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A Malbec<br />
Origem: o sudoeste da França, na<br />
província de Quercy.<br />
Parentesco: um cruzamento natural entre a<br />
Prunelard (do departamento de Tarn) e a<br />
Madeleine Noir de Charentes (mãe da<br />
Merlot).<br />
Novo Mundo: o agrônomo francês Michel<br />
Aimé Pouget traz a Malbec à Argentina<br />
diretamente de Bordeaux, em 1868.<br />
Panorama geral: Variedade mais plantada da<br />
Argentina, com 31.047 ha, bastante à frente<br />
do 2º lugar Bonarda (18.127 ha), segundo o<br />
Grape and Wine Research Development<br />
Corporation. Aparece em 21º lugar entre as<br />
variedades mais plantadas do mundo, com<br />
aumento de 60% na área plantada entre<br />
2000 (24.402 ha) e 2010 (40.688 ha).<br />
Na sua pátria, a França, a Malbec conta<br />
apenas com 6.155 hectares plantados (20º<br />
lugar geral).<br />
Argentina x França<br />
A Malbec encontrou seu habitat ideal<br />
no clima continental moderado da Argentina.<br />
É praticamente inquestionável a afirmação<br />
de que o nível médio dos Malbecs<br />
argentinos é mais alto do que a média dos<br />
exemplares da pátria-mãe.,<br />
Na Argentina os vinhos são exuberantes, se<br />
tivéssemos que defini-los em apenas uma<br />
palavra! Os aromas são governados pela<br />
fruta madura, seguidos por uma boca<br />
generosa e doce nos taninos, que se fundem<br />
com uma carne grelhada malpassada.<br />
Na França os vinhos são mais austeros, em<br />
resumo. A fruta negra está envolta em<br />
impressões animais, balsâmicas, de tabaco<br />
e terra. A boca é sóbria, severa, com taninos<br />
marcantes e firmes, que clamam por pratos<br />
de cozimento longo, como um cassoulet.<br />
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