RCIA - ED. 148 - NOVEMBRO 2017
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REFORMA TRABALHISTA<br />
Em atitude pioneira, Ferroviária assina<br />
carteira de oito atletas do futebol feminino<br />
Iniciativa visa profissionalizar cada vez mais o esporte; ideia é formalizar todo o elenco grená.<br />
Em pé, da esquerda para direita: Géssica, Luciana e Ludmila; da esquerda para direita, agachadas: Barrinha, Paty e Raquel<br />
O futebol feminino é um assunto<br />
ainda delicado no Brasil. Mesmo caindo<br />
nas graças dos amantes do esporte,<br />
as atletas, os clubes, assim como<br />
tudo que cerca este universo, continua<br />
lutando para uma profissionalização<br />
completa, com mais espaço na mídia<br />
e também receita, por exemplo.<br />
Mesmo com inúmeras dificuldades,<br />
os campeonatos nacionais existem<br />
com ótimas e estruturadas equipes.<br />
Dentro deste cenário, podemos<br />
colocar as meninas da Ferroviária,<br />
‘Isso também incentiva as meninas à prática do esporte’, diz Ana Lorena Marche<br />
as Guerreiras Grenás, como grande<br />
destaque. Afinal, a sala de troféus é<br />
de invejar, com o tetra campeonato<br />
paulista, além dos títulos da Copa do<br />
Brasil, Brasileiro e Libertadores.<br />
E esse sucesso é apenas reflexo<br />
do trabalho sério feito por lá. E uma<br />
das mais recentes ações da diretoria<br />
chamou a atenção nas últimas semanas:<br />
oito atletas do elenco tiveram<br />
seus contratos renovados para o ano<br />
que vem, com registro em carteira de<br />
trabalho. A Ferroviária é um dos clubes<br />
pioneiros no Brasil a tomar essa<br />
atitude com suas jogadoras.<br />
A zagueira Géssica, a lateral esquerda<br />
Barrinha, a zagueira Carol<br />
Pretona, as meias Patrícia e Raquel,<br />
as atacantes Rafaela Travalão e<br />
Ludmilla, além da goleira Luciana, foram<br />
as primeiras contempladas por<br />
conta da idade e tempo de trabalho<br />
no futebol feminino. A ideia é que todas<br />
as atletas passem pelo mesmo<br />
processo.<br />
A coordenadora geral Ana Lorena<br />
Marche comenta que o projeto figura<br />
como um momento histórico dentro<br />
da Ferroviária e dentro do cenário do<br />
futebol feminino no Brasil, sendo a<br />
atitude de suma importância para<br />
a modalidade, fazendo com que as<br />
jogadoras e os gestores enxerguem<br />
o esporte com mais profissionalismo.<br />
“Espero que essa atitude incentive<br />
mais clubes. O futebol feminino no<br />
país precisa disso, pois irá incentivar<br />
também mais meninas à prática, fomentando<br />
cada vez mais a modalidade<br />
para o futuro”, comenta.<br />
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