ECONOMIA Foto: Alan Santos/PR - Agência Brasil Em recente estudo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a instituição defende que “a inserção do Brasil no comércio global deve ser realizada via acordos comerciais, bilaterais, regionais ou multilaterais”. No documento, a Abimaq critica a falta de uma política estratégica, estruturada e coordenada de inserção do Brasil no comércio global. Na visão da entidade, uma abertura comercial unilateral reduziria o poder de barganha do Brasil em mercados onde há vantagem competitiva. De acordo com a secretária executiva do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Yana Dumaresq, a questão não é se haverá uma estratégia de abertura, mas como isso será feito. “O Mdic entende que a forma é por meio de acordos comerciais. É um instrumento eficiente e previsível para o Estado”, defendeu durante evento promovido pela própria Abimaq. Um aprofundamento da abertura comercial também é defendido pelo vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), José Ricardo Roriz. Segundo ele, o aprofundamento da abertura comercial deve ocorrer de maneira negociada com o objetivo de promover o crescimento com maior agregação de valor nas cadeias produtivas brasileiras. “Estamos vendo, cada vez mais, uma primarização de nossas exportações”, alertou. CONEXÃO EUROPA O acordo comercial com a UE (União Europeia) é uma das expectativas para o aquecimento da balança comercial brasileira. Em junho, a União Europeia e o Mercosul selaram um tratado de livre comércio que vinha sendo esperado ao longo das últimas décadas. O acordo cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual. De acordo com estimativas do Ministério da Economia, ele “representará um incremento do PIB brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões”, considerando a redução das barreiras não- -tarifárias e o aumento esperado na produtividade do país. Ainda segundo a entidade, há previsão de um aumento dos investimentos para o Brasil no mesmo período na ordem de US$ 113 bilhões. Já as exportações para a UE podem crescer quase US$ 100 bilhões até 2035. Segundo especialistas, o Brasil estava isolado no Mercosul, e com o acordo entre o Mercosul e a UE o país volta a se reintegrar no mapa do comércio mundial. “Nos últimos 20 anos, o Brasil negociou apenas três acordos comerciais, com Israel, com a Autoridade Palestina e com o Egito, quando o mundo inteiro, segundo a Organização Mundial do Comércio, negociou mais 50 referenciaindustrial.com.br JULHO <strong>2019</strong>
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