REVISTA AUGE SAÚDE - EDIÇÃO 34
VITALIDADE - Já se passaram oito meses desde a última edição da AUGE Saúde, sem dúvidas, um marco na nossa história. Veiculamos uma entrevista exclusiva e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável por mais de 15 mil partos na região. O ping pong foi especial em si mesmo, devido à força do personagem principal, abrindo precedentes para veicularmos em nossa capa um conteúdo com vitalidade, apelo local e relevância entre os nossos leitores. Se da primeira vez inovamos com uma pauta sensível, desta vez, ousamos ao mostrar a veia business da região em um texto impecável sobre o Hospital INCAR. A propósito, você percebeu a imponência da nossa foto de capa? Na edição #34, além de publieditoriais sobre produtos e serviços essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar, alguns assuntos estão alinhados com o que esperamos para o futuro: mais justiça, igualdade, respeito e saúde. Convido você a ler com cuidado a matéria sobre a Associação Santoantoniense da Pessoa com Deficiência Visual e a reportagem que apresenta a primeira turma de médicos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A AUGE Saúde está cada vez mais original, instrumental e sensível para que você a perceba desde a sala de espera até a cabeceira. Excelente leitura.
VITALIDADE -
Já se passaram oito meses desde a última edição da AUGE Saúde, sem dúvidas, um marco na nossa história. Veiculamos uma entrevista exclusiva e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável por mais de 15 mil partos na região. O ping pong foi especial em si mesmo, devido à força do personagem principal, abrindo precedentes para veicularmos em nossa capa um conteúdo com vitalidade, apelo local e relevância entre os nossos leitores. Se da primeira vez inovamos com uma pauta sensível, desta vez, ousamos ao mostrar a veia business da região em um texto impecável sobre o Hospital INCAR. A propósito, você percebeu a imponência da nossa foto de capa? Na edição #34, além de publieditoriais sobre produtos e serviços essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar, alguns assuntos estão alinhados com o que esperamos para o futuro: mais justiça, igualdade, respeito e saúde. Convido você a ler com cuidado a matéria sobre a Associação Santoantoniense da Pessoa com Deficiência Visual e a reportagem que apresenta a primeira turma de médicos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A AUGE Saúde está cada vez mais original, instrumental e sensível para que você a perceba desde a sala de espera até a cabeceira.
Excelente leitura.
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2 0 1 9 . A N O 6 . N Ú M E R O T R I N T A & Q U A T R O
#34
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SAÚDE E BEM-ESTAR
HOSPITAL INCAR
GESTÃO ALINHADA
COM O FUTURO
DEFICIÊNCIA
VISUAL
A LUTA DA ASDEV
UFRB
PRIMEIRA
TURMA DE
MÉDICOS
10
maiores indústrias
do Brasil.
Nova planta fabril Natulab.
Editorial
VITALI
DADE
Já se passaram oito meses desde a
última edição da AUGE Saúde, sem
dúvidas, um marco na nossa história.
Veiculamos uma entrevista exclusiva
e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável
por mais de 15 mil partos
na região. O ping pong foi especial
em si mesmo, devido à força do
personagem principal, abrindo precedentes
para veicularmos em nossa
capa um conteúdo com vitalidade,
apelo local e relevância entre os
nossos leitores. Se da primeira vez
inovamos com uma pauta sensível,
desta vez, ousamos ao mostrar a
veia business da região em um texto
impecável sobre o Hospital INCAR. A
propósito, você percebeu a imponência
da nossa foto de capa? Na
edição #34, além de publieditoriais
sobre produtos e serviços essenciais
para a manutenção da saúde e
bem-estar, alguns assuntos estão alinhados
com o que esperamos para
o futuro: mais justiça, igualdade,
respeito e saúde. Convido você a ler
com cuidado a matéria sobre a Associação
Santoantoniense da Pessoa
com Deficiência Visual e a reportagem
que apresenta a primeira turma
de médicos egressos da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia
(UFRB). A AUGE Saúde está cada vez
mais original, instrumental e sensível
para que você a perceba desde a
sala de espera até a cabeceira.
Excelente leitura.
8 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Expediente
DIRETOR GERAL
GLEYSON SILVA
FINANCEIRO
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Há 10 anos
cuidando da sua saúde com o
melhor em Diagnóstico por imagem
JORNALISTA
EDVAN LESSA - DRT5125/BA
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
GLEYSON SILVA
FOTÓGRAFOS
GEORGE BITENCOURT
MARCELO NUNES
ISRAEL PIRES
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
DANIELA PALMEIRA
EDVAN LESSA
NÁDIA CONCEIÇÃO
CIRCULAÇÃO
SANTO ANTÔNIO DE JESUS
MORRO DE SÃO PAULO
CRUZ DAS ALMAS
AMARGOSA
VALENÇA
CAPA
ERICK M. MEDEIROS
FOTO DE CAPA
ISRAEL PIRES
CAPA DA ÚLTIMA EDIÇÃO DA AUGE SAÚDE
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REVISTA AUGE
COMERCIAL - 75 99190-0276
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TEXTOS E SUGESTÕES DE PAUTA
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10 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
SUMÁ
RIO
14 VIDA DAY HOSPITAL
CLÍNICA VIDA
18 UM PRESENTE AO CÉREBRO
MÉTODO SUPERA
22 MAIS SAÚDE
LABOCLIV
26 OLHOS QUE CUIDAM
SENSORIAL
30 INVISÍVEL AOS OLHOS
ASDEV
36 VEIA BUSINESS
HOSPITAL INCAR
44 PERSONAL TRAINER
STUDIO THASSIS BULHÕES
46 CUIDADO ONCOLÓGICO
CLÍNICA AMO
50 FIRME TRAJETÓRIA
DR. VALONIE BRASILEIRO
52 CONTRA VARIZES, PELA VIDA
DRA. MARIANA TERRA
54 ESTADO DE LEVEZA
ESPAÇO JUCY SANTOS
56 SAÚDE DA PELE
DRA. LIVIA MARTIS
58 HÁ DUAS DÉCADAS, INVICTO
GRUPO CTO
60 DE SORRISO NOVO
ORTHOESTÉTICA
62 DE BECA PRETA E JALECO BRANCO
MEDICINA UFRB
74 APP SOLIDÁRIO
IFBA SAJ
76 FIM DA PÓLIO
ROTARY CLUB SAJ
78 LIDERAR NA PRÁTICA
SEBRAE SAJ
80 A COR DO RESPEITO
AGOSTO LILÁS
12 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
TEXTO: ALOMA BRITO
Agora, o cirurgião Dr. Michel
Santos, especialista em Cirurgia
e Traumatologia Bucomaxilofacial
completa a equipe
Vida. Com a sua chegada, a
Vida Centro Médico Odontológico
passa a ofertar aos seus
pacientes uma ampla gama de
serviços englobando todos os
tratamentos cirúrgicos no setor.
Ao longo desses quase 20
anos, sempre foram realizadas,
na Clínica Vida, cirurgias de
grandes reconstruções, enxertos
ósseos e implantes, entretanto,
com a chegada de Dr.
Michel Santos passarão a ser
realizadas também cirurgias
Ortognáticas, ATM, cirurgias
de trauma e complexo de face,
retiradas de cistos e tumores
faciais benignos, entre outras.
Todas as cirurgias dessa área
serão realizadas no próprio
Vida Day Hospital.
O principal destaque no
currículo de Dr. Michel Santos
é a cirurgia Ortognática, muito
indicada para pacientes que
têm problemas no crescimento
e posicionamento dos maxilares.
Pois tais alterações esqueléticas
repercutem diretamente
na aparência, funcionalidade
e harmonia da face. Entre os
principais benefícios desse procedimento
estão ganhos estéticos
significativos (suavização
de rugas e rejuvenescimento) e
morfofuncionais, aumentando
a qualidade de vida e a autoestima
desses pacientes.
“É uma satisfação imensa
fazer parte desse corpo de
profissionais montado por Dr.
Christian Campista. Será ainda
mais gratificante ajudar a
trazer qualidade de vida aos
pacientes do Recôncavo baiano
e interior do estado”, afirmou
Dr. Michel.
Já de olho no futuro, Dr. Christian
afirma que a chegada do
novo membro de sua equipe
vem confirmar também a preocupação
de toda equipe Vida
em trazer o que há de mais
moderno para a região sempre:
VIDA DAY HOSPITAL
CONTA COM MAIS UM GRANDE REFORÇO NA EQUIPE
Há quase 20 anos com excelentes
serviços prestados
em Santo Antônio de Jesus, a
Vida Centro Médico Odontológico
vem conquistando
cada vez mais o posto de
referência na área de cirurgias
maxilofaciais na região
do Recôncavo baiano e em
diversas cidades do interior
da Bahia por meio de um trabalho
diferenciado e inovador.
Em 2018, com a abertura
do Day Hospital Vida, um
moderno centro foi inaugurado
com tecnologia de ponta
e voltado para atendimentos
multidisciplinares. Recentemente,
mais uma novidade
foi anunciada e a clínica
comunicou a chegada de um
membro para somar ao time
de profissionais.
“
TODO BOM TIME CONTINUA CONTRATANDO CRAQUES E, POR ISSO,
CONTINUA NO TOPO. VAMOS CONTINUAR MELHORANDO NOSSO CASTING
DE SERVIÇOS, AMPLIANDO INSTALAÇÕES E INOVANDO EM TÉCNICAS
PORQUE A NOSSA META É SERVIR BEM AOS NOSSOS PACIENTES”, FINALIZA
DR. CHRISTIAN.
DR. MICHEL SANTOS
MEMBRO DO COLÉGIO DE CIRURGIA
& TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFA-
CIAL | MESTRANDO EM DISFUNÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR E DOR ORO-
FACIAL | DOCENTE DO DEPARTAMEN-
TO DE CIRURGIA ORTOGNÁTICA DA
ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA
DA ABO-BA | PROFESSOR DO CURSO
DE CIRURGIA ORAL DA ABO-BA.
14 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
CIRURGIAS
PLÁSTICAS
CLÍNICA VIDA INOVA E
CELEBRA PARCERIA COM
O EXPERIENTE DR.
LUCIANO BECKER
DR. LUCIANO BECKER
MÉDICO, CIRURGIÃO PLÁSTICO
E MEMBRO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CIRURGIA
PLÁSTICA (SBCP)
Os pacientes da Vida Centro Médico Odontológico
e de toda a região já podem contar
desde julho desse ano com mais um grande
profissional no setor de cirurgias plásticas.
Recém-chegado à equipe Vida, o Dr. Luciano
Becker tem vasta experiência na área sendo
formado pela Escola Baiana de Medicina há
quase 14 anos e se tornado especialista em
Cirurgia Geral pela Universidade Federal de
Alagoas e Cirurgia Plástica pelo Hospital São
Rafael, em Salvador.
Com comprovada experiência,
Dr. Luciano realiza procedimentos tanto na
parte de cirurgia estética como Lipoaspiração,
Rinoplastia, Mamoplastia, entre outras,
como também nas cirurgias reparadoras.
“A cirurgia plástica surgiu exatamente da
necessidade em se fazer a reconstrução de
determinadas áreas do corpo após cirurgias
oncológicas, grandes traumatismos ou
queimaduras, etc. e, por isso, não existe nada
mais reparador do que uma cirurgia estética
e nada mais estético do que uma cirurgia
reparadora. Esse é um lema que levamos na
cirurgia plástica”, afirmou o especialista.
Ainda segundo Dr. Luciano Becker, a cirurgia
plástica é uma especialidade muito democrática,
atendendo desde bebês com cirurgias de
lábio leporino até idosos dependendo sempre
do diagnóstico e, principalmente, da saúde do
paciente em questão. “Na cirurgia plástica,
como em qualquer outra especialidade, nós
temos riscos e condições que devem ser
observadas. Contudo, se o paciente estiver
com a avaliação pré-operatória bem feita,
não temos um limite específico de idade para
realizar qualquer procedimento”, afirma.
Questionado sobre a parceria firmada com
Clínica Vida, o cirurgião informou que aceitou
o convite de Dr. Christian Campista para
conhecer a Clínica Vida em Santo Antônio
de Jesus e acabou ficando surpreso com a
infraestrutura e com o tamanho da Clínica e
do Day Hospital.
MAIS DO QUE UM LOCAL DE TRA-
BALHO, ESSA É UMA PARCERIA DE
IDEAIS. EU ESTOU BASTANTE FELIZ
E MOTIVADO. A PROPOSTA É OFE-
RECER MAIS UM ESPAÇO CONFOR-
TÁVEL COM UMA QUALIDADE
MUITO GRANDE E UM SERVIÇO
DIFERENCIADO E, COM ISSO,
GERAR MUITOS FRUTOS”, FINALIZA
DR. LUCIANO QUE PASSA A INTE-
GRAR A EQUIPE DE ESTÉTICA DA
VIDA.“
ATENDIMENTO
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SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA
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17 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
Crianças a partir dos cinco anos de idade,
adolescentes, adultos e idosos estão aptos
a conhecer o método SUPERA, oferecido
na modalidade de curso – dinâmico,
contagiante e, sem sombra de dúvidas,
diferente de tudo que você já viu. No SU-
PERA, os alunos tomam consciência de seu
potencial, descobrem novas habilidades,
praticam o ábaco – instrumento milenar
utilizado para cálculos –, usam jogos e participam
de dinâmicas de grupo.
“Alunos de todas as idades relatam que
depois do Supera passaram a se concentrar
mais, não estão tão esquecidos como
estavam, conseguem persistir na resolução
de alguns problemas e conseguem
enxergar uma outra alternativa, além do
relacionamento interpessoal; fazem novas
amizades, novas descobertas e descobrem
potencialidades adormecidas”, afirma
Luciana Cardoso, diretora franqueada do
SUPERA em Santo Antônio de Jesus.
UM PRESENTE AO CÉREBRO
MÉTODO INOVADOR DO SUPERA, QUE MELHORA SAÚDE DO
CÉREBRO, CRESCE NO RECÔNCAVO E CHEGA AO BAIXO SUL
Os ganhos do SUPERA para saúde incluem:
aumento da capacidade cognitiva e da
criatividade, concentração, raciocínio lógico,
segurança, autoestima, perseverança,
disciplina e coordenação motora. Segundo
estudos, as falhas de memória, atenção
e foco são cada vez mais frequentes e
iniciam cada vez mais cedo, uma vez que
as conexões cerebrais começam a sofrer
um declínio natural a partir dos 25 anos –
independentemente do uso da internet.
Ser saudável, na prática,
significa ter tudo funcionando
direitinho no corpo. Não
dá para eleger o que é mais
importante nessa máquina
que sustenta cada um de nós,
mas, com segurança, podemos
dizer que o cérebro é o
grande soberano do bom funcionamento
de todos os processos
internos. Como centro
de comando das funções
básicas do corpo – pensar,
perceber, se movimentar, falar
–, ele precisa estar em pleno
funcionamento e se exercitar.
No Brasil, uma escola dedicada
exclusivamente ao desenvolvimento
das capacidades
do cérebro, o SUPERA, tem
transformado a vida pessoal,
acadêmica e profissional de
mais de 120 mil pessoas. Apesar
de se destacar na área de
educação com práticas que
treinam o cérebro e melhoram
a performance cognitiva dos
alunos em diferentes faixas
etárias, o SUPERA beneficia a
saúde mental e qualidade de
vida dos alunos. Educadores
e médicos neurologistas recomendam
o método.
18 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
Acerca disso, uma pesquisa
da Universidade de Stanford,
realizada em 2009, concluiu que
os estudantes que faziam uso
excessivo da internet, quando
comparados a estudantes que
navegavam pouco, possuíam
um baixo desempenho ao
executar tarefas cotidianas que
não dependiam do ambiente
digital. Por isso, é tão importante
manter o cérebro ativo
com atividades que promovam
novidade, variedade e desafio
crescente.
Assim como o corpo, o cérebro
depende de manutenção
e treinamento. Além de ter
uma alimentação balanceada,
ingerir pouca bebida alcoólica
e controlar o estresse, é preciso
fazer exercícios cerebrais para
melhorar a qualidade de vida.
As atividades para o cérebro
são chamadas de neuróbicas,
ou seja, tarefas aeróbicas para
os neurônios. Entende agora
por qual razão o SUPERA é
chamado de ginástica para o
cérebro?
Quando estimulado de forma
adequada, o cérebro ativa
novas conexões sinápticas e
potencializa suas habilidades.
Usar o mouse do computador
na mão inversa, tomar banho
no escuro e trocar o relógio de
pulso são exemplos de neuróbicas.
No Brasil, a ginástica para
o cérebro está sendo amplamente
difundida graças à metodologia
inovadora oferecida
pelo SUPERA – rede com mais
de 350 franqueados.
Na Bahia, além da capital do Recôncavo,
outras cidades têm demonstrado
potencial para receber o SUPERA,
a exemplo de Valença, com uma
unidade recém-inaugurada sob a direção
de Ricardo Funaki e Emy Goto.
Segundo Funaki, a expectativa é que
as pessoas enxerguem os benefícios
de manter o cérebro ativo através da
ginástica cerebral. “Ela nos possibilita
olhar o lado positivo das coisas, ajudando
a analisar e solucionar problemas,
encarando-os como desafios a
serem superados, em vez de dificuldades”,
conclui.
MÉTODO SUPERA - SAJ
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CONTATO: (75) 3621-3720
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20 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 21 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
“A região do Baixo Sul é altamente
populosa e carece de uma Saúde Suplementar
satisfatória para atender as
demandas dos cidadãos. O LABOCLIV
chega para trazer um serviço de qualidade
e diferenciado, com atendimento
humanizado, equipamentos de última
geração, profissionais capacitados e
especializados, com preços acessíveis à
grande massa”, salienta a sócia diretora
Tatiana Schleu.
De acordo com ela, graças ao fortalecimento
da marca, é possível afirmar: onde
quer que você vá, tem um LABOCLIV
esperando você. O LABOCLIV conta hoje
com 20 unidades de atendimentos e está
presente nos municípios de Santo Antônio
de Jesus, Amargosa, Laje, Mutuípe,
Jiquiriçá, Ubaíra, Santa Inês, Jaguaquara,
São Miguel das Matas, Muniz Ferreira,
Nazaré, Teolândia, Wenceslau Guimarães,
Presidente Tancredo Neves, Gandu
e Valença.
EXCELÊNCIA
MAIS SAÚDE
REDE LABOCLIV INAUGURA UNIDADES EM
VALENÇA E GANDU E ATESTA EXCELÊNCIA
EM MEDICINA DIAGNÓSTICA
O LABOCLIV, centro médico e laboratório, opera como uma rede, através das suas
20 unidades de atendimento. Dada à sua capilaridade e envergadura, a Rede LABO-
CLIV realiza mais de 2000 exames laboratoriais e de diagnóstico complementar,
dispõe de 30 especialidades médicas e conta com uma equipe de mais de 180 colaboradores,
entre médicos especialistas, profissionais da área de saúde e de apoio
técnico e administrativo. Em nova expansão, acaba de inaugurar duas unidades:
uma em Gandu e outra em Valença – esta última robusta, com cerca de 500m²,
projetada para dar ainda mais conforto e comodidade aos pacientes do Baixo Sul
baiano.
Segundo o diretor Jorge Barretto, o
LABOCLIV utiliza um sistema único e
moderno de gestão no qual o paciente
possui um prontuário integrado que pode
ser acessado por qualquer profissional
em toda a Rede LABOCLIV. Além disso, é
possível consultar os resultados on-line.
Dentre os diferenciais das unidades destacam-se,
ainda, o atendimento especial
a idosos e crianças, neste caso, com área
kids e salas de coleta infantil exclusivas.
Membro da Sociedade Brasileira de
Análises Clínicas, o LABOCLIV participa
do Programa de Controle de Qualidade
(PNCQ-SBAC) e tem obtido a classificação
“Excelente” desde a sua inscrição.
22 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 23 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Na gestão da Rede LABOCLIV estão Dr. Jorge
Barretto, sócio e CEO, e Dra. Tatiana Schleu, sócia
e CFO. De acordo com eles, devido à sua expansão,
o LABOCLIV passou por uma padronização
visual e organizacional que o alçou à categoria de
Rede de Atendimento.
“
“NOS PREOCUPAMOS EM FAZER DAS NOSSAS UNIDADES AMBIENTES ACONCHEGANTES E ACOLHEDORES,
BUSCANDO DESTACAR NOS DETALHES DA DECORAÇÃO ALGO QUE REMETA O PACIENTE À SUA CIDADE —
COMO EXPOR FOTOGRAFIAS DA REGIÃO, VALORIZANDO A CULTURA LOCAL”, ASSINALA TATIANA SCHLEU
SERVIÇOS OFERECIDOS PELA REDE LABOCLIV
Há 14 anos
construindo
sorrisos
Implante dentário
e reabilitação oral
ESPECIALIDADES
Otorrinolaringologia
Pediatria
Espermograma Automatizado
Parasitologia
Biópsia de Próstata
Biópsia em Geral
Angiologia
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Clínica Cirúrgica
Clínica Médica
Dermatologia
Endocrinologia
Fonoaudiologia
Gastroenterologia
Geriatria
Ginecologia
Hematologia
Imunologia
Mastologia
Neurologia
Nutrição
Nutrição Esportiva
Obstetrícia
Oftalmologia
Ortomolecular
Ortopedia
Pneumologista
Proctologia
Psicologia
Psiquiatria
Reumatologia
Radiologia
Saúde do Trabalhador
Urologia
MEDICINA
LABORATORIAL
Bioquímica
Imunologia
Hematologia
Hormônios
Triagem Neonatal
Radioimunoensaio
Microbiologia
Sexagem Fetal
Testes Genéticos
Testes de Paternidade-DNA
Uroanálise
Exame Toxicológico (DETRAN)
Testes Alérgicos
DIAGNÓSTICO
POR IMAGEM:
Densitometria Óssea
Doppler de Carótidas
Duplex Scan Venoso
Ecorcardiograma com Doppler
Colorido
Mamografia Digital
Raio X Digital
Ultrassonografia com Doppler
3D/4D
DIAGNÓSTICO
COMPLEMENTAR
Anuscopia
Baropodometria
Biópsia Guiada – Core Biopsy
Eletrocardiograma Digital
Eletroencefalograma
Endoscopia Digestiva Alta
Endoscopia Nasal
Escleroterapia
Espirometria
Holter 24 Hs
Ligadura Elástica
Mapa
Pequenas Cirurgias
Polipectomia
Procedimentos Ortopédicos
Punção Aspirativa por Agulha Fina
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Retirada de Corpo Estranho
Retossigmoidoscopia
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Publieditorial
OLHOS QUE
CUIDAM
PARA DR. MAURO DIAS, PAIXÃO
POR ZELAR A VIDA DO OUTRO
JUSTIFICA DEDICAÇÃO E
ATENDIMENTO HUMANIZADO
Ao pensarmos que os olhos são a janela da
alma, vemos um sentido muito mais amplo
para o órgão da visão. Esse é, aliás, um dos
ideais da Sensorial, clínica oftalmológica fundada
há 20 anos, reconhecida pelo atendimento
integral e especializado na promoção da
saúde ocular e melhora da qualidade de vida
dos pacientes.
Fundador da clínica Sensorial, Dr. Mauro Dias
explica que a saúde dos olhos é mais abrangente
do que se possa imaginar. “Através do
exame oftalmológico, a gente tem a condição
de detectar muitas doenças. Identificamos
pacientes hipertensos, diabéticos e até com
problemas neurológicos”, enumera.
Respeitado e experiente, o médico oftalmologista
observa, entretanto, que a paixão do seu
ofício está na dimensão do zelo ao semelhante.
“Eu tenho paixão em cuidar; não somente
do olho, mas, sobretudo, do outro”, garante.
Isso inclui, ele diz, atender, conversar, conhecer
a história e aprender com cada paciente.
HISTÓRIA
Ao se instalar na cidade, o oftalmologista
buscou um imóvel
na Avenida Barros e Almeida.
Um ano depois de alugado,
adaptou-o e começou a realizar
os primeiros atendimentos. Ao
longo dos anos, inaugurou uma
unidade na cidade de Amargosa
e, aqui, inovou gradativamente
até a atual configuração
do arrojado espaço oftalmológico.
Em 1999, a Sensorial iniciou
suas atividades, realizando
consultas oftalmológicas e procedimentos
como tonometria,
gonioscopia e mapeamento de
retina. A clínica também abriu
precedentes na cidade com a
realização das primeiras cirurgias
de catarata, em parceria
com hospitais da região – um
marco importante no campo da
oftalmologia, no interior baiano.
26 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 27 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Diante da elevada incidência de glaucoma,
a Sensorial adquiriu o campo visual e o
paquímetro, ambos equipamentos utilizados
para diagnóstico e acompanhamento
dos pacientes. Com o topógrafo de córnea,
proporcionou a adaptação de lentes de
contato rígidas e simples; bifocais e especiais,
inclusive, para ceratocone.
Com visão empreendedora, a Sensorial
implantou o Serviço de Retina, realizando
procedimentos como retinografia fluorescente
e fotocoagulação a laser, especialmente
para os pacientes com diabetes,
hipertensão e alto-míopes, atualmente, sob
a coordenação de Dr. Efrígenes Ferreira.
Pacientes com glaucoma também passaram
a ser assistidos de maneira completa
com a retinografia simples.
No dia 14 de junho, quando a Sensorial
completou oficialmente duas décadas, a
equipe do Dr. Mauro Dias e sua esposa,
a administradora Júnia Dias, realizaram
um café da manhã especial. Na ocasião,
convidaram amigos e celebraram um
momento de gratidão. “A clínica Sensorial
é um projeto de Deus”, resumem, em coro,
os responsáveis.
No ano vigente, além do aniversário, houve
a ampliação da estrutura física e aquisição
do equipamento de tomografia de coerência
óptica OCT – essencial para a avaliação
de glaucoma e doenças da retina. Atualmente,
há três consultórios altamente
equipamentos e uma sala de exames,
integrados, para oferecer máximo conforto
e celeridade no atendimento ao paciente.
PROCEDIMENTOS
Adaptação de lentes de contato
gelatinosas e rígidas (simples,
tóricas, multifocais, dupla face e
esclerais)
Angiooct
Campimetria computadorizada
Cirurgias oftalmológicas
Consultas oftalmológicas
Curva tensional diária
Fotocoagulação a laser
Gonioscopia
Mapeamento de retina
Microscopia especular de córnea
OCT
Paquimetria
Retinografia fluorescente
Retinografia simples
Teste de Schirmer
Tonometria
Topografia de córnea
Para celebrar de maneira icônica a história
que atravessa duas décadas, a Sensorial
promoveu, no dia 3 de agosto, o Recital
Latinos Clássicos. O evento especialíssimo
ocorreu no Teatro do Serviço Social do
Comércio (SESC) sob o protagonismo do
violonista clássico Mateus Dela Fonte e do
flautista Vitor Diniz; um verdadeiro presente
aos clientes, parceiros, amigos, e uma
experiência sensorial marcante.
ATENDIMENTOS
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TELEFONE: (75) 3634-3860
Original AUGE
TEXTO: EDVAN LESSA | FOTOS: MARCELO NUNES
INVISÍVEL
AOS OLHOS
CONQUISTAS DA ASDEV
REDUZEM BARREIRAS E
APROXIMAM PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA DA EFE-
TIVA PARTICIPAÇÃO SOCIAL
“A hora da cegolândia” e “mitos e tabus sobre
a cegueira” são os nomes de dois quadros
existentes no canal do YouTube da Associação
Santoantoniense dos Deficientes Visuais (AS-
DEV) em que, respectivamente, são compartilhadas
histórias e informações didáticas a pessoas
videntes e não videntes. A plataforma difunde
os ideais da ASDEV, instituição que discute a
deficiência como parte da diversidade humana e
atua em prol da garantia e igualdade de direitos
e deveres.
Fundada em 2001, a ASDEV surgiu na Escola
Lions Clube Aurélio Pires, fruto do anseio do
presidente fundador Josiel Barreto, 49 anos,
de promover ações contínuas e educativas – a
exemplo dos vídeos no YouTube – sobre e para a
pessoa com deficiência visual. O lampejo inicial
para a fundação da associação veio a partir de
um curso de braille promovido pelo professor
João Prazeres, que é deficiente visual.
30 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
A trajetória de Josiel Barreto,
funcionário público e um dos
principais porta vozes sobre
os direitos da pessoa com
deficiência na Bahia, denota
que o engajamento junto à
ASDEV decorre do significado
pessoal desta luta. “Eu
já vinha de uma exclusão
porque tive que parar de
estudar aos 12 anos por não
haver um trabalho específico
para deficientes visuais
[na escola]”, narra. Josiel é
deficiente visual há quase
quarenta anos.
Em parceria com a UNEB, a
associação já realizou cursos
para intérpretes na Língua
Brasileira de Sinais (Libras).
Junto com o Rotary Club
local, a ASDEV doa bengalas,
capacitando os usuários
acerca do uso do instrumento,
e cadeiras de rodas
e de banho para quem tem
dificuldades de locomoção e
está em situação de vulnerabilidade
social e econômica.
“O Rotary Club de Santo
Antônio de Jesus conheceu
o trabalho da ASDEV no ano
de 2017 através do então
presidente Josiel. Naquela
oportunidade, estávamos
realizando o evento Flores
Holambra, e no qual
transformamos a renda em
cadeiras de rodas e banho,
doadas durante todo o ano”,
reconta José Carlos Júnior,
presidente do Rotary Club
local. “No ano passado, doamos
20 unidades e esse ano
doaremos mais 20, ou seja,
esse já se tornou um projeto
do Rotary Club local”, completa.
32 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 33 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Original AUGE
PARCERIA COM A UFRB
A professora Josineide
Vieira Alves, da Universidade
Federal do Recôncavo
da Bahia (UFRB), conheceu
Josiel Barreto em 2009 e o
convidou para participar de
uma aula na universidade.
A ponte estabelecida entre
ambos resultou no desenvolvimento
de vários projetos
de estágios para estudantes
de Psicologia e de extensão
que consistem na escuta das
histórias de vida dos adultos
que frequentam a ASDEV.
“Como produto, organizamos
um material escrito, impresso,
contendo as narrativas”,
detalha a pesquisadora. Ela
se refere a um livro impresso
com ao menos sete histórias
e cuja expectativa é ser
veiculado em braille. “O livro
contribui para que as pessoas
em geral percebam as
diversas potencialidades do
cego e como as suas limitações
são produzidas pelas
barreiras que construímos
socialmente”, pontua.
PROJETO DE EMENDA
O impacto da ASDEV na
efetiva participação social da
pessoa com deficiência se
revela, por exemplo, no depoimento
do advogado Djalma
Santana, atual vice-presidente
da associação. Aos 11 anos de
idade, ele teve uma toxoplasmose
– infecção com um parasita
comumente encontrado
em fezes de gato e alimentos
contaminados – e passou a ter
baixa visão no olho. Anos mais
tarde, uma pancada na cabeça
o fez perder toda visão.
Djalma é autor de um projeto
encaminhado ao Senado por
meio do parlamentar Romário.
Alçado à Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) nº 34 de
2016, o projeto visa instituir
a reserva de cadeiras parlamentares
para pessoas com
deficiência na Câmara dos
Deputados; nas assembleias
legislativas; na Câmara Legislativa
do Distrito Federal e nas
câmaras municipais nas quatro
legislaturas subsequentes.
DIREITOS
Para Josiel Barreto, apesar das
importantes ações de assistência,
o maior projeto que a
ASDEV tem visa a defesa de
direitos da pessoa com deficiência,
inserindo-a em espaços
de debate. “Todos os conselhos
importantes da cidade
têm a participação da ASDEV”,
salienta. Para a advogada
Ionara Peixoto, membro do
Conselho Municipal dos Direitos
das Mulheres, ter mulheres
deficientes no colegiado já
sinaliza a importância de assegurar
essa cadeira para que as
demandas específicas sejam
consideradas.
GOLBOL
Na Bahia, uma das cinco entidades
que promovem o golbol
(ou goalbal), esporte adaptado
para a pessoa com deficiência
visual, cega e de baixa visão,
é a ASDEV. Ele conta com ao
menos nove atletas e é um
meio para inserir a pessoa com
deficiência na sociedade. Em
junho, seis equipes baianas,
incluindo a santoantoniense,
foram a Recife para participar
do Torneio Regional Nordeste
de Goalball, nas dependências
da Universidade Federal de
Pernambuco.
*Colaborou Nádia Conceição
Na página anterior, presidente
fundador da ASDEV
Josiel Barreto. Acima capa
do livro feito com a UFRB.
Ao lado, advogado Djalma
Santana. À direita, time de
golbol da associação.
Fotos: Marcelo Nunes.
34 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
35 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Capa
VEIA BUSINESS
EM DUAS DÉCADAS, INCAR SE TORNOU
INSTITUIÇÃO REFERÊNCIA EM SERVIÇOS
MÉDICOS E MODELO DE NEGÓCIO NO
SETOR DE SAÚDE
Cuidar com o coração e agir conforme a razão são gestos vistos,
quase sempre, como antagônicos. Mas, há pelo menos duas décadas,
a dedicação à vida e o investimento sistemático em infraestrutura
feitos pelo hospital referência em cardiologia no Recôncavo, o
INCAR, têm mostrado que zelo e respeito com o paciente, e rigor com
a saúde integral, caminham de maneira inseparável.
No organograma do hospital há 350 funcionários e 100 médicos.
No banco de dados, já passam de 216 mil o número de pacientes.
As especialidades perfazem a inteira anatomia humana, incluindo o
equilíbrio da mente.
A evolução da marca INCAR é fruto da legitimidade ao tratar de
assuntos sérios – isto é, questões de saúde complexas que, muitas
vezes, forçavam pacientes a buscarem tratamento em Salvador. Mas,
não só: ampliação e integração das instalações; senso de unidade
no atendimento das múltiplas especialidades e investimento contínuo
em equipamentos que conferem segurança à equipe exclusiva e
asseguram resolutividade dos tratamentos médicos.
36 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
37 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Capa
ONTEM E HOJE
A história do empreendimento, que efetivamente
se tornou um complexo hospitalar há
11 anos, remete ao sonho de dois profissionais
recém-formados que, apoiados por sócios e
parceiros, transformaram um restrito consultório
em uma ousada e pioneira estrutura. A
busca espontânea e recomendada de pessoas
de diferentes cidades baianas levou a um crescimento
em anexos, ajustando-se à geografia
da avenida onde está instalada, no coração da
cidade de Santo Antônio de Jesus, priorizando a
comodidade dos pacientes.
Se hoje o município é considerado referência
em saúde, uma significativa parcela desse
reconhecimento passa pela consistente atuação
do INCAR. Isto é, desde ações como oferecer
musicoterapia aos pacientes acamados e valorizar
datas como o Dia do Abraço até realizar
cirurgias cardíacas decisivas para pessoas no
limiar da vida.
Numa curva de crescimento, o Hospital INCAR
já se equipara aos melhores centros médicos
brasileiros ao adquirir os mais sofisticados aparelhos
e empregar técnicas modernas, postas
em prática por profissionais experientes e altamente
especializados. Atualmente, há quatro
dimensões que organizam a instituição: Atendimento,
Tecnologia, Qualidade e Inovação.
A veia business dos sócios diretores do INCAR,
Arthur Gonzalez, Gilmar Ribeiro, Maria Conceição
e Adelina Dias, se verifica na adoção de
protocolos médicos universais e na condução
séria da gestão do hospital. A empresa é considerada
um caso de sucesso regional dentre os
empreendimentos do segmento.
Continuamente, ambos os sócios investem em
especializações baseadas nas respectivas áreas
em que atuam. Além disso, participam de eventos
considerados referência e instrumentalizam
conhecimentos obtidos em consultorias.
Centro cirúrgico equipado com tecnologia avançada.
38 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
39 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
VISÃO AO REDOR
Diante da responsabilidade empresarial assumida
pelo Hospital INCAR, há um maciço
investimento em projetos sociais, com destaque
para cerca de R$200 mil em benefícios à
população que incluem atendimentos médicos,
patrocínios culturais e desportivos. No
âmbito organizacional, a instituição age com
sistemática para promover a valorização dos
colaboradores e aposta em ações que minimizam
o impacto ambiental de suas atividades.
Ações socioambientais multidisciplinares.
O Hospital também promove iniciativas de
educação, como o Congresso Regional de
Cardiologia, e abre-se para estágios em parceria
com a Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia (UFRB). Há, além disso, uma
política de fortalecimento e manutenção de
parcerias estratégicas.
Ao pensar em um paralelo com o corpo humano,
o Hospital INCAR funcionaria como o complexo
sistema circulatório. Esse é, aliás, objeto
de sua especialidade primeira, sobretudo,
na área de Cardiologia, e na qual a empresa
ainda é referência.
3ª edição da Jornada de Cardiologia do Recôncavo.
Diagnóstico por imagem com laudos precisos e céleres..
No entanto, se considerarmos que o coração
é órgão bombeador do sangue que perfaz
o oxigênio da cabeça aos pés, compreendemos
porque o INCAR atua hoje com tantas
especialidades: Angiologia (sistema vascular),
Endocrinologia (sistema endócrino), Nefrologia
(sistema urinário), Oftalmologia (visão),
Nutrição (equilíbrio alimentar), Psicologia
(saúde mental), Neurologia (sistema nervoso),
Cirurgia Plástica (harmonia físico-estética),
Gastroenterologia (sistema digestivo), Clínica
Geral (check up integral), Fisioterapia (equilíbrio
e locomoção), Radiologia (diagnóstico) e
Laboratório (exames).
Apartamentos e enfermarias para um internamento confortável.
A infraestrutura do INCAR, apta a bem
atender as múltiplas especialidades, dispõe
também de um centro cirúrgico que, além de
tecnologia avançada, ainda conta com Unidade
de Terapia Intensiva (UTI), garantindo mais
segurança ao paciente e ao médico cirurgião
no alcance dos resultados em saúde.
40 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Equipamento de diagnóstico por imagem.
UTI com sistemas de monitoramento contínuo e equipamentos para o suporte ao paciente grave.
Capa
“
DR. ARTHUR GONZALEZ
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
Nós sempre planejamos profissionalizar
a empresa, crescer, agregar novos profissionais,
novos colegas. A nossa vontade
é transformar a região do Recôncavo, por
meio do Hospital INCAR, em referência
no setor de saúde em nível nacional,
com gestão competente, atendendo em
todas as especialidades e mais pessoas.
Vale destacar que o nosso cuidado
começa na escolha de médicos que tenham
residência médica e especialidade
comprovada na área em que atuam.
CONCEIÇÃO GONZALEZ
DIRETORA COMERCIAL E JURÍDICA
Nosso objetivo é adotar uma estrutura de
gestão comercial moderna e sustentável no
INCAR. O modelo do hospital está pautado
no bom relacionamento com os médicos e
com os nossos recursos humanos que são
valiosos para a prestação de serviços. Estamos
atentos à experiência do paciente em
suas múltiplas particularidades e ao compromisso
socioambiental que está no contexto
das ações internas.
GILMAR RIBEIRO
DIRETOR TÉCNICO
“
No INCAR, a diretoria desempenha funções
estratégicas, definindo quais serão os rumos da
empresa, e cada diretor acompanha mais de
perto os respectivos segmentos em que atuam.
Eu, por exemplo, lido com a definição dos protocolos,
estabeleço critérios de monitoramento
e, junto com os responsáveis na área de assistência,
vejo onde é preciso intervir. As rotinas de
cuidado dos pacientes são estabelecidas diariamente,
de forma multidisciplinar, por pessoas
com alto nível formação.
ATENDIMENTOS
AV. BARROS E ALMEIDA, 409 - CENTRO,
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BA
TELEFONE (75) 3311-6652
INSTAGRAM: @HOSPITALINCAR
FACEBOOK: HOSPITAL INCAR
“
DRA. ADELINA DIAS
DIRETORA DE QUALIDADE
A preocupação da diretoria do Hospital INCAR é
melhorar sempre e oferecer um atendimento de
qualidade, não apenas ao realizar novos procedimentos.
Temos envolvido nossos colaboradores e
aproximado os parceiros para melhorar a dimensão
humana do nosso trabalho. Há um longo
caminho a ser percorrido, mas o sentido de qualidade
que empregamos vai além da área técnica.
42 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
TEXTO: DANIELLA PALMEIRA
Com essa proposta, o TB Studio vem atuando
em Santo Antônio de Jesus há pouco mais de um
ano, com o que há de mais moderno relacionado
ao treinamento personalizado e aparelhagens.
Assim, garantindo resultados de forma segura
e eficaz, num ambiente agradável, climatizado,
com acessibilidade para cadeirantes, estacionamento
exclusivo para os alunos, no centro da
cidade.
Para quem gosta de aliar musculação a outros
esportes, o Studio promove, à noite e nos finais
de semana, o grupo de pedal, sendo mais um
espaço para promoção da saúde, bem-estar e
condicionamento físico.
Em entrevista à revista AUGE, o Personal Thassis
Bulhões destacou o tipo de treinamento desenvolvido
no Studio: “Nossa proposta é promover
qualidade de vida a partir do HIT que tem como
objetivo um treinamento intenso, intervalado,
em curto período de tempo, proporcionando
um melhor resultado fisiológico dos praticantes
dessa modalidade”.
CONVIDAMOS VOCÊ, LEITOR, PARA REALI-
ZAR UMA AULA EXPERIMENTAL NO INTUITO
DE VIVENCIAR NA PRÁTICA ESSE MÉTODO
INOVADOR EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS.
STUDIO THASSIS BULHÕES
HÁ UM ANO EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS,
INOVANDO NA ATIVIDADE FÍSICA
RESPONSÁVEL:
THASSIS BULHÕES DE SIQUEIRA
LICENCIADO E BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PELA UCSAL - SSA; ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO
EXERCÍCIO PELA ESTÁCIO – SSA; CREFI 009856-G/BA
Manter a boa forma e a saúde
é o que todos nós queremos.
Entretanto, mais importante do
que praticar qualquer exercício
físico, é se conhecer primeiramente
e definir em qual lugar
você deseja se exercitar.
O conceito de Studio surgiu no
final de 2010, sendo definido
como a fusão entre o que há de
melhor da estrutura da academia
convencional com o melhor
do serviço do Personal Trainer,
em um ambiente mais intimista,
visando um treinamento mais
focado, de qualidade, privacidade,
saúde e segurança.
POWERED BY THASSIS BULHÕES
TRAVESSA ÉTORI ROSSI, 88A, CENTRO. SAJ - BAHIA
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44 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
45 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
TEXTO: DANIELLA PALMEIRA
A credibilidade da AMO deve-se à qualidade científica de seu corpo
clínico e da moderna estrutura, mas, sobretudo, pela integração da
sua equipe multidisciplinar. Ela representa um diferencial no cuidado
e acolhimento aos pacientes que realizam seus tratamentos integralmente
em Santo Antônio de Jesus, proporcionando mais conforto e
comodidade, antes somente possíveis na capital.
CLÍNICA AMO
HÁ 7 ANOS NA CIDADE, ATUA DESDE
A PREVENÇÃO ATÉ O SUPORTE AOS
PACIENTES, OFERECENDO À REGIÃO
DO RECÔNCAVO E BAIXO SUL DA
BAHIA CUIDADO ONCOLÓGICO DE
PADRÃO INTERNACIONAL
Nesses sete anos, a AMO tem contribuído para elevar o padrão da
medicina local e do Recôncavo Baiano, incorporando novas tecnologias
e terapias no combate ao câncer, doenças do sangue e outras
patologias não oncológicas. Atualmente, a clínica realiza atendimento
ambulatorial nas mais diversas especialidades.
Consolidada no mercado pelo seu serviço de excelência,
a Clínica AMO – Assistência Multidisciplinar
em Oncologia é uma instituição de saúde focada no
atendimento especializado a pacientes oncológicos
e hematológicos. Sua missão é promover o cuidado
multidisciplinar, integrado e efetivo em oncologia,
hematologia e especialidades correlatas através da
prevenção, diagnóstico, tratamento, cura, suporte paliativo
e pesquisa clínica. Presente em Santo Antônio
de Jesus, Ilhéus, Salvador, Feira de Santana e Vitória
da Conquista, a Clínica AMO vem assumindo importante
posição no cenário nacional em função do seu
modelo assistencial. Recentemente, foi certificada
pela ASCO® (Sociedade Americana de Oncologia Clínica)
que apoia o desenvolvimento científico, sendo a
1ª da Bahia, a 2ª no Brasil e a 6ª no mundo, fora dos
Estados Unidos, a alcançar certificação internacional
QOPI® (Quality Oncology Practice Initiative), programa
que, através de um modelo de certificação internacional,
visa promover os mais elevados padrões de
cuidado e segurança nas instituições dedicadas ao
tratamento e cura do câncer ao redor do mundo.
46 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 47 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
EM ENTREVISTA À REVISTA
AUGE, O MÉDICO ON-
COLOGISTA DR. VINICIUS
VALVERDE CRUZ ORIENTA
SOBRE ESTILO DE VIDA
QUE CONTRIBUI PARA
DIMINUIR OS RISCOS DA
DOENÇA E SOBRE A DE-
TECÇÃO PRECOCE.
Dr. Vinicius Valverde Cruz (CRM/BA:
17.983) é oncologista clínico e membro
da Sociedade Brasileira de Oncologia
Clínica. Graduado pela Escola
Bahiana de Medicina e Saúde Pública
(EBMSP), Residência médica em
Cancerologia clínica pela Santa Casa
de Misericórdia da Bahia - Hospital
Santa Izabel, Residência médica em
Clínica médica pelo Hospital Geral
Roberto Santos/Salvador-Bahia.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
DR. IURI SANTANA
Oncologista
DR. VINÍCIUS VALVERDE CRUZ
Oncologista
DR. VITOR HUGO GOMES
Hematologista
DR. IVAN BARBOSA
Hematologista
COMO PREVENIR O CÂNCER?
Apesar dos avanços já alcançados
no tratamento do câncer,
para esse grupo de doenças,
“mais vale prevenir do que
remediar”. Chamamos de câncer
mais de 200 tipos de doenças,
com muitas características em
comum. Mudanças nos hábitos e
um estilo de vida mais saudável
têm se revelado nosso principal
aliado na prevenção da doença.
QUAIS HÁBITOS DEVEMOS ADO-
TAR PARA REDUZIR O RISCO DE
DESENVOLVER A DOENÇA?
Entre os bons hábitos que devem
ser seguidos estão: manter o
peso corporal adequado, praticar
atividade física regularmente,
assim como alimentação saudável.
Estudos científicos confirmam
benefícios de uma dieta rica em
folhas, legumes e frutas, azeites,
grãos, castanhas e peixes, assim
como nos orientam a limitar a ingestão
de açúcar, alimentos enlatados
e defumados. Sempre que
possível, devemos preferir pães e
massas feitos de farinha integral,
e não abusar das gorduras
saturadas (presente nas carnes).
COMO É FEITO O RASTREAMEN-
TO (DETECÇÃO PRECOCE) DOS
PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER?
Mama: a mamografia é o exame
recomendado para realização de
rastreamento populacional de
câncer de mama, que deve ser
realizado anualmente, a partir
dos 40 anos. Para as pessoas
com histórico familiar da doença,
dever receber orientação médica
para identificar quando iniciar o
rastreamento.
Colo uterino: o exame preventivo
ginecológico (colpocitologia
ou teste de Papanicolau) visa
identificar a presença de infecção
pelo HPV ou lesões malignas no
colo; deve ser realizado em toda
mulher a partir dos 25 anos e que
já iniciou atividade sexual. Após
dois testes anuais com resultado
normal, o exame deve ser repetido
a cada três anos.
Intestino: o câncer de intestino
(ou câncer colorretal) é um dos
poucos tipos de tumor que pode
ser rastreado, já que a maioria
tem origem no pólipo; podem ser
detectados precocemente através
de dois exames principais: pesquisa
de sangue oculto nas fezes
e colonoscopia. O diagnóstico requer
biópsia (análise de pequeno
fragmento de tecido retirado da
lesão suspeita). Na ausência de
contraindicação, a colonoscopia
pode ser realizada como exame
de rastreamento inicial (repetida
a cada 10 anos, caso não tenha
sido observada qualquer alteração
no exame anterior). O rastreamento
deve iniciar aos 45 anos.
Próstata: o câncer de próstata
permanece como a neoplasia
sólida mais comum no homem e
a segunda causa de óbito oncológico
no sexo masculino. Pode
ser detectado com a combinação
de dois exames: PSA (exame de
sangue) e Toque Retal. Homens a
partir de 50 anos devem procurar
um profissional especializado,
para avaliação individualizada.
QUAL MENSAGEM VOCÊ DEIXA
PARA QUE AS PESSOAS APA-
RENTEMENTE SAUDÁVEIS REALI-
ZEM OS EXAMES PREVENTIVOS?
O câncer é, de maneira geral,
uma doença silenciosa. Muitas
pessoas que têm câncer não
percebem nenhum sintoma no
estágio mais inicial, característica
que torna sua detecção precoce
mais difícil. Assim, perde-se um
tempo precioso para o tratamento,
que poderia aumentar de
forma importante às chances de
cura. A prevenção do câncer é
um investimento com retorno garantido,
proporcionando uma vida
mais longa e com mais qualidade.
E depende muito de você.
CONVÊNIOS
AMIL
ASFEB
BRADESCO SAÚDE
CASSI
CASSEB
GEAP
GOLDEN CROSS
MEDISERVICE
PLANSERV
PLAN ASSISTE
PETROBRÁS
SAUDE CAIXA
SULAMERICA
UNIMED SEGUROS
DRA VIVIANNE DE MELLO
Gastroenterologista / Hepatologista
DRA LUANDA SAKAGUCHI
Mastologista
LAYANE PINTO
Psicóloga
LILIANA SOUZA
Nutricionista
KARLYNE SOUZA MAGALHÃES
Enfermeira
JULIANA BARRETO DINIZ
Enfermeira
ROSANA CARMO
Técnica de enfermagem
LUANA BARRETO PITTA
Farmacêutica
SHOPPING ITAGUARI, 3° PISO, 96, CENTRO,
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA
MARCAÇÃO DE CONSULTA: (75) 3162-2300
INSTAGRAM: @CLINICAAMO
FACEBOOK: CLÍNICA AMO
48 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
FIRME TRAJETÓRIA
ORTOPEDISTA DR. VALONIE BRASILEIRO SE TORNA DESTAQUE
NA MEDICINA DO JOELHO NO INTERIOR BAIANO
O trabalho consistente prestado
pelo Dr. Valonie alçou a medicina
do joelho, no interior, sobretudo, a
cidade de Santo Antônio de Jesus,
a um patamar elevado. “Hoje em
dia, não há mais a necessidade
das pessoas se deslocarem para
Salvador para se submeterem
a um procedimento cirúrgico,
visto que a cidade já dispõe de
profissionais e equipamentos de
alta tecnologia para realização
de cirurgias dentro das lesões
ligamentares, fraturas, lesões de
cartilagem, artrose, artroplastia
de joelho e outras cirurgias de
alta complexidade”, salienta Dr.
Valonie.
A afirmação se verifica nos números:
ao longo dos seis anos em
que atuou no HRSAJ foram realizadas
cerca de três mil cirurgias
do trauma. Ao feito, adicione-se
o pioneirismo do médico ortopedista
ao implantar o único serviço
de cirurgia do joelho, pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), no interior
do estado, na cidade de Bom
Jesus da Lapa. “Todas as cirurgias
tiveram resultados positivos e
sem nenhuma complicação para
o paciente”, assegura Dr. Valonie
Brasileiro.
CURRÍCULO
Em aprimoramento contínuo, o
Dr. Valonie Brasileiro acumula em
seu currículo o título de especialista
em Ortopedia e Traumatologia,
concedido pela Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
(SBOT); título de sócio
efetivo da Sociedade Brasileira da
Cirurgia do Joelho (SBCJ) e fellow
em cirurgia do joelho no Hospital
Santa Izabel, sob orientação do
Prof. Dr. Robson Rocha.
Na Universidade de São Paulo
(USP), Dr. Valonie realizou estágio
sob orientação do, mundialmente
conhecido, Dr. Kodi Kojima, com
quem adquiriu relevante conhecimento
e ampliou a sua experiência
na área de atuação. Ainda na
academia, o médico ortopedista
realizou pesquisa científica e redigiu
artigos, alcançando publicação
na prestigiosa KSRR – periódico
internacional que difunde
estudos sobre cirurgia do joelho
–, ao lado de grandes nomes da
medicina brasileira.
Em Santo Antônio de Jesus, Dr.
Valonie Brasileiro atua no Hospital
Santo Antônio (HSA), desde 2016.
Ele também é membro da equipe
do Hospital INCAR, na subespecialidade
cirurgia do joelho. Na
capital, está vinculado ao serviço
de cirurgia do joelho do Hospital
Teresa de Lisieux. “Santo Antônio
de Jesus vem se desenvolvendo
muito bem na parte médica; no
quesito tecnologia e em relação
aos bons profissionais que para
cá estão migrando para morar e
trabalhar com a mesma qualidade
e condição de grandes centros
como Salvador”, assinala.
Cirurgia minimamente invasiva do joelho, por
meio de videoartroscopia.
Uso de equipamento de ponta e última
geração na cirurgia do joelho.
Visão cirúrgica por meio de videoartroscopia.
No sobrenome, o médico
Valonie Carlos Neves Brasileiro
Costa imprime a sua identidade.
Ao longo de sua formação, o
baiano de Bom Jesus da Lapa
percorreu várias instituições
brasileiras e acumulou notável
experiência no interior do estado.
A trajetória do ortopedista é
marcada por dedicação intensa
à melhora da qualidade de vida
de pacientes acometidos por
limitantes problemas no joelho.
O Dr. Valonie Brasileiro, como
assina em seu consultório,
concluiu o curso de graduação
em Medicina na Universidade
Federal da Bahia (UFBA), em
2007. Três anos depois, concluiu
residência médica em ortopedia
e traumatologia no Hospital
Santa Izabel; atuou em seguida
como médico ortopedista, no
Hospital Geral do Estado (HGE),
ambos em Salvador, e no Hospital
Regional de Santo Antônio
de Jesus (HRSAJ).
ATENDIMENTOS
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3631-3725
HOSPITAL INCAR: (75) 3311-6652
INSTAGRAM: @DR.VALONIE.BRASILEIRO
FACEBOOK: NOSSO JOELHO
50 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
CRM-BA 19353 | RQE N° 10085
Publieditorial
CONTRA VARIZES, PELA VIDA
ESPECIALISTA EM FLEBOESTÉTICA, ÁREA QUETRATA DE VARIZES,
DRA. MARIANA TERRA EXPÕE 12 ASPECTOS SOBRE A DOENÇA
Em busca de qualidade de vida
para a família, a paulista Dra.
Mariana Terra se fixou em Santo
Antônio de Jesus há quatro
anos. Na região, é o principal
nome na área de fleboestética:
um novo conceito no tratamento
de varizes, doença genética
que acomete mulheres e homens,
em momentos diferentes,
mas ao longo de suas vidas. Na
cidade, após atender pacientes
recusados por outros médicos,
ampliou as perspectivas para
quem apresentava incômodas
obstruções no sistema circulatório.
Segundo ela, as varizes
podem causar dor e evoluir para
feridas. Apesar disso, são vastos
os procedimentos disponíveis
no Espaço Cuidar, onde atende
a Dra. Mariana que destaca, a
seguir, 12 aspectos esclarecedores
sobre a doença.
1. Por conta do próprio histórico
familiar, alguns pacientes – ao
verificar que seus pais, avós
apresentam o problema – naturalizam
a ocorrência das varizes e
não consideram o tratamento da
doença.
2. No corpo, a função da veia
é conduzir o sangue em sentido
ascendente, do pé ao abdômen.
Em pacientes com veia varicosa
e safena insuficiente o sangue
sobe, mas também desce,
deixando a veia com bastante
sangue. A consequência disso é
uma perna inchada, dolorida e
pesada porque naquele local há
mais sangue do que deveria.
3. As varizes podem causar
muito estigma entre as pessoas
que apresentam a doença. Há
casos que apresentam varicorragia,
na qual as varizes estouram,
e podem abrir feridas chamadas
úlceras varicosas.
4. Esse é um problema que
também acomete homens. Um
dos pacientes atendidos pela Dra.
Mariana, aos 35 anos de idade,
apresentava varizes enormes
com feridas; outros médicos não
o operaram. Segundo a Dra.
Mariana, ela o tratou, primeiro,
com laser, sem qualquer incisão.
Depois, associou outro tratamento
– a espuma de polidocanol. “A
minha intenção não era tão somente
que ele ficasse com uma
perna bonita, mas sim, melhorar
a vida dele”, ressalta.
Dra. MARIANA TERRA - CIRURGIÃ VASCULAR
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3637-3725
ESPAÇO CUIDAR: (75) 3631-5986
INSTAGRAM: @DRA.MARIANATERRAVASC
5. Há dois aspectos que geralmente
conduzem as pessoas ao
tratamento de varizes. Um deles,
envolve sintomas como: sensação
de peso, cansaço e inchaço
nas pernas, sobretudo, no fim do
dia, e cãimbra noturna. O outro
diz respeito à dimensão estética.
6. Hoje a Dra. Mariana tem
acesso a todos os tratamentos
possíveis (ver AUGE #33) para
chegar em um bom resultado no
cuidado dos vasinhos e varizes:
desde o laser endovascular, que
trata a safena, até a cirurgia
tradicional de varizes e a espuma
de polidocanol – considerado o
procedimento do momento.
7. O pós-tratamento de varizes
mudou muito, principalmente por
conta do laser. O que acontece:
em vez de arrancar a veia, a
Dra. Mariana Terra explica que a
queima por dentro e ela fecha. O
sangue, então, passa a circular
adequadamente por outras veias.
O resultado é o mesmo de uma
cirurgia tradicional, mas de maneira
muito menos “agressiva”.
8. Hoje é muito difícil que um
paciente não consiga tratar das
varizes. O Espaço Cuidar dispõe
de possibilidades que incluem o
parcelamento no cartão de crédito,
por exemplo. No Sistema Único
de Saúde (SUS), o tratamento
de varizes ainda é muito difícil, de
acordo com Dra. Mariana.
9. O procedimento não é escolhido
pelo paciente. “Quando
eu mesma faço a consulta e o
exame de ultrassom doppler, vejo
qual o melhor tratamento para o
paciente e ranqueio, então, com
os devidos custos, as opções possíveis”,
salienta a Dra. Mariana.
10. A varizes tem uma predisposição
genética, mas há fatores
ambientais que a pioram: empregos
em que as pessoas ficam
muito tempo em pé; sedentarismo,
obesidade, gestação. Quando
os pacientes operam, no geral,
eles melhoram a qualidade de
vida e isso prolonga os resultados
dos procedimentos realizados
pela Dra. Mariana.
11. Há pouquíssimos casos
em que não é possível tratar o
paciente e a eles recomenda-se
tratamento clínico que dependerá
do próprio paciente. Pacientes
assim geralmente têm contra
indicação à cirurgia e contra
indicação à espuma de polidocanol.
No caso das mulheres
grávidas, recomenda-se apenas
tratamento clínico, a exemplo da
drenagem linfática e uso de meia
elástica.
12. Há pessoas que se queixam
de dor, mas há aqueles
que deitam e dormem durante
o procedimento. Por outro lado,
existem técnicas para amenizá-la.
“Quando eu faço um tratamento
de vasinhos a laser, por exemplo,
utilizo o resfriador na pele: uma
máquina que sopra ar resfriado
que gela a pele do paciente. Segundo
eles, isso melhora muito a
sensibilidade a dor”, finaliza.
52 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
ESTADO DE LEVEZA
NO ESPAÇO JUCY SANTOS, MASSOTERAPIA ROMPE DIMENSÃO
RELAXANTE E CONTRIBUI PARA SAÚDE DO CORPO E MENTE
DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática reduz os
edemas, ativa a circulação, potencializa o complexo de
redes de vasos; acelera o metabolismo e age como se
fosse uma “faxina” do nosso corpo, bem como suaviza
as celulites. No espaço Jucy Santos Massoterapia, o
procedimento é feito sob o método tradicional e com a
técnica que ganhou destaque com Renata França.
A drenagem promove excelentes resultados aos pacientes,
sobretudo, na fase pós-operatória. “Na drenagem,
eu trabalho com uma pressão mais firme, com ritmo
mais acelerado em relação ao tratamento tradicional:
os bombeamentos são diferentes”, destaca Jucy.
MASSAGEM RELAXANTE Os movimentos mais profundos
associados a alongamentos promovem significativo
relaxamento muscular. Segundo a especialista,
essa massagem contribui com o equilíbrio entre o corpo
e a mente. Isso porque, além de promover alívio para
dores e tensões, ameniza a ansiedade, reduz a insônia
e a enxaqueca. “A sensação de bem-estar é imediata”,
assinala Jucy. O procedimento envolve um conjunto
de técnicas de massagem: a Tui Ná, a integrativa e a
clássica, aplicadas em uma única sessão.
MASSAGEM MODELADORA O principal objetivo desta
massagem é atingir as camadas mais profundas da
pele. Com isso, ativa-se o metabolismo e a circulação
sanguínea. “Eu trabalho com algumas manobras de
amassamento e pinçamento que dão uma nova forma
para o corpo, para a cintura, e trabalha a celulite”, adiciona
Jucy Santos.
DRENAGEM FACIAL Costuma ser recomendada no
pós-operatório de pacientes que foram operados na
face. Além disso, é bastante procurada por noivas prestes
a casar e que desejam deixar o rosto bem definido.
“Serve para aquelas que querem tirar olheira, para
quem precisa drenar o inchaço; promove o contorno do
rosto”, diz. Ainda segundo Jucy, esta modalidade une a
drenagem linfática e a massagem modeladora, promovendo
um resultado bastante satisfatório aos clientes.
DEPOIMENTOS
“Os diferenciais do serviço é que não existem
máquinas ou aparelhos, por mais modernos que
sejam, que possam dar o calor. Ao tocar o meu
corpo, as mãos de Jucy transmitem cumplicidade
e emoção. Na realidade, não sei descrever a
sensação. Ela é maravilhosa! O toque de Jucy é
diferente. Ela torna o momento único. Independentemente
do que eu faça, consigo sair sempre
com a sensação de leveza e bem-estar” – Nívia
Sampaio, enfermeira, cliente há mais de cinco
anos.
“Eu conheci Jucy por intermédio de uma conhecida
e me tornei cliente a partir do momento
que eu fui fazer uma simples massagem para
uma ocasião muito especial: o meu casamento.
Jucy tem uma mão muito leve, o toque dela é de
fada. Sou de Salvador, então sempre que vou
à cidade, vou focado para fazer a massagem
relaxante. Um grande diferencial é o espaço,
muito aconchegante, e a equipe. SAJ carecia
de um espaço desse porte” – Marcelo Oliveira,
representante comercial, cliente há um ano.
“Encontrei nas sessões com Jucy uma qualidade
técnica, nos serviços de drenagem, que ainda
não tinha experimentado na cidade. Como
tenho muita retenção de líquido, precisava de
resultados consistentes e duradouros, e encontrei
em Jucy uma profissional com essa habilidade.
Mas, além disso, encontrei carinho; delicadeza
em lidar com o toque e cuidado com a
troca de energia que a técnica manual exige. Ao
final das minhas sessões eu estou não apenas
“drenada”, mas tranquila e energizada” – Dra.
Tiana Mascarenhas, médica, cliente há mais de
um ano.
A ferramenta de Jucy Santos é
seu par de mãos. Há 10 anos, a
massoterapeuta emprega técnicas
variadas para promover o relaxamento,
estimular os músculos e o
metabolismo de seus clientes. Com a
melhora na qualidade de vida depois
das sessões, associado ao carisma
inegável da profissional, homens e
mulheres encontram alívio contra
dores e tensão física e mental por
meio de uma série de manobras
manuais que, dentre outros benefícios,
ajudam a prevenir doenças. “A
massagem é um procedimento de
saúde e traz benefícios, por exemplo,
para pessoas com câncer; pacientes
que fizeram cirurgia bucal; que
estão com depressão e problema
de circulação; que tomam muito
medicamento e acabam retendo
muito líquido”, explica Jucy. “Você
não precisa procurar a massagem
apenas quando busca um tratamento
estético”, aconselha Jucy. Para ela,
o ideal é incluir o procedimento na
rotina semanal. A seguir, alguns dos
serviços oferecidos pela massoterapeuta
e os benefícios associados aos
mesmos.
ATENDIMENTOS - ESPAÇO CUIDAR
R. ANTÔNIO MENDES, 57 - CENTRO, SAJ - BA
TELEFONE (75) 3631-2986 / 99163-9258
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FACEBOOK: JUCY SANTOS MASSOTERAPEUTA
54 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
SAÚDE
DA PELE
DESTAQUE NA DERMATOLOGIA
CLÍNICA E ESTÉTICA, DRA. LIVIA
PRIORIZA SAÚDE, BEM-ESTAR
E AUTOESTIMA DO PACIENTE
Dra. Livia atua nas áreas de clínica dermatológica,
cosmiatria, laser e tricologia.
Apenas para se ter uma ideia, na
dermatologia estética são realizados
procedimentos para melhora da qualidade
da pele e da estruturação facial
do paciente, buscando-se a naturalidade
e ressaltando a beleza e a autoestima
de cada indivíduo, sem exageros.
Segundo Dra. Livia Martins, esses procedimentos
incluem os preenchimentos
faciais - conhecidos hoje como MD
Codes ou harmonização facial; botox,
peelings, microagulhamento para
cicatrizes de acne e melasma; laser
para manchas, rejuvenescimento, vasos
faciais e corporais, dentre outros.
Destacam-se, ainda, tratamentos para
alopecia androgenética, a calvície, com
aplicação de medicamentos específicos
no couro cabeludo associado ao
uso do laser.
Na área de dermatologia clínica, de
acordo com a Dra. Livia, doenças como
psoríase, dermatite seborreica; queda
de cabelo e acne são queixas muito
frequentes no consultório. No dia a dia
também é comum a retirada de sinais
e biópsia de pele.
ATENDIMENTO
Na região, o pioneirismo do trabalho
de Dra. Livia Martins inclui a aquisição,
junto com a também dermatologista
Dra. Aline Gontijo e a cirurgiã vascular,
Dra Mariana Terra, da primeira plataforma
de laser da região. O equipamento
é altamente recomendado para
rejuvenescimento facial, tratamento
de vasos faciais e corporais; depilação,
tratamento de manchas de sol e doenças
como rosácea, acne e onicomicose,
dentre outros.
De acordo com Dra. Livia, os tratamentos
dermatológicos estéticos fazem
parte hoje de uma demanda de saúde
na sua totalidade “de dentro pra fora
e de fora pra dentro”. “Com a melhora
da imagem e da autoestima, os tratamentos
dermatológicos impactam
diretamente na qualidade de vida do
indivíduo, no seu trabalho e no seu
ambiente social”, aponta.
Há uma tendência na dermatologia,
assim como em outras áreas, ela
afirma, de que o foco seja na prevenção,
principalmente em se tratando de
estética. Os resultados mais positivos
costumam advir dos pacientes que
procuram o tratamento médico com
maior brevidade. “Quanto mais cedo
iniciarmos, menos procedimentos
serão necessários e o ‘envelhecer bem’
se torna uma tarefa muito mais fácil de
ser alcançada e de uma forma natural”,
assegura.
“A fim de oferecer o melhor para o
nosso paciente, temos um espaço
aconchegante, acolhedor, com profissionais
competentes e bem formados,
que compõem uma equipe multidisciplinar
para atendimento em saúde”,
adiciona Dra. Livia. Fruto do investimento
em tecnologia, ainda segundo
ela, são possíveis resultados muito
satisfatórios nos tratamentos dos
pacientes.
Qual a hora certa de procurar
um dermatologista? Segundo
a Dra. Livia Cibele Gomes
Martins, se há alguma queixa
de pele, cabelos e unhas você
deve buscar um especialista
nesta área médica. “Ou, ainda,
se deseja melhorar a sua autoestima
e envelhecer bem, com
naturalidade”, recomenda.
Dra. Livia Martins é especialista
pela Sociedade Brasileira
de Dermatologia e membro
da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Dermatológica. Antes,
realizou graduação na Universidade
Estadual de Santa Cruz
(UESC), em Ilhéus, residência
médica no Complexo Hospitalar
Universitário Professor
Edgard Santos (Hupes), em
Salvador, e estágio na Universidade
de Stanford, Califórnia.
ATENDIMENTOS
ESPAÇO CUIDAR: (75) 3631-5986
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3637-3725
INSTAGRAM: @DRALIVIAMARTINS
56 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
57 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
Publieditorial
ALTRUÍSMO
Quando comemorou duas décadas de existência, em 27 de
julho de 2019, o Grupo CTO decidiu realizar uma ação em
benefício das pessoas que estavam na fila do Sistema Único
de Saúde (SUS): 200 exames de raio-x, gratuitos, para aqueles
que aguardavam a marcação há pelo menos um mês. Além
da ação altruísta, o Grupo também reinaugurou as suas instalações,
oferecendo mais conforto e otimização aos pacientes.
A autonomia conquistada ao longo dos últimos 10 anos
elevou a marca do Grupo CTO, reconhecido pelas caminhadas
– ao todo seis; corrida noturna, feiras de saúde; fórum social
para discutir a violência, dentre outros projetos. “A gente tem
uma visão diferenciada que busca uma integração dos serviços
com a comunidade”, pontua Dr. Everaldo.
HÁ DUAS DÉCADAS, INVICTO
NÚMERO UM NO SEGMENTO, GRUPO CTO É EXEMPLO DE
INTEGRAÇÃO ENTRE SERVIÇOS MÉDICOS E CIDADANIA
Historicamente, quando não havia a municipalização da saúde,
o CTO atendia pacientes via SUS. Apesar da descontinuidade,
a ação em que foram disponibilizados 200 exames para
a população, prestada com a mesma qualidade dedicada aos
pacientes regulares, atesta que o Grupo CTO jamais se eximiu
de sua responsabilidade social e empresarial –e o faz com a
notável dedicação.
“Para mim, o ‘dono’ da empresa é tanto quem usa, quanto os
colaboradores que nela atuam. Fizemos treinamentos recentes
com o grupo e investimos em equipamentos modernos,
buscando lhes dar mais autonomia, aprimorar as condutas,
fazer cumprir protocolos e, cada vez mais, oferecer um atendimento
seguro e humanizado”, adiciona Dr. Everaldo Júnior.
A notável expansão do setor de
saúde, no município, não destituiu
o Grupo CTO do posto de única
clínica especializada em serviços
de traumatologia e ortopedia. Além
da tradição, há 20 anos o empreendimento
é referência em promoção
de saúde e prevenção de doenças
e, ao mesmo tempo, destaque
quando o assunto é empreendedorismo
e inovação.
O Centro de Traumatologia e
Ortopedia (CTO) surgiu em 1999,
idealizado por seis jovens médicos,
vindos de Salvador. Dentre
eles, estava o médico ortopedista
Dr. Everaldo Ferreira Júnior, figura
pública reconhecida por serviços
prestados à comunidade.
Após visitarem várias cidades no
interior baiano, encontraram em
Santo Antônio de Jesus o local ideal
para pôr em prática o sonho de
atuar em medicina. “O caminho foi
árduo para a empresa se estabilizar
e alguns médicos desistiram
da sociedade. Eu continuei aqui:
sempre acreditando, ampliando
os serviços, promovendo saúde e
prevenindo doenças”, lembra Dr.
Everaldo. Graduado pela Escola
Bahiana de Medicina e Saúde Pública,
o médico ortopedista lembra
que o empreendimento passou a
se chamar Grupo CTO, há 10 anos,
após o fim da sociedade – e ao
passar a oferecer outros serviços
para além da dimensão ortopédica
e traumatológica. O centro multidisciplinar
conta hoje com uma
academia; serviço de fisioterapia,
saúde ocupacional e realização de
exames complementares.
Criada com o intuito de ser referência na área de traumatologia
e ortopedia, o Grupo CTO continua sendo a única nas
respectivas especialidades. Além de Dr. Everaldo, atuam também
respeitados médicos em subespecialidades como mão,
coluna e ortopediatria. Ao longo de 20 anos, são as pessoas
que fortalecem a estrutura da empresa, cuja espinha dorsal é
a empatia.
ATENDIMENTO
AV. BARROS E ALMEIDA, 292 - CENTRO, SAJ - BA
TELEFONE: (75) 3631-7444
INSTAGRAM: @CTOMULTICENTRO
FACEBOOK: GRUPO C.T.O
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
DR. EVERALDO FERREIRA JUNIOR
CRM/BA - 12313
58 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
DE SORRISO NOVO
CONQUISTA DO SORRISO
O slogan do espaço Orthoestética é a “conquista
do sorriso” de cada paciente. Para isso, a clínica
investe em salas confortáveis e locais que
transmitem leveza e aconchego, respeitando os
padrões de qualidade sanitários. Mais do que oferecer
um ambiente para atender novas pessoas, a
Orthoestética busca imprimir o máximo cuidado,
acolhimento e apresentar possibilidades clínicas
personalizadas.
A equipe treinada, desde a recepção, até as salas
internas, mantém o atendimento em sintonia,
sem que o paciente se sinta “solto”. Para quem
conhece a marca, a inovação se revela no espaço
maior e na otimização dos serviços. Destaque-se
o time de mulheres na liderança, capaz de fazer o
máximo pela saúde bucal e estética da face dos
clientes.
INOVAÇÃO
ORTHOESTÉTICA INOVA EM INFRAESTRUTURA E SE DESTACA
POR ATENDIMENTO INTEGRAL E HUMANIZADO
A Orthoestética é uma empresa
à frente do seu tempo. Enquanto
outras clínicas do mesmo segmento
ainda não ousavam em associar
ortodontia e estética, explicitamente,
o empreendimento já transformava
a saúde bucal dos seus
clientes, utilizando parâmetros
estéticos dentários e faciais.
Especializada em odontologia
integrada, a Orthoestética está,
agora, mais ampla, confortável e
moderna, com um time de excelente
performance: Dra. Daniele
Martins, Dra. Paula Kauark, Dra.
Keila Oliveira e Dra. Paula Aguiar.
Ambas são profissionais especializadas
e altamente experientes nas
áreas de Ortodontia, Endodontia,
Estética, Prótese e Periodontia.
Além disso, oferecem Tecnologias
diferenciadas para melhor análise
do sorriso e estética facial.
A ideia de inovar e fortalecer o time de profissionais,
numa nova configuração societária, surgiu
após uma pesquisa de satisfação apontar para a
excelente qualidade dos resultados já promovidos
pela clínica, mas indicar que a recepção poderia
ser um pouco maior. O atendimento humanizado,
a facilidade de pagamento – o cliente pode utilizar
os convênios Odontoprev e Bradesco, por exemplo
– e a confiabilidade viabilizam do mais básico
ao mais complexo procedimento.
Ao chegar na Orthoestética, o paciente tem acesso
aos diagnósticos; inicia e finaliza os serviços
no próprio espaço, sem a necessidade de buscar
complementos em consultórios externos. Um diferencial
é a endondontia numa única sessão.
Comumente, o paciente retorna à clínica para
uma avaliação seis meses após o tratamento. O
trabalho das Dras. Daniele Martins, Paula Kauark,
Keila Oliveira e Paula Aguiar inclui tratar e monitorar
a saúde bucal dos pacientes. O resultado disso
é mais estética, mais saúde e mais felicidade para
cada uma das partes envolvidas na conquista do
sorriso.
ATENDIMENTO
RUA SETE DE SETEMBRO, 293 - CENTRO, SAJ - BA
TELEFONE: (75) 36319170 / 36313311
INSTAGRAM: @ORTHOESTETICASAJ
FACEBOOK: ORTHOESTÉTICA
60 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Original AUGE
TEXTO EDVAN LESSA | FOTOS MARCELO NUNES
#1
DE BECA PRETA E
JALECO BRANCO
PRIMEIRA TURMA DE MEDICINA DA
UFRB É A MAIS NEGRA DO BRASIL.
AUGE OUVIU 23 HISTÓRIAS DE
FORÇA E SENSIBILIDADE
A noite do dia 4 de julho apresentava temperatura amena.
Em contraponto ao clima externo, havia ebulição numa das
salas do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Santo Antônio
de Jesus. Reunida ali, em um debate acalorado, a primeira
turma de estudantes de Medicina da instituição discutia o
desfecho de uma trajetória acadêmica de dez anos.
A turma pioneira de Medicina ingressou na UFRB por meio
do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS), ofertado na
universidade desde o segundo semestre de 2009. A duração
do bacharelado é três anos e funciona como um curso de
graduação no qual o estudante adquire uma compreensão
abrangente da situação de saúde nas sociedades contemporâneas.
O projeto pedagógico da graduação em Medicina
foi aprovado no dia 11 de junho de 2013. Trata-se do primeiro
curso na área ofertado por uma universidade federal no
interior da Bahia. Quando foi autorizado, 60 vagas iniciais
chegaram a ser abertas – uma parte delas reservada aos
egressos do BIS. Em novembro daquele ano, egressos do
BIS se candidataram para ingressar no segundo ciclo de
estudos em Medicina, conferindo-lhes um segundo diploma.
Na época, foram aprovados 32 estudantes do bacharelado.
#2
Entre 2013 e 2014, período em que a professora
Luciana Santana dirigiu a Pró- reitoria de
Graduação da UFRB, foi elaborado o perfil dos
estudantes da primeira turma de ingressantes
no curso de medicina do CCS. Conforme relatório
do primeiro ano de gestão, a turma aprovada
era, predominantemente, do sexo feminino
(76,7%); 86% era natural no estado da Bahia
(86%); 66% havia cursado o ensino médio em
escola pública; 40% dos alunos se declararam
negros e 53,3% informaram renda familiar entre
um e dois salários mínimos.
“A principal diferença entre os estudantes do
curso de Medicina da UFRB, de outros cursos de
Medicina [no país], está no perfil social”, afirma
Santana. “Ao longo da história da universidade
no Brasil, uma característica marcante dos seus
estudantes foi a presença maciça de indivíduos
autodeclarados brancos e de alta renda, especialmente,
em curso de elevado prestígio social,
como o curso de Medicina”, observa.
Em um estudo publicado neste ano, a pesquisadora
Luciana Santana, em coautoria, observou
que o percentual de estudantes autodeclarados
brancos no ensino superior brasileiro foi de
38,3%, enquanto os autodeclarados negros, isto
é, pretos e pardos, chegava a 30%. Na UFRB,
este percentual chegou a 76,7% – 40% negros;
36,7% pardos – no curso de Medicina.
“Acredito que não encontraremos este percentual
de negros em outra universidade brasileira,
em curso de Medicina. Afirmo isso em função
de estudos que revelaram que, apesar da primazia
dos brancos nas universidades, – estão
ocorrendo mudanças em relação à presença de
pessoas da cor branca no campi brasileiros, em
todos os cursos – este fenômeno ocorre mais
lentamente nos cursos de Medicina”, pondera a
pesquisadora.
Tal cenário resulta, embora não exclusivamente,
da Lei de Cotas que incide nas federais. A Lei
nº 12.711/2012 garante a reserva de 50% das
matrículas por curso e turno nas universidades
federais e institutos federais de educação, ciência
e tecnologia a alunos oriundos integralmente
do ensino médio público, em cursos regulares
ou da educação de jovens e adultos. Os demais
50% das vagas permanecem para ampla concorrência.
#3
#4
62 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
#5 #6
#17
#7
#8
#9 #10
#11 #12
#13 #14
#15 #16
O Ministério da Educação (MEC) e Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (INEP), por meio das
respectivas assessorias de comunicação,
afirmaram não dispor de dados sobre o
perfil racial dos estudantes de medicina
por universidade brasileira. O Conselho
Regional de Medicina do Estado da Bahia
(Cremeb), conforme também informou a
própria assessoria de comunicação, não
tem, por exemplo, estatísticas referentes
aos médicos autodeclarados negros no
estado.
IMPACTO DA FORMAÇÃO
“Como a maioria dos médicos recém formados,
[os egressos da UFRB] necessitam
ganhar experiência e crescer profissionalmente,
ter condições de trabalho, etc. Por
serem oriundos da região, muitos devem
tentar permanecer no Recôncavo baiano”,
aconselha o vice-presidente do Cremeb
Julio Braga.
Na visão de Braga, apesar de as Diretrizes
Curriculares de Medicina de 2014, que normatizam
a formação do estudante de Medicina
brasileira, citarem a importância das
“culturas e práticas nacionais e regionais”,
a formação dos profissionais médicos enfrenta
desafios como a falta de campos de
estágio na graduação, residência médica,
corpo docente qualificado, faculdades com
custos elevadíssimos, dentre outros.
A Associação Médica Brasileira (AMB), ao
ser questionada sobre o impacto da formação
dos estudantes da UFRB no campo da
Saúde, enviou nota em que restringe-se à
manutenção da Moratória. Esta suspensão
proíbe a criação de escolas médicas por
cinco anos e prevê a criação um grupo de
trabalho com a participação da AMB e do
Conselho Federal de Medicina (CFM) para
realizar a reorientação da formação médica
no Brasil.
Com isso, seriam definidos os critérios de
abertura de novas escolas e de escolha
dos municípios, bem como para a avaliação
dos atuais cursos. “Assim, até que o
Grupo de Trabalho realize a reorientação
da formação, estabeleça os critérios para
avaliação dos cursos atuais e as escolas
sejam avaliadas, não há como opinar na
matéria”, divulgou a AMB.
COLAÇÃO DE GRAU
No começo de agosto, a turma pioneira de
Medicina da UFRB aguardava posicionamento
do colegiado do Centro de Ciências
da Saúde acerca da data de confirmação
da colação de grau. A previsão era que
ela acontecesse formalmente no dia 29 do
mesmo mês. A festa, para a qual a turma
já mobilizou recursos, ocorrerá nos 7, 8 e 9
de novembro, segundo um dos 23 egressos
da primeira turma de Medicina entrevistados
pela AUGE. Conforme os relatos, a
maioria tem preferência pela especialidade
medicina de família e comunidade, caracterizada
por atender as pessoas ao longo
de suas vidas, reunindo ações de promoção
e recuperação da saúde. Além disso,
estão presentes nos respectivos relatos as
experiências de racismo; empoderamento
e superação de obstáculos pessoais. A
seguir, trechos dos depoimentos.
#18
#19
#20
#21
#22 #23
“Ser médica sempre foi um grande
sonho. A minha maior inspiração
na escolha da área da Saúde
foi a minha mãe, que é técnica
em enfermagem. Vale pontuar
que situações de racismo se tornaram
bem mais frequentes em
minha vida desde a primeira vez
que resolvi anunciar à sociedade
sobre o sonho de ser médica.
Pretendo ser uma profissional
tal qual a minha formação me
propôs: médica do SUS, do povo
do Recôncavo baiano e comprometida
com a realidade social.
Espero também que a minha
conclusão deste ciclo seja mais
um exemplo de resistência para
jovens negros, de baixa renda e
da escola pública que sonham
em ingressar no ensino superior”.
#1 - Tayana Santos Barbosa,
28 anos, Conceição do Almeida
(Bahia)
“Cuidar do outro sempre foi
uma certeza em minha vida. A
medicina, por outro lado, nunca
foi a primeira opção. Afinal, não
é muito comum que uma mulher
preta, de família humilde, estudante
de escola pública, filha de
motorista de táxi e agente comunitária
de saúde se torne médica,
não é mesmo? A meu ver, a
formatura de uma mulher preta
representa um ato político e de
resistência. Espero que eu possa
ser um exemplo para as meninas
negras que sonham em ingressar
em uma universidade. Acredito
que iniciar a carreira profissional
diante do atual cenário político,
econômico e social do nosso país
será um desafio importante”.
#2 - Reisyanne Cristinne Santos
Lopes, 30 anos, Feira de Santana
(Bahia)
“O curso de Medicina se apresentou
para mim, primeiro, como
uma forma de cuidar e ser útil
para o outro e, depois, como
um caminho para dar uma vida
melhor a meus pais. Eu pretendo
atuar um tempo na Atenção
Básica por acreditar que para
o médico recém-formado esse
é um campo fundamental. Ser
um médico negro, de origem
humilde, tendo sido formado
como primeira turma em uma
universidade relativamente nova
será desafiador. Sobretudo, por
adentrar em um espaço historicamente
ocupado por gente
branca e privilegiada. Gratidão
aos que me antecederam e força
aos que estão por vir. Não retrocederemos”.
#3 - Vinícius Oliveira de Miranda
Pereira, 26 anos, Salvador
(Bahia)
“Estudar numa universidade federal
foi uma experiência incrível.
Mas houve muitas lágrimas derramadas;
sofrimento por vivenciar
a descrença diária de muitos
colegas e alguns professores; injustiça
e preconceito. Hoje posso
afirmar que transformei a dor em
força para continuar seguindo e
ajudar aqueles que necessitam
de meu amor e profissionalismo.
Espero conseguir desempenhar
minha profissão com ética e
respeito, sem jamais esquecer
de onde vim. Quero muito ter
a oportunidade de incentivar
outros sonhadores, assim como
eu, mulher negra, a colocar seus
planos em prática”.
#4 - Letícia Aparecida Almeida
Santos, 34 anos, Santo Antônio
de Jesus (Bahia)
“Pretendo ser elemento atuante
na construção de uma saúde
pública universal, integral e que
atenda as pessoas de acordo
com suas necessidades com
plena capacidade técnico-operacional.
Difícil e utópico, não é?!
Só que eu acredito na utopia tal
qual fala Eduardo Galeano. E eu
não deixo de caminhar. Certa
vez, enquanto brincavam, uma
amiga da minha irmã disse que
não poderia ser médica porque
não havia médica da cor dela.
Abri o WhatsApp no grupo da
sala e fui mostrando cada colega
negra que se tornaria médica. A
amiguinha da minha irmã viu as
fotos, pegou o estetoscópio de
plástico e foi atender as bonecas
dela. A primeira turma já é a mudança
que se quer para o futuro.
Eu tenho muito orgulho disso”.
#5 - Adrian São Pedro Silva, 28
anos, Salvador (Bahia)
“Medicina nem sempre foi a minha
primeira escolha. Ao iniciar o
BIS, acabei me apaixonando pela
área. Foi necessária muita luta
para cursar Medicina. Por ser um
curso novo, ninguém acreditou
que seria possível. Foram três
anos amando o que estava
fazendo para conseguir aguentar
as piadas dos colegas de outros
cursos dizendo que nunca faríamos
Medicina. Lutamos contra
a falta de professor e estrutura.
Considero que, agora, um dos
desafios é fazer funcionar o SUS,
conforme está no papel, para
melhorar a saúde do Brasil”.
#6 - Rodolpho Alves Barbosa
Santana, 30 anos, Itaberaba
(Bahia)
“Por sermos a primeira turma de
Medicina da UFRB, sofremos o
ônus de cursar e nos adequar às
mudanças da grade curricular em
construção. Fizemos o papel de
desbravadores nesse processo;
cobrando, discutindo e promovendo
questionamentos à instituição.
Antes de cursar o BIS e Medicina,
eu era desafiada como esposa
e mãe. A partir de agora, espero
pôr em prática uma medicina
mais preventiva, e não só curativa.
Ou seja, com um olhar mais
na saúde e não só na doença”.
#7 - Sálua Sofia Azevedo Tanure
Coelho, 54 anos, Belo Horizonte
(Minas Gerais)
“Hoje estou aqui, vivendo o sonho
de Deus para a minha vida.
Nasci na periferia, em uma família
com poucos recursos e sempre
estudei em escola pública. Nunca
ousei sonhar cursar Medicina. A
UFRB me ajudou a amadurecer,
pois foram dez longos anos desde
o início da graduação no BIS.
Foram também anos de muitas
lutas e algumas situações geradoras
de sofrimento. Os desafios
profissionais incluem ingressar
em uma residência médica e
encarar o mercado de trabalho
como recém-formada aqui na minha
região onde já atuam muitos
médicos, “filhos da terra”, com
carreiras consolidadas”.
#8 - Aline Menezes de Souza
Santana, 31 anos, Santo Antônio
de Jesus (Bahia)
“A jornada foi longa, cansativa
e houve muitos obstáculos. Mas
estamos chegando ao final e
agradeço a todas às pessoas
envolvidas na chegada e consolidação
do curso. Gratidão aos professores
que se dedicaram a nos
dar o seu melhor; aos hospitais,
Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS) e Unidades de Saúde da
Família (USFs) que nos acolheram
e foi onde pudemos compartilhar
conhecimentos. À minha mãe,
que se dedicou aos meus filhos
enquanto eu estava exaustivamente
estudando diuturnamente,
e ao meu esposo que aguentou
as pontas em todos os sentidos.
Espero contribuir e retribuir com
muita dedicação a esta oportunidade
que a mim foi concedida”.
#9 - Ana Maria Vieira da Silva,
38 anos, Santo Antônio de Jesus
“Medicina não foi meu sonho
desde criança porque, socioculturalmente,
crianças e indivíduos
negros não são estimulados a
acreditar que esse é um sonho
possível para eles, para nós. Cursando
o BIS, comecei a me ver e
a acreditar nesse “lugar médico”
e a perceber que posso ser a
representatividade negra que eu
não tive. Terei que provar diariamente
que sou mulher, negra
e posso, sim, ser médica. Essa
já é uma luta diária – por vezes
invisibilizada pela maioria das
pessoas com as quais já estou
familiarizada. Por isso, procuro
sempre me fortalecer compartilhando
vivências e sentimentos
com meus pares”.
#10 - Nadjane Rodrigues Santos,
28 anos, Feira de Santana
(Bahia)
“Passei uma década me preparando
para que então chegasse o
momento de atuar como médica
generalista e levar um pouco de
conforto e esperança aos que
mais necessitam. A especialidade
médica que me encanta hoje é
a medicina de família e comunidade,
pois ela leva o profissional
médico a ter um olhar holístico
sobre o paciente. Os desafios
impostos logo após a conclusão
do curso serão muitos: dificuldade
de inserção no mercado de
trabalho por ser recém-formada;
jornadas de trabalho extensas;
número exaustivo de pacientes
para atendermos em pouco tempo;
abdicação de tempo com a
família, e necessidade constante
de atualização dos estudos”.
#11 - Maria Claudia de Melo Argolo,
33 anos, Mutuípe (Bahia)
“Na minha experiência, resisti
e me permiti construir laços de
amizade, e compartilhar conhecimento
com pessoas que
somaram na minha formação
acadêmica nos anos de UFRB.
Quero atuar em Unidade de Saúde
da Família (USF) e em urgência
e emergência hospitalar no
Recôncavo baiano. Medicina de
família e comunidade é a área de
maior interesse e sempre esteve
presente na minha trajetória no
curso. Ser um homem negro, de
família humilde em um espaço
antes ocupado por maioria branca
e representar a primeira turma
de médicos formada aqui no Recôncavo
estão dentre os maiores
desafios e responsabilidades”.
#12 - Antonio Wagner de Souza
Oliveira Nogueira, 30 anos, Almenaras
(Minas Gerais)
66 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 67 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
“Considero que foi essencial a
passagem pela UFRB, mesmo
vivenciando muitos entraves ao
longo do curso. Concluir dois
cursos de graduação ao longo
de dez anos fez com que o caminho
fosse árduo e, às vezes,
parecesse interminável. Eu era
lavradora. Vim trabalhar como
técnica em enfermagem efetiva
no município e hoje trabalho no
Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU) do Reconvale.
Sei que haverá desafios
na atuação, mas a vida e a
universidade vieram me lapidando
para que este momento
chegasse e fosse enfrentado
com plenitude”.
#13 - Daniela Santos de Jesus,
32 anos, Nazaré das Farinhas
(Bahia)
“Talvez a situação mais marcante
de qualquer estudante de
Medicina seja perder o primeiro
paciente. Comigo não foi diferente.
Senti como se fosse meu
parente e achei que poderia ter
feito mais para salvá-lo. A gente
se sente impotente diante da
morte, e ainda vejo esse assunto
como um grande tabu. Gosto
de trabalhar com emergência
e crianças. Por isso, acabei
escolhendo a cirurgia pediátrica.
Espero poder proporcionar
um atendimento humanizado
e de qualidade às pessoas e
também ajudar a minha família
num primeiro momento”.
#14 - Lívia Moreira de Souza
Cedraz, 30 anos, Ibotirama
(Bahia)
“O BIS me permitiu expandir
horizontes. Busquei uma
profissão que me fizesse refletir
e aprender mais sobre a vida
todos os dias. Acho que vai
ser maravilhoso esse início no
mercado de trabalho, ocupando
espaços como primeira turma
de Medicina do Recôncavo.
Pretendo inicialmente atuar
como generalista por um tempo
e depois seguir a especialidade
de cirurgia geral. Gostaria de
retribuir à comunidade, com o
meu trabalho, o acolhimento,
carinho, respeito e comprometimento
que recebi enquanto
estudante da UFRB”.
#15 - Lissandra Leane Sacramento
Caldeira, 27 anos,
Alagoinhas (Bahia)
“Eu, diferente da maioria das
jovens negras, sem a mesma
oportunidade, ocupei esse lugar
e hoje vejo que ele nos pertence,
apesar de nos dizerem
o contrário. Talvez tenha sido
esse o motivo para que nunca
tenha passado pela minha cabeça
que um dia eu pudesse fazer
Medicina, apesar de sempre
gostar da área da Saúde e de
lidar com pessoas. Sem dúvida,
um dos maiores desafios a
partir de agora é enfrentar o racismo
institucional no mercado
de trabalho, já que a sociedade
está acostumada com outro
“padrão” de médico. Embora
seja sucateado e esteja sofrendo
um processo de desmonte,
quero trabalhar no SUS, pois
esta é uma grande conquista
do povo brasileiro”.
#16 - Fabíola Fabianne Dantas
de Souza, 28 anos, Serrinha
(Bahia)
“O contato com os pacientes
sempre é algo marcante,
esplêndido. Cada um traz uma
singularidade extraordinária.
Com eles e por eles eu já sorri
e sofri, mas sempre me deixam
com a certeza de que tenho
muito a aprender. A Medicina
sempre foi um sonho em
minha vida. Acredito que cuidar
das pessoas é a forma mais
autêntica de existência. E é
maravilhoso ter uma universidade
federal em minha cidade
e, melhor ainda, com o curso de
Medicina. Tudo se encaminhou
para que eu conseguisse alcançar
esse sonho”.
#17 - Fernanda de Souza Agapito,
28 anos, Santo Antônio
de Jesus (Bahia)
“Foi na UFRB que me descobri
mulher preta. Aprendi sobre
lutas, militância e sobre quem
sou e qual o meu propósito nesse
lugar que ocupo no mundo.
Em um certo dia, fazendo uma
visita domiciliar, uma senhora
– que era minha paciente e
que tinha sofrido um Acidente
Vascular Cerebral (AVC) – segurou
minha mão e disse ao neto
que estava ao lado: “Ela é das
nossas, ela é preta e é médica”.
Eles sorriram e eu me emocionei
enquanto ela me encorajava
a seguir sem desistir, apertando
a minha mão.Enfrentar um
mundo machista e racista, sendo
uma mulher preta, ocupando
um lugar que socialmente
não é projetado para mim não
vai ser agradável, mas eu estou
aqui para desagradar mesmo”.
#18 - Francine Lima da Conceição,
29 anos, São Félix (Bahia)
“Eu ingressei na UFRB há 10
anos. Há uma vida, não é?! A
nossa turma lutou muito por
melhorias e por um curso com
a qualidade necessária para
que nos tornássemos profissionais
aptos a lidar com as adversidades,
e nos preparar para
a vida em si. A minha mãe
foi o grande motivo para eu
escolher o curso de Medicina,
devido à dificuldade que ela
tinha em ter acesso a médicos
no SUS. Apesar dos desafios,
dentre eles o mercado
de trabalho, buscarei trazer à
população do Recôncavo uma
medicina diferenciada, mais
humanizada, e que saberá
compreender o paciente como
um todo, ou seja, o contexto
no qual ele está inserido e não
apenas a doença”.
#19 - Juliete de Jesus Santos,
29 anos, Laje (Bahia)
“Decidi a fazer Medicina por
maior afinidade com as disciplinas
do curso e por acreditar
também no impacto social que
a minha formação teria para o
Recôncavo.
O fato de sermos egressos
de uma universidade nova e
Medicina ser um curso recém-
-implantado configuram alguns
dos desafios para nós enquanto
profissionais. Ser da primeira
turma traz o “peso” de estar
levando a “cara” da UFRB
comigo. A missão é fazer com
que as pessoas conheçam a
UFRB e a qualidade do curso
de Medicina no mercado de
trabalho”.
#20 - Keline Santos de Carvalho,
27 anos, Amargosa
(Bahia)
“O racismo está entre os
principais desafios impostos a
mim porque sou mulher negra
e o perfil de médico esperado
pela sociedade não é o meu.
No início da graduação, vivi
uma situação muito marcante
quando a turma foi para um
congresso e lá um professor
nosso falou que a primeira
turma de Medicina da UFRB
tinha maioria negra nessa área
em todo o Brasil. A reação de
vários professores e doutores
indicava que nós, alunos
negros, estávamos “sujando a
medicina”. Dali por diante teria
que provar a todo momento
que eu, negra, egressa de escola
pública e vinda de família
humilde, era capaz, sim, de me
tornar médica”.
#21 - Lícia Moreira Reis, 29
anos, Santo Antônio de Jesus
“Através da experiência na
universidade, aprendi a superar
minhas dificuldades, vencer a
timidez e enxergar a medicina
de forma mais sensível. Na
universidade, convivi com a
diversidade, pois a UFRB é um
ambiente multiplural e tem o
seu povo do Recôncavo muito
bem representado em todos os
campi. As minhas perspectivas
de atuação profissional incluem
aplicar o que foi aprendido
durante a formação e oferecer
um atendimento qualificado à
comunidade, desmistificando a
figura do médico ou da médica
enquanto “herói” ou “heroína”
distante do convívio social”.
#22 - Letícia Leão de Oliveira
Falcão, 31 anos, Conceição do
Coité (Bahia)
“A medicina é um novo desafio
a cada paciente. Ser a primeira
turma de um curso como
o nosso com certeza não foi
fácil. A dificuldade de conseguir
professores, lidar com os preconceitos
em relação ao curso
anterior; abrir todas as portas e
conquistar espaços de estágio.
Mas como me disseram várias
vezes, quem faz o curso são
os alunos e todos dessa turma
obtivemos conquistas incríveis
ao longo desses anos. Com
certeza será uma vitória para
mim e para aqueles que me
apoiaram de alguma forma
durante a caminhada.
Tainar Cerqueira Lima, 27 anos,
“Cabaceiras do Paraguaçú
68 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 69 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Original AUGE
PROCESSO SELETIVO
No dia 24 de agosto, o Centro Acadêmico
de Medicina Professora Dra.
Clara Maia Bastos, da UFRB, emitiu
uma nota de repúdio ao Edital Nº
01/2019 da prefeitura municipal de
Santo Antônio de Jesus referente
ao processo seletivo para a contratação
de médicos que atuarão na
Atenção Básica municipal.
A exigência da residência em clínica
médica ou a especialização em
Clínica Médica foi criticada por não
permitir que os egressos da universidade,
com ênfase em medicina de
família e comunidade, concorram
ao certame.
“Reiteramos que os profissionais
formados pela UFRB detêm as competências
e habilidades necessárias
para o exercício da Medicina (...)”,
expõe trecho da nota divulgada no
Instagram do Centro Acadêmico.
Ainda conforme a postagem, tal
requisito está em desacordo com a
Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB) do Ministério da Saúde.
“Acho importante [a manifestação
de repúdio] e concordo plenamente
com a nota”, afirma a professora
Luciana Alaíde. Até o fechamento
desta edição, a prefeitura municipal
ainda não havia se posicionado. A
AUGE também não obteve resposta
do Cremeb, e não conseguiu
contato com a AMB e o Sindicato
dos Médicos do Estado da Bahia
(Sindmed).
* Colaborou Nádia Conceição
70 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019 71 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
FOTOS ISRAEL PIRES
academiaespacofit
Mural
POR: EDVAN LESSA | FOTO: KESSIA CAMPOS
APP SOLIDÁRIO
IDEIA PREMIADA MOSTRA VOCAÇÃO DO IFBA SAJ EM
DESENVOLVER SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS INOVADORAS
Quase três mil e quinhentas pessoas
assistiram ao vídeo “Doação
na mão” em que Aldinei Vitor,
estudante do curso de Produção
Multimídia do Instituto Federal
Baiano (IFBA), campus Santo
Antônio de Jesus, apresenta um
aplicativo inovador que conecta
pacientes com necessidade de
transfusão de sangue e possíveis
doadores. A ideia premiada num
concurso do Departamento de
Inovação da Pró-reitoria de Pesquisa,
Pós-graduação e Inovação
do IFBA, em Salvador, traz implícito
o impacto social do ensino
superior público.
Aldinei levou 30 dias para desenvolver
a ideia por completo do
aplicativo Doação na Mão e ficou
em segundo lugar na premiação
entre os discentes. Além do aplicativo,
ele precisou realizar um
pitch - apresentação objetiva de
três a cinco minutos com intuito
de despertar o interesse da outra
parte, seja investidor ou cliente,
por um negócio - no qual ficou
em terceiro.
“Atualmente, eu trabalho diretamente
ligado ao processo
de doação de sangue em uma
unidade da Hemoba e posso ver
de perto a dificuldade enfrentada
para manter os estoques de
sangue satisfatórios para atender
toda a rede pública baiana”,
explica Aldinei Vitor. “Foi pensando
em minimizar essa demanda
que tive essa ideia, pois a maioria
das pessoas hoje faz uso de um
smartphone e tende a compartilhar
seus momentos em redes
sociais”, adiciona.
Os dados dos possíveis doadores
e dos pacientes são cadastrados
no programa. O aplicativo então
se encarrega de avisar aos doadores
quando houver paciente
necessitando de doação do mesmo
grupo sanguíneo que o deles,
na sua região de domicílio.
De acordo com France Arnaut,
professor do IFBA que orientou o
projeto, o campus Santo Antônio
de Jesus tem vocação para a
área de Tecnologia da Informação
e os alunos formados podem
desenvolver soluções tecnológicas
inovadoras no âmbito dos
serviços de saúde. “O campus
de Santo Antônio de Jesus é um
dos mais recentes resultados
da política de expansão do IFBA
vivida nos últimos anos. Suas
obras foram iniciadas em 2013 e
finalizadas em 2015. A partir de
2016, iniciou suas atividades acadêmicas
oferecendo cursos de
Formação Inicial e Continuada”,
finaliza Arnaut.
74 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Informe
FIM DA PÓLIO
CAMPANHA
Atualmente, está andamento
uma campanha para erradicação
da doença. A meta é
que o feito ocorra no dia 24 de
outubro de 2019, Dia Mundial
de Combate à Pólio.
Na página endpolio.org é
possível fazer doações em
dinheiro a partir de R$30. De
acordo com a organização
internacional, se a pólio não
for erradicada dentro dos
próximos 10 anos poderá
haver 200 mil novos casos da
doença anualmente.
Ainda que a pólio seja endêmica
de somente três países,
Afeganistão, Paquistão e
Nigéria, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS),
devido à incidência ser maior
em crianças, menores de idade
de outras partes do mundo
estarão expostos à paralisia
infantil. A pólio afeta, principalmente,
meninos e meninas
de cinco anos de idade.
Para os subgrupos da geração
millennials, nascida
depois dos anos 1980, essa
doença pode soar totalmente
desconhecida. No entanto, a
campanha de vacinação da
“gotinha” – vacina oral (VOP)
–, bastante nostálgica, faz
lembrar o apelo midiático da
campanha contra a pólio nos
anos 1990 e início dos anos
2000. Atualmente, a vacina
também é injetável.
A vacina, criada pelo cientista
americano Albert Sabin na década
de 1950, apresenta baixo
custo e é de fácil administração.
No Brasil, graças a ela,
há 24 anos não há registro de
ataques do poliovírus selvagem.
Em 2018, o Ministério da
Saúde informou haver alto
risco de retorno da pólio em
312 cidades, após um registro
da doença na Venezuela e
a circulação do vírus em 23
países nos últimos três anos.
Sob o risco, a ação do Rotary
Club Internacional, mais do
que necessária, é urgente.
ROTARY CLUB INTERNACIONAL QUER
ELIMINAR DEFINITIVAMENTE CASOS
ENTRE CRIANÇAS DE ATÉ CINCO ANOS
Em Santo Antônio de Jesus, o Rotary Club local
entra para a história com uma campanha para
construção de cinco Unidades de Terapia Intensiva
(UTI) neonatal para o Hospital e Maternidade Luiz
Argolo Santa Casa de Misericórdia. No mundo, o
Rotary Club Internacional está na contagem regressiva
para outro feito significativo, numa escala sem
precedentes: erradicar a poliomielite para sempre.
A pólio ou paralisia infantil, como é conhecida, é
uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus,
que pode infectar crianças e adultos. O contágio
pode se dar no contato direto com fezes ou
com secreções eliminadas pela boca das pessoas
doentes e provocar ou não paralisia. Em casos graves,
quando acontecem as paralisias dos músculos,
os membros inferiores são os mais atingidos.
Embora não haja cura, a pólio pode ser prevenida
pela vacina, usada pelo Rotary Club e seus parceiros
para imunizar mais de 2,5 bilhões de crianças
no mundo inteiro. Desde 1988, o Rotary Club
reduziu o número de casos de pólio em 99,9%. No
ano anterior, foram registrados 29 casos em todo o
mundo.
2000
Um recorde de 550 milhões
de crianças – quase 1/10
da população mundial
– recebem a vacina oral
contra a pólio. O Pacífico
Ocidental, que abrange
da Austrália à China, é
declarado livre da paralisia
infantil.
1988
Com 350.000 casos
anuais da doença ocorrendo
em 125 países,
o Rotary Internacional
e a OMS lançam a
Iniciativa Global de
Erradicação da Pólio.
CONTRIBUA
2003
A Fundação Rotária arrecada
US$119 milhões em um ano.
O total contribuído pelo Rotary
ultrapassa US$500 milhões.
A paralisia infantil continua
endêmica em seis países: Afeganistão,
Egito, Índia, Níger,
Nigéria e Paquistão.
1994
A Comissão
Internacional para
a Certificação
da Poliomielite
anuncia que a pólio
foi eliminada das
Américas.
ENDPOLIO.ORG
2012
Por ficar mais de um ano sem
registrar um caso de pólio, a
Índia é retirada da lista de países
endêmicos. O vírus resiste
agora em três países. O Rotary
ultrapassa sua meta de arrecadação
de US$200 milhões
cinco meses antes do prazo.
1995
Agentes da saúde e voluntários
imunizam 165 milhões de
crianças na China e na Índia em
uma única semana. O Rotary
lança o programa Parceiros Pólio
Plus, capacitando os rotarianos
em países livres da pólio a dar
suporte a rotarianos de países
afetados pela paralisia infantil.
2014
A Índia passa três anos sem
nenhum caso de pólio provocado
pelo vírus selvagem.
Com isso, a OMS certifica o
Sudeste Asiático como livre
da pólio. Os casos de paralisia
infantil computam redução
de mais de 99% desde 1988.
76 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
77 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Publieditorial
POR: RAFAEL LOPES | FOTOS: DIVULGAÇÃO
LIDERAR NA PRÁTICA
APÓS QUALIFICAÇÃO NO SEBRAE, EMPREENDEDORA
MELHORA GESTÃO DE CLÍNICA EM AMARGOSA
“
“ADORO FAZER CURSOS E
PERCEBI QUE [O LIDERAR
O FUTURO] NÃO PECOU
NA QUALIDADE. REALMEN-
TE, FOI UMA EXPERIÊNCIA
MUITO INTERESSANTE PARA
AGREGARMOS NA GESTÃO.
O LIDERAR FOI MUITO BEM
FUNDAMENTADO E BEM
EXECUTADO”, CONTA.
Até aqui, ela diz, o Sebrae tem
proporcionado uma formação
acessível e relevante para
todas as empresas da região.
Sampaio participará da próxima
turma do Empretec - um
importante seminário sobre
características empreendedoras
-, em Amargosa.
“Há cursos muito caros por
aí afora e o investimento que
você tem com os cursos do
Sebrae não é alto”, avalia. “O
principal [aspecto] desse trabalho
do Sebrae é instaurar uma
cultura de que a empresa é
tudo e de que precisamos nos
atualizar sempre”, acrescenta.
GESTÃO NA PRÁTICA
De família empreendedora, a
fisioterapeuta salienta que já
realiza reuniões de liderança
no próprio empreendimento,
colocando em prática os
conhecimentos do Liderar o
Futuro. Na visão de Sampaio,
os tempos mudaram e é preciso
acompanhar a dinâmica
de mercado que requer se
qualificar e pôr em ação novos
conhecimentos.
“Depois do Liderar, nos atentamos
para a importância do
trabalho na comunidade, algo
que já vínhamos fazendo há
um tempo, não cobrando a
prestação de serviços para o
público carente, por exemplo”,
revela. “Porém, seguimos trabalhando
na nossa equipe que
não é só o carente que precisa
de um olhar especial, mas a
comunidade como um todo,
daí a necessidade da empatia
no cotidiano”, adiciona.
Para Flávia, o fruto do trabalho
na gestão não se resume
ao resultado imediato em
números. “Tornar sua empresa
sustentável é muito mais
seguro do que ter um pico de
lucro por alguma ação pontual”,
completa.
O gerente regional do Sebrae
em Santo Antônio de Jesus,
Carlos Henrique Oliveira,
destaca a importância do
Liderar o Futuro. “O programa
alcançou bons resultados e
pode proporcionar um desenvolvimento
maior no município.
Já conseguimos visualizar projetos
importantes que poderão
inserir Amargosa cada vez
mais numa posição de cidade
empreendedora e proporcionar
também qualidade de vida”,
pontua.
Flávia Daniela Sampaio é fisioterapeuta e trabalha com seu esposo na gestão da clínica Usemed, empresa
instalada em duas cidades do interior baiano. Com 18 anos no mercado, o empreendimento possui
unidades em Amargosa, Iaçu e agora está expandindo as atividades para o município de Itaberaba.
Visando “lapidar” o próprio negócio, a empreendedora participou do programa Liderar o Futuro, do Sebrae,
e conseguiu melhorar a gestão e liderança na empresa. De acordo com a fisioterapeuta, a capacitação
proporcionou a ampliação da visão sobre o negócio.
AGÊNCIA DO SEBRAE DE NOTÍCIAS BAHIA
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78 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
79 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
Em tempo
TEXTO: EDVAN LESSA
A COR DO
RESPEITO
NO AGOSTO LILÁS FALTA
AGENDA EFETIVA DE
PROTEÇÃO PELO FIM
DA VIOLÊNCIA CONTRA
A MULHER
“O pouco que eu tenho pra falar da
minha história de vida com homem:
sofrimento. Não em palavras de galinha
e vaca, mas tomar tapa, murro”,
resume Violeta, 39 anos, dona de
casa. De acordo com ela, seu antigo
companheiro lhe deixava constantes
marcas roxas e quase provocou um
aborto, após socar a barriga dela.
“Ser espancada por certos tipos
de cafajeste, isso pra mim não dá
[mais]”, acrescenta.
Violeta, cujo nome foi alterado para
preservar a sua identidade, jamais
denunciou o ex-companheiro. Segundo
o Código Penal, caso houvesse à
denúncia, ele seria responsabilizado
pela Lei 11.340/06, a Lei Maria da Penha,
que tornou mais rigorosa a punição
para agressões contra mulheres.
O nome da lei é uma homenagem
a Maria da Penha Maia,
que foi agredida pelo marido
durante seis anos até se tornar
paraplégica, depois de sofrer
atentado com arma de fogo,
em 1983. Nos 13 anos da lei,
em 7 de agosto, inúmeras
ações de sensibilização ocorreram
Brasil afora, dentre elas,
o Agosto Lilás, comemorado
desde 2018 e que remete à defesa
pelos direitos da mulher e
conclama por menos violência.
Em Santo Antônio de Jesus,
apesar dos avanços, não há
polícias em rede de combate e
enfrentamento à violência contra
a mulher, segundo a professora
e jurista Carla de Quadros,
membro do Conselho Municipal
dos Direitos das Mulheres. “Os
órgãos fazem o monitoramento
dos casos isoladamente, mas a
gente não tem uma política de
enfretamento no que se refere
ao poder público. Há um pacto
de combate à violência contra
a mulher assinado, mas não
existe a rede”, salienta.
Ainda de acordo com a pesquisadora,
algumas instituições,
incluindo o Conselho da Mulher,
se reuniram e tornaram possível
a criação do Núcleo de Apoio
à Mulher (NAM), que funciona
na Delegacia de Polícia Civil de
Santo Antônio de Jesus com
a presença de uma delegada.
“Efetivamente, as políticas têm
sido [marcadas] por rodas de
conversa, acompanhamento,
oitiva e esforços unilaterais, não
como uma rede”, reitera.
Na Prefeitura Municipal, as
ações desenvolvidas para
mulher são realizadas pela
Secretaria de Assistência Social,
através do Centro de Referência
de Assistência Social (CRAS).
Esse é um serviço de proteção
básica que trabalha com a prevenção
da violência. Há, ainda,
o Centro de Referência Especializado
de Assistência Social
(CREAS), serviço de proteção
que atende famílias e indivíduos
vítimas de violência ou violação
de direitos.
“O CREAS realiza rodas de
diálogos com as comunidades
referenciadas pelos CRAS sobre
a violência de gênero e temáticas
transversais, como abuso
sexual, fluxos de atendimento
do SUAS [Sistema Único de
Assistência Social], Lei Maria
da Penha, entre outros”, afirma
Aryani Dias, coordenadora do
CREAS. Ainda de acordo com
ela, o enfrentamento à violência
contra mulher ocorreria com
articulação de uma rede, mas
ainda seria preciso mais diálogo
até a efetiva prevenção desse
tipo de violência.
Segundo o defensor Gustavo
Pereira Silva, da 3ª Defensoria
Pública de Santo Antônio de
Jesus, a cidade apresenta um
alarmante quadro de violência
contra a mulher, decorrente da
grande quantidade de casos
somada com a ausência de
políticas públicas voltada para
o enfrentamento da questão e
acolhimento da mulher vítima.
Ainda conforme o defensor,
não há serviços públicos de
apoio psicossocial às mulheres
na localidade. “Este fato, de
forma significativa, impede ou
dificulta que o ciclo de violência
doméstica venha a cessar, bem
como que se assegure de forma
mais eficaz a saúde mental da
vítima”, observa.
EMPODERAMENTO
A psicóloga Maria Guadalupe
Souza é palestrante e multiplicadora
voluntária do Ela Pode,
programa que encoraja mulheres
a empreender. Segundo
ela, esta é uma ponte para o
empoderamento feminino. “Ele
possibilita que as mulheres
aumentem seus rendimentos,
gera empregos e principalmente
promove a independência
econômica, possibilitando que
ela seja dona de sua própria
vida. Outro aspecto importante
é que ele também promove a
interrupção de ciclos de violência,
contra ela e seus filhos”,
reforça.
80 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019
81 . AUGE SAÚDE . EDIÇÃO 34 | 2019