GAZETA DIARIO 849

12 Foz do Iguaçu, terça-feira, 16 de abril de 2019
Cidade
AO AR LIVRE
4ª edição do "Museu em Ação"
leva público recorde ao Ecomuseu
Evento no sábado (13) reuniu 3.473 pessoas, mais do que o dobro da edição anterior
AI PTI
Reportagem
O dia de sol colaborou,
e as famílias lotaram
a primeira edição de
2019 do "Museu em
Ação", sábado (13), no
Ecomuseu de Itaipu.
Pela quarta vez, o espaço
ofereceu atrações
para todas as idades,
atraindo um público recorde,
de 3.473 pessoas.
O número é mais do que
o dobro da edição anterior,
realizada em dezembro
de 2018, quando 1.585
pessoas passaram pelo
local. A realização é da
Itaipu Binacional, em
parceria com o Parque
Tecnológico Itaipu (PTI).
Neste ano, as atividades
foram ampliadas
para atender ao maior
número de pessoas. Foram
18 ações entre oficinas
de dança, pintura,
contação de histórias e
brincadeiras como cama
de gato, argola, bolha de
Comunidade respondeu ao convite do Ecomuseu
sabão, ginástica e maquiagem.
Também teve oficina
de horta, para ensinar a
plantar e cuidar de plantas
medicinais, um espaço
de ioga para crianças,
malabares, bonecos de
farinha, muro da escalada
e slackline.
A Lenda das Cataratas,
sobre dois indígenas
habitantes das margens
do Rio Iguaçu, Naipi e
Tarobá, foi apresentada
em uma das salas do
Ecomuseu.
Entre organizadores,
equipe de montagem e de
apoio, foram mais de 150
pessoas envolvidas.
Além de pipoca, algodãodoce
e barraquinhas típicas,
o evento ofereceu
uma feira de produtos
orgânicos da região:
compotas, hortaliças,
verduras e frutas.
"Esta é a primeira vez
que trago meus pequenos
e estou emocionada de
ver a alegria das crianças.
Eles não sabem onde
brincar de tanta coisa
boa para fazer aqui", disse
Patrícia Gomes da Silva
Cordeiro, moradora
do Jardim Panorama.
A gerente da Divisão
de Educação Ambiental
da Itaipu, Leila Fátima
Alberton, afirmou que a
resposta do público foi
surpreendente.
"É um evento pensado
para as famílias, tanto
da comunidade como
de funcionários da Itaipu
e do PTI. E muitos
colegas da empresa participaram",
explicou.
"Procuramos oferecer
Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional
ações para crianças e
adultos, para que todos
se envolvessem conjuntamente",
acrescentou.
Vizinha do Ecomuseu,
Sirlene Freitas Konrad
garantiu que nunca
perde um evento no local.
"Sempre trago meus filhos.
Desta vez, aproveitei
para trazer os sobrinhos
também", contou.
"Foz do Iguaçu não
oferece muitas opções de
lazer, como parques e
outras ações para as famílias.
Este é um superevento,
cheio de atividades
interessantes que
despertam a criatividade
das crianças."
O Ecomuseu
Pioneiro no Brasil no
conceito de museu ecológico,
o Ecomuseu da
Itaipu tornou-se um braço
pedagógico das ações
da empresa junto à comunidade.
Além da preservação
da memória do
território e da história da
construção de Itaipu, o
espaço recebe exposições
itinerantes, promove oficinas
e realiza atendimento
especial para escolas
da região. Em suas
ações, aborda temas
como educação ambiental,
artes, tecnologia, cultura,
entre outros.
CCZ inicia segunda fase do levantamento populacional de cães de rua
Começou ontem (15)
e segue até o dia 26 de
abril a segunda etapa do
levantamento populacional
de cães de rua e seu
impacto em zoonoses na
saúde pública da cidade.
O trabalho é realizado
por equipes do Centro
de Controle de Zoonoses
(CCZ) e tem como meta
fazer uma estimativa do
número de animais que
vivem nas cinco regiões
da cidade, além de levantar
dados científicos,
como a incidência e a prevalência
de doenças,
como a leishmaniose visceral
canina e outras zoonoses.
A primeira etapa
aconteceu em outubro de
2018, quando foram capturados
351 cachorros e
coletadas amostras. Os
cães receberam coleiras
com numeração e vacina
antirrábica, foram desvermifugados
e tiveram
amostras de sangue e fezes
coletadas, sendo soltos
depois. Para esta etapa,
a expectativa é atingir
400 cães.
"Nesta segunda fase,
vamos continuar o trabalho
para identificação desses
cães que vivem nas
ruas e conhecer mais sobre
essa população canina",
explicou o chefe do
CCZ, Carlos Santi. O levantamento,
segundo
ele, ainda auxiliará no
controle de dados científicos
e para a elaboração
futura de políticas públicas
voltadas à preservação
da saúde humana e
ao bem-estar animal.
A última etapa acontecerá
em outubro deste
ano, quando a campanha
ganhará continuidade.
"Na primeira fase, um
dado relevante encontrado
foi de que 60% dos
cães capturados nas ruas
possuíam donos, não sendo
portanto cães de rua."
Em 2014, o CCZ realizou
um censo populacional
de cães e gatos domiciliados
com base no
número de animais vacinados
contra a raiva, um
total de 54.980. Um levantamento
com animais
de rua, segundo Carlos
Santi, é uma ação inédita
no município. (AMN)
Trabalhos seguem até o dia 26 de abril nas cinco regiões da cidade