Revista Coamo Edição de Abril de 2019
Revista Coamo Edição de Abril de 2019.
Revista Coamo Edição de Abril de 2019.
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VIA SOLLUS, 11 ANOS DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO COM TRANQUILIDADE<br />
www.coamo.com.br<br />
ABRIL/<strong>2019</strong> ANO 45<br />
EDIÇÃO 490<br />
AGO DA OCEPAR<br />
Assembleia teve eleição<br />
da nova diretoria,<br />
prestação <strong>de</strong> contas e<br />
lançamento <strong>de</strong> livros<br />
AGRICULTURA<br />
DE PRECISÃO<br />
Manejo criterioso<br />
e tecnologias<br />
avançadas foram<br />
o ponto chave da<br />
safra <strong>de</strong> verão<br />
Ivandir Antônio Benso, o popular Chico Benso, com<br />
os filhos Felipe e Guilherme, <strong>de</strong> Coronel Vivida (PR)<br />
UMA PAIXÃO CHAMADA<br />
FUTEBOL<br />
Especialistas no campo da produção agrícola, a cada dois anos os<br />
cooperados trocam as botinas pelas chuteiras para participar da Copa<br />
<strong>Coamo</strong>, um projeto <strong>de</strong> esporte, lazer e integração da família cooperativista
EXPEDIENTE<br />
Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />
Ano 45 | <strong>Edição</strong> 490 | <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong><br />
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />
Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />
Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />
Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />
Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />
Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />
Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />
Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
<strong>Edição</strong> <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />
Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />
Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />
Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />
É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />
ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />
SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />
www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />
Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />
Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />
CONSELHO FISCAL: Diego Rogério Chitolina, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Willian Ferreira Sehaber (Efetivos). Calebe Honório Welz Negri, Clóvis Antonio Bruneta, Reginaldo<br />
Antonio Mariot (Suplentes).<br />
SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />
Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />
Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2018: R$ 14,79 bilhões. Tributos e taxas<br />
gerados e recolhidos em 2018: R$ 436,73 milhões.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA<br />
3
SUMÁRIO<br />
24<br />
Agricultura <strong>de</strong> Precisão<br />
Sistema <strong>de</strong> manejo integrado <strong>de</strong> informação e tecnologia é um diferencial para o associado <strong>Coamo</strong><br />
que busca aumento nas produtivida<strong>de</strong>s e redução <strong>de</strong> custos para a correção e conservação do solo<br />
4 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
SUMÁRIO<br />
Entrevista<br />
08<br />
Carmem Rodrigues Truite, gerente <strong>de</strong> Operações Adjunta <strong>de</strong> Produtores Rurais e Convênios do BRDE,<br />
é a entrevistada do mês. Ela revela que se encanta com o cultivo da terra e a produção <strong>de</strong> alimentos<br />
Alimentos <strong>Coamo</strong> na Mercosuper<br />
Tradicional no evento, <strong>Coamo</strong> marcou presença na feira supermercadista com a exposição dos<br />
Alimentos <strong>Coamo</strong>, por meio das marcas <strong>Coamo</strong>, Primê, Anniela e Sollus.<br />
12<br />
14<br />
Copa <strong>Coamo</strong> <strong>2019</strong><br />
O maior evento esportivo rural do Brasil começou no dia 27 <strong>de</strong> abril e segue até 27 <strong>de</strong><br />
julho. A <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> foi a campo acompanhar a preparação <strong>de</strong> equipes que disputarão<br />
o evento no PR, SC e MS. Na imagem, Volmir Marin, cooperado em São Domingos (SC)<br />
Unida<strong>de</strong>s vintenárias<br />
<strong>Coamo</strong> está comemorando 20 anos <strong>de</strong> instalação em Candói e Guarapuava, Centro-Sul do Paraná.<br />
Associados celebram a data e a evolução alcançada por meio do cooperativismo e apoio da cooperativa<br />
Via Sollus, 11 anos<br />
29<br />
35<br />
Fornecer e contratar seguros em diversos segmentos para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s dos segurados<br />
cooperados, funcionários e da comunida<strong>de</strong>, é o trabalho diário da Via Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros<br />
AGO do Sistema Ocepar<br />
47<br />
José Roberto Ricken foi reeleito presi<strong>de</strong>nte do Sistema. Assembleia contou com prestação e aprovação<br />
<strong>de</strong> contas, além do lançamento <strong>de</strong> livros, sendo um do presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA<br />
5
#ConteConosco<br />
Lançamento JCI<br />
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VERSATILIDADE E<br />
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EDITORIAL<br />
Mercado agrícola e a Copa <strong>Coamo</strong><br />
Cada ano é diferente, assim<br />
como cada safra, o mercado<br />
agrícola e a comercialização<br />
das commodities. Em<br />
anos anteriores tivemos um misto<br />
<strong>de</strong> boa produção e bons preços<br />
que agradaram os produtores<br />
associados da <strong>Coamo</strong>. É isso que<br />
como agricultores <strong>de</strong>sejamos,<br />
pois plantamos com tecnologia e<br />
fazemos muito bem feita a nossa<br />
parte nesta nossa ativida<strong>de</strong> que<br />
é uma verda<strong>de</strong>ira indústria a céu<br />
aberto. Porém, estamos suscetíveis<br />
ao clima e ao mercado agrícola,<br />
que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> vários<br />
fatores po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminar preços<br />
altos ou baixos.<br />
A realida<strong>de</strong> que estamos<br />
observando neste início <strong>de</strong> <strong>2019</strong><br />
não é <strong>de</strong> boas perspectivas, em<br />
função do estoque da produção<br />
que força os preços para baixo.<br />
No ano passado o cenário estava<br />
pior, já que os preços da soja estavam<br />
ao redor <strong>de</strong> R$ 61,00 a saca,<br />
abaixo dos R$ 65,50 praticados<br />
neste final do mês <strong>de</strong> abril. Mas já<br />
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />
Diretor-presi<strong>de</strong>nte<br />
vibramos muito quando chegou<br />
e ultrapassou aos R$ 80,00 a saca<br />
em períodos anteriores.<br />
Como os preços sofrem<br />
oscilações, recomendamos que<br />
as vendas sejam feitas em função<br />
dos custos <strong>de</strong> produção e das necessida<strong>de</strong>s<br />
dos produtores. Com<br />
a venda parcelada e ocorrendo<br />
o escalonamento da fixação da<br />
produção, os produtores po<strong>de</strong>rão<br />
ganhar na média <strong>de</strong> suas comercializações.<br />
Mas, como cada<br />
produtor tem um custo, uma<br />
tecnologia e uma produção diferente,<br />
é importante que cada um<br />
<strong>de</strong> acordo com a sua realida<strong>de</strong><br />
analise, e <strong>de</strong> acordo com a sua<br />
posição tome a sua <strong>de</strong>cisão no<br />
momento oportuno.<br />
Às vezes, pela nossa natureza<br />
<strong>de</strong> produtores rurais, per<strong>de</strong>mos<br />
boas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
fazer bons negócios em função<br />
<strong>de</strong> querermos ven<strong>de</strong>r sempre<br />
mais e melhor. Mas nem sempre<br />
as oportunida<strong>de</strong>s passam várias<br />
vezes à nossa frente, por isso é<br />
necessária cautela na tomada<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. O melhor preço <strong>de</strong><br />
ontem po<strong>de</strong>rá não ser o do futuro.<br />
É assim que funciona o mercado,<br />
não tem outro jeito senão<br />
aproveitar as ferramentas <strong>de</strong><br />
comercialização que a cooperativa<br />
oferece, pensando sempre<br />
na melhor lucrativida<strong>de</strong> para os<br />
cooperados.<br />
No campo do esporte e<br />
do lazer, iniciamos com a regional<br />
Vale do Ivaí a 15ª Copa <strong>Coamo</strong><br />
<strong>de</strong> Cooperados – Futebol<br />
suíço com 63 equipes em cinco<br />
"A Copa <strong>Coamo</strong> é um<br />
importante e bem<br />
sucedido projeto <strong>de</strong> lazer e<br />
esporte, integração social<br />
e profissional, que une a<br />
família cooperativista em<br />
toda a área <strong>de</strong> ação da<br />
cooperativa."<br />
etapas dia 27 <strong>de</strong> abril reunindo<br />
mais <strong>de</strong> 800 atletas e dirigentes.<br />
Os 33 campeões regionais que<br />
serão conhecidos nas sete etapas<br />
<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> abril a 6 <strong>de</strong> julho<br />
estarão reunidos dia 27 <strong>de</strong> julho<br />
em Campo Mourão na gran<strong>de</strong> final<br />
que reunirá os gran<strong>de</strong>s campeões<br />
da festa <strong>de</strong> <strong>2019</strong>.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um importante<br />
e bem sucedido projeto <strong>de</strong> lazer e<br />
esporte que <strong>de</strong>u certo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a implantação<br />
em 1993, que vem atingindo<br />
seus objetivos <strong>de</strong> integração<br />
social e profissional, e unindo<br />
a família cooperativista em toda a<br />
área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>.<br />
A nossa expectativa é repetir<br />
o sucesso das edições anteriores<br />
com mais <strong>de</strong> 30 mil pessoas<br />
entre cooperados, familiares e comunida<strong>de</strong><br />
prestigiando este evento<br />
que é o maior do gênero no<br />
Brasil Rural e cumpre sua função<br />
<strong>de</strong> fortalecer e aumentar os laços<br />
entre cooperados e cooperativa,<br />
confirmando o seu slogan <strong>de</strong> ser o<br />
“Gol da União” e um jeito gostoso<br />
<strong>de</strong> viver o cooperativismo.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA<br />
7
CARMEM RODRIGUES TRUITE<br />
“Cooperativas têm um potencial que<br />
impressiona, são inovadoras e <strong>de</strong> valores.”<br />
Neta <strong>de</strong> agricultores, engenheira<br />
agrônoma e<br />
com experiência <strong>de</strong> ter<br />
morado em um sítio on<strong>de</strong> produzia<br />
frutas, a gerente <strong>de</strong> Operações<br />
Adjunta <strong>de</strong> Produtores<br />
Rurais e Convênios do Banco<br />
Regional <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
do Extremo Sul (BRDE) Carmem<br />
Rodrigues Truite, conhece bem a<br />
realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem trabalha com<br />
a produção agrícola. "Plantar era<br />
fácil, difícil mesmo era o recurso<br />
para o custeio e fazer a comercialização,<br />
pois naquela época não<br />
havia muito crédito, tão pouco<br />
acesso ao crédito como temos<br />
hoje. Tempos difíceis!”, recorda.<br />
Ela revela que se encanta<br />
com o cultivo da terra e a produção<br />
<strong>de</strong> alimentos. "É como mágica!<br />
Me faz bem ajudar quem trabalha<br />
com esta mágica e precisa<br />
<strong>de</strong> orientação e apoio para se<br />
<strong>de</strong>senvolver e crescer. Me i<strong>de</strong>ntifico<br />
com os valores e objetivos<br />
do agronegócio: gerar empregos<br />
e renda, e fixar o homem<br />
no campo. O agronegócio é um<br />
misto <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios e realizações.<br />
Nada é fácil, mas tudo é possível.<br />
E isto vicia!”<br />
Carmen Rodrigues Truite, nasceu em Maringá, é filha <strong>de</strong> um engenheiro mecânico e uma dona <strong>de</strong> casa,<br />
e neta <strong>de</strong> agricultores. É casada e tem uma filha. Des<strong>de</strong> jovem queria ser engenheira agrônoma e se<br />
formou em 1991 pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Ao sair da faculda<strong>de</strong> se mudou para um sítio <strong>de</strong><br />
proprieda<strong>de</strong> da família e foi produzir frutas. Da proprieda<strong>de</strong> rural ela voltou para Curitiba, trabalhou em<br />
uma empresa <strong>de</strong> Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto até passar no concurso da Caixa Econômica<br />
Fe<strong>de</strong>ral on<strong>de</strong> trabalhou por três anos. Então entrou no BRDE on<strong>de</strong> está há 15 anos e há 12 na gerência<br />
<strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Produtores Rurais e Convênios.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Qual a importância<br />
do BRDE para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
das cooperativas e do<br />
agronegócio?<br />
Carmem Rodrigues Truite: O BRDE<br />
apoia as cooperativas da região<br />
Sul <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento <strong>de</strong>las.<br />
Isto é um orgulho para nós. Oferecer<br />
crédito e apoio técnico aos<br />
produtores rurais, cooperativas e<br />
empresas do setor é nossa missão.<br />
Sem os financiamentos do BRDE<br />
certamente o crescimento seria<br />
mais lento. Preten<strong>de</strong>mos continuar<br />
apoiando o agronegócio e as cooperativas<br />
<strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> crédito.<br />
Tem a ver com nosso DNA.<br />
RC: Como avalia sua evolução<br />
pessoal e profissional após ingressar<br />
no BRDE?<br />
Carmem: Estou no BRDE há 15<br />
anos. Já entrei com uma boa bagagem<br />
<strong>de</strong> vida e experiência<br />
8 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
profissional, mas foi no BRDE que<br />
consegui aplicar tudo o que eu trazia<br />
e transferir isto para o projeto<br />
<strong>de</strong> outras pessoas. Me sinto auxiliando<br />
um pouquinho o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
dos Estados do Paraná e<br />
do Mato Grosso do Sul, possibilitando<br />
a distribuição dos recursos<br />
em operações pulverizadas. Tem<br />
sido gratificante profissional e pessoalmente.<br />
Numa próxima etapa<br />
pretendo auxiliar estudantes das<br />
Ciências Agrárias com palestras e<br />
rodadas <strong>de</strong> conversas, para que<br />
conheçam mais o crédito rural e<br />
se conscientizem da importância<br />
crucial <strong>de</strong> planejar a proprieda<strong>de</strong><br />
como um todo, bem como os investimentos<br />
necessários, para só<br />
então buscar o crédito.<br />
RC: Qual o seu principal <strong>de</strong>safio<br />
como representante do BRDE?<br />
Carmem: Localizar e apoiar as pequenas<br />
cooperativas e produtores<br />
rurais, que precisam <strong>de</strong> apoio<br />
do BRDE, e a forma <strong>de</strong> atendê-<br />
-los, assim como foi lá atrás com<br />
as atuais gran<strong>de</strong>s cooperativas<br />
do Paraná. É um público que tem<br />
carências na gestão e na administração,<br />
o que dificulta o acesso<br />
ao crédito a<strong>de</strong>quado. Po<strong>de</strong>mos<br />
catalisar esforços <strong>de</strong> várias instituições<br />
para que estas pequenas<br />
cooperativas cresçam e venham<br />
a gerar resultados para os cooperados.<br />
Também nos preocupa a<br />
busca <strong>de</strong> alternativas financeiras<br />
para atendimento aos clientes do<br />
agronegócio nestes novos tempos<br />
<strong>de</strong> redução dos subsídios.<br />
RC: Por que é importante apoiar o<br />
cooperativismo?<br />
Carmem: Acreditamos no cooperativismo.<br />
Quando se coopera, o<br />
pensamento é no todo, o esforço<br />
é <strong>de</strong> todos e o resultado também.<br />
No cooperativismo, todos têm direitos<br />
e <strong>de</strong>veres iguais, todos são<br />
iguais respeitando suas diferenças.<br />
O cooperativismo se importa<br />
com o crescimento da cooperativa,<br />
<strong>de</strong> seus associados e <strong>de</strong> sua<br />
região <strong>de</strong> atuação. Propicia educação<br />
financeira, troca e geração <strong>de</strong><br />
conhecimento, assistência técnica,<br />
social, meio ambiente, trabalho,<br />
cumprimento das formalida<strong>de</strong>s,<br />
tributos e valor agregado. O cooperativismo<br />
que conheço, seja na<br />
forma que for – <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong><br />
crédito, <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> transportes,<br />
é a forma justa <strong>de</strong> “governar” a comunida<strong>de</strong>.<br />
“O BRDE apoia o<br />
cooperativismo<br />
porque acredita nele.<br />
Quando se coopera, o<br />
pensamento é no todo,<br />
o esforço é <strong>de</strong> todos e o<br />
resultado também."<br />
RC: Como avalia as transformações<br />
e potenciais das cooperativas<br />
paranaenses?<br />
Carmem: As cooperativas paranaenses<br />
são exemplos para o<br />
Brasil e o mundo. São um orgulho<br />
para os paranaenses e precisam<br />
ser mais conhecidas, principalmente<br />
no meio urbano. As pessoas<br />
do meio urbano ainda não<br />
sabem o que é o cooperativismo.<br />
Eles ouvem falar, mas não se envolvem,<br />
como se fosse algo que<br />
não é para eles. Com o crescimento<br />
das cooperativas <strong>de</strong> crédito isto<br />
já melhorou bastante, mas precisa<br />
ser mais difundido. O potencial<br />
das cooperativas é gigantesco.<br />
As cooperativas possuem enorme<br />
capacida<strong>de</strong> para superar crises,<br />
obstáculos, dificulda<strong>de</strong>s. São inovadoras<br />
sem per<strong>de</strong>r os valores,<br />
são como enormes formigueiros:<br />
uma gran<strong>de</strong> área <strong>de</strong> abrangência,<br />
números que impressionam e a<br />
soli<strong>de</strong>z das gran<strong>de</strong>s corporações,<br />
mas tudo embasado na <strong>de</strong>dicação,<br />
produção e colaboração <strong>de</strong><br />
milhares <strong>de</strong> brasileiros.<br />
RC: Diante do atual cenário econômico<br />
quais são os <strong>de</strong>safios do<br />
cooperativismo?<br />
Carmem: Garantir a continuida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> recursos a<strong>de</strong>quados para manter<br />
os níveis <strong>de</strong> investimento dos<br />
últimos anos, tanto na produção<br />
primária, quanto na verticalização<br />
da mesma; tanto para seus investimentos,<br />
quanto <strong>de</strong> seus cooperados.<br />
As cooperativas precisam<br />
e po<strong>de</strong>m mostrar ao Governo e<br />
à socieda<strong>de</strong> que “manter o sistema<br />
<strong>de</strong> crédito rural não é um<br />
privilégio, mas uma das gran<strong>de</strong>s<br />
políticas públicas relevantes, pois<br />
aten<strong>de</strong> a verda<strong>de</strong>ira locomotiva<br />
da economia nacional. Em todas<br />
as nações evoluídas, a agricultura<br />
é consi<strong>de</strong>rada área essencial que<br />
merece apoio e proteção especial<br />
do Estado, tendo o crédito rural<br />
subsidiado como uma das mais<br />
eficientes políticas <strong>de</strong> apoio” –<br />
conforme palavras do Presi<strong>de</strong>nte<br />
do Serviço Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem<br />
Rural (Senar) <strong>de</strong> Santa<br />
Catarina. Esta política <strong>de</strong> subsídio<br />
se reverte integralmente em benefícios<br />
da nação brasileira: é segurança<br />
alimentar e garantia <strong>de</strong> bons<br />
resultados do PIB.<br />
RC: Quanto aos recursos atuais,<br />
eles aten<strong>de</strong>m à <strong>de</strong>manda do agronegócio?<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA<br />
9
CARMEM RODRIGUES TRUITE<br />
“OFERECER CRÉDITO E APOIO TÉCNICO AOS PRODUTORES RURAIS, COOPERATIVAS E EMPRESAS<br />
DO SETOR É NOSSA MISSÃO. SEM OS FINANCIAMENTOS, O CRESCIMENTO SERIA MAIS LENTO."<br />
Carmem: Não. E respondo diante<br />
<strong>de</strong> toda a <strong>de</strong>manda não atendida<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro/18 para cá, por esgotamento<br />
dos recursos equalizados<br />
e até alguns com taxa pós,<br />
via BNDES. Os recursos livres também<br />
não foram suficientes neste<br />
plano-safra e tem muito produtor<br />
aguardando para investir em itens<br />
básicos do agronegócio como<br />
correção e conservação <strong>de</strong> solos.<br />
Isto é muito ruim e perigoso.<br />
RC: Qual a importância dos juros<br />
controlados e <strong>de</strong> longo prazo para<br />
o crédito rural?<br />
Carmem: Não sou especialista<br />
em economia e finanças, e posso<br />
estar falando algo absurdo<br />
para os entendidos, mas acho<br />
que o agronegócio é algo muito<br />
diferente dos outros setores<br />
da economia. Acredito piamente<br />
que juros controlados e <strong>de</strong> longo<br />
prazo são necessários, pois dão<br />
segurança para todos os envolvidos:<br />
produtores, instituições<br />
financeiras, Governo e todos os<br />
que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do agronegócio.<br />
Veja bem, sabendo exatamente<br />
Carmem Truite faz questão <strong>de</strong> sempre participar<br />
da Assembleia da Credicoamo, em Campo Mourão<br />
o custo do financiamento o produtor<br />
sente confiança, po<strong>de</strong> se<br />
programar e avaliar o tamanho <strong>de</strong><br />
sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento<br />
se comprometendo com algo<br />
conhecido e investindo. Desta<br />
forma ele cresce. A instituição financeira<br />
ganha segurança à medida<br />
que seu cliente está comprometido<br />
com algo que po<strong>de</strong><br />
pagar, pois o agricultor investe<br />
naquilo que acredita. Ele não é<br />
do tipo que aposta. O Governo<br />
por sua vez ganha pela certeza <strong>de</strong><br />
que os investimentos necessários<br />
para o crescimento do setor estão<br />
acontecendo, e no longo prazo<br />
colhe aumento das exportações,<br />
da geração <strong>de</strong> empregos e da<br />
autonomia da produção. Produzimos<br />
commodities e “comida”, e<br />
ninguém vive sem “comida”.<br />
RC: Como está o atual cenário<br />
econômico?<br />
Carmem: Estamos num momento<br />
crítico (mais um!), on<strong>de</strong> temos<br />
que unir forças e sacrifícios para<br />
arrumar a casa. A política <strong>de</strong> crédito<br />
rural está sendo revista, mas<br />
é preciso que o novo Governo<br />
entenda que financiar o setor primário<br />
é crucial para a segurança<br />
alimentar. Sempre ouvi dizer que<br />
o Brasil seria o celeiro do mundo<br />
com seu enorme potencial<br />
agropecuário. Temos solo, clima,<br />
água, tecnologia e mão <strong>de</strong> obra<br />
para isso, mas não há como continuar<br />
a produzir sem condições<br />
a<strong>de</strong>quadas e proporcionais aos<br />
riscos e sazonalida<strong>de</strong>s do campo.<br />
Claro que seguro agrícola vem<br />
sendo seguidamente discutido e<br />
é fundamental crescermos nisto,<br />
mas não há seguro que resolva<br />
a falta <strong>de</strong> armazenagem, solos<br />
esgotados e maquinário sucateado.<br />
Também seria oportuno o<br />
Governo adotar uma estratégia<br />
que auxilie na relação comercial<br />
com outros países, garantindo<br />
uma comercialização mais justa,<br />
mais simples e sem tantas surpresas<br />
ou sustos.<br />
RC: Como analisa a expansão do<br />
agronegócio no Brasil?<br />
Carmem: O agronegócio cresceu<br />
muito nos últimos 10 anos. As<br />
tecnologias aplicadas e o consequente<br />
aumento da produtivida<strong>de</strong>,<br />
a entrada do país em novos<br />
mercados e o crescimento do setor<br />
<strong>de</strong> proteínas vão indo muito<br />
bem. Com gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios, claro.<br />
Mas nós paranaenses temos a<br />
gran<strong>de</strong> sorte <strong>de</strong> viver num Estado<br />
atendido por inúmeras cooperativas,<br />
que catalisam os esforços individuais<br />
tornando a tarefa menos<br />
árdua.<br />
RC: Como avalia o agronegócio<br />
como meio <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> emprego<br />
e renda?<br />
Carmem: Fundamental. O agronegócio<br />
é diversificado, emprega<br />
profissionais <strong>de</strong> diversas categorias,<br />
está em todos os cantos do<br />
país, distribuído fora dos gran<strong>de</strong>s<br />
centros, espalhando o <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Não é o único gerador<br />
<strong>de</strong> empregos e renda, óbvio, mas<br />
contribui <strong>de</strong> forma significativa e<br />
categórica para isto.<br />
RC: O Brasil apresentou uma variação<br />
positiva. Há perspectivas para<br />
investimentos futuros no agronegócio?<br />
Carmem: Nestes últimos três ou<br />
10 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
quatro anos vários investimentos<br />
foram postergados em função<br />
das incertezas e da crise existente.<br />
Está na hora <strong>de</strong> recomeçar. De<br />
certa forma, para o agronegócio<br />
paranaense, estes últimos anos <strong>de</strong><br />
postergação foram bons para consolidar<br />
investimentos anteriores.<br />
Porém, tem muito investimento<br />
por acontecer visando à agregação<br />
<strong>de</strong> valor <strong>de</strong> nossos produtos<br />
e, também, investimentos na produtivida<strong>de</strong><br />
e diversificação em<br />
nossas áreas.<br />
RC: É preciso pensar em novas<br />
estratégias para o crescimento e<br />
fortalecimento dos investimentos<br />
para os produtores rurais?<br />
Carmem: Sempre. E cito três pontos:<br />
melhoria da gestão das proprieda<strong>de</strong>s,<br />
mais planejamento nos<br />
investimentos e seguro agrícola.<br />
Não po<strong>de</strong>mos mais jogar com<br />
probabilida<strong>de</strong>s. As margens são<br />
pequenas e o mercado externo<br />
nos afeta <strong>de</strong>mais. É preciso, portanto<br />
aprofundar conhecimento e<br />
transformar o produtor rural cada<br />
vez mais em um empresário rural,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do seu porte. E as<br />
cooperativas são fundamentais<br />
para esta transformação.<br />
RC: Como observa a evolução da<br />
Credicoamo no cooperativismo<br />
<strong>de</strong> crédito?<br />
Carmem: A Credicoamo tem foco<br />
total no produtor rural. Ela luta<br />
por direitos e benefícios para seus<br />
associados, e tem um excelente<br />
time para isto. Profissionais preparados,<br />
que trabalham <strong>de</strong> forma<br />
coor<strong>de</strong>nada e com espírito <strong>de</strong> excelência.<br />
Cuidam para que nada<br />
saia errado. Cumprem as regras<br />
e normas à risca e são leais a seus<br />
cooperados e valores. A Credicoamo<br />
cresceu muito e oferece a cada<br />
dia mais opções e alternativas para<br />
seus associados, com o diferencial<br />
do atendimento pessoal e direto.<br />
E o gran<strong>de</strong> mérito? A Credicoamo<br />
cresceu in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e tem tudo<br />
para continuar nesta trajetória <strong>de</strong><br />
sucesso!<br />
RC: Quais as vantagens da parceria<br />
entre Credicoamo e o BRDE<br />
nesses anos todos?<br />
Carmem: A Credicoamo e o BRDE<br />
cresceram, e em ambas as instituições<br />
nossa parceria foi fundamental<br />
para este crescimento.<br />
Juntos conseguimos cumprir nossa<br />
missão <strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r crédito, e<br />
o fizemos <strong>de</strong> forma pulverizada e<br />
para um público diferenciado. Um<br />
público com tradição na agricultura<br />
e na pecuária, com patrimônio<br />
consistente, assistência técnica e<br />
apoio comercial da <strong>Coamo</strong>. É crédito<br />
assistido! A busca por conhecimento<br />
é necessida<strong>de</strong> constante<br />
em todas as áreas.<br />
“Trabalhar com os<br />
profissionais da<br />
Credicoamo, da <strong>Coamo</strong><br />
e da Via Sollus é<br />
trabalhar num mundo<br />
i<strong>de</strong>al. Há respeito à<br />
vida, à família e ao<br />
homem do campo.<br />
Respeito ao coletivo."<br />
RC: Qual o nível <strong>de</strong> profissionalismo<br />
no segmento do agronegócio?<br />
Carmem: Na parte técnica somos<br />
bons, <strong>de</strong>dicados e comprometidos,<br />
mas na assessoria ao crédito<br />
os profissionais ainda pecam<br />
muito. Os profissionais <strong>de</strong> campo<br />
precisam conhecer mais <strong>de</strong><br />
crédito rural, custeio e investimentos<br />
para auxiliar no planejamento<br />
das proprieda<strong>de</strong>s rurais.<br />
Devem conhecer um pouco mais<br />
os programas e as alternativas<br />
para auxiliar o produtor a investir,<br />
e qual a melhor opção. Ando por<br />
aí e vejo nas universida<strong>de</strong>s, nas<br />
instituições púbicas e privadas<br />
que somos especialistas cada<br />
qual em sua área: ou técnica ou<br />
crédito, e esta diferenciação muitas<br />
vezes mais atrapalha do que<br />
ajuda. E este é um diferencial<br />
da Credicoamo, pois ali vemos<br />
um maior entrosamento entre os<br />
técnicos <strong>de</strong> campo da <strong>Coamo</strong> e<br />
os técnicos bancários da Credicoamo,<br />
trabalhando <strong>de</strong> forma<br />
complementar e beneficiando o<br />
associado. Mas isto não é a realida<strong>de</strong><br />
do País, nem <strong>de</strong> muitas regiões<br />
do nosso Estado.<br />
RC: Deixe sua mensagem para a<br />
<strong>Coamo</strong> e Credicoamo.<br />
Carmem: Já disse isto uma vez e<br />
repito: trabalhar com os profissionais<br />
da Credicoamo e da <strong>Coamo</strong><br />
é trabalhar num mundo i<strong>de</strong>al. E<br />
aqui incluo os profissionais da Via<br />
Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros, que<br />
complementam o trabalho e a<br />
prestação <strong>de</strong> serviços da <strong>Coamo</strong><br />
e da Credicoamo. Este mundo<br />
i<strong>de</strong>al não é um mundo perfeito.<br />
Tem falhas, tem problemas, tem<br />
<strong>de</strong>safios, tem dias que dá vonta<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> chorar, mas tem respeito<br />
à vida à família e ao homem do<br />
campo. Respeito ao coletivo. Tem<br />
busca pelo aperfeiçoamento e<br />
pelo que é justo e não apenas o<br />
que é legal. Tem investimento na<br />
comunicação visando à informação<br />
rápida e transparente a quem<br />
merece toda nossa <strong>de</strong>dicação: o<br />
brasileiro que produz!<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 11
ALIMENTOS COAMO<br />
<strong>Coamo</strong> participa da<br />
MERCOSUPER <strong>2019</strong><br />
Gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> clientes visitou o<br />
estan<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> nos três dias da feira<br />
Os Alimentos <strong>Coamo</strong> por<br />
meio das marcas <strong>Coamo</strong>,<br />
Primê, Anniela e<br />
Sollus, participou mais uma vez<br />
da Mercosuper, entre os dias 9 e<br />
11 <strong>de</strong> abril. O evento reuniu empresas<br />
<strong>de</strong> todo Brasil para apresentar<br />
novida<strong>de</strong>s, promover <strong>de</strong>bates<br />
e expandir os negócios. Ao<br />
todo foram 300 expositores, três<br />
palestras magnas e mais <strong>de</strong> 40<br />
palestras, oficinas e workshops e<br />
reuniu cerca <strong>de</strong> 45 mil varejistas<br />
<strong>de</strong> todo o Estado para a concre-<br />
tização <strong>de</strong> aproximadamente R$<br />
540 milhões em negócios. A feira<br />
cresceu 200% nos últimos quatro<br />
anos e se consolidou como um<br />
dos maiores e mais importantes<br />
eventos supermercadistas do<br />
país. Segundo o presi<strong>de</strong>nte da<br />
Apras, Pedro Joanir Zonta, todos<br />
os empresários estão comprometidos<br />
e engajados para o sucesso<br />
da feira.<br />
A <strong>Coamo</strong> expositora tradicional<br />
do evento, recepcionou<br />
em seu estante, nos três dias <strong>de</strong><br />
feira, um número significativo <strong>de</strong><br />
clientes. “Durante a Mercosuper<br />
a equipe <strong>de</strong> funcionários da <strong>Coamo</strong><br />
po<strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a parceria<br />
que a cada ano está crescendo,<br />
bem como <strong>de</strong>monstrou as novida<strong>de</strong>s<br />
que estão por vir e os<br />
investimentos que estão sendo<br />
feitos para que os Alimentos <strong>Coamo</strong><br />
se mantenham como um fornecedor<br />
estratégico dos clientes.<br />
A receptivida<strong>de</strong> das conversas,<br />
feitas com transparência e comprometimento,<br />
impactou positi-<br />
12 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
ALIMENTOS COAMO<br />
vamente o relacionamento entre<br />
a <strong>Coamo</strong> e seus clientes”, afirma<br />
o superinten<strong>de</strong>nte Comercial da<br />
<strong>Coamo</strong>, Alcir José Goldoni.<br />
Goldoni ainda ressalta<br />
que a <strong>Coamo</strong> tem alimentos<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para apresentar.<br />
“Os Alimentos <strong>Coamo</strong> são diferenciados<br />
pela sua origem, que<br />
vem dos campos dos associados,<br />
donos da cooperativa. Eles produzem<br />
alimentos com responsabilida<strong>de</strong><br />
e qualida<strong>de</strong>. Quando<br />
você sabe da on<strong>de</strong> vem a matéria-prima<br />
do alimento que se<br />
está industrializando é possível<br />
assegurar a segurança <strong>de</strong>ste<br />
produto para o consumidor final.<br />
Essa qualida<strong>de</strong> começa nos<br />
campos com o uso <strong>de</strong> sementes<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e certificadas e<br />
está em todas as <strong>de</strong>mais etapas<br />
do processo <strong>de</strong> transporte e industrialização.”<br />
Durante a Mercosuper os<br />
Alimentos <strong>Coamo</strong> confirmaram<br />
a renovação para <strong>2019</strong> e 2020<br />
do uso <strong>de</strong> imagem da Ana Maria<br />
Braga como a personalida<strong>de</strong><br />
dos Alimentos <strong>Coamo</strong>. O superinten<strong>de</strong>nte<br />
Comercial da <strong>Coamo</strong><br />
ressalta que, “Nesse último<br />
ano a repercussão da mensagem<br />
sobre qualida<strong>de</strong> e sabor com<br />
economia foi fortalecida com a<br />
presença da Ana Maria Braga,<br />
nos meios <strong>de</strong> comunicação e nos<br />
pontos <strong>de</strong> vendas, e o resultado<br />
foi além das expectativas. Para<br />
esse novo projeto estamos preparando<br />
novida<strong>de</strong>s que tornarão<br />
os Alimentos <strong>Coamo</strong> ainda mais<br />
diferenciados e surpreen<strong>de</strong>rão<br />
clientes e consumidores.”<br />
De acordo com o presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />
Gallassini, a <strong>Coamo</strong> participa<br />
há muitos anos da Mercosuper<br />
expondo os produtos industrializados<br />
oriundos da matéria prima<br />
do seu quadro social. “Este<br />
é um evento que participamos<br />
com gran<strong>de</strong> satisfação. Sempre<br />
procuramos mostrar aos nossos<br />
parceiros a qualida<strong>de</strong> dos nossos<br />
produtos. É a produção dos<br />
associados da <strong>Coamo</strong> transformada<br />
em alimento seguro. E<br />
para aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda que<br />
temos, estamos construindo em<br />
Dourados/MS, duas indústrias<br />
<strong>de</strong> produtos originados da soja,<br />
que nos permitirá duplicar a<br />
produção <strong>de</strong> óleo refinado, gordura<br />
vegetal e <strong>de</strong> margarinas”,<br />
enfatiza Gallassini.<br />
Equipe da <strong>Coamo</strong> presente na feira<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 13
COPA COAMO<br />
Associado Ivandir Antônio Benso, o popular Chico<br />
Benso, com os filhos Felipe e Guilherme, integram<br />
a equipe, atual campeã, <strong>de</strong> Coronel Vivida (PR)<br />
Saem as botinas,<br />
entram as chuteiras<br />
14 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COPA COAMO<br />
MAIOR EVENTO ESPORTIVO RURAL DO BRASIL, A COPA COAMO REÚNE COOPERADOS<br />
PARA UM DIA DE ESPORTE E LAZER. EVENTO CHEGA A 15ª EDIÇÃO EM <strong>2019</strong><br />
Especialistas no campo da<br />
produção agrícola, a cada<br />
dois anos os cooperados<br />
da <strong>Coamo</strong> aliam o trabalho do<br />
dia a dia nas proprieda<strong>de</strong>s, com<br />
a participação no maior projeto<br />
<strong>de</strong> esporte, lazer e integração da<br />
cooperativa: A Copa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong><br />
Cooperados Futebol Suíço.<br />
Iniciado em 1993 e realizado<br />
a cada dois anos, o evento<br />
é o maior do setor esportivo<br />
rural do mundo que se tenha<br />
notícia, envolvendo a participação<br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500 equipes<br />
<strong>de</strong> futebol suíço <strong>de</strong> todas<br />
as regiões da <strong>Coamo</strong> nos Estados<br />
do Paraná, Santa Catarina e<br />
Mato Grosso do Sul.<br />
A Copa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>sperta<br />
emoção e integração e reforça<br />
a filosofia da cooperação, cumprindo<br />
muito bem o seu papel<br />
<strong>de</strong> socialização e lazer. “É um dia<br />
<strong>de</strong> falar <strong>de</strong> tudo, menos <strong>de</strong> soja,<br />
milho, trigo e comercialização. É<br />
dia <strong>de</strong> diversão e distração”, afirma<br />
o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José<br />
Aroldo Gallassini, sempre presente<br />
nos dias <strong>de</strong> realização do<br />
evento.<br />
Assim como ocorre no<br />
trabalho diário <strong>de</strong>ntro das proprieda<strong>de</strong>s,<br />
on<strong>de</strong> os cooperados<br />
buscam o melhor <strong>de</strong>sempenho<br />
das lavouras e, consequentemente,<br />
mais rentabilida<strong>de</strong>, na Copa<br />
<strong>Coamo</strong> eles valorizam acima <strong>de</strong><br />
tudo a participação na competição,<br />
mas sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado o<br />
espírito competitivo. As equipes<br />
são formadas quase sempre em<br />
Família Benso conta com estrutura <strong>de</strong> treinamento e campo <strong>de</strong> futebol na proprieda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> sempre reúne os amigos<br />
comunida<strong>de</strong>s rurais e em alguns<br />
casos por famílias associadas à<br />
cooperativa que, muitas vezes, se<br />
preparam por um longo período<br />
antes da participação nos jogos,<br />
treinando semanalmente antes<br />
do evento com o intuito <strong>de</strong> fazer<br />
bonito em campo.<br />
Campeões da fase final<br />
na última edição em 2017, a equipe<br />
Caçador/Linha Torteli/Alto Pinhal,<br />
que reúne mais <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong><br />
em Coronel Vivida, no<br />
Sudoeste do Paraná, é uma das<br />
muitas que vem se preparando<br />
para o evento <strong>de</strong>ste ano. Um dos<br />
gran<strong>de</strong>s incentivadores do time<br />
é o cooperado Ivandir Antônio<br />
Benso, o popular "Chico Benso",<br />
produtor <strong>de</strong> leite e soja naquela<br />
região e que faz questão <strong>de</strong> participar<br />
da festa do cooperativismo.<br />
“´Para mim é uma alegria imensa,<br />
pois participei <strong>de</strong> todas edições,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1993 até a última em 2017,<br />
e não vou ficar <strong>de</strong> fora <strong>de</strong>ssa”, diz<br />
ele, revelando a ansieda<strong>de</strong> pela<br />
espera da Copa. “Quando encer-<br />
Equipe <strong>de</strong> Coronel Vivida está realizando treinamento visando a disputa da regional no dia 18 <strong>de</strong> maio<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 15
COPA COAMO<br />
NÚMEROS CONSOLIDAM O ESPÍRITO ESPORTIVO, O ORGULHO E O ENTUSIASMO<br />
DA FAMÍLIA COAMO, QUE VALORIZA ESTE GRANDE PROJETO DE ESPORTE E LAZER<br />
ra uma, já não vemos a hora <strong>de</strong> ter outra. Esperamos<br />
com ansieda<strong>de</strong> porque sabemos que em breve teremos<br />
outra Copa <strong>Coamo</strong> para nossa alegria e dos familiares”,<br />
diz o cooperado, que é gaúcho <strong>de</strong> Tenente<br />
Portela, no Noroeste Riogran<strong>de</strong>nse, e sempre foi um<br />
<strong>de</strong>sportista nato. Gosta tanto <strong>de</strong> futebol e do projeto<br />
realizado pela <strong>Coamo</strong>, que fez um alto investimento<br />
para construir no sítio, bem ao lado da residência da<br />
família, uma invejável estrutura composta por campo<br />
<strong>de</strong> futebol suíço com iluminação, irrigação automatizada,<br />
alambrados, vestiários confortáveis e até materiais<br />
<strong>de</strong> treinamento, como uma barreira estática utilizada<br />
para cobrança <strong>de</strong> faltas, que ele mesmo mandou<br />
construir. No local, Chico Benso recebe semanalmente<br />
os amigos, familiares e equipes adversárias para o<br />
<strong>de</strong>sfrute <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong> lazer, que servem também<br />
para o treinamento da equipe, <strong>de</strong>tentora inclusive <strong>de</strong><br />
vários títulos <strong>de</strong> campeonatos municipais realizados<br />
na região.<br />
Para o cooperado, estar na Copa <strong>Coamo</strong> é<br />
sempre motivo <strong>de</strong> alegria. No entanto, ele não escon<strong>de</strong><br />
a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganhar. “A participação é sempre<br />
motivadora, mas é claro que também queremos<br />
ganhar, até pelo fato da conquista da fase regional<br />
garantir o direito <strong>de</strong> estar na final, em Campo Mourão.<br />
Contudo, na final o mais é importante po<strong>de</strong>r envolver<br />
a família, estar com os amigos neste gran<strong>de</strong><br />
evento preparado com muita <strong>de</strong>dicação e organização<br />
para nós associados”, <strong>de</strong>clara Benso, orgulhoso<br />
pela oportunida<strong>de</strong> também <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r jogar ao lado<br />
dos filhos Felipe, que já participou das últimas três<br />
Atletas da equipe <strong>de</strong> Coronel Vivida reunidos para um dos treinos<br />
edições, e o Guilherme, o caçula, que vai disputar a<br />
Copa pela primeira vez ao lado do pai e do irmão.<br />
“Emancipei o Guilherme não só para jogar a Copa,<br />
mas para já seguir no cooperativismo. Eles me ajudam<br />
aqui na ativida<strong>de</strong> e até mais <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> campo”,<br />
brinca Chico.<br />
Felipe, o filho mais velho, foi autor do gol <strong>de</strong><br />
empate em 1 a 1, que levou a equipe para as penalida<strong>de</strong>s<br />
e a conquista do título geral na fase final, em 2017.<br />
Ciente da importância do projeto, ele também valoriza<br />
a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar. “É uma gran<strong>de</strong> satisfação<br />
po<strong>de</strong>r trabalhar e jogar futebol, especialmente na<br />
Copa <strong>Coamo</strong>, ao lado da minha família”, confessa.<br />
Já Guilherme, que vai <strong>de</strong>butar na competição,<br />
se mostra mais ansioso com a proximida<strong>de</strong> do<br />
evento. “Sempre quis estar junto e este ano chegou<br />
a minha vez. Vai ser ótimo po<strong>de</strong>r jogar a Copa <strong>Coamo</strong><br />
e participar da cooperativa junto com meu pai e<br />
irmão”, comemora.<br />
Campo <strong>de</strong> futebol na proprieda<strong>de</strong> da família Benso<br />
Estrutura conta com vestiários confortáveis para os atletas da casa e visitantes<br />
16 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COPA COAMO<br />
Volmir Marin, cooperado em São Domingos<br />
(SC) coleciona várias premiações da Copa<br />
<strong>Coamo</strong> pela equipe Nova Arvorezinha<br />
Tradição em campo<br />
Outra tradicional equipe integrante da<br />
Copa <strong>Coamo</strong> é formada na comunida<strong>de</strong> Nova Arvorezinha,<br />
em São Domingos, Santa Catarina. Levando<br />
o nome da comunida<strong>de</strong>, o time é impulsionado<br />
pelo cooperado Volmir Luiz Fornari Marin, um<br />
folclórico agricultor da região, amante do futebol<br />
e das coisas do campo, e participante assíduo do<br />
cooperativismo. Jogador no passado, hoje com<br />
orgulho ele é dirigente da equipe que surgiu no<br />
início da década <strong>de</strong> 1980, on<strong>de</strong> atuava nas competições<br />
da cida<strong>de</strong> e nas peladas da semana. “Des<strong>de</strong><br />
aquela época temos o hábito <strong>de</strong> nos reunir todas as<br />
quartas-feiras na comunida<strong>de</strong> para bater uma bolinha<br />
e aproveitar para treinar para a Copa <strong>Coamo</strong>”,<br />
conta Marin, informando que o Nova Arvorezinha<br />
também esteve em todas as edições do evento,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro ano em 1993. “Fomos para a final<br />
logo na primeira edição, mas per<strong>de</strong>mos”, revela o<br />
cooperado. “Mas estivemos já em sete finais da regional<br />
aqui em São Domingos, sendo campeão em<br />
três <strong>de</strong>las”, completa ele, expondo com satisfação<br />
os troféus conquistados pela equipe nas regionais<br />
disputadas em São Domingos.<br />
Mais que uma competição esportiva, a Copa<br />
<strong>Coamo</strong>, segundo Volmir Marin representa uma gran<strong>de</strong><br />
integração entre cooperados, familiares e funcionários<br />
da cooperativa, caracterizando um momento<br />
<strong>de</strong> pura união entre os participantes. “Um momento<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 17
COPA COAMO<br />
A CADA DOIS ANOS A CENA SE REPETE: ASSOCIADOS DA COAMO ENTRAM EM<br />
CAMPO PARA MOSTRAR SEU TALENTO E PROMOVER UMA GRANDE INTEGRAÇÃO<br />
Volmir Marin atua como dirigente motivador da equipe <strong>de</strong> São Domingos (SC)<br />
único, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos todos nos encontrar e trocar<br />
i<strong>de</strong>ias. Este projeto une os associados, as famílias e<br />
a cooperativa como um todo”, comenta o dirigente,<br />
que tem o filho Renato como braço direito nas ativida<strong>de</strong>s<br />
do sítio e no campo <strong>de</strong> futebol. “Eu participo<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003, e assim como meu pai e meu avô que<br />
fazem parte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira edição, para mim é<br />
uma honra po<strong>de</strong>r jogar a Copa <strong>Coamo</strong> e fazer parte<br />
<strong>de</strong>sta festa do cooperativismo. Ficamos esperando<br />
chegar este momento, on<strong>de</strong> encontramos os amigos<br />
e confraternizamos com nossas famílias e a comunida<strong>de</strong><br />
toda”, acrescenta Renato Marin. “Somos<br />
tricampeões aqui da regional e estamos nos preparando<br />
para mais um título”, prevê o cooperado,<br />
registrando a gran<strong>de</strong> participação das famílias. “Assim<br />
como a gente que joga, nossas esposas e filhos<br />
também chegam cedo, levam o chimarrão e fazem<br />
uma gran<strong>de</strong> festa na torcida por nós que estamos<br />
em campo”, lembra.<br />
Aos 61 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o também cooperado<br />
Olinto Francisco Heneriche, contribui na organização<br />
da equipe Nova Arvorezinha e enaltece a competição<br />
e o espírito <strong>de</strong> cooperação aflorado pelo<br />
evento. “É uma oportunida<strong>de</strong> que temos <strong>de</strong> levar a<br />
família, esposa e filhos, num ambiente muito gostoso<br />
on<strong>de</strong> encontramos os amigos. Por isso, criamos<br />
tanta expectativa <strong>de</strong> participar e nos divertir a cada<br />
edição do evento. É uma gran<strong>de</strong> festa que valorizamos<br />
muito”, conclui.<br />
Atletas da comunida<strong>de</strong> Nova Arvorezinha em<br />
uma noite <strong>de</strong> preparação para a Copa <strong>Coamo</strong><br />
18 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COPA COAMO<br />
A primeira vez<br />
Associados <strong>de</strong> Itaporã (MS) farão<br />
a estreia na Copa <strong>Coamo</strong><br />
Entre os mais <strong>de</strong> 120 entrepostos<br />
da <strong>Coamo</strong>, a unida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Itaporã, localizada na região<br />
<strong>de</strong> Dourados, no Sudoeste do<br />
Mato Grosso do Sul é a mais nova<br />
unida<strong>de</strong> a entrar em ativida<strong>de</strong> na<br />
área <strong>de</strong> ação da cooperativa e,<br />
também, terá representante na<br />
Copa <strong>Coamo</strong> <strong>2019</strong>.<br />
Como não po<strong>de</strong>ria ser diferente,<br />
expectativa e ansieda<strong>de</strong><br />
é o que não faltam para a equipe,<br />
capitaneada pelo cooperado<br />
André Carlos Secretti, que assim<br />
como todo time, vai participar do<br />
evento pela primeira vez, representando<br />
o município <strong>de</strong> Itaporã.<br />
“Estamos com muita expectativa<br />
e queremos fazer uma gran<strong>de</strong><br />
apresentação, pois vamos representar<br />
a nossa unida<strong>de</strong> e nossa<br />
cida<strong>de</strong>”, argumenta o cooperado,<br />
imaginando como será fazer parte<br />
da Copa, que até então ele só<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 19
COPA COAMO<br />
REGIONAIS DA COPA COAMO SERÃO REALIZADAS NO PARANÁ, SANTA CATARINA E<br />
MATO GROSSO DO SUL, DE ONDE SAIRÃO OS 33 CAMPEÕES PARA A FINAL EM JULHO<br />
ouvia falar. “Vejo que é uma gran<strong>de</strong><br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer<br />
novas pessoas, fazer amiza<strong>de</strong> e<br />
agregar conhecimento. Estamos<br />
muito ansiosos para que chegue<br />
logo o dia”, afirma André, que tem<br />
o apoio da esposa Sara Donadon<br />
Secretti para disputa da primeira<br />
Copa <strong>Coamo</strong> da sua vida. “Estamos<br />
sempre acompanhando e<br />
pelo que sabemos da Copa <strong>Coamo</strong><br />
é uma integração muito gran<strong>de</strong>.<br />
Isso é muito bom para nós, já<br />
que vamos em busca <strong>de</strong> novas<br />
amiza<strong>de</strong>s e confraternização. Será<br />
um dia <strong>de</strong> comemoração e agra<strong>de</strong>cimento”,<br />
completa Sara.<br />
Integrante da equipe, o<br />
cooperado Beno Liebich há tempos<br />
não entrava num campo <strong>de</strong><br />
futebol mas, acabou sendo convencido<br />
a compor o elenco e<br />
mesmo diante da falta <strong>de</strong> ritmo<br />
diz que vai se esforçar para ajudar<br />
o time <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> campo e<br />
participar da festa fora <strong>de</strong>le. “O<br />
importante é participar e nos divertir.<br />
Com certeza vamos entrar<br />
Equipe <strong>de</strong> Itaporã (MS) vem treinando e aguarda com expectativa pelo evento esportivo<br />
para história porque seremos a<br />
primeira equipe <strong>de</strong> Itaporã a participar<br />
do evento. Estamos treinando<br />
duas vezes por semana e<br />
aos poucos vamos melhorando<br />
nosso entrosamento <strong>de</strong>ntro e<br />
fora do campo”, enfatiza.<br />
Equipe posa para foto antes <strong>de</strong> um jogo treino e ao lado com familiares que acompanham e motivam os atletas/associados na disputa da Copa <strong>Coamo</strong><br />
20 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COPA COAMO<br />
Copa <strong>Coamo</strong> está na 15ª edição<br />
A Copa <strong>Coamo</strong> é uma gran<strong>de</strong> festa do cooperativismo<br />
e da família <strong>Coamo</strong>. É um evento que integra<br />
e fortalece os laços <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> e orgulho da família<br />
cooperativista nos campos do Paraná, Santa Catarina e<br />
Mato Grosso do Sul. Os números da Copa <strong>Coamo</strong> consolidam<br />
a alegria, o espírito esportivo, o orgulho e o<br />
entusiasmo da família <strong>Coamo</strong>, que valoriza este gran<strong>de</strong><br />
projeto <strong>de</strong> esporte e lazer. O evento é preparado<br />
e organizado com muito empenho, amor e <strong>de</strong>dicação<br />
pelos funcionários voluntários em prol do lazer, entretenimento<br />
e satisfação da família cooperada.<br />
Tudo começou em 1993 quando uma equipe<br />
encabeçada pelo coor<strong>de</strong>nador geral da Copa<br />
<strong>Coamo</strong>, Paulo Gilmar Fuzeto, foi incumbida <strong>de</strong> criar<br />
um projeto <strong>de</strong> lazer para os cooperados. Ele conta<br />
que um torneio <strong>de</strong> futebol suíço entre os associados<br />
agradaria a todos e que a competição foi moldada<br />
seguindo o exemplo dos jogos realizados entre funcionários<br />
(JIU). O formato é o mesmo seguido até<br />
hoje. “Na primeira Copa <strong>Coamo</strong> projetamos em tor-<br />
no <strong>de</strong> 200 times, o que já era um projeto bastante<br />
arrojado se comparado aos torneios <strong>de</strong> outras cooperativas<br />
na época. Para nossa surpresa se inscreveram<br />
389 equipes. Foi um sucesso total e os cooperados<br />
gostaram da i<strong>de</strong>ia, assim como os funcionários<br />
e diretoria da <strong>Coamo</strong> que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, não me<strong>de</strong>m<br />
esforços para a realização do evento”, diz Fuzeto.<br />
A Copa <strong>Coamo</strong> é realizada a cada dois anos,<br />
sempre em números ímpares. Porém, nos três primeiros<br />
anos, 1993, 1994 e 1995, foi realizada anualmente,<br />
sendo que em 1995 houve recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> inscrição<br />
com 541 times. “Como todos os eventos que<br />
fazemos, há uma gran<strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> nós mesmos<br />
para que seja cada vez melhor. Acabou ficando complicado<br />
a realização todos os anos, já que também<br />
temos os jogos dos funcionários. Diante disso, ficou<br />
<strong>de</strong>cidido que a Copa <strong>Coamo</strong> seria realizada a cada<br />
dois anos, em anos ímpares para não coincidir com<br />
a Copa do Mundo e nem com os Jogos Olímpicos.”<br />
Conforme o coor<strong>de</strong>nador, a Copa <strong>Coamo</strong> tem cum-<br />
CAMPÕES DAS 14 EDIÇÕES DA COPA COAMO<br />
Jogos movimentam atletas e torcidas<br />
ANO CAMPEÃO<br />
1993 Sambatti (Campo Mourão)<br />
1994 Grêmio Caçador (Coronel Vivida)<br />
1995 Flamengo (Manoel Ribas)<br />
1997 Rio do Meio (Pitanga)<br />
1999 Bela Vista (Campo Mourão)<br />
2001 Fantin (Mamborê)<br />
2003 Fantin (Mamborê)<br />
2005 Boa Esperança (Toledo)<br />
2007 Xiqueirinho (Araruna)<br />
2009 Joia do Oeste (Nova Santa Rosa)<br />
2011 Amigos do Darce (Cândido <strong>de</strong> Abreu)<br />
2013 UTI (Pitanga)<br />
2015 Araucária (Mangueirinha)<br />
2017 Caçador/Linha Tortelli/Alto Pinhal, <strong>de</strong> Coronel Vivida<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 21
COPA COAMO<br />
COPA COAMO VISA A INTEGRAÇÃO DOS COOPERADOS NAS ATIVIDADES DA COOPERATIVA<br />
DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA DE PARTICIPANTE NA SOCIEDADE COOPERATIVISTA<br />
Cerimonial <strong>de</strong> abertura da Copa <strong>Coamo</strong> com associados e diretoria da cooperativa<br />
prido o objetivo e a cada nova<br />
edição há uma evolução na parte<br />
<strong>de</strong> organização e técnica das<br />
equipes. “Disciplina é um ponto<br />
forte da Copa <strong>Coamo</strong>. Os cooperados<br />
e dirigentes participam<br />
com o objetivo <strong>de</strong> integração do<br />
quadro social e da família com<br />
funcionários e diretoria da <strong>Coamo</strong>.<br />
Os cooperados se divertem,<br />
sempre respeitando os regulamentos<br />
e os adversários. É uma<br />
disputa sadia”, frisa Fuzeto.<br />
Final será no dia 27 <strong>de</strong> julho<br />
Consi<strong>de</strong>rado o maior<br />
evento esportivo rural do país, a<br />
15ª edição da Copa <strong>Coamo</strong> começou<br />
com jogos na Regional<br />
Vale do Ivaí, reunindo associados<br />
nas etapas <strong>de</strong> Engenheiro Beltrão,<br />
Fênix, São João do Ivaí, Ivaiporã e<br />
Faxinal, além <strong>de</strong> familiares e comunida<strong>de</strong>.<br />
As fases regionais serão<br />
realizadas <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> abril a 06<br />
<strong>de</strong> julho compreen<strong>de</strong>ndo 33 etapas<br />
que irão classificar os 33 campeões<br />
para participar no dia 27<br />
<strong>de</strong> julho da gran<strong>de</strong> final da Copa<br />
<strong>Coamo</strong>, em Campo Mourão.<br />
Receber o troféu <strong>de</strong> campeão da Copa <strong>Coamo</strong> é o ponto alto da competição. Momento é festejado por jogadores, familiares e a comunida<strong>de</strong> que fica na torcida<br />
22 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COPA COAMO<br />
Conforme disposto no artigo 5º<br />
do Regulamento Geral da Copa <strong>Coamo</strong>,<br />
po<strong>de</strong>rá participar do evento somente o<br />
cooperado com cadastro ativo na <strong>Coamo</strong><br />
até 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2019</strong> e só po<strong>de</strong>rá<br />
integrar uma equipe e participar da Unida<strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> estiver cadastrado (local <strong>de</strong><br />
acerto) até 31/12/2018.<br />
Cada equipe <strong>de</strong>verá inscrever no<br />
mínimo <strong>de</strong>z atletas e no máximo 12 atletas,<br />
e inscrever também um técnico e um<br />
dirigente responsável. Durante o jogo<br />
cada equipe <strong>de</strong>verá manter no mínimo<br />
três atletas nascidos até 31/12/1976.<br />
A Copa <strong>Coamo</strong> visa a integração<br />
dos cooperados nas ativida<strong>de</strong>s da <strong>Coamo</strong><br />
<strong>de</strong>spertando a consciência <strong>de</strong> participante<br />
na socieda<strong>de</strong> cooperativista. Bem como, a<br />
ampliação da sua inserção social e a confraternização<br />
com a família <strong>Coamo</strong>.<br />
“A Copa <strong>Coamo</strong> é um gran<strong>de</strong><br />
evento, um gran<strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> esporte<br />
e lazer criado em 1993 e mantido ao<br />
longo <strong>de</strong>sses anos com muito sucesso.<br />
Em 2017 chegamos a 14ª edição, com a<br />
prática <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> esportiva saudável<br />
e organizada, proporcionando<br />
momentos <strong>de</strong> lazer e <strong>de</strong>scontração entre<br />
os cooperados e familiares, sendo<br />
um jeito gostoso <strong>de</strong> viver o cooperativismo”,<br />
explica o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> honra<br />
da Copa <strong>Coamo</strong> e presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />
José Aroldo Gallassini.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Comissão<br />
Central Organizadora (CCO) da Copa<br />
<strong>Coamo</strong>, Marcelo Sumiya, informa que é<br />
gran<strong>de</strong> a expectativa com relação a 15ª<br />
edição do maior evento rural esportivo<br />
do Brasil Rural. “Tudo está sendo preparado<br />
com muito esmero e <strong>de</strong>dicação<br />
para que a Copa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>ste ano repita<br />
o sucesso da integração das edições<br />
anteriores. A expectativa é reunir<br />
mais <strong>de</strong> 30 mil pessoas entre associados<br />
– atletas e dirigentes, familiares e<br />
também a comunida<strong>de</strong> participantes<br />
nas 33 regionais.”<br />
CALENDÁRIO <strong>2019</strong><br />
2ª Regional: Sul/Centro-Sul Data da realização: 18/05<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 30/04<br />
Data do Congresso Técnico: 07, 08 e 09/05<br />
Sul: Mangueirinha/Palmas, Coronel Vivida/Honório Serpa/Vista Alegre,<br />
Abelardo Luz/Ouro Ver<strong>de</strong>/Xanxerê e São Domingos/Ipuaçu<br />
Centro-Sul: Candói/Pinhão/Guarapuava e Cantagalo/Goioxim<br />
3ª Regional: Oeste Data da realização: 25/05<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 07/05<br />
Data do Congresso Técnico: 14,15 e 16/05<br />
Toledo/Dez <strong>de</strong> Maio/Dois Irmãos, São Pedro Iguaçu/Ouro Ver<strong>de</strong> do Oeste, Tupãssi/<br />
Bragantina/Brasilândia do Sul/Paulistânia, Vila Nova/Nova Santa Rosa, Goioerê/<br />
Rancho Alegre do Oeste/Quarto Centenário/Moreira Sales/Mariluz e Juranda<br />
4ª Regional: Mato Grosso do Sul Data da realização: 08/06<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 21/05<br />
Data do Congresso Técnico: 29 e 30/05<br />
Caarapó/Amambai/Dourados/Itaporã e Laguna Carapã/Aral Moreira/ Maracaju/Sidrolândia<br />
5ª Regional: Centro-Oeste Data da realização: 15/06<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 28/05<br />
Data do Congresso Técnico: 04,05 e 06/06<br />
Mamborê, Boa Esperança/Janiópolis, Altamira do Paraná, Roncador e Iretama<br />
6ª Regional: Centro Data da realização: 29/06<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 11/06<br />
Data do Congresso Técnico: 17,18 e 19/06<br />
Pitanga, Manoel Ribas, Cândido <strong>de</strong> Abreu/Reserva, Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque e<br />
Palmital/Santa Maria do Oeste<br />
7ª Regional: Se<strong>de</strong> Data da realização: 06/07<br />
Data <strong>de</strong> inscrição: 18/06<br />
Data do Congresso Técnico: 25 e 26/06<br />
Campo Mourão/Farol, Peabiru, Luiziana/Corumbataí do Sul e Araruna<br />
Fase Final: Campo Mourão Data da realização: 27/07<br />
Data do Congresso Técnico: 11/07<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 23
AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />
Produção uniformizada<br />
Agricultura <strong>de</strong> Precisão<br />
é um diferencial<br />
para o associado que<br />
busca aumento na<br />
produtivida<strong>de</strong> e redução<br />
<strong>de</strong> custo para a correção e<br />
conservação do solo<br />
O<br />
manejo criterioso e a<br />
utilização <strong>de</strong> tecnologias<br />
avançadas foram<br />
o ponto chave da safra <strong>de</strong> verão<br />
2018/<strong>2019</strong>. Finalizada esta etapa<br />
e com os dados computados,<br />
essa afirmação se tornou ainda<br />
mais verda<strong>de</strong>ira, uma vez que, o<br />
clima não foi um bom aliado do<br />
produtor rural. Seja no Paraná,<br />
Santa Catarina ou Mato Grosso<br />
do Sul, a falta <strong>de</strong> chuva causou<br />
queda na produtivida<strong>de</strong>. Contudo,<br />
o cooperado que seguiu as<br />
recomendações técnicas, sentiu<br />
o valor do investimento e teve<br />
perdas menos significantes.<br />
Uma importante ferramenta<br />
neste processo é a agricultura <strong>de</strong><br />
precisão. A reportagem da <strong>Revista</strong><br />
<strong>Coamo</strong> ouviu relatos <strong>de</strong> associados<br />
que adotaram a tecnologia e<br />
obtiveram bons resultados, quando<br />
comparado com áreas sem a<br />
agricultura <strong>de</strong> precisão e com as<br />
mesmas condições climáticas.<br />
Em Mangueirinha (Sudoeste<br />
do Paraná), os associados<br />
Ildo e Jones Maldaner, pai<br />
e filho, encerraram a colheita da<br />
soja no início <strong>de</strong> abril. Eles fizeram<br />
a agricultura <strong>de</strong> precisão na<br />
proprieda<strong>de</strong> há três anos e <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
então viram a produtivida<strong>de</strong><br />
aumentar entre <strong>de</strong>z e 15 sacas<br />
por alqueire. “É uma ferramenta<br />
importante para quem quer alcançar<br />
altas produtivida<strong>de</strong>s. Fizemos<br />
todos os corretivos necessários<br />
e vamos repetir a agricultura<br />
<strong>de</strong> precisão para ver como o solo<br />
suportou a essas duas safras, e<br />
fazer novamente as correções,<br />
caso seja necessário”, diz Jones.<br />
Ele revela que a média na<br />
proprieda<strong>de</strong> era <strong>de</strong> 140 a 150 sacas<br />
por alqueire e que houve um<br />
aumento consi<strong>de</strong>rável, passando<br />
<strong>de</strong> 200 sacas em alguns talhões.<br />
24 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />
Ildo e Jones Maldaner, pai e filho, encerraram a colheita da soja no início <strong>de</strong> abril em<br />
Mangueirinha (PR). Resultados comprovaram eficiência da agricultura <strong>de</strong> precisão no campo<br />
“São vários os fatores que po<strong>de</strong>m<br />
influenciar na safra. A escolha da<br />
cultivar, época <strong>de</strong> plantio e, principalmente,<br />
o clima. Mas, quando<br />
temos um solo fértil e bem corrigido<br />
notamos que a lavoura fica<br />
mais uniforme e suporta por mais<br />
tempo a falta <strong>de</strong> chuva.”<br />
Maldaner conta que antes<br />
<strong>de</strong> fazer a agricultura <strong>de</strong> precisão<br />
pensou em fazer aplicação fixa<br />
<strong>de</strong> calcário, imaginando que po<strong>de</strong>ria<br />
ter um custo menor. Contudo,<br />
as amostras coletadas e<br />
analisadas mostraram que o solo<br />
precisava <strong>de</strong> menos calcário do<br />
que se imaginava. “Ficou comprovado<br />
que po<strong>de</strong>mos economizar<br />
para fazer a correção e ainda<br />
aumentar a produtivida<strong>de</strong>.”<br />
O engenheiro agrônomo<br />
José Ricardo Pedron Romani, da<br />
<strong>Coamo</strong> em Mangueirinha, ressalta<br />
que a fertilida<strong>de</strong> do solo <strong>de</strong>ve<br />
ser o início <strong>de</strong> tudo, quando se<br />
trata da agricultura. “O associado<br />
precisa, cada vez mais, conhecer<br />
a sua área e corrigir as <strong>de</strong>ficiências.<br />
Essa análise é mais eficiente<br />
com a agricultura <strong>de</strong> precisão. É<br />
uma tecnologia que <strong>de</strong>ve fazer<br />
parte do planejamento da safra<br />
para que o associado possa alcançar<br />
todo o potencial produtivo<br />
da lavoura.”<br />
Irmãos Selvino e Jandir Bevilaqua,<br />
<strong>de</strong> Ipuaçu (SC), colheram a primeira<br />
safra após a agricultura <strong>de</strong> precisão e<br />
sentiram diferença na produtivida<strong>de</strong><br />
Bom para a soja<br />
e para o milho<br />
Os irmãos Selvino e Jandir<br />
Bevilaqua, <strong>de</strong> Ipuaçu (SC),<br />
colheram a primeira safra após<br />
a agricultura <strong>de</strong> precisão. “Até<br />
pouco tempo atrás não pensava<br />
em fazer esse trabalho na área.<br />
Porém, no ano passado resolvi<br />
apostar e a diferença foi muito<br />
gran<strong>de</strong>. Já no primeiro ano, praticamente<br />
tirei o investimento”,<br />
comenta Selvino.<br />
A média na área com<br />
agricultura <strong>de</strong> precisão ficou em<br />
80 sacas por hectare enquanto<br />
que na outra sem a tecnologia, a<br />
média foi <strong>de</strong> 63 sacas por hectare.<br />
“É uma diferença consi<strong>de</strong>rável. As<br />
duas áreas são divididas apenas<br />
por uma estrada. As lavouras cres-<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 25
AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />
AGRICULTURA DE PRECISÃO É UMA FERRAMENTA QUE DEVE SER ALIADA À OUTRAS<br />
JÁ ADOTADAS NO CAMPO QUE VISAM UM AJUSTE FINO NA ATIVIDADE AGRÍCOLA<br />
Há cerca <strong>de</strong> três anos,<br />
Gilberto Kiyoharu Nishioka, associado<br />
da <strong>Coamo</strong> em Dourados<br />
(MS), realizou a agricultura<br />
<strong>de</strong> precisão em parte da área<br />
<strong>de</strong> cultivo. Ele conta que a área<br />
ficava sempre com produtividaceram<br />
com as mesmas condições<br />
climáticas, ficando 18 dias sem<br />
chuva e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
era visível a diferença, com as<br />
plantas mais uniformes”, assinala.<br />
O cooperado planta uma<br />
área <strong>de</strong> 63 hectares e a agricultura<br />
<strong>de</strong> precisão foi realizada em 46<br />
hectares. Ele conta que a i<strong>de</strong>ia é<br />
completar a área com a tecnologia<br />
ainda neste ano. “É um investimento<br />
que vale a pena. Ainda tem<br />
a questão <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custo já<br />
que para fazer a correção do solo<br />
foi utilizada a quantida<strong>de</strong> certa <strong>de</strong><br />
produtos”, <strong>de</strong>staca Selvino.<br />
Jandir notou a diferença<br />
da produtivida<strong>de</strong> no milho <strong>de</strong> verão.<br />
A produtivida<strong>de</strong> média ficou<br />
em 245 sacas por hectare, somando<br />
cerca <strong>de</strong> 60 sacas a mais<br />
do que em áreas sem a agricultura<br />
<strong>de</strong> precisão. “As plantas respon<strong>de</strong>ram<br />
muito bem ao investimento.<br />
Em um ano como esse,<br />
Selvino e Jandir Bevilaqua fizeram a<br />
agricultura <strong>de</strong> precisão em parte da<br />
área e já planejam concluir o trabalho<br />
em toda a proprieda<strong>de</strong><br />
em que o clima não contribuiu,<br />
comprovamos que vale a pena<br />
seguir as recomendações e utilizar<br />
boa tecnologia na condução<br />
da lavoura”, assinala o associado.<br />
De acordo com o engenheiro<br />
agrônomo Júlio Cesar Lunar<strong>de</strong>lli<br />
Trevisan, da <strong>Coamo</strong> em<br />
Ipuaçu, a agricultura <strong>de</strong> precisão<br />
foi um diferencial nas lavouras<br />
dos irmãos Selvino e Jandir Bevilaqua.<br />
“Foram realizadas as correções<br />
necessárias e as plantas<br />
suportaram bem as condições<br />
adversas do clima. Foram vários<br />
os casos <strong>de</strong> queda na produtivida<strong>de</strong><br />
e eles [Selvino e Jandir]<br />
tiveram incremento <strong>de</strong> até 20<br />
sacas quando comparado à lavouras<br />
vizinhas. Isso comprova a<br />
eficiência da agricultura <strong>de</strong> precisão”,<br />
comenta.<br />
Associado Gilberto Kiyoharu Nishioka analisa os<br />
dados levantados com a agricultura <strong>de</strong> precisão<br />
ao lado do engenheiro agrônomo Marcelo<br />
Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Abreu, da <strong>Coamo</strong> em Dourados<br />
Sistema otimizado<br />
26 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />
<strong>de</strong>s médias abaixo do restante<br />
da proprieda<strong>de</strong> e o trabalho foi<br />
para uniformizar. “No primeiro<br />
ano houve um aumento <strong>de</strong> três<br />
sacas por hectare e a cada safra<br />
sentimos uma melhora”, ressalta.<br />
A produtivida<strong>de</strong> média<br />
<strong>de</strong> soja na proprieda<strong>de</strong> foi <strong>de</strong><br />
49,5 sacas por hectare. De acordo<br />
com ele, um número bom<br />
em comparação a áreas vizinhas<br />
e levando em conta as condições<br />
climáticas. “Foram dois períodos<br />
longos <strong>de</strong> estiagem que<br />
afetaram as lavouras. As plantas<br />
suportaram melhor ao estresse<br />
hídrico em comparação as áreas<br />
sem agricultura <strong>de</strong> precisão”, diz<br />
Nishioka.<br />
O associado revela que<br />
preten<strong>de</strong> expandir a agricultura<br />
<strong>de</strong> precisão para toda a área<br />
com o objetivo <strong>de</strong> elevar a produtivida<strong>de</strong><br />
e, também, <strong>de</strong> reduzir<br />
custos com a correção do solo.<br />
“Com a agricultura <strong>de</strong> precisão<br />
utilizamos somente os corretivos<br />
necessários. Isso gera uma gran<strong>de</strong><br />
economia”, diz.<br />
Além da agricultura <strong>de</strong><br />
precisão, Nishioka utiliza outras<br />
tecnologias e sistemas como, por<br />
exemplo, o consórcio <strong>de</strong> brachiária<br />
na segunda safra <strong>de</strong> milho, e<br />
controle <strong>de</strong> pragas e doenças.<br />
“Seguimos as recomendações<br />
técnicas da <strong>Coamo</strong> e da pesquisa<br />
visando lavouras mais produtivas.<br />
A agricultura <strong>de</strong> precisão é<br />
uma importante ferramenta nesse<br />
processo <strong>de</strong> evolução.”<br />
O engenheiro agrônomo<br />
Marcelo Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Abreu, da<br />
<strong>Coamo</strong> em Dourados, <strong>de</strong>staca<br />
que agricultura <strong>de</strong> precisão vem<br />
ajudando a aumentar a produtivida<strong>de</strong><br />
e a diminuir custos nas<br />
"Com a agricultura <strong>de</strong> precisão utilizamos<br />
somente os corretivos necessários. Isso gera uma<br />
gran<strong>de</strong> economia." Gilberto Kiyoharu Nishioka,<br />
associado da <strong>Coamo</strong> em Dourados (MS)<br />
proprieda<strong>de</strong>s. “Em um ano como<br />
esse, em que o clima não contribuiu,<br />
fica mais evi<strong>de</strong>nte a importância<br />
da tecnologia para o sistema<br />
produtivo. Na primeira safra<br />
após a agricultura <strong>de</strong> precisão já<br />
houve um incremento na produtivida<strong>de</strong><br />
e isso mostra a eficiência<br />
do serviço disponibilizado pela<br />
<strong>Coamo</strong> com o objetivo <strong>de</strong> aumentar<br />
a produção e a renda dos<br />
associados.”<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 27
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CANDÓI E GUARAPUAVA<br />
Unida<strong>de</strong>s vintenárias<br />
<strong>Coamo</strong> está comemorando 20 anos <strong>de</strong> instalação em Candói e Guarapuava, Centro-Sul do<br />
Paraná. Associados celebram a data e a evolução alcançada por meio do cooperativismo<br />
Sebastião Pinheiro é o associado mais antigo da <strong>Coamo</strong> em Candói. Ele é o patriarca <strong>de</strong> uma família que tem a união e o cooperativismo como filosofia <strong>de</strong> vida<br />
Des<strong>de</strong> a sua fundação, há 48 anos, a <strong>Coamo</strong><br />
sempre teve como objetivo ficar mais próxima<br />
dos associados. Com esse propósito, há<br />
20 anos a cooperativa chegou a Guarapuava e Candói<br />
(Centro-Sul do Paraná). A instalação foi por meio<br />
<strong>de</strong> uma parceria com a então Cooperativa Agropecuária<br />
Mista <strong>de</strong> Guarapuava (Coamig). A parceria,<br />
em forma <strong>de</strong> arrendamento, ampliou a presença da<br />
<strong>Coamo</strong> na região Centro-Sul do Paraná, beneficiando<br />
antigos cooperados, que se <strong>de</strong>slocavam por vários<br />
quilômetros para entregar a produção.<br />
Aos 76 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, ‘seo’ Sebastião Pinheiro<br />
é o patriarca <strong>de</strong> uma família que tem a união<br />
e o cooperativismo como filosofia <strong>de</strong> vida. Ele é o<br />
associado mais antigo da <strong>Coamo</strong> em Candói. A história<br />
<strong>de</strong>le com a cooperativa começou bem antes<br />
da chegada no município, já que era sócio em Mangueirinha<br />
(Sudoeste do Paraná).<br />
‘Seo’ Sebastião tem quatro filhos associados<br />
– Jair, Jandir, Jailso e Giovani. Também fazem parte<br />
do quadro social a neta Tâmara, e Antônio Moreira<br />
Alves, casado com outra neta <strong>de</strong>le. O envolvimento<br />
da família com a <strong>Coamo</strong> é gran<strong>de</strong> e os filhos Jair e<br />
Jandir são membros do Comitê Educativo no entreposto<br />
em Candói.<br />
Catarinense <strong>de</strong> Abelardo Luz (Oeste <strong>de</strong> Santa<br />
Catarina), ‘seo’ Sebastião lembra que a <strong>Coamo</strong><br />
ajudou a mudar a realida<strong>de</strong> do município, trazendo<br />
novas tecnologias que ajudaram a melhorar a produção<br />
e, consequentemente, a renda dos cooperados.<br />
Ele recorda que a esposa Terezinha fez até promessa<br />
para que a <strong>Coamo</strong> se instalasse em Candói.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 29
CANDÓI E GUARAPUAVA<br />
DESDE A SUA FUNDAÇÃO, HÁ 48 ANOS, A COAMO SEMPRE TEVE COMO OBJETIVO FICAR MAIS<br />
PRÓXIMA DOS ASSOCIADOS PARA ENTREGA DE INSUMOS E RECEBIMENTO DA PRODUÇÃO<br />
Vista aérea da <strong>Coamo</strong> em Candói<br />
“Era tudo mais difícil. A gente entregava nossa produção<br />
em Mangueirinha [distante 80 quilômetros],<br />
num trajeto longo e <strong>de</strong> estradas ruins. Hoje ficou<br />
tudo mais fácil, melhorou tudo.”<br />
‘Seo’ Sebastião <strong>de</strong>staca vários benefícios <strong>de</strong><br />
ser associado à <strong>Coamo</strong>, entre eles as sobras distribuídas<br />
ao final <strong>de</strong> cada ano e a segurança proporcionada<br />
pela cooperativa. “É um retorno importante<br />
que faz a alegria <strong>de</strong> quem recebe. Entregamos toda<br />
nossa produção na <strong>Coamo</strong> porque sabemos da segurança<br />
e soli<strong>de</strong>z da cooperativa”, assinala.<br />
Imagem antiga da colheita <strong>de</strong> trigo na proprieda<strong>de</strong> da família Pinheiro<br />
A família cultiva em torno <strong>de</strong> 150 alqueires<br />
na comunida<strong>de</strong> Linha Arroio dos Índios, no município<br />
<strong>de</strong> Foz do Jordão. Todos trabalham integralmente<br />
com a cooperativa. Jair Antonio Pinheiro é<br />
um dos filhos do ‘seo’ Sebastião e um gran<strong>de</strong> entusiasta<br />
para a instalação da <strong>Coamo</strong> em Candói. Ele<br />
recorda que participava em Mangueirinha <strong>de</strong> todas<br />
as Reuniões <strong>de</strong> Campo com a diretoria e sempre reivindicava<br />
uma unida<strong>de</strong> no município. “Quando o Dr.<br />
Aroldo abria para pergunta, a gente já se levantava<br />
e pedia para que a <strong>Coamo</strong> se instalasse em Candói.<br />
A cooperativa no município foi um sonho realizado<br />
e muitos foram os avanços nesses últimos 20 anos”,<br />
pon<strong>de</strong>ra.<br />
O associado comenta que a chegada da<br />
<strong>Coamo</strong> ajudou no <strong>de</strong>senvolvimento da agropecuária<br />
na região. Ele cita como exemplo a produtivida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> soja que na época não passava <strong>de</strong><br />
110 sacas e hoje tem casos que ultrapassam as<br />
200 sacas. “A cooperativa trouxe tecnologias que<br />
ajudaram essa evolução. Assim como a <strong>Coamo</strong>,<br />
nossa família cresceu e evoluiu num trabalho <strong>de</strong><br />
união e esforços. Temos muito o que comemorar<br />
nesses anos <strong>de</strong> parceria.”<br />
30 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
CANDÓI E GUARAPUAVA<br />
Duas décadas <strong>de</strong> evolução<br />
A <strong>Coamo</strong> implantou no município a<br />
sua filosofia <strong>de</strong> trabalho, ampliando as instalações,<br />
assistência técnica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, com<br />
agrônomos treinados e colocando à disposição<br />
dos cooperados instrumentos a<strong>de</strong>quados,<br />
como financiamento das lavouras, insumos <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong>, as quais tem como objetivo melhorar<br />
a renda e, consequentemente, a melhoria<br />
da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das famílias cooperadas.<br />
Nessas duas décadas, a cooperativa<br />
sempre investiu em melhorias nas estruturas<br />
físicas, visando o melhor atendimento aos associados<br />
no recebimento da produção e entrega<br />
<strong>de</strong> insumos agrícolas. Prova disso, que<br />
em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, foi inaugurado um mo<strong>de</strong>rno,<br />
amplo e completo escritório administrativo,<br />
e armazém <strong>de</strong> insumos na entrada da<br />
cida<strong>de</strong>. A estrutura anterior, às margens da BR<br />
277, continuou funcionando como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
recebimento <strong>de</strong> produtos e fornecimento <strong>de</strong><br />
insumos. Os cooperados contam ainda com a<br />
unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recebimento na comunida<strong>de</strong> Napoleão,<br />
no trevo <strong>de</strong> acesso a Goioxim.<br />
O cooperado Sérgio Alves Teixeira<br />
é um dos beneficiados com a chegada da<br />
<strong>Coamo</strong> em Guarapuava. Até então, ele era<br />
associado em Cândido <strong>de</strong> Abreu (Centro-<br />
-Norte do Paraná). “A <strong>Coamo</strong> veio para fortalecer<br />
a agropecuária na região, oferecendo<br />
assistência técnica, insumos, máquinas<br />
e implementos agrícolas, além <strong>de</strong> peças.<br />
Com a cooperativa, passamos a ter acesso<br />
a várias tecnologias que ajudaram a incre-<br />
Associado Sérgio Alves Teixeira é um dos beneficiados com a chegada da <strong>Coamo</strong> em Guarapuava<br />
mentar a produção no campo”, comenta.<br />
Ele ressalta que acompanhou todo o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da <strong>Coamo</strong> no município e evoluiu junto. “A cooperativa<br />
já está integrada com a comunida<strong>de</strong>. Presenciei<br />
a chegada e o crescimento da <strong>Coamo</strong>. Sou um dos pioneiros,<br />
participando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início e a comemoração por<br />
esses 20 anos é minha também”, <strong>de</strong>staca Teixeira.<br />
Imagens do escritório administrativo e barracão <strong>de</strong> insumos na cida<strong>de</strong> e das duas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recebimento que ficam às margens da BR 277, sentido Foz do Iguaçu<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 31
EMPREENDEDORISMO NO CAMPO<br />
Cooperada Rose Marie com o engenheiro agrônomo Marcio Rech dos Santos<br />
Pecuária e agricultura integram o sistema produtivo da associada<br />
Da economia à agropecuária<br />
Cooperada Rose Marie Anache Georges, <strong>de</strong> Aral Moreira (MS), está na ativida<strong>de</strong> agrícola há cerca<br />
<strong>de</strong> 20 anos. Ela <strong>de</strong>ixou a carreira na área <strong>de</strong> economia para se <strong>de</strong>dicar ao trabalho no campo<br />
Sentados em uma ca<strong>de</strong>ira na área <strong>de</strong> uma antiga<br />
construção na Fazenda Ponta Porã, no<br />
município <strong>de</strong> Aral Moreira (Sudoeste do Mato<br />
Grosso do Sul), a associada Rose Marie Anache<br />
Georges e o sobrinho Alexandre Portiolli Georges<br />
receberam a equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />
O dia quente estava propício para um tereré,<br />
bebida típica no Estado sul-mato-grossense e que<br />
fez parte da roda <strong>de</strong> conversa.<br />
Entre uma fala um pouco mais <strong>de</strong>scontraída e<br />
perguntas mais técnicas para o engenheiro agrônomo<br />
Marcio Rech dos Santos, da <strong>Coamo</strong> em Aral Moreira,<br />
o papo foi fluindo. O assunto principal, é claro,<br />
não po<strong>de</strong>ria ser outro a não ser a agropecuária. Um<br />
pouco <strong>de</strong> lembrança do que foi a safra <strong>de</strong> verão, que<br />
<strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong> chuva não saiu como o planejado,<br />
e sobre as boas expectativas com o milho que toma<br />
conta da proprieda<strong>de</strong> na segunda safra. A pecuária<br />
também foi assunto já que é uma ativida<strong>de</strong> que faz<br />
parte das raízes da família.<br />
Rose Marie é cooperada da <strong>Coamo</strong><br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a chegada da cooperativa no município, em<br />
2005. Formada em economia, ela atua na ativida<strong>de</strong><br />
agrícola há cerca <strong>de</strong> 20 anos, após ser convocada<br />
pelo pai Iskandar Georges (já falecido) para ajudar<br />
a conduzir as proprieda<strong>de</strong>s, que na época eram exclusivamente<br />
para a criação <strong>de</strong> gado. Além da Fazenda<br />
Ponta Porã, em Aral Moreira, que atualmente<br />
trabalha com agricultura e bois em confinamento, a<br />
associada tem outra proprieda<strong>de</strong> em Bela Vista (Sudoeste<br />
do Mato Grosso do Sul), on<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolve a<br />
cria e recria <strong>de</strong> animais.<br />
Todas as <strong>de</strong>cisões tomadas nas proprieda<strong>de</strong>s<br />
são da cooperada. Ela é extremamente participativa<br />
e acompanha todo o processo da lavoura e<br />
da pecuária. “Devo tudo o que sei ao meu pai, que<br />
acreditou em mim <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início. Aos poucos fui<br />
aprimorando o conhecimento, evoluindo e enfrentando<br />
todos os <strong>de</strong>safios, que foram muitos. Alguns<br />
<strong>de</strong>les, por eu ser mulher. Se hoje, ainda existem <strong>de</strong>sconfianças,<br />
imagina há 20 anos!”, assinala a cooperada.<br />
De acordo com ela, mesmo com todos <strong>de</strong>safios<br />
nunca pensou em <strong>de</strong>sistir. “Pelo contrário, isso me<br />
estimulou ainda mais. Encontrei gran<strong>de</strong>s parceiros<br />
que me incentivaram”, frisa.<br />
O chamado do pai para que o ajudasse na<br />
ativida<strong>de</strong> agrícola, surgiu em um momento que a<br />
associada estava focada nos estudos. Ela fazia pós-<br />
32 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
EMPREENDEDORISMO NO CAMPO<br />
-graduação na área <strong>de</strong> Economia<br />
no Rio <strong>de</strong> Janeiro. Durante<br />
a conversa com ela, a pergunta<br />
se tinha se arrependido <strong>de</strong> ter<br />
feito a troca não po<strong>de</strong>ria faltar<br />
e a resposta foi bem direta. “Eu<br />
me vejo fazendo a coisa certa.<br />
Gosto muito <strong>de</strong>sse meio agrícola<br />
que participo. Me sinto útil”,<br />
<strong>de</strong>staca. Mas, faz questão <strong>de</strong><br />
acrescentar que todo o conhecimento<br />
adquirido na vida acadêmica<br />
é utilizado na condução<br />
e administração dos negócios.<br />
“Conduzo as proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
forma empresarial. Trouxe a parte<br />
econômica e administrativa<br />
para <strong>de</strong>ntro da proprieda<strong>de</strong>”,<br />
comenta.<br />
Dona Rose revela que a<br />
pecuária é uma paixão mantida<br />
pela família e que a agricultura<br />
começou com a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> reformar<br />
os pastos. “Meu pai sempre<br />
foi pecuarista e continuamos assim<br />
para conservar a paixão <strong>de</strong>le.<br />
No início, plantamos lavoura em<br />
algumas áreas para revitalizar o<br />
pasto. As plantas se saíram bem e<br />
aproveitamos o solo que tem nessa<br />
região para ampliar a cada ano<br />
as áreas <strong>de</strong> plantio. Atualmente,<br />
uma ativida<strong>de</strong> complementa a<br />
outra. Quando uma não está bem,<br />
a outra ajuda a manter a renda da<br />
proprieda<strong>de</strong>”, pon<strong>de</strong>ra.<br />
Ela conta que quando a<br />
<strong>Coamo</strong> se instalou no município,<br />
já a conhecia <strong>de</strong> nome e sabia<br />
que era uma cooperativa séria<br />
e sólida. “Tenho a <strong>Coamo</strong> como<br />
uma gran<strong>de</strong> parceira tanto na<br />
agricultura quanto na pecuária.<br />
Me sinto amparada pela cooperativa.<br />
Trabalhamos em cima <strong>de</strong><br />
planejamento, com muita transparência<br />
e tranquilida<strong>de</strong>.”<br />
“Eu me vejo fazendo a coisa certa. Gosto muito <strong>de</strong>sse<br />
meio agrícola que participo. Me sinto útil.” Rose Marie<br />
Anache Georges, associada em Aral Moreira (MS)<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 33
34 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
SEGURO<br />
VIA SOLLUS, 11 ANOS<br />
<strong>de</strong> proteção do patrimônio com tranquilida<strong>de</strong><br />
Fornecer e contratar seguros<br />
em diversos segmentos<br />
para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />
dos segurados cooperados,<br />
funcionários e da comunida<strong>de</strong>.<br />
Este é o trabalho diário da Via<br />
Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros que,<br />
em maio completa 11 anos. Entre<br />
os seguros oferecidos estão os<br />
<strong>de</strong> veículos, máquinas e implementos,<br />
resi<strong>de</strong>ncial, vida, empresarial,<br />
prestamista e agrícola.<br />
A Via Sollus Corretora <strong>de</strong><br />
Seguros atua no mercado com as<br />
principais seguradoras do país,<br />
buscando sempre as melhores<br />
coberturas e atendimento. “É um<br />
trabalho sério que vem sendo feito<br />
há 11 anos. A corretora oferta<br />
seguros em vários ramos beneficiando<br />
diretamente um gran<strong>de</strong><br />
público entre cooperados, funcionários<br />
da <strong>Coamo</strong> e a comunida<strong>de</strong>”,<br />
explica o presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini.<br />
“Trabalhamos para buscar<br />
credibilida<strong>de</strong> e reconhecimento<br />
do mercado segurador e<br />
um dos nossos diferenciais tem<br />
sido o atendimento. Aten<strong>de</strong>mos<br />
o segurado da forma como gostaríamos<br />
<strong>de</strong> ser atendidos, promovendo,<br />
intermediando e administrando<br />
contratos <strong>de</strong> seguro<br />
e, assim, disseminando a cultura<br />
do seguro fazendo com que as<br />
pessoas percebam a sua importância<br />
para proteger a vida e o<br />
patrimônio”, consi<strong>de</strong>ra Sidinei<br />
Seguros disponíveis para Associados,<br />
funcionários e toda a comunida<strong>de</strong>.<br />
Lucheti Martioli, gerente da Via<br />
Sollus. Segundo ele, os segurados<br />
confiam e sabem que tem<br />
com a Via Sollus acompanhamento<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a contratação até<br />
o pagamento da in<strong>de</strong>nização,<br />
caso aconteça o sinistro. “Este é<br />
um diferencial importante. A Via<br />
Sollus trabalha com a serieda<strong>de</strong>,<br />
soli<strong>de</strong>z, qualida<strong>de</strong> e o comprometimento<br />
da marca <strong>Coamo</strong>”<br />
afirma.<br />
Os números da Via Sollus<br />
Corretora <strong>de</strong> Seguros vem<br />
crescendo ano a ano. Em 2018<br />
o trabalho <strong>de</strong>senvolvido ao público<br />
em geral e <strong>de</strong> modo especial<br />
junto aos cooperados e funcionários<br />
da <strong>Coamo</strong> resultou na<br />
contratação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 18,3 mil<br />
apólices <strong>de</strong> seguros com veículos,<br />
máquinas e residências, em<br />
mais <strong>de</strong> 5,2 mil apólices <strong>de</strong> seguro<br />
agrícola e no atendimento<br />
<strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 407 mil<br />
hectares. O profissionalismo e<br />
a qualida<strong>de</strong> no atendimento da<br />
Via Sollus garantem o objetivo<br />
do seguro, que é a reposição do<br />
bem, a reparação dos danos, a<br />
continuida<strong>de</strong> das ativida<strong>de</strong>s e a<br />
proteção financeira dos segurados.<br />
“Os resultados da Via Sollus<br />
mostram que nesses 11 anos,<br />
a corretora está conquistando<br />
uma significativa participação<br />
no mercado, disseminando a<br />
cultura do seguro e ajudando<br />
na proteção do patrimônio e na<br />
garantia da tranquilida<strong>de</strong>”, avalia<br />
o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José<br />
Aroldo Gallassini.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 35
SEGURO<br />
Segurança não tem preço<br />
Família Sonza, <strong>de</strong> Palmas (PR), literalmente viu a estrutura construída para confinamento <strong>de</strong><br />
animais voar pelos ares. Sorte que eles tinham seguro e recuperaram todo o investimento<br />
Francisco Adão Reis Sonza e seus<br />
irmãos são responsáveis por tocar a<br />
proprieda<strong>de</strong> da matriarca da família<br />
Se fosse possível prever o<br />
futuro, muitas situações<br />
po<strong>de</strong>riam ser evitadas.<br />
Porém, como não existe bola <strong>de</strong><br />
cristal e todo o empreendimento<br />
rural está exposto ao tempo e,<br />
consequentemente, às intempéries<br />
climáticas, sai na frente quem<br />
se garante por meio do seguro.<br />
Por esta razão, a família Sonza,<br />
proprietária da Fazenda Ro<strong>de</strong>io,<br />
conseguiu recuperar um investimento<br />
realizado há pouco mais<br />
<strong>de</strong> um ano.<br />
Francisco Adão Reis Sonza<br />
e seus irmãos são responsáveis<br />
por tocar a proprieda<strong>de</strong> da matriarca<br />
da família. Eles financiaram<br />
via programa ABC um curral e outros<br />
melhoramentos para a área<br />
<strong>de</strong> pecuária. Após um ano <strong>de</strong><br />
conclusão do empreendimento,<br />
aconteceu um vendaval e houve<br />
perda total <strong>de</strong> toda a nova instalação.<br />
“Como havíamos contratado<br />
seguro junto à Credicoamo e Via<br />
Sollus, conseguimos recuperar o<br />
prejuízo”, revela Francisco.<br />
O cooperado revela que<br />
após o vendaval, a família fotografou<br />
o <strong>de</strong>sastre e enviou para<br />
à Credicoamo e Via Sollus e,<br />
prontamente, foram atendidos.<br />
“Além do prejuízo <strong>de</strong> perda da<br />
cobertura do curral, o gado ficou<br />
um tempo sem cobertura dificultando<br />
os tratos. Mas, pelo menos<br />
conseguimos refazer toda a<br />
cobertura tão logo acionamos o<br />
seguro, minimizando o prejuizo.”<br />
Além do curral, contratar<br />
o seguro para os bens da família<br />
36 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
SEGURO<br />
Nova estrutura foi construída após a primeira<br />
ser totalmente <strong>de</strong>struída por um vendaval<br />
sempre foi uma premissa dos irmãos<br />
Sonza. “Trata-se <strong>de</strong> um investimento<br />
que fica exposto ao<br />
tempo, e não po<strong>de</strong>mos prever<br />
o que po<strong>de</strong> acontecer. Inclusive,<br />
nesse mesmo dia, o vendaval<br />
estragou nossa mangueira <strong>de</strong><br />
gado e o barracão <strong>de</strong> máquinas,<br />
cobertos por outro seguro realizado<br />
antes do investimento no<br />
programa ABC”, conta Francisco.<br />
A família Sonza não hesita<br />
em afirmar que adquirir seguro<br />
é um investimento. “Vale a<br />
pena segurar todo o seu patrimônio.<br />
Tanto que temos seguro<br />
<strong>de</strong> todo nosso maquinário, implementos,<br />
residência, veículo e<br />
dos barracões. Inclusive dos barracões<br />
acionamos duas vezes,<br />
por estarem localizados em uma<br />
área que venta muito”, informa o<br />
associado.<br />
Segundo o gerente da<br />
Credicoamo em Palmas, Fábio<br />
Júnior <strong>de</strong> Souza, a família Sonza,<br />
assim como outros cooperados<br />
da região comprovam a importância<br />
do seguro. “Nossa região tem<br />
histórico <strong>de</strong> vendaval e outras intempéries<br />
climáticas. Ficamos satisfeitos<br />
quando o seguro realiza o<br />
trabalho pelo qual ele é necessário,<br />
ou seja, ressarcir prejuízos inesperados.<br />
Ninguém espera ou quer<br />
passar por situações como essa,<br />
mas caso ocorram, tem o seguro.”<br />
Souza ainda reforça que<br />
a Credicoamo e Via Sollus contam<br />
com seguros <strong>de</strong> todas as<br />
modalida<strong>de</strong>s. “O que aconteceu<br />
na Fazenda Ro<strong>de</strong>io é um exemplo<br />
<strong>de</strong> seguro que temos. Mas,<br />
temos várias opções que vão<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seguro da lavoura até<br />
do veículo <strong>de</strong> passeio. Queremos<br />
dar conforto ao nosso cooperado,<br />
para que ele possa ficar<br />
tranquilo. Fazemos o seguro para<br />
nunca usar, mas caso aconteça,<br />
em uma situação inesperada, o<br />
associado estará amparado. O<br />
preço que se paga num seguro é<br />
muito pouco em relação a segurança<br />
e conforto que se tem.”<br />
Francisco Adão Reis Sonza com o gerente da Credicoamo em Palmas, Fábio Júnior <strong>de</strong> Souza<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 37
38 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
PLANTIO DIRETO<br />
Conservar o solo é garantir o futuro<br />
Região <strong>de</strong> Campo<br />
Mourão foi a segunda<br />
do Brasil a implantar o<br />
sistema <strong>de</strong> plantio direto<br />
O<br />
Dia Nacional da Conservação<br />
do Solo é comemorado<br />
anualmente<br />
no Brasil no dia 15 <strong>de</strong> abril. A<br />
conservação e proteção do solo<br />
é resultado da aprovação em 13<br />
<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1989 da Lei Fe<strong>de</strong>ral<br />
7.876. Portanto, <strong>de</strong>ve ser<br />
uma missão <strong>de</strong> todos os agricultores<br />
do país, que tiram <strong>de</strong>le o<br />
sustento para si e familiares, e<br />
produzem alimentos para o Brasil<br />
e o mundo.<br />
Nas regiões da <strong>Coamo</strong>,<br />
os agricultores associados da<br />
cooperativa vêm fazendo a sua<br />
parte e participando do processo<br />
evolutivo nos trabalhos <strong>de</strong><br />
conscientização com a utilização<br />
<strong>de</strong> ferramentas que tornaram<br />
possível ao longo dos anos o uso<br />
<strong>de</strong> tecnologias para a melhoria<br />
dos sistemas <strong>de</strong> plantio e cuidados<br />
com o solo. “Conscientizar<br />
os produtores, no início, principalmente<br />
na década <strong>de</strong> 1970,<br />
na região <strong>de</strong> Campo Mourão,<br />
<strong>de</strong> que o controle da erosão era<br />
o único futuro para a agricultura<br />
não foi tarefa fácil. Felizmente,<br />
conseguimos aos poucos introduzir<br />
as técnicas <strong>de</strong> conservação<br />
do solo e plantio direto, as quais,<br />
literalmente, foram a salvação da<br />
lavoura”, lembra o engenheiro<br />
agrônomo José Aroldo Gallassini,<br />
diretor presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>.<br />
A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campo Mourão<br />
sediou em 04 <strong>de</strong> setembro<br />
<strong>de</strong> 1976, na Praça Bento Munhoz<br />
da Rocha Netto. Ela foi escolhida<br />
para sediar o lançamento do<br />
Plano Nacional <strong>de</strong> Conservação<br />
<strong>de</strong> Solos (PNCS). No local está<br />
exposto um monumento alusivo<br />
à conservação <strong>de</strong> solos.<br />
Entre as ferramentas<br />
para conservar o solo está o<br />
plantio direto. Campo Mourão<br />
foi a segunda cida<strong>de</strong> do Brasil à<br />
implantar o sistema, em 1973/74,<br />
que revolucionou a agricultura<br />
brasileira, com o pioneirismo dos<br />
agricultores Joaquim Peres Montans,<br />
Antonio Álvaro Massareto<br />
e Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari, Gabriel<br />
Borsato e Henrique Gustavo<br />
Salonski (em memória).<br />
No final da década <strong>de</strong><br />
1970, a região <strong>de</strong> Campo Mourão<br />
contava com <strong>de</strong>z mil hectares<br />
<strong>de</strong> PD. Mas, foi a partir dos<br />
anos 80 que a tecnologia teve o<br />
Pioneiros do plantio direto na região <strong>de</strong> Campo Mourão: Joaquim<br />
Montans, José Aroldo Gallassini, Álvaro Massareto e Ricardo Cal<strong>de</strong>rari<br />
seu gran<strong>de</strong> momento. Em 1984<br />
já tinha catalogado na região<br />
<strong>de</strong> Campo Mourão cerca <strong>de</strong> 60<br />
mil hectares <strong>de</strong> lavouras em PD.<br />
Hoje, o sistema ocupa praticamente<br />
100% das áreas <strong>de</strong> cultivo<br />
da região.<br />
Quem comemora o<br />
sucesso da agricultura com o<br />
advento do Plantio Direto é o<br />
engenheiro agrônomo Ricardo<br />
Accioly Cal<strong>de</strong>rari, diretor-secretário<br />
da <strong>Coamo</strong>. “O progresso foi<br />
tão gran<strong>de</strong> nos últimos 44 anos<br />
que os novos agricultores nem<br />
imaginam como eram os solos<br />
e a agricultura lá na década <strong>de</strong><br />
1970”, diz. Cal<strong>de</strong>rari lembra que<br />
os agricultores na época, tinham<br />
duas gran<strong>de</strong>s preocupações:<br />
precisavam <strong>de</strong> chuva, mas quando<br />
chovia, às vezes nem precisava<br />
ser muito forte, para que as<br />
terras fossem literalmente ‘lavadas’<br />
e tudo se perdia, a lavoura<br />
e o solo. “Se existe agricultura<br />
hoje é porque existe o plantio<br />
direto”, conta.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 39
PECUÁRIA<br />
Boas práticas na produção <strong>de</strong> leite<br />
Sistema <strong>de</strong> Compost Barn possibilita condições que expressam o<br />
melhor comportamento dos animais, gerando renda à ativida<strong>de</strong><br />
Casal Fábio e Tatiane Groff<br />
Hemkemeier, <strong>de</strong> Manoel Ribas<br />
(PR) implantou o Compost Barn<br />
para novilhas e vacas em lactação<br />
Já imaginou um sistema <strong>de</strong><br />
produção <strong>de</strong> gado <strong>de</strong> leite<br />
que garante aos animais<br />
conforto por meio <strong>de</strong> um local<br />
seco, sem urina nem fezes, on<strong>de</strong><br />
possam ficar durante o ano todo<br />
produzindo em alta escala? Pois<br />
saiba que este sistema existe e<br />
vem gerando excelentes resultados<br />
para quem o <strong>de</strong>senvolve.<br />
Trata-se do Compost Barn, uma<br />
tecnologia que visa reduzir custos<br />
<strong>de</strong> implantação e manutenção,<br />
melhorar índices produtivos<br />
e sanitários dos rebanhos e possibilitar<br />
o uso correto <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos<br />
orgânicos (fezes e urina) provenientes<br />
da ativida<strong>de</strong> leiteira.<br />
Consiste em espaço físico coberto<br />
para <strong>de</strong>scanso das vacas, on<strong>de</strong><br />
a área é revestida com serragem,<br />
sobras <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e esterco<br />
compostado.<br />
A reportagem da <strong>Revista</strong><br />
<strong>Coamo</strong> foi conhecer em Manoel<br />
Ribas (Centro-Norte do Paraná),<br />
este método que concilia a produção<br />
e o meio ambiente, visto<br />
que se baseia na ação <strong>de</strong> microrganismos<br />
que utilizam a matéria<br />
orgânica como substrato.<br />
O Compost Barn po<strong>de</strong> oferecer<br />
aos pequenos e médios produtores<br />
uma alternativa para elevar<br />
a produtivida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> possibilitar<br />
mais conforto e higiene<br />
para o rebanho, contribuir para a<br />
redução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> perna<br />
e casco, diminuir a contagem <strong>de</strong><br />
células somáticas (CCS), melhorar<br />
a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> cio e, aumentar<br />
a produção <strong>de</strong> leite e diminuir o<br />
odor e incidência <strong>de</strong> moscas.<br />
Atualmente, algumas<br />
proprieda<strong>de</strong>s rurais no Brasil<br />
40 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
PECUÁRIA<br />
<strong>de</strong> produção. Além disso o sistema<br />
permite uma nutrição mais<br />
eficiente dos animais e a redução<br />
<strong>de</strong> problemas locomotores e <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> do leite”, acrescenta o<br />
veterinário.<br />
Fábio e Tatiane com o médico veterinário Márcio Adriano Delecrod, da <strong>Coamo</strong> em Manoel Ribas<br />
VANTAGENS<br />
dos compost barns<br />
têm implantado o sistema para<br />
novilhas e vacas em lactação. É<br />
o que vem acontecendo no sítio<br />
Hemkemeier, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da<br />
família com o mesmo nome, cujo<br />
trabalho é realizado pelo casal Fábio<br />
e Tatiane Groff Hemkemeier,<br />
assistidos pela parceria com a<br />
<strong>Coamo</strong>. Iniciado há menos <strong>de</strong> um<br />
ano na proprieda<strong>de</strong>, os resultados<br />
já po<strong>de</strong>m ser observados, segundo<br />
o cooperado. “O sistema<br />
proporciona muito conforto para<br />
os animais, menos estresse e não<br />
tem sofrimento com manejo, protegendo<br />
o rebanho do sol e chuva,<br />
por exemplo”, informa Fábio.<br />
O cooperado <strong>de</strong>staca<br />
que no confinamento é possível<br />
regular a dieta dos animais. “Eles<br />
comem sempre o mesmo composto<br />
e na quantida<strong>de</strong> certa. E tem<br />
acesso mais fácil à água também”,<br />
explica o produtor, lembrando do<br />
antes e <strong>de</strong>pois da instalação do<br />
sistema. “Nosso sistema antes era<br />
à pasto, o que gerava muitas perdas<br />
em dias <strong>de</strong> muito calor ou <strong>de</strong><br />
chuva em excesso. O gado ficava<br />
<strong>de</strong>sconfortável no tempo, e agora<br />
não, o clima é sempre igual. Melhorou<br />
para os animais e para nós<br />
que manejamos”, comemora.<br />
Com pouco tempo <strong>de</strong><br />
utilização do sistema, Fábio<br />
e Tatiane perceberam que já<br />
houve melhora na produção<br />
<strong>de</strong> leite. Hoje, com sete vacas<br />
a menos na linha <strong>de</strong> produção,<br />
a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leite extraída<br />
por dia é a mesma do que antes<br />
do compost barn entrar em<br />
operação. “Essa integração facilitou<br />
bastante o manejo e já sentimos<br />
os reflexos positivos do<br />
investimento. Tivemos redução<br />
<strong>de</strong> mastite e, consequentemente,<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>scartes e diminuição<br />
<strong>de</strong> custo. Isso está agregando<br />
valor à produção que inclusive<br />
aumentou. Estamos produzindo<br />
uma média <strong>de</strong> 500 litros <strong>de</strong> leite<br />
por dia, com menos animais”,<br />
afirma Tatiane.<br />
O novo sistema implantado<br />
na proprieda<strong>de</strong> dos Hemkemeier,<br />
possibilitou, segundo<br />
o médico veterinário Márcio<br />
Adriano Delecrod, da <strong>Coamo</strong><br />
em Manoel Ribas, condições que<br />
expressam o melhor comportamento<br />
dos animais, gerando<br />
renda à ativida<strong>de</strong>. “Trouxe um<br />
incremento produtivo importante<br />
numa ativida<strong>de</strong> que é preciso<br />
estar sempre atento aos custos<br />
Propicia mais conforto térmico aos<br />
animais, pela cobertura <strong>de</strong> serragem;<br />
Garante condições sanitárias mais<br />
saudáveis;<br />
Melhora a qualida<strong>de</strong> do leite, por diminuir<br />
a contaminação dos tetos, o que possibilita<br />
Contagem <strong>de</strong> Células Somáticas (CCS)<br />
mais baixa;<br />
Colabora com a redução dos problemas <strong>de</strong><br />
casco;<br />
Aumento da produção <strong>de</strong> leite;<br />
Aumento na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> cio;<br />
Diminui a incidência <strong>de</strong> insetos;<br />
É uma prática a<strong>de</strong>quada às atuais<br />
exigências <strong>de</strong> bem-estar animal;<br />
Aproveitamento da cama como adubo em<br />
lavouras.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 41
A MAIOR INOVAÇÃO DA ÚLTIMA<br />
DÉCADA PARA PROTEÇÃO DO<br />
MILHO CONTRA PRAGAS E<br />
ERVAS DANINHAS.<br />
• Máxima proteção <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2011<br />
• Mais segurança<br />
• Amplo espectro <strong>de</strong><br />
controle em todos<br />
os estágios<br />
Agrisure® Viptera é da Syngenta<br />
PROTEJA<br />
A BIOTECNOLOGIA.<br />
PLANTE REFÚGIO.<br />
42 REVISTA <strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
INDÚSTRIA<br />
Obras em<br />
Dourados<br />
chegam a 70%<br />
Com 70% do trabalho já concluído, as obras<br />
da nova indústria da <strong>Coamo</strong> em Dourados<br />
(Sudoeste do Mato Grosso do Sul) seguem<br />
<strong>de</strong>ntro do cronograma previsto. A parte <strong>de</strong> infraestrutura<br />
<strong>de</strong> terraplenagem, drenagem e pavimentação<br />
está com 84% já realizada. A obra conta com<br />
mais <strong>de</strong> 1.200 colaboradores <strong>de</strong> 24 empreiteiras<br />
com contrato direto com a <strong>Coamo</strong> e outras 101 subcontratadas,<br />
e um total <strong>de</strong> 39 colaboradores diretos<br />
da cooperativa.<br />
“Está concluída a lista <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong><br />
energia, e em andamento os trabalhos para implantação<br />
<strong>de</strong> 16 subestações secundárias e casa<br />
<strong>de</strong> controles <strong>de</strong> motores (CCMS). Já os prédios<br />
administrativos estão em fase final <strong>de</strong> acabamento<br />
e as plantas avançadas em fase <strong>de</strong> montagem e<br />
manutenção. A previsão <strong>de</strong> entrada em operação<br />
das novas indústrias será no segundo semestre<br />
<strong>de</strong>ste ano”, afirma Divaldo Correa, superinten<strong>de</strong>nte<br />
Industrial da <strong>Coamo</strong>.<br />
Estrutura está em fase adiantada <strong>de</strong> montagem<br />
Nova indústria entrará em funcionamento no segundo semestre <strong>de</strong>ste ano<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 43
PARCERIA<br />
Cooperado Luiz Carlos Zamboni,<br />
<strong>de</strong> Coronel Vivida (PR)<br />
Produção otimizada<br />
Associado Luiz Carlos Zamboni, <strong>de</strong> Coronel Vivida (PR), tem a <strong>Coamo</strong><br />
como importante parceira no <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s agrícolas<br />
A<br />
parceria formada pelo cooperado Luiz Carlos<br />
Zamboni e a <strong>Coamo</strong> há cerca <strong>de</strong> 25 anos,<br />
tem gerado bons resultados para ambos e<br />
fomentado a filosofia cooperativista na medida certa.<br />
“Sempre tem valido muito a pena trabalhar com<br />
a <strong>Coamo</strong>, é uma parceria que começou lá atrás e<br />
não largamos <strong>de</strong> jeito nenhum”, <strong>de</strong>clara o produtor.<br />
Parceria que começa <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa, com<br />
a esposa e as duas filhas, que também contribuem<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho na proprieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> 46 alqueires, sendo 28 <strong>de</strong> plantio, localizada<br />
na região conhecida como Linha Borges. Um vale<br />
que impressiona pela topografia formada por morros<br />
e paredões e a beleza do lugar, esculpido pela<br />
natureza, bem na divisa dos municípios <strong>de</strong> Coronel<br />
Vivida e Pato Branco, no Sudoeste do Paraná.<br />
Junto com a família, Luiz Zamboni explora<br />
<strong>de</strong> forma sustentável soja, milho verão, milho <strong>de</strong> segunda<br />
safra, aveia, trigo e feijão, adotando rotação<br />
<strong>de</strong> culturas e outras técnicas que contribuem para<br />
o melhor <strong>de</strong>sempenho das lavouras. “É <strong>de</strong>sta forma<br />
que estamos conseguindo nos <strong>de</strong>senvolver, e muito,<br />
ao lado da cooperativa, que oferece os melhores<br />
produtos com melhores preços, além <strong>de</strong> bons serviços<br />
para que possamos conduzir a nossa ativida<strong>de</strong><br />
com tranquilida<strong>de</strong> e segurança. Na <strong>Coamo</strong> encontramos<br />
tudo que precisamos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o plantio até a<br />
colheita e ainda o apoio necessário para a execução<br />
44 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
PARCERIA<br />
<strong>de</strong> projetos”, lembra.<br />
Com visão empreen<strong>de</strong>dora<br />
e foco no crescimento dos<br />
negócios, Zamboni diversifica<br />
não somente as culturas que<br />
cultiva, mas também as ativida<strong>de</strong>s<br />
da proprieda<strong>de</strong>. Além <strong>de</strong><br />
uma pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
gado <strong>de</strong> corte, há 15 anos investe<br />
em granja <strong>de</strong> frangos, inicialmente<br />
produzindo aves para<br />
corte. Logo <strong>de</strong>pois, há cerca <strong>de</strong><br />
10 anos, adaptou a estrutura<br />
para alojar galinhas <strong>de</strong> postura<br />
e hoje possui 28 mil galinhas,<br />
num sistema <strong>de</strong> integração.<br />
“São aviários alugados que nos<br />
dão um bom rendimento, um<br />
lucro líquido tanto quanto as<br />
outras ativida<strong>de</strong>s, que se complementam”,<br />
explica o cooperado,<br />
valorizando a agregação<br />
<strong>de</strong> resultados. “Se a gente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse<br />
só <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />
talvez não daria tão certo. Hoje,<br />
tanto a agricultura como a avicultura<br />
caminham bem e uma<br />
completa a outra”, informa.<br />
Realizado com o trabalho<br />
e as <strong>de</strong>cisões acertadas que tomou<br />
ao longo da vida, Luiz Carlos<br />
Zamboni agra<strong>de</strong>ce, sobretudo, a<br />
parceria com a <strong>Coamo</strong>. “Estamos<br />
muito felizes com tudo que tem<br />
acontecido. Ficamos muito gratos<br />
com a <strong>Coamo</strong> porque temos<br />
resposta e solução para todos os<br />
nossos problemas”, conclui.<br />
A <strong>de</strong>dicação ao bom andamento<br />
das ativida<strong>de</strong>s e o sistema<br />
<strong>de</strong> manejo adotado pelo<br />
cooperado, são motivos <strong>de</strong> elogio<br />
da assistência técnica da<br />
cooperativa, que acompanha <strong>de</strong><br />
perto a evolução da proprieda<strong>de</strong><br />
como um todo. “Ele se <strong>de</strong>dica ao<br />
máximo e o respeito ao manejo<br />
Luiz Carlos Zamboni acompanhando o <strong>de</strong>senvolvimento da safra <strong>de</strong> verão com o engenheiro agrônomo Evandro Rubini<br />
a<strong>de</strong>quado tem feito a diferença.<br />
Os bons resultados e esse gran<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento, certamente<br />
estão relacionados a forma como<br />
conduz tudo, junto com a família”,<br />
observa o engenheiro agrônomo<br />
Evandro Rubini, da <strong>Coamo</strong><br />
em Coronel Vivida.<br />
Vista da proprieda<strong>de</strong> que impressiona<br />
pela topografia formada por morros e<br />
paredões bem na divisa dos municípios<br />
<strong>de</strong> Coronel Vivida e Pato Branco<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 45
46 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COOPERATIVISMO<br />
José Roberto Ricken é reeleito<br />
presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar<br />
Sistema possui 215<br />
cooperativas registradas,<br />
que atuam em sete<br />
diferentes ramos. Em 2018,<br />
movimentaram R$ 83,5<br />
bilhões, um crescimento <strong>de</strong><br />
18,77% sobre os R$ 70,3<br />
bilhões <strong>de</strong> 2017<br />
José Roberto Ricken assumiu<br />
pela primeira vez a presidência<br />
da entida<strong>de</strong> em 2016<br />
O<br />
engenheiro agrônomo<br />
José Roberto Ricken foi<br />
reconduzido ao cargo<br />
<strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar<br />
para a gestão <strong>2019</strong>/2023, no<br />
dia 1º <strong>de</strong> abril, em Curitiba, durante<br />
a Assembleia Geral Ordinária<br />
(AGO) <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas<br />
do exercido <strong>de</strong> 2018. Ricken assumiu<br />
pela primeira vez a presidência<br />
da entida<strong>de</strong> em 2016.<br />
O Sistema Ocepar possui<br />
215 cooperativas registradas,<br />
que atuam em sete diferentes<br />
ramos (agropecuário, crédito,<br />
saú<strong>de</strong>, infraestrutura, trabalho,<br />
consumo e transporte). Em 2018,<br />
elas movimentaram R$ 83,5 bilhões,<br />
o que representa crescimento<br />
<strong>de</strong> 18,77% sobre os R$<br />
70,3 bilhões <strong>de</strong> 2017. As exportações<br />
atingiram US 3,9 bilhões.<br />
O setor abrange 1,8 milhão <strong>de</strong><br />
cooperados e emprega mais <strong>de</strong><br />
96 mil pessoas. Também respon<strong>de</strong><br />
por cerca <strong>de</strong> 60% da produção<br />
agropecuária paranaense.<br />
“Obrigado pela confiança<br />
e vamos em frente”, agra<strong>de</strong>ceu<br />
Ricken. Na sequência, ele<br />
listou os propósitos que <strong>de</strong>verão<br />
nortear a sua gestão nos<br />
próximos quatro anos à frente<br />
do Sistema Ocepar. “Em âmbito<br />
nacional, vamos sempre apoiar<br />
a Organização das Cooperativas<br />
Brasileiras (OCB) para que que<br />
ela continue fazendo uma representação<br />
bem-feita do cooperativismo<br />
brasileiro. A profissionalização<br />
da representação é uma<br />
necessida<strong>de</strong> no Brasil. Da mesma<br />
forma, vamos assessorar os <strong>de</strong>putados<br />
e senadores da Frente<br />
Parlamentar do Cooperativismo<br />
(Frencoop) para que eles possam<br />
nos apoiar nos projetos <strong>de</strong> interesse<br />
das cooperativas em tramitação<br />
no Congresso Nacional.<br />
Vamos ajudar também a Frente<br />
Parlamentar da Agricultura (FPA),<br />
o que é uma novida<strong>de</strong> para nós.<br />
Se trabalharmos junto com a FPA<br />
po<strong>de</strong>remos ter a esperança <strong>de</strong><br />
saírem pontos favoráveis para<br />
os produtores e cooperativas no<br />
plano agrícola da próxima safra”,<br />
ressaltou. “Vamos estabelecer<br />
uma pauta <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s, tanto<br />
para a Frencoop como para a<br />
FPA, o que está sendo trabalhado<br />
pela OCB também”, acrescentou.<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 47
COOPERATIVISMO<br />
AGO DO SISTEMA OCEPAR ENCERROU, COM O LANÇAMENTO DE TRÊS LIVROS, SENDO UM DESTES, A<br />
BIOGRAFIA DO PRESIDENTE DA COAMO: “JOSÉ AROLDO GALLASSINI: UMA VISÃO COMPARTILHADA”<br />
Em âmbito do cooperativismo<br />
paranaense, o presi<strong>de</strong>nte<br />
do Sistema Ocepar disse<br />
que o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio é alcançar,<br />
ainda nessa nova gestão, os R$<br />
100 bilhões <strong>de</strong> faturamento do<br />
setor, uma das metas do PRC<br />
100, o planejamento estratégico<br />
das cooperativas do Paraná.<br />
“Também queremos dar continuida<strong>de</strong><br />
dos investimentos do<br />
Sistema Ocepar na capacitação<br />
<strong>de</strong> li<strong>de</strong>ranças e do público interno<br />
das cooperativas. Nós não<br />
po<strong>de</strong>mos abrir mão disso. Outro<br />
propósito é difundir e apoiar as<br />
ações <strong>de</strong> intercooperação entre<br />
as cooperativas nas áreas on<strong>de</strong><br />
houver convergência <strong>de</strong> interesses,<br />
como tecnológica, atuação<br />
no mercado externo, redução <strong>de</strong><br />
custos, compartilhamento <strong>de</strong> estruturas<br />
meio. A Ocepar tem uma<br />
expertise nisso. Já apoiamos vários<br />
bons exemplos das nossas<br />
cooperativas”.<br />
Natural <strong>de</strong> Manoel Ribas<br />
(Centro do Paraná) e no Sistema<br />
Ocepar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1988,<br />
Ricken atuou como assessor no<br />
<strong>de</strong>partamento técnico e econômico.<br />
A partir <strong>de</strong> 1991, gerenciou<br />
a implantação do Programa <strong>de</strong><br />
Autogestão das Cooperativas Paranaenses.<br />
Em 1996 assumiu a<br />
superintendência da Ocepar. No<br />
início <strong>de</strong> 2000, coor<strong>de</strong>nou a implantação<br />
do Serviço Nacional <strong>de</strong><br />
Aprendizagem do Cooperativismo<br />
(Sescoop/PR), do qual também<br />
foi superinten<strong>de</strong>nte até o dia<br />
1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2016, quando foi<br />
eleito presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar,<br />
para complementar o mandato<br />
<strong>de</strong> João Paulo Koslosvski.<br />
José Roberto Ricken é o<br />
sétimo cooperativista a assumir<br />
a presidência da Ocepar. Des<strong>de</strong><br />
1971, quando a entida<strong>de</strong> foi criada,<br />
também exerceram o cargo:<br />
Guntolf van Kaick, nos períodos<br />
<strong>de</strong> 1971-1972, 1973 a 1975, 1981<br />
a 1983 e 1984 a 1986; Benjamim<br />
Hammerschmidt, <strong>de</strong> 1976 a 1978<br />
e 1979 a 1980; Wilson Thiesen,<br />
<strong>de</strong> 1987 a 1989 e 1990; Ignácio<br />
Aloysio Donel <strong>de</strong> 1991 a 1992;<br />
Dick Carlos <strong>de</strong> Geus, <strong>de</strong> 1993 a<br />
1995, e João Paulo Koslovski, <strong>de</strong><br />
1996 a 2016.<br />
Na AGO, também foram<br />
eleitos os novos integrantes da<br />
diretoria da Ocepar para a gestão<br />
<strong>2019</strong>/2023: Alvaro Jabur,<br />
Clemente Renosto, Dilvo Grolli,<br />
Frans Borg, Jefferson Nogaroli,<br />
Jorge Hashimoto, Jorge Karl,<br />
José Aroldo Gallassini, Luiz Lourenço,<br />
Paulo Roberto Fernan<strong>de</strong>s<br />
Faria, Valter Pitol, Valter Vanzella,<br />
Wellington Ferreira e Yuna Ortenzi<br />
Bastos.<br />
Dirigentes <strong>de</strong> cooperativas e autorida<strong>de</strong>s durante a Assembleia Geral Ordinária da Ocepar para prestação <strong>de</strong> contas do exercício <strong>de</strong> 2018 e eleição da nova diretoria<br />
Gallassini é membro da<br />
diretoria da Ocepar para<br />
a gestão <strong>2019</strong>/2023<br />
Durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Ocepar para prestação<br />
<strong>de</strong> contas do exercício <strong>de</strong> 2018, também foram eleitos os novos integrantes<br />
da diretoria da Ocepar para a gestão <strong>2019</strong>/2023. O presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini agora também compõe a diretoria da<br />
entida<strong>de</strong>.<br />
48 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
COOPERATIVISMO<br />
Prestação <strong>de</strong> contas<br />
é aprovada pelas<br />
cooperativas do PR<br />
Foi aprovada por unanimida<strong>de</strong><br />
a prestação <strong>de</strong> contas<br />
do exercício <strong>de</strong> 2018 do Sistema<br />
Ocepar. No ano passado, as 215<br />
cooperativas registradas no Sistema<br />
Ocepar, <strong>de</strong> sete diferentes ramos<br />
(agropecuário, crédito, saú<strong>de</strong>,<br />
infraestrutura, trabalho, consumo e<br />
transporte) registraram um crescimento<br />
<strong>de</strong> 18,9% no faturamento,<br />
atingindo a soma <strong>de</strong> R$ 83,5 bilhões.<br />
O número <strong>de</strong> cooperados<br />
aumentou 19,2% no exercício <strong>de</strong><br />
2018. Mais 300 pessoas a<strong>de</strong>riram<br />
movimento, que hoje abrange<br />
1,8 milhão <strong>de</strong> cooperados. O<br />
setor emprega diretamente mais<br />
<strong>de</strong> 96 mil pessoas e as exportações<br />
atingiram no ano passado<br />
US$ 3,9 bilhões, valor 17,6% superior<br />
a 2017. Os investimentos<br />
alcançaram R$ 1,9 bilhão e o<br />
segmento recolheu R$ 2,1 bilhões<br />
em impostos. O cooperativismo<br />
<strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>tém R$<br />
43,8 bilhões em ativos e as cooperativas<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> contabilizam<br />
dois milhões <strong>de</strong> beneficiários.<br />
No ano passado, os investimentos<br />
em formação profissional e<br />
promoção social possibilitaram a<br />
realização <strong>de</strong> 8.898 eventos, com<br />
251 mil participações em treinamentos<br />
do Sescoop/PR.<br />
Gallassini lança biografia em Curitiba<br />
A Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Sistema Ocepar encerrou, com o<br />
lançamento <strong>de</strong> três livros, sendo um <strong>de</strong>stes, a biografia do presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Coamo</strong>: “José Aroldo Gallassini: uma visão compartilhada”, cujo autor é o<br />
jornalista Elias Awad. Na oportunida<strong>de</strong> também foram lançados os livros:<br />
“Organização do quadro social: participação responsável e <strong>de</strong> resultados”,<br />
<strong>de</strong> autoria do ex-presi<strong>de</strong>nte da entida<strong>de</strong>, João Paulo Koslovski, e a biografia<br />
“Wilson Thiesen: Minha vida, meu legado”, escrita pelo jornalista Samuel<br />
Zanello Milléo Filho. Os três participaram do evento, autografando as obras.<br />
Ricardo Cal<strong>de</strong>rari é homenageado com o<br />
troféu "Cooperativas Orgulho do Paraná"<br />
O diretor-secretário da <strong>Coamo</strong>, Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari, foi homenageado<br />
durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorrida na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />
segunda-feira (01/04), em Curitiba. Ele recebeu o troféu “Cooperativas Orgulho<br />
do Paraná”, em reconhecimento ao trabalho realizado na diretoria da<br />
entida<strong>de</strong>, em <strong>de</strong>fesa dos interesses do cooperativismo paranaense.<br />
Fonte: Ocepar<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 49
GENÉTICA<br />
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50 REVISTA<br />
ESPECIALIZADO<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
FORMAÇÃO NO CAMPO<br />
<strong>Coamo</strong> inicia 23ª turma <strong>de</strong><br />
JOVENS LÍDERES COOPERATIVISTAS<br />
Com 43 jovens cooperados<br />
representando municípios<br />
<strong>de</strong> várias regiões do<br />
Paraná e do Mato Grosso do Sul,<br />
foi realizado entre os dias 24 e 26<br />
<strong>de</strong> abril o primeiro módulo da 23ª<br />
turma do Programa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong><br />
Formação <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas.<br />
“Precisamos capacitar<br />
e preparar bem os nossos jovens,<br />
pois eles são o presente e serão o<br />
futuro do nosso cooperativismo e<br />
do agronegócio. Possuem gran<strong>de</strong><br />
interesse e uma gran<strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong><br />
na busca do seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />
pessoal e profissional, e no<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> uma administração<br />
focada para o incremento dos<br />
seus negócios e da cooperativa”,<br />
explica o engenheiro agrônomo<br />
José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Coamo</strong> que, em 1998, i<strong>de</strong>alizou<br />
a primeira turma <strong>de</strong>ste importante<br />
trabalho <strong>de</strong> formação e educação<br />
cooperativista.<br />
Para Gallassini, as mudanças<br />
<strong>de</strong> forma geral e no ambien-<br />
Professor Juacir João Wischneski é o responsável pelo curso praticamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do programa<br />
te rural, no cooperativismo e no<br />
agronegócio, passam pela educação<br />
e o <strong>de</strong>senvolvimento das<br />
pessoas, <strong>de</strong> forma gradual e contínua.<br />
Um exemplo disso é o trabalho<br />
da <strong>Coamo</strong> com os jovens<br />
lí<strong>de</strong>res. Des<strong>de</strong> a primeira turma,<br />
o programa já formou cerca <strong>de</strong><br />
mil jovens produtores associados<br />
que representam todas as unida<strong>de</strong>s<br />
e regiões da cooperativa.<br />
O instrutor e professor<br />
Juacir João Wischneski, que <strong>de</strong>senvolve<br />
este trabalho na <strong>Coamo</strong><br />
praticamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />
do programa, é admirador dos<br />
jovens e da visão da cooperativa<br />
na preparação <strong>de</strong> uma nova geração<br />
<strong>de</strong> cooperados. “Esses jovens<br />
possuem gran<strong>de</strong> interesse e dão<br />
uma resposta muito rápida, eles<br />
cresceram muito já nesse primeiro<br />
módulo, fruto da integração, talento<br />
e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer<br />
mais para serem melhores como<br />
cooperados e cidadãos.”<br />
Diretoria da <strong>Coamo</strong> com os associados participantes da<br />
23ª turma do Programa Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 51
52 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>
CURSOS SOCIAIS<br />
Ponto <strong>de</strong> encontro e <strong>de</strong> conhecimento<br />
Os Cursos Sociais promovidos pela <strong>Coamo</strong><br />
em toda a área <strong>de</strong> ação são pontos <strong>de</strong><br />
encontros, troca <strong>de</strong> informações, <strong>de</strong> conhecimento<br />
e interação entre as pessoas das comunida<strong>de</strong>s<br />
próximas. Sempre com temas atuais, os<br />
eventos são um sucesso e fazem a alegria <strong>de</strong> quem<br />
participa. Os cursos sociais são promovidos em<br />
parceria com o Sescoop/PR e os Alimentos <strong>Coamo</strong><br />
são ingredientes que não po<strong>de</strong>m faltar nas receitas.<br />
Confira alguns dos eventos realizados.<br />
Ovos <strong>de</strong> Páscoa <strong>de</strong> colher, em Bragantina (Oeste do Paraná)<br />
Carnes e acompanhamentos, em Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)<br />
Receitas integrais, em Dourados (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />
Ovos <strong>de</strong> Páscoa <strong>de</strong> colher, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)<br />
Ovos <strong>de</strong> Páscoa <strong>de</strong> colher, em Mamborê (Centro-Oeste do Paraná)<br />
Ovos <strong>de</strong> Páscoa <strong>de</strong> colher, em Palmital (Centro do Paraná)<br />
Trufas e bombons, em Pitanga (Centro do Paraná)<br />
Receitas na Panela <strong>de</strong> Pressão, em Rancho Alegre do Oeste (Centro-Oeste do PR)<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 53
Fatias Húngaras<br />
salgadas<br />
Para mais receitas acesse:<br />
www.facebook.com/alimentoscoamo<br />
www.alimentoscoamo.com.br<br />
Ingredientes<br />
Massa<br />
2 batatas pequenas <strong>de</strong>scascadas<br />
½ xícara (chá) <strong>de</strong> leite<br />
¾ <strong>de</strong> xícara (chá) <strong>de</strong> Óleo <strong>de</strong> Soja <strong>Coamo</strong><br />
1 colher (chá) <strong>de</strong> sal<br />
2 colheres (sopa) <strong>de</strong> açúcar<br />
2 ovos<br />
½ envelope <strong>de</strong> fermento biológico seco<br />
2 ½ xícaras (chá) <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong><br />
Recheio<br />
1 pacote <strong>de</strong> 50 g <strong>de</strong> queijo parmesão ralado<br />
3 <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alho espremidos<br />
2 colheres (sopa) <strong>de</strong> Margarina Extra<br />
CREMOSA 60%<br />
Pincelar<br />
1 ovo<br />
1 fio <strong>de</strong> azeite<br />
Modo <strong>de</strong> preparo<br />
Massa - Cozinhe as batatas até que fiquem bem macias. Amasse-as<br />
ainda quentes e reserve até amornar. Em uma tigela, misture o leite<br />
com o óleo, o sal, o açúcar e os ovos. Adicione as batatas e misture<br />
bem. Junte 1 xícara da farinha <strong>de</strong> trigo com o fermento e bata bem.<br />
Acrescente a farinha restante amassando a massa até que ela solte<br />
das mãos. Se necessário, adicione um pouco mais <strong>de</strong> farinha.<br />
Abra a massa formando um retângulo <strong>de</strong> 40 x 30 cm. Espalhe o<br />
recheio sobre ele e enrole como um rocambole. Corte fatias com cerca<br />
<strong>de</strong> 2,5 cm <strong>de</strong> espessura e, com o recheio para cima, coloque-as sobre<br />
uma assa<strong>de</strong>ira untada e enfarinhada. Cubra com um pano limpo e<br />
reserve por 40 minutos ou até dobrar o volume. Pincele com o ovo<br />
batido com o fio <strong>de</strong> azeite e asse no forno preaquecido à temperatura<br />
mo<strong>de</strong>rada (180 ºC) até que fiquem bem douradas. Sirva mornas<br />
ou à temperatura ambiente.<br />
Recheio - Basta misturar os ingredientes.<br />
54 REVISTA<br />
<strong>Abril</strong>/<strong>2019</strong>