Revista Pós-Venda 47
Na edição de agosto da Revista PÓS-VENDA poderá encontrar o Dossier de Equipamentos ADAS, a entrevista a Guillermo de Llera e o Especial Turbos. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de agosto.
Na edição de agosto da Revista PÓS-VENDA poderá encontrar o Dossier de Equipamentos ADAS, a entrevista a Guillermo de Llera e o Especial Turbos. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de agosto.
- No tags were found...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
PUBLICIDADE<br />
N.º<strong>47</strong><br />
AGOSTO 2019 - 2€<br />
PERIODICIDADE MENSAL<br />
www.posvenda.pt<br />
f revistaposvenda<br />
i company/revista-pos-venda<br />
l <strong>Revista</strong>POSVENDA<br />
ADAS<br />
Os equipamentos ADAS só<br />
existem fruto do avanço<br />
tecnológico das câmaras<br />
e sensores nos veículos<br />
automóveis<br />
PUBLICIDADE<br />
PUBLICIDADE<br />
NOVO<br />
WEBSITE<br />
POSVENDA.PT<br />
VISITE-NOS<br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
CORTECO<br />
PÁG. 15<br />
ATUALIDADE<br />
DE NORTE A SUL<br />
DE PORTUGAL AUSCULTÁMOS O<br />
MERCADO DA REPARAÇÃO<br />
E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
PERSONALIDADE<br />
GUILLERMO DE LLERA É<br />
UM DOS MAIS PROFUNDOS<br />
CONHECEDORES,<br />
ESTATISTICAMENTE FALANDO, DO<br />
SETOR PÓS-VENDA<br />
OFICINAS<br />
A REDE ITALIANA DRIVER<br />
CENTER, UMA DAS MAIS<br />
NUMEROSAS DA PENÍSNULA<br />
IBÉRICA, CHEGOU AO MERCADO<br />
PORTUGUÊS<br />
PUB
3<br />
PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />
ORMP <strong>Pós</strong>-<strong>Venda</strong> Media, Lda<br />
Rua do Sol N.º 8A Vila Fria<br />
2740-166 Porto Salvo<br />
Nº Contribuinte: 513 634 398<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Paulo Homem<br />
Anabela Machado<br />
CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />
Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />
Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />
CONTACTOS<br />
Telefone: +351 218 068 949<br />
Telemóvel: +351 939 995 128<br />
E.mail: geral@posvenda.pt<br />
www.posvenda.pt<br />
f facebook.com/revistaposvenda<br />
i linkedin.com/company/<br />
revista-pós-venda<br />
DIRETOR<br />
Paulo Homem<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
REDAÇÃO<br />
Nádia Conceição<br />
nadia.conceicao@posvenda.pt<br />
COLABORADOR TÉCNICO<br />
Jorge Pereira<br />
DIRETORA COMERCIAL<br />
Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt<br />
COMERCIAL<br />
José Ferreira<br />
jose.ferreira@posvenda.pt<br />
ADMINISTRATIVA<br />
Anabela Rodrigues<br />
anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />
FOTOGRAFIA<br />
António Silva, Micaela Neto<br />
PAGINAÇÃO<br />
Ricardo Santos<br />
SEDE DE REDAÇÃO<br />
Rua do Sol N.º 8A Vila Fria<br />
2740-166 Porto Salvo<br />
TIRAGEM<br />
10.000 Exemplares<br />
ISSN<br />
2183-66<strong>47</strong><br />
Nº REGISTO ERC<br />
126724<br />
DEPÓSITO LEGAL<br />
399246/15<br />
PERIODICIDADE<br />
Mensal<br />
IMPRESSÃO<br />
DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />
do Grajal – <strong>Venda</strong> Seca, 2739-511 Agualva<br />
Cacém – Tel: 214337000<br />
ESTATUTO EDITORIAL<br />
Disponível em www.posvenda.pt<br />
Sumário<br />
S<br />
N.º<strong>47</strong><br />
AGOSTO 2019<br />
www.posvenda.pt<br />
6<br />
DESTAQUE<br />
Driver Center.........................................................................................................................................P.6<br />
8<br />
NOTÍCIAS................................................................................................................................................P.8<br />
18<br />
ESPECIAL<br />
Manutenção e reparação de turbos..........................................................................................P.18<br />
28<br />
ATUALIDADE<br />
BASF.........................................................................................................................................................P.28<br />
CASA - Centro de Arbitragem do Sector Automóvel......................................................P.30<br />
Salão Automóvel de Braga............................................................................................................P.32<br />
34<br />
MERCADO<br />
Inovpeças ..............................................................................................................................................P.34<br />
Lubricomb...............................................................................................................................................P.36<br />
38<br />
MERCADO INTERNACIONAL<br />
KYB............................................................................................................................................................P.38<br />
40<br />
FORMAÇÃO<br />
Escola Profissional da Ilha de São Jorge................................................................................P.40<br />
42<br />
SEGUROS<br />
Fidelidade................................................................................................................................................P.42<br />
44<br />
OFICINA DO MÊS<br />
Enhiper (Coimbra)...............................................................................................................................P.44<br />
46<br />
PERSONALIDADE<br />
Guillermo De Llera (IF4).................................................................................................................P.46<br />
52<br />
DOSSIER<br />
Equipamentos ADAS.........................................................................................................................P.52<br />
64<br />
TÉCNICA<br />
LD Auto – Caixas automáticas....................................................................................................P.64<br />
CEPRA - Iluminação.........................................................................................................................P.68<br />
Mecatrónica – Dados técnicos.....................................................................................................P.72<br />
74<br />
FORMAÇÃO<br />
Car Academy - Elétricos e Híbridos (Cap.12)........................................................................P.74<br />
PUBLICIDADE
4<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Editorial<br />
E<br />
PAULO HOMEM<br />
DIRETOR<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
Ser bem servido!<br />
Para além de jornalista há quase<br />
30 anos dedicado a este setor<br />
do pós-venda automóvel, sou<br />
também um apaixonado por<br />
carros e pelos assuntos que tem<br />
à ver com as oficinas.<br />
Quer isto dizer que como consumidor e<br />
utilizador de um automóvel, tenho que<br />
regularmente levar o meu carro à inspeção,<br />
a uma casa de pneus ou a uma oficina.<br />
Como qualquer consumidor, quando<br />
pago uma manutenção, revisão ou uma<br />
simples operação no meu automóvel gosto<br />
de, em primeiro lugar, ser bem servido.<br />
Qualquer empresa que opere no setor do<br />
pós-venda tem sempre um problema grave<br />
para resolver perante qualquer cliente,<br />
que é o custo da operação e ninguém<br />
fica satisfeito quando sabe que vai gastar<br />
muito dinheiro. Por isso, a “oficina” tem<br />
que estar muito bem preparada para esse<br />
momento. Como é que se deve preparar?<br />
Em primeiro lugar atender o cliente com<br />
simpatia e isso não custa dinheiro nenhum!!!<br />
Tenha o cliente levado o carro<br />
à oficina para pedir a intervenção, tenha<br />
enviado um email a solicitar uma informação,<br />
tenha preenchido um questionário<br />
no website da oficina, atender com<br />
simpatia o cliente é importante.<br />
Em segundo lugar, orçamentar de forma<br />
mais correta e rigorosa possível. Não<br />
é apenas dar o valor, mas sim detalhar<br />
cada item com o tipo de peça, a marca<br />
da peça e o seu valor, especificando ainda<br />
o valor da mão-de-obra. Não se esqueça<br />
Ser muito rápido<br />
a dar o orçamento<br />
é também muito<br />
importante. O cliente<br />
assim que pensa em<br />
fazer uma intervenção<br />
no seu carro, quer<br />
obter resposta muito<br />
rapidamente. Por vezes,<br />
esperar pelo final do<br />
dia, pode já ser tarde.<br />
que hoje em dia o cliente vai ver tudo à<br />
internet e por isso está apto a entender<br />
na perfeição um orçamento.<br />
Ser muito rápido a dar o orçamento é<br />
também muito importante. O cliente assim<br />
que pensa em fazer uma intervenção<br />
no seu carro, quer obter resposta muito<br />
rapidamente. Por vezes, esperar pelo final<br />
do dia para dar um orçamento, pode<br />
já ser tarde, nomeadamente se a oficina<br />
disponibiliza ao cliente meios online para<br />
pedir o orçamento.<br />
Depois de efetuar a intervenção, ter o cuidado<br />
de verificar e testar, se possível com<br />
um test-drive, o que foi feito no carro. É<br />
fundamental que o cliente quando volte<br />
a conduzir o seu carro, sinta que está<br />
tudo bem. A pior coisa que pode acontecer<br />
a uma oficina é o cliente voltar com<br />
o mesmo problema ou reclamando que<br />
algo não foi feito ou que foi mal feito.<br />
A relação que se deve estabelecer entre a<br />
oficina e o cliente tem de ser de confiança.<br />
Um cliente se tiver confiança na oficina<br />
volta sempre.<br />
Não se esqueça de, em momento algum,<br />
ser simpático, para com o cliente... mesmo<br />
que o cliente não o seja.<br />
A PÓS-VENDA lançou um novo website,<br />
ainda e sempre em<br />
www.posvenda.pt. Aparentemente,<br />
para o nosso leitor, trata-se de uma<br />
mera evolução da plataforma, mas<br />
passamos a ter a possibilidade de<br />
evoluir a mesma, com outros projetos<br />
que tentaremos dinamizar. No digital,<br />
área em que somos claramente<br />
líderes de mercado na informação<br />
sobre o pós-venda automóvel, por<br />
via de uma estratégia (já com quatro<br />
anos) integrada com diversas plataformas<br />
(redes sociais, newsletter´s e<br />
site), queremos agora reforçar ainda<br />
mais essa posição (felizmente o<br />
digital permite mensurar os dados<br />
objetivamente).<br />
Por isso, continuamos a aguardar<br />
a sua visita em www.posvenda.pt,<br />
as suas sugestões, que são muito<br />
importantes, como o vosso imprescindível<br />
apoio editorial e comercial,<br />
também ele muito importante.
6<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Destaque<br />
D<br />
JOSÉ RAMÓN ARNÓ, DIRETOR GERAL DA DRIVER CENTER<br />
O crescimento<br />
é um dos pilares<br />
para avançar<br />
Ao longo dos quase 25 anos de existência, a Driver Center foise<br />
instalando progressivamente em diversos países europeus,<br />
tendo chegado agora a vez de Portugal. A N Líder – Nac Amaro<br />
foi a primeira oficina portuguesa a aderir a este conceito<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Portugal é o oitavo país onde a<br />
rede de oficinas de origem italiana<br />
Driver Center se instalou,<br />
depois de Itália, Alemanha,<br />
Finlândia, Grécia, Suíça,<br />
Polónia e Espanha. Vista numa perspetiva<br />
ibérica trata-se de uma das maiores<br />
redes de oficinas que se dedica ao serviço<br />
de pneus e da mecânica rápida, com<br />
cerca de 300 oficinas associadas.<br />
Muito recentemente esta rede oficinal<br />
entrou em Portugal, comentando José<br />
Ramón Arnó, Diretor Geral do Driver<br />
Center, que é um importante capítulo na<br />
história da empresa na Penísnula Ibérica.<br />
Como caracteriza a rede Driver Center<br />
e qual é a sua dimensão?<br />
A Driver Center é uma rede de oficinas<br />
independentes especializadas em<br />
pneus, manutenção e mecânica rápida,<br />
bem como está dedicada à gestão da<br />
manutenção de frota de veículos ligeiros<br />
e pesados.<br />
Foi fundada em Itália no início dos anos<br />
90, tendo chegado a Espanha em 1995 e<br />
a Portugal agora. Com seu recente acordo<br />
de colaboração com outra rede de<br />
oficinas independentes, Autia, a Driver<br />
Center gere o mais importante grupo de<br />
oficinas autónomas e independentes no
7<br />
setor do pneu, com cerca de 300 pontos<br />
entre Espanha, Andorra e Portugal.<br />
Qual a tipologia de serviços que a rede<br />
Driver Center oferece?<br />
São oficinas independentes especializadas<br />
em pneus, manutenção e mecânica<br />
rápida, além da gestão da manutenção<br />
de frotas de veículos ligeiros e pesados.<br />
A Driver Center tem alguma relação especial<br />
com algum fabricante de pneus,<br />
neste caso com a Pirelli?<br />
A Driver Center é uma rede de oficinas<br />
independentes com quase 25 anos de<br />
história. Cada oficina Driver é mais<br />
uma parceira da empresa, assim<br />
como a Pirelli também<br />
o é. Portanto, o<br />
nosso relacionamento<br />
com a Pirelli é de<br />
mais um membro<br />
do grupo ao mesmo<br />
tempo que é o principal<br />
fornecedor.<br />
Quais são as ferramentas<br />
de gestão digital<br />
que estão disponíveis<br />
para os associados agilizarem<br />
o negócio ao integrarem a rede?<br />
Estamos cientes de que temos que investir<br />
constantemente em ferramentas<br />
digitais para que a nossa rede continue<br />
a ser líder. Nós fornecemos às oficinas<br />
parceiras várias ferramentas digitais para<br />
facilitar a gestão diária dos seus negócios,<br />
para que possam concentrar esforços no<br />
mais importante: serviço. Entre essas ferramentas<br />
estão algumas, como um sistema<br />
ERP, que permite que o parceiro<br />
tenha total controle sobre os negócios,<br />
faturação, stock, etc. Outra ferramenta<br />
é o de orçamentação, que permite aos<br />
parceiros, com um único clique, ver o<br />
preço recomendado para qualquer medida<br />
e qualquer fabricante de pneus. E<br />
também temos o Mercadriver, um B2B<br />
conetado a todos os fabricantes e distribuidores<br />
que permite aos nossos parceiros<br />
fazer qualquer compra sem a necessidade<br />
de comparar preços em sites diferentes.<br />
Qual foi o objetivo que levou a Driver<br />
Center a apostar no mercado português?<br />
Atualmente é necessário ser uma rede<br />
forte e o crescimento é um dos pilares<br />
para avançar. Tanto em termos<br />
cobertura, com a finalidade<br />
de ter acesso a mais<br />
projetos no mercado,<br />
como em termos de<br />
importância económica.<br />
Dessa forma<br />
se poderá tornar<br />
este projeto estável<br />
e poderoso. Nesse<br />
sentido, Portugal é<br />
um mercado chave<br />
para continuar crescendo<br />
como uma rede e<br />
onde a Driver Center se concentrará<br />
nos próximos anos.<br />
Quantos oficinas Driver Center esperam<br />
abrir em 2019 e em 2020?<br />
De momento acabamos de inaugurar<br />
o primeiro parceiro em Portugal, a N<br />
Líder - Nac Amaro, que tem a ideia de<br />
abrir um segundo ponto de venda durante<br />
o segundo semestre de 2019. O<br />
nosso objetivo imediato é construir as<br />
bases da rede Driver Center em Portugal<br />
para poder crescer de forma controlada<br />
nos próximos anos.<br />
N Líder a primeira a entrar<br />
na Driver Center<br />
A N Líder - Nac Amaro, situa-se<br />
em Turquel, Alcobaça, e foi fundada<br />
em 2010 por Nuno Amaro, profissional<br />
com mais de duas décadas<br />
de experiência no setor dos pneus.<br />
Atualmente com 14 profissionais, a<br />
N Líder – Nac Amaro é a primeira<br />
empresa portuguesa a entrar no<br />
conceito Driver Center, integrando<br />
na sua gestão diária todas as ferramentas<br />
de gestão da mesma, que<br />
incluem as plataformas de formação<br />
para toda a equipa de trabalhadores.<br />
Também disporá da importante<br />
base de fornecedores, com especial<br />
atenção à marca de pneus Pirelli,<br />
que aumentará a sua presença na N<br />
Líder – Nac Amaro com o objetivo<br />
de ajudar o centro a ganhar importância<br />
no segmento de turismo.<br />
O seu responsável, Nuno Amaro,<br />
encara esta novidade com o máximo<br />
otimismo: “Estou muito contente por<br />
começar este novo caminho junto da<br />
Driver Center, pois vejo que tenho<br />
uma equipa que me ajudará a fazer<br />
a empresa crescer. E tudo isto sem<br />
perder a nossa aposta na qualidade.<br />
Não queremos conformar-nos com o<br />
que temos. O objetivo é continuar a<br />
crescer, uma meta que se torna mais<br />
praticável com o apoio da Driver<br />
Center”.<br />
PUBLICIDADE
8<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />
Notícias<br />
N<br />
Oficina Serafim<br />
Gonçalves Santos<br />
premiada<br />
A Oficina Serafim Gonçalves Santos foi a contemplada com o primeiro<br />
prémio do Desafio MecatrónicaOnline, Foxwell, Pico, Haynes Pro<br />
e <strong>Pós</strong>-venda, iniciativa promovida pela MecatrónicaOnline e pela<br />
<strong>Revista</strong> PÓS-VENDA, durante abril e maio<br />
Este Desafio, que decorreu até<br />
às 19 horas do dia 5 de maio,<br />
e que coincidiu com o encerramento<br />
do Expomecânica, salão<br />
onde a revista PÓS-VENDA e a<br />
MecatrónicaOnline estiveram presentes,<br />
teve a participação (online e física) de quase<br />
duas centenas de oficinas.<br />
O primeiro prémio foi agora entregue à<br />
oficina vencedora, neste caso a Serafim<br />
Gonçalves Santos Unipessoal, de Beiriz na<br />
Póvoa de Varzim, que passou dessa forma<br />
a utilizar um moderno equipamento de<br />
diagnóstico Foxwell GT 90, marca comercializada<br />
e representada em Portugal pela<br />
MecatrónicaOnline.<br />
A Serafim Gonçalves Santos Unipessoal<br />
foi fundada em 2011, mas o seu gerente,<br />
Serafim Gonçalves, é profissional da mecânica<br />
há quase 40 anos, tendo neste momento<br />
os seus dois filhos a trabalharem consigo e a<br />
assegurarem o futuro da empresa.<br />
Trata-se de uma oficina que efetua todos<br />
os serviços de mecânica automóvel (manutenção,<br />
reparação, diagnóstico, eletricidade,<br />
etc), que agora passa a dispor de mais um<br />
moderno equipamento de diagnóstico. “É<br />
um prémio que vem sempre numa boa altura.<br />
Trata-se de uma máquina muito moderna,<br />
que funciona muito bem em quase<br />
todos os carros, mas que é especializada<br />
nos veículos asiáticos e isso é uma importante<br />
vantagem para nós”, referiu Serafim<br />
Gonçalves, no momento da entrega do<br />
equipamento de diagnóstico Foxwell GT<br />
90, que contou com a presença de Sérgio<br />
Pinto, gerente da MecatrónicaOnline.<br />
Refira-se ainda que o segundo prémio deste<br />
Desafio foi entregue à oficina Autopenense,<br />
de Ribeira de Pena (Oscilóscópio PICO) e o<br />
terceiro prémio, uma Licença HAYNESPRO<br />
TOTAL SET (licença topo de gama), foi<br />
entregue à Auto Marreiros de Tavira.<br />
A PÓS-VENDA já tem prevista outras<br />
iniciativas que visam entregar prémios às<br />
oficinas de automóveis que lhes sejam úteis<br />
para o seu dia-a-dia, como foi o caso deste<br />
equipamento de diagnóstico da Foxwell.<br />
PÓS-VENDA lança<br />
novo website<br />
A<br />
PÓS-VENDA acaba de apresentar<br />
um novo website, mantendo-se<br />
como sempre o endereço<br />
www.posvenda.pt.<br />
Da responsabilidade da empresa Plugit,<br />
o novo website da PÓS-VENDA apresenta<br />
uma imagem renovada, mantendo<br />
porém tudo o que era essencial da anterior<br />
estrutura, acrescentando ainda outras funcionalidades,<br />
embora algumas delas não<br />
estejam visíveis. Como sempre as notícias<br />
continuam a ser o principal eixo desta<br />
importante plataforma de comunicação<br />
da PÓS-VENDA, mas passaram a existir<br />
novos espaços para publicidade, mas<br />
também outras formas de estar presente<br />
comercialmente.<br />
O objetivo da PÓS-VENDA com o lançamento<br />
deste novo website é continuar a<br />
dinamizar cada vez mais e melhor o setor<br />
do pós-venda automóvel, promovendo as<br />
boas práticas, as empresas e os produtos /<br />
serviços que disponibilizam para este setor.
10<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
ZF Aftermarket<br />
conquista prémio<br />
Partslife<br />
Com a utilização de “Powder Adhesive<br />
Technology” na produção das pastilhas<br />
de travão da marca TRW, que<br />
passaram a ser fabricadas sem solventes<br />
orgânicos, a ZF Aftermarket conquistou<br />
o prémio ambiental Partslife.<br />
Este prémio tem como objetivo promover<br />
a inovação e as medidas exemplares de<br />
SWAG disponibiliza<br />
novo site<br />
A<br />
SWAG disponibiliza novo site da<br />
marca em Português. A marca renovou<br />
a sua imagem recentemente e o<br />
novo site reflete essa mesma alteração. Pode<br />
consultar o mesmo em www.swag.de/pt/.<br />
Auto Pop é o novo membro<br />
do Grupo Trustauto<br />
O<br />
Grupo Trustauto continua a reforçar<br />
a sua presença no mercado, sendo<br />
que agora expandiu-se para a ilha da<br />
Madeira, com a entrada da Auto Pop para<br />
o Grupo. A empresa C. Correia & Filhos,<br />
mais conhecida pela Auto Pop, tem uma<br />
história no mercado independente que<br />
remonta a 1973 e ostenta, desde há vários<br />
anos interruptamente, a certificação PME<br />
Excelência. Com o passar dos anos, surgem<br />
novos desafios, e com ela a nova geração da<br />
família Correia, vem impondo dinâmicas<br />
de inovação que agora ficam ainda mais<br />
proteção ambiental, mas também de encorajar<br />
os colaboradores de outras empresas<br />
a seguir o exemplo.<br />
A “Powder Adhesive Technology” utiliza<br />
um revestimento adesivo de pó seco nos<br />
travões. As pastilhas de travão dos automóveis<br />
de passageiros e veículos comerciais<br />
deixaram de ser unidas às chapas de suporte<br />
por um adesivo à base de solvente para<br />
passarem a utilizar um adesivo em pó seco.<br />
Esta mudança permite cortar a utilização de<br />
solvente em mais de 150 toneladas por ano.<br />
Uma ligação durável entre o material de<br />
fricção e a chapa traseira é de extrema<br />
importância para o processo de travagem,<br />
pois o revestimento jamais se pode soltar<br />
da chapa de suporte. A “Powder Adhesive<br />
Technology” da ZF assegura que nunca se<br />
soltará e garante também a qualidade e o<br />
desempenho das pastilhas de travão TRW.<br />
No site pode consultar diferentes informações<br />
de relevo sobre a marca: os seus<br />
critérios de qualidade, as competências<br />
de fabrico do grupo, informação sobre<br />
as gamas que disponibiliza ao mercado e<br />
permite ainda acesso direto ao partsfinder,<br />
o catálogo on-line de pesquisa avançada<br />
do aftermarket.<br />
reforçadas no contexto Trustauto.<br />
De referir que a AUTO POP dispõe de<br />
três unidades de venda, uma no centro<br />
do Funchal, outra no Caniço e outra em<br />
Câmara de Lobos.<br />
“A entrada da Auto Pop para o nosso grupo<br />
foi motivo de um enorme orgulho. Fica<br />
claro que o nosso projeto vai-se consolidando<br />
e ganhando credibilidade no mercado”,<br />
afirmou Ricardo Ribeiro, Administrador<br />
do Grupo Trustauto, adiantando que<br />
“sem margem para dúvida, que o Grupo<br />
Trustauto ficou ainda mais forte”.<br />
Krautli apresenta<br />
novos carregadores de<br />
bateria<br />
A Krautli Portugal disponibiliza<br />
agora os carregadores de bateria<br />
e fontes de alimentação PRO120,<br />
PRO25SE e MXS 10 CIC, da sua<br />
representada CTEK, modelos<br />
aprovados e recomendados por<br />
alguns dos principais fabricantes de<br />
automóveis.<br />
O PRO120 é um carregador de<br />
baterias e fonte de alimentação<br />
de 120A homologado e<br />
recomendado pela Mercedez-Benz,<br />
correspondendo aos requisitos W<br />
000 588 00 81 00, como descrito<br />
no MB Workshop-Information-<br />
System (WIS). Foi projetado para<br />
responder às necessidades da<br />
oficina de diagnóstico. Restaura a<br />
carga e recondiciona as baterias,<br />
sem desconexão do sistema elétrico<br />
do veículo, usando um processo<br />
patenteado de carregamento de<br />
várias etapas e é compatível com<br />
todos os tipos de baterias de 12V.<br />
O PRO25SE é um carregador de<br />
baterias e fonte de alimentação<br />
de 25A inovador, versátil e<br />
altamente eficiente, homologado e<br />
recomendado por GRUPO PSA.<br />
Por sua vez o MXS10 CIC é um<br />
sistema de gestão de baterias<br />
homologado e recomendado por<br />
Renault que ajuda a controlar e<br />
manter as baterias dos veículos em<br />
exposição.<br />
Num minuto...<br />
No seguimento do seu ambicioso plano<br />
de optimização do portfolio de marcas<br />
e produtos, a Dispnal vai passar a<br />
distribuir em exclusividade toda a gama<br />
de pneus de Turismo, Van e SUV/4×4,<br />
da Roadmarch, no mercado nacional.<br />
A Auto Delta e o seu parceiro de longa<br />
data Auto Aval, apresentam uma<br />
nova CGA Car Service, neste caso a<br />
Carvalho, Amado & Filho.<br />
A Renault lançou o novo motor diesel<br />
1.7 Blue dCi, que será introduzido em<br />
diversos modelos da gama (Mégane,<br />
Scénic, Kadjar e Talisman).
11<br />
Errata<br />
Na página 7, no artigo Vallux / Flowey, onde<br />
se lê “Temos máquinas”, deveria ler-se “não<br />
produzimos máquinas” e onde se lê Pablo<br />
Juarez, Diretor Comercial da Flowey, deveria<br />
ler-se, Diretor Comercial da Flowey para<br />
Espanha e Portugal. Onde se lê Ricardo Florio,<br />
Logistic Manager da Flowey, deveria ler-se,<br />
Export Manager South & East Europe.<br />
Na página 36, Gala Europremium, onde se lê<br />
TOPCAR Gaia deveria ler-se TOPCAR Auto<br />
Manuel & Pedro.<br />
Na página 48, no artigo Escola Profissional<br />
Gustave Eiffel, onde se lê António Costa,<br />
Diretor do Campus do Lumiar da Escola<br />
Profissional Gustave Eiffel, deveria ler-se,<br />
Coordenador do Curso Técnico de Mecatrónica<br />
Automóvel da Escola Profissional Gustave<br />
Eiffel.<br />
Por último, na página 51, no artigo relativo<br />
à Mecraft, onde se lê “...muitos deles da<br />
extinta empresa onde fez..”, deve ler-se “...<br />
muitos deles da anterior empresa onde fez...”.<br />
A empresa em causa é a Garagem Lopes, que<br />
está em pleno funcionamento.<br />
Às empresas e entidades envolvidas, direta<br />
e indiretamente, a PÓS-VENDA pede de<br />
desculpa.<br />
Baterias MÄKTIG chegam<br />
ao mercado português<br />
Acabam de chegar ao mercado português<br />
do aftermarket as baterias<br />
MÄKTIG, uma marca de origem<br />
Europeia que agora passa a estar disponível<br />
através de parceiros estrategicamente<br />
selecionados.<br />
A MÄKTIG é o resultado de vários anos<br />
de estudo e de avanços tecnológicos na<br />
área de armazenagem de energia elétrica<br />
em baterias. A marca usa tecnologia de<br />
Car Academy distribuidor oficial Autodata<br />
em Portugal<br />
A<br />
Car Academy chegou a acordo com<br />
o Autodata Solera Group para a<br />
comercialização dos seus produtos<br />
de informação técnica em Portugal.<br />
A empresa de formação e consultoria passa<br />
assim a ser distribuidor oficial Autodata<br />
para o mercado nacional, disponibilizanponta<br />
na produção dos seus produtos.<br />
Trata-se de uma tecnologia comprovada<br />
em vários países, sendo que os produtos<br />
da MÄKTIG são testados até ao limite de<br />
forma a corresponder aos mais exigentes<br />
standards.<br />
Poderá agora adquirir as baterias desta<br />
marca em Portugal, através de parceiros<br />
estrategicamente selecionados (www.maktigparts.com/pt/).<br />
do desta forma mais uma ferramenta de<br />
excelência aos seus clientes.<br />
O produto está disponível nas versões<br />
Service & Maintenance e Diagnostic &<br />
Repair, podendo ser adquiridas em formato<br />
stand alone, ou associadas a outros<br />
serviços.<br />
PUBLICIDADE
12<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTTO 2019<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Componentes<br />
Lemförder para<br />
elétricos e híbridos<br />
A<br />
ZF Aftermarket oferece uma vasta<br />
gama de componentes da direção<br />
e suspensão com a qualidade do<br />
Equipamento Original da sua marca<br />
Lemförder. A sua oferta mais recente<br />
consiste em componentes de borracha-<br />
-metal para veículos elétricos e híbridos<br />
Standox dinamiza formação técnica interna<br />
No início do mês de julho teve lugar<br />
mais uma formação técnica da<br />
Standox, no Centro de Formação<br />
de Repintura Automóvel, nas instalações<br />
das Tintas Robbialac.<br />
Foi uma formação destinada à equipa<br />
técnica-comercial da repintura autómovel<br />
das Tintas Robbialac, no ambito do<br />
plano anual de formação a nível EMEA<br />
da Standox / Axalta.<br />
A formação foi da responsabilidade<br />
de Harald Klöckner, especialista e responsável<br />
internacional da formação<br />
Standox (Europa, Médio Oriente e Africa<br />
(EMEA)), e de Horst Neumann coordenador<br />
da Colour Quality da Axalta, com<br />
o apoio de João Calha – Key Account<br />
Manager da Axalta Portugal.<br />
Durante 3 dias os profissionais da repintura<br />
automóvel das Tintas Robbialac,<br />
atualizaram e treinaram os seu conhecimentos<br />
no que diz respeito a aplicação da<br />
nova tecnologia de pintura Standoblue,<br />
com o objectivo de uniformizar os procedimentos<br />
de aplicação de forma a<br />
Num minuto...<br />
A STC, que lançou recentemente o<br />
novo website (www.stcstc.com/en/),<br />
mais visual e intuitivo, com o intuito de<br />
facilitar a navegação, disponibiliza agora<br />
o portal em sete idiomas.<br />
da marca Lemförder.<br />
Em linha com o aumento da procura<br />
de veículos elétricos e híbridos, a ZF<br />
Aftermarket está a trabalhar para aumentar<br />
o portefólio de produtos da<br />
Lemförder. Isto inclui: apoios de amortecedores,<br />
apoios de ligação e apoios do<br />
motor para o BMW i8; apoios de ligação<br />
e conjunto de reparação para apoios de<br />
amortecedores (incluindo os respetivos<br />
rolamentos) para o VW e-Golf e apoios<br />
de ligação, conjunto de reparação para<br />
apoios de amortecedores e apoios de<br />
transmissão para o Audi A3 e-tron. No<br />
futuro, a ZF Aftermarket também irá<br />
oferecer apoios de eixo para o eixo traseiro<br />
no veículo elétrico Renault ZOE<br />
através da sua marca Lemförder.<br />
garantir uma maior rentabilidade e uma<br />
aplicação correta para evitar ao máximo<br />
a possibilidade de desvios da cor.<br />
A coloristica foi um dos temas abordados<br />
ao longo de toda a formação, no sentido<br />
que a indústria de reparação autómovel<br />
encontra-se num processo de digitalização,<br />
onde o espectrofotómetro Genius<br />
é o ponto de partida para a correspondência<br />
digital da cor, sem necessidade<br />
de catálogos de cor.<br />
A Mcpeças, especialista no comércio de<br />
peças e membro da RedeInnov, marcou<br />
presença nas Festas da Cidade de Alverca<br />
e no Festival Gastronómico do Maranho<br />
(Sertã) de modo a potenciar a atividade junto<br />
dos mercados em que opera.<br />
O<br />
OPINIÃO<br />
A Entrega – A confiança<br />
conquistada (I)<br />
Após a realização do controlo de<br />
qualidade e de nos certificarmos de<br />
que o incidente com que o veículo deu<br />
entrada foi reparado o veículo pode<br />
ser restituído.<br />
Caso a restituição não tenha sido<br />
agendada previamente, a primeira<br />
coisa a fazer é informar o cliente de<br />
que o seu veículo está pronto e pode<br />
ser restituído.<br />
Esta comunicação com o cliente deve<br />
ser efectuada, também, por escrito<br />
através de SMS ou email.<br />
Não só elimina mal-entendidos como<br />
vincula um dia e uma hora para a<br />
restituição do veículo.<br />
Antes da restituição existem<br />
vários procedimentos para com<br />
o veículo a restituir pois existem<br />
pequenos pormenores que caso não<br />
sejam verificados, não só irritam<br />
o cliente como demonstram falta<br />
de profissionalismo e qualidade de<br />
serviços. Vejamos alguns deles:<br />
Data/hora e estações de rádio – É<br />
com alguma frequência que durante<br />
as reparações temos de desligar as<br />
fontes de alimentação ou desmontar<br />
órgãos que estão memorizados<br />
pelo utilizador do veículo e com os<br />
quais devemos ter muito cuidado<br />
pois alguns deles podem perder<br />
as memórias. Os dados de data/<br />
hora, as estações de rádio, as<br />
memórias dos bancos ou outras são<br />
as mais frequentes e devem ser<br />
verificadas e memorizadas antes da<br />
restituição. Caso seja impossível por<br />
desconhecimento, caso, por exemplo,<br />
as memórias dos bancos ou das<br />
estações de rádio, estas devem ser<br />
efetuadas em conjunto com o cliente<br />
durante a restituição.<br />
Lavagem do veículo – Durante a<br />
receção do veículo o cliente deve<br />
ser questionado se aceita que o seu<br />
veículo seja lavado, quer seja uma<br />
lavagem grátis (de cortesia) quer<br />
seja uma lavagem a faturar. Existem<br />
clientes que não querem os seus<br />
veículos lavados pelo reparador.<br />
PAULO QUARESMA<br />
GTAVA.PT
PROBLEMA<br />
A pintura de um automóvel está sujeita a fortes agressões,<br />
sejam climatéricas, pequenos arranhões ou toques que<br />
deixam marca.<br />
SOLUÇÃO<br />
A LIQUI MOLY tem dois produtos que garantem, por um<br />
lado, a reparação de pequenos riscos, arranhões e toques<br />
e outro que sela, dá brilho e protege a pintura deste<br />
tipo de agressões, mas também dos efeitos do sol, tão<br />
castigadores nesta altura do ano.<br />
Vantagens<br />
>> Adequado para preparação antes de trabalhos<br />
de pintura<br />
>> Remoção sem esforço de camadas de tinta corroídas<br />
>> Adequado para policarbonato<br />
>> Livre de silicone<br />
>> Fácil de usar<br />
Vantagens<br />
>> Brilho radiante<br />
>> Muito fácil de polir<br />
>> Excelente proteção a longo prazo<br />
>> Muito rentável<br />
>> Forma uma película protetora adesiva<br />
O produto Reparador de<br />
Riscos (Ref. 2320) foi<br />
especialmente desenvolvido<br />
para remover riscos,<br />
arranhões e pequenos<br />
toques na pintura. Adequado<br />
para pinturas sólidas e<br />
metalizadas de todas as<br />
cores. Ideal para tratar<br />
também vidros de plástico<br />
mates/opacos ou para vidros<br />
de faróis em policarbonato,<br />
restaurando-os. Este<br />
produto pode aplicar-se<br />
manualmente ou à máquina.<br />
A Cera Dura Líquida (Ref.<br />
1422) garante proteção<br />
intensiva a longo prazo.<br />
Esta emulsão com efeito<br />
selante protege pinturas<br />
novas ou tratadas contra<br />
agentes atmosféricos<br />
agressivos e lavagens<br />
frequentes de veículos.<br />
A cera dura oferece a<br />
vantagem de uma aplicação<br />
simples. As superfícies<br />
pintadas são protegidas<br />
com segurança por muito<br />
tempo contra agentes<br />
nocivos como riscos e<br />
mantêm o brilho.<br />
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />
www.liqui-moly.pt<br />
INFORMAÇÕES<br />
comercial.iberia@liqui-moly.com<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Dica Ambiental by<br />
Eco -Partner<br />
A instalação do separador de<br />
hidrocarbonetos na oficina é obrigatório<br />
ou opcional?<br />
Sempre que ocorrerem lavagens na<br />
oficina (lavagem de pavimentos, de<br />
motores / peças ou de viaturas) são<br />
gerados resíduos de águas e lamas<br />
contaminadas com hidrocarbonetos<br />
que devem ser pré-tratados antes do<br />
seu encaminhamento para o colector<br />
municipal, descarga para a natureza ou<br />
para o sistema de drenagem de águas<br />
pluviais.<br />
Qual o tamanho do separador que devo<br />
possuir?<br />
O tamanho do separador instalado<br />
deverá ter em conta o caudal máximo<br />
de débito da máquina de lavagem,<br />
a periodicidade pretendida para as<br />
limpezas e os limites estipulados pelas<br />
entidades licenciadoras da descarga<br />
para os poluentes contidos nas águas<br />
descarregadas.<br />
O correcto dimensionamento do<br />
separador de hidrocarbonetos permite<br />
racionalizar o investimento e os custos<br />
recorrentes relacionados com limpezas<br />
e análises.<br />
Se realizar a lavagem periódica a<br />
veículos todo-terreno, tratores ou outras<br />
máquinas de movimentação de terras,<br />
irá produzir uma maior quantidade de<br />
lamas que deverão ser encaminhadas<br />
para uma caixa de decantação<br />
permitindo evitar a saturação do<br />
separador e desta forma melhorar não<br />
só a sua performance como também<br />
aumentar o espaçamento entre<br />
limpezas do separador.<br />
É necessário realizar o licenciamento<br />
das descargas dos efluentes?<br />
Qualquer que seja o destino das águas,<br />
a descarga deve ser licenciada quer<br />
junto dos serviços municipalizados (caso<br />
de descargas em colectores municipais),<br />
quer junto da Agência Portuguesa do<br />
Ambiente (se for para meio natural).<br />
Cada licença emitida estipula limites<br />
para os componentes poluentes e uma<br />
periodicidade para as campanhas de<br />
monitorização (análises periódicas) que<br />
devem ser comunicadas à entidade<br />
respectiva.<br />
Se descarregar água tratada<br />
(proveniente do separador) no meio<br />
natural, a licença prevê a prestação<br />
de uma caução à Agência Portuguesa<br />
do Ambiente podendo esta ser evitada<br />
caso possua já uma garantia financeira<br />
ao abrigo do regime de responsabilidade<br />
ambiental.<br />
As coimas aplicáveis em situações<br />
de descargas ilegais podem assumir<br />
montantes de 2.500.000 €, dependendo<br />
das características do efluente, meio<br />
receptor e caudais descarregados.<br />
Não arrisque o seu negócio… Confie em<br />
quem o sabe ajudar!<br />
Abrangente gama febi em componentes<br />
de metal-borracha<br />
A<br />
febi oferece uma das gamas mais<br />
abrangentes no campo do metal-<br />
-borracha com qualidade equivalente<br />
OE testada. A variedade inclui<br />
vários apoios, tais como topos de amortecedores,<br />
braços de suspensão, apoios<br />
da barra estabilizadora, juntas flexíveis e<br />
apoios de motor.<br />
Com os muitos anos de know-how, a<br />
Ferdinand Bilstein informa que cumpre<br />
com os mais elevados padrões e desta<br />
forma é a marca nº1 para a redução de<br />
ruído, redução de vibração e aumento<br />
do conforto.<br />
Todos os componentes da gama metal-<br />
-borracha da febi têm a importante função<br />
de garantir uma utilização do veículo<br />
confortável e segura quer para o condutor<br />
como para os passageiros.<br />
Segundo a empresa alemã, existem quatro<br />
benefícios chave desta gama: um processo<br />
otimizado para uma vida prolongada,<br />
precisão de encaixe, normas de qualidade<br />
rigorosas e a dureza da borracha estar em<br />
conformidade com as especificações do<br />
fabricante do veículo.<br />
A febi disponibiliza mais de 9.500 referências<br />
desta gama, com uma cobertura<br />
até 95% de todos os veículos ligeiros<br />
modernos Europeus e Asiáticos, sempre<br />
com aplicações atuais na gama, com mais<br />
de 500 novas referências por ano e uma<br />
qualidade equivalente OE.
15<br />
P<br />
PUBLIREPORTAGEM<br />
Auto Delta<br />
Leiria<br />
Tiago Domingos<br />
244 830 070<br />
geral@autodelta.pt<br />
www.autodelta.pt<br />
AUTO DELTA<br />
Pela qualidade<br />
Há 13 anos que a Auto Delta introduziu no seu portfólio<br />
de produtos a marca Corteco. Uma relação comercial que<br />
nasceu por via da qualidade, tendo em conta a forte presença<br />
da Corteco no primeiro equipamento<br />
Por mérito próprio da estratégia<br />
que desenvolveu, a Auto Delta<br />
tornou-se numa das empresas de<br />
referência do setor do aftermarket<br />
em Portugal. A empresa foi fundada<br />
em maio de 1977, tendo passado ao<br />
longo da sua história por diversas fases<br />
importantes, com destaque para o facto de<br />
se ter tornado grossista em finais da década<br />
de 80. Em 1995 deu início à construção do<br />
seu edifício sede, atualmente constituído<br />
por dois enormes pavilhões, ao qual se<br />
junta também a filial em Castelo Branco,<br />
que permite a esta dinâmica empresa ter<br />
perto de 5.000 m2 de armazém, um stock<br />
superior a 130.000 referências, na sua<br />
grande maioria constituídas por marcas de<br />
peças de primeiro equipamento.<br />
É precisamente aqui que se insere a<br />
Corteco. Aliás, a relação da Auto Delta<br />
com a Corteco começa precisamente, há<br />
13 anos, pelo facto desta marca do Grupo<br />
Freudenberg estar muito bem posicionada,<br />
com alguns dos seus produtos, junto dos<br />
fabricantes de automóveis.<br />
“Podemos dizer que a Corteco se pode<br />
considerar já uma marca histórica dentro<br />
da nossa empresa, atendendo até à<br />
dimensão que tínhamos nessa altura e<br />
que temos hoje”, refere Tiago Domingos,<br />
do departamento de importação da Auto<br />
Delta, explicando que “ao longo destes<br />
13 anos a marca foi sempre crescendo<br />
dentro da nossa estrutura, ao ponto de<br />
hoje disponibilizarmos toda a gama de<br />
produtos Corteco”.<br />
De acordo com este responsável da Auto<br />
Delta, a Corteco entrou para o universo<br />
da empresa de leiria precisamente “pelo<br />
nível de qualidade superior que tinham<br />
os seus produtos. Existia um interesse comum<br />
entre as empresas de trabalharem<br />
em parceria e a partir daí nunca mais se<br />
rompeu essa ligação”.<br />
O primeiro produto introduzido da<br />
Corteco no portfólio da Auto Delta foram<br />
os apoios de motor, mas atualmente o<br />
mais representativo são as juntas de motor.<br />
“Estamos a falar mesmo em produtos de<br />
grande qualidade”, afirma Tiago Domingos,<br />
reforçando que “quando uma marca está<br />
presente no primeiro equipamento existe<br />
logo um selo de qualidade, que também<br />
é reconhecido, não só por nós, mas pelo<br />
mercado... que quer logo comprar”.<br />
Progressivamente ao longo dos anos a Auto<br />
Delta foi introduzindo as diferentes gamas<br />
da Corteco, destacando o responsável da<br />
Auto Delta “as juntas de motor, os apoios<br />
de motor e a polias de cambota, que são três<br />
produtos de grande qualidade, que estão no<br />
primeiro equipamento, que garantem uma<br />
grande fiabilidade e que estão adaptadas às<br />
novas tecnologias dos automóveis”.<br />
Tiago Domingos realça ainda as massas<br />
de vedação, os retentores, as guias de embraiagem<br />
e os filtros de habitáculo que no<br />
fundo reforçam a qualidade que a Corteco<br />
insere nos seus produtos.<br />
Na imensa capacidade de armazenagem da<br />
Auto Delta, um dos corredores é dedicado à<br />
Corteco, onde se encontram cerca de 1.300<br />
referências abertas, o que revela uma aposta<br />
muito séria da Auto Delta nesta marca que<br />
“consideramos como muito importante na<br />
nossa estratégia de produto”.<br />
A Corteco permite ainda à Auto Delta alguma<br />
diferenciação em algumas tipologias de<br />
produto, como sejam os retentores, juntas<br />
de motor, apoios de motor, entre outros,<br />
“que são produtos que se vendem por si<br />
próprias, sendo uma marca que os clientes<br />
pedem pelo nome, pelo reconhecimento<br />
de qualidade que têm esses produtos”,<br />
assegura Tiago Domingos.<br />
A aposta que a Corteco tem feito no mercado<br />
português, leva o responsável da Auto<br />
Delta a considerar que “temos recebido um<br />
excelente apoio por parte da Corteco este<br />
ano. As relações sempre foram boas com<br />
a Corteco, mas atualmente existe muito<br />
mais facilidade de trabalhar em parceria<br />
com esta marca, que nos tem dado um<br />
apoio muito profissional”.<br />
Em perspetiva estão algumas promoções<br />
com a Corteco, por parte da Auto Delta,<br />
bem como o desenvolvimento de algumas<br />
ações de formação.
16<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Especial<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
Negócio turbinado<br />
O negócio da reparação e reconstrução de turbos continua<br />
em forte expansão no mercado português, sendo diversas<br />
as razões para tal. Ouvimos quem reconstrói turbos de norte<br />
a sul de Portugal de modo a perceber o que se está a fazer<br />
no mercado<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
O<br />
exponencial aumento da<br />
comercialização de veículos<br />
diesel equipados com motores<br />
turbo nas últimas décadas,<br />
fez florescer em Portugal um<br />
importante negócio pós-venda relacionado<br />
com a reconstrução de turbos.<br />
Não é fácil quantificar o número de empresas<br />
que se dedicam a esta atividade,<br />
mas estima-se que sejam mais de 150<br />
aquelas que se dedicam à reconstrução e<br />
reparação de turbos de forma profissional,<br />
essencialmente orientadas para o negócio<br />
B2B, isto é, trabalham sobretudo para<br />
clientes oficinais.<br />
Os fornecedores destas empresas também<br />
passaram a ter uma oferta cada vez maior,<br />
não só ao nível dos componentes para<br />
a reparação, mas também ao nível dos<br />
equipamentos (de reparação e de teste),<br />
permitindo incrementar muito a qualidade<br />
final da reconstrução e reparação<br />
de turbos.<br />
Também se tem vindo a evoluir muito<br />
ao nível da apresentação do produto final<br />
reconstruído. Não só os turbos reconstruídos<br />
sofrem um tratamento que lhes<br />
permite ter, na maioria dos casos, aspeto<br />
de novo, como muitos dos operadores<br />
entregam o mesmo numa caixa fechada,<br />
com marca própria de quem efetuou a reconstrução,<br />
incluindo informações sobre a<br />
instalação, procedimentos e cuidados a ter.<br />
Logicamente que não é um mercado perfeito,<br />
pois existe também quem trabalhe<br />
com menos qualidade, focado apenas<br />
no preço e nem sempre utilizando os<br />
componentes fundamentais para uma boa
17<br />
reconstrução / reparação. De qualquer<br />
forma, o instalador do turbo também já<br />
percebeu que o barato pode sair muito<br />
caro, atendendo ao custo que uma nova<br />
reinstalação acarreta se a primeira falhar<br />
(por má instalação, por o turbo não ter<br />
sido bem reconstruído, ou por outra razão<br />
qualquer).<br />
Pedimos a um enorme conjunto de empresas<br />
que fazem a reconstrução e reparação<br />
de turbos, que estão implementadas de<br />
norte a sul de Portugal, que nos dessem<br />
alguns detalhes sobre a atividade que<br />
realizam, que passam pelos equipamentos<br />
que usam, a garantia que dão, a oferta<br />
que disponibilizam sobretudo ao cliente<br />
oficinal, entre muitos outros aspetos, que<br />
nos permitiram caraterizar um pouco esta<br />
atividade.<br />
QUESTÕES<br />
1 - Que equipamentos usam para a reconstrução<br />
de turbos?<br />
2 - Qual a garantia que é dada a um turbo<br />
reconstruído pela vossa empresa / oficina?<br />
3 - De que forma comprovam a qualidade<br />
da reparação / reconstrução que efetuam?<br />
Usam equipamentos de teste?<br />
4 - Que peças e componentes usam na<br />
reconstrução dos turbos?<br />
5 - Os turbos reconstruídos por vocês são<br />
vendidos e entregues em caixa com a vossa<br />
marca própria? Qual a designação da vossa<br />
marca própria?<br />
6 - Quantos turbos reparam / recondicionam<br />
por ano?<br />
7 - Têm turbos reparados / reconstruídos<br />
pela vossa empresa em stock para entrega<br />
imediata?<br />
8 - Comercializam turbos novos e turbos<br />
reconstruídos de marca?<br />
9 - Qual a melhor solução para o cliente:<br />
turbo novo, turbo reconstruído de marca ou<br />
turbo reconstruído / reparado pela vossa<br />
empresa? Porquê?<br />
DFC TURBO<br />
Ana Falcão<br />
Trajouce<br />
214 455 169<br />
geral@dfcturbo.pt<br />
www.dfcturbo.pt<br />
1 - O processo de reconstrução de turbos é<br />
efetuado por várias fases o que requer uma<br />
variedade de máquinas. Temos máquinas<br />
para limpeza e decapagem, utilizamos máquina<br />
de equilíbrio dinâmico a alta velocidade,<br />
utilizamos ainda banco de fluxo para<br />
teste e calibração de geometria variável e<br />
atuadores eletrónicos.<br />
Em síntese, o processo normal é:<br />
a) Desmontagem<br />
b) Limpeza e decapagem com jato de areia<br />
ou grenalha de vidro<br />
c) Trabalho de Torno, se necessário<br />
d) Teste de Equilíbrio e Balanceamento<br />
e) Teste de Estanquicidade<br />
f) Banco de Fluxo e Calibração<br />
2 - A garantia do nosso serviço é de um<br />
ano, sendo acompanhada do manual de<br />
procedimentos para uma boa instalação.<br />
3 - Utilizamos material de reposição, de<br />
empresas certificadas em qualidade, o que<br />
nos permite garantir a fiabilidade dos componentes<br />
substituídos. Os nossos turbos são<br />
rigorosamente testados para garantir que o<br />
turbo volta a ter os parâmetros de origem.<br />
Claro que usamos equipamento de teste<br />
dos turbos. Temos equipamentos dedicados,<br />
personalizados por nós (Denis Falcão),<br />
para que algumas particularidades técnicas<br />
PUBLICIDADE
18<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
do turbo sejam corretamente analisadas e<br />
testadas. Utilizamos máquinas de equilíbrio<br />
o qual efetua o teste de vazão e estanquicidade,<br />
banco de fluxo para geometrias e<br />
programação de válvulas eletrónicas.<br />
4 - Poderemos ter de substituir qualquer<br />
uma das peças ou mesmo o corpo do turbo,<br />
mas normalmente apenas utilizamos kit de<br />
reparação, prato da compressora, turbinas,<br />
compressoras, geometrias, válvulas e CHRA.<br />
Temos centenas de modelos prontos a usar,<br />
daí termos um prazo de reparação que muitas<br />
das vezes é no mesmo dia ou dia seguinte.<br />
5 - Sim, todos os turbos após o processo de<br />
qualidade são embalados cuidadosamente<br />
em caixas, com a desingação DFC Turbo.<br />
6 - Temos crescido em volume consecutivamente<br />
desde 2017. Tivemos 980 reparações<br />
no ano de 2018, com uma média de 3 a 4<br />
turbos reparados por dia.<br />
7 - Sim temos sempre em stock uma gama<br />
de 10 referências a quem chamamos “TOP<br />
10 DFC TURBO”. São uma lista dos turbos<br />
mais procurados pelo mercado. Estão<br />
aqui na prateleira da nossa receção. É só<br />
passar e levar.<br />
8 - De facto, sim. Também comercializamos<br />
turbos novos de marca. Temos um parceiro<br />
em Itália que nos proporciona condições<br />
excelentes em qualidade e preço.<br />
9 - Temos que analisar cada situação, em<br />
função do ano da viatura, disponibilidade<br />
do material de reposição para reconstrução<br />
do turbo e disponibilidade financeira do<br />
cliente. Quase sempre a melhor opção é a<br />
reconstrução.<br />
2 - A garantia preconizada pela lei portuguesa.<br />
3 - Todos os turbos que são reparados ou<br />
reconstruídos nos nossos serviços técnicos,<br />
são verificados em equipamentos de controlo<br />
de qualidade, devidamente aferidos pelos<br />
fabricantes.<br />
4 – De modo a garantir as especificações<br />
do fabricante do turbo assistido, apenas<br />
utilizamos peças de qualidade certificada.<br />
5 - A Servidiesel como entidade reconstrutora,<br />
trabalha em parceria com vários<br />
distribuidores que utilizam as suas próprias<br />
marcas. Temos a nossa marca própria, mas<br />
damos primazia às marcas dos nossos parceiros<br />
de negócio.<br />
6 – n.r.<br />
7 - Ter um stock de turbos reconstruídos<br />
em stock é uma demanda do mercado. O<br />
cliente muitas vezes não quer esperar e temos<br />
de ter uma solução.<br />
8 - O portfólio da Servidiesel é bastante<br />
alargado. Possuímos um portfólio que vai ao<br />
encontro de todos os tipos de clientes. Desde<br />
qualidade premium a produto budget.<br />
9 - A melhor solução para o cliente é aquela<br />
em que ele se sinta mais confortável em<br />
termos de qualidade percebida e preço.<br />
A oferta é tal e a confusão no mercado é<br />
tanta, que muitas vezes tentar informar e<br />
esclarecer o cliente do que é melhor para<br />
ele, não é fácil. Do ponto de vista técnico, o<br />
que a Servidiesel faz num turbo reconstruído<br />
ou mesmo reparado é igual àquilo que é<br />
vendido num turbo novo ou reconstruído<br />
de fábrica. Mas nem sempre é fácil de convencer<br />
o cliente desta realidade.<br />
Turbo Technics, Cimat e Turboclinic.<br />
2 – Damos a grantia de um ano.<br />
3 - Conseguimos comprovar a qualidade<br />
com técnicos com mais de 20 anos de experiência<br />
em reparação de turbos e temos<br />
os melhores equipamentos de teste para<br />
equilíbrio, teste de fluxo e teste das electroválvulas.<br />
4 - Quando possível e existente no mercado<br />
utilizamos sempre material original para<br />
reparação, quando não existe temos de<br />
procurar no mercado nacional e estrangeiro<br />
sempre da melhor qualidade, porque<br />
infelizmente no mercado existe material<br />
de muito má qualidade e quando não se<br />
tem a capacidade de analisar e comprovar<br />
a qualidade das mesmas certamente a reparação<br />
vai dar problemas.<br />
5 – Sim, os turbos por nós reconstruídos<br />
são entregues em caixa com a nossa própria<br />
marca Turbotest.<br />
6 - Recondicionamos por ano, em média,<br />
de 2000 a 3000 turbos, fora as reparações.<br />
7 - Sim temos para entrega. Temos mais de<br />
500 referências prontas para entrega.<br />
8 - Comercializamos todas as marcas de turbos<br />
novos nas nossas instalações de Portugal<br />
e Angola reconstruídos só da nossa própria<br />
marca ou do fabricante.<br />
9 - A melhor solução para o cliente em<br />
termos económicos é sempre o recondicionado,<br />
agora ter sempre em atenção de<br />
onde ele é proveniente e a qualidade de<br />
reconstrução que foi feita. Na nossa casa<br />
os turbos que reconstruimos podemos dar<br />
todas as garantias da qualidade de serviço<br />
e qualidade do material.<br />
SERVIDIESEL<br />
Sintra<br />
Diogo Bordalo<br />
219 230 329 / 219 233 598<br />
diogobordalo@servidiesel.pt<br />
www.servidiesel.pt<br />
1 - Equipamentos recomendados pelos<br />
fabricantes, da última geração.<br />
TURBOTEST<br />
Arões, Fafe<br />
Nuno Fontes<br />
253 498 295<br />
nunofontes@turbotest.pt<br />
www.turbotest.pt<br />
1 – Utilizamos equipamentos das marcas<br />
COMPEC<br />
Santa Iria de Azóia<br />
Nuno Silva<br />
219 598 608<br />
compec1@hotmail.com<br />
1 - Temos equipamentos específicos desde
20<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
a limpeza, máquina de ultrasons, lavagem a<br />
quente e máquina de micro esferas de vidro,<br />
até ao teste final, máquina de comprovação<br />
de fugas óleo (que utilizamos sempre<br />
antes do OK final), máquina de equilíbrio<br />
e máquina de afinação de geometrias com<br />
acionamento por vácuo ou elétricas.<br />
2 – Damos um ano de garantia.<br />
3 - Os procedimentos de reparação ou<br />
reconstrução são muito idênticos. No caso<br />
dos nossos turbos recondicionados, tentamos<br />
recondicioná-los todos com núcleos<br />
centrais novos (apenas os turbos que ainda<br />
não tenham núcleos centrais novos disponíveis<br />
no mercado é que reparamos o<br />
core), mesmo assim antes de montarmos<br />
comprovamos o equilíbrio e a estanquidade.<br />
Após estas comprovações avançamos para a<br />
parte final dos testes, afinação dos atuadores<br />
e medições de fluxos.<br />
Queremos destacar o procedimento diferente<br />
nas reparações. Efetuamos vários testes<br />
antes de desmontarmos o componente, caso<br />
seja geometria variável verificamos o fluxo,<br />
comprovamos os actuadores e finalmente as<br />
fugas de óleo. O objetivo é tentarmos diagnosticar<br />
o turbo de forma a que o orçamento<br />
da reparação seja rigoroso e principalmente<br />
para que o cliente saiba que de facto o turbo<br />
tem problema, qual é e se existe alguma<br />
causa na viatura a reparar.<br />
4 - Na reconstrução de um turbo podem ser<br />
usadas todas as peças que poderá envolver<br />
uma reparação de um turbo. Por procedimento<br />
nosso, substituímos os cores nos<br />
nossos turbos recondicionados, apenas nos<br />
turbos que ainda não tenham cores novos<br />
disponíveis reparamos o core e aí pode levar<br />
de tudo, desde a compressora, a turbina, o<br />
corpo, etc.<br />
5 - Os turbos ainda não são vendidos em<br />
caixa. Mas é um objetivo nosso. A nossa<br />
marca é COMPEC.<br />
6 - Em 2018 atingimos os 1000 turbos<br />
entre reparações e reconstruções! Temos a<br />
ambição de crescer todos os anos<br />
7 - Sim temos turbos em stock. Entre turbos<br />
recondicionados e turbos usados, que<br />
podemos reparar em menos de 24h, temos<br />
mais 500 turbos.<br />
8 - Grande parte do nosso volume de negócio<br />
são as nossas reparações e recondicionamentos.<br />
Muito raramente recorremos as<br />
marcas tanto no novo como reconstruído.<br />
Apenas quando solicitado pelo cliente recorremos<br />
ao novo.<br />
9 - Cada empresário de cada ramo terá de ver<br />
o seu produto como o melhor do mercado e<br />
é assim que vejo o meu produto. O melhor<br />
e a melhor solução para o meu cliente. Nas<br />
nossas reparações e recondicionamentos<br />
apenas utilizamos componentes que sejam<br />
fabricados sobre normas de qualidade. Além<br />
da qualidade das peças, fazemos relatório<br />
de A a Z durante a análise/orçamento do<br />
turbo, testamos afinamos e comprovamos<br />
todos os turbos ate ao OK final. Com este<br />
rigor garantimos qualidade de excelência e<br />
uma taxa muito baixa de garantias.<br />
HPTURBO<br />
Corroios<br />
Nuno Ribeiro<br />
212 530 221<br />
geral@hpturbo.pt<br />
www.hpturbo.pt<br />
www.loja.hpturbo.pt<br />
1 - Máquinas de decapar, máquina limpeza<br />
de peças ou ultrassónica, tornos e fresas, máquina<br />
de equilíbrio, máquinas teste de óleo<br />
e VNT. Especificamente para performance<br />
já trabalhamos com torno CNC.<br />
2 - Na HPturbo aplica-se a legislação em<br />
vigor (D.L. 84/2008, de 21 de Maio). Se o<br />
turbo ou peça se destinar a um consumidor<br />
pessoal é dado o prazo de garantia de 2<br />
anos (artº5 nº2 LG), caso se destine a uma<br />
empresa ou seja para aplicar num veículo<br />
de uso profissional o prazo de garantia são<br />
6 meses (artº 921º CC).<br />
3 - Todos os turbos são verificados e testados<br />
em equipamentos de acordo com as especificações<br />
do fabricante. Todas as máquinas<br />
e peças utilizadas durante o processo de<br />
reconstrução são de qualidade, o processo<br />
de verificações efetuado nas máquinas acima<br />
indicadas devolvem valores e resultados que<br />
confirmam se o produto está em perfeito<br />
funcionamento e pronto a aplicar. A qualidade<br />
do produto final é confirmada pelo<br />
cliente no uso diário da sua viatura.<br />
4 - Para reconstrução temos em stock todo<br />
o tipo de peças que constroem um turbo e<br />
são utilizadas de acordo com a necessidade<br />
evidenciada: Cores, turbinas, aranhas,<br />
admissões, compressores, cones, corpos,<br />
escapes, falanges, geometrias, MFS, pratos,<br />
válvulas, Kits de reparação (…)<br />
5 - Os produtos são devidamente embalados<br />
e seguem em caixa próprias com marca<br />
HPTurbo e com uma check-list de procedimentos<br />
obrigatórios, desenvolvida pela<br />
HPTurbo, para auxiliar o ato de montagem<br />
do turbo.<br />
No âmbito da preparação de turbos, dispomos<br />
de uma gama de produtos performance<br />
(HPTParts) de desenvolvimento exclusivo<br />
HPTurbo para aumentar a capacidade do<br />
turbo quando o cliente pretende o aumento<br />
de potência do seu veículo.<br />
6 - Temos uma média de reconstrução mensal<br />
de 150 unidades que leva a uma média<br />
anual de 1.800 turbos reconstruídos.<br />
7 - Sim, dispomos de uma variedade multimarca<br />
de turbos reconstruídos para entrega<br />
imediata. Praticamos venda directa de turbos<br />
reconstruídos com entrega de casco velho.<br />
8 - Também dispomos de turbos novos<br />
multimarca para venda directa.<br />
9 - Aconselhamos sempre ao cliente a compra<br />
de turbos reconstruídos pela relação<br />
qualidade-preço. Fazendo uma análise dos<br />
custos de aquisição de turbo novo comparada<br />
a qualidade do material utilizado na<br />
reconstrução de cascos usados, acreditamos<br />
que a melhor solução é um turbo reconstruído.<br />
Todos os turbos reconstruídos pela<br />
HPTurbo são limpos em ultrassónica, vão a<br />
máquina de decapar, são faceados e retifica-se<br />
a base de assentamento das peças, inclusive<br />
da geometria, e é sempre aplicado um interior<br />
todo novo (core). A reconstrução é<br />
uma solução que apesar de carecer de maior<br />
mão-de-obra interna, é uma solução mais<br />
económica e de qualidade semelhante.<br />
Gostava de destacar que a HPTurbo já tem<br />
disponível uma plataforma online onde os<br />
clientes poderão comodamente sem ter<br />
que se deslocar ao balcão adquirir qualquer<br />
produto relacionado com a reconstrução de<br />
turbos (peças), turbos reconstruídos ou novos<br />
e ainda escolher entre as várias soluções<br />
de aumento de potência em preparação de<br />
turbos. Todos os produtos adquiridos online<br />
são enviados por uma entidade transportada<br />
certificada e entregues no prazo de<br />
24H-48H. O cliente pode escolher por<br />
entre vários métodos de pagamento inclusive<br />
envio à cobrança.<br />
Reconstrução de turbos, turbos novos, preparação<br />
de turbos, manutenção / revisão de<br />
turbos, descarbonizações, venda de peças<br />
para reconstrução de turbos e oficina espe-
22<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
cializada em turbos, são aquilo que fazemos<br />
na HPTrubo.<br />
TURBOLINE<br />
Bragança<br />
Joel Rodrigues<br />
273 313 166 / 910 215 983<br />
geral@turboline.pt<br />
www.turboline.pt<br />
1 – Na nossa empresa utilizamos os seguintes<br />
equipamentos:<br />
- Limpeza: máquina de lavagem por ultrasons;<br />
- Acabamento: Decapagem por projecção<br />
de micro esferas de vidro;<br />
- Teste: máquina de análise de equilíbrio de<br />
cores e máquina de afinação de geometrias.<br />
2 - A nossa empresa apenas vende o turbo<br />
reconstruído ou repara o do cliente, pelo<br />
que não instala na viatura. A Garantia é de<br />
12 meses, contra defeitos de fabrico.<br />
3 - Todos os turbos reparados por nós,<br />
são testados no que se refere a equilíbrio<br />
do conjunto em rotação, bem como à estanquicidade<br />
do óleo de lubrificação do<br />
mesmo. Nos casos de Turbos VNT, são<br />
afinados no que se refere à posição de carga<br />
máxima, carga mínima e deslocação da<br />
válvula de regulação quer seja pneumática<br />
quer seja elétrica.<br />
4 - As peças que utilizamos na reconstrução<br />
de turbos são todas as peças que constituem<br />
o turbo (algumas originais do fabricante do<br />
turbo, outras de marca Melett, ou excepcionalmente<br />
JRone), uma vez que cerca de<br />
60 a 70% do nosso trabalho na área dos<br />
turbos é baseado na reparação do turbo do<br />
nosso cliente. Desta forma são substituídos<br />
apenas os componentes que se encontrem<br />
danificados, sendo o custo da reparação<br />
refletido ao cliente em função disso.<br />
5 - Os nossos turbos são entregues em caixa<br />
branca.<br />
6 - Cerca de 400 turbos.<br />
7 - Temos sempre em stock prontos para<br />
entrega os turbos de maior rotação do mercado:<br />
Motor 1.6 PSA 110cv, Motor 1.6<br />
PSA 90cv, Motor 1.5 DCI, Motor 1.9 DCI<br />
120 CV e Motor 2.2 Mercedes GT 18.<br />
8 – Sim.<br />
9 - Cada caso é um caso. A melhor solução<br />
tecnicamente é o turbo novo de marca, ou<br />
reconstruído de marca original. O turbo<br />
reconstruído/reparado pela nossa empresa é<br />
uma solução tecnicamente válida, garantida<br />
em termos de eficiência e com um serviço<br />
de assistência na montagem pelos técnicos<br />
da nossa empresa aos nossos clientes, que<br />
dão um apoio valioso para a oficina que<br />
instala o turbo, em termos de diagnóstico<br />
das causas que provocaram a rutura do<br />
turbo original garantindo que as mesmas<br />
sejam corrigidas na instalação do novo.<br />
Esta solução torna-se assim um serviço que<br />
é mais do que a comercialização de uma<br />
peça. Adicionalmente tem uma vantagem<br />
em termos de custo final na ordem dos 60%<br />
do preço de novo.<br />
JR DIESEL<br />
Vila Nova de Sande<br />
Jorge Ribeiro<br />
253 578 223 / 961 350 330<br />
jorgeribeiro@jrdiesel.pt<br />
www.jrdiesel.pt<br />
1 – Utilizamos o equipamento Turboclinic<br />
VNTi-Tca Pro.<br />
2 – Dois anos de garantia sobre o material<br />
aplicado.<br />
3 - Para além do equipamento de teste,<br />
efetuamos sempre o controlo de qualidade.<br />
4 - Cores, geometrias e válvulas.<br />
5 - Sim, temos caixa própria com marca<br />
JRDIESEL.<br />
6 - 1000 Turbos em média reparação/reconstrução.<br />
7 - Temos um stock com cerca de 50 referências<br />
mais comercializadas sempre em<br />
stock.<br />
8 – Sim, temos turbos Garret, Holset, KKK,<br />
Mitsubishi, BorgWarner, Toyota, IHI e<br />
Schwitzer.<br />
9 - Propomos sempre 4 soluções para os<br />
clientes, novo, reconstruído de fábrica, reconstruído<br />
JRDiesel ou reparação, esperando<br />
sempre a decisão do cliente.<br />
LDAUTO / LEIRIDIESEL<br />
Leiria<br />
Cátia Neves<br />
244 619 990<br />
ldauto@ldauto.pt<br />
www.ldauto.net<br />
1 - Utilizamos equipamentos de equilíbrio<br />
de cores, equipamento de afinação de geometrias<br />
e equipamento de teste de válvulas<br />
eletrónicas.<br />
2 – Damos a garantia de um ano.<br />
3 - Seguimos protocolo para a reparação /<br />
reconstrução do componente, fazendo testes<br />
para verificação do bom funcionamento<br />
do mesmo.<br />
4 - Utilizamos todas as peças necessárias e<br />
disponíveis para substituição, desde cores,<br />
geometrias, válvulas, etc.<br />
5 - Sim, a nossa marca é PEQ – Automotive<br />
Parts.<br />
6 - 4000 turbos aproximadamente.<br />
7 - Sim, possuímos um stock de cerca de<br />
200 diferentes referências disponíveis.<br />
8 - Sim, comercializamos turbos novos<br />
de marca.<br />
9 - Nós oferecemos 3 opções ao cliente:<br />
reparação de turbo, turbo reconstruído da<br />
nossa marca ou turbo novo. Nós defendemos<br />
sempre a reparação do componente do<br />
cliente ou turbo reconstruído, em primeiro<br />
lugar devido a questões ambientais (aproveitamento<br />
de material) e devido a questões<br />
económicas, estas soluções são sempre mais<br />
económicas que um turbo novo. Não há<br />
diferença entre a qualidade do componente
23<br />
reparado ou reconstruído, no entanto a<br />
vantagem do turbo reconstruído será a<br />
entrega imediata que permitirá ao nosso<br />
cliente a poupança de tempo na reparação<br />
da viatura.<br />
3 – Provamos a conformidade com os equipamentos<br />
de teste de geometria e equilíbrio<br />
do veio que utilizamos.<br />
4 – Utilizamos todo o tipo de componentes:<br />
Cores, geometria, kit reparação, caracol de<br />
escape, etc. consoante a marca do turbo.<br />
MOURAUTO<br />
Feira<br />
Joana Oliveira Moura<br />
256 330 250<br />
geral@mourauto.pt<br />
www.mourauto.pt<br />
1 – Utilizamos equipamentos Turboclinic.<br />
2 - Damos 2 anos de garantia.<br />
5 - Sim, são entregues em caixa MGK.<br />
6 – Reparamos 250 turbos.<br />
7 - Sim.<br />
8 - Sim.<br />
9 - Depende da marca e da referência do<br />
turbo. Porque existem turbos de determinadas<br />
referências / marcas cujo custo de<br />
reparação não compensa.<br />
TURBOSUL<br />
Sesimbra<br />
Flavio Marquês Pereira<br />
928 050 216<br />
turbosul.fp@gmail.com<br />
www.turbosul.pt<br />
1 – Utilizamos equipamentos de limpeza<br />
ultra sons, decapagem micro esfera de vidro,<br />
banco de equilíbrio e afinação de turbos<br />
profissional (TurboClinic).<br />
2 – Damos 1 ano de garantia.<br />
3 - Sim usamos equipamentos específicos<br />
PUBLICIDADE
24<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
de afinação de geometria, equilíbrio, teste<br />
de fugas de óleo, teste de fugas de ar, programação<br />
de atuadores eletrónicos, teste de<br />
atuadores vácuo.<br />
4 – Usamos turbina, compressora, kit de<br />
reparação, core, geometria, atuadores eletrónicos,<br />
atuadores vácuo, atuadores pressão,<br />
atuadores vácuo/eletrónico, caracol de escape<br />
e tampa fria (lado admissão).<br />
5 - A nossa marca é TurboSul, entre todos<br />
os produtos que comercializamos vendemos<br />
apenas os turbos reconstruídos com<br />
a nossa marca.<br />
6 – Reparamos uma média de 50 turbos<br />
mensais (cerca de 600 anuais).<br />
3 – Temos um dos melhores e mais completos<br />
equipamentos de teste da marca Mellet.<br />
4 – 90% são componentes da marca Mellett,<br />
sendo os restantes componentes originais.<br />
5 – Não entregamos em caixa. Os turbos<br />
são colocados em sacos de vácuo (lacrados),<br />
com a marca GR.<br />
6 – Reconstruímos uma média de 530<br />
turbos por ano.<br />
7 – Sim, os mais usais no mercado.<br />
8 – Comercializamos turbos novos e turbos<br />
reconstruídos originais das marcas Garret,<br />
Borgwarner, IHI, Melett, DTS e Mitsubishi.<br />
3 - Uma vez reconstruídos, todos os turbos<br />
passam pelo departamento de controlo de<br />
qualidade da ASYSUM, onde são efetuados<br />
vários testes, e se simula o seu funcionamento.<br />
A nossa prioridade é oferecer a máxima<br />
qualidade aos nossos clientes, conscientes<br />
disso, dispomos de um sistema de gestão de<br />
qualidade, segundo norma UNE EN ISO<br />
9001.2008, que suporta o nosso produto.<br />
4 - O nosso objetivo passa por converter um<br />
complicado e lento processo de reparação,<br />
em uma simples, efetiva e rápida montagem,<br />
todas as peças são revistas na sua totalidade,<br />
são substituídos todos os componentes de<br />
desgaste, contacto ou movimento, e componentes<br />
que não apresentem resultados<br />
satisfatórios nos testes de qualidade.<br />
7 – Sim, os turbos com mais saída temos<br />
sempre em stock: 1.5 Dci, 1.6 Hdi, 1.9<br />
Dci, 1.9 Tdi, etc.<br />
8 - Comercializamos turbos novos e reconstruídos<br />
de diversas marcas não fugindo à<br />
qualidade do produto. Tentamos sempre<br />
ter stock de turbos reconstruídos por nós.<br />
9 – O novo é sempre novo, se não for novo<br />
reconstruído de origem ou reparado por<br />
nós, porque reparamos com bons materiais<br />
e temos equipamentos para o comprovar.<br />
5 - Todos os turbos reconstruídos vendidos<br />
pela MotorPortugal, são vendidos e entregues<br />
em caixas com a nossa designação<br />
associada aos turbos: TURBO-MATIC.<br />
Para além da TURBO-MATIC, temos também<br />
disponíveis, turbos novos, fabricados e<br />
montados integralmente na ASYSUM, com<br />
a nossa marca própria KIRUS.<br />
9 - A solução mais económica para o cliente<br />
será turbo reconstruído / reparado por<br />
nós. Dependendo do estado do turbo por<br />
vezes poderá não ter reparação e a melhor<br />
opção será a compra de turbo novo ou<br />
reconstruído.<br />
Oferecemos um ano de garantia do produto<br />
e sabemos que o produto está a sair das<br />
nossas instalações no mais perfeito estado,<br />
todas as peças que mostrem desgaste são<br />
substituídas, não corremos riscos quanto<br />
ao bom funcionamento do mesmo.<br />
GR TURBO<br />
Braga<br />
Ivo Rocha<br />
253 191 255<br />
geral@grturbo.pt<br />
www.grturbo.pt<br />
1 – Utilizamos equipamentos Turboclinic<br />
e Mellet.<br />
2 – Damos dois anos de garantia.<br />
MOTORPORTUGAL<br />
Lisboa / Porto<br />
Bruno Rocha<br />
212 351 170 / 225 420 420<br />
geral@motorportugal.com / marketing@<br />
motorportugal.com<br />
www.motorportugal.pt<br />
1 - Atualmente, em muitos dos processos<br />
de reconstrução, é utilizada maquinaria<br />
robotizada CNC. Os componentes mais<br />
delicados e com maior desgaste, são fabricados<br />
com materiais de primeira qualidade<br />
nas instalações da ASYSUM, garantido uma<br />
maior durabilidade do produto.<br />
2 - Um turbo na MotorPortugal, tal como<br />
os restantes produtos que comercializamos<br />
(motores, cabeças, injeção, apenas para<br />
nomear alguns), têm garantia até dois anos.<br />
Nesse período de garantia no caso dos nossos<br />
turbos reconstruídos e dos nossos turbos de<br />
marca própria, KIRUS, a fiabilidade destes<br />
turbos, permite-nos, assegurar ainda uma<br />
garantia total sobre este produto, ou seja,<br />
mesmo no caso de haver algum problema<br />
externo ao turbo que o danifique, a nossa<br />
garantia cobre esse primeiro problema.<br />
6 - Os últimos dados, indicam uma reconstrução<br />
de 12.000 turbos por ano.<br />
7 - Possuímos nas nossas instalações em<br />
Lisboa e Porto, um amplo stock para entrega<br />
imediata. De qualquer forma, e uma vez que<br />
todos os nossos turbos vêm diretamente<br />
de fábrica, em Espanha, por norma em 24<br />
horas estão na morada do cliente.<br />
8 - Sim, comercializamos ambos.<br />
9 - Creio que isso depende sempre de alguns<br />
fatores, mediante o veículo, o turbo em<br />
questão, e o feedback do cliente, podemos<br />
aconselhar um ou outro. Mas da nossa experiência<br />
neste mercado, o turbo reconstruído<br />
na Asysum, é normalmente a solução mais<br />
recorrente. Nós trabalhamos maioritariamente<br />
com profissionais, e o consumidor<br />
está cada vez mais informado sobre o produto<br />
reconstruído, o mercado dos produtos<br />
reconstruídos tem crescido nos últimos anos,<br />
e a fiabilidade e qualidade que oferecemos<br />
nos nossos produtos, é reconhecida. E claro<br />
que financeiramente, a solução do turbo<br />
reconstruído, neste caso pela nossa empresa,<br />
pode ser uma opção bastante interessante, a<br />
nossa organização, profissionais experientes<br />
e altamente qualificados, e maquinaria de<br />
última geração, permite-nos um tipo de<br />
produção que possibilitam um custo final<br />
do produto, mais económico.
26<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
E<br />
REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE TURBOS<br />
GEOTURBO<br />
Carina Rocha<br />
256 941 268 / 910 875 889<br />
geral@geoturbo.pt<br />
www.georturbo.pt<br />
1 - Na reconstrução dos turbos todos os<br />
elementos internos de atrito de um turbo<br />
são substituídos, exige um controle de qualidade<br />
complexo e que só é possível com<br />
máquinas de medição e teste certificados.<br />
As reconstruções são feitas em ambiente<br />
de testes mecânicos ou bancos de ensaio e<br />
comparados com os valores do fabricante<br />
para o motor em está aplicado o turbo. Os<br />
equipamentos utilizados são a máquina de<br />
limpeza por ultra-sons que é a solução mais<br />
rápida e eficaz em sistemas de reconstrução<br />
de turbos, na medida em que elimina depósitos<br />
carbonosos e de óleos queimados,<br />
mesmo nas estruturas de turbo compressores<br />
mais complexas. Além disso, permite<br />
a limpeza de uma grande quantidade de<br />
turbo compressores no mesmo processo,<br />
o que melhora a qualidade e os tempos de<br />
produção em comparação com os processos<br />
convencionais. A decapagem com jato de<br />
areia, essa técnica consiste basicamente no<br />
uso de jato de areia, óxido de alumínio ou<br />
granalha de aço para a limpeza das superfícies<br />
que receberão o material metalizado<br />
e que ficaram basicamente polidas. Depois<br />
da montagem do turbo e da substituição das<br />
peças danificadas pelo técnico certificado,<br />
passamos a fase de testes.<br />
2 - A garantia de um turbo reconstruído é<br />
de 12 meses e para a reparação de 6 meses.<br />
3 - Nesta fase de testes para comprovar a<br />
qualidade da reparação são utilizados os<br />
equipamentos de calibração e aferição, como<br />
a máquinas para equilíbrio do turbo e a<br />
máquina de teste passagem de óleo. Todos<br />
os turbos reparados são testados a todos os<br />
níveis com garantia de qualidade, antes de<br />
voltarem a ser montados na sua viatura.<br />
4 - As peças utilizadas na reconstrução<br />
depende do estado em que se encontra o<br />
turbo, no entanto, após análise da anomalia<br />
do turbo poderão ser utilizados vários<br />
componentes, como por exemplo o kit de<br />
reparação, cores, turbinas, compressores,<br />
pratos admissão, geometrias, caracol de<br />
admissão, válvulas e/ou atuadores elétricos<br />
ou mecânicos, corpos, etc...<br />
5 - Sim, os turbos são sempre entregues em<br />
caixa da nossa marca Geoturbo.<br />
6 - Uma média de 800 turbos reparados /<br />
recondicionados.<br />
7 – Sim, dispomos de uma vasta gama de<br />
turbos preparados e prontos a montar basta<br />
contactar os nossos serviços técnicos para<br />
disponibilidade e marcação.<br />
8 - Sim, comercializamos turbos novos<br />
originais de várias marcas como Garret,<br />
KKK Borgwarner, Mitsubishi, Holset, IHI<br />
e reconstruídos originais da nossa marca<br />
Geoturbo.<br />
9 - Um turbo reconstruído é a solução mais<br />
económica, especialmente porque aproveita<br />
componentes do turbo danificado dando<br />
garantia do serviço, as nossas reconstruções<br />
são feitas em ambiente de testes mecânicos<br />
ou bancos de ensaio e comparados com os<br />
valores do fabricante original para o motor<br />
em que está aplicado o turbo.<br />
PEREIRAUTO<br />
Braga<br />
Susana Peixoto<br />
253 146 939<br />
btf-comercioereparacao@hotmail.com<br />
1 – Usamos o equipamento TC Workbench.<br />
2 – Damos um ano de garantia.<br />
3 – Usamos maquinaria diversa para comprovar<br />
a qualidade, e utilizamos peças novas<br />
para reconstruir.<br />
4 - Todos os que um turbo precise.<br />
5 – Ainda não vendemos produto em caixa,<br />
mas já estamos a tratar disso. A nossa<br />
marca é a BTF.<br />
6 – Ainda não temos essa estimativa.<br />
7 – Sim, temos sempre turbos nossos para<br />
entrega.<br />
8 – Também comercializamos turbos novos<br />
e turbos reconstruídos de marca.<br />
9 - Temos que avaliar cada turbo, mas claro<br />
que a maior parte de vezes a melhor solução<br />
é o turbo reparado por nós. Porque tem a<br />
melhor relação qualidade / preço.
28<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Atualidade<br />
A<br />
REFINISH COMPETENCE CENTER<br />
Atingir novos<br />
patamares<br />
na formação<br />
A BASF, detentora das marcas de tintas auto R-M e<br />
Glasurit, transformou por completo o centro de formação<br />
ibérico, localizado nas instalações da BASF Espanha em<br />
Marchamalo (Guadalajara), muito próximo de Madrid.<br />
O Refinish Competence Center apresenta agora outras<br />
condições, elevando o nível e a qualidade da formação<br />
prestada aos seus clientes<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Foi com pompa e circunstância<br />
que a BASF Espanha inaugurou,<br />
no passado mês de julho, o<br />
renovado Refinish Competence<br />
Center. Aliás, para se ser mais<br />
preciso, deve-se falar em novo centro de<br />
formação, pois do anterior existe apenas<br />
o espaço físico, já que tudo o resto é na<br />
realidade novo, muito mais funcional,<br />
moderno e tecnologicamente muito mais<br />
evoluído.<br />
Para se ter uma ideia, o projeto de re-
29<br />
modelação deste centro de formação,<br />
que foi inicialmente pensado há seis<br />
anos, teve um investimento por parte da<br />
BASF de cerca de 2,5 milhões de euros<br />
(num total de 24 milhões que a BASF<br />
vai investir nas instalações industriais de<br />
Marchamalo, onde fabrica tintas para<br />
primeiro enchimento de diversas marcas<br />
de automóveis), que na realidade<br />
transformou por completo este espaço,<br />
que agora passa a ter condições de excelência<br />
para os clientes e distribuidores<br />
da R-M e da Glasurit (marcas da BASF)<br />
em Portugal e Espanha.<br />
Apesar de novo, este centro vai continuar<br />
a ter uma capacidade de formar<br />
cerca de 2000 profissionais da repintura<br />
anualmente, com a diferença de lhes<br />
proporcionar uma experiência formativa<br />
moderna e atrativa, enriquecida por<br />
modernos meios técnicos e por processos<br />
sustentados em tecnologia digital, que<br />
no fundo tornam a formação mais rica,<br />
útil e adaptada à realidade presente e<br />
futura das oficinas.<br />
Para além de um novo visual exterior,<br />
bastante mais apelativo e moderno, o<br />
Refinish Competence Center possui<br />
duas salas de formação e reuniões, um<br />
laboratório completo (designada sala de<br />
cor), três cabinas de pintura (uma para<br />
operações de smart repair onde se pode<br />
realizar toda a operação) e diversas zonas<br />
de preparação (num total de 10 pontos de<br />
aspiração). Este centro de formação está<br />
preparado para receber formandos R-M<br />
e formandos Glasurit, em momentos<br />
distintos, sem que seja necessário fazer<br />
alterações estruturais para receber os<br />
clientes das duas marcas.<br />
A responsável pelo Refinish Competence<br />
Center, Rocío Maldonado, que se assume<br />
como uma apaixonada pela cor e pela<br />
formação nesta área, realizou uma visita<br />
guiada ao centro de formação, reforçando<br />
os modernos meios técnicos que a sua<br />
equipa tem agora ao dispor para realizar<br />
todo o tipo de formação, nomeadamente<br />
as modernas plataformas tecnológicas<br />
de cor. “Podemos agora elevar ainda<br />
mais a qualidade da formação técnica,<br />
ao nível da repintura, como nunca antes<br />
tinha acontecido, tendo em conta<br />
os meios que temos agora disponíveis.<br />
Para todos os que vierem a este centro<br />
receber formação, por certo que também<br />
se irão sentir muito mais motivados e<br />
empenhados na formação, tendo em<br />
conta as condições que terão ao seu dispor”,<br />
afirmou Rocío Maldonado, muito<br />
satisfeita pela concretização deste novo<br />
projeto dentro da BASF.<br />
Como não poderia deixar de ser, e, tendo<br />
em conta que um dos objetivos da renovação<br />
deste Refinish Competence Center<br />
foi a redução da pegada ambiental, com<br />
claro enfoque na sustentabilidade, os<br />
equipamentos montados são de alta eficiência<br />
energética e certificados segundo<br />
a norma ambiental ISO 50001.<br />
Na inauguração do Refinish Competence<br />
Center estiveram presentes diversas entidades<br />
governamentais espanholas e<br />
representantes da BASF, com destaque<br />
para Katja Scharpwinkel, Vice-Presidente<br />
Senior ECR para a região EMEA da<br />
BASF, que com a sua presença reforçou<br />
a importância, para a BASF e para os<br />
seus clientes, deste investimento num<br />
novo centro de formação. “Trata-se de<br />
um projeto muito importante para a<br />
BASF ao nível da repintura automóvel.<br />
Entendemos a formação como estratégica<br />
e fundamental para o desenvolvimento<br />
do negócio e dos nossos parceiros. São<br />
projetos como este que nos aproximam<br />
ainda mais dos nossos clientes, através<br />
dos quais lhes passamos todos os nossos<br />
conhecimento para que todos tenhamos<br />
sucesso nos nossos negócios”, referiu<br />
Katja Scharpwinkel.<br />
Refira-se ainda a presença neste evento<br />
de Víctor Videira, Director Geral da<br />
BASF Coatings Services, responsável pelo<br />
desenvolvimento do negócio de repintura<br />
em Portugal, com as marcas R-M<br />
e Glasurit, considerando também que o<br />
novo Refinish Competence Center será<br />
uma enorme mais valia para os clientes<br />
portugueses, que em breve o visitarão<br />
também.
30<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
A<br />
CASA<br />
CENTRO DE ARBITRAGEM DO SECTOR AUTOMÓVEL<br />
25 anos pelos<br />
consumidores<br />
e pelas empresas<br />
No ano em que celebra o seu 25.º aniversário, o Centro<br />
de Arbitragem do Sector Automóvel procura encontrar<br />
soluções para garantir o financiamento a longo prazo<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
O<br />
Centro de Arbitragem do<br />
Sector Automóvel recebeu,<br />
no passado mês de julho, o<br />
Secretário de Estado da Defesa<br />
do Consumidor, João Torres,<br />
nas suas instalações, em Lisboa. O evento<br />
contou com a presença da Administração<br />
do CASA, composta por representantes da<br />
ANECRA, da ARAN e da DECO, que<br />
assistiram a uma breve apresentação sobre<br />
os pontos mais importantes da história e<br />
resultados da atividade desta entidade, por<br />
parte da diretora do CASA, Sara Mendes.<br />
FINANCIAMENTO<br />
A celebrar o 25.º aniversário, um dos focos<br />
desta reunião foi a discussão do financiamento<br />
desta entidade. Neste sentido, João<br />
Torres enalteceu o trabalho do CASA e<br />
defendeu que a solução poderá passar, não<br />
só pelo financiamento desta entidade, mas<br />
também pela otimização dos fluxos de informação,<br />
através de uma maior interação<br />
e otimização dos entre todos os elementos<br />
25 anos CASA<br />
Matérias reclamadas<br />
Veículos Novos 21%<br />
Veículos Usados 45%<br />
Reparação 27%<br />
Combustíveis 1%<br />
Outros 6%<br />
Proveniência das Reclamações<br />
Lisboa 4539<br />
Setúbal 1372<br />
Porto 1304<br />
Faro 581<br />
Santarém 565<br />
Aveiro 426<br />
Braga 411<br />
Leiria 302<br />
Coimbra 298<br />
Évora 198<br />
Outros distritos 965<br />
que fazem parte do sistema nacional de<br />
defesa do consumidor, com o objetivo de<br />
aumentar a visibilidade destas entidades<br />
junto do consumidor final e se encontrem<br />
oportunidades de melhoria. “Essa é uma<br />
primeira dimensão em que o Estado pode<br />
ajudar os Centros de Arbitragem, através<br />
do financiamento. Mas há uma segunda<br />
dimensão, e é aqui que o CASA pode<br />
beneficiar mais. Que tem que ver com a<br />
rede do sistema de defesa do consumidor.<br />
Queremos promover uma muito maior e<br />
uma muito mais eficiente interação entre<br />
os elementos que fazem parte do sistema<br />
de defesa do consumidor”. E acrescentou:<br />
“este sistema existe, de forma informal,<br />
com todos os elementos, instrumentos, que<br />
concorrem para a defesa do consumidor.<br />
Assente na Direção Geral do Consumidor<br />
e nas associações de defesa do consumidor<br />
e onde têm lugar também instrumentos<br />
como o livro de reclamações, os centros<br />
de arbitragem, os centros de informação<br />
autárquica ao consumidor, as entidades<br />
reguladoras. Podemos fazer muito mais<br />
nesta rede e podemos encaminhar muito<br />
mais assuntos para o centro de arbitragem<br />
do setor automóvel e criar aqui um registo<br />
biunívoco de comunicação. As peças do<br />
sistema existem, mas os fluxos de informação<br />
não estão otimizados entre estas<br />
diferentes entidades. E é nesta segunda<br />
dimensão que o centro de arbitragem<br />
pode beneficiar, se promovermos algumas<br />
otimizações. Se criarmos um fluxograma<br />
em que se dá maior referenciação junto<br />
dos consumidores dos centros de arbitragem,<br />
podemos fazer o que o CASA<br />
pretende, que é ter mais casos para tratar<br />
e reforçar a sua missão para a comunidade.<br />
O importante é trabalharmos nestas duas<br />
frentes”.
A sua ferramenta de trabalho<br />
Produzido pela revista <strong>Pós</strong>-<strong>Venda</strong><br />
2019<br />
Faça JÁ a SUA RESERVA<br />
e esteja presente no<br />
DIRETÓRIO de todos<br />
os contatos do mercado<br />
nacional<br />
NOVAS CONDIÇÕES<br />
RESERVAS ATÉ<br />
26<br />
DE OUTUBRO<br />
ANÚNCIOS, TEXTO,<br />
LOGO E FOTO ATÉ<br />
31<br />
DE OUTUBRO<br />
Nome+Telefone+Site<br />
EMPRESA<br />
Telf.: 210 000 000<br />
www.empresa.pt<br />
GRÁTIS<br />
Informação completa<br />
Para mais informações<br />
Anabela Machado - anabela.machado@posvenda.pt<br />
Tel. 96 538 09 09<br />
EMPRESA<br />
Rua da Empresa<br />
2685-583<br />
Telf.: 210 000 000<br />
Fax.: 210 000 000<br />
email@empresa.pt<br />
www.empresa.pt<br />
100€<br />
www.posvenda.pt
32<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
A<br />
SALÃO<br />
SALÃO AUTOMÓVEL DE BRAGA<br />
Ver Braga<br />
por um salão<br />
Já em 5ª edição, o Salão Automóvel de Braga volta este ano a realizar-se no moderno<br />
Altice Forum Braga em setembro próximo, tendo a organização da InvestBraga, entidade<br />
que pretende fazer crescer um pouco mais este evento<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
O<br />
Salão Automóvel de Braga<br />
tem agendada a sua realização<br />
para os próximos dias<br />
20, 21 e 22 de setembro de<br />
2019, numa organização da<br />
InvestBraga, que irá contar com expositores<br />
da área do pós-venda.<br />
Este evento, que é sobretudo dedicado<br />
sobre aos concessionários de automóveis<br />
da região, contará, segundo a organização,<br />
com mais de 400 viaturas exposição<br />
(viaturas novas, viaturas de competição<br />
e clássicas, veículos semi-novos e usados,<br />
etc), numa área de 10.000 m² tendo<br />
uma afluência estimada superior aos<br />
10.000 visitantes.<br />
Porém, a exemplo dos outros anos, a<br />
presença do setor dos equipamentos,<br />
serviços e peças auto, vai ser uma vez<br />
Salão Automóvel<br />
de Braga<br />
Organização InvestBraga<br />
Contactos 253 208 230<br />
geral@investbraga.com<br />
facebook.com/SalaoAutomoveldeBraga<br />
Dias<br />
20 de setembro (6ª feira)<br />
18 às 24 horas<br />
21 de setembro (Sábado)<br />
14 às 24 horas<br />
22 de setembro (Domingo)<br />
10 às 20 horas<br />
mais uma das principais apostas desta<br />
5ª edição Salão Automóvel de Braga. De<br />
ano para ano a afluência das empresas<br />
do setor pós-venda tem sido cada vez<br />
maior, como se provou em 2018, pelo<br />
que espera a organização reforçar este<br />
ano a presença de mais empresas deste<br />
setor.<br />
Este evento, que começa a ganhar um<br />
importante estatuto, será de novo realizado<br />
no moderno Altice Forum Braga,<br />
um atualizado pavilhão multiusos, que<br />
permite em simultâneo a realização de<br />
exposições, congressos e outras iniciativas.<br />
Destaque precisamente para a<br />
realização de diversas atividades, desde<br />
os “test drives” de viaturas elétricas aos<br />
simuladores automóveis, passando por<br />
atividades paralelas com seminários pro-
33<br />
movidos pelos parceiros e expositores.<br />
Neste aspeto, destaque para o evento<br />
“Conversas com a ARAN” que esta<br />
associação do setor vai promover no dia<br />
21 de setembro (durante a manhã), no<br />
Altice Forum Braga, focando os temas<br />
das vendas, pós-venda e peças.<br />
As inscrições para os expositores estão,<br />
segundo a organização, a decorrer em<br />
bom ritmo, existindo ainda espaços<br />
disponíveis para as empresas do setor<br />
pós-venda.<br />
Diz que a organização que Braga será a<br />
capital do mundo automóvel nestes três<br />
dias de exposição, num evento que terá<br />
a PÓS-VENDA como Media Partner.<br />
Como tal, poderá acompanhar todas as<br />
novidades deste salão e os expositores<br />
que irão marcar presença neste evento<br />
(sobretudo os do setor da manutenção<br />
e reparação automóvel) no novo website<br />
da PÓS-VENDA (www.posvenda.pt).<br />
PUBLICIDADE
34<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Mercado<br />
M<br />
LUBRICOMB<br />
Recomendação<br />
e aconselhamento<br />
A Lubricomb é uma jovem empresa, que tem o seu armazém na<br />
Maia, mas que recorre à experiência e conhecimento da sua equipa<br />
para se projetar no negócio dos lubrificantes. Um aspeto bem<br />
diferenciador está na marca de lubrificantes Gazprom, mas não só<br />
LUBRIFICANTES<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Há cerca de uma década a trabalhar<br />
como profissional na<br />
área dos lubrificantes, Tiago<br />
Nogueira desenvolveu um carinho<br />
especial por este setor.<br />
Esse facto levou-o a desenvolver os seus<br />
conhecimentos em lubrificantes, ganhando<br />
com isso competências que lhe permitem<br />
ter dado formação nesta área, como também<br />
fazer planos de lubrificação para os<br />
clientes que assim os solicitem.<br />
Como tinha ideias próprias sobre o negócio<br />
e sobre a forma de comercializar lubrificantes,<br />
Tiago Nogueira decidiu arriscar<br />
por conta própria e fundar a Lubricomb,<br />
que teve o seu início de atividade em setembro<br />
de 2018. Encontrado o armazém,<br />
neste caso na Maia, a empresa começou a<br />
trabalhar, inicialmente como distribuidor<br />
oficial dos lubrificantes Gazprom, sendo<br />
que em fevereiro deste ano ficou também<br />
com a distribuição oficial da Fuchs, igualmente<br />
na região onde opera.<br />
“Já fui abordado por diversas companhias<br />
para comercializar outras marcas de lubrificantes,<br />
mas queremos concentrar a nossa<br />
aposta na Gazprom e na Fuchs, pois são<br />
marcas que se completam muito bem e<br />
que se focam na qualidade e não no preço”,<br />
refere Tiago Nogueira, gerente da<br />
Lubricomb, que faz um balanço muito<br />
positivo deste primeiro ano de atividade.<br />
Para o responsável da Lubricomb, a estratégia<br />
foi precisamente trabalhar com<br />
marcas que se focam sobretudo na qualidade,<br />
“com um destaque especial para a<br />
Fuchs pelo imenso portfólio de produtos<br />
que disponibiliza no seu catálogo auto,<br />
que faz diferença logo nos óleos de motor,<br />
mas também nos óleos de caixa, direção<br />
assistida, etc. É uma marca que nos permite<br />
entrar em qualquer oficina com os<br />
lubrificantes periféricos, que muitas outras<br />
marcas não dispõem, o que se traduz num<br />
argumento muito importante de vendas”,<br />
explica o mesmo responsável.<br />
Quanto à Gazprom, considera Tiago<br />
Nogueira, que se trata de uma marca “igualmente<br />
com muita qualidade, com a qual<br />
consigo combater de forma eficaz as ditas
Lubricomb<br />
Tiago Nogueira<br />
Maia<br />
915 116 662<br />
geral@lubricomb.pt<br />
www.lubricomb.pt<br />
facebook.com/lubricomb<br />
marcas brancas que proliferam no mercado”.<br />
A Gazprom não tem um catálogo tão<br />
vasto como a Fuchs, mas segundo o mesmo<br />
responsável, “muito bem enquadrado com<br />
aquilo que o mercado nacional necessita”.<br />
Qualquer das marcas que a Lubricomb<br />
comercializa, “dão-nos totais garantias de<br />
qualidade e fiabilidade, tanto mais que<br />
temos como política para o cliente a recomendação<br />
e o aconselhamento, pois<br />
acho que essa é a única forma de nos diferenciarmos<br />
agora e no futuro, e isso só<br />
é possível com marcas de qualidade, que<br />
não estão em todas as casas de peças nem<br />
em supermercados”.<br />
Neste momento a aposta da Lubricomb<br />
são sobretudo as oficinas de automóveis,<br />
nomeadamente aquelas que estão nos concelhos<br />
do distrito do Porto, onde a empresa<br />
concentra os seus esforços precisamente<br />
com as marcas Gazprom e Fuchs, sendo<br />
o único grossista de lubrificantes a trabalhar<br />
com estas marcas nesta região do país,<br />
“conseguimos neste curto período de tempo<br />
cobrir todos os concelhos do distrito<br />
do Porto, não só trabalhando com oficinas<br />
mas com empresas do setor dos transportes,<br />
agrícola e industrial”.<br />
Apesar de estar 100% concentrada na distribuição<br />
de lubrificantes, refira-se que a<br />
Lubricomb é também distribuidor oficial<br />
das baterias Exide/Tudor. “Optamos por<br />
trabalhar diretamente com estas marcas e<br />
não ter uma marca própria como muitas<br />
empresas fizeram”, refere Tiago Nogueira,<br />
que admite que no futuro a Lubricomb poderá<br />
acrescentar outros produtos ao portfólio<br />
da empresa ou trabalhar outras setores<br />
da lubrificação, mas mantendo sempre a<br />
especialização em lubrificantes.
36<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
M<br />
PEÇAS<br />
INOVPEÇAS<br />
Proximidade como<br />
foco do negócio<br />
Em apenas oito anos de atividade nas peças, a Inovpeças<br />
formou neste período uma rede de cinco postos<br />
de retalho, o mais recente deles em Caíde, próximo de<br />
Lousada, que assumiu uma importância estratégica no<br />
desenvolvimento do seu negócio na região do Tâmega e Sousa<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Não é ainda muito longa a história<br />
da Inovpeças, ao contrário<br />
da experiência dos seus dois<br />
sócios-gerentes (José Carlos<br />
Carneiro e Paulo Magalhães)<br />
na “arte” de vender peças para automóveis.<br />
Em 2011 ambos identificaram uma<br />
oportunidade e decidiram investir, abrindo<br />
a primeira loja de retalho de peças<br />
da Inovpeças no Marco de Canaveses.<br />
“Analisamos o mercado e sentíamos que<br />
existiam coisas que o mesmo tinha falta,<br />
especialmente ao nível do fator humano,<br />
pois entendíamos na altura, e ainda<br />
entendemos, que a proximidade e o relacionamento<br />
direto com as pessoas é<br />
fundamental”, explica Paulo Magalhães.<br />
A estratégia da Inovpeças acabou por<br />
ser influenciada por isso ao longo destes<br />
anos, tendo a empresa aberto em 2014 em<br />
Penafiel, Resende em 2015, Valongo em<br />
2017 e em finais de 2018 em Caíde. “O<br />
cliente chamou sempre por nós, por via<br />
dessa nossa estratégia de proximidade e a<br />
Inovpeças foi correspondendo. Digamos<br />
que esta é a nossa cultura e a nossa forma<br />
de estar nas peças”, reforça José Carlos<br />
Carneiro.<br />
As modernas instalações de Caíde passaram<br />
a ser o “centro” do negócio da<br />
Inovpeças (mesmo que a sede ainda seja<br />
no Marco de Canaveses), por via de uma<br />
série de alterações estruturais e de logística<br />
que a empresa tem vindo a empreender,<br />
de modo a melhor servir os seus clientes<br />
oficinais.<br />
“As nossas lojas têm em média 250m2,<br />
mas em Caíde temos uma armazém com<br />
1600 m2, que nos permite precisamente<br />
ter mais stock, mais capacidade logística,<br />
mais organização, mais rapidez de entrega<br />
e, de uma forma geral, melhor serviço”,<br />
explica Paulo Magalhães, enquanto José<br />
Carlos Carneiro reforça que “chegamos a<br />
um ponto em que tínhamos que investir<br />
na nossa capacidade de stock até para servir<br />
melhor as nossas próprias lojas, como<br />
também para sermos mais competitivos<br />
em termos de compras aos nossos fornecedores”.<br />
Desta forma, a Inovpeças tem-se<br />
vindo a reorganizar estruturalmente o<br />
que permitirá à empresa tornar-se mais<br />
competitiva no mercado, sendo que nesta<br />
altura todas as lojas da empresa são abastecidas<br />
duas vezes por dia.
37<br />
“Não temos previsto a abertura de mais<br />
lojas neste momento, mas é óbvio que<br />
não andamos ao sabor da maré. Temos<br />
uma estratégia bem definida, onde estão<br />
incluídos outros projetos que dependem<br />
muitas vezes da oportunidade e do momento”,<br />
explica José Carlos Carneiro,<br />
reforçando “que não nos desviamos da<br />
proximidade ao nosso cliente e do fator<br />
humano, mas será sempre preciso ter<br />
profissionais com conhecimento e com<br />
experiência e esses recursos não abundam<br />
no mercado”.<br />
Este novo espaço vai permitir também<br />
à empresa formar novos profissionais<br />
internamente, que depois possam reforçar<br />
as diversas equipas da Inovpeças em cada<br />
uma das lojas e não só. “Tudo isto está<br />
encadeado. O investimento neste novo<br />
armazém vai permitir precisamente desenvolver<br />
outros projetos e outras ideias<br />
que antes não era de todo possível”, diz<br />
Paulo Magalhães.<br />
Afirmando que tem que existir ética no<br />
mercado, José Carlos Carneiro assume<br />
que a Inovpeças acredita na tradicional<br />
cadeia de distribuição. Por isso, este<br />
profissional diz que “estamos atentos ao<br />
Inovpeças<br />
José Carlos Carneiro<br />
Paulo Magalhães<br />
Marco de Canaveses<br />
255 539 150<br />
pecas@inovpecas.pt<br />
que está a acontecer no mercado, mas<br />
temos uma estratégia, que passa por nos<br />
especializarmos cada vez mais no nosso<br />
negócio, tentando acrescentar cada vez<br />
mais valor à peça que entregamos aos<br />
nossos clientes. Nós entendemos que é<br />
isso que nos vai diferenciar no mercado<br />
e que nos permite defender do que está<br />
a acontecer no mercado”.<br />
Do ponto de vista do negócio, a empresa<br />
trabalha sobretudo com grossistas nacionais,<br />
mas Paulo Magalhães deixa o aviso<br />
que “se for preciso também poderemos<br />
avaliar o mercado internacional, mas não<br />
estamos desesperados por fazer importação.<br />
Para já trabalhamos com alguns<br />
operadores e marcas, apostando naquelas<br />
que estão também no primeiro equipamento<br />
com foco na qualidade, que nos<br />
dão alguma proteção e que nos permitem<br />
prosseguir com a nossa estratégia de uma<br />
forma coerente e sustentada”.<br />
José Carlos Carneiro avalia com muito<br />
interesse as movimentações que têm vindo<br />
a existir no mercado ao nível dos grupos<br />
de retalho, dizendo que “estamos abertos<br />
a todo o tipo de abordagens e temos que<br />
estar atentos a tudo. Obviamente que<br />
avaliaremos o que nos for sugerido, nomeadamente<br />
o que estiver alinhado com<br />
a estratégia que temos vindo a seguir”.<br />
A Inovpeças tem neste momento 20<br />
viaturas de distribuição (no conjunto<br />
de todas as lojas). Atendendo a que não<br />
estão dentro de zonas densamente povoadas,<br />
a Inovpeças trabalha essencialmente<br />
com rotas definidas, com quatro entregas<br />
diárias, o que quer dizer que “a cada duas<br />
horas, em média, estamos a entregar na<br />
oficina”, explica José Carlos Carneiro.<br />
A preparar-se cada vez mais para o futuro,<br />
os responsáveis da Inovpeças têm outros<br />
projetos em carteira que terão o seu tempo<br />
e o seu momento certo para serem<br />
desenvolvidos, mas “sempre trabalhando<br />
na proximidade ao cliente”, conclui José<br />
Carlos Carneiro.
38<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Internacional<br />
I<br />
KYB<br />
Aposta no digital<br />
A KYB tem vindo a dedicar-se à criação de uma gama<br />
de ferramentas de suporte para as oficinas, por forma<br />
a aumentar o conhecimento dos técnicos e a dinamizar<br />
a venda de amortecedores<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
A<br />
KYB, empresa japonesa, fundada<br />
em 1919, é uma referência<br />
no mercado de sistemas<br />
hidráulicos, e, dentro destes,<br />
em amortecedores. A marca<br />
é, atualmente, um dos maiores fornecedores<br />
mundiais de amortecedores para<br />
fabricantes de veículos. Os amortecedores<br />
de aftermarket da KYB são fabricados<br />
usando as mesmas fábricas e tecnologias<br />
que os produtos para OE. Há 85 anos<br />
que vende sistemas hidráulicos, e esta<br />
experiência ajudou a KYB a ser um dos<br />
nomes mais conhecidos, tanto na produção<br />
de amortecedores como em sistemas<br />
integrados de controlo automóvel e na<br />
produção e desenvolvimento de módulos<br />
de suspensão. A KYB tem três fábricas de<br />
amortecedores na Europa, que produzem<br />
tanto para o mercado de reposição como<br />
para os fabricantes, assim como uma<br />
fábrica de molas helicoidais de última
39<br />
KYB<br />
+34 918 774 359<br />
informacion@kyb-europe.com<br />
www.kyb-europe.com/portugal<br />
geração. Além da qualidade de produto<br />
e distribuição abrangente, a KYB aposta<br />
no atendimento e apoio técnico aos seus<br />
clientes.<br />
ESTRATÉGIA<br />
“O que estamos a tentar fazer nestes<br />
últimos dois anos é chegar às oficinas.<br />
As oficinas têm imagem, equipamento,<br />
formação, mas para vender amortecedores<br />
falta-lhes a componente de venda. Este<br />
programa de cinco ferramentas foi pensado<br />
para ajudar a oficina a comunicar<br />
mais com o cliente e a vender mais. Estas<br />
ferramentas são muito importantes para o<br />
mecânico diagnosticar, vender e montar os<br />
amortecedores”, explica Alexandre Gratti,<br />
Marketing Manager, Sales Coordinator<br />
Spain, KYB Europe – Iberia Branch. As<br />
ferramentas são: um caderno de verificação<br />
do estado dos amortecedores, com<br />
seis pontos para verificar e acompanhar<br />
o processo, com o qual a oficina poderá<br />
fazer chegar ao cliente um relatório de<br />
diagnóstico com a respetiva solução; a<br />
app Suspension Solutions, intuitiva e<br />
que permite a comunicação com o cliente,<br />
desenvolvida especificamente para os<br />
técnicos e que pode facilmente ser personalizada<br />
para cada oficina que a utilize.<br />
O que a aplicação faz é ajudar na venda,<br />
porque permite uma melhor comunicação<br />
com o cliente. É possível personalizar a<br />
app com o logotipo e imagem da oficina<br />
e, por exemplo, enviar uma imagem ao<br />
cliente com o antes e o depois do trabalho<br />
feito. “Isto é algo que normalmente não<br />
é comunicado. Depois temos também<br />
cerca de 130 vídeos de montagem passo a<br />
passo, para referências específicas. Temos<br />
também dois vídeos de realidade virtual<br />
com os quais o cliente e os mecânicos<br />
podem ver e perceber a diferença entre<br />
conduzir um automóvel com amortecedores<br />
em boas ou más condições. A<br />
outra ferramenta é o catálogo 360 online,<br />
onde é possível colocar a referência do<br />
amortecedor e vê-lo a 360 graus. Para<br />
que, quando é feito o pedido, ser mais<br />
fácil de identificar”. A KYB disponibiliza<br />
ainda cartazes informativos para colocar<br />
na oficina, por forma a interagir mais com<br />
os clientes e dar a conhecer a importância<br />
dos amortecedores. Estas ferramentas<br />
estão disponíveis para toda a Península<br />
Ibérica.<br />
ALEXANDRE GRATTI<br />
MARKETING MANAGER<br />
SALES COORDINATOR SPAIN<br />
KYB EUROPE – IBERIA BRANCH<br />
Mercado Português<br />
Em Portugal, a KYB é representada<br />
por vários distribuidores. “Estamos<br />
num momento em que o mercado<br />
tem veículos muito novos ou muito<br />
velhos. Há poucos automóveis com<br />
quatro ou cinco anos, e são esses<br />
que mais mudam amortecedores. Por<br />
isso, precisamos de reforçar a nossa<br />
presença. Há mais de 5,5 milhões de<br />
veículos em Portugal, mas quantos<br />
circulam com amortecedores em<br />
más condições? Cerca de 50%. Foi<br />
um estudo feito pela KYB na Europa”.<br />
A KYB disponibiliza uma versão<br />
portuguesa do site, em www.kybeurope.com/portugal,<br />
para dinamizar<br />
a imagem da marca, melhorar as<br />
vendas e o suporte técnico às oficinas.
40<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Formação<br />
F<br />
ESCOLA PROFISSIONAL DA ILHA DE SÃO JORGE<br />
Qualidade teórica<br />
e prática<br />
A EPISJ é um motor de desenvolvimento socioeconómico<br />
importante para região dos Açores, sendo já uma referência<br />
no ensino da mecatrónica automóvel<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
A<br />
Escola Profissional da Ilha de<br />
São Jorge iniciou a sua atividade<br />
no ano letivo de 1996/1997<br />
e o curso de Técnico de<br />
Manutenção Industrial/<br />
Mecatrónica Automóvel faz parte da oferta<br />
formativa da EPISJ desde 2007. Joel Lima<br />
da Cunha, Diretor Pedagógico da EPISJ,<br />
revela que a escola tem uma constante<br />
preocupação com as necessidades reais dos<br />
formandos, “possibilitando uma formação<br />
efetivamente prática, no terreno e na simulação<br />
do mesmo. Os grandes motores<br />
desta formação são os nossos formadores e<br />
um vasto conjunto de ferramentas ao nosso<br />
dispor, as oficinas mecânicas escolares, as<br />
salas devidamente equipadas e centenas de<br />
protocolos com empresas locais”, e adianta<br />
que neste momento existem três cursos<br />
deste tipo a decorrer e que está prevista<br />
a abertura de um novo curso técnico de<br />
manutenção industrial/mecatrónica automóvel<br />
para o ano letivo 2019/2020”. A<br />
equipa de formadores da componente técnica<br />
é composta por engenheiros mecânicos<br />
com experiência e formação profissional.
41<br />
Escola Profissional<br />
da Ilha de São Jorge<br />
São Jorge – Açores<br />
295 430 420<br />
geral@episj.com<br />
www.episj.com<br />
ESTÁGIOS<br />
Durante os três anos de curso, os formandos<br />
têm a oportunidade de realizar<br />
formação em contexto de trabalho numa<br />
empresa da área, durante 840 horas, divididas<br />
pelos três anos curriculares. As empresas<br />
escolhidas para os alunos realizarem os<br />
estágios “refletem as potenciais saídas do<br />
curso: unidades industriais, empresas de<br />
reparação automóvel, concessionários e<br />
empresas de fabrico e comércio automóvel”.<br />
O responsável indica que a escolha<br />
das entidades de estágio é feita de forma<br />
criteriosa, “tendo em conta a vontade e<br />
necessidades específicas do formando e<br />
o historial da relação entre a escola e as<br />
empresas de acolhimento”. Joel Lima da<br />
Cunha adianta que este curso tem uma<br />
taxa de empregabilidade superior a 95%.<br />
COMPONENTE PRÁTICA<br />
Estes cursos têm uma componente comum,<br />
que serve de formação base sociocultural<br />
e científica e têm também uma componente<br />
específica de formação técnica, que<br />
comporta 40% do plano curricular do<br />
curso, acrescida de 30% de estágio. Em<br />
relação aos meios técnicos, toda a formação<br />
da componente técnica dos diferentes<br />
cursos é ministrada na escola, que está<br />
dotada de duas oficinas escolares: uma<br />
oficina mecânica, equipada com o que os<br />
formandos necessitam para simular uma<br />
atividade prática equivalente ao contexto<br />
profissional real, com elevador mecânico,<br />
ferramentas variadas, máquina de mudança<br />
e calibragem de pneus, estufa de pintura,<br />
e outra com instrumentos específicos à<br />
formação eletrotécnica”.<br />
FORMAÇÃO À MEDIDA<br />
A escola está disponível para dar formação<br />
à medida de um cliente específico, como<br />
explica Joel Lima da Cunha: “Através da<br />
formação a ativos, temos as condições<br />
e disponibilidade para lecionar a novos<br />
públicos. Todas estas formações têm de<br />
ser devidamente aprovadas pelas várias<br />
direções regionais que as regulamentam”.<br />
JOEL LIMA DA CUNHA<br />
DIRETOR PEDAGÓGICO EPISJ<br />
Como avalia a formação<br />
automóvel em Portugal?<br />
“Existem boas escolas a formar<br />
bem. Em termos regionais,<br />
podemos afirmar que somos a<br />
única escola Açoriana a lecionar<br />
estes cursos. No entanto, sabemos<br />
que ainda há muito a fazer e a<br />
construir nesta área”.<br />
Qual o futuro da<br />
formação no setor<br />
automóvel em Portugal?<br />
“Consideramos que a formação<br />
no setor automóvel em Portugal<br />
tem tudo para continuar a<br />
crescer e formar novos técnicos e<br />
engenheiros que poderão competir<br />
com os demais, na Europa e no<br />
mundo. Consideramos que temos<br />
todos os instrumentos necessários<br />
para formar bem. Os nossos<br />
formandos têm-se destacado pelas<br />
Universidades por onde passam e<br />
também no estrangeiro”.<br />
Curso Mecatrónica<br />
Automóvel<br />
Duração 3 anos<br />
Regime diurno<br />
Habilitações mínimas 3.º ciclo de<br />
escolaridade (9.º ano).<br />
Equivalências Dupla certificação.<br />
Escolaridade obrigatória (12.º ano)<br />
e certificação como técnico de<br />
manutenção industrial/mecatrónica<br />
automóvel, Nível IV.
42<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Seguros<br />
S<br />
FIDELIDADE<br />
Automatização<br />
dos processos<br />
A Fidelidade tem apostado na digitalização, por forma<br />
a automatizar cada vez mais a resolução de sinistros,<br />
incidindo também na comunicação com as oficinas<br />
convencionadas da rede<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
A<br />
rede de oficinas convencionadas<br />
da Fidelidade, com uma<br />
cobertura geográfica que se<br />
estende a todo o território<br />
nacional, é formada por vários<br />
tipos de prestadores, desde oficinas<br />
de marca a multimarca. “Temos também<br />
algumas oficinas que utilizam um sistema<br />
em que o cliente pode chegar com uma<br />
participação amigável e a oficina abre<br />
a ocorrência, trata da primeira parte<br />
do sinistro e o cliente não precisa de se<br />
dirigir à seguradora. Existe uma equipa<br />
dedicada para que rapidamente se definam<br />
responsabilidades e, no caso de<br />
reparações mais simples, é possível passar<br />
rapidamente para a reparação do veículo.<br />
Para que o cliente não perca tempo”,<br />
explica Carlos Caçote, da Direção de<br />
Gestão de Prestadores da Fidelidade.<br />
PARCEIROS<br />
A seleção dos parceiros para esta rede<br />
é efetuada de duas formas pela seguradora:<br />
“há zonas com pouca oferta e<br />
aí procuramos as oficinas, e existem<br />
locais onde temos candidaturas e avaliamos.<br />
Os requisitos têm que ver com<br />
a capacidade instalada para a reparação<br />
de sinistros. Temos várias exigências<br />
técnicas e organizacionais, tais como<br />
questões ambientais, equipamentos para<br />
reparação com base nos procedimentos<br />
preconizados pelo fabricante ou o<br />
registo de todas os serviços realizados.<br />
Uma oficina convencionada tem de ter<br />
uma zona de atendimento, por exemplo.<br />
Todas as oficinas convencionadas são<br />
certificadas pelo Centro Zaragoza, o que<br />
obriga a um controlo documental – A<br />
oficina é obrigada a medir produtividade,<br />
rentabilidade, etc. –, a ter ferramentas<br />
e determinadas formas de trabalhar que<br />
vão ao encontro dos procedimentos do<br />
fabricante”. Com três gestores a visitar<br />
permanentemente as oficinas, a equipa
43<br />
Fidelidade<br />
Lisboa<br />
217 200 061<br />
www.fidelidade.pt<br />
conta com mais dois administrativos<br />
que dão apoio aos parceiros. “Também<br />
fazemos esta gestão com as oficinas fora<br />
da rede, com as quais temos também<br />
alguns acordos e descontos”, explica<br />
Carlos Caçote. “Temos uma taxa muito<br />
reduzida de reclamações. Também ajudamos<br />
as oficinas a prepararem-se para<br />
as auditorias da SGS, para obterem as<br />
certificações. Porque o nosso objetivo<br />
é que as reparações sejam bem feitas e<br />
que o processo seja o mais transparente<br />
possível para o cliente”.<br />
VANTAGENS<br />
Carlos Caçote indica que, para as oficinas,<br />
estas parcerias resultam num maior<br />
volume de trabalho e numa agilização dos<br />
processos, “porque a oficina tem uma ligação<br />
à Fidelidade através do portal, onde<br />
pode carregar rapidamente as faturas e<br />
no qual é disponibilizada informação<br />
antecipadamente: é possível consultar<br />
que veículos vão entrar na oficina no<br />
dia seguinte, os serviços solicitados, o<br />
tipo de danos, a necessidade ou não<br />
de veículo de cortesia, etc.”, e adianta<br />
que, na maior parte destas oficinas, o<br />
número de clientes tem aumentado,<br />
“porque o cliente vai à oficina, fica satisfeito<br />
com o serviço e acaba por ficar<br />
fidelizado. Temos acordos com a maior<br />
parte das oficinas para descontos naquilo<br />
que não for a reparação de veículos por<br />
sinistros, com descontos nas revisões,<br />
por exemplo”. Além disso, em todas as<br />
reparações encaminhadas para as oficinas<br />
convencionadas da Fidelidade, o veículo<br />
é lavado, aspirado e é verificado o nível<br />
do refrigerante e do óleo. “Há ainda<br />
algumas oficinas que dão vouchers ao<br />
cliente, para este fazer a revisão naquela<br />
oficina”, indica. “Pretendemos prestar<br />
o melhor serviço possível e no caso das<br />
oficinas convencionadas, o processo é<br />
mais rápido, tem custos menores e um<br />
pagamento mais rápido à oficina”.<br />
Carlos Caçote indica que, ao longo dos<br />
anos, o encaminhamento para as oficinas<br />
da rede tem aumentado. “Neste momento,<br />
temos cerca de 50% das reparações<br />
em oficinas da rede. Quando há um<br />
encaminhamento para a rede, assumimos<br />
qualquer problema que possa acontecer<br />
com a reparação. O veículo tem de sair da<br />
oficina tal como estava antes do sinistro.<br />
Temos uma postura de seriedade, não<br />
deixamos o cliente ficar lesado”.<br />
REDE AUTOESTIMA<br />
“Tratam-se de oficinas normais de reparação<br />
automóvel onde temos um acordo<br />
específico para a reparação de veículos<br />
com apólice Autoestima, são cerca de<br />
200, com cobertura nacional”, afirma<br />
Carlos Caçote. As reparações no âmbito<br />
desta apólice preconizam a aplicação<br />
sempre que possível de peças certificadas,<br />
tanto equivalentes como recicladas.<br />
DIFICULDADES<br />
A disponibilidade de peças, por parte<br />
das marcas, é uma das dificuldades atuais<br />
para esta área de negócio da Fidelidade.<br />
“Isto é um problema para a seguradora<br />
e para as oficinas. Se não há uma peça,<br />
o veículo fica imobilizado, o cliente tem<br />
o veículo de substituição, mas é algo<br />
que tem custos”. O que diferencia a<br />
Fidelidade em termos de oferta oficinal,<br />
segundo Carlos Caçote, é “o facto de<br />
temos oficinas dedicadas à seguradora,<br />
que dão um bom serviço ao cliente e<br />
trabalham com rapidez, dando prioridade<br />
às reparações dos nossos clientes.<br />
E, além disso, a oficina sabe que, caso<br />
exista um problema, tem sempre o apoio<br />
dos gestores de rede. É uma das nossas<br />
grandes diferenças: temos sempre alguém<br />
com quem a oficina pode contactar”.<br />
CARLOS CAÇOTE<br />
DIREÇÃO DE GESTÃO DE PRESTADORES,<br />
FIDELIDADE<br />
Que balanço faz da evolução das<br />
oficinas da rede convencionada<br />
da Fidelidade relativamente à<br />
qualidade técnica?<br />
Não temos casos em que as<br />
condições tenham diminuído,<br />
tem acontecido exatamente o<br />
oposto: as oficinas têm vindo<br />
a melhorar, cada vez apostam<br />
mais em formação e na aquisição<br />
de novos equipamentos. Não<br />
damos formação direta, mas<br />
incentivamos a que tenham<br />
formação e arranjamos entidades<br />
para o fazerem. Incentivamos, por<br />
exemplo, a que tenham formação<br />
sobre intervenções em veículos<br />
híbridos e elétricos.<br />
Qual a influência das novas<br />
tecnologias na relação com as<br />
oficinas e com o cliente?<br />
Estamos num processo de<br />
digitalização na Fidelidade, no que<br />
se refere a peritagens digitais e<br />
modelos de inteligência artificial.<br />
Para as oficinas temos o portal,<br />
em que há informação para sobre<br />
as reparações, o nome do lesado<br />
e a possibilidade de carregar a<br />
fatura. Estamos a tentar que<br />
este processo seja cada vez mais<br />
rápido, para que o cliente não perca<br />
tanto tempo. E para nós também é<br />
benéfico, pela rapidez e poupança<br />
de recursos.<br />
Qual a estratégia futura da<br />
Fidelidade relativamente à oferta<br />
oficinal?<br />
O futuro passa pela automatização<br />
dos processos, para garantir cada<br />
vez um melhor serviço, e no<br />
meio disto conseguir encurtar os<br />
processos, reduzindo custos. O<br />
futuro vai depender da evolução<br />
do mercado automóvel, à qual<br />
estamos atentos. Desafiamos as<br />
oficinas a modernizarem-se e<br />
vamos criando serviços à medida<br />
do que surge no mercado.
44<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Oficina<br />
O<br />
ENHIPER<br />
Acompanhar<br />
o futuro<br />
A Enhiper, em Coimbra, foi a primeira oficina de automóveis a<br />
aderir à rede CGA Car Service pela mão da Auto Delta, através do<br />
parceiro retalhista Auto Aval. Acompanhar o futuro foi uma das<br />
razões para esta oficina ter aderido a esta rede<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
A<br />
Auto Delta tem vindo a dinamizar<br />
em Portugal o conceito<br />
oficinal CGA Car Service,<br />
que resulta da recente parceria<br />
entre a empresa de Leiria e a<br />
empresa espanhola. O primeiro fruto desta<br />
parceria, ao nível da rede oficinal, que<br />
conta também com o apoio dos parceiros<br />
retalhistas, neste caso da Auto Aval, é a<br />
oficina Enhiper, localizada em Coimbra<br />
(Antanhol) que é deste finais de junho<br />
uma CGA Car Service.<br />
Fundada por Henrique Gonçalves e<br />
António Fadiga há cerca de 40 anos, a<br />
Enhiper (nome comercial usado desde<br />
2011) nasceu com o intuito de prestar um<br />
serviço multimarca de qualidade, tendo<br />
em conta que a experiência de ambos<br />
vinha das origens. “Naquela altura era uma<br />
aposta arriscada, mas foi feito um grande<br />
investimento em equipamentos que nos<br />
permitiam prestar serviços de qualidade,
45<br />
Enhiper<br />
Margarida Fadiga<br />
Coimbra<br />
239 802 640<br />
enhiper@mail.telepac.pt<br />
que normalmente só os concessionários<br />
de marca tinham”, começou por referir<br />
Margarida Fadiga, responsável da Enhiper.<br />
Desde a sua fundação até hoje, esta oficina<br />
da cidade dos estudantes sempre se dedicou<br />
a dois dos mais importantes setores<br />
do pós-venda, a mecânica e colisão, que<br />
era, no fundo, a especialidade de cada um<br />
dos fundadores. “Nesta oficina sempre<br />
assumimos como importantes as duas<br />
áreas, nunca tendo sido dada primazia a<br />
nenhuma delas o que foi também importante<br />
e diferenciador”, explica Margarida<br />
Fadiga, assumindo de qualquer forma que<br />
“atualmente a parte da colisão assume<br />
alguma preponderância por via do nosso<br />
acordo com a Fidelidade, mas a parte da<br />
mecânica, que é preponderante, é muito<br />
mais virada para o cliente final”.<br />
Ao ser oficina recomendada pela<br />
Fidelidade, a responsável da Enhiper<br />
assume que existem algumas vantagens<br />
decorrentes dessa situação, nomeadamente<br />
ao nível da “rotatividade” na oficina<br />
e da maior certeza nos pagamentos.<br />
“Cumprimos todas as exigências que nos<br />
são impostas pela seguradora por sermos<br />
oficina recomendada, como o reboque, o<br />
veículo de substituição e a certificação”,<br />
afirma a mesma responsável, evocando<br />
que a Enhiper é uma oficina certificada<br />
pelo Centro Zaragoza “onde sempre se<br />
apostou na qualidade do serviço, pelo<br />
que a certificação funcionou mais no<br />
papel do que em termos práticos, pois a<br />
qualidade tem sido desde sempre um dos<br />
nossos trunfos”. Reforçando a aposta na<br />
qualidade, Margarida Fadiga refere que<br />
a Enhiper trabalha com as tintas Spies<br />
Hecker.<br />
Na parte da mecânica, a Enhiper trabalha<br />
acima de tudo com marcações, o que lhe<br />
permite fazer uma gestão do serviço mais<br />
eficaz. Com a Auto Aval quase do outro<br />
lado da estrada, a responsável da Enhiper<br />
assume que a oficina praticamente não<br />
tem stock de peças. Apesar de ter máquina<br />
de pneus, a verdade é que a Enhiper<br />
subcontrata esse serviço, trabalhando<br />
com parceiros, o que se tem revelado<br />
economicamente mais rentável.<br />
EM REDE<br />
Apesar dos seus 40 anos de existência e da<br />
experiência que tem no setor da manutenção<br />
e reparação automóvel, a verdade<br />
é que a Enhiper nunca tinha avaliado a<br />
integração numa rede oficinal. “Nunca<br />
pensamos nisso, até porque tínhamos<br />
o protocolo com a Fidelidade”, assume<br />
Margarida Fadiga, explicando que “decidimos<br />
entrar para a CGA Car Service,<br />
em primeiro lugar, pela credibilidade<br />
que nos merece a Auto Aval, que nos fez<br />
acreditar nas vantagens do mesmo”. O<br />
apoio técnico, a formação, o recurso a<br />
plataformas técnicas (Autodata e Haynes<br />
Pro), as mais valias económicas (através<br />
do volume de compras) e o facto de estar<br />
inserida numa enorme rede ibérica com<br />
larga experiência e muito know-how são<br />
as razões que a responsável desta oficina<br />
evoca como sendo fundamentais para a<br />
adesão a este conceito oficinal.<br />
“É certo que ainda agora se iniciou esta<br />
parceria, e que a rede ainda é muito jovem<br />
em Portugal, mas a dimensão da<br />
rede em Espanha e a sua experiência de<br />
muitos anos, também acabou por pesar<br />
na nossa decisão de a integrarmos”, refere<br />
Margarida Fadiga, que considera que “foi<br />
a altura certa de apanhar o barco que já<br />
estava em andamento, pois o futuro das<br />
oficinas independentes passa necessariamente<br />
pela sua integração em redes<br />
oficinas”.<br />
Do ponto de vista prático, a Enhiper<br />
pouco vai alterar a sua forma de trabalhar,<br />
até porque, considera a Margarida Fadiga,<br />
“que tal como na colisão, também na<br />
mecânica sempre estivemos focados na<br />
qualidade do serviço, mas também porque<br />
o nosso fornecedor habitual sempre foi<br />
a Auto Aval”.<br />
Apesar de passar a ter uma comunicação<br />
visual exterior associada à rede CGA Car<br />
Service, foi também importante, no entender<br />
da responsável da Enhiper, a oficina<br />
não ter perdido a sua própria identidade.<br />
Refira-se que atualmente na Enhiper trabalham<br />
cinco profissionais da reparação e<br />
manutenção automóvel, nomeadamente<br />
dois mecânicos, um bate-chapa e dois<br />
técnicos na pintura.
46<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Personalidade<br />
O futuro do pósvenda<br />
passa<br />
mais pela nova<br />
mentalidade do<br />
condutor do que<br />
pelos veículos<br />
GUILLERMO DE LLERA<br />
SÓCIO-GERENTE DA IF4<br />
Guillermo de Llera é um dos nomes de referência e com uma<br />
vasta experiência no Market Intelligence do setor automóvel<br />
ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO<br />
P<br />
Analisar as<br />
tendências<br />
de mercado<br />
e fornecer informação,<br />
de<br />
um ponto<br />
de vista empresarial,<br />
às<br />
empresas que<br />
pretendam<br />
implementar<br />
novas estratégias e ideias no seu negócio,<br />
é o foco de Guillermo de Llera, detentor<br />
da IF4. Em entrevista à PÓS-VENDA,<br />
Guillermo de Llera analisa as tendências,<br />
atuais e futuras, do pós-venda automóvel.<br />
Como se define no mercado do pós-<br />
-venda?<br />
Oficialmente estou reformado, mas continuo<br />
ativo neste setor, como consultor.<br />
Aproveito o conhecimento que tenho, de<br />
há mais de 20 anos, para ajudar as empresas<br />
que pretendam desenvolver e implementar<br />
projetos interessantes a definir<br />
estratégias para acrescentar valor ao seu<br />
negócio e ao mercado. A minha posição<br />
no Market Intelligence é a de fornecer informação<br />
e desenvolver estudos de suporte<br />
à decisão das empresas a partir das bases<br />
de dados ou não, ou apenas para definir<br />
uma estratégia, através da análise do<br />
mercado. Há várias alternativas possíveis:<br />
pode ser uma estratégia de vendas, ou de<br />
aquisição de outra empresa, por exemplo.<br />
Em termos de consultoria, normalmente<br />
são demandadas por entidades de maior<br />
dimensão. As bases de dados das oficinas<br />
podem ser utilizadas para a expansão<br />
de uma rede, para procurar oficinas que<br />
preencham os seus critérios, por exemplo.<br />
Que tipo de serviços desenvolve a IF4<br />
para o pós-venda?<br />
A IF4 foi criada nos anos 80, quase 20<br />
anos antes de me ocupar da área automóvel,<br />
um setor onde não estávamos anteriormente<br />
e no qual fazemos rankings,<br />
estudos financeiros e análises de balanço<br />
elaboradas, para as empresas. Em termos
<strong>47</strong><br />
de produto, temos as bases de dados, dirigidas<br />
às marcas ou distribuidores. Temos<br />
desenvolvido um trabalho de atualização<br />
destas bases de dados – que contém dados<br />
das oficinas e são depois um instrumento<br />
de trabalho – quer das oficinas independentes,<br />
quer das oficinas de pneus, repintura,<br />
etc. Disponibilizamos a informação<br />
ao cliente, através da venda destas bases<br />
de dados, ou, caso o cliente não pretenda<br />
comprar, mas apenas divulgar o lançamento<br />
de um produto, por exemplo,<br />
também fazemos esse serviço. Pode ser<br />
feito com a totalidade da base de dados,<br />
ou com uma segmentação, por localização,<br />
tipo de serviço, dimensão, etc.<br />
Qual a dimensão da base de dados da<br />
IF4?<br />
Incidimos mais nas oficinas de mecânica<br />
independentes, chapa e pneus, porque a<br />
informação sobre as redes e oficinas autorizadas<br />
está disponível online. A dimensão<br />
da base de dados são cerca de<br />
6750 oficinas, que constituem cerca de<br />
90% do total estimado, com 4250 oficinas<br />
independentes de mecânica (sem incluir<br />
as Redes), 750 de chapa e pintura e<br />
1750 especializadas em pneus. No caso<br />
dos pneus, inclui também as redes, porque<br />
estas não são tão específicas com as<br />
de mecânica independente e são maioritariamente<br />
constituídas por oficinas que<br />
na quase totalidade são independentes.<br />
Esteve 21 anos na GIPA. O que lhe<br />
trouxe esta experiência?<br />
Na GIPA não conheci apenas o mercado<br />
português, mas também o mercado<br />
internacional. A GIPA é uma referência<br />
no mercado é um caso muito especial<br />
de empresas de Market Intelligence,<br />
porque se foca no nicho do pós-venda,<br />
e não tem concorrência em Portugal. E<br />
tem uma grande vantagem, porque, nos<br />
países onde está, aplica a mesma metodologia,<br />
e assim o cliente multinacional<br />
pode comparar resultados facilmente.<br />
Foi uma experiência muito enriquecedora<br />
do ponto de vista da estratégia e<br />
tendências. Adquiri muita experiência e<br />
know-how na GIPA.<br />
Como se explica que em Portugal ainda<br />
exista tão pouca informação disponível,<br />
em termos gerais, sobre a venda<br />
de baterias, lubrificantes, etc.?<br />
A informação existe, a GIPA tem essas informações.<br />
O motivo de não saírem para<br />
o mercado tem que ver com o facto de<br />
as marcas não estarem em Portugal. E as<br />
marcas são as grandes utilizadoras dessa<br />
informação. Para as marcas, não interessa<br />
ter informação sobre o mercado português.<br />
Portugal representa apenas cerca de<br />
2% do mercado europeu. Os representantes<br />
das marcas em Portugal não têm<br />
orçamento e a informação tem um custo.<br />
Os grossistas substituem as marcas, e<br />
não têm especial interesse nestes estudos.<br />
Como pode este mercado funcionar<br />
bem sem ter acesso a esses dados? Por<br />
exemplo, para se lançar um novo produto?<br />
O que interessa a uma marca é vender<br />
o produto, através do distribuidor, que<br />
pretende que a marca seja de qualidade<br />
e com um preço razoável. Através da sua<br />
rede fazem chegar os produtos. E a informação<br />
seria importante se o mercado não<br />
tivesse uma grande quantidade de marcas<br />
e alternativas. O mercado tem tudo e há<br />
espaço para tudo.
48<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
As associações deveriam ter um papel<br />
mais ativo na divulgação deste tipo<br />
de dados?<br />
Não. Uma associação recolhe a informação<br />
dos seus associados, por razões de custos.<br />
Depois trata e divulga essa informação.<br />
E por isso não será algo exato. As associações<br />
devem preocupar-se em pesquisar<br />
informação e tendências de mercado,<br />
mas os estudos concretos sobre a venda<br />
de determinado produto não são as associações<br />
que devem fazer.<br />
Qual tem sido o comportamento do<br />
mercado de pós-venda, ao nível do parque<br />
circulante, analisando o presente e<br />
o futuro, a curto e médio prazo?<br />
Há três fatores que influenciam o mercado<br />
do pós-venda: o parque, a quilometragem<br />
e a despesa que cada cliente tem disponível<br />
para a manutenção. O mercado das<br />
vendas pode mudar, mas o parque nunca<br />
é reflexo da realidade apenas do ano anterior.<br />
A tendência nos últimos anos tem<br />
sido de crescimento lento. O parque sempre<br />
cresceu, com a exceção de dois anos<br />
na altura da crise económica. O parque<br />
cresce entre 1% e 3%. A quilometragem<br />
também está a aumentar, e Portugal é dos<br />
países onde se fazem mais quilómetros,<br />
com uma média de cerca de 13 000 km.<br />
Isto é positivo para o mercado. A despesa<br />
deveria subir, mas isso não está a acontecer,<br />
desde a crise. O valor médio está<br />
à volta dos 500€, sem incluir a despesa<br />
com o seguro automóvel.<br />
Estará o mercado a ficar com extremos,<br />
isto é, carros muito recentes e carros<br />
com muita idade?<br />
O parque tem três características muito<br />
importantes: em Portugal o pico de<br />
vendas foi em 1998, 1999, 2000 e 2001,<br />
com vendas na ordem dos 300 mil veículos<br />
por ano. Esse pico de vendas coincide<br />
As oficinas<br />
autorizadas têm<br />
vindo a diminuir<br />
nos últimos anos<br />
com a idade média de saída dos carros do<br />
mercado, que é de 18, 19 anos e continua<br />
a aumentar. Estamos quase a passar<br />
esta fase, e é por isso que o parque não<br />
cresce tanto. E isso dará um impulso ao<br />
parque. No período de 2011 a 2015, as<br />
vendas diminuíram para 150 a 160 mil<br />
automóveis vendidos, e, conforme esse<br />
período se desloca no tempo, esses veículos<br />
estão agora a entrar no segundo terço<br />
da vida útil, sendo que o primeiro terço<br />
são os carros novos, de 0 a 7, que estão a<br />
crescer (pelo menos até 2022). O terceiro<br />
grupo, carros de 15 ou mais anos, irá<br />
continuar a crescer até 2022, independentemente<br />
das vendas, exceto se existir uma<br />
nova medida do governo sobre a política<br />
de veículos em fim de vida. E o segundo<br />
segmento, carros de 7 a 14 anos, é o que<br />
mais interessa ao mercado do pós-venda,<br />
nomeadamente das redes, e vai continuar<br />
a diminuir o seu peso relativo.<br />
Como tem vindo a evoluir o universo<br />
dos reparadores automóveis em<br />
Portugal?<br />
As oficinas autorizadas têm vindo a diminuir<br />
nos últimos anos. Atualmente, são<br />
cerca de 800, sendo que algumas podem<br />
ser de mais de uma marca. As redes são
49<br />
Perguntas rápidas<br />
Qual foi o seu primeiro carro?<br />
Um Seat 600.<br />
Quantos quilómetros faz por ano?<br />
Cerca de 10 000 quilómetros por<br />
ano.<br />
O que mais gosta no setor pósvenda<br />
automóvel?<br />
A previsibilidade. Se estivermos<br />
atentos, não há surpresas.<br />
E o que menos gosta?<br />
O facto de o pós-venda ainda ser<br />
visto como um setor secundário ao<br />
setor das vendas.<br />
É importante ir ao terreno ver<br />
eventos, etc.?<br />
Sim. Temos de conhecer o mercado<br />
português e acompanhar as<br />
tendências.<br />
O que gosta de fazer nos tempos<br />
livres / quando não está a falar de<br />
peças?<br />
Gosto de política, de futebol e de<br />
estar com os meus netos.<br />
o único canal em que o número de pontos<br />
de reparação tem aumentado. Estão<br />
a crescer, por vários motivos, mas terão<br />
o problema porque o mercado a que se<br />
dirigem – os veículos do segmento intermédio<br />
– estar a diminuir. Praticamente<br />
todas têm crescido sempre e têm surgido<br />
novas redes. Mas têm de estar preparados<br />
para a realidade do mercado. É relevante<br />
indicar que o n.º destas oficinas já supera<br />
as autorizadas. Quanto às oficinas independentes,<br />
em Portugal já têm dimensão<br />
media superior a outros paises do sul da<br />
Europa, mas há uma resistência para se<br />
tornarem redes. Curiosamente, há muitas<br />
oficinas novas a surgir atualmente. É um<br />
setor que está a crescer. As oficinas independentes<br />
de mecânica já representam<br />
50% do mercado em valor. Depois 15%<br />
são redes independentes e 15% os especialistas<br />
em pneus. Os restantes 20% são<br />
as oficinas de marca, embora tenham apenas<br />
10 a 12% do número de reparações.<br />
Em relação aos pneus, neste momento,<br />
7 em cada 10 pneus são mudados num<br />
especialista, mas é algo que irá diminuir,<br />
embora até agora se tem mantido. O caminho<br />
é serem especialistas em pneus,<br />
mas fazerem outros serviços: mudança de<br />
óleo, de pastilhas, etc. A colisão é o segmento<br />
de mercado mais reduzido e com<br />
maiores dificuldades, devido à existência<br />
de menos acidentes, com os desenvolvimentos<br />
tecnológicos dos veículos, e isto<br />
reflete-se na sua atividade. Estes especialistas<br />
partilham o mercado com as oficinas<br />
autorizadas e com algumas oficinas<br />
de mecânica, que também têm colisão. A<br />
GIPA tem analisado também as colisões<br />
não reparadas, nomeadamente os pequenos<br />
riscos ou danos, e estima que o Smart<br />
Repair represente entre 15% a 20%. Aqui<br />
a oferta não tem aumentado, mas é um<br />
setor onde existem muitas oportunidades.<br />
Porque é que as oficinas devem integrar<br />
redes?<br />
Existem dois motivos: a informação técnica<br />
e a conectividade. Para uma oficina<br />
se conectar com o cliente, seja através do<br />
veículo, seja através do marketing, precisa<br />
de estrutura, para ter alguém dedicado<br />
apenas a essa função. E aqui, as redes<br />
dão soluções. Os automóveis são cada<br />
vez mais complexos, e é necessário as<br />
oficinas estarem atualizadas. Ao contrário<br />
do previsto, a compra de peças não é<br />
um grande motivo para entrar em rede.<br />
Porque hoje em dia consegue-se comprar<br />
a preços semelhantes.<br />
Hoje em dia as oficinas vendem reparação<br />
e manutenção. Que outro tipo<br />
de serviços poderão começar a vender?<br />
Mais do que oportunidades, as oficinas,<br />
especialmente as de menor dimensão,<br />
têm que se adaptar ao que chamo de<br />
novo condutor. O novo condutor, hoje<br />
em dia, quer a vida facilitada. E aqui, as<br />
oficinas podem ajudar. Primeiro, na mobilidade.<br />
Porque o cliente é cada vez menos<br />
sensível a ficar sem o carro. O facto<br />
de irem buscar o carro a casa, ou facilitar<br />
outra viatura durante a reparação, é algo<br />
importante para o cliente. O outro fator<br />
é o financiamento, que pode ser necessário<br />
em alguns tipos de reparação mais<br />
caras. É algo simples que uma oficina<br />
pode chegar a acordo com empresas de<br />
financiamento e disponibilizar esse serviço<br />
ao cliente.<br />
Como têm evoluído os distribuidores<br />
no mercado português?<br />
Os distribuidores em Portugal têm sido,<br />
mesmo em tempo de crise, um caso de<br />
sucesso e de estabilidade, sempre com resultados<br />
financeiros positivos. Os maiores<br />
distribuidores do mercado têm-se mantido.<br />
O fenómeno mundial da concentração<br />
em Portugal está a dar-se à escala local.<br />
Este setor da distribuição é atualmente<br />
muito estável. Não se prevêem grandes<br />
alterações. É um setor onde se tem<br />
investido muito, com a tendência cada<br />
vez maior da concentração. E o nível de<br />
serviço também tem aumentado. Hoje<br />
em dia, a oficina não precisa de ter stock<br />
porque, com a quantidade de entregas
50<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
Perfil<br />
Guillermo de Llera esteve na GIPA<br />
entre 1996 e 2018 e é atualmente sóciogerente<br />
da IF4.<br />
diárias, a oficina tem rapidamente a peça<br />
disponível. E evita assim que o B2C se<br />
implemente, porque o cliente tem a vida<br />
facilitada, em vez de procurar a referência<br />
correta, comprar online, esperar, levar a<br />
peça à oficina, etc. Mesmo para as oficinas,<br />
é mais fácil estar ligado ao retalhista<br />
e ao grossista e daí a dificuldade de implementação<br />
das plataformas online em<br />
Portugal. O preço é sempre importante,<br />
mas a rapidez do serviço é crucial.<br />
Qual tem sido o comportamento dos<br />
condutores face à manutenção?<br />
Estuda-se muito o veículo e pouco o condutor,<br />
mas é o comportamento do condutor<br />
que vai condicionar o pós-venda,<br />
mais do que a venda de automóveis ou<br />
as novas motorizações. O condutor é que<br />
decide a que oficina leva o carro, independentemente<br />
de este estar conectado ou<br />
não a uma determinada oficina. E, nesse<br />
sentido, há três modelos de condutor: o<br />
que leva sempre o carro à marca, outro<br />
mais desleixado, que não se preocupa<br />
tanto com a manutenção, e o condutor<br />
funcional, que entende que a manutenção<br />
é algo importante, porque precisa<br />
do veículo no seu dia-a-dia. Este último<br />
tipo de condutor é o que se está a impor<br />
no mercado, porque o cliente é cada vez<br />
mais racional e mais comodista. E daí<br />
escolher um fornecedor de manutenção<br />
que lhe forneça qualidade de reparação,<br />
preço e vantagens, como o financiamento<br />
ou o veículo de substituição. O futuro do<br />
pós-venda passa mais pela nova mentalidade<br />
do condutor do que pelos veículos.<br />
Os novos condutores vão ter mais alternativas<br />
de transporte e por isso vão ver o<br />
carro como algo funcional.<br />
Os distribuidores<br />
em Portugal têm<br />
sido um caso<br />
de sucesso e de<br />
estabilidade<br />
Que impacto terão as novas motorizações<br />
nas oficinas independentes?<br />
O carro elétrico veio para ficar, mas nos<br />
próximos cinco anos não terá ainda grande<br />
expressão A curto prazo, em termos<br />
de mercado, não vai influenciar as oficinas.<br />
O seu impacto será nas frotas de<br />
distribuição na cidade, que operam durante<br />
todo o dia e porque estão próximas<br />
de postos de carregamento. As frotas de<br />
distribuição poderão ter a tendência de<br />
ter oficinas próprias, especializadas nesse<br />
tipo de veículos. Assim, se o crescimento<br />
dos elétricos for por essa via, não irá ter<br />
muita influência no mercado. Porque o<br />
serviço será feito internamente, ou através<br />
de oficinas externas contratadas.<br />
Quais são as principais alterações que<br />
estão a acontecer no OE/IAM? Como<br />
vê a chegada das marcas de automóveis<br />
ao setor do pós-venda independente?<br />
O Grupo PSA é um bom exemplo, porque<br />
entrou em todas as áreas do mercado.<br />
E é uma tendência que será seguida<br />
pelos outros. O que importa é que não<br />
haja limitações para que a manutenção<br />
possa ser feita fora da marca. Por outro<br />
lado, as marcas têm tendência de montar<br />
oficinas para garantir a fidelização dos seus<br />
veículos. E o que deve ser feito é garantir<br />
que se pode fazer a manutenção de todas<br />
as marcas, para cobrir todo o mercado.<br />
A entrada das marcas no aftermarket<br />
é importante e irreversível. Associado a<br />
isso estão as redes, que se defendem deste<br />
fenómeno criando estruturas comparáveis<br />
em dimensão. Outra tendência é a<br />
criação de serviços anexos por parte dos<br />
independentes: a conectividade, tanto<br />
do veículo com a oficina, como da oficina<br />
com o cliente, com a capacidade de,<br />
mesmo o carro estando conectado com<br />
a marca, o cliente ter a possibilidade de<br />
ir a uma oficina independente, com a garantia<br />
de que a oficina tem a capacidade<br />
de realizar a intervenção e interagir nessa<br />
conectividade.<br />
Como analisa o fenómeno da economia<br />
paralela? Qual a sua dimensão no<br />
pós-venda?<br />
É algo muito difícil de calcular. Realizámos<br />
um estudo na GIPA que indica que os<br />
serviços não faturados rondam os 30%,<br />
mas este dado tinha pouca fidelidade porque<br />
o n.º de respostas era muito pequeno<br />
(as oficinas têm muita relutância em declarar<br />
que fazem trabalhos sem faturas).<br />
Nas redes é praticamente zero. Este tipo<br />
de práticas existe, mas tem a tendência de<br />
diminuir, porque cada vez é mais difícil<br />
comprar peças sem fatura. Em relação às<br />
oficinas à porta fechada, é algo que afeta a<br />
concorrência, mas hoje em dia é algo bastante<br />
reduzido. Há outro fenómeno, que<br />
penso ser o mais volumoso, relacionado<br />
com os Veículos em Fim de Vida (VFV).<br />
Há um circuito paralelo, com a compra<br />
e venda de componentes destes veículos<br />
e de veículos para peças. Mas também é<br />
uma situação que tem vindo a diminuir.<br />
Até quando teremos o diesel no pós-<br />
-venda?<br />
O consumo de diesel continua a aumentar.<br />
As vendas de carros a diesel estão a<br />
diminuir, mas o parque continua a aumentar,<br />
ainda mais de metade dos carros<br />
são diesel. Por outro lado, o consumo de<br />
gasolina tem tendência a aumentar. No<br />
parque automóvel, a gasolina vai ultrapassar<br />
o diesel, mas os pesados vão continuar<br />
a diesel. Os governos irão limitar<br />
a venda de motores a combustão, mas em<br />
prazos ainda longínquos.
52<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Dossier<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
Mais segurança<br />
e conforto<br />
Os Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor são<br />
já algo comum nos veículos mais recentes, mesmo em<br />
automóveis de gamas mais baixas.<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Os sistemas (Advanced Driver<br />
Assistance Systems) – que<br />
dão informações do meio<br />
envolvente, visando tornar<br />
a condução mais segura e<br />
confortável, através de sistemas como<br />
câmaras, radares e sensores de aproximação<br />
– estão cada vez mais presentes<br />
nas viaturas novas. “Apesar do mercado<br />
Português a nível automóvel se tratar de<br />
um mercado envelhecido, o número de<br />
viaturas a circular equipadas com este<br />
tipo de sistemas tem crescido de ano<br />
para ano, e esse número tem tendência<br />
a ir sempre aumentando”, adianta<br />
Nuno Caetano, da Hélder Máquinas.<br />
O funcionamento adequado destes sistemas<br />
depende da calibração correta<br />
das câmaras equipadas no para-brisas.<br />
As redes de vidro auto são as entidades<br />
que mais lidam com os sistemas ADAS<br />
e equipamentos de calibração e que mais<br />
rapidamente se adaptaram a esta nova<br />
realidade, com a aquisição de equipamentos<br />
e formação dos seus técnicos,<br />
por forma a manter o seu negócio em<br />
linha com esta crescente evolução tecnológica.<br />
Para António Gonçalves, da<br />
Gonçalteam, a utilização do equipamento<br />
para calibração do sistema ADAS<br />
em Portugal tem um grande potencial<br />
futuro, “uma vez que a tendência do<br />
mercado é ter viaturas com mais sistemas<br />
de segurança ativa e cada vez mais<br />
colocar ajudas com a intenção futura da<br />
condução autónoma”. António Garrido,<br />
da Lusilectra, segue a mesma linha de<br />
pensamento: “Trata-se de um produto
53<br />
QUESTÕES<br />
1 – Designação do equipamento para calibração<br />
do sistema ADAS comercializado pela<br />
vossa empresa?<br />
2 – Descrição das principais características<br />
do vosso equipamento para calibração do<br />
sistema ADAS?<br />
3 – Qualquer equipamento de diagnóstico<br />
da Hella Gutmann já inclui o software<br />
necessário para fazer qualquer calibração,<br />
sem custo adicional.<br />
4 – Dispomos de um técnico no mercado,<br />
uma linha de assistência técnica e um<br />
curso de formação de sistemas ADAS.<br />
3 – Qual é o software/equipamento de diagnóstico<br />
que é usado juntamente com o equipamento<br />
para calibração do sistema ADAS?<br />
4 – Para além do equipamento, que tipo de<br />
suporte técnico desenvolvem para os clientes<br />
que o vão usar?<br />
AUTEL<br />
Rosendo Pous – Gerência<br />
rosendo@equipataller.com<br />
0034 938 850 745<br />
www.auteliberica.es<br />
com elevado potencial de negócio e de<br />
grande interesse para todas as oficinas<br />
que pretendem acompanhar a evolução<br />
tecnológica dos automóveis e prestar um<br />
serviço ao cliente de elevada qualidade<br />
e com impacto direto na segurança<br />
dos seus condutores”. Por sua vez, Luís<br />
Ingles da Wurth, é da opinião que este<br />
potencial vai estar essencialmente nas<br />
empresas ou redes dedicadas ao negócio<br />
da substituição de vidros, algumas empresas<br />
ligadas à reparação e manutenção<br />
de autocarros e aos concessionários que<br />
queiram ter o seu próprio equipamento.<br />
Rosendo Pous, da AUTEL, conclui: “Os<br />
sistemas ADAS são muito novos, mas é<br />
um sistema que veio para ficar, a demanda<br />
por estes equipamentos aumentará<br />
muito nos próximos anos”.<br />
HELLA GUTMANN<br />
Alvaro Muñoz – Chefe de Departamento<br />
Desarrollo Taller<br />
Frederico Abecasis – Country Manager<br />
f.abecasis@hella.com<br />
910 035 081<br />
www.hella.pt<br />
1 – O CSC-Tool e o CSC-Tool Mobile.<br />
2 – Equipamento de calibração multimarca<br />
para calibrar todos os sistemas<br />
ADAS do veículo (câmaras dianteiras,<br />
câmaras 360º e radares). É composto<br />
pelo equipamento de calibração CSC-<br />
Tool e diversos acessórios para calibrar<br />
os diferentes sistemas. Atualmente temos<br />
20 painéis de calibração de câmaras dianteiras,<br />
cinco kits de calibração de câmaras<br />
360º e dois kits de calibração de radares.<br />
1 – O ADAS AUTEL CSC600.<br />
2 – Equipamento de calibração de bancada<br />
dupla ADAS e eixo pivotante, que<br />
reduz o tempo de posicionamento dos<br />
painéis em mais de 50%. Equipado com<br />
todos os acessórios, para poder fazer ajustes<br />
de qualquer sistema de ajuda à condução,<br />
incluindo visão noturna, sensores<br />
de ângulo morto, etc.<br />
3 – Qualquer equipamento da gama<br />
Autel Maxisys.<br />
4 – Com o preço do equipamento está<br />
sempre incluído um ano gratuito de serviço<br />
de assistência técnica com telediagnóstico.<br />
Além disso, fazemos sempre o<br />
comissionamento diretamente na oficina<br />
de cada cliente.<br />
WURTH<br />
Luis Ingles – Coordenador Técnico<br />
comercial WOW<br />
Luis.ingles@wurth.pt<br />
913 186 232<br />
www.wabcowurth.com<br />
1 – O Wabco Wurth Asc\adas Calibration<br />
System.
54<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
2 – Pode ser vendido só com o software<br />
específico para esta função, não obrigando<br />
a ter o software total de diagnóstico multimarca.<br />
A nossa estrutura é transportável<br />
e pode ser utilizada em qualquer local,<br />
não implicando ter uma posição fixa para<br />
efetuar a calibração.<br />
3 – O software é o da Wabco Wurth, com<br />
a vantagem que a box de diagnóstico de<br />
pesados permite trabalhar também com<br />
o nosso software de ligeiros da WOW.<br />
Numa só BOX de diagnóstico pode utilizar<br />
o sistema ADAS de ligeiros e pesados.<br />
4 – A Wurth tem uma equipa de técnicos<br />
especializados em diagnóstico que, para<br />
além da instalação dos equipamentos,<br />
ministram formações aos utilizados. Por<br />
outro lado, estão disponíveis linhas de<br />
apoio Wabco Wurth e WOW para suporte<br />
técnico e de produtos aos clientes.<br />
TEXA<br />
Paulo Neves – Area Manager TEXA<br />
Portugal<br />
info.es@texa.com<br />
917 510 816<br />
www.texaiberica.com<br />
1 – A TEXA, para ajudar os profissionais<br />
de reparação, nas intervenções deste tipo<br />
de sistemas sofisticados, desenvolveu uma<br />
oferta completa, modular e multimarca,<br />
capaz de responder às diversas exigências<br />
dos diferentes atores do mercado, sendo<br />
estes os especialistas na substituição de<br />
vidros, reparadores de carroçarias ou as<br />
oficinas multimarca. Este tipo de equipamentos<br />
é composto por: RCCS (Radar<br />
and Camera Calibration System), CCS<br />
(Camera Calibration System), refletor<br />
para calibração radar blind spot e kit<br />
ADAS TRUCK.<br />
2 – O RCCS (Radar and Camera<br />
Calibration System) é uma solução para<br />
a execução de todas as operações de calibração<br />
das câmaras e radares. O RCCS<br />
pode ser utilizado em combinação com<br />
os tapetes laterais para as câmaras 360°,<br />
com o painel de calibração de câmaras<br />
posteriores e com o dispositivo para radar<br />
blind spot. O CCS (Camera Calibration<br />
System) foi concebido para se obter a<br />
melhor combinação, com base nas exigências<br />
operacionais e é composto por<br />
um suporte, sobre o qual se posicionam<br />
diversos painéis subdivididos por marcas.<br />
O CCS prevê o uso opcional de um<br />
tapete graduado e de dois suportes, para<br />
centrar o eixo nas rodas mediante níveis<br />
laser. O CCS é ideal para quem não pode<br />
destinar permanentemente uma área da<br />
oficina apenas à execução de operações<br />
de calibração de câmaras, dado que, depois<br />
de concluído o trabalho em um ou<br />
mais veículos, toda a estrutura pode ser<br />
desmontada. O refletor para calibração<br />
radar blind spot é uma estrutura indispensável<br />
para a execução da calibração<br />
dos radares com ultrassons, presente em<br />
veículos das marcas Hyundai, Kia, Lexus,<br />
Mazda, Mitsubishi, Subaru e Toyota.<br />
O Kit ADAS TRUCK é um sistema<br />
de regulação, que inclui uma barra de<br />
medição, painéis subdivididos por marca,<br />
destinados às câmaras e dispositivos<br />
laser, essenciais para garantir o correto<br />
alinhamento e calibração dos radares dos<br />
construtores WABCO, TRW e TRW/<br />
Knorr dos veículos pesados e autocarros.<br />
O kit ADAS TRUCK também inclui<br />
um kit de garras com ponteiro laser,<br />
assim como um laser para a regulação do<br />
Adaptive Cruise Control e um espelho<br />
adaptador para o radar WABCO.<br />
3 – A TEXA, juntamente com os equipamentos<br />
necessários à calibração do sistema<br />
ADAS, propõe a aquisição do seu tablet,<br />
AXONE Nemo em combinação com o<br />
interface Navigator TXTs, ou o Navigator<br />
TXTs que pode ser combinado com um<br />
computador do próprio cliente, onde se<br />
instala o respetivo software. Ambas as opções,<br />
devem ser utilizadas em combinação<br />
com o software de diagnóstico IDC5,<br />
que permite a execução rápida de todas<br />
as operações. A aplicação, proporciona<br />
ajuda no diagnóstico, específico para cada<br />
marca/modelo, com instruções (como<br />
altura do painel em relação ao chão,<br />
distância a partir do veículo, alinhamento,<br />
etc.) para o posicionamento correto da<br />
estrutura, guiando passo-a-passo todas as<br />
fases de trabalho. Além disso, no processo<br />
final de calibração, é possível imprimir<br />
um relatório, para o cliente ou para a<br />
companhia de seguros, com as operações<br />
efetuadas.<br />
4 – A reparação de um veículo com estes<br />
sistemas exige um conhecimento aprofundado<br />
do técnico. Para que não ocorram<br />
erros, a TEXAEDU desenvolveu o D9C e o<br />
D9T, dois cursos específicos disponibilizados<br />
a todos os seus clientes, direcionados à<br />
compreensão do funcionamento do sistema<br />
ADAS, ministrada pelo Área Manager<br />
TEXA e promovida pelas equipas técnicas<br />
da sua rede de distribuição em Portugal.<br />
Até ao momento, já formou mais de 200<br />
técnicos, especializados na substituição de<br />
vidros, nas mais diversas redes deste sector.<br />
Para além da referida formação, a TEXA<br />
disponibiliza aos seus clientes um apoio<br />
telefónico ou mesmo presencial, se assim<br />
for necessário, para os ajudar e apoiar, nas<br />
dificuldades que podem surgir diariamente.<br />
Bosch<br />
Silvia Sauer – Product Manager, equipamentos<br />
oficinais Bosch<br />
info@pt.bosch.com<br />
808 100 202<br />
pt.bosch-automotive.com<br />
1 – SCT 417: Para a calibragem de câmara<br />
frontal e DAS 3000: para a calibragem<br />
de câmara e radar frontais.<br />
2 – O SCT 417, características: supor-
56<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
te universal para calibragem de câmara<br />
frontal com alinhamento por visão por<br />
computador (eixo vertical virtual e medição<br />
de distância), barra transversal<br />
graduada de alta precisão, painel VW,<br />
diana de referência para o teto do veículo.<br />
Vantagens: para utilizadores que<br />
requerem um alto rendimento; tempo<br />
de configuração 60% mais rápido em<br />
comparação com o standard (sem parafusos<br />
niveladores; base com rodas para<br />
um fácil controlo do ângulo de rotação e<br />
distância; máxima precisão). O DAS 3000<br />
S10, características: suporte universal<br />
para calibragem de câmara frontal com<br />
alinhamento por visão por computador<br />
(eixo vertical virtual e medição de distância),<br />
barra transversal graduada de alta<br />
precisão, rápida colocação dos painéis,<br />
compatível com kit de painéis, painel<br />
VW. Vantagens: para utilizadores que<br />
requerem um alto rendimento; tempo<br />
de configuração 60% mais rápido em<br />
comparação com o standard (sem parafusos<br />
niveladores; base com rodas para<br />
um fácil controlo do ângulo de rotação e<br />
distância; máxima precisão). O DAS 3000<br />
S20, características: suporte universal para<br />
calibragem de câmara e radar frontais com<br />
alinhamento por visão por computador<br />
(eixo vertical virtual e medição de distância),<br />
barra transversal graduada de alta<br />
precisão, rápida colocação dos painéis,<br />
compatível com kit de painéis, painel<br />
VW, garras roda e poste. Vantagens: para<br />
utilizadores que requerem um alto rendimento;<br />
tempo de configuração 60% mais<br />
rápido em comparação com o standard<br />
(sem parafusos niveladores; base com<br />
rodas para um fácil controlo do ângulo<br />
de rotação e distância; máxima precisão);<br />
preparado para ampliação com OEM<br />
LIDAR e Visão Noturna.<br />
3 – Todos os equipamentos de diagnóstico<br />
da gama KTS para viaturas de passageiros<br />
e comerciais ligeiros. O KTS 250: equipamento<br />
compacto com interface moderna<br />
e baseada em tecnologia Android.<br />
O KTS 560 / KTS 590: módulos de comunicação<br />
que têm como base o software<br />
de diagnóstico ESI[tronic] 2.0 da Bosch.<br />
Para além de todos os interfaces habituais<br />
do veículo, também são compatíveis<br />
com os interfaces baseados em Ethernet<br />
(DoIP). Compatível com as aplicações<br />
dos fabricantes de veículos para o diagnóstico<br />
e a reprogramação segundo Euro<br />
5 (Pass-Thru). O KTS 350: equipamento<br />
de diagnóstico portátil com informação<br />
técnica. Apoio a todos os interfaces habituais<br />
do veículo e também com base<br />
na Ethernet (DoIP). Permite a utilização<br />
dos portais dos fabricantes de veículos<br />
para o diagnóstico e a reprogramação<br />
segundo Euro 5 (Pass-Thru). Software<br />
de diagnóstico de veículos ESI[tronic]<br />
que oferece o mais recente e abrangente<br />
suporte e orientação para a reparação e<br />
resolução de problemas: todos os dados<br />
relevantes de reparação e manutenção, em<br />
conformidade com as especificações do<br />
fabricante, ações necessárias apresentadas<br />
de forma lógica com instruções simples de<br />
seguir, instruções de reparação e resolução<br />
de problemas.<br />
4 – Disponibilizamos formação técnica<br />
em sistemas ADAS, a partir do ano 2020,<br />
com tecnologia de realidade aumentada.<br />
Gonçalteam<br />
Launch<br />
Ricardo Sousa – Product Manager<br />
geral@goncalteam.pt<br />
212 251 578<br />
gteam.com.pt
57<br />
1 – Sistema de calibração X-431 ADAS,<br />
da Launch.<br />
2 – O X-431 ADAS, da Launch. É o<br />
novo acessório para o equipamento de<br />
diagnóstico PRO 3 e PADIII, para a<br />
calibração e ajuste do sistema Advanced<br />
Driving Assistance. Consiste em um<br />
quadro no qual o painel de calibração<br />
de câmaras ou radar e 2 garras é instalado<br />
para colocar nas rodas do veículo.<br />
Também possui painéis diferentes para a<br />
maioria das marcas de veículos. O acessório<br />
e o software do diagnóstico, permite<br />
calibrar os sistemas ADAS das marcas<br />
mais importantes: Toyota, Mazda, Ford,<br />
Mercedes, BMW, Kia, Hyundai, GM,<br />
Lexus, Nissan, Infiniti, VW, Renault,<br />
Honda, Daihatsu, Audi.<br />
3 – X-431 ADAS, da Launch: o acessório<br />
e o diagnóstico SW permitem que os<br />
sistemas ADAS sejam calibrados quando:<br />
existem mudanças no alinhamento, quando<br />
houver alterações no chassi, quando<br />
mudar de janela, espelho, etc., substituição<br />
de UCE e substituição de sensores.<br />
Gonçalteam<br />
HPA FAIP<br />
António Gonçalves – Diretor Geral<br />
geral@goncalteam.pt<br />
212 251 578<br />
gteam.com.pt<br />
1 – O nome do sistema na marca HPA<br />
FAIP é designado “PROADAS”.<br />
2 – Apropriado para viaturas ligeiras e<br />
comerciais; adaptabilidade para qualquer<br />
elevador ou outra superfície de trabalho:<br />
o software compensa o deslocamento da<br />
plataforma se ela não estiver nivelada, em<br />
que o veículo é colocado; compatibilidade<br />
com alinhadores de rodas CCD produzido<br />
por HPA-FAIP: após o alinhamento<br />
de roda do veículo, o procedimento de<br />
calibração ADAS pode ser iniciado imediatamente.<br />
O PROADAS está preparado<br />
para os sensores CCD da alinhadora<br />
da roda; ergonómico: “tudo à mão”, o<br />
sistema compacto principal do quadro é<br />
uma estação de trabalho real. O operador<br />
faz todos os ajustes sem necessidade de<br />
se mover ao redor; Eficiência: apenas um<br />
operador é necessário; Conformidade<br />
com os requisitos dos fabricantes de automóveis;<br />
entre outras características.<br />
3 – AllInOne Software: alinhamento de<br />
roda pré verificação software integrado no<br />
software diagnóstico ADAS para controlar<br />
o CAMBER e a CONVERGÊNCIA<br />
de acordo com os requisitos do veículo,<br />
condição necessária antes da calibração<br />
PUBLICIDADE
58<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
de quaisquer sensores ADAS; Patente<br />
Pendente.<br />
4 – Temos todo o suporte técnico da<br />
marca HPA FAIP, com a possibilidade<br />
de serviço online.<br />
Hélder Máquinas<br />
Nuno Caetano – Diretor Departamento<br />
de Auto Diagnóstico<br />
244 834 636<br />
geral@heldermaquinas.pt<br />
heldermaquinas.pt<br />
1 – O equipamento de calibração do sistema<br />
ADAS comercializado pela Hélder<br />
Máquinas e Ferramentas, é o Brain Bee<br />
CONNEX Digital A.D.A.S.<br />
2 – O equipamento de calibração da<br />
Brain Bee para o sistema ADAS é muito<br />
vantajoso visto que se trata de um sistema<br />
digital que recorre a um ecrã de 65”<br />
para projetar os alvos necessários para<br />
a calibração da viatura. Logo, sempre<br />
que surge um alvo novo, este não tem<br />
de ser adquirido, é só uma questão de<br />
software. Assim, existe uma poupança<br />
imediata de espaço de armazenamento<br />
e de tempo, porque, ao contrário dos<br />
sistemas convencionais, em que o equipamento<br />
vai pedir qual o alvo a aplicar<br />
para cada situação, neste caso, assim que<br />
a viatura é selecionada, o alvo necessário<br />
para a sua calibração é imediatamente<br />
exibido no ecrã; Além disso, o tempo de<br />
preparação da viatura, bem como o espaço<br />
necessário, é muito reduzido quando<br />
comparado com sistemas convencionais,<br />
em que o veículo tem de se encontrar<br />
perfeitamente alinhado com o alvo tanto<br />
Sendo hoje muito usados nas<br />
empresas que substituem e<br />
reparam vidro auto, serão<br />
também estes equipamentos<br />
úteis para as oficinas de<br />
automóveis?<br />
HELLA<br />
“Qualquer oficina que se dedique à<br />
carroçaria ou mudança de pneus deveria<br />
ter um equipamento de calibração, já que<br />
é imprescindível para fazer o seu trabalho<br />
corretamente. O fabricante do veículo indica<br />
no manual de reparação do veículo que é<br />
necessário calibrar a câmara/radar após uma<br />
mudança de um para-brisas, um acidente ou<br />
um alinhamento de direção. A oficina que não<br />
cumpra estas indicações está a incumprir os<br />
requisitos de reparação e será responsável<br />
legalmente perante qualquer incidente<br />
originado pela falta de calibração destes<br />
elementos”.<br />
Rosendo Pous<br />
AUTEL<br />
“Pela regulamentação, todos os veículos<br />
devem estar equipados com sistemas ADAS<br />
que devem ser calibrados. Por esse motivo,<br />
não apenas oficinas de vidro, mas todas as<br />
oficinas que consertam chapas metálicas<br />
devem estar equipadas no futuro”.<br />
Luis Ingles<br />
WURTH<br />
“Face ao custo de investimos inicial não<br />
serão todas as oficinas a comprar, mas mais<br />
uma vez serão as empresas do negócio da<br />
substituição dos vidros que irão ter a maior<br />
percentagem de mercado ao disponibilizarem<br />
esses serviços as oficinas e aos seus clientes”.<br />
António Gonçalves<br />
GONÇALTEAM<br />
“Sem dúvida, a tendência do mercado<br />
é que estas viaturas sejam cada vez<br />
mais e obviamente as oficinas têm de<br />
estar preparadas também para o que for<br />
necessário, não se pode ou deve andar a<br />
circular com os sistemas descalibrados, e por<br />
isso mesmo a qualquer alteração a origem ou<br />
anulação dos sistemas , em caso de acidente<br />
ou outro pode causar sérios riscos. Estes<br />
equipamentos serão tão imprescindíveis<br />
quanto outros e vão tornar-se em ferramenta<br />
“normal”. Em breve até as oficinas de<br />
substituição de vidros terão de ter mais<br />
ferramentas (alinhamento) para que o serviço<br />
fique completo nesses locais”.<br />
Nuno Caetano<br />
HÉLDER MÁQUINAS<br />
“Neste momento, dado que o número de<br />
viaturas a circular equipado com este tipo<br />
de sistema ainda é reduzido, a necessidade<br />
tem surgido, ou pelo menos tem sido notada<br />
principalmente quando o vidro frontal é<br />
substituído. No entanto há que não esquecer<br />
que o sistema deve ser calibrado sempre<br />
que exista alguma alteração nos sistemas de<br />
suspensão da viatura, alteração da medida<br />
das rodas, entre outras situações. Logo,<br />
com o tempo, será um equipamento que<br />
se tornará banal na maioria das oficinas de<br />
reparação automóvel”.<br />
Paulo Neves<br />
TEXA<br />
“Em toda a União Europeia, e a partir de<br />
2022, todos os veículos novos deverão,<br />
obrigatoriamente, ser equipados de série,<br />
com novos sistemas de segurança, incluindo<br />
o sistema ADAS. Até ao momento, as<br />
vendas efetuadas ocorreram principalmente,<br />
em redes de oficinas especializadas na<br />
substituição de vidros, tanto em veículos<br />
ligeiros, como em veículos pesados. Esta<br />
procura é motivada pelo aumento do número<br />
de veículos que lá chegam, com o objetivo<br />
de substituírem o para-brisas, já estarem<br />
equipados com câmaras. Ao verificarem<br />
essa situação, as oficinas deparam-se com<br />
a necessidade de calibração das mesmas,<br />
para que os sistemas fiquem a funcionar<br />
corretamente, calibração essa, que deve ser<br />
comprovada, através de um relatório final.<br />
Por todos estes motivos, há essa crescente<br />
procura de equipamentos. Convém referir<br />
ainda, que para além desta necessidade,<br />
tem vindo a notar-se igualmente uma maior<br />
procura de equipamentos utilizados na<br />
calibração dos radares, por parte das oficinas<br />
de reparação automóvel”.<br />
António Garrido<br />
LUSILECTRA<br />
“Este equipamento tem tido mais procura<br />
por parte deste tipo de empresas, contudo<br />
e tratando-se de elementos (câmaras e<br />
radares) que interferem diretamente com a<br />
segurança ativa dos condutores. Trata-se<br />
sem dúvida de uma ferramenta que no curto<br />
prazo será imprescindível a praticamente<br />
todas as oficinas automóveis”.
60<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
lateralmente como longitudinalmente.<br />
Com o CONNEX Digital ADAS não é<br />
necessária uma afinação tão precisa, visto<br />
que a imagem projetada pode ser ajustada<br />
à posição real da viatura referente ao alvo.<br />
3 – O equipamento que é utilizado<br />
para operar com o CONNEX Digital<br />
A.D.A.S. é obviamente qualquer equipamento<br />
Brain Bee da Linha CONNEX.<br />
Desde que o mesmo se encontre atualizado,<br />
o cliente terá sempre ao seu dispor, de<br />
forma direta, os novos alvos e métodos de<br />
ajuste de câmara e radar frontal para os<br />
diversos veículos presentes no mercado.<br />
4 – O cliente que utilizada o Brain Bee<br />
CONNEX Digital A.D.A.S. pode contar<br />
com a garantia de qualidade Hélder<br />
Máquinas e Ferramentas. O cliente recebe<br />
formação presencial sobre o funcionamento<br />
do equipamento quando este é<br />
entregue; É assegurada assistência técnica<br />
especializada, tanto online, como<br />
presencial quando imperativo, durante<br />
todo o período de garantia, ou enquanto<br />
o equipamento se encontre com uma<br />
licença válida; Associado à venda do<br />
sistema de calibração, encontra-se a utilização<br />
de equipamento de autodiagnóstico<br />
CONNEX, e deste modo o cliente<br />
tem também acesso de forma gratuita ao<br />
nosso Call Center para dúvidas relacionadas<br />
com as diversas avarias que possam<br />
ocorrer no automóvel. Deste Call Center<br />
fazem parte os nossos técnicos especializados<br />
na utilização destes equipamentos.<br />
Lusilectra<br />
António Garrido – Diretor<br />
lusilectra@lusilectra.pt<br />
226 198 750<br />
www.lusilectra.com<br />
1 – O DIGITAL ADAS da Mahle.<br />
2 – É um sistema digital que se distingue<br />
sobretudo pela simplicidade de utilização,<br />
rapidez com que se prepara o veículo para<br />
a calibração de câmaras e/ou radares, pela<br />
abrangência de modelos e pela constante<br />
atualização.<br />
3 – É utilizado o equipamento de diagnóstico<br />
da Mahle TechPro (R2G ou<br />
Smart).<br />
4 – O equipamento é fornecido com a<br />
formação técnica incluída no cliente.<br />
As redes de vidro são as entidades com<br />
maior experiência na utilização de equipamentos<br />
de calibração dos sistemas ADAS.<br />
Fomos, por isso, saber a opinião de algumas<br />
destas redes.<br />
REDES<br />
QUESTÕES<br />
1 – Quando introduziram o primeiro equipamento<br />
ADAS na vossa rede?<br />
2 – Quantos equipamentos ADAS têm na<br />
vossa rede de substituição e reparação de<br />
vidro em Portugal? (indique por favor a<br />
dimensão da rede neste momento).<br />
3 – Qual tem sido a evolução da utilização<br />
do equipamento ADAS na vossa rede?<br />
4 – Qual é o potencial de negócio que está<br />
associado à utilização do equipamento para<br />
calibração do sistema ADAS em Portugal?<br />
5 – Face ao custo de uma calibração, de que<br />
forma o mercado segurador está a reagir (no<br />
que aos prémios de seguro diz respeito)?<br />
Glassdrive<br />
Licínio Nunes – Diretor Geral da<br />
Glassdrive<br />
geral@glassdrive.pt<br />
227 536 140<br />
www.glassdrive.pt<br />
1 – O primeiro equipamento foi introduzido<br />
em fevereiro de 2016 da Hella<br />
Guttman.<br />
2 – Nos 140 centros espalhados pelo<br />
país, temos 62 equipamentos, a maior<br />
parte da TEXA, sendo 53 para ligeiros<br />
e 9 para pesados, constituindo assim a<br />
maior capilaridade de sistemas ADAS<br />
em Portugal. Temos uma cobertura total<br />
do país.<br />
3 – 2016-61, 2017-90, 2018-26 e em<br />
2019 já fizemos mais calibrações que nos<br />
anos anteriores juntos.<br />
4 – Sendo o ADAS um sistema incontornável,<br />
uma vez que para 2022 todos os<br />
veículos virão equipados com este sistema,<br />
prevemos um crescimento exponencial e<br />
que em 2025 poderá atingir facilmente<br />
as 150 mil calibrações.<br />
5 – O mercado segurador ainda está a<br />
ver como evolui a tecnologia e ninguém<br />
quer aumentar prémios, mas terão que o<br />
fazer, porquanto o custo das calibrações<br />
será preponderante no cálculo dos prémios<br />
ou nos resultados do produto para<br />
as seguradoras.
61<br />
Newcar<br />
António Nunes – Gerente<br />
antonio.nunes@newcar.pt<br />
253 300 340<br />
www.newcar.pt<br />
1 – Foi introduzido em finais de 2018.<br />
2 – Neste momento, temos cerca de<br />
20% da nossa rede com equipamento<br />
próprio, sendo que temos parcerias com<br />
diversas entidades para a realização da<br />
calibração sempre que seja necessária,<br />
para uma correta realização do serviço<br />
da substituição do para-brisas.<br />
3 – Temos evoluído de forma a poder<br />
responder de forma rápida à procura que<br />
o mercado tem vindo a ter.<br />
4 – Acreditamos que irá ter um crescimento<br />
acentuado nos próximos anos. Mas<br />
existe sempre a necessidade de estar atento<br />
a evolução das próprias marcas no que<br />
diz respeito à própria forma de efetuar<br />
a calibração (dinâmica, estática ou auto<br />
calibração). Caso exista uma tendência de<br />
auto calibração, o potencial obviamente<br />
que se irá ajustar a essa nova realidade<br />
de forma rápida.<br />
5 – Sendo algo bastante recente, o próprio<br />
mercado está a analisar com o devido<br />
cuidado todos estes aspetos, desde os<br />
próprios concessionários das marcas, os<br />
especialistas das mais diversas áreas da<br />
pós-venda automóvel, e, como é natural,<br />
também o mercado segurador está<br />
a analisar opções que irão ter em conta<br />
para os respetivos prémios de seguros.<br />
Sendo esta questão relevante no presente<br />
e futuro próximo, é um trabalho que está<br />
a ser efetuado, e para o qual a Newcar<br />
tem colaborado com as seguradoras nesse<br />
sentido.<br />
PUBLICIDADE
62<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
D<br />
EQUIPAMENTOS ADAS<br />
Carglass<br />
César Dias – ADAS Technical Manager<br />
marketing@carglass.pt<br />
913 890 068<br />
www.carglass.pt<br />
1 – Desde 2015, a Carglass iniciou um<br />
programa de implementação do serviço<br />
de calibração ADAS a viaturas ligeiras<br />
e camiões. Neste programa incluem-se<br />
estudos e projeção de tendências, formação<br />
e certificação especializada de<br />
técnicos, desenvolvimento e configuração<br />
de equipamento dedicado e respetiva<br />
implementação.<br />
2 – A Carglass é a rede de agências em<br />
Portugal mais bem equipada para o serviço<br />
de calibração ADAS. As 72 agências<br />
Carglass estão aptas a executar este<br />
serviço, em viaturas ligeiras de qualquer<br />
marca e camiões.<br />
3 – Atualmente, existe um forte crescimento<br />
na venda de viaturas com ADAS.<br />
Deste crescimento, e uma vez que em<br />
viaturas com sistema ADAS substituir<br />
o vidro não chega, é preciso calibrar o<br />
sistema, resulta um aumento exponencial<br />
do número de calibrações.<br />
4 – A calibração deriva da evolução tecnológica<br />
e da mobilidade, sendo que a<br />
razão primordial dos sistemas ADAS é<br />
sempre a segurança rodoviária; embora<br />
estes sistemas não pretendam substituir<br />
as ações do condutor, podem detetar e<br />
avisar o condutor de um perigo potencial<br />
e, em alguns casos, prevenir ou atenuar<br />
uma colisão. Na Carglass, a calibração é<br />
obrigatória, resultando da filosofia e da<br />
missão da marca: a segurança dos nossos<br />
clientes está em primeiro lugar.<br />
5 – A Carglass tem acordo com todas as<br />
seguradoras em Portugal. E com todas<br />
elas colaboramos, de forma a que o serviço<br />
de calibração ADAS seja entendido<br />
como um procedimento imprescindível<br />
no processo de substituição do vidro em<br />
qualquer viatura com câmara instalada no<br />
para-brisas, nas situações em que o fabricante<br />
indique necessidade de calibração.
64<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
T<br />
LD AUTO<br />
Caixas velocidades<br />
automáticas<br />
TEXTO NUNO MENDES<br />
Os fabricantes de automóveis<br />
estão cada vez mais a optar por<br />
aplicar caixas de velocidade automáticas<br />
como equipamento<br />
de serie nos veículos novos. A<br />
adoção por parte dos fabricantes de automóveis<br />
de caixas automáticas, prende-se<br />
sobretudo pela redução de consumos e<br />
emissões de poluentes e com a capacidade<br />
de os motores produzirem cada vez maiores<br />
binários, isto aliado a um maior conforto<br />
de condução.<br />
As caixas de velocidade têm a importante<br />
missão de desmultiplicar e distribuir a<br />
potencia e rotação disponibilizada pelo<br />
motor às rodas. Com ela é possível obter<br />
diferentes gamas de binário e/ou rotação<br />
dependendo da solicitação pretendida<br />
pelo condutor e/ou condições da estrada.<br />
Através de uma relação de transmissão<br />
poderemos alterar o binário de saída ou a<br />
rotação. Esta relação é dada pelo número<br />
de dentes do par de carretos através da<br />
equação:<br />
i = z_saída<br />
z_entrada<br />
Em que:<br />
i Relação de transmissão<br />
z_saída Número dentes do carreto<br />
do veio saída<br />
z_entrada Número dentes do carreto<br />
do veio entrada<br />
Por exemplo, se tivermos um carreto de<br />
entrada (ligado à cambota) com 5 dentes,<br />
e um carreto ligado ao veio de saída para<br />
o diferencial com 10 dentes, ao calcular<br />
a relação de transmissão iremos ter uma<br />
relação de 2:1. Ou seja, por cada volta do<br />
carreto primário, o carreto do secundário<br />
dá 2 voltas, traduzindo-se num incremento<br />
de rotação.<br />
Por outro lado se tiver um z_saída com<br />
10 e um z_entrada de 20, então a nossa<br />
relação é de 0,5:1, ou seja por cada volta no<br />
veio de entrada, o veio de saída não chega<br />
a dar uma volta completa. Neste caso temos<br />
uma relação que serve para multiplicar o<br />
binário a ser transmitido às rodas.<br />
Na figura 1 está representado um exemplo<br />
de funcionamento de uma caixa de<br />
velocidades manual nas suas posições de<br />
neutro e com a primeira velocidade engrenada.<br />
No exemplo podemos observar<br />
o fluxo de transmissão e ao aplicar uma<br />
rotação no veio de entrada de 1000 rpm
65<br />
em primeira velocidade, à saída temos<br />
uma desmultiplicação de 250 rpm. Ou<br />
seja, temos uma relação de força, pois a<br />
rotação de entrada (vinda do motor) é<br />
reduzida para um quarto à saída para o<br />
diferencial ou rodas.<br />
Figura 1 – Fluxo de potência de uma caixa<br />
de velocidades manual.<br />
Existem no mercado inúmeras soluções<br />
em termos de caixas de velocidade quer<br />
para veículos ligeiros quer para veículos<br />
pesados. No entanto podemos distinguir<br />
as mesmas em 3 categorias:<br />
>> Caixas velocidade manuais;<br />
>> Caixa de velocidade pilotadas/robotizadas;<br />
>> Caixas velocidades automáticas.<br />
A generalidade dos veículos ainda são equipados<br />
com caixas de velocidade manuais.<br />
Estas caixas apresentam uma construção<br />
simples e eficaz, com relativamente poucos<br />
componentes face às caixas automáticas,<br />
o que as torna mais fácil e económicas<br />
de fabricar. A sua constituição não difere<br />
muito das primeiras caixas de velocidade<br />
desenvolvidas e são compostas de grosso<br />
modo por veios de entrada e de saída, pares<br />
de carretos, anilhas sincronizadoras, luvas,<br />
garfos ou forquilhas e um grupo cónico<br />
(diferencial).<br />
As caixas automáticas por seu lado possuem<br />
muitos mais componentes internos,<br />
comparativamente às caixas manuais. São<br />
caixas que apresentam uma construção<br />
diferente e mais complexa, o que as torna<br />
mais difíceis de produzir e consequentemente<br />
mais caras de adquirir. Por outro<br />
lado, normalmente são caixas em que a<br />
montagem no veículo costuma ser mais<br />
rápida e simples. Dependendo do ano<br />
de fabrico da caixa, são constituídas sobretudo<br />
por trens epicicloidais, discos de<br />
embraiagem, discos de metal, pistões,<br />
filtros, cintas, bomba de óleo, grupo de<br />
válvulas e conversor de binário.<br />
Uma variante das caixas de velocidades<br />
automaticas são as CVT – “Continuously<br />
Variable Transmission” (Caixa de variação<br />
contínua). O princípio de funcionamento<br />
é baseado na transmissão de potência por<br />
via de uma corrente ou correia. As relações<br />
de transmissão desde a mais baixa até à<br />
mais alta, são controladas por incrementos<br />
e decrementos de forma contínua através<br />
dos variadores (figura 1). Assim, em teoria<br />
estas caixas possuem múltiplas relações de<br />
caixa que à medida que aumenta a rotação<br />
faz com que a chamada “passagem de caixa”<br />
praticamente não seja sentida.<br />
Figura 2 – Variação da relação de transmissão<br />
numa caixa do tipo CVT.<br />
Entre as caixas manuais e as automáticas<br />
temos as caixas pilotadas ou robotizadas.<br />
Este tipo de caixas de velocidade caracteriza-se<br />
por ser um misto do tipo caixa<br />
manual com controlo automático. Em<br />
termos práticos, este tipo de caixa tem<br />
todos os componentes associados a uma<br />
caixa manual (carretos, sincronizadores,<br />
garfos, etc) mas com uma parte robotizada<br />
que faz a gestão e controlo da<br />
passagem de caixa, leia-se velocidades.<br />
Esta atuação tipicamente é realizada de<br />
forma electro-hidráulica.<br />
Atualmente as caixas de velocidade automáticas<br />
têm por base no seu funcionamento<br />
a pressão hidráulica do óleo,<br />
e são controladas eletronicamente com<br />
a adoção cada vez maior de unidades de<br />
controlo de caixa incorporadas dentro<br />
da mesma.<br />
Independentemente do tipo de caixa, todas<br />
têm um elo em comum: lubrificação.<br />
A lubrificação nas caixas de velocidade,<br />
e sobretudo nas caixas automaticas, é tal<br />
como nos motores, fundamental para o<br />
bom funcionamento de todo o sistema.<br />
Uma má ou inexistente manutenção da<br />
caixa de velocidades automática, leva a<br />
inúmeros problemas, que depois afetam<br />
o grupo de válvulas, conversores, pistões,<br />
embraiagens, etc.<br />
Também a utilização do lubrificante<br />
correto, que cumpra as normas do fabricante,<br />
reduz a possibilidade de vir a<br />
ocorrer alguns tipos de falhas ou queixas<br />
por parte do condutor.<br />
Por exemplo, a utilização de um lubrificante<br />
de caixa automática de especificação<br />
inferior à recomendada pode<br />
fazer com que os tempos de atuação da<br />
caixa não sejam os corretos. Tal deve-se<br />
às diferentes viscosidades dos óleos. O<br />
lubrificante mais comum nas caixas velocidade<br />
automáticas é o ATF. Apesar<br />
de muitas das vezes o lubrificante ATF<br />
ser todo semelhante, na realidade, este<br />
é muito diferente, fruto da evolução<br />
tecnológica dos mesmos. Uma caixa de<br />
velocidades automática é parametrizada<br />
de fábrica para um determinado óleo que<br />
cumpre determinadas características,<br />
entre as quais o tempo de passagem de<br />
caixa. Se o óleo possuir uma viscosidade
66<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
T<br />
LD AUTO<br />
diferente da do recomendado, o tempo<br />
de passagem de caixa é alterado podendo<br />
daí advir diversos problemas e queixas.<br />
Apesar de nos últimos anos muitos fabricantes<br />
afirmarem que as caixas mais<br />
recentes não necessitam de manutenção, os<br />
técnicos da LDauto têm vindo a deparar-se<br />
que as mesmas beneficiam da mudança<br />
de óleo e filtro, evitando assim desgastes<br />
prematuros entre outros problemas.<br />
Na imagem 2 podemos ver a evolução da<br />
degradação do lubrificante do tipo ATF de<br />
uma caixa velocidades automática.<br />
À esquerda o lubrificante apresenta-se<br />
no seu estado novo e a caminhar para a<br />
direita pode-se observar a degradação ao<br />
longo da utilização da caixa.<br />
Quando o estado do óleo chega ao ponto<br />
de saturação máximo, este perde as suas<br />
propriedades de lubrificação, tornando-se<br />
menos viscoso, o qual irá afectar o funcionamento<br />
do grupo de válvulas, por<br />
exemplo.<br />
Figura 3 – Estado do lubrificante de caixa de<br />
velocidades ao longo do seu funcionamento.<br />
Outro problema que pode advir da falta de<br />
mudança de lubrificante é o entupimento<br />
do filtro da caixa com partículas/limalhas<br />
decorrentes da degradação do óleo da caixa.<br />
Desta forma a LDAuto – Leiridiesel recomenda<br />
uma manutenção preventiva da<br />
caixa sensivelmente a cada 60 000km com<br />
a substituição de óleo da caixa indicado e<br />
respetivo filtro. A LDAuto dispõe de técnicos<br />
certificados e de equipamento específico<br />
para a substituição de óleo das caixas<br />
de velocidade, pelo método de dialise.
68<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Técnica<br />
T<br />
2.ª PARTE<br />
2.º PARTE<br />
Sistemas de luzes<br />
de viragem estáticas<br />
e dinâmicas<br />
Os modernos automóveis trazem sistemas cada vez mais<br />
complexos, fruto acima de tudo da tecnologia que integram.<br />
Neste artigo abordados os sistemas de luzes de viragem<br />
estáticas e dinâmicas<br />
PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA WWW.CEPRA.PT<br />
A<br />
função da unidade eletrónica<br />
de comando de regulação<br />
das luzes de viragem dinâmicas,<br />
consiste basicamente no<br />
processamento da variação da<br />
posição dos módulos dos faróis segundo o<br />
eixo horizontal, de acordo com a rotação<br />
do volante da direção.<br />
Os sinais que são considerados para a<br />
regulação da luz de viragem dinâmica,<br />
podem ser, por exemplo, do terminal<br />
15, do estado das luzes, da direção do<br />
movimento do veículo, da velocidade<br />
instantânea do veículo, ângulo de rotação<br />
do veículo segundo o eixo vertical, ângulo<br />
de rotação do volante da direção e sinal<br />
de ativação do ESP.<br />
As condições iniciais para que esta função<br />
seja ativada são, por exemplo, luzes de<br />
cruzamento (médios) / luzes de estrada<br />
(máximos) ligadas, sentido de marcha do<br />
veículo para a frente, velocidade do veículo<br />
acima de 10 km/h e ângulo de rotação do<br />
volante maior que 0º.<br />
Nestas circunstâncias, a unidade electrónica<br />
de comando do sistema AFS calcula<br />
a posição dos servomotores em função<br />
ângulo de rotação do volante, além da<br />
velocidade do veículo. De modo que,<br />
quando se conduz a alta velocidade, os<br />
faróis acompanham instantaneamente<br />
a rotação do volante, enquanto se movimentam<br />
mais lentamente ao se conduzir<br />
em baixa velocidade. A velocidade angular<br />
máxima do módulo orientável é de cerca<br />
de 15º/s (graus / segundo).
69<br />
Quando a unidade electrónica de comando<br />
do sistema AFS calcula a posição teórica<br />
dos servomotores, envia uma mensagem<br />
CAN-Bus correspondente para os módulos<br />
de potência, responsáveis pela alimentação<br />
dos servomotores. A regulação é sempre<br />
realizada conjuntamente nos dois faróis. Se<br />
algum componente de um dos dois faróis<br />
falhar, esta função será automaticamente<br />
suspensa.<br />
O grau máximo de orientação é de aproximadamente<br />
15º em direção ao lado<br />
interno da curva e 7,5º em direção ao<br />
lado externo da curva.<br />
Velocidade instantânea<br />
do veículo<br />
Sentido de marcha<br />
do veículo<br />
Atualmente, um farol com sistema AFS,<br />
pode constituir-se como uma unidade com<br />
várias funções de luzes. As designações<br />
para as funções de luzes variam muito<br />
de sistema para sistema e de fabricante<br />
para fabricante. Dependendo dos sistemas<br />
poderemos ter, por exemplo entre outros,<br />
feixes de luzes para estradas nacionais, feixes<br />
de luzes para auto-estradas, feixes de luzes<br />
para estradas urbanas, feixes de luzes para<br />
todo o tipo de condições meteorológicas ou<br />
condições meteorológicas adversas, feixes<br />
de luzes para cruzamentos de estradas, e<br />
feixes de luzes de viragem estáticas e feixes<br />
Módulo de potência<br />
do farol esquerdo<br />
Servomotor da luz de viragem<br />
dinâmica esquerda<br />
de luzes de viragem dinâmicas. Em faróis<br />
com luzes de xénon, há sistemas em que<br />
estas funções de luzes são feitas por uma<br />
lâmpada de descarga em gás (xénon) e a<br />
função de luz de viragem estática é feita por<br />
uma lâmpada H7. Sistemas em que existe<br />
na unidade do farol, um rolete ou cilindro<br />
que possui diferentes perfis em redor da<br />
sua circunferência ou perímetro. Fazendo<br />
girar o rolete por meio de um servomotor,<br />
consegue-se produzir as diferentes funções<br />
de luzes do farol. Por outro lado, um outro<br />
servomotor pode rodar a lente inteira<br />
horizontalmente para os lados, para gerar<br />
os feixes das luzes de viragem dinâmicas.<br />
Os díodos emissores de luz, conhecidos em<br />
inglês por LED (Light Emitting Diode)<br />
começa a ser o sistema de iluminação mais<br />
utilizado nos veículos automóveis novos.<br />
Existem veículos em que todas as fontes<br />
de luz do farol já são de tecnologia LED<br />
na totalidade, conhecido em inglês, por<br />
tecnologia Full LED.<br />
Ângulo de rotação<br />
do volante<br />
Módulo de potência<br />
do farol direito<br />
Servomotor da luz de<br />
viragem dinâmica direita<br />
PUBLICIDADE
70<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
T<br />
CEPRA<br />
O LED é na prática, um díodo semicondutor<br />
que quando é energizado emite luz<br />
visível. O LED tem vantagens sobre outros<br />
sistemas entre as quais, baixo consumo de<br />
energia, longa duração de vida útil, rápido<br />
tempo de reação, resistência ao choque e<br />
vibrações e uma maior liberdade de design<br />
na combinação das lâmpadas dos faróis.<br />
Há sistemas em que a função de luzes de<br />
viragem dinâmica, é feita com unidades<br />
LED direcionais em cada farol dianteiro,<br />
que giram através de uma articulação, com<br />
ajuda de servomotores, para o feixe de luz<br />
acompanhar o traçado das curvas.<br />
Existem sistemas em que é uma câmara do<br />
veículo que determina se o veículo está a<br />
aproximar-se de uma curva. Neste caso, o<br />
farol de tecnologia LED dianteiro, gira o<br />
módulo de luzes de cruzamento (médios)<br />
para proporcionar uma iluminação ótima<br />
da curva num estágio inicial, mesmo antes<br />
de o condutor girar o volante. Esta função<br />
de luz ativa também retorna para a posição<br />
em frente antes que a curva termine, o que<br />
permite ao condutor detetar o início e o<br />
fim das curvas mais cedo.<br />
Outros sistemas, mais modernos, já utilizam<br />
a tecnologia LED Matrix, que já<br />
foi focada atrás quando se falou das luzes<br />
de travagem estáticas. Esta tecnologia foi<br />
inicialmente desenvolvida pelo fabricante<br />
AUDI, mas atualmente já foi acolhida por<br />
outros fabricantes, com a mesma designação<br />
ou designações próprias, entre os<br />
quais por exemplo, a Mercedes e a BMW.<br />
Na tecnologia LED Matrix, as unidades<br />
LED estão dispostas numa matriz e trabalham<br />
individualmente ou em conjunto,<br />
com as lentes ou refletores ligados em série.<br />
Comandados por uma unidade eletrónica<br />
de comando, as unidades LED são ligadas e<br />
desligadas e os respetivos feixes de luzes são<br />
ativados e desativados, ou a sua intensidade<br />
luminosa varia individualmente de acordo<br />
com a situação. Tal significa que fornecem<br />
sempre uma iluminação de elevada precisão<br />
e conseguem o máximo rendimento<br />
possível da luz sem a necessidade de um<br />
mecanismo de articulação giratório.<br />
O controlo individualizado das unidades<br />
LED, adapta-se às situações de condução<br />
do momento e indica o caminho a seguir<br />
através de uma iluminação de elevada<br />
precisão.<br />
As unidades LED dispostas em matriz,<br />
podem usar dados obtidos das câmaras do<br />
veículo, sensores e sistema de navegação<br />
GPS, para poder garantir uma iluminação<br />
precisa e seletiva. As unidades LED<br />
são ligadas e desligadas numa fração de<br />
segundo, podem diminuir de intensidade<br />
luminosa e não necessitam de mecanismos<br />
giratórios. Praticamente deixa de<br />
existir a divisão convencional entre luzes<br />
de cruzamento (médios) e luzes de estrada<br />
(máximos). As diversas funções de luzes,<br />
entre as quais, as luzes de viragem estática<br />
e luzes de viragem dinâmica, estão<br />
integradas na tecnologia LED Matrix. O<br />
sistema faz deslocar a maior intensidade<br />
do feixe de luz na direção da curva. Ao<br />
ser previamente definida uma rota através<br />
do sistema de navegação GPS, o sistema<br />
atua de forma antecipada, mesmo antes<br />
do condutor sentir necessidade de rodar<br />
o volante.<br />
As atuais funções das luzes, entre as quais,<br />
as luzes de viragem estática e luzes de viragem<br />
dinâmica, começaram como sempre<br />
acontece, a surgir nos veículos de alta gama<br />
das marcas premium. Hoje, as funções das<br />
luzes estão já a generalizar-se nas gamas<br />
mais baixas. As marcas têm hoje as diversas<br />
funções de luzes integradas em sistemas<br />
com designações próprias da marca, sendo<br />
que alguns sistemas são mais completos do<br />
que os outros. Entretanto, as gamas mais<br />
altas, estão a iniciar-se e a desenvolver-se<br />
na tecnologia de sistemas de iluminação<br />
mais moderna de todas, que é o sistema de<br />
iluminação laser, que mais tarde chegará<br />
normalmente às gamas mais baixas.<br />
Neste momento, o parque automóvel<br />
está inundado de veículos com sistemas<br />
de iluminação em diferentes estágios de<br />
evolução e desenvolvimento, pelo que, o<br />
parque oficinal tem que estar tecnicamente<br />
preparado para poder dar resposta.
72<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
T<br />
MECATRONICA<br />
Como resolver<br />
os problemas<br />
mais comuns<br />
nos automóveis?<br />
Bomba de alta pressão:<br />
Desligue o conector<br />
Retire o tubo de combustível<br />
Desaperte os pernos<br />
Nota: Não retire<br />
BY MECATRONICAONLINE<br />
Rode a bomba de alta pressão no sentido<br />
contrário ao dos ponteiros do relógio até<br />
ao Batente<br />
Verifique a válvula de chapeleta do escape<br />
Renault Clio III<br />
(B85, C85, K85, S85) 1.5 dCi 85 (K9K-766<br />
(T7)) 2005 - 2010<br />
SINTOMA 1<br />
A luz de aviso do motor acende-se<br />
A função de controlo da velocidade de<br />
cruzeiro está inibida<br />
Erro de comunicação na rede do bus CAN<br />
Existem múltiplos códigos de falha, que<br />
dizem respeito a:<br />
Válvula da borboleta de aceleração<br />
Sensor do oxigénio<br />
Também foram criados outros códigos de<br />
falha<br />
Exemplo:<br />
Unidade de controlo do motor:<br />
Código de falha: P1525<br />
Causa<br />
Válvula de chapeleta do escape encravada<br />
Soluções<br />
Retire o tubo de escape<br />
Substitua ou repare se necessário<br />
Após reparações:<br />
Elimine todos os códigos de falha<br />
Controlo da velocidade de cruzeiro:<br />
Verifique para funcionamento correto<br />
Nissan Qashqai<br />
(+2) (J10) 1.5 dCi (K9K) 2008 - 2010<br />
SINTOMA 1<br />
Ruído anormal do motor<br />
Causa<br />
Bomba de alta pressão incorrectamente<br />
instalada<br />
Desgaste prematuro da correia de distribuição<br />
Solução<br />
Desligue a bateria<br />
Aperte os pernos 21 Nm<br />
Substitua o tubo de combustível<br />
Correia de distribuição:<br />
Verifique a existência de danos ou desgaste<br />
Substitua se necessário<br />
Volte a ligar a bateria<br />
Tempo de reparação<br />
Volte a montar a bomba de alta pressão<br />
(OE: PN3B00) 1.0 #<br />
Volte a montar a bomba de alta pressão<br />
Substitua a correia de distribuição (OE:<br />
PN3B01) 2.8 #<br />
Peças necessárias<br />
Tubo de combustível: 16684-00QAE<br />
Kit de correia de distribuição: 16806-00QBB<br />
Kit da correia de accionamento auxiliar:<br />
11720-00QA1<br />
SINTOMA 2<br />
Fuga do tubo de retorno do combustível<br />
Causa<br />
Tubo solto devido a aumento da pressão<br />
do combustível<br />
Circuito de retorno do combustível obstruído<br />
Solução<br />
Retire a bomba de combustível<br />
Desligue o tubo de combustível<br />
Aplique pressão de ar com um jacto, tal<br />
como indicado
73<br />
SINTOMA 4<br />
Clique proveniente das rodas dianteiras<br />
Causa<br />
Contacto entre o eixo motor e o cubo da<br />
roda<br />
Solução<br />
Retire as rodas dianteiras<br />
Marque o eixo motor e o cubo da roda tal<br />
como indicado<br />
Ajustes de binário<br />
Entre o eixo motor dianteiro e a caixa do<br />
rolamento da roda: 180 – 200 Nm<br />
SINTOMA 5<br />
Anomalia do controlo da velocidade de<br />
cruzeiro<br />
Não é exibido qualquer código de falha<br />
Causa<br />
Interruptor superior do pedal de embraiagem<br />
defeituoso<br />
Desligue o tubo de combustível do filtro do<br />
combustível<br />
Aplique pressão de ar com um jacto, tal<br />
como indicado<br />
Verifique o filtro de combustível<br />
Substitua se necessário<br />
Verifique o depósito de combustível; limpe<br />
se necessário<br />
SINTOMA 3<br />
A luz de aviso ESP acende-se<br />
Possíveis códigos de falha: C1130<br />
C1132<br />
Causa<br />
Tubo do sensor de pressão do colector de<br />
escape obstruído<br />
Retire o eixo motor<br />
Aplique lubrificante nas áreas indicadas<br />
Volte a montar o eixo motor tal como<br />
indicado (+ 180°)<br />
Soluções<br />
Ligue a ferramenta de diagnóstico<br />
Unidade de controlo do motor:<br />
Verifique os parâmetros do interruptor<br />
superior do pedal de embraiagem<br />
Pressione e solte o pedal da embraiagem<br />
O valor deve mudar<br />
Se o valor não sofrer uma alteração, proceda<br />
da seguinte forma:<br />
Desligue o interruptor superior do pedal de<br />
embraiagem<br />
Conector:<br />
Ligue em ponte os pinos<br />
Ferramenta de diagnóstico:<br />
Verifique os parâmetros do interruptor<br />
superior do pedal de embraiagem<br />
Se o valor sofrer uma alteração, substitua<br />
o interruptor superior do pedal de<br />
embraiagem<br />
Após reparações:<br />
Verifique a folga<br />
Valor correcto: A: 0.74 -<br />
1.96 mm<br />
Solução<br />
Verifique o tubo do sensor de pressão do<br />
colector de escape; limpe se necessário<br />
Aperte as porcas do eixo de accionamento<br />
Substitua a(s) chaveta(s)<br />
Substitua a placa de bloqueio<br />
Repita o procedimento para o outro lado<br />
Peças necessárias<br />
Chaveta: 40073-0L700 2x<br />
Placa de bloqueio: 40263-1CA0A 2x<br />
<br />
(#) A hora é apresentada em horas e<br />
centésimos de horas, por. ex 1 hora 30<br />
minutos = 1.50 horas.<br />
NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA,<br />
SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA<br />
QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA GERAL@POSVENDA.PT
74<br />
WWW.POSVENDA.PT AGOSTO 2019<br />
Formação<br />
F<br />
N.º 12<br />
NOVO CURSO - HÍBRIDOS E ELÉTRICOS<br />
Sistemas<br />
de Climatização<br />
em VHE<br />
Reservado para o último artigo<br />
sobre Veículos Híbridos e<br />
Elétricos, não significa que o<br />
tema dos sistemas de climatização<br />
tenha uma importância reduzida.<br />
Antes pelo contrário. A climatização<br />
do habitáculo e/ou bateria representam<br />
uma fatia importante no custo energético<br />
de um veículo híbrido ou elétrico, pelo<br />
que os fabricantes são hoje desafiados a<br />
conceber sistemas altamente eficientes.<br />
Vejamos alguns dos métodos utilizados<br />
para arrefecer e/ou aquecer habitáculos e<br />
bateria em EV´s e VHE’s.<br />
Grande parte dos VHE’s e PHEV’s (e<br />
também alguns EV´s) utilizam um sistema<br />
tradicional para arrefecimento do<br />
habitáculo. Um compressor de refrigeração<br />
mecânico, híbrido ou elétrico (no caso dos<br />
EV’s e PHEV’s está associado um compressor<br />
elétrico), faz movimentar o fluído<br />
frigorigéneo capaz de retirar calor ao habitáculo<br />
através de um evaporador colocado<br />
por detrás do tablier. Nestes modelos, a<br />
bateria HV é arrefecida quase sempre pelo<br />
próprio ar de dentro do habitáculo, que<br />
já se encontra a uma temperatura abaixo<br />
daquela que é atingida pelas células. O ar<br />
é ventilado para dentro do pack de bateria,<br />
dissipando o seu calor.<br />
Uma variante do sistema anterior que pode<br />
encontrar em alguns EV´s é a utilização<br />
de um segundo evaporador dentro do<br />
pack de baterias, que funciona de forma<br />
independente do arrefecimento do habitáculo.<br />
Ou seja, se por exemplo numa<br />
carga rápida fôr necessário garantir o arrefecimento<br />
da bateria sem que ninguém<br />
esteja dentro do habitáculo, o veículo irá<br />
ativar o compressor apenas para retirar<br />
calor às células que vão dissipar a energia<br />
absorvida durante a carga.<br />
Quanto ao aquecimento, os sistemas referidos<br />
anteriormente podem garantir a<br />
elevação da temperatura de duas formas:<br />
no caso dos VHE´s, onde o motor de<br />
combustão troca calor com o líquido<br />
do radiador, o aquecimento é garantido<br />
através do circuito convencional de sofagem;<br />
no caso dos EV´s, a ausência do<br />
motor de combustão obriga à utilização<br />
de resistências de aquecimento de água,<br />
cujo rendimento energético é francamente<br />
baixo.<br />
Para contornar este problema, os fabricantes<br />
começaram a desenvolver sistemas<br />
com base no princípio da bomba de calor,<br />
um pouco à semelhança dos sistemas de ar<br />
condicionado das nossas habitações: tanto<br />
podem ser utilizados para arrefecer como<br />
para aquecer um espaço fechado. Estes<br />
sistemas, aplicados ao automóvel, obrigam<br />
à complexidade dos componentes, uma<br />
vez que o fluído é obrigado a inverter o<br />
seu ciclo de trabalho. Contudo, um ar<br />
condicionado que utilize o princípio da<br />
bomba de calor consegue Coeficientes de<br />
Performance (COP) entre 3 e 4, ou seja,<br />
para cada kw elétrico utilizado, consegue<br />
produzir entre 3 e 4 kw térmicos. Nos<br />
sistemas de aquecimento por resistência,<br />
o rendimento é inferior a 65%. A isto há<br />
que somar uma outra particularidade:<br />
estes sistemas conseguem retirar o calor da<br />
bateria para aquecer o habitáculo!<br />
Se pensa em adquirir um EV, a existência<br />
de uma bomba de calor no sistema de climatização<br />
vai-lhe garantir algo que temos<br />
falado desde o primeiro artigo: autonomia.<br />
Antes de fechar gostaría de agradecer<br />
à <strong>Revista</strong> <strong>Pós</strong> <strong>Venda</strong>, na pessoa do seu<br />
Diretor Geral, Paulo Homem, mas também<br />
a toda a restante equipa, a oportunidade<br />
que nos foi concedida para participar<br />
nestes doze artigos. Esperemos ter ido ao<br />
encontro das expetativas dos leitores, e<br />
contribuído para a desmistificação do que<br />
é um VHE ou EV.