FEIRA ENCONTRO DO SETOR LIGNUM LATIN AMERICA REÚNE CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA EM CURITIBA E BATE RECORDES Fotos: Fabiano Mendes e Thyago Eduardo 50 referenciaindustrial.com.br SETEMBRO <strong>2019</strong>
Profissionais, equipamentos, produtos, serviços, novas tecnologias e conhecimento técnico. Todos os envolvidos na cadeia produtiva completa da madeira se reuniram em Curitiba (PR) durante a Lignum Latin America. A terceira edição do evento aconteceu entre os dias 11 e 13 de setembro, com diversas novidades. Batizada inicialmente de Lignum Brasil, a feira teve seu nome alterado devido à crescente presença do público de países da América Latina desde a primeira edição, em 2016. A estratégia adotada a partir deste ano, com a troca do nome do evento para Lignum Latin America, fortaleceu a aproximação com os países vizinhos. “A intenção é aumentar a visibilidade da feira para os profissionais ligados à cadeia produtiva da madeira, especialmente nos países da América do Sul, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru”, explicou o diretor da Lignum Latin America e CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski. Além do novo nome, o evento bateu recordes importantes: o número de expositores passou de 86 em 2017 para 101, o que representa um aumento de 17%. De acordo com a organização do evento, o registro de visitantes também aumentou significativamente, passando de 6.188 para 7.503 (21%). Entre eles, profissionais de 22 Estados brasileiros e de países como China, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Finlândia, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia e Uruguai. Mais que os números e volumes de negócios, a realização da Lignum representa a importância da cadeia produtiva da madeira que, na avaliação de Malinovski, é fundamental para a economia e também para a sustentabilidade do planeta. “A madeira de floresta plantada é uma matéria-prima extremamente versátil e renovável. Os produtos feitos com madeira mantêm o carbono sequestrado durante sua vida útil, além de serem biodegradáveis. Na economia, gera uma infinidade de empregos e receitas e envolve uma gama gigantesca de produtos e serviços. O setor de florestas plantadas, principalmente pinus e eucalipto, é responsável por empurrar para cima os limites tecnológicos, que vão desde o melhoramento genético das espécies, até a utilização de ferramentas aeroespaciais, para monitorar e planejar plantios, por exemplo. Na indústria da madeira, a automatização de processos e sensores ultramodernos estão revolucionando o modo de produção, fazendo cada vez mais com menos”, comentou. SETEMBRO <strong>2019</strong> 51