Contato VIP - Medicina e Saúde - Julho - 1ª edição 2019 - Marau
Edição especial sobre Medicina & Saúde, publicada em Julho de 2019. Capa de circulação da cidade de Marau/RS
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<strong>VIP</strong> | Capa<br />
Quais os maiores desafios a serem enfrentados em<br />
relação às DIIs no Brasil?<br />
O primeiro grande desafio é o diagnóstico precoce. Segundo<br />
estudo realizado no Brasil, recentemente, cerca<br />
de 12% dos pacientes demoraram mais de 3 anos para<br />
visitar o médico desde o início dos sintomas; 41% dos<br />
pacientes demoraram mais de 12 meses para receber o<br />
diagnóstico e, destes, 20% demoraram mais de 3 anos<br />
para ter o diagnóstico final. Por isso, as campanhas de<br />
conscientização e a capacitação dos profissionais são<br />
de extrema importância para iniciarmos o tratamento<br />
no que chamamos de “janela de oportunidade”, quando<br />
podemos combater a inflamação e tentarmos evitar as<br />
complicações mais graves das doenças.<br />
FOTO | DANIEL TATSCH<br />
Outro grande desafio é a disponibilidade dos tratamentos<br />
pelo Sistema Único de <strong>Saúde</strong>; medicações biológicas<br />
também são necessárias nos casos de retocolite<br />
ulcerativa grave, que até este ano ainda não é disponibilizada<br />
pelo SUS; a Associação Brasileira de Colite<br />
Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e o GEDIIB<br />
(Grupo de Estudo de DII do Brasil) participam em<br />
ações e reuniões frequentes com os comitês responsáveis<br />
pela liberação dessas medicações, bem como<br />
na incorporação de novos medicamentos para RCU e<br />
DC no mercado brasileiro. As associações de pacientes<br />
também tiveram grande participação nesse processo.<br />
Quais as mensagens que você gostaria de deixar<br />
sobre as doenças inflamatórias intestinais?<br />
Pacientes com diarreia há um mês, sangramento nas<br />
fezes e/ou dor abdominal recorrente, por pelo menos<br />
três meses, devem procurar atendimento médico especializado<br />
com gastroenterologista ou coloproctologista.<br />
Os pacientes que já acompanham e estão em tratamento<br />
não devem suspender as medicações quando<br />
“melhorarem" dos sintomas; a retocolite ulcerativa e a<br />
doença de Crohn não têm cura, porém são controladas<br />
com uso de medicação contínua e acompanhamento<br />
médico especializado regular. Seguindo essas orientações<br />
e realizando o tratamento de forma adequada, os<br />
pacientes podem ter uma vida ativa e produtiva.<br />
As campanhas de<br />
conscientização e a<br />
capacitação de profissionais<br />
são ferramentas<br />
importantes para o<br />
diagnóstico precoce dessas<br />
doenças e para iniciarmos<br />
o tratamento no período<br />
que chamamos de 'janela<br />
de oportunidade.<br />
Fone (54) 3311.6878<br />
Rua Bento Gonçalves, 900<br />
(ao lado da Pronto Clínica)<br />
Centro - Passo Fundo/RS<br />
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva<br />
CREMERS 35971 | CRM 29122<br />
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