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revista setembro e outubro5

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Conheça a Revista<br />

Nasceu em 2015 com o objetivo de realizar<br />

a troca de informações para o público<br />

empresarial voltada a incentivar o<br />

empreendedorismo através da troca de<br />

experiências para que eles possam obter<br />

destaque no mundo empresarial sendo<br />

composta por uma equipe de colaboradores<br />

dos mais diversos seguimentos<br />

empresariais com experiências comprovadas<br />

no Brasil e exterior.<br />

Circulação.<br />

Enviada via banco de dados compostos<br />

de aproximadamente 50 mil e-mails validos<br />

para empresários, empreendedores<br />

dos mais diversos seguimentos no Brasil<br />

e Exterior.<br />

Proposta da Revista Empresários:<br />

É oferecer a todos os setores um espaço<br />

editorial de qualidade, agregando mais<br />

um valor, o da informação, às empresas.<br />

Com isso, temos a certeza que estamos<br />

colaborando com o desenvolvimento<br />

das empresas e de seus colaboradores.<br />

O conteúdo elaborado atende tanto as<br />

demandas dos empreendedores – sejam<br />

pequenos, médios ou grandes – quanto<br />

daqueles que buscam sua inserção no<br />

mundo dos negócios.<br />

Matérias Informativas sobre:<br />

Comportamento, Moda, Cultura Empresarial,<br />

Planejamento Estratégico, Artigos<br />

Empresariais, Eventos, Economia, Cidades<br />

e Viagens, Networking, Empreendedorismo<br />

dentre outros assuntos que pretende<br />

mudar o olhar do empresário para<br />

obter sucesso no mundo empresarial.<br />

Perfil do Publico<br />

Tem um público exigente e qualificado,<br />

sendo que 42% de seus leitores são<br />

empresários ligados às atividades de<br />

comércio exterior e logística; 27% são<br />

industriais ou empresários atuantes em<br />

entidades ligadas à indústria; 16% são<br />

trabalhadores ligados às diversas áreas<br />

do setor portuário e 13% são professores<br />

e estudantes universitários. Trata-<br />

-se de um público ligado às classes A e<br />

B, sendo 82% com nível superior completo<br />

ou pós-graduação.<br />

Website<br />

O website www.<strong>revista</strong>empresarios.<br />

net tem atualização diária. A média<br />

de visitantes é 9,4 mil internautas/dia,<br />

sendo que 41% desse público são formados<br />

por profissionais ligados ao comércio<br />

Brasil/ Internacional, logística<br />

e transportes; 29% são empresários ,<br />

empreendedores e industriais e 19%<br />

são professores e estudantes universitários.<br />

Mercado<br />

O mercado da Revista Empresários é<br />

formado por CEO´s e profissionais<br />

ligados ao comércio internacional,<br />

portuários, atividade industrial, professores<br />

e universitários, órgãos governamentais,<br />

empresas de transportes<br />

dos modais aéreo, marítimo e terrestre<br />

e associações empresariais, RH , TI<br />

dentre outros.<br />

4


Pesadelo Operacional às Custas de Sonho Tributário? Pense Bem - Por Ricardo<br />

Ruiz Rodrigues, head de Supply Chain na AGR Consultores<br />

Servimos diversos clientes em<br />

projetos de localização de operações<br />

(Site Location) e otimização<br />

de malha logística e é bastante<br />

comum, diante do atual contexto<br />

fiscal especialmente no que toca<br />

aos impostos estaduais (ICMS,<br />

ICMS-ST), a análise financeira<br />

trazer alternativas interessantes<br />

do ponto de vista de custos e despesas.<br />

Junta-se à disparidade dos<br />

impostos estaduais os incentivos<br />

de outra natureza, normalmente<br />

oferecidos por municípios menores,<br />

como terrenos a custo muito<br />

baixo, isenção/redução temporária<br />

de IPTU e ISS, entre outros.<br />

O problema é que a maioria destas<br />

alternativas aparentemente<br />

sedutoras esconde armadilhas<br />

operacionais difíceis de digerir e<br />

que trazem riscos à sustentação e<br />

rentabilidade do negócio.<br />

A regra número um que deve ser<br />

seguida em projetos desta natureza<br />

para que se tomem decisões<br />

sensatas é de realizar uma ampla<br />

análise de riscos, oportunidades<br />

e resultados, qualitativas e quantitativas,<br />

e com visões de curto e<br />

longo prazo.<br />

Você tem certeza que o preço de<br />

venda de seus produtos e/ou serviços<br />

está correto? Por - Carlos<br />

Virtuoso é Contador, Consultor<br />

Empresarial, Educador Financeiro,<br />

Escritor, Palestrante, Fundador<br />

do Programa C E, na hora<br />

de tomar a decisão, não se apoiar<br />

simplesmente em um balanced<br />

scorecard numérico, mas sim em<br />

uma árvore decisória que elenca<br />

as melhores opções tendo como<br />

6<br />

base as metas estratégicas do negócio.<br />

Os elementos críticos para tomada<br />

de decisão variam muito de<br />

negócio para negócio e o entendimento<br />

inicial das necessidades,<br />

desafios e momento estratégico<br />

da empresa é também fundamental<br />

para que se tome a melhor decisão<br />

no final (que inclusive pode<br />

ser de não se mudar nada em<br />

termos de localidade e focar em<br />

melhorar outros aspectos da operação).<br />

Listo abaixo, de forma ainda não-<br />

-exaustiva, os principais fatores<br />

de risco e oportunidades que devem<br />

ser combinados com a análise<br />

de atratividade financeira:<br />

· Disponibilidade de mão-de-obra<br />

qualificada ou que se possa<br />

qualificar<br />

· Facilidade de acesso da mão-<br />

-de-obra à operação, entre outros<br />

benefícios que necessitam<br />

ser oferecidos aos colaboradores<br />

(alimentação, saúde ocupacional,<br />

etc.)<br />

· Qualidade e disponibilidade de<br />

serviços de apoio para assegurar<br />

a continuidade da operação. Isto<br />

se torna mais crítico em operações<br />

que contém certa automação<br />

· Telecomunicações – disponibilidade,<br />

capacidade, velocidade<br />

· Facilidade em executar obras na<br />

região<br />

· Relações sindicais na região<br />

· Qualidade das rodovias e alternativas<br />

viárias<br />

· Variedade/Disponibilidade de<br />

transportadores que atendem a<br />

região<br />

· Possibilidade de aproveitamento<br />

de retorno de frete para os transportadores<br />

que servem a operação<br />

· Disponibilidade, confiabilidade<br />

e alternativas de fontes energéticas<br />

· Impacto ambiental trazido pela<br />

operação e tecnologias que precisam<br />

ser aplicadas para mitigá-lo<br />

· Qualidade de vida e atratividade<br />

do local para as funções-chave da<br />

operação (liderança, especialistas,<br />

etc.)<br />

· Complexidades envolvidas na<br />

obtenção dos licenciamentos necessários<br />

· Custos de desmobilização, expansão<br />

ou racionalização da operação<br />

· Dependência socioeconômica<br />

da região em relação ao negócio,<br />

o que pode dificultar um downsizing<br />

ou saída da mesma no futuro,<br />

caso mudem as condições (e<br />

os custos de saída permitam tal<br />

movimento)<br />

E a análise não para por aí: há ainda<br />

um capítulo muito importante<br />

que se junta aos fatores acima,<br />

que é o impacto ao negócio como<br />

um todo, em especial ao nível de<br />

serviço da operação aos clientes<br />

atuais e futuros da empresa.<br />

É muito importante ponderar<br />

eventuais sacrifícios de prazos e<br />

condições de atendimento que<br />

a localização de uma operação<br />

pode trazer – um eventual aumento<br />

na rentabilidade oriundo<br />

de uma mudança da operação<br />

pode infelizmente vir acompanhado<br />

de redução na atratividade<br />

das condições de entrega para alguns<br />

clientes.<br />

Isto pode forçar a empresa a futuramente<br />

criar entrepostos com<br />

estoque intermediário ou acabar<br />

por não utilizar toda a capacidade<br />

instalada desta nova unidade<br />

porque os clientes precisarão continuar<br />

sendo atendidos por uma<br />

outra unidade mais conveniente.<br />

Estes fatores reduzem em muito


os aparentes benefícios fiscais e<br />

incentivos originais do estudo.<br />

Portanto, muita atenção aos pesadelos<br />

operacionais e de negócio<br />

que uma mudança de localidade<br />

motivada por benefícios financeiros<br />

pode, em uma primeira<br />

análise, trazer. Mesmo em se tratando<br />

de operações com facilidade<br />

de desmobilização futura, este<br />

tipo de movimento é coisa séria<br />

e precisa ser estudado com visão<br />

360º e muita atenção aos critérios<br />

de decisão.<br />

7


Você tem certeza que o preço de venda de seus produtos e/ou serviços está correto?<br />

Por - Carlos Virtuoso é Contador, Consultor Empresarial, Educador Financeiro,<br />

Escritor, Palestrante, Fundador do Programa C<br />

Esse é um dos problemas que<br />

mais ocorre nas empresas,<br />

independente do porte empresarial.<br />

Poucos empreendedores tem<br />

um Preço de Venda correto e isso<br />

ocorre por vícios do mercado e<br />

por não pensarem em seu negócio,<br />

mas sim ficarem preocupados<br />

com empresas de terceiros.<br />

É normal quando alguém vai iniciar<br />

a empreender, ou até mesmo<br />

expandir e diversificar suas<br />

operações, olhar para o mercado<br />

concorrente e o Preço de Venda<br />

que estão praticando, ou seja, daí<br />

começa todo o problema.<br />

Vamos exemplificar um empresário<br />

que vai iniciar com sua operação<br />

e verifica que seu concorrente<br />

está cobrando o valor de<br />

R$ 200,00 (duzentos reais) por<br />

produto ou R$ 200,00 (duzentos<br />

reais) por serviço e naturalmente<br />

ele pensa assim:<br />

“tenho que cobrar igual o um valor<br />

menor”. O pior, ele não apenas<br />

pensa, ele coloca em prática o<br />

que pensou e começa a cobrar R$<br />

180,00 (cento e oitenta reais) por<br />

produto ou R$ 180,00 (cento e oitenta<br />

reais) por serviço, achando<br />

que desta forma irá ganhar mercado<br />

e consequentemente derrubar<br />

a concorrência e ficar isolado<br />

no mercado.<br />

Então, o Preço de Vendas não<br />

pode ser calculado desta forma,<br />

ou seja, por chute e olhando o<br />

mercado concorrente.<br />

Nada lhe impede de cobrar um<br />

8<br />

valor superior ao da concorrência<br />

mas poucos desejam e tem<br />

medo de fazer isso.<br />

E você pode e muitas vezes até<br />

deve.<br />

Na Formação de Preço de Vendas<br />

além de todos os custos incorridos<br />

(que iremos ver abaixo), temos<br />

que pensar nos diferenciais<br />

competitivos.<br />

Uma empresa com diferencial<br />

competitivo ganhará da concorrência<br />

mesmo que seu Preço de<br />

Venda seja superior.<br />

Uma empresa é diferente de outra<br />

em diversos aspectos, dentre<br />

eles podemos citar:<br />

carga tributária, modelo de compra<br />

de insumos e mercadorias,<br />

quantidade de custos fixos e variáveis,<br />

etc.<br />

Por isso a razão dos Preços de<br />

Venda não poderem apenas ser<br />

copiados ou até mesmo colocados<br />

para baixo sem um estudo.<br />

A pergunta que deve estar se fazendo<br />

é: Como Formar meu Preço<br />

de Venda?<br />

Vamos então resolver isso.<br />

O primeiro passo é levantar todos<br />

os investimentos físicos da<br />

sua empresa, ou seja, todas maquinas,<br />

equipamentos, veículos,<br />

imobilizados em geral.<br />

Se for uma empresa nova será<br />

mais fácil pois terá a Nota Fiscal,<br />

mas se a empresa já existe é importante<br />

fazer este levantamento<br />

e ver o preço médio do mercado<br />

do imobilizado.<br />

Feito isso é a hora de calcular a<br />

Depreciação de cada item e criar<br />

um custo gerencial de depreciação<br />

mensal para cada item, ou seja, se<br />

um Veiculo custa R$ 10.000,00<br />

(dez mil reais) e tem o tempo de<br />

vida útil de 5 anos, chegaremos<br />

ao valor de R$ 2.000,00 (dois mil<br />

reais) anuais e consequentemente<br />

R$ !66,66 (cento e sessenta e seis<br />

reais e sessenta e seis centavos) e<br />

isso deveremos fazer para todos<br />

os itens e guardar mensalmente<br />

para uma recompra.<br />

Criamos um Custo Fixo Gerencial<br />

de Depreciação.<br />

Agora vamos fazer a mesma coisa<br />

mas só que para manutenção<br />

e como no caso acima faremos o<br />

mesmo cálculo mas considerando<br />

uma taxa anual de 5%, ou seja,<br />

R$ 10.000,00 (dez mil reais) vezes<br />

5% chegaremos a um valor anual<br />

de R$ 500,00 (quinhentos reais) e<br />

R$ 41,66 (quarenta e um reais e<br />

sessenta e seis centavos) mensais.<br />

Este também é um custo gerencial.<br />

A diferencial do Custo Contábil<br />

para o Custo Gerencial é que<br />

no primeiro iremos contabilizar<br />

como custo efetivo e no segundo<br />

registraremos com uma saída<br />

para criar uma reserva.<br />

Neste momento observem que<br />

já temos dois custos, sendo eles:<br />

Custo Gerencial de Depreciação<br />

e Custo Gerencial de Manutenção.<br />

Feito isso, vamos para a Folha de<br />

Pagamento, onde iremos levantar<br />

a quantidade de funcionários<br />

e calcular todos os custos e dois<br />

muito importantes que a maioria<br />

dos empresários esquecem<br />

que são as Provisões para Férias<br />

e Provisões para Décimo Terceiro<br />

Salário. Além disso calcular o<br />

Prolabore e o Décimo Terceiro.<br />

Além desses temos os Custos Salariais<br />

e outros Encargos Salariais.<br />

A cada momento está aumentando<br />

nossos custos e o correto é isso<br />

mesmo, pois todos estes custos<br />

estarão presentes no nosso Preço<br />

de Venda.<br />

O momento agora é de calcular<br />

todos os Custos Fixos Mensais,<br />

que são os gastos com:<br />

aluguel, luz, telefone, contador,<br />

despesas bancárias, etc.<br />

E vamos inserir ainda os custos<br />

relacionados acima.<br />

Não podemos nos esquecer de<br />

custos com perdas que também<br />

devem se calculados.


Agora vem uma parte que é mais<br />

difícil que é a projeção de demanda,<br />

ou seja, vamos imaginar que<br />

nesse exemplo chegamos ao Custo<br />

Fixo Mensal de R$ 280.000,00<br />

(duzentos e oitenta mil reais) e<br />

nossa demanda esperada é de 5<br />

mil unidades vendidas.<br />

Logicamente não iremos calcular<br />

sobre 5 mil mas sim olhar de<br />

uma forma pessimista mas com<br />

segurança e fazer nosso cálculo<br />

em torno de 4 mil unidades vendidas,<br />

ou seja, neste caso teremos<br />

R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta<br />

mil reais) divididos por 4 mil<br />

unidades e encontraremos um<br />

Custo Fixo Unitário de R$ 70,00<br />

(setenta reais).<br />

Agora que encontramos o Custo<br />

Fixo Unitário, iremos calcular os<br />

Custos Variáveis (que são os custos<br />

para fabricação do produto ou<br />

preço de compra do fornecedor)<br />

e os Custos de Comercialização.<br />

Os Custos de Comercialização<br />

são formados por valor de imposto<br />

sobre a venda, comissões,<br />

percentuais sobre vendas a prazo<br />

e cartões, etc.<br />

fruto de uma má gestão empresarial<br />

e falta de planejamento estratégico.<br />

Se vai iniciar seu negócio ou já<br />

está empreendendo pare tudo e<br />

faça de forma correta para seu<br />

negócio ter prosperidade e continuidade.<br />

Não se preocupe se no final das<br />

contas seu Preço de Vendas for<br />

maior do que a concorrência pois<br />

se aumentar a demanda e ainda<br />

reduzir os Custos Fixos poderá<br />

reduzir mas se mesmo assim se<br />

mantiver maior, explore seus diferenciais<br />

competitivos, pois o<br />

Consumidor Final não irá reclamar<br />

do seu Preço de Venda se ver<br />

seu negócio como diferencial.<br />

Observamos que para o sucesso<br />

empresarial o Planejamento Estratégico<br />

é importantíssimo aliado<br />

a uma excelente Formação de<br />

Preços e Inovações que fazem do<br />

seu negócio um diferencial.<br />

Contato - (21)98011-8865<br />

E-mail:<br />

cuidemelhordoseudinheiro@gmail.com<br />

Feito tudo isso iremos agora lançar<br />

nossa tão esperada Margem<br />

de Lucro.<br />

A Margem de Lucro normalmente<br />

não será tão alta pois já embutimos<br />

lá atrás todos os Custos Fixos<br />

e Variáveis, ou seja, Margem<br />

de Lucro de 10% nesse modelo<br />

de Formação de Preço de Vendas<br />

pode ser considerada altíssima<br />

pois é totalmente liquida.<br />

Acostumamos a ouvir empresários<br />

dizerem que lucra 30%, 50%,<br />

100% ou até mais e esquecem de<br />

colocar os Custos Gerais citados<br />

acima e o que ocorre:<br />

ele acha que ganhou 100% mas<br />

quando começar a pagar tudo<br />

muitas vezes não sobrea nem<br />

10% ou muitas vezes dá até negativo<br />

e o negócio vai a bancarrota<br />

e ele não entende e se pergunta:<br />

Como não vejo dinheiro se meu<br />

lucro é de 100%?.<br />

Observaram os grandes problemas<br />

que ocorrem na Precificação<br />

de Produtos e/ou Serviços? Isso é<br />

9


Empreendedorismo: ventos favoráveis Por: João Gabriel Hargreaves , Diretor do<br />

Instituto Gênesis da PUC-Rio<br />

Já no cenário político, devemos<br />

perceber que a postura é pró-inovação<br />

do novo governo, dando<br />

ênfase ao Ministério da Ciência,<br />

Tecnologia e Inovação.<br />

Esta sinalização com certeza ampliará<br />

a oferta de oportunidades<br />

para o empreendedorismo. Afinal,<br />

é a inovação o "motor" responsável<br />

pelo movimento de um<br />

país na direção do desenvolvimento.<br />

Diante da crise dos últimos<br />

tempos, certamente você já<br />

pensou em abrir um negócio próprio,<br />

ou já percebeu de um amigo<br />

ou parente, o desejo de enveredar<br />

pelo caminho do empreendedorismo.<br />

Um sentimento natural,<br />

visto que este é um dos caminhos<br />

para ultrapassar esta fase desafiante<br />

da economia nacional.<br />

Felizmente os dados mostram<br />

que a taxa empreendedora está<br />

crescendo de maneira sustentável<br />

e consequentemente o número<br />

de novas empresas startups também.<br />

Era de se esperar que, neste processo<br />

de crescimento, um aumento<br />

expressivo de empreendedores<br />

por necessidade, visto que<br />

a alta da taxa de desemprego tem<br />

levado as pessoas a buscarem no<br />

empreendedorismo uma nova<br />

forma de sustento.<br />

Logo, ações devem ser tomadas<br />

para minimizar os riscos inerentes<br />

do empreendedor.<br />

A primeira delas é a escolha de<br />

nichos de mercado que tenham<br />

demandas garantidas, tais como:<br />

empresas que trabalham com<br />

blockchain, inteligência artificial,<br />

indústria 4.0 e outras tecnologias<br />

inovadoras.<br />

As demais estão relacionadas a<br />

adquirir conhecimento e habilidade<br />

no negócio escolhido e por<br />

último muita disposição e suor.<br />

Contudo, com o cenário favorável,<br />

as novas empresas devem<br />

entender que existe um grau de<br />

incerteza no ato de empreender e<br />

este pode ser minimizado com o<br />

fortalecimento por pilares de sustentação<br />

da atividade.<br />

São eles: conhecimento, habilidade<br />

e motivação.<br />

O conhecimento pode ser buscado<br />

nas universidades e incubadora,<br />

e a habilidade através de<br />

treinamento no setor em que se<br />

pretende atuar.<br />

Já a motivação é inerente do empreendedor<br />

e não deve diminuir,<br />

nem quando o negócio não caminhe<br />

como esperado.<br />

Enfim, inseguranças para abrir<br />

um novo negócio irão surgir e<br />

são normais, mas não podem estagnar<br />

o empreendedor.<br />

É preciso arregaçar as mangas,<br />

buscar conhecimento e colocar a<br />

ideia, de forma estruturada, em<br />

prática.<br />

Afinal, os ventos são favoráveis<br />

para se navegar nessa onda do<br />

empreendedorismo.<br />

10


O cenário da empregabilidade para profissionais seniores Por :Por Angelina Assis, Psicóloga<br />

e gerente de Relacionamento com o cliente do Grupo Soulan<br />

Aquela percepção de que o<br />

profissional acima dos 50<br />

anos não tem mais lugar no mercado<br />

de trabalho está definitivamente<br />

ultrapassada e até bem<br />

equivocada.<br />

Dados do instituto de pesquisa<br />

Datafolha comprovam que a fatia<br />

de brasileiros com 60 anos ou<br />

mais empregados ou em busca de<br />

emprego cresceu de 20% em 2007<br />

para 26% em 2017.<br />

Nesse mesmo período, dentro do<br />

mercado formal, o número de<br />

profissionais de 50 a 64 anos passou<br />

de 10,5% para 16,5%.<br />

Com isso, as empresas que ainda<br />

não perceberam esta tendência<br />

precisam começar a se adaptar e<br />

iniciar internamente um processo<br />

de valorização da diversidade<br />

no que se refere à contratação<br />

de profissionais maduros, o que<br />

pode incluir até mesmo a abertura<br />

de posições exclusivas para<br />

esse público.<br />

Isso se faz necessário porque,<br />

apesar de já estarmos vendo empresas<br />

atentas a esta questão e<br />

mais inclusivas para esses profissionais,<br />

esse tipo de contratação<br />

ainda não está avançando como<br />

poderia no país.<br />

Acredito que essa "timidez" tem<br />

se dado por uma questão cultural<br />

do brasileiro, que sempre valorizou<br />

os mais jovens.<br />

Como especialista, fico feliz em<br />

saber que, apesar de incipiente,<br />

este é um caminho sem volta, já<br />

que as estatísticas confirmam que<br />

a população está vivendo mais e<br />

com melhor qualidade de vida.<br />

Segundo dados de IBGE, o núme-<br />

12<br />

ro de idosos no Brasil vai triplicar<br />

nos próximos 40 anos e chegará a<br />

66,5 milhões de pessoas em 2050,<br />

representando cerca de 30% da<br />

população.<br />

Um aspecto interessante que tenho<br />

percebido é que a maior parte<br />

das vagas destinadas a esse público<br />

é na área de atendimento ao<br />

público.<br />

O motivo está no fato de que profissionais<br />

maduros têm, em geral,<br />

mais tolerância e empatia – habilidades<br />

comportamentais imprescindíveis<br />

para quem trabalha<br />

atendendo pessoas.<br />

Para o profissional maduro que<br />

conseguiu se recolocar no mercado<br />

de trabalho, minha dica é:<br />

aproveite qualquer oportunidade<br />

para ampliar sua capacitação,<br />

refletindo sobre quais conhecimentos<br />

deve ter para contribuir,<br />

de forma eficiente, com as atuais<br />

demandas e modelos de negócios<br />

existentes.<br />

Além disso, se atualize. Você não<br />

precisa ser um heavy user de internet,<br />

mas ter conhecimento sobre<br />

o mundo tecnológico é fundamental.<br />

Estar por dentro de inovações e<br />

tendências facilitará até mesmo<br />

sua interação e relacionamento<br />

com colegas de outras gerações.<br />

Também deixo aqui uma dica<br />

para aqueles profissionais mais<br />

velhos que ainda vão passar pelo<br />

processo seletivo.<br />

O mais importante é chegar de<br />

alto astral para a ent<strong>revista</strong> com<br />

o recrutador. Afinal, ter sido convocado<br />

é o primeiro e mais importante<br />

passo.<br />

Não se esqueça de valorizar sua<br />

história de vida e sua sabedoria.<br />

Aproveite para fazer um resumo<br />

de sua trajetória profissional, destacando<br />

as principais conquistas,<br />

e demonstre o quanto aquela<br />

oportunidade é importante para<br />

você. Mostre-se disposto e com<br />

vontade de assumir a vaga.<br />

Já para as empresas que vão contratar<br />

ou trabalhar com profissionais<br />

mais velhos, minha sugestão<br />

é investir em processos de aprendizagem<br />

contínua e promover<br />

ações para que a equipe seja receptiva<br />

e aberta às diferenças geracionais.<br />

Antes de dar os primeiros passos<br />

nesse caminho, o mais importante<br />

é que as empresas avaliem<br />

se realmente têm políticas inclusivas<br />

que possibilitem um clima<br />

organizacional harmonioso para<br />

a diversidade e se os profissionais<br />

de todas as gerações estão realmente<br />

aptos e dedicados a trabalharem<br />

juntos, somando esforços<br />

e experiências em prol dos objetivos<br />

do negócio.<br />

Caso contrário, o que poderia ser<br />

uma bela iniciativa de inclusão<br />

acabará se tornando um grande<br />

desafio a ser superado.


Disrupção nos negócios, necessidade<br />

de ter mais agilidade<br />

nos processos e redesenhar<br />

os modelos de trabalho, ir do<br />

subjetivo ao objetivo e oferecer<br />

a melhor experiência para os colaboradores.<br />

Essas são algumas<br />

mudanças que a era digital exige<br />

das empresas. Como lidar com<br />

elas? I<br />

nvestir em novas tecnologias para<br />

gestão de pessoas pode ser uma<br />

solução.<br />

Para Felipe Azevedo, Vice-Presidente<br />

da LG lugar de gente, ao<br />

utilizar a tecnologia na gestão de<br />

pessoas, as empresas têm muito a<br />

ganhar.<br />

“As novas ferramentas permitem<br />

a automatização dos processos<br />

operacionais de RH e a extração<br />

de dados para a tomada de decisão<br />

sobre pessoas. Com isso, é<br />

possível melhorar a experiência<br />

e o engajamento dos colaboradores,<br />

fazendo com que a área de<br />

recursos humanos seja propulsora<br />

da produtividade dentro das<br />

companhias”, afirma ele.<br />

Felipe destaca o poder e a facilidade<br />

proporcionada pelos aplicativos<br />

mobile de gestão de pessoas.<br />

“Hoje, temos soluções de Chatbot<br />

WhatsApp, que permitem<br />

que os colaboradores solicitem<br />

férias, alterem dados cadastrais e<br />

enviem currículos, tudo pelo celular,<br />

otimizando o tempo do RH<br />

e melhorando a experiência dos<br />

funcionários”, exemplifica.<br />

Outra inovação que pode contribuir<br />

com o RH é a Inteligência<br />

Artificial.<br />

O Vice-Presidente da LG lugar de<br />

gente, explica que através do uso<br />

de IA é possível criar soluções<br />

RH 4.0: novas tecnologias e os impactos na gestão de pessoas<br />

que conseguem aprender com<br />

dados externos e com o comportamento<br />

do próprio usuário,<br />

servindo para aumentar a capacidade<br />

de decisão do ser humano.<br />

“Por meio de ‘Machine Learning’,<br />

que é o aprendizado adquirido<br />

pela máquina, a tecnologia evoluiu<br />

para o reconhecimento de<br />

padrões que estão presentes em<br />

Analytics, robôs e outras aplicações”,<br />

comenta.<br />

Inteligência Artificial na gestão<br />

de pessoas<br />

De acordo com dados da pesquisa<br />

“Redefining Competition<br />

Insights from the Global C-suite<br />

Study – The CEO Perspective”,<br />

realizada com mais de 28 mil<br />

CEOs em 2016, 7 em cada 10<br />

respondentes acreditam que as<br />

soluções cognitivas vão ter papel<br />

importante no futuro de suas organizações.<br />

Além disso, 50% dos CEOs afirmaram<br />

ter a intenção de implementar<br />

algum tipo de solução<br />

cognitiva em 2019.<br />

Isabela Martins, Consultora Executiva<br />

e Gerente de Vendas da<br />

IBM, reforça que o objetivo da IA<br />

é melhorar e ampliar a capacidade<br />

humana e explicou como isso<br />

é possível.<br />

“Os sistemas cognitivos entendem<br />

imagens, sentimentos, linguagens<br />

e outros dados não<br />

estruturados; raciocinam, percebem<br />

conceitos subliminares, geram<br />

hipóteses e sugerem ideias;<br />

aprendem com cada entrada de<br />

dados, interação ou resultado,<br />

desenvolvendo e sofisticando conhecimentos<br />

e ainda interagem<br />

de maneira natural com as pessoas,<br />

com habilidades de ver, conversar<br />

e escutar”, destaca.<br />

Segundo Isabela, as empresas de<br />

alto rendimento já perceberam o<br />

potencial da Inteligência Artificial<br />

para transformar as dimensões<br />

chaves da gestão de pessoas.<br />

“Com as novas tecnologias, temos<br />

uma redução radical de custos,<br />

com o aumento da velocidade,<br />

agilidade e acuracidade de<br />

processos, e conseguimos fomentar<br />

inovação através da geração<br />

de insights antes escondidos”.<br />

Marcello Porto, Diretor de Produtos<br />

da LG lugar de gente, destaca<br />

os benefícios da Inteligência<br />

Artificial quando utilizada em<br />

processos seletivos.<br />

“O recrutador ganha tempo porque<br />

passa a contar com uma<br />

ferramenta de match, que interpreta,<br />

em linguagem natural, os<br />

dados da descrição da vaga e, por<br />

meio de um algoritmo de IA, cruza<br />

as informações do banco de<br />

currículos com a base de colaboradores”.<br />

Ele detalha: “É possível ranquear<br />

os profissionais com perfis com<br />

maior aderência à vaga em instantes.<br />

O que o RH ganha com<br />

isso? Foco, otimização de tempo<br />

e identificação de perfis que não<br />

seriam percebidos a olho nu.<br />

Além disso, permite que o recrutador<br />

avalie se existem candidatos<br />

da própria empresa que<br />

poderiam ocupar a nova função.<br />

Também possibilita que o candidato<br />

seja selecionado não apenas<br />

por sua formação ou critérios<br />

tradicionais de triagem, e sim<br />

pela aderência ao novo papel que<br />

irá exercer e sua capacidade de<br />

adaptação. Ou seja, uma mesma<br />

vaga pode ter pessoas de diferentes<br />

formações e experiências”, garante.<br />

15


Ent<strong>revista</strong> especial com Bruno Pain, Co-fundador da VExpenses uma plataforma<br />

de prestação de contas de despesas corporativas fala sobre a plataforma e da sua<br />

facilidade na gestão das despesas.<br />

Gerir uma empresa não é uma tarefa<br />

fácil, exige muito esforço,<br />

tempo, competência e, principalmente,<br />

organização. Pensando em ajudar os<br />

gestores em suas tarefas, surgiu o VExpenses,<br />

plataforma que facilita a gestão<br />

de despesas corporativas e permite<br />

acompanhar com segurança, e em tempo<br />

real, os gastos dos seus colaboradores.<br />

Segundo uma pesquisa da IDG<br />

Research Services realizada com PMEs<br />

nos EUA, empresas que usam algum<br />

sistema de gestão crescem 35% mais<br />

rápido do que as que não utilizam.<br />

Em ent<strong>revista</strong> exclusiva para o jornalista<br />

Jamir Silva, diretor da Revista Empresários,<br />

Bruno Pain, Co-fundador da<br />

VExpenses uma plataforma de prestação<br />

de contas de despesas corporativas<br />

fala sobre a plataforma e da sua facilidade<br />

na gestão das despesas.<br />

Revista Empresários - O que o<br />

VExpenses oferece e como o serviço<br />

se diferencia de outros apps<br />

similares no mercado?<br />

Bruno Pain - O VExpenses é uma<br />

plataforma de prestação de contas de<br />

(despesas corporativas). Ou seja, facilitamos<br />

o controle das empresas do<br />

processo de prestação de contas dos<br />

funcionários, buscando aumentar a eficiência,<br />

diminuir a burocracia e gerar<br />

economia de tempo.<br />

Através de aplicativos no celular, o funcionário<br />

lança as despesas no momento<br />

do gasto, envia para aprovação do<br />

gestor (também pelo celular) e depois<br />

de aprovado, integramos com o ERP<br />

do cliente para lançar já no contas a pagar,<br />

evitando rotinas manuais do time<br />

financeiro.<br />

Os diferenciais do VExpenses são:<br />

1. i) a facilidade de manusear nosso<br />

aplicativo, de forma bem intuitiva e<br />

simples.<br />

2. ii) O Intelliscan, ferramenta de<br />

reconhecimento de imagem que desenvolvemos,<br />

lê a nota que o usuário<br />

lançou e já preenche de forma automática<br />

os dados da despesa no aplicativo<br />

iii) Integração com diversos ERPs no<br />

mercado (Entregando mais eficiência<br />

no processo)<br />

1. iv) GPS para o reembolso de<br />

KM automático. Ou seja, toda vez que<br />

o funcionário precisar fazer um reembolso<br />

de KM, ele liga o GPS do VExpenses<br />

e entregamos para a empresa<br />

a quilometragem percorrida, o trajeto<br />

que o colaborador fez e o quanto ele vai<br />

receber baseado no R$/KM que a empresa<br />

paga<br />

2. v) Ferramentas antifraude,<br />

como o nosso controle de política de<br />

limite de despesas a serem gastas.<br />

Revista Empresários - Quais empresas<br />

podem utilizar a solução?<br />

Bruno Pain - Todas as empresas que<br />

possuírem funcionários que prestem<br />

contas e façam reembolso de despesas.<br />

Independentemente da quantidade<br />

de funcionários, ERP que usa, faturamento<br />

ou segmento de atuação. No<br />

VExpenses possuímos clientes que são<br />

multinacionais com milhares de funcionários,<br />

até pequenas empresas que<br />

possuem 5 funcionários.<br />

Revista Empresários - Onde encontrar<br />

mais informações sobre o VExpenses?<br />

Bruno Pain - Pode nos encontrar através<br />

do www.vexpenses.com. Lá tem<br />

todas as informações sobre nossa solução.<br />

Também é possível entrar em<br />

contato com nossos especialistas na<br />

própria plataforma ou ligar nos contatos<br />

que temos no site.<br />

No nosso site, temos o blog que possui<br />

vários conteúdos ligados ao tema.<br />

Temos várias dicas de como fazer uma<br />

boa política de despesas, calcular o valor<br />

do KM a ser reembolsado, controlar<br />

com maior eficiência dentre outros<br />

temas.<br />

Revista Empresários - Conte um pouco<br />

sobre o crescimento do VExpenses<br />

pelo mundo.<br />

Bruno Pain - Desde 2018 a empresa<br />

vem crescendo em ritmo exponencial.<br />

O sistema tornou-se internacional, e<br />

através do uso do app pelos seus clientes,<br />

foram reembolsadas despesas em<br />

27 moedas diferentes, realizadas em<br />

países de todos os 5 continentes.<br />

Revista Empresários - Fale um<br />

pouco da sua carreira dentro e<br />

fora do VExpenses.<br />

Bruno Pain - Hoje sou empreendedor<br />

e especialista em gestão financeira e<br />

tecnologia. Nasci em Catanduva - no<br />

interior de São Paulo, há 29 anos. Graduei<br />

em Administração pela FEA-USP<br />

em Ribeirão Preto. Trabalhei mais de<br />

cinco anos no setor de agronegócios.<br />

Após alguns anos neste mercado, parti<br />

para um novo desafio: empreender e liderar<br />

a área Comercial de uma startup<br />

B2B, VExpenses. Desde então, ajudo<br />

empresas pelo Brasil e América Latina<br />

a controlarem o processo de prestação<br />

de contas corporativas com o VExpenses.<br />

Conheça a VExpenser acessando<br />

https://vexpenses.com/<br />

17


Profissões tecnológicas terão alto crescimento até 2023<br />

Profissões ligadas à tecnologia<br />

estão entre as que mais vão<br />

crescer nos próximos anos, segundo<br />

o Mapa do Trabalho Industrial<br />

2019-2023.<br />

De acordo com o levantamento,<br />

estima-se que a ocupação de condutor<br />

de processos robotizados<br />

apresentará a maior taxa de crescimento<br />

do número de empregados<br />

no período.<br />

Será um aumento de 22,4% nas<br />

vagas disponíveis. Enquanto o<br />

crescimento médio projetado<br />

para as ocupações industriais<br />

será de cerca de 8,5%.<br />

Além disso, outras profissões que<br />

apresentam crescimento são:<br />

• pesquisadores de engenharia<br />

e tecnologia (aumento de<br />

17,9%);<br />

• engenheiros de controle e<br />

automação, engenheiros mecatrônicos<br />

e afins (14,2%); e<br />

• diretores de serviços de informática<br />

(13,8%).<br />

Assim, o resultado reflete as mudanças<br />

tecnológicas e a automação<br />

do processo de produção, que<br />

demandará cada vez mais profissionais<br />

na área de implementação<br />

de processos robotizados.<br />

O estudo é elaborado pelo Serviço<br />

Nacional de Aprendizagem<br />

Industrial (Senai) para subsidiar<br />

a oferta de cursos da instituição.<br />

Qualificação das profissões<br />

O mapa prevê que o Brasil terá de<br />

qualificar 10,5 milhões de trabalhadores<br />

até 2023. Seja em níveis<br />

superior, técnico, qualificação<br />

profissional e aperfeiçoamento.<br />

As áreas que mais vão demandar<br />

formação profissional são:<br />

• transversais (1,7 milhão);<br />

• metalmecânica (1,6 milhão);<br />

• construção (1,3 milhão);<br />

• logística e transporte (1,2<br />

milhão);<br />

• alimentos (754 mil);<br />

• informática (528 mil);<br />

• eletroeletrônica (405 mil);<br />

e<br />

• energia e telecomunicações<br />

(359 mil).<br />

Profissionais com qualificação<br />

transversal trabalham em qualquer<br />

segmento, como profissionais<br />

de pesquisa e desenvolvimento,<br />

técnicos de controle da<br />

produção e desenhistas industriais,<br />

que atuam em várias áreas.<br />

18


Velho era o meu avô! Por: Por: Mauricio Santucci ,Co-fundador do Instituto Potentiate<br />

de Desenvolvimento Comportamental; Membro fundador da Companhia<br />

do Coaching; Coautor dos livros: Você vai ficar sentado aí? ; Fator E. O empreendedorismo<br />

como forma de transformar pessoas e empresas.<br />

Em dezembro completarei 60<br />

anos e não me sinto o velho<br />

que imaginava que seria ao ter<br />

esta idade, tenho algumas pequenas<br />

limitações (joelho, visão) que<br />

se olharmos mais de perto muitas<br />

pessoas com menos idade também<br />

têm.<br />

Qual o motivo dessa “vitalidade”<br />

que não via em meu avô?<br />

Não mergulhei em nenhuma piscina<br />

incubadora de alienígenas<br />

(filme Coccon de Ron Howard<br />

de 1985), tão pouco tomei algum<br />

chá mágico.<br />

Olhando com um pouco mais<br />

de atenção estamos rodeados de<br />

pessoas com a mesma faixa etária,<br />

super-de-bem com a vida.<br />

Na época em que meu avô tinha<br />

os mesmos 59 anos que tenho<br />

(em 1975), ele era velho! Entre os<br />

anos 70 e 80 a expectativa de vida<br />

variou entre 57,6 e 62,5 anos, o<br />

que de alguma maneira devia influenciar<br />

o pensamento das pessoas<br />

daquela época, mas não é só<br />

por estarem “próximos” ao que<br />

era apontado como fim da vida,<br />

que os tornavam velhos.<br />

Vivemos em um mundo mais tecnológico,<br />

mais culto (em termos<br />

de escolaridade), com melhor<br />

qualidade de vida, com avanços<br />

20<br />

na área da medicina (preventiva<br />

e curativa) e com acesso nunca<br />

imaginado a informação.<br />

Para o IBGE a expectativa de vida<br />

para os nascidos em 2019, hoje é<br />

de 80 anos para as mulheres e 73<br />

para os homens.<br />

Nossa evolução, além de serem<br />

físicas são também intelectuais,<br />

culturais e comportamentais,<br />

adquirimos conhecimento e sabedoria<br />

para entendermos esses<br />

dados com qualidade de vida,<br />

buscamos comer de forma mais<br />

saudável, buscamos cuidar do<br />

nosso corpo de maneira melhor<br />

(frequentamos academias) e utilizamos<br />

de cosméticos para retardar<br />

o envelhecimento.<br />

Percebemos que existe vida e vida<br />

produtiva após a aposentadoria<br />

ou se preferirem após aos 60 anos<br />

ou terceira idade.<br />

O termo “Terceira Idade” foi criado<br />

na década de 60 pelo gerontologista<br />

francês Dr. Huet, que<br />

detalhou seu início cronológico<br />

coincidente com a aposentadoria<br />

(entre 60 e 65 anos) e há pouco<br />

tempo a OMS classificou como<br />

jovem a pessoa 18 – 65 anos e de<br />

meia idade: 66 – 79 anos.<br />

Não é só na nomenclatura que<br />

isso ocorre, percebemos um movimento<br />

de pessoas conscientes<br />

de suas forças e capacidades que<br />

buscam aproveitar mais e melhor<br />

do nosso novo conceito de envelhecer,<br />

o rejuvelhecimento.<br />

Que tal rejuvelhecer?<br />

Para o escritor Sérgio Abramoff,<br />

rejuvelhecer é envelhecer com<br />

saúde, lucidez e independência.<br />

É assumir desde cedo a responsabilidade<br />

pelo próprio corpo, para<br />

que a velhice possa ser bem vivida.<br />

Este também é o pensamento<br />

de Jane Fonda, conforme escreve<br />

a doutora em antropologia social<br />

Mirian Goldenberg no livro<br />

“A bela velhice”: a velhice deveria<br />

ser uma coisa planejada com<br />

antecedência emocional, física e<br />

financeira.<br />

Para tanto ressalta a importância<br />

de se ter amigos, do investimento<br />

em planos de aposentadoria e da<br />

necessidade de revisar constantemente<br />

a vida, olhando para trás<br />

“para entender quem você é”.<br />

Não sei quanto a vocês, eu me<br />

cuido!<br />

Como parte do que eu me propus<br />

ser e fazer com a minha vida<br />

de aposentado e de sexagenário,<br />

procurei preparar-me para isso.<br />

Mantenho uma atividade física<br />

regular (caminhadas, academia e<br />

dança de salão), intelectual (leio e<br />

me arrisco em artigos como este),<br />

atuo como Coach em processos<br />

de Coaching e de Mentoring, voltados<br />

para o momento de Transição<br />

para a Aposentadoria, viajo<br />

sempre que possível para encontrar<br />

meus netos e procuro alimentar-me<br />

de maneira saudável,<br />

sem abrir mão do churrasco ou<br />

de uma boa feijoada.<br />

Mais do que isso eu sonho, ou<br />

melhor, eu ponho objetivos para<br />

a minha vida. Para Warley Thomaz<br />

(frei Franciscano Capuchinho<br />

com formação em filosofia<br />

e teologia) “Um homem sem sonhos<br />

é vazio; está morto por dentro”.<br />

E isso é a grande jogada da longevidade,<br />

da força interior, de retardar<br />

a senilidade:<br />

sonhar e ir ao encontro dos seus<br />

sonhos. Não quero dizer com isso<br />

que meu avô não sonhou, creio<br />

que pela bagagem de vida dele,<br />

seus sonhos eram diferentes e o<br />

fator século XXI com todas as<br />

suas modernidades tem seu peso<br />

nessa diferenciação.<br />

Nesta semana interagindo com<br />

um seguidor no Instagram, sou<br />

um sexagenário antenado, falávamos<br />

sobre a aposentadoria, mais


precisamente sobre a vida após a<br />

aposentadoria.<br />

Ele questionou-me sobre o meu<br />

contato com Deus para controlar<br />

minha existência, achei interessante<br />

esse pensamento, não tenho<br />

ou temos esse controle, o que eu<br />

acredito é que por não sabermos<br />

o dia da partida temos que aproveitar<br />

ao máximo a nossa estada,<br />

vivendo intensamente, amando<br />

intensamente, buscando ser feliz<br />

sempre.<br />

Disse em uma palestra que fiz um<br />

Jundiaí (interior de São Paulo)<br />

que chega a ser uma “sacanagem”<br />

conosco se simplesmente deixarmos<br />

que milhões de neurônios,<br />

trilhões de células, 2,5 petabytes<br />

de informações do nosso cérebro<br />

apodrecerem debaixo da terra<br />

depois de mortos.<br />

Temos e precisamos compartilhar<br />

nossa vida e nossa experiência<br />

e o melhor momento para isso<br />

é na nossa “velhice”, quando reunimos<br />

em um momento da nossa<br />

vida a energia e vitalidade com a<br />

sabedoria e a experiência.<br />

Ter a capacidade de administrar<br />

isso é sensacional, sentir a sensação<br />

de atuar como replicante de<br />

suas experiências e de deixar um<br />

legado.<br />

Existem dezenas, centenas de<br />

movimentos ou grupos que se<br />

reúnem para compartilhar, vivenciar<br />

e ou criar oportunidades<br />

para nós, os jovens mais vividos.<br />

Grupos que buscam:<br />

a inclusão digital, a (re)inclusão<br />

no mercado de trabalho, a difundir<br />

as técnicas de melhoria da<br />

qualidade de vida ou até mesmo<br />

o surf para a terceira idade<br />

https://www1.folha.uol.com.<br />

br/cotidiano/2019/01/proje-<br />

to-da-aulas-de-surfe-a-mais-<br />

-velhos-e-com-depressao-<br />

-no-litoral-sul-de-sp.shtml<br />

Projeto dá aulas de surfe a<br />

mais velhos e com depressão<br />

no litoral sul de SP -<br />

17/01/2019 - Cotidiano - Folha<br />

Projeto dá aulas de surfe a<br />

mais velhos e com depressão<br />

no litoral sul de SP Idosos se<br />

reúnem além da praia e trocam<br />

incentivos, conselhos,<br />

convites e receitas<br />

www1.folha.uol.com.br<br />

e que estão a um clique do<br />

nosso computador ou de<br />

uma conversa na esquina.<br />

Dados da OMS indicam que o<br />

percentual de idosos no Brasil<br />

deve chegar a 15% da população<br />

em 2025, chegando a mais de 30<br />

milhões de pessoas na terceira<br />

idade. Alguns vão ainda mais<br />

longe e afirmam que a terceira<br />

idade brasileira vai mais do que<br />

triplicar nas próximas quatro décadas,<br />

de menos de 20 milhões<br />

em 2010 para aproximadamente<br />

65 milhões em 2050.<br />

Como você se imagina na terceira<br />

idade?<br />

Como você pensa viver sua velhice,<br />

de pijamas como meu avô ou<br />

sobre uma prancha aprendendo<br />

as surfar?<br />

Sentada fazendo tricô ou viajando<br />

para conhecer novos lugares?<br />

Não existe certo ou errado, existe<br />

o que é o melhor para cada um,<br />

de acordo com a sua preferência<br />

e escolha, não ficar em casa com a<br />

boca escancarada cheia de dentes<br />

esperando a morte chegar, como<br />

advertiu o Raul Seixas, é bem melhor,<br />

não resta dúvida.<br />

Concluo com um pensamento de<br />

Arthur E. Morgam:<br />

“A preparação para a terceira idade<br />

deve começar no mais tardar<br />

na adolescência.<br />

Uma vida que é vazia de propósitos<br />

até os 65 não irá se tornar<br />

plena na aposentadoria”.<br />

21


O que a neurociência pode ensinar para a área de vendas? Por Carolina Manciola,<br />

sócia diretora da Posiciona Educação & Desenvolvimento.<br />

Muita gente ainda acha que<br />

vender é um dom e que<br />

algumas pessoas simplesmente<br />

nascem com ele.<br />

Quanto mais estudo sobre vendas,<br />

mais percebo a importância<br />

que tem a técnica e a ciência nos<br />

resultados.<br />

Esse foi o pano de fundo que<br />

guiou a live que fiz hoje na Semana<br />

#BoraBaterMeta com um<br />

super parceiro, Claudio Zanutim.<br />

“O desafio é não deixar que a<br />

Neurociência vire moda como fizeram<br />

com a PNL e o Coaching.<br />

Estamos falando de um assunto<br />

sério, profundo, com muito estudo<br />

científico e sobre o qual poucas<br />

pessoas têm propriedade para<br />

falar”, explicou Zanutim. “Cada<br />

segmento tem sua especificidade,<br />

sua linguagem, seus desafios.<br />

Não podemos generalizar que<br />

saber vender é algo que se aplica<br />

a qualquer coisa. Vender avião<br />

é diferente de vender água, que<br />

é diferente de vender produto<br />

alimentício congelado”, complementa.<br />

Existe uma linha mestra que guia<br />

o processo de vendas, mas dois<br />

pontos precisam ser considerados:<br />

(1) esse não é um processo<br />

linear e (2) o tempo e a maneira<br />

de se conduzir cada etapa varia de<br />

negócio para negócio, de cliente<br />

para cliente.<br />

24<br />

O mesmo vale para os treinamentos<br />

de equipes comerciais.<br />

Muitos profissionais que tiveram<br />

sucesso como vendedores<br />

acabam se aventurando a treinar<br />

equipes de vendas acreditando<br />

que sua experiência e alto nível<br />

de energia são suficientes para<br />

promover mudanças consistentes<br />

na plateia.<br />

“Isso também requer muito estudo.<br />

Além de uma experiência em<br />

mercados diversos, quem deseja<br />

treinar equipes de vendas precisa<br />

estudar andragogia, pedagogia,<br />

ciclo de aprendizagem vivencial,<br />

6D’s”, comentam Claudio que<br />

treina equipes de vendas há 32<br />

anos.<br />

Sobre a Neurociência aplicada a<br />

vendas é importante que haja a<br />

compreensão sobre sua utilização:<br />

entender sobre o funcionamento<br />

do cérebro nos ajuda a reconhecer<br />

gatilhos que disparam<br />

padrões de comportamento.<br />

Isso vale para vida e vale para as<br />

vendas.<br />

O que acontece no cérebro quando<br />

batemos metas explica isso. O<br />

que acontece quando nos “acostumamos”<br />

com a baixa performance<br />

também.<br />

“Se você entende como as coisas<br />

funcionam dentro de você, você<br />

pode pelo menos domar”, diz<br />

Claudio que tem como mestres a<br />

Carla Tieppo, o Pedro Calabrez e<br />

a Inês Cozzo.<br />

Outro dado importante para vendas<br />

apresentado pela neurociência<br />

está relacionado aos vieses inconscientes.<br />

De acordo com estudo realizado<br />

na Universidade Carleton, em<br />

Ottawa, Canadá, gostos e aversões<br />

inconscientes levam menos<br />

de 1/20 de segundo para serem<br />

estabelecidos pelo cérebro.<br />

Ou seja, é praticamente impossível<br />

evitar o viés inconsciente<br />

ou preconceito automático. Em<br />

vendas, assim como o vendedor<br />

“julga” o cliente e age de acordo<br />

com seu julgamento, o cliente faz<br />

o mesmo.<br />

Se você tem consciência de que<br />

parte das suas atitudes é determinada<br />

por uma resposta a um viés<br />

inconsciente você pode pensar<br />

porque está agindo da maneira<br />

que está agindo. Esse comportamento<br />

é favorável aos meus objetivos<br />

ou não?<br />

A ideia não é usar a Neurociência<br />

para manipular ou convencer.<br />

“Eu nem gosto da palavra convencer.<br />

Eu gosto da ideia de converter.<br />

Ao converter um cliente eu me<br />

conecto a ele, entendo suas necessidades<br />

e me conecto aos fatores<br />

emocionais que guiam sua<br />

decisão”, explica Zanutim.<br />

Esse bate papo reforçou minha<br />

crença de que vender é uma competência<br />

que pode e deve ser desenvolvida.<br />

Para isso é preciso conhecer sobre<br />

produto, concorrência, cliente,<br />

mercado tendências, psicologia,<br />

pnl, neurociência e o que<br />

mais se conectar às necessidades<br />

do cliente. É preciso se tornar um<br />

especialista em gente.<br />

É preciso também praticar e atuar<br />

protagonizando experiências<br />

memoráveis e positivas.<br />

O vendedor precisa se tornar um<br />

especialista em gente.<br />

O processo de evolução deve ser<br />

constante na vida e na venda.


A liderança feminina e seus potenciais Por: Patrícia Lisboa, head trainer e hacker<br />

comportamental<br />

Ao longo da história do mundo<br />

ocidental, coube aos homens<br />

os papeis principais nas decisões<br />

de mercado, sejam os senhores<br />

feudais na Idade Média ou os donos<br />

das grandes fábricas que surgiram<br />

na Revolução Industrial.<br />

Por um longo período, mitificaram<br />

a ideia de que a mulher não<br />

teria as capacidades necessárias<br />

para ocupar cargos estratégicos<br />

e, por isso, elas acabaram sendo<br />

deixadas de lado em momentos<br />

de grandes decisões.<br />

Essa cultura ficou tão enraizada<br />

que se instalou entre as próprias<br />

mulheres, fazendo-as acreditar<br />

que cabia a elas somente funções<br />

coadjuvantes em vários cenários,<br />

principalmente na política e na<br />

economia.<br />

Nos últimos anos, esses paradigmas<br />

vêm sendo desconstruídos.<br />

Mulheres começaram a ocupar<br />

cargos políticos, assumiram direções<br />

de multinacionais e passaram<br />

a alterar as estatísticas.<br />

26<br />

O resultado desse protagonismo<br />

maior na estruturação da sociedade,<br />

atingiu impactos além dos<br />

sociais. Segundo estudo, realizado<br />

em 2018 pela empresa de consultoria<br />

estadunidense McKinsey<br />

& Company, companhias que<br />

possuem, pelo menos, uma mulher<br />

em seu time de executivos<br />

são mais lucrativas.<br />

A pesquisa sobre diversidade<br />

comparou os gêneros dos funcionários<br />

e os dados financeiros de<br />

700 empresas de capital aberto<br />

de seis países latino-americanos,<br />

sendo eles: Argentina, Brasil,<br />

Chile, Colômbia, Panamá e Peru.<br />

Só nas matrizes brasileiras foram<br />

analisadas 300 organizações.<br />

Este cenário mostrou que quando<br />

as mulheres ocupam cargos de<br />

liderança, as empresas têm 50% a<br />

mais chance de aumentar a rentabilidade<br />

e 22% de crescer a média<br />

da margem Ebitda (indicador<br />

financeiro que apresenta quanto<br />

uma empresa gera de recursos<br />

por meio de suas atividades operacionais,<br />

sem contar impostos e<br />

outros efeitos financeiros).<br />

E, 64% das instituições que possuíam<br />

mulheres em cargos executivos,<br />

entre 2014 e 2018, subiram<br />

a mediana da margem Ebitda em<br />

comparação com 43% que não<br />

possuíam mulheres nesse posto.<br />

Além de quebrar barreiras históricas,<br />

novas barreiras também<br />

estão sendo superadas. Durante<br />

muito tempo os campos automobilístico<br />

e tecnológico, por exemplo,<br />

foram definidos como campos<br />

masculinos.<br />

Mary Barra e Paula Belliza ilustram<br />

a desconstrução desse preconceito.<br />

A norte-americana Mary foi a<br />

primeira mulher a se tornar CEO<br />

de uma montadora global.<br />

Com treinamento especializado e<br />

muita dedicação, ela fez história<br />

na direção da General Motors.<br />

Em reconhecimento dos seus feitos,<br />

em abril de 2004 a executiva<br />

saiu na capa da Times, listada<br />

como uma das 100 pessoas mais<br />

influentes do mundo.<br />

Já na área da tecnologia, o destaque<br />

foi para a angolana Paula<br />

Bellizia.<br />

Em julho de 2015, ela assumiu a<br />

presidência da Microsoft Brasil.<br />

Após três anos e meio liderando<br />

com sucesso, foi promovida a vice-presidente<br />

de Vendas, Marketing<br />

e Operações da Microsoft<br />

América Latina.<br />

O triunfo da liderança feminina<br />

alcança, também, chefias de Estado,<br />

como é o caso da chanceler<br />

alemã Angela Merkel.<br />

Desde 2005 no cargo de líder do<br />

executivo do país.<br />

A Alemanha foi o principal PIB<br />

(Produto Interno Bruto) da Europa,<br />

variando entre a terceira e a<br />

quarta posição do mundo.<br />

O país hoje é a maior referência<br />

na produção de engenharia, sendo<br />

o principal produtor de turbinas<br />

eólicas e tecnologia de energia<br />

solar do mundo.<br />

Tantos nomes e os números mencionados<br />

comprovam como a<br />

mulher contribui para o crescimento<br />

e a inovação em qualquer<br />

área. Principalmente quando ela<br />

acredita em seu potencial, descobre<br />

o que pode ser aprimorado<br />

em si mesma independente de<br />

gênero e investe em seu desenvolvimento<br />

contínuo.


Por que você deveria se interessar pela boa performance da sua equipe? Por Flora<br />

Alves, CLO da SG – Aprendizagem Corporativa, idealizadora do Trahentem®<br />

e uma das maiores especialistas de aprendizagem no Brasil.<br />

Ter equipes de alta performance<br />

é o grande diferencial para<br />

empresas que desejam se destacar,<br />

afinal, como já dizia a expressão<br />

“Uma andorinha só não faz<br />

verão”.<br />

Essa frase se encaixa como uma<br />

luva no mundo corporativo, isso<br />

porque os resultados de uma empresa,<br />

no fim do mês, quase sempre<br />

são definidos pelo desempenho<br />

da equipe.<br />

Ou seja, de nada adianta um gestor<br />

competente e disposto a ultrapassar<br />

metas se seu “time” não<br />

estiver na mesma sintonia e com<br />

o mesmo desejo.<br />

Mas vamos entender melhor o<br />

que significa equipes de alta performance.<br />

Bem, são aquelas que possuem<br />

elevada competência e comprometimento<br />

com as suas atividades<br />

e com a empresa.<br />

São compostas por pessoas que<br />

compartilham da mesma visão,<br />

valores e objetivos, que sabem<br />

unir o que há de melhor em cada<br />

um e, através desse mix de conhecimentos,<br />

bagagens e ideias,<br />

conseguem levar a organização a<br />

melhores resultados.<br />

As equipes de alta performance<br />

estão sempre engajadas e alinhadas<br />

aos objetivos estratégicos da<br />

empresa e às demandas do mercado,<br />

assim, com rumos claros e<br />

muita motivação, estão capacitadas<br />

para trazer os melhores resultados<br />

para a empresa.<br />

São por estes motivos que os<br />

stakeholders internos de uma<br />

empresa, que são representados<br />

pelos colaboradores, gerentes,<br />

proprietários, acionistas, enfim,<br />

precisam se interessar pela boa<br />

performanceda equipe de uma<br />

organização, entendendo antes<br />

quais as características esse grupo<br />

de profissionais precisam ter<br />

(ou desenvolver) para chegar a<br />

esse nível de excelência, como<br />

por exemplo, liderança, autogerenciamento,<br />

multidisciplinaridade,<br />

antecipação, comunicação<br />

assertiva e colaboração.<br />

E desenvolver as competências<br />

de cada colaborador por meio<br />

de treinamentos é uma das ações<br />

que podem despertar as características<br />

que levam uma equipe<br />

a atuar com alta performance.<br />

Nesta conversa, vou deixar como<br />

dica um dos pontos primordiais<br />

que a área de Treinamento & Desenvolvimento<br />

precisa se atentar<br />

ao desenvolver uma atividade de<br />

educação corporativa com este<br />

foco:<br />

elaborar uma estratégia de suporte<br />

a performance.<br />

Além de aumentar a segurança<br />

do funcionário para implementar<br />

os novos conhecimentos, a<br />

iniciativa também evita ruídos de<br />

informações e por consequência<br />

assegura a eficiência do treinamento.<br />

Então quando se leva o suporte à<br />

performance em consideração, o<br />

primeiro passo a ser feito é uma<br />

mudança de mindset.<br />

Ou seja, ao construir uma solução<br />

de aprendizagem é necessário<br />

que o designer instrucional<br />

planeje as etapas de início, meio e<br />

fim, abrindo um espaço na agenda<br />

para a mensuração de resultados.<br />

Esta etapa de avaliar o Retorno<br />

sobre Investimento (ROI) precisa<br />

ocorrer com uma certa frequência<br />

com o objetivo de reforçar a<br />

avaliação do índice de efetividade<br />

do treinamento realizado.<br />

A alta performance é muito mais<br />

do que obter bons resultados na<br />

vida profissional ou alcançar o<br />

sucesso financeiro.<br />

Trata-se de um conjunto de atitudes<br />

que promovem o desenvolvimento<br />

em si mesmo e nas pessoas<br />

a sua volta.<br />

Essa pode ser uma jornada longa<br />

e desafiadora, mas com motivação,<br />

planejamento, informação e<br />

a ajuda da área de Treinamento &<br />

Desenvolvimento, principalmente<br />

após o treinamento, é possível<br />

se tornar um profissional ou líder<br />

de alta performance.<br />

29


Conheça a história de Shirlene Rossi-Kennedy (Ceo) e Ray A. Kennedy (Presidente)<br />

da Pragmatix Language Systems<br />

O<br />

Desenho Instrucional R-K, oferecido pela Pragmatix Language Systems, surgiu da própria necessidade<br />

de sua criadora, Shirlene Rossi-Kennedy (SR-K ou R-K). Descendente de Italianos, Brasileira/<br />

Americana, nascida em Monte Alto, interior do Estado de São Paulo; Shirlene, desde muito jovem, tinha<br />

o desejo de falar Inglês como Língua Estrangeira (EFL), entender as músicas, os filmes, mas por sentir que<br />

seu desenvolvimento era limitado através dos métodos tradicionais, por volta de seus 28 anos, ela decidiu<br />

aprender por conta própria; em seguida, começou a dar aulas de Inglês e como ela, seus alunos também<br />

estavam cansados de não alcançar um resultado satisfatório; outra reclamação frequente era que eles entendiam<br />

e sabiam ler em inglês mas não conseguiam falar o idioma; e foi dai que Shirlene baseada em sua<br />

experiência como aprendiz criou a técnica para desenvolver a fala do idioma das primeiras horas de aula,<br />

sem livros didáticos. Assim Shirlene ensinou centenas de alunos por mais de 18 anos com grande sucesso.<br />

O programa assistia a necessidade de cada um. A partir das primeiras horas de aula os alunos já começavam<br />

a se expor com confiança, e no final os alunos conseguiam criar uma narrativa de 35 a 75 minutos.<br />

Devido ao sucesso alcançado por esses alunos surgiu o slogan “se você não fala Inglês, fala com a Shirlene”.<br />

Era assim que eles introduziam a nova professora aos colegas de trabalho, amigos e familiares.<br />

Quinze anos depois, em 2009, durante seu Mestrado na Universidade do Arizona, em Tucson, E.U.A.<br />

Shirlene começou a desenvolver o seu Desenho Instrucional o qual, em honra à seu pai e à seu esposo,<br />

chamou de Rossi-Kennedy (R-K). Agora, Shirlene está no processo de criar sua própria teoria para o ensino<br />

de Inglês como Língua Estrangeira e pronta para compartilhar<br />

30


Cultura corporativa não é o que você diz, mas o que você faz Por:<br />

Claudio Gandelman, CEO da Auti Books<br />

Poucas vezes se ouviu falar tanto sobre<br />

cultura corporativa, mindset e<br />

a fi n s .<br />

Todo mundo acha que está implantando<br />

uma cultura de meritocracia,<br />

de enxergar o valor nas pessoas, de<br />

remunerar a contento, de criar um clima<br />

saudável e principalmente, voltado<br />

para o resultado.<br />

Na minha visão, e isso é muito particular,<br />

pode-se dizer o que quiser, mas<br />

cultura se constrói não com um papel<br />

na parede ou um mural fofo com missão,<br />

valores, etc.<br />

Cultura se constrói com exemplo. A famosa<br />

frase: “Faça o que eu digo, mas<br />

não faça o que eu faço” é a melhor forma<br />

de construir uma cultura contrária<br />

ao que se prega.<br />

Por exemplo, nos idos dos anos 90, uma<br />

grande indústria de cigarro que tinha o<br />

famoso restaurante da diretoria, anunciou<br />

um corte de custos “profundo”.<br />

Para dar o exemplo, cortou a manteiga<br />

do dito restaurante da camada superior<br />

da cadeia alimentar, mas continuava<br />

servindo lagosta, arroz de açafrão, haddock,<br />

dentre outros acepipes.<br />

Os diretores falavam:<br />

“tá brabo, já cortaram até a manteiguinha”,<br />

e os funcionários faziam piada.<br />

Ninguém ia seguir aquele “corte de<br />

custos” nas suas viagens, almoços corporativos<br />

ou gastos de escritório.<br />

Outro exemplo é em uma empresa em<br />

que trabalhei, uma multinacional conhecida.<br />

Lá se pregava a meritocracia, onde o<br />

Head da empresa dizia que quem fazia,<br />

aparecia e era reconhecido.<br />

Mas os Vice-Presidentes ficavam em<br />

um “aquário” que os outros funcionários<br />

tinham receio de entrar (para não<br />

dizer medo).<br />

Lá, reinava um sujeito que era o melhor<br />

“amigo” da pessoa que mandava<br />

na empresa, mesmo depois de vários<br />

alertas de que o sujeito era odiado e<br />

não tão chegado assim ao trabalho,<br />

mas afeito ao poder.<br />

Esse amigo por trás do chefe agia como<br />

um feitor moderno, disfarçado de gestor.<br />

Depois de anos sofrendo, os funcionários<br />

de uma área fizeram um vídeo do<br />

sujeito sob o fundo do filme a “A Queda<br />

– as últimas horas de Hitler”, dando<br />

ordens de uma forma muito peculiar<br />

aos subordinados.<br />

No final teve que ser demitido. O chefe<br />

de todos descobriu que o sujeito criava<br />

diretorias sem falar nada, promovia<br />

pessoas da sua tropa de choque e fazia<br />

várias outras coisinhas nada meritocráticas.<br />

Ou seja, às vezes as empresas acham<br />

que praticam algo que os funcionários<br />

não estão nem um pouco alinhados.<br />

Por outro lado, cultura não necessariamente<br />

é algo bom para todos, mas<br />

quando funciona, simplesmente funciona<br />

e está alinhado de ponta a ponta.<br />

A Ambev talvez seja um dos melhores<br />

exemplos, 95% das pessoas não querem<br />

viver naquele ambiente, mas os 5% que<br />

gostam, AMAM. Custos enxutos, operação<br />

azeitada, pressão 110% do tempo<br />

e quem for realmente bem vira sócio e<br />

tem a chance de ficar rico.<br />

A mesma coisa para quem trabalha no<br />

mercado financeiro, trabalhei em uma<br />

instituição que trazia à tona o pior das<br />

pessoas.<br />

Todos trabalhavam de olho no bônus.<br />

A sensação é que todo mundo ia trabalhar<br />

com dois objetivos, o primeiro era<br />

não morrer e o segundo, se desse, matar<br />

alguém. Um lugar com algumas das<br />

pessoas mais inteligentes que já conheci,<br />

se trabalhassem na mesma direção<br />

iam ser uma máquina de fazer o dobro<br />

de dinheiro, que já era absurdamente<br />

grande.<br />

Era um inferno, mas se ganhava dinheiro<br />

de verdade.<br />

O preço era alto, mas sempre tem alguém<br />

disposto a pagar. E viver essa cultura<br />

empresarial.<br />

Como já disse anteriormente, uma cultura<br />

se constrói com exemplo, e demora.<br />

Mas ela é top down, no início e depois<br />

tem que estar arraigada na companhia,<br />

em todos os funcionários, do presidente<br />

à recepcionista.<br />

Tive um exemplo que me emocionou<br />

na última semana. Contratamos um<br />

estagiário brilhante, esperto, preparado,<br />

querendo fazer a diferença, mas<br />

ainda sem nenhuma experiência e desconhecendo<br />

a cultura da empresa.<br />

Em determinado momento foi colocada<br />

uma reclamação de uma cliente e o<br />

comentário dele foi: “tem uns clientes<br />

que são muito idiotas, essa aí precisava<br />

de um terapeuta”.<br />

Imediatamente, um outro estagiário o<br />

interpelou e disse:<br />

“aqui a gente não fala assim de cliente,<br />

se ela não está entendendo, a culpa é<br />

nossa que não estamos sabendo explicar”.<br />

Fiquei muito orgulhoso, porque aqui<br />

na Auti Books queremos ter o melhor<br />

atendimento possível e isso passa por<br />

entender e atender ao cliente.<br />

É parte da nossa cultura, dentre várias<br />

outras coisas, mas o mais importante é<br />

que eu sei disso e o estagiário também.<br />

E cada um que trabalha aqui precisa<br />

saber disso.<br />

Tem uma frase que gosto muito: “Confiança<br />

se ganha de escada e se perde de<br />

elevador”, com a cultura empresarial é<br />

a mesma coisa. Demora-se anos para<br />

construir e destrói-se em meses ou<br />

semanas. Basta começarem exemplos<br />

ruins.<br />

Não acredite sempre que te disserem<br />

que a cultura da empresa é boa, algumas<br />

serão boas para você, outras não<br />

terão nenhum fit. Escolha com paixão,<br />

com tesão, com o coração, mas principalmente<br />

pesquise para ver se é o que<br />

você quer da vida. Em algumas culturas<br />

você até consegue se encaixar, em<br />

outras, você vai sofrer todo dia para ir<br />

trabalhar.<br />

35


Tudo novo, de novo! Por: Gabhishak é Mental Trainer, estudou no The Chopra<br />

Center e no Google. Tem atendido profissionais no Japão, Índia, Estados Unidos<br />

e diversos Países europeus.<br />

cérebro, que na maioria das vezes<br />

(pra não dizer sempre) está repleto<br />

de informações e coisas inúteis<br />

acumuladas.<br />

Uma grande empresa fez contato<br />

recente com nossa equipe.<br />

Estava interessada em reduzir o<br />

stress e melhorar os relacionamentos<br />

entre os funcionários.<br />

Tratava-se de uma corporação<br />

bastante acostumada com treinamentos<br />

e cursos corporativos<br />

diversos.<br />

Sabendo disso, logo no primeiro<br />

encontro pedi a sua CEO que evitasse<br />

fazer comparações.<br />

Eu sei que a primeira coisa que<br />

vem à cabeça é a experiência passada,<br />

seja ela positiva ou negativa.<br />

O objetivo foi evitar isso; ao contrário,<br />

eu queria que ela e todos ali<br />

presentes ouvissem atentamente<br />

o que estaria por vir como algo<br />

absolutamente novo e, se possível,<br />

que não fizessem nenhum<br />

juízo de valor antes do momento<br />

adequado.<br />

A meditação deixou de ser algo<br />

reservado aos ambientes mais<br />

exotéricos para entrar com toda<br />

força nas empresas.<br />

As técnicas limpam o organismo<br />

humano, diminuem o stress, reduzem<br />

a ansiedade, melhoram a<br />

saúde, os relacionamentos crescem<br />

e os funcionários ficam mais<br />

alegres e felizes.<br />

Diretores e CEO's encontraram<br />

enfim um caminho para relaxar e<br />

ao mesmo tempo criar, inventar e<br />

raciocinar mais rápido.<br />

Eles tem ficado mais inteligentes<br />

de fato.<br />

O mais importante disso é que,<br />

diferente de muitos treinamentos,<br />

a ciência vem caminhando<br />

lado a lado, descobrindo a cada<br />

dia novos usos e benefícios.<br />

São quase três mil artigos científicos<br />

publicados até está data.<br />

Na minha pesquisa não encontrei<br />

nenhum que falasse mal.<br />

E então, você empresário, está<br />

disposto a fazer algo novo, de<br />

novo?<br />

Deu certo. Consegui mantê-los<br />

comigo por toda a reunião. Infelizmente<br />

não consegui realizar o<br />

treinamento pois já tinha outros<br />

compromissos, mas a mensagem<br />

oculta dessa pequena experiência<br />

foi a importância de deixar pra<br />

trás. De abandonar, soltar.<br />

Esse é um dos maiores benefícios<br />

que a meditação com ênfase nas<br />

técnicas de atenção plena tem<br />

proporcionado ao mundo corporativo.<br />

Ela tem mostrado que<br />

é possível sim dar um 'reset' no<br />

36


Hoje Inteligência emocional é o grande diferencial na busca por emprego<br />

O<br />

mundo vive sob pressão psicológica<br />

a todo momento,<br />

seja na vida pessoal ou profissional.<br />

Tudo está contra o relógio.<br />

É uma correria diária que faz do<br />

ser humano um ser escravo do<br />

tempo. E toda esta situação tem<br />

criado doenças psiquiátricas e lotado<br />

os consultórios médicos.<br />

De acordo com a OMS – Organização<br />

Mundial da Saúde – o Brasil<br />

tem o maior número de pessoas<br />

ansiosas do mundo, atingindo<br />

9,3% de sua população, ou seja,<br />

18,6 milhões de brasileiros.<br />

Um número alarmante e preocupante<br />

para o desenvolvimento<br />

econômico do país.<br />

Ter uma população doente, significa<br />

mais afastamentos no trabalho,<br />

prejuízo para as empresas e<br />

gastos para o governo em saúde,<br />

quando há atendimento.<br />

É um efeito dominó. Mas as exigências<br />

das atividades no trabalho<br />

continuam e o grande diferencial<br />

hoje, na hora da contratação, é<br />

ter resiliência, ou seja, inteligência<br />

emocional. Saber conduzir as<br />

situações difíceis não só no mundo<br />

corporativo como no pessoal,<br />

é essencial.<br />

Se a pessoa não estiver com sua<br />

vida familiar bem, automaticamente,<br />

afetará em seu trabalho e<br />

vice-versa.<br />

Muitas pessoas, sem saberem ao<br />

certo o que significa o termo resiliência<br />

ou inteligência emocional,<br />

têm destacado este tema no currículo<br />

para chamar a atenção do<br />

recrutador.<br />

De acordo com uma pesquisa<br />

realizada por Travis Bradberry e<br />

Jean Greaves, autores do livro Inteligência<br />

Emocional 2.0, apenas<br />

36% das pessoas possuem essa<br />

característica.<br />

A Inteligência emocional é formada<br />

por doze as habilidades.<br />

Confira abaixo:<br />

1.- Autoconsciência das emoções<br />

– É o primeiro passo e consiste em<br />

identificar as próprias emoções e<br />

gatilhos (sentimentos negativos<br />

que remetem a outras fases e situações<br />

da vida e que são reflexos<br />

de traumas, mágoas e marcas deixadas<br />

por algo ou alguém).<br />

2.- Autocontrole das emoções –<br />

Depois de identificadas, é preciso<br />

questionar as emoções, a fim de<br />

compreendê-las.<br />

3.- Orientação para realização –<br />

Significa assumir desafios e colocar<br />

metas para serem desenvolvidas<br />

a cada dia, com o objetivo de<br />

superar os padrões.<br />

4.- Otimismo – Emoções são<br />

contagiosas. Por esse motivo, é<br />

fundamental enxergar o lado positivo<br />

das situações. O otimismo<br />

também é ideal para os relacionamentos<br />

interpessoais, porque<br />

atrai as pessoas.<br />

5.- Adaptabilidade – É saber mudar<br />

e ser flexível quando necessário.<br />

6.- Empatia – Se colocar no lugar<br />

do outro é uma maneira de<br />

identificar as preocupações, sentimentos<br />

e interesses do próximo.<br />

7.- Consciência organizacional<br />

– É a capacidade de assimilar os<br />

grupos de relacionamento e entendê-los.<br />

Tem relação com a<br />

cultura e valores de uma comunidade<br />

ou empresa; por isso a identificação<br />

com os valores organizacionais<br />

é critério para seleção<br />

de candidatos.<br />

8.- Influência – Consiste em gerar<br />

impactos positivos sobre os<br />

outros, bem como convencê-los e<br />

persuadi-los. Geralmente, é consequência<br />

de uma boa liderança.<br />

9.- Treinamento e mentoria – São<br />

atividades que ativam as emoções<br />

positivas e promovem aprendizagem,<br />

conhecimento e desenvolvimento<br />

ao longo prazo, por meio<br />

de suporte, orientações e feedbacks.<br />

10.- Gestão de conflitos – É a habilidade<br />

de usar a sensibilidade<br />

para ajudar o próximo a superar<br />

momentos emocionais tensos,<br />

estressantes e difíceis de resolver.<br />

Consiste em conduzir acordos,<br />

conciliações e solucionar desentendimentos.<br />

11.- Liderança inspiradora –<br />

Transmite sentimentos positivos,<br />

como confiança e senso de propósito,<br />

e é capaz de extrair dos<br />

outros resultados satisfatórios.<br />

12.- Trabalho em equipe – Esses<br />

todos conhecem. É o compartilhamento<br />

das responsabilidades e<br />

recompensas, é ajudar o colega, a<br />

fim de atingir as metas e objetivos<br />

da empresa.<br />

"É bom lembrar que o caminho<br />

para o desenvolvimento da inteligência<br />

emocional não é linear.<br />

É comum ter períodos estagnados<br />

e outros mais acelerados.<br />

Uma dica é se concentrar sempre<br />

na terceira habilidade, a orientação<br />

para a realização, uma vez<br />

que ela ajuda muito na hora de<br />

organizar e executar as tarefas diárias.<br />

É uma base para as habilidades<br />

seguintes", ressalta Tânia.<br />

39


O líder que você se torna é a pessoa que você é - Por: Maria Carolina Santos, Chief<br />

Marketing Officer e Head de Produtos da ConectCar<br />

Hoje, um novo modelo surge em<br />

cada vez mais empresas, em que<br />

o foco é na cultura da organização<br />

e todas as pessoas na cadeia<br />

produtiva são valorizadas.<br />

Nesse contexto, o papel do líder<br />

passa de um chefe para um motivador,<br />

cuja função é empoderar<br />

as pessoas, tomar a posição de<br />

conciliação, buscando soluções a<br />

partir de uma visão compartilhada,<br />

e delegar funções para cada<br />

habilidade específica, extraindo o<br />

melhor de cada indivíduo para o<br />

desafio do momento.<br />

No futuro das organizações, o líder<br />

que você se torna é a pessoa<br />

que você é.<br />

Como diz a famosa frase do pai<br />

da dialética: "a única constante<br />

da vida é a mudança".<br />

Essa afirmativa nunca foi tão verdadeira<br />

quanto no mundo atual.<br />

Estamos em um estágio da sociedade<br />

em que gerações com características<br />

muito ímpares coexistem.<br />

Essa coexistência de pessoas com<br />

focos e ambições tão diferentes<br />

está impulsionando uma grande<br />

mudança nas gestões organizacionais<br />

e, consequentemente, no<br />

papel das lideranças.<br />

Com conceitos diferentes do que<br />

significa ser bem-sucedido, cada<br />

uma dessas gerações tem uma<br />

ideia própria de como deve ser<br />

uma empresa e um ambiente de<br />

trabalho. Dentro desse contexto<br />

multidiversificado, qual é o papel<br />

do líder?<br />

Até pouco tempo atrás, em modelos<br />

de gestão nos quais o objetivo<br />

era ser melhor que a concorrência<br />

e bater metas, o papel do<br />

líder era o de chefia, de recompensar<br />

habilidades consideradas<br />

fortes para o negócio da companhia<br />

e repreender aqueles menos<br />

produtivos.<br />

Nesse modelo, o líder era uma<br />

pessoa em constante exercício do<br />

poder, e a hierarquia da autoridade<br />

mantinha colaboradores e<br />

líderes afastados.<br />

Mas qual será o papel da liderança<br />

nos próximos anos?<br />

Com uma força de trabalho com<br />

presença cada vez maior de jovens<br />

da geração Z, mas ainda<br />

com muitos representantes das<br />

outras gerações, com suas diferentes<br />

motivações, o líder do futuro<br />

caminha para um papel cada<br />

vez mais autêntico.<br />

Isso porque, com tantas variáveis<br />

a ser consideradas na gestão de<br />

uma equipe - lucro, autorrealização,<br />

habilidades específicas, rapidez<br />

da comunicação, etc. - o líder<br />

precisa ser cada vez mais um indivíduo<br />

e menos um cargo.<br />

A motivação do líder não deve<br />

mais partir de objetivos e metas,<br />

tampouco somente da cultura da<br />

empresa, e sim da real intenção<br />

do indivíduo, do que ele mesmo<br />

considera ser sua autorrealização.<br />

O líder que estiver 100% presente,<br />

considerando o ambiente e as<br />

pessoas ao seu redor ao mesmo<br />

tempo que também respeita e<br />

expõe suas próprias vulnerabilidades,<br />

é quem conseguirá encontrar<br />

na sua equipe complementos<br />

para que o grupo todo funcione<br />

em sintonia.<br />

E como fazer isso? É fundamental<br />

que as organizações comecem<br />

a abrir espaços para essas jornadas<br />

de descobrimento.<br />

Passamos a maior parte da nossa<br />

vida dentro de empresas, então<br />

tem que ser dentro das empresas<br />

que essas jornadas acontecem.<br />

40


Ansiedade e burnout: quando transtornos impactam o gestor- Por : Elaine Di Sarno,<br />

psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica; e<br />

Terapia Cognitivo Comportamental<br />

Segundo pesquisa da empresa<br />

de recrutamento Robert Half,<br />

os profissionais brasileiros são os<br />

mais estressados do mundo. A<br />

empresa entrevistou quase 1.800<br />

gestores de RH em 13 países e<br />

constatou que o profissional brasileiro<br />

é o que mais sofre com a<br />

pressão e o excesso de trabalho.<br />

De acordo com a pesquisa, 52%<br />

dos ent<strong>revista</strong>dos reclamaram da<br />

alta carga de trabalho, e 44% sentem<br />

falta do reconhecimento de<br />

seus esforços.<br />

Não é à toa que muitos profissionais<br />

acabam desenvolvendo<br />

transtornos de ansiedade.<br />

Os mais comuns são: transtorno<br />

de ansiedade generalizada, transtorno<br />

de pânico, transtorno obsessivo<br />

compulsivo, transtorno<br />

de estresse pós-traumático, fobia<br />

social e fobias específicas.<br />

42<br />

A posição de liderança demanda<br />

bastante do gestor e este, se não<br />

estiver preparado para lidar com<br />

as demandas e conflitos do grupo,<br />

tende a se desequilibrar, o que<br />

pode ser um dos impulsionadores<br />

da ansiedade.<br />

No entanto, aspectos emocionais,<br />

especialmente a capacidade de<br />

lidar com a inteligência emocional,<br />

impactam bastante.<br />

O gestor deve saber captar, absorver<br />

e conduzir a ansiedade e<br />

a expectativa do grupo, orientando-os<br />

e intervindo quando julgar<br />

necessário.<br />

Na realidade, todos esperam<br />

que um gestor tenha maturidade<br />

emocional (ou “quociente emocional”)<br />

e consiga gerenciar e<br />

controlar sua própria ansiedade,<br />

além de lidar com a ansiedade do<br />

grupo que ele lidera.<br />

Ele é a referência desse grupo, e<br />

uma de suas funções é administrar<br />

essa teia de situações potencialmente<br />

ansiógenas que permeiam<br />

a dinâmica da equipe.<br />

O líder precisa ser capaz de ter<br />

autocontrole, autoconhecimento<br />

e experiência para transmitir<br />

tranquilidade e direção ao grupo,<br />

em todo tipo de situação.<br />

Muitas vezes, só um trabalho<br />

psicoterápico permite que ele se<br />

conheça mais a fundo e se desenvolva<br />

emocionalmente, de modo<br />

a saber lidar com suas próprias<br />

ansiedades e as da equipe.<br />

Se o transtorno de ansiedade não<br />

for tratado, gestor e a sua equipe<br />

podem caminhar para um “naufrágio”.<br />

Neste sentido, ele “afunda” sua<br />

carreira, pois não terá condições<br />

de gerenciar adequadamente as<br />

situações de tensão que certamente<br />

ocorrem no ambiente corporativo.<br />

Daí, além da ansiedade, virá o<br />

sentimento de frustração, decorrente<br />

de uma expectativa não realizada,<br />

de uma sensação de incapacidade<br />

ou de percepção de que<br />

“não sou tão competente quanto<br />

imaginava”.<br />

Para tornar o cenário ainda mais<br />

complexo, vale lembrar que a<br />

imagem de um profissional não<br />

permite tantos “deslizes” como<br />

no âmbito social/pessoal.<br />

O mercado é competitivo, principalmente<br />

no momento em que<br />

vivemos agora, e qualquer erro<br />

ou demonstração de instabilidade<br />

pode acarretar sua substituição<br />

por outro profissional que<br />

tenha mais equilíbrio emocional.<br />

Síndrome de Burnout – o mal do<br />

século XXI<br />

A síndrome de Burnout vem aparecendo<br />

cada vez mais em diversas<br />

profissões, sendo consequência<br />

do excesso ou sobrecarga de<br />

trabalho.<br />

Como o próprio nome diz, a pessoa<br />

se sente literalmente exausta,<br />

esgotada física e psicologicamente,<br />

seja por causa do número de<br />

horas trabalhadas, seja pelo estresse<br />

provocado pelas condições<br />

de trabalho.<br />

O uso crescente de recursos<br />

tecnológicos e da informática<br />

mudou o modo de trabalhar; a<br />

aceleração da velocidade de comunicação<br />

e a integração global<br />

trouxe a demanda por muitas horas<br />

de trabalho em geral sob forte<br />

pressão de desempenho.<br />

Nestas condições surge novamente<br />

a exaustão, caracterizada<br />

pelo desânimo, dificuldade de<br />

raciocínio, ansiedade, preocupação,<br />

irritabilidade, sensação<br />

de incapacidade ou inferioridade,<br />

diminuição da motivação e<br />

da criatividade, aparecimento de<br />

transtornos mentais e doenças físicas.<br />

Já a privação do sono gera a síndrome<br />

de Burnout por vários fatores:<br />

quando o profissional não<br />

dorme o suficiente para ser produtivo;<br />

quando ele faz hora extra<br />

até tarde da noite, prejudicando<br />

a rotina do sono; quando viaja<br />

muito a trabalho para diferentes<br />

Países, desregulando seu relógio<br />

biológico; ou até mesmo quando<br />

muda repentinamente de cargo,<br />

e precisa alterar o turno da tarde<br />

para o turno da noite, por exemplo.<br />

Isso resulta em uma extrema<br />

exaustão, pois o organismo, que<br />

já está habituado com um deter-


minado padrão de sono, sofre um<br />

forte impacto, precisando de tempo<br />

e resistência para se readequar<br />

à nova rotina do profissional.<br />

Uma consequência frequente é<br />

o uso de drogas (álcool, tabaco,<br />

além das drogas ilícitas) como<br />

forma de alívio.<br />

É importante estar alerta a esta<br />

situação que agravará ainda mais<br />

a condição física e mental do indivíduo.<br />

O mesmo pode ser dito da automedicação.<br />

Além das condições adversas e<br />

estressantes de trabalho, algumas<br />

características da personalidade<br />

são consideradas importantes<br />

para o aparecimento da síndrome<br />

de exaustão.<br />

Pessoas muito competitivas, ambiciosas,<br />

com dificuldade para<br />

delegar, absorvendo tudo para<br />

si, fazendo do trabalho sua única<br />

atividade tem maior chance de<br />

desenvolver exaustão.<br />

Por outro lado, pessoas inseguras,<br />

necessitadas de reconhecimento<br />

pelos outros, com dificuldade de<br />

colocar limites e abrindo mão de<br />

suas próprias necessidades também<br />

estão mais vulneráveis ao<br />

Burnout.<br />

dentro da pessoa, e não tanto em<br />

suas condições de trabalho.<br />

Caso aconteça alguma situação<br />

que tenha saído do controle do<br />

gestor, será necessário um esforço<br />

grande e de longo prazo para<br />

que ele tenha nova oportunidade<br />

para mostrar que reviu suas posições<br />

e aprendeu a lidar com suas<br />

próprias ansiedades.<br />

Como já dito, às vezes esse amadurecimento<br />

emocional só é obtido<br />

com um trabalho psicoterápico<br />

específico.<br />

O importante é buscar ajuda ao<br />

menor sinal de que algo não vai<br />

bem.<br />

E o que fazer para prevenir a síndrome<br />

de exaustão?<br />

A primeira e óbvia recomendação<br />

é descanso físico e mental. O<br />

equilíbrio entre o trabalho e as<br />

atividades físicas, de lazer, o encontro<br />

com os amigos e outras é o<br />

primeiro passo. Mudanças de atitudes,<br />

de expectativas, de hábitos<br />

de vida podem também auxiliar<br />

na prevenção.<br />

Nos casos em que a síndrome de<br />

Burnout já está instalada, recomenda-se<br />

buscar auxílio médico<br />

especializado para avaliação do<br />

quadro e orientação quanto ao<br />

tratamento.<br />

Especialmente no caso das pessoas<br />

cujas características de personalidade<br />

as tornam mais propensas<br />

ao Burnout, a psicoterapia<br />

é um complemento importante,<br />

pois o problema está muitas vezes<br />

43


Hackeamento de contas e sites oficiais geram desconfiança em brasileiros – Por:<br />

Marcos Gomes , executivo de segurança da informação<br />

Para proteger usuários, entrará<br />

em vigor a Lei Geral de Proteção<br />

de Dados<br />

O hackeamento da conta do Twitter<br />

de Jack Dorsey, presidente da<br />

rede social, causou rebuliço na<br />

internet nos últimos dias. Tudo<br />

começou por volta das 17h do<br />

dia 30 de agosto, quando diversas<br />

mensagens racistas e antissemitas<br />

foram disparadas no perfil do<br />

CEO.<br />

Imediatamente, o Twitter resolveu<br />

o caso, mas situações desse<br />

tipo têm acontecido com certa<br />

frequência em vários países e plataformas<br />

– Facebook, transporte<br />

público dos EUA, sites de partidos<br />

políticos, etc. – e são motivos<br />

para deixar o brasileiro ainda<br />

mais inseguro quando se trata de<br />

proteção de dados.<br />

Um levantamento da consultoria<br />

Accenture, realizado recentemente<br />

em 13 países, constatou<br />

que dos 1.400 executivos de alto<br />

escalão e 10 mil funcionários de<br />

outros níveis ent<strong>revista</strong>dos na<br />

pesquisa, 77% relataram preocupação<br />

referente a forma que as<br />

empresas possam utilizar suas informações<br />

pessoais.<br />

Outros 76% alegaram temer que<br />

seus dados sensíveis – raça, etnia,<br />

opinião política, religião, filosofias,<br />

orientação sexual, genética,<br />

biométrica e dados relacionados<br />

a saúde – possam ser alvos de ataques<br />

cibernéticos.<br />

De acordo com a publicação Wi-<br />

46<br />

red – especializada em tecnologia<br />

– neste ano ocorreu a maior<br />

violação de dados da história,<br />

em que mais de 800 milhões de<br />

e-mails e senhas foram invadidos<br />

e compartilhados, resultando na<br />

exposição de mais de 12 mil arquivos<br />

com 87 gigabytes de dados.<br />

Foi neste ano, também, que o<br />

Yahoo chegou a um acordo de<br />

US$117,5 milhões após endereços<br />

de e-mails e outras informações<br />

pessoais serem roubadas de<br />

milhões de pessoas.<br />

O Google é outra empresa que<br />

pecou pela falta de transparência,<br />

informação incorreta e ausência<br />

de consentimento válido na<br />

publicidade personalizada e teve<br />

que pagar 50 milhões de euros<br />

aos usuários franceses afetados.<br />

Por último, a Comissão Federal<br />

do Comércio e o Procurador-Geral<br />

de Nova Iorque anunciaram,<br />

recentemente, segundo informações<br />

do escritório de advocacia<br />

DLA Piper, o Google e o<br />

YouTube pagarão um recorde de<br />

US$ 170 milhões para resolver as<br />

alegações de que o YouTube violou<br />

a regra da Lei da Privacidade<br />

Online da Criança (COPAA) ao<br />

coletar informações pessoais das<br />

crianças sem aviso prévio ou consentimentos<br />

dos pais.<br />

A regra da COPPA se aplica aos<br />

operadores de sites ou serviços<br />

on-line direcionados às crianças<br />

menores de 13 anos ou que<br />

tenham conhecimento real de<br />

que estão coletando informações<br />

pessoais de crianças menos de 13<br />

anos. Em 2013, a FTC alterou a<br />

regra da COPPA para criar responsabilidade<br />

por provedores de<br />

terceiros, com redes de anúncios<br />

e plugins que têm conhecimento<br />

real de que estão coletando informações<br />

pessoais de usuários de<br />

outros sites ou serviços on-line<br />

direcionados às crianças.<br />

Nesses casos, o provedor terceirizado<br />

é considerado um serviço<br />

on-line direcionado para as<br />

crianças em virtude de sua coleta<br />

de informações pessoais de usuários<br />

de outros serviços direcionado<br />

a este público específico.<br />

LGPD<br />

Quando se trata de proteção de<br />

dados, o Brasil é um dos países<br />

mais atrasado da América Latina.<br />

Desde 1999, o Chile tem sua lei<br />

vigorando, enquanto em nosso<br />

país a Lei Geral de Proteção de<br />

Dados (LGPD) foi aprovada somente<br />

em agosto de 2018 e a previsão<br />

é que entre em vigência até<br />

o final de 2020.<br />

E desde sua criação tem gerado<br />

dúvidas entre empresas e cidadãos,<br />

que desconhecem os direitos<br />

e as obrigações p<strong>revista</strong>s na<br />

lei.<br />

Em dezembro de 2018, foi editada<br />

a Medida Provisória nº 869,<br />

que prevê a criação da Autoridade<br />

Nacional de Proteção de Dados<br />

(ANPD), responsável pela<br />

fiscalização, advertências, multas<br />

e também pela conscientização<br />

sobre o correto tratamento às informações<br />

pessoais.<br />

O executivo de segurança da informação<br />

na innovativa Executivos<br />

Associados, Marcos Gomes,<br />

alerta que todo o cuidado é pouco<br />

quando se trata de proteção de<br />

dados.<br />

“O Brasil tem um longo caminho<br />

a seguir. É inadmissível ter nossas<br />

informações violadas a qualquer<br />

momento.<br />

Precisamos de uma lei atuante,<br />

para que preservem nossos direitos<br />

como cidadãos. Infelizmente,<br />

por questões meramente<br />

políticas, somos considerados<br />

um país em desenvolvimento, inclusive<br />

em vários estágios, principalmente,<br />

em educação. Temos<br />

competência, mas há necessidade<br />

de uma evolução assertiva e<br />

construtiva em todas as áreas,<br />

para que possamos evoluir e nos<br />

destacarmos”, completa o especialista.


Negócios<br />

As empresas que não estiverem<br />

preparadas para enfrentar a nova<br />

realidade estão com seus dias<br />

contados.<br />

De acordo com uma pesquisa da<br />

Adobe, realizada com cerca de<br />

mil tomadores de decisão de TI,<br />

nos Estados Unidos, a segurança<br />

de dados está no topo da lista de<br />

preocupações destes executivos.<br />

“Embora aqui no país a lei comece<br />

a valer a partir de 2020, muitas<br />

empresas deixaram de fechar<br />

contratos por conta da falta de<br />

garantia da proteção de seus dados”,<br />

conta o executivo.<br />

*Mapear os dados pessoais, identificando<br />

onde são armazenados,<br />

utilizados e transmitidos;<br />

*Manter registros das operações<br />

realizadas com os dados pessoais;<br />

*Treinar os colaboradores internos<br />

e externos sobre o uso dos<br />

dados;<br />

Pode parecer exagero, mas essa é<br />

uma tendência para os próximos<br />

anos.<br />

As empresas irão concretizar seus<br />

negócios somente com companhias<br />

que protegerem não só suas<br />

informações como as de seus<br />

clientes e de seus fornecedores.<br />

“Está nítido que a lei será levada<br />

à sério, principalmente, porque<br />

a multa p<strong>revista</strong> para quem não<br />

respeitar será entre 2% do faturamento<br />

a R$ 50 milhões por infração”,<br />

afirma Marcos, que nos dá<br />

algumas dicas de como se preparar<br />

para a LGPD e evitar as multas:<br />

*Envolvimento da liderança, RH,<br />

TI e jurídico;<br />

*Definir o controlador que tomará<br />

as decisões sobre o tratamento<br />

dos dados;<br />

*Controlar o encarregado (DPO)<br />

que será responsável pela proteção<br />

e comunicação entre os donos<br />

dos dados;<br />

*Atualizar os termos de consentimento<br />

de acessos em linguagem<br />

simples e fácil compreensão;<br />

*Controlar os termos de consentimento<br />

para garantir que todos<br />

os dados utilizados são permitidos<br />

para uso;<br />

47


Sua empresa está pronta para a resolução 4.658 do Banco Central do Brasil? Por:<br />

Carlos Macedo – Executivo de Tecnologia da Informação na innovativa Executivos<br />

Associados<br />

Apesar da resolução do BACEN falar<br />

em “Políticas de Segurança”, fica bem<br />

claro que para atender a todas as exigências,<br />

não estamos falando só de desenvolver<br />

ou validar as Políticas de Segurança<br />

da Informação. É muito mais<br />

que isso, o foco é estabelecer um Plano<br />

de Continuidade de Negócios - PCN.<br />

que o prazo previsto para adequação<br />

não pode ultrapassar 31 de dezembro<br />

2021 e deve ser aprovado pelo BACEN.<br />

Caso contrário, sua empresa terá problemas<br />

em continuar prestando serviços<br />

ao mercado financeiro.<br />

Instituições que já possuem seu PCN<br />

Em 26 de abril de 2018 o Banco Central<br />

do Brasil (BACEN) publicou<br />

a Resolução 4.658, que dispõe sobre<br />

a política de segurança cibernética e<br />

sobre os requisitos para a contratação<br />

de serviços de processamento e armazenamento<br />

de dados e de computação<br />

em nuvem. Estes serviços serão observados<br />

pelas instituições financeiras<br />

e demais organizações autorizadas a<br />

funcionar pelo Banco Central do Brasil.<br />

Todas estas entidades devem implementar<br />

e manter uma política de segurança<br />

cibernética formulada com base<br />

em princípios e diretrizes que assegurem<br />

a confidencialidade, a integridade<br />

e a disponibilidade dos dados e dos sistemas<br />

de informação utilizados até dia<br />

31 de dezembro de 2021.<br />

Segundo o BACEN, a política de segurança<br />

cibernética deve, no mínimo,<br />

contemplar:<br />

I. os objetivos de segurança cibernética<br />

da instituição;<br />

II. os procedimentos e os controles<br />

adotados para reduzir a vulnerabilidade<br />

da instituição a incidentes e atender<br />

aos demais objetivos de segurança cibernética;<br />

III. os controles específicos, incluindo<br />

os voltados para a rastreabilidade da<br />

informação, que busquem garantir a<br />

segurança das informações sensíveis;<br />

IV. o registro e a análise da causa e do<br />

impacto, bem como o controle dos<br />

efeitos de incidentes relevantes para as<br />

atividades da instituição;<br />

O PCN é a base de toda a documentação<br />

de procedimentos e informações<br />

que deve ser mantida por uma organização<br />

e pronta para uso caso ocorra<br />

um incidente, de forma a permitir que<br />

a organização mantenha suas atividades<br />

críticas em um nível aceitável.<br />

Para se ter um PCN, é muito mais<br />

complexo do que apenas estabelecer<br />

políticas, é necessário:<br />

1. Um documento de Escopo de Gestão<br />

da Continuidade de Negócios bem<br />

definido e com aprovação e apoio da<br />

Alta Administração.<br />

2. O desenvolvimento de Políticas de<br />

Segurança clara e objetivas ou uma boa<br />

revisão periodicamente.<br />

3. Designar todos os recursos necessários<br />

e competências para a continuidade.<br />

4. Realizar uma profunda e eficaz análise<br />

de impacto aos negócios e risco,<br />

um dos pontos mais importantes e<br />

complexos para execução, pois todos<br />

os pontos de risco devem ser criteriosamente<br />

analisados e apontados de forma<br />

clara.<br />

5. Estabelecer o processo de Gestão de<br />

Incidentes (Estratégia de Continuidade<br />

e Estrutura de Resposta), mais conhecido<br />

como Change Management (ITIL<br />

- Information Technology Infrastructure<br />

Library).<br />

6. Finalmente, desenvolver o Plano de<br />

Continuidade de Negócios, observando<br />

todos os pontos, necessidades e validar<br />

cuidadosamente todas as ações.<br />

Assim, com um PCN bem estruturado,<br />

é possível atender as exigências do BA-<br />

CEN na resolução 4.658. Lembrando<br />

A instituição que já tem suas políticas<br />

e planos desenvolvidos deve elaborar<br />

relatório anual sobre a implementação<br />

do plano de ação e de resposta a incidentes,<br />

com data-base de 31 de dezembro.<br />

O relatório anual deve abordar:<br />

I. a efetividade da implementação das<br />

ações;<br />

II. o resumo dos resultados obtidos na<br />

implementação das rotinas, dos procedimentos,<br />

dos controles e das tecnologias<br />

a serem utilizados na prevenção e<br />

na resposta a incidentes;<br />

III. os incidentes relevantes relacionados<br />

com o ambiente cibernético ocorridos<br />

no período; e<br />

IV. os resultados dos testes de continuidade<br />

de negócios, considerando cenários<br />

de indisponibilidade ocasionada<br />

por incidentes.<br />

O documento deve ser submetido ao<br />

comitê de risco, quando existente, e<br />

apresentado ao conselho de administração<br />

ou à diretoria da instituição até<br />

31 de março do ano seguinte ao da data-base.<br />

A política de segurança cibernética e o<br />

plano de ação e de resposta a incidentes<br />

devem ser aprovados, documentados e<br />

revisados anualmente pelo conselho de<br />

administração ou, na sua inexistência,<br />

pela diretoria da instituição.<br />

E você, já preparou seu PCN – Plano<br />

de Continuidade de Negócios?<br />

49


Os importantes fatores na busca pela realização profissional e o equilíbrio entre<br />

trabalho e vida pessoal<br />

Estudo feito pela Udemy for Business<br />

mostra que 37% dos ent<strong>revista</strong>dos<br />

classificaram o "bom equilíbrio<br />

entre a vida profissional e pessoal"<br />

como o mais essencial para dar sentido<br />

ao trabalho<br />

São vários os motivos que transformam<br />

um trabalho em uma tarefa prazerosa,<br />

desde afinidade com a área,<br />

conhecimento técnico e estabilidade<br />

emocional até amizade com colegas de<br />

trabalho, horários flexíveis e um bom<br />

salário, entre outros.<br />

Todos esses fatores estão interligados e<br />

associados à busca pela realização profissional,<br />

ou seja, a carreira e o ambiente<br />

corporativo deixar de ser sinônimo<br />

de uma tarefa árdua e passando a significar<br />

uma motivação para continuar<br />

feliz em todos os aspectos, sejam eles<br />

pessoais ou profissionais.<br />

Nesse sentido, algumas perguntas aparecem:<br />

é possível alcançar essa realização?<br />

Existem profissionais que aceitam receber<br />

menos, mas estando em um lugar<br />

compatível com as ideologias?<br />

Balancear a vida pessoal com o trabalho<br />

é realmente possível?<br />

A pesquisa de "Felicidade no Ambiente<br />

de Trabalho 2019", realizada pela<br />

Udemy for Business - novo serviço<br />

B2B da EdTech lançado recentemente<br />

no Brasil - se aprofunda em diversos<br />

aspectos deste contexto, como compatibilidade<br />

de ideologias entre os membros<br />

da equipe, programas de inclusão<br />

e a busca pelo equilíbrio pessoal no<br />

ambiente corporativo.<br />

A ideia da pesquisa é mostrar as nuances<br />

que existem na procura de tornar<br />

o trabalho mais prazeroso, mesmo que<br />

existam dificuldades e desafios no cotidiano.<br />

Um dos dados que mais chamam a<br />

atenção é o que mostra que 37% dos<br />

ent<strong>revista</strong>dos classificaram o "bom<br />

equilíbrio entre a vida profissional e<br />

pessoal" como o mais essencial para<br />

dar sentido ao trabalho, o que reforça<br />

a importância de uma empresa criar o<br />

ambiente ideal para o colaborador se<br />

sentir à vontade para conseguir realizar<br />

as tarefas diárias e poder avançar<br />

em sua carreira dentro daquela organização<br />

- o que acaba se tornando valioso<br />

para a empresa que, com profissionais<br />

mais felizes e em constantes atualizações<br />

de habilidades, acabam retendo<br />

uma equipe que se torna fundamental<br />

para o crescimento do negócio em<br />

questão.<br />

Compatibilidade com as ideologias<br />

Em relação às propostas oferecidas pelas<br />

empresas, grande parte da geração<br />

compreendida pelos Millennials - a<br />

mais nova mão-de-obra, cheia de nuances<br />

próprias, a entrar no mercado de<br />

trabalho - se mostra propensa a mudar<br />

de trabalho caso acreditem nos ideais<br />

do negócio, ainda que haja um corte no<br />

salário.<br />

Esse dado representa 62% dos ent<strong>revista</strong>dos<br />

dentro desta faixa etária e comprova<br />

que, mesmo quando a situação<br />

financeira é posta à prova, a ligação<br />

com o trabalho diário pesa mais e é<br />

levada em consideração ao decidir em<br />

que emprego seguir.<br />

Com isso, além de pessoas mais preparadas<br />

no mercado de trabalho, há a<br />

criação de uma confiança maior entre<br />

empregado e empregador, possibilitando<br />

ao mesmo tempo retornos maiores<br />

para a empresa e para as carreiras individuais.<br />

"Vemos que é cada vez mais importante<br />

para uma empresa disponibilizar<br />

um bom ambiente de trabalho para<br />

suas equipes, e oferecer um treinamento<br />

corporativo faz parte disso. Com a<br />

Udemy for Business, nós vemos que o<br />

aprendizado se torna uma parceria entre<br />

o colaborador e o superior.<br />

Enquanto os chefes têm a possibilidade<br />

de atribuir e selecionar cursos, o<br />

profissional da empresa é encorajado a<br />

explorar seus interesses, aprender matérias<br />

adjacentes e fazer a experiência<br />

de aprender personalizada ao estilo de<br />

cada um", diz Sérgio Agudo, country<br />

manager da Udemy no Brasil.<br />

De qualquer forma, é possível notar,<br />

através da pesquisa da Udemy For Business,<br />

que o mercado de trabalho se<br />

encontra em um momento de evolução<br />

e adaptação, em que o principal não é<br />

mais o dinheiro em si, mas a busca por<br />

um trabalho com ideais éticos e morais,<br />

com a perspectiva de desenvolvimento<br />

profissional, com oportunidade<br />

para todos e com equilíbrio entre trabalho<br />

e vida social para, assim, ser uma<br />

pessoa feliz. "<br />

No fim, tudo está relacionado à felicidade<br />

do funcionário.<br />

Trabalhamos para isso e, muitas vezes,<br />

é possível mudar a carreira e a vida dessas<br />

pessoas", completa Sergio Agudo.<br />

Sobre a Udemy:<br />

Com a missão de melhorar vidas através<br />

da aprendizagem, a Udemy é o destino<br />

para aprendizado online que ajuda<br />

estudantes, empresas e governos a adquirir<br />

as habilidades necessárias para<br />

competir na economia atual.<br />

Mais de 40 milhões de estudantes estão<br />

dominando novas habilidades por<br />

meio de 50.000 instrutores especializados,<br />

ensinando mais de 130.000 cursos<br />

online em assuntos que vão desde Javascript<br />

e Ciência de Dados até Photoshop<br />

e Python.<br />

A Udemy é uma empresa privada e está<br />

sediada em San Francisco, Califórnia,<br />

com escritórios em Denver, Brasil, Índia,<br />

Irlanda e Turquia.<br />

51


Empreendedores digitais chegam a lucrar R$ 100 mil mensais com infoprodutos<br />

Com o avanço da internet – no<br />

Brasil são mais de 116 milhões<br />

de usurários –, o mercado de infoprodutos<br />

é um dos que mais<br />

crescem.<br />

Democrático e com investimento<br />

inicial baixo (comparado aos<br />

outros empreendimentos), esse<br />

nicho é ideal para quem tem boas<br />

ideias. “Não existe nenhum negócio<br />

tão lucrativo quanto o infoproduto.<br />

A escala é praticamente infinita<br />

com variações insignificantes nos<br />

custos.<br />

Basta tempo e dedicação para<br />

compartilhar conhecimento e<br />

transformá-lo em algo que pode<br />

fazer a diferença na vida de outra<br />

pessoa”, declara o CEO & Founder<br />

da TurboMKT, Edson Moreira.<br />

Tendência mundial, o mercado<br />

de infoproduto pode ultrapassar<br />

em 2019 a cifra de R$ 20 bilhões<br />

somente no Brasil, segundo pesquisa<br />

da Digital Adspend 2018 da<br />

IAB Brasil – Interactive Advertising<br />

Bureau.<br />

“Para alcançar o sucesso é preciso<br />

criar um infoproduto que esteja<br />

conectado com a sua paixão.<br />

Falham os infoprodutores que<br />

não focam na transformação das<br />

pessoas e pensam exclusivamente<br />

em ganhar dinheiro.<br />

Nosso foco está nos empreendedores<br />

que levam a sério os negócios<br />

digitais”, revela Moreira.<br />

Os infoprodutos se tornaram a<br />

grande bola da vez para driblar<br />

a crise econômica.<br />

Para este ano, o mercado digital<br />

pretende atingir a marca de R$<br />

20 bilhões em venda de e-books,<br />

cursos online, podcasts, entre outros<br />

Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro<br />

de Geografia e Estatística<br />

–, o número de desempregados<br />

no Brasil no primeiro trimestre<br />

de 2019, foi de 13,4 milhões de<br />

pessoas.<br />

Com as empresas ainda em processo<br />

de recuperação e a falta de<br />

oportunidade no mercado de trabalho,<br />

fizeram com que inúmeros<br />

cidadãos buscassem alternativas<br />

de renda, surgindo assim, diversos<br />

empreendedores por todos os<br />

cantos do país.<br />

52<br />

Foi o que aconteceu com Cristiane<br />

Triunpho Marques, esteticista<br />

com mais de 15 anos de experiência.<br />

Para driblar a crise econômica,<br />

Cristiane decidiu ensinar o que<br />

sabia, por meio das redes sociais.<br />

A busca por uma renda extra começou<br />

de forma simples, com<br />

vídeos feitos pelo celular e distribuição<br />

do conteúdo gratuito. “As<br />

visualizações cresceram, então,<br />

transformei os vídeos em cursos<br />

online.<br />

Naturalmente, veio a necessidade<br />

de aprender mais sobre marketing<br />

digital, já que eu tinha conhecimento<br />

e feedback positivo<br />

dos meus clientes.<br />

Montei uma pequena estrutura<br />

na lavanderia de casa e a evolução<br />

foi rápida”, revela Cristiane,<br />

que possui oito cursos online a<br />

venda, além de ministrar cursos<br />

presenciais em todo o país.<br />

Há três anos, quando lançou o<br />

primeiro curso, Cristiane faturou<br />

em sete dias cerca de R$ 20 mil<br />

e viu a sua página do Facebook<br />

com 600 seguidores passar para<br />

mais de 50 mil. Atualmente, o faturamento<br />

da empresa chega a R$<br />

100 mil mensais.<br />

“Ter uma boa plataforma de vendas<br />

para a comercialização do<br />

negócio é fundamental. Mas não<br />

podem faltar empenho e estudo<br />

sobre marketing digital”, salienta<br />

a esteticista.<br />

A TurboMKT, eleita uma das<br />

três melhores startups de 2019<br />

na categoria Inovação Digital,<br />

pelo Prêmio da ABComm – Associação<br />

Brasileira de Comércio<br />

Eletrônico –, traz como um dos<br />

seus principais diferenciais o programa<br />

de aceleração digital, onde<br />

o usuário (produtor do infoproduto)<br />

preenche uma aplicação e<br />

a equipe da TurboMKT ajuda no<br />

planejamento para a criação do<br />

infoproduto e, assim, conquistar<br />

as primeiras vendas.<br />

“A utilização das nossas ferramentas<br />

é gratuita, sem taxa de<br />

adesão ou mensalidades.<br />

O infoprodutor paga uma taxa de<br />

7,9% sobre o valor de cada venda<br />

transacionada na plataforma<br />

– uma das menores do mercado<br />

– para que mais produtos sejam<br />

lançados, e assim, mais usuários<br />

sejam impactados com o conteúdo,<br />

criando uma enorme corrente<br />

do bem.”<br />

Moreira ainda aconselha que é<br />

preciso muita pesquisa e estudo<br />

para crescer neste mercado, pois<br />

as exigências para o empreendedorismo<br />

digital são as mesmas do<br />

tradicional.<br />

O empreendedor precisa se perguntar<br />

se há alguém disposto a<br />

pagar pelo que ele quer oferecer<br />

e se as vendas serão suficientes<br />

para gerar um lucro que compense<br />

o esforço demandado.<br />

“Se a resposta for negativa ou incerta,<br />

é mais seguro voltar a planejar<br />

e, se necessário, repensar e<br />

inovar o que se tinha em mente,<br />

para evitar prejuízos e frustrações”,<br />

finaliza.


Empresa americana desenvolve projeto piloto de inglês com ex-alunos do Conecta Santos<br />

A<br />

empresa americana Pragmatix<br />

Language Systems fez<br />

parceria com o Instituto Crescer<br />

no desenvolvimento de um projeto<br />

piloto para ensinar ex-alunos<br />

do Conecta Copersucar Santos<br />

a aprenderem a língua inglesa.<br />

Com uma carga horária total de<br />

60 horas, o projeto será realizado<br />

através de uma inovadora metodologia<br />

chamada R-K.<br />

“A metodologia de ensino R-K<br />

(nomeada de acordo com as iniciais<br />

da criadora Shirlene Rossi-<br />

-Kennedy) é baseada em 11 mecanismos<br />

que correspondem às<br />

mais importantes estruturas da<br />

língua inglesa, podendo através<br />

dos seus aprendizados, desenvolverem<br />

novos discursos no idioma<br />

baseados em seus conhecimentos<br />

prévios.”<br />

Aproximadamente 30 candidatos<br />

passaram por um processo seletivo<br />

e quatro pessoas foram escolhidas<br />

para frequentarem as aulas<br />

por um mês.<br />

Já nos primeiros dias de aplicação<br />

da metodologia, os alunos participantes<br />

perceberam diferenças<br />

na aprendizagem em comparação<br />

ao ensino tradicional.<br />

“Eu estou realmente gostando de<br />

viver essa experiência.<br />

Aqui eu consigo, muito além de<br />

54<br />

aprender a língua inglesa, ganhar<br />

mais confiança para falar em público”,<br />

destaca a aluna Silvia Manoela.<br />

Segundo a CEO da Pragmatix<br />

Language Systems Shirlene Rossi-Kennedy,<br />

apesar do processo<br />

de absorção ser mais complexo<br />

no início, todo o aprendizado seguinte<br />

se torna fluido.<br />

“As primeiras dez horas são as<br />

mais difíceis. Pois os alunos, além<br />

de estarem se adaptando a uma<br />

dinâmica completamente diferente,<br />

falam do começo ao final<br />

da aula seguindo uma sequência<br />

organizada de acordo com a Metodologia<br />

R-K.<br />

Uma vez vencida esta etapa, eles<br />

já estão completamente envolvidos<br />

e comprometidos, pois o<br />

desenvolvimento mental e da<br />

fala já estão ocorrendo exponencialmente<br />

e o amadurecimento<br />

emocional já começa também a<br />

se revelar.<br />

A partir desse momento, deve-se<br />

apenas continuar o processo e alcançar<br />

o objetivo que é o domínio<br />

dos onze mecanismos da língua<br />

inglesa que propulsiona a fala”.<br />

Após o período de 30 dias de<br />

aula, durante a formatura da classe,<br />

os quatro alunos selecionados<br />

apresentaram uma habilidade<br />

de comunicação muito superior,<br />

com tempos de resposta mais<br />

ágeis, estruturas melhor elaboradas<br />

e muito mais conforto para se<br />

expressar em público, já que os<br />

mesmos discursaram em inglês a<br />

todos os presentes.<br />

“Foi incrível ver a desenvoltura<br />

destes jovens em tão pouco tempo<br />

e mais ainda, a felicidade deles<br />

em se verem capazes de entender<br />

e se comunicar por meio de um<br />

idioma universal e que até então<br />

parecia uma possibilidade inatingível.<br />

Este é o verdadeiro sentido<br />

de inclusão e equidade, quando<br />

do todos são capazes de fazer<br />

parte de um mesmo mundo que<br />

é de um mesmo tamanho para<br />

todo mundo”, destaca a diretora<br />

técnica do Instituto Crescer – Luciana<br />

Allan.<br />

Como análise final do trabalho,<br />

Shirlene faz uma excelente avaliação<br />

do projeto piloto. “Os alunos<br />

do projeto piloto em Santos<br />

venceram todas as etapas com<br />

coragem, determinação, alegria,<br />

competência e gratidão.<br />

Trabalhar com eles foi uma experiência<br />

inesquecível para mim e<br />

estarão eternamente no meu coração,<br />

pois com cada um deles, eu<br />

aprendi também”, afirma.<br />

“Sou muito grata ao Diego Andrade<br />

que nos assistiu de forma<br />

incomensurável nesta trajetória<br />

e ao Instituto Crescer pela oportunidade<br />

e espero que possamos<br />

crescer ainda mais juntos.<br />

Não poderia, entretanto, finalizar<br />

sem agradecer a cidade de Santos<br />

que nos recebeu com tanto carinho.<br />

Em alguns momentos, estando<br />

fora do Brasil, nos esquecemos<br />

do que é o calor humano<br />

e aqui em Santos me identifiquei<br />

tão profundamente com esse sentimento.<br />

Desejamos a todos paz,<br />

saúde, alegria e prosperidade,<br />

sempre”, completa Shirlene.<br />

Sobre a Professora<br />

· Brasileira/Americana;<br />

· Aprendeu a falar a língua inglesa<br />

por conta própria aos 28 anos;<br />

· Adquiriu um histórico de sucesso<br />

ensinando profissionais a falar<br />

Inglês nas primeiras horas, sem<br />

livros didáticos convencionais,<br />

por mais de 18 anos (BR, EUA);<br />

· Descobre que o seu trabalho<br />

implementa teorias importantes<br />

(Mestrado 2013 / Universidade<br />

do Arizona);<br />

· Reconhecimento pelas Universidades<br />

do Arizona e Pensilvânia<br />

onde fica o centro de estudos da<br />

teoria do desenvolvimento mental;<br />

· Desenvolveu sua própria metodologia<br />

chamada Rossi-Kennedy


(R-K), que conta com um desenho<br />

instrucional/método e sistema<br />

de avaliação únicos no mundo<br />

(Patente Intelectual Pendente)<br />

· Abriu sua própria empresa:<br />

Pragmatix Language Systems,<br />

para treinar em 60 horas, pessoas<br />

em todo o mundo a falar o idioma.<br />

55


Com metodologia diferenciada, Via Certa é opção de negócio no ramo de<br />

educação profissionalizante<br />

Marca busca expansão por<br />

todo Brasil, atualmente são<br />

cerca de 30 unidades<br />

Criada em 2012, em Birigui (interior<br />

de São Paulo), a Via Certa<br />

é uma franquia especializada<br />

em educação profissionalizante.<br />

Conduzida pelos sócios, Décio<br />

Marchi Junior, Jilo Shimada, e<br />

André Marchi de Oliveira, a marca<br />

já nasceu com o pé no franchising.<br />

"Eu e o Jilo éramos franqueados<br />

há mais de 20 anos de uma empresa,<br />

na qual, após uma mudança<br />

de direção, deixou a desejar em<br />

respaldo e know-how, e acabou<br />

perdendo a sua essência. Estávamos<br />

muito insatisfeitos, e então<br />

resolvemos nos unir e criamos a<br />

nossa própria marca:<br />

a Via Certa. Em pouco tempo<br />

convidamos o André para fazer<br />

parte do time e com união da expertise<br />

de nós três, demos início<br />

ao negócio", explica Décio, presidente<br />

da rede.<br />

Foram dois anos desenvolvendo<br />

a marca.<br />

O período deu vida aos produtos,<br />

metodologia, manuais, sistema<br />

de gestão, padronização do sistema<br />

de ensino, entre muitos outros<br />

detalhes, que são sucesso no<br />

mercado hoje.<br />

Logo, em 2014, a primeira unidade<br />

surgiu, e pouco a pouco a<br />

marca foi conquistando seu espaço;<br />

atualmente são cerca de 30<br />

unidades espalhadas pelo Brasil.<br />

Sistema de ensino<br />

A Via Certa oferece mais de 30<br />

opções de cursos nas áreas de<br />

Administração e Negócios, Indústria<br />

e Energia, Informática,<br />

Línguas, Preparatório, Saúde, Beleza<br />

e Estética.<br />

Décio ressalta que dentro de cada<br />

área os cursos estão sempre sendo<br />

atualizados, e conforme a demanda<br />

dos franqueados, tantos<br />

outros são criados.<br />

Neste ultimo caso, "Analisamos<br />

a aceitação pelo mercado e se viável,<br />

o mesmo é desenvolvido e<br />

testado em uma unidade piloto<br />

para depois fazer parte do nosso<br />

portfólio, que fica à disposição de<br />

toda a rede", explica.<br />

Com uma metodologia diferenciada,<br />

a Via Certa conta com um<br />

sistema de ensino híbrido que<br />

mescla a disciplina entre aulas<br />

por uma plataforma online - em<br />

que apresenta uma série de lições<br />

e explicações, e com especialistas<br />

da área.<br />

Além disso, os cursos acompanham<br />

as características de cada<br />

aluno, o preparando para aproveitar<br />

totalmente o seu aprendizado<br />

através de um ensino individualizado,<br />

conforme o seu ritmo.<br />

"Essa metodologia permite que<br />

o franqueado não necessite esperar<br />

a formação de turma para<br />

colocar o aluno em sala de aula,<br />

e ao mesmo tempo também não<br />

desmotiva o aluno somente com<br />

aulas individuais, ele tem o momento<br />

em que pode interagir<br />

com a turma em aulas vivenciais<br />

e prática aquilo que aprendeu na<br />

plataforma", explica o presidente.<br />

Modelo de negócio<br />

Com foco em cidades acima de<br />

20 mil habitantes, a franquia oferece<br />

três modelos de negócio que<br />

variam conforme o número da<br />

população: O modelo de negócio<br />

"Pequeno Porte" é oferecido para<br />

cidades de até 20 mil habitantes,<br />

e tem o investimento inicial<br />

de R$130.573. Já a modalidade<br />

"Médio Porte", é destinada à municípios<br />

com até 50 mil pessoas,<br />

e tem o investimento inicial de<br />

R$151.125.<br />

Por fim, há a modalidade "Grande<br />

Porte", na qual abrange cidades<br />

acima de 100 mil pessoas e<br />

exige investimento de R$190.624.<br />

Os valores de faturamento são de:<br />

R$40 mil, R$70.800 e R$94.750,<br />

respectivamente.<br />

Entre as principais facilidades e<br />

benefícios oferecidos ao franqueado,<br />

André Marchi, o diretor de<br />

operações, assegura oferecer toda<br />

assessoria e suporte necessário<br />

para implantar e operar a franquia,<br />

porém alerta dizendo que<br />

o franqueado precisa estar ciente<br />

de que todos os processos devem<br />

ser seguidos à risca para garantir<br />

a padronização da marca e também<br />

a alta performance da unidade.<br />

Para ser um franqueado, André<br />

ressalta que duas características<br />

são necessárias:<br />

ter perfil comercial e noções básicas<br />

como gestor.<br />

E explica que o processo de seleção<br />

é simples: "Nós fazemos uma<br />

ent<strong>revista</strong> inicial e depois avaliamos<br />

perfil do investidor, caso<br />

aprovado pela diretoria, ele dá<br />

início às atividades", orienta.<br />

Foco na expansão<br />

Com o desejo de expandir ainda<br />

mais pelo país, a Via Certa já<br />

traçou seu plano de expansão até<br />

para 2020.<br />

Segundo Jilo, diretor de expansão,<br />

a expectativa é de que a rede<br />

termine 2019 com 50 unidades<br />

vendidas e para 2020, a promessa<br />

é de atingir 100 unidades em<br />

operação.<br />

Para isso, Jilo já mapeou os lo-<br />

57


cais de maior interesse para a Via<br />

Certa. "Estado de São Paulo, Paraná,<br />

Mato Grosso do Sul, Mato<br />

Grosso, Goiás, Minas Gerais, estão<br />

no nosso foco.<br />

Mas claro, se surgir candidatos<br />

em outros Estados não iremos<br />

descartar a oportunidade", conta.<br />

Ações de reforço<br />

Certa sempre foi ter a liderança<br />

absoluta em todas as cidades.<br />

"Em relação ao cenário nacional<br />

a posição é mais discreta, o que<br />

fortalece a nossa ideia de crescimento<br />

por FDA para ter a liderança<br />

de mercado até 2025 no<br />

indicador de número de alunos<br />

matriculados na rede", finaliza.<br />

Para concretizar o plano, o responsável<br />

pela expansão revela<br />

que algumas ações já estão sendo<br />

colocadas em práticas.<br />

"Estamos criando novos mecanismos<br />

de treinamento e suporte,<br />

com utilização da tecnologia,<br />

para que independente do local<br />

onde o franqueado estiver ele tenha<br />

o melhor suporte e acompanhamento.<br />

Fora isso, estamos buscando<br />

FDA's em todo o território nacional<br />

para centralizar a expansão e<br />

principalmente para que o atendimento<br />

ao franqueado seja mais<br />

próximo e tenha essa questão<br />

mais humanizada; entendemos<br />

a importância do olho no olho",<br />

relata..<br />

Líder de mercado em 80% das cidades<br />

em que atua, a meta da Via<br />

58


62<br />

FEIRA DO EMPREENDEDOR: SAIBA O QUE VEM NA EDIÇÃO 2019<br />

Maior evento de empreendedorismo<br />

do Brasil será<br />

realizado de 5 a 8 de outubro no<br />

Anhembi<br />

Com o tema “Empreender é para<br />

todos”, o Sebrae-SP prepara o<br />

maior evento de empreendedorismo<br />

do Brasil repleto de novidades.<br />

A edição de 2019 da Feira do<br />

Empreendedor, que já está com<br />

as inscrições abertas, terá programação<br />

especial nos quatro dias e<br />

novas experiências para quem já<br />

empreende ou para quem gostaria<br />

de abrir o próprio negócio<br />

ainda neste ano. Serão 45 mil m²<br />

de oportunidades e uma expectativa<br />

de 150 mil visitantes.<br />

Entre as novidades de 2019 está a<br />

arena “Empreender é para todos”,<br />

que terá capacidade para 300 pessoas.<br />

O objetivo do espaço é mostrar a<br />

diversidade do empreendedorismo<br />

e expor diversos casos de sucesso.<br />

Haverá também um novo<br />

espaço dedicado exclusivamente<br />

ao empreendedorismo feminino,<br />

focado em trabalhar as principais<br />

questões empreendedoras deste<br />

público.<br />

Para quem gosta de jogos de escape,<br />

o evento vai oferecer sete<br />

salas com dois modelos de jogos:<br />

um para quem já possui um negócio<br />

e outro para quem pensa<br />

em empreender. A ideia é trabalhar<br />

todos os desafios do dia a dia<br />

do empreendedor.<br />

Somente aqueles que desenvolverem<br />

os comportamentos empreendedores<br />

adequados aos jogos<br />

é que conseguirão escapar, isto é,<br />

ter êxito.<br />

Sucesso nas edições anteriores<br />

da Feira, as lojas modelo estão de<br />

volta.<br />

Desta vez o público terá a oportunidade<br />

de conhecer o dia a dia<br />

de uma pizzaria e um pet shop de<br />

sucesso em espaços de 280m².<br />

A pizzaria vai abordar praticamente<br />

todos os modelos de negócios<br />

que existem, tais como delivery,<br />

balcão, rodízio, à lá carte,<br />

entre outros.<br />

O pet shop, por sua vez, trará<br />

questões como lucratividade no<br />

banho e tosa, orientação jurídica<br />

e comercial, higiene e cuidados<br />

com os animais, bem como painéis<br />

com empresários e palestras<br />

de grandes nomes do setor.<br />

Ambos também vão trabalhar aspectos<br />

importantes de gestão, tais<br />

como planejamento, inovação,<br />

formação de preço, estoque etc.<br />

Outra novidade em 2019 é o espaço<br />

destinado aos negócios em<br />

casa.<br />

Hoje em dia, muitas pessoas<br />

aproveitam a garagem, um quarto<br />

e até transformam a própria<br />

cozinha para dar luz a um empreendimento.<br />

Pensando nisso, o Sebrae-SP<br />

irá expor quatro modelos<br />

de negócio que são perfeitamente<br />

viáveis e comumente procurados<br />

por novos empreendedores:<br />

barbearia/salão de beleza; minifábrica<br />

de bolos; negócios online;<br />

e um espaço de eventos, que envolve<br />

desde a produção cerimonialista<br />

até o trabalho de um DJ<br />

ou bartender.<br />

Os visitantes interessados participarão<br />

de uma dinâmica que<br />

envolve vários pontos-chaves da<br />

gestão de um negócio, tais como<br />

atendimento, marketing digital,<br />

gestão de preço e estoque, tudo<br />

em formato de gincana com profissionais<br />

do Sebrae-SP.<br />

Depois farão a imersão nos espaços<br />

de negócios em casa, seguido<br />

por orientações sobre formalização<br />

e linhas de crédito para a viabilização<br />

do negócio.<br />

Para o gerente de relacionamento<br />

do Sebrae-SP, Alexandre Robazza,<br />

o público poderá esperar uma<br />

Feira do Empreendedor 2019<br />

ainda mais completa que as edições<br />

anteriores.<br />

“A Feira terá como principais<br />

norteadores a geração de negócios<br />

para os pequenos empreendedores<br />

e oportunidades para<br />

quem pensa em abrir o próprio<br />

negócio, demonstrando que empreender<br />

é para todos.”<br />

FEIRA DO EMPREENDEDOR<br />

2019<br />

Quando: de 5 a 8 de outubro de<br />

2019, das 10h às 20h<br />

Onde: Pavilhão de Exposições<br />

Anhembi – Av. Olavo Fontoura,<br />

1029, São Paulo, SP


Dicas para escolher o melhor plano de saúde para sua empresa Por: Leandro Almeida é<br />

fundador e diretor da DynamicCare Benefícios ,Formado em comunicação e marketing,<br />

Pós-graduado em Seguros e Resseguros, especialista em vendas consultivas e<br />

legislação de saúde, o executivo atua no mercado de saúde suplementar há 20 anos.<br />

Um dos benefícios mais importantes<br />

para os colaboradores<br />

é o plano de saúde e ele<br />

representa uma fatia importante<br />

da folha de pagamento algo em<br />

torno de 8% a 15%.<br />

Por isso é muito importante que<br />

você, gestor de RH e empresário,<br />

escolha corretamente qual das<br />

opções existentes no mercado<br />

atenderá melhor as necessidades<br />

do seu público interno.<br />

Trata-se de um processo complexo,<br />

mas que se for realizado<br />

da forma correta pode enxugar e<br />

muito os custos de sua empresa e<br />

ainda atender a expectativa dos<br />

colaboradores.<br />

Primeiramente, é preciso considerar<br />

e avaliar as diferenças entre<br />

medicina de grupo, com operação<br />

médica verticalizada, seguradora,<br />

cooperativa e operadoras<br />

de saúde.<br />

Feito isso, chegou a hora de avaliar<br />

a rede credenciada de atendimento<br />

e os diferenciais de serviços<br />

oferecidos nos produtos.<br />

Também é fundamental mapear<br />

as necessidades de seus funcionários<br />

– características geográficas<br />

de sua empresa, perfil do público<br />

interno, perfil epidemiológico e<br />

casos crônicos, gestantes, etc. - e<br />

66<br />

adequar o modelo de gestão de<br />

acordo com essas particularidades.<br />

Algumas dicas na hora da escolha:<br />

buscar uma prestadora que<br />

possa verticalizar a gestão do sinistro,<br />

que tenha programas de<br />

controle em seu aparato de produtos<br />

e serviços, ofereça mecanismos<br />

de controle de sinistro e<br />

qualidade de vida.<br />

Além disso, opte por um contrato<br />

que possua cláusulas flexíveis<br />

de acordo com a performance de<br />

utilização dos serviços<br />

Como “dica de ouro” posso sugerir<br />

que, no momento da contratação<br />

do benefício saúde, o gestor<br />

estipule modelos e gatilhos<br />

de controle para a utilização do<br />

plano, tais como coparticipação,<br />

limitadores de procedimentos,<br />

meritocracias e contratos flexíveis.<br />

Uma opção muito vantajosa é<br />

buscar por produtos regionais/<br />

nacionais e, se possível, dividir os<br />

contratos entre duas operadoras,<br />

a depender do tamanho da empresa<br />

e de sua localidade.<br />

Caso a empresa já tenha contratado<br />

o serviço de benefício saúde,<br />

mas ele não está atendendo<br />

seu público interno de forma<br />

positiva, o gestor pode solicitar<br />

um redesenho do contrato atual,<br />

junto à operadora, e negociar<br />

novas condições e adequações do<br />

produto e abrangência. Também<br />

é possível readequar os valores<br />

do contrato e, até mesmo, redesenhar<br />

modelos de elegibilidade.<br />

Para otimizar ainda mais o serviço,<br />

o gestor de RH pode criar<br />

programas de conscientização<br />

para que o seu público interno<br />

tome conhecimento de todas as<br />

particularidades de seu benefício<br />

saúde. Isso ajuda a minimizar o<br />

desperdício e pode apresentar, de<br />

forma clara, todos os itens disponíveis,<br />

gerando maior satisfação<br />

no usuário.<br />

Um dos maiores erros que os gestores<br />

cometem ao contratar o plano<br />

de saúde para seus colaboradores<br />

é, justamente, não realizar<br />

um mapeamento adequado para<br />

entender quais são as reais necessidades<br />

do seu público interno,<br />

escolher o plano pelo baixo custo<br />

e não pela oferta de um serviço<br />

de qualidade.<br />

O valor é importante, mas não é<br />

o principal quesito a ser avaliado<br />

no momento de contratar um<br />

plano de saúde.<br />

Os gestores e empresários precisam<br />

compreender que o maior<br />

ativo de uma empresa, sem nenhuma<br />

dúvida, são as pessoas e<br />

principalmente suas habilidades<br />

e diferenciais que, juntos, podem<br />

favorecer a corporação de inúmeras<br />

maneiras.<br />

Por fim, gostaria de ressaltar que<br />

a realização de uma boa gestão da<br />

saúde e um controle assertivo da<br />

sinistralidade são essenciais para<br />

todas as empresas que buscam<br />

um serviço de qualidade, sem<br />

comprometer a saúde financeira<br />

do seu negócio!


68


55% dos brasileiros já se frustraram na carreira por conta de idioma<br />

Uma pesquisa realizada pelo aplicativo<br />

de idiomas Babbel e pela<br />

startup Estudante Herói, com<br />

mais de 1.500 brasileiros, registrou<br />

que 55% dos ent<strong>revista</strong>dos<br />

já vivenciaram uma frustração<br />

profissional por não falarem uma<br />

língua estrangeira.<br />

A sensação de impotência e vergonha<br />

foi apontada por 52%,<br />

que também disseram acreditar<br />

ser possível conquistar melhores<br />

cargos ou o emprego desejado se<br />

tivessem fluência em outros idiomas.<br />

Entre os ent<strong>revista</strong>dos, 98% acreditam<br />

que a fluência em uma língua<br />

estrangeira ajudaria no desenvolvimento<br />

profissional.<br />

Para 59%, a maior conquista, graças<br />

ao domínio de um segundo<br />

idioma, seria “um trabalho no exterior”.<br />

Em segundo lugar (26%),<br />

ficou a resposta “um trabalho na<br />

empresa dos sonhos”.<br />

De fato, alguns países apresentam<br />

escassez de mão de obra qualificada.<br />

Na Alemanha, por exemplo,<br />

estima-se que há mais de 700<br />

mil vagas abertas.<br />

Por isso, a maior potência europeia<br />

tem incentivado a imigração<br />

de profissionais. As áreas que<br />

mais importam mão-de-obra são<br />

as de saúde, engenharia e tecnologia<br />

da informação.<br />

Segundo a pesquisa Babbel & Estudante<br />

Herói, engenheiro, médico<br />

e professor são as profissões<br />

dos sonhos da maioria dos ent<strong>revista</strong>dos.<br />

Essas posições mais tradicionais<br />

requerem fluência em alemão.<br />

Contudo, outras mais modernas,<br />

como marketing, publicidade e<br />

design, muitas vezes têm como<br />

requisito linguístico apenas o domínio<br />

de inglês.<br />

Berlim, capital da Alemanha, e<br />

Dubai, nos Emirados Árabes, são<br />

exemplos de cidades com grande<br />

demanda de profissionais internacionais<br />

e que usualmente adotam<br />

o inglês como idioma oficial<br />

nas empresas.<br />

O governo alemão até criou o<br />

portal multilíngue Make it in<br />

Germany para informar sobre<br />

quem está apto ou não a mudar<br />

de país e como iniciar uma carreira<br />

internacional dos sonhos no<br />

país.<br />

Ainda assim, qualificação não é<br />

um problema para os brasileiros.<br />

O grande obstáculo é o domínio<br />

em um segundo idioma. Em<br />

um país no qual apenas 5% têm<br />

algum conhecimento em língua<br />

inglesa, segundo o British Council<br />

(Consulado Britânico), dominar<br />

um idioma estrangeiro é uma<br />

vantagem poderosa no mercado<br />

de trabalho nacional e a catapulta<br />

que lança o profissional para o<br />

mesmo nível daqueles de países<br />

de primeiro mundo.<br />

“Isso porque a fluência está diretamente<br />

ligada à percepção<br />

de profissionalismo e expertise<br />

– mesmo que isso não condiga<br />

com a realidade”, comenta Vitor<br />

Shereiber, poliglota brasileiro e<br />

linguista do aplicativo de idiomas<br />

Babbel, em Berlim, na Alemanha.<br />

“Atualmente, falar vários idiomas<br />

praticamente determina o futuro<br />

profissional.<br />

O inglês é mandatório para trabalhar<br />

em qualquer empresa internacional<br />

porque permite a<br />

comunicação com profissionais<br />

de qualquer lugar do mundo.<br />

Aprender outras línguas, como<br />

o português, no meu caso, permite<br />

quebrar barreiras culturais,<br />

expandindo, também, horizontes<br />

pessoais”, explica Daniel Voss, sócio<br />

fundador da Estudante Herói,<br />

startup brasileira que imprime<br />

material acadêmico gratuitamente<br />

para universitários e possibilita<br />

a comunicação entre empresas e<br />

o público jovem. Daniel é alemão,<br />

mas reside no Brasil.<br />

69


Como se destacar na carreira de rh? Por: Mariana Dias, CEO e Cofundadora da<br />

Gupy<br />

Se você trabalha na área de Recursos<br />

Humanos, já deve ter<br />

lido ou ouvido falar sobre a importância<br />

estratégica adquirida<br />

pelo setor nos últimos anos.<br />

Também sabe que crescer na carreira<br />

de RH pode ser difícil em<br />

um mercado tão concorrido, não<br />

é verdade?<br />

Para se diferenciar na empresa,<br />

além das qualificações técnicas,<br />

a sua atitude e o seu comportamento<br />

fazem toda a diferença.<br />

Mas não pense que trabalhar em<br />

uma grande companhia é o ápice<br />

do sucesso.<br />

Você pode ter sucesso profissional<br />

e crescer junto com uma pequena<br />

ou média empresa.<br />

Neste artigo, vou ajudar você a<br />

desenvolver uma estratégia para<br />

crescer na carreira de RH e, consequentemente,<br />

trazer resultados<br />

positivos para a empresa em que<br />

atua.<br />

Como crescer na carreira de RH?<br />

Entender e compartilhar a cultura,<br />

a missão e os valores da empresa<br />

é o primeiro passo para tornar<br />

os seus dias mais produtivos<br />

lá dentro.<br />

Quando o profissional e toda a<br />

equipe estão engajados, os resultados<br />

aparecem facilmente.<br />

Isso auxilia na evolução da empresa<br />

e, é claro, na sua também.<br />

Desenvolver o trabalho em equipe<br />

é fundamental para o crescimento<br />

individual, principalmente<br />

na área de Recursos Humanos,<br />

na qual os erros prejudicam outras<br />

pessoas.<br />

Portanto, participe de um time<br />

que mantenha um bom clima interno<br />

e tenha atitudes para reforçar<br />

esse sentimento.<br />

Pessoas felizes têm a mente aberta<br />

para novas ideias, tanto para<br />

criá-las quanto para recebê-las e<br />

executá-las.<br />

Quais ações podem ser tomadas?<br />

Ter criatividade e proatividade<br />

são duas ferramentas essenciais<br />

para se destacar no setor.<br />

Com tantas atribuições pertinentes<br />

ao dia a dia do RH, criar soluções<br />

criativas para o desenvolvimento<br />

das tarefas com o mínimo<br />

de retrabalho e dentro do prazo é<br />

uma atitude louvável.<br />

Não se acomodar e sugerir novas<br />

ideias fazem o diferencial em<br />

conjunto com a criatividade.<br />

Outra ação fundamental é desenvolver<br />

sua inteligência emocional.<br />

Quando algo não acontecer conforme<br />

o esperado, mantenha a<br />

calma e tente transmitir esse sentimento<br />

aos envolvidos.<br />

Outra dica é se afastar um pouco<br />

e pensar em uma solução para o<br />

problema.<br />

Dessa forma, será capaz de resolvê-lo<br />

sem afetar o clima interno e<br />

os relacionamentos.<br />

Pessoas com a inteligência emocional<br />

desenvolvida são cada vez<br />

mais reconhecidas no ambiente<br />

de trabalho<br />

Além da inteligência emocional,<br />

mostrar comprometimento, seja<br />

com horários, tarefas e com a<br />

equipe, gera confiança e credibilidade.<br />

Não perca a oportunidade<br />

de crescimento na carreira de RH<br />

por nunca chegar na hora marcada.<br />

Os profissionais de Recursos Humanos<br />

são exemplos para os demais,<br />

leve isso como incentivo.<br />

Por último, mas não menos importante,<br />

não basta você crescer<br />

na carreira de forma isolada enquanto<br />

toda a empresa precisa do<br />

mesmo incentivo para que a organização<br />

evolua.<br />

Pesquise sobre cursos, palestras,<br />

organize treinamentos internos,<br />

faça com que todos os profissionais<br />

se sintam importantes e<br />

entenda que uma companhia só<br />

cresce quando os talentos que a<br />

compõem estão com o mesmo<br />

objetivo.<br />

Como você pôde perceber, com<br />

algumas atitudes simples e proatividade,<br />

é possível desenvolver a<br />

sua carreira de RH e ainda ganhar<br />

destaque na empresa. Além disso,<br />

lembre-se que o seu comprometimento<br />

pode levar ao crescimento<br />

da empresa como um todo.<br />

71


Dono do quiosque de coco mais famoso de Santos, Zé do Coco teve sua história<br />

contada durante palestra a grupo de empresários da Cidade, em agosto.<br />

Vencendo desafios, Zé do<br />

Coco se tornou grande empresário<br />

e foi o palestrante no<br />

Dia do Convidado do grupo BNI<br />

Elite, em Santos<br />

O sergipano José Costa dos Santos,<br />

de 56 anos, teve uma infância<br />

humilde no Nordeste do país,<br />

mas com força de vontade, saiu<br />

de sua cidade e veio tentar uma<br />

vida mais confortável em Santos.<br />

Com muito trabalho, ele transformou<br />

um sonho em realidade<br />

e se tornou um dos maiores empreendedores<br />

da Baixada Santista,<br />

vendendo a fruta ícone da cidade<br />

praiana: o coco.<br />

Zé iniciou seu negócio de venda<br />

de coco em 1988. Com seu<br />

carisma e dedicação, o negócio<br />

prosperou e ele conseguiu junto à<br />

Prefeitura a licença para abrir um<br />

quiosque, exatamente onde está<br />

hoje, na esquina da praia com o<br />

Canal 6, onde atrai milhares de<br />

pessoas , principalmente nos finais<br />

de semana de calor. Além do<br />

coco, Zé também é famoso por<br />

vender as deliciosas cocadas em<br />

vários sabores.<br />

O empresário afirma que, com o<br />

dinheiro que ganhou vendendo<br />

coco, conseguiu pagar a faculdade<br />

para suas duas filhas: Renata,<br />

que é formada em Direito, e Jaqueline,<br />

que fez Administração<br />

de Empresas.<br />

A história de superação e exemplo<br />

motivou o grupo de empresários<br />

de diversos segmentos do BNI<br />

Elite a convidar Zé para dar uma<br />

palestra para o grupo e aberta ao<br />

público. Ao ser convidado para<br />

compartilhar um pouco de sua<br />

história de vida, o homenageado<br />

72<br />

ficou emocionado. “Estou muito<br />

feliz com o convite e espero que<br />

eu possa de alguma forma colaborar<br />

com vocês e com os empresários<br />

e empreendedores que vão<br />

estar no evento”, finalizou Zé do<br />

Coco.<br />

O Dia do Convidado é um evento<br />

de Networking de Relacionamento<br />

realizado pelas equipes do<br />

BNI - Business Network International.<br />

No evento, além de conhecer<br />

empresários, profissionais<br />

liberais, entre outros, os participantes<br />

vão aprender técnicas de<br />

marketing boca a boca e conhecer<br />

metodologias eficazes de networking<br />

criadas pelo BNI.<br />

O BNI é a maior organização de<br />

networking e referências de negócios<br />

do mundo e oferece aos<br />

membros a oportunidade de<br />

compartilhar ideias, contatos, redes,<br />

e o que é mais importante,<br />

referências comerciais.


ABRAPPE realizou o primeiro ciclo de palestras sobre Prevenção de Perdas<br />

controlar, reduzir e prevenir perdas<br />

no mercado brasileiro, surgiu<br />

a Abrappe.<br />

O<br />

primeiro ciclo de palestras<br />

sobre Prevenção de Perdas<br />

da Abrappe – Associação Brasileira<br />

de Prevenção de Perdas que<br />

aconteceu no dia 14 de <strong>setembro</strong>,<br />

foi um sucesso.<br />

Carlos Eduardo Santos, presidente<br />

da Abrappe, ministrou uma<br />

palestra sobre o tema “Nova visão<br />

estratégica da Prevenção de<br />

Perdas Ampliada”, e Lenivaldo<br />

Barros, tesoureiro da Abrappe,<br />

abordou o tema “Liderança e<br />

Ética em Prevenção de Perdas”.<br />

Além disso, foram arrecadados<br />

aproximadamente 100 kilos de<br />

alimentos não perecíveis.<br />

Com o propósito de “tornar a<br />

prevenção de perdas uma área estratégica<br />

e que contribua, de forma<br />

sustentável, para o aumento<br />

da rentabilidade dos negócios.”,<br />

seja qual for o segmento, é uma<br />

iniciativa inédita, sem precedentes<br />

no território nacional.<br />

Somos uma organização independente<br />

e sem fins lucrativos,<br />

fundada em 2018 e formada por<br />

representantes de mais de 500<br />

companhias.<br />

Fomentamos prevenção de perdas<br />

como cultura, por meio da<br />

capacitação, geração de estudos,<br />

troca de experiências, networking<br />

e outras práticas.<br />

Conheça mais acessando<br />

http://www.abrappe.com.br/<br />

Por que prevenir perdas é tão importante?<br />

Porque toda e qualquer perda no<br />

varejo ou na indústria, do furto<br />

ao produto cuja validade está<br />

muito próxima do vencimento<br />

até a ruptura, causa um impacto<br />

negativo e significativo no resultado.<br />

Ou seja, a consequência direta é<br />

a redução do lucro, da rentabilidade.<br />

No dia a dia de qualquer gestor, o<br />

controle e a prevenção eficaz das<br />

perdas está entre um dos maiores<br />

desafios profissionais.<br />

Como controlá-las, reduzi-las e<br />

preveni-las?<br />

Essa questão é uma daquelas cuja<br />

resposta rápida e fácil de colocar<br />

em prática vale milhões de dólares,<br />

e muitos pagariam outros<br />

milhões para obtê-la e aplicá-la.<br />

Ah, mas no Brasil… Engana-se<br />

quem acha que o problema é exclusivo<br />

nosso.<br />

Diante dos desafios e busca de<br />

respostas e soluções efetivas para<br />

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