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Revista Pós-Venda 47

Na edição de agosto da Revista PÓS-VENDA poderá encontrar o Dossier de Equipamentos ADAS, a entrevista a Guillermo de Llera e o Especial Turbos. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de agosto.

Na edição de agosto da Revista PÓS-VENDA poderá encontrar o Dossier de Equipamentos ADAS, a entrevista a Guillermo de Llera e o Especial Turbos. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de agosto.

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N.º<strong>47</strong><br />

AGOSTO 2019 - 2€<br />

PERIODICIDADE MENSAL<br />

www.posvenda.pt<br />

f revistaposvenda<br />

i company/revista-pos-venda<br />

l <strong>Revista</strong>POSVENDA<br />

ADAS<br />

Os equipamentos ADAS só<br />

existem fruto do avanço<br />

tecnológico das câmaras<br />

e sensores nos veículos<br />

automóveis<br />

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NOVO<br />

WEBSITE<br />

POSVENDA.PT<br />

VISITE-NOS<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

CORTECO<br />

PÁG. 15<br />

ATUALIDADE<br />

DE NORTE A SUL<br />

DE PORTUGAL AUSCULTÁMOS O<br />

MERCADO DA REPARAÇÃO<br />

E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

PERSONALIDADE<br />

GUILLERMO DE LLERA É<br />

UM DOS MAIS PROFUNDOS<br />

CONHECEDORES,<br />

ESTATISTICAMENTE FALANDO, DO<br />

SETOR PÓS-VENDA<br />

OFICINAS<br />

A REDE ITALIANA DRIVER<br />

CENTER, UMA DAS MAIS<br />

NUMEROSAS DA PENÍSNULA<br />

IBÉRICA, CHEGOU AO MERCADO<br />

PORTUGUÊS<br />

PUB


3<br />

PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />

ORMP <strong>Pós</strong>-<strong>Venda</strong> Media, Lda<br />

Rua do Sol N.º 8A Vila Fria<br />

2740-166 Porto Salvo<br />

Nº Contribuinte: 513 634 398<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Paulo Homem<br />

Anabela Machado<br />

CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />

Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />

Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />

CONTACTOS<br />

Telefone: +351 218 068 949<br />

Telemóvel: +351 939 995 128<br />

E.mail: geral@posvenda.pt<br />

www.posvenda.pt<br />

f facebook.com/revistaposvenda<br />

i linkedin.com/company/<br />

revista-pós-venda<br />

DIRETOR<br />

Paulo Homem<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

REDAÇÃO<br />

Nádia Conceição<br />

nadia.conceicao@posvenda.pt<br />

COLABORADOR TÉCNICO<br />

Jorge Pereira<br />

DIRETORA COMERCIAL<br />

Anabela Machado<br />

anabela.machado@posvenda.pt<br />

COMERCIAL<br />

José Ferreira<br />

jose.ferreira@posvenda.pt<br />

ADMINISTRATIVA<br />

Anabela Rodrigues<br />

anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />

FOTOGRAFIA<br />

António Silva, Micaela Neto<br />

PAGINAÇÃO<br />

Ricardo Santos<br />

SEDE DE REDAÇÃO<br />

Rua do Sol N.º 8A Vila Fria<br />

2740-166 Porto Salvo<br />

TIRAGEM<br />

10.000 Exemplares<br />

ISSN<br />

2183-66<strong>47</strong><br />

Nº REGISTO ERC<br />

126724<br />

DEPÓSITO LEGAL<br />

399246/15<br />

PERIODICIDADE<br />

Mensal<br />

IMPRESSÃO<br />

DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />

do Grajal – <strong>Venda</strong> Seca, 2739-511 Agualva<br />

Cacém – Tel: 214337000<br />

ESTATUTO EDITORIAL<br />

Disponível em www.posvenda.pt<br />

Sumário<br />

S<br />

N.º<strong>47</strong><br />

AGOSTO 2019<br />

www.posvenda.pt<br />

6<br />

DESTAQUE<br />

Driver Center.........................................................................................................................................P.6<br />

8<br />

NOTÍCIAS................................................................................................................................................P.8<br />

18<br />

ESPECIAL<br />

Manutenção e reparação de turbos..........................................................................................P.18<br />

28<br />

ATUALIDADE<br />

BASF.........................................................................................................................................................P.28<br />

CASA - Centro de Arbitragem do Sector Automóvel......................................................P.30<br />

Salão Automóvel de Braga............................................................................................................P.32<br />

34<br />

MERCADO<br />

Inovpeças ..............................................................................................................................................P.34<br />

Lubricomb...............................................................................................................................................P.36<br />

38<br />

MERCADO INTERNACIONAL<br />

KYB............................................................................................................................................................P.38<br />

40<br />

FORMAÇÃO<br />

Escola Profissional da Ilha de São Jorge................................................................................P.40<br />

42<br />

SEGUROS<br />

Fidelidade................................................................................................................................................P.42<br />

44<br />

OFICINA DO MÊS<br />

Enhiper (Coimbra)...............................................................................................................................P.44<br />

46<br />

PERSONALIDADE<br />

Guillermo De Llera (IF4).................................................................................................................P.46<br />

52<br />

DOSSIER<br />

Equipamentos ADAS.........................................................................................................................P.52<br />

64<br />

TÉCNICA<br />

LD Auto – Caixas automáticas....................................................................................................P.64<br />

CEPRA - Iluminação.........................................................................................................................P.68<br />

Mecatrónica – Dados técnicos.....................................................................................................P.72<br />

74<br />

FORMAÇÃO<br />

Car Academy - Elétricos e Híbridos (Cap.12)........................................................................P.74<br />

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4<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Editorial<br />

E<br />

PAULO HOMEM<br />

DIRETOR<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

Ser bem servido!<br />

Para além de jornalista há quase<br />

30 anos dedicado a este setor<br />

do pós-venda automóvel, sou<br />

também um apaixonado por<br />

carros e pelos assuntos que tem<br />

à ver com as oficinas.<br />

Quer isto dizer que como consumidor e<br />

utilizador de um automóvel, tenho que<br />

regularmente levar o meu carro à inspeção,<br />

a uma casa de pneus ou a uma oficina.<br />

Como qualquer consumidor, quando<br />

pago uma manutenção, revisão ou uma<br />

simples operação no meu automóvel gosto<br />

de, em primeiro lugar, ser bem servido.<br />

Qualquer empresa que opere no setor do<br />

pós-venda tem sempre um problema grave<br />

para resolver perante qualquer cliente,<br />

que é o custo da operação e ninguém<br />

fica satisfeito quando sabe que vai gastar<br />

muito dinheiro. Por isso, a “oficina” tem<br />

que estar muito bem preparada para esse<br />

momento. Como é que se deve preparar?<br />

Em primeiro lugar atender o cliente com<br />

simpatia e isso não custa dinheiro nenhum!!!<br />

Tenha o cliente levado o carro<br />

à oficina para pedir a intervenção, tenha<br />

enviado um email a solicitar uma informação,<br />

tenha preenchido um questionário<br />

no website da oficina, atender com<br />

simpatia o cliente é importante.<br />

Em segundo lugar, orçamentar de forma<br />

mais correta e rigorosa possível. Não<br />

é apenas dar o valor, mas sim detalhar<br />

cada item com o tipo de peça, a marca<br />

da peça e o seu valor, especificando ainda<br />

o valor da mão-de-obra. Não se esqueça<br />

Ser muito rápido<br />

a dar o orçamento<br />

é também muito<br />

importante. O cliente<br />

assim que pensa em<br />

fazer uma intervenção<br />

no seu carro, quer<br />

obter resposta muito<br />

rapidamente. Por vezes,<br />

esperar pelo final do<br />

dia, pode já ser tarde.<br />

que hoje em dia o cliente vai ver tudo à<br />

internet e por isso está apto a entender<br />

na perfeição um orçamento.<br />

Ser muito rápido a dar o orçamento é<br />

também muito importante. O cliente assim<br />

que pensa em fazer uma intervenção<br />

no seu carro, quer obter resposta muito<br />

rapidamente. Por vezes, esperar pelo final<br />

do dia para dar um orçamento, pode<br />

já ser tarde, nomeadamente se a oficina<br />

disponibiliza ao cliente meios online para<br />

pedir o orçamento.<br />

Depois de efetuar a intervenção, ter o cuidado<br />

de verificar e testar, se possível com<br />

um test-drive, o que foi feito no carro. É<br />

fundamental que o cliente quando volte<br />

a conduzir o seu carro, sinta que está<br />

tudo bem. A pior coisa que pode acontecer<br />

a uma oficina é o cliente voltar com<br />

o mesmo problema ou reclamando que<br />

algo não foi feito ou que foi mal feito.<br />

A relação que se deve estabelecer entre a<br />

oficina e o cliente tem de ser de confiança.<br />

Um cliente se tiver confiança na oficina<br />

volta sempre.<br />

Não se esqueça de, em momento algum,<br />

ser simpático, para com o cliente... mesmo<br />

que o cliente não o seja.<br />

A PÓS-VENDA lançou um novo website,<br />

ainda e sempre em<br />

www.posvenda.pt. Aparentemente,<br />

para o nosso leitor, trata-se de uma<br />

mera evolução da plataforma, mas<br />

passamos a ter a possibilidade de<br />

evoluir a mesma, com outros projetos<br />

que tentaremos dinamizar. No digital,<br />

área em que somos claramente<br />

líderes de mercado na informação<br />

sobre o pós-venda automóvel, por<br />

via de uma estratégia (já com quatro<br />

anos) integrada com diversas plataformas<br />

(redes sociais, newsletter´s e<br />

site), queremos agora reforçar ainda<br />

mais essa posição (felizmente o<br />

digital permite mensurar os dados<br />

objetivamente).<br />

Por isso, continuamos a aguardar<br />

a sua visita em www.posvenda.pt,<br />

as suas sugestões, que são muito<br />

importantes, como o vosso imprescindível<br />

apoio editorial e comercial,<br />

também ele muito importante.


6<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Destaque<br />

D<br />

JOSÉ RAMÓN ARNÓ, DIRETOR GERAL DA DRIVER CENTER<br />

O crescimento<br />

é um dos pilares<br />

para avançar<br />

Ao longo dos quase 25 anos de existência, a Driver Center foise<br />

instalando progressivamente em diversos países europeus,<br />

tendo chegado agora a vez de Portugal. A N Líder – Nac Amaro<br />

foi a primeira oficina portuguesa a aderir a este conceito<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Portugal é o oitavo país onde a<br />

rede de oficinas de origem italiana<br />

Driver Center se instalou,<br />

depois de Itália, Alemanha,<br />

Finlândia, Grécia, Suíça,<br />

Polónia e Espanha. Vista numa perspetiva<br />

ibérica trata-se de uma das maiores<br />

redes de oficinas que se dedica ao serviço<br />

de pneus e da mecânica rápida, com<br />

cerca de 300 oficinas associadas.<br />

Muito recentemente esta rede oficinal<br />

entrou em Portugal, comentando José<br />

Ramón Arnó, Diretor Geral do Driver<br />

Center, que é um importante capítulo na<br />

história da empresa na Penísnula Ibérica.<br />

Como caracteriza a rede Driver Center<br />

e qual é a sua dimensão?<br />

A Driver Center é uma rede de oficinas<br />

independentes especializadas em<br />

pneus, manutenção e mecânica rápida,<br />

bem como está dedicada à gestão da<br />

manutenção de frota de veículos ligeiros<br />

e pesados.<br />

Foi fundada em Itália no início dos anos<br />

90, tendo chegado a Espanha em 1995 e<br />

a Portugal agora. Com seu recente acordo<br />

de colaboração com outra rede de<br />

oficinas independentes, Autia, a Driver<br />

Center gere o mais importante grupo de<br />

oficinas autónomas e independentes no


7<br />

setor do pneu, com cerca de 300 pontos<br />

entre Espanha, Andorra e Portugal.<br />

Qual a tipologia de serviços que a rede<br />

Driver Center oferece?<br />

São oficinas independentes especializadas<br />

em pneus, manutenção e mecânica<br />

rápida, além da gestão da manutenção<br />

de frotas de veículos ligeiros e pesados.<br />

A Driver Center tem alguma relação especial<br />

com algum fabricante de pneus,<br />

neste caso com a Pirelli?<br />

A Driver Center é uma rede de oficinas<br />

independentes com quase 25 anos de<br />

história. Cada oficina Driver é mais<br />

uma parceira da empresa, assim<br />

como a Pirelli também<br />

o é. Portanto, o<br />

nosso relacionamento<br />

com a Pirelli é de<br />

mais um membro<br />

do grupo ao mesmo<br />

tempo que é o principal<br />

fornecedor.<br />

Quais são as ferramentas<br />

de gestão digital<br />

que estão disponíveis<br />

para os associados agilizarem<br />

o negócio ao integrarem a rede?<br />

Estamos cientes de que temos que investir<br />

constantemente em ferramentas<br />

digitais para que a nossa rede continue<br />

a ser líder. Nós fornecemos às oficinas<br />

parceiras várias ferramentas digitais para<br />

facilitar a gestão diária dos seus negócios,<br />

para que possam concentrar esforços no<br />

mais importante: serviço. Entre essas ferramentas<br />

estão algumas, como um sistema<br />

ERP, que permite que o parceiro<br />

tenha total controle sobre os negócios,<br />

faturação, stock, etc. Outra ferramenta<br />

é o de orçamentação, que permite aos<br />

parceiros, com um único clique, ver o<br />

preço recomendado para qualquer medida<br />

e qualquer fabricante de pneus. E<br />

também temos o Mercadriver, um B2B<br />

conetado a todos os fabricantes e distribuidores<br />

que permite aos nossos parceiros<br />

fazer qualquer compra sem a necessidade<br />

de comparar preços em sites diferentes.<br />

Qual foi o objetivo que levou a Driver<br />

Center a apostar no mercado português?<br />

Atualmente é necessário ser uma rede<br />

forte e o crescimento é um dos pilares<br />

para avançar. Tanto em termos<br />

cobertura, com a finalidade<br />

de ter acesso a mais<br />

projetos no mercado,<br />

como em termos de<br />

importância económica.<br />

Dessa forma<br />

se poderá tornar<br />

este projeto estável<br />

e poderoso. Nesse<br />

sentido, Portugal é<br />

um mercado chave<br />

para continuar crescendo<br />

como uma rede e<br />

onde a Driver Center se concentrará<br />

nos próximos anos.<br />

Quantos oficinas Driver Center esperam<br />

abrir em 2019 e em 2020?<br />

De momento acabamos de inaugurar<br />

o primeiro parceiro em Portugal, a N<br />

Líder - Nac Amaro, que tem a ideia de<br />

abrir um segundo ponto de venda durante<br />

o segundo semestre de 2019. O<br />

nosso objetivo imediato é construir as<br />

bases da rede Driver Center em Portugal<br />

para poder crescer de forma controlada<br />

nos próximos anos.<br />

N Líder a primeira a entrar<br />

na Driver Center<br />

A N Líder - Nac Amaro, situa-se<br />

em Turquel, Alcobaça, e foi fundada<br />

em 2010 por Nuno Amaro, profissional<br />

com mais de duas décadas<br />

de experiência no setor dos pneus.<br />

Atualmente com 14 profissionais, a<br />

N Líder – Nac Amaro é a primeira<br />

empresa portuguesa a entrar no<br />

conceito Driver Center, integrando<br />

na sua gestão diária todas as ferramentas<br />

de gestão da mesma, que<br />

incluem as plataformas de formação<br />

para toda a equipa de trabalhadores.<br />

Também disporá da importante<br />

base de fornecedores, com especial<br />

atenção à marca de pneus Pirelli,<br />

que aumentará a sua presença na N<br />

Líder – Nac Amaro com o objetivo<br />

de ajudar o centro a ganhar importância<br />

no segmento de turismo.<br />

O seu responsável, Nuno Amaro,<br />

encara esta novidade com o máximo<br />

otimismo: “Estou muito contente por<br />

começar este novo caminho junto da<br />

Driver Center, pois vejo que tenho<br />

uma equipa que me ajudará a fazer<br />

a empresa crescer. E tudo isto sem<br />

perder a nossa aposta na qualidade.<br />

Não queremos conformar-nos com o<br />

que temos. O objetivo é continuar a<br />

crescer, uma meta que se torna mais<br />

praticável com o apoio da Driver<br />

Center”.<br />

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8<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />

Notícias<br />

N<br />

Oficina Serafim<br />

Gonçalves Santos<br />

premiada<br />

A Oficina Serafim Gonçalves Santos foi a contemplada com o primeiro<br />

prémio do Desafio MecatrónicaOnline, Foxwell, Pico, Haynes Pro<br />

e <strong>Pós</strong>-venda, iniciativa promovida pela MecatrónicaOnline e pela<br />

<strong>Revista</strong> PÓS-VENDA, durante abril e maio<br />

Este Desafio, que decorreu até<br />

às 19 horas do dia 5 de maio,<br />

e que coincidiu com o encerramento<br />

do Expomecânica, salão<br />

onde a revista PÓS-VENDA e a<br />

MecatrónicaOnline estiveram presentes,<br />

teve a participação (online e física) de quase<br />

duas centenas de oficinas.<br />

O primeiro prémio foi agora entregue à<br />

oficina vencedora, neste caso a Serafim<br />

Gonçalves Santos Unipessoal, de Beiriz na<br />

Póvoa de Varzim, que passou dessa forma<br />

a utilizar um moderno equipamento de<br />

diagnóstico Foxwell GT 90, marca comercializada<br />

e representada em Portugal pela<br />

MecatrónicaOnline.<br />

A Serafim Gonçalves Santos Unipessoal<br />

foi fundada em 2011, mas o seu gerente,<br />

Serafim Gonçalves, é profissional da mecânica<br />

há quase 40 anos, tendo neste momento<br />

os seus dois filhos a trabalharem consigo e a<br />

assegurarem o futuro da empresa.<br />

Trata-se de uma oficina que efetua todos<br />

os serviços de mecânica automóvel (manutenção,<br />

reparação, diagnóstico, eletricidade,<br />

etc), que agora passa a dispor de mais um<br />

moderno equipamento de diagnóstico. “É<br />

um prémio que vem sempre numa boa altura.<br />

Trata-se de uma máquina muito moderna,<br />

que funciona muito bem em quase<br />

todos os carros, mas que é especializada<br />

nos veículos asiáticos e isso é uma importante<br />

vantagem para nós”, referiu Serafim<br />

Gonçalves, no momento da entrega do<br />

equipamento de diagnóstico Foxwell GT<br />

90, que contou com a presença de Sérgio<br />

Pinto, gerente da MecatrónicaOnline.<br />

Refira-se ainda que o segundo prémio deste<br />

Desafio foi entregue à oficina Autopenense,<br />

de Ribeira de Pena (Oscilóscópio PICO) e o<br />

terceiro prémio, uma Licença HAYNESPRO<br />

TOTAL SET (licença topo de gama), foi<br />

entregue à Auto Marreiros de Tavira.<br />

A PÓS-VENDA já tem prevista outras<br />

iniciativas que visam entregar prémios às<br />

oficinas de automóveis que lhes sejam úteis<br />

para o seu dia-a-dia, como foi o caso deste<br />

equipamento de diagnóstico da Foxwell.<br />

PÓS-VENDA lança<br />

novo website<br />

A<br />

PÓS-VENDA acaba de apresentar<br />

um novo website, mantendo-se<br />

como sempre o endereço<br />

www.posvenda.pt.<br />

Da responsabilidade da empresa Plugit,<br />

o novo website da PÓS-VENDA apresenta<br />

uma imagem renovada, mantendo<br />

porém tudo o que era essencial da anterior<br />

estrutura, acrescentando ainda outras funcionalidades,<br />

embora algumas delas não<br />

estejam visíveis. Como sempre as notícias<br />

continuam a ser o principal eixo desta<br />

importante plataforma de comunicação<br />

da PÓS-VENDA, mas passaram a existir<br />

novos espaços para publicidade, mas<br />

também outras formas de estar presente<br />

comercialmente.<br />

O objetivo da PÓS-VENDA com o lançamento<br />

deste novo website é continuar a<br />

dinamizar cada vez mais e melhor o setor<br />

do pós-venda automóvel, promovendo as<br />

boas práticas, as empresas e os produtos /<br />

serviços que disponibilizam para este setor.


10<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

ZF Aftermarket<br />

conquista prémio<br />

Partslife<br />

Com a utilização de “Powder Adhesive<br />

Technology” na produção das pastilhas<br />

de travão da marca TRW, que<br />

passaram a ser fabricadas sem solventes<br />

orgânicos, a ZF Aftermarket conquistou<br />

o prémio ambiental Partslife.<br />

Este prémio tem como objetivo promover<br />

a inovação e as medidas exemplares de<br />

SWAG disponibiliza<br />

novo site<br />

A<br />

SWAG disponibiliza novo site da<br />

marca em Português. A marca renovou<br />

a sua imagem recentemente e o<br />

novo site reflete essa mesma alteração. Pode<br />

consultar o mesmo em www.swag.de/pt/.<br />

Auto Pop é o novo membro<br />

do Grupo Trustauto<br />

O<br />

Grupo Trustauto continua a reforçar<br />

a sua presença no mercado, sendo<br />

que agora expandiu-se para a ilha da<br />

Madeira, com a entrada da Auto Pop para<br />

o Grupo. A empresa C. Correia & Filhos,<br />

mais conhecida pela Auto Pop, tem uma<br />

história no mercado independente que<br />

remonta a 1973 e ostenta, desde há vários<br />

anos interruptamente, a certificação PME<br />

Excelência. Com o passar dos anos, surgem<br />

novos desafios, e com ela a nova geração da<br />

família Correia, vem impondo dinâmicas<br />

de inovação que agora ficam ainda mais<br />

proteção ambiental, mas também de encorajar<br />

os colaboradores de outras empresas<br />

a seguir o exemplo.<br />

A “Powder Adhesive Technology” utiliza<br />

um revestimento adesivo de pó seco nos<br />

travões. As pastilhas de travão dos automóveis<br />

de passageiros e veículos comerciais<br />

deixaram de ser unidas às chapas de suporte<br />

por um adesivo à base de solvente para<br />

passarem a utilizar um adesivo em pó seco.<br />

Esta mudança permite cortar a utilização de<br />

solvente em mais de 150 toneladas por ano.<br />

Uma ligação durável entre o material de<br />

fricção e a chapa traseira é de extrema<br />

importância para o processo de travagem,<br />

pois o revestimento jamais se pode soltar<br />

da chapa de suporte. A “Powder Adhesive<br />

Technology” da ZF assegura que nunca se<br />

soltará e garante também a qualidade e o<br />

desempenho das pastilhas de travão TRW.<br />

No site pode consultar diferentes informações<br />

de relevo sobre a marca: os seus<br />

critérios de qualidade, as competências<br />

de fabrico do grupo, informação sobre<br />

as gamas que disponibiliza ao mercado e<br />

permite ainda acesso direto ao partsfinder,<br />

o catálogo on-line de pesquisa avançada<br />

do aftermarket.<br />

reforçadas no contexto Trustauto.<br />

De referir que a AUTO POP dispõe de<br />

três unidades de venda, uma no centro<br />

do Funchal, outra no Caniço e outra em<br />

Câmara de Lobos.<br />

“A entrada da Auto Pop para o nosso grupo<br />

foi motivo de um enorme orgulho. Fica<br />

claro que o nosso projeto vai-se consolidando<br />

e ganhando credibilidade no mercado”,<br />

afirmou Ricardo Ribeiro, Administrador<br />

do Grupo Trustauto, adiantando que<br />

“sem margem para dúvida, que o Grupo<br />

Trustauto ficou ainda mais forte”.<br />

Krautli apresenta<br />

novos carregadores de<br />

bateria<br />

A Krautli Portugal disponibiliza<br />

agora os carregadores de bateria<br />

e fontes de alimentação PRO120,<br />

PRO25SE e MXS 10 CIC, da sua<br />

representada CTEK, modelos<br />

aprovados e recomendados por<br />

alguns dos principais fabricantes de<br />

automóveis.<br />

O PRO120 é um carregador de<br />

baterias e fonte de alimentação<br />

de 120A homologado e<br />

recomendado pela Mercedez-Benz,<br />

correspondendo aos requisitos W<br />

000 588 00 81 00, como descrito<br />

no MB Workshop-Information-<br />

System (WIS). Foi projetado para<br />

responder às necessidades da<br />

oficina de diagnóstico. Restaura a<br />

carga e recondiciona as baterias,<br />

sem desconexão do sistema elétrico<br />

do veículo, usando um processo<br />

patenteado de carregamento de<br />

várias etapas e é compatível com<br />

todos os tipos de baterias de 12V.<br />

O PRO25SE é um carregador de<br />

baterias e fonte de alimentação<br />

de 25A inovador, versátil e<br />

altamente eficiente, homologado e<br />

recomendado por GRUPO PSA.<br />

Por sua vez o MXS10 CIC é um<br />

sistema de gestão de baterias<br />

homologado e recomendado por<br />

Renault que ajuda a controlar e<br />

manter as baterias dos veículos em<br />

exposição.<br />

Num minuto...<br />

No seguimento do seu ambicioso plano<br />

de optimização do portfolio de marcas<br />

e produtos, a Dispnal vai passar a<br />

distribuir em exclusividade toda a gama<br />

de pneus de Turismo, Van e SUV/4×4,<br />

da Roadmarch, no mercado nacional.<br />

A Auto Delta e o seu parceiro de longa<br />

data Auto Aval, apresentam uma<br />

nova CGA Car Service, neste caso a<br />

Carvalho, Amado & Filho.<br />

A Renault lançou o novo motor diesel<br />

1.7 Blue dCi, que será introduzido em<br />

diversos modelos da gama (Mégane,<br />

Scénic, Kadjar e Talisman).


11<br />

Errata<br />

Na página 7, no artigo Vallux / Flowey, onde<br />

se lê “Temos máquinas”, deveria ler-se “não<br />

produzimos máquinas” e onde se lê Pablo<br />

Juarez, Diretor Comercial da Flowey, deveria<br />

ler-se, Diretor Comercial da Flowey para<br />

Espanha e Portugal. Onde se lê Ricardo Florio,<br />

Logistic Manager da Flowey, deveria ler-se,<br />

Export Manager South & East Europe.<br />

Na página 36, Gala Europremium, onde se lê<br />

TOPCAR Gaia deveria ler-se TOPCAR Auto<br />

Manuel & Pedro.<br />

Na página 48, no artigo Escola Profissional<br />

Gustave Eiffel, onde se lê António Costa,<br />

Diretor do Campus do Lumiar da Escola<br />

Profissional Gustave Eiffel, deveria ler-se,<br />

Coordenador do Curso Técnico de Mecatrónica<br />

Automóvel da Escola Profissional Gustave<br />

Eiffel.<br />

Por último, na página 51, no artigo relativo<br />

à Mecraft, onde se lê “...muitos deles da<br />

extinta empresa onde fez..”, deve ler-se “...<br />

muitos deles da anterior empresa onde fez...”.<br />

A empresa em causa é a Garagem Lopes, que<br />

está em pleno funcionamento.<br />

Às empresas e entidades envolvidas, direta<br />

e indiretamente, a PÓS-VENDA pede de<br />

desculpa.<br />

Baterias MÄKTIG chegam<br />

ao mercado português<br />

Acabam de chegar ao mercado português<br />

do aftermarket as baterias<br />

MÄKTIG, uma marca de origem<br />

Europeia que agora passa a estar disponível<br />

através de parceiros estrategicamente<br />

selecionados.<br />

A MÄKTIG é o resultado de vários anos<br />

de estudo e de avanços tecnológicos na<br />

área de armazenagem de energia elétrica<br />

em baterias. A marca usa tecnologia de<br />

Car Academy distribuidor oficial Autodata<br />

em Portugal<br />

A<br />

Car Academy chegou a acordo com<br />

o Autodata Solera Group para a<br />

comercialização dos seus produtos<br />

de informação técnica em Portugal.<br />

A empresa de formação e consultoria passa<br />

assim a ser distribuidor oficial Autodata<br />

para o mercado nacional, disponibilizanponta<br />

na produção dos seus produtos.<br />

Trata-se de uma tecnologia comprovada<br />

em vários países, sendo que os produtos<br />

da MÄKTIG são testados até ao limite de<br />

forma a corresponder aos mais exigentes<br />

standards.<br />

Poderá agora adquirir as baterias desta<br />

marca em Portugal, através de parceiros<br />

estrategicamente selecionados (www.maktigparts.com/pt/).<br />

do desta forma mais uma ferramenta de<br />

excelência aos seus clientes.<br />

O produto está disponível nas versões<br />

Service & Maintenance e Diagnostic &<br />

Repair, podendo ser adquiridas em formato<br />

stand alone, ou associadas a outros<br />

serviços.<br />

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12<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Componentes<br />

Lemförder para<br />

elétricos e híbridos<br />

A<br />

ZF Aftermarket oferece uma vasta<br />

gama de componentes da direção<br />

e suspensão com a qualidade do<br />

Equipamento Original da sua marca<br />

Lemförder. A sua oferta mais recente<br />

consiste em componentes de borracha-<br />

-metal para veículos elétricos e híbridos<br />

Standox dinamiza formação técnica interna<br />

No início do mês de julho teve lugar<br />

mais uma formação técnica da<br />

Standox, no Centro de Formação<br />

de Repintura Automóvel, nas instalações<br />

das Tintas Robbialac.<br />

Foi uma formação destinada à equipa<br />

técnica-comercial da repintura autómovel<br />

das Tintas Robbialac, no ambito do<br />

plano anual de formação a nível EMEA<br />

da Standox / Axalta.<br />

A formação foi da responsabilidade<br />

de Harald Klöckner, especialista e responsável<br />

internacional da formação<br />

Standox (Europa, Médio Oriente e Africa<br />

(EMEA)), e de Horst Neumann coordenador<br />

da Colour Quality da Axalta, com<br />

o apoio de João Calha – Key Account<br />

Manager da Axalta Portugal.<br />

Durante 3 dias os profissionais da repintura<br />

automóvel das Tintas Robbialac,<br />

atualizaram e treinaram os seu conhecimentos<br />

no que diz respeito a aplicação da<br />

nova tecnologia de pintura Standoblue,<br />

com o objectivo de uniformizar os procedimentos<br />

de aplicação de forma a<br />

Num minuto...<br />

A STC, que lançou recentemente o<br />

novo website (www.stcstc.com/en/),<br />

mais visual e intuitivo, com o intuito de<br />

facilitar a navegação, disponibiliza agora<br />

o portal em sete idiomas.<br />

da marca Lemförder.<br />

Em linha com o aumento da procura<br />

de veículos elétricos e híbridos, a ZF<br />

Aftermarket está a trabalhar para aumentar<br />

o portefólio de produtos da<br />

Lemförder. Isto inclui: apoios de amortecedores,<br />

apoios de ligação e apoios do<br />

motor para o BMW i8; apoios de ligação<br />

e conjunto de reparação para apoios de<br />

amortecedores (incluindo os respetivos<br />

rolamentos) para o VW e-Golf e apoios<br />

de ligação, conjunto de reparação para<br />

apoios de amortecedores e apoios de<br />

transmissão para o Audi A3 e-tron. No<br />

futuro, a ZF Aftermarket também irá<br />

oferecer apoios de eixo para o eixo traseiro<br />

no veículo elétrico Renault ZOE<br />

através da sua marca Lemförder.<br />

garantir uma maior rentabilidade e uma<br />

aplicação correta para evitar ao máximo<br />

a possibilidade de desvios da cor.<br />

A coloristica foi um dos temas abordados<br />

ao longo de toda a formação, no sentido<br />

que a indústria de reparação autómovel<br />

encontra-se num processo de digitalização,<br />

onde o espectrofotómetro Genius<br />

é o ponto de partida para a correspondência<br />

digital da cor, sem necessidade<br />

de catálogos de cor.<br />

A Mcpeças, especialista no comércio de<br />

peças e membro da RedeInnov, marcou<br />

presença nas Festas da Cidade de Alverca<br />

e no Festival Gastronómico do Maranho<br />

(Sertã) de modo a potenciar a atividade junto<br />

dos mercados em que opera.<br />

O<br />

OPINIÃO<br />

A Entrega – A confiança<br />

conquistada (I)<br />

Após a realização do controlo de<br />

qualidade e de nos certificarmos de<br />

que o incidente com que o veículo deu<br />

entrada foi reparado o veículo pode<br />

ser restituído.<br />

Caso a restituição não tenha sido<br />

agendada previamente, a primeira<br />

coisa a fazer é informar o cliente de<br />

que o seu veículo está pronto e pode<br />

ser restituído.<br />

Esta comunicação com o cliente deve<br />

ser efectuada, também, por escrito<br />

através de SMS ou email.<br />

Não só elimina mal-entendidos como<br />

vincula um dia e uma hora para a<br />

restituição do veículo.<br />

Antes da restituição existem<br />

vários procedimentos para com<br />

o veículo a restituir pois existem<br />

pequenos pormenores que caso não<br />

sejam verificados, não só irritam<br />

o cliente como demonstram falta<br />

de profissionalismo e qualidade de<br />

serviços. Vejamos alguns deles:<br />

Data/hora e estações de rádio – É<br />

com alguma frequência que durante<br />

as reparações temos de desligar as<br />

fontes de alimentação ou desmontar<br />

órgãos que estão memorizados<br />

pelo utilizador do veículo e com os<br />

quais devemos ter muito cuidado<br />

pois alguns deles podem perder<br />

as memórias. Os dados de data/<br />

hora, as estações de rádio, as<br />

memórias dos bancos ou outras são<br />

as mais frequentes e devem ser<br />

verificadas e memorizadas antes da<br />

restituição. Caso seja impossível por<br />

desconhecimento, caso, por exemplo,<br />

as memórias dos bancos ou das<br />

estações de rádio, estas devem ser<br />

efetuadas em conjunto com o cliente<br />

durante a restituição.<br />

Lavagem do veículo – Durante a<br />

receção do veículo o cliente deve<br />

ser questionado se aceita que o seu<br />

veículo seja lavado, quer seja uma<br />

lavagem grátis (de cortesia) quer<br />

seja uma lavagem a faturar. Existem<br />

clientes que não querem os seus<br />

veículos lavados pelo reparador.<br />

PAULO QUARESMA<br />

GTAVA.PT


PROBLEMA<br />

A pintura de um automóvel está sujeita a fortes agressões,<br />

sejam climatéricas, pequenos arranhões ou toques que<br />

deixam marca.<br />

SOLUÇÃO<br />

A LIQUI MOLY tem dois produtos que garantem, por um<br />

lado, a reparação de pequenos riscos, arranhões e toques<br />

e outro que sela, dá brilho e protege a pintura deste<br />

tipo de agressões, mas também dos efeitos do sol, tão<br />

castigadores nesta altura do ano.<br />

Vantagens<br />

>> Adequado para preparação antes de trabalhos<br />

de pintura<br />

>> Remoção sem esforço de camadas de tinta corroídas<br />

>> Adequado para policarbonato<br />

>> Livre de silicone<br />

>> Fácil de usar<br />

Vantagens<br />

>> Brilho radiante<br />

>> Muito fácil de polir<br />

>> Excelente proteção a longo prazo<br />

>> Muito rentável<br />

>> Forma uma película protetora adesiva<br />

O produto Reparador de<br />

Riscos (Ref. 2320) foi<br />

especialmente desenvolvido<br />

para remover riscos,<br />

arranhões e pequenos<br />

toques na pintura. Adequado<br />

para pinturas sólidas e<br />

metalizadas de todas as<br />

cores. Ideal para tratar<br />

também vidros de plástico<br />

mates/opacos ou para vidros<br />

de faróis em policarbonato,<br />

restaurando-os. Este<br />

produto pode aplicar-se<br />

manualmente ou à máquina.<br />

A Cera Dura Líquida (Ref.<br />

1422) garante proteção<br />

intensiva a longo prazo.<br />

Esta emulsão com efeito<br />

selante protege pinturas<br />

novas ou tratadas contra<br />

agentes atmosféricos<br />

agressivos e lavagens<br />

frequentes de veículos.<br />

A cera dura oferece a<br />

vantagem de uma aplicação<br />

simples. As superfícies<br />

pintadas são protegidas<br />

com segurança por muito<br />

tempo contra agentes<br />

nocivos como riscos e<br />

mantêm o brilho.<br />

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />

www.liqui-moly.pt<br />

INFORMAÇÕES<br />

comercial.iberia@liqui-moly.com<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Dica Ambiental by<br />

Eco -Partner<br />

A instalação do separador de<br />

hidrocarbonetos na oficina é obrigatório<br />

ou opcional?<br />

Sempre que ocorrerem lavagens na<br />

oficina (lavagem de pavimentos, de<br />

motores / peças ou de viaturas) são<br />

gerados resíduos de águas e lamas<br />

contaminadas com hidrocarbonetos<br />

que devem ser pré-tratados antes do<br />

seu encaminhamento para o colector<br />

municipal, descarga para a natureza ou<br />

para o sistema de drenagem de águas<br />

pluviais.<br />

Qual o tamanho do separador que devo<br />

possuir?<br />

O tamanho do separador instalado<br />

deverá ter em conta o caudal máximo<br />

de débito da máquina de lavagem,<br />

a periodicidade pretendida para as<br />

limpezas e os limites estipulados pelas<br />

entidades licenciadoras da descarga<br />

para os poluentes contidos nas águas<br />

descarregadas.<br />

O correcto dimensionamento do<br />

separador de hidrocarbonetos permite<br />

racionalizar o investimento e os custos<br />

recorrentes relacionados com limpezas<br />

e análises.<br />

Se realizar a lavagem periódica a<br />

veículos todo-terreno, tratores ou outras<br />

máquinas de movimentação de terras,<br />

irá produzir uma maior quantidade de<br />

lamas que deverão ser encaminhadas<br />

para uma caixa de decantação<br />

permitindo evitar a saturação do<br />

separador e desta forma melhorar não<br />

só a sua performance como também<br />

aumentar o espaçamento entre<br />

limpezas do separador.<br />

É necessário realizar o licenciamento<br />

das descargas dos efluentes?<br />

Qualquer que seja o destino das águas,<br />

a descarga deve ser licenciada quer<br />

junto dos serviços municipalizados (caso<br />

de descargas em colectores municipais),<br />

quer junto da Agência Portuguesa do<br />

Ambiente (se for para meio natural).<br />

Cada licença emitida estipula limites<br />

para os componentes poluentes e uma<br />

periodicidade para as campanhas de<br />

monitorização (análises periódicas) que<br />

devem ser comunicadas à entidade<br />

respectiva.<br />

Se descarregar água tratada<br />

(proveniente do separador) no meio<br />

natural, a licença prevê a prestação<br />

de uma caução à Agência Portuguesa<br />

do Ambiente podendo esta ser evitada<br />

caso possua já uma garantia financeira<br />

ao abrigo do regime de responsabilidade<br />

ambiental.<br />

As coimas aplicáveis em situações<br />

de descargas ilegais podem assumir<br />

montantes de 2.500.000 €, dependendo<br />

das características do efluente, meio<br />

receptor e caudais descarregados.<br />

Não arrisque o seu negócio… Confie em<br />

quem o sabe ajudar!<br />

Abrangente gama febi em componentes<br />

de metal-borracha<br />

A<br />

febi oferece uma das gamas mais<br />

abrangentes no campo do metal-<br />

-borracha com qualidade equivalente<br />

OE testada. A variedade inclui<br />

vários apoios, tais como topos de amortecedores,<br />

braços de suspensão, apoios<br />

da barra estabilizadora, juntas flexíveis e<br />

apoios de motor.<br />

Com os muitos anos de know-how, a<br />

Ferdinand Bilstein informa que cumpre<br />

com os mais elevados padrões e desta<br />

forma é a marca nº1 para a redução de<br />

ruído, redução de vibração e aumento<br />

do conforto.<br />

Todos os componentes da gama metal-<br />

-borracha da febi têm a importante função<br />

de garantir uma utilização do veículo<br />

confortável e segura quer para o condutor<br />

como para os passageiros.<br />

Segundo a empresa alemã, existem quatro<br />

benefícios chave desta gama: um processo<br />

otimizado para uma vida prolongada,<br />

precisão de encaixe, normas de qualidade<br />

rigorosas e a dureza da borracha estar em<br />

conformidade com as especificações do<br />

fabricante do veículo.<br />

A febi disponibiliza mais de 9.500 referências<br />

desta gama, com uma cobertura<br />

até 95% de todos os veículos ligeiros<br />

modernos Europeus e Asiáticos, sempre<br />

com aplicações atuais na gama, com mais<br />

de 500 novas referências por ano e uma<br />

qualidade equivalente OE.


15<br />

P<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

Auto Delta<br />

Leiria<br />

Tiago Domingos<br />

244 830 070<br />

geral@autodelta.pt<br />

www.autodelta.pt<br />

AUTO DELTA<br />

Pela qualidade<br />

Há 13 anos que a Auto Delta introduziu no seu portfólio<br />

de produtos a marca Corteco. Uma relação comercial que<br />

nasceu por via da qualidade, tendo em conta a forte presença<br />

da Corteco no primeiro equipamento<br />

Por mérito próprio da estratégia<br />

que desenvolveu, a Auto Delta<br />

tornou-se numa das empresas de<br />

referência do setor do aftermarket<br />

em Portugal. A empresa foi fundada<br />

em maio de 1977, tendo passado ao<br />

longo da sua história por diversas fases<br />

importantes, com destaque para o facto de<br />

se ter tornado grossista em finais da década<br />

de 80. Em 1995 deu início à construção do<br />

seu edifício sede, atualmente constituído<br />

por dois enormes pavilhões, ao qual se<br />

junta também a filial em Castelo Branco,<br />

que permite a esta dinâmica empresa ter<br />

perto de 5.000 m2 de armazém, um stock<br />

superior a 130.000 referências, na sua<br />

grande maioria constituídas por marcas de<br />

peças de primeiro equipamento.<br />

É precisamente aqui que se insere a<br />

Corteco. Aliás, a relação da Auto Delta<br />

com a Corteco começa precisamente, há<br />

13 anos, pelo facto desta marca do Grupo<br />

Freudenberg estar muito bem posicionada,<br />

com alguns dos seus produtos, junto dos<br />

fabricantes de automóveis.<br />

“Podemos dizer que a Corteco se pode<br />

considerar já uma marca histórica dentro<br />

da nossa empresa, atendendo até à<br />

dimensão que tínhamos nessa altura e<br />

que temos hoje”, refere Tiago Domingos,<br />

do departamento de importação da Auto<br />

Delta, explicando que “ao longo destes<br />

13 anos a marca foi sempre crescendo<br />

dentro da nossa estrutura, ao ponto de<br />

hoje disponibilizarmos toda a gama de<br />

produtos Corteco”.<br />

De acordo com este responsável da Auto<br />

Delta, a Corteco entrou para o universo<br />

da empresa de leiria precisamente “pelo<br />

nível de qualidade superior que tinham<br />

os seus produtos. Existia um interesse comum<br />

entre as empresas de trabalharem<br />

em parceria e a partir daí nunca mais se<br />

rompeu essa ligação”.<br />

O primeiro produto introduzido da<br />

Corteco no portfólio da Auto Delta foram<br />

os apoios de motor, mas atualmente o<br />

mais representativo são as juntas de motor.<br />

“Estamos a falar mesmo em produtos de<br />

grande qualidade”, afirma Tiago Domingos,<br />

reforçando que “quando uma marca está<br />

presente no primeiro equipamento existe<br />

logo um selo de qualidade, que também<br />

é reconhecido, não só por nós, mas pelo<br />

mercado... que quer logo comprar”.<br />

Progressivamente ao longo dos anos a Auto<br />

Delta foi introduzindo as diferentes gamas<br />

da Corteco, destacando o responsável da<br />

Auto Delta “as juntas de motor, os apoios<br />

de motor e a polias de cambota, que são três<br />

produtos de grande qualidade, que estão no<br />

primeiro equipamento, que garantem uma<br />

grande fiabilidade e que estão adaptadas às<br />

novas tecnologias dos automóveis”.<br />

Tiago Domingos realça ainda as massas<br />

de vedação, os retentores, as guias de embraiagem<br />

e os filtros de habitáculo que no<br />

fundo reforçam a qualidade que a Corteco<br />

insere nos seus produtos.<br />

Na imensa capacidade de armazenagem da<br />

Auto Delta, um dos corredores é dedicado à<br />

Corteco, onde se encontram cerca de 1.300<br />

referências abertas, o que revela uma aposta<br />

muito séria da Auto Delta nesta marca que<br />

“consideramos como muito importante na<br />

nossa estratégia de produto”.<br />

A Corteco permite ainda à Auto Delta alguma<br />

diferenciação em algumas tipologias de<br />

produto, como sejam os retentores, juntas<br />

de motor, apoios de motor, entre outros,<br />

“que são produtos que se vendem por si<br />

próprias, sendo uma marca que os clientes<br />

pedem pelo nome, pelo reconhecimento<br />

de qualidade que têm esses produtos”,<br />

assegura Tiago Domingos.<br />

A aposta que a Corteco tem feito no mercado<br />

português, leva o responsável da Auto<br />

Delta a considerar que “temos recebido um<br />

excelente apoio por parte da Corteco este<br />

ano. As relações sempre foram boas com<br />

a Corteco, mas atualmente existe muito<br />

mais facilidade de trabalhar em parceria<br />

com esta marca, que nos tem dado um<br />

apoio muito profissional”.<br />

Em perspetiva estão algumas promoções<br />

com a Corteco, por parte da Auto Delta,<br />

bem como o desenvolvimento de algumas<br />

ações de formação.


16<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Especial<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

Negócio turbinado<br />

O negócio da reparação e reconstrução de turbos continua<br />

em forte expansão no mercado português, sendo diversas<br />

as razões para tal. Ouvimos quem reconstrói turbos de norte<br />

a sul de Portugal de modo a perceber o que se está a fazer<br />

no mercado<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

O<br />

exponencial aumento da<br />

comercialização de veículos<br />

diesel equipados com motores<br />

turbo nas últimas décadas,<br />

fez florescer em Portugal um<br />

importante negócio pós-venda relacionado<br />

com a reconstrução de turbos.<br />

Não é fácil quantificar o número de empresas<br />

que se dedicam a esta atividade,<br />

mas estima-se que sejam mais de 150<br />

aquelas que se dedicam à reconstrução e<br />

reparação de turbos de forma profissional,<br />

essencialmente orientadas para o negócio<br />

B2B, isto é, trabalham sobretudo para<br />

clientes oficinais.<br />

Os fornecedores destas empresas também<br />

passaram a ter uma oferta cada vez maior,<br />

não só ao nível dos componentes para<br />

a reparação, mas também ao nível dos<br />

equipamentos (de reparação e de teste),<br />

permitindo incrementar muito a qualidade<br />

final da reconstrução e reparação<br />

de turbos.<br />

Também se tem vindo a evoluir muito<br />

ao nível da apresentação do produto final<br />

reconstruído. Não só os turbos reconstruídos<br />

sofrem um tratamento que lhes<br />

permite ter, na maioria dos casos, aspeto<br />

de novo, como muitos dos operadores<br />

entregam o mesmo numa caixa fechada,<br />

com marca própria de quem efetuou a reconstrução,<br />

incluindo informações sobre a<br />

instalação, procedimentos e cuidados a ter.<br />

Logicamente que não é um mercado perfeito,<br />

pois existe também quem trabalhe<br />

com menos qualidade, focado apenas<br />

no preço e nem sempre utilizando os<br />

componentes fundamentais para uma boa


17<br />

reconstrução / reparação. De qualquer<br />

forma, o instalador do turbo também já<br />

percebeu que o barato pode sair muito<br />

caro, atendendo ao custo que uma nova<br />

reinstalação acarreta se a primeira falhar<br />

(por má instalação, por o turbo não ter<br />

sido bem reconstruído, ou por outra razão<br />

qualquer).<br />

Pedimos a um enorme conjunto de empresas<br />

que fazem a reconstrução e reparação<br />

de turbos, que estão implementadas de<br />

norte a sul de Portugal, que nos dessem<br />

alguns detalhes sobre a atividade que<br />

realizam, que passam pelos equipamentos<br />

que usam, a garantia que dão, a oferta<br />

que disponibilizam sobretudo ao cliente<br />

oficinal, entre muitos outros aspetos, que<br />

nos permitiram caraterizar um pouco esta<br />

atividade.<br />

QUESTÕES<br />

1 - Que equipamentos usam para a reconstrução<br />

de turbos?<br />

2 - Qual a garantia que é dada a um turbo<br />

reconstruído pela vossa empresa / oficina?<br />

3 - De que forma comprovam a qualidade<br />

da reparação / reconstrução que efetuam?<br />

Usam equipamentos de teste?<br />

4 - Que peças e componentes usam na<br />

reconstrução dos turbos?<br />

5 - Os turbos reconstruídos por vocês são<br />

vendidos e entregues em caixa com a vossa<br />

marca própria? Qual a designação da vossa<br />

marca própria?<br />

6 - Quantos turbos reparam / recondicionam<br />

por ano?<br />

7 - Têm turbos reparados / reconstruídos<br />

pela vossa empresa em stock para entrega<br />

imediata?<br />

8 - Comercializam turbos novos e turbos<br />

reconstruídos de marca?<br />

9 - Qual a melhor solução para o cliente:<br />

turbo novo, turbo reconstruído de marca ou<br />

turbo reconstruído / reparado pela vossa<br />

empresa? Porquê?<br />

DFC TURBO<br />

Ana Falcão<br />

Trajouce<br />

214 455 169<br />

geral@dfcturbo.pt<br />

www.dfcturbo.pt<br />

1 - O processo de reconstrução de turbos é<br />

efetuado por várias fases o que requer uma<br />

variedade de máquinas. Temos máquinas<br />

para limpeza e decapagem, utilizamos máquina<br />

de equilíbrio dinâmico a alta velocidade,<br />

utilizamos ainda banco de fluxo para<br />

teste e calibração de geometria variável e<br />

atuadores eletrónicos.<br />

Em síntese, o processo normal é:<br />

a) Desmontagem<br />

b) Limpeza e decapagem com jato de areia<br />

ou grenalha de vidro<br />

c) Trabalho de Torno, se necessário<br />

d) Teste de Equilíbrio e Balanceamento<br />

e) Teste de Estanquicidade<br />

f) Banco de Fluxo e Calibração<br />

2 - A garantia do nosso serviço é de um<br />

ano, sendo acompanhada do manual de<br />

procedimentos para uma boa instalação.<br />

3 - Utilizamos material de reposição, de<br />

empresas certificadas em qualidade, o que<br />

nos permite garantir a fiabilidade dos componentes<br />

substituídos. Os nossos turbos são<br />

rigorosamente testados para garantir que o<br />

turbo volta a ter os parâmetros de origem.<br />

Claro que usamos equipamento de teste<br />

dos turbos. Temos equipamentos dedicados,<br />

personalizados por nós (Denis Falcão),<br />

para que algumas particularidades técnicas<br />

PUBLICIDADE


18<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

do turbo sejam corretamente analisadas e<br />

testadas. Utilizamos máquinas de equilíbrio<br />

o qual efetua o teste de vazão e estanquicidade,<br />

banco de fluxo para geometrias e<br />

programação de válvulas eletrónicas.<br />

4 - Poderemos ter de substituir qualquer<br />

uma das peças ou mesmo o corpo do turbo,<br />

mas normalmente apenas utilizamos kit de<br />

reparação, prato da compressora, turbinas,<br />

compressoras, geometrias, válvulas e CHRA.<br />

Temos centenas de modelos prontos a usar,<br />

daí termos um prazo de reparação que muitas<br />

das vezes é no mesmo dia ou dia seguinte.<br />

5 - Sim, todos os turbos após o processo de<br />

qualidade são embalados cuidadosamente<br />

em caixas, com a desingação DFC Turbo.<br />

6 - Temos crescido em volume consecutivamente<br />

desde 2017. Tivemos 980 reparações<br />

no ano de 2018, com uma média de 3 a 4<br />

turbos reparados por dia.<br />

7 - Sim temos sempre em stock uma gama<br />

de 10 referências a quem chamamos “TOP<br />

10 DFC TURBO”. São uma lista dos turbos<br />

mais procurados pelo mercado. Estão<br />

aqui na prateleira da nossa receção. É só<br />

passar e levar.<br />

8 - De facto, sim. Também comercializamos<br />

turbos novos de marca. Temos um parceiro<br />

em Itália que nos proporciona condições<br />

excelentes em qualidade e preço.<br />

9 - Temos que analisar cada situação, em<br />

função do ano da viatura, disponibilidade<br />

do material de reposição para reconstrução<br />

do turbo e disponibilidade financeira do<br />

cliente. Quase sempre a melhor opção é a<br />

reconstrução.<br />

2 - A garantia preconizada pela lei portuguesa.<br />

3 - Todos os turbos que são reparados ou<br />

reconstruídos nos nossos serviços técnicos,<br />

são verificados em equipamentos de controlo<br />

de qualidade, devidamente aferidos pelos<br />

fabricantes.<br />

4 – De modo a garantir as especificações<br />

do fabricante do turbo assistido, apenas<br />

utilizamos peças de qualidade certificada.<br />

5 - A Servidiesel como entidade reconstrutora,<br />

trabalha em parceria com vários<br />

distribuidores que utilizam as suas próprias<br />

marcas. Temos a nossa marca própria, mas<br />

damos primazia às marcas dos nossos parceiros<br />

de negócio.<br />

6 – n.r.<br />

7 - Ter um stock de turbos reconstruídos<br />

em stock é uma demanda do mercado. O<br />

cliente muitas vezes não quer esperar e temos<br />

de ter uma solução.<br />

8 - O portfólio da Servidiesel é bastante<br />

alargado. Possuímos um portfólio que vai ao<br />

encontro de todos os tipos de clientes. Desde<br />

qualidade premium a produto budget.<br />

9 - A melhor solução para o cliente é aquela<br />

em que ele se sinta mais confortável em<br />

termos de qualidade percebida e preço.<br />

A oferta é tal e a confusão no mercado é<br />

tanta, que muitas vezes tentar informar e<br />

esclarecer o cliente do que é melhor para<br />

ele, não é fácil. Do ponto de vista técnico, o<br />

que a Servidiesel faz num turbo reconstruído<br />

ou mesmo reparado é igual àquilo que é<br />

vendido num turbo novo ou reconstruído<br />

de fábrica. Mas nem sempre é fácil de convencer<br />

o cliente desta realidade.<br />

Turbo Technics, Cimat e Turboclinic.<br />

2 – Damos a grantia de um ano.<br />

3 - Conseguimos comprovar a qualidade<br />

com técnicos com mais de 20 anos de experiência<br />

em reparação de turbos e temos<br />

os melhores equipamentos de teste para<br />

equilíbrio, teste de fluxo e teste das electroválvulas.<br />

4 - Quando possível e existente no mercado<br />

utilizamos sempre material original para<br />

reparação, quando não existe temos de<br />

procurar no mercado nacional e estrangeiro<br />

sempre da melhor qualidade, porque<br />

infelizmente no mercado existe material<br />

de muito má qualidade e quando não se<br />

tem a capacidade de analisar e comprovar<br />

a qualidade das mesmas certamente a reparação<br />

vai dar problemas.<br />

5 – Sim, os turbos por nós reconstruídos<br />

são entregues em caixa com a nossa própria<br />

marca Turbotest.<br />

6 - Recondicionamos por ano, em média,<br />

de 2000 a 3000 turbos, fora as reparações.<br />

7 - Sim temos para entrega. Temos mais de<br />

500 referências prontas para entrega.<br />

8 - Comercializamos todas as marcas de turbos<br />

novos nas nossas instalações de Portugal<br />

e Angola reconstruídos só da nossa própria<br />

marca ou do fabricante.<br />

9 - A melhor solução para o cliente em<br />

termos económicos é sempre o recondicionado,<br />

agora ter sempre em atenção de<br />

onde ele é proveniente e a qualidade de<br />

reconstrução que foi feita. Na nossa casa<br />

os turbos que reconstruimos podemos dar<br />

todas as garantias da qualidade de serviço<br />

e qualidade do material.<br />

SERVIDIESEL<br />

Sintra<br />

Diogo Bordalo<br />

219 230 329 / 219 233 598<br />

diogobordalo@servidiesel.pt<br />

www.servidiesel.pt<br />

1 - Equipamentos recomendados pelos<br />

fabricantes, da última geração.<br />

TURBOTEST<br />

Arões, Fafe<br />

Nuno Fontes<br />

253 498 295<br />

nunofontes@turbotest.pt<br />

www.turbotest.pt<br />

1 – Utilizamos equipamentos das marcas<br />

COMPEC<br />

Santa Iria de Azóia<br />

Nuno Silva<br />

219 598 608<br />

compec1@hotmail.com<br />

1 - Temos equipamentos específicos desde


20<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

a limpeza, máquina de ultrasons, lavagem a<br />

quente e máquina de micro esferas de vidro,<br />

até ao teste final, máquina de comprovação<br />

de fugas óleo (que utilizamos sempre<br />

antes do OK final), máquina de equilíbrio<br />

e máquina de afinação de geometrias com<br />

acionamento por vácuo ou elétricas.<br />

2 – Damos um ano de garantia.<br />

3 - Os procedimentos de reparação ou<br />

reconstrução são muito idênticos. No caso<br />

dos nossos turbos recondicionados, tentamos<br />

recondicioná-los todos com núcleos<br />

centrais novos (apenas os turbos que ainda<br />

não tenham núcleos centrais novos disponíveis<br />

no mercado é que reparamos o<br />

core), mesmo assim antes de montarmos<br />

comprovamos o equilíbrio e a estanquidade.<br />

Após estas comprovações avançamos para a<br />

parte final dos testes, afinação dos atuadores<br />

e medições de fluxos.<br />

Queremos destacar o procedimento diferente<br />

nas reparações. Efetuamos vários testes<br />

antes de desmontarmos o componente, caso<br />

seja geometria variável verificamos o fluxo,<br />

comprovamos os actuadores e finalmente as<br />

fugas de óleo. O objetivo é tentarmos diagnosticar<br />

o turbo de forma a que o orçamento<br />

da reparação seja rigoroso e principalmente<br />

para que o cliente saiba que de facto o turbo<br />

tem problema, qual é e se existe alguma<br />

causa na viatura a reparar.<br />

4 - Na reconstrução de um turbo podem ser<br />

usadas todas as peças que poderá envolver<br />

uma reparação de um turbo. Por procedimento<br />

nosso, substituímos os cores nos<br />

nossos turbos recondicionados, apenas nos<br />

turbos que ainda não tenham cores novos<br />

disponíveis reparamos o core e aí pode levar<br />

de tudo, desde a compressora, a turbina, o<br />

corpo, etc.<br />

5 - Os turbos ainda não são vendidos em<br />

caixa. Mas é um objetivo nosso. A nossa<br />

marca é COMPEC.<br />

6 - Em 2018 atingimos os 1000 turbos<br />

entre reparações e reconstruções! Temos a<br />

ambição de crescer todos os anos<br />

7 - Sim temos turbos em stock. Entre turbos<br />

recondicionados e turbos usados, que<br />

podemos reparar em menos de 24h, temos<br />

mais 500 turbos.<br />

8 - Grande parte do nosso volume de negócio<br />

são as nossas reparações e recondicionamentos.<br />

Muito raramente recorremos as<br />

marcas tanto no novo como reconstruído.<br />

Apenas quando solicitado pelo cliente recorremos<br />

ao novo.<br />

9 - Cada empresário de cada ramo terá de ver<br />

o seu produto como o melhor do mercado e<br />

é assim que vejo o meu produto. O melhor<br />

e a melhor solução para o meu cliente. Nas<br />

nossas reparações e recondicionamentos<br />

apenas utilizamos componentes que sejam<br />

fabricados sobre normas de qualidade. Além<br />

da qualidade das peças, fazemos relatório<br />

de A a Z durante a análise/orçamento do<br />

turbo, testamos afinamos e comprovamos<br />

todos os turbos ate ao OK final. Com este<br />

rigor garantimos qualidade de excelência e<br />

uma taxa muito baixa de garantias.<br />

HPTURBO<br />

Corroios<br />

Nuno Ribeiro<br />

212 530 221<br />

geral@hpturbo.pt<br />

www.hpturbo.pt<br />

www.loja.hpturbo.pt<br />

1 - Máquinas de decapar, máquina limpeza<br />

de peças ou ultrassónica, tornos e fresas, máquina<br />

de equilíbrio, máquinas teste de óleo<br />

e VNT. Especificamente para performance<br />

já trabalhamos com torno CNC.<br />

2 - Na HPturbo aplica-se a legislação em<br />

vigor (D.L. 84/2008, de 21 de Maio). Se o<br />

turbo ou peça se destinar a um consumidor<br />

pessoal é dado o prazo de garantia de 2<br />

anos (artº5 nº2 LG), caso se destine a uma<br />

empresa ou seja para aplicar num veículo<br />

de uso profissional o prazo de garantia são<br />

6 meses (artº 921º CC).<br />

3 - Todos os turbos são verificados e testados<br />

em equipamentos de acordo com as especificações<br />

do fabricante. Todas as máquinas<br />

e peças utilizadas durante o processo de<br />

reconstrução são de qualidade, o processo<br />

de verificações efetuado nas máquinas acima<br />

indicadas devolvem valores e resultados que<br />

confirmam se o produto está em perfeito<br />

funcionamento e pronto a aplicar. A qualidade<br />

do produto final é confirmada pelo<br />

cliente no uso diário da sua viatura.<br />

4 - Para reconstrução temos em stock todo<br />

o tipo de peças que constroem um turbo e<br />

são utilizadas de acordo com a necessidade<br />

evidenciada: Cores, turbinas, aranhas,<br />

admissões, compressores, cones, corpos,<br />

escapes, falanges, geometrias, MFS, pratos,<br />

válvulas, Kits de reparação (…)<br />

5 - Os produtos são devidamente embalados<br />

e seguem em caixa próprias com marca<br />

HPTurbo e com uma check-list de procedimentos<br />

obrigatórios, desenvolvida pela<br />

HPTurbo, para auxiliar o ato de montagem<br />

do turbo.<br />

No âmbito da preparação de turbos, dispomos<br />

de uma gama de produtos performance<br />

(HPTParts) de desenvolvimento exclusivo<br />

HPTurbo para aumentar a capacidade do<br />

turbo quando o cliente pretende o aumento<br />

de potência do seu veículo.<br />

6 - Temos uma média de reconstrução mensal<br />

de 150 unidades que leva a uma média<br />

anual de 1.800 turbos reconstruídos.<br />

7 - Sim, dispomos de uma variedade multimarca<br />

de turbos reconstruídos para entrega<br />

imediata. Praticamos venda directa de turbos<br />

reconstruídos com entrega de casco velho.<br />

8 - Também dispomos de turbos novos<br />

multimarca para venda directa.<br />

9 - Aconselhamos sempre ao cliente a compra<br />

de turbos reconstruídos pela relação<br />

qualidade-preço. Fazendo uma análise dos<br />

custos de aquisição de turbo novo comparada<br />

a qualidade do material utilizado na<br />

reconstrução de cascos usados, acreditamos<br />

que a melhor solução é um turbo reconstruído.<br />

Todos os turbos reconstruídos pela<br />

HPTurbo são limpos em ultrassónica, vão a<br />

máquina de decapar, são faceados e retifica-se<br />

a base de assentamento das peças, inclusive<br />

da geometria, e é sempre aplicado um interior<br />

todo novo (core). A reconstrução é<br />

uma solução que apesar de carecer de maior<br />

mão-de-obra interna, é uma solução mais<br />

económica e de qualidade semelhante.<br />

Gostava de destacar que a HPTurbo já tem<br />

disponível uma plataforma online onde os<br />

clientes poderão comodamente sem ter<br />

que se deslocar ao balcão adquirir qualquer<br />

produto relacionado com a reconstrução de<br />

turbos (peças), turbos reconstruídos ou novos<br />

e ainda escolher entre as várias soluções<br />

de aumento de potência em preparação de<br />

turbos. Todos os produtos adquiridos online<br />

são enviados por uma entidade transportada<br />

certificada e entregues no prazo de<br />

24H-48H. O cliente pode escolher por<br />

entre vários métodos de pagamento inclusive<br />

envio à cobrança.<br />

Reconstrução de turbos, turbos novos, preparação<br />

de turbos, manutenção / revisão de<br />

turbos, descarbonizações, venda de peças<br />

para reconstrução de turbos e oficina espe-


22<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

cializada em turbos, são aquilo que fazemos<br />

na HPTrubo.<br />

TURBOLINE<br />

Bragança<br />

Joel Rodrigues<br />

273 313 166 / 910 215 983<br />

geral@turboline.pt<br />

www.turboline.pt<br />

1 – Na nossa empresa utilizamos os seguintes<br />

equipamentos:<br />

- Limpeza: máquina de lavagem por ultrasons;<br />

- Acabamento: Decapagem por projecção<br />

de micro esferas de vidro;<br />

- Teste: máquina de análise de equilíbrio de<br />

cores e máquina de afinação de geometrias.<br />

2 - A nossa empresa apenas vende o turbo<br />

reconstruído ou repara o do cliente, pelo<br />

que não instala na viatura. A Garantia é de<br />

12 meses, contra defeitos de fabrico.<br />

3 - Todos os turbos reparados por nós,<br />

são testados no que se refere a equilíbrio<br />

do conjunto em rotação, bem como à estanquicidade<br />

do óleo de lubrificação do<br />

mesmo. Nos casos de Turbos VNT, são<br />

afinados no que se refere à posição de carga<br />

máxima, carga mínima e deslocação da<br />

válvula de regulação quer seja pneumática<br />

quer seja elétrica.<br />

4 - As peças que utilizamos na reconstrução<br />

de turbos são todas as peças que constituem<br />

o turbo (algumas originais do fabricante do<br />

turbo, outras de marca Melett, ou excepcionalmente<br />

JRone), uma vez que cerca de<br />

60 a 70% do nosso trabalho na área dos<br />

turbos é baseado na reparação do turbo do<br />

nosso cliente. Desta forma são substituídos<br />

apenas os componentes que se encontrem<br />

danificados, sendo o custo da reparação<br />

refletido ao cliente em função disso.<br />

5 - Os nossos turbos são entregues em caixa<br />

branca.<br />

6 - Cerca de 400 turbos.<br />

7 - Temos sempre em stock prontos para<br />

entrega os turbos de maior rotação do mercado:<br />

Motor 1.6 PSA 110cv, Motor 1.6<br />

PSA 90cv, Motor 1.5 DCI, Motor 1.9 DCI<br />

120 CV e Motor 2.2 Mercedes GT 18.<br />

8 – Sim.<br />

9 - Cada caso é um caso. A melhor solução<br />

tecnicamente é o turbo novo de marca, ou<br />

reconstruído de marca original. O turbo<br />

reconstruído/reparado pela nossa empresa é<br />

uma solução tecnicamente válida, garantida<br />

em termos de eficiência e com um serviço<br />

de assistência na montagem pelos técnicos<br />

da nossa empresa aos nossos clientes, que<br />

dão um apoio valioso para a oficina que<br />

instala o turbo, em termos de diagnóstico<br />

das causas que provocaram a rutura do<br />

turbo original garantindo que as mesmas<br />

sejam corrigidas na instalação do novo.<br />

Esta solução torna-se assim um serviço que<br />

é mais do que a comercialização de uma<br />

peça. Adicionalmente tem uma vantagem<br />

em termos de custo final na ordem dos 60%<br />

do preço de novo.<br />

JR DIESEL<br />

Vila Nova de Sande<br />

Jorge Ribeiro<br />

253 578 223 / 961 350 330<br />

jorgeribeiro@jrdiesel.pt<br />

www.jrdiesel.pt<br />

1 – Utilizamos o equipamento Turboclinic<br />

VNTi-Tca Pro.<br />

2 – Dois anos de garantia sobre o material<br />

aplicado.<br />

3 - Para além do equipamento de teste,<br />

efetuamos sempre o controlo de qualidade.<br />

4 - Cores, geometrias e válvulas.<br />

5 - Sim, temos caixa própria com marca<br />

JRDIESEL.<br />

6 - 1000 Turbos em média reparação/reconstrução.<br />

7 - Temos um stock com cerca de 50 referências<br />

mais comercializadas sempre em<br />

stock.<br />

8 – Sim, temos turbos Garret, Holset, KKK,<br />

Mitsubishi, BorgWarner, Toyota, IHI e<br />

Schwitzer.<br />

9 - Propomos sempre 4 soluções para os<br />

clientes, novo, reconstruído de fábrica, reconstruído<br />

JRDiesel ou reparação, esperando<br />

sempre a decisão do cliente.<br />

LDAUTO / LEIRIDIESEL<br />

Leiria<br />

Cátia Neves<br />

244 619 990<br />

ldauto@ldauto.pt<br />

www.ldauto.net<br />

1 - Utilizamos equipamentos de equilíbrio<br />

de cores, equipamento de afinação de geometrias<br />

e equipamento de teste de válvulas<br />

eletrónicas.<br />

2 – Damos a garantia de um ano.<br />

3 - Seguimos protocolo para a reparação /<br />

reconstrução do componente, fazendo testes<br />

para verificação do bom funcionamento<br />

do mesmo.<br />

4 - Utilizamos todas as peças necessárias e<br />

disponíveis para substituição, desde cores,<br />

geometrias, válvulas, etc.<br />

5 - Sim, a nossa marca é PEQ – Automotive<br />

Parts.<br />

6 - 4000 turbos aproximadamente.<br />

7 - Sim, possuímos um stock de cerca de<br />

200 diferentes referências disponíveis.<br />

8 - Sim, comercializamos turbos novos<br />

de marca.<br />

9 - Nós oferecemos 3 opções ao cliente:<br />

reparação de turbo, turbo reconstruído da<br />

nossa marca ou turbo novo. Nós defendemos<br />

sempre a reparação do componente do<br />

cliente ou turbo reconstruído, em primeiro<br />

lugar devido a questões ambientais (aproveitamento<br />

de material) e devido a questões<br />

económicas, estas soluções são sempre mais<br />

económicas que um turbo novo. Não há<br />

diferença entre a qualidade do componente


23<br />

reparado ou reconstruído, no entanto a<br />

vantagem do turbo reconstruído será a<br />

entrega imediata que permitirá ao nosso<br />

cliente a poupança de tempo na reparação<br />

da viatura.<br />

3 – Provamos a conformidade com os equipamentos<br />

de teste de geometria e equilíbrio<br />

do veio que utilizamos.<br />

4 – Utilizamos todo o tipo de componentes:<br />

Cores, geometria, kit reparação, caracol de<br />

escape, etc. consoante a marca do turbo.<br />

MOURAUTO<br />

Feira<br />

Joana Oliveira Moura<br />

256 330 250<br />

geral@mourauto.pt<br />

www.mourauto.pt<br />

1 – Utilizamos equipamentos Turboclinic.<br />

2 - Damos 2 anos de garantia.<br />

5 - Sim, são entregues em caixa MGK.<br />

6 – Reparamos 250 turbos.<br />

7 - Sim.<br />

8 - Sim.<br />

9 - Depende da marca e da referência do<br />

turbo. Porque existem turbos de determinadas<br />

referências / marcas cujo custo de<br />

reparação não compensa.<br />

TURBOSUL<br />

Sesimbra<br />

Flavio Marquês Pereira<br />

928 050 216<br />

turbosul.fp@gmail.com<br />

www.turbosul.pt<br />

1 – Utilizamos equipamentos de limpeza<br />

ultra sons, decapagem micro esfera de vidro,<br />

banco de equilíbrio e afinação de turbos<br />

profissional (TurboClinic).<br />

2 – Damos 1 ano de garantia.<br />

3 - Sim usamos equipamentos específicos<br />

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24<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

de afinação de geometria, equilíbrio, teste<br />

de fugas de óleo, teste de fugas de ar, programação<br />

de atuadores eletrónicos, teste de<br />

atuadores vácuo.<br />

4 – Usamos turbina, compressora, kit de<br />

reparação, core, geometria, atuadores eletrónicos,<br />

atuadores vácuo, atuadores pressão,<br />

atuadores vácuo/eletrónico, caracol de escape<br />

e tampa fria (lado admissão).<br />

5 - A nossa marca é TurboSul, entre todos<br />

os produtos que comercializamos vendemos<br />

apenas os turbos reconstruídos com<br />

a nossa marca.<br />

6 – Reparamos uma média de 50 turbos<br />

mensais (cerca de 600 anuais).<br />

3 – Temos um dos melhores e mais completos<br />

equipamentos de teste da marca Mellet.<br />

4 – 90% são componentes da marca Mellett,<br />

sendo os restantes componentes originais.<br />

5 – Não entregamos em caixa. Os turbos<br />

são colocados em sacos de vácuo (lacrados),<br />

com a marca GR.<br />

6 – Reconstruímos uma média de 530<br />

turbos por ano.<br />

7 – Sim, os mais usais no mercado.<br />

8 – Comercializamos turbos novos e turbos<br />

reconstruídos originais das marcas Garret,<br />

Borgwarner, IHI, Melett, DTS e Mitsubishi.<br />

3 - Uma vez reconstruídos, todos os turbos<br />

passam pelo departamento de controlo de<br />

qualidade da ASYSUM, onde são efetuados<br />

vários testes, e se simula o seu funcionamento.<br />

A nossa prioridade é oferecer a máxima<br />

qualidade aos nossos clientes, conscientes<br />

disso, dispomos de um sistema de gestão de<br />

qualidade, segundo norma UNE EN ISO<br />

9001.2008, que suporta o nosso produto.<br />

4 - O nosso objetivo passa por converter um<br />

complicado e lento processo de reparação,<br />

em uma simples, efetiva e rápida montagem,<br />

todas as peças são revistas na sua totalidade,<br />

são substituídos todos os componentes de<br />

desgaste, contacto ou movimento, e componentes<br />

que não apresentem resultados<br />

satisfatórios nos testes de qualidade.<br />

7 – Sim, os turbos com mais saída temos<br />

sempre em stock: 1.5 Dci, 1.6 Hdi, 1.9<br />

Dci, 1.9 Tdi, etc.<br />

8 - Comercializamos turbos novos e reconstruídos<br />

de diversas marcas não fugindo à<br />

qualidade do produto. Tentamos sempre<br />

ter stock de turbos reconstruídos por nós.<br />

9 – O novo é sempre novo, se não for novo<br />

reconstruído de origem ou reparado por<br />

nós, porque reparamos com bons materiais<br />

e temos equipamentos para o comprovar.<br />

5 - Todos os turbos reconstruídos vendidos<br />

pela MotorPortugal, são vendidos e entregues<br />

em caixas com a nossa designação<br />

associada aos turbos: TURBO-MATIC.<br />

Para além da TURBO-MATIC, temos também<br />

disponíveis, turbos novos, fabricados e<br />

montados integralmente na ASYSUM, com<br />

a nossa marca própria KIRUS.<br />

9 - A solução mais económica para o cliente<br />

será turbo reconstruído / reparado por<br />

nós. Dependendo do estado do turbo por<br />

vezes poderá não ter reparação e a melhor<br />

opção será a compra de turbo novo ou<br />

reconstruído.<br />

Oferecemos um ano de garantia do produto<br />

e sabemos que o produto está a sair das<br />

nossas instalações no mais perfeito estado,<br />

todas as peças que mostrem desgaste são<br />

substituídas, não corremos riscos quanto<br />

ao bom funcionamento do mesmo.<br />

GR TURBO<br />

Braga<br />

Ivo Rocha<br />

253 191 255<br />

geral@grturbo.pt<br />

www.grturbo.pt<br />

1 – Utilizamos equipamentos Turboclinic<br />

e Mellet.<br />

2 – Damos dois anos de garantia.<br />

MOTORPORTUGAL<br />

Lisboa / Porto<br />

Bruno Rocha<br />

212 351 170 / 225 420 420<br />

geral@motorportugal.com / marketing@<br />

motorportugal.com<br />

www.motorportugal.pt<br />

1 - Atualmente, em muitos dos processos<br />

de reconstrução, é utilizada maquinaria<br />

robotizada CNC. Os componentes mais<br />

delicados e com maior desgaste, são fabricados<br />

com materiais de primeira qualidade<br />

nas instalações da ASYSUM, garantido uma<br />

maior durabilidade do produto.<br />

2 - Um turbo na MotorPortugal, tal como<br />

os restantes produtos que comercializamos<br />

(motores, cabeças, injeção, apenas para<br />

nomear alguns), têm garantia até dois anos.<br />

Nesse período de garantia no caso dos nossos<br />

turbos reconstruídos e dos nossos turbos de<br />

marca própria, KIRUS, a fiabilidade destes<br />

turbos, permite-nos, assegurar ainda uma<br />

garantia total sobre este produto, ou seja,<br />

mesmo no caso de haver algum problema<br />

externo ao turbo que o danifique, a nossa<br />

garantia cobre esse primeiro problema.<br />

6 - Os últimos dados, indicam uma reconstrução<br />

de 12.000 turbos por ano.<br />

7 - Possuímos nas nossas instalações em<br />

Lisboa e Porto, um amplo stock para entrega<br />

imediata. De qualquer forma, e uma vez que<br />

todos os nossos turbos vêm diretamente<br />

de fábrica, em Espanha, por norma em 24<br />

horas estão na morada do cliente.<br />

8 - Sim, comercializamos ambos.<br />

9 - Creio que isso depende sempre de alguns<br />

fatores, mediante o veículo, o turbo em<br />

questão, e o feedback do cliente, podemos<br />

aconselhar um ou outro. Mas da nossa experiência<br />

neste mercado, o turbo reconstruído<br />

na Asysum, é normalmente a solução mais<br />

recorrente. Nós trabalhamos maioritariamente<br />

com profissionais, e o consumidor<br />

está cada vez mais informado sobre o produto<br />

reconstruído, o mercado dos produtos<br />

reconstruídos tem crescido nos últimos anos,<br />

e a fiabilidade e qualidade que oferecemos<br />

nos nossos produtos, é reconhecida. E claro<br />

que financeiramente, a solução do turbo<br />

reconstruído, neste caso pela nossa empresa,<br />

pode ser uma opção bastante interessante, a<br />

nossa organização, profissionais experientes<br />

e altamente qualificados, e maquinaria de<br />

última geração, permite-nos um tipo de<br />

produção que possibilitam um custo final<br />

do produto, mais económico.


26<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

E<br />

REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />

GEOTURBO<br />

Carina Rocha<br />

256 941 268 / 910 875 889<br />

geral@geoturbo.pt<br />

www.georturbo.pt<br />

1 - Na reconstrução dos turbos todos os<br />

elementos internos de atrito de um turbo<br />

são substituídos, exige um controle de qualidade<br />

complexo e que só é possível com<br />

máquinas de medição e teste certificados.<br />

As reconstruções são feitas em ambiente<br />

de testes mecânicos ou bancos de ensaio e<br />

comparados com os valores do fabricante<br />

para o motor em está aplicado o turbo. Os<br />

equipamentos utilizados são a máquina de<br />

limpeza por ultra-sons que é a solução mais<br />

rápida e eficaz em sistemas de reconstrução<br />

de turbos, na medida em que elimina depósitos<br />

carbonosos e de óleos queimados,<br />

mesmo nas estruturas de turbo compressores<br />

mais complexas. Além disso, permite<br />

a limpeza de uma grande quantidade de<br />

turbo compressores no mesmo processo,<br />

o que melhora a qualidade e os tempos de<br />

produção em comparação com os processos<br />

convencionais. A decapagem com jato de<br />

areia, essa técnica consiste basicamente no<br />

uso de jato de areia, óxido de alumínio ou<br />

granalha de aço para a limpeza das superfícies<br />

que receberão o material metalizado<br />

e que ficaram basicamente polidas. Depois<br />

da montagem do turbo e da substituição das<br />

peças danificadas pelo técnico certificado,<br />

passamos a fase de testes.<br />

2 - A garantia de um turbo reconstruído é<br />

de 12 meses e para a reparação de 6 meses.<br />

3 - Nesta fase de testes para comprovar a<br />

qualidade da reparação são utilizados os<br />

equipamentos de calibração e aferição, como<br />

a máquinas para equilíbrio do turbo e a<br />

máquina de teste passagem de óleo. Todos<br />

os turbos reparados são testados a todos os<br />

níveis com garantia de qualidade, antes de<br />

voltarem a ser montados na sua viatura.<br />

4 - As peças utilizadas na reconstrução<br />

depende do estado em que se encontra o<br />

turbo, no entanto, após análise da anomalia<br />

do turbo poderão ser utilizados vários<br />

componentes, como por exemplo o kit de<br />

reparação, cores, turbinas, compressores,<br />

pratos admissão, geometrias, caracol de<br />

admissão, válvulas e/ou atuadores elétricos<br />

ou mecânicos, corpos, etc...<br />

5 - Sim, os turbos são sempre entregues em<br />

caixa da nossa marca Geoturbo.<br />

6 - Uma média de 800 turbos reparados /<br />

recondicionados.<br />

7 – Sim, dispomos de uma vasta gama de<br />

turbos preparados e prontos a montar basta<br />

contactar os nossos serviços técnicos para<br />

disponibilidade e marcação.<br />

8 - Sim, comercializamos turbos novos<br />

originais de várias marcas como Garret,<br />

KKK Borgwarner, Mitsubishi, Holset, IHI<br />

e reconstruídos originais da nossa marca<br />

Geoturbo.<br />

9 - Um turbo reconstruído é a solução mais<br />

económica, especialmente porque aproveita<br />

componentes do turbo danificado dando<br />

garantia do serviço, as nossas reconstruções<br />

são feitas em ambiente de testes mecânicos<br />

ou bancos de ensaio e comparados com os<br />

valores do fabricante original para o motor<br />

em que está aplicado o turbo.<br />

PEREIRAUTO<br />

Braga<br />

Susana Peixoto<br />

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1 – Usamos o equipamento TC Workbench.<br />

2 – Damos um ano de garantia.<br />

3 – Usamos maquinaria diversa para comprovar<br />

a qualidade, e utilizamos peças novas<br />

para reconstruir.<br />

4 - Todos os que um turbo precise.<br />

5 – Ainda não vendemos produto em caixa,<br />

mas já estamos a tratar disso. A nossa<br />

marca é a BTF.<br />

6 – Ainda não temos essa estimativa.<br />

7 – Sim, temos sempre turbos nossos para<br />

entrega.<br />

8 – Também comercializamos turbos novos<br />

e turbos reconstruídos de marca.<br />

9 - Temos que avaliar cada turbo, mas claro<br />

que a maior parte de vezes a melhor solução<br />

é o turbo reparado por nós. Porque tem a<br />

melhor relação qualidade / preço.


28<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Atualidade<br />

A<br />

REFINISH COMPETENCE CENTER<br />

Atingir novos<br />

patamares<br />

na formação<br />

A BASF, detentora das marcas de tintas auto R-M e<br />

Glasurit, transformou por completo o centro de formação<br />

ibérico, localizado nas instalações da BASF Espanha em<br />

Marchamalo (Guadalajara), muito próximo de Madrid.<br />

O Refinish Competence Center apresenta agora outras<br />

condições, elevando o nível e a qualidade da formação<br />

prestada aos seus clientes<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Foi com pompa e circunstância<br />

que a BASF Espanha inaugurou,<br />

no passado mês de julho, o<br />

renovado Refinish Competence<br />

Center. Aliás, para se ser mais<br />

preciso, deve-se falar em novo centro de<br />

formação, pois do anterior existe apenas<br />

o espaço físico, já que tudo o resto é na<br />

realidade novo, muito mais funcional,<br />

moderno e tecnologicamente muito mais<br />

evoluído.<br />

Para se ter uma ideia, o projeto de re-


29<br />

modelação deste centro de formação,<br />

que foi inicialmente pensado há seis<br />

anos, teve um investimento por parte da<br />

BASF de cerca de 2,5 milhões de euros<br />

(num total de 24 milhões que a BASF<br />

vai investir nas instalações industriais de<br />

Marchamalo, onde fabrica tintas para<br />

primeiro enchimento de diversas marcas<br />

de automóveis), que na realidade<br />

transformou por completo este espaço,<br />

que agora passa a ter condições de excelência<br />

para os clientes e distribuidores<br />

da R-M e da Glasurit (marcas da BASF)<br />

em Portugal e Espanha.<br />

Apesar de novo, este centro vai continuar<br />

a ter uma capacidade de formar<br />

cerca de 2000 profissionais da repintura<br />

anualmente, com a diferença de lhes<br />

proporcionar uma experiência formativa<br />

moderna e atrativa, enriquecida por<br />

modernos meios técnicos e por processos<br />

sustentados em tecnologia digital, que<br />

no fundo tornam a formação mais rica,<br />

útil e adaptada à realidade presente e<br />

futura das oficinas.<br />

Para além de um novo visual exterior,<br />

bastante mais apelativo e moderno, o<br />

Refinish Competence Center possui<br />

duas salas de formação e reuniões, um<br />

laboratório completo (designada sala de<br />

cor), três cabinas de pintura (uma para<br />

operações de smart repair onde se pode<br />

realizar toda a operação) e diversas zonas<br />

de preparação (num total de 10 pontos de<br />

aspiração). Este centro de formação está<br />

preparado para receber formandos R-M<br />

e formandos Glasurit, em momentos<br />

distintos, sem que seja necessário fazer<br />

alterações estruturais para receber os<br />

clientes das duas marcas.<br />

A responsável pelo Refinish Competence<br />

Center, Rocío Maldonado, que se assume<br />

como uma apaixonada pela cor e pela<br />

formação nesta área, realizou uma visita<br />

guiada ao centro de formação, reforçando<br />

os modernos meios técnicos que a sua<br />

equipa tem agora ao dispor para realizar<br />

todo o tipo de formação, nomeadamente<br />

as modernas plataformas tecnológicas<br />

de cor. “Podemos agora elevar ainda<br />

mais a qualidade da formação técnica,<br />

ao nível da repintura, como nunca antes<br />

tinha acontecido, tendo em conta<br />

os meios que temos agora disponíveis.<br />

Para todos os que vierem a este centro<br />

receber formação, por certo que também<br />

se irão sentir muito mais motivados e<br />

empenhados na formação, tendo em<br />

conta as condições que terão ao seu dispor”,<br />

afirmou Rocío Maldonado, muito<br />

satisfeita pela concretização deste novo<br />

projeto dentro da BASF.<br />

Como não poderia deixar de ser, e, tendo<br />

em conta que um dos objetivos da renovação<br />

deste Refinish Competence Center<br />

foi a redução da pegada ambiental, com<br />

claro enfoque na sustentabilidade, os<br />

equipamentos montados são de alta eficiência<br />

energética e certificados segundo<br />

a norma ambiental ISO 50001.<br />

Na inauguração do Refinish Competence<br />

Center estiveram presentes diversas entidades<br />

governamentais espanholas e<br />

representantes da BASF, com destaque<br />

para Katja Scharpwinkel, Vice-Presidente<br />

Senior ECR para a região EMEA da<br />

BASF, que com a sua presença reforçou<br />

a importância, para a BASF e para os<br />

seus clientes, deste investimento num<br />

novo centro de formação. “Trata-se de<br />

um projeto muito importante para a<br />

BASF ao nível da repintura automóvel.<br />

Entendemos a formação como estratégica<br />

e fundamental para o desenvolvimento<br />

do negócio e dos nossos parceiros. São<br />

projetos como este que nos aproximam<br />

ainda mais dos nossos clientes, através<br />

dos quais lhes passamos todos os nossos<br />

conhecimento para que todos tenhamos<br />

sucesso nos nossos negócios”, referiu<br />

Katja Scharpwinkel.<br />

Refira-se ainda a presença neste evento<br />

de Víctor Videira, Director Geral da<br />

BASF Coatings Services, responsável pelo<br />

desenvolvimento do negócio de repintura<br />

em Portugal, com as marcas R-M<br />

e Glasurit, considerando também que o<br />

novo Refinish Competence Center será<br />

uma enorme mais valia para os clientes<br />

portugueses, que em breve o visitarão<br />

também.


30<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

A<br />

CASA<br />

CENTRO DE ARBITRAGEM DO SECTOR AUTOMÓVEL<br />

25 anos pelos<br />

consumidores<br />

e pelas empresas<br />

No ano em que celebra o seu 25.º aniversário, o Centro<br />

de Arbitragem do Sector Automóvel procura encontrar<br />

soluções para garantir o financiamento a longo prazo<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

O<br />

Centro de Arbitragem do<br />

Sector Automóvel recebeu,<br />

no passado mês de julho, o<br />

Secretário de Estado da Defesa<br />

do Consumidor, João Torres,<br />

nas suas instalações, em Lisboa. O evento<br />

contou com a presença da Administração<br />

do CASA, composta por representantes da<br />

ANECRA, da ARAN e da DECO, que<br />

assistiram a uma breve apresentação sobre<br />

os pontos mais importantes da história e<br />

resultados da atividade desta entidade, por<br />

parte da diretora do CASA, Sara Mendes.<br />

FINANCIAMENTO<br />

A celebrar o 25.º aniversário, um dos focos<br />

desta reunião foi a discussão do financiamento<br />

desta entidade. Neste sentido, João<br />

Torres enalteceu o trabalho do CASA e<br />

defendeu que a solução poderá passar, não<br />

só pelo financiamento desta entidade, mas<br />

também pela otimização dos fluxos de informação,<br />

através de uma maior interação<br />

e otimização dos entre todos os elementos<br />

25 anos CASA<br />

Matérias reclamadas<br />

Veículos Novos 21%<br />

Veículos Usados 45%<br />

Reparação 27%<br />

Combustíveis 1%<br />

Outros 6%<br />

Proveniência das Reclamações<br />

Lisboa 4539<br />

Setúbal 1372<br />

Porto 1304<br />

Faro 581<br />

Santarém 565<br />

Aveiro 426<br />

Braga 411<br />

Leiria 302<br />

Coimbra 298<br />

Évora 198<br />

Outros distritos 965<br />

que fazem parte do sistema nacional de<br />

defesa do consumidor, com o objetivo de<br />

aumentar a visibilidade destas entidades<br />

junto do consumidor final e se encontrem<br />

oportunidades de melhoria. “Essa é uma<br />

primeira dimensão em que o Estado pode<br />

ajudar os Centros de Arbitragem, através<br />

do financiamento. Mas há uma segunda<br />

dimensão, e é aqui que o CASA pode<br />

beneficiar mais. Que tem que ver com a<br />

rede do sistema de defesa do consumidor.<br />

Queremos promover uma muito maior e<br />

uma muito mais eficiente interação entre<br />

os elementos que fazem parte do sistema<br />

de defesa do consumidor”. E acrescentou:<br />

“este sistema existe, de forma informal,<br />

com todos os elementos, instrumentos, que<br />

concorrem para a defesa do consumidor.<br />

Assente na Direção Geral do Consumidor<br />

e nas associações de defesa do consumidor<br />

e onde têm lugar também instrumentos<br />

como o livro de reclamações, os centros<br />

de arbitragem, os centros de informação<br />

autárquica ao consumidor, as entidades<br />

reguladoras. Podemos fazer muito mais<br />

nesta rede e podemos encaminhar muito<br />

mais assuntos para o centro de arbitragem<br />

do setor automóvel e criar aqui um registo<br />

biunívoco de comunicação. As peças do<br />

sistema existem, mas os fluxos de informação<br />

não estão otimizados entre estas<br />

diferentes entidades. E é nesta segunda<br />

dimensão que o centro de arbitragem<br />

pode beneficiar, se promovermos algumas<br />

otimizações. Se criarmos um fluxograma<br />

em que se dá maior referenciação junto<br />

dos consumidores dos centros de arbitragem,<br />

podemos fazer o que o CASA<br />

pretende, que é ter mais casos para tratar<br />

e reforçar a sua missão para a comunidade.<br />

O importante é trabalharmos nestas duas<br />

frentes”.


A sua ferramenta de trabalho<br />

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32<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

A<br />

SALÃO<br />

SALÃO AUTOMÓVEL DE BRAGA<br />

Ver Braga<br />

por um salão<br />

Já em 5ª edição, o Salão Automóvel de Braga volta este ano a realizar-se no moderno<br />

Altice Forum Braga em setembro próximo, tendo a organização da InvestBraga, entidade<br />

que pretende fazer crescer um pouco mais este evento<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

O<br />

Salão Automóvel de Braga<br />

tem agendada a sua realização<br />

para os próximos dias<br />

20, 21 e 22 de setembro de<br />

2019, numa organização da<br />

InvestBraga, que irá contar com expositores<br />

da área do pós-venda.<br />

Este evento, que é sobretudo dedicado<br />

sobre aos concessionários de automóveis<br />

da região, contará, segundo a organização,<br />

com mais de 400 viaturas exposição<br />

(viaturas novas, viaturas de competição<br />

e clássicas, veículos semi-novos e usados,<br />

etc), numa área de 10.000 m² tendo<br />

uma afluência estimada superior aos<br />

10.000 visitantes.<br />

Porém, a exemplo dos outros anos, a<br />

presença do setor dos equipamentos,<br />

serviços e peças auto, vai ser uma vez<br />

Salão Automóvel<br />

de Braga<br />

Organização InvestBraga<br />

Contactos 253 208 230<br />

geral@investbraga.com<br />

facebook.com/SalaoAutomoveldeBraga<br />

Dias<br />

20 de setembro (6ª feira)<br />

18 às 24 horas<br />

21 de setembro (Sábado)<br />

14 às 24 horas<br />

22 de setembro (Domingo)<br />

10 às 20 horas<br />

mais uma das principais apostas desta<br />

5ª edição Salão Automóvel de Braga. De<br />

ano para ano a afluência das empresas<br />

do setor pós-venda tem sido cada vez<br />

maior, como se provou em 2018, pelo<br />

que espera a organização reforçar este<br />

ano a presença de mais empresas deste<br />

setor.<br />

Este evento, que começa a ganhar um<br />

importante estatuto, será de novo realizado<br />

no moderno Altice Forum Braga,<br />

um atualizado pavilhão multiusos, que<br />

permite em simultâneo a realização de<br />

exposições, congressos e outras iniciativas.<br />

Destaque precisamente para a<br />

realização de diversas atividades, desde<br />

os “test drives” de viaturas elétricas aos<br />

simuladores automóveis, passando por<br />

atividades paralelas com seminários pro-


33<br />

movidos pelos parceiros e expositores.<br />

Neste aspeto, destaque para o evento<br />

“Conversas com a ARAN” que esta<br />

associação do setor vai promover no dia<br />

21 de setembro (durante a manhã), no<br />

Altice Forum Braga, focando os temas<br />

das vendas, pós-venda e peças.<br />

As inscrições para os expositores estão,<br />

segundo a organização, a decorrer em<br />

bom ritmo, existindo ainda espaços<br />

disponíveis para as empresas do setor<br />

pós-venda.<br />

Diz que a organização que Braga será a<br />

capital do mundo automóvel nestes três<br />

dias de exposição, num evento que terá<br />

a PÓS-VENDA como Media Partner.<br />

Como tal, poderá acompanhar todas as<br />

novidades deste salão e os expositores<br />

que irão marcar presença neste evento<br />

(sobretudo os do setor da manutenção<br />

e reparação automóvel) no novo website<br />

da PÓS-VENDA (www.posvenda.pt).<br />

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34<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Mercado<br />

M<br />

LUBRICOMB<br />

Recomendação<br />

e aconselhamento<br />

A Lubricomb é uma jovem empresa, que tem o seu armazém na<br />

Maia, mas que recorre à experiência e conhecimento da sua equipa<br />

para se projetar no negócio dos lubrificantes. Um aspeto bem<br />

diferenciador está na marca de lubrificantes Gazprom, mas não só<br />

LUBRIFICANTES<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Há cerca de uma década a trabalhar<br />

como profissional na<br />

área dos lubrificantes, Tiago<br />

Nogueira desenvolveu um carinho<br />

especial por este setor.<br />

Esse facto levou-o a desenvolver os seus<br />

conhecimentos em lubrificantes, ganhando<br />

com isso competências que lhe permitem<br />

ter dado formação nesta área, como também<br />

fazer planos de lubrificação para os<br />

clientes que assim os solicitem.<br />

Como tinha ideias próprias sobre o negócio<br />

e sobre a forma de comercializar lubrificantes,<br />

Tiago Nogueira decidiu arriscar<br />

por conta própria e fundar a Lubricomb,<br />

que teve o seu início de atividade em setembro<br />

de 2018. Encontrado o armazém,<br />

neste caso na Maia, a empresa começou a<br />

trabalhar, inicialmente como distribuidor<br />

oficial dos lubrificantes Gazprom, sendo<br />

que em fevereiro deste ano ficou também<br />

com a distribuição oficial da Fuchs, igualmente<br />

na região onde opera.<br />

“Já fui abordado por diversas companhias<br />

para comercializar outras marcas de lubrificantes,<br />

mas queremos concentrar a nossa<br />

aposta na Gazprom e na Fuchs, pois são<br />

marcas que se completam muito bem e<br />

que se focam na qualidade e não no preço”,<br />

refere Tiago Nogueira, gerente da<br />

Lubricomb, que faz um balanço muito<br />

positivo deste primeiro ano de atividade.<br />

Para o responsável da Lubricomb, a estratégia<br />

foi precisamente trabalhar com<br />

marcas que se focam sobretudo na qualidade,<br />

“com um destaque especial para a<br />

Fuchs pelo imenso portfólio de produtos<br />

que disponibiliza no seu catálogo auto,<br />

que faz diferença logo nos óleos de motor,<br />

mas também nos óleos de caixa, direção<br />

assistida, etc. É uma marca que nos permite<br />

entrar em qualquer oficina com os<br />

lubrificantes periféricos, que muitas outras<br />

marcas não dispõem, o que se traduz num<br />

argumento muito importante de vendas”,<br />

explica o mesmo responsável.<br />

Quanto à Gazprom, considera Tiago<br />

Nogueira, que se trata de uma marca “igualmente<br />

com muita qualidade, com a qual<br />

consigo combater de forma eficaz as ditas


Lubricomb<br />

Tiago Nogueira<br />

Maia<br />

915 116 662<br />

geral@lubricomb.pt<br />

www.lubricomb.pt<br />

facebook.com/lubricomb<br />

marcas brancas que proliferam no mercado”.<br />

A Gazprom não tem um catálogo tão<br />

vasto como a Fuchs, mas segundo o mesmo<br />

responsável, “muito bem enquadrado com<br />

aquilo que o mercado nacional necessita”.<br />

Qualquer das marcas que a Lubricomb<br />

comercializa, “dão-nos totais garantias de<br />

qualidade e fiabilidade, tanto mais que<br />

temos como política para o cliente a recomendação<br />

e o aconselhamento, pois<br />

acho que essa é a única forma de nos diferenciarmos<br />

agora e no futuro, e isso só<br />

é possível com marcas de qualidade, que<br />

não estão em todas as casas de peças nem<br />

em supermercados”.<br />

Neste momento a aposta da Lubricomb<br />

são sobretudo as oficinas de automóveis,<br />

nomeadamente aquelas que estão nos concelhos<br />

do distrito do Porto, onde a empresa<br />

concentra os seus esforços precisamente<br />

com as marcas Gazprom e Fuchs, sendo<br />

o único grossista de lubrificantes a trabalhar<br />

com estas marcas nesta região do país,<br />

“conseguimos neste curto período de tempo<br />

cobrir todos os concelhos do distrito<br />

do Porto, não só trabalhando com oficinas<br />

mas com empresas do setor dos transportes,<br />

agrícola e industrial”.<br />

Apesar de estar 100% concentrada na distribuição<br />

de lubrificantes, refira-se que a<br />

Lubricomb é também distribuidor oficial<br />

das baterias Exide/Tudor. “Optamos por<br />

trabalhar diretamente com estas marcas e<br />

não ter uma marca própria como muitas<br />

empresas fizeram”, refere Tiago Nogueira,<br />

que admite que no futuro a Lubricomb poderá<br />

acrescentar outros produtos ao portfólio<br />

da empresa ou trabalhar outras setores<br />

da lubrificação, mas mantendo sempre a<br />

especialização em lubrificantes.


36<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

M<br />

PEÇAS<br />

INOVPEÇAS<br />

Proximidade como<br />

foco do negócio<br />

Em apenas oito anos de atividade nas peças, a Inovpeças<br />

formou neste período uma rede de cinco postos<br />

de retalho, o mais recente deles em Caíde, próximo de<br />

Lousada, que assumiu uma importância estratégica no<br />

desenvolvimento do seu negócio na região do Tâmega e Sousa<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Não é ainda muito longa a história<br />

da Inovpeças, ao contrário<br />

da experiência dos seus dois<br />

sócios-gerentes (José Carlos<br />

Carneiro e Paulo Magalhães)<br />

na “arte” de vender peças para automóveis.<br />

Em 2011 ambos identificaram uma<br />

oportunidade e decidiram investir, abrindo<br />

a primeira loja de retalho de peças<br />

da Inovpeças no Marco de Canaveses.<br />

“Analisamos o mercado e sentíamos que<br />

existiam coisas que o mesmo tinha falta,<br />

especialmente ao nível do fator humano,<br />

pois entendíamos na altura, e ainda<br />

entendemos, que a proximidade e o relacionamento<br />

direto com as pessoas é<br />

fundamental”, explica Paulo Magalhães.<br />

A estratégia da Inovpeças acabou por<br />

ser influenciada por isso ao longo destes<br />

anos, tendo a empresa aberto em 2014 em<br />

Penafiel, Resende em 2015, Valongo em<br />

2017 e em finais de 2018 em Caíde. “O<br />

cliente chamou sempre por nós, por via<br />

dessa nossa estratégia de proximidade e a<br />

Inovpeças foi correspondendo. Digamos<br />

que esta é a nossa cultura e a nossa forma<br />

de estar nas peças”, reforça José Carlos<br />

Carneiro.<br />

As modernas instalações de Caíde passaram<br />

a ser o “centro” do negócio da<br />

Inovpeças (mesmo que a sede ainda seja<br />

no Marco de Canaveses), por via de uma<br />

série de alterações estruturais e de logística<br />

que a empresa tem vindo a empreender,<br />

de modo a melhor servir os seus clientes<br />

oficinais.<br />

“As nossas lojas têm em média 250m2,<br />

mas em Caíde temos uma armazém com<br />

1600 m2, que nos permite precisamente<br />

ter mais stock, mais capacidade logística,<br />

mais organização, mais rapidez de entrega<br />

e, de uma forma geral, melhor serviço”,<br />

explica Paulo Magalhães, enquanto José<br />

Carlos Carneiro reforça que “chegamos a<br />

um ponto em que tínhamos que investir<br />

na nossa capacidade de stock até para servir<br />

melhor as nossas próprias lojas, como<br />

também para sermos mais competitivos<br />

em termos de compras aos nossos fornecedores”.<br />

Desta forma, a Inovpeças tem-se<br />

vindo a reorganizar estruturalmente o<br />

que permitirá à empresa tornar-se mais<br />

competitiva no mercado, sendo que nesta<br />

altura todas as lojas da empresa são abastecidas<br />

duas vezes por dia.


37<br />

“Não temos previsto a abertura de mais<br />

lojas neste momento, mas é óbvio que<br />

não andamos ao sabor da maré. Temos<br />

uma estratégia bem definida, onde estão<br />

incluídos outros projetos que dependem<br />

muitas vezes da oportunidade e do momento”,<br />

explica José Carlos Carneiro,<br />

reforçando “que não nos desviamos da<br />

proximidade ao nosso cliente e do fator<br />

humano, mas será sempre preciso ter<br />

profissionais com conhecimento e com<br />

experiência e esses recursos não abundam<br />

no mercado”.<br />

Este novo espaço vai permitir também<br />

à empresa formar novos profissionais<br />

internamente, que depois possam reforçar<br />

as diversas equipas da Inovpeças em cada<br />

uma das lojas e não só. “Tudo isto está<br />

encadeado. O investimento neste novo<br />

armazém vai permitir precisamente desenvolver<br />

outros projetos e outras ideias<br />

que antes não era de todo possível”, diz<br />

Paulo Magalhães.<br />

Afirmando que tem que existir ética no<br />

mercado, José Carlos Carneiro assume<br />

que a Inovpeças acredita na tradicional<br />

cadeia de distribuição. Por isso, este<br />

profissional diz que “estamos atentos ao<br />

Inovpeças<br />

José Carlos Carneiro<br />

Paulo Magalhães<br />

Marco de Canaveses<br />

255 539 150<br />

pecas@inovpecas.pt<br />

que está a acontecer no mercado, mas<br />

temos uma estratégia, que passa por nos<br />

especializarmos cada vez mais no nosso<br />

negócio, tentando acrescentar cada vez<br />

mais valor à peça que entregamos aos<br />

nossos clientes. Nós entendemos que é<br />

isso que nos vai diferenciar no mercado<br />

e que nos permite defender do que está<br />

a acontecer no mercado”.<br />

Do ponto de vista do negócio, a empresa<br />

trabalha sobretudo com grossistas nacionais,<br />

mas Paulo Magalhães deixa o aviso<br />

que “se for preciso também poderemos<br />

avaliar o mercado internacional, mas não<br />

estamos desesperados por fazer importação.<br />

Para já trabalhamos com alguns<br />

operadores e marcas, apostando naquelas<br />

que estão também no primeiro equipamento<br />

com foco na qualidade, que nos<br />

dão alguma proteção e que nos permitem<br />

prosseguir com a nossa estratégia de uma<br />

forma coerente e sustentada”.<br />

José Carlos Carneiro avalia com muito<br />

interesse as movimentações que têm vindo<br />

a existir no mercado ao nível dos grupos<br />

de retalho, dizendo que “estamos abertos<br />

a todo o tipo de abordagens e temos que<br />

estar atentos a tudo. Obviamente que<br />

avaliaremos o que nos for sugerido, nomeadamente<br />

o que estiver alinhado com<br />

a estratégia que temos vindo a seguir”.<br />

A Inovpeças tem neste momento 20<br />

viaturas de distribuição (no conjunto<br />

de todas as lojas). Atendendo a que não<br />

estão dentro de zonas densamente povoadas,<br />

a Inovpeças trabalha essencialmente<br />

com rotas definidas, com quatro entregas<br />

diárias, o que quer dizer que “a cada duas<br />

horas, em média, estamos a entregar na<br />

oficina”, explica José Carlos Carneiro.<br />

A preparar-se cada vez mais para o futuro,<br />

os responsáveis da Inovpeças têm outros<br />

projetos em carteira que terão o seu tempo<br />

e o seu momento certo para serem<br />

desenvolvidos, mas “sempre trabalhando<br />

na proximidade ao cliente”, conclui José<br />

Carlos Carneiro.


38<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Internacional<br />

I<br />

KYB<br />

Aposta no digital<br />

A KYB tem vindo a dedicar-se à criação de uma gama<br />

de ferramentas de suporte para as oficinas, por forma<br />

a aumentar o conhecimento dos técnicos e a dinamizar<br />

a venda de amortecedores<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

A<br />

KYB, empresa japonesa, fundada<br />

em 1919, é uma referência<br />

no mercado de sistemas<br />

hidráulicos, e, dentro destes,<br />

em amortecedores. A marca<br />

é, atualmente, um dos maiores fornecedores<br />

mundiais de amortecedores para<br />

fabricantes de veículos. Os amortecedores<br />

de aftermarket da KYB são fabricados<br />

usando as mesmas fábricas e tecnologias<br />

que os produtos para OE. Há 85 anos<br />

que vende sistemas hidráulicos, e esta<br />

experiência ajudou a KYB a ser um dos<br />

nomes mais conhecidos, tanto na produção<br />

de amortecedores como em sistemas<br />

integrados de controlo automóvel e na<br />

produção e desenvolvimento de módulos<br />

de suspensão. A KYB tem três fábricas de<br />

amortecedores na Europa, que produzem<br />

tanto para o mercado de reposição como<br />

para os fabricantes, assim como uma<br />

fábrica de molas helicoidais de última


39<br />

KYB<br />

+34 918 774 359<br />

informacion@kyb-europe.com<br />

www.kyb-europe.com/portugal<br />

geração. Além da qualidade de produto<br />

e distribuição abrangente, a KYB aposta<br />

no atendimento e apoio técnico aos seus<br />

clientes.<br />

ESTRATÉGIA<br />

“O que estamos a tentar fazer nestes<br />

últimos dois anos é chegar às oficinas.<br />

As oficinas têm imagem, equipamento,<br />

formação, mas para vender amortecedores<br />

falta-lhes a componente de venda. Este<br />

programa de cinco ferramentas foi pensado<br />

para ajudar a oficina a comunicar<br />

mais com o cliente e a vender mais. Estas<br />

ferramentas são muito importantes para o<br />

mecânico diagnosticar, vender e montar os<br />

amortecedores”, explica Alexandre Gratti,<br />

Marketing Manager, Sales Coordinator<br />

Spain, KYB Europe – Iberia Branch. As<br />

ferramentas são: um caderno de verificação<br />

do estado dos amortecedores, com<br />

seis pontos para verificar e acompanhar<br />

o processo, com o qual a oficina poderá<br />

fazer chegar ao cliente um relatório de<br />

diagnóstico com a respetiva solução; a<br />

app Suspension Solutions, intuitiva e<br />

que permite a comunicação com o cliente,<br />

desenvolvida especificamente para os<br />

técnicos e que pode facilmente ser personalizada<br />

para cada oficina que a utilize.<br />

O que a aplicação faz é ajudar na venda,<br />

porque permite uma melhor comunicação<br />

com o cliente. É possível personalizar a<br />

app com o logotipo e imagem da oficina<br />

e, por exemplo, enviar uma imagem ao<br />

cliente com o antes e o depois do trabalho<br />

feito. “Isto é algo que normalmente não<br />

é comunicado. Depois temos também<br />

cerca de 130 vídeos de montagem passo a<br />

passo, para referências específicas. Temos<br />

também dois vídeos de realidade virtual<br />

com os quais o cliente e os mecânicos<br />

podem ver e perceber a diferença entre<br />

conduzir um automóvel com amortecedores<br />

em boas ou más condições. A<br />

outra ferramenta é o catálogo 360 online,<br />

onde é possível colocar a referência do<br />

amortecedor e vê-lo a 360 graus. Para<br />

que, quando é feito o pedido, ser mais<br />

fácil de identificar”. A KYB disponibiliza<br />

ainda cartazes informativos para colocar<br />

na oficina, por forma a interagir mais com<br />

os clientes e dar a conhecer a importância<br />

dos amortecedores. Estas ferramentas<br />

estão disponíveis para toda a Península<br />

Ibérica.<br />

ALEXANDRE GRATTI<br />

MARKETING MANAGER<br />

SALES COORDINATOR SPAIN<br />

KYB EUROPE – IBERIA BRANCH<br />

Mercado Português<br />

Em Portugal, a KYB é representada<br />

por vários distribuidores. “Estamos<br />

num momento em que o mercado<br />

tem veículos muito novos ou muito<br />

velhos. Há poucos automóveis com<br />

quatro ou cinco anos, e são esses<br />

que mais mudam amortecedores. Por<br />

isso, precisamos de reforçar a nossa<br />

presença. Há mais de 5,5 milhões de<br />

veículos em Portugal, mas quantos<br />

circulam com amortecedores em<br />

más condições? Cerca de 50%. Foi<br />

um estudo feito pela KYB na Europa”.<br />

A KYB disponibiliza uma versão<br />

portuguesa do site, em www.kybeurope.com/portugal,<br />

para dinamizar<br />

a imagem da marca, melhorar as<br />

vendas e o suporte técnico às oficinas.


40<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Formação<br />

F<br />

ESCOLA PROFISSIONAL DA ILHA DE SÃO JORGE<br />

Qualidade teórica<br />

e prática<br />

A EPISJ é um motor de desenvolvimento socioeconómico<br />

importante para região dos Açores, sendo já uma referência<br />

no ensino da mecatrónica automóvel<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

A<br />

Escola Profissional da Ilha de<br />

São Jorge iniciou a sua atividade<br />

no ano letivo de 1996/1997<br />

e o curso de Técnico de<br />

Manutenção Industrial/<br />

Mecatrónica Automóvel faz parte da oferta<br />

formativa da EPISJ desde 2007. Joel Lima<br />

da Cunha, Diretor Pedagógico da EPISJ,<br />

revela que a escola tem uma constante<br />

preocupação com as necessidades reais dos<br />

formandos, “possibilitando uma formação<br />

efetivamente prática, no terreno e na simulação<br />

do mesmo. Os grandes motores<br />

desta formação são os nossos formadores e<br />

um vasto conjunto de ferramentas ao nosso<br />

dispor, as oficinas mecânicas escolares, as<br />

salas devidamente equipadas e centenas de<br />

protocolos com empresas locais”, e adianta<br />

que neste momento existem três cursos<br />

deste tipo a decorrer e que está prevista<br />

a abertura de um novo curso técnico de<br />

manutenção industrial/mecatrónica automóvel<br />

para o ano letivo 2019/2020”. A<br />

equipa de formadores da componente técnica<br />

é composta por engenheiros mecânicos<br />

com experiência e formação profissional.


41<br />

Escola Profissional<br />

da Ilha de São Jorge<br />

São Jorge – Açores<br />

295 430 420<br />

geral@episj.com<br />

www.episj.com<br />

ESTÁGIOS<br />

Durante os três anos de curso, os formandos<br />

têm a oportunidade de realizar<br />

formação em contexto de trabalho numa<br />

empresa da área, durante 840 horas, divididas<br />

pelos três anos curriculares. As empresas<br />

escolhidas para os alunos realizarem os<br />

estágios “refletem as potenciais saídas do<br />

curso: unidades industriais, empresas de<br />

reparação automóvel, concessionários e<br />

empresas de fabrico e comércio automóvel”.<br />

O responsável indica que a escolha<br />

das entidades de estágio é feita de forma<br />

criteriosa, “tendo em conta a vontade e<br />

necessidades específicas do formando e<br />

o historial da relação entre a escola e as<br />

empresas de acolhimento”. Joel Lima da<br />

Cunha adianta que este curso tem uma<br />

taxa de empregabilidade superior a 95%.<br />

COMPONENTE PRÁTICA<br />

Estes cursos têm uma componente comum,<br />

que serve de formação base sociocultural<br />

e científica e têm também uma componente<br />

específica de formação técnica, que<br />

comporta 40% do plano curricular do<br />

curso, acrescida de 30% de estágio. Em<br />

relação aos meios técnicos, toda a formação<br />

da componente técnica dos diferentes<br />

cursos é ministrada na escola, que está<br />

dotada de duas oficinas escolares: uma<br />

oficina mecânica, equipada com o que os<br />

formandos necessitam para simular uma<br />

atividade prática equivalente ao contexto<br />

profissional real, com elevador mecânico,<br />

ferramentas variadas, máquina de mudança<br />

e calibragem de pneus, estufa de pintura,<br />

e outra com instrumentos específicos à<br />

formação eletrotécnica”.<br />

FORMAÇÃO À MEDIDA<br />

A escola está disponível para dar formação<br />

à medida de um cliente específico, como<br />

explica Joel Lima da Cunha: “Através da<br />

formação a ativos, temos as condições<br />

e disponibilidade para lecionar a novos<br />

públicos. Todas estas formações têm de<br />

ser devidamente aprovadas pelas várias<br />

direções regionais que as regulamentam”.<br />

JOEL LIMA DA CUNHA<br />

DIRETOR PEDAGÓGICO EPISJ<br />

Como avalia a formação<br />

automóvel em Portugal?<br />

“Existem boas escolas a formar<br />

bem. Em termos regionais,<br />

podemos afirmar que somos a<br />

única escola Açoriana a lecionar<br />

estes cursos. No entanto, sabemos<br />

que ainda há muito a fazer e a<br />

construir nesta área”.<br />

Qual o futuro da<br />

formação no setor<br />

automóvel em Portugal?<br />

“Consideramos que a formação<br />

no setor automóvel em Portugal<br />

tem tudo para continuar a<br />

crescer e formar novos técnicos e<br />

engenheiros que poderão competir<br />

com os demais, na Europa e no<br />

mundo. Consideramos que temos<br />

todos os instrumentos necessários<br />

para formar bem. Os nossos<br />

formandos têm-se destacado pelas<br />

Universidades por onde passam e<br />

também no estrangeiro”.<br />

Curso Mecatrónica<br />

Automóvel<br />

Duração 3 anos<br />

Regime diurno<br />

Habilitações mínimas 3.º ciclo de<br />

escolaridade (9.º ano).<br />

Equivalências Dupla certificação.<br />

Escolaridade obrigatória (12.º ano)<br />

e certificação como técnico de<br />

manutenção industrial/mecatrónica<br />

automóvel, Nível IV.


42<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Seguros<br />

S<br />

FIDELIDADE<br />

Automatização<br />

dos processos<br />

A Fidelidade tem apostado na digitalização, por forma<br />

a automatizar cada vez mais a resolução de sinistros,<br />

incidindo também na comunicação com as oficinas<br />

convencionadas da rede<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

A<br />

rede de oficinas convencionadas<br />

da Fidelidade, com uma<br />

cobertura geográfica que se<br />

estende a todo o território<br />

nacional, é formada por vários<br />

tipos de prestadores, desde oficinas<br />

de marca a multimarca. “Temos também<br />

algumas oficinas que utilizam um sistema<br />

em que o cliente pode chegar com uma<br />

participação amigável e a oficina abre<br />

a ocorrência, trata da primeira parte<br />

do sinistro e o cliente não precisa de se<br />

dirigir à seguradora. Existe uma equipa<br />

dedicada para que rapidamente se definam<br />

responsabilidades e, no caso de<br />

reparações mais simples, é possível passar<br />

rapidamente para a reparação do veículo.<br />

Para que o cliente não perca tempo”,<br />

explica Carlos Caçote, da Direção de<br />

Gestão de Prestadores da Fidelidade.<br />

PARCEIROS<br />

A seleção dos parceiros para esta rede<br />

é efetuada de duas formas pela seguradora:<br />

“há zonas com pouca oferta e<br />

aí procuramos as oficinas, e existem<br />

locais onde temos candidaturas e avaliamos.<br />

Os requisitos têm que ver com<br />

a capacidade instalada para a reparação<br />

de sinistros. Temos várias exigências<br />

técnicas e organizacionais, tais como<br />

questões ambientais, equipamentos para<br />

reparação com base nos procedimentos<br />

preconizados pelo fabricante ou o<br />

registo de todas os serviços realizados.<br />

Uma oficina convencionada tem de ter<br />

uma zona de atendimento, por exemplo.<br />

Todas as oficinas convencionadas são<br />

certificadas pelo Centro Zaragoza, o que<br />

obriga a um controlo documental – A<br />

oficina é obrigada a medir produtividade,<br />

rentabilidade, etc. –, a ter ferramentas<br />

e determinadas formas de trabalhar que<br />

vão ao encontro dos procedimentos do<br />

fabricante”. Com três gestores a visitar<br />

permanentemente as oficinas, a equipa


43<br />

Fidelidade<br />

Lisboa<br />

217 200 061<br />

www.fidelidade.pt<br />

conta com mais dois administrativos<br />

que dão apoio aos parceiros. “Também<br />

fazemos esta gestão com as oficinas fora<br />

da rede, com as quais temos também<br />

alguns acordos e descontos”, explica<br />

Carlos Caçote. “Temos uma taxa muito<br />

reduzida de reclamações. Também ajudamos<br />

as oficinas a prepararem-se para<br />

as auditorias da SGS, para obterem as<br />

certificações. Porque o nosso objetivo<br />

é que as reparações sejam bem feitas e<br />

que o processo seja o mais transparente<br />

possível para o cliente”.<br />

VANTAGENS<br />

Carlos Caçote indica que, para as oficinas,<br />

estas parcerias resultam num maior<br />

volume de trabalho e numa agilização dos<br />

processos, “porque a oficina tem uma ligação<br />

à Fidelidade através do portal, onde<br />

pode carregar rapidamente as faturas e<br />

no qual é disponibilizada informação<br />

antecipadamente: é possível consultar<br />

que veículos vão entrar na oficina no<br />

dia seguinte, os serviços solicitados, o<br />

tipo de danos, a necessidade ou não<br />

de veículo de cortesia, etc.”, e adianta<br />

que, na maior parte destas oficinas, o<br />

número de clientes tem aumentado,<br />

“porque o cliente vai à oficina, fica satisfeito<br />

com o serviço e acaba por ficar<br />

fidelizado. Temos acordos com a maior<br />

parte das oficinas para descontos naquilo<br />

que não for a reparação de veículos por<br />

sinistros, com descontos nas revisões,<br />

por exemplo”. Além disso, em todas as<br />

reparações encaminhadas para as oficinas<br />

convencionadas da Fidelidade, o veículo<br />

é lavado, aspirado e é verificado o nível<br />

do refrigerante e do óleo. “Há ainda<br />

algumas oficinas que dão vouchers ao<br />

cliente, para este fazer a revisão naquela<br />

oficina”, indica. “Pretendemos prestar<br />

o melhor serviço possível e no caso das<br />

oficinas convencionadas, o processo é<br />

mais rápido, tem custos menores e um<br />

pagamento mais rápido à oficina”.<br />

Carlos Caçote indica que, ao longo dos<br />

anos, o encaminhamento para as oficinas<br />

da rede tem aumentado. “Neste momento,<br />

temos cerca de 50% das reparações<br />

em oficinas da rede. Quando há um<br />

encaminhamento para a rede, assumimos<br />

qualquer problema que possa acontecer<br />

com a reparação. O veículo tem de sair da<br />

oficina tal como estava antes do sinistro.<br />

Temos uma postura de seriedade, não<br />

deixamos o cliente ficar lesado”.<br />

REDE AUTOESTIMA<br />

“Tratam-se de oficinas normais de reparação<br />

automóvel onde temos um acordo<br />

específico para a reparação de veículos<br />

com apólice Autoestima, são cerca de<br />

200, com cobertura nacional”, afirma<br />

Carlos Caçote. As reparações no âmbito<br />

desta apólice preconizam a aplicação<br />

sempre que possível de peças certificadas,<br />

tanto equivalentes como recicladas.<br />

DIFICULDADES<br />

A disponibilidade de peças, por parte<br />

das marcas, é uma das dificuldades atuais<br />

para esta área de negócio da Fidelidade.<br />

“Isto é um problema para a seguradora<br />

e para as oficinas. Se não há uma peça,<br />

o veículo fica imobilizado, o cliente tem<br />

o veículo de substituição, mas é algo<br />

que tem custos”. O que diferencia a<br />

Fidelidade em termos de oferta oficinal,<br />

segundo Carlos Caçote, é “o facto de<br />

temos oficinas dedicadas à seguradora,<br />

que dão um bom serviço ao cliente e<br />

trabalham com rapidez, dando prioridade<br />

às reparações dos nossos clientes.<br />

E, além disso, a oficina sabe que, caso<br />

exista um problema, tem sempre o apoio<br />

dos gestores de rede. É uma das nossas<br />

grandes diferenças: temos sempre alguém<br />

com quem a oficina pode contactar”.<br />

CARLOS CAÇOTE<br />

DIREÇÃO DE GESTÃO DE PRESTADORES,<br />

FIDELIDADE<br />

Que balanço faz da evolução das<br />

oficinas da rede convencionada<br />

da Fidelidade relativamente à<br />

qualidade técnica?<br />

Não temos casos em que as<br />

condições tenham diminuído,<br />

tem acontecido exatamente o<br />

oposto: as oficinas têm vindo<br />

a melhorar, cada vez apostam<br />

mais em formação e na aquisição<br />

de novos equipamentos. Não<br />

damos formação direta, mas<br />

incentivamos a que tenham<br />

formação e arranjamos entidades<br />

para o fazerem. Incentivamos, por<br />

exemplo, a que tenham formação<br />

sobre intervenções em veículos<br />

híbridos e elétricos.<br />

Qual a influência das novas<br />

tecnologias na relação com as<br />

oficinas e com o cliente?<br />

Estamos num processo de<br />

digitalização na Fidelidade, no que<br />

se refere a peritagens digitais e<br />

modelos de inteligência artificial.<br />

Para as oficinas temos o portal,<br />

em que há informação para sobre<br />

as reparações, o nome do lesado<br />

e a possibilidade de carregar a<br />

fatura. Estamos a tentar que<br />

este processo seja cada vez mais<br />

rápido, para que o cliente não perca<br />

tanto tempo. E para nós também é<br />

benéfico, pela rapidez e poupança<br />

de recursos.<br />

Qual a estratégia futura da<br />

Fidelidade relativamente à oferta<br />

oficinal?<br />

O futuro passa pela automatização<br />

dos processos, para garantir cada<br />

vez um melhor serviço, e no<br />

meio disto conseguir encurtar os<br />

processos, reduzindo custos. O<br />

futuro vai depender da evolução<br />

do mercado automóvel, à qual<br />

estamos atentos. Desafiamos as<br />

oficinas a modernizarem-se e<br />

vamos criando serviços à medida<br />

do que surge no mercado.


44<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Oficina<br />

O<br />

ENHIPER<br />

Acompanhar<br />

o futuro<br />

A Enhiper, em Coimbra, foi a primeira oficina de automóveis a<br />

aderir à rede CGA Car Service pela mão da Auto Delta, através do<br />

parceiro retalhista Auto Aval. Acompanhar o futuro foi uma das<br />

razões para esta oficina ter aderido a esta rede<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

A<br />

Auto Delta tem vindo a dinamizar<br />

em Portugal o conceito<br />

oficinal CGA Car Service,<br />

que resulta da recente parceria<br />

entre a empresa de Leiria e a<br />

empresa espanhola. O primeiro fruto desta<br />

parceria, ao nível da rede oficinal, que<br />

conta também com o apoio dos parceiros<br />

retalhistas, neste caso da Auto Aval, é a<br />

oficina Enhiper, localizada em Coimbra<br />

(Antanhol) que é deste finais de junho<br />

uma CGA Car Service.<br />

Fundada por Henrique Gonçalves e<br />

António Fadiga há cerca de 40 anos, a<br />

Enhiper (nome comercial usado desde<br />

2011) nasceu com o intuito de prestar um<br />

serviço multimarca de qualidade, tendo<br />

em conta que a experiência de ambos<br />

vinha das origens. “Naquela altura era uma<br />

aposta arriscada, mas foi feito um grande<br />

investimento em equipamentos que nos<br />

permitiam prestar serviços de qualidade,


45<br />

Enhiper<br />

Margarida Fadiga<br />

Coimbra<br />

239 802 640<br />

enhiper@mail.telepac.pt<br />

que normalmente só os concessionários<br />

de marca tinham”, começou por referir<br />

Margarida Fadiga, responsável da Enhiper.<br />

Desde a sua fundação até hoje, esta oficina<br />

da cidade dos estudantes sempre se dedicou<br />

a dois dos mais importantes setores<br />

do pós-venda, a mecânica e colisão, que<br />

era, no fundo, a especialidade de cada um<br />

dos fundadores. “Nesta oficina sempre<br />

assumimos como importantes as duas<br />

áreas, nunca tendo sido dada primazia a<br />

nenhuma delas o que foi também importante<br />

e diferenciador”, explica Margarida<br />

Fadiga, assumindo de qualquer forma que<br />

“atualmente a parte da colisão assume<br />

alguma preponderância por via do nosso<br />

acordo com a Fidelidade, mas a parte da<br />

mecânica, que é preponderante, é muito<br />

mais virada para o cliente final”.<br />

Ao ser oficina recomendada pela<br />

Fidelidade, a responsável da Enhiper<br />

assume que existem algumas vantagens<br />

decorrentes dessa situação, nomeadamente<br />

ao nível da “rotatividade” na oficina<br />

e da maior certeza nos pagamentos.<br />

“Cumprimos todas as exigências que nos<br />

são impostas pela seguradora por sermos<br />

oficina recomendada, como o reboque, o<br />

veículo de substituição e a certificação”,<br />

afirma a mesma responsável, evocando<br />

que a Enhiper é uma oficina certificada<br />

pelo Centro Zaragoza “onde sempre se<br />

apostou na qualidade do serviço, pelo<br />

que a certificação funcionou mais no<br />

papel do que em termos práticos, pois a<br />

qualidade tem sido desde sempre um dos<br />

nossos trunfos”. Reforçando a aposta na<br />

qualidade, Margarida Fadiga refere que<br />

a Enhiper trabalha com as tintas Spies<br />

Hecker.<br />

Na parte da mecânica, a Enhiper trabalha<br />

acima de tudo com marcações, o que lhe<br />

permite fazer uma gestão do serviço mais<br />

eficaz. Com a Auto Aval quase do outro<br />

lado da estrada, a responsável da Enhiper<br />

assume que a oficina praticamente não<br />

tem stock de peças. Apesar de ter máquina<br />

de pneus, a verdade é que a Enhiper<br />

subcontrata esse serviço, trabalhando<br />

com parceiros, o que se tem revelado<br />

economicamente mais rentável.<br />

EM REDE<br />

Apesar dos seus 40 anos de existência e da<br />

experiência que tem no setor da manutenção<br />

e reparação automóvel, a verdade<br />

é que a Enhiper nunca tinha avaliado a<br />

integração numa rede oficinal. “Nunca<br />

pensamos nisso, até porque tínhamos<br />

o protocolo com a Fidelidade”, assume<br />

Margarida Fadiga, explicando que “decidimos<br />

entrar para a CGA Car Service,<br />

em primeiro lugar, pela credibilidade<br />

que nos merece a Auto Aval, que nos fez<br />

acreditar nas vantagens do mesmo”. O<br />

apoio técnico, a formação, o recurso a<br />

plataformas técnicas (Autodata e Haynes<br />

Pro), as mais valias económicas (através<br />

do volume de compras) e o facto de estar<br />

inserida numa enorme rede ibérica com<br />

larga experiência e muito know-how são<br />

as razões que a responsável desta oficina<br />

evoca como sendo fundamentais para a<br />

adesão a este conceito oficinal.<br />

“É certo que ainda agora se iniciou esta<br />

parceria, e que a rede ainda é muito jovem<br />

em Portugal, mas a dimensão da<br />

rede em Espanha e a sua experiência de<br />

muitos anos, também acabou por pesar<br />

na nossa decisão de a integrarmos”, refere<br />

Margarida Fadiga, que considera que “foi<br />

a altura certa de apanhar o barco que já<br />

estava em andamento, pois o futuro das<br />

oficinas independentes passa necessariamente<br />

pela sua integração em redes<br />

oficinas”.<br />

Do ponto de vista prático, a Enhiper<br />

pouco vai alterar a sua forma de trabalhar,<br />

até porque, considera a Margarida Fadiga,<br />

“que tal como na colisão, também na<br />

mecânica sempre estivemos focados na<br />

qualidade do serviço, mas também porque<br />

o nosso fornecedor habitual sempre foi<br />

a Auto Aval”.<br />

Apesar de passar a ter uma comunicação<br />

visual exterior associada à rede CGA Car<br />

Service, foi também importante, no entender<br />

da responsável da Enhiper, a oficina<br />

não ter perdido a sua própria identidade.<br />

Refira-se que atualmente na Enhiper trabalham<br />

cinco profissionais da reparação e<br />

manutenção automóvel, nomeadamente<br />

dois mecânicos, um bate-chapa e dois<br />

técnicos na pintura.


46<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Personalidade<br />

O futuro do pósvenda<br />

passa<br />

mais pela nova<br />

mentalidade do<br />

condutor do que<br />

pelos veículos<br />

GUILLERMO DE LLERA<br />

SÓCIO-GERENTE DA IF4<br />

Guillermo de Llera é um dos nomes de referência e com uma<br />

vasta experiência no Market Intelligence do setor automóvel<br />

ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO<br />

P<br />

Analisar as<br />

tendências<br />

de mercado<br />

e fornecer informação,<br />

de<br />

um ponto<br />

de vista empresarial,<br />

às<br />

empresas que<br />

pretendam<br />

implementar<br />

novas estratégias e ideias no seu negócio,<br />

é o foco de Guillermo de Llera, detentor<br />

da IF4. Em entrevista à PÓS-VENDA,<br />

Guillermo de Llera analisa as tendências,<br />

atuais e futuras, do pós-venda automóvel.<br />

Como se define no mercado do pós-<br />

-venda?<br />

Oficialmente estou reformado, mas continuo<br />

ativo neste setor, como consultor.<br />

Aproveito o conhecimento que tenho, de<br />

há mais de 20 anos, para ajudar as empresas<br />

que pretendam desenvolver e implementar<br />

projetos interessantes a definir<br />

estratégias para acrescentar valor ao seu<br />

negócio e ao mercado. A minha posição<br />

no Market Intelligence é a de fornecer informação<br />

e desenvolver estudos de suporte<br />

à decisão das empresas a partir das bases<br />

de dados ou não, ou apenas para definir<br />

uma estratégia, através da análise do<br />

mercado. Há várias alternativas possíveis:<br />

pode ser uma estratégia de vendas, ou de<br />

aquisição de outra empresa, por exemplo.<br />

Em termos de consultoria, normalmente<br />

são demandadas por entidades de maior<br />

dimensão. As bases de dados das oficinas<br />

podem ser utilizadas para a expansão<br />

de uma rede, para procurar oficinas que<br />

preencham os seus critérios, por exemplo.<br />

Que tipo de serviços desenvolve a IF4<br />

para o pós-venda?<br />

A IF4 foi criada nos anos 80, quase 20<br />

anos antes de me ocupar da área automóvel,<br />

um setor onde não estávamos anteriormente<br />

e no qual fazemos rankings,<br />

estudos financeiros e análises de balanço<br />

elaboradas, para as empresas. Em termos


<strong>47</strong><br />

de produto, temos as bases de dados, dirigidas<br />

às marcas ou distribuidores. Temos<br />

desenvolvido um trabalho de atualização<br />

destas bases de dados – que contém dados<br />

das oficinas e são depois um instrumento<br />

de trabalho – quer das oficinas independentes,<br />

quer das oficinas de pneus, repintura,<br />

etc. Disponibilizamos a informação<br />

ao cliente, através da venda destas bases<br />

de dados, ou, caso o cliente não pretenda<br />

comprar, mas apenas divulgar o lançamento<br />

de um produto, por exemplo,<br />

também fazemos esse serviço. Pode ser<br />

feito com a totalidade da base de dados,<br />

ou com uma segmentação, por localização,<br />

tipo de serviço, dimensão, etc.<br />

Qual a dimensão da base de dados da<br />

IF4?<br />

Incidimos mais nas oficinas de mecânica<br />

independentes, chapa e pneus, porque a<br />

informação sobre as redes e oficinas autorizadas<br />

está disponível online. A dimensão<br />

da base de dados são cerca de<br />

6750 oficinas, que constituem cerca de<br />

90% do total estimado, com 4250 oficinas<br />

independentes de mecânica (sem incluir<br />

as Redes), 750 de chapa e pintura e<br />

1750 especializadas em pneus. No caso<br />

dos pneus, inclui também as redes, porque<br />

estas não são tão específicas com as<br />

de mecânica independente e são maioritariamente<br />

constituídas por oficinas que<br />

na quase totalidade são independentes.<br />

Esteve 21 anos na GIPA. O que lhe<br />

trouxe esta experiência?<br />

Na GIPA não conheci apenas o mercado<br />

português, mas também o mercado<br />

internacional. A GIPA é uma referência<br />

no mercado é um caso muito especial<br />

de empresas de Market Intelligence,<br />

porque se foca no nicho do pós-venda,<br />

e não tem concorrência em Portugal. E<br />

tem uma grande vantagem, porque, nos<br />

países onde está, aplica a mesma metodologia,<br />

e assim o cliente multinacional<br />

pode comparar resultados facilmente.<br />

Foi uma experiência muito enriquecedora<br />

do ponto de vista da estratégia e<br />

tendências. Adquiri muita experiência e<br />

know-how na GIPA.<br />

Como se explica que em Portugal ainda<br />

exista tão pouca informação disponível,<br />

em termos gerais, sobre a venda<br />

de baterias, lubrificantes, etc.?<br />

A informação existe, a GIPA tem essas informações.<br />

O motivo de não saírem para<br />

o mercado tem que ver com o facto de<br />

as marcas não estarem em Portugal. E as<br />

marcas são as grandes utilizadoras dessa<br />

informação. Para as marcas, não interessa<br />

ter informação sobre o mercado português.<br />

Portugal representa apenas cerca de<br />

2% do mercado europeu. Os representantes<br />

das marcas em Portugal não têm<br />

orçamento e a informação tem um custo.<br />

Os grossistas substituem as marcas, e<br />

não têm especial interesse nestes estudos.<br />

Como pode este mercado funcionar<br />

bem sem ter acesso a esses dados? Por<br />

exemplo, para se lançar um novo produto?<br />

O que interessa a uma marca é vender<br />

o produto, através do distribuidor, que<br />

pretende que a marca seja de qualidade<br />

e com um preço razoável. Através da sua<br />

rede fazem chegar os produtos. E a informação<br />

seria importante se o mercado não<br />

tivesse uma grande quantidade de marcas<br />

e alternativas. O mercado tem tudo e há<br />

espaço para tudo.


48<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

As associações deveriam ter um papel<br />

mais ativo na divulgação deste tipo<br />

de dados?<br />

Não. Uma associação recolhe a informação<br />

dos seus associados, por razões de custos.<br />

Depois trata e divulga essa informação.<br />

E por isso não será algo exato. As associações<br />

devem preocupar-se em pesquisar<br />

informação e tendências de mercado,<br />

mas os estudos concretos sobre a venda<br />

de determinado produto não são as associações<br />

que devem fazer.<br />

Qual tem sido o comportamento do<br />

mercado de pós-venda, ao nível do parque<br />

circulante, analisando o presente e<br />

o futuro, a curto e médio prazo?<br />

Há três fatores que influenciam o mercado<br />

do pós-venda: o parque, a quilometragem<br />

e a despesa que cada cliente tem disponível<br />

para a manutenção. O mercado das<br />

vendas pode mudar, mas o parque nunca<br />

é reflexo da realidade apenas do ano anterior.<br />

A tendência nos últimos anos tem<br />

sido de crescimento lento. O parque sempre<br />

cresceu, com a exceção de dois anos<br />

na altura da crise económica. O parque<br />

cresce entre 1% e 3%. A quilometragem<br />

também está a aumentar, e Portugal é dos<br />

países onde se fazem mais quilómetros,<br />

com uma média de cerca de 13 000 km.<br />

Isto é positivo para o mercado. A despesa<br />

deveria subir, mas isso não está a acontecer,<br />

desde a crise. O valor médio está<br />

à volta dos 500€, sem incluir a despesa<br />

com o seguro automóvel.<br />

Estará o mercado a ficar com extremos,<br />

isto é, carros muito recentes e carros<br />

com muita idade?<br />

O parque tem três características muito<br />

importantes: em Portugal o pico de<br />

vendas foi em 1998, 1999, 2000 e 2001,<br />

com vendas na ordem dos 300 mil veículos<br />

por ano. Esse pico de vendas coincide<br />

As oficinas<br />

autorizadas têm<br />

vindo a diminuir<br />

nos últimos anos<br />

com a idade média de saída dos carros do<br />

mercado, que é de 18, 19 anos e continua<br />

a aumentar. Estamos quase a passar<br />

esta fase, e é por isso que o parque não<br />

cresce tanto. E isso dará um impulso ao<br />

parque. No período de 2011 a 2015, as<br />

vendas diminuíram para 150 a 160 mil<br />

automóveis vendidos, e, conforme esse<br />

período se desloca no tempo, esses veículos<br />

estão agora a entrar no segundo terço<br />

da vida útil, sendo que o primeiro terço<br />

são os carros novos, de 0 a 7, que estão a<br />

crescer (pelo menos até 2022). O terceiro<br />

grupo, carros de 15 ou mais anos, irá<br />

continuar a crescer até 2022, independentemente<br />

das vendas, exceto se existir uma<br />

nova medida do governo sobre a política<br />

de veículos em fim de vida. E o segundo<br />

segmento, carros de 7 a 14 anos, é o que<br />

mais interessa ao mercado do pós-venda,<br />

nomeadamente das redes, e vai continuar<br />

a diminuir o seu peso relativo.<br />

Como tem vindo a evoluir o universo<br />

dos reparadores automóveis em<br />

Portugal?<br />

As oficinas autorizadas têm vindo a diminuir<br />

nos últimos anos. Atualmente, são<br />

cerca de 800, sendo que algumas podem<br />

ser de mais de uma marca. As redes são


49<br />

Perguntas rápidas<br />

Qual foi o seu primeiro carro?<br />

Um Seat 600.<br />

Quantos quilómetros faz por ano?<br />

Cerca de 10 000 quilómetros por<br />

ano.<br />

O que mais gosta no setor pósvenda<br />

automóvel?<br />

A previsibilidade. Se estivermos<br />

atentos, não há surpresas.<br />

E o que menos gosta?<br />

O facto de o pós-venda ainda ser<br />

visto como um setor secundário ao<br />

setor das vendas.<br />

É importante ir ao terreno ver<br />

eventos, etc.?<br />

Sim. Temos de conhecer o mercado<br />

português e acompanhar as<br />

tendências.<br />

O que gosta de fazer nos tempos<br />

livres / quando não está a falar de<br />

peças?<br />

Gosto de política, de futebol e de<br />

estar com os meus netos.<br />

o único canal em que o número de pontos<br />

de reparação tem aumentado. Estão<br />

a crescer, por vários motivos, mas terão<br />

o problema porque o mercado a que se<br />

dirigem – os veículos do segmento intermédio<br />

– estar a diminuir. Praticamente<br />

todas têm crescido sempre e têm surgido<br />

novas redes. Mas têm de estar preparados<br />

para a realidade do mercado. É relevante<br />

indicar que o n.º destas oficinas já supera<br />

as autorizadas. Quanto às oficinas independentes,<br />

em Portugal já têm dimensão<br />

media superior a outros paises do sul da<br />

Europa, mas há uma resistência para se<br />

tornarem redes. Curiosamente, há muitas<br />

oficinas novas a surgir atualmente. É um<br />

setor que está a crescer. As oficinas independentes<br />

de mecânica já representam<br />

50% do mercado em valor. Depois 15%<br />

são redes independentes e 15% os especialistas<br />

em pneus. Os restantes 20% são<br />

as oficinas de marca, embora tenham apenas<br />

10 a 12% do número de reparações.<br />

Em relação aos pneus, neste momento,<br />

7 em cada 10 pneus são mudados num<br />

especialista, mas é algo que irá diminuir,<br />

embora até agora se tem mantido. O caminho<br />

é serem especialistas em pneus,<br />

mas fazerem outros serviços: mudança de<br />

óleo, de pastilhas, etc. A colisão é o segmento<br />

de mercado mais reduzido e com<br />

maiores dificuldades, devido à existência<br />

de menos acidentes, com os desenvolvimentos<br />

tecnológicos dos veículos, e isto<br />

reflete-se na sua atividade. Estes especialistas<br />

partilham o mercado com as oficinas<br />

autorizadas e com algumas oficinas<br />

de mecânica, que também têm colisão. A<br />

GIPA tem analisado também as colisões<br />

não reparadas, nomeadamente os pequenos<br />

riscos ou danos, e estima que o Smart<br />

Repair represente entre 15% a 20%. Aqui<br />

a oferta não tem aumentado, mas é um<br />

setor onde existem muitas oportunidades.<br />

Porque é que as oficinas devem integrar<br />

redes?<br />

Existem dois motivos: a informação técnica<br />

e a conectividade. Para uma oficina<br />

se conectar com o cliente, seja através do<br />

veículo, seja através do marketing, precisa<br />

de estrutura, para ter alguém dedicado<br />

apenas a essa função. E aqui, as redes<br />

dão soluções. Os automóveis são cada<br />

vez mais complexos, e é necessário as<br />

oficinas estarem atualizadas. Ao contrário<br />

do previsto, a compra de peças não é<br />

um grande motivo para entrar em rede.<br />

Porque hoje em dia consegue-se comprar<br />

a preços semelhantes.<br />

Hoje em dia as oficinas vendem reparação<br />

e manutenção. Que outro tipo<br />

de serviços poderão começar a vender?<br />

Mais do que oportunidades, as oficinas,<br />

especialmente as de menor dimensão,<br />

têm que se adaptar ao que chamo de<br />

novo condutor. O novo condutor, hoje<br />

em dia, quer a vida facilitada. E aqui, as<br />

oficinas podem ajudar. Primeiro, na mobilidade.<br />

Porque o cliente é cada vez menos<br />

sensível a ficar sem o carro. O facto<br />

de irem buscar o carro a casa, ou facilitar<br />

outra viatura durante a reparação, é algo<br />

importante para o cliente. O outro fator<br />

é o financiamento, que pode ser necessário<br />

em alguns tipos de reparação mais<br />

caras. É algo simples que uma oficina<br />

pode chegar a acordo com empresas de<br />

financiamento e disponibilizar esse serviço<br />

ao cliente.<br />

Como têm evoluído os distribuidores<br />

no mercado português?<br />

Os distribuidores em Portugal têm sido,<br />

mesmo em tempo de crise, um caso de<br />

sucesso e de estabilidade, sempre com resultados<br />

financeiros positivos. Os maiores<br />

distribuidores do mercado têm-se mantido.<br />

O fenómeno mundial da concentração<br />

em Portugal está a dar-se à escala local.<br />

Este setor da distribuição é atualmente<br />

muito estável. Não se prevêem grandes<br />

alterações. É um setor onde se tem<br />

investido muito, com a tendência cada<br />

vez maior da concentração. E o nível de<br />

serviço também tem aumentado. Hoje<br />

em dia, a oficina não precisa de ter stock<br />

porque, com a quantidade de entregas


50<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

Perfil<br />

Guillermo de Llera esteve na GIPA<br />

entre 1996 e 2018 e é atualmente sóciogerente<br />

da IF4.<br />

diárias, a oficina tem rapidamente a peça<br />

disponível. E evita assim que o B2C se<br />

implemente, porque o cliente tem a vida<br />

facilitada, em vez de procurar a referência<br />

correta, comprar online, esperar, levar a<br />

peça à oficina, etc. Mesmo para as oficinas,<br />

é mais fácil estar ligado ao retalhista<br />

e ao grossista e daí a dificuldade de implementação<br />

das plataformas online em<br />

Portugal. O preço é sempre importante,<br />

mas a rapidez do serviço é crucial.<br />

Qual tem sido o comportamento dos<br />

condutores face à manutenção?<br />

Estuda-se muito o veículo e pouco o condutor,<br />

mas é o comportamento do condutor<br />

que vai condicionar o pós-venda,<br />

mais do que a venda de automóveis ou<br />

as novas motorizações. O condutor é que<br />

decide a que oficina leva o carro, independentemente<br />

de este estar conectado ou<br />

não a uma determinada oficina. E, nesse<br />

sentido, há três modelos de condutor: o<br />

que leva sempre o carro à marca, outro<br />

mais desleixado, que não se preocupa<br />

tanto com a manutenção, e o condutor<br />

funcional, que entende que a manutenção<br />

é algo importante, porque precisa<br />

do veículo no seu dia-a-dia. Este último<br />

tipo de condutor é o que se está a impor<br />

no mercado, porque o cliente é cada vez<br />

mais racional e mais comodista. E daí<br />

escolher um fornecedor de manutenção<br />

que lhe forneça qualidade de reparação,<br />

preço e vantagens, como o financiamento<br />

ou o veículo de substituição. O futuro do<br />

pós-venda passa mais pela nova mentalidade<br />

do condutor do que pelos veículos.<br />

Os novos condutores vão ter mais alternativas<br />

de transporte e por isso vão ver o<br />

carro como algo funcional.<br />

Os distribuidores<br />

em Portugal têm<br />

sido um caso<br />

de sucesso e de<br />

estabilidade<br />

Que impacto terão as novas motorizações<br />

nas oficinas independentes?<br />

O carro elétrico veio para ficar, mas nos<br />

próximos cinco anos não terá ainda grande<br />

expressão A curto prazo, em termos<br />

de mercado, não vai influenciar as oficinas.<br />

O seu impacto será nas frotas de<br />

distribuição na cidade, que operam durante<br />

todo o dia e porque estão próximas<br />

de postos de carregamento. As frotas de<br />

distribuição poderão ter a tendência de<br />

ter oficinas próprias, especializadas nesse<br />

tipo de veículos. Assim, se o crescimento<br />

dos elétricos for por essa via, não irá ter<br />

muita influência no mercado. Porque o<br />

serviço será feito internamente, ou através<br />

de oficinas externas contratadas.<br />

Quais são as principais alterações que<br />

estão a acontecer no OE/IAM? Como<br />

vê a chegada das marcas de automóveis<br />

ao setor do pós-venda independente?<br />

O Grupo PSA é um bom exemplo, porque<br />

entrou em todas as áreas do mercado.<br />

E é uma tendência que será seguida<br />

pelos outros. O que importa é que não<br />

haja limitações para que a manutenção<br />

possa ser feita fora da marca. Por outro<br />

lado, as marcas têm tendência de montar<br />

oficinas para garantir a fidelização dos seus<br />

veículos. E o que deve ser feito é garantir<br />

que se pode fazer a manutenção de todas<br />

as marcas, para cobrir todo o mercado.<br />

A entrada das marcas no aftermarket<br />

é importante e irreversível. Associado a<br />

isso estão as redes, que se defendem deste<br />

fenómeno criando estruturas comparáveis<br />

em dimensão. Outra tendência é a<br />

criação de serviços anexos por parte dos<br />

independentes: a conectividade, tanto<br />

do veículo com a oficina, como da oficina<br />

com o cliente, com a capacidade de,<br />

mesmo o carro estando conectado com<br />

a marca, o cliente ter a possibilidade de<br />

ir a uma oficina independente, com a garantia<br />

de que a oficina tem a capacidade<br />

de realizar a intervenção e interagir nessa<br />

conectividade.<br />

Como analisa o fenómeno da economia<br />

paralela? Qual a sua dimensão no<br />

pós-venda?<br />

É algo muito difícil de calcular. Realizámos<br />

um estudo na GIPA que indica que os<br />

serviços não faturados rondam os 30%,<br />

mas este dado tinha pouca fidelidade porque<br />

o n.º de respostas era muito pequeno<br />

(as oficinas têm muita relutância em declarar<br />

que fazem trabalhos sem faturas).<br />

Nas redes é praticamente zero. Este tipo<br />

de práticas existe, mas tem a tendência de<br />

diminuir, porque cada vez é mais difícil<br />

comprar peças sem fatura. Em relação às<br />

oficinas à porta fechada, é algo que afeta a<br />

concorrência, mas hoje em dia é algo bastante<br />

reduzido. Há outro fenómeno, que<br />

penso ser o mais volumoso, relacionado<br />

com os Veículos em Fim de Vida (VFV).<br />

Há um circuito paralelo, com a compra<br />

e venda de componentes destes veículos<br />

e de veículos para peças. Mas também é<br />

uma situação que tem vindo a diminuir.<br />

Até quando teremos o diesel no pós-<br />

-venda?<br />

O consumo de diesel continua a aumentar.<br />

As vendas de carros a diesel estão a<br />

diminuir, mas o parque continua a aumentar,<br />

ainda mais de metade dos carros<br />

são diesel. Por outro lado, o consumo de<br />

gasolina tem tendência a aumentar. No<br />

parque automóvel, a gasolina vai ultrapassar<br />

o diesel, mas os pesados vão continuar<br />

a diesel. Os governos irão limitar<br />

a venda de motores a combustão, mas em<br />

prazos ainda longínquos.


52<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Dossier<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

Mais segurança<br />

e conforto<br />

Os Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor são<br />

já algo comum nos veículos mais recentes, mesmo em<br />

automóveis de gamas mais baixas.<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

Os sistemas (Advanced Driver<br />

Assistance Systems) – que<br />

dão informações do meio<br />

envolvente, visando tornar<br />

a condução mais segura e<br />

confortável, através de sistemas como<br />

câmaras, radares e sensores de aproximação<br />

– estão cada vez mais presentes<br />

nas viaturas novas. “Apesar do mercado<br />

Português a nível automóvel se tratar de<br />

um mercado envelhecido, o número de<br />

viaturas a circular equipadas com este<br />

tipo de sistemas tem crescido de ano<br />

para ano, e esse número tem tendência<br />

a ir sempre aumentando”, adianta<br />

Nuno Caetano, da Hélder Máquinas.<br />

O funcionamento adequado destes sistemas<br />

depende da calibração correta<br />

das câmaras equipadas no para-brisas.<br />

As redes de vidro auto são as entidades<br />

que mais lidam com os sistemas ADAS<br />

e equipamentos de calibração e que mais<br />

rapidamente se adaptaram a esta nova<br />

realidade, com a aquisição de equipamentos<br />

e formação dos seus técnicos,<br />

por forma a manter o seu negócio em<br />

linha com esta crescente evolução tecnológica.<br />

Para António Gonçalves, da<br />

Gonçalteam, a utilização do equipamento<br />

para calibração do sistema ADAS<br />

em Portugal tem um grande potencial<br />

futuro, “uma vez que a tendência do<br />

mercado é ter viaturas com mais sistemas<br />

de segurança ativa e cada vez mais<br />

colocar ajudas com a intenção futura da<br />

condução autónoma”. António Garrido,<br />

da Lusilectra, segue a mesma linha de<br />

pensamento: “Trata-se de um produto


53<br />

QUESTÕES<br />

1 – Designação do equipamento para calibração<br />

do sistema ADAS comercializado pela<br />

vossa empresa?<br />

2 – Descrição das principais características<br />

do vosso equipamento para calibração do<br />

sistema ADAS?<br />

3 – Qualquer equipamento de diagnóstico<br />

da Hella Gutmann já inclui o software<br />

necessário para fazer qualquer calibração,<br />

sem custo adicional.<br />

4 – Dispomos de um técnico no mercado,<br />

uma linha de assistência técnica e um<br />

curso de formação de sistemas ADAS.<br />

3 – Qual é o software/equipamento de diagnóstico<br />

que é usado juntamente com o equipamento<br />

para calibração do sistema ADAS?<br />

4 – Para além do equipamento, que tipo de<br />

suporte técnico desenvolvem para os clientes<br />

que o vão usar?<br />

AUTEL<br />

Rosendo Pous – Gerência<br />

rosendo@equipataller.com<br />

0034 938 850 745<br />

www.auteliberica.es<br />

com elevado potencial de negócio e de<br />

grande interesse para todas as oficinas<br />

que pretendem acompanhar a evolução<br />

tecnológica dos automóveis e prestar um<br />

serviço ao cliente de elevada qualidade<br />

e com impacto direto na segurança<br />

dos seus condutores”. Por sua vez, Luís<br />

Ingles da Wurth, é da opinião que este<br />

potencial vai estar essencialmente nas<br />

empresas ou redes dedicadas ao negócio<br />

da substituição de vidros, algumas empresas<br />

ligadas à reparação e manutenção<br />

de autocarros e aos concessionários que<br />

queiram ter o seu próprio equipamento.<br />

Rosendo Pous, da AUTEL, conclui: “Os<br />

sistemas ADAS são muito novos, mas é<br />

um sistema que veio para ficar, a demanda<br />

por estes equipamentos aumentará<br />

muito nos próximos anos”.<br />

HELLA GUTMANN<br />

Alvaro Muñoz – Chefe de Departamento<br />

Desarrollo Taller<br />

Frederico Abecasis – Country Manager<br />

f.abecasis@hella.com<br />

910 035 081<br />

www.hella.pt<br />

1 – O CSC-Tool e o CSC-Tool Mobile.<br />

2 – Equipamento de calibração multimarca<br />

para calibrar todos os sistemas<br />

ADAS do veículo (câmaras dianteiras,<br />

câmaras 360º e radares). É composto<br />

pelo equipamento de calibração CSC-<br />

Tool e diversos acessórios para calibrar<br />

os diferentes sistemas. Atualmente temos<br />

20 painéis de calibração de câmaras dianteiras,<br />

cinco kits de calibração de câmaras<br />

360º e dois kits de calibração de radares.<br />

1 – O ADAS AUTEL CSC600.<br />

2 – Equipamento de calibração de bancada<br />

dupla ADAS e eixo pivotante, que<br />

reduz o tempo de posicionamento dos<br />

painéis em mais de 50%. Equipado com<br />

todos os acessórios, para poder fazer ajustes<br />

de qualquer sistema de ajuda à condução,<br />

incluindo visão noturna, sensores<br />

de ângulo morto, etc.<br />

3 – Qualquer equipamento da gama<br />

Autel Maxisys.<br />

4 – Com o preço do equipamento está<br />

sempre incluído um ano gratuito de serviço<br />

de assistência técnica com telediagnóstico.<br />

Além disso, fazemos sempre o<br />

comissionamento diretamente na oficina<br />

de cada cliente.<br />

WURTH<br />

Luis Ingles – Coordenador Técnico<br />

comercial WOW<br />

Luis.ingles@wurth.pt<br />

913 186 232<br />

www.wabcowurth.com<br />

1 – O Wabco Wurth Asc\adas Calibration<br />

System.


54<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

2 – Pode ser vendido só com o software<br />

específico para esta função, não obrigando<br />

a ter o software total de diagnóstico multimarca.<br />

A nossa estrutura é transportável<br />

e pode ser utilizada em qualquer local,<br />

não implicando ter uma posição fixa para<br />

efetuar a calibração.<br />

3 – O software é o da Wabco Wurth, com<br />

a vantagem que a box de diagnóstico de<br />

pesados permite trabalhar também com<br />

o nosso software de ligeiros da WOW.<br />

Numa só BOX de diagnóstico pode utilizar<br />

o sistema ADAS de ligeiros e pesados.<br />

4 – A Wurth tem uma equipa de técnicos<br />

especializados em diagnóstico que, para<br />

além da instalação dos equipamentos,<br />

ministram formações aos utilizados. Por<br />

outro lado, estão disponíveis linhas de<br />

apoio Wabco Wurth e WOW para suporte<br />

técnico e de produtos aos clientes.<br />

TEXA<br />

Paulo Neves – Area Manager TEXA<br />

Portugal<br />

info.es@texa.com<br />

917 510 816<br />

www.texaiberica.com<br />

1 – A TEXA, para ajudar os profissionais<br />

de reparação, nas intervenções deste tipo<br />

de sistemas sofisticados, desenvolveu uma<br />

oferta completa, modular e multimarca,<br />

capaz de responder às diversas exigências<br />

dos diferentes atores do mercado, sendo<br />

estes os especialistas na substituição de<br />

vidros, reparadores de carroçarias ou as<br />

oficinas multimarca. Este tipo de equipamentos<br />

é composto por: RCCS (Radar<br />

and Camera Calibration System), CCS<br />

(Camera Calibration System), refletor<br />

para calibração radar blind spot e kit<br />

ADAS TRUCK.<br />

2 – O RCCS (Radar and Camera<br />

Calibration System) é uma solução para<br />

a execução de todas as operações de calibração<br />

das câmaras e radares. O RCCS<br />

pode ser utilizado em combinação com<br />

os tapetes laterais para as câmaras 360°,<br />

com o painel de calibração de câmaras<br />

posteriores e com o dispositivo para radar<br />

blind spot. O CCS (Camera Calibration<br />

System) foi concebido para se obter a<br />

melhor combinação, com base nas exigências<br />

operacionais e é composto por<br />

um suporte, sobre o qual se posicionam<br />

diversos painéis subdivididos por marcas.<br />

O CCS prevê o uso opcional de um<br />

tapete graduado e de dois suportes, para<br />

centrar o eixo nas rodas mediante níveis<br />

laser. O CCS é ideal para quem não pode<br />

destinar permanentemente uma área da<br />

oficina apenas à execução de operações<br />

de calibração de câmaras, dado que, depois<br />

de concluído o trabalho em um ou<br />

mais veículos, toda a estrutura pode ser<br />

desmontada. O refletor para calibração<br />

radar blind spot é uma estrutura indispensável<br />

para a execução da calibração<br />

dos radares com ultrassons, presente em<br />

veículos das marcas Hyundai, Kia, Lexus,<br />

Mazda, Mitsubishi, Subaru e Toyota.<br />

O Kit ADAS TRUCK é um sistema<br />

de regulação, que inclui uma barra de<br />

medição, painéis subdivididos por marca,<br />

destinados às câmaras e dispositivos<br />

laser, essenciais para garantir o correto<br />

alinhamento e calibração dos radares dos<br />

construtores WABCO, TRW e TRW/<br />

Knorr dos veículos pesados e autocarros.<br />

O kit ADAS TRUCK também inclui<br />

um kit de garras com ponteiro laser,<br />

assim como um laser para a regulação do<br />

Adaptive Cruise Control e um espelho<br />

adaptador para o radar WABCO.<br />

3 – A TEXA, juntamente com os equipamentos<br />

necessários à calibração do sistema<br />

ADAS, propõe a aquisição do seu tablet,<br />

AXONE Nemo em combinação com o<br />

interface Navigator TXTs, ou o Navigator<br />

TXTs que pode ser combinado com um<br />

computador do próprio cliente, onde se<br />

instala o respetivo software. Ambas as opções,<br />

devem ser utilizadas em combinação<br />

com o software de diagnóstico IDC5,<br />

que permite a execução rápida de todas<br />

as operações. A aplicação, proporciona<br />

ajuda no diagnóstico, específico para cada<br />

marca/modelo, com instruções (como<br />

altura do painel em relação ao chão,<br />

distância a partir do veículo, alinhamento,<br />

etc.) para o posicionamento correto da<br />

estrutura, guiando passo-a-passo todas as<br />

fases de trabalho. Além disso, no processo<br />

final de calibração, é possível imprimir<br />

um relatório, para o cliente ou para a<br />

companhia de seguros, com as operações<br />

efetuadas.<br />

4 – A reparação de um veículo com estes<br />

sistemas exige um conhecimento aprofundado<br />

do técnico. Para que não ocorram<br />

erros, a TEXAEDU desenvolveu o D9C e o<br />

D9T, dois cursos específicos disponibilizados<br />

a todos os seus clientes, direcionados à<br />

compreensão do funcionamento do sistema<br />

ADAS, ministrada pelo Área Manager<br />

TEXA e promovida pelas equipas técnicas<br />

da sua rede de distribuição em Portugal.<br />

Até ao momento, já formou mais de 200<br />

técnicos, especializados na substituição de<br />

vidros, nas mais diversas redes deste sector.<br />

Para além da referida formação, a TEXA<br />

disponibiliza aos seus clientes um apoio<br />

telefónico ou mesmo presencial, se assim<br />

for necessário, para os ajudar e apoiar, nas<br />

dificuldades que podem surgir diariamente.<br />

Bosch<br />

Silvia Sauer – Product Manager, equipamentos<br />

oficinais Bosch<br />

info@pt.bosch.com<br />

808 100 202<br />

pt.bosch-automotive.com<br />

1 – SCT 417: Para a calibragem de câmara<br />

frontal e DAS 3000: para a calibragem<br />

de câmara e radar frontais.<br />

2 – O SCT 417, características: supor-


56<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

te universal para calibragem de câmara<br />

frontal com alinhamento por visão por<br />

computador (eixo vertical virtual e medição<br />

de distância), barra transversal<br />

graduada de alta precisão, painel VW,<br />

diana de referência para o teto do veículo.<br />

Vantagens: para utilizadores que<br />

requerem um alto rendimento; tempo<br />

de configuração 60% mais rápido em<br />

comparação com o standard (sem parafusos<br />

niveladores; base com rodas para<br />

um fácil controlo do ângulo de rotação e<br />

distância; máxima precisão). O DAS 3000<br />

S10, características: suporte universal<br />

para calibragem de câmara frontal com<br />

alinhamento por visão por computador<br />

(eixo vertical virtual e medição de distância),<br />

barra transversal graduada de alta<br />

precisão, rápida colocação dos painéis,<br />

compatível com kit de painéis, painel<br />

VW. Vantagens: para utilizadores que<br />

requerem um alto rendimento; tempo<br />

de configuração 60% mais rápido em<br />

comparação com o standard (sem parafusos<br />

niveladores; base com rodas para<br />

um fácil controlo do ângulo de rotação e<br />

distância; máxima precisão). O DAS 3000<br />

S20, características: suporte universal para<br />

calibragem de câmara e radar frontais com<br />

alinhamento por visão por computador<br />

(eixo vertical virtual e medição de distância),<br />

barra transversal graduada de alta<br />

precisão, rápida colocação dos painéis,<br />

compatível com kit de painéis, painel<br />

VW, garras roda e poste. Vantagens: para<br />

utilizadores que requerem um alto rendimento;<br />

tempo de configuração 60% mais<br />

rápido em comparação com o standard<br />

(sem parafusos niveladores; base com<br />

rodas para um fácil controlo do ângulo<br />

de rotação e distância; máxima precisão);<br />

preparado para ampliação com OEM<br />

LIDAR e Visão Noturna.<br />

3 – Todos os equipamentos de diagnóstico<br />

da gama KTS para viaturas de passageiros<br />

e comerciais ligeiros. O KTS 250: equipamento<br />

compacto com interface moderna<br />

e baseada em tecnologia Android.<br />

O KTS 560 / KTS 590: módulos de comunicação<br />

que têm como base o software<br />

de diagnóstico ESI[tronic] 2.0 da Bosch.<br />

Para além de todos os interfaces habituais<br />

do veículo, também são compatíveis<br />

com os interfaces baseados em Ethernet<br />

(DoIP). Compatível com as aplicações<br />

dos fabricantes de veículos para o diagnóstico<br />

e a reprogramação segundo Euro<br />

5 (Pass-Thru). O KTS 350: equipamento<br />

de diagnóstico portátil com informação<br />

técnica. Apoio a todos os interfaces habituais<br />

do veículo e também com base<br />

na Ethernet (DoIP). Permite a utilização<br />

dos portais dos fabricantes de veículos<br />

para o diagnóstico e a reprogramação<br />

segundo Euro 5 (Pass-Thru). Software<br />

de diagnóstico de veículos ESI[tronic]<br />

que oferece o mais recente e abrangente<br />

suporte e orientação para a reparação e<br />

resolução de problemas: todos os dados<br />

relevantes de reparação e manutenção, em<br />

conformidade com as especificações do<br />

fabricante, ações necessárias apresentadas<br />

de forma lógica com instruções simples de<br />

seguir, instruções de reparação e resolução<br />

de problemas.<br />

4 – Disponibilizamos formação técnica<br />

em sistemas ADAS, a partir do ano 2020,<br />

com tecnologia de realidade aumentada.<br />

Gonçalteam<br />

Launch<br />

Ricardo Sousa – Product Manager<br />

geral@goncalteam.pt<br />

212 251 578<br />

gteam.com.pt


57<br />

1 – Sistema de calibração X-431 ADAS,<br />

da Launch.<br />

2 – O X-431 ADAS, da Launch. É o<br />

novo acessório para o equipamento de<br />

diagnóstico PRO 3 e PADIII, para a<br />

calibração e ajuste do sistema Advanced<br />

Driving Assistance. Consiste em um<br />

quadro no qual o painel de calibração<br />

de câmaras ou radar e 2 garras é instalado<br />

para colocar nas rodas do veículo.<br />

Também possui painéis diferentes para a<br />

maioria das marcas de veículos. O acessório<br />

e o software do diagnóstico, permite<br />

calibrar os sistemas ADAS das marcas<br />

mais importantes: Toyota, Mazda, Ford,<br />

Mercedes, BMW, Kia, Hyundai, GM,<br />

Lexus, Nissan, Infiniti, VW, Renault,<br />

Honda, Daihatsu, Audi.<br />

3 – X-431 ADAS, da Launch: o acessório<br />

e o diagnóstico SW permitem que os<br />

sistemas ADAS sejam calibrados quando:<br />

existem mudanças no alinhamento, quando<br />

houver alterações no chassi, quando<br />

mudar de janela, espelho, etc., substituição<br />

de UCE e substituição de sensores.<br />

Gonçalteam<br />

HPA FAIP<br />

António Gonçalves – Diretor Geral<br />

geral@goncalteam.pt<br />

212 251 578<br />

gteam.com.pt<br />

1 – O nome do sistema na marca HPA<br />

FAIP é designado “PROADAS”.<br />

2 – Apropriado para viaturas ligeiras e<br />

comerciais; adaptabilidade para qualquer<br />

elevador ou outra superfície de trabalho:<br />

o software compensa o deslocamento da<br />

plataforma se ela não estiver nivelada, em<br />

que o veículo é colocado; compatibilidade<br />

com alinhadores de rodas CCD produzido<br />

por HPA-FAIP: após o alinhamento<br />

de roda do veículo, o procedimento de<br />

calibração ADAS pode ser iniciado imediatamente.<br />

O PROADAS está preparado<br />

para os sensores CCD da alinhadora<br />

da roda; ergonómico: “tudo à mão”, o<br />

sistema compacto principal do quadro é<br />

uma estação de trabalho real. O operador<br />

faz todos os ajustes sem necessidade de<br />

se mover ao redor; Eficiência: apenas um<br />

operador é necessário; Conformidade<br />

com os requisitos dos fabricantes de automóveis;<br />

entre outras características.<br />

3 – AllInOne Software: alinhamento de<br />

roda pré verificação software integrado no<br />

software diagnóstico ADAS para controlar<br />

o CAMBER e a CONVERGÊNCIA<br />

de acordo com os requisitos do veículo,<br />

condição necessária antes da calibração<br />

PUBLICIDADE


58<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

de quaisquer sensores ADAS; Patente<br />

Pendente.<br />

4 – Temos todo o suporte técnico da<br />

marca HPA FAIP, com a possibilidade<br />

de serviço online.<br />

Hélder Máquinas<br />

Nuno Caetano – Diretor Departamento<br />

de Auto Diagnóstico<br />

244 834 636<br />

geral@heldermaquinas.pt<br />

heldermaquinas.pt<br />

1 – O equipamento de calibração do sistema<br />

ADAS comercializado pela Hélder<br />

Máquinas e Ferramentas, é o Brain Bee<br />

CONNEX Digital A.D.A.S.<br />

2 – O equipamento de calibração da<br />

Brain Bee para o sistema ADAS é muito<br />

vantajoso visto que se trata de um sistema<br />

digital que recorre a um ecrã de 65”<br />

para projetar os alvos necessários para<br />

a calibração da viatura. Logo, sempre<br />

que surge um alvo novo, este não tem<br />

de ser adquirido, é só uma questão de<br />

software. Assim, existe uma poupança<br />

imediata de espaço de armazenamento<br />

e de tempo, porque, ao contrário dos<br />

sistemas convencionais, em que o equipamento<br />

vai pedir qual o alvo a aplicar<br />

para cada situação, neste caso, assim que<br />

a viatura é selecionada, o alvo necessário<br />

para a sua calibração é imediatamente<br />

exibido no ecrã; Além disso, o tempo de<br />

preparação da viatura, bem como o espaço<br />

necessário, é muito reduzido quando<br />

comparado com sistemas convencionais,<br />

em que o veículo tem de se encontrar<br />

perfeitamente alinhado com o alvo tanto<br />

Sendo hoje muito usados nas<br />

empresas que substituem e<br />

reparam vidro auto, serão<br />

também estes equipamentos<br />

úteis para as oficinas de<br />

automóveis?<br />

HELLA<br />

“Qualquer oficina que se dedique à<br />

carroçaria ou mudança de pneus deveria<br />

ter um equipamento de calibração, já que<br />

é imprescindível para fazer o seu trabalho<br />

corretamente. O fabricante do veículo indica<br />

no manual de reparação do veículo que é<br />

necessário calibrar a câmara/radar após uma<br />

mudança de um para-brisas, um acidente ou<br />

um alinhamento de direção. A oficina que não<br />

cumpra estas indicações está a incumprir os<br />

requisitos de reparação e será responsável<br />

legalmente perante qualquer incidente<br />

originado pela falta de calibração destes<br />

elementos”.<br />

Rosendo Pous<br />

AUTEL<br />

“Pela regulamentação, todos os veículos<br />

devem estar equipados com sistemas ADAS<br />

que devem ser calibrados. Por esse motivo,<br />

não apenas oficinas de vidro, mas todas as<br />

oficinas que consertam chapas metálicas<br />

devem estar equipadas no futuro”.<br />

Luis Ingles<br />

WURTH<br />

“Face ao custo de investimos inicial não<br />

serão todas as oficinas a comprar, mas mais<br />

uma vez serão as empresas do negócio da<br />

substituição dos vidros que irão ter a maior<br />

percentagem de mercado ao disponibilizarem<br />

esses serviços as oficinas e aos seus clientes”.<br />

António Gonçalves<br />

GONÇALTEAM<br />

“Sem dúvida, a tendência do mercado<br />

é que estas viaturas sejam cada vez<br />

mais e obviamente as oficinas têm de<br />

estar preparadas também para o que for<br />

necessário, não se pode ou deve andar a<br />

circular com os sistemas descalibrados, e por<br />

isso mesmo a qualquer alteração a origem ou<br />

anulação dos sistemas , em caso de acidente<br />

ou outro pode causar sérios riscos. Estes<br />

equipamentos serão tão imprescindíveis<br />

quanto outros e vão tornar-se em ferramenta<br />

“normal”. Em breve até as oficinas de<br />

substituição de vidros terão de ter mais<br />

ferramentas (alinhamento) para que o serviço<br />

fique completo nesses locais”.<br />

Nuno Caetano<br />

HÉLDER MÁQUINAS<br />

“Neste momento, dado que o número de<br />

viaturas a circular equipado com este tipo<br />

de sistema ainda é reduzido, a necessidade<br />

tem surgido, ou pelo menos tem sido notada<br />

principalmente quando o vidro frontal é<br />

substituído. No entanto há que não esquecer<br />

que o sistema deve ser calibrado sempre<br />

que exista alguma alteração nos sistemas de<br />

suspensão da viatura, alteração da medida<br />

das rodas, entre outras situações. Logo,<br />

com o tempo, será um equipamento que<br />

se tornará banal na maioria das oficinas de<br />

reparação automóvel”.<br />

Paulo Neves<br />

TEXA<br />

“Em toda a União Europeia, e a partir de<br />

2022, todos os veículos novos deverão,<br />

obrigatoriamente, ser equipados de série,<br />

com novos sistemas de segurança, incluindo<br />

o sistema ADAS. Até ao momento, as<br />

vendas efetuadas ocorreram principalmente,<br />

em redes de oficinas especializadas na<br />

substituição de vidros, tanto em veículos<br />

ligeiros, como em veículos pesados. Esta<br />

procura é motivada pelo aumento do número<br />

de veículos que lá chegam, com o objetivo<br />

de substituírem o para-brisas, já estarem<br />

equipados com câmaras. Ao verificarem<br />

essa situação, as oficinas deparam-se com<br />

a necessidade de calibração das mesmas,<br />

para que os sistemas fiquem a funcionar<br />

corretamente, calibração essa, que deve ser<br />

comprovada, através de um relatório final.<br />

Por todos estes motivos, há essa crescente<br />

procura de equipamentos. Convém referir<br />

ainda, que para além desta necessidade,<br />

tem vindo a notar-se igualmente uma maior<br />

procura de equipamentos utilizados na<br />

calibração dos radares, por parte das oficinas<br />

de reparação automóvel”.<br />

António Garrido<br />

LUSILECTRA<br />

“Este equipamento tem tido mais procura<br />

por parte deste tipo de empresas, contudo<br />

e tratando-se de elementos (câmaras e<br />

radares) que interferem diretamente com a<br />

segurança ativa dos condutores. Trata-se<br />

sem dúvida de uma ferramenta que no curto<br />

prazo será imprescindível a praticamente<br />

todas as oficinas automóveis”.


60<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

lateralmente como longitudinalmente.<br />

Com o CONNEX Digital ADAS não é<br />

necessária uma afinação tão precisa, visto<br />

que a imagem projetada pode ser ajustada<br />

à posição real da viatura referente ao alvo.<br />

3 – O equipamento que é utilizado<br />

para operar com o CONNEX Digital<br />

A.D.A.S. é obviamente qualquer equipamento<br />

Brain Bee da Linha CONNEX.<br />

Desde que o mesmo se encontre atualizado,<br />

o cliente terá sempre ao seu dispor, de<br />

forma direta, os novos alvos e métodos de<br />

ajuste de câmara e radar frontal para os<br />

diversos veículos presentes no mercado.<br />

4 – O cliente que utilizada o Brain Bee<br />

CONNEX Digital A.D.A.S. pode contar<br />

com a garantia de qualidade Hélder<br />

Máquinas e Ferramentas. O cliente recebe<br />

formação presencial sobre o funcionamento<br />

do equipamento quando este é<br />

entregue; É assegurada assistência técnica<br />

especializada, tanto online, como<br />

presencial quando imperativo, durante<br />

todo o período de garantia, ou enquanto<br />

o equipamento se encontre com uma<br />

licença válida; Associado à venda do<br />

sistema de calibração, encontra-se a utilização<br />

de equipamento de autodiagnóstico<br />

CONNEX, e deste modo o cliente<br />

tem também acesso de forma gratuita ao<br />

nosso Call Center para dúvidas relacionadas<br />

com as diversas avarias que possam<br />

ocorrer no automóvel. Deste Call Center<br />

fazem parte os nossos técnicos especializados<br />

na utilização destes equipamentos.<br />

Lusilectra<br />

António Garrido – Diretor<br />

lusilectra@lusilectra.pt<br />

226 198 750<br />

www.lusilectra.com<br />

1 – O DIGITAL ADAS da Mahle.<br />

2 – É um sistema digital que se distingue<br />

sobretudo pela simplicidade de utilização,<br />

rapidez com que se prepara o veículo para<br />

a calibração de câmaras e/ou radares, pela<br />

abrangência de modelos e pela constante<br />

atualização.<br />

3 – É utilizado o equipamento de diagnóstico<br />

da Mahle TechPro (R2G ou<br />

Smart).<br />

4 – O equipamento é fornecido com a<br />

formação técnica incluída no cliente.<br />

As redes de vidro são as entidades com<br />

maior experiência na utilização de equipamentos<br />

de calibração dos sistemas ADAS.<br />

Fomos, por isso, saber a opinião de algumas<br />

destas redes.<br />

REDES<br />

QUESTÕES<br />

1 – Quando introduziram o primeiro equipamento<br />

ADAS na vossa rede?<br />

2 – Quantos equipamentos ADAS têm na<br />

vossa rede de substituição e reparação de<br />

vidro em Portugal? (indique por favor a<br />

dimensão da rede neste momento).<br />

3 – Qual tem sido a evolução da utilização<br />

do equipamento ADAS na vossa rede?<br />

4 – Qual é o potencial de negócio que está<br />

associado à utilização do equipamento para<br />

calibração do sistema ADAS em Portugal?<br />

5 – Face ao custo de uma calibração, de que<br />

forma o mercado segurador está a reagir (no<br />

que aos prémios de seguro diz respeito)?<br />

Glassdrive<br />

Licínio Nunes – Diretor Geral da<br />

Glassdrive<br />

geral@glassdrive.pt<br />

227 536 140<br />

www.glassdrive.pt<br />

1 – O primeiro equipamento foi introduzido<br />

em fevereiro de 2016 da Hella<br />

Guttman.<br />

2 – Nos 140 centros espalhados pelo<br />

país, temos 62 equipamentos, a maior<br />

parte da TEXA, sendo 53 para ligeiros<br />

e 9 para pesados, constituindo assim a<br />

maior capilaridade de sistemas ADAS<br />

em Portugal. Temos uma cobertura total<br />

do país.<br />

3 – 2016-61, 2017-90, 2018-26 e em<br />

2019 já fizemos mais calibrações que nos<br />

anos anteriores juntos.<br />

4 – Sendo o ADAS um sistema incontornável,<br />

uma vez que para 2022 todos os<br />

veículos virão equipados com este sistema,<br />

prevemos um crescimento exponencial e<br />

que em 2025 poderá atingir facilmente<br />

as 150 mil calibrações.<br />

5 – O mercado segurador ainda está a<br />

ver como evolui a tecnologia e ninguém<br />

quer aumentar prémios, mas terão que o<br />

fazer, porquanto o custo das calibrações<br />

será preponderante no cálculo dos prémios<br />

ou nos resultados do produto para<br />

as seguradoras.


61<br />

Newcar<br />

António Nunes – Gerente<br />

antonio.nunes@newcar.pt<br />

253 300 340<br />

www.newcar.pt<br />

1 – Foi introduzido em finais de 2018.<br />

2 – Neste momento, temos cerca de<br />

20% da nossa rede com equipamento<br />

próprio, sendo que temos parcerias com<br />

diversas entidades para a realização da<br />

calibração sempre que seja necessária,<br />

para uma correta realização do serviço<br />

da substituição do para-brisas.<br />

3 – Temos evoluído de forma a poder<br />

responder de forma rápida à procura que<br />

o mercado tem vindo a ter.<br />

4 – Acreditamos que irá ter um crescimento<br />

acentuado nos próximos anos. Mas<br />

existe sempre a necessidade de estar atento<br />

a evolução das próprias marcas no que<br />

diz respeito à própria forma de efetuar<br />

a calibração (dinâmica, estática ou auto<br />

calibração). Caso exista uma tendência de<br />

auto calibração, o potencial obviamente<br />

que se irá ajustar a essa nova realidade<br />

de forma rápida.<br />

5 – Sendo algo bastante recente, o próprio<br />

mercado está a analisar com o devido<br />

cuidado todos estes aspetos, desde os<br />

próprios concessionários das marcas, os<br />

especialistas das mais diversas áreas da<br />

pós-venda automóvel, e, como é natural,<br />

também o mercado segurador está<br />

a analisar opções que irão ter em conta<br />

para os respetivos prémios de seguros.<br />

Sendo esta questão relevante no presente<br />

e futuro próximo, é um trabalho que está<br />

a ser efetuado, e para o qual a Newcar<br />

tem colaborado com as seguradoras nesse<br />

sentido.<br />

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62<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

D<br />

EQUIPAMENTOS ADAS<br />

Carglass<br />

César Dias – ADAS Technical Manager<br />

marketing@carglass.pt<br />

913 890 068<br />

www.carglass.pt<br />

1 – Desde 2015, a Carglass iniciou um<br />

programa de implementação do serviço<br />

de calibração ADAS a viaturas ligeiras<br />

e camiões. Neste programa incluem-se<br />

estudos e projeção de tendências, formação<br />

e certificação especializada de<br />

técnicos, desenvolvimento e configuração<br />

de equipamento dedicado e respetiva<br />

implementação.<br />

2 – A Carglass é a rede de agências em<br />

Portugal mais bem equipada para o serviço<br />

de calibração ADAS. As 72 agências<br />

Carglass estão aptas a executar este<br />

serviço, em viaturas ligeiras de qualquer<br />

marca e camiões.<br />

3 – Atualmente, existe um forte crescimento<br />

na venda de viaturas com ADAS.<br />

Deste crescimento, e uma vez que em<br />

viaturas com sistema ADAS substituir<br />

o vidro não chega, é preciso calibrar o<br />

sistema, resulta um aumento exponencial<br />

do número de calibrações.<br />

4 – A calibração deriva da evolução tecnológica<br />

e da mobilidade, sendo que a<br />

razão primordial dos sistemas ADAS é<br />

sempre a segurança rodoviária; embora<br />

estes sistemas não pretendam substituir<br />

as ações do condutor, podem detetar e<br />

avisar o condutor de um perigo potencial<br />

e, em alguns casos, prevenir ou atenuar<br />

uma colisão. Na Carglass, a calibração é<br />

obrigatória, resultando da filosofia e da<br />

missão da marca: a segurança dos nossos<br />

clientes está em primeiro lugar.<br />

5 – A Carglass tem acordo com todas as<br />

seguradoras em Portugal. E com todas<br />

elas colaboramos, de forma a que o serviço<br />

de calibração ADAS seja entendido<br />

como um procedimento imprescindível<br />

no processo de substituição do vidro em<br />

qualquer viatura com câmara instalada no<br />

para-brisas, nas situações em que o fabricante<br />

indique necessidade de calibração.


64<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

T<br />

LD AUTO<br />

Caixas velocidades<br />

automáticas<br />

TEXTO NUNO MENDES<br />

Os fabricantes de automóveis<br />

estão cada vez mais a optar por<br />

aplicar caixas de velocidade automáticas<br />

como equipamento<br />

de serie nos veículos novos. A<br />

adoção por parte dos fabricantes de automóveis<br />

de caixas automáticas, prende-se<br />

sobretudo pela redução de consumos e<br />

emissões de poluentes e com a capacidade<br />

de os motores produzirem cada vez maiores<br />

binários, isto aliado a um maior conforto<br />

de condução.<br />

As caixas de velocidade têm a importante<br />

missão de desmultiplicar e distribuir a<br />

potencia e rotação disponibilizada pelo<br />

motor às rodas. Com ela é possível obter<br />

diferentes gamas de binário e/ou rotação<br />

dependendo da solicitação pretendida<br />

pelo condutor e/ou condições da estrada.<br />

Através de uma relação de transmissão<br />

poderemos alterar o binário de saída ou a<br />

rotação. Esta relação é dada pelo número<br />

de dentes do par de carretos através da<br />

equação:<br />

i = z_saída<br />

z_entrada<br />

Em que:<br />

i Relação de transmissão<br />

z_saída Número dentes do carreto<br />

do veio saída<br />

z_entrada Número dentes do carreto<br />

do veio entrada<br />

Por exemplo, se tivermos um carreto de<br />

entrada (ligado à cambota) com 5 dentes,<br />

e um carreto ligado ao veio de saída para<br />

o diferencial com 10 dentes, ao calcular<br />

a relação de transmissão iremos ter uma<br />

relação de 2:1. Ou seja, por cada volta do<br />

carreto primário, o carreto do secundário<br />

dá 2 voltas, traduzindo-se num incremento<br />

de rotação.<br />

Por outro lado se tiver um z_saída com<br />

10 e um z_entrada de 20, então a nossa<br />

relação é de 0,5:1, ou seja por cada volta no<br />

veio de entrada, o veio de saída não chega<br />

a dar uma volta completa. Neste caso temos<br />

uma relação que serve para multiplicar o<br />

binário a ser transmitido às rodas.<br />

Na figura 1 está representado um exemplo<br />

de funcionamento de uma caixa de<br />

velocidades manual nas suas posições de<br />

neutro e com a primeira velocidade engrenada.<br />

No exemplo podemos observar<br />

o fluxo de transmissão e ao aplicar uma<br />

rotação no veio de entrada de 1000 rpm


65<br />

em primeira velocidade, à saída temos<br />

uma desmultiplicação de 250 rpm. Ou<br />

seja, temos uma relação de força, pois a<br />

rotação de entrada (vinda do motor) é<br />

reduzida para um quarto à saída para o<br />

diferencial ou rodas.<br />

Figura 1 – Fluxo de potência de uma caixa<br />

de velocidades manual.<br />

Existem no mercado inúmeras soluções<br />

em termos de caixas de velocidade quer<br />

para veículos ligeiros quer para veículos<br />

pesados. No entanto podemos distinguir<br />

as mesmas em 3 categorias:<br />

>> Caixas velocidade manuais;<br />

>> Caixa de velocidade pilotadas/robotizadas;<br />

>> Caixas velocidades automáticas.<br />

A generalidade dos veículos ainda são equipados<br />

com caixas de velocidade manuais.<br />

Estas caixas apresentam uma construção<br />

simples e eficaz, com relativamente poucos<br />

componentes face às caixas automáticas,<br />

o que as torna mais fácil e económicas<br />

de fabricar. A sua constituição não difere<br />

muito das primeiras caixas de velocidade<br />

desenvolvidas e são compostas de grosso<br />

modo por veios de entrada e de saída, pares<br />

de carretos, anilhas sincronizadoras, luvas,<br />

garfos ou forquilhas e um grupo cónico<br />

(diferencial).<br />

As caixas automáticas por seu lado possuem<br />

muitos mais componentes internos,<br />

comparativamente às caixas manuais. São<br />

caixas que apresentam uma construção<br />

diferente e mais complexa, o que as torna<br />

mais difíceis de produzir e consequentemente<br />

mais caras de adquirir. Por outro<br />

lado, normalmente são caixas em que a<br />

montagem no veículo costuma ser mais<br />

rápida e simples. Dependendo do ano<br />

de fabrico da caixa, são constituídas sobretudo<br />

por trens epicicloidais, discos de<br />

embraiagem, discos de metal, pistões,<br />

filtros, cintas, bomba de óleo, grupo de<br />

válvulas e conversor de binário.<br />

Uma variante das caixas de velocidades<br />

automaticas são as CVT – “Continuously<br />

Variable Transmission” (Caixa de variação<br />

contínua). O princípio de funcionamento<br />

é baseado na transmissão de potência por<br />

via de uma corrente ou correia. As relações<br />

de transmissão desde a mais baixa até à<br />

mais alta, são controladas por incrementos<br />

e decrementos de forma contínua através<br />

dos variadores (figura 1). Assim, em teoria<br />

estas caixas possuem múltiplas relações de<br />

caixa que à medida que aumenta a rotação<br />

faz com que a chamada “passagem de caixa”<br />

praticamente não seja sentida.<br />

Figura 2 – Variação da relação de transmissão<br />

numa caixa do tipo CVT.<br />

Entre as caixas manuais e as automáticas<br />

temos as caixas pilotadas ou robotizadas.<br />

Este tipo de caixas de velocidade caracteriza-se<br />

por ser um misto do tipo caixa<br />

manual com controlo automático. Em<br />

termos práticos, este tipo de caixa tem<br />

todos os componentes associados a uma<br />

caixa manual (carretos, sincronizadores,<br />

garfos, etc) mas com uma parte robotizada<br />

que faz a gestão e controlo da<br />

passagem de caixa, leia-se velocidades.<br />

Esta atuação tipicamente é realizada de<br />

forma electro-hidráulica.<br />

Atualmente as caixas de velocidade automáticas<br />

têm por base no seu funcionamento<br />

a pressão hidráulica do óleo,<br />

e são controladas eletronicamente com<br />

a adoção cada vez maior de unidades de<br />

controlo de caixa incorporadas dentro<br />

da mesma.<br />

Independentemente do tipo de caixa, todas<br />

têm um elo em comum: lubrificação.<br />

A lubrificação nas caixas de velocidade,<br />

e sobretudo nas caixas automaticas, é tal<br />

como nos motores, fundamental para o<br />

bom funcionamento de todo o sistema.<br />

Uma má ou inexistente manutenção da<br />

caixa de velocidades automática, leva a<br />

inúmeros problemas, que depois afetam<br />

o grupo de válvulas, conversores, pistões,<br />

embraiagens, etc.<br />

Também a utilização do lubrificante<br />

correto, que cumpra as normas do fabricante,<br />

reduz a possibilidade de vir a<br />

ocorrer alguns tipos de falhas ou queixas<br />

por parte do condutor.<br />

Por exemplo, a utilização de um lubrificante<br />

de caixa automática de especificação<br />

inferior à recomendada pode<br />

fazer com que os tempos de atuação da<br />

caixa não sejam os corretos. Tal deve-se<br />

às diferentes viscosidades dos óleos. O<br />

lubrificante mais comum nas caixas velocidade<br />

automáticas é o ATF. Apesar<br />

de muitas das vezes o lubrificante ATF<br />

ser todo semelhante, na realidade, este<br />

é muito diferente, fruto da evolução<br />

tecnológica dos mesmos. Uma caixa de<br />

velocidades automática é parametrizada<br />

de fábrica para um determinado óleo que<br />

cumpre determinadas características,<br />

entre as quais o tempo de passagem de<br />

caixa. Se o óleo possuir uma viscosidade


66<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

T<br />

LD AUTO<br />

diferente da do recomendado, o tempo<br />

de passagem de caixa é alterado podendo<br />

daí advir diversos problemas e queixas.<br />

Apesar de nos últimos anos muitos fabricantes<br />

afirmarem que as caixas mais<br />

recentes não necessitam de manutenção, os<br />

técnicos da LDauto têm vindo a deparar-se<br />

que as mesmas beneficiam da mudança<br />

de óleo e filtro, evitando assim desgastes<br />

prematuros entre outros problemas.<br />

Na imagem 2 podemos ver a evolução da<br />

degradação do lubrificante do tipo ATF de<br />

uma caixa velocidades automática.<br />

À esquerda o lubrificante apresenta-se<br />

no seu estado novo e a caminhar para a<br />

direita pode-se observar a degradação ao<br />

longo da utilização da caixa.<br />

Quando o estado do óleo chega ao ponto<br />

de saturação máximo, este perde as suas<br />

propriedades de lubrificação, tornando-se<br />

menos viscoso, o qual irá afectar o funcionamento<br />

do grupo de válvulas, por<br />

exemplo.<br />

Figura 3 – Estado do lubrificante de caixa de<br />

velocidades ao longo do seu funcionamento.<br />

Outro problema que pode advir da falta de<br />

mudança de lubrificante é o entupimento<br />

do filtro da caixa com partículas/limalhas<br />

decorrentes da degradação do óleo da caixa.<br />

Desta forma a LDAuto – Leiridiesel recomenda<br />

uma manutenção preventiva da<br />

caixa sensivelmente a cada 60 000km com<br />

a substituição de óleo da caixa indicado e<br />

respetivo filtro. A LDAuto dispõe de técnicos<br />

certificados e de equipamento específico<br />

para a substituição de óleo das caixas<br />

de velocidade, pelo método de dialise.


68<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Técnica<br />

T<br />

2.ª PARTE<br />

2.º PARTE<br />

Sistemas de luzes<br />

de viragem estáticas<br />

e dinâmicas<br />

Os modernos automóveis trazem sistemas cada vez mais<br />

complexos, fruto acima de tudo da tecnologia que integram.<br />

Neste artigo abordados os sistemas de luzes de viragem<br />

estáticas e dinâmicas<br />

PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT<br />

A<br />

função da unidade eletrónica<br />

de comando de regulação<br />

das luzes de viragem dinâmicas,<br />

consiste basicamente no<br />

processamento da variação da<br />

posição dos módulos dos faróis segundo o<br />

eixo horizontal, de acordo com a rotação<br />

do volante da direção.<br />

Os sinais que são considerados para a<br />

regulação da luz de viragem dinâmica,<br />

podem ser, por exemplo, do terminal<br />

15, do estado das luzes, da direção do<br />

movimento do veículo, da velocidade<br />

instantânea do veículo, ângulo de rotação<br />

do veículo segundo o eixo vertical, ângulo<br />

de rotação do volante da direção e sinal<br />

de ativação do ESP.<br />

As condições iniciais para que esta função<br />

seja ativada são, por exemplo, luzes de<br />

cruzamento (médios) / luzes de estrada<br />

(máximos) ligadas, sentido de marcha do<br />

veículo para a frente, velocidade do veículo<br />

acima de 10 km/h e ângulo de rotação do<br />

volante maior que 0º.<br />

Nestas circunstâncias, a unidade electrónica<br />

de comando do sistema AFS calcula<br />

a posição dos servomotores em função<br />

ângulo de rotação do volante, além da<br />

velocidade do veículo. De modo que,<br />

quando se conduz a alta velocidade, os<br />

faróis acompanham instantaneamente<br />

a rotação do volante, enquanto se movimentam<br />

mais lentamente ao se conduzir<br />

em baixa velocidade. A velocidade angular<br />

máxima do módulo orientável é de cerca<br />

de 15º/s (graus / segundo).


69<br />

Quando a unidade electrónica de comando<br />

do sistema AFS calcula a posição teórica<br />

dos servomotores, envia uma mensagem<br />

CAN-Bus correspondente para os módulos<br />

de potência, responsáveis pela alimentação<br />

dos servomotores. A regulação é sempre<br />

realizada conjuntamente nos dois faróis. Se<br />

algum componente de um dos dois faróis<br />

falhar, esta função será automaticamente<br />

suspensa.<br />

O grau máximo de orientação é de aproximadamente<br />

15º em direção ao lado<br />

interno da curva e 7,5º em direção ao<br />

lado externo da curva.<br />

Velocidade instantânea<br />

do veículo<br />

Sentido de marcha<br />

do veículo<br />

Atualmente, um farol com sistema AFS,<br />

pode constituir-se como uma unidade com<br />

várias funções de luzes. As designações<br />

para as funções de luzes variam muito<br />

de sistema para sistema e de fabricante<br />

para fabricante. Dependendo dos sistemas<br />

poderemos ter, por exemplo entre outros,<br />

feixes de luzes para estradas nacionais, feixes<br />

de luzes para auto-estradas, feixes de luzes<br />

para estradas urbanas, feixes de luzes para<br />

todo o tipo de condições meteorológicas ou<br />

condições meteorológicas adversas, feixes<br />

de luzes para cruzamentos de estradas, e<br />

feixes de luzes de viragem estáticas e feixes<br />

Módulo de potência<br />

do farol esquerdo<br />

Servomotor da luz de viragem<br />

dinâmica esquerda<br />

de luzes de viragem dinâmicas. Em faróis<br />

com luzes de xénon, há sistemas em que<br />

estas funções de luzes são feitas por uma<br />

lâmpada de descarga em gás (xénon) e a<br />

função de luz de viragem estática é feita por<br />

uma lâmpada H7. Sistemas em que existe<br />

na unidade do farol, um rolete ou cilindro<br />

que possui diferentes perfis em redor da<br />

sua circunferência ou perímetro. Fazendo<br />

girar o rolete por meio de um servomotor,<br />

consegue-se produzir as diferentes funções<br />

de luzes do farol. Por outro lado, um outro<br />

servomotor pode rodar a lente inteira<br />

horizontalmente para os lados, para gerar<br />

os feixes das luzes de viragem dinâmicas.<br />

Os díodos emissores de luz, conhecidos em<br />

inglês por LED (Light Emitting Diode)<br />

começa a ser o sistema de iluminação mais<br />

utilizado nos veículos automóveis novos.<br />

Existem veículos em que todas as fontes<br />

de luz do farol já são de tecnologia LED<br />

na totalidade, conhecido em inglês, por<br />

tecnologia Full LED.<br />

Ângulo de rotação<br />

do volante<br />

Módulo de potência<br />

do farol direito<br />

Servomotor da luz de<br />

viragem dinâmica direita<br />

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70<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

T<br />

CEPRA<br />

O LED é na prática, um díodo semicondutor<br />

que quando é energizado emite luz<br />

visível. O LED tem vantagens sobre outros<br />

sistemas entre as quais, baixo consumo de<br />

energia, longa duração de vida útil, rápido<br />

tempo de reação, resistência ao choque e<br />

vibrações e uma maior liberdade de design<br />

na combinação das lâmpadas dos faróis.<br />

Há sistemas em que a função de luzes de<br />

viragem dinâmica, é feita com unidades<br />

LED direcionais em cada farol dianteiro,<br />

que giram através de uma articulação, com<br />

ajuda de servomotores, para o feixe de luz<br />

acompanhar o traçado das curvas.<br />

Existem sistemas em que é uma câmara do<br />

veículo que determina se o veículo está a<br />

aproximar-se de uma curva. Neste caso, o<br />

farol de tecnologia LED dianteiro, gira o<br />

módulo de luzes de cruzamento (médios)<br />

para proporcionar uma iluminação ótima<br />

da curva num estágio inicial, mesmo antes<br />

de o condutor girar o volante. Esta função<br />

de luz ativa também retorna para a posição<br />

em frente antes que a curva termine, o que<br />

permite ao condutor detetar o início e o<br />

fim das curvas mais cedo.<br />

Outros sistemas, mais modernos, já utilizam<br />

a tecnologia LED Matrix, que já<br />

foi focada atrás quando se falou das luzes<br />

de travagem estáticas. Esta tecnologia foi<br />

inicialmente desenvolvida pelo fabricante<br />

AUDI, mas atualmente já foi acolhida por<br />

outros fabricantes, com a mesma designação<br />

ou designações próprias, entre os<br />

quais por exemplo, a Mercedes e a BMW.<br />

Na tecnologia LED Matrix, as unidades<br />

LED estão dispostas numa matriz e trabalham<br />

individualmente ou em conjunto,<br />

com as lentes ou refletores ligados em série.<br />

Comandados por uma unidade eletrónica<br />

de comando, as unidades LED são ligadas e<br />

desligadas e os respetivos feixes de luzes são<br />

ativados e desativados, ou a sua intensidade<br />

luminosa varia individualmente de acordo<br />

com a situação. Tal significa que fornecem<br />

sempre uma iluminação de elevada precisão<br />

e conseguem o máximo rendimento<br />

possível da luz sem a necessidade de um<br />

mecanismo de articulação giratório.<br />

O controlo individualizado das unidades<br />

LED, adapta-se às situações de condução<br />

do momento e indica o caminho a seguir<br />

através de uma iluminação de elevada<br />

precisão.<br />

As unidades LED dispostas em matriz,<br />

podem usar dados obtidos das câmaras do<br />

veículo, sensores e sistema de navegação<br />

GPS, para poder garantir uma iluminação<br />

precisa e seletiva. As unidades LED<br />

são ligadas e desligadas numa fração de<br />

segundo, podem diminuir de intensidade<br />

luminosa e não necessitam de mecanismos<br />

giratórios. Praticamente deixa de<br />

existir a divisão convencional entre luzes<br />

de cruzamento (médios) e luzes de estrada<br />

(máximos). As diversas funções de luzes,<br />

entre as quais, as luzes de viragem estática<br />

e luzes de viragem dinâmica, estão<br />

integradas na tecnologia LED Matrix. O<br />

sistema faz deslocar a maior intensidade<br />

do feixe de luz na direção da curva. Ao<br />

ser previamente definida uma rota através<br />

do sistema de navegação GPS, o sistema<br />

atua de forma antecipada, mesmo antes<br />

do condutor sentir necessidade de rodar<br />

o volante.<br />

As atuais funções das luzes, entre as quais,<br />

as luzes de viragem estática e luzes de viragem<br />

dinâmica, começaram como sempre<br />

acontece, a surgir nos veículos de alta gama<br />

das marcas premium. Hoje, as funções das<br />

luzes estão já a generalizar-se nas gamas<br />

mais baixas. As marcas têm hoje as diversas<br />

funções de luzes integradas em sistemas<br />

com designações próprias da marca, sendo<br />

que alguns sistemas são mais completos do<br />

que os outros. Entretanto, as gamas mais<br />

altas, estão a iniciar-se e a desenvolver-se<br />

na tecnologia de sistemas de iluminação<br />

mais moderna de todas, que é o sistema de<br />

iluminação laser, que mais tarde chegará<br />

normalmente às gamas mais baixas.<br />

Neste momento, o parque automóvel<br />

está inundado de veículos com sistemas<br />

de iluminação em diferentes estágios de<br />

evolução e desenvolvimento, pelo que, o<br />

parque oficinal tem que estar tecnicamente<br />

preparado para poder dar resposta.


72<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

T<br />

MECATRONICA<br />

Como resolver<br />

os problemas<br />

mais comuns<br />

nos automóveis?<br />

Bomba de alta pressão:<br />

Desligue o conector<br />

Retire o tubo de combustível<br />

Desaperte os pernos<br />

Nota: Não retire<br />

BY MECATRONICAONLINE<br />

Rode a bomba de alta pressão no sentido<br />

contrário ao dos ponteiros do relógio até<br />

ao Batente<br />

Verifique a válvula de chapeleta do escape<br />

Renault Clio III<br />

(B85, C85, K85, S85) 1.5 dCi 85 (K9K-766<br />

(T7)) 2005 - 2010<br />

SINTOMA 1<br />

A luz de aviso do motor acende-se<br />

A função de controlo da velocidade de<br />

cruzeiro está inibida<br />

Erro de comunicação na rede do bus CAN<br />

Existem múltiplos códigos de falha, que<br />

dizem respeito a:<br />

Válvula da borboleta de aceleração<br />

Sensor do oxigénio<br />

Também foram criados outros códigos de<br />

falha<br />

Exemplo:<br />

Unidade de controlo do motor:<br />

Código de falha: P1525<br />

Causa<br />

Válvula de chapeleta do escape encravada<br />

Soluções<br />

Retire o tubo de escape<br />

Substitua ou repare se necessário<br />

Após reparações:<br />

Elimine todos os códigos de falha<br />

Controlo da velocidade de cruzeiro:<br />

Verifique para funcionamento correto<br />

Nissan Qashqai<br />

(+2) (J10) 1.5 dCi (K9K) 2008 - 2010<br />

SINTOMA 1<br />

Ruído anormal do motor<br />

Causa<br />

Bomba de alta pressão incorrectamente<br />

instalada<br />

Desgaste prematuro da correia de distribuição<br />

Solução<br />

Desligue a bateria<br />

Aperte os pernos 21 Nm<br />

Substitua o tubo de combustível<br />

Correia de distribuição:<br />

Verifique a existência de danos ou desgaste<br />

Substitua se necessário<br />

Volte a ligar a bateria<br />

Tempo de reparação<br />

Volte a montar a bomba de alta pressão<br />

(OE: PN3B00) 1.0 #<br />

Volte a montar a bomba de alta pressão<br />

Substitua a correia de distribuição (OE:<br />

PN3B01) 2.8 #<br />

Peças necessárias<br />

Tubo de combustível: 16684-00QAE<br />

Kit de correia de distribuição: 16806-00QBB<br />

Kit da correia de accionamento auxiliar:<br />

11720-00QA1<br />

SINTOMA 2<br />

Fuga do tubo de retorno do combustível<br />

Causa<br />

Tubo solto devido a aumento da pressão<br />

do combustível<br />

Circuito de retorno do combustível obstruído<br />

Solução<br />

Retire a bomba de combustível<br />

Desligue o tubo de combustível<br />

Aplique pressão de ar com um jacto, tal<br />

como indicado


73<br />

SINTOMA 4<br />

Clique proveniente das rodas dianteiras<br />

Causa<br />

Contacto entre o eixo motor e o cubo da<br />

roda<br />

Solução<br />

Retire as rodas dianteiras<br />

Marque o eixo motor e o cubo da roda tal<br />

como indicado<br />

Ajustes de binário<br />

Entre o eixo motor dianteiro e a caixa do<br />

rolamento da roda: 180 – 200 Nm<br />

SINTOMA 5<br />

Anomalia do controlo da velocidade de<br />

cruzeiro<br />

Não é exibido qualquer código de falha<br />

Causa<br />

Interruptor superior do pedal de embraiagem<br />

defeituoso<br />

Desligue o tubo de combustível do filtro do<br />

combustível<br />

Aplique pressão de ar com um jacto, tal<br />

como indicado<br />

Verifique o filtro de combustível<br />

Substitua se necessário<br />

Verifique o depósito de combustível; limpe<br />

se necessário<br />

SINTOMA 3<br />

A luz de aviso ESP acende-se<br />

Possíveis códigos de falha: C1130<br />

C1132<br />

Causa<br />

Tubo do sensor de pressão do colector de<br />

escape obstruído<br />

Retire o eixo motor<br />

Aplique lubrificante nas áreas indicadas<br />

Volte a montar o eixo motor tal como<br />

indicado (+ 180°)<br />

Soluções<br />

Ligue a ferramenta de diagnóstico<br />

Unidade de controlo do motor:<br />

Verifique os parâmetros do interruptor<br />

superior do pedal de embraiagem<br />

Pressione e solte o pedal da embraiagem<br />

O valor deve mudar<br />

Se o valor não sofrer uma alteração, proceda<br />

da seguinte forma:<br />

Desligue o interruptor superior do pedal de<br />

embraiagem<br />

Conector:<br />

Ligue em ponte os pinos<br />

Ferramenta de diagnóstico:<br />

Verifique os parâmetros do interruptor<br />

superior do pedal de embraiagem<br />

Se o valor sofrer uma alteração, substitua<br />

o interruptor superior do pedal de<br />

embraiagem<br />

Após reparações:<br />

Verifique a folga<br />

Valor correcto: A: 0.74 -<br />

1.96 mm<br />

Solução<br />

Verifique o tubo do sensor de pressão do<br />

colector de escape; limpe se necessário<br />

Aperte as porcas do eixo de accionamento<br />

Substitua a(s) chaveta(s)<br />

Substitua a placa de bloqueio<br />

Repita o procedimento para o outro lado<br />

Peças necessárias<br />

Chaveta: 40073-0L700 2x<br />

Placa de bloqueio: 40263-1CA0A 2x<br />

<br />

(#) A hora é apresentada em horas e<br />

centésimos de horas, por. ex 1 hora 30<br />

minutos = 1.50 horas.<br />

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA,<br />

SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA<br />

QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT


74<br />

WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />

Formação<br />

F<br />

N.º 12<br />

NOVO CURSO - HÍBRIDOS E ELÉTRICOS<br />

Sistemas<br />

de Climatização<br />

em VHE<br />

Reservado para o último artigo<br />

sobre Veículos Híbridos e<br />

Elétricos, não significa que o<br />

tema dos sistemas de climatização<br />

tenha uma importância reduzida.<br />

Antes pelo contrário. A climatização<br />

do habitáculo e/ou bateria representam<br />

uma fatia importante no custo energético<br />

de um veículo híbrido ou elétrico, pelo<br />

que os fabricantes são hoje desafiados a<br />

conceber sistemas altamente eficientes.<br />

Vejamos alguns dos métodos utilizados<br />

para arrefecer e/ou aquecer habitáculos e<br />

bateria em EV´s e VHE’s.<br />

Grande parte dos VHE’s e PHEV’s (e<br />

também alguns EV´s) utilizam um sistema<br />

tradicional para arrefecimento do<br />

habitáculo. Um compressor de refrigeração<br />

mecânico, híbrido ou elétrico (no caso dos<br />

EV’s e PHEV’s está associado um compressor<br />

elétrico), faz movimentar o fluído<br />

frigorigéneo capaz de retirar calor ao habitáculo<br />

através de um evaporador colocado<br />

por detrás do tablier. Nestes modelos, a<br />

bateria HV é arrefecida quase sempre pelo<br />

próprio ar de dentro do habitáculo, que<br />

já se encontra a uma temperatura abaixo<br />

daquela que é atingida pelas células. O ar<br />

é ventilado para dentro do pack de bateria,<br />

dissipando o seu calor.<br />

Uma variante do sistema anterior que pode<br />

encontrar em alguns EV´s é a utilização<br />

de um segundo evaporador dentro do<br />

pack de baterias, que funciona de forma<br />

independente do arrefecimento do habitáculo.<br />

Ou seja, se por exemplo numa<br />

carga rápida fôr necessário garantir o arrefecimento<br />

da bateria sem que ninguém<br />

esteja dentro do habitáculo, o veículo irá<br />

ativar o compressor apenas para retirar<br />

calor às células que vão dissipar a energia<br />

absorvida durante a carga.<br />

Quanto ao aquecimento, os sistemas referidos<br />

anteriormente podem garantir a<br />

elevação da temperatura de duas formas:<br />

no caso dos VHE´s, onde o motor de<br />

combustão troca calor com o líquido<br />

do radiador, o aquecimento é garantido<br />

através do circuito convencional de sofagem;<br />

no caso dos EV´s, a ausência do<br />

motor de combustão obriga à utilização<br />

de resistências de aquecimento de água,<br />

cujo rendimento energético é francamente<br />

baixo.<br />

Para contornar este problema, os fabricantes<br />

começaram a desenvolver sistemas<br />

com base no princípio da bomba de calor,<br />

um pouco à semelhança dos sistemas de ar<br />

condicionado das nossas habitações: tanto<br />

podem ser utilizados para arrefecer como<br />

para aquecer um espaço fechado. Estes<br />

sistemas, aplicados ao automóvel, obrigam<br />

à complexidade dos componentes, uma<br />

vez que o fluído é obrigado a inverter o<br />

seu ciclo de trabalho. Contudo, um ar<br />

condicionado que utilize o princípio da<br />

bomba de calor consegue Coeficientes de<br />

Performance (COP) entre 3 e 4, ou seja,<br />

para cada kw elétrico utilizado, consegue<br />

produzir entre 3 e 4 kw térmicos. Nos<br />

sistemas de aquecimento por resistência,<br />

o rendimento é inferior a 65%. A isto há<br />

que somar uma outra particularidade:<br />

estes sistemas conseguem retirar o calor da<br />

bateria para aquecer o habitáculo!<br />

Se pensa em adquirir um EV, a existência<br />

de uma bomba de calor no sistema de climatização<br />

vai-lhe garantir algo que temos<br />

falado desde o primeiro artigo: autonomia.<br />

Antes de fechar gostaría de agradecer<br />

à <strong>Revista</strong> <strong>Pós</strong> <strong>Venda</strong>, na pessoa do seu<br />

Diretor Geral, Paulo Homem, mas também<br />

a toda a restante equipa, a oportunidade<br />

que nos foi concedida para participar<br />

nestes doze artigos. Esperemos ter ido ao<br />

encontro das expetativas dos leitores, e<br />

contribuído para a desmistificação do que<br />

é um VHE ou EV.

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