FAKE NEWS Entenda como polêmica com viés político ideológico faz Amazônia pegar fogo
MANEJO DE
FORMIGAS
CORTADEIRAS
APLICAÇÃO MECANIZADA DE ISCAS
FORMICIDAS VEM SE CONSOLIDANDO
NA SILVICULTURA
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MECHANIZED APPLICATION OF ANT
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SUMÁRIO
SETEMBRO 2019
48
APLICAÇÃO
MECANIZADA
DE ISCA
FORMICIDA
12 Editorial
14 Cartas
16 Bastidores
18 Coluna Ivan Tomaselli
20 Notas
32 Biomassa
34 Frases
36 Entrevista
48 Principal
54 Mercado
60 Silvicultura
66 Feira
80 Amazônia
84 Madeira Nativa
88 Economia
92 Pesquisa
96 Agenda
98 Espaço Aberto
54
66
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
11 Agroceres
43 Ambipar
15 BKT
17 Carrocerias Bachiega
45 Codornada Florestal
97 D’Antonio Equipamentos
100 Denis Cimaf
02 Dinagro
04 Emex
33 Engeforest
19 Envimat
06 Grupo AIZ
08 Grupo AIZ
83 J de Souza
13 Komatsu Forest
63 Log Max
97 Master Brasil
23 MSC Cargo
87 Mill Indústrias
95 Mill Indústrias
31 PCP Steel
65 Potenza
35 Real Vedações
39 Rotary-Ax
91 Rotor Equipamentos
25 Sergomel
79 Tissue World
99 TMO
29 Unibrás
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expertise gerencial das operações de controle.
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EDITORIAL
Força do setor
Em meio a polêmicas em relação ao suposto aumento no desmatamento
da Amazônia, que a partir de um movimento político tomou
– equivocadas – proporções internacionais, o setor florestal mostra
mais uma vez sua força. É o que apresenta a edição de setembro da
REFERÊNCIA FLORESTAL, que traz iniciativas de empresas que investem
em eficiência e qualidade. Um exemplo é a Dinagro, que na reportagem
principal da edição apresenta sua tecnologia para aplicação
mecanizada de isca formicida. Outro destaque é a cobertura especial
da Lignum, que em 2019 incorporou no nome sua importância no
mercado latino-americano e passou a se chamar Lignum Latin America.
A união de forças entre TMO e Waratah é mais um exemplo de
que o setor caminha para o fim de 2019 com grandes expectativas de
fortalecimento do mercado. Ainda falando sobre a Amazônia, a Revista
FLORESTAL apresenta mais detalhes sobre a Concessão para manejo
na Floresta Nacional do Jamari, iniciativa que prova que a floresta é
um meio sustentável e economicamente viável. Ótima leitura!
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A aplicação mecanizada
de iscas formicidas
desenvolvida pela Dinagro
é o destaque da edição
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaflorestal.com.br
Ano XXI • N°211 • Setembro 2019
FAKE NEWS Entenda como polêmica com viés político ideológico faz Amazônia pegar fogo
MANEJO DE
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LEAF-CUTTING
ANT MANAGEMENT
MECHANIZED APPLICATION OF ANT
BAITS HAS TAKEN ON AN IMPORTANT
ROLE IN FOREST MANAGEMENT
SECTOR STRENGTH
Amid controversy over the alleged increase in deforestation of the
Amazon, which due to political interests took on – equivocal – international
proportions, the Forest Sector once again shows its strength.
This is the subject of the September issue of REFERÊNCIA Florestal,
which reports on the initiatives being taken by companies investing
in efficiency and quality. One example is Dinagro, highlighted in our
main story in this month’s issue that outlines its technology for the
mechanized application of ant baits. Another highlight is the special
coverage of Lignum, which in 2019 incorporated in the Fair’s name
its importance in the Latin American market, renaming itself, Lignum
Latin America. The union of the forces between TMO, John Deere, and
Waratah is another example of where the Sector is heading towards
the end of 2019 with high expectations of a stronger market. Still
speaking about the Amazon, REFERÊNCIA Florestal presents more
details about the Management Concessions in the Jamari National
Forest, an initiative that proves that the forest is environmentally
sustainable and economically viable. Pleasant reading!
Entrevista com
Claudio Luiz Ortolan
Amazônia em perigo?
3
EXPEDIENTE
ANO XXI - EDIÇÃO 211 - SETEMBRO 2019
Diretor Comercial / Commercial Director
Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director
Pedro Bartoski Jr
bartoski@revistareferencia.com.br
Redação / Writing
Carolina Gabardo Belo
jornalismo@revistareferencia.com.br
Colunista
Ivan Tomaselli
Depto. de Criação / Graphic Design
Fabiana Tokarski - Supervisão
Fabiano Mendes
criacao@revistareferencia.com.br
Tradução / Translation
John Wood Moore
Cartunista / Cartunist
Francis Ortolan
Depto. Comercial / Sales Departament
Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,
Tainá Carolina Brandão
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fone: +55 (41) 3333-1023
Representante Comercial
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Depto. de Assinaturas / Subscription
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ASSINATURAS
0800 600 2038
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A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos
direitos autorais, exceto para fins didáticos.
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication
directed at the producers and consumers of the good and services of the
lumberz industry, research institutions, university students, governmental
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself
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themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage
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property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited
without the written authorization of the holders of the authorial rights.
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BRAZILIAN MARKET
Capa da Edição 210 da
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,
mês de agosto de 2019
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Ano XXI • N°210 • Agosto 2019
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VISITA ESPECIAL
Por Norival Scaramussa - Volta Redonda (RJ)
Desde 2009 sou assinante das revistas REFERÊNCIA FLORESTAL, INDUSTRIAL,
PRODUTOS DE MADEIRA e BIOMAIS, aproveitei a feira Lignum para visitar o
estande da REFERÊNCIA.
MANEJO SUSTENTÁVEL
Por Gideão Santos - Castanhal (PA), via Facebook
Se a produção de madeira proveniente de áreas sob concessão
florestal de áreas nativas for muito bem fiscalizada, pode dar certo.
PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
DE FLORESTAS PLANTADAS
Por Samuel Poubel Junior - Rio de Janeiro (RJ), via Instagram
Muito importante amigos da @referenciaflorestal essa aprovação do Pndf, abre
caminho, como no Estado do Rio de Janeiro, para o plantio de madeira que vai gerar
emprego e renda para o povo fluminense.
E-mails, críticas e
sugestões podem ser
enviados para redação
revistareferencia@revistareferencia.com.br
Mande sua opinião sobre a Revista
REFERÊNCIA FLORESTAL ou a
respeito de reportagem produzida
pelo veículo.
CURTA NOSSA PÁGINA
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ÓTIMA LEITURA
Por Marcelo Fernandes Camargo -
Colíder (MT)
Para horas vagas, um bom chimarrão,
boa paisagem e uma ótima leitura.
Para relembrar do Sul e ficar atento às
novidades do mundo florestal.
referenciamadeira
RECONHECIMENTO
Por Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do
Paraná, via Facebook
Engenharia Florestal em destaque em uma das melhores Revistas do
Setor Florestal (Parceria Aefos/PR e Engenharia Florestal Utfpr/DV).
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Revista
NA FLORESTA
A equipe da REFERÊNCIA FLORESTAL esteve em Capelinha
(MG) e visitou uma floresta de eucalipto da empresa de
reflorestamento, produção, tratamento e comercialização
de madeiras, a CBI Madeiras.
Na foto, o fotógrafo Fabiano Mendes em
ação para garantir as melhores imagens
Foto: REFERÊNCIA
VISITA INTERNACIONAL
A REFERÊNCIA FLORESTAL recebeu integrantes de uma
missão russa que esteve em visita ao Brasil durante o
mês de setembro. Você confere mais detalhes sobre esse
encontro na editoria Notas.
Na foto: Fábio Machado, diretor comercial da Revista REFERÊNCIA,
Kutikhin Sergey, diretor comercial da Kami Drev, Smirnov Yury,
diretor técnico Kami Drev, Sueli Ferreira de Souza, gerente executiva
da Abimaq, Casemiro Bruno Taleikis, assessor da Abimaq e Arsen
Sogoyan, da ApexBrasil
Foto: REFERÊNCIA
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COLUNA
O impacto da
concentração de mercado
nas exportações
Diversificar os mercados pode ser uma saída
para reduzir os riscos
Ivan Tomaselli
Diretor-presidente da Stcp
Engenharia de Projetos Ltda
Contato: itomaselli@stcp.com.br
Foto: divulgação
De janeiro
a julho de
2019, exceto o
compensado de
pinus fenólico
(que teve
uma pequena
redução), os
produtos de
madeira sólida
apresentaram
um crescimento
acentuado nas
exportações
N
o início do ano, nesta coluna,
analisamos a evolução das exportações
brasileiras de produtos de
madeira sólida. A conclusão foi
de que em 2018 as exportações
de produtos de madeira haviam sido favorecidas
pela desvalorização cambial (cerca de 30%)
e pelo crescimento da economia mundial. Em
2018 as exportações de madeira serrada e de
compensado aumentaram 10% e as de toras
de folhosas 63%. A análise indicou que apesar
de um cenário positivo havia riscos associados
à concentração das exportações para poucos
países.
Uma primeira análise dos dados recentes
indica que o crescimento nas exportações de
produtos de madeira sólida continuou em 2019.
Uma comparação das exportações brasileiras
de 2019 com 2018, envolvendo os produtos
de madeira mais relevantes, é apresentada no
quadro abaixo. De janeiro a julho de 2019, exceto
o compensado de pinus fenólico (que teve
uma pequena redução), os produtos de madeira
sólida apresentaram um crescimento acentuado
nas exportações. A exportação de toras de coníferas,
por exemplo, cresceu mais de 2.000%.
Embora, analisando o período janeiro- julho
os dados sejam positivos, a evolução dos
últimos 3 a 4 meses indica uma tendência diferente.
Nestes últimos meses, como mostrado
abaixo, houve uma queda acentuada na exportação
de compensados e serrados. O principal
importador destes produtos são os EUA (Esta-
Produto Exportado
2019 Maio
Comp. Pinus
Comp. Tropical
Comp. Eucalipto
Serrado Pinus
Serrado Tropical
195.000
13.000
8.636
233.000
56.000
Junho
168.000
9.600
5.151
237.000
43.000
Produto
Exportado
Compensado Pinus Fenólico
Compensado Tropical
Serrado Pinus
Serrado Tropical
Tora Coníferas
Tora Folhosas
Piso Maciço Acabado
Piso Engenheirado
Portas
Variação
2018 - 2019
(jan. - jul.)
-3%
+81%
+13%
+22%
+2.317%
+113%
+9%
+9%
+9%
dos Unidos da América). Este país importou em
2019 quase 40% do compensado de pinus, 71%
do compensado tropical e de eucalipto.
Por outro lado, as exportações de produtos
de valor agregado, como portas e pisos, mantiveram-se
relativamente estáveis nestes últimos
três meses, e as de toras cresceram - particularmente
as de toras de folhosas.
A queda nas exportações está em grande
parte associada à contração de mercado. As
exportações de compensado têm sido muito
concentradas nos EUA e a redução da demanda
por produtos de madeira naquele país afetou as
empresas exportadoras brasileiras.
No caso de toras existe uma concentração
ainda maior. Mais de 99% das exportações de
toras de pinus e 65% de toras de eucaliptos são
para China. É fundamental diversificar mercados
para mitigar os riscos.
Julho
134.000
7.230
1.880
190.000
49.000
Redução
-31,28
-44,4
-78,2
-18,5
-12,5
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NOTAS
Mulheres no setor florestal
A Rede Mulher Florestal está
levantando informações sobre a
presença e a atuação das mulheres
no setor florestal brasileiro. A pesquisa
é inédita no país e tem como
objetivo identificar a presença das
mulheres nas diferentes posições e
áreas técnico-administrativas dentro
das empresas do ramo. As informações
foram colhidas durante o mês
de agosto e contou com um estudo
qualitativo, conforme os indicadores
de gênero da certificação FSC (Forest
Stewardship Council) e o Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável 5 da
ONU, e uma pesquisa quantitativa. O
estudo é realizado em parceria com a
Fajar (Faculdade de Jaguariaíva - PR)
e os dados serão usados para compor
um TCC (Trabalho de Conclusão de
Curso) e um relatório específico da
Rede Mulher Florestal.
Foto: divulgação
Simovale incentiva integração
de venezuelanos
Foto: divulgação
O Simovale (Sindicato da Indústria
Madeireira e Moveleira do Vale do
Uruguai) participou de discussões com
diversas agências sobre estratégias para
possibilitar o acolhimento de venezuelanos
na região Oeste de Santa Catarina.
O objetivo é integrar os venezuelanos
que cruzam a fronteira do Brasil no
desenvolvimento da região. “A região
Oeste de Santa Catarina é promissora
em negócios e expansão fabril. Faltam
trabalhadores para as vagas que estão
disponíveis e por isso, inclusive, é preciso
olhar para as opções de preenchê-
-las", comentou o diretor do Simovale,
Nivaldo Lazaron Júnior.
20 www.referenciaflorestal.com.br
Exportações do setor
florestal brasileiro
O valor das exportações de produtos florestais aumentou 2,9% na comparação entre o primeiro semestre de 2019 e 2018.
O dado foi divulgado pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). De acordo com o Boletim Cenários Ibá, as negociações com
outros países atingiram US$ 5,6 bilhões nos primeiros seis meses do ano.
O saldo da balança comercial do setor chegou a US$ 5,1 bilhões, que corresponde a um avanço de 3,3%. A representatividade
da balança do setor também cresceu e somou 5,1% do total das exportações brasileiras.
A China (US$ 1,9 bilhão do produto) e a Europa (US$ 1,2 bilhão) seguem como principais mercados da celulose brasileira
enquanto a América Latina é o destino com maior negociação para painéis de madeira (US$ 89 milhões) e papel (US$ 592
milhões).
CRESCIMENTO NAS VENDAS
Os painéis de madeira tiveram crescimento de 3,4% nas vendas entre janeiro e junho de 2019. A alta corresponde a 3,2
milhões de m3 (metros cúbicos) comercializados. A exportação do produto chegou a 598 mil m3 exportados. Já a produção de
celulose chegou a 10 milhões de t (toneladas), entre janeiro e junho deste ano. Além disso, 7,8 milhões de t do produto foram
negociadas com outros países.
Foto: divulgação
Setembro 2019
21
NOTAS
Programa Madeira 4.0 oferece
consultorias gratuitas
Foto: divulgação
Empresas do setor florestal do Mato Grosso
têm a oportunidade de receber consultorias gratuitas
pelo Programa Madeira 4.0, realizado pelo
Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras
de Madeira do Estado de Mato Grosso)
e pelo Sebrae (MT). As capacitações abordam
a gestão de estoques e processos e a eficiência
energética. “Essa é uma oportunidade de ouro
para os empresários que desejam evoluir em suas
atividades. Além disso, normalmente seria necessário
desembolsar valores substanciais para ter
acesso a essas consultorias e, neste programa, em
função da parceria do Sebrae (MT) com o Cipem,
que aportaram recursos, todas as ações estão
sendo disponibilizadas de forma gratuita”, reforça
Cynthia Justino, da Unidade de Macrossegmento
do Sebrae em Mato Grosso.
MBA em gestão de
negócios socioambientais
Estão abertas até 23 de setembro as inscrições para o MBA
Gestão de Negócios Socioambientais, curso realizado pela Escas-
-IPÊ, em parceria com Ceats-USP e Artemisia. O curso é estruturado
no formato Blended Learning, com aulas divididas em
módulos online e presenciais, durante 18 meses. Os encontros
presenciais acontecem na sede do IPÊ (Instituto de Pesquisas
Ecológicas), na cidade de Nazaré Paulista (SP), a cada dois meses,
de sexta a domingo. O curso é direcionado tanto para quem quer
criar um negócio socioambiental como para quem atua em empresas
e pode gerar essa transformação dentro do setor corporativo.
Ao final do MBA, o aluno estará apto a: desenvolver planos
de ação para projetos de impacto, empreender, gerir negócios
de impacto, projetos e parcerias em fundações empresariais;
atuar como consultor ou gestor de projetos em organizações de
fomento como aceleradoras e fundos de investimento; tornar-se
gestor ou responsável da área/comitês de sustentabilidade dentro
de grandes corporações; e tornar-se gestor ou responsável
de inovação social em grandes corporações. As inscrições podem
ser feitas no site http://mba.ipe.org.br/2019.
Foto: divulgação
22 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS
Aceleração das vendas
A Suzano registrou no segundo trimestre do ano uma
aceleração das vendas de celulose no exterior e maiores
volumes de papéis comercializados no mercado externo. A
companhia chegou à marca de R$ 2,2 bilhões de caixa operacional
entre abril e junho de 2019. O número representa um
aumento de 25% na comparação com o trimestre anterior e
a receita líquida da Suzano atingiu R$ 6,7 bilhões no período.
Considerando os resultados dos últimos 12 meses, a receita
líquida acumulada soma R$ 29,4 bilhões. O resultado líquido
do segundo trimestre foi um lucro de R$ 700 milhões, beneficiado
pelo maior volume de vendas de celulose e de papel e
pelo impacto positivo da variação cambial no resultado financeiro.
A companhia também encerrou o primeiro semestre
com investimentos totais de R$ 2,8 bilhões, recursos destinados
a atividades de manutenção, modernização de suas
operações e crescimento de seu negócio, incluindo compra
de terras e a construção de terminais portuários em Santos
(SP) e Itaqui (MA). Os investimentos de capital em 2019 estão
estimados em R$ 5,9 bilhões, um total de aproximadamente
R$ 500 milhões abaixo do previsto inicialmente para o ano.
Foto: Thyago Eduardo
Missão Russa
Dois compradores russos que estiveram
no Brasil durante a Feira Lignum, a convite do
escritório da Apex-Brasil em Moscou (Rússia),
fizeram uma visita à REFERÊNCIA FLORESTAL.
O objetivo da ação foi posicionar o Brasil como
um importante parceiro para o mercado russo
no fornecimento de máquinas e equipamentos
para o setor madeireiro. Estiveram na editora
representantes da Kami (Associação Comercial
de Máquinas e Ferramentas), um dos maiores
importadores de equipamentos industrial da
Rússia. Eles também fizeram visitas técnicas,
reuniões de negócios e visitas guiadas pela
feira.
PRINCIPAL COMPRADOR
De acordo com a diretora executiva de
mercado externo da Abimaq (Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e gerente do BMS (Programa Brazil Machinery Solutions), Patrícia Gomes,
a Rússia é o principal comprador de máquinas e equipamentos para o setor madeireiro no Brasil. As duas organizações apoiaram
a visita. “Receber esses compradores no Brasil é muito positivo para as empresas brasileiras do setor madeireiro, principalmente
pelo fato de eles serem um mercado tão relevante”, comenta. No primeiro semestre de 2019, as exportações para o país registraram
4,5 milhões de dólares em vendas, um aumento de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Foto: divulgação
24 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS
Inventário Florestal em
áreas indígenas
Foto: Ana Nascimento/SFB
O Serviço Florestal Brasileiro lançou
o primeiro relatório do IFN (Inventário
Florestal Nacional) em áreas indígenas.
O lançamento aconteceu em duas localidades:
a aldeia indígena Kaingang
e aldeia Guarani Mbya, pertencentes à
Terra Indígena Mangueirinha (PR). A coleta
de dados foi realizada em 30 pontos
em uma área de 17,2 mil ha (hectares),
definida pela importância significativa
de conservar uma das maiores florestas
de araucárias da região sul. O trabalho
foi realizado de outubro de 2015 a novembro
de 2016, com a coleta de dados
biofísicos, análise da cobertura florestal
e levantamento socioambiental. Essas
informações permitem avaliar a qualidade
e as condições das florestas, os
estoques de madeira, biomassa e carbono e a sua importância para as pessoas e comunidades e poderão contribuir para a
formulação de políticas públicas estratégicas e projetos de uso, conservação e recuperação dos recursos florestais.
Gestão florestal paranaense
O Paraná é um dos estados brasileiros que mais
se destaca na gestão de florestas a partir do Sinaflor
(Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos
Florestais). O Estado conta com 1,7 mil empreendimentos
cadastrados no sistema e foi o que mais autorizações florestais
concedeu: 400 desde que o Sinaflor foi implantado
no Estado, em maio de 2018, entre as 2.049 autorizações
concedidas em todo o Brasil para corte de árvores. No
mesmo período, 7.814 empreendimentos em todo o país
foram cadastrados. Entre os 7.818 projetos cadastrados
no Sinaflor em todo o Brasil, 1.549 foram registrados no
Paraná. O Sinaflor atende o novo Código Florestal (Lei
Federal 12.651/2012), que estabelece a necessidade de
um sistema nacional para a gestão de florestas no país.
O objetivo da nova ferramenta é dar transparência às
autorizações e às transações florestais, dificultar fraudes
na emissão de documentos, além de possibilitar a elaboração
de relatórios para auxiliar nos procedimentos de
licenciamento e fiscalização ambiental em todo o país.
Foto: divulgação
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NOTAS
Instituto Florestal Tropical
completa 25 anos
Em 2019 o IFT (Instituto Florestal Tropical) completa
25 anos de atuação com a marca de 7.877 pessoas
capacitadas e treinadas pela instituição. Entre os
capacitados estão estudantes de Engenharia Florestal,
trabalhadores, empresários, agentes do governo e populações
de comunidades agroextrativistas do Brasil e
de países como Guiana, Suriname, Colômbia, Equador,
Peru, Venezuela, Gana, Gabão, Congo e Bolívia.
“Temos um programa sólido com mais de 20 anos
de aplicação. Foram estes anos de experiência que
possibilitaram testar, aplicar, rever métodos e propor
inovações que se transformaram em tecnologias e conhecimentos
replicáveis no campo florestal. Por esses
motivos, o IFT é uma instituição que se faz necessária
à Amazônia, ao Brasil e ao mercado internacional”,
comenta o secretário executivo do IFT, Iran Paz Pires.
NOVAS TURMAS
O IFT terá novas turmas ainda em 2019, nos meses
de outubro, novembro e dezembro. A capacitação
será realizada no Centro de Manejo Florestal Roberto
Bauch. O curso possui carga horária de aproximadamente
55h (horas) e abordará temas contidos nas
etapas pré-exploratória, exploratória e pós-exploratória
do manejo florestal com Exploração de Impacto
Reduzido. Os participantes permanecerão seis dias no
centro de manejo, vivenciando e discutindo as atividades
e operações florestais com atividades teóricas
e práticas.
Mais informações estão disponíveis no site: http://
www.ift.org.br - e os interessados podem entrar em
contato com a coordenação de cursos pelos telefones:
(91) 3202-8300 / (91) 98866-1807 ou pelos e-mails
cursos@ift.org.br e maracris@ift.org.br.
Fotos: divulgação
28 www.referenciaflorestal.com.br
Não permita que as
formigas cortem seu
lucro e produtividade
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O controle está em suas mãos!
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NOTAS
Lista de preços mínimos da
madeira suspensa no Mato Grosso
Foto: divulgação
Sindicatos empresariais do setor de base florestal
do Mato Grosso entraram com mandados
de segurança requerendo a suspensão da lista
de preços mínimos dos produtos madeireiros,
editada pelo governo do Estado. Ao menos duas
instituições - Simava (Sindicato das Indústrias
Madeireiras do Vale do Arinos) e Simenorte
(Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte do
Estado de Mato Grosso) - conseguiram liminar
favorável. Com a decisão, as empresas associadas
aos dois sindicatos não precisam seguir a
chamada pauta da madeira como parâmetro
para composição do preço dos produtos, podendo
praticar os valores de mercado.
ALTA
PRODUÇÃO EM ALTA
O primeiro semestre de 2019 registrou a
produção de 5,2 milhões de t (toneladas) de
papel no Brasil, de acordo com a Ibá (Indústria
Brasileira de Árvores). A alta foi de 2,1%. Entre
os destaques estão os papéis para fins sanitários
(8,1%) e cartões (4,8%). O país ainda
exportou 1,1 milhão de toneladas de papel
e registrou venda doméstica de 2,6 milhões
de t.
SETEMBRO 2019
PRESIDENTE DA FRANÇA
Foi lamentável a postura do presidente francês,
Emmanuel Macron, na repercussão dos focos
de incêndio na Amazônia. Durante as reuniões
do G7 ele adotou um tom alarmista sobre a
situação, que classificou como “crise internacional”,
e chegou a cogitar a internacionalização
da floresta. Além disso, Macron atacou
diretamente o presidente Jair Bolsonaro, a
quem chamou de mentiroso ao questionar o
comprometimento do Governo Brasileiro com
as questões ambientais. Algo estritamente político,
uma vez que se quer conseguiu cuidar da
catedral Notre Dame, queimada recentemente
no coração da França.
BAIXA
30 www.referenciaflorestal.com.br
BIOMASSA
FENASUCRO
MOVIMENTA MAIS DE
R$ 4 BILHÕES
Foto: Fenasucro & Agrocana
AXXVII edição da Fenasucro foi marcada por recordes.
Realizada entre os dias 20 e 23 de agosto,
em Sertãozinho (SP), o evento reuniu mais de
41 mil pessoas que atuam na cadeia produtiva
do setor de bioenergia.
O grande volume de negócios também foi destaque da
Feira Internacional da Bioenergia. O evento movimentou R$
4,2 bilhões em negociações, que começaram na Fenasucro e
serão concretizadas nos próximos seis meses. As rodadas de
negócios, por exemplo, atraíram compradores de 11 países e
do Brasil, com mais de 600 reuniões e previsão de negócios
em torno de R$ 99 milhões. No estande de startups do Sebrae
(SP) foram realizados cerca de 1,5 mil atendimentos e R$ 100
mil em negócios.
As perspectivas diante do Renovabio se concretizaram e,
na avaliação do diretor Paulo Montabone, também irão movimentar
as próximas edições do evento. “No mínimo 10% de
todos esses investimentos que serão injetados no mercado a
partir do RenovaBio, circularão pela feira nos próximos anos”,
comentou.
RENOVABIO
Anova Política Nacional de Biocombustíveis foi
um dos grandes destaques do evento. A iniciativa
faz parte da política criada para garantir o
papel estratégico dos biocombustíveis e a segurança
energética, o que deve impulsionar os
investimentos e a participação do setor na matriz energética
brasileira por meio de produtos como bioquerosene, biogás,
etanol, biodiesel e cogeração de energia elétrica.
“Temos convicção da importância do nosso ativo ambiental,
das oportunidades de atração de investimento para todos
esses mecanismos como o CBIO e o Brasil está indo bem nas
suas metas”, comentou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, durante a abertura da Fenasucro. O Ministério determinou
uma redução de 10% na intensidade de carbono da
matriz de combustíveis do Brasil até 2028, o que movimentará
um mercado estimado em torno de R$ 23 bilhões por meio
de emissão de títulos de Cbio (Créditos de Descarbonização).
Foto: Fenasucro & Agrocana
32 www.referenciaflorestal.com.br
FRASES
Foto: Carolina Antunes/PR
Incêndios florestais existem em
todo o mundo. Isso não pode ser
pretexto para possíveis sanções
internacionais. O Brasil continuará
sendo, como foi até hoje, um país
amigo de todos e responsável pela
proteção de sua Floresta Amazônica
Presidente Jair Bolsonaro, em
pronunciamento em cadeia nacional de rádio
e televisão sobre as queimadas na Amazônia
“Temos milhões de hectares de áreas de
baixa qualidade para a agricultura em geral,
mas que podem ser usados para novas
florestas. Ou as usamos ou vão se degradar.
Além disso, é importante aprender a
lição com o setor de papel e celulose, por
exemplo, para aproveitar a diversidade de
madeiras nativas que temos e que podem
ser cultivadas para fins comerciais”
Miguel Calmon, representante da Latin American Restoration
– Initiative 20×20 na Semana do Clima da América Latina e
Caribe (Climate Week), realizada em Salvador (BA)
“Nós precisamos investir
em políticas públicas, como
regularização de terras e
áreas para que os cultivadores
possam expandir. A indústria
tem um potencial enorme e
quer implantar mais núcleos
de beneficiamentos. A gente
está articulando para
que isso aconteça”
Lucas Teixeira Costa, secretário da Seagri (Secretaria
de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e
Aquicultura da Bahia), durante ao IV Congresso
Brasileiro de Eucalipto, realizado em Salvador (BA)
“O caminho que o governo quer seguir é o caminho da
sustentabilidade. E esse modelo de parceria público-privada,
das concessões florestais, é o modelo que vai dar certo. Onde
a gente faz essas concessões para que a floresta continue,
e possa ser manejada de maneira legal e sustentável.
Queremos mostrar que o Brasil, além de ser uma potência
agrícola, é também uma potência ambiental”
Ministra da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento,
Tereza Cristina, durante
assinatura da concessão para
manejo da Flona do Jamari,
em Rondônia
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ENTREVISTA
Carreira
dedicada ao ramo
FLORESTAL
A career dedicated
to forestry
Foto: divulgação
ENTREVISTA
A
trajetória de Claudio Luiz Ortolan acompanha
uma parte importante do desenvolvimento florestal
brasileiro. Engenheiro Químico formado
pela Ufpr (Universidade Federal do Paraná), ele
desenvolveu sua carreira junto a gigantes do setor. A experiência
– que conta ainda com um MBA na área – é utilizada agora
em serviços de consultoria. Em entrevista exclusiva à revista
REFERÊNCIA FLORESTAL, ele conta sua trajetória e faz uma
análise do setor florestal brasileiro.
Claudio
Luiz Ortolan
C
laudio Luiz Ortolan’s experience accompanies an
important period in the development of Brazilian
forestry. A Chemical Engineering graduate from
the Federal University of Paraná (Ufpr), he established
his career with the giants of the Sector. The experience
– which also includes an MBA Degree in the area – is now
used in providing consulting services. In an exclusive interview
with REFERÊNCIA Florestal, he talks about his experience and
outlines his analysis of the Brazilian Forest Sector.
DATA E LOCAL DE NASCIMENTO
19 de Dezembro de 1959, em Lages (SC)
December 19, 1959, Lages (SC)
ATIVIDADE/ ACTIVITY:
Consultor
Consultant
FORMAÇÃO/ ACTIVITY:
Engenharia Química
Chemical Engineering
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Muito antes da globalização
geral que hoje vemos,
a indústria de produtos
florestais já era uma
indústria globalizada
>> O que o levou a trabalhar no ramo florestal? O que despertou
seu interesse na área?
Vim fazer Engenharia Química em Curitiba na Ufpr que finalizei
em 1982. Gostava de fazer estágios de verão. O primeiro foi na
fábrica da Placas do Paraná onde tive um contato inicial com
a indústria de produtos florestais. O segundo foi na Papel e
Celulose Catarinense em Correia Pinto (SC). Na sequência fiz
estágio na Battistella, que era uma empresa muito inovadora.
Esses estágios moldaram a minha carreira. Na Battistella ajudei
a definir e montar o primeiro tratamento em autoclave para
madeira serrada, que era usado nas casas pré-fabricadas e
canteiros de obras, que naquela fase do Brasil era uma atividade
muito dinâmica. Trabalhei em um projeto de produção de
etanol a partir de resíduos celulósicos. Algo tecnicamente razoavelmente
resolvido há décadas, mas não ainda econômico.
Também trabalhei com adesivos e vários produtos novos que
foram desenvolvidos como pisos de container, vigas laminadas,
etc. A Battistella criou um projeto em parceria com uma empresa
sueca, MoDo - hoje a Holmen é a sucessora. Esse projeto
que seria instalado em Rio Negrinho (SC) visava à produção de
cartão, uma mistura de Ctpm e celulose. O conceito era inovador
na época, hoje é um padrão da indústria. Com esse projeto
tive a oportunidade de fazer vários estágios e treinamentos
na Suécia e outros países. Muito antes da globalização geral
que hoje vemos, a indústria de produtos florestais já era uma
indústria globalizada. Porém, a MoDo passou por um período
de dificuldades e resolveu sair do projeto. A Battistella não tinha
capacidade de investimento e o projeto acabou não sendo
implementado. Do projeto ficou o Porto de Itapoá (SC), o plano
era escoar a produção por lá.
>> Com toda essa experiência inicial, como seguiu sua carreira?
Depois de ajudar a instalar uma fábrica de chapas de compensado
em Rio Negrinho (SC), em 1994, e iniciar as primeiras exportações
de compensado de pinus para o mercado americano
decidi passar o ano de 1996 no WFI (World Forest Institute)
em Portland, Oregon. O instituto era focado na troca de informações
sobre o comércio internacional de produtos florestais.
Havia pessoas de várias nacionalidades, entre os principais
países do comércio internacional de produtos florestais. Gerava
What led you to work in the forestry segment? What aroused
your interest in the area?
I went to Curitiba to study Chemical Engineering at Ufpr and
completed the course in 1982. I liked to take summer jobs in the
area. The first was in the factory at Placas do Paraná, where I
had my first contact with the forest products industry. The second
was at Papel e Celulose Catarinense in Correia Pinto (Santa
Catarina). Following, I had a summer job at Battistella, which
was a very innovative company. These have shaped my career.
At Battistella, I helped define and assemble the first autoclave
treatment for sawn wood, which was used in prefabricated
houses and construction sites at the stage when the economic
activity in Brazil was very dynamic. I worked on a project to
produce ethanol from cellulosic residues. Something technically
reasonably resolved decades ago, but not yet economical.
I also worked on the development of adhesives and several
new products such as container floors, laminated beams, etc.
Battistella created a project in partnership with a Swedish
company, MoDo – today Holmen. This project that was to be
installed in Rio Negrinho (SC) was aimed at the production of
paperboard, a mixture of chemi-thermomechanical pulp (Ctmp)
and virgin pulp. The concept was innovative at the time; today,
it is an industry standard. With this project, I had the opportunity
to work and train in Sweden and other countries. Long before
the general globalization that we see today, the forest products
industry was already a globalized industry. However, MoDo
went through a period of difficulties and decided to abandon
the project. Battistella had little investment capacity, and the
project ended up not being implemented. From the project
came about the Porto de Itapoá (SC), as the plan was to ship
production from there.
With all this initial experience, where did your career go from
here?
After helping to install the plywood panel factory in Rio Negrinho
(SC) in 1994, and the beginning of the first exports of pine
plywood to the American market, I decided to spend 1996 with
the World Forest Institute (WFI) in Portland, Oregon. The Institute
was focused on exchanging information on international
trade in forest products. There were people of various nationalities
amongst the main countries involved with international
trade in forest products. It generated statistics and information
and provided direct contact between producers and consumers,
very useful in pre-internet times. The experience was fascinating.
What was your first contact with Klabin?
Still with the WFI, through a seminar on the Brazilian forest industry
that I organized in Portland, I got to know Klabin, a special
company: a mixture of a family business with traditions and
the dynamism of a publicly traded company. Miguel Sampol,
who later became Managing Director, invited me to work for
the Company in a joint venture that was being assembled with
Boise Cascade, a large American forest company that also acted
in the framing industry. The project was a sawmill and framing
factory. Boise would distribute the products through its network
in the U.S. During the final phase of the project, Boise was sold.
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A Codornada Florestal está
de volta em sua 13ª Edição!
O evento promove o ponto de encontro do
setor florestal, através de um jantar voltado
às empresas e profissionais do setor de base:
madeireira, florestal e de celulose.
04 E 05 DE DEZEMBR0 DE 2019
Ponte Alta do Norte - SC
1º DIA
04/12
DIA DE CAMPO
2º DIA
05/12
MANHÃ - SEMINÁRIO
TARDE - EXPOSIÇÃO DE MÁQUINAS
NOITE - JANTAR
AÇÃO SOCIAL
Natal das Crianças de Ponte Alta do Norte
Cada convidado: Doar 2 brinquedos
(uma para menino/outro para menina)
Informações: 49 9 9157.6365 I 41 9 9924.7071 /cordornadaflorestal
Apoio:
Realização:
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Vem aí...
PRÊMIO
2
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>> 28 de outubro de 2019
PRINCIPAL
APLICAÇÃO
MECANIZADA
DE
ISCA
FORMICIDA
Fotos: divulgação
Mechanized ant
bait application
Texto de Thaís de Camargo Lopes e Maria Fernanda Schiavetti Simões
48
Setembro 2019 49
PRINCIPAL
As formigas cortadeiras, principal praga da eucaliptocultura,
são insetos desfolhadores que vivem em simbiose
com seu fungo alimentar e para a sobrevivência
e prosperidade de sua colônia atacam, verozmente,
plantas em qualquer fase de desenvolvimento, causando
danos irreversíveis às florestas plantadas e reduzindo, por
consequência, a produtividade final de madeira.
Quando o assunto é o manejo de formigas cortadeiras devemos
levar em consideração toda informação de campo e as ferramentas
disponíveis no mercado para melhor delinear a operação e obter
sucesso no controle destes insetos-praga. A mecanização da aplicação
de iscas formicidas apresenta-se como um destes importantes
recursos e está cada vez mais consolidada na operação silvicultural.
O controle mecanizado começou a ser realizado de forma sistemática
nas fases de implantação, reforma e pré plantio da cultura
do eucalipto porém hoje, já é empregado de forma localizada e
sistemática em todas as fases de formação da floresta. Diversas
empresas do ramo florestal têm aumentado a percentagem de
áreas controladas mecanicamente devido às vantagens que este
sistema oferece no manejo de cortadeiras, tais como: redução do
custo final de produção, otimização do tempo na operação e emprego
de mão de obra especializada. Todos estes pontos garantem
ganhos em produtividade, qualidade e uso racional dos recursos.
Para exemplificar, o rendimento operacional de uma máquina
nesta operação é da ordem de 20 a 25 ha/dia enquanto que no sistema
manual, um colaborador percorre em média 6 ha/dia. Contudo,
vale frisar que, esse resultado dependerá do tipo do equipamento/
aplicador de isca, das condições das áreas (topografia, sub-bosque
L
eaf-cutting ants, the main eucalyptus forest pest,
are defoliating insects that live in symbiosis with
their food fungus, and for the survival and prosperity
of their colony, viciously attack plants at any
stage of development, causing damage to planted
forests, and thus, reducing the final forest productivity.
When it comes to leaf-cutting ant management, we must
take into consideration the whole field of information and the
tools available in the market to better delineate the operation
and success in the control of these insect pests. Mechanization of
the ant bait application presents itself as one of these important
resources and is being increasingly consolidated in the forestry
operation.
Systematic mechanized control began in the implantation,
renovation, and pre-planting phases of a eucalyptus plantation,
but today, it is also being employed in a localized way in all phases
of forest formation. Several companies in the Forest Sector have
increased the percentage of mechanically controlled areas due
to the advantages that this system offers in the management of
leaf-cutting ants, such as reduced final production cost, optimization
of the time in operation, and reduced use of specialized
labor. All these points ensure gains in productivity, quality, and
rational use of resources.
For example, the operating performance of a machine in
this operation is about 20 to 25 ha/day, while, with the manual
system, a worker covers only 6 ha/day, on average. However,
it is worth stressing that this result will depend on the type of
equipment/bait applicator, the conditions of the areas (topography,
underbrush, and planting density), operator training, nest
infestation in the area, amongst others.
Forestry operations aim at sustainability in productive processes,
i.e., satisfactory results as to the lowest possible social,
environmental, and economic impact. For this reason, in addition
to the search for more efficient systems, the need for integrated
technological solutions (aerial photographs, satellite and video
imaging, and GPS systems) arose with the objective of collecting
reliable data that allow for agility in the activity and information
flow (Sanquetta, C.R. et al. Inventários florestais: planejamento e
execução. Curitiba: MultiGraphi. 2006. p.270). With this data, it
is possible to make more assertive decisions and improve team
performance in the field.
The technology employed in a mechanized operation consists
of a base machine (agricultural tractor or other equipment) coupled
with a mechanized bait applicator and embedded technology.
To ensure higher quality in application, it is imperative that the
applicator uses precision dosages. The application methodology
in leafcutter control considers nest size, and the technological
system (software) with GPS being capable of geo-referencing,
mapping, and logging the complete operation. Thus, with the
geo-referencing data of the nests and the traceability of the
operation, it is possible to monitor and manage the information
from the operating maps, average speed of the tractor, reasons
for a stoppage, area infestation, amount of bait applied, amongst
other things. From this range of information being collected, the
inferences about the operational standard, quality control, application
efficiency, and recommendations for future applications
are made, which would not be possible using the manual method.
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MERCADO
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Parceria
CONSOLIDADA
TMO e Waratah celebram
atuação no sul do Brasil
Fotos: Fabiano Mendes
Avenda de cabeçotes harvester Waratah aos
pequenos e médios produtores florestais que
atuam no sul do Brasil é considerada um sucesso.
Nos últimos dois anos as negociações
chegaram à marca de 70 unidades vendidas e
representam ainda mais eficiência na produção florestal.
Este movimento foi possível graças a uma parceria
entre grandes empresas do setor. A TMO passou a ser a res-
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MERCADO
ponsável pela revenda dos cabeçotes harvester Waratah,
marca que tem como estrutura de vendas no país a John
Deere Florestal.
Para celebrar a parceria, as três empresas reuniram
clientes para o Waratah Day. O evento foi realizado na fábrica
da TMO, em Caçador (SC), no fim de agosto. Os clientes
puderam observar de perto os produtos e, principalmente,
tiveram contato direto com os representantes das marcas.
“O grande intuito desse encontro foi o relacionamento
com os clientes do setor. Juntamos as duas marcas: TMO
e Waratah realmente consagrando a parceria de força nos
equipamentos florestais”, explica o diretor comercial da
TMO, Heuro Tortato.
O coordenador de vendas da John Deere Florestal /
Waratah, Eduardo Rodrigues, destaca que a parceria com a
TMO permitiu a aproximação de clientes de pequeno e médio
porte, que até então não eram atendidos pela empresa.
“São clientes que estão saindo da linha de corte manual e
entrando para a mecanização florestal, com equipamento
pequeno e médio. É um cliente que a John Deere acaba não
atendendo, a gente não tinha esse mercado”, revela.
A ampliação do mercado, diz Eduardo, se deve ao processo
de mecanização, aliada à globalização e à falta de
mão de obra no campo. “A mecanização no começo era
questão das grandes empresas. Os investimentos eram
mais altos, não compensava mecanizar. Mas hoje tudo mudou”,
compara.
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SILVICULTURA
Atividades
nas
Por Rafael Macedo
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Segurança para os alpinistas florestais
e operadores de cesta aérea
Fotos: divulgação
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SILVICULTURA
O
Brasil registrou mais de 16 mil mortes e
4,5 milhões de acidentes em atividades
laborais nos últimos sete anos. Os gastos
da previdência com benefícios acidentários
neste período correspondem a R$ 79
bilhões.
Cerca de 40% dos acidentes aconteceram em atividades
que envolvem trabalho em altura, de acordo com o
Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.
A ferramenta monitora acidentes de trabalho e suas causas,
e foi desenvolvida através da Plataforma SmartLab,
criada em uma parceria entre a OIT (Organização Internacional
do Trabalho) e o MPT (Ministério Público do
Trabalho).
Segundo dados do MT (Ministério do Trabalho), as
quedas de trabalhadores durante atividades profissionais
são o segundo motivo das mortes em acidentes de trabalho.
Estes números levaram à elaboração de uma norma
regulamentadora específica para o trabalho em altura, a
NR 35.
De acordo com a NR 35 é considerado “Trabalho em
Altura” qualquer atividade executada com diferença de
nível superior a dois metros da superfície de referência e
que ofereça risco de queda. Para que o profissional possa
trabalhar nestas condições existem algumas exigências,
como capacitações e cursos.
62 www.referenciaflorestal.com.br
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Dispomos de cabeçotes novos
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FEIRA
Encontro
DO SETOR
Fotos: Fabiano Mendes e Thyago Eduardo
Lignum Latin America reúne
cadeia produtiva da madeira em
Curitiba e bate recordes
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Profissionais, equipamentos, produtos, serviços,
novas tecnologias e conhecimento técnico.
Todos os envolvidos na cadeia produtiva completa
da madeira se reuniram em Curitiba (PR)
durante a Lignum Latin America. A terceira
edição do evento aconteceu entre os dias 11 e 13 de setembro,
com diversas novidades.
Batizada inicialmente de Lignum Brasil, a feira teve seu
nome alterado devido à crescente presença do público de
países da América Latina desde a primeira edição, em 2016.
A estratégia adotada a partir deste ano, com a troca do
nome do evento para Lignum Latin America, fortaleceu a
aproximação com os países vizinhos.
“A intenção é aumentar a visibilidade da feira para
os profissionais ligados à cadeia produtiva da madeira,
especialmente nos países da América do Sul, como Chile,
Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru”, explicou o diretor da
Lignum Latin America e CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski.
Além do novo nome, o evento bateu recordes importantes:
o número de expositores passou de 86 em 2017
para 101, aumento de 17%. De acordo com a organização
do evento, o registro de visitantes também aumentou significativamente,
passando de 6.188 para 7.503 (21%). Entre
eles, profissionais de 22 Estados brasileiros e de países
como China, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Finlândia, Itália,
Japão, México, Paraguai, Rússia e Uruguai.
Mais que os números e volumes de negócios, a realização
da Lignum representa a importância da cadeia produtiva
da madeira que, na avaliação de Malinovski, é fundamental
para a economia e também para a sustentabilidade
do planeta.
“A madeira de floresta plantada é uma matéria-prima
extremamente versátil e renovável. Os produtos feitos com
madeira mantêm o carbono sequestrado durante sua vida
útil, além de serem biodegradáveis. Na economia, gera uma
infinidade de empregos e receitas e envolve uma gama gigantesca
de produtos e serviços. O setor de florestas plantadas,
principalmente pinus e eucalipto, é responsável por
empurrar para cima os limites tecnológicos, que vão desde
o melhoramento genético das espécies, até a utilização
de ferramentas aeroespaciais, para monitorar e planejar
plantios, por exemplo. Na indústria da madeira, a automatização
de processos e sensores ultramodernos estão revolucionando
o modo de produção, fazendo cada vez mais com
menos”, comentou.
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA
Junto com a Lignum foi realizada a Semana Internacional
da Madeira, que contou com cinco encontros técnicos
sobre os setor: 3º Wood Trade Brazil; 2º ProWood; 3º Ebem
(Encontro Brasileiro de Biomassa e Energia da Madeira); e
os inéditos Floresta 4.0 e Gis Forest. Os eventos reuniram
quase mil pessoas no Campus da Indústria do Sistema Fiep.
“Este conjunto de ações estratégicas, assertivas, reunindo
toda a cadeia, dividido por segmentos em encontros técnicos
e comerciais, somado a uma feira que traz acesso a novas
tecnologias, de completa interface, é um movimento essencial
para geração de negócios”, comentou o superintendente
executivo da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente), Paulo Roberto Pupo.
ESTUDO SETORIAL
Durante o evento a Abimci também lançou o Estudo
Setorial 2019, publicação que retrata o panorama mais atualizado
do segmento ao apresentar dados socioeconômicos e
as contribuições para a economia brasileira.
Dividido em quatro capítulos: Floresta, Indústria, Mercado
e Ações Prioritárias, a publicação destina-se ao mercado,
empresas associadas, institutos de pesquisa, universidades,
imprensa, agentes financeiros e de investimentos, órgãos de
governo e outras entidades representativas.
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FEIRA
MELHORES MOMENTOS
A REFERÊNCIA FLORESTAL marcou presença na Lignum com um estande no evento.
Confira os melhores momentos de visitas ao espaço e com os parceiros de negócios.
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Localizado no mesmo
local que:
FAÇA TODAS AS
CONEXÕES DE
NEGÓCIOS DO SETOR
TISSUE NO BRASIL E
AMÉRICA DO SUL
22 A 24 DE OUTUBRO DE 2019
Transamerica Expo Center,
São Paulo, Brazil
A 3ª edição da feira e conferência Tissue World
São Paulo será realizada de 22 a 24 de outubro de
2019.
Um evento fundamental para o setor tissue
regional que recebe mais de 90% dos seus
participantes de países sul-americanos.
Em 2019, a Tissue World de São Paulo será
realizada no mesmo local que o Congresso ABTCP,
oferecendo uma melhor plataforma de networking
para todos os participantes do setor tissue local e
regional.
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AMAZÔNIA
AMAZÔNIA EM
PERIGO?
Apesar dos fake news,
estudos mostram que o número de
incêndios registrados até agosto
deste ano é quatro vezes menor
que há doze anos
80 www.referenciaflorestal.com.br
Apolêmica envolvendo os dados dos desmatamentos
na Amazônia, divulgados pelo
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
recentemente, incendiaram o país
nos últimos meses. ONGs, associações de
cientistas e grupos políticos opositores ao governo Bolsonaro
criticaram duramente a maneira com que o Executivo
tem tratado a questão ambiental, ao acusar o presidente
de promover ‘a maior queimada da história’ da Amazônia.
Mas os números mostram uma realidade bem diferente.
Em 2019, segundo dados divulgados pelo próprio Inpe,
menos de 100 mil focos ativos foram registrados no Brasil
até o mês de agosto, o menor número da série histórica,
iniciada em 1998. Essa queda já era notada no ano passado.
Como comparação, nos anos em que o PT (Partido
dos Trabalhadores) esteve no poder, foram registrados
números bem mais alarmantes. Em 2006, durante os oito
primeiros meses do ano, cerca de 390 mil focos ativos de
desmatamento foram registrados no ano em que o ex-presidente
Lula conquistou seu segundo mandato. Em seu
último ano como político eleito, o Brasil ainda assinalava
mais de 300 mil focos até agosto de 2010.
A situação era pior que a vivida atualmente. Em 2008,
quando deixou a pasta de Meio Ambiente do governo Lula,
Marina Silva divergia frontalmente da então ministra das
Minas e Energia, Dilma Rousseff, que cobrava uma simplificação
das exigências ambientais em relação às obras
do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Já em
2009, quando estava claro que Lula escolheria Dilma para
a sucessão, Marina deixou o PT e foi para o PV (Partido
Verde). Mesmo assim, houve pouca ou nenhuma mobilização
pela Amazônia.
E muito embora 60% da região amazônica se situe no
Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por
outros oito países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana,
Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento
ultramarino da França, a Guiana Francesa. Inclusive, entre
os países que abrangem a região amazônica, o Brasil é
o que menos registrou queimadas neste ano, atrás de
Guiana, Suriname e, relativamente distante da Bolívia,
comandada por Evo Morales.
Apesar de desacreditar a preocupação de certos veículos
da imprensa e até de celebridades sobre o tema, que
lideraram campanhas de conscientização, Bolsonaro disse
que está "ciente" das queimadas e que o governo não está
"satisfeito" com o que está assistindo. "Tenho profundo
amor e respeito pela Amazônia. A proteção da floresta é
nosso dever", garantiu.
Em 2019, menos de 100 mil
focos ativos foram registrados
no Brasil até o mês de agosto,
o menor número da série
histórica
Setembro 2019
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MADEIRA NATIVA
CONCESSÃO
PARA MANEJO NA
FLORESTA
NACIONAL
DO JAMARI
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Área de 32 mil hectares em
Rondônia foi licitada pelo
Serviço Florestal Brasileiro
Fotos: divulgação
AFlona (Floresta Nacional) do Jamari
recebeu um novo contrato para concessão
da unidade de manejo. O documento foi
assinado pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento e pelo Serviço
Florestal Brasileiro, junto com a empresa vencedora da
licitação: Madeflona Industrial Ltda.
A área já havia sido licitada para manejo florestal,
mas a concorrência foi realizada novamente depois que
a empresa contemplada inicialmente devolveu o direito
de operação. A unidade conta ainda com outras duas
áreas que estão sendo manejadas.
As operações irão começar logo após a apresentação
do plano de manejo elaborado pela empresa. A
expectativa é que a produção na área acompanhe a
média dos demais contratos: cerca de 15 mil m3 (metros
cúbicos) de madeira por ano.
O diretor de Concessão Florestal e Monitoramento
do Serviço Florestal Brasileiro, Paulo Henrique Marostegan
e Carneiro, explica que o contrato prevê que as empresas
responsáveis pelo manejo realizem a exploração
e o primeiro processamento da madeira.
Inicialmente a madeira é serrada em toras para
então ser comercializada. “Algumas empresas vão mais
pra frente [no processamento da madeira], mas a regra
é que realizem o primeiro processamento”, afirma ele,
que cita o critério de agregação de valor do produto.
Setembro 2019
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86 www.referenciaflorestal.com.br
ECONOMIA
88 www.referenciaflorestal.com.br
KLABIN ARREMATA
TERMINAL NO PORTO
DE PARANAGUÁ
Empresa vai operar o terminal de
celulose por 25 anos, prorrogáveis
por mais 45 anos
Fotos: Rodrigo Felix Leal/AEN e divulgação
Setembro 2019
89
ECONOMIA
AKlabin, produtora e exportadora de papéis
para embalagens, deu mais um passo na
ampliação de suas operações no Paraná e
venceu a licitação do terminal de celulose
do Porto de Paranaguá. A ação aconteceu
meses após o anúncio do Projeto Puma II, realizado em
Ortigueira (PR).
A licitação foi realizada na primeira quinzena de
agosto. A Klabin arrematou o acesso ao terminal de celulose
por R$ 1 milhão. O espaço tem área de 27.530 m²
(metros quadrados) e será utilizado pelo período de 25
anos, prazo que pode ser prorrogado por mais 45 anos.
De acordo com a empresa, o investimento previsto é
de R$ 130 milhões e as operações devem começar em
2022.
A expectativa é que o terminal apresente o melhor
modelo de logística de celulose do mundo, que vai atender
a produção de papel do Paraná e de Santa Catarina.
A produção é exportada principalmente para a China.
“O Porto de Paranaguá é um dos mais importantes
do Brasil e a principal rota de escoamento de produção
da Klabin. Com o Projeto Puma II e o aumento dos volumes
previstos para exportação, o novo armazém trará
garantia operacional de longo prazo, verticalizando totalmente
nossa operação com a ligação ferroviária das fábricas
diretamente ao terminal portuário, condição que
nos permite atingir índices de produtividade logística de
alto desempenho e consequente incremento na competitividade
dos nossos produtos, indispensável para o setor”,
comentou o diretor de Planejamento Operacional,
Logística e Suprimentos da Klabin, Sandro Ávila.
OPERAÇÕES
O terminal de celulose, que conta com conexões viárias
e ferroviárias, terá capacidade para movimentar 1,2
milhão de toneladas por ano. De acordo com o Governo
do Paraná, o projeto prevê um armazém com 15 mil m²
dedicados à armazenagem e 6,6 mil m² para alocação
dos ramais ferroviários, que totaliza aproximadamente
21,6 mil m² – sem mencionar a área destinada às manobras
das empilhadeiras.
Além de acomodar os ramais ferroviários para a
descarga do material, o armazém vai permitir a transferência
de fardos para caminhões, que levarão a carga
até o berço para o carregamento dos navios. Estas operações
contarão com equipamentos como guindastes e
empilhadeiras. A armazenagem deve ser feita a partir da
construção de uma ponte rolante para facilitar o transbordo
da carga.
PROJETO PUMA II
A primeira fase das obras do Projeto Puma II começaram
em julho, com a colocação da primeira estaca do
prédio da Máquina de Papel 27 (MP 27) e a terrapla-
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PESQUISA
ESTUDO ANALISA
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO
DA FLORESTA
Fotos: divulgação
92 www.referenciaflorestal.com.br
Pesquisa inédita é realizada em cooperação
científica internacional com participação do Inpe
Setembro 2019
93
PESQUISA
Acapacidade de absorção das florestas é limitada
pelo conteúdo de fósforo no solo. É
o que indica um estudo realizado em uma
cooperação científica internacional com
participação do Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais).
Estudos sugerem que a absorção de carbono pelas florestas,
entre elas a Amazônia - que absorve até um quarto
do que as florestas absorvem por ano – aumenta conforme
a concentração do carbono na atmosfera. “Porém, esta
capacidade da floresta absorver o CO2 atmosférico não é
infinita”, alerta Celso Von Randow, pesquisador do Ccst
(Centro de Ciência do Sistema Terrestre) do Inpe e coautor
do estudo. “Para explorar como a floresta pode responder
a diversas mudanças ambientais, uma ferramenta de grande
valia é combinar experimentos de campo com simulações
de modelos da biosfera terrestre.”
O estudo analisou 14 modelos de biosfera. Entre eles,
três consideravam apenas o ciclo de carbono e cinco também
levavam em conta o nitrogênio. Outros seis incluíam
o fósforo. “Quando comparados uns com os outros, as
simulações indicaram que a escassez de fósforo do solo
amazônico pode comprometer em cerca de 50% a capacidade
das árvores de absorver o carbono extra que estará
no ar”, explica Von Randow.
A capacidade da floresta
absorver o CO 2
atmosférico
não é infinita, alerta Celso
Von Randow, do Inpe
94 www.referenciaflorestal.com.br
Setembro 2019
95
AGENDA
AGENDA2019
SETEMBRO
2019
Imagem: reprodução
XXV Congresso Mundial da Iufro
29 a 05 de outubro
Curitiba (PR)
www.iufro2019.com/pb
OUTUBRO
2019
SET
2019
XXV CONGRESSO
MUNDIAL DA IUFRO
Pela primeira vez a América Latina vai sediar um Congresso
Mundial da Iufro (International Union of Forest
Research Organizations). O evento irá apresentar os
mais recentes resultados de pesquisa e as tendências
para o futuro da pesquisa florestal e agroflorestal,
além de ser uma oportunidade para troca de experiências
e encontro entre pesquisadores, professores,
estudantes e profissionais do setor florestal de todo o
mundo. O evento acontece de 29 de setembro a 5 de
outubro, em Curitiba (PR).
I Congresso Internacional sobre
Espécies e Híbridos de Corymbias
8 a 10
Belo Horizonte (MG)
www.sif.org.br/evento
OUTUBRO
2019
Imagem: reprodução
SilviLaser 2019
8 a 10
Foz do Iguaçu (PR)
www.silvilaser2019.ipef.br
OUT
2019
SILVILASER 2019
Pesquisadores e profissionais se reúnem na SilviLaser
2019 para discutir o ecossistema florestal e seu gerenciamento
sustentável, a partir da avaliação de inventários
florestais aprimorados. O evento acontece entre os
dias 8 e 10 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR).
96 www.referenciaflorestal.com.br
Disco de corte para Feller
AGENDA2019
• Discos de corte com encaixe para
utilização de até 18 ferramentas
• Diâmetro externo e encaixe central
de acordo com o padrão da máquina
OUTUBRO
2019
Detalhe de encaixe para
ferramentas de 4 lados
Conferência Internacional sobre
Incêndios Florestais (Wildfire)
28 a 4 de novembro
Campo Grande (MS)
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conforme modelo ou amostra
• Discos especiais
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• Usinagem de médio e grande porte
OUTUBRO
2019
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Setembro 2019
97
Foto: divulgação
ESPAÇO ABERTO
Gestão tributária será a
margem de lucro das
EMPRESAS DO
FUTURO
Por Paulo Paiva,
Vice-Presidente da Becomex
Imposto nunca vai acabar,
porém gerenciá-lo com
estratégia será sua chance
de margem. Será vital!
O
Brasil tem mais de 20 mil empresas exportadoras,
porém somente cerca de 3 mil delas
fazem uso do principal benefício do exportador,
o Drawback. As outras 17 mil continuam
a exportar seus produtos com o custo Brasil. Esse dado
revela o caminho que ainda é preciso correr, muito além de
apenas aguardar a reforma tributária.
As empresas já poderiam usar os benefícios, mas isso
não ocorre por falta de conhecimento sobre como fazer e
a quem procurar. Os benefícios fiscais são legítimos e atendem
a todos os portes de empresas exportadoras.
A capacidade de investimento para buscar esses recursos
é estratégica para aumentar a competitividade e viabilizar
novos investimentos. Mais urgente que esperar por
reformas que talvez não impactem diretamente o negócio, é
realizar uma gestão tributária estratégica.
No futuro, que já é hoje, a área fiscal será o maior diferencial
competitivo para gerar mais resultados que os
já espremidos projetos de redução de custos no processo
produtivo. Buscar o conhecimento sobre as melhorias que o
setor pode promover é garantir a continuidade e o aumento
de competitividade no mercado interno e externo.
Sair dos limites territoriais da empresa e olhar para toda
a sua cadeia é um desafio que pode gerar benefícios fiscais
compartilhados. Integrar esse ecossistema fiscal e tributário
das empresas já é possível com tecnologia e conhecimento.
A gestão tributária é um ambiente vivo. Não é mais
possível pagar impostos no modo piloto automático. As
discussões sobre onde comprar insumos e como distribuir
seu produto precisam acontecer diariamente, entre todas as
áreas da empresa, a cada nova lei, a cada novo incentivo fiscal.
Saber equilibrar esse conhecimento interno com a visão
de mercado é o grande diferencial.
A nós cabe o esforço de cobrar do governo mais atuação
nos acordos internacionais, fundamentais para o intercâmbio
de tecnologia e interação na cadeia produtiva que estimula
os negócios. As condições para melhoria dos negócios
estão no olhar sobre as oportunidades e na forma como
clientes e fornecedores se unem na busca de mais competitividade.
Os mecanismos disponíveis já são muito significativos
para reduzir custos e não somente para quem exporta. Tem
muito benefício para segmentos que o governo incentiva e
mesmo assim, até grandes empresas têm deixado “dinheiro
na mesa.”
A empresa que não faz uma boa gestão fiscal transfere a
sua ineficiência fiscal para o cliente no preço do seu produto.
Portanto, equilibrar preço com imposto será sua maior
força. A margem estará na questão tributária.
O que a sua empresa faz e o que ela ainda pode fazer
para reduzir seus custos em impostos é a grande questão.
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