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Newslab 154 correta

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A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

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Ano 26 - Edição <strong>154</strong> - Jun/Jul 2019<br />

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Sistema imunoensaio Point of Care<br />

Ano 26 - Edição <strong>154</strong> - Jun/Jul 2019<br />

Sistema imunoensaio Point of Care<br />

editorial<br />

Chegamos a <strong>154</strong>ª edição da revista <strong>Newslab</strong>, preparada cuidadosamente para trazer a maior gama de<br />

assuntos referentes ao setor de análises clínicas. Contamos com três artigos que abrangem diferentes e<br />

igualmente importantes temas da área: o primeiro sobre a importância do exame de urina, que além de<br />

simples e de baixo custo, é imprescindível para o diagnóstico de diversas doenças; o segundo artigo é<br />

sobre o câncer do colo do útero e seus resultados laboratoriais; e o terceiro, da importância dos exames<br />

de imagem no diagnóstico de aterosclerose e da autopsia para definições de caráter conclusivo acerca<br />

da doença.<br />

Além dos artigos científicos, seguimos com a seção de Diagnóstico por Imagem trazendo um caso<br />

curioso do mundo da medicina: condição onde todos os órgãos do indivíduo assumem posição contrária.<br />

Em Direito e Saúde trazemos a discussão sobre o caminho que a ANVISA tem trilhado para agilizar a<br />

disponibilidade de produtos para saúde no Brasil. Na seção Lady News, um tema nostálgico e importantíssimo<br />

ganha destaque: a microscopia e seu papel fundamental para as ciências da saúde. Em Radar<br />

Científico, damos luz à um debate atual sobre a condição da sífilis no Brasil e os métodos diagnósticos<br />

associados ao agravo. Por fim, mantemos a nossa coluna despojada e divertida de Analogias em Medicina,<br />

desvendando o termo “Coluna de bambu”.<br />

Tudo isso associado à uma importante agenda de eventos e as melhores inovações e soluções do<br />

mercado de análises clínicas, reunindo as maiores empresas do ramo. Agradecemos à todos que colaboraram<br />

com essa edição!<br />

Boa leitura a todos!<br />

AMANDA NAVARRO<br />

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Tripla<br />

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Área de adição da amostra<br />

Janela de Medição<br />

Expediente<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Amanda Navarro | redação@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

04<br />

Ano 26 - Edição <strong>154</strong> - Jun/Jul 2019<br />

DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - ISSN 0104-8384<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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Bio Advance<br />

Diagnósticos<br />

Diversos Testes<br />

SelexOn TM analisa mais de 30 tiras diferentes para diversos<br />

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testes de doenças cardíacas, câncer, tireóide e infecciosas.<br />

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Cardíacos<br />

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Câncer<br />

Diabetes<br />

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Tireóide<br />

Infecciosa<br />

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Normas de Publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />

Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />

as normas para publicação de artigos, aos autores<br />

interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />

entre em contato com a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />

compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

Contato<br />

C<br />

M<br />

revista<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

CY<br />

CMY<br />

Ano 26 - Edição <strong>154</strong> - Jun/Jul 2019<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e<br />

sobrenomes completos dos autores e nome da<br />

instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />

Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />

Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

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reatividade cruzada.<br />

COMO AGEM OS OS COMPONENTES<br />

DE DE ALÉRGENOS<br />

Componente<br />

de de alérgeno<br />

Fonte<br />

de de reatividade<br />

Fonte<br />

cruzada<br />

cruzada<br />

alergênica<br />

Extrato Extrato Componente<br />

alergênico<br />

de de alérgeno<br />

específico<br />

• Sem • Sem risco risco de de reações adversas<br />

• Alta • Alta qualidade do do extrato alergênico<br />

• Baixo • Baixo coeficiente de de variação<br />

• Não • Não requer suspensão de de medicação<br />

• Para • Para qualquer perfil perfil de de paciente<br />

• Necessário • apenas um um pequeno<br />

volume de de sangue<br />

• Agilidade • na na liberação dos dos resultados<br />

A Revolução Molecular começa aqui.<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />

são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

06<br />

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evista<br />

Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1 ,<br />

LUCAS LUIZ DE Ano LIMA 26 - Edição SILVA <strong>154</strong> 2 , - Jun/Jul 2019<br />

AUTORA:<br />

SIUMARA<br />

ALINE RODRIGUES<br />

TULIO<br />

GAMA 3*<br />

artigo 1<br />

010 026<br />

Índice cos fundamentados remissivo na quantificação da estudos de clínicos anunciantes<br />

recentes que demons-<br />

raborando sua utilidade diagnóstica. A<br />

energia luminosa dispersada por soluções<br />

que contenham imunocomplexos. cistatina C pode também ser utilizada padronizados está disponível na maioria<br />

traram que a determinação da sérica da determinação laboratorial com reagentes<br />

ordem alfabética<br />

A nefelometria consiste em medir a turbidez<br />

como biomarcador de doenças cardíacas, dos grandes laboratórios brasileiros, emlógica,<br />

desenvolvida após reação imuno-<br />

devido sua menor variabilidade sérica. bora seu custo ainda seja relativamente<br />

o equipamento mede a difração A cistatina C é secretada pelos cardiomiócitos,<br />

sua síntese Anunciante aumenta quando o marcadores. pág<br />

elevado quando comparado aos outros<br />

Anunciante da luz ao passar pela solução contendo pág<br />

Apparat os imunocomplexos, Brasil luz difundida (ME- 25 coração | 109 está sob Livro isquemia Atlas e seu acúmu-<br />

pode desencadear Livro Progelab efeitos adversos, 6. Referências 103<br />

93<br />

Arena DEIROS, Técnica 2010) (16).<br />

77lo<br />

Becton A turbidimetria Dickinson mede a redução da luz 37 como | 65 | 79 a deposição LumiraDx amiloide no interior 1.ABRAHAMSON, 27 M.; GRUBB, A.;<br />

Bio Advance 5<br />

Mayo Clinic OLAFSSON, I.; 71LAUNDWALL, A. Molecular<br />

ao passar pelos imunocomplexos formados<br />

na reação, portanto a luz absorvida. 57 O aumento na 30º concentração Congresso Brasileiro sérica de da Microbiologia 111<br />

dos vasos (GRUBB, 1992) (11).<br />

cloning and sequence analysis of cDNA<br />

Biotecno<br />

coding for the precursor of the human<br />

Celer Estes Biotecnologia métodos permitem quantificar 63cistatina C está Mobius fortemente Life Science associado ao cysteine proteinase 49 inhibitor cystatin C.<br />

Cellavision o analito com precisão e exatidão em 11risco de desenvolvimento Nihon Kohden do de Brasil doenças FEBS Lett, v. 216, 8-9 p. | 81 229-233, 1987.<br />

2.ABRAHAMSON, M.; DALBOGE, H;<br />

Cepheid função do fundamento físico químico 1 cardiovasculares | 43 | 45 PNCQ (MINGHUI et al. 2015)<br />

101<br />

OLAFSSON, I.; CARLSEN, S; GRUBB, A.<br />

Congrelab utilizado. 2019 É possível detectar entre 0,23 99(17). A HCC apresenta Prime Cargo boa estabilidade Efficient production 114-115of native, biolocally<br />

DB a 7,25 Diagnósticos mg/L da HCC sérica, dependendo 116 para determinação Roche laboratorial e não active human cystatin 91 C by Escherichia coli.<br />

Diagmaster dos reagentes e do equipamento utilizados<br />

(MEDEIROS, 2010) (16).<br />

61de referência entre Sebia indivíduos do sexo<br />

69existem diferenças SBPC relevantes nos valores FEBS Lett, v.236,<br />

53 |<br />

n.<br />

113<br />

1, p. 14-18, 1988.<br />

3.ASTOR, B. C.; SHAFI, T.; HOOGEVEEN,<br />

Diagno<br />

R. C.; MATSUSHITA,<br />

55<br />

K.; BALLANTYNE,<br />

Álvaro A HCC Apoio apresenta | Folder boa estabilidade para 66feminino e masculino Seegene (MEDEIROS, Brazil 2010) C. M.; INKER, 13L. A.; CORESH, J. Novel<br />

FirstLab determinação laboratorial e não existem 29(16).<br />

Siemens markers of kidney 19 | 47 function as predictors of<br />

Formato diferenças Clínico relevantes nos valores de referência<br />

entre indivíduos do sexo feminino 51 abrem | 85 novas perspectivas Stramedical para que ou-<br />

15 Os resultados Snibe relatados nesta revisão ESRD, cardiovascular disease, and mortality<br />

33<br />

in the general population. Am J Kidney Dis,<br />

Fujirebio v. 59, n. 5, p. 653-662, 21 2012.<br />

Greiner e masculino. Bio-One No Brasil entanto, pode haver aumento<br />

Group da (Biosul) concentração sérica em idosos, 23jetivo de investigar Veolia a utilidade da cista-<br />

peptidases. Methods Enzymol, v. 244, p.<br />

41 tros | 87estudos sejam TBS Binding realizados Site com o ob-<br />

4.BARRET, 35 A.J. Classification of<br />

GT 83<br />

com idade superior a 60 anos, devido à tina C como biomarcador do diagnóstico 1-15, 1994.<br />

Hermes Pardini 97<br />

Veríssimo 5.CAVALCANTI, 107 A. B.; HEINISH, R.<br />

diminuição da função renal (GABRIEL et de outras doenças cardiovasculares além<br />

Horiba 2-3 | 89 Vida Biotecnologia H.; DE CAMPOS, 59 E. A.; ZUNINO, J. N.<br />

al., 2011; MEDEIROS, 2010) (8,16).<br />

do infarto do miocárdio.<br />

J. R. Ehlke 72-73<br />

Wama<br />

Diagnóstico do<br />

75<br />

Infarto Agudo do Miocárdio.<br />

Labrede 7<br />

Valor da dosagem de mioglobina sérica<br />

4. Discussão<br />

5. Conclusão<br />

comparada com a creatinofosfoquinase e<br />

sua fração MB. Arq Bras Cardiol, v. 70, n.<br />

As doenças cardiovasculares são importantes<br />

causa de morte no Brasil e no uma proteína não glicosilada de baixa 6.COLL, E.; BOTEY, A.; POCH, E.;<br />

A determinação sérica da cistatina C,<br />

2, 1998.<br />

mundo e os doentes renais crônicos têm massa molecular, comumente utilizada QUINTÓ, L.; SAURINA, A.; VERA M.;<br />

maior risco de apresentarem doenças cardiovasculares.<br />

Devido à ampla distribuição merular, demonstrou ser um promissor<br />

como um marcador da filtração glo-<br />

PIERA, C.; DARNELL, A. Am J Kidney Dis,<br />

Conselho Editorial<br />

v. 36, n. 1, p. 29-34, 2000.<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em 7.FANOS, Imunologia pela V.; USP/SP MUSSAP, | Prof. Dr. M.; Carlos PLEBANI, A. C. Sannazzaro –<br />

Professor Doutor da da Faculdade HCC em de Ciências fluídos Farmacêuticas corporais da USP como | Dr. líquor, Amadeo Saéz-Alquézar biomarcador - Farmacêutico-Bioquímico para predição | do Dr. Marco risco de Antonio Abrahão M.; CATALDI, – Biomédico L. | Prof. Cystatin Dr. Antenor C in Henrique pedriatric Pedrazzi – Prof.<br />

Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr.<br />

saliva e plasma sanguíneo a determinação infarto do miocárdio e útil para reduzir nephrology. Present situationand prospects.<br />

Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética<br />

da Faculdade Objetivo/UNIP sérica | da Dr. cistatina José Pascoal C têm Simonetti demonstrado – Biomédico, ser Pesquisador o Titular risco do de Depto morte, de Virologia se do utilizado Instituto Oswaldo rotineiramente<br />

na prática clínica. A performan-<br />

Cruz - Fiocruz - RJ Minerva | Dr. Sérgio Pediatr, Cimerman v. 51, – n. Médico-Assistente 5, p. 167-177, do 1999. Instituto de Infectologia<br />

Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman Análises Clínicas | Dra. Suely Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, 8.GABRIEL, Mestre I. em C.; Saúde NISHIDA, Coletiva | Dra. S. Gilza K.; Bastos Dos<br />

Santos um bom marcador<br />

– Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda do Bassit volume - de filtração<br />

Biomédica do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue. KIRSZTAJN, G. M.; Cistatina C sérica: uma<br />

glomerular em doentes renais crônicos ce da cistatina C como marcador de alternativa prática para avaliação de função<br />

Colaboraram (ASTOR et nesta al., 2012) Edição: (3).<br />

doença cardíaca tem sido avaliada em renal?. J. Bras Nefrol, v. 33, n. 2, p. 261-267,<br />

José de Souza Andrade-Filho, Tainá Cardoso dos Santos Pires, Rosalina Guedes, Ana Clara da Silva, Karla Valéria Santos de Campos, Izalina Carla Oliveira do Nascimento, José Eduardo<br />

Batista Filho, Vanessa<br />

Este<br />

Danille<br />

estudo<br />

Diniz<br />

de<br />

da Silva,<br />

revisão<br />

Gerusinete<br />

apresentou<br />

Bastos Santos,<br />

diferentes<br />

José Eduardo<br />

populações<br />

Batista, Guilherme<br />

de pacientes<br />

Ribeiro<br />

cor-<br />

2011.<br />

Juliano, Aline Cristina Souza da Silva, Mariana Silva Oliveira, Lourimar<br />

José de Morais, Camila Lourencini Cavellani, Vicente de Paula Antunes da Teixeira, Mara Lúcia da Fonseca Ferraz, Kairo Silveira, Patricia Fukuma , Ana Hasegawa, Marilene Scodeler,<br />

Mauren Isfer Anghebem, Amanda Navarro D’Oliveira<br />

Revista NewsLab | Fev/Mar | Jun/Jul 2019<br />

MM-117B 2018/5/7<br />

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027


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Í n d i c e<br />

Ano 26 - Edição <strong>154</strong> - Jun/Jul 2019<br />

MATÉRIA<br />

DE CAPA<br />

42<br />

C<br />

M<br />

ARTIGO 1<br />

O VALOR DIAGNÓSTICO DO SUMÁRIO<br />

DE URINA NA MEDICINA LABORATORIAL<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES;<br />

ROSALINA GUEDES;<br />

ANA CLARA DA SILVA.<br />

16<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

ARTIGO 2<br />

ANORMALIDADES CITOLÓGICAS E ÍNDICE DE<br />

QUALIDADE DE AMOSTRAS CITOPATOLÓGICAS DE<br />

MULHERES QUILOMBOLAS NO ESTADO DO MARANHÃO<br />

AUTORES:<br />

KARLA VALÉRIA SANTOS DE CAMPOS;<br />

IZALINA CARLA OLIVEIRA DO NASCIMENTO;<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA FILHO;<br />

GERUSINETE BASTOS SANTOS;<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA.<br />

30<br />

04 Editorial<br />

14 Agenda<br />

54 Diagnóstico por Imagem<br />

58 Radar Científico<br />

67 Direito à Saúde<br />

78 Informes de Mercado<br />

110 Logística Laboratorial<br />

112 Analogias em Medicina<br />

A Revolução Molecular começa aqui.<br />

ARTIGO 3<br />

IMPORTÂNCIA DA AUTÓPSIA NA ASSOCIAÇÃO<br />

DE ACHADOS DE ATEROSCLEROSE<br />

E SÍNDROME METABÓLICA<br />

AUTORES:<br />

GUILHERME RIBEIRO JULIANO<br />

ALINE CRISTINA SOUZA DA SILVA<br />

GRACE KELLY NAVES DE QUINO FAVARATO<br />

LUCIANO ALVES MATIAS DA SILVEIRA<br />

CAMILA LOURENCINI CAVELLANI<br />

VICENTE DE PAULA ANTUNES DA TEIXEIRA<br />

MARA LÚCIA DA FONSECA FERRAZ<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

E PROFISSIONAL<br />

SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E<br />

MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

LADY NEWS<br />

PAIXÃO PELA MICROSCOPIA<br />

38<br />

46<br />

74<br />

012<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


agenda<br />

agenda<br />

XII Curso de Inverno em Imunologia<br />

Data: 15 a 26 de julho de 2019<br />

Local: Ribeirão Preto, SP<br />

Informações: https://cursodeinvernoiba.wordpress.com/?utm_source=galoa-agenda&utm_medium=page&utm_campaign=galoa-event-5772<br />

XVI Congresso Catarinense de Cardiologia<br />

Data: 1 a 3 de agosto de 2019<br />

Local: Florianópolis, SC.<br />

Site: http://www.sbcsc2019.com.br/?lng=pt-br<br />

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Gestão<br />

Laboratorial<br />

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XXVI Congresso Brasileiro de Física Médica<br />

Data: 21 a 24 de agosto de 2019<br />

Local: Santos, SP.<br />

Site: https://www.cbfm.net.br/<br />

53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial<br />

Data: 24 a 27 de setembro<br />

Local: Rio de Janeiro, RJ.<br />

Site: http://www.cbpcml.org.br/Home/home<br />

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referência na Africa do Sul)<br />

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Ferramentas para o controle e erradicação<br />

Data: 22-27 de julho (modo teórico) e 29-31 julho (modo prático) - Local: Belo Horizonte, MG.<br />

Site: https://cidipirr.wixsite.com/cidip2019<br />

ONDE : Hotel Melia Ibirapuera, São Paulo, Brasil<br />

QUANDO: 19-23 Agosto 2019<br />

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Data: 1º a 2º de agosto - Local: Salvador, BA.<br />

Site: https://www.convencaofbh.com.br/?utm_campaign=5336c4d673-EMAIL_CAMPAIGN_2019_06_24_08_19&utm_<br />

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Data: 31 de julho a 3 de agosto<br />

Local: Brasília, DF.<br />

Site: http://sbtmo2019.com.br/<br />

24º Congresso Brasileiro<br />

Multidisciplinar em Diabetes<br />

Data: 25-28 de julho - Local: São Paulo, SP<br />

Site: http://www.anad.org.br/eventos/congresso/<br />

17º Congresso Gaúcho de<br />

Análises Clínicas<br />

Data: 1 e 2 de novembro - Local: Porto Alegre, RS<br />

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Haverá Tradução Simultânea<br />

O que você irá aprender:<br />

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2. Gerenciar Equipes no Laboratório<br />

3. Liderança e Gestão de Mudanças<br />

4. Gerenciar Finanças<br />

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conhecimento de base sobre gestão<br />

de laboratório<br />

Planejamento sucessório para um<br />

completo desenvolvimento práctico<br />

das habilidades de gestão laboratorial<br />

Líderes de Projetos que querem<br />

entender a operação do laboratório<br />

014<br />

55º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical –<br />

MedTrop 2019<br />

Data: 28 a 31 de julho de 2019<br />

Local: Belo Horizonte, MG.<br />

Site: https://www.medtrop-parasito2019.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=436<br />

XVII Congresso da Sociedade Brasileira de Parasitologia<br />

Chagasleish 2019<br />

Data: 28 a 31 de julho de 2019 - Local: Belo Horizonte, MG.<br />

Site: https://www.medtrop-parasito2019.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=436<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

5. Gerenciar Qualidade no Laboratório<br />

Os alunos receberão um<br />

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Organizado por<br />

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Copyright © LTS Learning. All rights reserved.


mais de 60 anos de idade (10).<br />

artigo 1<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

ROSALINA GUEDES 2<br />

ANA CLARA DA SILVA 3<br />

O Valor Diagnóstico do Sumário<br />

de Urina na Medicina Laboratorial<br />

RESUMO<br />

A urinálise é um exame simples, de baixo custo e de fácil obtenção de<br />

amostra. É considerado, portanto, como um exame de rotina que auxilia no<br />

diagnóstico de diversas doenças, entre elas a ITU que pode comprometer o<br />

trato urinário baixo (cistite) e/ou o trato urinário superior (pielonefrite). Desta<br />

forma, o presente estudo teve o objetivo de avaliar a associação do sumário de<br />

urina no diagnóstico de doenças renais, com ênfase na cistite e pielonefrite.<br />

A escolha dos artigos foi feita a partir dos títulos encontrados inicialmente e,<br />

quando disponíveis, dos resumos obtidos a partir da busca eletrônica. Para a<br />

realização do exame é preciso o conhecimento acerca das condições pré-analíticas<br />

como o tipo de coleta da amostra mais apropriada. A avaliação completa<br />

deste exame inclui os testes físico, químico e microscópico. Há também alguns<br />

exames complementares úteis para o diagnóstico de ITU como a urocultura,<br />

o antibiograma, a hemocultura e os exames de imagem, afim de representar<br />

um diagnóstico mais preciso que indique o tratamento mais eficaz, permitindo<br />

erradicar a bactéria do trato urinário com consequente melhoria dos sintomas.<br />

Contudo, o estudo notou o baixo valor que os clínicos atribuem a este exame,<br />

ignorando na grande maioria os seus resultados, mesmo quando anormais.<br />

Palavras-Chave: Sumário de urina; ITU; Cistite; Pielonefrite; Medicina<br />

Laboratorial.<br />

1<br />

FTC, E-mail: taina.piires@hotmail.com<br />

2<br />

FTC, E-mail: rosaguedes2000@yahoo.com.br<br />

3<br />

FTC, E-mail: clara.aline@hotmail.com;<br />

ABSTRACT<br />

Urinalysis is a simple examination, inexpensive and easy to obtain sample.<br />

It is considered therefore a routine examination that aids in the diagnosis of various<br />

diseases, including the ITU may compromise the lower urinary tract (cystitis)<br />

or upper urinary tract (pyelonephritis). Thus, the present study evaluated<br />

the effectiveness of urinalysis in the diagnosis of kidney diseases, with emphasis<br />

on cystitis and pyelonephritis. The choice of material for the theoretical<br />

support was made from the titles and abstracts found initially obtained from<br />

the electronic search. To perform this type of analysis is necessary to know<br />

about the pre-analytical conditions, the types of sample collection. In addition,<br />

this complete analysis includes the physical, chemical and microscopic<br />

tests. There are also some useful additional tests for the diagnosis of UTI, such<br />

as urine culture, antibiogram, blood cultures and examinations using image in<br />

order to present a more accurate diagnosis indicating the most effective treatment<br />

, allowing eradicate the bacteria from the urinary tract, which treats the<br />

symptoms. However, the study noted that clinical professionals underestimate<br />

the importance of this examination since they usually ignore the results of this<br />

analysis, even when there are positive results.<br />

Keywords: Urine Summary; ITU; cystitis; pyelonephritis; Laboratory<br />

Medicine.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O sistema urinário é divido em superior e inferior, a parte superior<br />

formada pelos rins e ureteres e a parte inferior composta<br />

pela bexiga e uretra. A bexiga urinária é caracterizada por ser<br />

distensível, sendo definida como uma víscera oca com paredes<br />

musculares resistentes. Situa-se na pelve menor (adultos) e é<br />

considerado livre no meio do tecido gorduroso subcutâneo, com<br />

exceção do seu colo que é fixado pelos ligamentos pubovesicais,<br />

em mulheres, e pelos ligamentos puboprostáticos, em homens.<br />

A uretra é um canal muscular que encaminha a urina do óstio interno<br />

da uretra da bexiga urinária até o óstio externo da uretra (1).<br />

O ureter é um ducto delgado formado por três níveis diferentes.<br />

A mais externa é constituída por tecido conjuntivo com<br />

parte envolta de serosa nos locais onde o ureter mantém contato<br />

com o peritônio, sendo chamada de túnica adventícia. A<br />

túnica média é integrada por musculatura lisa e o terceiro nível<br />

formado por camada mucosa, sendo a túnica interna (2).<br />

Em adultos, o rim apresenta um diâmetro longitudinal de 10-12cm<br />

(3). Sua função primária é preservar a homeostase do meio interno por<br />

meio de três funções: a filtração, a reabsorção e a secreção, resultando<br />

imagem ilustrativa<br />

na formação de um produto final, a urina (4).<br />

Segundo Lima et al. (3), os túbulos proximal<br />

e distal, a alça de Henle e o ducto<br />

coletor são encarregados pela reabsorção<br />

e secreção de íons e outras substâncias,<br />

afim de obter-se um equilíbrio homeostático.<br />

Esses processos são regulados por<br />

vários hormônios, dentre eles o sistema<br />

renina-angiotensina-aldosterona e o<br />

hormônio antidiurético (ADH). Quando<br />

há um desequilíbrio neste processo pode<br />

haver o surgimento de doenças relacionadas<br />

a este sistema, que pode ser diagnosticadas<br />

pelo exame sumário de urina.<br />

A urinálise é um exame simples, de baixo<br />

custo e de fácil obtenção de amostra,<br />

considerado, portanto, como um exame<br />

de rotina (5). Apresenta, então, três etapas:<br />

o exame físico, o exame químico e<br />

a sedimentoscopia. Todos apresentam<br />

contribuições, sendo os dois primeiros de<br />

desempenho mais simples e o terceiro<br />

sendo classificado como mais complexo<br />

(6). Este exame fornece dados sobre<br />

doenças renais e do trato urinário, além<br />

de outras enfermidades extra-renais (7).<br />

Dentre as doenças identificadas pela<br />

Urinálise estão as infecções do trato urinário<br />

(ITU), caracterizadas pela presença e<br />

multiplicação de bactérias neste sistema,<br />

causando transtornos ao mesmo (8). O<br />

espectro clínico de ITU é bastante extenso<br />

abrangendo distintas formas de apresentação,<br />

entre elas a cistite e a pielonefrite (9).<br />

As ITUs se manifestam em qualquer faixa<br />

etária, porém há uma maior prevalência em<br />

crianças com até seis anos de idade, mulheres<br />

jovens sexualmente ativas e adultos<br />

idosos com mais de 60 anos de idade (10).<br />

A incidência de infecção do trato urinário<br />

varia de acordo com a faixa etária, sendo<br />

que no primeiro ano de vida é mais corriqueira<br />

no sexo masculino em consequência<br />

do grande número de má-formações<br />

congênitas nesse gênero. Após essa fase,<br />

é mais frequente em mulheres devido às<br />

suas condições anatômicas, além de fatores<br />

associados a episódios prévios de cistite, o<br />

deficiente (FIGURA 1) (11).<br />

ato sexual, o uso de métodos contraceptivos,<br />

gestação, diabetes e higiene deficiente<br />

(FIGURA 1) (11).<br />

Quanto aos fatores anatômicos, a uretra<br />

feminina apresenta-se mais curta<br />

(aproximadamente 4 cm), com proximidade<br />

entre o ânus e vagina. Facilitando a<br />

ascendência de bacilos colônicos Gram-<br />

-negativos pelo aparelho urinário. No sexo<br />

feminino, a contaminação fecal também<br />

é um dos fatores que implicam nas infecções<br />

causadas por bactérias entéricas (12).<br />

Apesar de grande parte das mulheres experimentem<br />

Fonte:<br />

um único<br />

SROUGI,<br />

episódio<br />

2005,<br />

de ITU,<br />

p.<br />

cerca<br />

de 25% a 50% podem desenvolver in-<br />

103<br />

fecção recorrente, resultando em consultas<br />

repetidas, uso excessivo de antimicrobianos<br />

e em outras comorbidades, aumentando os<br />

custos do tratamento (13).<br />

A correlação entre a atividade sexual e<br />

infecções do trato urinário, como a cistite<br />

aguda (conhecida como “cistite da lua de<br />

mel”) em decorrência de bacteriúria pós-<br />

-coito está bem estabelecida. A relação<br />

sexual apresenta relevância na patogenia<br />

da ITU em mulheres por conta da intro-<br />

cm), com proximidade entre É o comum ânus e também vagina. em Facilitando gestantes, a ascendência de ba<br />

Gram-negativos pelo aparelho<br />

devido<br />

urinário.<br />

às alterações<br />

No<br />

fisiológicas<br />

sexo feminino,<br />

como<br />

a contaminação<br />

a dilatação do sistema coletor renal e do<br />

um dos fatores que implicam elevado nas crescimento infecções bacteriano causadas decorren por bactérias entéricas (12<br />

te das alterações na composição urinária,<br />

mulheres do qual a bacteriúria experimentem está relacionada um único episódio de ITU<br />

Apesar de grande parte das<br />

com a maior morbi-mortalidade materna<br />

e fetal e com a prematuridade (16).<br />

a 50% podem desenvolver infecção recorrente, resultando em consultas<br />

excessivo de antimicrobianos Estudos e em comprovam outras comorbidades, que muitos clínicos aumentando os custo<br />

dução de bactérias no sistema urinário. não conferem valor ao sumário de urina,<br />

(13).<br />

A micção logo após a relação sexual é desconsiderando, muitas vezes, seus resultados,<br />

mesmo quando anormais (17).<br />

considerada um fator que diminui o risco<br />

de cistite, eliminando as bactérias introduzidas<br />

durante o ato sexual (14). objetivo de avaliar a associação do sumário<br />

Assim sendo, o presente estudo teve o<br />

Certos métodos contraceptivos como de urina no diagnóstico de doenças renais,<br />

os espermicidas e o diafragma, têm sido com ênfase na cistite e pielonefrite.<br />

considerados fatores que predispõem<br />

as mulheres sexualmente ativas à ITU. A<br />

presença do diafragma pode ocasionar<br />

obstrução uretral, mas não se associa ao<br />

risco de infecção. Porém, quando associado<br />

ao gel espermicida provoca alterações<br />

do pH e da flora vaginal, através da perda<br />

de lactobacilos produtores de peróxido de<br />

hidrogênio (H2O2), relevantes reguladores<br />

da microbiota urogenital, que mantém a<br />

acidez do pH vaginal, propiciando, assim, a<br />

ascendência das bactérias ao trato urinário.<br />

Da mesma forma, a utilização de preservativos<br />

só predispõe ITU quando associados<br />

com espermicidas (15).<br />

METODOLOGIA<br />

O presente estudo trata-se de uma<br />

pesquisa teórica de caráter qualitativo. A<br />

pesquisa foi realizada nas bases de dados<br />

Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),<br />

Literatura Latino Americana e do Caribe em<br />

Ciências da Saúde (LILACS) e artigos pulicados<br />

em Revistas Universitárias. A triagem<br />

foi feita a partir dos títulos dos artigos encontrados<br />

inicialmente e, quando disponíveis,<br />

dos resumos obtidos a partir da busca<br />

eletrônica. Foram selecionados 137 artigos,<br />

destes foram utilizados 36 por estarem relacionados<br />

com o tema proposto. Os critérios<br />

016<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

A incidência de infecção do trato urinário varia de acordo com a faixa etária<br />

primeiro ano de vida é mais corriqueira no sexo masculino em consequê<br />

número de má-formações congênitas nesse gênero. Após essa fase, é mai<br />

mulheres devido às suas condições anatômicas, além de fatores associados a ep<br />

de cistite, o ato sexual, o uso de métodos contraceptivos, gestação, diab<br />

Figura 1. Incidência etária das infecções urinárias sintomáticas e assintomáticas.<br />

Figura 1. Incidência etária das infecções urinárias sintomáticas e<br />

assintomáticas. Fonte: SROUGI, 2005, p. 103<br />

Quanto aos fatores anatômicos, a uretra feminina apresenta-se mais curta (apro<br />

017


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

ROSALINA GUEDES 2<br />

ANA CLARA DA SILVA 3<br />

artigo 1<br />

018<br />

de inclusão das referências foram possuir<br />

aderência ao objetivo proposto, restringidos<br />

aos idiomas inglês e português. Foram excluídos<br />

da pesquisa artigos que não obedeciam<br />

ao tema proposto. Não houve critério<br />

de exclusão relacionado ao ano de publicação,<br />

tendo-se em vista a necessidade de<br />

análise histórica abrangente com relação<br />

à infecção urinária. Todavia, deu-se maior<br />

atenção aos artigos mais recentes, pois expõem<br />

aplicabilidade mais coerente com a<br />

prática médica atual. Os descritores foram:<br />

urinálise, cistite e pielonefrite.<br />

omas inglês e português. Foram excluídos da pesquisa artigos que não obedeciam ao tema<br />

posto. Não houve critério de exclusão relacionado ao ano de publicação, tendo-se em vista<br />

ecessidade de análise histórica abrangente com relação à infecção urinária. Todavia, deu-se<br />

ior atenção aos artigos mais recentes, pois expõem aplicabilidade mais coerente com a<br />

tica médica atual. Os descritores foram: urinálise, cistite e pielonefrite.<br />

SULTADOS<br />

RESULTADOS<br />

ura 2. Resultados dos artigos selecionados<br />

NTE: Autores da Figura pesquisa, 2. Resultados 2016 dos artigos selecionados<br />

FONTE: Autores da pesquisa, 2016<br />

SCUSSÃO<br />

DISCUSSÃO<br />

TÉCNINAS DE COLETA MAIS APRO-<br />

PRIADAS PARA A URINÁLISE<br />

A identificação da ITU é fundamen-<br />

CNINAS DE COLETA MAIS APROPRIADAS PARA A URINÁLISE<br />

identificação da ITU é fundamentada em bases clínicas e laboratoriais. As técnicas de<br />

leta e interpretação geralmente resultam tada em em bases diagnósticos clínicas e laboratoriais. precisos e tratamentos As eficientes<br />

maioria das condições clínicas (18).<br />

técnicas de coleta e interpretação geralmente<br />

resultam em diagnósticos preci-<br />

reciso o conhecimento acerca das condições pré-analíticas como tipo de coleta da amostra<br />

sos e tratamentos eficientes na maioria<br />

acionando com a variabilidade biológica, influência de sangue (sangramento menstrual ou<br />

das condições clínicas (18).<br />

nário), fluido seminal ou qualquer contaminante fisiológico da amostra (19).<br />

É preciso o conhecimento acerca das<br />

condições pré-analíticas como tipo de<br />

s testes laboratoriais de rotina clínica, é preferível a urina fresca de jato médio, pois este<br />

porciona menor variabilidade comparada coleta da amostra a outros tipos relacionando de amostras com (19). a Isto, porque o<br />

o inicial é desprezado, eliminando variabilidade os possíveis biológica, contaminantes influência encontrados de na uretra e no<br />

roito vaginal (18).<br />

sangue (sangramento menstrual ou urinário),<br />

fluido seminal ou qualquer contaminante<br />

fisiológico da amostra (19).<br />

Nos testes laboratoriais de rotina clínica,<br />

é preferível a urina fresca de jato médio, pois<br />

este proporciona menor variabilidade comparada<br />

a outros tipos de amostras (19). Isto,<br />

porque o jato inicial é desprezado, eliminan-<br />

do os possíveis contaminantes encontrados<br />

na uretra e no introito vaginal (18).<br />

Carvalhal et al. (18) destaca que,<br />

por vezes, em pacientes neuropatas e<br />

crianças pequenas, a coleta pode ser<br />

difícil. Assim sendo, pode-se utilizar<br />

outras técnicas como o cateterismo<br />

vesical ou a punção suprapúbica.<br />

A primeira é mais indicada para<br />

pacientes do sexo feminino, pois há<br />

uma maior probabilidade de contaminação<br />

na coleta de jato médio em<br />

micção espontânea. Nesta, o primeiro<br />

jato também é descartado de forma<br />

a minimizar possíveis contaminações<br />

uretrais. Contudo, este procedimento<br />

com o cateterismo uretral pode trazer<br />

riscos de inserir novos germes no trato<br />

urinário e levar uma urina potencialmente<br />

estéril à contaminação (20).<br />

Já a técnica de punção suprapúbica<br />

é recomendável em algumas situações<br />

clínicas, como em neonatos e crianças<br />

pequenas, e também em pacientes imunossuprimidos,<br />

que podem desencadear<br />

novas infecções pela introdução de microorganismos<br />

através da uretra. Portanto,<br />

como a urina normalmente é estéril, qualquer<br />

achado de microrganismos nesta<br />

técnica, indica presença de ITU (18).<br />

De acordo com Carvalhal et al. (18), o<br />

diagnóstico de ITU é baseado em exames<br />

clínicos e laboratoriais. Portanto, procedimentos<br />

corretos na coleta e na interpretação<br />

da urinálise resultam em diagnósticos<br />

precisos e terapêutica eficiente em grande<br />

parte das condições clínicas, sendo necessário<br />

o conhecimento geral dos profissionais<br />

envolvidos nesta área e no atendimento<br />

básico à saúde.<br />

RELEVÂNCIA DOS EXAMES FÍSICO-<br />

-QUÍMICOS E DA SEDIMENTOSCOPIA<br />

O exame de urina fornece informações<br />

sobre doenças renais e do trato urinário,<br />

bem como algumas moléstias extra-<br />

-renais. Sua avaliação completa inclui<br />

exames físico, químico e microscópico.<br />

Cada um deles tem seu valor, sendo os<br />

dois primeiros de execução mais simples<br />

e o último sendo considerado moderamente<br />

completo (21).<br />

A primeira etapa para a realização da<br />

urinálise é o exame físico, sendo o ponto<br />

inicial para o estudo dessa amostra<br />

biológica. Embora os médicos da antiguidade<br />

não contassem com a ajuda de<br />

sofisticados métodos, obtinham dados<br />

diagnósticos observacionais, como volume,<br />

cor, odor, turbidez (7).<br />

O volume urinário só apresenta relevância<br />

clínica em coletas de urina de 24<br />

horas. Quanto ao odor urinário, atualmente,<br />

não é muito utilizado na rotina<br />

laboratorial, ressaltando que a principal<br />

indicação de odor da urina é a produção<br />

de amônia pelas bactérias que provocam<br />

infecções urinárias (22).<br />

Quanto à cor da urina, é causada pela<br />

presença do pigmento de urocromo,<br />

produto do metabolismo endógeno.<br />

Existem outros dois tipos de pigmento,<br />

uroritrina e urobilina, mas pouco contribuem<br />

para a coloração. As colorações<br />

normais variam em relação a concentração<br />

de urocromo apresentando-se em<br />

amarelo-claro, amarelo-citrino e amarelo-escuro,<br />

como mostra a figura 2. Já as<br />

urinas de colorações anormais (FIGURA 3)<br />

geralmente estão associadas a eliminação<br />

de drogas ou processos patológicos (22). (<br />

vide figura 2 e 3)<br />

O aspecto da urina é normalmente límpido,<br />

sendo a turbidez geralmente provocada<br />

por um aumento da concentração de partículas,<br />

especialmente eritrócitos, leucócitos,<br />

células epiteliais, bactérias e cristais (22).<br />

A segunda parte do sumário de urina é<br />

composta pelo exame químico. O exame químico<br />

é realizado com fitas reagentes (FIGURA<br />

4), tendo por finalidade tornar a determinação<br />

mais rápida, simples e econômica. Este exame<br />

realiza dez ou mais análises bioquímicas clinicamente<br />

importantes, como proteínas, cetonas,<br />

hemoglobina, urobilinogênio, densidade,<br />

pH, glicose, bilirrubina, nitrito e leucócitos (7).<br />

Uma coloração reagente na área de<br />

esterase leucocitária permite diagnosticar<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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automatizados com base no uso de<br />

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no laboratório.


a eliminação de drogas infecções ou urinárias processos (22). patológicos (22).<br />

principal indicação de odor da urina é a produção de amônia pelas bactérias que provocam<br />

infecções Quanto à urinárias cor da (22). urina, é causada pela presença do pigmento de urocromo, produto do<br />

principal indicação de odor da urina é a produção de amônia pelas bactérias que provocam<br />

metabolismo endógeno. Existem outros dois tipos de pigmento, uroritrina e urobilina, mas<br />

infecções urinárias (22).<br />

Quanto à cor da urina, é causada pela presença do pigmento de urocromo, produto do<br />

pouco contribuem para a coloração. As colorações normais variam em relação a concentração<br />

metabolismo Quanto à cor endógeno. da urina, é Existem causada pela outros presença dois do tipos pigmento de pigmento, de urocromo, uroritrina produto do e urobilina, AUTORES: mas<br />

de metabolismo urocromo endógeno. apresentando-se Existem outros em dois amarelo-claro, tipos de pigmento, amarelo-citrino uroritrina e urobilina, e amarelo-escuro, mas TAINÁ como CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

pouco Uma contribuem coloração para reagente a coloração. na As área colorações de esterase normais leucocitária variam em relação permite a concentração<br />

ROSALINA diagnosticar GUEDES presença de<br />

or da urina é a produção mostra pouco de a contribuem amônia figura pelas 2. para Já a bactérias coloração. as urinas As que colorações de provocam colorações normais variam anormais em relação (FIGURA a concentração 3) geralmente estão<br />

2<br />

de ANA CLARA DA SILVA<br />

leucócitos urocromo de urocromo apresentando-se na urina, em atraídos em amarelo-claro, amarelo-claro, pela amarelo-citrino invasão amarelo-citrino de e amarelo-escuro, microrganismos e amarelo-escuro, como no sistema como urinário. 3<br />

associadas a eliminação de drogas ou processos patológicos (22).<br />

O<br />

mostra mostra a figura a 2. Já as urinas de de colorações colorações anormais anormais (FIGURA (FIGURA 3) geralmente 3) estão geralmente estão<br />

or da urina é a produção desenvolvimento amônia pelas de bactérias cor na que área provocam de nitrito indica a presença de bactérias que reduzem nitrato a<br />

é causada pela presença associadas do pigmento a de de urocromo, drogas ou processos produto patológicos do (22).<br />

. Amostras de urina associadas de cor normal a eliminação Figura de drogas 3. Amostras ou processos de urina patológicos de cor anormal (22).<br />

artigo 1<br />

020<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Existem nitrito (7).<br />

FSC (2016) outros dois tipos de pigmento, uroritrina Fonte: UFSC e urobilina, (2016) mas<br />

coloração. é causada As pela colorações presença normais do pigmento variam de em urocromo, relação a concentração produto do presença de leucócitos na urina, atraídos nual, mas o avanço tecnológico permite<br />

Em estudo, pesquisadores determinaram pela que invasão a de sensibilidade microrganismos da no sistema esterase a de automação leucócitos dos exames é de<br />

Existem do-se da urina em outros amarelo-claro, é normalmente dois tipos amarelo-citrino de pigmento, límpido, uroritrina sendo e amarelo-escuro, a e turbidez urobilina, geralmente como mas provocada por um<br />

de urina que<br />

urinário. O desenvolvimento de cor na área demonstram resultados confiáveis na<br />

coloração. 58% na previsão da quantidade de leucócitos no sedimento urinário, mas observam também<br />

da s urinas concentração de As colorações de anormais variam<br />

partículas, (FIGURA em relação<br />

especialmente 3) geralmente a concentração<br />

eritrócitos, estão<br />

de nitrito leucócitos, indica presença células de bactérias que análise quantitativa dos elementos presentes<br />

do-se e drogas em ou amarelo-claro, processos uma patológicos Uma amarelo-citrino coloração correlação (22). reagente negativa, e amarelo-escuro, na área quantitativamente, de esterase como leucocitária<br />

reduzem<br />

entre permite<br />

nitrato<br />

a diagnosticar nitrito<br />

densidade presença<br />

(7).<br />

e os resultados de na<br />

na urina,<br />

esterase<br />

visando<br />

de<br />

bactérias de esterase e cristais leucocitária (22). permite diagnosticar presença de<br />

a padronização<br />

s urinas de colorações leucócitos. Figura anormais 2. 2. Amostras na<br />

Pois (FIGURA urina, de de urina os urina<br />

atraídos de neutrófilos 3) cor de normal cor geralmente pela<br />

normal<br />

invasão Figura estão lisados<br />

de 3. Amostras microrganismos<br />

Figura Em ou 3. estudo, de destruídos Amostras urina pesquisadores cor no anormal sistema<br />

urina rapidamente de determinaram cor<br />

urinário.<br />

anormal na<br />

O<br />

urina, e a diminuição principalmente período de realização das<br />

ela invasão de microrganismos Fonte: no sistema urinário. Fonte: UFSC (2016)<br />

que<br />

O<br />

e parte drogas do ou processos sumário patológicos desenvolvimento Fonte: UFSC<br />

a sensibilidade da esterase de leucócitos análises (26). Essa automação surge com<br />

em urina<br />

amostras<br />

é (22). (2016) de cor na área de nitrito indica a presença Fonte: UFSC de bactérias (2016)<br />

composta<br />

alcalinas<br />

pelo<br />

ou<br />

exame<br />

de baixa<br />

químico.<br />

densidade.<br />

O exame<br />

Essas<br />

químico<br />

que reduzem<br />

células<br />

é<br />

nitrato a<br />

lisadas não são detectadas no<br />

e nitrito indica a presença Figura nitrito O aspecto 2. (7). Amostras da de urina bactérias de é urina normalmente de que cor normal límpido, reduzem sendo nitrato a turbidez Figura é de 58% 3. geralmente Amostras na previsão de provocada urina da quantidade de por cor um anormal de leucócitos<br />

UFSC a determinação<br />

equipamentos baseados em “software” fazendo<br />

um<br />

om fitas reagentes O Fonte: exame aspecto (FIGURA UFSC do da (2016) urina sedimento<br />

4), tendo é normalmente por<br />

urinário,<br />

finalidade límpido, mas<br />

tornar<br />

apresenta sendo Fonte: no turbidez positividade sedimento (2016) geralmente mais<br />

urinário, na mas reação provocada observam da por esterase aumento da concentração de partículas, especialmente eritrócitos, leucócitos, células<br />

uma leucocitária<br />

comparação das imagens dos<br />

Em estudo, pesquisadores determinaram que a sensibilidade da esterase de leucócitos é de<br />

mples e econômica. aumento epiteliais, Este da bactérias exame concentração e cristais realiza (22). de dez partículas, ou mais especialmente também análises uma correlação bioquímicas<br />

eritrócitos, negativa, leucócitos, quantitativamente,<br />

a turbidez urinário,<br />

células componentes urinários com um banco de<br />

O aspecto<br />

(23). 58% na da previsão urina da é quantidade normalmente de leucócitos límpido, no sendo sedimento<br />

entre a geralmente mas observam<br />

densidade e os provocada também<br />

resultados por dados um<br />

te<br />

ou na citometria de fluxo observado<br />

na figura 7 (27). ( vide figura 7)<br />

inaram importantes, que a sensibilidade como epiteliais,<br />

uma A segunda proteínas, bactérias<br />

correlação parte<br />

da negativa, do cetonas, e sumário cristais<br />

esterase quantitativamente, de hemoglobina, (22). urina é composta<br />

de leucócitos entre pelo urobilinogênio, a exame<br />

na é densidade químico.<br />

esterase e O resultados densidade,<br />

exame químico na esterase é de<br />

aumento concentração de partículas, especialmente de leucócitos. eritrócitos, Pois leucócitos, neutrófilos células<br />

As realizado tiras com fitas reagentes de (FIGURA urinas 4), concedem tendo por finalidade informações tornar a determinação mais aprimoradas, mais<br />

e, bilirrubina, nitrito leucócitos. e Pois os (7). neutrófilos são lisados ou destruídos<br />

e leucócitos no sedimento urinário, mas observam também são lisados<br />

rapidamente<br />

ou destruídos<br />

na urina,<br />

rapidamente<br />

principalmente<br />

acarretando numa<br />

a de cor normal epiteliais, A Figura segunda na Na citometria de fluxo mensura-se os<br />

rápida, 3. bactérias Amostras parte do<br />

simples e de e econômica. cristais urina sumário de cor (22). de<br />

Este anormal urina é composta pelo exame químico. O exame químico é<br />

exame realiza dez ou mais análises bioquímicas<br />

Fonte: maior em amostras UFSC precisão (2016) alcalinas no ou de diagnóstico baixa densidade. de Essas ITU urina, células principalmente (24). lisadas Na não em atualidade, são amostras detectadas alcalinas há no<br />

realizado<br />

a disponibilidade elementos que transitam de individualmente<br />

clinicamente com importantes, fitas reagentes como proteínas, (FIGURA cetonas, 4), tendo hemoglobina, por finalidade urobilinogênio, tornar densidade, a determinação mais<br />

tivamente, entre A segunda a exame densidade do e os resultados na esterase ou de<br />

equipamentos parte sedimento do que sumário urinário,<br />

realizam de mas urina apresenta<br />

a é leitura composta positividade<br />

das pelo baixa na<br />

fitas exame reação<br />

reagentes, densidade. químico. da esterase Essas qualificando O células leucocitária exame lisadas químico o grau por é uma câmara de contagem atraídas por<br />

a pH, glicose, bilirrubina, nitrito e leucócitos (7).<br />

de precisão ao<br />

malmente de cor normal límpido,<br />

rápida,<br />

sendo Figura<br />

lisados ou destruídos<br />

(23). a 3. turbidez<br />

simples Amostras geralmente de e urina econômica. de cor provocada anormal Este<br />

por<br />

exame<br />

um<br />

realiza dez ou mais análises bioquímicas<br />

realizado Fonte: UFSC rapidamente com (2016) fitas reagentes na urina, (FIGURA principalmente<br />

4), tendo não por são finalidade detectadas no tornar exame a do determinação sedimento mais um fluxo constante de um líquido condutor<br />

e<br />

ão<br />

na<br />

de<br />

área<br />

partículas, clinicamente esterase leucocitária<br />

especialmente extinguir parte importantes,<br />

permite<br />

eritrócitos, do elemento como<br />

diagnosticar<br />

leucócitos, proteínas, subjetivo<br />

presença células cetonas, característicos urinário,<br />

hemoglobina,<br />

mas apresenta à mudança urobilinogênio,<br />

positividade de na cor rea-densidadeção<br />

no<br />

pelo olho eletricidade. humano Os analisadores (7). urinários por<br />

xa densidade. rápida, Essas<br />

As tiras<br />

células simples reagentes<br />

lisadas e econômica. de urinas<br />

não<br />

concedem<br />

são Este detectadas exame informações realiza mais dez aprimoradas, ou mais acarretando análises numa bioquímicas<br />

tais da esterase leucocitária (23).<br />

citometria de fluxo não utilizam apenas uma<br />

traídos malmente (22). pela límpido, pH,<br />

invasão de sendo glicose,<br />

microrganismos a turbidez bilirrubina, geralmente nitrito<br />

no sistema urinário. provocada e leucócitos<br />

O por um (7).<br />

clinicamente maior precisão importantes, no diagnóstico como proteínas, de ITU (24). cetonas, Na atualidade,<br />

as apresenta positividade na reação da esterase leucocitária As<br />

hemoglobina, há a<br />

tiras reagentes de<br />

urobilinogênio, disponibilidade<br />

urinas concedem informações<br />

mais no aprimoradas, mercado acarretando os leitores numa semiautomáticos paz de identificar e diferenciar ou os elementos<br />

densidade,<br />

ão<br />

metodologia e sim um conjunto, sendo ca-<br />

na área de de partículas, nitrito indica especialmente a presença de bactérias eritrócitos, que reduzem leucócitos, nitrato a células<br />

ário de urina é composta pH,<br />

equipamentos<br />

Além glicose, pelo exame<br />

dos bilirrubina,<br />

que químico. realizam<br />

leitores nitrito O a leitura exame<br />

de tiras e leucócitos<br />

das químico fitas<br />

manuais, (7).<br />

reagentes, é qualificando o grau de precisão ao<br />

existem tais (22).<br />

ntes (FIGURA 4), tendo extinguir por finalidade parte do elemento tornar a subjetivo determinação característicos mais maior à mudança precisão de no cor diagnóstico pelo olho de humano ITU (24).(7).<br />

Na urinários, visto que estes apresentam uma<br />

es determinaram que a sensibilidade totalmente da automatizados esterase de leucócitos como é de mostram atualidade, as figuras há a disponibilidade 5 e 6. Esses de equipamentos<br />

onde que realizam a reflexão a leitura das fitas luz reagen-<br />

nas almofadas tamanho e dos formas ensaios semelhantes (16).<br />

equipamentos grande variedade são baseados<br />

ário ômica. de urina Este é exame composta realiza pelo dez exame ou químico. mais análises O exame bioquímicas químico é<br />

de tamanhos e formas ou<br />

ntidade cedem leucócitos informações no sedimento<br />

no princípio mais urinário, aprimoradas, mas<br />

fotometria<br />

observam também acarretando por reflectância numa<br />

, ntes como (FIGURA proteínas, 4), cetonas, tendo Além por dos leitores de tiras manuais, existem no mercado os leitores semiautomáticos ou<br />

, quantitativamente, entre a Figura<br />

hemoglobina, finalidade tornar<br />

densidade 4. Tira reagente e os resultados urinária<br />

urobilinogênio, a determinação<br />

- Uriquest®<br />

densidade, mais<br />

na esterase de<br />

de ITU (24). Na<br />

Fonte:<br />

atualidade,<br />

CENTERKIT, 2016<br />

há a disponibilidade tes, de qualificando o grau de precisão ao extinguir Pesquisadores comparam a microscopia<br />

ômica. a reduz totalmente na automatizados proporção da como intensidade mostram figuras da cor 5 gerada e 6. Esses pela equipamentos concentração são baseados da substância testada (16).<br />

ófilos itrito reagente<br />

são e leucócitos Este urinária exame<br />

lisados ou (7). - Uriquest® realiza dez ou mais análises bioquímicas<br />

destruídos rapidamente na urina, principalmente<br />

ERKIT, 2016<br />

parte do elemento subjetivo característicos à automatizada com imagem digital com a<br />

, no princípio da fotometria por reflectância onde a reflexão da luz nas almofadas dos ensaios<br />

ura u como de baixa das proteínas, fitas densidade. reagentes, cetonas, Essas células hemoglobina, qualificando lisadas não urobilinogênio, são detectadas o grau no densidade, precisão mudança ao de cor pelo olho humano (7).<br />

microscopia convencional, onde o equipamento<br />

produz uma única camada de sedi-<br />

inário, itrito e mas leucócitos apresenta (7). positividade<br />

reduz na<br />

na<br />

proporção<br />

reação da<br />

da<br />

esterase<br />

intensidade<br />

leucocitária<br />

da cor gerada pela concentração da substância testada (16).<br />

tivo característicos à mudança de cor pelo olho humano (7). Além dos leitores de tiras manuais, existem<br />

no mercado os leitores semiautomámento<br />

urinário por centrifugação da amostra<br />

Figura 4. Tira reagente urinária - Uriquest®<br />

Fonte: CENTERKIT, 2016<br />

ticos ou totalmente automatizados como em uma cubeta especial. Então, o sedimento<br />

rinas concedem informações mais aprimoradas, acarretando numa<br />

mostram as figuras 5 e 6. Esses equipamentos<br />

ou são baseados no princípio da fotometria e uma câmera digital gera as imagens, se-<br />

é analisado em microscopia de campo claro<br />

gnóstico de ITU (24). Figura Na 4. atualidade, Tira reagente há urinária a disponibilidade - Uriquest® de<br />

uais, existem no Fonte: mercado CENTERKIT, os 2016 leitores semiautomáticos<br />

am a leitura das fitas reagentes, qualificando o grau de precisão ao<br />

por reflectância onde a reflexão da luz nas parando-as categorias diferentes, de acordo<br />

nto ostram subjetivo as característicos figuras 5 à mudança e 6. Esses de cor pelo equipamentos olho humano (7). são baseados<br />

almofadas dos ensaios reduz na proporção com o tamanho e a forma (27).<br />

flectância onde a reflexão da luz nas almofadas dos ensaios da intensidade da cor gerada pela concentração<br />

6. da Analisador substância automático testada Urisys (16). (vide reconhecimento de partículas, há a cap-<br />

No princípio da imagem digital com<br />

a - Uriquest®<br />

iras manuais, existem no Figura mercado 5. os Analisador leitores semiautomáticos semi-automático ou<br />

Figura<br />

da cor gerada pela concentração da substância testada (16).<br />

s como mostram as figuras Figura PETRODIS<br />

5 e 6. Esses 5. 720. Analisador Faz a leitura da<br />

equipamentos são semi-automático<br />

tira de<br />

2400®. Completamente Figura automatizado. 6. Analisador automático Urisys<br />

baseados<br />

figura 5 e 6)<br />

tura de imagens digitais em amostras de<br />

PETRODIS<br />

urina com determinação<br />

720.<br />

de<br />

Faz<br />

11 parâmetros.<br />

a leitura da tira de<br />

Analisa 240 amostras<br />

2400®.<br />

por hora<br />

Completamente<br />

e possui<br />

automatizado.<br />

ria a - Uriquest® por reflectância onde a Fonte: reflexão PETRODIS, da luz nas 2016 almofadas dos ensaios<br />

400 fitas<br />

urina com determinação de 11 parâmetros. Entre<br />

reativas<br />

os três<br />

em<br />

componentes<br />

cada kit.<br />

Analisa 240 do amostras sumário de por hora urina e não possui centrifugada sendo analisador<br />

Fonte: ROCHE, 2016<br />

tensidade da cor gerada pela Fonte: concentração PETRODIS, da substância 2016 testada (16).<br />

urina, a sedimentoscopia 400 fitas é reativas o exame em mais cada kit. um “software” que fará a classificação e<br />

solicitado no laboratório Fonte: clínico, ROCHE, já que 2016 a parte<br />

macroscópica apresenta algumas limita-<br />

a forma, tamanho, textura e contraste. Os<br />

quantificação das partículas de acordo com<br />

ções (17). Além de ser uma técnica simples, elementos são distinguidos em leucócitos,<br />

auxilia no diagnóstico de várias doenças, agregados de leucócitos, eritrócitos, células<br />

visualizando a identificação de elementos epiteliais, células epiteliais não escamosas,<br />

de importância diagnóstica como as células, bactérias, cilindros hialinos, cilindros não<br />

cilindros e bactérias (25) (21).<br />

classificados, leveduras, espermatozóides.<br />

i-automático<br />

Figura 6. Analisador automático Urisys<br />

Em muitos laboratórios clínicos este Substâncias amorfas, muco e cristais (27).<br />

ura da tira de<br />

2400®. Completamente automatizado.<br />

1 co parâmetros. Figura Analisa 240 6. amostras Analisador por hora automático e possui Urisys exame ainda é realizado de forma ma-<br />

A automação em urinálise precisa ser<br />

de<br />

s.<br />

400 fitas reativas em cada kit.<br />

2400®.<br />

Fonte: ROCHE,<br />

Completamente<br />

2016<br />

automatizado.<br />

Analisa 240 amostras por hora e possui<br />

400 fitas reativas em cada kit.<br />

Fonte: ROCHE, 2016<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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mundo;<br />

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in vitro, possui marcação CE e registro ANVISA.<br />

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Europeia 98/79EG de produtos para diagnósticos<br />

in vitro, possui marcação CE e registro ANVISA.


oratórios clínicos este exame ainda é realizado de forma manual, mas o avanço<br />

Entre os três componentes do sumário de urina, a sedimentoscopia é o exame mais solicitado<br />

no laboratório clínico, já que a parte macroscópica apresenta algumas limitações (17). Além<br />

de ser uma técnica simples, auxilia no diagnóstico de várias doenças, visualizando a<br />

identificação de elementos de importância diagnóstica como as células, cilindros e bactérias<br />

(25) (21).<br />

rmite a automação dos exames de urina que demonstram resultados confiáveis<br />

antitativa dos elementos presentes na urina, visando a padronização e a<br />

ríodo de realização das análises (26). Essa automação surge com equipamentos<br />

Em muitos laboratórios clínicos este exame ainda é realizado de forma manual, mas o avanço<br />

tecnológico permite a automação dos exames de urina que demonstram resultados confiáveis<br />

na de análise dados quantitativa ou na citometria dos elementos de presentes fluxo na observado urina, visando na a figura padronização 7 (27). e a<br />

diminuição período de realização das análises (26). Essa automação surge com equipamentos<br />

baseados em “software” fazendo uma comparação das imagens dos componentes urinários<br />

“software” fazendo uma comparação das imagens dos componentes urinários<br />

avaliada com cautela levando em consideração<br />

o volume de análises realizadas,<br />

com um banco de dados ou na citometria de fluxo observado na figura 7 (27).<br />

disponibilidade de profissionais capacitados<br />

para a análise dos resultados do<br />

equipamento, bem como a população a<br />

ser atendida. Ressaltando que estas metodologias<br />

devem ser complementadas com<br />

a microscopia convencional ou de contraste<br />

Figura 7. Citometria de fluxo SYSMEX UF-1000i. de fase, afim de que o diagnóstico seja o<br />

rugionosa, Klebsiellasp, Figura Homogeneíza 7. Citometria Enterobactersp, e aspira de a amostra fluxo Enterococcus (sem SYSMEX centrifugação UF-1000i. faecalis e de fungos,<br />

Homogeneíza prévia), possibilitando e aspira a avaliar amostra o núcleo (sem (DNA) centrifugação<br />

e mais fidedigno possível para a real situação<br />

Cândida sp (11). citoplasma (RNA) das células e bactérias na urina.<br />

prévia), possibilitando avaliar o núcleo (DNA) clínica e do paciente (16).<br />

Fonte: SYSMEX, 2016<br />

citoplasma (RNA) das células e bactérias na urina. Todos estes métodos contribuem para<br />

Na citometria Quadro de fluxo 1. Agentes mensura-se etiológico os elementos mais frequentes transitam na ITU individualmente por uma<br />

Fonte: SYSMEX, 2016<br />

Agentes etiológicos<br />

Frequência<br />

o diagnóstico de várias doenças fornecendo,<br />

quando associados à anamnese e ao<br />

câmara de contagem atraídas por um fluxo constante de um líquido condutor de eletricidade.<br />

Escherichia coli 79%<br />

Os de analisadores fluxo Staphylococcus urinários mensura-se por saprophyticus citometria os elementos de fluxo não utilizam que 11% apenas transitam uma metodologia<br />

quadro individualmente e sim<br />

clínico, os dados que por praticamente uma<br />

um conjunto, sendo Klebsiella capaz de identificar SP e diferenciar os elementos 3% urinários, visto que estes<br />

tagem atraídas Proteus por mimbilis um fluxo constante 2% de um líquido confirmam condutor o diagnóstico de eletricidade.<br />

de ITU (11).<br />

artigo 1<br />

apresentam uma grande variedade de tamanhos e formas ou tamanho e formas semelhantes<br />

Enterococcus faecalis 2%<br />

(16). s urinários por Outros citometria de fluxo não 2% utilizam apenas ACHADOS uma metodologia CLÍNICOS NA URINÁLISE e sim RE-<br />

Variados 3%<br />

Pesquisadores sendo capaz comparam de<br />

LACIONADOS ÀS DOENÇAS DE MAIOR<br />

Fonte: identificar a Adaptado microscopia automatizada e SROUGI, diferenciar 2005 com imagem os elementos digital com a urinários, microscopia visto que estes<br />

convencional, onde o equipamento produz uma única camada de sedimento INCIDÊNCIA urinário por : CISTITE E PIELONEFRITE<br />

a grande variedade de tamanhos e formas ou tamanho A ITU e está formas entre as semelhantes<br />

centrifugação rato Urinário da pode amostra apresentar em uma ou cubeta não especial. sintomas, Então, sendo o sedimento denominada é analisado bacteriúria em<br />

mais infecções bacterianas<br />

mais comuns no ser humano (28).<br />

microscopia ausência de de campo sintomas. claro e Quanto uma câmera à localização, digital gera as imagens, é categorizada separando-as como categorias alta ou<br />

É caracterizada pela presença de 100.000<br />

diferentes, de acordo com o tamanho e a forma (27).<br />

cção pode comprometer o trato urinário baixo, evidenciando o diagnóstico unidades formadoras de de colonas bacterianas<br />

digital por mililitro com de a urina microscopia<br />

comparam a microscopia automatizada com imagem<br />

r ao mesmo tempo o trato urinário inferior e o superior, caracterizando uma (UFC/ml) (29).<br />

Suas manifestações clínicas são variadas<br />

podendo variar desde uma infecção<br />

alta, onde denominando-se o equipamento pielonefrite produz (30). uma única camada de sedimento urinário por<br />

da amostra em uma cubeta especial. Então, o sedimento assintomática do é trato analisado urinário até em<br />

ente se apresenta com urgência miccional, polaciúria, nictúria, disúria e dor<br />

aquelas<br />

e campo claro e uma câmera digital gera as imagens,<br />

de<br />

separando-as<br />

um processo infeccioso<br />

categorias<br />

destrutivo do<br />

ste tipo de infecção não é comum a presença de febre. Um parênquima diagnóstico renal levando a insuficiência<br />

acordo e deve ser com valorizado o tamanho na história e a forma clínica (27). do paciente. A urina pode renal apresentara<br />

presença de leucócitos, Figura 8. Presença ou avermelhada de bactérias e leucócitos devido a presença Esta de sangue, doença apresenta agentes etioló-<br />

crônica (16).<br />

Fonte: UFSC, 2016<br />

bactérias gicos (bacteriúria) envolvidos de e eritrócitos forma mais (hematúria). frequente<br />

resença de litíase ou pelo próprio processo inflamatório (11). Fonte: UFSC, 2016<br />

demonstrados no quadro 1, como o Escherichia<br />

coli, o Staphylococcus saprophyticus,<br />

em início, geralmente, como um caso de cistite, após o paciente apresentar<br />

espécies de Proteus e de Klebsiella e o<br />

trinta e oito graus centígrados), calafrios e dor lombar, uni ou bilateral. Enterococcus Esses faecalis, respectivamente.<br />

presentes na maioria dos casos de ITU alta. A dor lombar pode Sendo disseminar a primeira responsável por mais de<br />

70%das infecções do trato urinário adquiridas<br />

na comunidade. Porém, quando a<br />

ou para os flancos e, ocasionalmente, para a virilha, condição que indica a<br />

ulo, com ou sem infecção, dependente da presença de sintomas ITU associados<br />

é adquirida em ambiente hospitalar<br />

urinário ou doenças que comprometem os mecanismos agentes de defesa são diversos, do paciente com predomínio (32).<br />

de enterobactérias, diminuindo a frequência<br />

de do E. coli trato e aumentando a frequência<br />

icos se alteram em conformidade com a localização. A infecção<br />

u cistite apresenta leucocitúria e bacteriúria, hematúria microscópica, de Proteussp, aumento Pseudomonasaerugionosa,<br />

s e leucócitos Figura 9. Presença de leucócitos (leucocitúria), Klebsiellasp, Enterobactersp, Enterococcus<br />

faecalis e de fungos,<br />

ria discreta (FIGURAS 8 e 9). Na pielonefrite aguda detecta-se a presença de<br />

bactérias (bacteriúria) e eritrócitos (hematúria).<br />

principalmen-<br />

Figura 9. Presença de leucócitos (leucocitúria),<br />

As hipóteses diagnósticas definem o tratamento específico, como apresenta a figura 10,<br />

buscando erradicar a bactéria do trato urinário, com consequente melhoria dos sintomas (31).<br />

É importante que se defina as infecções do trato urinário em complicada e recorrente, afim de<br />

que se escolha a melhor medida terapêutica. A ITU complicada associa-se a condições de alto<br />

risco ou insucesso de tratamento, gerando alterações estruturais e funcionais do sistema<br />

A ITU recorrente reaparece após aparente cura. Quando é causada pela mesma bactéria após o<br />

tratamento, significa que a bactéria não foi totalmente erradicada, sendo definida como ITU<br />

recidiva. Já a reinfecção ocorre quando as bactérias foram erradicadas e novos<br />

Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

ROSALINA GUEDES 2<br />

ANA CLARA DA SILVA 3<br />

te e Cândida sp (11). (vide quadro 1)<br />

A Infecção do Trato Urinário pode apresentar<br />

ou não sintomas, sendo denominada<br />

bacteriúria assintomática na ausência de<br />

sintomas. Quanto à localização, é categorizada<br />

como alta ou baixa. Essa infecção pode<br />

comprometer o trato urinário baixo, evidenciando<br />

o diagnóstico de cistite, ou atingir ao<br />

mesmo tempo o trato urinário inferior e o<br />

superior, caracterizando uma infecção urinária<br />

alta, denominando-se pielonefrite (30).<br />

A cistite geralmente se apresenta com<br />

urgência miccional, polaciúria, nictúria, disúria<br />

e dor suprapúbica. Neste tipo de infecção<br />

não é comum a presença de febre. Um diagnóstico<br />

anterior de cistite deve ser valorizado<br />

na história clínica do paciente. A urina pode<br />

apresentar-se turva devido a presença de leucócitos,<br />

ou avermelhada devido a presença de<br />

sangue, provocada pela presença de litíase ou<br />

pelo próprio processo inflamatório (11).<br />

A pielonefrite tem início, geralmente,<br />

como um caso de cistite, após o paciente<br />

apresentar febre (superior a trinta e oito<br />

graus centígrados), calafrios e dor lombar,<br />

uni ou bilateral. Esses sintomas estão presentes<br />

na maioria dos casos de ITU alta. A dor<br />

lombar pode disseminar para o abdômen<br />

ou para os flancos e, ocasionalmente, para<br />

a virilha, condição que indica a presença de<br />

cálculo, com ou sem infecção, dependente<br />

da presença de sintomas associados (30).<br />

Os achados clínicos se alteram em conformidade<br />

com a localização. A infecção do<br />

trato urinário baixo ou cistite apresenta leucocitúria<br />

e bacteriúria, hematúria microscópica,<br />

aumento do pH e proteinúria discreta<br />

(FIGURAS 8 e 9). Na pielonefrite aguda<br />

detecta-se a presença de cilindros bacterianos,<br />

cilindros leucocitários e os achados<br />

presentes na cistite. Alguns achados laboratoriais<br />

ressaltam o aumento da uréia e creatinina<br />

plasmática. Já a pielonefrite crônica<br />

distingue-se por apresentar cilindros adiposos,<br />

céreos, granulares e largos, havendo<br />

incremento da proteinúria e diminuição na<br />

depuração da creatinina (16). (figura 8 e 9)<br />

microrganismos, de reservatório fecal, foram introduzidos. Acontece, geralmente, após<br />

anos, cilindros leucocitários<br />

Fonte: UFSC,<br />

e os<br />

2016<br />

achados presentes na cistite. Alguns achados<br />

algumas semanas da conclusão do tratamento, principalmente em mulheres (32).<br />

saltam o aumento da uréia e creatinina plasmática. Já a pielonefrite crônica<br />

as definem o tratamento específico, como apresenta a figura 10,<br />

r apresentar cilindros adiposos, céreos, granulares e largos, havendo<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

téria do trato urinário, 022com consequente melhoria dos sintomas (31).<br />

roteinúria e diminuição na depuração da creatinina (16).<br />

na as infecções do trato urinário em complicada e recorrente, afim de<br />

Estamos há mais de 10 anos no mercado de insumos laboratoriais<br />

oferecemos o que há de mais novo e tecnológico para que nossos<br />

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023


Imagem Ilustrativa<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

ROSALINA GUEDES 2<br />

ANA CLARA DA SILVA 3<br />

artigo 1<br />

Figura 10. Hipóteses diagnósticas e terapêuticas para a cistite e a pielonefrite<br />

Figura FONTE: 10. Autores Hipóteses da pesquisa, diagnósticas 2016 e terapêuticas para a cistite e a pielonefrite<br />

FONTE: Autores da pesquisa, 2016<br />

O tratamento medicamentoso Quadro 2. Opções deve terapêuticas ser escolhido para infecções criteriosamente, do trato urinário levando-se em consideração<br />

Fármaco Mecanismo de Ação Resistência<br />

a repercussão Aminoglicosídeo que pode Inibição causar da à síntese flora protéica intestinal do normal, Produção já que é de o enzimas principal reservatório das<br />

ribossomo.<br />

modificadoras do<br />

bactérias uropatogênicas (31).<br />

aminoglicosídeo<br />

A primeira Beta lactams opção deve Inibição ser a via da síntese oral, da afim parede de celular facilitar da e Produção melhorar de beta a aderência ao tratamento.<br />

(penicilina, cafalos- bactéria<br />

lactamase<br />

Os tratamentos porina, aztreonam) por via Intramuscular (IM) ou Intravenosa (IV) devem ser aderidos quando a<br />

ITU for Nitrofurantoína causada por bactérias Inibição do resistentes sistema enzimático à droga de várias administrada Desconhecida pela vira oral ou quando esta<br />

bactérias<br />

vem acompanhada e sinais e sintomas sugestivos de pielonefrite ou septicemia (febre alta,<br />

Sulfonamidas + Antagonista do metabolismo<br />

Diminui o folato<br />

queda do Trimetoprim estado geral, vômitos, bacteriano toxemia) (31).<br />

Quinolonas Inibição da DNA-girase da bactéria Mutação da girase bactéria<br />

A terapia antimicrobiana para a infecção do trato urinário deve ser escolhida de acordo com a<br />

024<br />

As hipóteses diagnósticas definem o<br />

tratamento específico, como apresenta a<br />

figura 10, buscando erradicar a bactéria do<br />

trato urinário, com consequente melhoria<br />

dos sintomas (31). É importante que se<br />

defina as infecções do trato urinário em<br />

complicada e recorrente, afim de que se<br />

escolha a melhor medida terapêutica. A ITU<br />

complicada associa-se a condições de alto<br />

risco ou insucesso de tratamento, gerando<br />

alterações estruturais e funcionais do sistema<br />

urinário ou doenças que comprometem<br />

os mecanismos de defesa do paciente (32).<br />

A ITU recorrente reaparece após aparente<br />

cura. Quando é causada pela mesma bactéria<br />

após o tratamento, significa que a bactéria<br />

não foi totalmente erradicada, sendo<br />

definida como ITU recidiva. Já a reinfecção<br />

ocorre quando as bactérias foram erradicadas<br />

e novos microrganismos, de reservatório<br />

fecal, foram introduzidos. Acontece, geralmente,<br />

após algumas semanas da conclusão<br />

do tratamento, principalmente em mulheres<br />

(32).( video figura 10)<br />

O tratamento medicamentoso deve ser<br />

escolhido criteriosamente, levando-se em<br />

consideração a repercussão que pode causar à<br />

flora intestinal normal, já que é o principal reservatório<br />

das bactérias uropatogênicas (31).<br />

A primeira opção deve ser a via oral,<br />

afim de facilitar e melhorar a aderência ao<br />

tratamento. Os tratamentos por via Intramuscular<br />

(IM) ou Intravenosa (IV) devem<br />

ser aderidos quando a ITU for causada por<br />

bactérias resistentes à droga administrada<br />

pela vira oral ou quando esta vem acompanhada<br />

e sinais e sintomas sugestivos de<br />

pielonefrite ou septicemia (febre alta, queda<br />

do estado geral, vômitos, toxemia) (31).<br />

A terapia antimicrobiana para a infecção<br />

do trato urinário deve ser escolhida de<br />

acordo com a apresentação da infecção, do<br />

agente e do hospedeiro. As medidas feitas<br />

em concordância com os grupos específicos<br />

aumentam os benefícios e reduz custos,<br />

efeitos adversos e aparecimento de microrganismos<br />

resistentes (30). O quadro 2 resume<br />

estas opções. ( vide quadro 2)<br />

O tratamento medicamentoso deve ser escolhido criteriosamente, levando-se em consideração<br />

a repercussão que pode causar à flora intestinal normal, já que é o principal reservatório das<br />

bactérias uropatogênicas (31).<br />

A primeira opção deve ser a via oral, afim de facilitar e melhorar a aderência ao tratamento.<br />

Os tratamentos por via Intramuscular (IM) ou Intravenosa (IV) devem ser aderidos quando a<br />

ITU for causada por bactérias resistentes à droga administrada pela vira oral ou quando esta<br />

vem apresentação acompanhada infecção, e do sinais agente e do sintomas hospedeiro. sugestivos As medidas feitas de em pielonefrite concordância ou com septicemia (febre alta,<br />

Vancomicina Inibição da síntese da parede celular da Alteração enzimática do<br />

os grupos específicos aumentam bactéria os benefícios e reduz custos, peptidoglicam efeitos adversos e aparecimento<br />

queda do estado geral, vômitos, toxemia) (31).<br />

de microrganismos resistentes (30). O quadro 2 resume estas opções.<br />

Fonte: Autores da pesquisa, 2016<br />

EXAMES COMPLEMENTARES UTILIZA-<br />

DOS PARA O DIAGNÓSTICO DE ITU<br />

Alguns exames complementares se apresentam<br />

úteis no diagnóstico de ITU como a<br />

urocultura, o antibiograma, a hemocultura<br />

(em casos de pielonefrite) e os exames de<br />

imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada<br />

e ressonância magnética).<br />

A urocultura positiva é tida como o<br />

padrão-ouro no diagnóstico de ITU em<br />

pacientes sintomáticos com piúria, onde<br />

valores superiores 10(5) UFC/mL correlacionam-se<br />

fortemente com Infecção do Trato<br />

Urinário. Contudo, uma contagem inferior<br />

a este valor, acompanhada de sintomática<br />

característica, deve ser valorizada (32).<br />

A contagem de colônias é mais específica<br />

para infecção urinária, pois raramente amostras<br />

contaminadas apresentam uma contagem<br />

tão expressiva de bactérias. Porém, esse<br />

número é pouco sensível para o diagnóstico de<br />

ITU, sendo contestada por diversos autores. A<br />

poliúria apresentada pelos pacientes com cisti-<br />

A terapia antimicrobiana para a infecção do trato urinário deve ser escolhida de acordo com a<br />

EXAMES COMPLEMENTARES UTILIZADOS PARA O DIAGNÓSTICO DE ITU<br />

apresentação da infecção, do agente e do hospedeiro. As medidas feitas em concordância com<br />

Alguns exames complementares se apresentam úteis no diagnóstico de ITU como a<br />

os grupos específicos aumentam os benefícios e reduz custos, efeitos adversos e aparecimento<br />

urocultura, o antibiograma, a hemocultura (em casos de pielonefrite) e os exames de imagem<br />

de (ultrassonografia, microrganismos tomografia resistentes computadorizada (30). e ressonância O quadro magnética). 2 resume estas opções.<br />

A urocultura positiva é tida como o padrão-ouro no diagnóstico de ITU em pacientes<br />

sintomáticos com piúria, onde valores superiores 10 (5) UFC/mL correlacionam-se fortemente<br />

com Infecção do Trato Urinário. Contudo, uma contagem inferior a este valor, acompanhada<br />

de sintomática característica, deve ser valorizada (32).<br />

A contagem de colônias é mais específica para infecção urinária, pois raramente amostras<br />

contaminadas apresentam uma contagem tão expressiva de bactérias. Porém, esse número é<br />

pouco sensível para o diagnóstico de ITU, sendo contestada por diversos autores. A poliúria<br />

apresentada pelos pacientes com cistite, decorrente do processo irritativo da infecção, pode<br />

levar a uma concentração de bactérias na urina que são atinja os valores esperados (18).<br />

Uma cultura de urina quantitativa, analisada em amostra de urina de jato médio colhida<br />

assepticamente, pode fornecer o agente etiológico causador da infecção contribuindo para a<br />

determinação de um tratamento mais eficaz. Este exame é ainda muito indicado em casos de<br />

te, decorrente do processo irritativo da infecção,<br />

pode levar a uma concentração de bactérias na<br />

urina que são atinja os valores esperados (18).<br />

Uma cultura de urina quantitativa, analisada<br />

em amostra de urina de jato médio colhida<br />

assepticamente, pode fornecer o agente<br />

etiológico causador da infecção contribuindo<br />

para a determinação de um tratamento mais<br />

eficaz. Este exame é ainda muito indicado<br />

em casos de falha na terapia empírica, viabilizando<br />

a realização do antibiograma, que<br />

indicará uma nova conduta terapêutica (15).<br />

Porém, a cultura de urina é um exame<br />

demorado na obtenção dos resultados. Em<br />

pacientes com cistite não complicada tratados<br />

empiricamente, na maioria dos casos,<br />

já está curado quando o resultado é obtido.<br />

Nestes casos, a urocultura torna-se inútil,<br />

além de dispendiosa (15).<br />

Alguns patógenos como Chlamydia e<br />

Mycoplasmasó podem ser identificado em<br />

meios de cultura especiais. Em casos de pacientes<br />

com sintomas de ITU e piúria com<br />

urocultura negativa, suspeita-se de infecção<br />

por estes microrganismos (33).<br />

Teste de sensibilidade in vitro a antimicrobianos<br />

(TSA), mais conhecido como<br />

antibiograma, apresenta-se como teste<br />

complementar à urocultura. A presença do<br />

antibiograma é de grande utilidade naqueles<br />

casos em ocorre falha terapêutica, fornecendo<br />

antimicrobianos potencialmente<br />

úteis a serem prescritos (30).<br />

A correlação entre o antibiograma e a<br />

resposta clínica costuma ser satisfatória.<br />

Existem casos em que o paciente responde<br />

à intervenção terapêutica mesmo na<br />

presença de organismos resistentes aos<br />

antimicrobianos utilizados. Um dos motivos<br />

para que isso aconteça é que os testes<br />

de sensibilidade utilizam os níveis de concentração<br />

plasmática dos antibióticos, em<br />

vez das concentrações urinárias atingidas<br />

pelos mesmos, as quais podem ser muito<br />

superiores (18).<br />

A hemocultura não apresenta valor<br />

diagnóstico em indivíduos com cistite, já<br />

nos casos de pielonefrite é de extrema relevância.<br />

Nesta infecção sua positividade está<br />

entre 25% e 60%, levando à informação do<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


artigo 1<br />

do sistema urinário, tendo indicação restrita aos casos de cistite/pielonefrite não resolvidos<br />

com o tratamento (15). A principal finalidade dos exames de imagem é detectar possíveis<br />

exames de imagem dão solicitados tanto para o diagnóstico como para estabelecer a medida<br />

consequências de surtos anteriores de ITU sobre o parênquima renal (31). A adequação de um<br />

terapêutica (35)<br />

exame radiológico varia em uma escala de 1 a 9, sendo 1 menos apropriado e 9 mais<br />

Os apropriado exames radiológicos (35) são importantes para evidenciar alterações estruturais e/ou funcionais<br />

do sistema urinário, tendo indicação restrita aos casos de cistite/pielonefrite não resolvidos<br />

Em pacientes em condições saudáveis com quadro de pielonefrite não complicada, na maioria<br />

com o tratamento (15). A principal finalidade dos exames de imagem é detectar possíveis<br />

das vezes não há necessidade de realizar exames radiológicos se responderem às medidas<br />

consequências de surtos anteriores de ITU sobre o parênquima renal (31). A adequação de um<br />

terapêuticas com antibiótico em 72 horas. Quando não obtém-se resposta, a urografia é o<br />

exame radiológico varia em uma escala de 1 a 9, sendo 1 menos apropriado e 9 mais<br />

método mais eficaz em termos de custos para a avaliação, como observa-se no quadro 3 (35).<br />

apropriado (35)<br />

Quadro 3. Índice de adequação dos exames radiológico em pacientes saudáveis com pielonefrite não complicada<br />

Em Exame pacientes radiológico em condições saudáveis Índice com de quadro Comentários de pielonefrite não complicada, na maioria<br />

adequação<br />

das Cintilografia vezes não com há tenécio necessidade de realizar 2 exames Estudos radiológicos mostram que se exames responderem imagem às pouco medidas<br />

terapêuticas com antibiótico em 72 horas. Quando<br />

acrescentam<br />

não obtém-se<br />

ao tratamento,<br />

resposta,<br />

se<br />

a<br />

o<br />

urografia<br />

paciente<br />

é o<br />

responde a terapia dentro de 72 horas.<br />

método Pielografia mais anterógrada eficaz em termos de custos 1 para a avaliação, Veja acima como observa-se no quadro 3 (35).<br />

Raios-X simples de abdome 2 Veja acima<br />

Quadro<br />

RM renal<br />

3. Índice de adequação dos exames radiológico<br />

1<br />

em<br />

Veja<br />

pacientes<br />

acima<br />

saudáveis com pielonefrite não complicada<br />

Exame TC renal radiológico com e sem contraste Índice 2 de Comentários Veja acima<br />

Ultrassonografia renal adequação 2 Veja acima<br />

Cintilografia Uretrocistografia com tenécio 2 2 Estudos Veja acima mostram que exames de imagem pouco<br />

Urografia excretora 3 acrescentam Veja acima ao tratamento, se o paciente<br />

Fonte: Adaptado de SANDLER et al., 2004 responde a terapia dentro de 72 horas.<br />

Pielografia anterógrada 1 Veja acima<br />

Raios-X simples de abdome 2 Veja acima<br />

RM Pacientes renal diabéticos ou imunodeprimidos 1 provavelmente Veja acima deverão ser avaliados 24 horas após<br />

TC renal com e sem contraste 2 Veja acima<br />

Ultrassonografia do diagnóstico renal com TC pré e pós-contraste 2 Veja (QUADRO acima 4). O ultrassom indica-se para<br />

Uretrocistografia 2 Veja acima<br />

pacientes com suspeita de pielonefrite e aqueles para os quais a exposição à radiação ou ao<br />

Urografia excretora 3 Veja acima<br />

Fonte: contraste Adaptado é prejudicial de SANDLER (35). et al., 2004<br />

Quadro 4. Índice de adequação dos exames radiológico em pacientes diabéticos ou imunodeprimidos<br />

Pacientes diabéticos ou imunodeprimidos provavelmente deverão ser avaliados 24 horas após<br />

Exame radiológico<br />

Índice de Comentários<br />

do diagnóstico com TC pré e pós-contraste adequação (QUADRO 4). O ultrassom indica-se para<br />

Cintilografia com tenécio 3 Não pode diferenciar doença renal<br />

pacientes com suspeita de pielonefrite e aqueles parenquimatosa para quais de a sem exposição o uso de contraste. à radiação ou ao<br />

Pielografia anterógrada 1 Nunca exame inicial<br />

contraste Raios-X simples é prejudicial de abdome (35).<br />

2 Informação insuficiente para por si só guiar a<br />

terapia.<br />

Quadro RM renal 4. Índice de adequação dos exames radiológico 4 em pacientes diabéticos ou imunodeprimidos<br />

Exame TC renal radiológico com e sem contraste Índice 8 de<br />

adequação<br />

Comentários Geralmente o melhor estudo para avaliar<br />

complicações de pielonefrites, tais como abcesso<br />

Cintilografia com tenécio 3 Não ou extensão pode perinefrética. diferenciar doença renal<br />

Ultrassonografia renal + RX<br />

Pielografia simples de anterógrada abdome<br />

Raios-X simples de abdome<br />

6<br />

1<br />

2<br />

parenquimatosa Um pouco menos de sem sensível o uso que de contraste. a TC, mas usado<br />

Nunca preferencialmente exame inicial se existir comprometimento<br />

Informação da função insuficiente renal. RX para simples por de si abdome só guiar para a<br />

terapia. avaliar cálculos ou gases.<br />

RM Uretrocistografia renal 4 2 Veja acima<br />

TC Urografia renal com excretora e sem contraste 8 2 Geralmente Não é parte o da avaliação melhor estudo inicial para avaliar<br />

Urografia excretora (função 4 complicações Menos sensível de pielonefrites, que a TC, mas tais como pode abcesso ser usado<br />

renal normal)<br />

ou para extensão excluir perinefrética. obstrução.<br />

FONTE: Adaptado de SANDLER, 2004<br />

Os exames iniciais são, geralmente, o de ultrassonografia (US) de rins e das vias urinárias que<br />

posteriormente será complementado com cintilografia renal com ácido dimercaptossuccínico<br />

(DMSA) indicado para o diagnóstico de pielonefrite aguda quando realizada durante o<br />

período de ITU ou na detecção de possíveis cicatrizes renais, avaliando a função de cada rim<br />

(31) (32).<br />

026<br />

agente etiológico nem sempre identificado<br />

na urocultura e sinaliza o risco de sepse<br />

(15). A hematúria, é comum nas infecções<br />

do trato urinário micro ou macro, particularmente<br />

nas causadas por S. saprophyticus. A<br />

hipercalciúria também pode se apresentar<br />

com hematúria e disúria, portanto é preciso<br />

considerar tal hipótese (32).<br />

A confirmação bacteriológica da infecção<br />

através de hemocultura dificilmente está<br />

disponível em todos os serviços, apresenta<br />

baixa sensibilidade e seu resultado não é<br />

obtido precocemente (34).<br />

Geralmente, a infecção está presente do<br />

trato urinário inferior e nestes casos os exames<br />

clínicos e laboratoriais são suficientes.<br />

Porém, quando há envolvimento renal ou<br />

quando apresenta dificuldade para diferenciar<br />

uma ITU de um envolvimento do parênquima<br />

renal, os exames de imagem dão<br />

solicitados tanto para o diagnóstico como<br />

para estabelecer a medida terapêutica (35)<br />

Os exames radiológicos são importantes<br />

para evidenciar alterações estruturais<br />

e/ou funcionais do sistema urinário, tendo<br />

indicação restrita aos casos de cistite/<br />

pielonefrite não resolvidos com o tratamento<br />

(15). A principal finalidade dos<br />

exames de imagem é detectar possíveis<br />

consequências de surtos anteriores de<br />

ITU sobre o parênquima renal (31). A<br />

adequação de um exame radiológico varia<br />

em uma escala de 1 a 9, sendo 1 me-<br />

Nos casos de pielonefrite, a ultrassonografia não é muito indicada às pacientes do sexo<br />

feminino, porém auxilia no diagnóstico de abscesso renal no caso de febre persistente por<br />

mais de 72 horas após ter iniciado o tratamento com antibióticos. A tomografia<br />

computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) apresentam boa sensibilidade para o<br />

diagnóstico e localização de abcessos renais perinefrogênicos, além de definir quadros de<br />

comprometimento renal (35).<br />

A US é um exame prático e de baixo custo, porém tem baixa resolução no diagnóstico de<br />

abcessos renais e perinefrogênicos. Portanto, em casos de suspeita, deve-se indicar a TC sem<br />

hesitação (32). A urografia excretora é utilizada para avaliar os ureteres e a bexiga que<br />

podem ser acometidos pela infecção (36). A TC e a urografia excretora podem ser necessárias<br />

em casos de suspeita de cálculos não diagnosticados na US (32).<br />

A uretrocistografia miccional é indicada em casos de ITU recorrente no pós-transplante para<br />

afastar refluxo ao rim transplantado (9) É considerado melhor parâmetro de visualização do<br />

trato urinário inferior, auxiliando na demonstração de alterações vesicais e na presença de<br />

Refluxo-Vesicoureteral (RVU). O ideal é que, quando indicada, seja feita de quatro a seis<br />

semanas depois do tratamento da infecção urinária aguda e de uma urocultura negativa (32).<br />

Geralmente, a urografia excretora e a uretrocistografia miccional são indicadas nos casos em<br />

que as anormalidades encontradas precisam de melhor visualização estrutural e morfológica<br />

do sistema urinário (31).<br />

Imagem Ilustrativa<br />

nos apropriado e 9 mais apropriado (35)<br />

Em pacientes em condições saudáveis<br />

com quadro de pielonefrite não complicada,<br />

na maioria das vezes não há necessidade de<br />

realizar exames radiológicos se responderem<br />

às medidas terapêuticas com antibiótico em<br />

72 horas. Quando não obtém-se resposta, a<br />

urografia é o método mais eficaz em termos<br />

de custos para a avaliação, como observa-se<br />

no quadro 3 (35). ( vide quadro 3)<br />

Pacientes diabéticos ou imunodeprimidos<br />

provavelmente deverão ser avaliados<br />

24 horas após do diagnóstico com TC pré<br />

e pós-contraste (QUADRO 4). O ultrassom<br />

indica-se para pacientes com suspeita de<br />

pielonefrite e aqueles para os quais a exposição<br />

à radiação ou ao contraste é prejudicial<br />

(35). (vide quadro 4)<br />

Os exames iniciais são, geralmente, o<br />

de ultrassonografia (US) de rins e das vias<br />

urinárias que posteriormente será complementado<br />

com cintilografia renal com ácido<br />

dimercaptossuccínico (DMSA) indicado<br />

para o diagnóstico de pielonefrite aguda<br />

quando realizada durante o período de ITU<br />

ou na detecção de possíveis cicatrizes renais,<br />

avaliando a função de cada rim (31) (32).<br />

Nos casos de pielonefrite, a ultrassonografia<br />

não é muito indicada às pacientes<br />

do sexo feminino, porém auxilia no diagnóstico<br />

de abscesso renal no caso de febre<br />

persistente por mais de 72 horas após ter<br />

iniciado o tratamento com antibióticos.<br />

A tomografia computadorizada (TC) e a<br />

ressonância magnética (RM) apresentam<br />

boa sensibilidade para o diagnóstico e<br />

localização de abcessos renais perinefrogênicos,<br />

além de definir quadros de comprometimento<br />

renal (35).<br />

A US é um exame prático e de baixo custo,<br />

porém tem baixa resolução no diagnóstico<br />

de abcessos renais e perinefrogênicos.<br />

Portanto, em casos de suspeita, deve-se<br />

indicar a TC sem hesitação (32). A urografia<br />

excretora é utilizada para avaliar os ureteres<br />

e a bexiga que podem ser acometidos pela<br />

infecção (36). A TC e a urografia excretora<br />

podem ser necessárias em casos de suspeita<br />

de cálculos não diagnosticados na US (32).<br />

AUTORES:<br />

TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

ROSALINA GUEDES 2<br />

ANA CLARA DA SILVA 3<br />

A uretrocistografia miccional é indicada<br />

em casos de ITU recorrente no pós-transplante<br />

para afastar refluxo ao rim transplantado<br />

(9) É considerado melhor parâmetro<br />

de visualização do trato urinário inferior,<br />

auxiliando na demonstração de alterações<br />

vesicais e na presença de Refluxo-Vesicoureteral<br />

(RVU). O ideal é que, quando indicada,<br />

seja feita de quatro a seis semanas depois<br />

do tratamento da infecção urinária aguda e<br />

de uma urocultura negativa (32).<br />

Geralmente, a urografia excretora e<br />

a uretrocistografia miccional são indicadas<br />

nos casos em que as anormalidades<br />

encontradas precisam de melhor<br />

visualização estrutural e morfológica<br />

do sistema urinário (31).<br />

Assim, demonstra-se que para fechar<br />

um diagnóstico preciso de ITU é importante<br />

a associação dos diversos exames de acordo<br />

com a clínica e sintomática do paciente para<br />

que o médico prescreva as medidas terapêuticas<br />

apropriadas.<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

O sumário de urina avalia a presença<br />

de doenças renais, auxiliando no diagnóstico,<br />

permitindo o monitoramento<br />

e a visualização de um progresso destas<br />

enfermidades. Técnicas <strong>correta</strong>s na<br />

coleta e na interpretação do sumário<br />

de urina fornecem diagnósticos mais<br />

precisos levando a um tratamento mais<br />

eficaz. Assim, é evidente na relevância<br />

deste exame na rotina laboratorial. No<br />

entanto, após a análise dos resultados<br />

obtidos nesta revisão, foi perceptível<br />

o baixo valor que os clínicos atribuem<br />

a este exame, ignorando na grande<br />

maioria os seus resultados, independente<br />

de anormais ou não.<br />

O profissional biomédico atua no laboratório<br />

clínico também no setor urinálise, devendo<br />

ter consciência do auxílio no diagnóstico que<br />

objetiva a saúde do paciente. Para isso, executa<br />

os procedimentos, avalia e interpreta os resultados,<br />

buscando compreender e aplicar os<br />

procedimentos de garantia de qualidade nas<br />

fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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(NT-proBNP) são biomarcadores padrão na IC, sendo considerado<br />

pelas diretrizes da American College of Cardiology como classe I,<br />

quando há dúvida no diagnóstico.<br />

A dosagem do BNP e NT-ProBNP sérico oferece uma medida<br />

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Imagem Ilustrativa<br />

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TAINÁ CARDOSO DOS SANTOS PIRES 1<br />

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ANA CLARA DA SILVA 3<br />

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artigo 1<br />

028<br />

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Arq. Gastroenterol., São Paulo.<br />

2003;40(3):192-197.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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VANESSA DANILLE DINIZ DA SILVA 2 ,<br />

GERUSINETE BASTOS SANTOS 3<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA 4 *<br />

artigo 2<br />

030<br />

Anormalidades Citológicas<br />

e Índice de Qualidade de amostras<br />

citopatológicas de mulheres Quilombolas<br />

no Estado do Maranhão<br />

Resumo<br />

O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada<br />

do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente<br />

(estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância.<br />

As comunidades quilombolas apresentam dificuldades de acesso aos serviços<br />

de saúde, comparadas à população em geral. Detectar anormalidades<br />

citológicas em esfregaços cervicais de mulheres quilombolas nos municípios<br />

do litoral leste no estado do Maranhão entre janeiro e junho de 2016<br />

e analisar os indicadores de qualidade dos exames citopatológicos. Foram<br />

incluídas 152 mulheres entre 15 a 75 anos. Os exames citopatológicos do<br />

colo do útero foram realizados com base nos indicadores de Monitoramento<br />

Interno de Qualidade (MIQ). Dos 152 resultados de exames citopatológicos,<br />

92,1% (140/152) foram considerados inflamatórios, enquanto 7,2% apresentaram<br />

anormalidades citológicas, havendo maior prevalência para HSIL<br />

3,2% (5/152). O índice de positividade foi 7,8%, o percentual de células<br />

escamosas atípicas nos exames satisfatórios 2,6%; a razão entre células<br />

escamosas atípica e lesões intraepitelial escamosas 0,5% e os exames compatíveis<br />

com lesão intraepitelial escamosa de alto grau 3,2%. Os resultados<br />

apontam maior prevalência para lesões de alto grau, os indicadores de qualidade<br />

da população estudada dentro dos parâmetros determinados pelo<br />

Ministério da Saúde.<br />

PALAVRAS-CHAVE: Citopatologia, Neoplasia do colo do útero, Quilombola.<br />

Abstract<br />

¹ Especialista em Citopatologia – Farmacêutica pela Universidade Federal do Maranhão<br />

2 Farmacêutica pela Universidade Federal do Maranhão<br />

3 Especialista em Citopatologia/Mestranda em Ciências da Saúde-UFMA<br />

4 Professor Universidade Federal do Maranhão, Brasil –Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública -<br />

Departamento de Patologia/UFMA<br />

* Corresponding author:<br />

Department of Pathology, Center of Biological and Health Sciences, Federal University of Maranhão, Avenida<br />

dos Portugueses - SN, CEP: 65.025-560, São Luís-MA, Brazil.<br />

Prof. Dr. José Eduardo Batista<br />

E-mail: jbatistaufma@gmail.com<br />

Telefone: 98-3272-9591; Fax: 98- 3272-8535<br />

Cervical cancer occurs when the cells lining the cervix begin to grow out<br />

of control, compromising the underlying tissue (stroma), which may lead to<br />

invasion of other structures and adjacent or distant organs. In Brazil, people<br />

from quilombo communities have a real difficult access to health services,<br />

if compared to the general population. This paper presents the results for<br />

cervical cytological abnormalities (CCAs) detected in cervical smears tests<br />

(Pap smears) performed on quilombola women in towns from Maranhao<br />

East coast, between January 2016 and June 2016, to analyze the quality<br />

indicators of cytopathology exams. 152 women between 15 and 75 years<br />

old were selected for this study. Cervical cytopathology exams were carried<br />

out based on indicators from the internal quality monitoring (IQM) program<br />

for cytopathology laboratories. Out of the 152 smears, 92.1% (140/152) were<br />

considered inflammatory, while 7.2% presented cytological abnormalities,<br />

with a higher prevalence for High Grade Squamous Intraepithelial Lesions<br />

(HSIL), 3.2% (5/152). The percentage of positive results was 7.8%, and the<br />

percentage for atypical squamous cells among satisfying exams was 2.6%,<br />

the ratio ASC/SIL was 0.5%, and percentage of tests compatible with highgrade<br />

squamous intraepithelial lesion was 3.2%. Results indicate higher<br />

prevalence for high grade lesions, with quality indicators for the population<br />

studied being within the parameters determined by the Ministry of Health.<br />

KEYWORDS: Cytopathology, Cervical neoplasia, Quilombola<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

imagem ilustrativa<br />

INTRODUÇÃO<br />

O câncer do colo do útero é caracterizado<br />

pela replicação desordenada<br />

do epitélio de revestimento do órgão,<br />

comprometendo o tecido subjacente<br />

(estroma) e podendo invadir estruturas<br />

e órgãos contíguos ou à distância.<br />

Há duas principais categorias de carcinomas<br />

invasores do colo do útero, dependendo<br />

da origem do epitélio comprometido:<br />

o carcinoma epidermoide,<br />

tipo mais incidente e que acomete o<br />

epitélio escamoso (representa cerca de<br />

80% a 90% dos casos) e o adenocarcinoma,<br />

tipo mais raro e que acomete o<br />

epitélio glandular (10% dos casos) (1).<br />

Para o ano de 2016, no Brasil, foram<br />

esperados 16.340 casos novos<br />

de câncer do colo do útero, com um<br />

risco estimado de 15,85 casos a cada<br />

100 mil mulheres. O câncer do colo<br />

do útero é considerado um importante<br />

problema de saúde pública (2).<br />

A taxa de incidência do câncer do<br />

colo do útero vem diminuindo ao<br />

longo das últimas três décadas, na<br />

maioria dos países em processo de<br />

transição socioeconômica. Tal fato<br />

reflete, principalmente, as implementações<br />

de programas de prevenção.<br />

Geralmente a doença começa<br />

a partir dos 30 anos e aumenta seu<br />

risco rapidamente até atingir as faixas<br />

etárias acima de 50 anos (2).<br />

O rastreamento do câncer do colo do<br />

útero no Brasil, recomendado pelo Ministério<br />

da Saúde, é o exame citopatológico<br />

em mulheres de 25 a 64 anos. A rotina é<br />

a repetição do exame Papanicolau a cada<br />

três anos, após dois exames normais<br />

consecutivos realizados com um intervalo<br />

de um ano. A efetividade do programa<br />

de controle do câncer do colo do útero<br />

é alcançada com a garantia da organização,<br />

da integralidade e da qualidade<br />

dos serviços, bem como do tratamento<br />

e do seguimento das pacientes (2).<br />

Para o rastreamento do câncer<br />

do colo do útero, o método mais<br />

amplamente utilizado é o teste de<br />

Papanicolau (exame citopatológico<br />

do colo do útero). Segundo a Organização<br />

Mundial da Saúde (OMS),<br />

com uma cobertura da população-<br />

-alvo de, no mínimo, 80% e com a<br />

garantia de diagnóstico e tratamento<br />

adequados dos casos alterados, é<br />

possível reduzir, em média, de 60% a<br />

90% a incidência do câncer cervical (3).<br />

A experiência de alguns países desenvolvidos<br />

mostra que sua incidência<br />

foi reduzida em torno de 80% onde<br />

o rastreamento citológico foi implantado<br />

com qualidade, cobertura, tratamento<br />

e seguimento das mulheres (3).<br />

O laboratório tem um papel fundamental<br />

nos programas de rastreamento<br />

do câncer do colo do útero baseados no<br />

exame citopatológico Papanicolau. Os<br />

dados nele coletados permitem o monitoramento<br />

e a avaliação não somente<br />

das atividades do próprio laboratório,<br />

mas também dos indicadores da qualidade<br />

programática. O Programa de<br />

Controle do Câncer do Colo do Útero tem<br />

formas e graus variados em sua organização<br />

em função das especificidades<br />

de cada região, estado ou município<br />

em que está implantado. É fundamental<br />

o monitoramento de cada etapa do<br />

programa, com o cuidado de adequar<br />

os parâmetros e indicadores utilizados,<br />

respeitando as diferenças locais (2).<br />

Com pouco conhecimento sobre o<br />

câncer do colo uterino por comunidades<br />

tradicionais não é algo muito discutido<br />

em pesquisas científicas, pois essas<br />

tratam, em sua maioria, sobre o exame<br />

preventivo. Estudo realizado com mulheres<br />

quilombolas residentes em cidades do<br />

litoral leste do Maranhão, destacando-se a<br />

necessidade de reorganização dos serviços<br />

de saúde para o enfrentamento dos fatores<br />

associados à não realização do exame<br />

preventivo por parte dessas mulheres (4).<br />

O baixo acesso ao conhecimento sobre<br />

câncer do colo uterino em comunidades<br />

quilombolas é apontado por<br />

pesquisa que destaca também a precária<br />

presença de serviços de saúde,<br />

o preconceito e a falta de informação<br />

como fatores relacionados a essa falta<br />

de conhecimento sobre o tema. Além<br />

disso, poucos são os estudos sobre a<br />

saúde das mulheres desenvolvidos nas<br />

comunidades quilombolas, principalmente<br />

relacionados ao conhecimento<br />

e perspectivas dessas mulheres (4).<br />

Diante disso, objetivou-se, neste estudo,<br />

detectar e caracterizar as anormalidades<br />

citológicas presentes em esfregaços cérvico-vaginais<br />

de mulheres quilombolas no<br />

Maranhão no período de Janeiro de 2016 a<br />

Junho de 2016, bem como avaliar os indicadores<br />

de qualidade das análises realizadas.<br />

MATERIAIS E MÉTODOS<br />

Trata-se de um estudo de corte transversal<br />

realizado na comunidade rural<br />

quilombola do litoral leste, remanescente<br />

dos quilombos, formada pelos<br />

municípios de Alcântara e Bequimão,<br />

municípios que estão no litoral do estado<br />

do Maranhão. As comunidades foram<br />

certificadas pela Fundação Palmares e<br />

localizam-se a cerca de 30 quilômetros<br />

da capital. Foram incluídas no estudo<br />

152 mulheres com variação de idade<br />

entre 15 a 75 anos. As participantes<br />

eram residentes e cadastradas nas áreas<br />

de abrangência das equipes Saúde<br />

da Família, dos munícipios já citados. O<br />

estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética<br />

da Universidade Federal do Maranhão<br />

com o Parecer n° 1.502.349. Todas as<br />

mulheres assinaram o Termo de Consentimento<br />

Livre e Informado; os aspectos<br />

éticos foram rigorosamente respeitados,<br />

de acordo com a Resolução 466/12 do<br />

Conselho Nacional de Saúde. Após assinatura<br />

do termo de Consentimento Livre<br />

e Esclarecido, as mulheres responderam<br />

um questionário sociodemográfico,<br />

foram coletadas amostras de raspado<br />

cérvico-vaginal e confeccionadas as lâminas<br />

para realização de citologia convencional.<br />

Os exames foram analisados<br />

pelos citopatologistas da rede SUS (Sistema<br />

Único de Saúde) do município de<br />

São Luís-Maranhão. As amostras foram<br />

analisadas por dois citopatologistas e,<br />

em caso de resultados discordantes, um<br />

terceiro citopatologista estabeleceu o<br />

diagnóstico de consenso. Os esfregaços<br />

foram submetidos a um rigoroso controle<br />

de qualidade adotado pelo referido<br />

laboratório, realizado através da revisão<br />

rápida de todos os esfregaços negativos<br />

e revisão detalhada dos esfregaços<br />

insatisfatórios, suspeitos e positivos.<br />

Os resultados relativos à adequabilidade<br />

das amostras, alterações reativas<br />

031


Imagem Ilustrativa<br />

KARLA VALÉRIA SANTOS DE CAMPOS 1 ,<br />

IZALINA CARLA OLIVEIRA DO NASCIMENTO 1 ,<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA FILHO1,<br />

VANESSA DANILLE DINIZ DA SILVA 2 ,<br />

GERUSINETE BASTOS SANTOS 3<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA 4 *<br />

Date:Sep. 24-27<br />

Date:Sep. Booth No.:112 24-27<br />

Booth Date:Sep. No.:112 24-27<br />

Booth No.:112<br />

artigo 2<br />

032<br />

e anormalidades em células epiteliais<br />

foram interpretados de acordo com os<br />

critérios citológicos definidos no Sistema<br />

de Bethesda revisado em 2001 (5).<br />

A avaliação da qualidade foi realizada<br />

com base em cinco indicadores de Monitoramento<br />

Interno de Qualidade (MIQ),<br />

cujas variáveis selecionadas seguem descritas<br />

em suas respectivas fórmulas (6):<br />

A - Índice de Positividade (IP),<br />

expressa a prevalência de alterações celulares<br />

nos exames e caracteriza a sensibilidade<br />

do processo do rastreamento em<br />

detectar lesões na população examinada.<br />

FÓRMULA:<br />

NÚMERO DE EXAMES ALTERADOS x 100<br />

TOTAL DE EXAMES SATISFATÓRIOS<br />

B - Percentual de exames compatíveis<br />

com células escamosas<br />

atípicas (ASC) entre os exames satisfatórios<br />

– caso de dúvida diagnóstica<br />

de lesão intraepitelial, incluindo<br />

os casos de ASC-US e ASC-H.<br />

FÓRMULA:<br />

NÚMERO DE EXAMES COM ASC-US<br />

E ASC-H x 100<br />

TOTAL DE EXAMES SATISFATÓRIOS<br />

C - Razão ASC/SIL (lesão intraepitelial<br />

escamosa) – razões ASC/<br />

SIL muito altas necessitam determinar<br />

a causa desse resultado e pode<br />

ser necessário rever os critérios citológicos<br />

tanto de ASC quanto de SIL.<br />

FÓRMULA:<br />

NÚMERO DE EXAMES COMPATÍVEIS<br />

COM ASC-US E ASC-H<br />

NÚMERO DE EXAMES COM LSIL E HSIL<br />

D - Percentual de exames compatíveis<br />

com lesão de alto grau (HSIL)<br />

- lesões verdadeiramente precursoras<br />

do câncer do colo do útero. Aquelas<br />

que apresentam efetivamente potencial<br />

para progressão da doença, cuja detecção<br />

é primordial para a prevenção.<br />

FÓRMULA:<br />

NÚMERO DE EXAMES HSIL x 1 00<br />

TOTAL EXAMES SATISFATÓRIOS<br />

E - Percentual de amostras insatisfatórias:<br />

fornece informações sobre a<br />

forma <strong>correta</strong> para fixação e transporte do<br />

material. Pode ser útil para orientação das<br />

ações corretivas junto a unidade de saúde.<br />

FÓRMULA: Nº DE AMOSTRAS INSATISFATÓRIAS NO<br />

MÊS x 100 TOTAL DE EXAMES LIBERADOS NO MÊS<br />

ANÁLISES<br />

ESTATÍSTICAS<br />

O banco de dados foi organizado em planilha<br />

do aplicativo Microsoft® Office Excel<br />

2007 e a análise estatística para o cálculo do<br />

tamanho amostral das mulheres quilombolas<br />

foi feito utilizando-se o programa estatístico<br />

PASS11(2012) e os seguintes parâmetros:<br />

Prevalência de 10% de Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis (DSTs) em populações quilombolas<br />

em Turiaçu - MA (7), nível de significância<br />

(alfa) de 5%, erro tolerável de 7%, poder de<br />

teste 80%, sendo a amostra de 152 mulheres.<br />

Para a análise bivariada observou-se as associações<br />

entre as variáveis independentes (idade)<br />

com a variável dependente (ter apresentado ou<br />

não lesão do colo útero). Foi adotado o teste do<br />

qui-quadrado de Pearson e valor de p


6<br />

RESULTADOS<br />

Durante o período de julho de 2015 a março de 2016 foram atendidas 152 mulheres nos<br />

Postos de Saúde nos Quilombos do Maranhão cadastrados pela Fundação Palmares. Em relação à<br />

adequabilidade das amostras todas foram consideradas satisfatórias.<br />

A Tabela 1 mostra a distribuição dos resultados citológicos de acordo com as faixas etárias.<br />

Observa-se que a maior prevalência de anormalidades foi na faixa de 25 a 50 anos, 5,92% (9/152),<br />

distribuídos nos quatro tipos de lesões. Foi observado que entre as mulheres com idade inferior a 25<br />

anos foram encontrados resultados benignos compatíveis com inflamação e nas mulheres acima de<br />

50 anos apenas 1,97% (3/152) apresentaram lesões, sendo uma com lesão de baixo grau e duas com<br />

lesões de alto grau. Uma associação significativa foi observada entre o resultado citopatológicos<br />

com alterações atípicas relacionados com a idade (p < 0,001).<br />

Imagem Ilustrativa<br />

KARLA VALÉRIA SANTOS DE CAMPOS 1 ,<br />

IZALINA CARLA OLIVEIRA DO NASCIMENTO 1 ,<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA FILHO1,<br />

VANESSA DANILLE DINIZ DA SILVA 2 ,<br />

GERUSINETE BASTOS SANTOS 3<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA 4 *<br />

artigo 2<br />

034<br />

Tabela 1. Distribuição dos resultados citológicos de acordo com a idade.<br />

Alteração/<br />

Idade<br />

Inflamatório ASC-US ASC-H LSIL HSIL Total P<br />

< 25 anos 12 0 0 0 0 12 < 0,001<br />

7<br />

25 a 50 anos 83 2 2 2 3 92 < 0,001<br />

mulheres com anormalidades citológicas 91,6% (11/12) apresentaram os três tipos de epitélios nos<br />

> 50 anos 45 0 0 1 2 48 < 0,001<br />

esfregaço cervicais. Não houve associação estatisticamente significante entre os tipos de<br />

ASC-US - Atypical squamous cells of undetermined significance; LSIL - Low grade squamous<br />

anormalidades<br />

intraepithelial lesion;<br />

e os epitélios<br />

ASC-H -<br />

representados<br />

Atypical squamous<br />

na amostra.<br />

cells cannot exclude high-grade squamous intraepithelial<br />

lesions; HSIL - High grade intraepithelial lesion.<br />

Tabela 2. Tipos de epitélio representado na amostra e relação com anormalidades citológica.<br />

A Tabela 2 mostra as anormalidades Escamoso,<br />

Escamoso<br />

citológicas e a representatividade<br />

Total<br />

celular nos<br />

Glandular e/ou<br />

Diagnóstico<br />

P<br />

esfregaços satisfatórios. Esfregaço apresentando Metaplásico<br />

citológico<br />

apenas representação do epitélio escamoso foram<br />

n % n % n %<br />

observados em 25,7% (39/152) dos casos e células escamosas acompanhadas de células<br />

Inflamatório 38 25,0 102 67,1 140 92,1 0,263<br />

metaplásicas e/ou glandulares estiveram presentes em 74,3% (113/152). Considerando apenas as<br />

ASC-US 1 0,7 1 0,7 2 1,3 0,224<br />

LSIL 0 0,0 3 1,9 3 1,9 0,242<br />

ASC-H 0 0,0 2 1,3 2 1,3 0,226<br />

HSIL 0 0,0 5 3,3 5 3,3 0,236<br />

Total 39 25,7 113 74,3 152 100<br />

ASC-US - Atypical squamous cells of undetermined significance; LSIL - Low grade squamous<br />

intraepithelial lesion; ASC-H - Atypical squamous cells cannot exclude high-grade squamous intraepithelial<br />

lesions; HSIL - High grade intraepithelial lesion.<br />

Tabela 3. Frequência de anormalidades citológicas.<br />

O diagnóstico citopatológico de maior prevalência foi de reações benignas compatíveis com<br />

Resultado citopatológico N %<br />

inflamação presente em 92,1% (140/152) dos casos; o diagnóstico de atipias representou 7,9%<br />

Inflamatório 140 92,1<br />

(12/152) dos esfregaços cervicais, sendo a lesão de alto grau HSIL representando a maior<br />

ASC-US 2 1,3<br />

prevalência 3,3% (5/152) (Tabela 3).<br />

ASC-H 2 1,3<br />

LSIL 3 1,9<br />

HSIL 5 3,3<br />

Total 152 100<br />

ASC-US - Atypical squamous cells of undetermined significance; LSIL - Low grade squamous<br />

intraepithelial lesion; ASC-H - Atypical squamous cells cannot exclude high-grade squamous<br />

intraepithelial lesions; HSIL - High grade intraepithelial lesion.<br />

A Tabela 4 mostra as informações referentes aos indicadores de qualidade das análises<br />

realizadas. As relações entre os diagnósticos foram realizadas de acordo com o preconizado no<br />

Manual de Gestão da Qualidade para Laboratório de Citopatologia (4). O índice de positividade foi<br />

de 7,8%, Os percentuais de exames compatíveis ASC entre os exames satisfatórios foi de 2,6%; a<br />

razão de células ASC/SIL foi 0,5% e a razão de percentual de exames compatíveis com HSIL foi de<br />

3,2%.<br />

gistrados no SISCOLO em 2013, 78,7%<br />

foram realizados no grupo etário alvo<br />

de 25 a 64 anos de idade, dados estes<br />

compatíveis com os nossos resultados.<br />

De acordo com o Instituto Nacional do<br />

Câncer (2), os exames em mulheres com<br />

mais de 64 anos representaram 5,6% do<br />

total de exames, dados esses divergentes<br />

do nosso estudo visto que as mulheres<br />

acima de 50 anos representaram 31,6%.<br />

Em relação à faixa etária, há poucas<br />

evidências objetivas sobre quando as mulheres<br />

devem encerrar o rastreamento do<br />

câncer do colo do útero. Desde a última<br />

edição das Diretrizes Brasileiras para o<br />

Rastreamento do Câncer do Colo do Útero,<br />

de 2011, elevou-se de 59 para 64 anos<br />

a idade da mulher sem história prévia de<br />

doença pré-invasiva para encerrar o rastreamento,<br />

o que está em concordância com<br />

o conhecimento mais atual e com a grande<br />

maioria das recomendações vigentes (8).<br />

De fato, entre as ações prioritárias<br />

previstas no Plano de Ações Estratégicas<br />

para o Enfrentamento das Doenças<br />

Crônicas não Transmissíveis no Brasil,<br />

de 2011-2012, está na ampliação e/ou<br />

manutenção da cobertura de exame citopatológico<br />

do câncer do colo do útero<br />

em mulheres de 25 a 64 anos (8). Esta é<br />

a faixa etária em que as mulheres mais se<br />

8<br />

beneficiam deste exame. Deve-se, portanto,<br />

direcionar esforços no sentido de<br />

garantir a oferta de exames para o público<br />

feminino em todas as regiões do país,<br />

bem como nos quilombos do Maranhão.<br />

Existe grande controvérsia e pobreza de<br />

evidências sobre eficácia e efetividade de<br />

práticas diferentes de rastreamento em<br />

algumas populações especiais, tais como<br />

indígenas e outras que podem estar mais<br />

expostas a fatores sociais ou ambientais<br />

para o câncer do colo do útero (8).<br />

Neste estudo também, apenas 7,9 % das<br />

pacientes encontravam-se na faixa etária<br />

abaixo dos 25 anos. De acordo com o SIS-<br />

COLO, em 2013, cerca de 16% dos exames<br />

foram realizados em menores de 25 anos.<br />

Chama a atenção os mais de 550 mil exames<br />

realizados em jovens menores de 20<br />

anos, pois não é recomendado rastreamento<br />

populacional para este grupo etário, devido<br />

à maior ocorrência de sobrediagnóstico (2).<br />

Dois indicadores importantes para avaliar<br />

a qualidade da coleta do exame citopatológico<br />

do colo do útero são: proporção de<br />

exames considerados pelo laboratório como<br />

insatisfatórios para análise e a proporção de<br />

lâminas sem representação do epitélio da<br />

Zona de Transformação (ZT), que é a região<br />

onde se encontra a maior parte das alterações<br />

pré-malignas e malignas. Segundo as Diretrizes<br />

Brasileiras, exames com estes resultados<br />

devem ser repetidos, o que gera aumento<br />

dos custos e perda de oportunidade (2).<br />

Neste estudo houve representação de canal<br />

endocervical e/ou zona de transformação em<br />

7,2% (11/152) das mulheres quilombolas com<br />

diagnósticos alterados.<br />

Esfregaços considerados insatisfatórios<br />

para análise são aqueles que apresentam<br />

material acelular ou hipocelular (menos<br />

10% da superfície da lâmina recoberta<br />

por células escamosas), fatores de obscurecimento<br />

que prejudiquem a interpretação<br />

de mais de 75% das células epiteliais,<br />

ou, ainda, outras causas que devem ser<br />

especificadas. No entanto, os esfregaços<br />

com fatores de obscurecimento dificultando<br />

a leitura, mas com raras células<br />

suspeitas de alterações pré-malignas ou<br />

malignas, não podem ser classificados<br />

como insatisfatórios e devem ser classificados,<br />

no mínimo, como atipias de<br />

significado indeterminado, dependendo<br />

das alterações celulares encontradas.<br />

No presente estudo, não tivemos<br />

lâminas consideradas insatisfatórias.<br />

O sistema de monitoramento da qualidade<br />

compreende um conjunto de ações<br />

que se desenvolvem tanto internamente,<br />

no laboratório, quanto externamente.<br />

Visa acompanhar e avaliar os procedimentos<br />

dos exames citopatológicos do<br />

colo do útero, permitindo determinar<br />

áreas em que seja possível planejar e<br />

implementar ações corretivas, melhorias<br />

e, ainda, avaliar o impacto dessas ações<br />

e a incorporação de novas práticas (8).<br />

Os esfregaços apresentando apenas<br />

representação do epitélio escamoso foram<br />

observados em 25,66% dos casos.<br />

Esfregaços normais somente com células<br />

escamosas em mulheres com colo do<br />

útero presente devem ser repetidos com<br />

intervalo de um ano e, com dois exames<br />

normais anuais consecutivos, o intervalo<br />

passará a ser de três anos. Para garantir<br />

boa representação celular do epitélio do<br />

colo do útero, o exame citopatológico<br />

deve conter amostra do canal cervical(8).<br />

Em mulheres com menos de 25 anos<br />

há vários fatos indicando que, direta ou<br />

indiretamente, o rastreamento não tem<br />

impacto na redução da incidência ou<br />

mortalidade por câncer do colo do útero<br />

(8). Pode ser observado neste estudo que<br />

entre as mulheres com idade inferior a 25<br />

anos, foram encontrados apenas resultados<br />

benignos compatíveis com inflamação,<br />

ausente, portanto, nesta faixa etária<br />

a presença de anormalidades citológicas.<br />

Em estudo prévio, em mulheres quilombolas<br />

do Maranhão, realizado no<br />

Centro de Análises Clínicas Rômulo Rocha<br />

da Faculdade de Farmácia da Universidade<br />

Federal de Goiás, utilizando<br />

revisão rápida de 100% dos esfregaços<br />

como monitoramento de qualidade<br />

das amostras encontrou-se um índice<br />

de positividade de 7,37% na população<br />

examinada (9). Estes dados foram similares<br />

ao encontrado no presente estudo<br />

onde o índice de positividade foi de 7,8<br />

nas mulheres quilombolas. O Ministério<br />

da Saúde preconiza o índice de positividade<br />

compatível com a prevalência de<br />

alterações celulares considerados como<br />

satisfatório variando de 3% a 10%. No<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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9<br />

Imagem Ilustrativa<br />

KARLA VALÉRIA SANTOS DE CAMPOS 1 ,<br />

IZALINA CARLA OLIVEIRA DO NASCIMENTO 1 ,<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA FILHO1,<br />

VANESSA DANILLE DINIZ DA SILVA 2 ,<br />

GERUSINETE BASTOS SANTOS 3<br />

JOSÉ EDUARDO BATISTA 4 *<br />

Tabela 4. Percentuais de Indicadores de Qualidade das análises realizadas em material<br />

artigo 2<br />

citológico de mulheres quilombolas do Maranhão.<br />

Índices Índice encontrado Maranhão<br />

Percentual recomendado<br />

Índice de Positividade 7,8% 2,0% Entre 3% e 10%<br />

- Percentual de exames<br />

compatíveis com células<br />

escamosas atípicas (ASC)<br />

entre os exames satisfatórios<br />

- Razão Atipia escamosa<br />

de significado indeterminado<br />

Lesão intraepitelial<br />

escamosas (Razão ASC/SIL)<br />

- Percentual de exames<br />

compatíveis com lesão<br />

intraepitelial de alto grau<br />

(HSIL)<br />

2,6% 0,9%<br />

No máximo 4% a 5% de<br />

todos os exames<br />

0,5% 1,0% Não superior a 3%<br />

3,2% 0,2% Variável<br />

ASC-US - Atypical squamous cells of undetermined significance; LSIL - Low grade<br />

squamous intraepithelial lesion; ASC-H - Atypical squamous cells cannot exclude highgrade<br />

squamous intraepithelial lesions; HSIL - High grade intraepithelial lesion.<br />

Maranhão o índice de positividade é de<br />

2,0%, abaixo do que é preconizado como<br />

No presente estudo, a maioria das mulheres quilombolas encontrava-se na faixa etária 25 a 50<br />

satisfatório pelo Ministério da Saúde.<br />

Neste estudo o percentual de exames<br />

compatíveis com ASC foi de 2,6%, entre os<br />

exames satisfatórios. Esta taxa encontra-se<br />

pouco abaixo do limite preconizado para<br />

estes diagnósticos que é de 4% e 5% de<br />

todos os exames satisfatórios. No Maranhão<br />

o percentual de exames compatíveis<br />

com ASC é de 0,9% percentual muito<br />

abaixo do limite estabelecido pelo Ministério<br />

da Saúde, porém semelhantes aos<br />

encontrados em outras regiões do País (10).<br />

Este estudo mostrou uma prevalência<br />

de HSIL de 3,2%, considerada alta,<br />

se comparada aos índices apresentados<br />

nacionalmente, como no estudo realizado<br />

em Goiás, que avaliou os Indicadores<br />

da Qualidade dos Exames Citopatológicos<br />

do Colo do Útero de Laboratórios<br />

Privados credenciados pelo Sistema<br />

Único de Saúde. Os laboratórios monitorados<br />

apresentaram uma média de<br />

0,6%, enquanto os não monitorados<br />

evidenciaram 0,2% (11). Entretanto o<br />

índice desse estudo é semelhante aos<br />

índices relatados por Bortolon et al.<br />

(2012) em uma outra população(10).<br />

Os altos índices de HSIL encontrados<br />

podem ser resultado de um controle de<br />

qualidade mais eficiente, realizando uma<br />

<strong>correta</strong> leitura e revisão, alcançando assim<br />

uma melhor abrangência de resultados,<br />

reduzindo assim a ocorrência de falsos<br />

negativos. Outro ponto importante é que<br />

estas maiores taxas de HSIL podem ser<br />

também um reflexo das próprias características<br />

da população, da dificuldade de<br />

DISCUSSÃO<br />

anos equivalendo a 60,5%, seguido pelas mulheres com mais de 50 anos que correspondem a 31,6%. Do<br />

total de 8.951.266 exames citopatológicos do colo do útero registrados no SISCOLO em 2013, 78,7%<br />

acesso à informação aos serviços de saúde,<br />

bem como possíveis fatores genéticos.<br />

De acordo com Oliveira et al. (2014),<br />

vários autores apontam para a relevância<br />

de etnia/raça na produção de enfermidade,<br />

porém, poucos de fato demonstraram<br />

a existência de tal associação(2).<br />

A relação entre saúde/enfermidade<br />

nas minorias étnico-raciais pode ser<br />

abordada de acordo com ele sob duas<br />

vertentes complementares: 1) saúde e<br />

enfermidade como resultante de desigualdades<br />

sociais e/ou discriminação<br />

étnico-racial e 2) saúde e enfermidade<br />

como resultante de fatores biogenéticos.<br />

A partir desta abordagem pode ser possível<br />

ter um olhar mais abrangente sobre a<br />

população quilombola e os diversos fatores<br />

que contribuem para os resultados encontrados<br />

neste estudo, levando em consideração<br />

a miscigenação, cultura, acesso aos<br />

serviços de saúde e ao próprio isolamento<br />

geográfico. Desta forma, a oportunidade<br />

de levantar dados referentes a grupos étnicos<br />

específicos é especialmente importante<br />

para o entendimento das condições de saúde<br />

desta população, bem como de delineamento<br />

de estratégias para melhorias na detecção<br />

precoce e seguimento no tratamento.<br />

CONCLUSÃO<br />

Os resultados para lesões de alto grau<br />

obtidos no estudo contribuem para o entendimento<br />

da situação de um dos grupos<br />

étnicos nos quilombos do Maranhão.<br />

Os índices dos indicadores de qualidade<br />

encontrados, apesar de estarem dentro<br />

dos parâmetros determinados pelo Ministério<br />

da Saúde, reforça a necessidade<br />

de investimento em qualidade dos laboratórios<br />

de citopatologia no Maranhão.<br />

Na análise de 152 de exames citopatológicos,<br />

92,1% (140/152) foram considerados<br />

inflamatórios, enquanto 7,2%<br />

apresentaram anormalidades citológicas,<br />

havendo maior prevalência para HSIL<br />

3,2% (5/152). O índice de positividade<br />

foi 7,8%, percentual de células escamosas<br />

atípicas nos exames satisfatórios foi<br />

2,6% a razão entre células escamosas<br />

atípicas e lesões intraepitelial escamosas<br />

foi 0,5%, exames compatíveis com lesão<br />

intraepitelial escamosa de alto grau foi<br />

3,2%. Os resultados apontam, assim,<br />

maior prevalência para lesões de alto<br />

grau, os indicadores de qualidade da população<br />

estudada dentro dos parâmetros<br />

determinado pelo Ministério da Saúde.<br />

Deste modo, faz-se necessária a intensificação<br />

de ações dos programas de controle e rastreamento<br />

do câncer de colo uterino na população<br />

estudada visando a detecção e tratamento precoce<br />

das lesões precursoras do câncer do colo<br />

uterino, para a redução da incidência e mortalidade<br />

entre a população quilombola.<br />

Conflito de Interesse<br />

Não há conflitos de interesse envolvidos<br />

nesta pesquisa.<br />

REFERÊNCIAS<br />

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Brasil. Rev Bras Cancerologia; 58(3):435-444, 2012<br />

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associados a não realização de Papanicolau em mulheres<br />

quilombolas. Ciência & Saúde Coletiva. 19(11):4535-<br />

4544, 2014.<br />

036<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


artigo 3<br />

imagem ilustrativa<br />

GUILHERME RIBEIRO JULIANO 1<br />

ALINE CRISTINA SOUZA DA SILVA 2<br />

MARIANA SILVA OLIVEIRA 3<br />

GRACE KELLY NAVES DE AQUINO FAVARATO 4<br />

LOURIMAR JOSÉ DE MORAIS 5<br />

LUCIANO ALVES MATIAS DA SILVEIRA 6<br />

CAMILA LOURENCINI CAVELLANI 7<br />

VICENTE DE PAULA ANTUNES DA TEIXEIRA 8<br />

MARA LÚCIA DA FONSECA FERRAZ 9<br />

Resumo<br />

O objetivo do estudo foi demonstrar a importância da autópsia convencional<br />

e do exame de imagem no diagnóstico de aterosclerose em vasos<br />

cerebrais e sua associação com a Síndrome Metabólica. Nós descrevemos o<br />

caso de uma mulher de 75 anos com história clínica de hipertensão arterial<br />

sistêmica, obesidade e dislipidemia. Deu entrada ao Pronto Atendimento com<br />

rebaixamento de nível de consciência, sendo internada e mantida em sedação<br />

contínua e sob ventilação mecânica, porém faleceu três dias após a admissão.<br />

Durante a internação foi realizada tomografia computadorizada de crânio que<br />

revelou atrofia encefálica, ateromatose da artéria carotídea e basilar, acidente<br />

vascular isquêmico à direita e lesão hipodensa em hipófise sugestiva de<br />

adenoma. Já na análise anatomopatológica, a causa imediata do óbito foi<br />

uma embolia trombótica pulmonar acentuada, acometendo bilateralmente<br />

o tronco das artérias pulmonares. A doença básica foi uma trombose venosa<br />

profunda de membros inferiores; no entanto, foi encontrada aterosclerose<br />

acentuada dos vasos da base encefálica, sendo confirmada por tomografia<br />

computadorizada post-mortem com imagem radiopaca de vasos alterados.<br />

Concluímos que a associação da autópsia convencional com o exame de imagem<br />

foi determinante para o diagnóstico, visto que a paciente apresentava<br />

características clínicas de Síndrome Metabólica podendo estar associada a<br />

aterosclerose acentuada encontrada nos vasos cerebrais.<br />

Palavras-chaves: autópsia, aterosclerose, tomografia<br />

1<br />

Biomédico, mestre em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral,<br />

Universidade Federal do Triângulo Mineiro, email: guiribeiro85@yahoo.com.br<br />

2<br />

Biomédica, mestre em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral,<br />

Universidade Federal do Triângulo Mineiro, email: aline.souza_1@hotmail.com<br />

3 Enfermeira, mestre em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral,<br />

Universidade Federal do Triângulo Mineiro, email: maholiveira7@hotmail.com<br />

4<br />

Grace Kelly Naves de Aquino Favarato, enfermeira, mestre em ciências<br />

da saúde, Disciplina de Patologia Geral, Universidade Federal do Triângulo<br />

Mineiro, email: gracekellynaves@hotmail.com<br />

5<br />

Mestre em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral, Universidade Federal do<br />

Triângulo Mineiro, email: lourimar_morais@yahoo.com.br<br />

6<br />

Médico, bacharel em medicina, Disciplina de Anestesiologia, Universidade Federal do<br />

Triângulo Mineiro, email: drluciano@hotmail.com<br />

7 Biomédica, doutora em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral, Universidade<br />

Federal do Triângulo Mineiro, email: camila@patge.uftm.edu.br<br />

8 Médico, doutor em ciências da saúde, Disciplina de Anestesiologia,<br />

9 Bióloga, doutora em ciências da saúde, Disciplina de Patologia Geral,<br />

Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG, Brasil, email: mara.<br />

ferraz@uftm.edu.brUniversidade Federal do Triângulo Mineiro, email: vicente.<br />

teixeira@uftm.edu.br<br />

Importância da autópsia<br />

na associação de achados de<br />

aterosclerose e síndrome metabólica<br />

Abstract<br />

The aim of this study was to demonstrate the importance of conventional<br />

autopsy and imaging in the diagnosis of atherosclerosis in cerebral vessels and<br />

its association with the Metabolic Syndrome. We describe the case of a 75-yearold<br />

woman with a clinical history of systemic arterial hypertension, obesity and<br />

dyslipidemia. She was admitted to the Emergency Room with lowered level of<br />

consciousness, being hospitalized and maintained in continuous sedation and<br />

under mechanical ventilation, but she died three days after admission. During<br />

the hospitalization, a CT scan of the skull revealed a brain atrophy, atheromatosis<br />

of the carotid and basilar artery, right ischemic stroke and a hypodense lesion in<br />

the hypophysis suggestive of adenoma. In the anatomopathological analysis, the<br />

immediate cause of death was a pronounced pulmonary thrombotic embolism,<br />

bilaterally affecting the trunk of the pulmonary arteries. The underlying disease<br />

was deep vein thrombosis of the lower limbs; However, a marked atherosclerosis<br />

of the vessels of the brain base was found, being confirmed by post-mortem<br />

computed tomography with radiopaque image of altered vessels. We conclude<br />

that the association of the conventional autopsy with the imaging examination<br />

was determinant for the diagnosis, since the patient had clinical characteristics of<br />

Metabolic Syndrome and may be associated with marked atherosclerosis found<br />

in the cerebral vessels.<br />

Keywords: Klebsilella. Enzyme KPC. Superbacteria Hospitalar.<br />

imagem ilustrativa<br />

INTRODUÇÃO<br />

A Síndrome Metabólica (SM) é definida<br />

como um conjunto de fatores de<br />

risco cardiovascular, como a obesidade<br />

central, dislipidemia, hipertensão<br />

arterial sistêmica (HAS), resistência<br />

periférica à insulina e um estado pró-<br />

-inflamatório, sendo considerado um<br />

problema de saúde pública mundial<br />

(KAWADA et al., 2015; KAYA et al., 2015;<br />

WON et al., 2015; BHATT et al., 2015).<br />

De acordo com a XII Diretriz Brasileira<br />

de Hipertensão Arterial, é considerado<br />

portador da SM o indivíduo que apresentar<br />

pelo menos três das seguintes<br />

alterações: pressão arterial sistólica<br />

(PAS) ≥130mmHg e pressão arterial<br />

diastólica (PAD) ≥ 85mmHg, circunferência<br />

abdominal igual ou superior a<br />

94cm para homens e igual ou superior<br />

a 80cm para mulheres, HDL-colesterol<br />


principais ramos, com aneurisma de 3x1 cm antes do tronco celíaco. Também foram<br />

encontradas arteriosclerose acentuada dos vasos da base encefálica (Figura 1); cardiopatia<br />

hipertensiva e isquêmica com hipertrofia do miocárdio e arteriosclerose GUILHERME com RIBEIRO JULIANO 1<br />

ALINE CRISTINA SOUZA DA SILVA 2<br />

comprometimento de aproximadamente 30% da artéria circunflexa; fígado cardíaco, baço MARIANA SILVA OLIVEIRA 3<br />

esclero-congestivo e nefrosclerose benigna, apresentando hialinose arteriolar moderada; GRACE KELLY NAVES DE AQUINO FAVARATO 4<br />

LOURIMAR JOSÉ DE MORAIS 5<br />

necrose tubular aguda; esclerose glomerular focal e global. Posteriormente foi realizada LUCIANO uma ALVES MATIAS DA SILVEIRA 6<br />

TC post-mortem que detectou imagens radiopacas nos vasos cerebrais basilar e vertebral, CAMILA LOURENCINI CAVELLANI 7<br />

compatíveis com placas ateroscleróticas.<br />

VICENTE DE PAULA ANTUNES DA TEIXEIRA 8<br />

MARA LÚCIA DA FONSECA FERRAZ 9<br />

Imagem Ilustrativa<br />

your power for health<br />

REFERÊNCIAS<br />

artigo 3<br />

Figura Figura 1. 1. Artéria cerebral analisada macroscopicamente quanto quanto ao grau ao de aterosclerose. grau de aterosclerose.<br />

Observe Observe a a presença de placa amarelada na na porção porção medial medial e proximal e proximal da artéria da basilar artéria e vertebral basilar e<br />

vertebral estreitamento estreitamento do lúmen do da lúmen artéria cerebral da artéria posterior cerebral esquerda posterior (setas). esquerda (setas).<br />

desenvolvimento de resistência à insulina,<br />

aumentando a glicemia de jejum, que atre-<br />

Discussão<br />

No lada presente ao aumento estudo da foi circunferência relatado abdominal<br />

com desencadeia o diagnóstico no aumento de SM, da uma expressão<br />

um achado<br />

Glicação),<br />

importante<br />

um<br />

de<br />

dos<br />

autópsia<br />

principais<br />

que<br />

mecanismos<br />

responsáveis por danos celulares e<br />

pode estar<br />

associado vez que a paciente apresentava todas as alterações<br />

clínicas compatíveis de mediadores com pró-inflamatórios a síndrome. Dentre (ZEB e<br />

teciduais. Os AGEs estão relacionados à<br />

dos fatores associados a SM, o acúmulo de<br />

040<br />

BUDOFF, 2015; GUIMARÃES et al., 2015;<br />

KARAMAN et al., 2014).<br />

O tecido adiposo é considerado um<br />

órgão endócrino, já que produz adipocinas,<br />

citocinas (IL-6) e fatores pró-<br />

-inflamatórios (TNF-α). O desequilíbrio<br />

na produção e liberação desses mediadores<br />

estimulam um processo inflamatório<br />

permanente de baixa intensidade,<br />

desencadeando resposta imunológica<br />

local, com a liberação de biomarcadores<br />

da inflamação, como a proteína C<br />

reativa e espécies reativas do oxigênio<br />

(OUCHI et al., 2011).<br />

A obesidade, caracterizada por IMC ≥<br />

30 kg/m², acarreta em piora no quadro<br />

inflamatório uma vez que há cessação da<br />

liberação de mediadores anti-inflamatórios<br />

e aumento na secreção de fatores pró-inflamatórios,<br />

como a IL-6, IL-8 e TNF-α, levando<br />

a distúrbios metabólicos e disfunção endotelial.<br />

O padrão secretório assumido pelo<br />

tecido adiposo mostra relevância na instalação<br />

de um processo inflamatório contínuo,<br />

que acarreta alterações sistêmicas,<br />

dentre elas, disfunção do endotélio vascular,<br />

desencadeando doenças cardiovasculares<br />

como a aterosclerose (HABICH e SELL, 2015;<br />

SCHMIDT et al., 2015; OUCHI et al., 2011).<br />

A HAS e a diabetes mellitus lesam o<br />

endotélio vascular, que pode progredir<br />

para deposição de placas ateromatosas.<br />

A hiperglicemia resulta em disfunção<br />

endotelial por inúmeros mecanismos,<br />

sendo um dos mais pesquisados a formação<br />

AGEs (Produtos Avançados da<br />

capacidade de modificar propriedades<br />

químicas e funcionais de diversas estruturas<br />

biológicas, incluindo células<br />

endoteliais, e favorecendo assim o surgimento<br />

da aterosclerose (NOWOTNY et<br />

al., 2015; BARBATO e TZENG, 2004).<br />

Durante a internação da paciente,<br />

foi verificado o excesso de peso, a<br />

hipertensão arterial descompensada,<br />

alteração de glicemia e dislipidemia,<br />

fatores que estão associados com a<br />

SM e com o desenvolvimento de alterações<br />

cardiovasculares. Esses achados<br />

foram confirmados durante o exame<br />

anatomopatológico assim como na<br />

TC. A doença aterosclerótica grave da<br />

aorta e dos vasos cerebrais confirma<br />

que os fatores de risco para SM foram<br />

relevantes para o desenvolvimento da<br />

disfunção endotelial e da lesão dos<br />

vasos e portanto contributivas para o<br />

óbito da paciente.<br />

CONCLUSÃO<br />

Concluímos que os achados anatomopatológicos<br />

associados com a<br />

tomografia computadoriza foram<br />

imprescindíveis para o correto diagnóstico<br />

e elucidação da causa mortis<br />

da paciente em estudo. Todos estes,<br />

em destaque a aterosclerose, estão<br />

associados com a Síndrome Metabólica,<br />

podendo ser um indicativo<br />

do desencadeamento do sistema<br />

nervoso central.<br />

6<br />

1.KAWADA, T., OTSUKA, T., INAGAKI, H., WAKAYA-<br />

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11.ZEB, I., BUDOFF, M. Coronary artery calcium<br />

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Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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A Revolução Molecular começa aqui. ao apresentar para o mercado uma nova forma de levar aos Hospitais e Laboratórios<br />

o sistema GeneXpert® e seu exclusivo sistema de cartuchos.<br />

A vida é cheia de perguntas. Os diagnósticos<br />

O sistema<br />

moleculares<br />

GeneXpert® é<br />

consolidados<br />

modular, permitindo<br />

com<br />

realizar testes de diagnóstico molecular<br />

melhores através da PCR respostas. em tempo real, Nós independente estamos do tamanho, estrutura e volume<br />

o sistema Cepheid GeneXpert ® entrega as<br />

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realizar diferentes testes simultaneamente, sem a necessidade de agrupar amos-<br />

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ocorre toda a reação de PCR (da extração à detecção). O processo de preparo<br />

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de amostras é simples, cerca de 1 minuto em média e o equipamento faz todo o<br />

restante de forma automatizada, com um tempo de resposta significativamente<br />

mais rápido comparado às tecnologias convencionais.<br />

C<br />

C<br />

C<br />

M<br />

M<br />

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1 Plataforma<br />

Plataforma 28<br />

28 Testes<br />

Testes ~2,000<br />

~2,000 Resultados/Dia<br />

Resultados/Dia *^ *^<br />

*^<br />

Infecções<br />

Associadas Infecções<br />

Associadas<br />

aos<br />

Cuidados aos<br />

de de Cuidados<br />

Saúde<br />

de Saúde<br />

Saúde da da<br />

Saúde da<br />

Mulher<br />

Mulher<br />

Oncologia<br />

Oncologia e<br />

Genética Genética<br />

Xpert ® ® MRSA NxG<br />

Doenças<br />

Xpert ® MRSA NxG<br />

® SA Doenças<br />

Xpert ® SA Nasal Complete Infecciosas<br />

Xpert ® SA Nasal Complete Infecciosas<br />

Críticas<br />

Xpert ® ® MRSA/SA BC<br />

Críticas<br />

Xpert ® MRSA/SA BC<br />

Xpert ® ® MRSA/SA SSTI<br />

Xpert ® MRSA/SA SSTI<br />

Xpert ® ® C. C. difficile BT BT<br />

Xpert ® C. difficile BT<br />

Xpert ® ® vanA/vanB<br />

Xpert ® vanA/vanB<br />

Virologia<br />

Virologia<br />

Xpert ® ® Carba-R<br />

Xpert ® Carba-R<br />

Xpert ® ® Norovirus<br />

Xpert ® Norovirus<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® CT/NG<br />

® CT/NG<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® CT CT<br />

® CT<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® TV TV ® TV<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® HPV ® HPV<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® GBS ® GBS<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® ® Breast<br />

Breast Cancer<br />

Cancer STRAT4<br />

STRAT4<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® ® Bladder<br />

Bladder Cancer<br />

Cancer Detection<br />

Detection<br />

Xpert Xpert ® ® ® Bladder Bladder Cancer Cancer Monitor<br />

Xpert Xpert ® ® ® BCR-ABL Ultra<br />

Xpert ® ® FII FII FII & FV FV FV<br />

Xpert ® ® Xpress Strep A<br />

Xpert ® Xpress Strep A<br />

Xpert ® ® Xpress Flu/RSV<br />

Xpert ® Xpress Flu/RSV<br />

Xpert ® ® MTB/RIF Ultra<br />

Xpert ® MTB/RIF Ultra<br />

Xpert ® ® EV EV<br />

Xpert ® EV<br />

Xpert ® ® Ebola<br />

Xpert ® Ebola<br />

Xpert ® ® HCV VL VL Fingerstick<br />

Xpert ® HCV VL Fingerstick<br />

Xpert ® ® HCV Viral Load<br />

Xpert ® HCV Viral Load<br />

Xpert ® Xpert ® HBV Viral Load<br />

® HBV Viral Load<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® HIV-1 Qual<br />

® HIV-1 Qual<br />

Xpert<br />

Xpert ® ® ® HIV-1<br />

HIV-1 Viral<br />

Viral Load<br />

Load<br />

042<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

* *<br />

Análise * Análise interna interna Cepheid Cepheid do do GeneXpert Infinity-80 usando usando ensaios ensaios mistos mistos durante durante um um período período de de tempo tempo de de 24 24 horas horas<br />

Análise interna Cepheid do GeneXpert Infinity-80 usando ensaios mistos durante um período de tempo de 24 horas<br />

^ ^<br />

^Chernesky MA MA et et al. al. Comparação dos dos ® ®<br />

instrumentos<br />

®<br />

cobas cobas 4800, 4800, MA et al. Comparação dos instrumentos cobas 4800, m2000, m2000,<br />

m2000, Viper Viper<br />

Viper XTR XTR<br />

XTR e Infinity e Infinity<br />

Infinity 80 80<br />

80 emparelhamentos<br />

emparelhamentos automáticos<br />

automáticos durante<br />

durante o o processamento<br />

processamento<br />

de de amostras amostras<br />

de amostras de de urina urina<br />

de urina para para<br />

para o o diagnóstico<br />

o diagnóstico de de<br />

de Chlamydia<br />

Chlamydia trachomatis<br />

trachomatise e Neisseria Neisseria gonorrhoeae.<br />

gonorrhoeae. Doença<br />

Doença sex. sex.<br />

sex. trans. trans.<br />

trans. 2017 2017<br />

2017 Mar;44(3):161-165.<br />

Mar;44(3):161-165.<br />

Para Para Para mais mais mais informações informações entre entre entre em em em contato: contato: info-la@cepheid.com<br />

info-la@cepheid.com<br />

043


matéria de capa<br />

C<br />

M<br />

O sistema GeneXpert® oferece um vasto portfólio de testes nas Influeza A e B/RSV que libera o resultado em menos de 20 minutos<br />

de forma simples, sendo extremamente importante para os<br />

mais variadas áreas da medicina, como:<br />

-Infecções Associadas à Internação Hospitalar:<br />

serviços de emergência. Outra área que vem ganhando destaque<br />

Carba-R, C. Difficile, MRSA, Norovirus e outros.<br />

é a Virologia, hoje completamos o nosso time com os três mais<br />

-Doenças Infecciosas Críticas: Tuberculose, Influenza A, B e RSV e Enterovirus importantes testes: Xpert HIV, HCV e HBV, todos podendo ser<br />

A Revolução Saúde Molecular da Mulher: CT/NG, HPV, começa Streptococcus do aqui. Grupo B, e outros. usados no mesmo equipamento GeneXpert.<br />

Virologia: Carga Viral HIV e HCV<br />

GeneXpert® - uma tecnologia que revolucionou<br />

A vida é cheia Oncologia: de perguntas. BCR/ABL (Monitoramento Os diagnósticos LMC) moleculares o Mercado consolidados de Diagnósticos com<br />

o sistema Cepheid Genética: GeneXpert Fator II & V<br />

® entrega as melhores respostas. A tecnologia Nós dos testes estamos GeneXpert® representa indubitavelmente<br />

precisos uma revolução e mais no Mercado Mundial de Diagnósti-<br />

ajundando os sistemas A Cepheid no de Brasil saúde a avançar com resultados<br />

rápidos, quando<br />

A Cepheid<br />

e onde<br />

conta<br />

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preciso.<br />

a vantagem de possuir um corpo de cos. O teste Xpert® MTB/RIF para tuberculose, foi endossado<br />

profissionais da área de saúde constantemente atualizado. pela Organização Mundial de Saúde – OMB e revolucionou<br />

A Cepheid entrega Universidades resultados de ponta, comunidade no mesmo acadêmica dia em bastante mais de as políticas 20,000 de diagnóstico locais e tratamento de tuberculose no<br />

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que conhecem, mundo. Hoje, mais de 10 anos depois desta experiência, a<br />

utilizam e recomendam os testes Xpert®, o que facilita o situação de tratamento de tuberculose no mundo todo mudou<br />

de maneira radical – de até 7 semanas para se obter um<br />

reconhecimento dos benefícios desta tecnologia. Estamos<br />

A Revolução<br />

presentes<br />

Molecular<br />

na rede pública de<br />

começa<br />

Hospitais, laboratórios<br />

aqui.<br />

de referência<br />

de em perguntas. grandes capitais Os e até diagnósticos em regiões remotas moleculares do do para consolidados 1 hora e 50 minutos com em média. O impacto disso na<br />

diagnóstico completo de tuberculose, este prazo foi reduzi-<br />

A vida é cheia<br />

o sistema Brasil Cepheid onde antes GeneXpert era imporssível ® entrega chegar com as melhores um teste de respostas. saúde global Nós é imensurável. estamos<br />

ajundando Biologia os sistemas Molecular. de saúde a avançar com resultados Outro precisos grande exemplo e mais de revolução são os testes para rastreio<br />

de agentes que causam infecção hospitalar, Xpert® MRSA<br />

rápidos, quando<br />

Previsão<br />

e<br />

de<br />

onde<br />

novos<br />

for<br />

testes<br />

preciso.<br />

no Brasil<br />

Segundo Cleverson Porto, Gerente de Marketing para América<br />

Latina, entrega a Cepheid resultados continua avançando, no mesmo investindo dia no em desen-<br />

mais de fecção 20,000 hospitalar locais e que, infelizmente, podem levar pacientes a<br />

e Xpert® C. Difficile, os maiores responsáveis por casos de in-<br />

A Cepheid<br />

em todo volvimento o mundo. de novos Saiba testes mais e melhorando em cepheidinternational.com.<br />

os testes já existentes: óbito. Com a introdução destes testes, os médicos já podem<br />

044<br />

“Um exemplo disto é o Xpert® MTB Ultra, já disponível no Brasil,<br />

um teste ainda mais sensível, com avanços na especificidade e<br />

sensibilidade. Isso é Inovação”<br />

Outros exemplos de novos lançamentos são os testes para a<br />

área de Oncologia, como BCR-ABL, além do novo teste rápido<br />

para Streptococcus do Grupo A, com resultados em 30 minutos e<br />

ter a exata ideia sobre a necessidade ou não de administração<br />

de antibióticos, evitando a resistência da bactéria e economizando<br />

recursos financeiros vitais ao hospital e ao paciente.<br />

Email para contato: Cleverson.Porto@cepheid.com<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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CM<br />

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gestão laboratorial<br />

Pequenos e médios laboratórios<br />

clínicos são um bom investimento?<br />

Segunda parte.<br />

1) RETORNO FINANCEIRO E RISCO<br />

EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS:<br />

o risco empresarial total pode ser<br />

considerado como o risco de falência<br />

ou insolvência, lembrando que aqui<br />

não estamos nos preocupando com<br />

os conceitos clássicos do direito e da<br />

contabilidade. Ainda, adotamos a<br />

premissa de que a competitividade<br />

é diretamente inversa ao risco, ou<br />

seja, existe uma correlação inversa<br />

entre estas variáveis, na medida em<br />

que quanto maior a competitividade,<br />

menor será o risco de insolvência.<br />

Portanto, conhecendo uma destas<br />

variáveis, conheceremos ambas. As<br />

variáveis representativas de processos<br />

são controladas por indicadores<br />

de desempenho (itens de controle e<br />

de verificação). Um processo para ser<br />

controlado deve ser medido e comparado<br />

com referenciais (benchmarking).<br />

Os laboratórios são formados<br />

por um conjunto de processos, sendo<br />

que o macro processo pode ser traduzido<br />

pela produtividade, que é um<br />

conceito de eficiência, relacionando<br />

resultados e recursos (em termos econômicos,<br />

receitas e custos). A competitividade<br />

é a consequência da maior<br />

ou menor produtividade dentre as organizações.<br />

Pelas fórmulas de regressão<br />

pode-se facilmente evidenciar<br />

que os indicadores da “Margem de<br />

segurança”, “Margem líquida de lucro”<br />

e do “Dia em que o ponto de equilíbrio<br />

é atingido”, são indicadores pertinentes<br />

para avaliar adequadamente<br />

as relações entre saídas e entradas<br />

(outputs e inputs), ou entre resultados<br />

e recursos, portanto, indicadores<br />

Por Humberto Façanha*<br />

Este artigo (seção) conclui o assunto começado na edição anterior, de número 153.<br />

adequados para a competitividade<br />

e o risco. Finalmente, tendo sido<br />

mensurado e comparado o risco de<br />

insolvência (risco empresarial total)<br />

dos laboratórios e, sabendo a Margem<br />

média de lucro destas empresas,<br />

cabe ao leitor comparar estes<br />

parâmetros com qualquer outro<br />

tipo de investimento existente no<br />

mercado, possibilitando a análise<br />

do custo de oportunidade e concluir<br />

se laboratórios de análises<br />

clínicas são boas oportunidades<br />

de investimentos, considerando a<br />

atual conjuntura.<br />

2) GESTÃO DO RISCO DE INSOLVÊN-<br />

CIA EM LABORATÓRIOS: objetivo<br />

do estudo é classificar laboratórios<br />

do País segundo uma escala de risco<br />

de insolvência e identificar causas<br />

comuns que permitam propor ações<br />

resolutivas. É composto por trinta e<br />

um eventos distribuídos por laboratórios<br />

do Brasil, na proporção: Região<br />

Sul - 60,87% e regiões Sudeste, Nordeste<br />

e Centro-oeste com 13,04%<br />

cada uma. Resultados: Pelo critério<br />

da margem de segurança percentual<br />

22,58% dos laboratórios encontra-se<br />

em alto risco de insolvência; 16,13%<br />

em risco moderado; 32,26% em risco<br />

baixo e 29,03% em risco muito baixo.<br />

Pelo critério da margem líquida de<br />

lucro (regime de caixa) em relação<br />

à produção 32,26% dos laboratórios<br />

encontra-se em alto risco de insolvência;<br />

16,13% em risco moderado;<br />

22,58% em risco baixo e 29,03%<br />

em risco muito baixo. Pelo critério do<br />

número de dias para atingir o ponto<br />

de equilíbrio 16,13% dos laboratórios<br />

encontra-se em risco muito alto<br />

de insolvência; 12,90% em risco<br />

alto; 51,61% em risco moderado e<br />

19,35% em risco baixo. As principais<br />

causas dos riscos são: baixo valor dos<br />

exames, alto valor de financiamento<br />

para capital de giro, custos elevados<br />

com serviços de terceiros, reagentes,<br />

pessoal e aluguéis.<br />

A gestão do risco começa com sua<br />

identificação e avaliação. Os laboratórios<br />

são do ponto de vista de seus<br />

proprietários, em essência, uma alternativa<br />

de investimento de risco, portanto,<br />

avaliar o maior risco que é o da<br />

insolvência constitui, no mínimo, uma<br />

atitude preventiva fundamental para<br />

não só preservar o valor investido como<br />

para buscar o devido retorno esperado.<br />

A avaliação do risco de insolvência e<br />

a classificação dos laboratórios em<br />

escalas métricas intervalares de níveis<br />

de risco, visam a auxiliar os gestores<br />

das organizações a tomarem decisões<br />

com a maior segurança de informações<br />

qualificadas, aprimorando as vantagens<br />

estratégicas.<br />

A identificação das causas raízes que<br />

podem levar a insolvência deve proporcionar<br />

aos executivos os fundamentos<br />

para estabelecer um plano de<br />

ações visando ao controle do risco. Mas<br />

só um plano não resolve, é necessário<br />

implantar e monitorar os resultados,<br />

corrigindo eventuais desvios. O objetivo<br />

final está acima da luta pela sobrevivência<br />

da empresa, a meta é torná-la<br />

mais competitiva, assegurando lucratividade<br />

para os acionistas.<br />

Risco, por definição, é a possibilidade<br />

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046<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


gestão laboratorial<br />

048<br />

de perda decorrente de um determinado<br />

evento. Representa o grau de<br />

incerteza em relação à possibilidade<br />

do evento, o que, em caso afirmativo,<br />

redundará em prejuízos. A perda<br />

para os laboratórios significa prejuízo,<br />

lucro menor ou redução de ativos. As<br />

variáveis produção/vendas, receitas e<br />

custos são determinantes para estabelecer<br />

o risco de insolvência.<br />

Neste estudo, que envolveu laboratórios<br />

de diversas regiões do País durante<br />

um período de cinco anos e três<br />

meses, foi utilizada uma ferramenta<br />

basilar para viabilizar a pesquisa.<br />

Esta ferramenta executa o cálculo<br />

dos custos e analisa a rentabilidade<br />

dos laboratórios clínicos, detalhando<br />

a rentabilidade individual de parâmetros/exames,<br />

clientes/convênios,<br />

equipamentos e setores/áreas dos<br />

laboratórios. Ainda, testa em tempo<br />

real tabelas de preços de exames e<br />

compara de forma dinâmica tabelas<br />

de preços entre clientes. Finalmente,<br />

calcula o desempenho geral da<br />

organização através de dezenas de<br />

indicadores, determina o ponto de<br />

equilíbrio e fornece subsídios para o<br />

planejamento orçamentário e análise<br />

de negócios. Isto permite a padronização<br />

da coleta de dados, tornando os<br />

resultados comparáveis entre si.<br />

As variáveis produção/vendas, receitas,<br />

custos e margem operacional são<br />

informações chaves em simulações utilizadas<br />

para examinar os efeitos de riscos<br />

contínuos e foram empregadas no<br />

presente estudo, através dos conceitos<br />

contidos nos indicadores de desempenho<br />

que constituem o critério para<br />

avaliar o risco de insolvência. Estes indicadores<br />

são a margem de segurança<br />

percentual, a margem líquida de lucro<br />

(regime de caixa) em relação à produção<br />

e o número de dias para atingir o<br />

ponto de equilíbrio financeiro.<br />

Os cálculos destes indicadores levam<br />

em conta as seguintes variáveis: número<br />

de exames realizados, valor/preço dos<br />

exames, produção, receitas à vista e faturada,<br />

custos fixos e variáveis, inadimplência<br />

e receita recebida. Portanto, o<br />

critério estabelecido para avaliar o risco<br />

de insolvência através deste conjunto<br />

de indicadores, tem a capacidade de<br />

atingir diversas dimensões do negócio<br />

dos laboratórios clínicos, quais sejam:<br />

volume do mercado (número de exames),<br />

qualidade do mercado (valor/<br />

preço dos exames), eficiência do parque<br />

produtivo (custo unitário variável dos<br />

exames), controle dos custos fixos (produtividade<br />

dos custos fixos) e relação<br />

receita produzida “versus” receita recebida<br />

(inadimplência, glosas, eficiência do<br />

faturamento e prazo médio). Concluindo,<br />

a efetiva gestão do risco diz mais respeito<br />

às escolhas estratégicas do que às<br />

escolhas na esfera financeira e vê o risco<br />

não só como um perigo, também como<br />

uma oportunidade. Esta é a essência do<br />

propósito deste estudo.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

As atividades de pesquisa foram desenvolvidas<br />

em laboratórios de análises<br />

clínicas totalizando 31 eventos.<br />

Estes laboratórios estão localizados e<br />

distribuídos no País da seguinte forma:<br />

Região Sul com 60,87% e nas regiões<br />

Sudeste, Nordeste e Centro-oeste<br />

13,04% em cada uma. O período de<br />

abrangência do estudo varia de janeiro<br />

de 2006 a março de 2011. Em cada laboratório,<br />

foi utilizada uma ferramenta<br />

que permite a padronização da coleta<br />

de dados e a comparação dos resultados<br />

das variáveis (indicadores de desempenho)<br />

integrantes do estudo.<br />

As variáveis selecionadas para avaliar<br />

o risco de insolvência foram a margem<br />

de segurança percentual, a margem<br />

líquida de lucro (regime de caixa) em<br />

relação à produção e o número de dias<br />

para atingir o ponto de equilíbrio. As<br />

escalas para mensuração dos níveis<br />

do risco de insolvência que permitem<br />

a classificação dos laboratórios são<br />

estruturadas com base na realidade<br />

objetiva do universo pesquisado. Foi<br />

feita uma atribuição subjetiva dos<br />

graus de risco buscando a adequada<br />

representação da realidade dos laboratórios,<br />

conforme descrito a seguir:<br />

1- Margem de segurança percentual:<br />

risco alto – valores menores que<br />

10%; risco moderado – valores iguais<br />

ou maiores que 10% e menores que<br />

20%; risco baixo – valores iguais ou<br />

maiores que 20% e menores que<br />

30%; risco muito baixo – valores<br />

iguais ou maiores que 30%;<br />

2- Margem líquida de lucro (regime de<br />

caixa) em relação à produção: risco alto<br />

– valores menores que 5%; risco moderado<br />

– valores iguais ou maiores que<br />

5% e menores que 10%; risco baixo<br />

– valores iguais ou maiores que 10%<br />

e menores que 15%; risco muito baixo<br />

– valores iguais ou maiores que 15%;<br />

3- Número de dias para atingir o<br />

ponto de equilíbrio: risco muito alto<br />

– valores iguais ou maiores que 30;<br />

risco alto – valores menores que 30<br />

e iguais ou maiores que 25; risco moderado<br />

– valores menores que 25 e<br />

iguais ou maiores que 20; risco baixo<br />

– valores menores que 20.<br />

RESULTADOS<br />

As figuras 1, 2 e 3 mostram, respectivamente,<br />

o risco de insolvência segundo os<br />

critérios da margem de segurança percentual,<br />

margem líquida de lucro (regime de<br />

caixa) em relação à produção e do número<br />

de dias para atingir o ponto de equilíbrio.<br />

A figura 4 apresenta as causas mais frequentes<br />

que concorrem para o risco de insolvência.<br />

Estas causas são as comuns ao grupo<br />

de laboratórios que foi classificado com os<br />

níveis de risco alto e muito alto nos três critérios<br />

simultaneamente. Este grupo representa<br />

22,58% dos laboratórios pesquisados.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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049


gestão laboratorial<br />

A figura 4 apresenta as causas mais frequentes que<br />

concorrem para o risco de insolvência. Estas causas são as<br />

comuns ao grupo de laboratórios que foi classificado com os<br />

níveis de risco alto e muito alto nos três critérios<br />

simultaneamente. Este grupo representa 22,58% dos<br />

laboratórios pesquisados.<br />

050<br />

Figura 1- Distribuição percentual<br />

dos laboratórios na escala de risco.<br />

Critério: margem de segurança.<br />

Fonte: o autor.<br />

(vide figura 4)<br />

DISCUSSÃO<br />

Dentre os inúmeros riscos presentes<br />

em um empreendimento, o risco da<br />

insolvência, sem dúvida, é o mais<br />

importante. Os indicadores de vendas,<br />

que no caso dos serviços que são<br />

consumidos na medida em que são<br />

produzidos, representam a produção<br />

dos laboratórios, receitas e custos são<br />

determinantes para a gestão do risco.<br />

Estes indicadores, dentre outros, são<br />

levados em consideração nos critérios<br />

adotados neste estudo e mostram<br />

que somente seis variáveis são responsáveis<br />

por 80,95% dos resultados.<br />

Isto é corroborado pelo Princípio de<br />

Pareto onde fica evidente que 20%<br />

das causas são responsáveis por 80%<br />

dos resultados.<br />

A pesquisa mostrou que o valor dos exames,<br />

o volume dos financiamentos para<br />

capital de giro e os custos dos serviços<br />

de terceiros, reagentes, mão de obra e<br />

aluguéis são vitais para o processo de<br />

sobrevivência dos laboratórios. É válido<br />

ressaltar que serviços de terceiros aqui<br />

6<br />

considerados, são os enquadrados como<br />

custo fixo, portanto, os serviços dos laboratórios<br />

de apoio, que são custos variáveis,<br />

não pertencem a este grupo. Não ficou<br />

evidente neste estudo, se o impacto dos<br />

financiamentos para capital de giro é devido<br />

somente ao volume ou também aos<br />

custos destes. Ainda, o mais importante,<br />

não foram identificadas as causas da necessidade<br />

destes financiamentos. De que<br />

eles são consequência? Baixo preço dos<br />

exames? Alto custo de produção? Inadimplência?<br />

Descontrole dos custos fixos? Ou<br />

simplesmente de retiradas número sistemáticas<br />

número<br />

dos sócios, acima da capacidade de geração<br />

de caixa dos laboratórios? Estas questões<br />

são importantes, pois a solução delas<br />

provavelmente irá mudar a priorização das<br />

causas ou o próprio risco da insolvência.<br />

Figura 1- Distribuição percentual dos laboratórios na escala de risco. Critério: margem de<br />

segurança.<br />

Fonte: o autor.<br />

Figura 2 - Distribuição percentual<br />

Figura 2 - Distribuição percentual dos laboratórios na escala de risco. Critério: Margem de<br />

lucro.<br />

dos laboratórios na escala de risco.<br />

Figura 2 - Distribuição percentual dos laboratórios na escala de risco. Critério: Margem de<br />

Fonte: o lucro. autor. Critério: Margem de lucro.<br />

Fonte: o autor. Fonte: o autor.<br />

Figura 3 - Distribuição percentual<br />

Figura 3 - Distribuição percentual dos laboratórios na escala de risco. Critério:<br />

Figura 3 de - Distribuição dias do mês para percentual atingir o ponto dos laboratórios de equilíbrio. na escala de risco. Critério:<br />

de dias do mês para atingir dos laboratórios o ponto de na equilíbrio. escala de risco.<br />

Fonte: o autor.<br />

Fonte: o autor.<br />

Critério: número de dias do mês<br />

para atingir o ponto de equilíbrio.<br />

Fonte: o autor.<br />

3)CONSIDERAÇÕES FINAIS – CON-<br />

CLUSÕES: os resultados mostram que<br />

um laboratório clínico em cada grupo de<br />

cinco apresenta risco de insolvência classificado<br />

como muito alto ou alto, simultaneamente<br />

nos três critérios de avaliação<br />

do risco. As principais variáveis comuns a<br />

estes laboratórios, que causam a maior<br />

repercussão no resultado operacional,<br />

são apenas seis: valor dos exames (1), o<br />

volume dos financiamentos para capital<br />

de giro (2), os custos dos serviços de<br />

terceiros (3), reagentes (4), mão de obra<br />

(5) e aluguéis (6).<br />

O item reagentes é decorrente de um<br />

contexto maior que, em última análise,<br />

representa a eficiência do parque<br />

produtivo. Outro resultado notável é<br />

que praticamente um laboratório em<br />

cada grupo de três, ou seja, 29,03%<br />

atingem o ponto de equilíbrio somente<br />

a partir do dia 25 de cada mês. Isto<br />

significa que aproximadamente um<br />

terço dos laboratórios produz lucros<br />

para os acionistas tão somente seis<br />

dias por mês. Cada organização apresenta<br />

uma realidade, não obstante, as<br />

causas dos problemas serem comuns.<br />

As maneiras de solucionar, por exemplo,<br />

os elevados custos com serviços<br />

de terceiros e mão de obra serão certamente<br />

diferentes para cada uma. É<br />

fundamental, uma vez identificado e<br />

mensurado o risco, que se proponham<br />

ações no planejamento estratégico da<br />

empresa, mas, sobretudo, que estas<br />

ações sejam efetivamente implantadas<br />

e controlada a eficiência individual.<br />

Este certamente é um caminho seguro<br />

para a competitividade empresarial.<br />

Finalmente, lembrar que tudo que foi<br />

dito vale para laboratórios de pequeno<br />

e médio porte, não alcançando o<br />

conceito do ganho de escala, característica<br />

inerente às grandes organizações.<br />

Outro aspecto de grande<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

Cromógeno<br />

Conjunção<br />

etiquetado<br />

Fosfatase Alcalina<br />

Anticorpo na<br />

amostra<br />

Resultados múltiplos e precisos<br />

• Detecção de 13 antígenos em somente um teste<br />

• Correlação clínica excepcional<br />

• Sensibilidade e especialidade similar ou ainda mais elevada quando comparado com outros métodos<br />

Rápido e simples<br />

• Resultados dentro de 3 horas<br />

• Facilmente automatizado<br />

• Interpretação visual ou através do software<br />

Automação<br />

Lançamento: INNO-LIA® ANA Update<br />

A Fujirebio acaba de lançar no mercado mais um produto da linha INNO-LIA<br />

Imunoensaio em tira para detecção e identificação de anticorpos antinucleares e antígenos citoplasmáticos<br />

em soro humano.<br />

PRINCÍPIO DO TESTE<br />

BENEFÍCIOS DO TESTE<br />

• Auto-LIA 48: desempenho de teste automatizado<br />

• LIA-Scan ANA: leitura automatizada + interpretação<br />

• Tendigo<br />

Você pode obter mais informações acessando o nosso site: www.fujirebio-europe.com<br />

Sede: Fujirebio Diagnósticos do Brasil LTDA<br />

Alameda Rio Negro, 585 - 14 andar, Conjunto 142, Bloco A Edíficio Jaçari CEP:<br />

08454-000 - Alphaville - Barueri - SP Telefone: +55 11 2176-2070<br />

www.fujirebio-europe.com - brazil@fujirebio.com<br />

Os ensaios INNO-LIA ® ANA compreendem um sistema baseado<br />

em tiras com antígenos (proteínas combinantes e/ou peptídeos<br />

sintéticos) específicos para a detecção de anticorpos presentes<br />

em doenças autoimunes.<br />

O tempo para determinação é de 3 hora, o que representa uma<br />

vantagem para todos os tipos de laboratórios com diferentes<br />

volumes de trabalho.


gestão laboratorial<br />

052<br />

competitiva (a concorrência é aguerrida),<br />

a existência de grandes players<br />

no mercado, a queda generalizada<br />

dos valores pagos pelos exames, não<br />

obstante, o aumento da demanda, a<br />

exigência cada vez maior de qualidade<br />

técnica certificada por terceira parte,<br />

a consciência crescente dos clientes<br />

(Código de Defesa do Consumidor<br />

– CDC), o constante aumento dos<br />

requisitos técnicos legais por parte<br />

das autoridades (VISA’s), a velocidade<br />

da atualização tecnológica, a cultura<br />

das demandas judiciais (trabalhistas<br />

e cíveis), a inflação dos custos controlados<br />

pelo Estado e o custo Brasil,<br />

existe a imperiosa necessidade<br />

de gestão profissional para os<br />

laboratórios clínicos sobreviverem,<br />

sejam eles novos entrantes<br />

ou já em operação. Quem optar<br />

Figura 4- Causas mais frequentes para o alto risco de insolvência.<br />

para investir em laboratórios hoje,<br />

Figura Fonte: os 4- autores. Causas (vide mais figura 4) frequentes para o alto risco de insolvência.<br />

deve levar isto em consideração. Não<br />

Fonte: importância os autores.<br />

é que o Brasil é um país determinante para o retorno financeiro<br />

e para o risco de insolvência, na decisão para um futuro inteligente.<br />

existe alternativa honesta possível, como<br />

de dimensões continentais, fato que<br />

implica na existência de muitos nichos medida em que o estudo identificou<br />

Discussão<br />

com mercados variados, atingindo características<br />

com amplitude extremas. e lucros maiores que laboratórios com negócios na área das análises clínicas,<br />

laboratórios com menor ticket médio Esperando termos contribuído para os<br />

Por exemplo, o valor médio dos exames<br />

(ticket médio), pode estender-se elevados, com características produ-<br />

da revista NewsLab.<br />

valor médio dos exames bem mais nos despedimos até a próxima edição<br />

num range aproximado de R$ 5,00 até tivas de qualidade semelhante. Isto<br />

R$ 35,00 (fantásticos 600%!). Ainda, nos leva à conclusão de que, considerando<br />

a atual conjuntura,<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

o aspecto da qualidade da gestão é<br />

altamente<br />

Dentre os inúmeros riscos presentes em um<br />

empreendimento, o risco da insolvência, sem dúvida, é o<br />

mais importante. Os indicadores de vendas, que no caso dos<br />

serviços que são consumidos na medida em que são<br />

*Humberto produzidos, Façanha da Costa representam Filho a produção dos laboratórios,<br />

receitas e custos são determinantes para a gestão do risco.<br />

Professor e engenheiro, atualmente é diretor da Unidos Consultoria e Treinamento<br />

e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS, professor do Centro de Ensino<br />

e Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises<br />

Clínicas (SBAC) e professor do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo<br />

Ângelo (IESA), curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

Estes indicadores, dentre outros, são levados em<br />

consideração nos critérios adotados neste estudo e mostram<br />

que somente seis variáveis são responsáveis por 80,95% dos<br />

resultados. Isto é corroborado pelo Princípio de Pareto onde<br />

fica evidente que 20% das causas são Revista responsáveis NewsLab | Jun/Jul 2019 por 80%<br />

dos resultados.<br />

CONTATO: 51-99841-5153 | humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

Lançamento da série<br />

Recomendações da SBPC/ML<br />

INOVAÇÃO NO<br />

LABORATÓRIO CLÍNICO<br />

A prática da medicina tem se modicado signicativamente<br />

nas últimas décadas em decorrência da<br />

aplicação de recursos tecnológicos cada vez mais<br />

potentes. Trata-se de um movimento permanente<br />

que já está mudando a vida das pessoas, revolucionando<br />

a maneira como se lida com a saúde, e até<br />

modicando a prática médica.<br />

Nestas Recomendações da Sociedade Brasileira de<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML)<br />

são apresentadas as novas tendências e as<br />

inovações que impactam diretamente na gestão e<br />

nos processo laboratoriais.<br />

Trata-se de um livro indispensável aos gestores e<br />

prossionais que atuam no laboratório clínico.<br />

Apoio<br />

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Internet:<br />

sbpc.org.br<br />

cbpcml.org.br<br />

Sysmex - TM Informática<br />

Realização<br />

Acompanhe as novidades sobre o lançamento do livro nos nossos sites e redes sociais.<br />

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flickr:<br />

flickr.com/sbpcml<br />

053


diagnóstico por imagem<br />

Situs Inversus Totalis<br />

Situs inversus é uma variação<br />

congênita, autossômica recessiva,<br />

na qual os principais órgão do tórax<br />

e do abdômen situam-se em uma<br />

posição reversa ou espelhada em<br />

relação à topografia habitual, que é<br />

denominada situs solitus. O situs<br />

inversus ocorre em cerca de 1 em<br />

cada mil indivíduos, sendo a maior<br />

parte dos acometidos assintomática.<br />

Entretanto até 5% dos indivíduos<br />

com diagnóstico de situs inversus<br />

apresentam alguma malformação<br />

cardíaca, das quais a transposição<br />

dos grandes vasos é a mais comum.<br />

Autor: Dr. Kairo Silveira<br />

Parceria com: Dr. Pixel<br />

Foto 1<br />

Caso ilustrativo de um recém-nascido com diagnóstico radiológico de situs<br />

inversus totalis.<br />

No situs inversus o coração pode<br />

manter a topografia habitual à esquerda<br />

do tórax (levocardia) ou<br />

pode apresentar-se à direita do tórax<br />

(dextrocardia). A condição em<br />

que apenas o coração do indíviduo<br />

situa-se em posição anômala, desviado<br />

para a direita (dextrocardia)<br />

é denominada situs solitus com<br />

dextrocardia. A associação de<br />

situs inversus e dextrocardia é denominada<br />

situs inversus totalis.<br />

Situs inversus com levocardia é uma<br />

condição extremamente rara, quase<br />

sempre associada a cardiopatia congênita<br />

complexa.<br />

Na heterotaxia, o fígado localiza-se<br />

na linha média, o baço é ausente ou<br />

múltiplo e há sinais de mal rotação<br />

intestinal. Essa condição é definida<br />

como situs ambiguous.<br />

054<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


diagnóstico por imagem<br />

Foto 2<br />

Caso ilustrativo de situs inversus<br />

em um adulto (“scout” tomográfico).<br />

Nesse exemplo e em 80% dos<br />

casos de situs inversus totalis, o arco<br />

aórtico está voltado para a direita<br />

(círculo vermelho).<br />

Foto 4<br />

Caso ilustrativo de tomografia<br />

computadorizada do tórax, com<br />

contraste, em um indíviduo com<br />

situs inversus totalis.<br />

Foto 3<br />

Caso ilustrativo de tomografia computadorizada do abdômen, com contraste, em um indíviduo com situs inversus.<br />

056<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

057


Radar Científico<br />

Sífilis em gestantes:<br />

a importância do<br />

diagnóstico laboratorial e<br />

do tratamento adequado<br />

*Amanda Navarro<br />

Biomédica e mestranda em<br />

Saúde Pública pela<br />

Universidade de São Paulo.<br />

Membro do conselho editorial da<br />

Revista <strong>Newslab</strong>.<br />

A cada dia torna-se ainda mais urgente o combate frontal com a sífilis. Considerada um problema de saúde pública e<br />

uma epidemia mundial, apesar de seu diagnóstico simples e tratamento de baixo custo, a sífilis é hoje um problema de<br />

saúde pública que bate à porta de todos os hospitais e laboratórios. A resposta à tal problema requer atenção e urgência.<br />

058<br />

A sífilis é uma doença sexualmente<br />

transmissível (DST) causada pela<br />

bactéria gram negativa em formato<br />

de espiroqueta: Treponema pallidum.<br />

Apesar de altamente patogênica, o<br />

diagnóstico e tratamento da sífilis<br />

são fáceis e de baixo custo, o que<br />

coloca em perspectiva dezenas de<br />

questionamentos acerca das altas<br />

taxas de detecção de sífilis adquirida,<br />

em gestantes e congênita. À nível de<br />

Saúde Pública, a principal preocupação<br />

sobre a sífilis e sua condição<br />

epidemiológica atual reside no fato<br />

de que uma das formas de transmissão<br />

é a vertical, ou seja, de mãe para<br />

feto, ocasionando a sífilis congênita.<br />

A sífilis congênita é considerada<br />

um evento evitável, uma vez que o<br />

tratamento adequado da gestante<br />

com sífilis é capaz de prevenir a sífilis<br />

congênita. Dessa forma, uma série<br />

de questionamentos são levantados<br />

sobre qualidade de assistência pré-<br />

-natal, procedimentos diagnósticos e<br />

tratamentos adequados.<br />

A situação epidemiológica<br />

da sífilis no Brasil<br />

Os dados mais atuais, que constam<br />

no Boletim Epidemiológico da Sífilis<br />

de 2018, produzido pelo Ministério<br />

da Saúde, mostra que houve um aumento<br />

progressivo da sífilis no Brasil.<br />

Uma vez que, em termos de Saúde<br />

Pública, o principal foco é a sífilis em<br />

Avanço da sífilis em emgestantes e sífilis e sífilis congênita congênita alertam alertam autoridades autoridades de todo demundo.<br />

todo<br />

mundo. Foto: SA SA HEALTH AND AND MEDICAL MEDICAL RESEARCH RESEARCH INSTITUTE INSTITUTE<br />

Os aumentos nas taxas são explicados não somente pelo aumento real do<br />

número de casos notificados, como também indica uma melhora considerável na<br />

coleta das informações de vigilância epidemiológica da sífilis. A sífilis em gestantes<br />

passou a ser considerada um agravo de notificação compulsória através da Portaria<br />

nº 33 de 14 de julho de 2005. O foco na sífilis em gestantes reside justamente no<br />

gestantes e sífilis congênita, trataremos<br />

de explorar tais pontos e os principais<br />

elementos, principalmente em<br />

termos de diagnóstico. Considerando-<br />

-se a série histórica de 2010 a 2017,<br />

nota-se que houve um crescimento<br />

significativo na taxa de incidência de<br />

sífilis em gestantes que saltou de 3,5<br />

a cada 100 mil nascidos vivos para<br />

17,2 a cada 100 mil nascidos vivos.<br />

Um incremento significativo também<br />

é observado no mesmo período da sífilis<br />

congênita que sobe de 2,4 a cada<br />

100 mil nascidos vivos para 8,6 a cada<br />

100 mil nascidos vivos. Os aumentos<br />

progressivos também foram observados<br />

em todas as regiões do país, com<br />

destaque para algumas que apresentaram<br />

taxas maiores do que a nacional<br />

para sífilis em gestantes no ano<br />

de 2017, como Sudeste (20,8/1.000<br />

nascidos vivos) e Sul (20,1/1.000<br />

nascidos vivos). Segundo o Boletim, a<br />

região que mostrou maior incremento<br />

na taxa foi a região Sul. Em relação à<br />

sífilis congênita, as regiões Sudeste<br />

(9,4 casos/1.000 nascidos vivos) e Sul<br />

(9,1 casos/1.000 nascidos vivos) apresentaram<br />

no ano de 2017 as maiores<br />

taxas, acima da média nacional.<br />

Os aumentos nas taxas são explicados<br />

não somente pelo aumento<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

059


Radar Científico<br />

real do número de casos notificados,<br />

como também indica uma melhora<br />

considerável na coleta das informações<br />

de vigilância epidemiológica da<br />

sífilis. A sífilis em gestantes passou a<br />

ser considerada um agravo de notificação<br />

compulsória através da Portaria<br />

nº 33 de 14 de julho de 2005. O foco<br />

na sífilis em gestantes reside justamente<br />

no fato de que o diagnóstico<br />

e tratamento da gestante infectada<br />

é estratégico para o combate da sífilis<br />

congênita. Logo, a vigilância epidemiológica<br />

sistemática, tanto sobre<br />

os casos notificados, quanto sobre o<br />

perfil destas gestantes é fundamental<br />

para pensar o acesso ao pré-natal e a<br />

saúde da gestante e do bebê. Assim,<br />

um breve panorama da situação epidemiológica<br />

demonstra as importantes<br />

batalhas que estão colocadas desde<br />

os serviços públicos até os serviços<br />

privados na epidemia de sífilis que<br />

avança sobre o país.<br />

Sífilis: informações gerais<br />

acerca da patologia<br />

A sífilis é uma doença de evolução<br />

crônica e divide-se em das fases de<br />

atividade clínica e de latência. As fases<br />

de atividade clínica são divididas em:<br />

primária, caracterizada pela presença<br />

de um tipo de lesão denominada “cancro”,<br />

que surge no local da infecção<br />

após 10 a 20 dias do contágio inicial;<br />

secundária, caracterizada pelo aparecimento<br />

de lesões do tipo pápulas entre<br />

a 6ª e 8ª semana, que somem após<br />

o tratamento; e terciária, caracterizada<br />

pela disseminação da bactéria por<br />

todo organismo, o que pode levar de<br />

3 até 12 anos após o contágio, e que<br />

consequentemente implica em sintomas<br />

à nível menos local e mais amplo,<br />

como demência e doenças cardiovasculares.<br />

A fase de latência da sífilis se<br />

subdivide em recente ou tardia e sua<br />

definição é dada dos exames.<br />

Entretanto, independente das diferenças<br />

que apresentem à nível de sintoma<br />

clínico, como por exemplo lesões<br />

cutâneas, mucosas ou sintomas<br />

sistêmicos, é importante ressaltar que<br />

o diagnóstico se apoia principalmente<br />

nos achados laboratoriais, sendo estes<br />

de extrema importância para a tomada<br />

da decisão da terapêutica e conduta<br />

médica. Neste sentido, o pré-natal<br />

de qualidade é fundamental, pois garante<br />

o rastreamento de doenças e a<br />

intervenção clínica oportuna.<br />

O diagnóstico da sífilis é feito através<br />

de exames sorológicos, através da<br />

pesquisa de anticorpos de sífilis no<br />

soro do paciente, e pode ser realizado<br />

em qualquer fase da doença. Assim,<br />

para que os exames possam ser realizados<br />

é necessário coletar sangue do<br />

paciente em tubo seco sem presença<br />

de anticoagulante.<br />

Os exames utilizados para o diagnóstico<br />

de sífilis são classificados dois<br />

tipos: treponêmicos e não treponêmicos.<br />

Os testes não-treponêmicos possuem<br />

baixa especificidade, assim os<br />

resultados não necessariamente serão<br />

reagentes apenas para sífilis. |Esta<br />

característica é explicada pela sua<br />

metodologia, tomemos como exemplo<br />

de teste não treponêmico o VDRL<br />

(Veneral Disease Research Laboratory,<br />

na sigla em inglês). O VDRL está entre<br />

os mais comuns dos exames laboratoriais<br />

aplicados para sífilis, pois<br />

possui alta sensibilidade e execução<br />

simples e de baixo custo. Tais testes<br />

utilizam antígeno biologicamente<br />

inespecífico: a cardiolipina, um fosfolipídio<br />

presente em tecidos animais.<br />

No caso do VDRL. Assim, detecta-se<br />

anticorpos anti-lipídicos no paciente,<br />

incluindo da sífilis, que se formam<br />

nos indivíduos, que são liberados das<br />

próprias células lesadas. O VDRL é um<br />

teste de floculação, ou seja, quando o<br />

soro infectado entra em contato com<br />

o antígeno, produz-se uma reação de<br />

aglutinação com formação de grumos<br />

visíveis via microscopia.<br />

COMPARAÇÃO ENTRE CALIBRADORES<br />

E CONTROLES HEMATOLÓGICOS<br />

A utilização de controles comerciais em laboratórios de Análises Clínicas garante a precisão e a confiabilidade dos<br />

resultados liberados. Os controles hematológicos devem ser utilizados para o controle interno de qualidade e não são<br />

apropriados para a calibração de equipamentos, que deve ser realizada com calibradores específicos.<br />

A seguir, será apresentada uma breve comparação entre calibradores e controles hematológicos.<br />

OBJETIVO<br />

INDICAÇÃO<br />

DE USO<br />

MÉTODO<br />

DE ESCOLHA<br />

MÉTODO<br />

ALTERNATIVO<br />

INFORMAÇÕES<br />

ADICIONAIS<br />

Aline Cruz<br />

Mestre em Bioquímica e Imunologia - UFMG<br />

Coordenadora de Produção - Diagno<br />

CALIBRADOR<br />

Avaliar a exatidão* de analisadores<br />

hematológicos.<br />

Calibradores hematológicos devem ser<br />

utilizados:<br />

• Durante a instalação do equipamento;<br />

• Após a realização de manutenções que<br />

emandem troca de peças.<br />

• Após alterações no sistema analítico<br />

(troca de fornecedor de reagente, por<br />

exemplo).<br />

Calibrador comercial com valores de<br />

referência para cada tipo de analisador<br />

hematológico.<br />

Utilizar amostras de sangue de indivíduos<br />

saudáveis, com valores normais de<br />

hemoglobina, hematócrito, hemácia,<br />

leucócitos e plaquetas. Os valores devem<br />

ser estabelecidos em um analisador<br />

hematológico de referência devidamente<br />

calibrado.<br />

Calibradores comerciais possuem um<br />

range muito estreito, o que permite ajustar o<br />

equipamento quando necessário.<br />

A integridade da calibração de um analisador<br />

hematológico é verificada por meio da<br />

utilização diária de controles hematológicos.<br />

CONTROLE HEMATOLÓGICO<br />

Avaliar a precisão** de analisadores<br />

hematológicos.<br />

Controles hematológicos devem ser utilizados<br />

diariamente de forma a detectar e corrigir erros<br />

aleatórios. Normalmente, são disponibilizados<br />

três níveis de controle - baixo, normal e alto<br />

- que devem ser utilizados em conjunto, e<br />

não de forma isolada. Isso permite avaliar o<br />

desempenho do equipamento com amostras<br />

normais e alteradas.<br />

Controle comercial devidamente registrado<br />

pela Anvisa.<br />

Analisar amostras do dia anterior e<br />

comparar os resultados. As amostras<br />

devem ser devidamente acondicionadas em<br />

refrigeradores a temperaturas entre 2 e 8°C.<br />

Controles comerciais são disponibilizados com<br />

uma bula contendo valores de média e limite<br />

para os parâmetros hematológicos. Esses<br />

valores funcionam como uma referência para o<br />

operador.<br />

Cada laboratório deve estabelecer seus<br />

próprios valores de média e desvio padrão de<br />

acordo com o perfil da população atendida e<br />

método analítico utilizado.<br />

*Exatidão: É a medida de proximidade entre o valor obtido em relação ao valor de referência (considerado verdadeiro).<br />

**Precisão: Avalia o grau de variação em um conjunto de medições. Relaciona-se à reprodutibilidade dos resultados.<br />

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada- RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/legislacao/?inheritRedirect=true#/visualizar/27658> Acesso em: 14/05/2019. Bourner, G, et al. ICSH guidelines for the verification and performance of automated cell counters for body fluids. International Journal of<br />

Laboratory Hematology. 2014; 36: 598-612. International Organization for Standardization. Medical laboratories – particular requirements for quality and competence ISO document 15189. 2nd edition. Geneva (Switzerland): International Organization for Standardization; 2007. Lages, GFG. Controle de qualidade em hematologia: enfoque para aparelhos automatizados. Monografia. Faculdade de<br />

Farmácia – UFMG, 2010. Oliveira, RAG. Hemograma: como fazer e interpretar. 7.ed. São Paulo. LMP, 2007. 505p. Silva, PH, et al. Hematologia Laboratorial: Teoria e Procedimentos. E-book. Porto Alegre. Artemed, 2016. 434p. Verbrugge, SE & Huisman, A. Verification and standardization of blood cell counters for routine clinical laboratory tests. Clinics in Laboratory Medicine. 2015; 35: 183-196.<br />

Erupções cutâneas típicas da da sífilis. sífilis. Foto: Foto: SEL SEL<br />

Entretanto, independente das diferenças que apresentem à nível de sintoma<br />

clínico, como por exemplo lesões cutâneas, mucosas ou sintomas sistêmicos, é<br />

importante ressaltar que o diagnóstico se apoia principalmente nos achados<br />

laboratoriais, sendo estes de extrema importância para a tomada da decisão da<br />

terapêutica e conduta médica. Neste sentido, o pré-natal de qualidade é<br />

fundamental, pois garante o rastreamento de doenças e a intervenção clínica<br />

060<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

061


Radar Científico<br />

Exame FTA-Abs positivo. Foto: CDC/ Russell<br />

FTA-Abs positivo. Foto: CDC/ Russell<br />

Para o teste de FTA-Abs incuba-se o soro do paciente sobre as lâminas com<br />

treponemas Para sua fixados. execução Assim, laboratorial, para é que amostra seja diluída revelada em diferentes a produção títulos se de explica anticorpos pela sua na metodologia.<br />

amostranecessária investigada, a centrifugação as lâminas do tubo preparadas também é uma passam ferramenta para porevi-<br />

tar resultados falsos-negativos, humanasque<br />

com anticorpos fluoresceína. no soro do Este paciente atra-<br />

processo Os testes de treponêmicos incubação detectam<br />

com umseco conjugado de sangue, para deseparação anticorpos do anti-globulinas<br />

processoro permite e lâminas que, com poços emcirculares<br />

casos reagentes, podem advir os do treponemas efeito pró-zona. se O liguem vés de ao determinantes composto antigênicos<br />

fluorescente para que ese se possa relevem realizar a diluição brilhantes efeito napró-zona microscopia é observado dequando<br />

fluorescência. do T. pallidum Ainda . Por fazerem que uso de<br />

seja extremamente do exame. Este ponto sensível, é de extrema tal característica há presença excessiva está ligada de anticorpos à fatores antígeno como específico, qualidade a reação entre<br />

dos equipamentos importância, pois e testes insumos, como o beme como os resultados da falsos-negativos execução por nos parte antígeno do profissional.<br />

e anticorpo serão necessariamente<br />

laboratório condizentes com o ao agravo<br />

Assim, VDRL estetambém teste deve são utilizados ser rigorosamente para testes não-treponêmicos, padronizado como em cada o<br />

auxílio de monitoramento soros controle, do processo bem como de VDRL, realizado justamente por pela profissionais baixa especificidade<br />

oferecida pela metodologia os mais utilizados são o TPPA (En-<br />

capacitados.<br />

investigado. Dentre os disponíveis,<br />

tratamento, uma vez que indicam<br />

a redução da infecção bacteriana descrita anteriormente, podem gerar saio de aglutinação de Treponema<br />

Em 2012, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 3.242 que determinou<br />

o fluxograma no paciente. laboratorial Nos diferentes parapoços<br />

diagnóstico alteração da de resultados. sífilis. Os O efeito testes pró-rápidos pallidum também ) e o FTA-ABS foram (Teste de<br />

colocados<br />

realiza-se<br />

no fluxograma<br />

diluições em ordem<br />

e restritos<br />

crescente<br />

de<br />

à<br />

-zona<br />

situações<br />

pode ocorrer<br />

específicas<br />

de 1-2% dos pacientes,<br />

em<br />

e somente<br />

absorção<br />

como<br />

de anticorpos<br />

caráter<br />

treponêmico<br />

de triagem. As<br />

diluição:<br />

metodologias<br />

1:1, 1:2, 1:4,<br />

diagnósticas<br />

1:8,<br />

utilizadas<br />

especial nas<br />

devem<br />

gestantes.<br />

seguir<br />

fluorescente)<br />

as instruções<br />

.<br />

dos<br />

e assim por diante. A visualização Os testes treponêmicos são exames<br />

que possuem maior especifici-<br />

o soro do paciente sobre as lâminas<br />

Para o teste de FTA-Abs incuba-se<br />

fabricantes, com a realização do controle de qualidade inquestionavelmente, uma<br />

dos grumos gerados pela reação positiva<br />

é observada em microscópio e dade e são utilizados para confirmar com treponemas fixados. Assim,<br />

vez que é a via pela qual se pode garantir a confiabilidade dos resultados. Os<br />

caminhos a serem seguidos por cada laboratório pode variar, porém o fluxograma<br />

quanto maior a diluição em que for resultados prévios nos testes de triagem<br />

não- treponêmicos. A especifi-<br />

de anticorpos na amostra investiga-<br />

para que seja revelada a produção<br />

descreve três etapas obrigatórias. A primeira etapa consiste na realização de teste<br />

possível observar os grumos, maior<br />

treponêmico<br />

será a carga<br />

ou não<br />

bacteriana.<br />

treponêmico;<br />

É importante<br />

destacar que a e, averiguação por fim, da atestes terceira não-treponêmicos, etapa natambém<br />

realização por processo de um de incubação teste com um<br />

a<br />

cidade<br />

segunda<br />

destes testes,<br />

etapa<br />

bem<br />

consiste<br />

como nos<br />

na<br />

da,<br />

realização<br />

as lâminas preparadas<br />

de um<br />

passam<br />

teste treponêmico;<br />

treponêmico com metodologia distinta do que foi realizado na segunda etapa. Além<br />

disso, o fluxograma também evidencia que os testes realizados em quaisquer<br />

etapas devem utilizar, preferencialmente, a mesma amostra. O fluxograma Revista NewsLab também | Jun/Jul 2019<br />

determina que os exames sejam realizados em amostras não diluídas e em diluição<br />

062<br />

063


Radar Científico<br />

conjugado de anticorpos anti-globulinas<br />

humanas com fluoresceína.<br />

Este processo permite que, em casos<br />

reagentes, os treponemas se liguem<br />

ao composto fluorescente e se relevem<br />

brilhantes na microscopia de<br />

fluorescência. Ainda que seja extremamente<br />

sensível, tal característica<br />

está ligada à fatores como qualidade<br />

dos equipamentos e insumos, bem<br />

como da execução por parte do profissional.<br />

Assim, este teste deve ser<br />

rigorosamente padronizado em cada<br />

laboratório com o auxílio de soros<br />

controle, bem como realizado por<br />

profissionais capacitados.<br />

Em 2012, o Ministério da Saúde<br />

publicou a Portaria nº 3.242 que determinou<br />

o fluxograma laboratorial<br />

para diagnóstico da sífilis. Os testes<br />

rápidos também foram colocados<br />

no fluxograma e restritos à situações<br />

específicas e somente como caráter<br />

de triagem. As metodologias diagnósticas<br />

utilizadas devem seguir as<br />

instruções dos fabricantes, com a<br />

realização do controle de qualidade<br />

inquestionavelmente, uma vez que<br />

é a via pela qual se pode garantir<br />

a confiabilidade dos resultados. Os<br />

caminhos a serem seguidos por cada<br />

laboratório pode variar, porém o fluxograma<br />

descreve três etapas obrigatórias.<br />

A primeira etapa consiste na<br />

realização de teste treponêmico ou<br />

não treponêmico; a segunda etapa<br />

consiste na realização de um teste<br />

treponêmico; e, por fim, a terceira<br />

etapa na realização de um teste treponêmico<br />

com metodologia distinta<br />

do que foi realizado na segunda etapa.<br />

Além disso, o fluxograma também<br />

evidencia que os testes realizados<br />

em quaisquer etapas devem utilizar,<br />

preferencialmente, a mesma amostra.<br />

O fluxograma também determina<br />

que os exames sejam realizados em<br />

amostras não diluídas e em diluição<br />

de 1:8, e se reagente, prosseguir com<br />

as demais diluições para certificar-se<br />

do título daquela amostra.<br />

Assim, é imprescindível que os<br />

exames sejam executados e o fluxograma<br />

de proposto pelo Ministério<br />

da Saúde seja seguido para garantir<br />

o diagnóstico adequado. Associado a<br />

isto, é de extrema importância que<br />

o diagnóstico da sífilis seja realizado<br />

precocemente, para que com o tratamento<br />

adequado e oportuno seja<br />

possível prevenir a sífilis congênita.<br />

Este desafio ainda está dado para o<br />

Brasil e para grande parte dos países<br />

da América Latina e do mundo.<br />

Em 2018, ainda que grande parte<br />

das gestantes foram diagnosticadas<br />

no primeiro período gestacional<br />

(39,8%), há porcentagens consideráveis<br />

de gestantes diagnosticadas<br />

tardiamente: 28% no segundo<br />

trimestre e 26,7% no terceiro trimestre.<br />

Estudo realizado no Rio de<br />

Janeiro mostrou que há um despreparo<br />

dos profissionais no manejo da<br />

sífilis em gestantes, o que também<br />

é um fator limitante para prevenção<br />

de sífilis congênita, indicando que<br />

existe pouca familiaridade com os<br />

protocolos propostos pelo Ministério<br />

da Saúde, bem como barreiras na<br />

abordagem das DSTs em geral.<br />

O diagnóstico precoce e adequado<br />

da sífilis nas gestantes durante o pré-<br />

-natal realizado de maneira adequada<br />

e com qualidade é fundamental<br />

nesta batalha contra a sífilis congênita,<br />

para que possamos responder à<br />

imensa crise instalada no Brasil e no<br />

mundo hoje. Assim, é estratégico que<br />

os laboratórios saibam capacitar seus<br />

funcionários e utilizar metodologias<br />

adequadas, certificando-se da qualidade<br />

dos procedimentos realizados,<br />

se apoiando nos protocolos propostos<br />

pelo Ministério da Saúde, para que o<br />

combate à sífilis possa se tornar uma<br />

futuro possível aos brasileiros.<br />

Referências:<br />

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância<br />

Epidemiológica. Boletim epidemiológico<br />

Sífilis 2018 Brasília: Ministério da Saúde; 2018. Disponível<br />

em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2018/<br />

boletim-epidemiologico-de-sifilis-2018<br />

2. Brasil. Ministério da Saúde. Sistema Nacional de<br />

Assistência à Saúde. Departamento de Programas<br />

de Saúde. Manual de Procedimentos para Testes Laboratoriais.<br />

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.<br />

br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_tes<br />

tes_laboratoriais.pdf<br />

3. Brasil. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.242,<br />

de 30 de dezembro de 2011. Dispõe sobre o Fluxograma<br />

Laboratorial da Sífilis e a utilização de testes<br />

rápidos para triagem da sífilis em situações<br />

especiais e apresenta outras recomendações.<br />

DOU nº 1 de 02 de janeiro de 2012 - seção 1 p. 50-<br />

52 [portaria na internet]. Disponível em: https://<br />

www.google.com/search?q=portaria+n+3242+de+<br />

30+de+dezem bro+de+2011&amp;rlz=1C1SQJL_pt-<br />

-BRBR784BR784&amp;oq=portari a+n+3242amp;a<br />

qs=chrome.1.69i57j0.10468j0j7&amp;sourceid=chr<br />

om e&amp;ie=UTF-8<br />

4. SHEEHAN, C.; JOHN, R. Syphilis: Etiologic Agent<br />

and Pathogenesis. The Immunossay Handbook:<br />

Theory and applications of ligand binding, ELISA<br />

and related techniques. Kindlington: 2013. p. 930 931<br />

5. São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Centro<br />

de Controle de Doenças. Programa Estadual de<br />

DST/Aids. Guia de Bolso para o manejo da sífilis<br />

em gestantes e sífilis congênita. São Paulo. 2016.<br />

112p. ISBN: 978-85-99792-28-5bro+de+2011&amp;<br />

rlz=1C1SQJL_pt-BRBR784BR784&amp;oq=portari<br />

a+n+3242amp;aqs=chrome.1.69i57j0.10468<br />

j0j7&amp;sourceid=chrome&amp;ie=UTF-8<br />

4. SHEEHAN, C.; JOHN, R. Syphilis: Etiologic Agent<br />

and Pathogenesis. The Immunossay Handbook:<br />

Theory and applications of ligand binding, ELISA<br />

and related techniques. Kindlington: 2013. p. 930<br />

931 5. São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde.<br />

Centro de Controle de Doenças. Programa Estadual<br />

de DST/Aids. Guia de Bolso para o manejo da sífilis<br />

em gestantes e sífilis congênita. São Paulo. 2016.<br />

112p. ISBN: 978-85-99792-28-5<br />

064<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


+<br />

de<br />

+<br />

de<br />

400<br />

profissionais<br />

trabalhando<br />

no Apoio.<br />

4300<br />

clientes<br />

atendidos<br />

todos os dias.<br />

Maior<br />

esteira<br />

de Análises Clínicas<br />

da América Latina<br />

no mercado de Apoio.<br />

Esforços da ANVISA para agilizar<br />

a disponibilidade de produtos para<br />

saúde no mercado brasileiro<br />

O mercado de produtos para saúde<br />

inclui uma gama diversa de dispositivos<br />

médicos, que vão desde uma simples<br />

compressa de gaze até um equipamento<br />

de ressonância magnética.<br />

Fato é que hoje estamos diante de<br />

um cenário no qual as tecnologias<br />

inovadoras vem ganhando cada vez<br />

mais espaço, contribuindo significativamente<br />

para um diagnóstico mais<br />

preciso e precoce de determinadas doenças,<br />

melhorando assim a qualidade<br />

de vida dos pacientes, direcionando<br />

tratamentos com drogas específicas, e<br />

consequentemente trazendo um importante<br />

impacto na redução de custos<br />

no sistema de saúde.<br />

De acordo com os dados da ABIMED<br />

– Associação Brasileira da Indústria de<br />

Alta Tecnologia de Produtos para Saúde,<br />

no acumulado de janeiro a setembro<br />

de 2018, o índice de consumo aparente<br />

– que reflete o comportamento<br />

do mercado de produtos para a saúde<br />

– cresceu 14,8% na comparação com<br />

o mesmo período de 2017. A alta foi<br />

impulsionada pela elevação de 6,5%<br />

na produção doméstica e de 20,8%<br />

nas importações.<br />

E tal crescimento expressivo reflete<br />

Metas<br />

Implementar modelo de notificação de produtos para<br />

saúde de classe de risco I até 2019.<br />

Ampliar o percentual de emissão de certificação internacional<br />

de produtos, por meio do Medical Device Single<br />

Audit Program (MDSAP), passando de 4%, em 2017, para<br />

15%, em 2019.<br />

diretamente na demanda por regularização<br />

destes produtos junto à ANVISA.<br />

Comercializar um produto para saúde<br />

no Brasil pode ser um processo complexo,<br />

longo e custoso, especialmente<br />

quando se trata de um produto de alto<br />

risco sanitário. Uma série de etapas<br />

regulatórias devem ser cumpridas, de<br />

forma a demonstrar especialmente<br />

a segurança, eficácia e qualidade do<br />

produto, garantindo desta maneira a<br />

segurança, adequada performance e<br />

minimização de riscos aos pacientes.<br />

Segundo os dados do Relatório de<br />

Gestão 2018 da ANVISA, em 2018<br />

foram regularizados 5.780 novos dispositivos<br />

médicos, dos quais 1.106<br />

registros (produtos de maior risco pertencentes<br />

as classes de risco III e IV) e<br />

4.674 cadastros (produtos de menor<br />

risco pertencentes as classes de risco<br />

I e II), representando um crescimento<br />

de 11,4% em apenas três anos (2016-<br />

2018).<br />

Ainda que a Gerência Geral de Tecnologia<br />

de Produtos para Saúde tenha<br />

demonstrado alta produtividade (regularização<br />

de cerca 16 novos produtos<br />

por dia), o Relatório da ANVISA também<br />

mostra um saldo negativo para o<br />

Indicador<br />

Por Patrícia Fukuma*<br />

total de petições, ou seja, o número de<br />

entradas de petições foi maior do que o<br />

número de saídas.<br />

Ciente disto, a ANVISA, como órgão<br />

regulador e consciencioso da sua responsabilidade<br />

na cadeia de saúde, vem<br />

se empenhando em buscar formas de<br />

acelerar os processos de regularização<br />

dos produtos a ela submetidos, reforçando<br />

ações que visam contribuir para<br />

a redução dos tempos para disponibilização<br />

de novas tecnologias de produtos<br />

para saúde aos serviços de saúde, e<br />

consequentemente, aos pacientes.<br />

Entre as principais ações implementadas<br />

pela ANVISA no sentido de<br />

agilizar as análises dos processos , sem<br />

contudo abrir mão de uma avaliação<br />

conscienciosa destes novos produtos,<br />

citamos a adoção de auditorias MDSAP<br />

nos processos de Certificado de Boas<br />

Práticas de Fabricação (CBPF), peticionamento<br />

eletrônico com protocolo on<br />

line de petições de regularização de<br />

produtos para saúde e a notificação de<br />

produtos para saúde classe de risco I. A<br />

adoção de auditorias MDSAP e notificação<br />

de produtos classe I são metas<br />

da ANVISA, conforme demonstrado no<br />

Relatório de Gestão 2018 da ANVISA :<br />

Percentual de implementação do modelo de notificação<br />

de produtos para saúde de classe de risco I.<br />

Percentual de produtos para saúde que tiveram certificação<br />

internacional por meio do Medical Device Single<br />

Audit Program (MDSAP).<br />

Direito a Saúde<br />

066<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

Metas e Indicadores - Relatório de Gestão 2018 ANVISA<br />

067


- Utiliza apenas 100µl de sangue total ou plasma;<br />

- Ideal para prontos socorros.<br />

Direito a Saúde<br />

068<br />

Programa de Auditoria Única<br />

em Dispositivos Médicos<br />

(MDSAP)<br />

Para que um produto para a saúde<br />

de alta classe de risco (classes III e<br />

IV) possa ser importado e comercializado<br />

no Brasil, é necessário que sua<br />

planta fabril possua a Certificação de<br />

Boas Práticas de Fabricação da ANVI-<br />

SA, cuja validade é de 2 anos e deve<br />

ser renovada de forma a manter a<br />

comercialização do produto.<br />

A RDC n° 183/2017, estabelece<br />

que a concessão da certificação de<br />

fabricantes internacionais de Boas<br />

Práticas de Fabricação de produtos<br />

para saúde classes de risco III ou IV,<br />

poderá ocorrer mediante inspeção<br />

“in loco” realizada pela ANVISA, ou<br />

através da apresentação de relatório<br />

de auditoria válido, emitido por<br />

organismo auditor terceiro, conforme<br />

programas específicos, reconhecidos<br />

pela ANVISA.<br />

O Programa de Auditoria Única<br />

em Dispositivos Médicos (MDSAP)<br />

é uma iniciativa liderada pelas Autoridades<br />

Regulatórias do Fórum<br />

Internacional Regulatório de Dispositivos<br />

Médicos (IMDRF) cujo objetivo<br />

é implementar um programa<br />

de certificação que reconhece que<br />

um Organismo Auditor de Terceira<br />

Parte (AO) pode conduzir uma auditoria<br />

única em um fabricante de<br />

dispositivos médicos. E esta auditoria<br />

poderá ser aceita por diversas<br />

agências reguladoras, quanto<br />

ao cumprimento dos requisitos de<br />

Sistemas de Gestão da Qualidade e<br />

Boas Práticas de Fabricação.<br />

Até março de 2019, a ANVISA<br />

possuía 13 Organismos Auditores<br />

internacionais reconhecidos pela<br />

ANVISA no âmbito do MDSAP. Austrália,<br />

Brasil, Canadá, Estados Unidos<br />

e Japão são os países membros<br />

do programa e, de acordo com a soberania<br />

e exigências específicas de<br />

suas agências reguladoras, utilizam<br />

os dados dos relatórios de auditoria<br />

para Certificação em Boas Práticas<br />

de Fabricação.<br />

Existem algumas vantagens importantes<br />

relativas à certificação<br />

de Boas Práticas de Fabricação via<br />

Organismo Auditor do programa<br />

MDSAP, entre as quais destacamos:<br />

• Redução do número de inspeções<br />

a serem realizadas pela ANVISA<br />

Fluxo CBPF: etapas desde a solicitação até a emissão do CBPF; em vermelho: etapas que podem ser “eliminadas” com a utilização do MDSAP, acelerando o processo de<br />

certificação. Fonte: Webinar ANVISA: benefícios e perspectivas do programa MDSAP de 18/04/2019.<br />

Fluxo CBPF: etapas desde a solicitação até a emissão do CBPF; em vermelho: etapas que podem ser “eliminadas” com a<br />

utilização do MDSAP, acelerando o processo de certificação. Fonte: Webinar ANVISA: benefícios e perspectivas do programa MDSAP<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

de 18/04/2019.<br />

nas empresas fabricantes;<br />

• Celeridade nas certificações de<br />

Boas Práticas de Fabricação da AN-<br />

VISA;<br />

• Racionalização de recursos dos<br />

fabricantes;<br />

• Reconhecimento como padrão<br />

internacional de qualidade.<br />

Para as empresas importadoras<br />

de Produtos para a Saúde, o maior<br />

benefício da escolha por Organismo<br />

Auditor para a realização da certificação<br />

internacional de Boas Práticas<br />

de Fabricação é a redução do tempo<br />

estimado para a realização da auditoria<br />

e obtenção do Certificado de<br />

Boas Práticas, essencial para o registro<br />

de seus produtos na ANVISA.<br />

Atualmente, a certificação realizada<br />

através de inspeção realizada<br />

pela ANVISA na empresa fabricante<br />

pode demorar de 08 a 12 meses, em<br />

média, conquanto pelo programa<br />

MDSAP poderá ser realizada em até<br />

30 dias, desde que o relatório do<br />

Organismo Auditor aponte para um<br />

resultado satisfatório , sem pendencias<br />

ou não conformidades a serem<br />

esclarecidas.<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico<br />

HUBI D-Dímero<br />

simplificado<br />

HUBI PCT HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI PCT<br />

DiagM ster<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

HUBI 3 in 1<br />

HUBI HCG<br />

HUBI PCT<br />

HUBI<br />

D-Dímero<br />

HUBI<br />

D-Dímero<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta<br />

-<br />

correlação<br />

Diagnóstico<br />

com<br />

preciso<br />

o instrumento<br />

em apenas<br />

de<br />

15<br />

diagnóstico<br />

minutos;<br />

de referência;<br />

- Excelente<br />

- Utiliza<br />

precisão,<br />

apenas<br />

sensibilidade,<br />

100µl de sangue<br />

especificidade<br />

total com EDTA,<br />

e acurácia.<br />

Citrato ou plasma;<br />

- Alta sensibilidade e especificidade.<br />

HUBI PCT<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

HUBI PCT<br />

requer procedimento simples<br />

Specification HUBI PCT of HUBI- - Tenha a melhor hCG decisão no diagnóstico de sepse<br />

- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade - e 3 acurácia marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo;<br />

- Diagnóstico rápido em pacientes com suspeita de infarto do miocárdio;<br />

- Teste em sangue total ou plasma disponível;<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC.<br />

HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

em 15 minutos com uma gota de sangue<br />

HUBI 3 in 1 - 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />

- Milhares de usuários em PS e UTI<br />

- Teste em sangue total ou plasma<br />

HUBI<br />

disponível<br />

HCG<br />

- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />

HUBI-hCG<br />

HUBI PCT HCG<br />

HUBI- hCG Specification<br />

diagnóstico simplificado<br />

- Rapidez e precisão quantificando em apenas 15 minutos;<br />

Tenha a melhor<br />

Specification HUBI-hCG (Cat. No. ANP-8025)<br />

- Utiliza apenas 100µl decisão sangue no diagnóstico total ou de plasma; sepse;<br />

Test Method Rapid Quantitative Immunoassay<br />

- Ideal Alta correlação para prontos com socorros. o instrumento de diagnóstico de referência;<br />

Result within 15 min<br />

- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />

HUBI HCG<br />

- Rapidez e Measuring precisão Range 5 ~ 1,000 mIU/mL<br />

quantificando em apenas 15 minutos;<br />

- Utiliza apenas Cut-off 100µl de 10 mIU/mL sangue total ou plasma;<br />

- Ideal para Stability prontos socorros.<br />

12 months<br />

HUBI D-Dímero<br />

- Diagnóstico preciso em apenas 15 minutos;<br />

- Utiliza apenas 100µl de sangue total com EDTA, Citrato ou plasma;<br />

- Alta sensibilidade<br />

HUBI<br />

e especificidade.<br />

Troponina<br />

HUBI HCG<br />

HUBI HCG HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />

HUBI 3 in 1<br />

Specimen<br />

Sample Volume<br />

Detection Limit<br />

EDTA whole blood<br />

100 uL<br />


Direito a Saúde<br />

Peticionamento Eletrônico<br />

com Protocolo On-line<br />

Uma outra evolução da ANVISA na<br />

direção de acelerar a disponibilidade<br />

de produtos para saúde no mercado<br />

brasileiro, é a implementação do<br />

Sistema de Peticionamento Eletrônico<br />

pela a GGTPS (Gerência Geral de<br />

Tecnologia de Produtos para Saúde),<br />

que possibilita o peticionamento<br />

eletrônico e protocolização on-line<br />

das petições.<br />

Este avanço da área vem sendo feito<br />

gradativamente, certo que a partir<br />

de 16 de abril de 2019, as petições<br />

primárias e secundárias da GGTPS<br />

passaram a ocorrer via peticionamento<br />

eletrônico e protocolização<br />

on line, não sendo mais necessário<br />

o encaminhamento de documentos<br />

físicos para a ANVISA, exceto os<br />

peticionamentos de Transferência de<br />

Titularidade.<br />

Com estas ações, a ANVISA tem<br />

buscado agilizar o trâmite de documentos<br />

submetidos à análise da<br />

GGTPS, com redução significativa de<br />

custos administrativos e logísticos,<br />

tanto para o setor regulado como<br />

para o órgão regulador. Este progresso<br />

impacta não somente na redução<br />

de tempo, mas na racionalização de<br />

recursos e sustentabilidade do meio<br />

ambiente, devido à menor geração<br />

de papel.<br />

De forma a ter transparência e<br />

orientar o setor regulado, a ANVISA<br />

realizou um Webinar específico sobre<br />

este tema em 15/04/2019.<br />

Notificação de Produtos<br />

para Saúde Classe de Risco I<br />

Item da Agenda Regulatória<br />

2017-2020 da ANVISA, a Notificação<br />

de Produtos para Saúde Classe<br />

de Risco I é um tema de alta urgência<br />

e relevância para o setor. Diante<br />

disto, a ANVISA propôs a simplificação<br />

de procedimentos para regularização<br />

de produtos para a saúde<br />

de baixo risco (produtos classe de<br />

risco I), que passam a ser somente<br />

notificados pelas empresas. Em<br />

contrapartida, a GGTPS pode focar<br />

seus esforços na regularização de<br />

produtos que oferecem maior risco<br />

à população, considerando a natureza<br />

do produto e o risco sanitário<br />

envolvido na sua utilização.<br />

Segundo dados da ANVISA de<br />

2019, as análises das petições de<br />

produtos de Classe I representam<br />

aproximadamente 37% das petições<br />

primárias analisadas nos últimos 2<br />

anos. Apesar da grande proporção,<br />

esses produtos de baixo risco geram<br />

poucas queixas técnicas e eventos adversos<br />

graves relacionados a situações<br />

de “óbito” e “lesão permanente” em<br />

comparação com ocorrências relacionadas<br />

a produtos de maior risco.<br />

Desta forma, a simplificação na regularização<br />

dos produtos de menor<br />

risco possibilitará que tecnologias<br />

inovadoras e de maior risco, que antes<br />

seguiam o mesmo fluxo de análise<br />

de um produto mais simples ou<br />

de baixo risco, tenham atenção mais<br />

dedicada da área técnica, acelerando<br />

o processo de análise e alcançando o<br />

mercado mais rapidamente.<br />

A regulamentação da Notificação de<br />

Produtos para Saúde Classe de Risco I<br />

deu-se por meio da Consulta Pública<br />

nº 528/2018 e posteriormente, pela<br />

publicação da Resolução da Diretoria<br />

Colegiada – RDC nº 270/2019, que<br />

dispõe sobre a migração do regime de<br />

cadastro para o regime de notificação<br />

dos dispositivos médicos de classe de<br />

risco I e passou a vigorar a partir do dia<br />

02 de maio de 2019.<br />

A ANVISA realizou um Webinar<br />

sobre Notificação de Dispositivos<br />

Médicos no dia 29/04/2019, trazendo<br />

orientações importantes ao setor<br />

regulado sobre a nova modalidade de<br />

regularização de produtos para saúde<br />

e sua implementação.<br />

A implementação destas novas ferramentas<br />

e práticas da ANVISA tendem<br />

a acelerar os processos de regularização<br />

dos produtos para saúde no Brasil,<br />

tornando mais rápido o acesso dos<br />

serviços de saúde aos materiais e equipamentos<br />

de uso em saúde, bem como<br />

dos produtos para diagnóstico in vitro.<br />

O resultado destas medidas certamente<br />

refletirá positivamente no<br />

sistema de saúde como um todo, vez<br />

que permitirá aos pacientes ter acesso<br />

com maior rapidez às novas tecnologias<br />

e diagnósticos cada vez mais<br />

precisos.<br />

*Patrícia Fukuma<br />

É sócia fundadora do escritório<br />

Fukuma Advogados,<br />

escritório altamente especializado na<br />

área regulatória sanitária.<br />

Com agradecimento à colaboração de<br />

Ana Hasegawa e Marilene Scodeler.<br />

Exames complexos.<br />

Respostas pessoais.<br />

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070<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

075


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parâmetros reportáveis e 4 parâmetros de<br />

pesquisa, 3 histogramas e 3 gráficos de<br />

dispersão<br />

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total capilar e modo Pré-diluído<br />

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• Equipamentos podem trabalhar em conjunto ou<br />

isolados dependendo da rotina<br />

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bidirecionais (patente Mindray)<br />

• O software labXpert é o padrão para o CAL 6000 e<br />

gerencia todo o sistema com a possibilidade de auto<br />

validação e análise de amostras com base em regras<br />

predefinidas, além de possuir uma interface mais<br />

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021 073


lady news<br />

074<br />

Paixão pela Microscopia<br />

Por Mauren Isfer Anghebem<br />

Há pouco mais de 400 anos, o mundo<br />

microscópico só era visível aos olhos<br />

divinos. Nesta época, ao homem só<br />

cabia a observação de objetos maiores<br />

que um fio de cabelo, uma vez que o<br />

menor tamanho que o olho humano<br />

tem capacidade de enxergar é aproximadamente<br />

100 micrômetros. Foi em<br />

1591 que dois holandeses fabricantes<br />

de óculos, Hans e Zacharias Janssen,<br />

pai e filho, criaram o primeiro microscópio<br />

óptico. A partir daí o universo outrora<br />

invisível aos nossos olhos começa<br />

a ser desvendado.<br />

Graças a esta ferramenta, a ciência<br />

avançou significativamente, como<br />

podemos observar através da história.<br />

Ainda que a invenção do primeiro microscópio<br />

seja atribuída aos Janssen,<br />

outro holandês, o cientista Anton van<br />

Leeuwenhoek, é considerado o pai do<br />

microscópio. Ele teria aperfeiçoado as<br />

lentes da versão original e criado seu<br />

próprio instrumento monocular. Suas<br />

descobertas microscópicas e a observação<br />

de “animalículos” vivos em materiais<br />

biológicos contribuíram em diversos<br />

campos da ciência, com destaque para<br />

a análise do sêmen. Na mesma época, o<br />

cientista britânico Robert Hooke desenvolveu<br />

o primeiro microscópio binocular<br />

composto por três lentes. Hooke foi o<br />

primeiro a observar unidades vivas em<br />

fatias de cortiça, as quais denominou de<br />

células, dando início a teoria celular. O<br />

italiano Marcello Malpighi foi outro cientista<br />

a utilizar a microscopia como ferramenta<br />

de trabalho. Várias estruturas fisiológicas<br />

microscópicas observadas por ele<br />

foram nomeadas em sua homenagem,<br />

como as pirâmides de Malpighi nos rins.<br />

Malpighi foi um dos primeiros estudiosos<br />

a observar as hemácias ao microscópio.<br />

Seguindo a história, destaca-se<br />

Robert Koch, microbiologista alemão<br />

pioneiro na comprovação de que bac-<br />

térias podem provocar doenças nos<br />

seres vivos. Através de testes com animais<br />

e análises microscópicas, Koch fez<br />

algumas das maiores descobertas no<br />

campo da Microbiologia. No ano de<br />

1876, conseguiu isolar e descrever o<br />

Bacillus anthracis; em 1883, descobriu<br />

o agente causador da cólera, o Vibrio<br />

cholerae. Mas, foi um ano antes que<br />

Koch deu sua maior contribuição para<br />

a ciência com a descoberta do bacilo<br />

causador da tuberculose, o Mycobacterium<br />

tuberculosis ou Bacilo-de-Koch.<br />

Este feito lhe rendeu o Prêmio Nobel de<br />

Medicina no ano de 1905.<br />

A contribuição da microscopia para<br />

o desenvolvimento da ciência não para<br />

por aí. Em 1920, o médico grego Georgios<br />

Papanicolaou desenvolveu uma<br />

técnica simples para detectar precocemente<br />

lesões celulares precursoras<br />

do câncer do colo do útero. A citologia<br />

esfoliativa ou Exame de Papanicolaou<br />

passou a ser a principal ferramenta no<br />

rastreio do câncer de colo de útero, que<br />

mata aproximadamente 300 mil mulheres<br />

por ano em todo o mundo.<br />

O microscópio, indispensável na rotina<br />

dos laboratórios de análises clínicas,<br />

tem passado por um longo processo de<br />

aprimoramento tecnológico desde sua<br />

primeira invenção (quadro 1). Existem<br />

dois tipos principais de microscopia: a<br />

microscopia óptica (ou de luz) e o microscopia<br />

eletrônica. Os microscópios<br />

ópticos são os mais utilizados em laboratórios<br />

de análises clínicas e englobam<br />

o microscópio ultravioleta, o microscópio<br />

de fluorescência, o microscópio<br />

de contraste de fase e o microscópio de<br />

polarização. Os microscópios eletrônicos,<br />

que utilizam feixe de elétrons para iluminar<br />

o objeto, ao invés da luz, podem<br />

ser de dois tipos: microscópio eletrônico<br />

de varredura ou microscópio eletrônico<br />

de transmissão. O microscópio óptico<br />

tradicional permite a observação de<br />

objetos de 200-500 nanômetros de diâmetro<br />

através da passagem da luz visível,<br />

com capacidade de aumentar seu<br />

tamanho em até 2.000 vezes. A microscopia<br />

eletrônica produz imagens em alta<br />

resolução e tridimensionais, podendo<br />

aumentar o objeto em até 1 milhão de<br />

vezes. (video quadro 1)<br />

Mais recentemente foi criada uma<br />

nova área dentro da microscopia, a<br />

partir da obtenção de imagens digitais<br />

e o controle computadorizado do<br />

microscópio, denominada de microscopia<br />

digital. Já estão disponíveis no<br />

mercado microscópios digitais pouco<br />

Quadro 1. Evolução da Microscopia<br />

Evolução da microscopia<br />

Década de 1850: Carl Zeiss revoluciona a qualidade das lentes de microscopia.<br />

1878: Ernst Abbe desenvolve teoria matemática ligando a resolução ao<br />

comprimento de onda da luz, características relevantes para a microscopia.<br />

1903: Richard Zsigmondy desenvolveu o ultramicroscópio, que permitiu<br />

a observação de objetos ainda menores usando um sistema de espalhamento<br />

da luz.<br />

1932: Frits Zernike inventa o microscópio de contraste de fase que<br />

permite o estudo de materiais biológicos transparentes.<br />

1938: Ernst Ruska desenvolve o microscópio eletrônico, melhorando a resolução.<br />

1981: Gerd Binnig e Heinrich Rohrer inventam o microscópio de varredura,<br />

tornando possível a obtenção de imagens tridimensionais.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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são capazes de quanticar parâmetros importantes da rotina laboratorial e hospitalar em<br />

poucos minutos. A leitura realizada unicamente pelo equipamento produz um registro de teste<br />

e exclui qualquer subjetividade de interpretação, tornando os resultados seguros e conáveis.<br />

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maiores que uma caneta, com capacidade<br />

de aumento do objeto em<br />

500 vezes. Softwares de aquisição de<br />

imagens acoplados aos equipamentos<br />

laboratoriais, denominados de sistema<br />

automático de microscopia com digitalização<br />

de imagens ou sistema de<br />

morfologia celular digital, estão cada<br />

vez mais presentes no laboratório de<br />

análises clínicas.<br />

Ao longo dos séculos a microscopia<br />

sempre fascinou. Quem nunca se encantou<br />

com a descoberta de um mundo microscópico<br />

invisível aos olhos nus? Quem<br />

nunca se perdeu no tempo ao admirar<br />

uma imagem ampliada centenas de vezes,<br />

revelando detalhes de um fungo, uma<br />

alteração celular, uma estrutura parasitária<br />

patognomônica? Estas experiências só<br />

se tornaram possíveis com o advento do<br />

microscópio. Foi pensando nessa paixão<br />

pela microscopia que a identidade visual<br />

da OFAC – Organização Feminina de Análises<br />

Clínicas foi criada.<br />

No início, a OFAC era representada<br />

pela imagem de uma árvore, remetendo<br />

à vida e ao crescimento em ascensão<br />

vertical. Mas, as mulheres integrantes<br />

da Organização, carinhosamente denominadas<br />

de OFACanas, perceberam que<br />

estariam mais identificadas com uma<br />

imagem que pudesse refletir o objetivo,<br />

a missão e a visão da OFAC, que tem<br />

como cerne o conhecimento científico e<br />

sua ampla divulgação. Depois de muita<br />

troca de ideias, o designer gráfico Weverton<br />

Santos de Almeida, marido da<br />

OFACana Silvana Almeida, criou e presenteou<br />

a OFAC com a primeira versão<br />

do que seria a atual logomarca da OFAC,<br />

o Scarpin Microscópio.<br />

O desenho original de Weverton<br />

recebeu ainda sugestões de Marcelo<br />

Rosário da Silva, marido da OFACana<br />

Caroline Jung; até que, em janeiro de<br />

2019, foi apresentada a versão final da<br />

logomarca da OFAC. A proposta foi acatada<br />

por todas, que adoraram o sapatinho<br />

vermelho com um salto alto em<br />

formato de microscópio, representando<br />

a feminilidade e a elegância, somadas<br />

à ideia de “carregar” o conhecimento e<br />

ampliar o campo de visão.<br />

A OFAC está se fortalecendo e fortalecendo<br />

o segmento das análises clínicas<br />

nacional. As integrantes do grupo<br />

são atuantes nas mais diversas áreas<br />

do segmento, como gestoras, analistas,<br />

docentes, pesquisadoras, representantes<br />

em entidades de classe e sociedades<br />

científicas. E a paixão só aumenta,<br />

do micro para o macro.<br />

Referências:<br />

•Ribatti D. An historical note on the cell<br />

theory. Exp Cell Res. 2018 Mar 1;364(1):1-4.<br />

•Wollman AJ, Nudd R, Hedlund EG, Leake<br />

MC. From Animaculum to single<br />

molecules: 300 years of the light microscope.<br />

Open Biol. 2015 Apr;5(4):150019.<br />

•Ferlay J, Colombet M, Soerjomataram<br />

I, et al. Estimating the global cancer<br />

incidence and mortality in 2018: GLO-<br />

BOCAN sources and methods. Int J<br />

Cancer. 2019 Apr 15;144(8):1941-1953.<br />

•https://www.microscope.com/<br />

education-center/microscopes-101/history-of-microscopes<br />

•https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.<br />

inca.local/files//media/document//nomenclatura-brasileira-para-laudo-citopatologicos-cervicais-2012.pdf<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Mauren Isfer Anghebem<br />

Farmacêutica-bioquímica. Especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas, Especialista em Citologia<br />

Cérvico-Vaginal. Mestre e Doutora em Ciências Farmacêuticas com ênfase em Análises Clínicas. Professora<br />

da Escola de Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professora do Departamento<br />

de Análises Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Apaixonada pela microscopia.<br />

076<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

077


Informes de Mercado<br />

informe de mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />

lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

A QIAGEN anuncia seu novo Vice-Presidente<br />

na América Latina<br />

Paulo Gropp se une à QIAGEN como Vice-Presidente, chefe de operações comerciais LATAM.<br />

Paulo Gropp | Vice-Presidente<br />

A QIAGEN, líder mundial em soluções<br />

para testes moleculares, anunciou em junho<br />

deste ano que Paulo Gropp é o novo<br />

vice-presidente da companhia para a<br />

América Latina. Paulo liderará as equipes<br />

comerciais sediadas no Brasil e no México<br />

e também os distribuidores que atuam<br />

em outros países da região, suportando<br />

os clientes de Diagnóstico Molecular e<br />

Ciências da Vida.<br />

Paulo e sua equipe serão fundamentais<br />

para a execução dos planos de<br />

crescimento e expansão da QIAGEN na<br />

América Latina, contribuindo para o lançamento<br />

global de novas soluções de automação<br />

e consumíveis e cumprindo os<br />

objetivos de crescimento da companhia.<br />

A QIAGEN é líder em produtos para<br />

extrair, purificar e estabilizar os ácidos<br />

nucléicos (DNA e RNA) e proteínas de<br />

amostras biológicas e conta com um<br />

vasto portfólio que abrange todas as<br />

aplicações de testes moleculares para<br />

doenças infecciosas, oncologia e doenças<br />

hereditárias. A versatilidade e flexibilidade<br />

dos produtos QIAGEN permitem sua<br />

ampla aplicação tanto em diagnóstico,<br />

quanto em pesquisas científicas e medicina<br />

translacional. Os diferentes sistemas<br />

de automação da QIAGEN reúnem todas<br />

as etapas de um teste molecular em um<br />

fluxo de trabalho integrado e os softwares<br />

de bioinformática da companhia analisam<br />

e interpretam uma enorme quantidade<br />

de dados complexos para fornecer<br />

informações valiosas, oferecendo soluções<br />

Sample to Insight para seus clientes.<br />

Com esta ampla gama de produtos/<br />

equipamentos/softwares, a QIAGEN<br />

atende diferentes públicos: os médicos<br />

procuram as soluções da companhia para<br />

diagnosticar doenças e obter informações<br />

precisas para melhores decisões de<br />

tratamento; os pesquisadores confiam<br />

na expertise de ponta para chegar a<br />

descobertas científicas e traduzir insights<br />

genômicos em novos medicamentos;<br />

investigadores forenses, veterinários<br />

e laboratórios de segurança alimentar<br />

confiam nas tecnologias da QIAGEN para<br />

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078<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


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Contato: +55 11 3044-1700 - Fax: + 55 11 3044-0463<br />

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Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

Inovações para uma confiança superior<br />

A tecnologia chamada “DynaHelix Flow” alinha perfeitamente as células WBC, RBC e PLT<br />

para uma contagem de alta impedância com precisão usando um fluxo hidrodinâmico<br />

focado antes de passar pela abertura. Somado a isso, o” DynaHelix Flow” previne<br />

totalmente contra o risco de a mesma célula ser contada duas vezes (retorno) usando o<br />

exclusivo “DynaHelix Flow stream”. Esse avançado sistema recém desenvolvido melhora<br />

expressivamente a precisão e confiabilidade das contagens.<br />

A tecnologia ótica ”DynaScatter Laser” analisa e diferencia as células WBC em seu estado<br />

“quase-nativo” com muita precisão. O inovador sistema de detecção de espalhamento de<br />

laser de 3 ângulosr provê uma melhor detecção de WBC realizando uma medição precisa<br />

de luz espalhada. Obtendo a informação do tamanho do WBC de um sensor chamado<br />

“FSS”, as informações de estrutura e complexidade das partículas do núcleo são coletadas<br />

por um sensor chamado “FLS” e a informação da granularidade interna e da lobularidade<br />

são obtidas através de um sensor chamado “SDS”. Essa informação gráfica 3D é calculada<br />

então por um algoritmo exclusivo da Nihon Kohden.<br />

“Smart ColoRac Match” definitivamente maximiza a produtividade do seu<br />

laboratório proporcionando resultados mais rápidos e precisos.<br />

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- Até 90 amostras por hora | - 33 parâmetros | - Processamento de pequenas amostras | - Modo de análise STAT/manual<br />

HL7 permite transferência de informação bidirecional<br />

- Carga contínua via sistema até 70 tubos | - Homegeneização de tubo embutida | - Estação integrada com tela de toque<br />

sem interrupção laboratory information systems.<br />

- Diferenciação dos neutrófilos em SEG# % e contagem de bastonetes # e %.<br />

O indicador de estado do Celltac G é<br />

Cada tubo é coletado do rack colorido<br />

Os modos STAT e Pré<br />

localizado no painel frontal e mostra<br />

e suavemente homogeneizado por<br />

podem analisar microtais<br />

como amostras pe<br />

DIAGNÓSTICO IN VITRO claramente | CARDIOLOGIA os diferentes | NEUROLOGIA estados | de MONITORIZAÇÃO um DE braço PACIENTES homogeneizador | RESSUSCITAÇÃO interno. O<br />

operação do analisador. Por exemplo, o<br />

carregamento automático contribui<br />

coletadas do lobo auric<br />

• P: Existem amostras positivas<br />

• E: Erro de contagem<br />

• B: Erro de leitura do código de barras<br />

operador pode rapidamente reconhecer a para um resultado de amostra muito<br />

dedinho. O Celltac G p<br />

necessidade de troca de reagente apenas mais rápido, para uma tomada de<br />

soluções baseadas na<br />

olhando a mudança do indicador de<br />

decisão clínica e melhora a eficiência<br />

necessidades dos labo<br />

estado para a cor vermelha.<br />

do fluxo de trabalho.<br />

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Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

085<br />

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totalmente automatizado atinge até 90 testes por<br />

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ANALISADOR HEMATOLÓGICO AUTOMATIZADO<br />

O sistema “Smart ColoRac Match” ajuda a localizer rapidamente amostras<br />

clinicamente alteradas e também tubos cujo código de barras não pôde ser lido<br />

usando um exclusiva codificação através de racks coloridos que são<br />

associados ao programa gerenciador de dados do Celltac G . Isso aumenta<br />

muito a eficiência do laboratório sem investimento extra, sem aumento de<br />

espaço e sem a necessidade de treinamento extra para o operador. O sistema<br />

O sistema “Smart ColoRac Match” ajuda a localizer rapidamente amostras<br />

clinicamente alteradas e também tubos cujo código de barras não pôde ser lido<br />

usando um exclusiva codificação através de racks coloridos que são<br />

associados ao programa gerenciador de dados do Celltac G . Isso aumenta<br />

muito a eficiência do laboratório sem investimento extra, sem aumento de<br />

espaço e sem a necessidade de treinamento extra para o operador. O sistema<br />

“Smart ColoRac Match” definitivamente maximiza a produtividade do seu<br />

laboratório proporcionando resultados mais rápidos e precisos.<br />

• P: Existem amostras positivas<br />

• E: Erro de contagem<br />

• B: Erro de leitura do código de barras<br />

O sistema de troca de dados baseado no protocolo<br />

Transformando as possibilidade<br />

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Laser scatter + citometria de fluxo<br />

Homegeneização de racks embutida<br />

Sistema “Smart ColoRac Match”<br />

A tecnologia chamada “DynaHelix Flow”<br />

Estação integrada com tela de toque<br />

para uma contagem de alta impedância c<br />

Gerenciamento focado antes de reagentes de passar pela e controles abertura. po So<br />

de barras totalmente contra o risco de a mesma cé<br />

exclusivo “DynaHelix Flow stream”. Esse<br />

expressivamente a precisão e confiabilid<br />

Inovações par<br />

DYNAHELIX FLOW<br />

Indicador de estado Homogeneização de tubos Modo STAT<br />

A tecnologia ótica ”DynaScatter Laser” a<br />

“quase-nativo” com muita precisão. O ino<br />

laser de 3 ângulosr provê uma melhor de<br />

de luz espalhada. Obtendo a informação<br />

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por um sensor chamado “FLS” e a inform<br />

são obtidas através de um sensor chama<br />

então por um algoritmo exclusivo da Niho


informe de mercado<br />

Diagnóstico clínico<br />

– impurezas específicas e os seus efeitos em ensaios<br />

A qualidade da água é extremamente<br />

importante no diagnóstico clínico. A qualidade<br />

da água que esteja abaixo dos níveis<br />

aceitáveis não só afeta a química dos ensaios,<br />

como também pode afetar o funcionamento<br />

geral do analisador que, por sua<br />

vez, irá reduzir a fiabilidade dos resultados<br />

do ensaio e aumentar os tempos de calibragem<br />

e os custos dos reagentes<br />

A água pode ser utilizada para<br />

muitas funções diferentes num analisador<br />

clínico, incluindo:<br />

• Lavagem de cuvetas de reação<br />

• Alimentação de estações de lavagem para<br />

sondas e pás de agitadores<br />

• Diluição de reagentes, amostras e detergentes<br />

• Banhos de incubadora<br />

• Uma interface entre seringa e amostra<br />

Uma água com pouca qualidade<br />

pode afetar o desempenho do analisador<br />

de várias formas, incluindo:<br />

• Redução da exatidão do volume de medição<br />

com pipeta devido a partículas e bactérias<br />

• Erros nas leituras fotométricas resultantes<br />

da interferência de partículas quando é utilizado<br />

um banho em água<br />

• Contaminação na lavagem de cuvetas,<br />

passagem e marcas de água<br />

• Contaminação na lavagem da amostra e<br />

sonda do reagente e passagem<br />

• Afetar amostras e diluição causando erros<br />

e pouca estabilidade do reagente<br />

• Enquanto padrão zero (Ca, Mg, PO4 , HCO3 ,<br />

etc.) a estabilidade da calibração e a sensibilidade<br />

são reduzidas<br />

• Nos sistemas de imunoensaios, os subprodutos<br />

bacterianos (principalmente fosfatase<br />

alcalina) podem interferir com alguns resultados<br />

de ensaios baseados em enzimas.<br />

A fiabilidade é talvez o aspecto mais<br />

importante da água para analisadores de<br />

patologia automatizados. Os laboratórios<br />

sem orçamento ou espaço para um sistema<br />

"duplex" (como segurança), necessitam<br />

de um design robusto que incorpore<br />

sistemas "contínuos" para serem utilizados<br />

na eventualidade de uma emergência<br />

ou falha nos sistemas.<br />

Para mais informações entre em contato com a Elga Veolia<br />

Watertech.marcom.latam@veolia.com -<br />

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082<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


informe de mercado<br />

Existe diferença entre EDTA K3 e EDTA K2?<br />

A maioria dos tubos de coleta de sangue<br />

contém um aditivo que acelera a coagulação<br />

do sangue (ativador de coágulos)<br />

ou evita a coagulação (anticoagulante).<br />

Isso preserva a amostra garantindo o processamento<br />

adequado para cada exame.<br />

Os tubos são divididos pelas suas funções<br />

e aditivos através de um código de cores.<br />

O ácido etileno-diamino-tetraacético<br />

(EDTA) é o anticoagulante mais utilizado,<br />

seu uso é registrado desde o início da<br />

década de 50. Sua função é inibir o processo<br />

de coagulação através da remoção<br />

do cálcio do sangue por complexação. É<br />

recomendado para rotinas de hematologia<br />

por ser o melhor anticoagulante a<br />

preservar a morfologia celular.<br />

Existem três formas diferentes de<br />

EDTA, o sal dissódico (Na2EDTA), dipotássico<br />

(K2EDTA) e tripotássico (K3EDTA). O<br />

Na2EDTA e K2EDTA são mais comuns na<br />

forma sólida, enquanto o K3EDTA é utilizado<br />

em solução 15%, ou 1,8 mg/mL.<br />

Apesar de algumas controvérsias existirem<br />

sobre a influência da concentração<br />

do K2EDTA e K3EDTA no hemograma em<br />

sangue normal, estudos comparativos<br />

mostram apenas pequenas discrepâncias<br />

quando feitas em condições abaixo do ideal:<br />

• Volume corpuscular médio (VCM) de<br />

glóbulos vermelhos<br />

Em concentrações mais altas o K2EDTA<br />

aumenta ligeiramente o VCM.<br />

• Efeito no hematócrito<br />

Em concentrações mais altas o K3E-<br />

DTA influencia o volume de células do<br />

sangue centrifugado.<br />

No entanto, em condições ideais, concentração<br />

apropriada de anticoagulante e<br />

realização do exame entre 1 e 4 h após a<br />

flebotomia, não são observadas diferenças<br />

significativas entre K2EDTA e K3EDTA.<br />

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Evento internacional incentiva a inovação e promove<br />

negócios em Ciências da Vida na América Latina<br />

“ Inovação & Partnering para Alavancar<br />

a Bioeconomia na América Latina”<br />

é o tema 5º edição da BIO Latin<br />

America, conferência organizada pela<br />

Biotechnology Innovation Organization<br />

(BIO) e Biominas Brasil. Durante dois<br />

dias, painéis e sessões de debate irão<br />

focar em soluções para desafios enfrentados<br />

pelo setor latino-americano<br />

de biotec e ciências da vida.<br />

São esperados mais de 700 participantes,<br />

dentre eles executivos de alto<br />

nível, líderes do setor, formuladores de<br />

políticas, empreendedores, acadêmicos<br />

e investidores de todo o mundo. Através<br />

do sistema BIO One-on-One Partnering<br />

todos os participantes poderão<br />

agendar reuniões de negócios que<br />

acontecerão no local do evento. Uma<br />

incomparável oportunidade de se reunir<br />

com os principais players nacionais<br />

e internacionais das áreas de saúde humana,<br />

saúde animal, agbio e industrial.<br />

O evento conta ainda com a Arena<br />

de Inovação, permitindo acesso a uma<br />

nova geração de empresas e startups<br />

que antecipam o futuro transformando<br />

ideias em soluções inovadoras. Serão<br />

mais de 30 expositores, incluindo<br />

patrocinadores, instituições parceiras,<br />

empresas e startups (identificadas<br />

como “the ones to watch”).<br />

Abra espaço para inovação, compartilhe<br />

conhecimento e crie novas<br />

oportunidades reais de negócios na<br />

BIO Latin America 2019!<br />

Data: 3 e 4 de Setembro de 2019<br />

Local: São Paulo – Brasil, Hotel Grand<br />

Hyatt<br />

Inscrições e mais informações: www.<br />

biolatinamerica.com<br />

Contato: bla@biominas.org.br<br />

Metodologia Flow Chip para detecção do HPV<br />

A captura híbrida foi uma inovação<br />

importante há algumas décadas<br />

e ainda é muito utilizada, mas hoje já<br />

existem métodos mais avançados para<br />

o diagnóstico do HPV.<br />

A tecnologia Flow Chip faz a detecção<br />

e genotipagem simultânea de 35 tipos<br />

diferentes de HPV identificando também<br />

outros tipos menos comuns através de<br />

uma sonda universal de HPV, com amostras<br />

de escovados citológicos, citologia<br />

líquida e tecidos em parafina.<br />

Como funciona?<br />

O processo ocorre por meio de uma<br />

reação em PCR seguida de uma hibridização<br />

reversa (dot blot) utilizando<br />

sondas específicas de DNA imobilizadas<br />

em uma membrana de nylon (CHIP).<br />

Dessa forma, a amostra é analisada de<br />

maneira ampla e tridimensional.<br />

Com o Flow Chip, é possível identificar<br />

tanto os tipos de alto risco (oncogênicos)<br />

quanto de baixo risco (lesões<br />

benignas ou baixo grau). Tudo isso<br />

com uma única amostra e sem necessidade<br />

da extração de DNA.<br />

Diferenciais<br />

- Detecção de 18 tipos de alto risco,<br />

incluindo 16 e 18 (câncer cervical) e do<br />

11 (câncer de cabeça, pescoço e laringe).<br />

- Detecção de 17 tipos de baixo risco<br />

mais comuns.<br />

- Identifica coinfecção por mais de um<br />

tipo de HPV.<br />

- Processamento do teste leva em torno<br />

de 4 horas.<br />

Mobius Life Science<br />

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084<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

085


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M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

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informe de mercado<br />

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Greiner Bio-One lança Cateteres CLiP® e SWiTCH com<br />

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03 2019 AN PACateter (210x280 cm) - NL - aprovado.pdf 1 17/06/2019 10:56:27<br />

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Com um portfólio de produtos que<br />

unem o melhor da tecnologia à anos<br />

de experiência no mercado, a Greiner<br />

Bio-One oferece soluções completas<br />

para o setor de análises clínicas quando<br />

o assunto é pré-analítico. Entre os<br />

lançamentos de 2019, estão os novos<br />

cateteres periféricos CLIP® e cateteres<br />

arteriais SWiTCH.<br />

Lançados na 26ª edição da Hospitalar,<br />

os produtos trazem custo-benefício,<br />

segurança e conforto aos pacientes.<br />

Os cateteres possuem agulhas de<br />

alta qualidade, ultra afiadas e cortadas<br />

em forma de bisel. Seu sistema de travamento<br />

de segurança é acionado automaticamente,<br />

prevenido acidentes,<br />

além de serem fáceis de manusear. O<br />

design compacto dos produtos, assim<br />

como das embalagens, diminui a geração<br />

de resíduos e impacto ambiental.<br />

O Cateter Periférico CLiP® Neo Safety<br />

é um cateter intravenoso de segurança<br />

especialmente desenvolvido<br />

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1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

Cateteres CliP ® e SWiTCH<br />

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CLiP ® Neo é um cateter intravenoso especialmente<br />

desenvolvido para veias delicadas dos pacientes neonatais,<br />

pediátricos e idosos;<br />

pacientes O CLiP neonatais, pediátricos, oncológicos<br />

e geriátricos. O design ®<br />

® Winged é um cateter intravenoso, fácil de<br />

manusear e disponível em vários calibres. Enquanto o CLiP<br />

Winged é equipado com um suporte de asas removível<br />

para posterior fixação no paciente, o CLiP facilita<br />

a visualização na punção, pois<br />

® Ported possui,<br />

além das asas, uma entrada extra para fácil acesso a<br />

corrente sanguínea;<br />

O SWiTCH é um cateter arterial com interruptor de fluxo<br />

sanguíneo para total controle, minimizando o risco de<br />

o sangue<br />

exposição<br />

aparece<br />

ao sangue.<br />

entre o cateter e a<br />

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agulha, em frente às asas, assim que<br />

a agulha encontra o acesso. Disponível<br />

nos calibres 24G e 26G, são feitos<br />

de FEP, material praticamente livre de<br />

fricção para permitir uma inserção<br />

suave.<br />

Os Cateteres Periféricos CLiP® Winged<br />

Safety e CLiP® Ported Safety são<br />

cateteres intravenosos com dispositivos<br />

de segurança, disponíveis em<br />

diversos calibres (14G ao 24G) para<br />

atender as diversas demandas, tanto<br />

físicas quanto clínicas. São testados<br />

para alta pressão – acima dos 305 psi<br />

(requisito mínimo: 300 psi); assim, o<br />

profissional escolhe aquele que melhor<br />

atende à necessidade do paciente<br />

para evitar punções adicionais. Além<br />

disso, o CLiP® Winged é equipado<br />

com um suporte de asa removível que<br />

permite segurar o cateter e ter total<br />

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controle durante procedimento. O e<br />

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CLiP® Ported Safety possui uma entrada<br />

extra, facilitando o acesso rápido a<br />

pediátricos e idosos;<br />

corrente sanguínea, caso haja necessidade<br />

de ministrar medicamentos.<br />

O Cateter Arterial SWiTCH Safety<br />

corrente sanguínea;<br />

possui dispositivo de segurança automático<br />

e com interruptor de fluxo<br />

corrente sanguínea;<br />

sanguíneo, minimizando o risco de<br />

exposição<br />

ou<br />

ao sangue.<br />

a perda indesejada de<br />

exposição ao sangue.<br />

sangue durante a punção, assim como<br />

nos cuidados pós-punção. O cateter,<br />

integrado ao design da agulha, permite<br />

uma inserção rápida e de forma<br />

simples, através da técnica direta ou<br />

transfixada – característica importante,<br />

uma vez que os cateteres arteriais<br />

são frequentemente utilizados em situações<br />

críticas.<br />

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Winged é equipado com um suporte de asas removível<br />

para posterior fixação no paciente, o CLiP ® Ported possui,<br />

além das asas, uma entrada extra para fácil acesso a<br />

corrente sanguínea;<br />

C<br />

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exposição ao sangue.<br />

O CLiP ® Winged é um cateter intravenoso, fácil<br />

K<br />

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manusear O CLiP ® e Winged disponível é em um vários cateter calibres. intravenoso, Enquanto fácil o CLiP de<br />

®<br />

Winged manusear é e disponível equipado em com vários um suporte calibres. de Enquanto asas removível o CLiP ®<br />

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além para posterior das asas, fixação uma no entrada paciente, extra o CLiP para ® Ported fácil acesso possui, a<br />

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086<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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087


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de<br />

tubos<br />

10 tubos<br />

são<br />

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compatíveis<br />

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com o Yumizen H1500 / 2500.<br />

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Rapidez Rapidez nos nos Resultados Resultados<br />

Software de tela touchscreen de fácil utilização.<br />

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Menus abrangentes com gráficos e flags.<br />

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Fácil manuseio com treinamento mínimo do operador.<br />

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amostra - 27 parâmetros de sangue, com incluindo WBC completo pediatria. e 6 Diferencial : LYM%#, MON %#, NEU %#, BAS %#, EOS#% and LIC%#<br />

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- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,<br />

(Células grandes imaturas).<br />

RDW-SD, P-LCC, P-LCR.<br />

- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,<br />

RDW-SD, P-LCC, P-LCR.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


informe de mercado<br />

Curso de Gestão Laboratorial na Prática: prepare<br />

seu gestor para um melhor desempenho no laboratório.<br />

Lançamento da Formato Clinico e LTS.<br />

A Formato Clínico está organizando com<br />

a empresa LTS (consultoria internacional<br />

especialista em melhoria de desempenho<br />

de laboratórios), o curso de Gestão<br />

Laboratorial na Prática que será realizado<br />

durante 5 dias (19 a 23/8 de 2019), no<br />

hotel Meliá Ibirapuera em São Paulo.<br />

O curso desenvolve capacidades requeridas<br />

para a gestão de um laboratório,<br />

desde o conhecimento prático sobre<br />

tópicos chaves de gestão até habilidades<br />

interpessoais necessárias para tomada de<br />

ação com confiança.<br />

O objetivo é preparar o gestor do laboratório<br />

para as atividades que são essenciais<br />

para conduzir a empresa a atingir<br />

seus objetivos estratégicos.<br />

O curso é para:<br />

mento básico de liderança e gestão de<br />

Novos gestores, que necessitam de uma mudanças.<br />

base de entendimento mais ampla de Ter a habilidade de controlar custos e<br />

gestão laboratorial<br />

entender a gestão financeira.<br />

Preparar melhor os colaboradores que Entender a gestão da garantia da qualidade<br />

irão substituir gestores desenvolvendo<br />

no laboratório.<br />

habilidades de gestão de laboratório Qualquer informação adicional entre em<br />

Líderes de projeto que desejam entender contato. Esperamos que possam participar<br />

a operação do Laboratório<br />

de mais esta iniciativa de educação<br />

Com um currículo inovador projetado continuada da Formato Clínico.<br />

para implementação prática o participante<br />

irá:<br />

Entender a gestão de operações e processos<br />

Procalcitonina<br />

laboratoriais.<br />

mLabs<br />

Entender como gerenciar equipes.<br />

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Diagnóstico<br />

Ter a habilidade<br />

e acompanhamento<br />

de criar um ambiente<br />

de septicemia<br />

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Procalcitonina mLabs®<br />

Diagnóstico e acompanhamento de septicemia<br />

A septicemia é definida como uma<br />

“resposta sistêmica inflamatória causada<br />

por infecção” por parte do American<br />

College of Chest Physicians e a Society of<br />

Critical Medicine Consensus Conference<br />

(Northbrook, IL, EE. Agosto, 1991).<br />

A procalcitonina (PCT) é um biomarcador<br />

que proporciona informação<br />

importante em etapas precoces da<br />

septicemia, assim como durante o tratamento<br />

antimicrobiano.<br />

Com um abrangente menu de testes,<br />

o equipamento mLabs® executa o teste<br />

de PCT em até 8 minutos, fornecendo<br />

informações de diagnóstico para diferenciar<br />

septicemia de reações inflamatórias<br />

de origem não infecciosa.<br />

A septicemia é definida como uma “resposta sistêmica inflamatória causada por<br />

infecção” por parte do American College of Chest Physicians e a Society of Critical<br />

Medicine Consensus Conference (Northbrook, IL, EE. Agosto, 1991).<br />

A procalcitonina (PCT) é um biomarcador que proporciona informação importante em<br />

etapas precoces da septicemia, assim como durante o tratamento antimicrobiano.<br />

AGILIDADE E EFICIÊNCIA NA AVALIAÇÃO<br />

DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA<br />

A quantificação da PCT contribui para - Detecta-se PCT no período de 3 a 6<br />

No Brasil, a Insuficiência cardíaca (IC) afeta mais de dois milhões<br />

a otimização da antibioticoterapia e monitoramento<br />

do tratamento, reduzindo<br />

(1) .<br />

horas depois pessoas, de um com processo 240.000 novos infeccioso,<br />

casos diagnosticados por ano<br />

com um O pico peptídeo até natriurético de 1000 do ng/mL tipo B (BNP) depois e a fração N -terminal<br />

(NT-proBNP) são biomarcadores padrão na IC, sendo considerado<br />

custos e tempo de permanência em unidades<br />

de terapia intensiva.<br />

- Vida média: ~ 24 horas<br />

de 6 a 12 pelas horas. diretrizes da American College of Cardiology como classe I,<br />

quando há dúvida no diagnóstico.<br />

A dosagem do BNP e NT-ProBNP sérico oferece uma medida<br />

Cinética de procalcitonina em - Específico<br />

não-invasiva<br />

em infecções<br />

e objetiva<br />

de origem<br />

para a<br />

bacteriana.<br />

avalição de pacientes sob risco<br />

e monitoramento de Insuficiência Cardíaca, liberando os<br />

pacientes sépticos<br />

resultados em até 8 minutos.<br />

- Reflete a gravidade da infecção<br />

Com um abrangente menu de testes, o equipamento mLabs ® executa o teste de PCT<br />

em até 8 minutos, fornecendo informações de diagnóstico para diferenciar septicemia<br />

de reações inflamatórias de origem não infecciosa.<br />

A quantificação da PCT contribui para a otimização da antibioticoterapia e<br />

monitoramento do tratamento, reduzindo custos e tempo de permanência em unidades<br />

de terapia intensiva.<br />

Cinética de procalcitonina em pacientes Com um abrangente sépticos menu de testes, o sistema Mlabs possui ainda os testes de Troponina I,<br />

Painel cardíaco, Procalcitonina e D-Dímero disponíveis em seu menu.<br />

Consulte-nos para maiores • informações. Detecta-se PCT no período de<br />

(1) P. Ponikowski, A.A. Voors, S.D. Anker, et al.2016 3 ESC a Guidelines 6 horas for the diagnosis depois de um processo<br />

and treatment of acute and chronic heart failure: The Task Force for the diagnosis<br />

and treatment of acute and chronic heart failure infeccioso, of the European Society com of um pico até de 1000<br />

Cardiology (ESC). Developed with the special contribution of the Heart Failure<br />

Association (HFA) of the ESC Eur Hear J., 18 (2016), ng/mL pp. 1-85 depois de 6 a 12 horas.<br />

• Vida média: ~ 24 horas<br />

• Específico em infecções de origem<br />

bacteriana.<br />

Discovering. Inspiring. Transforming.<br />

• Reflete a gravidade da infecção.<br />

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faleconosco@lumiradx.com.br ou (11) 5185- 8181.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

Para maiores informações, entre em contato através do e-mail<br />

Tel.: 55 11 5185-8181– faleconosco@lumiradx.com.br<br />

Os produtos anunciados estão devidamente registrados na ANVISA.


informe de mercado<br />

092<br />

Lab Rede 19 anos<br />

Lab Rede 19 anos<br />

Uma equipe forte para um serviço de qualidade<br />

Uma equipe forte para um serviço de qualidade<br />

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O Lab Rede® - Laboratório de Referência em<br />

serviço Lab Rede® de qualidade<br />

Laboratório de Referência em<br />

Atualmente, com mais de 200 parceiros, o Lab Rede<br />

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Diagnósticos Especializados é fruto de uma visão é referência em atendimento, pautado por seus<br />

Diagnósticos Especializados fruto de uma visão<br />

referência em atendimento, pautado por seus<br />

empreendedora, voltada para a realização de principais valores: Os ganhos transparência, com a qualidade ética, são tão<br />

empreendedora, voltada para realização de principais valores: transparência, ética,<br />

exames especializados com alto padrão, rapidez e sustentabilidade, relacionamento expressivos que impelem diferenciado, a equipe a<br />

exames especializados com alto padrão, rapidez sustentabilidade, relacionamento buscar sempre mais. diferenciado,<br />

custos compatíveis, que se dedica, desde a sua responsabilidade e reconhecimento, fruto do<br />

custos compatíveis, que se dedica, desde sua responsabilidade Inúmeros reconhecimento, diferenciais do fruto Lab Rede do<br />

fundação, às boas práticas laboratoriais.<br />

amadurecimento, da experiência e da construção de<br />

fundação, às boas práticas laboratoriais.<br />

amadurecimento, da experiência podem ser destacados, da construção além da reconhecida<br />

anos qualidade, no mercado, como a atuando<br />

de<br />

Reconhecendo a importância e trabalhando com um um time forte. São 19<br />

Reconhecendo importância trabalhando com um um time forte. São 19 anos no mercado, atuando capacidade<br />

sistema de gestão da qualidade bem consolidado, o exclusivamente como de produção laboratório de seu de moderno apoio parque em<br />

sistema de gestão da qualidade bem consolidado, exclusivamente como laboratório de apoio em<br />

Lab Rede é acreditado pelo Programa de análises clínicas. tecnológico, a busca contínua por inovação<br />

e desenvolvimento, a ampliação<br />

Lab Rede acreditado pelo Programa de análises clínicas.<br />

Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), pelo<br />

Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), pelo<br />

constante do menu de serviços, o perfil<br />

questionador da empresa sempre<br />

Sistema Nacional de Acreditação (DICQ) e pela<br />

Sistema Nacional de Acreditação (DICQ) pela<br />

Organização Nacional de Acreditação Nível III<br />

Organização Nacional de Acreditação Nível III<br />

à procura de onde e como é possível<br />

(ONA). A difusão da cultura da qualidade em todos<br />

fazer melhor, dentre outros. Mas, um<br />

(ONA). difusão da cultura da qualidade em todos<br />

os níveis da organização, desde a alta direção até o<br />

diferencial que merece ser ressaltado<br />

os níveis da organização, desde alta direção até operacional, tem sido imprescindível para um<br />

18<br />

é o seu time, comprometido com a<br />

operacional, tem sido imprescindível para um<br />

qualidade e com foco voltado para o<br />

sistema de qualidade consistente.<br />

sistema de qualidade consistente.<br />

atendimento ao cliente. Uma empresa<br />

é tão forte quanto a equipe que a<br />

O Lab Rede acredita que quando o colaborador<br />

Lab Rede acredita que quando colaborador<br />

entende o valor que a qualidade agrega ao seu<br />

compõe. É a equipe Lab Rede, que trabalha<br />

para atender a necessidade de<br />

entende valor que qualidade agrega ao seu<br />

trabalho, suas tarefas passam a ser mais leves e<br />

trabalho, suas tarefas passam ser mais leves prazerosas, não se tornando apenas uma obrigação<br />

cada cliente, numa atmosfera de dedicação,<br />

empatia e encantamento, que<br />

prazerosas, não se tornando apenas uma obrigação<br />

para atender a um requisito de determinada norma.<br />

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constitui<br />

anos<br />

o valor intangível agregado<br />

Os ganhos com a qualidade são tão expressivos que<br />

ao serviço laboratorial de qualidade.<br />

Os ganhos com qualidade são tão expressivos que<br />

impelem a equipe a buscar sempre mais.<br />

Atualmente, com mais de 200<br />

impelem equipe buscar sempre mais.<br />

Inúmeros diferenciais do Lab Rede podem ser<br />

parceiros, o Lab Rede é referência<br />

Inúmeros diferenciais do Lab Rede podem ser<br />

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destacados, além da reconhecida qualidade, como a<br />

COMO É BOM REVISITAR A PRÓPRIA<br />

destacados, além da reconhecida qualidade, como principais valores: transparência, ética,<br />

sustentabilidade, relacionamento<br />

HISTÓRIA REPLETA DE SUCESSO<br />

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reconhecimento, qualidade e rapidez. fruto Hoje, do após amadurecimento,<br />

da experiência e da cons-<br />

atingir a<br />

desenvolvimento, ampliação constante do menu<br />

maioridade, além da escolha de confiança,<br />

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da ditação empresa (DICQ) e pela Organização Nacional<br />

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Muito obrigado<br />

de apoio<br />

a todos<br />

em<br />

os nossos<br />

melhor, dentre outros. Mas, um diferencial que<br />

análises<br />

clínicas.<br />

parceiros, clientes e funcionários por<br />

merece<br />

especializados<br />

ser ressaltado<br />

com alto<br />

é o<br />

padrão,<br />

seu time,<br />

rapidez<br />

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comprometido<br />

a alta direção até o operacional, tem<br />

estarem juntos conosco nessa trajetória<br />

merece ser ressaltado seu time, comprometido<br />

com de desafios e conquistas.<br />

com qualidade com foco voltado para atendimento dedica, desde ao cliente. a sua fundação, Uma empresa às boas é de tão qualidade forte consistente.<br />

atendimento práticas laboratoriais. ao cliente. Uma empresa tão O Lab forte<br />

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equipe o colaborador Lab entende o valor que<br />

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tarefas passam a ser mais leves<br />

e encantamento, Rede é acreditado que pelo constitui Programa o de valor e intangível prazerosas, não se tornando ape-<br />

encantamento, que constitui valor<br />

Acreditação de Laboratórios Clínicos nas<br />

intangível<br />

agregado ao serviço laboratorial de qualidade. uma obrigação para atender a<br />

agregado (PALC), ao pelo serviço Sistema laboratorial Nacional de de Acre- qualidade.<br />

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um requisito de determinada norma.<br />

LR-002-18 - AD 18 ANOS - 205x275mm.indd 1<br />

Os últimos anos foram caracterizados por importantes avanços<br />

no diagnóstico e classificação de doenças hematológicas,<br />

como o uso de contadores hematológicos automatizados na<br />

realização do hemograma e a introdução de novas tecnologias<br />

na rotina clínica, como imunofenotipagem por citometria de<br />

fluxo multiparamétrica, testes genéticos (cariótipo, FISH e CGH-<br />

Array) e estudos moleculares (PCR e sequenciamento de nova<br />

geração). No entanto, a análise morfológica do sangue periférico<br />

permanece como uma ferramenta essencial na avaliação inicial<br />

de pessoas com alterações hematológicas, sendo fundamental<br />

na elaboração das hipóteses diagnósticas e na escolha dos testes<br />

diagnósticos subsequentes durante a investigação clínica.<br />

A importância da análise morfológica de sangue periférico na<br />

rotina laboratorial é demonstrada no “Atlas do sangue periférico<br />

e doenças hematológicas”, que traz um compilado de imagens<br />

de alta qualidade das principais alterações hematológicas nos<br />

componentes eritroide, leucocitário e plaquetário encontradas<br />

durante a análise microscópica de lâminas de sangue e registradas<br />

pelos autores durante seus vastos anos de prática laboratorial.<br />

O “Atlas do sangue periférico e doenças hematológicas” é<br />

organizado de uma forma simples e didática, sendo de grande<br />

utilidade na formação de novos profissionais e como um guia<br />

prático de consulta de bancada, podendo ser utilizado por<br />

técnicos de laboratório, biomédicos, biólogos, farmacêuticos e<br />

patologistas clínicos, independente do seu nível de experiência.<br />

Alex Freire Sandes<br />

Médico Assessor em Hematologia e Citometria de Fluxo do Grupo Fleury<br />

Professor Adjunto da Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da UNIFESP.<br />

www.labrede.com.br<br />

21/03/18 11:31 AM<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

ATLAS DO SANGUE<br />

PERIFÉRICO E DOENÇAS HEMATOLÓGICAS<br />

ATLAS DO SANGUE<br />

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HEMATOLÓGICAS<br />

1ª<br />

edição<br />

GUIA PRÁTICO<br />

Luiz Arthur Calheiros Leite<br />

Samuel Daniel de Souza Filho<br />

Guilherme Dienstmann<br />

Karina Tolfo Avi<br />

Cristiane Frezzato<br />

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CLOVER A1C - Qualidade e alta eficiência em<br />

Hemoglobina Glicada<br />

A Bio Advance segue trazendo o que há<br />

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Brasileiro. O CLOVER A1C determina de<br />

maneira precisa HBA1C em um sistema<br />

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Dotado de tecnologia única o CLOVER<br />

A1C permite ao usuário eficiência e acurácia<br />

muito além de qualquer outro produto encontrado<br />

no Brasil. Sua base de análises se<br />

equivale ao padrão HPLC, portanto é a solução<br />

ideal para pequenas rotinas, mas que<br />

exigem acima de tudo qualidade.<br />

O teste será concluído com apenas 4ul de<br />

amostra e tempo total de 5 minutos<br />

Especificações<br />

Tipo de Amostra: Sangue total de<br />

capilar, sangue venoso com anticoagulante<br />

Detecção do Teste: 20~130 mmol/<br />

mol(IFCC), 4.0~14.0%(NGSP)<br />

Quantidade de amostra/Tempo de<br />

teste: -4ul / 5min.<br />

Temperuta de Operação: 17~32ul<br />

(63~90ul)<br />

Opções: Software com interfaceamento<br />

para PC, scanner de código de barras (Uso<br />

de ID), impressora térmica e módulo de glicose<br />

no sangue<br />

Luiz Arthur Calheiros Leite, PhD<br />

Especialista em Hematologia e Hemoterapia<br />

Universidade Federal de São Paulo<br />

Escola Paulista de Medicina, UNIFESP/EPM.<br />

Mestre em Ciências, Disciplina de Hematologia,<br />

Departamento de Medicina, UNIFESP/EPM.<br />

Doutor em Bioquímica,<br />

Universidade Federal de Pernambuco, UFPE.<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

A cada dia a hematologia avança de forma exponencial, exigindo uma constante corrida<br />

por qualidade e liberação rápida do hemograma. Neste contexto, emerge um grande desafio,<br />

explorar os recentes parâmetros dos analisadores hematológicos, e ver o que as máquinas<br />

não conseguem detectar. Para solucionar este desafio foi editado e publicado este guia<br />

prático, “Atlas do Sangue Periférico e Doenças Hematológicas”, uma obra confeccionada<br />

por autores de diferentes regiões do Brasil, com vasta experiência em Hematologia e<br />

citomorfologia. O Atlas trás imagens com descrição de anormalidades morfológicas dos<br />

eritrócitos, leucócitos, plaquetas, leucemias agudas, leucemias crônicas, linfomas periféricos,<br />

bem como hemoparasitas. Assim, a obra configura-se como um guia prático de bancada para<br />

profissionais e estudantes. As imagens foram cuidadosamente selecionadas, em diferentes tons<br />

de coloração, para que o leitor se identifique com suas colorações hematológicas rotineiras. A<br />

inserção de casos típicos, bem como raros, foram discutidos e inseridos no livro para auxiliar<br />

tanto profissionais iniciantes, como os que trabalham em hospitais ou centros de referência em<br />

Hematologia e doenças infecciosas. A primeira edição do Atlas do Sangue Periférico e Doenças<br />

Hematológicas conta com 200 imagens e esta obra torna-se útil para estudos e consultas de<br />

dúvidas frequentes sobre o imenso universo das complexas alterações citomorfológicas no<br />

sangue periférico, benignas ou neoplásicas, possuindo uma apresentação didática, prática e<br />

objetiva, afim de mostrar o caminho aquedado para descrição morfológica das anormalidades<br />

citológicas que podem nortear diagnósticos de diversas doenças.<br />

Para adquirir entre em contato conosco: assinatura@newslab.com.br | Tel.: 11 3900-2395


Evolução do Point Of Care – Finecare Fia Meter<br />

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equipamento sistemas LIS/HIS, um leitor permite de adicionar código de ao barras equipamento um leitor de código de barras<br />

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os equipamentos têm como principal vantagem a compatibilidade dos testes que já estão<br />

ilizados e registrados junto à ANVISA e reconhecidos no mercado, sendo eles: Marcadores Cardíacos,<br />

ais, Tumorais, de Sepse, entre outros. Além disso, a Celer Biotecnologia está com processo em<br />

nto para registro do novo equipamento – FINECARE FIA METER III PLUS, sistema semiautomático que<br />

a plataforma operacional<br />

consolidado<br />

com<br />

no<br />

acesso<br />

mercado<br />

randômico<br />

há 4 anos pela Celer.<br />

e permite<br />

A nova tecnologia<br />

a execução<br />

traz Sepse, de até entre 80 outros. testes Além consecutivos<br />

disso, a Celer Biotecnologia está<br />

hora, sendo ideal para como laboratórios inovação um layout com mais maior robusto volume e o novo Sistema de amostras.<br />

Operacional com processo em andamento para registro do novo equi-<br />

Os novos equipamentos têm como principal Os novos vantagem equipamentos a compatibilidade têm como principal dos Os novos testes vantagem equipamentos que já a estão compatibilidade têm como principal dos testes vantagem que já a estão compatibilidade dos testes que já estão<br />

disponibilizados Android, que facilita e registrados o interfaceamento junto aos à sistemas ANVISA disponibilizados LIS/HIS, e reconhecidos permite e registrados no pamento mercado, junto – FINECARE sendo à ANVISA eles: disponibilizados FIA Marcadores e METER reconhecidos III PLUS, Cardíacos, e registrados no sistema mercado, semiautomático<br />

Celer de Sepse, Biotecnologia que traz entre uma outros. Hormonais, plataforma está Além com Tumorais, processo operacional disso, a Celer em de com Sepse, Biotecnologia acesso entre outros. está com Além processo disso, a em Celer Biotecnologia está com processo em<br />

junto sendo à ANVISA eles: Marcadores e reconhecidos Cardíacos, no mercado, sendo eles: Marcadores Cardíacos,<br />

Hormonais, adicionar ao equipamento Tumorais, um de leitor Sepse, de código entre de outros. Hormonais, barras universal Além Tumorais, que disso, a<br />

andamento pode ser complementado para registro com do teclado novo e equipamento mouse, os andamento dados – do FINECARE paciente para registro FIA randômico METER do novo III e PLUS, permite equipamento sistema a andamento execução semiautomático – FINECARE de para até 80 registro FIA testes que METER do consecutivos<br />

em a execução uma hora, com de acesso sendo até traz 80 ideal randômico uma testes para plataforma consecutivos<br />

laboratórios e permite operacional com a execução maior com de acesso até 80 randômico testes consecutivos e permite a execução de até 80 testes consecutivos<br />

novo III PLUS, equipamento sistema semiautomático – FINECARE FIA que METER III PLUS, sistema semiautomático que<br />

traz são uma inseridos plataforma antes da realização operacional dos testes com da acesso amostra traz uma randômico no sistema plataforma e<br />

permite operacional<br />

em uma hora, sendo ideal para laboratórios em com uma maior hora, volume sendo ideal volume amostras. para de laboratórios amostras. em com uma maior hora, volume sendo ideal amostras. para laboratórios com maior volume de amostras.<br />

garante maior segurança e rastreabilidade nos exames realizados.<br />

GT Group completa 10 anos, e amplia seu portfólio de<br />

produtos<br />

FINECARE FIA METER II Finecare Fia Meter Plus Finecare Fia Meter Plus III<br />

a já consolidado no FS113<br />

- Todas as caracteristicas do modelo<br />

o há 4 anos pela<br />

- Evolução do Finecare Fia FS113;<br />

ologia de<br />

Meter POC FS 112;<br />

- Semi automação para atender<br />

fluorescência;<br />

- Todas as características do laboratórios com rotinas maiores<br />

FS112 FINECARE FIA METER II<br />

Finecare Fia Meter Plus FS113<br />

Finecare Fia Meter Plus III<br />

para beira de leitos,<br />

modelo FS112 ,com<br />

com execução de até 80 testes por<br />

- Sistema já consolidado no mercado há 4 anopela<br />

metodologia de Imunofluorescência;<br />

- Todas as características do modelo FS112, - Semi automação para atender laboratórios<br />

- Evolução do Finecare Fia Meter POC FS 112; - Todas as caracteristicas do modelo FS113;<br />

ências, clínicas médicas, complemento da<br />

hora, sendo 20 testes simultâneos;<br />

tórios de qualquer porte,<br />

- Ideal para beira<br />

Nova<br />

de leitos,<br />

Interface<br />

emergências,<br />

Amigável,<br />

clí<br />

- Incubação interna,no próprio<br />

com complemento da Nova Interface Amigável,<br />

conexão direta<br />

com rotinas maiores com execução de até 80<br />

UTIs, CTIs, sistemas móveis nicas médicas, laboratórios conexão de direta qualquer LIS/HIS; porte,<br />

equipamento;<br />

LIS/HIS;<br />

testes por hora, sendo 20 testes simultâneos;<br />

ate, unidades Pediátricas; UPAS, UTIs, CTIs, - sistemas Tela grande móveis de Touch resgate, de 8” - Tela grande - Touch Maior de 8” facilidade LCD; de - Incubação interna,no próprio equipamento;<br />

tado para pequenos unidades Pediátricas; LCD;<br />

- Leitor de Código interfaceamento;<br />

de Barras universal;<br />

- Maior facilidade de interfaceamento;<br />

s de amostra; - Projetado para - pequenos Leitor volumes de Código de amostra; de Barras - Opção para - acessórios Tela Touch como teclado de e 10”LCD;<br />

mouse; - Tela Touch de 10”LCD;<br />

tados rápidos de 3 a 15 - Resultados rápidos universal; de 3 a 15 minutos; - Armazena - até Bandeja 30.000 resultados. externa para descarte - Bandeja dos externa para descarte dos<br />

s;<br />

- Plataforma externa - Opção que permite para a acessórios<br />

execução<br />

cassetes já testados; cassetes já testados;<br />

forma externa que permite de 5 testes a simultâneos; como teclado e mouse; - Acesso randômico; - Acesso randômico;<br />

ão de 5 testes simultâneos; - Recursos para - conexão Armazena de LIS ou até HIS; 30.000 - Em fase de registro na Anvisa, - Em fase de registro na Anvisa, previsão de<br />

sos para conexão de LIS - Impressora ou térmica resultados. acoplada;<br />

previsão de lançamento na lançamento SBPC na SBPC 2019.<br />

- Chip para identificação de lote;<br />

2019.<br />

ssora térmica acoplada;<br />

- Pequeno, portátil e seguro;<br />

- Possui controle de qualidade;<br />

para identificação de lote;<br />

- Armazena até 10.000 resultados.<br />

eno, portátil e seguro;<br />

i controle de qualidade;<br />

zena até 10.000 resultados.<br />

Referência em reagentes de Bioquí-<br />

Obs.: Sistema com compatibilidade dos Obs.: testes Sistema para os com três compatibilidade equipamentos. Testes dos Obs.: testes registrados: Sistema para com infecciosos três compatibilidade equipamentos. Testes dos testes registrados: para infecciosos três equipamentos. Testes registrados: infecciosos<br />

(Procalcitonina, Obs.: Sistema PCR+HsPCR), com compatibilidade Coagulação (Procalcitonina, (D-Dímero), Marcadores Cardíacos (NTpro-BNP, (Procalcitonina, Troponina PCR+HsPCR), I, Coagulação (D-Dímero), Marcadores Cardíacos (NTpro-BNP, Troponina I,<br />

(D-Dímero), Marcadores PCR+HsPCR), Cardíacos Coagulação (NTpro-BNP,<br />

Troponina I, Painel Cardíaco),<br />

(D-Dímero), Marcadores Cardíacos (NTpro-BNP, Troponina I, mica desde o início de sua trajetória, a<br />

Painel dos testes Cardíaco), para os Diabetes três equipamentos. (HbA1c), Injúria Painel Renal Cardíaco), (Cistatina Diabetes C) e Fertilidade (HbA1c), (-HCG). Injúria Painel Renal Cardíaco), (Cistatina Diabetes C) e Fertilidade (HbA1c), (-HCG). Injúria Renal (Cistatina C) e Fertilidade (-HCG).<br />

GTgroup fez uma importante transição<br />

Trabalhando juntas para sua saúde!<br />

Testes registrados: infecciosos (Procalcitonina,<br />

PCR+HsPCR), Coagulação na C) e Fertilidade ( -HCG).<br />

Diabetes (HbA1c), Injúria Renal (Cistati-<br />

Rua Padre Eustáquio, nº 1133 / Subloja 11 Carlos<br />

no ano de 2018, trazendo a produção<br />

Prates – Belo Horizonte – MG<br />

de toda a linha para o território nacional.<br />

Com isso ganhamos em agilidade<br />

CEP 30710-580 31-3413-0814<br />

comercial@celer.ind.br<br />

www.celer.ind.br<br />

stema com compatibilidade dos testes para os três equipamentos. Testes registrados: infecciosos<br />

itonina, PCR+HsPCR), Coagulação (D-Dímero), Marcadores Cardíacos (NTpro-BNP, Troponina I,<br />

ardíaco), Diabetes (HbA1c), Injúria Renal (Cistatina C) e Fertilidade (-HCG).<br />

Completando dez anos de atuação no<br />

mercado de insumos laboratoriais, com<br />

foco em análises clínicas e diagnósticos,<br />

a GTgroup vem se consolidando com<br />

uma das principais referências do país;<br />

com duas frentes de atuação: produtos<br />

de distribuição (com as marcas de maior<br />

reputação no mercado) e produtos de<br />

marca própria, validados e consolidados<br />

nos principais laboratórios do país.<br />

tanto na produção, quanto na entrega<br />

dos reagentes para nossos clientes. Além<br />

de contarmos com um corpo técnico-<br />

-científico para auxílio na calibração dos<br />

equipamentos e em eventuais dúvidas<br />

ou informações necessárias.<br />

Contamos ainda com a linha completa<br />

de tubos para coleta à vácuo, tanto no<br />

plástico como no vidro. Qualidade e tecnologia<br />

também nos referenciam nessa<br />

linha, que assim como a Bioquímica foi<br />

testada e validada nos maiores laboratórios<br />

do Brasil.<br />

Temos inserido periodicamente novos<br />

produtos em nossa cartela de marca própria,<br />

e já contamos com linha completa<br />

de uroanálise, coagulação e coleta à vácuo.<br />

Além da GT Plastic, nossa linha de<br />

descartáveis plásticos que está ganhando<br />

novos produtos a cada novo ciclo de<br />

lançamento.<br />

Venha conhecer a tecnologia e as condições<br />

que a GTgroup oferece!<br />

GTGROUP<br />

Rua Mucuri, 255 - Floresta - Belo Horizonte / MG<br />

Telefone: (31) 3589-5000<br />

www.gtgroup.net.br<br />

SAC - Atendimento ao Cliente<br />

Email: sac@gtgroup.net.br<br />

Central de vendas: vendas@gtgroup.net.br<br />

094<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

095


informe de mercado<br />

Novo Celltac-G – Segurança, Qualidade e Tecnologias<br />

Exclusivas para seu laboratório<br />

Tecnologias Exclusivas para o seu Laboratório<br />

DynaHelix Flow<br />

DynaScatter Laser<br />

Smart ColoRac Match<br />

Walk Away System - O sistema<br />

“Walk Away System” de acesso randômico<br />

e totalmente automatizado atinge<br />

até 90 testes por hora, apenas inserindo<br />

os racks no carregador.<br />

DynaScatter Laser - A tecnologia<br />

ótica ”DynaScatter Laser” analisa e diferencia<br />

as células WBC em seu estado<br />

“quase-nativo” com muita precisão. O<br />

inovador sistema de detecção de espalhamento<br />

de laser de 3 ângulos provê<br />

uma melhor detecção de WBC realizando<br />

uma medição precisa de luz dispersada.<br />

Obtendo a informação do tamanho do<br />

WBC de um sensor chamado “FSS”, as<br />

informações de estrutura e complexidade<br />

das partículas do núcleo são coletadas<br />

por um sensor chamado “FLS” e a<br />

informação da granularidade interna e da<br />

lobularidade são obtidas através de um<br />

sensor chamado “SDS”. Essa informação<br />

gráfica 3D é calculada então por um algoritmo<br />

exclusivo da Nihon Kohden.<br />

DynaHelix Flow - A tecnologia chamada<br />

“DynaHelix Flow” alinha perfeitamente as<br />

células WBC, RBC e PLT para uma contagem<br />

de alta impedância com precisão usando um<br />

fluxo hidrodinâmico focado antes de passar<br />

pela abertura. Somado a isso, o” DynaHelix<br />

Flow” previne totalmente contra o risco de a<br />

mesma célula ser contada duas vezes (retorno)<br />

usando o exclusivo “DynaHelix Flow stream”.<br />

Esse avançado sistema recém desenvolvido,<br />

melhora expressivamente a precisão e<br />

confiabilidade das contagens.<br />

Smart ColoRac Match - O sistema<br />

“Smart ColoRac Match” ajuda a localizar<br />

rapidamente amostras clinicamente alteradas<br />

e tubos cujo código de barras não<br />

pôde ser lido usando uma exclusiva codificação<br />

através de racks coloridos que são<br />

associados ao programa gerenciador de<br />

dados do Celltac G. Isso aumenta muito a<br />

eficiência do laboratório sem investimento<br />

extra, sem aumento de espaço e sem a<br />

necessidade de treinamento extra para o<br />

operador. O sistema “Smart ColoRac Match”<br />

definitivamente maximiza a produtividade<br />

do seu laboratório proporcionando<br />

resultados mais rápidos e precisos.<br />

Seamless information transfer - O<br />

sistema de troca de dados baseado no protocolo<br />

HL7 permite transferência de informação<br />

bidirecional sem interrupção.<br />

Reagent Management - O sistema<br />

de gerenciamento de reagentes do Celltac<br />

G torna muito fácil a manipulação dos mesmos.<br />

Contribuindo assim para resultados<br />

com o mais alto padrão de qualidade.<br />

Novos parâmetros – Os novos<br />

parâmetros Índice de Mentzer e RDW-<br />

-I adicionam valiosas informações clínicas<br />

para que se possa diferenciar os traços de<br />

possibilidade de uma Beta-talassemia de<br />

uma possível anemia ferropriva nos casos<br />

de anemia microcítica. E com os novos parâmetros<br />

Band%, Band# e Seg%, Seg# sua<br />

análise diferencial será muito mais precisa<br />

e confiável, já que o equipamento separa a<br />

contagem de neutrófilos em Segmentados<br />

% e # e Bastonetes % e #.<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />

Bairro Mauá – São Caetano do sul/SP<br />

CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700<br />

FAX: + 55 11 3044-0463<br />

fabio.jesus@nkbr.com.br<br />

096<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

097


informe de mercado<br />

Plataforma Optilite da Binding Site é sucesso nos<br />

grandes laboratórios e destaque nos eventos da área clínica<br />

Venha para o maior congresso de análises<br />

clínicas do sul do Brasil!<br />

O FUTURO DAS<br />

ANÁLISES DE Como PROTEÍNAS principal lançamento ESPECIAIS no Brasil em<br />

O Optilite ® é a mais moderna plataforma para quantificação de proteínas<br />

especiais. De tamanho 2018, compacto, a Binding software Site intuitivo, do Brasil a plataforma disponibilizou<br />

foi<br />

desenvolvida para trazer simplicidade a processos analíticos complexos.<br />

para seus clientes o Optilite®, sua mais nova<br />

plataforma para automação laboratorial.<br />

Menu de testes<br />

Gamopatias MonoclonaisTrata-se de<br />

Nefrologia<br />

um analisador projetado para<br />

Freelite ® (quantificação de cadeias leves e Cistatina, Microalbumina e<br />

livres) e Hevylite<br />

simplificar o processo analítico de proteínas<br />

® (quantificação de cadeias Beta-2-Microglobulina, Transferrina<br />

leves/pesadas das imunoglubulinas)<br />

Proteínas Específicas<br />

Sistema Imune<br />

PCR, ASO, fator Reumatóide, Ferritina,<br />

IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, plasmáticas, Suclasses de IgG fazendo Transferrina, Pré-Albumina, com que Ceruloplasmina, o fluxo de<br />

e IgA, Sistema Complemento (CH50, C1 Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />

inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

Alfa-2-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

trabalho seja otimizado. entre outras.<br />

Sistema nervoso central<br />

Através do carregamento<br />

contínuo de amostras e reagentes, e<br />

Albumina, Freelite, Cistatina e<br />

Imunoglobulinas no liquor.<br />

Freelite<br />

completa rastreabilidade de reagentes, controles<br />

e calibradores por código de barras, o<br />

® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido<br />

Filial no Brasil:<br />

DIAMEDICA - Uma empresa do grupo<br />

The Binding Site<br />

Rua: Gastão Vieira, n. 451<br />

Pq: Santa Felicia<br />

Tel: +55 16 3415-2829<br />

CEP: 13.562 - 410<br />

info@bindingsite.com.br<br />

São Carlos - SP, Brasil<br />

www.freelite.com.br<br />

Optilite® é a solução ideal para laboratórios<br />

que buscam eficiência e segurança para<br />

seus processos.<br />

No último mês de junho a empresa<br />

participou de dois importantes eventos<br />

da área clínica: o 46 Congresso Brasileiro<br />

de Análises Clínicas (CBAC) em Belo Horizonte<br />

com a exposição do Optilite® e<br />

materiais específicos sobre nos produtos; e<br />

no II Encontro de Gamopatias Monoclonais<br />

em São Paulo. Durante o CBAC, nos dias 16<br />

a 19 de junho na cidade de Belo Horizonte,<br />

os visitantes do stand tiveram a oportunidade<br />

de conhecer o Optilite®, assim como<br />

participar de uma explicação guiada pelos<br />

assessores científicos da empresa, e conhecer<br />

todo o menu de produtos que pode<br />

ser realizado pelo analisador.<br />

Melhora a eficiência Otimiza o fluxo de trabalho Segurança nos resultados<br />

Já no II Encontro de Gamopatias Monoclonais<br />

em São Paulo no período de<br />

28-29 de junho, a empresa participou juntamente<br />

com os médicos hematologistas<br />

da Associação Brasileira de Hematologia e<br />

Hemoterapia (ABHH) e do Grupo Brasileiro<br />

de Mieloma Múltiplo (GBRAM) com apoio<br />

da Clínica Mayo dos Estados Unidos. Estiveram<br />

presentes médicos, farmacêuticos,<br />

biomédicos e outros profissionais da área<br />

da saúde totalizando mais ou menos 240<br />

participantes. A Binding Site disponibilizou<br />

materiais contemplando a utilidade<br />

clínica do Freelite, Hevylite e outros testes<br />

que fazem parte do painel diagnóstico<br />

e do monitoramento dos pacientes com<br />

Mieloma e outras enfermidades relacionadas.<br />

Além disso os especialistas da empresa<br />

discutiram a interpretação do Freelite e<br />

sua utilidade na prática clínica diária.<br />

A empresa comercializa um menu<br />

produtos para a área de proteínas plasmáticas,<br />

sendo mundialmente reconhecida<br />

pelo desenvolvimento, produção e<br />

comercialização de kits para dosagens<br />

de biomarcadores utilizados da área de<br />

Onco-Hematologia, como o Freelite®<br />

(dosagem de Cadeias Leves e Livres<br />

(CLLs) Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro)<br />

e o Hevylite® (dosagem dos isotipos entre<br />

as cadeias leves e pesadas das imunoglobulinas-<br />

IgG, IgM e IgA).<br />

No Brasil, o menu de produtos ofertado<br />

é bastante amplo. Além do Freelite®<br />

e Hevylite® como já comentado, destacam-se<br />

outros testes para:<br />

Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD<br />

e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />

do Complemento (CH50, C1 inativador,<br />

C1q, C2, C3c e C4).<br />

› Sistema nervoso central: Albumina,<br />

Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />

› Nefrologia: Cistatina, Microalbumina<br />

e Beta-2-Microglobulina.<br />

› Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator<br />

Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />

-Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina,<br />

Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-Glicoproteína<br />

Ácida, Lipoproteína(a), entre outros.<br />

Como já mencionado, atualmente o<br />

Optilite já está na rotina de grandes laboratórios<br />

como no grupo Diagnósticos<br />

da América (DASA), Grupo Fleury Medicina<br />

e Saúde, Diagnósticos do Brasil<br />

(DB) e em etapa final de validação em<br />

diversos outros hospitais e laboratórios<br />

de renome. “Já são 8 Optilites instalados<br />

até o momento. Nossos parceiros tem se<br />

preocupado em utilizar o que há de mais<br />

moderno e seguro para o resultado clínico<br />

dos pacientes”, comenta Fúlvio Facco,<br />

diretor geral da empresa.<br />

Quanto ao Freelite®, é importante relembrar<br />

que a incorporação do exame no<br />

ROL de procedimentos e eventos em saúde<br />

da Agência Nacional de Saúde (ANS),<br />

está em vigor desde janeiro de 2018.<br />

Desde então, todos os planos de saúde<br />

são obrigados a cobrir os custos desse<br />

exame. O código utilizado para os pedidos<br />

do exame é: 4.03.24.26-5 – Quantificação<br />

de cadeias kappa/lambda leves<br />

livres, dosagem, sangue.<br />

www.bindingsite.com.br<br />

www.freelite.com.br • info@bindingsite.com.br<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

O CONGRELAB - Congresso Gaúcho de Análises<br />

Clínicas, ocorre a cada dois anos na cidade de Porto Alegre/RS, reunindo<br />

grandes empresas, profissionais e acadêmicos para discutir, junto de<br />

palestrantes renomados, temas ligados a:<br />

Hematologia, Imunologia, Bioquímica, Microbiologia,<br />

Citologia e Gestão Estratégica e da Qualidade.<br />

Nos encontramos dias 1 e 2 de novembro no<br />

Centro de Eventos da PUCRS - CEPUC - Porto Alegre/RS<br />

Faça sua inscrição no site:<br />

WWW.CONGRELAB.COM.BR<br />

Realização Patrocinador<br />

Expositores Apoio<br />

Master<br />

098<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


informe de mercado<br />

Sequenciamento de próxima geração para<br />

malignidades mieloides<br />

O sequenciamento de próxima geração<br />

(Next-generation sequencing, NGS) é<br />

uma metodologia de diagnóstico molecular<br />

completa capaz de investigar diversas<br />

regiões do DNA do tumor genômico<br />

em um único estudo. Muitas neoplasias<br />

hematológicas são caracterizadas por semelhanças<br />

morfológicas ou fenotípicas,<br />

mas podem apresentar mutações somáticas<br />

características em muitos genes.<br />

Além disso, muitas neoplasias mieloides<br />

carecem de uma confirmação citogenética<br />

no momento do diagnóstico (cariótipo<br />

normal), mas podem ser diagnosticadas<br />

e classificadas de acordo com o perfil de<br />

mutação gênica. A presença e o padrão<br />

de mutações genéticas podem oferecer<br />

aos médicos responsáveis pelo tratamento<br />

informações cruciais de natureza diagnóstica,<br />

prognóstica e, às vezes, terapêutica.<br />

Sequenciamento de próxima geração para malignidades mieloides<br />

O sequenciamento de próxima geração (Next-generation sequencing, NGS) é uma metodologia<br />

de diagnóstico molecular completa capaz de investigar diversas regiões do DNA do tumor<br />

genômico em um único estudo. Muitas neoplasias hematológicas são caracterizadas por<br />

semelhanças morfológicas ou fenotípicas, mas podem apresentar mutações somáticas<br />

características em muitos genes. Além disso, muitas neoplasias mieloides carecem de uma<br />

confirmação citogenética no momento do diagnóstico (cariótipo normal), mas podem ser<br />

diagnosticadas e classificadas de acordo com o perfil de mutação gênica. A presença e o<br />

padrão de mutações genéticas podem oferecer aos médicos responsáveis pelo tratamento<br />

informações cruciais de natureza diagnóstica, prognóstica e, às vezes, terapêutica.<br />

Exames em destaque da Mayo Clinic<br />

Exames em destaque da Mayo Clinic<br />

• OncoHeme Next-Generation Sequencing<br />

for Myeloid Neoplasms (ID da Mayo: NGSHM)<br />

• Next-Generation Sequencing, Acute<br />

Myeloid Leukemia, Therapeutic Gene Panel<br />

(ID da Mayo: NGAMT)<br />

• Next-Generation Sequencing, Acute<br />

Myeloid Leukemia, 11-GenePanel (ID da<br />

Mayo: NGAML)<br />

• Next-Generation Sequencing, Reflex<br />

from Acute Myeloid Leukemia 4- or 11-<br />

Gene Panels (ID da Mayo: NGSFX)<br />

Para obter mais informações:<br />

• Mayocliniclabs.com / • mclglobal@mayo.edu /<br />

• +1-855-379-3115<br />

©2019 Mayo Foundation for Medical Education and<br />

Research. Todos os direitos reservados.<br />

• OncoHeme Next-Generation Sequencing for Myeloid Neoplasms (ID da Mayo: NGSHM)<br />

• Next-Generation Sequencing, Acute Myeloid Leukemia, Therapeutic Gene Panel (ID da<br />

Mayo: NGAMT)<br />

• Next-Generation Sequencing, Acute Myeloid Leukemia, 11-GenePanel (ID da Mayo:<br />

NGAML)<br />

• Next-Generation Sequencing, Reflex from Acute Myeloid Leukemia 4- or 11-Gene<br />

PNCQ Panels conquista (ID da Mayo: NGSFX) a Acreditação ABNT NBR ISO 17034:2017<br />

como Produtor de Material de Referência Certificado<br />

O PNCQ conquista, através da Coordenação<br />

Geral de Acreditação do INMETRO (Cgcre),<br />

a Acreditação como Produtor de Materiais<br />

de Referência Certificados, de acordo<br />

com a norma ABNT NBR ISO 17034:2017.<br />

O MRC PNCQ é um Material de Referência<br />

acompanhado por um certificado,<br />

com valores de propriedade e incertezas<br />

definidas, utilizado em todos os estágios<br />

de medição, inclusive para a validação de<br />

métodos analíticos como também na calibração<br />

de um sistema de medição. Este<br />

MRC é um calibrador de origem humana<br />

estabilizado e liofilizado de concentrações<br />

e pureza conhecidos. Os padrões<br />

de medição com valores certificados<br />

foram determinados usando padrões<br />

rastreáveis internacionalmente. O MRC<br />

é envasado e liofilizado em frasco âmbar<br />

em volume de 2mL.<br />

Estão disponíveis os seguintes MRC de<br />

Bioquímica: Ácido Úrico, Cálcio, Cloro, Colesterol,<br />

Creatinina, Glicose, Magnésio, Potássio,<br />

Sódio, Triglicerídeos e Ureia.<br />

A demanda por novos materiais de referência<br />

de maior qualidade está crescendo,<br />

tanto como consequência da melhoria da<br />

precisão dos equipamentos de medição,<br />

quanto pela exigência de dados mais exatos<br />

e confiáveis na área de procedimentos analíticos<br />

nos processos de Acreditação dos Laboratórios<br />

Clínicos e validações das reações<br />

de diagnósticos in vitro. Novos parâmetros<br />

estão em fase de caracterização para ampliar<br />

o escopo do MRC do PNCQ na atividade<br />

de análises laboratoriais.<br />

Um Produtor de Material de Referência,<br />

precisa demonstrar a sua competência técnica<br />

e científica para assegurar a qualidade<br />

apropriada na produção de um MRC. O<br />

PNCQ é o pioneiro na produção de um MRC<br />

nesse segmento da Química Clinica.<br />

O PNCQ foi avaliado por uma equipe de<br />

especialistas da Coordenação Geral de Acreditação<br />

do Inmetro (Cgcre), que outorgaram<br />

ao PNCQ a competência na operação de<br />

Produção de Material de Referência.<br />

Informações pelo e-mail pncq@pncq.org.br ou<br />

pelo telefone (21) 2569-6867.<br />

0100<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


informe de mercado<br />

A J.R.EHLKE amplia seu portfólio com equipamentos<br />

para Hemoglobina Glicada por eletroforese capilar<br />

Celebrando as 5000 instalações do cobas® 8000<br />

Em 2018 comemoramos 5000 instalações<br />

do cobas® 8000, e também<br />

o lançamento do cobas e 801, o mais<br />

novo membro da série de analisadores<br />

modulares cobas® 8000, que veio para<br />

revolucionar a eficiência dos laboratórios.<br />

Utilizando a consolidada tecnologia de<br />

Eletroquimioluminescência (ECL), o novo<br />

módulo é capaz de praticamente duplicar<br />

a capacidade de testes de imunologia<br />

atualmente disponível sem aumentar a<br />

necessidade de espaço físico. O conceito<br />

de modularidade permite mais de 450<br />

configurações para área de soro com até<br />

quatro módulos cobas e 801 configurados<br />

em série, oferecendo até 1.200 testes/hora<br />

em até 192 posições de reagente.<br />

Com amplo portfólio de mais de 100<br />

ensaios de imunologia, o sistema requer<br />

baixo volume de amostra e oferece abastecimento<br />

contínuo de consumíveis e<br />

reagentes, com ponteiras descartáveis,<br />

eliminando o risco de contaminação cruzada<br />

em ensaios de imunologia.<br />

Essas características viabilizam um<br />

crescimento sustentável, beneficiam<br />

pacientes e profissionais de saúde, fornecendo<br />

resultados rápidos e precisos<br />

para suportar as decisões médicas para<br />

o melhor tratamento.<br />

Registro ANVISA: 10287411196;<br />

MC-BR-00362-©2019 Roche – Abril/2019<br />

COBAS é uma marca registrada da Roche.<br />

As demais marcas mencionadas são de<br />

responsabilidade de suas respectivas empresas.<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda. Av. Engenheiro<br />

Billings, 1729 - prédio 38<br />

São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil<br />

0800 77 20 295<br />

0102<br />

Sebia Capillarys Flex Piercing 2<br />

é um sistema multiparâmetros baseado<br />

no princípio de eletroforese<br />

por capilaridade. Neste, frações de<br />

hemoglobina e proteínas são separadas<br />

em capilares de sílica, por sua<br />

mobilidade eletroforética e fluxo<br />

eletro-osmótico em alta tensão, as<br />

quais são, então, detectadas por espectrofotometria<br />

de absorção.<br />

O sistema proporciona análise totalmente<br />

automatizada, desde o tubo<br />

de amostra primário até o processamento<br />

dos resultados e transferência<br />

dos dados em rede de interface.<br />

Dessa forma, aliado ao carregamento<br />

contínuo com capacidade primária<br />

de 104 amostras, é promovida a taxa<br />

Humberto Façanha da Costa Filho – Autor<br />

Nasceu em Santiago/RS. Atualmente é diretor da<br />

Unidos Consultoria e Treinamento. Professor da Pós-<br />

-Graduação em Análises Clínicas do curso de Biomedicina<br />

– Instituto Cenecista de Ensino Superior de<br />

Santo Ângelo (IESA). Professor do Centro de Ensino e<br />

Pesquisa de Análises Clínicas da Sociedade Brasileira<br />

de Análises Clínicas (CEPAC/SBAC). Professor titular<br />

(aposentado) da Universidade de Passo Fundo (UPF).<br />

Mestre em administração pela Universidade Federal do<br />

Rio Grande do Sul (UFRGS), e doutorando em projetos<br />

pela Fundação Universitária Iberoamericana (FUNI-<br />

BER). Engenheiro eletricista pela Universidade Federal<br />

de Santa Maria (UFSM). Engenheiro de segurança do<br />

trabalho pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Especialista<br />

em engenharia de análise e planejamento de<br />

operação de sistemas pela Universidade Federal de<br />

Minas Gerais (UFMG/ELETROBRAS). Formação em<br />

gestão da qualidade e auditor líder em ISO 9000.<br />

de processamento de 38 testes/hora<br />

(HbA1c) e 78 testes/hora (eletroforese<br />

de proteínas).<br />

O software dedicado, responsável<br />

pelo tratamento dos resultados e<br />

identificação automática das frações,<br />

possibilita a interpretação simultânea<br />

de 48 resultados, visualmente<br />

separados por cores para consequente<br />

validação e detecção de anomalias.<br />

No que tange a técnica de HbA1c, o<br />

reconhecimento de hemoglobinopatias<br />

subjacentes é mais acessível e<br />

pode servir como ferramenta de vigilância<br />

passiva em populações chave,<br />

através do provimento de informações<br />

adicionais para abordagens de<br />

tratamento multidisciplinar.<br />

Paulo Vinício Estivalett Prestes – Coautor<br />

Nasceu em Santiago/RS. Atualmente é consultor da Unidos<br />

Consultoria e Treinamento. Formado em gestão financeira<br />

pela Universidade Anhanguera Passo Fundo.<br />

Contatos:<br />

Unidos Consultoria e Treinamento Ltda.<br />

Passo Fundo – Rio Grande do Sul<br />

Telefones:<br />

(51) 99841-5153<br />

(54) 99999-0957<br />

Humberto Façanha – Diretor<br />

Home Page:<br />

www.unidosconsultoria.com.br<br />

E-mail:<br />

humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

E-mail particular:<br />

hfcfunidos@yahoo.com.br<br />

Para rotinas menores, Sebia Minicap<br />

Flex Piercing oferece a mesma<br />

qualidade e padrão de análises em<br />

escala estrutural reduzida, com taxa<br />

de processamento de 8 testes/hora<br />

(HbA1c) e 20 testes/hora (eletroforese<br />

de proteínas).<br />

Qual a justificativa do livro? Na sua origem, encontramos a necessidade de<br />

resolver um grave problema que atualmente assola o mercado das análises<br />

clínicas no Brasil, que pode ser sintetizado por: “RISCO CRESCENTE DE<br />

INSOLVÊNCIA DOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS DECORRENTE DA QUEDA DA<br />

COMPETITIVIDADE”. O objetivo do livro é ajudar a solucionar este problema,<br />

não somente dos empresários do setor, na medida em que os laboratórios<br />

empregam milhares de pessoas, muitas das quais são arrimo de família e,<br />

num sentido mais amplo, da sociedade em geral, pois recepcionam e coletam<br />

mais de meio milhão de pacientes/dia. Ainda, segundo a literatura médica,<br />

“70% das decisões tomadas pelos profissionais de saúde, estão baseadas<br />

nos resultados dos exames laboratoriais, os quais fornecem informações que<br />

podem ser utilizadas para fins de diagnóstico e prognóstico, prevenção, grau<br />

de risco para determinadas doenças, definição de tratamentos e até mesmo,<br />

em alguns casos, evitar os que podem ser desnecessários”. A importância<br />

do tema tratado pelo livro fica evidente, então, resta saber como colaborar na<br />

solução do problema. Propomos o Programa Nacional para Profissionalização<br />

da Gestão Laboratorial – PROGELAB, objetivando a socialização de sistemas<br />

de gestão laboratorial e de apoio à decisão, aliados à um processo de<br />

benchmarking competitivo, abrangendo todas as regiões do País e operados<br />

via internet. O método contempla dois vetores. O primeiro é a capacitação<br />

presencial e à distância dos empresários e executivos laboratoriais, na<br />

área da gestão econômica. O segundo consiste na aplicação prática dos<br />

conhecimentos na rotina diária, através de duas ferramentas da tecnologia<br />

da informação – TI: o Programa de Proficiência em Gestão Laboratorial<br />

– PPGL e o Sistema de Apoio à Decisão Rápida e Inteligente – SADRI. O<br />

valor agregado por elas no controle dos laboratórios é reconhecido pelos<br />

clientes. A comercialização pela internet, na modalidade de aluguel, facilita o<br />

acesso, democratizando a gestão profissional, cuja implantação nas formas<br />

tradicionais, a torna impraticável para as organizações de menor porte, as<br />

quais, muitas vezes, são as que dela mais necessitam. Fizemos o possível<br />

Av. João Gualberto, 1661<br />

Juvevê - Curitiba / PR – Brasil<br />

CEP 80030-001<br />

Tel + 55 41 3352-2144<br />

www.jrehlke.com.br<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

para socializarmos nossos conhecimentos sobre gestão de laboratórios<br />

clínicos, pois acreditamos firmemente que a divisão do conhecimento é na<br />

verdade, a multiplicação das oportunidades para todos, resultando em uma<br />

sociedade mais justa e um País melhor.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

PROGELAB GESTÃO ECONÔMICA APLICADA PARA LABORATÓRIOS CLÍNICOS HUMBERTO FAÇANHA DA COSTA FILHO<br />

GESTÃO ECONÔMICA APLICADA<br />

PARA LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

Inovações disruptivas sobre o tema<br />

PROGELAB<br />

Programa Nacional<br />

para Profissionalização<br />

da Gestão Laboratorial<br />

HUMBERTO FAÇANHA<br />

DA COSTA FILHO<br />

1ª EDIÇÃO<br />

Farmacêutico Químico pela UFRGS<br />

Ex. Diretor RT Laboratório Lafont Ltda.<br />

Ex. Presidente da Associação dos Laboratórios<br />

de Análises Clínicas do RGSUL – ALAC.<br />

Ex. Presidente do Sindicato dos Laboratórios<br />

de Análises Clínicas do RGSUL – SINDILAC.<br />

Ex. Membro/Diretor do Conselho Estadual de<br />

Saúde RGSUL.<br />

Ex. Membro/Diretor do Conselho Municipal de Saúde Porto Alegre.<br />

Ex. Presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas Regional RGSUL<br />

– SBACRS.<br />

Ex. Vice-Presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas –<br />

SBAC.<br />

Ex. Presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – SBAC.<br />

Diretor Lab-Farm Consult LTDA.<br />

NÃO EXISTE ALTERNATIVA: A DECISÃO PARA UM FUTURO<br />

INTELIGENTE PASSA EM TRANSFORMAR UMA GESTÃO EMPÍRICA<br />

EM PROFISSIONAL<br />

Início o pavilhão auditivo desta obra (mais sofisticado do que escrever<br />

orelha – a qualidade do livro assim exige) transcrevendo a frase acima. Não<br />

é minha. É do autor, escrita de forma muito clara e convincente nas suas<br />

reflexões com os gestores laboratoriais.<br />

Humberto Façanha da Costa Filho é, sem margens para contestações,<br />

o profissional que mais percorreu os caminhos, meandros e atalhos para<br />

implantar Sistemas de Gestão para Laboratórios Clínicos. Engenheiro por<br />

formação, sempre atento e estudioso a todos os processos relacionados<br />

com gestão, tributos, conceitos e preceitos financeiros. Exerceu por muitos<br />

anos suas atividades profissionais na Companhia Estadual de Energia Elétrica<br />

do RGSUL – CEEE. Por três ocasiões foi o Presidente da Fundação CEEE.<br />

Ao mesmo tempo, acompanhava o crescimento do Laboratório Unidos,<br />

de Passo Fundo – RS, Empresa familiar liderada por sua esposa, Farmacêutica<br />

Rosa Mayr Prestes da Costa. Desta forma, conjugados seus<br />

conhecimentos em gestão e a competência técnica da Rosinha e equipe<br />

transformaram o Laboratório Unidos num modelo de excelência técnica e<br />

administração.<br />

Portanto, o autor é Profissional de Laboratório ... por aderência, e atento ao<br />

acompanhar o crescimento vertiginoso da importância do setor laboratorial na<br />

cadeia do diagnóstico clínico.<br />

Essa importância transformou de forma instigante todo o cenário que regula<br />

o mercado laboratorial, onde a principal porta de entrada são os de pequeno<br />

e médio porte, empresas familiares, uniprofissionais, ou sociedades<br />

de profissionais habilitados. A concorrência aumentou, forçando os preços<br />

pra baixo. Os profissionais na sua maioria, proprietários dos estabelecimentos,<br />

excepcionais na bancada, não possuíam o necessário preparo para enfrentar<br />

as tarefas de gestão, extensas e cada vez mais complexas. E o caixa<br />

raramente permite a contratação de um gestor competente. Portanto, obras<br />

dessa natureza serão sempre benvindas:<br />

PROGELAB – Programa Nacional Para a Profissionalização da Gestão<br />

Laboratorial oferece aos profissionais de laboratório interessados no tema a<br />

reafirmação dos conhecimentos fundamentais aliados a inovações da maior<br />

importância, portanto, adicionando mais ao melhor.<br />

Seus eixos fundamentais, PPGL – Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial e o SADRI – Sistema de Apoio à Decisão Rápida e Inteligente<br />

constituem os grandes diferenciais que proporcionarão ao leitor a margem<br />

de segurança para implantar e sedimentar um prático e eficiente sistema<br />

de gestão.<br />

Parabéns ao autor e à Rosinha, mulher sábia e feliz.<br />

Boa leitura e melhor proveito.<br />

Irineu Grinberg<br />

CAPA.indd 1 04/06/19 18:43<br />

PROGELAB<br />

GESTÃO ECONÔMICA APLICADA<br />

PARA LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

Diante da crise que o país enfrenta, otimizar custos e produção torna-se<br />

cada vez mais uma tarefa de primeira ordem. É neste sentido que Humberto<br />

Façanha produziu o “Progelab: gestão econômica aplicada para laboratórios<br />

clínicos”.<br />

“Se você que aumentar os lucros e a competitividade, bem como reduzir<br />

o risco de insolvência de um laboratório, então, certamente este livro<br />

será muito útil! Ele ensina de forma teórica e, sobretudo, prática, como<br />

os laboratórios podem ganhar dinheiro, fazer mais com menos e, o que é<br />

melhor, sem necessidade de novos investimentos. Somente com aporte de<br />

gestão.”<br />

Humberto Façanha, especialista em Gestão Laboratorial.<br />

Foto da capa do livro ao lado<br />

O livro apresenta métodos inéditos no universo da administração destas organizações. Únicos, trata-se de descobertas, conhecimentos novos,<br />

compatíveis e necessários para gestores profissionais que enfrentam desafios titânicos de um mercado altamente competitivo.<br />

Para adquirir entre em contato conosco: assinatura@newslab.com.br | Tel.: 11 3900-2395


informe de mercado<br />

Lançamento do GynoPrep Processor GP-100<br />

Allplex STI/BV Panel Assays – Painel completo para o<br />

cuidado da Saúde da Mulher<br />

O GynoPrep é um kit de citologia em<br />

meio líquido alemão importado com<br />

exclusividade pela Stra Medical que<br />

está no mercado há mais de quatro<br />

anos conquistando clientes fiéis e satisfeitos<br />

em todo o Brasil. Desde então<br />

seu principal diferencial é possibilitar<br />

o processamento em cito centrífuga a<br />

um custo extremamente atrativo para<br />

os laboratórios.<br />

Além disso, GynoPrep melhora de<br />

maneira significativa a morfologia<br />

individual das células e distribuição<br />

consistente na lâmina, do mesmo jeito<br />

que reduz drasticamente o número<br />

de amostras insatisfatórias e de novas<br />

coletas.<br />

Em maio deste ano, no 32° Congresso<br />

Brasileiro de Patologia a Stra<br />

Medical fez o lançamento do Gyno-<br />

Prep Processor GP-100. O equipamento<br />

de fabricação Sul Coreana conta<br />

com o exclusivo filtro duplo de<br />

membrana, tem capacidade de processamento<br />

de duas lâminas por vez e<br />

até 100 lâminas por hora, além de<br />

um excelente custo benefício.<br />

O GP-100 traz a automação ao GynoPrep<br />

e vem para ser referência<br />

em velocidade de processamento<br />

de amostras de citologia em meio líquido.<br />

Somente com GynoPrep você pode<br />

escolher a forma de processamento<br />

que melhor se adequa às suas necessidades,<br />

seja ela por automação<br />

com o GP-100 ou semi-automação<br />

com a Cito Centrífuga Cellspin<br />

Tharmac.<br />

A Stra Medical é única no mercado<br />

que além da compra do equipamento<br />

processador, fornece também a possibilidade<br />

de aluguel e comodato. Além<br />

disso, você pode realizar testes com os<br />

nossos equipamentos, antes de fechar<br />

o negócio. Solicite uma validação sem<br />

custos em seu laboratório!<br />

Stra Medical<br />

Renata Gullo<br />

Tel: 47 3183-8200<br />

Cel: 47 9 9730-0345<br />

vendas4@stramedical.com.br<br />

www.gynoprep.com.br<br />

Allplex STI/BV Panel Assays é um<br />

ensaio de PCR em tempo real multiplex<br />

para detectar simultaneamente<br />

4 vírus, 16 bactérias, 1 parasito e 7<br />

espécies de Candida spp. Composto<br />

por quatro produtos distintos, esse<br />

painel permite uma avaliação rápida<br />

e assertiva dos principais agentes<br />

causadores de doenças em mulheres<br />

no mundo todo. Baseados na tecnologia<br />

exclusiva da Seegene MuDT,<br />

esse ensaio detecta e identifica múltiplos<br />

alvos patogênicos em uma única<br />

reação e informa valores individuais<br />

de Ct de múltiplos patógenos em<br />

um único canal. Utilizando o sistema<br />

UDG, que previne contaminação por<br />

arrasto, e controles positivos e da<br />

reação, permite resultados precisos<br />

e maior rapidez e assertividade no<br />

tratamento do paciente.<br />

Fluxo de trabalho prático utilizando<br />

o sistema de plataforma única da<br />

Seegene, com extração e preparo<br />

da placa totalmente automatizáveis,<br />

bem como interpretação dos dados<br />

obtidos através do software exclusivo<br />

Seegene Viewer, interligável ao<br />

sistema LIS de seu laboratório.<br />

Com o portfólio todo baseado em<br />

uma única plataforma, os produtos da<br />

Seegene são a opção mais tecnológica,<br />

eficiente e barata para otimização<br />

de toda a rotina de diagnóstico molecular<br />

de seu laboratório.<br />

Seegene Brazil<br />

31 2515-3003<br />

contato@seegenebrazil.com.br<br />

www.seegenebrazil.com.br<br />

0104<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

0105


informe de mercado<br />

Diagnóstico rápido para Dímero-D<br />

WAMA Diagnóstica disponibiliza kit para detecção de moléculas de Dímero-D em amostras de sangue total<br />

ou plasma humano<br />

L O G Í S T I C A<br />

L O G Í S T I C A<br />

Tecnologia<br />

TMS TMS<br />

Integração Integração total total com com o cliente o cliente<br />

A WAMA Diagnóstica, empresa líder de<br />

testes rápidos no mercado brasileiro, apresenta<br />

um aliado no diagnóstico de doenças<br />

trombóticas, como a Trombose Venosa Profunda<br />

(TVP), caracterizada pela formação<br />

de coágulos em veias profundas da parte<br />

inferior das pernas e braços, podendo ser<br />

fatal quando o coágulo se solta e alcança<br />

os pulmões, causando o tromboembolismo<br />

pulmonar: o kit Imuno-Rápido Dímero-<br />

-D. O teste detecta quantitativamente a<br />

concentração de Dímero-D em amostras<br />

de sangue total ou plasma humano, identificando<br />

indivíduos com risco de doenças<br />

trombóticas.<br />

A Trombose Venosa Profunda apresenta<br />

complicações importantes, sendo, na<br />

fase aguda, o alto risco de deslocamento<br />

do coágulo, que pode alcançar os pulmões<br />

e ocluir um de seus vasos, ocasionando<br />

o Tromboembolismo Pulmonar. Quando<br />

há oclusão múltipla ou de vasos maiores,<br />

há o risco de falência cardíaca, infarto pulmonar<br />

e até morte. Na fase crônica, o risco<br />

de Tromboembolismo Pulmonar diminui<br />

significativamente, porém, devido ao represamento<br />

do sangue, há o aumento do risco<br />

de Insuficiência Venosa Crônica. Esta pode<br />

ocasionar sofrimento considerável ao portador,<br />

se caracterizando por inchaço crônico,<br />

sensação de peso e dor, escurecimento das<br />

pernas e, nos casos mais graves, abertura de<br />

feridas que podem demorar meses ou anos<br />

para cicatrização.<br />

A formação dos coágulos se dá quando<br />

a cascata de coagulação é ativada, polimerizando<br />

o fibrinogênio solúvel do sangue,<br />

que possui um domínio E e dois domínios<br />

D, originando a fibrina. Posteriormente,<br />

ligações adicionais entre os domínios D do<br />

fibrinogênio são sintetizadas, formando um<br />

gel insolúvel que forma o suporte para a<br />

formação do coágulo. Quando há a digestão<br />

dos coágulos, são clivadas as ligações entre<br />

os domínios D e E, deixando as ligações entre<br />

os domínios D intactas. Esses dímeros de<br />

domínios D são então liberados na corrente<br />

sanguínea. Dímeros D não são presentes<br />

regularmente no plasma humano, sendo<br />

um marcador da fibrinólise endógena e,<br />

portanto, um indicativo de trombose ou<br />

coagulação intravascular disseminada.<br />

O diagnóstico precoce da TVP é muito<br />

importante, pois minimiza o risco de<br />

complicações tromboembólicas, uma<br />

vez que a terapia anticoagulante é eficaz<br />

na redução de sua morbidade e da mortalidade.<br />

Além disso, evita a exposição<br />

de pacientes sem a doença aos riscos da<br />

terapia com anticoagulantes.<br />

Além disso, alguns estudos sugerem que<br />

a quantificação de Dímero-D pode diferenciar<br />

pacientes portadores de Dissecção Aguda da<br />

Aorta, Tromboembolismo Pulmonar e Infarto<br />

Agudo do Miocárdio, sendo um teste útil na<br />

triagem desses pacientes, podendo indicar<br />

mais precisamente o exame a ser realizado.<br />

O kit Imuno-rápido Dímero-D da Wama<br />

é um kit imunocromatográfico altamente<br />

sensível e específico para detecção quantitativa<br />

de dímeros-D no sangue total ou plasma<br />

humano, identificando indivíduos portadores<br />

de doenças trombóticas. Dessa forma,<br />

a WAMA Diagnóstica oferece a seus clientes<br />

mais um kit garantido pelo rígido controle de<br />

qualidade ao qual o produto é submetido,<br />

justificando assim sua crescente participação<br />

no cenário nacional e internacional.<br />

IMUNO-RÁPIDO QUANTI:<br />

- Dímero-D<br />

- Hemoglobina Glicada<br />

- Microalbuminúria<br />

- PCR Ultrassensível<br />

- Procalcitonina<br />

- Troponina I<br />

- Apresentações: 10, 20, 25, 30, 40, 50<br />

e 80 testes.<br />

- Assessoria Científica para todo Brasil.<br />

BREVE:<br />

- CK-MB<br />

- hCG<br />

- NT-proBNP<br />

- T3<br />

- T4<br />

- TSH<br />

- tPSA<br />

- Vitamina D<br />

Tel: 16 3377.9977<br />

www.wamadiagnostica.com.br<br />

#TestesQuantitativos #LeitorFluorescente<br />

#DimeroD #Reagentes<br />

Serviços<br />

Armazenagem e Gestão de de<br />

Estoque<br />

Transporte de Equipamentos<br />

Sensíveis<br />

Rodoviário Dedicado<br />

Rodoviário Fracionado<br />

Içamentos e Remoções<br />

Distribuição<br />

Logística<br />

Logística<br />

Reversa<br />

Reversa<br />

Gestão de Operações In House<br />

Gestão de Operações In House<br />

Aéreo Convencional e Expresso<br />

Aéreo Convencional e Expresso<br />

LICENÇAS<br />

LICENÇAS<br />

E<br />

CERTIFICADOS<br />

CERTIFICADOS<br />

Tecnologia WMS WMS<br />

O WMS Veríssimo aumenta a<br />

O WMS Veríssimo aumenta a<br />

eficiência e produtividade na gestão<br />

eficiência e produtividade na gestão<br />

do armazém ao fornecer informações<br />

em<br />

do armazém<br />

tempo real,<br />

ao<br />

ao<br />

fornecer<br />

otimizar<br />

informações<br />

custos e<br />

em<br />

ao<br />

tempo<br />

reduzir<br />

real,<br />

o tempo<br />

ao otimizar<br />

operacional.<br />

custos e<br />

ao reduzir o tempo operacional.<br />

0106<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


informe de mercado<br />

Toxicologia Ocupacional<br />

Maior controle dos níveis de agentes químicos na indústria brasileira<br />

Uma das metas da OMS para 2030 é<br />

reduzir o número de mortes por intoxicação<br />

relacionadas a produtos químicos. Aqui no<br />

Brasil há uma preocupação muito grande<br />

quanto às indústrias, que eventualmente<br />

podem expor seus funcionários ao contato<br />

com produtos químicos altamente tóxicos.<br />

Indústrias nos setores de alimentos;<br />

automobilística; baterias; borrachas; colas,<br />

plásticos e resinas; construção civil; petroquímica;<br />

metalúrgica; química; e têxtil,<br />

trabalham com variados produtos químicos<br />

que podem intoxicar os trabalhadores expostos.<br />

Os mais conhecidos são: Chumbo,<br />

mercúrio, alumínio e zinco presentes em<br />

quase todos os setores industriais citados<br />

acima. A identificação desses produtos no<br />

organismo pode ser feita por meio da coleta<br />

de urina ou sangue, dependendo do agente<br />

químico que se deseja identificar.<br />

“Meta 3.9: Até 2030, reduzir substancialmente<br />

o número de mortes e<br />

doenças por produtos químicos perigosos,<br />

contaminação e poluição do<br />

ar e água do solo.” (OMS)<br />

O caso mais famoso no Brasil foi o da cidade<br />

de Santo Amaro da Purificação, cidade<br />

no interior da Bahia com cerca de 61.407<br />

habitantes segundo dados do IBGE. O município<br />

ficou conhecido como A Chernobyl<br />

Brasileira, devido aos seus altos níveis de<br />

chumbo remanescentes no solo. Um estu-<br />

do da UFBA, de 2011 identificou a cidade<br />

como a mais contaminada por chumbo do<br />

mundo. A grande responsável por isso foi a<br />

COBRAC (Companhia Brasileira de Chumbo,<br />

posteriormente denominada Plumbum<br />

Mineração e Metalurgia Ltda.), que, no período<br />

de 30 anos despejou mais de 400 mil<br />

toneladas de rejeitos contaminados no solo<br />

e na água, mesmo após quase 3 décadas<br />

cessadas as atividades industriais na região,<br />

permanecem sob os efeitos da intoxicação<br />

sobre o ambiente e população local.<br />

A intoxicação por chumbo pode causar<br />

danos no cérebro, coração, sistema digestivo,<br />

sistema nervoso e nos rins.<br />

Além de intoxicação por contato ou ingestão<br />

como esta, é preocupante também<br />

a intoxicação por compostos inalados, pois<br />

gases tóxicos são partículas extremamente<br />

finas e quando inalados podem se alojar nos<br />

pulmões, além de ir para a corrente sanguínea,<br />

prejudicando outros órgãos.<br />

Indústrias do segmento do metal, por<br />

exemplo, que realizam soldagens, apresentam<br />

altos índices de fumos e gases tóxicos,<br />

altamente prejudicial à saúde e qualidade<br />

de vida dos trabalhadores destas indústrias,<br />

por isso o uso de EPI’S e EPC’S são fundamentais<br />

na rotina de trabalho.<br />

A fim de monitorar e minimizar intoxicações<br />

crônicas e agudas em atividades laborais,<br />

a Norma Reguladora nº7 da Portaria nº<br />

24 da Secretaria de Segurança e Saúde no<br />

Trabalho, de 29 de dezembro de 1994, estabeleceu<br />

níveis biológicos para o controle de<br />

exposição a agentes químicos.<br />

O que diz a lei?<br />

PORTARIA N.º 24, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994.<br />

Art. 1º - Aprovar o texto da Norma Regulamentadora<br />

n.º 7 (NR 7 - PROGRAMA DE<br />

CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIO-<br />

NAL) – EXAMES MÉDICOS, que passa a ter<br />

a seguinte redação:<br />

7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR<br />

estabelece a obrigatoriedade de elaboração<br />

e implementação, por parte de todos os<br />

empregadores e instituições que admitam<br />

trabalhadores como empregados, do<br />

Programa de Controle Médico de Saúde<br />

Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de<br />

promoção e preservação da saúde do conjunto<br />

dos seus trabalhadores.<br />

7.2.2 O PCMSO deverá considerar as<br />

questões incidentes sobre o indivíduo e<br />

a coletividade de trabalhadores, privilegiando<br />

o instrumental clínico-epidemiológico<br />

na abordagem da relação entre<br />

sua saúde e o trabalho.<br />

7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção,<br />

rastreamento e diagnóstico precoce<br />

dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,<br />

inclusive de natureza subclínica, além<br />

da constatação da existência de casos de<br />

doenças profissionais ou danos irreversíveis<br />

à saúde dos trabalhadores.<br />

Para atender integralmente e contribuir<br />

com qualidade à legislação, o DB conta com<br />

um setor exclusivo de toxicologia ocupacional<br />

e análises instrumentais, com um menu<br />

completo e exames complementares que<br />

estão de acordo com a NR – 7. Além de<br />

um moderno espaço com equipamentos<br />

de cromatografia líquida, cromatografia<br />

gasosa, ICP-MS e espectrofotometria, conta<br />

ainda com uma equipe técnica especializada<br />

em toxicologia ocupacional, para realizar<br />

a interpretação dos resultados. Além de<br />

atendimento e assessoria científica específica<br />

para atender casos de toxicologia.<br />

Referências<br />

https://www.diarioliberdade.org/brasil/320-consumoe-meio-natural/16336-a-chernobyl-brasileira.html<br />

https://www.paho.org/bra/index.<br />

php?option=com_content&view=article&id=567<br />

6:organizacao-mundial-da-saude-divulga-novasestatisticas-mundiais-de-saude&Itemid=843<br />

http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm<br />

http://redsang.ial.sp.gov.br/site/docs_leis/st/st13.pdf<br />

KIT ESPERMOTESTE - VIDA Biotecnologia<br />

A VIDA Biotecnologia se destaca<br />

como uma das mais eficientes empresas<br />

brasileiras fabricantes de reagentes para<br />

diagnóstico clínico. E já a alguns anos, a<br />

empresa comercializa mais um produto de<br />

fabricação própria, o Kit de Espermoteste.<br />

O produto tem como finalidade realizar<br />

o espermograma, exame utilizado<br />

para a avaliação da qualidade e capacidade<br />

de produção do espermatozoide,<br />

indicando assim, a sua capacidade ou<br />

não de fecundação e a saúde de todo<br />

sistema reprodutivo masculino.<br />

O teste se divide em exames macroscópicos,<br />

microscópicos e bioquímicos.<br />

O kit de Espermoteste da VIDA<br />

Biotecnologia, é uma ótima forma de<br />

padronização do exame nos laboratórios<br />

clínicos e de fertilidade.<br />

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mercado de ciências da vida, se fazendo<br />

presente nas maiores clínicas de<br />

fertilidade do Brasil.<br />

Para mais informações, entre em contato<br />

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ou através do site www.vidabiotecnologia.com.br.<br />

0108<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

0109


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Brasileira de<br />

Microbiologia<br />

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logistíca laboratorial<br />

Qualidade na Armazenagem<br />

A Prime Storage com atuação na<br />

área de logística votado para saúde,<br />

conta com ampla estrutura totalmente<br />

customizada para seus clientes visando<br />

maior agilidade em seus processos<br />

fazendo seus clientes sentirem confortáveis<br />

diante a transparência em<br />

toda cadeia operacional, outro ponto<br />

fundamental para que esse processo<br />

seja sustentável é garantir a qualidade<br />

com bons procedimentos, equipes<br />

constantemente treinadas e foco na<br />

área de atuação.<br />

Nosso Warehouse conta com 6500m²<br />

e contempla estrutura para receber<br />

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de 15 a 25ºc, 15 a 30ºc 2 a 8ºc, -20º<br />

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Temos equipes personalizadas<br />

capacitadas para atendimentos de<br />

urgências, emergências para clinicas<br />

e hospitais, sistema WMS que permite<br />

total controle e rastreabilidade<br />

nos processos, o sistema permite aos<br />

nossos clientes fazer todo acompanhamento<br />

do processo operacional<br />

desde a entrada do pedido até sua<br />

finalização, além desse acompanhamento<br />

para os clientes, entendemos a<br />

importância de gerar informações que<br />

permitem ações corretivas em casos<br />

de desvios operacionais, essas informações<br />

estão disponíveis na web para<br />

cada cliente cadastrado.<br />

Existem vários relatórios disponíveis<br />

na web para nossos clientes que podem<br />

ser acessados a qualquer momento sem<br />

a necessidade de solicitar ao operador.<br />

Todo processo logístico é feito por<br />

coletores para garantir agilidade confiabilidade<br />

em cada fase do processo,<br />

contamos também com painel de<br />

gestão a vista e imagem 3D do nosso<br />

armazém<br />

A Prime Storage tem 99% de seus<br />

clientes voltados para saúde, isso nos<br />

faz sentir cada vez mais importante<br />

dentro da cadeia de saúde no Brasil<br />

gerando resultados ao nossos clientes<br />

e contribuindo para saúde dos pacientes<br />

dos nossos clientes com processos<br />

seguros e garantindo a integridade<br />

dos produtos. O Grupo Prime Cargo se<br />

orgulha em fazer parte da história de<br />

nossos clientes entendendo que a saúde<br />

física e mental sobre põe a qualquer<br />

outro resultado que possa existir.<br />

Quem tem prime tem tudo!<br />

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Gerente Geral<br />

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Group on Sporotrichosis<br />

0110<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019


A cidade maravilhosa está<br />

esperando por você!<br />

analogias em medicina<br />

0112<br />

À esquerda – Radiografia de “COLUNA EM BAMBU” – Disponível em: https://<br />

pt.slideshare.net/pauloalam bert/espondiloartrites-35086931 . À direita-<br />

Desenho esquemático paciente com Espondilite anquilosante. Disponível em<br />

http://lrfisio.blogspot. com (acessados em 25/02/2019).<br />

COLUNA EM BAMBU<br />

O bambu é matéria-prima muito<br />

utilizada em diversas partes do mundo<br />

para os mais variados fins. No Brasil<br />

ainda não se aproveita todo o potencial<br />

dessa gramínea gigante.<br />

A espécie vegetal conhecida vulgarmente<br />

por bambu pertence à família<br />

das Gramineae e apresenta mais de<br />

mil espécies espalhadas pelo planeta.<br />

A maioria das espécies encontra-se<br />

distribuída nos Continentes Asiático e<br />

Americano. A Ásia é o maior centro de<br />

biodiversidade do bambu, podendo ser<br />

considerada seu berço, principalmente<br />

pela grande aceitação que encontra<br />

junto à população.<br />

Devido às suas múltiplas utilizações<br />

e pela facilidade em se efetuar seu<br />

plantio, é considerado, principalmente<br />

pelos povos asiáticos, como uma dádiva<br />

dos deuses, o ouro verde da floresta e o<br />

amigo do homem. No entanto, em outros<br />

países, como no Brasil, ao bambu<br />

ainda é atribuído, de forma pejorativa,<br />

o título de “madeira dos pobres”.<br />

O bambu tem uma utilização comercial<br />

bem explorada graças à rigidez de<br />

seus caules. É comum a fabricação de<br />

instrumentos musicais a partir de seu<br />

caule ou de móveis, cestos e, em alguns<br />

casos, até mesmo na construção civil,<br />

compondo edifícios construídos que<br />

sejam resistentes a terremotos.<br />

A espondilite anquilosante (EA) (vide<br />

fotos) é uma doença inflamatória de<br />

causa desconhecida que afeta principalmente<br />

o esqueleto axial, sobretudo<br />

articulações sacro-ilíacas e vertebrais,<br />

embora possa apresentar manifestações<br />

músculo-esqueléticas generalizadas,<br />

mais comum no homem que na<br />

mulher e que se inicia geralmente na 2ª<br />

ou 3ª década. As articulações da coluna<br />

vertebral sofrem inflamação e fibrose e,<br />

com o progredir do processo, há destruição<br />

das bordas dos corpos vertebrais<br />

e ossificação metaplásica e endocondral<br />

dos discos, gerando anquilose. A calcificação<br />

e ossificação dos ligamentos<br />

para-vertebrais dão origem à formação<br />

de pontes ósseas, denominadas sindesmófitos.<br />

O quadro final é de uma coluna<br />

rígida, com fusão dos corpos vertebrais<br />

e dos ligamentos, lembrando o caule<br />

cilíndrico e inflexível do bambu com os<br />

respectivos nós e entrenós a intervalos<br />

regulares, recebendo a denominação de<br />

coluna vertebral em bambu (em inglês:<br />

bamboo spine). O quadro radiológico é<br />

característico.<br />

A primeira análise da EA parece<br />

ter sido a do médico irlandês Bernard<br />

Connor que, em 1691, publicou um livro<br />

descrevendo "esqueleto obtido em<br />

cemitério de igreja ou ossário" em que<br />

os ossos estavam "tão intimamente<br />

unidos, com seus ligamentos primorosamente<br />

ossificados e suas articulações<br />

tão apagadas, que pareciam ser<br />

formados por uma só peça óssea contínua"<br />

(cit. Resnick, Donald.- Diagnosis<br />

of Bone and Joint Disorders 3rd Ed.- P.<br />

1008. 1995).<br />

(Artigo adaptado do livro Analogias<br />

no Ensino Médico 1ª Ed.- Editora Coopmed-BH)<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH;<br />

membro da Academia Mineira de Medicina e<br />

Professor de Patologia da Faculdade de Ciências<br />

Médicas de Minas Gerais.<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019<br />

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0116<br />

Revista NewsLab | Jun/Jul 2019

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