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GAZETA DIARIO 852

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04 Política Foz do Iguaçu, segunda-feira, 22 de abril de 2019<br />

Dr. Marcelo Azevedo<br />

DIREITO E INTERNET<br />

Crusoé<br />

A revista eletrônica teve reportagem acerca do ministro Dias Tofolli (STF)<br />

censurada pelo ministro Alexandre de Moraes. Depois de uma semana de embate,<br />

o mesmo ministro voltou atrás em sua decisão. Tal medida ocorreu a partir do<br />

polêmico inquérito aberto no âmbito do Supremo Tribunal Federal para apurar<br />

ataques sofridos pela corte por meio das redes sociais.<br />

General<br />

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou<br />

buscas em diversos endereços alvos do inquérito que apura supostas fake news<br />

contra seus colegas da corte. A Polícia Federal está vasculhando oito locais, e um<br />

dos alvos de buscas é o general da reserva Paulo Chagas. A investigação<br />

suspeita de que mensagens publicadas pelo militar estariam difundindo crimes<br />

contra a honra dos ministros e o fechamento do STF.<br />

Magistrada<br />

A desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, da 20ª Câmara Cível do<br />

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, responde no Conselho Nacional de Justiça<br />

(CNJ) processo administrativo porque, dois dias após o brutal assassinato da<br />

vereadora Marielle Franco, a magistrada publicou em seu perfil nas redes sociais<br />

informação mentirosa e caluniosa contra a vítima. Mesmo sem qualquer resultado<br />

conclusivo das investigações, a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira<br />

divulgou opinião antes que as autoridades policiais concluíssem seu trabalho,<br />

segundo publicação feita na rede social Facebook. Fato público e notório, a<br />

desembargadora concluiu que Marielle Franco "estava engajada com bandidos; foi<br />

eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu compromissos assumidos com os<br />

apoiadores, e assim teria sido executada".<br />

Dr...<br />

Um advogado foi condenado a indenizar em R$ 26 mil por danos morais, além dos<br />

danos materiais, um promotor ofendido em comentários publicados nas redes<br />

sociais. Decisão do juiz Henrique Alves Corrêa Latarola, da vara do Juizado<br />

Especial Cível e Criminal de Limeira/SP, também determinou que o causídico<br />

retire da internet todos os textos referentes ao membro do MP. De acordo com o<br />

promotor, representado por Thiago Vinicius Treintaele, ele foi vítima de intenso<br />

ataque injurioso, calunioso e difamatório por parte do advogado, via internet, com o<br />

objetivo de denegrir sua imagem diante de todos os profissionais do Direito de<br />

Limeira. Segundo o autor, o advogado tenta "vender" à sociedade e ao mundo<br />

político da cidade a imagem de "caçador de corruptos", valendo-se do ataque a sua<br />

honra, "de forma falsa e mentirosa", com uso quase diário de redes sociais para<br />

ofendê-lo.<br />

Fatos<br />

As últimas semanas deram uma dimensão da importância das redes sociais e o<br />

quanto elas têm papel influente no âmbito da sociedade. O inquérito do STF, as<br />

manifestações do general, a opinião da magistrada e até a condenação de um<br />

advogado são elementos importantes para sabermos que em um país em que a<br />

censura calou e massacrou a todos por longo período, o avanço da tecnologia e a<br />

possibilidade de dizer o que se pensa sem filtros representam um dos principais<br />

highlights do amadurecimento democrático. Entretanto muita gente se utiliza do<br />

anonimato, vedado constitucionalmente, repita-se, e mais amplamente exercido na<br />

rede mundial de computadores, para praticar todo tipo de barbaridade contra<br />

terceiros, com mensagens preconceituosas, caluniosas, inverídicas, crimes contra<br />

o consumidor, pedofilia, etc... Não bastasse o sofrimento ocasionado com esse tipo<br />

de crime, já que uma mensagem na internet "roda" o mundo em questão de<br />

milésimos de segundos e fica acessível a todos na rede, observa-se a imperiosa<br />

necessidade da eficácia da Justiça em garantir à vítima o direito de cessar o crime<br />

na internet e de ter a mínima reparação pelos danos sofridos.<br />

Nesse sentido, tem-se que o anonimato na internet, sobretudo quando utilizado para<br />

cometer crimes contra honra, viola uma série de direitos e garantias assegurados<br />

pela Constituição, como o direito de resposta, o direito à indenização material,<br />

moral ou à imagem. É fundamental que se tenha responsabilidade no uso das<br />

redes sociais.<br />

Marcelo Azevedo é advogado (OAB.74325) especializado em direito<br />

empresarial e processo penal, atua em reestruturação de operações<br />

empresariais e está especializando-se em direito de internet.<br />

FACILIDADES PARA VENDEDORES<br />

Vereador Anderson propõe<br />

projeto que amplia prazo do<br />

alvará para ambulantes<br />

Ideia é desburocratizar o processo e reduzir despesas para a classe<br />

Da redação<br />

Reportagem<br />

Tramita nas comissões técnicas<br />

da Câmara de Foz do Iguaçu<br />

um projeto de lei do vereador<br />

Anderson Andrade (PSC) que<br />

amplia o tempo do alvará de licença<br />

para os vendedores ambulantes.<br />

Com a proposta, o tempo<br />

passaria de um para até dois<br />

anos. De acordo com o vereador,<br />

o projeto atende a uma reivindicação<br />

da classe, que todos<br />

os anos precisa renovar o alvará<br />

cumprindo uma série de exigências<br />

e apresentando muitos<br />

documentos.<br />

Walter Negrão, um dos líderes<br />

dos ambulantes na cidade,<br />

afirmou que a burocracia é muito<br />

grande. "Todos os anos você<br />

tem que apresentar, dentre outros<br />

tantos documentos, cópia da<br />

cédula de identidade, cópia do<br />

cartão de inscrição no Cadastro<br />

de Pessoa Física, comprovante<br />

de residência no município no<br />

mínimo há um ano e cópias de<br />

páginas da carteira de trabalho<br />

de forma a comprovar que você<br />

está desempregado", citou.<br />

Com a proposta, o pedido de<br />

alvará pode ser de três até 24<br />

meses, dependendo do interesse<br />

do solicitante. A flexibilidade<br />

deve desburocratizar a atividade<br />

e facilitar a vida dos vendedores<br />

ambulantes. "Conversando<br />

com os representantes da<br />

categoria, uma das reivindicações<br />

que eles apresentaram é<br />

essa do prazo do alvará. Atualmente<br />

existem prazos de três,<br />

seis, nove e 12 meses. Propomos<br />

no projeto que inclua também a<br />

opção de 24 meses", explicou<br />

Anderson Andrade.<br />

De acordo com o vereador, os<br />

ambulantes têm dificuldades de<br />

Anderson Andrade<br />

apresentou proposta após<br />

receber reivindicação da classe<br />

todo ano renovar o alvará sempre<br />

tendo de juntar a mesma<br />

documentação. "O prazo de dois<br />

anos vai facilitar a vida dessas<br />

pessoas. Vamos agora aguardar<br />

os pareceres das comissões que<br />

devem vir embasados pelo jurídico<br />

para que possamos debater<br />

e votar em plenário", informou<br />

Anderson Andrade.<br />

Marcio Rosa apresenta requerimentos<br />

nas áreas de saúde, obras e infraestrutura<br />

O vereador Marcio Rosa<br />

(PSD) apresentou cinco requerimentos,<br />

aprovados na última<br />

sessão da Câmara, referentes às<br />

áreas de saúde, obras e infraestrutura.<br />

Na área da saúde, o<br />

vereador requereu informações<br />

quanto ao número de pessoas<br />

na fila de espera para cirurgias<br />

no Sistema de Saúde Pública do<br />

município, o total de cirurgias<br />

realizadas em 2018 e o motivo<br />

da demora para a realização desses<br />

procedimentos. Ele solicitou<br />

também informações quanto à<br />

formação, capacitação e aperfeiçoamento<br />

oferecidos aos servi-<br />

Entre as proposições, Marcio<br />

Rosa pede reformas nos<br />

centros de convivência<br />

dores municipais da saúde nos<br />

anos de 2017 e 2018.<br />

O parlamentar lembrou ainda<br />

requerimentos passados, solicitando<br />

informações acerca de<br />

um estudo técnico para a reforma<br />

dos centros de convivência<br />

e se já foi realizado um planejamento<br />

orçamentário para a execução<br />

das obras, conforme respondido<br />

anteriormente, e também<br />

o recapeamento asfáltico<br />

das ruas Couto Pereira e José<br />

Carlos Pace, no Morumbi.<br />

Por fim, Marcio Rosa cobrou<br />

informações quanto à situação do<br />

Distrito Industrial e à existência<br />

de projetos de ampliação da área<br />

para o próximo ano, objetivando<br />

a instalação de novas empresas,<br />

para o crescimento econômico da<br />

cidade. (Da assessoria CMFI)

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