Revista Coamo Edição de Junho de 2019
GALLASSINI RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO EM HONÓRIO SERPA (PR)
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JUNHO/2019 ANO 45
EDIÇÃO 492
COPA COAMO
Oito campeões das
regionais Oeste e MS
Família Janguas, de
Engenheiro Beltrão (PR)
SEGUNDA
SAFRA
Colheita com bons
resultados no
campo
FRUTOS DA
COOPERAÇÃO
No campo ou na cidade, milhares de pessoas são beneficiadas
pelo cooperativismo. Um sistema econômico, justo e igualitário,
que promove o desenvolvimento e o bem comum das famílias
EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 45 | Edição 492 | Junho de 2019
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Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 6,41 milhões de toneladas. Receita Global de 2018: R$ 14,79 bilhões. Tributos e
taxas gerados e recolhidos em 2018: R$ 436,73 milhões.
Junho/2019 REVISTA
3
SUMÁRIO
23
Copa Coamo 2019
Confira os 11 campeões das regionais Vale do Ivaí e Sul/Centro-Sul já classificados para a final no dia 27
de julho. Copa Coamo vem repetindo o sucesso de edições anteriores com integração dos associados
4 REVISTA
Junho/2019
SUMÁRIO
Entrevista
08
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, avalia os resultados, conquistas e avanços
do cooperativismo. Reeleito para mais quatro anos, projeta as perspectivas do setor para o futuro
Cooperação em ação
No campo ou na cidade, o sistema cooperativista garante o desenvolvimento de famílias, municípios
e comunidades. É a ação do bem semeada na vida de milhares de pessoas direta e indiretamente
12
27
Copa Coamo de Cooperados
Foram realizadas mais duas Regionais da Copa Coamo, a Oeste do Paraná e a do Mato
Grosso do Sul, de onde saíram mais oito classificados para a final, no dia 27 de julho
Juranda 40 anos
Coamo está comemorando quatro décadas no município. Durante todo este tempo, foram muitos
os investimentos para melhorar o atendimento e a qualidade de vida de cooperados e familiares
Tour de Sementes
32
37
Apresentar o cenário da produção de sementes, as exigências do mercado, novas tecnologias e investimentos
da cooperativa foram os objetivos do programa de visita, para 400 cooperados na UBS de Furnas, no Paraná
Cidadão Honorário
48
O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, é o mais novo cidadão honorário de Honório Serpa
(Sudoeste do Paraná). A sessão solene para a entrega do título foi realizada na noite de 04 de junho
Junho/2019 REVISTA
5
O agro evoluiu.
A confiança também.
Fox ® Xpro. A evolução da confiança.
Fox ® Xpro é a evolução. A confiança conhecida com potência
amplificada: três modos de ação e três ingredientes ativos.
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EDITORIAL
Plano Safra 2019/20 terá R$225 bilhões
Um total de R$ 225,59
bilhões será liberado
pelo governo para a safra
2019/2020, beneficiando
pequenos, médios e grandes
produtores. O anúncio do Plano
Safra foi no dia 18 de junho em
Brasília e pode ser considerado
como positivo diante da situação
econômica do país e das
expectativas que indicavam a
falta de recursos e o aumento
nas taxas de juros.
O montante anunciado
pelo governo é de R$ 169,33
bilhões para o custeio, comercialização
e industrialização, R$
53,41 bilhões para investimentos,
R$ 1 bilhão para seguro rural
e R$ 1,85 bilhão para apoio à
comercialização.
O Ministério da Agricultura
informou que as taxas de
juros, para custeio, comercialização
e industrialização, serão de
3% e 4,6% ao ano para pequenos
produtores, participantes do
Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar
(Pronaf); permanece a mesma
da safra passada de 6% ao ano,
para os médios produtores e
aumenta de 7 para 8% para os
grandes produtores. Já para as
linhas destinadas à investimentos,
os juros cobrados variarão
de 3% a 10,5% ao ano.
O valor total anunciado
é praticamente o mesmo praticado
na safra passada, mas
o seguro agrícola teve grande
incremento no valor de subvenção,
passando de R$ 370 mi-
lhões para R$ 1 bilhão. O governo
informa que os recursos do
plano agrícola começam a ser
liberados agora em julho e irão
até junho de 2020.
A Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB)
avalia que o Plano Safra atende
as prioridades dos produtores
rurais e das cooperativas agropecuárias
brasileiras. O presidente
Márcio Lopes de Freitas,
em nome de todas as entidades
do setor produtivo, disse
ao presidente Bolsonaro que o
setor agrícola teve sua voz reconhecida,
em um processo de
construção democrática que
contou com a participação de
todo o segmento.
É importante destacar a
vontade política do novo governo
e, em especial, agradecer ao
trabalho e a defesa da ministra
da Agricultura, Tereza Cristina,
que valoriza o nosso setor e reconhece
a sua importância para
produzir alimentos e ajudar o
Brasil a crescer, gerando riquezas
para alavancar a balança comercial
brasileira.
Com o plano lançado
e os recursos confirmados, os
cooperados da Coamo seguem
o seu planejamento com apoio
da sua cooperativa para em
poucos meses semear a nova
safra com esperanças renovadas.
Acreditando sempre em
clima favorável, e trabalhando
para o desenvolvimento satisfatório
das suas lavouras e altas
produtividades.
"Cooperados da
Coamo seguem o
seu planejamento
com apoio da sua
cooperativa para em
poucos meses semear
a nova safra com
esperanças renovadas."
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Diretor-presidente
Junho/2019 REVISTA
7
JOSÉ ROBERTO RICKEN
“Cooperativismo paranaense tem compromisso
com o desenvolvimento sustentável do Brasil”
N
atural de Manoel Ribas,
na região central do Paraná,
José Roberto Ricken
é engenheiro agrônomo formado
pela Universidade Federal
do Paraná (UFPR), mestre em
Administração pela Ebape – Escola
Brasileira de Administração
Pública e de Empresas da Fundação
Getúlio Vargas e especialista
em Cooperativismo, com vários
cursos no Brasil e no exterior. Ele
é o sétimo cooperativista a assumir
a Presidência da Ocepar. Foi
reconduzido ao cargo de presidente
do Sistema Ocepar, durante
a Assembleia Geral Ordinária,
para um novo mandato de
quatro anos - gestão 2019/2023.
Ricken assumiu pela primeira vez
a presidência da entidade em
2016. O presidente da Ocepar,
é o entrevistado desta edição da
Revista Coamo e relata os avanços
e conquistas do sistema cooperativista
paranaense.
José Roberto Ricken é o sétimo cooperativista a assumir a presidência do Sistema Ocepar
Revista Coamo: Presidente, qual
foi o resultado em 2018 do cooperativismo
paranaense?
José Roberto Ricken: No ano
passado, as 215 cooperativas registradas
no Sistema Ocepar, de
sete diferentes ramos (agropecuário,
crédito, saúde, infraestrutura,
trabalho, consumo e transporte),
registraram um crescimento de
18,9% no faturamento, atingindo
a soma de R$ 83,5 bilhões. O
número de cooperados aumentou
19,2% no exercício de 2018.
Mais 300 mil pessoas aderiram
ao movimento que hoje abrange
1,8 milhão de cooperados. O setor
emprega diretamente mais de
100 mil pessoas e as exportações
atingiram no ano passado US$ 3,9
bilhões, valor 17,6% superior ao
de 2017. Os investimentos alcançaram
R$ 1,9 bilhão e o segmento
recolheu R$ 2,1 bilhões em impostos.
O cooperativismo de crédito
detém R$ 43,8 bilhões em ativos
e as cooperativas de saúde contabilizam
2 milhões de beneficiários.
No ano passado, os investimentos
em formação profissional e promoção
social possibilitaram a realização
de 8.898 eventos, com 251
mil participações em treinamentos
do Sescoop/PR.
RC: O senhor acredita que atingir
100 mil empregos diretos no cooperativismo
é uma marca que merece
ser comemorada?
8 REVISTA
Junho/2019
Ricken: Com certeza, as cooperativas
paranaenses demonstram firme
compromisso com o desenvolvimento
sustentável do Brasil. São
mais de cem mil pessoas contratados
diretamente pelo setor, além
de centenas de milhares de empregos
indiretos gerados como
desdobramentos dos investimentos
das cooperativas, no campo e
nas cidades. Milhares de famílias
estão economicamente ligadas ao
cooperativismo.
RC: Como o setor explica a geração
de tantos empregos, mesmo
num cenário de retração da economia?
Ricken: Certamente não apenas
com discursos, mas sim com um
propósito realista dos cooperados,
suporte do trabalho dos dirigentes
e gestores, por meio de
planejamento e investimentos na
melhoria das estruturas e serviços.
A marca histórica de 100 mil empregos
diretos gerados mostra a
importância do cooperativismo
paranaense para o desenvolvimento
econômico e social do
estado e do país. Anualmente, as
cooperativas paranaenses aplicam
R$ 2 bilhões em seus funcionários,
incluindo salários, benefícios,
FGTS, INSS e outros encargos.
Esse dinheiro amplia o consumo
dos setores do comércio e serviços
e, muitas vezes, se materializa
na conquista da casa própria, em
garantir o estudo para os filhos,
enfim, na chance de uma vida com
mais qualidade e conforto.
RC: Qual é o principal objetivo do
cooperativismo?
Ricken: O objetivo primordial do
cooperativismo é potencializar os
negócios de seus cooperados,
prestar os melhores serviços, potencializar
a competitividade dos
associados. Para isso, as cooperativas
atuam na difusão de tecnologia,
capacitação da gestão e
diversificação das atividades. As
pessoas se unem em cooperativas
para ganhar escala, ter acesso
a novas tecnologias, capacitação,
serviços e mercados, num modelo
sustentável que aumenta a competitividade
e as chances de crescimento.
E, também, é importante
destacar quem contribui com seu
trabalho para o crescimento do
cooperativismo. Os 100 mil funcionários
dão vida a um sistema do
qual dependem mais de 2 milhões
de paranaenses. Um setor que tem
o desafio de manter o crescimento
"Cooperativas
registraram em 2018
um crescimento de
18,9% no faturamento,
atingindo a soma de
R$ 83,5 bilhões."
e a competitividade de seus cooperados.
Atualmente, o cooperativismo
do Paraná responde por
metade dos empregos gerados
pelas cooperativas brasileiras (198
mil, de acordo com dados do Sistema
OCB – Organização das Cooperativas
Brasileiras).
RC: Quanto aos investimentos,
qual o montante investido nos últimos
anos?
Ricken: Nos últimos cinco anos,
o setor investiu R$ 11,2 bilhões, a
maior parte dos recursos destinados
à melhoria da atividade produtiva,
industrialização, logística
de armazenagem e estruturas de
serviços e modernização tecnológica.
Ao gerar empregos e potencializar
os negócios de seus associados,
cria-se um círculo virtuoso
de desenvolvimento social, com
consequências positivas para a
economia paranaense, num processo
de interiorização dos investimentos.
O resultado desta estratégia
tornou o cooperativismo do
estado um player internacional
do agronegócio, com produtos
comercializados em mais de 100
países.
RC: Qual a importância do setor
agropecuário no cooperativismo?
Ricken: Nas cooperativas agropecuárias,
os investimentos em industrialização,
para agregar valor
à produção dos cooperados, e a
profissionalização da gestão foram
ações decisivas para o crescimento
econômico do setor, com diversificação
e mais renda no campo,
e geração intensiva de postos de
trabalho. O ramo agropecuário
responde por 79% dos empregos
gerados e a estratégia de crescimento
direciona investimentos
contínuos em industrialização. Ao
potencializar os negócios de seus
associados, cria-se um círculo virtuoso
de desenvolvimento social,
com consequências positivas para
a economia paranaense, num processo
de interiorização dos investimentos
e do emprego.
RC: O setor vem investindo bastante
também na capacitação dos
funcionários.
Ricken: É verdade, pois na outra
ponta, o consistente trabalho de
capacitação proporcionado pelo
Sescoop/PR aprimorou tanto pro-
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JOSÉ ROBERTO RICKEN
INVESTIMENTOS EM INDUSTRIALIZAÇÃO E A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO
FORAM AÇÕES DECISIVAS PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO COOPERATIVISMO
fissionais operacionais, quanto
gestores e dirigentes, aperfeiçoando
mecanismos de governança
e planejamento. Para isso,
investimos de forma constante em
agregação de valor da produção
dos cooperados e, com o apoio
do Sescoop/PR, promovemos a
formação pessoal profissional.
Não se criam 100 mil empregos
diretos com discursos bonitos,
mas sim com investimento, organização
e muito trabalho dos administradores
e cooperados. Essa é a
receita do cooperativismo para o
crescimento e a geração de renda
e empregos, mesmo num período
de crise e desemprego.
RC: Qual foi o total de investimento
do Sescoop/PR em 2018 visando
a melhoria da prestação de serviços
aos cooperados?
Ricken: Em 2018, o Sescoop/
PR investiu R$ 45,7 milhões
em treinamento, capacitação e
monitoramento. Em média, o
volume de investimentos cresce
10% ao ano, abrangendo a
qualificação de profissionais de
todas as áreas de atuação nas
cooperativas. O PRC 100, planejamento
estratégico do cooperativismo
do Paraná, projeta um
faturamento de R$ 100 bilhões
nos próximos anos. Sabemos
que o setor atingirá essa meta,
mas nossa preocupação é em
como as cooperativas vão estar
estruturadas em termos de gestão
e governança. O crescimento
traz novos desafios.
RC: Quais as principais frentes de
“O objetivo primordial
do cooperativismo é
potencializar os
negócios de seus
cooperados e prestar os
melhores serviços."
atuação do Sistema Ocepar?
Ricken: A atuação da Ocepar será
sempre em defesa dos interesses
das cooperativas paranaenses junto
aos três poderes (Executivo, Legislativo
e Judiciário) e à diversos
outros organismos visando propiciar
avanços. Em 2018, destacamos
a desoneração da folha de
pagamento, a aprovação do Refis
do Funrural na Câmara dos Deputados,
a redução dos juros para o
crédito rural, o aumento de linhas
de financiamento para as cooperativas
de saúde e amplificação
do Programa Paraná Competitivo,
com a utilização de créditos para
compra de caminhões e insumos.
RC: O senhor foi reeleito recentemente
para mais quatro anos à
frente do Sistema Ocepar. Quais
propósitos deverão nortear sua
nova gestão?
Ricken: Em âmbito nacional, vamos
sempre apoiar a Organização
das Cooperativas Brasileiras (OCB)
para que ela continue fazendo
uma representação competente
do cooperativismo brasileiro. Da
mesma forma, vamos assessorar
os deputados e senadores da
Frente Parlamentar do Cooperativismo
(Frencoop) para que possam
nos apoiar nos projetos de
interesse das cooperativas em tramitação
no Congresso Nacional.
Vamos ajudar também a Frente
Parlamentar da Agricultura (FPA).
A Ocepar continuará a defender
os interesses das cooperativas
junto à Receita Federal, atuar positivamente
pela reforma tributária
e continuar com ações voltadas
à melhoria da infraestrutura
de transporte. O Brasil não pode
depender apenas do modal ro-
José Roberto Ricken na Assembleia da Coamo
10 REVISTA
Junho/2019
“Em âmbito do
cooperativismo
paranaense, o grande
desafio é alcançar,
ainda nessa nova
gestão, os R$ 100
bilhões de faturamento
do setor, uma das
metas do PRC 100,
o planejamento
estratégico das
cooperativas do
Paraná."
“A marca histórica de
100 mil empregos
diretos gerados,
mostra a importância
do cooperativismo
paranaense."
doviário. Outro objetivo dessa
gestão será buscar linhas de financiamento
junto ao Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para as cooperativas
de saúde e infraestrutura. Se
conseguirmos mais recursos para
a saúde e infraestrutura, todos os
ramos podem se desenvolver”.
Em âmbito estadual, a
ideia é continuar apoiando o G7,
grupo formado pelas principais federações
representativas do setor
produtivo paranaense, do qual a
Ocepar faz parte. Outro propósito
é dar prosseguimento às ações
para tornar o Paraná livre de febre
aftosa sem vacinação. A entidade
vai ainda buscar atender as de-
mandas das cooperativas em relação
ao ICMS. Hoje temos mais de
R$ 1,5 bilhão em créditos de ICMS
acumulados em nossos balanços.
Vamos buscar recursos para
equacionar essa situação e tentar
negociar com o BNDES, para que
o setor cooperativista paranaense
continue investindo, no mínimo,
R$ 2 bilhões por ano em agroindústrias
e, assim, contribua para
o desenvolvimento do Paraná. Em
âmbito do cooperativismo paranaense,
o grande desafio é alcançar,
ainda nessa nova gestão, os
R$ 100 bilhões de faturamento do
setor, uma das metas do PRC 100,
o planejamento estratégico das
cooperativas do Paraná.
Junho/2019 REVISTA 11
Família Janguas, de Engenheiro Beltrão (PR) tem na
cooperação a receita para o sucesso pessoal e profissional
Trocando o EU por NÓS
No campo ou na cidade,
o sistema cooperativista
garante o desenvolvimento
de famílias, municípios e
comunidades. É a ação do
bem semeada na vida de
milhares de pessoas
No pequeno sítio, localizado
em Engenheiro Beltrão
(Centro-Oeste do Paraná),
morava o casal Aparecida
e Anselmo Janguas com o filho
Vilson, ainda de colo. O ano era
1972 e o trabalho com a agricultura,
nada fácil. “Existiam muitos
‘picaretas’, que davam o preço e
decidiam quando e se pagariam
pela produção”, lembra ‘seo’ Anselmo.
Com preços injustos e
muitos golpes, o patriarca lembra
que a situação financeira da
família não estava bem.
Diante dessa situação,
aconselharam ‘seo’ Anselmo a se
associar em uma cooperativa de
Campo Mourão, há 40 quilômetros
de onde ele morava. A partir
de 1977, a então Cooperativa
Agropecuária Mourãoense (Coamo),
hoje Coamo Agroindustrial
Cooperativa, passou a ocupar posição
estratégica nos projetos da
família. "A cooperativa sempre esteve
e está ao nosso lado. Crescemos
com esta parceria", assegura.
12 REVISTA
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COOPERAÇÃO
‘Seo’ Anselmo com os filhos, também cooperados, Nilson, Wilson, Vilson, Cilso
As primeiras produções
foram entregues ainda em Campo
Mourão, mas logo em seguida
a cooperativa inaugurou unidade
em Engenheiro Beltrão,
facilitando ainda mais o trabalho.
Hoje, com uma unidade de recebimento
na porta de casa, no distrito
de Ivailândia, e com filhos e
netos também associados, ‘seo’
Anselmo colhe os frutos de uma
vida dedicada ao trabalho e ao
cooperativismo. "Somos uma família
que acredita nos benefícios
da cooperação, pois temos uma
associação dentro da nossa própria
casa", comemora.
Com 95 anos, o cooperado
tem uma memória que impressiona.
Ele diz que são duas
as receitas para longevidade: ter
uma enxada na mão, ou seja, trabalhar
duro, e a outra é cooperar.
“Sempre trabalhei muito e com
toda a minha família unida.” Entre
filhos, netos, bisnetos e tataranetos,
são mais de 30 pessoas.
Todos sobrevivem da agricultura.
Os negócios foram crescendo
ao longo dos anos, a partir
da compra do primeiro sítio,
de 2,5 alqueires, onde a família
mora até hoje. "Foi o nosso começo
na agricultura", lembra o
cooperado. Os primeiros cultivos
foram de café, soja e lavouras
para subsistência. Os sete filhos
- quatro homens e três mulheres,
sempre estiveram juntos. Com
essa união a família cresceu e se
desenvolveu, no melhor estilo
"um por todos e todos por um".
A família que passou por
momentos difíceis até chegar
onde está, nunca esqueceu o
'Seo' Anselmo com os netos associados Adilson, Antonio, Luiz, Valdecir
que os fez crescer: a união familiar
e o cooperativismo. De empregados
nas lavouras de café,
hoje são bem sucedidos empresários
rurais. Cada um dos filhos
tem o seu próprio lote de terra,
que somados chegam a 132 alqueires
de área própria. A família
ainda arrenda outras áreas e, tirando
a parte do pai, as despesas
e receitas são divididas proporcionalmente
entre os irmãos,
com base em uma tabela de percentagem,
elaborada por eles.
"Juntos somos grandes", salienta
o primogênito Vilson Janguas.
Com esse berço de cooperação,
Luis Anselmo Janguas,
não poderia trilhar um caminho
diferente. Ele é filho de Vilson e,
também, associado da Coamo.
“Cresci vendo meu avô e meu pai
trabalhando na agricultura. Sabemos
da importância de ter uma
cooperativa que nos dá suporte
e segurança. Sem a Coamo tudo
seria mais difícil e não podemos
deixar esse legado se perder.”
Junho/2019 REVISTA 13
COOPERAÇÃO
Lado a lado
Sempre de mãos dadas,
o casal Deize e Cleidimar Sanches,
de Arapuã (Centro-Norte
do Paraná), também é exemplo
de que a cooperação é capaz de
impulsionar a vida das pessoas.
Inclusive, eles têm em casa a
extensão da cooperativa. O trabalho
na agricultura é realizado
pelos dois, e cada um tem uma
função. Deize é responsável pela
administração e Cleidimar, mais
conhecido por ‘Batata’, coordena
o trabalho na lavoura. Em
sintonia, sabem que os negócios
da família caminham bem devido
a cooperação e dedicação
de todos.
O trabalho do casal começa
bem cedo. Segundo Deize,
a agricultura exige organização
e planejamento. Mas, para isso é
preciso empenho de toda a equipe.
“Eu e meu marido trabalhamos
em sintonia, e nesse mesmo ritmo
estão nossos funcionários. Costumo
dizer que a cooperativa é o
nosso suporte, pois tudo que precisamos
encontramos na Coamo.”
Para Cleidimar, a Coamo
é o braço direito da família. “Estamos
felizes com a nossa cooperativa.
Somos cooperados já há vários
anos e vimos o quanto nossa
vida progrediu nesse tempo. Meu
pai já era cooperado em Manoel
Ribas e vi todo o desenvolvimento
que ele teve. Sem dúvida, dentro
do cooperativismo vivemos como
uma família. Uma mão segurando
na outra e juntos crescemos.”
Conforme o casal, exis-
Deize e Cleidimar aplicam a filosofia cooperativista como lema de vida
tem coisas que o dinheiro não
compra, como a tranquilidade
de trabalhar em um sistema econômico
justo e seguro. “A noite,
quando nos deitamos, temos a
certeza de que estamos trabalhando
com gente honesta e do
bem. No cooperativismo temos
justiça e igualdade. Não existe
produtor rural grande ou pequeno.
Todos somos iguais, fazemos
parte da família cooperativista e
quando nossos dois filhos crescerem,
darão continuidade à
essa história”, afirma.
14 REVISTA
Junho/2019
COOPERAÇÃO
Filho de cooperado, Cleidimar, levou o cooperativismo para a família que formou
Resultados da propriedade da família Sanches são atribuídos a união de todos
História para contar
Diante de inúmeras histórias de famílias que
prosperaram trabalhando e cooperando, a Coamo
contagiou e se espalhou por dezenas de municípios
no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Isso
sem contar as cidades próximas às unidades da cooperativa
que também se beneficiam dessa força que
somente a cooperação é capaz de gerar. São histórias
de milhares de famílias que começaram como a
dos Janguas e dos Sanches, e que continuam sendo
construídas pela união de todos.
Foram 79 agricultores que acreditaram na
ideia do jovem extensionista da então Arcapa (atual
Emater), José Aroldo Gallassini, em 1970, e juntos
fundaram aquela que se tornaria a maior cooperativa
da América Latina, beneficiando atualmente mais de
120 mil pessoas diretamente. Sem contar, a economia
dos municípios onde a Coamo está instalada e,
consequentemente, o comércio local. Somando-se
ainda as comunidades, uma vez que, a cooperativa
realiza diversos projetos sociais e culturais, espalhando
o bem por todos os cantos.
O cooperado e fundador Moacir José Ferri,
de Campo Mourão, é testemunha e lembra dessa história
como se fosse ontem. “Quando começamos jamais
imaginávamos que iriamos chegar a esse ponto.
Nossa ideia era criar uma cooperativa para nos defender
das empresas que estavam nos explorando tanto
na venda quanto na compra dos nossos produtos”,
recorda. Para o associado, o cooperativismo é indispensável.
“Quando houver cooperação, quando um
ser humano pensar em conjunto com outro, só pode
Alcides Brunetta ao lado das filhas Geovana e Ana
Junho/2019 REVISTA 15
COOPERAÇÃO
ALÉM DO APOIO TÉCNICO E ECONÔMICO, COOPERATIVAS REALIZAM DIVERSOS
PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS, ESPALHANDO O BEM POR TODOS OS CANTOS
ir para a frente. Desde o momento
que penso pelo bem de uma
pessoa e essa pessoa pensa no
meu bem, mesmo que não nos
conheçamos, só pode dar certo.
É um conjunto de esforços visando
o bem comum.”
Otimista por natureza,
trabalhador dedicado, perseverante
e incansável, Alcides
Brunetta, residente em Mamborê
(Centro-Oeste do Paraná)
há 41 anos, é outro exemplo de
cooperativista nato. A sua his-
tória no cooperativismo começou
logo que chegou no município.
Para Brunetta, o cooperativismo
ajudou muito o seu crescimento
no campo. Tudo o que
precisava encontrava na cooperativa.
“Tínhamos problemas,
mas contávamos com a Coamo
e com ela crescemos. Tivemos
uma grande ajuda, não perdíamos
mais tempo, e só pensávamos
em trabalhar, plantar e colher
nossas lavouras”, lembra.
Cooperativismo puro e simples
Manter a essência do
cooperativismo em todas ações
e decisões é o que move a Coamo.
Por esta razão, o presidente
da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), Márcio
Lopes de Freitas, avalia o crescimento
impulsionado pela coo-
Presidente da OCB enaltece cooperativismo praticado pela Coamo
perativa, como a expressão mais
pura do cooperativismo. “A Coamo
sempre esteve preocupada
com a sua base, com o desenvolvimento
das pessoas. É por isso
que tem um sucesso tremendo.
Ela soube administrar a escala de
crescimento, com a manutenção
Cooperado e fundador Moacir José Ferri acredita
que a união de esforços só pode dar certo
da essência do cooperativismo,
que é o compromisso extremo
com as famílias de seus cooperados.
Isso acaba refletindo, nas
comunidades onde está presente
e no bem-estar das pessoas. É
a obediência de um ciclo virtuoso
do crescimento, e o seu sucesso
está nesse segredo de fazer
uma boa gestão cooperativa.”
Com esses valores ninguém
ficou para trás, e no decorrer
de sua trajetória, a Coamo incorporou
nove cooperativas que
passavam por dificuldades econômicas.
Escolhas que, segundo
José Aroldo Gallassini, determinaram
o desenvolvimento de milhares
de agricultores e suas famílias.
16 REVISTA
Junho/2019
COOPERAÇÃO
Para Márcio Lopes, tais
incorporações, provam que a
Coamo vive a essência do cooperativismo.
“Essa é a nossa diferença,
nos preocupamos com
gente. Então, quando a Coamo
percebe que uma cooperativa ou
alguma localidade demanda pela
Do jeito do homem do campo
O objetivo da Coamo
é unir esforços para melhorar e
facilitar a vida dos associados.
Diante disso, em 1989, uma nova
necessidade surgiu e as portas da
Credicoamo se abriram para que
o homem do campo também tivesse
apoio nas operações financeiras.
Hoje, com mais de 18 mil
cooperados distribuídos no Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso
do Sul, a cooperativa conta com
linhas exclusivas de produtos e
serviços, assim como disponibiliza
assistência financeira com o
Sérgio Batasim e Airton Justen na agência de Toledo/PR
organização dessas pessoas para
se coordenar, ela se faz presente.
Antes de pensar no negócio em
si, está pensando na cooperação,
em atender as pessoas e resgatar
a cidadania. O negócio é uma
consequência”, considera o presidente
da OCB.
propósito de fomentar a produção,
a produtividade e a comercialização.
Airton Justen é associado
desde 1999, quando a Credicoamo
se instalou em Toledo (Oeste
do Paraná). Toda a movimentação
financeira dele é realizada na
cooperativa de crédito. “A agricultura
depende muito de apoio
para que possa se desenvolver.
Na Credicoamo temos financiamentos
para lavoura, linhas de investimentos
para maquinários e
seguro agrícola, além de programas
que visam melhorar a qualidade
de vida dos associados,
como o Moradia Feliz”, assinala.
De acordo com o associado,
o principal diferencial da
Credicoamo é o trabalho focado
no produtor rural, diferente de
outras instituições que atendem
vários segmentos. “Esse trabalho
é importante, pois oferece tudo o
que precisamos sem burocracia e
com taxas mais acessíveis”, frisa.
O município de Toledo
tem um dos mais elevados PIB
(Produto Interno Bruto) do Brasil
e VBP (Valor Bruto da Agropecuária)
do Paraná. Ocupa destaque
em desenvolvimento, motivado,
principalmente, pela produção
agrícola. Justen entende que
o trabalho no campo tem um
grande reflexo na cidade. “Moro
há 52 anos em Toledo e presenciei
o crescimento do município.
Com toda a certeza, a Coamo e a
Credicoamo ajudaram para que
esse desenvolvimento ocorresse.
A distribuição de sobras é um
bom exemplo disso, já que é um
dinheiro que fica na cidade e que
movimenta o comércio.”
Segundo o gerente da
Agência da Credicoamo em Toledo,
Sérgio Batasim, a cooperativa
vem cumprindo o seu papel,
proporcionando todo o suporte
e assistência de crédito para o
trabalho no campo. “Passei por
vários municípios e é nítido a importância
da Credicoamo para o
desenvolvimento dos produtores
rurais. As linhas oferecidas pela
cooperativa visam o desenvolvimento
e atendem as necessidades
dos associados, seja na produção
agrícola ou para melhorar
a qualidade de vida das famílias.”
Junho/2019 REVISTA 17
COOPERAÇÃO
Campo tecnificado
Produzir alimentos trata-
-se de uma nobre missão, e nada
mais correto do que fornecer
todo o suporte para que o homem
do campo cumpra o trabalho
da melhor forma. Para isso,
desde sua fundação, a Coamo se
preocupa em oferecer assistência
técnica e insumos de qualidade
com foco no incremento da
produtividade, geração de renda
e o constante desenvolvimento
da atividade.
Fiel ao modelo participativo
e colaborativo, a cooperativa
busca inovações e acompanha
tecnologias, as quais são
repassadas depois de testadas e
aprovadas. Com as últimas transformações,
por exemplo, novos
sistemas de gerenciamento foram
desenvolvidos.
Os associados estão
sempre antenados, especializados
e conhecendo as demandas
tecnológicas do agronegócio.
“Somos um elo muito importante
que beneficia diretamente o
cooperado, com 262 agrônomos
em campo e mais 25 médicos
veterinários repassando
tecnologia e inovação. Somos
o batalhão de frente, a área que
faz o corpo a corpo com o cooperado.
Disponibilizamos a melhor
tecnologia ao cooperado,
seja voltada ao manejo, correção
de solo, rotação de culturas
entre outros, ou de tecnologias
digitais, como o programa Gestor
Rural, que garante ao cooperado
uma forma mais segura de
gerir a propriedade diminuindo
o custo e agregando lucro”, explica
o gerente de assistência
técnica, Marcelo Sumiya.
Além do Gestor Rural,
a Coamo oferece outros programas
e serviços voltados ao
aperfeiçoamento da atividade
agropecuária. Neste sentido, a
Agricultura de Precisão vem ganhando
espaço, por meio de tecnologias
que envolvem maquinários
e implementos agrícolas
conectados a GPS’s.
Tudo é utilizado com
um propósito: fomentar o crescimento
e fortalecer a atividade
agropecuária. “Quanto mais
ferramentas, mais informações.
Cooperados utilizam modernas tecnologias que melhoram a produção no campo
Quanto mais informação, mais
efetividade no resultado”, garante
Marcelo.
Importante mecanismo
neste processo de difusão tecnológica,
é a Fazenda Experimental
da cooperativa. Criada
há 44 anos, o laboratório a céu
aberto, foi fundamental nessa
trajetória. Na opinião do superintendente
técnico, Aquiles de
Oliveira Dias, a estação experimental
ao lado da assistência
técnica, foram responsáveis diretos
na disseminação de novas
tecnologias. “É na Fazenda
Experimental que ajustamos as
novidades apresentadas pelas
18 REVISTA
Junho/2019
Fazenda Experimental conta com centenas de ensaios para validar tecnologias que são repassadas aos cooperados
instituições de pesquisa para a
realidade das regiões produtoras
da Coamo”, observa Dias.
A Fazenda Experimental
Coamo foi alicerce para pesquisas
voltadas às tecnologias
básicas para a conservação de
solos, como o sistema de plantio
direto, que revolucionou a agricultura,
bem como, rotação de
culturas, com um ensaio de mais
de 30 anos - um dos mais antigos
do Brasil. Com esses problemas
resolvidos o tempo passou e as
tecnologias se sofisticaram, promovendo
novos desafios para o
setor. “Temos o objetivo de estar
na frente do que está acontecendo”,
argumenta Dias.
Os resultados evidenciam
a importância dessa difusão
tecnológica. “Saímos de
uma produção de no máximo 70
sacas de soja por alqueire, para
200”, lembra. Dias acrescenta
que a estação de pesquisa trabalha,
anualmente, com grande
número de ensaios. “Para se ter
uma ideia temos mais de 150
trabalhos de pesquisa e experimentação.”
Corrente do bem
Presidente da Coamo entrega homenagem à Valdelicia Ribeiro Gonzales
Se no campo da produção
os benefícios são inúmeros,
por trás dos bastidores existem
quase oito mil funcionários que
têm na solidez e segurança da
cooperativa um emprego que
traz além da valorização profissional,
a certeza de participar
de uma corrente do bem. Além
disso, a corporação valoriza o
quadro funcional por meio do
programa ‘Tempo de Casa’, onde
aqueles que completam 10, 20,
30 e 40 anos de serviços são homenageados.
Do clube dos quarentenários,
Valdelicia Ribeiro Gonzales,
encarregada pelo Laboratório
da Fiação de Algodão, revela
que sempre procurou realizar
sonhos profissionais e pessoais.
“Desempenhei diversas funções,
Junho/2019 REVISTA 19
COOPERAÇÃO
GENTE DO BEM GERA BOAS AÇÕES. POR ISSO, OS MILHARES DE FUNCIONÁRIOS
DA COAMO PARTICIPAM ATIVAMENTE DE PROJETOS QUE VISAM O BEM COMUM
e a Coamo me oportunizou treinamentos
e capacitações, para
me tornar apta para as oportunidades
que surgiriam ao longo do
tempo.”
Para Valdelicia, trabalhar
mais de 40 anos numa cooperativa
é um privilégio. “Eu consigo
identificar meus próprios valores
Marino vive o cooperativismo dentro e fora da cooperativa
refletidos na condução dos negócios
e na filosofia de trabalho.
Dei a minha contribuição para o
sucesso e crescimento da Coamo,
fiz meu melhor e me sinto
parte disso. Acredito na filosofia
do cooperativismo, pois além
de ser um modelo sócio econômico
é uma filosofia de vida que
proporciona melhoria de renda
e qualidade de vida em prol de
todos”, enfatiza.
"A maior vantagem de
trabalhar em uma cooperativa é
o sentimento de pertencimento
e de corresponsabilidade de
todos os integrantes, que unem
seus esforços em prol de objetivos
comuns." A afirmação é de
Marino Mugnol, gerente da unidade
de Guarapuava (Centro-Sul
do Paraná), que também está
na Coamo há mais de 40 anos.
“Pude participar de todo o desenvolvimento
e crescer junto.
Nesse tempo vi um grande trabalho
ser desenvolvido em torno
da agropecuária e fortalecimento
do cooperativismo.”
Além da contribuição
profissional tanto da cooperativa
com os funcionários, como dos
funcionários com a cooperativa,
existe uma preocupação com o
bem-estar e qualidade de vida
dos colaboradores. “Vivemos
o cooperativismo dentro e fora
da Coamo. Aqui encontrei valores
que coincidem com os que
aprendi em casa. Sem contar,
que tenho um trabalho com salário
justo, onde existe uma preocupação
com o meu bem-estar e
de minha família.”
Ele lembra que em sua
maioria, a Coamo está presente
em pequenas cidades e se preocupa
em garantir a qualidade de
vida das pessoas com diversos
benefícios e ações. “O cooperativismo
ajuda a desenvolver as comunidades
como um todo. Com
a filosofia cooperativista da Coamo
vi muitas vidas serem transformadas
e sou grato por fazer
parte dessa história.”
Funcionários
participativos
Gente do bem gera boas
ações. Por isso, os milhares de
funcionários da Coamo participam
ativamente de projetos que
visam o bem comum. Um desses
projetos de responsabilidade social
é a Casa das Fraldas, que surgiu
em 2008 em Campo Mourão,
e é mantida por voluntários. A
Coamo é uma das empresas que
ajuda a manter a instituição. “A
Casa das Fraldas não tem funcionários.
Assim, a atuação voluntária
é realizada pela comunidade
de Campo Mourão, por pessoas
que diariamente prestam serviços
na entidade. No caso da Coamo,
o Programa de Qualidade 5S
motiva os funcionários a se revezarem
e, frequentemente, doam
um pouco do seu tempo para o
20 REVISTA
Junho/2019
em comum”, disse a idealizadora
da Casa das Fraldas, Marta
Kaiser (em memória), na edição
de dezembro de 2016 da Revista
Coamo.
São produzidas mensalmente
15 mil fraldas geriátricas
descartáveis que são destinadas
à entidades beneficentes.
Funcionários da Coamo reunidos durante ação em prol da Casa das fraldas
Cooperar com a comunidade
O diretor-presidente da
Coamo, José Aroldo Gallassini,
é um dos fundadores do Rotary
Clube Campo Mourão, e incentivador
para que funcionários participem
de clubes de serviços.
Em Barbosa Ferraz (Centro-Norte
do Paraná), o gerente da Unidade
da Coamo, Edilson Duarte
de Aquino, já exerceu todas as
funções do conselho diretor no
Rotary local. “Participamos ativamente
da comunidade em ações
voluntárias. Entre os trabalhos
destaco o apoio em eventos de
saúde, profissional, lazer, esporte,
meio ambiente, segurança e
em ações que visam a melhoria
da qualidade de vida da população”,
destaca Edilson.
A Santa Casa de Campo
Mourão é um hospital beneficente
e filantrópico que atende pacientes
de toda a região de Campo
Mourão. Fundada em 1955,
o hospital passou por várias melhorias
com a participação da diretoria
e funcionários da Coamo.
A primeira delas foi na década
de 1970, quando o hospital es-
tava instalado numa pequena
área com condições precárias.
Participante ativo do Rotary, José
Aroldo Gallassini liderou um movimento
para melhorias no local.
Tempos depois, surgiu o
projeto para a construção de uma
nova estrutura para a Santa Casa.
Novamente, Gallassini tomou as
rédeas do projeto e envolveu o
Rotary, Coamo, comunidade e
empresas da cidade. Além disso,
a cooperativa destinou recursos
provenientes de benefícios fiscais
para as obras.
Constantemente, a diretoria
do Hospital Santa Casa
é composta por pelo menos
um funcionário da Coamo, que
trabalha de forma voluntária.
Atualmente, o gerente Financeiro
da cooperativa, Joel Makohin,
é o segundo tesoureiro
da entidade. “É uma questão
de valores e crenças adquiridos
durante a vida. Mas tem,
também, do que aprendemos
com o cooperativismo, de todos
trabalhando por um propósito
em comum.”
Força da cooperação garantiu a arrecadação de alimentos para entidades de Campo Mourão
Junho/2019 REVISTA 21
COOPERAÇÃO
Geração de renda beneficia o comércio e comunidades em dezenas de municípios na área de ação da Coamo
Impulso econômico
“O comércio não seria o
mesmo sem a Coamo. A maior
cooperativa da América Latina
gera empregos e movimentação
nas lojas de Campo Mourão. A
Coamo é referência não só em
nossa cidade, mas em todos os
municípios que está presente”.
A frase é do presidente da Associação
Comercial e Industrial de
Campo Mourão (Acicam), Alcir
Rodrigues da Silva.
A cooperativa trabalha em
parceria com a entidade já há algum
tempo, quando o presidente
da Coamo, José Aroldo Gallassini,
encabeçou um movimento com
empresários da cidade para a
construção da sede da associação.
O envolvimento da Coamo
segue ativo, e sempre conta
com funcionários da cooperativa
na diretoria da Acicam. Atualmente
fazem parte do quadro os
superintendentes Divaldo Corrêa,
Industrial, e Alcir José Goldoni,
Comercial. Eles são vice-
-presidentes da associação. “São
profissionais qualificados que
desenvolvem um importante trabalho
na Coamo, e que prestam
serviço voluntário. É um olhar
especial da cooperativa para o
comércio de Campo Mourão”,
destaca Silva.
De acordo com ele, um
momento importante para o
comércio é quando acontece a
distribuição de sobras aos associados.
“Com certeza, muitas empresas
aguardam e se preparam
para esse momento. As sobras
impulsionam as vendas e são
bem-vindas para o comércio”, diz
o presidente da Acicam.
Futuro da cooperação
Tantas histórias, esforços
e benefícios precisam perpetuar
e beneficiar futuras gerações.
Para isso, a Coamo realiza desde
1998, em parceria com o Serviço
Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo (Sescoop/PR),
o curso de formação de Jovens
Líderes Cooperativas. Assim, a
cooperativa capacita e prepara
Jovens cooperados são orientados pelo professor Juacir João Wischneski
22 REVISTA
Junho/2019
PARA PERPETUAR O SISTEMA COOPERATIVISTA, COAMO CONTA COM O CURSO
DE FORMAÇÃO DE JOVENS LÍDERES DESDE 1998, COM APOIO DO SESCOOP/PR
os jovens do campo. O programa
já formou mais de mil associados
de toda a área de ação da
cooperativa, e foi premiado em
2004 pela OCB e Revista Globo
Rural como o “Melhor Programa
de Educação Cooperativista” do
Brasil.
A Coamo acredita que o
processo de mudança para tornar
o cooperativismo e o agronegócio
mais produtivo e eficiente
passa pela formação, educação
e desenvolvimento dos cooperados.
Para o diretor-secretário,
Ricardo Accioly Calderari, os jovens
cooperados representam
o presente e, também, o futuro
promissor do cooperativismo e
do agronegócio e, por isso, a diretoria
é a principal apoiadora e
incentivadora para a realização
deste processo de formação.
Segundo o presidente
do Sistema Ocepar, José Rober-
Geovana foi a oradora da sua turma de Jovens Líderes
Emílio e a esposa Stefhany trabalham em espírito de cooperação
to Ricken, o programa de Jovens
Líderes Cooperativistas da Coamo
é a iniciativa mais significativa
que se tem no cooperativismo no
Paraná. “É o programa de maior
duração e muito bem focado na
formação profissional do jovem
e na prática de atuação dele na
cooperativa. Ninguém aprende
cooperativismo na escola, temos
que levar essa mensagem para
que o jovem, sintonize e se decida
pela cooperativa”, diz.
Filha de cooperado e
cooperada, Geovana Brunetta,
de Mamborê (Centro-Oeste do
Paraná), participou da 19ª turma
do programa de formação. “Sou
de uma geração felizarda por
ter esta estrutura já implantada.
A cooperativa fecha todo o ciclo
da cadeia produtiva, e assim podemos
trabalhar com segurança.
Quero dar continuidade ao que
meu pai iniciou.”
Para o jovem cooperado
Emílio Magne Guerreiro Júnior,
de Campo Mourão (Centro-
-Oeste do Paraná), membro da
terceira geração de agricultores
da família e da 15ª turma, é motivo
de orgulho fazer parte de
um sistema que deu certo. “O
cooperativismo nos dá o suporte
técnico para o dia a dia. É uma
soma de fatores que agregam ao
nosso trabalho e às produtividades.
Com a força e união, todos
ganham”, afirma.
José Roberto Ricken sobre a formação de Jovens
Líderes: "É a iniciativa mais significativa que se tem
no cooperativismo paranaense."
Junho/2019 REVISTA 23
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SANIDADE VEGETAL
Começa o vazio sanitário da soja
O
Paraná iniciou dia 10
de junho o vazio sanitário
da soja, uma
das principais estratégias para
o manejo do fungo causador
da ferrugem-asiática da soja.
Desde o dia 15 de junho, o
vazio sanitário se estendeu
também para outros cinco estados
brasileiros: Santa Catarina,
São Paulo, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso e Rondônia.
No Brasil, 13 estados e o Distrito
Federal adotam a medida,
estabelecida por meio de normativas
estaduais.
O vazio sanitário é o
período de, no mínimo, 60 dias
em que não se pode semear
ou manter plantas vivas de soja
no campo. A medida objetiva
reduzir a sobrevivência do fungo
causador da ferrugem-asiática
(Phakopsora pachyrhizi )
durante a entressafra e assim,
atrasar a ocorrência da doença
na safra. De acordo com a
pesquisadora Claudine Seixas,
da Embrapa Soja, o fungo que
causa a doença precisa da planta
de soja para se desenvolver
e se multiplicar. “Por isso, é importante
que o produtor elimine
as plantas de soja guaxa ou
voluntária (plantas de soja que
nascem espontaneamente) na
entressafra para interromper o
ciclo de multiplicação do fungo
e reduzir a quantidade de
esporos presentes no ambiente,
retardando o surgimento da
doença na safra”, diz Claudine.
A pesquisadora Cláu-
dia Godoy reforça a importância
da adoção do vazio sanitário
para reduzir a população do
fungo nas semeaduras comerciais
precoces. “Com a disponibilidade
de cultivares precoces
de alta produtividade no mercado,
muitos produtores têm
adotado o plantio precoce para
semear uma segunda safra de
milho e escapar das altas pressões
do fungo causador da ferrugem”,
diz Cláudia.
Apesar de não existir
soja imune à doença, há opções
de cultivares com genes
de resistência que reduzem o
seu desenvolvimento. Essas
cultivares não dispensam o uso
de fungicidas, mas auxiliam no
manejo da doença, porque o
fungo se multiplica menos e a
pressão da ferrugem-asiática é
menor. Associada a esta questão,
estas cultivares são mais
estáveis em situações de alta
pressão de doença como, por
exemplo, semeaduras tardias
ou situações onde ocorre atraso
de aplicações em função de
condições climáticas desfavoráveis”,
explica Cláudia.
“A cultivar com gene de
resistência tem a mesma limitação
dos fungicidas sítio-específicos
e essa resistência pode ser
vencida pelo fungo, por isso, o
uso dessas cultivares tem que estar
sempre associada ao controle
químico”, reforça. A pesquisadora
explica que as duas estratégias,
quando utilizadas juntas,
colaboram para reduzir a seleção
de populações do fungo com
resistência aos fungicidas e também
diminuir o risco de “quebra”
de resistência das cultivares.
Fonte: Embrapa Soja e Ocepar
Vazio sanitário é o período de, no mínimo, 60 dias em que não se pode semear ou manter plantas vivas de soja no campo
Junho/2019 REVISTA 25
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26 REVISTA
Junho/2019
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COPA COAMO
Seis novos campeões na Regional Oeste
Cooperados atletas e dirigentes entendem o espírito da Copa Coamo. É um
evento de esporte e lazer para integrar ainda mais a família cooperativista
Lajeado, por Vila Nova; Sabatine
Esporte Clube, em
Goioerê; Grupo União, por
Juranda; Ouro Verde “C”, em
São Pedro do Iguaçu; Concórdia
“B”, por Toledo e Fica Gelo,
em Tupãssi. Esses foram os seis
campeões da Regional Oeste da
Copa Coamo de Cooperados –
Futebol Suíço, realizada no dia
25 de maio e com a participação
de mais de 1,2 mil atletas e dirigentes
de 84 equipes.
Em três, das seis decisões
para apontar os campeões que
estarão na final da Copa Coamo
no dia 27 de julho em Campo
Mourão, os vencedores foram
conhecidos após cobranças de
penalidades. Em Goioerê, no
tempo normal empate sem gols
Junho/2019 REVISTA 27
COPA COAMO
NA REGIONAL OESTE FORAM REGISTRADOS 307 GOLS EM 133 JOGOS, COM MÉDIA
DE 2,3 GOLS POR PARTIDA, E MAIS DE 1,2 MIL ATLETAS E DIRIGENTES DE 84 EQUIPES
entre Sabatine Esporte Clube Mariluz
e Gianetto, mas nos pênaltis,
vitória do time de Mariluz por
3x2. A equipe Fica Gelo venceu
em Tupãssi, o Canarinho por 4x2
nas penalidades, após empate
no tempo normal. Em Toledo, o
campeão foi Concórdia “B” na vitória
por 5x4 nos pênaltis diante
do Unidos Dez de Maio. Em Vila
Nova, o Lajeado sagrou-se campeão
ao derrotar a Linha Pietrovski
por 4x0; o Grupo União faturou
o título em Juranda, ao vencer
por 1x0 o Paulista “B”, e em São
Pedro do Iguaçu, o vencedor foi
o Ouro Verde “C” que derrotou o
Ouro Verde “A” por 3x0.
Vagner Presença, de Juranda
Ricardo Calderari, diretor-secretário da Coamo, prestigiou a Regional Oeste da Copa Coamo
Goioerê: Sabatine Esporte Clube Mariluz
Juranda: Grupo União
28 REVISTA
Junho/2019
COPA COAMO
Na Regional Oeste foram registrados
307 gols em 133 jogos, com média
de 2,3 gols por partida. “Os cooperados
atletas e dirigentes entendem o espírito da
Copa Coamo, que é um evento para integrar
ainda mais a família cooperativista por
meio do esporte e lazer. A etapa Oeste foi
coroada de êxito e atendeu os objetivos
do evento”, afirma o gerente de Assistência
Técnica, Marcelo Sumiya, presidente da
Comissão Central Organizadora.
Para o diretor-secretário da Coamo,
Ricardo Accioly Calderari, a Copa Coamo
é um evento diferente a medida que
por meio do cooperativismo, reúne nos
campos várias gerações em torno de um
mesmo objetivo. "Ficamos felizes em ver
os cooperados se divertindo e praticando
o futebol. Muitos deles só jogam na Copa
Coamo, por isso, esperam com expectativa
o evento a cada dois anos. É muito bom ver
famílias reunidas, e nos campos de jogo
pais e filhos, e em alguns casos três gerações.
A Copa Coamo é uma grande festa
para celebrar a união e o cooperativismo",
comenta Calderari.
O cooperado Vagner Presença,
de Juranda, também faz questão de participar
todos os anos da Copa Coamo. “É
um dia de festa da família Coamo, onde
todos se empenham para que o evento
seja um sucesso. Não chegamos à final da
competição, mas o que vale é participar e
prestigiar os amigos”, assinala.
São Pedro do Iguaçu: Ouro Verde C
Toledo: Concórdia B
Tupãssi: Fica Gelo
Vila Nova: Lajeado
Junho/2019 REVISTA 29
COPA COAMO
Definidos os campeões da Regional MS
Mais dois times garantidos na final em Campo Mourão (PR), no dia 27 de julho
Em Laguna Carapã, superintendente de Logística e Operações, Airton Galinari conversa com os cooperados/atletas e dá o ponta pé inicial na Copa
Veteranos de Laguna, por Laguna Carapã
e União Douradense, por Caarapó, são os
campeões das duas regionais da Copa
Coamo de Cooperados – Futebol Suíço – 2019,
disputadas no sábado, 8 de junho, nas cidades de
Laguna Carapã e Caarapó, na etapa Mato Grosso
do Sul do maior evento esportivo rural do Brasil.
Estiveram em campo nas regionais um total de 18
times representando os Municípios de Amambai,
Aral Moreira, Caarapó, Dourados, Itaporã, Laguna
Carapã, Maracaju e Sidrolândia.
A decisão em Caarapó foi entre União
Douradense e Amambai, com vitória por 2x0 do
time de Dourados. Em Laguna Carapã, os Veteranos
de Laguna venceram a equipe Piratini de Maracaju
por 2x0. Nas duas regionais foram marcados 98 gols
em 31 jogos e foi considerado positivo o aspecto
disciplinar, com distribuição de um número pequeno
de cartões. Os campeões do MS estão classificados
para a grande final da Copa Coamo, programada
para o dia 27 de julho em Campo Mourão.
O voluntariado dos funcionários é um
ponto forte do evento, segundo o gerente da
Coamo em Caarapó, José Sales Saraiva. “A Copa
Coamo é um projeto de esporte e lazer diferente,
e como está no seu slogan, é um jeito gostoso de
viver o cooperativismo. Nós funcionários, ficamos
felizes em participar com alegria e entusiasmo,
como voluntários nesta grande festa, que se torna
uma das maiores nas cidades e regiões da área de
ação da Coamo.”
Em Laguna Carapã o cooperado Anilson
Parizoto, lembrou que era grande a expectativa
antes da regional, e houve grande preparação
da sua equipe. “Todo mundo quer ir para a final
em Campo Mourão. A Copa Coamo é um projeto
muito interessante que virou tradição em Laguna
Carapã, pois envolve toda a família. Isso é muito
bacana”, afirma.
30 REVISTA
Junho/2019
COPA COAMO
Anilson Parizoto, de Laguna Carapã
Walmir Pazinato, de Aral Moreira, com os filhos
Gabriel e Leandro e os sobrinhos Patrick e Ricardo
José Luiz Liguri, de Caarapó
Francisco Soto Dias, de Dourados
Mais que jogar futebol, a Copa Coamo proporciona
momentos inesquecíveis para quem participa. O cooperado
Walmir José Pazinato, por exemplo, de Aral Moreira,
comemora a oportunidade de jogar ao lado dos dois filhos
Gabriel e Leandro e os sobrinhos Patrick e Ricardo. “É uma
grande emoção ter meus filhos e meus sobrinhos jogando
comigo. É algo que eu sempre quis e agora estou podendo
realizar este sonho com 59 anos de idade. É muito prazeroso
este momento, um sentimento único que a Copa Coamo
está me proporcionando”, revela.
Emocionando também estava o cooperado José
Luiz Liguri, de Caarapó. Praticante do futebol, jogou a Copa
Coamo no Paraná, quando morava no Estado, e agora
participa do evento em Mato Grosso do Sul. “É uma festa
maravilhosa. Perde quem fica de fora. Eu mesmo não ia
jogar neste ano, mas não aguentei e estou aqui novamente e
muito feliz. Convido todos os associados que não deixem de
participar”, convoca o cooperado.
Aos 69 anos de idade quem não deixa de participar,
dentro e fora de campo é Francisco Soto Dias, associado à
unidade da Coamo em Dourados. “É um evento que nunca
esquecemos e que nunca pode acabar. A Copa Coamo é um
instrumento de união. Todas as famílias participam e isso é
muito gratificante. A Copa Coamo é nota 10”, classifica ele.
Evento admirado também pela comunidade,
funcionários da Coamo e diretoria, a Copa Coamo
chega neste ano à 15ª edição, cumprindo um papel
de integração. “Ficamos muito felizes em participar
deste evento porque o clima é muito bom. É um dia de
voluntariado por parte dos colaboradores, pensando
sempre no associado. Eles vêm, trazem suas famílias e
se divertem muito. É uma grande iniciativa da diretoria
que, certamente, irá durar por muitos anos”, declara
o superintendente de Logística e Operações, Airton
Galinari, que esteve na etapa Mato Grosso do Sul.
Caarapó: Equipe União Douradense
Laguna Carapã: Veteranos FC
Junho/2019 REVISTA 31
Vista aérea da Coamo em Juranda,
que está completando 40 anos
Evolução alicerçada
no cooperativismo
Unidade da Coamo em Juranda (PR) está comemorando 40 anos de fundação.
Nessas quatro décadas houve crescimento da cooperativa e dos cooperados
Há 53 anos ‘seo’ Augustinho Roldi
trocou Birigui (Noroeste de São
Paulo), por Juranda (Centro-
-Oeste do Paraná). No interior de São
Paulo ele morava na zona rural e trabalhava
com café. Por aqui, começou na
produção de feijão e milho. A mudança
para a cidade paranaense foi em busca
de novas oportunidades e crescimento
na atividade rural. Quando chegou no
Paraná encontrou uma região em transformação
e pujante. O cooperativismo
já caminhava como uma alternativa
de desenvolvimento no campo. Pouco
tempo depois, foi fundada a Coamo,
em 1970, e nove anos depois a cooperativa
chegou em Juranda.
Na época, ‘seo’ Augustinho trabalhava
com outra cooperativa, mas
assim que a Coamo chegou em Juranda,
logo foi conhecer e já se associou.
A ficha de inscrição dele é de 1980. O
cooperado é um dos muitos agricultores
beneficiados pela Coamo nesses
40 anos de instalação em Juranda. Assim
como a cooperativa, a família Roldi
cresceu e evoluiu. Com 81 anos, ‘seo’
Augustinho já não trabalha como antigamente.
A parte operacional está com
o filho João Mauricio, mas o patriarca da
família sempre faz uma coisa ou outra
como forma de se manter na atividade.
32 REVISTA
Junho/2019
JURANDA 40 ANOS
Cooperados Augustinho e Maurício Roldi.
Pai e filho, acompanharam e cresceram
junto com a Coamo em Juranda
e sistemas que melhoraram o
sistema produtivo. “As práticas
que adotávamos antigamente,
são bem diferente das de hoje.
A gente arava a terra, plantava
trigo e queimava a palhada
para deixar tudo limpo. Depois
que a Coamo chegou, fomos
adotando novas tecnologias
que impulsionaram a produção.
Seguimos todas as orientações
técnicas e produzimos cada vez
mais. Temos muito o que comemorar
e agradecer a Coamo”,
diz ‘seo’ Augustinho.
João Maurício Roldi destaca
que os benefícios e serviços
oferecidos pela Coamo foram
fundamentais na evolução de
produtividade na região de Juranda.
“Fazemos sempre a nossa
parte para alcançar boas médias.
A cooperativa oferece tudo que
precisamos desde a semente até
o recebimento da produção de
forma ágil e segura. Participamos
de dias de campo, eventos técnicos
e seguimos as orientações
dos agrônomos da Coamo que
são capacitados para prestar um
bom trabalho aos cooperados”,
observa.
Ele recorda que no começo
da Coamo em Juranda, a
produção era entregue no município,
mas que para receber o
pagamento tinha que se deslocar
até Campo Mourão. “Com
o tempo foi só melhorando e
a cooperativa trazendo tudo o
que precisávamos para produzir.
Faço tudo com a Coamo, desde
financiamentos até a entrega da
produção. Sou um cooperado
100% que valoriza a parceria.
Também temos a Credicoamo,
que é a nossa cooperativa de
crédito e onde encontro tudo
que preciso”, assinala.
O associado ressalta
que a Coamo ajudou na evolução
da atividade agrícola,
incentivando os agricultores a
investir em novas tecnologias
Augustinho e Maurício Roldi com o
engenheiro agrônomo Ronaldo Lopes Costa
Junho/2019 REVISTA 33
ESPECIAL CREDICOAMO
Credicoamo rumo aos 30 anos
Fundadores comemoram benefícios e crescimento da cooperativa de
crédito, idealizada para facilitar o trabalho do associado da Coamo
Na História, no ano 10
Em 1999, por ocasião do
seu 10º aniversário, a Credicoamo
homenageou os
cooperados fundadores e
lançou o cartão de autoatendimento,
que possibilitou
mais facilidade nas operações
com a cooperativa,
com acesso direto aos terminais
de atendimento para
saques, consultas e extratos.
Joaldo Saran tem orgulho em participar da história da Credicoamo
O
associado nº 10 da Credicoamo,
Joaldo Saran faz
questão de saudar os colegas
fundadores e parabenizar os
associados da Credicoamo. “Tenho
um orgulho imenso em fazer parte
deste grupo de 29 fundadores da
Credicoamo, foi um trabalho intenso
e não esperava que ela crescesse
tanto e ocupasse esse lugar de
destaque”, diz Saran.
No Jornal Coamo de novembro
de 1989, Joaldo Saran
comemorou a instalação da Credicoamo.
“Sem dúvida, era necessária
uma cooperativa de crédito
em função das dificuldades em se
obter empréstimos para o cultivo
das lavouras. Era chegada a hora,
decidimos e está aí”, destaca em
trecho da publicação.
Em entrevista em junho
de 2019, ele afirmou que a Credicoamo
chegou nesta posição
porque o seu presidente José
Aroldo Gallassini nasceu para
administrar cooperativas, conta
com profissionais capacitados e
promove a participação dos associados.
“Foi muito boa ideia a
criação de uma cooperativa de
crédito, que atende tudo o que
os cooperados precisam, sem
burocracia e sem necessidade
de procurar outros bancos, porque
a Credicoamo é o nosso
banco. Podemos financiar e fazer
todas as operações em um
mesmo lugar. Fico feliz em comemorar
esta data e afirmo com
alegria que sou fundador da Credicoamo
e estou na história.”
Criação do slogan
Na mesma solenidade, foi
lançado o novo slogan que
desde então, faz parte do
seu dia a dia: “O homem do
campo assina embaixo”.
34 REVISTA
Junho/2019
ESPECIAL CREDICOAMO
Tudo dentro de casa
“Na Credicoamo o atendimento
é muito bom, não tem
burocracia, os produtos e serviços
são de qualidade, aqui a gente se
sente em casa.” A afirmação é do
cooperado fundador da Credicoamo,
Martin Kaiser, titular da matrícula
nº 15.
Segundo Martin Kaiser,
trata-se de um excelente benefício
que foi criado para atender
as necessidades dos cooperados.
“É um banco completo, com tudo
o que precisamos. O cooperativismo
é muito bom e facilita a
vida de todos nós cooperados. O
atendimento é simples e eficiente,
abre no mesmo horário da Coamo
e daí a gente vai direto no caixa e
faz o que tem que fazer. Depois de
resolver tudo em casa a gente vai
cuidar das outras coisas.”
O fundador aponta um
valor para o sucesso da cooperativa
de crédito dos associados da
Martin Kaiser, fundador nº 15, destaca que a cooperativa é bem administrada
Coamo: a confiança. “Tudo o que
preciso eu encontro na Coamo e
na Credicoamo, duas cooperativas
bem administradas que têm a
confiança dos produtores. Isso é
muito importante.”
2019: Cinco mil
associados utilizam o
Internet Banking/Mobile
Sem sair de casa ou da
propriedade rural, o cooperado
está realizando transações
bancárias na Credicoamo. Isso
porque o serviço de Internet
Banking/Mobile tem toda a confiança
e segurança que o homem
do campo precisa.
Atualmente, mais de cinco
mil associados estão utilizando
esta tecnologia.
Junho/2019 REVISTA 35
CRÉDITO RURAL
Plano Safra com R$ 225 bilhões
Acima da safra passada, valores serão liberados por meio de operações de crédito
agrícola; financiamentos para agricultores familiares, médios e grandes produtores
O
governo anunciou no
dia 18 de julho durante
cerimônia no Palácio do
Planalto, a liberação de R$ 225,59
bilhões em financiamentos por
meio do Plano safra 2019/2020
para os pequenos, médios e grandes
produtores. O valor é pouco
acima dos R$ 225,3 bilhões anunciados
na safra passada. A liberação
dos recursos do plano agrícola
começará em julho e seguirá
até junho do ano que vem.
O Ministério da Agricultura
informou que as taxas de
juros, para custeio, comercialização
e industrialização, serão de:
3% e 4,6% ao ano para pequenos
produtores, participantes do Programa
Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf);
6% ao ano para os médios
produtores; 8% para os grandes
produtores.
Nas linhas destinadas a
investimentos, os juros cobrados
variarão de 3% a 10,5% ao ano.
ger sua atividade, assegurando
o pagamento de obrigações no
caso de quebra de safra ocasionada
por eventos climáticos ou
variação de preços.
“Toda a agricultura, independentemente
de seu porte,
desempenha papel fundamental
para garantir a nossa segurança
alimentar e de nossos 160 parceiros
comerciais. Então essa é
a primeira vez, depois de muito
tempo, que lançamos um único
Plano Safra 2019/2020
Recursos
Crédito Rural
Apoio à comercialização
PLANO SAFRA 2019/2020
222,74
(bilhões)
Plano Safra. Fato que merece
ser realçado: temos enfim uma
só agricultura alimentando com
qualidade o Brasil e o mundo”,
destacou a ministra Tereza Cristina
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
no anúncio, acompanhado
pelo presidente Jair
Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão,
diversos ministros, secretários
do ministério, parlamentares
e representantes dos setores
agrícola e pecuário.
2019/20 (R$)
Custeio 169,3 bilhões
Investimento 53,4 milhões
1,85 bilhões
NOVA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTORES
1,0 bilhões
Seguro Rural
pelo Ministério da Agricultura de acordo com
Total a renda bruta anual
225,6 bilhões
Seguro rural
Classificação
Taxa de Juros
Enquadramento
(19/20 – renda bruta)
De acordo com o governo,
o valor da chamada “subvenção”
ao seguro rural de R$ 1 bilhão
em 2019/2020, mais do que dobrou
em relação ao plano anterior.
Com isso, os produtores
terão mais ajuda para adquirir
uma apólice de seguro e prote-
Pequeno Produtor
PRONAF
Médio Produtor
PRONAMP
Grande produtor
Demais produtores
3% e 4,6% a.a Até 415 mil reais
6% a.a De 415 mil até 2 milhões
8% a.a Acima de 2 milhões
Nova classificação de produtores pelo Ministério da Agricultura de acordo com a renda bruta anual
36 REVISTA
Junho/2019
TECNOLOGIA
Cooperados por dentro da
produção das sementes Coamo
Programa da cooperativa reúne 400 associados de 30 unidades, para conhecer
modernas tecnologias e investimentos da UBS de Furnas, na região Centro do Paraná
Quando o associado de
Marilândia do Sul (Centro-Norte
do Paraná),
Alex Peloja, terminou a visita na
Unidade de Beneficiamento de
Sementes (UBS) da Coamo em
Furnas, em Manoel Ribas (Centro
do Paraná), teve a exata dimensão
do trabalho realizado pela cooperativa
na produção de um dos
insumos mais importantes para os
produtores. “É com a semente que
tudo começa. Precisamos escolher
e adquirir bem as sementes para
plantar e colher altas produtividades.
Após a aula que tivemos, fico
bem mais tranquilo, pois aprendi
muito. Conhecendo de perto
como a Coamo faz, temos mais
segurança”, explica.
Cerca de 400 cooperados
de 30 unidades participaram,
de 12 a 14 de junho, de um tour
pela UBS de Furnas fazendo parte
do Programa de Qualidade de
Sementes Coamo. O objetivo foi
apresentar as etapas da produção
de sementes de soja, as exigências
do mercado de uma forma
geral, além dos investimentos
e novas tecnologias da Coamo,
como o resfriamento dinâmico de
sementes.
O associado Domingos
Tour teve uma programação que abordou temas de interesse dos associados
Mercial, de Rancho Alegre do
Oeste (Centro-Oeste do Paraná),
agradeceu a oportunidade. “Eu
tinha muita vontade de conhecer
a UBS, só ouvia falar, vi que tem
muita diferença entre as sementes.
Quando utilizamos a tratada
industrialmente, a lavoura fica
uniforme. Foi muito bom também
conhecer o potencial e o tamanho
da Coamo na área de sementes.”
“É sempre bom ir atrás do
conhecimento que a Coamo nos
transmite. É gratificante saber que
plantamos a melhor semente”, diz
o associado Jonas Donato, de Pitanga
(Centro do Paraná).
José Antonio Sestak, de
Goioerê (Centro-Oeste do Paraná),
associado da Coamo há
mais de 20 anos, não imaginava
o tamanho da UBS em Furnas. "Fiquei
impressionado com o que vi.
Chamou a atenção a maneira de
conservar e guardar a semente, e
a estrutura do resfriamento do tratamento
de sementes. Estou mais
apaixonado pela Coamo.”
Junho/2019 REVISTA 37
TECNOLOGIA
Sementes tratadas,
produtividade garantida
Cooperados conheceram tecnologia de Tratamento de Sementes Industrial (TSI)
“Quando os associados da
Coamo abastecem as máquinas
com sementes tratadas, eles levam
a solução para as propriedades.” A
afirmação é do engenheiro agrônomo
Cleber Dienes Voidelo, da
gerência de Sementes da Coamo.
Segundo Voidelo, a solução que
beneficia os produtores está relacionada
ao controle de pragas e
doenças, preocupações operacionais
e a garantia de capacidade
máxima do potencial produtivo de
acordo com a escolha das variedades.
“O associado retira a semente
que está pronta para o plantio, assim
não precisa fazer o tratamento
se expondo aos produtos químicos
e ao manuseio. A Coamo faz isso
em ambiente controlado com o máximo
de rigor por meio de tecnologias
e profissionais capacitados.”
A cooperativa vem se
atualizando com modernização
de máquinas e equipamentos
para atender às necessidades
dos seus associados. O chefe
do Laboratório de Sementes da
cooperativa, Breno Rovani afirma
que o mercado está cada vez
mais exigente e a Coamo está
acompanhando a evolução. “O
que se exige muito é a questão
da qualidade e dois aspectos: vigor
e germinação. A Coamo busca
de maneira incessante, com
tecnologias modernas e aprimoramento
gradual e contínuo, produzir
sementes com a mais alta
qualidade.”
Segundo Alexandre Bianchi,
coordenador de Fornecimento
de insumos agrícolas da Coamo,
o processo de resfriamento
dinâmico de Sementes chamou
muito a atenção dos associados
que visitaram a UBS. “É uma nova
tecnologia implantada em Furnas
e, mais recentemente, nas UBS´s
de Campo Mourão e Mamborê.
O objetivo é manter a semente
armazenada a uma temperatura
de 15º C, que é ideal para a longevidade
do produto. Este tour foi
uma oportunidade para mostrar
todo o processo de qualidade da
produção de sementes”, ressalta.
38 REVISTA
Junho/2019
TECNOLOGIA
Qualidade que brota da terra
Os cooperados da Coamo
têm a certeza de adquirir sementes
tratadas com a máxima qualidade
e origem. Assim, a segurança resulta
em credibilidade e confiança
para os associados. “A qualidade
das sementes Coamo é um fator
preponderante para a implantação
e o sucesso das lavouras, por isso, a
cooperativa faz investimentos para
produzir e fornecer sementes de
soja, trigo e aveia com alta qualidade,
vigor e poder de germinação.
É metade do sucesso da safra”,
atesta o superintendente Técnico
da Coamo, Aquiles Dias.
Dias lembra que quanto
mais o cooperado conhece a sua
cooperativa, mais participa dela.
“No caso da semente, quanto mais
os produtores conhecem o funcionamento,
a estrutura e o trabalho,
mais têm a certeza de levar para
Aquiles Dias, superintendente Técnico, na abertura de uma das turmas de associados na UBS, em Furnas (PR)
propriedade insumos que vão gerar
altas produtividades. A tecnologia
do tratamento industrial de
sementes, o TSI, é um grande serviço
que a Coamo disponibiliza ao
quadro social, fazendo com que
os associados tenham o trabalho
somente de colocar a semente direto
na plantadeira.”
Junho/2019 REVISTA 39
40 REVISTA
Junho/2019
MILHO SEGUNDA SAFRA
Cooperado Gilmar Nerci Rosler, de Nova Santa
Rosa (Oeste do Paraná), investiu mais neste ano
e conseguiu um bom resultado com o milho
Safra de encher os olhos
Movimento intenso de
colheitadeiras no campo
mostra mais uma safra
sendo colhida nas regiões
produtoras de milho
segunda safra e com boa
expectativa de produção
Já há algum tempo a segunda
safra de milho deixou
de ser apenas um complemento
à produção do cereal e
ganhou espaço importante nos
campos da produtividade. Se
antes era chamada de safrinha,
hoje já não pode se dizer o mesmo
se levar em consideração a
produtividade. O movimento intenso
de colheitadeiras no campo
mostra mais uma safra sendo
colhida nas regiões produtoras
da lavoura e com boa expectativa
de produção.
Na região Oeste do
Paraná, a colheita foi retomada
no início de junho, após ser
paralisada pelas chuvas no final
de maio. A expectativa é grande
com o cereal que toma conta das
áreas de produção. Neste ano, o
cooperado Gilmar Nerci Rosler,
de Nova Santa Rosa (Oeste do
Paraná), investiu mais e conseguiu
um bom resultado com o
milho. Ele fechou com produtividade
média de cerca de 350
sacas por alqueire na área de
38 alqueires. “As plantas semeadas
primeiro renderam menos
do que as plantadas mais tarde.
Junho/2019 REVISTA 41
MILHO SEGUNDA SAFRA
NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ, A COLHEITA FOI RETOMADA NO INÍCIO DE JUNHO,
APÓS SER PARALISADA DEVIDO AS CHUVAS QUE CAÍRAM NO FINAL DE MAIO
Fizemos uma adubação e correção
do solo buscando o máximo
em produtividade”, assinala.
De acordo com o associado,
o clima contribuiu para
o bom desenvolvimento da lavoura,
e a chuva registrada no
final de maio não prejudicou a
qualidade e a produção. “Houve
apenas uma paralisação na
colheita. Esperamos secar bem
e continuamos o trabalho”, diz
Rosler.
O cooperado recorda
que a safra de verão foi ruim
devido ao clima que derrubou
a produtividade, e a boa produção
da segunda safra de milho
dá um alívio maior no campo.
“Tivemos perdas significantes
com a soja e ficaram algumas
contas que serão quitadas com
o milho”, ressalta Rosler. Ele
acrescenta que a soja é a principal
safra, mas que o milho tem
sua importância para a geração
de renda dos agricultores.
Segundo o engenheiro
agrônomo Thiago Fabrício
Nagaoka da Silva, da Coamo
em Nova Santa Rosa, houve um
grande investimento por parte
dos cooperados com o objetivo
de altas produtividades e o resultado
foi dentro do esperado. “A
colheita está mostrando que teremos
uma boa produção, contribuindo
para o associado que
teve prejuízos com a soja. Tivemos
áreas com colheitas que não
passaram de 50 sacas por alqueire
e essa boa produtividade do
Cooperado Gilmar Nerci Rosler com o engenheiro agrônomo Thiago Fabricio Nagaoka da Silva
milho ameniza a perda de renda”,
pondera.
O agrônomo revela que as
lavouras plantadas até o dia oito
de janeiro, sofreram um pouco
mais do que as cultivadas após o
dia 15. Isso devido ao clima seco
registrado em março. “As condições
climáticas não favoreceram
o desenvolvimento da cultura e
ainda tivemos ataques de pragas
e doenças. Contudo, ainda
estávamos vendo boas produtividades.
O associado que segue
as orientações técnicas e faz um
bom investimento, acaba tendo
Irmãos João e Luiz Pavaneli acompanham a colheita com o engenheiro agrônomo Marcos Cosme de Araújo
42 REVISTA
Junho/2019
MILHO SEGUNDA SAFRA
um resultado melhor. Isso é o
que estamos vendo no campo”,
comenta Silva.
Mais investimento
João e Luiz Pavaneli são produtores
tradicionais de milho segunda safra e
investem na cultura como opção de renda
No distrito de Bandeirante
do Oeste, município de
Quarto Centenário (Centro-
-Oeste do Paraná), o sol já estava
se pondo e mais um dia
de trabalhando terminando em
uma das áreas com milho segunda
safra dos irmãos João e
Luiz Pavaneli. Foram 59 alqueires
cultivados com o cereal e
uma produtividade média de
300 sacas por alqueire. “Foi um
ano muito bom para o milho.
Plantamos um pouco mais cedo
o que nos animou para um investimento
maior e o resultado
dentro da expectativa”, observa
Luiz Pavaneli.
O associado é produtor
tradicional de milho segunda
safra. Ele ressalta que no início
da cultura não havia muito investimento
até porque faltavam linhas
de financiamentos e tinham
poucas variedades. “Com o tempo,
novas tecnologias surgiram e
elevaram a produção. Hoje não
podemos mais dizer que é uma
safrinha, é sim uma safrona, uma
safra cheia”, comemora. Porém,
ele recorda que nem sempre o
clima contribui. “Em 2018, a safra
não foi tão boa e até ficamos com
um pouco de medo de investir
neste ano. Mas, no final, acabamos
fechando com uma boa produção.”
Pavaneli destaca que a
segunda safra de milho faz parte
do sistema produtivo dos irmãos
e tem grande importância
na agregação de renda. “Sempre
buscamos novas variedades e
tecnologias que possam incrementar
a produtividade”, frisa o
associado.
Segundo o engenheiro
agrônomo Marcos Cosme de
Araújo, da Coamo em Quarto
Centenário, o bom resultado no
campo é fruto do investimento e
interesse dos associados pela segunda
safra de milho. Ele ressalta
que neste ano tudo ocorreu bem,
desde o clima até o período de
plantio, que foi antecipado. “Os
investimentos fizeram com que
as plantas alçassem todo o potencial
produtivo. É um trabalho
que vem sendo realizado a cada
ano, com adoção de novas tecnologias
e manejos adequados
na lavoura. As produtividades
vêm aumentando, gerando mais
renda e animo no campo.”
Junho/2019 REVISTA 43
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BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
Coamo recebe “Expedição
da Agricultura para a Vida”
A
Coamo recebeu em Campo Mourão (Centro-Oeste
do Paraná), nos dias 29 e 30 de
maio, a “Expedição da Agricultura para a
Vida”, da Corteva Agriscience. Trata-se de um projeto
educacional itinerante lançado para promover as
Boas Práticas Agrícolas em cinco pilares fundamentais
na agricultura: tecnologia de aplicação, manejo
integrado de ervas daninhas, manejo integrado de
pragas, manejo integrado de doenças e exposição
do trabalhador.
Além de Campo Mourão, o projeto passou
por Toledo (Oeste do Paraná) e Mangueirinha (Sudoeste
do Paraná). As apresentações foram realizadas
por pesquisadores de várias instituições, de
forma dinâmica e interativa, em um caminhão adaptado
para receber os participantes.
O engenheiro agrônomo Alisson Augusto
Barbieri Mota, da AgroEfetiva – empresa de pesquisa
na área de tecnologia de aplicação –, explica que as
boas práticas na aplicação dos defensivos tornam a
agricultura mais sustentável, segura e economicamente
viável. “Abordamos os principais pontos para equilibrar
o uso de defensivos agrícolas. São ações que vão
desde a escolha da ponta de pulverização, conhecimento
das condições meteorológicas, equipamentos
e misturas em tanque. Tudo isso para que ocorra o mínimo
de perdas e que a aplicação seja eficiente contra
pragas, doenças ou plantas daninhas”, assinala.
Segundo o especialista na área de plantas
daninhas da Universidade de Passo Fundo (RS), engenheiro
agrônomo Mauro Antônio Rizzardi, por se
tratar de um projeto itinerante, o primeiro passo é
interagir e trocar informações com o agricultor sobre
a realidade local. “Traçamos um paralelo do que
está acontecendo e do que pode vir em termos de
espécies tolerantes ou resistentes aos herbicidas.
Colocamos alternativas para enfrentar o problema
e, acima de tudo, diminuir o processo de disseminação
ou dispersão dessas espécies nas diferentes
regiões do Brasil.”
Rizzardi observa que o principal modelo
produtivo adotado pelos agricultores é o simplista,
com repetição de culturas na mesma área ao longo
do tempo. “Os agricultores precisam diversificar as
culturas e rotacionar herbicidas. É preciso pensar o
sistema como um todo”, ressalta.
A engenheira agrônoma Simone Silva Vieira,
pesquisadora da Unesp Botucatu (SP), mostrou que
o manejo integrado de pragas e doenças deve ser
construído ao longo do tempo. “O que é feito em
uma safra influencia na outra. As boas práticas agrícolas
podem ajudar o agricultor a tirar o máximo de
proveito das ferramentas de controle”, comenta.
Conforme a pesquisadora, se o controle não
for realizado de forma eficiente as pragas que estão
em uma cultura acabam se adaptando em outra. “A
população dos insetos aumenta e se multiplica e a
mesma coisa ocorre com as doenças. A falta de manejo
em um ano pode influenciar no outro ano e,
nesse sentido, as estratégias e as boas práticas favorecem
ao longo dos anos para um bom manejo de
pragas e doenças”, diz Simone.
Junho/2019 REVISTA 45
46 REVISTA
Junho/2019
Junho/2019 REVISTA 47
RECONHECIMENTO
Luciano Dias, prefeito de Honório Serpa, José Aroldo Gallassini,
Paulo Sérgio da Silva, presidente da Câmara de Vereadores, e
Rotílio Antunes de Chaves, vereador proponente do título
Gallassini recebe título de Cidadão
Honorário de Honório Serpa
O
engenheiro agrônomo
José Aroldo Gallassini,
idealizador e presidente
da Coamo, é o mais novo cidadão
honorário de Honório Serpa
(Sudoeste do Paraná). A sessão
solene para a entrega do título
foi realizada na noite de 04 de
junho com a presença de cooperados,
lideranças e autoridades.
"Estou feliz e honrado. A Coamo
está presente e contribuindo
para o aumento das produtividades
nas lavouras dos cooperados
em Honório Serpa há 35 anos”,
comemora Gallassini.
O homenageado lembra
o início das atividades no muni-
cípio, na safra 1983/1984. “Na
primeira safra foram recebidas
25 mil sacas de soja e milho. Na
safra 2018/2019, foram 621 mil
sacas desses produtos, com um
fornecimento de insumos de
Gallassini com vereadores e prefeito durante a sessão solene em Honório Serpa
mais de R$ 31 milhões, gerando
mais de 80 empregos, considerando
os trabalhadores efetivos,
temporários e avulsos”, ressalta.
De acordo com Gallassini,
o trabalho está sendo possí-
48 REVISTA
Junho/2019
RECONHECIMENTO
vel graças a harmonia existente
entre o quadro de cooperados,
diretoria e funcionários. “Devido
a este tripé constituído por estes
três entes, que a Coamo é impulsionada
rumo ao permanente
sucesso no cenário empresarial
brasileiro”, destaca.
Gallassini diz ainda que
se tornar cidadão honorário de
um município é gratificante, porque
tal honraria é concedida pelo
reconhecimento da população
por algum feito realizado em prol
dessa comunidade. “Ao povo de
Honório Serpa, agora meus concidadãos,
deixo o meu comprometimento
de honrar o nome do
nosso município, e a certeza de
que tudo farei para dignificar a
cidadania que tão gentilmente
me concederam. Farei de tudo,
como sempre fiz, para buscar o
crescimento contínuo de nossa
Homenageado com cooperados que prestigiaram a entrega do título
agropecuária e melhoria da qualidade
de vida da nossa sociedade
como um todo.”
O presidente da Câmara
de Vereadores, Paulo Sérgio
da Silva, destaca que a comunidade
viveu uma noite especial
e a entrega do título é um reconhecimento
a quem muito fez
pela agricultura local e, também,
nacional. "Esta noite entra para
a história de Honório Serpa. O
doutor Aroldo merece esta honraria
por tudo o que fez pelo cooperativismo
e agricultura do Brasil.
Honório Serpa mudou com a
chegada da Coamo", recorda o
vereador.
A proposição da honraria
foi do vereador e cooperado,
Rotílio Antunes de Chaves,
e aprovada por unanimidade no
Poder Legislativo. “Era um sonho
entregar esse título ao presiden-
Evandro, Gallassini e Isidoro Dalchiavon, exprefeito
de Honório Serpa e um dos incentivadores
para que a Coamo se instalasse no município
te da Coamo. Fico feliz em ver a
comunidade e cooperados participando
desse momento tão
importante para Honório Serpa.
Sou cooperado desde a chegada
da cooperativa no município
e sei da transformação e evolução
que a região passou depois
da sua instalação”, pondera.
O prefeito Luciano Dias
enaltece o trabalho da Coamo
e a liderança do homenageado.
"Trabalhei na Coamo durante
13 anos e aprendi com o doutor
Aroldo os princípios de honestidade
e transparência, valores
da cooperativa que servem para
a vida. Estou lendo o livro com
a biografia do Gallassini e vejo
grandes ensinamentos que servem
para a vida pública. Está homenagem
é um reconhecimento
para o presidente da Coamo que
é um expoente no cooperativismo
e agricultura brasileira."
O título em Honório Serpa
é o 53º recebido por Gallassini
em municípios do Paraná, Santa
Catarina e Mato Grosso do Sul,
sem contar as honrarias em nível
estadual e nacional.
Junho/2019 REVISTA 49
CAPACITAÇÃO
Mulher Atual encerra
turma em Goioerê
Curso contou com 20
mulheres que tiveram
acesso a importantes
assuntos ligados aos
aspectos culturais,
emocionais, profissionais,
sociais e ambientais
O
dia 30 de maio ficou
marcado na vida de 20
mulheres em Goioerê
(Centro-Oeste do Paraná). Foi
a data escolhida para o último
encontro do curso Mulher Atual,
promovido pela Coamo em parceria
com o Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (Senar/PR).
São dez semanas de curso, onde
as participantes se conhecem,
debatem e aprendem sobre o
despertar de uma nova postura
frente a desafios pessoais, sociais
e profissionais, desenvolvendo
comportamento mais adequado
e proativo nas esferas humana,
social e econômica.
Juraci Aparecida Gastaldo
de Araújo conta que terminou
o curso já com saudades e boas
lembranças. “Não imaginava que
seria tão bom. São novos conhecimentos
que levarei para o resto
da vida”, frisa. Ela conta que com
o curso aprendeu a lidar com
situações tanto na vida pessoal
quanto na atividade rural. “Sei
que poderia fazer muito mais,
mas faltava incentivo. Com o curso,
poderei colocar em prática e
mudar a vida para melhor. São
novas situações que levei e estou
levando para a família toda. Saio
do curso outra pessoa, mais forte,
uma mulher atual para a vida
toda.”
Renata Bonadio Manhanini
Pereira relata que o curso resgatou
e despertou a vontade de
viver e de fazer mudanças. “Nos
encontros, os assuntos e temas
50 REVISTA
Junho/2019
CAPACITAÇÃO
Luciane Lousano Pimentel, instrutora do Senar/PR, coordenou o grupo nos encontros
eram apresentados de forma simples
e de fácil compreensão não
só na parte teórica como também
na prática, adequados para
a nossa realidade e experiência.”
Para ela, o curso ajuda no autoconhecimento
e a ter novos valores.
“Aprendemos que cada pessoa é
diferente e que precisamos respeitar
o espaço e limite de cada
um. Saio do curso uma outra
pessoa, com mais conhecimento
e sabendo que precisamos nos
atualizar sempre, além de trocar
informações e experiências com
as outras pessoas.”
A instrutora do Senar/
PR, Luciane Lousano Pimentel,
coordenou o grupo nos dez encontros.
“As participantes já eram
ativas e bastante participativas na
comunidade e na atividade rural.
Como resposta do curso, elas
saem mais desejosas por algo a
mais, em colocar em prática todo
conhecimento adquirido nos encontros.
Todas elas têm um grande
potencial. Podemos afirmar
que 20 novas líderes se formaram
neste curso, mulheres que deixaram
a zona de conforto em busca
de uma vida melhor”, assinala.
Juraci Aparecida Gastaldo de Araújo
"Sei que poderia fazer muito mais, mas faltava incentivo.
Com o curso, poderei colocar em prática e
mudar a vida para melhor."
Renata Bonadio Manhanini Pereira
"Nos encontros, os assuntos eram apresentados
de forma simples e de fácil compreensão não só
na parte teórica como também na prática, levando
para a nossa realidade e experiência."
Junho/2019 REVISTA 51
52 REVISTA
Junho/2019
PROMOÇÃO SOCIAL
Cursos Sociais
Os Cursos Sociais promovidos pela Coamo em parceria com o Serviço Social
de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), oferecem oportunidades
para que as cooperadas, esposas e filhas de cooperados possam se
reunir e aprender mais sobre culinária, artesanato, dentre outras atividades.
Confira nas imagens abaixo alguns dos cursos realizados pela Coamo.
Trufas e bombons, em Dois Irmãos (Oeste do Paraná)
Alimentação saudável, em Guarapuava (Centro-Sul do Paraná)
Curso de Biscuit, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)
Cozinha fácil, em Janiópolis (Centro-Oeste do Paraná)
Biscoitos amanteigaidos e cookies, em Pitanga (Centro do Paraná)
Compotas e geleias, em Rancho Alegre do Oeste (Centro-Oeste do Paraná)
Bolos recheados e simples, em Santa Maria do Oeste (Centro do Paraná)
Cozinha fácil, em Juranda (Centro-Oeste do Paraná)
Junho/2019 REVISTA 53
Bolo de milho
com coco
Para mais receitas acesse:
www.facebook.com/alimentoscoamo
www.alimentoscoamo.com.br
Ingredientes
20 pedaços
- 1 lata de milho verde, sem água, ou
- 4 espigas de milho in natura
- 4 ovos
- 1 caixinha de creme de leite
- ½ xícara (chá) de Óleo de Soja Coamo
- ½ xícara (chá) de Margarina Família 80%
- 2 xícaras (chá) de Farinha de Trigo Coamo
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- ½ xícara (chá) de coco seco ralado
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- Açúcar de confeiteiro e canela para polvilhar
Modo de preparo
No liquidificador, bata o milho com os ovos, o creme de leite,
o óleo e a margarina. Despeje em uma tigela e junte o açúcar,
a farinha, o coco e o fermento. Coloque em uma forma retangular
(28 x 18 cm) untada com margarina e polvilhada com
farinha. Asse no forno preaquecido à temperatura moderada
(180 ºC) por cerca de 50 minutos ou até que ao espetar um palito,
ele saia seco. Desenforme morno e polvilhe com o açúcar
de confeiteiro e a canela.
Dica: Experimente umedecer o bolo com 1 vidro de leite de
coco misturado com 1 colher (sopa) de açúcar e ½ lata de leite
condensado e polvilhe coco ralado seco.
54 REVISTA
Junho/2019
Muito
mais
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MARCAS DE CONFIANÇA