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04 Política Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de abril de 2019<br />
Dr. Marcelo Azevedo<br />
DIREITO E INTERNET<br />
Crusoé<br />
A revista eletrônica teve reportagem acerca do ministro Dias Tofolli (STF)<br />
censurada pelo ministro Alexandre de Moraes. Depois de uma semana de embate,<br />
o mesmo ministro voltou atrás em sua decisão. Tal medida ocorreu a partir do<br />
polêmico inquérito aberto no âmbito do Supremo Tribunal Federal para apurar<br />
ataques sofridos pela corte por meio das redes sociais.<br />
General<br />
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou<br />
buscas em diversos endereços alvos do inquérito que apura supostas fake news<br />
contra seus colegas da corte. A Polícia Federal está vasculhando oito locais, e um<br />
dos alvos de buscas é o general da reserva Paulo Chagas. A investigação<br />
suspeita de que mensagens publicadas pelo militar estariam difundindo crimes<br />
contra a honra dos ministros e o fechamento do STF.<br />
Magistrada<br />
A desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, da 20ª Câmara Cível do<br />
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, responde no Conselho Nacional de Justiça<br />
(CNJ) processo administrativo porque, dois dias após o brutal assassinato da<br />
vereadora Marielle Franco, a magistrada publicou em seu perfil nas redes sociais<br />
informação mentirosa e caluniosa contra a vítima. Mesmo sem qualquer resultado<br />
conclusivo das investigações, a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira<br />
divulgou opinião antes que as autoridades policiais concluíssem seu trabalho,<br />
segundo publicação feita na rede social Facebook. Fato público e notório, a<br />
desembargadora concluiu que Marielle Franco "estava engajada com bandidos; foi<br />
eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu compromissos assumidos com os<br />
apoiadores, e assim teria sido executada".<br />
Dr...<br />
Um advogado foi condenado a indenizar em R$ 26 mil por danos morais, além dos<br />
danos materiais, um promotor ofendido em comentários publicados nas redes<br />
sociais. Decisão do juiz Henrique Alves Corrêa Latarola, da vara do Juizado<br />
Especial Cível e Criminal de Limeira/SP, também determinou que o causídico<br />
retire da internet todos os textos referentes ao membro do MP. De acordo com o<br />
promotor, representado por Thiago Vinicius Treintaele, ele foi vítima de intenso<br />
ataque injurioso, calunioso e difamatório por parte do advogado, via internet, com o<br />
objetivo de denegrir sua imagem diante de todos os profissionais do Direito de<br />
Limeira. Segundo o autor, o advogado tenta "vender" à sociedade e ao mundo<br />
político da cidade a imagem de "caçador de corruptos", valendo-se do ataque a sua<br />
honra, "de forma falsa e mentirosa", com uso quase diário de redes sociais para<br />
ofendê-lo.<br />
Fatos<br />
As últimas semanas deram uma dimensão da importância das redes sociais e o<br />
quanto elas têm papel influente no âmbito da sociedade. O inquérito do STF, as<br />
manifestações do general, a opinião da magistrada e até a condenação de um<br />
advogado são elementos importantes para sabermos que em um país em que a<br />
censura calou e massacrou a todos por longo período, o avanço da tecnologia e a<br />
possibilidade de dizer o que se pensa sem filtros representam um dos principais<br />
highlights do amadurecimento democrático. Entretanto muita gente se utiliza do<br />
anonimato, vedado constitucionalmente, repita-se, e mais amplamente exercido na<br />
rede mundial de computadores, para praticar todo tipo de barbaridade contra<br />
terceiros, com mensagens preconceituosas, caluniosas, inverídicas, crimes contra<br />
o consumidor, pedofilia, etc... Não bastasse o sofrimento ocasionado com esse tipo<br />
de crime, já que uma mensagem na internet "roda" o mundo em questão de<br />
milésimos de segundos e fica acessível a todos na rede, observa-se a imperiosa<br />
necessidade da eficácia da Justiça em garantir à vítima o direito de cessar o crime<br />
na internet e de ter a mínima reparação pelos danos sofridos.<br />
Nesse sentido, tem-se que o anonimato na internet, sobretudo quando utilizado para<br />
cometer crimes contra honra, viola uma série de direitos e garantias assegurados<br />
pela Constituição, como o direito de resposta, o direito à indenização material,<br />
moral ou à imagem. É fundamental que se tenha responsabilidade no uso das<br />
redes sociais.<br />
Marcelo Azevedo é advogado (OAB.74325) especializado em direito<br />
empresarial e processo penal, atua em reestruturação de operações<br />
empresariais e está especializando-se em direito de internet.<br />
FACILIDADES PARA VENDEDORES<br />
Vereador Anderson propõe<br />
projeto que amplia prazo do<br />
alvará para ambulantes<br />
Ideia é desburocratizar o processo e reduzir despesas para a classe<br />
Da redação<br />
Reportagem<br />
Tramita nas comissões técnicas<br />
da Câmara de Foz do Iguaçu<br />
um projeto de lei do vereador<br />
Anderson Andrade (PSC) que<br />
amplia o tempo do alvará de licença<br />
para os vendedores ambulantes.<br />
Com a proposta, o tempo<br />
passaria de um para até dois<br />
anos. De acordo com o vereador,<br />
o projeto atende a uma reivindicação<br />
da classe, que todos<br />
os anos precisa renovar o alvará<br />
cumprindo uma série de exigências<br />
e apresentando muitos<br />
documentos.<br />
Walter Negrão, um dos líderes<br />
dos ambulantes na cidade,<br />
afirmou que a burocracia é muito<br />
grande. "Todos os anos você<br />
tem que apresentar, dentre outros<br />
tantos documentos, cópia da<br />
cédula de identidade, cópia do<br />
cartão de inscrição no Cadastro<br />
de Pessoa Física, comprovante<br />
de residência no município no<br />
mínimo há um ano e cópias de<br />
páginas da carteira de trabalho<br />
de forma a comprovar que você<br />
está desempregado", citou.<br />
Com a proposta, o pedido de<br />
alvará pode ser de três até 24<br />
meses, dependendo do interesse<br />
do solicitante. A flexibilidade<br />
deve desburocratizar a atividade<br />
e facilitar a vida dos vendedores<br />
ambulantes. "Conversando<br />
com os representantes da<br />
categoria, uma das reivindicações<br />
que eles apresentaram é<br />
essa do prazo do alvará. Atualmente<br />
existem prazos de três,<br />
seis, nove e 12 meses. Propomos<br />
no projeto que inclua também a<br />
opção de 24 meses", explicou<br />
Anderson Andrade.<br />
De acordo com o vereador, os<br />
ambulantes têm dificuldades de<br />
Anderson Andrade<br />
apresentou proposta após<br />
receber reivindicação da classe<br />
todo ano renovar o alvará sempre<br />
tendo de juntar a mesma<br />
documentação. "O prazo de dois<br />
anos vai facilitar a vida dessas<br />
pessoas. Vamos agora aguardar<br />
os pareceres das comissões que<br />
devem vir embasados pelo jurídico<br />
para que possamos debater<br />
e votar em plenário", informou<br />
Anderson Andrade.<br />
Marcio Rosa apresenta requerimentos<br />
nas áreas de saúde, obras e infraestrutura<br />
O vereador Marcio Rosa<br />
(PSD) apresentou cinco requerimentos,<br />
aprovados na última<br />
sessão da Câmara, referentes às<br />
áreas de saúde, obras e infraestrutura.<br />
Na área da saúde, o<br />
vereador requereu informações<br />
quanto ao número de pessoas<br />
na fila de espera para cirurgias<br />
no Sistema de Saúde Pública do<br />
município, o total de cirurgias<br />
realizadas em 2018 e o motivo<br />
da demora para a realização desses<br />
procedimentos. Ele solicitou<br />
também informações quanto à<br />
formação, capacitação e aperfeiçoamento<br />
oferecidos aos servi-<br />
Entre as proposições, Marcio<br />
Rosa pede reformas nos<br />
centros de convivência<br />
dores municipais da saúde nos<br />
anos de 2017 e 2018.<br />
O parlamentar lembrou ainda<br />
requerimentos passados, solicitando<br />
informações acerca de<br />
um estudo técnico para a reforma<br />
dos centros de convivência<br />
e se já foi realizado um planejamento<br />
orçamentário para a execução<br />
das obras, conforme respondido<br />
anteriormente, e também<br />
o recapeamento asfáltico<br />
das ruas Couto Pereira e José<br />
Carlos Pace, no Morumbi.<br />
Por fim, Marcio Rosa cobrou<br />
informações quanto à situação do<br />
Distrito Industrial e à existência<br />
de projetos de ampliação da área<br />
para o próximo ano, objetivando<br />
a instalação de novas empresas,<br />
para o crescimento econômico da<br />
cidade. (Da assessoria CMFI)