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jornal<strong>das</strong>oficinas.com | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João Vieira<br />
<strong>167</strong>C<br />
outubro 2019<br />
PERIODICIDADE | MENSAL<br />
ANO XV | 3 EUROS<br />
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akzo_nobel.pdf 2 14/02/19 12:27<br />
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RECURSOS HUMANOS<br />
A PEÇA MAIS<br />
importantePÁG. 10<br />
gala top 100<br />
PÁG. 6<br />
A 5.ª edição da entrega dos troféus<br />
do maior evento do setor decorreu<br />
num ambiente pleno de glamour<br />
entrevista<br />
PÁG. 28<br />
A Eurorepar Car Service alcançou<br />
as 150 oficinas aderentes. Nuno<br />
Gregório faz o ponto da situação<br />
veneporte<br />
PÁG. 34<br />
Para celebrar os 53 anos, a<br />
empresa inaugurou instalações<br />
administrativas e comerciais<br />
lanternas<br />
PÁG. 88<br />
Uma boa iluminação, numa oficina,<br />
pode fazer toda a diferença em<br />
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Editorial<br />
DIRETOR<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO<br />
Bruno Castanheira<br />
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REDAÇÃO<br />
Jorge Flores<br />
jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
Joana Calado<br />
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E CONTABILIDADE<br />
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Mensal<br />
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© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />
interdita a utilização ou a reprodução desta publicação,<br />
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IMPRESSÃO<br />
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Tiragem – 10.000 exemplares<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
EDIÇÃO<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
Propriedade/Editor João Vieira -<br />
Publicações Unipessoal, Lda.<br />
Contribuinte 510447953<br />
Sede Bela Vista Office, Sala 2.29,<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no<br />
site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
O Valor<br />
daS MARCAS<br />
A<br />
função principal de uma marca é facilitar ao consumidor a identificação de um produto<br />
específico, para que ele possa diferenciá-lo de outros produtos idênticos ou semelhantes da<br />
concorrência. Consumidores satisfeitos com um determinado produto tendem a voltar a comprálo<br />
ou usá-lo. Para que tal seja possível, é necessário que os consumidores sejam capazes de<br />
diferenciar produtos idênticos ou semelhantes.<br />
No caso <strong>das</strong> oficinas, as marcas têm uma função essencial nas suas estratégias comerciais e publicitárias, por<br />
possibilitarem a distinção <strong>das</strong> empresas e dos seus produtos da concorrência, contribuindo, desta maneira, à<br />
definição da imagem e da confiança dos produtos da oficina no mercado. A confiança, que é a base para o estabelecimento<br />
de uma clientela leal e para o fortalecimento da reputação de uma empresa, advém da sua imagem<br />
e da sua reputação. É comum que os consumidores criem laços afetivos em relação a algumas marcas, já que eles<br />
esperam encontrar um conjunto de qualidades ou características nos produtos representados por essas marcas.<br />
No aftermarket, a confiança que as oficinas depositam nas marcas é fundamental para o seu sucesso. Um elevado<br />
índice de confiança permite às marcas imporem-se no mercado e distinguirem-se da concorrência. A busca<br />
constante pela inovação e pela resposta às necessidades <strong>das</strong> oficinas – os melhores prescritores -, aliada à enorme<br />
preocupação com a sua satisfação, com a qualidade do produto e com a solidez dos<br />
serviços de venda e pós-venda, são fatores decisivos para a oficina escolher<br />
determina<strong>das</strong> marcas em detrimento de outras.<br />
A marca assenta no forte alicerce que é o produto e o conjunto<br />
de serviços. Mas a grande mais-valia de uma marca e o elemento<br />
que verdadeiramente a distingue, são as pessoas. Uma marca<br />
pode ser muito forte e conceituada, mas se não dispuser de<br />
uma rede de ven<strong>das</strong> altamente motivada, plenamente confiante<br />
e genuinamente crente para se construírem relações duradouras<br />
com os clientes, não vai conseguir impor-se no mercado.<br />
Ética, profissionalismo, personalização dos serviços e formação<br />
constante são pontos chave para as marcas conquistarem a confiança<br />
dos clientes.<br />
Por isso é que os fabricantes de marcas premium apostam tanto<br />
na criação de valor da marca como elemento diferenciador,<br />
através de suportes tecnológicos, como a Internet e as<br />
redes sociais, informações diretas, inovação permanente e<br />
qualidade inquestionável. Tudo para conseguir a satisfação<br />
máxima do cliente.<br />
Uma marca bem selecionada e desenvolvida é um ativo<br />
de valor para a maioria <strong>das</strong> oficinas. Para algumas delas,<br />
pode até ser o ativo mais valioso. Isto ocorre porque<br />
os consumidores associam o símbolo a uma reputação,<br />
a uma imagem e a um conjunto de qualidades<br />
que valorizam. E estão dispostos a pagar mais por um<br />
produto que leve essa marca. Por isso, o simples facto<br />
de dispor de uma marca com boa imagem e elevada<br />
reputação no mercado já coloca a oficina em posição<br />
vantajosa em relação à concorrência. l<br />
João Vieira Diretor
FOLHA<br />
DE SERVIÇO<br />
IPSIS<br />
VERBIS<br />
CRISTINA CARDOSO, CHIEF<br />
SALES OFFICER DA ALIDATA<br />
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NUNO GREGÓRIO, RESPONSÁVEL<br />
DA EUROREPAR CAR SERVICE<br />
SABEMOS QUE O<br />
MERCADO É ESTE<br />
E É COM ELE QUE<br />
VAMOS FAZER O<br />
NOSSO PERCURSO<br />
ENQUANTO REDE<br />
(...). HÁ ESPAÇO<br />
PARA TUDO<br />
GP INOVAÇÃO EQUIP AUTO 2019<br />
No próximo dia 15 de outubro, serão entregues, em Paris, num jantar de gala, os troféus aos vencedores<br />
dos Grandes Prémios Inovação Equip Auto 2019, na presença de muitas personalidades de<br />
destaque da indústria automóvel e dos media especializados.<br />
Trata-se da 18.ª edição desta iniciativa, que foi criada com o objetivo de selecionar e premiar os conceitos,<br />
produtos e serviços mais inovadores apresentados pelos expositores do Salão Equip Auto. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
faz parte dos membros do júri há mais de uma década e, este ano, voltou a participar com a sua votação para a<br />
escolha dos vencedores deste prestigiado troféu.<br />
Com mais de 150 candidaturas recebi<strong>das</strong>, reparti<strong>das</strong> por sete categorias de produtos e serviços, a seleção dos<br />
melhores não foi uma tarefa fácil, mas a informação disponibilizada pela organização permitiu fazer uma avaliação<br />
criteriosa de cada projeto.<br />
Este ano, o veredito do júri foi bastante claro quanto às tendências que estão a definir o futuro do pós-venda. O<br />
primeiro, é a conectividade, aplicada tanto aos automobilistas como às oficinas de reparação. A segunda tendência,<br />
é a mobilidade sustentável, com inovações que nos ajudarão a consumir menos ou a consumir melhor. Estão<br />
de parabéns todos os participantes e, em especial, os vencedores <strong>das</strong> várias categorias a concurso.<br />
SEMÁFORO<br />
MARIO FIEMS, DIRETOR DO<br />
SALÃO EQUIP AUTO<br />
ESTAMOS<br />
COMPROMETIDOS<br />
EM MELHORAR<br />
A EXPERIÊNCIA<br />
DE VISITANTES<br />
E EXPOSITORES.<br />
OUVIMOS AS SUAS<br />
CRÍTICAS<br />
E SUGESTÕES<br />
QUEBRA DE VENDAS<br />
A venda de veículos novos continua em<br />
queda na Europa. O estudo do ACEA, referente<br />
aos primeiros oito meses deste ano,<br />
é preocupante. Neste período, o mercado<br />
nacional caiu 6,1% face a 2018, enquanto<br />
a quebra média europeia foi na ordem<br />
dos 3,2%. O nosso Semáforo Vermelho,<br />
de protesto, vai para a tendência destrutiva<br />
de um setor perdido entre a evolução<br />
elétrica e a perseguição ao gasóleo.<br />
POLUIÇÃO CRESCENTE<br />
Portugal ocupa a 10.ª posição entre os<br />
países com mais veículos poluentes. São<br />
846 mil modelos, a gasóleo, considerados<br />
poluentes a circular. Uma subida em<br />
relação aos 713 mil verificados em 2018.<br />
O nosso Semáforo Laranja, de preocupação,<br />
deve-se à tendência negativa em<br />
matéria ambiental, reveladora do longo<br />
caminho a percorrer até à neutralidade<br />
carbónica apontada para 2050.<br />
CEPRA MEDALHADO<br />
O CEPRA obteve uma medalha de<br />
excelência no Campeonato do Mundo <strong>das</strong><br />
Profissões – Kazan 2019, naquela que<br />
foi a sua 45.ª edição, realizada na Rússia.<br />
O nosso Semáforo Verde, de aplauso, vai<br />
diretamente para os responsáveis desta<br />
entidade formadora, devido à qualidade<br />
dos seus cursos, e para os 16 ex-formandos,<br />
que tão bem souberam representar<br />
as cores do nosso país nesta competição.<br />
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EM F OCO<br />
V GALA TOP 100<br />
TROFÉUS AO PÔR-DO-SOL<br />
DISTINÇÃO, GLAMOUR, BOA DISPOSIÇÃO. A V GALA TOP 100, QUE SE REALIZOU, NO PASSADO DIA 13 DE<br />
SETEMBRO, NA QUINTA DO MONTE REDONDO, EM MONTEMOR-O-VELHO, RECONHECEU O MÉRITO DE 25<br />
DISTRIBUIDORES DO AFTERMARKET, DIVIDIDOS POR QUATRO CATEGORIAS. OS TROFÉUS FORAM ENTREGUES<br />
AO PÔR-DO-SOL. AQUI FICAM ALGUMAS IMAGENS DESTE EVENTO ÍMPAR NO PANORAMA DO PÓS-VENDA<br />
AUTOMÓVEL EM PORTUGAL por Bruno Castanheira
A<br />
edição de 2019 da Gala TOP 100, que<br />
se realizou, no passado dia 13 de setembro<br />
(sexta-feira), na magnífica Quinta<br />
do Monte Redondo, em Montemor-<br />
-o-Velho, trouxe diversas novidades. Este ano, o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> decidiu antecipar a realização<br />
da 5.ª edição para proporcionar um programa diferente,<br />
num formato, também ele, diferenciador.<br />
Pelo quinto ano consecutivo, voltámos a reconhecer<br />
e a premiar os maiores distribuidores do aftermarket<br />
automóvel em quatro categorias (peças<br />
para ligeiros; peças para pesados; equipamentos;<br />
repintura), que, num contexto nem sempre fácil,<br />
cresceram e apresentaram excelentes rácios económico-financeiros<br />
no ano de 2018. Foi, por isso,<br />
com enorme satisfação que, este ano, conseguimos<br />
um número recorde de convidados e de patrocinadores,<br />
a quem queremos agradecer o apoio incondicional<br />
e a confiança demonstrada no nosso<br />
trabalho.<br />
Programa diferente<br />
Com apresentação a cargo de Bruno Castanheira,<br />
editor executivo da AP Comunicação, a V Gala<br />
TOP 100 teve início com a receção dos convidados<br />
e um cocktail de boas-vin<strong>das</strong>. Depois, seguiu-se<br />
o discurso de abertura de João Vieira, diretor da<br />
AP Comunicação. Mário Carmo, diretor comercial<br />
da AP Comunicação, foi quem usou mais tarde da<br />
palavra para apresentar as novidades lança<strong>das</strong> este<br />
ano pela empresa detentora dos títulos <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Revista dos Pneus, Revista PME – As<br />
Melhores Empresas do Aftermarket em Portugal e<br />
Revista TOP 100 – Os Maiores Distribuidores do<br />
Aftermarket em Portugal, que é, também, a organizadora<br />
<strong>das</strong> competições Melhor Mecatrónico e<br />
Challenge <strong>Oficinas</strong>.<br />
O momento que antecedeu a entrega dos 25 troféus<br />
pertenceu a Guillermo de Llera, responsável<br />
pela IF4, empresa responsável pela realização do<br />
estudo TOP 100, que explicou às mais de 150 pessoas<br />
presentes a metodologia adotada e os critérios<br />
utilizados. Depois da entrega dos troféus aos<br />
distribuidores inseridos nos quadros de honra <strong>das</strong><br />
respetivas categorias, seguiu-se um jantar no exterior,<br />
ao som da música do DJ convidado e tendo<br />
como pano de fundo o sunset. A terminar, um<br />
agradecimento especial aos patrocinadores da V<br />
Gala TOP 100: SKF, Europartner, Grupo TRUS-<br />
TAUTO, Bahco, Safetykleen, Pro4matic, Arnott,<br />
KYB Iberia, Japanparts Group e UFI/Sofima. l<br />
João Vieira, diretor da AP Comunicação, fez<br />
o discurso de abertura da V Gala TOP 100.<br />
Em baixo, os representantes <strong>das</strong> empresas<br />
patrocinadoras do evento: Grisélia Afonso<br />
(SKF); Manuel Félix (Europartner); Paulo<br />
Leitão (Grupo TRUSTAUTO); Miguel<br />
Ivo Gomes (Bahco); Pedro Pinheiro<br />
(Safetykleen); Nuno Durão (Pro4matic);<br />
Goswin de Rouw (Arnott)<br />
Distribuidores<br />
de PeçAS para Ligeiros<br />
Quadro de Honra<br />
1.° Vieira & Freitas<br />
2.° Arsipeças<br />
3.° Auto Delta<br />
4.° AS Parts<br />
5.° Sandia Stand<br />
6.° Romafe<br />
7.° Autozitânia<br />
8.° Turbomax<br />
9.° ATM (Auto Torre da Marinha)<br />
10.° Peças RAM<br />
Distribuidores<br />
de PeçAS para Pesados<br />
Quadro de Honra<br />
1.° Motorbus<br />
2.° Suspartes<br />
3.° Visoparts<br />
4.° Global Parts<br />
5.° Vicauto<br />
Distribuidores<br />
de Equipamentos<br />
Quadro de Honra<br />
1.° Lusavouga<br />
2.° Crofil (KROFtools)<br />
3.° Bolas<br />
4.° MGM<br />
5.° Cometil<br />
Distribuidores<br />
de Repintura<br />
Quadro de Honra<br />
1.° Centrocor<br />
2.° Quimirégua<br />
3.° Autoflex<br />
4.° Carsistema<br />
5.° Portepim
V GALA TOP 100<br />
1 - Quadro de Honra Distribuidores de Peças<br />
para Pesados (esq.ª para a dta.): Ricardo<br />
Almeida (Vicauto); Joel Lebre (Motorbus);<br />
José Oliveira (Visoparts); Manuel Cardoso<br />
(Global Parts)<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
2 - Guillermo de Llera<br />
e Maria Teixeira (IF4)<br />
3 - Paulo Vale (Pro4matic);<br />
Goswin de Rouw e Yvette<br />
Koehorst (Arnott);<br />
Nuno Durão (Pro4matic)<br />
4 - Irene Jesus e Pedro<br />
Jesus (Cometil)<br />
5 - Bruno Pereira (LTintas)<br />
6 - Hélder Pereira (MANN<br />
Filter) 7 - Nuno Paquete<br />
e Juan Santos (Bombóleo)<br />
5<br />
7<br />
6<br />
8<br />
8 - Joaquim Perera<br />
e José Boavida (Corteco)<br />
9 - Daniela e Paulo Silva<br />
(PD Auto) 10 - Joana<br />
Santo e Joaquim Candeias<br />
(bilstein group Portugal)<br />
11 - Ricardo Cal<strong>das</strong> (Dayco)<br />
12 - Nuno Wheelhouse<br />
Reis e Catarina Gomes<br />
(RedeInnov) 13 - Paulo<br />
Torres e Albano Melo<br />
(Vieira & Freitas)<br />
10<br />
11<br />
14<br />
9<br />
14 - Quadro de Honra Distribuidores<br />
de Peças para Ligeiros (esq.ª para a dta.):<br />
José Correia (AS Parts); Flávio Menino<br />
(Autozitânia); José Carvalho (Romafe);<br />
Paulo Torres (Vieira & Freitas); Tiago<br />
Domingos (Auto Delta)<br />
12<br />
13
1<br />
2<br />
1 - João Cardoso (ContiTech)<br />
2 - Sónia Rodrigues<br />
e José Manuel Costa<br />
(expoMECÂNICA)<br />
3 - Amadeu Fernandes<br />
(ADIR-Viseu) 4 - Vanessa<br />
Barros e José Correia (AS<br />
Parts) 6 - Flávio Menino<br />
(Autozitânia) 7 - Flávia<br />
Marques e Saulo Saco<br />
(Leirilis)<br />
3<br />
4<br />
5<br />
5 - Quadro de Honra Distribuidores de<br />
Equipamentos (esq.ª para a dta.): Anabela<br />
Bárbara (KROFtools); José Santos<br />
(Lusavouga); Pedro Jesus (Cometil);<br />
Casimiro Alegria (Bolas); Manuel Guedes<br />
Martins (MGM)<br />
6<br />
7<br />
8 - Amílcar Nascimento<br />
(Exide) 9 - Rodrigo Serrano<br />
e Virgílio Maia (Axalta) 10 -<br />
António Silva e Manuel Silva<br />
(Autoflex) com Armando<br />
Musqueira (Quimirégua)<br />
11 - Carlos Silva (KRAUTLI<br />
Portugal) 12 - Equipa da AP<br />
Comunicação<br />
8<br />
9<br />
13<br />
10<br />
11<br />
14<br />
12<br />
13 - (do Grupo TRUSTAUTO da esq.ª para a dt.ª)<br />
Espogama: João Moreira, Ana Nóvoa Moreira; 3RParts:<br />
Joaquim Regueira, Maria de Lurdes Regueira; AFKT SA:<br />
Pedro Sousa; Turbopeças: Fatima Barbosa; Centralbat:<br />
Paulo Leitão<br />
14 - Quadro de Honra Distribuidores de Repintura<br />
(esq.ª para a dt.ª): Agostinho Matos e Álvaro Magalhães<br />
(Centrocor); Armando Musqueira (Quimirégua); Manuel<br />
Silva e António Silva (Autoflex)
DESTAQUE<br />
VIVEMOS NUMA SOCIEDADE EM<br />
CONSTANTE MUTAÇÃO. E A ÁREA<br />
DOS RECURSOS HUMANOS NÃO<br />
É EXCEÇÃO. APESAR DE ESTA<br />
CONTINUAR A SER O CAPITAL MAIS<br />
IMPORTANTE DAS EMPRESAS,<br />
PODEREMOS ESTAR PERANTE UMA<br />
MUDANÇA DE PARADIGMA NO QUE<br />
ÀS COMPETÊNCIAS VALORIZADAS<br />
DIZ RESPEITO. COM BASE NO GUIA DO<br />
MERCADO LABORAL 2019, DA HAYS,<br />
O JORNAL DAS OFICINAS FOI SABER<br />
O QUE PENSAM OS PROFISSIONAIS<br />
DO AFTERMARKET ACERCA DESTA<br />
INTERESSANTE TEMÁTICA<br />
por JOANA CALADO<br />
RECURSOS HUMANOS<br />
O CAPITAL<br />
MAIS<br />
IMPORTANTE<br />
10 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
RECURSOS<br />
HUMANOS<br />
Quando falamos de recursos<br />
humanos, deveremos<br />
estar conscientes<br />
de que falamos do bem<br />
mais valioso <strong>das</strong> organizações,<br />
pois são as pessoas que alavancam<br />
a produção, fazem a gestão<br />
e procedem à expedição dos produtos<br />
concebidos pelas empresas. Aliás,<br />
as empresas são as pessoas. Existem<br />
por causa delas e para elas. Ao vivermos<br />
num mundo cada vez mais<br />
industrializado e automatizado, o<br />
capital humano, muitas vezes menosprezado,<br />
ou, dito de outra forma,<br />
nem sempre valorizado, continua a<br />
ser um dos principais recursos <strong>das</strong><br />
organizações. Por muita maquinaria<br />
que as empresas possam ter, necessitam<br />
de pessoas para funcionarem e<br />
continuarem a existir.<br />
Millenials vs Geração “X”<br />
A mudança de pensamento é uma<br />
realidade, tanto nos colaboradores<br />
como nos empregadores. Hoje, os<br />
mais ativos no mercado de trabalho<br />
fazem parte da geração millenials e<br />
pensam de forma bastante diferente<br />
da geração anterior à sua. Quando<br />
falamos desta geração, devemos<br />
ter em conta que são pessoas nasci<strong>das</strong><br />
entre 1980 e 2000. Os millenials<br />
perdem o sentimento de posse, no<br />
que diz respeito a bens materiais, como<br />
casa e carro, abordando o trabalho<br />
de forma diferente. E a empresa<br />
que tem de conquistar o colaborador<br />
e não o contrário.<br />
No entanto, a maioria dos colaboradores<br />
mais experientes <strong>das</strong> empresas<br />
pertencem à Geração “X”: pessoas<br />
nasci<strong>das</strong> entre 1960 e 1980. Como<br />
tal, as empresas deverão conseguir<br />
gerir as duas gerações, colocando-<br />
-as a trabalhar juntas como forma de<br />
aprendizagem.<br />
Lígia Carreira, responsável de Recursos<br />
Humanos da Auto Delta, confessa<br />
que esta tem sido uma adaptação<br />
diária. “É necessário encontrar<br />
um equilíbrio, pois as diferenças entre<br />
os millenials e os pertencentes à<br />
geração “X” são notórias em termos<br />
laborais. O nosso objetivo é colocar<br />
ambas as gerações a trabalhar lado a<br />
lado, respeitando as diferenças e influenciando-se<br />
mutuamente de forma<br />
positiva”, diz.<br />
Por seu turno, Luís Antunes, diretor<br />
de Recursos Humanos e Qualidade<br />
da Autozitânia, realça que “é muito<br />
importante perceber e descodificar<br />
gerações para conhecermos tendên-<br />
AO VIVERMOS NUM MUNDO CADA VEZ MAIS INDUSTRIALIZADO E<br />
AUTOMATIZADO, O CAPITAL HUMANO TENDE, MUITAS VEZES, A SER<br />
MENOSPREZADO. OU, DITO DE OUTRA FORMA, POUCO VALORIZADO<br />
12 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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EXISTIR, O FATOR HUMANO CONTINUA A SER IMPRESCINDÍVEL<br />
cias. Mas é, sobretudo, importante<br />
perceber que cada pessoa é uma<br />
pessoa, independente do ano em que<br />
nasceu”.<br />
Perfil de contratação<br />
Cada vez mais as empresas procuram<br />
um perfil específico para as suas contratações,<br />
nomeadamente perfis com<br />
elevado potencial, com idades muito<br />
jovens e em áreas de formação com<br />
uma forte componente quantitativa.<br />
Quisemos perceber se isto estaria a<br />
acontecer, também, com as empresas<br />
do setor automóvel. E a realidade da<br />
Auto Delta e da Autozitânia, as únicas<br />
empresas que responderam em<br />
tempo útil ao questionário enviado,<br />
prova-nos que podemos encontrar<br />
situações bastante diferentes.<br />
A responsável de Recursos Humanos<br />
da Auto Delta explica que aderem<br />
a este tipo de contratação para determina<strong>das</strong><br />
áreas da empresa. “Nomeadamente<br />
na área de prospeção<br />
e gestão de stocks, bem como no departamento<br />
de contabilidade, principalmente<br />
através do recrutamento<br />
em instituições de ensino superior.<br />
Para essas áreas, é necessário encontrar<br />
talento e trabalhá-lo, adaptando-o<br />
à nossa filosofia com o foco no<br />
seu desenvolvimento pessoal, pois<br />
essa evolução irá beneficiar, claramente,<br />
a empresa”, refere.<br />
Por outro lado, na Autozitânia, é dada<br />
prioridade às contratações internas,<br />
ou seja, o primeiro passo para a<br />
contratação para áreas especializa<strong>das</strong><br />
é perceber se haverá algum colaborador<br />
apto para as funções em<br />
questão. “As contratações feitas pela<br />
Autozitânia visam ocupar vagas em<br />
aberto no departamento logístico. E,<br />
aqui, o que procuramos são pessoas<br />
que possam corresponder à cultura<br />
da empresa”, explica Luís Antunes.<br />
que espécie de Competências?<br />
Podemos estar perante uma mudança<br />
de paradigma, em que as empresas<br />
começam a valorizar mais<br />
as competências pessoais do que as<br />
profissionais. Segundo o estudo da<br />
Hays, a competência que as empresas<br />
mais valorizam é a proatividade,<br />
seguida da ética e valores, apetência<br />
para trabalhar em equipa e só em<br />
quarto lugar é valorizada a competência<br />
técnica.<br />
Para a Auto Delta, a experiência profissional<br />
continua a ser muito importante.<br />
No entanto, considera as soft<br />
skills, ou competências pessoais, cada<br />
vez mais importantes. “Pode ser<br />
relativamente acessível explicar a<br />
utilização de um software ou até concluir<br />
uma licenciatura, mas ensinar<br />
a importância da responsabilidade,<br />
pontualidade, resiliência ou trabalho<br />
em equipa é mais complicado. Dessa<br />
forma, um excelente profissional a<br />
nível técnico ou no atendimento ao<br />
público, mas que não cumpra estes<br />
requisitos que consideramos essenciais,<br />
pode não ser a aposta mais correta”,<br />
explica Lígia Carreira.<br />
Também a Autozitânia considera<br />
que a experiência profissional não<br />
é fundamental, até porque a grande<br />
maioria <strong>das</strong> contratações externas<br />
são realiza<strong>das</strong> para a área da logística.<br />
Por isso, “preferimos pessoas com<br />
características pessoais que estejam<br />
alinha<strong>das</strong> com a cultura da empresa”,<br />
dá conta Luís Antunes. No entanto,<br />
admite que, para áreas mais especializa<strong>das</strong>,<br />
a formação ou experiência<br />
profissional poderá ser um fator eliminatório,<br />
ainda que não seja o mais<br />
importante. O diretor de Recursos<br />
Humanos reforçou ainda que “cada<br />
caso é um caso”. E que “o importante<br />
é conhecer bem a cultura da empresa<br />
e os seus colaboradores. Como referi,<br />
é importante perceber tendências,<br />
mas se estivermos sempre a generalizar,<br />
podemos estar a cometer um<br />
grande erro”.<br />
14 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
RECURSOS<br />
HUMANOS<br />
SEGUNDO O GUIA DO MERCADO LABORAL 2019, DA HAYS, OS TRÊS<br />
BENEFÍCIOS MAIS VALORIZADOS PELOS COLABORADORES SÃO:<br />
SEGUROS DE SAÚDE, FORMAÇÃO E FLEXIBILIDADE DE HORÁRIOS<br />
O caso do aftermarket<br />
Atuamos num setor extremamente<br />
versátil e que engloba diversas áreas,<br />
desde a reparação à logística, passando,<br />
obviamente, pelo marketing e pela<br />
gestão, entre muitas outras áreas.<br />
Para a Autozitânia, o mais importante<br />
é ter profissionais dedicados, flexíveis,<br />
criativos e apaixonados. “Seja<br />
qual for a função executada, é preciso<br />
que todos percebam a sua contribuição<br />
para os resultados da empresa”,<br />
frisa Luís Antunes.<br />
No caso da Auto Delta, Lígia Carreira<br />
destaca, essencialmente, três<br />
características: “Sólidos conhecimentos<br />
técnicos de peças para automóveis;<br />
capacidade de resolução de<br />
problemas complexos; capacidade de<br />
comunicação assertiva”.<br />
Claro que falamos, aqui, de dois<br />
grandes “pesos-pesados” na área da<br />
distribuição, onde as características<br />
destaca<strong>das</strong> por ambas as organizações<br />
podem ser completamente diferentes<br />
<strong>das</strong> evidencia<strong>das</strong> no caso<br />
da reparação automóvel, por exemplo.<br />
No entanto, as características<br />
destaca<strong>das</strong> pelos dois responsáveis<br />
<strong>das</strong> empresas ausculta<strong>das</strong> pelo <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acerca desta temática,<br />
<strong>das</strong> que aceitaram responder em<br />
tempo útil, serão, também, transversais<br />
a to<strong>das</strong> as áreas do aftermarket.<br />
visão dos colaboradores<br />
Segundo o estudo da Hays, os três<br />
benefícios mais valorizados pelos colaboradores<br />
são: seguros de saúde;<br />
formação; flexibilidade de horários.<br />
Neste ponto, ambas as empresas ouvi<strong>das</strong><br />
pelo nosso jornal concordam e<br />
oferecem aos seus colaboradores estas<br />
regalias. No entanto, apesar de<br />
ser cada vez mais comum, Auto Delta<br />
e Autozitânia poderão ser um caso<br />
atípico na realidade portuguesa.<br />
Se não, vejamos. Segundo a Hays,<br />
relativamente ao seguro de saúde,<br />
apenas 64% <strong>das</strong> empresas inquiri<strong>das</strong><br />
disponibiliza este benefício, apesar<br />
de 78% dos colaboradores o valorizar.<br />
Também no que diz respeito à<br />
formação e flexibilidade de horários,<br />
a diferença entre funcionários e empresas<br />
encontra-se em cerca de 10%.<br />
No caso da Autozitânia, Luís Antunes<br />
destaca como principais benefícios<br />
da empresa “a oferta salarial que<br />
contempla uma vertente fixa e uma<br />
variável associada a resultados individuais<br />
e da empresa, os seguros de<br />
saúde e de proteção pessoal e a oferta<br />
formativa abrangente e transversal,<br />
dotando todos os colaboradores<br />
de competências técnicas e comportamentais”.<br />
A Auto Delta, na voz de Lígia<br />
Carreira, destaca “o desconto em<br />
consultas na clínica de medicina geral<br />
e especialidade com a qual aempresa<br />
tem acordo, a montagem de<br />
pneus num parceiro comercial a um<br />
preço especial e a tarde da véspera<br />
de Natal ou Passagem de Ano, sendo<br />
que cada funcionário escolhe a sua<br />
preferência”.<br />
Relativamente à flexibilidade de horários,<br />
encontrámos duas realidades<br />
diferentes. Ou seja, no caso da Autozitânia,<br />
“a flexibilidade de horários é<br />
uma premissa que consta da nossa<br />
Política de Gestão de Pessoas. Agora,<br />
para que possa haver flexibilidade<br />
de horários, é fundamental que o<br />
funcionamento normal dos departamentos<br />
não saia afetado. E existem<br />
departamentos em que é mais viável<br />
uma flexibilidade de horários do que<br />
noutros”, explicou o responsável de<br />
Recursos Humanos.<br />
Já no caso da Auto Delta, a situação<br />
parece um pouco mais rígida nesta<br />
questão sensível. “Dada a natureza<br />
comercial da empresa, a flexibilidade<br />
de horários não poderá ser aplicada à<br />
grande maioria dos colaboradores de<br />
que dispomos, pois há prazos e acordos<br />
a cumprir com parceiros comerciais<br />
e empresas transportadoras”,<br />
afirma, em jeito de conclusão, Lígia<br />
Carreira, responsável de Recursos<br />
Humanos. l<br />
16 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
O ENCONTRO CONTOU, TAMBÉM, COM A PRESENÇA<br />
DE REPRESENTANTES DO IEFP E DA ANQEP, QUE<br />
APRESENTARAM A OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS
ATUALIDADE<br />
1.º ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS DO PÓS-VENDA INDEPENDENTE<br />
URGENTE<br />
IMPLEMENTAR MEDIDAS<br />
COM A REALIZAÇÃO DO 1.º ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL INDEPENDENTE, NO<br />
PASSADO DIA 19 DE SETEMBRO, A DPAI/ACAP INICIOU UM CICLO DE ENCONTROS ENTRE PROFISSIONAIS DO<br />
PÓS-VENDA AUTOMÓVEL SOBRE TEMAS CRÍTICOS PARA ENFRENTAR A MUDANÇA DO NEGÓCIO, COMEÇANDO<br />
PELA QUALIFICAÇÃO DO TECIDO EMPRESARIAL E CAPTAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS<br />
por João Vieira<br />
Com o auditório da ACAP repleto de empresários<br />
e profissionais ligados ao aftermarket,<br />
o encontro iniciou-se com uma<br />
intervenção do presidente da DPAI, Joaquim Candeias,<br />
que realçou a importância do tema recursos<br />
humanos: “As empresas são feitas de pessoas e sem<br />
essas pessoas, com as devi<strong>das</strong> capacidades e habilitações,<br />
dificilmente se tem sucesso. Num mercado<br />
cada vez mais competitivo e desafiante, todos temos<br />
de pensar seriamente nesta área dos recursos<br />
humanos. Por isso, é importante realizar este tipo<br />
de encontros para partilhar informação, porque<br />
se comunicarmos entre todos e nos organizarmos,<br />
conseguimos ter mais sucesso, cada um com a sua<br />
estratégia própria, mas, em conjunto, conseguimos<br />
contruir algo. O objetivo desta reunião é delinear<br />
uma direção que seja boa para todos e garanta<br />
a continuidade de um IAM saudável, cada vez com<br />
melhores resultados”.<br />
Seguiu-se a intervenção de Dário Afonso, diretor-<br />
-geral da ACM (Auto Coach Management), que começou<br />
por fazer uma análise do atual contexto em<br />
que se encontra o setor automóvel e a influência que<br />
o WLTP está a ter no desenvolvimento dos novos<br />
veículos e do aftermarket em geral. “As empresas<br />
devem antecipar-se ao impacto <strong>das</strong> transformações<br />
tecnológicas que estão a ocorrer e assumir investimentos<br />
na qualificação dos seus recursos humanos<br />
e em modelos de trabalho tecnologicamente avançados.<br />
É urgente que as organizações reforcem as<br />
competências técnicas e comportamentais <strong>das</strong> equipas<br />
e dos gestores” referiu.<br />
“É também necessário incentivar os jovens a escolherem<br />
cursos profissionais, de forma a colmatar a falta<br />
de mão de obra nas oficinas, que, atualmente, se debatem<br />
com a escassez de mecânicos, mecatrónicos,<br />
eletricistas auto, chapeiros, pintores e serralheiros.<br />
Mas se as competências técnicas são importantes, a<br />
atitude e o talento, são ainda mais”, acrescentou.<br />
Crespo de Carvalho, professor do ISCTE, apresentou<br />
o Programa Avançado de Gestão para Profissionais<br />
do Pós-venda Automóvel, que terá início em<br />
outubro. O programa visa aprofundar os conhecimentos<br />
dos profissionais do aftermarket e servir de<br />
espaço privilegiado de debate e reflexão sobre o futuro<br />
do setor em Portugal. A próxima edição conta<br />
com nove módulos intensivos: Tendências e Desafios<br />
do Pós-venda Automóvel; Marketing de Serviços;<br />
Finanças; Gestão Logística e Stocks; Marketing<br />
Digital; Gestão de Ven<strong>das</strong>; Comunicação; Digitalização;<br />
Definição de Estratégias de Negócio. Ao longo<br />
de oito meses, especificamente concebidos para<br />
as necessidades de gestão dos decisores do setor,<br />
num formato compatível com a vida profissional.<br />
IEFP e ANQEP disponíveis para colaborar<br />
Este 1.º Encontro contou, também, com a presença<br />
de representantes do IEFP (Instituto de Emprego<br />
e Formação Profissional) e a ANQEP (Agência<br />
Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional),<br />
que apresentaram a oferta dos cursos técnicos<br />
atualmente disponíveis. No final, seguiu-se um<br />
debate aberto com os associados, que serviu para<br />
alertar os representantes do IEFP e da ANQEP para<br />
as lacunas que existem nos perfis dos cursos dedicados<br />
ao pós-venda automóvel, que constam do<br />
Catálogo Nacional de Qualificações.<br />
Assim, ficou acordado que a DPAI/ACAP apresentaria<br />
as necessidades que as atuais oficinas têm a<br />
nível de mão de obra especializada e colaboraria<br />
com o IEFP e ANQEP na conceção de novos perfis<br />
com competências específicas para cada área.<br />
Para a DPAI/ACAP, é urgente implementar medi<strong>das</strong><br />
fundamentais para a competitividade <strong>das</strong> empresas,<br />
para a sua viabilização futura, bem como<br />
para adequar os recursos humanos às necessidades<br />
atuais de trabalho.<br />
As atividades associa<strong>das</strong> à manutenção e reparação<br />
de veículos tem assumido uma importância crescente.<br />
Por um lado, porque os equipamentos têm vindo<br />
a tornar-se mais complexos, exigindo mestria cada<br />
vez mais especializada na sua reparação. Por outro,<br />
porque a manutenção dos equipamentos assume um<br />
papel-chave na otimização dos processos, assim como<br />
na redução dos custos dos consumos em energia<br />
e fluidos para a proteção ambiental.<br />
No setor automóvel, a manutenção dos veículos<br />
assume uma importância evidente no respeito pelas<br />
normativas, dos associados à segurança pública.<br />
O exercício <strong>das</strong> atividades desta área tem estado<br />
associado a baixas habilitações e a tarefas pouco<br />
qualificantes e pouco valoriza<strong>das</strong>, sendo premente<br />
a mobilização e a atração de mão de obra jovem e/<br />
ou qualificada para o setor.<br />
No âmbito do mercado da reparação e manutenção<br />
de veículos, destaca-se a necessidade de desenvolver<br />
competências ao nível <strong>das</strong> atividades de<br />
diagnóstico de avarias e regras de segurança relaciona<strong>das</strong><br />
com a assistência a veículos elétricos,<br />
bem como na área comportamental.<br />
Saliente-se a importância <strong>das</strong> competências sociais<br />
cada vez mais requeri<strong>das</strong>. Em primeiro lugar, porque<br />
as atividades de manutenção e reparação são<br />
crescentemente realiza<strong>das</strong> em equipas de trabalho.<br />
E, em segundo lugar, porque, em complemento às<br />
tarefas operacionais da manutenção, é cada vez<br />
maior a importância da componente prestação de<br />
serviço e relação/aproximação ao cliente.<br />
No próximo encontro, agendado para dezembro,<br />
serão analisados já dados concretos <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> e<br />
ações a implementar no futuro. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 19
OPINIÃO<br />
CRISTINA CARDOSO, CHIEF SALES OFFICER DA ALIDATA<br />
DIGITALIZAÇÃO:<br />
A LEI DEU O PRIMEIRO PASSO<br />
DECRETO-LEI N.° 28/2019. AINDA QUE INICIE ESTE ARTIGO COM UM BREVÍSSIMO ENUNCIADO BUROCRÁTICO-<br />
LEGISLATIVO, O QUE AQUI TRAGO É, ANTES, UMA VISÃO PRÁTICA DESTE PACOTE LEGISLATIVO, QUE PODERÁ<br />
SER UM MARCO TRANSFORMADOR NO CAMINHO DA DIGITALIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES<br />
Se tal vem revolucionar e<br />
transportar-nos para um<br />
patamar de charneira como<br />
poderia, à luz da tecnologia de que<br />
dispomos? Direi que não. Mas é, sem<br />
dúvida, parte do caminho. Deixando de<br />
lado toda a extensa e válida discussão<br />
sobre este DL que está a ser levada a<br />
cabo, nomeadamente por contabilistas,<br />
tem a virtude de consolidar legislação<br />
dispersa que já existia em relação à<br />
faturação, introduzir regras de arquivo<br />
e proteção de dados e, sobretudo, dar<br />
mais um passo na desmaterialização de<br />
documentos.<br />
As faturas, sejam ainda em papel ou eletrónicas,<br />
têm de ser processa<strong>das</strong> em programas<br />
certificados, podendo ser envia<strong>das</strong><br />
ao cliente por via informática - com<br />
a sua aceitação -, não ficando este com<br />
qualquer documento em papel na sua<br />
posse e sendo transmiti<strong>das</strong>, em tempo<br />
real, à Autoridade Tributária e Aduaneira.<br />
As vantagens parecem-me evidentes.<br />
Deixando de ser impressa, a fatura desmaterializada<br />
vem reduzir custos - papel,<br />
impressão, mão de obra, transporte<br />
- e quase acabar com a pegada ecológica,<br />
para além de dar um forte impulso à inovação<br />
e à transformação tecnológica <strong>das</strong><br />
organizações, independentemente da dimensão<br />
ou setor de atividade. A famigerada<br />
burocracia diminui drasticamente e<br />
o controlo e rapidez na disponibilização<br />
da informação aumentam, o que facilita<br />
o escrutínio e as boas práticas nas relações<br />
entre empresas, clientes e Estado.<br />
Este passo na transformação digital <strong>das</strong><br />
organizações obriga a uma eficiente gestão<br />
eletrónica de documentos, processos<br />
e fluxos de informação, hoje facilitados<br />
por soluções de gestão documental e business<br />
process management, que permitem<br />
responder facilmente aos requisitos<br />
do DL, como a conservação do arquivo<br />
ESTE PASSO NA<br />
TRANSFORMAÇÃO<br />
DIGITAL DAS<br />
ORGANIZAÇÕES<br />
OBRIGA A UMA<br />
EFICIENTE GESTÃO<br />
ELETRÓNICA DE<br />
DOCUMENTOS,<br />
PROCESSOS<br />
E FLUXOS DE<br />
INFORMAÇÃO<br />
e as cópias de segurança. Esta nova legislação<br />
impõe que originais e cópias de<br />
segurança sejam armazenados em locais<br />
distintos e em condições de conservação<br />
e segurança necessárias, de modo a garantir<br />
a impossibilidade de perda dos arquivos.<br />
E, finalmente, aquele que é o aspeto<br />
mais sensível: a proteção de dados.<br />
To<strong>das</strong> as organizações estão obriga<strong>das</strong> a<br />
garantir a privacidade e a segurança da<br />
informação de cidadãos e empresas.<br />
De entre todos os aspetos regulados<br />
pela nova legislação, são estes que<br />
incentivam as organizações que ainda<br />
não o fizeram a enveredarem pela<br />
digitalização dos seus processos. Com<br />
esta implementação, de uma assentada<br />
garantem o cumprimento da lei em<br />
aspetos tão críticos como a proteção<br />
de dados e cumprimento do RGPD,<br />
segurança, facilidade de acesso e<br />
consulta de arquivos, satisfazendo<br />
o que são, já hoje, exigências de<br />
muitos clientes quanto às faturas<br />
eletrónicas. E, feitas as contas,<br />
conduz a uma poupança muito<br />
significativa de recursos. A legislação<br />
deu o primeiro passo. É, agora, a<br />
vez de a generalidade <strong>das</strong> empresas<br />
enveredarem pela digitalização. l<br />
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O<br />
trabalho dos mecânicos e funcionários<br />
<strong>das</strong> linhas de montagem<br />
industriais obriga a<br />
muitas horas de esforço. Uma atividade<br />
dura e pesada, mas que, graças<br />
à Hyundai, poderá tornar-se muito<br />
mais leve. A marca sul-coreana inventou<br />
um robot (a que chamou Vest<br />
EXoskeleton, embora também seja<br />
tratado pelo diminutivo VEX), para<br />
auxiliar estes trabalhadores nas suas<br />
múltiplas funções laborais, nomeadamente,<br />
aqueles que passam o dia<br />
com os braços elevados acima do nível<br />
da cabeça.<br />
Além de facilitar a vida aos funcionários,<br />
o VEX (ou EXoesqueleto, se<br />
quisermos), tem ainda como objetivo<br />
aumentar a produtividade e reduzir o<br />
desgaste físico, reproduzindo o movimento<br />
<strong>das</strong> articulações humanas para<br />
aumentar o suporte e a mobilidade<br />
de carga. Não pesa mais de 2,5 kg e<br />
é entre 22% e 42% mais leve do que<br />
produtos rivais, sendo utilizado como<br />
se de uma mochila se tratasse. O trabalhador<br />
que o utilizar terá apenas de<br />
passar os braços pelas tiras dos ombros<br />
do colete e prender as fivelas do<br />
peito e da cintura. Na secção traseira,<br />
poderá regular o comprimento até 18<br />
cm para se adaptar a vários corpos,<br />
enquanto o grau de assistência à força<br />
poderá ser ajustado até seis níveis.<br />
Trabalho facilitado<br />
Para DongJin Hyun, responsável do<br />
departamento de robótica da Hyundai,<br />
o “VEX oferece aos trabalhadores<br />
maior suporte de carga, mobilidade e<br />
adaptabilidade no desempenho <strong>das</strong><br />
suas funções”. O processo tem corrido<br />
em várias etapas. Numa primeira<br />
fase, o desenvolvimento do VEX incluiu<br />
um programa piloto em duas<br />
fábricas da marca nos EUA, com<br />
resultados francamente animadores<br />
para os mentores do projeto, que já<br />
pensam, agora, em implementá-lo a<br />
uma escala global. Estima-se que a<br />
produção comercial arranque já em<br />
dezembro próximo e que custe até<br />
menos 30% do que as propostas semelhantes<br />
já existentes no mercado:<br />
próximos dos 5.000 dólares, ou seja,<br />
cerca de 4.550 euros.<br />
A estratégia da Hyundai, nesta matéria,<br />
prevê o desenvolvimento de uma<br />
gama diversificada de tecnologias<br />
de robótica. Exemplo? O designado<br />
Chairless EXoskeleton (CEX), que,<br />
neste caso, ajuda a manter os trabalhadores<br />
como se estivessem sentados,<br />
sem que, na verdade, tenham qualquer<br />
banco ou cadeira. Com 1,6 kg, trata-se<br />
de uma tecnologia leve, mas resistente,<br />
até um peso de 150 kg. E conta com<br />
três configurações de diferentes ângulos:<br />
85, 70 e 55°. Com a redução da<br />
atividade muscular <strong>das</strong> costas e membros<br />
inferiores em cerca de 40%, o<br />
utilizador sentir-se-á menos cansado e<br />
melhorará, de forma substancial, o seu<br />
desempenho profissional. l<br />
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EM FOCO<br />
PERFIL DO GESTOR<br />
UMA QUESTÃO<br />
DE IMAGEM<br />
OS EFEITOS DE UMA BOA OU MÁ GESTÃO TÊM REFLEXOS DIRETOS NA ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EMPRESA,<br />
MAS O SEU IMPACTO NOS CLIENTES NÃO É MENOR, PORQUE ELES CONSEGUEM PERCEBER A QUALIDADE DE<br />
GESTÃO PREVALECENTE NO NEGÓCIO PELO NÍVEL DE EFICIÊNCIA DEMONSTRADA<br />
A<br />
não ser que seja um empresário que trabalhe<br />
individualmente, é provável que tenha<br />
de gerir pessoal. A arte de gerir a sua<br />
equipa é uma <strong>das</strong> mais exigentes, mas em última<br />
análise, uma <strong>das</strong> mais compensadoras.<br />
Se olhar para uma descrição do que uma empresa<br />
necessita, será algo como “o líder da equipa<br />
terá de colocar as pessoas em primeiro lugar<br />
e necessita de um elevado grau de inteligência<br />
emocional, de paciência e de um conhecimento<br />
prático de recursos humanos, de modo a manter<br />
tanto os funcionários como a empresa satisfeitos”.<br />
Ao gestor cabe a função de gerir e liderar a equipa<br />
de colaboradores, motivá-los e avaliar o seu desempenho,<br />
mas nem sempre se conseguem estas<br />
competências rapidamente e algumas podem permanecer<br />
sempre difíceis. Cometerá erros, mas isso<br />
não é grave.<br />
Desde que continue a trabalhar nos assuntos e os<br />
resolva custe o que custar, irá tornar-se num melhor<br />
líder.<br />
Sendo assim, mencionamos a seguir as competências<br />
mais importantes nas quais se deve focar para<br />
se tornar num bom líder de equipa.<br />
APoiar a EQUIPA<br />
Gerir pessoas significa apoiar a sua equipa. Isto<br />
significa não só apoiá-las a executarem bem o respetivo<br />
trabalho, mas também encorajá-las a progredir<br />
na carreira. Por vezes isto significa ajudá-las<br />
a melhorar as respetivas aptidões de modo a permitir<br />
que se tornem melhores quanto ao cerne do<br />
respetivo trabalho.<br />
Outras vezes pode significar ajudá-las a desenvolver<br />
o seu próprio estilo de comunicação ou motivá-las<br />
a pensar de uma forma diferente e mais<br />
ousada, para desenvolverem os seus níveis de com-<br />
24 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
petências e de aptidões. Seja qual for o trabalho<br />
delas, adotar uma mentalidade formadora faz parte<br />
integrante de se ser um bom líder. Cada pessoa<br />
reage às circunstâncias do seu ambiente e aos estímulos<br />
de uma forma específica e quanto maior for<br />
a sua capacidade de leitura da realidade e o seu potencial<br />
de criatividade, menos estandardizada será<br />
a sua resposta.<br />
De qualquer modo, diríamos, utilizando uma<br />
equivalência do mundo do futebol, que um bom líder<br />
tem que acumular a popularidade, o carisma e<br />
a influência de um presidente de um grande clube,<br />
a criatividade, o engenho e a capacidade de liderança<br />
de um bom treinador de uma equipa, assim<br />
como todo o rigor e competência de um forte administrador<br />
de uma sociedade anónima desportiva<br />
(SAD).<br />
Comunicação é essencial<br />
A comunicação é muito mais do que simplesmente<br />
partilhar ideias ou transmitir informação. Para os<br />
líderes, a comunicação é a competência mais importante<br />
que podem possuir quando se trata de<br />
liderar um indivíduo ou uma equipa. Comunicar<br />
bem é mais do que a soma <strong>das</strong> partes e é também<br />
“não aquilo que se diz, mas a forma como se diz.”<br />
Uma coisa é dizer ou escrever algo, e outra é fazer<br />
com que as pessoas saibam exatamente aquilo<br />
que quer dizer. Um bom comunicador será capaz<br />
de se expressar claramente, sem gerar confusão<br />
ou ambiguidade. No entanto, e acima de tudo, um<br />
bom comunicador também sabe que a comunicação<br />
se faz em dois sentidos: ser um bom ouvinte<br />
é tão importante (ou possivelmente mais importante)<br />
como saber falar. De igual modo, nem toda<br />
a comunicação é verbal. E ser um bom comunicador<br />
significa ir para além da comunicação escrita<br />
e verbal.<br />
Transmitir uma sensação de abertura e não fazer<br />
juízos é importante, mesmo quando não está a dizer<br />
algo diretamente, uma vez que a linguagem<br />
corporal e o comportamento em geral podem por<br />
vezes transmitir muito mais do que as palavras. Os<br />
líderes devem ser intrinsecamente calmos, abertos,<br />
otimistas e positivos.<br />
Mostrar liderança<br />
Os líderes têm de mostrar liderança, pelo que têm<br />
de ser capazes de definir de modo claro e eficaz direções<br />
para os outros, e articulá-las de tal modo<br />
que as consiga transmitir eficazmente. Mostrar<br />
através do exemplo e depois ajudar o membro da<br />
equipa a desenvolver a forma como pode cumprir<br />
a tarefa. Não peça a ninguém para fazer algo que<br />
não faria pessoalmente, mas lembre-se que delegar<br />
responsabilidade pode fazer com que os membros<br />
da equipa se sintam responsáveis e valorizados.<br />
Contudo, certifique-se de que esta delegação é<br />
comunicada de forma clara e de que o membro da<br />
equipa está motivado e é capaz de assumir aquilo<br />
que é pretendido da parte dele.<br />
A orientação pode envolver aconselhamento, instruções,<br />
mentoria, planeamento, motivação e manutenção<br />
de uma atitude positiva mesmo se alguém<br />
está com dificuldades. Um bom líder irá<br />
valorizar e promover ativamente as relações, trabalhando<br />
para criar associações pessoais, bem como<br />
fomentando relações saudáveis entre os outros<br />
membros da equipa.<br />
A criação de relações pode ser algo tão simples como<br />
lembrar certos detalhes pessoais sobre as pessoas<br />
e posteriormente colocar de forma esporádica<br />
questões sobre isso.<br />
Ouvir as pessoas<br />
Mais do que tudo, criar relações consiste em autenticidade<br />
e numa ligação genuína às pessoas, de um<br />
modo que cria uma sensação familiar e um sentido<br />
de compreensão e apreço no seio da equipa.<br />
As pessoas querem ser ouvi<strong>das</strong>, e não ser trata<strong>das</strong><br />
com indulgência. Frequentemente, em vez de estar<br />
a ouvir alguém numa conversa, as pessoas estão<br />
realmente à espera de uma oportunidade para<br />
falar.<br />
Eventualmente, haverá sempre momentos em que<br />
terá de criticar ou elogiar, mas tenha em conta que<br />
a melhor forma de desmotivar as pessoas é criticá-las<br />
constantemente ou queixar-se acerca delas.<br />
Seja sempre firme, mas justo, e explique qual é o<br />
problema, ou do mesmo modo, porque acha que o<br />
que fizeram foi bem feito. Caso cometam um erro,<br />
compare com as coisas que fazem bem constantemente.<br />
Acentue aquilo que é positivo e utilize os<br />
erros como oportunidades para a melhoria contínua.<br />
Elogiar alguém é mais fácil, mas também é<br />
necessário fazê-lo corretamente. Faça uma apreciação<br />
e elogie de forma honesta e sincera e foque-<br />
-se na utilização do reforço positivo. Este é provavelmente<br />
um dos melhores métodos motivacionais<br />
a que poderá sempre recorrer.<br />
Respeitar a opinião dos outros<br />
Um dos elementos mais importantes quando se<br />
é um líder de equipa bem-sucedido é respeitar as<br />
ideias e opiniões <strong>das</strong> outras pessoas. Incentive a<br />
equipa a melhorar e seja mais aberto colocando<br />
questões em relação a diferentes aspetos do trabalho<br />
da mesma. Por vezes, mesmo enquanto líder da<br />
equipa, irá cometer erros. Em vez de negar e repetir<br />
esses erros, mostre alguma humildade e admita as<br />
suas falhas, mas certifique-se que aprende com a experiência.<br />
Se for honesto e suficientemente humilde<br />
para assumir os seus erros, pedir desculpa a quem<br />
for afetado, e trabalhar para evitar repetir o erro,<br />
conquistará o respeito daqueles com quem trabalha.<br />
Defina uma fasquia elevada para a sua equipa,<br />
acredite nela, transmita-lhe isso e será surpreendido<br />
por aquilo que a mesma conseguirá alcançar. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 25
empresas<br />
MF PINTO<br />
MF PINTO<br />
15 ANOS A FAZER DIFERENTE<br />
JORGE COSTA PINTO, ADMINISTRADOR DA MF PINTO, FAZ UM BALANÇO MUITO POSITIVO<br />
DOS PRIMEIROS 15 ANOS DA EMPRESA. A FORTE ATIVIDADE EXPORTADORA CONTINUA A SER<br />
UM DOS GRANDES FATORES DISTINTIVOS. 2019 SERÁ O MELHOR DE SEMPRE PARA A DISTRIBUIDORA<br />
DE SISTEMAS DE INJEÇÃO DIESEL E TURBOCOMPRESSORES por Jorge Flores<br />
A<br />
propósito do 15.° aniversário da MF Pinto, o<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> visitou as instalações da<br />
empresa, na Zona Industrial da Abrunheira,<br />
em Sintra, para uma conversa com o administrador,<br />
Jorge Costa Pinto. O espaço continua a ser uma referência<br />
de bom gosto e vanguardismo. A área ampla e<br />
completamente aberta, quase parece uma boutique.<br />
Em 2020, o espaço será alargado para o armazém<br />
contíguo, contabilizando 2.000 m2, o dobro daquele<br />
que a empresa distribuidora de sistemas de injeção<br />
Diesel e turbocompressores tem, hoje, disponível.<br />
Sinal de que o percurso tem sido cumprido a preceito.<br />
“Aconteceu muita coisa nestes 15 anos. Mas<br />
o balanço é bom. Temos crescido, aumentámos as<br />
pessoas que trabalham connosco (são, atualmente,<br />
36 colaboradores) e inaugurámos a nossa loja no<br />
Porto, em 2017”, começou por adiantar Jorge Costa<br />
Pinto. Não menos relevante, “o nosso crescimento<br />
tem sido tranquilo e sempre sustentável. Com calma,<br />
sem pressas. Isso é importante. Contamos fechar<br />
2019 como o nosso melhor ano de sempre.<br />
Com um aumento na ordem dos 22%”, revelou.<br />
Exportação a crescer<br />
A atividade da empresa divide-se em 50% entre<br />
as suas duas grandes áreas de negócio: sistemas<br />
de injeção Diesel e turbocompressores. Os produtos<br />
recondicionados destas duas categorias sempre<br />
foram, aliás, comercializados pela MF Pinto. Para<br />
Jorge Costa Pinto, a filosofia da empresa foge a convencionalismos.<br />
“O nosso modelo de negócio é um<br />
bocadinho diferente <strong>das</strong> empresas de peças, mesmo<br />
<strong>das</strong> muito boas. Consulto sempre a vossa revista<br />
TOP 100 e os números mostram que, na maioria<br />
<strong>das</strong> empresas, com excelentes desempenhos, a exportação<br />
é... zero! Ou muito próximo disso. No nos-<br />
so caso, 45% do que vendemos vai para fora! E a<br />
tendência será, inclusivamente, para aumentar”, garantiu<br />
o administrador. “Aliás, vamos agora reforçar<br />
a nossa equipa de exportações. É aí que encontramos<br />
potencial de crescimento. O mercado português<br />
é maduro, pequeno”, acrescentou.<br />
Dado curioso: ao contrário do que sucede em Portugal<br />
(e em outros países europeus), onde os Diesel<br />
são, de certa forma, perseguidos, no panorama internacional,<br />
“caso da Argentina, por exemplo, vendemos<br />
muitos produtos Diesel. A procura tem aumentado”,<br />
afirmou.<br />
O pulsar da internacionalização começou há cerca<br />
de 10 anos, na sequência de uma visita ao Salão<br />
de Frankfurt, juntamente com o seu irmão e sócio,<br />
Paulo Pinto. Nunca mais deixaram de marcar presença<br />
no certame, até hoje. A cada dois anos. Um<br />
MF PINTO<br />
Administradores Jorge Costa Pinto e<br />
Paulo Pinto<br />
Sede Sintra Business Park, Zona Industrial da<br />
Abrunheira, Edifício 5, Armazém D, 2710 - 089<br />
Sintra<br />
Telefone 214 251 740/48<br />
Fax 214 251 749<br />
Email info@mfpinto.com<br />
Site www.mfpinto.com<br />
investimento considerável, reconhece, mas de retorno<br />
garantido e que tem permitido à MF Pinto estar<br />
presente, de uma forma sólida, em Marrocos, América<br />
do Sul (à exceção do Brasil), Uganda, Senegal e<br />
Angola (pouco...), entre outros países e territórios.<br />
Para o sucesso desta estratégia além-fronteiras,<br />
muito tem contribuído o facto de a empresa contar<br />
com uma equipa de “poliglotas”, como explicou o<br />
administrador. “Falamos, fluentemente, francês, inglês,<br />
espanhol e italiano”, disse. E reforçou: “Se faturarmos<br />
oito milhões de euros, metade é proveniente<br />
<strong>das</strong> exportações. Não há muitas empresas a fazê-lo”.<br />
Atentos à inovação<br />
O futuro é, por tudo isto, encarado com bastante<br />
otimismo. “Vamos cá andar muito tempo”, brincou.<br />
“Nos próximos anos, penso que não haverá<br />
grandes alterações no setor. Manteremos o foco<br />
naquilo que sabemos fazer. Estamos a diversificar<br />
um pouco a atividade, mas não queremos ter gamas<br />
de produtos que já se encontrem ‘estafados’ no<br />
mercado. Queremos algo que seja inovador”, disse.<br />
Nesse sentido, a revolução dos veículos elétricos,<br />
em marcha, não assusta minimamente Jorge Costa<br />
Pinto. Pelo contrário. Estimula a sua curiosidade<br />
empresarial. “Estamos atentos a esta evolução.<br />
Queremos perceber mais sobre os elétricos. Sei que<br />
existem baterias que funcionam por via de módulos<br />
– que são substituíveis. Têm de ser substituídos.<br />
Não sei ainda quem os fornece, mas poderá<br />
ser interessante”, revelou o responsável.<br />
Independentemente da realidade que possa surgir no<br />
horizonte, uma certeza existe na filosofia da MF Pinto.<br />
“O maior desafio que temos pela frente será o de<br />
manter a saúde financeira, controlando as margens.<br />
Determina<strong>das</strong> barreiras não baixamos”, concluiu. l<br />
26 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A MF PINTO ESTÁ PRESENTE, DE UMA FORMA SÓLIDA, EM<br />
MARROCOS, AMÉRICA DO SUL (À EXCEÇÃO DO BRASIL),<br />
UGANDA, SENEGAL E ANGOLA, ENTRE OUTROS PAÍSES
ENTREVISTA<br />
NUNO GREGÓRIO, RESPONSÁVEL DA EUROREPAR CAR SERVICE<br />
QUEREMOS ESTAR<br />
ENTRE AS GRANDES<br />
REDES MUNDIAIS<br />
DE OFICINAS
ALCANÇADA A META DAS 150 OFICINAS ADERENTES, NUNO GREGÓRIO,<br />
RESPONSÁVEL DA REDE EUROREPAR CAR SERVICE, DO GROUPE PSA,<br />
MANTÉM ELEVADAS AS EXPECTATIVAS DE EXPANSÃO DO PROJETO,<br />
TANTO NO MERCADO NACIONAL COMO INTERNACIONAL por Jorge Flores<br />
Em entrevista realizada em 2017, Nuno Gregório,<br />
responsável da Eurorepar Car Service, assumiu a<br />
forte ambição de alcançar as 150 oficinas aderentes<br />
em 2020. Um número bastante ambicioso para uma<br />
marca que começava a dar os seus primeiros passos “autónomos”<br />
dentro do Groupe PSA, mas que foi cumprido<br />
ainda antes da data prevista: 2019. Dois anos volvidos,<br />
o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> voltou a conversar com Nuno Gregório,<br />
que não escondeu a estratégia da rede no contexto<br />
nacional e internacional.<br />
Em entrevista, há dois anos, assumia o objetivo de a rede<br />
alcançar as 150 oficinas aderentes em 2020. Estamos<br />
em 2019 e essa meta já foi alcançada...<br />
Tem corrido muito bem. O nosso objetivo era estar no top<br />
3 <strong>das</strong> redes em Portugal no ano de 2020. O projeto tem sido<br />
muito fruto da evolução da nossa gama de peças, que, de<br />
modo geral, tem sido muito bem acolhida pelo mercado. E,<br />
isso, tem-se transformado numa entrada de novos membros<br />
um bocadinho mais acelerada do que seria a nossa previsão<br />
inicial. Temos tido muita adesão da parte <strong>das</strong> oficinas,<br />
na sua maioria independentes, e temos algumas que vêm de<br />
outras redes. <strong>Oficinas</strong> essas que começaram a sentir a necessidade<br />
de serem incluí<strong>das</strong> dentro de uma rede, de modo a<br />
ter acesso a um conjunto de serviços que lhes facilita a vida e<br />
lhes traz outra forma de encarar o mercado e o futuro.<br />
Quais foram os principais obstáculos?<br />
Existe o obstáculo natural da própria tipologia do mercado,<br />
com uma dispersão muito grande <strong>das</strong> oficinas. Trata-se<br />
de um mercado muito maduro. Ao contrário daquilo que<br />
a maior parte <strong>das</strong> pessoas fora do país pensa, o mercado<br />
do pós-venda é muito maduro. Não apenas na parte oficinal<br />
e técnica, mas, também, nas peças. Isso tem-nos criado<br />
desafios interessantes para ir superando. Porque à medida<br />
que vamos percebendo que o mercado tem um determinado<br />
comportamento, procuramos adaptar-nos a ele, fazendo<br />
com que tudo funcione dentro <strong>das</strong> nossas expectativas.<br />
Ao longo deste percurso foram obrigados a afinar a<br />
estratégia da rede?<br />
Claro que sim. Tivemos de afinar a estratégia. A nossa estratégia<br />
inicial nunca foi um posicionamento low cost, quer<br />
da rede Eurorepar Car Service quer da nossa gama de peças<br />
Eurorepar. Não é essa a nossa posição no mercado. Dispomos<br />
de uma gama de peças que se insere, em termos de<br />
preço, numa zona média de referência. Mas, em termos de<br />
qualidade, encontra-se no top do aftermarket. Dentro deste<br />
conceito, fomos adaptando a nossa estratégia. Para nós,<br />
a qualidade é muito mais importante do que o preço. E a<br />
verdade é que há mercado para todos os players.<br />
O mercado nacional está mais sensível à questão da<br />
qualidade <strong>das</strong> peças?<br />
O mercado divide-se em vários segmentos. Há quem se<br />
preocupe unicamente com o preço, quem se preocupe<br />
com o preço e com a qualidade. Resta-nos perceber o enquadramento<br />
que queremos colocar no nosso produto.<br />
Aquilo que garante a continuidade do nosso negócio e <strong>das</strong><br />
oficinas que estão connosco e, depois, direcionar-nos em<br />
função disso. Olhamos para o negócio e para os nossos<br />
aderentes de forma a entender o que eles podem e querem<br />
retirar e, consequentemente, aportar aos seus próprios<br />
clientes. Sempre numa perspetiva de garantir que o<br />
cliente, hoje, que vai a uma oficina Eurorepar Car Service,<br />
voltará, porque ficou satisfeito com a qualidade do produto<br />
e do serviço prestado.<br />
A política de proximidade com as oficinas mantém-se...<br />
Sim. Mantém-se. Essa é uma estratégia vital. Hoje, mais<br />
do que nunca, o cliente quer ter rapidez no serviço. Não<br />
está disponível para uma espera de quatro ou cinco dias<br />
para fazer uma marcação numa oficina. Não está disponível<br />
para andar mais do que “X” quilómetros para pôr o<br />
seu carro na oficina. A estratégia de proximidade é crucial<br />
para aquilo que o mercado e a clientela, atualmente, determinam.<br />
Continuaremos sempre fiéis a esse pressuposto:<br />
estar junto dos clientes.<br />
Como tem sido a vivência dentro do Groupe PSA?<br />
A estratégia foi definida no início. Contar com diversos<br />
pilares de atividade do Groupe PSA. As marcas do grupo<br />
(Citroën, Peugeot, DS, Opel) seriam sempre o core business,<br />
porque continuamos a ser um fabricante de automóveis,<br />
como é evidente. Paralelamente, entrámos no<br />
mercado multimarca, quase como um complemento. Hoje,<br />
temos uma capacidade de oferta no mercado diferente<br />
daquela que teríamos apenas com as marcas que fazem<br />
parte do core business do grupo. A absorção deste conceito<br />
tem sido feita de uma forma muito transparente. Mesmo<br />
quem está na rede, quem representa as nossas marcas<br />
de automóveis, também tem interesse em estar presente<br />
neste mercado. O mercado da reparação automóvel está<br />
muito mais nas oficinas multimarca...<br />
... cerca de 80%<br />
Exatamente. É onde queremos estar presentes. Quem<br />
quer ter uma atividade de futuro, tem de olhar para o negócio<br />
multimarca com outros olhos.<br />
Que características devem ter as oficinas aderentes à<br />
rede e que vantagens podem conseguir?<br />
Sempre tivemos presente que as oficinas da rede devem<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 29
NUNO GREGÓRIO<br />
SABEMOS QUE O MERCADO É ESTE E É COM ELE QUE VAMOS<br />
TRABALHAR E FAZER O NOSSO PERCURSO ENQUANTO REDE. HÁ<br />
ESPAÇO PARA VÁRIAS ABORDAGENS. HÁ ESPAÇO PARA TUDO<br />
ter uma pré-disposição para entender<br />
o seu negócio em continuidade.<br />
São oficinas que querem usufruir de<br />
um serviço de distribuição de peças e<br />
dispor de um sistema logístico capaz<br />
de responder às necessidades dos seus<br />
clientes. Além disso, querem evoluir<br />
na sua capacidade técnica, através da<br />
formação, até para estarem prepara<strong>das</strong><br />
para a revolução energética que se<br />
avizinha. É tudo isto que temos para<br />
oferecer aos membros da rede. E é tudo<br />
isso que grande parte <strong>das</strong> oficinas<br />
multimarca, em Portugal, pede.<br />
Como tem sido a penetração da<br />
vossa gama de peças, Eurorepar, no<br />
mercado?<br />
Estamos a aumentar a nossa gama.<br />
Cada vez mais. Quando falámos da<br />
última vez, em 2017, deveríamos ter<br />
uma gama entre 7.000 e a 8.000 referências.<br />
Hoje, temos 12.000. Passámos<br />
a ter uma cobertura que não<br />
tínhamos na altura. O processo tem<br />
vindo a crescer. Já mudámos de alguns<br />
fornecedores, porque não nos<br />
davam a qualidade que pretendíamos.<br />
A capacidade de ter uma gama<br />
com uma cobertura interessante do<br />
parque automóvel português e europeu<br />
tem-nos dado enorme dinamismo<br />
e constituído uma mais-valia<br />
para a rede. Atualmente, temos uma<br />
capacidade para cobrir 80% a 90%<br />
do parque automóvel.<br />
Há dois anos, estavam muito<br />
focados nos mercados da América<br />
do Sul e da Ásia. Qual o ponto de<br />
situação em matéria de expansão<br />
internacional?<br />
Estamos presentes em 22 países. É<br />
um projeto, claramente, mundial.<br />
Vamos da China até à América do<br />
Sul. Há objetivos da sede para podermos<br />
ir abrindo, sistematicamente,<br />
novos mercados, com novas experiências,<br />
noutros pontos do globo.<br />
É evidente que a importância da<br />
Europa neste projeto é muito grande,<br />
porque é aqui que se passa quase<br />
tudo. Mas queremos ter uma projeção<br />
mundial ainda maior do que<br />
atualmente. Estar ainda mais representados<br />
por esse mundo fora, nomeadamente<br />
nos grandes mercados<br />
emergentes. Mercados de grande<br />
dimensão. Queremos estar entre as<br />
grandes redes mundiais.<br />
Em termos de futuro, têm alguma<br />
expectativa de número de oficinas<br />
aderentes à rede Eurorepar Car<br />
Service?<br />
Não temos um número, um objetivo,<br />
nesse sentido. Mas, no limite, estou<br />
disponível para ter dentro da rede<br />
as 9.000 oficinas que trabalham em<br />
Portugal. Queremos ter uma cobertura<br />
e uma qualidade de serviço adequados<br />
aos nossos clientes. Não vamos<br />
fugir desta regra. O mercado diz-nos<br />
que as oficinas que temos são, sensivelmente,<br />
as mesmas que tínhamos<br />
há cinco e seis anos, com entra<strong>das</strong> e<br />
saí<strong>das</strong>, sim, mas o número mantém-<br />
-se. Sabemos que o mercado é este e<br />
é com ele que vamos trabalhar e fazer<br />
o nosso percurso enquanto rede. Há<br />
espaço para várias abordagens, para<br />
redes, para reparadores autorizados,<br />
independentes puros. Há espaço para<br />
tudo. Resta-nos ter capacidade de<br />
atração para podermos potenciar a<br />
entrada de novos membros e para podermos<br />
explicar que o nosso trabalho<br />
e que os nossos propósitos no mercado<br />
vão ao encontro daquilo que eles<br />
também têm como objetivo de crescimento<br />
e notoriedade.<br />
Não me vai, então, dar um número<br />
de oficinas aderentes previsto para<br />
2022...<br />
Não vou dar um número, mas, obviamente,<br />
que estando acima <strong>das</strong> 150<br />
oficinas, o número 200 é muito redondo<br />
e não me choca. Mas reconheço<br />
que é preciso fazer um trabalho<br />
grande para lá chegar. Estamos empenhados<br />
nisso. l<br />
30 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
REPORTAGEM<br />
CGA CAR SERVICE<br />
MATRIMÓNIO IBÉRICO<br />
A AUTO DELTA OFICIALIZOU A PARCERIA COM A CGA CAR SERVICE, INICIADA NO INÍCIO DE 2019.<br />
A REDE DE OFICINAS DA EMPRESA DE LEIRIA CONTA JÁ COM 24 ASSOCIADAS E O OBJETIVO<br />
DE MANUEL PENA, RESPONSÁVEL DO PROJETO, É ESTAR ENTRE AS MAIORES DO MERCADO<br />
por Jorge Flores<br />
O<br />
“namoro” já existia desde o início deste<br />
ano, mas o matrimónio oficial entre a Auto<br />
Delta e o Grupo CGA Car Service oficializou-se<br />
no passado dia 11 de setembro. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> viajou até às instalações da empresa, em<br />
Leiria, para a cerimónia que marca o arranque da<br />
implementação da sua rede de oficinas. A parceria<br />
conta, atualmente, com 24 associa<strong>das</strong>, <strong>das</strong> quais<br />
10 já ostentam a imagem daquela que é a maior<br />
rede a nível ibérico. Mas faltava assinalar (e anunciar)<br />
a união, através <strong>das</strong> palavras de Manuel Pena,<br />
gestor deste projeto, na companhia de Marcelo Silva<br />
e Tiago Domingos, respetivamente, diretor de<br />
operações e responsável de marketing da empresa.<br />
Refira-se que a CGA é um grupo de distribuição líder<br />
na Península Ibérica, sediado em Madrid, que<br />
conta com 74 sócios e mais de 320 pontos de venda,<br />
tanto em Espanha como em Portugal, oferecendo<br />
uma cobertura bastante extensa destes dois territórios.<br />
Associado a este grupo, encontram-se três<br />
redes oficinais: Multitaller Service, CGA Car Service<br />
e Sacorauto Service que, juntas, têm mais de 1.300<br />
oficinas aderentes, sendo este, claramente, o líder<br />
ibérico em termos de redes oficinais. Além disso,<br />
integra a ATR International, um dos principais grupos<br />
de distribuição mundiais e, simultaneamente,<br />
um dos melhor sucedidos, com sede em Estugarda,<br />
na Alemanha. Ao todo, são mais de 37 parceiros, 250<br />
empresas associa<strong>das</strong> em 60 países representados e<br />
um volume de negócios na ordem dos 20 mil milhões<br />
de euros.<br />
Desejo antigo<br />
A criação de uma rede de oficinas era um desejo antigo<br />
dos responsáveis da Auto Delta. Segundo o gestor<br />
da rede CGA Car Service em Portugal, Manuel Pena,<br />
a necessidade de pertencer a um projeto desta natureza<br />
justifica-se pela forte “evolução tecnológica dos<br />
veículos que compõem o parque automóvel, levando<br />
a que a obtenção de informação e formação técnica<br />
sejam essenciais para o desenvolvimento do negócio<br />
e a sua manutenção no futuro”. Segundo Manuel Pena,<br />
as vantagens <strong>das</strong> oficinas aderentes são várias:<br />
“Imagem corporativa comum a todo o território da<br />
Península Ibérica; programas de assistência técnica<br />
para manutenção e reparação de veículos; software<br />
técnico e de gestão; cursos de formação técnica e comercial<br />
desenvolvidos pelos melhores centros de formação<br />
presentes no mercado; acesso a uma equipa<br />
altamente competente para prestar consultoria telefónica,<br />
tanto a nível técnico como comercial; campanhas<br />
promocionais de marketing e publicidade exclusivas;<br />
garantia Ibérica”, começou por referir.<br />
Benefícios técnicos<br />
Em conversa com o nosso jornal, Manuel Pena sublinhou<br />
os benefícios desta parceria para a empresa<br />
e para os seus clientes. “Acima de tudo, o que a Auto<br />
Delta pensou para o projeto foram duas componentes:<br />
uma para os nossos clientes, que são, na verdade,<br />
os distribuidores; para que estes pudessem dar<br />
uma ferramenta ao seu cliente e se salvaguar<strong>das</strong>se<br />
do mercado em geral. Em relação às oficinas, o mercado<br />
evoluiu, em 15 anos, o que não tinha evoluído<br />
em 50 anos”.<br />
De acordo com o responsável do projeto, “é grande<br />
a dificuldade que as oficinas têm na reparação automóvel,<br />
todos os dias. A CGA Car Service reuniu<br />
um número enorme de ferramentas que podem ser<br />
ofereci<strong>das</strong> às oficinas, para que estas sejam cada vez<br />
mais rentáveis. E para que diminuam o risco de erro<br />
na reparação, conseguindo estar sempre atualiza<strong>das</strong><br />
em relação às últimas tecnologias dos fabricantes”.<br />
Ou seja, a ideia é que estas consigam fazer rapidamente<br />
uma reparação, mesmo num modelo equipado<br />
com as últimas tecnologias. “Esse é o conceito da<br />
oficina CGA Car Service. Um conceito que engloba<br />
um máximo de oficinas, um mínimo de custo financeiro<br />
e um máximo de benefício técnico”, explicou<br />
Manuel Pena. O responsável não quis adiantar um<br />
número preciso, mas acrescentou que o objetivo, para<br />
2020, passará por duplicar o atual número de oficinas<br />
aderentes e figurar entre as “maiores” redes do<br />
mercado. l<br />
32 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
TIAGO DOMINGOS, RESPONSÁVEL DE MARKETING DA AUTO<br />
DELTA, MANUEL PENA, GESTOR DA REDE CGA CAR SERVICE, E<br />
MARCELO SILVA, DIRETOR DE OPERAÇÕES DA AUTO DELTA
MÁQUINA<br />
DO TEMPO<br />
VENEPORTE<br />
RESILIÊNCIA<br />
E DETERMINAÇÃO<br />
NA REALIDADE, NÃO É COMUM UMA EMPRESA FESTEJAR 53 ANOS, POIS NÃO SE TRATA DE UMA DATA<br />
“REDONDA”. MAS A CONJUGAÇÃO DO 53.° ANIVERSÁRIO COM A INAUGURAÇÃO DAS INSTALAÇÕES<br />
ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS, TRANSFORMAM ESTA DATA NUM MOMENTO ESPECIAL PARA A VENEPORTE,<br />
QUE DECIDIU PARTILHÁ-LA COM CLIENTES, FORNECEDORES E AMIGOS por João Vieira<br />
Fundada em 1996, mas com início de atividade<br />
em 1967, a Veneporte tem a sua sede e<br />
principal unidade produtiva na localidade<br />
de Águeda, dispondo, atualmente, de instalações<br />
cobertas de 25.000 m 2 , inseri<strong>das</strong> numa área de<br />
50.000 m 2 . Desde o início da sua atividade que<br />
a Veneporte é fornecedora de alguns dos principais<br />
construtores de automóveis. São mais de<br />
cinco déca<strong>das</strong> de compromisso com a inovação e<br />
qualidade, cuja filosofia de alta exigência se reflete,<br />
também, em toda a gama para o aftermarket. A<br />
empresa conta, atualmente, com 180 colaboradores,<br />
exporta mais de 90% da sua produção e está<br />
presente em mais de 30 países.<br />
No passado dia 21 de setembro, a Veneporte celebrou,<br />
com mais de 300 convidados, o seu 53° aniversário.<br />
O evento começou com uma visita às modernas<br />
instalações, que se encontravam a laborar,<br />
o que permitiu ver e acompanhar todo o processo<br />
de fabrico. A empresa é totalmente autónoma<br />
a nível de conceção, desenvolvimento e produção<br />
dos diferentes componentes do sistema de escape,<br />
nomeadamente coletores, catalisadores, filtros de<br />
partículas, SCRs e silenciosos.<br />
Seguiu-se, depois, um agradável almoço numa<br />
grande tenda instalada no exterior da fábrica, ao<br />
som da animada banda Fanfarra Káustica. Antes<br />
do final da refeição, António Cunha, presidente do<br />
conselho de administração, premiou os colaboradores<br />
mais antigos. “Nenhuma empresa se constrói<br />
e, sobretudo, perdura no tempo se não contar<br />
com o esforço, o empenho, a dedicação e a lealdade<br />
de todos os colaboradores. São eles o seu coração<br />
e a sua alma. Por isso, prestamos, hoje, uma justa<br />
homenagem a todos os que trabalham há mais de<br />
25 anos na empresa”, disse o responsável.<br />
Percurso admirável<br />
53 anos são uma longa história, sobretudo do<br />
ponto de vista industrial, não existindo muitas<br />
empresas que se possam orgulhar de ter chegado a<br />
esta idade. Embora não consiga falar com rigor sobre<br />
toda a história, Abílio Cardoso, CEO da Veneporte,<br />
conhece bem a realidade da empresa desde<br />
1991, ano em que entrou para os seus quadros. “Sei<br />
que a Veneporte começou por iniciativa de Franquelim<br />
Neves, ex-emigrante da Venezuela. Daí o<br />
nome Veneporte: Venezuela/Portugal”, começou<br />
por referir. Nas duas primeiras déca<strong>das</strong> de existência,<br />
a empresa evoluiu por mérito do seu fundador,<br />
mas, também, muito graças à Lei da Compensação<br />
da Indústria Automóvel, que, na altura, vigorava<br />
em Portugal. Talvez essa evolução tenha sido rápida<br />
demais, mas não foi totalmente sustentada,<br />
o que deu origem a problemas de ordem diversa,<br />
Déca<br />
DASde<br />
hist<br />
ória<br />
2010<br />
O início desta década ficou marcado pela nomeação de fornecedor<br />
oficial da Renault (OES e Motrio) e pelo arranque de novos projetos<br />
com a Mitsubishi. Em 2011, obteve a certificação ISO/TS 16949, tendo<br />
reforçado a credibilidade junto dos clientes OEM e OES. 2012 ficou<br />
marcado pela atribuição de uma distinção do Groupe PSA e pela aposta<br />
no desenvolvimento e na produção da gama de catalisadores. Em<br />
2014, deu início ao desenvolvimento de filtros de partículas. Em 2017,<br />
estabeleceu uma parceria com a Faurecia. Em 2019, inaugurou umas<br />
instalações administrativas e procedeu ao lançamento dos SCRs<br />
2000<br />
Nesta década, a Veneporte continuou a registar<br />
importantes crescimentos na sua atividade. Em<br />
2003, obteve a certificação de qualidade 9001:2000<br />
(TÜV e APCER). 2004 ficou marcado pelo reforço<br />
da internacionalização e <strong>das</strong> ligações com clientes<br />
OEM, como o Grupo Fiat, a Mitsubishi e a Toyota. Em<br />
2008, iniciou o fornecimento à Iveco e, em 2009, foi<br />
nomeada fornecedora oficinal da Peugeot/Citroën e<br />
Volkswagen (modelos Polo e Golf)<br />
34 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
1990<br />
1980<br />
1970<br />
A década de 90 ficou marcada pela mudança<br />
da estrutura acionista (dezembro de 1991) e<br />
pela reestruturação da empresa, com melhoria<br />
<strong>das</strong> instalações e equipamentos, bem como a<br />
reorganização dos diferentes processos. No início<br />
de 1996, obteve a certificação ISO 9002 pelo IPQ<br />
e, mais tarde (1998), obteve a mesma certificação<br />
pela TÜV<br />
A década de 80 ficou marcada por duas fases<br />
distintas: até 1986 reforço <strong>das</strong> ligações aos clientes<br />
OEM/OES instalados em Portugal; após 1986, com<br />
a adesão de Portugal à CEE e início da abertura<br />
de diferentes mercados externos, passou a ter<br />
concorrência de outros fabricantes<br />
A década de 70 constituiu uma fase de importante<br />
crescimento da empresa, particularmente potenciada<br />
pelo protecionismo que a Lei da Compensação da<br />
Indústria Automóvel, na altura em vigor em Portugal,<br />
lhe permitiu. Foi fornecedora de todos os clientes<br />
OEM e OES, nessa altura instalados em Portugal.<br />
Foi, também, nessa década que a empresa iniciou a<br />
produção de tubo
VENEPORTE<br />
A VENEPORTE ESTÁ ATENTA AOS NOVOS RISCOS E<br />
DESAFIOS, NOMEADAMENTE A MOBILIDADE ELÉTRICA. POR<br />
ISSO, ESTUDA NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO<br />
com impacto, sobretudo, no final da década de 80<br />
e início da década de 90.<br />
A adesão de Portugal à então CEE não foi uma<br />
boa oportunidade para a Veneporte. Antes pelo<br />
contrário. Estes factos deram origem à venda da<br />
empresa, em dezembro de 1991. Foi exatamente<br />
nesse mês que Abílio Cardoso entrou na Veneporte,<br />
conforme recordou: “Era um jovem de 24<br />
anos, recém-saído da Universidade de Economia<br />
de Coimbra. Comecei por exercer funções de administrador<br />
na área financeira, tendo, mais tarde,<br />
assumido outras funções, porque, claramente, percebi<br />
que se continuasse com o mesmo trabalho, alguma<br />
coisa iria correr menos bem”.<br />
Na realidade, nessa altura, a Veneporte era uma<br />
empresa com inúmeros problemas de estratégia,<br />
de organização e, também, fortemente deficitária,<br />
com resultados negativos acumulados muito elevados.<br />
Certo era que os novos acionistas, na altura<br />
seis empresários muito conhecidos na região, deram<br />
um importante contributo para a continuidade<br />
da empresa. Mas, não obstante, foram vividos<br />
momentos muito difíceis, como também recordou<br />
Abílio Cardoso: “Existiram muitas noites mal dormi<strong>das</strong><br />
a pensar como fazer face a salários e outros<br />
compromissos, tais como fornecedores e a banca.<br />
Cheguei mesmo a pensar que era uma tarefa muito<br />
difícil recuperar esta empresa. Estávamos, seguramente,<br />
obrigados a avançar com uma grande<br />
transformação ou corríamos o sério risco de fechar<br />
portas. Graças à enorme dedicação a este projeto e<br />
ao forte empenho de muitos colaboradores, fomos<br />
vencendo muitos obstáculos, sendo que cada um<br />
deles parecia uma batalha decisiva. Assumimos<br />
muitos riscos, mas trabalhámos arduamente para<br />
tentar minimizá-los. Mais tarde, alguns desses<br />
obstáculos tiveram até origem na própria estrutura<br />
acionista, Mas com a ponderação necessária,<br />
fomos resolvendo todos esses problemas. Naturalmente<br />
que dentro da estrutura acionista também<br />
existiam muitas palavras de apoio e incentivo,<br />
manifesta<strong>das</strong> de diferentes formas e em diferentes<br />
momentos. Palavras essas que foram sempre importantes<br />
e determinantes”.<br />
Abílio Cardoso lembrou ainda o seu pai, Abílio<br />
Abrantes Cardoso: “Homem simples e humilde,<br />
mas com uma grande visão empresarial, foi uma<br />
referência para mim, tendo-me sempre apoiado de<br />
forma muito refletida e serena, mas incondicional”,<br />
revelou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
Atenta a riscos e desafios<br />
A Veneporte é, atualmente, uma empresa mais estruturada,<br />
com mais conhecimento, mais inovadora,<br />
mais tecnológica, mas, sobretudo, com muitas<br />
mais competências incorpora<strong>das</strong>. “Estamos atentos<br />
aos novos riscos e desafios, nomeadamente à<br />
mobilidade elétrica e a outras soluções, embora<br />
pensemos serem alternativas que terão o seu percurso<br />
no tempo e que nos permitirão pensar no<br />
nosso futuro com alguma ponderação. Seguramente,<br />
teremos de saber incorporar muitas <strong>das</strong> nossas<br />
competências para preparar esse futuro. Por isso,<br />
os próximos tempos da Veneporte serão dedicados<br />
à melhoria da eficiência produtiva e uma maior<br />
eficácia comercial, assim como ao estudo de novas<br />
oportunidades, não só nesta área de negócio que<br />
temos hoje, como, também, a outras que, seguramente,<br />
iremos incorporar. Estamos convictos que,<br />
em conjunto com os nossos colaboradores, tudo<br />
faremos para transformar a Veneporte numa realidade<br />
empresarial ainda mais forte. Acreditamos<br />
estarem cria<strong>das</strong> as condições para a Veneporte aumentar<br />
a sua importância nos diferentes mercados<br />
onde opera”, realçou.<br />
A festa de celebração dos 53 anos da Veneporte<br />
terminou com um concerto de André Sardet, um<br />
momento particularmente apreciado por todos os<br />
convidados. l<br />
36 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ESTAMOS COMPROMETIDOS<br />
EM MELHORAR A EXPERIÊNCIA<br />
DE VISITANTES E EXPOSITORES.<br />
OUVIMOS AS SUAS CRÍTICAS<br />
E SUGESTÕES COM O INTUITO<br />
DE MELHORAR A ORGANIZAÇÃO<br />
DO SALÃO PARISIENSE
ENTREVISTA<br />
MARIO FIEMS, DIRETOR DO SALÃO EQUIP AUTO<br />
O EQUIP AUTO<br />
REÚNE TODA A FAMÍLIA<br />
DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL<br />
ORGANIZADO PELA COMEXPOSIUM, A EDIÇÃO DE 2019 DO SALÃO EQUIP AUTO REALIZAR-SE-Á DE 15<br />
A 19 DE OUTUBRO, EM PARIS. ESTE ANO, SÃO ESPERADOS 1.200 EXPOSITORES E 100.000 VISITANTES<br />
PROFISSIONAIS por Bruno Castanheira<br />
A<br />
cerca de um mês da abertura<br />
de portas do Salão Equip<br />
Auto 2019, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
falou com Mario Fiems. O diretor<br />
da feira fez a antevisão da 25.ª<br />
edição do certame parisiense e revelou<br />
o que está na génese da criação<br />
do maior evento em França dedicado<br />
ao aftermarket.<br />
Este ano, o Salão Equip Auto<br />
regressa ao centro de Paris, mais<br />
concretamente à Paris Expo - Porte<br />
de Versailles. Quais as vantagens<br />
deste local?<br />
A mudança da feira Equip Auto para<br />
a Paris Expo - Porte de Versailles<br />
foi uma boa notícia para todos os<br />
players do aftermarket. Apesar <strong>das</strong><br />
qualidades do Centro de Exposições<br />
Paris Nord, os visitantes e expositores<br />
consideraram a Paris Expo como<br />
uma alternativa melhor, devido<br />
à imagem de marca da capital francesa,<br />
associada à marca Equip Auto.<br />
A Paris Expo é, também, um local de<br />
fácil acesso e oferece mais opções para<br />
a organização de eventos paralelos<br />
durante os dias da exposição.<br />
Quais são as grandes diferenças<br />
na edição deste ano em relação à<br />
anterior?<br />
Estamos comprometidos em melhorar<br />
a experiência de visitantes e expositores.<br />
Ouvimos as suas críticas e<br />
sugestões com o intuito de melhorar<br />
a organização do certame. Eis alguns<br />
exemplos: criámos um novo layout<br />
do setor de modo a equilibrar o fluxo<br />
de visitantes, focando-nos numa<br />
organização setorial clara e eficaz para<br />
economizar tempo e aumentar as<br />
oportunidades de contacto nos stands.<br />
Adotámos uma sinalização mais visível<br />
e em número superior, que permite<br />
encontrar percursos mais fáceis<br />
e percorrer corredores mais largos para<br />
conectar os três pavilhões de forma<br />
eficaz. Existe uma entrada melhorada<br />
pelo Pavilhão 3, com acesso direto<br />
a partir do portão principal do centro<br />
de exposições (Porta A), naquele que é<br />
um equilíbrio uniforme entre as marcas<br />
líderes ao longo dos três pavilhões.<br />
Quais são os principais destaques da<br />
edição deste ano?<br />
O Salão Equip Auto 2019 é concebido<br />
como um observatório abrangente<br />
dos desafios que se colocam à indústria.<br />
As pedras angulares em torno <strong>das</strong><br />
quais a feira deste ano é construída,<br />
dizem respeito aos eixos motrizes e ao<br />
seu impacto no setor do pós-venda, à<br />
manutenção e reparação de sistemas<br />
eletrónicos (por exemplo, ADAS) e ao<br />
ecossistema de pneus. Estas pedras angulares<br />
serão ilustra<strong>das</strong> em temas como<br />
a oficina conectada, a “eletrificação”<br />
de veículos, a formação e o emprego na<br />
indústria. Estes temas serão desenvolvidos<br />
e apresentados em demonstrações<br />
nos stands dos expositores ou em<br />
áreas cria<strong>das</strong>, especificamente, pelo<br />
Salão Equip Auto e os seus parceiros.<br />
Em particular, por intermédio de debates<br />
e mesas redon<strong>das</strong> com especialistas<br />
e utilizadores. O remarketing de<br />
veículos usados é uma oportunidade<br />
para o desenvolvimento e diversificação<br />
dos negócios. O parque automóvel<br />
está a envelhecer mais do que nunca e<br />
o mercado de viaturas com mais de cinco<br />
anos é “terreno” que precisa de ser<br />
recuperado, com dois terços <strong>das</strong> transações<br />
de veículos usados a ocorrer entre<br />
particulares. Portanto, ainda existe<br />
potencial de desenvolvimento para os<br />
players existentes e espaço (pouco) para<br />
a entrada de novos players. É por isso<br />
que o remarketing está no centro do<br />
debate e, principalmente, no pós-venda<br />
de hoje. Para a sua quarta edição<br />
na Equip Auto, a Univers VO associa<br />
os profissionais do setor automóvel à<br />
oportunidade de negócio do remarketing<br />
e reúne as principais disciplinas<br />
do remarketing de veículos: compra,<br />
logística, recondicionamento, garantia,<br />
dados, empresas digitais, soluções de<br />
recrutamento e franchisings de rápido<br />
crescimento. Até ao momento desta<br />
entrevista, 60 expositores líderes com<br />
perfis complementares estarão presentes<br />
no espaço partilhado Univers VO<br />
para oferecer aos profissionais uma<br />
ampla visão geral do mercado.<br />
Quais os principais temas que<br />
serão abordados no programa de<br />
atividades paralelas?<br />
Um rico e variado programa de palestras<br />
será realizado na área de conferências<br />
(Pavilhão 2.2) e oferecerá<br />
uma infinidade de temas relacionados<br />
com as inovações e preocupações da<br />
indústria automóvel. No fundo, contribuições<br />
que estão em sintonia com<br />
o propósito da exposição, “Preparar o<br />
Presente, Preparar o Amanhã”, que girará<br />
em torno de três temas principais,<br />
que colocarão a inovação no centro<br />
<strong>das</strong> discussões e oferecerão uma prévia<br />
visão sobre as novas tendências futuras.<br />
Os eventos dedicados abordarão<br />
a reutilização, a lavagem, a formação<br />
e o emprego para esclarecer e orientar<br />
os profissionais. Um fórum de formação<br />
básico e contínuo sobre tecnologia<br />
e serviços mostrará as novas habilidades<br />
necessárias, tendo em vista as<br />
mudanças que ocorrerão no emprego.<br />
Esta área, localizada na “Pont des Expositions”,<br />
foi projetada em conjunto<br />
com a GNFA (organização francesa<br />
especializada em formação e educação).<br />
Além disso, os visitantes terão a<br />
oportunidade de seguir as pistas temáticas<br />
sugeri<strong>das</strong> e de reunir-se com expositores<br />
que oferecem produtos e serviços<br />
relacionados, como manutenção<br />
eletrónica, formação, pós-venda HGV,<br />
pneus, Economia Circular e remanufactura.<br />
A inovação estará focada nos<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 39
MARIO FIEMS<br />
vencedores dos Grandes Prémios Internacionais<br />
de Inovação Automóvel<br />
2019. O ênfase específico será colocado<br />
este ano no setor dos pneus. Na encruzilhada<br />
dos temas do Salão Equip<br />
Auto 2019, a indústria dos pneus será<br />
destacada como um espetáculo dentro<br />
do espetáculo, reunindo todo o ecossistema,<br />
desde fabricantes até empresas<br />
de reparação.<br />
Qual a área total de exibição e qual<br />
o número de expositores esperado<br />
para a edição deste ano?<br />
São esperados 1.200 expositores e<br />
marcas entre os dias 15 e 19 outubro,<br />
incluindo fabricantes, distribuidores<br />
e importadores. Empresas estrangeiras<br />
representam 60% do número total<br />
de expositores. Na feira, estarão<br />
presentes 35 países.<br />
Entraram novos expositores em<br />
relação à edição de 2017?<br />
Acolheremos 56% novas empresas e<br />
marcas entre os expositores e as insígnias<br />
representa<strong>das</strong> no Salão Equip<br />
Auto 2019. As reservas deste ano<br />
traduzem um aumento de 4,5% em<br />
área por comparação com a edição de<br />
2017. Registamos a presença de muitas<br />
empresas fideliza<strong>das</strong> e, em vários<br />
setores, o regresso de muitos expositores,<br />
incluindo Berner, Continental,<br />
Lacour, LIQUI MOLY, SICAM com a<br />
Beissbarth e Werther, SAM Outillage,<br />
Texa, ZF… Isto para citar apenas algumas<br />
empresas.<br />
E no que toca a expositores<br />
portugueses, quantos estão<br />
confirmados?<br />
Até ao momento desta entrevista, apenas<br />
duas empresas portuguesas estavam<br />
confirma<strong>das</strong>: Veneporte e Valente<br />
& Lopes, Lda. Infelizmente, este número<br />
é inferior ao de 2017, uma vez que<br />
contámos, na edição passada, com seis<br />
empresas de Portugal. Esperamos que<br />
mais empresas portuguesas visitem o<br />
Salão Equip Auto e fiquem convenci<strong>das</strong><br />
para exporem da próxima vez.<br />
O que fez a organização da Equip<br />
Auto para promover contactos e<br />
oportunidades de negócio para os<br />
expositores?<br />
Não só reunimos uma oferta rica para<br />
os visitantes e promovemos um<br />
programa consistente de eventos paralelos,<br />
como concebemos, também,<br />
uma campanha de promoção alinhada<br />
com os nossos objetivos. Programa<br />
esse que inclui uma ampla cobertura<br />
da media em França e no exterior,<br />
além de atividades intensas nas redes<br />
sociais, para abordar comunidades<br />
de profissionais do pós-venda. Várias<br />
conferências de imprensa foram realiza<strong>das</strong><br />
na Europa ou no exterior e são<br />
esperados mais de 250 jornalistas durante<br />
o Salão Equip Auto, em representação<br />
de mais de 27 países. Além<br />
disso, aproveitamos outras importantes<br />
exposições internacionais para recrutar<br />
expositores e visitantes.<br />
Como define o perfil do visitante do<br />
Salão Equip Auto?<br />
Entre os visitantes do Equip Auto,<br />
são três as categorias principais do<br />
certame. Com base na edição de 2017,<br />
o respetivo peso é de 43% para empresas<br />
de reparação e manutenção,<br />
incluindo organizações de reparação<br />
independentes (mecânica, carroçaria,<br />
especialista), profissionais de redes<br />
de manutenção e reparação de pneus<br />
(gerais e especializa<strong>das</strong>), especialistas<br />
em vidro automóvel (redes), oficinas<br />
integra<strong>das</strong>, 31% para retalho e distribuição,<br />
incluindo concessionários,<br />
gestores de frota e empresas de locação<br />
(leasing ou aluguer de curto duração),<br />
revendedores de peças e equipamentos,<br />
alianças de distribuição de<br />
automóveis, 10% para fornecedores<br />
da indústria automóvel ou capacidade<br />
de produção. Outros perfis de visitantes<br />
incluem empresas de serviços<br />
(11%) e imprensa, influenciadores e<br />
organizações oficiais (5%).<br />
Em poucas frases, porque razão é<br />
importante que os profissionais do<br />
pós-venda visitem a Equip Auto?<br />
O Equip Auto é um dos principais<br />
pontos de contacto na Europa para a<br />
criação de redes entre fabricantes de<br />
automóveis, fabricantes de peças, distribuidores<br />
e indústria de reparação,<br />
na procura de novos produtos, serviços<br />
ou parceiros. Reúne toda a família<br />
do pós-venda automóvel em Paris<br />
num ambiente profissional, agradável<br />
e propício aos negócios. O certame é<br />
um ponto de encontro internacional<br />
de inovação técnica e serviços para<br />
mobilidade. Mais: é o lugar para descobrir<br />
e compreender as interrupções<br />
tecnológicas destina<strong>das</strong> a enfrentar<br />
os desafios de amanhã. O Equip Auto<br />
é um evento obrigatório para acompanhar<br />
o ritmo de tecnologias e serviços<br />
inovadores. Durante cinco dias,<br />
os profissionais do pós-venda poderão<br />
identificar e obter uma visão direta<br />
<strong>das</strong> principais tendências tecnológicas<br />
que se encontram em desenvolvimento<br />
no setor. Podem imaginar e planear<br />
o futuro com as start-ups presentes<br />
reuni<strong>das</strong> numa “vila” no Equip Auto,<br />
situada no Pavilhão 2.2. Os visitantes<br />
profissionais poderão beneficiar<br />
de uma exibição excecional, repleta de<br />
inovações e novas soluções, incluindo<br />
um grande número de demonstrações.<br />
Também poderão aproveitar oportunidades<br />
substanciais de intercâmbio<br />
e recolha de informações, o que lhes<br />
permitirá capitalizar os seus negócios<br />
e preparar melhor o amanhã. O salão<br />
oferece-lhes oportunidades para construir<br />
relacionamentos de negócios com<br />
colegas, num evento social e de enorme<br />
dimensão humana.<br />
Quais são as previsões em termos de<br />
número de visitantes para este ano?<br />
Esperamos 100.000 visitantes profissionais,<br />
incluindo 20% de fora de<br />
França.<br />
Porque considera a organização<br />
esta feira tão importante e porque<br />
é ela realizada na França e não em<br />
qualquer outro país da Europa?<br />
França é classificada como o segundo<br />
país mais importante da Europa no<br />
que ao mercado do pós-venda diz respeito.<br />
E, esta, é, sem dúvida, uma boa<br />
razão para acolher um grande evento<br />
do setor. No entanto, não pretendemos<br />
que o Equip Auto seja o único<br />
evento importante da Europa. Mas é<br />
o evento mais importante do aftermarket<br />
em França, que se destina a<br />
todos os profissionais internacionais<br />
do pós-venda. A Equip Auto foi lançada<br />
em 1975 e estabeleceu-se como<br />
uma marca forte e notória em todo o<br />
mundo. l<br />
ATÉ AO MOMENTO DESTA ENTREVISTA, APENAS DUAS EMPRESAS<br />
PORTUGUESAS ESTAVAM CONFIRMADAS: VENEPORTE E VALENTE &<br />
LOPES. NA EDIÇÃO DE 2017, ESTE NÚMERO FOI SUPERIOR: SEIS<br />
40 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Oficina<br />
do Mês<br />
A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)<br />
GARAGEM L. SÁ<br />
EVOLUÇÃO CONTÍNUA<br />
FUNDADA EM 2002, A GARAGEM L. SÁ, SITUADA EM ANSIÃO, CONTINUA A EVOLUIR DESDE O PRIMEIRO DIA.<br />
A PARCERIA COM A RODAPEÇAS E A ADESÃO AO PADOR AUTO SERVICE FORAM MARCOS IMPORTANTES<br />
NO PERCURSO DA OFICINA por Jorge Flores<br />
A<br />
paixão de Luís Sá pela reparação automóvel<br />
começou muito cedo. Primeiro, na área<br />
da repintura. Depois, como bate-chapas,<br />
mecânico e tudo um pouco, porque o conhecimento<br />
oficinal não se esgota. Quando regressou a<br />
Portugal vindo do estrangeiro, Luís Sá tinha já em<br />
mente a criação de um negócio por conta própria.<br />
E foi assim que nasceu, pelas suas mãos, a Garagem<br />
L. Sá, em Ansião. “Comecei sozinho o projeto.<br />
E não foi tudo de uma vez. A casa foi construída<br />
aos poucos”, revelou o responsável.<br />
Numa primeira fase, a Garagem L. Sá dedicava-se<br />
aos serviços de chapa e pintura. Seguiram-se as pequenas<br />
reparações. Atualmente, assegura todos os<br />
serviços oficinais nas instalações, com 680 m 2 cobertos<br />
e 2.000 m 2 de parque: eletricidade, diagnóstico,<br />
direções, ar condicionado e pneus - apenas<br />
o trabalho de estofador é subcontratado a uma empresa<br />
sua parceira.<br />
Pador AUTO Service<br />
Atualmente, a Garagem L. Sá conta com três colaboradores<br />
técnicos, aos quais se junta Paula Sá, sua<br />
esposa, que trata <strong>das</strong> questões administrativas e fi-<br />
GARAGEM L. SÁ<br />
Gerente Luís Sá<br />
Morada Rua Principal Ribeira do Açor<br />
3240 - 232 Ansião<br />
Telefone 236 673 123<br />
Email garageml.sa@sapo.pt<br />
nanceiras da empresa. Com 17 anos de existência, a<br />
oficina sempre teve resultados económicos e financeiros<br />
positivos, que lhe têm permitido um investimento<br />
constante em equipamento de vanguarda,<br />
como se comprovou na visita do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
ao espaço. Um crescimento sustentável e contínuo<br />
que muito deverá à “qualidade do serviço” e<br />
a uma sólida carteira com quase 500 clientes ativos,<br />
oriundos, sobretudo, <strong>das</strong> cidades de Pombal e<br />
Coimbra, maioritariamente, particulares.<br />
Ao contrário dos primeiros tempos da oficina, hoje,<br />
a repintura representa apenas 10% do negócio. “Mudou<br />
muito”, explicou Luís Sá. “Agora, cerca de 90%<br />
são serviços de mecânica”, acrescentou o responsável.<br />
Marco importante para a atividade da oficina foi<br />
o estabelecimento da parceria com a Rodapeças,<br />
consolidada, ainda mais, em 2015, através da adesão<br />
ao Pador Auto Service, uma mais-valia para<br />
a atividade, graças aos serviços prestados através<br />
deste programa de fidelização, que inclui call center,<br />
portal (que garantiu melhor gestão e maior rapidez<br />
nas entregas), formação técnica e empresarial<br />
e ainda apoio técnico constante, ministrados<br />
aos funcionários da casa. l<br />
A OFICINA ASSEGURA TODOS OS SERVIÇOS NAS SUAS<br />
INSTALAÇÕES. APENAS OS TRABALHOS DE ESTOFADOR SÃO<br />
SUBCONTRATADOS A UMA EMPRESA SUA PARCEIRA<br />
42 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE-SE DE A A Z<br />
Empresas<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
NGK<br />
NOVO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
A<br />
NGK Spark Plug Europe criou o posto de diretor de desenvolvimento<br />
de negócios aftermarket EMEA e nomeou Lionel Vautrin, responsável<br />
com experiência global, para o cargo recém-criado, com efeito desde o<br />
dia 23 de setembro de 2019. Lionel Vautrin chefiará as equipas de negócios<br />
na Europa, Médio Oriente e África para desenvolver, continuamente, relacionamentos<br />
com clientes existentes e estabelecer novos. O que inclui a gestão de<br />
contas-chave e relações com grupos de comércio internacional (ITG). Lionel<br />
Vautrin iniciou a sua carreira na Valeo, onde, após vários cargos importantes<br />
na área de aftermarket, estabeleceu a Valeo Service China. Passou para<br />
a Hella, estabelecendo o seu conceito de oficina chinesa e liderando a operação<br />
de aftermarket na Ásia-Pacífico antes de regressar à Europa como diretor<br />
de desenvolvimento de negócios, na altura chefe de ven<strong>das</strong> e marketing na<br />
Hella França. Lionel Vautrin, afirmou estar muito satisfeito por ter a chance<br />
de supervisionar uma nova era de potencial crescimento, pelo que, diz, será<br />
um prazer fortalecer e ampliar o relacionamento com os clientes nos diversos<br />
mercados da região EMEA.<br />
K<br />
44 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
IMAGEM REFORMULADA<br />
AB Lubs | Com mais de 100 anos de experiência no<br />
setor dos petróleos, a Alves Bandeira comercializa e distribui<br />
lubrificantes para todos os segmentos de mercado, através<br />
da marca própria AB Lubs. Com o desenvolvimento do<br />
mercado e crescimento do próprio negócio, tornou-se<br />
necessário reformular a imagem dos seus produtos de forma<br />
a que a marca seja reconhecida mundialmente, destacandose<br />
<strong>das</strong> suas concorrentes. A nova imagem mantém na base<br />
a essência AB (Alves Bandeira) e alavanca, agora, a sua<br />
origem europeia, através da estrela, como selo de qualidade,<br />
eficiência e maior performance. A marca reformula, assim, a<br />
sua missão: “Tecnologia europeia, performance global”.<br />
+BATERIAS<br />
NOVA LOJA NA MARGEM SUL<br />
desde setembro passado que a +BATERIAS<br />
passou a contar com mais um estabelecimento<br />
na cidade do Seixal, a cinco minutos<br />
do Centro Comercial Rio Sul Shopping, situado<br />
na Av.ª 1.° de Dezembro, 1640.<br />
A abertura deste novo espaço vem dar continuidade<br />
ao processo de expansão de um projeto que<br />
visa, sobretudo, proporcionar ao profissional<br />
do setor automóvel e ao consumidor em geral<br />
um local onde estes possam encontrar soluções<br />
em baterias a preços competitivos. Sempre com<br />
o selo de elevada qualidade <strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong>:<br />
FIAMM (bateria original de Ferrari,<br />
Mercedes-Benz, Renault, Volvo, Opel, Nissan,<br />
Toyota, Citroën e Peugeot, entre outras), EURO-<br />
CELL (marca portuguesa com excelente relação<br />
qualidade/preço) e OUTDO (marca registada da<br />
HUAWEI Power Source Co., Ltd.).<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 45
Notícias<br />
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CEPRA<br />
CAMPEONATO MUNDIAL<br />
DAS PROFISSÕES<br />
O<br />
45.° Campeonato Mundial <strong>das</strong> Profissões, desenvolvido pela<br />
WorldSkills International, decorreu em Kazan, na Rússia, de 22<br />
a 27 de agosto de 2019, tendo contado com a participação de<br />
1.354 jovens profissionais, de 63 países, para competir em 56 profissões.<br />
Portugal esteve representado por 16 concorrentes, que participaram em<br />
14 profissões, tendo obtido medalhas de excelência em seis delas. Daniel<br />
Stelmach, ex-formando de Mecatrónica Automóvel do CEPRA, obteve<br />
uma <strong>das</strong> medalhas de excelência na competição de Mecatrónica Automóvel,<br />
em que participaram 35 países. Foram quatro dias de competição<br />
intensa a realizar exigentes provas representativas da profissão, mas<br />
o esforço foi premiado com a obtenção da medalha. Foi mais um excelente<br />
resultado obtido pelos ex-formandos do CEPRA, que se junta, a<br />
nível europeu, às duas medalhas de prata, três medalhas de bronze, uma<br />
medalha de excelência e uma de “Best of the Nation”. Já a nível mundial,<br />
foram três as medalhas de excelência conquista<strong>das</strong>.<br />
SUSPENSÃO E DIREÇÃO<br />
EM CAMPANHA!<br />
ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO OBRIGATÓRIAS<br />
casa | O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel informa que as empresas estão<br />
obriga<strong>das</strong> a aceitar a arbitragem e a mediação nos litígios de consumo até €5.000 desde o 16 de<br />
setembro de 2019, nos termos da Lei 63/2019, de 16 de agosto. Segundo a Lei 144/2015, mesmo<br />
as empresas não aderentes passam a ser obriga<strong>das</strong> a informar os consumidores que os centros de<br />
arbitragem de conflitos de consumo são as entidades competentes para a resolução dos litígios<br />
decorrentes dos serviços que prestam ou dos bens que vendem. As empresas não aderentes ao<br />
CASA podem obter o dístico necessário ao cumprimento <strong>das</strong> obrigações legais, contactando o<br />
centro através do site www.arbitragemauto.pt e indicando no assunto “outro/dístico arbitragem<br />
necessária”. Quem não cumprir a lei, pode ser alvo de um processo de contraordenação, instruído<br />
pela ASAE, e as coimas situam-se, para pessoas singulares, entre €500 e €5.000, subindo para<br />
entre €5.000 e €25.000 no caso de pessoas coletivas.<br />
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Notícias<br />
empresas<br />
HOT SHOT’S SECRET AUMENTA PORTEFÓLIO<br />
Best Stock | A empresa de Oliveira de Frades introduziu no seu já vasto portefólio<br />
de produtos de qualidade a marca norte-americana Hot Shot’s Secret. Tratam-de<br />
produtos cientificamente comprovados na linha de aditivos para óleo e gasóleo,<br />
utilizando a nano tecnologia. Eliminadores de impacto, anti-fricção, tratamento diário do<br />
Diesel com incremento de cetano e estabilizador de óleo fortificado, entre outros, são as<br />
principais novidades. Para além <strong>das</strong> marcas que comercializa há mais de uma década, tais<br />
como Ride-On, Lucas Oil, Jack - Manufacturing, Grease Bully, TigerGreep e Accel, a Best<br />
Stock, Lda. continua a ter uma distribuição ibérica de to<strong>das</strong> as gamas comercializa<strong>das</strong>.<br />
NUNO BANHA É O NOVO DIRETOR-GERAL<br />
Berner Portugal | A especialista em produtos para o setores da mobilidade, construção e<br />
indústria faz um balanço desde outubro de 2018, data em que tomou posse o novo diretor-geral, Nuno<br />
Banha. Para compreendermos o percurso de Nuno Banha, voltamos atrás na história, quando a marca Berner<br />
adquire a empresa Abraçoflex, fundada por Carlos Esteves, em abril de 1985. Em abril de 1996, é constituída<br />
a Berner Portugal, sob a liderança de Carlos Esteves. Para ajudar a enfrentar os desafios de um rápido<br />
crescimento, Nuno Banha entra para a Berner Portugal em abril de 1998 como diretor financeiro e, em maio<br />
de 2013, deu um passo em frente para a liderança da Berner Espanha, onde tem sido bem sucedido.<br />
Atualmente com 46 anos, é o jovem empreendedor que lidera metodicamente a Berner de Portugal.<br />
ABERTA “GUERRA” ao Formato EM PAPEL<br />
Metelli Group | Fruto da sua grande preocupação ambiental, o Metelli Group decidiu abrir “guerra” ao papel, passando a disponibilizar as instruções <strong>das</strong><br />
suas bombas de água em formato digital. Graças à segurança consolidada <strong>das</strong> ferramentas de TI atuais, o Metelli Group decidiu eliminar os folhetos de instruções<br />
fornecidos com as bombas de água METELLI, GRAF e KWP, substituindo-os por uma versão digital em PDF, que pode ser consultada ou descarregada no site usando<br />
um código QR. O profissional precisará apenas de um smartphone para ler o código QR no rótulo do produto e será imediatamente enviado para a secção específica<br />
do produto no site. Como alternativa, as informações podem ser consulta<strong>das</strong> ou descarrega<strong>das</strong> diretamente na área de Suporte/Documentação Técnica do site.<br />
Além do folheto de instruções, que pode ser descarregado em formato PDF, o utilizador pode, agora, aceder a outras informações, como aplicações, códigos OE,<br />
tutoriais em vídeo para instalação e folhas de dados do produto.<br />
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48 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Notícias<br />
empresas<br />
GAMA GANHOU MAIS 200 PRODUTOS<br />
SIEGEL | Com cerca de 200 novos componentes, a marca SIEGEL<br />
Automotive ampliou a sua gama de produtos. A marca de produtos da<br />
empresa Diesel Technic oferece com isso aos seus parceiros de distribuição<br />
e clientes de oficina uma gama ainda maior. O programa de peças de<br />
reposição ampliado é resultado do constante crescimento da marca,<br />
principalmente nas regiões transatlânticas. Agora, a SIEGEL Automotive<br />
oferece uma gama de cerca de 1.500 peças, desde acabamentos,<br />
iluminação, equipamentos elétricos e outros grupos de produtos. Com<br />
a SIEGEL Automotive, os clientes de oficinas beneficiam de uma solução<br />
acessível, com 12 meses de garantia. O novo catálogo está disponível<br />
online e em versão impressa, que pode ser adquirida através dos parceiros<br />
de distribuição locais.<br />
CAMPANHA DE Bacias DE<br />
RETENÇÃO E GAMBIARRAS<br />
PCC | A pensar nos clientes, a empresa de Vila Nova de Famalicão<br />
renovou uma <strong>das</strong> suas campanhas. Especialista em equipamento<br />
oficinal, a PCC renovou a sua conhecida campanha de bacias de<br />
retenção e gambiarras de 700 lúmenes. Estas ferramentas facilitam<br />
o trabalho diário dos profissionaisda reparação e manutenção de<br />
veículos, ajudando-os a ser mais produtivos e eficientes.<br />
5.º ANIVERSÁRIO<br />
Oxycedet | A marca 100% portuguesa festejou o seu 5.º<br />
aniversário no mês de setembro e promete muitas surpresas. A rede<br />
de distribuidores (dentro e fora de Portugal) está de parabéns pelo<br />
excelente trabalho realizado na afirmação da Oxycedet no mercado.<br />
“Foi duro. Conseguimos marcar a diferença no mercado, com a<br />
qualidade máxima da nossa gama de produtos e, também, com<br />
a nossa maneira de trabalhar com os clientes”, pôde ler-se em<br />
comunicado enviado à nossa redação. A marca continua a querer<br />
crescer, sempre com o foco em oferecer aos clientes produtos com o<br />
máximo de qualidade possível. Para comemorar o quinto aniversário<br />
junto dos clientes, a Oxycedet fez várias campanhas junto dos mesmos.<br />
NOVA CERTIFICAÇÃO PARA<br />
sistemas DE REFRIGERAÇÃO<br />
MGM | A certificação é extremamente importante para operar<br />
em diversas áreas do setor automóvel (e não só). A pensar nos<br />
clientes, a MGM concluiu mais uma certificação. A empresa está,<br />
atualmente, certificada para reparar equipamentos fixos de<br />
refrigeração e ar condicionado que contenham gases fluorados<br />
com efeito de estufa. Existem muitos procedimentos e cuidados a<br />
ter em conta por quem manuseia este tipo de gases. É importante,<br />
por isso, que to<strong>das</strong> as reparações deste género sejam realiza<strong>das</strong> por<br />
pessoas e empresas forma<strong>das</strong> e com acreditação para as efetuar.<br />
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Notícias<br />
empresas<br />
PROGRAMA ZF [PRO]POINTS OFERECE PONTOS EXTRA<br />
ZF Aftermarket | O programa de fidelização para oficinas da ZF Aftermarket, ZF [pro]Points, tem um total de 50.000<br />
pontos para oferecer aos novos membros do programa. Cada oficina que efetuar o registo online conquista uma parte desta<br />
oferta. Esta promoção é destinada a novos registos de oficinas no programa e está válida até 10 de dezembro de 2019 ou até<br />
esgotar os pontos disponíveis para esta ação. As oficinas portuguesas que<br />
aderirem ao programa ZF [pro]Points até 10 de dezembro, conquistam a sua<br />
parte da oferta de 50.000 pontos – 500 pontos imediatamente creditados na<br />
conta ZF [pro]Points.<br />
É extremamente fácil aderir ao programa e começar a conquistar pontos, que<br />
podem ser trocados por uma grande variedade de prémios muito atrativos.<br />
Basta efetuar o registo em www.zf-propoints.com.<br />
No programa ZF [pro]Points, os pontos são conquistados com as compras dos<br />
produtos <strong>das</strong> marcas da ZF Aftermarket: Lemförder, Sachs e TRW. Pontos esses<br />
que podem ser trocados por prémios muito atrativos.<br />
Ao adquirir os produtos <strong>das</strong> três marcas, a oficina só tem de recortar as<br />
etiquetas <strong>das</strong> embalagens e devolvê-las por correio em envelopes com portes<br />
pagos. Por cada etiqueta devolvida, são creditados pontos na conta ZF [pro]<br />
Points da oficina. Cada vez que uma oficina se regista no programa, recebe um pacote de boas-vin<strong>das</strong>.<br />
PREMIADA PELA Fca<br />
Dayco | A fornecedora de sistemas de transmissão para as indústrias<br />
automóvel, industrial e de pós-venda foi reconhecida devido à sua<br />
qualidade pelo fabricante global de veículos Fiat Chrysler Automobiles<br />
(FCA), tanto pela produção como pela<br />
parceria exclusiva de fornecimento de peças.<br />
O prémio, que se refere especificamente às<br />
instalações da Dayco, em San Luis Potosi, no<br />
México, foi concedido como resultado do seu<br />
excelente desempenho como fornecedor da<br />
FCA. O prémio de “Fornecedor de Qualidade<br />
Excecional” da FCA diz respeito ao ano civil<br />
de 2018 e baseia-se numa série de métricas<br />
de desempenho exigentes, principalmente<br />
com referência à qualidade, garantia, entrega<br />
e processos da empresa, que a FCA descreve como um compromisso<br />
inabalável com a qualidade e a paixão por entregar os melhores<br />
produtos para os clientes.<br />
SOLUÇÃO PARA MENOS CO 2 PASSA PELOS COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS<br />
Bosch | A marca defende a utilização de combustíveis sintéticos renováveis para a redução <strong>das</strong> emissões de CO₂ e apresenta várias razões para estes combustíveis<br />
fazerem parte da mobilidade do futuro. Os combustíveis sintéticos renováveis há muito que passaram a fase inicial de testes. Tecnicamente, já é possível fabricar<br />
combustíveis sintéticos. O processo começa com a aplicação da eletricidade gerada a partir de fontes renováveis para obter hidrogénio da água. Posteriormente, é<br />
adicionado carbono. Finalmente, é combinado CO₂ e H₂ para produzir gasolina sintética, Diesel, gás ou querosene. Este processo de produção é perfeitamente viável,<br />
mas falta ainda capacidade produtiva. Como o próprio nome sugere, os combustíveis sintéticos renováveis são fabricados, exclusivamente, com energia obtida de<br />
fontes renováveis, como o sol ou o vento. Quando na base da produção estão energias renováveis, os combustíveis sintéticos podem ser produzidos em quantidades<br />
ilimita<strong>das</strong>. Gerar energia renovável suficiente é simples. Pode ser feito à escala global e pode ser armazenado e transportado com relativa facilidade.<br />
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Notícias<br />
empresas<br />
COMPROMETIDA COM O AMBIENTE<br />
MANN+HUMMEL Iberia | A 1 de setembro, entrou em vigor o regulamento<br />
europeu de medição de emissões RDE (Real Driving Emissions), complementando o<br />
Procedimento Global Harmonizado para Ensaios de Veículos Ligeiros (WLTP), em vigor<br />
desde 2018. O regulamento RDE é o primeiro teste a nível global realizado diretamente<br />
em estrada, que visa medir e controlar as emissões poluentes de NOx e partículas em<br />
condições reais de condução. A empresa alemã reafirma o seu forte compromisso com<br />
estes novos regulamentos, que procuram dar um “passo em frente” para uma mobilidade<br />
mais eficiente. Nos últimos anos, lançou várias soluções tecnológicas que ajudaram a<br />
reduzir os limites de NOx e partículas contamina<strong>das</strong>. Uma <strong>das</strong> iniciativas mais recentes<br />
foi a abordagem do inovador filtro de partículas finas integrado, que pode ser instalado<br />
no módulo dianteiro do veículo.<br />
SCHAEFFLER<br />
ACREDITA NO FUTURO<br />
DO MOTOR DE COMBUSTÃO<br />
A<br />
Schaeffler<br />
prevê que o motor de combustão interna continue a desempenhar<br />
um papel decisivo no futuro. Em 2030, os motores de combustão<br />
interna continuarão a ser instalados em 70% dos veículos, dos quais 30%<br />
dependerão, exclusivamente, do motor de combustão interna e 40% serão híbridos.<br />
Portanto, é essencial que o desenvolvimento dos propulsores tradicionais<br />
continue. No IAA, este fabricante apresentou diversas soluções que permitem<br />
uma poupança de combustível de até 15% dependendo do motor e da categoria<br />
do veículo. Destaque para a última versão do seu controlo de válvulas totalmente<br />
variável: UniAir. Além de ser mais compacto, esta evolução é 30% mais leve do<br />
que a versão anterior e permite otimizar ao máximo a passagem do ar no motor,<br />
de modo a conseguir o máximo de dinâmica perante as mudanças de carga e velocidade.<br />
A Schaeffler também apresentou um importante desenvolvimento com a<br />
sua árvore de cames de ajuste elétrico (ECP). Este sistema realiza ajustes rápidos<br />
de acordo com a velocidade e a temperatura, permitindo otimizar a distribuição<br />
<strong>das</strong> válvulas em toda a gama de funcionamento e temperatura.<br />
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Notícias<br />
EMPRESAS<br />
APOSTA NA PROMOÇÃO DO DESPORTO<br />
AUTOzitânia | No âmbito do seu programa de apoio ao desporto nacional, a Autozitânia<br />
desenvolveu uma parceria com a Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), patrocinando<br />
a Seleção Nacional de Hóquei Subaquático. A Autozitânia tem como foco e pretende, desta forma, apoiar<br />
modalidades com menor expressão e visibilidade em Portugal quando compara<strong>das</strong> com outras mais<br />
populares, permitindo que os seus participantes tenham, também, a possibilidade de representar o nosso<br />
país em eventos internacionais. Recorde-se que a Seleção Nacional de Hóquei Subaquático se destacou<br />
pelo 5.° lugar obtido na sua participação no Campeonato Europeu de Hóquei Subaquático, realizado em<br />
Espanha. O Hóquei Subaquático foi criado no ano de 1954, em Inglaterra, sendo uma modalidade em<br />
franco crescimento. Está presente em Portugal desde 2007 e conta, neste momento, com sete equipas<br />
oficializa<strong>das</strong>.<br />
RESPONDE A DÚVIDAS SOBRE LUBRIFICANTES<br />
euroPARTNER | A rede nacional de lojas de peças independentes recebe,<br />
diariamente, no seu call center, várias perguntas acerca de lubrificantes e líquidos. Algumas<br />
delas decidiu partilhar com o mercado. Perante a dúvida “É obrigatório usar a marca de óleo<br />
recomendada pelo fabricante do veículo?”, a resposta é... “Não! Práticas anti-concorrenciais<br />
são proibi<strong>das</strong> no mercado de lubrificantes”. Aqui ficam as três perguntas e respostas que a<br />
euroPARTNER decidiu partilhar com o mercado:<br />
l Um fabricante de automóveis pode impor o uso de determina<strong>das</strong> marcas de lubrificantes<br />
ou outros líquidos para os seus veículos?Não. Existe apenas uma exceção: quando<br />
o fabricante paga os produtos. Por exemplo, no caso de uma linha de produto ser<br />
descontinuada. Em todos os outros casos, pode usar-se o produto euroPARTNER mais<br />
adequado.<br />
l Os fabricantes de automóveis podem recomendar certos lubrificantes ou outros<br />
líquidos?Sim, as recomendações são permiti<strong>das</strong>. No entanto, não são vinculativas, uma<br />
vez que o fabricante só pode estabelecer requisitos mínimos. Com to<strong>das</strong> as especificações e<br />
aprovações que existem, na euroPARTNER tem-se em atenção esses requisitos.<br />
l A garantia é afetada se a marca recomendada pelo fabricante não for usada?Não. O<br />
fabricante não pode limitar a sua garantia. Desde que o lubrificante cumpra os requisitos<br />
de qualidade e desempenho. E os lubrificantes euroPARTNER, que cumprem esses<br />
requisitos, atendem aos índices de viscosidade SAE, às normas e especificações ACEA.<br />
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56 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Publireportagem<br />
MINUTO VALORPNEU<br />
NOVOS CENTROS DE RECEÇÃO<br />
PROCURAM-SE!<br />
O<br />
s municípios de Portalegre e Castelo Branco estão na mira da Valorpneu. A<br />
entidade gestora abriu concurso para angariar dois novos centros de receção<br />
nestes municípios, em substituição dos atuais locais de armazenamento de<br />
pneus usados nas unidades de gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos<br />
que a entidade detém nestas zonas, deixando esta empresa de ter licença para a<br />
armazenagem temporária de pneus usados, a partir de março de 2020.<br />
Para integrarem a rede de recolha da Valorpneu, os candidatos licenciados para esta<br />
atividade apenas têm de descarregar a documentação em www.valorpneu.pt e enviar<br />
a apresentação da proposta até 18 de outubro de 2019. As propostas deverão ser<br />
apresenta<strong>das</strong> em formato digital e envia<strong>das</strong> para o endereço valorpneu@valorpneu.<br />
pt. Os interessados puderam solicitar esclarecimentos relativos à boa compreensão e<br />
interpretação dos elementos expostos até dia 30 de setembro de 2019, sendo os mesmos<br />
esclarecidos pela entidade gestora, no máximo, até ao dia 4 de outubro de 2019.<br />
Todos os candidatos que apresentem candidaturas váli<strong>das</strong> serão alvo de vistoria para<br />
validar a informação constante da proposta. No final do mês de novembro, estarão<br />
selecionados os novos Centros de Receção de pneus usados. Desta forma, a Valorpneu<br />
irá assegurar que os detentores de pneus usados (oficinas, retalhistas de pneus e<br />
outras entidades) continuarão a ter um local adequado para depositarem os pneus<br />
que retomam dos seus clientes.<br />
Atualmente, a rede de recolha da Valorpneu é constituída por 39 Centros de Receção<br />
no Continente, 8 Centros de Receção nos Açores e 1 Centro de Receção na Madeira.<br />
Candidate-se e fique a par de to<strong>das</strong> as vantagens de pertencer à rede Valorpneu.<br />
NOVAS OPORTUNIDADES A REVELAR NO EQUIP AUTO<br />
delphi |A empresa vai apresentar, no Salão Equip Auto, a sua inovadora gama de produtos e<br />
serviços concebidos para que os distribuidores e oficinas possam oferecer reparações rápi<strong>das</strong>, rentáveis<br />
e de qualidade para atender às últimas tecnologias instala<strong>das</strong> nas viaturas. Entre elas, inclui-se o<br />
equipamento de ensaios Hartridge Excalibur GDi Master e a sua ferramenta DS-Flash Pass-Thru. Quem<br />
visitar o stand da Delphi Technologies, também pode receber uma formação técnica gratuita destinada<br />
a proporcionar às oficinas novas capacidades para melhorar tanto a eficiência como a percentagem de<br />
primeira reparação. Para a Delphi Technologies, “a crescente ‘hibridação’ e ‘eletrificação’ do sistema de<br />
transmissão da viatura é uma significativa oportunidade para o mercado de pós-venda, mas só para<br />
quem tiver as peças de reposição, ferramentas e conhecimentos adequados”.<br />
PRÉMIO “TOP 20 TOOLS”<br />
CEMB | A revista norte-americana Motor Magazine, especializada no setor automóvel,<br />
publicou, pelo 28.º ano, uma lista <strong>das</strong> 20 principais ferramentas para a indústria automóvel<br />
disponibiliza<strong>das</strong> por designers, fabricantes e fornecedores de todo o mundo, que, graças<br />
às suas funções inovadoras, oferecem melhorias para todo o setor. Este ano, nas “Top 20<br />
Tools”, destaca-se o nome Argos, sistema de alinhamento de ro<strong>das</strong> sem grampos projetado<br />
e fabricado pela CEMB, que foi premiado como um produto inovador que permite aos<br />
profissionais realizarem as suas atividades com mais facilidade, maior rapidez e melhor<br />
desempenho. Este é o segundo ano consecutivo em que a CEMB aparece na lista. Em 2018,<br />
a marca foi premiada com a máquina de equilibrar ro<strong>das</strong> ER75 TD. Isto reflete o constante<br />
crescimento corporativo, que visa desenvolver e oferecer produtos cada vez mais inovadores e<br />
próximos às reais necessidades dos clientes.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 57
Notícias<br />
empresas<br />
TURBOS, SENSORES E ATUADORES<br />
GRupo beirauto academia | No início de setembro, o Grupo Beirauto<br />
organizou uma formação de turbos, sensores e atuadores. Esta formação, destinada a<br />
clientes da Mondegopeças e Beirauto, esgotou to<strong>das</strong> as vagas disponíveis para inscrição.<br />
Houve muito foco no diagnóstico, reparação e cuidados a ter na substituição destes<br />
componentes, uma vez que são muito comuns estas avarias. Todos os clientes ficaram<br />
satisfeitos no final da formação, prometendo voltar a outras sempre que conseguissem.<br />
No final do mês, realizou-se outra ação subordinada ao tema “Gestão de Tempo e<br />
Organização de Trabalho”, que abordou assuntos como a organização e planeamento, o<br />
trabalho na era da Oficina 4.0 e a organização do local de trabalho.<br />
WORKSHOPS MOTUL<br />
Leirilis | Nos passados dias 17 e 18 setembro, a Leirilis realizou workshops para<br />
os seus clientes em Leiria e Lisboa, contanto com a presença de mais de 30 pessoas. O<br />
workshop contou com a presença do diretor técnico da Motul Ibérica: Jordi Ribera. O<br />
objetivo desta ação foi apresentar aos clientes a importância da identificação e utilização<br />
do lubrificante indicado para cada automóvel e aprofundar o conhecimento dos clientes<br />
em relação às diferentes características dos lubrificantes. O workshop foi seguido de um<br />
jantar convívio, onde os clientes puderam trocar impressões e ideias.<br />
ASSESSORIA TÉCNICA REFORÇADA<br />
Grupo TRUSTAUTO | Dando seguimento ao objetivo de proximidade, capacidade<br />
de resposta e qualidade nos serviços prestados à reparação, o Grupo TRUSTAUTO e os<br />
seus parceiros dão as boas-vin<strong>das</strong> a Pedro Sousa, responsável pela área técnica. A somar<br />
aos meios que, atualmente, disponibiliza às oficinas, entre os quais se destacam o call<br />
center de apoio técnico, a webshop integrada com HaynesPro e um amplo programa de<br />
formação certificado, o Grupo TRUSTAUTO passa, agora, a oferecer, também, assessoria<br />
técnica. Contando com o seu know-how e eleva<strong>das</strong> credenciais, quer nacionais, quer<br />
internacionais e compreendendo mais de 10 anos de assessoria e apoio técnico à<br />
reparação, Pedro Sousa será o elemento de ligação com a oficina, fortalecendo a imagem<br />
do grupo e da marca TRUSTAUTO, sendo uma enorme mais-valia para o grupo e para os<br />
seus parceiros.<br />
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Q U A L I D A D E O R I G I N A L<br />
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A gama mais ampla, que oferece a melhor cobertura de parque do<br />
mercado, em constante crescimento, com extensões de gama para<br />
cobrir novas necessidades.<br />
w w w . d o g a p a r t s . e s<br />
58 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Notícias<br />
EMPRESAS<br />
PRESENÇA CONFIRMADA NO EQUIP AUTO<br />
MEYLE | De 15 a 19 de outubro de 2019, a MEYLE irá apresentar, no Salão Equip Auto,<br />
em Paris, muitos novos produtos, inovações e kits <strong>das</strong> três linhas de produtos, MEYLE-<br />
HD, MEYLE-PD e MEYLE‐ORIGINAL, bem como soluções individuais próprias. A MEYLE<br />
apresentará, entre outros, o braço de suspensão MEYLE-HD em alumínio para BMW e<br />
MINI, uma solução tecnicamente aperfeiçoada face à peça de origem. A vasta gama de<br />
bombas de água MEYLE-HD, disponível para uma vasta gama de aplicações em veículos,<br />
também não ficará de fora. No stand, também estarão as pastilhas de travão MEYLE-PD da<br />
próxima geração. O fabricante de Hamburgo deu mais um passo, reduzindo ao mínimo o<br />
nível de ruído <strong>das</strong> suas pastilhas especialmente orienta<strong>das</strong> para a performance. No total,<br />
350 pastilhas de travão MEYLE-PD para automóveis foram tecnicamente desenvolvi<strong>das</strong>,<br />
em comparação com a versão anterior. Outra novidade a apresentar no Equip Auto, é o<br />
novo rolamento do motor híbrido MEYLE-HD, que combina as propriedades excecionais do<br />
material de poliuretano para longevidade e polyelast para maior conforto.<br />
PATROCÍNIO DA BAJA TT VINDIMAS<br />
Divpax | Este membro da RedeInnov foi Patrocinadora Oficial do Evento Baja TT Vindimas do Alentejo,<br />
que ocorreu em setembro. Contudo, a prova foi cancelada devido ao elevado risco de incêndio. Porém,<br />
a zona de expositores manteve-se ativa. A Divpax esteve presente durante os três dias no evento com o<br />
intuito de aumentar a notoriedade do seu negócio na região predominante onde atua: Beja. As marcas<br />
e produtos comercializados pelas diferentes marcas estavam devidamente expostos para que os clientes<br />
tivessem, desde logo, proximidade com o que a Divpax representa. Este evento contou com o apoio<br />
absoluto da RedeInnov e com a participação de alguns fornecedores comercializados pela Divpax/<br />
RedeInnov, como Eni, CTR, Dayco, InnovParts, Tudor, Breda Lorett, Denso, Valeo, Monroe, Wix, Mann-Filter,<br />
SAM Ferramentas, ORIS ACPS e Montcada. Os serviços disponibilizados pelo Centro Técnico RedeInnov –<br />
Serviço Técnico Oficial da CTR - também estiveram em destaque no evento.<br />
GATES REFORÇA APOIO AOS INSTALADORES<br />
A Gates aumentou os seus serviços de suporte técnico benéficos para os distribuidores e os seus clientes de oficinas,<br />
lançando webinars em direto via GatesTechZone, o site da empresa que disponibiliza informações técnicas, vídeos e apoio<br />
relativo a problemas e diagnósticos. Os novos webinars técnicos permitem à Gates acrescentar informação técnica ainda<br />
mais essencial e útil para o trabalho e transmiti-la a um público muito mais vasto. A série inicial de webinars irá abranger<br />
uma ampla gama de áreas temáticas e de desafios de instalação específicos. Estes incluem a instalação/diagnóstico de<br />
problemas da bomba de água, mangueiras modulares, evolução do refrigerante, correias e ferramentas Stretch Fit e, como<br />
é óbvio, o sistema completo de correias de transmissão acessórias e de correias de transmissão síncronas. Os participantes<br />
podem dar o seu contributo durante as transmissões dos webinars através da função chat em linha, podendo levantar<br />
questões ou mesmo sugerir tópicos para eventos futuros.<br />
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9.ª EDIÇÃO COM MUITAS NOVIDADES<br />
MECÂNICA | De 22 a 24 de novembro, o salão organizado pela Exposalão regressa<br />
a Lisboa para a sua 9.ª edição e contará com um programa renovado e recheado de<br />
novidades. Durante três dias, a FIL será o ponto de encontro para todos os profissionais<br />
que se movimentam no aftermarket, que poderão encontrar, numa área de 10.000 m 2 ,<br />
uma vasta panóplia de produtos, equipamentos e acessórios para o setor automóvel,<br />
equipamento oficinal, autodiagnóstico, ferramentas e repintura, entre muitos outros.<br />
Este ano, a feira contará com uma projeção internacional, fruto de uma parceria com a<br />
SINOMACHINT, um dos maiores grupos industriais chineses, devido à forte aposta que a<br />
organização fez na comunicação e divulgação para os mercados estrangeiros. O grupo<br />
estará presente no salão com uma delegação de dezenas de empresas e será responsável<br />
pela dinamização de uma conferência em espaço próprio, com vários especialistas do setor<br />
automóvel e uma sessão de abertura, na qual marcarão presença o Ministério do Comércio<br />
Chinês, bem como outras entidades oficiais portuguesas e chinesas.<br />
Paralelamente, decorrerá um painel de atividades recheado de novidades, onde se inclui a<br />
final da Competição Challenge <strong>Oficinas</strong>, organizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria a<br />
Polivalor, que, este ano, se realiza num espaço próprio no interior da feira.<br />
VÍDEO TÉCNICO SOBRE SUSPENSÃO<br />
swag | De forma a apoiar os clientes e a reforçar a relação de proximidade com as oficinas, a SWAG<br />
lançou um vídeo técnico em português sobre a substituição do kit de suporte da barra de suspensão<br />
traseira para o Ford Mondeo. O vídeo técnico da SWAG está disponível no canal do YouTube da marca.<br />
Neste vídeo, analisa-se uma peça de desgaste da suspensão traseira do Ford Mondeo. Com a utilização, o<br />
sistema de suspensão pode apresentar desgaste ou até mesmo danos, levando à perda de eficácia. Este<br />
desgaste pode ser ouvido, sentido ou, por vezes, até pode ser visivelmente identificado. São audíveis com<br />
frequência ruídos de impactos ou rangidos e a direção fica “vaga”, causando desgaste irregular dos pneus e,<br />
consequentemente, mau contacto com a superfície da estrada, reduzindo, drasticamente, a capacidade de<br />
travagem dos veículos. A SWAG alerta para as causas que levam a que uma suspensão fique desalinhada,<br />
assim como os passos a ter em conta para a sua reparação.<br />
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HÁ MAIS DE 100 ANOS QUE A PIERBURG<br />
É ESPECIALISTA PARA COMPONENTES DA<br />
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• Para carros antigos, clássicos e modelos mais atuais<br />
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de combustível mecânicas não mais disponíveis para carros antigos<br />
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Notícias<br />
EMPRESAS<br />
entregam-nos sete dias por semana, algo que<br />
os clientes adoram. Nem todos os negócios<br />
podem prestar este serviço, mas, se puder,<br />
disponibilize-o, pois, mais cedo ou mais tarde,<br />
poderá dar-lhe uma vantagem competitiva.<br />
GARANTA o seu trabalho<br />
Certifique-se de que dá garantia de todo o<br />
trabalho realizado e de to<strong>das</strong> as peças instala<strong>das</strong>.<br />
Este é um serviço que a maior parte <strong>das</strong> oficinas<br />
mais conceitua<strong>das</strong> oferece e você deve fazer<br />
o mesmo se desejar competir no mercado de<br />
pós-venda atual.<br />
“<br />
CONSELHOS TRW<br />
DICAS PARA PROMOVER<br />
A FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES<br />
Dois terços dos clientes (68%) estão<br />
dispostos a pagar até 15% mais pelo<br />
mesmo produto ou serviço se lhes for<br />
garantida uma experiência melhor” (Fonte:<br />
Podium).<br />
É frequente encontrar estudos e estatísticas<br />
que demonstram que um bom serviço de<br />
atendimento ao cliente é altamente benéfico, não<br />
só para o cliente como, também, para o negócio.<br />
Veja, a seguir, as formas de garantir que a sua<br />
oficina oferece uma experiência melhor:<br />
Limpeza do automóvel<br />
Uma boa adição ao serviço prestado pela oficina<br />
que tem um impacto altamente positivo é<br />
garantir que todos os veículos são lavados,<br />
aspirados e prontos para usar. Assim, o cliente<br />
sai da oficina ao volante de um veículo que não<br />
só está renovado sob o capot como, também,<br />
tem um aspeto melhorado. O cliente sentirá,<br />
subconscientemente, que se o veículo está bem<br />
limpo, está bem reparado e que o aroma fresco<br />
permanece no veículo dias depois da reparação,<br />
este é um lembrete diário do bom trabalho<br />
realizado pela sua oficina. O serviço de limpeza é,<br />
também, uma vantagem prática para o cliente,<br />
porque lhe permite poupar tempo.<br />
Nada é demasiado trabalho<br />
Os clientes podem sentir-se frustrados se as<br />
reparações demorarem mais tempo do que o<br />
previsto. É importante que não prometa algo<br />
que não possa cumprir. O melhor é prometer<br />
pouco e cumprir muito. Mas, mesmo que as<br />
coisas demorem mais do que o esperado, pode<br />
tornar essa situação numa vantagem para si. Por<br />
exemplo, se o cliente estiver a aguardar consigo,<br />
pode oferecer-se para levá-lo a casa e, depois,<br />
deixar lá o veículo mais tarde, o que irá poupar<br />
o cliente a grandes chatices e deixá-lo com uma<br />
impressão muito positiva da sua oficina.<br />
Seja transparente, honesto<br />
e claro<br />
Os clientes confiam mais e dão-lhe mais valor<br />
quando lhes explica, tanto antes como depois da<br />
reparação, o que está errado com o veículo. E pode<br />
tranquilizá-los ainda mais mostrando-lhes as peças<br />
gastas que foram substituí<strong>das</strong>. Assim, o cliente terá<br />
a certeza de que o trabalho feito era necessário e<br />
deixou o veículo mais seguro - também mostra<br />
respeito pelo cliente porque lhe cedeu alguns<br />
conhecimentos. Certos clientes consideram as<br />
oficinas intimidantes e temem que lhes seja<br />
cobrado demasiado dinheiro, pois, ao contrário<br />
<strong>das</strong> oficinas, não percebem de viaturas. Mesmo<br />
que estes clientes não percebam a sua explicação,<br />
vão apreciar e confiar no seu serviço. E há outro<br />
benefício aqui. Os outros clientes que entram e<br />
saem da zona de receção da oficina vão ouvir as<br />
suas explicações e vão sentir que se compromete<br />
a oferecer conselhos bons e honestos e que deseja<br />
resolver quaisquer problemas com o menor custo<br />
possível para o cliente.<br />
Seja escrupuloso quANTO<br />
AO preço<br />
Se apresentar um preço justo, isso pode trazer-lhe<br />
sérios dividendos. Para terem a certeza de que<br />
está a fazer um bom preço, os clientes muitas<br />
vezes comparam os preços de duas ou mais<br />
oficinas. Podem estar a deslocar-se à sua oficina<br />
por já lhes terem cobrado demasiado dinheiro<br />
noutra oficina. Pode fazer uma avaliação genuína<br />
e honesta por um preço que seja bom para si<br />
e que supere a concorrência. Ao oferecer um<br />
preço justo, pode ganhar um cliente que traga<br />
os amigos e familiares também – muito mais<br />
rentável a longo prazo do que cobrar o preço<br />
máximo por um trabalho.<br />
Cobre o VALOR correto<br />
Outro aspeto que deixa os clientes<br />
impressionados no final é um preço mais baixo do<br />
que o apresentado no orçamento. Se, ao concluir<br />
o trabalho, descobrir que deu um orçamento<br />
superior ao trabalho que, efetivamente, realizou,<br />
cobre o preço correto. São poucas as atitudes<br />
que os clientes apreciam. Pagar menos do que o<br />
esperado é uma delas.<br />
Esteja disponível<br />
Algumas oficinas vão buscar os veículos e<br />
Tente escolher uma ALTura<br />
CALMA do dia<br />
Se tem um cliente com um problema mais<br />
complicado, sugira que venha numa altura mais<br />
calma do dia – ao final da manhã ou ao início<br />
da tarde – em vez de logo de manhã, quando<br />
estão a ser deixados os automóveis na oficina,<br />
ou no final da tarde, quando vão buscá-los.<br />
Se o cliente desejar que avalie um problema<br />
específico, certifique-se de que tem tempo extra.<br />
Sobreposição de trabalhos ou trabalhos não<br />
agendados podem causar o caos com horários<br />
congestionados na oficina.<br />
Deixe tudo claro desde o início<br />
Cabe-lhe a si saber como funcionam os<br />
automóveis, não aos clientes. Portanto, deve<br />
ajudá-los a explicar com clareza e precisão o<br />
que querem que faça. Escrever uma lista pode<br />
ajudar, em particular se precisam que seja feito<br />
muito trabalho ou se os sintomas são difíceis de<br />
descrever. Assim, poderá evitar mal-entendidos<br />
futuros que possam deixar o cliente irritado.<br />
Obtenha o máximo de detalhes possível do<br />
proprietário do automóvel. Por exemplo, um<br />
pequeno detalhe do género “só ouço o ruído<br />
quando o carro está em marcha-atrás” pode fazer<br />
uma grande diferença no diagnóstico de avarias.<br />
Avarias vagas e intermitentes podem ser difíceis<br />
de identificar. E andar à procura delas pode fazer<br />
com que os seus mecânicos se atrasem, pelo que<br />
deve pedir ao cliente para ajudá-lo, cedendo<br />
to<strong>das</strong> as informações possíveis.<br />
PASSE uma fatura detalhada<br />
Uma fatura pormenorizada, detalhando tudo<br />
o que foi feito veículo, o tempo que demorou a<br />
fazer a reparação e o preço <strong>das</strong> peças, deixará<br />
o cliente tranquilo, pois mostra que tem um<br />
negócio organizado e pode evitar discussões<br />
sobre o preço.<br />
Todos os serviços acima descritos vão inspirar<br />
a fidelização e a confiança nos seus clientes<br />
e, como dissemos no início, as pessoas estão<br />
dispostas a escolher uma oficina que seja capaz<br />
de proporcionar ao cliente uma experiência<br />
mais satisfatória. Coloque em prática o<br />
máximo possível de pormenores do serviço<br />
de atendimento ao cliente e sairá a ganhar,<br />
preservando mais clientes.<br />
NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte<br />
o site www.trwaftermarket.com/oficinasoriginais<br />
62 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Classificados<br />
09mod_APMariaPia_betle_2016.pdf 1 17/07/19 11:55<br />
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ENTRE AS INOVAÇÕES, ESTÁ UM CONJUNTO ADICIONAL DE PLACAS QUE<br />
AUMENTA O PONTO DE PARTIDA ATÉ 30%, CERCA DE 200 CCA (CAPACIDADE<br />
DE ARRANQUE A FRIO) A MAIS FACE A UMA BATERIA CONVENCIONAL
TAB 5G NANOTEC<br />
GARANTIA<br />
ATÉ SETE ANOS<br />
DOTADA DE TECNOLOGIA DE PONTA, A NOVA BATERIA 5G NANOTEC<br />
DA TAB BATTERIES APRESENTA-SE NO MERCADO NACIONAL COM UM AMBICIOSO<br />
PROGRAMA DE EXTENSÃO DA GARANTIA ATÉ UM MÁXIMO DE SETE ANOS por Jorge Flores<br />
Num mercado competitivo como<br />
o <strong>das</strong> baterias, a consistência<br />
e a durabilidade<br />
continuam a ser fortes aliados do sucesso<br />
de um produto. Nesse sentido,<br />
a TAB Bateries Spain apresentou, recentemente,<br />
em Madrid, a primeira<br />
bateria que permite uma extensão da<br />
garantia até sete anos. Uma medida<br />
inovadora, tal como o novo produto<br />
agora dado a conhecer: a linha 5G<br />
NANOTEC.<br />
O programa de extensão da garantia<br />
faz parte de uma estratégia que<br />
procura “distanciar-se da atual tendência<br />
de oferecer baterias de baixo<br />
preço e qualidade, que não têm em<br />
consideração as necessidades do veículo”,<br />
começou por explicar Joan Alcaraz,<br />
diretor-geral da TAB Spain,<br />
durante a conferência de imprensa.<br />
Através de uma plataforma online,<br />
criada, expressamente, para o programa,<br />
é garantida a rastreabilidade<br />
<strong>das</strong> baterias desde a instalação até a<br />
distribuição.<br />
Com uma garantia inicial de três<br />
anos, este programa permite que seja<br />
prorrogado por cinco ou sete anos. O<br />
uso da plataforma é simples, requerendo<br />
apenas a ativação do período<br />
de garantia pelo distribuidor e a entrega<br />
da fatura pelo cliente, no caso<br />
de reivindicar a garantia. Segundo<br />
adiantou o responsável, em entrevista<br />
concedida ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
o mercado português será aquele que<br />
mais necessita de uma extensão de<br />
garantia desta natureza, uma vez que<br />
raras são as baterias que gozam de<br />
mais de dois anos. “Estamos com expectativas<br />
de que a 5G NANOTEC e<br />
o programa sejam muito bem aceites<br />
em Portugal”, afirmou Joan Alcaraz.<br />
Tecnologia de vanguarda<br />
O que diferencia a nova linha 5G NA-<br />
NOTEC da TAB Batteries <strong>das</strong> restantes?<br />
Antes de mais, procura responder<br />
às crescentes necessidades dos veículos<br />
com menos de 10 anos que disponham<br />
de equipamentos elétricos de alta qualidade.<br />
A nova bateria de arranque cobre,<br />
com oito referências, 85% do mercado<br />
potencial de automóveis.<br />
Entre as inovações apresenta<strong>das</strong>, está<br />
um conjunto adicional de placas<br />
que aumenta o ponto de partida até<br />
30%, o que representa cerca de 200<br />
CCA (capacidade de arranque a frio)<br />
a mais face a uma bateria convencional.<br />
Além disso, a 5G NANOTEC inclui<br />
um novo expansor de carbono,<br />
que aumenta em muito a sua recarga<br />
e recuperação, pois otimiza a superfície<br />
da placa ao máximo.<br />
Por fim, a bateria dispõe de uma nova<br />
grade expandida (Passagem Rápida),<br />
que, juntamente com o conjunto<br />
adicional de placas, tem um impacto<br />
positivo na sua vida útil. Tudo isso<br />
traduz-se em uma solução de alto desempenho<br />
duas vezes mais resistente a<br />
ciclos de carga e descarga, com maior<br />
durabilidade, melhor condutividade e<br />
menor resistência interna. Para Joan<br />
Alcaraz, “o lançamento da nova bateria<br />
é uma ótima aposta para a empresa.<br />
Os recursos inovadores e a elevada<br />
durabilidade da TAB 5G NANOTEC<br />
dão-nos muita confiança neste modelo,<br />
permitindo oferecer, pela primeira<br />
vez no mercado, esses longos períodos<br />
de garantia”, sublinhou. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 65
EMPRESA<br />
ESPOGAMA<br />
PONTO DE VIRAGEM<br />
2019 ASSINALA O PONTO DE VIRAGEM NOS 27 ANOS DE HISTÓRIA DA ESPOGAMA. CARMINDA CATARINO,<br />
GERENTE, QUE TEM COMO “BRAÇO DIREITO” NO NEGÓCIO JOÃO MOREIRA, DIRETOR-GERAL, FALA MESMO<br />
NUMA REVOLUÇÃO. O SISTEMA INFORMÁTICO FOI ALTERADO, A ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO MUDOU E, EM<br />
MAIO ÚLTIMO, A EMPRESA DE ESPOSENDE INTEGROU O GRUPO TRUSTAUTO por Bruno Castanheira<br />
Fundada, em 1992, por Carminda Silva e Manuel<br />
Catarino, que, desde logo, recorreram aos<br />
filhos, Carminda Catarino (desde 2014 gerente<br />
e única sócia da empresa) e Vítor Catarino, para levar<br />
o negócio para a frente num setor que lhes era totalmente<br />
desconhecido, a Espogama iniciou a sua atividade<br />
no centro de Esposende, numa loja de 115 m 2 .<br />
Em 2002, a empresa mudou-se para o local onde,<br />
hoje, se encontra. “Ainda temos muita margem para<br />
crescer. As nossas instalações estão prepara<strong>das</strong> para<br />
albergar um segundo piso”, avança Carminda Catarino,<br />
no tom simpático e engraçado que a caracteriza,<br />
antes que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> lhe perguntasse se<br />
não estaria nos seus planos “mudar de casa”.<br />
Centro de peças auto<br />
Com uma equipa composta por 20 pessoas, a Espogama<br />
não é apenas mais uma casa de peça, uma vez<br />
que desenvolve a sua atividade de forma específica e<br />
com uma visão muito própria do negócio. “Na Espogama,<br />
trabalhamos de forma diferente. Vendemos<br />
tudo. Desde o extra para o automóvel até ao equipamento<br />
de diagnóstico mais complexo. Tudo o que o<br />
cliente necessita, nós temos. Ou arranjamos. O cliente<br />
não precisa de procurar nenhum outro fornecedor.<br />
Acabamos por ser o parceiro ideal nas peças, nos lubrificantes,<br />
nos líquidos de refrigeração, na chapa,<br />
nas peças originais, nos equipamentos oficinais, nos<br />
softwares...”, explica a gerente. Para, depois, acrescentar:<br />
“Além disso, damos formação e prestamos apoio<br />
de marketing. A Espogama acaba por ser um centro<br />
de peças auto, uma vez que o cliente que trabalha<br />
connosco é servido de A a Z. Não temos a oferta toda<br />
do setor, como é evidente, até porque isso é impossível,<br />
mas o nosso portefólio é muito vasto”.<br />
Embora disponha de uma oferta extensa, existem<br />
duas áreas onde a empresa de Esposende não está<br />
presente. Nem quer estar. “Tintas e pneus. São duas<br />
áreas que não trabalhamos e onde preferimos não estar<br />
presentes”, frisa Carminda Catarino. Que revela<br />
que mais de 60% da faturação da empresa é assegurada<br />
por material que não tem em stock. Carrinhas<br />
de distribuição na região, são quatro. “Tentamos não<br />
chegar muito longe nas entregas para não perdermos<br />
a proximidade com os clientes. Até porque os que es-<br />
tão mais perto de nós acabam por ressentir-se disso”,<br />
dá conta a gerente. A principal área de ação da Espogama<br />
é o concelho de Esposende. Mas tem clientes<br />
espalhados pelos concelhos limítrofes: Póvoa de Varzim,<br />
Barcelos, Viana do Castelo... “Até Vila do Conde<br />
ainda vamos. Mais do que isso, já não. Temos muita<br />
zona para trabalhar à nossa volta”, assegura Carminda<br />
Catarino.<br />
ESPOGAMA<br />
Gerente Carminda Catarino<br />
Sede Zona Industrial de Bouro, Gandra,<br />
Pavilhão B, 4740 – 473 Esposende<br />
Telefones 253 965 895 / 961 336 713<br />
Fax 253 967 649<br />
Email escritorio@espogama.pt<br />
Site www.espogama.pt<br />
Projeto Espoescudo<br />
Clientes, felizmente, não têm faltado à Espogama.<br />
Afinal de contas, é graça a eles (e para eles) que a empresa<br />
existe. “Temos muito clientes de balcão. Principalmente,<br />
no verão. Esposende é uma cidade que<br />
tem muitos emigrantes e turistas. Apesar de sermos<br />
uma empresa muito direcionada para as oficinas<br />
(B2B), o consumidor final aparece-nos muito, sobretudo<br />
na estação mais quente do ano”, revela a responsável.<br />
“Se tivesse de arriscar uma percentagem, diria<br />
que 70% da nossa faturação é assegurada pelo cliente<br />
profissional”, acrescenta.<br />
Curioso na empresa é, também, o projeto Espoescudo.<br />
Ninguém melhor do que Carminda Catarino<br />
para explicar: “O Espoescudo é um projeto de apoio<br />
ao desenvolvimento <strong>das</strong> empresas de reparação automóvel,<br />
que visa dotar as oficinas de ferramentas através<br />
de diferentes valências, nomeadamente imagem,<br />
marketing e comunicação, formação, software de<br />
gestão, orçamentação, máquinas de diagnóstico e informática,<br />
entre outras. No âmbito deste projeto, as<br />
oficinas que já se encontram num patamar de desenvolvimento<br />
considerável, podem usufruir de apoio na<br />
redução de custos (contratos de manutenção de softwares<br />
de gestão e diagnóstico; contratos de higiene,<br />
saúde e segurança no trabalho; seguros; lazer). Além<br />
disso, foi uma forma de reintroduzirmos o escudo em<br />
circulação”.<br />
Grupo TRUSTAUTO<br />
No passado mês de maio, a Espogama integrou o<br />
Grupo TRUSTAUTO. Quais os motivos? “Para sermos<br />
mais competitivos. Ganhámos poder de compra<br />
e de negociação. Temos melhores preços e conseguimos<br />
recuperar margens outrora perdi<strong>das</strong>. Outra<br />
mais-valia é o apoio e a assessoria técnica que o grupo<br />
nos dá, sendo a estratégia mais fácil de implementar<br />
e menos onerosa. A ligação direta que temos com<br />
os fabricantes traz-nos vantagens também. Até final<br />
deste ano, contamos ter a imagem exterior TRUS-<br />
TAUTO”, esclarece a responsável.<br />
A Espogama está a desenvolver, no âmbito da integração<br />
no Grupo TRUSTAUTO, uma nova plataforma<br />
digital de apoio aos clientes, principalmente para<br />
diminuir o fluxo de chama<strong>das</strong> telefónicas. Como tem<br />
um call center dividido, que dispõe de seis pessoas,<br />
acaba por perder muitas chama<strong>das</strong>. A loja online não<br />
está, neste momento, a funcionar, uma vez que a empresa<br />
mudou de software. “Estamos a preparar o nosso<br />
sistema informático para uma nova loja online, no<br />
âmbito da parceria com o Grupo TRUSTAUTO”, frisa<br />
a gerente.<br />
A concluir, Carminda Catarino lança um olhar sobre<br />
o futuro. “Desejo que a parceria com o Grupo TRUS-<br />
TAUTO dê frutos. Que possamos estarmos mais perto<br />
no apoio às oficinas, de uma forma muito mais<br />
fácil. Esperamos, também, ser um fornecedor com<br />
mais produto, para que possamos contribuir para<br />
aumentar os níveis de rentabilidade de todos os envolvidos.<br />
Temos uma estrutura preparada para crescer.<br />
Queremos superar os números do ano passado.<br />
2019 é o ano em que nos reinventamos. O modelo de<br />
negócio da Espogama vingou durante muito tempo<br />
mas, em meados de 2018, começámos a sentir que<br />
era necessário mudar”. l<br />
66 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
A ESPOGAMA DESENVOLVE A SUA ATIVIDADE DE FORMA<br />
ESPECÍFICA E TEM UMA VISÃO MUITO PRÓPRIA DO NEGÓCIO.<br />
MAIS DO QUE UMA EMPRESA, É UM CENTRO DE PEÇAS AUTO
REPORTAGEM
SEMINÁRIO TELWIN<br />
36 ANOS<br />
A COMERCIALIZAR<br />
qualiDADE<br />
A BOLAS JUNTOU O ÚTIL AO AGRADÁVEL. NO PASSADO DIA 21 DE SETEMBRO, REALIZOU O<br />
SEMINÁRIO TELWIN E ABRIU AS PORTAS DO SEU NOVO CENTRO LOGÍSTICO. SOB O OLHAR ATENTO<br />
DE PARCEIROS, CLIENTES E AMIGOS, FORAM APRESENTADAS AS NOVIDADES DA MARCA ITALIANA<br />
PARA O MERCADO DA SOLDADURA, CARGA E ARRANQUE por Joana Calado<br />
que possam ser utiliza<strong>das</strong> com todos os tipos de geradores.<br />
No âmbito da soldadura MIG/MAG, a gama<br />
continua a reinventar-se, introduzindo novos<br />
modelos multiprocesso com tecnologia Wave. Para<br />
reparações em chapa metálica, inclusive em alumínio,<br />
a marca lança, também, o D-ARC, que opera<br />
sem necessidade de gás.<br />
A Bolas revelou ainda o novo software Quantum,<br />
um novo sistema operativo desenvolvido totalmente<br />
pela Telwin, que dispõe de um modo easy<br />
e de um modo expert. Este software irá garantir<br />
O grande obreiro<br />
Rui Bolas, administrador da empresa de Évora, falou<br />
sobre as novas instalações, onde referiu terem<br />
sido ergui<strong>das</strong> a pensar no aumento da área de armazenagem,<br />
maior operacionalidade na receção e<br />
expedição de mercadoria. O que permite melhorar<br />
os prazos de entrega e possibilita compras de stock<br />
em maior quantidade, de forma a obter preços<br />
mais competitivos junto dos fornecedores. O administrador<br />
aproveitou o momento para agradecer<br />
ao pai, Guilherme Bolas, pelo facto de, aos 80<br />
anos, ter tido mais um “rebento”, referindo-se a ele<br />
como o “grande obreiro <strong>das</strong> novas instalações”.<br />
Por seu turno, Guilherme Bolas referiu-se ao novo<br />
projeto como uma nova etapa, afirmando que<br />
A LINHA DE INVERTERS XTREME E O SOFTWARE QUANTUM<br />
FORAM as PRINCIPAIS NOVIDADES REVELADas PELA<br />
MARCA TELWIN NAS INSTALAÇÕES DA BOLAS, EM ÉVORA<br />
Num dia que se adivinhava chuvoso, o ambiente<br />
esteve quente no Seminário Telwin,<br />
organizado pela Bolas. A sala, que daria<br />
lugar ao novíssimo centro logístico, esteve repleta<br />
de pessoas para conhecer as novidades da marca<br />
italiana, sediada nos arredores de Veneza. “Temos<br />
uma grande amizade, carinho e respeito pela<br />
família fundadora da Telwin”. Foi com esta frase<br />
que Guilherme Bolas, o “patriarca” da família da<br />
empresa eborense, descreveu a relação de 36 anos<br />
com a família fundadora da marca italiana, também<br />
presente no evento. Como forma de imortalizar<br />
esta relação, o fundador da Telwin entregou<br />
a Guilherme Bolas uma placa de menção honrosa.<br />
Destacar a qualidade<br />
A grande novidade deste Seminário Telwin foi a<br />
apresentação da linha de inverters Xtreme, pensada,<br />
essencialmente, para trabalhos pesados. Estas<br />
máquinas são mais robustas, versáteis e fáceis de<br />
transportar.<br />
Além disso, as máquinas da gama Xtreme vêm,<br />
também, equipa<strong>das</strong> com tecnologia MPGE, ou seja,<br />
Multi Protections for Generator, o que faz com<br />
uma ótima interação entre o técnico e a máquina,<br />
permitindo uma maior monitorização abrangente<br />
dos parâmetros de trabalho, inclusive o tempo de<br />
soldadura. Todos estes dados disponibilizados pelo<br />
sistema oferecem a possibilidade de efetuar uma<br />
maior gestão de custos e aumentar a qualidade dos<br />
processos, dando informações detalha<strong>das</strong> aos profissionais.<br />
“as empresas não podem parar”. E que “quando<br />
terminam uma etapa, devem começar outra”. Durante<br />
a sua intervenção, houve ainda espaço para<br />
abordar a forma de funcionamento da Bolas,<br />
destacando-se a partilha de conhecimentos como<br />
forma de aprendizagem e deixando um alerta para<br />
as gerações vindouras. “Não basta que se invoque<br />
o canudo, é preciso desenrolá-lo”, disse. A<br />
intervenção de Guilherme Bolas terminou com<br />
o anúncio do seu afastamento de funções, tendo<br />
recebido, posteriormente, uma ovação de pé por<br />
parte da plateia, num momento pleno de emoção<br />
em género de homenagem. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 69
ATUALIDADE<br />
ASER AFTERMARKET AUTOMOTIVE<br />
“GIVE ME FIVE”<br />
NO DIA 1 DE OUTUBRO, O GRUPO ASER, ATRAVÉS DA HUMBERPEÇAS, PÔS EM MARCHA A SUA<br />
NOVA CAMPANHA PARA PORTUGAL. A “GIVE ME FIVE BY ASER” SEGUE, ASSIM, AS PISADAS<br />
DA “EL RECAMBIAZO” por Bruno Castanheira<br />
As palavras de José Luis Bravo,<br />
diretor-geral da ASER Aftermarket<br />
Automotive, não deixam<br />
margem para dúvi<strong>das</strong> quanto à<br />
importância desta nova iniciativa: “A<br />
campanha ‘Give Me Five by ASER’<br />
é uma ação que tem o nosso ADN e<br />
que, além de auxiliar os sócios com<br />
as ven<strong>das</strong> e fomentar a satisfação dos<br />
seus clientes, pretende potenciar os<br />
valores do grupo (Proximidade; Comunicação;<br />
Inovação; Transparência),<br />
atribuindo mais de 5.000 prémios<br />
e celebrando-os ‘dando mais<br />
cinco’ aos clientes. Este ano, é mais<br />
especial, porque a campanha chega<br />
aos nossos clientes em Portugal, graças<br />
à Humberpeças”.<br />
Mão cheia de prémios<br />
A iniciativa “Give Me Five by ASER”<br />
decorre até ao próximo dia 31 de outubro<br />
e une várias campanhas numa<br />
só, uma vez que nela participam mais<br />
de 90% dos fornecedores do grupo.<br />
No fundo, esta ação segue as pisa<strong>das</strong><br />
da campanha “El Recambiazo”, ainda<br />
que numa estação do ano diferente<br />
e com características específicas.<br />
Durante o mês de outubro de 2019,<br />
os sócios do grupo oferecem aos seus<br />
clientes até 10% de desconto adicional<br />
nos produtos dos fornecedores<br />
aprovados. Além disso, os clientes<br />
com faturas superiores a €100 que se<br />
inscrevam na página de Internet da<br />
campanha podem ganhar prémios<br />
diretos. Uma “chuva de prémios”<br />
avaliados em mais de €40.000.<br />
De acordo com Mario Romero, responsável<br />
de marketing da ASER<br />
Aftermarket Automotive, “com a<br />
campanha ‘Give Me Five by ASER’<br />
queremos pôr o foco na satisfação dos<br />
clientes com uma chuva de prémios<br />
que se organizam em quatro grandes<br />
categorias, uma por cada valor da<br />
ASER, oferecendo ainda um desconto<br />
adicional nas principais marcas, que<br />
pode chegar aos 10%”. Com esta campanha,<br />
o Grupo ASER divulga os seus<br />
valores, já que “dá mais cinco” aos<br />
clientes, celebra-o, por isso, com cinco<br />
grupos de prémios. A saber: Give<br />
Me 1 – Até 10% de desconto adicional<br />
nas principais marcas; Give Me 2 –<br />
Prémios Valor Proximidade; Give Me<br />
3 – Prémios Valor Comunicação; Give<br />
Me 4 – Prémios Valor Inovação; Give<br />
Me 5 – Prémios Valor Transparência.<br />
Em linha com o Plano de Comunicação<br />
da ASER Aftermarket Automotive,<br />
a campanha “Give Me Five by<br />
ASER” atribui prémios destinados<br />
ao lazer dos clientes que pertencem<br />
aos sócios do grupo, estando o foco<br />
na sua satisfação. Televisões, snacks,<br />
torres de som, robots aspiradores e<br />
até cruzeiros, são alguns dos regalos<br />
disponíveis. l<br />
70 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ENTREVISTA<br />
ALEXANDRE FERREIRA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ANECRA<br />
O PROTOCOLO ASSENTA NUM<br />
CONJUNTO DE BOAS PRÁTICAS<br />
E NA BOA FÉ NEGOCIAL
A ANECRA ASSINOU, EM 2012, UM PROTOCOLO COM A APS QUE VISA FACILITAR A RELAÇÃO ENTRE OFICINAS<br />
E SEGURADORAS. EM ENTREVISTA AO NOSSO JORNAL, ALEXANDRE FERREIRA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA<br />
ANECRA, EXPLICOU TODOS OS PORMENORES DESTE DOCUMENTO por Joana Calado<br />
Nem sempre é fácil para o cliente final gerir a<br />
relação entre a sua oficina e a sua seguradora<br />
em caso de acidente. O protocolo assinado<br />
entre a ANECRA e a APS veio facilitar a<br />
gestão desta relação. Sob a alçada deste protocolo,<br />
estão cerca de 105 oficinas e 90% <strong>das</strong> seguradoras<br />
portuguesas.<br />
Sete anos depois da assinatura deste documento,<br />
Alexandre Ferreira revela que o balanço é positivo,<br />
pois ajudou a resolver a maioria dos “conflitos” entre<br />
oficinas e seguradoras.<br />
Em que consiste o protocolo assinado entre a<br />
ANECRA e a APS?<br />
O protocolo de colaboração celebrado entre a<br />
ANECRA e a Associação Portuguesa de Seguradores<br />
(APS) visa simplificar e melhorar o relacionamento<br />
entre as seguradoras e as oficinas de reparação<br />
automóvel, no âmbito de sinistros garantidos<br />
por contratos de seguro.<br />
Esta parceria institucional traduz-se num conjunto<br />
de boas práticas, assenta na boa fé negocial e reconhece,<br />
entre outros importantes aspetos, o direito<br />
de escolha da oficina por parte do proprietário<br />
da viatura sinistrada que detenha a direção efetiva<br />
da reparação.<br />
De que forma foi este protocolo aceite pelas<br />
oficinas e seguradoras? O que esteve por detrás da<br />
criação deste documento?<br />
O protocolo mereceu uma significativa adesão por<br />
parte <strong>das</strong> oficinas e <strong>das</strong> seguradoras. Para as partes<br />
envolvi<strong>das</strong>, este acordo constituiu um passo significativo<br />
na aproximação entre empresas de seguros<br />
e oficinas associa<strong>das</strong> da ANECRA, pois veio dar<br />
resposta, nos termos previstos na lei, a situações<br />
que, no passado, causaram dificuldades na relação<br />
estabelecida entre as partes envolvi<strong>das</strong> na reparação<br />
de veículos sinistrados.<br />
Com a sua celebração, procedeu-se ao alargamento<br />
do acordo de colaboração anteriormente estabelecido<br />
entre esta associação e o Grupo Caixa Seguros.<br />
Destaco as principais matérias consagra<strong>das</strong> no<br />
protocolo, que solucionaram os problemas que nos<br />
foram apresentados por empresas associa<strong>das</strong>:<br />
l Respeito pela escolha de oficina quando, nos termos<br />
da lei, seja atribuída ao proprietário/lesado, a<br />
direção efetiva da reparação do veículo sinistrado;<br />
l Não imposição de fornecedores de peças às oficinas<br />
adequa<strong>das</strong> à reparação com respeito pela relação<br />
qualidade/preço na escolha e aquisição <strong>das</strong> mesmas;<br />
l Não imposição de entrega de comprovativos/faturas<br />
da aquisição de peças dos quais conste a divulgação<br />
do respetivo preço;<br />
l Pagamento direto à oficina aderente no prazo de<br />
30 dias, desde a data de receção da fatura, sob pena<br />
de pagamento de juros de mora;<br />
l Assegurar os termos da atribuição de veículo de<br />
substituição por parte da seguradora;<br />
l Acompanhamento da reparação pelos técnicos<br />
indigitados pela seguradora desde o início <strong>das</strong> operações<br />
preparatórias de desmontagem até à conclusão<br />
da reparação.<br />
Sete anos volvidos, continuam a satisfazer as<br />
expectativas de oficinas e seguradoras?<br />
A nossa convicção de que assim é, assenta no facto<br />
de que to<strong>das</strong> as situações que nos foram coloca<strong>das</strong><br />
até à data tiveram resposta dentro <strong>das</strong> expectativas<br />
cria<strong>das</strong>.<br />
De que forma este protocolo veio aproximar as<br />
duas vertentes do setor? Considera existir melhor<br />
atendimento ao cliente?<br />
Para além da necessária pacificação no relacionamento<br />
entre seguradoras e oficinas de reparação<br />
automóvel, num quadro de boa fé negocial, este<br />
protocolo de colaboração permitiu o reconhecimento<br />
da liberdade de escolha da oficina na reparação<br />
do veículo sinistrado, por parte do seu proprietário,<br />
sempre que, nos termos da lei, lhe seja<br />
atribuída a direção efetiva da reparação.<br />
Por outro lado, este acordo de colaboração entre<br />
as duas associações visa dar cumprimento a um<br />
conjunto de princípios fundamentais, sempre defendidos<br />
pela ANECRA, que devem estar sempre<br />
presentes no relacionamento entre as partes envolvi<strong>das</strong>.<br />
A aplicabilidade deste protocolo veio demonstrar a<br />
pertinência dos seus objetivos na data da sua celebração<br />
e a adequação do seu conteúdo à resolução<br />
efetiva dos problemas suscitados, durante muito<br />
anos, por empresas do setor associa<strong>das</strong> da ANE-<br />
CRA, registando-se um balanço muito positivo<br />
deste novo posicionamento e uma menor conflitualidade<br />
entre seguradoras e oficinas, com benefício<br />
também para o cliente.<br />
Atualmente, quantas oficinas estão inseri<strong>das</strong> neste<br />
protocolo? E seguradoras?<br />
O número de oficinas aderentes ao protocolo é de<br />
cerca de 105. A APS representa mais de 90% do<br />
universo de seguradoras que operam em Portugal.<br />
Sabemos que as oficinas e seguradoras presentes<br />
neste protocolo têm determina<strong>das</strong> diretrizes que<br />
devem cumprir. Tem sido fácil para as diferentes<br />
entidades respeitarem estas regras ou podem ter<br />
gerado problemas?<br />
O respeito pelos pressupostos do protocolo e, necessariamente,<br />
pelo seu cumprimento, tem sido recíproco,<br />
permitindo a resolução em pleno dos problemas<br />
que, naturalmente, ocorreram.<br />
Estas diretrizes contemplam to<strong>das</strong> as<br />
necessidades de oficinas, seguradoras e clientes,<br />
ou ainda há espaço para melhorar?<br />
Tendo este protocolo carácter dinâmico, haverá<br />
sempre espaço para melhorá-lho através de discussão<br />
no contexto da Comissão de Acompanhamento<br />
do Protocolo.<br />
De que forma as oficinas podem aderir a este<br />
protocolo?<br />
Considerando o carácter voluntário deste protocolo,<br />
o processo é bastante simples. O associado apenas<br />
tem de solicitar ao Gabinete de Apoio aos Sócios<br />
da ANECRA os procedimentos para a adesão.<br />
Recursos ao Centro de Arbitragem do Sector<br />
Automóvel (CASA) têm sido recorrentes neste tipo<br />
de litígios?<br />
O protocolo prevê o recurso ao Centro de Arbitragem<br />
do Sector Automóvel em caso de eventual litígio.<br />
E ainda a possibilidade de resolução por via<br />
consensual, através de uma comissão de acompanhamento<br />
que integra representantes de ambas as<br />
partes, através da qual tem sido possível resolver<br />
to<strong>das</strong> as questões, não se tendo justificado o recurso<br />
ao Centro de Arbitragem.<br />
Qual considera ser a principal motivo de litígio entre<br />
oficinas e seguradoras?<br />
Não podemos falar de real litígio, mas sim de uma<br />
relação histórica, onde a desconfiança recíproca<br />
provoca, ainda hoje (embora muito menos), dificuldades<br />
às partes envolvi<strong>das</strong>.<br />
O protocolo resolveu este problema?<br />
Sem dúvida que o protocolo assinado entre a ANE-<br />
CRA e APS, que assenta num conjunto de boas<br />
práticas e na boa fé negocial, tende a resolver, por<br />
si só, eventuais problemas. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 73
NOTÍCIAS // PEÇAS E EQUIPAMENTOS À MEDIDA DE CADA NEGÓCIO<br />
Produto<br />
ALPINE A110S COM FILTROS<br />
PURFLUX, FRAM E COOPERSFIAAM<br />
A<br />
Sogefi continua com a sua política de extensão<br />
de produtos para os clientes de reposição,<br />
lançando novas referências para o Alpine<br />
A110S. Este novo modelo é movido por um<br />
motor a gasolina turbo de quatro cilindros de 1,8<br />
SOGEFI<br />
litros e tem disponível a linha completa de filtros<br />
da Sogefi para o mercado de reposição. Esta linha<br />
consiste em referências da gama Purflux - filtro de<br />
ar [A1265], óleo [LS965], gasolina [EP210] e<br />
habitáculo [AHC405 e AHA405], da gama Fram -<br />
filtro de ar [CA10354], óleo [PH11275], gasolina<br />
[G10230] e habitáculo [CFA11706] CFP11706]<br />
e da gama CoopersFiaam - filtro de ar [PA7550],<br />
óleo [FT6081], gasolina [FT6036] e habitáculo<br />
[PCK8374].<br />
74 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
GKN AUTOMOTIVE<br />
EIXOS DE TRANSMISSÃO<br />
COM QUALIDADE OE<br />
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especialista<br />
em transmissão GKN Automotive, principal fornecedor mundial de OE de eixos<br />
de transmissão, disponibiliza componentes de qualidade OE através da sua empresa de pós-<br />
-venda GKN Driveline Service. Graças aos mais recentes processos de produção, a GKN<br />
não atende apenas aos requisitos de diminuição de peso, mas, também, garante características de<br />
operação excecionalmente suaves. Nos últimos 10 anos, tal resultou numa redução de 78% no uso<br />
de pesos de balanceamento, que são anexados usando um processo de alta precisão. A necessidade<br />
geral de redução de peso na engenharia de veículos também está a fazer com que os eixos de<br />
transmissão se tornem, consideravelmente, mais leves. O projeto de eixos com peso otimizado que<br />
operem de forma silenciosa e confiável impõe uma procura ainda maior de engenharia e materiais,<br />
ou seja, em veículos modernos, a conformidade com os recursos de qualidade acima mencionados<br />
é o principal pré-requisito para poder ser executada uma reparação.<br />
Polibaterias_top100.pdf 1 13/11/18 15:47<br />
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TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 75
Notícias<br />
Produto<br />
SOLUÇÃO PARA VOLVO<br />
Arnott | A marca introduziu uma nova mola<br />
pneumática traseira para os modelos Volvo que<br />
fazem uso da plataforma SPA e estejam equipados<br />
com opcional suspensão pneumática controlada<br />
eletronicamente. O novo componente destina-se aos<br />
modelos XC90 2016-2019, XC60 2018-2019 e V90 Cross<br />
Country 2017-2019, excluindo-se versões híbri<strong>das</strong>.<br />
A nova mola pneumática traseira da Arnott, A-3307,<br />
para os modelos Volvo com base na plataforma SPA,<br />
apresenta uma luva de ar ContiTech com fio cruzado e<br />
múltiplas cama<strong>das</strong>, tendo sido projetada para aumentar<br />
a vida útil. A mola pneumática é montada com<br />
componentes de Nível 1, incluindo anéis preparados<br />
para trabalhos duros, topo e pistão de resina de alto<br />
impacto, uma capa contra poeira e um novo encaixe de<br />
linha de ar de 6 mm para uma instalação rápida.<br />
TRW<br />
DISCOS DE TRAVÃO<br />
PARA TESLA MODEL S<br />
A<br />
ZF Aftermarket estima que, em 2030, cerca<br />
de um terço de todos os veículos produzidos<br />
globalmente sejam elétricos ou híbridos.<br />
Para responder às necessidades do crescente<br />
mercado da mobilidade elétrica, a ZF Aftermarket<br />
continua a expandir o seu leque de produtos. Recentemente,<br />
a gama de discos de travão TRW foi<br />
ampliada com novas referências para o veículo elétrico<br />
Tesla Model S. Os discos (pintados de preto)<br />
são fabricados em ferro fundido cinzento com elevado<br />
teor de carbono (GG15 HC). O que permite<br />
que funcionem a temperaturas mais baixas, que<br />
tenham maior resistência à distorção e menor probabilidade<br />
de apresentarem problemas de ruído e<br />
vibração. A redução de ruído é um aspeto muito importante<br />
no desenvolvimento de peças para veículos<br />
elétricos, uma vez que afeta, significativamente,<br />
o conforto do condutor.<br />
RECIPIENTES MAIORES<br />
AISIN | Desde o lançamento da sua linha de fluidos,<br />
no outono de 2017, que a AISIN tem vindo a registar<br />
um aumento de procura. Devido à sua experiência<br />
enquanto principal fabricante mundial de transmissões<br />
automáticas e no seguimento do trabalho em estreita<br />
colaboração com os fabricantes de veículos, a AISIN<br />
desenvolve fluidos AT que maximizam o desempenho<br />
e otimizam a longevidade do motor. Ao mesmo tempo,<br />
a AISIN desenvolveu um líquido de refrigeração de<br />
motor premium pronto para uso. Durante a fase de<br />
lançamento, todos esses produtos foram oferecidos<br />
em embalagens de 1L e 5L. Agora, existe possibilidade<br />
de se comprar óleos e refrigerantes AISIN AT em<br />
embalagens de 20L, 60L e bidões de 200L.<br />
76 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Mais de 30.000 referências • 172 linhas de produto • gama Asiática, Europeia e Americana<br />
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ESTAMOS<br />
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EUROPEA<br />
Novos Catalogos 2019<br />
Confira nosso site:<br />
www.japanpartsgroup.com
Notícias<br />
Produto<br />
BatERIAS ENERGIA START&STOP<br />
PBS | A marca ENERGIA acrescenta à sua oferta de baterias para<br />
automóveis uma gama completa com tecnologia AGM e EFB para<br />
veículos equipados com tecnologia start&stop e é distribuída em<br />
Portugal pela PBS. São, no total, 10 novas referências, que permitem<br />
uma cobertura integral do parque start&stop em Portugal. Estima-se<br />
que 20% do parque automóvel atual já esteja equipado com tecnologia<br />
start&stop. Numa projeção a três anos, 50% do parque automóvel<br />
português será equipado com start&stop. Em primeiro equipamento,<br />
hoje, 70% dos veículos estão equipados com esta tecnologia. A marca<br />
ENERGIA tem disponível para os profissionais uma base de dados<br />
completa, com as aplicações por marcas de construtores de automóveis<br />
e modelos, uma ferramenta essencial para identificar o produto certo<br />
entre as tecnologias AGM e EFB. A marca ENERGIA é distribuída em<br />
Portugal pela PBS - Portugal Bateria Serviço, que irá iniciar sessões de<br />
formação start&stop durante o último trimestre de 2019.<br />
LEMFÖRDER LANÇA<br />
APOIOS DE MOTOR<br />
Sob a marca de produtos Lemförder, a ZF Aftermarket disponibiliza apoios de motor<br />
comutáveis, com a qualidade do equipamento original, para o mercado de pós-venda.<br />
Estes componentes inteligentes são utilizados principalmente em veículos de luxo,<br />
onde asseguram a menor vibração e o menor ruído possíveis, independentemente do veículo<br />
estar imobilizado ou em movimento, devido ao facto de serem comutáveis eletronicamente.<br />
Os apoios de motor comutáveis foram desenvolvidos de forma a que um único componente<br />
satisfaça a necessidade de um elevado nível de conforto, tanto com o veículo imobilizado como<br />
em condução dinâmica. Se o motor está inativo, é ativada uma mola de ar, no apoio do motor,<br />
através de um interruptor. A mola de ar absorve os movimentos de baixa frequência do motor<br />
enquanto o veículo está parado. Durante a condução, o apoio do motor passa para um mecanismo<br />
hidráulico, dependendo da velocidade do veículo e da velocidade de rotação. Isto torna<br />
o apoio do motor mais duro criando, simultaneamente, maior liberdade de movimento para<br />
os componentes ligados.<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
LUZES SCANGRIP LITE<br />
KRAUTLI Portugal | A empresa apresenta a nova gama económica de luzes de trabalho<br />
LITE da marca dinamarquesa Scangrip. A linha LITE da Scangrip é simples, funcional e fácil de usar.<br />
To<strong>das</strong> as características desnecessárias são omiti<strong>das</strong> para benefício de uma operação precisa e prática,<br />
proporcionando luzes de trabalho de boa qualidade. Em praticamente to<strong>das</strong> as intervenções, é conveniente<br />
ter ambas as mãos livres para realizar o seu trabalho da maneira mais eficiente possível. A Head LITE<br />
foi desenvolvida com esse propósito. Tem duas funções de iluminação diferentes: ângulo alargado para<br />
iluminação de toda a área de trabalho e ângulo focalizado para inspeção ou utilização de longa distância.<br />
Incorpora, também, função de sensor sem contacto, facilitando a ativação/desativação da lâmpada<br />
acenando apenas na parte frontal. Desta forma, pode ser ativada a lâmpada com luvas grossas e evitar<br />
tocar no interruptor com as mãos sujas.<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
78 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
OSRAM<br />
INDICADORES DE<br />
MUDANÇA DE DIREÇÃO<br />
LEDRIVING<br />
Marca atualizou o seu extenso portefólio de LED com indicadores de mudança de<br />
direção de espelho lateral. Os novos produtos estão disponíveis nas versões branca<br />
e preta, complementando as luzes de farol OSRAM LEDriving para o VW Golf VII.<br />
Graças à tecnologia de que dispõem, os indicadores de mudança de direção são rápidos e fáceis<br />
de instalar. Os poderosos LED nos novos “piscas” de espelho lateral dinâmicos fornecem<br />
até 200% mais luz do que o requisito mínimo do ECE R6. Como resultado, oferecem um<br />
excelente desempenho na sua classe. O alto contraste da intensa luz de LED amarela torna os<br />
“piscas” mais visíveis para os condutores que se aproximam tanto à noite como durante o dia.<br />
Os indicadores de espelho dinâmicos LEDriving estão disponíveis para todos os modelos<br />
VW Golf VII 2012 e VW Touran II 05/2015 em branco e preto, com vidro colorido.<br />
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Notícias<br />
Produto<br />
CONSELHOS DE GESTÃO COMUNICAR COM O CLIENTE<br />
CINCO FRASES DIFÍCEIS DE PROFERIR<br />
O EXERCÍCIO DO OFÍCIO NA OFICINA SUPÕE O DESENVOLVIMENTO DE TAREFAS QUE ULTRAPASSAM<br />
A REALIZAÇÃO DE REPARAÇÕES COMPLEXAS. UMA DESTAS RESPONSABILIDADES É A DE<br />
ESTABELECER CONTACTO DIRETO COM O CLIENTE QUANDO É NECESSÁRIO COMUNICAR-LHE<br />
INFORMAÇÕES QUE, PROVAVELMENTE, ELE NÃO QUERIA OUVIR<br />
Comunicar ao cliente certos aspetos que<br />
afetam a reparação do seu veículo ou<br />
que podem causar-lhes transtornos, é<br />
uma tarefa embaraçosa e difícil de realizar em<br />
certas ocasiões. No entanto, como profissional<br />
da oficina, deve abordar estas situações de<br />
forma assertiva. Para o efeito, lembre-se destas<br />
três premissas: proximidade, amabilidade e<br />
honestidade. As situações mais difíceis que a<br />
oficina tem de comunicar a um cliente podem<br />
ser resumi<strong>das</strong> em cinco frases muito concretas,<br />
que referimos a seguir.<br />
“A avaria foi causada pelo seu<br />
estilo de condução”<br />
Algumas avarias no veículo podem ser<br />
provoca<strong>das</strong> pela forma de conduzir. Por<br />
exemplo, a médio e longo prazos é provável que<br />
surjam problemas mecânicos na embraiagem<br />
por levar sempre o pé apoiado sobre o pedal;<br />
no filtro de partículas porque não chega a ser<br />
atingida a temperatura de regeneração quando<br />
são realizados geralmente trajetos curtos;<br />
na EGR por se abusar da circulação a baixas<br />
rotações. Uma condução desportiva também<br />
pode provocar avarias, tanto mecânicas como<br />
estéticas. No primeiro caso, porque os diferentes<br />
componentes são submetidos a esforços para<br />
os quais não estão preparados (desgaste<br />
prematuro de pneus, desgaste de elementos<br />
internos do motor devido a acelerações bruscas<br />
a frio). No segundo caso, por possíveis colisões<br />
sobre a carroçaria do veículo.<br />
Em qualquer destas situações, é necessário<br />
comunicar ao cliente que o seu estilo de<br />
condução provocou o dano ou a avaria. Esta<br />
afirmação pode transtornar o cliente, mas pode<br />
abordar a questão realçando que não se trata<br />
de uma má condução, mas sim de um hábito<br />
de condução pouco recomendável, que convém<br />
corrigir para evitar situações semelhantes.<br />
“Deveria ter vindo à oficina muito<br />
antes”<br />
Por vezes, os clientes chegam à oficina com<br />
avarias muito graves que poderiam ter sido<br />
evita<strong>das</strong> caso outros problemas prévios<br />
tivessem sido solucionados. No entanto, é<br />
provável que o cliente não goste de admitir a<br />
sua responsabilidade, pelo que, nesta situação,<br />
também é necessário que, como profissional<br />
da oficina, comunique a informação com muita<br />
sensibilidade.<br />
Uma situação típica de desleixo por parte do<br />
proprietário do veículo é o incumprimento<br />
dos prazos de manutenção estipulados pelo<br />
fabricante para a mudança de óleo, filtros ou<br />
correia de distribuição. Frequentemente, o<br />
pretexto é que utiliza pouco o veículo e apenas<br />
para trajetos curtos. Nestes casos, é necessário<br />
explicar que certos elementos e componentes<br />
sujeitos a desgaste por funcionamento também<br />
se degradam com a passagem do tempo e/ou a<br />
falta de uso.<br />
“A avaria é mais grave do que<br />
pensávamos”<br />
Uma <strong>das</strong> situações mais comuns na oficina<br />
é a deteção de danos ou avarias ocultas não<br />
previstas anteriormente ou que surgem após<br />
o início do processo de reparação (peças<br />
danifica<strong>das</strong> não percetíveis à primeira vista,<br />
peças mecânicas ou avarias elétricas que o<br />
equipamento de diagnóstico não detetou<br />
corretamente). Isto acontece porque, ao<br />
efetuar as desmontagens necessárias para<br />
efetuar a reparação e ao realizar as verificações<br />
necessárias, obtemos uma melhor perceção<br />
da extensão real da avaria ou do sinistro. Em<br />
situações como estas, não é fácil dizer ao cliente<br />
que o custo em tempo e dinheiro será maior<br />
que o estipulado inicialmente. Portanto, é<br />
fundamental que, como profissional da oficina,<br />
tenha claras estas premissas:<br />
l Alertar o cliente para esta possibilidade ao<br />
assinar a ordem de trabalho;<br />
l Justificar a mudança de orçamento<br />
relativamente ao previsto inicialmente;<br />
l Obter novamente a aprovação do cliente.<br />
Embora tenham concedido a sua aprovação<br />
previamente na ordem de trabalho inicial, por<br />
vezes os clientes assinam estes documentos por<br />
inércia sem repararem em toda a informação<br />
contida.<br />
l Entregar ou mostrar as peças substituí<strong>das</strong><br />
para evitar suspeitas quanto à extensão da<br />
reparação.<br />
“Deu-nos consentimento prévio”<br />
Noutras situações, os clientes mostram-se<br />
surpreendidos quando veem a extensão<br />
da avaria ou quando conhecem o valor da<br />
reparação. De repente, parecem ter mudado de<br />
opinião relativamente à intenção de reparar o<br />
veículo ou não se lembram de terem aprovado<br />
uma reparação ou um determinado orçamento.<br />
Nestes casos, resta apenas relembrar o cliente<br />
que deu o seu consentimento prévio.<br />
Para evitar equívocos, é muito importante que<br />
a oficina integre a transparência informativa<br />
no seu protocolo de atendimento ao cliente,<br />
com o objetivo de explicar, detalhadamente,<br />
as justificações e os procedimentos de cada<br />
reparação. Adicionalmente, toda a informação<br />
detalhada deve ficar registada num orçamento<br />
inicial que o cliente tem de assinar e num<br />
recibo de depósito que lhe será entregue para<br />
a posterior recolha do veículo. Também é<br />
importante avisar o cliente de que, caso renuncie<br />
o orçamento proposto, estará a conferir à oficina<br />
poderes para realizar qualquer operação no<br />
veículo que considere pertinente para solucionar<br />
o problema. Por último, a oficina tem de informar<br />
e dispor dos recursos e meios estabelecidos por<br />
lei para lidar com uma possível reclamação sobre<br />
o trabalho ou serviço realizado.<br />
“A peça é cara mas é muito<br />
importante”<br />
O cliente que assume o pagamento de uma<br />
avaria mecânica ou de um sinistro de carroçaria<br />
pode supor que o custo da reparação será<br />
elevado. No entanto, geralmente desconhece o<br />
preço real de certos componentes, bem como as<br />
horas de mão de obra necessárias para realizar<br />
a reparação.<br />
Portanto, certas avarias que afetam sistemas<br />
mecânicos, como os de injeção (substituição<br />
ou limpeza de injetores, mudança de<br />
juntas), transmissão (substituição do disco<br />
de embraiagem, problemas na caixa de<br />
velocidades) ou do motor (retificação ou<br />
substituição da cabeça, mudança de juntas)<br />
podem revelar-se muito caras.<br />
Pelo contrário, quando ocorre um sinistro<br />
de certa envergadura sobre a carroçaria do<br />
veículo, o número de peças repara<strong>das</strong> ou<br />
substituí<strong>das</strong> e a mão de obra para efetuar a<br />
reparação aumentam consideravelmente. A<br />
estas condicionantes, acrescem os possíveis<br />
danos mecânicos que possam existir e, por<br />
conseguinte, o custo total da reparação pode<br />
atingir valores muito elevados.<br />
Em qualquer dos casos, é necessário explicar ao<br />
cliente que qualquer destes componentes tem<br />
uma grande influência no bom funcionamento<br />
do veículo e a avaria ou má manutenção dos<br />
mesmos pode provocar problemas mais graves,<br />
como, por exemplo, inutilização do veículo<br />
ou probabilidade de sofrer avarias de maior<br />
envergadura com a passagem do tempo.<br />
80 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Uma oficina limpa impressiona os clientes,<br />
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o sucesso. Mas a limpeza da oficina não<br />
é o seu negócio? Então, para quê perder tempo<br />
e dinheiro com isso? Mais vale fazer outsourcing.<br />
A MEWA identifica as necessidades específicas<br />
da oficina. Com a primeira entrega de panos, a<br />
MEWA fornece, também, o contentor de segurança<br />
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desempenha um papel importante no sistema,<br />
já que guarda os panos usados de forma segura,<br />
organizada e de acordo com a lei. À hora marcada,<br />
os panos usados são recolhidos dentro do contentor<br />
e transportados de modo seguro e consoante os<br />
requisitos legais. A seguir, a MEWA lava-os de<br />
maneira ecológica e devolve-os na oficina à hora<br />
combinada. E assim se completa o círculo eficiente<br />
e amigo do ambiente.<br />
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A esteira de retenção de óleo MULTITEX da MEWA<br />
permite-lhe realizar os trabalhos de reparação e<br />
manutenção de forma mais rápida, mais limpa,<br />
mais segura e mais confortável. É em tecido, em<br />
formato de toalha, arruma-se em pouco espaço,<br />
é fácil de transportar, flexível na utilização e a<br />
lavagem é feita pela MEWA.<br />
A repetida reutilização da esteira de 60 cm x 90 cm<br />
está garantida, já que é extremamente absorvente.<br />
A superfície transporta o líquido imediatamente<br />
para o interior, onde um não tecido especial o<br />
distribui uniformemente e o armazena durante<br />
muito tempo. Assim, a superfície da esteira fica<br />
praticamente seca. Após a utilização, as esteiras<br />
usa<strong>das</strong> devem ser coloca<strong>das</strong> no contentor de<br />
recolha SaCon, para serem transporta<strong>das</strong> pela<br />
MEWA, que assegura a lavagem e manutenção<br />
ecológicas, bem como a sua devolução.<br />
Concentre-se no seu negócio e deixe a limpeza da<br />
sua oficina nas mãos dos especialistas. Isso significa<br />
tempo e dinheiro, um cálculo exato de custos e um<br />
avanço ecológico em direção ao futuro.<br />
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82 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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ORGANIZAÇÃO<br />
PARCERIA<br />
CONCORRER,<br />
PARTICIPAR E VENCER<br />
APURADOS QUE ESTÃO OS OITO CONCORRENTES PARA A GRANDE FINAL DA COMPETIÇÃO MELHOR<br />
MECATRÓNICO 2019, É AGORA TEMPO DOS FINALISTAS SE PREPARAREM PARA AS PROVAS QUE IRÃO<br />
REALIZAR NOS PRÓXIMOS DIAS 15 E 16 DE NOVEMBRO, NA ATEC - ACADEMIA DE FORMAÇÃO<br />
O<br />
projeto Melhor Mecatrónico<br />
tem como principais objetivos<br />
promover, anualmente, a<br />
profissão de Mecânico Automóvel na<br />
área da mecatrónica e, ao mesmo tempo,<br />
desafiar os profissionais no ativo<br />
a colocarem à prova os seus conhecimentos<br />
e competências nesta área.<br />
Entendemos que esta profissão é cada<br />
vez mais importante na atividade da<br />
reparação automóvel. As oficinas têm<br />
de integrar nos seus quadros mecatrónicos<br />
bem formados e competentes,<br />
para poderem responder às exigências<br />
atuais e futuras dos automóveis.<br />
Com esta iniciativa, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
pretende, igualmente, informar<br />
os leitores sobre as novas práticas oficinais<br />
e como os mecatrónicos devem<br />
exercer a sua atividade numa altura de<br />
grandes transformações dos processos<br />
e métodos de manutenção e reparação.<br />
A iniciativa terá como ponto alto a<br />
realização da Grande Final Melhor<br />
Mecatrónico 2019, nos dias 15 e 16 de<br />
novembro, nas instalações da ATEC<br />
- Academia de Formação, situada no<br />
Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa.<br />
O júri será, uma vez mais, presidido<br />
por Carlos Isidro, coordenador da<br />
área de Mecatrónico Automóvel da<br />
ATEC, que conta com a colaboração<br />
de oito experientes formadores, que<br />
irão acompanhar individualmente<br />
as provas dos concorrentes nos seus<br />
postos de trabalho. Tudo, mas mesmo<br />
tudo, será avaliado. Desde o conhecimento<br />
técnico até ao manuseamento<br />
<strong>das</strong> ferramentas, passando por hábitos<br />
de limpeza. A avaliação será feita com<br />
base no desempenho dos concorrentes<br />
durante a resolução dos problemas e<br />
tendo em conta o tempo despendido<br />
no diagnóstico e reparação do veículo.<br />
Funcionamento da competição<br />
Em traços gerais, na prova prática os<br />
CONCORRENTES<br />
SELECIONADOS PARA A FINAL<br />
Armando Coutinho<br />
Alexandre Santos<br />
Radu Holban<br />
Nelson Sousa<br />
Marco Cordeiro<br />
Nuno Cristão<br />
Hugo Guerra<br />
Paulo Tomé<br />
Mercauto<br />
Cartekh<br />
Holbanology<br />
NRS TechniK<br />
Engenhosos Desafios<br />
Auto Nurse<br />
Ascendum<br />
PR Peças & Acessórios<br />
concorrentes terão de efetuar o diagnóstico<br />
de um veículo, detetar as<br />
anomalias e corrigi-las. As anomalias<br />
serão introduzi<strong>das</strong> previamente nos<br />
veículos utilizados na prova e serão<br />
sempre as mesmas para todos os veículos<br />
ao dispor dos finalistas.<br />
A final da competição contempla três<br />
módulos, de duas horas cada. O Módulo<br />
A será constituído pelo Diagnóstico<br />
de Motor, o Módulo B pela<br />
Reparação de Motor e o Módulo D<br />
pelo Diagnóstico do Sistema Elétrico.<br />
Todos os materiais, ferramentas e<br />
equipamentos serão fornecidos pela<br />
organização. Os concorrentes apenas<br />
terão de trazer os seus EPI’s (roupa<br />
de trabalho, botas, óculos). E, claro,<br />
conhecimento, concentração e afinco<br />
para dar o seu melhor. Até porque,<br />
além do título de Melhor Mecatrónico<br />
2019, o vencedor levará para casa um<br />
valioso prémio. Mas todos os participantes<br />
receberão troféus e merchandising<br />
dos patrocinadores.<br />
Além disso, levarão para casa Diplomas<br />
de Participação. Os três primeiros<br />
classificados terão Certificados que<br />
comprovarão o seu excelente desempenho<br />
durante a competição. l<br />
84 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
ENTRADA<br />
GRATUITA<br />
INSCREVA-SE *<br />
15 -16<br />
NOVEMBRO<br />
2019<br />
ACADEMIA ATEC<br />
PALMELA<br />
COMPETIÇÃO<br />
FINAL<br />
Formações Técnicas<br />
Demonstrações<br />
Zona Exposição<br />
* Inscreva-se em melhormecatronico.pt
ORGANIZAÇÃO<br />
PARCERIA<br />
FASE DECISIVA<br />
A AVALIAÇÃO PRESENCIAL DE QUE FORAM ALVO AS SEIS OFICINAS SELECIONADAS DECORREU CONFORME<br />
O PREVISTO. A VISITA DOS TÉCNICOS DA POLIVALOR PERMITIU TESTAR OS CONHECIMENTOS DAS EQUIPAS,<br />
AFERIR A FUNCIONALIDADE DAS INSTALAÇÕES E ANALISAR A GESTÃO DO NEGÓCIO. NESTA EDIÇÃO, DAMOS A<br />
CONHECER TRÊS DELAS, TODAS LOCALIZADAS NO NORTE DO PAÍS<br />
VAP VIA NORTE<br />
Em atividade desde 1988, A VAP iniciou o seu percurso com uma<br />
equipa de 36 pessoas qualifica<strong>das</strong> e empenha<strong>das</strong> num projeto<br />
bem definido. Hoje, inclui mais de 50, mas continua com o mesmo<br />
espírito e vontade de vencer. O investimento em recursos humanos,<br />
instalações e equipamentos, enquadrados numa estrutura de<br />
capitais adequada, em produtos de grande qualidade e num<br />
excelente relacionamento com importadores, fornecedores,<br />
colaboradores e clientes, são a chave do sucesso. A VAP sempre<br />
assumiu como principal objetivo a satisfação plena <strong>das</strong> necessidades<br />
dos seus clientes, pois sabe que a continuação do crescimento<br />
depende desse fator. Sérgio Santos, gestor de pós-venda, e António<br />
Pereira, gestor de oficina, foram os responsáveis que estiveram<br />
presentes no momento da avaliação às instalações.<br />
JAPBLUE<br />
Empresa do centenário Grupo JAP, a JAPblue é responsável pela<br />
comercialização de toda a gama de viaturas novas Volkswagen,<br />
viaturas usa<strong>das</strong> de seleção e semi-novas multimarca, bem como<br />
a venda de peças e prestação de serviços oficinais. Complementa<br />
estas áreas de negócio com serviço de viaturas de substituição, renta-car,<br />
financiamentos e seguros. Sendo a satisfação dos clientes<br />
uma prioridade absoluta, a JAPblue apresenta-se como o novo rosto<br />
da Volkswagen em Vila Real, Penafiel e Faro. O Grupo JAP iniciou a<br />
sua atividade em 1904, na cidade de Marco de Canaveses. Desde<br />
a sua criação, e marcadamente a partir de 1983, o crescimento do<br />
grupo tem evoluído de forma sustentada. Atualmente, é um dos<br />
maiores grupos automóveis do país. Nuno Moreira, gestor de pósvenda,<br />
foi o nosso anfitrião na visita efetuada às instalações.<br />
AUTO RENO<br />
Com designação comercial de Auto Reno, esta oficina atua no<br />
mercado automóvel desde 1993, inicialmente na Zona do Vale<br />
do Sousa. Atualmente, está presente com instalações integra<strong>das</strong><br />
(ven<strong>das</strong> e oficinas) em Paços de Ferreira, Penafiel, Maia e Viana<br />
do Castelo. A Auto Reno dedica-se à comercialização, manutenção<br />
e reparação de veículos, com a representação oficial <strong>das</strong> marcas<br />
Opel, Isuzu e Mitsubishi nessas regiões. A administração assume<br />
uma aposta na formação de todos os colaboradores, na inovação e<br />
no desenvolvimento de métodos de organização, orientados para<br />
uma evolução e melhoria contínuas, que permitam, de igual modo,<br />
satisfazer as necessidades dos clientes. Manuel Ribeiro, gerente<br />
de pós-venda, acompanhou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a Polivalor na<br />
apresentação <strong>das</strong> amplas instalações, em Penafiel.<br />
86 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
y<br />
ENTREGA<br />
PRÉMIOS<br />
24 NOVEMBRO<br />
23 -24<br />
NOVEMBRO<br />
2019<br />
salão MECÂNICA<br />
FIL - Lisboa<br />
COMPETIÇÃO<br />
FINAL<br />
Visite o stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> no salão MECÂNICA<br />
mais informações em challengeoficinas.pt
Técnica<br />
&Serviço<br />
LANTERNAS DE TRABALHO<br />
ALIADAS IMPRESCINDÍVEIS<br />
DA OFICINA<br />
CONTAR COM UMA BOA ILUMINAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA REALIZAR QUALQUER ATIVIDADE. MAIS AINDA<br />
NAS OFICINAS MECÂNICAS, ONDE A PRECISÃO DITA O SUCESSO DA OPERAÇÃO<br />
88 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
Embora a luz natural seja a mais<br />
adequada para evitar a fadiga<br />
visual, a sua disponibilidade<br />
nos estabelecimentos de reparação<br />
de veículos é limitada. Além do mais,<br />
também tem as suas limitações, visto<br />
que não consegue chegar onde chegam<br />
as lanternas de trabalho. Estas<br />
ferramentas facilitam o trabalho diário<br />
dos profissionaisda reparação e<br />
manutenção de veículos, ajudando-<br />
-os a ser mais produtivos e eficientes.<br />
Uma boa iluminação é fundamental<br />
emqualquer centro de trabalho. Na<br />
verdade, é tão importante que existe<br />
uma regulamentação específica para<br />
evitar riscos para a segurança e saúde<br />
dos trabalhadores. No caso <strong>das</strong> oficinas,<br />
devido à natureza dos equipamentos<br />
manuseados e <strong>das</strong> condições<br />
específicas de trabalho sobre os veículos,<br />
estas devem focar mais atenção<br />
sobre este aspeto.<br />
A realização de qualquer operação de<br />
o consequente perigo de erros que<br />
afetem a eficiência e representem um<br />
aumento dos custos de intervenção.<br />
Lanternas de mão: boa solução<br />
Ninguém duvida que a luz natural<br />
seja a maisadequada para a realização<br />
de qualquer trabalho, uma vez<br />
que evita a fadiga visual. No entanto,<br />
a sua disponibilidadena oficina é limitada.<br />
Mas a luz natural temtambém<br />
as suas limitações, visto que<br />
não consegue chegar onde chegam<br />
as ferramentas de iluminação especialmente<br />
concebi<strong>das</strong> para o efeito,<br />
como as lanternas compactas ou de<br />
bolso LED, as lanternas de inspeção<br />
e os sistemas de iluminação multidirecional.<br />
Atualmente, os profissionais contam<br />
com soluções deiluminação que se<br />
ajustam às suas necessidades, luzes<br />
de trabalho recarregáveis que lhes<br />
permitem ganharautonomia e, inclusivamente,<br />
lanternas de cabeça (ou<br />
headlamps), quefacilitam ainda mais<br />
a liberdade de movimento necessárianum<br />
trabalho como o da oficina.<br />
Deste modo, estes acessóriostornam-se<br />
aliados eficazes para qualquer<br />
profissionalno seu dia a dia.<br />
Estas ferramentas facilitam a visão<br />
em locais como fossos ou onde ailuminação<br />
de teto ou a luz natural não<br />
é suficiente.Mas, para além disso,<br />
são eficazes para intervençõesem<br />
veículos, permitindo iluminar espaços<br />
onde outro tipo de iluminação<br />
não consegue chegar.<br />
Adapta<strong>das</strong> às necessidades<br />
Hoje, as oficinas dispõem de iluminação<br />
de trabalho portátil, que, com<br />
um design ergonómico, proporciona<br />
a iluminação extra necessáriapara a<br />
reparação adequada de veículos.Portáteis,<br />
com cabo e, inclusivamente,<br />
híbri<strong>das</strong>: o reparador pode escolher a<br />
solução que melhor se adapte às suas<br />
necessidades.<br />
Neste sentido, a opção de iluminação“mãos<br />
livres” permite ao profissional<br />
trabalhar de formamais eficaz<br />
e com maior autonomia. Para o efeito,especialistas<br />
em iluminação profissionalincorporam<br />
ganchos amovíveis,<br />
molas ou ímanes de altapotência<br />
para evitar que as lanternas se desloquem<br />
devido ao seu próprio peso<br />
e permitindo que o técnicotrabalhe<br />
com as duas mãos e melhore o<br />
seurendimento. Adicionalmente, algumas<br />
destas lanternasincorporam<br />
uma cabeça giratória, que permite<br />
ajustaro ângulo e a direção da luz de<br />
acordo com as necessidades concretas<br />
de cada intervenção. Além disso,<br />
alguns modelos proporcionam, também,<br />
um amplo feixe de luz homogéneo<br />
(mesma quantidade de luz em<br />
todo o feixee não concentrado apenas<br />
na parte central) para iluminargran-<br />
A ILuminação É tão IMPORTANTE QUE EXISTE UMA REGULAMENTAÇÃO<br />
ESPECÍFICA PARA EVITAR RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE DOS<br />
trabaLHADORES. NUMA OFICINA, ENTÃO, ESTA QUESTÃO É ESSENCIAL<br />
reparaçãoou manutenção num veículo<br />
requer condições ideais de visibilidade<br />
de forma a garantir a máxima<br />
precisão. Com efeito, uma intervenção<br />
efetuada com uma iluminação<br />
inadequada, envolve repercussões<br />
tanto para a segurança do profissional<br />
que a realiza como para a do veículo.<br />
E, inclusivamente, para a conta de resultados<br />
da própria oficina.<br />
Em primeiro lugar, o profissional<br />
que realiza umareparação com má<br />
iluminação arrisca-se a sofrer um<br />
acidente inesperado e coloca em risco<br />
a própriaqualidade da sua intervenção.<br />
Por outro lado, a execução<br />
inadequada de uma operação na oficina<br />
pode comprometer a integridade<br />
do veículo e, inclusivamente, a dos<br />
seus ocupantes após a entrega.<br />
De igual modo, uma operação realizada<br />
comiluminação reduzida incide<br />
diretamente na produtividade:<br />
o profissional demorará mais tempo<br />
e poderá sofrer fadiga visual. Além<br />
do mais, corre o risco de a reparação<br />
não ser realizada de forma ideal, com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 89
LANTERNAS<br />
DE TRABALHO<br />
A LUZ DE TRABALHO DEVERÁ OFERECER GRANDE RESISTÊNCIA E<br />
APRESENTAR PROTEção ADEquada CONTRA ÁGUA, PÓ E QUALQUER<br />
SUJIDADE OU AGENTE EXTERNO ao QUAL SEJA EXPOSTA<br />
des áreas de trabalho, apesar de apresentaremum<br />
tamanho reduzido.<br />
Escolher a solução adequada<br />
Para poderem escolher a lanterna<br />
de trabalho maisadequada, os profissionais<br />
devem ter em contaa capacidade<br />
de iluminação da mesma,<br />
expressa em lúmenes (unidades que<br />
medem a quantidade de luz visível<br />
emitida em to<strong>das</strong> as direções) ou<br />
também em lux (o fluxoluminoso<br />
com referência a uma superfície).<br />
Nomercado, podemos encontrar<br />
modelos de até 1.000lúmenes, que<br />
produzem uma luz branca de alta<br />
qualidade. Inclusivamente, os modelos<br />
mais avançados contam com função<br />
de regulação de intensidade para<br />
maior comodidade.<br />
Neste sentido, devemos considerar<br />
a denominada“temperatura de cor”.<br />
Esta temperatura, medida em graus<br />
Kelvin (K), informa sobre o tipo de<br />
luz que vamos obter. Desde 1000 K<br />
(luz amarela, ideal paraambientes<br />
acolhedores no lar ou no trabalho)<br />
a16.000 K (luz azul). A luz mais<br />
branca encontra-seentre os 4.500 K<br />
e os 6.500 K, um intervalo de temperaturaequivalente<br />
à luz de um dia<br />
ensolarado e céu limpo.<br />
Trabalhar acima de 6.500 K, incidirá,<br />
negativamente, sobre o mecânico,<br />
já que uma luz acima deste intervalo<br />
gera fadiga visual e, consequentemente,<br />
enxaquecas e mal-estar em pessoas<br />
expostas à mesma durante um período<br />
prolongado de tempo, como, por<br />
exemplo, um dia de trabalho.<br />
Dentro da ampla oferta disponível<br />
para o profissional da oficina, a tecnologia<br />
que melhor rendimento lumínico<br />
oferece é a LED (do inglês light<br />
emitting diode). No entanto, nem<br />
todos os LED são iguais: quanto melhor<br />
for o LED, menos unidades são<br />
necessárias para oferecer a mesma<br />
ou, inclusivamente, maior iluminação,<br />
algo que só as lâmpa<strong>das</strong> de fabricantesde<br />
qualidade comprovada<br />
podem oferecer.<br />
Resistência e proteção<br />
As lâmpa<strong>das</strong> de inspeção permitem<br />
acederaos espaços mais reduzidos<br />
para que o mecânico,perante qualquer<br />
revisão ou reparação, disponha<br />
sempreda melhor visibilidade. Neste<br />
sentido, uma luz de trabalho deverá<br />
oferecer uma grande resistência e<br />
apresentar proteção adequada contra<br />
água, pó e qualquer sujidade ou<br />
agente externo ao qual seja exposta<br />
de forma natural num ambiente de<br />
trabalho como o da oficina. Além do<br />
mais, estes dispositivos têm de contar<br />
com estruturas duradouras, resistentes<br />
a panca<strong>das</strong> e impactos, que<br />
garantam a sua integridade.<br />
Por conseguinte, além da capacidade<br />
deiluminação, no momento de escolher<br />
uma lanterna de trabalho, devemos<br />
ter, também, em conta outros fatores,<br />
como a autonomia ou a vida útil<br />
da bateria (no caso<strong>das</strong> recarregáveis),<br />
bem como a sua proteção contraimpactos<br />
ou contacto com fluidos.<br />
Neste sentido, é importante prestar<br />
atençãoà informação indicada na<br />
respetiva classificação IP, sistema<br />
que permite classificar os diferentes<br />
grausde proteção contra a humidade<br />
ou pó, o que nos permite determinar<br />
como e onde podemos utilizar estaslanternas<br />
sem colocar em risco a<br />
integridade <strong>das</strong> mesmas ou a nossa<br />
segurança. Este código é composto<br />
pelas letras “IP” e dois dígitos. O<br />
primeiro dígito (de 0 a 6, sendo0<br />
o mais baixo) indica-nos o nível de<br />
proteção facea elementos sólidos<br />
(pó e outros corpos estranhos) e o segundo<br />
(de 0 a 9) o nível de proteção<br />
contra a água.<br />
Por seu lado, a resistência a impactos<br />
é estabelecida pelos códigos IK,<br />
que indicam o nível deproteção face<br />
a impactos. É composto pelasletras<br />
“IK” segui<strong>das</strong> de dois dígitos, de 00 a<br />
10 (demenor a maior proteção). Por<br />
exemplo, um nívelde proteção IK 07<br />
suportará um impacto de umapeça<br />
de poliamida ou de aço arredondada<br />
de 500 gao cair de uma altura de<br />
400 mm. Ao passo que,um código<br />
IK 09 eleva essa proteção face à quedade<br />
um objeto de 5 kg a uma altura<br />
de 200 mm.<br />
De igual modo, estes dispositivos incorporam<br />
baterias recarregáveis que<br />
permitem um amplo intervalo de autonomia.<br />
Na verdade, alguns modelos<br />
permitemtrabalhar todo o dia sem<br />
interrupção. Mediante carregamento<br />
durante a noite, os dispositivos ficam<br />
prontos a utilizar no diaseguinte. Por<br />
tudo isto, a iluminação é essencial nos<br />
processos de manutenção e reparação<br />
automóvel. l<br />
90 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
epintura<br />
“O PROJETO CARBOREP TERMINOU HÁ POUCO. AINDA NÃO<br />
FORAM IMPLEMENTADAS FORMAÇÕES, MAS HÁ JÁ ALGUMAS<br />
MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE”, DIZ RAQUEL ALMEIDA
CARBOREP<br />
PONTO DE UNIÃO<br />
CAR BODY REPAIR. OU, SIMPLIFICANDO, CARBOREP. ESTE CONCEITO, IMPLEMENTADO PELO ISQ,<br />
APOSTA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICOS DE REPARAÇÃO DE CARROÇARIA, VISANDO<br />
DAR-LHES UM ESTATUTO RECONHECIDO A NÍVEL EUROPEU. RAQUEL ALMEIDA, RESPONSÁVEL<br />
PELO PROJETO, EXPLICA DE QUE FORMA por Joana Calado<br />
Não podemos desassociar o<br />
projeto CARBOREP do ISQ.<br />
Até porque foi esta entidade,<br />
com mais de 50 anos de know-how<br />
na área da engenharia, que trouxe<br />
até Portugal este novo conceito de<br />
formação. O ISQ surgiu em 1965, focado,<br />
essencialmente, na construção<br />
soldada. Foram necessários 20 anos<br />
para abrir o leque de serviços que tem<br />
hoje, passando a estar presente em<br />
áreas como o ambiente, a segurança,<br />
a metrologia, as inspeções de instalações<br />
e equipamentos elétricos e de<br />
construção, bem como os ensaios de<br />
segurança de bens e equipamentos.<br />
Com uma grande vontade de inovar<br />
este ano, a entidade inaugurou um<br />
novo laboratório, em Monção, com<br />
o objetivo de este ser reconhecido<br />
como o maior laboratório de ensaios<br />
ambientais de componentes para automóveis<br />
na Europa.<br />
Formar profissionais<br />
A reparação de carroçarias poderá<br />
não se encaixar em nenhum dos<br />
setores que enumeramos acima, tal<br />
como alguns deles não estarão diretamente<br />
interligados. No entanto,<br />
todos têm denominadores comuns,<br />
como a inovação, a qualidade e a segurança.<br />
Por isso, o ISQ quis levar<br />
estes requisitos para as oficinas especializa<strong>das</strong><br />
em colisão, elevando as<br />
suas qualificações a nível europeu.<br />
“O projeto CARBOREP surgiu fruto<br />
de uma preocupação bem real: a<br />
maneira como se constrói veículos<br />
atualmente tem muito pouco a ver<br />
com a forma como se construíam há<br />
uns anos. As tecnologias de ligação<br />
utiliza<strong>das</strong> no fabrico são cada vez<br />
mais avança<strong>das</strong> e os materiais utilizados<br />
são, também, diferentes”, explicou<br />
Raquel Almeida, responsável<br />
pelo projeto CARBOREP no ISQ.<br />
Este projeto foi concebido entre setembro<br />
de 2016 e agosto de 2019,<br />
visando desenvolver uma solução de<br />
formação harmonizada para os profissionais<br />
do setor da reparação de<br />
carroçarias, atribuindo-lhes, posteriormente,<br />
uma certificação de Técnico<br />
Europeu de Reparação de Carroçaria<br />
Automóvel. Tratando-se de<br />
um projeto europeu, o ISQ não esteve<br />
sozinho nesta “viagem”. O TWI<br />
(The Welding Institute), coordenador<br />
do projeto, a EWF (Federação<br />
Europeia de Soldadura), e a CESOL<br />
(Associação Espanhola de Soldadura<br />
e Tecnologias de União) acompanharam<br />
o instituto português.<br />
Objetivos e mais-valias<br />
“Tivemos sempre em mente outro<br />
objetivo: obter um padrão harmonizado<br />
de qualificação no setor da<br />
reparação de carroçarias, alinhado<br />
com os requisitos da indústria e com<br />
os sistemas e mecanismos europeus<br />
de educação e formação, permitindo<br />
uma transparência <strong>das</strong> competências<br />
associa<strong>das</strong> a este novo perfil profissional”,<br />
afirmou a responsável.<br />
Obter este tipo de qualificação associada<br />
a uma série de competências<br />
faz com que o técnico seja mais valorizado,<br />
não só no seu país de origem,<br />
como em outros países do continente<br />
europeu. Segundo uma consulta realizada<br />
pelo ISQ junto do CEPRA no<br />
decorrer deste projeto, “grande parte<br />
dos empregadores não tem consciência<br />
<strong>das</strong> necessidades de formação dos<br />
seus funcionários”, deu conta Raquel<br />
Almeida, acrescentando que “o conhecimento<br />
empírico dos seus funcionários<br />
nem sempre é coincidente<br />
com o que é preconizado pelo construtor<br />
do veículo”.<br />
Cursos lecionados com base no modelo<br />
deste projeto terão a duração<br />
de 56 horas, dividi<strong>das</strong> por duas unidades.<br />
Uma dedicada ao tema “Aços<br />
para Reparação Estrutural de Carroçaria<br />
Automóvel – Reparação por<br />
Soldadura” e outra sobre “Aço, Alumínio<br />
e Compósitos na Reparação<br />
Estrutural da Carroçaria Automóvel<br />
– Reparação com Adesivos e Ligações<br />
Mecânicas”. Segundo a responsável<br />
pelo projeto no ISQ, “os requisitos<br />
de acesso ao curso são bastante<br />
flexíveis, assim como as condições<br />
para a sua realização. Não tem de ser<br />
feito todo de uma vez”. Em relação à<br />
realização de cursos, o projeto CAR-<br />
BOREP terminou há menos de um<br />
mês. “Ainda não foram implementa<strong>das</strong><br />
formações, mas há já algumas<br />
manifestações de interesse”, concluiu<br />
Raquel Almeida. l<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 93
Técnica<br />
&Serviço<br />
LIMITES NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />
POTENCIAL DE NEGÓCIO<br />
NO FABRICO DOS AUTOMÓVEIS MODERNOS, É UTILIZADA UMA GRANDE DIVERSIDADE DE MATERIAIS. E<br />
OS PLÁSTICOS OCUPAM UM LUGAR IMPORTANTE. EMBORA NÃO EXISTAM LIMITES TÉCNICOS PARA A SUA<br />
REPARAÇÃO, É UM FACTO, A NÍVEL ECONÓMICO HÁ RESTRIÇÕES<br />
A<br />
tendência do uso de plásticos<br />
no automóvel tem sofrido um<br />
crescimento paulatino. Até ao<br />
ponto em que um automóvel atual de<br />
tipo médio integra entre 100 a 200<br />
kg do seu peso em plástico. Existem,<br />
inclusivamente, carroçarias feitas integralmente<br />
neste material. Este uso<br />
massivo do plástico na indústria automóvel<br />
deve-se às vantagens da sua<br />
utilização, destacando-se as seguintes:<br />
l Custos de produção mais baixos;<br />
l Tipos e propriedades de material<br />
muito variáveis;<br />
l Redução do peso global do automóvel<br />
e do consumo de combustível;<br />
l Resistência à corrosão;<br />
l Capacidade para absorver pequenos<br />
impactos;<br />
l Superfícies mais suaves e com maior<br />
possibilidade de integração, que melhoram<br />
o comportamento aerodinâmico<br />
do veículo;<br />
l Redução do ruído.<br />
processos de Reparação<br />
Quando ocorrem danos em peças fabrica<strong>das</strong><br />
com estes materiais, terá de<br />
se proceder como com qualquer outra<br />
peça da carroçaria, analisando o custo<br />
da sua reparação e estudando se<br />
esta opção se revela economicamente<br />
rentável. Do ponto de vista técnico,<br />
podem ser repara<strong>das</strong> sem grandes dificuldades,<br />
utilizando os equipamentos,<br />
produtos e processos adequados.<br />
Os fabricantes indicam diretamente<br />
o material com que cada peça é feita,<br />
pelo que basta localizar e interpretar<br />
o código correspondente. Para a soldadura<br />
de materiais plásticos, existem<br />
diferentes técnicas: ultrassons, fricção,<br />
vibração, laser, nitrogénio, ar quente...<br />
Sendo estas duas últimas as mais utiliza<strong>das</strong><br />
nas operações de reparação de<br />
uma oficina.<br />
Uma novidade é a técnica de soldadura<br />
de grampos térmicos. Consiste<br />
em colocar o grampo na tocha de<br />
soldadura. Após pressionar o interruptor,<br />
o grampo eleva a sua temperatura,<br />
o que permite a fusão do plástico<br />
e, através de uma ligeira pressão,<br />
introduz-se com facilidade na peça a<br />
reparar. Com o aparecimento destes<br />
novos equipamentos de soldadura,<br />
agiliza-se o trabalho, reduzindo os<br />
tempos e aumentando a qualidade<br />
final.<br />
Existem determinados materiais<br />
plásticos que não podem ser reparados<br />
através de soldadura. Isto deve-<br />
-se às suas características próprias,<br />
como no caso dos termoestáveis, ou<br />
às cargas de reforço adiciona<strong>das</strong> aos<br />
termoplásticos para melhorar as suas<br />
propriedades mecânicas e reduzir a<br />
sua espessura. Assim como à existência<br />
de diferentes ligas.<br />
Esta circunstância não implica que<br />
quando uma peça com estas características<br />
esteja danificada se deva<br />
proceder, sistematicamente, à substituição,<br />
mas que terão de ser utiliza<strong>das</strong><br />
técnicas e materiais apropriados<br />
para a sua recuperação. Em traços<br />
gerais, o método consiste na aplicação<br />
de adesivos e cargas de reforço.<br />
A escolha correta dos produtos e <strong>das</strong><br />
técnicas de reparação dependerá,<br />
fundamentalmente, do tipo de material<br />
e do dano a reparar.<br />
Um dos danos mais habituais em<br />
peças plásticas são as deformações.<br />
Estas ocorrem devido à alteração<br />
no seu tamanho ou forma fruto dos<br />
esforços internos que as forças aplica<strong>das</strong><br />
produzem. A deformação pode<br />
ocorrer através de vários modos e<br />
direções. Além disso, poderá provocar<br />
distorções na forma do plástico.<br />
A reparação destas deformações baseia-se<br />
na aplicação de calor sobre<br />
toda a área danificada, sem atingir<br />
a fusão do plástico, aplicando pressão<br />
no sentido oposto até recuperar a<br />
forma original.<br />
94 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Colaboração Centro CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
Análise técnica e económica<br />
Após uma infinidade de reparações<br />
em diferentes peças plásticas, podem<br />
destacar-se estas conclusões:<br />
l Para realizar corretamente as reparações<br />
em peças plásticas não é<br />
necessário muito equipamento. Os<br />
produtos utilizados baseiam-se em<br />
adesivos de dois componentes;<br />
l As operações de reparação em peças<br />
deforma<strong>das</strong> de configuração fechada<br />
requerem mais tempo, dado que não<br />
é possível intervir pelo lado oposto<br />
à deformação e é necessário efetuar<br />
desmontagens;<br />
l Na reparação de peças deforma<strong>das</strong><br />
com espessuras reduzi<strong>das</strong>, o calor<br />
aplicado deve ser controlado para impedir<br />
a retração ou fusão do plástico.<br />
Tal implicaria a inutilização da peça;<br />
l As deformações ou ruturas em zonas<br />
com formas e geometrias sobrepostas<br />
a outras revelam-se mais trabalhosas,<br />
podendo ser difícil conseguir<br />
o ajuste final;<br />
l Os plásticos com cargas de talco, material<br />
que facilita a desmoldagem e<br />
permite a poupança de custos no fabrico,<br />
reduzem o seu limite elástico,<br />
o que provoca o aparecimento de fissuras<br />
internas que, por vezes, ficam<br />
ocultas e surgem quando se aplica<br />
calor na cabina de pintura;<br />
l As reparações realiza<strong>das</strong> em peças<br />
termoplásticas com cargas de fibra<br />
de vidro que ultrapassem os 30%<br />
debilitam a resistência final da soldadura.<br />
A alternativa é a utilização<br />
de adesivos;<br />
l As peças com falta de material, como<br />
patilhas, não diminuem a sua resistência<br />
sempre que forem aplicados<br />
os critérios de reparação adequados<br />
a cada zona e seja tida em consideração<br />
a resistência que a peça terá de<br />
suportar;<br />
l É importante analisar o custo de<br />
reparação relativamente ao valor da<br />
peça nova. Em determinados casos, é<br />
mais dispendioso do que a peça;<br />
l A nível técnico, é perfeitamente possível<br />
realizar reconstruções de peças<br />
quando estas não existem, não é fornecida<br />
uma peça de substituição, a<br />
peça fica demasiado cara ou está fixa<br />
à carroçaria.<br />
Nos três exemplos que acompanham<br />
este artigo, demonstra-se que o limite<br />
é estabelecido pelo valor económico<br />
da peça. Tecnicamente, aplicando as<br />
técnicas e os meios adequados a cada<br />
dano, obtém-se uma reparação de elevada<br />
qualidade.<br />
No exemplo do painel da porta dianteira<br />
do BMW i3, é evidente que a reparação<br />
não se revela rentável, dado<br />
que, ao custo da reparação, teria de<br />
acrescentar-se o do processo de pintu-<br />
ra, que elevaria a quantia ligeiramente<br />
acima do valor da peça nova.<br />
O elevado volume de materiais plásticos<br />
num automóvel atual representa<br />
um potencial para as oficinas de reparação<br />
e confere uma oportunidade de<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 95
NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />
repintura<br />
AXALTA<br />
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deve-se, principalmente, a uma forte tendência de digitalização global.<br />
Estas ferramentas digitais portáteis, cada vez mais populares, são uma forma<br />
precisa e rápida de combinar cores, o que aumenta a eficiência <strong>das</strong> oficinas. A utilização<br />
do espectrofotómetro de última geração e do software de cor baseado na<br />
web é fácil. Os pintores só têm de tirar as leituras da cor da pintura de um veículo<br />
utilizando o espectrofotómetro, que, em seguida, envia, sem fios, as leituras para a<br />
base de dados de cores global online da Axalta. O software de combinação de cores<br />
pesquisa mais de 200.000 fórmulas que são, constantemente, atualiza<strong>das</strong>. Quando<br />
necessário, ajusta, automaticamente, a fórmula mais próxima para fornecer aos<br />
pintores a melhor combinação possível, que pode ser, posteriormente, selecionada<br />
num smartphone ou num tablet através de wi-fi para uma balança IP de modo a<br />
misturar a fórmula de cor. Este processo é mais preciso, mais eficaz e mais rentável.<br />
96 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
GRAVITYPAINT<br />
CLIENTES E FORNECEDORES<br />
JUNTOS NUM OPEN DAY<br />
A<br />
GravityPaint,<br />
retalhista de tintas, produtos non-paint e equipamentos<br />
para repintura auto, realizou, no passado mês de setembro, na Quinta<br />
Portal do Moinho, na Ervideira, zona de Torres Vedras, um Open Day<br />
para clientes e fornecedores. Segundo afirmou Mário Rui Ferreira, sócio-gerente,<br />
“as principais razões que nos levaram a realizar este Open Day foi a vontade<br />
de conseguirmos reunir os nossos clientes e fornecedores, num ambiente<br />
descontraído, para lhes mostrar as novidades, poderem testar os equipamentos<br />
ao vivo e conhecerem as tendências do mercado. Somos bastante adeptos<br />
deste tipo de eventos, pois permitem estar mais perto dos clientes e mostrar-<br />
-lhes que estamos sempre na vanguarda dos produtos e equipamentos para<br />
o setor da repintura automóvel”. Os principais fornecedores da GravityPaint<br />
estiveram presentes com stands e equipas técnicas, para demonstração dos<br />
produtos e esclarecimento <strong>das</strong> características técnicas dos equipamentos expostos.<br />
Festool, Anesta Iwata, R-M, SIA Abrasives, Tetroseal, Carlube, T-Cut,<br />
Wiha e Finixa, foram as marcas presentes. De referir que esta última é representação<br />
exclusiva da GravityPaint e cobre na totalidade as necessidades dos<br />
clientes em produtos non-paint.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 97
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Nós damos uma mãozinha<br />
Nós damos uma mãozinha<br />
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mas manutenção fazemos Não fazemos a automóvel,<br />
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mas manutenção da fazemos sua Não terminologia!<br />
fazemos a automóvel,<br />
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brilho do verniz, nada chega perto. Com o novo Aparelho NS2081 - NS2084 - NS2087 Ultra<br />
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excelente acabamento fi nal em peças novas.<br />
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Mundo<br />
automóvel<br />
DS 3 CROSSBACK 1.2 PURETECH GRAND CHIC<br />
SEX APPEAL
ELEGANTE, SENSUAL, ATREVIDO. O DS 3 CROSSBACK TEM MUITO<br />
SEX APPEAL. E FOI CONCEBIDO PARA MENTES INQUIETAS.<br />
SE O DESIGN ESPALHA ATRAÇÃO, JÁ O CONTEÚDO EXPRIME<br />
A MAIS BELA FORMA DE ARTE. NA VERSÃO 1.2 PURETECH<br />
DE 155 CV GRAND CHIC, COM CAIXA AUTOMÁTICA, CUSTA UNS<br />
ELITISTAS €39.450. MAS ATENÇÃO: A GAMA COMEÇA NOS €28.250...<br />
por Bruno Castanheira<br />
É, porventura, o mais sedutor compacto do<br />
atualidade. Após o DS 7 Crossback, modelo<br />
que conferiu à marca do Groupe PSA um<br />
novo impulso e elevou a fasquia em termos de<br />
conforto, tecnologia, serenidade de condução e requinte,<br />
o DS 3 Crossback concentra todo o savoir-<br />
-faire da DS Automobiles, ainda que num formato<br />
mais contido. Das várias versões disponíveis na<br />
gama, uma <strong>das</strong> mais elitistas é a 1.2 PureTech de<br />
155 cv Grand Chic, com caixa automática, sendo<br />
este o primeiro modelo do grupo francês a recorrer<br />
aos préstimos deste motor. Quer saber porque<br />
é o DS 3 Crossback uma irresistível tentação sobre<br />
ro<strong>das</strong>? Aperte o cinto de segurança e viaje connosco<br />
pelas linhas que se seguem.<br />
Corpo escultural<br />
Pintado de azul “Millenium” (€900) e equipado<br />
com jantes de 18” “Singapour” em cinzento furtivo,<br />
grelha enorme, faróis Matrix LED Vision<br />
e faróis traseiros em LED com ”piscas” sequenciais,<br />
o DS 3 Crossback é o mais recente exemplo<br />
da alta costura da DS Automobiles. Este SUV, de<br />
cinco portas, deve ao seu corpo escultural a verdadeira<br />
atração que espelha. O desenho dos grupos<br />
óticos e os puxadores <strong>das</strong> portas cromados<br />
(ficam embutidos quando o veículo se encontra<br />
trancado), combinam na perfeição com as proporções<br />
muscula<strong>das</strong> da carroçaria e com as duas<br />
saí<strong>das</strong> de escape redon<strong>das</strong>. Se o DS 3 Crossback<br />
substitui o DS 3? Antes pelo contrário. Tratam-<br />
-se de dois modelos distintos, com carroçarias e<br />
dimensões diferentes, ainda que partilhem várias<br />
soluções. Qualquer deles se mexe com bastante<br />
à-vontade no trânsito urbano, mas, em termos<br />
visuais, perdoem-nos a sinceridade, o DS 3 Crossback<br />
dá “cinco a zero” ao DS 3. E mesmo o DS 7<br />
Crossback que se cuide... São várias as opções de<br />
personalização disponíveis no DS 3 Crossback.<br />
Dotado do nível de equipamento Grand Chic, a<br />
unidade ensaiada conta com inúmeros pormenores<br />
interessantes. Desde os bancos em couro<br />
com padrão em relevo até ao botão que permite<br />
ligar/desligar o motor, passando pelos comandos<br />
dos vidros e da consola central, o interior do DS 3<br />
Crossback é, todo ele, um must. A qualidade situa-<br />
-se num plano elevado, tal como o posto de condução.<br />
Já no que diz respeito à habitabilidade e<br />
mala, a classificação atribuída não vai além do razoável.<br />
Dispositivos de segurança, não faltam. Tal<br />
como equipamento: ecrã tátil de 10“ + rádio com<br />
oitoaltifalantes + Bluetooth + duas entra<strong>das</strong> USB<br />
+ DS Connect NAV; Head-Up Display + ADML<br />
Proximity; Pack Safety 5; retrovisores aquecidos<br />
e rebatíveis; sensores de estacionamentodianteiros/traseiros<br />
+ câmara traseira; DS Connect Box;<br />
NÍVEL DE EQUIPAMENTO GRAND CHIC,<br />
INSPIRAÇÃO DS OPERA, ESPAÇO LIMITADO,<br />
MUITA SEDUÇÃO. O DS 3 CROSSBACK FOI<br />
FEITO PARA FUGIR À VULGARIDADE<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 101
DS 3 CROSSBACK<br />
Não há nada, mas mesmo nada, que não agrade<br />
no DS 3 Crossback, onde é muito fácil perder a<br />
lucidez analítica quando se escreve sobre ele<br />
PUXADORES DAS PORTAS EMBUTIDOS NA<br />
CARROÇARIA, PAINEL DE INSTRUMENTOS DIGITAL,<br />
MATERIAIS NOBRES, MUITO EQUIPAMENTO<br />
carregador sem fios para smartphone;<br />
sistema de som polifónico de oitoaltifalantes.<br />
Por dispor da inspiração DS Opera<br />
(€900), esta unidade baseia-se<br />
no prestígio da famosa Ópera Garnier<br />
para os acabamentos em couro<br />
Nappa Preto Art Basalte dos bancos,<br />
com confeção Bracelete. Há, também,<br />
o “ponto pérola”, uma costura<br />
decorativa que cria pequenos pontos<br />
em forma de grânulos no painel de<br />
bordo e nos bancos. O couro Nappa<br />
Art Leather no painel de bordo<br />
apresenta, na sua superfície, um<br />
acabamento inspirado na patine dos<br />
couros luxuosos. Esta inspiração DS<br />
distingue-se, também, por diversos<br />
apontamentos em couro e confere a<br />
este irreverente modelo os melhores<br />
argumentos na expressão do luxo.<br />
Mente sã<br />
O DS 3 Crossback não faz uma escolha<br />
entre conforto e dinâmica. Graças<br />
à sua nova plataforma CMP e<br />
ao savoir-faire da DS Automobiles,<br />
oferece o melhor dos dois mundos.<br />
Como? Estendendo os limites do seu<br />
segmento e ampliando o conceito de<br />
versatilidade dos automóveis ligeiramente<br />
acima dos quatro metros de<br />
comprimento. A nossa experiência<br />
começa assim que nos aproximamos<br />
do automóvel. Com a chave no bolso,<br />
a menos de 1,5 m dele, vemos os puxadores<br />
<strong>das</strong> portas surgirem do interior<br />
da carroçaria, como que a fazer um<br />
convite a viajar. A imersão de tecnologia<br />
prossegue com a entrada num<br />
habitáculo luxuoso, dotado, de série,<br />
de um painel de instrumentos totalmente<br />
digital. Nota-se, igualmente,<br />
o bom nível dos acabamentos e a nobreza<br />
dos materiais, tudo conjugado<br />
num estilo decididamente moderno e<br />
com uma precisão comprovada.<br />
Dotado de regulações elétricas e estofos<br />
de elevada densidade para assegurar<br />
o melhor conforto, independentemente<br />
da duração da viagem,<br />
o banco do condutor é um local acolhedor<br />
e privilegiado, sendo extremamente<br />
fácil de ajustar, tal como<br />
o volante em couro (aro e cobertura<br />
do airbag, uma exclusividade da DS<br />
Automobiles). Uma vez integrado no<br />
seu lugar, o condutor precisa apenas<br />
de premir o botão de arranque do<br />
motor para desfrutar <strong>das</strong> boas performances<br />
do DS 3 Crossback. É que<br />
esta versão, que oferece um nível de<br />
conforto francamente satisfatório<br />
em ordem de marcha, estreia o motor<br />
1.2 PureTech de 155 cv, que traz<br />
acoplada uma rápida e inteligente<br />
caixa automática de oito velocidades.<br />
O sistema start&stop bem calibrado<br />
e os consumos comedidos são outras<br />
mais-valias deste bloco de três<br />
cilindros a gasolina, que proporciona<br />
acelerações rápi<strong>das</strong> e exibe “voz<br />
grossa”. A direção comunicativa, o<br />
pisar sólido e a honestidade de to<strong>das</strong><br />
as reações são outros trunfos do DS<br />
3 Crossback em termos dinâmicos,<br />
que propõe três modos de condução:<br />
“Sport”; “Normal”; “Eco”.<br />
Ainda que a gama deste SUV compacto<br />
de cinco portas comece nos<br />
€28.250, a versão ensaiada na presente<br />
edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> custa<br />
nada menos do que €39.450. Um preço<br />
elitista que não está ao alcance de<br />
to<strong>das</strong> as bolsas, mas que acaba por se<br />
ajustar face a tudo o que é proposto.<br />
E que está, sobretudo, em total consonância<br />
com aquilo que o DS 3 Crossback<br />
representa: sensualidade, bom<br />
gosto, irreverência. Afinal de contas,<br />
os substantivos que têm de estar presentes<br />
quando acontece um caso (muito<br />
sério) de amor à primeira vista... l<br />
MOTOR<br />
Tipo<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1199<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
75,0x90,5<br />
Taxa de compressão 10,5:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 155/5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 240/1750<br />
Distribuição<br />
2 v.e.c., 12 válvulas<br />
Alimentação injeção eletrónica multiponto<br />
Sobrealimentação<br />
turbo + intercooler<br />
TRANSMISSÃO<br />
Tração<br />
dianteira<br />
Caixa de velocidades automática de 8+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (elétrica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 10,7<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (302)<br />
Traseiros (ø mm) discos maciços (249)<br />
ABS<br />
sim, com REF+AFU<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira McPherson com triângulos inferiores<br />
Traseira<br />
barra de torção<br />
Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 208<br />
0-100 km/h (s) 8,2<br />
Consumo combinado WLTP (l/100 km) 6,4<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 143<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Comp./larg./alt.(mm) 4118/1791/1534<br />
Distância entre eixos (mm) 2558<br />
Vias frente/trás (mm) 1548/1557<br />
Capacidade do depósito (l) 44<br />
Capacidade da mala (l) 350-1050<br />
Peso (kg) 1205<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 7,77<br />
Jantes de série<br />
7Jx18”<br />
Pneus de série<br />
215/55 R18<br />
Pneus teste Michelin Primacy 4<br />
215/55 R18 99V XL<br />
GARANTIAS<br />
Mecânica<br />
2 anos<br />
Pintura<br />
2 anos<br />
Anticorrosão<br />
12 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €280<br />
Intervalos<br />
1 ano ou 25.000 km<br />
PREÇO (sem despesas) €39.450<br />
Unidade testada €41.250<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €124,38<br />
102 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Mundo<br />
AUTOMóvel<br />
NOTÍCIAS por Bruno Castanheira<br />
I<br />
LAND ROVER<br />
APRESENTOU NOVO DEFENDER<br />
nteligente, capaz e seguro para toda a família. Não há outro veículo igual. Quem o afirma é<br />
a Land Rover, que apresentou, no Salão de Frankfurt, a reinterpretação de um ícone para o<br />
século 21. O novo Defender foi pensado para os mais aventureiros e curiosos, que apreciam<br />
os valores da comunidade e se esforçam por impulsionar a mudança. O novo Defender completa a<br />
dinastia da Land Rover, aliando-se ao luxo e requinte inigualáveis da família Range Rover e à elevada<br />
performance dos versáteis Discovery. A versão 110 é apenas o começo de uma família composta pelos<br />
veículos todo-o-terreno com as maiores aptidões e resistência do mundo. Brevemente, será lançada a<br />
versão compacta 90, de chassis curto. As avança<strong>das</strong> tecnologias inovadoras redefinem as aventuras no<br />
século 21, sem perder a autenticidade do espírito pioneiro que caracterizou a Land Rover durante 71<br />
anos. Além do design, o novo Defender destaca-se pelo habitáculo que disponibiliza cinco, seis ou 5+2<br />
lugares. O sistema Terrain Response 2 e os potentes motores (em 2020 chegará a variante híbrida<br />
plug-in), são outros ex-líbris. Os preços começam nos €87.343 da versão de 300 cv a gasolina.<br />
VOLKSWAGEN ID.3<br />
UM SUCESSO ANTES DE CHEGAR<br />
D<br />
ois dias depois de ter sido revelado ao público no Salão de Frankfurt, o novo Volkswagen<br />
ID.3 esgotou em poucas horas as 30 unidades suplementares da série limitada First disponíveis<br />
para Portugal. Os clientes que se registaram no site da Volkswagen e depositaram<br />
€1.000 serão os primeiros a receber o novo elétrico da marca alemã, que chegará em meados de 2020.<br />
Recorde-se que, em maio deste ano, as 50 unidades do novo ID.3 já tinham esgotado através do sistema<br />
de pré-reservas online. Com preços que têm início nos €30.500, este compacto 100% elétrico conta,<br />
na versão First, com uma bateria de 58 kWh, que lhe confere uma autonomia de 420 km (ciclo WLTP).<br />
Quando chegar ao mercado, em meados de 2020, o ID.3, que ostenta já a nova imagem da Volkswagen,<br />
contará com três níveis de bateria, que assegurarão autonomias entre 330 e 550 km (ciclo WLTP).<br />
Após o lançamento do ID.3, a gama será alargada a outros modelos, até agora conhecidos por ID.<br />
CROZZ, ID. VIZZION e ID. ROOMZZ.<br />
PORSCHE TAYCAN<br />
DESPORTIVO 100% ELÉTRICO<br />
O novo Taycan, berlina desportiva de quatro portas, é anunciado<br />
como um conjunto único, combinando a típica performance Porsche<br />
com a conectividade e a versatilidade do dia a dia. Está já disponível<br />
para encomenda nas versões Turbo S e Turbo, custando €192.661 e<br />
€158.221 euros, respetivamente. O Taycan Turbo S gera até 761 cv<br />
em overboost, combinado com a função Launch Control. O Taycan<br />
Turbo chega aos 680 cv. Versões menos potentes surgirão ainda<br />
este ano. A primeira derivação a ser adicionada será o Taycan Cross<br />
Turismo, no final de 2020. Em 2022, a Porsche terá investido mais<br />
de seis mil milhões de euros em mobilidade elétrica. Autonomia do<br />
novo Taycan? Até 412 km no Turbo S e até 450 km no Turbo (ciclo<br />
WLTP) O Taycan é o primeiro veículo de produção em série com<br />
sistema de 800 Volt, o que permite que, em apenas cinco minutos, a<br />
bateria possa ser recarregada para proporcionar uma autonomia de<br />
até 100 km (ciclo WLTP).<br />
CUPRA TAVASCAN<br />
SUV COUPÉ SEM EMISSÕES<br />
O Tavascan é o novo concept da CUPRA, marca desportiva da<br />
SEAT. Trata-se de um SUV coupé 100% elétrico. Além do design<br />
impactante, dominado por asas, apêndices e jantes de 22” (com<br />
peças de cobre e coberturas sobrepostas em fibra de carbono para<br />
ajudar a canalizar o ar e arrefecer os travões), este protótipo é<br />
construído em fibra de carbono e conta com baterias aloja<strong>das</strong> sob<br />
o piso. O interior, dotado de quatro bancos desportivos, dispõe de<br />
abas flutuantes e duas consolas centrais. A napa branca aplicada nos<br />
bancos e topo do painel combina bem com a iluminação exclusiva e<br />
com o piso neopreno preto. Segundo a SEAT, o Tavascan tem muitas<br />
diferenças face a um CUPRA equipado com motor de combustão,<br />
mas reflete a mesma paixão: a mais recente tecnologia, cores e<br />
materiais exclusivos, faróis visíveis, painel central flutuante de 13”<br />
de orientação dupla, bancos com conectividade individual e até<br />
uma scooter elétrica.<br />
104 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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Mundo<br />
Automóvel<br />
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por Bruno Castanheira<br />
RENAULT GRAND SCÉNIC TCE 160 EDC BOSE EDITION<br />
PRAZER DE VIAJAR<br />
Lotação para sete pessoas, caixa automática de sete velocidades, sistema de som Bose, espaço à<br />
descrição, conforto elevado, posto de condução ergonómico, equipamento de topo, desempenho<br />
eficaz, segurança acima de qualquer suspeita. O Grand Scénic contribui para o prazer de viajar,<br />
mesmo que, na versão aqui em análise, seja movido por um motor a gasolina sobrealimentado de<br />
1,3 litros com 160 cv (equipado com filtro de partículas), que oferece um nível de prestações muito<br />
interessante, com consumos comedidos. Prova disso, são os 207 km/h de velocidade máxima, os 9,9<br />
segundos que necessita para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, os 7 l/100 km de consumo<br />
combinado e as emissões de CO2 de 159 g/km. O que, para um monovolume que pesa 1.632 kg,<br />
não deixam de ser números que importa reter. O design futurista do Grand Scénic, que paga Classe 2 nas portagens, é outro dos seus argumentos.<br />
Mas o melhor, mesmo, está no habitáculo, que permite que qualquer deslocação seja um prazer. Pelo conforto, pelo espaço, pela funcionalidade,<br />
pelas soluções presentes a bordo. Cortinas nas janelas laterais traseiras e mesas nas costas do banco do condutor e acompanhante, são apenas<br />
dois exemplos. Por isso, os €37.282 pedidos para esta versão, não sendo deveras apelativos, acabam por ajustar-se.<br />
Motor 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1333 Potência máxima (cv/rpm) 160/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 207 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 7,0 Emissões de CO 2 (g/km) 159<br />
Preço €37.282 IUC €158,92<br />
NISSAN MICRA N-SPORT 1.0 DIG-T<br />
“N” VIRTUDES<br />
Na versão especial N-Sport, equipada com o novo motor 1.0 DIG-T de 117 cv (dispõe<br />
de injeção direta de gasolina e turbocompressor), que traz acoplada caixa<br />
manual de seis velocidades, o Nissan Micra tem... “N” virtudes. Desde logo, pelo<br />
visual exterior mais racing. Pintado de branco sólido, este utilitário destaca-se pelas jantes<br />
de 17” “Carbon Look”, o mesmo acabamento que é visível nos retrovisores, para-choques e<br />
frisos laterais, pelos logótipos exclusivos, pelos vidros traseiros escurecidos e pela ponteira de<br />
escape em cromado. O spoiler traseiro, os grupos óticos arrojados e a terceira luz de travagem,<br />
em posição elevada, completam o visual do conjunto. Por dentro, merecem nota positiva o posto<br />
de condução, a qualidade geral, o ambiente, o espaço para ocupantes e bagagem, os dispositivos<br />
de segurança e a lista de equipamento de série. Preciso, ágil e reativo, este Micra N-Sport faz tudo com elevada competência e um apreciável nível<br />
de conforto. O comando da caixa é que podia ser mais preciso, assim como a direção podia ser mais comunicativa. Também os 117 cv do motor de três<br />
cilindros podiam ser mais enérgicos. Mas nada que compromete uma apreciação positiva. Para mais, custando uns apelativos €20.490. Até pelo novo<br />
sistema de entretenimento e conectividade de que dispõe.<br />
Motor 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 117/5250 Binário máximo (Nm/rpm) 180/4000<br />
Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 5,9 Emissões de CO 2 (g/km) 133 Preço €20.490 IUC €124,38<br />
106 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
tecnologia<br />
OPEL CORSA-E<br />
LIGADO À CORRENTE<br />
A SEXTA GERAÇÃO DO OPEL CORSA ASSUME-SE COMO A MELHOR DE TODAS.<br />
TUDO PORQUE ESTREIA UMA VERSÃO 100% ELÉTRICA. POR ISSO, NESTAS PÁGINAS,<br />
REVELAMOS-LHE OS DETALHES MAIS RELEVANTES DE UM MODELO QUE PRETENDE<br />
ASSUMIR-SE COMO UM DOS PILARES DA GAMA por Ricardo Carvalho<br />
Já lá vão 37 anos. Quase quatro<br />
déca<strong>das</strong> de sucessos e conquistas,<br />
levando o nome do modelo<br />
e do construtor alemão aos quatro<br />
cantos do mundo. O Opel Corsa nasceu<br />
em 1982 com a produção do modelo<br />
a arrancar em Saragoça, no país<br />
vizinho. Atualmente, é feito no mesmo<br />
local, mas numa linha de montagem<br />
remodelada que permite produzir, entre<br />
as versões a gasóleo e a gasolina, a<br />
variante 100% elétrica sem ser necessária<br />
qualquer alteração na linha.<br />
Tudo porque o novo utilitário da<br />
marca de Russelsheim assenta numa<br />
plataforma modulável, que permite<br />
construir veículos elétricos e híbridos<br />
plug-in. A plataforma é a CMP do<br />
Groupe PSA, que detém a Opel. Este<br />
é o primeiro passo para que, em 2024,<br />
a marca alemã consiga oferecer uma<br />
versão elétrica para cada modelo do<br />
seu line-up. As plataformas multi-energia<br />
partilha<strong>das</strong> vão desempenhar<br />
um papel fundamental na obtenção<br />
deste objetivo.<br />
Autonomia de 330 km<br />
O Corsa-e consiste no primeiro veículo<br />
100% elétrico da Opel e chega ao mercado<br />
em 2020, com uma autonomia<br />
de 330 km (ciclo WLTP). O desenho<br />
do Corsa mantém os 4,06 m de comprimento<br />
e terá espaço para cinco ocupantes.<br />
Destaque para a nova silhueta,<br />
estilo coupé, onde sobressai a linha do<br />
tejadilho, que é 48 mm mais baixa face<br />
à do modelo antecessor. O condutor<br />
senta-se, agora, numa posição 28 mm<br />
mais baixa e a colocação da própria<br />
bateria, debaixo do piso do veículo, faz<br />
descer o centro de gravidade. Logo, a<br />
dinâmica de condução sai beneficiada.<br />
Não interfere nem com o espaço interior<br />
nem com a volumetria da mala.<br />
O motor elétrico do Corsa-e oferece<br />
136 cv de potência e leva este utilitário<br />
a cumprir o arranque dos 0<br />
aos 100 km/h em 8,1 segundos. Já<br />
nos 0 aos 50 km/h, necessita de 2,8<br />
segundos. A bateria que alimenta o<br />
motor elétrico é de 50 kWh e pode ser<br />
carregada até 80% em meia hora. O<br />
Corsa-e está preparado para to<strong>das</strong> as<br />
opções de carga: cabo, ponto de carga<br />
tipo wallbox ou carga rápida.<br />
Três modos de condução<br />
Mas há mais modificações. A versão<br />
100% elétrica do Corsa conta com<br />
uma bateria de 216 células liga<strong>das</strong><br />
por 18 módulos, que são fornecidos<br />
pela CATL, fabricante chinês. A partir<br />
daqui, a bateria é “moldada” pela<br />
108 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
PLATAFORMA MULTI-ENERGIA CMP<br />
Plataforma multi-energia CMP desenvolvida pelo Groupe PSA para os seus modelos. Será utilizada pelos Peugeot 208 e 2008<br />
1 - O Corsa-e é 300 kg mais pesado do que<br />
qualquer versão “convencional” da gama<br />
6 - A bagageira<br />
mantém as mesmas<br />
dimensões da versão<br />
original<br />
5 - Ponto de<br />
carregamento<br />
2 - Motor elétrico de 136 cv e 260<br />
Nm montado em posição dianteira.<br />
Permite cumprir o arranque dos 0 aos<br />
100 km/h em 8,1 segundos<br />
3 - Bateria de 50 kWh composta<br />
por 216 células liga<strong>das</strong> por<br />
18 módulos, fornecidos pelos<br />
chineses da CATL<br />
4 - O peso da parte traseira da bateria<br />
obrigou à mudança do eixo traseiro, que no<br />
Corsa-e é diferente daquele que se encontra<br />
noutras versões do novo Corsa<br />
Opel em Saragoça. O peso do Corsa<br />
elétrico é superior ao do Corsa “convencional”<br />
precisamente por causa<br />
<strong>das</strong> baterias. E como o pacote mais<br />
pesado está atrás, foi preciso utilizar<br />
um novo eixo traseiro. Eixo este que<br />
é totalmente novo e que acaba por<br />
ajudar na obtenção de uma dinâmica<br />
muito equilibrada.<br />
O condutor pode adaptar a autonomia<br />
do veículo, escolhendo entre três<br />
modos de condução distintos: “Normal”;<br />
“Eco”; “Sport”. O modo “Sport”<br />
aumenta a capacidade de resposta e a<br />
dinâmica de condução, com uma perda<br />
moderada de autonomia.<br />
O Corsa elétrico vai surgir no mercado<br />
equipado com sistema de arranque<br />
mãos livres, travão de estacionamento<br />
elétrico, cruise control inteligente<br />
e função de travagem automática<br />
de emergência a baixa velocidade.<br />
Destacam-se ainda, entre as várias<br />
tecnologias que inclui, o sistema de<br />
iluminação matrix LED, a câmara<br />
dianteira de alta resolução e o reconhecimento<br />
de sinais de trânsito. l<br />
Estação de<br />
CARREGAMENTO<br />
pública<br />
(100 kW)<br />
Estação de<br />
CARREGAMENTO<br />
pública<br />
(50 kW)<br />
Wallbox (11 kW)<br />
/ Estação de<br />
CARREGAMENTO<br />
pública<br />
(11 kW)<br />
CARREGAMENTO<br />
RÁPIDO COM O<br />
CORSA-E<br />
100%<br />
DA carga<br />
durante a<br />
noite num<br />
máximo de<br />
5h:15m<br />
100 km em<br />
12 min.<br />
100 km em<br />
19 min.<br />
100 km em<br />
90 min.<br />
9 km em<br />
1 minuto<br />
5 km em<br />
1 minuto<br />
1 km em<br />
1 minuto<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 109
Mundo<br />
Automóvel<br />
USO PROFISSIONAL FIAT DUCATO<br />
ITALIANO VERO<br />
O FIAT DUCATO FOI ALVO DE UMA ATUALIZAÇÃO PARA DAR RESPOSTA ÀS NECESSIDADES DOS<br />
PROFISSIONAIS MODERNOS. MAIS EFICIENTE E ECOLÓGICO, PRESTA MAIS ATENÇÃO AOS DISPOSITIVOS<br />
DE SEGURANÇA E PASSA A DISPONIBILIZAR UMA VERSÃO 100% ELÉTRICA por Ricardo Carvalho<br />
A<br />
Fiat Professional começou a<br />
apresentação do novo Ducato<br />
sem grandes rodeios: “O<br />
novo Ducato é a melhor geração da<br />
história deste modelo”. E tal parece<br />
ser, de facto, um bom prenúncio, depois<br />
de 38 anos de história comercial.<br />
Para fundamentar o que diz, a Fiat<br />
Professional realça que o novo Ducato<br />
progride em habitabilidade e funcionalidade,<br />
estreia uma nova gama<br />
de motores, dispõe de uma caixa automática<br />
de nove velocidades, integra<br />
novos dispositivos de segurança e<br />
conta com inúmeros sistemas de assistência<br />
à condução, muito comuns<br />
nos veículos ligeiros de passageiros.<br />
O lado estético também foi alvo de<br />
diversas melhorias. A secção dianteira<br />
surge mais agressiva, estando<br />
adornada com toques desportivos,<br />
ao mesmo tempo que integra detalhes<br />
práticos, como, por exemplo, os<br />
faróis retraídos para se defender dos<br />
impactos e o para-choques composto<br />
por três elementos, para tornar a sua<br />
substituição, em caso de embate, mais<br />
barata. Com um coeficiente de penetração<br />
aerodinâmica de 0,31, o novo<br />
Ducato anuncia o melhor valor do seu<br />
segmento na versão de teto alto.<br />
Soluções evoluídAS<br />
A nova gama de motorizações tem<br />
a missão de otimizar as prestações,<br />
reduzir o consumo e favorecer o ambiente.<br />
Os blocos cumprem a norma<br />
Euro 6d e chegam equipados com o<br />
VERSÃO ELÉTRICA EM 2020<br />
O novo Fiat Ducato vai estar disponível numa<br />
versão 100% elétrica já a partir de 2020. Para o seu<br />
desenvolvimento, a Fiat Professional compilou os<br />
dados de 4.000 veículos conectados que circularam<br />
durante um ano, a fim de conhecer os hábitos reais<br />
do mundo do transporte. Uma <strong>das</strong> conclusões é o<br />
facto de, pelo menos, 25% do parque circulante<br />
de veículos comerciais ligeiros poder desenvolver<br />
perfeitamente a sua atividade com um modelo<br />
totalmente elétrico.<br />
O novo Ducato Eletric vai ter uma utilização muito<br />
pacote ECO, que inclui sistema start&stop,<br />
alternador inteligente, bomba<br />
de combustível controlada eletronicamente<br />
(resulta numa maior<br />
eficiência na combustão) e ainda<br />
um botão “Eco”, que ajuda a poupar<br />
energia e combustível. Os motores<br />
Diesel são de 2,3 litros e recorrem<br />
a um turbo de geometria variável, o<br />
que redunda numa condução suave<br />
desde as velocidades mais reduzi<strong>das</strong>.<br />
personalizada e focada. A marca vai recomendar<br />
uma versão em função <strong>das</strong> necessidades de cada<br />
utilizador. Aqui ficam os principais números do<br />
novo Ducato Eletric: 1.950 kg de carga útil; potência<br />
máxima de 120 cv; binário máximo de 280 Nm;<br />
velocidade máxima de 100 km/h; arranque dos 0 aos<br />
50 km/h em menos de 5 segundos; consumo entre<br />
220 e 320 kWh/km, até 360 km de autonomia; carga<br />
para 100 km ao fim de 30 minutos ligado à tomada.<br />
Esta versão elétrica chegará em 2020, dispondo de<br />
um período de pré-reserva até final de 2019.<br />
O novo turbocompressor adapta a<br />
sua dinâmica à velocidade do motor<br />
para oferecer a pressão correta a<br />
cada momento. Por outras palavras,<br />
flexibilidade e redução do consumo<br />
sem abdicar de uma condução onde<br />
o prazer consegue estar presente.<br />
Como estreia, o Ducato pode receber<br />
uma nova caixa automática de nove<br />
velocidades (9 Speed), que promete<br />
explorar ao máximo o motor. Por<br />
um lado, é a caixa mais leve da sua<br />
classe. Por outro, chega aos 450 Nm<br />
de binário máximo na versão de 180<br />
cv. Modos de condução, são vários:<br />
“Normal”, para percursos do dia a<br />
dia; “Eco”, com uma resposta de aceleração<br />
mais suave e uma dinâmica<br />
de passagens de caixa que favorece<br />
o consumo de combustível; “Power”,<br />
baseado em trocas de mudança mais<br />
rápi<strong>das</strong> para facilitar trajetos onde é<br />
preciso mais velocidade nas entregas.<br />
Por fim, existe o modo “Autostick”,<br />
eficaz em cenários particularmente<br />
difíceis, como pendentes mais<br />
pronuncia<strong>das</strong>. l<br />
110 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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