Um Golpe a Meia Noite - Laurell K. Hamilton

— Talvez. — Disse Rhys.
— Não sabem. — Disse Nicca.
— Ambos estiveram acordados muito mais tempo que eu? — Perguntei.
— Não, — disse Galen, — mas não desmaiamos tão logo.
Inclinei-me, com muito cuidado, contra a cabeceira. A traça bateu suas
asas, me dando um repentino brilho de cor, logo colocou atrás suas negras e
cinzas asas superioras. As traças de asas posteriores, quando estão em
repouso, tratam de mesclar-se com a casca da árvore. Não era culpa da traça
que, apanhada contra a brancura de minha pele, fosse muito visível. Sentia-se
o suficientemente inquietante para que a traça se movesse somente um pouco.
Um de meus novos objetivos na vida era não assustá-la. Não queria sentir
essa verdadeira luta. Estava muito assustada de que se ocorria, poderia chegar
a me sentir muito doente. Se não estava permitido que uma princesa mostre
medo, então as náuseas ficam completamente descartadas. Muito impróprio.
Doyle pareceu entender meu problema, porque ele me ajudou a apoiar os
travesseiros sob minhas costas e cabeça, então pude me sentar e ver o quarto,
tentando não me dobrar muito pelo estômago.
— Como estão Royal e o resto? — Perguntei.