Revista Capital Econômico
Uma publicação especializada em Economia e Negócios
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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • abril de 2019 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •<br />
O PODER<br />
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Correspondência<br />
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R E V I S TA C A P I TA L E C O N Ô M I C O<br />
Presidente Günther Hoffmann<br />
Editora-Chefe Kelly Couto<br />
Diretora de Operações Bianca Santos<br />
Diretora de Recursos Humanos Micheline Carvalho<br />
Diretor de Tecnologia Leandro d’Oliveira<br />
Diretor Jurídico Carlos Feitosa<br />
Redação Monique Carvalho<br />
Criação e Arte Lucas Teixeira<br />
Projeto gráfico e diagramação<br />
Editora Autografia Edição e Comunicação Ltda.<br />
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colaboradores externos. Caso tenha interesse em adquirir os direitos de licenciamento de<br />
reprodução e/ou imagens, envie-nos um e-mail: info@revistacapitaleconomico.com.br<br />
Redação e Correspondência<br />
Av. Rio Branco, 123, sala 812, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20040-005
S U M Á R I O<br />
GALERIA DE FOTOS<br />
6 Empoderadas SIM!<br />
PANORAMA<br />
8 Liderança feminina<br />
ANÁLISE DE MERCADO<br />
10 Você possui uma área de Compras ou de Suprimentos?<br />
11 As principais vantagens do Fundo de Investimento Multimercado<br />
12 Globalização 4.0: O admirável mundo da colaboração<br />
NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES<br />
14 CNA oferece novos formatos de franquias para quem<br />
quer empreender no segmento de educação<br />
15 Inteligência Artificial<br />
17 Fundação Banco do Brasil abre as inscrições para o Prêmio<br />
Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019<br />
18 Novo modelo de negócio da Send4 pretende revolucionar o varejo<br />
20 Domno Importadora amplia portfólio com a chegada<br />
de novo rótulo da vinícola Maquis<br />
GESTÃO & SAÚDE<br />
22 8 perguntas e respostas sobre câncer de pênis<br />
24 Ping Pong com Tânia Machado<br />
26 Verticalização × Terceirização da Rede Assistencial<br />
das Operadoras de Planos de Saúde<br />
CAPA<br />
30 O impacto da imagem no LinkedIn<br />
TECNOLOGIA<br />
35 Unimed Vitória automatiza processos e aumenta controle de dados com So Expert<br />
36 O paradoxo da privacidade em 2019<br />
38 Encante seus olhos no futuro: a fantástica tela do Galaxy S10<br />
41 Segurança cibernética no ambiente de produção industrial<br />
COMPORTAMENTO & CARREIRAS<br />
43 Previsões para liderança em 2019<br />
44 Mão-de-obra bem treinada reduz desperdícios e gastos<br />
47 Como aprender inglês com pouco ou nenhum dinheiro em 2019<br />
GIRO DE NOTÍCIAS<br />
49 Miguel Proença toma posse como presidente da Funarte<br />
51 MRV é responsável por quase 45% das admissões<br />
realizadas pela construção civil em 2018<br />
52 Exportações do agronegócio sobem 6% em 12 meses e somam US$ 102,14 bilhões<br />
53 Fim da escala do Porto de Itaguaí ameaça exportações mineiras<br />
54 DHL Global Connectedness Index: Globalização bate novo recorde<br />
AU TOS<br />
56 Volvo Cars atualiza XC90 na linha 2020<br />
VIAGEM & SABOR<br />
59 América do Sul, Europa e Disney<br />
60 Cervejarias investem no turismo de experiência e abrem suas portas para visitação<br />
62 Aprenda a fazer 5 receitas de Margarita que vão fazer<br />
PREMIAÇÃO<br />
66 Projeto da 1Doc, com Prefeitura de Palhoça, é reconhecido em programa da ONU
a b e r t u r a<br />
Tudo<br />
mudou...<br />
O<br />
mercado atual se apresenta em versão totalmente repaginada.<br />
O posto de trabalho transcende as paredes das fábricas,<br />
escritórios ou arranha-céus, para o sofá, a cama, o<br />
cantinho da mesa (escritório ou jantar), o cyber café, o espaço<br />
compartilhado, entre outros. Os profissionais deste<br />
novo formato são mais inquietos, competitivos, empreendedores,<br />
flexíveis e de múltiplos conhecimentos e especializações.<br />
As celebridades dividem espaços com os influenciadores nas campanhas<br />
publicitárias de grandes organizações, assim como as máquinas<br />
dividem o espaço de trabalho com o homem.<br />
Diante de tantas mudanças, como você tem se apresentado para o<br />
mercado? Quais cuidados você tem tido com a sua imagem?<br />
De olho nas transformações causadas pelo efeito da tecnologia e<br />
da imposição de um novo tipo de organização de trabalho, a <strong>Revista</strong><br />
<strong>Capital</strong> <strong>Econômico</strong> traz, nesta edição de lançamento, um guia completo<br />
sobre Carreira, Empreendedorismo e Negócios dentro dos<br />
principais setores da economia.<br />
A reportagem da nossa capa apresenta uma história inspiradora<br />
de como os cuidados com a imagem é imprescindível para quem deseja<br />
alcançar o sucesso profissional, principalmente nas redes sociais.<br />
A imagem profissional está muito além da formação, das experiências<br />
adquiridas e dos conhecimentos relevantes. É preciso<br />
também muito conteúdo.<br />
Embarque nesta viagem e tenha uma boa leitura!<br />
Kelly Couto<br />
Editora-Chefe<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 5
g a l e r i a d e f o t o s<br />
Empoderadas<br />
SIM!<br />
Março foi o mês das mulheres.<br />
Para celebrar a data festiva, convidamos mulheres<br />
empreendedoras, que se destacam em sua área de atuação,<br />
e vem se tornando exemplo para as novas gerações,<br />
a compartilharem um pouco de suas rotinas conosco.<br />
Confira!<br />
Micheline Carvalho, Coaching Life e sócia-fundadora na Acanga Soluções Corporativa,<br />
e suas empoderadas em treinamento de Alta Performance.<br />
6 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
Suellen Souza, psicóloga e fundadora<br />
da Psimed, e suas empoderadas em<br />
mais um evento sobre Mulheres<br />
que buscam por Conhecimento<br />
Simone Abreu, sócia-fundadora da<br />
SG Medic, e sua equipe empoderada,<br />
em confraternização de fim de ano.<br />
Tatiana Rocha, preparadora<br />
física e fundadora do Studio<br />
Rocha, e suas empoderadas em<br />
mais um dia de treinamento.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 7
p a n o r a m a<br />
Liderança<br />
feminina<br />
Conheça 8 mulheres que se<br />
destacaram como líderes<br />
Por Luciana Gallo, diretora financeira da Cesta Nobre<br />
De acordo com a pesquisa Panorama Mulher, realizada pela<br />
empresa de recrutamento Talenses, apenas 18% das empresas<br />
brasileiras são comandadas por mulheres. Mesmo<br />
sendo um número baixo, a liderança feminina tem crescido<br />
nos últimos anos, acompanhando uma tendência<br />
mundial.<br />
De fato, a consultoria Grant Thornton aponta que no mundo, elas<br />
ocupam cerca de 24% dos cargos mais altos. Muitas dessas mulheres,<br />
inclusive, tornaram-se conhecidas pela capacidade de gestão e<br />
inovação em diversas áreas.<br />
Do setor de tecnologia à política, algumas mulheres servem de<br />
verdadeiro exemplo de superação e quebra de barreiras.<br />
1. Mary Barra, CEO da General Motors<br />
Há mais de 4 anos, a administradora Mary Barra<br />
aceitou o desafio de ser a primeira mulher a liderar<br />
uma montadora de automóveis. Se não bastasse<br />
estar num universo tradicionalmente masculino,<br />
ela ainda conseguiu recuperar a empresa após<br />
um recall de 30 milhões de veículos.<br />
Não foi por acaso que ela chegou ao cargo de direção<br />
da GM. Mary está na empresa há 36 anos,<br />
com uma carreira sólida e bons resultados. En -<br />
tre eles, está o trabalho de melhorar as vendas internas<br />
nos EUA e com um bom crescimento nos<br />
mercados europeu e chinês. Mas não pense que<br />
a executiva se conformou com o topo: ela planeja<br />
desenvolver pesquisas de veículos mais sustentáveis,<br />
entre outras inovações.<br />
2. Sheryl Sandberg, COO do Facebook<br />
Sandberg não se destaca apenas por ser a diretora<br />
de operações (Chief Operating O 翿 cer) de umas<br />
das maiores empresas globais. Ela também representa<br />
a organização na luta pela igualdade de gênero<br />
no ambiente de trabalho.<br />
Em 2015, por exemplo, ela doou 31 milhões de<br />
dólares em ações do Facebook a instituições sem<br />
fins lucrativos que lutam pelo empoderamento feminino.<br />
Também viaja pelo mundo todo advogando<br />
pelos direitos das mulheres.<br />
3. Paula Paschoal, CEO do Paypal no Brasil<br />
Depois de 7 anos trabalhando na empresa de pagamentos<br />
online PayPal, Paula Paschoal foi chamada<br />
para assumir a direção da organização. Isso<br />
depois de passar pelo maior desafio na vida de<br />
muitas mulheres: ser mãe.<br />
8 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
p a n o r a m a<br />
Logo em um momento de expansão das operações<br />
do PayPal em 2014, ela ficou grávida. No entanto,<br />
em vez de ser prejudicada na carreira, como<br />
acontece com muitas mulheres, ela foi promovida<br />
logo que voltou da licença maternidade. Uma demonstração<br />
de que é possível sim conciliar o sucesso<br />
profissional com a vida pessoal? basta a boa<br />
vontade das empresas.<br />
4. Paula Bellizia, CEO da Microsoft Brasil<br />
Você deve conhecer bem a Microso , uma das<br />
maiores empresas do mundo. No entanto, precisa<br />
saber também quem é Paula Bellizia, brasileira<br />
que se destaca como liderança feminina na área<br />
de tecnologia. Depois de 10 anos de carreira como<br />
executiva na Microso e outros 2 na Apple, ela foi<br />
escolhida para liderar a Microso Brasil.<br />
Mas não é só na tecnologia que ela se sobres -<br />
sai. Paula também coordena ações dentro da companhia<br />
voltadas para a maior diversidade no meio<br />
corporativo e a participação das mulheres no<br />
meio. Um exemplo é a campanha #MeninasPo -<br />
demProgramar, que incentiva a presença feminina<br />
em áreas científicas e tecnológicas.<br />
5. Nadine Gasman, Representante da ONU<br />
Mulheres no Brasil<br />
A médica N'adine Gasman é mestre em saúde pública<br />
pela Universidade de Harvard. Também é<br />
doutora em gerenciamento de políticas públicas<br />
pela Universidade Johns Hopkins. Com um currículo<br />
recheado de importantes trabalhos pelo<br />
mundo, a mexicana se destaca como uma importante<br />
liderança feminina.<br />
Agora ela chefia a Entidade das Nações Unidas<br />
para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento<br />
das Mulheres (ONU Mulheres) no Brasil. A organização<br />
é uma divisão voltada para promover a<br />
igualdade de gênero, o fim da violência doméstica<br />
e outros problemas que afetam tantas mulheres<br />
brasileiras.<br />
6. Chieko Aoki, Fundadora e Presidente<br />
da Blue Tree Hotels<br />
Praticamente uma cidadã do mundo, Chieko Aoki<br />
nasceu no Japão, foi naturalizada brasileira, é formada<br />
pela Universidade de São Paulo (USP), mas<br />
se especializou na área hoteleira nos Estados Unidos.<br />
É fundadora da rede de hotéis Blue Tree Hotels,<br />
que também inclui restaurantes e um serviço<br />
de buffet para grandes eventos.<br />
Além disso, Chieko ainda encontra tempo para<br />
participar do Grupo de Líderes Empresariais<br />
(Lide), do LIDEM (Lide Mulher), da Academia<br />
Brasileira de Eventos e do Conselho de Empresários<br />
da América Latina (Ceal). Só mesmo um grande<br />
exemplo de liderança feminina para dar conta<br />
de tanto trabalho, não é mesmo?<br />
7. Belinda Johnson, COO da Airbnb<br />
A Airbnb é considerada hoje uma das empre -<br />
sas mais inovadoras do mundo, principalmente<br />
na área de turismo e hotelaria. E boa parte desse<br />
reconhecimento se deve ao trabalho da diretora<br />
de operações Belinda Johnson. Quando entrou na<br />
organização, em 2011, teve que lidar com diversas<br />
batalhas legais, em grande parte por processos de<br />
hotéis e outros negócios mais tradicionais.<br />
O esforço valeu a pena. O serviço online de hospedagens<br />
era, então, avaliado em 1 bilhão de dólares.<br />
Agora, tem um valor de mercado de mais de<br />
30 bilhões, com mais de 5 bilhões em patrimônio.<br />
8. Angela Merkel, Chanceler Alemã<br />
Para terminar a nossa lista, trazemos a mulher que<br />
pode ser considerada a mais poderosa da atualidade.<br />
Afinal, Angela Merkel lidera a Alemanha,<br />
maior economia europeia e uma das maiores do<br />
mundo, desde 2006. É a primeira chanceler alemã,<br />
cargo mais alto do governo do país.<br />
Mesmo tendo sido reeleita duas vezes, não pense<br />
que a trajetória dela tem sido fácil ? Merkel diariamente<br />
enfrenta desafios internos e externos. De<br />
qualquer forma, com pacotes de subsídios e estímulos<br />
econômicos, conseguiu retirar a Alemanha<br />
de uma longa recessão e superar a crise de 2008,<br />
fazendo com que o superavit passasse de mais de<br />
12 bilhões de euros.<br />
Todos esses exemplos de liderança feminina<br />
mostram que é possível fazer sucesso na carreira<br />
profissional, ainda que o caminho para isso seja<br />
um grande desafio. As mulheres estão conquis -<br />
tando cada vez mais espaço no meio corporativo,<br />
mas ainda existem muitos entraves a serem su -<br />
perados. De qualquer forma, que essas histórias<br />
sirvam de inspiração para que você persista nos<br />
seus sonhos.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 9
a n á l i s e d e m e r c a d o<br />
Você possui<br />
uma área de<br />
Compras ou de<br />
Suprimentos?<br />
Alessandro Schlomer<br />
Alessandro Schlomer é Vice-Reitor Financeiro, Administrativo e<br />
TI na UNISUAM / Consultor e Palestrante na ASV Treinamento<br />
Muitas empresas<br />
possuem uma área<br />
para "compra" de<br />
materiais e serviços,<br />
mas poucas<br />
possuem uma área<br />
de "Suprimentos".<br />
Primeiramente, "compras"<br />
significa apenas uma ativida -<br />
de de uma área de "Suprimentos",<br />
que trata da aquisição em<br />
si do material ou serviço. Suprimentos<br />
é muito mais amplo, tratando,<br />
não somente da etapa de<br />
aquisição, como também da negociação<br />
e da seleção estratégica<br />
de materiais e serviços essenciais<br />
para o funcionamento da<br />
Organização.<br />
O ideal é que o time de Suprimentos<br />
atue de forma estratégica,<br />
com apoio da Alta Administração,<br />
contribuindo em estudos<br />
e negociações relevantes na empresa.<br />
Mas na maioria das companhias,<br />
a área de Suprimentos<br />
funciona de forma bastante operacional<br />
e pouco estratégica.<br />
Uma equipe de Suprimentos<br />
atual deve ser especialista em<br />
suas categorias. Os Analistas<br />
de Suprimentos devem discutir<br />
no mesmo nível que seus clientes<br />
internos sobre as categorias<br />
relacionadas. O recomendado é<br />
que sejam segregadas categorias<br />
para cada Analista para que seja<br />
possível o aprofundamento dos<br />
detalhes envolvidos. Exemplo:<br />
O Analista de Suprimentos que<br />
cuide da categoria de Energia,<br />
deve conhecer bem os assuntos<br />
como Mercado livre, Energia<br />
solar, Consumo dos principais<br />
equipamentos, entre outras variáveis<br />
desse segmento.<br />
É comum que diversos departamentos<br />
da empresa realizem<br />
compras de forma descentralizadas.<br />
O ideal é que o percentual<br />
de centralização no departamento<br />
de Suprimentos seja<br />
cada vez maior. Dessa forma, é<br />
possível um maior ganho nas<br />
negociações e maior independência<br />
na condução das aquisições<br />
e no relacionamento com<br />
os fornecedores.<br />
Uma palavra-chave para o sucesso<br />
de uma área de Suprimentos<br />
é “Planejamento”. Não pou -<br />
pe esforços para conscientizar<br />
as áreas clientes, por meio de<br />
conversas, ferramentas e treinamentos<br />
sobre a importância de<br />
um bom planejamento.<br />
Você conhece sua<br />
demanda de compras para<br />
a próxima semana? E para<br />
o próximo mês?<br />
Outro tema de extrema importância<br />
é a definição clara das<br />
principais Políticas de Suprimentos.<br />
Uma boa Política deve<br />
ser objetiva, aprovada pela Alta<br />
Administração e divulgada a todos<br />
os envolvidos.<br />
10 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
a n á l i s e d e m e r c a d o<br />
Imagine você dirigindo em<br />
uma estrada com forte neblina.<br />
É a mesma situação que um Analista<br />
de Suprimentos trabalhando<br />
sem uma Política clara definida.<br />
A empresa deve possuir e divulgar<br />
o seu Código de Conduta<br />
Ética para orientar o caminho<br />
que todos os colaboradores devem<br />
seguir. Todos os processos<br />
de Suprimentos devem ser compliance<br />
com as regras internas e<br />
externas. Uma boa Política de<br />
Compras deve definir as alçadas<br />
de aprovações, o nível de serviço<br />
acordado e as principais diretrizes<br />
que a equipe de Suprimentos<br />
deve seguir.<br />
Para que seja possível uma<br />
gestão de qualidade nos processos<br />
de Suprimentos, devem ser<br />
definidos e acompanhados os<br />
principais indicadores envolvidos,<br />
tais como: Lead time, Saving,<br />
prazo médio de pagamento, entre<br />
outros.<br />
Por fim, mas não menos im -<br />
portante, vem a questão do treinamento.<br />
Não deixe de investir<br />
no conhecimento para seu time<br />
de Suprimentos. Tenha certeza<br />
que terá um retorno garantido.<br />
Existem diversos temas atuais e<br />
relevantes para enriquecer seu<br />
time, tais como, negociação,<br />
metodologia de strategic sourcing,<br />
gestão de categorias, entre<br />
outros.<br />
As principais<br />
vantagens do Fundo<br />
de Investimento<br />
Multimercado<br />
Edson Hydalgo Junior<br />
Como qualquer tipo de investimento, o<br />
Fundo de Investimento Multimerca -<br />
do (FIM) oferece vantagens e desvan -<br />
tagens que devem ser consideradas na<br />
hora de escolher qual o melhor fundo<br />
para você.<br />
O principal diferencial do FIM em relação a outros<br />
tipos de fundos de investimento é a grande<br />
quantidade de opções que o gestor possui, o que<br />
permite o desenvolvimento de diversas estratégias<br />
de acordo com os objetivos estabelecidos<br />
para cada investimento. Confira algumas das vantagens<br />
mais significativas que os FIMs oferecem:<br />
Flexibilidade e diversificação<br />
O Fundo de Investimento Multimercado é a forma<br />
de investimento mais flexível, possibilitan -<br />
do a aplicação de capital em diferentes mercados<br />
e direcionamento mais compatível com a situação<br />
econômica do momento. A diversificação de ativos<br />
torna os FIMs menos vulneráveis a quedas em segmentos<br />
específicos. Isso também porque quando<br />
se investe em vários mercados diferentes, caso um<br />
Edson Hydalgo Junior,<br />
Commercial O 翿 cer da Intrader DTVM<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 11
a n á l i s e d e m e r c a d o<br />
deles esteja passando por um momento de baixa os<br />
outros conseguem estabilizar sua renda.<br />
Gestão feita por um especialista sem<br />
conflito de interesse<br />
Caso decida por investir em fundos multimercado,<br />
o responsável pela criação de estratégias e monitoramento<br />
dos resultados será um profissional<br />
experiente, com capacidade de criar as melho -<br />
res estratégias para que o retorno da sua aplicação<br />
seja o mais alto possível. Delegar essas tarefas<br />
para alguém mais especializado significa menos<br />
tempo gasto acompanhando as oscilações de mercado<br />
e procurando e pesquisando sobre outras opções<br />
de investimento.<br />
Outra vantagem de contar com o auxílio de um<br />
especialista na gestão dos investimentos é que,<br />
nos Fundos de Investimento Multimercado, esse<br />
gestor geralmente recebe em cima da rentabili -<br />
dade obtida. Isso significa que ele estará sempre<br />
buscando o melhor para seu cliente.<br />
Alta rentabilidade a médio prazo e pouca<br />
tributação<br />
Devido ao interesse dos gestores de sempre buscar<br />
entregar os melhores resultados possíveis, os<br />
FIMs tendem a ter ótima rentabilidade a longo e<br />
médio prazo. Além disso, os Fundos de Investi -<br />
mento Multimercado costumam apresentar rendimentos<br />
maiores que o CDI e impostos em cima<br />
da rentabilidade muito abaixo do cobrado em outros<br />
tipos de investimentos.<br />
Sobre a Intrader DTVM<br />
A Intrader DTVM é a 8ª Instituição Financeira independente<br />
do Brasil em administração fiduciária,<br />
com aproximadamente 120 fundos e gestão de R$<br />
7 bilhões em ativos. Fundada em 2012, atua como<br />
distribuidora, administradora e custodia de fundos,<br />
originando, estruturando e fazendo a colocação de<br />
créditos privados. No médio prazo, a Instituição<br />
projeta um portfólio de 400 fundos de investimen -<br />
tos no total, chegando a 40 bilhões em ativos.<br />
Globalização 4.0:<br />
O admirável mundo da<br />
colaboração<br />
Marco Stefanini<br />
OFórum <strong>Econômico</strong><br />
Mundial, que trouxe<br />
este ano como tema<br />
principal “Globalização<br />
4.0: Moldando<br />
uma Nova Arquitetura<br />
na Era da Quarta Revolução<br />
Industrial”, foi ideal para<br />
que os mais de 65 chefes de Estado<br />
discutissem como tornar<br />
as interações internacionais<br />
mais inclusivas e colabora -<br />
tivas. Segundo o fundador do<br />
evento em Davos e presidente<br />
executivo do World Economic<br />
Forum (WEC), Klaus Schwab,<br />
o encontro criou uma oportunidade<br />
para que os líderes globais<br />
reflitam sobre a construção<br />
de um mundo em que todos possam<br />
mudar e crescer juntos.<br />
Após a Segunda Guerra Mundial,<br />
a comunidade internacional<br />
se uniu para construir um futuro<br />
compartilhado. Neste momento,<br />
é hora de propor algo semelhante<br />
para que as diversas organizações<br />
possam usufruir de tecnologias<br />
revolucionárias, como inteligência<br />
artificial, big data analytics,<br />
computação cognitiva, machine<br />
learning e metodologias<br />
ágeis, entre tantas outras, para<br />
transformar o funcionamento<br />
da sociedade, dos negócios e dos<br />
governos.<br />
12 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
a n á l i s e d e m e r c a d o<br />
Marco Stefanini é CEO global da Stefanini,<br />
quinta empresa mais internacionalizada segundo<br />
Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC)<br />
Apesar da crise econômica mundial, que deixou<br />
rastros profundos em muitos países, existe o compromisso<br />
de muitos governantes com a democracia<br />
e com o incremento de acordos comerciais que<br />
possam acelerar o crescimento econômico . No<br />
caso do Brasil, sempre reforçamos a necessidade<br />
de estabelecer essas negociações o quanto antes,<br />
para que possamos incentivar a utilização de novas<br />
tecnologias, beneficiando uma série de setores,<br />
como educação, saúde, transporte, segurança,<br />
além de ampliar a produtividade em todos os<br />
tipos de indústria.<br />
Como sugere o próprio Klaus Schwab, é preciso<br />
pensar em um novo pacto social entre os cidadãos<br />
e seus líderes, ao invés de fechar as economias por<br />
meio do protecionismo e da política nacionalista.<br />
Como empreendedor que já vivenciou várias crises<br />
e superou a maioria delas, acredito na globalização<br />
4.0, não apenas pelo liberalismo que defendo,<br />
mas também pelas possibilidades que todo<br />
esse processo representa. Na nova economia, precisamos<br />
compartilhar conhecimento , tecnolo -<br />
gias, produtos e serviços para que possamos nos<br />
diferenciar e nos tornar mais competitivos.<br />
A globalização está sendo redefinida neste<br />
momento em que as tecnologias avançadas de -<br />
ram início a uma Quarta Revolução Industrial ,<br />
numa velocidade sem precedentes. A integração<br />
e o trabalho colaborativo podem contribuir<br />
de maneira efetiva para abrir mercados e estimular<br />
o crescimento econômico – sempre com responsabilidade,<br />
respeito aos acordos comerciais e<br />
à sustentabilidade. As tecnologias disruptivas ,<br />
que marcam a era da digitalização, podem promover<br />
inclusão, trazendo mais qualidade de vida às<br />
pessoas, ao mesmo tempo em que abrem espaço<br />
para novas profissões e novas formas de exercer a<br />
empregabilidade.<br />
A globalização 4.0 vem acompanhada de mudanças<br />
de mindset, o que requer maior adaptabilidade<br />
e resiliência para que as pessoas se adaptem<br />
às novas tecnologias e formatos de fazer negócios.<br />
Com os avanços da automação, precisamos pensar,<br />
também, em um novo modelo de educação,<br />
capaz de desenvolver novas habilidades para lidar<br />
com um mundo mais global, volátil, incerto, complexo<br />
e ambíguo.<br />
Entendemos que para atender e colaborar com<br />
as mudanças da sociedade, precisamos nos po -<br />
sicionar como inovadoras , desenvolvendo solu -<br />
ções que contribuam para mudanças de impacto<br />
social, valorizando tanto as pessoas quanto as<br />
novas tecnologias. E por mais que as tecnologias<br />
sejam importantes para a evolução da sociedade,<br />
a transformação digital é, de fato, uma transformação<br />
cultural. Apostamos na globalização<br />
4.0 como um caminho importante para avan -<br />
çar nas esferas econômica e social, combinan -<br />
do a abertura da economia com um ecossistema<br />
inovador, que garanta o respeito ao cidadão e ao<br />
meio ambiente.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 13
N E G Ó C I O S & O P O R T U N I D A D E S<br />
CNA oferece novos formatos de<br />
franquias para quem quer empreender<br />
no segmento de educação<br />
Com investimento de até R$ 50 mil, já será possível ser franqueado<br />
de uma das maiores redes de franquia do Brasil<br />
São Paulo, fevereiro de 2019 – O CNA,<br />
uma das maiores redes de escolas de<br />
idiomas do país, anuncia novos formatos<br />
para quem quer empreender no segmento<br />
de educação. Agora, a partir de R$ 50<br />
mil já é possível ter uma franquia CNA.<br />
Classificados como "P", "M "e "G", o CNA passa a<br />
atender diversos tamanhos de investimentos.<br />
Uma das novidades são as três opções de franquia<br />
em tamanho "P": o formato "Studio", que<br />
exige um investimento de até R$ 50 mil, o "Compacto",<br />
de investimento de até R$ 100 mil, e "Convencional",<br />
com investimento de R$150 mil a R$<br />
200 mil. No caso do "Studio", a capacidade é para<br />
até 100 alunos, enquanto o modelo "compacto"<br />
comporta até 150 alunos.<br />
Ambos atendem todos os formatos de cursos<br />
CNA, possuem baixo custo operacional e são ótimas<br />
opções para pequenos municípios e micromercados.<br />
Já o modelo convencional, que tem capacidade<br />
para até 350 alunos, é uma opção ideal<br />
para pequenos e médios mercados.<br />
"Com esses novos formatos, pessoas que te -<br />
nham uma limitação de valor de investimento vão<br />
poder ter acesso ao sonho de ter seu próprio negócio.<br />
Além disso, esses modelos são mais fáceis<br />
de serem levados a regiões distantes e municí -<br />
pios menores, sendo fundamentais para propagar<br />
pelo Brasil o acesso ao ensino de idiomas", explica<br />
Eduardo Murin, diretor comercial do CNA.<br />
Segundo o executivo, existem muitos professores<br />
de idiomas no país que têm vontade de ter uma<br />
escola, mas não têm condições de ter uma grande<br />
franquia. Os novos formatos "studio" e "compacto"<br />
atendem esse público, viabilizando a abertura<br />
de uma escola devidamente regularizada, com a<br />
metodologia de ensino do CNA.<br />
Além dos modelos de tamanho P, o CNA disponibiliza<br />
franquias em tamanho M, com investi -<br />
mento de R$ 200 mil a R$ 250 mil, com capacidade<br />
para até 550 alunos, e tamanho G, com investi -<br />
mento que pode variar entre R$ 250 mil e R$ 350<br />
mil, com capacidade para mais de 550 alunos.<br />
"Todos os tamanhos e formatos de franquia foram<br />
pensados e desenvolvidos para terem uma<br />
ótima rentabilidade. Além disso, quem tiver in -<br />
teresse em empreender com o CNA, contará com<br />
completo suporte para fazer o novo negócio dar<br />
certo", afirma Murin.<br />
O CNA também oferece condições diferenciadas,<br />
com financiamentos de até 48 meses. Os va -<br />
lores referentes aos juros são revertidos em pa -<br />
cote de benefícios aos novos franqueados, como<br />
material publicitário, brindes, investimentos em<br />
mídia, novo projeto arquitetônico, além de kit<br />
inicial de material didático para captação de no -<br />
vos alunos.<br />
RAIO-X DA FRANQUIA CNA:<br />
Modelo do negócio: Escola de Idiomas<br />
Investimento inicial: a partir de R$ 50 mil<br />
Taxa de franquia: de R$ 5 mil a R$ 60 mil<br />
<strong>Capital</strong> de giro: de R$ 7 mil a R$ 80 mil<br />
Royalties: Não cobra<br />
Prazo de retorno: 18 a 36 meses<br />
Área mínima por unidade: 40 m²<br />
N o de funcionários por unidade: de 1 a 25<br />
Faturamento médio mensal: R$ 95 mil*<br />
Lucro médio mensal: R$ 25,5 mil*<br />
Telefone: (11) 3053-3805<br />
Site: http://www.cna.com.br<br />
E-mail: franquiacna@cna.com.br<br />
*Conforme modelo de franquia. Para mais informações,<br />
acesse: http://www.franquiacna.com.br/<br />
14 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
Sobre o CNA<br />
Com 45 anos de experiência no ensino de inglês<br />
e espanhol, o CNA é uma das maiores redes no<br />
mercado de ensino de idiomas do país, com cer -<br />
ca de 600 escolas e 400 mil alunos em todo o ter -<br />
ritório nacional. Sua metodologia moderna explo -<br />
ra elementos presenciais e a distância, além de<br />
inovadores recursos tecnológicos, que inserem o<br />
idioma no cotidiano do aluno a fim de proporcio -<br />
nar fluência ao falar, ler, escrever e compreender<br />
a língua mais naturalmente. Um dos projetos da<br />
rede que evidencia este diferencial, o premiado<br />
Speaking Exchange, recebeu 10 Leões no Festival<br />
Cannes Lions 2014. O CNA é o único franquea -<br />
dor brasileiro a receber por 26 vezes consecu -<br />
tivas o Selo de Excelência em Franchising, da<br />
Associação Brasileira de Franchising (ABF) e está<br />
na lista Top 25 do Franchising Brasileiro orga -<br />
nizada pelo Grupo Bittencourt. Em 2018, o CNA<br />
Administração Nacional e ntrou mais uma vez na<br />
lista da Great Place to Work de melhores empre -<br />
sas para se trabalhar e é a única escola de idiomas<br />
da América Latina a ter material didático exclu -<br />
sivo em parceria com a Disney. Também é centro<br />
aplicador autorizado dos exames internacionais<br />
de proficiência na língua inglesa da Universidade<br />
de Cambridge e do exame internacional de profi -<br />
ciência em língua espanhola SIELE, desenvolvido<br />
pelo Instituto Cervantes em parceria com a Uni -<br />
versidad Nacional Autónoma de México (UNAM),<br />
a Universidad de Salamanca (USAL) e a Universi -<br />
dad de Buenos Aires (UBA).<br />
Inteligência Artificial:<br />
uma "caixa de ferramentas"<br />
que pode transformar o seu negócio<br />
de maneira exponencial<br />
Ingrid Imanishi<br />
Ingrid Imanishi é<br />
gerente de soluções<br />
avançadas da NICE.<br />
Pelos estudos divulgados pelas principais<br />
consultorias de mercado, a Inteligência<br />
Artificial será uma das tecnologias mais<br />
disseminadas no mundo até 2020. Se até<br />
2016, o termo "IA" não estava entre os<br />
mais 100 procurados no site do Gartner,<br />
agora está entre os sete principais. A consultoria<br />
estima que, nos próximos dois anos, a Inteligência<br />
Artificial será uma das cinco prioridades de inves -<br />
timento para mais de 30% dos CIOs. Para a Tractica,<br />
o mercado de produtos e serviços de IA crescerá<br />
para US$ 36 bilhões em 2025em várias indústrias,<br />
com o objetivo de melhorar as operações, reduzir<br />
custos e engajar clientes.<br />
Atualmente, podemos acompanhar a utilização da<br />
tecnologia pelas centrais de atendimento dos bancos,<br />
operadoras de telefonia e varejistas, entre outros,<br />
que decidiram apostar em interfaces maisintuitivas e<br />
transações cada vez mais seguras. Com a utilização de<br />
algoritmos com capacidade cognitiva, ficou mais fácil<br />
acompanhar a jornada do clientee conhecer, em<br />
profundidade, o seu perfil e o que realmente deseja da<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 15
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
empresa da qual contratou os serviços.<br />
Fabricantes contam com Inteligência<br />
Artificial para viabilizar<br />
seus projetos de carros autônomos,<br />
principalmente na tomada de decisão<br />
a partir dos dados recebidos de<br />
sensores de movimento, com velocidade<br />
e inteligência para enviar<br />
respostas e tomar ações em tempo<br />
real. O processamento inteligente<br />
de dados capturados de transações<br />
e eventos de múltiplos sistemas<br />
vai auxiliar também na prevenção,<br />
identificação e combate a possíveis<br />
ataques cibernéticos.<br />
Com todo esse cenário, acreditamos<br />
que a IA elevará o padrão de<br />
atendimento das empresas para<br />
com seus clientes, de forma a que<br />
obtenham as informações que desejam,<br />
com muito menos esforço.<br />
O consumidor, mais conectado e<br />
exigente, quer respostas rápidas<br />
e solução imediata de seus problemas.<br />
A Inteligência Artificial poderá<br />
apoiar todas as áreas do contact<br />
center a se transformem para<br />
que tenham uma visão completa<br />
do cliente, a partir da análise de<br />
dados. Hoje, as centrais de atendimento<br />
são um grande reservatório<br />
de informações geradas pelas gravações,<br />
notas dos agentes e pesquisas<br />
de satisfação com os clientes.<br />
Nos contact centers, a IA pode<br />
substituir o procedimento da URA<br />
pelos agentes virtuais inteligentes;<br />
selecionar os profissionais que<br />
podem atender melhor um determinado<br />
perfil de cliente, com a ajuda<br />
de Machine Learning(aprendizado<br />
de máquina) e sugerir, em<br />
tempo real, os próximos passos que<br />
o cliente deve seguir para finalizar<br />
a sua questão com mais eficiência<br />
e agilidade. Tudo isso é possível ao<br />
mergulhar fundo nos dados que antes<br />
não eram explorados, aplicando<br />
algoritmos sofisticados para melhorar<br />
as operações de negócios em<br />
toda a organização.<br />
A título de comparação, a Inteligência<br />
Artificial pode ser vista<br />
como uma caixa de ferramentas,<br />
repleta de instrumentos a serem<br />
utilizados por toda a organização<br />
e não apenas pelo contact center.<br />
Para fazer da "caixa de ferramentas"<br />
algo útil é preciso contar com<br />
os dados como insumo a ser processado<br />
e moldado e enfim gerar<br />
o conhecimento mover as decisões.<br />
Imagine o que sua organização<br />
pode fazer com essas informações<br />
extremamente focadas e<br />
detalhadas. Se você ainda não está<br />
trabalhando em um programa robusto<br />
de Big Data e IA, saiba que<br />
seus concorrentes estão.<br />
A Inteligência Artificial certamente<br />
terá um papel crítico no futuro<br />
dos contact centers e das operações<br />
de negócios no mundo<br />
inteiro. As possibilidades são grandiosas<br />
e intrigantes. Quanto mais<br />
cedo você entender sobre os benefícios<br />
que esta tecnologia pode trazer<br />
ao seu negócio, melhor você atuará<br />
neste cenário em rápida evolução<br />
para garantir mais competitividade<br />
e crescimento exponencial .<br />
16 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
Fundação Banco do Brasil abre as inscrições<br />
para o Prêmio Fundação Banco do Brasil<br />
de Tecnologia Social 2019<br />
A<br />
Fundação Banco do Brasil, com apoio do<br />
Instituto C&A, BNDES e Banco do Brasil<br />
Tecnologia e Serviços, lança nesta segunda-feira,<br />
25, o Prêmio Fundação Banco<br />
do Brasil de Tecnologia Social 2019. A<br />
ação tem por objetivo certificar, premiar<br />
e difundir tecnologias sociais já aplicadas e em ati -<br />
vidade, efetivas para questões relativas a alimentação,<br />
educação, energia, geração de renda, habitação,<br />
meio ambiente, recursos hídricos e saúde.<br />
Nesta edição, o prêmio contará com condecorações<br />
especiais, desenvolvidas pelo Instituto C&A,<br />
voltadas à agroecologia, abrangendo, exclusivamente,<br />
iniciativas sociais elaboradas no Brasil. São<br />
elas: Mulheres na Agroecologia, que avaliará o protagonismo<br />
feminino na gestão da produção agroecológica;<br />
e Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico,<br />
que estará focado em modelos de governança<br />
de organizações e comunidades na produção do algodão<br />
agroecológico em consórcio com outras culturas.<br />
Além disso, tanto as categorias, como as premiações<br />
específicas, têm sinergia com os Objetivos<br />
de Desenvolvimento Sustentável (ODS).<br />
“No Instituto C&A, buscamos fortalecer iniciativas<br />
inovadoras e inclusivas por meio de apoios<br />
a atores regionais, que nos ajudam a melhorar a<br />
qualidade de vida e a renda de pequenos produ -<br />
tores de algodão sustentável, incentivando a produção<br />
e a demanda da matéria-prima”, afirma<br />
Luciana Pereira, Gerente de Matérias-Primas<br />
Sustentáveis do Instituto C&A.<br />
Cada prêmio receberá um aporte de R$ 100 mil,<br />
que será dividido entre três ganhadores. Os primeiros<br />
colocados receberão R$ 50 mil, enquanto<br />
os segundos e terceiros classificados receberão R$<br />
30 mil e R$ 20 mil, respectivamente. As propostas<br />
apresentadas devem estar em atividade há, pelo<br />
menos, dois anos. Também devem possuir evidências<br />
efetivas de transformação social, além de ser<br />
possível sua replicação em outras comunidades.<br />
Instituto C&A apoiará categoria ‘Meio Ambiente’<br />
e duas premiações especiais Mulheres na<br />
Agroecologia e Governança e Gestão Comunitária<br />
“Além disso, a proposta do Prêmio está alinhada<br />
com a lente de gênero que aplicamos no Instituto<br />
C&A, já que os projetos que promoverem o protagonismo<br />
e empoderamento das mulheres receberão<br />
um bônus de 5% na pontuação total”, conclui Luciana.<br />
As tecnologias sociais certificadas pela Fundação<br />
Banco do Brasil integrarão o BTS, base de dados<br />
disponível no site http://tecnologiasocial. b.<br />
org.br/, que apresenta informações sobre as tec -<br />
nologias sociais e suas desenvolvedoras. Este é<br />
o principal instrumento utilizado pela Fundação<br />
Banco do Brasil para disseminar as tecnologias<br />
sociais e fomentar a sua reaplicação.<br />
Poderão se inscrever no processo instituições<br />
sem fins lucrativos, tais como Instituições de Ensino<br />
e de Pesquisa, Fundações, Cooperativas, Organizações<br />
da Sociedade Civil e Órgãos Governamentais,<br />
de direito público ou privado, legalmente<br />
constituídas no Brasil ou nos demais países da<br />
América Latina ou do Caribe. As propostas devem<br />
ser cadastradas até o dia 21 de abril, somente através<br />
do sitehttp://www. b.org.br/premio, e a pre -<br />
miação acontecerá em outubro.<br />
SOBRE O INSTITUTO C&A<br />
O Instituto C&A atua na promoção de uma indústria<br />
da moda mais justa e sustentável no Brasil.<br />
Desde 2015, quando se integrou à C&A Founda -<br />
tion, a organização conta com um time global e passou<br />
a compartilhar as mesmas missão, visão e estratégias<br />
para transformar a moda numa força para o<br />
bem, focando suas ações em cinco áreas: Incenti -<br />
vo ao Algodão Sustentável, Melhores Condições de<br />
Trabalho, Combate ao Trabalho Forçado e ao Tra -<br />
balho Infantil, Moda Circular e Fortalecimento de<br />
Comunidades. A instituição oferece suporte téc -<br />
nico e financeiro e atua em rede para permitir que<br />
organizações sociais, marcas e outros agentes de<br />
transformação construam uma indústria da moda<br />
mais responsável. Saiba mais em: www.instituto -<br />
cea.org.br.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 17
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
Novo modelo<br />
de negócio da<br />
Send4 pretende<br />
revolucionar<br />
o varejo<br />
Mudança traz a plataforma Troque Fácil<br />
como inovação para o mercado varejista<br />
Com a alta demanda de devoluções de<br />
produtos e o crescimento de reclamações<br />
em plataformas online, o comércio<br />
eletrônico se encontra todos os dias com<br />
as margens de lucro comprometidas. A<br />
média de produtos trocados ou devolvidos<br />
ao e-commerce brasileiro é de 5%, além de alguns<br />
setores como moda sofrerem mais com isso,<br />
batendo incríveis taxas de 10% de suas vendas.<br />
Reconhecida pela inovação no modelo de ne -<br />
gócios aplicado aos pick-up points, a Send4 atendeu<br />
à demanda do mercado e pivotou seu negócio<br />
em junho de 2018 para oferecer uma solução<br />
de automação para logística reversa para marcas<br />
de bens de consumo e varejistas online: a plataforma<br />
Troque Fácil. Com ela, a startup atingiu 50%<br />
de crescimento por semana no número de transações<br />
atendidas, conquistando clientes de porte<br />
Interface<br />
nacional e internacional, como é o caso das marcas<br />
Osklen e Dental Cremer.<br />
O Troque Fácil não tem concorrentes diretos no<br />
mercado nacional. As barreiras de entradas para<br />
novos concorrentes são: o fato de não ser um simples<br />
plugin para e-commerces, mas sim uma solução<br />
de pós-venda que evolui com grande velocidade;<br />
e o foco na inovação verticalizada em trocas<br />
e devoluções de produtos que bloqueiam gran -<br />
des perdas financeiras que são dificilmente recuperadas<br />
pelas empresas no modelo atual de atendimento.<br />
A pretensão é se posicionar como uma<br />
empresa de inovação para o varejo, que revolucionou<br />
o mercado brasileiro com a implementação<br />
de um serviço de qualidade e foco total na satisfação<br />
do consumidor.<br />
18 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9<br />
Equipe
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
A Send4 está preparada para<br />
usar o crescimento do e-commerce<br />
(média de 15% ao ano) para fazer<br />
a Troque Fácil evoluir em número<br />
de transações online. Além<br />
disso, planeja ultrapassar a escala<br />
atual de crescimento, que é de<br />
50% ao mês, em 2019. A validação<br />
do Troque Fácil ainda deve gerar<br />
novos produtos dirigidos ao<br />
mercado o 翿 ine, que representa<br />
aproximadamente 94% do varejo<br />
nacional.<br />
Com o valor arrecadado na segunda<br />
rodada de investimento a<br />
Send4 criou e iniciou a comercialização<br />
de sua ferramenta,<br />
Troque Fácil, fazendo diversos<br />
testes com compradores online,<br />
tornando assim o processo<br />
de trocas e devoluções o mais<br />
simples e rápido possível. Durante<br />
o período de validação do<br />
produto, grande parte dos consumidores<br />
solicitavam o estorno<br />
do dinheiro, gerando perder<br />
ao e-commerce. Focada em criar<br />
um processo de retenção e fidelização<br />
do comprador, o Troque<br />
Fácil duplica a capacidade<br />
de conversão de estorno em créditos<br />
no próprio site. Assim, a<br />
startup acabou o ano com 500%<br />
de crescimento e transacionando<br />
mais de 7 milhões de reais em<br />
sua plataforma apenas no segundo<br />
semestre de 2018.<br />
O modelo de negócios mu -<br />
dou, mas o objetivo continua<br />
sendo ajudar marcas a oferecer<br />
uma experiência de primeiro<br />
mundo aos clientes, transfor -<br />
mando um dos principais pro -<br />
blemas do mercado em ganhos<br />
para marcas e clientes finais.<br />
Leo Frade e Cristian Trentin<br />
O Troque Fácil é integrado<br />
nas principais plataformas de<br />
e-commerce e ERPs usadas no<br />
mercado nacional e abrange<br />
mais de 50% dos players onli -<br />
ne, que hoje representam cer -<br />
ca de 7% do varejo nacional,<br />
demonstrando o potencial de<br />
crescimento da startup, uma<br />
vez que a solução deve ser ex -<br />
pandida para o mercado de va -<br />
rejo tradicional.<br />
Sobre a Send4<br />
A Send4 é uma startup de tecnologia para o varejo focada em solução de pós-vendas para aumentar a eficiência<br />
operacional e atingir resultados estratégicos de aquisição de clientes e reputação de marca. Conta com a maior<br />
rede de pontos de retirada e devolução do Brasil, oferece uma solução de automação de atendimento que vai<br />
além dos chats bots e chega no backo 翿 ce com a geração de autorização de postagem em correios ou pontos de<br />
devolução chamada Troque Fácil.<br />
Sobre a Troque Fácil<br />
A Troque Fácil é uma solução integrada com as principais plataformas de e-commerce e ERPs do mercado que<br />
simplifica o processo de troca de produtos, tornando o momento da devolução uma oportunidade para estreitar<br />
laços comerciais entre consumidores e vendedores. A ferramenta foi criada pela Send4, empresa especializada<br />
em inovações no varejo.<br />
Sobre Cristian Trentin<br />
Empreendedor eleito pela Forbes em 2014 na categoria "under 30", um dos 30 jovens abaixo de 30 anos com destaque<br />
no Brasil. Co-founder da Send4, ele também foi idealizador da iniciativa que trouxe para o Brasil o delivery<br />
sustentável de bicicletas, a EcoBike Courier.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 19
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
A Send4 está em plena negociação com mercados<br />
internacionais para a comercialização do Troque<br />
Fácil por licenciamento de canais. "Essa nova<br />
rodada de investimento deve ajudar a empresa a<br />
impactar não só o mercado online, mas tornar fácil<br />
a troca produtos no o 翿 ine, além de ampliar<br />
nosso marketshare com um produto cada vez mais<br />
robusto", revela Cristian Trentin, um dos fundadores<br />
da plataforma.<br />
O Troque Fácil é um SAAS - so ware na nuvem<br />
em que as empresas pagam uma mensalidade de<br />
acordo com os recursos escolhidos - que auto -<br />
matiza tarefas repetitivas da operação de atendimento<br />
para trocas e devoluções alinhada com o<br />
conceito de omnichannel, em que as marcas bus -<br />
cam oferecer a mesma experiência ao consumi -<br />
dor, independente do canal usado.<br />
Os benefícios que o cliente adquire com a Troque<br />
Fácil são inúmeros, incluindo custos com equipe<br />
de SAC, bem como operação e financeiro. Na<br />
maioria dos casos, a economia gerada pelo Troque<br />
Fácil é tão grande que o payback se dá em menos de<br />
um mês de utilização, para tanto, a empresa manda<br />
reports mensais sobre os resultados operacionais.<br />
Os esforços e investimentos da Send4 estão di -<br />
recionados na evolução do produto Troque Fácil<br />
para que, além da automação e retenção, seja ge -<br />
rado aumento de receita, recompra e fidelização<br />
de clientes. Tudo isso, em um modelo omnichan -<br />
nel de atendimento que coloca o consumidor fi -<br />
nal no centro da operação, trazendo um novo<br />
olhar para a experiência no pós-venda, transformando<br />
o contexto negativo das trocas e devolu -<br />
ções em um diferencial competitivo.<br />
Domno Importadora amplia<br />
portfólio com a chegada de<br />
novo rótulo da vinícola Maquis<br />
Cabernet Sauvignon da renomada vinícola chilena<br />
acaba de desembarcar no país<br />
A<br />
vinicultura no Chi -<br />
le é reconhecida por<br />
sua qualidade e forte<br />
personalidade. Isso<br />
porque, para o país,<br />
a bebida vai além da<br />
gastronomia: é uma expres -<br />
são cultural. Agora, os aman -<br />
tes de um bom vinho poderão<br />
consumir mais uma opção de<br />
rótulo da vinícola chilena Maquis,<br />
já que a Domno Impor -<br />
tadora traz ao Brasil o Gran<br />
Reserva Cabernet Sauvignon,<br />
elaborado com as uvas Caber -<br />
net Sauvignon, e um pequeno<br />
20 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9<br />
Divulgação
n e g ó c i o s & o p o r t u n i d a d e s<br />
corte das uvas Cabernet Franc, Carménère e<br />
Petit Verdot.<br />
O Maquis Gran Reserva Cabernet Sauvignoné<br />
um vinho encorpado e denso, com notas herbais e<br />
sabor marcado por frutas vermelhas. Tem um grande<br />
equilíbrio entre frescura, elegância e expressão.<br />
Seus taninos são bem definidos e a maturação é feita<br />
em barris de carvalho francês durante um período<br />
de 12 meses.<br />
Localizada em um lugar único, no coração do<br />
Vale de Colchagua, entre os rios Tinguiririca e<br />
Chimbarongo, a Maquis tem uma posição privilegiada<br />
e seus vinhedos centenários recebem as<br />
brisas costeiras dos Andes, o que contribui para<br />
exaltar as características de intensidade e carácter<br />
frutado dos seus vinhos.<br />
Para mais informações sobre os rótulos da Maquis<br />
disponíveis no Brasil, acesse o site da Domno:<br />
www.domno.com.br.<br />
Sobre a Domno<br />
Localizada na cidade de Garibaldi (RS), a em -<br />
presa faz parte do grupo Famiglia Valduga. Res -<br />
ponsável pela elaboração dos espumantes Ponto<br />
Nero Cult e Ponto Nero Live Celebration, já re -<br />
conhecidos pelo consumidor por sua qualidade<br />
e elegância, e importadora de vinhos finos, tra -<br />
zendo com exclusividade para o Brasil concei -<br />
tuados rótulos de diferentes nacionalidades. In -<br />
tegram seu portfólio de importados as vinícolas<br />
argentinas Bodega Vistalba, Bodega Argento e<br />
El Porvenir; as marcas Yali da Viña Ventisque -<br />
ro, Casas del Bosque e Maquis do Chile; Brac -<br />
co Bosca do Uruguai; o grupo Enoport e Kopke,<br />
de Portugal; Namaqua, De Grendel e Douglas<br />
Green, da África do Sul; Cattier, Sichel e Ar -<br />
mand de Brignac, da França; The Crossings e<br />
Clearwater Cove, da Nova Zelândia; Frontaura<br />
y Victoria, Tinedo e Nexus, da Espanha, Ren -<br />
wood dos Estados Unidos e as vinícolas Baglio<br />
di Pianetto, Bellavista, Dievole, Pietro Rinaldi,<br />
Principe Corsini, Tua Rita, Tenuta Ulisse, Feu -<br />
di di San Gregorio, Podere Brizio, Bellavista,<br />
Varvaglione Vigne & Vini, Mastrojanni e Monte<br />
del Frá, Oliviero Toscani, da Itália. Mais infor -<br />
mações: www.domno.com.br ouwww.facebook.<br />
com/domno.brasil.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 21
g e s tã o & s a ú d e<br />
8<br />
perguntas e respostas<br />
sobre câncer de pênis<br />
Urologista e professor da FMABC explica causas e prevenções; Quando<br />
descoberto no início, doença pode ter 90% de chances de cura<br />
O<br />
câncer de pênis é um tumor raro que<br />
atinge homens na meia-idade. Exames<br />
de rotina e atenção aos sintomas são<br />
sempre fundamentais para o diagnóstico<br />
preciso de doenças graves, ainda no<br />
início. A importância para a descoberta<br />
de um câncer é que num estágio mais avançado, as<br />
chances de cura podem diminuir.<br />
A seguir, o professor do setor de uro-oncolo -<br />
gia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC)<br />
e responsável pelo setor de cirurgia robótica urológica<br />
no Hospital Brasil e rede D'Or, Dr. Marcos<br />
Tobias Machado, esclarece informações neces -<br />
sárias sobre causas, prevenções e tratamentos do<br />
câncer de pênis.<br />
1. Primeiramente, o que é câncer de pênis?<br />
O câncer de pênis é uma neoplasia maligna (doença<br />
em que as células anormais se dividem incontrolavelmente<br />
e destroem o tecido do corpo), caracterizada<br />
pela presença de um tumor que pode<br />
se localizar desde a base da haste peniana até a<br />
glande.<br />
2. O que o causa câncer de pênis?<br />
Os principais fatores envolvidos na gênese da<br />
doença são a presença de fimose, que predispõem<br />
a má higiene e ao acúmulo de esmegma (substância<br />
branca e pastosa), que tem um efeito tóxico<br />
promovendo metaplasia do epitélio e se transformando<br />
em células malignas. Outros fatores de risco<br />
são o tabagismo, a presença do HPV e a zoofilia.<br />
Condições precárias de educação e higiene, também<br />
são causas da doença, onde possui maior incidência<br />
na África, Ásia e América do Sul. No Brasil,<br />
os estados do Maranhão e Piauí são uma das<br />
maiores incidências de câncer de pênis do mun -<br />
do, fazendo com que, alguns urologistas brasileiros<br />
sejam referência mundial no tratamento deste<br />
tipo de tumor.<br />
Em contrapartida, como as condições de higiene<br />
e educação são melhores nos EUA e nos países europeus,<br />
a indigência desta doença lá é bem menor.<br />
Ainda segundo Dr. Marcos Tobias pesquisas estimam<br />
que entre 30 e 70% dos casos estejam li -<br />
gados à presença do vírus do HPV. Neste senti -<br />
do, uma vacinação na juventude de indivíduos<br />
do sexo masculino que ainda não tiveram contato<br />
com os subtipos causadores de tumor, poderia<br />
ter algum impacto na frequência do mesmo em<br />
populações de maior risco. Como o emprego da<br />
vacina para HPV tem pouco tempo de implantação,<br />
esta hipótese aguarda confirmação em estudos<br />
futuros.<br />
3. Quais os principais sintomas da doença?<br />
Os principais sintomas, além da presença de fimose,<br />
são o abaulamento e tumor local, que constantemente<br />
é verrugoso, sangrante ao toque e<br />
apresenta mau cheiro.<br />
4. Como evitar a doença?<br />
A prevenção pode ser realizada com higienização<br />
diária do órgão sexual, utilizando apenas água e<br />
sabão. "A Sociedade Brasileira de Urologia, há alguns<br />
anos, fez uma campanha nacional de prevenção<br />
onde o famoso atleta Zico segurava um sabonete<br />
na mão e dizia: Cuide bem do seu amigo!",<br />
lembra o Dr., que reforça a necessidade de falar<br />
sobre o assunto.<br />
22 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g e s tã o & s a ú d e<br />
5. O câncer de pênis tem cura? Quais os tratamentos<br />
para a doença?<br />
O tratamento em casos iniciais pode ser realizado com pomadas ou<br />
tratamentos tópicos como a crioterapia e o laser. No caso da pomada,<br />
se em 15 dias não apresentar melhoras ou até mesmo piorar, deve-se<br />
procurar um médico para a realização de biópsia da lesão.<br />
O índice de cura para doença localizada superficial é maior do que<br />
90%. Em pacientes com infiltração linfonodal (órgãos de defesa) de<br />
pequeno volume a cura chega a 80%. Pacientes com acometimento<br />
linfonodal significativo, mas removido cirurgicamente tem sobrevida<br />
de 40%, enquanto pacientes com doença metastática são incuráveis.<br />
Pacientes com doença metastática podem receber quimioterapia<br />
paliativa para melhorar os sintomas, mas não cura.<br />
6. Qual a principal faixa etária que o câncer de pênis<br />
pode afetar os homens?<br />
A doença pode acometer homens entre 40 e 60 anos.<br />
7. O uso de prótese peniana é recomendado em qual caso?<br />
Pode ser oferecida a reconstrução do pênis para pacientes motivados<br />
e onde a cura está estabelecida em longo prazo.<br />
Sobre Dr. Marcos Tobias<br />
Machado<br />
Formado em Medicina pela<br />
Santa Casa, Dr. Marcos Tobias<br />
Machado acumula experiên -<br />
cia e conhecimento em diver -<br />
sas instituições, tendo desta -<br />
que para residência médica no<br />
Hospital das Clínicas da USP,<br />
fellowship em uro-oncologia<br />
na Universidade de Miami, es -<br />
pecialização em laparoscopia<br />
e robótica no H.Henri Mon -<br />
dor em Paris, desenvolvendo<br />
cirurgias minimamente inva -<br />
sivas mais complexas, além de<br />
atualmente ser chefe do setor<br />
de uro-oncologia e cirurgia<br />
robótica em urologia do Hos -<br />
pital Brasil e urologista dos<br />
Hospitais da rede D'Or – Bar -<br />
tira, Assunção e São Caetano<br />
do Sul.<br />
8. A retirada total de todo o órgão sexual e testículos é<br />
indicado em qual situação?<br />
A ressecção parcial ou total do pênis é indicada em casos mais graves,<br />
onde exige uma margem de segurança. A retirada dos testículos<br />
é raramente necessária.<br />
Dr. Marcos Tobias Machado<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 23
g e s tã o & s a ú d e<br />
Tânia Machado<br />
Ping Pong<br />
com Tânia<br />
Machado<br />
Telemedicina: afinal,<br />
será que a distância<br />
interfere na qualidade<br />
do atendimento?<br />
Há pouco tempo foi divugado a Resolução<br />
CFM 2.227/2018 que define a disciplina<br />
da Telemedicina como forma de<br />
prestação de serviços médicos, mediados<br />
por tecnologias. E isso causou uma<br />
longa e árdua discussão. Os Conselhos<br />
Regionais se colocaram contrários por não terem<br />
participado neste processo de elaboração.<br />
Semanas depois, o Conselho Federal de Medicina<br />
(CFM) decidiu revogar a resolução que regulamenta<br />
como devem funcionar as consultas e cirurgias<br />
feitas remotamente no país. A instituição<br />
alegou que recebeu um alto número, 1.444, de propostas<br />
para a alteração dos termos da resolução.<br />
Ainda que os CRMs possuam inúmeras críticas<br />
e sugestões a respeito desta temática, é necessário<br />
ouvir todas as partes, inclusive, considerando a<br />
participação das Sociedades de Especialidades, a<br />
fim de melhorar a incorporação dessa tecnologia<br />
à boa prática médica para a saúde da população.<br />
No Ping Pong desta matéria, convidamos a Dra<br />
Ana Regina Vlainich para apresentar seu ponto de<br />
vista sobre o assunto. Vlainich é médica O almologista,<br />
mestra em Ciências da Saúde pela USP;<br />
pós-graduada em Gestão em Negócios de Saúde e<br />
Gestão de Planos de Saúde. Confira:<br />
Tânia Machado: Como médica e grande formadora<br />
de opinião na gestão em saúde, como<br />
vê essa resolução do CFM?<br />
Dra.Vlainich: Acho que primeiro precisamos<br />
falar como eu vejo as novas tecnologias<br />
de comunicação, redes sociais ou de contato,<br />
e o atendimento médico. Serão boas se trouxerem<br />
mais saúde. Se for apenas para facilitar<br />
a saúde, de nada servirão. E parece que isso<br />
não foi o foco desta resolução. Os conselhos<br />
federais e regionais de medicina, que são lentos,<br />
burocráticos, fizeram grande mal em não<br />
avançarem nesta discussão ao longo dos 20<br />
anos de avanço rápido das tecnologias. Perdemos<br />
para o público que quer mais facilidade,<br />
mais acesso. E muitas tecnologias vêm neste<br />
sentido. Aliás, vide Uber X Táxi, quem manda<br />
24 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g e s tã o & s a ú d e<br />
é o cliente. Então esta resolução, numa tacada<br />
mal planejada, nem um pouco democrática,<br />
faltou abrir a discussão, e inserir os consumidores,<br />
órgãos de defesa do consumidor, etc.:<br />
a população. O atraso levou-a essa situação.<br />
Todo mundo quer tecnologia. Os médicos em<br />
sua grande maioria adoram tecnologias. Vamos<br />
ver se corrigem o curso e avançamos.<br />
Tânia Machado: Sabemos da importância<br />
da Tecnologia e a Telemedicina certamente é<br />
uma ferramenta poderosa para os avanços da<br />
medicina. Como você e seus pares enxergam<br />
essa modalidade?<br />
Dra. Vlainich: Todos os médicos e profissionais<br />
assistenciais gostam da tecnologia,<br />
mas há falta de discussão para determinar<br />
claramente os limites. Qualquer um percebe<br />
que tem que ter limites. Não é toda doença<br />
que pode ser avaliada a distância. Quem é?<br />
Como será feita a fiscalização, se até em clínicas<br />
e hospitais a fiscalização falha, e muito?<br />
Isso para não falar em falsos médicos. Veja:<br />
conselhos de classe são lentos e não acompanharão<br />
a velocidade das ideias que vem por aí.<br />
Uma resolução como esta precisará ser revista<br />
inúmeras vezes e não há nenhuma previsão<br />
nela para isso, haja vista a lei sobre crimes na<br />
internet. Muitas coisas aparecerão com interesse<br />
puramente comercial. Aparecerão muitos<br />
oportunistas, muitas fraudes, por exemplo,<br />
dizer que o atendimento está sendo realizado<br />
por médico, quando na verdade o atendimento<br />
é feito por algum profissional paramédico; ou,<br />
pior ainda, o consumidor não tem como perceber<br />
se muitos desses atendimentos forem feitos<br />
por robôs ou por profissionais de call center.<br />
Como será a punição caso o atendimento<br />
leve à piora do quadro? Importante também<br />
diferenciar uma breve orientação de um atendimento<br />
verdadeiro. O exame físico presencial<br />
é insubstituível. Médicos estudam anos,<br />
treinam diuturnamente para ter a capacidade<br />
diagnóstica e os exames de imagem também.<br />
Tânia Machado – Qual a melhor maneira de<br />
interagir e comunicar com todos os envolvidos<br />
os avanços da Telemedicina?<br />
Dra.Vlainich - Usando tecnologia!! Parece<br />
um trocadilho. Mas realmente a tecnologia<br />
veio facilitar a discussão aberta. A democratização<br />
da informação. O poder de decisão em<br />
grupo. Por que não se fez esta discussão antes<br />
da resolução? Há que se fazer agora. Corrigir<br />
o rumo e todos remando para navegar<br />
com tranquilidade nas boas coisas deste mundo<br />
moderno.<br />
A discussão é longa, mas se faz necessária. O<br />
modelo de cuidado precisa ser pensado de for -<br />
ma diferente por todos os elos da cadeia. O paciente<br />
com o seu médico, um contato mais frequente<br />
através da telemedicina... além disto,<br />
tem a enfermeira com um monitoramento deste<br />
cliente que também precisa ser discutido.<br />
O trabalho precisa ser em equipe e conectado.<br />
A Telemedicina é importante e inevitável que<br />
precisamos da regulamentação desta prática.<br />
Temos que discutir, regulamentar e levar essa<br />
discussão. Temos que verificar o quanto de ganho<br />
podemos ter para todo o sistema, com essa<br />
prática regulamentada e difundida.<br />
Para alargar um pouco mais a discussão, a <strong>Revista</strong><br />
<strong>Capital</strong> <strong>Econômico</strong> também ouviu um especialista<br />
da área jurídica: o advogado Gilberto<br />
Alonso, especialista em direito médico, e sócio<br />
do escritório Urbano Vitalino.<br />
Para o dr. Gilberto Alonso, essa possibili -<br />
dade tecnológica poderá ampliar os atendimentos<br />
médicos para regiões a milhares de<br />
quilômetros de distância, no entanto é pre -<br />
ciso cautela. E um dos principais debates é<br />
quanto aos erros médicos. De acordo com<br />
o especialista, é possível que existam mais<br />
ações judiciais indenizatórias. No entanto,<br />
os médicos não são responsabilizados por<br />
falhas técnicas, mas sim por condutas ina -<br />
dequadas. O profissional não deve recor -<br />
rer apenas à telemedicina, é preciso analisar<br />
cada caso. Outra questão é quanto à segurança:<br />
“a consulta médica virtual deverá ser gravada<br />
e guardada em local seguro, aliás, se -<br />
ria de todo indicado se criptografar a troca<br />
de imagens e sons, para aumentar a privacidade<br />
do paciente e do sigilo médico. A resolução<br />
não deixa claro como as consultas se -<br />
rão gravadas para evitar vazamentos", diz.<br />
Caso ocorra o vazamento dessas informa -<br />
ções, a responsabilidade vai além da pes -<br />
soa jurídica. O médico pode responder ju -<br />
dicialmente se ficar provado que teria feito<br />
um backup dos dados em locais inseguros ou<br />
mesmo divulgado fotos do paciente.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 25
g e s tã o & s a ú d e<br />
Em resumo, a efêmera norma do Conselho<br />
Federal de Medicina - CFM poderia ter sido<br />
mais aperfeiçoada, mas dr. Gilberto lamen -<br />
ta a sua revogação, diante do progresso evi -<br />
dente que ela vaticina. “Da mesma forma que<br />
o Brasil implantou o ‘Mais Médicos’, a nova<br />
tecnologia visa, em especial, suprir a falta de<br />
profissionais nos rincões do Brasil. O mé -<br />
dico não precisa – nem deve – atender o paciente<br />
sem examiná-lo. Ao menos a primeira<br />
consulta deve ser presencial, como consta da<br />
resolução, salvo exceções que, com o perdão<br />
da redundância, são excepcionalíssimas. Por<br />
outro lado, concordo em ajustar a questão do<br />
registro dos dados dos pacientes, que poderá<br />
contar com imagens de seu corpo, por exem -<br />
plo. Seria de todo útil se exigir uma forma<br />
criptográfica de guarda e de transmissão dos<br />
dados do paciente ou, se isso não for viável,<br />
se poderia abrir mão da exigência de se gravar<br />
a consulta inteira”. afirma o especialista.<br />
“Quando há mudanças mais revolucionárias,<br />
sempre haverá resistência por parte de<br />
setores da sociedade, ditos ‘conservadores’.<br />
Foi assim com a legislação quando proibiu<br />
fumo em restaurantes, acusada de fascista;<br />
críticas contra a legislação que exigiu o uso<br />
de cinto de segurança nos veículos (igual -<br />
mente alcunhada, até por socialistas, de ser<br />
antiliberal, diante da intervenção do Estado<br />
na liberdade individual). Não podemos paralisar<br />
o contínuo e necessário progresso da<br />
ciência, em especial da ciência médica, por<br />
focarmos apenas nos malefícios potenciais<br />
que as novidades possam trazer. Obviamen -<br />
te precisamos ser cautelosos. Finaliza o es -<br />
pecialista.<br />
Agora que já houve a revogação da Reso -<br />
lução, que se propicie um debate mais am -<br />
plo das novidades que se pretendem ver im -<br />
plantadas e que se aperfeiçoe o texto, para<br />
nova edição. Mas que se continue acessa a<br />
chama da vanguarda, da modernidade e do<br />
progresso, para que, como ocorre mundo<br />
afora, partamos para o uso mais vasto da Te -<br />
lemedicina.<br />
Verticalização × Terceirização<br />
da Rede Assistencial<br />
das Operadoras de<br />
Planos de Saúde<br />
Relatório<br />
Analítico<br />
Pablo Lima de Mendonça<br />
O<br />
setor de saúde brasileiro ainda funciona<br />
predominantemente de forma terciária,<br />
ou seja, contratação de hospitais, clínicas,<br />
centros diagnósticos e laboratórios<br />
para o atendimento dos clientes (beneficiários)<br />
das Operadoras de Planos de<br />
Saúde, embora o processo de verticalização começou<br />
nos anos 70 e se fortaleceu ainda mais nos anos<br />
90. Este movimento se deu em diversos lugares do<br />
mundo, nos anos 70 começou de maneira inversa<br />
(crescente), em que os hospitais privados criaram<br />
suas próprias Operadoras e nos anos 90 a verticali-<br />
26 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g e s tã o & s a ú d e<br />
zação se inverteu (decrescente), com as operadoras<br />
fundando ou adquirindo hospitais. Esse processo<br />
continua muito forte no Brasil e em diversos lugares<br />
do mundo, pois é visto como principal caminho<br />
para o controle do aumento massivo dos custos<br />
médicos em todo o cenário mundial. Segundo<br />
o André Rosas, Diretor superintendente comercial<br />
da HAPVIDA, um dos principais cases de verticalização<br />
do Brasil, “há um aumento significativo dos<br />
custos com plano de saúde nas folhas de pagamentos<br />
das empresas. Em 2004 os custos eram de 7% da<br />
Folha de Pagamento, passando para os atuais 15%<br />
e chegará a 25% em 2025. As empresas não conseguirão<br />
pagar isso e terão que encontrar novos caminhos.<br />
E o modelo verticalizado será ótima solução”.<br />
Outro número preocupante, principalmente<br />
para as OPS (Operadoras de Planos de Saúde) é a<br />
alta taxa de concentração do mercado, segundo a<br />
ANS 40% dos hospitais privados do país estão concentrados<br />
nas mãos de um pequeno grupo, como<br />
Amil e Rede Dor, entre poucos outros, diminuindo<br />
o poder de negociação das OPS aumentando seu<br />
grau de vulnerabilidade na assistência médica nas<br />
mãos de um oligopólio.<br />
Este relatório tem como objetivo demonstrar os<br />
possíveis caminhos que as OPS encontram para<br />
expandir-se, levando em consideração os impactos<br />
positivos e negativos de uma rede terciária ou<br />
uma rede verticalizada e o business plan necessário<br />
para cada estratégia. Cabe as OPS definirem seu<br />
planejamento e suas ações de acordo com suas visões<br />
e propósitos. Deve-se ressaltar que não foram<br />
feitos estudos aprofundados de mercado, principalmente<br />
em regiões específicas. Os dados apresentados<br />
são generalistas levando-se em conta do<br />
cenário internacional e o cenário nacional como<br />
um todo. Por fim, este relatório concentra-se em<br />
OPS hospitalares e não odontológicas, ativas e<br />
com beneficiários, além de hospitais privados, ativos<br />
e com leitos, sendo filantrópicos ou não.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 27
g e s tã o & s a ú d e<br />
Principais Dados Do Setor<br />
Segundo a ANS, baseado em dados<br />
de março/2017, contávamos<br />
com 47,6 milhões de beneficiários<br />
nos planos de saúde pri -<br />
vados no Brasil, uma queda de<br />
quase 3 milhões de beneficiários<br />
ante a mais de 50 milhões<br />
registrados em março/2014, representando<br />
uma retração de<br />
quase 6%, devido a recessão que<br />
vivemos nos últimos anos. Projeta-se<br />
uma retomada do cres -<br />
cimento já a partir de 2018, que<br />
será ainda mais impulsionada<br />
em 2019.<br />
Olhando os números de OPS,<br />
contávamos com 780 ativas com<br />
beneficiários em março de 2017,<br />
sendo 308, 38,8% do total, detendo<br />
92% do total de beneficiários.<br />
Vimos também uma média trimestral<br />
de 11 novos entrantes<br />
no mercado de saúde suplementar,<br />
contra 22 cancelados.<br />
Por fim e mais importante,<br />
o mercado suplementar apre -<br />
senta uma média aproxima -<br />
da de 80% de taxa de sinistralidade<br />
em seus custos totais, um<br />
peso muito grande sobre o fa -<br />
turamento, porém este índice<br />
se mantém estável se compa -<br />
rarmos aos últimos 5 anos. Essa<br />
estabilização se dá ao fato de as<br />
OPS acelerarem seus processos<br />
de verticalização, racionalização<br />
da rede, otimização de<br />
custos, renegociação de tabe -<br />
las com prestadores, programas<br />
de prevenção e conscientização<br />
do consumo inteligente dos planos<br />
de saúde e ainda sim, não se<br />
conseguiu uma redução como<br />
era esperado, apenas uma estabilização!<br />
Segundo o presidente do Conselho<br />
da Associação Nacional<br />
de Hospitais Privados - Anahp,<br />
Francisco Balestrin, afirma que<br />
“foi possível observar que 2016<br />
foi um ano cauteloso, e que,<br />
com a renegociação de contratos<br />
e corte de despesas, o setor<br />
de hospitais conseguiu manter<br />
um equilíbrio financeiro, mesmo<br />
com a recessão no país. Ficou<br />
evidente como os hospitais<br />
passaram a readequar as despesas<br />
e os planos de investimento,<br />
o que explica grande parte da<br />
melhora da receita e da margem<br />
líquida”, que caíra de 11,67% –<br />
em 2014 – para 10,66% no ano seguinte,<br />
e que em 2016 subiu para<br />
11,10%”, reiterando as renego -<br />
ciações feitas entre as Operadoras<br />
e Hospitais citadas no parágrafo<br />
anterior.<br />
Apresenta-se abaixo a fórmula dos custos totais das OPS:<br />
CT = CA + DA + DC + OD<br />
Legenda:<br />
CT: Custo Total CA: Custo assistencial DA: Despesas Administrativas<br />
DC: Despesas de Comercialização OD: Outras Despesas<br />
PÓS DA VERTICALIZAÇÃO<br />
• Menor exposição a Inflação/Reajustes de tabelas,<br />
fraudes, mal atendimento, monopólios dos<br />
grandes grupos, etc;<br />
• Reduz custos com análises de contas médicas,<br />
auditorias e possíveis intermediários;<br />
• Contato direto com a ponta (atendimento médico<br />
ao paciente);<br />
• Facilidade em implementação de programas de<br />
prevenção e conscientização de uso;<br />
• Mais dados disponíveis para análises epidemiológicas<br />
e populacionais, dando maior suporte a<br />
estratégias de otimização de rede;<br />
• Incentivos regulatórios;<br />
• Ganho de eficiência e escala;<br />
CONTRAS DA VERTICALIZAÇÃO<br />
• Possível perda de foco no core business da OPS;<br />
• Alto custo de implementação se comparado a<br />
terciária;<br />
• Velocidade de expansão mais lenta se comparado<br />
a terciária;<br />
• Possível perda de qualidade/referência;<br />
28 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g e s tã o & s a ú d e<br />
BUSINESS PLAN PARA VERTICALIZAÇÃO<br />
Primeiramente, ressalta-se que este business plan é<br />
voltado para a verticalização decrescente, ou seja,<br />
aquela que parte das operadoras para os hospitais,<br />
seja através de aquisições e até construções hospitalares.<br />
O business plan é parte fundamental, pois nele é<br />
possível estudar o mercado, conhecer melhor as<br />
oportunidades, identificar os riscos de forma mais<br />
precisa e menos empírica, projetar investimento,<br />
retorno, estruturar um plano de marketing, além<br />
de vários outros pontos que serão detalhados a seguir,<br />
a fim de validar uma ideia e reduzir as ameaças<br />
e riscos presentes em qualquer projeto.<br />
1 a ETAPA: ESTUDO DO MERCADO:<br />
• Target Group;<br />
• Área Geográfica;<br />
• Perfil Sócio-Demográfico da população;<br />
• Perfil Epidemiológico da população (Morbidade,<br />
mortalidade, etc);<br />
• Estimativa de demanda de leitos para atender a<br />
população;<br />
• Perfil dos serviços hospitalares (capacidade instalada,<br />
infraestrutura, perfil de hotelaria, etc);<br />
• GAP na oferta de serviços (aspectos quantitativos<br />
e qualitativos);<br />
• Quantidade de leitos, salas de C. Cirúrgicos,<br />
PA, SADT, etc;<br />
2 a ETAPA: VIABILIDADE ECONÔMICO-<br />
FINANCEIRA:<br />
• Dimensionamento do novo hospital ou aquisição<br />
das oportunidades existentes;<br />
• Projeção dos volumes de produção (alinhamento<br />
com a velocidade do ramp-up);<br />
• Projeção de receita bruta e líquida (alinhamento<br />
com TM e pricing);<br />
• Dimensionamento de Pessoal (cargos, salários,<br />
“velocidade de cruzeiro”, índices, produtivida -<br />
de, etc);<br />
• Projeção de custos operacionais (Custos variáveis<br />
e fixos, como insumos, materiais, serviços<br />
terceirizados, etc);<br />
• Investimento (Aquisição, reforma e/ou construção,<br />
bem com compra/modernização dos maquinários/mobiliários,<br />
necessidade de capital<br />
de giro, etc);<br />
• <strong>Capital</strong> próprio X <strong>Capital</strong> de Terceiros e seus<br />
respectivos custos;<br />
• Projeção de caixa e demonstrativos para os próximos<br />
5 a 10 anos (DRE, Fluxo de Caixa, etc);<br />
• Análise da viabilidade econômico-financeira<br />
(VPL, TIR, PayBack descontado, Break-Even<br />
Point, etc);<br />
• Simulação de cenários e estudos de alternativas;<br />
3 a ETAPA: CONSOLIDAÇÃO:<br />
• Exigências Legais<br />
• Criação de branding;<br />
• Plano de Marketing;<br />
• Estudo de fornecedores e prestadores terceirizados;<br />
• Prospecção junto a operadoras e demais players;<br />
• Parcerias comerciais;<br />
• Missão, Visão e Valores;<br />
• Acordo de acionistas, se preciso for;<br />
CONCLUSÃO<br />
Após a conclusão do business plan, começa-se a<br />
etapa de alinhamento, ajuste e conclusão jun -<br />
to aos investidores, começando assim a execução<br />
de fato. Neste ponto a operacionalização se dá em<br />
conjunto com diversas áreas, tais como:<br />
• Contratações/Treinamentos;<br />
• Formulação dos fluxos/processos, bem como os<br />
POP’s;<br />
• Testes, validações e ajustes de acordo com o que<br />
foi planejado e orçado;<br />
• Acompanhamento dos investimentos, retornos,<br />
movimentos do mercado e possíveis mudanças<br />
de cenários internos e externos;<br />
• Implementação dos setores, cargos, salários,<br />
etc;<br />
• Checagem e acompanhamentos dos índices, validação<br />
e ajustes dos mesmos;<br />
• Diversificação e agregação de valor<br />
QUEM É PABLO LIMA DE MENDONÇA<br />
Gestor formado pela FGV, pós-graduado em ges -<br />
tão hospitalar pela São Camilo e Professional & Self<br />
Coaching pelo IBC (Enfoque em Gestão de Pes -<br />
soas). Trabalha na área de saúde há mais de 16 anos.<br />
É diretor executivo da Clínica Médica Climesa, Co -<br />
-Founder e Palestrante da ASV – Atualize Sua Ver -<br />
são (Instituição voltada para o Desenvolvimento<br />
Pessoal e Profissional).<br />
Contatos: pablolimademendonca@gmail.com<br />
LinkedIn e outras mídias: @pablomendonça<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 29
c a p a<br />
30 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9<br />
Produzir conteúdo na rede foi bastante<br />
poderoso para essas conquistas.
c a p a<br />
O impacto da<br />
imagem no<br />
LinkedIn<br />
Como a jovem do interior de São<br />
Paulo se tornou uma das principais<br />
influenciadoras da rede<br />
Em uma época em que a Economia 4.0 vem causando revolução<br />
no modelo de mercado de trabalho, o marketing pessoal<br />
no LinkedIn vem ganhando cada vez mais relevância<br />
por àqueles que desejam tornar sua carreira ou seu negócio<br />
um referencial na internet.<br />
Fundado em 2003 por um grupo de amigos, ainda pequeno,<br />
e reunindo apenas convidados dos próprios fundadores da marca,<br />
o canal nasceu da vontade e necessidade de criar uma rede de<br />
contatos profissionais.<br />
Em 2011, a rede social já era a maior do mundo dentro do que se<br />
propõe, e ganhou ações na Bolsa de Valores, assim como o Face -<br />
book. E hoje, de acordo a empresa, a plataforma já conta com 562<br />
milhões de usuários, em 200 países. Só no Brasil, a marca já alcançou<br />
45 milhões de pessoas, sendo considerada a rede social mais<br />
utilizada para relacionamentos profissionais. Tudo isso fruto do<br />
avanço exponencial das diversas tecnologias que aproxima e mistura,<br />
cada vez mais, o real e o digital, em um cenário em que os pequenos<br />
acabam roubando a cena dos grandes protagonistas do mercado.<br />
E a Flávia Gamonar sabe muito bem o que é isso.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 31
c a p a<br />
Em 2014, quando foi demitida de uma empresa<br />
de tecnologia juntamente com outras dezenas de<br />
pessoas e ficou desempregada durante seis meses,<br />
viu sua vida mudar a partir do momento em que<br />
passou a se preocupar com a sua imagem na plataforma.<br />
A bauruense, de 34 anos, conta que na época estava<br />
prestes a concluir o Mestrado e já atuava na<br />
área de Marketing. Durante o período em que fi -<br />
cou fora do mercado de trabalho, chegou a fazer<br />
docinhos para vender, a fim de complementar a<br />
renda. Até que seis meses depois, finalmente, conseguiu<br />
um novo emprego. E a oportunidade até<br />
teve uma “ajudinha” da rede social, mas ainda não<br />
era do LinkedIn. Foi indicação pelo Facebook, o<br />
que a possibilitou a atuar na área de Marketing<br />
novamente em uma empresa privada.<br />
Naquele mesmo ano, Flávia decidiu atualizar<br />
seu LinkedIn e começou a escrever artigos e a<br />
compartilhar na rede, mas sem nenhuma pretensão.<br />
Só que o que ela não contava é que seus conteúdos<br />
estavam sendo lidos e compartilhados por<br />
muita gente, o que acabou dando voz a uma jovem<br />
comum do interior de São Paulo. Aos poucos, diversos<br />
convites começaram a chegar, até que Flávia<br />
decidiu pedir demissão para empreender. Em<br />
seu primeiro livro publicado - Me dê seu crachá,<br />
eu te acompanho até a porta - Gamonar fala um<br />
pouco sobre o processo de demissão até o mo -<br />
mento em que começou a empreender por meio<br />
de artigos que havia publicado no LinkedIn e que<br />
foram revisados e contextualizados.<br />
Por conta dos conteúdos relevantes que produziu<br />
na rede, Flávia se tornou uma grande influenciadora<br />
na plataforma e, em 2016, a menina do interior<br />
de São Paulo acabou recebendo o convite<br />
para gravar na Europa, se tornando, por fim, uma<br />
LinkedIn Top Voices.<br />
Todos os dias encaixo pelo menos alguns minutos<br />
para me exercitar. Pretendo equilibrar cada<br />
vez mais profissão e vida pessoal.<br />
32 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
c a p a<br />
Sou bastante organizada com minha agenda para conseguir dar conta de tudo e ser produtiva.<br />
Como foi o convite para participar do<br />
projeto na Áustria, gravando cursos para<br />
a plataforma LinkedIn?<br />
Foi uma experiência incrível! Fui convidada pelo<br />
LinkedIn Learning, cujo estúdio fica na Áustria,<br />
para gravar cursos oficiais da plataforma, e durante<br />
alguns dias estive por lá preparando o material<br />
e gravando. Para me tornar Instrutora Oficial, fui<br />
submetida a um teste de seleção que envolvia indicação,<br />
entrevista, envio de aula teste, dentre outros<br />
requisitos.<br />
E qual é o segredo para atrair um público<br />
que apresenta uma proposta tão diferen -<br />
te das demais redes sociais?<br />
O segredo é o conteúdo relevante e com constância.<br />
Acredito e dissemino isso nos cursos e palestras<br />
que dou. Não é do dia para noite que isso acontecerá,<br />
mas o resultado sempre será bom se persistir.<br />
Além disso é sempre levar sua essência, sua “unique<br />
story” junto, o que torna você único, procurando<br />
ser autêntico no que se envolve sempre.<br />
Sobre o LinkedIn<br />
O LinkedIn é uma empresa com um modelo de negócios<br />
diversificado, onde a receita provém de assinaturas,<br />
vendas de publicidade e de soluções de recrutamento.<br />
Em dezembro de 2016, a Microso adquiriu o LinkedIn,<br />
assim unindo o maior serviço de nuvem profissional do<br />
mundo com a maior rede profissional do mundo.<br />
Para quem busca investir em marketing pessoal<br />
na plataforma, é importante ressaltar que a rede de<br />
conexões precisa ser escolhida com critério e qualidade.<br />
Volume não faz diferença se o público não es -<br />
tiver alinhado aos objetivos do usuário na rede. O<br />
que deve ser levado em consideração são as possibilidades<br />
de networking e geração de oportunidades,<br />
e não o número de seguidores.<br />
E como toda e qualquer ação de marketing nas re -<br />
des sociais, o retorno do investimento não surgirá<br />
do dia para a noite. As grandes oportunidades de<br />
trabalho e negócios não caem do céu, tampouco<br />
aparecem todos os dias, sem que haja um processo<br />
de construção e amadurecimento.<br />
A ferramenta pode ser uma importante aliada para<br />
o fortalecimento da carreira ou das ações, desde que<br />
as estratégias sejam acompanhadas de planejamento<br />
e acompanhamento árduo. Créditos: LinkedIn<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 33
c a p a<br />
Que conselhos você dá àqueles que desejam<br />
se destacarem no Linkedin (profissionais<br />
ou empresas) e conseguirem uma<br />
posição de evidência no mercado?<br />
Primeiro procurar saber quem é você e o que<br />
busca, quais seus objetivos hoje? Sem uma visão<br />
clara é difícil conquistar o que deseja. Depois,<br />
preencher ao máximo seu perfil, afinal, a plataforma<br />
funciona a partir dos dados que coloca -<br />
mos. E, além disso, estar presente, ativo, interagir<br />
e produzir conteúdo que ajude as pessoas a se<br />
lembrarem de você como um expert, alguém relevante<br />
que está sempre compartilhando. Em breve,<br />
estarei lançando meu segundo livro cujo título<br />
Unique Stories falará um pouco mais sobe isso:<br />
como criar conteúdo no LinkedIn para fortalecer<br />
sua imagem, atrair oportunidades e se destacar no<br />
mercado, tornando você único.<br />
Hoje Flávia Gamonar possui três livros publicado<br />
sobre Carreira e Marketing, e é instruto -<br />
ra oficial LinkedIn Learning. Doutoranda em<br />
Mídia e Tecnologia, professora na pós-gradua -<br />
ção da ESPM e palestrante, Gamonar é Linke -<br />
dIn Top Voices e ganhadora do Prêmio Digitalks<br />
Content Marketing 2017 e Top 3 em 2018. Atual -<br />
mente, além de atuar com educação corporativa,<br />
é apresentadora de um quadro sobre redes sociais<br />
e carreira na Record News. Seus próximos passos<br />
é alcançar o mercado internacional, mais precisamente,<br />
na Europa.<br />
Para acompanhar a agenda completa de Flávia,<br />
basta acessar: www.flaviagamonar.com<br />
34 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
t e c n o l o g i a<br />
Unimed Vitória automatiza<br />
processos e aumenta controle<br />
de dados com SoftExpert<br />
Unidade conta com 2.353 médicos cooperados e mais de 2.400 colaboradores.<br />
Atende 340 mil clientes e é a líder no mercado capixaba de saúde suplementar.<br />
Joinville, fevereiro de<br />
2019 – A Unimed Vitó -<br />
ria automatizou rotinas<br />
e aumentou a eficácia de<br />
sua operação com a SoftExpert,<br />
fornecedora de<br />
so wares e serviços para automação<br />
e aprimoramento de processos<br />
de negócio, conformidade<br />
regulamentar e governança<br />
corporativa.<br />
A Unimed Vitória é uma das<br />
10 maiores cooperativas no Brasil.<br />
Conta com 2.353 médicos<br />
cooperados e mais de 2.400 colaboradores,<br />
atendendo a mais de<br />
340 mil clientes, sendo a líder no<br />
mercado de saúde suplementar<br />
no Espírito Santo. Desde 2016,<br />
a cooperativa capixaba mantém<br />
o título de Operadora Acreditada<br />
nível Ouro, do Programa de<br />
Qualificação das Operadoras de<br />
Saúde da ANS.<br />
"Considerávamos nosso processo<br />
de gestão de documentos<br />
muito manual, o que acarretava<br />
em não conformidades e perda<br />
de controles importantes. Queríamos<br />
uma ferramenta que nos<br />
ajudasse a reduzir falhas e erros<br />
nestas tarefas", revela Heloisa<br />
Rodrigues Queiroz, coordenadora<br />
de Gestão da Qualidade e<br />
Processos.<br />
A companhia adotou o So Expert<br />
EQM (Gestão da Qualidade<br />
Empresarial) com foco na gestão<br />
de documentos. Atualmente, em<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 35
t e c n o l o g i a<br />
torno de 2.000 colaboradores utilizam a ferramenta<br />
implementada em praticamente todos os departamentos.<br />
"Automatizamos o roteiro de elaboração, revisão<br />
e aprovação de documentos, com acompanhamento<br />
em tempo real de pendências no fluxo da<br />
documentação. Além disso, foi possível padro -<br />
nizar o roteiro de consenso (validações) da documentação",<br />
ressalta Heloisa.<br />
A implantação foi realizada pela TNX, parceira<br />
comercial da So Expert. O projeto de migração<br />
de cerca de 4.000 documentos para dentro<br />
do sistema está seguindo um cronograma de im -<br />
portação criterioso, cumprindo etapas que ob -<br />
jetivam minimizar impactos e perdas de infor -<br />
mação. Com o uso da ferramenta, já é possível<br />
perceber uma redução dos gaps de aprovações e<br />
validações, bem como a eliminação da coleta de<br />
assinaturas.<br />
"A solução da So Expert está tornando mais<br />
simples monitorar o fluxo dos consensos entre<br />
as áreas. Alcançaremos maior controle e dispo -<br />
nibilidade da documentação, por meio da hie -<br />
rarquização de acessos, maior segurança e sigi -<br />
lo das informações da Unimed Vitória, além da<br />
conformidade com os requisitos do SGQ", ava -<br />
lia Heloisa.<br />
Sobre a SoftExpert<br />
A So Expert é a empresa líder de mercado em soluções<br />
para a excelência na gestão, fornecendo so -<br />
wares e serviços para o aprimoramento de pro -<br />
cessos de negócio, conformidade regulamentar e<br />
governança corporativa.<br />
Fundada em 1995 e contando atualmente com<br />
mais de 2 mil clientes e 300 mil usuários ao redor<br />
do mundo, as soluções So Expert são utilizadas por<br />
empresas dos mais variados portes e ramos de atuação,<br />
incluindo manufatura, governo, farmacêutico,<br />
hospitais e laboratórios, serviços financeiros, alta<br />
tecnologia e TI, educação, energia e utilidade pú -<br />
blica, logística, varejo e serviços.<br />
Em conjunto com a sua rede de parceiros nacio -<br />
nais e internacionais, a So Expert oferece serviços<br />
de implantação, treinamento, hospedagem, validação,<br />
suporte e assistência técnica, com o intuito de<br />
assegurar que seus clientes obtenham sempre o máximo<br />
de retorno sobre seus investimentos.<br />
Sobre a TNX Brasil<br />
Empresa brasileira integradora de soluções de TI,<br />
especializada em prover soluções tecnológicas através<br />
da venda consultiva, consultoria/planejamento/<br />
execução de serviços relacionados a soluções inovadoras<br />
e de tecnologia avançada.<br />
A TNX Brasil conta hoje com unidades de negócios<br />
localizadas em Minas Gerais e Rio de Janeiro,<br />
atendendo também o Espírito Santo e uma ampla<br />
rede de parceiros com capacidade de atendimen -<br />
to em todo o território nacional. Representa a SoftExpert<br />
em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espíri -<br />
to Santo.<br />
O paradoxo da<br />
privacidade em 2019<br />
André Fernandes<br />
Há um paradoxo na relação com o cliente pairando sobre<br />
o mercado de contact center em 2019. Ao mesmo tempo<br />
em que deseja serviços e interações personalizadas, os<br />
consumidores cada vez se tornam mais exigentes com a<br />
segurança de seus dados. A implementação da Lei Ge -<br />
ral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil coloca al -<br />
gum tempero nessa dicotomia.<br />
36 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
t e c n o l o g i a<br />
André Fernandes é Gerente de Engenharia de Soluções da NICE.<br />
Afinal, como personalizar o<br />
atendimento ao cliente ao mesmo<br />
tempo em que protege a privacidade<br />
de seus dados?<br />
A sociedade da transformação<br />
digital deseja ser surpreendida<br />
com automação do atendimento<br />
para que ele aconteça de<br />
forma rápida e eficiente, deseja<br />
ofertas personalizadas, quer<br />
ser surpreendida com um atendimento<br />
de contact center que<br />
não faça as mesmas perguntas<br />
todas as vezes em que haja interação<br />
mas, ao mesmo tempo,<br />
não quer que seus dados sejam<br />
“capturadas” e suas atividades<br />
on-line “vigiadas”.<br />
Como então é possível alcançar<br />
o equilíbrio?<br />
A resposta é fácil: protegendo<br />
os dados dos clientes!<br />
As leis convergem para cor -<br />
roborar esta afirmação. Governos<br />
de todo o mundo estão repensando<br />
a privacidade dos<br />
dados que circulam na internet.<br />
Do GDPR da União Europeia<br />
à LGPD do Brasil, ao PIPEDA<br />
canadense, à Lei de Privacidade<br />
da Califórnia... até o Digital<br />
Privacy Framework da Índia.<br />
A privacidade está se tornando<br />
um direito. E, na ausência de um<br />
marco legal, está se tornando<br />
um diferenciador da Experiência<br />
do Cliente.<br />
De agora em diante as organizações<br />
precisam estar no controle<br />
dos dados particulares que<br />
armazenam e processam.<br />
Nesse momento a tecnolo -<br />
gia se torna a principal aliada!<br />
Com a ajuda de soluções au -<br />
tomatizadas, as empresas po -<br />
dem capturar, reter, identificar<br />
e recuperar todas as interações<br />
com clientes de qualquer ca -<br />
nal, de acordo com as diretri -<br />
zes regulamentares específicas.<br />
Estas soluções podem ser convergentes<br />
com plataformas de<br />
gravação e, neste cenário, toda<br />
a conformidade necessária está<br />
garantida.<br />
Um passo à frente é oferecer<br />
soluções que podem ser customizadas<br />
de acordo com as leis<br />
de proteção de dados locais. Sabemos<br />
que muitas vezes o contact<br />
center de uma empresa<br />
pode atender a mais de um país.<br />
Com a ampliação das leis de<br />
proteção de dados, o call center<br />
precisa de atenção redobrada.<br />
Fazer isso sem a ajuda da tecnologia<br />
é praticamente impossível,<br />
por isso, uma boa olhada no<br />
mercado pode trazer as melhores<br />
possibilidades.<br />
Também é necessário ter à<br />
disposição ferramentas que garantam<br />
autonomia no caso da<br />
necessidade de se adaptar a leis<br />
que mudem com a passagem do<br />
tempo.<br />
Dessa maneira, as companhias<br />
podem oferecer os melhores e<br />
mais personalizados serviços e<br />
produtos para os consumidores<br />
– sejam físicos ou corporativos –<br />
entregando as melhores interações<br />
sem ultrapassar a linha da<br />
privacidade.<br />
Esse certamente será um grande<br />
desafio durante 2019. Que estejamos<br />
todos preparados!<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 37
O Galaxy S10 traz a nova Infinity-O, na proporção<br />
19:9, da Samsung que maximiza o espaço na tela,<br />
oferecendo aos usuários mais espaço para fazer<br />
mais, com mais conforto. As bordas foram reduzidas,<br />
deixando mais espaço para o que mais importa,<br />
como filmes, livros e jogos. De fato, em comparação<br />
com o Galaxy S9, a borda superior ultrafina<br />
foi reduzida em mais de três vezes.<br />
Para liberar ainda mais pixels para o conteúdo dos<br />
usuários, o Galaxy S10 adotou um design de câmera<br />
na tela, reunindo uma série de tecnologias de sent<br />
e c n o l o g i a<br />
Imagem do Galaxy S10.<br />
Encante seus olhos no<br />
futuro: a fantástica tela<br />
do Galaxy S10<br />
Com o lançamento da linha Galaxy S10,<br />
a Samsung Electronics mostrou mais<br />
uma vez como está direcionando o futuro<br />
das telas dos smartphones. Os mais<br />
novos produtos da empresa levam sua<br />
tecnologia de tela a outro nível, oferecendo<br />
aos usuários imagens mais brilhantes e realistas,<br />
além de um design que posiciona a câmera<br />
na tela, maximizando sua área útil, e um leitor de<br />
impressão digital ultrassônico inédito.<br />
Absolutamente linda<br />
sores e câmera em um pequeno espaço. A Samsung<br />
usou uma tecnologia própria de corte a laser para<br />
criar um pequeno orifício na tela — minimizando<br />
os danos aos pixels ao redor — para que os usuários<br />
desfrutem de todas as tecnologias essenciais de câmera<br />
e sensores sem perder espaço na tela.<br />
Aperfeiçoar esse aspecto do design permitiu que a<br />
Samsung criasse uma tela revolucionária que cobre<br />
toda a frente do smartphone, permitindo muito mais<br />
imersão e diversão em jogos, filmes e muito mais.<br />
Além disso, os usuários podem ficar tranquilos:<br />
seja qual for a atividade em que estão envolvidos, o<br />
Galaxy S10 usa o Gorilla Glass 6, que é duas vezes<br />
mais durável que o Gorilla Glass 5 — é um smartphone<br />
feito para durar.2<br />
Tela de cinema<br />
A nova tela dinâmica AMOLED do Galaxy S10 vai lhe<br />
oferecer experiências realmente cinematográficas.<br />
Com um pico de luminosidade de 1.200 nits, a tela é<br />
capaz de produzir mais de 16 milhões de cores (uma<br />
gama de cores 36% maior do que SDR), com 100% de<br />
volume de cores móveis na gama de cores DCI-P3.<br />
38 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
t e c n o l o g i a<br />
A tela do Galaxy S10e usa o Gorilla Glass 5.<br />
Quando testada pelos especialistas<br />
da DisplayMate, a tela dinâmica<br />
AMOLED recebeu uma<br />
pontuação de 0,4 no quesito Diferença<br />
de Cores Levemente Perceptível<br />
(JNCD). Isso representa<br />
uma melhoria em relação à pontuação<br />
JNCD de 0,7 do Galaxy S9,<br />
confirmando que a reprodução de<br />
cores é excepcionalmente precisa<br />
no Galaxy S10. Em outras palavras,<br />
as cores que o usuário vê nos<br />
novos smartphones da Samsung<br />
são praticamente iguais às cores<br />
na vida real.<br />
A mais recente e revolucionária<br />
tela da empresa é também a primeira<br />
em smartphone do mundo<br />
a oferecer suporte a HDR10+: um<br />
padrão aberto de última geração<br />
para vídeo de alta faixa dinâmica<br />
(HDR). O suporte a HDR10+ traz<br />
imagens de qualidade cinematográfica<br />
aos bolsos dos usuários,<br />
permitindo que os conteúdos<br />
compatíveis sejam representados<br />
exatamente como os criadores<br />
pretendiam. Isso significa que,<br />
no streaming do seu filme favorito,<br />
por exemplo, as cores serão<br />
mais precisas e a experiência de<br />
visualização será mais imersiva.<br />
A tela usa tecnologia de mapeamento<br />
de tom dinâmico para<br />
otimizar as cores, de cena para<br />
cena, e para produzir melhor<br />
contraste entre cenas claras e<br />
escuras. Ela também otimiza os<br />
níveis de brilho, para que até os<br />
menores detalhes fiquem lindos,<br />
e produz cores pretas verdadeiras3,<br />
para melhores detalhes de<br />
sombra, mesmo em condições de<br />
pouca luz.<br />
A tela clara e brilhante do Galaxy<br />
S10 garante que as cores fiquem<br />
nítidas, mesmo sob luz solar<br />
forte. Então, ao passear por aí<br />
ou relaxar à beira da piscina, o<br />
sol não vai impedir você de assistir<br />
ao seu programa favorito ou<br />
de conferir o vídeo que acabaram<br />
de te enviar.<br />
Segurança biométrica<br />
reforçada<br />
Embutido sob a tela dinâmica<br />
AMOLED está o novo leitor de<br />
impressão digital ultrassônico<br />
da Samsung4, que oferece segurança<br />
semelhante à de um cofre<br />
para manter seu dispositivo protegido.<br />
O leitor funciona emitindo ondas<br />
ultrassônicas que mapeiam o<br />
padrão único de sua impressão digital,<br />
detectando os pequenos espaços<br />
entre o dedo e a tela. Esses<br />
dados de onda são enviados de<br />
volta ao leitor e analisados pelo<br />
chipset principal do telefone, para<br />
determinar se a impressão digital<br />
é compatível.<br />
A tecnologia de expressão de cores de baixa gradação precisa não está incluída no Galaxy S10e.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 39
O Galaxy S10e<br />
possui um leitor<br />
de impressão<br />
digital capacitivo<br />
montado na lateral<br />
do dispositivo.<br />
Comparado com o Galaxy S9.<br />
Ele funciona em um piscar de<br />
olhos e possui tecnologia antifalsificação<br />
3D que aplica um algoritmo<br />
baseado em aprendizado de<br />
máquina à impressão digital na<br />
tela, para oferecer um alto nível de<br />
segurança. Isso garante que seu<br />
smartphone só será aberto com a<br />
sua impressão digital física, e não<br />
com uma imagem dela. Sua segurança<br />
é respaldada pela primeira<br />
certificação de Componente Biométrico<br />
da FIDO Alliance já emitida<br />
no mundo todo, tendo sido<br />
testada para funcionar nas mais<br />
extremas condições, inclusive em<br />
temperaturas abaixo de zero e sob<br />
luz solar intensa.<br />
Melhor visualização<br />
O conforto é um dos aspectos<br />
fundamentais do Galaxy S10, e<br />
é por isso que a Samsung otimizou<br />
seus mais novos produtos<br />
principais com inovações que<br />
tornam esses lindos dispositivos<br />
ainda mais agradáveis aos olhos.<br />
Se o usuário verifica regularmente<br />
seu telefone antes de ir para<br />
a cama, provavelmente está familiarizado<br />
com as emissões de luz<br />
azul que, de acordo com estudos,<br />
podem afetar seu sono. A tela dinâmica<br />
AMOLED foi certificada<br />
pelos especialistas da TÜV Rheinland,<br />
reduzindo a luz azul em<br />
42%,5 o que pode ajudar os usuários<br />
a proteger seus olhos. O melhor<br />
de tudo é que, além de ajudar<br />
os usuários a ter uma boa noite de<br />
sono, a tecnologia de redução de<br />
luz azul dos smartphones não requer<br />
filtros e não compromete a<br />
qualidade de imagem da tela.<br />
Para oferecer maior conforto e<br />
conveniência aos usuários, o Galaxy<br />
S10 também tem um design<br />
leve e confortável, além da interface<br />
One UI da Samsung. Essa interface<br />
é limpa e intuitiva e reduz<br />
a desordem para ajudar os usuários<br />
a manter o foco, além de posicionar<br />
as informações importantes<br />
na parte inferior da tela para<br />
que eles possam usar o dispositivo<br />
confortavelmente com apenas<br />
uma mão. Além disso, ela também<br />
traz um Modo Noturno integrado<br />
que otimiza a exibição para visua -<br />
lização noturna e permite que os<br />
usuários passem tranquilamente<br />
para ambientes mais escuros.<br />
Sobre a Samsung<br />
Electronics Co., Ltd.<br />
A Samsung inspira o mundo e<br />
cria o futuro com ideias e tecnologias<br />
inovadoras. A companhia<br />
está redefinindo o mundo de TVs,<br />
smartphones, wearables, tablets,<br />
eletrodomésticos, sistemas de conexão<br />
e memória, sistema LSI,<br />
fundição de semicondutores e soluções<br />
LED. Para saber mais sobre<br />
as últimas notícias, por favor, visite<br />
a Sala de Imprensa da Samsung<br />
emhttp://news.samsung.com.<br />
40 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
t e c n o l o g i a<br />
Segurança cibernética no<br />
ambiente de produção industrial<br />
Diferenças entre ambientes corporativos e de produção tornam<br />
necessárias novas abordagens para garantir a segurança.<br />
O<br />
uso cada vez mais intenso de computadores,<br />
redes e Internet no chão de fábrica<br />
torna imprescindível que pro -<br />
cedimentos de segurança cibernética,<br />
anteriormente restritos às redes corporativas,<br />
sejam estendidos para a área de<br />
produção. Porém, esse ambiente tem diversas características<br />
que dificultam a aplicação de soluções<br />
tradicionais de segurança cibernética.<br />
Para o ambiente de produção, segurança requer<br />
manter computadores funcionando, pois de outra<br />
forma, não podem garantir que o processo permaneça<br />
estável ou seja levado a uma parada sem colocar<br />
em risco equipamentos e pessoas. Já para o ambiente<br />
de Tecnologia da Informação (TI), segurança signifi -<br />
ca que dados não sejam perdidos nem indevidamente<br />
acessados.<br />
É fundamental entender e respeitar as diferenças,<br />
para que as soluções adotadas atendam às necessidades<br />
da empresa como um todo. Os principais aspectos<br />
a serem observados são:<br />
1. Restrições de Hardware<br />
O chão de fábrica tem requisitos específicos,<br />
como número de placas de rede, operação ininterrupta<br />
e ambiente exigido pelos so wares industriais.<br />
Esse cenário, aliado à pouca necessidade de<br />
mudança, leva os ambientes de produção a serem<br />
atualizados com frequência mais baixa do que os<br />
ambientes de TI. Embora o melhor prazo seja discutível,<br />
no dia a dia encontram-se computadores<br />
desatualizados, com restrições significativas de<br />
hardware (memória e processamento), que reduzem<br />
as opções de segurança cibernética.<br />
Márcia Campos<br />
temas Embedded (principalmente em IHMs) é<br />
muito comum. Os antivírus tipicamente não rodam<br />
nesses ambientes, seja por incompatibilidade<br />
com o sistema operacional, seja por falta de recursos<br />
de memória e de processamento.<br />
2. Sistemas operacionais<br />
Pelos motivos citados anteriormente, no ambiente<br />
industrial, o uso de sistemas operacionais maduros,<br />
como Windows NT e XP, bem como sis -<br />
Márcia Campos é graduada em Ciência da Computação pela<br />
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas – com MBA<br />
em Gestão Empresarial pela FGV – Fundação Getúlio Vargas.<br />
Possui mais de 30 anos de experiência nas áreas técnica e<br />
comercial em automação industrial e é autora de diversos artigos<br />
especializados. É sócia e diretora Executiva da Aquarius So ware.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 41
t e c n o l o g i a<br />
3. Falta de acesso à Internet<br />
Por questões de segurança, muitos ambientes industriais<br />
não ficam conectados à Internet e não<br />
têm atualização automática de sistema operacional<br />
e outros aplicativos. Dessa forma, ficam expostos<br />
a vulnerabilidades que se tornam conhecidas.<br />
4. Bloqueio de aplicações<br />
No ambiente industrial, a operação segura requer<br />
continuidade operacional. Mesmo diante de ameaças,<br />
tem que ser possível desligar um equipamento<br />
ou acionar uma parada emergencial. Antivírus tradicionais<br />
são inadequados porque, quando ativos,<br />
evitam ameaças, mas podem bloquear aplicações<br />
e impedir a operação de equipamentos. Se os aplicativos<br />
são excluídos da verificação a fim de evitar<br />
essas interrupções, ficam totalmente expostos.<br />
5. Reiniciar computadores<br />
A necessidade de reiniciar o computador após a<br />
instalação de patches e atualizações é incompatível<br />
com processos industriais que rodam 24 horas por<br />
dia, sem interrupção. Assim, recursos de segurança<br />
que funcionam bem em ambientes corporativos<br />
não são facilmente aplicáveis ao chão de fábrica.<br />
6. Controle de Wi-Fi<br />
Embora muitas empresas restrinjam acesso à Internet,<br />
pode ser muito simples e fácil criar uma<br />
conexão Wi-fi através de compartilhamento de<br />
dados de celulares, proporcionando um acesso<br />
aberto e vulnerável a invasões.<br />
7. Portas USB e dispositivos de armazenamento<br />
removíveis<br />
Antivírus permitem a conexão de dispositivos<br />
USB, como modens para comunicação, pen-drivers<br />
e outros dispositivos de armazenamento removíveis.<br />
Dessa forma, as portas USB tornam-se<br />
um caminho para entrada de ameaças.<br />
Conclusão<br />
As diferenças entre os ambientes de TI e de produção<br />
devem ser compreendidas e respeitadas e a solução<br />
deve buscar tanto a segurança da informação<br />
quanto a segurança operacional.<br />
+ de 500<br />
empresas atendidas<br />
+ de 200<br />
exames realizados<br />
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO<br />
Há 14 anos contribuindo com qualidade de vida da sua empres<br />
Medicina Ocupacional<br />
Segurança do Trabalho<br />
Serviço Ambulatoriais<br />
Programas de Treinamentos<br />
Comércio / V<br />
Serviços<br />
Indústria<br />
Hospital arejo
+ de 500<br />
empresas atendidas<br />
+ de 2000<br />
exames realizados<br />
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO<br />
Há 14 anos contribuindo com qualidade de vida da sua empresa<br />
Medicina Ocupacional<br />
Segurança do Trabalho<br />
Serviço Ambulatoriais<br />
Programas de Treinamentos<br />
SEGMENTOS<br />
Comércio / Varejo<br />
Serviços<br />
Indústria<br />
Hospital<br />
Atendimento em todo Brasil<br />
Rua Visconde de Inhaúma, 134 - Salas 1519 a 1521<br />
Centro - RJ - (21) 2667-5412 | 2283-4412 | 98252-0086
c o m p o r ta m e n t o & c a r r e i r a s<br />
Previsões para<br />
liderança em 2019<br />
Celso Braga<br />
Tudo que uma líder precisa saber<br />
Sócio-diretor do Grupo Bridge<br />
e mentor do CEO EM CEM.<br />
Desculpem a brincadeira. Ninguém é capaz<br />
de prever o futuro. O que posso fazer<br />
é indicar tendências que, de alguma<br />
forma, estão acontecendo e que, por ser<br />
líder desde os dezenove anos, com pelo<br />
menos trinta anos desenvolvendo líderes,<br />
posso apontar. O que mais escutei no último<br />
ano foram pedidos para ajudar às lideranças a serem<br />
mais inspiradoras. Recentemente falei sobre<br />
a diferença entre ser controlador, centralizador e<br />
inspirador no meu livro – Empowerment – Uma<br />
liderança que inspira.Deixei-o disponível gratuitamente<br />
àqueles que se interessarem. Vamos lá,<br />
por que as lideranças estão precisando se tornar<br />
inspiradoras?<br />
As novas gerações querem fazer parte das de -<br />
cisões, querem admirar seus líderes, querem que<br />
eles ou elas os apoiem em seu desenvolvimen -<br />
to e só uma liderança inspiradora pode fazer isto.<br />
Além do desejo dos liderados, existe a necessidade<br />
de respostas para os desafios do momento que<br />
se apresentam cada vez mais complexos e que precisam<br />
ser resolvidos utilizando a potência de todos<br />
os envolvidos. Se antes os líderes sabiam muito<br />
sobre muito, agora sabem pouco sobre muitas<br />
coisas que são totalmente desconhecidas.<br />
Você acha que sabe o que é transformação cultural?<br />
Em 2019 você vai ter que saber. Você acha que<br />
sabe o que é excelência no atendimento ao cliente?<br />
Em 2019 vai ser colocado diante de necessidades<br />
destes clientes como nunca. Você acha que<br />
sabe como ser mais eficiente? Vai descobrir em<br />
2019 que eficiência não está só no fazer e sim em<br />
novas formas de pensar. Você acha que sabe lidar<br />
com os liderados? Em 2019 haverá mais gerações<br />
e a sua liderança padrão vai desaparecer como<br />
forma de gestão.<br />
O que acontece que tudo está em 2019? Se tudo<br />
andar como imaginamos, sairemos da maior crise<br />
de nossa história no Brasil e teremos de enfrentar<br />
muitos desafios para voltar a crescer e tudo que<br />
podíamos fazer devagar e com paciência nos testará<br />
a ser ágeis e equilibrados emocionalmente.<br />
Não sei se percebem isto, mas meus liderados<br />
são mais exigentes do que eram antes, mais questionadores<br />
e querem mais de suas vidas que só trabalhar<br />
intensamente. Desse modo, estão também<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 43
c o m p o r ta m e n t o & c a r r e i r a s<br />
meus filhos, estão os grupos dos quais participo,<br />
buscando compreender as mudanças para o futuro.<br />
Um certo caos e loucura por correr atrás do que<br />
deixamos de lado por uns três ou quatro anos. A liderança<br />
nunca será tão desafiada como em 2019.<br />
O futuro chegou e ele não é mais tão distante,<br />
está cada vez mais perto, incerto e sem respostas<br />
prontas. Então se você é líder e quer saber das previsões<br />
não espere muito. Faça acontecer.<br />
Celso Braga - Sócio-diretor do Grupo Bridge, Psicólogo<br />
e Mestre em Educação, pós-graduado em<br />
Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor<br />
supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência<br />
de mais de 25 anos em desenvolvimento humano e<br />
projetos de conexões educacionais e inovação.<br />
É autor dos livros ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O<br />
Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos<br />
sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre<br />
colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sen -<br />
timentos: 27 emoções para transformar sua vida<br />
e recentemente lançou os livros em versão digital<br />
Lifelong Learning - Aprender para a Vida e Empowerment,<br />
Uma liderança que inspira e coautor<br />
do livro ‘Educação para Excelência’ (2010).<br />
Celso Braga é mentor do CEO EM CEM – www.<br />
ceoemcem.com.br, serviço e mentoria para auxiliar<br />
executivos na conquista de posições de alta liderança.<br />
Sobre o Grupo Bridge<br />
Com 24 anos de atuação, o Grupo Bridge é uma empresa<br />
de soluções em desenvolvimento humano que<br />
atua fortemente na prestação de serviços de consul -<br />
toria para empresas de diferentes segmentos utilizando<br />
metodologia autoral pautada por três principais<br />
autores: Jacob Levy Moreno, Paulo Freire e<br />
Humberto Maturana. Fruto de uma parceria en -<br />
tre Celso Braga e Sérgio Cruz, ambos psicólogos e<br />
especialistas no comportamento humano, o Gru -<br />
po Bridge apresenta como principal atuação o de -<br />
senvolvimento de lideranças, das relações entre as<br />
pessoas e da cultura das organizações. Em 2018 a<br />
empresa reposicionou o seu negócio através de quatro<br />
submarcas: Bridge (consultoria para empresas,<br />
que existe desde 1995), X.Five (desenvolvimento de<br />
pessoas), Bridge 36,5º (responsabilidade social), e<br />
IBEX- Innovation Bridge Experience (experiências,<br />
eventos e publicações de inovação).<br />
A organização conta com mais de 30 colaborado -<br />
res e atende empresas como Bradesco, Bosch, Bayer,<br />
Cielo, Porto Seguro, Raízen, Volvo, Hospital<br />
BP, entre outras.<br />
Mão de obra<br />
bem treinada<br />
reduz<br />
desperdícios<br />
e gastos<br />
Alexandre Farhan<br />
As perdas e desperdícios na área de indústria<br />
ainda são uma questão crí -<br />
tica. Isso porque em muitos setores<br />
ainda não há profissionais capacita -<br />
dos adequadamente em treinamentos<br />
ou na própria formação. Na indústria<br />
de transformação de plásticos, muito funcioná -<br />
rios acabam desperdiçando muita matéria-pri -<br />
ma e frequentemente as misturam incorretamente,<br />
ou operam com temperaturas incorretas, o que<br />
geram graves problemas de produção, que reduzem<br />
profundamente a qualidade do produto final.<br />
No entanto, se uma empresa orientar, conscientizar<br />
e principalmente treinar seu colaborador para<br />
que consiga trabalhar de maneira correta, ele vai<br />
evitar grandes desperdícios e naturalmente gerar<br />
mais receita para o caixa.<br />
Hoje, o problema da formação e capacitação<br />
profissionalizante está dividido em duas partes<br />
críticas, a do colaborador e da indústria. Muitas<br />
vezes, um colaborador não quer se qualificar, se<br />
especializar ou estudar. Na verdade, apenas uma<br />
expressiva minoria pensa em crescer profissionalmente,<br />
e isso ocorre em todos os segmentos da indústria<br />
não apenas na produção e transformação<br />
dos plásticos, que é minha especialidade. Acon -<br />
tece também na área metalúrgica, usinagem, tecelagem,<br />
e inúmeros outros segmentos. Assim o<br />
empresário se depara com o problema da mão-de-<br />
-obra desqualificada. E o pior é que há um exército<br />
de profissionais que não ambiciona se de -<br />
44 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
c o m p o r ta m e n t o & c a r r e i r a s<br />
senvolver profissionalmente<br />
mesmo diante dessa crise e desemprego.<br />
Do outro lado do problema,<br />
está um tipo de empresário,<br />
que não investe em mão-de-obra<br />
qualificada. Com frequência,<br />
não quer treinar seus funcionários<br />
e não faz questão que<br />
eles se qualifiquem com o custeio<br />
de sua empresa. Temos um<br />
exemplo de um aluno nosso que<br />
chegou na escola, que desejava<br />
estudar e esperava alguma colaboração<br />
da empresa, pelo menos,<br />
liberando alguns períodos<br />
para ele se capacitar. No entanto,<br />
o empregador dizia que era<br />
besteira o funcionário estudar.<br />
Achava que bastava ficar trabalhando,<br />
que era o suficiente. Na<br />
verdade, nós vemos muitos obstáculos<br />
frente a alguns empresários,<br />
quando entendem que o<br />
investimento em mão-de-obra<br />
não recompensa e que o custo<br />
pode ser “muito alto”. Uma par -<br />
cela dos empregadores não consegue<br />
enxergar, muitas vezes, o<br />
retorno no investimento e acredita<br />
que é um valor dispensável.<br />
Na realidade, se esses empresários<br />
observarem que seus funcionários<br />
treinados vão evitar,<br />
por exemplo, numerosos des -<br />
perdícios com matérias-primas<br />
e quebras de máquinas, perceberão<br />
de imediato a incrível redução<br />
no custo das paradas e<br />
dos prejuízos de interrupção da<br />
produção. Sem falar também, de<br />
outros fatores como a qualidade<br />
ruim da peça final, reprocessamento<br />
de material e outras perdas<br />
inerentes à produção.<br />
Uma fábrica que investe de -<br />
terminado valor em treinamento<br />
de mão-de-obra, na prática<br />
esse número tem retorno constantemente<br />
em curtíssimo prazo,<br />
muitas vezes em dois ou três<br />
meses. O aporte se reverte por<br />
conta da melhoria na redução<br />
das quebras de máquinas e peças,<br />
e na diminuição dos prejuízos<br />
com os custos de matérias-<br />
-primas. Se forem multiplicados<br />
os valores das perdas de cada<br />
parte da operação ao final serão<br />
contabilizados números astronômicos<br />
e absurdos. Há produtores<br />
de plásticos, atualmente,<br />
que têm estoques de toneladas<br />
de refugo, que na verdade foram<br />
materiais desperdiçados.<br />
Desta maneira, é preciso, além<br />
de proporcionar treinamento,<br />
também conscientizar o quadro<br />
de funcionários de sua importância<br />
e fazer a cobrança daquilo que<br />
foi ensinado pelos instrutores em<br />
salas de aulas e nos equipamentos.<br />
Se não houver cobrança efetiva<br />
não haverá retorno e o funcionário<br />
pode simplesmente dar<br />
continuidade naquilo que fazia<br />
antes do treinamento.<br />
Alexandre Farhan é diretor-técnico da Escola LF de cursos profissionalizantes em plásticos.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 45
46 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
c o m p o r ta m e n t o & c a r r e i r a s<br />
Como aprender inglês<br />
com pouco ou nenhum<br />
dinheiro em 2019<br />
Divulgação<br />
Apenas 3% dos brasileiros(a) tem realmente fluência no idioma.<br />
Uma notícia que chamou<br />
a atenção de<br />
muitas pessoas nesse<br />
começo de ano foram<br />
as contratações do<br />
Google, maior empresa<br />
de pesquisa do mundo, de jovens<br />
sem a exigência do inglês.<br />
As vagas são para os escritórios<br />
de São Paulo e a decisão foi tomada<br />
para incluir pessoas que<br />
não tiveram a chance de aprender<br />
o idioma. O Google decidiu<br />
fazer isso porque apenas 3% da<br />
população brasileira tem realmente<br />
fluência no inglês (Dados<br />
da Catho - Empresa de recrutamento).<br />
Todavia, apenas 20 candidatos<br />
terão a oportunidade de<br />
serem efetivamente contratados<br />
e terão aulas do segundo idioma<br />
intensivos na empresa.<br />
A realidade é que o merca -<br />
do corporativo no país pode até<br />
oferecer, nos seus benefícios, o<br />
aperfeiçoamento do inglês para<br />
os seus funcionários, porém<br />
para contratar exigem no mínimo<br />
o nível intermediário. Ainda,<br />
de acordo com a Catho, profissionais<br />
que têm fluência no<br />
inglês conseguem aumentar em<br />
40% os seus salários. Assim, o<br />
inglês ele tanto a porta de entrada<br />
para contratações como também<br />
para futuras promoções.<br />
Esse último dado pode não ser<br />
muita novidade, porém há novas<br />
formas de praticar o idioma e ir<br />
bem nas entrevistas em 2019.<br />
“Não é novidade para algumas<br />
pessoas que é na prática que ficamos<br />
bons em algo, porém na<br />
fase adulta é difícil mudar hábitos<br />
e incluir novas ações. O indivíduo<br />
precisa primeiro mudar<br />
a sua concepção sobre o aprendizado<br />
do idioma. Desmistifi -<br />
cando que se trata de uma obrigação<br />
para assim se tornar algo<br />
prazeroso˜, explica Rodrigo<br />
Berghahn, Coordenador pedagógico<br />
da rede Minds Idiomas.<br />
Para tornar o aprendizado do<br />
inglês mais fácil, custando pouco,<br />
e prazeroso, a CEO da Minds<br />
Idiomas e especialista em educação<br />
há mais de 20 anos, Leiza<br />
Oliveira, lista 5 formas diferentes<br />
para aprender inglês em 2019:<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 47
c o m p o r ta m e n t o & c a r r e i r a s<br />
1) Pratique ou ceda a sua casa para<br />
Couchsurfing<br />
O Couchsurfing é um aplicativo que já envolve<br />
mais de 1 milhão de participantes de 180 países no<br />
mundo todo. E a lógica é simples: você oferece a<br />
sua casa para um viajante ficar, por um tempo determinado,<br />
sem custo, e ele em troca te oferece a<br />
sua cultura, vivência, gastronomia, e etc. E claro:<br />
o idioma. É uma das melhores formas de praticar<br />
o inglês e conhecer mais de pessoas de todo o planeta.<br />
Trata-se de uma plataforma segura, todos os<br />
dados dos usuários são registrados, e o aplicativo<br />
une pessoas que tenham realmente valores parecidos.<br />
Vale muito a experiência.<br />
2) Viaje pela América Latina<br />
Você leu bem: pela América Latina! Custa pouco e<br />
o motivo é simples: a maioria dos turistas que frequentam<br />
os nossos países vizinhos como Chile, Argentina,<br />
Uruguai e Peru são da Alemanha, da própria<br />
Argentina, Suécia, Portugal, entre outros. Esses<br />
4 países listados possuem alta proficiência em inglês,<br />
de acordo com o índice de Proficiência e Inglês<br />
(EPI), divulgado pela EF Education First. Assim<br />
por mais que o idioma mais falado na América Lati -<br />
na seja o espanhol, a maioria dos turistas conversam<br />
em inglês. É uma forma econômica e muito boa de<br />
praticar o inglês. Opte por ficar em Hostel ao viajar<br />
para os nosso países vizinhos, favorece a interação!<br />
3) Pratique o inglês todos os dias<br />
Na Minds temos o curso de 18 meses que tem como<br />
foco a prática do idioma todos os dias. Seja fazendo as<br />
lições, nas aulas de conversação, nas visitas monitoradas<br />
que fazemos em museus, aquários, exposições,<br />
nos games (dentro e fora da sala de aula), e o mais importante<br />
o aprendizado da teoria e prática unidos. Na<br />
Minds, o jovem/adulto têm o aprendizado das regras<br />
gramaticas e vivências do dia a dia. Não se torna uma<br />
obrigação estudar e sim algo já natural, um hábito. O<br />
curso também pode ser facilitado no cartão de crédito.<br />
4) Leia livros do gênero que preferir<br />
A leitura estimula áreas diferentes do cérebro que<br />
a conversação e/ou escrita. Por isso, se sinta livre<br />
para escolher quais livros lhe agradam mais. O importante<br />
é a leitura é ser algo prazerosa. Assim não<br />
se prenda em algumas palavras que não compreender,<br />
as sublinhe, e entenda o contexto. Após concluir<br />
a leitura do livro cheque o significado dos<br />
vocábulos. Você vai perceber que não é tão complicado<br />
entender o todo e o melhor pode comprar/<br />
adquirir esses livros em bibliotecas (sem custo) e/<br />
ou sebos( bem famosos nos grandes centros).<br />
5) Anote na sua agenda: quinta-feira é o<br />
melhor dia para falar inglês<br />
A leitura estimula áreas diferentes do cérebro que<br />
a conversação e/ou escrita. Por isso, se sinta livre<br />
para escolher quais livros lhe agradam mais. O importante<br />
é a leitura é ser algo prazerosa. Assim não<br />
se prenda em algumas palavras que não compreender,<br />
as sublinhe, e entenda o contexto. Após concluir<br />
a leitura do livro cheque o significado dos<br />
vocábulos. Você vai perceber que não é tão complicado<br />
entender o todo e o melhor pode comprar/<br />
adquirir esses livros em bibliotecas (sem custo) e/<br />
ou sebos( bem famosos nos grandes centros).<br />
Não se trata de superstição e sim porque na<br />
maioria dos lugares do mundo, sempre as quintasfeiras,<br />
acontecem os encontros de Couchsurfing.<br />
Caso você ache muita modernidade dormir na<br />
casa de alguém que não conhece e/ou ceder a tua<br />
residência pode começar conhecendo pessoas de<br />
vários países nos bares, e restaurantes. Os encontros<br />
geralmente acontecem á noite para favorecer<br />
as pessoas que trabalham durante o dia e reunem<br />
pessoas do mundo inteiro. E claro; se comunicam<br />
em inglês! É uma forma barata de praticar o idioma<br />
e trocar experiência!<br />
Sobre a Minds Idiomas<br />
Com 12 anos de existência o segredo da rede Minds<br />
Idiomas é a tecnologia aliada ao olho no olho. Com<br />
mais de 70 escolas em todo país, a Minds promove a<br />
teoria com a prática do inglês. Com professores especialistas<br />
na captação de conteúdo, a CEO Leiza Oliveira,<br />
tem a consciência que a forma de aprendizado<br />
de cada criança e adulto é individual. Por isso, utiliza<br />
de psicologia no ensino com técnicas como Meditação<br />
e Mindfulness, além de Gameficação, Quadrinhos,<br />
Board Games e muito mais. O tempo de duração do<br />
curso da Minds é de 18 meses.<br />
48 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
G i r o d e n o t í c i a s<br />
Miguel Proença toma posse como<br />
presidente da Funarte<br />
Pianista renomado, que foi diretor de instituições artísticas<br />
e secretário de Cultura do Rio de Janeiro, foi empossado pelo<br />
ministro da Cidadania, Osmar Terra, no dia 26 de fevereiro.<br />
Proença quer atividades<br />
da Fundação em todas as<br />
regiões do Brasil<br />
O<br />
novo presidente da<br />
Fundação Nacional<br />
de Artes – Funarte,<br />
Miguel Proença, foi<br />
empossado nesta terça-feira,<br />
26 de fevereiro,<br />
pelo ministro da Cidadania,<br />
Osmar Terra, na sede do Ministério,<br />
em Brasília. A solenidade<br />
contou com a presença do secretário<br />
especial da Cultura, Henrique<br />
Medeiros Pires.<br />
Com novas ideias para a instituição,<br />
o pianista – com 55 anos de<br />
carreira, de renome internacional<br />
e premiado pela Unesco – foi diretor<br />
artístico do Teatro do SESI –<br />
RS e secretário Municipal de Cul -<br />
tura do Rio de Janeiro; e dirigiu a<br />
Sala Cecília Meirelles e a Escola<br />
de Música Villa-Lobos.<br />
Selecionar e unir pessoas<br />
para atingir todo o país<br />
A principal estratégia de Proença<br />
é espalhar ações da Fundação<br />
por todas as regiões do País, por<br />
meio de parcerias com agentes<br />
culturais de várias áreas artísticas.<br />
“Pretendo criar uma grande<br />
corrente de participação, incluindo<br />
na equipe realizadores<br />
que produziram experiências<br />
artísticas vitoriosas em suas regiões.<br />
Eles trabalharão nas representações<br />
da Funarte ou em<br />
suas cidades de origem.<br />
Para o gestor, esse plano tem<br />
condições de levar a Funarte a<br />
todo o Brasil – presença essa que<br />
faz parte da missão da entidade.<br />
“Nesse programa, a Fundação<br />
deve ser, antes de tudo, uma fonte<br />
geradora de novas possibilidades<br />
para essas programações de sucesso.<br />
Deve ter um papel de direção<br />
artística”. Proença cita alguns<br />
dos futuros colaboradores: “A diretora<br />
do Teatro da Paz, em Belém<br />
do Pará, Glória Caputo; Maria<br />
das Graças Neves, em Vitória<br />
(ES) – que sempre foi uma grande<br />
animadora cultural; Em São Paulo,<br />
Lilian Barreto, que foi diretora<br />
do Theatro Municipal do Rio de<br />
Janeiro e da Sala Cecília Meireles<br />
e idealizadora do Concurso Internacional<br />
de Piano do Bndes, entre<br />
outros nomes”. A ideia é que haja<br />
um excelente produtor como diretor<br />
artístico da Funarte, em cada<br />
região do país, em todos os estados<br />
onde for possível. “Promoveremos<br />
uma grande união de todos<br />
esses animadores culturais e isso<br />
será muito importante”, anuncia o<br />
presidente.<br />
“Sou um inquieto que, essencialmente,<br />
trabalha com impulso<br />
criativo”, diz o presidente. Empolgado,<br />
ele já pediu que um dos pianos<br />
da Funarte seja colocado em<br />
seu gabinete. “Quero tocar depois<br />
do trabalho e, com isso, já criar<br />
um ambiente de arte na própria<br />
sede da instituição”, comenta.<br />
Ações mais direcionadas<br />
ao público – especialmente<br />
a jovens<br />
Essa presença nacional da Fundação<br />
deve ter como foco essencial<br />
o público. “Ele é meu alvo e<br />
sempre foi. Isso me guia. É importante<br />
formá-lo, conquistá-lo<br />
e mantê-lo”, define. Nesse senti -<br />
do, seus planos também incluem<br />
ações educativas para crianças e<br />
jovens – como concertos didáticos<br />
e visitas guiadas a mos -<br />
tras de artes plásticas e audiovisuais<br />
– entre outras. “Nelas, os<br />
jovens vão aprender tudo sobre<br />
o que vão ver”, destaca Proen -<br />
ça, citando sua experiência nos<br />
concertos didáticos que instituiu<br />
na Sala Cecília Meireles<br />
(que, segundo tanto emocionaram<br />
crianças e adolescentes).<br />
“Pretendo fazer o projeto Cine<br />
Paradiso – Guerra ao Tablet, ou<br />
algo assim, com os mais belos filmes<br />
para jovens, para aproximá-<br />
-los da arte, afastando-os um pouco<br />
do excesso de uso dos celulares<br />
e outros dispositivos digitais”,<br />
acrescenta. Ele planeja, ainda, que<br />
a Funarte desenvolva propostas<br />
com grupos de arte de comunidades<br />
carentes. O objetivo é a inclusão<br />
social e a qualificação de ar-<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 49
g i r o d e n o t í c i a s<br />
tistas com grandes talentos. “Já<br />
fizemos isso na Sala Cecília Meireles,<br />
unindo música erudita e popular”,<br />
reforça.<br />
Ideias para atividades<br />
musicais, cênicas e de<br />
artes visuais<br />
“Na música, quero que o Brasil<br />
não fique mais de costas para os<br />
outros países da América Latina.<br />
Os músicos vão muito para a Europa.<br />
Onde está nossa América,<br />
que tem tantos talentos? Quero<br />
que a Funarte faça essa união,<br />
a partir da XXIII Bienal de Música<br />
Brasileira Contemporânea<br />
[2019], com apresentações especiais,<br />
com obras de compositores<br />
e intérpretes de outros países”<br />
propõe o presidente.<br />
Para o circo, ele indica o desenvolvimento<br />
de novas expressões,<br />
tais como “pole dance” – destacando<br />
talentos nacionais das artes<br />
circenses. Quer desenvolver a<br />
relação destas com linguagens derivadas<br />
da “commedia dell’arte” –<br />
que, é claro, também contempla<br />
o teatro; e interação com o balé,<br />
em espetáculos mistos. “Pretendo<br />
que a Funarte resgate a magia<br />
do circo e também ajude a renová-<br />
-lo”, afirma.<br />
No teatro, Proença deseja que<br />
o Dulcina, no Rio comece a apresentar<br />
peças clássicas e a resgatar<br />
sucessos, como Gota D’Água<br />
(numa homenagem a Bibi Ferreira).<br />
“Quero transformar esse teatro<br />
– já um símbolo da Funarte<br />
– num espaço com muitas possibilidades;<br />
deixá-lo muito popular<br />
e, ao mesmo tempo, nobre”.<br />
Quanto às outras salas da instituição,<br />
quero que haja nelas muitos<br />
e variados espetáculos”. Pretende<br />
apresentar, por exemplo,<br />
pequenas óperas, semelhantes<br />
às da Pocket Opera (EUA), com<br />
árias destacadas. “A produção<br />
de ópera é cara. Mas esse formato<br />
permite difundir essa arte para<br />
quem não a conhece, com um investimento<br />
viável”, explica o dirigente<br />
– inspirado na recente viagem<br />
que fez à Alemanha, de onde<br />
pensa em trazer bons cantores,<br />
com a parceria de uma grande escola<br />
de ópera.<br />
Peças de ballet e obras que revivam<br />
teatro de revista estão também<br />
entre os projetos para os teatros<br />
da Funarte. “A programação<br />
será planejada conforme cada espaço”,<br />
completa. Nos menores,<br />
o dirigente quer que haja pautas<br />
“bem didáticas”. Para os adultos,<br />
quer implantar, em parceira com<br />
o musicólogo e pesquisador Ricardo<br />
Cravo Albin o “Recordando”,<br />
projeto que resgata a memória<br />
de grandes cantores – no qual<br />
já homenageou Braguinha, entre<br />
outros nomes.<br />
Nas artes visuais, a ideia é<br />
identificar espaços para parcerias<br />
em exposições da Funarte,<br />
com obras de qualidade. “Já estamos<br />
localizando algumas galerias.<br />
Nelas, a Fundação deve<br />
promover visitas guiadas para<br />
estudantes de todos os níveis escolares,<br />
com apoio de monitores<br />
capacitados.<br />
O presidente pretende ainda<br />
que a Funarte estimule a população<br />
a ouvir música e dançar, em<br />
logradouros públicos de várias cidades<br />
do país, tocando gravações<br />
de obras populares ao ar livre – de<br />
ritmos típicos locais, como maracatu<br />
(PE), carimbó (PA), samba<br />
(RJ) e muitos outros – no projeto<br />
Trabalhou, dançou.<br />
Sobre o quadro geral de contenção<br />
de despesas do País,<br />
Proença reconhece que a verba<br />
da Funarte hoje é pequena; e que,<br />
em princípio, deverá adequar<br />
seus propósitos a essa realidade;<br />
“Mas vou ver o que posso fazer<br />
quanto a isso” avalia. Diz, porém,<br />
que em 2019 a entidade vai<br />
executar o que já está programado<br />
em seu orçamento.<br />
50 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g i r o d e n o t í c i a s<br />
A carreira de Miguel Proença<br />
Nascido em Quaraí (RS), em 1939, Miguel Angelo<br />
Oronoz Proença é doutor pela Escola Superior<br />
de Música de Hannover. Lecionou no Instituto de<br />
Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro<br />
(UERJ) e ocupou o cargo de professor convidado<br />
da Universidade de Música de Karlsruhe (Alemanha).<br />
Como pianista de concerto de repertório<br />
amplo, atuou como camerista e solista, em todo o<br />
Brasil e em vários países estrangeiros.<br />
Nos anos 1970, coordenou a Sala Funarte. Em 1979,<br />
participou de uma caravana de música erudita e popular<br />
do Projeto Pixinguinha, da Fundação, ao lado da<br />
soprano Maria Lúcia Lucia Godoy e do sexteto Viva<br />
Rio de Janeiro, de 2017 até janeiro de 2019.<br />
Em 1991, foi instituído comendador da Ordem do<br />
Voz, com repertório nacional de concerto e popular. Rio Branco (Governo Federal), por suas atividades no<br />
Gravou diversos discos, incluindo a coletânea Piano<br />
Brasileiro (2005) – prêmio Patrimônio da Música no da trilha sonora do filme Villa-Lobos – uma vida de<br />
cenário musical brasileiro. Executou a partitura de pia-<br />
Brasileira da Unesco (ONU) –, e o CD Tango, gravado<br />
com Bibi Ferreira (2006). Gravou peças Villa Lobos, recitais na França, Itália, Japão, Alemanha, e Eslovê-<br />
paixão (2000), dirigido por Zelito Viana. Em 2003, fez<br />
de cuja obra para piano é considerado um dos maiores<br />
intérpretes, e de Alberto Nepomuceno, entre ou-<br />
nal Tchaikovsky Competition, no Japão, e do Concurso<br />
nia. No ano seguinte, integrou o júri do 5th Internatio -<br />
tros compositores. Organizou e foi o protagonista da Internacional de Piano Vianna da Motta, em Portugal.<br />
série de turnês Piano Brasil, que levou música erudita Jornais de vários países enaltecem seu trabalho<br />
musical, tais como o La Marseillaise (Marseil-<br />
a 150 municípios de todos as unidades da Federação<br />
e a países como Itália, França, Espanha e Macedônia. le, França) – “…ama seu piano e transfere esse sentimento<br />
ao seu público…um grande instrumentista”<br />
Em 2015, tornou-se Cidadão Honorário do Rio de<br />
Janeiro, onde mora. Integrou o júri de diversas competições<br />
internacionais em países como Japão, Porturidade<br />
de Miguel Proença tem vida…” – e o The New<br />
–, o Daily Telegraph (Londres, Inglaterra) – “A sonogal,<br />
França, Itália e Espanha. Integra o Hall da Fama York Times (EUA), em texto de H. Schonberg: “Domínio<br />
técnico e belíssima da Steinway & Sons (Hamburgo, Alemanha), junta-<br />
sonoridade…”.<br />
mente com os maiores pianistas de todos os tempos.<br />
Sempre atuou em projetos artísticos, educacionais<br />
e de formação de público. De 1995 a 1998, em parce -<br />
ria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal<br />
de Nível Superior Capes (MEC), proporcionou<br />
a centenas de estudantes brasileiros bolsas de estudo,<br />
na Europa, Rússia, Japão e Brasil. Na década de<br />
1980, foi diretor da Escola de Música Villa-Lobos, no<br />
Rio, e, entre 83 e 88, secretário de Cultura do municí -<br />
pio. Nesse ano e em 89, foi escolhido pela Associação<br />
Paulista de Críticos de Arte (APCA) como o melhor<br />
pianista do ano. Dirigiu a Sala Cecília Meireles, no<br />
MRV é responsável por quase<br />
45% das admissões realizadas<br />
pela construção civil em 2018<br />
Mais de 8 mil postos de trabalho criados.<br />
Com crescimento significativo<br />
na gera -<br />
ção de novos postos<br />
de trabalho, a MRV,<br />
maior construtora da<br />
América Latina, fe -<br />
chou 2018 com índices positivos<br />
entre admissão e demissão. Ao<br />
todo 8.048 novos trabalhadores<br />
foram contratados para reforçar<br />
a equipe da companhia nas<br />
mais de 150 cidades brasileiras<br />
em que tem atuação. A empresa<br />
chega então a uma marca de<br />
mais de 27.500 colaboradores<br />
diretos e indiretos.<br />
Segundo Teresa Raquel de Rabelo<br />
Campos, gestora executiva<br />
de desenvolvimento humano<br />
da construtora, a expectativas é<br />
que a companhia continue contratando<br />
em 2019. “Com a economia<br />
brasileira dando sinais de<br />
melhoras isso naturalmente refletirá<br />
no mercado de trabalho,<br />
com maior volume de contratações<br />
e maior número de posi-<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 51
g i r o d e n o t í c i a s<br />
ções ofertadas. Na MRV projetamos<br />
um ano de crescimento<br />
em lançamentos e vendas e, isso,<br />
impactará em novos postos de<br />
trabalho”, acredita.<br />
Segundo últimos dados do Cadastro<br />
Nacional de Empregados e<br />
Desempregados (Caged), o Brasil<br />
criou 529 mil empregos com carteira<br />
assinada no ano passado. O<br />
setor da construção civil foi responsável<br />
por 17.957 admissões.<br />
Sobre a MRV<br />
Fundada em outubro de 1979, em Belo Horizonte, a MRV é líder na -<br />
cional no mercado de imóveis econômicos e a primeira construtora da<br />
América Latina a oferecer energia fotovoltaica para seu segmento de<br />
atuação. Presente em mais de 150 cidades de 22 Estados e no Distrito<br />
Federal, a companhia tem como compromisso contribuir para o desenvolvimento<br />
e transformação social investindo nas comunidades onde<br />
atua, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes. Somente nos<br />
últimos três anos, investiu mais de R$ 770 milhões em obras de infraestrutura,<br />
com a construção de parques, praças, escolas, creches, Unidades<br />
Básicas de Saúde, Estações de Tratamento de Esgoto, obras viárias,<br />
entre outros.<br />
Exportações do agronegócio<br />
sobem 6% em 12 meses e somam<br />
US$ 102,14 bilhões<br />
Montante registrado pelo setor entre fevereiro de 2017<br />
e janeiro de 2018 foi de US$ 96,32 bilhões.<br />
As exportações brasileiras do agronegócio<br />
atingiram US$ 6,63 bilhões no primeiro<br />
mês do ano, 7,4% acima dos US$<br />
6,17 bilhões de janeiro do ano passado.<br />
No acumulado de 12 meses, entre fevereiro<br />
de 2018 e janeiro último, o resultado<br />
chegou a US$ 102,14 bilhões, em alta de 6% em<br />
comparação com os US$ 96,32 bilhões dos 12 meses<br />
imediatamente anteriores. As importações de<br />
produtos do agro totalizaram US$ 14,04 bilhões, Metade para Ásia<br />
com retração de 0,5% em relação ao período anterior.<br />
Com isso, o saldo no período foi de US$ 88,10<br />
bilhões (+7,2%).<br />
Os principais desempenhos por segmentos do agro<br />
foram complexo soja, com 40,3% de participação;<br />
carnes, com 14,2%; produtos florestais, com 14,1%;<br />
complexo sucroalcooleiro, com 7%; e cereais, farinhas<br />
e preparações, com 5%.<br />
De acordo com a Secretaria do Comércio e de Rela -<br />
ções Internacionais do Mapa, esses produtos que representaram<br />
79,1% do total exportado pelo setor do<br />
agro entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2018, agora<br />
passaram a representar 80,8%. O aumento da concentração<br />
se deve à expansão das vendas do complexo<br />
soja e de produtos florestais, especialmente farelo<br />
de soja e em grão e celulose.<br />
As exportações do complexo soja aumentaram de<br />
US$ 31,79 bilhões para US$ 41,20 bilhões (+29,6%),<br />
com incremento de 22,1% no quantum comercializado,<br />
além de alta na cotação média dos produtos do<br />
setor à taxa de 6,2%.<br />
A Ásia segue como principal destino dos produ -<br />
tos brasileiros do agro. As vendas para o conti -<br />
nente atingiram US$ 52,33 bilhões, 17,8% a mais<br />
em comparação com o período entre fevereiro<br />
de 2017 e janeiro de 2018 (US$ 44,43 bilhões).<br />
A participação da região passou de 46,1% para<br />
51,2%.<br />
O segundo principal bloco de destino nos últimos<br />
doze meses, a União Europeia, apresentou incremento<br />
de 5,2% nas aquisições de mercadorias brasileiras<br />
no setor, alcançando US$ 17,80 bilhões, ante<br />
US$ 16,93 bilhões nos doze meses imediatamente<br />
anteriores (-US$ 873,50 milhões).<br />
52 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g i r o d e n o t í c i a s<br />
Quando se trata de países, a China permanece<br />
como o principal destino, com a cifra de US$ 35,96<br />
bilhões, quase 69% das exportações agropecuárias<br />
brasileiras para a Ásia. Em relação ao período anterior,<br />
houve expansão de 34% no valor exportado.<br />
Para os Estados Unidos, segundo principal destino,<br />
as vendas diminuíram de US$ 6,79 bilhões para US$<br />
6,74 bilhões (-0,6%).<br />
No mês<br />
Em janeiro, as importações no setor cresceram 0,5%,<br />
passando de US$ 1,236 bilhão em janeiro do ano anterior<br />
para US$ 1,242 bilhão. O índice de quantum<br />
subiu 1% enquanto o de preço caiu 0,5%, resultando<br />
nessa expansão de 0,5% nas importações.<br />
Nas exportações, o crescimento se deveu ao índice<br />
de quantum das exportações, que subiu 8,9%, enquanto<br />
o índice de preço caiu 1,3%. A participação<br />
no total das exportações do país foi de 35,7%, ante<br />
36,2% em janeiro de 2018, em em função do maior<br />
crescimento das exportações dos demais setores.<br />
O montante representou 42,3% do total das vendas<br />
externas brasileiras, ante 43,8% em igual período no<br />
ano passado.<br />
Fim da escala do Porto de Itaguaí<br />
ameaça exportações mineiras<br />
A principal rota prejudicada é a que liga o Rio de Janeiro à Ásia.<br />
Em um encontro realizado<br />
na FIEMG, no início<br />
do mês passado, representantes<br />
de indústrias<br />
exportadoras Minas Gerais<br />
e membros do Sindicato<br />
da Indústria do Ferro Gusa<br />
e Sindicato das Indústrias de Ferroligas<br />
e Silício Metálico (Abrafe)<br />
discutiram as possibilidades de<br />
manutenção da escala de navios<br />
no Porto de Itaguaí (Sepetiba). “A<br />
decisão das Companhias de Navegação<br />
de suspender a escala direta<br />
do Rio de Janeiro para a Ásia se<br />
configura uma decisão extremamente<br />
prejudicial para as indústrias<br />
de Minas Gerais e do Rio de<br />
Janeiro”, pontua Alexandre Brito,<br />
consultor do Centro Internacional<br />
de Negócios da FIEMG (CIN).<br />
Representantes das indústrias e<br />
membros dos sindicatos afirmam<br />
ainda que as consequências do<br />
cancelamento da escala não serão<br />
desprezíveis. Os custos de frete,<br />
segundo eles, já são elevados e ficariam<br />
ainda mais altos com a suspensão<br />
da escala. “Este problema é<br />
particularmente agudo para indústrias<br />
localizadas nas regiões Central,<br />
Zona da Mata, Rio Doce e vale<br />
do aço, e até mesmo em regiões do<br />
oeste do estado”, ressalta Brito.<br />
Outro ponto levantado no encontro<br />
são os riscos de concentração<br />
do mercado, com a redução<br />
das escalas e concentração em<br />
Santos. O médio prazo uma redução<br />
no numero de escalas não<br />
apenas limita as opções logísticas<br />
das empresas como tende a elevar<br />
os custos logísticos e, portanto reduz<br />
a competitividade das exportações<br />
brasileiras. Enquanto as<br />
empresas se esforçam para reduzirem<br />
o custo e manter os clientes<br />
no exterior, as companhias de<br />
navegação acabam por absorver<br />
os ganhos possíveis deste esforço.<br />
A linha que atualmente tem<br />
a escala no em Itaguaí atende a<br />
mercados asiáticos muito importantes<br />
para as exportações de<br />
Minas e do Brasil. Além de escalas<br />
em Santos a linha atende<br />
aos mercados situados na Coréia<br />
do Sul, norte (Qingdao), centro<br />
(Shangai) e sul da China (Shenzen),<br />
além de atracação em Cingapura<br />
e Malásia. A linha traz<br />
produtos asiáticos para o Brasil e<br />
produtos brasileiros que são desembarcados<br />
nos países asiáticos<br />
De acordo com cálculos da<br />
FIEMG, a partir de dados das empresas<br />
o aumento do custo logístico<br />
diante da eventual eliminação<br />
da escala no Rio de Janeiro é estimado<br />
em torno de 31%, variando de<br />
13% em media para o setor da mi -<br />
neração, até 55% ou mais nos setores<br />
de ferroligas, siderurgia e agro<br />
alimentos. Além disto, em todas as<br />
simulações os custos de frete para<br />
Santos tanto para rodoviário como<br />
ferroviário aumentam para as cargas<br />
originarias de Minas Gerais.<br />
Brito conta que a estratégia acordada<br />
na reunião passa pela negociação<br />
com armadores e também<br />
pela articulação com entidades estaduais<br />
e nacionais como a CNI, e<br />
também com a Antaq na busca de<br />
soluções que viabilizem a manutenção<br />
e entrada de novos operadores.<br />
De acordo com as empresas, existe<br />
uma demanda potencial que justifica<br />
a manutenção da linha de mais<br />
de 500 contêineres por semana.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 53
g i r o d e n o t í c i a s<br />
DHL Global Connectedness Index:<br />
Globalização bate novo recorde<br />
Os fluxos internacionais de comércio, de capital,<br />
de informações e de pessoas se intensificaram<br />
significativamente pela primeira vez desde 2007.<br />
A Holanda é o país mais conectado do mundo e<br />
a Europa domina o topo do ranking regional.<br />
Brasil é o 58 o país mais conectado.<br />
A<br />
DHL lançou no mês passado a edição<br />
do DHL Global Connectedness Index<br />
(GCI), uma análise detalhada da globalização<br />
por medições de fluxos internacionais<br />
de comércio, de capital, de<br />
informações e de pessoas. O novo re -<br />
latório do GCI representa a primeira avaliação<br />
abrangente dos desenvolvimentos na globalização<br />
em 169 países e territórios desde o referendo do<br />
Brexit no Reino Unido e a eleição presidencial de<br />
2016 nos Estados Unidos. Apesar das crescentes<br />
tensões antiglobalização em muitos países, a conectividade<br />
atingiu um pico recorde em 2017, pois<br />
os fluxos internacionais de comércio, de capital,<br />
de informações e de pessoas entre fronteiras nacionais<br />
se intensificaram significativamente pela<br />
primeira vez desde 2007. O sólido crescimento<br />
econômico impulsionou os fluxos internacionais<br />
enquanto importantes mudanças políticas, como<br />
os aumentos nas tarifas americanas, ainda não haviam<br />
sido implementadas.<br />
O índice de 2018 mede o estado atual da globalização<br />
e os rankings individuais de cada país com<br />
base na profundidade (intensidade de fluxos internacionais)<br />
e na amplitude (distribuição geográfica<br />
de fluxos) das conexões internacionais dos países.<br />
Os cinco países mais conectados globalmente do<br />
mundo em 2017 foram Holanda, Singapura, Suíça,<br />
Bélgica e Emirados Árabes Unidos. Oito dos dez<br />
países mais conectados estão localizados na Europa,<br />
o que ajuda a torná-la a região mais conectada<br />
do mundo, especialmente devido aos fluxos de<br />
comércio e de pessoas. A América do Norte, líder<br />
em fluxos de informações e de capital, ficou em<br />
segundo lugar no ranking de regiões do mundo,<br />
seguida pelo Oriente Médio e o norte da África<br />
em terceiro lugar. O Brasil registrou uma pequena<br />
queda no ranking, passando ocupar a 58º posição<br />
(mais detalhes abaixo).<br />
“Mesmo com a globalização contínua, ainda há<br />
um enorme potencial não explorado em todo o<br />
mundo. O GCI mostra que, atualmente, a maioria<br />
das movimentações e trocas que vemos é doméstica<br />
e não internacional, embora saibamos<br />
que a globalização é um fator decisivo para o crescimento<br />
e a prosperidade”, explica John Pearson,<br />
CEO da DHL Express. “A crescente cooperação<br />
internacional continua contribuindo para a estabilidade,<br />
então, empresas e países que aderem à<br />
globalização têm benefícios enormes.”<br />
“Surpreendentemente, mesmo após os ga -<br />
nhos recentes da globalização, o mundo ainda<br />
está menos conectado do que a maioria das pes -<br />
soas imagina”, comenta Steven A. Altman, que é<br />
coautor do GCI, Pesquisador acadêmico sênior<br />
da Escola de negócios NYU Stern e Diretor exe -<br />
cutivo do Centro de globalização de educação e<br />
gerenciamento da NYU Stern. “Isso é importante<br />
porque, ao superestimar os fluxos internacio -<br />
nais, as pessoas tendem a se preocupar mais com<br />
54 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
g i r o d e n o t í c i a s<br />
eles. Os fatos em nosso relató -<br />
rio podem ajudar a acalmar esses<br />
medos e focar a atenção em<br />
soluções reais para preocupações<br />
sociais relativas à globalização.”<br />
Em nível global, o GCI mostra<br />
que, por exemplo, apenas<br />
cerca de 20% da produção econômica<br />
em todo o mundo é exportada,<br />
cerca de 7% dos minutos<br />
em chamadas telefônicas<br />
(incluindo chamadas pela internet)<br />
são internacionais e apenas<br />
3% das pessoas moram fora dos<br />
países onde nasceram. O re -<br />
latório também desmistifica a<br />
crença de que a distância está se<br />
tornando irrelevante. A maioria<br />
dos países está muito mais<br />
conectada aos seus vizinhos do<br />
que a nações distantes.<br />
Economias emergentes<br />
permanecem menos co -<br />
nectadas do que economias<br />
avançadas<br />
O GCI continua revelando<br />
grandes diferenças entre os níveis<br />
de globalização de eco -<br />
nomias avançadas e de econo -<br />
mias emergentes. As economias<br />
emergentes têm um comér -<br />
cio quase tão intenso quan -<br />
to as avançadas, mas estas últimas<br />
têm integração mais de três<br />
vezes maior nos fluxos de capital<br />
internacionais, cinco vezes<br />
maior nos fluxos de pessoas e<br />
quase nove vezes maior nos fluxos<br />
de informações. Além disso,<br />
embora os líderes dos grandes<br />
mercados emergentes tenham<br />
se tornado importantes apoiadores<br />
da globalização no cenário<br />
mundial, o progresso das<br />
economias emergentes no sentido<br />
de alcançar a conectividade<br />
global foi interrompido.<br />
Posição Brasileira<br />
A conectividade global geral do<br />
Brasil diminuiu ligeiramente de<br />
2015 a 2017, após um crescimento<br />
anual de 2010 a 2015. Em 2017,<br />
o Brasil ficou na 58ª posição entre<br />
169 países incluídos no DHL<br />
Global Connectedness Index,<br />
caindo da 55ª posição em 2015.<br />
Para que um país seja conectado<br />
globalmente, ele deve ter<br />
amplos fluxos internacionais relativos<br />
ao tamanho de sua economia<br />
doméstica (o que nós<br />
chamamos de “profundida -<br />
de”) e seus fluxos internacionais<br />
devem ser distribuídos globalmente<br />
em vez de ter um foco estreito<br />
(o que nós chamamos de<br />
“extensão”). O Brasil ocupa somente<br />
a 147ª posição entre 169<br />
países em profundidade, mas<br />
ocupa a 13ª em extensão. Nos<br />
fluxos de comércio (que cons -<br />
tituem cerca de 35% do índi -<br />
ce geral), a discrepância é ainda<br />
maior: o Brasil fica na penúltima<br />
colocação em profundidade<br />
de comércio, mas a segunda no<br />
mundo todo em extensão.<br />
A baixa posição do Brasil no<br />
ranking de profundidade indica<br />
que os fluxos internacionais do<br />
país são pequenos em relação<br />
à sua atividade doméstica. Países<br />
de larga extensão territorial<br />
naturalmente tendem a ocupar<br />
posições mais baixas no ran -<br />
king de profundidade por cau -<br />
sa das oportunidades em seus<br />
grandes mercados internos. No<br />
entanto, mesmo após medirmos<br />
estatisticamente tamanho, lo -<br />
calização, idioma e outras ca -<br />
racterísticas, os fluxos inter -<br />
nacionais do Brasil ainda são<br />
menores do que nossos modelos<br />
previram. Desde que pontua -<br />
ções mais altas de profundidade<br />
são associadas com crescimento<br />
econômico mais acelerado,<br />
esses resultados sugerem que o<br />
Brasil apresenta oportunidades<br />
substanciais não aproveitadas<br />
para se beneficiar de uma maior<br />
conectividade global.<br />
Nações do sudeste asiático<br />
superam expectativas<br />
Os cinco países em que os fluxos<br />
internacionais mais excederam<br />
as expectativas são Camboja,<br />
Malásia, Moçambique,<br />
Singapura e Vietnã. Quatro desses<br />
cinco países com melhor desempenho<br />
estão localizados no<br />
Sudeste Asiático. Os países do<br />
sudeste asiático se beneficiam<br />
de ligações com redes de cadeia<br />
de fornecimento asiáticas mais<br />
vastas e de iniciativas políticas<br />
da ASEAN que promovem a integração<br />
econômica. Essa é uma<br />
boa notícia para a região, pois<br />
aprofundar a conectividade global<br />
pode ajudar a acelerar o crescimento<br />
econômico dos países.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 55
a u t o s<br />
Volvo Cars atualiza XC90<br />
na linha 2020<br />
Modelo renova detalhes externos e sofistica ainda mais<br />
seu interior com acabamento diferenciado. Mudanças no<br />
maior SUV da marca chegarão no decorrer do ano ao Brasil.<br />
Após a renovação quase completa de sua linha global de<br />
produtos, a Volvo Cars apresentou uma versão atualizada<br />
do utilitário esportivo XC90, que agora oferece uma nova<br />
motorização ainda mais econômica, um marco na ambiciosa<br />
estratégia de eletrificação da empresa.<br />
A linha 2020 do modelo estreia um avançado sistema<br />
de frenagem com recuperação de energia cinética, utilizado com os<br />
atuais motores a combustão interna para criar um novo powertrain<br />
eletrificado, identificado com o selo “B”.<br />
Este novo powertrain eletrificado oferece aos clientes até 15% de<br />
economia no consumo de combustível e na redução de emissões ao<br />
recuperar a energia cinética durante a frenagem.<br />
A apresentação do XC90 com a identificação ‘B’ do motor refle -<br />
te os investimentos da marca para oferecer uma gama completa de<br />
modelos eletrificados. Os modelos equipados com a configuração<br />
‘B’ vão complementar a atual oferta do motor híbrido plug-in T8 no<br />
utilitário esportivo.<br />
56 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
a u t o s<br />
Externamente, o XC90 renovado traz melhorias<br />
sutis em seu premiado design, como uma nova<br />
grade moderna, novas rodas e cores, entre outros<br />
detalhes.<br />
No interior, o acabamento continua superior,<br />
mas para atender a uma preferência do consumidor<br />
norte-americano, a Volvo vai oferecer o XC90<br />
– vendido nas configurações de sete lugares e quatro<br />
bancos individuais na versão Excellence – com<br />
uma nova opção de seis assentos (não prevista<br />
para o Brasil).<br />
O modelo 2020 também terá interior ainda mais<br />
sofisticado, com novos materiais de acabamen -<br />
to, compostos por uma nova e rica mistura de lãs<br />
como alternativa ao couro.<br />
Em 2015, o XC90 marcou o início da transfor -<br />
mação global da marca, caracterizado pelos faróis<br />
Full LED estilo Martelo de Thor e utilização da<br />
moderna plataforma modular SPA (Scalable Product<br />
Architecture), que possibilitou a implementação<br />
de tecnologias então inéditas, sempre atualizadas<br />
desde o seu lançamento.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 57
a u t o s<br />
Um dos exemplos é o City<br />
Safety com frenagem automá -<br />
tica, ainda hoje o único e mais<br />
avançado recurso de assis -<br />
tência a condução do merca -<br />
do, que reconhece pedestres,<br />
ciclistas e animais de gran -<br />
de porte, inclusive a noite.<br />
O XC90 oferece também aos<br />
consumidores o sistema Onco -<br />
ming Lane Mitigation, intro -<br />
duzido inicialmente no XC60,<br />
e já disponível no XC90, além<br />
do BLIS e da tecnologia Cross<br />
Traffic Alert.<br />
O XC90 foi ainda o primeiro<br />
carro da marca a oferecer Apple<br />
Carplay e Android Auto. O sistema<br />
de infoentretenimento<br />
Sensus recebeu várias atualizações<br />
nos últimos anos e serviço<br />
integrado de streaming de música<br />
Spotify.<br />
Como resultado, o SUV topo<br />
de linha da Volvo atingiu mais<br />
de 320 mil unidades vendidas<br />
em todo o mundo.<br />
O modelo 2020 do XC90 entrará<br />
em produção em maio na fábrica<br />
de Torslanda, na Suécia.<br />
Sobre a Volvo Cars no Brasil<br />
A fabricante sueca de car -<br />
ros premium é uma das mar -<br />
cas mais conhecidas e respeitadas<br />
no mundo. Com produção<br />
global – Europa, Ásia e Amé -<br />
rica do Norte – vive forte mo -<br />
mento de crescimento no mundo,<br />
assim como no Brasil. Em<br />
2018, comercializou 6.836 automóveis,<br />
um crescimento de 96%<br />
em relação a 2017, garantindo a<br />
4ª posição entre as fabricantes<br />
premium. Com uma linha completa<br />
de utilitários esportivos, é<br />
líder da categoria com o XC60<br />
(crescimento de 24% com 2.917<br />
emplacamentos). O XC90 teve<br />
alta de 65,8%, de 529 para 877<br />
unidades, e tem no XC40 um<br />
sucesso instantâneo com 2.396<br />
unidades comercializadas.<br />
58 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
v i a g e m & s a b o r<br />
América do Sul,<br />
Europa e Disney<br />
Economize ao programar sua viagem internacional.<br />
Fazer uma viagem internacional<br />
é, além de divertido,<br />
um aprendizado.<br />
A vivência em outros<br />
países costuma acrescentar<br />
(e muito) no nosso<br />
conhecimento em história,<br />
arquitetura e gastronomia. Sem<br />
contar que, fazer novas amizades<br />
mundo afora, é uma ótima<br />
oportunidade para ter um contato<br />
mais próximo com novas culturas.<br />
Porém, ao organizar uma<br />
viagem para fora do país, é preciso<br />
levar alguns pontos em consideração<br />
como: qual será a duração<br />
da viagem? A hospedagem<br />
será em hostel ou hotel? Qual<br />
será o roteiro de passeios? Quais<br />
os restaurantes mais badalados?<br />
É importante que tudo contribua<br />
para um bom aproveitamento<br />
do destino. Para quem já está<br />
começando a planejar a próxima<br />
viagem, a equipe do Peixe Urbano<br />
reuniu algumas dicas de lugares<br />
incríveis na Europa e na<br />
América do Sul, além da Disney,<br />
que é a queridinha das crianças<br />
e de muitos adultos.<br />
Os países europeus são conhecidos<br />
por serem verdadeiros<br />
museus a céu aberto. É possível<br />
aprender história com a arquitetura<br />
presente nas ruas, com a gastronomia<br />
e com as diversas atrações<br />
culturais disponíveis em<br />
grande parte dos destinos - museus<br />
e monumentos históricos é<br />
o que não faltam. Caso esteja planejando<br />
viajar para o continente<br />
conhecido como o centro do<br />
mundo, o Peixe Urbano tem promoções<br />
para todos os gostos e<br />
bolsos, do leste ao oeste europeu.<br />
E que tal explorar a Améri -<br />
ca do Sul? Nos últimos tempos,<br />
viajar para este continente tem<br />
sido uma das alternativas preferidas<br />
dos brasileiros para economizar,<br />
já que há opções de<br />
destinos mais em conta. Uru -<br />
guai, Argentina, Chile e Peru<br />
estão entre os países mais buscados.<br />
Se animou em contem -<br />
plar as belezas naturais estonteantes<br />
desses lugares e beber<br />
um bom vinho local? É possível<br />
economizar com os pacotes do<br />
Peixe Urbano.<br />
Sobre o Peixe Urbano<br />
E que tal curtir Orlando, na Flórida?<br />
Com seus famosos parques<br />
temáticos, como o Walt Disney<br />
World, o destino é um dos favoritos<br />
dos brasileiros. Todos os anos,<br />
milhares de turistas movimentam<br />
milhões de dólares no local, devido<br />
à imensa variedade de produtos<br />
e serviços voltados, em sua<br />
maioria, para o turismo. Caso tenha<br />
se animado em conhecer esse<br />
lugar mágico, ainda é possível es -<br />
ticar a viagem para Miami, cidade<br />
conhecida por suas belas praias, e<br />
por atrair turistas do mundo inteiro<br />
em busca de boas compras e<br />
vida noturna agitada.<br />
Basta escolher o seu destino<br />
favorito e adquirir muitas experiências<br />
e histórias para contar.<br />
Confira as ofertas no site do<br />
Peixe Urbano e acompanhe também<br />
as novidades do blog!<br />
O Peixe Urbano é a maior plataforma de ofertas locais do Brasil. Com<br />
mais de 30 milhões de usuários cadastrados e milhares de ofertas de<br />
gastronomia, entretenimento, estética, turismo e produtos, sua missão<br />
é conectar pessoas a serviços com o melhor custo-benefício. Fundado<br />
no Brasil no início de 2010, o Peixe Urbano foi a primeira empresa latino-americana<br />
a ser eleita a “Melhor Startup Internacional do Ano” pelo<br />
Crunchies Awards, principal premiação dos Estados Unidos para star -<br />
tups da área de Internet e tecnologia.Em novembro de 2017, o fundo de<br />
investimento latino-americano Mountain Nazca, responsável pela ope -<br />
ração do Groupon América Latina, adquiriu as operações do Peixe Urbano<br />
e realizou a fusão entre a empresa e o Groupon Brasil.<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 59
v i a g e m & s a b o r<br />
Cervejarias investem no turismo<br />
de experiência e abrem suas<br />
portas para visitação<br />
O público pode conhecer de perto como uma cerveja é fabricada<br />
e experimentar seus melhores rótulos<br />
Que tal um programa diferente que pode agradar em cheio<br />
aos amantes das cervejas artesanais e ainda ser instrutivo<br />
e delicioso? Visitar uma fábrica cervejeira é uma ótima<br />
pedida para aproveitar os fins de semana e ainda aprender<br />
um pouco sobre uma das bebidas mais apreciadas em todo<br />
o mundo. Muitas cervejarias – da capital e também do interior<br />
de Minas Gerais abrem suas portas para visitação e oferecem<br />
atrações que com certeza vão encantar todos membros da família<br />
com mais de 18 anos.<br />
A fábrica da Krug Bier, por exemplo, disponibiliza visitas aos sábados<br />
de manhã, para que as pessoas possam conhecer suas instalações<br />
e provar seus deliciosos rótulos direto dos tanques. Os agendamentos<br />
são feitos às segundas e terças-feiras para grupos com<br />
no mínimo seis pessoas e no máximo 20. O mestre cervejeiro Alfredo<br />
Oliveira acompanha grupos em um tour guiado pela fábrica explicando<br />
os processos, curiosidades e com degustação de cervejas<br />
à vontade.<br />
Já na Backer, cada tour leva uma hora e inclui a degustação de<br />
cinco rótulos da cervejaria e um sexto que esteja sendo preparado<br />
naquele momento, para dar aos visitantes a experiência da cerveja<br />
fresca do tanque. As visitas são aos sábados, sempre às 11h horas e<br />
podem ser marcadas por telefone ou pelo site da cervejaria.Assim<br />
fica mais fácil para quem mora fora da cidade ou precisa comprar<br />
com antecedência.<br />
A Ho räuhaus BH possui um projeto para visitação do público<br />
à sua fábrica quinzenalmente (sempre aos sábados), com intuito de<br />
mostrar seus processos produtivos e toda tecnologia envolvida. Durante<br />
o passeio, cada grupo com no máximo 20 pessoas, conhece -<br />
rá toda a estrutura da Ho räuhaus, um pouco de sua história, seus<br />
equipamentos e de como são produzidos os quatro estilos de cervejas<br />
disponíveis em seu cardápio: três fixos e um sazonal, que muda<br />
a cada mês.<br />
A Prussia Bier, localizada na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo<br />
(interior de Minas), também realiza visitas guiadas em sua fábrica<br />
para grupos com no mínimo de cinco pessoas. Os visitantes conhecem<br />
suas instalações, degustam as cervejas e até ganham um souvenir,<br />
mas é preciso telefonar e fazer um agendamento prévio, pois<br />
elas são esporádicas e não possuem datas definidas.<br />
60 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
v i a g e m & s a b o r<br />
No município de Santana dos Montes está localizada<br />
a fábrica da cervejaria Loba, que também<br />
oferece programas de visitação às quintas e sextas-feiras,<br />
das 10h às 16h e aos sábados e domingos,<br />
das 09h às 18h. O passeio também dá direito<br />
à degustação de alguns rótulos e a fazenda onde<br />
está instalada a Loba possui vários outros atrativos<br />
interessantes para os visitantes.<br />
Krug Bier<br />
Endereço: Rua Alaska, 115 - Jardim Canadá - Nova<br />
Lima/MG<br />
Dias de visitação: todos os sábados<br />
Horários: 10h às 12h<br />
Total máximo de participantes por visita: 20 pessoas<br />
(mínimo 6 pessoas)<br />
Valor por pessoa: R$ 60<br />
Agendamento: (31) 3507-0777<br />
Backer<br />
Endereço: Rua Santa Rita, 220 - Olhos D’Água - Belo<br />
Horizonte/MG<br />
Dias de visitação: todos os sábados<br />
Horários: 11h às 12h<br />
Total máximo de participantes por visita: 20 pessoas<br />
Valor por pessoa: R$ 40<br />
Agendamento: (31) 3228-8888 ou pelo site - https://<br />
www.lojavirtualbacker.com.br/loja/outros/visita -<br />
cao-backer<br />
Hofbräuhaus BH<br />
Endereço: Avenida do Contorno, 7613 – Lourdes –<br />
Belo Horizonte/MG<br />
Dias de visitação: dois sábados por mês (12/01 e<br />
26/01 e 09/02 e 23/02)<br />
Horários: 11h às 12h<br />
Total máximo de participantes por visita: 20 pessoas<br />
Valor por pessoa: R$ 60<br />
Agendamento: pode ser feito via site - http://visita -<br />
guiada.ho raubh.com.br/produto/visita-guiada/<br />
Prussia Bier<br />
Endereço: Rodovia MG 129, KM1,4 - São Gonçalo<br />
Do Rio Abaixo/MG<br />
Dias de visitação: de acordo com agendamento<br />
Horários: a definir<br />
Total máximo de participantes por visita: a definir<br />
(mínimo de 5 pessoas)<br />
Valor por pessoa: R$ 28<br />
Agendamento: (31) 3852-3400<br />
Loba<br />
Endereço: Fazenda Guarará, Zona Rural, s/n – Santana<br />
dos Montes/MG<br />
Dias de visitação: quintas, sextas, sábados e domin -<br />
gos<br />
Horários: 10h às 16h (qui e sex) e 09h às 18h (sab e<br />
dom)<br />
Total máximo de participantes por visita: não definido<br />
Valor por pessoa: R$ 25 com direito a três copos<br />
Agendamento: (31) 3726-1207 ou (31) 3814-0858<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 61
v i a g e m & s a b o r<br />
Aprenda a fazer 5<br />
receitas de Margarita<br />
que vão fazer<br />
com que você se<br />
sinta no México<br />
Que todo dia é um ótimo dia para tomar uma Margarita todo mundo já sabe. Mas, vale lem -<br />
brar que fevereiro é o mês oficial desse clássico drink feito à base de fruta, tequila, e licor de<br />
laranja. Além da versão clássica, outras (muito saborosas!) também foram criadas ao longo<br />
do tempo. E, para que você celebre essa data em grande estilo, a el Jimador, marca de tequila<br />
100% agave, e o restaurante Guacamole Cocina Mexicana, ensinam cinco receitas que vão te<br />
transportar direito para o México. Confira:<br />
Margarita Clássica<br />
Ingredientes:<br />
40mL de Tequila el Jimador Blanco 100% agave<br />
20mL de suco de limão<br />
20mL de licor de laranja<br />
Gelo a gosto<br />
Sal para decoração<br />
Modo de preparo:<br />
Bata o suco de limão com açúcar a gosto. Acres -<br />
cente a tequila el Jimador Blanco 100% agave e<br />
o licor de laranja. Pronto! Agora é só preparar a<br />
taça: vire-a de cabeça para baixo e molhe a bor -<br />
dinha em uma vasilha com água. Faça a mesma<br />
coisa em uma vasilha com sal. Acrescente quanto<br />
quiser de gelo, despeje a mistura do drink, coloque<br />
uma fatia de limão na borda e... ¡salud!<br />
Preço de venda no restaurante Guacamole Cocina<br />
Mexicana: R$23,90.<br />
62 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
v i a g e m & s a b o r<br />
Margarita Frozen de Morango<br />
Ingredientes:<br />
50ml tequila el Jimador Blanco<br />
20g açúcar<br />
35ml suco de limão<br />
10ml xarope grenadine<br />
25ml licor de laranja<br />
100g morango congelado<br />
200g de gelo<br />
Açúcar para decoração<br />
Modo de preparo:<br />
Em um copo de liquidificador acrescente o morango<br />
natural congelado, o suco de limão fresco,<br />
uma colher e meia de açúcar, a tequila el Jimador<br />
Blanco 100% agave, licor de laranja, xarope de grenadine<br />
e o gelo picado. Bata tudo até ficar um creme<br />
Frozen e sirva em uma taça com a crosta de<br />
açúcar na borda. É super refrescante e fica ainda<br />
mais bonito com um morango de decoração!<br />
Preço de venda no restaurante Guacamole Cocina<br />
Mexicana: R$26,90.<br />
Gran Coronita Blue<br />
Ingredientes:<br />
400ml de margarita clássica<br />
50ml de curaçau blue<br />
700g gelo<br />
01 cerveja long neck Corona<br />
Sal para decoração<br />
Modo de preparo:<br />
Depois de preparar a borda com sal em uma taça<br />
grande, acrescente o gelo. Na sequência coloque<br />
o Curaçau Blue para que fique depositado no fundo,<br />
o que irá formar um dégradé no drink. Em seguida<br />
acrescente a receita da margarita clássica e,<br />
por fim, vire uma garrafa de Corona aberta dentro<br />
do copo. Fica diferente e delicioso. Vale a pena<br />
provar.<br />
Preço de venda no restaurante Guacamole Cocina<br />
Mexicana: R$84,60 (taça de 1 litro).<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 63
v i a g e m & s a b o r<br />
Margarita Frozen de Maracujá<br />
Ingredientes:<br />
50ml Tequila El Jimador Blanco<br />
20g Açúcar<br />
35ml Suco de Limão<br />
10ml Xarope Grenadine<br />
25ml Licor de laranja<br />
100g polpa de suco de maracujá<br />
200g de gelo<br />
Açúcar para decoração<br />
Modo de preparo:<br />
Em um copo de liquidificador acrescente a polpa<br />
do suco, o suco de limão fresco, uma colher e meia<br />
de açúcar, a tequila el Jimador Blanco 100% agave,<br />
licor de laranja, xarope de grenadine e o gelo picado.<br />
Bata tudo até ficar um creme Frozen. Adicione<br />
no copo com uma crosta de açúcar e está pronto.<br />
A mistura entre os sabores fica incrível!<br />
Preço de venda no restaurante Guacamole Cocina<br />
Mexicana: R$26,90.<br />
Margarita Tropical<br />
Ingredientes:<br />
50ml Tequila El Jimador Blanco<br />
15g Açúcar<br />
35ml Suco de Limão<br />
10ml Xarope Grenadine<br />
25ml Licor de laranja<br />
25ml suco concentrado de abacaxi<br />
25ml suco concentrado de laranja<br />
150g de gelo<br />
Açúcar para decoração<br />
Modo de preparo<br />
Numa coqueteleira coloque tequila el Jimador<br />
Blanco 100% agave, licor de laranja, açúcar, suco<br />
de limão fresco, suco concentrado de abacaxi,<br />
suco concentrado de laranja, gelo e bata. Prepare<br />
a taça: vire-a de cabeça para baixo e molhe a bordinha<br />
em uma vasilha com água. Faça a mesma<br />
coisa em uma vasilha com açúcar. Pronto! Agora é<br />
só servir e aproveitar.<br />
Preço de venda no restaurante Guacamole Cocina<br />
Mexicana: R$24,90.<br />
64 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
v i a g e m & s a b o r<br />
Agora que você já sabe como fazer várias receitas de<br />
margarita, que tal aprender a fazer um prato de entrada<br />
que harmoniza perfeitamente com os drinks?<br />
Quesadilla Tapachula<br />
A quesadilla é um prato que faz parte do dia-a -<br />
-dia dos Mexicanos. Inicialmente era consumido<br />
no café da manhã e as tortillas eram tostadas na<br />
chapa, recheadas apenas com queijo. Atualmente,<br />
é servido em todas ocasiões e com os mais variados<br />
tipos de recheio como: carne, frango, camarão<br />
e etc. Banque o chef, use a imaginação e recheie-<br />
-as com o que preferir.<br />
Ingredientes:<br />
02 tortillas de trigo<br />
Queijos mistos à gosto<br />
200g de cubos de mignon<br />
Molho barbacoa do Guaca (molho barbecue<br />
de sua preferência)<br />
Acompanhamento:<br />
Guacamole, pico gallo, sour cream<br />
Modo de fazer:<br />
Pique a carne em cubos e tempere, de preferência<br />
com alho, sal e pimenta a gosto. Frite a carne, misture<br />
um molho tipo churrasco de sua preferência e reserve.<br />
Agora coloque a tortilla numa chapa com um<br />
fio de óleo e recheie-a com a carne e os queijos prato<br />
e muçarela ralados. Deixe dourar a massa e, quando<br />
o queijo derreter, una ambas as tortillas. Sua quesadilla<br />
está pronta! Agora não esqueça dos acompanhamentos<br />
para deixá-la ainda mais saborosa.<br />
Sobre el Jimador<br />
Presente em 59 países, el Jimador é uma tequila premium<br />
produzida na tradicional Hacienda Herradura,<br />
nos arredores de Guadalajara, região sul do México.<br />
Com uma qualidade 100% agave, o que a diferencia<br />
da maior parte das marcas de tequilas consumidas no<br />
Brasil, a marca veio para mostrar a verdadeira experiência<br />
em relação ao segmento de Tequila. No mercado<br />
brasileiro, oferece dois tipos: a Blanco e Reposado.<br />
A Blanco não tem amadurecimento no carvalho,<br />
permanecendo até 60 dias no barril. Já a Reposado<br />
amadurece de dois a 12 meses, o que agrega sabores e<br />
cores inconfundíveis. Acompanhe a marca pela pági -<br />
na no Facebook ou site institucional. www.facebook.<br />
com/eljimadorbrasil | www.eljimador.com<br />
Sobre a Brown-Forman<br />
A Brown-Forman é uma empresa do segmento de<br />
bebidas com produtos diversificados e de alta qualidade.<br />
Foi fundada por George Garvin Brown em<br />
1870, em Louisville, no estado do Kentucky, nos<br />
EUA. A primeira marca da companhia, o Old Forester<br />
Kentucky Straight Bourbon Whisky, foi o primeiro<br />
whisky engarrafado do País e ainda permanece<br />
como uma das principais marcas da Brown-Forman.<br />
Geo Garvin Brown IV, descendente do fundador, faz<br />
parte da quinta geração de membros da família Brown<br />
engajados na companhia, além de presidir o conselho<br />
administrativo. A Brown-Forman hoje em -<br />
prega 4,12 mil pessoas em todo o mundo, sendo mil<br />
alocadas em Louisville. É uma das maiores empresas<br />
americanas de vinhos e bebidas destiladas, e está<br />
entre as 10 maiores mundialmente. Atua em mais<br />
de 135 países e possui diversos escritórios espalhados<br />
pelo mundo, inclusive no Brasil, onde passou a<br />
operar desde 2010. No total, a Brown-Forman possui<br />
mais de 20 marcas em seu portfólio entre vinhos<br />
e bebidas destiladas. www.brown-forman.com.br<br />
a b r i l d e 2 0 1 9 CAPITAL econômico 65
p r e m i a ç ã o<br />
Projeto da 1Doc, com<br />
Prefeitura de Palhoça,<br />
é reconhecido em<br />
programa da ONU<br />
Adotar a sustentabilidade<br />
e boas práticas<br />
de gestão no poder<br />
público não é uma tarefa<br />
fácil, mas a Prefeitura<br />
de Palhoça<br />
(SC), com o apoio da 1Doc, plataforma<br />
em nuvem de comu -<br />
nicação, atendimento e gestão<br />
documental, conseguiu se destacar.<br />
O governo municipal foi<br />
selecionado para a Agenda Ambiental<br />
na Administração Pública<br />
(A3P).<br />
O programa é uma iniciativa<br />
do Ministério do Meio Ambiente<br />
e da Organização das Nações<br />
Unidas (ONU) para estimular os<br />
órgãos públicos do país a desenvolverem<br />
práticas de sustentabilidade.<br />
A A3P não disponibiliza<br />
recursos financeiros, mas fornece<br />
assistência técnica aos seus<br />
programas selecionados, incluindo<br />
capacitação de servidores.<br />
A Prefeitura de Palhoça foi incluída<br />
em duas categorias: “Uso<br />
de Papel”, com a implementa -<br />
ção do memorando eletrônico, e<br />
“Tecnologia da Informação aplicada<br />
à Sustentabilidade”, graças<br />
à plataforma de gestão pública.<br />
Os dois serviços são disponibilizados<br />
pela 1Doc desde 2015.<br />
Graças ao Memorando Ele -<br />
trônico, a Prefeitura de Palhoça<br />
padronizou as comunicações<br />
oficiais, trouxe agilidade aos<br />
trâmites, aumentou a seguran-<br />
Programa de gestão e serviço de memorando<br />
eletrônico implementados na cidade integram a<br />
Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)<br />
Sobre a 1Doc<br />
Fundada no ano de 2014 em Florianópolis (SC) por Jéferson de Casti -<br />
lhos e Jaison Niehues, a 1Doc é uma plataforma em nuvem que auxilia<br />
os servidores públicos a organizar o trabalho, se comunicar melhor<br />
e atender as demandas da população com maior eficiência, transpa -<br />
rência e engajamento. Além de substituir o papel a partir do registro<br />
das demandas internas e externas dos órgãos, a ferramenta monito -<br />
ra o andamento das rotinas diárias em cada setor do órgão, dando to -<br />
tal transparência de onde estão as informações e quando deve ser re -<br />
solvido. A 1Doc já está presente em diversas prefeituras do País. Mais<br />
informações em: www.1doc.com.br Parte superior do formulárioPar -<br />
te inferior do formulário.<br />
ça das informações e, principalmente,<br />
reduziu a quantidade de<br />
impressões. Estima-se que a iniciativa<br />
tenha poupado 83 árvores<br />
por dia.<br />
Já a implementação da plataforma<br />
de gestão pública envolve<br />
circulares, memorandos, registros<br />
de atendimentos, protocolos<br />
e ouvidorias de forma eletrônica,<br />
diminuindo a dependência<br />
de documentos impressos. Dessa<br />
forma, trouxe uma economia<br />
de R$ 350 mil aos cofres públicos<br />
ao simplificar a rotina dos<br />
servidores e melhorar o atendimento<br />
à população.<br />
Além disso, até o início de 2018,<br />
os dois serviços da 1Doc conseguiram<br />
gerar e migrar 500 mil<br />
documentos, uma média de 600<br />
emissões por dia e com mais<br />
de 12 mil atualizações ao mês.<br />
São quase 3 milhões de visualizações<br />
e mais de 88 mil arquivos<br />
anexados, totalizando mais<br />
de 18 mil pessoas atendidas.<br />
“É difícil vencer a burocracia<br />
e trazer inovação ao setor público.<br />
Contudo, ver nossa iniciativa<br />
em apoio com a 1Doc ser incluída<br />
no Programa A3P nos motiva<br />
a continuar trabalhando para<br />
incluir a sustentabilidade em todos<br />
os nossos processos”, expli -<br />
ca Cristina Schwinden Schmidt,<br />
Secretária de Administração de<br />
Palhoça.<br />
66 C A P I TA L e c o n ô m i c o a b r i l d e 2 0 1 9
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