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MídIa<br />
Estudo Kantar Ibope Media mostra<br />
que rádio tem novos anunciantes<br />
No primeiro semestre <strong>de</strong> <strong>2019</strong> emissoras atraíram para suas gra<strong>de</strong>s<br />
comerciais 5.207 marcas que ainda não tinham utilizado o canal<br />
Paulo Macedo<br />
No primeiro semestre <strong>de</strong><br />
<strong>2019</strong>, o meio rádio contabilizou<br />
a presença <strong>de</strong> 7.348 anunciantes<br />
que exibiram spots,<br />
jingles, testemunhais e outros<br />
formatos <strong>de</strong> 8.928 marcas nas<br />
suas gra<strong>de</strong>s comerciais. Em<br />
comparação com o mesmo período<br />
<strong>de</strong> 2018, houve elevação<br />
<strong>de</strong> 3.541 novos anunciantes e<br />
5.207 marcas. A estatística faz<br />
parte do estudo Insi<strong>de</strong> Rádio,<br />
divulgado na semana passada<br />
pela Kantar Ibope Media durante<br />
o evento Rádio, mercado<br />
em sintonia, promovido pela<br />
Abert (Associação Brasileira <strong>de</strong><br />
Rádio e Televisão) para celebrar<br />
os 96 anos do lançamento<br />
da primeira rádio no Brasil.<br />
Melissa Vogel, CEO do instituto,<br />
<strong>de</strong>talhou que os canais<br />
radiofônicos possibilitam a amplificação<br />
das campanhas publicitárias.<br />
Nas suas palavras,<br />
as emissoras alcançam quase<br />
toda a população brasileira. “É<br />
natural que as marcas busquem<br />
essa gran<strong>de</strong> abrangência para se<br />
comunicar”, sintetiza a pesquisa,<br />
que também elenca o share<br />
dos segmentos <strong>de</strong> negócios<br />
presentes no rádio: serviços ao<br />
consumidor (26,1%); comércio<br />
(25,7%); cultura, lazer, esporte<br />
e turismo (12,2%); financeiro e<br />
securitário (7%); automotivo<br />
(4,7%); construção e acabamento<br />
(3,7%); farmacêutico (3,1%);<br />
imobiliário (2,7%); telecomunicações<br />
(2,6%); e bebidas (2,1%).<br />
São mais <strong>de</strong> quatro mil emissoras<br />
comerciais em ativida<strong>de</strong><br />
no país e mais <strong>de</strong> 500 com<br />
propósito educativo. São ouvidas<br />
por 83% da população em<br />
13 regiões metropolitanas da<br />
amostra da Kantar Ibope Media.<br />
Ou seja, <strong>de</strong> três a cinco pessoas<br />
ouvem rádio diariamente, uma<br />
média <strong>de</strong> quatro horas e 33 minutos.<br />
A região Sul, com 85%,<br />
concentra o maior volume <strong>de</strong><br />
ouvintes; seguida do Nor<strong>de</strong>ste<br />
e Su<strong>de</strong>ste, com 83% cada. A cida<strong>de</strong><br />
que tem a média mais alta<br />
Melissa Vogel, da Kantar Ibope Media, apresentou o Insi<strong>de</strong> Rádio em evento da Abert<br />
<strong>de</strong> ouvintes é Belo Horizonte,<br />
com 92%. Na gran<strong>de</strong> Goiânia,<br />
porém, a população <strong>de</strong>dica cinco<br />
horas e três minutos diários<br />
para a audição das rádios da região,<br />
a maior do país.<br />
O rádio não tem um horário<br />
<strong>de</strong> pico. Em todas as horas o alcance<br />
é elevado. “O meio alcança<br />
as pessoas em todos os momentos,<br />
seu prime time é o dia<br />
todo”, concluiu o Insi<strong>de</strong> Rádio<br />
<strong>2019</strong>. E, apesar <strong>de</strong> toda a evolução<br />
tecnológica, o modo clássico<br />
<strong>de</strong> ouvir rádio ainda é por<br />
meio <strong>de</strong> aparelhos clássicos com<br />
média <strong>de</strong> 84%. 20% da audiência<br />
opta pela audição através <strong>de</strong><br />
celulares; 4% por outros <strong>de</strong>vices<br />
acessíveis; e apenas 3% por intermédio<br />
<strong>de</strong> computadores.<br />
A pesquisa mostra que o local<br />
on<strong>de</strong> o rádio é mais acessado<br />
é a casa, com índice <strong>de</strong> 70%;<br />
<strong>de</strong>pois, com 23%, o automóvel;<br />
13% o ambiente <strong>de</strong> trabalho; 8%<br />
em trajetos; e 2% em locais não<br />
<strong>de</strong>finidos.<br />
Divulgação<br />
“Há picos entre 9<br />
Horas e 11 Horas<br />
da manHã, mas o<br />
prime time<br />
do rádio é o<br />
dia inteiro”<br />
PROGRaMaÇÃO<br />
Música, esporte e notícia é o<br />
tripé <strong>de</strong> conteúdo do meio. “O<br />
po<strong>de</strong>r do rádio <strong>de</strong> se conectar<br />
com seus ouvintes é amplificado<br />
pela diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conteúdos<br />
e programação que ele<br />
oferece. Através <strong>de</strong>le, é possível<br />
ouvir notícias, entrevistas,<br />
transmissões esportivas - ao<br />
vivo e programas comentados-,<br />
humorísticos e, principalmente,<br />
musicais. Da amostra da<br />
Kantar Ibope Media, 93% ouviram<br />
músicas no rádio em um<br />
período <strong>de</strong> <strong>30</strong> dias. E para 62%<br />
a música “constitui a parte mais<br />
importante das suas vidas. O<br />
sertanejo é o ritmo preferido e<br />
42% dos aficionados estão entre<br />
25 e 44 anos. Em seguida<br />
vem o pop internacional; pop<br />
nacional; pago<strong>de</strong>; e gospel.<br />
O estudo também aponta<br />
a música como elemento<br />
emocional: 77% quer contiuar<br />
apren<strong>de</strong>ndo; 76% dá valor à<br />
ética empresarial; e 46% afirma<br />
ter espírito aventureiro.<br />
Se as rádios musicais têm<br />
a<strong>de</strong>rência sintomática no público,<br />
a notícia é item básico.<br />
Para 93%, o noticiário local está<br />
na agenda diária; 62% se informam<br />
sobre o trânsito; e 82%<br />
ficam atentos ao noticiário nacional.<br />
Esses dados po<strong>de</strong>m ser<br />
usados nos planos <strong>de</strong> mídia:<br />
73% dos ouvintes <strong>de</strong> notícias<br />
procuram ofertas e <strong>de</strong>scontos;<br />
e 63% acreditam que estão propensos<br />
a pagar mais caro por<br />
produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />
Com o fone plugado, os ouvintes<br />
não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ficar concentrados<br />
nas suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
A pesquisa comprova que 80%<br />
entre todos os ouvintes das atrações<br />
espoetivas fazem acompanhamento<br />
em tempo real - ao<br />
vivo. “Hoje o rádio é conteúdo<br />
que se conecta com as pessoas.<br />
E isso ocorre em todas as faixas<br />
etárias. A média <strong>de</strong> consumo<br />
entre os mais jovens é maior. Há<br />
picos entre nove e 11 da manhã,<br />
mas o prime time do rádio é o<br />
dia inteiro”, finaliza Melissa.<br />
44 <strong>30</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> - jornal propmark