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Plano Diretor CDTN 2019-2022

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<strong>CDTN</strong><br />

PLANO DIRETOR <strong>2019</strong>-<strong>2022</strong><br />

PLANO DIRETOR<br />

<strong>2019</strong> - <strong>2022</strong><br />

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR


02 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Palavra do diretor<br />

Apesar de ser considerada uma instituição de pesquisa de grande<br />

porte, o <strong>CDTN</strong> não é uma ilha no universo das instituições públicas<br />

de mesma natureza e, como tantas outras, colhe frutos da atual<br />

situação político/econômica do país. Assim, não pôde reverter a<br />

tendência de redução de sua força de trabalho nos últimos anos,<br />

fruto da aposentadoria de muitos de seus servidores. Este fato leva a<br />

um dano colateral que é a perda da competência adquirida ao longo<br />

de anos, em várias de suas áreas de atuação. Além disso, viu-se<br />

definhar ao longo dos últimos anos os seus aportes orçamentários.<br />

A redução do orçamento e a elevação dos custos das áreas de<br />

infraestrutura e apoio levaram em determinadas ocasiões, à redução<br />

da aplicação de recursos na área fim. Entrou-se, pois, em um círculo<br />

vicioso, menor orçamento total aliado ao aumento do custo de<br />

manutenção da máquina, resultando em menor disponibilização de<br />

custeio para as áreas finalísticas, razão da existência do Centro.<br />

O cenário atual mostra que resultados obtidos pelas organizações<br />

públicas devem ser comunicados à sociedade, de forma transparente,<br />

para que esta tenha meios de exercer um controle efetivo sobre<br />

tais instituições.<br />

A sociedade está cada dia mais exigente, principalmente quanto à<br />

necessidade de constante melhoria da qualidade dos gastos<br />

públicos. Perseguir esse propósito requer um permanente diálogo,<br />

feito de maneira profissional, sem improvisações, lançando mão de<br />

todas as ferramentas de comunicação disponíveis atualmente.<br />

Como podemos depreender, é crucial para qualquer instituição<br />

pública a busca pelo reconhecimento quer seja pelo seu público<br />

interno ou externo, sendo esse o melhor caminho para que os<br />

governantes considerem a inclusão dessas organizações em suas<br />

prioridades.<br />

Se isso acontece tem-se melhores condições de funcionamento<br />

institucional e entra-se num círculo virtuoso de melhor<br />

desempenho/melhor aceitação pela sociedade.<br />

Em cenários assim o ato de planejar se reveste de elevada importância,<br />

pois ajuda a compreender a realidade imposta pelo ambiente<br />

externo e a buscar uma “nova realidade” que se deseja alcançar,<br />

como se fosse uma ponte para o futuro. De fato, o planejamento<br />

permite a uma organização manter-se continuamente relevante<br />

para o contexto que a cerca, auxiliando-a a superar as dificuldades<br />

provocadas pelas mudanças ou a aproveitar as oportunidades delas<br />

decorrentes. Visto por outro ângulo o planejamento visa manter a<br />

relevância e a sustentabilidade da organização ao longo do tempo.<br />

Luiz Ladeira - <strong>Diretor</strong><br />

...o planejamento<br />

permite a uma<br />

organização<br />

manter-se<br />

continuamente<br />

relevante para o<br />

contexto que a<br />

cerca, auxiliando-a<br />

a superar as<br />

dificuldades<br />

provocadas pelas<br />

mudanças ou a<br />

aproveitar as<br />

oportunidades<br />

delas decorrentes.<br />

<strong>CDTN</strong>, junho de <strong>2019</strong><br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong><br />

03


Índice<br />

INTRODUÇÃO<br />

Antecedentes históricos<br />

Situação atual<br />

Estabelecimento do <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> (PD)<br />

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO 08<br />

Ambiente externo<br />

Ambiente interno<br />

PROPOSIÇÕES ESTRATÉGICAS<br />

Missão do <strong>CDTN</strong><br />

Visão de futuro (<strong>2022</strong>)<br />

Valores e princípios<br />

Fatores críticos de sucesso<br />

MAPA ESTRATÉGICO<br />

DIRETRIZES, OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E METAS<br />

PLANO DIRETOR<br />

Pessoas e recursos financeiros<br />

Processos internos e aprendizagem organizacional<br />

Processos finalísticos<br />

Sociedade, mercado e governo<br />

ESTRUTURA FUNCIONAL<br />

GLOSSÁRIO 32<br />

CONCLUSÃO 34<br />

05<br />

05<br />

06<br />

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07<br />

06<br />

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12<br />

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30<br />

31<br />

Membros do Conselho de Gestão e Estratégia (CGE)<br />

Luiz Carlos Duarte Ladeira<br />

<strong>Diretor</strong><br />

Márcio Tadeu Pereira<br />

<strong>Diretor</strong> Substituto<br />

Adriana Silva de Albuquerque<br />

Chefe da ASPEQ<br />

Bruno Flávio Machado de Araújo<br />

Chefe do SEGEP<br />

Pablo Andrade Grossi<br />

Chefe da DISEN<br />

Régia Ruth Ramirez Guimarães<br />

Chefe da DIGIS<br />

Sebastião Lacerda Gomes<br />

Chefe da DIGEA<br />

Sérgio Almeida Cunha Filgueiras<br />

Chefe da DIPED<br />

Maximiliano Delany Martins<br />

Chefe da DIFES<br />

04 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Introdução<br />

Este documento tem por finalidade apresentar o <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> (PD) do Centro de<br />

Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (<strong>CDTN</strong>), para o período <strong>2019</strong>-<strong>2022</strong>. Ele foi estabelecido<br />

como resultado de um Planejamento Estratégico (PE). O PD é um instrumento de planejamento<br />

onde são apresentadas as diretrizes e os objetivos estratégicos para a condução do<br />

<strong>CDTN</strong>, no período.<br />

Antecedentes históricos<br />

O <strong>CDTN</strong> foi fundado em 1952, como (1974-1988). Nesse período, o <strong>CDTN</strong> Foi nesta mesma época que o<br />

Instituto de Pesquisas Radioativas atuou intensamente na prospecção <strong>CDTN</strong> se engajou no projeto do<br />

(IPR), por um grupo de professores de urânio, no licenciamento das Reator Multipropósito Brasileiro<br />

da Escola de Engenharia da instalações de mineração, benefici- (RMB) e passou a exercer a coorde-<br />

Universidade Federal de Minas amento do minério de urânio e nação técnica do projeto do<br />

Gerais (UFMG), liderados por fabricação de elementos combustí- Repositório Nacional de Rejeitos<br />

Francisco de Assis Magalhães veis, bem como no treinamento de Radioativos de Baixo e Médio Níveis<br />

Gomes. Suas atividades iniciais operadores de reatores para a Usina de Radiação (RBMN).<br />

incluíam a pesquisa de ocorrências Nuclear Almirante Álvaro Alberto<br />

Nos anos mais recentes tem se<br />

de minerais radioativos e estudos (Angra 1).<br />

dado especial destaque ao<br />

em física e química nuclear,<br />

Com a extinção da NUCLEBRÁS, em relacionamento com outras<br />

metalurgia e materiais de interesse<br />

1988, passou a fazer parte da CNEN instituições de C&T, tanto nacionais<br />

nuclear. Seu reator de pesquisa<br />

e a ter uma atuação mais voltada quanto internacionais, e à gestão da<br />

TRIGA Mark 1 (Training Research<br />

para P&D e formação especializada inovação tecnológica, visando a<br />

Isotope General Atomic) foi inauguna<br />

área nuclear e em áreas correla- transferência do conhecimento à<br />

rado em 1960, com a finalidade de<br />

tas.<br />

sociedade, destacando-se as áreas<br />

apoiar pesquisas, produzir radioisóde<br />

tecnologia mineral e de materiais<br />

topos e treinar pessoal,<br />

Nesta nova fase, o <strong>CDTN</strong> estabele-<br />

ceu maior cooperação com outras<br />

nanoestruturados.<br />

O IPR passou a integrar o <strong>Plano</strong><br />

instituições de pesquisa, com a<br />

Nacional de Energia Nuclear em<br />

indústria e órgãos de governo,<br />

1965, a partir da assinatura de<br />

expandindo sua interação com a<br />

convênio entre a UFMG e a<br />

sociedade. Na década de 1990,<br />

Comissão Nacional de Energia<br />

implantou-se laboratórios que<br />

Nuclear (CNEN). Desvinculado da<br />

consolidaram essa nova orientação,<br />

UFMG e transferido para a<br />

com destaque para o Laboratório<br />

C o m p a n h i a B r a s i l e i r a d e<br />

de Irradiação Gama (LIG) e o<br />

Tecnologia Nuclear (CBTN) em<br />

Laboratório de Trítio Ambiental.<br />

1972, agregou às suas finalidades o<br />

desenvolvimento da tecnologia Em 2003, o <strong>CDTN</strong> iniciou o progra-<br />

Inauguração do reator TRIGA<br />

nuclear. Em 1974, foi incorporado ma de pós-graduação em nível de<br />

pela companhia estatal Empresas mestrado e, em 2010, em nível de<br />

N u c l e a r e s B r a s i l e i r a s S / A doutorado, de significante relevân-<br />

(NUCLEBRÁS) e, em 1977, teve sua cia para a formação de novas<br />

denominação alterada para Centro gerações de pesquisadores.<br />

de Desenvolvimento da Tecnologia No ano de 2008, acentuou sua<br />

Nuclear (<strong>CDTN</strong>), com o papel de atuação na saúde e no suporte à<br />

apoiar o desenvolvimento tecnoló- área de medicina nuclear, com a<br />

gico das unidades industriais da instalação de um cíclotron e<br />

N U C L E B R Á S , a b s o r v e n d o a implantação da Unidade de<br />

tecnologia nuclear transferida no<br />

âmbito do acordo Brasil-Alemanha<br />

P e s q u i s a e P r o d u ç ã o d e<br />

Radiofármacos (UPPR).<br />

Professor Francisco Magalhães,<br />

fundador do IPR, hoje <strong>CDTN</strong><br />

(o segundo da direita para a esquerda)<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 05


Situação atual<br />

O <strong>CDTN</strong> é uma das unidades de mento tecnológico e prestação de<br />

pesquisa da CNEN, autarquia serviços especializados para os<br />

vinculada ao Ministério da Ciência, setores mineral e metalúrgico, além<br />

T e c n o l o g i a , I n o v a ç õ e s e da prestação de serviços radiológi-<br />

Comunicações (MCTIC). Atua na cos e de produção de radiofármapesquisa<br />

e desenvolvimento, cos para aplicações em tomografia<br />

formação de pessoas, prestação de por emissão de pósitrons (PET).<br />

serviços e inovação, na área nuclear<br />

O <strong>CDTN</strong> está instalado em campus<br />

e em áreas correlatas.<br />

próprio ocupando uma área de<br />

As principais atividades do Centro 240.000 m², sendo 35.800 m² de<br />

envolvem as áreas de tecnologia área construída. Opera grandes<br />

nuclear, minerais, materiais, saúde e instalações, como o reator nuclear<br />

meio ambiente. Nas aplicações das de pesquisa TRIGA, a UPPR, o LIG e<br />

radiações e técnicas nucleares instalações piloto para processadestacam-se<br />

o tratamento de mento de bens minerais. O seu<br />

rejeitos radioativos, monitoração e parque laboratorial é constituído de<br />

remediação ambiental, metrologia mais de cinquenta laboratórios de<br />

das radiações, desenvolvimento e ensaios físicos e químicos.<br />

produção de radiofármacos. Nas<br />

Tem forte atuação na formação de<br />

demais áreas pode-se apontar a<br />

recursos humanos em áreas<br />

otimização de processos de<br />

estratégicas, por meio do Programa<br />

extração e purificação mineral,<br />

de Pós-Graduação em Ciência e<br />

nanotecnologia, integridade<br />

Tecnologia das Radiações, Minerais<br />

estrutural e gerenciamento do<br />

e Materiais, reconhecido pela<br />

envelhecimento de componentes<br />

Coordenação de Aperfeiçoamento<br />

mecânicos de instalações de<br />

de Pessoal de Nível Superior<br />

grande porte. Há forte cooperação<br />

(CAPES) nas modalidades de<br />

com os setores de energia, saúde,<br />

mestrado e doutorado acadêmicos,<br />

indústria do petróleo e meio<br />

e mantém um amplo programa de<br />

ambiente.<br />

bolsas de iniciação científica e<br />

Em nível regional, o <strong>CDTN</strong> tem cursos de curta duração, nas suas<br />

destacada atuação no desenvolvi- áreas de competência.<br />

Estabelecimento do <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong><br />

No desenvolvimento do Planejamento Estratégico, do As premissas que nortearam a elaboração do PD foram:<br />

qual deriva o <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong>, foram assumidos compro- ¥ aderência à missão do <strong>CDTN</strong>;<br />

missos visando o alcance de uma visão de futuro para o<br />

¥ alinhamento com o <strong>Plano</strong> de Orientação Estratégica<br />

<strong>CDTN</strong>, em <strong>2022</strong>.<br />

<strong>2019</strong>-<strong>2022</strong> da CNEN e com o Decreto 9.600 de 5 de<br />

Por ter um caráter não apenas estratégico, mas dezembro de 2018;<br />

também tático, o PD disciplina e estabelece condições<br />

¥ planejamento estratégico baseado na análise dos<br />

para a gestão e implementação das diretrizes e metas<br />

ambientes externo e interno e no Balanced Scorecard<br />

emergentes do PE.<br />

(BSC);<br />

O processo de elaboração desse PD teve início em ¥ preservação do diferencial competitivo do <strong>CDTN</strong>;<br />

fevereiro de <strong>2019</strong> e foi conduzido pela Assessoria de<br />

Planejamento Estratégico e Qualidade (ASPEQ) com a<br />

¥ organização das atividades em macroprocessos;<br />

participação e contribuição das diversas áreas do ¥ resultados visando o desenvolvimento do país, com<br />

<strong>CDTN</strong>, propondo avanços nas áreas de gestão e ênfase nas questões regionais; e<br />

finalística. ¥ busca do reconhecimento pela sociedade.<br />

06 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Procedimentos<br />

metodológicos<br />

As organizações estão procurando cada vez mais<br />

se adaptar às constantes mudanças ambientais e<br />

às incertezas que as cercam. Nesse cenário o PE<br />

constitui ferramenta imprescindível nas suas<br />

gestões. Ele ajuda a enfrentar as incertezas com<br />

procedimentos e processos gerenciais e possibilita<br />

o planejamento do futuro por meio da definição<br />

de objetivos e projetos estratégicos.<br />

O PE do <strong>CDTN</strong> foi organizado pelo Conselho de<br />

Gestão e Estratégia (CGE) e consolidado pela<br />

ASPEQ, a partir das contribuições dos diversos<br />

setores que integram o Centro. Sua elaboração<br />

teve como referência uma metodologia de<br />

planejamento estratégico para organizações de<br />

C&T desenvolvida em 2005 (*), que foi aplicada<br />

para formulação de planos estratégicos das<br />

organizações de C&T do, à época, Ministério da<br />

Ciência e Tecnologia (MCT).<br />

O processo de elaboração do PE iniciou com a<br />

análise dos cenários externo e interno. Nessa fase<br />

foram considerados os aspectos com potencial<br />

para afetar o desempenho do <strong>CDTN</strong>, em diferentes<br />

perspectivas.<br />

Na etapa seguinte, oportunidades e ameaças,<br />

derivadas da análise do ambiente externo, pontos<br />

fortes e pontos fracos, resultantes da análise do<br />

ambiente interno, foram combinados para<br />

organizar a Matriz de Análise Estratégica, conhecida<br />

na literatura internacional como Matriz SWOT<br />

(Strengths, Weaknesses, Opportunities and<br />

Threats).<br />

A metodologia para traçar uma estratégia para a<br />

condução do <strong>CDTN</strong> em sua jornada para o futuro<br />

foi derivada da avaliação das oportunidades e<br />

ameaças oriundas do ambiente externo, em<br />

confronto com os pontos fortes e pontos fracos<br />

identificados no ambiente interno, indicando<br />

ações para aproveitar as oportunidades e reduzir<br />

ou eliminar as ameaças.<br />

Com base na análise SWOT foram estabelecidos<br />

os objetivos estratégicos propostos para que o<br />

<strong>CDTN</strong> foque os seus esforços, no período <strong>2019</strong>-<br />

<strong>2022</strong>, a fim de atingir uma visão de futuro.<br />

Os objetivos estratégicos foram agrupados em<br />

quatro perspectivas, a saber:<br />

sociedade, mercado e governo,<br />

que trata da percepção de valor<br />

advinda dos impactos causados<br />

pelos resultados da instituição;<br />

processos finalísticos, que reúne<br />

objetivos estratégicos dos três<br />

macroprocessos ou “saídas”<br />

através dos quais o <strong>CDTN</strong> entrega<br />

seus resultados à sociedade;<br />

processos internos e aprendizagem<br />

organizacional, que cobre as ações<br />

consideradas de sustentação,<br />

formados por objetivos transversais<br />

e estruturantes; e<br />

pessoas e recursos financeiros,<br />

que representa o pilar de sustentação<br />

da instituição.<br />

Assim, pôde-se estabelecer o Mapa Estratégico<br />

que é a representação visual da estratégia<br />

proposta.<br />

O Mapa indica como as diretrizes estratégicas se<br />

integram e se combinam para descrever as<br />

ambições futuras de acordo com a missão e a<br />

visão pretendida. Ele deriva da reflexão estratégica<br />

que aponta os direcionamentos prioritários para<br />

a instituição, no período.<br />

(*) Castro, A.M.G.;Lima, S.M.V.;Borges-Andrade,J.E. Metodologia de Planejamento Estratégico para Unidades do MCT<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 07


Diagnóstico estratégico<br />

Ambiente externo<br />

O quadro da produção de energia termonuclear mudou Nos aspectos gerais, nota-se que:<br />

consideravelmente no mundo, nos últimos anos, com a<br />

n o acirramento das medidas de controle de difusão<br />

queda nos preços dos combustíveis fósseis, o acidente<br />

de tecnologias sensíveis e de materiais nucleares e<br />

de Fukushima e a entrada de tecnologias alternativas.<br />

radioativos, após 11 de setembro de 2001, levou a<br />

Nesse cenário tem-se que:<br />

acordos, pressões internacionais e riscos reais,<br />

n as decisões sobre a retomada da construção de exigindo melhorias na segurança dos materiais e do<br />

centrais nucleares no mundo ocidental foram conhecimento sensível;<br />

adiadas, enquanto que países asiáticos mantêm<br />

n o descomissionamento dos reatores de pesquisa<br />

fortes programas de investimentos em novos<br />

tem sido objeto de diversos esforços e projetos, seja<br />

reatores; e<br />

por parte de alguns países isoladamente, seja por<br />

n no Brasil, não há indicação de que serão construídas parte da AIEA;<br />

novas centrais nucleares na próxima década,<br />

n existe um aumento dos esforços dedicados ao<br />

podendo destacar que está em andamento um<br />

gerenciamento dos NORM – Naturally Occurring<br />

programa de extensão da vida útil de Angra 1, com<br />

Radioactive Material, principalmente nos aspectos<br />

adoção das ações tecnológicas necessárias.<br />

de proteção radiológica e impacto ambiental;<br />

n há possibilidade de mudança de rumos no setor<br />

No campo das aplicações sociais da tecnologia nuclear, nuclear brasileiro com a retomada do Comitê de<br />

pode ser constatado:<br />

Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro<br />

(CDPNB). No escopo dessa retomada, está em<br />

n aumento na demanda por pesquisas para o<br />

desenvolvimento da produção de novos<br />

elaboração uma nova política nuclear, incluindo a<br />

radionuclídeos, particularmente os de meia-vida<br />

criação da Autoridade Regulatória Nuclear<br />

curta, para aplicação na área da saúde;<br />

Nacional, flexibilização da produção e comercializa-<br />

ção de urânio, fim do monopólio da produção de<br />

n oportunidade para desenvolvimento de tecnologias radiofármacos, implementação RBMN e formação<br />

de produção de radioisótopos de meia-vida não de pessoal especializado para a área nuclear;<br />

curta, como o tecnécio, usando cíclotrons;<br />

n as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) têm sido<br />

n no Brasil, tendência para estabilização da demanda submetida a pressão de decisões judiciais e ações<br />

por radiofármacos de meia vida curta, embora a taxa do Ministério Público, para que adote ações efetivas<br />

per capita de utilização de exames de medicina para descomissionamento da Mina de Caldas;<br />

nuclear seja cerca de 2,5 vezes menor que na<br />

n<br />

Argentina e 6 vezes menor que nos Estados Unidos;<br />

a ausência da CNEN nos espaços políticos nacionais<br />

fragiliza a Instituição, obrigando a ações pontuais<br />

n presença de produtores privados de radiofármacos dos institutos;<br />

de meia-vida curta para PET, no mercado nacional,<br />

n<br />

fazendo com que a CNEN diminua sua atuação<br />

não se encontrou ainda uma solução para a<br />

nesse mercado;<br />

produção e comercialização de radiofármacos nos<br />

institutos da CNEN, o que exerce enorme pressão<br />

n potencial de expansão do mercado de aplicações sobre o orçamento e recursos organizacionais;<br />

da irradiação gama em Minas Gerais, podendo ser<br />

n<br />

observado um interesse crescente pela irradiação<br />

o quadro de recursos humanos da CNEN não vem<br />

de hemoderivados, gemas e materiais de uso<br />

sendo renovado, implicando em perda significativa<br />

médico ou de higiene; e<br />

do conhecimento e capacitação nuclear;<br />

n indefinições e perdas reais relacionadas com<br />

n oportunidade de transformação do RMB em um<br />

projeto de arraste tecnológico e de infraestrutura<br />

gratificações funcionais (raios X e radiação ionizante)<br />

logística para o setor nuclear, de importância<br />

prejudicam o ambiente interno na CNEN; e<br />

fundamental para viabilizar políticas públicas e n vem ocorrendo redução no nível de financiamento<br />

objetivos estratégicos do país nas áreas de produ- para CT&I pelas principais agências de fomento do<br />

ção de radiofármacos, defesa e pesquisa científica. Governo Federal.<br />

08 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Ameaças<br />

l A ausência da decisão de construção de l A ocupação, por outras organizações, dos<br />

novas centrais nucleares no Brasil.<br />

espaços institucional e político reservados<br />

l O reduzido investimento em P&D das<br />

à CNEN.<br />

empresas nucleares no País. l A ausência da CNEN nos espaços políticos<br />

l As propostas de emendas constitucionais<br />

nacionais fragiliza a instituição, obrigando<br />

para quebra dos monopólios da União na<br />

ações pontuais dos institutos.<br />

propriedade e operação de reatores l A fraca interação entre os institutos da<br />

nucleares; na propriedade, exploração e CNEN.<br />

comercialização de minerais de urânios e<br />

l A fragilidade do sistema de inovação da<br />

seus derivados; e na produção de radioi-<br />

CNEN.<br />

sótopos e radiofármacos em geral.<br />

l A CNEN não encontrou ainda uma solução<br />

l A política nacional de financiamento de<br />

para a manutenção da produção sustentá-<br />

CT&I por meio de editais de órgãos de<br />

vel de radiofármacos.<br />

fomento.<br />

l O envelhecimento do corpo técnicol<br />

A redução dos recursos de órgãos de<br />

científico-administrativo da CNEN.<br />

fomento para financiamento de projetos<br />

de PD&I.<br />

l As indefinições e perdas reais relaciona-<br />

das com adicionais e gratificações.<br />

Oportunidades<br />

l Os acordos, pressões internacionais e l O RMB como projeto de arraste tecnológiriscos<br />

reais exigem melhoria na segurança co do setor nuclear.<br />

dos materiais e do conhecimento sensível<br />

l O programa de extensão da vida útil de<br />

da área nuclear.<br />

Angra 1.<br />

l O descomissionamento dos reatores de<br />

l A pressão de decisões judiciais e ações do<br />

pesquisa tem sido objeto de diversos<br />

Ministério Público para descomissionaesforços<br />

e projetos, coordenados pela<br />

mento da Mina de Caldas.<br />

AIEA.<br />

l O interesse demonstrado pelo mercado<br />

l Os esforços dedicados ao gerenciamento<br />

mineiro nas aplicações da irradiação gama<br />

dos NORM, principalmente nos aspectos<br />

em hemoderivados, gemas e materiais de<br />

de proteção radiológica e impacto<br />

uso médico ou de higiene.<br />

ambiental.<br />

l A elaboração de uma nova política nuclear<br />

l A demanda da área de medicina nuclear<br />

para o Brasil, incluindo a criação da<br />

por pesquisa, desenvolvimento e produ-<br />

Autoridade Regulatória Nuclear Nacional,<br />

ção de novos radionuclídeos, particulara<br />

flexibilização da produção e comercialimente<br />

os de meia-vida curta.<br />

zação de urânio e o fim do monopólio da<br />

l O uso de cíclotrons para o desenvolvimen- produção de radiofármacos.<br />

to de tecnologias de produção de<br />

l O programa de formação especializada da<br />

radioisótopos de meia-vida não curta.<br />

CNEN.<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 09


Diagnóstico estratégico<br />

Ambiente interno<br />

n O <strong>CDTN</strong> é uma instituição diversificada em função n Aplicação do Marco Legal de CT&I é prejudicada<br />

da longa ausência de definição do Programa pela falta da revisão da regulamentação interna<br />

Nuclear, da falta de demanda/relacionamento da CNEN.<br />

com as empresas do setor nuclear brasileiro e da<br />

n Processos de comunicação e informação<br />

política nacional de financiamento de CT&I por<br />

deficientes, tanto para o público externo quanto<br />

meio de editais de órgãos de fomento.<br />

para o interno.<br />

n O envelhecimento de seu corpo técnicon<br />

Custos crescentes dos serviços médicientífico-administrativo<br />

tem reduzido a sua força<br />

co/hospitalares criam incertezas quanto ao futuro<br />

de trabalho.<br />

do plano de assistência à saúde suplementar dos<br />

n Existe uma fragilização institucional, em razão da servidores do <strong>CDTN</strong>, já que a cota do governo<br />

substituição de pessoal do quadro permanente para o custeio do plano há muito não é reajustada.<br />

por colaboradores com vínculo provisório.<br />

n Inserção do <strong>CDTN</strong> no meio científico e<br />

n Crescimento do número de colaboradores tecnológico nacional e internacional, seja<br />

(estudantes, bolsistas, voluntários).<br />

institucional ou individual, aquém do seu<br />

n Número muito grande de setores de atuação.<br />

potencial.<br />

n Necessidade de melhoria no processo de<br />

n Equipes reduzidas.<br />

acompanhamento, avaliação e controle do<br />

n O <strong>CDTN</strong> depende de recursos extraorçamen- desempenho institucional.<br />

tários para financiamento da área fim.<br />

n A ausência de prioridades claramente definidas<br />

n O programa de pós-graduação encontra-se resulta na falta de integração/cooperação entre<br />

consolidado e é um programa de largo espectro os pesquisadores; na deficiência de ação<br />

que procura envolver a maioria das atividades do coordenada da direção do Centro ao analisar<br />

<strong>CDTN</strong>, porém com a nota CAPES estagnada, globalmente os projetos; e na criação de projetos<br />

atualmente em 4.<br />

b a s e a d o s n a p r ó p r i a p e r c e p ç ã o d o s<br />

n O <strong>CDTN</strong> mantém instalações e competências que pesquisadores sobre as prioridades, buscando<br />

o destacam no cenário nacional: rejeitos<br />

radioativos, química de materiais de carbono,<br />

radioquímica ambiental e ativada, termo<br />

hidráulica, hidrologia e hidrogeologia.<br />

com isto obter recursos para suas atividades.<br />

n<br />

n<br />

n<br />

O reator TRIGA se mantém operacional e é um<br />

importante instrumento de pesquisa, porém<br />

necessitando de melhorias, tanto nos seus<br />

requisitos de instalação, quanto em sua<br />

operacionalidade.<br />

O conjunto de laboratórios de nanotecnologia do<br />

<strong>CDTN</strong> é moderno e bem equipado.<br />

As instalações piloto da área de tecnologia<br />

mineral, embora sem receber, nos últimos anos,<br />

grandes investimentos, ainda são adequadas à<br />

pesquisa de processos minerais.<br />

10 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Forças<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

O <strong>CDTN</strong> é a única instituição voltada para a PD&I na área<br />

nuclear no Estado de Minas Gerais.<br />

Possui um parque laboratorial extenso, instalado em<br />

campus próprio.<br />

Possui um corpo técnico altamente especializado.<br />

Opera diversas instalações de grande porte sem similares<br />

na região.<br />

Detém diversas tecnologias singulares.<br />

Possui um número crescente de colaboradores (estudantes,<br />

bolsistas e voluntários).<br />

Possui um programa de pós-graduação consolidado.<br />

Fraquezas<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

Perda de know-how e de competências essenciais à manutenção<br />

de suas atividades, em razão da falta de reposição pessoal.<br />

Fragilização institucional, em razão da substituição de pessoal do<br />

quadro permanente por colaboradores com vínculo provisório.<br />

Dependência de recursos extraorçamentários para financiamento<br />

da área fim.<br />

Processos de comunicação e informação deficientes, tanto para<br />

público externo quanto para o interno.<br />

Ausência de prioridades claramente definidas pela direção do<br />

Centro.<br />

Criação de projetos baseados na própria percepção dos pesquisadores<br />

que visam prioritariamente a busca de recursos externos<br />

para suas atividades.<br />

Inserção do <strong>CDTN</strong> nos meios científico/tecnológico nacional e<br />

internacional, aquém do seu potencial.<br />

l Estagnação da avaliação da PG<strong>CDTN</strong> pela CAPES, no nível 4.<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 11


Proposições estratégicas<br />

Missão do <strong>CDTN</strong><br />

‘‘Gerar e difundir conhecimento, disponibilizar produtos e<br />

serviços em benefício da sociedade, por meio de pesquisa<br />

e desenvolvimento na área nuclear e em áreas correlatas’’<br />

São considerados objetivos orientadores n o comprometimento com a solução de<br />

dessa missão:<br />

problemas regionais; e<br />

n a geração de conhecimentos que viabili- n a contribuição para a formação de recurzem<br />

as estratégias de desenvolvimento sos humanos qualificados para formulasustentável;<br />

ção de políticas públicas, para condução<br />

das estratégias de desenvolvimento da<br />

n o desenvolvimento de tecnologias<br />

ecologicamente sustentáveis;<br />

região e para ampliação da geração de<br />

conhecimentos e tecnologias.<br />

Visão de futuro (<strong>2022</strong>)<br />

‘‘Ser reconhecido pela excelência em suas áreas de atuação,<br />

identificado pela sociedade regional como parceiro na<br />

solução de problemas tecnológicos e na melhoria da<br />

qualidade de vida’’<br />

Essa declaração representa um objetivo em<br />

comum, um desejo coletivo a ser<br />

conquistado. Ela norteia os projetos e ações<br />

necessários para que o <strong>CDTN</strong> estabeleça a<br />

ponte para o futuro almejado.<br />

A concretização da construção dessa ponte<br />

para o futuro dependerá da capacidade de<br />

execução do planejamento proposto e do<br />

engajamento de todos os servidores do<br />

<strong>CDTN</strong> nessa empreitada.<br />

12<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Proposições estratégicas<br />

Valores e princípios<br />

Ética e compromisso profissional – O desenvolvimento das atividades deve<br />

estar pautado na obediência à ética das ciências e à ética que regula o funcionamento<br />

do serviço público.<br />

Respeito nas relações sociais – Adotar formas de trato respeitoso e educado<br />

com os servidores durante o exercício de suas diferentes atividades,<br />

independentemente de origem social, enquadramento funcional, nível de<br />

escolaridade, titulação, sexo e raça. Esses preceitos também devem se estender às<br />

relações entre o Centro e seus usuários e clientes.<br />

Responsabilidade socioambiental – Atentar para as necessidades da<br />

sociedade e das questões ambientais, se dispondo a utilizar a qualificação de seus<br />

servidores para a promoção socioeconômica das parcelas mais carentes da população.<br />

Transparência na gestão – Buscar a transparência na gestão, para que os<br />

servidores se sintam como parte ativa nos destinos do Centro e se considerem<br />

responsáveis pela solução dos problemas e no cumprimento das prioridades e<br />

atividades que lhes forem atribuídas.<br />

Cultura de segurança e qualidade – Assegurar a qualidade, a precisão e a<br />

confiabilidade dos resultados de suas pesquisas e serviços dentro dos mais altos<br />

padrões possíveis, adotando práticas preventivas e seguras.<br />

Valorização do servidor – Promover a capacitação, o reconhecimento e a valorização<br />

dos servidores do <strong>CDTN</strong> visando à criação de um ambiente de trabalho de alta<br />

qualidade e a promoção da imagem do Centro no seu ambiente externo.<br />

Fatores críticos de sucesso<br />

A monitoração de fatores críticos de sucesso propicia a manutenção do foco nas ações que podem<br />

levar o Centro ao atingimento da visão de futuro estabelecida. Conhecer as variáveis que contribuem<br />

para o alcance das metas estabelecidas é um processo extremamente necessário.<br />

Para que o <strong>CDTN</strong> atinja a sua visão de futuro, os fatores críticos de sucesso apontados são: :<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

l<br />

a recomposição da força de trabalho;<br />

a preservação de diferencial competitivo;<br />

o estabelecimento de uma política de gestão do conhecimento;<br />

as ações e estratégias para a melhoria da imagem perante a sociedade;<br />

as parcerias estratégicas;<br />

o processo de avaliação frequente, baseado em indicadores, garantindo a melhoria<br />

contínua de todos os processos;<br />

o estabelecimento de uma política de valorização dos servidores; e<br />

a certificação dos laboratórios de serviços tecnológicos.<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 13


Mapa Estratégico do <strong>CDTN</strong><br />

Visão: Ser reconhecido pela excelência em suas áreas de atuação, identificado pela sociedade regional<br />

como parceiro na solução de problemas tecnológicos e na melhoria da qualidade de vida.<br />

Perspectiva<br />

Reconhecimento pela sociedade<br />

Sociedade,<br />

mercado e<br />

governo<br />

Atendimento às demandas<br />

da sociedade em P&D,<br />

P&S, inovação e formação<br />

Integração social<br />

em âmbitos<br />

regional e nacional<br />

Melhoria da imagem<br />

institucional<br />

Processos<br />

finalísticos<br />

Parcerias com o setor<br />

produtivo e governo<br />

Parcerias cientificas<br />

Difusão do conhecimento<br />

Desenvolvimento<br />

tecnológico<br />

Desenvolvimento<br />

científico<br />

Formação especializada<br />

Processos<br />

internos<br />

e aprendizagem<br />

organizacional<br />

Eficiência e<br />

eficácia<br />

Melhoria<br />

contínua<br />

Qualidade<br />

dos processos<br />

Gestão do<br />

conhecimento<br />

Gestão da<br />

informação<br />

Pessoas<br />

Desenvolvimento profissional<br />

Financeiro<br />

Recursos de fomento<br />

Pessoas e<br />

recursos<br />

financeiros<br />

Motivação<br />

Comprometimento<br />

Faturamento de serviços e produtos<br />

Recursos orçamentários<br />

Qualidade de vida<br />

no trabalho<br />

Missão: Gerar e difundir conhecimento, disponibilizar produtos e serviços em benefício da sociedade,<br />

por meio de pesquisa e desenvolvimento na área nuclear e em áreas correlatas.<br />

14<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Diretrizes,<br />

objetivos estratégicos e metas<br />

DIRETRIZ<br />

OBJETIVO ESTRATÉGICO<br />

META<br />

PFOE1<br />

Estruturar um programa<br />

permanente de desenvolvimento<br />

técnico-científico das equipes<br />

Assegurar carga horária mínima de 2<br />

semanas anuais voltadas a atividades de<br />

treinamento e aperfeiçoamento<br />

profissional, para cada servidor do <strong>CDTN</strong><br />

D1<br />

Promover o<br />

constante<br />

incremento dos<br />

recursos<br />

humanos,<br />

materiais e<br />

financeiros do<br />

<strong>CDTN</strong><br />

PFOE2<br />

PFOE3<br />

Recompor e expandir a força de<br />

trabalho do <strong>CDTN</strong><br />

Assegurar a existência de ambiente<br />

interno que garanta condições<br />

adequadas para o desenvolvimento<br />

das atividades profissionais e que<br />

proporcione qualidade de vida no<br />

trabalho<br />

Incrementar em 30% a força de trabalho<br />

do <strong>CDTN</strong> até <strong>2022</strong><br />

Atingir nível de percepção de qualidade<br />

das condições de trabalho, pelos<br />

servidores do <strong>CDTN</strong>, igual ou<br />

superior a 80%<br />

PFOE4<br />

Assegurar o controle de todas as<br />

fontes de financiamento do <strong>CDTN</strong><br />

Estabelecer em <strong>2019</strong> mecanismos de<br />

registro para todos os recursos<br />

utilizados nos processos do <strong>CDTN</strong><br />

D2<br />

Promover a<br />

cultura de<br />

segurança<br />

nuclear e<br />

radiológica<br />

PAOE1<br />

PAOE2<br />

Garantir o atendimento às<br />

exigências de licenciamento para<br />

as instalações do <strong>CDTN</strong><br />

Aprimorar a cultura de segurança<br />

em âmbito local (<strong>CDTN</strong>) e regional<br />

Obter as Autorizações para Operação<br />

(AOPs) para todas as instalações<br />

do <strong>CDTN</strong><br />

Aprovar em 2020 os novos <strong>Plano</strong>s de<br />

Proteção e Emergências Radiológicas<br />

do <strong>CDTN</strong><br />

D3<br />

Adotar a<br />

gestão por<br />

processos<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Induzir mecanismos de tratamento<br />

de não-conformidades e<br />

implantação de ações corretivas<br />

para a melhoria contínua dos<br />

processos<br />

Incorporar inovações para assegurar<br />

o alto desempenho institucional de<br />

forma permanente<br />

Executar o ciclo PDCA anualmente<br />

Introduzir e monitorar o Painel de Bordo<br />

do <strong>CDTN</strong> em <strong>2019</strong><br />

D4<br />

Planejar os<br />

processos<br />

finalísticos em<br />

aderência ao<br />

<strong>Plano</strong> de<br />

Orientações<br />

Estratégicas<br />

(POE) <strong>2019</strong>-<strong>2022</strong><br />

da CNEN<br />

Estabelecer política de PD&I do<br />

PAOE5 Definir a política em <strong>2019</strong><br />

<strong>CDTN</strong><br />

Estabelecer políticas de prestação<br />

PAOE6 de serviços tecnológicos e<br />

Definir a política em <strong>2019</strong><br />

transferência de tecnologia<br />

Estabelecer política de formação<br />

PAOE7 Definir a política em <strong>2019</strong><br />

especializada do <strong>CDTN</strong><br />

Estabelecer um programa de<br />

PAOE8 Definir o programa em 2020<br />

proteção ao conhecimento<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 15


Diretrizes, objetivos estratégicos e metas<br />

DIRETRIZ<br />

OBJETIVO ESTRATÉGICO<br />

META<br />

D5<br />

Focar as ações<br />

de PD&I em<br />

áreas<br />

estratégicas,<br />

desenvolvendo<br />

projetos<br />

relevantes e<br />

agregadores,<br />

onde a<br />

expertise<br />

diferenciada<br />

do <strong>CDTN</strong> seja<br />

utilizada<br />

FIOE1<br />

FIOE2<br />

FIOE3<br />

FIOE4<br />

Desenvolver e disponibilizar<br />

novos produtos e serviços para a<br />

área da saúde<br />

Desenvolver estratégias e<br />

conhecimentos para o projeto, a<br />

prospecção, mitigação e<br />

remediação de sítios contendo<br />

material radioativo<br />

Consolidar e integrar as<br />

competências em engenharia de<br />

superfície e corrosão<br />

Promover o reator TRIGA como<br />

uma ferramenta de pesquisa,<br />

prestação de serviços e<br />

formação especializada<br />

Aumentar a oferta de produtos e serviços<br />

para a área de saúde<br />

Consolidar e integrar competências do<br />

<strong>CDTN</strong> para a gestão de rejeitos<br />

radiativos e NORM, até 2020<br />

Elaborar plano para a consolidação<br />

dessas competências em <strong>2019</strong><br />

Disponibilizar o Reator TRIGA<br />

modernizado para diferentes<br />

usos, em 2021<br />

FIOE5<br />

Melhorar a inserção do <strong>CDTN</strong> nos<br />

meios científico e tecnológico<br />

nacionais e internacional<br />

Aumentar em 50% a produção científica,<br />

até <strong>2022</strong><br />

D6<br />

Melhorar a<br />

inserção e<br />

buscar o<br />

reconhecimento<br />

do <strong>CDTN</strong> junto<br />

ao Sistema<br />

Nacional de<br />

CT&I<br />

FIOE6<br />

Publicar em periódicos de maior<br />

impacto científico<br />

Melhorar índice em 20%<br />

(base: Qualis /CAPES- Eng. II)<br />

Consolidar parcerias com<br />

FIOE7 instituições nacionais de CT&I de Firmar 3 novos acordos até <strong>2022</strong><br />

referência<br />

FIOE8<br />

Estruturar os laboratórios<br />

multiusuários do <strong>CDTN</strong> com<br />

sistemas de gestão, controle e<br />

divulgação<br />

Consolidar todos os laboratórios.<br />

multiusuários até 2021<br />

D7<br />

Buscar<br />

parcerias<br />

internacionais<br />

como<br />

estratégia para o<br />

fortalecimento<br />

das equipes de<br />

PD&I<br />

FIOE9<br />

Aproveitar as oportunidades de<br />

interação disponibilizadas pela AIEA<br />

e outros organismos internacionais.<br />

Promover a mobilidade<br />

FIOE10 internacional de pesquisadores e<br />

estudantes<br />

Estruturar a coordenação de<br />

relacionamento com AIEA em <strong>2019</strong><br />

Implementar pelo menos uma ação em<br />

cada acordo internacional<br />

vigente até 2020<br />

Buscar novas parcerias com<br />

FIOE11 instituições internacionais de Firmar 2 novos acordos até 2021<br />

referência<br />

D8<br />

Ampliar as<br />

parcerias com<br />

empresas e<br />

governo para a<br />

transferência de<br />

conhecimento,<br />

em especial em<br />

nível regional<br />

Empreender ações de marketing<br />

FIOE12 dirigido para os setores-alvo<br />

Buscar representação nos órgãos<br />

governamentais, empresariais e<br />

FIOE13<br />

sociais em áreas de atuação<br />

estratégicas do <strong>CDTN</strong><br />

Organizar 2 workshops temáticos por ano<br />

Mapear oportunidades e elaborar<br />

plano de ação, em <strong>2019</strong><br />

16<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


D9<br />

DIRETRIZ<br />

Promover a<br />

cultura da<br />

inovação<br />

Aumentar a<br />

inserção da<br />

prestação de<br />

serviços<br />

D10 tecnológicos<br />

no mercado<br />

nacional, de<br />

forma<br />

sustentável<br />

FIOE14<br />

FIOE15<br />

Consolidar o processo de<br />

relacionamento com empresas e<br />

fundações de apoio, com base<br />

no Marco Legal de CT&I<br />

Estabelecer parcerias com<br />

organizações de apoio ao<br />

desenvolvimento de empresas de<br />

base tecnológica<br />

Atuar em nichos de mercado onde<br />

a expertise do <strong>CDTN</strong> seja<br />

FIOE16<br />

diferenciada em relação às técnicas<br />

convencionais<br />

FIOE17<br />

FIOE19<br />

OBJETIVO ESTRATÉGICO<br />

Qualificar os sistemas de gestão da<br />

qualidade (SGQ) dos laboratórios<br />

prestadores de serviços<br />

tecnológicos<br />

FIOE18 Modernizar a infraestrutura<br />

Garantir a aplicação dos recursos<br />

da prestação de serviços nos<br />

laboratórios<br />

Diretrizes, objetivos estratégicos e metas<br />

META<br />

Propor a revisão das normas da CNEN<br />

sobre o assunto, em <strong>2019</strong><br />

Estruturar um ambiente propício à<br />

inovação no <strong>CDTN</strong> em 2020<br />

Mapear as técnicas e prospectar<br />

mercado, em 2020<br />

Implementar o Sistema de Gestão pela<br />

Qualidade (SGQ) em 2 laboratórios/ano<br />

Mapear necessidades e programar as<br />

ações de modernização<br />

Propor revisão das normas da CNEN<br />

em <strong>2019</strong><br />

D11<br />

Incorporar as<br />

demandas da<br />

sociedade<br />

visando o<br />

desenvolvimento<br />

econômico e a<br />

qualidade de vida<br />

da população<br />

Revisar e adequar o portfólio de<br />

FIOE20 serviços tecnológicos aos interesses<br />

do mercado e da sociedade<br />

FIOE21<br />

Ofertar cursos de extensão<br />

Manter as atividades derivadas de<br />

FIOE22<br />

obrigações legais da CNEN<br />

Aumentar em 40% o faturamento do <strong>CDTN</strong><br />

em prestação de serviços e contratos<br />

Ofertar 5 cursos em 4 anos<br />

Estabelecer a infraestrutura<br />

necessária até 2020<br />

D12<br />

Promover os<br />

processos de<br />

formação<br />

especializada<br />

nas áreas nuclear<br />

e correlatas<br />

Estimular o aprimoramento do<br />

FIOE23 PPG<strong>CDTN</strong> visando melhorar a<br />

avaliação CAPES<br />

Estabelecer um programa de pósgraduação<br />

latu<br />

FIOE24<br />

sensu<br />

Estimular o estabelecimento de<br />

FIOE25 novos acordos de parceria com<br />

outras IES nacionais e internacionais<br />

Ampliar a oferta de bolsas de<br />

FIOE26<br />

estudo nas diferentes modalidades<br />

Elevar a nota CAPES para 5 na próxima<br />

avaliação<br />

Implementar 1 curso em 3 anos<br />

Firmar 2 acordos de parceria por ano<br />

Ampliar em 20% a oferta de bolsas até<br />

<strong>2022</strong><br />

D13<br />

Melhorar a<br />

imagem<br />

institucional<br />

SMOE1<br />

Estruturar e modernizar a atividade<br />

de comunicação<br />

Participar de feiras e exposições<br />

SMOE2 para divulgação das competências<br />

institucionais<br />

Promover eventos técnicocientíficos<br />

SMOE3<br />

Estabelecer rede de comunicação<br />

SMOE4 com ex-alunos do <strong>CDTN</strong><br />

Apresentar <strong>Plano</strong> de Comunicação do<br />

<strong>CDTN</strong> em <strong>2019</strong><br />

Participar de pelo menos 3 eventos<br />

por ano<br />

Organizar 2 eventos técnico-científicos por<br />

ano<br />

Elaborar e manter atualizado um cadastro<br />

de egressos, em <strong>2019</strong><br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 17


<strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong><br />

A s e g u i r é a p r e s e n t a d o o p o r t i f ó l i o d e A cada Projeto/Atividade associam-se as Diretrizes (D)<br />

Projetos/Atividades do <strong>CDTN</strong>, para o período e os Objetivos Estratégicos (OE), que melhor<br />

<strong>2019</strong>/<strong>2022</strong>. caracterizam os seus resultados, mas ressaltando-se<br />

Nos quadros abaixo, esses Projetos/Atividades são<br />

que, em geral, eles contribuem para várias D e OE.<br />

descritos, de maneira sucinta, agrupados nas quatro Dessa forma, um objetivo estratégico na perspectiva<br />

perspectivas que compõem o Mapa Estratégico pessoas e recursos financeiros é grafado PFOE, e<br />

apresentado, a saber: pessoas e recursos financeiros assim similarmente as outras perspectivas: PAOE,<br />

(PF); processos internos e aprendizagem FIOE e SMOE.<br />

organizacional (PA); processos finalísticos (FI); e<br />

sociedade, mercado e governo (SM).<br />

Pessoas e recursos financeiros<br />

ATIVIDADE<br />

Atividade 1: Prover treinamento e capacitação aos servidores das áreas meio<br />

e fim do <strong>CDTN</strong><br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Identificar as demandas de cursos, treinamentos e<br />

aperfeiçoamentos existentes em cada setor<br />

Tarefa 02: Prover cursos e treinamentos internos, usando o conhecimento<br />

dos próprios servidores do <strong>CDTN</strong><br />

Tarefa 03: Identificar cursos e treinamentos externos que atendam as<br />

demandas do <strong>CDTN</strong><br />

D1<br />

PFOE1<br />

Atividade 2: Identificar e implementar mecanismos de contratação de<br />

servidores, por vias alternativas à figura do concurso público<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Viabilizar a vinda de novos servidores por meio de cessão<br />

junto a outros órgãos públicos<br />

Tarefa 02: Contratação de técnicos especializados via cooperativa de<br />

trabalho<br />

Tarefa 03: Contratação de servidores temporários<br />

Tarefa 04: Contratação de mão de obra terceirizada para suprir<br />

atividades meio e fim<br />

D1<br />

PFOE2<br />

Atividade 3: Desenvolver ações voltadas à constante melhoria das condições<br />

e ambiente de trabalho<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Incrementar e difundir entre os servidores do <strong>CDTN</strong> a sensação,<br />

já existente, de pertencimento, que o Centro é uma segunda casa<br />

Tarefa 02: Identificação e implementação de ações voltadas à promoção<br />

do bem-estar no trabalho, diminuição do stress e melhoria da<br />

qualidade de vida<br />

Tarefa 03: Realização de ações de saúde preventiva<br />

Tarefa 04: Adotar ações de promoção da saúde bucal dos servidores<br />

Tarefa 05: Assegurar a continuidade do PLAM-CNEN/<strong>CDTN</strong><br />

D1<br />

PFOE3<br />

Atividade 4: Gestão de recursos financeiros<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão de recursos orçamentários<br />

Tarefa 02: Gestão de recursos extra orçamentários<br />

Tarefa 03: Gestão de recursos liberados por órgãos de fomento<br />

D1<br />

PFOE4<br />

18<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Processos internos e aprendizagem organizacional<br />

ATIVIDADE<br />

Atividade 5: Gestão da Divisão de Segurança Nuclear e Radiológica (DISEN)<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Licenciamento de instalações junto a órgãos reguladores<br />

Tarefa 02: Promoção da cultura de radioproteção e segurança nuclear<br />

Tarefa 03: Gestão dos processos, atividades e treinamentos de proteção<br />

radiológica<br />

Tarefa 04: Manutenção do Serviço de Atendimento a Emergências<br />

Radiológicas e Nucleares - SAER<br />

Tarefa 05: Atendimento à comunidade em segurança radiológica e<br />

nuclear.<br />

Tarefa 06: Gestão e controle de materiais sob salvaguarda<br />

D2<br />

PAOE1<br />

PAOE2<br />

Atividade 6: Gestão da Assessoria de Planejamento Estratégico e Qualidade<br />

(ASPEQ)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão do Sistema da Qualidade<br />

Tarefa 02: Gestão do Planejamento Estratégico do <strong>CDTN</strong><br />

Tarefa 03: Gestão do sistema de avaliação de resultados do <strong>CDTN</strong><br />

Tarefa 04: Gestão do programa de proteção ao conhecimento<br />

Atividade 7: Gestão da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento (DIPED)<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão dos produtos de PD&I através, de seus indicadores<br />

Tarefa 02: Gestão do relacionamento com outras ICT's e órgãos de<br />

fomento<br />

Tarefa 03: Gestão da política de PD&I<br />

D4<br />

PAOE5<br />

Atividade 8: Gestão da Divisão de Gestão da Inovação e Serviços (DIGIS)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT)<br />

Tarefa 02: Gestão da prestação de serviços tecnológicos e da<br />

transferência de tecnologia através de seus indicadores<br />

Tarefa 03: Gestão do relacionamento com empresas e fundações de<br />

apoio, com base no Marco Legal de CT&I<br />

D4<br />

PAOE6<br />

Atividade 9: Gestão da Divisão de Formação Especializada (DIFES)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa do Programa de Pós-Graduação do<br />

<strong>CDTN</strong> (PPG<strong>CDTN</strong>)<br />

Tarefa 02: Gestão dos acordos de parceria com outras Instituições de<br />

Ensino Superior (IES) nacionais e internacionais<br />

Tarefa 03: Gestão do programa de concessão de bolsas<br />

Tarefa 04: Estabelecimento de um programa de pós-graduação<br />

latu sensu<br />

Tarefa 05: Gestão dos produtos de formação especializada, através de<br />

seus indicadores<br />

D4<br />

PAOE7<br />

Atividade 10: Gestão da Divisão de Gestão Administrativa (DIGEA)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão do Serviço Financeiro e Contábil (SEFIC)<br />

Tarefa 02: Gestão do Serviço de Suprimento e Patrimônio (SESUP)<br />

Tarefa 03: Gestão do Serviço de Tecnologia da Informação (SETIN)<br />

Tarefa 04: Gestão do Serviço de Logística (SELOG)<br />

Tarefa 05: Gestão do Serviço de Engenharia (SEENG)<br />

Tarefa 06: Gestão do Núcleo de Gestão de Contratos (NUCGEC)<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 19


ATIVIDADE<br />

Processos internos e aprendizagem organizacional<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Atividade 11: Gestão do Serviço de Gestão de Pessoas (SEGEP)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão da Seção de Pessoal (SECPES)<br />

Tarefa 02: Gestão do Núcleo de Administração do <strong>Plano</strong> Médico Regional<br />

(NUPLAM)<br />

Atividade 12: Gestão do Serviço de Integridade Estrutural e Materiais<br />

Nucleares (SEIMA)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

D3<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 13: Gestão da Seção de Unidade do Reator TRIGA (SECURT)<br />

Ÿ Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Ÿ Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 14: Gestão do Serviço de Tecnologia de Reatores (SETRE)<br />

Ÿ Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Ÿ Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 15: Gestão do Serviço de Radiofármacos e de Irradiações (SERFI)<br />

Ÿ Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Ÿ Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 16: Gestão da Seção de Dosimetria (SECDOS)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

Atividade 17: Gestão do Serviço de Tecnologia Mineral (SETEM)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

Atividade 18: Gestão do Serviço de Análise e Meio Ambiente (SEAMA)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

Tarefa 03: Gerenciar o Programa de Monitoração Ambiental (PMA) do<br />

<strong>CDTN</strong> e o controle do descarte de efluentes radiológicos<br />

D3<br />

D3<br />

D2<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

PAOE1<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 19: Gestão do Serviço de Nanotecnologia (SENAN)<br />

Ÿ Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Ÿ Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

D3<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

Atividade 20: Gestão do Serviço de Gerência de Rejeitos (SEGRE)<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão administrativa<br />

Tarefa 02: Execução do plano de ação<br />

Tarefa 03: Gestão de recolhimento, tratamento e armazenamento<br />

de rejeitos<br />

D3<br />

D11<br />

PAOE3<br />

PAOE4<br />

FIOE22<br />

20 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Processos finalísticos<br />

ATIVIDADE<br />

Atividade 21: Produção de radiofármacos<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão da qualidade<br />

Tarefa 02: Gestão de radioproteção<br />

D10<br />

FIOE16<br />

Atividade 22: Aplicações da radiação gama<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Gestão da prestação de serviços<br />

Tarefa 02: Gestão da qualidade<br />

Tarefa 03: Gestão de radioproteção<br />

Tarefa 04: Substituição da fonte de cobalto<br />

Atividade 23: Desenvolvimento e implantação de metodologias aplicadas em<br />

estudos ambientais<br />

D10<br />

FIOE16<br />

FIOE17<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Desenvolvimento, implantação e otimização de metodologia de<br />

análise de trítio ambiental<br />

Tarefa 02: Desenvolvimento, implantação e otimização de metodologias<br />

analíticas para determinação da razão isotópica<br />

Tarefa 03: Implantar o serviço de ensaios radioquímicos em amostras<br />

biológicas (excretas)<br />

Tarefa 04: Implantar metodologias e técnicas aplicadas à classificação de<br />

rejeitos radioativos<br />

D2<br />

D10<br />

PAOE2<br />

FIOE16<br />

PROJETO<br />

Projeto 01: Integridade estrutural e extensão de vida<br />

Objetivo: Realizar pesquisa e desenvolvimento de metodologias, técnicas e<br />

procedimentos para análise do comportamento mecânico e estrutural dos<br />

materiais e componentes nucleares e convencionais, fundamentais para as<br />

atividades de avaliação de integridade estrutural e extensão de vida<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Comportamento estrutural de um casco de transporte<br />

para materiais nucleares<br />

Subprojeto 02: Avaliação da corrosão em ligas metálicas<br />

Subprojeto 03: Avaliação não destrutiva de materiais e componentes<br />

nucleares<br />

Subprojeto 04: Avaliação do comportamento mecânico e à fratura de<br />

materiais<br />

Subprojeto 05: Avaliação do comportamento à fadiga<br />

Projeto 02: Desenvolvimento de materiais avançados para uso em tecnologia<br />

nuclear<br />

Objetivo: Desenvolver combustíveis para reatores inovadores e avançados a<br />

base de urânio (óxido e metálico), e aplicar a tecnologia sol-gel no<br />

desenvolvimento de materiais nanoestruturados nas áreas nuclear,<br />

de tratamento de rejeitos líquidos e de imãs de terras raras<br />

Ÿ Subprojeto 01: Desenvolvimento de combustível nuclear de<br />

condutividade térmica aumentada<br />

Ÿ Subprojeto 02: Desenvolvimento de ligas e compostos intermetálicos<br />

de urânio<br />

Ÿ Subprojeto 03: Tecnologia sol-gel de fabricação de materiais avançados<br />

de uso nuclear e não nuclear<br />

DIRETRIZ<br />

D5<br />

D10<br />

D9<br />

OE<br />

FIOE3<br />

FIOE16<br />

FIOE15<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 21


Processos finalísticos<br />

PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Projeto 03: Utilização de resíduos da mineração<br />

Objetivo: Desenvolver um processo de obtenção de blocos com<br />

aproveitamento de lama, oriundas das barragens de Fundão e de Candonga,<br />

e desenvolver ligantes geopoliméricos a partir de material estéril da<br />

mineração de ferro<br />

D8<br />

FIOE12<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Uso de resíduos de Candonga<br />

Subprojeto 02: Desenvolvimento de geopolímeros com rejeitos da<br />

mineração de ferro<br />

Projeto 04: Apoio ao licenciamento das instalações do <strong>CDTN</strong><br />

Objetivo: Atender os requisitos operacionais, de segurança e legislativos para<br />

manter a autorização de operação do reator TRIGA IPR-R1<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento da Autorização para Operação (AOP)<br />

do reator<br />

Subprojeto 02: Desenvolvimento do novo Relatório de Análise de<br />

Segurança de Instalações Nucleares (RASIN) do TRIGA no formato<br />

NUREG 1537<br />

Subprojeto 03: Desenvolvimento do sistema para gerenciar o<br />

envelhecimento do reator<br />

Subprojeto 04: Realização da revisão Periódica de Segurança (RPS)<br />

do reator<br />

Subprojeto 05: Desenvolver o plano preliminar de<br />

descomissionamento do reator<br />

D2<br />

PAOE1<br />

Projeto 05: A utilização do Reator TRIGA em pesquisa, experimentos e<br />

treinamentos<br />

Objetivo: Aumentar a utilização do Reator TRIGA para atendimento das<br />

necessidades do <strong>CDTN</strong><br />

D5<br />

FIOE4<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Pesquisa e experimentos no reator<br />

Subprojeto 02: Comunicação relativa ao reator<br />

Subprojeto 03: Treinamentos no reator<br />

Projeto 06: Modernização dos sistemas de segurança e controle do reator<br />

Objetivo: Oferecer infraestrutura para atendimento das condições de<br />

segurança e manutenção, para aumento da utilização do reator, para<br />

desenvolvimento de novos terminais de irradiação e para aumento da<br />

capacidade de ativação neutrônica<br />

D5<br />

FIOE4<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Gestão do escopo de modernização<br />

Subprojeto 02: Processos de aquisição de sistemas e equipamentos<br />

Subprojeto 03: Realização de testes e comissionamento<br />

Projeto 07: P&D em metrologia das radiações ionizantes<br />

Objetivo: Estudar, estabelecer e implantar procedimento de calibração e de<br />

ensaios de desempenho de dosímetros usados na dosimetria de feixes de<br />

raios X, beta, gama e nêutrons, para fins de proteção radiológica de<br />

trabalhadores e pacientes expostos á radiação<br />

D10<br />

FIOE16<br />

FIOE17<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento de procedimentos de calibração e<br />

ensaios de dosímetros<br />

22<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

Processos finalísticos<br />

OE<br />

Projeto 08: Desenvolvimento de sistemas dosimétricos<br />

Objetivo: Pesquisar, desenvolver e implantar técnicas em monitoração<br />

individual externa, em especial em dosimetria termoluminescente e<br />

opticamente estimulada, dosimetria química e de estado sólido para altas<br />

doses, para o aumento da confiabilidade metrológica e a maior segurança no<br />

uso das radiações ionizantes<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Propriedades ópticas e térmicas em sistemas dosimétricos<br />

Subprojeto 02: Desenvolvimentos em dosimetria computacional e em<br />

dosimetria interna<br />

D10<br />

FIOE16<br />

FIOE17<br />

Projeto 09: Proteção radiológica na área da saúde<br />

Objetivo: Desenvolver, validar e aplicar metodologias e sistemas de<br />

dosimetria e de qualidade de imagens, contribuindo para a ampliação da<br />

proteção radiológica de pacientes em radiologia diagnóstica<br />

Ÿ Subprojeto 01: Dose, risco e qualidade da imagem em radiologia<br />

diagnóstica<br />

Ÿ Subprojeto 02: Justificativa e otimização em medicina nuclear e<br />

radioterapia<br />

D5<br />

FIOE1<br />

Projeto 10: Dosimetria e qualidade de imagem em mamografia e radiologia<br />

geral<br />

Objetivo: Desenvolvimento de um sistema de controle de qualidade, criação<br />

de dispositivos e técnicas para a análise das imagens e metodologias de<br />

testes de serviços, de otimização dos exames e de verificação periódica da<br />

qualidade dos serviços<br />

D5<br />

FIOE1<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Avaliação da dose glandular e da qualidade de imagem<br />

em mamografia digital e tomossíntese de mama<br />

Subprojeto 02: Desenvolvimento de métodos/ferramentas para redução<br />

do risco em procedimentos de radiologia Intervencionista<br />

Projeto 11: Estudo de feixes neutrônicos<br />

Objetivo: Estudo e desenvolvimento de metodologias para aplicação<br />

científica e tecnológica de feixes neutrônicos<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Caracterização e aplicação científica e tecnológica de<br />

feixes neutrônicos<br />

Projeto 12: Tecnologia de centrais nucleares e combustíveis<br />

Objetivo: Prospecção de informações e desenvolvimento e aplicação de<br />

metodologias referentes a usinas nucleares: segurança de instalações<br />

nucleares, códigos termohidráulicos e neutrônicos, modelagem de<br />

combustíveis avançados e tecnologias de usinas nucleares de Geração III+<br />

Ÿ Subprojeto 01: Base de projeto do combustível nuclear<br />

Ÿ Subprojeto 02: Atualização e documentação dos programas Acqua 97,<br />

Pantera 2 e CARO<br />

Ÿ Subprojeto 03: Estudos computacionais de reatores avançados e<br />

inovadores<br />

D6<br />

D4<br />

FIOE5<br />

FIOE8<br />

PAOE8<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 23


Processos finalísticos<br />

PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Projeto 13: Análise de risco de instalações nucleares e radiativas<br />

Objetivo: Contribuir para a melhoria do controle e segurança das instalações<br />

nucleares e radiativas no Brasil, através do desenvolvimento e implantação de<br />

tecnologias e procedimentos de avaliação de segurança, controle, inspeção,<br />

certificação e licenciamento com a utilização de ferramentas de engenharia de<br />

confiabilidade<br />

D2<br />

PAOE1<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Aplicações dos códigos de engenharia de confiabilidade em<br />

atividades regulatórias e segurança<br />

Subprojeto 02: Suporte técnico aos processos de licenciamento e<br />

certificação das instalações do <strong>CDTN</strong><br />

Projeto 14: Termofluidodinâmica de centrais nucleares<br />

Objetivo: Investigar experimental e numericamente escoamentos através de<br />

placas perfuradas e escoamentos monofásicos e bifásicos em geometrias e<br />

condições de sistemas e componentes nucleares, visando subsidiar o projeto e<br />

a análise de segurança destas instalações, além de manter competência na<br />

área de termofluidodinâmica de instalações nucleares<br />

D6<br />

FIOE5<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Termo hidráulica de fenômenos operacionais e acidentes<br />

em centrais nucleares<br />

Projeto 15: Estudos de novos elementos combustíveis nucleares<br />

Objetivo: Desenvolver metodologias numéricas e experimentais para o projeto<br />

de novos elementos combustíveis avançados para os reatores nucleares<br />

brasileiros<br />

Ÿ Subprojeto 01: Cálculos neutrônicos de novos combustíveis nucleares<br />

Ÿ Subprojeto 02: Desenvolvimento de softwares para cálculo de reatores<br />

nucleares<br />

Ÿ Subprojeto 03: Investigação numérica e experimental de grades<br />

espaçadoras e bocais para elementos combustíveis<br />

Projeto 16: Pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao Reator<br />

Multipropósito Brasileiro (RMB)<br />

Objetivo: Desenvolvimento tecnológico de sistemas e componentes para o<br />

RMB<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento tecnológico de um protótipo de<br />

movimentação da cápsula de irradiação para qualificação de combustível<br />

nuclear no RMB<br />

Subprojeto 02: Investigação numérica e experimental de sistemas e<br />

componentes para o RMB<br />

Subprojeto 03: Análise do projeto detalhado do RMB (GRAFI)<br />

Projeto 17: Desenvolvimento e aplicações de radiofármacos PET<br />

Objetivo: Pesquisa, desenvolvimento e implantação de aplicações de novos<br />

radiofármacos para diagnóstico em medicina nuclear, com ênfase em<br />

radiofármacos de meia vida curta, utilizando tomografia por emissão de<br />

pósitrons (PET)<br />

D4<br />

D10<br />

PAO8<br />

FIOE16<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento de moléculas marcadas com<br />

radioisótopos emissores de pósitrons<br />

Subprojeto 02: Estudos pré-clínicos in vitro e in vivo de radiofármacos<br />

Subprojeto 03: Novas aplicações de radiofármacos PET<br />

Subprojeto 04: Garantia da qualidade da imagem PET<br />

Subprojeto 05: Disponibilização de novos radiofármacos para pesquisa<br />

pré-clínica e clínica<br />

D5<br />

FIOE1<br />

24<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

Processos finalísticos<br />

OE<br />

Projeto 18: Desenvolvimento de moléculas com potencial farmacêutico ou<br />

radiofarmacêutico<br />

Objetivo: Pesquisa, desenvolvimento e avaliação de radiotraçadores, e<br />

radioprotetores, além da triagem de moléculas e dispositivos com aplicações<br />

biológicas<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento, a partir de produtos naturais e<br />

substancias sintéticas, de moléculas com potencial farmacêutico ou<br />

radiofarmacêutico para terapia e/ou radiodiagnóstcio<br />

Subprojeto 02: Estudo da resposta das células à radiação ionizante para o<br />

desenvolvimento de radioprotetores e radiossensibilizadores<br />

Subprojeto 03: Desenvolvimento e avaliação de aptâmeros para aplicação<br />

como radiofármaco e elemento de reconhecimento em biosensores<br />

D5<br />

D6<br />

FIOE1<br />

FIOE5<br />

Projeto 19: Geoquímica de depósitos de urânio e minerais estratégicos<br />

Objetivo: Determinar a origem dos minérios metálicos, permitindo identificar<br />

os processos que controlam a formação de minérios, e elaborar modelos de<br />

prospecção, com ênfase em mineralizações de elementos estratégicos, a<br />

exemplo de U, Th, terras raras, Li e Sn<br />

FIOE5<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Geoquímica de mineralizações uraníferas e de elementos<br />

terras raras localizadas em Lagoa Real (BA), Quadrilátero Ferrífero e<br />

Espinhaço Meridional<br />

Subprojeto 02: Geoquímica de rochas pegmatíticas e granitoides<br />

mineralizadas com Nb-U-Ta localizadas na borda leste do Espinhaço<br />

Meridional<br />

Subprojeto 03: Geoquímica e metalogênese de elementos terras raras em<br />

rochas carbonatíticas e alcalinas<br />

D6<br />

FIOE6<br />

FIOE7<br />

Projeto 20: Desenvolvimento e otimização de processos hidrometalúrgicos<br />

Objetivo: Reavaliar os processos existentes nas indústrias, desenvolver rotas<br />

específicas de processo para recuperação e purificação de metais diversos e<br />

estudar rotas alternativas, visando a melhoria de processos e a obtenção de<br />

produtos de elevada pureza em atendimento às especificações do mercado<br />

Ÿ Subprojeto 01: Caracterização e tratamento de contaminações ambientais<br />

decorrentes de atividades de metalurgia e mineração<br />

Ÿ Subprojeto 02: Otimização e desenvolvimento de rotas de processo para<br />

recuperação e purificação de metais diversos<br />

D10<br />

FIOE16<br />

Projeto 21: Desenvolvimento e otimização de processos de concentração<br />

física de minérios<br />

Objetivo: Desenvolver processos de concentração física de minérios<br />

diversos, com ênfase em flotação, para o aproveitamento de bens minerais,<br />

otimização de circuitos, custos e redução de impactos ambientais negativos,<br />

além de estudar alternativas para recuperação de minerais úteis em<br />

efluentes e resíduos/rejeitos industriais<br />

D10<br />

FIOE16<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Estudo de rotas de processo para concentração de<br />

itabirito dolomítico<br />

Subprojeto 02: Flotação de zircão do concentrado de espirais da Mina<br />

do Pitinga<br />

Subprojeto 03: Estudos de flotação de minérios convencionais<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 25


Processos finalísticos<br />

PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Projeto 22: Desenvolvimento e testes de novos traçadores para a indústria e<br />

meio ambiente<br />

Objetivo: Ampliar a capacidade do <strong>CDTN</strong> nas aplicações de traçadores na<br />

indústria e no meio ambiente e diversificar as opções existentes, através do<br />

desenvolvimento e da pesquisa de novos traçadores<br />

210<br />

Pb<br />

Ÿ Subprojeto 01: em NORM na produção de petróleo e gás - detecção<br />

e avaliação de um contaminante elusivo<br />

Ÿ Subprojeto 02: Estudos dos NORM na indústria de Shale Gás<br />

Ÿ Subprojeto 03: Estudo de alternativas para tratamento de resíduos da<br />

indústria de óleo e gás com NORM<br />

Projeto 23: Avaliação de impactos ambientais radiológicos em solos e<br />

sedimentos<br />

Objetivo: Avaliar impactos ambientais radiológicos em solos e sedimentos<br />

advindos de fontes geogênicas e antropogênicas<br />

D10<br />

FIOE16<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Caracterização dos elementos terras raras, urânio e tório<br />

nos rejeitos da unidade de tratamento de minérios de Caldas e nos<br />

sedimentos fluviais da bacia do rio Taquari<br />

Subprojeto 02: Distribuição e assinatura isotópica de Pb e U em<br />

sedimentos de fundo na sub-bacia do rio Taquari de Caldas/MG<br />

Subprojeto 03: Determinação de valores orientadores de prevenção e<br />

intervenção para radionuclídeos naturais em solos de MG<br />

D6<br />

FIOE5<br />

Projeto 24: Avaliação de impactos ambientais radiológicos no ar<br />

Objetivo: Realizar estudos que permitam contribuir para a avaliação da<br />

qualidade do ar e seus impactos a partir do uso de técnicas convencionais e<br />

nucleares<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Avaliação de eventos metereológicos extremos<br />

na região do <strong>CDTN</strong><br />

Subprojeto 02: Análise comparativa da concentração de radônio e de<br />

seus filhos em cavernas em litologias carbonáticas, quartzíticas e<br />

ferruginosas, localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte<br />

(RMBH) e em seu entorno<br />

Subprojeto 03: Análise de segurança radiológica de deposito inicial para<br />

NORM, da Petrobras, localizado em Macaé/RJ<br />

D6<br />

FIOE5<br />

Projeto 25: Aplicação de técnicas nucleares em águas subterrâneas<br />

Objetivo: Desenvolver, difundir e aplicar métodos e técnicas de traçadores e<br />

de isótopos ambientais em estudos integrados de água subterrânea e de<br />

superfície<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Estudo da influência de interferentes sobre fontes de água<br />

subterrânea para a bacia do Rio Pandeiros<br />

Subprojeto 02: Isótopos naturais na avaliação do impacto da mineração<br />

nas águas subterrâneas<br />

Subprojeto 03: Rede de monitoramento hidrogeológico do Carste de<br />

Lagoa Santa<br />

Subprojeto 04: Uso de isótopos para caracterizar águas subterrâneas nas<br />

cercanias de uma central nuclear<br />

Subprojeto 05: Avaliação de recursos hídricos por meio de modelagem<br />

computacional e técnicas isotópicas<br />

D6<br />

D8<br />

FIOE5<br />

FIOE12<br />

26<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

Processos finalísticos<br />

OE<br />

Projeto 26: Aplicação de técnicas nucleares em águas superficiais<br />

Objetivo: Desenvolver estudos hidrológicos para subsidiar a sustentabilidade<br />

hídrica de bacias hidrográficas<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Sustentabilidade da bacia do Rio Pandeiros<br />

Subprojeto 02: Estudo do transporte de sedimentos no Ribeirão Serra<br />

Azul, ao longo de um ano hidrológico<br />

Subprojeto 03: Espacialização de sistemas agroflorestais para fins de<br />

avaliação de sua repercussão sobre recursos hídricos no meio rural<br />

Subprojeto 04: Estudos hidrodinâmicos com uso de traçadores<br />

fluorescentes<br />

D6<br />

D8<br />

FIOE5<br />

FIOE12<br />

Projeto 27: Desenvolvimento de métodos em análise por ativação neutrônica<br />

Objetivo: Otimizar e desenvolver novos métodos de análise aplicando a<br />

técnica de ativação neutrônica<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento de metodologias na aplicação do<br />

método k0<br />

Subprojeto 02: Medidas de parâmetros neutrônicos nas posições de<br />

irradiação do reator TRIGA, visando atender aos requerimentos de<br />

segurança e de garantia de qualidade da ativação neutrônica<br />

Subprojeto 03: Complexos de metal-glicose: caracterização por análise<br />

por ativação neutrônica (AAN) e prospecção de aplicações em<br />

diagnóstico e terapia<br />

D6<br />

D10<br />

FIOE6<br />

FIOE16<br />

Projeto 28: P&D em métodos e técnicas de análise químicas e radioquímicas<br />

Objetivo: Implementar e otimizar novas metodologias de análises químicas,<br />

isotópicas e de razões isotópicas em matrizes diversas<br />

Ÿ Subprojeto 01: Estudo da distribuição de U, Th, elementos terras raras,<br />

radônio e outros elementos traços em solos e águas de fontes de cidades<br />

do Quadrilátero Ferrífero, e correlações com pedologias e litologias da<br />

região<br />

Ÿ Subprojeto 02: Desenvolvimento, implantação e otimização de<br />

metodologia de análise radioquímica para a determinação de<br />

radionuclídeos do tipo RDM em amostras de rejeitos de baixo e médio<br />

níveis de atividade<br />

Ÿ Subprojeto 03: Desenvolvimento de metodologia para a determinação de<br />

210<br />

Pb em amostras ambientais por espectrometria gama<br />

228<br />

Ÿ Subprojeto 04: Estudo do desequilíbrio das séries radioativas do U e<br />

232<br />

Th em lixivias de minérios de terras raras<br />

Ÿ Subprojeto 05: Desenvolvimento de metodologia para a determinação de<br />

226<br />

RA em amostras ambientais pela técnica de espectrometria alfa<br />

Ÿ Subprojeto 06: Caracterização química da água de chuva coletada na<br />

estação GNIP do <strong>CDTN</strong><br />

Ÿ Subprojeto 07: Investigação da concentração de ácido fólico em farinhas<br />

de diferentes moinhos de MG, utilizando a técnica de cromatografia<br />

líquida de alta eficiência (CLAE)<br />

D6<br />

D10<br />

FIOE5<br />

FIOE16<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 27


Processos finalísticos<br />

PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Projeto 29: P&D em manipulação química de nanoestruturas de carbono e<br />

aplicações industriais<br />

Objetivo: Estudos sobre purificação e interações covalentes e nãocovalentes<br />

de grupos e moléculas à superfície de nanomateriais de carbono<br />

visando à modificação de diversas propriedades (por exemplo, eletrônicas,<br />

ópticas, dispersabilidade e reatividade química). Avaliar a aplicação da<br />

nanotecnologia do carbono para o desenvolvimento de tecnologias<br />

inovadoras para o parque industrial brasileiro, em especial os setores de<br />

refratários e de mineração<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Estudo metrológico por métodos espectroscópicos de<br />

nanoestruturas de carbono funcionalizadas<br />

Subprojeto 02 - Influência da radiação gama no processo de esfoliação<br />

química e funcionalização do grafite<br />

Subprojeto 03: Manipulação química de nanoestruturas de carbono<br />

D6<br />

D12<br />

FIOE5<br />

FIOE6<br />

FIOE25<br />

Projeto 30: Desenvolvimento de rotas escaláveis de produção de grafeno<br />

Objetivo: Desenvolver um processo piloto, escalável, para produção<br />

industrial de grafeno a partir da esfoliação química de grafite natural obtido a<br />

partir de minérios, prioritariamente de Minas Gerais. Demonstrar a adequação<br />

do material produzido em aplicações chave: baterias de íon lítio; compósitos<br />

poliméricos; filmes finos condutores e filmes finos condutores bipolares sob<br />

efeito de campo e sensores/dispositivos<br />

D9<br />

FIOE14<br />

FIOE15<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: MGgrafeno - Produção de grafeno a partir da esfoliação<br />

química de grafite natural e aplicações<br />

Projeto 31: Materiais nanoestruturados para bioaplicações<br />

Objetivo: Contribuir para o desenvolvimento de nanoestruturas de sílica,<br />

BNNT e hidroxiapatita contendo diferentes nanopartículas como segunda<br />

fase, funcionalizados com grupos orgânicos específicos em sua superfície,<br />

visando aplicações biológicas tais como nanoteranósticos, nanovetores para<br />

transporte de agentes biológicos ativos e para transferência de material<br />

genético<br />

Ÿ Subprojeto 01: Hidroxiapatita multifuncional aplicada como nanomateriais<br />

teranósticos<br />

Ÿ Subprojeto 02: Nanoestruturas de sílica auto-organizadas para entrega<br />

direcionada de drogas antitumorais e terapia gênica<br />

Ÿ Subprojeto 03: Síntese e caracterização de nanoestruturas de nitreto de<br />

boro dopados para potenciais bioaplicações<br />

D6<br />

D10<br />

FIOE5<br />

FIOE6<br />

FIOE25<br />

Projeto 32: Superfícies e interfaces em sistemas magnéticos<br />

nanoestruturados obtidos por epitaxia por feixe molecular e erosão catódica<br />

Objetivo: Investigar correlações entre as propriedades estruturais e<br />

magnéticas de filmes finos e multicamadas, utilizando principalmente a<br />

magnetometria e técnicas múltiplas de análise de superfícies, importantes<br />

para o desenvolvimento de novos dispositivos spintrônicos, crescidos por<br />

epitaxia de feixe molecular ou pulverização catódica (sputtering)<br />

Ÿ Subprojeto 01: Crescimento, estrutura e magnetismo de sistemas<br />

epitaxiais com metais magnéticos 3d<br />

Ÿ Subprojeto 02: Síntese, estrutura e magnetismo de filmes e multicamadas<br />

policristalinas<br />

D6<br />

FIOE5<br />

FIOE6<br />

FIOE7<br />

28<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

Processos finalísticos<br />

OE<br />

Projeto 33: Desenvolvimento de materiais poliméricos para sensores e<br />

blindagens de radiação<br />

Objetivo: Desenvolver novos polímeros eletro/fotoluminescentes e cristais<br />

termoluminescentes para aplicação em dispositivos de bioimagem,<br />

dosimetria das radiações e nanocompósitos poliméricos, preenchidos com<br />

óxidos metálicos e materiais grafíticos para aplicação em blindagem das<br />

radiações<br />

D6<br />

FIOE5<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Desenvolvimento e caracterização de nanocompósitos de<br />

base polimérica com materiais grafíticos e óxidos metálicos para<br />

aplicações em blindagem de raios X e detecção de altas doses<br />

Subprojeto 02: Estudo da indução de radiofotoluminescência e<br />

eletroluminescência em polímeros biodegradáveis PBAT e blendas de<br />

polímeros PBAT/MeH-PPV, por radiação gama<br />

Projeto 34: Nanopartículas de óxidos magnéticos obtidas por rotas químicas<br />

Objetivo: Desenvolver rotas químicas de preparação de óxidos magnéticos<br />

nanoestruturados a base de metais de transição, visando aplicações como<br />

agentes de aquecimento por indução magnética, de grande interesse em<br />

biomedicina, remediação ambiental e indústria polimérica<br />

Ÿ Subprojeto 01: Compostos híbridos multifuncionais nanoestruturados a<br />

base de terras raras e ferro<br />

Ÿ Subprojeto 02: Investigação de propriedades estruturais, magnéticas e de<br />

aquecimento por indução de ferritas nanoestruturadas<br />

Ÿ Subprojeto 03: Preparação de nanopartículas magnéticas para aplicações<br />

médicas<br />

D6<br />

FIOE5<br />

Projeto 35: Desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de fontes<br />

secundárias de terras raras e aplicações na cadeia produtiva<br />

Objetivo: Investigar a obtenção de terras raras a partir de resíduos sólidos e<br />

efluentes líquidos por processos mínero-metalúrgicos e aplicação na produção<br />

de materiais e nanomateriais magnéticos visando aplicações ambientais,<br />

biomédicas e na fabricação de imãs permanentes de alta performance<br />

Ÿ Subprojeto 01: Otimização do uso de terras raras pesadas e incorporação<br />

de terras raras leves na fabricação de ímãs à base de TR-Fe-B<br />

Ÿ Subprojeto 02: Utilização da técnica de troca iônica na recuperação e<br />

separação de elementos terras raras presentes em baixas concentrações<br />

em efluentes ácidos<br />

Ÿ Subprojeto 03: Desenvolvimento de nanocompósitos anticorrosivos a base<br />

de grafeno para tratamento de superfície de imãs permanentes a base de<br />

terras raras<br />

Projeto 36: Engenharia de superfície aplicada<br />

Objetivo: Investigar os processos e fenômenos de superfície importantes<br />

para diferentes áreas da ciência e tecnologia como, por exemplo, proteção<br />

de superfície, corrosão, catálise, crescimento de filmes e película.<br />

Ÿ Subprojeto 01: Tratamento de superfícies de metais ligas para<br />

bioaplicações<br />

Ÿ Subprojeto 02: Estudo de materiais utilizando microscopias de varredura<br />

de sonda<br />

Ÿ Subprojeto 03: Estudo de materiais magnéticos utilizando técnicas de<br />

microscopia Kerr magneto-ótica<br />

D9<br />

D5<br />

D6<br />

FIOE14<br />

FIOE15<br />

FIOE3<br />

FIOE5<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 29


Processos finalísticos<br />

PROJETO<br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Projeto 37: Aplicação de técnicas avançadas na investigação de materiais<br />

Objetivo: Aplicar técnicas, sofisticadas e de grande especialidade, no estudo<br />

de materiais avançados<br />

Ÿ Subprojeto 01: Estudo de fenômenos de superfícies e interfaces por<br />

espectroscopia de fotoelétrons exitado por raios X<br />

Ÿ Subprojeto 02: Investigação das propriedades estruturais, magnéticas e<br />

hiperfinas de compostos de Fe e Sn por espectroscopia Mössbauer<br />

D6<br />

FIOE5<br />

FIOE6<br />

Projeto 38: Repositório Nacional de Rejeitos Radioativos de Baixo e Médio<br />

Níveis de Radiação (RBMN)<br />

Objetivo: Executar a concepção, a construção, o licenciamento e o<br />

comissionamento do RBMN<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Subprojeto 01: Coordenação técnica do projeto<br />

Subprojeto 02: Seleção de local<br />

Subprojeto 03: Projetos conceitual, básico e executivo<br />

Subprojeto 04: Licenciamento do repositório<br />

Subprojeto 05: Atividades de PD&I necessárias para a implantação do<br />

RBMN<br />

D5<br />

FIOE2<br />

Projeto 39: Tratamento e deposição de rejeitos radioativos<br />

Objetivo: Contribuir para a otimização dos processos de tratamento de<br />

rejeitos radioativos não aquosos encontrados em matrizes orgânica e oleosas<br />

Ÿ Subprojeto 01: Desenvolvimento de metodologia para tratamento de<br />

rejeitos radioativos e resíduos de mineração<br />

Ÿ Subprojeto 02: Desenvolvimento de métodos para tratamento de rejeitos<br />

radioativos aquosos e orgânicos<br />

D5<br />

D6<br />

FIOE2<br />

FIOE5<br />

Sociedade, mercado e governo<br />

ATIVIDADE<br />

Atividade 24: Gestão da imagem do <strong>CDTN</strong><br />

DIRETRIZ<br />

OE<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Ÿ<br />

Tarefa 01: Assessoria de comunicação<br />

Tarefa 02: Promoção de eventos<br />

Tarefa 03: Participação em eventos externos<br />

Tarefa 04: Curadoria de auditórios<br />

Tarefa 05: Gestão de visitas ao <strong>CDTN</strong><br />

Tarefa 06: Gestão de mídias sociais<br />

Tarefa 07: Gestão do acervo bibliográfico<br />

Tarefa 08: Divulgação do uso da tecnologia nuclear<br />

D13<br />

SMOE1<br />

SMOE2<br />

SMOE3<br />

30<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


Estrutura funcional<br />

As atividades finalísticas do <strong>CDTN</strong> são estruturadas<br />

em macroprocessos conduzidos por quatro divisões<br />

técnicas: a Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

(DIPED), a Divisão de Formação Especializada (DIFES),<br />

a Divisão de Gestão da Inovação e Serviços (DIGIS) e a<br />

Divisão Segurança Nuclear e Radiológica (DISEN).<br />

Essas Divisões são apoiadas pela Divisão de Gestão<br />

Administrativa (DIGEA), pelo Serviço de Gestão de<br />

Pessoas (SEGEP) e pela Assessoria de Planejamento<br />

Estratégico e Qualidade (ASPEQ).<br />

O Centro é administrado pelo seu diretor, assessorado<br />

pelo Conselho de Gestão Estratégica (CGE), formado<br />

pelo vice-diretor, pelos chefes de divisão, chefe da<br />

ASPEQ e pelo chefe do SEGEP.<br />

Organograma do <strong>CDTN</strong><br />

D<strong>CDTN</strong><br />

CGE<br />

ASPEQ<br />

NUPLAM<br />

DIGEA<br />

DIFES<br />

DIGIS<br />

DIPED<br />

SEGEP<br />

DISEN<br />

SEFIC<br />

SECBLI<br />

NIT<br />

SECPES<br />

SECDOS<br />

SESUP<br />

SECENI<br />

SETIN<br />

PG<strong>CDTN</strong><br />

SEENG<br />

SELOG<br />

SEIMA SENAN SETEM SEGRE SEAMA SETRE SERFI<br />

NUCGEC<br />

SECURT<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 31


Glossário<br />

AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica<br />

AOPs - Autorizações Para Operação<br />

ASPEQ - Assessoria de Planejamento Estratégico e Qualidade<br />

C&T – Ciência e Tecnologia<br />

CT&I – Ciência, Tecnologia e Inovação<br />

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior<br />

CBTN - Companhia Brasileira de Tecnologia Nuclear<br />

CDPNB - Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro<br />

<strong>CDTN</strong> – Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear<br />

CGE - Conselho de Gestão e Estratégia<br />

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear<br />

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico<br />

D<strong>CDTN</strong> - <strong>Diretor</strong>ia do <strong>CDTN</strong><br />

DIFES - Divisão de Formação Especializada<br />

DIGEA - Divisão de Gestão Administrativa<br />

DIGIS - Divisão de Gestão da Inovação e Serviços<br />

DIPED - Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento<br />

DISEN - Divisão de Segurança Nuclear e Radiológica<br />

EPR - U.S. Evolutionary Power Reactor<br />

FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais<br />

FAPs – Fundações de Amparo à Pesquisa<br />

FDG - Fluorodesoxiglucose<br />

FI - Processos Finalísticos<br />

FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos<br />

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis<br />

IC - Iniciação Científica<br />

ICT - Institutos de Ciência e Tecnologia<br />

IES - Instituições de Ensino Superior<br />

INB – Indústrias Nucleares do Brasil<br />

IPR - Instituto de Pesquisas Radioativas<br />

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas<br />

LIG - Laboratório de Irradiação Gama<br />

MCTIC - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações<br />

NIT - Núcleo de Inovação Tecnológica<br />

NORM - Naturally Occurring Radioactive Material<br />

NUCGEC - Núcleo de Gerência de Contratos<br />

32 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


NUCLEBRÁS - Empresas Nucleares Brasileiras S/A<br />

NUPLAM - Núcleo de Administração do <strong>Plano</strong> Médico Regional<br />

NUREG - U.S. Nuclear Regulatory Commission technical report designation<br />

PD&I - Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação<br />

PA - Processos Internos e Aprendizagem Organizacional<br />

PD - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong><br />

PE - Planejamento Estratégico<br />

PET - Positron Emission Tomography<br />

PF - Pessoas e Recursos Financeiros<br />

PG<strong>CDTN</strong> - Programa de Pós-Graduação do <strong>CDTN</strong><br />

PNB - Programa Nuclear Brasileiro<br />

POE - <strong>Plano</strong> de Orientação Estratégica<br />

RASIN - Relatório de Análise de Segurança de Instalação Nuclear<br />

RBMN - Repositório Nacional de Rejeitos Radioativos de Baixo e Médio Níveis de Radiação<br />

RH - Recursos Humanos<br />

RMB - Reator Multipropósito Brasileiro<br />

SEAMA - Serviço de Análise e Meio Ambiente<br />

SECBLI - Seção de Biblioteca<br />

SECDOS - Seção de Dosimetria das Radiações<br />

SECENI - Seção de Ensino e Informação<br />

SECPES - Seção de Pessoal<br />

SECURT - Seção da Unidade do Reator<br />

SEENG - Serviço de Engenharia e Manutenção<br />

SEFIC - Serviço Financeiro e Contábil<br />

SEGEP - Serviço de Gestão de Pessoas<br />

SEGRE - Serviço de Gerência de Rejeitos<br />

SEIMA - Serviço de Integridade Estrutural e Materiais Nucleares<br />

SELOG - Serviço de Logística<br />

SENAN - Serviço de Nanotecnologia<br />

SERFI - Serviço de Radiofármacos e Irradiações<br />

SESUP - Serviço de Suprimento e Patrimônio<br />

SETEM - Serviço de Tecnologia Mineral<br />

SETIN - Serviço de Tecnologia da Informação<br />

SETRE - Serviço de Tecnologia de Reatores<br />

SGQ - Sistema de Gestão da Qualidade<br />

SM - Sociedade, Mercado e Governo<br />

SWOT - Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades), Threats (Ameaças)<br />

TRIGA - Training Research Isotope General Atomic<br />

UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais<br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 33


Conclusão<br />

O <strong>CDTN</strong> é detentor de primoroso capital<br />

humano, constituído por servidores<br />

tecnicamente preparados e comprometidos<br />

com a instituição e essa reúne<br />

todas as condições para o alcance das<br />

metas estabelecidas.<br />

Os fatores críticos de sucesso<br />

estabelecidos não são figuras estranhas<br />

ao CGE e às equipes de trabalho dos<br />

demais órgãos do Centro que, no dia a<br />

dia, colocam todo seu potencial técnico<br />

e intelectual em função dos produtos e<br />

serviços, muitas vezes desafiantes e<br />

inovadores, entregues à sociedade<br />

brasileira.<br />

O CGE, gestores e demais servidores<br />

determinados a construir uma organiza-<br />

ção “orientada para resultados”, somam<br />

esforços e buscam novas maneiras de<br />

transformar os objetivos institucionais<br />

em tarefa de todos. Esse alinhamento de<br />

toda a organização à estratégia possibili-<br />

tará mudanças que irão se refletir na<br />

cultura, no fortalecimento da organiza-<br />

ção e na qualidade dos seus resultados.<br />

34 <strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong>


“O ato de planejar se reveste de<br />

elevada importância, pois ajuda<br />

a compreender a realidade<br />

imposta pelo ambiente externo e<br />

a buscar uma nova realidade<br />

que se deseja alcançar, como se<br />

fosse uma ponte para o futuro.”<br />

Luiz Ladeira - <strong>Diretor</strong><br />

<strong>CDTN</strong> - <strong>Plano</strong> <strong>Diretor</strong> <strong>2019</strong> - <strong>2022</strong> 35


CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR<br />

Av. Antônio Carlos, 6627 - Campus da UFMG - Pampulha - Cep: 31270-901 - Belo Horizonte (MG)<br />

Telefone: +55 (31) 3069-3434 - www.cdtn.br

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