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Empreenda Revista - Ed. 23 - Abril 2019

Revista de Negócios com foco no empreendedor

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R$ 14,90


04


07 05


06<br />

SUMÁRIO<br />

12 EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO<br />

18 PARE DE VENDER DO<br />

JEITO VELHO<br />

22 30 ANOS DE<br />

HISTÓRIA<br />

34 TER SUCESSO PRA<br />

SER FELIZ, OU SER<br />

FELIZ PRA TER<br />

SUCESSO?<br />

39 COMO A HUMANIZA-<br />

ÇÃO DAS EMPRESAS<br />

PODE AUXILIAR NO<br />

POSICIONAMENTO<br />

DE MARCA?<br />

44 DESIGN DA EMOÇÃO<br />

28


07<br />

EDITORIAL<br />

VOCÊ É EXTRAORDINÁRIO!<br />

Em tempos onde as pessoas não têm tempo para<br />

nada e ao mesmo tempo estão atoladas de coisas,<br />

o que pode ser feito para sanar isso? Primeiro, posicione-se!<br />

Nessa edição vamos falar da importância de se<br />

posicionar e como isso aumenta exponencialmente<br />

seus resultados sendo eles financeiros ou não.<br />

Você deve se perguntar, o que as pessoas de sucesso<br />

fazem para conseguir dar conta de tudo, ou<br />

você pode se enganar e dizer para si mesmo, elas<br />

são assim porque tem sucesso.<br />

Bom, primeiro as pessoas de sucesso são felizes,<br />

sim! Você vai entender o que a ciência da felicidade<br />

pode ajudar você a conquistar seus objetivos.<br />

Seus hábitos influenciam diretamente nessa relação<br />

de sucesso que você tanto deseja ter assim<br />

como grandes empreendedores, acredite, você é<br />

extraordinário e seus resultados são uma questão<br />

de como você está lidando com seu posicionamento<br />

perante o seu negócio.<br />

Agregar valor ao que você entrega ao seu cliente<br />

não é só um diferencial, esse deve ser seu maior<br />

esforço diário, ter empatia pela necessidade de<br />

quem compra seu produto ou serviço levará você<br />

ao próximo nível.<br />

Uma referência nacional em empatia, em entender<br />

o íntimo de seu cliente e extrair dele o melhor<br />

resultado, é nossa capa da ed. <strong>23</strong> desse mês de<br />

abril, Everton Rosa, um dos principais nomes nacionais<br />

e internacionais em fotografia, além de ser<br />

referência no que diz respeito a ensinar as pessoas<br />

a venderem para o público AAA.<br />

Everton tem uma história inspiradora pautada em<br />

pilares como Fé, Família e seu público. Você vai<br />

aprender como ele conquistou o posto de preferido<br />

dos famosos e como seu posicionamento o leva<br />

a um patamar desejável por muitos.<br />

A partir dessa edição iremos trazer histórias inspiradores<br />

de brasileiros que empreendem pelo<br />

mundo e começamos com duas histórias de pessoas<br />

que estão no Japão. No Brasil falamos muito<br />

que quem empreende aqui está apto a empreender<br />

em qualquer lugar do mundo, então vamos<br />

viajar nessas histórias.<br />

Acesse nosso portal, e tenha acesso aos nossos<br />

planos de assinatura, www.empreendarevista.<br />

com.br. Queremos estar próximos de você, por<br />

isso sugestões de pautas, eventos, palestras, podem<br />

ser enviadas para o nosso e-mail contato@<br />

empreendarevista.com.br.<br />

@empreenda<strong>Revista</strong><br />

/empreenda<strong>Revista</strong><br />

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App <strong>Empreenda</strong> <strong>Revista</strong><br />

Desejo a todos uma<br />

boa leitura e até a<br />

próxima!<br />

ELAINE JULIÃO<br />

Diretora da<br />

<strong>Empreenda</strong> <strong>Revista</strong><br />

EXPEDIENTE<br />

EMPREENDA REVISTA<br />

ANO III | EDIÇÃO <strong>23</strong> | ABRIL <strong>2019</strong><br />

www.empreendarevista.com.br<br />

contato@empreendarevista.com.br<br />

DIRETORA RESPONSÁVEL<br />

Elaine Julião<br />

elaine@empreendarevista.com.br<br />

Produção de conteúdo e desenvolvimento<br />

Grupo <strong>Empreenda</strong> - Rua Cedral, 91 - Mauá<br />

CNPJ: 10.378.146/0001-29<br />

DIAGRAMAÇÃO / CAPA<br />

Carlos Celice<br />

carlos@impactographics.com.br<br />

FOTO CAPA<br />

Autorretrato Everton Rosa<br />

DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />

comercial@empreendarevista.com.br<br />

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(11) 4546-7271<br />

Assinatura:<br />

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A EMPREENDA REVISTA é uma publicação<br />

mensal. A revista não se responsabiliza por<br />

conceitos e opiniões emitidas em colunas<br />

assinadas e materiais divulgados em anúncios<br />

publicitários.


08<br />

COLUNA DO LEITOR<br />

EDIÇÃO DE MARÇO DA EMPREENDA<br />

É SUCESSO NAS REDES SOCIAIS


09 07


10<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO


11<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO


12<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO<br />

EMPREENDEDORES PELO MUNDO<br />

Dizemos sempre que quem empreende no nosso<br />

querido Brasil, empreende em qualquer lugar<br />

do mundo. Temos muitos desafios burocráticos,<br />

somos uma nação enorme com diferentes culturas,<br />

cada Estado do território nacional tem suas<br />

particularidades. Apesar de todos os desafios, somos<br />

uma das nações mais empreendedoras do<br />

mundo.<br />

A partir dessa edição, vamos começar a trazer<br />

para vocês, as histórias de brasileiros que empreendem<br />

fora do Brasil, são pessoas que mesmo<br />

em outros países abrem seus negócios, passam<br />

por inúmeros desafios e vencem em solo estrangeiro.<br />

As duas histórias que contamos nesse caderno<br />

irá te inspirar a vencer as fronteiras e empreender<br />

onde você quiser.<br />

BRASILEIRO EMPREENDE NO JAPÃO E<br />

CRIA UM PRODUTO REVOLUCIONÁRIO<br />

QUE DIMINUI IMPACTO NO MEIO AMBIEN-<br />

TE E MELHORA A QUALIDADE DE VIDA DE<br />

PESSOAS PELO MUNDO<br />

Fernando Miyoshi, paulista, descendente de japoneses<br />

e italianos, sempre foi apaixonado por<br />

esporte e praticou um pouco de tudo, ele tinha<br />

o sonho de ter sua própria academia.<br />

Um dos esportes que fascinava Fernando não<br />

só pela técnica, mas pelo conjunto que as artes<br />

marciais entregam como disciplina, concentração,<br />

equilíbrio e perseverança era o caratê e<br />

Fernando queria ir ao Japão para se graduar no<br />

esporte.<br />

Aos 16 anos ele viaja para o Japão para praticar<br />

o esporte e como muitos brasileiros que chegam<br />

ao país, foi trabalhar em uma fábrica para<br />

pagar suas despesas. A alta jornada de 10 a 12<br />

horas por dia no trabalho e 2 horas de treinos<br />

não o desanimava.


13<br />

Com competências e habilidades necessárias para se<br />

graduar no esporte, Fernando realiza seu primeiro sonho<br />

aos 20 anos, ele supera a jornada exaustiva e conquista<br />

sua tão sonhada faixa preta. Como meta dada<br />

é meta cumprida, o jovem se desafiou mais uma vez e<br />

passou a competir. Após vencer campeonatos regionais,<br />

chegou ao cobiçado nacional. O objetivo era um só, vencer!<br />

E foi isso que aconteceu, o Brasileiro se tornou campeão<br />

nacional em sua categoria.<br />

VEIA EMPREENDEDORA.<br />

Fernando foi criado no meio de um grande empreendedor,<br />

o seu pai. E em 2001, no Japão, aos 21 anos viu<br />

que havia uma possibilidade de oferecer serviços na comunidade<br />

brasileira. Na época ele possuía 3 milhões de<br />

ienes ( 30 mil dólares), dinheiro que o empreendedor<br />

guardou por 3 anos e que foi aplicado em seu primeiro<br />

negócio, a Megasystem, empresa no ramo de internet,<br />

telefonia e informática. Os seis primeiros meses foram<br />

muito bom, mas a falência do seu principal fornecedor<br />

descapitalizou a empresa de Fernando que acabou quase<br />

falindo. Fernando ficou com uma dívida de 120 mil<br />

dólares. O empreendedor sabia que precisava devolver<br />

cada iene para seus clientes e trabalhou duro durante 5<br />

anos, dormia poucas horas, mas em nenhum momento<br />

abriu mão de sua credibilidade. A cada dívida paga, Fernando<br />

ganhava mais força para recomeçar. Com a ajuda<br />

de um japonês do mesmo ramo que ele, Fernando recomeça<br />

sua jornada empreendedora, as competências<br />

adquiridas com as artes marciais foram determinantes<br />

para que o empreendedor passasse por esse momento,<br />

obstáculos existem para serem superados!<br />

REINVENTADO NA CRISE.<br />

Após os desastres naturais no Japão em 2011, Fernando<br />

percebeu que era hora de começar a pesquisar novos<br />

serviços e produtos com base em inovação. Alguns fatores<br />

contribuíram para que Fernando encontrasse um<br />

produto ideal com base em inovação e que faria a diferença<br />

a vida das pessoas. O empreendedor, apaixonado<br />

por carros, sempre antes de sair utilizava produtos de<br />

limpeza, porém nada que o agradasse. Fernando então<br />

começou a pesquisar alternativas em países mais desenvolvidos<br />

como os Estados Unidos e Europa. Outro<br />

fator que foi primordial para a criação de um produto<br />

tão revolucionário foi a crise de água que estava acon-<br />

tecendo no Brasil na época, Fernando entendeu que<br />

precisava ajudar o planeta a não desperdiçar<br />

esse bem.<br />

“Então entrei em contato com laboratórios<br />

e trabalhamos uma fórmula para<br />

limpar sem água, que polisse ao mesmo<br />

tempo, e claro, algo eco friendly! O desenvolvimento<br />

levou um ano e seis meses,<br />

até que a fórmula ficasse do jeito<br />

que eu queria”<br />

Em 2015 o Grupo Megasystem lança o AguaMirai, um<br />

produto revolucionário para lavagem de veículos, como<br />

resultado de anos de pesquisa e a colaboração de muitas<br />

pessoas, a linha AguaMirai foi desenvolvida com excelência,<br />

praticidade e custo baixo.<br />

Pois o objetivo era conquistar o mercado japonês e seus<br />

super carros! Mais do que diminuir o impacto no meio<br />

ambiente, Fernando viu a chance de melhorar a vida<br />

de pessoas pelo mundo, criou assim o projeto social<br />

One for All que contribui com o projetoWalter for Good<br />

que instala e mantém continuamente poços e bombas<br />

d’água potável,proporcionando condições sanitárias e<br />

de agricultura em comunidades carentes na República<br />

da África Central, uma das nações menos desenvolvidas<br />

do mundo.<br />

Para cada unidade vendida do AguaMirai, a empresa<br />

proporciona 30 dias de água potável na África Central.<br />

“Não se trata apenas de economizar<br />

água, o que já seria muito importante,<br />

trata-se de levar água a<br />

quem precisa”<br />

Atualmente aos 39 anos, Fernando gerência<br />

a Megasystem, e comemora os 19<br />

anos de existência. A disciplina da cultura<br />

japonesa, alinhada com a paixão e o<br />

entusiasmo ocidental, faz de Fernando<br />

Myoshi, brasileiro, um empreendedor<br />

de muito sucesso, as vendas em ambas<br />

as empresas ultrapassaram o faturamento<br />

de 3 milhões de dólares no<br />

ano 2018.<br />

“Somos uma forte operadora<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO


14<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO<br />

de telefonia e internet em Tóquio e atualmente<br />

fechamos uma grande parceria com<br />

o Mauricio de Sousa, criamos o MONICA<br />

WIFI! Internet móvel voltado a turistas e residentes.<br />

E o grupo Ecoshine, entramos no<br />

maior rede de produtos automobilístico ,<br />

AUTOBACS. Nestes 3 anos ultrapassamos a<br />

marca de 300 mil carros lavados no Japão,<br />

vamos buscar os 500 mil nos próximos 2<br />

anos. Empreender é criar uma solução para<br />

a necessidade das pessoas, prefira um negócio<br />

difícil, a concorrência será menor”.<br />

Mario Kazuo Murayama - © Mario Kazuo Murayama<br />

Trekking Fotográfico em Kamikochi - © Melissa Miike<br />

Mario Kazuo Murayana, brasileiro,<br />

65 anos, mora na cidade<br />

de Hekinan e chegou<br />

ao Japão em 1997, com a<br />

mesma finalidade da grande<br />

maioria dos brasileiros:<br />

ter uma condição de vida<br />

melhor. Mario trabalhou durante anos em fábricas,<br />

mas em determinado momento percebeu que isso<br />

não lhe daria futuro então visualizou uma oportunidade<br />

de negócios. Muitos brasileiros estavam adquirindo<br />

câmeras sofisticadas e caríssimas, mas estavam<br />

utilizando como câmeras “point and shoot”,<br />

ou seja, não estavam sabendo usar o equipamento<br />

de forma otimizada, foi assim que Mario resolver se<br />

tornar um empreendedor e ensinar fotografia.<br />

DESAFIOS DE EMPREENDER<br />

EM OUTRO PAÍS<br />

A Câmera 3 Escola de Fotografia foi fundada em 5 de<br />

novembro de 1997, na época das câmeras que utilizavam<br />

filme fotográfico – as câmeras digitais ainda<br />

não eram populares – como atividade paralela. Em 1<br />

de abril de 2006 a escola passa a ser a atividade principal<br />

de Mário, esse ano, <strong>2019</strong>, a Câmera 3 Escola de<br />

Fotografia completa 22 anos de atividade no Japão.<br />

A maioria dos alunos da escola são brasileiros, seguido<br />

de estrangeiros de língua espanhola como peruanos,<br />

bolivianos e argentinos.<br />

Entrevistamos Mario Kazuo Murayana no Japão que<br />

nos contou como empreende em outro país, bem<br />

como seus desafios, oportunidades, novos projetos,<br />

e sua rotina do empreendedor.


15<br />

O que a Câmera 3 Escola de Fotografia tem de diferente<br />

das outras escolas no Japão?<br />

O curso básico é o “patinho feio” das escolas de fotografia.<br />

Quase todos preferem moda e beleza, newborn,<br />

gestantes, casamento etc, pois o básico é “chato, demorado<br />

e sem graça”, segundo muitos candidatos a<br />

fotógrafos. Iniciamos o curso básico que era chamado<br />

de “Básico Intermediário”, que depois passou a ter a<br />

divisão “Básico I” e “Básico II”. Depois de alguns anos<br />

voltou a se chamar simplesmente “Básico”, porém, um<br />

básico completo, que chamamos de “básico com base<br />

sólida”. Como um dos grandes problemas dos brasileiros<br />

no Japão é a falta de tempo, desenvolvemos nos<br />

últimos anos um método de ensino que encurta consideravelmente<br />

o tempo de ensino, de um ano para<br />

cerca de três meses.<br />

Vocês têm algum programa<br />

dentro da escola<br />

que capacita os<br />

profissionais a serem<br />

empreendedores?<br />

Em 2007 desenvolvemos<br />

o curso Profissão:<br />

Fotógrafo” e<br />

seminário de mesmo<br />

nome. Percebemos<br />

que os que aprendiam<br />

fotografia, começavam<br />

a fazer trabalhos<br />

profissionais<br />

cobrando preços extremamente<br />

baixos<br />

– isso acontece ainda<br />

hoje – o que abriu<br />

uma oportunidade para a experiência que adquiri no<br />

Brasil, onde tive um estúdio de criação e produção<br />

para material gráfico, durante 20 anos. Para atender<br />

os clientes do estúdio, fazíamos a produção completa<br />

desde a criação até a entrega do impresso ou matriz<br />

para os veículos impressos. Isso incluía a contratação<br />

de diversos prestadores de serviços, como fotógrafos,<br />

redatores, revisores, tradutores, ilustradores etc.<br />

Desde 2016 iniciamos a prestação de serviços de capacitação<br />

de profissionais, como Incubadora Câmera3.<br />

Passeios e trekkings fotográficos, aulas especiais coletivas<br />

(composição, revelação e impressão, fotometria<br />

e exposição etc.), também fazem parte do leque<br />

de ofertas. A partir de 2017 iniciamos também prestações<br />

de serviços de implantação de fluxo de trabalho<br />

“Lightroom Turnkey” e Controle Financeiro.<br />

Como é a rotina do empreendedor Mario Kazuo Murayana,<br />

e principais desafios?<br />

A grande maioria dos brasileiros descansa aos domingos,<br />

raramente aos sábados e domingos. Mas boa parte<br />

deles trabalham em turnos alternados, quando os<br />

sábados e/ou domingos não são livres. Isso limita muito<br />

o público para a escola, especialmente com a falta<br />

de mão de obra no Japão, desde os últimos anos. Para<br />

amenizar o problema, desde que foi criado o Skype<br />

até o ano passado, realizamos cursos a distância. Mas<br />

Indy Japan 2007 - © Mario Kazuo Murayama<br />

com a diminuição dos interessados em estudar por<br />

esse método, o abandonamos em 2018. Outro problema<br />

é a falta de mão de obra bilíngue – essencial para<br />

os serviços administrativos da escola – pois por serem<br />

para trabalhos não diários, todos preferem trabalhar<br />

em fábricas continuamente.<br />

A solução foi automatizar os processos de trabalho ao<br />

máximo, usando planihas, aplicativos e métodos de<br />

organização ágeis. Assim mesmo, é necessário trabalhar<br />

cerca de 14 horas por dia, praticamente sem dias<br />

de descanso. Afinal, é so fazer a empresa funcionar e<br />

fazer a empresa crescer, ao mesmo tempo. Nem sobra<br />

tempo para ser fotógrafo (risos); só consigo tempo<br />

para fotografar quando estou em alguma atividade da<br />

escola.<br />

Assim mesmo muito<br />

pouco para não<br />

atrapalhar a rotina<br />

de assistência das<br />

atividades. No Japão<br />

há muitas oportunidades<br />

de serviços<br />

para várias especializações<br />

– onde<br />

poderíamos terceirizar<br />

de tudo – mas a<br />

grande maioria ainda<br />

prefere trabalhar<br />

em fábricas. Os poucos<br />

fornecedores<br />

brasileiros para empresas<br />

brasileiras,<br />

estão abarrotados<br />

de serviços.<br />

World Heritage Shirakawago - © Mario Kazuo Murayama<br />

Quais são as principais dificuldades dos alunos?<br />

Não é só a escola que tem dificuldades, evidentemente.<br />

Os alunos também têm, justamente por terem pouco<br />

tempo também e poucos dias de descanso. O custo<br />

de pedágio é muito alto e a maioria dos lugares é muito<br />

longe para a grande maioria dos alunos. As férias<br />

são sempre coletivas, de 7 a 10 dias, três vezes ao ano.<br />

Alguns não têm ferias, devido ao tipo de revezamento<br />

de trabalho.<br />

O que podemos esperar da Câmera 3 Escola de Fotografia<br />

para os próximos anos?<br />

Com a experiência adquirida, estamos desenvolvendo<br />

novas atividades para substituir as atividades escolares<br />

“tradicionais” em breve. Estamos desenvolvendo<br />

produtos digitais com materiais didáticos diversos e<br />

e-books e também softwares, em conjunto com outras<br />

empresas. A partir desse ano vamos reduzir gradualmente<br />

a atividade escolar e aumentar a atividade de<br />

editora.<br />

EMPREENDEDORES<br />

PELO MUNDO


16<br />

GESTÃO E NEGÓCIOS<br />

AFINAL, O QUE DIABOS É BLOCKCHAIN?<br />

ESTAMOS LENDO ESCUTANDO O TEMPO TODO SOBRE BI-<br />

TCOIN, BLOCKCHAIN E CRIPTOMOEDAS, MAS NO FIM DAS<br />

CONTAS O QUE É ISSO? SÃO A MESMA COISA?<br />

Embora o blockchain tenha seu conceito e sua primeira<br />

aplicação no bitcoin, sua operação e suas utilidades vão<br />

muito além da moeda digital. O primeiro conceito a ser<br />

esclarecido é exatamente que não são mesma coisa.<br />

O blockchain é a tecnologia que suporta as criptomoedas<br />

pois é uma tecnologia extremamente segura, descentralizada<br />

e multi-validada. Está tecnologia no entanto pode<br />

ser utilizada para registrar ou validar muitas coisas. Algumas<br />

das aplicações que estão sendo construídas atualmente<br />

utilizam a tecnologia para registros médicos de<br />

pacientes, armazenamento de documentos e contratos,<br />

registros de títulos e várias outras aplicações.<br />

A maioria das aplicações do blockchain será imperceptível<br />

para o usuário final. Assim como você não sabe em<br />

que tipo de banco de dados estão as informações que<br />

você preenche em uma compra on-line ou envia em um<br />

aplicativo de mensagens, você não saberá quando estiver<br />

sendo gravado em uma blockchain. Você vai utilizar<br />

um site ou um aplicativo da mesma forma que o faz hoje<br />

e por traz, haverá uma blockchain registrando as informações.<br />

COSTUMO DAR UM EXEMPLO METAFÓRICO DE<br />

COMO FUNCIONA O BLOCKCHAIN.<br />

Imagine que estamos em um evento e queremos registrar<br />

que o ganhador de uma disputa foi o João. Neste<br />

momento imprimimos 10 documentos informando que<br />

o João ganhou a disputa e pedindo para alguns dos espectadores<br />

assinarem como testemunha. Quem chegar<br />

primeiro assina, e será recompensado por isso.<br />

Ao mesmo tempo outros espectadores tiram fotos daqueles<br />

registros e compartilham entre os presentes.<br />

Muitas pessoas tem o registro de que várias testemunhas<br />

confirmaram que o João ganhou a disputa. É mais<br />

ou menos assim que funciona o blockchain: quando<br />

uma transação ou um registro é solicitado dentro de um<br />

blockchain, vários computadores ligados a esta rede são<br />

acionados para validar aquele registro. São os “documentos”<br />

para a assinatura de testemunhas.<br />

Quem conseguir validar vai ser recompensado por isso.<br />

Isso é o que se chama de mineração. Uma vez que o<br />

registro e validado pelo número determinado de máquinas<br />

- as testemunhas - ele é considerado válido, imutável,<br />

e a distribuído para todos aqueles que participam<br />

da rede para ser arquivado como um registro definitivo.<br />

São criados blocos, ou elos, de registros que em cadeia<br />

formam um histórico imutável. Daí o nome blockchain:<br />

corrente de blocos.<br />

Como várias máquinas em vários lugares diferentes<br />

contém partes ou o todo dos registros, é praticamente<br />

impossível conseguir alterá-los ou fraudá-los. É um banco<br />

de dados distribuídos, criptografado e multi-validado.<br />

Atualmente os computadores não conseguem quebrar<br />

a criptografia dos diferentes blockchains. Teoricamente,<br />

com o advento do computador quântico será possível<br />

quebrar a criptografia mas, pense bem: se você é alguém<br />

mal intencionado que têm acesso a um computador<br />

quântico, você vai preferir atacar um blockchain que<br />

demorará alguns dias para ser invadido ou vai preferir<br />

atacar um banco tradicional que levará alguns minutos<br />

apenas para ter seus registros invadidos e alterados?<br />

Provavelmente neste momento do computador quântico<br />

acessível também já terá sido implantada a criptografia<br />

quântica, com níveis muito mais complexos de<br />

segurança. Isso vai proteger não só os blockchains mas<br />

também outras formas de registro de dados tais quais<br />

as que os bancos tradicionais usam.<br />

A segurança do blockchain consiste majoritariamente<br />

no fato de ter os registros multi-validados e seu armazenamento<br />

distribuído.<br />

PEDRO ALMEIDA<br />

Co-founder & Manager Pillow<br />

Aceleradora, Diretor de Investimento<br />

e Invação Raja Valley,<br />

Diretor Founder Institute BH


17<br />

GESTÃO E NEGÓCIOS<br />

ESCOLHAS DO EMPREENDEDOR<br />

QUEM COMANDA UM NEGÓCIO PRECISA AGIR PENSANDO<br />

NAS TENDÊNCIAS DO MERCADO, NAS NECESSIDADES DO<br />

CONSUMIDOR E NA MOTIVAÇÃO DO TIME PARA PERMANE-<br />

CEREM RELEVANTES.<br />

Já virou clichê dizer que o mundo está mudando muito<br />

rápido. Com o avanço tecnológico e inovações colocadas<br />

no mercado diariamente, indústrias, produtos e modelos<br />

de negócio estão morrendo para dar lugar a novos.<br />

Diante desse cenário, como é possível fazer qualquer<br />

previsão sobre a sua empresa? Será que o que você oferece<br />

continuará sendo relevante para o consumidor no<br />

próximo ano? Quais são as tendências que podem ameaçar<br />

a sua participação de mercado?<br />

Michael Porter, professor de negócios da Harvard Business<br />

School, certa vez disse que estratégia se resume<br />

a fazer escolhas, trade-offs, e escolher ser diferente.<br />

Essa é a mentalidade que o empreendedor deve ter<br />

para superar as incertezas do mundo de hoje. É preciso<br />

se antecipar, se arriscar, decidir. Nada de ficar parado<br />

esperando ou olhando só para dentro de casa. Lembra<br />

do Blackberry, o celular com teclado que foi sucesso no<br />

início da década de 2000? Esse aparelho não existe mais<br />

porque seu CEO não tomou uma decisão na hora certa.<br />

Em 2007, foi lançado o primeiro iPhone que, ao invés do<br />

teclado, tinha a tela touch. A Blackberry ignorou a tendência,<br />

continuou fazendo seus aparelhos como antes<br />

e, em 2013, anunciava o fim da produção. A empresa<br />

era líder de mercado em telefones celulares, mas não se<br />

preocupou com o que acontecia fora do setor. A Apple,<br />

até então, produzia e comercializava computadores,<br />

mas foi quem deu início à era dos smartphones – todos<br />

sem teclado.<br />

Essa é a primeira lição sobre as escolhas feitas pelo empreendedor:<br />

é preciso estar atento ao que outras indústrias<br />

estão fazendo. As inovações podem vir de todos os<br />

lados, não só do setor no qual ele se encontra. Aliás, nem<br />

do país em que sua empresa está baseada. A competição<br />

se dá mundialmente. Os consumidores têm acesso<br />

ao que chineses, norte-americanos e europeus estão<br />

vendendo. Portanto, se o seu produto ou serviço não<br />

resolve um problema ou necessidade do cliente – ou resolve<br />

sendo menos eficiente ou custando mais caro – tenha<br />

certeza de que as pessoas buscarão a alternativa da<br />

concorrência. As fintechs são um ótimo exemplo para<br />

explicar os serviços user-centric (centrados no usuário).<br />

Essas empresas de tecnologia realizam serviços financeiros,<br />

mas não seguem os princípios que tornaram os<br />

bancos tão engessados. Ao tomar decisões sem ficarem<br />

restritas aos parâmetros e à reduzida velocidade dos<br />

grandes bancos, elas encontram novos caminhos para<br />

ser mais amigáveis e acessíveis aos clientes. Oferecem<br />

produtos personalizados usando a tecnologia, atingem<br />

públicos ignorados pelos gigantes, como dar crédito<br />

para a população desbancarizada, além de reduzirem a<br />

taxa de serviços, como a anuidade dos cartões. Assim,<br />

conquistam um mercado que já estava cansado das empresas<br />

tradicionais.<br />

Acima de tudo, a maior vantagem competitiva de qualquer<br />

empreendedor é seu time. É preciso cercar-se<br />

de profissionais muito bons, pois são eles quem identificarão<br />

as tendências do mercado e as necessidades<br />

dos consumidores para criar novos produtos e serviços.<br />

Quando o Google encontra um talento, contrata o profissional<br />

na hora, mesmo sem cargo ou área definidos.<br />

Assim, não o perderá para a concorrência e, quem sabe,<br />

será essa pessoa quem criará as próximas inovações da<br />

organização. Se os profissionais do time são competentes,<br />

não há necessidade de colocar um supervisor acima<br />

deles. Isso só gerará burocracia e o negócio perderá<br />

agilidade. O conceito de freedom and responsability (liberdade<br />

e responsabilidade), utilizado pelas gigantes de<br />

tecnologia, determina que cada profissional da equipe é<br />

livre para criar ideias e projetos que podem virar ou não<br />

produtos ou serviços. Caso o time erre, será rápido para<br />

consertar o problema e compartilhará o aprendizado<br />

com toda a empresa.<br />

Selecionar as pessoas certas para colocar dentro de<br />

casa, acompanhar as tendências do mercado e prestar<br />

atenção aos consumidores são ações essenciais para<br />

trabalhar no mundo digital. Quando as mudanças são<br />

diárias, as decisões não podem esperar até amanhã.<br />

Guga Stocco<br />

CEO da GR1D, cofundador da<br />

Domo Invest, embaixador do<br />

Stanford Research Institute<br />

(SRI) no Brasil e membro dos<br />

conselhos consultivos da<br />

TOTVS, B3, Carrefour e<br />

Hapvida.


18<br />

VENDAS<br />

PARE DE VENDER DO JEITO VELHO<br />

Naturalmente sou um cara curioso, e desde que me entendo<br />

por gente fico tentando entender a origem das<br />

coisas, dos jeitos e dos acontecimentos, e desde que<br />

assumi o papel de ajudar o varejo venho me questionando<br />

aonde aprendemos a vender ou a montar lojas<br />

e negócios.<br />

Até pouco tempo na história não tínhamos cursos ou<br />

faculdades para conduzirem ou ensinarem as pessoas<br />

a comercializar produtos ou serviços, desde sempre<br />

montamos negócios de uma forma empírica, ou seja,<br />

impulsionada apenas pelas experiencias vividas e não<br />

por técnicas especificas. Nos últimos 20 anos tivemos<br />

uma evolução gigantesca na disponibilidade de conteúdo<br />

técnico para a evolução das empresas, empreendedores<br />

e claro para os vendedores. A cultura dos povos<br />

tem o poder de se arrastar por séculos carregando características<br />

milenares que vão desde a forma de comer,<br />

pensar, trabalhar e acredite até o jeito de vender. e este<br />

nosso lado empírico é abastecido a todo tempo de informações<br />

culturais e geralmente as mesmas que de alguma<br />

forma vem nos acompanhando por anos.<br />

O comércio mundial surgiu há milhares de anos atrás e<br />

teve uma poderosa força no oriente médio, justamente<br />

por causa da sua posição privilegiada no globo aonde<br />

facilitava a comunicação entre os continentes e por lá<br />

tivemos sim, grandes comerciantes. Os Fenícios, os Nabateus<br />

e Mesopotâmios dentre outros povos que foram<br />

percursores da troca de produtos por dinheiro, povos<br />

verdadeiramente poderosos na comercialização de produtos.<br />

Essa minha paixão pelo comercio antigo começou<br />

a alguns anos aqui em Portugal, lugar aonde estou<br />

neste momento escrevendo este artigo, aqui conheci livros<br />

lindos sobre a importância do comercio na história<br />

da humanidade e me apaixonei pela história das vendas<br />

e seus povos.<br />

VIVENCIANDO A HISTÓRIA<br />

Mas vi que não bastava os livros, tinha que vivenciar e<br />

comecei esta jornada pelo jeito antigo de fazer comércio<br />

há uns dois anos atrás, aonde em visitas aos Souks (mercados<br />

antigos) dos Emirados Árabes comecei a construir<br />

uma teoria que foi reforçada depois de passar alguns<br />

dias vivendo a louca mistura comercial de Hong Kong.<br />

Já com intuito de trabalhar está breve pesquisa, parti<br />

para aonde tudo começou e iniciei os estudos na antiga<br />

Cidade de Jafa, que em Hebraico quer dizer Bela, lugar<br />

verdadeiramente histórico pois seria considerada umas<br />

das cidades mais antigas do mundo, mas hoje está incorporada<br />

a moderna Tel Aviv da linda Jerusalém. O histórico<br />

Porto de Jafa foi a casa dos Fenícios e é considerado<br />

o mais antigo porto comercial do mundo, e partir dali<br />

saímos para vivenciar uma aventura pelo tempo finalizando<br />

a viagem 15 dias depois na Alexandria, um outro<br />

importante porto comercial dos tempos antigos. Queria<br />

falar mais da viagem, o mundo é cheio de surpresas e<br />

descobertas! mas vamos ao que interessa.<br />

O JEITO NOVO DE VENDER<br />

Queria efetivamente entender de onde vinha a atual cultura<br />

comercial e se realmente conseguiria achar alguns<br />

traços do mundo antigo no jeito das pessoas comercializarem<br />

seus produtos e serviços, queria entender mais<br />

da origem do jeito de vender, de oferecer produtos e<br />

serviços, a tratativa de preços e valores. abordagens<br />

comerciais e muito mais. Pois bem felizmente fui muito<br />

feliz nas minhas pesquisas pois muitos povos ainda são<br />

culturalmente enraizados ao passado devido ainda a<br />

uma fraca invasão cultural ocidental em negócios locais,<br />

suas poderosas religiões e costumes que trouxeram<br />

durante séculos várias características atuais daqueles<br />

povos e dentre elas seu jeito de vender, que na minha<br />

opinião desenha ainda traços milenares na forma de negociar<br />

seus produtos e serviços. É impressionante como<br />

alguns mercados mantém características antigas no seu<br />

jeito de fazer comércio, e este jeito de vender ainda está<br />

enraizada de uma forma poderosa em toda cultura comercial<br />

mundial, acreditem, muitos de nós ainda vendemos<br />

“do jeito velho de vender”.<br />

Os antigos enxergavam valores diferentes nos produtos<br />

para comercializarem e tinha como foco central “O PRO-<br />

DUTO” e entendiam que o preço do produto reinava<br />

como forma determinante nas vendas, ele não se preocupava<br />

se aquele produto levaria um benefício real para<br />

o cliente, apenas vendia independente se vai servir por<br />

não para aquele cliente… isto é problema dele. E o simples<br />

fato de o cliente não querer seu produto, o vendedor<br />

automaticamente entende que o preço é a grande<br />

barreira e vai abaixar o preço até convencer o cliente a<br />

fechar o negócio.


19<br />

Outra característica comercial antiga ainda muito presente<br />

nos vendedores atuais e que ainda funciona em<br />

determinadas situações é aquela abordagem agressiva<br />

e invasiva comum nos comércios populares aonde as<br />

vezes nos sentimos quase que roubados… eu odeio,<br />

mas ainda pode funcionar em determinadas situações,<br />

mas não fecha a conta para o que vem por aí. Essa característica<br />

comercial é herança dos vendedores antigos<br />

que acreditavam que nunca mais iriam ver novamente<br />

seus clientes e com isso usavam da pressão da fala e<br />

atitudes físicas recheados de argumentos infundados e<br />

até mesmo mentirosos para empurrar seus produtos e<br />

serviços para seus consumidores.<br />

Era “agora ou nunca” eles não faziam nenhuma questão<br />

de saber se o produto ofertado teria alguma serventia<br />

para seu comprador. Eles queriam te vender a qualquer<br />

custo e de qualquer jeito. Outra característica interessante<br />

que aprendi com estes vendedores arcaicos, é que<br />

quando o produto é realmente de qualidade e de valor<br />

eles se recuam a frente do comprador e perdem seu poder<br />

de barganha negando a quase todas as ofertas.<br />

Lembre-se quando eles ficarem cabisbaixo, podem<br />

comprar que o produto pode ter uma boa procedência,<br />

pode! passei a entender isso em uma temporada que<br />

passei por Hong Kong, outro país com traços comerciais<br />

incríveis e uma verdadeira aula de vendas.<br />

Esse jeito de vender que usamos hoje ainda, na grande<br />

maioria dos negócios, está lastreado em preços e alimentados<br />

por uma cultura milenar, e acreditem, ficar<br />

livre dela vai ser difícil, não adianta só ficar falando de<br />

valor, é preciso ter uma estratégia de reprogramação<br />

comercial para se adequar aos novos tempos e conquistar<br />

este novo cliente. Os vendedores antigos foram<br />

grandes vendedores, mas não são boas fontes de inspiração<br />

para os dias de hoje.<br />

criando uma incrível onda de fechamentos de empresas<br />

no mundo, principalmente aquelas que vendem direto<br />

ao consumidor, o Varejo.<br />

Para vender do jeito novo precisamos primeiro tirar o<br />

foco do produto e entender efetivamente as necessidades<br />

dos clientes, um exercício que parece fácil, mas é<br />

muito mais complexo do que imaginamos. Vamos tentar<br />

colocar em segundo plano o preço, as características<br />

e funcionalidades dos produtos e partirmos para<br />

entender qual é verdadeiro valor e importância daquele<br />

produto para o cliente, se realmente o atende e se conseguimos<br />

entregar o que o cliente espera e quem sabe<br />

até surpreendê-lo.<br />

Para conseguir pensar do jeito acima, primeiramente,<br />

precisamos redesenhar o seu negócio levando em<br />

consideração um propósito real para contribuir com a<br />

vida das pessoas através dos seus produtos e serviços<br />

e entender que o lucro virá apenas como consequência<br />

quando você resolver os problemas dos clientes. Meu<br />

amigo Pezão, dono de um bar incrível em Indaiatuba,<br />

São Paulo, diz que a venda só se concretiza quando o<br />

cliente volta. Ou seja, temos que vender para então,<br />

vender de verdade quando o cliente voltar.<br />

Ao contrario que muita gente pensa o esforço de mudança<br />

cultural é muito mais complexo e demorado de<br />

ser feito, por isso muitas lojas fecham, elas sabem que<br />

precisam fazer, até acreditam que aquele é o caminho,<br />

mas culturalmente não tem poder de ativação para realizar<br />

tamanha mudança deste novo jeito de pensar aplicado<br />

na prática da empresa. Algumas grandes empresas<br />

mesmo com o esforço do dono em mudar a forma<br />

de pensar, tem uma cultura tão poderosa no modelo<br />

antigo que talvez ela tenha que morrer para ressuscitar<br />

em um novo negócio. ou seja, pode ser que as empresas<br />

tenham que morrer para renascer do jeito certo.<br />

VENDAS<br />

Não, não estou incentivando um genocídio de empresas,<br />

isso já está acontecendo, só prestar mais atenção,<br />

e te garanto não é culpa da crise. De nada adianta a<br />

empresa achar que basta investir em inovação, tecnologia,<br />

comunicação ou mesmo nas pessoas sem antes<br />

redefinir e validar seu verdadeiro propósito, resumindo,<br />

pode se tornar um perigo investir nas ações acima se<br />

não tiver um propósito legitimo para posicionar sua empresa<br />

neste novo mercado você pode estar acelerando<br />

sua empresa para baixo ou para seu fim mais rápido.<br />

Fica a dica: os vendedores só vão vender do jeito novo<br />

se a empresa estiver pensando definitivamente no jeito<br />

novo, ou certo de fazer negócios.<br />

Boas Novas Vendas.<br />

VAMOS VENDER DO JEITO NOVO?<br />

Sabe na verdade não sei se é realmente é o jeito novo,<br />

ou o jeito certo, mas é o jeito que acredito que funciona<br />

de verdade nos dias de hoje, as empresas que não estão<br />

trabalhando desta estão espantando seus clientes e<br />

Fred Rocha<br />

Especialista em varejo


20<br />

VENDAS<br />

NUNCA MAIS<br />

COBRE A META<br />

DE VENDAS!<br />

ISTO REALMENTE FUNCIONARÁ PARA SUA EMPRESA<br />

COBRAR A META DE VENDAS É UM ERRO QUE IMPEDE<br />

BOAS EMPRESAS DE AVANÇAREM NOS RESULTADOS.<br />

ENTÃO O QUE EXATAMENTE DEVEMOS COBRAR DA<br />

EQUIPE DE VENDAS?<br />

Se você é um vendedor ou gestor comercial provavelmente<br />

o que te chamou atenção desta publicação foi o<br />

título, correto? Como pode algo que já é tão debatida<br />

entre reuniões de kickoff, amada por alguns vendedores<br />

e odiada pela maioria, sinônimo de disciplina e a principal<br />

diretriz dos negócios sustentáveis, vir com um título<br />

contraditório... A tal da meta!<br />

Aqui no Funil de Vendas encontramos uma forma de<br />

deixar a comunicação muito mais clara para a equipe,<br />

evitando dores de cabeça em interpretações distintas,<br />

que poderiam ser adotadas por cada um dos vendedores.<br />

Colocamos contexto para tudo. A falta de contexto<br />

pode criar diferentes interpretações e de certa forma,<br />

até brechas para a entradas de desculpas. Antes de explicar<br />

porque você não pode mais cobrar a meta, irei<br />

mostrar em nosso entendimento contextual o que de<br />

fato é uma meta.<br />

DEFINIÇÃO DE META: Meta é a diretriz para chegar em<br />

um ponto desejado, porém para isto ocorrer, você deve<br />

conhecer o que é necessário para chegar com êxito à<br />

este destino. Portanto, para nós uma meta é tudo o que<br />

leva ao conhecimento. Para sair de 100 e chegar a 120<br />

quaisquer coisas, é necessário conhecer o que te impede,<br />

afinal, se deseja alcançar 20 coisas à mais e sabe<br />

como fazer, porque ainda não fez?<br />

Basicamente a estrutura da meta é formada por três pilares:<br />

PROPÓSITO: O propósito está ligado ao “por quê”. Por<br />

quê você precisa cumprir esta meta? Este propósito é<br />

forte ou fraco?<br />

PRAZO: O prazo simboliza o tempo que deseja executar<br />

esta meta ou o período recorrente que irá trabalhar<br />

nela. Para facilitar a busca por resultados, recomendamos<br />

que segregue períodos mais curtos, como prazos<br />

semanais ou quinzenais e determine alertas visuais para<br />

não cair no esquecimento.<br />

VALOR: O valor pode ser determinado por um fator<br />

quantitativo, financeiro ou percentual de acordo com o<br />

objetivo proposto.<br />

Mas afinal, porque não devemos cobrar a meta?<br />

Se a meta é uma diretriz e projeta o final de uma jornada,<br />

ela é considerada um efeito. Sendo um efeito, você<br />

não consegue mudar o que já aconteceu, não é mesmo?<br />

Portanto, o efeito que a meta produz é meramente consequência<br />

de uma série de causas. Se você está focado<br />

somente no resultado final, provavelmente irá se deparar<br />

com um grande desafio e certamente isto te dará<br />

medo. É como pensar em correr seus primeiros 10km.<br />

Para alguns corredores este número já não é desafiador,<br />

pois estão habituados correr maratonas de 42km, porém<br />

para quem nunca correu mais de 2km, isto se torna<br />

algo tenebroso ao ponto de fazer desistir antes mesmo<br />

de começar. Em vendas aplica-se este mesmo princípio<br />

lógico e o sucesso para se conquistar um efeito positivo,<br />

é focar em frações pequenas que desencadeiam uma<br />

série de novos efeitos. Se quer correr uma maratona,<br />

comece com seu primeiro quilometro, evolua na distância,<br />

tempo, alimentação e técnicas e quando menos esperar,<br />

você verá o resultado. Se quiser bater sua meta<br />

siga o mesmo princípio, trabalhando nas causas. Então<br />

como bater minha meta sem estresse? Se você atua na<br />

área de vendas há um tempinho, provavelmente já deva<br />

ter ouvido falar da metodologia Funil de Vendas.<br />

Funil de Vendas é o método que garante de forma simples<br />

e assertiva, definir o processo de vendas e conduzir<br />

as oportunidades da prospecção até o fechamento de<br />

negócios. Ou seja, com este método você consegue estruturar<br />

o processo de vendas da sua empresa e ter um<br />

controle muito maior sobre o departamento comercial,<br />

dando direção à toda equipe para cumprir a meta. Ele de<br />

fato funciona porque atua com uma das leis mais antigas<br />

do universo: Causa / Efeito. Portanto se quiser bater<br />

a meta, você deve atuar sobre um plano de ação e não<br />

há nada melhor do que o Funil de Vendas para lhe direcionar<br />

neste desafio. Ele dirá exatamente por exemplo,<br />

quantas prospecções, visitas, propostas e negociações<br />

você deve realizar, para alcançar o resultado desejado.<br />

Conclusão: Não cobre a meta e sim o plano de ação,<br />

usando a metodologia do Funil de Vendas para direcionar<br />

cada passo necessário à esta conquista. Agora, que<br />

tal colocar em prática todo este conhecimento com um<br />

software simples e intuitivo que te ajude a bater meta<br />

todo dia?<br />

www.funildevendas.com.br<br />

THIAGO PIRINELLI<br />

Sócio Fundador<br />

do Funil de Vendas


21<br />

VENDAS<br />

O MOMENTO É DE AGREGAR VALOR E<br />

CONQUISTAR NOTORIEDADE DO PÚBLICO<br />

O chamado share of mind é um grande desafio para os<br />

novos negócios, afinal despertar determinada marca na<br />

memória do consumidor, ou cliente, requer fidelização e<br />

credibilidade. Ao visualizar o mercado, percebemos que<br />

grandes marcas são detentoras da percepção quase que<br />

imediata do consumidor e isso acontece primeiramente<br />

pela qualidade do produto ou serviço prestado, seguido<br />

pela preocupação da marca em atender as necessidades<br />

e solucionar os problemas dos clientes.<br />

Esse processo acontece quase que instantaneamente,<br />

pois o bem adquirido se torna sinônimo da marca e vice-versa,<br />

provocando aquela tradicional comparação de<br />

citar produtos concorrentes pelo nome da marca mais<br />

conhecida. Esse tipo de reconhecimento demonstra a<br />

potência do negócio e o sucesso da estratégia adotada<br />

para com o público.<br />

Trazendo essa percepção para os novos negócios, além<br />

da qualidade na entrega do que se propõem a comercializar,<br />

o atendimento personalizado tem ganhado destaque,<br />

agregando valor ao negócio.<br />

Destacar-se como autoridade em determinado nicho<br />

não é uma tarefa fácil, pois ao identificar o valor que o<br />

negócio conquistou e como ele foi notado pelo público,<br />

o empreendedor já deve estar preparado para o próximo<br />

passo. Atuar de forma muito próxima ao interessado<br />

e destacar os benefícios desta parceria contribuem<br />

para o desenvolvimento de um cliente fiel ou, melhor<br />

ainda, de um embaixador daquela marca. Desta forma,<br />

ele passa a propagar o conceito dela, enaltecendo não<br />

só a qualidade, mas o conjunto satisfatório das ações<br />

que o conquistaram.<br />

Junto à fidelização vem a credibilidade e hoje em dia temos<br />

à disposição inúmeros meios para mostrar o quanto<br />

somos autoridade em determinado assunto. E, por<br />

incrível que pareça, aquele bate papo informal com um<br />

amigo próximo, um vizinho, ou mesmo um parceiro de<br />

trabalho para dizer o quanto curtiu determinado produto<br />

ou serviço, ainda tem efeitos positivos para os negócios.<br />

Isso sem contar outros recursos, como as redes sociais<br />

e as avaliações nos sites das marcas, por exemplo.<br />

Um dos mercados que prevê boas notícias é o da Páscoa,<br />

que deve ter aumento de vendas neste ano, segundo<br />

a Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates,<br />

Amendoim e Balas (Abicab). A entidade registrou 11 mil<br />

toneladas de ovos e produtos de Páscoa em 2018, um<br />

aumento de 26% em relação a 2017, já indicando uma<br />

retomada do setor. Para <strong>2019</strong>, a previsão segue otimista<br />

por parte das fabricantes, que sentiram a melhora das<br />

vendas no ano passado, mas ainda não foram divulgados<br />

os números, por grande parte ainda estar em fabricação.<br />

Mas já é possível perceber que o setor renderá bons negócios<br />

para os que investiram nesse mercado. Por fim,<br />

vale lembrar que, por mais promissor que seja o mercado,<br />

as ações para gerar um atendimento que realmente<br />

resolva um anseio do cliente são imprescindíveis para<br />

sustentação do negócio. Agregar valor à marca não é<br />

apenas entregar um excelente produto ou serviço ao<br />

consumidor, mas sim aprimorar cada vez mais essa entrega,<br />

sempre se questionando “como ela pode ser melhor?”<br />

até conquistar o tão sonhado share of mind. Ao<br />

atingir esse objetivo, sem dúvida nenhuma, seu negócio<br />

ficará para sempre na memória do público, sendo lembrado<br />

e indicado positivamente como uma referência.<br />

Alfredo Soares<br />

Head Global SMB da VTEX. É fundador da<br />

Xtech Commerce, plataforma que em três<br />

anos criou mais de 40 mil lojas virtuais e<br />

transacionou mais de 500 milhões de reais.<br />

Soares é empreendedor bootstrap, palestrante,<br />

investidor anjo e fundador<br />

e investidor da Socialrocket.<br />

Um dos empreendedores promessa<br />

endeavor 2016, eleito profissional<br />

de tecnologia pelo<br />

Fórum E-commerce Brasil<br />

2017 e reconhecido como<br />

um dos empreendedores<br />

do ano no startup<br />

awards.


22<br />

ESPECIAL PÁSCOA<br />

OS 30 ANOS<br />

DE HISTÓRIA<br />

CRIADA E SOB O COMANDO DE ALÊ COSTA, A MARCA É CONSI-<br />

DERADA A MAIOR REDE DE CHOCOLATES FINOS DO MUNDO.<br />

A Cacau Show surgiu na Páscoa de 1988, quando Alexandre<br />

Tadeu da Costa (45), aos 17 anos, resolveu revender<br />

chocolates e logo conseguiu uma encomenda de 2 mil<br />

ovos de 50 gramas. Quando o jovem empreendedor<br />

chegou com o pedido na fábrica, para a sua surpresa, foi<br />

informado que não havia possibilidade de produzir os<br />

produtos com esse peso. Para honrar o compromisso<br />

assumido, Costa resolveu produzi-los por conta própria.<br />

Comprou a matéria-prima e contratou uma senhora<br />

que fazia chocolate caseiro para ajudá-lo com o desafio.<br />

Assim, após três dias e com jornadas de trabalho de 18<br />

horas, o pedido foi entregue conforme prometido. O lucro<br />

dessa primeira encomenda, aproximadamente US$<br />

500, foi o capital inicial para que o empresário criasse a<br />

Cacau Show. Na época, o empreendimento se estabeleceu<br />

em uma sala na empresa dos pais do fundador,<br />

no bairro da Casa Verde, zona norte de São Paulo. Logo<br />

depois, Alexandre Costa obteve capital suficiente para<br />

passar a pagar um aluguel pelo espaço.<br />

O empresário se orgulha em dizer que, durante toda a<br />

história da empresa, em nenhum momento contou com<br />

capital externo ou empréstimos bancários. A primeira<br />

loja da Cacau Show nasceu no final de 2001, e o negócio<br />

cresceu rapidamente. No ano seguinte, eram 18 pontos<br />

de venda padronizados com a marca da empresa. Logo<br />

depois, já eram 46 e, na sequência, 130. Mais um ano e<br />

totalizavam <strong>23</strong>0, o que já fazia da Cacau Show a maior<br />

rede de chocolates finos do Brasil em número de lojas.<br />

Em 2005, Costa foi condecorado com o prêmio Melhor<br />

Franquia do Ano, promovido pela <strong>Ed</strong>itora Globo em parceria<br />

com a Fundação Getúlio Vargas. Em 2008, a Cacau<br />

Show ultrapassou a norte-americana Rocky Mountain<br />

e se tornou a maior rede de lojas de chocolates<br />

finos do mundo. O império estava formado, mas<br />

os planos de Costa continuavam: sua meta<br />

era chegar ao final de 2010 com mil lojas<br />

no Brasil. E conseguiu. Além do reconhecimento<br />

como empresário de sucesso,<br />

Costa é membro da Academia Brasileira<br />

de Marketing. Com muitas histórias<br />

para contar, representa uma equipe<br />

de mais de 7 mil pessoas Brasil afora,<br />

incluindo os colaboradores da<br />

fábrica, área administrativa, fraqueados,<br />

vendedores das lojas, além de<br />

todos os envolvidos na cadeia produtiva<br />

da Cacau Show, onde os chocolates<br />

são feios com tanta paixão. Hoje, a empresa<br />

conta com mais de 2 mil franquias em todo<br />

o País. A fábrica, instalada em 2006 em Itapevi,<br />

interior de São Paulo, possui 70 mil m², sendo 55<br />

mil m² de área construída e produz uma diversidade<br />

de tipos de produtos, o que varia de acordo com<br />

a campanha. Com cinco fábricas – duas em Itapevi (SP),<br />

Campos do Jordão (SP), São Paulo (SP) e Curitiba (PR) – e<br />

uma produção de mais de 22 mil toneladas de chocolate<br />

ao ano, a Cacau Show está em constante inovação<br />

e é uma especialista em trufas. Um dos destaques é a<br />

caixa Intensidade, que contém minitabletes de diferentes<br />

graduações de cacau para uma experiência única na<br />

degustação do chocolate. Além dessa, vale ressaltar a<br />

renomada linha laCreme, que trouxe em seu diferencial<br />

a adição de leite na formulação, que proporciona a sensação<br />

de derretimento do chocolate a cada mordida, e<br />

o carro chefe da marca, as tradicionais trufas. Há ainda<br />

outras linhas inovadoras como a Bendito Cacao, que<br />

combina e harmoniza a beleza do processo produtivo<br />

do chocolate em uma proposta repleta de sabor, conhecimento<br />

e prazer, e tem como um dos destaques a Caixa<br />

Origens, que traz tabletes feitos com cacau proveniente<br />

de quatro países – Uganda, São Tomé, Peru e Brasil.<br />

A Cacau Show ainda apresentou ao mercado recentemente<br />

a Gelateria Cacau Show, uma linha de sorvetes<br />

desenvolvida especialmente para oferecer aos consumidores<br />

mais uma inovadora maneira de consumir o<br />

chocolate da maior rede de chocolates finos do mundo.<br />

São seis sabores: Intensidade, Trufa Tradicional, Mezzo,<br />

laCreme, Morango fresco e Limão-Siciliano. As datas<br />

importantes no calendário comercial, como a Páscoa e<br />

o Natal, representam os períodos de maior atividade e<br />

venda para a marca. A especialidade em trufas também<br />

tornou a Cacau Show referência quando o assunto é<br />

ovo de Páscoa.<br />

EMPREENDEDOR DO ANO<br />

Alexandre Costa foi eleito o Empreendedor do Ano<br />

2011 pela Ernst & Young Terco, e foi o único brasileiro<br />

a representar o País no circuito mundial da premiação,<br />

realizada em Monte Carlo, no Principado<br />

de Mônaco. Na ocasião, o empresário foi um<br />

dos cinco finalistas entre mais de 50 concorrentes<br />

de todo o mundo.<br />

O espírito empreendedor de Alexandre<br />

Tadeu da Costa tornou a marca referência<br />

no mercado nacional. Para o francês<br />

Fabrice Lenud, um dos mais consagrados<br />

pâtissiers do Brasil, Costa é o<br />

“Bill Gates do chocolate”. Mas, para<br />

o empresário, tudo isso tem um<br />

significado ainda maior: cada trufa,<br />

tablete ou bombom é uma forma de<br />

despertar um sorriso. Por isso, a Cacau<br />

Show se esforça ao máximo para oferecer<br />

uma variedade de produtos e sabores para todos<br />

os gostos e momentos.


<strong>23</strong><br />

Foto Lailson Santos<br />

PRÊMIO INTERNACIONAL<br />

Em outubro de 2013 a Cacau Show ganha um prêmio<br />

internacional. Alexandre Costa, presidente da marca,<br />

esteve no World Retail Awards (WRA), uma das mais<br />

importantes premiações do universo varejista, no Salle<br />

Wagram, em Paris. A empresa foi a vencedora na categoria<br />

Varejista do Ano de Mercados Emergentes. A Cacau<br />

Show concorreu com outras cinco empresas de diferentes<br />

países: a brasileira Marisa; The MAP Group, da<br />

Indonésia; Max, dos Emirados Árabes Unidos; Mr Price<br />

Group, da África do Sul; e Sefam, do Paquistão. A categoria<br />

é composta por empresas originadas nos mercados<br />

emergentes que se destacam mundialmente pela originalidade,<br />

inovação e trajetória de sucesso empresarial.<br />

Empresas brasileiras, como o Grupo Pão de Açúcar, já<br />

foram premiadas nessa categoria. A premiação é promovida<br />

anualmente durante o World Retail Congress<br />

(WRC), congresso com a participação de cerca de 1.500<br />

grandes executivos de 45 países, que acompanham<br />

uma programação com mais de 150 palestrantes entre<br />

os principais nomes do varejo mundial.<br />

LIVRO “O CACAU É SHOW”<br />

Para comemorar o aniversário de 20 anos da marca,<br />

Costa decidiu viajar pelo País em busca das verdadeiras<br />

origens do cacau brasileiro. A expedição percorreu<br />

a Rota do Cacau, passando por Linhares, Ilhéus e Pará.<br />

O resultado dessa incrível viagem foi o livro O Cacau<br />

É Show – Deliciosas Histórias do Mundo do Chocolate,<br />

editado em 2008. A equipe percorreu 5 mil quilômetros<br />

de rios, asfalto e poeira, para mostrar quem cultiva esse<br />

fruto tão sedutor. “Foi, sem dúvida, um dos momentos<br />

mais emocionantes do trabalho. Fomos colecionando<br />

histórias e personagens, gente que nos recebeu de braços<br />

abertos, cuja comovente simplicidade e dedicada labuta<br />

nas plantações de cacau nos ensinaram a valorizar<br />

ainda mais o produto final que nós bem conhecemos: o<br />

chocolate”, conta Costa. O livro ainda possui um capítulo<br />

especial: trata-se de um pequeno almanaque do chocolate,<br />

de leitura rápida e agradável, que conta curiosidades<br />

que todo mundo tem vontade de saber, mas não<br />

sabe ao certo a quem perguntar. E, para finalizar a edição,<br />

foram publicadas receitas simples e deliciosas, que<br />

o leitor poderá tentar produzir na própria cozinha.<br />

INSTITUTO CACAU SHOW<br />

Fundado em 24 de dezembro de 2009, em Itapevi (SP),<br />

o Instituto Cacau Show tem o objetivo de promover serviços,<br />

programas, projetos de proteção básica e direitos<br />

sócios assistenciais por meio de atividades educacionais,<br />

culturais, ambientais, esportivas, jurídicas e profissionalizantes,<br />

atingindo todas as faixas etárias. Com isso, o<br />

Instituto vem possibilitando uma melhor perspectiva de<br />

futuro à comunidade menos favorecida de Itapevi e região.<br />

Para aumentar o limite de atendimento, o Instituto<br />

Cacau Show realizou uma parceria com o Núcleo Betânia.<br />

Para tanto, reformou todo espaço e hoje atende cerca<br />

de 500 pessoas, sendo 455 crianças e adolescentes,<br />

com aulas de esporte, informática e reforço escolar; e<br />

quase 50 ‘jovens idosos’, com arte terapia, alongamento<br />

e música. Já as instituições de Itapevi, cadastradas no<br />

Instituto, receberam a doação de 52 toneladas de chocolates,<br />

atingido uma média de 36.650 pessoas por mês,<br />

somente em 2011. Outra ação que rendeu bons frutos<br />

foi a Campanha do Agasalho do Instituto Cacau Show,<br />

que arrecadou 600 cobertores, entregues no período de<br />

inverno à comunidade menos favorecida da região.<br />

O Instituto conta com verba advinda de palestras do<br />

presidente da Cacau Show, Alexandre Costa, pelo Brasil,<br />

além do dinheiro arrecadado com a venda do seu último<br />

livro “Uma trufa e...1000 lojas depois!”, lançado no final<br />

de 2010. Para esse ano, o objetivo é iniciar novos projetos,<br />

os quais o Instituto conta com a participação de<br />

voluntários para florescer ainda mais essa semente do<br />

bem. www.institutocacaushow.org.br<br />

FAZENDAS CACAU SHOW<br />

Em setembro de 2011, Alexandre Costa adquiriu três fazendas<br />

de cacau em Linhares (ES). Chamadas São José,<br />

Ceará e Dedo de Deus, as novas aquisições têm como<br />

objetivo suprir primeiro a qualidade e a quantidade de<br />

produtos da marca. Com isso, Costa expande sua atuação,<br />

para se tornar um “empreendedor do campo” e<br />

conduzir a elaboração do chocolate desde o plantio até<br />

o consumidor final. Esse mercado ainda está em formação,<br />

e o objetivo é que, novamente, a Cacau Show<br />

seja uma das responsáveis por incentivar a cultura de<br />

consumir chocolates de qualidade e ensinar aos atuais e<br />

novos consumidores a arte de apurar o paladar.<br />

ESPECIAL PÁSCOA<br />

LIVRO “UMA TRUFA E... 1.000 LOJAS DEPOIS!”<br />

Em novembro de 2010, com o objetivo de motivar e<br />

orientar empreendedores de todo o País por meio de<br />

um guia prático e eficaz inspirado na trajetória de uma<br />

marca sólida, o empresário Alexandre Costa lançou seu<br />

livro Uma Trufa e... 1.000 Lojas Depois!. O título conta<br />

com conselhos e dicas, baseados em experiências pessoais<br />

e profissionais que ajudaram a construir e consolidar<br />

um negócio de sucesso. A obra oferece um acervo<br />

de imagens dos momentos mais marcantes da empresa<br />

e, ao final de cada capítulo, há comentários e reflexões<br />

do célebre professor José Luiz Tejon.<br />

Acompanhe a Cacau Show pelo site oficial,<br />

www.cacaushow.com.br, ou acesse nossas redes sociais:<br />

Facebook: www.facebook.com/CacauShow<br />

Twitter: www.twitter.com/CacauShow<br />

YouTube: www.youtube.com/CacauShowBR<br />

Instagram: instagram.com/cacaushow .


24<br />

CULTURA<br />

EMPREENDENDO<br />

NA MÚSICA<br />

Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial,<br />

e movimenta 298,8 milhões de dólares em receita<br />

em 2018.<br />

A música atinge todas as classes sociais e é consumida<br />

por todas as faixas etárias. Há inúmeras oportunidades<br />

de negócios, mas também há muitos riscos e desafios<br />

como em qualquer negócio. Todos os tipos de arte têm<br />

a ver com empreendedorismo, a música, além de ser<br />

uma das indústrias mais lucrativas, em 2018 faturou<br />

298,8 milhões de dólares, pode ensinar a você que quer<br />

empreender algumas lições como público-alvo, engajamento<br />

e inovação. Há tempos atrás se nenhuma banda<br />

cantasse o que você queria ouvir, você mesmo criava a<br />

sua própria banda, assim nasceram inúmeras bandas<br />

pelo Brasil, e acredite, sempre foi preciso ter sangue<br />

empreender para montar sua própria banda.<br />

Trabalhar com os recursos que se têm, se virar com pouco,<br />

sim, os músicos iniciantes fazem isso, alguma startup<br />

aqui se identifica? Porém, trabalhar com pouco não<br />

quer dizer fazer um trabalho mal feito, pelo contrário,<br />

empreender na música é quebrar paradigmas de industrias<br />

tradicionais, assim como empreender em qualquer<br />

outro segmento. Artistas, autores, técnicos, produtores,<br />

e muitos outros fazem parte desse universo e para entender<br />

melhor um pouco de como é empreender nesse<br />

segmento, nessa edição conversamos com Rodolpho<br />

Lemes, músico contrabaixista, compositor, regente e<br />

produtor musical, atualmente ele integra a Banda Turma<br />

do Pagode. Nascido em São Bernardo do Campo, região<br />

do Grande ABC Paulista, Rodolpho Lemes é músico<br />

profissional desde os 17 anos.<br />

“Ser músico foi uma escolha, queria trabalhar<br />

fazendo o que gosto já que passamos a<br />

maior parte da vida trabalhando” – Rodolpho Lemes<br />

Todo “bom” músico tem muitas características que são<br />

necessárias para ser um empreendedor de sucesso,<br />

o escritor Peter Spellman, em seu livro Indie Business<br />

Power – faz um paralelo entre habilidades musicais e<br />

competências empresariais. São características que andam<br />

lado a lado como autodisciplina, processamento<br />

mental rápido, persistência, foco, adoram correr riscos,<br />

adaptabilidade, trabalho em equipe e colaboração, capacidade<br />

de cumprir compromissos frente a muitas responsabilidades,<br />

não gostam de zona de conforto, entre<br />

muitas outras listadas no livro.<br />

A vida de um músico empreendedor é uma inesgotável<br />

fonte de habilidades, inspiração, inovação e atitudes<br />

construtivas. Segundo Rodolpho, o compartilhamento<br />

de informações facilita o trabalho nesse segmento,<br />

deixando os empreendedores com mais campos para<br />

atuar.<br />

A maioria das pessoas que têm sucesso no segmento<br />

musical, bandas por exemplo, tiverem que abrir mão de<br />

muita coisa, para o músico o dom corresponde a 10%<br />

do seu sucesso, a vontade, perseverança, persistência<br />

e boas escolhas são responsáveis pelos outros 90%. A<br />

música é a expressão artística mais presente na vida<br />

das pessoas, a habilidade de criar melodias e impactar<br />

a vida dessas pessoas através de notas musicais, mostra<br />

que o DNA do músico é composto de paixão e essa<br />

paixão é essencial para empreender em seus negócios.<br />

Não basta simplesmente criar a melhor canção, o mundo<br />

preciso cantar sua melhor canção, as pessoas precisam<br />

levar essa canção para sua vida, Rodolpho nos<br />

contou que com a Turma do Pagode eles já realizaram<br />

alguns pedidos de casamento no palco, uma vez que os<br />

fãs se identificam com a música.<br />

MERCADO INTERNACIONAL<br />

Rodolpho Lemes, nos contou que trabalhar mundialmente<br />

com a música é a Pós-Graduação de qualquer<br />

músico, Rodolpho já tocou fora do Brasil e ainda esse<br />

ano é possível que vá para a Europa, para o músico compositor,<br />

ter uma composição dele reconhecida mundialmente<br />

seria sua maior realização. A indústria cultural<br />

da música não para de crescer e o mercado fonográfico<br />

responsável por gravação, edição e distribuição de mídias<br />

sonoras, o mercado de música consolida a tendência<br />

de crescimento nos últimos anos — no Brasil, ele foi<br />

de 15,4%, enquanto que a média mundial foi de 9,7%.<br />

O desempenho positivo foi impulsionado pelos serviços<br />

de streaming (de plataformas como Spotify, Deezer e<br />

Youtube), que aqui cresceram 46% com relação a 2017 e<br />

no mundo todo registraram um aumento de 34%.<br />

Crédito foto - Wadson Henrique


25


26<br />

MATÉRIA DE CAPA


27<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

E QUE ESTÁ REEDUCANDO O MERCADO DE SERVIÇOS E<br />

PRODUTOS DE ALTO VALOR.<br />

Quem vê Everton Rosa, 45 anos, vestindo jeans, camiseta<br />

preta e uma câmera na mão tirando fotos e conversando<br />

com seus clientes de igual para igual(marca<br />

pessoal dele), não tem ideia de tudo que ele já fez pela<br />

imagem e pelos negócios de alguns dos homens e mulheres<br />

mais poderosos do Brasil e do mundo. Com<br />

uma foto na contracapa da New York Times Magazine<br />

em uma campanha internacional da Apple, o fotógrafo<br />

é o único do seu segmento a ter seu próprio programa<br />

de TV e já foi matéria de grandes revistas e jornais<br />

nacionais, explica um pouco sobre<br />

como construiu sua imagem. Já há<br />

5 anos, resolveu dar um passo a<br />

mais, passou a atender sua seleta<br />

cartela de clientes apenas em projetos<br />

anuais de mentoria de imagem<br />

e posicionamento para focar<br />

num novo propósito: Reeducar o<br />

mercado de serviços e produtos<br />

no Brasil na venda de alto valor.<br />

“Sua imagem pessoal, o<br />

seu posicionamento no<br />

mercado, é tão importante<br />

quanto a qualidade do<br />

seu trabalho e é isso que<br />

muitos fotógrafos, empresários,<br />

profissionais liberais<br />

não entendem. A imagem<br />

chega a mente muito<br />

mais rápido que qualquer<br />

palavra ou estratégia de vendas. Eu tenho<br />

clipagens de matérias minhas desde<br />

2007, porque para atender o público mais<br />

seleto que existe, você não pode só ser<br />

bom, você precisa ser visto. É o que fiz<br />

comigo; é assim que eu transformo os resultados<br />

com os meus clientes e alunos,<br />

todo profissional que quer ter muito sucesso<br />

precisa disso”<br />

O Fotógrafo é fundador de 3 empresas, nascido em<br />

Chapecó numa vila de operários de um frigorífico, filho<br />

de Luís e Carlota da Rosa, é o primeiro de uma família<br />

4 irmãos e revelou sua primeira foto antes dos 10 anos<br />

de idade. Os pais, por conta de uma política de que<br />

funcionários casados não poderiam trabalhar juntos<br />

na empresa, largaram a vida de operários para tentar<br />

a sorte numa profissão muito diferente, passaram a<br />

revelar fotos que seu pai tirava dos amigos no fim de<br />

semana com uma câmera que havia trocado por um<br />

par de botas. Durante a infância e adolescência, Everton<br />

ajudou no estúdio dos pais, vendeu bergamotas<br />

na rua - sua grande escola de vendas, como ele mesmo<br />

sempre diz, trabalhou em fábrica de sapatos, loja de<br />

móveis, até entrar no seu último emprego formal aos<br />

17 anos no Bradesco onde ele conta que o salário era<br />

muito bom para época e isso era a única coisa boa, ele<br />

afirma que era muito infeliz.<br />

“Nos finais de semana eu<br />

trabalhava com meu pai e<br />

tirava foto, isso era o que<br />

eu realmente amava, mas<br />

antes de pedir demissão<br />

do banco eu planejei a nha saída durante 6 me-<br />

ses, só depois que eu ganhei<br />

em uma noite o que<br />

ganhava em 1 mês traba-<br />

lhando naquele banco eu<br />

me demiti”, enfatiza<br />

mi-<br />

Everton.<br />

E assim começou a jornada empreendedora<br />

de Everton como<br />

fotógrafo, são 26 anos de trabalho<br />

dedicado e que vai contra todos<br />

as “regras” do seu mercado sobre<br />

fazer sucesso e ter bons clientes.<br />

Everton, passou a maior parte do<br />

seu tempo de carreira morando<br />

em Novo Hamburgo, cidade com <strong>23</strong>4 mil habitantes<br />

no interior do Rio Grande do Sul. E mesmo assim, o<br />

fotógrafo há muitos anos tem uma agenda lotada para<br />

projetos fotográficos que variam de 60 a 247 mil reais<br />

por dia de trabalho. Viena, Paris, New York, Jerusalém,<br />

Ibiza, Roma, Cidade do Porto, Nagoya, Milão são<br />

alguns dos lugares por onde ele já fotografou bilionários,<br />

atores, modelos internacionais e muitas outras<br />

figuras de grande relevância.<br />

Foi atendendo esse público que Everton ganhou autoridade<br />

e se posicionou com sua imagem e alavancou<br />

seu nome no mercado de alto padrão. Perguntamos<br />

a Everton com quem ele aprendeu a gerenciar e criar<br />

seus negócios, segundo ele, saber atender o público<br />

AAA e assim aprender com seus clientes foi o diferencial<br />

que o destacou de todos os outros profissionais.


28<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

PORQUE VOCÊ<br />

DEVE ATENDER<br />

O PÚBLICO A?<br />

“Everton, tudo na minha vida foi porque eu planejei,<br />

cada passo, cada etapa, eu fiz exatamente<br />

o que eu tinha desenhado a partir do que eu<br />

queria”, Everton nos contou que ouviu isso de um<br />

cliente seu após um jantar na Itália, esse empresário<br />

havia fundado um negócio bilionário.<br />

“Quando ele me disse isso, confirmou<br />

para mim uma prática que eu comecei<br />

antes mesmo de sair do banco.<br />

Planejar, a partir do que eu queria,<br />

quando comecei, queria trabalhar<br />

menos e ganhar mais. E isso fez me<br />

voltar para o público A”.<br />

Segundo Everton, o melhor cliente é o cliente do<br />

público A, AA e AAA. O Público A, AA e AAA é aquele<br />

que pertence ao 1% da população que chega<br />

a pagar de 10 a 200 vezes mais por serviços premium.<br />

No Brasil são 2 milhões de pessoas com<br />

maior poder aquisitivo, um mercado<br />

que está em falta de serviços e fornecedores<br />

dentro da fotografia, segundo<br />

Everton. Quantas vezes você<br />

já viu a situação de um cliente, ou<br />

uma família rica de uma cidade do<br />

interior que precisa viajar para fazer<br />

ou receber atendimento premium<br />

num serviço ou produto?<br />

O homem ou a mulher que usa<br />

um Rolex, compra roupas na Prada<br />

e dirige um Porsche precisa de<br />

cabeleireiro, advogado, fotógrafo,<br />

dermatologista, corretor de imóveis<br />

e muitos outros serviços no dia a<br />

dia. Aí está a oportunidade, qualquer<br />

profissional ou dono de empresa<br />

que ajusta sua comunicação<br />

e seu produto pode atender esse<br />

público sedento por um serviço<br />

que os satisfaça.<br />

Para o fotógrafo, esses são os melhores<br />

clientes, uma vez que ele investe no seu produto<br />

ou no seu serviço, além de respeitar mais seu trabalho<br />

e ficar mais grato, é leal, por conta do nível<br />

que ele investiu - caso você faça um bom trabalho.


29<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

ANA MARIA BRAGA E EVERTON ROSA<br />

E QUAL A BASE PARA<br />

ATENDER O PÚBLICO A?<br />

Depois de os 26 anos empreendendo e trabalhando<br />

com fotografia, retratos e reposicionamento<br />

de imagem, Everton finalmente resolveu<br />

responder essa pergunta com seu conteúdo<br />

gratuito nas mídias sociais, suas imersões e com<br />

sua mentoria “Myself Club” onde ensina outros<br />

empreendedores a se posicionarem e venderem<br />

para esse público seleto.<br />

Com a experiência de quem já vendeu para centenas<br />

de clientes desse público, Everton identificou<br />

que é uma combinação de fatores que fazem<br />

com que você consiga atingir esse público.<br />

A comunicação alinhada à imagem pessoal e a<br />

imagem do negócio, devem estar comunicando<br />

seu valor. COMUNICAÇÃO: a qualidade do seu<br />

produto, seu preço, sua proposta, a maneira<br />

como você fala, a maneira como você se comporta,<br />

tudo isso é diferente quando você precisa<br />

comunicar-se com o público A.<br />

É como uma nova língua que você precisa aprender<br />

para atuar nesse segmento. Imagem Pessoal<br />

e Imagem do NEGÓCIO: como o próprio Everton<br />

explicou sobre sua carreira, qualidade e ser bom<br />

não é o bastante, seu público precisa saber disso.<br />

Ele também diferencia a imagem de um negócio,<br />

da imagem do dono negócio “São comunicações<br />

completamente diferentes”, enfatiza o fotógrafo.<br />

Seu estilo de ensinar é através de exemplos práticos<br />

e histórias, mentoria personalizada e conteúdo<br />

que ele descobriu, aplicou e testou. Leitor<br />

de muitos livros, ele estuda todos os dias pela<br />

manhã, mas com um parâmetro muito claro:<br />

sempre lê sobre a experiência de quem já fez.<br />

Para Everton não vale investir seu tempo com<br />

especialistas que falam e escrevem sobre o que<br />

estudaram, mas não fizeram. O fotógrafo afirma<br />

que é melhor ouvir quem tem mais resultados<br />

que você na área em que você precisa, prática<br />

que ele aplica desde que era pequeno.<br />

“Meu primeiro salário com 12 anos<br />

de idade foi de R$ <strong>23</strong>0,00 eu não sabia<br />

o que fazer com aquele dinheiro,<br />

foi por isso que eu dei para o meu pai<br />

e disse: pai, está aqui esse dinheiro<br />

que eu sei que o senhor sabe usar<br />

para ajudar nossa família, meu pai<br />

e minha mãe foram meus primeiros<br />

mentores, mas não são só eles, minha<br />

mulher Patrícia e meus filhos<br />

Victor, Maria Luiza e João, de 21, 6 e 2<br />

anos, são o motivo e a base de minha<br />

vida, junto com minha Fé e a Bíblia”.<br />

JÔ SOARES E EVERTON ROSA


30<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

A BASE DO SUCESSO: A FAMÍLIA E A FÉ<br />

“Eu estudo todos os dias, mas acima de tudo eu estudo as escrituras<br />

sagradas, oro e medito. Porque eu sei que eu sou fraco, que eu não<br />

sei todas as coisas, que eu preciso de ajuda, que eu preciso me esforçar<br />

para ser melhor todos os dias. Quando as coisas vão mal, quando<br />

quero montar um novo projeto e todos os dias da minha vida eu leio<br />

a bíblia, medito e falo com Deus. Isso me dá clareza, humildade e<br />

noção que eu sou pequeno, saber que tenho defeitos e para pensar,<br />

pedir ajuda, no que fazer e como”.<br />

Seu negócio só fica melhor, se você fica melhor,<br />

é por isso que todas suas aulas e conteúdos<br />

sobre técnica são regados de lições e<br />

dificuldades que ele passou em sua jornada e<br />

que o fizeram crescer como homem e profissional.<br />

Sua visão de sucesso sempre envolve primeiro<br />

a família, ser marido da Patrícia e pai do Victor,<br />

Malu e João é o que faz Everton ser o homem<br />

capaz de realizar todas as coisas a qual ele se<br />

projeta. Ele nos contou que aprendeu ser líder<br />

com seu filho Victor.<br />

“O verdadeiro líder é o que constrói outros<br />

líderes, que sabe e quer que seus<br />

liderados se tornem independentes e<br />

sigam seus caminhos. Minha maior vitória<br />

foi quando o Victor ficou pronto<br />

para parar de trabalhar comigo e foi<br />

para o mundo”.<br />

A maneira que Everton define o caminho<br />

para ser bem-sucedido é simples, baseado<br />

em cada um dos pontos descritos a seguir.


31<br />

OS 3 PONTOS PARA SER<br />

BEM-SUCEDIDO<br />

PLANEJAR: Desenhar passo a passo do que você<br />

quer, como você quer, quando você quer e o que<br />

precisa fazer. Segundo ele, o segredo está nos detalhes.<br />

Quando você faz suas metas, saber cada<br />

pedacinho, se você quer uma casa, define qual a<br />

cor? os móveis? onde ela fica? É importante planejar<br />

também cada uma das informações, descobrir<br />

o preço do que você quer, quantos trabalhos<br />

precisa fazer para chegar lá, quantos clientes têm<br />

que conversar para fechar esses trabalhos.<br />

OUVIR QUEM JÁ FEZ: você só aprende com quem<br />

tem bons resultados na área que você quer e vive<br />

o que você gostaria de viver. O mau conselheiro<br />

não só te ensina mal, como também te prejudica e<br />

o leva para muito longe dos seus objetivos.<br />

TER BASE: a família e a fé: todo bom negócio tem<br />

um bom homem e uma boa mulher por trás, um<br />

não existe sem o outro. “Sem a fé, os ensinamentos<br />

sagrados, e a família, você não consegue ser<br />

uma pessoa melhor e ter um negócio melhor. Afirma<br />

o fotógrafo.<br />

UMA DICA PARA OS LEITORES DA<br />

EMPREENDA REVISTA<br />

“Pense nos seus próximos 50 anos, tenha<br />

grandes metas, sonhe grande, mas<br />

passe um tempo pensando nos próximos<br />

5 e em exatamente o que você vai<br />

fazer, são esses 5 anos que vão determinar<br />

todo o seu sucesso nos outros 45<br />

e são nesses anos que a maior parte<br />

dos empreendedores falham e desistem.<br />

Planeje e execute, foque em fazer<br />

os melhores 5 primeiros anos e o resto<br />

vai seguir, isso faz toda diferença.”<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

PRÓXIMOS PASSOS<br />

“Graças a Deus, meus negócios vão<br />

muito bem e agora é a hora de melhorar<br />

mais” Everton Rosa.<br />

Mesmo crescendo cada vez mais ano a ano, Everton<br />

pretende escrever mais livros sobre marketing,<br />

espiritualidade. Cuidar do posicionamento e<br />

imagem de mais empreendedores com responsabilidade<br />

social e bons valores. Continuar com suas<br />

mentorias e conteúdos para o mercado daqueles<br />

que querem vender para o público A. E finalmente,<br />

contribuir cada vez mais com o seu mercado, ajudando<br />

desde os fotógrafos que estão começando<br />

até aqueles que querem conhecimento e formação<br />

mais aprofundadas.<br />

Autorretrato<br />

Foto Jota Moraes


32<br />

COMPORTAMENTO<br />

EMPREENDEDOR EXTRAORDINÁRIO!<br />

Já ministrei mais de 1000 palestras por todo Brasil e 35<br />

palestras em outros 12 países. Tenho contato diário<br />

com vários vendedores, empreendedores e presidentes<br />

de pequena, média e grande empresa. Se existe uma<br />

diferença entre empreendedores que obtêm resultados<br />

extraordinários daqueles que obtém resultados ordinários<br />

é a atitude empreendedora de colher a semente do<br />

EXTRAORDINÁRIO.<br />

Poucos empreendedores são excepcionais (excedem as<br />

opções concorrentes), são acima da média (não são medianos),<br />

são fora de série (não são comparáveis), enfim,<br />

fazem algo extra que os ordinários não fazem, enfim,<br />

são extraordinários. Eles não seguem o que é usual ou<br />

padrão e entregam algo muito além do comum. Empreendedores<br />

extraordinários causam surpresa, espanto e<br />

admiração nos clientes, fornecedores e colaboradores<br />

por pensar e agir fora da caixa.<br />

Quero compartilhar com você leitor algumas das qualidades<br />

ou características que observo nesses empreendedores:<br />

1- EXTRAORDINÁRIO - vocÊ gosTa de experiÊncias, produTos<br />

e serviços exTraordinários? enTão, por que conTinua<br />

aí fazendo algo ordinário? produza, comunique e enTregue<br />

algo melHor, diferenTe e muiTo alÉm do comum. ordinário<br />

Tem preço. exTraordinário Tem valor! ordinário Tem clien-<br />

Tes. exTraordinário Tem fãs! planTe a semenTe do exTraordinário<br />

em Tudo que senTir, pensar, agir e falar.<br />

2- MOTIVAÇÃO - exTraordinários não delegam seu sucesso<br />

aos ouTros, nem responsabilize ninguÉm pelo seus fracassos.<br />

eles possuem um firme e claro propósiTo para levanTarem<br />

da cama Todos os dias e alimenTam uma fÉ inabalável em sua<br />

missão. cosTumam dizer: “É preciso crer para ver” e não “ver<br />

para crer”.<br />

3- PAIXÃO - mais do que moTivados, Todos são apaixonados<br />

pelo que fazem. sempre pergunTo Às pessoas: “vocÊ conTinuaria<br />

fazendo o que faz, mesmo ganHando na loTeria?”.<br />

empreendedores apaixonados respondem: “cerTamenTe! eu<br />

faria mais com mais invesTimenTo”.<br />

5- EMPATIA - eles conquisTam rápida empaTia com clien-<br />

Tes, colaboradores e fornecedores, pois se preocupam em<br />

enTender, envolver e aTender suas necessidades. sabem que<br />

os problemas, deseJos, ansiedades e dores de seus clienTes são<br />

oporTunidades de novos produTos e negócios. enTendem que<br />

só Há venda conTínua quando Há conexão.<br />

6- ENTUSIASMO - enTusiasmo deriva do laTim enTeusasmus,<br />

que significa Ter o sopro (asmus) de deus (Teus) denTro<br />

de si (en). eles vencem Todas as crises, dificuldades e obs-<br />

Táculos com enTusiasmo, porque acrediTam em seus sonHos.<br />

sabem que a Jornada É longa, mas esTão sempre dando o próximo<br />

passo.<br />

7- NOTÍCIAS - os noTiciários, revisTas, redes sociais e grupos<br />

de WHaTsapp Tem mais noTícia negaTiva e ruim do que<br />

boa. enTenda que seu cÉrebro É um solo fÉrTil e que as palavras<br />

que vocÊ ouve e replica são semenTes. elas TÊm poder de<br />

Te aproximar ou disTanciar de seus sonHos. seJa uma árvore<br />

fruTífera de noTícias boas nesse deserTo de noTícias ruins.<br />

8- DETERMINAÇÃO - cHegará um momenTo em que vocÊ<br />

pensará em desisTir e fecHar as porTas, pois Tudo dará errado.<br />

muiTas porTas não se abrirão e alguns fracassos se<br />

sucederão. posso aposTar que qualquer dificuldade que<br />

vocÊ enfrenTe HoJe não É maior do que as que vocÊ enfren-<br />

Tou quando começou. sua deTerminação será TesTada! saiba<br />

disso! persisTa!<br />

9- AÇÃO - HoJe muiTos empreendedores ficam fazendo business<br />

plan, esperando financiamenTo, apoio ou que a crise<br />

acabe… esperando o momenTo cerTo. quer saber? a pergun-<br />

Ta que vocÊ Tem a fazer não É se esse É o momenTo cerTo para<br />

vocÊ, mas se vocÊ É o empreendedor cerTo para seu momenTo?<br />

Leia as iniciais de cada qualidade acima e você descobrirá<br />

o que mais precisa fazer para se tornar um empreendedor<br />

extraordinário: EMPREENDA hoje e sempre. Comece<br />

pela semente do extraordinário e conclua na ação<br />

extraordinária. O melhor da vida é a oportunidade que<br />

temos de reescrevê-la e reinventá-la. Acredito em você!<br />

Vamos! Chegou sua hora! EMPREENDA!<br />

4- RELACIONAMENTO - empreendedores exTraordinários<br />

pensam no que podem fazer pelas pessoas anTes de pensar no<br />

que ouTros podem fazer por eles. enTendem que o sucesso É<br />

maior e melHor quando se leva mais pessoas consigo. e sabem<br />

escolHer bem seus conTaTos, pois enTendem que pessoas<br />

exTraordinárias andam com pessoas exTraordinárias.<br />

MARCOS SOUSA é conferencista internacional,<br />

palestrante, escritor e especialista em vendas, motivação,<br />

comportamento e Programação NeuroLinguística<br />

(PNL). Diretor da Superação Treinamentos<br />

e Consultoria. Graduado em Engenharia Elétrica<br />

pela UFPb e MBA em marketing pela FGV.


35<br />

COMPORTAMENTO


34<br />

COMPORTAMENTO<br />

TER SUCESSO PRA SER FELIZ,<br />

OU SER FELIZ PRA TER SUCESSO?<br />

Sucesso e felicidade são dois dos maiores desejos dos<br />

seres humanos. Quando definimos SUCESSO, pensamos<br />

em várias vertentes, mas todas elas convergem por<br />

ter êxito em algum plano, geralmente ligado à carreira,<br />

negócios e felicidade, de um modo geral, um estado de<br />

espírito que tem muito a ver com o nível de satisfação<br />

com a vida.<br />

Por um lado, perguntas desse tipo nos sonda:<br />

Por outra vertente as perguntas são:<br />

Uma vida de sucesso é uma vida feliz? Ser feliz é sinônimo<br />

de sucesso? Vou ser feliz e o sucesso virá? Se nessa<br />

caso as respostas forem sim, então a ordem está invertida.<br />

Para ajudar a resolvermos esse enigma vou dar minha<br />

opinião sobre o assunto.<br />

Uma vida feliz é uma vida de sucesso? Mesmo que não<br />

envolva, necessariamente, ganhar dinheiro? Se a resposta<br />

for sim, a ordem é clara, ter sucesso primeiro,<br />

pois isso me fará feliz.<br />

Dinheiro trás ou não trás felicidade? Na minha imersão<br />

costumo dizer, com uma boa<br />

dose de bom<br />

humor, a quem acha que<br />

dinheiro não<br />

trás felicidade<br />

que de<br />

o seu pra<br />

mim e vá<br />

ser feliz!<br />

Eu sou Renner Silva, criador do MÉTODO SIM – A Ciência<br />

da Felicidade, juntamente com meu sócio e também<br />

idealizador desse projeto, Prof. Renato Bruno talvez<br />

consigamos esclarecer algumas dessas questões no<br />

ponto de vista cientifico.<br />

Mestres em Ciência da <strong>Ed</strong>ucação, tanto Renato quanto<br />

eu, há muito anos estudamos tudo que os estudos<br />

científicos tem levantado sobre a felicidade ao redor do<br />

mundo.<br />

Nessa coluna, traremos a cada edição dessa revista<br />

conceitos, tendências e grandes sacadas práticas, extremamente<br />

úteis, que farão você cuidar da moeda<br />

definitiva, a base de todo desejo do ser humano, a<br />

“tal” da felicidade.<br />

Nesse primeiro capítulo, nosso objetivo é definir<br />

o que realmente importa em uma possível<br />

escala de prioridade, qual dos dois desejos universais<br />

vem primeiro, SUCESSO ou FELICIDADE e<br />

qual elemento gera qual outro elemento.<br />

Se formos considerar a contingência de informação,<br />

vemos que, atualmente, prega-se mui-<br />

to mais o sucesso, a produtividade, a realiza-<br />

ção do que a felicidade.<br />

Isso é um alerta e base para um questionamento<br />

muito interessante para analisarmos o que<br />

realmente importa. Baseado na psicologia positiva de<br />

Martin Seligman, a felicidade é um constructo de 5 pilares<br />

e apenas um desses pilares é a realização.


35<br />

A realização é fundamental para a felicidade, se considerarmos<br />

a definição de sucesso como êxito. Imagine uma<br />

situação onde há uma pessoa sem nenhum tipo de conquista,<br />

frustrada em todos os seus planos, metas e objetivos,<br />

qual a chance dessa pessoa sentir paz de espírito e<br />

satisfação com a vida? Praticamente, nenhuma chance!<br />

Sim, ter sucesso é fundamental para a felicidade, segundo<br />

todos os estudos a respeito. Ou seja, precisamos de<br />

realizações para sermos felizes. Logo tudo que sempre<br />

ouvimos por ai sobre, foco, disciplina, metas, verificação<br />

de progresso, processo, planejamento, estudo, pró-atividade,<br />

determinação e ação, muita ação, é verdade!<br />

Você precisa, disso tudo e muito mais, para realizar e ser<br />

feliz, além de precisar de muita energia.<br />

AGORA CONSIDERE DOIS FATOS:<br />

1) Tudo que vivemos, alegria, tristeza, decepção, prazer,<br />

frustração, medo, ansiedade, amor, tedio, ódio e qualquer<br />

outra emoção, positiva ou negativa, que tome conta<br />

de nossa vida, do nosso bem-estar, só existe em um único<br />

lugar, na nossa mente. É sabido e nem tão difícil de<br />

idealizar que somos reféns do gerenciamento de nossas<br />

emoções, uma vez que, elas determinam nossa qualidade<br />

de vida. Nossos pensamentos desencadeiam emoções, que<br />

desencadeiam sentimentos, que por sua vez desencadeiam<br />

nossas ações e por fim nossos resultados. Poucas coisas<br />

nos consomem tanta energia quanto pensamento, pois esses<br />

sofrem todo o processo em nossa mente até resultar<br />

nas ações do nosso corpo.<br />

2) Temos uma quantidade limitada de energia e precisamos<br />

usa-la em várias áreas de nossa vida. Se, estivermos<br />

envolvido em problemas na vida como, ansiedade, depressão,<br />

emoções negativas, tais como raiva, medo, culpa, falta<br />

de perdão, rancor, magoa, desavença, dúvida, falta de<br />

propósito, crenças limitantes, relacionamentos tóxicos e<br />

tudo mais que possa estar passando por nossa mente, isso<br />

irá gerar pensamentos, emoções, sentimentos e ações correspondentes,<br />

sugando assim, uma grande quantidade de<br />

energia para lidar com todos esses conflitos. Com isso,<br />

nos restará pouquíssima energia para focar naquilo que<br />

realmente importa, como, por exemplo, a realização e o<br />

sucesso.<br />

Nesse caso, a ciência prova que, se não cuidarmos dos<br />

pilares da felicidade que envolva todas essas situações<br />

negativas citadas anteriormente, dificilmente conseguiremos<br />

realizar os planos e conquistar o tão sonhado<br />

sucesso!<br />

Esse tem sido o maior problema da falta de produtividade<br />

em grandes e pequenas empresas, por onde passo<br />

com consultorias e palestras. Aumentamos faturamentos,<br />

produções e alavancamos números e rendimentos<br />

“simplesmente” implantando nosso um programa de<br />

felicidade nas empresas, o MÉTODO S.I.M In Company.<br />

Os números são surpreendentes, tão surpreendente<br />

quanto na imersão em felicidade para pessoas de todas<br />

as áreas, de empreendedores, vendedores e profissionais<br />

liberais à estudantes e donas de casa.<br />

Felicidade é a moeda definitiva, o desejo universal. Tanto<br />

que se avaliarmos e se perguntarmos, varias vezes,<br />

“para que” queremos realizar e ter sucesso, talvez as<br />

respostas percorram um caminho entre “para cuidar da<br />

minha família, “para ver meus filhos felizes”, “para me<br />

sentir realizado com isso”, “para ter paz com as pessoas<br />

que amo” mas, muito possivelmente, a resposta vai acabar<br />

em “para ser feliz”.<br />

Então, todos os estudiosos da área concordam comigo<br />

e com o Renato, não há e nunca houve dúvidas na resposta,<br />

ainda que pareça estar na contra mão de muito o<br />

que ouvimos por ai, principalmente quando se trata da<br />

indústria do consumo, o caminho é muito claro:<br />

SER FELIZ PARA TER SUCESSO!<br />

Simples assim, porque Felicidade<br />

é uma Ciência.<br />

COMPORTAMENTO<br />

Renner Silva e Renato Bruno<br />

são Palestrantes, Consultores,<br />

Mestres em Ciência da <strong>Ed</strong>ucação e<br />

Professores da PUC MINAS: Ciência<br />

da Felicidade e Bem-Estar


36<br />

MARKETING<br />

A SUA MARCA PODE SE DIFERENCIAR!<br />

André Luis Corrêa<br />

Sim, todos os negócios podem criar<br />

pontos de diferenciação ou posicionarem<br />

a sua marca de forma estratégica no<br />

mercado. Abrir uma empresa hoje no Brasil é uma tarefa<br />

para os corajosos, o próximo passo é se deparar com<br />

ambiente extremamente concorrido e não conseguir<br />

fazer o seu negócio crescer.<br />

Você sabe quantas empresas existem hoje no país?<br />

Atualmente são 20.643.266 milhões segundo o site<br />

https://www.empresometro.com.br. Assustou? Esse<br />

número já poderá ter aumentado nesse exato momento<br />

que você está lendo.<br />

A grande reflexão que eu quero compartilhar aqui nesse<br />

artigo é:<br />

Como você faz para não ser apenas mais uma empresa<br />

nessa multidão?<br />

Qual é a diferença entre o seu negócio e o do seu concorrente?<br />

Não importa se você é uma agência de marketing digital,<br />

dono de um petshop ou fabricante de sofá. Hoje o mundo<br />

está cheio de empresas e produtos parecidos, nós<br />

somos impactados o tempo todo por diversas marcas<br />

oferecendo milhares de ofertas. Se você tem concorrentes,<br />

com certeza precisa saber o que significa a palavra<br />

BRANDING. Segundo WIKIPÉDIA: “Branding palavra do<br />

inglês, que em português significa gestão de marcas”.<br />

A maioria das pessoas pensam que branding é apenas<br />

criar um logotipo, mas ele é muito mais do que isso. É<br />

uma disciplina que utiliza conceitos de marketing, administração,<br />

design, arquitetura, antropologia, psicologia,<br />

publicidade e outras ferramentas para comunicar uma<br />

porrada de valores que representam uma organização<br />

viva: A SUA MARCA. Viu como esse negócio é legal? O<br />

branding nasceu para encontrar diferenciais, agregar<br />

valor e gerar desejo.<br />

Falar sobre branding de uma forma resumida é: valorizar<br />

a sua história, entender a sua real essência, encontrar<br />

a sua posição no mercado, criar a sua própria<br />

identidade, cultivar relacionamentos de verdade com<br />

os seus públicos e no final, ter algum significado para<br />

sociedade que a sua marca está inserida. As estratégias<br />

de branding devem ser cada vez mais encaradas como<br />

um dos passos mais importantes no processo de gestão<br />

de uma empresa.<br />

O branding nunca termina, ele está sendo feito a<br />

todo momento:<br />

> No momento que você responde uma mensagem no<br />

Instagram;<br />

> No momento que a vendedora da sua loja fala “Bom<br />

dia”;<br />

> No momento que você defende uma ideia que você<br />

acredita.”<br />

Abaixo seguem algumas dicas para o seu negócio buscar<br />

e começar a aplicar alguns diferenciais:<br />

DICA 1: Conte a sua história, esse é o principal ponto<br />

que ninguém poderá te copiar! Organize uma linha<br />

do tempo de forma resumida e valorize a sua<br />

jornada.<br />

DICA 2: Encontre o seu real diferencial. O que faz a<br />

sua marca oferecer um serviço ou produto único?<br />

Não vale qualidade e atendimento, esses itens são<br />

premissas básicas nos dias de hoje.<br />

DICA 3: Estude a sua concorrência para conhecer o<br />

seu mercado, mas nunca copie. Busque a sua própria<br />

personalidade, reflita e descubra os seus reais<br />

valores.<br />

DICA 4: Invista um período do seu tempo para cuidar<br />

da sua marca. Faça novos relacionamentos,<br />

dê atenção para os seus clientes, avalie se a sua<br />

comunicação está condizente com os seus valores.<br />

Tem muita coisa que ainda poderá ser feita, mas<br />

você precisa começar.<br />

O seu negócio pode ser diferente! Pesquisa e converse<br />

abertamente com os seus clientes, pois são eles que podem<br />

te passar as melhores respostas. Estude como você<br />

pode melhorar a experiência para ele e dessa forma, outras<br />

oportunidades surgirão.<br />

Anota aí: Tudo pode se tornar<br />

uma marca e o seu negócio<br />

pode SIM ser diferente! ;)


37<br />

O MELHOR MBA DE<br />

VENDAS DO MUNDO<br />

DE GRAÇA (PARTE ⅛)<br />

VENDER NÃO É UM CONHECIMENTO, É UMA HABILIDA-<br />

DE, UM MÚSCULO QUE PRECISA SER DESENVOLVIDO.<br />

Hoje, nós vamos começar nossa “rotina de exercícios”<br />

que vai te tornar um vendedor que consegue o que quer<br />

na vida e no trabalho, vende muito e deixa o cliente feliz<br />

ao comprar.<br />

“Primeiro, você deve provar-me e, mais importante,<br />

a si mesmo, que pode suportar a vida de vendedor,<br />

pois não é destino fácil o que escolheu. Verdadeiramente,<br />

muitas vezes você me ouviu dizer<br />

que as recompensas são grandes se se tem êxito,<br />

mas apenas porque pouquíssimos têm êxito.”<br />

Og Mandino(Pathros) em “O Maior Vendedor do Mundo”<br />

Já na minha primeira tentativa de vendas sozinho<br />

tive que enfrentar a dura realidade de ser um vendedor<br />

(Foram 12 mil reais de dívida nessa primeira brincadeira).Quando<br />

você observa advogados, médicos, gerentes,<br />

psicólogos e engenheiros ruins nas suas profissões,<br />

vê que passam dificuldades ou vivem uma vida de classe<br />

média o que não é o caso quando falamos de vendas.<br />

Vendedores ruins passam fome, se endividam, fecham<br />

suas empresas. É por isso que eu sempre me lembro da<br />

frase do livro “O maior vendedor do mundo” que coloquei<br />

no início deste artigo. Porque para uma empresa,<br />

ou para um profissional de vendas, vender é o maior<br />

desafio que precisa ser vencido todos os dias.<br />

Aqui vale alguns exemplos:<br />

• Vender as ideias, cultura e estratégias para os próprios<br />

funcionários, convencendo-os que esse é o melhor caminho<br />

para a empresa.<br />

• Vender para seus sócios, investidores e até para sua família<br />

e amigos que você tem competência para começar<br />

um novo negócio.<br />

• Vender para seus clientes para manter o fluxo de caixa<br />

e não falir.<br />

E esses são só alguns dos momentos durante o dia em<br />

que você vende. É por isso que eu sempre digo que só<br />

existem mesmo duas opções sobre desenvolver sua habilidade<br />

de vendas:<br />

1. Não aprender e pagar o preço todos os dias.<br />

2. Entender que você é vendedor mesmo sem trabalhar<br />

com isso, aprender como se faz e ter uma vida mais fácil<br />

e leve.<br />

Porque mesmo que você escolha o segundo caminho de<br />

aprender e se desenvolver, você ainda enfrenta um desafio<br />

muito incômodo: Onde encontrar o conhecimento<br />

que vai te fazer vender cada vez mais?<br />

Na rua, na vida, no comportamento de compra das pessoas<br />

REAIS. Só sua experiência PRÁTICA ou a experiência<br />

de outras pessoas pode te ensinar vendas. Um exemplo<br />

foi que dois dias atrás eu estava no rio, conversando<br />

com meu amigo e cliente, Rony Meisler CEO da Reserva,<br />

no Shopping Leblon do Rio - que é um grande vendedor.<br />

“João, tá vendo aquele restaurante de luxo vazio ali no<br />

vão do Shopping? Eu sabia que ia dar errado, as pessoas<br />

pensam que as marcas são o bastante mas não entendem<br />

o comportamento do cliente… Em São Paulo esse<br />

restaurante estaria cheio, mas o carioca não gosta de ser<br />

visto gastando muito dinheiro, eles são mais reservados”<br />

É esse tipo de conhecimento que o Rony e outros dos<br />

maiores vendedores do Brasil tem, e que você só aprende<br />

na prática. Ele tem a experiência de quem já abriu<br />

mais de 96 lojas, mas a boa notícia é que você não precisa<br />

passar pelo mesmo para saber como ele. Você pode<br />

aprender e aproveitar com a experiência dessas pessoas<br />

(Recomendo fortemente o livro do Rony, “Rebeldes<br />

Têm Asas”). Você precisa aprender com os grandes vendedores<br />

do Brasil e do mundo e mais do que isso, você<br />

precisa aprender com seu próprio negócio na prática. A<br />

cada artigo vou te encomendar um livro de um grande<br />

vendedor e um exercício para você aprender na prática.<br />

No de hoje temos dois (O do Rony e o Maior Vendedor<br />

do Mundo), é por isso que chegou a hora de ir para prática.<br />

O que me leva ao nosso primeiro exercício do<br />

MBA.<br />

EXERCÍCIO: Converse com 3 clientes e estude seu produto<br />

- você vai conversar sobre porque eles compraram<br />

de você, quais os problemas e opiniões que eles têm<br />

sobre o seu mercado e o que mais eles gostariam que<br />

você oferecesse. E vai fazer um estudo minucioso das<br />

3 forças do seu produto, as características que o fazem<br />

ser bom. Porque eu estou te desafiando a fazer isso?<br />

Conhecer um produto e seus clientes é a base de qualquer<br />

grande vendedor. Vender é aconselhar alguém a<br />

gastar dinheiro, como você pode aconselhar sem ser o<br />

especialista naquilo?<br />

REGRAS BÁSICAS:<br />

I. Ouça muito mais do que você fala com seu cliente.<br />

II. Deve ser por ligação mas se você puder encontrá-lo é<br />

melhor.<br />

III. Pela primeira vez, você vai ouvi-lo com 100% de foco<br />

em entender o que ele pensa.<br />

IV. Grave ou anote seu cliente enquanto ele fala.<br />

Estudo do Produto: O estudo do produto deve ser feito<br />

“da porta para dentro” converse com seus funcionários,<br />

com seus parceiros e pare para refletir o que seu produto<br />

realmente tem de bom. Depois que você escolher as<br />

3 maiores características, você deve ter dois documentos.<br />

Um sobre seu produto, outro sobre seu cliente. É daí<br />

que vamos continuar na próxima aula do nosso MBA.<br />

Boas vendas!<br />

João Gabriel Bogado<br />

falecomseucopywriter@gmail.com<br />

@joao_bogado<br />

MARKETING


38<br />

MARKETING<br />

RELACIONAMENTO COM CLIENTES,<br />

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DE ERRADO?<br />

Você já parou pra pensar em quantos clientes perdeu<br />

por falhar no seu relacionamento com eles?<br />

Você acredita na sua empresa, entrega um produto de<br />

qualidade e mesmo assim não consegue manter clientes<br />

fidelizados ao seu negócio. Isso acontece porque<br />

muitas empresas não investem no relacionamento efetivo<br />

com seus clientes.<br />

Essa relação costuma ficar presa a um ciclo natural percorrido<br />

pelo cliente, onde ele se interessa, busca pela<br />

empresa até finalmente comprar o produto ou serviço.<br />

Uma compra fria e sem perspectivas de que este cliente<br />

voltará a comprar futuramente.<br />

Um bom relacionamento começa bem antes da venda<br />

se concretizar, mantém-se através de um bom atendimento<br />

durante a experiência e principalmente, continua<br />

mesmo depois da entrega do produto ou serviço, sempre<br />

procurando um feedback de todo o processo.<br />

mesmo de idealizar o negócio em si. Aposte em pequenas<br />

ações, detalhes que façam com que aquela pessoa<br />

não se sinta só mais um cartão de visitas para você. A<br />

tendência é realmente customizar cada contato com o<br />

cliente, seja com uma lembrança ou uma conversa de<br />

assuntos fora dos negócios.<br />

O RELACIONAMENTO É HUMANO E NÃO CORPORATIVO<br />

As conexões entre marca e clientes devem ser intermediadas<br />

por pessoas e elas desejam fala com pessoas e<br />

não com empresas. Sendo assim, se o seu objetivo é<br />

ganhar a confiança, deixe de lado os scripts e pitchs de<br />

vendas.<br />

OUÇA<br />

Para identificar a real necessidade do seu cliente é necessário<br />

ouvi-lo e não só oferecer a sua solução. Deixe-o<br />

falar e aos poucos, faça as perguntas certas até descobrir<br />

o que ele precisa e no que a sua empresa pode ajudá-lo.<br />

Neste processo é extremamente importante considerar<br />

que, assim como pessoas são únicas, os clientes também<br />

são!<br />

Cada um possui uma necessidade diferente e precisa<br />

ser atendido de forma personalizada. Criando esta conexão<br />

com ele, ficará mais fácil estabelecer a tão sonhada<br />

confiança na sua marca e nós compramos com quem<br />

confiamos.<br />

Aqui vão 3 dicas de ações para ganhar e fidelizar o<br />

seu cliente de vez:<br />

O RELACIONAMENTO VEM ANTES DO NEGÓCIO<br />

Com essa ideia bem definida, invista nas ações antes<br />

Sempre que possível, invista em ações para os seus<br />

clientes, elas fazem toda a diferença e mantem a lembrança<br />

de marca da sua empresa sempre próxima do<br />

público.<br />

Tatyane Luncah<br />

Fundadora e CEO da<br />

Agência Grupo Projeto.<br />

@tatyaneluncah<br />

acesse<br />

www.tatyaneluncah.com.br


39<br />

COMO A HUMANIZAÇÃO<br />

DAS EMPRESAS PODE AUXILIAR<br />

NO POSICIONAMENTO DE MARCA?<br />

O que é a humanização de marcas?<br />

A partir do marketing 4.0 e da revolução comportamental,<br />

que ainda está acontecendo com a ascensão da tecnologia<br />

e automação de processos, o cliente, usuário e<br />

público de diferentes marcas, entraram para o centro da<br />

equação ao se tratar de vendas e comunicação. Hoje a<br />

comunicação é uma troca e seu cliente tem de estar no<br />

centro dela. A humanização entra como um fator extremamente<br />

importante nesse sentido, porque é ela que<br />

vai determinar se seu cliente vai conseguir se conectar<br />

de forma emocional ou não com a sua marca. Esse tipo<br />

de conexão é uma das mais desejadas quando se trata<br />

de compromisso e retenção de clientes, quando seus<br />

usuários estão conectados de uma forma que não conseguem<br />

explicar com a sua marca, eles têm mais chances<br />

de se manter fiéis, porque aquela empresa/serviço<br />

ou produto, tem um peso em cima de suas emoções.<br />

Em diversos cases, sobre empresas que humanizaram<br />

não somente a sua comunicação, mas todo o seu processo<br />

interno, fica claro que a ideia de tecnologia e automação<br />

são aliados nesse processo e ter uma marca<br />

humanizada, não significa o contrário de se ter uma boa<br />

performance. No caso da leadlovers, o processo se deu<br />

de forma bem natural, até porque nós trouxemos a essência<br />

de sempre nos mantermos humanos e pensando<br />

no usuário desde nossa fundação. Mas, se seu negócio<br />

não foi construído dessa maneira, vale a pena estudar<br />

os processos para reconfigurar a comunicação e melhorar<br />

a cultura organizacional da empresa. Assim, tudo o<br />

que você criar de mídia e publicidade, vai ser apenas um<br />

reflexo do que a sua empresa/organização já é.<br />

O PRINCIPAL OBJETIVO DA HUMANIZAÇÃO.<br />

Quando a tendência e a estratégia de comunicação da<br />

empresa, se posicionam focando na humanização, o<br />

objetivo principal tem de estar claro, gerar identificação<br />

emocional com seu público em relação a sua marca.<br />

Esse processo se dá a partir da compreensão do que a<br />

empresa faz e o porquê ela faz.<br />

E como fazer isso?<br />

Contando uma boa história a partir de experiências que<br />

são comuns a todos. Dessa maneira fica mais fácil se<br />

identificar com a marca se a sua história é contada com<br />

significado. Assim seu público entende o porquê de você<br />

estar fazendo o que faz. As pessoas se sentem mais tocadas<br />

quando sabem que estão se comunicando com<br />

alguém do outro lado, a humanização e storytelling trazem<br />

isso para o jogo. Há alguns casos, como por exemplo<br />

o da Magazine Luiza ou Natura, que trouxeram personagens<br />

criados graficamente para “representarem” e<br />

personificarem o que a empresa é de fato.<br />

E qual o Papel dos CEOs nessa estratégia?<br />

Antes de falar dos CEOs, é importante entender que não<br />

somente eles, mas sim todos os colaboradores de uma<br />

organização, carregam a imagem e reflexo da cultura<br />

de uma empresa. Ou seja, quando o time de suporte,<br />

por exemplo, atende seus usuários, eles têm de refletir<br />

a partir do seu atendimento aquilo que a empresa é.<br />

E a humanização se dá pela abordagem utilizada nessa<br />

conversa. Por exemplo, seu time comercial e de suporte<br />

informa o nome para o cliente? Dar o nome e uma<br />

imagem da pessoa é uma forma de humanizar o atendimento.<br />

Seu cliente está conversando com uma pessoa e<br />

não uma máquina, não é mesmo?<br />

E no caso dos CEO’s, que hoje são figuras públicas de<br />

peso dentro de estratégias de comunicação, o papel<br />

que lhes é imposto é diversas vezes mais influenciador<br />

na concepção e entendimento da marca do que outros<br />

colaboradores. O CEO tangibiliza em uma pessoa os valores<br />

e linha de pensamento de uma organização. No<br />

caso de prestadoras de serviços, a utilização da imagem<br />

do CEO se torna uma referência na qualidade do serviço,<br />

a imagem dele(a) auxilia as pessoas a compreenderem<br />

que aquele serviço é de fato bom e tem credibilidade.<br />

Como a automação auxilia nessa humanização?<br />

A automação de marketing auxilia na recorrência e<br />

frequência de certos processos. Tratando-se de e-mail<br />

marketing, dentro da leadlovers por exemplo, é possível<br />

criar funis de e-mail que irão contar uma história ou seguir<br />

uma sequência (linha cronológica de informações)<br />

para seu cliente. Dessa forma ele entende que você e<br />

sua marca estão ali disponíveis para diálogo, e segue<br />

uma linha de raciocínio dentro da sua estratégia de<br />

automação. Há inúmeras formas de automatizar a sua<br />

comunicação e integrar a humanização a ela. O mais importante<br />

nesse processo é ser transparente, claro e objetivo<br />

com o que se quer passar para os usuários. Quer<br />

saber mais sobre automação de marketing e garantir<br />

que tudo vai correr como planejado em sua<br />

estra-<br />

tégia? Conheça uma das melhores plataformas<br />

brasileiras. Saiba mais em:<br />

www.automacaodevendas.com.br<br />

Diego Carmona<br />

Fundador da Leadlovers<br />

MARKETING DIGITAL


40<br />

EDUCAÇÃO<br />

O IMPACTO DAS FINTECHS NO<br />

MERCADO FINANCEIRO DO BRASIL<br />

O mercado financeiro brasileiro vem passando por<br />

grandes mudanças. Se, antes, um número reduzido de<br />

empresas de grande porte dominava o setor, hoje, a<br />

situação é bem diferente. Com o desenvolvimento das<br />

tecnologias e o surgimento das fintechs – startups da<br />

área financeira – e dos bancos digitais, a maneira como<br />

as pessoas se relacionam com o dinheiro e suas transações<br />

está, paulatinamente, se diversificando. Agora,<br />

ninguém precisa mais ficar preso a um banco ou a uma<br />

financeira, com seus juros altos e taxas sobre todas as<br />

operações. Com essa nova realidade, as fintechs têm se<br />

tornado grandes empresas que conseguem competir –<br />

embora ainda não em pé de igualdade – com os grandes<br />

bancos.<br />

O Banco Central vem, desde 2017, concedendo abertura<br />

às fintechs para vários tipos de operações antes feitas<br />

apenas pelas instituições financeiras tradicionais.<br />

segmento quase dobrou entre o fim de 2016 e o meio<br />

de 2018, chegando a quase 400 delas. Elas oferecem<br />

serviços como meios de pagamentos, gestão financeira<br />

e empréstimos. A vantagem primordial das fintechs e<br />

dos bancos digitais é que eles conseguem oferecer serviços<br />

com preços, taxas e cobranças mais baixos que as<br />

instituições financeiras tradicionais. Tudo por conta da<br />

tecnologia, que permite às startups trabalhar com uma<br />

estrutura menor, total ou parcialmente online, sem necessidade<br />

de gastos com pessoal e locação de espaços,<br />

por exemplo.<br />

E ainda trazem a praticidade de o cliente conseguir fazer<br />

tudo pelo celular, sem necessidade de ir a uma agência<br />

– o que, por si só, já é uma grande vantagem, pois evita<br />

gasto de tempo com deslocamento e as grandes filas. A<br />

força das fintechs é tão grande que até mesmo alguns<br />

grandes bancos criaram suas startups para oferecer<br />

esse novo modelo de serviço aos clientes. O Next, por<br />

exemplo, foi criado pelo Bradesco. É uma mudança estrutural<br />

marcante nesse mercado que, no Brasil, sempre<br />

foi muito dominado por poucas empresas. Essa quebra<br />

de paradigma é muito boa para o consumidor, que passa<br />

a ter mais opções para escolher, e estimula a competitividade,<br />

o que pode fazer com que as companhias que<br />

antes dominavam o setor busquem se adaptar a uma<br />

nova realidade – e isso significa melhores serviços e menos<br />

cobranças.<br />

Esse movimento permitiu, por exemplo, que a Nubank,<br />

já considerada a fintech mais inovadora da América<br />

Latina, e tantas outras, como Neon e Next, passassem<br />

a oferecer diversos serviços, desde contas correntes e<br />

para recebimento de salário, empréstimos e pagamentos<br />

com cartão de crédito. Um levantamento do Finnovation<br />

mostrou que o número de startups que atuam no<br />

Janguiê Diniz<br />

Mestre e Doutor em Direito<br />

Fundador e Presidente do Conselho<br />

de Administração do Grupo Ser<br />

<strong>Ed</strong>ucacional.


41<br />

TURISMO<br />

FERNÃO LOUREIRO É ELEITO O MAIOR GES-<br />

TOR DE VIAGENS CORPORATIVAS DO BRASIL<br />

ENXERGAR A ÁREA DE TURISMO COMO UM NEGÓCIO E<br />

NÃO SOMENTE UMA ATIVIDADE SOCIAL É PRIMORDIAL<br />

PARA QUEM DESEJA EMPREENDER NO SEGMENTO.<br />

Em agosto do ano passado (2018), fizemos uma matéria<br />

com Fernão Loureiro, profissional renomado do turismo,<br />

na ocasião ele acumulava alguns prêmios como<br />

ter sido eleito um dos 75 profissionais de turismo mais<br />

influentes do Brasil pelo Panrotas em 2017, premiado<br />

em Boston (EUA) pela Global Business Travel Association<br />

(GBTA) com o The Business Travel Service Awards e<br />

pelo Instituto Prêmio Caio como Personalidade do ano<br />

(2017) na categoria clientes. Agora Fernão acaba de ser<br />

eleito, o melhor GESTOR DE VIAGENS CORPORATIVAS do<br />

país. Empreendedor, blogueiro, professor e profissional<br />

engajado com as associações e grupos de trabalho da<br />

indústria de Viagens e Turismo, Fernão enxerga o toda a<br />

cadeira produtiva, isso o diferencia no mercado.<br />

“O Melhores do Turismo Panrotas Elo é escolhido por<br />

128 jurados de renome do mercado. Não há qualquer<br />

votação por parte de funcionários da PANROTAS. São<br />

fornecedores votando em quem os vende”, explica o<br />

editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. Vendas,<br />

relacionamento, potencial futuro, capilaridade, qualidade<br />

da venda e facilidade nos processos são itens levados<br />

em conta pelos jurados. Nem todos os itens eram obrigatórios<br />

(há jurados focados em lazer, por exemplo), e<br />

cada categoria podia ter um máximo de dois nomes.<br />

“Reconhecer profissionais e empresas está alinhado<br />

com nossa missão de contar boas histórias do Turismo,<br />

e essas três premiações se completam e dão um<br />

bom panorama de como o mercado caminha. Vamos de<br />

quem está na ponta, em contato direto com o cliente,<br />

até quem decide os rumos da indústria. O objetivo não<br />

é criar polêmica ou rankings, e sim reconhecer o maior<br />

número de profissionais”, continua Andrade. Como empreendedor<br />

nato, atualmente está na Philips América<br />

Latina como Strategic Travel & Events Manager, através<br />

de uma consultoria, é responsável pela operação de Viagens<br />

Corporativas em nove países, trabalha com uma<br />

série de ferramentas globais.<br />

Em paralelo, atua em diversos projetos no mercado –<br />

é palestrante em diversos eventos, criou em sociedade<br />

um Workshop itinerante de qualificação de profissionais<br />

que já passou por 7 cidades, é blogueiro, escreve para<br />

uma revista na Espanha, professor-visitante do SENAC,<br />

ex-Presidente de uma associação internacional de gestão<br />

de viagens e Fundador da Loureiro Consultores, tornando-o<br />

uma referência no mercado brasileiro.<br />

Loureiro vê oportunidade de negócios em todo o sistema<br />

de turismo (Lazer, Eventos e Negócios), e com base<br />

nisso criou uma Conferência Nacional de Gestores de<br />

Viagens que não existia no Brasil através da HSMAI<br />

(Hospitality Sales & Marketing Association International)<br />

- este segmento movimenta mais de 35 bilhões de reais<br />

por ano.


42<br />

PRODUTIVIDADE<br />

VOCÊ PODE TER CLIENTES NO<br />

MUNDO TODO SEM SAIR DE CASA<br />

Se você é um empreendedor ou empreendedora já deve<br />

ter ouvido, alguma vez na vida, a frase:<br />

“ISSO AÍ, NO BRASIL, NÃO TEM FUTURO”<br />

Artistas são os que mais escutam, sei disso porque ouvi<br />

muito e tenho muitos alunos que escutam quase que<br />

diariamente no início das carreiras. Ok, o ponto aqui não<br />

é discutir se é ou não é possível empreender no Brasil e<br />

sim mostrar as possibilidades que existem fora do país.<br />

Calma aí, Ivan! Se tá difícil aqui, imagina se eu for morar<br />

fora… Relaxa, eu estou falando em trabalhar no exterior,<br />

sem sair de casa ;)<br />

Como ilustrador eu já tive oportunidade de trabalhar<br />

para projetos de várias partes do mundo, dos Estados<br />

Unidos até a Letônia, passando pela Espanha, Austrália,<br />

Portugal, etc, etc, etc..<br />

Durantes 4 anos, trabalhei pra uma empresa de games<br />

da Holanda e nunca fui pra Holanda. Estou te dando<br />

meus exemplos pra mostrar que, com a internet, você<br />

pode trabalhar para empresas do outro lado do mundo<br />

como se ela estivesse no seu bairro. Você só precisa de<br />

3 coisas importantes que eu vou listar aqui a partir de<br />

agora.<br />

COMPETÊNCIA<br />

Para fazer qualquer coisa na vida você precisa desenvolver<br />

as competências necessárias pra te levar até o seu<br />

objetivo. No nosso caso, competências são as habilidades<br />

que você precisa ter para conseguir trabalhar clientes<br />

de fora do Brasil. Faça um checklist de tudo o que<br />

você sabe e o que precisa aprender para não fazer feio<br />

com os gringos. Idioma, forma de pagamento, forma de<br />

entrega, conhecimento do mercado, conhecimento da<br />

empresa/cliente… O ideal é dominar tudo o que for necessário<br />

para entregar um resultado tão bom ou melhor<br />

que os profissionais locais.<br />

FERRAMENTAS<br />

Tão importante quanto ter as habilidades necessárias é<br />

ter ferramentas que facilitem o processo. Existem sites<br />

como Upwork que funcionam como uma ponte entre<br />

clientes e prestadores de serviço, organizando o contato,<br />

a negociação e até as horas trabalhadas em cada<br />

projeto. O Skype para reuniões e bate-papos durante a<br />

produção ou plataformas como o Slack e Trello, são fundamentais<br />

pra comunicação e organização dos projetos.<br />

Além de te ajudarem no quesito, produtividade, essas<br />

ferramentas mostram profissionalismo e te dão mais<br />

credibilidade junto aos clientes.<br />

CORAGEM<br />

Na boa, competências e ferramentas são até fáceis de<br />

ter, mas coragem não se aprende na escola e é um dos<br />

fatores fundamentais pra ter sucesso com clientes do<br />

exterior. Algumas pessoas não conseguem por não se<br />

acharem prontos para “atravessar a fronteira” e ficam<br />

esperando o momento certo chegar. Mas a verdade é<br />

que nunca estamos prontos o suficiente e o “momento<br />

certo” nunca vai chegar. É por isso que você precisa<br />

de coragem. Não domina o inglês? Use o tradutor. Não<br />

sabe por onde começar? Converse com quem já passou<br />

por isso…<br />

Felizmente, hoje é possível ser um produtor musical de<br />

fado (música típica portuguesa) morando no litoral da<br />

Paraíba ou ser um grande desenhista de mangá e trabalhar<br />

pra uma editora do Japão morando no interior<br />

do Paraná.<br />

“Você só precisa ser apaixonado pelo<br />

que faz, estar sempre disposto a<br />

aprender e se divertir no processo”<br />

If you can dream it, you can do it ;)<br />

Ivan Querino<br />

Ilustrador e professor.<br />

Fundador do portal<br />

eudesenho.com


43<br />

PRODUTIVIDADE<br />

COMO UMA IMERSÃO DE NEGÓCIOS<br />

PODE AUMENTAR SUA PERFORMANCE<br />

EMPRESARIAL<br />

Da redação<br />

As imersões de negócios vêm crescendo no Brasil, realizar<br />

uma imersão ajuda o empreendedor a entender o<br />

que as empresas mais bem-conceituadas do País fazem<br />

para conseguir alcançar seus resultados. Ter acesso a<br />

essas informações ajuda a ganhar tempo e muitas vezes<br />

repensar algumas estratégias, melhorando assim os resultados<br />

internos.<br />

Algumas horas de convívio em um local que propicie<br />

a realização de atividades visando integração entre os<br />

participantes e empresa em geral, além de ser possível<br />

incluir, também, treinamentos e palestras que irão desenvolver<br />

e capacitar os participantes da imersão.<br />

No último dia 07 de abril, A Magia do Mundo dos Negócios,<br />

empresa que é um portal especializado em negócios<br />

e empreendedorismo, que tem como principal objetivo<br />

oferecer conteúdo relevante sobre esse assunto.<br />

Participantes de diversos Estados do Brasil puderam visitar<br />

grandes empresas e vivenciar as melhores práticas<br />

de negócios de cada uma delas.<br />

Se você quer fazer parte de uma imersão da Magia, a<br />

próxima turma está aberta e acontecerá em junho. Entre<br />

em contato com A Magia do Mundo dos Negócios e<br />

não perca a chance de aumentar sua performance empresarial.


44<br />

DESIGN E INOVAÇÃO<br />

DESIGN DA EMOÇÃO<br />

A EMPATIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS<br />

O objetivo é ampliar o significado do design e do marketing<br />

a partir da compreensão dos mecanismos de funcionamento<br />

da mente, entendendo em profundidade os<br />

motivadores e seus elementos de valor para as decisões<br />

de consumo a partir de aspectos cognitivos conscientes<br />

e influências inconscientes associadas aos sentidos e às<br />

emoções resultantes dos mesmos.<br />

Organizações devem interagir e conhecer a jornada de<br />

um usuário e seus momentos e situações na relação<br />

com serviço e produto, mais a metodologia de consumo<br />

e investigação do neuromarketing e sua aplicabilidade<br />

nas relações com os consumidores.<br />

Marcas devem promover um maior entendimento das<br />

respostas do cérebro humano aos estímulos de nossa<br />

sociedade, notadamente aqueles emanados pelas ações<br />

mercadológicas, de forma a gerar uma compreensão<br />

mais profunda dos hábitos e comportamentos dos indivíduos,<br />

possibilitando a criação de produtos e serviços,<br />

bem como sua divulgação, da forma mais adequada às<br />

expectativas e necessidades dos clientes. O consumidor<br />

contemporâneo está mais ATIVO e mais consciente das<br />

estratégias publicitárias das empresas e com mais disposição<br />

para questionar suas práticas, está valorizando<br />

mais o propósito de uma empresa e os aspectos simbólicos<br />

compatíveis aos entregáveis de um produto ou<br />

serviço, e ainda, que tenha significado relevante e percebido<br />

por ele.<br />

Hoje o consumidor não é um SUJEITO PASSIVO, ele faz<br />

parte de uma sociedade caracterizada por DESAFIOS<br />

CULTURAIS, SOCIAIS, ECONÔMICOS, POLÍTICOS E AM-<br />

BIENTAIS. O consumidor é ator e autor de suas próprias<br />

escolhas de consumo. A ideia central é que o consumidor<br />

de hoje é uma espécie de empresa criativa e cada<br />

vez mais o mercado deverá preparar-se a esse consumidor.<br />

“consumidores são seres mutantes em<br />

um mundo em mutação” - MORACE, Francesco.<br />

O consumidor quer soluções resolvidas aos seus problemas,<br />

as suas necessidades e a satisfação de seus<br />

anseios, buscando satisfação pelos elementos de valores<br />

funcionais, emocionas e até espirituais nas marcas,<br />

produtos e serviços que elegem como os de sua preferência.<br />

Essa preferência acontece quando os elementos<br />

de valor são relevantes e percebidos atendendo aos 4<br />

tipos de necessidades (veja o gráfico) “quanto mais elementos<br />

são fornecidos, maior a lealdade dos clientes e<br />

maior o crescimento sustentado da recita da empresa.”<br />

PIRÂMIDE DOS ELEMENTOS DE VALOR<br />

Pode ser difícil definir o que um cliente valoriza em<br />

um produto ou serviço. Nessa pirâmide estão os 30<br />

“elementos de valor” que satisfazem quatro necessidades<br />

principais: funcional, emocional, mudança de vida<br />

(transformação) e impacto social.<br />

FONTE: <strong>Revista</strong> Harvard Business Review Brasil.<br />

Os líderes devem reconhecer<br />

sua capacidade de estimularem<br />

o crescimento desses<br />

elementos e priorizá-los.<br />

Em geral, quanto mais<br />

elementos são fornecidos,<br />

maior a lealdade<br />

dos clientes e maior<br />

o crescimento sustentado<br />

da receita<br />

da empresa.


45<br />

Diante das mudanças e transformações que vivemos,<br />

será que construir negócios sem significado e entendimento<br />

do que entregamos gera valor a sua marca,<br />

produto ou serviço? Qual o perigo de criar algo sem<br />

propósito?<br />

A busca de gerar proposta de valor sem significado não<br />

nos leva a uma posição de destaque perante ao novo<br />

consumidor e a nova era que chamamos de modernidade<br />

líquida, que é permeada por sensações difusas:<br />

• VAZIO EXISTENCIAL;<br />

• INQUIETAÇÃO;<br />

• ANGÚSTIA EM RELAÇÃO AO FUTURO.<br />

Modernidade líquida é a época atual em que vivemos, é<br />

infinitamente mais dinâmica que a modernidade sólida<br />

que suplantou. É o conjunto de relações e instituições,<br />

além de sua lógica de operações, que se impõe e que<br />

dão base para a contemporaneidade.<br />

É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de<br />

incerteza e insegurança. É nesta época que toda a fixidez<br />

e todos os referenciais morais da época anterior<br />

(modernidade sólida), são retiradas de palco para dar<br />

espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.<br />

A passagem de uma a outra acarretou profundas mudanças<br />

em todos os aspectos da vida humana. Zygmunt<br />

Bauman esclarece como se deu essa transição e auxilia<br />

a repensar os conceitos e esquemas cognitivos usados<br />

para descrever a experiência individual humana e sua<br />

história conjunta. Bauman, Zygmunt. Modernidade Líquida.<br />

São Paulo: Zahar, 2001.<br />

Portanto, nosso desafio é antecipar a identificação dos<br />

códigos racionais e emocionais e seus valores que ainda<br />

não foram nomeados ou percebidos pelo consumidor.<br />

Você já parou para pensar, sobre o que torna seu negócio<br />

valioso não é o que você vende, mas sim sua a<br />

habilidade de resolver problemas complexos ou suprir<br />

uma necessidade.<br />

Colocando as pessoas no centro das decisões, as organizações<br />

se posicionam a de fato ter o propósito de<br />

impactar vidas. Proporcionar conceitos e ferramentas<br />

de como a organização interage e se posiciona frente<br />

ao mundo cheio de dilemas, complexo, volátil, incerto<br />

e ambíguo.<br />

A reputação das marcas e da sua organização é um dos<br />

mais importantes aspectos INTANGIVEIS de hoje, na<br />

PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR. E assim devemos construir<br />

uma organização:<br />

DESIGN E INOVAÇÃO<br />

• objetivo: ser protagonista de um mundo melhor<br />

• forças: tecnologia de uma nova era<br />

• mercado: consumidor com coração, mente e<br />

espírito<br />

• conceito chave: valores, propósito e essência<br />

• função da área de marketing:<br />

missão, visão e valores<br />

• função da organização: PTM<br />

(Propósito Transformador Massivo)<br />

• função do design: estabelecer a relação<br />

de empatia dos negócios com o usuário<br />

• proposição de valor: funcional,<br />

emocional e espiritual<br />

• interação com consumidores:<br />

colaborações muitos-para-muitos<br />

Marcos Batista Apresentador Inova360 da Record<br />

News, Palestrante, Professor, Consultor e Empreendedor<br />

Inovação | Design | Empreendedorismo | Startup


46<br />

CASE DE SUCESSO<br />

DE COLABORADOR A SÓCIO DA EMPRESA<br />

UMA TRAJETÓRIA DE SUCESSO NO RAMO<br />

FARMACÊUTICO.<br />

Daniel Medeiros Junior, sócio da Farmadelivery, está na<br />

empresa desde 1999, ingressou na unidade como estoquista,<br />

após dois anos foi promovido para auxiliar de<br />

farmácia, chegando a líder de loja. Daniel com seu perfil<br />

empreendedor sempre trabalhou com muita determinação<br />

e aceitou todos os desafios que lhe eram impostos.<br />

Ao se tornar gerente de loja, Daniel teve a oportunidade<br />

de entrar na sociedade da farmácia que passava<br />

por um grande desafio financeiro.<br />

A família foi contra, Daniel era muito jovem, apenas 21<br />

anos, mesmo assim ele identificou a oportunidade de<br />

fazer parte de uma empresa que ele tinha certeza do<br />

crescimento. Aceitou o desafio e passou a fazer parte da<br />

Farmadelivery como sócio.<br />

Com perfil arrojado, começou a fazer parte de uma so-<br />

Daniel antes de ser sócio da empresa em 2002.<br />

ciedade que estava prestes a falir. Ele e mais dois sócios<br />

da Farmadelivey, abriram mão de bens que possuíam<br />

e começaram a renegociar as dívidas, em pouco tempo,<br />

os sócios conseguiram posicionar a empresa e com<br />

parceiras de grandes laboratórios e representantes de<br />

medicamentos, conseguiram criar uma estratégia comercial<br />

e com muito esforço de vendas liquidaram as<br />

dívidas. Em 2007 a farmácia inovou e colocou o e-commerce<br />

como ferramenta de vendas, isso fez com que a<br />

Famadelivery ganhasse corpo nacional.<br />

Atualmente Daniel é responsável pela Diretoria financeira<br />

da Farmadelivery, a empresa vem crescendo e já<br />

conta com cento e vinte colaboradores.<br />

SOBRE A FARMADELIVEY<br />

Fundada em 1990 a Farmadelivery se orgulha de ter<br />

iniciado suas atividades na região do ABC Paulista.<br />

Da fundação até meados de 2006 atuou como os<br />

demais players do varejo farmacêutico, se diferenciando<br />

apenas com alguma agressividade de ofertas,<br />

porém somente regional. A partir de outubro de<br />

2006, quando dois novos diretores ingressaram na<br />

sociedade, teve como direcionamento atuar na contramão<br />

do mercado com foco em medicamentos de<br />

marca e com o início das vendas online começou sua<br />

trajetória de crescimento mais expressiva, mesmo<br />

enfrentando três grandes crises econômicas no período<br />

entre 2008 e 2018, driblou as dificuldades criando<br />

oportunidades, atingindo um patamar de faturamento<br />

vinte cinco vezes superior. A empresa possui<br />

uma unidade varejista na cidade de Santo André/<br />

SP, loja física e também possui seu centro logístico<br />

em Vitória/ES que atende projetos especiais onde a<br />

farmadelivery atua como atacadista. O e-commerce<br />

atende mais de 5 mil cidades brasileiras e também o<br />

Japão, onde os brasileiros que residem naquele país<br />

podem comprar seus remédios de uso habitual aqui<br />

no Brasil através através da loja virtual japan.farmadelivery.com.br<br />

pagando em moeda local (yene) e<br />

recebendo o medicamento via correios.


47<br />

ALÉSSIA SALUARA UMA<br />

MULHER DE MUITA ENERGIA<br />

Nascida em Belo Jardim, PE, Aléssia Saluara sempre foi<br />

uma criança muito criativa e comunicativa, participava<br />

de tudo na escola. De uma família simples, é a primeira<br />

pessoa de toda a família a se formar no ensino superior.<br />

Aos sete anos de idade e morando na cidade de Petrolina,<br />

PE, Aléssia escutava de seus parentes mais próximos<br />

que não teria um futuro prospero em função do seu jeito<br />

expansivo de ser. Aléssia foi dançarina de uma bande<br />

de pagode e isso incomodava a família.<br />

Aléssia Saluara é uma mulher de muita energia e carisma.<br />

Ganhou o apelido de ITAIPU a maior geradora de<br />

energia do mundo, Aléssia acredita que o sucesso vem<br />

quando as pessoas amam o que fazem e quando tratam<br />

as outras pessoas da mesma forma que gostariam de<br />

ser tratadas.<br />

CASE DE SUCESSO<br />

Decidida a ser orgulho para seus pais, Aléssia se inscreveu<br />

para estudar publicidade e propaganda na cidade<br />

de Caruaru. Ela mudou seu destino, se destacou nos estudos<br />

e conseguiu ser assistente de marketing na afiliada<br />

da Rede Globo de Caruaru, ali Aléssia entendeu que<br />

ela era a única responsável pelo seu futuro no mercado<br />

de trabalho.<br />

Ao concluir o ensino superior, Aléssia foi estudar em<br />

Fortaleza, e após concluir sua Pós-Graduação tornou-<br />

-se gerente de marketing de um grande grupo de distribuição<br />

do Ceará.<br />

Com uma expertise em marketing, Aléssia se destacou<br />

e ao retornar para Petrolina executou vários trabalhos<br />

de reposicionamento de marcas, com isso foi<br />

convidada a gerenciar o departamento de marketing<br />

de um sistema de rádio e tv também afiliado<br />

da Rede Globo, o Sistema Grande Rio<br />

de Comunicação. Aléssia reposicionou<br />

todas as emissoras de rádio do grupo,<br />

além de trazer uma nova roupagem na<br />

comunicação interna e com os ouvintes<br />

através de promoções e grandes<br />

projetos.<br />

As campanhas lançadas por Aléssia,<br />

davam a chance de palestrar para<br />

desenvolver o hábito de se comunicar<br />

com o público, isso trouxe a ela<br />

uma habilidade que a ajuda a palestrar<br />

por todo o Brasil falando sobre<br />

motivação e personal branding de<br />

forma criativa e estratégica.<br />

Atualmente Aléssia é dona de uma<br />

agência de publicidade, ela organiza<br />

eventos e tem acesso a grandes palestrantes<br />

do país, como Rick Chesther,<br />

Bráulio Bessa e Rodrigo Solano.<br />

Aléssia é uma estudiosa de personal<br />

branding e inteligência emocional, ela<br />

viaja pelo mundo para aprender mais<br />

sobre os assuntos. Já conheceu os Estados<br />

Unidos, México, Inglaterra e Espanha onde estudou<br />

com afinco sobre os conteúdos mais<br />

relevantes em sua área de atuação.


48


49<br />

A obra reflete com precisão a experiência<br />

adquirida por Oséias Gomes ao longo de<br />

30 anos de atuação e o sucesso das suas<br />

iniciativas<br />

“GESTÃO FÁCIL”<br />

A RECEITA SECRETA PARA QUE VOCÊ<br />

CONSIGA GERAR FACILIDADES<br />

DICA DE LEITURA<br />

‘’Desejo a você algo que qualquer ser humano<br />

deveria ter por direito: toda a liberdade<br />

do mundo. Não é possível que você<br />

precise trocar o maior valor de todos, a<br />

vida, pela prosperidade”. A frase é do livro<br />

Gestão Fácil, escrito por Oséias Gomes,<br />

fundador da Odonto Excellence, a maior<br />

franquia odontológica do mundo, e revela<br />

o espírito da publicação lançada em ço, pela <strong>Ed</strong>itora Gente.<br />

Best seller na pré-venda da Amazon, a obra<br />

reflete com precisão a experiência adquirida<br />

pelo empresário ao longo de 30 anos<br />

de atuação e o sucesso das suas iniciativas,<br />

após ter superado os mais diversos desafios<br />

que podem ocorrer na carreira de um<br />

margestor.<br />

Atualmente, Oséias Gomes possui mais<br />

de 650 unidades espalhadas pelo Brasil e<br />

exterior (Angola, Portugal e Paraguai), com<br />

faturamento de mais de R$ 300 milhões,<br />

e se consolida como uma autoridade na<br />

área, sendo reconhecido por abrir uma<br />

nova franquia a cada 72h.<br />

Gestão fácil, portanto, traz receitas secretas<br />

para que outros empresários consigam<br />

gerar facilidades, montar equipes de sucesso<br />

e multiplicar empresas. Mas vai além:<br />

mostra como fazê-lo com genialidade, leveza<br />

e sem abrir mão de outros aspectos da<br />

vida. Nas palavras do autor “como encontrar<br />

a solução para ser um empresário que<br />

dorme, e muito bem”.<br />

Ao longo dos capítulos, o livro transita por temas como<br />

inovação, gestão fácil e eficiente, crescimento cial, estratégias para colher frutos da gestão, entre ou-<br />

exponentros.<br />

São informações que Oséias Gomes gostaria de ter<br />

recebido para que crescesse mais rápido e minimizasse<br />

a possibilidade de cometer erros.<br />

Para lidar de maneira rápida e eficaz com os cenários da<br />

atualidade, é fundamental que os líderes empresariais<br />

se comprometam a investir no seu preparo, o que faz<br />

de Gestão fácil um livro relevante e pertinente a todos<br />

que desejam aprender com o “faça o que eu faço” e não<br />

“faça o que eu digo”.<br />

PERFIL: Oséias Gomes é graduado em Administração<br />

de Empresas pela Faccrei e possui uma vasta<br />

e sólida carreira na área de Administração e Negócios.<br />

Empresário e gestor, é presidente e fundador<br />

da Odonto Excellence Franchising e consultor empresarial.<br />

Começou a trabalhar aos 7 anos de idade,<br />

carpindo roça com os pais. Aos 15 anos, virou empacotador<br />

de mercado e, aos 17 anos, office-boy no<br />

Banco Bamerindus, onde, após 3 anos, se tornou gerente<br />

de negócios. Juntou suas economias e saiu do<br />

banco para abrir a própria empresa de consultoria.<br />

Apaixonou-se pela área de odontologia e, com a ajudar<br />

de um amigo, montou sua primeira clínica que,<br />

apenas nove anos depois, se tornou a maior franquia<br />

odontológica do Brasil.


54<br />

COMPORTAMENTO

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