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Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

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Doyle agarrou meu braço. Sua força machucava, e sua cara deixava ver a<br />

cólera com que sua mão pressionava contra minha carne.<br />

— É uma princesa da Corte Escura. Nos regerá algum dia. Não pode<br />

exteriorizar tanta debilidade, se planeja sobreviver!<br />

Seus olhos negros continham pedacinhos de brilhantes cores como vagalumes<br />

psicodélicos. Houve um instante de vertigem, e logo estive sobre terra<br />

firme outra vez, dentro de minhas botas para a neve, e poderia olhar em seus<br />

olhos e não ser tentada. Se ele tinha feito de propósito, então não poderia ter<br />

sido tão facilmente atirada a um lado, mas foi sua cólera a que trouxe seu<br />

poder, não sua vontade. A cólera é mais fácil de evitar que a força de<br />

vontade.<br />

Frost tentou empurrar seus pés.<br />

— Doyle, não é um problema tão grande. — Ele soou incerto, e soube<br />

porquê. Este era Doyle, seu capitão, imóvel, insensível, ―A Escuridão. Ele<br />

não tinha tido arranques de fúria em toda a vida.<br />

Doyle me sacudiu com força perto de seu corpo, e toquei a progressiva<br />

linha de energia enquanto seu poder começava a desdobrar-se. Ele grunhiu<br />

em minha cara.<br />

— Diz que não levará postas as peles de nossos honoráveis inimigos. A<br />

polícia nos espera, nosso homem está parado no frio, e você não gosta de seu<br />

casaco! Essa delicada sensibilidade provém de alguém que recentemente

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