Revista Coamo Edição de Setembro de 2019
REVISTA EXAME: COAMO É A 35ª EMPRESA DO BRASIL E A MAIOR DO PARANÁ
www.coamo.com.br
SETEMBRO/2019 ANO 45
EDIÇÃO 495
UNIDADES
Pitanga e Barbosa
Ferraz comemoram
40 anos
SAFRA DE VERÃO
Cuidados e
recomendações
para o plantio
ALEGRIA EM VIVER
O COOPERATIVISMO
Programa Coamo de Integração da Família Cooperativista reúne cooperadas,
esposas e filhas de cooperados para momentos de conhecimento e entretenimento
DOBRE SUA ATENÇÃO COM PEDESTRES:
ELES SÃO QUASE METADE DAS
VÍTIMAS FATAIS DE TRÂNSITO.
RESPEITE OS PEDESTRES.
Nas cidades grandes, os pedestres representam cerca de metade
dos óbitos relacionados aos acidentes de trânsito. Em São Paulo, os
pedestres são 46,42% dos mortos. No Estado do Rio de Janeiro, eles
representam 43,7% das vítimas fatais Na média nacional, 25% dos
óbitos registrados no trânsito são de pedestres.
A Via Sollus Corretora de Seguros tem soluções
para proteger seus bens e sua vida. Mas o melhor jeito de garantir sua
segurança é ter atitudes responsáveis e respeitar as leis de trânsito.
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EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 45 | Edição 495 | Setembro de 2019
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Gaspar Colombo.
CONSELHO FISCAL: Diego Rogério Chitolina, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Willian Ferreira Sehaber (Efetivos). Calebe Honório Welz Negri, Clóvis Antonio Bruneta,
Reginaldo Antonio Mariot (Suplentes).
SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;
Técnico: Aquiles de Oliveira Dias.
Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 6,41 milhões de toneladas. Receita Global de 2018: R$ 14,79 bilhões. Tributos e
taxas gerados e recolhidos em 2018: R$ 436,73 milhões.
Setembro/2019 REVISTA
3
SUMÁRIO
23
No caminho certo
Desde a fundação, a Coamo vem alcançando crescimento constante, alicerçado, principalmente,
no trabalho, confiança e participação dos associados, razão de ser da cooperativa. São cooperados
como a família Renczeczen, de Pitanga (PR), que tem o cooperativismo como uma filosofia de vida
4 REVISTA
Setembro/2019
SUMÁRIO
Entrevista
08
Carmem Machado, professora, doutoranda e mestre em Educação, é assessora pedagógica de projetos
sócios-educacionais no Brasil e ministra cursos de dinâmicas de projetos voltados ao cooperativismo
Destaque para o Café Coamo Premium
O Café Coamo Premium é um produto dos Alimentos Coamo que vem ganhando espaço no
mercado dos brasileiros. Em 2018 as vendas cresceram 30% e em 2019, já ultrapassam 20%
Margarinas Coamo com novidades
12
13
Trata-se de um novo formato dos potes e nova identidade visual, além da adição de Vitaminas A,
D e E e Ômega 3 na formulação das Margarinas Coamo Família, Coamo Cremosa e Coamo Light
16
35ª empresa do Brasil e maior do Paraná
Ranking é do anuário da Revista Exame – Melhores e Maiores 2018, que está circulando
em todo o país e analisa o desempenho das 1.000 maiores empresas brasileiras
FamíliaCoop
Evento já é tradição no calendário da Coamo e reúne todos os anos cooperadas, esposas e filhas
de cooperados para conhecimento, entretenimento e descontração em Campo Mourão
Unidades 40 anos
22
34 e 36
A Coamo está completando 40 anos de fundação em Pitanga e Barbosa Ferraz. Para comemorar
a data foram realizados eventos nas unidades com participação dos associados e funcionários
Setembro/2019 REVISTA
5
EDITORIAL
O valor da família e do trabalho cooperativista
Em novembro, a Coamo irá
comemorar 49 anos de
existência. Desde a sua fundação,
acreditamos em valores
como os da “Equidade, respeito e
valorização ao ser humano”, presente
nas Diretrizes Corporativas
da nossa cooperativa. E somente
pela educação cooperativista podemos
crescer e prosperar, com
os membros da família Coamo, se
sentindo parte integrante de um
cooperativismo de resultados.
A presença dos cooperados
juntamente com suas esposas
e filhas é o que dá sentido à
vida da nossa Coamo, por isso,
vemos com orgulho a expressiva
participação nos diversos eventos
da cooperativa.
Um desses importantes
eventos, que é um sucesso, é o
FamíliaCoop, o Programa Coamo
de Integração da Família Cooperativista.
Nesse ano, reunimos
cerca de 1.800 mulheres de todas
as regiões da Coamo.
O slogan do Familia-
Coop é “Família Coamo, conhecendo
melhor a sua cooperativa”
e os objetivos foram novamente
atingidos, possibilitando mais
conhecimento sobre a Coamo,
a agricultura e o cooperativismo.
Além de integrar a família com a
difusão dos princípios e valores
do cooperativismo e fortalecer
os laços de amizade e união entre
a família Coamo.
Para satisfação e orgulho
da família Coamo, a revista Exame
– Edição Melhores e Maiores
2019 classifica a Coamo como a
35ª maior empresa do país, entre
todas as companhias públicas,
estatais e multinacionais, como a
primeira no Estado do Paraná e a
10ª maior do Brasil se considerado
somente o capital 100% nacional.
É um desempenho histórico,
motivado pela força do
trabalho, da união e profissionalismo
dos nossos quase 29 mil
cooperados e 8 mil funcionários,
que impulsionam o crescimento
e o desenvolvimento da Coamo
e das comunidades onde atua.
Trabalhamos buscando
a qualidade e a inovação sustentável,
o cooperativismo de resultados
e a prática da responsabilidade,
com segurança e solidez,
para que a nossa cooperativa
seja cada dia mais forte, sólida,
próspera e segura, em prol dos
nossos associados.
Após 60 dias de seca, voltou
a chover em muitas regiões e
os cooperados iniciaram o plantio
da safra 2019/20. Para uma boa
colheita é importante um planejamento
bem feito com o apoio
da assistência técnica da Coamo.
Cada safra é diferente, assim
como, cada agricultor é diferente
no modo de pensar e agir, independente
da sua área, seja pequena,
média ou grande. O que desejamos
a todos é um plantio com
tecnologia e qualidade, lavouras
com desenvolvimento satisfatório,
altas produtividades e bons preços.
Por isso, uma ótima safra aos
associados da Coamo.
"Trabalhamos
buscando a qualidade
e a inovação
sustentável, o
cooperativismo de
resultados e a prática
da responsabilidade,
com segurança e
solidez."
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Diretor-presidente
Setembro/2019 REVISTA
7
CARMEM MACHADO
“As mulheres amam a Coamo, tem
gratidão e orgulho do cooperativismo”
“ Cada mulher é um ser
original, único, que utiliza
os recursos da sua
personalidade de uma forma
pessoal. Por isto intensificar
a autoestima é fundamental.
Amar e amar-se é o segredo
para o sucesso de cada uma
de nós em qualquer área. Isto
não é difícil, as coisas mais simples
são as mais importantes”,
afirma a professora, doutoranda
e mestre em Educação
Carmem Machado. Ela é assessora
pedagógica de projetos
sócios-educacionais no Brasil
e ministra cursos de dinâmicas
de projetos voltados ao cooperativismo.
Carmem promoveu
palestras recentemente no
programa FamíliaCoop para
centenas de mulheres cooperadas,
esposas e filhas em várias
regiões da Coamo. Com
graduação pela Universidade
Tuiuti do Paraná (UTP), é empreendedora,
desenvolve cursos
direcionados ao 1º, 2° e 3º
setor, voltados à busca de valorização
dos sujeitos de direitos,
em prol da autonomia e da crítica
social. Como pesquisadora
do CNPq (Conselho Nacional
de Pesquisa) tem investigado
a manifestação expressiva do
corpo em âmbito escolar e
vêm publicando inúmeros artigos
em eventos científicos.
Revista Coamo: Como é o trabalho
que desenvolve junto às cooperativas?
Carmem Machado: Junto às cooperativas
desenvolvo cursos, palestras
e consultorias cuja metodologia
tem como eixos os pilares do desenvolvimento
humano sustentado no
"Aprender a ser", "Aprender a conviver",
"Aprender a aprender” “Aprender
a fazer". Utilizo técnicas com exposição
dialogada por metodologia
do entretenimento dirigido e conceitos
pelo “Aprender-fazendo”.
RC: O cooperativismo é importante
para impulsionar o crescimento e
progresso das pessoas e comunidades?
8 REVISTA
Setembro/2019
Carmem: Penso que o homem e a
mulher ao expressarem–se de maneira
criativa e criadora, espontânea
e autêntica nos seus relacionamentos,
no trabalho, na família e na comunidade,
constroem a si mesmos
e aos outros, produzindo conhecimento.
O conhecimento gera o
aprendizado que permite uma troca
contínua de conceitos e, portanto,
motivos para agir. O conhecimento
interior, assim como os valores morais,
transforma–se em ética, e esta é
a forma que pode contribuir com um
dos maiores segmentos da sociedade,
o cooperativismo.
RC: Como analisa a participação da
mulher no agronegócio e cooperativismo?
Carmem: As transformações da sociedade
através dos tempos, bem
como, as características que norteiam
o modo de agir e de perceber
a cooperativa, e o trabalho na
propriedade rural, fazem da mulher
uma personagem fundamental neste
percurso de mudanças.
RC: Esta atuação feminina vem crescendo
e evoluindo no meio cooperativista?
Carmem: Transformações fazem
parte da evolução humana, de um
universo único e intransferível da humanidade,
não pelas características
de gênero, mas pela sensibilidade
e delicadeza que a mulher carrega.
Essas características fazem parte da
alma feminina. A sociedade tem evoluído
sob a luz do pensamento feminino
e a mulher tem atuado para unir
desde sempre, porém agora tem se
falado e valorizado isto. Agregar faz
parte do mundo feminino, o pensar
feminino sobre o mundo foi sempre
sobre como manter uma grande família
unida.
RC: Recentemente, a senhora palestrou
para centenas de cooperadas,
esposas e filhas de cooperados da
Coamo. Como foram esses encontros?
Carmem: Este contato de mulher
para mulher proporciona uma reflexão
sobre nosso verdadeiro papel
"O modo de agir e de
perceber a cooperativa,
e o trabalho na
propriedade rural,
fazem da mulher
uma personagem
fundamental
neste percurso de
mudanças."
na comunidade. Este momento de
aprendizagem tanto para elas quanto
para mim, propicia a ampliação
da visão de si próprio, do nosso potencial,
e da nossa capacidade de
estabelecer relações construtivas
e transformadoras. Momento este
onde nós mulheres fazemos uma
análise das nossas competências e
propomos soluções criativas para os
problemas e a busca da qualidade
de vida na família e na comunidade,
de um modo geral.
RC: Cada palestra é diferente, qual
o sentimento de ouvir e partilhar histórias
de mulheres do campo e da
cidade?
Carmem: Penso que é preciso mostrar
que a mudança pode ser alegre,
divertida, interessante e estimulante.
Logo, estar preparada para transformações
pode ser um fator de satisfação
até mais do que de necessidade.
Cada mulher é um ser original, único,
que utiliza os recursos da sua personalidade
de uma forma pessoal. Por
isto, intensificar a autoestima é fundamental.
Amar e amar-se é o segredo
para o sucesso de cada uma
de nós em qualquer área. Isto não é
difícil, as coisas mais simples são as
mais importantes.
RC: Juntamente com o seu marido
(João Carlos de Oliveira) a senhora
tem ministrado palestras pelas regiões
do Brasil. Como tem sido esta
experiência?
Carmem: Sim, uma experiência
muito positiva, fazemos com muito
amor e temos orgulho da confiança
que o cooperativismo deposita em
nosso trabalho, pois são 20 anos de
parceria e carinho do sistema cooperativista.
Temos gratas surpresas
e uma honra enorme em ver que
o cooperativismo só cresce e faz o
bem a muitas e muitas pessoas. O
repertório variado permite realizarmos
palestras e oficinas sobre diferentes
temas para jovens, mulheres e
homens cooperativistas.
RC: Como professora, de que maneira
observa atualmente a educação
ministrada no Brasil? Há diferença
entre educar e ensinar?
Carmem: Fico triste com o atual
panorama da educação no Brasil.
Setembro/2019 REVISTA
9
CARMEM MACHADO
"TUDO NA VIDA DEPENDE DOS ÓCULOS QUE COLOCAMOS, OU SEJA, CADA UM PODE ENXERGAR
AS MUDANÇAS A PARTIR DO SEU LUGAR, OU PODE COMEÇAR A PENSAR COOPERATIVAMENTE."
Existe um descredito geral pela profissão,
tanto dos alunos, quanto dos
próprios professores. Trabalho com
os programas desenvolvidos pelo
cooperativismo no Brasil, como o
CooperJovem e tenho cada vez
mais esperança, pois vejo muitas
pessoas comprometidas com uma
melhoria da educação no país. Este
programa a cada dia me deixa mais
orgulhosa de ser professora, pois,
consigo vislumbrar uma luz no final
do túnel, onde todos nós, cooperativa,
comunidade educacional, pais,
alunos, educadores, podemos juntar
as mãos e fazer um mundo cada
vez melhor para o cidadão brasileiro,
com respeito à democracia,
desenvolvendo a ajuda mútua e o
"O conhecimento
interior, assim como,
os valores morais,
transformam–se em ética,
e esta é uma forma que
pode contribuir com o
cooperativismo, um dos
maiores segmentos da
sociedade."
interesse pela comunidade, conforme
prezam os princípios e valores
cooperativistas.
RC: As redes sociais estão mudando
a relação entre pais e filhos. Este cenário
preocupa? Qual a solução para
a convivência saudável em face da
evolução?
Carmem: Concordo que tem mudado
as relações, tudo na vida depende
dos óculos que colocamos,
ou seja, cada um pode enxergar
estas mudanças a partir do seu lugar,
ou então pode começar a pensar
cooperativamente, pensar para
fora de si. Temos que pensar assertivamente
e perceber os inúmeros
benefícios que surgiram com este
advento: a cura de doenças, o mar
de pessoas que são alcançadas por
conhecimentos, as distâncias que
são encurtadas etc. Não sou contra
de modo algum a presença da tecnologia
no mundo, mas sou contra
as ausências de amor, de respeito,
de caráter, de honestidade etc. Estes
valores com ou sem tecnologia
são humanos, e aí é onde moram os
problemas, são pessoas com ausências
utilizando da tecnologia e trazem
problemas. Não é a tecnologia,
pois ela foi feita por quem afinal?
Fica a reflexão.
RC: Qual a sua opinião sobre o cooperativismo
promovido à família
cooperativista?
Carmem: As mulheres amam a cooperativa,
consigo perceber nelas
o olhar de gratidão e respeito pela
Carmem Machado, é professora, doutoranda
e mestre em Educação, assessora pedagógica
de projetos sócios-educacionais no Brasil e
ministra cursos de dinâmicas de projetos
voltados ao cooperativismo
oportunidade e o orgulho de fazer
parte da cooperativa. A valorização
que a Coamo transfere aos seus
cooperados é evidente, resta ainda
estimular, cada vez mais, e alimentar
este orgulho, ampliar as ações e
mais visibilidade da cooperativa por
meio do protagonismo das mulheres
na comunidade. Mas, isto com certeza
é só uma questão de tempo.
10 REVISTA
Setembro/2019
Informativo
O programa de rádio
da família Coamo.
HORÁRIO RÁDIO CIDADE HORÁRIO RÁDIO CIDADE
06:30 Cidade FM Maracaju (MS)
06:45 Alternativa AM Cândido de Abreu (PR)
Clube AM
Faxinal (PR)
Coração FM
Dourados (MS)
Educadora FM
Laranjeiras do Sul (PR)
Pindorama Jota FM 100.7 Sidrolândia (MS)
Vale Verde FM
Jesuítas (PR)
07:00 104 FM Goioerê (PR)
Cidade AM
Palmital (PR)
Colmeia News FM
Campo Mourão (PR)
Musical FM
Campo Mourão (PR)
Nova Era AM
Borrazópolis (PR)
Nova FM
Nova Cantú (PR)
Panorama FM
Moreira Sales (PR)
Pitanga AM
Pitanga (PR)
07:00 Princesa AM Roncador (PR)
Princesa do Oeste AM Xanxerê (SC)
Terra Nativa
Juranda (PR)
Terra FM
Tupãssi (PR)
Ubá AM
Ivaiporã (PR)
União FM
Mamborê (PR)
Vale FM
São João do Ivaí (PR)
11:30 Canal 100.1 FM Amambaí (MS)
11:40 Araucária AM Mangueirinha (PR)
11:50 Clube AM São Domingos (SC)
12:00 Rainha das Quedas FM Abelardo Luz (SC)
União AM
Toledo (PR)
12:05 Cristalina FM Nova Santa Rosa (PR)
12:15 Voz do Sudoeste AM Coronel Vivida (PR)
12:35 Cultura FM Guarapuava (PR)
Ouça o programa por uma dessas emissoras e fique por
dentro das notícias da Coamo e do agronegócio brasileiro.
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ALIMENTOS COAMO
Café Coamo Premium
é destaque no mercado
Quem procura um café de qualidade superior,
aroma inigualável e sabor intenso,
pode encontrar todos esses atributos em
um único produto: o Café Coamo Premium. Um produto
dos Alimentos Coamo que vem ganhado espaço
no mercado e no coração de milhares de brasileiros.
São pessoas que têm buscado por produtos
Premium em diversos segmentos e com o produto
que é paixão nacional, presente em 95% dos lares
Brasileiros, não poderia ser diferente.
Em 2018 as vendas do Café Coamo Premium
cresceram 30% e em 2019, já ultrapassam 20%. Os
cafés da categoria Premium agradam os paladares
de todas as faixas etárias, sendo também destaque
pelo fato de ser produzido por uma cooperativa.
“Os consumidores buscam e se preocupam com a
origem e a sustentabilidade em todas as etapas da
produção. São quesitos que a Coamo pode garantir”,
afirma o gerente Comercial dos Alimentos Coamo,
Wagner Schneider.
Schneider acrescenta que os consumidores
estão cada vez mais exigentes, buscando por uma
bebida melhor e tem encontrado no Café Coamo
Premium este produto. “Recebemos diariamente o
retorno de que se trata de um café com alta qualidade
por um preço justo, destacando o sabor marcante
e intenso com aroma frutado. Com esses atributos,
o consumidor degusta o Café Coamo Premium
sem adição açúcar. ”
Conforme o superintendente Comercial da
Coamo, Alcir José Goldoni, o que diferencia o Café
Coamo Premium é a seleção qualificada dos grãos,
produção com certificado de qualidade, além do
aroma, sabor, acidez e o conceito final do café. “O
Café Coamo Premium é originado da combinação
de grãos selecionados, que resulta em uma bebida
dura, equilibrada, de sabor marcante e intenso com
aroma frutado e notas cítricas, preservando o verdadeiro
sabor do café. Um blend que atende aos mais
exigentes paladares. Produzido com alta tecnologia
e dentro do mais alto padrão de qualidade atestado
com certificado ABIC de Qualidade Superior e Selo
de Pureza, assim como toda linha de Cafés torrado
e moído da Coamo. Tanto a marca Coamo quanto
Sollus possuem os selos de pureza e qualidade da
ABIC.”
De acordo com o superintendente Industrial
da Coamo, Divaldo Correa, o ponto forte das indústrias
da Coamo, é o controle de qualidade. “Os produtos
da linha alimentícia são preparados a partir de
um rigoroso controle, mediante as Boas Práticas de
Fabricação (BPF), Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle (APPCC) e NBR – ISO 9001:2000”,
ressalta Correa.
No ranking das 100 maiores indústrias de
café do Brasil, que fazem parte da Associação Brasileira
da Indústria do Café (ABIC), a Coamo ocupa
12 REVISTA
Setembro/2019
ALIMENTOS COAMO
a 19ª colocação. Trata-se de uma
marca comemorada pela cooperativa,
uma vez que, compete
com empresas multinacionais e
nacionais e com tradição no mercado
cafeeiro.
LINHA DE CAFÉS
Na torrefação de café da Coamo, são produzidos os cafés, Coamo Premium
– categoria superior, em embalagens de 1kg e 500 gramas; Coamo Tradicional
em grãos torrados e moídos, embalagens a vácuo e almofada de 500
gramas; Coamo Extra Forte, embalagens a vácuo e almofada de 500 gramas
e Sollus Extra Forte, em embalagens a vácuo e almofada de 500 gramas.
Margarinas Coamo agora com
vitaminas e ômega 3, e novo design
A
Coamo preparou mais
uma novidade para
clientes e consumidores
dos Alimentos Coamo. A linha de
Margarinas Coamo, consagrada
e bem-conceituada pelos consumidores,
está com novo visual.
Trata-se de um novo formato dos
potes e nova identidade visual,
além da adição de Vitaminas A,
D e E e Ômega 3 na formulação
das Margarinas Coamo Família,
Coamo Cremosa e Coamo Light,
envasadas em potes de 500
gramas. Uma evolução para as
margarinas que são queridas e
elogiadas por quem as degusta
A linha de Margarinas
Coamo, consagrada e
bem-conceituada pelos
consumidores, está com
novo visual
e em diversas pesquisas de mercado.
De acordo com o diretor
de Planejamento e Criação da
agência G/ PAC, Juca Pacheco,
as novas embalagens estão com
uma identidade atrativa, que
aproxima os consumidores da
marca. “A primeira estratégia foi
humanizar todas as embalagens,
trazendo fotos de pessoas em
momentos descontraídos com a
família ou praticando atividade
física, transmitindo a felicidade e
o bem-estar que desejamos comunicar.
Também foram desenvolvidos
novos grafismos, com
elementos que transmitem movimento,
suavidade e leveza, em
sintonia com o mood fotográfico
escolhido. Depois, um novo
formato levemente retangular
ganhou forma para trazer mais
modernidade e ergonomia para
as embalagens.”
O gerente Comercial
dos Alimentos Coamo, Wagner
Schneider explica o objetivo da
mudança. “Nosso foco está na
expansão de mercado, conquista
de novos clientes e consumidores
com apresentação estética
e sempre moderna, com sabor,
aroma e qualidade diferenciada
para despertar atratividade
no consumidor final.” Schneider
ainda revela que a mudança traz
benefícios também na exposição
das margarinas nos pontos de
vendas (PDV’s). “Nossos clientes
terão um produto mais atrativo,
com melhor exposição no PDV,
mais destaque e atratividade.
Tratam-se de requisitos importantes,
pois 75% das decisões de
compras são tomadas nos Pontos
de Vendas. Portanto, a embalagem
e apresentação são a chave
para conquistar novos clientes,
Setembro/2019 REVISTA 13
ALIMENTOS COAMO
POTES DAS MARGARINAS COAMO ESTÃO EM NOVO FORMATO E NOVA IDENTIDADE
VISUAL, ALÉM DA ADIÇÃO DE VITAMINAS 'A', 'D', 'E', E ÔMEGA 3 NA FORMULAÇÃO
ganho de share, volume e fortalecimento
da marca.”
O superintendente Comercial
da Coamo, Alcir José
Goldoni ainda acrescenta que as
Margarinas Coamo permanecem
com a origem da matéria-prima
reconhecida e rastreada. “A qualidade
dos Alimentos Coamo
começa na escolha das sementes
que serão germinadas nos
campos dos mais de 28 mil associados
da Coamo. São sementes
desenvolvidas pela Coamo para
atender os mais diversos mercados,
e passam por um rigoroso
controle de qualidade, assistência
técnica em todas as etapas de
produção, aliados à tecnologia
empregada no campo, que proporcionam
uma matéria-prima
de alta qualidade para a produção
das Margarinas Coamo. À
tudo isso, foram acrescentadas
as vitaminas A, D e E e o Ômega
3 na formulação, agregando mais
benefícios à saúde do consumidor.
A Coamo pensa no cliente e
no consumidor em todas as etapas
da produção dos Alimentos
Coamo”, afirma Goldoni.
Novas indústrias em Dourados /MS
expandem produção de alimentos
Vista aérea da nova indústria em Dourados (MS)
Quem passa pela rodovia
às margens da BR-163,
entre Dourados e Caarapó
no Mato Grosso do Sul, já
percebe a evolução nas obras
das indústrias de processamento
de soja e refinaria de óleo de
soja da Coamo Agroindustrial
Cooperativa. As obras das novas
indústrias estão em fase final e,
em breve a cooperativa inaugura
o novo complexo industrial
aumentando a capacidade in-
14 REVISTA
Setembro/2019
ALIMENTOS COAMO
dustrial de produção do óleo de
soja, margarinas e gorduras dos
Alimentos Coamo.
O novo empreendimento
da Coamo contará com uma indústria
de processamento de soja
para 3.000 toneladas de soja/dia,
produção de farelo e óleo, e uma
refinaria para 720 toneladas/dia
de óleo de soja refinado, equivalente
a 16 milhões de sacas
de soja /ano. “O resultado deste
investimento será a ampliação
da capacidade diária de processamento
de soja da cooperativa
das atuais 5.000 para 8.000 toneladas/dia,
o que equivale a 40 milhões
de sacas/ano, e a capacidade
de refino das 660 toneladas/
dia para 1.380 toneladas de óleo
de soja refinado/dia”, informa Divaldo
Correa, superintendente
Industrial da cooperativa.
Segundo o presidente
da Coamo, José Aroldo Gallassini,
a implantação da refinaria de
óleo de soja permitirá também a
comercialização dos Alimentos
Coamo diretamente para as regiões
Centro-Oeste e Sudeste do
país. “Desta forma, não haverá o
passeio do produto para ser industrializado
no Paraná e voltando
depois para essas regiões.”
De acordo com o superintendente
Comercial da Coamo,
Alcir José Goldoni, a área
comercial da cooperativa já está
organizada para os novos mercados.
“Há uma demanda crescente
pelos Alimentos Coamo, e
como nossa capacidade industrial
já está tomada, foi constatada
a necessidade da construção
desta nova indústria. Para isso, já
estamos com toda nossa força de
Refinária de óleo de soja com produção de 720 toneladas
vendas reestruturada e preparada
para essa novidade.”
Goldoni acrescenta que
o crescimento das vendas dos
Alimentos Coamo é reflexo da
qualidade aliada ao sabor e economia
que os produtos garantem
ao consumidor. “Quem compra
os Alimentos Coamo sabe que
está adquirindo um alimento de
origem, quem vem dos campos
dos mais de 28 mil associados
da Coamo. Nossa matéria-prima
tem assistência técnica em todas
as etapas de produção, ou seja,
conta com rastreabilidade. Sem
contar, que as demais etapas, até
a industrialização e comercialização
mantêm a mesma qualidade”,
garante.
Para o presidente da
Coamo, a construção das novas
indústrias e a escolha da região
de Dourados vem ao encontro
do planejamento estratégico da
cooperativa. “O volume de soja
recebido pela Coamo no Mato
Grosso do Sul comporta perfeitamente
a instalação de uma
moderna indústria esmagadora
de soja e uma refinaria de óleo
de soja em Dourados, promovendo
redução de custo com o
transporte do produto já industrializado”,
enfatiza José Aroldo
Gallassini.
Setembro/2019 REVISTA 15
Vista da Administração Central da
Coamo, em Campo Mourão (PR)
Coamo é a 35ª empresa do
Brasil e a maior do Paraná
Ranking analisa o desempenho das 1.000 maiores empresas brasileiras no
anuário da Exame – Melhores e Maiores 2018, com circulação em todo o país
A
Coamo Agroindustrial Cooperativa é a 35ª
maior empresa do Brasil, a 1ª do Estado do
Paraná e a 10ª maior do país com capital
100% nacional. Com sede em Campo Mourão, no
Centro-Oeste do Paraná, e entrepostos em 71 municípios
nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato
Grosso do Sul, a cooperativa é destaque no anuário
da Exame – Melhores e Maiores 2018, considerada
uma das mais importantes publicações do país.
Segundo a publicação, que está circulando
em todo o país e analisa o desempenho das 1.000
maiores empresas brasileiras, a Coamo no Estado
do Paraná está à frente da Renault (40ª posição), de
capital francês, e da estatal Copel Distribuição (56ª
posição). Entre os primeiros no ranking das maiores
e melhores empresas do país estão Petrobrás (Energia),
Petrobrás Distribuidora (Atacado), Vale (Mineração),
Ipiranga (Atacado), Raizen (Atacado), Shell
(Energia) e Volkswagen (Autoindústria).
Na classificação das maiores exportadoras
do país, a Coamo ocupa a 18ª colocação com o valor
(em US$ milhões) de 1.758,9. Neste ranking as
primeiras posições são ocupadas pelas as empresas
Vale (Mineração) e Petrobrás (Energia).
O anuário apresenta também as maiores
empresas do Agronegócio brasileiro. Neste segmento,
a Coamo está na 9ª posição pelos resultados
no lucro líquido. No segmento Comércio, liderado
pela Petrobrás, a Coamo está na 12ª posição entre
empresas multinacionais, estatais e privadas.
16 REVISTA
Setembro/2019
EVOLUÇÃO
Crescimento em relação a 2017
35ª
EMPRESA DO BRASIL
Segundo o Anuário, “Um dos pontos que
chama atenção é o ótimo desempenho registrado
pelas 500 maiores empresas do Brasil em 2018, ano
em que o cenário político e econômico não foi nada
favorável para os negócios. ” Na análise da publicação
que completa 46 anos, “Em contraste com um
crescimento de apenas 1% do PIB brasileiro, a elite
empresarial do país conseguiu aumentar suas receitas
em 9% e obteve um faturamento total de 810 bilhões
de dólares no ano passado.”
A performance da Coamo como a 35ª maior
empresa do Brasil é comemorada pela diretoria,
cooperados e funcionários. “Com muita satisfação
recebemos este reconhecimento de uma revista
conceituada, ganhando 11 posições em relação ao
ano anterior. Partilhamos esse resultado com toda a
família Coamo. Temos orgulho de ser do campo, do
interior do Brasil e produzir alimentos com origem,
qualidade e sabor, e exportar nossos produtos para
o mundo”, comemora o engenheiro agrônomo e
presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
A Coamo completará 49 anos no dia 28 de
novembro. De acordo com Gallassini, desde a sua
fundação, a cooperativa vem se consolidando como
uma empresa segura, bem administrada e profissionalizada,
que tem foco no bem-estar e na estabilida-
1ª
10ª
18ª
9ª
12ª
EMPRESA DO PARANÁ
EMPRESA DO BRASIL
com capital 100% nacional
EXPORTADORA DO BRASIL
EMPRESA DO BRASIL
no segmento Agronegócio
EMPRESA DO BRASIL
segmento Comércio
de dos cerca de oito mil funcionários e na prestação
de serviços para agregar valor às atividades dos associados
com geração de renda e para o desenvolvimento
sustentável do agronegócio.
Complexo industrial em Campo Mourão (PR)
Setembro/2019 REVISTA 17
EVOLUÇÃO
Nei Renczeczen com o filho Cristiano e o neto
Cristofer: trabalho, evolução e sucessão no
campo são destaques na família de Pitanga (PR)
18 REVISTA Setembro/2019
EVOLUÇÃO
Crescimento alicerçado nos associados
Desde a fundação,
Coamo vem tendo um
crescimento constante,
motivado pelo trabalho,
confiança e participação
dos associados, que
são a razão de ser da
cooperativa
Ser a 35ª empresa do Brasil
e a 1ª do Paraná é motivo
de orgulho e satisfação
para associados, diretoria e funcionários
da Coamo, que com
seus familiares somam cerca de
120 mil pessoas que vivenciam
diretamente o cooperativismo e
provam que a união traz grandes
resultados. As posições de 35ª
do país e maior do Paraná fazem
parte de um ranking elaborado
pela Revista Exame, no anuário
Melhores e Maiores 2018, que
analisa o desempenho das 1.000
maiores empresas brasileiras.
A Coamo completará
50 anos em novembro do ano
que vem. Desde a fundação, a
cooperativa vem alcançando
crescimento constante, alicerçado,
principalmente, no trabalho,
confiança e participação dos
associados, que são a razão de
ser da Coamo. São cooperados
como a família Renczeczen, de
Pitanga (Centro do Paraná), que
Trabalho sustentado pela família
Nei Renczeczen tem a
união e o trabalho em família
como importante ferramenta
para o desenvolvimento no
campo. Todos os integrantes
não medem esforços quando
o assunto é trabalhar, seja a
tem o cooperativismo como uma
filosofia de vida.
Eles começaram o trabalho
na agricultura com três alqueires.
Atualmente plantam em cerca
de 371 alqueires. Uma evolução
considerável e sustentada pelo
cooperativismo. “Graças ao trabalho
em família e toda a assistência
prestada pela cooperativa fomos
corrigindo o solo, adotando novas
tecnologias e melhorando o
sistema, e como resultado houve
aumento da produtividade e evolução
no campo”, comenta o patriarca
da família Nei Renczeczen,
como é conhecido.
Para ele, um diferencial
da Coamo é a administração da
diretoria, encabeçada pelo engenheiro
agrônomo José Aroldo
Gallassini. “Temos um presidente
que nos orgulha muito. Pedimos
a Deus que dê muitos anos de
vida a ele, que é meu segundo
pai e de todos os cooperados
da Coamo. Um dos motivos de
união das famílias e dos associados
é o Aroldo Gallassini.”
Conforme Renczeczen, a
Coamo sempre passou segurança
e ensinamentos para os seus
cooperados, transferindo novas
tecnologias para o campo, comercializando
a produção e fornecendo
insumos necessários
para a condução das lavouras. “A
cooperativa trata tudo com honestidade
e aprendi muito, planejando
e trabalhando com os
pés no chão.” O associado participou
do curso de Formação de
Jovens Líderes Cooperativistas
da Coamo, em 2005, assim como
o filho Cristiano, que fez o curso
em 2011.
Cristiano trabalha com o
pai na agricultura. Ele é casado
com a Railer, que até então não
tinha ligação com o campo, mas
após o casamento passou a morar
na propriedade, aprendeu
sobre a atividade agrícola e hoje
ajuda nos trabalhos do dia a dia.
“É uma satisfação muito grande
poder trabalhar com o pai.
Tenho a responsabilidade de
repassar todo o conhecimento
e educação que recebi do meu
pai para o meu filho, que mesmo
pequeno já mostra gosto pela
agricultura.”
esposa Janete, os filhos Cristiano
e Joice, e a nora Railer,
ou até mesmo uma nova geração
com o neto Cristofer
que já está crescendo no ambiente.
Ele destaca que uma
Setembro/2019 REVISTA 19
Nei Renczeczen com a filha Joice, esposa
Janete, filho Cristiano, nora Railer e neto
Cristofer: União e trabalho em família
COOPERADOS COMO A FAMÍLIA RENCZECZEN, DE PITANGA (PARANÁ), TÊM O
COOPERATIVISMO COMO UMA FILOSOFIA DE VIDA E SÃO A BASE DO CRESCIMENTO
das suas maiores felicidades é ter a família
sempre do lado. “É um sentimento
de gratidão e de nos ajudarmos todos
os dias, desde a hora que levantamos
da cama até quando vamos dormir. Esse
pode ser um dos segredos para a evolução:
a união da família.” São virtudes
que, segundo o associado, foram herdadas
do pai e estão sendo repassadas
para os filhos e, também, para o neto
que ainda tem um ano e meio, mas que
já demonstra gosto pela agricultura.
“Quando ele [o neto] vê um pé de soja
ou de trigo diz que é ‘papa’. Tudo indica
que será um futuro agricultor e que dará
muito orgulho para o avô dele, e isso
me emociona muito. A riqueza que meu
pai me deixou foi a educação o respeito
e a honestidade e isso não tem dinheiro
que pague. São valores que estou passando
para meu filho e neto.”
Reconhecimento valorizado
As mulheres estão, cada vez mais, participando das atividades
agrícolas, e na Coamo não tem sido diferente, já que
mais de 10% dos 28 mil associados da Coamo é representada
pelo sexo feminino. Elas entendem valorizam a importância da
participação para os bons resultados da Coamo. Angela Mo-
Angela Mocellin Barcarol, de Luiziana (PR), ressalta a alegria em
receber as boas notícias sobre as premiações da cooperativa
20 REVISTA
Setembro/2019
EVOLUÇÃO
Elena Scatambulo, de Caarapó (MS), conhece
e participa da história da Coamo já há vários anos
Maria Iraci Bortolini, de São Domingos (SC) conhece bem os serviços
da cooperativa e os produtos alimentícios produzidos pela cooperativa
cellin Barcarol, de Luiziana (Centro-Norte do Paraná),
ressalta a alegria em receber as boas notícias sobre
as premiações da cooperativa. “É um sentimento de
orgulho e reconhecimento. Fico feliz em participar
da Coamo e ver esse crescimento sustentado na
nossa participação. Como associada, faço parte dessa
história”, assinala.
Elena Scatambulo é associada da Coamo
em Caarapó (Sudoeste do Mato Grosso do Sul), mas
a história da família com a cooperativa começou no
Paraná, já que antes eles moravam em Mamborê e
Campo Mourão. “Conheço e participo da história
da Coamo há vários anos. É uma satisfação ver essa
evolução e saber que damos a nossa contribuição”,
salienta.
Ela observa a credibilidade que a diretoria
da Coamo tem perante seus cooperados e a responsabilidade
em preparar pessoas para que, futuramente,
possam assumir a cooperativa e dar continuidade
ao trabalho. “A gente vê que existe essa
preocupação da diretoria e isso mostra todo o comprometimento
com os associados.”
A associada Maria Iraci Bortolini, de São Domingos
(Oeste de Santa Catarina) conhece bem os
serviços da cooperativa e os produtos alimentícios
produzidos pela cooperativa, pois além de cooperada,
é proprietária de um mercado em São Domingos
(Oeste de Santa Catarina). “Além de usar em casa,
comercializo todos os Alimentos Coamo e faço propaganda
dos produtos da nossa cooperativa.”
Na visão dela, a Coamo tem conquistado
bons resultados devido a boa administração, planejamento
e organização. “Quando chego na Unidade,
me sinto em casa. Sei do comprometimento de todos
os funcionários em fazer o melhor para os cooperados
e a Coamo continuar nessa evolução.”
Participação e orgulho
Paulo Roberto Espires, de Engenheiro Beltrão (PR):
"É um orgulho fazer parte da Coamo."
O associado Paulo Roberto Espires, de
Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste do Paraná), diz
que é gratificante participar de uma cooperativa tão
reconhecida pelos bons resultados obtidos ao longo
do tempo. “É um orgulho fazer parte da Coamo,
uma cooperativa que nos proporciona segurança na
aquisição de insumos e entrega da produção e que
nos oferece toda assistência que precisamos para
ampliar a produção”, assinala.
Na visão dele, o crescimento é motivado pela
parceria entre associados, diretoria e funcionários.
“A participação efetiva dos cooperados e a boa
administração da Coamo fortalecem, cada vez mais,
a cooperativa. Esse trabalho é exemplo para todos”,
assinala.
Setembro/2019 REVISTA 21
INTEGRAÇÃO
Evento voltado para associadas, esposas e filhas de associados reúne
1800 mulheres em dois dias de conhecimento e descontração
Evento contou com palestra
motivacional direcionada
às mulheres de todas as
regiões da Coamo
22 REVISTA
Setembro/2019
INTEGRAÇÃO
Quem já participou não
consegue conter a ansiedade
e quem ainda
não conhece, a expectativa, para
participar do FamíliaCoop. O
evento que já é tradição no calendário
da Coamo, reúne todos
os anos, cooperadas, esposas e
filhas de cooperados para um dia
de conhecimento, entretenimento
e descontração. Um encontro
que consegue aliar informação
com diversão. Neste ano, o evento
foi realizado dias 11 e 12 de
setembro, e foram 1800 mulheres
participantes, marca recorde
devido à alta demanda do público
feminino.
A programação do FamíliaCoop
2019 contou com a
presença do idealizador e presidente
da Coamo, José Aroldo
Gallassini que realizou a abertura
do evento e conversou com
as participantes sobre as últimas
novidades da Coamo e o cenário
da agricultura. Na sequência
o consultor e palestrante, Edson
José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, fez uma apresentação da cooperativa e do cooperativismo
Mulheres fizeram fila para tirar uma foto com o presidente da Coamo
Mariana Dias da Silva, de Ouro Verde do Oeste
(PR), aprovou o evento com as mulheres
de Paula ministrou a palestra “A
mulher é um show”, e logo após
elas tiveram um momento de
descontração com o mágico Arcanjo.
Pela tarde elas visitaram o
Parque Industrial da Coamo.
Cada vez mais atuantes,
elas não perdem tempo quando
se trata de participar mais da
sua cooperativa. Mariana Dias da
Silva, de Ouro Verde do Oeste
(Oeste do Paraná), por exemplo,
esteve pela segunda vez no
FamíliaCoop. “Temos que aproveitar
as oportunidades na cooperativa.
É uma maneira de observar
e acompanhar a evolução
da Coamo. Gostei muito das palavras
do presidente da Coamo,
ele foi claro e objetivo. É muito
importante saber que nosso presidente
preserva a essência de
estar perto do associado. Essas
ações valorizam toda a família do
cooperado.”
Zenaide Bambil da Silva
Lorenzon de Laguna Carapã (Sudoeste
do Mato Grosso do Sul),
revela que valeu a pena participar,
mesmo com a longa distância.
“É a primeira vez que venho
à Campo Mourão. Foi muito bom
ouvir nosso presidente falar, pois
ele passou dicas para termos o
Setembro/2019 REVISTA 23
INTEGRAÇÃO
FAMÍLIACOOP REÚNE COOPERADAS, ESPOSAS E FILHAS DE COOPERADOS
PARA UM DIA DE CONHECIMENTO, ENTRETENIMENTO E DESCONTRAÇÃO
Zenaide Bambil da Silva Lorenzon de Laguna
Carapã (MS), revela que valeu a pena participar
pé no chão e saber comercializar.
Vou levar os ensinamentos dele
para a vida”, ressalta.
Para Larissa Theodoro
Ferreira Ferraz, de Reserva (Centro-Norte
do Paraná), foi um dia
produtivo. “É muito bom ver à
proporção que tomou nosso trabalho,
pois a cooperativa somos
nós. Ver uma indústria forte como
essa e agregando valor ao nosso
produto, faz a gente voltar para
casa com a sensação de dever
cumprido. Estamos realizando
um grande trabalho e podemos
realizar muito mais.”
Segundo o assessor de
Descontração e interação das mulheres foram ponto forte do encontro
Para Larissa Theodoro Ferreira Ferraz,
de Reserva (PR), foi um dia produtivo
Cooperativismo da Coamo, Guilherme
Sávio, o saldo que fica é
positivo. “Estamos encantados
com a participação das mulheres
e o engajamento das unidades.
As mulheres compraram a ideia
e participaram massivamente,
tanto que tivemos recorde de
público nesse ano. Acredito que
conseguimos cumprir o nosso
objetivo que é aproximar a associada,
cada vez mais, da sua
cooperativa. Terminamos esse
encontro e já começamos a programar
o próximo FamíliaCoop.
Convidamos às mulheres da
Coamo que já se programem
para participar ano que vem.”
Sávio acrescenta que a
Coamo realiza além do FamíliaCoop,
outros eventos para a
família associada. “Temos esse
grande evento centralizado, mas
também realizamos diversos outros
no dia a dia, pelas unidades
IZOLI TEREZINHA PODOLAN
Pitanga (Centro do Paraná)
O Dr. Aroldo valorizou tanto a mulher que nos
deixou a par de todos os assuntos da Coamo.
Ele falou das novidades e planos para a nossa
cooperativa. Me senti muito valorizada e orgu-
“ “
lhosa em fazer parte desta família.
VERA LÚCIA DE CASTILHO
Guarapuava (Centro-Sul do Paraná)
A Coamo é muito importante para mim, foi
graças a cooperativa que tive sustentação
para dar continuidade aos negócios da minha
família depois que fiquei viúva. Eventos como
o FamíliaCoop completam todo esse trabalho.
24 REVISTA
Setembro/2019
INTEGRAÇÃO
da Coamo. Temos muitos cursos
de promoção social e técnico
profissionalizantes. Queremos
capacitar o quadro social para
ter mais renda na propriedade.”
De acordo com o presidente
da Coamo, José Aroldo
Gallassini, o FamíliaCoop é fundamental
para a cooperativa.
“À medida que o tempo passa,
as mulheres estão participando
cada vez mais. Já temos uma
grande parcela de associadas
que compraram terras, herdaram
ou estão atuando com a
família e participam ativamente
na sua cooperativa. A maioria
presente no FamíliCoop deste
ano, não conhecia a Coamo em
detalhes. Para elas é algo diferente
do dia a dia, e queremos
mostrar que elas são parte da
Coamo e a cooperativa também
é delas. É uma satisfação
ministrar uma palestra para
que elas possam também discutir
e participar das decisões
na propriedade delas e na própria
cooperativa. Esse evento é
anual e sempre iremos realizar,
pois valorizamos o público feminino.”
A mulher é um show
Com uma palestra sobre
o poder das mulheres, Edson de
Paula, palestrante e consultor,
encantou as cooperadas, esposas
e filhas de cooperados da
Coamo. “Esse é um tema que
venho trabalhando há muito
tempo, que fala muito sobre o
empoderamento e as questões
comportamentais que as mulheres
enfrentam atualmente. É muito
gratificante participar desse
evento. Parabenizo a Coamo por
essa iniciativa. Fico muito feliz de
a Coamo ceder esse espaço de
dedicação extrema à mulher.”
Edson de Paula também
destaca a alegria de estar no FamíliaCoop.
“Sou filho, esposo e
pai. Tenho três gerações de grandes
mulheres em minha vida. Me
sinto realizado por trabalhar com
esse público, dividindo o que sei
e aprendendo muito com todas
as participantes. A palestra ‘A mulher
é um show’ é a adaptação de
um livro que escrevi e dediquei
as três grandes mulheres da mi-
Com uma palestra sobre o poder das
mulheres, Edson de Paula, palestrante
e consultor, encantou as participantes
nha vida. Conto um pouco da trajetória
e fases de cada uma, que
somadas à psicologia aplicada e
positiva, traduzem muito bem a
essência feminina.”
Edson de Paula em momento
de descontração com as mulheres
Setembro/2019 REVISTA 25
INTEGRAÇÃO
Com estilo único e inovador, em um show repleto de surpresas do começo ao fim, Mágico Arcanjo uniu mágica, humor, música e interatividade
Show de mágica e Stand up
Em todas edições do FamíliaCoop, além das informações técnicas, a Coamo reserva um
momento para o entretenimento e descontração. Neste ano, as participantes tiveram um show
de ilusionismo com o mágico Arcanjo que tem mais de 15 anos de experiência nesta arte. Com
estilo único e inovador, em um show repleto de surpresas do começo ao fim, Arcanjo utilizou números
que foram desde a pura habilidade manual, até as mais complexas tecnologias existentes
no mercado. Ele uniu mágica, humor, música e interatividade, mas também muito conteúdo.
Produtoras de alimentos
Elas fazem parte do processo
de produção da matéria-
-prima que mais tarde terá valor
agregado com a produção dos
Alimentos Coamo. Para valorizar
ainda mais as donas da cooperativa,
que produzem alimentos de
qualidade e com origem, durante
o FamíliaCoop elas conhecem as
indústrias da Coamo: torrefação
de café, envase do óleo de soja,
hidrogenação de margarinas e
gorduras e o moinho de trigo.
Para Jucimeri Ferreira
Lima de Grandis, atendida pela
Coamo de Juranda (Centro-Oeste
do Paraná), é motivo de orgulho
saber que o grão plantado e
semeado na propriedade da sua
família é industrializado e está na
Para Jucimeri Ferreira Lima de Grandis, de Juranda
(PR), é motivo de orgulho produzir alimentos
Visita às modernas instalações do Moinho de Trigo
mesa de milhares de brasileiros.
“O FamíliaCoop foi muito bom
e proveitoso. Recebemos muitas
informações e conhecemos
a indústria da Coamo. Foi um dia
produtivo. Me sinto orgulhosa
por fazer parte da família Coamo
e produzir alimentos.”
26 REVISTA
Setembro/2019
Parada para conhecer o processo de envase do Óleo de Soja Coamo
Instalações do Moinho de Trigo surpreendem
Mulheres também visitaram a produção das Margarinas Coamo
Participantes ficaram sabendo tudo sobre a produção dos Cafés Coamo
Setembro/2019 REVISTA 27
CREDICOAMO 30 ANOS
Superando expectativas
Credicoamo foi criada
para garantir assistência
financeira aos associados
da Coamo e fomentar a
produção
A
missão da Credicoamo
crédito rural cooperativa
é agregar renda aos cooperados
por meio de soluções
financeiras sustentáveis. Foco
que está enraizado na cooperativa
desde sua origem em 17 de
novembro de 1989, quando 29
produtores rurais decidiram inovar
e garantir mais segurança ao
homem do campo. Atualmente,
com mais de 18 mil associados,
a Credicoamo está presente nos
Estados do Paraná, Santa Catarina
e Mato Grosso do Sul e conta
com linhas exclusivas de produtos
e serviços, assim como disponibiliza
assistência financeira
com o propósito de fomentar a
produção, a produtividade e a
comercialização.
Porém, resultados positivos
são frutos de trabalho e
união, razão pela qual a Credicoamo
está cada vez mais forte,
sólida e admirada. É a participação
do quadro social que faz a
diferença e permite que a cooperativa
de crédito seja uma das
maiores do segmento no Brasil.
Seu Tarcísio Albertini,
Associado Tarcísio Albertini com a esposa dona Rosa: "Antes tínhamos
dificuldades de crédito e com a Credicoamo os problemas foram resolvidos."
cooperado à Credicoamo em
Boa Esperança (Centro-Oeste do
Paraná), é um dos fundadores da
cooperativa de crédito dos associados
da Coamo. Ele lembra
como foi o início dessa história.
“Na época ansiávamos por um
banco nosso. Realizamos esse
sonho e não imaginávamos que
seria tão bom. Tínhamos muitas
dificuldades de crédito. Éramos
em poucas pessoas, mas todos
tinham esse desejo de fundar a
Credicoamo. Inclusive, tivemos
uma consultoria na época que
nos disse que um negócio bom
era um banco, mas que melhor
mesmo era um banco bem administrado”,
recorda.
Os ensinamentos ficaram
na memória do associado que
atribui o crescimento da Credicoamo
à boa administração. “A
Credicoamo cresceu, evoluiu,
se modernizou e dá um atendimento
muito melhor do que em
outros bancos mais antigos. Sem
contar, que a Credicoamo está
dentro da Coamo, dentro da nossa
casa. Fazemos tudo aqui. Vendemos
o produto e já depositamos
na Credi – carinhosamente
chamada. Temos taxas menores,
sem burocracia e o atendimento
é muito melhor. É uma relação
amigável. O cooperado conhece
a cooperativa e a cooperativa conhece
o cooperado.”
O associado ainda acrescenta
que as sobras são outro
ponto positivo de uma cooperativa
de crédito. “No final do
ano temos as sobras que outros
bancos não dão para nós. Temos
toda a liberdade dentro da Credicoamo,
ela é nossa. Essa é a diferença”,
saliente.
Para seu Tarcísio se não
28 REVISTA
Setembro/2019
CREDICOAMO 30 ANOS
Cooperado fundador Moacir Ferri: "Credicoamo superou expectativas."
fosse a Credicoamo, certamente,
o homem do campo teria mais
dificuldades para trabalhar. “A
Coamo como um todo está sempre
um passo à frente, e pensando
no associado. A Credicoamo
todo ano já garante os recursos
com antecedência para beneficiar
o quadro social na hora do
custeio agrícola. Fico feliz por ser
parte desse grupo que deu certo.
Nos próximos 30 anos acredito
que a Credicoamo será ainda
mais forte.”
Quem lembra a história,
recorda que no passado os objetivos
não eram tão audaciosos.
Contudo, a ideia do cooperativismo
de crédito ganhou corpo e
força e os resultados atuais surpreendem
até mesmo os fundadores.
Para Moacir Ferri, fundador
de Campo Mourão (Centro-Oeste
do Paraná) e cooperativista
nato, a Credicoamo superou as
expectativas. “Tivemos a ideia de
criar uma cooperativa de crédito
para nos defender de altos juros
e da burocracia. Mas, o resultado
foi melhor do que o esperado.”
Ferri acredita na filosofia
cooperativista e destaca que
somente em grupo se é capaz
de crescer. “Se não tivéssemos
C R É D I T O R U R A L C O O P E R A T I V A
Diretrizes Corporativas da Cooperativa de Crédito dos Associados da Coamo
o cooperativismo não teríamos
sossego e tranquilidade. Estaríamos
perdendo até hoje e sem
chegar à lugar algum. É aquela
história, ‘um pai ofereceu uma
varinha seca para o filho e ele
quebrou com facilidade, depois
duas e ele também quebrou com
facilidade. Depois ele fez um
maço das varinhas secas e deu
para ele quebrar. Ele não conseguiu.’
É o conjunto que dá força.
É o cooperativismo que nos dá
forças para enfrentar todas as dificuldades.”
Setembro/2019 REVISTA 29
Dê o máximo em nutrição no seu manejo
para o máximo de produtividade.
30 REVISTA
Setembro/2019
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NOVA GERAÇÃO
Participantes da 23ª turma de Jovens Líderes da Coamo ao lado de diretores da Ocepar, em Curitiba
Jovens Líderes Cooperativistas
fazem viagem técnica/cultural
A
23ª turma do Programa
de Formação de Jovens
Líderes da Coamo realizou,
no dia 29 de agosto, uma
visita ao Sistema Ocepar, em
Curitiba. O grupo de 50 jovens,
representando várias regiões do
Paraná e do Mato Grosso do Sul,
foi recebido pelo presidente da
entidade, José Roberto Ricken, e
pelos superintendentes Nelson
Costa, da Fecoopar, e Robson
Mafioletti, da Ocepar.
Ricken enalteceu este
importante trabalho realizado
pela Coamo. “Todos vocês têm
um motivo para estar aqui. Vocês
foram escolhidos pela cooperativa
para participar desta
importante formação, que levarão
para suas
vidas. Esta é
uma oportunidade
de conhecer
o sistema
cooperativista
e aprofundar
conhecimentos
técnicos que
serão utilizados
na gestão de
suas propriedades,
além é claro de reforçar os
princípios que regem o cooperativismo”.
O superintendente Nelson
Costa fez uma apresentação
sobre as principais atividades
realizadas pelo Sistema Ocepar
com o propósito de promover o
Jovens associados da Coamo visitaram o Porto de Paranaguá e conheceram as instalações
Associados visitaram o Teatro histórico da Lapa (PR)
desenvolvimento do cooperativismo
paranaense.
Antes da visita na Ocepar,
os cooperados participaram
de uma viagem pelas regiões
Oeste e Sudoeste do Paraná,
onde visitaram a moderna Unidade
de Beneficiamento de Sementes
(UBS) na unidade Santo
Antônio, em Palmas.
No roteiro da viagem
técnica/cultural, que fez parte do
5º módulo do Curso de Jovens
Líderes Cooperativistas, os participantes
visitaram também o terminal
portuário da cooperativa e
o Porto do Paranaguá.
Setembro/2019 REVISTA 31
EVENTO TECNOLÓGICO
Uniformizando resultados
Evento técnico em
Engenheiro Beltrão
(PR) propõe elevação
de médias no milho
segunda safra
No agronegócio estar informado
é permanecer
no contexto, fazer dos
objetivos de vida uma proposta
real para ampliação dos resultados.
Nos dias atuais, quem detém
a informação está sempre
um passo à frente e passa pelo
aprimoramento técnico. Pensando
desta forma, a Coamo
realiza anualmente em todas
as unidades, eventos técnicos
para a disseminação de informações
tecnológicas. No dia 13
de setembro, por exemplo, o
entreposto de Engenheiro Beltrão
(Centro-Oeste do Paraná),
promoveu um evento com foco
no manejo do milho de segunda
safra. A escolha dos temas levou
em consideração os pontos a
melhorar naquela região referente
a produção do cereal.
Mais de 100 cooperados
e convidados participaram do
encontro, realizado na Arcam, e
teve como conteúdo palestras
sobre manejo para alto rendimento
com a cultura do milho,
ministrada pelo professor/doutor
Marcelo Augusto Batista, da
Universidade Estadual de Ma-
Marcelo Augusto Batista, da UEM, palestrando sobre manejo para altas produtividades
ringá (UEM); manejo de doenças,
proferida pelo engenheiro
agrônomo da Coamo, Thiago
Silva Santos, e sobre gestão de
custos, com o gerente da Unidade,
Antônio Carlos Mazzei.
O segredo
é o manejo
Ponto alto do evento, a
palestra ministrada por Marcelo
Batista, destacou dentre outros
assuntos, as melhores formas de
manejar o solo e, sobretudo, a
cultura do milho de segunda safra.
Conforme o especialista, entender
a condição do solo pode
fazer a diferença, e tudo começa
pela análise que deve ser bem
coletada e feita em laboratório
especializado. “O produtor precisa
estar sempre bem orientado
para decidir corretamente o que
fazer. Não temos como estimar
nada sem antes realizar uma boa
análise. Baseado nos resultados
é que tomamos as decisões sobre
quais elementos o solo precisa
e disponibilizaremos para
que fique equilibrado e receba
as sementes, em busca de uma
boa produtividade”, orienta.
Ainda de acordo com Batista,
a única forma de correr menos
riscos é trabalhando melhor o solo
e seguindo as recomendações técnica.
“O produtor não pode se dar
ao luxo de errar. Tem de saber investir,
alinhado com as orientações
dos agrônomos”, sugere.
Todos acima
da média
Encarregado do departamento
de Assistência Técnica da
Coamo em Engenheiro Beltrão,
o engenheiro agrônomo André
Fernandes de Lima, revela que o
32 REVISTA
Setembro/2019
EVENTO TECNOLÓGICO
Insumo necessário
Antônio Carlos Mazzei, gerente da Unidade, falou sobre gestão de custos aos associados
evento foi realizado pela segunda
vez na unidade, e repete o
sucesso da primeira edição, em
2017. “Nosso objetivo foi alertar
os cooperados sobre as melhores
formas de explorar o milho
de segunda safra. Temos casos
de altas produtividades e outros
de resultados inferiores. Queremos
uniformizar essa produção,
aumentando a média de produtividade.
Nessa safra a média foi
de 325 sacas por alqueire, sendo
que alguns associados produziram
acima de 300 sacas e outros
abaixo de 200. Por isso, nossa
Associada Zilma Takada
meta é levantar a média de quem
ainda colhe menos, devido a não
utilização de tecnologia e manejo
adequados.”
Gestão eficiente
A gestão dos custos da
lavoura foi outra preocupação
abordada no evento, em explanação
feita pelo gerente da Unidade,
Antônio Carlos Mazzei. “Queremos
levar aos cooperados as melhores
informações. Neste evento, além
de fazer uma análise do clima e
falar sobre manejo, falamos sobre
rentabilidade. A importância do
cooperado diferenciar o gasto do
custo de produção. Isso porque
quando o produtor não faz essa
diferenciação acaba cometendo
equívocos e, ao invés de reduzir
seu custo, acaba aumentando, porque
diminui o uso de tecnologia e
produz menos”, informa. “Todos os
anos surgem novas informações,
novas demandas, e se o produtor
não acompanhar fica para trás. Daí
a necessidade de estar bem informado”,
acrescenta.
Atentos às novidades, os
cooperados Coamo fazem questão
de participar dos eventos
técnicos, garantido a informação
necessária para condução
das atividades, seguindo a linha
de pensamento da cooperativa.
Renato Bravin Piccolo, não deixa
de participar e enaltece o conhecimento
que recebe. “Vivemos
na rotina do tradicional, e se não
acompanhamos esses eventos
não conseguimos acompanhar
as novas tecnologias. Com o
grande avanço da atualidade,
precisamos correr atrás, acompanhar
as novidades”, comenta.
Esse é o mesmo pensamento
da cooperada Zilma Takada, que
também está sempre presente
nos eventos da Coamo. “É muito
importante buscar conhecimento.
Me ajuda muito na condução
da propriedade. Temos a prática,
mas é importante buscar a teoria”,
observa.
Cooperado Renato Bravin Piccolo
Setembro/2019 REVISTA 33
COMEMORAÇÃO
PITANGA 40 ANOS,
protagonistas da história
“ Não conhecíamos a agricultura,
nasci aqui em
Pitanga, e criamos uma
cooperativa, mas ela não tinha
estrutura. Começamos a fazer
reuniões para trazer uma cooperativa
de outro lugar e depois
de muitas conversas sugeri a
Coamo. Falamos com o Gallassini
e ele veio aqui, daí a Coamo
chegou e incorporou a Coopercentro.
Isso foi a melhor coisa
para nós. Com apoio da Coamo
temos vários entrepostos e uma
agricultura muito forte, pois ela
trouxe conhecimento e progresso
para os produtores e a comunidade.”
Esta é a manifestação e
o sentimento do produtor Reinaldo
Petrechen, o “Dico”, que
era presidente da Coopercentro
há mais de 40 anos e junto com
agricultores pediu a presença
da Coamo. Seu Dico estava muito
feliz ao participar ao lado de
outros produtores pioneiros do
evento comemorativo aos 40
anos da Coamo na região de Pitanga,
realizado no dia 17 de setembro.
O cooperado Anselmo
Coutinho Machado, na região há
mais de 30 anos e filho de cooperado
pioneiro na região de
Mamborê, destaca com orgulho
a evolução. “A Coamo é protagonista
da história de sucesso dos
agricultores aqui em Pitanga,
Gerente da Unidade com os associados de Pitanga
hoje temos boas produtividades.
Costumo dizer que aonde a gente
passa e vê uma lavoura bem
formada, parecendo um jardim,
podemos dizer que ali tem Coamo.
Com o respaldo para fornecer
o que precisamos e receber
a nossa produção com estrutura
Maicol Geison Callegari Rodrigues Barbosa, prefeito de Pitanga, e Valdemir de Paula Barbosa (Miro), gerente
da Coamo em Pitanga, com os associados Estanislau Gzegoski, João Marco Nicaretta, Reinaldo Petrechen
(Dico), Vicente Lukassievicz, Adonis Chavaren e Anselmo Coutinho Machado
34 REVISTA
Setembro/2019
COMEMORAÇÃO
e qualidade, não vejo uma agricultura
evoluir sem a presença e a assistência da
Coamo.”
Ele ressalta a segurança que os
produtores têm com a cooperativa. “Aqui
é uma região de minis e pequenos produtores,
e eles conseguem colocar seus
produtos na Europa graças a Coamo, isso
é cooperativismo e isso é muito bom.”
O gerente da Coamo, Valdemir
de Paula Barbosa, o “Miro”, enalteceu a
data e a participação dos cooperados.
“Comemoramos hoje 40 anos de sucesso
da Coamo em Pitanga. A cada dia sentimos
os cooperados mais participativos
e confiantes, e essa confiança e admiração
são resultado de um trabalho sério
e transparente da equipe Coamo e da
nossa diretoria. E daí temos uma grande
presença dos associados nos eventos da
Coamo, que valorizam muito o trabalho
da equipe de funcionários.”
O presidente da Coamo, José
Aroldo Gallassini, lembra da expansão
da Coamo em 1979 na região de Pitanga,
no Centro do Paraná. “Recebemos o
convite e após a assembleia com autorização
dos associados incorporamos a
Coopercentro. Temos atualmente mais
de 800 cooperados optantes somente
em Pitanga, estamos felizes pela atuação
e comemoramos com alegria esses 40
anos de Coamo. Desde a incorporação
tudo mudou e houve muito crescimento
com a expansão da agricultura mecanizada
e a região se tornou muito forte
com uma grande participação dos associados.”
Mesmo com problemas de clima
na safra passada e usando modernas
tecnologias com apoio da assistência
técnica da Coamo, as médias das produtividades
dos cooperados nas principais
culturas foram de 145 sacas de soja por
alqueire, 410 sacas no milho e 100 sacas
no trigo.
Vista aérea da Unidade da Coamo em Pitanga
Comemoração contou com a presença de associados, funcionários e autoridades locais
Funcionários da Unidade comemoraram os 40 anos da Coamo em Pitanga
Setembro/2019 REVISTA 35
COMEMORAÇÃO
BARBOSA FERRAZ 40 ANOS,
investimento no homem do campo
Os cooperados da Coamo
na região de Barbosa
Ferraz celebraram dia
17 de setembro os 40 anos da
chegada da cooperativa durante
evento comemorativo realizado
no entreposto. Onze cooperados
pioneiros da Coamo em Barbosa
Ferraz estiveram presentes e relembraram
suas histórias e avanços
com o cooperativismo. O cerimonial
contou com a execução
do hino nacional, mensagem do
presidente da Coamo, José Aroldo
Gallassini, discursos do cooperado
José Onofre dos Santos
e do gerente da unidade, Edilson
de Aquino, benção do padre Roberto,
o tradicional parabéns e
bolo dos 40 anos. Os funcionários
montaram um painel com
exposição de fotos antigas do
Vista da Unidade da Coamo em Barbosa Ferraz
Pioneiros na região de Barbosa Ferraz são reverenciados em data marcante na cooperativa
recebimento de algodão cereais,
que foi muito valorizado pelos
cooperados.
Feliz da vida por ter sido
lembrado, o cooperado João
Domingues, 84, estava com a
carteirinha de sócio emitida em
abril de 1978, com a matrícula nº
4.200. “A Coamo representa muita
felicidade, estou com 84 anos
e antes era difícil para nós. Não tínhamos
para quem vender a produção,
e quando a gente vendia
não recebia. Foi muito boa a chegada
da Coamo aqui em Barbosa
Ferraz, por isso guardo e carrego
com orgulho a carteirinha,
carrego a Coamo no coração.”
Outro cooperado pioneiro
radiante é José Onofre
dos Santos, 77, que se associou
à Coamo pouco tempo depois
da chegada em Barbosa Ferraz.
“Quando entrei na Coamo me
senti muito feliz. Quando ela fez
10 anos em 1980 me gratificaram
com um chaveiro que desde
então faço questão de usar
e carregar, já fui até roubado
e fiquei com medo de perder
este presente que se tornou de
36 REVISTA
Setembro/2019
COMEMORAÇÃO
estimação e representa a segurança da
Coamo. Ele está gasto de tanto usar, mas
carrego com muita felicidade”, afirma o
cooperado. Ele faz questão de partilhar
a sua alegria em ser cooperado da Coamo.
“A Coamo é confiança e segurança,
então quando trago o meu cereal tenho
segurança e agilidade, por isso, sou feliz,
agradeço a Coamo e desejo que ela vá
sempre mais além.”
Desde a chegada da cooperativa
à região, em 1979, os produtores rurais
contam com uma assistência que beneficia
o desenvolvimento. “Vendo estas imagens
e ouvindo os depoimentos dos pioneiros
e da sua gratidão, temos a certeza
da importância do cooperativismo praticado
pela Coamo, comprovados pelos
resultados conquistados pela evolução e
produtividades dos cooperados”, afirma
Edilson Aquino, gerente da Coamo.
O presidente da Coamo, José
Aroldo Gallassini, diz que a cooperativa
é voltada integralmente para que os seus
cooperados plantem e produzam bem,
e tenham a segurança nas suas operações.
“Não podemos parar, continuamos
investindo nas ampliações e modernizações
das nossas unidades visando a
melhoria no atendimento, bem-estar e
qualidade dos nossos associados e funcionários.
Parabéns aos cooperados e
funcionários pelos 40 anos da Coamo
em Barbosa Ferraz.”
Unidade montou painel com fotos históricas e cooperados valorizaram o evento comemorativo
Funcionários e associados participaram da comemoração dos 40 anos da Coamo em Barbosa Ferraz
José Onofre dos Santos e João Domingues:
Orgulho em guardar o chaveiro e a carteirinha
Equipe de funcionários: qualidade no atendimento aos associados
Setembro/2019 REVISTA 37
38 REVISTA
Setembro/2019
OPINIÃO
LEI & MARKETING,
o agro nacional precisa
A
frase milenar “A mulher de César
não basta ser honesta, deve parecer
honesta”. A guerra de todas
as guerras ocorre nas percepções das
mentes humanas. Até o Papa entrou na
crise da Amazônia pedindo orações e
ajuda ao Brasil.
Porém, a área da administração que trata
disso chama-se Marketing. Uma filosofia
administrativa que coloca as percepções
humanas no centro das decisões.
A crise que vivemos agora no agronegócio,
com a destruição da nossa reputação
ambiental, tem um ângulo real: o crime,
a ilegalidade não punida e combatida.
E por outro lado, uma ignorância do uso
dos fundamentos da inteligência de marketing
a serviço do agronegócio brasileiro.
1) O Brasil não sabe o que marketing significa,
por isso não o utiliza, ou usa muito
mal.
2) O Brasil não traduziu direito até hoje
o conceito de Agribusiness, criado em
na Universidade de Harvard nos anos 50,
por isso, não temos cadeias produtivas
organizadas.
3) Associamos demandas de clientes e
consumidores globais com ideologias
político-partidárias erradas.
4) A concorrência do Brasil é forte e usa
nossa ignorância de marketing contra o
país.
5) Nossas realidades positivas não são
transformadas em ativos valiosos percebidos.
Com isso, perdemos valor e ficamos
vulneráveis ao negativo, fakes e fatores
incontroláveis.
6) Caímos na tentação ignorante da briga
de rua, do ‘nós contra eles’, e perdemos
aliados no mundo todo.
7) Precisamos de uma gestão de crise
de reputação, de fundamentos de marketing
e da aplicação da lei contra a
ilegalidade no caso do desmatamento
ilegal.
Temos no Brasil a Associação Brasileira
de Marketing Rural e Agronegócio (AB-
MRA), além da Associação Brasileira do
Agronegócio (Abag) e outras associações.
A ministra da Agricultura, Tereza
Cristina, tem ótimas intenções: CNA,
OCB, instituições acadêmicas de nível
e profissionais éticos e excelentes que
dominam o saber dos fundamentos de
marketing.
Marketing & Agribusiness são dois estágios
do conhecimento humano, vitais
para atuar no mundo de hoje. O professor
Ray Goldberg, de Harvard, já rebatiza
o agronegócio com o nome Agrocidadania,
Agriceutica, saúde e meio ambiente,
responsabilidade social, a cidadania no
centro de tudo.
Brasil: o único país do mundo com
nome de árvore. Que marca genial para
marketing.
Por José Luiz Tejon Megido, mestre
em Educação Arte e História da
Cultura pelo Mackenzie, doutor
em Educação pela UDE/Uruguai
e membro do Conselho Científico
Agro Sustentável (CCAS)
Setembro/2019 REVISTA 39
#ConteConosco
2dcb.com.br
JACTO.
SERVINDO
A QUEM FAZ
O FUTURO.
Trabalhar a terra, transformar a semente em alimento,
fibras e energia. Produzir cada vez mais e melhor. Cuidar
dos recursos para produzir hoje e no futuro. Esses são
os desafios de quem vive no campo, homens e mulheres,
que com força e determinação são protagonistas da
sua história e da história da agricultura.
Conte conosco, hoje e sempre.
jacto.com
OPINIÃO
Brasil, o país que melhor cuida do
MEIO AMBIENTE NO MUNDO
Participei em Lille, na França, da
Conferência Mundial promovida
pela Associação Internacional
de Soja Responsável (RTRS),
representando a diretoria da Coamo
Agroindustrial Cooperativa. O evento
marcou a participação pela primeira
vez do setor produtivo brasileiro
representado por seis cooperativas
agrícolas – das quais cinco do Estado
do Paraná- que, juntas produzem
11% da produção brasileira de soja.
A Conferência Mundial recebeu
dezenas de autoridades de
mais de 40 países dos cinco continentes,
ligadas à cadeia produtiva
da soja e discutiu várias questões
referente a produção e fornecimento,
incluindo também o papel dos
governos e os riscos sociais.
Foi muito importante a participação
do nosso setor produtivo, haja
vista a oportunidade que tivemos para
rebater várias críticas feitas ao Brasil no
tocante a produção agrícola e ao meio
ambiente.
Mostramos na Conferência
Mundial para o mundo que o Brasil
não é do jeito que eles pensam. Escutamos
críticas de estrangeiros, de
ONG´s e até mesmo de brasileiros,
de pessoas mal-intencionadas que,
com suas ideologias, retrataram um
país que não cuida do meio ambiente,
de terras estéreis e de agricultores
que não usam tecnologia e estão empobrecendo,
o que não é verdade.
Apresentamos ao mundo a
verdadeira situação do nosso país,
a qual é bem diferente do cenário
apresentado por essas pessoas mal-
-intencionadas. O Brasil é o país que
mais preserva o meio ambiente e
vem aumentado a sua produção exatamente
por contar com agricultores
tecnificados e empreendedores,
preocupados com a natureza.
Muitos países produtores
de soja estão na verdade assustados
com o crescimento agrícola do Brasil
e fazendo de tudo para complicar e
rebaixar a agricultura brasileira. Ao
contrário do que eles tentam dizer,
nós produzimos bem com responsabilidade
e sustentabilidade.
Indagamos no evento se
os representantes de outros países
tinham o CAR [Cadastro Ambiental
Rural] – que é um registro eletrônico
e obrigatório para todos os imóveis
rurais, que integra as informações
ambientais das áreas de preservação
permanente, áreas de Reserva Legal,
das florestas, vegetação nativa, e das
áreas consolidadas das propriedades
e posses rurais do país- e ninguém tinha,
por isso ficaram mudos.
Na oportunidade informamos,
que no Sul do Brasil 20%
da área de uma propriedade rural
é destinada para reserva legal - no
Cerrado esse número sobe para 35%
e na Amazônia é de 80% - e o agricultor
não tem nenhuma remuneração
por isso.
Trata-se de uma situação
bem diferente do que vimos por
exemplo, na Alemanha, onde 100 m²
de pousio é subsidiado pelo valor
de 6.000 euros, equivalente a cerca
de R$ 25 mil. Diante da posição
brasileira eles novamente ficaram
silenciosos, haja vista que somente
7,3% da área brasileira é utilizada
RICARDO ACCIOLY CALDERARI,
engenheiro agrônomo e diretor-secretário da Coamo
para uso da agricultura e o restante é
ocupado com rios, matas, florestas e
parques, enquanto que eles não têm
mais área para plantio.
Nesta que podemos considerar
como a Conferência Mundial
de Soja Sustentável, destacamos
pontos relevantes como a prática
pelos agricultores brasileiros do
sistema de Plantio Direto, que foi a
revolução da nossa agricultura, e a
devolução e destinação correta das
embalagens vazias de defensivos
agrícolas, onde o Brasil se destaca
tirando do campo milhares de embalagens
que poderiam prejudicar o
meio ambiente.
Quando a gente vê notícias
falando mal da agricultura brasileira
é porque tem alguma coisa por
trás, tem outros interesses. Tivemos
um grande orgulho em mostrar na
França para o mundo que o agricultor
brasileiro faz e muito bem a lição
de casa, que o nosso país é o que
melhor cuida do meio ambiente no
mundo. Diante dessa afirmação, eles
ficaram em silêncio.
Setembro/2019 REVISTA 41
42 REVISTA
Setembro/2019
OPINIÃO
A nossa Amazônia
No contexto de uma campanha internacional
movida contra o Brasil, ressurgiu a antiga
pretensão de relativizar, ou mesmo neutralizar, a
soberania brasileira sobre a parte da Região Amazônica
que nos cabe, a nossa Amazônia. Acusações
de maus-tratos a indígenas, uso indevido do solo,
desflorestamento descontrolado e inação governamental
perante queimadas sazonais compõem
o leque da infâmia despejada sobre o País, a que se
juntou a nota diplomática do governo francês ofensiva
ao presidente da República e aos brasileiros.
O Brasil não mente. E tampouco seu
presidente, seu governo e suas instituições. Em
primeiro lugar, porque o Brasil tem a seu lado a
História, sobre a qual, em consideração à memória
nacional, nos devemos debruçar. A Amazônia que
nos pertence foi conquistada no tempo em que só
a ação intimorata garantia direitos.
Depois da expulsão dos franceses de
São Luís (1615) e da fundação do forte do Presépio,
a futura Belém (1616), corsários ingleses e holandeses
foram combatidos e expulsos da foz do Rio
Amazonas. A União Ibérica (1580-1640) ofereceu
oportunidade para que bandeirantes e exploradores
rompessem as Tordesilhas, um desenvolvimento
histórico que tem na primeira navegação da foz
à nascente do Amazonas (1637), façanha cometida
por Pedro Teixeira, seu marco definitivo.
Foram fortalezas que prefiguraram a
ocupação e a delimitação da Amazônia brasileira.
Foi a catequese que aglutinou os indígenas sob a
proteção da cruz, favorecendo a miscigenação que
fomentou o povoamento da região. A fundação
do forte de São José do Rio Negro, na confluência
do Rio Negro com o Solimões (1663), reuniu em
seu entorno índios barés, baniuas e passés, dando
origem à povoação que viria a se transformar na
cidade de Manaus.
Após a Independência, em nossa
primeira legislatura, quando a pretensão estrangeira
de impor um monopólio de navegação no
Amazonas ousou atribuir aos brasileiros a pecha
de ignorantes, coube ao Senado devolvê-la, lembrando
que cabia aos brasileiros a primazia dos
descobrimentos sobre a região, conforme atestado
pelo próprio Humbolt.
E no início do século 20, enquanto a
Europa se dilacerava nos campos de batalha da 1.ª
Guerra Mundial, um dos nossos maiores soldados,
Cândido Mariano da Silva Rondon, completava sua
campanha sertanista (1915-1919) em Mato Grosso
levantando cartograficamente os vales do Araguaia
e as cabeceiras do Xingu; descobrindo minas de
sulfeto de ferro, ouro, diamantes, manganês, gipsita,
ferro e mica; e o mais importante, fazendo
amigas as nações nhambiquara, barbados, quepi-
-quepi-uats, pauatês, tacuatés, ipoti-uats, urumis,
ariquemes e urupás, que ao final da ciclópica empreitada
apontavam para as armas dos exploradores
e diziam: “Enombô, paranã! Dorokói pendehê”
(“joguem no rio, a guerra acabou”).
Epopeia consumada, mas por concluir,
na qual o Brasil jamais prescindiu a cooperação das
nações condôminas desse patrimônio reunidas no
Pacto Amazônico, que comemorou, no ano passado,
40 anos de sua assinatura, o qual, pela sua finalidade
e sua clareza de propósitos, dispensa protagonismos
de última hora movidos por interesses
inconfessáveis. Se existisse algum protagonismo
nacional na Amazônia sul-americana compartilhada
por nove países, algo que o Brasil nunca avocou,
ele seria, pelos números, pela presença e pela História,
brasileiro.
Se a História dá razão ao Brasil em
qualquer debate sobre a Amazônia, cabe colocar,
em segundo lugar, que ele tem a seu favor os fatos.
Não há país que combine legislação ambiental,
produtividade agropecuária, segurança alimentar
e preservação dos biomas com mais eficiência, eficácia
e efetividade do que o Brasil. Não bastassem
todos os dados legais e científicos, sobejamente conhecidos,
que comprovam essa assertiva, tomem-
-se não as palavras, mas os atos do governo brasileiro
no sentido de combater queimadas e apurar
crimes de toda natureza praticados na Região
Amazônica, o que desqualifica as desproporcionais
acusações e agressões desferidas contra o País por
causa do meio ambiente.
E se não bastassem a História e os fatos,
cabe apontar o que se revela nas declarações
Antonio Hamilton Martins Mourão – Vice-
Presidente da República e Acadêmico Perpétuo
Fundador da Academia Brasileira de Defesa
Artigo publicado no Jornal “O Estado de São Paulo” em 28 Agosto 2019
oficiais, nas confidências mal escondidas, nas entrelinhas
dos comunicados e no ecorradicalismo
incensado pela imprensa: a velha ambição disfarçada
por filantropia de fachada.
É inacreditável que, num momento
em que guerras comerciais e protecionismos
turvam o horizonte mundial, e são publicamente
condenados em todas as instâncias internacionais
responsáveis, líderes de países europeus venham,
individualmente ou em conjunto, tomar iniciativas
contra o livre-comércio, procurando sabotar
acordos históricos como o firmado entre a União
Europeia e o Mercosul e entre este e os países da
Associação Europeia de Livre-Comércio (Efta) – Noruega,
Suíça, Islândia e Liechtenstein.
Como é inacreditável que pessoas que
até há pouco tempo ocupavam cargos públicos se
esqueçam de uma das linhas mestras da diplomacia
do Brasil, a de preservar a liberdade de interpretar
a realidade do País e de encontrar soluções
brasileiras para os problemas brasileiros, conforme
colocadas pelo chanceler Horácio Lafer em 1959.
Nada disso prevalecerá. O Brasil não
tem tempo a perder. Com trabalho, coragem e determinação
ele encontrará o seu destino de grandeza:
ser a mais pujante e próspera democracia
liberal do Hemisfério Sul.
E por qualquer perspectiva, da preservação
ao desenvolvimento, da defesa à segurança,
da História ao Direito, a nossa Amazônia continuará
a ser brasileira. E nada exprime melhor isso do que
a canção do internacionalmente reconhecido Centro
de Instrução de Guerra na Selva: À Amazônia
inconquistável o nosso preito,/ A nossa vida por tua
integridade/ A nossa luta pela força do direito/ Com
o direito da força por validade.
Setembro/2019 REVISTA 43
44 REVISTA
Setembro/2019
AGRICULTURA
Cooperado João Carlos Pegoraro com o engenheiro agrônomo Daniel
Balestrin, da Coamo em Xanxerê, acompanham desenvolvimento da
aveia e ao fundo área que sofreu com erosão por falta de cobertura
Sistema
PROTEGIDO
Ações realizadas durante o inverno
podem interferir diretamente nos
resultados da safra de verão
O
resultado de uma safra
de verão está diretamente
ligado ao manejo
realizado durante o inverno. A
agricultura moderna exige planejamento.
Nas regiões mais frias,
as ações durante o inverno se tornam
ainda mais importantes para
evitar que as áreas permaneçam
em pousio por um longo período.
João Carlos Pegoraro, associado
da Coamo em Xanxerê
(Oeste de Santa Catarina), sabe
da importância desse processo e
investe na manutenção e melhoria
do sistema produtivo. Recentemente,
ele passou por uma situação
que mostrou a importância de
um bom manejo no inverno. “Parte
da área de cultivo estava coberta
com aveia e a outra metade estava
sem nada, após a colheita de feijão.
Houve uma forte chuva na região
e onde estava sem plantação,
a água levou solo e os restos culturais
morro abaixo, para dentro de
uma lagoa, causando erosão na
área. Já onde tinha aveia, não houve
dano”, assinala.
De acordo com ele, além
de perder terra e a pouca palhada
que estava na área, foi obrigado
a subsolar e investir em nova
adubação para recuperação da
área. “Todo o investimento que
vinha sendo realizado acabou se
perdendo”, frisa. O cooperado
lembra que sempre procura seguir
as recomendações técnicas
e que deixar a área sem culturas
de cobertura no inverno serviu
de lição para não errar mais.
Uma prática adotada por
Pegoraro já há vários anos com
o objetivo de melhorar o sistema
produtivo é a rotação de culturas.
Na safra de verão, por exemplo,
ele divide a área com plantio de
soja e milho. “Onde eu planto soja
em um ano, no outro entro com
milho. Já é uma tradição fazer isso.
Sigo as recomendações técnicas
para manter o ambiente produtivo
da melhor forma possível.”
O engenheiro agrônomo
Daniel Balestrin, da Coamo em
Xanxerê, ressalta a importância
de fazer um bom manejo no inverno
pensando nas lavouras de
verão. “Além de investir na parte
química do solo, é importante
adotar práticas que melhorem a
sua parte biológica. São vários
os benefícios para quem faz a
cobertura, seja no controle de
plantas daninhas, economia com
adubação do solo ou com herbicidas
na preparação para o plantio
da safra de verão.”
Setembro/2019 REVISTA 45
Para sair na frente
NA SAFRA DE VERÃO
Uma lavoura começa com
a escolha da semente. A
Coamo por meio de parceria
com os maiores obtentores,
disponibiliza aos cooperados a
melhor genética de cultivares do
mercado com a máxima qualidade
das Sementes Coamo. A instalação
de uma lavoura de soja
requer um planejamento adequado
e racional das operações
e dos insumos. O uso correto de
fertilizantes, herbicidas, inseticidas,
nematicidas, micronutrientes,
adjuvantes, fito hormônios,
sementes certificadas, tratadas
com a qualidade do Tratamento
de Semente Industrial (TSI) e o
uso de equipamentos que permitam
a melhor performance na
distribuição no campo é caminho
certo para altas produtividades.
Esta etapa, se bem realizada,
determina grande parte do
sucesso do empreendimento e de
um ciclo produtivo que é de 130 a
140 dias. “O sucesso de uma lavoura
está diretamente ligado ao plantio.
É pertinente reforçar alguns
cuidados no plantio para proporcionar
um melhor estabelecimento
das plantas”, comenta o engenheiro
agrônomo Sandro Magnani,
chefe do departamento de Produção
de Sementes da Coamo.
De acordo com ele, no
campo, pequenas variações de
população na cultura da soja não
interferem significativamente no
rendimento da lavoura. “Prova
disso é a amplitude de recomendação
da população dos cultivares
efetuada pelos próprios
obtentores, cuja variação pode
chegar a mais de 20% entre a população
mínima e a máxima recomendada,
sem afetar a produtividade
e as plantas devem estar
bem distribuídas no espaço, sem
falhas e nem duplas”, explica.
De maneira geral, as cultivares
são indicadas para plantio em
uma época tolerada e outra preferencial
podendo assim expressar
todo o seu potencial produtivo e a
população recomendada varia em
função da época de plantio, da altitude
e latitude da região.
Associados estão
em um momento
importante e alguns
cuidados devem
ser tomados neste
processo para o
sucesso da lavoura
Principais pontos
para um bom
plantio
Equipamento
O equipamento de plantio é peça fundamental
para que a operação tenha êxito. O
associado deve estar atento aos mecanismos
do equipamento, dentre eles o tipo
de dosador de semente, limitador de profundidade
e o compactador de sulco, que
devem estar em boas condições. Também
devem ficar atentos a fluidez das sementes
nos dutos e, se necessário, utilizar produtos
que conferem estas características sem causar
prejuízo às sementes.
Umidade do solo
O plantio deve ser efetuado em condições
ideais de umidade do solo, ou seja, após as
46 REVISTA
Setembro/2019
PLANTIO
Cálculo da quantidade de sementes
e regulagem da semeadora
Para calcular o número de sementes a
serem distribuídas, é necessário que se
conheça o poder germinativo do lote de
sementes. Essa informação deve estar
disponível na nota fiscal de compra da
semente (% germinação), bem como o
Peso de Mil Sementes - PMS. O númechuvas
terem reposto a quantidade de água
no solo. A semente de soja, para a germinação
e a emergência da plântula, requer absorção
de água de, pelo menos, 50% do seu
peso seco. Para que isso ocorra, deve haver
umidade adequada e aeração do solo, e a
semeadura deve propiciar o melhor contato
possível entre solo e semente. Semeadura
em solo com insuficiência hídrica, ou "no
pó", prejudica o processo de germinação,
podendo torná-lo mais lento, expondo as
sementes às pragas e aos microorganismos
do solo, reduzindo a chance de obtenção da
população de plantas desejada. Sementes
com umidade abaixo de 14 - 13%, podem
sofrer com danos de embebição, se plantadas
em condições de baixa umidade do
solo e ocorrerem chuvas volumosas posteriormente,
não vindo a germinar.
Temperatura do solo
O intervalo de temperatura para o cultivo
da soja é de 20 a 30ºC sendo o ideal 25ºC.
Temperaturas baixas ou excessivas prejudicam
a germinação e o desenvolvimento das
plantas.
Velocidade de operação da semeadora
A velocidade ideal de deslocamento está
entre 4km/h e 6km/h, dependendo, prin-
cipalmente, da uniformidade da superfície
do terreno e do tipo de equipamento utilizado.
Profundidade
As sementes de soja devem ser semeadas à
uma profundidade de 3 a 5 cm. Semeaduras
em profundidades maiores dificultam a
emergência, principalmente em solos arenosos,
sujeitos ao assoreamento, ou onde
ocorre compactação superficial do solo.
Posição semente/adubo
O adubo deve ser distribuído ao lado e
abaixo da semente. O contato direto prejudica
a absorção da água pela semente, podendo
até matar a plântula em crescimento,
principalmente em caso de dose alta de
cloreto de potássio no sulco (acima de 80
kg de KCl/ha).
ro de plantas/metro a ser obtido na lavoura
é estimado levando em conta a
população de plantas desejada/ha e o
espaçamento adotado, usando a seguinte
fórmula:
De posse desses valores, calcular o número
de sementes por metro de sulco:
Para estimar a quantidade de semente que
será gasta por ha, pode-se usar a seguinte
fórmula:
Onde: Q = Quantidade de sementes, em kg/ha;
P = Peso de 100 sementes, em gramas;
D = Nº de plantas que se deseja/m;
E = Espaçamento utilizado em cm; e
G = % de emergência em campo.
O padrão para produção e comercialização
de semente de soja no Brasil é de no mínimo
75% para categoria Básica e no mínimo
80% para as categorias C1, C2, S1 e S2.
Regulagem dos maquinários,
condições ideais de solo,
velocidade do plantio e
profundidade de semeadura
são alguns dos cuidados
básicos. Outro fator importante
é a utilização de insumos de
qualidade como, por exemplo, as
Sementes Coamo
Setembro/2019 REVISTA 47
CREDICOAMO
Lar doce lar
Para uma família, não
existe melhor lugar que a
sua casa. Para realizar os
sonhos dos associados, a
Credicoamo conta com a
linha de financiamento do
Programa Moradia Feliz
Casal Leonice e Valdecir Comunello, de Coronel Vivida (PR) conquistou o sonho da casa própia pelo Moradia Feliz
A
casa própria é o sonho
da maioria das pessoas.
Quando esse sonho vem
também acompanhado de móveis
planejados, acabamentos e
decoração, a realização é completa.
O casal Leonice e Valdecir
Comunello, de Coronel Vivida
(Sudoeste do Paraná) conquistou
essa meta com o apoio da Credicoamo,
por meio da linha de
financiamento Moradia Feliz.
Sempre preocupados
com o bem-estar de toda a família,
primeiro eles construíram
uma casa para a mãe de Valdecir
e, depois, a deles. “Tinhamos 17
anos de casados e o sonho de
construir uma casa do nosso jeitinho.
Fomos então planejando e
desenvolvendo o projeto. Foram
anos antes da construção. Ao invés
de assistir à televisão, nos reuníamos
com os filhos para fazer o
projeto da casa”, lembra Leonice.
Para chegar na etapa de
construção, Leonice recorda que
não foi fácil. “A vida às vezes tem
imprevistos. Mas, com o apoio da
Credicoamo, nos fornecendo um
atendimento de qualidade e sem
burocracia, conseguimos realizar
esse sonho.”
Valdecir recorda que o
casal tinha uma programação
de construção, mas não tinham
condições para custear a obra.
“Sempre fomos parceiros da
Credicoamo, desde a chegada
em nosso município. Quando
foi lançado o Moradia Feliz, fomos
amadurecendo a ideia de
financiar toda a obra. Agora a
casa está aqui como sonhamos e
pronta para desfrutarmos.”
O casal lembra que não
existe melhor lugar do que a
sua casa e, por isso, vale a pena
o investimento. “Em casa estamos
sempre tranquilos. Quando
chegamos em nosso lar descansamos.
Tem que ser um lugar do
nosso jeito. Sem a Credicoamo
poderíamos demorar muito mais
tempo para ter esse ambiente.
Assim, já estamos morando e pagando
o financiamento de uma
forma justa e não onerosa. A vantagem
é desfrutar da nossa casa”,
revela Comunello.
Segundo Leonice o próprio
nome do Programa Moradia
Feliz, já resume o espírito dessa
realização. “Ficamos mais felizes
tendo o nosso lar aconchegante e
com espaço para recebermos a família
e os amigos. Nossa família é
muito unida e comemoramos cada
acontecimento juntos nessa casa.”
O associado diz que se
pudesse dar uma nota à sua cooperativa
de crédito, ultrapassaria
10. “Tudo que procuramos, encontramos
na Credicoamo. É tudo realizado
de uma forma fácil. Eu tenho
confiança e tranquilidade. Faz parte
da família da gente. É um orgulho
trabalhar com a Credicoamo.”
Setembro/2019 REVISTA 49
COMUNICAÇÃO
Coamo conquista dois troféus
no prêmio Ocepar de jornalismo
No 13º Prêmio Ocepar de
Jornalismo 2019, os profissionais
da Assessoria
de Comunicação da Coamo Wilson
Bibiano Lima, Ana Paula Bento
Pelissari e Antonio Márcio dos
Santos subiram ao pódio duas
vezes no dia 06 de setembro, em
Curitiba, para receber os troféus
de 2º e 3º lugares na Categoria
Mídia Cooperativa. O evento foi
durante a solenidade de encerramento
do Fórum dos Presidentes
das Cooperativas Paranaenses,
realizado paralelamente ao 7º
Fórum de Agricultura da América
do Sul, no Museu Oscar Niemeyer.
A premiação aos vencedores
foi prestigiada pelo presidente
do Sistema Ocepar, José Roberto
Ricken, vice-governador Darci
Piana, prefeito de Curitiba, Rafael
Greca, por diretores da Ocepar
e profissionais que integraram a
Comissão Julgadora, e também
pelo presidente da Coamo, José
Aroldo Gallassini e o assessor de
Comunicação da Coamo, Ilivaldo
Duarte de Campos.
A edição 2019 do Prêmio
Ocepar de Jornalismo teve
como tema “No campo ou na
cidade somos o cooperativismo
no Paraná” –, e registrou recorde
de participações: com 130 trabalhos
inscritos, distribuídos por
categoria: Telejornalismo 22; Radiojornalismo
18; Jornalismo Impresso
26; Mídia Cooperativa 30;
Prêmio Especial Unimed (Ramo
Equipe da Assessoria de Comunicação da Coamo premiados na "Mídia Cooperativa"
Ana Paula, Wilson Bibiano, Antonio Marcio, José Aroldo Gallassini e Ilivaldo Duarte
Saúde) 11; e Prêmio Especial
Ramo Crédito 23.
O 2º lugar conquistado
pela Coamo foi com o programa
de rádio Informativo Coamo, veiculado
em 30 emissoras de rádio
no Paraná, Santa Catarina e
Mato Grosso do Sul. O tema foi
“Cooperativismo, uma história
que vale a pena contar”, de autoria
de Wilson Bibiano Lima e
coautoria de Ana Paula Bento Pelissari
e Antônio Marcio dos Santos.
“Retratamos no programa o
desenvolvimento proporcionado
às pessoas, comunidades e
instituições ligadas ao sistema
cooperativista. Este prêmio partilhamos
com todos os cooperados,
funcionários, diretoria e os
50 REVISTA
Setembro/2019
COMUNICAÇÃO
nossos familiares que integram
esta magnífica filosofia de vida”,
explica Bibiano.
A matéria “Do campo
à mesa” de autoria de Ana Paula
Bento Pelissari e coautores Antônio
Marcio dos Santos e Wilson
Bibiano Lima foi publicada na
edição de Abril de 2018 na Revista
Coamo e foi premiada em 3º lugar
na Mídia Cooperativa. Segundo
Ana Paula Pelissari, o objetivo
foi mostrar todo o caminho da
produção dos Alimentos Coamo
que tem origem nos campos dos
cooperados. “A reportagem traz
o desenvolvimento de todo o trabalho
realizado pela Coamo até a
chegada dos Alimentos Coamo à
mesa do consumidor. Contamos
de uma forma detalhada o processo
que começa com a escolha
da semente e a produção, com o
apoio da assistência técnica, e a
entrega da produção, industrialização
e logística de transporte,
até chegar às gondolas dos supermercados
e, por fim, à mesa
do consumidor.”
O presidente da Coamo,
engenheiro agrônomo José
Aroldo Gallassini comemorou os
dois troféus conquistados pela
equipe. “A Coamo é totalmente
voltada para o desenvolvimento
dos associados e a comunicação
é muito importante para aproximar
cooperados, cooperativa e
comunidade e mostrar os serviços
e os bons resultados. Ficamos
felizes com estes prêmios
e parabenizamos o trabalho dos
profissionais da área de Comunicação
da Coamo”, comemora.
“Contar boas histórias
tem sido uma marca da Coamo
No Fórum de Agricultura da América do Sul, o Sistema Ocepar montou o MercadinhoCoop
por meio da sua Assessoria de
Comunicação, com apoio direto
dos cooperados, diretoria e
funcionários, e muitos personagens
de várias instituições”, afirma
o assessor de Comunicação,
Ilivaldo Duarte. Segundo ele,
o reconhecimento via Prêmio
Ocepar de Jornalismo com dois
trabalhos premiados entre os
três primeiros na mídia cooperativa
é motivo de muita alegria
e orgulho para a família Coamo.
"Parabéns Bibiano, Márcio e Ana
Paula.”
Serviço
Equipe da Assessoria de Comunicação com a diretoria da Coamo
O Prêmio Ocepar de Jornalismo é uma iniciativa
do Sistema Ocepar, com apoio financeiro
da Central Sicredi PR/SP/RJ e Federação
Unimed do Paraná e apoio institucional da
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj),
do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Paraná (Sindijor/PR) e do Sindicato dos Jornalistas
do Norte do Paraná.
Setembro/2019 REVISTA 51
PROMOÇÃO SOCIAL
Cursos Sociais
Os Cursos Sociais promovidos pela Coamo em parceria com o Serviço
Social de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), oferecem oportunidades
para que cooperadas, esposas e filhas possam se reunir e aprender
mais sobre culinária, artesanato, dentre outras atividades. Confira nas
imagens abaixo alguns dos cursos realizados pela Coamo.
Receitas à base de café, em Barbosa Ferraz (Centro-Norte do Paraná)
Trufas e bombons, em Boa Ventura de São Roque (Centro-Sul do Paraná)
Bolo de pote, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)
Panificação, em Mamborê (Centro-Oeste do Paraná)
Culinária à base de mandioca, em Pitanga (Centro do Paraná)
Ponto Xadrez, em Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste do Paraná)
Carnes e acompanhamentos, em São Domingos (Oeste de Santa Catarina)
Compotas e geleias, em Vila Nova (Oeste do Paraná)
Setembro/2019 REVISTA 53
Para mais receitas acesse:
www.facebook.com/alimentoscoamo
www.alimentoscoamo.com.br
Cinnamon Roll
(Enroladinho de Canela)
Ingredientes
12 Fatias
Massa
-½ kg de Farinha De Trigo Coamo
-3 colheres (chá) de fermento biológico seco instantâneo
-1 colher (chá) de sal
-80 g de açúcar
-5 colheres (sopa) de Margarina Família 80%
-2 ovos grandes
-1 xícara (chá) de leite em temperatura ambiente
Recheio
-1 xícara (chá) de açúcar mascavo
-100 g da Margarina Família 80% em temperatura ambiente
-6 colheres (chá) de canela em pó
Cobertura
-2 colheres (sopa) de Margarina Família 80%
-2 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro
-½ pote de cream cheese
-1 colher (chá) de essência de baunilha
Modo de preparo
Massa - Em uma tigela, seguindo a ordem dos ingredientes, vá misturando todos eles,
juntado a farinha aos poucos, e sove até soltar das mãos. Coloque a massa em uma
tigela untada com Óleo de Soja Coamo, cubra com filme plástico e reserve até dobrar
o volume (cerca de 1 hora). Sobre uma superfície enfarinhada, abra a massa formando
um retângulo (41 x 26 cm) com 0,5 cm de espessura. Espalhe o recheio e enrole como
rocambole. Com uma faca de serra corte 12 fatias e deite-as lado a lado em uma
assadeira untada, deixando 2 cm de espaço entre elas. Cubra e deixe descansar por
mais 20 minutos. Preaqueça o forno a 200 ºC e asse as fatias por 15 minutos ou
até dourar. Enquanto assa as fatias, prepare a cobertura. Na batedeira, misture os
ingredientes e bata até que fique homogêneo. Espalhe sobre as fatias ainda quentes.
Recheio - Misture bem todos os ingredientes e utilize em temperatura ambiente.
Cobertura - Na batedeira, junte todos os ingredientes e bata até que fique um creme
leve. Utilize em temperatura ambiente.
54 REVISTA
Setembro/2019
Na
,a força da união traz grandes resultados.
Ser a Maior Empresa do Paraná e 35ª maior do Brasil
é motivo de muito orgulho para nós.
No Especial Melhores e Maiores 2019 da Revista Exame,
a Coamo está em destaque entre as maiores,
sendo a 35ª Maior Empresa do Brasil.
Esta grande conquista é a recompensa pelo esforço de uma grande
força de trabalho: mais de 120 mil pessoas, entre associados,
colaboradores e familiares, que com espírito cooperativista
cumprem elmente sua missão de produzir alimentos com
qualidade e sabor para o Brasil e para o mundo.
www.coamo.com.br