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Sapeca 17

Misto de sapo e perereca

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No arquivo da prefeitura, dedico-me atualmente a reorganizar o setor de plantas<br />

de casas. Pelo que vi até agora (um terço), uma das mais antigas e em bom<br />

estado de conservação é a de Astolpho Dutra, de 1912, desenhada a nanquim.<br />

Já a que Niemeyer traçou pra casa de Francisco Inácio Peixoto desbotou, não<br />

dá pra ver ou ler coisa alguma, acredito que por culpa do escritório do arquiteto,<br />

que utilizou material de má qualidade. Mas quero falar é de outra planta,<br />

a da casa de Manoel Henrique Frade da Cruz, pai de nosso amigo Henrique<br />

Manoel Frade da Cruz (português adora variar, como se vê). Não sabia dos<br />

nomes completos e gostei de Frade da Cruz, bom pseudônimo literário que eu<br />

adotaria, caso necessário, podendo ser aproveitado no rastro da Catarina.<br />

<br />

À esquerda, esboço de azulejo pra<br />

casa de Djanira em Petrópolis, projeto<br />

não concretizado. Essa leveza do<br />

traço me agrada bem mais do que<br />

aquela ‘papagaiada’ do painel que<br />

fez pra Cataguais, parecido com outro<br />

da mesma fase, que ficou esquecido<br />

numa clareira do túnel Santa<br />

Bárbara (Catumbi-Laranjeiras), no<br />

Rio, redescoberto e transferido pruma<br />

pracinha interna do Museu Nacional<br />

de Belas Artes. Atitude correta,<br />

entretanto, se continuasse lá no túnel,<br />

não faria muita falta. Henrique, o<br />

Frade filho, concordaria comigo.

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