br />
preocupação<br />
preocupação Critério<br />
quantidade<br />
de Classificação<br />
de itens<br />
que<br />
que Econômica<br />
que possuem<br />
Brasil realizado<br />
na sua<br />
pela<br />
residência<br />
Associação<br />
grau<br />
e indicar o<br />
reflete<br />
reflete<br />
em<br />
em<br />
uma<br />
uma<br />
busca<br />
busca<br />
maior<br />
maior<br />
dos<br />
dos<br />
serviços<br />
serviços<br />
de<br />
de<br />
saúde<br />
saúde de<br />
pelas<br />
pelas Brasileira escolaridade<br />
mulheres.<br />
mulheres. de Empresa<br />
O<br />
O do<br />
aumento<br />
aumento chefe de Pesquisa<br />
do<br />
do de família. (anexo B) no qual os sujeitos da amostra<br />
mulheres. conhecimento<br />
conhecimento O aumento está<br />
está<br />
associado<br />
associado conhecimento à<br />
predisposição<br />
predisposição está marcaram<br />
para associado para<br />
assumir<br />
assumir Para a à quantidade predisposição o o<br />
autocuidado.<br />
autocuidado. dados de do itens para No questionário No que<br />
caso assumir<br />
particular o autocuidado. do do controle controle No do do caso diabetes, diabetes, particular essa essa predisposição predisposição do controle escolaridade do propicia propicia diabetes, do chefe<br />
caso possuem da de na doença), sua Conhecimento- residência condição e socioeconômica indicar DKN-A, o grau a de e escala o de medida<br />
maior maior essa de<br />
receptividade receptividade família. predisposição ao ao<br />
utilizada é de 0–15. Atribui-se escore acesso um aos (1) serviços para resposta de saúde contribuem correta e zero (0) para a<br />
propicia tratamento, maior confiança receptividade na na equipe ao multiprofissional, tratamento, Para confiança melhora melhora os dados<br />
da na autoestima, equipe do autoestima, questionário multiprofissional,<br />
positiva melhora perante da a autoestima, doença e aceitação percepção social social positiva lizada incorreta. (RODRIGUES, perante é de 0–15. Os itens<br />
percepção percepção de Conhecimento- para o processo DKN-A, a de escala aprendizagem de medida (RO- uti-<br />
2009). a 2009). doença Atribui-se de 1<br />
e aceitação escore a 12 requerem<br />
so-<br />
um (1) para DRIGUES uma resposta et única al., correta 2012). resposta e zero (0) correta. para a Para os itens de<br />
13 a 15, duas respostas são corretas e Para todas Rodrigues devem et al. ser (2012), conferidas a baixa esco-<br />
para obter o escore<br />
transversal de campo com caráter descritivo<br />
explicativo na população adulta (urbana)<br />
do município de Feira de Santana,<br />
no sertão da Bahia/Brasil. Esta população<br />
do estudo foi constituída por 30 pacientes<br />
com diabetes cadastrados no CADH.<br />
Para cial (RODRIGUES, o recrutamento 2009). dos pacientes, incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de 13<br />
estabeleceram-se Tabela 2 – Distribuição os do do seguintes escore total total critérios do do conhecimento a DKN-A 15, DKN-A duas segundo respostas o o sexo sexo são dos dos corretas pacientes pacientes e todas devem laridade ser conferidas é uma para características obter o escore predominantes<br />
na população atendida pelos serviços<br />
Escore estar de cadastrado conhecimento no servi-<br />
(1). Um escore Sexo<br />
um<br />
diabéticos do Centro de de Atendimento ao ao diabético e e hipertenso, n=30, n=30, Feira Feira de de Santana, Bahia, Bahia, 2014. 2014.<br />
de inclusão: maior que<br />
n n<br />
oito indica<br />
%%<br />
conhecimento acerca do diabetes mellitus (TOR-<br />
Masculino 6 6 27,27 27,27<br />
públicos de saúde. E quanto à escolaridade,<br />
ço, sendo portador do Diabetes Mellitus RES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil utiliza um<br />
Menor ou igual a 8<br />
Feminino 16 16 72,73 72,73 os usuários com DM2 apresentaram baixo<br />
e concordar em participar do estudo. A sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para quantidade de<br />
Total 22 22<br />
100,00<br />
grau de instrução, assim pode-se observar<br />
admissão dos pacientes diabéticos do itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a partir do critério<br />
Masculino 1 1 12,5 12,5 que o baixo nível de escolaridade possibilita<br />
CADH Maior são que guiadas 8 através de alguns de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído Feminino 7 7 87,5 87,5 limitar o<br />
para<br />
acesso<br />
definir<br />
às informações,<br />
grandes classes<br />
além de<br />
que<br />
que<br />
critérios tais como, possuir hemoglobina atendam Total às necessidades 8 8 de segmentação 100,00 (por Fonte: Dados da Pesquisa.<br />
variáveis<br />
poder<br />
escolaridade<br />
aquisitivo)<br />
e<br />
da<br />
tempo<br />
grande<br />
de diagnóstico<br />
estão relacionadas ao conhecimento<br />
maioria<br />
glicosilada acima de 9%, ser portador das empresas (ABEP, 2012).<br />
No que tange à classe socioeconômica, no presente estudo foram encontradas 4<br />
do Diabetes tipo 1, caso seja diabético<br />
da Foi grande aplicada maioria a Correlação das empresas de Pearson (r) (ABEP, na associação 2012). entre as variáveis quan-<br />
No que tange à classe socioeconômica, no no presente estudo foram encontradas<br />
classes, 4 classes, onde onde prevaleceu a classe a classe DE, DE, com com 83,34% do do sexo sexo feminino e e 16,66% do<br />
do<br />
e às atitudes das pessoas com DM.<br />
tipo 2 é necessário que tenha feito um<br />
sexo masculino; na classe C1, 66,66% do do do sexo feminino e e 33,34% e 33,34% do do sexo do sexo sexo masculino; masculino;<br />
na classe na classe C2, C2, 80% 80% do do sexo sexo feminino e e e 20% 20% do do do sexo sexo sexo masculino; Classes e e com e com menos<br />
Na pesquisa de Knuth et al. (2009),<br />
tratamento anteriormente no Posto de Tabela 1: Cortes do Critério Brasil.<br />
estudo de base populacional no<br />
Pontos<br />
Sul do<br />
saúde com hipoglicemiante com dose<br />
A1<br />
prevalência a classe B2, B2, 75% do do sexo feminino e 25% do do sexo masculino (Tabela 3). 3).<br />
Brasil, retrata que os entrevistados 42-46 de<br />
máxima sem controle durante 6 meses<br />
A2 sexo feminino têm maior nível<br />
35-41<br />
econômico,<br />
indivíduos ativos e obesos 23-28 apre-<br />
B1 29-34<br />
e depois<br />
Tabela 3 ter<br />
– que passar<br />
Distribuição das das classes à usar<br />
classes socioeconômicas insulina<br />
socioeconômicas segundo segundo o o sexo sexo do do pacientes pacientes B2 diabéticos diabéticos do do<br />
Centro<br />
Centro<br />
de<br />
de<br />
Atendimento<br />
Atendimento<br />
ao<br />
ao e<br />
e<br />
hipertenso,<br />
hipertenso,<br />
n=30,<br />
n=30,<br />
Feira<br />
Feira<br />
de<br />
de<br />
Santana,<br />
Santana,<br />
Bahia,<br />
Bahia,<br />
2014.<br />
para controlar; pacientes diabéticos com<br />
2014. C1 Classes socioeconômicas Sexo Sexo n n %<br />
sentaram maior conhecimento 18-22 sobre o<br />
%<br />
complicações crônicas.<br />
C2 14-17<br />
B2 B2 Masculino Masculino 1 1 25,00<br />
D 25,00 papel da atividade física no tratamento 8-13<br />
E do diabetes. Dessa forma, retrata 0-7 que<br />
Feminino Fonte: ABEP – Associação 3 75,00 Brasileira de Empresa de Pesquisa – 2012 – www.abep.org –<br />
Total<br />
4 100,00<br />
o conhecimento não é apresentado da<br />
Os dados foram coletados após obtenção<br />
do consentimento livre e esclarecido<br />
dos participantes, no próprio local de estudo,<br />
mediante entrevista individual em Masculino titativas e a Correlação 3 de 33,34 Spearman tre<br />
Foi aplicada a Correlação de mesma Pearson maneira (r) por na indivíduos associação de classes<br />
10-20 diferentes, anos devendo portando haver o prioridade, diabetes,<br />
entre as variáveis<br />
Feminino<br />
C1<br />
quantitativas e a<br />
6<br />
Correlação<br />
66,66<br />
de Spearman (rs) para as qualitativas. Na realização das<br />
situação face-a-face. Cada entrevista teve Total (rs) para as qualitativas. Na realização 43,33%<br />
9 100,00<br />
principalmente têm menos considerando 10 anos, a situação e 10%<br />
duração de aproximadamente 20 minutos.<br />
Esta pesquisa foi revisada e aprovada<br />
das análises, elaborou-se um um banco banco de de dados com<br />
Masculino<br />
das classes mais no de Programa<br />
empobrecidas.<br />
20 anos. Excel e os testes estatísticos<br />
1 20,00<br />
Feminino dados foram no realizados Programa Excel com e os o testes programa estatísticos<br />
BioEstat O<br />
C2<br />
4 80,00<br />
Correlacionando estudo 5.0. demonstrou Buscando o tempo que manter da dentre doença<br />
pacientes com o de nível que<br />
a cientificidade da<br />
Total<br />
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade<br />
Nobre de Feira de Santana, Bahia Masculino grama BioEstat 5.0. 2 Buscando 16,66 manter a nhecimento participantes do da diabetes pesquisa 72,73% foi encon-<br />
era<br />
pesquisa<br />
foram<br />
foi adotado<br />
realizados 5 100,00 com<br />
nível<br />
o<br />
de<br />
pro-significância os<br />
p
Radar Científico<br />
faixa etária e por motivos diversos, porém é sabido que alguns fatores relacionados<br />
ao estilo de vida, juntamente com a hereditariedade e a idade maior de 40 anos, levam<br />
as pessoas a um maior risco de desenvolvimento destas doenças. Estes agravos têm<br />
por características a irreversibilidade e o constante agravamento que, diariamente,<br />
vão direcionando o indivíduo à incapacitação (SBD, 2007).<br />
Na correlação entre as classes socioeconômicas e o escore de conhecimento,<br />
destaca-se a classe B2 com um nível de conhecimento maior que as outras classes,<br />
sendo que as classes DE prevaleceu pacientes com nível de conhecimento baixo<br />
(Tabela 4).<br />
Tabela 4 – Distribuição das classes socioeconômicas dos pacientes do Centro de Atendimento ao<br />
diabético e hipertenso segundo o escore do conhecimento, n=30, Feira de Santana, Bahia, 2014.<br />
Classes socioeconômicas Escore do conhecimento n %<br />
Menor ou igual a 8<br />
3<br />
75,00<br />
B2<br />
Maior que 8<br />
1<br />
25,00<br />
Total<br />
4<br />
100,00<br />
Menor ou igual a 8<br />
4<br />
44,45<br />
C1<br />
Maior que 8<br />
5<br />
55,55<br />
Total<br />
9<br />
100,00<br />
Menor ou igual a 8<br />
4<br />
80,00<br />
C2<br />
Maior que 8<br />
1<br />
20,00<br />
Total<br />
5<br />
100,00<br />
adultos sobre o papel da atividade física<br />
na prevenção e tratamento de diabetes e<br />
hipertensão: estudo de base populacional no<br />
Sul do Brasil. Caderno Saúde Pública. vol. 25,<br />
n.3, Rio de Janeiro, Março, 2009.<br />
MENDES, F. G. Diabetes clínicas e<br />
experimentais. Revista da saúde. São Paulo,<br />
ano 38, n. 12, p.40-41, mar. 2009.<br />
PAIVA, E. S. CITEN. 2008. Disponível<br />
em:<br />
<br />
Acesso em: 13/06/2013 às 17:28<br />
PEREIRA, J. M. Manual de metodologia da<br />
pesquisa científica. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2010.<br />
PINHEIRO, P. Diabetes Gestacional:<br />
riscos, sintomas e diagnóstico. Disponível<br />
em: < http://www.mdsaude.com >. Acesso<br />
em: 25 de fevereiro de 2015.<br />
RIBEIRO, M. C. S. DE A.; BARATA, R. B.;<br />
ALMEIDA, M. F. DE; SILVA, Z. P. DA. Perfil<br />
sociodemográfico e padrão de utilização de<br />
services de saúde para usuários e não-usuários<br />
do SUS. – PNAD 2003. Cadernos de Saúde<br />
Coletiva. Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 1011-22,<br />
out./dez. 2006.<br />
RODRIGUES, F.F.L. Conhecimentos e<br />
atitudes: componentes para educação em<br />
diabetes. Rev. Latino-Am. Enfermagem.<br />
2009; 17(4): 468-73.<br />
RODRIGUES, D. F.; BRITO, G. E. G.<br />
DE; SOUSA, N. M. DE; RUFINO, T. M.<br />
S.; CARVALHO, T. D. DE. Prevalência<br />
de Fatores de Risco e Complicações do<br />
Diabetes Mellitus Tipo 2 em Usuários de<br />
uma Unidade de Saúde da Família. Revista<br />
Brasileira de Ciências da Saúde. v. 15, n. 3,<br />
p. 277-286, 2011.<br />
RODRIGUES, F. F. L.; SANTOS, M.<br />
A.; TEIXEIRA, C. R. S.; GONELA, J.<br />
T.; ZANETTI, M. L. Z. Relação entre<br />
conhecimento, atitude, escolaridade e tempo<br />
de doença em indivíduos com diabetes<br />
mellitus. Acta paulista de enfermagem.<br />
vol.25 no.2 , São Paulo, 2012.<br />
SOCIEDADE BRASILEIRA DE<br />
DIABETES. Tratamento e Acompanhamento<br />
do Diabetes Melli¬tus: Diretrizes da<br />
Sociedade Brasileira de Diabetes. [ed.<br />
Diacraphic] Brasília: MS, Diacraphic, 2007.<br />
TORRES, H. C.; HORALE, V. A.;<br />
SCHALL, V.T. Validação dos questionários de<br />
conhecimento (DKN-A) e atitude (ATT-19) de<br />
diabetes mellitus. Revista de Saúde Pública,<br />
São Paulo, v. 39, n.6, p. 906-911, 2005.<br />
DE<br />
DE<br />
Menor ou ou igual a a 8<br />
8<br />
Maior que que 8<br />
8<br />
Total<br />
11<br />
11<br />
1<br />
1<br />
12<br />
12<br />
91,66<br />
8,34<br />
8,34<br />
100,00<br />
Fonte: Dados da da Pesquisa.<br />
062<br />
060<br />
O O aumento do do conhecimento em em DM DM está está relacionado com com maior nível de<br />
de<br />
nados a valores baixos na outra. Então,<br />
adéquam a sua real situação, ou seja,<br />
quanto escolaridade; maior a classe socioeconômica,<br />
maior nível nível socioeconômico, agindo com coerência.<br />
presença de de familiares REFERÊNCIAS<br />
com com diabetes e<br />
e<br />
maior o faixa nível de etária conhecimento intermediária. dos pes-<br />
Além Para disso, que o paciente fatores diabético pessoais obte-<br />
(aspectos sociais, psicológicos<br />
quisados em relação ao diabetes.<br />
nha uma qualidade de vida é necessário<br />
BRASIL, Ministério da Saúde. Biblioteca<br />
e e percepção da da doença), condição conhecimento socioeconômica por parte dos acometi-<br />
e o e o acesso virtual aos da aos saúde. serviços Plano de de reorganização de saúde<br />
da<br />
atenção à hipertensão arterial e ao diabetes<br />
CONCLUSÃO<br />
contribuem para para o o processo de dos de acerca aprendizagem dos aspectos fisiopatológi-<br />
(RODRIGUES mellitus: et et al., hipertensão al., 2012).<br />
arterial e diabetes<br />
A compreensão dos elementos precos<br />
e do tratamento da doença, exames<br />
mellitus. São Paulo, 2009. Disponível<br />
sentes nas pequenas Para decisões Rodrigues do ge-<br />
et et al. al. regulares, (2012), práticas a a baixa de exercícios escolaridade físicos,<br />
é em: é uma uma < das das http://bvsms.saude.gov.br/bvs/<br />
características<br />
renciamento da doença, que incluem as reeducação nutricional, automonitorização<br />
da glicemia capilar, percepção<br />
dicas/67diabetes.html>. Acesso em: 23 de<br />
predominantes na na população atendida pelos serviços públicos dietas alimentares, sinalizando a complexidade<br />
escolaridade, da patologia, os os limites os usuários impos-<br />
com de com sinais DM2 e sintomas apresentaram da hipoglicemia,<br />
baixo grau grau de de instrução, assim<br />
CARVALHO, D. Diabetes e Hipertensão.<br />
tos pelas normas médicas e as práticas<br />
novembro<br />
de de<br />
de 2014.<br />
saúde. E E quanto à à<br />
prevenção das complicações crônicas,<br />
pode-se observar que que o o baixo nível de de escolaridade possibilita Revista Factores limitar de o Risco. o acesso n.22 às<br />
jul-set.<br />
às<br />
nutricionais adequada para cada quadro<br />
além de saber tomar decisões frente a 2011, p.50-54.<br />
informações, além de de que que situações variáveis especiais.<br />
escolaridade e e tempo de de diagnóstico estão<br />
clínico norteiam um controle glicêmico.<br />
GOMES, R. As representações sociais e<br />
A condição socioeconômica interfe-<br />
O conhecimento relacionadas gera um ao ao melhor conhecimento com-<br />
e e às às atitudes das das pessoas com a com experiência DM.<br />
DM.<br />
com o diabetes: um enfoque<br />
re significativamente nessa realidade,<br />
portamento frente a diversas situações<br />
socioantropológico. Cad. Saúde Pública.<br />
Na Na pesquisa de de Knuth pois et a et al. desigualdade al. (2009), na distribuição estudo de de base Barsaglini populacional RA. Rio de no Janeiro: no Sul Sul do<br />
Editora<br />
do<br />
cotidianas que possa interferir na qua-<br />
recursos nos diferentes grupos sociais<br />
Fiocruz; p.1249-1250, jun., 2011.<br />
lidade Brasil, de vida. Nesse retrata caso, que o que acometido<br />
os os entrevistados de de sexo feminino têm têm maior nível econômico,<br />
influencia na compreensão da origem e<br />
pode se tornar um paciente ideal (co-<br />
KNUTH, A. G.; BIELEMANN, R. M.;<br />
indivíduos ativos e e obesos causa apresentaram de complicações referentes maior a conhecimento ali-<br />
sobre o o papel da<br />
da<br />
operativo, obediente) ou progredir pra<br />
SILVA, S. G.; BORGES, T. T.; DUCA, G. F. D.;<br />
um paciente reflexivo, que conseguem<br />
mentação, saúde, da doença e os seus KREMER, M. M.. HALLAL, P. C.; ROMBALDI,<br />
atividade física no no tratamento do do diabetes. Dessa forma, retrata que que o o conhecimento<br />
respectivos desdobramentos.<br />
A. J.; AZEVEDO, M. R. Conhecimento de<br />
entender não as prescrições alimentares e<br />
não é é apresentado da da mesma maneira por por indivíduos de de classes diferentes, devendo<br />
VISITE-NOS<br />
Stand<br />
14-177<br />
Contate-nos<br />
(55) 98402-5185<br />
haver prioridade, principalmente considerando a a situação das das classes empobrecidas.<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />
Correlacionando o o tempo da da doença com com o o nível de de conhecimento dos<br />
dos<br />
061<br />
vendas@biotecno.com.br | 55 3513 0686<br />
063 061
Informes de Mercado<br />
informe de mercado<br />
Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />
para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />
lançamentos do setor.<br />
Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />
Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />
Novo biomarcador para auxiliar no Diagnóstico da<br />
Sepse Severa - Finecare Procalcitonina (PCT)<br />
Teste Rápido Quantitativo<br />
064<br />
A sepse é um conjunto de manifestações<br />
graves em todo o organismo produzidas<br />
por uma infecção. A sepse era conhecida<br />
antigamente como septicemia ou<br />
infecção no sangue. Hoje é mais conhecida<br />
como infecção generalizada.<br />
Na verdade, não é a infecção que está<br />
em todos os locais do organismo. Por<br />
vezes, a infecção pode estar localizada<br />
em apenas um órgão, como por exemplo,<br />
o pulmão, mas provoca em todo o<br />
organismo uma resposta com inflamação<br />
numa tentativa de combater o agente da<br />
infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer<br />
o funcionamento de vários dos<br />
órgãos do paciente.<br />
Por isso, o paciente pode não suportar<br />
e vir a falecer. Esse quadro é conhecido<br />
como disfunção ou falência de múltiplos<br />
órgãos. É responsável por 25% da ocupação<br />
de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente<br />
a sepse é a principal causa de morte nas<br />
Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e<br />
uma das principais causas de mortalidade<br />
hospitalar tardia, superando o infarto do<br />
miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade<br />
no país, chegando a 65% dos casos,<br />
enquanto a média mundial está em torno<br />
de 30-40%. Segundo um levantamento<br />
feito pelo estudo mundial conhecido<br />
como Progress, a mortalidade da sepse no<br />
Brasil é maior que a de países como Índia<br />
e a Argentina.<br />
A doença é a principal geradora de<br />
custos nos setores público e privado. Isto<br />
é devido a necessidade de utilizar equipamentos<br />
sofisticados, medicamentos caros<br />
e exigir muito trabalho da equipe médica.<br />
Em 2003 aconteceram 398.000 casos e<br />
227.000 mortes por choque séptico no<br />
Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34<br />
bilhões ao tratamento.<br />
Fonte: Site ILAS https://ilas.org.br/o-que-e-sepse.php<br />
O aumento da percepção sobre a gravidade<br />
da sepse é fundamental entre os médicos<br />
de todas as especialidades, para que<br />
a detecção seja precoce e o paciente possa<br />
ser adequadamente encaminhado para<br />
os serviços nos quais os cuidados possam<br />
ser prestados. Nesse sentido, estratégias<br />
de divulgação entre a classe médica são<br />
fundamentais para que a situação possa<br />
ser controlada.<br />
A Procalcitonina (PCT), peptídeo precursor<br />
da calcitonina, hormônio envolvido na<br />
homeostase do cálcio, apresenta níveis séricos<br />
extremamente reduzidos em indivíduos<br />
normais (0,1 a 0,5ng/ml). Em resposta a<br />
estímulo infeccioso bacteriano o nível sérico<br />
da Procalcitonina se eleva de forma substancial<br />
e o seu papel na resposta inflamatória<br />
inclui funções quimiotáxicas, modulação<br />
do óxido nítricosintetase induzível e indução<br />
de citocinas, entre outras.<br />
Vários estudos demonstraram que a<br />
Procalcitonina apresenta elevada sensibilidade<br />
e especificidade para distinguir SIRS<br />
(Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)<br />
de sepse, pneumonia bacteriana de<br />
outros processos inflamatórios pulmonares<br />
e necrose pancreática de necrose séptica<br />
do pâncreas. Determinações seriadas de<br />
PCT têm sido utilizadas para determinar o<br />
tempo de tratamento de pneumonias e<br />
outras infecções.<br />
Recomenda-se que pacientes admitidos<br />
na UTI com sepse presumida/choque<br />
séptico tenha os níveis de PCT analisados<br />
na admissão e a medida repetida durante<br />
os próximos 2 dias. As decisões relativas à<br />
antibioticoterapia podem então ser tomadas<br />
com base na dinâmica da PCT e nos<br />
dados clínicos específicos do paciente. De<br />
acordo com estudos publicados<br />
Normal: 72 horas e adultos)<br />
Suspeita de Sepse: Considerar iniciar antibióticos<br />
em todos os pacientes instáveis<br />
0.1 – 0.5 ng/mL - Baixa probabilidade<br />
de sepse; antibióticos não indicados.<br />
>0.5 ng/mL - Aumento da probabilidade<br />
de sepse; Antibióticos indicados.<br />
> 2.0 ng/mL - Alto risco de sepse/<br />
choque séptico; antibióticos fortemente<br />
indicados.<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
A Celer Biotecnologia oferece o<br />
produto Finecare Procalcitonina (PCT)<br />
Teste Rápido Quantitativo que é utilizado<br />
para determinar quantitativamente<br />
a Procalcitonina, presente em<br />
amostras de soro, plasma ou sangue<br />
total, através da imunodetecção por<br />
fluorescência.<br />
O Finecare Procalcitonina (PCT) Teste<br />
Rápido Quantitativo é de fácil manipulação<br />
e tem a linearidade de: 0,1 a<br />
100,0ng/ml e o tempo de reação é de<br />
15 minutos, e o melhor equipamento de<br />
testes por Imunofluorência do mercado,<br />
com perfil amplo para ser utilizado em<br />
UTIs, CTIs e atendimentos de urgência,<br />
contate um dos nossos distribuidores<br />
em sua região, consulte nosso site<br />
www.celer.ind.br.<br />
Rua Padre Eustáquio , 1133 - Subloja 11 Belo<br />
Horizonte –MG<br />
(31) 3413-0814 / comercial@celer.ind.br<br />
www.celer.ind.br<br />
CMV e EBV: A Importância da Rápida Detecção<br />
nos Imunossuprimidos<br />
O número de pessoas vivendo com<br />
o sistema imune comprometido têm<br />
aumentado progressivamente, seja por<br />
causa de doenças que debilitam diretamente<br />
a defesa do organismo, como<br />
o HIV, ou pelo do uso de medicamentos<br />
imunossupressores, aplicados em<br />
pacientes de transplante de órgãos ou<br />
medula. Como consequência, o aumento<br />
na incidência de doenças causadas pela<br />
reativação de vírus oportunistas.<br />
O citomegalovírus (CMV) e o<br />
vírus Epstein-Barr (EBV) pertencem<br />
a família do Herpesvírus humano.<br />
A maioria das pessoas tem o primeiro<br />
contato com esses vírus ainda na infância<br />
e raramente apresentam sintomas.<br />
No entanto, ambos os vírus causam<br />
problemas graves em pacientes<br />
imunossuprimidos: o CMV pode<br />
causar pneumonias e lesões do trato<br />
digestivo; enquanto o EBV provoca infecções<br />
hepáticas e pode ser relacionado<br />
aos linfomas pós - transplante. Por<br />
isso a importância do reconhecimento<br />
clínico dos vírus.<br />
A Mobius Life conta em seu portfólio<br />
com testes de diagnóstico molecular<br />
para detecção e quantificação<br />
do DNA dos vírus CMV e EBV*. E a<br />
metodologia molecular pode ser utilizada<br />
para acompanhamento da<br />
progressão da doença, distinção<br />
da infecção sintomática da assintomática,<br />
controle da eficácia do<br />
tratamento antiviral e, se necessário,<br />
permite a alteração da terapia<br />
com a droga imunossupressora que<br />
pode resultar na regressão da doença<br />
proliferativa, já que o estado imunológico<br />
do paciente influencia no desenvolvimento<br />
de patologias relacionadas<br />
ao CMV e EBV.<br />
*Kit Master Epstein-Barr (EBV) e Kit<br />
Master Citomegalovírus (CMV)<br />
Mobius Life Science<br />
(41) 2108-5296<br />
http://mobiuslife.com.br<br />
suporte@mobiuslife.com.br<br />
066<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
BIO ADVANCE: Novos lançamentos para<br />
o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />
BIO ADVANCE: Novos lançamentos para o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />
Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A<br />
crescente demanda por testes que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio<br />
Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />
Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A crescente demanda por testes<br />
que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade<br />
Teste<br />
faz<br />
Rápidos<br />
com que<br />
com<br />
a Bio<br />
alta<br />
Advance<br />
sensibilidade<br />
esteja<br />
e<br />
sempre<br />
especificidade:<br />
conectada com o que há de novo para suprir<br />
as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />
Teste Rápidos com alta sensibilidade e especificidade:<br />
IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />
CMY-402 MIOGLOBINA<br />
IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />
OFE-402 FERRITINA<br />
CMY-402 MIOGLOBINA<br />
OCAL-602 OFE-402 CALPROTECTINA<br />
FERRITINA<br />
OCAL-602 CALPROTECTINA<br />
CPC-402 PROCALCITONINA<br />
CCR-402 PCR<br />
CPC-402 PROCALCITONINA<br />
CCR-402 PCR<br />
Todos Registrados na ANVISA<br />
Todos Registrados na ANVISA<br />
Bio Advance<br />
Tel.: (11) 3445-5418<br />
contato@bioadvancediag.com.br<br />
www.bioadvancediag.com.br<br />
CellaVision:<br />
Morfologia Celular Digital para Líquidos Corporais<br />
Bio Advance<br />
Tel.: (11) 3445-5418<br />
contato@bioadvancediag.com.br<br />
www.bioadvancediag.com.br<br />
Ab<br />
O software de análise de Líquidos<br />
Corporais permite que aos laboratórios<br />
automatizar, padronizar e simplificar o<br />
estudo morfológico de preparados de<br />
fluidos biológicos, tais como líquor, líquido<br />
ascítico, pleural, peritoneal, entre<br />
outros.<br />
Esta aplicação compreende a análise<br />
e pré-classificação de leucócitos<br />
em cinco tipos celulares: Neutrófilos,<br />
Eosinófilos, Linfócitos, Macrógafos (o<br />
que inclui Monócitos) e outros (Blastos,<br />
células de linfoma, entre outros).<br />
Como funciona?<br />
O software extrai características<br />
morfológicas a partir de imagens digitais<br />
e realiza a pré-classificação das<br />
células utilizando uma complexa rede<br />
neural artificial. A pré-classificação é<br />
então revisada e verificada pelo profissional<br />
de laboratório.<br />
A pré-classificação automatizada do<br />
software acelera o processo de revisão<br />
dos casos. Além disso, padroniza os<br />
processos operacionais promovendo<br />
maior consistência.<br />
Características:<br />
• Digitaliza a área completa da amostra e marca campos de interesse.<br />
• Visualização dos tipos celulares dispostos lado a lado ou todas as<br />
células em tela cheia.<br />
• Aumento ajustável das imagens celulares.<br />
• Permite adicionar células de sua casuística para criar um atlas de referência.<br />
• Permite adicionar comentários em qualquer caso, classe celular ou célula<br />
específica.<br />
• Compartilhamento de imagens celulares para colaboração e consulta<br />
com colegas através de acesso remoto ou e-mail.<br />
• Arquivamento das imagens das células como parte do histórico do paciente.<br />
Para mais detalhes acesse: www.cellavision.com<br />
Contato: wagner.miyaura@cellavision.com<br />
Ag<br />
Anemia<br />
Linha Completa<br />
068<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
GynoPrep: A melhor solução em Citologia Líquida<br />
com uma nova embalagem<br />
O Câncer de Colo de Útero é o terceiro<br />
tumor maligno mais frequente em<br />
mulheres e a quarta causa de morte<br />
de mulheres por câncer no Brasil¹. É<br />
causado pela infecção por alguns tipos<br />
do Papilomavírus Humano, mais<br />
conhecido como HPV. Nem sempre o<br />
HPV desenvolve a doença, porém, em<br />
alguns casos, acontecem mutações<br />
celulares e o câncer acontece.<br />
Essas alterações são facilmente<br />
identificadas através do exame Papanicolaou,<br />
e são tratáveis e curáveis,<br />
em sua grande maioria. Por isso a<br />
prevenção e um diagnóstico precoce<br />
e preciso é muito importante.<br />
Para um exame mais preciso e um<br />
diagnóstico mais confiável o Gyno-<br />
Prep chegou ao mercado para facilitar<br />
a realização do exame Papanicolaou.<br />
Apesar do esfregaço ainda ser a técnica<br />
mais utilizada, com a citologia líquida<br />
é possível reduzir o desconforto<br />
da paciente, além de diminuir o risco<br />
de recoletas e resultados falsos-positivo,<br />
além do material remanescente<br />
poder se encaminhado para exames<br />
de biologia molecular.<br />
Em busca de maior segurança para<br />
seus pacientes, o GynoPrep evoluiu. A<br />
partir de novembro de 2018 o kit GynoPrep<br />
será fornecido em papel grau<br />
cirúrgico não estéril e embalado de<br />
forma individual. Esse novo formato<br />
traz maior higiene, melhor apresentação<br />
do produto e facilita a distribuição,<br />
melhorando a relação entre<br />
o Laboratório e os médicos parceiros.<br />
Entre em contato conosco e garanta<br />
a melhor solução para coleta de Papanicolaou.<br />
¹https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancerdo-colo-do-utero<br />
GynoPrep - gynoprep.com.br<br />
vendas4@stramedical.com.br – (49) 3325-7059<br />
Stra Medical – www.stramedical.com.br<br />
Rua São Paulo, 105 – Bairro dos Estados – Balneário<br />
Camboriú/SC<br />
(47) 3183-8200<br />
070<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
Fleury Medicina & Saúde instala a plataforma Optilite®<br />
da Binding Site<br />
Como principal lançamento no Brasil<br />
em 2018, a Binding Site Brasil, disponibilizou<br />
para seus clientes o Optilite®, sua<br />
mais nova plataforma para automação<br />
laboratorial. Trata-se de um analisador<br />
projetado para simplificar o processo<br />
analítico de proteínas plasmáticas, fazendo<br />
com que o fluxo de trabalho seja<br />
otimizado. Através do carregamento<br />
contínuo de amostras e reagentes e<br />
completa rastreabilidade de reagentes,<br />
controles e calibradores por código de<br />
barras o Optilite® é a solução ideal para<br />
laboratórios que buscam eficiência e<br />
segurança para seus processos.<br />
A empresa comercializa produtos para<br />
a área de proteínas plasmáticas, sendo<br />
mundialmente reconhecida pelo desenvolvimento,<br />
produção e comercialização<br />
de kits para dosagens de biomarcadores<br />
utilizados na área de Onco-Hematologia,<br />
como o Freelite® (dosagem de Cadeias<br />
Leves e Livres (CLLs) Kappa (κ) e Lambda<br />
(λ) em soro) e o Hevylite® (dosagem dos<br />
o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />
Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />
• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />
• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />
• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />
Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />
Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />
“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />
oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />
Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />
operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />
grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />
isotipos entre as cadeias leves e pesadas<br />
das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).<br />
O menu de kits ofertado para o Optilite®<br />
no Brasil, é bastante amplo. Além do<br />
Freelite® e Hevylite® como já comentado,<br />
destacam-se:<br />
tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />
comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />
Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />
www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />
*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />
Birmingham, Reino Unido.<br />
• Sistema Imune: Imunodeficiências:<br />
IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses<br />
de IgG e IgA, Sistema do Complemento<br />
(CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4);<br />
• Sistema nervoso central: Albumina,<br />
Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />
• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina<br />
e Beta-2-Microglobulina;<br />
• Proteínas Específicas: PCR, ASO,<br />
Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina,<br />
Pré-Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina,<br />
Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />
-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />
entre outros.<br />
O laboratório Fleury Medicina e<br />
Saúde foi o pioneiro no Brasil a validar<br />
e a incluir o Optilite® em sua rotina<br />
de exames utilizando o Freelite® e as<br />
Subclasses de IgG. Finalizamos o ano<br />
de 2018, com a instalação de 5 Optilites®<br />
em grandes laboratórios/hospitais<br />
parceiros que se preocupam em<br />
estar sempre utilizando o que há de<br />
mais moderno e seguro para o resultado<br />
clínico dos pacientes”, comenta<br />
Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />
Quanto ao Freelite®, reiteramos que<br />
houve a incorporação do exame no<br />
ROL de procedimentos e eventos em<br />
saúde da Agência Nacional de Saúde<br />
(ANS), estando em vigor desde janeiro<br />
de 2018. Desde então, todos os<br />
planos de saúde são obrigados a cobrir<br />
os custos desse exame. O código<br />
utilizado para os pedidos do exame<br />
é: 4.03.24.26-5 – Quantificação de<br />
cadeias kappa/lambda leves livres,<br />
dosagem, sangue.<br />
Para mais informações, visitem nossas<br />
páginas na internet www.bindingsite.com.br<br />
e www.freelite.com.br ou<br />
escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />
Freelite® e Hevylite® são produtos de<br />
marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />
Birmingham, Reino Unido.<br />
A SBAC convida para o CBAC 2019<br />
Neste ano, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC realizará o<br />
46° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas na cidade de Belo Horizonte/MG.<br />
O tradicional evento, de abrangência nacional, acontecerá entre os dias<br />
16 e 19 de junho, no ExpoMinas.<br />
O Congresso da SBAC tem no “Profissional do Futuro” seu principal foco.<br />
A grade da programação científica do<br />
evento estará disponível para consulta em<br />
breve. Podemos adiantar que contará com a<br />
apresentação dos mais recentes avanços do<br />
conhecimento nas Ciências do Laboratório<br />
Clínico e, por isso, estamos trazendo para o<br />
evento um conteúdo que deixará um legado<br />
para a SBAC e para a profissão. Um exemplo<br />
é o Fórum de Compliance para Proprietários<br />
e Gestores de Laboratórios, direcionado em<br />
especial para os pequenos e médios laboratórios<br />
– por possuírem particularidades<br />
o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />
Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />
• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />
• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />
• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />
Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />
Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />
“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />
oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />
Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />
operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />
grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />
tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />
comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />
Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />
www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />
*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />
Birmingham, Reino Unido.<br />
que requerem destaque neste campo do<br />
conhecimento.<br />
Nos estandes dos expositores presentes<br />
ao Congresso será possível ver ao vivo diversas<br />
novidades e atualizações tecnológicas<br />
que poderão contribuir favoravelmente para<br />
a produtividade de seu Laboratório, incluindo<br />
a melhoria da confiabilidade nos seus resultados.<br />
Será uma área de mais de 10.000<br />
metros quadrados, com funcionários atenciosos<br />
e totalmente dedicados a oferecer as<br />
melhores soluções para suas necessidades.<br />
Aguardamos você no 46° CBAC. A Organização<br />
do Congresso, juntamente com<br />
a Diretoria Nacional da SBAC, em especial<br />
o presidente Dr. Luiz Fernando Barcelos, as<br />
Direções Regionais da SBAC nos Estados e<br />
seus colaboradores, está disponível para<br />
ajudá-lo no que precisar.<br />
Acompanhe a evolução da preparação<br />
para o Congresso em nosso<br />
site: sbac.org.br/cbac<br />
Facebook (/SBACorg e /CongressoBrasil<br />
eiroDeAnalisesClinicas) e<br />
Instagram (@sbanalisesclinicas).<br />
072<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
Swab – A importância da coleta e transporte de amostra<br />
O diagnóstico laboratorial de uma<br />
doença infecciosa começa com a obtenção<br />
da amostra para análise. Porém<br />
muitos fatores podem afetar a interpretação<br />
e qualidade dos resultados.<br />
A coleta adequada é o primeiro passo<br />
para obter um diagnóstico preciso e<br />
confiável.<br />
A sobrevivência das bactérias em<br />
um meio de transporte depende de<br />
vários fatores, incluindo o tipo a ser<br />
analisado, a duração do transporte,<br />
a temperatura de armazenamento, e<br />
principalmente, um produto de alta<br />
qualidade. A coleta deve ser realizada<br />
usando técnicas assépticas para garantir<br />
a esterilidade e evitar a contaminação<br />
por microrganismo ou outros<br />
fluidos corporais, utilizando-se apenas<br />
produtos estéreis e tomando as devidas<br />
precauções durante o processo.<br />
A linha de Swabs da Kasvi oferece<br />
uma alternativa para realizar estes<br />
procedimentos de uma forma mais<br />
segura e fácil, garantindo a adequada<br />
conservação da amostra coletada.<br />
A qualidade das espécies recebidas<br />
pelo laboratório para cultura é uma<br />
condição importante para o diagnóstico<br />
preciso. Oferecemos 4 modelos de<br />
Swabs Estéreis com Meio de Transporte<br />
para diferentes tipos de cultura. E<br />
para as etapas que não são necessárias<br />
o meio de transporte, seu laboratório<br />
pode contar com os lançamentos da<br />
Olen: Swabs com Tubo para Coleta<br />
de Amostras e Swabs para Coleta de<br />
Amostras - disponíveis em haste de<br />
madeira e plástico - com embalagem<br />
de fácil manuseio, garantem mais segurança<br />
para o seu laboratório.<br />
Kasvi<br />
(41) 3535-0900<br />
www.kasvi.com.br<br />
kasvi@kasvi.com.br<br />
074<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
075
informe de mercado<br />
BD faz parceria com Laboratório Tommasi para<br />
promover nova experiência durante a coleta de sangue.<br />
A BD, em parceria com o Laboratório<br />
Tommasi, realizou nos dias 22 e 23 de<br />
janeiro em Vitória-ES, o BD Experience<br />
UltraTouch Day, um evento para promover<br />
o novo escalpe BD Vacutainer®<br />
UltraTouch Push Button e melhorar a<br />
experiência do paciente e do profissional<br />
durante a coleta de sangue.<br />
O novo escalpe alia a tecnologia PentaPoint,<br />
que traz uma agulha com bisel<br />
pentafacetado que diminui a sensação<br />
de dor, com a tecnologia RightGauge,<br />
em que paredes ultra finas permitem o<br />
uso de calibres menores para facilitar o<br />
acesso venoso difícil, sem comprometer<br />
a qualidade da amostra.<br />
O evento teve como foco levar ao<br />
paciente uma experiência diferenciada<br />
de uma coleta de sangue normal, com<br />
uma playlist selecionada e exclusiva<br />
disponível aos clientes, brindes para<br />
os pacientes levarem pra casa e também<br />
um lanche especial após o exame,<br />
proporcionando uma experiência<br />
de coleta de sangue mais confortável<br />
e diferenciada.<br />
Contato<br />
BD Life Sciences – Preanalytical Systems<br />
Tel 0800 055 5654<br />
e-mail: consultoria_vacutainer@bd.com<br />
bd.com.br<br />
076<br />
Soluções Consumíveis para Analisadores Bioquímicos<br />
EBRAM<br />
nentes corrosivos e são livres de fosfatos.<br />
O ph neutro e a ausência de componentes<br />
agressivos permite que as<br />
soluções Ebrawash tenha sua utilização<br />
estendida aos analisadores íons seletivos<br />
(sistema I.S.E) de maneira que<br />
promove uma desproteinização completa<br />
do sistema de canalículos destes<br />
Código Produto sistemas, Apresentação<br />
removendo completamente o<br />
Linha de Soluções Consumíveis Ebram Da Linha de Soluções Consumíveis biofilme normalmente presente nestes<br />
é o resultado apresentado pelo setor de Ebram QUIMICOL destacamos – as H soluções – HDL Colesterol Ebrawash,<br />
uma solução de Linha lavagem Bulk de última amostragem.<br />
instrumentos<br />
R1=<br />
devido<br />
1 x 210mL<br />
à alta incidência de<br />
13026<br />
R2= 1 x 70mL<br />
pesquisa e desenvolvimento de novos<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
produtos que nos possibilita oferecer geração, unindo a eficiência da ação<br />
R1= 6 x 10mL<br />
QUIMICOL – H – HDL Colesterol<br />
produtos de qualidade diferenciada. 3026 enzimática específica na remoção das A Ebram R2= tem 2 disponíveis x 10mL para o mercado<br />
as Soluções Consumíveis para os<br />
Linha Geral<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
Com excelente desempenho e menor sujidades à presença de condicionadores<br />
R1= 2 x 60mL<br />
custo, a Linha de Soluções foi criteriosamente<br />
desenvolvida para atender especitas<br />
de reação no processo de lavagem. LX, COBAS Cal= MIRAS, 1 x 1mL HITACHI 911/912,<br />
que promovem QUIMICOL maior – H proteção – HDL Colesterol<br />
6026<br />
das cuve-<br />
equipamentos:<br />
R2=<br />
ADVIA,<br />
1 x 40mL<br />
BECKMAN CX/<br />
Linha específica Advia e Hitachi 917<br />
ficamente a maioria dos equipamentos A elevada QUIMICOL concentração – H – HDL das Colesterol enzimas HITACHI 917/MODULAR, R1= 3 x 45mL MINDRAY/<br />
11026<br />
de bioquímica existente no mercado. em conjunto Linha específica com seus QUIMISAT ativadores 450 foi BS, QUIMISAT-450,<br />
R2= 1 x 45mL<br />
QUIMIFAST-130,<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
Soluções de Limpeza, Soluções de desenhada segundo os processos de OLYMPUS, DIRUI, DIMENSION, LAB-<br />
Lavagem e Condicionadora de Células, lavagem específicos de cada analisador MAX 240, ENVOY/BT3000<br />
Soluções Acidas, Alcalinas, Detergente,<br />
Desproteinizante e Enzimática, cuja função<br />
é proporcionar a lavagem, limpeza e<br />
bioquímico, propiciando uma ação rápida<br />
e eficiente no curto período de tempo<br />
disponível no processo de lavagem.<br />
a descontaminação necessária garantindo<br />
resultados precisos, além de aumendas<br />
no Brasil, possuem Ph neutro, 100%<br />
www.ebram.com<br />
As soluções de lavagem são produzi-<br />
Site: www.ebram.com<br />
(11) 2291-2811<br />
E-mail: vendas@ebram.com<br />
tar a durabilidade dos equipamentos. biodegradável, não apresentam compoebram@ebram.com<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
Novo Portal de Compras da Saúde<br />
A Bunzl Saúde, uma divisão do Grupo<br />
Bunzl, lançou em janeiro o seu mais novo<br />
Portal de Compras.<br />
A proposta é oferecer aos clientes<br />
uma melhor experiência, com maior<br />
navegabilidade e usabilidade, além de<br />
soluções completas de compra para o<br />
usuário.<br />
O portal é dividido por lojas e segmentos<br />
de negócios: Laboratório, Hospital,<br />
Veterinário, Farmácia, Estética, Home<br />
Care e Estudante.<br />
Inicialmente está disponível cerca<br />
de 2 mil produtos, como microscópios,<br />
equipamentos laboratoriais, produtos<br />
médicos e hospitalares das marcas Labor<br />
Import, Lamedid, ProCare e Solidor e<br />
a grande novidade é que o novo Portal<br />
atenderá pessoas físicas e estudantes.<br />
Os clientes contam com um atendimento<br />
online para dúvidas sobre produtos,<br />
suporte técnico e rastreio da compra<br />
de ponta a ponta.<br />
Confira em: bunzlsaude.com.br<br />
Sobre a Bunzl<br />
A Bunzl PLC é grupo internacional,<br />
uma das 100 maiores empresas listadas<br />
na bolsa de Londres.<br />
Está focado nas áreas de distribuição<br />
e logística, atendendo empresas de todo<br />
o mundo com uma grande variedade<br />
de produtos e soluções para que seus<br />
clientes mantenham o funcionamento de<br />
seus negócios.<br />
Contato<br />
https://www.bunzl.com/<br />
078<br />
Tuberculose: exames específicos podem ajudar no<br />
controle da doença<br />
A cada ano mais de 70 mil pessoas<br />
são diagnosticadas com tuberculose no<br />
Brasil, cerca de 4,5 mil desses casos acabam<br />
em óbito. A doença é causada por<br />
uma bactéria chamada Mycobacterium<br />
Tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que<br />
afeta principalmente os pulmões, mas<br />
também pode infectar qualquer outra<br />
parte do corpo, incluindo os ossos e o<br />
sistema nervoso.<br />
Estima-se que 10% das pessoas infectadas<br />
vão desenvolver a forma ativa<br />
e contagiosa da doença em algum momento<br />
da vida. A transmissão ocorre de<br />
forma direta, ou seja, de um doente ao<br />
outro, principalmente pela via respiratória,<br />
ao falar, espirrar e, principalmente, ao<br />
tossir, espalhando no ar partículas com<br />
bacilos de Koch em forma de aerossóis,<br />
que ao serem inaladas, ficam no trato<br />
respiratório superior (garganta e nariz)<br />
e podem chegar até os alvéolos, ocasionando<br />
uma rápida resposta inflamatória<br />
e comprometendo as células de defesa<br />
do organismo, onde a bactéria começa a<br />
se multiplicar.<br />
Diagnóstico<br />
A tuberculose é considerada um grande<br />
problema de saúde pública e seu foco<br />
transmissor está cada vez mais resistente<br />
a medicamentos. A chave para o controle<br />
da doença é a rápida detecção e, consequentemente,<br />
a cura de novos casos.<br />
A Mycobacterium Tuberculosis, é uma<br />
espécie cultivável e de maior importância<br />
médica para o diagnóstico da doença por<br />
ser seu principal agente etiológico. A baciloscopia<br />
é um meio rápido de triagem, que<br />
pode auxiliar na detecção precoce do bacilo.<br />
No DB, além da baciloscopia, é realizada<br />
a cultura para Micobactéria através da<br />
semeadura do material clínico em meio<br />
específico (meio de Lowestein Jensen).<br />
Por ser um meio rico para crescimento,<br />
alguns materiais clínicos passam por<br />
descontaminação prévia à semeadura.<br />
Após a evidência de crescimento de<br />
colônias suspeitas, é realizada a baciloscopia<br />
destas através de coloração de<br />
Ziehl-Neelsen. Em caso positivo, o laudo<br />
sugestivo de morfologia compatível<br />
com a Micobactéria é liberado e a cepa<br />
fica disponível para resgate e encaminhamento<br />
ao Laboratório de Referência<br />
(LACEN).<br />
Outro teste extremamente importante<br />
é o Mycobacterium tuberculosis (MTB)<br />
detecção por PCR. Este teste, liberado<br />
em até 5 dias úteis, é capaz de detectar o<br />
complexo MTB, composto pelo grupo: M.<br />
tuberculosis, M. bovis, M. africanum e M.<br />
microti. Também é capaz de detectar cepas<br />
de vacina BCG. O resultado detectado<br />
para este teste deve ser considerado apenas<br />
como prova da doença e não como<br />
monitoramento.<br />
O DB também oferece aos seus clientes<br />
o teste de ANTICORPOS IGM ANTI<br />
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS que<br />
serve como um importante complemento<br />
para o diagnóstico de tuberculose. Os<br />
resultados dos testes devem ser correlacionados<br />
aos demais dados clínicos e<br />
testes complementares.<br />
(41) 3299-3400<br />
www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />
Referências:<br />
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tuberculose. Disponível<br />
em: < http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/<br />
tuberculose> Acesso em: 08 fev. 2019.<br />
MINHA VIDA. Tuberculose: sintomas, tratamentos<br />
e causas. Disponível em: Acesso em: 08<br />
fev. 2019.<br />
SECRETARIA DA SAÚDE. Tuberculose. Disponível<br />
em: Acesso<br />
em: 18 fev. 2019.<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Acesse!<br />
bunzlsaude.com.br<br />
O Seu Portal de Compras da Saúde.<br />
Com lojas divididas por segmentos de negócios, o Portal Bunzl Saúde oferece a facilidade de<br />
compra e acesso a informações, tornando possível o aproveitamento máximo das potencialidades<br />
de nossos produtos, seja para seu uso ou abastecimento de seu estoque com toda tranquilidade.<br />
Tudo isso com um atendimento especializado, customizado<br />
e com muitos benefícios!<br />
Aproveite! Utilize o CUPOM DE DESCONTO* para compras em nosso Portal.<br />
BUNZLSAUDE10419<br />
/bunzlsaude<br />
* Cupom válido para uma compra por cliente até 30/04/2019.<br />
(11) 3652-2525 • 0800 6658007<br />
Chat Online | De segunda a sexta-feira das 9h00 às 17h00.<br />
www.bunzlsaude.com.br • portal@bunzlsaude.com.br
informe de mercado<br />
Sobre a Diagno<br />
A DIAGNO é uma empresa consolidada com mais de 20 anos de<br />
experiência. Fruto de uma parceria de sucesso com a DIAGON, empresa<br />
húngara reconhecida mundialmente e presente em vários<br />
países, desenvolvemos reagentes e controles hematológicos de<br />
excelente custo/benefício, confiáveis e compatíveis com diversos<br />
analisadores. Além disso, desenvolvemos e fabricamos os analisadores<br />
hematológicos da linha Icounter, para laboratórios de médio<br />
e pequeno porte.<br />
O Icounter 3D realiza até 100 análises por hora, com 20 parâmetros<br />
e histograma, possui a possibilidade de parcelamento com o<br />
BNDES*. Já o Icounter 5D realiza até 80 análises por hora, com 24<br />
parâmetros e scattergrama.<br />
Nossos equipamentos são compactos, com display touch screen<br />
colorido, porta ethernet para interfaceamento, conexões USB com<br />
suporte a leitor de código de barras, teclado e mouse. Possui ainda<br />
sensor de proximidade de amostra, impressora térmica embutida<br />
e a opção do uso de impressora externa, além de sistema de<br />
controle de qualidade interno. Usa apenas 2 reagentes livres de<br />
cianeto.<br />
E não paramos por aí: a empresa desenvolve produtos e cria<br />
soluções através de pessoal próprio: engenheiros e profissionais<br />
da área de saúde experientes que nos trazem novos produtos e<br />
atualizações para os existentes, sempre alinhados com o que há de<br />
melhor no mercado internacional. Inovação tecnológica é a nossa<br />
marca!<br />
Nossos produtos e serviços são 100% brasileiros. Contamos<br />
com uma ampla rede de distribuição e assistência técnica por todo<br />
o Brasil. Estamos bem perto de você, onde quer que você esteja!<br />
Consulte condições com nosso setor comercial.<br />
Diagno - atendimento@diagno.ind.br<br />
www.diagno.com.br - 31 3489-5100<br />
Imuno-Rápido Quanti – Troponina I<br />
O Infarto agudo do miocárdio (IAM)<br />
é uma síndrome que representa o contínuo<br />
envolvimento patológico de erosão<br />
e ruptura da placa arterial coronariana,<br />
ativação das plaquetas e desenvolvimento<br />
de trombos, bem como o processo<br />
fisiológico da isquemia miocárdica. As<br />
Troponinas cardíacas do subunidades T<br />
(cTnT) e I (cTnI) são reconhecidas como<br />
os marcadores bioquímicos mais específicos<br />
e sensíveis para o diagnóstico deste<br />
tipo de lesão.<br />
O complexo Troponina atua como um<br />
regulador das contrações da musculatura<br />
cardíaca e esquelética, sendo composto<br />
por três subunidades proteicas: Troponina<br />
T, Troponina I e troponina C. A subunidade<br />
C não apresenta diferenciação entre<br />
a forma cardíaca e esquelética, sendo<br />
ineficaz no diagnóstico de qualquer lesão<br />
cardíaca. No entanto, como existem diferenças<br />
antigênicas entre as Troponinas T<br />
e I dos músculos esqueléticos e cardíacos,<br />
é possível realizar a quantificação dessas<br />
proteínas a partir do uso de anticorpos<br />
específicos.<br />
A elevação dos níveis de cTnI no soro<br />
ocorre entre 4 e 6 horas após a dor precordial<br />
e atinge um pico em 12 horas,<br />
permanecendo elevada por 3 a 10 dias<br />
após um evento isquêmico único. Por<br />
terem menor massa molecular e apresentarem<br />
uma fração livre no citoplasma<br />
celular, as Troponinas são liberadas mesmo<br />
em situação de isquemia reversível,<br />
caracterizada clinicamente por angina<br />
instável.<br />
O kit Imuno-Rápido QUANTI TRO-<br />
PONINA I da WAMA é um teste imunocromatográfico<br />
que utiliza anticorpos<br />
monoclonais marcados com látex fluorescente<br />
para detecção quantitativa da<br />
proteína cardíaca Troponina I (cTnI) no<br />
sangue total, soro e plasma humano.<br />
Relacionamento Wama Diagnóstica:<br />
Tel: +55 16 3377.9977 | SAC: 0800 772 9977<br />
wamadiagnostica.com.br<br />
atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />
facebook.com/wamadiagnostica<br />
linkedin.com/wamadiagnostica<br />
instagram.com/wamadiagnostica<br />
080<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
Resultados exatos e confiáveis para exames de urina<br />
informe de mercado<br />
Conheça o Sistema Fechado para Coleta de Urina CCM VACUETTE® e garanta a qualidade<br />
do material biológico do início ao fim do processo laboratorial<br />
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica<br />
/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML)<br />
estima que 70% das decisões médicas ao<br />
fechar um diagnóstico são baseadas nos<br />
exames laboratoriais. A estatística revela a<br />
importância da fase pré-analítica e reforça a<br />
necessidade de procedimentos seguros para<br />
que os resultados dos exames sejam exatos<br />
e confiáveis.<br />
Evitar o contato com o material biológico<br />
e mantê-lo estabilizado adequadamente<br />
são alguns dos cuidados que garantem a<br />
qualidade da amostra e que são assegurados<br />
pelo Sistema para Coleta de Urina<br />
CCM VACUETTE®. Isso porque, o sistema da<br />
Greiner Bio-One é fechado e contém componentes<br />
químicos (ácido bórico, manitol,<br />
tetraborato de sódio e formato de sódio)<br />
que conservam a amostra por até 48 horas<br />
em temperatura ambiente.<br />
Tais componentes estão presentes nos<br />
Tubos para Coleta de Urina CCM VACUETTE®<br />
que, além de estéreis, possuem vácuo para<br />
a aspiração exata do volume e estão disponíveis<br />
com fundo redondo ou cônico. O<br />
sistema também é composto por diferentes<br />
coletores para realização da coleta da urina,<br />
todos graduados e com tampa de rosca.<br />
No Coletor para Urina com Dispositivo de<br />
Transferência Integrado, conecta-se o tubo<br />
diretamente no frasco. Já no Coletor para<br />
Urina com Stopper, é necessário a utilização<br />
do Dispositivo de Transferência para mover a<br />
urina para o tubo.<br />
Essa linha de produtos Greiner Bio-One<br />
também conta com um coletor padrão<br />
(sem itens acoplados), além de um frasco<br />
âmbar para exames de urina de 24 horas<br />
que, devido sua coloração, oferece proteção<br />
fotorresistente e evita a alteração da amostra<br />
causada pelo contato com a luz.<br />
O Sistema para Coleta de Urina CCM VA-<br />
CUETTE® une segurança e praticidade, o que<br />
auxilia o profissional da saúde na sua rotina<br />
de trabalho a elevar o padrão de qualidade<br />
dos testes laboratoriais.<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Greiner Bio-One Brasil<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com<br />
Tubos CCM<br />
VACUETTE®<br />
Dispositivo para<br />
transferência<br />
para ser usado com<br />
o coletor de urina<br />
com stoper<br />
tampa de<br />
rosca<br />
Coletores<br />
dispositivo para<br />
transferência integrado<br />
A J.R.EHLKE amplia seu portfólio com equipamentos<br />
para Hemoglobina Glicada por eletroforese capilar<br />
Sebia Capillarys Flex Piercing 2 é um<br />
sistema multiparâmetros baseado no<br />
princípio de eletroforese por capilaridade.<br />
Neste, frações de hemoglobina e<br />
proteínas são separadas em capilares de<br />
sílica, por sua mobilidade eletroforética e<br />
fluxo eletro-osmótico em alta tensão, as<br />
quais são, então, detectadas por espectrofotometria<br />
de absorção.<br />
O sistema proporciona análise totalmente<br />
automatizada, desde o tubo de<br />
amostra primário até o processamento<br />
dos resultados e transferência dos da-<br />
dos em rede de interface. Dessa forma,<br />
aliado ao carregamento contínuo com<br />
capacidade primária de 104 amostras, é<br />
promovida a taxa de processamento de<br />
38 testes/hora (HbA1c) e 78 testes/hora<br />
(eletroforese de proteínas).<br />
O software dedicado, responsável pelo<br />
tratamento dos resultados e identificação<br />
automática das frações, possibilita<br />
a interpretação simultânea de 48 resultados,<br />
visualmente separados por cores<br />
para consequente validação e detecção<br />
de anomalias. No que tange a técnica de<br />
HbA1c, o reconhecimento de hemoglobinopatias<br />
subjacentes é mais acessível e<br />
pode servir como ferramenta de vigilância<br />
passiva em populações chave, através<br />
do provimento de informações adicionais<br />
para abordagens de tratamento multidisciplinar.<br />
Para rotinas menores, Sebia Minicap<br />
Flex Piercing oferece a mesma qualidade<br />
e padrão de análises em escala estrutural<br />
reduzida, com taxa de processamento de<br />
8 testes/hora (HbA1c) e 20 testes/hora<br />
(eletroforese de proteínas).<br />
J.R.EHLKE<br />
Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê<br />
Curitiba-PR - Cep: 8003-001<br />
Tel: +55 41 3352-2144<br />
www.jrehlke.com.br<br />
jrehlke@jrehlke.com.br<br />
fundo<br />
redondo ou<br />
cônico<br />
sistema corte<br />
em cruz<br />
Sistema para Coleta<br />
de Urina CCM VACUETTE ®<br />
Amostra conservada por até 48 horas em<br />
temperatura ambiente<br />
082<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | 13473-620 Americana/SP<br />
Telefone: (19) 3468-9600 | Fax: (19) 3468-9600 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/preanalytics
informe de mercado<br />
Líderes da Horiba Brasil e América Latina realizam<br />
encontro em 2019<br />
O time gerencial da HORIBA Brasil e América Latina, liderados pelo Diretor Geral – Fernando Jorio - esteve<br />
reunido no início de janeiro para iniciar a execução das ações e estratégias planejadas para o ano de 2019.<br />
Na ocasião o grupo também avaliou as conquistas e os excelentes resultados alcançados em 2018, que<br />
foi a base para o crescimento esperado em 2019.<br />
Em uma conversa rápida com sr.<br />
Jorio foram pontuados as conquistas e<br />
novas ações para 2019.<br />
<strong>Newslab</strong>: Em uma retrospectiva do<br />
ano de 2018, com eventos como a greves<br />
dos caminhoneiros, Copa do Mundo e Eleições,<br />
quais o quais foram as ações implementadas<br />
pelo seu time para superarem<br />
os desafios?<br />
Fernando Jorio: No início de 2018<br />
implementamos uma estratégia baseada<br />
em três pilares: 1 – lançamento de novos<br />
produtos; 2 – foco na melhoria de serviços<br />
ao cliente; 3- Aumento da produção<br />
Fernando Jorio<br />
de reagente local.<br />
Com relação ao lançamento de novos produtos, trouxemos<br />
para o mercado os analisadores da linha Yumizen com o novo<br />
modelo Yumizen H550 para rotinas hematológicas. Complementando<br />
as ações, reforçamos o time de serviços com novas<br />
contratações, treinamentos no exterior e expansão da abrangência<br />
nacional para diminuição do tempo de resposta ao<br />
cliente.<br />
Falando em produção, temos um grande diferencial que é a<br />
fabricação local de reagentes de hematologia, que vem crescendo<br />
ano a ano e que conta com processos de padrão internacional<br />
de qualidade, gerando segurança no fornecimento de produtos,<br />
sem riscos de falta de produtos para os clientes.<br />
<strong>Newslab</strong>: Em 2018 a Horiba Medical apresentou novidades<br />
ao mercado diagnóstico, destacando os analisadores hematológicos<br />
da família Yumizen como solução global em Hematologia.<br />
O que podemos esperar para 2019/2020?<br />
F.J.: No curto prazo, em 2019, já temos vários projetos em<br />
andamento e dentre eles destacamos: 1- HORIBA Webinar, que<br />
são seminários on-line ministrados por profissionais de renome<br />
na área de hematologia, com intuito de difundir o conhecimento<br />
e promover a discussão técnico/científica. 2- Trazer novas tecnologias<br />
no segmento de hematologia para fortalecer e consolidar<br />
nossa participação de mercado. 3- Plano de comunicação<br />
abrangente visando aproximar ainda mais a HORIBA de seus<br />
clientes via canais digitais e participação em grandes eventos.<br />
A médio prazo, em 2020, planejamos o grande lançamento<br />
da nova linha de coagulação, ampliando o portfolio de produtos<br />
da HORIBA e assim enriquecendo o mercado com tecnologia de<br />
ponta e serviços de qualidade.<br />
<strong>Newslab</strong>: E com os bons resultados obtidos em 2018<br />
quais são as projeções para 2019?<br />
F.J.: Estamos confiantes em continuarmos o expressivo crescimento<br />
anual de negócios, com aumento de produtividade e<br />
maior participação de mercado, e desta forma continuar os investimentos<br />
e expansão da nossa operação no Brasil e América<br />
Latina.<br />
HORIBA Instruments Brasil Ltda<br />
Rua Presbítero Plínio Alves de Souza, 645 - CEP 13.2012-181 - Jundiaí - SP<br />
Tel.: +55 11 29235400 - marketing.br@horiba.com - www.horiba.com/br/medical<br />
084<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
informe de mercado<br />
Pardini lança testes para detectar duas ‘novas’<br />
doenças transmitidas por mosquitos<br />
CONFIANÇA FAZ BEM PRA<br />
“Contar com o Laboratório Hermes Pardini<br />
como apoio nos faz obter a excelência no<br />
cuidado com a saúde dos nossos pacientes.”<br />
Suellen Menezes<br />
Biomédica da Uniccat,<br />
cliente Hermes Pardini.<br />
Crédito da foto: Léo Lara/Divulgação<br />
O Grupo Pardini validou dois novos<br />
testes para detectar os vírus Oropouche<br />
e Mayaro. Com o acréscimo desses testes,<br />
a Companhia tem capacidade para<br />
identificar sete arboviroses. As outras<br />
são: Dengue, Febre Amarela, vírus do<br />
Oeste do Nilo, Zika Vírus e Chikungunya.<br />
Essas arboviroses são transmitidas<br />
por mosquitos comuns no Brasil. Enquanto<br />
o Oropouche tem como vetor<br />
Culicoides paraensis – conhecido como<br />
maruim ou borrachudo –, o Mayaro<br />
pode ser transmitido pelos mosquitos<br />
Aedes albopictus e Aedes aegypti (o<br />
mesmo que propaga Dengue, Febre<br />
Amarela, Zika Vírus e Chikungunya).<br />
De acordo com a Coordenadora do<br />
Setor de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
do Grupo Pardini, Danielle Zauli, não há<br />
surto de nenhuma das duas doenças.<br />
No entanto, como há a preocupação<br />
de especialistas de que tanto o vírus<br />
do Oropouche como também da Febre<br />
Mayaro possam atingir áreas populosas,<br />
é fundamental que o laboratório<br />
esteja pronto para dar uma rápida resposta,<br />
caso seja acionado.<br />
“Pode ser que o surto não venha.<br />
Mas, se vier, estamos prontos. Se a<br />
validação do teste só fosse feita após o<br />
surgimento da epidemia, perderíamos<br />
muito tempo até desenvolvê-lo. Por<br />
isso é muito importante já o termos validado”,<br />
enfatiza Danielle Zauli.<br />
Casos dessas duas arboviroses já foram<br />
identificados na América Central,<br />
na Floresta Amazônica e no Nordeste<br />
do Brasil. Pesquisadores alertam para<br />
um possível alastramento para as áreas<br />
mais populosas do país.<br />
www.hermespardini.com.br<br />
Buscar a mais alta qualidade na análise<br />
e no processamento de exames para o seu<br />
laboratório é o que motiva o Hermes Pardini.<br />
E para estar sempre ao seu lado, oferece<br />
canais de relacionamento exclusivos, como<br />
o Customer Service e o MyPardini, e investe<br />
no maior projeto de automação laboratorial<br />
do mundo, o Enterprise. Para saber mais,<br />
acesse www.mypardini.com.br.<br />
(31) 4020-2175<br />
hermespardini.com.br<br />
086<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
Porque, quando o assunto é saúde,<br />
faz bem ter em quem confiar.
D I A G N Ó S T I C A S<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
RJ<br />
www.deltadiagnostica.com.br<br />
MS MT<br />
comercial@easysolucoesdiagnosticas.com.br<br />
SP Capital, Vale do Paraíba,<br />
Jundiaí e Região, Litoral Norte<br />
www.excellab.com.br<br />
Tel.:11 4105-5354 / 11 2082-1402<br />
R: 91 G: 191 B: 33<br />
Y: 100 K: 0<br />
0 M: 65 C:<br />
CVC 368 Pantone<br />
informe de mercado<br />
Participe do curso PNCQ gestor em 2019<br />
Acredite seu laboratório com a ajuda<br />
do curso Preparação do Laboratório para<br />
Implantação de um Sistema de Gestão<br />
da Qualidade – PNCQ Gestor e Formação<br />
de Auditores Internos. O curso tem como<br />
intuito o preparo de profissionais para a<br />
implantação do Sistema de Gestão da<br />
Qualidade, proporcionando orientações<br />
para estruturar melhorias contínuas e<br />
assegurar a eficiência e a competência<br />
técnica de suas atividades.<br />
Incluído no pacote do curso há um<br />
software de fácil operação, aperfeiçoado<br />
de acordo com os requisitos do Sistema<br />
Nacional de Acreditação – SNA/DICQ,<br />
da RDC 302:2005 da ANVISA, e da ABNT<br />
NBR NM ISO 15.189:2015. O programa<br />
auxilia a elaborar os procedimentos e<br />
controlar documentos de laboratórios<br />
que investem na Qualidade com foco na<br />
Acreditação.<br />
O investimento (software + curso<br />
para até 2 pessoas + consultoria via e-<br />
-mail) é de R$ 1.400,00 para nossos<br />
Associados, valor que pode ser parcelado<br />
em até 10 vezes no boleto mensal do<br />
PRO-EX. Para não Associados, o valor é<br />
de R$ 1.700,00 (via depósito ou transferência<br />
bancária). Caso haja interesse em<br />
adicionar profissionais, o valor cobrado é<br />
de R$ 300,00 por pessoa.<br />
Para se inscrever no Curso PNCQ Gestor, basta<br />
preencher a ficha de pré-inscrição que você encontra em<br />
nosso site: pn cq.org.br > Cursos e Congressos.<br />
Informações pelo e-mail pncq@pncq.org.br ou pelo<br />
telefone (21) 2569-6867.<br />
Time de distribuidores exclusivos Nihon Kohden<br />
NIHON KOHDEN<br />
Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17 - Bairro Mauá<br />
– São Caetano do sul/SP - CEP 09580-670, Brasil<br />
Contato: +55 11 3044-1700 | FAX: + 55 11 3044-0463<br />
fabio.jesus@nkbr.com.br<br />
AUTOMATIZADOS<br />
HEMATOLÓGICOS<br />
ANALISADORES<br />
088<br />
SP ABC, Capital, Litoral Sul,<br />
Campinas e Região<br />
R: 119 G: 119 B: 114<br />
M: 0 Y: 0 K: 72<br />
0 C:<br />
CVC 10 Gray Cool Pantone<br />
NIHON KOHDEN DO BRASIL LTDA.<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
NIHON KOHDEN CORPORATION<br />
PB PE RN<br />
www.diagfarma.com.br<br />
BA<br />
www.medtest.com.br<br />
MS* PR<br />
www.labinga.com.br<br />
SP Interior<br />
www.blisterlab.com.br<br />
SC PR*<br />
www.sillab.com.br<br />
SE AL<br />
www.farmac.com.br<br />
GO<br />
www.aclabor.com.br<br />
PESSOAS QUE TRABALHAM INCANSAVELMENTE PARA FAZER A DIFERENÇA TODOS OS DIAS<br />
Nós trabalhamos<br />
para cuidar<br />
de você<br />
Cuidados são essenciais em todos os momentos da vida, mas<br />
existem momentos que tem uma urgência e importância maior.<br />
Na Nihon Kohden, acreditamos que são nesses momentos<br />
que nosso incansável trabalho faz a diferença. Pessoas que<br />
trabalham todos os dias garantindo que cada paciente e profissional<br />
de saúde receba o cuidado que merece.<br />
A Nihon Kohden possui distribuidores exclusivos em todo o Brasil<br />
e América Latina para garantir o melhor atendimento.<br />
Invista em tecnologia, confiança e excelência em serviços.<br />
Seja um Herói. Junte-se a Nihon Kohden!<br />
EASYSOLUÇÕES<br />
D I A G N Ó S T I C A S<br />
EASYSOLUÇÕES EASYSOLUÇÕES<br />
* Para demais Regiões contate: fabio.jesus@nkbr.com.br<br />
DISTRIBUIDORES EXCLUSIVOS:<br />
www.centerlabsp.com.br
informe de mercado<br />
Celltac Es MEK-7300 Sensibilidade mínima de<br />
detecção de Flag para Grandes Células Imaturas<br />
Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital<br />
As Grandes células imaturas (Blastos)<br />
normalmente não são encontradas no<br />
sangue periférico de indivíduos saudáveis,<br />
a não ser que haja metástases de<br />
câncer de medula ou a possibilidade de<br />
leucêmia estar presente. Para um diagnóstico<br />
clínico mais rápido e preciso,<br />
é importante notificar com precisão o<br />
médico da possibilidade de “Blastos”<br />
através do hemograma utilizando um<br />
analisador hematológico. O Celltac<br />
ES MEK-7300 da Nihon Kohden<br />
fornece um Flag “Blasts”, se possível, a<br />
presença e detecção de Grandes Células<br />
Imaturas na análise do hemograma.<br />
Para confirmar a sua sensibilidade, foi<br />
utilizada uma amostra de leucemia<br />
mielóide aguda (AML-M5a) que possui<br />
células Imaturas (Blastos) de 1.202 ×<br />
102 / μL (Figura 1). Então, essas células<br />
foram adicionadas a amostra de<br />
individuos saudáveis e processadas no<br />
Celltac ES MEK-7300.<br />
Resultados:<br />
Ao usar células imaturas adicionadas<br />
a amostras normais, foram confirmados<br />
a sensibilidade mínima detectável do<br />
Flag “Blasts” como mostra o gráfico de<br />
dispersão de um analisador de hematologia<br />
Celltac ES MEK-7300.<br />
À medida que o número de células imaturas<br />
(Blastos) nas amostras de indivíduos<br />
saudáveis aumentou, foi refletido no gráfico<br />
de dispersão do Celltac Es MEK-7300<br />
gerando alarmes e Flag “Blasts”.<br />
Conclusão:<br />
Ao medir as amostras com células<br />
imaturas, adicionando-se 4,8 x 102 /<br />
μL de “Blastos” o Celltac Es MEK-<br />
7300 pode fornecer diagnóstico<br />
clínico mais rápido e preciso porque<br />
ele efetivamente detecta presença de<br />
células Imaturas em sangue periférico.<br />
NIHON KOHDEN<br />
Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />
Bairro Mauá – São Caetano do sul/SP<br />
CEP 09580-670, Brasil<br />
Contato: +55 11 3044-1700<br />
FAX: + 55 11 3044-0463<br />
fabio.jesus@nkbr.com.br<br />
Diagnóstico de Gravidez<br />
Teste rápido, confiável e<br />
de fácil manuseio.<br />
Teste imunocromatográfico qualitativo para determinação da gonadotrofina<br />
coriônica humana (hCG) no soro e na urina, o método emprega uma combinação<br />
de anticorpos monoclonais e policlonais, para seletivamente identificar hCG nas<br />
amostras, em até 5 minutos com alto grau de sensibilidade (25 mUI/ml)<br />
TIRAS DE GRAVIDEZ - SORO/URINA<br />
Código Apresentação<br />
606 50 tiras Emb. Individual<br />
607 50 tiras Tubo com sílica (Econômico)<br />
090<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />
www.ebram.com
informe de mercado<br />
092<br />
A Água UltraPura em testes de Diagnóstico Clínico<br />
Detectando câncer com uma gota de água ultrapura<br />
Você sabia que podemos fazer a detecção de câncer utilizando uma única gota de<br />
água ultrapura? E que a qualidade da água influencia o desenvolvimento de novos<br />
medicamentos? Nós da ELGA LabWater ficamos maravilhados em descobrir o quão<br />
importante é a água ultrapura nos diagnósticos clínicos!<br />
Não se trata apenas de desempenhar um papel cada vez mais importante e<br />
Detectando câncer com uma gota de água ultrapura<br />
crucial no desenvolvimento, testes de diagnósticos clínicos cada vez mais inovadores,<br />
mas<br />
Você<br />
também<br />
sabia que podemos<br />
em auxiliar<br />
fazer a detecção<br />
de câncer utilizando uma única clínicos!<br />
em ascensão que medicina de pre-<br />
no avanço,<br />
é a água<br />
de<br />
ultrapura<br />
uma tecnologia<br />
nos diagnósticos<br />
em ascensão<br />
auxiliar no<br />
que<br />
avanço,<br />
é a<br />
de<br />
medicina<br />
uma tecnologia<br />
de<br />
precisão. gota de água Abaixo, ultrapura? veremos E que a qua-comlidade da água tem influencia o potencial o desenvol-<br />
transformar nhar um papel a saúde cada vez do mais paciente. imporlamos<br />
o poder da água ultrapura nos<br />
Não o atrelamos se trata apenas o poder desempe-<br />
da água cisão. ultrapura Abaixo, nos veremos diagnósticos<br />
como o atre-<br />
clínicos<br />
vimento de novos medicamentos? Nós tante e crucial no desenvolvimento, diagnósticos clínicos tem o potencial<br />
Como<br />
da ELGA LabWater<br />
a Água<br />
ficamos<br />
Ultrapura<br />
maravilhados<br />
em descobrir o quão importante vez mais inovadores, mas também em<br />
ajuda<br />
testes<br />
a melhorar<br />
de diagnósticos<br />
os diagnósticos<br />
clínicos cada de<br />
clínicos?<br />
transformar a saúde do paciente.<br />
Como experts em Purificação de Água para Laboratórios, nós da ELGA<br />
LabWater, Como a Água somos Ultrapura estimulados ajuda a pelo melhorar aumento os diagnósticos do número de clínicos? tecnologias inovadoras de<br />
diagnósticos Como experts em clínicos, Purificação e que de estão inovadoras atreladas de diagnósticos as propriedades clínicos, e na recente da água tecnologia ultrapura. interoperativa<br />
em cirurgias interoperativa de câncer, chamada em<br />
Por<br />
exemplo, Água para Laboratórios, a água ultrapura nós da ELGA é um que elemento estão atreladas crítico as na propriedades recente tecnologia<br />
cirurgias LabWater, somos de câncer, estimulados chamada pelo MasSpec da água ultrapura. Pen.(1) Por exemplo, a MasSpec Pen.(1)<br />
aumento do número de tecnologias água ultrapura é um elemento crítico<br />
A Água UltraPura em testes de Diagnóstico Clínico<br />
Tecnologias inovadoras de de testes diagnósticos clínicos clínicos<br />
Recentemente Recentemente desenvolvido, este desenvolvido, tecido canceroso. este dispositivo usados de ionização anteriormente, portátil que além de e<br />
dispositivo de ionização portátil e descartável,<br />
libera uma pequena gota de são obtidos em dez (10) segundos, e trabalho intensivo (Ex.: detecção por<br />
O mais relevante, é que os resultados consumirem muito tempo, exigem um<br />
descartável, libera uma pequena gota de água ultrapura sobre o tecido com suspeita de<br />
câncer. água ultrapura O conteúdo sobre o tecido molecular com suspeita<br />
massas de câncer. O conectado conteúdo molecular ao dispositivo, identifiquem, com para precisão determinar e em tempo se pia), o diminuindo perfil assim biomolecular o tempo de re-<br />
é<br />
da assim gota permite de que água médicos é então cirurgiões, analisado imagem, por crio-preservação um espectrômetro<br />
e microsco-<br />
de<br />
corresponde da gota água é ao então tecido analisado canceroso.<br />
por real, os limites do tumor – o que significacuperação<br />
dos pacientes, por reduzir o<br />
um espectrômetro<br />
O mais<br />
de<br />
relevante,<br />
massas conectado<br />
ao dispositivo, para determinar se serão removidas e que as células sadias pós-operatórios.<br />
é que os resultados<br />
que apenas as células<br />
são<br />
cancerosas<br />
obtidos em<br />
tempo<br />
dez (10)<br />
de cirurgia<br />
segundos,<br />
e reduzir os<br />
e<br />
cuidados<br />
assim<br />
permite<br />
o perfil biomolecular<br />
que médicos<br />
é corresponde<br />
cirurgiões,<br />
ao serão<br />
identifiquem,<br />
mantidas. Isto supera<br />
com<br />
os métodos<br />
precisão e em tempo real, os limites<br />
do tumor – o que significa, que apenas as células cancerosas serão removidas e que as<br />
células sadias serão mantidas. Isto supera os métodos usados anteriormente, que além<br />
de consumirem muito tempo, exigem um trabalho intensivo (Ex.: Revista detecção NewsLab por | Fev/Mar imagem, 19<br />
Uma gota de água ultrapura é crítica em diagnósticos clínicos<br />
Para a gota de água que extrai o<br />
conteúdo molecular do tecido, deve-se<br />
usar água ultrapura por vários motivos.<br />
Primeiro, utilizando água ultrapura<br />
evita-se o risco de que contaminantes<br />
interfiram no perfil molecular do<br />
tecido canceroso. De fato, a equipe de<br />
pesquisadores que desenvolveu este<br />
dispositivo baseado em espectrometria<br />
O papel da ELGA LabWater nos diagnósticos clínicos de precisão<br />
A medicina de precisão está transformando<br />
as áreas de healthcare e desenvolvimento<br />
de novos medicamentos e<br />
que dependem dos testes de diagnósticos<br />
clínicos – nos quais os sistemas<br />
de purificação de água são partes integrantes.<br />
Por exemplo, biomarcadores<br />
associados com doenças em pacientes,<br />
estão sendo cada vez mais monitorados<br />
pelas indústrias farmacêuticas, para<br />
predizer quais pacientes irão responder<br />
de forma favorável aos tratamentos,<br />
acelerando assim as pesquisas clínicas<br />
e fazendo com que novas drogas sejam<br />
Testes de auto-diagnósticos – uma ajuda ou um obstáculo?<br />
O surgimento da medicina de precisão<br />
acompanhou o desenvolvimento de um<br />
mercado de kits para testes de diagnóstico<br />
em casa, incluindo kits para uma<br />
enorme variedade de condições, desde<br />
a infertilidade até o HIV. Especialistas dividem<br />
opiniões sobre esses auto-testes de<br />
diagnóstico - eles poderiam marcar uma<br />
nova era da medicina diagnóstica ou apenas<br />
ser um risco para a nossa saúde. (4).<br />
Por um lado, eles têm o potencial de<br />
fornecer kits de diagnóstico acessíveis<br />
para pessoas com pouco ou nenhum<br />
acesso a cuidados médicos em um mundo<br />
em desenvolvimento; mas, por outro<br />
lado, a remoção de testes diagnósticos<br />
do laboratório clínico profissional, por algumas<br />
vezes, gera resultados enganosos<br />
de massas, descobriu que utilizando<br />
água ultrapura, era possível gerar perfis<br />
moleculares mais claros quando comparado<br />
com as substâncias testadas<br />
anteriormente (etanol e uma mistura<br />
de etanol/água). (2)<br />
Segundo, a água ultrapura permite<br />
a extração química de compostos com<br />
baixo peso molecular, como metabólitos<br />
e lipídeos, do tecido. Finalmente,<br />
a água ultrapura é biocompatível com<br />
humanos, então este dispositivo é adequado<br />
para análises in-vivo, uma vez<br />
que não agride o danifica o tecido, ao<br />
contrário de outras técnicas de ionização,<br />
que danificam ou destroem o<br />
tecido-alvo.<br />
disponibilizadas mais rapidamente aos<br />
pacientes a um custo reduzido.<br />
Esse perfil de biomarcadores dos<br />
pacientes se baseia em técnicas de<br />
diagnósticos, tais como cromatografia<br />
líquida acoplada a espectrometria<br />
de massa (LC-MS), porém a qualidade<br />
dos dados gerados por esses testes é<br />
totalmente dependente da qualidade<br />
da água utilizada. Isso porque a água<br />
de baixa qualidade pode conter impurezas,<br />
incluindo compostos orgânicos,<br />
inorgânicos, bactérias ou partículados<br />
que podem reduzir a precisão dos dados<br />
gerados por LC-MS, como perda de<br />
resolução, picos fantasmas e mudança<br />
nos tempos de retenção.<br />
Portanto, o alto grau de pureza da<br />
água fornecida por sistemas de purificação<br />
de água, como a linha PURELAB®<br />
da ELGA LabWater (3), pode garantir a<br />
confiabilidade dos perfis de biomarcadores,<br />
aumentando as taxas de sucesso<br />
de testes clínicos e possibilitando que<br />
os pacientes recebam tratamentos potencialmente<br />
transformadores.<br />
e não confiáveis. Como tal, o conselho<br />
regulatório atual é garantir que os kits de<br />
diagnósticos domésticos sejam sempre<br />
complementados por testes controlados<br />
em um laboratório clínico, onde as tecnologias<br />
analíticas mais atuais e água<br />
ultrapura de grau clínico podem garantir<br />
que a saúde do paciente não seja comprometida.<br />
Com iniciativas notáveis e inovações sendo desenvolvidas na área de diagnósticos clínicos, fica claro para nós da ELGA LabWater<br />
que esse é um momento incrivelmente interessante para a aplicação de água ultrapura como uma ferramenta biomédica.<br />
Saiba mais: www.veoliawatertech.com/latam<br />
watertech.marcom.latam@veolia.com<br />
11 3888-8800<br />
Referências:<br />
(1) https://eberlin.cm.utexas.edu/masspec-pen<br />
(2) https://www.360dx.com/molecular-diagnostics/ut-team-develops-mass-spec-based-device-guiding-cancer-surgery<br />
(3) https://www.elgalabwater.com/products/purelab<br />
(4) https://www.elgalabwater.com/blog/home-diagnostic-testing-kits-new-medical-era-or-risk-our-health<br />
093
logistíca laboratorial<br />
Transporte de produtos clínicos é uma das<br />
especialidades do Grupo Prime Cargo<br />
Conheça uma das áreas que mais crescem dentro do setor logístico do País.<br />
IATA E OEA<br />
EM PROCESSO<br />
DE INCLUSÃO<br />
A logística de produtos clínicos pode<br />
ser classificada como uma vertente da<br />
logística farmacêutica, a qual define-se<br />
como um planejamento que permite<br />
controlar a eficiência do fluxo de distribuição<br />
e demais serviços relacionados<br />
ao controle e distribuição da carga.<br />
Realizar uma boa logística de produtos<br />
clínicos é essencial para garantir a integridade<br />
e segurança dos produtos que<br />
serão consumidos pelo cliente final.<br />
Ou seja, para garantir o fluxo inteligente<br />
de distribuição a empresa precisa<br />
ter instalações, equipamentos e veículos<br />
adequados para realizar o transporte<br />
de produtos clínicos. Além disso,<br />
é necessária uma equipe profissional<br />
devidamente credenciada no Conselho<br />
de Classe para atuar na área.<br />
Conheça as instalações da<br />
logística certa para produtos<br />
clínicos:<br />
É preciso contar com uma infraestrutura<br />
ampla com equipamentos para<br />
monitoramento de umidade e temperatura,<br />
programas específicos de higienização<br />
e limpeza com uma equipe<br />
qualificada, seguir à risca as legislações<br />
sanitárias vigentes tanto Federais, Estaduais<br />
quantos Municipais.<br />
Além disso, é preciso contar com áreas<br />
para controles de pragas e roedores,<br />
quarentena quando necessário, produtos<br />
NOSSAS CERTIFICAÇÕES:<br />
com avarias e os que foram devolvidos.<br />
Equipamentos necessários<br />
que garantem a eficiência no<br />
setor:<br />
Todos os equipamentos utilizados na<br />
área devem ser certificados e calibrados<br />
devidamente sempre para que não hajam acidentes<br />
durante o processo. É importante se certificar se os climatizadores<br />
e ares condicionados possuem um programa<br />
de limpeza interno, pois essas tubulações precisam<br />
estar constantemente limpas.<br />
Veículos com manutenção preventiva são<br />
o primeiro passo para uma logística de sucesso!<br />
Lembre-se de estar sempre em dia com a frota de<br />
transporte, pois é de extrema importância que os caminhões<br />
estejam devidamente limpos, sem pragas e com<br />
um sistema eficaz de rastreamento de rota 24 horas.<br />
Profissionais qualificados trazem bons resultados.<br />
Não deixe de investir em seus colaboradores, coloque<br />
na rotina treinamentos e inovações que a área oferece.<br />
Elabore sempre procedimentos internos da empresa<br />
que possam auxiliar no desenvolvimento de todos.<br />
SOLUÇÕES CARGO<br />
(11) 4280 - 9110 (11) 97335 - 4472<br />
www.primecargo.com.br<br />
comercial@primecargo.com.br<br />
BARUERI – SP<br />
SÃO PAULO – SP<br />
ARAÇATUBA – SP<br />
CONTAGEM – MG<br />
RIO DE JANEIRO – RJ<br />
PALHOÇA – SC<br />
SOLUÇÕES STORAGE<br />
PRIME COMEX..................................................................................<br />
(11) 4280-9110 (11) 97335-4472<br />
www.primecargo.com.br<br />
comercial@primecargo.com.br<br />
094<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
analogias em medicina<br />
Fila indiana<br />
Figura 1: À esquerda,<br />
histopatologia de carcinoma lobular invasor da mama com<br />
células enfileiradas<br />
(disponível em:<br />
https://www.webpathology.com/image.asp?case=292&n=7, acessado em 05/12/2018).<br />
À direita,<br />
índios dispostos em fila<br />
(disponível em:<br />
https://www.ultracurioso.com.br/wp-content/uploads/2016/02/28.jpg,<br />
acessado em 11/09/2018)<br />
José de Souza Andrade-Filho*<br />
*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />
e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />
C<br />
Fila indiana refere-se a fila formada<br />
por pessoas alinhadas uma<br />
atrás da outra ou fileira de coisas<br />
ou objetos dispostos da mesma<br />
maneira; fila única ou singela. Os<br />
primeiros alinhamentos das pessoas<br />
em fila remontam à vida na<br />
selva, quando um dos indivíduos<br />
interessados em entrar na mata ia<br />
na frente, abrindo caminho para<br />
que os outros o seguissem. Segundo<br />
os lexicógrafos, a expressão<br />
fila indiana teve origem pela<br />
formação em fila única dos índios<br />
americanos ao caminharem pelas<br />
florestas e trilhos (Ingl. indian ou<br />
single file - fila por um). Por outro<br />
lado, o homem pode ter se inspirado<br />
nos animais que, frequentemente,<br />
caminham enfileirados,<br />
seja por instinto de organização,<br />
proteção ou liderança.<br />
A fila indiana, empregada em<br />
geral como medida disciplinadora,<br />
tem ampla aplicação em<br />
escolas, conventos, bilheterias de<br />
cinemas, teatros, estádios, atendimento<br />
às pessoas em instituições<br />
diversas etc.<br />
A histopatologia diagnóstica<br />
se vale da “fila indiana” em certos<br />
casos:<br />
• No carcinoma lobular invasor<br />
da mama, as células malignas<br />
tendem a infiltrar o estroma de<br />
maneira linear, formando cordões<br />
unicelulares ou fileiras de uma só<br />
célula entre feixes de fibras colágenas,<br />
o que motivou o conceito<br />
de infiltração do tipo fila indiana<br />
(em inglês: indian file pattern).<br />
Esta disposição arquitetural é<br />
muito útil para a identificação<br />
morfológica deste tipo de tumor.<br />
Às vezes, as fileiras dispõem-se<br />
concentricamente ao redor de<br />
ductos terminais, configurando<br />
o aspecto de alvo ou olho de boi<br />
(em inglês: bull’s eye pattern). O<br />
mesmo padrão de células malignas<br />
enfileiradas é visto em outros<br />
cânceres, como no do estômago<br />
e em metástases de carcinoma<br />
mamário.<br />
• Uma das formas mais importantes<br />
de hepatite viral é a<br />
provocada pelo vírus C. As alterações<br />
patológicas deste tipo de<br />
hepatite são semelhantes a outras<br />
hepatites. Porém, pode conter<br />
agregados linfoides portais<br />
configurando folículos sobretudo<br />
na sua fase crônica. O infiltrado<br />
linfocítico pode ser proeminente<br />
nos sinusoides e assumir o aspecto<br />
de fila indiana (indian file<br />
appearence) e não se acompanhando<br />
de dano significativo ao<br />
parênquima, assemelhando-se<br />
à hepatite por vírus Epstein-Barr<br />
(quadro mononucleose-símile).<br />
Esses achados são importantes<br />
para o reconhecimento histológico<br />
dessa hepatite.<br />
• Na mononuclease infecciosa<br />
as células linfóides atípicas ao<br />
longo dos sinusoides hepáticos<br />
frequentemente se dispõem em<br />
fila única, simulando infiltração<br />
por doença linfoproliferativa<br />
como leucemia.<br />
• O nevo de Spitz – de células<br />
epitelioides e fusiformes – pode<br />
apresentar certo grau de comprometimento<br />
da derme reticular,<br />
com células névicas isoladas e<br />
enfileiradas, diferentes do padrão<br />
de invasão do melanoma maligno.<br />
Este aspecto serve de critério<br />
diagnóstico diferencial entre<br />
estes tumores, um benigno e o<br />
outro muito agressivo.<br />
(Artigo adaptado, em parte, do<br />
livro Analogias no Ensino Médico<br />
1ª Ed. – Belo Horizonte)<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
096<br />
Revista NewsLab | Fev/Mar 19
IATA IATA E E OEA<br />
EM EM PROCESSO<br />
DE DE INCLUSÃO<br />
SOLUÇÕES CARGO<br />
SOLUÇÕES CARGO<br />
SOLUÇÕES STORAGE<br />
SOLUÇÕES STORAGE<br />
PRIME COMEX..................................................................................<br />
PRIME COMEX..................................................................................<br />
NOSSAS CERTIFICAÇÕES:<br />
NOSSAS CERTIFICAÇÕES:<br />
BARUERI – SP<br />
SÃO BARUERI PAULO – SP – SP<br />
ARAÇATUBA SÃO PAULO – SP<br />
CONTAGEM ARAÇATUBA – MG SP<br />
RIO CONTAGEM DE JANEIRO – MG – RJ<br />
PALHOÇA RIO DE JANEIRO – SC – RJ<br />
PALHOÇA – SC<br />
(11) 4280-9110 (11) 97335-4472<br />
(11) www.primecargo.com.br<br />
4280-9110 (11) 97335-4472<br />
comercial@primecargo.com.br<br />
www.primecargo.com.br<br />
comercial@primecargo.com.br
DB MOLECULAR<br />
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA<br />
À BIOLOGIA MOLECULAR<br />
E À GENÉTICA.<br />
Com uma equipe de profissionais mestres e doutores,<br />
prestamos serviços de análises de alta complexidade<br />
em biologia molecular e genética. Oferecemos um<br />
vasto menu de exames, constantemente atualizado,<br />
com suporte em todo o Brasil, para uma ampla gama<br />
de diagnósticos e monitoramentos.<br />
Entre em contato: www.dbmolecular.com.br • 11 3868-9800