ANO 10 Nº 55 - Junho/Julho de 2019

38 | educação médica
Treinamento de
Atendimento Médico
aborda Infarto
Agudo do Miocárdio
No dia 25 de junho, a Unimed Goiânia ofereceu a cooperados e
cooperadas o Treinamento de Atendimento Médico - Dor Torácica:
Revisão Teórico-Prática de Protocolo Clínico. Ministrada
pelo cardiologista Tiago Torrano M. Moraes, a aula foi voltada principalmente
para os atendimentos de urgência e discutiu os protocolos de
manejo em casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
O diretor de Recursos Próprios da Unimed Goiânia, Washington
Luiz Rios, fez a abertura do treinamento, destacando a
importância da educação. “Devemos trabalhar para garantir o
acesso à informação e ao conhecimento para cooperados e cooperadas.
As atividades que possibilitam a atualização profissional são
importantes não apenas para o quadro dos Serviços Próprios, mas para
médicos e médicas comprometidos com a qualidade da assistência
prestada. Isso nos torna mais fortes e confiantes na saúde suplementar”,
assegura o diretor.
“Angina é uma síndrome caracterizada por dor ou desconforto
no tórax, no epigástrio, na mandíbula, no ombro, no dorso
ou membros superiores. Normalmente ela surge ou piora com
esforço físico ou estresse emocional. Tudo é considerado dor
torácica, com exames clínicos se determina a especificidade”, expõe o
cardiologista.
De acordo com a base de dados do Datasus de 2014, o infarto agudo
é a primeira causa de morte no Brasil, com cerca de 100 mil óbitos por
ano. No Serviço de Atendimento Unimed, a dor torácica é responsável
por 200 atendimentos no mês. Caracteriza-se por IAM a necrose (morte)
miocárdica causada por uma deficiência da oferta de nutrientes e
oxigênio ao tecido.
O tratamento moderno do IAM depende do uso de terapias de reperfusão,
rápido acesso ao serviço médico e uso de medicações específicas
com benefício comprovado. Por isso, o médico cooperado expôs uma
proposta de manejo de pacientes que chegam na urgência com dor torácica
que contempla as suas variedades. “O primeiro atendimento deve
ser feito o mais rápido possível para, então, identificar as características
da dor para o melhor cuidado”, explica.
Para o cirurgião clínico Adelino Araújo dos Santos, a aula foi
muito útil e dinâmica. “Gostei da explicação do médico, achei
ele bem didático. Eu lido com a outra ponta desse atendimento,
mas acho muito importante ter esses conhecimentos”, comenta.
Débora Mendes é homeopata e considerou a aula relevante. “Todo
conhecimento é válido. Nós, como médicos, temos que ter amplo conhecimento
da medicina para saber orientar quaisquer questões”, diz.
Coletiva | junho • julho / 2019