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21.03.2019 Views

A mídia oficial do diagnóstico laboratorial Ano 26 - Edição 152 - Fev/Mar 2019 Artigo 1 Cistatina C: um novo biomarcador do infarto do miocárdio Artigo 2 Relação entre as síndromes: metabólica e do ovário policístico Artigo 3 Anemia autoimune hemolítica primária: Aspectos Gerais Nova seção Lady News: Por que a OFAC tem conquistado progressivamente espaço no mercado virtual das Análises Clínicas? Direito e saúde Recondicionamento de produtos para saúde usados – desafios para uma nova regulação do tema pela ANVISA R$ 25,00 E muito mais

A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

Artigo 1<br />

Cistatina C: um novo<br />

biomarcador do infarto do<br />

miocárdio<br />

Artigo 2<br />

Relação entre as síndromes:<br />

metabólica e do ovário<br />

policístico<br />

Artigo 3<br />

Anemia autoimune<br />

hemolítica primária:<br />

Aspectos Gerais<br />

Nova seção<br />

Lady News: Por que a OFAC tem conquistado progressivamente<br />

espaço no mercado virtual das Análises Clínicas?<br />

Direito e saúde<br />

Recondicionamento de produtos para saúde usados – desafios para uma nova<br />

regulação do tema pela ANVISA<br />

R$ 25,00<br />

E muito mais


evista<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

editorial<br />

Uma edição especial para<br />

as mulheres<br />

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (08/03), a <strong>Newslab</strong> apresenta uma edição<br />

mais que especial.<br />

Isso se deve ao fato de que a partir desta edição <strong>152</strong> iniciamos uma parceria com a Ofac (Organização<br />

Feminina de Análises Clínicas), e com isso criamos uma nova seção na revista: “Lady News”. Esse espaço<br />

terá como escopo uma abordagem da área de análises clínicas na visão feminina, abrangendo desafios<br />

e perspectivas profissionais.<br />

Além disso, como a organização possui membros em quase todos os estados do Brasil, os leitores poderão<br />

notar a cada edição, de forma bem particular, as nuances do trabalho delas, já que as autoras dos<br />

artigos se revezarão a cada <strong>Newslab</strong>. E mais: será possível perceber diferenças não apenas na questão<br />

regional, mas também do ponto de vista profissional, pois a Ofac é composta por gestoras, empreendedoras,<br />

profissionais técnicas, ocupantes de cargos políticos de órgãos ou sociedades das análises clínicas.<br />

Há de se destacar ainda que a Ofac possui presença significativa nas redes sociais, além de criar o<br />

Ofac Convida, um meio interessante de oferecer palestras de grandes nomes das análises clínicas via<br />

WhatsApp para quem quiser participar, com direito a sorteio de brindes e perguntas ao final de cada<br />

palestra. Com isso, a <strong>Newslab</strong> só tem boas expectativas sobre essa parceria.<br />

Ainda nessa edição os leitores poderão contar com excelentes artigos, que transitam nas áreas técnicas,<br />

jurídicas e administrativas, mas sempre com foco em análises clínicas e diagnósticos.<br />

Boa leitura!<br />

Expediente<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

06<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019


evista<br />

1<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

Date: Sept. 24-27, 2019<br />

Booth No.: 112<br />

010<br />

normas de publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />

Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />

as normas para publicação de artigos, aos autores<br />

interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />

entre em contato com a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />

compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />

são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e<br />

sobrenomes completos dos autores e nome da<br />

instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />

Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />

Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

Filiado à:<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

MAGLUMI 800<br />

Tumor Markers<br />

Ferritin<br />

AFP<br />

CEA<br />

Total PSA<br />

f-PSA<br />

CA 125<br />

CA 15-3<br />

CA 19-9<br />

HCG/β-HCG<br />

Tg (Thyroglobulin)<br />

PAP<br />

CA 50<br />

CYFRA 21-1<br />

CA 242<br />

CA 72-4<br />

NSE<br />

S-100<br />

SCCA<br />

TPA-snibe<br />

Pepsinogen I<br />

Pepsinogen II<br />

Gastrin-17<br />

H.pylori IgG<br />

β2-MG<br />

Calcitonin<br />

Proinsulin<br />

ProGRP<br />

HE4<br />

HER-2<br />

H.pylori IgA<br />

H.pylori IgM<br />

*PIVKA-II<br />

Drug Monitoring<br />

Digoxin<br />

CSA (Cyclosporine A)<br />

FK 506 (Tacrolimus)<br />

Kidney Function<br />

β 2<br />

-MG<br />

Albumin<br />

*NGAL<br />

MAGLUMI 2000 MAGLUMI 2000 Plus MAGLUMI 4000 Plus MAGLUMI X8<br />

Fertility<br />

FSH<br />

LH<br />

HCG/β–HCG<br />

PRL<br />

Estradiol<br />

Testosterone<br />

free Testosterone<br />

DHEA-S<br />

Progesterone<br />

free Estriol<br />

17-OH Progesterone<br />

AMH<br />

SHBG<br />

Androstenedione<br />

*PlGF<br />

*sFlt-1<br />

TORCH<br />

Toxo lgG<br />

Toxo lgM<br />

Rubella lgG<br />

Rubella lgM<br />

CMV lgG<br />

CMV lgM<br />

HSV-1/2 lgG<br />

HSV-1/2 lgM<br />

HSV-2 lgG<br />

*HSV-2 IgM<br />

*HSV-1 IgG<br />

*HSV-1 IgM<br />

EBV<br />

EBV EA lgG<br />

EBV EA lgA<br />

EBV VCA lgG<br />

EBV VCA lgM<br />

EBV VCA lgA<br />

EBV NA lgG<br />

EBV NA IgA<br />

Immunoglobulin<br />

lgM<br />

lgA<br />

lgE<br />

lgG<br />

Cardiac<br />

CK-MB<br />

Troponin I<br />

Myoglobin<br />

NT-proBNP<br />

Aldosterone<br />

Angiotensin I<br />

Angiotensin II<br />

D-Dimer<br />

LP-PLA2<br />

hs-cTnl<br />

hs-CRP<br />

Direct Renin<br />

H-FABP<br />

BNP<br />

*MPO<br />

Prenatal Screening<br />

AFP (Prenatal Screening)<br />

Free β–HCG<br />

PAPP-A<br />

HCG/β–HCG<br />

free Estriol<br />

Inflammation Monitoring<br />

hs-CRP<br />

PCT (Procalcitonin)<br />

IL- 6<br />

*SAA<br />

Anemia<br />

Vitamin B 12<br />

Ferritin<br />

Folate (FA)<br />

*RBC Folate<br />

Bone Metabolism<br />

Calcitonin<br />

Osteocalcin<br />

25-OH Vitamin D<br />

Intact PTH<br />

*β-CrossLaps (β-CTx)<br />

*total P1NP<br />

Thyroid<br />

TSH (3rd Generation)<br />

T 4<br />

T 3<br />

FT 4<br />

FT 3<br />

Tg (Thyroglobulin)<br />

TGA (Anti-Tg)<br />

Intact PTH<br />

Anti-TPO<br />

TRAb<br />

TMA<br />

Rev T 3<br />

*T-Uptake<br />

Infectious Disease<br />

HBsAg<br />

Anti-HBs<br />

HBeAg<br />

Anti-HBe<br />

Anti-HBc<br />

Anti-HCV<br />

Syphilis<br />

Anti-HAV<br />

HAV IgM<br />

HIV Ab/Ag combi<br />

Chagas<br />

HTLV I+II<br />

H.pylori IgG<br />

H.pylori IgA<br />

H.pylori IgM<br />

*Anti-HBc IgM<br />

Glyco Metabolism<br />

C-Peptide<br />

Insulin<br />

ICA<br />

IAA (Anti Insulin)<br />

Proinsulin<br />

GAD 65<br />

Anti-IA2<br />

Hepatic Fibrosis<br />

HA<br />

PIIIP N-P<br />

C IV<br />

Laminin<br />

Cholyglycine<br />

Autoimmune<br />

TGA(Anti-Tg)<br />

Anti-TPO<br />

TRAb<br />

TMA<br />

ICA<br />

IAA(Anti Insulin)<br />

GAD 65<br />

Anti-IA2<br />

Anti-dsDNA IgG<br />

ANA Screen<br />

ENA Screen<br />

Anti-Sm IgG<br />

Anti-Rib-P IgG<br />

Anti-Scl-70 IgG<br />

Anti-Centromeres IgG<br />

Anti-Jo-1 IgG<br />

Anti-M2-3E IgG<br />

Anti-Histone IgG<br />

Anti-nRNP/Sm IgG<br />

Anti-SS-B IgG<br />

Anti-SS-A IgG<br />

Anti-CCP<br />

*Anti-Cardiolipin IgG<br />

*Anti-Cardiolipin IgM<br />

*Anti-MPO<br />

Others<br />

Cortisol<br />

GH (hGH)<br />

IGF-I<br />

ACTH<br />

IGFBP-3<br />

Years<br />

1<br />

9<br />

9<br />

5<br />

2<br />

-<br />

0<br />

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evista<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Álvaro Apoio 46<br />

Apparat Brasil 17 | 73 71<br />

Beckman Coulter 48-49<br />

Becton Dickinson 23 | 37 | 77 75<br />

Bio Advance 69 67<br />

Biotecno 63 61<br />

Bunzl Saúde 79 77<br />

Celer Biotecnologia 65 63<br />

Cellavision 27<br />

DB Diagnóstica 100<br />

Diagmaster 25<br />

Diagno 81 79<br />

Ebram 91 89<br />

Elber Ind. de Refrigeração Ltda. 19<br />

Greiner Bio-One Brasil 53 | 83 81<br />

GT Group 7<br />

Hermes Pardini 87 85<br />

Horiba 2-3 | 85 83<br />

Hospitalar 97<br />

Anunciante<br />

pág<br />

J. R. Ehlke 54-55<br />

Kasvi 75 73<br />

Mayo Clinic 29<br />

Mobius Life Science 67 65<br />

Nihon Kohden do Brasil 14-15 | 15 | - 51<br />

PNCQ 89 87<br />

Prime Cargo 98-99<br />

SBAC 95<br />

SBPC 61 93<br />

Sebia 41<br />

Snibe 11<br />

Stramedical 71 69<br />

TBS Binding Site 35<br />

Veolia 8-9<br />

Veríssimo 59 91<br />

Vida Biotecnologia 13<br />

Vyttra 4-5<br />

Wama 57<br />

Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />

C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />

Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />

Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />

Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />

Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />

Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />

do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

André nononononononononononononononon<br />

Ricardo da Luz Almeida, Andressa Bernardi, Anne Caroline Cezimbra da Silva, Carlos Danilo Cardoso Matos Silva, Caroly de Brito Correia, Débora Graziela Farias, Eloir Dutra<br />

Lourenço, nononononono Gabriela Schiling Alves, Humberto Façanha da Costa Filho, Ingrid Carvalho Assunção, José de Souza Andrade-Filho, Laíza Dias Silva, Luara da Silva, Marbenha Linko, Marcus<br />

Vinicius Cardoso Matos Silva, Patrícia Fukuma, Siumara Tulio e Tássia Bombardieri Hoffmann<br />

012 014<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019


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Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463 - www.nihonkohden.com


evista<br />

Í n d i c e<br />

Ano 26 - Edição <strong>152</strong> - Fev/Mar 2019<br />

20<br />

ARTIGO 1<br />

ARTIGO 1<br />

CISTATINA C:<br />

UM NOVO BIOMARCADOR DO INFARTO DO MIOCÁRDIO<br />

AUTORA:<br />

SIUMARA TULIO<br />

30<br />

ARTIGO 2<br />

ARTIGO 2<br />

RELAÇÃO ENTRE SÍNDROME METABÓLICA E<br />

SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO<br />

AUTORES:<br />

ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1,<br />

LUARA DA SILVA 1,<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1,<br />

ELOIR DUTRA LOURENÇO 2.<br />

38<br />

ARTIGO 3<br />

ARTIGO 3<br />

ANEMIA AUTOIMUNE HEMOLÍTICA<br />

PRIMÁRIA: ASPECTOS GERAIS<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />

ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />

DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />

06 Editorial<br />

18 Agenda<br />

44 Direito a saúde<br />

56 Radar Científico<br />

62 Informes de Mercado<br />

94 Logística Laboratorial<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

E PROFISSIONAL<br />

SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E<br />

MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

LADY NEWS<br />

POR QUE A OFAC TEM CONQUISTADO PROGRESSIVAMENTE<br />

ESPAÇO NO MERCADO VIRTUAL DAS ANÁLISES CLÍNICAS?<br />

96 Analogias em Medicina 50<br />

42<br />

016<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019


agenda<br />

agenda<br />

10º Brazilian Lymphoma Conference (BLC)<br />

Data: 29/03/2019<br />

Local: Grand Hyatt - São Paulo / SP<br />

Informações: abhh.org.br/evento/10-brazilian-lymphoma-conference-blc<br />

I Congresso Paulista de Dor<br />

Data: 29 a 30/03/2019<br />

Local: APM – São Paulo/SP<br />

Informações: associacaopaulistamedicina.org.br/atualizacao-medica/eventos/i-congressopaulista-de-dor<br />

Terapias Avançadas Células e Genes (TACG)<br />

Data: 30 a 31/08/2019<br />

Local: Four Seasons Hotel - São Paulo / SP<br />

Informações: abhh.org.br/evento/terapias-avancadas-celulas-e-genes-tacg<br />

30º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />

Data: 06 a 09/10/2019<br />

Local: Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso - Maceió/AL<br />

Informações: sbmicrobiologia.org.br/30cbm2019/<br />

XIX Workshop de Genética<br />

Data: 12 a 14/04/2019<br />

Local: UNESP - Botucatu / SP<br />

Informações: fundibioeventos.ibb.unesp.br/eventos/workgenetica2018<br />

Internacional Sepsis Forum<br />

Data: 09 e 10/05/2019<br />

Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: forumsepse.com.br<br />

Hemo 2019<br />

Data: 06 a 09/11/2019<br />

Local: Rio Centro - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: http://hemo.org.br/<br />

Hospitalar 2019<br />

Data: 21 a 24/05/19<br />

Local: Expo Center Norte - São Paulo / SP<br />

Informações: www.hospitalar.com<br />

46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />

Data: 16 a 19/06/2019<br />

Local: Belo Horizonte/MG<br />

Informações: (21) 2187.0800 / e-mail: geral@sbac.org<br />

II Encontro do Grupo de Gamopatias Monoclonais (Mieloma Múltiplo)<br />

Data: 28 a 29/06/2019<br />

Local: Hotel Pullman São Paulo Ibirapuera - São Paulo / SP<br />

Informações: abhh.org.br/evento/ii-encontro-do-grupo-de-gamopatias-monoclonais-mieloma-multiplo<br />

XXIII Congresso SBTMO 2019 / III Encontro Latino-Americano de Transplante de<br />

Medula Óssea<br />

Data: 31/07 a 03/08<br />

Local: Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada - Brasília/DF<br />

Informações: sbtmo2019.com.br<br />

018<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019


AUTORA:<br />

SIUMARA TULIO<br />

artigo 1<br />

Cistatina C:<br />

um novo biomarcador do<br />

infarto do miocárdio<br />

Resumo<br />

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo.<br />

As cistatinas são proteínas inibidoras das cisteínas proteases que regulam a<br />

atividade destas enzimas para evitar danos ao organismo, como processos<br />

inflamatórios, doenças neurológicas e formação de tumores. Investigou-<br />

-se a associação entre a elevação dos níveis séricos de Cistatina C e o risco<br />

do infarto do miocárdio na população em geral, além da utilização deste<br />

marcador no diagnóstico laboratorial. Foi realizada uma revisão bibliográfica<br />

utilizando sites de busca para artigos científicos como: Pubmed,<br />

Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google e Scielo. A cistatina C humana<br />

(HCC) é produzida e secretada pelos cardiomiócitos e sua síntese eleva-<br />

-se quando o coração está sob isquemia. A concentração plasmática de<br />

HCC independe de fatores extrínsecos como gênero, idade, inflamação,<br />

massa muscular e dieta. Quando a produção endógena deste marcador<br />

é constante, sua concentração plasmática está diretamente relacionada ao<br />

volume da filtração glomerular. A nefelometria e a turbidimetria têm sido<br />

os métodos mais utilizados para a determinação dos níveis séricos desta<br />

proteína. Este estudo de revisão apresenta resultados clínicos relevantes<br />

para utilização da determinação da sérica da cistatina C como biomarcador<br />

de doenças cardíacas.<br />

Palavras chaves: Infarto do miocárdio. Cistatina C. Fator de risco.<br />

Autora: Siumara Tulio.<br />

Titulação: Doutora em Medicina Interna-UFPR<br />

Função: Assessora Científica da Capricorn Technologies.<br />

Endereço para correspondência: stulio@terra.com.br<br />

Site consultado: http://www.paho.org/bra/index<br />

Abstract<br />

Cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. Cystatin<br />

is a protein inhibitor of cysteine proteases that regulates the activity of these<br />

enzymes to prevent damage to the body, such as inflammatory processes,<br />

neurological diseases and tumor formation. To investigate the association<br />

between elevated serum Cystatin C levels and the risk of myocardial infarction<br />

in the general population, in addition to the use of this marker in laboratory<br />

diagnosis. Method: Review was performed searched articles indexed in<br />

Pubmed, Brazil BVS, Google and Scielo. Human cystatin C (HCC) is produced<br />

and secreted by cardiomyocytes and its synthesis is elevated when the heart is<br />

under ischemia. The plasma concentration of HCC is independent of extrinsic<br />

factors such as gender, age, inflammation, muscle mass and diet. When the<br />

endogenous production of this marker is constant, its plasma concentration is<br />

directly related to the volume of the glomerular filtration. Nephelometry and<br />

turbidimetry have been the most used methods for the determination of the<br />

serum levels of this protein. This review study presents relevant clinical results<br />

for the use of serum cystatin C as a biomarker for heart disease.<br />

Keywords: Myocardial infarction. Cystatin C. Risk factor.<br />

3. Desenvolvimento<br />

3.1 CISTATINA C<br />

As proteases, enzimas proteolíticas,<br />

estão envolvidas em processos biológicos<br />

essenciais, como a coagulação sanguínea,<br />

apoptose celular e diferenciação<br />

de tecidos (GAW et. al., 2015) (9). Estas<br />

enzimas são classificadas em quatro<br />

grupos de acordo com o sítio catalítico<br />

de ação na cadeia peptídica: serinas<br />

proteases, cisteínas proteases, proteases<br />

aspárticas e metaloproteases (TURK et<br />

al., 2008) (31).<br />

As cisteínas proteases (CPs) são proteínas<br />

com massa molecular de aproximadamente<br />

21-30 kDa e estão presentes em<br />

todos os organismos vivos (RAWLINGS &<br />

BARRET, 1999) (24). São responsáveis<br />

por muitos processos bioquímicos, principalmente<br />

a degradação de peptídeos e<br />

proteínas. Sua atividade é regulada pelo<br />

equilíbrio entre a síntese e a degradação<br />

celular e por meio de inibidores específicos<br />

(GRZONKA et al., 2001) (12).<br />

As cistatinas são proteínas inibidoras<br />

das cisteínas proteases que regulam a<br />

atividade destas enzimas para evitar<br />

danos ao organismo como processos<br />

inflamatórios, doenças neurológicas e<br />

formação de tumores. Estas inibidoras<br />

protegem a célula da proteólise inapropriada<br />

e estão envolvidos no controle da<br />

degradação das proteínas (HENSKENS et<br />

al., 1996, TURK & BODE, 1991) (13,30).<br />

A superfamília das cistatinas humanas<br />

está dividida em três famílias, na Família<br />

II encontra-se a cistatina C (HCC). A<br />

distribuição intracelular de cistatina C<br />

é predominante no retículo endoplasimagem<br />

ilustrativa<br />

Introdução<br />

As doenças cardiovasculares são a<br />

principal causa de morte no mundo. No<br />

Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente,<br />

sendo que, 30% dos casos são<br />

fatais (OPAS/OMS, 2016) (23).<br />

As doenças cardiovasculares são um<br />

grupo de doenças que atingem o coração<br />

e os vasos sanguíneos, sendo as mais<br />

frequentes: cardiopatia isquêmica (infarto<br />

do miocárdio), insuficiência cardíaca<br />

congestiva (ICC), arritmias cardíacas,<br />

miocardiopatias, cardiopatias congênitas<br />

e trombose venosa. Os ataques cardíacos<br />

geralmente são eventos agudos<br />

causados principalmente pelo bloqueio<br />

da circulação do sangue para o coração<br />

ou para o cérebro, frequentemente ocasionado<br />

pelo acúmulo de depósitos de<br />

gordura nas paredes internas dos vasos<br />

sanguíneos que irrigam o coração ou o<br />

cérebro. A causa dos ataques cardíacos<br />

inclui uma combinação de fatores comportamentais<br />

de risco, como o uso de<br />

tabaco, dietas inadequadas, obesidade,<br />

sedentarismo, uso de álcool, hipertensão,<br />

diabetes e hiperlipidemia. Portanto,<br />

a maioria das doenças cardiovasculares<br />

poderia ser prevenida por meio da redução<br />

dos fatores de risco e do diagnóstico<br />

precoce (NACB LMPG COMIMITTEE<br />

MEMBERS et al., 2001) (20).<br />

Além do exame físico, do eletrocardiograma<br />

e dos exames de imagem os<br />

exames laboratoriais são imprescindíveis<br />

para avaliação das doenças cardíacas e<br />

do risco de desenvolvimento da doença.<br />

De acordo com a Academia Nacional de<br />

Bioquímica Clínica (NACB) Americana<br />

para prevenção primária de doenças<br />

cardíacas é essencial que seja realizada<br />

a pesquisa sorológica de biomarcadores,<br />

como as Lipoproteínas, Apoproteínas,<br />

Homocisteína, Fibrinogênio, Peptídeo<br />

Natriurético Cerebral (BNP), Proteína C<br />

Reativa e marcadores da função renal,<br />

como a Cistatina C (MYERS et al., 2009)<br />

(19). O diagnóstico laboratorial da doença<br />

aguda deve ser realizado por meio<br />

da determinação sérica de marcadores<br />

cardíacos, proteínas e enzimas liberadas<br />

na circulação quando existe lesão celular,<br />

como a creatinofosfoquinase (CK) e a sua<br />

fração MB (CK-MB) e a mioglobina (CA-<br />

VALCANTI et al., 1998) (5).<br />

A Cistatina C é uma proteína com<br />

massa molecular de aproximadamente<br />

13 kD produzida em todas as células nucleadas<br />

(ABRAHAMSON et al., 1988) (1).<br />

Estudos recentes têm demonstrado que<br />

a elevação sérica dos níveis de Cistatina<br />

C, utilizada atualmente como um marcador<br />

da função renal, está relacionada ao<br />

aumento do risco do desenvolvimento<br />

de cardiopatias e morte (ASTOR et al.,<br />

2012) (3).<br />

Esta revisão bibliográfica tem o intuito<br />

de investigar a associação entre a elevação<br />

dos níveis séricos de Cistatina C e o<br />

risco do infarto do miocárdio na população<br />

em geral, além da utilização deste<br />

marcador no diagnóstico laboratorial.<br />

2. Metodologia<br />

Foi realizada uma revisão bibliográfica<br />

com objetivo de selecionar artigos<br />

que relacionassem a determinação<br />

laboratorial da cistatica C em casos de<br />

infarto do miocárdio. Os artigos científicos<br />

foram obtidos por meio de busca<br />

nas principais base de dados científicos:<br />

Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde,<br />

Google e Scielo. Foram selecionados 28<br />

artigos publicados nos últimos 15 anos<br />

sobre cistatina C e infarto do miocárdio.<br />

Os critérios de inclusão foram: 1) estudos<br />

sobre cistatina C realizados em humanos,<br />

2) determinação laboratorial de cistatina<br />

C, 3) indivíduos que apresentaram<br />

infarto do miocárdio. Empregaram-se<br />

as seguintes palavras chave para busca:<br />

cistatina C, doença cardiovascular, infarto<br />

do miocárdio e diagnóstico laboratorial.<br />

Foram excluídos artigos que tratavam<br />

exclusivamente de doença renal.<br />

020<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

021


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORA:<br />

SIUMARA TULIO<br />

artigo 1<br />

mático e nos corpúsculos de Golgi, na<br />

forma de dímeros inativos. Nas vesículas<br />

secretoras os dímeros dissociam-se<br />

e são secretados apenas monômeros<br />

ativos (NOVO, 2009) (22) (FIGURA 1). A<br />

proteína é codificada no cromossomo 20,<br />

contém 120-122 aminoácido e apresenta<br />

massa molecular de aproximadamente<br />

13 kDa (ABRAHAMSON et al, 1987,<br />

GRUBB & LOFBERG, 1982, SATOH et al,<br />

1989) (1,10,25). A cistatina C é produzida<br />

e secretada pelos cardiomiócitos e<br />

sua síntese eleva-se quando o coração<br />

está sob isquemia (SHILIPAK et al., 2005;<br />

TOUSOULIS et al., 2014) (26, 29). A proteína<br />

é eliminada exclusivamente por filtração<br />

glomerular seguida de reabsorção<br />

FIGURA tubular para 1-Cistatina posterior catabolismo C (p.5) (COLL<br />

et al., 2000) (6).<br />

entre 0,8-2,5 mg/L, é comumente utilizado<br />

como um marcador endógeno da<br />

função renal devido sua estabilidade e<br />

razão constante de produção (GRUBB,<br />

1992) (11). A concentração plasmática<br />

de HCC independe de fatores extrínsecos<br />

como gênero, idade, inflamação, massa<br />

muscular e dieta. Quando a produção<br />

endógena deste marcador é constante,<br />

sua concentração plasmática está diretamente<br />

relacionada ao volume da filtração<br />

glomerular (FANOS et al., 1999) (7).<br />

Recentemente alguns estudos têm<br />

demonstrado que o nível sérico elevado<br />

de HCC está associado com o aumento<br />

do risco de doenças cardiovasculares,<br />

principalmente o infarto do miocárdio, e<br />

mortalidade (JIAN, 2015; MUSLIMOVIC et<br />

al., 2015) (15,18).<br />

Fonte: Adaptado www.google.com.br/search?q=cistatina+c&source<br />

FIGURA 1-Cistatina C<br />

Fonte: Adaptado www.google.com.br/search?q=cistatina+c&source<br />

A HCC está amplamente distribuída<br />

nos fluídos corporais, como líquor, saliva<br />

e plasma sanguíneo, o que a torna<br />

a principal proteína inibidora das CPs.<br />

O nível plasmático de HCC, geralmente<br />

3.2 INFARTO DO MIOCARDIO<br />

A cardiopatia isquêmica é uma denominação<br />

genérica para um grupo<br />

de síndromes que resultam em isquemia<br />

miocárdica, pode ser dividida em<br />

Coronariopatia Aterosclerótica (CA),<br />

responsável pela maioria dos eventos<br />

cardíacos isquêmicos, e Coronariopatia<br />

Não-Aterosclerótica. A CA consiste no<br />

estreitamento focal das artérias coronárias<br />

devido à proliferação de células<br />

musculares lisas e da deposição de lipídios<br />

(CAVALCANTI, et. al., 1998) (5).<br />

A CA é prevalente em homens com<br />

mais de 50 anos e com níveis séricos<br />

de colesterol aumentados. Fumantes<br />

têm 60% mais probabilidade de<br />

desenvolver esta patologia do que os<br />

não fumantes. O tabagismo aumenta<br />

os níveis de monóxido de carbono no<br />

sangue causando lesão ao endotélio<br />

(NACB LMPG COMMITEE MEMBERS et<br />

al., 2001) (20).<br />

As manifestações clínicas da CA são<br />

consequência direta da insuficiência de<br />

suprimento sanguíneo para o coração.<br />

O infarto do miocárdio (IM), uma das<br />

síndromes clínicas básicas para a CA, é<br />

definido como a necrose do tecido miocárdico<br />

devido à isquemia prolongada e<br />

ocorre quando o miocárdio é privado de<br />

suprimento sanguíneo por um período<br />

de tempo significativo. A rapidez e a<br />

extensão do processo de infarto são determinadas<br />

pela gravidade da redução<br />

do fluxo sanguíneo para a área afetada<br />

(NACB LMPG COMMITEE MEMBERS et<br />

al., 2001) (20).<br />

3.3 DIAGNÓSTICO<br />

LABORATORIAL<br />

A insuficiência cardíaca provoca<br />

alterações celulares com diferentes intensidades,<br />

desde discretas perdas de<br />

propriedades da membrana celular até<br />

a citólise. Devido estas modificações<br />

algumas moléculas intracelulares são<br />

022<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

023


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORA:<br />

SIUMARA TULIO<br />

artigo 1<br />

026<br />

cos fundamentados na quantificação da<br />

energia luminosa dispersada por soluções<br />

que contenham imunocomplexos.<br />

A nefelometria consiste em medir a turbidez<br />

desenvolvida após reação imunológica,<br />

o equipamento mede a difração<br />

da luz ao passar pela solução contendo<br />

os imunocomplexos, luz difundida (ME-<br />

DEIROS, 2010) (16).<br />

A turbidimetria mede a redução da luz<br />

ao passar pelos imunocomplexos formados<br />

na reação, portanto a luz absorvida.<br />

Estes métodos permitem quantificar<br />

o analito com precisão e exatidão em<br />

função do fundamento físico químico<br />

utilizado. É possível detectar entre 0,23<br />

a 7,25 mg/L da HCC sérica, dependendo<br />

dos reagentes e do equipamento utilizados<br />

(MEDEIROS, 2010) (16).<br />

A HCC apresenta boa estabilidade para<br />

determinação laboratorial e não existem<br />

diferenças relevantes nos valores de referência<br />

entre indivíduos do sexo feminino<br />

e masculino. No entanto, pode haver aumento<br />

da concentração sérica em idosos,<br />

com idade superior a 60 anos, devido à<br />

diminuição da função renal (GABRIEL et<br />

al., 2011; MEDEIROS, 2010) (8,16).<br />

4. Discussão<br />

As doenças cardiovasculares são importantes<br />

causa de morte no Brasil e no<br />

mundo e os doentes renais crônicos têm<br />

maior risco de apresentarem doenças cardiovasculares.<br />

Devido à ampla distribuição<br />

da HCC em fluídos corporais como líquor,<br />

saliva e plasma sanguíneo a determinação<br />

sérica da cistatina C têm demonstrado ser<br />

um bom marcador do volume de filtração<br />

glomerular em doentes renais crônicos<br />

(ASTOR et al., 2012) (3).<br />

Este estudo de revisão apresentou<br />

estudos clínicos recentes que demonstraram<br />

que a determinação da sérica da<br />

cistatina C pode também ser utilizada<br />

como biomarcador de doenças cardíacas,<br />

devido sua menor variabilidade sérica.<br />

A cistatina C é secretada pelos cardiomiócitos,<br />

sua síntese aumenta quando o<br />

coração está sob isquemia e seu acúmulo<br />

pode desencadear efeitos adversos,<br />

como a deposição amiloide no interior<br />

dos vasos (GRUBB, 1992) (11).<br />

O aumento na concentração sérica da<br />

cistatina C está fortemente associado ao<br />

risco de desenvolvimento de doenças<br />

cardiovasculares (MINGHUI et al. 2015)<br />

(17). A HCC apresenta boa estabilidade<br />

para determinação laboratorial e não<br />

existem diferenças relevantes nos valores<br />

de referência entre indivíduos do sexo<br />

feminino e masculino (MEDEIROS, 2010)<br />

(16).<br />

Os resultados relatados nesta revisão<br />

abrem novas perspectivas para que outros<br />

estudos sejam realizados com o objetivo<br />

de investigar a utilidade da cistatina<br />

C como biomarcador do diagnóstico<br />

de outras doenças cardiovasculares além<br />

do infarto do miocárdio.<br />

5. Conclusão<br />

A determinação sérica da cistatina C,<br />

uma proteína não glicosilada de baixa<br />

massa molecular, comumente utilizada<br />

como um marcador da filtração glomerular,<br />

demonstrou ser um promissor<br />

biomarcador para predição do risco de<br />

infarto do miocárdio e útil para reduzir<br />

o risco de morte, se utilizado rotineiramente<br />

na prática clínica. A performance<br />

da cistatina C como marcador de<br />

doença cardíaca tem sido avaliada em<br />

diferentes populações de pacientes corraborando<br />

sua utilidade diagnóstica. A<br />

determinação laboratorial com reagentes<br />

padronizados está disponível na maioria<br />

dos grandes laboratórios brasileiros, embora<br />

seu custo ainda seja relativamente<br />

elevado quando comparado aos outros<br />

marcadores.<br />

6. Referências<br />

1.ABRAHAMSON, M.; GRUBB, A.;<br />

OLAFSSON, I.; LAUNDWALL, A. Molecular<br />

cloning and sequence analysis of cDNA<br />

coding for the precursor of the human<br />

cysteine proteinase inhibitor cystatin C.<br />

FEBS Lett, v. 216, p. 229-233, 1987.<br />

2.ABRAHAMSON, M.; DALBOGE, H;<br />

OLAFSSON, I.; CARLSEN, S; GRUBB, A.<br />

Efficient production of native, biolocally<br />

active human cystatin C by Escherichia coli.<br />

FEBS Lett, v.236, n. 1, p. 14-18, 1988.<br />

3.ASTOR, B. C.; SHAFI, T.; HOOGEVEEN,<br />

R. C.; MATSUSHITA, K.; BALLANTYNE,<br />

C. M.; INKER, L. A.; CORESH, J. Novel<br />

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ESRD, cardiovascular disease, and mortality<br />

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v. 59, n. 5, p. 653-662, 2012.<br />

4.BARRET, A.J. Classification of<br />

peptidases. Methods Enzymol, v. 244, p.<br />

1-15, 1994.<br />

5.CAVALCANTI, A. B.; HEINISH, R.<br />

H.; DE CAMPOS, E. A.; ZUNINO, J. N.<br />

Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio.<br />

Valor da dosagem de mioglobina sérica<br />

comparada com a creatinofosfoquinase e<br />

sua fração MB. Arq Bras Cardiol, v. 70, n.<br />

2, 1998.<br />

6.COLL, E.; BOTEY, A.; POCH, E.;<br />

QUINTÓ, L.; SAURINA, A.; VERA M.;<br />

PIERA, C.; DARNELL, A. Am J Kidney Dis,<br />

v. 36, n. 1, p. 29-34, 2000.<br />

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nephrology. Present situationand prospects.<br />

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8.GABRIEL, I. C.; NISHIDA, S. K.;<br />

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alternativa prática para avaliação de função<br />

renal?. J. Bras Nefrol, v. 33, n. 2, p. 261-267,<br />

2011.<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

MM-117B 2018/5/7<br />

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027


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORA:<br />

SIUMARA TULIO<br />

artigo 1<br />

9.GAW, A.; MURPHY, M. J.; SRIVASTAVA,<br />

R.; COWAN, R. H; O’ REILLY, D.; Bioquímica<br />

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biological fluids. Clin Nephrol, v. 38, suppl 1,<br />

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KASPRZYKOWSKI, F.; KASPRZYKOWSKA,<br />

R.; LANKIEWICZ, L.; WICZK, W.;<br />

WIECZERZAK< E.; CIARKOESKI, J.;<br />

DRABIK, P.; JANOWSKI, R.; KOZAK, M.;<br />

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028<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

029


AUTORES:<br />

ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />

LUARA DA SILVA 1 ,<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />

ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />

artigo 2<br />

Relação entre<br />

síndrome<br />

metabólica e<br />

síndrome do ovário policístico<br />

Resumo<br />

A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma síndrome heterogênea que afeta aproximadamente<br />

5 a 14% das mulheres em idade reprodutiva. Está associada a uma ampla<br />

variedade de alterações endócrinas e metabólicas, a maioria destas presentes na síndrome<br />

metabólica, que afeta aproximadamente 50% das pacientes diagnosticadas com SOP,<br />

aumentando duas vezes o risco de desenvolvimento de doenças vasculares ateroscleróticas<br />

e cinco vezes o risco do aparecimento de diabetes mellitus II. Esta revisão tem como<br />

objetivo evidenciar cientificamente a correlação existente entre a presença de síndrome<br />

do ovário policístico e síndrome metabólica, descrevendo as principais alterações observadas<br />

e demonstrando a relação existente entre essas desordens.<br />

Palavras-chaves: síndrome do ovário policístico, síndrome metabólica, resistência<br />

à insulina, hiperandrogenismo.<br />

Abstract<br />

The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a heterogeneous syndrome that affects<br />

approximately 5-14% of women in reproductive age. This coupled with a wide variety of<br />

endocrine and metabolic disorders, most components of the metabolic syndrome, which<br />

affects about 50% of patients diagnosed with PCOS, increasing twice the risk of developing<br />

atherosclerotic vascular diseases and a 5-fold increase risk of diabetes mellitus II. This review<br />

aims to scientifically demonstrate the correlation between the presence of PCOS and metabolic<br />

syndrome, describing the main changes observed and demonstrating the relationship between<br />

these disorders.<br />

Keywords: polycystic ovary syndrome, metabolic syndrome, insulin resistance,<br />

hyperandrogenism.<br />

1 Graduandas do Curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />

2 Professor do Curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />

Autor correspondente:<br />

Anne Caroline Cezimbra da Silva<br />

Rodovia RS-239, 2755 – Vila Nova<br />

Novo Hamburgo – RS, CEP – 93525-075<br />

Fone: (51) 8537-2555<br />

E-mail: anne.cezimbra@hotmail.com<br />

1. Introdução<br />

A síndrome do ovário policístico (SOP)<br />

é uma síndrome heterogênea que afeta<br />

aproximadamente 5 a 14% das mulheres<br />

em idade reprodutiva, é a causa mais comum<br />

de desordem endócrina e anormalidades<br />

reprodutivas (1; 2). Atualmente, o<br />

diagnóstico da SOP pode ser obtido através<br />

dos critérios de Rotterdam, que define<br />

na presença de dois dos três seguintes critérios:<br />

oligo e/ou anovulação; hiperandrogenismo<br />

clínico ou laboratorial e ovários<br />

com aspectos policísticos a ultrassom (12<br />

ou mais folículos medindo entre 2-9mm<br />

de diâmetro ou volume ovariano aumentado<br />

>10cm). Deve-se ainda excluir outras<br />

causas de irregularidade menstrual e hiperandrogenismo,<br />

tais como: hiperprolactinemia,<br />

hipotireoidismo, hipertireoidismo,<br />

síndrome de Cushing, formas não claras<br />

das hiperplasias adrenais congênitas e neoplasias<br />

secretoras de andrógenos. Acredita-se<br />

que em condições intrauterinas<br />

como a restrição de crescimento, hiperinsulinemia,<br />

obesidade, hiperandrogenismo<br />

e, finalmente, a SOP possam determinar a<br />

cascata de efeitos metabólicos ao longo da<br />

vida da mulher (3).<br />

imagem ilustrativa<br />

Está associada a uma ampla variedade<br />

de alterações endócrinas e metabólicas,<br />

sendo comum a presença de hiperinsulinemia,<br />

hiperglicemia, intolerância a<br />

glicose, dislipidemia, diabetes mellitus II,<br />

disfunção endotelial, hipertensão arterial<br />

sistêmica (HAS), alteração de marcadores<br />

pró-inflamatórios e obesidade, a maioria<br />

componentes da síndrome metabólica,<br />

que afeta aproximadamente 50% das<br />

pacientes diagnosticadas com SOP, atingindo<br />

principalmente mulheres com alto<br />

índice de massa corporal (IMC) e elevado<br />

nível de insulina, isso sugere que a SOP<br />

atue como uma forma sexo-específica de<br />

síndrome metabólica (2; 4; 5). A síndrome<br />

metabólica é um conjunto de fatores de<br />

risco cardiovascular, abrange alteração<br />

na glicemia de jejum, obesidade central,<br />

dislipidemia e hipertensão arterial, além<br />

de outros fatores. Seu significado clínico,<br />

embora ainda discutível, reside no fato de<br />

que pode prever um maior risco de eventos<br />

cardiovasculares.<br />

A resistência à insulina tem sido reconhecida<br />

como um elo comum entre<br />

essas anormalidades (6). A presença<br />

concomitante de SOP e síndrome metabólica<br />

aumentam duas vezes o risco de<br />

desenvolvimento de doenças vasculares<br />

ateroscleróticas e cinco vezes o risco do<br />

aparecimento de diabetes mellitus II em<br />

comparação com populações que não<br />

apresentam síndrome metabólica (7).<br />

Apesar de não fazer parte dos critérios<br />

diagnósticos da PCOS, a resistência insulínica<br />

(RI) com consequente hiperinsulinemia<br />

atua no centro da patogenia<br />

presente nas síndromes, eleva os riscos<br />

de desenvolvimento de doenças cardiovasculares<br />

e de síndrome metabólica, na<br />

SOP age direta e indiretamente através do<br />

estímulo da produção de androgênio pela<br />

glândula pituitária. (5; 7). Esta revisão tem<br />

como objetivo evidenciar cientificamente<br />

a correlação existente entre a presença de<br />

síndrome do ovário policístico e síndrome<br />

metabólica, descrevendo as principais<br />

alterações observadas e demonstrando a<br />

relação existente entre essas desordens.<br />

Metodologia<br />

O procedimento da pesquisa para<br />

revisão bibliográfica baseou-se na utilização<br />

de sites de busca de artigos, como<br />

Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e<br />

Bireme, onde foram selecionados artigos<br />

que apresentassem as palavras chaves<br />

síndrome do ovário policístico, síndrome<br />

metabólica, bioquímica e resistência insulínica.<br />

Foram selecionados artigos com<br />

dados atualizados e que compreendessem<br />

o período de 2000 a 2015, escritos em<br />

português e inglês.<br />

Diagnóstico de Síndrome<br />

Metabólica<br />

Na literatura, existem diversos critérios<br />

diagnósticos para síndrome metabólica<br />

(SM), mas nem todos são bem aceitos pela<br />

comunidade científica. O primeiro critério<br />

sugerido pela Organização Mundial da<br />

Saúde (OMS) reforçava a intolerância à glicose<br />

ou diabetes mellitus II, decorrente de<br />

resistência insulínica, como fatores principais<br />

para o diagnóstico da SM, acompanhados<br />

de pelo menos dois dos critérios<br />

a seguir: HAS, dislipidemia, obesidade ou<br />

microalbuminúria. Porém, o Grupo Europeu<br />

de Estudos sobre Resistência à Insulina<br />

alterou os critérios estabelecidos pela<br />

OMS, eliminando pacientes diabéticos,<br />

mas passando a avaliar a hiperinsulinemia<br />

e a medição da circunferência abdominal,<br />

a fim de avaliar a obesidade.<br />

Em 2001, a Third Report of the National<br />

Cholesterol Education Program (NCEP)<br />

sugeriu uma nova definição para SM, que<br />

é fortemente questionada devido à imprecisão<br />

de seus critérios e pela baixa aplicabilidade<br />

em diferentes grupos étnicos. A<br />

NCEP sugere a presença de pelo menos<br />

três das seguintes alterações: circunferência<br />

abdominal maior que 88 cm, glicose de<br />

jejum em níveis iguais ou superiores a 110<br />

mg/dL, triglicerídeos iguais ou superiores<br />

a 150 mg/dL, HDL colesterol em níveis<br />

iguais ou inferiores a 50 mg/dL e pressão<br />

arterial de no mínimo 130/85 mmHg (7;<br />

8). Posteriormente, foram aceitas duas novas<br />

definições para a SM, provenientes da<br />

OMS e da Europen Group for the Study of<br />

Insulin Resistance, que passaram a avaliar<br />

a resistência à insulina (RI) e tolerância à<br />

glicose, em vez de utilizar a dosagem de<br />

glicose em jejum, uma vez que os testes de<br />

RI a partir de metodologias complexas são<br />

mais específicos e os testes de tolerância<br />

à glicose são frequentemente realizados,<br />

porém esses critérios possuem melhor<br />

aplicabilidade na pesquisa, sendo menos<br />

utilizados na clínica.<br />

Atualmente, os critérios publicados pela<br />

International Diabetes Federation (IDF),<br />

com base em um consenso mundial, são<br />

os mais aceitos para o diagnóstico de SM,<br />

com boa aplicabilidade na prática clínica<br />

e diferenciação por grupos étnicos, apesar<br />

disso não possuem unanimidade (8).<br />

Segundo a IDF, o diagnóstico pode ser<br />

definido, pela presença de circunferência<br />

abdominal maior que 80 cm e pelo menos<br />

mais dois dos seguintes critérios: triglicerídeos<br />

em níveis iguais ou superiores a 150<br />

mg/dL, HDL colesterol em níveis iguais ou<br />

inferiores a 50 mg/dL, pressão arterial acima<br />

de 130/85 mmHg e glicemia em níveis<br />

iguais ou superiores a 100 mg/dL. Devido<br />

à praticidade e simplicidade, a definição do<br />

NCEP é amplamente aceita e recomendada<br />

pela I Diretriz Brasileira de Diagnóstico<br />

e Tratamento da Síndrome Metabólica (7).<br />

Fatores associados à<br />

fisiopatologia da síndrome<br />

metabólica na síndrome do<br />

ovário policístico<br />

Resistência á Insulina<br />

A resistência insulínica caracteriza-se<br />

pela diminuição da sensibilidade dos tecidos<br />

à ação da insulina, gerando importantes<br />

implicações metabólicas. Na SOP,<br />

tem prevalência de 50 a 70% e provoca<br />

deterioração da função das células beta<br />

do pâncreas, levando a intolerância à glicose<br />

e causando uma hiperinsulinemia<br />

compensadora, que conduz a muitas das<br />

características presentes na SOP. (1; 9; 10).<br />

As mulheres obesas com SOP devem ser<br />

avaliadas quanto à presença de resistência<br />

030<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

031


artigo 2<br />

Imagem Ilustrativa<br />

à insulina, uma vez que quando presente<br />

contribui para características metabólicas,<br />

mas também às características reprodutivas,<br />

através do aumento da produção de<br />

andrógeno e dos níveis de andrógenos<br />

livres, diminuindo o nível de globulina ligadora<br />

de hormônios sexuais (11).<br />

Deve-se ainda pesquisar a ocorrência<br />

de outros agravos como hipertensão arterial,<br />

dislipidemia, obesidade central e<br />

intolerância à glicose, pois a ocorrência<br />

concomitante de todas estas alterações,<br />

associada a um quadro de resistência insulínica,<br />

compõe a síndrome metabólica,<br />

que cursa com importante aumento do<br />

risco de desenvolvimento de doenças<br />

cardiovasculares severas (12). Além disso,<br />

a presença concomitante de hiperinsulinemia<br />

e/ou hiperandrogenismo sustenta a<br />

patogenia envolvida na SOP. (11) A exata<br />

natureza dos mecanismos implicados nas<br />

alterações lipoprotéicas da síndrome de<br />

resistência insulínica não se encontra totalmente<br />

esclarecida, porém, a hiperinsulinemia<br />

tem papel central neste processo,<br />

visto que está implicada na modulação de<br />

enzimas-chave do metabolismo lipídico.<br />

As condições que cursam com hiperinsulinemia,<br />

em geral, estão associadas a chamada<br />

tríade lipídica: aumento moderado<br />

de triglicerídeos, redução do HDL colesterol<br />

e presença de níveis aumentados de<br />

LDL colesterol.<br />

Nos adipócitos, a resistência insulínica<br />

causa aumento na liberação de ácidos graxos<br />

livres, enquanto no fígado determina<br />

menor supressão na síntese de VLDL. O<br />

resultado desse processo é a liberação<br />

de um excesso de grandes partículas de<br />

VLDL, ricas em triglicerídeos, que, por sua<br />

vez, geram uma cascata de eventos de<br />

troca que culminam com a redução nos<br />

níveis de HDL. Outras alterações, tais como<br />

a redução da ação da lipoproteíno-lipase<br />

e o aumento da ação da lipase hepática,<br />

são também necessárias para a completa<br />

expressão da tríade lipídica, contribuindo<br />

para a transformação de LDL em partículas<br />

de menor diâmetro e maior densidade,<br />

e ainda para a manutenção de um<br />

estado de lipemia pós-prandial, com a<br />

circulação de lipoproteínas remanescentes<br />

ricas em colesterol.<br />

Existem diversas técnicas para avaliar<br />

a resistência à insulina em pacientes<br />

com SOP, dentre elas, incluem-se:<br />

índice HOMA, medida da insulina em<br />

mUI/l x glicemia em mmol/dl, teste de<br />

intolerância oral à glicose, que consiste<br />

na administração de 75g de glicose<br />

e, faz-se a determinação da glicemia<br />

e insulina nos tempos 0, 30, 60 e 120<br />

minutos, teste de intolerância à glicose<br />

simplificado, no qual se faz a dosagem<br />

apenas nos tempos 0 e 120 minutos e<br />

relação entre glicemia e insulina (G/I)<br />

de jejum, cujo valor considerado normal<br />

é menor que 4,5 (13).<br />

Obesidade<br />

A obesidade é considerada como importante<br />

determinante da hiperinsulinemia,<br />

parecendo ter um efeito independente,<br />

no risco de desenvolver a síndrome<br />

metabólica. Cerca de 50% das mulheres<br />

com SOP são obesas e a maioria apresenta<br />

distribuição de gordura tipo visceral ou<br />

abdominal que, por sua vez, está associada<br />

a um estado de resistência à insulina,<br />

hiperinsulinemia compensatória e hiperandrogenismo<br />

(3). A resistência à insulina<br />

acomete grande parte das mulheres<br />

portadoras da SOP. Embora, possa estar<br />

presente nas pacientes magras com SOP,<br />

a interação com a obesidade é um fator<br />

agravante de grande importância.<br />

Pacientes magras com SOP, quando<br />

comparadas a pacientes normais, apresentam<br />

sensibilidade à insulina reduzida,<br />

redução que é duas vezes maior em pacientes<br />

obesas. Além disso, essa interação<br />

confere às mulheres com SOP risco<br />

aumentado para o desenvolvimento de<br />

intolerância à glicose, diabetes mellitus II e<br />

AUTORES:<br />

ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />

LUARA DA SILVA 1 ,<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />

ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />

doenças cardiovasculares. De fato, os estudos<br />

sugerem que aproximadamente 40%<br />

das mulheres portadoras da patologia<br />

apresentam intolerância à glicose, e que<br />

pelo menos 10% desenvolvem diabetes<br />

mellitus II por volta da sua quarta década<br />

de vida (14).<br />

Como o aumento do percentual<br />

de gordura e os fatores de risco para<br />

doenças crônicas não transmissíveis<br />

aumentam com o envelhecimento,<br />

torna-se preocupante o fato de mulheres<br />

jovens com SOP apresentarem<br />

tais alterações no perfil metabólico.<br />

Por isso, o papel do exercício físico e<br />

a importância da abordagem multidisciplinar<br />

têm sido explorados para<br />

modificações do estilo de vida.<br />

O exercício constitui-se num modulador<br />

positivo dos fatores de risco cardiovascular<br />

nessas mulheres, tornando-se sua<br />

prática elemento dispensável no planejamento<br />

terapêutico. Para que possam obter<br />

prognósticos favoráveis, as evidências<br />

atuais sugerem que a prática do exercício<br />

físico deve ser estimulada e mantida por<br />

longo prazo, uma vez que sua suspensão,<br />

mesmo que por curtos períodos, é capaz<br />

de gerar perdas relevantes, principalmente<br />

em relação aos aspectos metabólicos e<br />

cardiovasculares (15).<br />

Características e desordens<br />

da síndrome metabólica na<br />

síndrome do ovário policístico<br />

Hiperandrogenemia<br />

A abordagem diagnóstica recomendada<br />

para SOP inclui a dosagem dos<br />

andrógenos, avaliação das causas de hiperandrogenismo<br />

e avaliação adicional após<br />

o diagnóstico da síndrome, porém níveis<br />

elevados de andrógenos são encontrados<br />

em aproximadamente 60 a 80% das<br />

pacientes com SOP (16; 17). A detecção<br />

de hiperandrogenemia irá depender da<br />

qualidade e tipo de ensaio usado e dos<br />

níveis da população controle, uma vez que<br />

há diferenças conforme a etnia da mulher<br />

(1). A testosterona plasmática é o principal<br />

andrógeno a ser dosado, níveis mais<br />

elevados de testosterona total vêm sendo<br />

reportado mais em mulheres obesas com<br />

SOP do que nas com peso normal (16; 18).<br />

O limite superior do normal de testosterona<br />

total em indivíduos do sexo feminino<br />

varia de 0,70 a 0,90 ng/mL. A maioria das<br />

mulheres com SOP apresenta valores inferiores<br />

a 1,5 ng/mL. Níveis de testosterona<br />

total superior a 2 ng/mL são raros e sugerem<br />

a presença de um tumor virilizante. O<br />

doseamento da testosterona livre é uma<br />

medida mais sensível para detectar a presença<br />

de hiperandrogenismo, sendo cerca<br />

de 50% mais sensível que a testosterona<br />

total. A dehidroepiandrosterona é considerada<br />

um marcador de hiperandrogenismo<br />

de causa supra-renal, mas pode estar aumentada<br />

(superior a 8 µg/mL) em cerca de<br />

50 a 75% de mulheres anovulatórias com<br />

SOP (16; 17). O excesso de andrógeno<br />

altera a relação de regulação dos hormônios<br />

femininos, resultando em níveis de<br />

estrógenos aumentados, irregularidade<br />

menstrual e infertilidade.<br />

As manifestações clínicas dermatológicas<br />

do hiperandrogenismo incluem:<br />

hirsutismo, acne, seborréia, alopecia e, nos<br />

casos mais graves, sinais de virilização (19).<br />

A acne e o hirsutismo geralmente se manifestam<br />

no período perimenarca, embora<br />

o hirsutismo possa aparecer mais tardiamente,<br />

uma vez que depende do tempo<br />

de exposição prévia aos androgênios (20).<br />

A ocorrência de desordens metabólicas e<br />

marcadores de risco cardiovascular em<br />

mulheres com hirsutismo tem se correlacionado<br />

com a severidade da hiperandrogenemia.<br />

Por esta razão, muitos autores<br />

tem reforçado a avaliação da hiperandrogenemia<br />

como um importante dado de<br />

SOP a ser avaliado (21).<br />

Dislipidemia e detecção do risco<br />

cardiovascular<br />

A dislipidemia é uma anomalia metabólica<br />

muito comum nas mulheres<br />

com SOP, podendo atingir até 70% das<br />

pacientes. O perfil lipídico caracteriza-se<br />

habitualmente por uma diminuição dos<br />

níveis de HDL colesterol e/ou elevação dos<br />

níveis de triglicerídeos/ LDL colesterol (18).<br />

Essas alterações podem estar relacionadas<br />

com os efeitos da resistência à insulina e<br />

hiperandrogenismo, combinados com fatores<br />

ambientais como dietas e prática de<br />

atividade física (16).<br />

A dislipidemia está associada à obesidade<br />

e é um dos fatores que acarreta maior<br />

morbilidade cardiometabólica, devido ao<br />

aumento da aterogênese, resistência à<br />

insulina, estresse oxidativo, atividade pró-<br />

-inflamatória e hiperatividade plaquetária<br />

(18). A hipertensão arterial, habitual na<br />

SOP, pode ser atribuída à hiperinsulinemia<br />

a partir de múltiplos mecanismos fisiopatológicos:<br />

aumento da volemia, redução<br />

da excreção renal de sódio e água, menor<br />

vasodilatação resultante da depleção de<br />

óxido nítrico e disfunções relacionadas à<br />

alteração do sistema renina-angiotensina-<br />

-aldosterona. Desta forma, mulheres com<br />

SOP apresentam mais predisposição à doença<br />

cardiovascular (22). As variáveis referentes<br />

ao perfil lipídico (colesterol total,<br />

LDL colesterol, HDL colesterol e triglicerídeos)<br />

apresentaram taxas elevadas, um<br />

achado que pode contribuir para o maior<br />

risco de desenvolvimento de doença cardiovascular<br />

(DCV) (4).<br />

É comum mulheres com diagnóstico de<br />

SOP apresentarem resistência insulínica<br />

(RI), obesidade abdominal, disfunção endotelial,<br />

dislipidemia, hipertrigliceridemia,<br />

e diminuição da lipoproteína de alta densidade,<br />

hipertensão, diabetes mellitus II e<br />

síndrome metabólica, sendo todos estes<br />

importantes fatores de risco cardiovascular.<br />

Ademais, a utilização de indicadores<br />

antropométricos para a detecção do risco<br />

cardiovascular em portadoras de SOP é<br />

muito simples e prático. A circunferência<br />

da cintura (CC), relação cintura-quadril<br />

(RCQ) e relação cintura-estatura (RCEST)<br />

são os indicadores mais explorados e têm<br />

demonstrado bom desempenho no rastreamento<br />

do risco cardiovascular. Estudos<br />

demonstraram que a RCEST foi o melhor<br />

indicador para discriminar a hipertensão<br />

arterial, diabetes mellitus II e dislipidemia,<br />

além disso, foi caracterizado como o<br />

indicador mais bem correlacionado com<br />

o risco cardiovascular, assim como a CC e<br />

RCQ também apresentaram (16).<br />

Hipertensão Arterial Sistemica<br />

A associação entre a HAS e a SOP ainda<br />

não está completamente esclarecida,<br />

embora a alteração dos níveis pressóricos<br />

já esteja englobada no contexto das manifestações<br />

da SM e possa ser relacionada<br />

com os distúrbios metabólicos comumente<br />

encontrados nessa população, há uma<br />

carência de estudos no que diz respeito à<br />

prevalência de níveis pressóricos alterados<br />

em mulheres brasileiras com SOP e os fatores<br />

de risco cardiovasculares associados<br />

a essa condição (23).<br />

Contudo, essas pacientes tendem a<br />

apresentar um aumento da pressão arterial<br />

independente da sensibilidade à<br />

insulina, representando um estado pré-hipertensivo,<br />

indicando a presença de HAS<br />

em algum momento posterior e redução<br />

do comprimento vascular. Ademais, mulheres<br />

com SOP na pós-menopausa apresentam<br />

2,5 vezes mais chances de HAS<br />

em comparação com mulheres controle<br />

(7). Fica evidente então que a investigação<br />

dessa problemática pode contribuir para o<br />

preenchimento de lacunas científicas em<br />

relação ao risco cardiovascular em pacientes<br />

com SOP, fornecendo embasamento<br />

para a prevenção e o diagnóstico precoce<br />

da HAS nessa parcela específica da população<br />

feminina (23).<br />

Disfunções do sistema<br />

reprodutor<br />

A menstruação irregular é a principal<br />

causa da ida das pacientes com SOP ao<br />

ginecologista e ocorre devido à presença<br />

anovulação ou oligovulação crônica, gerando<br />

uma irregularidade denominada de<br />

amenorréia ou oligomenorréia, que afeta<br />

entre 70 e 80% das mulheres com SOP.<br />

As disfunções abrangem também, com<br />

menor frequência, sangramento uterino<br />

disfuncional e infertilidade (11). A anovulação<br />

crônica em mulheres com SOP é<br />

032<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />

LUARA DA SILVA 1 ,<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />

ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />

artigo 2<br />

034<br />

caracterizada pela alteração e inversão dos<br />

hormônios LH e FSH, (altas concentrações<br />

plasmáticas de LH associadas a concentrações<br />

normais ou reduzidas de FSH) (22).<br />

A presença de sangramento disfuncional<br />

ocorre devido a constante exposição<br />

do endométrio ao estrogênio, ocasionando<br />

um crescimento descontrolado que supera<br />

a capacidade de fornecimento de sangue,<br />

resultando em sangramento intenso, frequentemente<br />

confundido com período<br />

menstrual. (24). A SOP é a causa mais comum<br />

de infertilidade anovulatória, sendo<br />

responsável por 90 a 95% dos casos de<br />

infertilidade feminina presentes em clínicas<br />

de fertilização, porém cerca de 60% das<br />

mulheres com SOP são férteis. Do total de<br />

mulheres que possuem infertilidade juntamente<br />

com SOP, cerca de 90% estão acima<br />

do peso. A obesidade atua agravando de<br />

forma independente a infertilidade, reduzindo<br />

a eficácia do tratamento e induzindo<br />

a um risco aumentado de aborto (11).<br />

Os anticoncepcionais combinados são<br />

empregados em pacientes com anovulação<br />

ou com hiperandrogenismo, pois<br />

os estrogênios diminuem os níveis androgênicos<br />

circulantes ao incrementar<br />

os níveis séricos de globulina ligadora de<br />

hormônios sexuais e diminuir a atividade<br />

da 5α-redutase. Contudo, as mulheres<br />

com SOP e SM têm alta prevalência de<br />

aterosclerose subclínica, refletindo na desregulação<br />

da função endotelial, bem como<br />

em anomalias na coagulação e no sistema<br />

fibrinolítico, aumentando o risco de fenômenos<br />

tromboembólicos. Por essa razão,<br />

alguns autores acreditam que a escolha de<br />

anticoncepcionais combinados representa<br />

um desafio para o clínico (25).<br />

Alteração no metabolismo<br />

da glicose<br />

Mulheres com SOP apresentam elevado<br />

risco de desenvolvimento de anormalidades<br />

no metabolismo da glicose quando<br />

jovens, demonstrando uma conversão<br />

rápida para alterações na glicose em jejum<br />

e na tolerância à glicose, assim como para<br />

diabetes mellitus II (DM2) (7; 11). Estudos<br />

clínicos demonstram que cerca de 31 a 35%<br />

de pacientes com SOP possuem tolerância à<br />

glicose alterada e cerca de 7,5 a 10% apresentam<br />

DM2. Ademais, a SOP eleva de 5 a<br />

10 vezes a chance de haver uma conversão<br />

da intolerância à glicose para DM2.<br />

A oligomenorréia atua como marcador<br />

substituto altamente preditivo para SOP e<br />

quando presente eleva a taxa de conversão<br />

para DM2 em duas vezes em comparação<br />

com pacientes que apresentam eumenorréia,<br />

independente da massa corporal,<br />

indicando que a oligomenorréia é um fator<br />

preditivo a parte para o desenvolvimento<br />

de DM2. Um estudo retrospectivo revelou<br />

que 27% de mulheres na pré-menopausa<br />

com DM2 tem SOP e que 82% possuem<br />

ovário policístico (7). A IDF identificou a<br />

SOP como fator significativo não modificável<br />

associado a DM2. A tolerância à glicose<br />

alterada também é um fator preditivo<br />

para DM2, assim como para mortalidade<br />

de doenças cardiovasculares em mulheres<br />

com SOP (11).<br />

Consequências na Gestação<br />

A SOP apresenta excesso de androgênio<br />

e hiperinsulinemia na gestação, fatores<br />

que afetam de uma forma adversa o período<br />

gestacional. Há risco elevado para<br />

presença de pré-eclampsia, dado o IMC<br />

elevado na presença de SOP e a alta taxa<br />

de gestações múltiplas, consequentes de<br />

tratamentos de fertilidade realizados pela<br />

paciente. (1). Entretanto, pacientes com<br />

gravidez única, assim como gestantes de<br />

múltiplos, apresentam risco aumentado<br />

de diabetes mellitus gestacional (DMG),<br />

além de hipertensão induzida pela gestação<br />

e parto prematuro (1).<br />

A DMG possui prevalência de 0,2 a<br />

20%, variando conforme o método de<br />

rastreio, idade gestacional e população<br />

de estudo, é definida como a redução da<br />

tolerância à glicose induzida pela gravidez,<br />

possivelmente como consequência de alterações<br />

fisiológicas no metabolismo da<br />

glicose (2). O descontrole da DMG leva a<br />

efeitos na mãe e no feto, podendo provocar<br />

macrosomia, presença de natimorto<br />

ou traumas no parto. As semelhanças<br />

entre a SOP e a DMG deixa clara a relação<br />

existente entre as patologias, alguns estudos<br />

demonstram a associação de SOP com<br />

DMG e resistência à insulina, deixando<br />

claro que atua de forma independente no<br />

desenvolvimento de DMG. Porém, outros<br />

estudos alegam que não há relação entre<br />

DMG e mulheres com SOP, uma vez que a<br />

prevalência não é elevada. (2)<br />

Considerações Finais<br />

A síndrome dos ovários policísticos<br />

(SOP) é uma desordem endócrino-metabólica<br />

frequente, que acomete mulheres<br />

em idade reprodutiva (3). A SOP apresenta<br />

fatores de risco para desenvolvimento de<br />

doença cardiovascular (DCV), tais como<br />

resistência à insulina, dislipidemia, diabetes<br />

mellitus, hipertensão arterial sistêmica,<br />

disfunção endotelial, obesidade central e<br />

marcadores pró-inflamatórios crônicos.<br />

Dessa forma, mulheres com SOP apresentam<br />

maior tendência para o desenvolvimento<br />

precoce de distúrbios clínicos desfavoráveis,<br />

como a síndrome metabólica<br />

(SM) (15). A SM não possui fisiopatologia<br />

esclarecida, mas a maioria dos estudos<br />

indica uma associação de fatores, estes<br />

envolvidos também na patogenia da SOP,<br />

são eles: resistência à insulina, obesidade<br />

e anormalidades vasculares e de coagulação<br />

(7). Visto a alta prevalência de SM<br />

em mulheres com SOP, principalmente na<br />

presença de resistência à insulina. É necessária<br />

uma triagem dessas pacientes, além<br />

disso, seus tratamentos devem abranger<br />

as complicadas inter-relacionais existentes<br />

com a dislipidemia, obesidade, resistência<br />

à insulina, síndrome metabólica e parâmetros<br />

hormonais, minimizando ao máximo<br />

o risco para o desenvolvimento de<br />

patologias de difícil manejo como a DM2,<br />

intolerância à glicose e DCV (1; 5).<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

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Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

ANNE CAROLINE CEZIMBRA DA SILVA 1 ,<br />

LUARA DA SILVA 1 ,<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN 1 ,<br />

ELOIR DUTRA LOURENÇO 2 .<br />

artigo 2<br />

Referências<br />

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Lat Am, v. 32, n. 3, p. 93, 2004.<br />

036<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

037


AUTORES:<br />

GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />

ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />

DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />

artigo 3<br />

Anemia autoimune<br />

hemolítica<br />

primária:<br />

Aspectos Gerais<br />

Resumo<br />

A anemia hemolítica autoimune primária, caracterizada por apresentar<br />

auto-anticorpos que se ligam aos eritrócitos, pode se apresentar de<br />

duas formas: a quente e a frio. Sua origem é idiopática, porém hipóteses<br />

apontam para desequilíbrio de células T. A clínica do paciente contribui<br />

para o diagnóstico, sendo indispensável a confirmação laboratorial hematológica<br />

e sorológica. O tratamento consiste em diminuir ou cessar a<br />

produção de anticorpos bem como a hem ólise. Apesar do aumento da<br />

prevalência, o prognóstico é bom, com ótimas respostas para remissão<br />

do quadro hemolítico.<br />

Palavras-chave: Anemia hemolítica autoimune; AIHA; Anemia hemolítica<br />

autoimune primária; Teste de Coombs;<br />

Summary<br />

Primary autoimmune hemolytic anemia, characterized by<br />

autoantibodies that bind to erythrocytes, may present in two forms:<br />

hot and cold. Its origin is idiopathic, but hypotheses point to imbalance<br />

of T cells. The patient’s clinic contributes to the diagnosis, being<br />

essential hematological and serological laboratory confirmation.<br />

Treatment consists of decreasing or ceasing antibody production as<br />

well as hemolysis. Despite the increased prevalence, the prognosis is<br />

good, with excellent responses for hemolytic remission.<br />

Keywords: Autoimmune hemolytic anemia; AIHA; Primary autoimmune<br />

hemolytic anemia; Coombs test;<br />

¹Acadêmica do curso de Biomedicina pela Universidade<br />

Feevale. E-mail:gabrielaschiling@hotmail.com<br />

Introdução<br />

A anemia hemolítica autoimune primária (AHAI), é uma<br />

doença rara, caracterizada pela presença de auto-anticorpos<br />

que se ligam aos eritrócitos, onde são detectados e reconhecidos<br />

pelo sistema reticulo-endotelial, diminuindo o tempo<br />

de sobrevida dessas células. Os auto-anticorpos são proteínas<br />

produzidos pelo sistema imunológico, que reagem contra<br />

componentes do próprio organismo, isso ocorre porque o<br />

sistema imune sofre uma falha no seu mecanismo supressor,<br />

e passa a reconhecer antígenos próprios como substâncias<br />

não próprias, onde iniciam um processo para eliminar essas<br />

substâncias. Os anticorpos que estão presentes na anemia<br />

hemolítica autoimune são denominados de antieritrocitários<br />

e a intensidade e importância da hemólise causada por eles<br />

depende da classe e subclasse dos anticorpos envolvidos que<br />

podem ser IgG, IgM ou IgA.<br />

AHAI primária é classificada em dois tipos, anemia hemolítica<br />

autoimune a quente e anemia hemolítica autoimune a<br />

frio, definida com base nas temperaturas em que os anticorpos<br />

reagem juntamente com os eritrócitos. Sua diferenciação<br />

é essencial, pois o prognostico e tratamento são distintos. Na<br />

AHAI a quente, os anticorpos pertencem à classe IgG ou IgA,<br />

e são responsáveis por cerca de 80% das anemias hemolíticas<br />

autoimunes, reagem a temperaturas maiores ou iguais a 37°C,<br />

não ativam o sistema complemento, não aglutinam in vitro.<br />

Na AHAI a frio os anticorpos pertencem a classe IgM e reagem<br />

a temperaturas menores que 37°C, requerem atividade<br />

do sistema complemento, produzem aglutinação espontânea<br />

in vitro.<br />

imagem ilustrativa<br />

Etiologia<br />

A etiologia da anemia hemolítica<br />

autoimune primária ainda permanece<br />

desconhecida. Algumas hipóteses<br />

apontam para um possível desequilíbrio<br />

entre os linfócitos T facilitadores<br />

e supressores que fazem parte do sistema<br />

imunológico, ou ainda para uma<br />

alteração da superfície dos antígenos,<br />

possível reação cruzada dos anticorpos,<br />

o reconhecimento de células próprias<br />

como impróprias, erros na tolerância<br />

periférica e central de linfócitos T e B,<br />

defeitos na manutenção da homeostasia<br />

de linfócitos, aumento da produção<br />

de citocinas Th2 e uma redução de<br />

IFN-γ e IL-12. (GERHS, 2002)<br />

Fisiopatologia<br />

AHAI primária é uma doença com<br />

evolução extremamente variável, na<br />

maioria dos casos se inicia de forma<br />

lenta, os indivíduos portadores desta<br />

doença geralmente apresentam<br />

anemia grave (Hb


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA SCHILING ALVES¹,<br />

ANDRESSA BERNARDI¹ E<br />

DÉBORA GRAZIELA FARIAS¹<br />

artigo 3<br />

Conclusão<br />

A anemia hemolítica autoimune primária<br />

(AHAI), é uma doença que vem<br />

se tornando cada vez mais prevalente,<br />

infelizmente ainda não foram encontrados<br />

mecanismos responsáveis por<br />

seu aparecimento, sendo considerada<br />

uma patologia de origem idiopática.<br />

Felizmente, há um contínuo engajamento<br />

de pesquisadores na busca por<br />

novas técnicas para seu diagnóstico e<br />

tratamento, uma vez que o diagnóstico<br />

precoce tem suma importância para<br />

que seja possível proporcionar uma melhor<br />

qualidade de vida para o indivíduo<br />

portador de AHAI primária.<br />

Referências<br />

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Faculdade de Ciências Médicas Santa<br />

Casa São Paulo, Sao Paulo, v. 50, n. 1, p.<br />

56-60. 2005. Disponível em: Acesso em:<br />

10/10/2015.<br />

7. Eder AF. Review acute Donath-<br />

Landsteiner hemolytic anemia.<br />

Immunohematology 2005; 21(3):132<br />

8. GERHS, B C. G; FRIEDBERG, R. C.<br />

Autoimmune hemolytic anemia. American<br />

Jornal of Hematology. Volume 69, Issue 4,<br />

April 2002, Pages 258–271 DOI: 10.1002/<br />

ajh.10062<br />

9. HEMORIO. Instituto Estadual de<br />

Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti.<br />

Anemia hemolítica auto-imune. Governo<br />

do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria<br />

Estadual de Saúde. Rio de Janeiro. 2014.<br />

Disponível em: . Acesso<br />

em 28 out 2017.<br />

10. HEMORIO, Manual do paciente –<br />

Anemia hemolítica auto-imune. Edição<br />

revisada 02/2004.<br />

11. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo<br />

Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Anemia<br />

hemolítica. Portaria SAS/MS nº 1.308, de 22<br />

de novembro de 2013.<br />

12. OLIVEIRA, M. C. L. A. et al. Curso<br />

clínico da anemia hemolítica auto-imune:<br />

um estudo descritivo. J. Pediatr. (Rio J.)<br />

[online]. 2006, vol.82, n.1, pp.58-62. ISSN<br />

0021-7557. http://dx.doi.org/10.1590/S0021-<br />

75572006000100012.<br />

13. PACKMAN, C. H. Hemolytic anemia<br />

due to warm autoantibodies: new and<br />

traditional approaches to treatment. Clin Adv<br />

Hematol Oncol. 2008;6(10):739-41<br />

14. PACKMAN, C. H. The Clinical Pictures<br />

of Autoimmune Hemolytic Anemia. Transfus<br />

Med Hemother. 2015 Sep;42(5):317-24. doi:<br />

10.1159/000440656. Epub 2015 Sep 11.<br />

15. PRODANOV, Cleber Cristiano;<br />

FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do<br />

trabalho científico: métodos e técnicas da<br />

pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed.<br />

Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013. 277 p<br />

16. RODRIGUES, R. Anemia hemolítica<br />

auto-imune. Projeto de Trabalho de<br />

Conclusão de Curso (Especialização em<br />

Hematologia LaboratoriaL), Universidade<br />

Regional do Noroeste do Estado do Rio<br />

Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, 2013.<br />

040<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

041


Soluções em gestão profissional para<br />

pequenos e médios laboratórios clínicos<br />

gestão laboratorial<br />

Por Humberto Façanha*<br />

Tenho dito em palestras, conferências e cursos que ministro, nos mais diversos lugares do Brasil, o seguinte: VOCÊ, GESTOR LABO-<br />

RATORIAL, PODE ATÉ ESTAR LUCRANDO BEM, TODAVIA, SE NÃO SABE IDENTIFICAR, MEDIR E COMPARAR A COMPETITIVIDADE E<br />

O RISCO DE INSOLVÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO, PROVAVELMENTE NÃO ESTARÁ CONTROLANDO ADEQUADAMENTE OS PROCESSOS DO<br />

SEU LABORATÓRIO. Dito de outra forma, não estará gerenciando de forma eficaz e eficiente o laboratório! Quem não sabe<br />

calcular e avaliar competitividade e risco de insolvência, não sabe se localizar no “MAPA DA CONCORRÊNCIA”. E quem não sabe<br />

onde anda, ESTÁ PERDIDO. Simples assim!<br />

Portanto, se atualmente existe um<br />

grande problema no mercado das<br />

análises clínicas, este será a queda da<br />

competitividade e o aumento do risco<br />

de insolvência dos pequenos e médios<br />

laboratórios do País, decorrente de<br />

causas conjunturais, dentre as quais a<br />

principal foi a socialização da medicina<br />

e, estruturais, onde destaco a produção<br />

industrial de exames e a carência de<br />

gestão profissional nessas organizações.<br />

Isto causou um acentuado desequilíbrio<br />

entre a procura (demanda) e a capacidade<br />

instalada (oferta) nos laboratórios,<br />

ocasionando uma queda na precificação<br />

geral dos exames. Criei a expressão “Primeira<br />

disrupção no mercado das análises<br />

clínicas” para definir esta situação. Existe<br />

um fato extremamente interessante que<br />

observo nas minhas “andanças” pelo<br />

Brasil. Quando peço ao pessoal presente<br />

que liste os três principais problemas<br />

que ocorrem em seus laboratórios, são<br />

citados, invariavelmente, os seguintes:<br />

dificuldade em reajustar os preços<br />

pagos pelos convênios; concorrência<br />

“de porta” por parte de laboratórios de<br />

apoio; inexistência de reajuste na tabela<br />

do Sistema Único de Saúde – SUS; ação<br />

danosa do Governo decorrente de várias<br />

esferas (impostos, agências reguladoras,<br />

legislação trabalhista anacrônica, etc.);<br />

direcionamento de exames por médicos<br />

assistentes; concorrência desleal de colegas;<br />

concorrência aguerrida dos grandes<br />

“players” impulsionados por capital externo;<br />

situação macroeconômica do País,<br />

dentre outras.<br />

Dois aspectos são extremamente interessantes nesse elenco:<br />

A) Todos os itens podem ser, na realidade objetiva dos fatos, causas do verdadeiro<br />

problema, que é a redução da competitividade e o aumento do risco de insolvência.<br />

B) Todos os itens são inerentes às causas conjunturais, portanto, externas aos<br />

laboratórios.<br />

Isso é fantástico, de fato, extremamente importante, pois denota, por parte dos gestores<br />

laboratoriais, um comportamento que pode nos indicar o caminho da<br />

solução! Senão vejamos. De uma forma geral, na medida em que os gestores “culpam”<br />

agentes externos pelas suas dificuldades, evidenciam a existência de um mar de oportunidades<br />

esquecido dentro dos laboratórios, caracterizado por soluções estruturais.<br />

Por exemplo, o que os gestores laboratoriais estão fazendo para:<br />

1) Calcular os custos de produção dos exames?<br />

2) Calcular a rentabilidade de cada exame para cada cliente (convênios e particulares)?<br />

3) Avaliar a viabilidade de cada tabela de preços, considerando os mais diversos perfis<br />

das inúmeras demandas?<br />

4) Calcular a rentabilidade e avaliar a viabilidade dos equipamentos do parque<br />

produtivo, levando em consideração o “mix” dos exames proveniente da diversidade<br />

de clientes componentes da carteira?<br />

5) Quantificar o desempenho dos diversos setores (bioquímica, hematologia,<br />

imunologia, etc.) da produção?<br />

6) Calcular o ponto de equilíbrio da organização?<br />

7) Calcular o Grau de Alavancagem operacional – GAO?<br />

8) Calcular a produtividade dos custos fixos e variáveis?<br />

9) Avaliar a qualidade das receitas sob os pontos de vista econômico e financeiro?<br />

10) E a correta adequação das receitas com a capacidade instalada do laboratório?<br />

11) Calcular o momento economicamente e financeiramente correto para uma<br />

terceirização ótima dos exames?<br />

12) Avaliar os diversos níveis de desconto que podem ser concedidos aos clientes em<br />

função das tabelas de preços e perfis de solicitações?<br />

13) E, quais exames devem ser negociados de forma convicta, na busca de aumento<br />

nos valores pagos pelos clientes?<br />

14) Saber se existem valores mínimos para os exames. Quais e por quê?<br />

15) Saber a rentabilidade do negócio para os mais diversos cenários de venda?<br />

16) Saber, em caso de expansão do negócio que lucro esperar?<br />

17) Saber se o laboratório é viável na região de atuação?<br />

18) Em caso negativo, qual o momento certo de sair do negócio? Se os gestores<br />

laboratoriais não souberem responder questões como as descritas, se não<br />

souberem identificar, mensurar e analisar<br />

problemas, causas e soluções (ações<br />

corretivas e preventivas), certamente não<br />

estarão controlando de forma eficiente e<br />

eficaz, monitorando de forma profissional,<br />

os laboratórios sob suas responsabilidades.<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Ainda que, atualmente, estejam<br />

lucrando muito bem, com alta<br />

geração de caixa, prosperando todos<br />

os meses. Basta um concorrente<br />

que saiba fazer uma verdadeira gestão<br />

profissional, chegar no mercado local e,<br />

mediante uma gestão com alta produtividade,<br />

com qualidade e ética profissional,<br />

derrubar os preços, provocando uma<br />

disrupção no modo de fazer os negócios!<br />

Os clientes irão diminuir dia<br />

a dia nas recepções dos que não<br />

forem competitivos. De nada adiantarão<br />

as lamentações e não haverá para<br />

quem reclamar! De uma forma geral, a<br />

competição é global e brutal, no mercado<br />

das análises clínicas, em algumas regiões,<br />

a luta já é por centavos. A questão<br />

crucial não é se chegará em todo o País,<br />

tão somente, quando? A sobrevivência e<br />

um futuro digno, somente ocorrerão para<br />

os gestores profissionais. Mesmos os<br />

competidores desleais enfrentarão obstáculos<br />

extremos no longo prazo. Não há<br />

alternativa honesta, repito, a não ser pela<br />

gestão profissional.<br />

Estamos fazendo a nossa parte, disponibilizando<br />

aos empreendedores e<br />

executivos laboratoriais, o PROGRAMA<br />

DE PROFICIÊNCIA EM GESTÃO LABO-<br />

RATORIAL – PPGL, cujo acesso é via<br />

aluguel, com valores conforme o porte<br />

da empresa, implantado sem custos, à<br />

distância, via internet, proporcionando<br />

um sistema de gestão profissional aos<br />

pequenos e médios laboratórios do Brasil,<br />

cujos gestores, praticamente não têm<br />

acesso, por dificuldades financeiras, disponibilidade<br />

de tempo e formação acadêmica.<br />

O sistema do PPGL já beneficiou<br />

aproximadamente uma centena de laboratórios<br />

clínicos em todas as regiões do<br />

País, viabilizando de forma confidencial,<br />

anônima, comparar o desempenho dos<br />

participantes do programa. Isto possibilita<br />

identificar a existência de problemas,<br />

onde os resultados de cada laboratório<br />

forem piores que as médias de todos os<br />

participantes.<br />

O PPGL avalia a competitividade e o<br />

risco de insolvência de cada um dos laboratórios<br />

do programa, elabora o diagnóstico<br />

organizacional e propõe plano de<br />

ações corretivas e preventivas. Trata-se<br />

Professor e engenheiro, atualmente é professor do Centro de Ensino e<br />

Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de<br />

Análises Clínicas (SBAC) e do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo<br />

Ângelo (IESA), Curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas. Diretor da Unidos<br />

Consultoria e Treinamento.<br />

CONTATO: 51 99841-5153 | e-mail: humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

de um algoritmo heurístico que agrega<br />

alto valor ao processo decisório, tendendo<br />

a tornar competitivos os laboratórios<br />

que o implantam, reduzindo os riscos e<br />

incrementando a competitividade.<br />

Atualmente o PPGL conta com 327<br />

indicadores de desempenho dos processos,<br />

sendo 205 indicadores com<br />

processo de benchmarking interno e<br />

122 indicadores com processo de<br />

benchmarking competitivo de âmbito<br />

nacional! Trata-se de um produto<br />

único, sem similar no mundo. Com este<br />

programa, não houve dúvida de gestão,<br />

até hoje, que não tenha sido respondida.<br />

VISÃO DO PPGL: aumentar a competitividade<br />

dos laboratórios clínicos do País,<br />

proporcionando uma justa remuneração<br />

aos seus acionistas. MISSÃO: oferecer<br />

aos gestores dos laboratórios clínicos<br />

do País, um eficiente sistema de gestão,<br />

com custo acessível, ferramenta basilar<br />

para a correta tomada de decisão fundamentada<br />

em comparações competitivas,<br />

influenciando de forma incisiva no incremento<br />

da lucratividade desses laboratórios,<br />

aumentando sua competitividade.<br />

Esperando termos contribuído para<br />

os negócios na área das análises clínicas,<br />

nos despedimos até a próxima edição da<br />

revista NewsLab.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

042<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

043


direito a saúde<br />

Recondicionamento de<br />

produtos para saúde usados –<br />

desafios para uma nova regulação<br />

do tema pela ANVISA<br />

Por Patrícia Fukuma*<br />

Patrícia Fukuma<br />

“Desde que tenhamos normas claras e objetivas, garantindo-se<br />

a manutenção da segurança e eficácia do produto, assim como<br />

a integridade da saúde do usuário e do paciente,<br />

o recondicionamento de produtos para saúde usados pode<br />

trazer grandes benefícios à cadeia de saúde e<br />

ao sistema de saúde do Brasil.”<br />

Há mais de uma década, o recondicionamento<br />

e comercialização de produtos<br />

para saúde usados vem sendo objeto de<br />

discussão entre ANVISA e o setor regulado<br />

e, até este momento, muito embora<br />

não haja um consenso sobre o tema,<br />

existe a certeza de que a norma vigente<br />

necessita de urgente revisão, o que já é<br />

um avanço importante nesta discussão.<br />

Atualmente o tema é regulado pela<br />

RDC nº 25/2001 da ANVISA e proíbe a<br />

importação, comercialização e/ou recebimento<br />

em doação de produto para<br />

saúde usado, destinado a uso no sistema<br />

de saúde do País; porém permite a<br />

importação, comercialização e/ou recebimento<br />

em doação de produto para<br />

saúde recondicionado, desde que sob<br />

responsabilidade expressa do detentor<br />

do registro no Brasil.<br />

Apesar de antiga, a RDC 25/2001 ainda<br />

gera dúvidas para seu cumprimento,<br />

em especial no que diz respeito aos<br />

requisitos mínimos e necessários para<br />

caracterizar o recondicionamento de um<br />

equipamento.<br />

Não sem razão, o tema preocupa o<br />

setor regulado, em especial, as empresas<br />

que atuam com o aluguel e comodato de<br />

produtos para saúde usados recondicionados.<br />

A falta de objetividade da norma<br />

gera insegurança jurídica àqueles que<br />

devem cumpri-la e, tal insegurança, não<br />

beneficia a nenhum dos elos da cadeia<br />

de saúde, sejam importadores, clínicas,<br />

hospitais, laboratórios, pacientes e o sistema<br />

de saúde como um todo.<br />

Obviamente a ausência de critérios<br />

objetivos para caracterizar o recondicionamento<br />

de produtos para saúde usados<br />

acabou ensejando interpretações e entendimentos<br />

dos órgãos reguladores sobre<br />

o tema, entendimentos que, embora<br />

aprimorados ao longo dos anos, de forma<br />

alguma, conseguiram suprir o “vazio<br />

legal” existente na RDC 25/2001.<br />

Ciente dos problemas decorrentes da<br />

RDC 25/2001, com o objetivo de revisar<br />

a regulamentação sobre o recondicionamento<br />

de produtos para saúde usados,<br />

em 2011 a ANVISA publicou a Consulta<br />

Pública nº 34 de 28/06/2011, com uma<br />

nova proposta de resolução. No entanto,<br />

o teor sugerido não foi abrangente o suficiente<br />

para transformar a regulamentação<br />

proposta em ato normativo.<br />

Neste cenário, o setor regulado permanece<br />

enfrentando os problemas gerados<br />

pelos “vazios legais“ da atual RDC<br />

25/2001, recebendo inclusive sinalizações<br />

das Vigilâncias Sanitárias acerca das<br />

dificuldades por elas enfrentadas para<br />

fiscalizar adequadamente as atividades<br />

envolvidas com a importação, comercialização<br />

e/ou doação de produtos para<br />

saúde usados recondicionados.<br />

Assim, em uma nova tentativa de<br />

revisar a atual regulamentação, o tema<br />

foi posto em destaque no rol de assuntos<br />

da agenda regulatória 2017-2020 da<br />

ANVISA, sendo a proposta de iniciativa<br />

de revisão da RDC nº 25/2001 aprovada<br />

através do Despacho nº 210, de 3 de<br />

setembro de 2018. O marco inicial dessa<br />

iniciativa deu-se no Diálogo com a Sociedade<br />

e o Setor Regulado, promovido<br />

pela ANVISA em seu auditório principal,<br />

no dia 26 de novembro de 2018, que<br />

contou com a participação de diversas<br />

empresas do setor regulado, assim como<br />

as associações e entidades de classe<br />

diretamente afetadas pelo assunto. O<br />

principal objetivo deste evento foi coletar<br />

informações sobre os problemas e reais<br />

necessidades do setor regulado para,<br />

posteriormente, apresentar a proposta<br />

de revisão da RDC nº 25/2001.<br />

Dentre os principais desafios e dificuldades<br />

relatadas pelo setor regulado<br />

e toda a cadeia envolvida, destacam-se:<br />

Definição dos requisitos mínimos<br />

para configurar o recondicionamento<br />

A confusão entre os conceitos de recondicionamento,<br />

remanufatura e remodelação<br />

gera conflito no entendimento<br />

dos requisitos mínimos necessários para<br />

configurar o recondicionamento.<br />

Atualmente, a legislação estabelece<br />

que o recondicionamento compreende o<br />

conjunto de atividades necessárias para<br />

colocar o produto usado nas condições<br />

técnicas e operacionais de um produto<br />

novo, tais como processo de reciclagem,<br />

reforma, revisão ou reprocessamento,<br />

ou que pode incluir a substituição de<br />

componentes, partes e peças, calibração,<br />

testes de qualidade, reesterilização ou<br />

etiquetagem, entre outros serviços.<br />

O ponto crucial desta discussão está<br />

no fato de que a ANVISA e algumas Vigilâncias<br />

Sanitárias preconizam que para<br />

ser considerado recondicionado, o produto<br />

precisa ser submetido aos mesmos<br />

testes realizados pelo fabricante (ensaios<br />

de rotina) quando da liberação do produto<br />

acabado para comercialização. Porém,<br />

muitas vezes, a realização destes testes<br />

é inviável, em função da estrutura física,<br />

técnica e tecnológica necessária. Mais do<br />

que isso, os próprios fabricantes destes<br />

equipamentos atestam que a realização<br />

dos ensaios de rotina não é fundamental<br />

para garantir a segurança e eficácia do<br />

produto usado.<br />

Neste sentido, é primordial que a nova<br />

proposta de resolução adote uma definição<br />

clara e objetiva de “recondicionamento”<br />

e, preferencialmente, harmonizada<br />

com os regulamentos internacionalmente<br />

reconhecidos, aliando os conceitos de segurança<br />

e eficácia, realidade do mercado e<br />

segurança do paciente.<br />

Dificuldade na manutenção da<br />

rastreabilidade.<br />

A legislação atual responsabiliza<br />

exclusivamente o detentor do registro<br />

pela rastreabilidade dos equipamentos<br />

usados recondicionados importados, comercializados<br />

e/ou doados.<br />

A maior parte dos representantes do<br />

setor regulado entende que a responsabilidade<br />

pela rastreabilidade deve ser<br />

de toda a cadeia envolvida (responsabilidade<br />

solidária) na importação, comercialização<br />

e/ou doação de produto para<br />

saúde usado recondicionado, visto que,<br />

teoricamente, apenas empresas qualificadas<br />

e devidamente regularizadas<br />

deveriam conduzir as atividades de recondicionamento<br />

mediante qualificação<br />

pelo fabricante e/ou detentor do registro.<br />

Este é um ponto relevante nesta<br />

discussão, pois a rastreabilidade é um<br />

importante instrumento em caso de<br />

detecção de qualquer problema com os<br />

equipamentos, em especial, nos casos<br />

em que possa existir risco à saúde e segurança<br />

do paciente.<br />

Necessidade de determinação,<br />

pelo fabricante, do tempo de<br />

vida útil do produto<br />

A determinação do tempo de vida útil<br />

do produto é fundamental para definir<br />

a viabilidade do recondicionamento, e,<br />

deste modo, evitar riscos à saúde do usuário<br />

e paciente.<br />

Ampliar a responsabilidade<br />

pelo recondicionamento de produtos<br />

para saúde usados para<br />

outros atores, além do detentor<br />

do registro<br />

Hoje a responsabilidade pelo recondicionamento<br />

é atribuída exclusivamente<br />

ao detentor do registro. Contudo, entende-se<br />

que tal responsabilidade deveria<br />

ser também da empresa que efetua as<br />

atividades necessárias para configurar o<br />

recondicionamento, mediante qualificação<br />

desta empresa pelo fabricante e/ou<br />

detentor do registro e ao cumprimento<br />

dos procedimentos mínimos estabelecidos<br />

pelo fabricante.<br />

Para garantir a segurança e eficácia do<br />

equipamento usado após o recondicionamento,<br />

sugere-se que a empresa que<br />

executa o recondicionamento emita um<br />

“Laudo de Conformidade” atestando o<br />

adequado e correto funcionamento do<br />

produto. Este laudo deveria ser emitido<br />

por profissional capacitado e devidamente<br />

registrado no conselho profissional<br />

pertinente.<br />

Falta de regulamentação específica<br />

para a regularização das<br />

empresas que atuam na área de<br />

assistência técnica, aluguel e comodato<br />

de produtos para saúde<br />

usados e recondicionados<br />

Tais empresas normalmente são qualificadas<br />

pelo fabricante e/ou detentor do<br />

044<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

045


Ofereça<br />

o que há de mais moderno<br />

para a mamãe e o bebê.<br />

registro para efetuar as atividades de recondicionamento<br />

do produto para saúde<br />

usado. A falta de regulamentação específica<br />

para tais atividades gera insegurança<br />

jurídica e, por vezes, atuação ilegal<br />

de empresas não qualificadas, comércio<br />

ilegal de partes e peças, ensejando riscos<br />

aos usuários e pacientes.<br />

Harmonização das boas práticas<br />

de recondicionamento de<br />

produtos para saúde usados<br />

com guias internacionalmente<br />

reconhecidos, como os utilizados<br />

pela Comunidade Europeia<br />

e pelo FDA (Food and Drug Administration).<br />

Consenso no setor pela manutenção<br />

da proibição da importação<br />

de produtos para saúde<br />

usados sem o devido recondicionamento.<br />

Tal entendimento decorre da preocupação,<br />

pertinente e relevante, de que a<br />

permissão para importação de produtos<br />

para saúde usados possa ensejar a entrada<br />

no país de equipamentos sem as<br />

devidas condições de uso seguro e eficaz,<br />

colocando em risco a saúde e segurança<br />

dos pacientes. Além disso, uma vez inseridos<br />

no mercado, o processo de logística<br />

reversa destes produtos é complexo e<br />

poderia gerar uma quantidade imensurável<br />

de resíduos, agregando à questão<br />

de saúde pública decorrente destes produtos<br />

ainda uma questão ambiental.<br />

A resultado geral das informações<br />

trocadas e discutidas durante esse diálogo<br />

do setor regulado com a ANVISA,<br />

permite-nos concluir que, desde que<br />

tenhamos normas claras e objetivas para<br />

o recondicionamento dos produtos para<br />

saúde, garantindo-se a manutenção da<br />

segurança e eficácia do produto, assim<br />

como a integridade da saúde do usuário<br />

e do paciente, o recondicionamento de<br />

produtos para saúde usados pode trazer<br />

grandes benefícios à cadeia de saúde e<br />

ao sistema de saúde do Brasil.<br />

Como benefícios imediatos, teríamos:<br />

• A possibilidade de as instituições<br />

de saúde acelerarem a renovação de<br />

seus parques tecnológicos, levando novas<br />

tecnologias aos pacientes;<br />

• Possibilidade de estabelecimentos<br />

e regiões menos favorecidas economicamente<br />

terem acesso à equipamentos<br />

ainda em vida útil e à tecnologias ainda<br />

não disponíveis nestes locais, com menor<br />

investimento;<br />

• Aumento de incentivo de doações<br />

às entidades filantrópicas, permitindo a<br />

ampliação de atendimento ao SUS;<br />

• Benefício ao meio ambiente devido<br />

a geração de menos resíduos de complexa<br />

gestão, em função da utilização<br />

dos equipamentos durante todo o prazo<br />

de vida útil estabelecido pelo fabricante.<br />

Os pontos aqui mencionados serão<br />

objeto de apreciação pela ANVISA quando<br />

da elaboração da Análise de Impacto<br />

Regulatório e certamente a subsidiarão<br />

na sugestão de resolução através de<br />

consulta pública sobre o tema.<br />

Não pretendemos aqui exaurir toda a<br />

discussão sobre o tema, mas tão somente<br />

trazer um panorama do atual cenário<br />

regulatório existente e os desafios para<br />

que tenhamos uma nova regulamentação<br />

que supra todas as lacunas hoje existentes<br />

e, que tanta insegurança jurídica<br />

gera aos entes regulados.<br />

Importante destacar o comprometimento<br />

da ANVISA com o assunto e o<br />

consenso geral de que a RDC 25/2001<br />

não regula e nem reflete adequadamente<br />

as práticas atuais do mercado, merecendo,<br />

portanto, um aprimoramento<br />

que, ao final, beneficiará a todos.<br />

Somos certos de que os desafios para<br />

construir um novo regramento são infinitamente<br />

menores do que os benefícios<br />

advindos de uma regulação mais alinhada<br />

com as legislações internacionais e<br />

com o dia a dia do setor regulado.<br />

Patrícia Fukuma<br />

É sócia e fundadora do escritório<br />

Fukuma Advogados, escritório<br />

altamente especializado na área<br />

regulatória-sanitária.<br />

Com agradecimento à colaboração<br />

de Camila Tavares.<br />

direito a saúde<br />

046<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

047


BECKMAN COULTER INOVA<br />

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Por que a OFAC tem conquistado<br />

progressivamente espaço no mercado virtual<br />

das Análises Clínicas?<br />

Por Marbenha Linko *<br />

A priori, o grupo OFAC - Organização<br />

Feminina de Análises Clínicas - foi concebido<br />

sob o prisma de agregar mulheres<br />

conhecidas e amigas para discussão mais<br />

informal e sobre assuntos diversos que<br />

fazem parte do cotidiano de cada uma,<br />

com o intuito de fortalecer e estruturar<br />

um vínculo pessoal entre as participantes,<br />

estas captadas através do grupo ACB<br />

- Análises Clínicas do Brasil -, criado por<br />

Helder Fortes, o qual tem relevante importância<br />

para a edificação das análises<br />

clínicas no Brasil.<br />

Assim, passou-se à composição do<br />

grupo. Inicialmente, pensou-se em<br />

reunir mulheres com o seguinte perfil:<br />

alegres, dinâmicas, visionárias, criativas,<br />

humanas, sensíveis e inteligentes, que<br />

pudessem contribuir para o desenvolvimento<br />

do coletivo. Com isso, chegou-se<br />

à seleção de 21 profissionais com todas<br />

essas – e tantas outras – características<br />

marcantes. E assim nasceu a OFAC!<br />

Com o decorrer das atividades em<br />

grupo, pensado inicialmente para interação<br />

social, começou-se a realizar algo<br />

mais conciso: a enérgica troca de informações<br />

técnicas, com valiosas dicas para<br />

a estruturação de uma gestão eficaz, eficiente<br />

e efetiva, bem como a ventilação<br />

coletiva de ideias e ideais para alavancar<br />

bons negócios. No grupo, conversa-se<br />

sobre tudo, mas a riqueza de informações<br />

técnicas narradas, com relatos de<br />

experiências sobre todo o cotidiano da<br />

bancada e da mesa de negociações<br />

(parte administrativa), é, sobremaneira,<br />

bastante construtiva.<br />

Dessa forma, os assuntos debatidos<br />

sobre as vivências individuais de distintas<br />

regiões do país, sejam elas boas ou ruins,<br />

alicerçam o labor, fortalecem os negócios,<br />

vez que permitem otimizar recursos,<br />

selecionar produtos de melhor qualidade<br />

e técnica e discutir relações de trabalho<br />

com maior capacidade gerencial, e, como<br />

consequência, transmitem maior confiabilidade<br />

e credibilidade junto aos colaboradores,<br />

clientes e fornecedores.<br />

É, pois, uma rede de atenção fortalecida,<br />

construída sob a égide da sensibilidade<br />

e da perspicácia feminina, tanto que<br />

a logomarca é um sapatinho vermelho,<br />

que indica a mulher firme, determinada,<br />

profissional (o microscópio é a base do<br />

salto da qualidade almejada e da ciência<br />

praticada).<br />

Estabelecida, pois, a reciprocidade entre<br />

as componentes do grupo, pensou-se<br />

em convidar profissionais especialistas<br />

no ramo das análises clínicas para dirimir<br />

as dúvidas mais frequentes debatidas<br />

em grupo. Assim, surgiu o “Papo Sério”,<br />

onde, semanalmente, encontros virtuais<br />

eram organizados, sempre de forma estruturada.<br />

Após alguns “encontros” virtuais,<br />

evidenciou-se a necessidade de uma<br />

reunião presencial e a oportunidade vislumbrada<br />

para tal união entre as mulheres<br />

distribuídas por quase todo o território<br />

nacional foi o 45º Congresso Brasileiro<br />

de Análises Clínicas, realizado no Rio de<br />

Janeiro, em junho de 2018.<br />

Dessa forma, o 1º encontro pessoal<br />

entre algumas participantes ocorreu<br />

durante o evento supracitado, ocasião<br />

na qual, inclusive, entregou-se a 1ª comanda<br />

“Sapatinho Vermelho”, como<br />

homenagem aos primeiros apoiadores<br />

que contribuíram para o crescimento da<br />

organização, entrega esta, feita em uma<br />

improvisada solenidade no banco da<br />

praça do centro de convenções.<br />

Diante da experiência desse encontro<br />

presencial, percebeu-se a necessidade de<br />

ampliar o trabalho aos demais colegas de<br />

bancada, convidando participantes e palestrantes<br />

para um interação virtual de<br />

aulas. Nasceu, assim, o grande sucesso<br />

chamado OFAC CONVIDA, performance<br />

desenvolvida em um grupo de whatsapp<br />

temporário, onde profissionais de<br />

análises clínicas se reúnem – quinzenalmente<br />

- de forma surpreendentemente<br />

sistematizada, com certificado, pesquisa<br />

de satisfação, sorteio de brindes (inscrições<br />

para congressos, livros, etc), em<br />

formatos de palestra, respeitando sempre<br />

o modos operandi escolhido pelo<br />

ministrante para lecionar sobre o tema<br />

indicado.<br />

No OFAC CONVIDA, há, portanto, uma<br />

sistemática, ponderada para permitir<br />

uma interatividade entre os participantes,<br />

mas com organização e controle feito<br />

pelas “meninas da OFAC”. Há regras para<br />

a participação, todas transmitidas com<br />

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modo especial para contagem de WBC alto e WBC Baixo;<br />

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050<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

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Lady News<br />

lisura e transparência. No OFAC CONVIDA<br />

desobedeceu imediatamente é excluído<br />

do grupo, permitindo, assim, uma melhor<br />

desenvoltura do palestrante, o qual<br />

leciona por meio de recurso em áudio,<br />

seguido atentamente por pessoas ávidas<br />

por conhecimento, este disseminado<br />

pela cortesia do especialista.<br />

Outrossim, observou-se um expressivo<br />

crescimento da OFAC, permitindo<br />

a ampliação de novos seguidores, o que<br />

propiciou, por conseguinte, na edificação<br />

de uma célula-filha da Organização,<br />

denominada OFAC VIP, que tem como<br />

premissa a difusão das atividades do<br />

projeto principal, bem como a divulgação<br />

de cursos, congressos, encontros técnicos<br />

e assuntos afins à área laboratorial e de<br />

gestão.<br />

Ressalte-se que a principal proposta<br />

da OFAC é a educação continuada, o<br />

compartilhamento de conhecimentos,<br />

sendo o whatsapp a plataforma mais<br />

acessível, prática e direta de contato com<br />

seus seguidores na busca do aprimoramento<br />

e a conexão com o que há de<br />

melhor nas análises clínicas para que seja<br />

partilhado através das mídias digitais.<br />

E quem são as “ofacanas”? São gestoras, empreendedoras, profissionais técnicas, de<br />

cargos políticos de órgãos ou sociedades da análises clínicas, que resolveram levantar<br />

da cadeira do microscópio ou poltrona do escritório pra fazer o diferencial no mercado.<br />

São elas:<br />

Marbenha Linko, Imperatriz-MA (idealizadora da OFAC);<br />

Taís Pozza, Santo Ângelo-RS;<br />

Mônica Amaral, Piripiri-PI;<br />

Bianca Franco, Corrente-PI;<br />

Cláudia Gonçalves, Itamarandiba-MG;<br />

Silvana Almeida, São Gabriel-ES;<br />

Samara Mota, Conceição da Barra-ES;<br />

Waldirene Niciolli, Campo Mourão-PR;<br />

Suellen Macopi, Concórdia-SC;<br />

Rosileide dos Santos, Petrolina-PE;<br />

Rosineide Gois, Ji-Paraná-RO;<br />

Caroline Jung, Porto União-SC;<br />

Maria Elizabeth Menezes, Florianópolis-SC;<br />

Albany,Salvador-BA;<br />

Kelly Araújo, Valença-BA;<br />

Mauren Isfer, Curitiba-PR;<br />

Gilcilene Chaer, Brasília-DF;<br />

Tânia Bonilha, Naviraí-MS;<br />

Lenira Costa, Natal-RN;<br />

Laiara Lemos, Minas Novas-MG;<br />

Lidiany Oliveira, Bebedouro-SP.<br />

Essa conquista de público no mercado brasileiro das análises clínicas no qual hoje a<br />

OFAC triunfa, deve-se, sobretudo, à empatia, à “organização” e à criatividade da mulher,<br />

fundamental para que o grupo se mantenha estruturado e venha a continuar essa<br />

missão de partilhar conhecimento. Neste mês de março, o grupo “Scarpin Microscópio”<br />

das análises clínicas completará 1 ano. Qualquer coincidência com o mês das mulheres<br />

é puro e mero… merecimento!<br />

Marbenha Linko<br />

é graduada em Farmácia Bioquímica pela UFMA; Especialista em Citologia<br />

Clínica pela FACIMP/SBCC; Mestre em Gestão, Pesquisa e desenvolvimento em<br />

Tecnologia Farmacêutica pela PUC-GO; Trabalha no Centro Integrado de Saúde<br />

da Mulher-CISAM. É Membro da Comissão de Analises Clinicas do CRF-MA<br />

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Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

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(vertical e e horizontal), nível nível de de líquido, monitoração de de<br />

inventário e e pré-aquecimento do do reagente.<br />

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• • interface LIS LIS bidirecional<br />

Volume mínimo de de reação com com 100µL de de reagente.<br />

• 220 • 220 hemogramas por por hora hora e 120 e 120 lâminas por por hora hora<br />

• • Equipamentos podem trabalhar em em conjunto ou ou isolados dependendo da da rotina<br />

• As • As esteiras de de carregamento dos dos analisadores são são bidirecionais (patente Mindray)<br />

• O • O software labXpert é o é o padrão para para o CAL o CAL 6000 6000 e e gerencia todo todo o o sistema com com a a possibilidade de de auto auto validação e e análise<br />

de de amostras com com base base em em regras predefinidas, além além de de possuir uma uma interface mais mais intuitiva para para validação manual.<br />

• • Amostras STAT STAT podem ser ser carregadas em em modo aberto para para diminuir o o tempo de de execução do do teste teste ou ou em em racks com com prioridade<br />

• • Seguindo 3 3 etapas de de “load and and go”, go”, os usuários do do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que que estão prontas para para a a revisão<br />

microscópica<br />

• • Utilizando adaptador com com patente própria, vários tipos tipos de de tubos são são permitidos<br />

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• • Carrossel com com posição para para 25 25 Reagentes;<br />

• • Capacidade de de processar 60 60 amostras<br />

simultâneas ( 6 ( 6 Rack´s de de 10 10 posições);<br />

• • Carregamento contínuo de de cubetas e e substrato<br />

sem sem precisar parar o o equipamento;<br />

• • Suporta 176 176 cubetas por por rodada. Cubetas<br />

prontas para para uso uso sem sem provocar congestionamento<br />

de de cubetas;<br />

• • Reagentes com com estabilidade on on board de de até até 56 56 dias; dias;<br />

• • Solução Wash Buffer pronta para para uso uso de de 10 10 Litros;<br />

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reagentes e e substrato;<br />

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e e alta alta resolutividade que que diminuirá a a sua sua revisão microscópica de de<br />

lâminas.<br />

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total total e 35 e 35 μL μL de de sangue capilar<br />

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custo extra extra de de reagente evitando o falso o falso aumento nas nas contagens globais de de<br />

leucócitos<br />

• • Monitor com com tela tela sensível ao ao toque<br />

• • Se Se os os resultados da da amostra acionarem os os critérios, o o carregador<br />

automático retornará as as racks de de amostra para para verificação automática ou ou<br />

repetição de de reflexo<br />

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055


Radar Científico<br />

Conhecimento e nível socioeconômico<br />

de pacientes diabéticos de um centro de<br />

atendimento ao diabético e hipertenso do<br />

sertão nordestino brasileiro<br />

Por Marcus Vinicius Cardoso Matos Silva, Carlos Danilo Cardoso Matos Silva; Caroly de Brito Correia;<br />

Ingrid Carvalho Assunção; Laíza Dias Silva; André Ricardo da Luz Almeida.<br />

RESUMO<br />

O Diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por um aumento<br />

significativo da glicose no sangue, apresenta-se em pessoas que possui um déficit de<br />

insulina no sangue ou dificuldade de absorção do organismo. O DM também precisa ser<br />

tratado no cotidiano, tornando necessário o conhecimento dos pacientes e familiares<br />

quanto a todos os pontos, sendo eles positivos ou negativos da doença, visto que o nível<br />

social pode influenciar na qualidade de vida de um paciente com DM. O objetivo do estudo<br />

é analisar a relação entre o nível socioeconômico e o conhecimento sobre a doença<br />

dos pacientes diabéticos do Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso (CADH)<br />

de Feira de Santana, Bahia, visando descrever a importância do acompanhamento aos<br />

pacientes, pesquisar a condição socioeconômica dos mesmos, e compará-la ao conhecimento<br />

de cada um sobre a doença. A amostra foi constituída por 30 diabéticos que<br />

atenderam aos critérios de seleção. Para coleta de dados foi utilizado um questionário<br />

de conhecimento (DKN-A) e um questionário socioeconômico. O estudo demonstrou<br />

que dentre os pacientes que não possuem conhecimento do diabetes 72,73% era do<br />

sexo feminino e 27,27% do sexo masculino, os que demonstraram melhor conhecimento,<br />

87,5% eram do sexo feminino e 12,5% do sexo masculino. A condição socioeconômica<br />

interfere significativamente nessa realidade, pois a desigualdade na distribuição de<br />

recursos nos diferentes grupos sociais influencia na compreensão da origem de complicações<br />

referentes à alimentação, saúde, doença e aos seus desdobramentos.<br />

Palavras-chave: Diabetes mellitus; Conhecimento; Classe social.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O diabetes mellitus (DM) é uma doença<br />

crônico-degenerativa que envolve<br />

alterações no metabolismo de carboidratos,<br />

lipídios e proteínas. Caracteriza-<br />

-se por deficiência de secreção e/ou<br />

de ação da insulina com consequente<br />

hiperglicemia. É preocupante saber que<br />

dados da Organização Mundial de Saúde<br />

(OMS) preveem um aumento no número<br />

de diabéticos de 171 milhões no ano de<br />

2000 para 336 milhões em 2030, o que<br />

se assemelha a uma epidemia (GALINDO<br />

et al., 2006). Sendo que o DM juntamente<br />

com as doenças cardiovasculares e a<br />

hipertensão arterial figuram como um<br />

dos principais problemas do quadro sanitário<br />

brasileiro.<br />

Por ser uma patologia bastante prevalente<br />

e sua crescente incidência nas populações<br />

brasileiras e mundiais demandam<br />

intervenções individuais e coletivas (GO-<br />

MES, 2011). O DM está associado a complicações<br />

que comprometem a produtividade,<br />

qualidade de vida e sobrevida dos<br />

indivíduos, além de envolver altos custos<br />

no seu tratamento e das suas complicações;<br />

medidas de prevenção do DM assim<br />

como das complicações são eficazes em<br />

reduzir o impacto desfavorável sobre morbimortalidade<br />

destes pacientes (MENDES,<br />

2009). Assim, o presente trabalho visa<br />

determinar que o nível socioeconômico<br />

dos pacientes reflete diretamente no tratamento<br />

da doença, e que o acompanhamento<br />

médico destes pacientes no Centro<br />

de Atendimento ao Diabético e Hipertenso<br />

(CADH) é importante, pois proporciona<br />

conhecimento e conscientização sobre a<br />

doença, para que eles tenham um prognóstico<br />

satisfatório, levando a uma melhor<br />

qualidade de vida.<br />

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HCV (Hepatite C)<br />

HIV 1e 2<br />

Rotavírus<br />

Sílis (Total)<br />

Toxoplasmose IgG/IgM<br />

NOVO<br />

NOVO<br />

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Doenças Tropicais:<br />

Chikungunya IgG/IgM<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Malária - Pf/Pv<br />

Malária - Pf/Pan<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

Hormônios:<br />

hCG (Placa-teste)<br />

hCG (Tira-teste)<br />

Precisão - Autoteste hCG<br />

NOVO<br />

Imuno-Rápido Wama<br />

DENGUE<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Marcadores Tumorais:<br />

AFP (Alfa-fetoproteína)<br />

PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />

Sangue Oculto Fecal<br />

Sangue Oculto Fecal Ultra<br />

Marcador Cardíaco:<br />

Troponina I<br />

Reagente<br />

Breve:<br />

Sensibilidade<br />

Não Reagente<br />

Especicidade<br />

99% 98%<br />

94,6% 98,6%<br />

Registros no Ministério da Saúde (MS)<br />

HIV 1 & 2 - Triline<br />

Multidrogas 7 Parâmetros<br />

Multidrogas 10 Parâmetros<br />

Precisão - Autoteste FSH<br />

Precisão - Autoteste LH<br />

Constante Evolução<br />

056<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil<br />

057


Radar Científico<br />

058<br />

MÉTODOS<br />

Realizou-se em 2015/2016 um estudo<br />

transversal de campo com caráter descritivo<br />

explicativo na população adulta (urbana)<br />

do município de Feira de Santana,<br />

no sertão da Bahia/Brasil. Esta população<br />

do estudo foi constituída por 30 pacientes<br />

com diabetes cadastrados no CADH.<br />

Para o recrutamento dos pacientes,<br />

estabeleceram-se os seguintes critérios<br />

de inclusão: estar cadastrado no serviço,<br />

sendo portador do Diabetes Mellitus<br />

e concordar em participar do estudo. A<br />

admissão dos pacientes diabéticos do<br />

CADH são guiadas através de alguns<br />

critérios tais como, possuir hemoglobina<br />

glicosilada acima de 9%, ser portador<br />

do Diabetes tipo 1, caso seja diabético<br />

tipo 2 é necessário que tenha feito um<br />

tratamento anteriormente no Posto de<br />

saúde com hipoglicemiante com dose<br />

máxima sem controle durante 6 meses<br />

e depois ter que passar à usar insulina<br />

para controlar; pacientes diabéticos com<br />

complicações crônicas.<br />

Os dados foram coletados após obtenção<br />

do consentimento livre e esclarecido<br />

dos participantes, no próprio local de estudo,<br />

mediante entrevista individual em<br />

situação face-a-face. Cada entrevista teve<br />

duração de aproximadamente 20 minutos.<br />

Esta pesquisa foi revisada e aprovada<br />

pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade<br />

Nobre de Feira de Santana, Bahia<br />

(registro n° 844.001/2014).<br />

Os instrumentos utilizados para a<br />

coleta de dados foram dois questionários:<br />

um sobre aspectos relacionados<br />

ao conhecimento geral do diabetes,<br />

DKN-A (Diabetes Knowledge Questionnaire),<br />

no qual foi traduzido e validado<br />

no Brasil (anexo A), sendo autorizada<br />

sua utilização pelas autoras do mesmo,<br />

onde contém 15 questões de múltipla<br />

escolha abrangendo fisiologia básica, a<br />

ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />

Knowledge Questionnaire), no qual foi traduzido e validado no Brasil (anexo A), sendo<br />

autorizada sua utilização pelas autoras do mesmo, onde contém 15 questões de<br />

múltipla escolha abrangendo fisiologia básica, a ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />

de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />

e outro socioeconômico, Critério de Classificação Econômica Brasil realizado pela<br />

Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa (anexo B) no qual os sujeitos da<br />

de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />

e outro socioeconômico, Critério de Classificação Econômica Brasil realizado pela Associação<br />

grau de Brasileira escolaridade de Empresa do chefe de Pesquisa de família. (anexo B) no qual os sujeitos da amostra<br />

marcaram a quantidade de itens que possuem na sua residência e indicar o grau de<br />

escolaridade do chefe de família.<br />

Para os dados do questionário de Conhecimento- DKN-A, a escala de medida utilizada<br />

é de 0–15. Atribui-se escore um (1) para resposta correta e zero (0) para a<br />

incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de 13<br />

a 15, duas respostas são corretas e todas devem ser conferidas para obter o escore um<br />

(1). Um escore maior que oito indica conhecimento acerca do diabetes mellitus (TOR-<br />

RES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil utiliza um<br />

sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para quantidade de<br />

itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a partir do critério<br />

de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído para definir grandes classes que<br />

atendam às necessidades de segmentação (por poder aquisitivo) da grande maioria<br />

das empresas (ABEP, 2012).<br />

da Foi grande aplicada maioria a Correlação das empresas de Pearson (r) (ABEP, na associação 2012). entre as variáveis quan-<br />

amostra marcaram a quantidade de itens que possuem na sua residência e indicar o<br />

Para os dados do questionário de Conhecimento- DKN-A, a escala de medida<br />

utilizada é de 0–15. Atribui-se escore um (1) para resposta correta e zero (0) para a<br />

incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de<br />

13 a 15, duas respostas são corretas e todas devem ser conferidas para obter o escore<br />

um (1). Um escore maior que oito indica conhecimento acerca do diabetes mellitus<br />

(TORRES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil<br />

utiliza um sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para<br />

quantidade de itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a<br />

partir do critério de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído para definir<br />

grandes classes que atendam às necessidades de segmentação (por poder aquisitivo)<br />

Tabela 1: Cortes do Critério Brasil.<br />

Classes<br />

Pontos<br />

A1 42-46<br />

A2 35-41<br />

B1 29-34<br />

B2 23-28<br />

C1 18-22<br />

C2 14-17<br />

D 8-13<br />

E 0-7<br />

Fonte: ABEP – Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa – 2012 – www.abep.org –<br />

Foi aplicada a Correlação de Pearson (r) na associação entre as variáveis<br />

titativas e a Correlação de Spearman<br />

(rs) para as qualitativas. Na realização<br />

das análises, elaborou-se um banco de<br />

dados no Programa Excel e os testes estatísticos<br />

foram realizados com o programa<br />

BioEstat 5.0. Buscando manter a<br />

cientificidade da pesquisa foi adotado<br />

nível de significância de p


exo A), sendo<br />

questões de<br />

emia, grupos<br />

re a doença;<br />

ealizado pela<br />

Radar Científico<br />

s sujeitos da<br />

ia e indicar o<br />

la de medida<br />

ro (0) para a<br />

ra os itens de<br />

bter o escore<br />

etes mellitus<br />

nômica Brasil<br />

ntuação para<br />

classificado a<br />

o para definir<br />

er aquisitivo)<br />

g –<br />

as variáveis<br />

ealização das<br />

s estatísticos<br />

ntificidade da<br />

bilidade para<br />

ipótese nula.<br />

060 058<br />

RESULTADOS e DISCUSSÃO<br />

RESULTADOS e DISCUSSÃO<br />

Dos 30 pacientes cadastrados no CADH, 23 são do sexo feminino e 7 do sexo<br />

Dos 30 pacientes cadastrados no CADH, 23 são do sexo feminino e 7 do sexo<br />

masculino. Em relação ao tempo de evolução Knowledge da doença, destacam-se Questionnaire), que 46,67% no qual foi traduzido e validado no Brasil (anexo A), sendo<br />

masculino. Em relação ao tempo de evolução da doença, destacam-se que 46,67%<br />

dos pacientes tem entre 10-20 anos portando<br />

dos pacientes tem entre 10-20 anos portando autorizada o diabetes, 43,33%<br />

o diabetes, 43,33% sua utilização têm menos<br />

têm menos de pelas de 10<br />

10 autoras do mesmo, onde contém 15 questões de<br />

anos, e 10% com mais de 20 anos.<br />

anos, 10% com mais de 20 anos. múltipla escolha abrangendo fisiologia básica, a ação da insulina, hipoglicemia, grupos<br />

O estudo demonstrou que dentre os pacientes que não possuem conhecimento<br />

estudo demonstrou que dentre os pacientes que não possuem conhecimento<br />

do diabetes 72,73% era do sexo feminino e 27,27% de alimentos do sexo masculino. e suas substituições, Os pacientes tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />

do diabetes 72,73% era do sexo feminino e 27,27% do sexo masculino. Os pacientes<br />

que demonstraram melhor conhecimento, 87,5% e outro eram socioeconômico, do sexo feminino e 12,5% Critério do de Classificação Econômica Brasil realizado pela<br />

que demonstraram melhor conhecimento, 87,5% eram do sexo feminino e 12,5% do<br />

sexo<br />

sexo<br />

MÉTODOS masculino (Tabela 2).<br />

masculino (Tabela 2).<br />

Associação Brasileira de Empresa de Pesquisa (anexo B) no qual os sujeitos da<br />

Realizou-se Este perfil<br />

Este perfil em também 2015/2016 também foi encontrado em estudos realizado por Ribeiro (2006), o<br />

foi um encontrado estudo de alimentos e suas substituições, tomadas de decisões e cuidados sobre a doença;<br />

em estudos realizado por Ribeiro (2006), o<br />

que<br />

que<br />

sinaliza<br />

sinaliza<br />

que<br />

que a<br />

diferença<br />

diferença<br />

encontrada<br />

encontrada<br />

pode<br />

pode e<br />

amostra<br />

ser<br />

ser outro<br />

atribuída<br />

atribuída socioeconômico,<br />

marcaram a<br />

à<br />

à<br />

maior<br />

maior<br />

preocupação<br />

preocupação Critério<br />

quantidade<br />

de Classificação<br />

de itens<br />

que<br />

que Econômica<br />

que possuem<br />

Brasil realizado<br />

na sua<br />

pela<br />

residência<br />

Associação<br />

grau<br />

e indicar o<br />

reflete<br />

reflete<br />

em<br />

em<br />

uma<br />

uma<br />

busca<br />

busca<br />

maior<br />

maior<br />

dos<br />

dos<br />

serviços<br />

serviços<br />

de<br />

de<br />

saúde<br />

saúde de<br />

pelas<br />

pelas Brasileira escolaridade<br />

mulheres.<br />

mulheres. de Empresa<br />

O<br />

O do<br />

aumento<br />

aumento chefe de Pesquisa<br />

do<br />

do de família. (anexo B) no qual os sujeitos da amostra<br />

mulheres. conhecimento<br />

conhecimento O aumento está<br />

está<br />

associado<br />

associado conhecimento à<br />

predisposição<br />

predisposição está marcaram<br />

para associado para<br />

assumir<br />

assumir Para a à quantidade predisposição o o<br />

autocuidado.<br />

autocuidado. dados de do itens para No questionário No que<br />

caso assumir<br />

particular o autocuidado. do do controle controle No do do caso diabetes, diabetes, particular essa essa predisposição predisposição do controle escolaridade do propicia propicia diabetes, do chefe<br />

caso possuem da de na doença), sua Conhecimento- residência condição e socioeconômica indicar DKN-A, o grau a de e escala o de medida<br />

maior maior essa de<br />

receptividade receptividade família. predisposição ao ao<br />

utilizada é de 0–15. Atribui-se escore acesso um aos (1) serviços para resposta de saúde contribuem correta e zero (0) para a<br />

propicia tratamento, maior confiança receptividade na na equipe ao multiprofissional, tratamento, Para confiança melhora melhora os dados<br />

da na autoestima, equipe do autoestima, questionário multiprofissional,<br />

positiva melhora perante da a autoestima, doença e aceitação percepção social social positiva lizada incorreta. (RODRIGUES, perante é de 0–15. Os itens<br />

percepção percepção de Conhecimento- para o processo DKN-A, a de escala aprendizagem de medida (RO- uti-<br />

2009). a 2009). doença Atribui-se de 1<br />

e aceitação escore a 12 requerem<br />

so-<br />

um (1) para DRIGUES uma resposta et única al., correta 2012). resposta e zero (0) correta. para a Para os itens de<br />

13 a 15, duas respostas são corretas e Para todas Rodrigues devem et al. ser (2012), conferidas a baixa esco-<br />

para obter o escore<br />

transversal de campo com caráter descritivo<br />

explicativo na população adulta (urbana)<br />

do município de Feira de Santana,<br />

no sertão da Bahia/Brasil. Esta população<br />

do estudo foi constituída por 30 pacientes<br />

com diabetes cadastrados no CADH.<br />

Para cial (RODRIGUES, o recrutamento 2009). dos pacientes, incorreta. Os itens de 1 a 12 requerem uma única resposta correta. Para os itens de 13<br />

estabeleceram-se Tabela 2 – Distribuição os do do seguintes escore total total critérios do do conhecimento a DKN-A 15, DKN-A duas segundo respostas o o sexo sexo são dos dos corretas pacientes pacientes e todas devem laridade ser conferidas é uma para características obter o escore predominantes<br />

na população atendida pelos serviços<br />

Escore estar de cadastrado conhecimento no servi-<br />

(1). Um escore Sexo<br />

um<br />

diabéticos do Centro de de Atendimento ao ao diabético e e hipertenso, n=30, n=30, Feira Feira de de Santana, Bahia, Bahia, 2014. 2014.<br />

de inclusão: maior que<br />

n n<br />

oito indica<br />

%%<br />

conhecimento acerca do diabetes mellitus (TOR-<br />

Masculino 6 6 27,27 27,27<br />

públicos de saúde. E quanto à escolaridade,<br />

ço, sendo portador do Diabetes Mellitus RES; HORTALE; SCHALL, 2005). O Critério de Classificação Econômica Brasil utiliza um<br />

Menor ou igual a 8<br />

Feminino 16 16 72,73 72,73 os usuários com DM2 apresentaram baixo<br />

e concordar em participar do estudo. A sistema de pontos, no qual pontua uma determinada pontuação para quantidade de<br />

Total 22 22<br />

100,00<br />

grau de instrução, assim pode-se observar<br />

admissão dos pacientes diabéticos do itens para a posse que adquiriu. O escore obtido será classificado a partir do critério<br />

Masculino 1 1 12,5 12,5 que o baixo nível de escolaridade possibilita<br />

CADH Maior são que guiadas 8 através de alguns de corte Brasil (Tabela 1). Este critério foi construído Feminino 7 7 87,5 87,5 limitar o<br />

para<br />

acesso<br />

definir<br />

às informações,<br />

grandes classes<br />

além de<br />

que<br />

que<br />

critérios tais como, possuir hemoglobina atendam Total às necessidades 8 8 de segmentação 100,00 (por Fonte: Dados da Pesquisa.<br />

variáveis<br />

poder<br />

escolaridade<br />

aquisitivo)<br />

e<br />

da<br />

tempo<br />

grande<br />

de diagnóstico<br />

estão relacionadas ao conhecimento<br />

maioria<br />

glicosilada acima de 9%, ser portador das empresas (ABEP, 2012).<br />

No que tange à classe socioeconômica, no presente estudo foram encontradas 4<br />

do Diabetes tipo 1, caso seja diabético<br />

da Foi grande aplicada maioria a Correlação das empresas de Pearson (r) (ABEP, na associação 2012). entre as variáveis quan-<br />

No que tange à classe socioeconômica, no no presente estudo foram encontradas<br />

classes, 4 classes, onde onde prevaleceu a classe a classe DE, DE, com com 83,34% do do sexo sexo feminino e e 16,66% do<br />

do<br />

e às atitudes das pessoas com DM.<br />

tipo 2 é necessário que tenha feito um<br />

sexo masculino; na classe C1, 66,66% do do do sexo feminino e e 33,34% e 33,34% do do sexo do sexo sexo masculino; masculino;<br />

na classe na classe C2, C2, 80% 80% do do sexo sexo feminino e e e 20% 20% do do do sexo sexo sexo masculino; Classes e e com e com menos<br />

Na pesquisa de Knuth et al. (2009),<br />

tratamento anteriormente no Posto de Tabela 1: Cortes do Critério Brasil.<br />

estudo de base populacional no<br />

Pontos<br />

Sul do<br />

saúde com hipoglicemiante com dose<br />

A1<br />

prevalência a classe B2, B2, 75% do do sexo feminino e 25% do do sexo masculino (Tabela 3). 3).<br />

Brasil, retrata que os entrevistados 42-46 de<br />

máxima sem controle durante 6 meses<br />

A2 sexo feminino têm maior nível<br />

35-41<br />

econômico,<br />

indivíduos ativos e obesos 23-28 apre-<br />

B1 29-34<br />

e depois<br />

Tabela 3 ter<br />

– que passar<br />

Distribuição das das classes à usar<br />

classes socioeconômicas insulina<br />

socioeconômicas segundo segundo o o sexo sexo do do pacientes pacientes B2 diabéticos diabéticos do do<br />

Centro<br />

Centro<br />

de<br />

de<br />

Atendimento<br />

Atendimento<br />

ao<br />

ao e<br />

e<br />

hipertenso,<br />

hipertenso,<br />

n=30,<br />

n=30,<br />

Feira<br />

Feira<br />

de<br />

de<br />

Santana,<br />

Santana,<br />

Bahia,<br />

Bahia,<br />

2014.<br />

para controlar; pacientes diabéticos com<br />

2014. C1 Classes socioeconômicas Sexo Sexo n n %<br />

sentaram maior conhecimento 18-22 sobre o<br />

%<br />

complicações crônicas.<br />

C2 14-17<br />

B2 B2 Masculino Masculino 1 1 25,00<br />

D 25,00 papel da atividade física no tratamento 8-13<br />

E do diabetes. Dessa forma, retrata 0-7 que<br />

Feminino Fonte: ABEP – Associação 3 75,00 Brasileira de Empresa de Pesquisa – 2012 – www.abep.org –<br />

Total<br />

4 100,00<br />

o conhecimento não é apresentado da<br />

Os dados foram coletados após obtenção<br />

do consentimento livre e esclarecido<br />

dos participantes, no próprio local de estudo,<br />

mediante entrevista individual em Masculino titativas e a Correlação 3 de 33,34 Spearman tre<br />

Foi aplicada a Correlação de mesma Pearson maneira (r) por na indivíduos associação de classes<br />

10-20 diferentes, anos devendo portando haver o prioridade, diabetes,<br />

entre as variáveis<br />

Feminino<br />

C1<br />

quantitativas e a<br />

6<br />

Correlação<br />

66,66<br />

de Spearman (rs) para as qualitativas. Na realização das<br />

situação face-a-face. Cada entrevista teve Total (rs) para as qualitativas. Na realização 43,33%<br />

9 100,00<br />

principalmente têm menos considerando 10 anos, a situação e 10%<br />

duração de aproximadamente 20 minutos.<br />

Esta pesquisa foi revisada e aprovada<br />

das análises, elaborou-se um um banco banco de de dados com<br />

Masculino<br />

das classes mais no de Programa<br />

empobrecidas.<br />

20 anos. Excel e os testes estatísticos<br />

1 20,00<br />

Feminino dados foram no realizados Programa Excel com e os o testes programa estatísticos<br />

BioEstat O<br />

C2<br />

4 80,00<br />

Correlacionando estudo 5.0. demonstrou Buscando o tempo que manter da dentre doença<br />

pacientes com o de nível que<br />

a cientificidade da<br />

Total<br />

pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade<br />

Nobre de Feira de Santana, Bahia Masculino grama BioEstat 5.0. 2 Buscando 16,66 manter a nhecimento participantes do da diabetes pesquisa 72,73% foi encon-<br />

era<br />

pesquisa<br />

foram<br />

foi adotado<br />

realizados 5 100,00 com<br />

nível<br />

o<br />

de<br />

pro-significância os<br />

p


Radar Científico<br />

faixa etária e por motivos diversos, porém é sabido que alguns fatores relacionados<br />

ao estilo de vida, juntamente com a hereditariedade e a idade maior de 40 anos, levam<br />

as pessoas a um maior risco de desenvolvimento destas doenças. Estes agravos têm<br />

por características a irreversibilidade e o constante agravamento que, diariamente,<br />

vão direcionando o indivíduo à incapacitação (SBD, 2007).<br />

Na correlação entre as classes socioeconômicas e o escore de conhecimento,<br />

destaca-se a classe B2 com um nível de conhecimento maior que as outras classes,<br />

sendo que as classes DE prevaleceu pacientes com nível de conhecimento baixo<br />

(Tabela 4).<br />

Tabela 4 – Distribuição das classes socioeconômicas dos pacientes do Centro de Atendimento ao<br />

diabético e hipertenso segundo o escore do conhecimento, n=30, Feira de Santana, Bahia, 2014.<br />

Classes socioeconômicas Escore do conhecimento n %<br />

Menor ou igual a 8<br />

3<br />

75,00<br />

B2<br />

Maior que 8<br />

1<br />

25,00<br />

Total<br />

4<br />

100,00<br />

Menor ou igual a 8<br />

4<br />

44,45<br />

C1<br />

Maior que 8<br />

5<br />

55,55<br />

Total<br />

9<br />

100,00<br />

Menor ou igual a 8<br />

4<br />

80,00<br />

C2<br />

Maior que 8<br />

1<br />

20,00<br />

Total<br />

5<br />

100,00<br />

adultos sobre o papel da atividade física<br />

na prevenção e tratamento de diabetes e<br />

hipertensão: estudo de base populacional no<br />

Sul do Brasil. Caderno Saúde Pública. vol. 25,<br />

n.3, Rio de Janeiro, Março, 2009.<br />

MENDES, F. G. Diabetes clínicas e<br />

experimentais. Revista da saúde. São Paulo,<br />

ano 38, n. 12, p.40-41, mar. 2009.<br />

PAIVA, E. S. CITEN. 2008. Disponível<br />

em:<br />

<br />

Acesso em: 13/06/2013 às 17:28<br />

PEREIRA, J. M. Manual de metodologia da<br />

pesquisa científica. 2ªed. São Paulo: Atlas, 2010.<br />

PINHEIRO, P. Diabetes Gestacional:<br />

riscos, sintomas e diagnóstico. Disponível<br />

em: < http://www.mdsaude.com >. Acesso<br />

em: 25 de fevereiro de 2015.<br />

RIBEIRO, M. C. S. DE A.; BARATA, R. B.;<br />

ALMEIDA, M. F. DE; SILVA, Z. P. DA. Perfil<br />

sociodemográfico e padrão de utilização de<br />

services de saúde para usuários e não-usuários<br />

do SUS. – PNAD 2003. Cadernos de Saúde<br />

Coletiva. Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 1011-22,<br />

out./dez. 2006.<br />

RODRIGUES, F.F.L. Conhecimentos e<br />

atitudes: componentes para educação em<br />

diabetes. Rev. Latino-Am. Enfermagem.<br />

2009; 17(4): 468-73.<br />

RODRIGUES, D. F.; BRITO, G. E. G.<br />

DE; SOUSA, N. M. DE; RUFINO, T. M.<br />

S.; CARVALHO, T. D. DE. Prevalência<br />

de Fatores de Risco e Complicações do<br />

Diabetes Mellitus Tipo 2 em Usuários de<br />

uma Unidade de Saúde da Família. Revista<br />

Brasileira de Ciências da Saúde. v. 15, n. 3,<br />

p. 277-286, 2011.<br />

RODRIGUES, F. F. L.; SANTOS, M.<br />

A.; TEIXEIRA, C. R. S.; GONELA, J.<br />

T.; ZANETTI, M. L. Z. Relação entre<br />

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mellitus. Acta paulista de enfermagem.<br />

vol.25 no.2 , São Paulo, 2012.<br />

SOCIEDADE BRASILEIRA DE<br />

DIABETES. Tratamento e Acompanhamento<br />

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Diacraphic] Brasília: MS, Diacraphic, 2007.<br />

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SCHALL, V.T. Validação dos questionários de<br />

conhecimento (DKN-A) e atitude (ATT-19) de<br />

diabetes mellitus. Revista de Saúde Pública,<br />

São Paulo, v. 39, n.6, p. 906-911, 2005.<br />

DE<br />

DE<br />

Menor ou ou igual a a 8<br />

8<br />

Maior que que 8<br />

8<br />

Total<br />

11<br />

11<br />

1<br />

1<br />

12<br />

12<br />

91,66<br />

8,34<br />

8,34<br />

100,00<br />

Fonte: Dados da da Pesquisa.<br />

062<br />

060<br />

O O aumento do do conhecimento em em DM DM está está relacionado com com maior nível de<br />

de<br />

nados a valores baixos na outra. Então,<br />

adéquam a sua real situação, ou seja,<br />

quanto escolaridade; maior a classe socioeconômica,<br />

maior nível nível socioeconômico, agindo com coerência.<br />

presença de de familiares REFERÊNCIAS<br />

com com diabetes e<br />

e<br />

maior o faixa nível de etária conhecimento intermediária. dos pes-<br />

Além Para disso, que o paciente fatores diabético pessoais obte-<br />

(aspectos sociais, psicológicos<br />

quisados em relação ao diabetes.<br />

nha uma qualidade de vida é necessário<br />

BRASIL, Ministério da Saúde. Biblioteca<br />

e e percepção da da doença), condição conhecimento socioeconômica por parte dos acometi-<br />

e o e o acesso virtual aos da aos saúde. serviços Plano de de reorganização de saúde<br />

da<br />

atenção à hipertensão arterial e ao diabetes<br />

CONCLUSÃO<br />

contribuem para para o o processo de dos de acerca aprendizagem dos aspectos fisiopatológi-<br />

(RODRIGUES mellitus: et et al., hipertensão al., 2012).<br />

arterial e diabetes<br />

A compreensão dos elementos precos<br />

e do tratamento da doença, exames<br />

mellitus. São Paulo, 2009. Disponível<br />

sentes nas pequenas Para decisões Rodrigues do ge-<br />

et et al. al. regulares, (2012), práticas a a baixa de exercícios escolaridade físicos,<br />

é em: é uma uma < das das http://bvsms.saude.gov.br/bvs/<br />

características<br />

renciamento da doença, que incluem as reeducação nutricional, automonitorização<br />

da glicemia capilar, percepção<br />

dicas/67diabetes.html>. Acesso em: 23 de<br />

predominantes na na população atendida pelos serviços públicos dietas alimentares, sinalizando a complexidade<br />

escolaridade, da patologia, os os limites os usuários impos-<br />

com de com sinais DM2 e sintomas apresentaram da hipoglicemia,<br />

baixo grau grau de de instrução, assim<br />

CARVALHO, D. Diabetes e Hipertensão.<br />

tos pelas normas médicas e as práticas<br />

novembro<br />

de de<br />

de 2014.<br />

saúde. E E quanto à à<br />

prevenção das complicações crônicas,<br />

pode-se observar que que o o baixo nível de de escolaridade possibilita Revista Factores limitar de o Risco. o acesso n.22 às<br />

jul-set.<br />

às<br />

nutricionais adequada para cada quadro<br />

além de saber tomar decisões frente a 2011, p.50-54.<br />

informações, além de de que que situações variáveis especiais.<br />

escolaridade e e tempo de de diagnóstico estão<br />

clínico norteiam um controle glicêmico.<br />

GOMES, R. As representações sociais e<br />

A condição socioeconômica interfe-<br />

O conhecimento relacionadas gera um ao ao melhor conhecimento com-<br />

e e às às atitudes das das pessoas com a com experiência DM.<br />

DM.<br />

com o diabetes: um enfoque<br />

re significativamente nessa realidade,<br />

portamento frente a diversas situações<br />

socioantropológico. Cad. Saúde Pública.<br />

Na Na pesquisa de de Knuth pois et a et al. desigualdade al. (2009), na distribuição estudo de de base Barsaglini populacional RA. Rio de no Janeiro: no Sul Sul do<br />

Editora<br />

do<br />

cotidianas que possa interferir na qua-<br />

recursos nos diferentes grupos sociais<br />

Fiocruz; p.1249-1250, jun., 2011.<br />

lidade Brasil, de vida. Nesse retrata caso, que o que acometido<br />

os os entrevistados de de sexo feminino têm têm maior nível econômico,<br />

influencia na compreensão da origem e<br />

pode se tornar um paciente ideal (co-<br />

KNUTH, A. G.; BIELEMANN, R. M.;<br />

indivíduos ativos e e obesos causa apresentaram de complicações referentes maior a conhecimento ali-<br />

sobre o o papel da<br />

da<br />

operativo, obediente) ou progredir pra<br />

SILVA, S. G.; BORGES, T. T.; DUCA, G. F. D.;<br />

um paciente reflexivo, que conseguem<br />

mentação, saúde, da doença e os seus KREMER, M. M.. HALLAL, P. C.; ROMBALDI,<br />

atividade física no no tratamento do do diabetes. Dessa forma, retrata que que o o conhecimento<br />

respectivos desdobramentos.<br />

A. J.; AZEVEDO, M. R. Conhecimento de<br />

entender não as prescrições alimentares e<br />

não é é apresentado da da mesma maneira por por indivíduos de de classes diferentes, devendo<br />

VISITE-NOS<br />

Stand<br />

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haver prioridade, principalmente considerando a a situação das das classes empobrecidas.<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 2019<br />

Correlacionando o o tempo da da doença com com o o nível de de conhecimento dos<br />

dos<br />

061<br />

vendas@biotecno.com.br | 55 3513 0686<br />

063 061


Informes de Mercado<br />

informe de mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />

lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Novo biomarcador para auxiliar no Diagnóstico da<br />

Sepse Severa - Finecare Procalcitonina (PCT)<br />

Teste Rápido Quantitativo<br />

064<br />

A sepse é um conjunto de manifestações<br />

graves em todo o organismo produzidas<br />

por uma infecção. A sepse era conhecida<br />

antigamente como septicemia ou<br />

infecção no sangue. Hoje é mais conhecida<br />

como infecção generalizada.<br />

Na verdade, não é a infecção que está<br />

em todos os locais do organismo. Por<br />

vezes, a infecção pode estar localizada<br />

em apenas um órgão, como por exemplo,<br />

o pulmão, mas provoca em todo o<br />

organismo uma resposta com inflamação<br />

numa tentativa de combater o agente da<br />

infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer<br />

o funcionamento de vários dos<br />

órgãos do paciente.<br />

Por isso, o paciente pode não suportar<br />

e vir a falecer. Esse quadro é conhecido<br />

como disfunção ou falência de múltiplos<br />

órgãos. É responsável por 25% da ocupação<br />

de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente<br />

a sepse é a principal causa de morte nas<br />

Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e<br />

uma das principais causas de mortalidade<br />

hospitalar tardia, superando o infarto do<br />

miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade<br />

no país, chegando a 65% dos casos,<br />

enquanto a média mundial está em torno<br />

de 30-40%. Segundo um levantamento<br />

feito pelo estudo mundial conhecido<br />

como Progress, a mortalidade da sepse no<br />

Brasil é maior que a de países como Índia<br />

e a Argentina.<br />

A doença é a principal geradora de<br />

custos nos setores público e privado. Isto<br />

é devido a necessidade de utilizar equipamentos<br />

sofisticados, medicamentos caros<br />

e exigir muito trabalho da equipe médica.<br />

Em 2003 aconteceram 398.000 casos e<br />

227.000 mortes por choque séptico no<br />

Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34<br />

bilhões ao tratamento.<br />

Fonte: Site ILAS https://ilas.org.br/o-que-e-sepse.php<br />

O aumento da percepção sobre a gravidade<br />

da sepse é fundamental entre os médicos<br />

de todas as especialidades, para que<br />

a detecção seja precoce e o paciente possa<br />

ser adequadamente encaminhado para<br />

os serviços nos quais os cuidados possam<br />

ser prestados. Nesse sentido, estratégias<br />

de divulgação entre a classe médica são<br />

fundamentais para que a situação possa<br />

ser controlada.<br />

A Procalcitonina (PCT), peptídeo precursor<br />

da calcitonina, hormônio envolvido na<br />

homeostase do cálcio, apresenta níveis séricos<br />

extremamente reduzidos em indivíduos<br />

normais (0,1 a 0,5ng/ml). Em resposta a<br />

estímulo infeccioso bacteriano o nível sérico<br />

da Procalcitonina se eleva de forma substancial<br />

e o seu papel na resposta inflamatória<br />

inclui funções quimiotáxicas, modulação<br />

do óxido nítricosintetase induzível e indução<br />

de citocinas, entre outras.<br />

Vários estudos demonstraram que a<br />

Procalcitonina apresenta elevada sensibilidade<br />

e especificidade para distinguir SIRS<br />

(Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)<br />

de sepse, pneumonia bacteriana de<br />

outros processos inflamatórios pulmonares<br />

e necrose pancreática de necrose séptica<br />

do pâncreas. Determinações seriadas de<br />

PCT têm sido utilizadas para determinar o<br />

tempo de tratamento de pneumonias e<br />

outras infecções.<br />

Recomenda-se que pacientes admitidos<br />

na UTI com sepse presumida/choque<br />

séptico tenha os níveis de PCT analisados<br />

na admissão e a medida repetida durante<br />

os próximos 2 dias. As decisões relativas à<br />

antibioticoterapia podem então ser tomadas<br />

com base na dinâmica da PCT e nos<br />

dados clínicos específicos do paciente. De<br />

acordo com estudos publicados<br />

Normal: 72 horas e adultos)<br />

Suspeita de Sepse: Considerar iniciar antibióticos<br />

em todos os pacientes instáveis<br />

0.1 – 0.5 ng/mL - Baixa probabilidade<br />

de sepse; antibióticos não indicados.<br />

>0.5 ng/mL - Aumento da probabilidade<br />

de sepse; Antibióticos indicados.<br />

> 2.0 ng/mL - Alto risco de sepse/<br />

choque séptico; antibióticos fortemente<br />

indicados.<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

A Celer Biotecnologia oferece o<br />

produto Finecare Procalcitonina (PCT)<br />

Teste Rápido Quantitativo que é utilizado<br />

para determinar quantitativamente<br />

a Procalcitonina, presente em<br />

amostras de soro, plasma ou sangue<br />

total, através da imunodetecção por<br />

fluorescência.<br />

O Finecare Procalcitonina (PCT) Teste<br />

Rápido Quantitativo é de fácil manipulação<br />

e tem a linearidade de: 0,1 a<br />

100,0ng/ml e o tempo de reação é de<br />

15 minutos, e o melhor equipamento de<br />

testes por Imunofluorência do mercado,<br />

com perfil amplo para ser utilizado em<br />

UTIs, CTIs e atendimentos de urgência,<br />

contate um dos nossos distribuidores<br />

em sua região, consulte nosso site<br />

www.celer.ind.br.<br />

Rua Padre Eustáquio , 1133 - Subloja 11 Belo<br />

Horizonte –MG<br />

(31) 3413-0814 / comercial@celer.ind.br<br />

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CMV e EBV: A Importância da Rápida Detecção<br />

nos Imunossuprimidos<br />

O número de pessoas vivendo com<br />

o sistema imune comprometido têm<br />

aumentado progressivamente, seja por<br />

causa de doenças que debilitam diretamente<br />

a defesa do organismo, como<br />

o HIV, ou pelo do uso de medicamentos<br />

imunossupressores, aplicados em<br />

pacientes de transplante de órgãos ou<br />

medula. Como consequência, o aumento<br />

na incidência de doenças causadas pela<br />

reativação de vírus oportunistas.<br />

O citomegalovírus (CMV) e o<br />

vírus Epstein-Barr (EBV) pertencem<br />

a família do Herpesvírus humano.<br />

A maioria das pessoas tem o primeiro<br />

contato com esses vírus ainda na infância<br />

e raramente apresentam sintomas.<br />

No entanto, ambos os vírus causam<br />

problemas graves em pacientes<br />

imunossuprimidos: o CMV pode<br />

causar pneumonias e lesões do trato<br />

digestivo; enquanto o EBV provoca infecções<br />

hepáticas e pode ser relacionado<br />

aos linfomas pós - transplante. Por<br />

isso a importância do reconhecimento<br />

clínico dos vírus.<br />

A Mobius Life conta em seu portfólio<br />

com testes de diagnóstico molecular<br />

para detecção e quantificação<br />

do DNA dos vírus CMV e EBV*. E a<br />

metodologia molecular pode ser utilizada<br />

para acompanhamento da<br />

progressão da doença, distinção<br />

da infecção sintomática da assintomática,<br />

controle da eficácia do<br />

tratamento antiviral e, se necessário,<br />

permite a alteração da terapia<br />

com a droga imunossupressora que<br />

pode resultar na regressão da doença<br />

proliferativa, já que o estado imunológico<br />

do paciente influencia no desenvolvimento<br />

de patologias relacionadas<br />

ao CMV e EBV.<br />

*Kit Master Epstein-Barr (EBV) e Kit<br />

Master Citomegalovírus (CMV)<br />

Mobius Life Science<br />

(41) 2108-5296<br />

http://mobiuslife.com.br<br />

suporte@mobiuslife.com.br<br />

066<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

BIO ADVANCE: Novos lançamentos para<br />

o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />

BIO ADVANCE: Novos lançamentos para o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />

Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A<br />

crescente demanda por testes que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio<br />

Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />

Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A crescente demanda por testes<br />

que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade<br />

Teste<br />

faz<br />

Rápidos<br />

com que<br />

com<br />

a Bio<br />

alta<br />

Advance<br />

sensibilidade<br />

esteja<br />

e<br />

sempre<br />

especificidade:<br />

conectada com o que há de novo para suprir<br />

as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />

Teste Rápidos com alta sensibilidade e especificidade:<br />

IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />

CMY-402 MIOGLOBINA<br />

IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />

OFE-402 FERRITINA<br />

CMY-402 MIOGLOBINA<br />

OCAL-602 OFE-402 CALPROTECTINA<br />

FERRITINA<br />

OCAL-602 CALPROTECTINA<br />

CPC-402 PROCALCITONINA<br />

CCR-402 PCR<br />

CPC-402 PROCALCITONINA<br />

CCR-402 PCR<br />

Todos Registrados na ANVISA<br />

Todos Registrados na ANVISA<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

CellaVision:<br />

Morfologia Celular Digital para Líquidos Corporais<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

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Ab<br />

O software de análise de Líquidos<br />

Corporais permite que aos laboratórios<br />

automatizar, padronizar e simplificar o<br />

estudo morfológico de preparados de<br />

fluidos biológicos, tais como líquor, líquido<br />

ascítico, pleural, peritoneal, entre<br />

outros.<br />

Esta aplicação compreende a análise<br />

e pré-classificação de leucócitos<br />

em cinco tipos celulares: Neutrófilos,<br />

Eosinófilos, Linfócitos, Macrógafos (o<br />

que inclui Monócitos) e outros (Blastos,<br />

células de linfoma, entre outros).<br />

Como funciona?<br />

O software extrai características<br />

morfológicas a partir de imagens digitais<br />

e realiza a pré-classificação das<br />

células utilizando uma complexa rede<br />

neural artificial. A pré-classificação é<br />

então revisada e verificada pelo profissional<br />

de laboratório.<br />

A pré-classificação automatizada do<br />

software acelera o processo de revisão<br />

dos casos. Além disso, padroniza os<br />

processos operacionais promovendo<br />

maior consistência.<br />

Características:<br />

• Digitaliza a área completa da amostra e marca campos de interesse.<br />

• Visualização dos tipos celulares dispostos lado a lado ou todas as<br />

células em tela cheia.<br />

• Aumento ajustável das imagens celulares.<br />

• Permite adicionar células de sua casuística para criar um atlas de referência.<br />

• Permite adicionar comentários em qualquer caso, classe celular ou célula<br />

específica.<br />

• Compartilhamento de imagens celulares para colaboração e consulta<br />

com colegas através de acesso remoto ou e-mail.<br />

• Arquivamento das imagens das células como parte do histórico do paciente.<br />

Para mais detalhes acesse: www.cellavision.com<br />

Contato: wagner.miyaura@cellavision.com<br />

Ag<br />

Anemia<br />

Linha Completa<br />

068<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

GynoPrep: A melhor solução em Citologia Líquida<br />

com uma nova embalagem<br />

O Câncer de Colo de Útero é o terceiro<br />

tumor maligno mais frequente em<br />

mulheres e a quarta causa de morte<br />

de mulheres por câncer no Brasil¹. É<br />

causado pela infecção por alguns tipos<br />

do Papilomavírus Humano, mais<br />

conhecido como HPV. Nem sempre o<br />

HPV desenvolve a doença, porém, em<br />

alguns casos, acontecem mutações<br />

celulares e o câncer acontece.<br />

Essas alterações são facilmente<br />

identificadas através do exame Papanicolaou,<br />

e são tratáveis e curáveis,<br />

em sua grande maioria. Por isso a<br />

prevenção e um diagnóstico precoce<br />

e preciso é muito importante.<br />

Para um exame mais preciso e um<br />

diagnóstico mais confiável o Gyno-<br />

Prep chegou ao mercado para facilitar<br />

a realização do exame Papanicolaou.<br />

Apesar do esfregaço ainda ser a técnica<br />

mais utilizada, com a citologia líquida<br />

é possível reduzir o desconforto<br />

da paciente, além de diminuir o risco<br />

de recoletas e resultados falsos-positivo,<br />

além do material remanescente<br />

poder se encaminhado para exames<br />

de biologia molecular.<br />

Em busca de maior segurança para<br />

seus pacientes, o GynoPrep evoluiu. A<br />

partir de novembro de 2018 o kit GynoPrep<br />

será fornecido em papel grau<br />

cirúrgico não estéril e embalado de<br />

forma individual. Esse novo formato<br />

traz maior higiene, melhor apresentação<br />

do produto e facilita a distribuição,<br />

melhorando a relação entre<br />

o Laboratório e os médicos parceiros.<br />

Entre em contato conosco e garanta<br />

a melhor solução para coleta de Papanicolaou.<br />

¹https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancerdo-colo-do-utero<br />

GynoPrep - gynoprep.com.br<br />

vendas4@stramedical.com.br – (49) 3325-7059<br />

Stra Medical – www.stramedical.com.br<br />

Rua São Paulo, 105 – Bairro dos Estados – Balneário<br />

Camboriú/SC<br />

(47) 3183-8200<br />

070<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

Fleury Medicina & Saúde instala a plataforma Optilite®<br />

da Binding Site<br />

Como principal lançamento no Brasil<br />

em 2018, a Binding Site Brasil, disponibilizou<br />

para seus clientes o Optilite®, sua<br />

mais nova plataforma para automação<br />

laboratorial. Trata-se de um analisador<br />

projetado para simplificar o processo<br />

analítico de proteínas plasmáticas, fazendo<br />

com que o fluxo de trabalho seja<br />

otimizado. Através do carregamento<br />

contínuo de amostras e reagentes e<br />

completa rastreabilidade de reagentes,<br />

controles e calibradores por código de<br />

barras o Optilite® é a solução ideal para<br />

laboratórios que buscam eficiência e<br />

segurança para seus processos.<br />

A empresa comercializa produtos para<br />

a área de proteínas plasmáticas, sendo<br />

mundialmente reconhecida pelo desenvolvimento,<br />

produção e comercialização<br />

de kits para dosagens de biomarcadores<br />

utilizados na área de Onco-Hematologia,<br />

como o Freelite® (dosagem de Cadeias<br />

Leves e Livres (CLLs) Kappa (κ) e Lambda<br />

(λ) em soro) e o Hevylite® (dosagem dos<br />

o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />

Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />

• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />

• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />

Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />

Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />

“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />

oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />

Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />

operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />

grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />

isotipos entre as cadeias leves e pesadas<br />

das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).<br />

O menu de kits ofertado para o Optilite®<br />

no Brasil, é bastante amplo. Além do<br />

Freelite® e Hevylite® como já comentado,<br />

destacam-se:<br />

tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />

comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />

Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />

www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />

*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />

Birmingham, Reino Unido.<br />

• Sistema Imune: Imunodeficiências:<br />

IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses<br />

de IgG e IgA, Sistema do Complemento<br />

(CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4);<br />

• Sistema nervoso central: Albumina,<br />

Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />

• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina<br />

e Beta-2-Microglobulina;<br />

• Proteínas Específicas: PCR, ASO,<br />

Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina,<br />

Pré-Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina,<br />

Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />

-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

entre outros.<br />

O laboratório Fleury Medicina e<br />

Saúde foi o pioneiro no Brasil a validar<br />

e a incluir o Optilite® em sua rotina<br />

de exames utilizando o Freelite® e as<br />

Subclasses de IgG. Finalizamos o ano<br />

de 2018, com a instalação de 5 Optilites®<br />

em grandes laboratórios/hospitais<br />

parceiros que se preocupam em<br />

estar sempre utilizando o que há de<br />

mais moderno e seguro para o resultado<br />

clínico dos pacientes”, comenta<br />

Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />

Quanto ao Freelite®, reiteramos que<br />

houve a incorporação do exame no<br />

ROL de procedimentos e eventos em<br />

saúde da Agência Nacional de Saúde<br />

(ANS), estando em vigor desde janeiro<br />

de 2018. Desde então, todos os<br />

planos de saúde são obrigados a cobrir<br />

os custos desse exame. O código<br />

utilizado para os pedidos do exame<br />

é: 4.03.24.26-5 – Quantificação de<br />

cadeias kappa/lambda leves livres,<br />

dosagem, sangue.<br />

Para mais informações, visitem nossas<br />

páginas na internet www.bindingsite.com.br<br />

e www.freelite.com.br ou<br />

escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />

Freelite® e Hevylite® são produtos de<br />

marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />

Birmingham, Reino Unido.<br />

A SBAC convida para o CBAC 2019<br />

Neste ano, a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC realizará o<br />

46° Congresso Brasileiro de Análises Clínicas na cidade de Belo Horizonte/MG.<br />

O tradicional evento, de abrangência nacional, acontecerá entre os dias<br />

16 e 19 de junho, no ExpoMinas.<br />

O Congresso da SBAC tem no “Profissional do Futuro” seu principal foco.<br />

A grade da programação científica do<br />

evento estará disponível para consulta em<br />

breve. Podemos adiantar que contará com a<br />

apresentação dos mais recentes avanços do<br />

conhecimento nas Ciências do Laboratório<br />

Clínico e, por isso, estamos trazendo para o<br />

evento um conteúdo que deixará um legado<br />

para a SBAC e para a profissão. Um exemplo<br />

é o Fórum de Compliance para Proprietários<br />

e Gestores de Laboratórios, direcionado em<br />

especial para os pequenos e médios laboratórios<br />

– por possuírem particularidades<br />

o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />

Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />

• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />

• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />

Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />

Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />

“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />

oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />

Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />

operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />

grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />

tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />

comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />

Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />

www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />

*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />

Birmingham, Reino Unido.<br />

que requerem destaque neste campo do<br />

conhecimento.<br />

Nos estandes dos expositores presentes<br />

ao Congresso será possível ver ao vivo diversas<br />

novidades e atualizações tecnológicas<br />

que poderão contribuir favoravelmente para<br />

a produtividade de seu Laboratório, incluindo<br />

a melhoria da confiabilidade nos seus resultados.<br />

Será uma área de mais de 10.000<br />

metros quadrados, com funcionários atenciosos<br />

e totalmente dedicados a oferecer as<br />

melhores soluções para suas necessidades.<br />

Aguardamos você no 46° CBAC. A Organização<br />

do Congresso, juntamente com<br />

a Diretoria Nacional da SBAC, em especial<br />

o presidente Dr. Luiz Fernando Barcelos, as<br />

Direções Regionais da SBAC nos Estados e<br />

seus colaboradores, está disponível para<br />

ajudá-lo no que precisar.<br />

Acompanhe a evolução da preparação<br />

para o Congresso em nosso<br />

site: sbac.org.br/cbac<br />

Facebook (/SBACorg e /CongressoBrasil<br />

eiroDeAnalisesClinicas) e<br />

Instagram (@sbanalisesclinicas).<br />

072<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

Swab – A importância da coleta e transporte de amostra<br />

O diagnóstico laboratorial de uma<br />

doença infecciosa começa com a obtenção<br />

da amostra para análise. Porém<br />

muitos fatores podem afetar a interpretação<br />

e qualidade dos resultados.<br />

A coleta adequada é o primeiro passo<br />

para obter um diagnóstico preciso e<br />

confiável.<br />

A sobrevivência das bactérias em<br />

um meio de transporte depende de<br />

vários fatores, incluindo o tipo a ser<br />

analisado, a duração do transporte,<br />

a temperatura de armazenamento, e<br />

principalmente, um produto de alta<br />

qualidade. A coleta deve ser realizada<br />

usando técnicas assépticas para garantir<br />

a esterilidade e evitar a contaminação<br />

por microrganismo ou outros<br />

fluidos corporais, utilizando-se apenas<br />

produtos estéreis e tomando as devidas<br />

precauções durante o processo.<br />

A linha de Swabs da Kasvi oferece<br />

uma alternativa para realizar estes<br />

procedimentos de uma forma mais<br />

segura e fácil, garantindo a adequada<br />

conservação da amostra coletada.<br />

A qualidade das espécies recebidas<br />

pelo laboratório para cultura é uma<br />

condição importante para o diagnóstico<br />

preciso. Oferecemos 4 modelos de<br />

Swabs Estéreis com Meio de Transporte<br />

para diferentes tipos de cultura. E<br />

para as etapas que não são necessárias<br />

o meio de transporte, seu laboratório<br />

pode contar com os lançamentos da<br />

Olen: Swabs com Tubo para Coleta<br />

de Amostras e Swabs para Coleta de<br />

Amostras - disponíveis em haste de<br />

madeira e plástico - com embalagem<br />

de fácil manuseio, garantem mais segurança<br />

para o seu laboratório.<br />

Kasvi<br />

(41) 3535-0900<br />

www.kasvi.com.br<br />

kasvi@kasvi.com.br<br />

074<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

075


informe de mercado<br />

BD faz parceria com Laboratório Tommasi para<br />

promover nova experiência durante a coleta de sangue.<br />

A BD, em parceria com o Laboratório<br />

Tommasi, realizou nos dias 22 e 23 de<br />

janeiro em Vitória-ES, o BD Experience<br />

UltraTouch Day, um evento para promover<br />

o novo escalpe BD Vacutainer®<br />

UltraTouch Push Button e melhorar a<br />

experiência do paciente e do profissional<br />

durante a coleta de sangue.<br />

O novo escalpe alia a tecnologia PentaPoint,<br />

que traz uma agulha com bisel<br />

pentafacetado que diminui a sensação<br />

de dor, com a tecnologia RightGauge,<br />

em que paredes ultra finas permitem o<br />

uso de calibres menores para facilitar o<br />

acesso venoso difícil, sem comprometer<br />

a qualidade da amostra.<br />

O evento teve como foco levar ao<br />

paciente uma experiência diferenciada<br />

de uma coleta de sangue normal, com<br />

uma playlist selecionada e exclusiva<br />

disponível aos clientes, brindes para<br />

os pacientes levarem pra casa e também<br />

um lanche especial após o exame,<br />

proporcionando uma experiência<br />

de coleta de sangue mais confortável<br />

e diferenciada.<br />

Contato<br />

BD Life Sciences – Preanalytical Systems<br />

Tel 0800 055 5654<br />

e-mail: consultoria_vacutainer@bd.com<br />

bd.com.br<br />

076<br />

Soluções Consumíveis para Analisadores Bioquímicos<br />

EBRAM<br />

nentes corrosivos e são livres de fosfatos.<br />

O ph neutro e a ausência de componentes<br />

agressivos permite que as<br />

soluções Ebrawash tenha sua utilização<br />

estendida aos analisadores íons seletivos<br />

(sistema I.S.E) de maneira que<br />

promove uma desproteinização completa<br />

do sistema de canalículos destes<br />

Código Produto sistemas, Apresentação<br />

removendo completamente o<br />

Linha de Soluções Consumíveis Ebram Da Linha de Soluções Consumíveis biofilme normalmente presente nestes<br />

é o resultado apresentado pelo setor de Ebram QUIMICOL destacamos – as H soluções – HDL Colesterol Ebrawash,<br />

uma solução de Linha lavagem Bulk de última amostragem.<br />

instrumentos<br />

R1=<br />

devido<br />

1 x 210mL<br />

à alta incidência de<br />

13026<br />

R2= 1 x 70mL<br />

pesquisa e desenvolvimento de novos<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

produtos que nos possibilita oferecer geração, unindo a eficiência da ação<br />

R1= 6 x 10mL<br />

QUIMICOL – H – HDL Colesterol<br />

produtos de qualidade diferenciada. 3026 enzimática específica na remoção das A Ebram R2= tem 2 disponíveis x 10mL para o mercado<br />

as Soluções Consumíveis para os<br />

Linha Geral<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

Com excelente desempenho e menor sujidades à presença de condicionadores<br />

R1= 2 x 60mL<br />

custo, a Linha de Soluções foi criteriosamente<br />

desenvolvida para atender especitas<br />

de reação no processo de lavagem. LX, COBAS Cal= MIRAS, 1 x 1mL HITACHI 911/912,<br />

que promovem QUIMICOL maior – H proteção – HDL Colesterol<br />

6026<br />

das cuve-<br />

equipamentos:<br />

R2=<br />

ADVIA,<br />

1 x 40mL<br />

BECKMAN CX/<br />

Linha específica Advia e Hitachi 917<br />

ficamente a maioria dos equipamentos A elevada QUIMICOL concentração – H – HDL das Colesterol enzimas HITACHI 917/MODULAR, R1= 3 x 45mL MINDRAY/<br />

11026<br />

de bioquímica existente no mercado. em conjunto Linha específica com seus QUIMISAT ativadores 450 foi BS, QUIMISAT-450,<br />

R2= 1 x 45mL<br />

QUIMIFAST-130,<br />

Cal= 1 x 1mL<br />

Soluções de Limpeza, Soluções de desenhada segundo os processos de OLYMPUS, DIRUI, DIMENSION, LAB-<br />

Lavagem e Condicionadora de Células, lavagem específicos de cada analisador MAX 240, ENVOY/BT3000<br />

Soluções Acidas, Alcalinas, Detergente,<br />

Desproteinizante e Enzimática, cuja função<br />

é proporcionar a lavagem, limpeza e<br />

bioquímico, propiciando uma ação rápida<br />

e eficiente no curto período de tempo<br />

disponível no processo de lavagem.<br />

a descontaminação necessária garantindo<br />

resultados precisos, além de aumendas<br />

no Brasil, possuem Ph neutro, 100%<br />

www.ebram.com<br />

As soluções de lavagem são produzi-<br />

Site: www.ebram.com<br />

(11) 2291-2811<br />

E-mail: vendas@ebram.com<br />

tar a durabilidade dos equipamentos. biodegradável, não apresentam compoebram@ebram.com<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

Novo Portal de Compras da Saúde<br />

A Bunzl Saúde, uma divisão do Grupo<br />

Bunzl, lançou em janeiro o seu mais novo<br />

Portal de Compras.<br />

A proposta é oferecer aos clientes<br />

uma melhor experiência, com maior<br />

navegabilidade e usabilidade, além de<br />

soluções completas de compra para o<br />

usuário.<br />

O portal é dividido por lojas e segmentos<br />

de negócios: Laboratório, Hospital,<br />

Veterinário, Farmácia, Estética, Home<br />

Care e Estudante.<br />

Inicialmente está disponível cerca<br />

de 2 mil produtos, como microscópios,<br />

equipamentos laboratoriais, produtos<br />

médicos e hospitalares das marcas Labor<br />

Import, Lamedid, ProCare e Solidor e<br />

a grande novidade é que o novo Portal<br />

atenderá pessoas físicas e estudantes.<br />

Os clientes contam com um atendimento<br />

online para dúvidas sobre produtos,<br />

suporte técnico e rastreio da compra<br />

de ponta a ponta.<br />

Confira em: bunzlsaude.com.br<br />

Sobre a Bunzl<br />

A Bunzl PLC é grupo internacional,<br />

uma das 100 maiores empresas listadas<br />

na bolsa de Londres.<br />

Está focado nas áreas de distribuição<br />

e logística, atendendo empresas de todo<br />

o mundo com uma grande variedade<br />

de produtos e soluções para que seus<br />

clientes mantenham o funcionamento de<br />

seus negócios.<br />

Contato<br />

https://www.bunzl.com/<br />

078<br />

Tuberculose: exames específicos podem ajudar no<br />

controle da doença<br />

A cada ano mais de 70 mil pessoas<br />

são diagnosticadas com tuberculose no<br />

Brasil, cerca de 4,5 mil desses casos acabam<br />

em óbito. A doença é causada por<br />

uma bactéria chamada Mycobacterium<br />

Tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que<br />

afeta principalmente os pulmões, mas<br />

também pode infectar qualquer outra<br />

parte do corpo, incluindo os ossos e o<br />

sistema nervoso.<br />

Estima-se que 10% das pessoas infectadas<br />

vão desenvolver a forma ativa<br />

e contagiosa da doença em algum momento<br />

da vida. A transmissão ocorre de<br />

forma direta, ou seja, de um doente ao<br />

outro, principalmente pela via respiratória,<br />

ao falar, espirrar e, principalmente, ao<br />

tossir, espalhando no ar partículas com<br />

bacilos de Koch em forma de aerossóis,<br />

que ao serem inaladas, ficam no trato<br />

respiratório superior (garganta e nariz)<br />

e podem chegar até os alvéolos, ocasionando<br />

uma rápida resposta inflamatória<br />

e comprometendo as células de defesa<br />

do organismo, onde a bactéria começa a<br />

se multiplicar.<br />

Diagnóstico<br />

A tuberculose é considerada um grande<br />

problema de saúde pública e seu foco<br />

transmissor está cada vez mais resistente<br />

a medicamentos. A chave para o controle<br />

da doença é a rápida detecção e, consequentemente,<br />

a cura de novos casos.<br />

A Mycobacterium Tuberculosis, é uma<br />

espécie cultivável e de maior importância<br />

médica para o diagnóstico da doença por<br />

ser seu principal agente etiológico. A baciloscopia<br />

é um meio rápido de triagem, que<br />

pode auxiliar na detecção precoce do bacilo.<br />

No DB, além da baciloscopia, é realizada<br />

a cultura para Micobactéria através da<br />

semeadura do material clínico em meio<br />

específico (meio de Lowestein Jensen).<br />

Por ser um meio rico para crescimento,<br />

alguns materiais clínicos passam por<br />

descontaminação prévia à semeadura.<br />

Após a evidência de crescimento de<br />

colônias suspeitas, é realizada a baciloscopia<br />

destas através de coloração de<br />

Ziehl-Neelsen. Em caso positivo, o laudo<br />

sugestivo de morfologia compatível<br />

com a Micobactéria é liberado e a cepa<br />

fica disponível para resgate e encaminhamento<br />

ao Laboratório de Referência<br />

(LACEN).<br />

Outro teste extremamente importante<br />

é o Mycobacterium tuberculosis (MTB)<br />

detecção por PCR. Este teste, liberado<br />

em até 5 dias úteis, é capaz de detectar o<br />

complexo MTB, composto pelo grupo: M.<br />

tuberculosis, M. bovis, M. africanum e M.<br />

microti. Também é capaz de detectar cepas<br />

de vacina BCG. O resultado detectado<br />

para este teste deve ser considerado apenas<br />

como prova da doença e não como<br />

monitoramento.<br />

O DB também oferece aos seus clientes<br />

o teste de ANTICORPOS IGM ANTI<br />

MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS que<br />

serve como um importante complemento<br />

para o diagnóstico de tuberculose. Os<br />

resultados dos testes devem ser correlacionados<br />

aos demais dados clínicos e<br />

testes complementares.<br />

(41) 3299-3400<br />

www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />

Referências:<br />

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tuberculose. Disponível<br />

em: < http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/<br />

tuberculose> Acesso em: 08 fev. 2019.<br />

MINHA VIDA. Tuberculose: sintomas, tratamentos<br />

e causas. Disponível em: Acesso em: 08<br />

fev. 2019.<br />

SECRETARIA DA SAÚDE. Tuberculose. Disponível<br />

em: Acesso<br />

em: 18 fev. 2019.<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Acesse!<br />

bunzlsaude.com.br<br />

O Seu Portal de Compras da Saúde.<br />

Com lojas divididas por segmentos de negócios, o Portal Bunzl Saúde oferece a facilidade de<br />

compra e acesso a informações, tornando possível o aproveitamento máximo das potencialidades<br />

de nossos produtos, seja para seu uso ou abastecimento de seu estoque com toda tranquilidade.<br />

Tudo isso com um atendimento especializado, customizado<br />

e com muitos benefícios!<br />

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* Cupom válido para uma compra por cliente até 30/04/2019.<br />

(11) 3652-2525 • 0800 6658007<br />

Chat Online | De segunda a sexta-feira das 9h00 às 17h00.<br />

www.bunzlsaude.com.br • portal@bunzlsaude.com.br


informe de mercado<br />

Sobre a Diagno<br />

A DIAGNO é uma empresa consolidada com mais de 20 anos de<br />

experiência. Fruto de uma parceria de sucesso com a DIAGON, empresa<br />

húngara reconhecida mundialmente e presente em vários<br />

países, desenvolvemos reagentes e controles hematológicos de<br />

excelente custo/benefício, confiáveis e compatíveis com diversos<br />

analisadores. Além disso, desenvolvemos e fabricamos os analisadores<br />

hematológicos da linha Icounter, para laboratórios de médio<br />

e pequeno porte.<br />

O Icounter 3D realiza até 100 análises por hora, com 20 parâmetros<br />

e histograma, possui a possibilidade de parcelamento com o<br />

BNDES*. Já o Icounter 5D realiza até 80 análises por hora, com 24<br />

parâmetros e scattergrama.<br />

Nossos equipamentos são compactos, com display touch screen<br />

colorido, porta ethernet para interfaceamento, conexões USB com<br />

suporte a leitor de código de barras, teclado e mouse. Possui ainda<br />

sensor de proximidade de amostra, impressora térmica embutida<br />

e a opção do uso de impressora externa, além de sistema de<br />

controle de qualidade interno. Usa apenas 2 reagentes livres de<br />

cianeto.<br />

E não paramos por aí: a empresa desenvolve produtos e cria<br />

soluções através de pessoal próprio: engenheiros e profissionais<br />

da área de saúde experientes que nos trazem novos produtos e<br />

atualizações para os existentes, sempre alinhados com o que há de<br />

melhor no mercado internacional. Inovação tecnológica é a nossa<br />

marca!<br />

Nossos produtos e serviços são 100% brasileiros. Contamos<br />

com uma ampla rede de distribuição e assistência técnica por todo<br />

o Brasil. Estamos bem perto de você, onde quer que você esteja!<br />

Consulte condições com nosso setor comercial.<br />

Diagno - atendimento@diagno.ind.br<br />

www.diagno.com.br - 31 3489-5100<br />

Imuno-Rápido Quanti – Troponina I<br />

O Infarto agudo do miocárdio (IAM)<br />

é uma síndrome que representa o contínuo<br />

envolvimento patológico de erosão<br />

e ruptura da placa arterial coronariana,<br />

ativação das plaquetas e desenvolvimento<br />

de trombos, bem como o processo<br />

fisiológico da isquemia miocárdica. As<br />

Troponinas cardíacas do subunidades T<br />

(cTnT) e I (cTnI) são reconhecidas como<br />

os marcadores bioquímicos mais específicos<br />

e sensíveis para o diagnóstico deste<br />

tipo de lesão.<br />

O complexo Troponina atua como um<br />

regulador das contrações da musculatura<br />

cardíaca e esquelética, sendo composto<br />

por três subunidades proteicas: Troponina<br />

T, Troponina I e troponina C. A subunidade<br />

C não apresenta diferenciação entre<br />

a forma cardíaca e esquelética, sendo<br />

ineficaz no diagnóstico de qualquer lesão<br />

cardíaca. No entanto, como existem diferenças<br />

antigênicas entre as Troponinas T<br />

e I dos músculos esqueléticos e cardíacos,<br />

é possível realizar a quantificação dessas<br />

proteínas a partir do uso de anticorpos<br />

específicos.<br />

A elevação dos níveis de cTnI no soro<br />

ocorre entre 4 e 6 horas após a dor precordial<br />

e atinge um pico em 12 horas,<br />

permanecendo elevada por 3 a 10 dias<br />

após um evento isquêmico único. Por<br />

terem menor massa molecular e apresentarem<br />

uma fração livre no citoplasma<br />

celular, as Troponinas são liberadas mesmo<br />

em situação de isquemia reversível,<br />

caracterizada clinicamente por angina<br />

instável.<br />

O kit Imuno-Rápido QUANTI TRO-<br />

PONINA I da WAMA é um teste imunocromatográfico<br />

que utiliza anticorpos<br />

monoclonais marcados com látex fluorescente<br />

para detecção quantitativa da<br />

proteína cardíaca Troponina I (cTnI) no<br />

sangue total, soro e plasma humano.<br />

Relacionamento Wama Diagnóstica:<br />

Tel: +55 16 3377.9977 | SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

080<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


Resultados exatos e confiáveis para exames de urina<br />

informe de mercado<br />

Conheça o Sistema Fechado para Coleta de Urina CCM VACUETTE® e garanta a qualidade<br />

do material biológico do início ao fim do processo laboratorial<br />

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica<br />

/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML)<br />

estima que 70% das decisões médicas ao<br />

fechar um diagnóstico são baseadas nos<br />

exames laboratoriais. A estatística revela a<br />

importância da fase pré-analítica e reforça a<br />

necessidade de procedimentos seguros para<br />

que os resultados dos exames sejam exatos<br />

e confiáveis.<br />

Evitar o contato com o material biológico<br />

e mantê-lo estabilizado adequadamente<br />

são alguns dos cuidados que garantem a<br />

qualidade da amostra e que são assegurados<br />

pelo Sistema para Coleta de Urina<br />

CCM VACUETTE®. Isso porque, o sistema da<br />

Greiner Bio-One é fechado e contém componentes<br />

químicos (ácido bórico, manitol,<br />

tetraborato de sódio e formato de sódio)<br />

que conservam a amostra por até 48 horas<br />

em temperatura ambiente.<br />

Tais componentes estão presentes nos<br />

Tubos para Coleta de Urina CCM VACUETTE®<br />

que, além de estéreis, possuem vácuo para<br />

a aspiração exata do volume e estão disponíveis<br />

com fundo redondo ou cônico. O<br />

sistema também é composto por diferentes<br />

coletores para realização da coleta da urina,<br />

todos graduados e com tampa de rosca.<br />

No Coletor para Urina com Dispositivo de<br />

Transferência Integrado, conecta-se o tubo<br />

diretamente no frasco. Já no Coletor para<br />

Urina com Stopper, é necessário a utilização<br />

do Dispositivo de Transferência para mover a<br />

urina para o tubo.<br />

Essa linha de produtos Greiner Bio-One<br />

também conta com um coletor padrão<br />

(sem itens acoplados), além de um frasco<br />

âmbar para exames de urina de 24 horas<br />

que, devido sua coloração, oferece proteção<br />

fotorresistente e evita a alteração da amostra<br />

causada pelo contato com a luz.<br />

O Sistema para Coleta de Urina CCM VA-<br />

CUETTE® une segurança e praticidade, o que<br />

auxilia o profissional da saúde na sua rotina<br />

de trabalho a elevar o padrão de qualidade<br />

dos testes laboratoriais.<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com<br />

Tubos CCM<br />

VACUETTE®<br />

Dispositivo para<br />

transferência<br />

para ser usado com<br />

o coletor de urina<br />

com stoper<br />

tampa de<br />

rosca<br />

Coletores<br />

dispositivo para<br />

transferência integrado<br />

A J.R.EHLKE amplia seu portfólio com equipamentos<br />

para Hemoglobina Glicada por eletroforese capilar<br />

Sebia Capillarys Flex Piercing 2 é um<br />

sistema multiparâmetros baseado no<br />

princípio de eletroforese por capilaridade.<br />

Neste, frações de hemoglobina e<br />

proteínas são separadas em capilares de<br />

sílica, por sua mobilidade eletroforética e<br />

fluxo eletro-osmótico em alta tensão, as<br />

quais são, então, detectadas por espectrofotometria<br />

de absorção.<br />

O sistema proporciona análise totalmente<br />

automatizada, desde o tubo de<br />

amostra primário até o processamento<br />

dos resultados e transferência dos da-<br />

dos em rede de interface. Dessa forma,<br />

aliado ao carregamento contínuo com<br />

capacidade primária de 104 amostras, é<br />

promovida a taxa de processamento de<br />

38 testes/hora (HbA1c) e 78 testes/hora<br />

(eletroforese de proteínas).<br />

O software dedicado, responsável pelo<br />

tratamento dos resultados e identificação<br />

automática das frações, possibilita<br />

a interpretação simultânea de 48 resultados,<br />

visualmente separados por cores<br />

para consequente validação e detecção<br />

de anomalias. No que tange a técnica de<br />

HbA1c, o reconhecimento de hemoglobinopatias<br />

subjacentes é mais acessível e<br />

pode servir como ferramenta de vigilância<br />

passiva em populações chave, através<br />

do provimento de informações adicionais<br />

para abordagens de tratamento multidisciplinar.<br />

Para rotinas menores, Sebia Minicap<br />

Flex Piercing oferece a mesma qualidade<br />

e padrão de análises em escala estrutural<br />

reduzida, com taxa de processamento de<br />

8 testes/hora (HbA1c) e 20 testes/hora<br />

(eletroforese de proteínas).<br />

J.R.EHLKE<br />

Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê<br />

Curitiba-PR - Cep: 8003-001<br />

Tel: +55 41 3352-2144<br />

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jrehlke@jrehlke.com.br<br />

fundo<br />

redondo ou<br />

cônico<br />

sistema corte<br />

em cruz<br />

Sistema para Coleta<br />

de Urina CCM VACUETTE ®<br />

Amostra conservada por até 48 horas em<br />

temperatura ambiente<br />

082<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | 13473-620 Americana/SP<br />

Telefone: (19) 3468-9600 | Fax: (19) 3468-9600 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/preanalytics


informe de mercado<br />

Líderes da Horiba Brasil e América Latina realizam<br />

encontro em 2019<br />

O time gerencial da HORIBA Brasil e América Latina, liderados pelo Diretor Geral – Fernando Jorio - esteve<br />

reunido no início de janeiro para iniciar a execução das ações e estratégias planejadas para o ano de 2019.<br />

Na ocasião o grupo também avaliou as conquistas e os excelentes resultados alcançados em 2018, que<br />

foi a base para o crescimento esperado em 2019.<br />

Em uma conversa rápida com sr.<br />

Jorio foram pontuados as conquistas e<br />

novas ações para 2019.<br />

<strong>Newslab</strong>: Em uma retrospectiva do<br />

ano de 2018, com eventos como a greves<br />

dos caminhoneiros, Copa do Mundo e Eleições,<br />

quais o quais foram as ações implementadas<br />

pelo seu time para superarem<br />

os desafios?<br />

Fernando Jorio: No início de 2018<br />

implementamos uma estratégia baseada<br />

em três pilares: 1 – lançamento de novos<br />

produtos; 2 – foco na melhoria de serviços<br />

ao cliente; 3- Aumento da produção<br />

Fernando Jorio<br />

de reagente local.<br />

Com relação ao lançamento de novos produtos, trouxemos<br />

para o mercado os analisadores da linha Yumizen com o novo<br />

modelo Yumizen H550 para rotinas hematológicas. Complementando<br />

as ações, reforçamos o time de serviços com novas<br />

contratações, treinamentos no exterior e expansão da abrangência<br />

nacional para diminuição do tempo de resposta ao<br />

cliente.<br />

Falando em produção, temos um grande diferencial que é a<br />

fabricação local de reagentes de hematologia, que vem crescendo<br />

ano a ano e que conta com processos de padrão internacional<br />

de qualidade, gerando segurança no fornecimento de produtos,<br />

sem riscos de falta de produtos para os clientes.<br />

<strong>Newslab</strong>: Em 2018 a Horiba Medical apresentou novidades<br />

ao mercado diagnóstico, destacando os analisadores hematológicos<br />

da família Yumizen como solução global em Hematologia.<br />

O que podemos esperar para 2019/2020?<br />

F.J.: No curto prazo, em 2019, já temos vários projetos em<br />

andamento e dentre eles destacamos: 1- HORIBA Webinar, que<br />

são seminários on-line ministrados por profissionais de renome<br />

na área de hematologia, com intuito de difundir o conhecimento<br />

e promover a discussão técnico/científica. 2- Trazer novas tecnologias<br />

no segmento de hematologia para fortalecer e consolidar<br />

nossa participação de mercado. 3- Plano de comunicação<br />

abrangente visando aproximar ainda mais a HORIBA de seus<br />

clientes via canais digitais e participação em grandes eventos.<br />

A médio prazo, em 2020, planejamos o grande lançamento<br />

da nova linha de coagulação, ampliando o portfolio de produtos<br />

da HORIBA e assim enriquecendo o mercado com tecnologia de<br />

ponta e serviços de qualidade.<br />

<strong>Newslab</strong>: E com os bons resultados obtidos em 2018<br />

quais são as projeções para 2019?<br />

F.J.: Estamos confiantes em continuarmos o expressivo crescimento<br />

anual de negócios, com aumento de produtividade e<br />

maior participação de mercado, e desta forma continuar os investimentos<br />

e expansão da nossa operação no Brasil e América<br />

Latina.<br />

HORIBA Instruments Brasil Ltda<br />

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084<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


informe de mercado<br />

Pardini lança testes para detectar duas ‘novas’<br />

doenças transmitidas por mosquitos<br />

CONFIANÇA FAZ BEM PRA<br />

“Contar com o Laboratório Hermes Pardini<br />

como apoio nos faz obter a excelência no<br />

cuidado com a saúde dos nossos pacientes.”<br />

Suellen Menezes<br />

Biomédica da Uniccat,<br />

cliente Hermes Pardini.<br />

Crédito da foto: Léo Lara/Divulgação<br />

O Grupo Pardini validou dois novos<br />

testes para detectar os vírus Oropouche<br />

e Mayaro. Com o acréscimo desses testes,<br />

a Companhia tem capacidade para<br />

identificar sete arboviroses. As outras<br />

são: Dengue, Febre Amarela, vírus do<br />

Oeste do Nilo, Zika Vírus e Chikungunya.<br />

Essas arboviroses são transmitidas<br />

por mosquitos comuns no Brasil. Enquanto<br />

o Oropouche tem como vetor<br />

Culicoides paraensis – conhecido como<br />

maruim ou borrachudo –, o Mayaro<br />

pode ser transmitido pelos mosquitos<br />

Aedes albopictus e Aedes aegypti (o<br />

mesmo que propaga Dengue, Febre<br />

Amarela, Zika Vírus e Chikungunya).<br />

De acordo com a Coordenadora do<br />

Setor de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

do Grupo Pardini, Danielle Zauli, não há<br />

surto de nenhuma das duas doenças.<br />

No entanto, como há a preocupação<br />

de especialistas de que tanto o vírus<br />

do Oropouche como também da Febre<br />

Mayaro possam atingir áreas populosas,<br />

é fundamental que o laboratório<br />

esteja pronto para dar uma rápida resposta,<br />

caso seja acionado.<br />

“Pode ser que o surto não venha.<br />

Mas, se vier, estamos prontos. Se a<br />

validação do teste só fosse feita após o<br />

surgimento da epidemia, perderíamos<br />

muito tempo até desenvolvê-lo. Por<br />

isso é muito importante já o termos validado”,<br />

enfatiza Danielle Zauli.<br />

Casos dessas duas arboviroses já foram<br />

identificados na América Central,<br />

na Floresta Amazônica e no Nordeste<br />

do Brasil. Pesquisadores alertam para<br />

um possível alastramento para as áreas<br />

mais populosas do país.<br />

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086<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

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Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

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informe de mercado<br />

Celltac Es MEK-7300 Sensibilidade mínima de<br />

detecção de Flag para Grandes Células Imaturas<br />

Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital<br />

As Grandes células imaturas (Blastos)<br />

normalmente não são encontradas no<br />

sangue periférico de indivíduos saudáveis,<br />

a não ser que haja metástases de<br />

câncer de medula ou a possibilidade de<br />

leucêmia estar presente. Para um diagnóstico<br />

clínico mais rápido e preciso,<br />

é importante notificar com precisão o<br />

médico da possibilidade de “Blastos”<br />

através do hemograma utilizando um<br />

analisador hematológico. O Celltac<br />

ES MEK-7300 da Nihon Kohden<br />

fornece um Flag “Blasts”, se possível, a<br />

presença e detecção de Grandes Células<br />

Imaturas na análise do hemograma.<br />

Para confirmar a sua sensibilidade, foi<br />

utilizada uma amostra de leucemia<br />

mielóide aguda (AML-M5a) que possui<br />

células Imaturas (Blastos) de 1.202 ×<br />

102 / μL (Figura 1). Então, essas células<br />

foram adicionadas a amostra de<br />

individuos saudáveis e processadas no<br />

Celltac ES MEK-7300.<br />

Resultados:<br />

Ao usar células imaturas adicionadas<br />

a amostras normais, foram confirmados<br />

a sensibilidade mínima detectável do<br />

Flag “Blasts” como mostra o gráfico de<br />

dispersão de um analisador de hematologia<br />

Celltac ES MEK-7300.<br />

À medida que o número de células imaturas<br />

(Blastos) nas amostras de indivíduos<br />

saudáveis aumentou, foi refletido no gráfico<br />

de dispersão do Celltac Es MEK-7300<br />

gerando alarmes e Flag “Blasts”.<br />

Conclusão:<br />

Ao medir as amostras com células<br />

imaturas, adicionando-se 4,8 x 102 /<br />

μL de “Blastos” o Celltac Es MEK-<br />

7300 pode fornecer diagnóstico<br />

clínico mais rápido e preciso porque<br />

ele efetivamente detecta presença de<br />

células Imaturas em sangue periférico.<br />

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Revista NewsLab | Fev/Mar 19<br />

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informe de mercado<br />

092<br />

A Água UltraPura em testes de Diagnóstico Clínico<br />

Detectando câncer com uma gota de água ultrapura<br />

Você sabia que podemos fazer a detecção de câncer utilizando uma única gota de<br />

água ultrapura? E que a qualidade da água influencia o desenvolvimento de novos<br />

medicamentos? Nós da ELGA LabWater ficamos maravilhados em descobrir o quão<br />

importante é a água ultrapura nos diagnósticos clínicos!<br />

Não se trata apenas de desempenhar um papel cada vez mais importante e<br />

Detectando câncer com uma gota de água ultrapura<br />

crucial no desenvolvimento, testes de diagnósticos clínicos cada vez mais inovadores,<br />

mas<br />

Você<br />

também<br />

sabia que podemos<br />

em auxiliar<br />

fazer a detecção<br />

de câncer utilizando uma única clínicos!<br />

em ascensão que medicina de pre-<br />

no avanço,<br />

é a água<br />

de<br />

ultrapura<br />

uma tecnologia<br />

nos diagnósticos<br />

em ascensão<br />

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que<br />

avanço,<br />

é a<br />

de<br />

medicina<br />

uma tecnologia<br />

de<br />

precisão. gota de água Abaixo, ultrapura? veremos E que a qua-comlidade da água tem influencia o potencial o desenvol-<br />

transformar nhar um papel a saúde cada vez do mais paciente. imporlamos<br />

o poder da água ultrapura nos<br />

Não o atrelamos se trata apenas o poder desempe-<br />

da água cisão. ultrapura Abaixo, nos veremos diagnósticos<br />

como o atre-<br />

clínicos<br />

vimento de novos medicamentos? Nós tante e crucial no desenvolvimento, diagnósticos clínicos tem o potencial<br />

Como<br />

da ELGA LabWater<br />

a Água<br />

ficamos<br />

Ultrapura<br />

maravilhados<br />

em descobrir o quão importante vez mais inovadores, mas também em<br />

ajuda<br />

testes<br />

a melhorar<br />

de diagnósticos<br />

os diagnósticos<br />

clínicos cada de<br />

clínicos?<br />

transformar a saúde do paciente.<br />

Como experts em Purificação de Água para Laboratórios, nós da ELGA<br />

LabWater, Como a Água somos Ultrapura estimulados ajuda a pelo melhorar aumento os diagnósticos do número de clínicos? tecnologias inovadoras de<br />

diagnósticos Como experts em clínicos, Purificação e que de estão inovadoras atreladas de diagnósticos as propriedades clínicos, e na recente da água tecnologia ultrapura. interoperativa<br />

em cirurgias interoperativa de câncer, chamada em<br />

Por<br />

exemplo, Água para Laboratórios, a água ultrapura nós da ELGA é um que elemento estão atreladas crítico as na propriedades recente tecnologia<br />

cirurgias LabWater, somos de câncer, estimulados chamada pelo MasSpec da água ultrapura. Pen.(1) Por exemplo, a MasSpec Pen.(1)<br />

aumento do número de tecnologias água ultrapura é um elemento crítico<br />

A Água UltraPura em testes de Diagnóstico Clínico<br />

Tecnologias inovadoras de de testes diagnósticos clínicos clínicos<br />

Recentemente Recentemente desenvolvido, este desenvolvido, tecido canceroso. este dispositivo usados de ionização anteriormente, portátil que além de e<br />

dispositivo de ionização portátil e descartável,<br />

libera uma pequena gota de são obtidos em dez (10) segundos, e trabalho intensivo (Ex.: detecção por<br />

O mais relevante, é que os resultados consumirem muito tempo, exigem um<br />

descartável, libera uma pequena gota de água ultrapura sobre o tecido com suspeita de<br />

câncer. água ultrapura O conteúdo sobre o tecido molecular com suspeita<br />

massas de câncer. O conectado conteúdo molecular ao dispositivo, identifiquem, com para precisão determinar e em tempo se pia), o diminuindo perfil assim biomolecular o tempo de re-<br />

é<br />

da assim gota permite de que água médicos é então cirurgiões, analisado imagem, por crio-preservação um espectrômetro<br />

e microsco-<br />

de<br />

corresponde da gota água é ao então tecido analisado canceroso.<br />

por real, os limites do tumor – o que significacuperação<br />

dos pacientes, por reduzir o<br />

um espectrômetro<br />

O mais<br />

de<br />

relevante,<br />

massas conectado<br />

ao dispositivo, para determinar se serão removidas e que as células sadias pós-operatórios.<br />

é que os resultados<br />

que apenas as células<br />

são<br />

cancerosas<br />

obtidos em<br />

tempo<br />

dez (10)<br />

de cirurgia<br />

segundos,<br />

e reduzir os<br />

e<br />

cuidados<br />

assim<br />

permite<br />

o perfil biomolecular<br />

que médicos<br />

é corresponde<br />

cirurgiões,<br />

ao serão<br />

identifiquem,<br />

mantidas. Isto supera<br />

com<br />

os métodos<br />

precisão e em tempo real, os limites<br />

do tumor – o que significa, que apenas as células cancerosas serão removidas e que as<br />

células sadias serão mantidas. Isto supera os métodos usados anteriormente, que além<br />

de consumirem muito tempo, exigem um trabalho intensivo (Ex.: Revista detecção NewsLab por | Fev/Mar imagem, 19<br />

Uma gota de água ultrapura é crítica em diagnósticos clínicos<br />

Para a gota de água que extrai o<br />

conteúdo molecular do tecido, deve-se<br />

usar água ultrapura por vários motivos.<br />

Primeiro, utilizando água ultrapura<br />

evita-se o risco de que contaminantes<br />

interfiram no perfil molecular do<br />

tecido canceroso. De fato, a equipe de<br />

pesquisadores que desenvolveu este<br />

dispositivo baseado em espectrometria<br />

O papel da ELGA LabWater nos diagnósticos clínicos de precisão<br />

A medicina de precisão está transformando<br />

as áreas de healthcare e desenvolvimento<br />

de novos medicamentos e<br />

que dependem dos testes de diagnósticos<br />

clínicos – nos quais os sistemas<br />

de purificação de água são partes integrantes.<br />

Por exemplo, biomarcadores<br />

associados com doenças em pacientes,<br />

estão sendo cada vez mais monitorados<br />

pelas indústrias farmacêuticas, para<br />

predizer quais pacientes irão responder<br />

de forma favorável aos tratamentos,<br />

acelerando assim as pesquisas clínicas<br />

e fazendo com que novas drogas sejam<br />

Testes de auto-diagnósticos – uma ajuda ou um obstáculo?<br />

O surgimento da medicina de precisão<br />

acompanhou o desenvolvimento de um<br />

mercado de kits para testes de diagnóstico<br />

em casa, incluindo kits para uma<br />

enorme variedade de condições, desde<br />

a infertilidade até o HIV. Especialistas dividem<br />

opiniões sobre esses auto-testes de<br />

diagnóstico - eles poderiam marcar uma<br />

nova era da medicina diagnóstica ou apenas<br />

ser um risco para a nossa saúde. (4).<br />

Por um lado, eles têm o potencial de<br />

fornecer kits de diagnóstico acessíveis<br />

para pessoas com pouco ou nenhum<br />

acesso a cuidados médicos em um mundo<br />

em desenvolvimento; mas, por outro<br />

lado, a remoção de testes diagnósticos<br />

do laboratório clínico profissional, por algumas<br />

vezes, gera resultados enganosos<br />

de massas, descobriu que utilizando<br />

água ultrapura, era possível gerar perfis<br />

moleculares mais claros quando comparado<br />

com as substâncias testadas<br />

anteriormente (etanol e uma mistura<br />

de etanol/água). (2)<br />

Segundo, a água ultrapura permite<br />

a extração química de compostos com<br />

baixo peso molecular, como metabólitos<br />

e lipídeos, do tecido. Finalmente,<br />

a água ultrapura é biocompatível com<br />

humanos, então este dispositivo é adequado<br />

para análises in-vivo, uma vez<br />

que não agride o danifica o tecido, ao<br />

contrário de outras técnicas de ionização,<br />

que danificam ou destroem o<br />

tecido-alvo.<br />

disponibilizadas mais rapidamente aos<br />

pacientes a um custo reduzido.<br />

Esse perfil de biomarcadores dos<br />

pacientes se baseia em técnicas de<br />

diagnósticos, tais como cromatografia<br />

líquida acoplada a espectrometria<br />

de massa (LC-MS), porém a qualidade<br />

dos dados gerados por esses testes é<br />

totalmente dependente da qualidade<br />

da água utilizada. Isso porque a água<br />

de baixa qualidade pode conter impurezas,<br />

incluindo compostos orgânicos,<br />

inorgânicos, bactérias ou partículados<br />

que podem reduzir a precisão dos dados<br />

gerados por LC-MS, como perda de<br />

resolução, picos fantasmas e mudança<br />

nos tempos de retenção.<br />

Portanto, o alto grau de pureza da<br />

água fornecida por sistemas de purificação<br />

de água, como a linha PURELAB®<br />

da ELGA LabWater (3), pode garantir a<br />

confiabilidade dos perfis de biomarcadores,<br />

aumentando as taxas de sucesso<br />

de testes clínicos e possibilitando que<br />

os pacientes recebam tratamentos potencialmente<br />

transformadores.<br />

e não confiáveis. Como tal, o conselho<br />

regulatório atual é garantir que os kits de<br />

diagnósticos domésticos sejam sempre<br />

complementados por testes controlados<br />

em um laboratório clínico, onde as tecnologias<br />

analíticas mais atuais e água<br />

ultrapura de grau clínico podem garantir<br />

que a saúde do paciente não seja comprometida.<br />

Com iniciativas notáveis e inovações sendo desenvolvidas na área de diagnósticos clínicos, fica claro para nós da ELGA LabWater<br />

que esse é um momento incrivelmente interessante para a aplicação de água ultrapura como uma ferramenta biomédica.<br />

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watertech.marcom.latam@veolia.com<br />

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Referências:<br />

(1) https://eberlin.cm.utexas.edu/masspec-pen<br />

(2) https://www.360dx.com/molecular-diagnostics/ut-team-develops-mass-spec-based-device-guiding-cancer-surgery<br />

(3) https://www.elgalabwater.com/products/purelab<br />

(4) https://www.elgalabwater.com/blog/home-diagnostic-testing-kits-new-medical-era-or-risk-our-health<br />

093


logistíca laboratorial<br />

Transporte de produtos clínicos é uma das<br />

especialidades do Grupo Prime Cargo<br />

Conheça uma das áreas que mais crescem dentro do setor logístico do País.<br />

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DE INCLUSÃO<br />

A logística de produtos clínicos pode<br />

ser classificada como uma vertente da<br />

logística farmacêutica, a qual define-se<br />

como um planejamento que permite<br />

controlar a eficiência do fluxo de distribuição<br />

e demais serviços relacionados<br />

ao controle e distribuição da carga.<br />

Realizar uma boa logística de produtos<br />

clínicos é essencial para garantir a integridade<br />

e segurança dos produtos que<br />

serão consumidos pelo cliente final.<br />

Ou seja, para garantir o fluxo inteligente<br />

de distribuição a empresa precisa<br />

ter instalações, equipamentos e veículos<br />

adequados para realizar o transporte<br />

de produtos clínicos. Além disso,<br />

é necessária uma equipe profissional<br />

devidamente credenciada no Conselho<br />

de Classe para atuar na área.<br />

Conheça as instalações da<br />

logística certa para produtos<br />

clínicos:<br />

É preciso contar com uma infraestrutura<br />

ampla com equipamentos para<br />

monitoramento de umidade e temperatura,<br />

programas específicos de higienização<br />

e limpeza com uma equipe<br />

qualificada, seguir à risca as legislações<br />

sanitárias vigentes tanto Federais, Estaduais<br />

quantos Municipais.<br />

Além disso, é preciso contar com áreas<br />

para controles de pragas e roedores,<br />

quarentena quando necessário, produtos<br />

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com avarias e os que foram devolvidos.<br />

Equipamentos necessários<br />

que garantem a eficiência no<br />

setor:<br />

Todos os equipamentos utilizados na<br />

área devem ser certificados e calibrados<br />

devidamente sempre para que não hajam acidentes<br />

durante o processo. É importante se certificar se os climatizadores<br />

e ares condicionados possuem um programa<br />

de limpeza interno, pois essas tubulações precisam<br />

estar constantemente limpas.<br />

Veículos com manutenção preventiva são<br />

o primeiro passo para uma logística de sucesso!<br />

Lembre-se de estar sempre em dia com a frota de<br />

transporte, pois é de extrema importância que os caminhões<br />

estejam devidamente limpos, sem pragas e com<br />

um sistema eficaz de rastreamento de rota 24 horas.<br />

Profissionais qualificados trazem bons resultados.<br />

Não deixe de investir em seus colaboradores, coloque<br />

na rotina treinamentos e inovações que a área oferece.<br />

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que possam auxiliar no desenvolvimento de todos.<br />

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094<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


analogias em medicina<br />

Fila indiana<br />

Figura 1: À esquerda,<br />

histopatologia de carcinoma lobular invasor da mama com<br />

células enfileiradas<br />

(disponível em:<br />

https://www.webpathology.com/image.asp?case=292&n=7, acessado em 05/12/2018).<br />

À direita,<br />

índios dispostos em fila<br />

(disponível em:<br />

https://www.ultracurioso.com.br/wp-content/uploads/2016/02/28.jpg,<br />

acessado em 11/09/2018)<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />

e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

C<br />

Fila indiana refere-se a fila formada<br />

por pessoas alinhadas uma<br />

atrás da outra ou fileira de coisas<br />

ou objetos dispostos da mesma<br />

maneira; fila única ou singela. Os<br />

primeiros alinhamentos das pessoas<br />

em fila remontam à vida na<br />

selva, quando um dos indivíduos<br />

interessados em entrar na mata ia<br />

na frente, abrindo caminho para<br />

que os outros o seguissem. Segundo<br />

os lexicógrafos, a expressão<br />

fila indiana teve origem pela<br />

formação em fila única dos índios<br />

americanos ao caminharem pelas<br />

florestas e trilhos (Ingl. indian ou<br />

single file - fila por um). Por outro<br />

lado, o homem pode ter se inspirado<br />

nos animais que, frequentemente,<br />

caminham enfileirados,<br />

seja por instinto de organização,<br />

proteção ou liderança.<br />

A fila indiana, empregada em<br />

geral como medida disciplinadora,<br />

tem ampla aplicação em<br />

escolas, conventos, bilheterias de<br />

cinemas, teatros, estádios, atendimento<br />

às pessoas em instituições<br />

diversas etc.<br />

A histopatologia diagnóstica<br />

se vale da “fila indiana” em certos<br />

casos:<br />

• No carcinoma lobular invasor<br />

da mama, as células malignas<br />

tendem a infiltrar o estroma de<br />

maneira linear, formando cordões<br />

unicelulares ou fileiras de uma só<br />

célula entre feixes de fibras colágenas,<br />

o que motivou o conceito<br />

de infiltração do tipo fila indiana<br />

(em inglês: indian file pattern).<br />

Esta disposição arquitetural é<br />

muito útil para a identificação<br />

morfológica deste tipo de tumor.<br />

Às vezes, as fileiras dispõem-se<br />

concentricamente ao redor de<br />

ductos terminais, configurando<br />

o aspecto de alvo ou olho de boi<br />

(em inglês: bull’s eye pattern). O<br />

mesmo padrão de células malignas<br />

enfileiradas é visto em outros<br />

cânceres, como no do estômago<br />

e em metástases de carcinoma<br />

mamário.<br />

• Uma das formas mais importantes<br />

de hepatite viral é a<br />

provocada pelo vírus C. As alterações<br />

patológicas deste tipo de<br />

hepatite são semelhantes a outras<br />

hepatites. Porém, pode conter<br />

agregados linfoides portais<br />

configurando folículos sobretudo<br />

na sua fase crônica. O infiltrado<br />

linfocítico pode ser proeminente<br />

nos sinusoides e assumir o aspecto<br />

de fila indiana (indian file<br />

appearence) e não se acompanhando<br />

de dano significativo ao<br />

parênquima, assemelhando-se<br />

à hepatite por vírus Epstein-Barr<br />

(quadro mononucleose-símile).<br />

Esses achados são importantes<br />

para o reconhecimento histológico<br />

dessa hepatite.<br />

• Na mononuclease infecciosa<br />

as células linfóides atípicas ao<br />

longo dos sinusoides hepáticos<br />

frequentemente se dispõem em<br />

fila única, simulando infiltração<br />

por doença linfoproliferativa<br />

como leucemia.<br />

• O nevo de Spitz – de células<br />

epitelioides e fusiformes – pode<br />

apresentar certo grau de comprometimento<br />

da derme reticular,<br />

com células névicas isoladas e<br />

enfileiradas, diferentes do padrão<br />

de invasão do melanoma maligno.<br />

Este aspecto serve de critério<br />

diagnóstico diferencial entre<br />

estes tumores, um benigno e o<br />

outro muito agressivo.<br />

(Artigo adaptado, em parte, do<br />

livro Analogias no Ensino Médico<br />

1ª Ed. – Belo Horizonte)<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

096<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar 19


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