RCIA - ED. 130 - MAIO 2016
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Osvalte Nogueira. Segundo ele, a intenção<br />
é aprimorar a implantação do programa<br />
que chegou ao conhecimento<br />
da Coordenadoria Nacional de Saúde<br />
Mental.<br />
Dentre os assuntos discutidos com<br />
o doutor Valencius Wurch Duarte Filho,<br />
está a proposta da construção de<br />
um Centro de Formação Profissional e<br />
Cidadania com diversos serviços em<br />
um Núcleo Gerador (Oficinas Terapêuticas),<br />
que cuidaria da parte da criação,<br />
oficina de livre expressão, reciclagem<br />
e produção, e de um Núcleo Inclusor<br />
Uma das oficinas terapêuticas na Casa<br />
(Empreendimentos<br />
Solidários), este voltado<br />
à cooperativa de<br />
trabalho, prestação de<br />
serviços, levando o paciente<br />
a um emprego<br />
formal, onde teria carteira<br />
registrada, levando<br />
uma vida normal.<br />
“O programa, na<br />
sua totalidade, foi elaborado<br />
com visão holística<br />
e abrange um universo que vai<br />
muito além do paciente”, detalha Nelson<br />
Fernandes Júnior, diretor financeiro<br />
do Cairbar. “É um processo educativo,<br />
existencial e espiritual que atua na busca<br />
do sentido da vida e, consequentemente,<br />
na busca do sentido das nossas<br />
relações e histórias construídas, desconstruídas<br />
e reconstruídas”.<br />
Com isso, o espaço ajuda na construção<br />
de uma ordem global na qual<br />
sejam mais igualitárias baseadas na<br />
solidariedade. “É promover também<br />
a paz e o respeito aos direitos e deveres.<br />
Estamos possibilitando um tipo de<br />
Deputada Márcia Lia, Vallencius Duarte Filho, Juliana Maluf<br />
(Coordenadoria da Saúde Mental), Nelson Fernandes Júnior,<br />
Denise Freire (consultora da Casa) e Osvalte Nogueira no encontro<br />
prevenção, intervenção e promoção da<br />
reabilitação através da saúde física,<br />
mental e espiritual”, explica Nelson Fernandes<br />
Júnior.<br />
O programa prevê a permanência<br />
do paciente na Casa Cairbar durante<br />
o dia, para ser medicado e trabalhar;<br />
à tardinha vai para sua casa tendo o<br />
convivio familiar, continuando com a<br />
medicação; no dia seguinte retoma as<br />
atividades, trabalhando com carteira<br />
assinada nas oficinas criadas pelas empresas,<br />
que assim cumprirão a obrigatoriedade<br />
de preencherem vagas para<br />
os portadores de deficiências físicas.<br />
Fonejá - Gramado<br />
®<br />
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