Jornal das Oficinas 161
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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>Jornal</strong> independente<br />
da manutenção e reparação<br />
de veículos ligeiros e pesados<br />
<strong>161</strong><br />
Abril 2019<br />
Periodicidade | Mensal<br />
ANO XIV | 3 euros<br />
Diretor | João Vieira<br />
PUB<br />
EDIÇÃO DE 2019 FEZ HISTÓRIA<br />
Demonstração<br />
de força<br />
Pág. 6<br />
ATUALIDADE Pág. 14<br />
Serão os veículos elétricos a solução<br />
mais viável para a mobilidade do futuro?<br />
Neste artigo, fomos à procura de respostas<br />
TECNOLOGIA Pág. 20<br />
E-Power: a Nissan quer fazer sucesso com<br />
os híbridos. Saiba como pretende lá chegar<br />
ENTREVISTA Pág. 22<br />
Joaquim Candeias, o homem forte do<br />
aftermarket nacional e internacional, fala<br />
sobre o novo mandato à frente da DPAI<br />
REPORTAGEM Pág. 32<br />
O II Congresso de Aftermarket da ASER<br />
abordou a transformação digital nas<br />
organizações do pós-venda automóvel<br />
TÉCNICA Pág. 86<br />
Evolução <strong>das</strong> banca<strong>das</strong> e dos sistemas<br />
de medição para reparação de carroçarias<br />
ENSAIO Pág. 90<br />
A Seat entrou no mundo dos SUV de<br />
grande porte com o imponente Tarraco<br />
Selo SKF 90 anos.pdf 1 18/10/18<br />
C<br />
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NÃO PERCA!<br />
Jogos<br />
Mecânicos<br />
por<br />
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por<br />
1º<br />
XV Encontro Nacional da<br />
Reparação Automóvel<br />
Workshop<br />
8ª Mostra<br />
de Modelismo<br />
Estático - Auto<br />
3 PAVILHÕES<br />
Pav. 5<br />
C<br />
M<br />
Pav. 4<br />
Pav. 3<br />
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MY<br />
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19<br />
K<br />
.com
FOLHA DE SERVIÇO<br />
3.º Jantar Convívio<br />
do Ramo Automóvel<br />
EDITORIAL<br />
5<br />
No seguimento do sucesso dos anteriores encontros de profissionais do ramo<br />
automóvel, realizar-se-á, no dia 13 de abril, na Sertã, o 3.º Jantar Convívio.<br />
Trata-se de um evento de confraternização entre profissionais de vários ramos<br />
da reparação automóvel, desde pintores, bate-chapas e mecânicos, passando<br />
por eletricistas, mecatrónicos e estofadores, entre outros<br />
O<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, media partner do encontro,<br />
desde a primeira edição, apoia, de forma ativa,<br />
esta grande jornada de confraternização, contando,<br />
uma vez mais, com a colaboração incondicional<br />
de várias empresas, que oferecem valiosos brindes para<br />
serem sorteados pelos participantes.<br />
Assim, este ano, o Jantar Convívio do Ramo Automóvel<br />
conta com o patrocínio <strong>das</strong> empresas Tecniverca, Bolas,<br />
Bosch, Domingos & Morgado, Gonçalteam, Autozitânia,<br />
Krautli Portugal, KROFtools e MGES.<br />
O 3.º Convívio do Ramo Automóvel realizar-se-á no<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com | Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />
PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />
© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
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2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
dia 13 de abril de 2019, na Quinta de Santa Teresinha,<br />
Cabeçudo, na Sertã. O evento inclui um jantar, que começa<br />
pelas 19h. Os interessados em participar podem<br />
inscrever-se, entrando em contacto com os responsáveis<br />
da organização: Rui (917 810 225); César (966 834 999);<br />
Francisco (910 101 664); Miguel (965 404 766).<br />
Se é profissional do pós-venda automóvel e gosta<br />
de partilhar histórias e conhecimentos com outros<br />
profissionais do setor, então não falte a este grande<br />
encontro, onde irão estar reuni<strong>das</strong> mais de três centenas<br />
de pessoas. O 3.° Jantar Convívio promete. ✱<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
João Vieira Diretor<br />
Antecipar<br />
as mudanças<br />
A<br />
Sernauto, associação espanhola de<br />
fabricantes de peças, realizou um<br />
estudo sobre o futuro do pós venda,<br />
concluindo que há, pelo menos, sete tendências<br />
que vão condicionar o seu desenvolvimento.<br />
Embora algumas <strong>das</strong> tendências<br />
apresenta<strong>das</strong> no estudo sejam evidentes,<br />
não deixam de ser preocupantes os cenários<br />
que se abrem ao aftermarket num futuro<br />
já muito próximo. Baseado na análise de<br />
dados e opiniões dos principais operadores<br />
do mercado, este estudo pretende explicar<br />
o que se está a passar no negócio do pós-<br />
-venda automóvel e mostrar o caminho que<br />
o setor deverá seguir. As conclusões põem<br />
em evidência um crescimento esperado<br />
de 4% durante os próximos três anos no<br />
comércio de peças, enquanto o parque<br />
automóvel vai ter um incremento de veículos<br />
até cinco anos e mais de 10 anos. As<br />
pressões sobre o Diesel irão continuar, mas<br />
os veículos movidos a gasóleo irão ainda<br />
conviver com as novas motorizações. No<br />
entanto, a redução da procura Diesel pode<br />
pôr em perigo a sustentabilidade de alguns<br />
fabricantes de peças.<br />
O canal renting continuará a crescer e as<br />
novas tecnologias, em conjunto com os<br />
conceitos de mobilidade, vaticinam mudanças<br />
no volume de negócio do mercado<br />
<strong>das</strong> peças aftermarket e na sua própria<br />
estrutura, assim como o aparecimento<br />
de novos serviços e o desaparecimento de<br />
outras fontes de receita. Num horizonte de<br />
10 a 20 anos, o cenário pode ser completamente<br />
diferente e é necessário antecipar a<br />
mudança. A digitalização, juntamente com<br />
as novas tecnologias aplica<strong>das</strong> ao próprio<br />
veículo (“hibridização”, “eletrificação”, conectividade<br />
e automação), a “polarização” do<br />
parque e os novos conceitos de mobilidade,<br />
vão originar novos serviços e a entrada de<br />
novos players. Para além dos obstáculos, esta<br />
transformação traz uma série de oportunidades<br />
para o setor. “Antecipar as mudanças”<br />
é a palavra de ordem.<br />
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2019 I Abril
6<br />
SALÃO<br />
Motortec Automechanika Madrid 2019<br />
Abril I 2019<br />
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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
7<br />
Hala Madrid<br />
Mais expositores, mais visitantes profissionais, distribuidores e oficinas presentes<br />
em número superior, maior presença portuguesa, mais atividades paralelas. A<br />
15.ª edição da Motortec Automechanika Madrid, a maior feira ibérica dedicada<br />
ao aftermarket automóvel, fez história. É caso para dizer: Hala Madrid<br />
Por: João Vieira e Bruno Castanheira<br />
Organizada pela IFEMA,<br />
a Motortec Automechanika<br />
Madrid 2019,<br />
que se realizou de 13 a 16 de<br />
março, foi a melhor de que há<br />
memória. Com uma presença<br />
bem mais acentuada de distribuidores<br />
e oficinas, tendo os<br />
fabricantes perdido, digamos,<br />
um pouco de “expressão” face a<br />
2017, a 15.ª edição da maior feira<br />
ibérica dedicada ao aftermarket<br />
automóvel fez história. Entre as<br />
linhas estratégias que marcaram<br />
o certame, estiveram a adaptação<br />
da feira às necessidades <strong>das</strong> empresas,<br />
a internacionalização por<br />
áreas de influência (com Portugal<br />
à cabeça) e países do Magreb, a<br />
ativação de espaços de negócio,<br />
a aposta na visibilidade mediática<br />
do setor do pós-venda e as inúmeras<br />
atividades paralelas.<br />
David Moneo, diretor da feira,<br />
mostrou-se satisfeito com o<br />
sucesso alcançado. “O êxito da<br />
edição de 2019 da Motortec Automechanika<br />
Madrid deveu-se<br />
ao número de expositores e visitantes<br />
presentes. Os dados de<br />
que dispomos falam por si: mais<br />
de 700 empresas expositoras, 200<br />
<strong>das</strong> quais provenientes de fora da<br />
Península Ibérica; 40.000 m2 de<br />
área total de exposição; 60.349<br />
visitantes; 3.500 participantes<br />
nas atividades paralelas; 50,33%<br />
de profissionais de oficinas no<br />
total de visitantes (+8% do que<br />
em 2017)”, disse. Na base do sucesso<br />
da Motortec Automechanika<br />
Madrid 2019 estiveram, também,<br />
as diversas conferências, apresentações<br />
e workshops. Isto para além<br />
<strong>das</strong> inúmeras atividades paralelas<br />
(formativas, informativas e de networking)<br />
que decorreram durante<br />
os quatro dias. Independentemente<br />
do pavilhão por onde se<br />
caminhasse, ficou evidente que os<br />
mercados português e espanhol<br />
do pós-venda estão, cada vez mais,<br />
a adotar uma linguagem ibérica<br />
e a preparar-se para a revolução<br />
que muitos profetizam. O tempo<br />
passara a correr. Até 2021. ✱<br />
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2019 I Abril
8<br />
SALÃO<br />
Motortec Automechanika Madrid 2019<br />
Participação portuguesa<br />
Orgulho lusitano<br />
Atlantic Parts<br />
A Atlantic Parts esteve presente no stand do<br />
parceiro espanhol Recalvi, onde aproveitou para<br />
divulgar a estratégia ibérica do grupo, iniciada<br />
através da criação da RecAtlantic Parts, e da<br />
aposta na rede de oficinas e marca de peças<br />
RecOficial.<br />
Blue Chem<br />
O único fabricante português de AdBlue genuíno,<br />
Blue Chem, esteve presente, naquela que foi a<br />
sua segunda vez, na feira. Até há pouco tempo,<br />
concentrava-se muito nos veículos pesados e<br />
nas unidades industriais. Agora, com o mercado<br />
de AdBlue a crescer a bom ritmo, a Blue Chem<br />
tem aumentado a sua presença nos veículos<br />
ligeiros (comerciais incluídos). Com uma rede<br />
de distribuição ibérica bem definida e uma forte<br />
presença nos mercados fora de Portugal, veio<br />
a Madrid para estabelecer, também, contactos<br />
com distribuidores locais e regionais.<br />
Cardinais<br />
A empresa sediada em Vila Nova de Gaia marcou<br />
presença na feira, no espaço da Launch Ibérica,<br />
onde deu a conhecer as novidades da LAUNCH,<br />
da qual é representante para o nosso país.<br />
Car Repair System<br />
A marca própria da Carsistema apresentou-se<br />
com um amplo stand, onde divulgou a extensa<br />
gama de produtos non paint que, atualmente,<br />
conta com mais de 4.000 referências. Presente<br />
há mais de 20 anos no mercado espanhol, a<br />
Car Repair System continuará a lançar novos<br />
produtos de acordo com as necessidades do<br />
mercado, como é o caso da gama Detalhe, que<br />
já é um sucesso.<br />
Cometil<br />
Através do seu “braço”, espanhol, a empresa<br />
de Pedro de Jesus exibiu na Motortec a maior<br />
novidade da Hunter fora dos EUA: a Quick Check<br />
Drive. Este evoluído equipamento, que será colocado<br />
à venda no nosso país no segundo trimestre<br />
deste ano, permite medir o alinhamento <strong>das</strong><br />
ro<strong>das</strong> dispensando o recurso a peças nelas coloca<strong>das</strong><br />
e sem necessidade de o veículo parar, o que<br />
se traduz em maior rentabilidade e eficiência<br />
para a oficina. Os lasers e as câmaras permitem<br />
ainda detetar danos na pintura, guardando as<br />
imagens de vídeo. Já o sistema WalkAway, que<br />
mereceu o Prémio Inovação (muda quatro ro<strong>das</strong><br />
em 13 minutos, seja qual for o seu diâmetro), a<br />
nova equilibradora SmartWeight Pro da Hunter,<br />
o trolley de trabalho da Hazet com organização<br />
e o equipamento da Butler, que recebeu homologações<br />
por parte da Volkswagen, foram<br />
outros destaques.<br />
Create Business<br />
Após ter dado os primeiros passos, em 2018,<br />
na província da Extremadura, com a Repuestos<br />
Guadiana, a Create dá continuidade ao seu<br />
projeto ibérico com a criação da Auto Parts Plus<br />
S.L. em Madrid, que irá atuar no centro de Espanha,<br />
estando o início de atividade da empresa<br />
marcado para este mês de abril. Contudo, na<br />
feira, a organização esteve junto da Grupauto,<br />
parceira desde 1 de janeiro de 2019, que tem<br />
sede em Valência e delegações em Albacete,<br />
Alicante e Múrcia (a próxima será em Sevilha).<br />
A Create partiu à conquista de Espanha, estando<br />
a inverter a tendência do mercado. Em vez de<br />
“deixar-se adquirir” por empresas do país vizinho,<br />
está, ela própria, a fortalecer-se para o<br />
exterior. No fundo, está a adotar uma linguagem<br />
ibérica, falando, pelo menos por enquanto, mais<br />
português do que espanhol.<br />
Dispnal<br />
Foi a estreia absoluta da empresa de Rui Chorado<br />
na Motortec Automechanika Madrid. Através da<br />
Dispnal Iberia, foram exibi<strong>das</strong> as últimas novidades<br />
<strong>das</strong> marcas Petlas, LEAO e Forerunner.<br />
Sendo um dos principais importadores/distribuidores<br />
de pneus para veículos comerciais, a<br />
Dispnal oferece ao mercado pneus para todo<br />
o tipo de veículos, aplicações, utilizações e<br />
requisitos dos utilizadores. À luz do que<br />
fazem os principais fabricantes, a unidade<br />
de negócio da empresa está a evoluir,<br />
deixando de ser apenas importador/<br />
distribuidor de pneus para passar a<br />
ser fornecedor de soluções.<br />
Escape Forte<br />
A empresa pioneira na área de filtros<br />
de partículas e catalisadores marcou<br />
presença na maior feira do aftermarket<br />
a nível ibérico para divulgar<br />
a sua marca. Apresentando,<br />
também, os seus mais recentes<br />
produtos e novidades no campo<br />
<strong>das</strong> emissões, filtros de partículas<br />
e catalisadores a um vasto público<br />
internacional.<br />
Fedima Tyres<br />
A Fedima Tyres comemora 50 anos no<br />
dia 1 de setembro. Enquanto a festa,<br />
que terá pompa e circunstância, não<br />
acontece, a empresa liderada por Carlos<br />
Marques, que tem a seu lado a filha, Rita<br />
Marques, há 11 edições que não falha a<br />
feira de Madrid. Até porque foi através deste<br />
certame que começou a explorar o mercado<br />
espanhol (em 2018, assegurou 25% da faturação<br />
total da empresa). Num stand marcado<br />
por pneus pintados de verde, numa clara alusão<br />
ao ambiente e fazendo apelo à necessidade de<br />
reciclar os pneus em fim de vida, a Fedima Tyres<br />
deu a conhecer três novos desenhos: Sirocco 2<br />
para 4x4; ILG2 para máquinas de manutenção<br />
e elevação; FM110 (jantes de 16” a 18”) para o<br />
setor agrícola. Qualquer deles já está disponível.<br />
Recorde-se que as operações de exportação<br />
da marca (reúnem 50% do volume global da<br />
organização) contemplam a Fedima France<br />
(propriedade 100% portuguesa) e a fedima<br />
Deutschland (faz, em abril de 2019, 25 anos, é<br />
Motortec 2019 em números<br />
4 3.500<br />
dias de feira<br />
participantes nas atividades paralelas<br />
700<br />
empresas expositoras superaram este número<br />
40.000 m 2 área total de exposição<br />
60.349<br />
visitantes profissionais<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
9<br />
100% alemã e só opera com pneus<br />
de competição).<br />
Gonçalteam<br />
António Gonçalves esteve no espaço<br />
da Launch Ibérica, onde deu a conhecer<br />
os mais recentes equipamentos de<br />
diagnóstico LAUNCH e as suas novas valências,<br />
bem como o novo equipamento<br />
de TPMS universal, os mais modernos<br />
estabilizadores de corrente para auxilio à<br />
programação e os equipamentos de deteção<br />
de fugas de fumos nos sistemas automóveis.<br />
A Gonçalteam tem capacidade para fornecer<br />
tudo às oficinas em termos de equipamentos<br />
nos próximos cinco a seis anos.<br />
In<strong>das</strong>a<br />
Através da sua filial do país vizinho (In<strong>das</strong>a<br />
España), que está sediada em Barcelona, a<br />
empresa especialista em abrasivos e sistemas<br />
integrados de preparação de superfícies<br />
decidiu incluir a Motortec Automechanika<br />
Madrid no roteiro de feiras para este ano,<br />
no âmbito dos 40 anos da In<strong>das</strong>a, que se<br />
celebram no dia 4 de dezembro. Foi, por<br />
isso, a sua segunda participação num<br />
certame este ano, depois de a empresa<br />
portuguesa ter estado em Nova Deli,<br />
ainda que através de um parceiro local.<br />
A In<strong>das</strong>a apostou nas demonstrações<br />
dos abrasivos dotados da tecnologia<br />
Ultravent, tendo os exercícios efetuados<br />
com a massa de polir Autogloss<br />
(que reforçou a sua presença<br />
no mercado espanhol) registado<br />
grande adesão. Contudo, a maior<br />
novidade foi a Workstation Pro.<br />
Trata-se de um trolley de apoio<br />
às oficinas que foi pensado de<br />
raiz para os profissionais da repintura.<br />
Está preparado para<br />
incluir a unidade de aspiração<br />
da In<strong>das</strong>a, bem como as lixadoras<br />
e a gama de polimentos<br />
e abrasivos da In<strong>das</strong>a.<br />
Dispõe de uma gaveta com<br />
fecho e quatro ro<strong>das</strong> direcionais com travão.<br />
Este produto foi pensado de raiz e desenvolvido<br />
pela In<strong>das</strong>a para estar nas oficinas, Na feira, a<br />
empresa fez mais 15 a 20% de contactos face à<br />
edição de 2017, sobretudo junto de clientes de<br />
Espanha, Portugal e América Latina.<br />
Interescape<br />
A empresa liderada por Jorge Carvalho viu na<br />
feira uma oportunidade única para reforçar a<br />
sua estratégia comercial. Divulgou algumas <strong>das</strong><br />
soluções de que dispõe para montagem, reparação<br />
e manutenção de sistemas de escapes, <strong>das</strong><br />
marcas próprias, ieparts, iepower, ieservice e<br />
ieclassic, bem como <strong>das</strong> marcas que representa.<br />
Novidade foi a linha de escape em aço inoxidável,<br />
de 60 mm de diâmetro, desenvolvida para as 25<br />
unidades que alinharão no Troféu Suzuki Swift<br />
2019, em Espanha. Sem esquecer que a empresa<br />
presta o mesmo serviço em ambos os países,<br />
não sendo, neste aspeto, Espanha diferente de<br />
Portugal.<br />
KROFtools<br />
A KROFtools esteve presente com um grande<br />
stand, onde apresentou a vasta gama de equipamento<br />
oficinal e o catálogo de 2019, com 264<br />
páginas, elaborado em português e espanhol.<br />
Apresenta índices, características de produtos e<br />
fotografias dos inúmeros artigos que compõem a<br />
oferta desta marca de ferramentas profissionais.<br />
Leirilis<br />
A Leirilis esteve presente em força na feira.<br />
Mesmo não dispondo de stand próprio, ocupou<br />
o espaço do Grupo Dipart, do qual é sócia, tendo<br />
este, sob o lema “10 años contigo”, comemorado<br />
precisamente a sua década de existência.<br />
Durante o certame, foi realizado um ciclo de<br />
workshops onde as oficinas puderam obter informação<br />
sobre a atualidade e as tendências do<br />
mercado, bem como se devem preparar para<br />
continuar a desenvolver o seu negócio de forma<br />
sustentável. Além disso, foram apresenta<strong>das</strong><br />
diversas novidades, ações e campanhas, que<br />
visam premiar o cliente durante a comemoração<br />
do 10.° aniversário do grupo. Novidade<br />
“Dia de Portugal”<br />
conquistou visitantes<br />
e expositores<br />
Pela segunda vez (a primeira foi na edição de 2017), o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
em parceria com a Revista Autopos, realizou o “Dia de Portugal” no<br />
stand dos nossos colegas e amigos espanhóis, por quem nutrimos especial<br />
apreço e grande admiração. Dedicado a todos os expositores, visitantes e<br />
parceiros de negócio portugueses que passaram pelo certame, a iniciativa<br />
voltou a ser um sucesso, tendo passado pelo nosso espaço (5A01A) muitas<br />
dezenas de profissionais, que aproveitaram a oportunidade para tomar<br />
uma bebida, ouvir música, confraternizar ou simplesmente relaxar num<br />
ambiente animado e descontraído. Durante o dia 15 de março, sexta-feira,<br />
véspera de encerramento da feira, a equipa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> teve<br />
o prazer e a honra de receber, de braços abertos, muitos parceiros e<br />
amigos. Os bons momentos vividos foram registados pelas objetivas.<br />
As fotos podem ser vistas na nossa página de Facebook, em www.<br />
facebook.com/jornaloficinas. ✱<br />
1.300marcas com presença na feira<br />
200<br />
expositores vindos de fora da Península Ibérica<br />
4elementos do <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> presentes<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
10<br />
SALÃO<br />
Motortec Automechanika Madrid 2019<br />
absoluta é a entrada da Leirilis no negócio dos<br />
pneus, tendo, para o efeito, “contratado” Pedro<br />
Nascimento, que, juntamente com Saulo Saco,<br />
levará a empresa de Leiria para outra dimensão.<br />
LIQUI MOLY Iberia<br />
Com um stand próprio, deu a conhecer a nova<br />
gama de óleos de motor Molygen, com particular<br />
incidência para as referências DPF, dotada de<br />
uma tecnologia única e inovadora. As novas soluções<br />
e ferramentas inovadoras de que dispõe<br />
para facilitar o dia a dia da oficina, desde produtos<br />
de car care até artigos de limpeza, sem<br />
esquecer, claro está, lubrificantes e aditivos,<br />
fazem da marca alemã uma <strong>das</strong> referências<br />
do mercado.<br />
Lusilectra<br />
A Lusilectra participou na Motortec exclusivamente<br />
com a sua representada Jonnesway. A<br />
marca, obedecendo à estratégia delineada de<br />
crescente implantação no mercado ibérico, não<br />
podia faltar à feira. Para além da apresentação<br />
de um grupo de novos produtos, foi uma forma<br />
de a marca ter um contacto mais próximo com o<br />
mercado espanhol e identificar algumas oportunidades<br />
de representação. Esta presença contribuirá,<br />
de forma positiva e decisiva, para o futuro<br />
da internacionalização europeia da Jonnesway.<br />
Nipocar<br />
Desde que 1987 que a Nipocar se dedica à importação<br />
de peças para viaturas japonesas e<br />
sul-coreanas <strong>das</strong> mais prestigia<strong>das</strong> marcas. Na<br />
feira, a empresa deu a conhecer a sua gama<br />
de produtos e estabeleceu diversos contactos.<br />
Mas a grande aposta foi mesmo a marca própria<br />
NipoKM, criada para o aftermarket mundial.<br />
Nortenha Tyres<br />
A empresa liderada por José Gomes foi à feira<br />
para divulgar a gama de pneus que comercializa,<br />
a atividade de recauchutagem de pneus onde é<br />
especialista e os serviços que assegura nas áreas<br />
da valorização energética e pavimentos de segurança.<br />
A Recauchutagem Nortenha (Recnor),<br />
que foi fundada no início dos anos 60, intervém,<br />
ativamente, em to<strong>das</strong> as fases do ciclo de vida do<br />
pneu, transformando e criando recursos através<br />
de ações de reciclagem e valorização.<br />
OSRAM<br />
A marca especialista em iluminação automóvel<br />
apresentou-se com as suas equipas “automotive”<br />
de Espanha e Portugal, num único espaço.<br />
Num stand com 105 m 2 , estiveram disponíveis<br />
para receber e acolher os visitantes. Sob o slogan<br />
“Driving ahead”, destacou, na tecnologia “tradicional”,<br />
as atualiza<strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> de desempenho<br />
da família Night Breaker e o seu Programa<br />
Confiança para verificação da originalidade de<br />
lâmpa<strong>das</strong> de Xénon. Na tecnologia LED, para<br />
além <strong>das</strong> luzes de inspeção, LEDinspect, apresentou<br />
uma nova linha: LEDriving Driving Lights.<br />
Rodribench<br />
A empresa de Mário Rodrigues, que tem como<br />
lema “Ferramentas Inteligentes, Reparações<br />
Eficientes”, passou a representar, para toda a<br />
Península Ibérica (até aqui era apenas Portugal)<br />
o Miracle System. Fabricado no Japão, esta<br />
solução consiste num sistema de reparação de<br />
painéis de aço e alumínio. Fácil, rápido, racional<br />
e barato, a Rodribench afirma que o Miracle<br />
System já conquistou vários prémios em exposições<br />
internacionais, devido às qualidades<br />
que lhe são reconheci<strong>das</strong>. A presença na feira<br />
teve como principal objetivo angariar clientes.<br />
RPL Clima<br />
A empresa liderada pela dupla Rui Pedro e Rui<br />
Lopes, através do seu “braço” dedicado aos mercados<br />
de exportação (RPL Automotive Parts),<br />
naquela que foi a sua segunda participação na<br />
feira de Madrid, deu nas vistas pela imponência<br />
do seu stand. A marca própria RPL Quality, a<br />
ferramenta de deteção de fugas em sistemas<br />
de ar condicionado através de azoto e o equipamento<br />
de deteção de avarias nas válvulas<br />
de pressão do compressor, foram as grandes<br />
novidades apresenta<strong>das</strong>. Sem esquecer o novo<br />
website da RPL Automotive Parts e as marcas<br />
com as quais trabalha.<br />
Samiparts<br />
A Samiparts esteve presente com um stand<br />
totalmente dedicado à marca Restagraf, que<br />
representa, em exclusivo para Portugal e Espanha.<br />
O objetivo foi angariar distribuidores que<br />
garantam a comercialização da marca francesa<br />
em todo o território de nuestros hermanos, tendo,<br />
igualmente, divulgado os módulos com kits para<br />
diversos modelos.<br />
Sousa dos Radiadores<br />
A Sousa dos Radiadores divulgou a gama de<br />
radiadores que fabrica, com destaque para os<br />
de óleo, condensadores, compressores, aquecedores,<br />
evaporadores, intercoolers e ventiladores.<br />
Sparkes & Sparkes<br />
A empresa marcou, uma vez mais, presença na<br />
feira, tendo sido a quarta edição consecutiva<br />
na Motortec. As grandes novidades foram as<br />
caixas de velocidade de dupla embraiagem, que<br />
a empresa já está a reconstruir, e a divulgação<br />
da A.M. Gears, marca italiana especializada<br />
no fabrico de eixos, pinhões, ro<strong>das</strong> de coroa e<br />
carretos para caixas de velocidade e diferenciais.<br />
S. José Logística de Pneus<br />
Sendo, atualmente, um dos maiores distribuidores<br />
de pneus a nível ibérico, a S. José Logística de<br />
Pneus esteve presente no stand da BKT, através<br />
dos irmãos José e Luís Aniceto, para explicar as<br />
mais-valias e características dos principais produtos<br />
da marca indiana. Como os pneus radiais<br />
de agricultura AGRIMAX, os industriais MULTI-<br />
MAX e os de engenharia civil EARTHMAX. Os<br />
visitantes tiveram a oportunidade de conhecer<br />
o AGRIMAX V-Flecto, um pneu feito com a mais<br />
evoluída tecnologia, ideal para tratores de alta<br />
potência, que se destaca pelo seu desempenho e<br />
confiabilidade. A nova versão do AGRIMAX TERIS,<br />
pneu de ceifeira, o pneu radial LIFTMAX LM 81,<br />
para empilhadores, o SIERRA MAX, desenvolvido<br />
para veículos de ATV e corrida na lama, e o LG<br />
306, projetado para jardinagem, foram outras<br />
presença de peso. A distribuição de bolas de<br />
futebol aos visitantes foi outra <strong>das</strong> grandes<br />
atrações da marca.<br />
TurboClinic<br />
Sempre um passo à frente na resposta às necessidades<br />
do mercado, a TurboClinic exibiu a TCA<br />
PRO, o primeiro equipamento de equilíbrio que<br />
permite testar turbocompressores de veículos<br />
ligeiros e pesados, graças à sua inovadora plataforma<br />
de fixação de turbos.<br />
Veicomer<br />
Apresentou os serviços que desenvolve na<br />
área da retificação de todos os componentes<br />
mecânicos internos de motores de combustão<br />
para automóveis ligeiros e veículos pesados.<br />
Trabalho que tem vindo a ser reconhecido não<br />
só em Portugal, mas em toda a Europa. Espanha<br />
é um mercado com enorme potencial para a<br />
empresa.<br />
Atividades paralelas: agenda preenchida<br />
l Calibração de Sistemas ADAS: jornada técnica sobre calibração, peritagem e segurança em veículos<br />
elétricos (Centro Zaragoza e GT Motive)<br />
l Os Grandes Desafios que Enfrentam as Estações de Serviço (Lafon)<br />
l Competições Jovens Técnicos<br />
l Como Avaliar Corretamente um Veículo Elétrico<br />
l Congresso de <strong>Oficinas</strong> de Veículos Industriais (Posventa Plural)<br />
l 3.° Fórum ADINE (Associação Nacional de Distribuidores e Importadores de Pneus)<br />
l Encontro de Redes Oficinais (Posventa Plural)<br />
l Motortec Automechanika Madrid Start-ups<br />
l Challenge Truck Competition<br />
l II Observatório do Mercado de Pós-venda Oficial<br />
l Refabricação e Economia Circular na Indústria Automóvel (AER, Sigaus, Signus, TNU)<br />
l 2.ª edição do concurso Melhor Técnico Motortec 2019<br />
l Como Lidar com a Escassez de Condutores<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
11<br />
Galeria de Inovação premiou produtos e serviços<br />
Pela primeira vez na história da logias desenvolvidos no âmbito do<br />
feira, a “Galería de la Innovación”<br />
contou com uma cerimó-<br />
Este é o objetivo dos prémios Galeria<br />
mercado do pós-venda automóvel.<br />
nia de entrega de prémios: a Gala<br />
Motortec. O evento decorreu no final<br />
do primeiro dia do certame (13 de<br />
de Inovação atribuídos pela Motortec<br />
Automechanika Madrid. O júri, formado<br />
por profissionais representantes<br />
março) e contou com muito convidados,<br />
de universidades, centro<br />
que aplaudiram, com entusiasmo,<br />
as empresas vencedoras.<br />
Divididos por diversas categorias, que<br />
vão desde a eletrónica aos vidros,<br />
passando pela pintura, equipamento,<br />
ferramentas, gestão e formação, entre<br />
tecnológicos, consultores e imprensa<br />
especializada, selecionou três finalistas<br />
para cada categoria atendendo a<br />
critérios de inovação, desenho e aplicabilidade,<br />
assim como a sua contribuição<br />
para a eficiência energética e<br />
outros, os produtos e serviços<br />
vencedores dos Prémios Inovação<br />
representam o que de mais atual<br />
existe no aftermarket. Os prémios<br />
foram entregues como reconhecimento<br />
dos esforços em I+D+I para<br />
estimular os conhecimentos e tecno-<br />
meio ambiente. Os 31 produtos candidatos<br />
aos Prémios Inovação encontravam-se<br />
expostos da Galeria de<br />
Inovação, situada no Pavilhão 7, num<br />
novo espaço com mais de 500 m 2 e<br />
que superou, amplamente, as edições<br />
anteriores. Aqui ficam os premiados.<br />
l Categoria Mobilidade Autónoma,<br />
Conectada e Mais Segura<br />
Bosch Car Service Connect, da<br />
Robert Bosch<br />
l Categoria Componentes de<br />
Manutenção<br />
Escova limpa-vidros Aquablade<br />
R, da Valeo Service<br />
l Categoria Serviços ou Plataformas<br />
de Gestão, Formação, Diagnóstico<br />
e Informações na Oficina<br />
Software de Formação Técnica<br />
com Realidade Aumentada, da<br />
Robert Bosch<br />
l Categoria Equipamento e<br />
Ferramenta para a Oficina<br />
Hunter WalkAway Revolution<br />
TCR1, da Cometil<br />
l Categoria Serviço e Estações de<br />
Serviço<br />
Aplicativo Smartwash, da Istobal<br />
l Categoria Componentes Elétricos e<br />
Eletrónicos<br />
Inteligente Corner Module, da<br />
Schaeffler Iberia<br />
l Categoria Energias alternativas<br />
Bateria 48V PHEV, da Valeo<br />
Service<br />
l Categoria Componentes do repintuta<br />
Equipamento de secagem a ar<br />
Upper Filler Dry Air, da Ayser Europe<br />
l Categoria Componentes<br />
mecânicos<br />
Filtro de Partículas de Travão,<br />
da Mann+Hummel<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
12<br />
SALÃO<br />
Expotransporte Logística 2019<br />
A Batalha descomplica<br />
Entre os dias 15 e 17 de março, teve lugar, na ExpoSalão, Batalha, a 8.ª edição da<br />
Expotransporte Logística. O regresso do certame ao centro do país, depois de uma passagem<br />
por Lisboa, em 2017, fez-se repleto de otimismo. A Expotransporte está de pedra e cal numa<br />
zona do país “descomplicada” e de fácil acesso, com um portefólio de expositores cada vez<br />
mais profissional. A aposta no aftermarket como complemento tem vindo a crescer<br />
Por: Ricardo Carvalho<br />
Depois de uma edição de 2017 (a<br />
Expotransporte Logística realiza-se<br />
a cada dois anos) que “não<br />
foi uma boa experiência”, de acordo<br />
com José Frazão, diretor da ExpoSalão<br />
(ver caixa), a edição de 2019 voltou aos<br />
pavilhões da Batalha para três dias de<br />
contactos e reuniões entre os principais<br />
players do mercado dos veículos comerciais<br />
ligeiros e pesados, da logística<br />
e do aftermarket como complemento<br />
dos veículos. O objetivo de aumentar<br />
a quantidade de visitantes revelou interesse<br />
pelo evento, mas não deixou<br />
de ser mais evidente a qualidade <strong>das</strong><br />
empresas e dos expositores que marcaram<br />
presença na feira.<br />
O regresso à Batalha agradou a<br />
todos. Por isso, as expectativas para<br />
o evento deste ano eram grandes e<br />
confirmaram-se. Até porque o apoio<br />
do novo parceiro, ANTP (Associação<br />
Nacional dos Transportadoras Portuguesas),<br />
foi deveras importante e<br />
ainda mais aliciante. A presença de<br />
to<strong>das</strong> as marcas de pesados (só não<br />
esteve a Renault Trucks, por questões<br />
de agenda), ainda que grande parte<br />
através de concessionários, mereceu<br />
destaque. Tal como a participação de<br />
muitas empresas de aftermarket liga<strong>das</strong><br />
a este ramo de negócio, que, para<br />
além de marcarem presença nas feiras<br />
específicas destina<strong>das</strong> ao pós-venda,<br />
fazem questão de comparecer neste<br />
certame, que ganha fama, interesse<br />
e potencial. O negócio dos camiões<br />
acaba por “arrastar” uma ampla rede<br />
de empresas liga<strong>das</strong> ao aftermarket.<br />
n ÁREAS BEM DEFINIDAS<br />
A Gonçalteam aproveitou para apresentar<br />
uma máquina de equilibrar<br />
pneus de camião, que também opera<br />
com pneus de veículos comerciais. E<br />
uma máquina de desmontar ro<strong>das</strong><br />
com diâmetros até 26”. Na área <strong>das</strong><br />
ferramentas, a empresa liderada por<br />
António Gonçalves apresentou alguns<br />
macacos que permitem suportar entre<br />
as 40 e as 60 tonela<strong>das</strong>. Mas a grande<br />
novidade foi a máquina de diagnóstico<br />
da LAUNCH que vai estar à venda a<br />
partir de maio e que ainda se encontra<br />
em testes na Gonçalteam. Trata-se de<br />
uma máquina que faz diagnóstico ao<br />
camião e efetua a calibração do sistema<br />
ADAS. Será uma <strong>das</strong> grandes apostas<br />
da empresa para 2019.<br />
Na FUCHS, representada pelo distribuidor<br />
Petromós, Filipe Peralta, gestor<br />
de produto automóvel, deu conta que<br />
a marca não levou qualquer novidade<br />
à feira. Apenas o seu atual portefólio<br />
de produtos, desde pesados a ligeiros,<br />
passando pelos fluidos para caixas de<br />
velocidades e travões, mereceu destaque<br />
através do distribuidor da zona.<br />
No espaço reservado à Pneus do<br />
Alcaide, mais uma área relacionada<br />
com o transporte em camião, as novidades<br />
passaram pela recauchutagem<br />
de pneus com pisos Goodyear e<br />
Dunlop todos em sistema uni-círculo.<br />
A complementar, esteve toda a gama<br />
de pneus novos que a empresa comercializa<br />
atualmente, bem como os sistemas<br />
de gestão de frota. Dentro da área<br />
dos pneus, a Pneus do Alcaide tinha a<br />
“concorrência” da Seiça, empresa que<br />
se dedica à reconstrução de pneus e<br />
não só.<br />
n SETOR ESTEVE REPRESENTADO<br />
Na secção dos aditivos e lubrificantes,<br />
a Bluechem mostrou a importância<br />
do AdBlue e explicou como funciona<br />
todo o processo de consumo deste pro-<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
13<br />
duto, que tem vindo a deixar de ser um<br />
quebra-cabeças para quem o utiliza.<br />
Dentro deste mercado, destaque para a<br />
Petrometal, S.A., para a Petrotec e ainda<br />
para a Sosi, to<strong>das</strong> a trabalhar nesta área<br />
de negócio. No que aos combustíveis<br />
diz respeito e uma vez que os cartões<br />
de frota são sempre importantes para<br />
quem transporta produtos e bens via<br />
camião, destacaram Prio, Cepsa e Repsol.<br />
Já a Prosin Equipamentos, Lda., deu<br />
a conhecer a sua gama de acessórios<br />
luminosos para camião, enquanto a<br />
NTA reforçou a aposta na conversão<br />
de camiões para gás natural veicular,<br />
que parece estar a ter uma aceitação<br />
incrível, de acordo com os responsáveis<br />
da empresa.<br />
Depois de uma passagem pelos<br />
stands do Pavilhão 2, foi possível verificar<br />
a ocupação do espaço por empresas<br />
de equipamentos de contentores<br />
frigoríficos e de sistemas de GPS. Além<br />
de empresas e escolas de formação, até<br />
porque o novo tacógrafo vai “mexer”<br />
com muitos condutores já este ano.<br />
Operadores de logística, como Wtransnet<br />
e XPO Logistics, uma vez que esta<br />
feira também lhes era dedicada, estiveram<br />
em evidência.<br />
O fim de semana em que se realizou<br />
a Expotransporte Logística pautou-<br />
-se ainda por algumas conferências,<br />
sempre interessantes, como foram<br />
as alterações no tacógrafo em 2018,<br />
as características dos combustíveis, o<br />
futuro da mobilidade ou o gás natural<br />
veicular. A edição de 2021 já está em<br />
marcha. Promete ter mais um pavilhão<br />
e maior qualidade. Lá estaremos! ✱<br />
José Frazão, Diretor da ExpoSalão<br />
“Lisboa não foi uma boa experiência”<br />
A primeira pergunta a José Frazão foi inevitável: porquê o regresso à Batalha<br />
depois de um ano em Lisboa? “Em 2017, fomos para Lisboa porque as marcas de<br />
veículos pesados diziam que seria bom. Se a MECÂNICA funciona bem em Lisboa,<br />
porque não a Expotransporte? E nós fomos. Mas a coisa não correu bem. Ouvimos<br />
os expositores, os ‘artistas’ em palco como costumo dizer, que nos disseram<br />
que a Batalha seria muito melhor, mais central e de acesso fácil, com locais de<br />
estacionamento sem pagar, com refeições em conta e, para um feira profissional,<br />
o melhor seria estar junto dos profissionais. E eles preferem estar aqui”.<br />
Em relação à parceria com a ANTP, José Frazão foi perentório: “Trata-se de uma<br />
associação mais pequena e queremos apoiá-los. Ajudam as pequenas empresas<br />
porque as grandes já têm conhecimentos ao nível <strong>das</strong> casas-mãe <strong>das</strong> marcas e<br />
mais facilmente chegam ao negócio ou à conversa. Os pequenos empresários<br />
vão precisar de uma associação que lute pelos seus interesses e a ANTP tem<br />
demonstrado isso mesmo”. E acrescentou: “A própria ANTP também esteve de<br />
acordo que voltássemos para a Batalha por causa dos pequenos transportadores,<br />
uma vez que muitos têm sede nesta zona, estão a crescer, a equipar as suas<br />
empresas. Portanto, foi juntar o útil ao agradável. Este ano, a parte logística<br />
ainda veio ‘apalpar’ terreno. Admito que andámos para trás ao termos ido para<br />
Lisboa, E fomos prejudicados por isso. Mas, agora, temos to<strong>das</strong> as condições<br />
para crescer e recuperar rapidamente”. Sobre o futuro da feira, José Frazão<br />
afirmou que “está mais do que assegurado”. O objetivo, dentro de dois anos,<br />
segundo disse, passa por “ter um terceiro pavilhão repleto de empresas”. ✱<br />
Untitled-3.pdf 1 06/09/18 15:38<br />
PUB<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
14<br />
ATUALIDADE<br />
Veículos elétricos<br />
Solução ou ilusão?<br />
Que a indústria automóvel está cada vez mais “eletrificada”, não restam dúvi<strong>das</strong>.<br />
Mas serão os veículos 100% elétricos a solução mais viável para a mobilidade do futuro<br />
ou não passarão eles de uma ilusão urbana assente num discurso politicamente correto?<br />
Com a ajuda d’O Observador Cetelem 2019, procuramos responder a estas e outras<br />
perguntas, circunscrevendo o tema à realidade do nosso país<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
A<br />
notícia foi divulgada a 8 de<br />
março: Dia Internacional da<br />
Mulher. O Portal da Queixa, a<br />
maior rede social de consumidores<br />
em Portugal, verificou um aumento<br />
significativo do número de reclamações<br />
dirigi<strong>das</strong> à MOBI.E, empresa de<br />
mobilidade elétrica responsável pelos<br />
postos de carregamento existentes em<br />
Portugal. Entre abril de 2018 e março<br />
de 2019, as queixas dispararam, imagine-se,<br />
266% comparativamente ao<br />
período homólogo anterior (abril de<br />
2017 a março de 2018). O Portal da<br />
Queixa constatou que a indisponibilidade<br />
dos postos de carregamento e as<br />
avarias constantes dos equipamentos<br />
são os principais motivos <strong>das</strong> reclamações<br />
apresenta<strong>das</strong> contra a MOBI.E.<br />
A análise de dados efetuada pelo<br />
Portal da Queixa permitiu apurar um<br />
registo total de 110 reclamações entre<br />
abril de 2016 e 6 de março de 2019. E<br />
identificou que “o total abandono no<br />
apoio” (por parte da empresa), consiste<br />
numa denúncia apontada pela generalidade<br />
dos queixosos ao longo dos<br />
anos. A atestar esta realidade, está a<br />
Taxa de Resposta da MOBI.E às mais de<br />
100 reclamações apresenta<strong>das</strong>: 1,1%.<br />
Já o Índice de Satisfação, situa-se em<br />
1,4%, refletindo, assim, o descontentamento<br />
dos consumidores.<br />
ver se tudo isto vai para a frente ou<br />
se não passará de (mais) uma euforia<br />
eletrizante.<br />
Há nove anos que os veículos elétricos<br />
fazem parte do “dia a dia” do consumidor<br />
português, uma vez que 2010 foi<br />
considerado o “ano zero” da mobilidade<br />
elétrica no nosso país. Nessa altura, a<br />
31%<br />
n OUSADIA NACIONAL<br />
“O mistério do veículo elétrico”. É<br />
este o foco da mais recente edição<br />
d’O Observador Cetelem, resultado de<br />
um estudo económico e de inquéritos<br />
aos consumidores de 16 países, entre<br />
os quais Portugal, cujas entrevistas no<br />
terreno foram conduzi<strong>das</strong> pela Harris<br />
Interactive durante os meses de junas<br />
o conceito de mobilidade urbana,<br />
mas a forma como nos relacionamos<br />
com o automóvel. A opção por modelos<br />
sem emissões poluentes na sua<br />
utilização, sem consumo de combustível<br />
e sem ruído de funcionamento<br />
pressupõe uma alteração dos hábitos<br />
de condução e uma maior “consciência<br />
ambiental”. Contudo, o preço da<br />
tecnologia e a autonomia ainda são<br />
barreiras a ultrapassar.<br />
Impulsionados pelas alterações<br />
climáticas, que levam à criação de<br />
normas ambientais cada vez mais<br />
aperta<strong>das</strong>, os construtores fazem<br />
aquilo que lhes compete, ou seja,<br />
dos portugueses afirma considerar a compra de um<br />
veículo elétrico nos próximos 12 meses *<br />
n GOVERNO PROMETE APOIOS<br />
A contrastar com as queixas de os<br />
postos de carregamento não estarem a<br />
funcionar devidamente, um problema<br />
que se estende, de resto, de norte a sul<br />
do país, está o facto de os veículos elétricos<br />
terem aumentado bastante a sua<br />
presença nas estra<strong>das</strong> portuguesas. Ou<br />
melhor, nas nossas principais cidades.<br />
Mas já lá iremos. A propósito ainda dos<br />
postos, refira-se que, recentemente,<br />
o Governo anunciou a intenção de<br />
criar incentivos para a instalação de<br />
100 estações de carregamento rápido<br />
para veículos elétricos até final deste<br />
ano. O objetivo é começar a instalar<br />
estas novas estações a partir do dia 1<br />
de abril. Até parece mentira. Até porque<br />
os apoios previstos pretendem triplicar<br />
a oferta existente. Outra novidade<br />
anunciada aponta para que, ainda este<br />
ano, o carregamento passe a ser pago<br />
em todos os postos. Cá estaremos para<br />
49%<br />
Nissan deu início à comercialização<br />
do LEAF e a Mitsubishi fez o mesmo<br />
com o i-MiEV, motiva<strong>das</strong> pela grande<br />
aposta do Governo de José Sócrates<br />
nas energias alternativas, com a mobilidade<br />
elétrica à cabeça. O Programa<br />
MOBI.E desenvolveu-se, os postos de<br />
carregamento apareceram e os incentivos<br />
fiscais foram criados. Até esteve<br />
para ser construída uma fábrica da Nissan<br />
destinada à produção de baterias.<br />
n OFERTA A CRESCER<br />
A oferta de veículos elétricos tem<br />
vindo a aumentar de ano para ano<br />
em Portugal. O aparecimento destas<br />
propostas veio revolucionar não ape-<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
desenvolvem automóveis elétricos,<br />
dando azo a um discurso politicamente<br />
correto que não tem fronteiras.<br />
Em 2018, segundo dados da ACAP<br />
(Associação Automóvel de Portugal),<br />
a venda de veículos elétricos registou<br />
um aumento exponencial, tendo<br />
atingido um crescimento na ordem<br />
dos 148% face a 2017. Após um ano<br />
recorde de ven<strong>das</strong>, o segmento dos<br />
automóveis elétricos continua com<br />
forte dinamismo no nosso país: nos<br />
primeiros dois meses de 2019, venderam-se<br />
1.181 ligeiros de passageiros,<br />
certamente muitos deles destinados a<br />
frotas e organismos públicos. Os consumidores<br />
nacionais, sem ponderarem<br />
dos portugueses refere que a baixa autonomia é um<br />
entrave à compra de um veículo elétrico *<br />
muito bem o que farão aos veículos<br />
dentro de quatro, seis ou oito anos<br />
(muito menos se mostram preocupados<br />
com a reciclagem <strong>das</strong> baterias<br />
em fim de vida), parecem demonstrar<br />
recetividade à mudança, estando (aparentemente)<br />
sensíveis a uma atitude<br />
ambientalmente mais responsável e<br />
defendendo uma estratégia mais sustentável<br />
do ponto de vista energético.<br />
Mas será mesmo assim?<br />
2019 I Abril
16<br />
ATUALIDADE<br />
Veículos elétricos<br />
nho e julho de 2018. No total, foram<br />
inquiridos pela CAWI mais de 10.600<br />
indivíduos, com idades compreendi<strong>das</strong><br />
entre os 18 e os 65 anos, fazendo<br />
parte <strong>das</strong> amostras representativas<br />
de cada país. A representatividade da<br />
amostra é assegurada pelo método<br />
de quotas (sexo, idade). Em Portugal,<br />
foram realiza<strong>das</strong> 500 entrevistas.<br />
No caso nacional, os resultados apontam<br />
para uma certa “ousadia”, fruto<br />
da grande vontade em experimentar<br />
veículos elétricos. Os portugueses são<br />
mesmo aqueles que, na Europa Ocidental,<br />
mais acreditam no sucesso de<br />
uma estratégia assente na motorização<br />
elétrica. E apontam para a sua importância<br />
na resolução dos problemas de<br />
poluição nas zonas mais densamente<br />
povoa<strong>das</strong>. Mas não deixam de estar<br />
atentos à necessidade de aumentar a<br />
tor luso faz, em média, 46 km diários<br />
e oito viagens superiores a 400 km<br />
por ano. 31% dos portugueses afirma<br />
considerar a compra de um veículo elétrico<br />
nos próximos 12 meses (vs 27%<br />
de média mundial). Os consumidores<br />
portugueses estão, também, entre o<br />
grupo de inquiridos que percecionam a<br />
baixa autonomia (49%), o elevado preço<br />
(60%) e o tempo de carregamento<br />
(41%) como obstáculos para comprar<br />
um veículo elétrico.<br />
Numa análise mais detalhada ao<br />
perfil do comprador de veículos elétricos<br />
no futuro, O Observador Cetelem<br />
verificou que, em Portugal, há mais<br />
inquiridos do sexo masculino (51%)<br />
elétricos em Portugal poderá atingir<br />
os 32%, mais sete pontos percentuais<br />
do que a nível global”, refere o mesmo<br />
estudo. Que revela, também, que 65%<br />
dos portugueses sabe como funcionam<br />
os veículos elétricos.<br />
uma forte componente emocional e,<br />
acima de tudo, a resposta a uma necessidade:<br />
mobilidade. Para determinar o<br />
potencial e o futuro do veículo elétrico,<br />
O Observador Cetelem afere ainda se<br />
as diferentes características destes<br />
veículos correspondem às expectativas.<br />
A maioria dos automobilistas<br />
inquiridos (83%) aponta a autonomia<br />
como um dos pontos fracos. No caso<br />
nacional, também a grande maioria dos<br />
inquiridos tem essa opinião, embora<br />
se encontre três pontos percentuais<br />
abaixo da média do estudo. E 88%<br />
do total de inquiridos (80% no caso<br />
português) refere ser essencial ter um<br />
ponto de carregamento em casa ou no<br />
80%<br />
dos portugueses refere ser essencial ter um ponto de<br />
carregamento em casa ou no local de trabalho *<br />
68%<br />
dos portugueses associa um tempo de carregamento<br />
longo a um veículo elétrico *<br />
autonomia dos veículos e de melhorar<br />
as suas baterias. Embora os reconheçam<br />
como um meio de transporte<br />
ecológico, os portugueses encontram<br />
ainda entraves para adquirir veículos<br />
elétricos (preço, falta de apoios estatais,<br />
rede de postos de carregamento).<br />
n PERFIL DO COMPRADOR<br />
De acordo com O Observador Cetelem,<br />
cada automobilista português<br />
percorre, em média, 16.795 km por<br />
ano, mais 800 do que a média mundial<br />
(15.967 km). Contas feitas, cada condu-<br />
com intenção de comprá-los do que<br />
entre as inquiri<strong>das</strong> do sexo feminino<br />
(39%). Já relativamente à idade, os inquiridos<br />
com menos de 25 anos são<br />
aqueles que, para já, menos preveem<br />
comprar um veículo elétrico nos próximos<br />
cinco anos (32%). A nível global,<br />
acompanhando Portugal a tendência,<br />
os futuros compradores de veículos<br />
elétricos encontram-se em maior<br />
quantidade entre os que têm entre 25<br />
e 35 anos (51%). “Caso estas intenções<br />
se confirmem nos próximos anos, em<br />
2030 a quota de mercado de veículos<br />
n BARREIRAS A ULTRAPASSAR<br />
O veículo elétrico parece reunir to<strong>das</strong><br />
as características para ser um meio<br />
de transporte urbano por excelência,<br />
de acordo com a opinião de 68% dos<br />
inquiridos pel’O Observador Cetelem.<br />
Os portugueses são os que menos<br />
concordam com esta ideia (59%, ou<br />
seja, menos nove pontos percentuais<br />
do que a média dos 16 países). Contudo,<br />
para 86% do total de inquiridos e<br />
para 84% dos portugueses, continuam<br />
a existir poucos modelos disponíveis.<br />
Em Portugal, apenas 45% dos inquiridos<br />
considera que os veículos elétricos<br />
permitirão escapar às crescentes limitações<br />
urbanas impostas aos automóveis,<br />
sendo mesmo os menos crentes<br />
entre os inquiridos (-20% face à média<br />
dos 16 países).<br />
A compra de automóvel envolve a<br />
avaliação de um conjunto de critérios<br />
indispensáveis. Além <strong>das</strong> questões ambientais<br />
e económicas, há, também,<br />
local de trabalho. Quanto a postos de<br />
carregamento públicos nas estra<strong>das</strong>,<br />
84% dos inquiridos nacionais considera<br />
não serem suficientes (+8% do que a<br />
média global do estudo).<br />
Já no que diz respeito à localização<br />
dos postos, 44% dos automobilistas<br />
em Portugal afirma estarem bem localizados<br />
(4% acima da média global). E<br />
mais de metade dos portugueses (68%)<br />
associa um tempo de carregamento<br />
longo a um veículo elétrico, enquanto<br />
a média europeia é de 75%. Para 49%<br />
dos automobilistas em Portugal, o limiar<br />
de autonomia para adquirir um<br />
veículo elétrico é de 300 km, com 26%<br />
a considerar-se pronta a comprar um<br />
quando a autonomia ultrapassar os 500<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
17<br />
km. Já 83% dos inquiridos nacionais é<br />
da opinião que um veículo elétrico é<br />
mais económico (6% acima do valor<br />
médio registado), por exigir menos manutenção<br />
e por gastar menos energia.<br />
n SERÃO OS VE ECOLÓGICOS?<br />
Eis outra questão pertinente. Depende<br />
da origem da eletricidade. Se,<br />
de momento, o argumento económico<br />
não é totalmente favorável aos veículos<br />
elétricos, o seu impacto positivo<br />
na qualidade do ar poderá pesar na<br />
balança. 89% dos inquiridos considera<br />
os veículos elétricos ecológicos, ou<br />
seja, sem resíduos poluentes no ambiente<br />
citadino. E os portugueses são<br />
os que mais parecem concordar com<br />
esta afirmação: 94% (+5% do que a<br />
média do estudo). Quando confrontados<br />
com a possibilidade de a utilização<br />
massiva de veículos elétricos nas zonas<br />
urbanas permitir reduzir, significativamente,<br />
a poluição (partículas finas<br />
e óxidos de azoto, entre outros), as<br />
percentagens são bastante semelhantes.<br />
89% da média global do estudo<br />
diz estar “Completamente de acordo” e<br />
“Bastante de acordo”. Também aqui, a<br />
grande maioria dos portugueses (94%)<br />
parece concordar.<br />
Ainda que estas respostas pareçam<br />
óbvias, a maioria dos inquiridos sublinha<br />
que a inocuidade ambiental global<br />
dos veículos elétricos depende do<br />
modo de produção da eletricidade. Na<br />
verdade, para 88% do número total de<br />
inquiridos, a produção e o tratamento<br />
41%<br />
dos portugueses refere que o tempo de carregamento<br />
é um óbice à compra de um veículo elétrico *<br />
de baterias usa<strong>das</strong> são problemas ambientais<br />
graves, com especial destaque<br />
para as respostas de Portugal (91%).<br />
Quanto à questão ambiental resultante<br />
do tratamento <strong>das</strong> baterias usa<strong>das</strong>, é<br />
um facto que a generalidade dos países<br />
inquiridos apresenta valores muito<br />
elevados, salientando a gravidade do<br />
tema. Num balanço global, a produção,<br />
a utilização e o desmantelamento<br />
dos veículos elétricos em termos de<br />
emissões de gases com efeitos de estufa<br />
(GEE) é, para 34% dos inquiridos,<br />
inferior ao de um veículo de combustão,<br />
para 16% equivalem ao de um veículo<br />
de combustão, para 14% superior<br />
ao de um veículo de combustão e para<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
os restantes 36% depende do modo<br />
como é produzida a eletricidade que<br />
vai carregar a bateria e do modo como<br />
as baterias são monta<strong>das</strong> e recicla<strong>das</strong>.<br />
Numa análise mais detalhada ao<br />
caso português, 11% dos inquiridos<br />
acha que um veículo elétrico emite<br />
GEE a níveis superiores aos de um veículo<br />
de combustão. Para 9%, os valores<br />
são equivalentes, 38% considera<br />
que a emissão de GEE é inferior à dos<br />
veículos a combustão e 42% lembra<br />
que esse balanço só pode ser feito de<br />
acordo com a forma como é produzida<br />
a eletricidade que vai carregar a<br />
bateria e de que modo as baterias são<br />
monta<strong>das</strong> e recicla<strong>das</strong>.<br />
60%<br />
dos portugueses aponta o elevado preço como um<br />
obstáculo à aquisição de um veículo elétrico *<br />
* O Observador Cetelem 2019<br />
n FUTURO INCERTO<br />
Independente dos resultados do estudo<br />
d’O Observador Cetelem 2019,<br />
o futuro dos veículos elétricos parece<br />
incerto. As análises económicas e de<br />
marketing, bem como as previsões,<br />
foram realiza<strong>das</strong> em parceria com a<br />
empresa de estudos e consultoria<br />
C-Ways (www.c-ways.com), especializada<br />
em Marketing de Antecipação.<br />
“Eletrificação” é o caminho, sem dúvida,<br />
mas a solução para o futuro da<br />
mobilidade poderá estar mesmo nos<br />
modelos híbridos e híbridos plug-in.<br />
Portanto, os motores de combustão<br />
estão para lavar e durar. E para adensar<br />
ainda mais a discussão em torno<br />
desta temática, importa ter em conta a<br />
origem da energia elétrica necessária<br />
para alimentar um futuro feito apenas<br />
de veículos elétricos. Ou as emissões<br />
gera<strong>das</strong> na produção de um veículo<br />
elétrico. Ou a reciclagem <strong>das</strong> baterias.<br />
Ou o facto de o número de postos de<br />
carregamento público não conseguir<br />
dar resposta aos veículos elétricos que<br />
circulam no nosso país. Ou a teoria<br />
que defende que, se todos os veículos<br />
passassem, hoje, a elétricos, as<br />
reservas naturais do Lítio necessário<br />
para fazer baterias acabavam em<br />
cinco anos (e, não havendo Lítio,<br />
como se fazem as baterias?). Ou a<br />
saída da dependência dos países<br />
produtores de petróleo com os<br />
veículos elétricos para passarmos<br />
a entrar na dependência dos países<br />
produtores de Lítio e de baterias.<br />
Por tudo isto, o aftermarket não parece<br />
ter, por enquanto, motivos para grandes<br />
preocupações. Terá de preparar-se para<br />
uma (eventual) mudança de paradigma,<br />
sim, mas isso ainda levará o seu tempo.<br />
Já o Governo, terá de criar mecanismos<br />
(leiam-se infraestruturas e incentivos)<br />
para que os veículos elétricos possam<br />
ser a solução mais viável para o futuro<br />
da mobilidade, assegurando o processo<br />
de transição. Os construtores de automóveis,<br />
de componentes e de sistemas<br />
vão cumprindo o seu papel, criando<br />
novas soluções. Quanto aos consumidores,<br />
continuarão a comprar veículos<br />
elétricos fruto de uma certa ousadia,<br />
sempre na expectativa de que o futuro<br />
possa ser mais “eletrizante”. Esta não é<br />
a visão de um pessimista, mas de um<br />
otimista esclarecido. ✱<br />
2019 I Abril
18<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Conceitos de Mobilidade<br />
E que tal deixarmos<br />
os carros em casa?<br />
A mobilidade urbana está a mudar e a cidade de Lisboa é prova disso. Num pequeno passeio pela<br />
capital, “tropeçamos” em carros, motos e trotinettes elétricas. As bicicletas também vão ganhando<br />
espaço. A emov, um dos principais especialistas na matéria, juntou parceiros para discutir o assunto<br />
Por: Joana Calado<br />
No Teatro S. Luiz, bem no coração<br />
da cidade de Lisboa, a<br />
emov reuniu, na mesma sala,<br />
as trotinettes da Lime, as motos da<br />
eCooltra, as bicicletas da GIRA e a<br />
Free2Move do Groupe PSA, que une<br />
o lazer ao trabalho e estende a oferta<br />
aos veículos comerciais partilhados,<br />
para discutir o futuro da mobilidade<br />
na capital. Numa discussão como esta,<br />
não podiam faltar o vereador da Mobilidade<br />
da Câmara Municipal de Lisboa<br />
e um representante da EDP.<br />
Para Ignacio Rámon, diretor-geral<br />
da emov, o mote é simples: “Devolver<br />
a cidade às pessoas”. E a verdade<br />
é que todos os intervenientes parecem<br />
concordar com ele. O caminho<br />
para alcançar o objetivo passa por<br />
oferecer, a quem se desloca para os<br />
centros <strong>das</strong> cidades, alternativas ao<br />
convencional veículo. Conectar cada<br />
vez mais a cidade, unindo os parques<br />
de estacionamento <strong>das</strong> periferias aos<br />
transportes para o centro da cidade,<br />
é o objetivo.<br />
Para o vereador da Câmara Municipal<br />
de Lisboa, Miguel Gaspar, a mudança<br />
tem de ser radical. E, por isso, através<br />
da EMEL, já foram criados 21 espaços<br />
próprios para estacionamento de<br />
veículos partilhados, havendo já um<br />
projeto em curso de implementação<br />
de mais 40, estando em estudo a adoção<br />
de outros 70. Para além destes<br />
lugares de estacionamento, está ainda<br />
em curso a instalação de três postos<br />
de carregamento na cidade. Sobre<br />
esse assunto, Gustavo Monteiro, da<br />
EDP, alerta que “é preciso convencer<br />
as pessoas de que os veículos elétricos<br />
são uma solução”.<br />
n DEBATE “ELETRIZANTE”<br />
Veículos elétricos, trotinettes elétricas,<br />
motos elétricas e bicicletas elétricas.<br />
Todos sentados à “mesa” para<br />
discutir o futuro da mobilidade em Lisboa.<br />
Estamos a falar de mobilidade de<br />
pessoas. Mas... e as cargas? É aqui que<br />
entra a Free2Move, do Groupe PSA,<br />
que oferece, não só, serviços de car<br />
sharing para veículos ligeiros, como,<br />
também, para veículos comerciais.<br />
Enquanto a emov se expande para<br />
mais zonas da cidade, como é o caso<br />
de Benfica, Olivais e Bairro da Cruz<br />
Vermelha, a eCooltra aumenta a<br />
frota e melhora a aplicação, a Lime<br />
lança a nova geração de trotinettes e<br />
a mobilidade urbana continua a sofrer<br />
alterações. As apostas são fortes. Mas<br />
estará a população e os seus visitantes<br />
prontos para a mudança? O presidente<br />
da EMEL afirma que sim, apesar de se<br />
notar uma diferença significativa de<br />
geração para geração, nomeadamente<br />
quando consideramos uma população<br />
mais envelhecida que prefere<br />
os transportes públicos e uma mais<br />
jovem que utiliza estas novas formas<br />
de mobilidade. ✱<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
20<br />
TECNOLOGIA<br />
Nissan E-Power<br />
Poder da<br />
“eletrificação”<br />
Chama-se E-Power e trata-se de um<br />
sistema de propulsão que a Nissan<br />
desvendou no último Salão de<br />
Genebra. Contudo, não é novo, pois<br />
foi lançado, em 2016, no Japão. Com<br />
enorme sucesso, diga-se. Agora, a<br />
marca pretende que esta fórmula,<br />
entretanto apurada, tenha o mesmo<br />
êxito na Europa. Saiba como uma<br />
marca líder em veículos elétricos quer<br />
fazer sucesso com os híbridos<br />
Por: Ricardo Carvalho<br />
O<br />
sucesso dos veículos elétricos<br />
da Nissan é evidente. Basta<br />
ver a quantidade de unidades<br />
do LEAF que a marca tem vendido.<br />
Só em Portugal, nos primeiros dois<br />
meses de 2019, foram entregues a<br />
clientes, incluindo frotas de empresas,<br />
500 unidades deste automóvel 100%<br />
elétrico. Mas a Nissan não pretende<br />
que o seu futuro passe apenas pelos<br />
elétricos. É verdade que a marca japonesa<br />
praticamente “abandonou” o<br />
Diesel, mas tem apostado na gasolina<br />
com o lançamento de novos motores,<br />
ao abrigo da parceria que a Aliança<br />
Renault-Nissan-Mitsubishi mantém<br />
com a Daimler.<br />
Mas há mais. Na última edição do<br />
Salão de Genebra, a marca japonesa<br />
apresentou o E-Power, sistema que<br />
pretende promover os híbridos no<br />
seio da sua oferta. É o passo seguinte<br />
na conquista do que é o mundo elétrico<br />
e híbrido. Este sistema promete<br />
ser muito vantajoso, até porque tem<br />
sido utilizado no Japão com enorme<br />
sucesso.<br />
n SEM CABO NEM TOMADA<br />
O E-Power não é nenhum sistema<br />
revolucionário. Trata-se de uma solução<br />
simples que vai permitir tirar<br />
todo o partido de um sistema elétrico/híbrido,<br />
adicionando-lhe outros<br />
componentes, como uma bateria e<br />
um motor a gasolina que alimenta<br />
a bateria sempre que for necessário.<br />
É um elétrico com uma autonomia<br />
“para a vida”, ainda que, do ponto de<br />
vista industrial, esta tecnologia seja<br />
apelidada de motorização híbrida em<br />
série. O sistema é composto por uma<br />
cadeia cinemática elétrica, na qual o<br />
motor elétrico movimenta as ro<strong>das</strong>,<br />
uma bateria, um gerador (que é um<br />
motor alimentado a gasolina) e um<br />
inversor.<br />
Como vantagem óbvia deste sistema,<br />
está o facto de se abdicar da<br />
dependência do cabo e da tomada<br />
que é preciso para qualquer veículo<br />
elétrico ou híbrido plug-in, sem prescindir<br />
da experiência de condução<br />
de um automóvel elétrico. A Nissan<br />
afirma que esta estrutura só precisa<br />
de um motor e de uma bateria de<br />
maiores dimensões. Mas a marca<br />
aprendeu a minimizar e a reduzir<br />
o peso, a desenvolver métodos de<br />
controlo do motor mais reativos e a<br />
otimizar a gestão da energia. Assim,<br />
anuncia que o E-Power utiliza uma<br />
bateria bem mais pequena do que a<br />
do LEAF, sem sacrificar as vantagens<br />
de se usufruir de um automóvel híbrido.<br />
Ou seja, parece que a Nissan<br />
deu um passo atrás em vez de dar<br />
um passo à frente. Mas a verdade é<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
21<br />
1<br />
2 3<br />
6<br />
5<br />
4<br />
1<br />
1<br />
1<br />
1 Bateria 2 Inversor 3 Motor<br />
elétrico 4 Gerador 5 Motor<br />
5 Conjunto gerador de potência<br />
100% elétrico E-Power Híbrido “convencional”<br />
1 1 1 2<br />
Alimentado pelo<br />
motor<br />
Motor de alto<br />
rendimento<br />
2 2<br />
3 3<br />
4<br />
5<br />
Alimentado pelo<br />
motor<br />
Motor de alto<br />
rendimento<br />
3 4<br />
5<br />
Alimentado pelos<br />
motores elétrico e de<br />
combustão<br />
Motor de baixo<br />
rendimento<br />
1 - Motor<br />
elétrico<br />
2 - Inversor<br />
3 - Bateria<br />
1 - Motor elétrico<br />
2 - Inversor<br />
3 - Bateria<br />
4 - Gerador<br />
5 - Motor de<br />
combustão<br />
1 - Motor de<br />
combustão<br />
2 - Motor elétrico<br />
3 - Gerador<br />
4 - Inversor<br />
5 - Bateria<br />
que este sistema é tão eficiente que<br />
os dois modelos disponíveis no Japão<br />
que o têm instalado são um sucesso,<br />
como o provam as 135.324 unidades<br />
do E-Note vendi<strong>das</strong>.<br />
n ELEVADA EFICIÊNCIA<br />
Uma vez que o sistema E-Power da<br />
Nissan corresponde, essencialmente,<br />
a um veículo cujo motor elétrico<br />
aciona diretamente as ro<strong>das</strong>, to<strong>das</strong><br />
as virtudes que tornam os veículos<br />
elétricos tão populares no mercado<br />
são manti<strong>das</strong>. O E-Power fornece<br />
um binário quase instantâneo, o<br />
que melhora a resposta da transmissão<br />
e resulta numa aceleração<br />
forte, mas suave. O sistema opera,<br />
também, de forma muito silenciosa,<br />
tal como um veículo 100% elétrico.<br />
Já que o sistema E-Power depende<br />
do motor de combustão com uma<br />
frequência muito baixa (e este motor<br />
não tem de acionar as ro<strong>das</strong> diretamente),<br />
a sua eficiência em termos<br />
de combustível é bastante superior<br />
à dos híbridos “convencionais”, especialmente<br />
nos trajetos suburbanos e<br />
em cidade.<br />
O sistema permite utilizar todos os<br />
benefícios de um veículo elétrico sem<br />
a preocupação com o carregamento<br />
da bateria. Nos sistemas híbridos<br />
“convencionais”, um motor elétrico<br />
de baixa potência é associado a um<br />
motor a gasolina para acionar as ro<strong>das</strong><br />
quando a bateria está fraca (ou<br />
no caso de deslocações a velocidades<br />
eleva<strong>das</strong>). Contudo, no sistema<br />
E-Power o motor a gasolina não<br />
está ligado às ro<strong>das</strong>. Simplesmente<br />
carrega a bateria. E, ao contrário de<br />
um veículo 100% elétrico, a fonte de<br />
alimentação tem origem no motor<br />
a gasolina e não na energia externa<br />
que carrega a bateria. O motor de<br />
combustão utilizado pelos modelos<br />
vendidos no Japão é um 1.2 de três cilindros,<br />
que, quando se encontra em<br />
funcionamento, ou seja, a alimentar<br />
a bateria, está, constantemente, a tra-<br />
balhar às 2.500 rpm. Como funciona<br />
num regime “perfeito”, produz mais<br />
energia e gasta menos combustível.<br />
A nova geração deste sistema,<br />
que pretende chegar à Europa depois<br />
do sucesso obtido no Japão,<br />
foi melhorada e será aplicada a partir<br />
de 2021 em vários modelos da<br />
Nissan. A marca nipónica mostrou<br />
este renovado sistema no concept<br />
IMQ, que promete ser um futuro<br />
Qashqai híbrido. O funcionamento<br />
é igual aquele que a marca já utiliza,<br />
mas, no caso do IMQ, o motor a gasolina<br />
que fornece energia à bateria<br />
é um 1.5, permitindo um aumento<br />
de potência considerável. Q<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
ENTREVISTA<br />
22<br />
A era da globalização<br />
passa pelo associativismo<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Joaquim Candeias<br />
Presidente da DPAI<br />
23<br />
O <strong>Jornal</strong> da <strong>Oficinas</strong> esteve à conversa com Joaquim Candeias a propósito do seu segundo<br />
mandato aos comandos da DPAI, que termina em breve, começando, logo de seguida, um terceiro.<br />
O homem forte do aftermarket nacional e internacional diz que o grande objetivo é melhorar<br />
um negócio que precisa de mais união entre todos os seus intervenientes<br />
Por: João Vieira<br />
oaquim Candeias é um<br />
decano do aftermarket<br />
nacional e internacional.<br />
O executivo, que lidera<br />
os desígnios do bilstein<br />
group, é, também, presidente da Comissão<br />
Executiva da DPAI (Divisão do<br />
Pós-Venda Automóvel Independente)<br />
que se integra na ACAP. Numa entrevista<br />
concedida ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
abordou o presente e o futuro da DPAI,<br />
o seu segundo mandato nesta divisão<br />
(já prepara o terceiro), a sua relação<br />
com as novas tecnologias, a formação,<br />
mas, mais importante de tudo, a forma<br />
como se relaciona com as comissões<br />
cria<strong>das</strong> em torno do negócio do aftermarket,<br />
para que se transforme numa<br />
área cada vez mais forte e capaz de<br />
ultrapassar as dificuldades que lhe saltam<br />
ao caminho. Falou do que espera<br />
que venha a ser o ano de 2019 e, também,<br />
daquilo que poderá acontecer<br />
nos anos vindouros. Uma entrevista<br />
séria e honesta de um homem que<br />
não teme as dificuldades e que tem<br />
ajudado o aftermarket da forma mais<br />
marcante que consegue...<br />
Termina agora o segundo mandato<br />
da Comissão Executiva da<br />
DPAI. Pode fazer um breve balanço<br />
deste mandato, com destaque<br />
para as principais ações e<br />
projetos realizados?<br />
Estou a terminar o meu segundo<br />
mandato. No fundo, foram seis anos.<br />
Cada mandato é um triénio. Tenho tentado<br />
edificar uma organização própria,<br />
criando comissões executivas especializa<strong>das</strong><br />
em várias áreas, o que acabou<br />
por ser mais ou menos conseguido<br />
no primeiro mandato. No segundo,<br />
tentámos resolver alguns dossiers<br />
mais específicos e transversais a todo<br />
o setor, situação mais morosa para se<br />
obter frutos. Demora sempre algum<br />
tempo. No entanto, algo que detetamos<br />
é que por muito que se trabalhe<br />
internamente, se não tivermos a capacidade<br />
de mandar essa informação<br />
cá para fora, perde-se toda essa força.<br />
Para nós, a possibilidade de comunicar<br />
passou a ser uma prioridade. Como<br />
sabe, a DPAI é uma divisão totalmente<br />
voltada para o aftermarket independente<br />
e que defende o aftermarket em<br />
to<strong>das</strong> as suas vertentes, chegando até<br />
à mobilidade. Por isso, será importante<br />
para os anos que aí vêm to<strong>das</strong> as novas<br />
tecnologias e modelos de negócio,<br />
para que as várias empresas possam<br />
sobreviver. Temos de nos unir... isolados<br />
será sempre mais complicado<br />
alcançarmos os nossos objetivos.<br />
Para o terceiro mandato (2019-2021),<br />
vamos manter a mesma equipa composta<br />
pelos representantes <strong>das</strong> comissões,<br />
para darmos continuidade ao<br />
trabalho desenvolvido.<br />
Quais são os grandes projetos e<br />
iniciativas que vão ser incluídos<br />
no plano anual de atividades?<br />
Para mim, o mais importante é a informação.<br />
A partilha de dados passa a<br />
ser cada vez mais importante no setor.<br />
Para a DPAI,<br />
a possibilidade<br />
de comunicar<br />
passou a ser uma<br />
prioridade<br />
Por isso, as estatísticas são algo que<br />
estão no topo da nossa lista de prioridades<br />
para, depois, as podermos partilhar<br />
com os associados. É evidente<br />
que temos a intenção de captar cada<br />
vez mais sócios, porque esta nova<br />
era da globalização passa, também,<br />
pelo associativismo. O associados da<br />
ACAP podem partilhar as suas ideias<br />
e opiniões. Não precisam de partilhar<br />
as estratégias próprias, mas podem<br />
receber muita informação, que os vai<br />
ajudar a gerir o seu negócio adequadamente,<br />
com boas práticas, e que<br />
lhes dá o benchmarking essencial<br />
para a continuidade do seu negócio.<br />
Sejam estatísticas com factos, sejam<br />
tendências para o futuro, são sempre<br />
bons indicadores para o nosso setor.<br />
Em que consiste a campanha<br />
ComuniCAR e quais são os seus<br />
objetivos?<br />
Todos os membros <strong>das</strong> comissões<br />
estão envolvidos e motivados a participar.<br />
Esta campanha consiste, precisamente,<br />
em transmitir informação<br />
cada vez mais importante para o setor.<br />
E é aí que nos focamos, no novo site<br />
ou através de outras ações que vamos<br />
desenvolvendo e promovendo, para<br />
que exista informação e comunicação<br />
realmente útil para todos os players do<br />
aftermarket independente em Portugal.<br />
Relativamente às novas tecnologias,<br />
como caracteriza o novo<br />
site da ACAP e quais as principais<br />
funcionalidades?<br />
O novo site é moderno e tem muitas<br />
funcionalidades. É muito fácil de navegar.<br />
O anterior era ultrapassado e<br />
nós sentimos necessidade de mudar.<br />
Tem muito mais informação, fluida e<br />
de fácil perceção. Qualquer empresa<br />
do setor vai passar a ter acesso e pode<br />
usufruir de toda a informação que vamos<br />
partilhar diariamente.<br />
E como vai ser a presença da DPAI<br />
nas redes sociais? Considera importante<br />
estar presente nestas<br />
plataformas?<br />
Claro que é muito importante. Estamos<br />
numa era digital e não podemos<br />
ignorar as novas plataformas.<br />
Inclusivamente, o marketing digital<br />
está na ordem do dia e nós estamos<br />
a colocar a ACAP na era digital. Todo o<br />
trabalho que estamos a fazer na DPAI<br />
é a prepará-la para o futuro. As novas<br />
tecnologias, bem como os novos modelos<br />
de negócio, são essenciais para<br />
qualquer empresário ou empresa que<br />
queira usufruir daquilo que uma associação<br />
do setor lhe pode dar e que é<br />
necessário ou essencial para continuar<br />
a ter um negócio saudável. Porque,<br />
hoje, é cada vez mais difícil sobreviver<br />
de forma isolada e com uma estratégia<br />
própria.<br />
A DPAI está a desenvolver um<br />
novo Observatório do Pós-venda<br />
Automóvel Independente. Que<br />
tipo de informação e dados estatísticos<br />
vão ser apresentados<br />
neste novo “departamento”?<br />
Para já, estamos a basear-nos em factos<br />
do nosso setor. Depois, fazemos<br />
comparativos, co-relações... Analisamos<br />
o setor em relação à venda de<br />
veículos novos e em relação ao PIB do<br />
nosso país. E as novas tendências: se<br />
as pessoas continuam a tirar a carta, se<br />
continuam a ter apetência para serem<br />
donos de um veículo... Há uma quantidade<br />
de condicionantes que irão<br />
influenciar o negócio do aftermarket<br />
independente. Este observatório vai<br />
ser muito abrangente e vai dar indicadores<br />
através da estatística e dos<br />
factos que fazem parte do passado<br />
e que são uma boa perspetiva de futuro,<br />
que nos ajudam a orientar e a ter<br />
um seguimento para fazermos a nossa<br />
gestão dentro do setor. Por isso, este<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
24<br />
ENTREVISTA<br />
Joaquim Candeias<br />
Temos de nos<br />
unir... isolados<br />
será sempre<br />
mais complicado<br />
alcançarmos os<br />
nossos objetivos<br />
observatório nunca irá estar pronto. É<br />
um observatório dinâmico, que vai ser<br />
atualizado constantemente e que será<br />
melhorado de acordo com a obtenção<br />
de dados e com a evolução própria.<br />
Mas temos registos financeiros sobre<br />
a atividade do setor que vamos<br />
atualizando. O balanço de 2018 ficará<br />
fechado dentro de dois meses e, a partir<br />
daí, podemos fornecer os dados<br />
sobre a performance <strong>das</strong> empresas do<br />
setor. Tudo o resto que está interligado<br />
com este observatório financeiro, está<br />
em constante desenvolvimento e que<br />
vamos mantendo vivo ao longo do<br />
tempo.<br />
Relativamente ao tema da formação,<br />
o que está a ser feito pela<br />
DPAI?<br />
Temos um curso para executivos do<br />
pós-venda automóvel, em parceria<br />
com a Universidade Nova. Trata-se<br />
de um curso que, contrariamente<br />
ao que muita gente pensa, está totalmente<br />
vocacionado para o nosso<br />
setor. É bem frequentado e tem tido<br />
resultados fantásticos. Pensamos que,<br />
mesmo continuando com o curso na<br />
Universidade Nova, vamos desenvolver<br />
outros cursos mais específicos e<br />
menos duradouros, até porque este<br />
curso tem uma duração de seis meses,<br />
o que acaba por ser extenso para a<br />
área. A formação é importante e essencial<br />
para se ter bons resultados. E nós,<br />
na ACAP, estamos a criar alicerces para<br />
que quem está no aftermarket tenha<br />
possibilidades de trabalhar.<br />
A DPAI tem feito parcerias com os<br />
principais salões do aftermarket,<br />
nomeadamente a Motortec e a expoMECÂNICA.<br />
Quais os objetivos<br />
e as mais-valias?<br />
O interesse nestas parcerias tem a<br />
ver com a defesa do aftermarket independente.<br />
Ambos os eventos estão<br />
voltados para o aftermarket independente<br />
e, a partir daí, estamos disponíveis<br />
para colaborar na sua promoção.<br />
Terminou, recentemente, a Motortec<br />
Automechanika Madrid, que teve um<br />
crescimento considerável. Eu mesmo<br />
fiz parte do Comité de Organização e<br />
estou muito satisfeito com os resultados<br />
obtidos. A feira mostrou que o<br />
setor é muito dinâmico e que está em<br />
crescimento. A expoMECÂNICA está à<br />
porta e vamos ter a presença da comissão<br />
especializada dos fabricantes de<br />
peças, num espaço mais lúdico, mas,<br />
também, comercial, o que mostra a<br />
nossa vontade em fazer parte destes<br />
eventos e a acarinhá-los com a nossa<br />
presença, até porque traz união para<br />
o futuro.<br />
Relativamente às Comissão Especializa<strong>das</strong>,<br />
quantas existem<br />
atualmente e qual tem sido o seu<br />
desempenho?<br />
Debaixo da jurisdicação da DPAI,<br />
temos a Comissão Especializada de<br />
Fabricantes de Peças de Automóveis,<br />
a Comissão Especializada de Distribuidores<br />
de Peças e a Comissão de Mobilidade<br />
e Serviço. Eu tenho um sonho,<br />
que é ter uma Comissão Especializada<br />
de Retalhistas. É algo que está em stand-by,<br />
mas penso ser possível colocar em<br />
marcha. A nível de pneus, temos a Comissão<br />
Especializada dos Fabricantes<br />
de Pneus, a Comissão Especializada de<br />
Distribuidores de Pneus e a Comissão<br />
Especializada de Retalhistas de Pneus...<br />
Portanto, na área dos pneus, estamos<br />
totalmente representados. Estamos,<br />
também, em fase de arranque para a<br />
criação de uma Comissão Especializada<br />
de Distribuidores de Lubrificantes, que<br />
acredito que irá ter sucesso e que deverá<br />
arrancar este ano. Para já, são estas<br />
as comissões que existem.<br />
A formação<br />
é importante<br />
e essencial<br />
para se ter bons<br />
resultados<br />
De que modo as Comissões comunicam<br />
aos associados da ACAP e<br />
ao mercado em geral as iniciativas<br />
e ações que realizam?<br />
O programa ComuniCAR é o grande<br />
veículo de comunicação. Estas comissões<br />
têm um representante dentro da<br />
própria divisão. Procuramos organizar<br />
toda a comunicação e, depois, comunicar<br />
com o mercado, o que não<br />
invalida que possa haver uma comunicação<br />
que determinada comissão faça<br />
diretamente, como já aconteceu com a<br />
Comissão Especializada de Fabricantes<br />
de Pneus, que realizou, com grande<br />
êxito, algumas ações de sensibilização<br />
sobre o estado dos pneus junto dos<br />
condutores.<br />
O que pretende fazer a DPAI para<br />
aumentar o espírito associativo<br />
<strong>das</strong> empresas e fazer com que<br />
sejam mais participativas nas<br />
grandes questões do setor?<br />
Acho que começamos a ter um<br />
pouco mais de espírito associativo.<br />
As pessoas começam a perceber que<br />
ter espírito associativo é importante.<br />
É fácil perceberem que vão ter mais<br />
sucesso e força se fizerem parte de um<br />
grupo que lhes traz benefícios. Temos<br />
tentado trazer mais sócios para a ACAP<br />
e temos conseguido. Temos mais sócios<br />
e vamos continuar a angariar<br />
mais, para que mais empresas possam<br />
aderir e para que o trabalho possa ser<br />
feito por empresários que fazem parte<br />
do setor e que colaboram em to<strong>das</strong><br />
as ações que temos desenvolvido e<br />
que são necessárias para a evolução<br />
do negócio do aftermarket. ✱<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ENTREVISTA<br />
26<br />
Nada ficamos a dever<br />
aos certames europeus<br />
Mais um pavilhão (três), mais empresas (250) e uma área de exposição 14% maior.<br />
A expoMECÂNICA ganha expressão a cada ano que passa. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
José Manuel Costa, responsável da feira, não teme comparações com os certames internacionais<br />
Por: Jorge Flores<br />
Em 2019, a expoMECÂNICA ganhará<br />
ainda mais dimensão.<br />
Corpo e substância. O evento<br />
ocupará, na edição deste ano, três pavilhões<br />
da EXPONOR, no Porto, e uma<br />
área de exposição 14% superior. Além<br />
disso, estão previstos 250 expositores,<br />
mais 25 do que no ano passado. A cerca<br />
de um mês da abertura de portas da<br />
edição de 2019, José Manuel Costa,<br />
diretor-geral da expoMECÂNICA e<br />
da Kikai Eventos, mostra-se otimista<br />
quanto ao futuro da feira, que deverá<br />
receber, entre 3 e 5 de maio, perto de<br />
17 mil visitantes.<br />
Quais as expectativas para a edição<br />
de 2019 da expoMECÂNICA? Será<br />
possível ultrapassar o número de<br />
expositores e visitantes do ano anterior?<br />
O envolvimento dos operadores<br />
económicos do setor ultrapassou<br />
novamente a meta que tínhamos definido.<br />
Estamos em crer que o aftermarket<br />
automóvel nacional vai, uma<br />
vez mais, elevar a fasquia na expoME-<br />
CÂNICA 2019. O evento ocupará, este<br />
ano, três pavilhões da EXPONOR - Feira<br />
Internacional do Porto (depois de ter<br />
ocupado dois no ano passado), com<br />
um total 16.000 m 2 de área expositiva.<br />
Trata-se de uma subida de 14% na área<br />
de exposição (em 2018 foi de 44%).<br />
Aliás, a feira tem crescido em to<strong>das</strong> as<br />
edições nos vários indicadores – como<br />
expositores, ou visitantes - e sempre<br />
sustentadamente. A edição deste ano<br />
terá mais 25 expositores do que a do<br />
ano anterior (a qual já havia crescido<br />
36% neste patamar). Esperamos chegar<br />
aos 250. A sensivelmente dois meses<br />
da feira, tínhamos já confirma<strong>das</strong> 39<br />
empresas expositoras estrangeiras.<br />
Mas estamos convictos que poderão<br />
chegar às 45, como no ano transato<br />
(quando representaram 20% dos agentes<br />
setoriais da feira e quadruplicamos<br />
a média dos anos precedentes). No que<br />
aos visitantes diz respeito, esperamos<br />
receber cerca de 17 mil profissionais,<br />
o mesmo registo de 2018 (que havia<br />
significado uma subida de 48%). Mas<br />
não nos admiraremos se o ultrapassarmos<br />
também! Daí estarmos a sublinhar<br />
a extrema necessidade de os visitantes<br />
fazerem a acreditação prévia online,<br />
que só traz vantagens: evita-se filas de<br />
espera, otimiza-se o tempo da visita<br />
(naquilo que interessa), garante-se,<br />
antecipadamente, o acesso mais facilitado<br />
a informação (dado que a feira<br />
voltará a ter o sistema de smart badge<br />
em funcionamento) e maior fluidez na<br />
base de contactos a fazer. Transcendendo<br />
os aspetos quantitativos da feira,<br />
sentimos uma melhoria qualitativa na<br />
forma como a malha de agentes do<br />
setor procura estar na expoMECÂNICA,<br />
com stands cada vez mais apelativos,<br />
presenças mais qualifica<strong>das</strong> (com reforço<br />
de meios humanos) e iniciativas<br />
de dinamização dessa participação.<br />
Algumas novidades que possa revelar<br />
em relação ao evento do ano<br />
passado?<br />
No patamar operacional, além de<br />
o salão ter crescido para mais um<br />
pavilhão, o número 3 da EXPORNOR,<br />
apontaria, desde já, os novos layouts<br />
de alguns espaços, como sejam o<br />
desenho e os critérios estéticos de<br />
áreas como as do expoTALKS – Ciclo<br />
de Conferências e do DEMOTEC – Espaço<br />
de Demonstrações, que vemos<br />
crescentemente dinâmicos, de ano<br />
para ano. Ambos contam já com 33<br />
palestras/demonstrações confirma<strong>das</strong>.<br />
Costumamos dizer que, mais do<br />
que as novidades organizativas, o que<br />
importa são aquelas que os agentes<br />
do pós-venda automóvel português<br />
transportam para o seu certame de<br />
referência. Estamos em crer que procurarão<br />
voltar a surpreender na forma<br />
como se apresentarão ao mercado, em<br />
plena feira. Mas as novidades organizativas<br />
existem, de facto. Idealizámos<br />
os Jogos Mecânicos, e sob a égide da<br />
Comissão Especializada de Fabricantes<br />
de Peças da Associação Automóvel de<br />
Portugal (ACAP), os mais representativos<br />
fabricantes do segmento automóvel<br />
far-se-ão representar. Mais do<br />
que um ensejo para ativar (e aditivar)<br />
as respetivas marcas e evidenciar os<br />
seus créditos no setor, este momento<br />
lúdico e recreativo funcionará como<br />
uma escala de proximidade com os<br />
empresários e os profissionais, que<br />
dão força a um negócio (fabrico de<br />
componentes) que vale a Portugal<br />
11,3 mil milhões de euros, isto é, 5%<br />
da nossa economia, graças à atividade<br />
de 235 empresas. Outra <strong>das</strong> novidades<br />
é a Oficina 4.0, dinamizada sob a<br />
batuta da Create Business. A iniciativa<br />
pretende funcionar como uma experiência<br />
imersiva no que, atualmente, “já<br />
é” a oficina do futuro. Por outro lado,<br />
a ação quer igualmente fazer disparar<br />
um alerta para os profissionais do<br />
setor, os quais terão de preparar-se<br />
para as mudanças tecnológicas. em<br />
curso. A Create Business organizará,<br />
também, a sua convenção anual, que<br />
espera reunir cerca de 900 empresários<br />
e profissionais <strong>das</strong> redes de distribuição<br />
(de peças e equipamentos) e de<br />
oficinas. Em agenda está, igualmente, a<br />
8.ª Mostra de Modelismo Estático Automóvel,<br />
organizada pela Model Factory<br />
43. A iniciativa evidenciará o que de<br />
mais significativo foi construído, em<br />
Portugal, no modelismo auto estático.<br />
A Praça de Alimentação, que servirá o<br />
certame, terá, este ano, também mais<br />
oferta e será mais diversificada. Além<br />
disso, ver-se-á decorada de uma forma<br />
bem disposta, tendo por mote “Como<br />
é difícil ser mecânico!”…<br />
Acredita que a expoMECÂNICA já é<br />
capaz, atualmente, de ombrear com<br />
os grandes salões internacionais do<br />
setor?<br />
Salvaguardando as devi<strong>das</strong> proporções,<br />
já ombreia. A única coisa que<br />
falta ao mercado nacional do setor<br />
tem a ver com a escala do país. De<br />
resto, em termos operacionais, organizativos<br />
e dinâmicos (no pulsar dos<br />
três dias de evento), em nada a expo-<br />
MECÂNICA fica a dever aos grandes<br />
certames europeus. E veja-se que os<br />
indicadores de crescimento do salão<br />
assumem ainda maior relevância,<br />
mesmo em ano de grandes eventos na<br />
Europa dirigidos ao setor. O evento vai<br />
crescer mais de 10%, provavelmente,<br />
em termos de massa expositiva! E essa<br />
subida refletir-se-á noutros patamares.<br />
Sublinhe-se que cerca de 66% dos<br />
50 mais representativos operadores<br />
económicos nacionais do setor, em volume<br />
de negócios, estarão presentes,<br />
englobando os segmentos de Peças<br />
e Sistemas, Tecnologias de Informação<br />
e Gestão, Estações de Serviço e<br />
Lavagem, Reparação e Manutenção,<br />
e Acessórios e Customização.<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
José Manuel Costa<br />
Diretor-Geral da expoMECÂNICA<br />
27<br />
dessas empresas no setor. Trouxeram<br />
dimensão, profissionalismo e stands<br />
de melhor qualidade, o que permitiu,<br />
à nossa escala, apresentar um salão<br />
com “cheirinho” a feira internacional,<br />
coadjuvado com a vinda de dezenas<br />
de empresas estrangeiras.<br />
Com apenas seis anos de vida, a Kikai<br />
Eventos tem feito um percurso notável.<br />
Quais têm sido os principais<br />
obstáculos nesta caminhada? E quais<br />
os momentos que consideraria mais<br />
marcantes?<br />
De obstáculos, tivemos apenas os<br />
inerentes ao muito trabalho que deu o<br />
desafio de implantar, nos empresários e<br />
profissionais do pós-venda automóvel<br />
português, uma ideia de evento diferenciador,<br />
que lhes fizesse justiça e que<br />
servisse, da melhor forma, o dinamismo<br />
do mercado. Momento marcante: todos<br />
aqueles que compõem o reconhecimento<br />
do tecido empresarial e<br />
associativo pelo trabalho que estamos<br />
a fazer, no sentido de melhorar, a cada<br />
ano, aquele que já é o acontecimento<br />
de referência do aftermarket.<br />
Que balanço faz <strong>das</strong> edições organiza<strong>das</strong><br />
pela Kikai Eventos até hoje?<br />
Apraz-nos registar que, além de terem<br />
sido todos positivos, cada uma<br />
<strong>das</strong> edições representou um sempre<br />
acréscimo de melhoria, em termos<br />
quantitativos e qualitativos. É para isso<br />
que trabalhamos diariamente.<br />
Que diferenças assinalaria entre as<br />
várias edições?<br />
Desde logo, a dimensão que a expo-<br />
MECÂNICA foi adquirindo, tanto em<br />
área como em número de expositores.<br />
O aumento do número de expositores<br />
foi importante, mas ainda mais<br />
relevante foi a qualidade e o peso<br />
A organização de um salão como a<br />
expoMECÂNICA permite tirar o pulso<br />
ao próprio mercado. Diria que este<br />
se encontra de boa saúde?<br />
Depois de anos difíceis, a curva tem<br />
sido de crescimento nos últimos anos.<br />
O setor é muito dinâmico e tem sabido<br />
dar respostas à altura. Assim continuará<br />
a ser, seguramente, numa altura em<br />
que se adivinham profun<strong>das</strong> alterações<br />
nos próximos anos, na indústria<br />
automóvel, como, de resto, tem sido<br />
debatido, de forma recorrente, ultimamente.<br />
Seguramente que o negócio irá<br />
mudar e sofrer transformações. Como<br />
em tantos outros setores e momentos,<br />
os mais preparados conseguirão continuar<br />
o seu caminho. Os menos resistentes<br />
e preparados terão dificuldades<br />
e, possivelmente, alguns deles ficarão<br />
pelo caminho... O futuro do aftermarket<br />
estará baseado em informação, a qual<br />
será, com certeza, a chave para uma era<br />
digital, com importantes e decisivas<br />
diferenças para o momento atual.<br />
Como gostaria que evoluísse a expoMECÂNICA,<br />
num futuro em que<br />
o setor será dominado pelas novas<br />
tecnologias, veículos elétricos e autónomos?<br />
A expoMECÂNICA tenta ser sempre um<br />
espelho mais fiel possível da condição<br />
do setor. É assim desde a sua génese.<br />
E assim continuará. Porque só desse<br />
modo faz sentido, seja quais forem as<br />
configurações do negócio.<br />
Considera que o Plateau TV, organizado<br />
pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, é uma<br />
aposta ganha?<br />
O Plateau TV foi, desde o início, uma<br />
iniciativa que funcionou como um excelente<br />
cartão de visita do setor. Chama<br />
a si os protagonistas do mercado para<br />
o debater, a pensar nos profissionais,<br />
no momento em que se transformou<br />
na cimeira maior do aftermarket. É, por<br />
isso, uma aposta ganha em toda a linha.<br />
Dos conteúdos ao formato. ✱
ENTREVISTA<br />
Estaremos<br />
sempre na vanguarda<br />
28<br />
A MANN+HUMMEL reforçou a sua oferta global de filtração com a incorporação <strong>das</strong> marcas<br />
Wix e Filtron, que se juntam à estrela da companhia: MANN-FILTER. Hélder Pereira, diretor<br />
comercial IAM Portugal, explicou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> a estratégia adotada<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Hélder Pereira<br />
Diretor Comercial IAM Portugal da MANN+HUMMEL<br />
29<br />
Tendo como pano de fundo a<br />
edição de 2019 da Motortec<br />
Automechanika Madrid, Hélder<br />
Pereira, diretor comercial IAM Portugal<br />
da MANN+HUMMEL, que tem a<br />
seu cargo, desde o passado mês de<br />
janeiro, a direção comercial <strong>das</strong> marcas<br />
MANN-FILTER, Wix e Filtron, esteve à<br />
conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. No<br />
tom simpático e cordial que o caracteriza,<br />
explicou a estratégia adotada e<br />
descreveu a oferta global de produtos<br />
de filtragem do grupo.<br />
Pode fazer-nos uma descrição<br />
do seu percurso profissional,<br />
até ao atual cargo que ocupa na<br />
MANN+HUMMEL?<br />
Comecei, em 1999, na TRW (antiga<br />
Lucas Automotive) como gestor de produto.<br />
Depois, entre 2001 e 2004, estive<br />
na Europeças, onde desempenhei o<br />
cargo de marketing manager. De 2004<br />
a 2013, na Valeo Service Espanha, fui<br />
marketing manager de Portugal. Desde<br />
2013 que estou na MANN+HUMMEL<br />
Ibérica. Até 2017, fui country manager<br />
Portugal. Após 2017, ocupei o cargo de<br />
diretor comercial para o IAM de Portugal,<br />
sendo que, a partir de janeiro de<br />
2019, tenho também sob minha alçada<br />
a direção comercial <strong>das</strong> marcas MANN-<br />
-FILTER, Wix e Filtron.<br />
Como está organizada a estrutura<br />
da MANN+HUMMEL no mercado<br />
ibérico? E no caso mais específico<br />
de Portugal? Quantos distribuidores<br />
têm?<br />
A resposta é muito simples e direta.<br />
Em Portugal, dispomos de 21 distribuidores<br />
para a marca MANN-FILTER,<br />
seis para a marca Wix e quatro para a<br />
marca Filtron.<br />
Que análise faz do mercado<br />
português de filtros e qual a<br />
estratégia que a MANN+HUMMEL<br />
delineou para o nosso país?<br />
O mercado de filtração evidencia<br />
uma evolução em termos de especialização<br />
nas vertentes de Turismos, Camiões<br />
e Indústria, sendo essa evolução<br />
tecnológica uma constante, que nos<br />
obriga a ter maior responsabilidade no<br />
desenvolvimento de uma estratégia<br />
de distribuição <strong>das</strong> marcas e clientes.<br />
Queremos posicionar as marcas e as<br />
gamas com uma estratégia de oferta<br />
global de produtos de filtragem.<br />
A MANN+HUMMEL reforçou a<br />
sua oferta global de produtos de<br />
filtragem com a incorporação da<br />
Wix e da Filtron. Qual foi o objetivo<br />
e qual o posicionamento <strong>das</strong><br />
três marcas?<br />
O principal objetivo passa por estabelecer<br />
maior proximidade com o<br />
mercado e com os clientes. Definir<br />
uma estratégia comum onde posicionar<br />
as marcas por segmentos de<br />
mercado, parque automóvel e especialização.<br />
A MANN+HUMMEL é um<br />
grupo que tem uma oferta global de<br />
filtração, conseguindo chegar quer<br />
ao segmento premium quer de preço<br />
competitivo com qualidade original.<br />
Dispomos de uma oferta para o ciclo<br />
completo de vida do veículo ou máquina,<br />
desde a sua saída da linha de<br />
produção até à fase final. Conseguimos,<br />
com as nossas marcas MANN-<br />
-FILTER, Wix e Filtron, oferecer to<strong>das</strong><br />
as soluções ao mercado.<br />
E no que diz respeito aos distribuidores?<br />
Como garantirão que<br />
as três marcas não vão concorrer<br />
entre si?<br />
As marcas têm segmentos de mercado<br />
distintos. Também essa será a<br />
estratégia a seguir. A MANN-FILTER,<br />
como marca premium, tem o seu<br />
posicionamento em to<strong>das</strong> as gamas<br />
de Turismos, Camião e Indústria,<br />
com qualidade original e uma oferta<br />
ampla. Já a Wix, pela sua visibilidade<br />
enquanto marca ligada ao desporto<br />
automóvel, tem uma maior proximidade<br />
com as oficinas, bem como uma<br />
gama ampla para a Indústria. Quanto<br />
à Filtron, trata-se de uma marca muito<br />
forte no segmento de Turismos, dispondo<br />
de uma gama ampla e de uma<br />
oferta competitiva para o segmento<br />
onde o preço é um fator de diferenciação.<br />
Qual foi o produto mais recente<br />
lançado pela MANN+HUMMEL?<br />
A novidade apresentada em 2018<br />
e comunicada ao mercado foi o lançamento<br />
do filtro Frecious Plus com<br />
uma versão melhorada, de modo a<br />
responder a uma contínua melhoria<br />
do conforto e da saúde no habitáculo<br />
para os ocupantes.<br />
Os filtros de habitáculo são de<br />
extrema importância para a<br />
MANN+HUMMEL. Qual tem sido<br />
a sua aceitação no aftermarket e<br />
que volume reúnem?<br />
Por ser um produto específico, onde<br />
existe a preocupação com a saúde<br />
dos ocupantes, os filtros de habitáculo<br />
proporcionam o conforto que é<br />
essencial. E é o único filtro existente<br />
no veículo em que o ocupante pode<br />
detetar a sua má funcionalidade, quer<br />
seja pelos cheiros quer seja através<br />
de irritações na respiração. As gamas<br />
de filtros de habitáculo são, hoje, as<br />
que mais evoluem. Desde o filtro de<br />
habitáculo comum até ao filtro de habitáculo<br />
de carvão ativo. O Frecious<br />
Plus, com três cama<strong>das</strong> de filtragem,<br />
é a última evolução. Em relação ao<br />
volume, os filtros de habitáculo estão<br />
a ganhar maior peso em relação aos<br />
restantes, pelas razões que mencionei.<br />
Onde são produzidos os filtros<br />
<strong>das</strong> três marcas da MANN+HUM-<br />
MEL que são comercializados em<br />
Portugal?<br />
Os filtros <strong>das</strong> nossas três marcas<br />
são produzidos um pouco por todo<br />
o mundo. A MANN-FILTER tem uma fábrica<br />
em Saragoça, onde está o nosso<br />
Centro de Distribuição. Mas existem<br />
dezenas de outras fábricas espalha<strong>das</strong><br />
pelo globo. Relativamente às marcas<br />
Wix e Filtron, o mesmo se passa, havendo,<br />
aqui, uma maior presença no<br />
continente norte-americano, com uma<br />
participação quase massiva em Gastonia,<br />
na Carolina do Norte, sendo que, a<br />
nível europeu, a fábrica e o Centro de<br />
Distribuição se encontram na Polónia.<br />
A MANN+HUMMEL tem marcado<br />
presença em to<strong>das</strong> as edições<br />
da Motortec. Que balanço faz<br />
da presença na feira deste ano?<br />
Para mais, tendo sido a MANN-<br />
-FILTER premiada na Galeria de<br />
Inovação?<br />
Foi uma feira muito concorrida por<br />
portugueses, com uma presença<br />
quase massiva nos primeiros dois<br />
dias. É sempre uma oportunidade para<br />
convivermos num ambiente diferente<br />
do dia a dia, onde trazemos os clientes<br />
ao nosso “Mundo MANN+HUMMEL”,<br />
onde partilhamos novidades e onde<br />
criamos, também, uma aproximação<br />
entre aqueles que, muitas vezes, estão<br />
nos escritórios mas que também<br />
contactam no dia a dia com os nossos<br />
clientes. O prémio que recebemos<br />
reconhece o forte investimento<br />
em novas tecnologias e desenvolvimentos<br />
que o mundo automóvel<br />
nos obriga a fazer. Desenvolver um<br />
produto de filtração para o sistema<br />
de travagem foi um deles. Todos nós,<br />
na MANN+HUMMEL, nos orgulhamos<br />
desse desenvolvimento.<br />
De que forma está a MANN+HUM-<br />
MEL preparada para a filtração<br />
do futuro, sabendo-se que já<br />
dispõem, hoje, de produtos extremamente<br />
evoluídos?<br />
A evolução não é de agora. Estamos,<br />
continuamente, a desenvolver novos<br />
produtos e a responder às necessidades<br />
do mercado e dos clientes. Hoje,<br />
apresentamos produtos inovadores,<br />
que estão em projeto e em desenvolvimento<br />
há vários anos. Somos (e<br />
seremos sempre) uma marca que está<br />
na vanguarda do desenvolvimento<br />
de soluções na área da filtração. ✱<br />
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2019 I Abril
MÁQUINAdoTEMPO<br />
30<br />
Já nasci ligado<br />
ao setor automóvel<br />
José Morgado já nasceu ligado ao ramo automóvel. Ou não tenha, em criança, “navegado” nas<br />
águas do Douro em câmaras de ar forneci<strong>das</strong> pela Sópneus. Na sua longa carreira, orgulha-se<br />
dos valores familiares e do bom relacionamento que tem com os concorrentes<br />
Por: Jorge Flores<br />
Abril I 2019<br />
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Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
José Morgado<br />
Fundador da Domingos & Morgado<br />
31<br />
José Morgado, fundador da<br />
Domingos & Morgado, nasceu<br />
ligado ao setor automóvel. Ou<br />
não tenha passado parte considerável<br />
da sua infância e juventude no rio<br />
Douro, no Porto, como na canção de<br />
Rui Veloso, a “navegar” nas câmaras<br />
de ar forneci<strong>das</strong> pelo “falecido senhor<br />
Silva, da Sópneus”, hoje, uma conceituada<br />
casa da especialidade, mas que<br />
ainda alimenta laços de amizade com<br />
o nosso entrevistado, nado e criado<br />
em Miragaia, bairro histórico do qual<br />
muito se orgulha. “Esta é a minha raiz.<br />
Tenho grandes amigos. Sou filho de<br />
uma operária fabril e de um antigo<br />
agente de autoridade. Tive uma educação<br />
um pouco militarizada, mas<br />
excelente. Porque o bairro onde vi-<br />
vender. Comercializávamos todo o<br />
tipo de acessórios de uma marca<br />
muito conhecida, atualmente, a VDO.<br />
Tudo servia para vender”, adianta<br />
José Morgado. “Até a etiqueta dos<br />
90, o chamado ovo amarelo. Tudo”,<br />
acrescenta.<br />
Quando é que esse jovem começa<br />
a transformar-se num empresário?<br />
“Muito cedo”, adianta José Morgado.<br />
Os primeiros passos foram<br />
dados ainda antes do 25 de Abril,<br />
em fevereiro de 1974. José Morgado<br />
ainda mal tirara a carta de condução<br />
e acabara de entrar numa sociedade<br />
com um familiar para a distribuição<br />
de pneus da marca Kleber. Um cargo<br />
de enorme ressponsabilidade para<br />
um jovem na casa dos vinte e poucos<br />
n IR AO CÉU E VOLTAR<br />
Ao longo da sua vida, José Morgado<br />
atravessou várias crises. Esta última<br />
não foi a primeira. “Não. E parece<br />
que também não será a última<br />
(risos). Comecei a trabalhar muito<br />
cedo e tínhamos na empresa seis<br />
trabalhadores. Chegávamos a juntar<br />
ordenados sem receber. Havia um<br />
conceito. Os casados recebiam primeiro.<br />
Por uma questão de necessidade.<br />
E, depois, os solteiros. E eu era o<br />
último, porque, dentro dos solteiros,<br />
era o menos pobre”, conta. Vivia-se a<br />
crise do petróleo nos anos de 72 e 73.<br />
“Lembro-me que estávamos na Rua<br />
de Camões e, logo abaixo de onde<br />
nos situávamos, havia uma bomba<br />
de gasolina. Existia uma falta enorme<br />
taleca para vencer as crises. Já fui ao<br />
céu e vim. E voltei lá muitas vezes”,<br />
garante.<br />
n QUESTÃO DE VALORES<br />
Para José Morgado, o mercado de<br />
equipamentos em Portugal é complexo<br />
e competitivo. “Por vezes, até<br />
pouco simpático”, reconhece. Mas<br />
o nosso interlocutor orgulha-se de<br />
ter um “bom relacionamento com os<br />
seus principais concorrentes”. E explica:<br />
“Para mim, nos negócios não<br />
vale tudo. Os valores familiares que<br />
herdei, prevalecem. A humildade.<br />
Esse será o segredo do sucesso da<br />
Domingos & Morgado”, acrescenta<br />
José Morgado, admitindo que tem<br />
dificuldade em lidar com questões<br />
víamos não era difícil, mas era preciso<br />
ter cuidado com os jovens, sob pena<br />
de estes perderem alguns valores. Eu<br />
e os meus irmãos fomos criados com<br />
valores que me têm sido úteis para a<br />
vida. Honra-me falar de Miragia, precisamente<br />
porque foi um bairro que<br />
me ensinou tudo”, recorda. Desde<br />
muito novo, José Morgado e os seus<br />
irmãos foram acólitos da igreja local.<br />
Até chegar a época dos namoros e<br />
do “pecado da carne”, brinca. “No<br />
fundo, acabou por dar-me endurance<br />
para o resto da vida”, acrescenta.<br />
José Morgado apenas trabalhou num<br />
setor em todo o seu percurso: o automóvel,<br />
Começou numa boutique<br />
de acessórios. “Na época, os veículos<br />
pouco traziam de origem. Volante, ro<strong>das</strong>,<br />
conta-quilómetros, manómetro<br />
de gasolina e de temperatura e carroçaria”.<br />
Nada mais. “Tudo servia para<br />
anos, mas que colocava à prova a<br />
sua formação em gestão. A experiência<br />
durou até 1997, ano em que a<br />
Michelin acabou por comprar e assumir<br />
a distribuição da marca. Mas a<br />
verdade é que o conhecimento adquirido<br />
permaneceu. Bem como os<br />
contactos feitos neste percurso. Um<br />
desses contactos esteve na origem<br />
da criação da empresa que, hoje, lidera.<br />
Juntamente com o seu colega<br />
Domingos (José Morgado na gestão<br />
da empresa e Domingos Lopes na<br />
área comercial), fazia nascer a Domingos<br />
& Morgado I, há 22 anos, a<br />
que se seguiria a atual Domingos &<br />
Morgado II, um ano depois, já dedicada<br />
à distribuição de equipamentos.<br />
A gestão da empresa mantém-se<br />
forte desde essa altura. O segredo?<br />
“Sobretudo, os valores que trago da<br />
família”, diz.<br />
de petróleo. Passávamos dias inteiros<br />
à porta a ver se entravam clientes. E<br />
a rua carregada de carros, a fazerem<br />
fila para meter combustível”. Pura<br />
ironia. “Pensávamos: estes não vêm<br />
aqui para meter acessórios, mas sim<br />
combustível”, recorda José Morgado.<br />
Depois dessa crise, houve a primeira<br />
entrada no país do FMI. O<br />
nosso entrevistado colecionou-as to<strong>das</strong>.<br />
“O 25 de Abril foi extraordinário,<br />
mas, para o setor automóvel, foi brutal.<br />
Porque, para os governantes da<br />
altura, o automóvel era considerado<br />
um produto de luxo. Tudo era contigentado.<br />
Uma bomba de gasolina,<br />
de água, uns calços de travão. Como<br />
havia contigentação, tínhamos de ter<br />
a licença de importação. Só depois o<br />
produto era libertado, em função dos<br />
montantes que o governo disponibilizava.<br />
Não foi fácil. Mas deu-me es-<br />
mal resolvi<strong>das</strong>. “Preocupa-me e tento<br />
sempre resolver esses problemas”,<br />
afirma. O principal fator distintivo<br />
da empresa, diz, é o “profissionalismo”<br />
com que atua no mercado,<br />
mantendo-se sempre atualizada<br />
em termos tecnológicos e na forma<br />
próxima como se relaciona com clientes<br />
e parceiros.<br />
Haveria algo que fizesse de forma<br />
diferente no seu já longo percurso<br />
profissional? José Morgado não<br />
hesita na resposta: “O acordo absolutamente<br />
leonino que a firma onde<br />
trabalhei fez com a Kleber e que,<br />
poucos anos mais tarde, originou a<br />
sua morte. Nao deveria ter assinado<br />
o acordo e devia ter criado a minha<br />
empresa mais cedo. Tudo o resto, faria<br />
igual”, remata, categórico, José Morgado,<br />
que promete manter-se ativo<br />
ainda por muito tempo. ✱<br />
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2019 I Abril
32<br />
REPORTAGEM<br />
II Congresso de Aftermarket da ASER<br />
Alimento para<br />
o pensamento<br />
O II Congresso de Aftermarket da ASER, que decorreu no passado mês de fevereiro, em Madrid, foi<br />
uma “pedrada no charco” num setor que ainda funciona de modo muito tradicional e que precisa,<br />
urgentemente, de adaptar-se aos novos desafios da digitalização<br />
Por: João Vieira<br />
Antes de se realizar, o II Congresso<br />
da ASER já era um sucesso,<br />
tendo registado mais de<br />
200 inscrições, embora o número de<br />
interessados em participar tenha sido<br />
quase o dobro. A expectativa criada foi<br />
muito elevada e a organização esteve<br />
à altura, conseguindo surpreender todos<br />
os participantes.<br />
Os temas, todos relacionados com<br />
a transformação digital <strong>das</strong> organizações<br />
e do negócio de aftermarket,<br />
tiveram como oradores os melhores<br />
especialistas da área, que trouxeram<br />
muita informação valiosa para os empresários<br />
presentes refletirem e colocarem<br />
em prática nas suas empresas,<br />
tanto do ponto de vista organizacional<br />
como da gestão de recursos humanos,<br />
relação com os clientes e, inclusive,<br />
dos produtos e serviços comercializados.<br />
José Luis Bravo, diretor-geral<br />
da ASER, deu as boas-vin<strong>das</strong> aos convidados<br />
e começou por referir que “a<br />
digitalização é uma realidade que nenhum<br />
setor deve ignorar. Temos de<br />
ter uma visão aberta para o futuro,<br />
porque não há alternativa: ou transformamos<br />
as nossas organizações ou<br />
somos ultrapassados”. Por sua vez, Max<br />
Margalef, presidente do Conselho de<br />
Administração da ASER, destacou os<br />
valores de proximidade, transparência,<br />
inovação e comunicação que caracterizam<br />
os parceiros do grupo e colocou<br />
especial ênfase na importância<br />
da digitalização para permanecerem<br />
competitivos. “A tecnologia é fundamental<br />
e os nossos parceiros devem<br />
acompanhar a evolução tecnológica<br />
para estarem na linha da frente. Por<br />
isso, organizamos este congresso, que<br />
tem como principal objetivo transmitir<br />
conhecimento e revelar as ferramentas<br />
que permitem enfrentar os desafios<br />
da digitalização sem receios. As novas<br />
tecnologias trazem dinamismo às empresas,<br />
permitindo-lhes moverem-se<br />
em cenários que, de outra forma, lhes<br />
estariam vedados”.<br />
Max Margalef também lembrou que,<br />
juntamente com a digitalização e as<br />
Abril I 2019<br />
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33<br />
novas tecnologias, a qualidade não<br />
deve ser deixada de lado de forma<br />
alguma. “As empresas que fazem parte<br />
da ASER destacam-se pela qualidade<br />
de seus produtos, que trazem total<br />
confiança às oficinas”, afirmou.<br />
Benito Tesier, presidente da Comissão<br />
de Peças da Sernauto, fez parte<br />
da mesa de abertura do congresso e<br />
deixou uma mensagem clara para os<br />
governantes, referindo ser “essencial<br />
que apoiem a digitalização <strong>das</strong> organizações<br />
e a neutralidade tecnológica.<br />
O setor automóvel está em constante<br />
evolução e é um grande erro apostar<br />
num único tipo de propulsão. Deixem<br />
o setor fazer o seu trabalho. Legislar<br />
sem ter em conta a realidade industrial<br />
do país, pode fazer com que, no futuro,<br />
os veículos que conduzirmos venham<br />
de fora da Europa. Olhar para o meio<br />
ambiente a partir de uma perspetiva<br />
radical, irá causar sérias dificuldades<br />
económicas a muitas famílias, o que<br />
não é sensato nem inteligente.”<br />
Com a presença de oradores de<br />
grande nível, que realmente abriram<br />
a mente dos congressistas em relação<br />
à revolução digital que está a acontecer<br />
nas empresas e nos negócios, o<br />
II Congresso da ASER cumpriu, com<br />
sucesso, os objetivos a que se propôs:<br />
ser “alimento para o pensamento”.<br />
n COLABORADORES FLEXÍVEIS<br />
O primeiro orador convidado, Juergen<br />
Donges, professor de economia<br />
da Universidade de Colónia, insistiu<br />
que “os governos não podem decidir<br />
qual o sistema de propulsão que prevalecerá<br />
na Europa. É a indústria que<br />
José Luis Bravo, diretor-geral da ASER, à conversa com<br />
Humberto Costa, gerente da Humberpeças<br />
tem de apresentar as soluções mais<br />
inovadoras para a sustentabilidade”.<br />
Em sua opinião, “o futuro será sempre<br />
incerto, mas o mais importante é que<br />
não haja obstáculos ao desenvolvimento<br />
tecnológico”. Para este catedrático,<br />
“é normal que as mudanças<br />
afetem os postos de trabalho, mesmo<br />
as pessoas com mais qualificações. Por<br />
isso, é necessário formação contínua<br />
ao longo de todo a vida profissional.<br />
30% dos empregos que vão existir em<br />
2030, não se conhecem hoje. Temos<br />
de ser mais flexíveis e a transformação<br />
digital deve ser disruptiva.”<br />
n CONECTIVIDADE É O DESAFIO<br />
Bernardo Hernández, empresário<br />
ligado às novas tecnologias, diretivo<br />
da Google e considerado uma <strong>das</strong><br />
pessoas mais influentes em Espanha<br />
na área da Internet, referiu que “a revolução<br />
digital é a terceira revolução<br />
industrial e, isso, implica uma nova<br />
liderança. Tudo o que o homem fez<br />
até agora, está condenado a mudar.<br />
E estamos apenas no começo do que<br />
está para vir. A mudança é cada vez<br />
maior, mais rápida e mais económica”.<br />
E deu um exemplo: “A máquina a vapor<br />
levou quase 100 anos para ser<br />
utilizada como meio de transporte;<br />
a televisão levou 60 anos para cobrir<br />
o planeta; a Internet e as redes sociais<br />
levaram apenas alguns anos”.<br />
“Teremos problemas de adaptação<br />
porque nunca tivemos de enfrentar<br />
mudanças tão grandes em tão pouco<br />
tempo. É preciso entender a essência<br />
<strong>das</strong> mudanças para nos podermos<br />
adaptar a elas”, explicou Hernández.<br />
90% da população está ligada à Internet<br />
e apenas 17% faz compras online,<br />
mas esta diferença será encurtada nos<br />
próximos cinco anos”, acrescentou<br />
o orador.<br />
Relativamente aos veículos autónomos,<br />
o interveniente explicou<br />
que o grande desafio não será tanto<br />
a condução autónoma, mas o carro<br />
conectado, com mudanças contínuas<br />
em robótica, inteligência artificial e<br />
interação com os computadores.<br />
A Humberpeças levou à edição de 2019 da Motortec<br />
alguns clientes, que puderam ver as novidades do setor<br />
n MUDANÇA DE PARADIGMA<br />
Sanjay Sauldie, diretor do Instituto<br />
Europeu de Marketing na Internet EI-<br />
MIA e especialista na implementação<br />
de processos digitais nas empresas,<br />
foi outro dos oradores do congresso<br />
a abordar o tema da transformação<br />
digital. “Estamos diante de uma nova<br />
mudança no mundo económico. Falamos<br />
de disrupção, num contexto<br />
em que as pequenas empresas tecnologicamente<br />
evoluí<strong>das</strong> podem<br />
Humberpeças celebra um<br />
ano de parceria com a ASER<br />
Em conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Pedro Moura, responsável de marketing e ven<strong>das</strong> da<br />
Humberpeças, manifestou a sua satisfação pelas mais-valias conquista<strong>das</strong> com a integração<br />
da empresa no grupo de compras espanhol ASER. “A parceria com a ASER superou as nossas<br />
expectativas. Passado um ano desde que integrámos o grupo, as mais-valias conquista<strong>das</strong> já são<br />
visíveis, quer pelo aumento do portefólio de produtos quer pelo modo de estar no mercado. A<br />
velocidade com que o negócio se faz em Espanha obrigou-nos a ser mais ágeis para conseguirmos<br />
responder, de forma mais rápida, às novas necessidades do mercado. Por sua vez, a exigência de uma<br />
comunicação mais assertiva e rigorosa obrigou-nos a um grande esforço”.<br />
A organização de convenções e congressos orientados para os parceiros, com o objetivo de lhes<br />
transmitir conhecimentos e mostrar as tendências do negócio, tem sido uma oportunidade para a<br />
Humberpeças evoluir e adaptar-se às mudanças do mercado. “O negócio B2B está cada vez a crescer<br />
mais, tendo aumentado para o dobro os pedidos por esta via, muitos deles vindos diretamente do<br />
Facebook. Vamos, por isso, melhorar a nossa comunicação nas redes sociais”, diz Pedro Moura, que irá<br />
utilizar estas plataformas para transmitir ao mercado o conceito de negócio do Grupo ASER.<br />
A formação às oficinas é, também, uma prioridade para a Humberpeças. Graças à parceria com a<br />
ASER, agora é possível trazer os técnicos da empresa Carsmarobe, de Espanha, para ministrarem<br />
ações de formação aos clientes de Portugal. Serão, igualmente, realiza<strong>das</strong> ações de formação com<br />
o apoio <strong>das</strong> marcas, como é o caso da Motorservice, que vai trazer ao nosso país um técnico para<br />
fazer formação sobre sistemas EGR. Apesar de ser um técnico estrangeiro, a informação será toda<br />
transmitida em português.<br />
Para este ano, o objetivo é, obviamente, crescer, aproveitando to<strong>das</strong> sinergias com o Grupo ASER.<br />
“Vamos consolidar o negócio <strong>das</strong> duas lojas mais recentes, que estão num processo de crescimento,<br />
principalmente a que está localizada no centro do Porto, que tem um grande potencial de evolução”,<br />
concluiu Pedro Santos. ✱<br />
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2019 I Abril
34<br />
REPORTAGEM<br />
II Congresso de Aftermarket da ASER<br />
“atacar” as grandes e conquistar<br />
uma parte importante do mercado.<br />
Temos de começar a pensar de maneira<br />
diferente e mudar os modelos<br />
de negócio”. Segundo este especialista,<br />
a concorrência não vem mais<br />
do próprio setor, de um concorrente<br />
direto que já conhecemos, mas de<br />
fora, de outros setores. “O poder <strong>das</strong><br />
grandes marcas passou para o consumidor,<br />
que pode comprar produtos e<br />
serviços com um único clique. Temos<br />
de estar conscientes de que devemos<br />
estar visíveis e compreender como a<br />
sociedade muda, através <strong>das</strong> redes<br />
sociais, num mundo onde a privacidade<br />
é partilhada”.<br />
Para as empresas estarem atualiza<strong>das</strong><br />
no mundo dos negócios, têm de<br />
entender esta nova perspetiva social e,<br />
para isso, devem começar a aprender<br />
os segredos da era digital, que nada<br />
têm a ver com tecnologia ou política,<br />
mas com reconhecimento social ou<br />
atenção, através do Facebook, You-<br />
Tube ou Instagram.<br />
Segundo Sanjay Sauldie, “a experiência<br />
do consumidor deve ser o centro<br />
de tudo o que fazemos. Já não estamos<br />
a falar do setor automotivo, mas<br />
de um sistema de mobilidade. Temos<br />
de entender como usar o digital para<br />
ter mais clientes. O digital tem a ver,<br />
Pedro Moura, do marketing e<br />
ven<strong>das</strong> da Humberpeças, fez um<br />
balanço da parceria com a ASER<br />
ASER Automotive prepara o futuro<br />
Embora sendo um dos mais jovens grupos de compras espanhóis, a ASER<br />
Automotive, nascida da união dos Grupos Agerauto e Gerocusa, acumula<br />
uma experiência de 35 anos de história dos seus sócios-fundadores, que<br />
sempre estiveram ligados ao aftermarket.<br />
José Luis Bravo, gerente da ASER Automotive, caracteriza o grupo como<br />
sendo um dos mais dinâmicos e inovadores do setor. “Somos bem<br />
conhecidos do mercado, o que nos tem ajudado a incorporar novos<br />
parceiros, quer em Espanha quer em Portugal, onde já contamos com<br />
a presença da Humberpeças, que é o nosso primeiro parceiro fora de<br />
Espanha”, refere.<br />
Graças ao grande dinamismo dos membros da direção, a ASER não só<br />
tem conseguido manter o ritmo de crescimento, como conseguiu superar<br />
os valor médios do mercado, tendo alcançado, no último exercício, um<br />
aumento do volume de faturação de quase dois dígitos.<br />
José Luis Bravo reconhece que a situação do mercado de pós-venda<br />
espanhol e português atravessa um momento complicado, em que às<br />
dificuldades próprias do mesmo, acrescem fatores inerentes à sua própria<br />
evolução e à do automóvel, que, nos últimos tempos, tem surgido com<br />
novas motorização e novas formas de mobilidade, fatores que afetam tanto<br />
as oficinas como os grupos de distribuição e lojas de retalho.<br />
Para José Luis Bravo, a digitalização e os dados fornecidos pelos veículos<br />
conectados irão mudar drasticamente a forma como as oficinas vão<br />
relacionar-se com o cliente. Por outro lado, a concentração <strong>das</strong> empresas de<br />
distribuição de peças e a maior presença dos construtores no aftermarket,<br />
vão obrigar os distribuidores a mudar a sua forma de atuar e de vender<br />
peças.<br />
“O maior desafio é a adaptação <strong>das</strong> oficinas a estas mudanças, que estão<br />
a marcar tanto o presente como o futuro do pós venda, assim como o<br />
processo de concentração de empresas, que está a acontecer na Europa e<br />
que, mais tarde ou mais cedo, também vai acontecer no nosso país”, declara<br />
José Luis Bravo.<br />
A redução <strong>das</strong> margens é apontada pelo responsável como uma <strong>das</strong> causas<br />
da irregularidade que o mercado está a viver, cuja origem remonta ao início<br />
da crise, em 2008. “A recuperação tem sido lenta por causa da redução <strong>das</strong><br />
margens, gerada, em alguns casos, pelo aparecimento de novos players. O<br />
principal mercado para onde o aftermarket está vocacionado, é o parque<br />
de veículos entre os cinco e os 10 anos de idade. Mas este parque reduziu<br />
consideravelmente, já que o número de veículos novos vendidos entre 2008<br />
e 2013, baixou drasticamente. Isto supõe um menor volume de negócio e<br />
redução de margens para manter ou ganhar quota”, analisa José Luis Bravo.<br />
SEMPRE ATENTA À EVOLUÇÃO<br />
Atenta à evolução do mercado, a ASER está, constantemente, à procura<br />
de novas oportunidades para oferecer aos parceiros soluções que<br />
lhes mantenham a rentabilidade dos negócios. Para isso, atualiza<br />
frequentemente o seu portefólio de produtos, integrando novas categorias<br />
e fazendo um mix de artigos que possam ajudar a gerir melhor as margens.<br />
Num momento com tantas incertezas, a ASER considera que o seu papel<br />
de consultor e orientador dos destinos dos vários parceiros tem de ser<br />
ainda mais efetivo, de modo a prepará-los para as mudanças que estão a<br />
acontecer. “O nosso objetivo é antecipar as mudanças e apoiar os parceiros<br />
com ações de formação empresarial e organizativa. Para isso, contamos<br />
com a colaboração <strong>das</strong> marcas premium que comercializamos, que nos dão<br />
acesso às ferramentas necessárias para nos adaptarmos aos novos cenários.<br />
Tudo isto vai permitir que estejamos preparados para responder às novas<br />
necessidades dos clientes”, finaliza José Luis Bravo. ✱<br />
antes de tudo, com o comportamento<br />
humano. Se não o entendermos, estaremos<br />
perdidos, porque, no final, é o<br />
que está por trás de to<strong>das</strong> as mudanças”.<br />
Sauldie destacou a importância<br />
de conhecer os concorrentes digitais,<br />
porque, se não, “não saberemos de<br />
onde vêm os ataques. Da mesma<br />
forma, é vital conhecer o novo consumidor,<br />
já que ele agora decide onde<br />
e de que maneira compra”. Em sua opinião,<br />
o B2B e o B2C já desapareceram.<br />
“Agora, tudo é C2C”, realçou.<br />
n COMÉRCIO ONLINE A CRESCER<br />
O congresso terminou com uma<br />
Mesa Redonda focada nos novos<br />
perfis digitais e na transformação<br />
digital nas organizações. Moderado<br />
pelo jornalista Chimo Ortega, contou<br />
com a participação de Carlos<br />
Martín, da WD-40, José O’Conor, do<br />
Grupo Cegos, e Encarna Maroño, do<br />
Grupo ADECCO. José O’Conor deu<br />
conta que esta transformação digi-<br />
tal gera uma revolução no mercado<br />
de trabalho. “É urgente reconverter<br />
as competências dos funcionários<br />
nas empresas, porque as formas de<br />
comprar e consumir estão a mudar”.<br />
Por outro lado, Encarna Maroño<br />
falou da necessidade de investir<br />
tempo e recursos nessa mudança<br />
de cultura. “A transformação não é<br />
apenas tecnológica mas, também,<br />
a maneira como nos apresentamos<br />
diante dos nossos potenciais clientes”.<br />
Carlos Martín destacou a importância<br />
de entender o que está a acontecer<br />
com as mudanças de hábitos dos<br />
consumidores. “Não é algo exclusivo<br />
do departamento de marketing, mas<br />
uma mudança estratégica de toda<br />
a empresa. Os funcionários têm de<br />
ter formação, assim como os seus<br />
dirigentes”.<br />
Encarna Maroño complementou<br />
a sua intervenção referindo que a<br />
mudança é um processo contínuo<br />
e que são necessários ecossistemas<br />
complementares, de modo que as diferentes<br />
áreas da empresa trabalhem<br />
em equipa. “É necessário entender o<br />
cliente, colocá-lo no centro do negócio<br />
e construir novos produtos e<br />
serviços. A formação deve ser contínua,<br />
deixando ao colaborador a capacidade<br />
de escolher e de desenvolver<br />
as novas competências”. ✱<br />
Abril I 2019<br />
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36<br />
EMPRESA<br />
KROFtools<br />
Identidade assumida<br />
KROFtools. A Crofil está a assumir a identidade da sua marca própria. Criada há 30 anos,<br />
em Braga, a empresa dispõe, hoje, de um catálogo com 2.500 referências e privilegia a relação<br />
com os parceiros<br />
Por: Jorge Flores<br />
O<br />
criador, por vezes, confunde-<br />
-se (ou funde-se) com a sua<br />
própria criação. Ao programar<br />
a viagem a Braga para a reportagem à<br />
Crofil, ao colocar o nome da empresa<br />
no Google Maps, é a marca própria,<br />
KROFtools, que surge no ecrã. Faz sentido<br />
que as coordena<strong>das</strong> do sistema<br />
de navegação indiquem o caminho<br />
para a marca que representa 100%<br />
da atividade da empresa. “Existe essa<br />
possibilidade, de passar o nome da<br />
sociedade para KROFtools, talvez<br />
já este ano”, garante José Bárbara,<br />
administrador da empresa. Porquê?<br />
“Porque é por esse nome que todos os<br />
clientes nos conhecem. Os nomes são<br />
parecidos. Quando criámos a marca,<br />
optámos por colocar o ‘K’ para tornar<br />
o nome mais internacional”, revela.<br />
Fundada em 1989, há 30 anos, pelo<br />
pai de José Bárbara (Francisco Bárbara)<br />
e por um segundo sócio, tinha o atual<br />
responsável apenas 16 anos, a Crofil<br />
dedicou-se, nos primeiros tempos,<br />
ao negócio <strong>das</strong> ferramentas e dos<br />
rolamentos. Na época, a casa ainda<br />
estava situada no centro da cidade<br />
(onde permaneceu até 2010). Por volta<br />
do ano 2000, na viragem do século,<br />
José Bárbara, então já lançado na casa<br />
dos 20 anos, começa a acreditar que<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
37<br />
existem outros caminhos a percorrer<br />
pela empresa. Outras maneiras<br />
de atuar no mercado. “Era altura de<br />
enveredar por um projeto nosso, por<br />
uma marca própria e pela redistribuição<br />
e revenda. Em 2004, começámos<br />
aos poucos a importar ferramentas e<br />
a distribuí-las”, conta. Era um ponto<br />
de viragem crucial na história da<br />
empresa. José Bárbara começava a<br />
ser presença regular nas várias feiras<br />
nacionais e internacionais do setor. Até<br />
que, em 2008, a Crofil decidiu materializar<br />
a ideia de ter a sua própria marca,<br />
criando a KROFtools, permitindo aos<br />
clientes aceder a produtos adequados<br />
às várias necessidades de uma oficina,<br />
num menor espaço de tempo.<br />
n 2.500 REFERÊNCIAS<br />
O objetivo de José Bárbara é expandir,<br />
o mais possível a marca, de<br />
modo a “conseguir equipar de raiz<br />
uma oficina com a KROFtools”, adianta.<br />
Não é fácil. E tudo deve ser feito com<br />
sustentabilidade. Mas, para já, conta<br />
com 2.500 referências da marca própria,<br />
o que já lhe permite responder<br />
a muitas necessidades dos clientes.<br />
Para o responsável, no entanto, a<br />
venda, por si, não basta. “Queremos<br />
que repitam a compra. Por se sentirem<br />
satisfeitos com o produto. E para isso,<br />
o mais importante terá de ser o nosso<br />
pós-venda”, sublinha.<br />
A equipa é, atualmente, composta<br />
por 15 elementos. s“Têm sido excedíveis.<br />
Super-heróis”, enfatiza José<br />
Bárbara ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, não<br />
fechando a possibilidade de vir a necessitar<br />
de mais pessoas, atendendo<br />
à procura que têm tido em Portugal<br />
(ilhas incluí<strong>das</strong>) e além-fronteiras, em<br />
países como França, Chipre, Bélgica e<br />
Alemanha, por exemplo. Atualmente,<br />
O lema da<br />
KROFtools é<br />
‘Wherever you go,<br />
we go together<br />
(onde quer que<br />
vás, nós vamos<br />
juntos)’<br />
de resto, a exportação representa<br />
já perto de 30% da atividade da<br />
empresa. E a tendência será para<br />
aumentar. “Não nos interessa crescer<br />
desmesuradamente em Portugal.<br />
Temos de dar apoio para que os nossos<br />
parceiros façam crescer a marca por<br />
eles”, explica. “Não é abrindo mais<br />
clientes, mas sim protegendo aqueles<br />
que temos. Queremos dar-lhes<br />
condições para crescerem connosco.<br />
Só com as parcerias se evolui”, reforça<br />
o responsável, recordando o lema da<br />
KROFtools: “Wherever you go, we go together<br />
(onde quer que vás, nós vamos<br />
juntos)”. E vai ainda mais longe. “Sem<br />
eles, não somos nada”, acrescenta o<br />
responsável ao nosso jornal.<br />
Estamos a montar essas máquinas a<br />
bom ritmo. Durante o mês inteiro. Até<br />
abril, está tudo marcado. No mínimo,<br />
um elevador por dia, graças à nossa<br />
equipa técnica”, afirma.<br />
Em relação ao futuro, José Bárbara<br />
mostra-se confiante. Aumentar o espaço<br />
disponível (2.000 m2) não está<br />
fora de cogitação. Mas não só. O responsável<br />
quer ir mais longe. “Temos<br />
boas ideias. E queremos aproveitá-las”,<br />
n DESENVOLVER FERRAMENTA<br />
A empresa encontra-se na 9.ª posição<br />
do ranking dos 25 maiores<br />
distribuidores de equipamentos,<br />
apresentando uma faturação de<br />
€2.404.000. O negócio tem corrido<br />
a preceito. “Temos crescido entre<br />
13 a 16% ao ano. 2019 também<br />
está a começar bem”, diz. Entre os<br />
produtos KROFtools, as ferramentas<br />
especiais para distribuição são as que<br />
têm maior procura. Mas os elevadores<br />
também têm feito aumentar a<br />
faturação. “Muitas empresas estão<br />
a renovar este equipamento. E temos<br />
sabido aproveitar a situação.<br />
adianta. Como? “Algo que nos limita é<br />
o fabrico. Infelizmente. Mas esse é um<br />
mal de toda a Europa – e do mundo”,<br />
literalmente nas mãos de produtos do<br />
oriente. Nesse sentido, atendendo à<br />
vasta experiência acumulada ao longo<br />
dos anos, José Bárbara pretende associar-se<br />
à Universidade do Minho<br />
para o eventual desenvolvimento<br />
de uma ferramenta específica “com<br />
algo especial e útil para a mecânica”.<br />
Um projeto para os próximos cinco<br />
anos? “Sim, esperamos que sim. Era<br />
importante. Queremos apostar na<br />
inovação, mas com o apoio de um<br />
parceiro”, conclui. ✱<br />
Crofil / KROFtools<br />
Administrador José Bárbara | Sede Rua Monte de São Bento, Lote 12, 4705 – 702 Braga | Telefone 253 200 250<br />
Email geral@kroftools.com | Site kroftools.com.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
38<br />
EMPRESA<br />
MCnur<br />
Brinde ao futuro<br />
No seguimento da sua estratégia para 2019, a MCnur e a MCnur Espanha apresentaram o novo<br />
projeto MCnur Peças, que visa complementar o setor dos motores novos e reconstruídos, onde<br />
ambas as empresas operam com sucesso. No dia 26 de fevereiro, fez-se um brinde ao futuro<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
No seguimento da sua estratégia<br />
para 2019, a MCnur<br />
e a MCnur Espanha apresentaram<br />
a MCnur Peças, que visa<br />
complementar o setor dos motores<br />
novos e reconstruídos, onde ambas<br />
as empresas operam com sucesso.<br />
Daniel da Costa, gestor internacional,<br />
fez uma retrospetiva da atividade<br />
da empresa liderada por Paulo Mascarenhas<br />
e focou a importância da<br />
presença em Espanha. “A MCnur,<br />
que nasceu por causa dos motores,<br />
tem, hoje, o complemento <strong>das</strong><br />
peças”, referiu. “A MCnur nasceu em<br />
2015, numa altura em que os ventos<br />
eram desfavoráveis a investimento.<br />
Arrancámos com a nossa atividade<br />
numa pequena sala, de 30 m 2 , em<br />
Polima, perto <strong>das</strong> instalações que temos<br />
agora. Em 2016, precisamente<br />
um ano depois de termos iniciado<br />
a nossa atividade, mudámos de instalações.<br />
Depois, em 2017, sempre<br />
numa perspetiva de crescimento,<br />
virámo-nos para o mercado internacional.<br />
Foi assim que nasceu a MCnur<br />
Espanha”, acrescentou.<br />
n PORTEFÓLIO A CRESCER<br />
A MCnur Peças, que tem como responsável<br />
de projeto o Eng.° Hélder<br />
Ruel, propõe, nesta primeira fase, lubrificantes<br />
e baterias de marca própria<br />
(cuja produção é feita na Europa<br />
por fabricantes premium) para todos<br />
os segmentos do mercado automóvel.<br />
A seguir, disponibilizará, também,<br />
anticongelantes, sendo expectável<br />
que a gama possa crescer ainda mais<br />
a breve trecho. Mas não só. A MCnur<br />
Peças fornece também aos clientes<br />
todo o tipo de produtos mecânicos<br />
<strong>das</strong> mais varia<strong>das</strong> e conceitua<strong>das</strong><br />
marcas. O portefólio é extenso.<br />
Com uma equipa especializada<br />
de 10 elementos, a MCnur garante<br />
qualidade, preço e um incomparável<br />
apoio ao cliente, fatores que, desde<br />
2015, a têm distinguido <strong>das</strong> restantes<br />
empresas concorrentes. Hélder Ruel,<br />
responsável pelo projeto MCnur Peças,<br />
não tem dúvi<strong>das</strong>: “Abrir uma loja<br />
de peças é muito importante, pois a<br />
procura é grande e, com este novo<br />
projeto, suprimos a demanda dos<br />
nossos clientes”, concluiu. ✱<br />
MCnur<br />
Gerente Paulo Mascarenhas | Sede Rua do Montijo, Lote 6, Trajouce, 2785 – 155 São Domingos de Rana<br />
Telefone 219 364 236 | Fax 214 453 461 | Email geral@mcnur.com | Site www.mcnur.com<br />
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40<br />
EMPRESA<br />
Vicauto / ADR 98<br />
O parceiro certo<br />
A Vicauto celebrou, na Motortec Automechanika Madrid 2019, o início da parceria com a ADR<br />
98, grupo espanhol especializado em peças para veículos pesados. Com a entrada do parceiro<br />
português, o grupo passou a dispor de 11 membros e a cobrir toda a Península Ibérica<br />
Por: João Vieira<br />
A<br />
ADR 98, fundada em 1998, é,<br />
como o nome indica, o único<br />
distribuidor de peças exclusivamente<br />
dedicado aos pesados. Esta<br />
particularidade, acrescentado ao facto<br />
de terem uma filosofia de trabalho e<br />
de negócio muito próxima da Vicauto,<br />
foram razões suficientes para a empresa<br />
de Viseu entrar para membro<br />
do grupo.<br />
Para Ricardo Almeida, diretor de ven<strong>das</strong><br />
da Vicauto, “a entrada no Grupo<br />
ADR 98 foi uma oportunidade que surgiu<br />
há dois anos, na Motortec, e que<br />
não quisemos perder. Estávamos (e estamos)<br />
numa fase de crescimento”. Por<br />
isso, “a integração num grupo como a<br />
ADR 98 faz todo o sentido. Há sinergias<br />
que proporcionam acesso a muitos<br />
produtos e serviços, que sozinhos<br />
não conseguíamos alcançar”, explica.<br />
O grande portefólio de marcas que<br />
a ADR 98 dispõe pode ser partilhado<br />
pela Vicauto, com grandes vantagens<br />
para ambos. “O stock de peças que a<br />
ADR 98 tem no seu armazém, em San<br />
Fernando de Henares, Madrid, permite-nos<br />
ter acesso imediato a to<strong>das</strong> as<br />
marcas premium e a muitos milhares<br />
de referências. Quando houver necessidade,<br />
as encomen<strong>das</strong> podem ser envia<strong>das</strong><br />
diretamente para os clientes<br />
portugueses”, refere Ricardo Almeida.<br />
n OTIMISMO PARA O FUTURO<br />
Para o responsável da Vicauto, o<br />
futuro apresenta-se risonho. “Se<br />
analisarmos o ranking TOP 20 dos<br />
distribuidores de peças de veículos<br />
pesados em Portugal, todos têm cres-<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
41<br />
ADR 98<br />
Um percurso de sucesso<br />
Os sócios fundadores da ADR 98 saíram do<br />
Grupo Unión cinco anos antes de criarem<br />
a nova empresa. Desde o início que o<br />
objetivo foi melhorar as condições de compra e<br />
oferecer serviços de valor acrescentado aos<br />
parceiros. “Não é o mesmo fazer uma compra<br />
individual ou comprar para 11 empresas e 33<br />
pontos de venda. E há produtos em que os<br />
fornecedores não cobrem a totalidade da gama<br />
ou têm problemas de fornecimento. Nestes<br />
casos, o armazém tem uma importância<br />
fundamental. A norma é o parceiro ter em stock<br />
as referências mais vendi<strong>das</strong> e as restantes<br />
estarem no armazém central, porque se<br />
tivéssemos de ter 33 stocks de, por exemplo,<br />
bombas de água, já teríamos falido”, assegura<br />
Manuel Gutiérrez, gerente da ADR 98.<br />
Desde que inauguraram o armazém, em 2010,<br />
cresceram dois dígitos em cada ano. E a crise não<br />
afetou ou negócios. Antes pelo contrário. Foi um<br />
impulso para os parceiros reorganizarem as<br />
empresas. “De modo a conseguirem controlar os<br />
stocks, os parceiros não pediram tanto a<br />
fornecedores diretos, mas muito mais ao<br />
armazém. A crise foi dura para todos, mas o<br />
nosso armazém ajudou-os a suportá-la melhor,<br />
sobretudo a gerirem melhor os stocks”, refere<br />
Manuel Gutiérrez.<br />
Para continuar a crescer, a ADR 98 não vai, pelo<br />
menos para já, abrir a entrada a mais parceiros,<br />
mas sim conquistar mais clientes que comprem<br />
diretamente ao armazém. E apesar de ter muitos<br />
projetos “em carteira”, o grupo vai concentrar-se<br />
naqueles que tem em andamento e consolidálos,<br />
não deixando de estar atento às novas<br />
oportunidades que surjam no mercado. ✱<br />
ADR Service<br />
Rede de oficinas<br />
para veículos pesados<br />
O<br />
projeto mais recente da ADR 98 chama-se<br />
ADR Service e assume-se como uma rede<br />
de oficinas para veículos pesados virada<br />
para o futuro. Oferece às oficinas aderentes<br />
formação técnica e comercial contínua,<br />
ferramentas avança<strong>das</strong> para o diagnóstico dos<br />
veículos pesados, apoio comercial (que começa<br />
com um plano de formação em gestão para<br />
aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e melhoria do marketing),<br />
garantia ibérica (a rede vai estar presente em toda<br />
a Península Ibérica), apoio no desenvolvimento de<br />
campanhas de marketing e publicidade e ainda<br />
uma imagem multimarca homogénea.<br />
Para Manuel Gutiérrez, gerente da ADR 98, “os<br />
objetivos da nova rede de oficinas ADR Service é<br />
proporcionar às oficinas de pesados os<br />
conhecimentos e as novas máquinas, tecnologias<br />
e ferramentas que lhes permitam encarar o<br />
futuro com confiança. Da nossa parte, podem<br />
contar com o apoio de um projeto que oferece<br />
garantias e seriedade, além do máximo de<br />
assessoria. Cada oficina aderente vai estar ligada<br />
ao parceiro ADR que lhe disponibiliza a peça no<br />
local e hora marcados.” ✱<br />
Parceiros CGA<br />
A<br />
maioria dos parceiros membros da ADR 98 são especialistas em<br />
veículos pesados, embora alguns trabalhem, também, em<br />
veículos ligeiros. Mas a sua capacidade de compra de peças para<br />
veículos de turismo era muito limitada, não tendo potencial para<br />
negociar com as marcas. A entrada do grupo para a CGA (Centro<br />
Grunosur Asociados), foi a solução encontrada por Manuel Gutiérrez,<br />
que afirma que “o objetivo foi oferecer aos nossos parceiros que<br />
também trabalham veículos ligeiros uma solução que lhes permitisse<br />
serem competitivos neste mercado. Graças às ferramentas que a CGA<br />
disponibiliza, podemos crescer mais na venda de peças para ligeiros.<br />
Para nós, os parceiros CGA são como se fossem também nossos<br />
parceiros. Não os vemos como concorrência. Alguns já estão a trabalhar<br />
connosco e à medida que nos conhecem melhor e entendem a nossa<br />
filosofia de trabalho, que se caracteriza pelo serviço que oferecemos e<br />
não por vendermos mais barato, vão comprar cada vez mais<br />
produtos”. ✱<br />
cido as ven<strong>das</strong> nos últimos anos, o que<br />
significa que o mercado está positivo.<br />
Acreditamos no potencial deste mercado<br />
e, para isso, temos de estar com<br />
os parceiros certos, nomeadamente<br />
com as marcas que desenvolvem as<br />
novas tecnologias utiliza<strong>das</strong> na mobilidade<br />
do futuro, como os veículos<br />
autónomos, as câmaras 360º ou os<br />
sensores de ajuda à condução. São<br />
eles que nos vão dar as ferramentas<br />
para conseguirmos ter sucesso no presente<br />
e no futuro, porque sozinhos<br />
não conseguimos ter acesso a essas<br />
ferramentas”, frisa.<br />
A aposta na comercialização de produtos<br />
premium tem permitido que a<br />
Vicauto usufrua de algumas ações<br />
de formação técnica dessas marcas,<br />
como Hella, Valeo ou ZF. Estas ações<br />
irão continuar em 2019, de modo a<br />
que as oficinas possam manter-se<br />
atualiza<strong>das</strong> com novos produtos e<br />
novas tecnologias. Com uma equipa<br />
de nove pessoas e um amplo stock,<br />
a Vicauto encara o futuro com muito<br />
otimismo, agora reforçado com a sua<br />
entrada no Grupo ADR 98.<br />
Os clientes podem encontrar na empresa<br />
viseense todo o tipo de material<br />
para pesados, reboques e autocarros,<br />
desde material de motor, embraiagem,<br />
caixa de velocidades, suspensão, direção,<br />
cabine e carroçaria, entre outros.<br />
Um leque alargado de produtos que<br />
torna a empresa liderada por Carlos<br />
Alberto e João Manuel num dos principais<br />
players a operar no setor dos<br />
pesados, cuja faturação, em 2018,<br />
ascendeu a 2,3 milhões de euros. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
2019 I Abril
42<br />
EMPRESA<br />
Readapt<br />
Nova marca, nova imagem<br />
O nome sugere uma grande capacidade de readaptação. Foi o que fez a empresa fundada por<br />
Jorge de Almeida. Depois de uma viragem para a reparação de componentes cada vez mais<br />
eletrónicos, a Readapt cria a marca... Reatek<br />
Por: Joana Calado<br />
Com mais de 40 anos de experiência<br />
no setor, pela mão<br />
do seu fundador, Jorge de Almeida,<br />
a Readapt sentiu, agora, uma<br />
forte necessidade de se reinventar e<br />
de mostrar ao mercado que acompanha<br />
as tendências e que está, também,<br />
mais tecnológica do que nunca. Desta<br />
necessidade, surgiu a marca Reatek,<br />
que, como Yohann de Almeida,<br />
membro da administração, afirma,<br />
“é uma celebração dos projetos que<br />
conseguimos implementar até agora”.<br />
Apesar de ainda estarmos no início<br />
de 2019, para a empresa sediada na<br />
Venda do Pinheiro este é já um ano em<br />
cheio, com a abertura da nova loja, em<br />
Sacavém, com a mudança de imagem<br />
e ainda com a construção de um novo<br />
website, que promete ser mais uma ferramenta<br />
de trabalho para os clientes.<br />
Pedro Rodrigues, diretor, explica que<br />
o essencial é manter a parte descritiva<br />
sobre a empresa que consta no site<br />
atual e, acima de tudo, dar ao cliente<br />
o máximo de informação possível.<br />
n TUDO PELO CLIENTE<br />
A política da Readapt faz com que<br />
os seus colaboradores mantenham<br />
o foco no contacto pessoal com o<br />
cliente. No entanto, com a evolução<br />
do mercado, chegou a altura de utilizar<br />
as ferramentas que estão, hoje,<br />
disponíveis. Para, também, reforçar a<br />
relação com o cliente, uma vez que a<br />
empresa aposta forte no serviço pós-<br />
-venda. Por isso, o novo website será<br />
um catálogo online, onde vai ser possível<br />
efetuar a encomenda do produto.<br />
Para o futuro, o objetivo passa por ter<br />
uma loja online. Yohann de Almeida<br />
frisa: “Queremos manter a interface<br />
o mais simples possível para que o<br />
cliente consiga encontrar toda a informação<br />
que necessita”. Por seu turno,<br />
Pedro Rodrigues, perante a presença<br />
de Jorge de Almeida, gerente, e de<br />
Jéssica Ferreira, do departamento de<br />
marketing, reforça a ideia atrás mencionada:<br />
“Iremos, de facto, ter um novo<br />
website, que será um catálogo. Mas<br />
a criação de uma loja online, no verdadeiro<br />
sentido do termo, onde será<br />
possível encomendar artigos, é outro<br />
dos objetivos que temos delineados”.<br />
Entramos cada vez mais numa era<br />
tecnológica e os componentes auto<br />
são mais um exemplo dessa evolução.<br />
Por isso, a Reatek apostou forte na reparação<br />
de componentes eletrónicos,<br />
nomeadamente direções elétricas,<br />
bombas elétricas e eletrónicas e colunas<br />
elétricas. Prova disso, é o espaço<br />
dedicado precisamente à reparação<br />
destes componentes que existe na<br />
sede da empresa, localizada na Venda<br />
do Pinheiro.<br />
n PRESENÇA NA EXPOMECÂNICA<br />
A empresa, que já contava com uma<br />
filial no Porto, dispõe, agora, também<br />
de uma loja em Sacavém. “A localização<br />
foi crucial para o sucesso deste projeto.<br />
Tem corrido muito bem e o feedback<br />
dos clientes é bastante positivo”, revelaYohann<br />
de Almeida ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
A expoMECÂNICA, na EXPONOR,<br />
que se realizará de 3 a 5 de maio, será<br />
o local onde a Readapt apresentará to<strong>das</strong><br />
as novidades destes últimos anos.<br />
“Não queremos deixar de falar com os<br />
clientes pessoalmente”, conclui Yohann<br />
de Almeida. ✱<br />
Readapt<br />
Gerente Jorge de Almeida | Sede Núcleo Empresarial 1, Zona Norte, Rua B, Pavilhão 14, 2665 - 603 Venda do Pinheiro<br />
Loja de Lisboa Rua Barbosa du Bocage, n.° 18, 2685 - 027 Sacavém | Telefone 219 666 590 | Email info@reatek.pt<br />
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44<br />
EMPRESA<br />
Vianalube<br />
Negócio duplicado<br />
A Vianalube ganhou uma nova e ampla casa e duplicou a sua área de atividade. À distribuição de<br />
lubrificantes, a empresa de Caminha junta, agora, a de peças, graças a uma parceria com a Krautli Portugal<br />
Por: Jorge Flores<br />
À<br />
beira de comemorar 17 anos<br />
de atividade no ramo da<br />
distribuição de lubrificantes,<br />
a Vianalube vive dias dinâmicos e<br />
energéticos. Desde logo, porque a<br />
empresa ganhou uma casa nova,<br />
em janeiro deste ano, na região de<br />
Caminha, bem a norte do país. Além<br />
de um espaço amplo e moderno, que<br />
terá inauguração oficial a 1 de junho,<br />
data da fundação, o edifício conta com<br />
uma sala de formação com uma vista<br />
privilegiada sobre a serra.<br />
Simultaneamente, a empresa liderada<br />
por José Américo acaba de<br />
estrear-se na distribuição de peças<br />
para o setor automóvel. Uma reso-<br />
lução de ano novo que pretende<br />
completar o negócio criado em 2002.<br />
“A aquisição deste espaço foi para<br />
podermos crescer também neste setor”,<br />
explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
A intenção de José Américo é, agora,<br />
conciliar as duas áreas. Tudo foi pensado<br />
ao pormenor e alicerçado em<br />
parcerias de peso. Nos lubrificantes, a<br />
Vianalube tem uma relação forte com<br />
a Valvoline, bastando ver o enorme<br />
cartaz da empresa à entrada da localidade<br />
de Vilarelho, a poucos metros<br />
<strong>das</strong> instalações. Agora, nas peças, a<br />
parceria é com a Krautli Portugal.<br />
Como a duplicação do negócio tem<br />
poucos meses, os balanços são prematuros.<br />
O peso dos lubrificantes,<br />
como seria de esperar, continua<br />
superior, na ordem dos 75%, mas as<br />
peças já assumem a restante fatia.<br />
“A tendência será para equiparar os<br />
dois ramos”, afirma.<br />
n LUBRIFICANTES E PEÇAS<br />
A equipa é composta por seis pessoas.<br />
Mas o acréscimo de trabalho<br />
poderá levar à contratação de mais<br />
um comercial. A Vianalube tem uma<br />
carteira de cerca de 1.000 clientes<br />
e cobre uma área geográfica que<br />
abrange todo o distrito de Viana do<br />
Castelo. “Desde Melgaço até aos limites<br />
de Barcelos”, conta o responsável.<br />
Na opinião de José Américo, o mercado<br />
de lubrificantes é “um pouco<br />
instável”. O que justifica a nova<br />
aposta nas peças. “Cada vez mais,<br />
as casas de peças estão a ‘bater’ nos<br />
distribuidores de lubrificantes. Ao<br />
levar as peças, entregam, também,<br />
os óleos”, adianta. Assim, a empresa<br />
“combate” com as mesmas armas e<br />
completa o negócio, distribuindo<br />
peças e lubrificantes.<br />
Nos últimos três anos, a Vianalube<br />
tem crescido a uma média de 20 a<br />
30% em cada. 2019 não deverá ser<br />
muito diferente. A empresa começou<br />
em alta. E no balanço final, terá mais<br />
uma área a contabilizar. ✱<br />
Vianalube<br />
Gerente José Américo | Sede Rua do Corgo, n.° 435, Vilarelho, 4910 – 604 Caminha | Telefone 258 922 801<br />
Email vianalube@gmail.com | Site www.vianalube.com<br />
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março, o WD-40 Flexible é o único<br />
produto multifuncional do mercado<br />
português com uma cânula flexível<br />
Além de permitir chegar com facilidade<br />
aos espaços mais difíceis de atingir, o<br />
WD-40 Flexível economiza tempo, uma<br />
vez que elimina a necessidade de desmontar<br />
a zona a ser reparada. Além disso, a empresa<br />
afirma que a aplicação muito precisa garante<br />
economia do produto.<br />
Integrado na tão conhecida lata azul e amarela,<br />
este lubrificante é constituído por uma fórmula<br />
existente há mais de 65 anos e é capaz de resolver,<br />
de forma eficaz, inúmeros problemas,<br />
apresentado mais de 2.000 utilizações. Com<br />
um comprimento de 18,5 centímetros, sendo<br />
fabricada em metal muito resistente, a cânula<br />
dobra e mantém a sua forma, permitindo contornar<br />
obstáculos e atingir os espaços mais difíceis<br />
de alcançar. Permite uma pulverização de duas<br />
formas: ampla, sem a utilização da cânula; precisa,<br />
fazendo uso desta inovação.<br />
O WD-40 Flexible foi desenvolvido obedecendo<br />
aos elevados padrões de qualidade da marca e<br />
promete ser um grande aliado para diferentes<br />
fins. Protege contra a corrosão e oxidação, elimina<br />
a sujidade, a gordura e a resina, lubrifica<br />
qualquer mecanismo evitando o seu desgaste,<br />
repele a humidade, protege contactos elétricos<br />
de curto-circuitos e desbloqueia peças oxida<strong>das</strong>.<br />
O mais recente produto pode ser encontrado<br />
num formato profissional de 400 ml e promete<br />
corresponder às mais diversas exigências.<br />
Pretende simplificar tarefas de forma eficaz e<br />
garantir o bom desempenho e conservação dos<br />
mecanismos onde é aplicado.<br />
O foco da empresa é trabalhar no sentido de oferecer<br />
as melhores soluções aos clientes. Desta<br />
vez, não foi diferente. Já só falta confirmar tudo<br />
isto por si mesmo e experimentar a mais recente<br />
inovação, que já se encontra disponível nas lojas<br />
especializa<strong>das</strong>.<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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48<br />
REPINTURA<br />
Lusovintage<br />
Reconstruir a história<br />
Uma paixão de família, o desejo do pai e um Jaguar MK1. 20 anos depois, surgiu a Lusovintage.<br />
Apoiada pelos produtos da Spies Hecker, está entre as melhores oficinas de repintura, tendo sido<br />
selecionada para fazer parte do calendário anual da marca<br />
Por: Joana Calado<br />
O<br />
meu pai queria um carro clássico.<br />
Quando viu um abandonado,<br />
contactou o dono. Mas<br />
o negócio nunca se concretizou. Mais<br />
tarde, apareceu o Jaguar MK1 de 1958”.<br />
Edgar Graça começa a contar a história<br />
daquela que é, hoje, a “menina dos<br />
seus olhos”: a Lusovintage. A empresa<br />
foi fundada em 2012, mas, desde 1992,<br />
juntamente com o pai, que trabalha<br />
em carros próprios que ambos foram<br />
colecionando ao longo do tempo.<br />
Entrar na Lusovintage - Restauro Automóvel<br />
é como fazer uma autêntica<br />
viagem no tempo.<br />
Impulsionado pelos amigos que<br />
conheciam a qualidade do restauro<br />
em concursos e eventos de clássicos, o<br />
empresário decidiu abrir as portas ao<br />
público em geral. Neste momento, a<br />
oficina que lidera é a mais conceituada<br />
no que ao restauro e manutenção de<br />
antigos e clássicos em Portugal diz respeito,<br />
contando sempre com o apoio<br />
da Spies Hecker, quer em termos de<br />
produto, assim como na obtenção da<br />
cor certa, respeitando as características<br />
e códigos do fabricante de cada<br />
viatura. To<strong>das</strong> as tintas utiliza<strong>das</strong> no<br />
restauro dos veículos são da Spies Hecker<br />
e os colaboradores consideram<br />
que os catálogos antigos são uma<br />
preciosa ajuda, juntamente com o<br />
departamento de clássicos da marca.<br />
n OUT OF THE DARK<br />
O calendário de 2019 da Spies Hecker<br />
aposta no contraste entre luz e<br />
sombras. A Lusovintage concorreu<br />
com três carros. O feliz contemplado<br />
foi um BMW 503 Coupé, que ilustra<br />
o mês de abril. O carro, apesar da ter<br />
cor escura, contrasta com as sombras<br />
em seu redor e remete-nos para um<br />
filme de James Bond, deixando-nos<br />
com vontade de “saltar” lá para dentro.<br />
Foi o próprio comercial da Spies<br />
Hecker a incentivar Edgar Graça a<br />
concorrer ao calendário. “Passou dois<br />
anos a dizer-me que eu devia concorrer.<br />
Este ano, decidi fazê-lo com dois<br />
carros nossos e um de um cliente.<br />
Acabámos por ser selecionados pelo<br />
nosso BMW”, conta. Apesar de assumir<br />
não ter tempo para reparar e cuidar<br />
dos seus próprios carros, este BMW<br />
teve direito a serviço de SPA antes de<br />
ser fotografado. “Desde a limpeza ao<br />
polimento. Nenhum pormenor foi, por<br />
isso, deixado ao acaso”, conclui. ✱<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Cabecera ROC TOTAL PT Premios <strong>Jornal</strong> <strong>Oficinas</strong> 2018 AARR.pdf 1 12/10/2018 8:56:28 AM<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
50<br />
OFICINA DO MÊS<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
Irmãos Batista & Santos<br />
CMY<br />
K<br />
Espírito<br />
de família<br />
Com mais de 40 anos de atividade,<br />
em Lisboa, a oficina Irmãos<br />
Batista & Santos mantém uma<br />
vasta carteira de clientes ativos.<br />
Muitos deles, filhos e até netos<br />
dos “fregueses” iniciais. António<br />
Batista, gerente da casa, mantém<br />
os pés assentes no chão, mas<br />
prepara o futuro<br />
Por: Jorge Flores<br />
Presente no mercado há quatro<br />
déca<strong>das</strong>, em Lisboa, a Irmãos<br />
Batista & Santos ainda ostenta<br />
o nome do seu fundador (Rui Batista)<br />
e de um irmão ao qual se associou<br />
numa segunda fase da empresa, mas<br />
que viria a abandoná-la por motivos<br />
de saúde. A filosofia da oficina permanece<br />
a mesma da sua génese, realizando<br />
serviços de mecânica,<br />
carregamento de ar condicionado,<br />
eletricidade, diagnóstico, chapa e pintura,<br />
área onde dispõe de uma parceria,<br />
nos últimos três anos, com uma<br />
outra casa. Um serviço que, em tempos,<br />
foi assegurado pelo fundador, mas que<br />
tomou a decisão de optar pela parceria.<br />
Embora seja recente, já está a dar<br />
frutos. “É uma oficina recente, de um<br />
rapaz que já trabalhou na nossa casa”,<br />
explica António Batista, filho do fun-<br />
dador, que é gerente da oficina há sete<br />
anos. “Fazemos um pouco de tudo,<br />
embora a nossa especialidade seja a<br />
mecânica e a eletrónica”, acrescenta.<br />
Atualmente, a oficina conta com três<br />
colaboradores. Número suficiente,<br />
garante o responsável, para responder<br />
às solicitações de uma carteira de<br />
clientes vasta, dividida entre particulares<br />
e empresas. “Trabalhamos com<br />
muitas companhias, mas também<br />
temos muitos clientes antigos. Perto<br />
de 40% desde o início. Em muitos casos,<br />
os filhos e netos também ficam clientes”,<br />
diz. Segundo António Batista, “a<br />
confiança e o espírito de família” são<br />
os traços que mais diferenciam a oficina.<br />
“Deixamos os clientes à-vontade.<br />
Sabem que podem contar connosco,<br />
a qualquer hora, para o que precisem”,<br />
garante.<br />
n INVESTIR SEMPRE<br />
A Irmãos Batista & Santos tem investido,<br />
“desde sempre”, em equipamento.<br />
António Batista tem orgulho nessa<br />
aposta. “É cada vez mais importante.<br />
Neste mercado, nunca podemos parar<br />
de investir. Seja em equipamento seja<br />
em formações”, afirma. Nesse sentido,<br />
a equipa tem formações, duas a três<br />
vezes por ano, com a ARAN e com o<br />
CEPRA, <strong>das</strong> quais a oficina é associada<br />
há muito.<br />
O gerente está consciente de que o<br />
setor vai mudar muito com a proliferação<br />
dos veículos elétricos. Mas acredita<br />
que “poucas oficinas estão<br />
prepara<strong>das</strong>” para esta realidade. “Não<br />
há muito que se possa mexer nesses<br />
veículos. Numa quarta revisão, muda<br />
um filtro de habitáculo, por exemplo.<br />
Não se faz negócio assim”, diz.<br />
A empresa tem tido uma evolução<br />
permanente. “Temos muitos clientes<br />
e números sustentados”, adianta António<br />
Batista, que nunca se sentiu, por<br />
isso, tentado a aderir a nenhuma <strong>das</strong><br />
redes oficinais existentes no mercado.<br />
n SEGUNDA OFICINA<br />
Com os pés bem assentes no presente,<br />
António Batista não deixa, contudo,<br />
de olhar para o futuro. Nesse<br />
sentido, na sua mente, está o alargamento<br />
da sua estrutura. Como? Através<br />
de uma segunda oficina, também na<br />
região da Grande Lisboa, com os mesmos<br />
serviços da casa original – que<br />
manterá a sua atividade. “Para já, estamos<br />
apenas a pensar nisso. Nesta zona,<br />
os custos são muito elevados, mas,<br />
porventura, Camarate poderá ser uma<br />
opção viável”, conclui. ✱<br />
Irmãos Batista & Santos<br />
Gerente António Batista | Morada Rua Oliveira Cadornega, 55 A, Loja D, 1950 - 211 Lisboa | Telefone 218 591 863<br />
Email irmãosbatistaesantos@gmail.com<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
52<br />
ORGANIZAÇÃO<br />
PARCERIA<br />
Aceite o desafio<br />
Nesta edição, publicamos o segundo questionário relativo à fase de apuramento dos finalistas<br />
do concurso Melhor Mecatrónico 2019. Concorra respondendo às perguntas online e habilitese<br />
a ser um dos oito concorrentes selecionados para a Grande Final<br />
O<br />
concurso Melhor Mecatrónico<br />
tem como principais objetivos<br />
promover, anualmente, a profissão<br />
de mecânico automóvel na área<br />
da mecatrónica e, ao mesmo tempo,<br />
desafiar os profissionais no ativo a<br />
colocarem à prova os seus conhecimentos<br />
e competências nesta área.<br />
Entendemos que esta profissão é cada<br />
vez mais importante na atividade da<br />
reparação automóvel. As oficinas têm<br />
de integrar nos seus quadros mecatrónicos<br />
bem formados e competentes,<br />
para poderem responder às exigências<br />
atuais e futuras dos automóveis.<br />
O concurso terá como ponto alto a<br />
realização da Grande Final, nos dias 15<br />
e 16 de novembro, na ATEC - Academia<br />
de Formação. O júri será presidido<br />
por Carlos Isidro, coordenador da área<br />
de Mecatrónica Automóvel da ATEC,<br />
que contará com a colaboração de oito<br />
formadores. Tudo será avaliado. Desde<br />
o conhecimento técnico, até ao manuseamento<br />
<strong>das</strong> ferramentas, passando<br />
por hábitos de limpeza. A avaliação<br />
será feita com base na resolução dos<br />
exercícios e no tempo despendido.<br />
Quem conseguir resolver mais avarias<br />
e tiver despendido menos tempo no<br />
diagnóstico e reparação dos veículos,<br />
será o vencedor.<br />
n SUBIR A FASQUIA<br />
Este ano, queremos melhorar ainda<br />
mais o concurso, que é já um evento<br />
incontornável do aftermarket em Portugal.<br />
Para além da publicação dos<br />
questionários, que vão servir para selecionar<br />
os finalistas, organizaremos um<br />
programa de eventos para a final do<br />
concurso, onde o grande protagonista<br />
será a profissão de mecatrónico automóvel<br />
e to<strong>das</strong> as atividades que giram<br />
à sua volta. Será um acontecimento<br />
com muitos motivos de entusiasmo<br />
e que deve ser visitado por todos os<br />
que se interessam pela reparação automóvel<br />
e gestão oficinal.<br />
O setor está a atravessar uma fase de<br />
mudança, quer no que diz respeito aos<br />
veículos que visitam as oficinas, muito<br />
mais evoluídos tecnologicamente,<br />
quer no que se refere ao modelo de<br />
negócio. E o mecatrónico é uma peça<br />
fundamental nas oficinas que querem<br />
evoluir num mercado em mudança,<br />
onde já não chega ser bom. Agora, é<br />
necessário ser excecional, em competência<br />
técnica e nas relações com<br />
clientes e colegas. A competência,<br />
disciplina e organização, ajudam a<br />
melhores níveis de rentabilidade. Para<br />
concorrer, basta visitar o site:<br />
www.melhormecatronico.pt. ✱<br />
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sustentável para veículos elétricos. Reduzem o ruído, as vibrações, a poeira e as emissões.<br />
Permitem-lhe melhorar o nível de serviço da sua oficina, para os veículos elétricos, ao<br />
adicionar a mudança de pastilhas de travão à sua oferta de serviços de manutenção.<br />
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os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados por<br />
uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW ditam os<br />
padrões da segurança e da qualidade.
54<br />
ORGANIZAÇÃO<br />
PARCERIA<br />
Prova de eficiência<br />
No final deste mês de abril, será aberta a fase de inscrições para o concurso Challenge <strong>Oficinas</strong><br />
2019, uma iniciativa do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> em parceria com a Polivalor. Esteja atento e participe<br />
Se a gestão oficinal é o seu foco,<br />
este é o concurso ideal para si.<br />
Coloque à prova as competências<br />
da sua equipa e demonstre que pode<br />
ser a Oficina do Ano, perante um júri<br />
de especialistas. O concurso Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> volta, este ano, a desafiar as oficinas<br />
de Portugal a participarem numa<br />
competição cujo objetivo, para além de<br />
vencerem, é, também, poderem partilhar<br />
conhecimentos e experiências<br />
com outras oficinas, ganharem novas<br />
competências e uma visão estratégica<br />
diferente sobre os modelos de gestão<br />
oficinal.<br />
Se é uma oficina organizada, bem<br />
equipada e com recursos humanos<br />
competentes e atualizados, aproveite<br />
esta oportunidade para participar num<br />
evento único e desafiante, onde apenas<br />
os melhores conseguem chegar à final.<br />
Com a realização desta iniciativa, pretendemos<br />
fomentar entre as oficinas<br />
um espírito competitivo são, o trabalho<br />
em equipa e a criatividade através<br />
da realização de provas em diversas<br />
áreas relaciona<strong>das</strong> com o pós-venda<br />
automóvel.<br />
Este concurso vai permitir a cada<br />
oficina tomar consciência daquilo que<br />
vale em termos de recursos humanos e<br />
enquanto organização. No fundo, consiste<br />
num processo de autoavaliação,<br />
ao mesmo tempo que se trata de uma<br />
competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se<br />
os colaboradores para um<br />
desafio onde as oficinas têm todo um<br />
caminho aberto para evoluir.<br />
n TODAS PODEM PARTICIPAR<br />
O concurso está aberto a to<strong>das</strong> as<br />
oficinas independentes e de marca em<br />
Portugal Continental e Ilhas. As inscrições<br />
decorrem até final do mês<br />
de junho. Durante os meses de julho,<br />
agosto e setembro, as oficinas podem<br />
responder ao questionário que vai estar<br />
online. No início de outubro, o júri<br />
irá visitar as seis oficinas seleciona<strong>das</strong><br />
para apurar as três finalistas, que irão<br />
disputar a final nas instalações da Polivalor,<br />
em Camarate, nos dias 23 e 24 de<br />
novembro. Serão oferecidos diplomas<br />
de participação a to<strong>das</strong> as equipas e<br />
troféus aos primeiros classificados. As<br />
marcas patrocinadoras do Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong> 2019 irão, também, oferecer<br />
prémios a todos os participantes.<br />
A filosofia deste concurso é que cada<br />
oficina otimize a sua eficiência e aperfeiçoe<br />
processos, de modo a aumentar<br />
a sua produtividade, tornando-se,<br />
assim, mais rentável. O concurso têm<br />
uma metodologia específica e as provas<br />
realizam-se utilizando várias ferramentas.<br />
Não mecânicas, mas de gestão.<br />
Para saber tudo sobre esta iniciativa,<br />
consulte o site www.challengeoficinas.pt.<br />
A Polivalor é, uma vez mais,<br />
parceira do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> neste<br />
concurso, também ele inovador no<br />
panorama do aftermarket nacional. ✱<br />
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o mundo e mais de 120 em Portugal, o nosso grupo tem tudo o que precisa para levar a sua oficina ainda<br />
mais longe.<br />
Algumas <strong>das</strong> vantagens dos nossos aderentes:<br />
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NOTÍCIAS REPINTURA<br />
56<br />
Mercedes-AMG Petronas Motorsport<br />
exibe novo visual<br />
R-M Paint comemora<br />
um século de existência<br />
A empresa especialista em tintas premium alcançou, em 2019,<br />
100 anos de história. A marca tem moldado a indústria de repintura<br />
automóvel com inovações importantes e ao ritmo do<br />
seu espírito pioneiro. A R-M Paint, marca da BASF, tem como<br />
filosofia fazer do sucesso económico dos clientes o foco dos seus<br />
esforços. Fundada em Detroit, a R-M surgiu quando dois amigos<br />
decidiram unir-se para criar uma marca de repintura numa cidade<br />
dominada pela indústria. 100 anos depois, a marca volta a fazer<br />
história na mesma cidade, com um vídeo comemorativo sobre a<br />
sua história, que foi exibido no stand da BASF no North American<br />
International Auto Show (NAIAS), em Detroit.<br />
A Mercedes-AMG Petronas Motorsport pode ser a atual Campeã Mundial de Construtores de<br />
Fórmula 1 da FIA, tendo ganho o quinto título no final da temporada de 2018, mas a equipa<br />
não descansa à sombra dos louros obtidos. Tudo está centrado no futuro e a imagem dos novos<br />
carros de corrida Mercedes-AMG F1 W10 EQ Power+ não é exceção. Em julho de 2018, a<br />
equipa começou a desenhar a imagem do W10 e já tinha uma boa ideia de como o visual iria<br />
desenvolver-se em 2019. Um elemento fundamental para esse plano era um verde Petronas<br />
novo, mais vibrante e empolgante. A responsabilidade de criar um novo verde coube a Andrew<br />
Moody, head of paint and graphics da Mercedes-AMG Petronas Motorsport, na oficina de pintura<br />
da equipa, em Brackley, Inglaterra.<br />
Glasurit voltou a reunir rede de concessionários<br />
SATA apresenta duo perfeito<br />
para máximo desempenho<br />
Sob o lema “O duo perfeito para o máximo desempenho”, a SATA<br />
oferece um Fitness Tracker na compra de uma SATAjet 5500 X. O<br />
Fitness Tracker regista a frequência cardíaca, calorias queima<strong>das</strong>,<br />
passos dados e até o sono. Desta forma, o utilizador será capaz de<br />
controlar a sua saúde e metas de fitness. Para se certificar de que<br />
não perde nada, o Fitness Tracker, quando ligado ao smartphone,<br />
também mostra as chama<strong>das</strong> recebi<strong>das</strong>, mensagens de texto e<br />
atividades de redes sociais, bem como eventos de calendário.<br />
Durante o período promocional, a partir de 1 de abril e enquanto<br />
existir stock, há oportunidade de adquirir um SATA Fitness Tracker<br />
gratuitamente na compra de uma <strong>das</strong> revolucionárias pistolas<br />
SATAjet X 5500.<br />
Como anualmente acontece, a Glasurit, marca premium de repintura do Grupo BASF, reuniu a<br />
sua Rede de Concessionários Oficiais numa convenção, que, este ano, completou 34 edições.<br />
Após as alterações organizacionais leva<strong>das</strong> a cabo na segunda metade de 2018, a Glasurit quis<br />
aproveitar esta oportunidade, em que tem a sua rede de distribuição tanto de Espanha como<br />
de Portugal reunida, para transmitir a sua paixão<br />
pela mudança e analisar a situação atual e futura<br />
do setor de repintura. A Glasurit conta com uma<br />
Rede de Concessionários Oficiais forte e de confiança,<br />
que tem acompanhado a marca desde<br />
o início e que tem demonstrado, ao longo dos<br />
anos, uma capacidade de adaptação e superação<br />
extraordinárias. Durante a reunião de trabalho<br />
apresentaram-se as últimas novidades e linhas<br />
estratégicas a levar a cabo pela empresa e pela<br />
Rede de Concessionários Oficiais, as quais se centram<br />
na transformação digital e no uso de ferramentas que aumentem, consideravelmente, a<br />
rentabilidade, tanto da distribuição como dos clientes.<br />
Mota & Pimenta anuncia novidades<br />
A Mota & Pimenta dispõe de dois novos produtos. O 3D ACA 500 Massa de Corte X-TRA é infundido com o inovador Alpha Ceramic<br />
Alumina. Esta nova massa revolucionária consiste num abrasivo de nivelamento de baixa temperatura e alta velocidade, que<br />
corrigirá as aplicações mais desafiadoras. Este composto de engenharia precisa aprovisiona uma correção de pintura de forma<br />
precisa e em pouco tempo. O ACA 500 é suficientemente agressivo de forma a corrigir vernizes novos e levando ao ponto exato<br />
de suavidade. É fácil de usar, fácil de limpar, é amigo do sol e não contém solventes nocivos. Já o 3D ACA520 Polish Acabamento,<br />
é infundido com Alpha Ceramic Alumina. Este revolucionário polish abrasivo à base de água remove riscos sem utilização de<br />
enchimentos e elimina arranhões de redemoinho sem deixar marcas à volta.<br />
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57<br />
ChromaConnect: a gestão de cores<br />
digital mais flexível de sempre<br />
A Cromax lançou o ChromaConnect, sistema de gestão de cores digital<br />
avançado com ligação wi-fi. O ChromaConnect oferece às oficinas máxima<br />
liberdade e flexibilidade nos processos digitais e totalmente sem fios em<br />
to<strong>das</strong> as áreas, desde a identificação <strong>das</strong> cores até à mistura <strong>das</strong> mesmas.<br />
Esta abordagem baseada na “nuvem” proporciona aos pintores<br />
controlo total em todos os aspetos da gestão de cores através<br />
da ligação de dispositivos com wi-fi, incluindo balanças sem<br />
fios e impressoras sem fios, assim como o espectrofotómetro<br />
mais avançado da Cromax, ChromaVision Pro Mini e o ChromaWeb,<br />
o software de busca de cor abrangente baseado<br />
na “nuvem” da Cromax. O ChromaConnect também pode<br />
ser ligado aos sistemas de gestão existentes nas<br />
oficinas, proporcionando aos seus proprietários<br />
informações<br />
úteis sobre as métricas<br />
dos respetivos negócios.<br />
Além disso, facilita<br />
a gestão dos stocks e os<br />
pedidos eletrónicos, entre<br />
outros.<br />
Pioneiro da Glasurit Classic Car Colors<br />
homenageado<br />
Jürgen Book, Classic Cars Manager na BASF Coatings Division, foi premiado com<br />
o “Golden Piston 2019” no Bremen Classic Motorshow. Desde 2006 que o Fórum<br />
de Veículos Históricos, mais conhecido como F-kubik ou F3, premeia aqueles<br />
que contribuem, de forma excecional, para a autenticidade da documentação<br />
da história automóvel. O júri reconheceu particularmente o papel de Book como<br />
pioneiro do programa Glasurit Classic Car Colors, em que ajudou a configurar a<br />
maior base de dados de cores do mundo como contribuição para a preservação<br />
da história automóvel. A Glasurit, pertença do Grupo BASF, oferece a Classic Car<br />
Colors para ajudar milhões de proprietários de automóveis clássicos em todo o<br />
mundo com aspetos relacionados com pintura. Book, que trabalha na unidade<br />
de negócios da BASF Automotive Refinishing Coatings Solutions desde 1975,<br />
foi nomeado responsável da unidade de Carros Clássicos em 2017, a primeira<br />
posição a tempo integral na indústria de tintas dedicada a essa área. O compromisso<br />
ativo de Book com fabricantes de automóveis, clubes de carros clássicos,<br />
museus e colecionadores privados, garante que o arquivo que contém milhares<br />
de painéis históricos de amostra continue a crescer.<br />
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2019 I Abril
NOTÍCIAS EMPRESAS<br />
58<br />
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FUCHS expande instalações<br />
na Alemanha<br />
A FUCHS, o maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados<br />
do mundo, ampliou as suas instalações em Kaiserslautern, na Alemanha.<br />
A abertura oficial foi no dia 11 de março. Num investimento total de 16 milhões<br />
de euros, nas instalações da FUCHS LUBRITECH GMBH foram construídos um<br />
novo armazém AS/RS, dois pavilhões de produção e mais escritórios. A fábrica,<br />
que produz principalmente lubrificantes para aplicações especiais, tem, agora,<br />
uma área total de 96.000 m². “O crescimento da divisão de aplicação especial e a<br />
concentração de diversas atividades nesta localização tornaram necessária uma<br />
expansão. A ampliação faz parte da nossa estratégia de crescimento global, que<br />
é focada no aumento de capacidade a par da inovação tecnológica”, sublinhou<br />
Stefan Fuchs, presidente do Conselho de Administração da FUCHS PETROLUB.<br />
Conheça os oradores<br />
do Aftermarket Forum 2019<br />
A organização do Aftermarket Forum 2019 apresentou os nomes dos oradores e<br />
do moderador deste importante evento, que vai realizar-se no dia 17 de abril, no<br />
Mariott Hotel, em Frankfurt am Main, na Alemanha, no qual o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
é media partner. A terceira edição do Aftermarket Forum 2019 será moderada<br />
por Roberto Dal Corso, especialista com experiência no aftermarket de veículos<br />
comerciais. “Como nosso parceiro de longa data, Roberto Dal Corso foi a primeira<br />
escolha para moderar este importante evento. Apresenta-se como a pessoa indicada<br />
para fazer as perguntas certas e saber como captar as<br />
frases chave nas respostas. A sua experiência internacional<br />
- privada e profissional - faz dele o candidato<br />
natural para moderador do Aftermarket Forum 2019”,<br />
disse Antti Wolk, diretor administrativo da Wolk After<br />
Sales Experts. Os participantes do Aftermarket Forum<br />
poderão conhecer melhor o aftermarket chinês através<br />
da intervenção de Mike Yu, diretivo com experiência<br />
de trabalho para empresas locais e internacionais que<br />
operam na China e na Ásia. Para falar do mercado<br />
asiático, estará Devindran Ramanatha, com 30 anos<br />
de experiência na indústria automóvel na Malásia, Reino Unido e região ASEAN.<br />
Os desenvolvimentos e as tendências da Europa serão cobertos pelo próprio Zoran<br />
Nikolic, diretor-geral da Wolk After Sales Experts. Sobre o Médio Oriente, falará<br />
Ralf Zimmermann, que responderá às perguntas sobre as novas oportunidades<br />
de negócio e as diferenças na cultura empresarial, baseando-se nos mais de seis<br />
anos de experiência no Al-Futtaim Group, no Dubai. O mercado da América do<br />
sul será apresentado por Marcelo Gabriel, chefe de Pesquisa de Mercado e de<br />
Negócios da Central de Inteligência Automotiva (CINAU), no Brasil.<br />
OSRAM adquire Ring Automotive<br />
Produtos e imagem de 1.ª marca a um preço imbatível<br />
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distribuidor?<br />
Com a aquisição da Ring Automotive, a OSRAM expande o seu portefólio de<br />
produtos no setor automóvel. Com 160 colaboradores, a Ring Automotive<br />
alcançou ven<strong>das</strong> anuais de cerca de 40 milhões de dólares em 2017. Ao<br />
adquirir a Ring Automotive, a OSRAM está a investir no futuro: a empresa<br />
britânica tem uma marca estabelecida e valiosa e um modelo de ven<strong>das</strong><br />
bem posicionado no aftermarket automóvel. Além disso, o portefólio<br />
de produtos da Ring vai muito além da iluminação automóvel clássica<br />
e complementa a gama de produtos da OSRAM. A Ring, por exemplo,<br />
é particularmente bem sucedida na área de acessórios eletrónicos para<br />
automóveis e é representada por mais de 3.000 revendedores especializados<br />
em mais de 60 países, com cerca de 6.000 produtos.<br />
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Abril I 2019<br />
Pedro Vargas Barbosa-Mendes DIRETOR DE VENDAS PARA PORTUGAL<br />
Tel.: +34 609 983 441
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NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
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Grupo METELLI oferece<br />
chaves da marca Beta<br />
Após o sucesso alcançado com a promoção anterior, o<br />
Grupo Metelli decidiu renová-la em 2019. A promoção<br />
está válida até 15 de abril e tem como público alvo to<strong>das</strong><br />
as oficinas que escolham um kit de correia dentada <strong>das</strong><br />
marcas METELLI, GRAF ou KWP. Consiste numa oferta gratuita<br />
de um conjunto de duas chaves hexagonais da marca<br />
italiana Beta, com um valor e mercado de cerca de €21. São<br />
chaves sextava<strong>das</strong> com pega e faixa hexagonal (5 mm),<br />
medindo 200x84 mm e Torx (T20 179x70 mm). To<strong>das</strong> as<br />
oficinas podem solicitar esta promoção diretamente ao<br />
seu revendedor de peças de reposição.<br />
Prémios “Personalidades do Pós-Venda”<br />
reuniu mais de 200 pessoas<br />
Numa cerimónia organizada pela Revista Talleres en Comunicación, realizou-se, no auditório da IFEMA,<br />
em Madrid, a XVIII edição dos Prémios “Personalidades do Pós-Venda”, que reuniu mais de 200 pessoas.<br />
Rocío Dolz, Jesus Anjo Sarramián e José Miguel Ibáñez foram os vencedores, enquanto Goyo Lopez e<br />
Pere Foixench receberam prémios de reconhecimento pelas suas carreias profissionais. Auto Narvaez<br />
e o grupo português Yes Car foram as empresas distingui<strong>das</strong> com o prémio para a melhor oficina do<br />
ano. Na entrega dos prémios, foram vividos momentos de grande emoção e sentimento na altura dos<br />
premiados receberam os troféus. Palavras entusiasma<strong>das</strong> foram dirigi<strong>das</strong> com gratidão e, também,<br />
com reconhecimento à família e colegas. Até mesmo à concorrência. O grupo português Yes Car foi o<br />
vencedor do troféu “Melhor Oficina do Ano”. O júri reconheceu a relevância nas respetivas áreas deste<br />
grupo luso de oficinas de reparação automóvel, que conta com mais de 50 anos de atividade no setor<br />
do pós-venda. Segundo Artur Rodrigo Mota Teixeira, administrador do Grupo Yes Car e sócio-gerente<br />
<strong>das</strong> oficinas, “o que o cliente valoriza mais, acima do preço ou de qualquer outro fator, é a confiança”.<br />
Compressores A/C<br />
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Pinças Compressores<br />
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Motores Pinças<br />
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Elétricos Direção<br />
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Veios Caixas<br />
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Longitudinais<br />
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Abril I 2019<br />
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9H - 13H<br />
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(Os despachos serão efetuados na 2ª feira)<br />
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3ª EDIÇÃO<br />
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Transformação digital: Evolução ou Revolução?<br />
OS DESAFIOS DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA<br />
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Como a mobilidade está a mudar as nossas vi<strong>das</strong><br />
O QUE ESTÁ A MUDAR NO NEGÓCIO DA MOBILIDADE?<br />
Qual o futuro dos distribuidores de peças?<br />
TENDÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS EM PORTUGAL<br />
motores diesel vão acabar ou são cada vez mais uma aposta interessante?<br />
CRISE NO DIESEL<br />
Patrocinadores 2019
62<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Cepsa divulgou marca StarRessa<br />
A Cepsa participou na Expotransporte com um stand, onde deu especial destaque à marca<br />
StarRessa. Para falar sobre este novo produto, Marco Oliveira, responsável de Transporte<br />
Internacional, esteve na feira da Batalha, explicando ao detalhe as suas funcionalidades. Segundo<br />
disse, “o setor profissional é, para nós, de extrema<br />
relevância e, por isso mesmo, não só criamos<br />
novas opções como ajustamos as que temos aos<br />
negócios dos clientes. Tem de haver comodidade<br />
para que os transportadores realizem o seu serviço<br />
no dia a dia e para que as empresas consigam gerir<br />
as suas frotas, nacional ou internacionalmente. E,<br />
para isso, voltámos a reforçar o destaque na Star-<br />
Ressa.” StarRessa (StarRessa, StarRessa Eurotraffic<br />
e StarRessa Frotas) são mais do que simples cartões. Oferecem, de forma diferenciadora,<br />
um conjunto de soluções amplas váli<strong>das</strong>, não só para Portugal mas, também, para outros<br />
países da Europa, resolvendo as necessidades dos profissionais no decorrer <strong>das</strong> viagens.<br />
Lubrigrupo entregou<br />
automóvel a vencedora da campanha<br />
No âmbito de uma campanha desenvolvida em parceria com a Exxon-<br />
Mobil, designada “Ganhe um Lexus CT 200h com o óleo de motor Mobil<br />
1”, a Lubrigrupo entregou o prémio à vencedora. A iniciativa decorreu<br />
nos meses de setembro e outubro de 2018. “Foi com enorme satisfação<br />
que entregámos o automóvel no passado dia 22 de fevereiro, em Braga,<br />
terra-natal da vencedora”, destacou a Lubrigrupo em comunicado. O<br />
evento contou ainda com a participação de um representante da Exxon-<br />
Mobil, o que enobreceu ainda mais este acontecimento. “Com Mobil 1,<br />
líder mundial no mercado de lubrificantes sintéticos, os prémios são<br />
garantidos”, acrescentou fonte oficial da Lubrigrupo.<br />
TRUSTAUTO fortalece portefólio com a BUGATTI<br />
Desta vez, a novidade do grupo liderado por Ricardo Ribeiro vai para a prestigiada marca<br />
italiana BUGATTI, fabricante de bombas de água do Grupo Metelli. A BUGATTI Autoricambi<br />
S.p.A. é especializada na conceção, fabrico e distribuição, à escala mundial, de bombas de<br />
água, quer para primeiro equipamento (OE) quer para o aftermarket. Fundada em 1972<br />
pela família Bugatti, a marca italiana está<br />
representada em mais de 80 países a<br />
nível mundial. Atualmente, é um dos 10<br />
maiores fabricantes mundiais de bombas<br />
de água. Em parceria com o Grupo<br />
TRUSTAUTO, a BUGATTI está focada em<br />
fortalecer a sua quota de mercado em<br />
Portugal. A BUGATTI Autoricambi S.p.A.<br />
dispõe de elevados padrões de qualidade<br />
e prazos de entrega extremamente<br />
curtos. Tal deve-se ao facto de os seus<br />
componentes e matérias-primas a que<br />
tem acesso serem provenientes, exclusivamente, <strong>das</strong> suas unidades na Europa. E porque<br />
todo o processo de produção de bombas de água é realizado internamente, desde o<br />
projeto à fundição e da montagem à embalagem.<br />
Damien Gremes é o novo CEO da NGK<br />
Damien Germes, vice-presidente sénior da Europa, Médio Oriente e<br />
África da NGK SPARK PLUG, foi promovido a presidente da EMEA, presidente<br />
e CEO da sede mundial da NGK SPARK PLUG Europe GmbH e<br />
diretor corporativo regional no Japão a partir de 1 de abril de 2019. As<br />
nomeações acontecem sete anos depois de Germes ingressar na empresa<br />
pela primeira vez como diretor executivo aftermarket Europe e menos de<br />
dois anos depois de ter ascendido ao cargo atual. Durante esse tempo,<br />
a sua vasta experiência na indústria internacional e a sua dedicação<br />
pessoal levaram a região EMEA a alcançar grandes sucessos, incluindo<br />
uma expansão no portefólio de produtos de pós-venda e operações<br />
globais mais eficientes da empresa para atender à crescente procura<br />
dos clientes.<br />
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Abril I 2019<br />
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64<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
LIQUI MOLY distinguida como<br />
melhor marca de lubrificantes para motos<br />
Os leitores da maior revista de motociclismo europeia elegeram a LIQUI MOLY como a<br />
melhor marca de lubrificantes de 2019. Pela primeira vez na sua história, a LIQUI MOLY<br />
afirmou-se como a escolha favorita dos leitores da<br />
revista alemã “Motorrad”. Os leitores da maior revista<br />
de motociclismo da Europa atribuíram o título de<br />
“Best Brand 2019” à marca, na categoria de óleos/<br />
lubrificantes. “Hoje, é um grande dia para nós”, congratulou-se<br />
o diretor da empresa, Ernst Prost, que<br />
recebeu, pessoalmente, o prémio atribuído à LIQUI<br />
MOLY. Nos últimos anos, a LIQUI MOLY já tinha obtido,<br />
regularmente, o segundo lugar nas preferências<br />
dos leitores da maior revista europeia dedicada a<br />
motos, mas, na última edição, a distância em relação<br />
ao vencedor tinha sido muito reduzida. Este ano,<br />
aconteceu a grande reviravolta: sem photophinish<br />
mas com uma vitória surpreendentemente evidente,<br />
com 64,9% dos leitores a preferirem a empresa alemã<br />
e 60,8% a votarem no segundo favorito, numa votação<br />
com escolha múltipla. No campeonato de motociclismo mais conhecido do mundo, o<br />
MotoGP, a LIQUI MOLY está presente com publicidade de grande formato em toda a pista.<br />
FAE apresentou<br />
nova identidade corporativa<br />
O fabricante espanhol FAE apresentou a sua nova identidade corporativa,<br />
com uma imagem mais clara e inovadora, que incorpora um novo<br />
lema para a sua cultura de negócios: “A nossa paixão impulsiona o seu<br />
veículo”. Além disso, a FAE apresentou, na Motortec, o Centro Técnico<br />
Móvel (CTM) de que dispõe e que está em operação desde 2018, no qual<br />
oferece assessoria técnica às oficinas e treino para o pessoal dos seus<br />
distribuidores em produtos FAE. Apostando em oferecer atendimento<br />
personalizado a cada cliente, a FAE integra o Serviço de Assistência<br />
Técnica (SAT) que, até agora, era oferecido pela Carsmarobe. Desde 1<br />
de abril de 2019 que os clientes podem ligar para a FAE diretamente<br />
para que os especialistas resolvam qualquer dúvida ou problema técnico<br />
em relação ao produtos.<br />
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Abril I 2019<br />
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65<br />
Comline lançou série de vídeos<br />
chamada “Peça do Mês”<br />
A marca britânica, que tem registado um rápido crescimento na Europa,<br />
lançou uma série de vídeos dedicada às referências essenciais no seu<br />
portefólio de produtos. A série, que se inicia com as referências EAF993<br />
e EAF994 para filtros de ar, tem como objetivo dar destaque às peças de<br />
uma maneira vistosa e envolvente.<br />
Otimizados para serem visualizados<br />
em redes sociais e smartphones,<br />
as produções mensais serão partilha<strong>das</strong><br />
no canal do YouTube da<br />
Comline, onde o primeiro vídeo foi<br />
lançado no início do mês de março.<br />
“Estamos, constantemente, à procura<br />
de novas formas de conectar<br />
clientes atuais e potenciais com a<br />
nossa marca e os nossos produtos.<br />
Estes pequenos videoclipes curtos<br />
foram criados tendo isso em mente, trazendo o assunto para o centro da<br />
discussão. Exibimos informação essencial sobre o produto num formato<br />
conciso e atraente, que pode ser partilhada”, disse Leigh Davies, diretor<br />
de marketing da Comline.<br />
ERA mostrou nova imagem na Motortec<br />
A ERA participou na Motortec Automechanika Madrid para mostrar a sua nova<br />
imagem e reforçar a sua presença no mercado espanhol, que é muito importante<br />
para a marca, que participou na feira para estar mais perto dos clientes. Em 2018,<br />
a ERA mudou a sua imagem e o seu posicionamento de mercado. O especialista<br />
em componentes elétricos tornou-se fabricante de marcas próprias, EEI (relativo a<br />
partes elétricas), MESSMER (referência para máquinas rotativas) e NIPPARTS (peças<br />
especializa<strong>das</strong> para veículos asiáticos). Na feira de Madrid, a ERA apenas mostrou<br />
ao mercado a marca NIPPARTS, que permite expandir a sua oferta, ampliando o<br />
catálogo ERA para mais de 27.000 referências, agrupados em 50 famílias de produtos.<br />
Todos os produtos podem ser encomendados através de uma plataforma<br />
de e-commerce, sempre atualizada, que os mantém em contacto com mais de 70<br />
países em todo o mundo.<br />
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2019 I Abril
66<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
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Grupo TRUSTAUTO assinou acordo com a SKF<br />
No seguimento da sua política de inovação e qualidade, o Grupo TRUSTAUTO firmou um contrato<br />
com o gigante SKF. “É, sem dúvida, um motivo de enorme orgulho e motivação. A introdução da<br />
marca SKF na nossa oferta é o corolário de um ano de 2018 marcado por grande intensidade e, acima<br />
de tudo, pelo enorme sentido de unidade nesta<br />
equipa fantástica que é o Grupo TRUSTAUTO”,<br />
referiu Ricardo Ribeiro, CEO. Para além da indiscutível<br />
qualidade do primeiro equipamento, há<br />
que ter em conta a assessoria que a SKF Portugal<br />
disponibiliza no setor do pós-venda. “A marca SKF<br />
é, objetivamente, de um enorme valor acrescentado,<br />
quer para os nossos membros quer para os<br />
nossos clientes (oficinas), que vêm, no contexto<br />
TRUSTAUTO, progressivamente a acompanhar o<br />
desenvolvimento e a qualidade da nossa oferta e<br />
<strong>das</strong> soluções que temos para os seus negócios” concluiu Ricardo Ribeiro ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, num<br />
comunicado enviado à nossa redação.<br />
MANN-FILTER é a mais recente<br />
parceria da RedeInnov<br />
Introduzida em 2019 no vasto leque de marcas que compõem<br />
a RedeInnov, a MANN-FILTER dedica-se ao fabrico de<br />
todo o tipo de filtros para veículos, sendo líder mundial em<br />
sistemas de filtragem. A marca dispõe de um vasto catálogo<br />
com inúmeras referências, de modo a dar resposta com maior<br />
facilidade às necessidades do mercado. A MANN-FILTER é um<br />
dos principais fornecedores de filtros para primeiro equipamento,<br />
tendo como clientes a generalidade dos construtores<br />
de automóveis, assegurando, assim, o fornecimento de filtros<br />
de Qualidade Original para o aftermarket. A introdução da<br />
MANN-FILTER na RedeInnov vem completar e fortalecer os<br />
produtos comercializados pela rede, permitindo aos seus<br />
membros disponibilizar e responder às necessidades dos<br />
clientes com produtos de qualidade premium.<br />
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todo-l os componentes como uma única unidade. Quando seja tempo<br />
da mudança da correia, recomendamos uma substituição completa<br />
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© Gates Corporation 2019 - Todos os direitos reservados.<br />
Bombóleo reforçou parceria<br />
com empresa Turbodiesel<br />
A Bombóleo reforçou a sua presença na ilha da Madeira através<br />
de uma parceria com a empresa Turbodiesel. Este reforço<br />
com a empresa madeirense inclui a distribuição exclusiva<br />
da marca Magneti Marelli, assim como o desenvolvimento<br />
e acompanhamento da rede Checkstar. A Turbodiesel é já<br />
uma referência na ilha da Madeira, imprimindo uma forma<br />
muito peculiar de apoio aos seus parceiros e, também, na<br />
escolha seletiva <strong>das</strong> marcas que distribui, apostando sempre<br />
na qualidade. Esta parceria insere-se numa estratégia da<br />
Bombóleo de promoção e divulgação da gama de produtos<br />
Magneti Marelli com parceiros de excelência.
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especializada na produção industrial de baterias de alta qualidade<br />
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bem como barcos ou caravanas campistas. Produz 2,5 milhões de<br />
baterias por ano, distribuí<strong>das</strong> para mais de 40 países. A constante<br />
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68<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
AZ Auto integrou<br />
várias novidades da Metzger<br />
De uma só vez, a AZ Auto integrou no seu portefólio mais<br />
de 20 novidades da marca alemã Metzger. Muitos foram os<br />
produtos adicionados. Eis alguns: sensores de temperatura<br />
de gases de escape; conversores de pressão do turbo; motor<br />
pinça de travão elétrico; torneira de chaufagem; corpo de<br />
borboleta; bobine de ignição; relé sistema de pré-aquecimento;<br />
parafuso suporte injetor. A marca alemã Metzger<br />
inclui no seu portefólio produtos para um grande número<br />
de veículos, com uma cobertura surpreendente. A AZ Auto<br />
procura, assim, alargar a sua oferta e satisfazer, cada vez<br />
mais, as necessidades dos clientes, reforçando a sua posição<br />
enquanto “Especialista de referência”.<br />
Valeo apresentou diversas inovações na Motortec<br />
A empresa revelou, na 15.ª edição da Motortec, as suas mais recentes inovações para o aftermarket.<br />
Graças ao seu forte investimento em inovação (cerca de 1.900 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento<br />
no ano de 2017), a Valeo está, hoje, no epicentro <strong>das</strong> três revoluções que estão a mudar o<br />
mundo automóvel: “eletrificação”, autonomia e conectividade. Além de inovar para o automóvel do<br />
futuro, a Valeo inova, também, para os veículos que estão em circulação, proporcionando desenvolvimentos<br />
tecnológicos para o mercado da reposição de peças e setor da reparação. Esta exposição<br />
mostrou a experiência do grupo em embraiagens, cuja posição foi reforçada com a aquisição, em<br />
outubro de 2017, da empresa FTE Automotive. Mas houve muito mais novidades, nomeadamente,<br />
no que diz respeito à tecnologia de limpa para-brisas, na área de iluminação e no domínio da redução<br />
<strong>das</strong> emissões de CO 2, sem esquecer a informação técnica Tech@ssist, as inovações para as oficinas e<br />
o programa de fidelização oficinal Specialist Club.<br />
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NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Create abre operação em Madrid<br />
através da Auto Parts Plus S.L.<br />
Após ter dado os primeiros passos em 2018 na província<br />
da Extremadura com a Repuestos Guadiana, a Create dá<br />
continuidade ao seu projeto ibérico com a criação da Auto<br />
Parts Plus S.L. em Madrid, que irá atuar no centro de Espanha.<br />
Trata-se de uma empresa orientada para a venda de<br />
produtos junto <strong>das</strong> casas de peças, sendo a zona central de<br />
Espanha a sua área geográfica de atuação.<br />
O objetivo passa por fornecer mais soluções para as casas<br />
de peças existentes no mercado espanhol. Não apenas com a<br />
venda de produtos, mas, também, disponibilizando serviços<br />
de elevado valor acrescentado. Para tal, serão adota<strong>das</strong> novas<br />
ferramentas, de modo a poder incorporar as que a Create<br />
tem vindo a desenvolver nos últimos 15 anos. Juan Ares,<br />
com experiência consolidada no mercado, será o líder. Já<br />
a Grupauto, é a parceira da Create na região do Levante.<br />
Tenneco fornece suspensão para “Carro do Ano”<br />
A Tenneco fez saber que fornece a suspensão para o Jaguar I-PACE, o SUV 100% elétrico que foi eleito<br />
“Carro Europeu do Ano”. O veículo apresenta os amortecedores passivos frontais e traseiros, os módulos<br />
de suspensão pneumática e helicoidal da Tenneco, criados para melhorar o desempenho e a<br />
estabilidade da condução. Estes módulos de suspensão integram desenhos e materiais que oferecem<br />
importantes benefícios para todos os veículos totalmente elétricos, como a leveza dos materiais, poupança<br />
de espaço na parte inferior da carroçaria e integração simplificada do veículo. Reduzir o peso<br />
geral do veículo é essencial para o funcionamento eficiente dos propulsores elétricos, que podem ser<br />
mais pesados em comparação com os propulsores internos de combustão tradicionais. Os módulos<br />
de suspensão da Tenneco incluem bases de mola em plástico, uma parte de montagem superior em<br />
alumínio e outros componentes leves que podem ajudar a compensar o peso de motores elétricos e<br />
baterias, oferecendo um desempenho melhorado do veículo.<br />
AF_Imprensa Peças 265x155mm_HR.pdf 1 12/03/2019 14:57<br />
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Tel.: 21 043 09 10 • santogal-pecas@santogal.pt<br />
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71<br />
... e promove relação do ensino<br />
com realidade empresarial<br />
TIPS 4Y celebrou 7.° aniversário<br />
com a Big Band Júnior...<br />
Para celebrar o seu 7.° aniversário, a TIPS 4Y decidiu inovar. E, desta vez, na vertente<br />
musical. Por uma tarde, fez parte da Big Band Júnior (BBJ), orquestra escola de jazz<br />
composta por jovens talentosos, e produziu um momento musical fantástico registado<br />
em vídeo e publicado nos canais do YouTube e LinkedIn da empresa. Ao longo<br />
do trajeto que a TIPS 4Y tem vindo a conquistar, com uma visão inovadora sobre os<br />
dados para o setor automóvel, a empresa sempre defendeu que a tecnologia é um<br />
meio e não um fim.<br />
Neste pressuposto, as pessoas e os valores são o mais importante, pelo que a escolha<br />
da música como projeto de celebração tem precisamente esse efeito relacional, tão<br />
prezado na cultura da TIPS. Em todos os aniversários, a TIPS 4Y procura apoiar um<br />
projeto que sensibilize a empresa e onde o seu contributo possa representar uma<br />
mudança ou um benefício claro. Este ano, a empresa decidiu apoiar o projeto de crowdfunding<br />
da BBJ para viabilizar a gravação e edição do seu disco “BBJ abraça Sasseti”.<br />
O mundo académico está no centro <strong>das</strong> atenções da empresa especialista<br />
em sistemas de informação auto. Após várias ações realiza<strong>das</strong> em<br />
diversas instituições de ensino direciona<strong>das</strong> para o setor automóvel,<br />
como IPS, CEPRA e ATEC, a TIPS 4Y pretende reforçar a sua relação com o<br />
mundo académico e planeia já novas<br />
ações em licenciaturas e mestrados.<br />
Na sua mais recente interação, Pedro<br />
Barros, CEO da TIPS 4Y, dirigiu-se aos<br />
alunos da ATEC e partilhou alguns<br />
dados atuais do setor automóvel,<br />
nomeadamente sobre o perfil e as<br />
tendências do nosso parque circulante, focando ainda a atenção dos<br />
estudantes nos novos desafios da evolução tecnológica e <strong>das</strong> suas implicações<br />
na área da reparação. Tanto no IPS como na CEPRA foi lançado<br />
um concurso entre vários grupos de trabalho para resolver vários casos<br />
reais, utilizando a plataforma de orçamentação e informação técnica<br />
da TIPS 4Y. Os vencedores consideraram que esta foi uma experiência<br />
muito enriquecedora, que lhes permitiu uma aplicação direta de conhecimentos<br />
numa plataforma real. A aposta da TIPS 4Y nos futuros<br />
profissionais do setor e na importância da relação académica com as<br />
empresas, está a tornar-se cada vez mais apreciada.<br />
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2019 I Abril
72<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Auto Delta visitou<br />
Banco Alimentar Contra a Fome<br />
Chegou a hora de entregar ao Banco Alimentar Contra a Fome o resultado da<br />
campanha solidária de Natal. Durante a época natalícia, a Auto Delta dinamizou<br />
mais uma campanha solidária, desta feita com o resultado a ser doado ao Banco<br />
Alimentar Contra a Fome.<br />
Na entrega de uma bateria<br />
usada, a Auto Delta pedia aos<br />
clientes e parceiros comerciais<br />
que optassem por doar<br />
um cabaz de bens de primeira<br />
necessidade a uma entidade<br />
mais do que competente para<br />
proceder à sua distribuição<br />
por quem mais necessita.<br />
A visita da equipa da Auto<br />
Delta serviu, não só, para a<br />
entrega do resultado desta<br />
campanha mas, também,<br />
para conhecer as instalações<br />
e o trabalho realizado<br />
pelo Banco Alimentar Contra<br />
a Fome Leiria-Fátima. Ficou patente o agradecimento da instituição mas, também,<br />
foi feita a promessa de que mais iniciativas solidárias se seguirão, nunca deixando<br />
de agradecer a todos aqueles que contribuíram para este desfecho.<br />
Fersa Bearings é fornecedor oficial<br />
da Daimler<br />
Para apoiar este novo projeto, a Fersa está a investir mais de quatro milhões de<br />
euros na sua fábrica de Saragoça, em Espanha. A Fersa será o fornecedor oficial de<br />
rolamentos para eixos de veículos comerciais (o Actros será um deles) na fábrica<br />
da Mercedes-Benz, em Kassel. O firme compromisso da Fersa com a inovação de<br />
produtos, a fabricação inteligente e a transformação digital, foram os elementos-<br />
-chave para que a Daimler Germany tivesse selecionado o fabricante espanhol<br />
em detrimento de outras alternativas no mercado internacional. A nova linha<br />
de produção vem aumentar a capacidade da fábrica em 20%. Esta instalação de<br />
produção de última geração foi concebia de acordo com as tecnologias mais<br />
avança<strong>das</strong> existentes no mercado.<br />
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74<br />
NOTÍCIAS PRODUTO<br />
Loctite apresenta<br />
a revolução em produtos de selagem<br />
PCC comercializa o mais recente<br />
equipamento da Ravaglioli<br />
A empresa especializada em equipamento oficinal já fez saber que<br />
dispõe do mais recente equipamento da marca italiana Ravaglioli:<br />
a mesa de elevação KT 100. Com uma capacidade de 1.000 kg, esta<br />
mesa da Ravaglioli é anunciada como o equipamento ideal para<br />
retirar e instalar motores, caixas de velocidade, baterias de alta<br />
tensão (para veículos elétricos) e componentes do chassis, de forma<br />
totalmente segura e precisa. O equipamento comercializado pela<br />
PCC é fabricado na Alemanha, por empresas do Grupo Ravaglioli.<br />
A vedação ideal é essencial para evitar fugas, mas a vedação tradicional tem muitas limitações<br />
e, geralmente, não é segura. A solução oferecida pela Loctite são os Selantes<br />
de Flanges Líquidos, com os quais resultados 100% confiáveis são obtidos com custos<br />
menores. Os selantes Loctite aumentam a confiabilidade, a eficiência e a segurança <strong>das</strong><br />
reparações, substituindo as juntas rígi<strong>das</strong> tradicionais por esta tecnologia inovadora. O<br />
novo formato, em conjunto com o Loctite 518, Rolo Pen, é mais simples e rápido de usar,<br />
graças a um pacote inovador pronto a utilizar que permite um manuseamento mais fácil<br />
e preciso. Com o seu prático rolo, o aplicativo produz menos resíduos e é mais limpo. Tudo<br />
isso traduz-se em economia de tempo, armazenamento e produto.<br />
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Atrelados Veículos Comerciais<br />
Equipamentos Autocarros<br />
Pesados e acessórios<br />
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Rua Filial do PORTO: Bairro N° 283<br />
Carambancha, Quinta da Ferraguda, Lote 8,<br />
Z.<br />
Filial Rua Ind. do PORTO:<br />
Aveleda<br />
Bairro N° 283<br />
■ Sede Quinta Carambancha, Ferramentas CARREGADO:<br />
da Ferraguda,<br />
Lote 8,<br />
Rua Z. Filial Ind. do PORTO:<br />
Apartado Bairro N° 283<br />
Sede Carambancha, CARREGADO:<br />
40<br />
P Lote 8, Filial Z. Filial 4485-010 Aveleda<br />
Ind. PORTO:<br />
Aveleda<br />
Quinta Apartado da 40 Ferraguda, P Rua 4485-010 do Aveleda Bairro Aveleda N° 283<br />
Quinta Sede P 2580-653 Apartado CARREGADO:<br />
da da Ferraguda, 40<br />
Carregado Filial VCD<br />
Carambancha, Rua P Rua 4485-010 do do PORTO: Bairro Aveleda N° N° 283 283<br />
P 2580-653 Carregado Lote 8, VCD Z. Ind. Aveleda<br />
Carambancha, Quinta Tel. 00351 P 2580-653 da Ferraguda, 263 860 Carregado Lote Lote 110 8, Rua Tel. 8,<br />
Z. VCD Z. Ind. Ind. 00351 do Bairro 229 N° 982 283 880<br />
Apartado Aveleda<br />
Sede Tel. 40<br />
Apartado Carambancha, CARREGADO:<br />
110<br />
Tel. 40<br />
40<br />
Lote 8,<br />
110 Z. Filial Tel. P 4485-010 P Tel. 4485-010 Ind. PORTO:<br />
Aveleda<br />
Fax 00351 263 860 119 Fax 00351 880<br />
Aveleda 229 Aveleda<br />
982 889<br />
P<br />
Quinta Fax 2580-653 00351 880<br />
P Apartado Fax 2580-653 da 40 Ferraguda, 263 Carregado 860 119<br />
Carregado<br />
119 VCD P Rua Fax VCD<br />
Fax 4485-010 do 00351 Bairro 229 Aveleda N° 982 283 889<br />
Tel. 00351 263 860 110 Tel. 00351 229 982<br />
Carambancha, 880 889<br />
Tel. P 2580-653 Carregado Lote 8,<br />
110 110 Tel. VCD Z. Tel. Ind. Aveleda<br />
Fax 00351 263 860 119 Fax 00351 229 982880<br />
880 889<br />
Apartado<br />
Fax Tel. 00351 40<br />
Abril 263 I 860 2019 110 119 119 Fax Tel. P Fax 4485-010 00351 229 229 Aveleda<br />
982 982889<br />
880 889<br />
P Fax 2580-653 00351 263 Carregado 860 119 Fax VCD00351 229 982 889<br />
Tel. 00351 263 860 110 Tel. 00351 229 982 880<br />
Fax 00351 263 860 119 Fax 00351 229 982 889<br />
Filial LISBOA-OESTE: Filial LEIRIA:<br />
Filial Évora:<br />
Av. Filial 9 de LISBOA-OESTE:<br />
Julho,<br />
Rua Filial da LEIRIA: Agricultura<br />
Rua Filial Vitor Évora: Branco<br />
Nº<br />
Filial Av. 17 9 de LISBOA-OESTE:<br />
- Loja Julho, B<br />
Z.<br />
Filial Rua Ind. da LEIRIA:<br />
Casal Agricultura do Cego,<br />
dos<br />
Filial Rua Santos, Vitor Évora:<br />
Branco Nr. 7-B<br />
Av. Nº Filial 17 9 de LISBOA-OESTE:<br />
- Loja Julho,<br />
B<br />
Rua Z. Filial Ind. da LEIRIA:<br />
Casal Agricultura<br />
do Cego,<br />
Rua dos Filial Santos, Vitor Évora:<br />
P<br />
Branco<br />
Nº Filial 2665-518 17 Venda do Lote<br />
- Loja B<br />
Z. Filial 5<br />
Ind. 7005-212 Casal do Cego,<br />
dos Filial Santos, Évora: Évora Nr. 7-B<br />
Filial P Av. 2665-518 9 LISBOA-OESTE:<br />
de Julho, Venda do Filial Lote Rua da 5 Agricultura Filial 7005-212 Rua Évora: Vitor Évora Branco Nr. 7-B<br />
Filial Pinheiro<br />
P Av. 2665-518 9 LISBOA-OESTE:<br />
de Julho, Venda do Filial Marrazes<br />
Lote Rua da 5LEIRIA:<br />
Filial Tel.: 7005-212 Rua 266 Vitor Évora: 247 Évora Branco 374<br />
Av. Pinheiro Nº 917 de - Loja Julho, B<br />
Rua Marrazes Z. Ind. da Agricultura Casal do Cego, Rua Tel.: dos Vitor Santos, Branco<br />
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Av. Tel. Pinheiro Nº 917 00351 de - Loja Julho, 219 863 464 Rua P Marrazes Z. 2415-315 Ind. da Casal Agricultura Leiria do Cego, Rua Fax: Tel.: dos Vitor 266 Santos, 247 Branco Nr. 373<br />
Nº 17 - Loja B<br />
Z. Ind. Casal do Cego, dos Santos, Nr. 374 7-B 7-B<br />
P Nº Filial Tel. P 2665-518 Tel. 2665-518 17 LISBOA-OESTE:<br />
Venda 863 do 464<br />
- Loja Venda B<br />
863 do do<br />
464 Lote Z. Filial P Lote 2415-315 5<br />
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373<br />
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Évora Nr. 373 7-B<br />
Pinheiro P Av. Fax Pinheiro<br />
Fax 2665-518 900351 de Julho, 219 663 921<br />
Venda 663 do921<br />
Marrazes Lote Rua Tel. Marrazes<br />
Tel. da 5 Agricultura<br />
620 Tel.: 266 247 374<br />
Fax 00351 244 849 629<br />
620 Tel.: 7005-212 Rua Tel.: Vitor<br />
266 247 Évora Branco<br />
Tel. 00351 219 863 464<br />
374 374<br />
Tel. Pinheiro Nº Tel. 17 - Loja B<br />
863 863464<br />
464 P Marrazes Z. Fax P 2415-315<br />
Fax P Ind. 00351<br />
2415-315 Casal 244 Leiria<br />
Leiria Leiria do 849 Cego, 629 Fax: 266 247 373<br />
629 Fax: Tel.: dos Fax: Santos,<br />
266 266247 247 Nr.<br />
373 374 373 7-B<br />
Fax 00351 219 663 921 Tel. 00351 244 849 620<br />
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Tel. 00351 219 863 464 Fax P 2415-315 00351 244 Leiria 849 629 Fax: 266 247 373<br />
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76<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Delphi apresenta nova Excalibur GDi Master<br />
A Delphi Technologies Aftermarket apresentou, na Motortec, a nova Excalibur<br />
GDi Master of Hartridge. Trata-se de uma compacta máquina de<br />
mesa capaz de testar sistemas GDi e PFi, sendo a mais recente adição ao<br />
programa de serviço para GDi, juntamente com a gama de equipamentos<br />
de limpeza ultrassónica. O Excalibur GDi Master of Hartridge, uma <strong>das</strong><br />
muitas soluções de verificação de nova geração para to<strong>das</strong> as marcas,<br />
oferece às oficinas capacidades de diagnóstico de sistemas GDi, tanto na<br />
sua bobina variante como na tecnologia de injetores PFi. Com a mesma<br />
plataforma premiada e software MagmahTouch, esta máquina permite<br />
um teste exaustivo em apenas cinco minutos. Graças à tecnologia completa<br />
do evento Tempo de Resposta (FERT), a Excalibur GDi Master pode<br />
verificar sincronismos corretos entre a oferta e a injeção de combustível,<br />
dois parâmetros essenciais da tecnologia GDi.<br />
Proteja a sua bomba de água<br />
com novo invólucro da Continental<br />
A Continental revelou um componente especialmente resistente e durável para motores<br />
de veículos: uma nova carcaça metálica para a bomba de água. Estas tampas são,<br />
geralmente, feitas de plástico, principalmente polietileno ou poliuretano. Este material<br />
é relativamente barato e, portanto, muito popular na engenharia automóvel. Com o<br />
tempo, no entanto, esse material torna-se quebradiço, como resultado de flutuações<br />
de temperatura no compartimento do motor. A nova carcaça da bomba de água da<br />
Continental, por outro lado, é feita de alumínio fundido e, portanto, é, significativamente,<br />
mais resistente e mais durável. A Continental está a oferecer a peça de reposição nos<br />
seus kits de correia dentada CT 1143WP2 e CT 1143WP3, além de uma bomba de água.<br />
Estes são necessários para reparações no motor do Golf VI e outros motores 1.8 e 2.0<br />
TFSI construídos entre 2004 e 2015.<br />
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77<br />
José G. Neto tem novas escovas limpa-<br />
-vidros Vision & Vision Plus<br />
Fabrica<strong>das</strong> pela Valeo, as escovas limpa-vidros Vision & Vision<br />
Plus, comercializa<strong>das</strong> pela empresa José G. Neto, Lda., contam<br />
com novos modelos, sendo distribuí<strong>das</strong> pela A. Vieira, Atlantic<br />
Parts e Sá Gomes. A Vision consiste numa escova convencional,<br />
que disponibiliza 15 referências unitárias para proporcionar<br />
a flexibilidade da gama. Conta com um adaptador universal<br />
pré-montado para uma colocação fácil e rápida. E a borracha<br />
natural que integra, confere melhor eficiência de limpeza. Já a<br />
Vision Plus, trata-se de uma escova Flat Blade Multiconector. Com<br />
apenas 11 referências unitárias disponíveis, a gama cobre, com<br />
os cinco adaptadores mais importantes do mercado, uma quota<br />
de 85% do parque automóvel europeu equipado com escovas<br />
Flat Blade de origem.<br />
<br />
Lemförder tem novo catálogo<br />
de componentes borracha-metal<br />
Os componentes borracha-metal são essenciais para se obter uma condução mais segura, estável<br />
e confortável. A Lemförder acaba de lançar o seu catálogo mais recente, em formato PDF, de peças<br />
de borracha-metal para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. É constituído por<br />
dois volumes, organizados de A a M e de N a Z. O novo catálogo apresenta uma ampliação da<br />
gama atual com 344 referências novas, a maioria para veículos de última geração, o que permite<br />
à marca oferecer uma <strong>das</strong> gamas mais completas do mercado. Este e outros catálogos da marca<br />
podem descarregados, em formato PDF, no website da marca Lemförder (https://aftermarket.<br />
zf.com/ib/pt/lemfoerder/catalogos/catalogos-pdf/).<br />
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2019 I Abril
78<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Chegaram as pinças<br />
de travão com padrão animal<br />
A Brembo continua a experimentar cores, jogando com as últimas<br />
tendências em moda, arte, estilo e design. Para o Salão de Genebra,<br />
inspirou-se no mundo da moda, design, arte e estilo para revestir<br />
algumas <strong>das</strong> suas pinças com “roupas” incomuns para um componente<br />
de veículo, numa jornada de provocações, sugestões cromáticas e<br />
texturas gráficas. Poderá ver pinças de travão pinta<strong>das</strong> com um<br />
padrão de camuflagem, um clássico, aqui revisitado na cor do ano<br />
ou, para os amantes do luxo, as pinças brilhantes. Para o mais moderno<br />
e mais irreverente, uma pinça com a referência inconfundível<br />
ao famoso tecido inglês com padrão “argyle”. As experiências da<br />
Brembo não param por aqui. Se a nova tendência do momento sugere<br />
um visual agressivo, aqui está uma pinça de travão que lembra a<br />
pelagem manchada dos felinos e uma com um dragão “tatuado”. E<br />
para os amantes da natureza, há, também, uma interpretação verde.<br />
Testado e desenvolvido no camião:<br />
novas pastilhas de travão MEYLE<br />
A MEYLE tem sido um parceiro de cooperação técnica em corri<strong>das</strong> de camiões na Europa há<br />
muitos anos. No foco da cooperação, está a transferência de know-how. Os conhecimentos <strong>das</strong><br />
corri<strong>das</strong> na Série Profi europeia de veículos utilitários estão incorporados no desenvolvimento<br />
<strong>das</strong> próprias peças. Pela primeira vez, partindo da cooperação com uma equipa de corrida,<br />
foram desenvolvi<strong>das</strong> as novas pastilhas de travão MEYLE-PD. As cinco referências de pastilhas<br />
de travão são ofereci<strong>das</strong> num kit completo com todos os materiais de montagem para uma<br />
substituição rápida e económica na oficina. As novas pastilhas de travão MEYLE-PD param,<br />
também, os camiões com tonela<strong>das</strong> de peso: com uma combinação de pastilha de travão<br />
especial, que foi testado em processos de diferentes níveis, o desempenho de travagem pode<br />
ser melhorado, assim como reduzida a distância de travagem. As novas pastilhas de travão<br />
foram fabrica<strong>das</strong> obedecendo à norma ECE-R90 e estão adapta<strong>das</strong> às enormes cargas em<br />
corri<strong>das</strong> de camiões e tráfego rodoviário diário.<br />
Magneti Marelli tem várias<br />
novidades “luminosas”<br />
A Magneti Marelli deu a conhecer os seus últimos desenvolvimentos<br />
na área de iluminação para o mercado de reposição automóvel. A<br />
extensão da linha de iluminação consiste num total de 49 referências<br />
originais, dividi<strong>das</strong> entre 32 projetores,<br />
quatro pilotos e, também,<br />
várias peças para camiões MAN,<br />
juntamente com seis faróis de nevoeiro<br />
para os BMW Série 3 (E46;<br />
E90) e Série 5 (E60). Entre as novas<br />
aplicações da Magneti Marelli, destacam-se<br />
os projetores de LED adaptáveis<br />
dos BMW Série 2 (F45/F46 LCI)<br />
e Série 5 (G30), bem como os projetores de LED Matrix que equipam<br />
o Audi Q7 MY15 (4M) e os projetores de LED do Opel Astra MY16 (K).<br />
Lucas_oil.pdf 1 21/11/2018 11:37<br />
MEWA prima pela diferença<br />
no capítulo da limpeza<br />
O sistema de panos de limpeza com serviço integrado faz com que a empresa alemã seja<br />
uma parceira importante para fábricas e oficinas em toda a Europa. Esta solução assegura<br />
que máquinas e ferramentas se mantenham sempre impecavelmente limpas e 100% operacionais.<br />
No centro do sistema, encontra-se o pano de limpeza ultra-absorvente MEWATEX.<br />
A quantidade necessária de panos é entregue pela MEWA, que também faz recolha para<br />
lavagem e devolução dos panos limpos. A empresa garante ainda chãos limpos e seguros.<br />
Para este fim, disponibiliza aos clientes, para além do pano, a esteira de retenção de óleo<br />
MULTITEX com o mesmo sistema de reutilização. A MEWA é líder mundial em gestão têxtil.<br />
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79<br />
Vieira & Freitas tem velas de incandescência<br />
Hidria para o aftermarket<br />
A vela de incandescência para o motor 1.5 BlueHDi do Groupe PSA já se encontra<br />
disponível na gama de aftermarket da Vieira & Freitas, com a referência H5 254.<br />
O Groupe PSA e a Opel colaboram na conceção dos modelos Opel Combo, Opel<br />
Grandland X e Opel Crossland X, que foram premiados com diversos títulos e<br />
têm sido um sucesso de ven<strong>das</strong> no mercado europeu. Todos os modelos acima<br />
mencionados disponibilizam, também, o motor Diesel 1.5 BlueHDi desenvolvido<br />
pelo Groupe PSA, estando em conformidade com a nova norma Euro 6d-TEMP,<br />
que entrará em vigor em setembro de 2019. Sendo parceiro de confiança do<br />
Groupe PSA, a Hidria é fornecedor OE exclusivo da vela de incandescência para<br />
o motor 1.5 BlueHDi. Esta vela de incandescência está, também, disponível na<br />
gama de aftermarket da Vieira & Freitas, ostentando, neste caso, a referência<br />
de venda H5 254.<br />
Polibaterias_top100.pdf 1 13/11/18 15:47<br />
Japanparts Group disponibiliza<br />
gama de filtros GPL e GNC<br />
São mais de 40 os produtos disponíveis no catálogo desta categoria que o Japanparts<br />
Group disponibiliza para o aftermarket. O grupo italiano propõe para o mercado do<br />
pós-venda uma gama de filtros GPL e GNC, destinados a automóveis que consomem<br />
combustíveis “ecológicos”. São mais de os 40 produtos disponíveis no catálogo desta<br />
categoria. A saber: cartuchos filtrantes; filtros completos não inspecionáveis, tanto<br />
na instalação horizontal como na instalação vertical; filtros completos inspecionáveis<br />
(é possível substituir o cartucho interno); elementos filtrantes para automóveis do<br />
Grupo FCA com instalação de origem; kit de O-ring para os principais produtos;<br />
limpador do sistema de alimentação GPL. A qualidade dos produtos é garantida pela<br />
utilização de materiais de primeira qualidade e pela montagem dos componentes<br />
em conformidade com as especificações <strong>das</strong> empresas-mãe, que garante a total<br />
permutabilidade com as peças originais.<br />
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2019 I Abril
80<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Auto Barros Acessórios<br />
anuncia novidades com luz<br />
Fundada, em maio de 1985, por Ricardo Barros, a empresa de Seixezelo apresenta<br />
uma nova campanha com preços especiais para os artigos de iluminação. A Auto Barros<br />
Acessórios, Lda. tem uma enorme diversidade de artigos de iluminação e apresenta<br />
uma nova campanha com preços especiais para os produtos desta área: faróis ZKW;<br />
Equipamento Original para BMW e MAN. A empresa tem vindo, ao longo dos anos, a<br />
crescer e a desenvolver-se. Hoje, conta com três estabelecimentos: Seixezelo (sede),<br />
Porto e Lisboa. A Auto Barros Acessórios, Lda. refere que é, provavelmente, a empresa<br />
que mais vende alternadores e motores de arranque em Portugal.<br />
CONSELHOS DA TRW<br />
Colaboração<br />
Como melhorar o serviço<br />
de atendimento ao cliente<br />
Quanto menos stressado estiver, mais tempo e energia investirá naturalmente<br />
na prestação de um serviço de atendimento ao cliente de excelência.<br />
Para combater o stress, cada vez mais empresas de pequenas<br />
dimensões estão a implementar práticas de reforço emocional no espaço<br />
de trabalho. Melhorar a capacidade de resistência na sua oficina será benéfico<br />
para a sua equipa, para os seus clientes e para os seus resultados.<br />
A nossa capacidade de resistência emocional e física – por vezes, referida,<br />
de forma mais simples, como “força interior” – torna-nos mais capazes de<br />
lidar com situações desafiadoras, tanto no trabalho como na vida pessoal. Em<br />
momentos difíceis – como quando a economia está em recessão, quando a<br />
segurança do emprego é incerta, quando estamos sob as pressões financeiras<br />
e as crises familiares nos afetam –, sentimos que os níveis de bem-estar<br />
emocional ficam reduzidos. As estratégias que ajudam a gerir os nossos<br />
níveis de stress pessoal podem aumentar e melhorar a nossa capacidade<br />
de resistência emocional. A seguir, explicamos como melhorar o serviço de<br />
atendimento ao cliente, desenvolvendo resistência emocional na sua oficina.<br />
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Sono e alimentação<br />
Não pode subestimar a importância de uma boa noite de sono no aumento<br />
da sua capacidade de resistência. Sem ela, a saúde física sofre e você precisa<br />
de estar forte no ambiente da oficina. A falta de sono também pode causar<br />
uma má tomada de decisão, o que é uma notícia péssima numa empresa<br />
em que a segurança dos clientes depende da qualidade do seu trabalho. A<br />
falta de sono de qualidade também diminui o seu nível de resistência porque<br />
reduz o bem-estar emocional e a confiança pessoal. O que você come também<br />
está intimamente associado à saúde e ao desempenho – quem quer ter<br />
um bom desempenho também deve comer bem. Segundo um relatório do<br />
Footprint Forum, as pessoas que optam por uma boa alimentação têm uma<br />
pontuação 28% melhor em termos de gestão do stress. Dieta, exercício físico<br />
e sono estão intrinsecamente ligados aos níveis de stress e um stress esmagador<br />
pode ter sérias consequências na nossa capacidade de resistência.<br />
Boa gestão<br />
O gerente de uma oficina pode desempenhar um papel fundamental na prevenção<br />
de problemas de saúde na equipa, sejam físicos ou emocionais, procurando sinais<br />
de desconforto ou mudanças no comportamento ou no desempenho. Este cuidado<br />
vai ajudar tanto a empresa como os membros da equipa. Um bom gerente de<br />
oficina pode evitar a perda de horas de trabalho relaciona<strong>das</strong> com o absentismo e<br />
com problemas de saúde, assim como a perda de trabalhadores talentosos que poderiam<br />
deixar a empresa. Estudos mostram que os trabalhadores de empresas que<br />
demonstram cuidado e preocupação com a saúde e o bem-estar dos funcionários<br />
têm quatro vezes mais hipóteses de continuar a trabalhar para esse empregador.<br />
Esteja atento<br />
Um gerente de oficina pode aprender a gerir a saúde mental no local de<br />
trabalho e o stress, bem como as capacidades e a confiança que isso cria,<br />
que podem fazer uma enorme diferença para o indivíduo, para a equipa<br />
e para a reputação e o desempenho da empresa. Tendo em conta que o<br />
stress continua a ser a causa número um do absentismo no trabalho e as<br />
condições de saúde mental (incluindo ansiedade e depressão) são a causa<br />
mais comum de ausência de longo prazo entre trabalhadores que realizam<br />
trabalhos físicos e não físicos, a saúde mental no local de trabalho é, agora,<br />
uma prioridade crítica para os empregadores. Certifique-se de que é capaz<br />
de satisfazer as necessidades da sua equipa em termos de saúde mental.<br />
Abril I 2019<br />
NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte o site<br />
www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt/
81<br />
Pro4matic apresentou novos produtos Arnott<br />
A empresa especialista em suspensões pneumáticas anuncia o lançamento de novas peças<br />
da marca Arnott. O intuito é ampliar a gama de produtos para os clientes da Pro4matic que<br />
procuram qualidade a preços económicos. As novidades são varia<strong>das</strong> e têm a qualidade<br />
habitual de um fabricante certificado, que oferece garantia de dois anos e construção de<br />
excelência. As marcas e modelos compatíveis são os seguintes: BMW Série 7 (F01, F02 e<br />
F04) - amortecedor pneumático traseiro; Mercedes-Benz Classe C (W205) - fole pneumático<br />
traseiro; Jaguar XJ (X351) - amortecedor pneumático traseiro; Audi A6 quattro S6, S7 e RS7<br />
(C7) - fole pneumático traseiro.<br />
Autopeças Cab comercializa<br />
baterias Comline<br />
Devido ao enorme sucesso que a marca Comline tem conquistado<br />
junto dos clientes da Autopeças Cab, a empresa passa a<br />
disponibilizar baterias desta marca nas suas lojas. As baterias da<br />
Comline são conheci<strong>das</strong> na Europa por terem uma excelente<br />
qualidade, uma boa imagem de apresentação ao cliente e um<br />
preço bastante competitivo no mercado português. Nos próximos<br />
tempos, vão existir mais novidades de novas gamas deste<br />
fornecedor na Autopeças Cab.<br />
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2019 I Abril
NOTÍCIAS PESADOS<br />
82<br />
Carlos Apolinário reforça equipa MAN TGE<br />
A MAN Truck & Bus Portugal reforça a equipa MAN TGE com um novo responsável<br />
de ven<strong>das</strong> de viaturas comerciais ligeiras, que abraçará um projeto ambicioso<br />
em torno de uma gama de produtos disponível no mercado português apenas<br />
desde 2017, mas que já conquistou uma posição de destaque entre os veículos<br />
comerciais ligeiros. Com início de funções em fevereiro de 2019, Carlos Apolinário,<br />
de 32 anos, assume o cargo de responsável de ven<strong>das</strong> de viaturas comerciais<br />
ligeiras na MAN Truck & Bus Portugal. Licenciado em Relações Internacionais<br />
pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica<br />
de Lisboa, especializando-se em Segurança e Informações Estratégicas, Carlos<br />
Apolinário agregou os seus vastos conhecimentos académicos às competências<br />
adquiri<strong>das</strong> ao longo do seu percurso profissional.<br />
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NelsonTripa_BOLAS.pdf 1 11/03/19 17:04<br />
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STAND<br />
WABCO expande o seu centro de testes<br />
A WABCO Holdings Inc., fornecedor líder global de sistemas de controlo de travagem<br />
e outras tecnologias avança<strong>das</strong> que melhoram a segurança, realizou a cerimónia de<br />
expansão da sua pista de testes Erich Reinecke, em Jeversen, na Alemanha. A WABCO<br />
planeia investir mais de 18 milhões de euros para expandir a sua capacidade de testes de<br />
veículos comerciais para camiões e autocarros pesados, consolidando ainda mais a sua<br />
posição como líder global em tecnologia. A pista já desempenha um papel importante<br />
em testes e desenvolvimento de novas soluções e tecnologias, que impulsionam a visão<br />
da indústria de veículos comerciais de um futuro autónomo, conectado e elétrico. Com<br />
esta expansão, um centro de projeto separado cobrindo uma área de mais de 1.000 m²<br />
e dois corredores de camiões serão adicionados.<br />
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EUROPART expande participação nas<br />
corri<strong>das</strong> de camiões<br />
Com o lema “A paixão une-nos”, a EUROPART volta a participar nas corri<strong>das</strong><br />
de camiões europeias no ano de 2019. “Como empresa, valorizamos<br />
bastante uma parceria justa e competente com os nossos clientes”, afirma<br />
Olaf Giesen, CEO da EUROPART. “Isto não implica apenas cumprir os requisitos<br />
e atender às necessidades dos nossos clientes – na seleção dos<br />
produtos, na qualidade, na consultoria e na assistência técnica. Implica,<br />
também, partilhar as paixões pessoais dos nossos clientes. Por exemplo,<br />
a paixão pelas corri<strong>das</strong> de camiões.” Por isso, pela sexta vez consecutiva,<br />
a EUROPART apoia a equipa da Reinert Racing. No âmbito de um evento<br />
para funcionários, o CEO da EUROPART, Olaf Giesen, e o dono da equipa,<br />
René Reinert, assinaram o acordo de patrocínio para a época de 2019. Tal<br />
como no ano anterior, René Reinert volta a sentar-se aos comandos do<br />
camião de corrida com o número 77. O piloto de sucesso na época de<br />
2018 obteve o sétimo lugar na classificação geral do FIA European Truck<br />
Racing Championship. Na classificação por equipas, a Reinert Adventure<br />
obteve o segundo lugar.<br />
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Abril Rua Fernando I 2019 Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
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Nós damos uma mãozinha<br />
Renault Trucks lança campanha<br />
“Como novo, exceto o preço”<br />
A Galius, empresa do Grupo Nors, representante exclusivo da Renault Trucks<br />
em Portugal, lança uma campanha que disponibiliza uma ampla oferta de<br />
produtos recondicionados, onde se incluem componentes de motor, sistema C<br />
elétrico e sistema de travagem, entre outros, com 35% de desconto. Os<br />
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produtos recondicionados distinguem-se pela qualidade, a um preço entre<br />
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30 a 50% inferior. Os clientes têm o benefício de aceder a um produto com<br />
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as mesmas características de um novo, testado por equipas especializa<strong>das</strong>,<br />
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onde a qualidade e o desempenho <strong>das</strong> suas viaturas continuam assegurados.<br />
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Para oferecer aos utilizadores informações técnicas especializa<strong>das</strong> sobre peças<br />
de reposição e as suas funções, todos os meses a DT Spare Parts cria um “retrato<br />
de produto”, dedicado a uma família de produtos. Desta vez, o destaque vai para<br />
a válvula solenóide, que ostenta a referência 1.13078. Um pistão móvel projetado<br />
com precisão na unidade da válvula de alumínio isenta de cavidades, que controla<br />
o volume de ar permitido nas conexões pneumáticas. O mecanismo de controlo<br />
depende do fluxo de corrente através da bobina magnética. O seu acabamento<br />
de alta qualidade garante uma ampla faixa de temperatura operacional, entre<br />
-40°C e +100°C. A DT Spare Parts alerta para o facto de que uma falha neste<br />
componente ser, regra geral, causada por poeira ou problemas de contacto na<br />
ligação à alimentação elétrica.<br />
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84<br />
CARROScomHISTÓRIA<br />
Aston Martin DB5<br />
My name is Martin,<br />
Aston Martin<br />
Este modelo fabricado pela Aston Martin foi projetado pela italiana Carrozzeria Touring<br />
de Milão e lançado em outubro de 1963, no Salão do Automóvel de Earls Court<br />
Por: João Paulo Lima<br />
O<br />
DB5 foi a evolução do DB4 e fez<br />
parte de uma série de modelos<br />
criados em homenagem a<br />
Sir David Brown, proprietário da Aston<br />
Martin de 1947 a 1972. À data do seu<br />
lançamento, ninguém, na Aston Martin,<br />
previa o sucesso que viria a ter o futuro<br />
modelo. As razões prendiam-se pela<br />
semelhança relativamente ao anterior,<br />
que já tinha conquistado, com o seu<br />
charme e performance, centenas de<br />
admiradores e clientes. O carroçador<br />
italiano utilizou para o DB4 a técnica<br />
“Superleggera” de outras criações suas.<br />
Construí<strong>das</strong> na fábrica Newport Pagnell<br />
da Aston Martin, em Buckinghamshire,<br />
esta técnica, patenteada pela Touring,<br />
consistia em apertar a uma treliça de<br />
tubos de aço longos painéis de alumínio<br />
que definiam a forma do veículo.<br />
Por baixo deste trabalho, também<br />
com assinatura italiana, “morava” um<br />
chassis projetado por Harold Beach<br />
com suspensão de dois braços<br />
triangulares à frente, eixo traseiro<br />
independente, direção de pinhão<br />
e cremalheira e travões de disco às<br />
quatro ro<strong>das</strong>. O motor ficou a cargo<br />
de Tadek Marek, um engenheiro polaco<br />
que estava na Aston Martin desde<br />
1954. Debitava 240 cv às 5.500 rpm<br />
retirados de um seis cilindros em linha<br />
de 3,7 litros, que deslocava os 1.300<br />
kg do DB4: 0-60 mph em 9 s; 0-100<br />
mph em 21 s. Durante os cinco anos<br />
de produção, o DB4 sofreu inúmeras<br />
revisões, terminando precisamente no<br />
DB5. As principais diferenças entre o<br />
DB4 Série V e o DB5 são a maior distância<br />
entre eixos, mais espaço interior<br />
e maior linha de tejadilho.<br />
Mecanicamente o motor passou de<br />
3,7 para 4,0 litros, a caixa para cinco<br />
velocidades e a alimentação a cargo de<br />
três carburadores S.U. Com este incremento,<br />
o DB5 começou a debitar 282 cv<br />
e a fazer 233 km/h. Em março de 1962,<br />
antes do lançamento do DB5, todos<br />
os modelos da Aston Martin estavam<br />
equipados com esta motorização. Para<br />
além destas alterações, os DB5 tinham<br />
assentos em couro reclináveis, carpetes<br />
de lã, vidros elétricos, ar condicionado<br />
como opção, duplo depósito de<br />
combustível, ro<strong>das</strong> de raios, radiador<br />
de óleo, chassis em liga de magnésio<br />
e até um extintor de incêndio.<br />
A sua primeira aparição cinematográfica<br />
aconteceu em 1964 para o filme<br />
“Goldfinger”, conduzido por James<br />
Bond, o agente de Sua Majestade. O<br />
especialista em efeitos especiais John<br />
Stears foi quem modificou um DB5 para<br />
as filmagens, tornando-o no “carro mais<br />
famoso do mundo”.<br />
Por consequência, as ven<strong>das</strong> aumentaram<br />
e o DB5 ultrapassou o<br />
bem-sucedido DB4. Nessa altura, protagonizou-se<br />
em torno deste automóvel<br />
um dos exemplos mais memoráveis <br />
da colocação de produtos na história.<br />
Sean Connery, no papel de James Bond,<br />
poderia ter acabado ao volante de um<br />
Jaguar E-type. Ken Adam, o designer<br />
de produção de Goldfinger, conduziu<br />
um Jaguar e achou perfeito para<br />
a personagem, mas a marca recusou<br />
fornecê-lo. Este modelo apresentava<br />
performances semelhantes e um valor<br />
correspondente a metade do valor<br />
de um Aston Martin. Estes automóveis<br />
atingiram milhões de euros nas suas<br />
transações, encontrando-se muitos na<br />
posse de museus e colecionadores. ✱<br />
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2019 I Abril
86<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Reparação de danos estruturais<br />
Evolução <strong>das</strong> banca<strong>das</strong><br />
Neste artigo, vamos descrever, de forma genérica, a forma como as banca<strong>das</strong> e,<br />
fundamentalmente, os sistemas de medição para reparação de carroçarias, foram evoluindo<br />
A<br />
carroçaria do automóvel está<br />
em constante evolução e o<br />
mundo da reparação também<br />
procura manter-se atualizado, embora<br />
a um ritmo ligeiramente mais lento. No<br />
que respeita à reparação estrutural da<br />
carroçaria, atualmente os fabricantes<br />
utilizam na mesma componentes de<br />
aço de ultra alta resistência em muito<br />
maior proporção do que anteriormente.<br />
Este fator implica que as reparações<br />
sejam muito mais complica<strong>das</strong>.<br />
Antigamente, as reparações em grandes<br />
sinistros implicavam a reparação e<br />
o estiramento de um grande número<br />
de peças. No entanto, as carroçarias<br />
atuais incluem muito mais sistemas de<br />
segurança que têm de ser substituídos<br />
nos sinistros mais significativos, os<br />
quais, devido ao seu preço, tornam a<br />
reparação da carroçaria pouco viável<br />
economicamente. Este é um dos motivos<br />
pelos quais, atualmente, são reparados<br />
muito menos danos estruturais<br />
do que há alguns anos. Não obstante,<br />
a bancada continua a ser necessária<br />
quando nos deparamos com um dano<br />
estrutural.<br />
n VÁRIOS TIPOS DE BANCADAS<br />
As banca<strong>das</strong> podem ser classifica<strong>das</strong>,<br />
segundo o seu sistema de medição,<br />
como banca<strong>das</strong> de ferramentas específicas,<br />
banca<strong>das</strong> de ferramentas<br />
universais, banca<strong>das</strong> de medição com<br />
medidor mecânico, com medidor ótico<br />
e banca<strong>das</strong> eletrónicas. Além do mais,<br />
também existem os medidores eletrónicos,<br />
que nos permitem realizar um<br />
diagnóstico prévio da carroçaria sem<br />
que seja necessário elevar a mesma<br />
na bancada. Dentro destes últimos,<br />
podemos incluir os medidores tipo<br />
compasso de varas, também para a<br />
medição de alturas, os quais permitem,<br />
por exemplo, numa minibancada, controlar<br />
todos os pontos da plataforma.<br />
O sistema com medidor mecânico<br />
consiste num medidor independente,<br />
geralmente em alumínio, colocado<br />
sobre a bancada, que, apesar de ser<br />
universal, se foi tornando obsoleto e,<br />
por conseguinte, foi descontinuado por<br />
muitos fabricantes.<br />
Relativamente à bancada de ferramentas<br />
específicas, neste caso, as ferramentas<br />
são específicas para cada<br />
modelo de automóvel. Este tipo de<br />
bancada é pouco habitual na oficina<br />
de reparação, embora seja semelhante<br />
ao sistema utilizado no fabrico. O mais<br />
1 A bancada de ferramentas<br />
universais é um dos tipos de<br />
banca<strong>das</strong> mais habituais nas<br />
oficinas de carroçaria<br />
conhecido é o Sistema MZ, da Celette, o<br />
qual foi atualizado há alguns anos para<br />
MZ+, com o objetivo de conter menos<br />
ferramentas específicas. Relativamente<br />
a este sistema, a Celette apresentou, na<br />
última feira Automechanika Frankfurt,<br />
uma nova evolução, denominada Cameleon,<br />
a qual permite, através da conjugação<br />
<strong>das</strong> ferramentas da bancada<br />
Celette MZ+ com alguns acessórios,<br />
que a mesma se torne numa bancada<br />
de ferramentas universais.<br />
A bancada de ferramentas universais,<br />
um dos tipos de banca<strong>das</strong> mais<br />
habituais nas oficinas de carroçaria,<br />
trata-se de ferramentas mais ou menos<br />
robustas, com escalas gradua<strong>das</strong><br />
e que servem para todos os modelos.<br />
Atualmente, continua a ser um dos<br />
sistemas mais utilizados, embora esteja<br />
a perder terreno relativamente<br />
às banca<strong>das</strong> eletrónicas e, sobretudo,<br />
às minibanca<strong>das</strong>, devido ao facto de,<br />
hoje, as reparações em bancada mais<br />
Abril I 2019<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
87<br />
2<br />
2 Sistema MZ+ de ferramentas<br />
específicas da Celette 3 Medidor<br />
eletrónico Naja da Celette<br />
3<br />
habituais não incluírem danos muito<br />
substanciais.<br />
Um fator muito importante no momento<br />
de escolher uma bancada e<br />
o respetivo sistema de medição é a<br />
atualização <strong>das</strong> fichas de dados dos<br />
diferentes veículos. Por conseguinte,<br />
é importante que o fabricante da bancada<br />
seja uma entidade sólida e com<br />
continuidade previsível no futuro, uma<br />
vez que é possível que, caso se trate de<br />
uma empresa pouco conhecida, poucos<br />
anos após a aquisição da bancada<br />
o fabricante deixe de existir. Neste caso,<br />
as fichas da bancada deixarão de ser<br />
atualiza<strong>das</strong>, o que implicará que a dita<br />
bancada não possa ser utilizada para<br />
medir veículos mais recentes.<br />
A atualização <strong>das</strong> fichas de bancada<br />
antigamente era realizada em papel.<br />
Posteriormente, passou a ser em CD<br />
e, atualmente, a operação é realizada<br />
através da rede. A periodicidade também<br />
sofreu alterações. Inicialmente, a<br />
atualização era realizada uma vez por<br />
ano. Em seguida, passou a acontecer<br />
a cada seis meses e, presentemente,<br />
há fabricantes que realizam atualizações<br />
diariamente, adicionando novos<br />
modelos constantemente.<br />
n INFORMAÇÃO DIGITAL<br />
Atualmente, tudo funciona em torno<br />
da rede, da Internet e dos computadores.<br />
E, na oficina de carroçaria, a<br />
4 6<br />
4 Medidor eletrónico Touch da<br />
Spanesi 5 Sistema de medição<br />
Meridian com o scanner laser<br />
Galileo da Chief<br />
5 7<br />
realidade não é diferente. É um dos<br />
motivos pelos quais os fabricantes<br />
de banca<strong>das</strong>, há já algum tempo, incorporam<br />
modelos com medidores<br />
eletrónicos. Os medidores eletrónicos<br />
comunicam com o computador<br />
e permitem obter um relatório impresso<br />
do estado do veículo. Podem<br />
ser utilizados tanto para a verificação<br />
dos danos da carroçaria, como para<br />
A utilização de medidores digitais,<br />
tipo compasso de varas, registou<br />
um grande crescimento na verificação<br />
da carroçaria e, caso controlem<br />
também a altura, podem ser utilizados<br />
para a reparação em bancada<br />
a medição durante a reparação em<br />
bancada. Podem ser classificados em<br />
monoponto ou multiponto, dependendo<br />
de permitirem ou não medir,<br />
simultaneamente, mais de um ponto<br />
de controlo.<br />
Os monoponto podem apresentar<br />
um braço apalpador móvel através de<br />
um rail (por exemplo, o Car-o-Tronic<br />
Vision 2 da Car-o-liner ou o Naja da<br />
Celette), ou um braço articulado com<br />
sensores de ângulo (por exemplo, o<br />
Touch da Spanesi ou o Contact evolution<br />
da Car bench). Em ambos os<br />
casos, é o funcionário que desloca<br />
manualmente o braço até ao ponto<br />
a controlar.<br />
Os multiponto podem conter um<br />
6 Compasso de varas e medidor<br />
digital da Spanesi 7 Compasso<br />
de varas eletrónico DigiMac da<br />
Astra<br />
sistema medidor por ultrassons (como<br />
o modelo Shark da Blackhawk) ou um<br />
sistema de medição através da refração<br />
por raio laser (como o Meridian da<br />
Chief ou o Globalscan da Glogaljig).<br />
Nos últimos tempos, os sistemas de<br />
medidores digitais do tipo compasso<br />
de varas registaram um aumento nas<br />
ven<strong>das</strong>. O custo é inferior ao dos medidores<br />
anteriores, embora as suas<br />
prestações em geral também sejam<br />
inferiores. Há vários fabricantes que<br />
dispõem deste tipo de medidor. Alguns<br />
comunicam com o computador<br />
(estes serão mais do tipo medidor<br />
eletrónico) e outros, simplesmente,<br />
incorporam um display para realizar<br />
facilmente a leitura da medição.<br />
A medição pode ser realizada por<br />
simetria, medindo as diagonais (medição<br />
indireta ou comparativa) ou por<br />
medição direta, a própria distância<br />
entre pontos comparando-os com<br />
os dados do fabricante. Para além<br />
de medirem os diferentes pontos<br />
de controlo da plataforma, servem,<br />
também, para medir enquadramentos<br />
de motor, de para-brisas ou de portas.<br />
Geralmente, dispõem de uma base<br />
de dados completa para permitir a<br />
comparação com as medições <strong>das</strong><br />
8<br />
8 Compasso de varas eletrónico<br />
Point X da Car-o-liner<br />
cotas, incluindo, em muitos casos,<br />
inclusive fotos dos pontos a controlar<br />
para facilitar a localização dos mesmos<br />
e, regra geral, permitem controlar,<br />
também, a altura de cada ponto.<br />
Nestes casos, nos quais é possível<br />
controlar ainda a altura, podem ser<br />
utilizados como sistema de medição.<br />
Por exemplo, para uma minibancada.<br />
Muitos sistemas optam pelo Bluetooth<br />
ou pelo wi-fi como sistema de<br />
transmissão dos dados do medidor<br />
para o computador. Noutros, é o próprio<br />
técnico que deve introduzir no<br />
computador as medi<strong>das</strong> apresenta<strong>das</strong><br />
pela bancada em cada ponto, para obter<br />
um relatório impresso. Incorporam<br />
diferentes acessórios, prolongadores<br />
de diferentes alturas, pontas de controlo,<br />
como conectores e adaptadores<br />
cónicos com diferentes medi<strong>das</strong>, para<br />
adaptação aos pontos a controlar e<br />
um adaptador magnético para manter<br />
a fixação no ponto a medir.<br />
Todos estes sistemas incluem um<br />
estojo que permite manter o equipamento<br />
e os respetivos acessórios<br />
perfeitamente organizados, transportando-os,<br />
se necessário, para outras<br />
instalações para realizar medições.<br />
Neste tipo de sistema, encontramos<br />
muitos modelos. Alguns que contêm<br />
um display digital, como o medidor<br />
digital da Spanesi e o MZ cross da<br />
Celette. E outros que comunicam<br />
com o computador, como o Point X<br />
da Car-o-liner, o DigiMAC da Astra<br />
e o Eagle da Celette, que se trata<br />
de um medidor laser, uma espécie<br />
de compasso de varas, mas sem as<br />
barras telescópicas. É composto por<br />
uma pistola que incorpora o projetor<br />
laser que é colocado num ponto e por<br />
um captador que é montado no outro<br />
ponto a medir. O equipamento comunica<br />
com o computador via wi-fi. ✱<br />
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2019 I Abril
88<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
BMW Série 5<br />
BMW Série 5 E60/61<br />
Nesta edição, revelamos como solucionar problemas ocorridos com o BMW Série 5,<br />
nomeadamente quando a luz de airbag permanece acesa<br />
Queixa do cliente:<br />
l Viatura com luz de airbag acesa<br />
PROCEDIMENTO TÉCNICO:<br />
Ligar equipamento de diagnóstico e verificar códigos de avaria existentes.<br />
Na memória de erros, deverá ser apresentado o erro 93F9.<br />
que é normal acontecer, o problema é interno da unidade de comando, tendo<br />
de ser substituída.<br />
Após substituição da unidade de comando, a mesma tem de ser programada,<br />
conseguindo efetuar a programação através do KTS usando o Passthru.<br />
Este erro descreve uma avaria na reserva de tensão da unidade de comando,<br />
ou seja, um problema interno da unidade. Deverá verificar o estado da bateria<br />
inicialmente, pois estas viaturas são sensíveis a picos de tensão e oscilações<br />
e até de bateria fraca. De seguida, deverá verificar o valor real da tensão de<br />
alimentação da unidade e o estado da reserva de energia com o equipamento<br />
de diagnóstico.<br />
Após as verificações com o equipamento de diagnóstico, deverá efetuar<br />
medição da alimentação da unidade de comando conforme esquema elétrico<br />
disponível no ESI[tronic]. Se alimentações de tensão estiverem em ordem, o<br />
Este artigo foi elaborado pela Hotline Automóvel da Bosch<br />
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90<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
Seat Tarraco 2.0 TDI Xcellence<br />
Aventura em família<br />
A Seat entrou no mundo dos SUV de grande porte com o Tarraco. Mesmo equipado com<br />
motor 2.0 TDI de 150 cv e tração apenas dianteira, foi concebido para a aventura em família.<br />
Ou não tivesse ele uma (opcional) terceira fila de bancos, que eleva a lotação para sete lugares<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Depois, dos Ateca e Arona, por<br />
esta ordem, eis o Tarraco, que<br />
ocupa o lugar de topo na família<br />
SUV da Seat, juntando tecnologia<br />
de ponta, dinâmica, agilidade, sentido<br />
prático e funcionalidade com design<br />
elegante e sofisticado. Segundo a Seat,<br />
o Tarraco reúne as muitas vantagens<br />
<strong>das</strong> dimensões mais generosas para<br />
incluir todos os elementos da vida moderna.<br />
O nome deste SUV de grande<br />
porte provém da cidade mediterrânica<br />
de Tarragona, núcleo histórico e cultural<br />
com arquitetura inspiradora, mas<br />
com espírito jovem e aventureiro. O<br />
nome Tarraco foi eleito na sequência da<br />
votação de 146.124 fãs da Seat oriundos<br />
de 134 países, que participaram<br />
na fase final do desafio #SEATseeking-<br />
Name, levando a melhor sobre Ávila,<br />
Aranda e Alborán. Em Portugal, este<br />
topo de gama está disponível com<br />
quatro motorizações, duas a gasolina<br />
(1.5 TSI de 150 cv; 2.0 TSI de 190 cv) e<br />
duas Diesel (2.0 TDI de 150 e 190 cv),<br />
caixa manual ou DSG, tração dianteira<br />
ou 4Drive, nível de equipamento Style<br />
ou Xcellence.<br />
n PRESENÇA IMPONENTE<br />
Desenhado e desenvolvido nas instalações<br />
da Seat, em Martorell (Barcelona),<br />
o Tarraco é produzido em<br />
Wolfsburg (Alemanha). Este terceiro<br />
SUV da marca espanhola revela indícios<br />
da futura linguagem de design que<br />
assinalará os próximos lançamentos<br />
da Seat. Imponente e com proporções<br />
equilibra<strong>das</strong>, o Tarraco tem na grelha<br />
dianteira cromada e na iluminação<br />
100% LED com assinatura triangular<br />
os seus elementos mais marcantes. Aos<br />
quais se juntam, nesta unidade, as jantes<br />
de 20” “Supreme” 37/1 maquina<strong>das</strong><br />
em mate (€661) e a pintura exclusiva<br />
verde “Camouflage” (€706) que reveste<br />
a carroçaria. Opcional é, também, o teto<br />
de abrir panorâmico elétrico (€976). Já<br />
os para-choques pintados, as barras de<br />
tejadilho croma<strong>das</strong>, os vidros traseiros<br />
escurecidos e a moldura exterior dos<br />
vidros cromada, são adereços propostos<br />
de série. Não sendo um hino ao<br />
design, a verdade é que o Tarraco tem<br />
uma presença imponente que não<br />
deixa ninguém indiferente. Até rimou.<br />
Abrindo uma <strong>das</strong> portas que garante<br />
um ótimo acesso ao interior, o<br />
Tarraco tem tudo o que um chefe de<br />
família pode ambicionar. A qualidade<br />
de construção situa-se num patamar<br />
elevado. Espaço não falta para ocupantes,<br />
bagagem e arrumação de objetos.<br />
A lotação, de sete lugares, deve-se à<br />
presença da opcional terceira fila de<br />
bancos (€710). O posto de condução,<br />
esse, é simplesmente excelente.<br />
Tudo está corretamente posicionado<br />
e quer o volante quer o banco têm boa<br />
amplitude de ajustes. No capítulo da<br />
proteção, o Tarraco está igualmente<br />
bem apetrechado. Mais ainda nesta<br />
unidade, que conta com o opcional<br />
pacote segurança (€444): assistente<br />
de máximos; proteção proativa e extensível<br />
a peões e ciclistas; cruise control<br />
adaptativo até 210 km/h; sistema<br />
de segurança alargado com proteção<br />
proativa do passageiro; front assist com<br />
assistente de travagem em cidade para<br />
cruise control adaptativo; assistente de<br />
faixa de rodagem, deteção de veículos<br />
no ângulo morto; alerta de trânsito<br />
cruzado à retaguarda.<br />
Somando os €178 da connectivity box<br />
(carregamento sem fios + amplificador<br />
de sinal GSM), os €178 do Digital Audio<br />
Broadcasting, os €106 da cartografia<br />
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91<br />
Europa, os €354 do sistema de navegação<br />
8” e os €434 do pacote inverno (jato<br />
de água do limpa para-brisas aquecido;<br />
bancos dianteiros e traseiros aquecidos,<br />
controlados separadamente; alternador<br />
180 A), está explicada a presença<br />
de €4.747 de extras, o que torna ainda<br />
mais agradável a convivência com este<br />
SUV de grande porte.<br />
n DESEMPENHO EFICAZ<br />
O Tarraco foi desenvolvido para<br />
condutores que procuram emoção<br />
e funcionalidade num único veículo.<br />
Pessoas que precisam do sentido prático<br />
de ter até sete lugares e espaço<br />
para transportar família e amigos, mas<br />
que apreciam um automóvel que reage<br />
às exigências do condutor, garantindo<br />
uma dinâmica envolvente. As palavras<br />
são da Seat. Acrescentando que a chave<br />
para este objetivo abrangente de fusão<br />
entre o lado prático e o comportamento<br />
dinâmico, reside na mais recente<br />
tecnologia do Grupo Volkswagen e na<br />
plataforma MQB-A, com arquitetura de<br />
longa distância entre eixos, que serve<br />
de base aos grandes SUV. Como este. O<br />
Tarraco não é apenas um SUV grande.<br />
É, acima de tudo, um grande SUV.<br />
Apreciação que se deve ao elevado<br />
nível de conforto que proporciona e<br />
ao desempenho eficaz que alcança<br />
em estrada e fora dela. Embora, fora<br />
do alcatrão, a unidade aqui em ensaio<br />
saia penalizada pelo facto de dispor de<br />
tração apenas dianteira. Ainda assim,<br />
mesmo não sendo o motor 2.0 TDI de<br />
150 cv, que traz acoplada caixa manual<br />
de seis velocidades, um fulgor, lida relativamente<br />
bem com os 1.735 kg de<br />
peso (em vazio) deste SUV.<br />
Nas versões 4Drive, o perfil de condução<br />
Seat, com botão rotativo “Driving<br />
Experience”, inclui seis posições. Na<br />
unidade aqui em análise, os modos<br />
são apenas quatro: “Eco”; “Normal”;<br />
“Sport”; “Individual”. Qualquer deles<br />
altera diversos parâmetros e pode ser<br />
requisitado em função <strong>das</strong> necessidades<br />
e estados de espírito. Mediante o<br />
dispêndio de €710, a Seat disponibiliza<br />
ainda controlo adaptativo do chassis<br />
(DCC), que inclui regulação hidráulica<br />
da suspensão. Apesar dos seus mais de<br />
4,7 metros de comprimento, o Tarraco<br />
é um SUV ágil, reativo e fácil de controlar.<br />
Para mais, a direção tem uma<br />
assistência correta, o comando manual<br />
da caixa é preciso, os travões cumprem<br />
o seu papel com competência e o rolamento<br />
da carroçaria em curva nem<br />
é elevado. ✱<br />
Imponente é um bom adjetivo para definir o Seat Tarraco, que oferece tudo o que um pai de família pode ambicionar<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
4 cil. linha<br />
Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1968<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
81,0x95,5<br />
Taxa de compressão 16,2:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 16 válvulas<br />
Alimentação<br />
injeção direta common rail<br />
Sobrealimentação turbo VTG + intercooler<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
dianteira c/ ESC<br />
Caixa de velocidades<br />
manual de 6+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (elétrica e progressiva)<br />
Diâmetro de viragem (m) 11,9<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (341)<br />
Traseiros (ø mm) discos maciços (300)<br />
ABS<br />
sim, c/ EBD+BAS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
McPherson<br />
Traseira<br />
Multilink<br />
Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 202<br />
0-100 km/h (s) 9,8<br />
Cons. extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,7/4,9/5,8<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 155<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
Ângulos ataque/saída/vent (°) 19,1/21,4/n.d.<br />
Passagem a vau (mm)<br />
n.d.<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comp./larg./alt. (mm) 4735/1839/1658<br />
Distância entre eixos (mm) 2790<br />
Vias frente/trás (mm) 1575/1564<br />
Altura ao solo (mm) 192<br />
Capacidade do depósito (l) 58<br />
Capacidade da mala (l) 230-1775<br />
Peso (kg) 1735<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 11,56<br />
Jantes de série<br />
7Jx19”<br />
Pneus de série<br />
235/50 R19 99V<br />
Pneus de teste<br />
Pirelli Scorpion Verde,<br />
235/45 R20 100V<br />
GARANTIAS<br />
Mecânica<br />
2+2 anos ou 80.000 km<br />
Pintura<br />
3 anos<br />
Anticorrosão<br />
12 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €221,40<br />
Intervalos<br />
2 anos ou 30.000 km<br />
Preço (s/ despesas) €42.433<br />
Unidade testada €47.180<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €227,65<br />
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2019 I Abril
92<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
E Prototype: o novo modelo elétrico<br />
da Honda<br />
O novo veículo elétrico da Honda apresentou-se sob a forma de um concept denominado<br />
E Prototype. Consiste numa evolução do Urban EV Concept de 2017 e é<br />
“peça” fundamental na estratégia de “eletrificação” da Honda para a Europa. Concebido<br />
para responder às necessidades do estilo de vida moderno, combina design exclusivo<br />
com funcionalidades avança<strong>das</strong>. Os elementos de destaque incluem puxadores <strong>das</strong><br />
portas embutidos e câmaras compactas no lugar dos tradicionais retrovisores. O<br />
habitáculo aposta numa estética moderna e minimalista. O painel de instrumentos é<br />
intuitivo, pode ser personalizado e apresenta uma variedade de aplicações e serviços<br />
inteligentes. O E Prototype faz uso de uma plataforma totalmente nova, específica<br />
para veículos elétricos. A produção da versão final deste modelo elétrico terá início<br />
no final deste ano. ✱<br />
Polestar 2 foi revelado<br />
exclusivamente online<br />
A marca de performance elétrica do Volvo Car Group apresentou,<br />
exclusivamente online, o novo Polestar 2. Exibindo um design<br />
vanguardista, este modelo 100% elétrico está apto a proporcionar<br />
uma experiência única para o consumidor. Inserido no segmento<br />
dos automóveis compactos elétricos premium, o Polestar 2 dispõe<br />
de cinco portas e baseia-se na plataforma CMA (Compact Modular<br />
Architecture) da Volvo. Está equipado com dois motores elétricos<br />
e uma bateria com 78 kWh de capacidade, que permitirá atingir<br />
uma autonomia de 500 km. O pack de baterias, de 27 módulos,<br />
está integrado na parte inferior do veículo, contribuindo, não só,<br />
para um aumento da rigidez do chassis como, também, para obter<br />
melhores níveis de insonorização e vibração. O Polestar 2 oferece<br />
408 cv de potência e 660 Nm de binário, sendo capaz de cumprir<br />
o arranque dos 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos. Em<br />
comum com todos os modelos da Polestar, está a possibilidade de<br />
encomendar este novo automóvel exclusivamente online (www.<br />
polestar.com). A estimar pelas projeções do mercado alemão, o<br />
preço da versão de lançamento será de €59.900. ✱<br />
Fiat Centoventi: democratizar<br />
mobilidade elétrica<br />
O Fiat Concept Centoventi é a expressão de uma visão arrojada e democrática,<br />
baseada em 120 anos de história da marca e de experiência no setor. Basicamente,<br />
é uma “tela em branco” pronta para ser pintada de modo a satisfazer os gostos e as<br />
exigências do cliente, em qualquer altura da sua vida ou do seu dia, sem restrições<br />
de personalização. Será produzido apenas numa cor de carroçaria, podendo ser<br />
personalizado utilizando o programa “4U”, com escolha entre quatro tetos, quatro<br />
para-choques, quatro tampões de ro<strong>das</strong> e quatro caracterizações externas. O habitáculo<br />
é totalmente reconfigurável e capaz de acomodar até quatro pessoas, tendo<br />
sido desenvolvido de acordo com o conceito “plug and play”. Dotado de materiais<br />
inovadores, este protótipo dispõe um conjunto de baterias modulares, podendo a<br />
autonomia chegar aos 500 km. ✱<br />
Alfa Romeo Tonale:<br />
sensualidade híbrida plug-in<br />
A Alfa Romeo entrou no mundo da “eletrificação” com o protótipo<br />
Tonale, o seu primeiro SUV híbrido plug-in de dimensões médias.<br />
O design pode ser interpretado como uma expressão que olha para<br />
o futuro com afeto. As dimensões compactas personificam a alta<br />
costura italiana e o inconfundível estilo moderno e original da Alfa<br />
Romeo. Um elemento que faz eco ao ADN da marca são as jantes de<br />
21”, com representação de um disco de marcação telefónica, numa<br />
alusão ao icónico 33 Stradale dos anos 60. O interior é orientado<br />
para o condutor. Os painéis translúcidos iluminados e o seletor DNA<br />
(modos “Dual Power”; “Natural”; “Advance E”), estão em evidência.<br />
O nome escolhido para este concept, wequipado com dois motores<br />
(combustão na frente; elétrico na traseira), faz alusão à “Passagem<br />
de Tonale”, próxima do “Desfiladeiro de Stelvio”, nos Alpes. ✱<br />
Abril I 2019<br />
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EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
93<br />
Volvo XC40 T3 R-Design Tech Edition<br />
Agente secreto<br />
DS 7 Crossback 1.5 BlueHDI<br />
Alta costura<br />
Honda Jazz 1.5 i-VTEC Dynamic<br />
Ritmo urbano<br />
Renault Captur Exclusive TCe<br />
Trajeto dourado<br />
Vestido de negro e obedecendo aos códigos<br />
R-Design e Tech Edition, o XC40 T3 é como um<br />
agente secreto. Consegue ser extremamente<br />
eficaz sem se dar por ele. E para a discrição ser<br />
total, só faltava mesmo as jantes de 18” serem<br />
escuras em vez de cintilantes. Mas este pequeno<br />
SUV está muito bem assim. Até porque tem<br />
tudo nwo sítio. Para contrariar um segmento<br />
onde as versões Diesel são as que mais ordenam,<br />
a Volvo responde, nesta unidade, com um<br />
motor a gasolina de 1,5 litros com apenas...<br />
O DS 7 Crossback tem o que mais nenhum outro<br />
SUV exibe: charme e sensualidade. Neste automóvel,<br />
onde todos os detalhes interessam e onde<br />
tudo, mas mesmo tudo, é pensado ao pormenor,<br />
condutor e ocupantes são transportados para uma<br />
dimensão que personifica a alta costura francesa.<br />
A versão Performance Line, equipada com jantes<br />
de 19” escuras e carroçaria pintada de cinzento<br />
(calhou-nos, em sorte, ser assim nesta unidade),<br />
tem um certo ar de “gangster” que lhe assenta que<br />
nem uma luva. Desde a grelha ao desenho dos<br />
Há muito que o Honda Jazz habituou o segmento<br />
dos citadinos a ouvir o ritmo urbano que caracteriza<br />
a sua presença. Na mais “apitada” versão<br />
1.5 i-VTEC Dynamic, naquela que é a primeira<br />
inclusão deste motor neste modelo, pintado de<br />
Branco “Orchid” metalizado (€500) e aprimorado<br />
com jantes de 16” escuras, é impossível não associá-la<br />
a uma vertente mais desportiva, que,<br />
no fundo, a tem. E a verdade é que a sonoridade<br />
interessante do motor (ao ralenti nem se dá por<br />
ele), em conjunto com as prestações céleres, ex-<br />
A avaliar pelo sucesso que tem granjeado junto<br />
do consumidor nacional, o Captur, renovado não<br />
há muito tempo em termos de design e revisto<br />
no conteúdo, tem feito um trajeto dourado no<br />
mercado português. Ainda que a versão a gasolina<br />
de três cilindros aqui em análise não seja<br />
propriamente a mais interessante de conduzir<br />
(apesar de as prestações deste 898 cc, com 90<br />
cv e 140 Nm, que traz acoplada caixa manual<br />
de cinco velocidades e faz uso de um pequeno<br />
turbocompressor, sejam interessantes, tal como<br />
três cilindros. São nada menos do que 156 cv<br />
e 265 Nm, explorados por intermédio de uma<br />
caixa manual de seis velocidades, de comando<br />
é preciso e escalonamento correto. A suavidade<br />
de funcionamento são as notas mais relevantes<br />
do desempenho dinâmico deste SUV. Para mais,<br />
sendo a agilidade e a honestidade de to<strong>das</strong><br />
as reações as características a destacar, aos<br />
quais se juntam o bom nível de conforto e as<br />
prestações interessantes. O posto de condução<br />
correto, o habitáculo funcional e bem elaborado,<br />
o bom espaço para ocupantes e bagagem, o<br />
nível de equipamento expressivo e os inúmeros<br />
dispositivos de segurança presentes a bordo,<br />
completam o rol de virtudes.<br />
grupos óticos, o DS 7 Crossback transpira sensualidade<br />
por todos os poros. No interior, mantém-se<br />
a mesma tónica. Desde o relógio analógico até aos<br />
bancos, passando pela iluminação e pelos painéis<br />
<strong>das</strong> portas, tudo faz o match perfeito. É impossível<br />
apontar um defeito estético que seja. Numa esfera<br />
mais racional e menos emotiva, pode dizer-se que<br />
o motor 1.5 BlueHDI de 130 cv, que traz acoplada<br />
uma caixa manual de seis velocidades precisa e<br />
bem escalonada, cumpre sem deslumbrar, conseguindo<br />
combinar prestações interessantes com<br />
consumos comedidos. O desempenho dinâmico<br />
é de elevado gabarito, tal como o equipamento<br />
e os dispositivos de segurança. O preço? Também<br />
é elitista, claro. Pudera...<br />
plora<strong>das</strong> por intermédio de uma caixa manual<br />
de seis velocidades (cujo comando não é muito<br />
preciso e é algo ruidoso, diga-se em abono da<br />
verdade), fazem do revigorado Jazz uma excelente<br />
opção. Para mais, dispondo de um espaço<br />
para ocupantes e bagagem que consiste numa<br />
verdadeira referência do segmento. Dotado de um<br />
posto de condução correto, o habitáculo agrada<br />
ainda pelo equipamento e pela funcionalidade.<br />
Quanto ao desempenho dinâmico do Jazz 1.5<br />
i-VTEC, pode dizer-se que curva bem e gasta<br />
pouco. Apenas a direção (não oferece grande<br />
feeling) e o rolamento da carroçaria em curva<br />
(mais acentuado do que o desejável) merecessem<br />
revisão. De resto, tudo impecável.<br />
os consumos, que são comedidos), o Captur reúne<br />
uma série de argumentos que o tornam numa<br />
proposta atraente. Desde logo, pelo design. Depois,<br />
pelo espaço interior e volume da mala que<br />
oferece. A seguir, adiciona-se à lista de virtudes<br />
o nível de equipamento convincente, o posto<br />
de condução correto e o preço acessível a que<br />
é comercializado. O conforto também se situa<br />
num patamar razoável. Quanto à construção,<br />
apenas a existência de alguns materiais mais<br />
sofríveis merecem nota menos. Seja como for, o<br />
resultado final é positivo. Resta acrescentar que<br />
o Captur recebeu dois novos motores a gasolina,<br />
fruto da parceria com a Daimler: TCe de 130 e de<br />
150 cv, ambos com FAP.<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1477<br />
Potência máxima (cv/rpm) 156/5000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 265/1860-3840<br />
Velocidade máxima (km/h) 200<br />
0-100 km/h (s) 9,4<br />
Consumo combinado (l/100 km) 7,1<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 144<br />
Preço €41.925<br />
IUC €158,92<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1499<br />
Potência máxima (cv/rpm) 130/3750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 194<br />
0-100 km/h (s) 10,8<br />
Consumo combinado (l/100 km) 3,9<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 102<br />
Preço €45.473<br />
IUC €128,96<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1498<br />
Potência máxima (cv/rpm) 130/6600<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 155/4600<br />
Velocidade máxima (km/h) 190<br />
0-100 km/h (s) 8,7<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,4<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 124<br />
Preço €23.550<br />
IUC €158,92<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 898<br />
Potência máxima (cv/rpm) 90/5000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 140/2250<br />
Velocidade máxima (km/h) 171<br />
0-100 km/h (s) 13,1<br />
Consumo combinado (l/100 km) 5,4<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 139<br />
Preço €20.355<br />
IUC €124,38<br />
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2019 I Abril
94<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
USO PROFISSIONAL Mercedes-Benz Classe V<br />
Elegantemente MPV<br />
Não é dos maiores sucessos da marca alemã, mas contribui para consolidar as suas ven<strong>das</strong>.<br />
O Classe V foi lançado em 2014 e revolucionou o segmento dos monovolumes de grandes<br />
dimensões. A base é a mesma do Vito, mas tudo o resto distancia-se. E de que maneira<br />
Por: Ricardo Carvalho<br />
Em Portugal, o Classe V vendeu<br />
1.000 unidades entre 2014 e<br />
2018, sendo que 313 foram matricula<strong>das</strong><br />
no ano passado. Apesar de<br />
pagar Classe 1 nas portagens com o<br />
identificador da Via Verde, este modelo<br />
tem uma utilização mais profissional,<br />
ainda que possa muito bem ser utilizado<br />
como primeiro veículo familiar.<br />
Quatro anos volvidos, o Classe V<br />
recebe um restyling subtil, um ligeiro<br />
lavar de cara que ganha maior<br />
relevância no capítulo mecânico<br />
e nos dispositivos de segurança.<br />
A possibilidade de personalização da<br />
carroçaria aumenta com a adição de<br />
duas novas cores metaliza<strong>das</strong> (“Cinzento<br />
Grafito” e “Cinzento Selenita”)<br />
e quatro novos desenhos de jantes,<br />
entre 17 e 19”, com acabamentos<br />
negros ou brilhantes. Os níveis de<br />
equipamento serão três (Avantgarde,<br />
Exclusive e AMG Line), tantos quantos<br />
os comprimentos da carroçaria,<br />
ainda que, em Portugal, se comercialize<br />
apenas os tamanhos intermédio<br />
(5,10 metros) e longo (5,35 metros).<br />
n EVOLUÇÃO CONSIDERÁVEL<br />
No interior, encontra-se um tablier<br />
com desenho herdado do Classe<br />
C, tendo sido, também ele, alvo de<br />
melhorias. Existem novas saí<strong>das</strong> da<br />
ventilação, novos revestimentos em<br />
couro, com mais cores, decorações<br />
em madeira, lacados, alumínio polido<br />
ou fibra de carbono. Painel de instrumentos<br />
digital, só em 2020. Ainda no<br />
interior, outra novidade é o facto de<br />
este modelo poder contar, em opção,<br />
com as poltronas herda<strong>das</strong> do Classe S<br />
para a segunda fila de bancos. O nível<br />
de conforto é elevado, pois os bancos<br />
oferecem reclinação total, massagem<br />
e climatização com três intensidades.<br />
Em estreia surgem, também, novos<br />
dispositivos de assistência à condução,<br />
como a travagem ativa e os faróis de<br />
LED com função de máximos automáticos,<br />
entre outros. Mas a grande<br />
novidade do Classe V encontra-se<br />
precisamente debaixo do capot. O<br />
antigo motor 2.1 que lhe dava fôlego<br />
reforma-se e passa o testemunho ao<br />
novo 2.0 litros, que foi estreado no<br />
Classe E. A versão mais possante será<br />
a 300d, com 240 cv e 500 Nm (mais<br />
30 Nm em “overboost”), mas existirão<br />
ainda as variantes de 163 cv (220d)<br />
e de 190 cv (250d). To<strong>das</strong> trazem<br />
acoplada caixa automática de nove<br />
velocidades (9G-Tronic). Resta referir<br />
que as alterações menciona<strong>das</strong> são<br />
extensíveis à versão Marco Polo, a<br />
autocaravana desenvolvida a partir<br />
deste modelo. ✱<br />
Mercedes-Benz<br />
V 300d<br />
Motor 4 cil. linha Diesel, long., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1951<br />
Potência máx. (cv/rpm)<br />
240/n.d.<br />
Binário máx. (Nm/rpm) 500 + 30 Nm /n.d.<br />
Velocidade máxima (km/h) 220<br />
0-100 km/h (s) 7,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 6,3<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 154<br />
Preço<br />
Não definido<br />
Abril I 2019<br />
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