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Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

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trovão longínquo.<br />

Passou seus dedos através de meu cabelo, tomando um pouco entre seu<br />

punho apertado. Isto era um pouco doloroso mas estava começando a ser<br />

rude, muito rude. Começou a baixar sua cabeça para mim, seu rosto caindo<br />

com uma crua, nua luxúria, um pouco separado e primitivo como a escuridão<br />

e a luz. Essa faísca divina que atravessa a primeira escuridão e traz a vida.<br />

Esse poder estava nas mãos do Mistral, na pressão de seu duro e excitado<br />

corpo ainda através da prisão de sua armadura de couro.<br />

Sentia-se tão grande, tão grosso, contra a frente de meu corpo. Sua<br />

pressão, a força de suas mãos me fez tremer contra ele. Ele esticou seu agarre<br />

em meu cabelo, me forçando a lutar com as reações de meu corpo, ou causar<br />

a mim mesma uma dor real. Meu corpo queria atirar e lutar contra seu agarre,<br />

mas ele me deu uma alternativa. Controlar a mim mesma ou me ferir. Ele<br />

conhecia o jogo.<br />

Sentia-me como se estivesse presa, parada me sentia indefesa contra sua<br />

força, sua luxúria, e o que meu corpo precisava era quase entristecedor. Meus<br />

olhos se fecharam em um esforço por não lutar contra seu duro agarre.<br />

Ele sussurrou contra meu rosto, e não pude enfocar o suficiente para lhe<br />

ver.<br />

— Quer cavalgar a tormenta? — Seu fôlego era quente contra minha pele.<br />

Sua voz não prometia gentileza, nem compromisso. Sabia o tipo de sexo

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