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Newslab 157

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evista<br />

Editorial<br />

Ano 27 - Edição <strong>157</strong> - Dez/Jan 2020<br />

FELIZ ANO NOVO!<br />

Primeiramente gostaríamos de agradecer a todos os nossos anunciantes, leitores e colaboradores por construírem a revista<br />

<strong>Newslab</strong> conosco e desejar um ótimo ano a todos! Chegamos à <strong>157</strong>ª edição da Revista <strong>Newslab</strong>, cuidadosamente preparada<br />

trazendo a maior gama de assuntos referentes ao setor de diagnóstico laboratorial. A nossa revista traz um material abrangente<br />

e especial. Contamos, desta vez, com três artigos que abordam diferentes temas: o primeiro trazendo uma revisão sobre a<br />

utilização da hidroxiureia nas doenças falciformes; o segundo artigo aborda a otimização do processo pré-analítico nos exames<br />

laboratoriais através da utilização de nova tecnologia para punções; e o terceiro artigo, agraciado como um dos três melhores<br />

trabalhos científicos no congresso 17º CONGRELAB, tem como tema a introdução de meio líquido no diagnóstico de lesões intraepiteliais<br />

cervicais.<br />

Além dos artigos científicos supracitados, seguimos com a seção de Gestão Laboratorial e Profissional que discorre sobre<br />

o PROGELAB – Programa Nacional para Profissionalização da Gestão Laboratorial. Na seção Minuto Laboratório falamos sobre<br />

a forma correta da higienização das mãos. Na seção de Radar Científico, apresentamos um artigo sobre Avaliação do Ensaio<br />

Procalcitoina no Analisador Atellica IM, importante na detecção precoce da sepse. Somado a isso, seguimos com a seção Direito<br />

a Saúde, expondo conteúdo sobre as revisões na Regulação para Produtos para Saúde. Seguimos, então, para a seção Lady<br />

News com conteúdo sobre os avanços do papel da mulher e sua liderança nas entidades profissionais, e ainda contamos com<br />

a seção de Diagnóstico Por Imagem, com um artigo sobre os desafios e oportunidades da Inteligência Artificial na Radiologia.<br />

Contamos ainda com a seção Boas Práticas, demonstrando como a prática da Citologia tem sido influenciada pelas metodologias<br />

digitais. Ainda, temos a estréia de duas novas seções na Revista, a seção Biossegurança, trazendo o tema: Biossegurança, arma<br />

importante na guerra contra os microorganismos; e a seção Microbiologia Clínica, com o conteúdo Qualidade na Microbiologia:<br />

Nossa única Arma. Por fim, nossa despojada coluna Analogias em Medicina, discorre sobre uma patologia que pode alterar o<br />

formato do útero durante a gravidez.<br />

Todo esse conteúdo, associado à uma importante agenda de eventos e as melhores inovações e soluções do mercado de análises<br />

clínicas, reunindo as maiores empresas do ramo. Agradecemos à todos que colaboraram com essa edição, e a todos os leitores.<br />

Boa leitura a todos!<br />

JOÃO GABRIEL DE ALMEIDA<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa,<br />

acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

Ano 27 - Edição <strong>157</strong> - Dez/Jan<br />

DEN DABENJ EDITORA NEWS - Revista NewsLab<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo - SP<br />

Tel.: (11) 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 23.057.401/0001-83 - Insc. Est.: 140.252.109.119 - ISSN 0104 - 8384<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: DEN DABENJ EDITORA NEWS<br />

Conselho Editorial: Sylvian Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: João Gabriel de Almeida | redacao@newslab.com.br<br />

Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Produção de conteúdo: FC Design | contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Vox | Periodiciade: Bimestral<br />

0 2


evista<br />

Ano 27 - Edição <strong>157</strong> - Dez/Jan 2020<br />

Normas de Publicação<br />

para artigos e informes de mercado<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para<br />

publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso<br />

precise de informações adicionais, entre em contato com<br />

a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica editoriais, artigos<br />

originais, revisões, casos educacionais, resumos de teses<br />

etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos<br />

revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular aqueles de<br />

natureza financeira relativo a companhias interessadas ou<br />

envolvidas em produtos ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a originalidade do<br />

artigo, bem como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português, mas com<br />

Abstract detalhado em inglês. O Resumo e o Abstract deverão<br />

conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser enviadas<br />

na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail, pedimos que a<br />

resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com extensão<br />

em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados por<br />

e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição onde o estudo<br />

foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail também deverão<br />

constar. Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão) agradecimentos,<br />

referências bibliográficas, tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o sobrenome<br />

do devido autor, seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência citadas<br />

no texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela sigla do prenome.<br />

Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume, fascículo, página<br />

inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências de<br />

contribuições ainda não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: João Gabriel – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

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CMY<br />

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Contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

0 6<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e<br />

informes assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

Filiado à:


evista<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Ano 27 - Edição <strong>157</strong> - Dez/Jan 2020<br />

ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.<br />

APPARAT BRASIL 53<br />

BECTON DICKINSON 29 | 42 | 43<br />

BIO ADVANCE 13<br />

BIOCON 04 | 05<br />

CELER BIOTECNOLOGIA 17<br />

CELLAVISION 19<br />

DB DIAGNÓSTICA<br />

4ª CAPA<br />

DIAGNO 86 | 87<br />

ERBA 03<br />

FIRSTLAB 57<br />

GIPLAB 71<br />

GREINER 61 | 77<br />

GT GROUP (BIOSUL) 33<br />

HERMES PARDINI 55<br />

HORIBA 2ª CAPA | 01 | 91<br />

ILLUMINA 11<br />

J.R. EHLKE&CIA 14 | 15<br />

LABORCLIN 63<br />

MEDICAL FAIR 93<br />

MOBIUS LIFE 31<br />

NEOLABIMPORT 21<br />

NEWPROV 23<br />

NIHON KODHEN 25<br />

NIHON KODHEN DISTRIBUIDORES 36 | 37<br />

PNCQ 65<br />

PRIME CARGO 3ª CAPA | 96<br />

ROCHE 47<br />

SARSTEDT 07<br />

SBAC 69<br />

SEBIA 67<br />

SEEGENE BRAZIL CAPA | 38<br />

SIEMENS 49 | 59<br />

SNIBE 83<br />

STRAMEDICAL 27<br />

TBS BINDINGSITE 35<br />

VEOLIA 75<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA 09<br />

WAMA PRODUTOS 81<br />

Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A. C. Sannazzaro – Professor<br />

Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de<br />

Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de<br />

Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio<br />

Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista,<br />

Mestre em Saúde Coletiva.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Humberto Façanha, Fábia Bezerra, Patrícia Fukuma, Ana Hasegawa, Camila Tavares, Gilcene Chaer, Bruno Aragão Rocha, Cláudia da Costa Leite, Lisiane Cervieri Mezzomo, Jorge Luiz Araújo Filho,<br />

Caio Salvino, José de Souza Andrade-Filho, João Gabriel de Almeida.<br />

0 8<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


ÍNDICE<br />

revista<br />

Ano 27 - Edição <strong>157</strong> - Dez/Jan 2020<br />

ARTIGO 1<br />

HIDROXIUREIA E ANEMIA FALCIFORME<br />

Autora:<br />

Maria de Lourdes Pires Nascimento<br />

16<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

SEEGENE BRAZIL<br />

38<br />

ARTIGO 2<br />

REDUÇÃO NO TEMPO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM<br />

DA FASE PRÉ-ANALÍTICA NA UTILIZAÇÃO DO ESCALPE<br />

ULTRA TOUCH, PUSH BUTTON COM DISPOSITIVO<br />

DE SEGURANÇA RETRÁTIL PARA COLETA DE EXAMES<br />

LABORATORIAIS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS<br />

Autores:<br />

LIRA, S.R. S.; TORRES, S.P.S.; GROSSO,R.; AQUINO,J. S<br />

24<br />

02<br />

- Editorial<br />

ARTIGO 3<br />

REFLEXO DA INTRODUÇÃO DA METODOLOGIA<br />

DE MEIO LÍQUIDO NO DIAGNÓSTICO DE LESÕES<br />

INTRA-EPITELIAIS CERVICAIS<br />

28<br />

12<br />

46<br />

- Agenda<br />

- Minuto Laboratório<br />

Autores:<br />

Agatha Amaral da Rocha, Katianne de Fátima<br />

Silveira Freitas, Sandielem Morri Menegon, Aline<br />

Wagner, Denise Wohlmeister, Alexandre Ehrhardt<br />

48<br />

54<br />

60<br />

62<br />

- Radar Ciêntifico<br />

- Direito a Saúde<br />

- Diagnóstico Por Imagem<br />

- Boas Práticas<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

PROGELAB – PROGRAMA NACIONAL PARA<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO LABORATORIAL<br />

44<br />

64<br />

70<br />

95<br />

- Biossegurança<br />

- Informe de Mercado<br />

- Analogias em Medicina<br />

LADY NEWS<br />

UM “SALTO” DE LIDERANÇA NAS<br />

ENTIDADES PROFISSIONAIS<br />

58<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


AGENDA<br />

agenda<br />

Bio Advance<br />

Diagnósticos<br />

35º Congresso Internacional de Educação Física – FIEP 2020<br />

Data: 18 a 22 de janeiro de 2020<br />

Local: Hotel Golden Park Internacional Foz (Centro de convenções) – Foz do Iguaçu/PR<br />

Informações: https://www.congressofiep.com/<br />

Fórum Mundial para Mulheres na Ciência<br />

Data: 10 a 14 de fevereiro de 2020<br />

Local: Academia Brasileira de Ciências | Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – Rio de Janeiro/RJ<br />

Informações: http://www.abc.org.br/evento/wfwsbr20/<br />

Congresso Norte-Nordeste de Oftalmologia 2020<br />

Data: 13 a 15 de fevereiro de 2020<br />

Local: Enotel Convention & Spa – Porto de Galinhas/PE<br />

Informações: http://www.cnno2020.com.br/<br />

8º Thyroid Cancer International Meeting<br />

Data: 15 e 16 de fevereiro de 2020<br />

Local: WTC Events Center – São Paulo/SP<br />

Informações: http://www.cancerdatireoide.com.br/<br />

Endo 2020<br />

Data: 7 a 10 de março de 2020<br />

Local: Rio de Janeiro/RJ<br />

Informações: https://www.endo2020.org/<br />

43º SIMASP<br />

Data: 12 a 14 de março<br />

Local: Maksoud Plaza Hotel – São Paulo/SP<br />

Informações: https://simasp.com.br/2020/<br />

III Simpósio Internacional de Onco-Hematologia<br />

Data: 12 a 14 de março de 2020<br />

Local: Hotel Pullman Vila Olímpia – São Paulo<br />

Informações: http://www.oncologiahematologica.com.br/<br />

11ª Conferência Brasileira de Linfoma<br />

Data: 20 e 21 de março de 2020<br />

Local: Breve<br />

Informações: https://abhh.org.br/<br />

38º CIOSP - Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo<br />

Data: 29 de janeiro a 01 de fevereiro<br />

Local: Expo Center Norte – São Paulo/SP<br />

Informações: http://www.ciosp.com.br/<br />

0 12<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


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ARTIGO 01<br />

Autor:<br />

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

Hematologista, Profa. da UFBa<br />

Hidroxiureia e Anemia Falciforme<br />

Resumo<br />

A Hidroxiureia é um medicamento oral que vem sendo usado na<br />

Anemia Falciforme, sendo uma droga também usada em desordens<br />

mieloproliferativas e doenças neoplásicas. A Hidroxiureia não<br />

cura a Anemia Falciforme, sendo usada para reduzir os episódios de<br />

dores, para diminuir a necessidade de transfusões sanguíneas e por<br />

aumentar os valores da Hb Fetal. Entretanto o uso da Hidroxiureia<br />

pode apresentar efeitos colaterais (trombocitopenias, leucemia,<br />

câncer de pele, etc.). Neste trabalho de revisão, se levantam algumas<br />

questões sobre o uso da Hidroxiureia na Anemia Falciforme.<br />

Palavras Chaves: Hidroxiureia, Anemia Falciforme.<br />

Abstract<br />

Hydroxiurea and Sickle cell disease – Review study<br />

Hydroxyurea is an oral drug that has been used to treat sickle cell<br />

disease, and it is a drug also used on myeloproliferative disorders and<br />

neoplastic disorders. Hydroxyurea does not cure the Sickle Cell Disease,<br />

and its is applied to reduce pain episodes, the need for blood transfusion<br />

and for increasing fetal hemoglobin values. However, the use of<br />

Hydroxyurea may present side effects (thrombocytopenia, leukemia<br />

and skin cancer). In this review study, some questions were raised<br />

about the use of Hydroxyurea on Sickle Cell Disease.<br />

Keywords: Hydroxiurea, Sickle cell disease<br />

Quem é a Hidroxiureia?<br />

É uma droga quimioterápica, sendo um medicamento<br />

oral, usado nas desordens mieloproliferativas<br />

e doenças neoplásicas, ex.: leucemia<br />

mielóide crônica, leucemia mielogênica aguda,<br />

melanoma maligno, câncer de ovário, certos tipos<br />

de câncer de pele (câncer de células escamosas<br />

da cabeça e do pescoço), policitemia, etc. (1). A<br />

Hidroxiureia é um nome genérico, tendo também<br />

os seguintes nomes comerciais: Hydrea, Droxia. O<br />

exato mecanismo da Hidroxiureia no tratamento<br />

do Câncer ainda não está bem compreendido,<br />

entretanto a Hidroxiureia provoca uma inibição<br />

imediata na síntese de DNA, através do bloqueio<br />

de uma enzima denominada Ribonucleatide<br />

Redutase, reduzindo a síntese do DNA e o crescimento<br />

das células cancerosas (2).<br />

Doença Falciforme e a sua Principal<br />

Anomalia<br />

Em relação a qualidade e quantidade dos diversos<br />

tipos de Hemoglobinas (Hb), os indivíduos<br />

considerados geneticamente normais são<br />

denominados de Hb AA, porém possuem maior<br />

percentagem (geralmente a partir de 95 % de<br />

Hb A), apresentando também dentro de suas<br />

hemácias, menores quantidades de duas outras<br />

hemoglobinas que são a Hb A2 e a Hb F, cujas<br />

pequenas percentagens são: Hb A2 até 4.0% e<br />

Hb F até 1,5 % (3).<br />

Doença Falciforme é a presença dentro das<br />

hemácias de uma hemoglobina, cuja estrutura<br />

bioquímica patológica é denominada de Hb S, e<br />

0 16<br />

0 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


Autor: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD - Hematologista, Profa. da UFBa<br />

ARTIGO 01<br />

que além de não oxigenar bem os tecidos, também<br />

é capaz de se desestruturar, modificando a<br />

forma de disco bicôncavo das hemácias, surgindo<br />

as hemácias em forma de foice, daí o nome<br />

falciforme. Comumente quando se identifica e<br />

quantifica a presença da Hb S, através de exames<br />

laboratoriais mais acurados – Cromatografia<br />

Líquida por Alta Resolução ou HPLC – se têm<br />

também os valores percentuais das outras duas<br />

hemoglobinas: A2 e F.<br />

Em relação a presença da Hb S existem três<br />

tipos de Doenças Falciformes, com diferenças<br />

clínicas e laboratoriais:<br />

1) Anemia Falciforme são os casos que não<br />

apresentam Hb A, eles têm homozigose para a Hb<br />

S, sendo denominados de Hb SS. Entretanto nem<br />

sempre os casos com homozigose para Hb SS apresentam<br />

quadros clínicos acentuados, isto porque<br />

existem diferentes tipos de Haplótipos para a Hb S.<br />

Haplótipo é a combinação de um grupo de<br />

Alelos, que fazem parte do mesmo Cromossomo,<br />

geralmente são herdados como uma<br />

unidade. Um Haplótipo pode ser formado por<br />

um ou vários Alelos, ou até pelo Cromossomo<br />

inteiro. Quando um Alelo patológico, decorrente<br />

da mutação em um gene específico, se<br />

reproduz em uma população pela primeira vez,<br />

constitui-se o que tem sido denominado de Haplótipo<br />

da Doença (4). A severidade da Anemia<br />

Falciforme é diferente na dependência do tipo<br />

de Haplótipo, cujos nomes estão relacionados<br />

com a região geográfica de onde cada Haplótipo<br />

deve ter sido originado (5, 6): Benin (meio<br />

oeste da África), Bantu ou CAR (Central African<br />

Republic), Senegal ou SEN (Atlântico Oeste da<br />

África), Saudi-Arábia-Índia (Índia subcontinental<br />

e leste da Península da Arábia) e Cameroon<br />

(Costa da África).<br />

Os quadros mais graves são encontrados nos<br />

Haplótipos do tipo CAR ou Bantu, que podem<br />

apresentar vasculopatia obliterante, falhas renais,<br />

doenças crônicas hepáticas e pulmonares, úlceras<br />

maleolares e mortes nos adultos jovens. Os casos<br />

com o Haplótipo do tipo Senegal e Saudi-Arábia-<br />

-Índia apresentam sintomatologias mais brandas<br />

tendo melhores condições de saúde. Os Haplótipos<br />

do tipo Benin, tem sintomatologias clinicas<br />

intermediárias entre os CAR e os Senegal (7). Estudos<br />

relacionados com a presença de Haplótipos<br />

para as Doenças Falciformes no estado da Bahia<br />

tem apresentado maiores frequências de casos<br />

para os tipos CAR e Benin (8, 9).<br />

2) Doença SC, é a presença da hemoglobina S<br />

associada a outra hemoglobina patológica, sendo<br />

mais comum a hemoglobina C, são os casos denominados<br />

com Doença SC. Além da associação<br />

da Hb S com a Hb C, também pode existir associações<br />

da Hb S com outras hemoglobinopatias,<br />

que são menos frequentes (ex.: SD, SE, etc.).<br />

3) Falcemia / Talassemia ou S/Th, é a presença<br />

de Hemoglobina S em maior percentagem,<br />

geralmente a partir de 46 %, porém as outras<br />

hemoglobinas que são normais – Hb A2 e Hb<br />

F – também se encontram presentes, com valores<br />

fora dos limites normais.<br />

Os tipos de Doença Falciforme SC e Falcemia/<br />

Talassemia, comumente apresentam valores mais<br />

elevados de Hb F, sem que tenham usado nenhuma<br />

medicação, e seus quadros clínicos são mais<br />

brandos do que os casos com Anemia Falciforme.<br />

Quem é a Hemoglobina F ou Fetal ?<br />

Esta é um tipo de hemoglobina que existe no<br />

embrião, a partir da 2ª semana de gestação,<br />

predominando no recém-nascido, diminuindo<br />

após o nascimento, sendo então substituída<br />

pela produção da Hemoglobina A. Em relação a<br />

diminuição da produção da Hb F (ou seja a troca<br />

da Hb F para a Hb A), sabe-se que na espécie<br />

humana isso acontece no período pós-natal, e<br />

continua até a idade adulta, sendo que as maiores<br />

frequências de casos com ausência de Hb F<br />

estão nas idades mais avançadas (10).<br />

Todas as hemácias normais, após o nascimento<br />

devem conter nos seus interiores, os três tipos<br />

de hemoglobinas: Hb A, Hb A2 e Hb F, e a Hb F é<br />

aquela que predomina no feto e no recém-nascido,<br />

sendo que esta maior quantidade de Hb<br />

F no interior das hemácias, pode ser visualizada,<br />

através de técnicas laboratoriais específicas<br />

quando então, estas hemácias são denominadas<br />

de Hemácias Fetais ou F-cell (11).<br />

Após o nascimento e por questões genéticas,<br />

a Hb F pode ter uma destas duas formas hereditárias<br />

de se distribuir no interior das hemácias:<br />

a) Algumas pessoas tem muito pouca quantidade<br />

de Hb F em todas as hemácias, sendo<br />

imperceptível, mesmo quando se usa técnica<br />

e corantes específicos; b) Outras pessoas têm<br />

algumas hemácias bem cheias de Hb F, são as<br />

F-cell, que podem serem visualizadas através de<br />

técnicas laboratoriais específicas. Quando existe<br />

presença de F-cell em pacientes com Anemia<br />

Falciforme, o quadro clínico é melhor, porque<br />

as hemácias F-cell não falcizam, ou seja, não<br />

modificam a forma bicôncava da hemácia que<br />

é característica da doença falciforme. Existe<br />

uma técnica laboratorial específica para coloração<br />

intra-eritrocitária da Hb F (11). A seguir, em<br />

duas lâminas microscópicas temos fotos, após a<br />

execução da técnica específica, sendo que em<br />

cada uma existe um dos dois tipos de resultados<br />

da distribuição da Hb F intra-eritrocitária, isto é:<br />

presença e ausência de F-cell.<br />

Este é o próximo<br />

grande acontecimento<br />

em hematologia.<br />

Apresentamos o CellaVision ® DC-1<br />

Um novo analisador CellaVision que processa uma lâmina por vez, permitindo laboratórios<br />

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O CellaVision DC-1 não se encontra disponível em todos os mercados<br />

MM-128-08 2019-03-18<br />

0 18<br />

0 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


Autor: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD - Hematologista, Profa. da UFBa<br />

ARTIGO 01<br />

Doenças que Aumentam o Valor da Hb F<br />

Após a presença de determinadas doenças,<br />

pode passar a existir o aumento da produção da<br />

Hb F, entre elas temos; Diabetes (Tipo 1 e 2), após<br />

recuperação da Hipoplasia Medular, Leucemia<br />

Mielóide Crônica Juvenil, Anemia Aplástica, Hemoglobinúria<br />

Paroxística Noturna, Tireotoxicose,<br />

Hepatoma, Coriocarcinoma (12, 13,14,15).<br />

Fatores que Aumentam a Produção<br />

de Hb F<br />

Determinados fatores tem mostrado que são<br />

capazes de aumentar a produção da Hb F, entre<br />

estes temos:<br />

a) Hipóxia é uma das causas que estimulam<br />

a produção de Hb F, porque a hipóxia induz ao<br />

maior número de divisões nos Eritroblastos e<br />

a maturação eritropoiética de hemácias com<br />

maior teor de Hb F no seu interior (16).<br />

b) Substâncias farmacológicas: Eritropoietina<br />

(nos dois sexos) e no sexo feminino os hormônios<br />

sexuais do tipo Progesterona (17, 18).<br />

c) Drogas Citotóxicas: Hidroxiuréia, Ácido butírico,<br />

5-azacytidine, Cytosine arabnoside, Butirato de arginina,<br />

Fenilbutirato de sódio (19, 20, 21, 22, 23).<br />

Importância do Maior Valor da Hb F na<br />

Doença Falciforme<br />

A Hb F inibe a polimerização (falcização) da<br />

Hb S, que é uma das principais complicações da<br />

Doença Falciforme, principalmente nos casos que<br />

tem homozigose para a Hb S, ou seja, na Anemia<br />

Falciforme (Hb SS). A falcização das hemácias é<br />

responsável por osteonecrose, síndrome pulmonar<br />

aguda, episódios dolorosos. Estes sinais e sintomas<br />

são diminuídos nos casos que apresentam<br />

valores mais elevados de Hb F. Por este motivo<br />

que os investigadores assiduamente estão procurando<br />

drogas farmacológicas que possam aumentar<br />

a produção da Hb F, porém o ideal é que<br />

não apresentem efeitos colaterais severos.<br />

Efeitos Colaterais da Hidroxiureia na<br />

Doença Falciforme (24, 25, 26)<br />

A Hidroxiureia não cura a Anemia Falciforme,<br />

sendo usada para reduzir os episódios de dores<br />

e a necessidade de transfusões sanguíneas em<br />

pessoas com Anemia Falciforme. Durante o uso<br />

da Hidroxiureia o paciente deve beber 8 a 10<br />

copos de líquido por dia.<br />

O uso da Hidroxiureia em Doentes Falciformes<br />

pode ter os seguintes efeitos colaterais: diminuição<br />

do número de plaquetas (Trombocitopenia),<br />

aumento do risco para o desenvolvimento<br />

de outros tipos de câncer tais como leucemia,<br />

câncer de pele, e por este motivo deve-se evitar<br />

a exposição ao sol.<br />

Existem também determinadas condições na<br />

Doença Falciforme que não se deve ministrar a<br />

Hidroxiureia, tais como: a) Na presença de: Plaquetopenia,<br />

níveis altos de Ácido Úrico, Doentes<br />

Renais, Doenças Hepáticas; b) Enquanto estiver<br />

usando a Hidroxiureia não se deve tomar vacinas,<br />

para: sarampo, papeira, rubéola, varicela,<br />

poliomielite, rotavirus, febre tifoide, febre amarela,<br />

influenza.<br />

O uso de Hidroxiureia também pode ter efeitos<br />

secundários que necessitem de atendimento de<br />

emergência, tais como: manchas arroxeadas,<br />

dificuldade de respirar, edema (na face, lábios,<br />

língua e garganta), dor ou dificuldade de urinar,<br />

formigamento e dor com sensação de queimação<br />

em mãos e pés, calafrios, sensação de desmaio,<br />

falta de ar, sangramentos fáceis, dor na<br />

parte superior do estomago, náuseas e vômitos,<br />

batimentos cardíacos rápidos, urina escura, problemas<br />

hepáticos (icterícia).<br />

Uso de Hidroxiureia: Questões Que Cientificamente<br />

Precisam ser Esclarecidas<br />

Na Anemia Falciforme o fenômeno vaso-oclusivo<br />

está associado ao processo inflamatório<br />

que é desencadeado pela polimerização da Hb<br />

S desoxigenada, favorecendo a impactação das<br />

hemácias na microcirculação e subsequente<br />

obstrução da luz do endotélio. Numerosas evidencias<br />

sugerem que durante as crises oclusivas<br />

e na síndrome de sequestro agudo existe redução<br />

da biodisponibilidade de Óxido Nítrico (NO)<br />

e que esta diminuição é inversamente proporcional<br />

aos sintomas dolorosos. A diminuição do<br />

NO é um fator que favorece a vaso-oclusão, e<br />

que subsequentemente faz surgir quantidades<br />

anormais de Malonaldeído (MDA) que provoca<br />

alteração na permeabilidade da membrana eritrocitária<br />

(27). O Lactato Desidrogenase (LDH) é<br />

um marcador de hemólise intravascular, níveis<br />

elevados extra vasculares surgem nas anemias<br />

hemolíticas, tais como as Doenças Falciformes<br />

(28). Alguns autores mostraram que se houver<br />

alteração dos níveis de NO, este fenômeno é<br />

transitório (29.30. 31, 32).<br />

Na Tese de ELIAS DBD (33), os resultados demonstraram<br />

que, após o uso da Hidroxiureia,<br />

os pacientes com Anemia Falciforme: a) Não<br />

demonstraram proteção ao dano celular nem a<br />

nível vascular; b) Não houve nenhuma mudança<br />

em relação ao Dano Oxidativo, a Hemólise e<br />

a Biodisponibilidade do Óxido Nítrico e os níveis<br />

de MDA foram aumentados; c) Os resultados<br />

de LDH foram aumentados em pacientes com<br />

Anemia Falciforme independente do uso com o<br />

tratamento da Hidroxiureia.<br />

Questiona-se:<br />

A) Qual é o real mecanismo de atuação da<br />

Hidroxiureia quando aumenta o valor da Hb F?<br />

Segundo RODGERS et al (34) o aumento da<br />

Hb F promovido pela Hidroxiureia nos pacientes<br />

com Anemia Falciforme ocorre após 3 meses de<br />

uso do medicamento.<br />

B) Como “ficam” os mecanismos da Hematopoiese,<br />

na medula óssea ou seja, as gerações<br />

das Hemácias, Leucócitos e Plaquetas, durante<br />

e após o uso da Hidroxiureia?<br />

Nas Doenças Falciformes existe um aumento<br />

na intensidade da interação entre as células<br />

sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas)<br />

formando os trombos, que serão componentes<br />

importantes para a existência das crises vaso-oclusivas<br />

(35, 36).<br />

A participação da Hidroxiureia nestas interações<br />

das células sanguíneas tem sido o objetivo<br />

de alguns trabalhos científicos (37, 38, 39).<br />

C) Quantos anos os Doentes Falciformes podem<br />

usar a Hidroxiureia?<br />

Conclusões sobre o Uso de Hidroxiureia na<br />

Anemia Falciforme (40): “A Hidroxiureia (HU) é<br />

o tratamento de primeira escolha, mas dependendo<br />

da dose, pode causar mielotoxicidade.<br />

São necessários mais estudos afim de introduzirem<br />

um novo fármaco com os mesmos benefícios<br />

da HU sem a sua toxicidade”.<br />

0 20<br />

0 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


ACQUAPLUS<br />

Autor: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD - Hematologista, Profa. da UFBa<br />

ARTIGO 01<br />

Outras Drogas Que Estão Sendo Estudadas<br />

Para Uso na Doença Falciforme<br />

Em caráter experimental, diversas substâncias<br />

estão sendo estudadas, com o objetivo de melhorar,<br />

sem maiores efeitos colaterais, os casos<br />

com Doenças Falciformes, entre elas temos: Vitamina<br />

D (41), Magnésio (42), Sulfato de Zinco<br />

(43), Piracetam (44), Sulfasalazine (45), Redução<br />

da Hidratação das Hemácias através de Sulfato<br />

de Zinco e Piracetam (46, 47), Prevenção dos Infartos<br />

Cerebrais na Doença Falciforme (48).<br />

Referencias<br />

1) ASHP – American Society of Health System Phamarcists,<br />

Inc. Disclaimer. AHFS Patient Medication Information. Copyright,<br />

2017. The American Society of Health-System Pharmacists,<br />

Inc, 7272 Wisconsin Avenue, Bethesda, Maryland. All<br />

Rights reserved. Duplication for commercial use must be<br />

authorized by ASHP. 2) OGBRU O. Generic name: hydroxyurea<br />

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de Hemoglobina Fetal em resultados por Cromatografia<br />

Líquida de Alta Resolução (HPLC) deve ser considerado?<br />

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Hiperglicemia e Hemoglobina Fetal. Abril 1988, 63p.ilus.<br />

0 22<br />

CAIXA COM 10 TESTES<br />

(REESTRUTURAÇÃO DA EMBALAGEM)<br />

tab. BASES/BIREME/OMS. Base de dados: LILACS.Pesquisa:<br />

140955 (identificador único_. Consulta em 06 / 08 / 2017.<br />

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24) FINALIDADE<br />

Araújo BSP. Recursos Terapêuticos em Doença Falciforme:<br />

Hidroxiureia, Quelação de Ferro e Transplante de Medula Óssea.<br />

www.hemoce.gov.br Consulta em 08/08/2017. 25)<br />

AHFS Patient Medication Information. Copyright, 2017. The<br />

American Society of Health-Aystem Pharmacists, Inc, 7272<br />

Wisconsin Avenue, Bethesda, ASHP.Maryland. All Rights reserved.<br />

Duplication for commercial use must be authorized<br />

by ASHP – American Society of Health System Phamarcists,<br />

Inc. Disclaimer. 26) Zago MA, Pinto ACS. Fisiopatologia das<br />

substrato.<br />

doenças falciformes: da mutação genética a insuficiência de<br />

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dehydrogenase as a biomarker of hemolysios associated<br />

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Avaliação dos níveis séricos de malonaldeído (MDA), Óxido<br />

Nítrico (NO) e Lactato Desidrogenase Láctica (LDH) na Anemia<br />

Falciforme e suas correlações com o uso de Hidroxiureia.<br />

Tese de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em ciências<br />

Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem,<br />

Universidade Federal do Ceará. Fortaleza 2009. 34)<br />

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S, et al. Interventions for preventing silent cerebral infarcts in<br />

people with sickle cell disease. Cochrane Database Syst Rev.<br />

2017 May 13;5.<br />

Kit para controle microbiológico da água (testes de<br />

presença/ausência de coliformes totais de fecais).<br />

A detecção dos coliformes totais é baseada na hidrólise de<br />

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possuem a enzima galactosidade, que degrada aquele<br />

A adição de uma substância indutora do operon lac ampli-<br />

<br />

-<br />

<br />

lactosideo)<br />

- e pela prova do indol. O crescimento de<br />

<br />

0 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

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Resumo<br />

A realização deste estudo se pauta na utilização<br />

do Escalpe Vacutainer Ultra Touch Push<br />

Button, com cânula de parede ultrafina e bisel<br />

penta facetado, utilizado pela equipe de enfermagem<br />

na fase- pré analítica para coleta de<br />

sangue para exames laboratoriais.<br />

Objetivo: Redução no tempo da equipe de<br />

enfermagem durante a coleta de exames laboratoriais,<br />

a qualidade da amostra de sangue e<br />

tempo de preenchimento do tubo com uso de<br />

dispositivo de coleta de sangue.<br />

Materiais e Métodos: O estudo metodológico<br />

centrado na abordagem qualitativa, teve<br />

como critérios avaliar a percepção dos profissionais<br />

de enfermagem, e do paciente relacionado<br />

ao procedimento de coleta de exames laboratoriais,<br />

utilizando o Escalpe ® Vacutainer Ultra<br />

Touch Push Button e seu tempo de preenchimento<br />

nos tubos.<br />

Resultados: Observou-se que o dispositivo<br />

com novo design gerou um aumento significativo<br />

nas taxas de preenchimento dos tubos,<br />

menor quantidade de repunção e boa qualidade<br />

da amostra. Os tempos de preenchimento<br />

mais rápidos diminui o tempo de liberação do<br />

resultado e otimiza as ações dos profissionais de<br />

enfermagem da fase pré-analítica.<br />

Resultados<br />

0 24<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

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ARTIGO 02<br />

Citologia Citologia em Meio em Meio Líquido Líquido<br />

LANÇAMENTO<br />

Introdução<br />

Os pacientes oncológicos requerem monitoramento<br />

laboratorial frequente, necessitando<br />

de constantes punções para a coleta de sangue<br />

venoso. Muitos pacientes acabam tendo<br />

acesso venoso difícil, seja por consequência de<br />

tratamento por quimioterápicos ou característica<br />

própria do paciente e, exige dedicação da<br />

(1)<br />

equipe de enfermagem na identificação dos<br />

vasos sanguíneos para a punção. Os dispositivos<br />

com calibres internos menores acabam prolongando<br />

o tempo de preenchimento do tubo e a<br />

possibilidade de ruptura das células sanguíneas,<br />

pois (3) ficam expostas a maiores forças de<br />

cisalhamento, resultando em hemólise. Mesmo<br />

um leve grau de hemólise pode ter impacto em<br />

vários testes químicos, dentre eles, o lactato desidrogenase,<br />

a creatina quinase, o potássio e a<br />

bilirrubina, elevando (4) falsamente esses níveis<br />

e, consequentemente, apresentano imprecisão<br />

nos dados clínicos. Diante dessa situação se propôs<br />

avaliar a qualidade da amostra de sangue<br />

e o tempo de preenchimento do tubo com uso<br />

de dispositivo de coleta de sangue de calibres<br />

(6)<br />

23G e 25G com cânula de parede ultrafina e<br />

bisel penta facetado , em virtude de permitir o<br />

uso de calibres menores para facilitar o acesso às<br />

veias difíceis do paciente e com fluxo sanguíneo<br />

maior, consequentemente reduzindo hemólise<br />

e também com trava de segurança que acionar<br />

o recolhimento da agulha diretamente da veia<br />

do paciente, protege, o profissional de saúde<br />

dos acidentes envolvendo perfuro cortante.<br />

Materiais e Método:<br />

Trata-se de um estudo para avaliar a qualidade<br />

da amostra de sangue e preenchimento<br />

de tubo com uso de dispositivo de coleta de<br />

sangue de calibres 23G e 25G, com cânula de<br />

parede ultrafina e bisel penta facetado, dentro<br />

do conceito de tecnologia Penta point.<br />

O novo dispositivo possui parede ultrafina,<br />

conhecido como tecnologia RightGauge, que<br />

permite o uso de calibres menores para facilitar<br />

o acesso às veias difíceis, com trava de segurança<br />

Push Button, que permite acionar o recolhimento<br />

da agulha diretamente da veia do paciente, protegendo<br />

assim, o profissional da saúde de acidentes<br />

envolvendo perfuro cortante.<br />

Conclusão<br />

A nova tecnologia de cânula de parede Ultrafina<br />

incorporada no dispositivo de segurança<br />

Vacutainer® UltraTouch Push Button criou um<br />

diâmetro interno maior do que os dispositivos<br />

tradicionais com tecnologia de parede fina. Os<br />

tempos de preenchimento mais rápidos diminui<br />

o tempo de liberação do resultado e otimiza as<br />

ações dos profissionais de enfermagem da fase<br />

pré-analítica.<br />

Quanto à percepção do paciente houve diminuição<br />

da sensibilidade à dor no momento da<br />

punção e menor tempo de permanência da agulha<br />

dentro da veia pelo fato do escape ter paredes<br />

ultrafinas e calibre interno maior o que possibilita<br />

uma vazão maior, quando comparado com o modelo<br />

utilizado anteriormente na Instituição.<br />

Os dados apontados pela equipe de enfermagem<br />

foram que a penetração da agulha ocorre<br />

com melhor deslizamento na veia, maior vazão<br />

do sangue dentro do tubo tornando a coleta mais<br />

rápida e consequentemente menor repunção.<br />

O dispositivo 23 Vacutainer® UltraTouch Push<br />

Button apresentou menor tempo de preenchimento<br />

dos tubos quando comparado escalpe 25<br />

Vacutainer® UltraTouch Push Button e o escalpe<br />

23 Vacutainer® Push Button em uso na instituição,<br />

sendo que o escalpe em uso apresentou o<br />

maior tempo de preenchimento dos tubos.<br />

REFERÊNCIAS:<br />

1. Ibarra AF, Villanueva S. Evaluation of Phlebotomy-Related<br />

Anxiety, Pain and Safety in A Mexican General Hospital<br />

Using Winged Blood Collection Sets. Biomedical Journal of<br />

Scientific & Technical Research. 13(5)-2019. 2. Mouser A,<br />

Uettwiller-Geiger D, Plokhoy E, Berube J, Ahuja A J, Stankovic<br />

AK. Evaluation of Pain and Specimen Quality by Use of a<br />

Novel 25-Gauge Blood Collection Set With Ultra-thin Wall<br />

Cannula and 5- Bevel Tip Design. 2017. 3. Carraro P, Servidio<br />

G, Plebani M. Hemolyzed specimens: a reason for rejection or<br />

a clinical challenge? Clin Chem 2000; 46:306 –7.<br />

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ARTIGO 03<br />

Autores: Agatha Amaral da Rocha¹<br />

Katianne de Fátima Silveira Freitas¹<br />

Sandielem Morri Menegon¹<br />

Aline Wagner²<br />

Denise Wohlmeister²<br />

Alexandre Ehrhardt³<br />

1 Discente do curso de Biomedicina- ULBRA. E-mail: agathaamaral15@gmail.com<br />

2 Co-orientadora. Biomédica Citologista- Laboratório de Citopatologia Petry&Wohlmeister.<br />

3 Orientador/docente do curso de Biomedicina- ULBRA.<br />

Reflexo da Introdução da Metodologia<br />

de Meio Líquido no Diagnóstico de Lesões Intra-Epiteliais Cervicais<br />

RESUMO<br />

A citologia em meio líquido foi introduzida na década de 90, como<br />

um método alternativo, visando à automação no preparo do material<br />

colhido e propondo melhorias para o profissional no momento da leitura<br />

da lâmina. Logo, tem sido considerada uma importante alternativa<br />

para o ganho de sensibilidade do exame de Papanicolaou. Objetivos:<br />

Comparar incidência de atipias e lesões em diagnósticos citológicos<br />

executados com a metodologia de citologia convencional (CC) e após<br />

introdução da citologia em meio líquido (CML). Metodologia: Estudo<br />

quantitativo retrospectivo, com avaliação de laudos cérvico-vaginais de<br />

mulheres atendidas no Laboratório de Citopatologia Petry&Wohlmeister<br />

(Carazinho-RS), considerando casos positivos para atipia/lesão. Foram<br />

realizados 132 exames no 1° semestre de 2018, por meio da CC e 109<br />

no 1° semestre 2019, pela CML. Resultados: No 1° semestre de 2018,<br />

foram identificados 60 (45,5%) casos de células escamosas atípicas de<br />

significado indeterminado (ASCUS), 1 (0,75%) caso de células glandulares<br />

atípicas (AGC), 63 (47,7%) casos de lesão intra-epitelial de baixo<br />

grau (LSIL), 5 (3,7%) casos de células escamosas atípicas de significado<br />

indeterminado não podendo excluir lesão intra-epitelial de alto grau<br />

(ASC-H) e 3 (2,2%) casos de lesão intra-epitelial de alto grau (HSIL).<br />

Com introdução da CML, no 1° semestre de 2019, foram 39 (35,7%)<br />

casos de ASC-US, 2 (1,83%) casos de AGC, 55 casos de (50,4%) LSIL, 5<br />

(4,5%) casos de ASC-H e 8 (7,3%) casos de HSIL. Discussão: A CML tem<br />

maior sensibilidade do que a CC em detectar atipias e lesões celulares.<br />

Conclusão: A CML reduz a presença de interferentes bem como o número<br />

de amostras insatisfatórias, além de melhorar a preservação e disposição<br />

celular, contribuindo para melhor qualidade do diagnóstico citológico.<br />

Palavras-chave: Papanicolaou. Câncer de colo de útero. Rastreamento.<br />

ABSTRACT<br />

Liquid cytology was introduced in the 1990s as an alternative method,<br />

aiming at automation in the preparation of harvested material<br />

and proposing improvements for the professional at the time of reading<br />

the slide.Soon, it has been considered an important alternative<br />

for the sensitivity gain of Pap smear. Objectives: To compare the incidence<br />

of atypias and lesions in cytological diagnoses performed with<br />

the conventional cytology methodology (CC) and after introduction<br />

of liquid cytology (CML). Methodology: A retrospective quantitative<br />

study evaluating cervicovaginal reports of women treated at the Petry<br />

& Wohlmeister Cytopathology Laboratory (Carazinho-RS), considering<br />

positive cases for atypia / injury. 132 exams were performed in the<br />

1st semester of 2018, through the CC and 109 in the 1st semester of<br />

2019, by the CML. Results: In the first half of 2018, 60 (45.5%) cases<br />

of atypical squamous cell of undetermined significance (ASCUS), 1<br />

(0.75%) case of atypical glandular cell (AGC), 63 cases were identified.<br />

(47.7%) cases of low grade intraepithelial lesion (LSIL), 5 (3.7%)<br />

cases of atypical squamous cells of undetermined significance and<br />

cannot exclude high grade intraepithelial lesion (ASC-H) and 3 (2.2%)<br />

cases of high grade intraepithelial lesion (HSIL). With the introduction<br />

of CML, in the 1st semester of 2019, there were 39 (35.7%) cases of<br />

ASC-US, 2 (1.83%) cases of AGC, 55 cases of (50.4%) LSIL, 5 (4.5%)<br />

ASC-H cases and 8 (7.3%) HSIL cases. Discussion: CML has greater<br />

sensitivity than CC in detecting atypical and cellular lesions. Conclusion:<br />

CML reduces the presence of interferents as well as the number<br />

of unsatisfactory samples, besides improving cell preservation and<br />

disposition, contributing to a better quality of cytological diagnosis.<br />

Key words: Papanicolaou. Cervical cancer. Tracking.<br />

0 28<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


ARTIGO 03<br />

Introdução<br />

O câncer do colo do útero (CCU), excetuandose<br />

o câncer de pele não melanoma, é o terceiro<br />

tumor maligno mais frequente na população<br />

feminina e a quarta causa de morte de mulheres<br />

por câncer no Brasil (1). O controle do CCU teve<br />

seu ponto de partida, no Brasil, em iniciativas<br />

pioneiras de profissionais que implementaram<br />

a citologia e a colposcopia, a partir dos anos<br />

1940 (2). Impulsionado pelo Programa Viva<br />

Mulher, criado em 1996, o controle do CCU foi<br />

considerado prioridade na Política Nacional<br />

de Atenção Oncológica (2005) e no Pacto<br />

pela Saúde (2006); sendo reafirmado como<br />

prioridade do governo em 2011, por meio do<br />

Plano Nacional de Fortalecimento da Rede de<br />

Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer<br />

do Colo do Útero, que contempla, em um dos<br />

seus eixos, a garantia de qualidade do exame<br />

citológico (1).<br />

Para o rastreamento do CCU, o método mais<br />

amplamente utilizado é o teste de Papanicolaou<br />

(exame citopatológico do colo do útero) (2).<br />

Segundo a Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS), com uma cobertura da populaçãoalvo<br />

de, no mínimo, 80% e com a garantia de<br />

diagnóstico e tratamento adequados dos casos<br />

alterados, é possível reduzir, em média, de 60%<br />

a 90% a incidência do câncer cervical (3). A<br />

experiência de alguns países desenvolvidos<br />

demonstra que sua incidência foi reduzida em<br />

torno de 80% onde o rastreamento citológico<br />

foi implantado com qualidade, cobertura,<br />

tratamento e seguimento das mulheres (4). A<br />

qualidade dos exames citopatológicos baseiase<br />

em um conjunto de medidas destinadas<br />

a detectar, corrigir e reduzir deficiências do<br />

processo de produção dentro do laboratório (1).<br />

O exame citopatológico apresenta limitações<br />

não apenas de cunho interpretativo, mas<br />

também de condições para realização dos<br />

exames que, no caso do colo do útero, envolve<br />

profissionais com diferentes qualificações,<br />

experiências e grau de responsabilidades (5).<br />

A citologia cérvico-vaginal foi introduzida por<br />

George Papanicolau e Aureli Babes no ano de<br />

1928 (6). A partir de 1943, com as pesquisas de<br />

Papanicolau e Traut, o método tornou-se o mais<br />

indicado para o rastreamento do CCU por ser um<br />

exame rápido e indolor, de fácil execução, com<br />

coleta realizada em nível ambulatorial, além de<br />

apresentar baixo custo (7). No entanto, a partir<br />

da década de 90, a citologia em meio líquido<br />

(CML) começou a ser introduzida, a princípio,<br />

para atender às demandas de rastreamento<br />

computadorizado com o intuito de minimizar<br />

as causas de resultados falso-negativo<br />

relacionadas ao escrutínio da amostra (8).<br />

A citologia em meio ou base líquida foi<br />

aprovada em 1996 pelo Food and Drug<br />

Administration (FDA), dos Estados Unidos, para<br />

uso em ginecologia e em outras especialidades<br />

(9). Ela foi desenvolvida na tentativa de diminuir<br />

as falhas da citologia convencional por meio da<br />

obtenção de uma lâmina com fundo mais limpo,<br />

sem superposições de células e obscurecimento<br />

de outros elementos, o que se deve ao sistema<br />

de filtros, no qual apenas células epiteliais<br />

(GRÁFICO 1: Diagnóstico por citologia convencional)<br />

(GRÁFICO 2: Diagnóstico por citologia de meio líquido)<br />

ficam retidas, resultando em uma citologia<br />

em monocamada ou em camada fina (10).<br />

Em especial pela melhoria na qualidade da<br />

fixação do material e na homogeneidade da<br />

distribuição celular no esfregaço, a citologia em<br />

meio líquido vem sendo apresentada não como<br />

substituta, mas sim, como um aprimoramento<br />

do teste de Papanicolaou convencional (11).<br />

Possivelmente devido a estes fatores, tem-se<br />

obtido menores índices de resultados falsonegativos<br />

com esta metodologia em relação à<br />

convencional (12).<br />

O presente trabalho teve como objetivo<br />

comparar a incidência de atipias e lesões<br />

intraepiteliais em diagnósticos citológicos<br />

executados primeiramente com a metodologia<br />

de citologia convencional (CC) e após<br />

introdução da citologia em meio líquido (CML),<br />

demonstrando as principais vantagens da<br />

utilização da CML.<br />

0 30<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


ARTIGO 03<br />

Autor: Autores: Agatha Amaral da Rocha¹<br />

Katianne de Fátima Silveira Freitas¹<br />

Sandielem Morri Menegon¹<br />

Aline Wagner²<br />

Denise Wohlmeister²<br />

Alexandre Ehrhardt³<br />

1 Discente do curso de Biomedicina- ULBRA. E-mail: agathaamaral15@gmail.com<br />

2 Co-orientadora. Biomédica Citologista- Laboratório de Citopatologia Petry&Wohlmeister.<br />

3 Orientador/docente do curso de Biomedicina- ULBRA.<br />

Metodologia:<br />

Foi realizado um estudo quantitativo<br />

retrospectivo, com avaliação de laudos cérvicovaginais<br />

de mulheres atendidas no Laboratório<br />

de Citopatologia Petry&Wohlmeister, da cidade<br />

de Carazinho-RS, considerando apenas os casos<br />

positivos para atipia/lesão intraepitelial. Dentre<br />

os exames realizados, foram identificados<br />

132 casos de atipias/lesões intraepiteliais no<br />

primeiro semestre de 2018, por meio da CC e<br />

109 casos no primeiro semestre 2019, pela CML.<br />

O período do segundo semestre de 2018, foi<br />

considerado como critério de exclusão pelo<br />

fato de a CML ter sido introduzida aos poucos<br />

no laboratório onde realizou-se a pesquisa em<br />

julho de 2018. Nesse período ainda haviam<br />

amostras em CC e outras já em CML, conforme<br />

adesão dos médicos ginecologistas, o que<br />

poderia gerar conflitos no fator do número de<br />

atipias e lesões intraepiteliais diagnosticadas.<br />

Resultados:<br />

No primeiro semestre de 2018, foram<br />

identificados 60 (45,5%) casos de<br />

células escamosas atípicas de significado<br />

indeterminado (ASCUS), 1 (0,75%) caso de<br />

células glandulares atípicas (AGC), 63 (47,7%)<br />

casos de lesão intra-epitelial de baixo grau<br />

(LSIL), 5 (3,7%) casos de células escamosas<br />

atípicas de significado indeterminado não<br />

podendo excluir lesão intra-epitelial de alto<br />

grau (ASC-H) e 3 (2,2%) casos de lesão intraepitelial<br />

de alto grau (HSIL). Com introdução<br />

da CML, no primeiro semestre de 2019, foram<br />

diagnosticados 39 (35,7%) casos de ASC-US,<br />

2 (1,83%) casos de AGC, 55 casos de (50,4%)<br />

LSIL, 5 (4,5%) casos de ASC-H e 8 (7,3%)<br />

casos de HSIL. Os resultados obtidos podem<br />

ser observados no gráfico 1 que demonstra o<br />

diagnóstico por citologia convencional e no<br />

gráfico 2 que revela o diagnóstico por citologia<br />

de meio líquido.<br />

Discussões:<br />

Nas amostras analisadas nesse estudo,<br />

verificou-se uma maior sensibilidade da CML<br />

em relação a CC para detectar atipias e lesões<br />

intraepiteiais cervicais. Na utilização da CC foram<br />

encontrados mais casos de ASC-US do que lesões<br />

intraepiteliais e quando a CML foi utilizada,<br />

o número de casos de LSIL aumentaram e de<br />

ASC-US diminuíram, o que denota de uma<br />

maior eficácia na identificação de lesões. Isso<br />

se deve ao fato das inúmeras vantagens da CML<br />

como a presença de 100% do material coletado<br />

no líquido fixador, com a possibilidade de testes<br />

histoquímicos e de biologia molecular e novos<br />

exames, se necessários, com o mesmo material,<br />

além de um menor número de resultados falsonegativos<br />

e de esfregaços insatisfatórios. A<br />

preservação celular com melhora da qualidade<br />

da amostra facilita a leitura, reduzindo o<br />

tempo de duração dos exames em 30%, o que<br />

aumenta a produtividade dos laboratórios (10).<br />

No estudo de Manrique et al., (2007) (13)<br />

é relatado que o método de CML tem sido<br />

apontado como alternativa para superar<br />

a dificuldade de análise e intepretação do<br />

esfregaço preparado pela técnica convencional<br />

e desta forma, melhorar a adequabilidade da<br />

amostra, diminuir o número de esfregaços<br />

insatisfatórios e assim aumentando o número<br />

de diagnósticos de lesões de alto grau, o que<br />

corrobora com os resultados apresentados<br />

nessa pesquisa.<br />

O estudo de Carmo (2004) (14) demonstrou<br />

que a CML detectou proporcionalmente mais<br />

lesões intraepiteliais escamosas e invasoras<br />

do que a CC, resultando em um aumento de<br />

cerca de 20%. Dentre os casos discordantes,<br />

não houve nenhuma amostra cujo diagnóstico<br />

foi positivo na CC e negativo na CML. Pelo<br />

contrário, na maioria dos casos, a CML detectou<br />

lesões mais graves que aquelas identificadas na<br />

CC. Em 5,3% dos casos considerados negativos<br />

na CC, a CML foi positiva (≥ células escamosas<br />

atípicas de significado indeterminado -ASCUS).<br />

Nas considerações de Colonelli (2014) (8)<br />

o tempo gasto para a leitura da lâmina pela<br />

técnica de CML foi 23,7% menor em relação à<br />

técnica CC, fato que pode ser atribuído à melhor<br />

distribuição das células na lâmina, padronização<br />

da coloração e ausência de artefatos técnicos.<br />

A CML mostrou vantagens em relação à CC,<br />

fato que resultou na implantação da técnica<br />

na rotina das mulheres atendidas na Região<br />

do Vale do Ribeira, tornando o Laboratório de<br />

Citologia Oncótica do Instituto Adolfo Lutz<br />

(LCO-IAL) um dos pioneiros a disponibilizar a<br />

tecnologia às usuárias do SUS. Já para Heise<br />

e Lima (2016) (15) a utilização da CML não<br />

é viável devido ao alto custo que envolve a<br />

metodologia e a mesma não possui condições<br />

para sua aplicabilidade atualmente nas rotinas<br />

laboratoriais, principalmente em rotinas<br />

do Sistema Único de Saúde (SUS), o que<br />

atualmente pode ser considerada uma limitação<br />

para implantação desta técnica,<br />

Conclusão:<br />

Este trabalho demonstrou concordância com<br />

a maioria dos estudos em relação à qualidade<br />

dos esfregaços e em relação à maior acurácia<br />

da CML em detectar lesões intraepiteliais.<br />

Pode-se observar também, que a CML reduz<br />

a presença de interferentes bem como o<br />

número de amostras insatisfatórias, além de<br />

melhorar a preservação e disposição celular,<br />

contribuindo para melhor qualidade do<br />

diagnóstico citológico.<br />

0 32<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


ARTIGO 03<br />

Autor: Autores: Agatha Amaral da Rocha¹<br />

Katianne de Fátima Silveira Freitas¹<br />

Sandielem Morri Menegon¹<br />

Aline Wagner²<br />

Denise Wohlmeister²<br />

Alexandre Ehrhardt³<br />

1 Discente do curso de Biomedicina- ULBRA. E-mail: agathaamaral15@gmail.com<br />

2 Co-orientadora. Biomédica Citologista- Laboratório de Citopatologia Petry&Wohlmeister.<br />

3 Orientador/docente do curso de Biomedicina- ULBRA.<br />

Referências:<br />

1. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA<br />

SILVA. Manual de gestão da qualidade para laboratório de citopatologia<br />

/ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva,<br />

Coordenação de Prevenção e Vigilância, Divisão de Detecção Precoce<br />

e Apoio a Organização de Rede. – 2. ed. rev. ampl. – Rio de Janeiro<br />

: Inca, 2016. 160 p. : il. Disponível em: http://www.portalsbc.com.<br />

br/manual-citopatologia-2016.pdf Acesso em 04 de dezembro de<br />

2019. 2. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES<br />

DA SILVA. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do<br />

colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da<br />

Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção<br />

Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio<br />

de Janeiro: INCA, 2016. Disponível em: http://www.citologiaclinica.<br />

org.br/site/pdf/documentos/diretrizes-para-o-rastreamento-do-<br />

-cancer-do-colo-do-utero_2016.pdf Acesso em 04 de dezembro<br />

de 2019. 3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. National cancer control<br />

programmes: policies and managerial guidelines. 2. ed. Geneva,<br />

2002. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=p-<br />

t-BR&lr=&id=7VQ0DgAAQBAJ&oi=fnd&pg=PR11&dq=-<br />

National+cancer+control+programmes:+policies+and+managerial+guidelines.+2.+ed.+Geneva,+2002.<br />

&ots=qfjAUoXgYB&sig=G3mKvbegd8VPwSlaNzVVFxwr0oc#-<br />

v=twopage&q&f=false Acesso em 04 de dezembro de 2019.<br />

4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Prevention. Geneva, 2007.<br />

(Cancer control: knowledge into action: WHO guide for effective<br />

programmes, module 2). Disponível em: https://books.google.<br />

com.br/books?id=3hVf8Ewh8xUC&printsec=frontcover&dq=(-<br />

Cancer+control:+knowledge+into+action:+WHO+guide+for+effective+programmes,+module+2).&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjzs9XL3JzmAhVmKLkGHWMI-<br />

B-QQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false Acesso em 04 de<br />

dezembro de 2019. 5. COLLAÇO, L. M. et al. Quality control in<br />

cervical cancer screening: Brazilian experience. Acta Cytol. 2005<br />

Nov-Dec;49(6):694-6. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.<br />

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KOSS, L.G.; GOMPEL, C. Citopatologia ginecológica com correlações<br />

histológicas e clinicas. São Paulo: Roca; 2006. 7. CAPURRO<br />

V., I. et al. PROGRAMA DE DETECCION Y CONTROL DE CANCER<br />

DE CUELLO UTERINO EN SERVICIO SALUD ARAUCANIA SUR. Rev.<br />

chil. obstet. ginecol. Santiago, v. 67, n. 2, p. 114-120, 2002.<br />

Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-75262002000200006&lng=es&nrm=iso<br />

Acesso em 04 de dezembro de 2019 http://dx.doi.org/10.4067/<br />

S0717-75262002000200006. 8. COLONELLI, D. E. Avaliação do desempenho<br />

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no Sistema Único de Saúde/ São Paulo, 2014. Dissertação (mestrado)-<br />

Programa de Pós Graduação em Ciências da Coordenadoria<br />

de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.<br />

Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/<br />

online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=756288&indexSearch=ID<br />

Acesso em 04 de dezembro de 2019. 9. CAMPAGNOLI, E. B. et al.<br />

Citologia em base líquida - uma nova opção para o diagnóstico de lesões<br />

bucais. Rev Bras Patol Oral. 2005;4:119-27. 10. STABILE, S.A.B.et<br />

al. Estudo comparativo dos resultados obtidos pela citologia oncótica<br />

cérvico-vaginal convencional e pela citologia em meio líquido. Einstein<br />

(São Paulo), São Paulo, v. 10, n. 4, p. 466-472, Dezembro/2012.<br />

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082012000400013&lng=en&nrm=iso<br />

Acesso<br />

em 04 de dezembro de 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1679-<br />

45082012000400013. 11. RONCO, G. et al. Accuracy of liquid based<br />

versus conventional cytology: overall results of new technologies for<br />

cervical cancer screening: randomised controlled trial. BMJ. 2007<br />

Jul 7;335(7609):28. Epub 2007 May 21. Disponível em: https://<br />

www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17517761 Acesso em 04 de dezembro<br />

de 2019. 12. RENSHAW, A. (2006). The significance of certification<br />

in liquid-based cytology and performance in the College<br />

of American Pathologists Interlaboratory Comparison Program in<br />

Cervicovaginal Cytopathology. Archives of pathology & laboratory<br />

medicine. 130. 1269-72. 10.1043/1543-2165(2006)130[1269:TSO-<br />

CIL]2.0.CO;2.Disponível em: https://www.researchgate.net/<br />

publication/6840449_The_significance_of_certification_in_liquid-based_cytology_and_performance_in_the_College_of_American_Pathologists_Interlaboratory_Comparison_Program_in_Cervicovaginal_Cytopathology<br />

Acesso em 04<br />

de dezembro de 2019.13. MANRIQUE, E. J. C.et al. A revisão rápida<br />

de 100% é eficiente na detecção de resultados falsos-negativos<br />

dos exames citopatológicos cervicais e varia com a adequabilidade<br />

da amostra: uma experiência no Brasil. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.,<br />

Rio de Janeiro, v. 29, n. 8, p. 402-407, Agosto/2007. Diponível<br />

em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032007000800004&lng=en&nrm=iso<br />

Acesso<br />

em 4 de dezembro de 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-<br />

72032007000800004. 14. CARMO, B. B. DO. Estudo comparativo<br />

entre a citologia convencional e a citologia em meio líquido na detecção<br />

de lesões escamosas intra-epiteliais e invasoras do colo uterino<br />

associadas à infecção pelo papiloma vírus humano / Bianca Bianco<br />

do Carmo. – Belo Horizonte: [s.n.], 2004. 122 f. : il. Disponível em:<br />

https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/NCFA-686HG9 Acesso em<br />

04 de dezembro de 2019. 15. HEISE, A. LIMA, A. P. W. Citopatologia<br />

convencional e Citologia em meio líquido: uma revisão integrativa.<br />

Revista Saúde e Desenvolvimento |vol. 10, n.5 | julho - dez – 2016.<br />

Disponível em: https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/<br />

saudeDesenvolvimento/article/view/627 Acesso em 04 de dezembro<br />

de 2019.<br />

0 34<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


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MATÉRIA DE CAPA<br />

Inaugurada no Brasil no mês de junho de 2019 a<br />

nova subsidiária da Seegene, empresa sul-coreana<br />

líder mundial em diagnóstico molecular multiplex.<br />

Localizada em Belo Horizonte (MG), a empresa está<br />

focada no mercado de diagnóstico molecular in<br />

vitro (IVD) da América Latina.<br />

Com franca expansão no mercado global,<br />

atualmente a empresa conta com sete subsidiárias<br />

– Estados Unidos, Oriente Médio, Canadá, Itália,<br />

Alemanha, México e agora no Brasil.<br />

No Centro de Treinamento e Apoio (CTA) são<br />

realizados os treinamentos e validações das novas<br />

tecnologias de diagnóstico molecular in vitro (MDx).<br />

Nesse Centro foi disposta uma área de treinamento<br />

com toda a tecnologia Seegene e uma equipe está<br />

sempre a postos para atender especialistas do Brasil<br />

e de demais países da América Latina.<br />

“A Seegene entende o Brasil como um dos mercados<br />

mais importantes da América Latina. Temos alguns<br />

dos maiores laboratórios do mundo e uma demanda<br />

anual de exames gigantesca. A consolidação da<br />

subsidiária, transformando nossa antiga empresa<br />

InnoVare Diagnósticos em Seegene Brazil, nos<br />

permitiu oferecer produtos de altíssima qualidade<br />

a preços muito acessíveis, além do suporte total ao<br />

cliente com todos os equipamentos e mão de obra<br />

necessários”, destaca Guilherme Ambar, CEO da<br />

Seegene Brazil.<br />

PRESENÇA MUNDIAL<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Seegene Brazil<br />

A Seegene foi fundada em 2000 e desde então tem<br />

se concentrado no desenvolvimento de ensaios<br />

e tecnologia. Atualmente possui uma rede de<br />

vendas mundial em mais de 60 países e 7 filiais nas<br />

Américas do Norte e Sul, Europa e Oriente Médio<br />

que conduzem e dão suporte à operação global de<br />

negócios da empresa. Além de atender os clientes<br />

em todos os continentes, a companhia cria soluções<br />

personalizadas para cada necessidade de acordo<br />

com cada região.<br />

Líder mundial em<br />

diagnóstico molecular<br />

multiplex, a Seegene<br />

chega ao Brasil trazendo<br />

tecnologias próprias,<br />

plataformas completas<br />

para automação de<br />

rotinas e um amplo<br />

menu de testes.<br />

Seegene: presença mundial com rede de vendas e representações.<br />

TECNOLOGIA DE PONTA<br />

Em sua inauguração, a Seegene Brazil já obteve a<br />

aprovação da Anvisa para distribuir 21 dos seus principais<br />

equipamentos e produtos. Além de comercializar os<br />

itens que compõem seu portfólio, a nova subsidiária<br />

pretende trabalhar próxima aos grandes laboratórios<br />

para desenvolver produtos customizados de acordo<br />

com a necessidade de seus clientes.<br />

Com tecnologias exclusivas – DPO, TOCE<br />

e MuDT, a Seegene é capaz de detectar<br />

simultaneamente e em tempo real vários tipos<br />

de patógenos em um único teste com grande<br />

confiabilidade e rendimento, com mais agilidade,<br />

economizando tempo, mão de obra e custos.<br />

Os kits disponíveis no Brasil fornecem informações<br />

clínicas minuciosas em uma única execução,<br />

permitindo um diagnóstico rápido e preciso<br />

de infecções respiratórias; infecções do trato<br />

gastrointestinal; infecções sexualmente transmissíveis;<br />

tuberculose e mutações relacionadas à trombofilia.<br />

A tecnologia da Seegene também possibilita o<br />

diagnóstico de HPV, com detecção, identificação<br />

e quantificação simultânea de até 28 genótipos<br />

diferentes do vírus.<br />

0 38<br />

Revista NewsLab | Out/Nov Dez/Jan 2020 2019<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 39


BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO<br />

SISTEMA DE MANEJO DE TAMPAS DE FRASCOS<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Além da nova tecnologia, considerada um grande<br />

benefício para a população brasileira, a implantação da<br />

subsidiária no País trouxe outros importantes ganhos,<br />

principalmente para os laboratórios, reduzindo<br />

substancialmente o custo dos produtos Seegene,<br />

tornando-os mais acessíveis ao mercado brasileiro.<br />

A presença no Brasil de uma empresa conceituada<br />

e líder mundial no diagnóstico molecular multiplex<br />

é benéfica não apenas para o mercado brasileiro,<br />

mas para toda a América Latina. Vale ressaltar que<br />

os testes moleculares são uma tendência e estão<br />

se tornando um segmento-chave no diagnóstico in<br />

vitro mundial.<br />

“A palavra da vez é ‘desospitalização’! Hoje, quando<br />

se pensa em diagnóstico, o grande foco é no bemestar<br />

do paciente. O diagnóstico molecular, apesar de<br />

mais caro que outras técnicas convencionalmente<br />

utilizadas, e em especial o diagnóstico molecular<br />

especializado oferecido pelos produtos da Seegene,<br />

permite a detecção e identificação de uma grande<br />

gama de agentes patogênicos e mutações ligadas<br />

a predisposições e resistência a medicamentos de<br />

maneira rápida, fidedigna e assertiva. Dessa maneira,<br />

nossos produtos são uma importante ferramenta para<br />

os médicos no tratamento direcionado e personalizado<br />

dos seus pacientes, melhorando a eficiência, tempo de<br />

resposta e, consequentemente, a qualidade de vida do<br />

paciente”, afirma Guilherme Ambar.<br />

Um dos grandes diferenciais da Seegene Brazil<br />

está no setor de equipamentos. A plataforma All<br />

in One dispõe de um eficiente equipamento para<br />

manejo de tampas de frascos LBC – o VCMS. O<br />

sistema, que é automatizado, permite um melhor<br />

fluxo de trabalho durante o processo de abertura,<br />

aliquotagem e retampamento dos frascos.<br />

Por meio dessa tecnologia inovadora, o<br />

processamento das amostras dispensa o contato<br />

manual, o que possibilita um fluxo contínuo e com<br />

menor risco de contaminação.<br />

A automatização também oferece uma maior<br />

produtividade para laboratórios com alta demanda<br />

e a melhoria na qualidade dos testes. Além disso,<br />

proporciona um fluxo de trabalho sem esforço,<br />

pois permite que os profissionais carreguem e<br />

examinem suas amostras de modo facilitado.<br />

Outra importante vantagem do sistema é o fluxo<br />

de trabalho integrado com a TI (Sistema LIS) do<br />

laboratório, que possibilita o rastreamento total da<br />

amostra.<br />

“Nosso diferencial é a plataforma única totalmente<br />

automatizada, desde a abertura dos tubos de LBC<br />

(tipo ThinPrep), preparo do material, extração<br />

dos ácidos nucleicos, preparo da placa de PCR em<br />

tempo real e amplificação da amostra. Tudo isso<br />

com o mínimo de manuseio por parte do usuário,<br />

interpretação dos dados feitos por software próprio,<br />

e tudo completamente integrado ao sistema do<br />

laboratório por meio do LIS”, afirma o diretor.<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

PLATAFORMA ALL IN ONE<br />

A Seegene trouxe ao Brasil, entre outros produtos,<br />

sua plataforma All in One, que permite obter<br />

resultados rápidos de várias amostras em tempo real,<br />

em laboratórios de todos os portes. A plataforma é<br />

composta pelos extratores STARlet IVD e NIMBUS<br />

IVD, pelo termociclador de PCR CFX96 IVD e pelo<br />

destampador VCMS.<br />

A plataforma é gerenciada pelo software Seegene<br />

Launcher. Interligável ao sistema LIS do laboratório,<br />

outro software próprio, o Seegene Viewer faz a<br />

análise de dados automatizada, entregando um<br />

relatório personalizado e de fácil leitura.<br />

Além disso, a plataforma All in One executa uma<br />

ampla gama de testes de diagnóstico molecular,<br />

otimizando o fluxo de trabalho, com eficiência e<br />

redução do tempo na entrega de resultados e de<br />

custos para o laboratório.<br />

Todo esse conjunto é modulável de acordo com o<br />

tamanho do laboratório e otimizado para realização<br />

dos testes com os mais variados tipos de amostras e<br />

os kits da Seegene.<br />

PERSPECTIVAS<br />

Com eficiência reconhecida em todo o<br />

mundo, a Seegene busca manter a liderança<br />

no mercado de diagnósticos moleculares<br />

multiplex utilizando sua experiência de duas<br />

décadas no desenvolvimento de tecnologias<br />

próprias, automação e inovação.<br />

Com novas tecnologias e soluções completas e<br />

exclusivas, a Seegene chegou para revolucionar<br />

o mercado nacional ao oferecer diagnósticos<br />

mais assertivos e rápidos. Em seus primeiros<br />

meses de funcionamento, a subsidiária brasileira<br />

Plataforma All in One com VCMS:<br />

Sistema mais automatizado para<br />

um fluxo de trabalho eficiente.<br />

já fechou parceria com alguns dos maiores e<br />

mais importantes laboratórios do País e continua<br />

buscando novos contratos em 2020.<br />

Futuramente, o Brasil será utilizado como<br />

uma ponte para a expansão da presença nos<br />

países da América Latina por meio de P&D,<br />

produção local e distribuição dos reagentes.<br />

A plataforma All in One e a ampla gama de<br />

painéis vão proporcionar mais eficiência no<br />

fluxo de trabalho, aumentando a produtividade<br />

e a lucratividade dos laboratórios da região.<br />

Conheça a plataforma All in One e toda a gama de painéis: www.seegenebrazil.com.br<br />

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automáticas.<br />

e interligação com LIS.<br />

0 40<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 41


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GESTÃO LABORATORIAL<br />

PROGELAB – Programa Nacional para<br />

Profissionalização da Gestão Laboratorial<br />

Em artigo anterior apresentamos o Programa<br />

Nacional para Profissionalização da Gestão<br />

Laboratorial – PROGELAB, justificamos a<br />

sua necessidade e definimos visão, missão e<br />

objetivos, bem como evidenciamos a importância<br />

dos pequenos e médios laboratórios.<br />

Finalmente, detalhamos o modelo de operação<br />

do Programa. Combinamos que os artigos<br />

seguintes iriam mostrar de forma individual,<br />

sintética, todos os sete produtos (softwares)<br />

componentes do Programa:<br />

1) Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial (PPGL) - Desempenho da produção.<br />

2) Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial (PPGL) - Desempenho da organização.<br />

3) Avaliação de laboratórios - Valuation.<br />

4) Sistema de Apoio à Decisão Rápida e<br />

Inteligente - S.A.D.R.I.<br />

5) Sistema de benchmarking - Relatório de gestão.<br />

6) Terceirização rentável de exames - Apoio<br />

inteligente. 7) Sistema de Gestão Custo Certo - SGCC.<br />

APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS DO<br />

PROGELAB<br />

Iniciaremos apresentando o PPGL com os seus<br />

dois produtos componentes.<br />

Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial - PPGL, modelo matemático-financeiro<br />

para cálculo dos custos, análise da rentabilidade,<br />

análise de risco e análise de negócios<br />

para laboratórios clínicos. Os produtos resultantes<br />

deste algoritmo são descritos a seguir.<br />

1. PPGL - Desempenho da produção<br />

(Contabilidade gerencial analítica) *Fig.1:<br />

1. Cálculo dos custos de produção dos exames.<br />

2. Rentabilidade de parâmetros (Exames).<br />

3. Rentabilidade de clientes (Convênios).<br />

4. Rentabilidade de equipamentos.<br />

5. Rentabilidade de setores (Áreas).<br />

6. Teste em tempo real de tabelas de preços<br />

de exames.<br />

7. Cálculo das perdas no núcleo da produção.<br />

*Figura 1<br />

2. PPGL – Desempenho da organização<br />

(Contabilidade gerencial sintética) *Fig.2:<br />

8. Custos fixos, variáveis, receitas, indicadores de<br />

desempenho diversos – ID’s e ponto de equilíbrio.<br />

9. Planejamento via benchmarking.<br />

10. Análise de negócios.<br />

11. Gestão de riscos.<br />

12. Cálculo e análise da competitividade do<br />

laboratório.<br />

ANÁLISE DOS INDICADORES DE CAUSAS (1):<br />

DIAGNÓSTICOS POR BENCHMARKING E SOLUÇÕES<br />

04 - CONDOMÍNIO<br />

DIAGNÓSTICO - MESES EM QUE O REALIZADO FOI SUPERIOR A MÉDIA DO SETOR: - MAI<br />

*Figura 2<br />

Apresentação dos resultados: via relatório<br />

detalhado que identifica, mensura e analisa<br />

problemas (diagnóstico), causas e soluções,<br />

mediante sugestão de plano de ações corretivas<br />

e preventivas. Todas exequíveis somente com<br />

aporte de gestão, sem necessidade de novos<br />

investimentos.<br />

Resumidamente o PPGL está descrito acima.<br />

As informações iniciais sobre o programa podem<br />

ser encontradas nos sites:<br />

www.unidosconsultoria.com.br e<br />

www.ppgl.com.br<br />

3. VALUATION – Método de Avaliação<br />

de Laboratórios<br />

1-) Generalidades: este produto agrega um<br />

diferencial de suma importância em relação aos<br />

métodos tradicionais de avaliação de negócios,<br />

entre os quais destacamos “Múltiplos” e “Fluxo<br />

de caixa descontado”, onde a geração de caixa<br />

projetada é fundamentada em ações previstas<br />

no planejamento estratégico das organizações,<br />

considerando aspectos externos, conjunturais<br />

(mercado) e estruturais inerentes à fatores internos<br />

dos laboratórios. Isto proporciona uma<br />

estimativa do risco das operações, gerando<br />

uma taxa de desconto para trazer a valor presente<br />

a produção futura. O método utilizado<br />

pelo nosso produto (VALUATION) calcula<br />

efetivamente o risco atual, bem como a<br />

competitividade dos laboratórios, aumentando<br />

a precisão da avaliação, agregando<br />

valor aos métodos tradicionais,<br />

pois possibilita delinear com mais fundamento<br />

a perpetuidade dos negócios.<br />

Não temos a presunção de substitui-los, tão<br />

somente fortalecê-los com um suplemento de<br />

confiança naquilo que é o ponto nevrálgico do<br />

negócio, ou seja, a variação da exatidão nas taxas<br />

de desconto. Tudo alicerçado em um sistema<br />

de tecnologia da informação, por nós desenvolvido,<br />

que mensura o risco e a competitividade<br />

dos laboratórios clínicos, mediante uma escala<br />

métrica, intervalar, construída estatisticamente<br />

com apoio em um banco de dados de aproximadamente<br />

uma centena de laboratórios localizados<br />

em todas as regiões do País. Ou seja, através<br />

de um processo de benchmarking competitivo<br />

e de colaboração, com âmbito nacional. Pelo<br />

exposto, o VALUATION se trata de um produto<br />

inédito no Brasil, quiçá no mundo.<br />

2-) Objetivo: disponibilizar um método<br />

prático de avaliação de laboratórios<br />

clínicos, ou seja, determinar o seu valor<br />

mais provável de venda. Adicionalmente,<br />

possibilita os gestores direcionarem seus esforços<br />

no sentido de gerar maior lucro aos acionistas do<br />

laboratório, através de uma ferramenta inédita,<br />

que identifica e mensura problemas elaborando<br />

um diagnóstico organizacional, analisa e quantifica<br />

causas, por fim, propõe e metrifica soluções<br />

materializadas em ações corretivas que resultarão<br />

em lucros maiores. Portanto, trata-se de um produto<br />

que transcende o objetivo único de calcular<br />

o valor do laboratório. Traz consigo um relatório<br />

com informações completas para enriquecer o<br />

planejamento estratégico da organização. É fortemente<br />

recomendado que os laboratórios façam<br />

uma avaliação ANUALMENTE, pois desta forma<br />

é possível quantificar os resultados (LUCROS)<br />

decorrentes das soluções (ações corretivas e preventivas)<br />

identificadas pelo VALUATION, portanto,<br />

o PROGRESSO obtido dos laboratórios. A avaliação<br />

anual é necessária devido ao momento econômico<br />

e a competição aguerrida, com queda na precificação<br />

dos exames (degradação das receitas).<br />

Conhecendo a saúde econômica e financeira, bem<br />

como a competitividade e o risco de insolvência<br />

da empresa, os gestores podem tomar decisões<br />

de forma assertiva, promovendo um futuro inteligente.<br />

Dez razões para fazer uma avaliação anual<br />

Uma coisa é certa, em algum momento da<br />

vida, todo empresário necessitará saber o valor<br />

da sua empresa. As razões são muitas. Você<br />

deve ter a noção real do valor do laboratório,<br />

sempre de forma atualizada, para tomar decisões<br />

mais rápidas, racionais e corretas no futuro.<br />

1. ABORDAGEM DE INVESTIDOR (oportunidade<br />

de venda).<br />

2. COMPRA E VENDA DE PARTICIPAÇÕES SOCIE-<br />

TÁRIAS (saída e entrada de sócios).<br />

3. VENDA DA EMPRESA (necessidade de venda).<br />

4. FUSÕES E AQUISIÇÕES (envolvimento da empresa<br />

em transações).<br />

5. ADEQUAÇÃO ÀS LEGISLAÇÕES VIGENTES (societárias,<br />

fiscais e contábeis).<br />

6. CONHECER A SAÚDE FINANCEIRA E ECONÔ-<br />

MICA DA EMPRESA.<br />

7. PROJETAR O FUTURO DA EMPRESA (planejamento<br />

estratégico).<br />

8. DIMENSIONAR OS INVESTIMENTOS (em função<br />

da análise econômico-financeira).<br />

9. FACILITAR FINANCIAMENTO DE PROJETOS (uma<br />

avaliação demonstra a saúde econômica e financeira<br />

do laboratório, a capacidade de pagamento e<br />

geração de caixa).<br />

10. CAPTAR RECURSOS COM GARANTIA DE QUOTAS<br />

OU AÇÕES (em função da modalidade de captação de<br />

recursos, financiamento ou emissão de dívida, as quotas<br />

ou ações são dadas em garantia).<br />

Das 10 razões, somente 3 envolvem alienação<br />

total ou parcial do laboratório! Ou seja, os<br />

gestores necessitam realizar o VALUATION rotineiramente<br />

na operação dos laboratórios, independente<br />

da intenção de venda. O VALUATION<br />

é uma ferramenta de gestão!<br />

Os produtos: 4) Sistema de Apoio à Decisão<br />

Rápida e Inteligente - S.A.D.R.I; 5) Sistema<br />

de benchmarking - Relatório de gestão; 6)<br />

Terceirização rentável de exames - Apoio<br />

inteligente; 7) Sistema de Gestão Custo<br />

Certo - SGCC, serão demostrados em sequência.<br />

Esperando termos contribuído para os negócios<br />

na área das análises clínicas, nos despedimos até<br />

a próxima edição da revista NewsLab, onde iremos<br />

apresentar os demais produtos do PROGELAB.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é articulista e consultor financeiro<br />

da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor<br />

do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso<br />

de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

0 44<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 45


MINUTO LABORATÓRIO<br />

Você sabe realmente<br />

higienizar as mãos?<br />

Fábia Bezerra *<br />

Biomédica, com mais de 20 anos na área Laboratorial.<br />

Consultora e Auditora na Empresa Suzimara &<br />

Sarahyba Consultoria.<br />

E-mail: contato@suzimaraesarahyba.com.br<br />

Por Fábia Bezerra<br />

Quando abordam este assunto, muitos<br />

pensam:<br />

“Apenas crianças não sabem lavar as mãos!”<br />

– errado, nós também!<br />

Existem incontáveis artigos falando sobre o<br />

tema, especialmente para profissionais da saúde,<br />

mas esta atenção nem sempre foi relevante.<br />

Não faz muito tempo, em meados do século XIX<br />

- Os médicos - por ainda não terem conhecimento<br />

sobre infecção bacteriana, não davam importância<br />

para uma simples lavagem de mãos antes das<br />

cirurgias, com isso, a taxa de mortalidade entre<br />

recém nascidos, por exemplo, era enorme.<br />

Até que um cirurgião húngaro observou que<br />

alguns de seus estudantes de medicina tinham<br />

o hábito de lavarem as mãos antes e depois<br />

dos procedimentos, com isso, o índice de infecções<br />

entre seus pacientes foi consideravelmente<br />

reduzido. Concluiu então, que hábitos<br />

de higiene eram essenciais para a prevenção<br />

de doenças transmitidas pelo toque.<br />

Assim como a Enfermeira Florence Nightingale<br />

(1820-1910), que revolucionou as bases<br />

da assistência de enfermagem com cuidados<br />

na higiene das mãos.<br />

Os cientistas Louis Pasteur, Robert Kock,<br />

dentre outros, revolucionaram a medicina<br />

com suas descobertas na área microbiológica<br />

e desde então, esta preocupação se tornou<br />

obrigatória dentro e fora dos hospitais.<br />

Quer fazer um teste bem simples para saber<br />

se suas mãos foram bem higienizadas?<br />

Retire a carga de uma caneta marca texto<br />

amarela e a coloque em um recipiente com<br />

10ml com álcool em gel. Acenda uma lâmpada<br />

de luz negra e apague as luzes do ambiente.<br />

Você observará que o produto ficará fluorescente.<br />

Passe a mistura em suas mãos e espere<br />

secar (em contato com a pele, se torna invisível<br />

visto na luz comum) Depois, as lave da forma<br />

habitual e observe o resultado sob a luz negra.<br />

Onde aparecer a cor amarela, significa que não<br />

foi devidamente lavada.<br />

E então, você sabe realmente lavar as mãos?<br />

Se sim, o texto acaba aqui para você, se não,<br />

repita o teste após seguir o protocolo abaixo,<br />

recomendado pela ANVISA:<br />

Segundo a Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária ( ANVISA ) – Ministério da Saúde, a<br />

manobra correta para higienização das mãos é:<br />

1.Abra a torneira e molhe as mãos, evitando<br />

encostar na pia.<br />

2.Aplique na palma da mão quantidade suficiente<br />

de sabonete líquido para cobrir todas<br />

as superfícies das mãos (seguir a quantidade<br />

recomendada pelo fabricante).<br />

3. Ensaboe as palmas das mãos,friccionando-as<br />

entre si.<br />

4. Esfregue a palma da mão direita contra o<br />

dorso da mão esquerda (e vice-versa) entrelaçando<br />

os dedos.<br />

5. Entrelace os dedos e friccione os espaços<br />

interdigitais.<br />

6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com<br />

a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando<br />

os dedos, com movimento de vai-e-vem.<br />

7. Esfregue o polegar direito, com o auxílio<br />

da palma da mão esquerda (e vice- versa), utilizando<br />

movimento circular.<br />

8. Friccione as polpas digitais e unhas da<br />

mão esquerda contra a palma da mão direita,<br />

fechada em concha (e vice-versa), fazendo<br />

movimento circular.<br />

9. Esfregue o punho esquerdo, com o auxílio<br />

da palma da mão direita (e vice- versa), utilizando<br />

movimento circular.<br />

10. Enxágüe as mãos, retirando os resíduos<br />

de sabonete. Evite contato direto das mãos<br />

ensaboadas com a torneira.<br />

11. Seque as mãos com papel-toalha descartável,<br />

iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos.<br />

Para a técnica de Higienização Anti-séptica<br />

das mãos, seguir os mesmos passos e substituir<br />

o sabonete líquido comum por um associado<br />

a anti-séptico.<br />

Bibliografia:<br />

THORWALD, Jürgen. O século dos cirurgiões.<br />

1ªedição. São Paulo: Hemus, 2010<br />

www.pontociencia.org.br<br />

www.anvisa.gov.br<br />

0 46<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


RADAR CIENTÍFICO<br />

Avaliação do Ensaio Procalcitoina<br />

no Analisador Atellica IM<br />

Rybin AV, Bonito AJ, Elvira L, Chomiak T, Patel S, Bodar A, Freeman J.<br />

Siemens Healthcare Diagnostics Inc., Newark, DE, EUA<br />

Resumo<br />

Método: A precisão e a sensibilidade fun-<br />

Resultados: Os dados obtidos com o en-<br />

Introdução: A procalcitonina (PCT) é um<br />

peptídeo de 116 aminoácidos que possui uma<br />

estrutura em comum com a do pró-hormônio<br />

da calcitonina. Em condições metabólicas normais,<br />

o pró-hormônio da calcitonina é produzido<br />

pelas células C da tireoide, onde sofre proteólise<br />

para produzir o hormônio calcitonina. A<br />

calcitonina é então envolvida na homeostase do<br />

cálcio. 1,2 Em condições normais, os níveis plasmáticos<br />

do pró- hormônio da calcitonina tem<br />

mostrado estar abaixo de 0,1 ng/mL. 3,4,5 Entretando,<br />

durante episódios de infecção bacteriana<br />

severa e sepse, a quantidade de PCT circulante<br />

no sangue aumenta em níveis geralmente<br />

cional do ensaio Atellica IM BRAHMS PCT foi<br />

testada de acordo com procedimentos reconhecidos<br />

do EP05-A3 do Clinical Laboratory StandardsInsti-<br />

tute (CLSI). O estudo foi conduzido<br />

utilizando dois níveis de controles, um painel de<br />

cinco amostras de precisão de soro humano e<br />

um painel de cinco amostras de sensibilidade<br />

funcional do soro humano contendo baixos níveis<br />

do analito PCT, testados duas vezes por dia<br />

durante 20 dias para um total de 80 replicatas.<br />

Para cada nível de concentração do analito, o<br />

valor médio com componentes de variância<br />

(desvio padrão e%CV) foi determinado. Estudos<br />

de linearidade foram conduzidos de acordo com<br />

saio Atellica IMBRAHMS PCT demonstraram<br />

correlação com o ensaio B•R•A•H•M•S PCT<br />

sensitive KRYPTOR, resultando em uma inclinação<br />

da curva de 1,02 e coeficiente de regressão<br />

de 0,98. Um estudo de precisão de 20<br />

dias resultou em CVs entre 11,7 e 2,6% para<br />

amostras contendo entre ~0,06 e ~20,73<br />

ng/mL do analito de PCT, respectivamente.<br />

A Sensibilidade funcional foi de ≤0,04ng/<br />

mL. Estudos de linearidade demonstraram<br />

que o ensaioAtellica IM BRAHMS PCT é linear<br />

entre o intervalo de medida. Valores esperados<br />

foram estabelecidos utilizando amostras<br />

Quando os segundos contam,<br />

resultados exatos podem fazer a<br />

diferença entre a vida e a morte<br />

acima de 2 ng/ mL. 6 Em resposta ao estímulo<br />

pró-inflamatóro, como infecção bacteriana, cirurgia<br />

ou trama, a PCT pode ser produzida por,<br />

praticamente, todos os tecidos do corpo. 7,8,9 A<br />

Siemens Healthineers desenvolveu um ensaio<br />

de PCT para o Analisador Atellica® IMcom<br />

sensibilidade, precisão e linearidade aceitáveis<br />

para auxiliar a avaliação de risco de pacientes<br />

gravemente doentes para progressão da sepse e<br />

choque séptico em seu primeiro dia de internação<br />

na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).<br />

O ensaio PCT é um imunoensaio de 18 minutos<br />

do tipo sanduíche com um intervalo de 0,04 a<br />

50,00 ng/ mL. O ensaio está alinhado com o<br />

ensaio B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR®.<br />

o CLSI EP06-A utilizando nove amostras de soro<br />

humano igualmente espaçadas ao longo do intervalo<br />

do ensaio numa relação matemática conhecida.<br />

O valor da dose média de cada amostra<br />

foi utilizado para determinar a % de desvio<br />

do ajuste linear. Um estudo de comparação de<br />

métodos foi desenvolvido de acordo com CLSI<br />

EP09-A3 para as amostras B•R•A•H•M•S PCT<br />

sensitiveKRYPTOR atribuídas a dose. Um total<br />

de 522 amostras foram testadas. A análise foi<br />

efetuada pela regressão de Weighted Deming.<br />

Valores esperados foram estabelecidosde<br />

acordo com o Guideline EP28-A3c do CLSI. Em<br />

uma população de 120 amostras de soro, 120<br />

tiveram valores de PCT


RADAR CIENTÍFICO<br />

Introdução<br />

A sepse severa e o choque séptico estão entre<br />

as principais causas de morte em pacientes<br />

gravemente doentes na UTI. Apesar de grandes<br />

esforços para entender a fisiopatologia relacionada<br />

e melhorar os conceitos terapêuticos, a<br />

taxa de mortalidade da sepse se mantém elevada<br />

em 30-50%, com até 80% de mortalidade<br />

por choque séptico. Nos EUA, cerca de 750.000<br />

pacientes sofrem com sepse todos os anos, causando<br />

aproximadamente 215.000 mortes por<br />

ano ou mais de 500 mortes por dia. A medida<br />

que a população envelhece e a tecnologia<br />

apoia e prolonga a longevidade, espera-se que<br />

a frequência de sepse aumente em uma taxa de<br />

aproximadamente 1,5% ao ano. 10,11<br />

O diagnóstico e tratamento precoces estão<br />

associados com os melhores resultados dos pacientes.<br />

12,13 A PCT consiste em 116 aminoácidos<br />

Princípio do Teste:<br />

é o pró-hormônio da calcitonina. Ao enfrentar<br />

um estímulo pró-inflamatório, particularmente<br />

decorrente de uma agressão bacteriana,<br />

diversos tipos de células e órgãos aceleram<br />

a produção de PCT. 1,2 No caso de traumas que<br />

não envolvem uma agressão bacteriana (como<br />

a maioria das cirurgias, queimadura grave, recém-nascidos<br />

no parto, infecções virais, desordens<br />

alérgicas, doenças autoimunes ou rejeição<br />

do órgão transplantado), os níveis de PCT aumentam<br />

logo após, porém temporariamente,<br />

para valores 0,10 ng/mL.<br />

Tabela 1. Desempenho Analítico<br />

Intervalo do Ensaio<br />

Parâmetro de Desempenho<br />

LoB<br />

Intervalo do Ensaio<br />

Parâmetro de Desempenho LoD<br />

LoB<br />

LoQ<br />

LoD<br />

LoQ<br />

Efeito Gancho<br />

Intervalo de Calibração<br />

Estabilidade Onboard<br />

Efeito Gancho<br />

Intervalo de Calibração<br />

Estabilidade Onboard<br />

Tabela 2. Precisão<br />

0,04–50,0 ng/mL<br />

Valor<br />


RADAR CIENTÍFICO<br />

Comparação de Métodos<br />

O estudo de comparação de métodos foi<br />

desenvolvido para avaliar a concordância do<br />

Ensaio Atellica IM BRAHMS PCTcom o correpondente<br />

(ensaio B•R•A•H•M•S PCT sensitive<br />

KRYPTOR). Um total de 522 amostras de soro<br />

humano com valores estabelecidos (0,06–<br />

49.20 ng/mL) de B•R•A•H•M•S PCT sensitive<br />

KRYPTOR foram testadas em quatro Analisadores<br />

Atellica IM utiliza =ndi quatro lotes de<br />

reagente de PCT. As amostras foram testadas<br />

mais de 7 dias não consecutivos utilizando<br />

a calibração intra-corrida. A inclinação da<br />

curva foi calculada através da regressão de<br />

Weighted Deming.<br />

Concordância<br />

Um total de 623 amostras de soro humano<br />

com valores definidos de B•R•A•H•M•S<br />

PCT sensitive KRYPTOR, testados em quatro<br />

Analisadores Atellica IM utilizando quatro<br />

lotes de reagentes, foram analisados B•R•A•H•M•S em relação<br />

a sua concordância em 0,2, 0,25, 0,5<br />

Atellica IM BRAHMS PCT<br />

e 2,0 ng/mL. De um n total = 623 amostras<br />

testadas, a porcentagem de concordância<br />

entra o ensaio Atellica IM BRAHMSPCT assay<br />

e o ensaio correspondente B•R•A•H•M•S<br />

PCT sensitive KRYPTOR nos pontos de corte<br />

foram determinados.<br />

Tabela 4. Comparação de métodos entre os ensaios Atellica<br />

IMBRAHMS PCT e B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR.<br />

n Atellica IM BRAHMS PCT 522 vs<br />

Parâmetro<br />

B•R•A• H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

Mínimo*<br />

0,06 ng/mL<br />

Máximo* n 522 49,20 ng/mL<br />

Mínimo*<br />

0,06 ng/mL<br />

Inclinação 1,02<br />

Máximo*<br />

49,20 ng/mL<br />

Inclinação Intersecção 1,02 -0,02<br />

Intersecção r -0,02 0,98<br />

r 0,98<br />

60<br />

60<br />

50<br />

50<br />

40<br />

40<br />

30<br />

20 30<br />

10<br />

20<br />

Parâmetro<br />

0<br />

0 10 20 30 40 50<br />

60 10<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR (R)<br />

Atellica IM BRAHMS PCT vs<br />

B•R•A• H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

Linha de Identidade<br />

Ajuste de Weighted<br />

De Dados<br />

ming<br />

Linha de Identidade<br />

Ajuste de Weighted<br />

*Os valores da dose mínima<br />

e máxima são baseados nos<br />

resultados do ensaio de comparação.<br />

Figura 3. Comparação de Métodos: Ensaio<br />

Atellica IM BRAHMS PCT vs. ensaio<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

De Dados ming<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,10 ng/mL ≤0,10 ng/mL Total<br />

0<br />

>0,10 ng/mL 539 4 543<br />

0 10 Atellica 20 IM BRAHMS 30 PCT 40 ≤0,10 ng/mL 50 4 76 80<br />

60<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR Total 543 80 623<br />

(R)<br />

Tabela 5. Análise de Concordância: Resultados de PCT no ponto de corte de 0,0 ng/mL<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,10 ng/mL ≤0,10 ng/mL Total<br />

>0,10 ng/mL<br />

B•R•A•H•M•S<br />

539<br />

PCT<br />

4<br />

sensitive KRYPTOR<br />

543<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,10 ng/mL<br />

>0,10<br />

4<br />

ng/mL ≤0,10<br />

76<br />

ng/mL Total<br />

80<br />

>0,10 Total ng/mL 543 539 80 4 623 543<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,10 ng/mL 4 76 80<br />

Total 543 80 623<br />

% Concordância Positiva = 99,3%; Intervalo de Confiança de 95%: 98,1%-99,7%<br />

PCT sensitive KRYPTOR<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,10 ng/mL ≤0,10 ng/mL% Concordância Total Negativa = 95,0%; Intervalo de Confiança de 95%: 87,8%-98,0%<br />

>0,25 ng/mL ≤0,25 ng/mL Total<br />

>0,10 ng/mL 539 4 % Concordância 543 Total = 98,7%; Intervalo de Confiança de 95%: 97,5%-99,4% >0,25 ng/mL 488 7 495<br />

≤0,10 ng/mL 4 76 80<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,25 ng/mL 5 123 128<br />

Total 543 80 623<br />

Total 493 130 623 %<br />

Tabela 6. Análise de Concordância: Resultados B•R•A•H•M•S de PCT no PCT ponto sensitive de corte KRYPTOR de 0,25 ng/mL<br />

>0,25 ng/mL ≤0,25 ng/mL Total<br />

>0,25 ng/mL 488 7 495<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,25 ng/mL 5 123 128<br />

>0,25 ng/mL ≤0,25 ng/mL Total<br />

>0,25 Total ng/mL 493 488 130 7 623 495 %<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,25 ng/mL 5 123 128<br />

Total 493 130 623 %<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,50 ng<br />

>0,25 ng/mL ≤0,25 ng/mL Total<br />

/ mL ≤0,50 ng / mL Total<br />

>0,25 ng/mL 488 7 % Concordância 495 Positiva = 99,0%; Intervalo de Confiança de 95%: 97,7%-99,6% >0,50 ng/mL 414 5 419<br />

Atellica IM BRAHMS PCT<br />

Atellica IM BRAHMS PCT<br />

≤0,50 ng/mL 14 190 204<br />

≤0,25 ng/mL 5 123 % Concordância 128 Negativa = 94,6%; Intervalo de Confiança de 95%: 89,3%-97,4%<br />

Total 428 195 623<br />

Total 493 130 % Concordância 623 % Total = 98,1%; Intervalo de Confiança de 95%: 96,7%-98,9%<br />

Conclusão<br />

O desempenho do ensaio Atellica IM BRAHMS<br />

PCT foi avaliado, e os resultados mostraram ser<br />

um método confiável, sensível e preciso para a<br />

dosagem de procalcitonina no soro e plasma<br />

humanos. O ensaio Atellica IM BRAHMS PCT<br />

está de acordo com o ensaio B•R•A•H•M•S PCT<br />

sensitive KRYPTORcom boa concordância em<br />

0,1, 0,25, 0,50, e 2,0 ng/mL e pode ser uma<br />

ferramenta valiosa em laboratórios clínicos para<br />

a dosagem precisa da procalcitonina.<br />

Referências:<br />

1.Assicot M, Gendrel D, Carsin H, et al. High serum<br />

procalcitonin concentrations in patients with sepsis and<br />

infection. Lancet. 1993; 341 (8844):515-518.<br />

2.Christ-Crain M, Muller B. Procalcitonin in bacterial<br />

infections: hype, hope, more or less? Swiss Med Wkly.<br />

2005; 135(31-32):451-460. 3.Snider RH, Nylen ES, Becker<br />

KL. Procalcitonin and ist component peptides in systemic<br />

inflammation: immunochemical characterization. J<br />

Investig Med. 1997; 45(9):552-560.<br />

4.BRAHMS PCT sensitive KRYPTOR assay instruction<br />

manual (version 2.0us).<br />

5.Morgenthaler NG, Struck J, et al. Detection of procalcitonin<br />

(PCT) in healthy controls and patients with<br />

local infection by a sensitive ILMA. Clin Lab. 2002; 48(5-<br />

6):263-270.<br />

6.Harbarth S, Holeckova K, Froidevaux C, et al. Diagnostic<br />

value of procalcitonin, interleukin-6, and interleukin-8<br />

in critically ill patients admitted with suspected<br />

sepsis. Am J Respir Crit Care Med. 2001; 164(3):396-402.<br />

7.Meisner M, et al. Postoperative plasma concentrations<br />

of procalcitonin after different types of surgery.<br />

Intensive Care Med. 1998; 24(3):664-672. 8.Chiesa C,<br />

et al. Reliability of procalcitonin concentrations for the<br />

diagnosis of sepsis in critically ill neonates. Clinl Infect<br />

Dis. 1998; 26(3):664-672<br />

9.Reith HB, et al. Procalcitonin in early detection of<br />

postoperative complications. Dig Surg. 1998; 15(3):260-<br />

265.<br />

10.Angus DC, Linde-Zwirble WT, Lidicker J, et al. Epidemiology<br />

of severe sepsis in the United States: analysis of<br />

incidence, outcome, and associated costs of care. Crit Care<br />

Med. 2001; 29(7):1303-10.<br />

11.Dellinger RP, Levy MM, Rhodes A. Surviving sepsis<br />

campaign: international guidelines for management of<br />

severe sepsis and septic shock: 2012. Crit Care Med. 2013;<br />

41(2):580-637.<br />

12.Christ-Crain M, Jaccard-Stolz D, et al. Effect of<br />

procalcitonin-guided treatment on antibiotic use and<br />

outcome in lower respiratory tract infections: cluster-<br />

-randomized, single-blinded intervention trial. Lancet.<br />

2004; 363(9409):600-7.<br />

13.Yu DT, Black E, Sands KE, et al.: Academic Medical<br />

Center Consortium Sepsis Project Working Group. Severe<br />

sepsis: variation in resource and therapeutic modality use<br />

among academic centers. Crit Care. 2003; 7(3):R24-R34.<br />

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RADAR CIENTÍFICO<br />

Tabela 7. Análide de Concordância: Resultados de PCT no ponto de<br />

corte de 0,50 ng/mL<br />

Atellica IM BRAHMS PCT<br />

>0,50 ng/mL 414 5 419<br />

≤0,50 ng/mL 14 190 204<br />

Total 428 195 623<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,50 ng / mL ≤0,50 ng / mL Total<br />

>0,50 ng/mL<br />

B•R•A•H•M•S<br />

414<br />

PCT sensitive<br />

5<br />

KRYPTOR<br />

419<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,50 ng/mL 14 190 204<br />

Tabela 8. Análise >0,50 de Concordância: ng / mL ≤0,50 Resultados ng / mL Total de PCT no ponto de<br />

>0,50 Total ng/mL 428 414 195 5 623 419<br />

corte de 2.0 ng/mL<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤0,50 ng/mL 14 190 204<br />

Total 428 195 623<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>0,50 ng / mL ≤0,50 ng / mL Total<br />

>2,00 ng / mL ≤2,00 ng / mL Total<br />

>2,00 ng/mL 279 8 287<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤2,00 ng/mL 8 328 336<br />

Total 287 336 623<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

% Concordância Positiva = 96,7%; Intervalo de Confiança de 95%: 94,6%-98,0%<br />

% Concordância Positiva = 97,2%; Intervalo de Confiança de 95%: 94,6%-98,6%<br />

>2,00 ng<br />

% Concordância Negativa = 97,4%; Intervalo de Confiança de 95%: 94.1%-98.8%<br />

% Concordância Negativa = 97,6%; / mL ≤2,00 ng<br />

Intervalo de Confiança / mL Total<br />

>2,00 ng/mL 279 8 de 95%: 287 95,4%-98,8%<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

% Concordância Total = 97,0%; Intervalo de Confiança de 95%: 95.3%-98.0% Atellica IM BRAHMS PCT % ≤2,00 Concordância ng/mL Total = 97,4%; 8 Intervalo de Confiança 328 de 95%: 336 95,9%-98,4%<br />

>2,00 ng<br />

>2,00 Total ng/mL 287 / mL ≤2,00 ng<br />

279 336 / mL Total<br />

8 623 287<br />

Atellica IM BRAHMS PCT ≤2,00 ng/mL 8 328 336<br />

Total 287 336 623<br />

B•R•A•H•M•S PCT sensitive KRYPTOR<br />

>2,00 ng / mL ≤2,00 ng / mL Total<br />

>2,00 ng/mL 279 8 287<br />

0Atellica 52<br />

IM BRAHMS PCT ≤2,00 ng/mL 8 328 336<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 53<br />

Total 287 336 623


DIREITO E SAÚDE<br />

Regulação de Produtos para Saúde<br />

Passa por Revisões<br />

A área de produtos para saúde evolui dia após<br />

dia. Com isso, a Gerência Geral de Tecnologia de<br />

Produtos para Saúde (GGTPS) da Anvisa, área<br />

responsável pela regularização de materiais,<br />

equipamentos, softwares como dispositivo<br />

médico e produtos para diagnóstico in vitro,<br />

vem fomentando o debate com o setor a fim de<br />

otimizar as legislações regulatórias de tais produtos,<br />

de forma a acompanhar as mudanças e<br />

necessidades deste mercado.<br />

Neste cenário, as duas mais importantes legislações<br />

que tratam da regularização de produtos<br />

para saúde entraram em revisão: a Resolução<br />

RDC n° 185/2001, que dispõe sobre a classificação<br />

de risco, o regime de registro e os requisitos<br />

de rotulagem e instruções de uso de dispositivos<br />

médicos e, a Resolução RDC n° 36/2015,<br />

que dispõe sobre a classificação de risco, os regimes<br />

de controle de notificação, cadastro e registro<br />

e os requisitos de rotulagem e instruções<br />

de uso de dispositivos médicos para diagnóstico<br />

in vitro, inclusive seus instrumentos.<br />

Ambas as revisões são tópicos constantes da<br />

Agenda Regulatória 2017-2020, sob o tema<br />

nº 8.1 - Registro, pós-registro, cadastro ou<br />

notificação de produtos para a saúde, que tem<br />

como principais funções: fornecer respostas às<br />

crescentes exigências de aprimoramento contínuo<br />

dos processos de análise de produtos para<br />

saúde, acompanhar os avanços tecnológicos e<br />

observar a proporcionalidade dos requisitos técnicos<br />

conforme o grau de risco que os produtos<br />

podem oferecer à população.<br />

Uma série de avanços já foram alcançados neste<br />

tópico, como a ampliação da validade de registros<br />

de produtos para saúde, assim como a notificação<br />

de produtos para saúde de classe de risco I.<br />

Agora, mais um passo foi dado pela Anvisa em<br />

23 de outubro de 2019, com a publicação das<br />

Consultas Públicas n° 730/2019 e n° 734/2019,<br />

que revisam as Resoluções RDC n° 185/2001 e<br />

RDC n° 36/2015, respectivamente.<br />

De forma geral, as revisões buscam alinhamento<br />

com normas internacionais, atualização<br />

de definições apresentadas nos regulamentos<br />

e revisão das regras de classificação de risco<br />

aplicáveis aos dispositivos médicos e produtos<br />

“A Gerência Geral de Tecnologia de<br />

Produtos para Saúde da Anvisa vem<br />

fomentando o debate com o setor a fim<br />

de otimizar as legislações regulatórias<br />

da área e acompanhar as mudanças e<br />

necessidades deste mercado”<br />

para diagnóstico in vitro. Tais regras devem ser<br />

aplicadas considerando as caracteríscas e finalidades<br />

de uso dos produtos e, considerando o<br />

cenário atual, algumas destas regras precisam<br />

ser atualizadas, assim como novas regras devem<br />

ser elaboradas de forma a cobrir o grande<br />

espectro de produtos disponibilizados no mercado<br />

atualmente. Para se ter idéia, no caso dos<br />

materiais e equipamentos médicos, as regras de<br />

classificação de risco foram elaboradas há 18<br />

anos.<br />

Outra importante atualização proposta recentemente<br />

foi a publicação, em 13 de novembro<br />

de 2019, das Consultas Públicas nº 735/2019 e<br />

nº 736/2019, que propõem a adoção de resolução<br />

e instrução normativa, respectivamente,<br />

para estabelecimento de regimes de alteração<br />

de informações pós-regularização de dispositivos<br />

médicos.<br />

Mudanças na Consulta Pública n° 730/2019<br />

As principais mudanças propostas pela Consulta<br />

Pública n° 730/2019, que atualizará a<br />

Resolução RDC nº 185/2001 são:<br />

• Revisão e atualização das regras de classificação<br />

de risco a fim de refletir as recentes tecnologias<br />

médicas disponíveis no mercado;<br />

• Indeferimento sumário de petições de registro,<br />

alteração ou reavaliação com ausência de<br />

documentos ou com formulários preenchidos<br />

de forma incompleta. Esse requisito já é uma<br />

realidade para o cadastro e notificação de dispositivos<br />

médicos, mas não estava claro no regulamento<br />

para a regularização de registros de<br />

dispositivos médicos;<br />

• Disposição sobre possibilidade de esgotamento<br />

de estoque de produtos acabados em<br />

casos de alteração, a fim de permitir a comercialização<br />

simultânea das versões distintas de produtos<br />

até o final do prazo de validade ou da vida<br />

útil do produto, exceto quando as alterações se<br />

referirem a problemas de segurança e eficácia;<br />

• Atualização do dispositivo que determina a<br />

apresentação do certificado de livre comércio<br />

para os produtos importados, permitindo um<br />

apostilamento comum como alternativa à consularização<br />

do documento, conforme já era previsto<br />

para os países membros da Convenção de Haia;<br />

• Atualização da definição de fabricante contemplando<br />

as figuras de fabricante legal e unidade<br />

fabril;<br />

• Inclusão de definição específica relativa a software<br />

como dispositivo médico e nano materiais;<br />

• Atualização do modelo de formulário de<br />

fabricante e/ou importador, de forma a trazer<br />

0 54<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


DIREITO E SAÚDE<br />

mais objetividade ao preenchimento por parte<br />

do solicitante e agilidade para a ANVISA, internalizando<br />

tais informações por meio do sistema<br />

de peticionamento eletrônico.<br />

Mudanças na Consulta Pública n° 734/2019<br />

As principais mudanças propostas pela Consulta<br />

Pública n° 734/2019, que atualizará a<br />

Resolução RDC nº 36/2015 são:<br />

• Revisão e atualização das regras de classificação<br />

de risco harmonizadas internacionalmente<br />

para dispositivos médicos destinados ao<br />

diagnóstico in vitro;<br />

• Atualização das definições aplicadas aos regulamentos<br />

técnicos;<br />

• Atualização de disposivos impactados pela<br />

incorporação das novas regras e definições;<br />

• Disposição sobre possibilidade de esgotamento<br />

de estoque de produtos acabados em<br />

casos de alteração, a fim de permitir a comercialização<br />

simultânea das versões distintas de produtos<br />

até o final do prazo de validade ou da vida<br />

útil do produto, exceto quando as alterações se<br />

referirem a problemas de segurança e eficácia.<br />

Mudanças nas Consultas Públicas n°<br />

735/2019 e nº 736/2019<br />

De forma resumida, as alterações pós-registro<br />

serão classificadas em:<br />

• Alteração de aprovação requerida - considerada<br />

de maior relevância sanitária: requer<br />

avaliação técnica documental e manifestação<br />

favorável da Anvisa por meio de publicação no<br />

Diário Oficial da União;<br />

• Alteração de implementação expressa -<br />

considerada de média relevância sanitária: implementação<br />

autorizada em território nacional<br />

após a publicação no portal da ANVISA, que<br />

ocorrerá rotineiramente em até 30 dias após a<br />

finalização do protocolo, independentemente<br />

de análise documental por parte da ANVISA;<br />

• Alteração não reportável - de menor relevância<br />

sanitária: não dependem de protocolo<br />

na Anvisa para implementação.<br />

Por fim, este trabalho de revisão da Anvisa visa<br />

adotar um procedimento alinhado com as práticas<br />

internacionais, com a intenção de colocar os<br />

fabricantes nacionais nas mesmas condições de<br />

competitividade que os fabricantes internacionais,<br />

além de promover a harmonização e convergência<br />

regulatória, a simplificação processual<br />

e modernização do atual regulamento, que<br />

permitirá maior clareza do seu entendimento<br />

por parte do setor regulado e maior agilidade<br />

no processamento de petições pela ANVISA.<br />

Mudanças da GGTPS esperadas a partir<br />

do ano 2020<br />

No dia 06 de novembro de 2019, a GGTPS<br />

realizou um Diálogo Setorial para debater os<br />

avanços e as perspectivas regulatórias no país,<br />

com destaque para os desafios relacionados aos<br />

dispositivos médicos personalizados, software<br />

com dispositivo médico e cibersegurança.<br />

Na ocasião, a área apresentou o plano estratégico<br />

de curto, médio e longo prazo da GGTPS, visando<br />

revisar e atualizar outras importantes normas,<br />

além das Resoluções RDC n° 185/2001 e RDC n°<br />

36/2015, e ações que têm por objetivo agilizar a<br />

análise de petições e aproximar cada vez mais as<br />

práticas regulatórias do Brasil com as práticas internacionais.<br />

Deste plano, podemos destacar:<br />

• Consulta Pública para regularização de software<br />

como dispositivo médico;<br />

• Internalização dos documentos IMDRF NSS:<br />

evidência clínica de dispositivos médicos - conceitos<br />

e definições, N56;<br />

• Evidência clínica de dispositivos médicos - investigação<br />

clínica de dispositivos médicos, N57;<br />

• Consulta Pública para revisão da RDC nº<br />

25/2001, que dispõe sobre a importação, comercialização<br />

e doação de produtos para a saúde que<br />

já tenham sido usados e/ou recondicionados;<br />

• Revisão da RDC nº 156/2006, que dispõe<br />

sobre o registro, rotulagem e reprocessamento<br />

de produtos médicos;<br />

• Revisão da Portaria INMETRO nº 54/2016,<br />

que dispõe sobre os requisitos de Avaliação da<br />

Conformidade para Equipamentos sob Regime<br />

de Vigilância Sanitária;<br />

• Lançamento de bulário de produtos para saúde;<br />

• Revisão da RDC nº 59/2008, que dispõe sobre<br />

os requisitos gerais para o agrupamento em<br />

famílias e sistemas de Implantes Ortopédicos<br />

para fins de registro;<br />

• Publicação de lista de normas técnicas reconhecidas<br />

pela Anvisa;<br />

• Implementação do UDI (Identificação Única<br />

de Produtos para saúde) no Brasil;<br />

• Implementação de um Programa de Revisão<br />

Única de Registro – IMDRF.<br />

*Patrícia Fukuma<br />

É sócia e fundadora do escritório Fukuma Advogados, escritório altamente<br />

especializado na área regulatória-sanitária.<br />

Com a colaboração de Ana Hasegawa e Camila Tavares.<br />

0 56<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 57


LADY NEWS<br />

Um “salto” de liderança<br />

nas entidades profissionais<br />

“Empoderamento” palavrinha da moda! Confesso<br />

que não sou simpática a esse eufemismo,<br />

acho que gostaria mais de dizer Poder feminino,<br />

porém, o empoderamento reflete os avanços<br />

na carreira da mulher e expressa uma necessidade<br />

de colocar a mulher no mesmo patamar<br />

de trabalho, respeito e humanidade em relação<br />

ao homem... Longe de ter a pretensão de fazer<br />

um discurso feminista, quero com esse artigo<br />

externar a minha alegria de, atualmente, poder<br />

estar à frente de um dos conselhos de farmácia<br />

do Brasil, além de presidir a Associação Brasileira<br />

de Educação Farmacêutica e a delegacia<br />

da SBAC do DF e ainda ser uma OFACANA com<br />

muito orgulho, fato que talvez, em um passado<br />

não muito distante, não seria possível!<br />

De forma histórica, o papel da mulher na<br />

sociedade sofreu avanços significativos nas últimas<br />

décadas. Isso porque, pouco a pouco, a mulher<br />

passou a romper paradigmas ocupando diversos<br />

espaços, sobretudo, nos que antes eram<br />

dominados apenas por homens, tornando-se<br />

economicamente ativas. A luta das mulheres<br />

pela diminuição da assimetria em relação aos<br />

homens vem avançando a cada ano. Em pensar<br />

que há pouco tempo atrás para se inscrever em<br />

um conselho de farmácia, as mulheres dependiam<br />

da autorização dos maridos.<br />

Dra. Gilcilene Chaer<br />

O toque feminino é histórico na farmácia, profissão<br />

que tem, atualmente, 65% de mulheres<br />

como força de trabalho. As mulheres sempre<br />

estiveram presentes nas bancadas de hematologia,<br />

bioquímica, microbiologia, coleta e em<br />

todos os setores de um laboratório de análises<br />

clínicas. Agora, estão avançando na gestão das<br />

entidades de classes, um fato relativamente<br />

novo. Nossas Ofacanas já são diretoras, presidentes<br />

de conselhos, conselheiras regionais e<br />

federais de farmácia e diretoras de sociedades,<br />

como a SBAC, além de grandes empresárias<br />

e empreendedoras das análises clínicas. Não<br />

pretendemos ocupar os espaços masculinos,<br />

nós mulheres apenas queremos um reconhecimento<br />

por todo nosso esforço e empenho,<br />

mesmo tendo, muitas vezes, uma tripla jornada<br />

de trabalho. Muito além de cálculos, da racionalidade<br />

tão evidenciada, a mulher com sua<br />

meiguice, capacidade interativa e sensibilidade<br />

vem se destacando como gestora nos diferentes<br />

segmentos empresariais, no setor público ou<br />

privado, incluindo na representatividade em<br />

entidades profissionais.<br />

Notoriamente, a sensibilidade feminina, aliada<br />

a criatividade, inovação e reputação, faz com<br />

que as gestoras e empreendedoras do nosso<br />

segmento inovem na atuação, culminando em<br />

resultados satisfatórios exponenciais. Tal fato é<br />

confirmado pela Organização Internacional do<br />

Trabalho (OIT), que traz índices de 20% em<br />

melhorias nos resultados gerais quando as empresas<br />

são lideradas por mulheres.<br />

Diante disso, por mais que ainda possam existir<br />

preconceitos em relação ao universo feminino,<br />

meu conselho para minhas colegas e leitoras:<br />

aposte em você, na sua capacidade de análise,<br />

no seu tato e “feeling”. Não tenha medo de impor<br />

suas ideias, de fazer críticas quando necessárias,<br />

de inovar e de requerer as suas vontades. Ouse,<br />

rompa barreiras e não desça do salto!<br />

Farmacêutica Bioquímica, Especialista em Citopatologia, Especialista em Analises Clinicas,<br />

Mestre em Medicina Tropical e Doutora em Ciências Médicas. Atualmente é Gestora do Laboratório<br />

Art Lab, Presidente do Conselho Regional de Farmácia do DF, Presidente da Comissão<br />

Parlamentar do CFF, Delegada da SBAC/DF, Diretora da ABEF e OFANA!<br />

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

Inteligência Artificial e Radiologia:<br />

desafios e oportunidades<br />

Dentro da medicina, a área de Radiologia e<br />

Diagnóstico por Imagem sempre foi pioneira na<br />

incorporação de tecnologias, inclusive uma das<br />

primeiras a entrar, de fato, na era digital. Este ambiente<br />

genuinamente tecnológico aliado ao fato<br />

de a maior parte dos dados gerados serem digitais<br />

faz com que esta área seja também líder no<br />

desenvolvimento e na adoção de ferramentas de<br />

Inteligência Artificial para melhoria de processos.<br />

Apesar do grande avanço na sua utilização<br />

nos últimos anos, demonstrado pela crescente<br />

quantidade de publicações de artigos científicos<br />

com exemplos de usos clínicos e o surgimento<br />

de um ecossistema de empresas que tentam<br />

resolver problemas com essa ferramenta (tanto<br />

startups como grandes corporações), ainda<br />

existem grandes desafios relacionados à ampliação<br />

do uso prático da Inteligência Artificial<br />

no setor de Medicina Diagnóstica. Discutiremos<br />

neste artigo alguns desses principais desafios<br />

e formas de abordar os problemas que podem<br />

contribuir para a criação de soluções que melhorem<br />

de fato nossos processos.<br />

No mundo dos negócios existe um conceito<br />

interessante que se chama visão míope e se<br />

refere a uma empresa que enxerga apenas os<br />

produtos que oferece e não os benefícios gerados<br />

por ela nesta transação. Como, por exemplo,<br />

uma empresa que vende chocolates e não entende<br />

que está no ramo de presentes. No caso<br />

dos algoritmos de Inteligência Artificial esse<br />

também é um erro comum. Ao entender esse<br />

conceito, as equipes de desenvolvedores devem<br />

abordar os problemas pelo entendimento profundo<br />

das “dores” envolvidas e não apenas pela<br />

tentativa de querer encaixar a ferramenta pelo<br />

fato de saber usá-la. Isso afeta tudo, desde a<br />

escolha do problema a ser resolvido até as estratégias<br />

de implantação.<br />

Dessa maneira, um determinado algoritmo de<br />

IA só terá sucesso e entrará na prática clínica se<br />

conseguir gerar valor às entregas do serviço de<br />

radiologia. Sendo mais específico, gerar valor<br />

neste caso significa:<br />

- Aumentar capacidade diagnóstica que resulte<br />

em melhora de desfecho clínico relevante;<br />

- Facilitar o trabalho do radiologista;<br />

- Reduzir o tempo de entrega de resultados;<br />

- Reduzir custos.<br />

Se a solução não conseguir se encaixar em nenhum<br />

desses itens, dificilmente estará efetivamente<br />

gerando valor a essa cadeia de prestação de serviço,<br />

por melhor que seja o desempenho proposto<br />

pelo algoritmo. Com essa visão estratégica de como<br />

atacar os problemas, podemos organizar os algoritmos<br />

pela seguinte lógica de atuação:<br />

- Otimizadores de worklist ou fluxo. Exemplo:<br />

algoritmos para tentar identificar situações para<br />

priorização de laudo, como sangramento intracraniano<br />

em tomografia de crânio.<br />

- Identificação de padrão não identificável<br />

pelo humano. Exemplo: algoritmo para avaliar<br />

textura do pulmão fetal em exames de ultrassom<br />

obstétrico e prediz maturidade pulmonar.<br />

- Pré-análise em casos de alto volume de dados.<br />

Exemplo: algoritmo para detectar micronódulo<br />

pulmonar e já sinaliza ao radiologista, diminuindo<br />

a chance de não detecção por fadiga<br />

do profissional em jornadas longas.<br />

- Melhora na qualidade da imagem adquirida.<br />

Exemplo: algoritmo para reduzir<br />

tempo de aquisição de sequência de ressonância<br />

magnética.<br />

Por fim, outro aspecto que limita atualmente<br />

a ampliação no desenvolvimento dessa tecnologia<br />

é de natureza estrutural. Os dados de<br />

exames de imagem são muitos numerosos e<br />

estão relativamente acessíveis. Entretanto, são<br />

considerados dados de “baixa qualidade” por<br />

não estarem organizados e prontos para serem<br />

“consumidos” para criação dos algoritmos.<br />

O processo de criação de bancos de dados de<br />

imagens médicas bem estruturados e “anotados”<br />

é uma atividade demorada e trabalhosa,<br />

e que demanda muito capital humano tanto<br />

de médicos radiologistas para fazer a releitura<br />

dos exames e classificar as informações a serem<br />

estudadas, como de cientistas de dados para<br />

criar toda a infraestrutura de retirada e armazenamento<br />

das informações. Fazer isso em uma<br />

única instituição já não é algo simples. E fazer<br />

de uma forma colaborativa e padronizada, tanto<br />

nacionalmente como internacionalmente, para<br />

gerar bancos de dados com qualidade e quantidade<br />

realmente relevantes é um desafio maior<br />

ainda. No entanto, ações nesse sentido são cada<br />

vez mais frequentes e a tendência para os próximos<br />

anos é que este problema estrutural seja<br />

contornado, permitindo a criação de soluções<br />

cada vez mais eficientes e que gerem valor de<br />

verdade a todo o setor.<br />

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e conselheiro médico do time de<br />

Inovação do Grupo Fleury, formado pela<br />

Faculdade de Medicina da Universidade<br />

de São Paulo (FMUSP) e MBA em Gestão<br />

em Medicina Diagnostica pelo CBR-FIA.<br />

Neurorradiologista do Grupo Fleury e<br />

professora associada do Departamento<br />

de Radiologia e Oncologia da Faculdade<br />

de Medicina da Universidade de São<br />

Paulo (FMUSP).<br />

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material biológico fixado em lâmina de vidro<br />

por meio da análise das características morfológicas<br />

dos elementos celulares. Descrita por<br />

George Papanicolaou na década de 40, a técnica<br />

vem sofrendo poucas modificações desde suas<br />

primeiras publicações. Entretanto, nos últimos<br />

anos, com o desenvolvimento e aprimoramento<br />

das tecnologias de microscopia virtual, o interesse<br />

na transformação das preparações citológicas<br />

clássicas em digitais (citologia digital ou<br />

microscopia virtual) vem crescendo.<br />

Esse processo representa uma mudança fundamental<br />

na rotina dos profissionais e na forma da<br />

análise laboratorial. Em vez de visualizar imagens<br />

analógicas através das lentes de um microscópio<br />

óptico, a citologia digital é basicamente definida<br />

como a visualização de representações digitais<br />

dessas mesmas imagens através de um monitor<br />

digital. A metodologia pode ser variada: imagens<br />

digitais estáticas (citologia estática ou fotografia<br />

digital), a tecnologia WSI (Whole Slide Imaging),<br />

que representa um escaneamento digital da<br />

lâmina contendo o material biológico e ainda a<br />

microscopia digital dinâmica em tempo real1,2.<br />

Cada um desses métodos apresenta suas vantagens<br />

e desvantagens.<br />

O desenvolvimento de equipamentos de imagens<br />

com resoluções de alta qualidade promove<br />

uma variedade de aplicações da citologia digital,<br />

pois, uma vez no formato digital, essas informações<br />

podem ser manipuladas, agrupadas,<br />

comparadas, transmitidas a outros profissionais<br />

e/ou arquivadas, para pronta revisão em qualquer<br />

lugar e a qualquer momento.<br />

Por exemplo, os métodos digitais têm o potencial<br />

de expandir a disponibilidade, a acessibilidade<br />

e a qualidade do conteúdo para o ensino<br />

e educação continuada. O uso dessa tecnologia<br />

permite interações e entrega em qualquer lugar<br />

a qualquer momento, com uma variedade<br />

de métodos, para acomodar qualquer estilo de<br />

aprendizado. Ainda, a consulta de segunda opinião<br />

profissional (telecitologia), e controle de<br />

qualidade, sem transportar a lâmina de vidro,<br />

podem ser facilmente obtidos com microscopia<br />

virtual. No caso da citologia ginecológica3, os<br />

dispositivos já são capazes de identificar e classificar<br />

células potencialmente anormais, com<br />

a apresentação dessas áreas digitalmente aos<br />

observadores para avaliações.<br />

Estamos frente a uma revolução digital, e as<br />

metodologias digitais, sem dúvida, já estão<br />

influenciando a prática da citologia em geral.<br />

Graças a funcionalidades adicionais, a análise<br />

citológica com o uso do microscópio óptico provavelmente<br />

passará por uma transformação nos<br />

próximos anos.<br />

1. Tonet C, Calil, LN, Mezzomo, LC. A telecitologia<br />

na rotina de rastreamento do cancer de<br />

colo uterino. RBAC 2019; 51(3): 178-184.<br />

2. Wilbur DC: Digital Cytology: Current State of<br />

the Art and Prospects for the Future. Acta Cytologica<br />

2011;55:227-238.<br />

3. Wilbur DC, Black-Schaffer WS, Luff RD,<br />

Abraham KP, Kemper C, Molina JT, Tench WD: The<br />

Becton Dickinson FocalPoint GS Imaging System:<br />

clinical trials demonstrate significantly improved<br />

sensitivity for the detection of important cervical<br />

lesions. Am J Clin Pathol 2009;132:767–775.<br />

Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo<br />

KPC 600pg /mL<br />

OXA 300pg /mL<br />

VIM 300pg /mL<br />

IMP 200pg /mL<br />

NDM 150pg /mL<br />

Teste rápido para detecção de resistência<br />

bacteriana.<br />

NG-Test<br />

CARBA 5<br />

15<br />

min<br />

RESULTADO RÁPIDO<br />

CORRELAÇÕES<br />

Possui graduação em Farmácia com ênfase em Análises Clínicas e especialização Lato Sensu em<br />

Citologia Clínica . Fez Mestrado em Patologia Geral e Experimental e Doutorado em Patologia - Biomarcadores<br />

pelo Programa de Pós Graduação em Patologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde<br />

de Porto Alegre (UFCSPA), na área de marcadores moleculares e imunohistoquímicos para o câncer.<br />

Atualmente atua como professor do curso de Especialização em Citopatologia Diagnóstica da Universidade<br />

Feevale, e como Pesquisador Pós-Doutor em projetos da Universidade Federal do Rio Grande do<br />

Sul (UFRGS). É assessor da Controllab na área de Citologia/Citopatologia e Medicina Laboratorial.<br />

TREINAMENTO<br />

0 62<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 63


BIOSSEGURANÇA<br />

Biossegurança: Arma Importante na<br />

Guerra Contra os Microrganismos!<br />

Prof. Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

Estamos em uma guerra constante contra os<br />

microrganismos, e ultimamente eles têm vencido<br />

várias batalhas. Provocando infecções em pacientes,<br />

nos profissionais, em demais usuários dos<br />

ambientes de atenção à saúde, além de também<br />

acometerem pessoas em suas casas.<br />

Estudos recentes apontam que milhões de pessoas<br />

morrem todos os anos, em todo o mundo<br />

devido às doenças relacionadas aos microrganismos.<br />

Por isso, medidas preventivas são extremamente<br />

necessárias para evitar o fortalecimento<br />

deles, principalmente para evitar o processo de<br />

resistência aos antimicrobianos. E essas ações<br />

preventivas são de responsabilidade de toda a<br />

população, inclusive sua!<br />

Recentemente, foi publicado em um importante<br />

jornal europeu, o “the guardian”, uma matéria<br />

sobre esse tema, onde especialistas em saúde<br />

afirmam que estão aflitos por um “cenário apocalíptico”,<br />

e apresentam resultados perturbadores<br />

de uma pesquisa científica que mostra a disseminação<br />

da presença de um gene, conhecido<br />

como mcr-1 (que confere resistência antibiótica<br />

à colistina, um dos antibióticos mais potentes que<br />

existe) em uma grande quantidade de bactérias<br />

ao redor de todo o mundo num ritmo alarmante.<br />

Segundo inúmeros estudos, atualmente, cerca<br />

de 700.000 pessoas morrem por ano devido às<br />

infecções por microrganismos resistentes aos<br />

medicamentos. No entanto, esta situação global<br />

está crescendo implacavelmente e poderá chegar<br />

a 10 milhões de mortes por ano por ano até 2050.<br />

Reforçando a importância dessa preocupação<br />

global com os microrganismos agressivos, nas<br />

últimas semanas vivemos surto por Candida auris,<br />

um fungo letal, resistente aos antimicrobianos<br />

disponíveis, um arena vírus que provoca alarme<br />

na Bolívia, e Ebola que apresenta taxas alarmantes<br />

de mortes no Congo.<br />

Os microrganismos estão cada vez mais letais,<br />

concorda? Por isso se faz necessário seguir<br />

as normas de biossegurança. Você sabe o que<br />

é biossegurança? Ela é um processo funcional<br />

e operacional de fundamental importância em<br />

ambientes de atenção à saúde, em ambientes<br />

de preparação e manipulação de alimentos, e<br />

em nossa casa também, não só por abordar medidas<br />

de controle de infecções para proteção dos<br />

trabalhadores e demais pessoas, mas por ter um<br />

papel fundamental na promoção da consciência<br />

sanitária, na preservação do meio ambiente, na<br />

manipulação e descarte de resíduos e na redução<br />

geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais.<br />

Além do problema de resistência dos microrganismos<br />

aos antibióticos, há alguns meses um grupo<br />

de pesquisadores australianos publicaram um artigo<br />

na revista “Science Translational Medicine”, que<br />

relatam uma espécie de bactéria multirresistente,<br />

que causa as Infecções Relacionadas à Assistência<br />

à Saúde (IRAS), está se tornando cada vez mais tolerante<br />

ao álcool usado na higienização das mãos,<br />

prática até então considerada a forma mais barata<br />

e eficiente de prevenir as infecções.<br />

A conclusão dos cientistas foi realizada a partir de<br />

amostras obtidas em dois hospitais australianos. A<br />

análise do material aponta que a espécie Enterococcus<br />

faecium está se adaptando ao álcool 70%, que<br />

é o produto mais utilizado no combate às infecções.<br />

Diante de todas essas situações envolvendo<br />

os microrganismos (bactérias, vírus, fungos),<br />

devemos ficar alertas, e praticar as normas de<br />

biossegurança em todos os ambientes, inclusive<br />

em nossas próprias casas, como já citei anteriormente.<br />

Tenho produzido conteúdo relacionado à<br />

esses cuidados no instagram, no meu perfil do @<br />

dr.biossegurança, onde mostro como podemos<br />

nos proteger dessa que considero a “revolução<br />

dos microrganismos”!<br />

Prof. Jorge Luiz Araújo Filho<br />

Professor Jorge Luiz Silva Araújo-Filho (Instagram: @dr.biossegurança);<br />

Biólogo, mestre em patologia, doutor em biotecnologia;<br />

Professor do curso de medicina (FIP e UNINASSAU);<br />

Coordenador de biossegurança da UNIFIP;<br />

Coordenador do eixo básico do curso de medicina da UNIFIP; palestrante e consultor em biossegurança.<br />

0 64<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

Qualidade Na Microbiologia:<br />

Nossa Única Arma<br />

Caio Salvino<br />

Olá.<br />

Estou debutando nesta revista como um de seus<br />

colunistas, e é claro que o assunto não poderia ser<br />

outro, a microbiologia, afinal, é essa a paixão que<br />

aquece meu coração há pouco mais de 30 anos.<br />

Trago aqui, ao invés de uma retrospectiva do<br />

ano de 2019 para essa especialidade, que vive<br />

um de seus mais importantes e críticos momentos<br />

movida pela problemática da resistência bacteriana<br />

aos antimicrobianos, uma reflexão.<br />

As indústrias bélicas microscópicas<br />

Há, na verdade, novidades de ambos os lados,<br />

com precisos lançamentos bélicos microscópicos.<br />

De um lado, a indústria farmacêutica lançando<br />

novas drogas, eficazes inclusive contra<br />

cepas multirresistentes, e do outro, a “indústria<br />

bacteriana” lançando novos mecanismos de<br />

resistência, facilmente adquiríveis através de<br />

trocas de informações genéticas.<br />

Fruto da imaginação em tempos remotos,<br />

termos como comunicação bacteriana e, até<br />

mesmo, inteligência bacteriana, se tornaram<br />

comuns recentemente. Estudos recentes demonstram<br />

uma capacidade espetacular de<br />

bactérias trocarem informações genéticas entre<br />

si, sem depender para isso, de detalhes como<br />

gênero ou espécie. Elas simplesmente se aproximam<br />

e efetuam trocas de fragmentos de DNA,<br />

e as que recebem tais informações, as repassam<br />

com a mesma efetividade.<br />

A cada novo grupo de fármacos antibacterianos<br />

lançado, mais e mais mecanismos de<br />

resistência vão surgindo, tornando a situação<br />

praticamente descontrolada, a ponto de ser<br />

motivo de campanha mundial promovida pela<br />

Organização Mundial da Saúde, em prol do controle<br />

sobre o uso dos antimicrobianos, não somente<br />

em medicina humana, mas também em<br />

medicina veterinária e indústria agrupecuária e<br />

de alimentos. O impacto disso, é o verdadeiro<br />

caos em que nos encontramos.<br />

QUALIDADE na microbiologia não é necessidade<br />

atual, e sim histórica<br />

Em meio a esta verdadeira guerra, estamos nós,<br />

microbiologistas, tentando de todas as formas<br />

transformar o invisível em visível, para então,<br />

poder orientar de forma correta, e o mais precisa<br />

possível, aos clínicos em relação à sensibilidade<br />

e resistência in vitro destes microorganismos. A<br />

única arma que temos para essa missão, é a qualidade,<br />

do pré ao pós analítico, seja, da coleta da<br />

amostra à reportagem dos laudos, e é inegável a<br />

importância desta especialidade no âmbito hospitalar,<br />

e mais recentemente, no ambulatorial.<br />

Publicações de altíssimo padrão tem sido uma<br />

constante em nosso meio, tais como os clássicos<br />

Koneman (Diagnóstico Microbiológico | Texto e<br />

Atlas - Guanabara Koogan - atualmente na 7ª<br />

edição) e Murray (Manual of Clinical Microbiology<br />

- ASM Press - atualmente na 12ª edição), que<br />

agora é editado por Karen Caroll, alguns exemplos<br />

que se somam aos mais recentes Clinical Microbiology<br />

Procedures Handbook (atualmente na 4ª<br />

edição - ASM Press), que mesmo sendo atualmente<br />

editado por Amy Leber, ainda é chamado<br />

por muitos de Isenberg, e os Cumitechs também<br />

editados pela ASM Press, pertencente à Sociedade<br />

Americana de Microbiologia (ASM).<br />

Através destes clássicos - meu primeiro Koneman<br />

foi adquirido em 1988 - e das várias<br />

publicações nacionais, e aqui destaco os livros<br />

“Procedimentos Básicos Em Microbiologia Clínica”<br />

(Oplustil e colaboradores - Editora Sarvier)<br />

atualmente na 4ª edição (2019), e “Bacteriologia<br />

e Micologia - Para o Laboratório Clínico”<br />

(Menezes e Silva e Neufeld - Revinter 2006),<br />

buscamos os procedimentos corretos e a implementação<br />

de técnicas de coleta adequadas<br />

e procedimentos técnicos dentro dos padrões<br />

recomendados pelas maiores autoridades do<br />

mundo, por décadas, e ainda fazemos isso, vide<br />

a longevidade destes livros.<br />

Porém, para o antibiograma, o intervalo entre<br />

uma e outra edição começou a não ser suficiente,<br />

devido às propostas de atualizações anuais<br />

do documento M100 do CLSI - todos os meses<br />

de janeiro é publicada uma nova versão atualizada<br />

- que popularizou no Brasil desde o final<br />

dos anos 90, trazendo uma nova cara para esse<br />

complexo exame laboratorial.<br />

Mas, a busca pela qualidade no antibiograma<br />

também não vem do período mais recente, mas<br />

sim de décadas atrás.<br />

Em 1975, o então NCCLS (National Committee<br />

for Clinical Laboratory Standards) publicou o documento<br />

ASM-1 - “Performance Standards for<br />

Antimicrobial Disc Susceptibility Tests”, e em 1982<br />

o documento M02-A2 - “Performance Standard<br />

for Antimicrobic Disc Susceptibility Testing”, já<br />

na versão M02-13, e mais tarde, em 1986, o primeiro<br />

documento da série M100 – “Performance<br />

Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing”,<br />

que está em sua versão 2019, mesmo após<br />

o NCCLS ter mudado seu nome para CLSI (Clinical<br />

and Laboratory Standards Institute).<br />

Aproximadamente em 1997, alguns microbiologistas<br />

- me incluo nesse grupo - começaram<br />

um movimento de educação a colegas de todo o<br />

país em torno da padronização do antibiograma<br />

utilizando os documentos M02 e M100, sempre<br />

em suas edições atualizadas. Este movimento, fez<br />

com que os documentos se tornassem conhecidos<br />

e passasse a ser a referência para a realização<br />

dos testes, de maneira única.<br />

Professores de todos os estados, universidades,<br />

cursos de pós-graduação e colegas capacitadores<br />

passaram a disseminar seu uso, e dessa<br />

maneira, começamos o processo de implantação<br />

da qualidade na microbiologia brasileira no<br />

quesito antibiograma, e de forma ampla.<br />

Em 2005, o CLSI disponibiliza os documentos<br />

para tradução para o português, e a ANVISA os<br />

disponibilizou gratuitamente em seu site, para<br />

download. Atualmente, o documento M100 é<br />

disponibilizado para livre acesso online, onde os<br />

colegas que não tem a versão em arquivo, tem<br />

acessado para obter suas informações e atualiza-<br />

0 66<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

ções. É muito claro que os microbiologistas e profissionais<br />

que fazem microbiologia no Brasil tem<br />

intimidade com o modelo e documentos desta<br />

instituição. São vinte anos de trabalho na educação<br />

continuada visando a padronização do antibiograma<br />

no país. Seguimos, tradicionalmente,<br />

o modelo que o continente segue, sem exceção.<br />

Em abril de 2010, o European Committee on<br />

Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST)<br />

lança seu primeiro documento - versão 1.0 -<br />

de padronização do antibiograma, e em 2015<br />

é traduzido para o português pelo Brazilian<br />

Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing,<br />

e que recentemente ganhou espaço pela<br />

publicação da Portaria número 64 do Ministério<br />

da Saúde. Este mesmo comitê tem planejado<br />

implementar normas européias no país desde<br />

sua fundação no ano de 2011.<br />

Mas afinal, após esses mais de vinte<br />

anos, obtivemos sucesso?<br />

É claro que sim. Hoje, graças a estes documentos<br />

e, principalmente, à cultura que foi semeada há 20<br />

anos, estamos colhendo os frutos, juntamente com<br />

os países componentes da OPAS - Organização<br />

Pan-Americana de Saúde - que também seguem<br />

estas mesmas diretrizes, CLSI, cujo documento fora<br />

oferecido para tradução em português ao Ministério<br />

da Saúde em 2017, para distribuição gratuita,<br />

sem obter resposta do mesmo órgão, mesmo com<br />

mais de 90% dos laboratórios participantes de programas<br />

de qualidade declarando a utilização.<br />

Temos que evoluir?<br />

Sim, e a evolução passa por comportamento.<br />

Estudar, buscar as atualizações dos documentos<br />

- dados dos programas de controle de qualidade<br />

mostram que muitos estão com os mesmos<br />

em versões antigas, buscar participar de discussões<br />

da especialidade, encontros organizados<br />

por empresas regionais, cursos à distância e<br />

publicações científicas de alta confiabilidade.<br />

Atualmente, os congressos científicos apenas<br />

contemplam a norma européia.<br />

Estamos no caminho?<br />

Sim, mesmo que haja no momento, tentativas<br />

de discussões envolvendo os modelos disponíveis<br />

para padronização - americano (CLSI) e europeu<br />

(EUCAST), estamos no caminho certo. Começamos<br />

em 1987 a usar documentos do então NC-<br />

CLS, e hoje, buscamos consolidar modelos. Discórdias<br />

fazem parte da democracia, assim como o<br />

consenso, e estou certo de que haverá um, sendo<br />

que, para tal, o debate - que teve início em dezembro<br />

deste ano, em Brasília - é amplamente<br />

necessário. Lembro que de nada adianta definir<br />

modelos, se não houver um controle efetivo na<br />

qualidade dos laboratórios brasileiros.<br />

Qual o futuro do Brasil em relação ao<br />

antibiograma e resistência bacteriana?<br />

No mundo moderno, o futuro já é presente.<br />

Há discussões profundas envolvendo os ministérios<br />

da agricultura e saúde, em busca de<br />

um controle sobre o uso de antimicrobianos,<br />

e isso é fundamental! Além disso, programas<br />

de controle efetivo estão sendo aplicados nos<br />

hospitais brasileiros, os chamados “Antimicrobial<br />

Stewardship”, que educam os prescritores a<br />

prescreverem, baseados em evidências.<br />

A verdade é que não temos dados suficientes<br />

para tomarmos decisões profundas em relação<br />

à antibioticoterapia, por isso temos que continuar<br />

utilizando guidelines importados, construídos<br />

sobre dados importados, e isso serve para<br />

tratamento e diagnóstico. Nós e nossos vizinhos<br />

e irmãos do continente americano como um<br />

todo, devemos unificar nossos modelos para<br />

evitar confusões na coleta e análise dos dados, e<br />

futuramente, um modelo de padronização único<br />

e internacional deve passar a nos guiar.<br />

Quanto ao laboratório de Microbiologia<br />

Clínica<br />

A evolução também se dá no laboratório clínico,<br />

que dispõe agora, de testes rápidos, tanto<br />

em imunocromatografia quanto moleculares, o<br />

que tem causado enorme impacto no controle<br />

do uso de antimicrobianos, gerando redução<br />

de custos aos hospitais e também na seleção<br />

de cepas resistentes. Dados concretos, obtidos<br />

através de programas internacionais, devem ser<br />

realidade ainda mais presente em 2020 no país,<br />

e é o que esperamos que aconteça.<br />

Em 2020...<br />

Mais cultura da qualidade na microbiologia é<br />

nossa meta enquanto profissionais, empresários<br />

educadores que somos, buscando levar conhecimento<br />

e informações aos 4 cantos do Brasil,<br />

seja em aulas nos cursos presenciais e de pós<br />

graduação, seja em eventos regionais e nacionais,<br />

ou ainda, através do nosso querido Papo<br />

de Jaleco, o talk-show das análises clínicas.<br />

O ano promete.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />

1. Clinical Microbiology Procedures Handbook, Isenberg H, 3rd Ed.,<br />

American Society for Microbiology, Washington, DC. 2. Clinical Microbiology<br />

Procedures Handbook, Leber A, 4th Ed., American Society<br />

for Microbiology, Washington, DC. 3. Manual of Clinical Microbiology,<br />

7th ed. Murray P, Ed. American Society for Microbiology, Washington,<br />

DC. 4. Manual of Clinical Microbiology, 12nd ed. Caroll K, Ed. American<br />

Society for Microbiology, Washington, DC. 5. Koneman’s color<br />

atlas and textbook of diagnostic microbiology, 7th ed.. KONEMAN,<br />

E.W., Ed Lippincott Williams and Wilkins, Philadelphia, USA 2016. 6.<br />

BACTERIOLOGIA E MICOLOGIA: PARA O LABORATÓRIO CLÍNICO, 1a Ed,<br />

Menezes e Silva, CH. e Neufeld, PM., Ed. Revinter 2006. 7. PROCEDI-<br />

MENTOS BÁSICOS - EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA, 4ª Ed., Oplustil C<br />

e cols, Ed Sarvier, 2019. 8. ASM Cumitechs, ver https://www.asm.<br />

org/Guideline/Cumitechs. 9. CLSI acesso FREE ao documento M100<br />

versão 2019, ver em http://em100.edaptivedocs.net/dashboard.<br />

aspx. 10. EUCAST/BrCast, ver em http://brcast.org.br/documentos<br />

Caio Salvino<br />

Caio Salvino é farmacêutico-bioquímico, microbiologista clínico, professor e consultor.<br />

Apaixonado pela profissão que escolheu, dirige o Laboratório Saldanha, em Lages e a ImersãoLab<br />

Capacitação e Treinamentos em Análises Clínicas, em Floripa, ambas na Santa e bela<br />

Catarina. É idealizador e apresentador do talk-show Papo de Jaleco no YouTube.<br />

0 68<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

INFORMES DE MERCADO<br />

Esta Seção é um espaço publicitário dedicado para a divulgação e ou explanação<br />

dos produtos e lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Desafios e Soluções para<br />

pequenos e médios Laboratórios<br />

A linha mais completa para detecção<br />

dos Vírus da Dengue, Zika e Chikungunya<br />

III CONGIPLAB<br />

I ENCONTRO DE PROPRIETÁRIOS E GESTORES DE LABORATÓRIOS<br />

VIII ENCONTRO GRUPO INTERIOR PAULISTA DE LABORATÓRIOS<br />

IV FEIRA DE EXPOSIÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS<br />

A BIO ADVANCE tem o maior portifólio de<br />

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Todos produtos são fabricados pela<br />

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além de registro na Anvisa, foram validados<br />

pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade<br />

em Saúde.<br />

Visando atender a um amplo e<br />

diferenciado público que exige especialmente<br />

qualidade a linha se<br />

divide em:<br />

TESTES RÁPIDOS<br />

Dengue Ag<br />

Dengue igG/IgM<br />

Chikungunya IgM<br />

Duo Dengue Ag – igG/IgM<br />

BIOLOGIA MOLECULAR<br />

Dengue RT- PCR<br />

Sorotipagem Dengue RT- PCR<br />

Chikungunya RT-PCR<br />

Zika, Dengue e CHIK RT- PCR<br />

ELISA<br />

Dengue Ag<br />

Zika IgM<br />

Nossos produtos são largamente utilizados por diversos laboratórios,<br />

clínicas e hospitais do Oiapoque ao Chuí, então se você ainda não é nosso<br />

cliente, fale conosco que certamente temos as melhores propostas de<br />

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0 70<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 71


INFORME DE MERCADO<br />

Detecção do H. pylori<br />

e suas mutações em um único kit<br />

O kit detecta as mutações mais comuns do gene<br />

gyrA, que são resistentes às fluoroquinolonas,<br />

e detecta as mutações do gene rRNA 23S, que<br />

oferecem resistência à claritromicina, incluindo<br />

a diferenciação de seus quatro tipos selvagens,<br />

tornando possível detectar simultaneamente diferentes<br />

infecções ou cepas heterogêneas.<br />

Cobas® Pro Integrated Solution,<br />

Simplicidade com Excelência<br />

analíticas rápidas, roteamento de amostra<br />

inteligente e tempo de processamento de ensaios<br />

curto e previsível. Permita que seus médicos ajam<br />

com mais rapidez, com os melhores testes de rotina<br />

STAT em 9 minutos e de rotina de imunoquímica<br />

em 18 minutos.<br />

A bactéria Helicobacter pylori é uma das causas<br />

mais comuns da doença gastroduodenal e é responsável<br />

por uma grande porcentagem de úlceras<br />

gástricas, gastrite e refluxo gástrico. A infecção<br />

crônica com H. pylori também é um fator de risco<br />

para o desenvolvimento do câncer gástrico e do<br />

linfoma MALT (Tecido Linfoide associado a mucosa),<br />

doença maligna que pode se manifestar em<br />

cerca de um para cada 10 mil infectados.<br />

Quando este tipo de linfoma ainda se encontra<br />

localizado no estômago, pode ser erradicado<br />

com uma combinação de antibióticos.<br />

A Mobius Life Science tem em seu portfólio<br />

o kit GenoType HelicoDR, que faz a detecção<br />

molecular do H. pylori e suas resistências aos<br />

principais fármacos utilizados no tratamento:<br />

claritromicina e fluoroquinolona.<br />

Princípio do teste<br />

O GenoType HelicoDR é baseado na tecnologia<br />

de PCR e DNA-STRIP. O DNA é extraído a<br />

partir de amostras de biópsia ou cultura primária,<br />

amplificado por PCR e detectado em uma<br />

membrana strip utilizando hibridização reversa<br />

e uma reação de coloração enzimática. Resultados<br />

válidos são documentados por controles<br />

internos, conjugados e controle de amplificação.<br />

Saiba mais:<br />

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(41) 2108-5296<br />

A Roche tem a satisfação de apresentar o mais<br />

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conceito de manutenção auto-operacional executa<br />

automaticamente as tarefas de manutenção em<br />

segundo plano e reduz a carga manual diária para<br />

zero na unidade analítica cobas c 503 e para apenas<br />

cinco minutos quando considerada a unidade<br />

analítica cobas e 801. O cobas® pro integrated<br />

solutions foi desenhado com foco na melhoria e<br />

otimização da operacionalização, reduzindo ao<br />

máximo as tarefas de manutenção, potencializando<br />

sua produção em até 1.000 testes/hora e com o<br />

conceito sustentável do cobas c pack green.<br />

Excelente desempenho, simples de usar e<br />

projetado com perfeição. Fornecendo diferenciais<br />

para estabelecer novos padrões em confiabilidade,<br />

manutenção e eficiência. Além do mais, com o<br />

cobas® pro integrated solutions, os laboratórios<br />

poderão aumentar sua capacidade com unidades<br />

* Todas as Informações do instrumento foram extraídas do<br />

manual do produto.<br />

Todos os reagentes e instrumentos comercializados no<br />

Brasil estão devidamente registrados, para obter a relação<br />

dos números de registro ligue para 0800 77 20 295<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />

Av. Engenheiro Billings, 1729<br />

prédio 38 - Brasil<br />

© 2020 Roche<br />

www.roche.com.br<br />

VCMS: mais eficiência, produtividade<br />

e melhor qualidade dos testes<br />

A Biocon inicia 2020 com o lançamento de novos kits<br />

alta demanda e com grandes lotes de processamento,<br />

além de melhorar a qualidade dos testes.<br />

A empresa ressalta o seu compromisso com o mercado IVD e incorpora ao seu portfólio importantes<br />

soluções para o mercado de análises clínicas.<br />

● HbA1c Rapid Test<br />

● β-hCG (10 mUI) Rapid Test<br />

● Calprotectina Rapid Test<br />

● Combo (Norovírus /Adenovírus /Rotavírus) Rapid Test<br />

● Chlamydia Rapid Test<br />

● GDH Rapid Test<br />

● Giardia Rapid Test<br />

● Mioglobina Rapid Test<br />

● PCT Rapid Test<br />

● PCR Rapid Test<br />

● RSV Rapid Test<br />

● Painel Torch Rapid Test<br />

Linha com distribuição exclusiva para algumas regiões, consulte-nos!<br />

Email: comercial@biocondiagnosticos.com.br<br />

Tel: 31 2552-8384<br />

A Seegene Brazil, subsidiária brasileira da empresa<br />

sul-coreana, localizada em Belo Horizonte,<br />

disponibiliza em sua plataforma All in One<br />

um eficiente sistema de manejo de tampas de<br />

frascos LBC – o VCMS.<br />

O equipamento automatizado evita o contato<br />

manual, reduz o risco de contaminação e traz<br />

inúmeras vantagens, como rapidez, praticidade,<br />

eficiência e resultados mais precisos.<br />

O sistema pré-analítico permite um melhor<br />

fluxo de trabalho, aumentando a eficiência com<br />

a automatização da abertura, aliquotagem e o<br />

re-tampamento de frascos, o que contribui para o<br />

aumento da produtividade nos laboratórios com<br />

O VCMS também possibilita um fluxo de<br />

trabalho integrado com o sistema de TI do laboratório,<br />

permitindo o rastreamento total das<br />

amostras e entregando um relatório personalizado<br />

de fácil leitura.<br />

A plataforma All in One é modulável e montada<br />

de acordo com o porte do laboratório. Os produtos<br />

e equipamentos da Seegene contribuem<br />

ainda para a otimização dos espaços ocupados,<br />

reduzindo consideravelmente a quantidade de<br />

funcionários necessária para o fluxo de trabalho.<br />

Seegene Brazil<br />

31 2515-3003<br />

contato@seegenebrazil.com.br<br />

www.seegenebrazil.com.br<br />

0 72<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Manutenção da integridade microbiana<br />

na água pura<br />

Apesar da água muito pura ser um ambiente<br />

extremamente difícil, com um conteúdo mínimo<br />

de nutrientes - após a remoção das impurezas<br />

químicas orgânicas e inorgânicas da água -,<br />

ainda pode ocorrer crescimento bacteriano. Os<br />

vestígios residuais de impurezas ou detritos de<br />

bactérias mortas podem funcionar como fonte<br />

de alimento e biofilmes. As bactérias em si não<br />

são o único problema: elas também produzem<br />

endotoxinas e nucleases.<br />

Várias tecnologias de purificação removem<br />

ou degradam as bactérias e os respectivos produtos<br />

secundários. A resina de troca aniônica<br />

inativa as bactérias e, assim como a retenção de<br />

uma membrana osmose reversa, ambas podem<br />

reduzir o total viável em mais de 95. As moléculas<br />

com carga, tais como endotoxinas, são efetivamente<br />

atraídas por ânions e resinas de leito<br />

misto durante a maior parte do tempo de vida<br />

útil da resina. Os microfiltros e ultramicrofiltros,<br />

com cortes de 0,2 e 0,05 μm respectivamente,<br />

são excelentes para remover microrganismos,<br />

mas menos eficazes para remover endotoxinas.<br />

A exposição à luz ultravioleta é também muito eficaz<br />

na destruição de microrganismos. Já a combinação<br />

da fotoxidação com 185 nm de luz UV, seguida de<br />

um ultrafiltro, remove bem as bactérias, bem como<br />

endotoxinas e enzimas, como nucleases.<br />

Para mais informações:<br />

(11) 3888-8800<br />

Watertech.marcom.lata@veolia.com<br />

www.veoliawatertech.com/latam<br />

A J.R.EHLKE aposta em Nova linha de análise celular<br />

hematológica - Mindray - CAL 6000<br />

O CAL 6000 faz parte de uma nova geração em<br />

análise celular de hematologia, para bancada. A<br />

combinação de duas unidades de analisadores<br />

hematológicos BC-6000 ou BC-6200 (amostras<br />

de sangue total ou fluidos biológicos) e uma<br />

unidade de SC-120 (automação em distensão<br />

e corador de lâminas) perfaz a velocidade<br />

de 220 hemogramas/hora e 120 lâminas/<br />

hora. O CAL 6000 é um equipamento com<br />

três plataformas de carregamento e três<br />

plataformas de descarregamento contínuos<br />

com alta capacidade de amostras. As esteiras de<br />

carregamento dos analisadores hematológicos<br />

são bidirecionais, sendo uma patente Mindray.<br />

O primeiro analisador de hematologia permite<br />

a distribuição rápida de amostras, melhorando<br />

a eficiência e produtividade. Caso os resultados<br />

da amostra acionem os critérios, o carregador<br />

automático de cada analisador retornará os<br />

racks de amostra para verificação automática ou<br />

repetição de reflexo. Amostras de emergência<br />

são permitidas com resultados em tempo<br />

reduzido. Utilizando adaptador com patente<br />

própria, vários tipos de tubos são permitidos.<br />

Simplesmente seguindo 3 etapas de “load<br />

and go”, os usuários do SC-120 podem obter<br />

lâminas finalizadas que estão prontas para<br />

a revisão microscópica. As racks de tubos<br />

podem ser personalizadas em cores diferentes<br />

determinando os modos de teste específicos.<br />

As amostras STAT podem ser carregadas<br />

em modo aberto para diminuir o tempo de<br />

execução do teste ou em racks com prioridade.<br />

Ao mudar o status on-line para o off-line, os<br />

usuários podem desconectar cada analisador<br />

de hematologia da estação de trabalho e operar<br />

como uma unidade apenas.<br />

J.R.EHLKE<br />

Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê -<br />

Curitiba-PR Cep: 8003-001<br />

Tel : +55 41 3352-2144<br />

www.jrehlke.com.br<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

0 74<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Destaques da Pré-Analítica<br />

Novidades da linha Pré-Analítica da Greiner Bio-One para 2020<br />

your power for health<br />

Com um portfólio de produtos que unem o<br />

permite selecionar uma predefinição ou progra-<br />

305 psi (requisito mínimo: 300 psi); assim, o profis-<br />

melhor da tecnologia com a expertise de anos<br />

mar e registrar os ciclos validados com apenas<br />

sional pode optar pelo que melhor atende à neces-<br />

de experiência no mercado, a Greiner Bio-One<br />

oferece soluções completas para o segmento pré-<br />

-analítico. Conheça os últimos lançamentos que<br />

dois botões. Os três ciclos padrão predefinidos são<br />

baseadas nas diretrizes do CLSI e nas instruções<br />

de uso dos fabricantes de tubos, para bioquímica,<br />

sidade do paciente para evitar punções adicionais.<br />

Além disso, o CLiP® Winged é equipado com um<br />

suporte de asa removível que permite segurar o<br />

Saiba mais sobre<br />

o Greiner Bio-One<br />

AV400<br />

integram as novidades da empresa para o setor:<br />

coagulação e urina. Os modelos também estão<br />

cateter e ter total controle durante procedimento. O<br />

disponíveis nas versões FLEX, com visor digital<br />

CLiP® Ported Safety possui uma entrada extra, que<br />

BC•Robo® 7<br />

para verificar os detalhes do processo, além de<br />

facilita o acesso rápido a corrente sanguínea, caso<br />

Etiquetador automático responsável pela se-<br />

oferecer programação prévia de até 10 ciclos.<br />

haja necessidade de administrar medicamentos.<br />

C<br />

leção e rotulagem de tubos de coleta de sangue<br />

M<br />

para a preparação do kit de cada paciente através<br />

Cateter Periférico CLiP® Neo Safety<br />

Cateter Arterial SWiTCH Safety<br />

Y<br />

da comunicação com o LIS/HIS. O equipamento<br />

apresenta as mesmas funções dos sistemas de<br />

Um cateter intravenoso de segurança especialmente<br />

desenvolvido para acessos difíceis e<br />

Possui dispositivo de segurança automático e<br />

interruptor de fluxo sanguíneo, o que minimiza o<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

grande porte, com a vantagem de ser compacto,<br />

delicados como pacientes neonatais, pediátri-<br />

risco de exposição ou a perda indesejada de san-<br />

CMY<br />

ideal para pequenos ou médios estabelecimentos<br />

cos, oncológicos e geriátricos. O design facilita o<br />

gue durante ou pós-punção. O cateter, integrado<br />

K<br />

de saúde, como laboratórios, hospitais, enferma-<br />

momento da punção, pois o sangue é visualiza-<br />

ao design da agulha, permite uma inserção rápi-<br />

rias, bancos de sangue, centros de transfusão de<br />

do entre o cateter e a agulha, em frente às asas,<br />

da e de forma simples, através da técnica direta<br />

sangue e centros de quimioterapia.<br />

Centrífugas Greiner Bio-One<br />

Para o processamento de amostras, os mode-<br />

assim que a agulha encontra o acesso. Disponível<br />

nos calibres 24G e 26G, são feitos de FEP, material<br />

praticamente livre de fricção para permitir uma<br />

inserção suave e confortável.<br />

ou transfixada – característica importante, uma<br />

vez que os cateteres arteriais são frequentemente<br />

utilizados em situações críticas.<br />

Destaques do portfólio<br />

Greiner Bio-One<br />

los H6, H12 e H24, têm capacidade para 6, 12 e<br />

24 tubos, respectivamente. O equipamento traz<br />

Cateteres Periféricos CLiP® Winged Sa-<br />

versatilidade e reduz possíveis erros com a op-<br />

fety e CLiP® Ported Safety<br />

ção de bloquear um único ciclo, a luz na tampa<br />

Cateteres intravenosos com dispositivos de se-<br />

do equipamento indica o status do ciclo (pronto,<br />

em execução ou concluído). A interface simples<br />

gurança, disponíveis em diversos calibres (14G ao<br />

24G). São testados para alta pressão – acima dos<br />

Para mais detalhes sobre estes e outros<br />

produtos, acesse: www.gbo.com.br, ou<br />

entre em contato: info@br.gbo.com<br />

BC•Robo ® 7 Centrífugas Greiner Bio-One Cateteres CLiP ® e SWiTCH<br />

A Greiner Bio-One une o melhor da tecnologia com a expertise de anos de experiência no setor pré-analítico e<br />

apresenta ao mercado soluções completas, que fortalecem a área da saúde e valorizam o bem-estar dos pacientes.<br />

0 76<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/preanalytics


INFORME DE MERCADO<br />

LABORCLIN em parceria com a NG BIOTECH,<br />

disponibiliza no mercado o NG TEST CARBA-5, para a<br />

detecção das principais enzimas de resistência circulantes.<br />

O crescente número de isolados bacterianos com<br />

resistência elevada, principalmente aos carbapenêmicos,<br />

têm se tornado motivo de grande preocupação<br />

de órgãos reguladores da saúde, tais como a<br />

Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência<br />

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).<br />

Segundo relatório publicado por Jim O’Neil<br />

(2016), sem a tomada de ações, estima-se<br />

que até 2050 a resistência bacteriana causará,<br />

anualmente, a perda de 10 milhões de vidas em<br />

todo o mundo, além de um prejuízo econômico<br />

de 100 trilhões de dólares.<br />

Antecipando-se, para garantir que o número<br />

relacionado às mortes causadas por microrganismos<br />

multirresistentes não seja superior<br />

aos casos de mortes causadas pelo câncer, a<br />

LABORCLIN em parceria com a NG BIOTECH,<br />

disponibiliza no mercado o NG TEST CARBA-5.<br />

O NG TEST CARBA-5 é um teste rápido, imunocromatográfico,<br />

cujo resultado demora 15<br />

minutos a partir de colônias isoladas ou da<br />

positividade da hemocultura, utilizado para a<br />

detecção das principais enzimas de resistência<br />

NEWPROV Apresenta Caldo GBS – ANC<br />

(Todd-Hewitt com Ácido Nalidíxico e Colistina)<br />

A excelente recuperação de cepas de Streptococcus<br />

agalactiae e a melhor inibição de<br />

contaminantes, são resultados da perfeita<br />

combinação entre agentes de enriquecimento e<br />

antimicrobianos específicos.<br />

A combinação entre o Ácido Nalidíxico e a<br />

Colistina, que substituem a Gentamicina, garantem<br />

um ótimo desempenho na inibição de<br />

contaminantes, com o menor impacto na recuperação<br />

da cepa alvo.<br />

circulantes: KPC, OXA, VIM, IMP e NDM.<br />

Sua detecção rápida e precisa, comparável<br />

à metodologia de PCR, contribui para mitigar<br />

a disseminação de microrganismos multirresistentes,<br />

favorecendo o combate à resistência<br />

bacteriana e proporcionando uma redução<br />

de custos devido à rápida liberação de leitos,<br />

quando comparado a métodos manuais, que<br />

demandam de mão de obra e tempo até a obtenção<br />

do resultado.<br />

TESTE E COMPROVE A DIFERENÇA.<br />

Produtos complementares:<br />

PA69 Caldo GBS cx com 10 tubos<br />

PA31 Agar Sangue de Carneiro (Base TSA)<br />

pcte com 10 placas 90x15mm<br />

PA311 Tiras de hemolisina frasco com 10 tiras<br />

Leitor Fluorescente – WF500<br />

Testes Rápidos Quantitativos<br />

A WAMA Diagnóstica, empresa com mais<br />

de 25 anos de experiência no mercado diagnóstico,<br />

apresenta um novo conceito em rotinas de<br />

diagnósticos laboratoriais, através do leitor de<br />

testes rápidos quantitativos WF500.<br />

O WF500 proporciona resultados rápidos e<br />

quantitativos, utilizando testes de alta sensibilidade<br />

e especificidade.<br />

Tal qualidade de resultados só é alcançada<br />

devido ao sistema de autocalibração somado<br />

às informações de curvas e equações específicas<br />

para cada parâmetro e para cada lote presentes<br />

no cartão SD que acompanha o kit. Com isso,<br />

obtêm-se maior precisão e exatidão em cada<br />

exame realizado.<br />

O equipamento possui um sistema de validação<br />

do teste, baseado no cartão SD, impossibilitando<br />

troca de informações e liberação de<br />

resultados equivocados.<br />

Acompanhado de testes com tempo de reação<br />

que variam de 3 a 15 minutos, o WF500 se destaca<br />

no mercado através por possuir:<br />

• Memória para armazenar 10.000 dados;<br />

• Cassetes específicos para cada parâmetro e<br />

vinculados ao cartão SD correspondente;<br />

• Armazenamento de curvas para cada lote;<br />

• Sistema Android com tela colorida e touch screen;<br />

• Impressora interna;<br />

• Conexões: 2 USBs, rede e leitor de códigos de barras;<br />

Além disso, é um equipamento extremamente<br />

versátil, sendo adaptável a rotinas de laboratórios<br />

de diferentes portes através dos dois modos de<br />

leitura: Modo Interno, que permite realizar um<br />

teste por vez com controle interno de tempo de<br />

reação e Modo Externo, que permite utilizar o<br />

equipamento em grandes rotinas, através de uma<br />

leitura muito rápida e de fácil operação.<br />

O leitor WF500 comporta leitor de códigos<br />

de barra e conexão a um sistema de impressão<br />

através de 2 entradas USB, 1 entrada de Rede e<br />

1 entrada Serial.<br />

O Leitor WF500 é um novo conceito no mercado<br />

diagnóstico, unindo testes de rápido resultado<br />

com excelente desempenho.<br />

PARÂMETROS IMUNO-RÁPIDO QUANTI:<br />

- Dímero D<br />

- Hemoglobina Glicada<br />

- Microalbuminúria<br />

- PCR Ultrassensível<br />

- Procalcitonina<br />

- Troponina I<br />

- Apresentações: 10, 20, 25, 30, 40, 50 e 80 testes.<br />

- Registros no Ministério da Saúde – MS.<br />

- Assessoria técnica e científica para todo Brasil.<br />

BREVE:<br />

- β-hCG<br />

- NT-proBNP<br />

- CK-MB<br />

- T3<br />

- T4<br />

- TSH<br />

- tPSA<br />

- Vitamina D<br />

Relacionamento WAMA Diagnóstica:<br />

Tel: +55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Tubo 1: Negativo<br />

Tubo 2: Positivo - Ác. Nalidíxico e Gentamicina<br />

Tubo 3: Positivo - Ác. Nalidíxico e Colistina<br />

0 78<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 79


INFORME DE MERCADO<br />

GynoPrep Processor GP-100,<br />

o mais rápido do mercado<br />

O GynoPrep é um kit de citologia em meio líquido<br />

que possibilita o processamento em cito<br />

centrífuga a um custo extremamente atrativo<br />

para os laboratórios.<br />

Produto alemão, com importação exclusiva<br />

pela Stra Medical, o GynoPrep lançou em maio<br />

deste ano o Processor GP-100, uma automação<br />

que trouxe mais agilidade e custo<br />

benefício, pois reduz drasticamente o número<br />

de amostras insatisfatórias e de novas coletas.<br />

O equipamento conta com o exclusivo filtro<br />

duplo de membrana, que tem capacidade<br />

de processamento de duas lâminas por vez e<br />

até 100 lâminas por hora.<br />

O GP-100 traz a automação ao GynoPrep e vem<br />

para ser referência em velocidade de processamento<br />

de amostras de citologia em meio líquido.<br />

A Stra Medical é única no mercado que além<br />

da compra do equipamento processador, fornece<br />

também a possibilidade de aluguel e comodato.<br />

Além disso, você pode realizar testes<br />

com os nossos equipamentos, antes de fechar o<br />

negócio. Solicite uma validação sem custos em<br />

seu laboratório!<br />

Stra Medical<br />

Renata Guollo<br />

Tel: 47 3183-8200<br />

Cel: 47 9 9730-0345<br />

vendas4@stramedical.com.br<br />

https://www.gynoprep.com.br<br />

Imuno-Rápido WAMA<br />

HIV<br />

FirstLab apresenta novos produtos<br />

para coleta de sangue capilar<br />

As amostras de sangue obtidas por punção<br />

transcutânea são muito importantes na pediatria,<br />

pois se pode obter amostras adequadas com pequeno<br />

volume. Esse procedimento evita a coleta<br />

de sangue por punção venosa, uma vez que em<br />

crianças é um procedimento difícil e pode apresentar<br />

risco potencial, em prematuros, por exemplo,<br />

pode resultar em anemia.<br />

Para não afetar a qualidade da amostra e reduzir<br />

os fatores de interferência é fundamental o uso de<br />

produtos de qualidade para garantir a integridade<br />

dos resultados. Com esse propósito a FirstLab<br />

apresenta ao mercado seus novos produtos da<br />

linha pré-analítica: microtubos para coleta<br />

de sangue e lancetas de segurança.<br />

Os microtubos para coleta são ideais<br />

quando há a necessidade de amostras de pouco<br />

volume em paciente com cuidados especiais<br />

onde a coleta convencional não é possível, como<br />

neonatos, idosos, obesos e pacientes em UTI. São<br />

fabricados em polipropileno e as tampas em polietileno<br />

(PE) com código de cores. Volume de 0,5<br />

ml e registro na ANVISA.<br />

As lancetas auxiliam na punção para a coleta<br />

do sangue capilar. Apresentam mecanismo de segurança<br />

que impede sua reutilização. Diminuição<br />

da dor, agulha retrai em 0,3 segundos. Calibres<br />

disponíveis 21G, 23G e 28G com profundidade<br />

da agulha de 1,8 mm.<br />

Todos os clientes FirstLab podem contar com a<br />

equipe da Assessoria Científica e do Departamento<br />

Técnico para esclarecimentos e auxílio na busca<br />

da melhor solução para a rotina do seu laboratório<br />

ficar ainda mais fácil e rápida.<br />

Saiba mais sobre os produtos FirstLab :<br />

www.firstlab.ind.br<br />

atendimento@firstlab.ind.br<br />

0800 710 0888<br />

O kit Imuno-Rápido HIV da WAMA Diagnóstica é um teste<br />

imunocromatográco altamente sensível e especíco para detecção<br />

qualitativa de anticorpos anti-HIV 1 e 2 no sangue total, soro ou plasma<br />

humano. O teste rápido WAMA utiliza uma combinação de proteínas<br />

recombinantes imobilizadas na membrana com a nalidade de<br />

identicar de forma precisa indivíduos com infecção pelo vírus HIV.<br />

A WAMA Diagnóstica oferece a seus clientes um kit certicado<br />

pelo rígido controle de qualidade ao qual o produto é submetido.<br />

Linha:<br />

Rev.: 07/2019<br />

Doenças Infecciosas:<br />

Alerta - Autoteste HIV 1e 2<br />

Anti-HBs<br />

HBsAg<br />

HBsAg Plus<br />

HCV (Hepatite C)<br />

HIV 1e 2<br />

Rotavírus<br />

Sílis (Total)<br />

Marcador Cardíaco:<br />

Troponina I<br />

Tel: + 55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

Doenças Tropicais:<br />

Chikungunya IgG/IgM<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue Ns1<br />

Malária - Pf/Pv<br />

Malária - Pf/Pan<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Hormônios:<br />

hCG (Placa-teste)<br />

hCG (Tira-teste)<br />

Precisão - Autoteste hCG<br />

Apresentação:<br />

Marcadores Tumorais:<br />

PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />

Sangue Oculto Fecal<br />

Breve:<br />

HIV 1 & 2 - Triline<br />

Multidrogas 7 Parâmetros<br />

Multidrogas 10 Parâmetros<br />

Precisão - Autoteste FSH<br />

Precisão - Autoteste LH<br />

Toxoplasmose IgG/IgM<br />

Reagente<br />

Não Reagente<br />

HIV ........................................... 10, 20 e 40 testes<br />

Registro no Ministério da Saúde (nº 10310030085)<br />

Assessoria técnica e cientíca para todo o Brasil<br />

Constante Evolução<br />

0 80<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil


INFORME DE MERCADO<br />

Binding Site anuncia novo programa de Educação Continuada<br />

para 2020 e destaca o sucesso da plataforma Optilite®<br />

Através de parceria com a Associação Brasileira<br />

de Hematologia e Hemoterapia (ABHH),<br />

mais uma vez a Binding Site realizará o HEMO<br />

EDUCA- Educação Continuada a Distância.<br />

O programa tem como objetivo fazer com que a<br />

informação chegue aos médicos de forma rápida<br />

e precisa. Como o programa é online, os participantes<br />

podem adaptar-se facilmente ao melhor<br />

horário e data para participar do curso. No início<br />

de 2020, o tema abordado será: “Interpretação<br />

do exame Freelite® e sua utilização<br />

na prática clínica”, dando continuidade ao<br />

primeiro curso realizado, cujo tema foi: “Papel<br />

das Cadeias Leves Livres no Diagnóstico e Monitoramento<br />

do Mieloma Múltiplo e Amiloidose”.<br />

Mais uma vez o curso será realizado com a coordenação<br />

da Hematologista Profa. Dra. Vânia T.<br />

de Moraes Hungria com auxílio dos médicos<br />

hematologistas da área do Grupo Brasileiro<br />

de Mieloma Múltiplo (GBRAM). Mais informações<br />

sobre os módulos, médicos participantes,<br />

inscrições e outros detalhes, estão disponíveis no<br />

www.hemoeduca.com.br.<br />

A empresa comercializa um menu produtos<br />

para a área de proteínas plasmáticas, sendo<br />

mundialmente reconhecida pelo desenvolvimento,<br />

produção e comercialização de kits<br />

para dosagens de biomarcadores utilizados da<br />

área de Onco-Hematologia, como o Freelite®<br />

(dosagem de Cadeias Leves e Livres (CLLs)<br />

Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro) e o Hevylite®<br />

(dosagem dos isotipos entre as cadeias leves e<br />

pesadas das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).<br />

No Brasil, o menu de produtos ofertado é bastante<br />

amplo. Além do Freelite® e Hevylite® como<br />

já comentado, destacam-se outros testes para:<br />

Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses<br />

de IgG e IgA, Sistema do Complemento<br />

(CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4).<br />

› Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e<br />

Imunoglobulinas no líquor.<br />

› Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-<br />

-2-Microglobulina.<br />

› Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide,<br />

Ferritina, Transferrina, Pré-Albumina,<br />

Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />

Alfa-2-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

entre outros.<br />

Atualmente, o Optilite® já está na rotina de<br />

grandes laboratórios como no grupo Diagnósticos<br />

da América (DASA), Grupo Fleury Medicina<br />

e Saúde, Diagnósticos do Brasil (DB), Hospital<br />

Israelita Albert Einstein, Divisão de Laboratório<br />

Central- Hospital das Clínicas de São Paulo, Hospital<br />

Clementino Fraga Filho- UFRJ e em etapa<br />

final de validação em diversos outros hospitais<br />

e laboratórios de renome. “Já são 10 Optilites<br />

na rotina até o momento e outras unidades em<br />

validação. Nossos parceiros tem se preocupado<br />

em utilizar o que há de mais moderno e seguro<br />

para o resultado clínico dos pacientes”, comenta<br />

Fúlvio Facco, diretor geral da empresa.<br />

Os especialistas da empresa reiteram que quanto<br />

ao Freelite®, é importante relembrar que a incorporação<br />

do exame no ROL de procedimentos e<br />

eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde<br />

(ANS), está em vigor desde janeiro de 2018. Desde<br />

então, todos os planos de saúde são obrigados<br />

a cobrir os custos desse exame.<br />

O código utilizado para os pedidos do exame<br />

é: 4.03.24.26-5 - Quantificação de cadeias<br />

kappa/lambda leves livres, dosagem, sangue.<br />

Para maiores informações, consultem os canais<br />

de atendimento a seguir:<br />

www.bindingsite.com.br<br />

www.freelite.com.br<br />

info@bindingsite.com.br<br />

0 82<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

DB FECHA O ANO BATENDO RECORDES<br />

E COM EXPECTATIVA DE MAIS CRESCIMENTO PARA 2020<br />

Números é o que mais impressiona quando se<br />

trata do Diagnósticos do Brasil, são cerca de 365<br />

mil exames processados diariamente, mais de 5<br />

mil laboratórios atendidos em todo país e cerca<br />

de 1600 colaboradores que trabalham fazendo<br />

o sucesso do DB em menos de 10 anos de atuação.<br />

Assim como a realização de Seminários Regionais,<br />

em todo país, que só neste foram mais<br />

de 700 participantes impactados.<br />

Para 2020 os planos são de mais expansão,<br />

manter o crescimento sem perder a qualidade<br />

do trabalho e a excelência no atendimento.<br />

Manter os treinamentos contínuos com clientes<br />

fortalecendo ainda mais a relação de parceria.<br />

O Diagnósticos do Brasil mal tinha comemorado<br />

a marca histórica de 7 milhões de exames<br />

processados e já tinha motivos para comemorar<br />

ainda mais. Em outubro, o laboratório que é<br />

líder no mercado de apoio laboratorial, chegou<br />

aos 8 milhões de exames no mês.<br />

A conquista veio depois da inauguração da<br />

nova sede matriz, unidade com cerca de 7.400<br />

m², na região metropolitana de Curitiba e próxima<br />

do Aeroporto Internacional Afonso Pena. O<br />

DB ainda conta com sede em Recife e em Sorocaba,<br />

focados em análises clínicas, além do DB<br />

Molecular, especializada em exames genéticos;<br />

DB Patologia, com foco em análises anatomopatológicas<br />

e citopatológicas e o DB Toxicológico,<br />

que realiza os exames toxicológicos de larga<br />

janela de detecção e de toxicologia ocupacional.<br />

Hoje a capacidade total do Diagnósticos do Brasil<br />

é de 15 milhões de exames por mês.<br />

FOCO 100% EM APOIO<br />

Único laboratório 100% de apoio do país. O<br />

Diagnóstico do Brasil é o único que oferece aos<br />

seus clientes exclusividade em apoio laboratorial.<br />

Com uma logística capaz de atender a todo<br />

o país oferecendo o melhor prazo e qualidade<br />

nos exames. Inaugurada inicialmente em 2011,<br />

a empresa, com apenas 8 anos já alcançou<br />

marcas histórias, os principais certificados e o<br />

crescimento exponencial, chegando aos números<br />

de laboratórios que já estão há décadas no<br />

mercado.<br />

Além da expansão física, o DB cresce na qualificação<br />

de seus funcionários, com treinamentos<br />

de capacitação e atualização buscando sempre a<br />

excelência em todas as áreas. O DB ainda investe<br />

continuamente em tecnologia de ponta, todas<br />

as unidades de análises contêm infraestrutura<br />

com o que há de mais moderno no mercado.<br />

Diagnósticos do Brasil<br />

Rua Manoel Ribas, 245. São José dos<br />

Pinhais . PR . 83010-030<br />

www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />

0 84<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Time de distribuidores exclusivos Nihon Kohden<br />

Sonhos não são apenas para a infância. Sohos<br />

significativos permanecem conosco toda a nossa<br />

vida e guiam nossas ações. Na Nihon Kohden,<br />

acreditamos em sonhadores pessoas que trabalham<br />

incansavelmente para fazer a diferença<br />

todos os dias e têm orgulho pessoal para garantir<br />

que cada paciente e profissional de saúde<br />

receba o cuidado que merece.<br />

Só não os chamamos de sonhadores.<br />

Nós os chamamos de heróis.<br />

A Nihon Kohden possui distribuidores excluivos<br />

em todo o Brasil e América Latina para<br />

garantir o melhor atendimento.<br />

Invista em tecnologia, confiança e excelência<br />

em serviços.<br />

Seja um Herói.<br />

Junte-se a Nihon Kohden!<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a<br />

17 - Mauá – São Caetano do sul/<br />

SP - CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700 | FAX:<br />

+ 55 11 3044-0463<br />

fabio.jesus@nkbr.com<br />

LIPEMIA LIPEMIA<br />

A interferência analítica é um desvio do valor real de<br />

Aanalitos interferência causado analítica pelaé um presença desvio do de valor substância real de<br />

analitos exógenascausado ou endógenas. pela Assim presença comodea hemólise, substânciaa<br />

exógenas qual é reconhecidamente ou endógenas. Assim uma das comocausadoras a hemólise, dea<br />

qual interferência é reconhecidamente pré-analítica, uma a lipemia das causadoras também pode<br />

interferência interferir nos resultados pré-analítica, de alguns a lipemia exames também laboratoriais, pode<br />

interferir como onos hemograma. resultados deNa alguns lipemia, exames partículas laboratoriais, de<br />

como lipoproteínas o hemograma. produzem turbidez. Na lipemia, Essa pode partículas ser, então, de<br />

lipoproteínas uma fonte de produzem erros analíticos turbidez. em laboratórios Essa pode ser, clínicos, então, o<br />

uma que fonte pode de erros resultar analíticos em emsérias laboratórios consequências clínicos, o<br />

que relacionadas pode aoresultar diagnóstico em dosérias paciente. consequências<br />

relacionadas ao diagnóstico do paciente.<br />

Certas condições patológicas, como mieloma múltiplo,<br />

Certas diabetes, condições pancreatite patológicas, aguda como e hipotireoidismo, mieloma múltiplo, são<br />

diabetes, responsáveis pancreatite pela presença agudadeeamostras hipotireoidismo, lipêmicassão<br />

em<br />

responsáveis um laboratório. pela Entretanto, presençalguns de amostras fatores pré-analíticos<br />

lipêmicas em<br />

um também laboratório. podemEntretanto, contribuiralguns para afatores presença pré-analíticos de lipemia<br />

também em amostras podemsanguíneas. contribuir para O tempo a presença inadequado lipemia de<br />

em coleta amostras após a refeição sanguíneas. é o fator O tempo pré-analítico inadequado que mais de<br />

coleta influencia após naapresença refeição desse é o fator tipopré-analítico de interferente. que mais<br />

influencia na presença desse tipo de interferente.<br />

No contexto hematológico, a lipemia é um interferente<br />

No conhecido contexto hematológico, na medida a lipemia da concentração é um interferente de<br />

conhecido hemoglobina napor medida espectrofotometria, da concentração metodologia de<br />

hemoglobina utilizada analisadores por espectrofotometria, hematológicos. metodologia O valor<br />

utilizada relacionado ema tal analisadores parâmetro hematológicos.<br />

será maior do queO o valor<br />

relacionado real. Isso porque a tal aparâmetro presençaserá de lipoproteínas, maior do queaso quais valor<br />

real. desviam Isso porque e absorvem a presença a luz, deproduz lipoproteínas, a turbidez as quais da<br />

desviam amostra esanguínea. absorvem Além a luz, disso, produzdevido a turbidez a uma da<br />

amostra dependência sanguínea. do valor Além da disso, concentração devido a uma de<br />

dependência hemoglobina, os do parâmetros valor daHCM concentração e CHCM vão de<br />

hemoglobina, também apresentar os parâmetros valores aumentados, HCM e os CHCM quais não vão<br />

também farão parte apresentar do perfil eritrocitário valores aumentados, real paciente, os quais o que não<br />

farão poderá parte levar doaperfil umaeritrocitário interpretação realerrônea do paciente, do estado o que<br />

poderá anêmicolevar do indivíduo. a uma interpretação errônea do estado<br />

anêmico do indivíduo.<br />

Vanessa Gonçalves Milagres<br />

Vanessa Analista Científica Gonçalvesde Milagres Produtos - Diagno<br />

Analista Mestre emCientífica Análisesde Clínicas Produtos e Toxicológicas - Diagno - UFMG<br />

Mestre em Análises Clínicas e Toxicológicas - UFMG<br />

Lipoproteínas<br />

Lipoproteínas<br />

Existem diferentes tipos de lipoproteínas, mas nem todas<br />

as classes contribuem igualmente para a turbidez da<br />

Existem diferentes tipos de lipoproteínas, mas nem todas<br />

amostra. As maiores partículas, que possuem de 70 a 1000<br />

as classes contribuem igualmente para a turbidez da<br />

nm, são denominadas Quilomícrons e possuem o maior<br />

amostra. As maiores partículas, que possuem de 70 a 1000<br />

potencial para causar turbidez. Partículas menores, como<br />

nm, são denominadas Quilomícrons e possuem o maior<br />

HDL, LDL e VLDL, por sua vez, não resultam em amostras<br />

potencial para causar turbidez. Partículas menores, como<br />

lipêmicas.<br />

HDL, LDL e VLDL, por sua vez, não resultam em amostras<br />

lipêmicas.<br />

Quilomícrons<br />

Quilomícrons<br />

70 - 1000 nm<br />

70 - 1000 nm<br />

VLDL<br />

VLDL L VLDL M VLDL S<br />

60 - 200 nm<br />

Hemoglobina<br />

Hemoglobina<br />

A hemoglobina é uma<br />

proteína transportadora de<br />

A hemoglobina é uma<br />

oxigênio. Ela está presente<br />

proteína transportadora de<br />

nos eritrócitos e consiste<br />

oxigênio. Ela está presente<br />

em subunidades contendo<br />

nos eritrócitos e consiste<br />

aproximadamente 600<br />

em subunidades contendo<br />

resíduos de aminoácidos<br />

aproximadamente 600<br />

em quatro cadeias longas e<br />

resíduos de aminoácidos<br />

dobradas em formato<br />

em quatro cadeias longas e<br />

globular.<br />

dobradas em formato<br />

globular.<br />

VLDL<br />

VLDL L VLDL M VLDL S<br />

60 - 200 nm<br />

35-60nm<br />

35-60nm<br />

Espectrofotometria<br />

Espectrofotometria<br />

LDL HDL<br />

20 - 26 nm 6-12.5nm<br />

20 - 26 nm 6-12.5nm<br />

27 - 35 nm<br />

A espectrofotometria é uma das metodologias utilizadas<br />

em analisadores hematológicos e tem como base a lei de<br />

A espectrofotometria é uma das metodologias utilizadas<br />

Lamber-Beer, segundo a qual a absorção de luz é<br />

em analisadores hematológicos e tem como base a lei de<br />

diretamente proporcional à quantidade de soluto presente<br />

Lamber-Beer, segundo a qual a absorção de luz é<br />

na solução.<br />

diretamente proporcional à quantidade de soluto presente<br />

na solução.<br />

No caso de amostras lipêmicas, a turvação produzida pelas<br />

partículas de lipoproteínas pode causar alteração na<br />

No caso de amostras lipêmicas, a turvação produzida pelas<br />

absorção da luz e gerar resultados falsos quanto a<br />

partículas de lipoproteínas pode causar alteração na<br />

concentração de hemoglobina presente na amostra<br />

absorção da luz e gerar resultados falsos quanto a<br />

sanguínea.<br />

concentração de hemoglobina presente na amostra<br />

sanguínea.<br />

LDL<br />

27 - 35 nm<br />

HDL<br />

www.medicinenet.com/hemoglobin/article.htm; https://www.nobelprize.org/prizes/medicine/1998/7539-ignarros-spectral-analysis/; CANDÁS-ESTÉBANEZ, CANDÁS-ESTÉBANEZ, B. et al. Removing B. et al. Removing Lipemia in Lipemia Serum in / Plasma Serum / Samples: Plasma Samples: A Multicenter A Multicenter Study. p. Study. 518–523, p. 518–523, 2018. ; FORGET, 2018. ; B. FORGET, G. et al. B. Classification G. et al. Classification of the Disorders of the Disorders of Hemoglobin of Hemoglobin Classification Classification of the Disorders of the Disorders of Hemoglobin. of Hemoglobin. 2013. ; GE 2013. HEALTHCARE; ; GE HEALTHCARE; LIFE LIFE<br />

SCIENCES. SCIENCES. Spectrophotometry Spectrophotometry Handbook. Handbook. 2013. ; KROLL, 2013. ; M. KROLL, H. Evaluating M. H. Evaluating Interference Interference Caused by Caused Lipemia. by Lipemia. Clinical Chemistry, Clinical Chemistry, n. 11, p. 1968–1969, n. 11, p. 1968–1969, 2004. ; KROLL, 2004. ; M.; KROLL, INCORPORATED, M.; INCORPORATED, Q. D. Editorials Q. D. Editorials Evaluating Evaluating Interference Interference Caused by Caused Lipemia. by Lipemia. n. December n. December 2004, p. 10–12, 2004, p. 2016. 10–12, ; MAINALI, 2016. ; MAINALI, S.; DAVIS, S.; S. DAVIS, R.; KRASOWSKI, S. R.; KRASOWSKI, M. D. Frequency M. D. Frequency and causes and of causes lipemia ofinterference lipemia interference of clinical ofchemistry<br />

clinical chemistry<br />

laboratory laboratory tests. Practical tests. Practical Laboratory Laboratory Medicine, Medicine, v. 8, n. December v. 8, n. December 2016, p. 1–9, 2016, 2017. p. 1–9, ; NELSON, 2017. ; NELSON, D. L.; COX, D. M. L.; M. COX, Princípios M. M. Princípios de Bioquímica de Bioquímica de Lehninger. de Lehninger. 6a ed. [s.l: 6a s.n.]. ed. [s.l: ; NIKOLAC, s.n.]. ; NIKOLAC, N. Lipemia: N. Lipemia: causes , causes interference , interference mechanisms mechanisms , detection , detection and management. and management. v. 24, n. 1, v. p. 24, 57–67, n. 1, p. 2014. 57–67, ; OLIVEIRA, 2014. ; OLIVEIRA, M. V; SOUZA, M. V; C. SOUZA, L. Procedures C. L. Procedures to minimize to minimize interference interference of hypertriglyceridemia of hypertriglyceridemia in laboratory in laboratory exams ofexams of<br />

lipemic samples lipemic samples in acute pancreatitis: in acute pancreatitis: a case report. a case n. report. April, p. n. 103–106, April, p. 103–106, 2016. ; VIEIRA, 2016. ; D. VIEIRA, A. Correção D. A. Correção da interferência da interferência dos triglicerídeos dos triglicerídeos na dosagem na dosagem da hemoglobina da hemoglobina e determinação e determinação dos índices dos hematimétricos índices hematimétricos Correction Correction of the interference of the interference of the triglycerides of the triglycerides in the dosage in the of dosage hemoglobin of hemoglobin and hematimetric and hematimetric indexes. indexes. p. 39–43, p. 2002. 39–43, ; WHO, 2002. W. ; H. WHO, O. Haemoglobin W. H. O. Haemoglobin concentrations concentrations for the for the<br />

diagnosis diagnosis of anaemia of anaemia and assessment and assessment of severity, of severity, 2011. ; ZENG, 2011. S. ; ZENG, et al. A S. Simple et al. A , Fast Simple Correction , Fast Correction Method of Method Triglyceride of Triglyceride Interference Interference in Blood Hemoglobin Blood Hemoglobin Automated Automated Measurement. Measurement. v. 345, n. v. November 345, n. November 2012, p. 341–345, 2012, p. 341–345, 2013. 2013.<br />

diagnobrasil<br />

diagnobrasil<br />

diagno.ind.br<br />

diagno.ind.br<br />

0 86<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 87


INFORME DE MERCADO<br />

ECL 760 – Analisador Automatizado de Alta Performance<br />

para testes de Coagulação<br />

O sistema ECL 760 é um analisador de hemostasia<br />

de acesso randômico, totalmente automatizado,<br />

que oferece resultados precisos e exatos.<br />

O ECL 760 possui o tamanho certo para a sua<br />

rotina, um equipamento totalmente automatizado<br />

que não exige rotinas grandes para ser viável.<br />

Possui a capacidade de realizar triagens de<br />

rotina, ensaios imunológicos, turbidimétricos e<br />

cromogênicos. Os protocolos para reagentes de<br />

hemostasia Erba são pré-programados para facilitar<br />

o uso. Também é possível que o teste seja<br />

definido pelo usuário, permitindo a consolidação<br />

de reagentes especiais e de rotina em um<br />

analisador totalmente automatizado.<br />

* Monitoramento automático e integrado dos<br />

níveis de reagente.<br />

* Leitor de códigos de barras acoplado para<br />

amostras facilita o uso.<br />

* O menu de reagentes inclui TP, TTPA, Fibrinogênio,<br />

Tempo de Trombina, Antitrombina,<br />

Proteína S, Proteína C, Fatores de Coagulação,<br />

Anticoagulante Lúpico e Dímero-D.<br />

* A programação de canal aberto permite o desenvolvimento<br />

de ensaios definidos pelo usuário.<br />

* Acesso randômico com fluxo de trabalho remoto<br />

* Software de fácil uso, com tela colorida e<br />

sensível ao toque<br />

* O processamento de amostras no modo Urgência<br />

(STAT) permite que testes críticos sejam<br />

processados a qualquer momento.<br />

* Os dados analisados podem ser exibidos ou<br />

impressos com curvas de reação para flexibilidade<br />

no gerenciamento de resultados.<br />

Principais Funções e Vantagens<br />

Testes confiáveis e seguros levam o desempenho<br />

a um nível superior<br />

* Proteção por senha do operador<br />

* Status de verificação de amostras individuais<br />

durante os testes<br />

* Faça a rotina de testes especiais através de<br />

reagentes práticos e consolidados<br />

* Ensaios de coagulação, turbidimétricos,<br />

cromogênicos e imunoquímicos em uma só<br />

plataforma<br />

* Consolidação do fluxo de trabalho para testes<br />

simultâneos de rotina e testes especiais<br />

* Maximize as cargas de trabalho de rotina de<br />

alto volume com a capacidade real de acesso<br />

randômico e remoto<br />

* Relatório automático de CQ e autocalibração<br />

* Definição de prioridade do tempo de resposta<br />

para urgências (STAT)<br />

Utilize melhor os recursos com funções<br />

de economia de tempo e dinheiro<br />

* Resfriamento integral dos reagente s<br />

* Prateleiras de reagentes configuráveis (permite<br />

frascos de tamanhos diferentes em uma<br />

única prateleira e mínimo desperdício de reagente<br />

(volume morto), por meio de adaptadores<br />

específicos para reagentes<br />

* Monitoramento automático dos níveis de reagente.<br />

* Manutenção diária simples, em menos de<br />

5 minutos<br />

* Melhore o gerenciamento de resultados por<br />

meio de recursos de software inovadores<br />

* Menu especial definido pelo usuário com<br />

teste de rotinas e perfis personalizados<br />

* Programa de CQ com desempenho automático,<br />

monitores gráficos de Levey-Jennings<br />

O Grupo Prime Cargo sempre atento e acreditando no mercado nacional<br />

e internacional realiza frequentemente massivos investimentos em suas<br />

instalações e filiais.<br />

Contando com estrutura de 7000mts² em<br />

Barueri - SP, e filiais em pontos estratégicos por<br />

todo território nacional, sendo eles totalmente<br />

adequados ao segmento médico-laboratório-<br />

-hospitalar, o Grupo Prime Cargo disponibiliza<br />

aos seus clientes um novo conceito em transporte<br />

e armazenagem, que segue em conformidade<br />

com as boas práticas exigidas pelas<br />

diretrizes.<br />

Dispondo de áreas técnicas, laboratórios para<br />

manutenção de equipamentos e espaço para<br />

treinamento de equipes, a PRIME inova mais<br />

uma vez no atendimento e velocidade nos processos.<br />

O investimento em pessoal é constante com<br />

treinamentos, atualizações de equipamentos e<br />

materiais, isso faz com que além de atender os<br />

prazos, seja feito com qualidade e segurança,<br />

contando com todas as certificações e adequações<br />

necessárias como a ISO9001 (Matriz)<br />

e ANVISA.<br />

O que é a CP 343/2017?<br />

A CP 343/2017 da Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária se refere às boas práticas de<br />

armazenagem e transporte e tem o intuito de<br />

promover maior controle da cadeia produtiva,<br />

garantindo a qualidade dos medicamentos em<br />

todas as etapas de transporte, distribuição e armazenamento.<br />

As alterações e novidades abordadas nessa<br />

Consulta Pública vieram para harmonizar os requerimentos<br />

sanitários da Anvisa com aqueles<br />

definidos nas diversas diretrizes internacionais.<br />

Portanto, agora mais do que nunca, os gestores<br />

das empresas embarcadoras, precisam realizar<br />

processo de Qualificação de Fornecedores<br />

de forma a garantir a integridade do produto<br />

farmacêutico de ponta a ponta.<br />

Em fevereiro de 2019, a Agência Nacional de<br />

Vigilância Sanitária, inclusive, promoveu o Diálogo<br />

Setorial, justamente para apresentar as<br />

alterações na CP 343/2017, além de ouvir as<br />

considerações e preocupações dos empresários,<br />

especialistas e técnicos do setor.<br />

Foram enviadas 445 contribuições pelos participantes,<br />

que receberam a versão prévia da<br />

publicação, bem como as alterações do texto<br />

inicial com todas as sugestões e comentários<br />

recebidos.<br />

Com o texto consolidado, a norma reduziu a<br />

quantidade de artigos de 127 para 90.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Erba Diagnostics Brasil<br />

Av. Princesa Diana, 115 , Sala 6, Alpha<br />

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0 88<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 89


INFORME DE MERCADO<br />

Novo Analizador Yumizen H550<br />

Hematologia em todos os lugares e além<br />

A HORIBA Medical apresenta o<br />

Yumizen H550, o mais novo<br />

membro da família de analalizadores<br />

hematológicos Yumizen. Baseado<br />

em tecnologias comprovadas<br />

e inovadoras, o Yumizen H550<br />

responde à necessidade de um<br />

analisador robusto e não requer<br />

manutenção do usuário.<br />

O Yumizen H550 é um sistema de<br />

hematologia compacto com carregamento<br />

automático integrado de rack<br />

de amostra. Ele fornece ao operador<br />

uma capacidade total de 40 tubos<br />

com carga contínua. Baseado em<br />

tecnologias comprovadas e inovadoras,<br />

o Yumizen H550 responde à<br />

necessidade de um analisador robusto<br />

e não requer manutenção do usuário.<br />

A fim de garantir um processo<br />

confiável, o Yumizen H550 permite a<br />

homogeneização automática de rack<br />

e Identificação positiva de tubos. As<br />

racks de 10 tubos são compatíveis<br />

com o Yumizen H1500 / 2500.<br />

Rapidez nos Resultados<br />

Software de tela touchscreen de fácil utilização.<br />

Menus abrangentes com gráficos e flags.<br />

Fácil manuseio com treinamento mínimo do operador.<br />

Sistema especialista em alarmes para o guia de interpretação.<br />

Características Exclusivas<br />

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medição de HGB e contagem e diferencial WBC.<br />

- Com base na micro-amostragem de 20 µL de sangue total, o Yumizen H550 pode executar qualquer tipo de<br />

amostra de sangue, incluindo pediatria.<br />

- 27 parâmetros com WBC completo e 6 Diferencial : LYM%#, MON %#, NEU %#, BAS %#, EOS#% and LIC%#<br />

(Células grandes imaturas).<br />

- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,<br />

RDW-SD, P-LCC, P-LCR.<br />

0 90<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Acesso remoto aos analisadores CellaVision:<br />

Telepatologia acessível a todos<br />

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Perfil dos visitantes<br />

Muitos profissionais de laboratório que<br />

trabalham na área da hematologia já<br />

conhecem ou trabalham com a tecnologia<br />

CellaVision para a realização da contagem<br />

diferencial automatizada de leucócitos. O<br />

equipamento faz a leitura das lâminas e<br />

fornece ao analista uma pré-classificação dos<br />

leucócitos, bem como a pré-caracterização<br />

dos eritrócitos através da análise morfológica<br />

conduzida por inteligência artificial.<br />

Nos últimos quinze anos a morfologia celular<br />

digital tem se tornado uma realidade na maioria<br />

dos laboratórios de grande volume de amostras.<br />

Nestas instituições, é muito comum o acesso<br />

remoto aos analisadores CellaVision, onde um<br />

ou mais analistas acessam de forma remota as<br />

imagens das células dos pacientes que tiveram<br />

suas amostras selecionadas para a contagem<br />

diferencial. Este acesso remoto permite que<br />

colaboradores trabalhem remotamente,<br />

analisando amostras processadas em outro<br />

local, por exemplo, em um laboratório satélite,<br />

um hospital afastado dos grandes centros ou<br />

outro laboratório afiliado.<br />

Os benefícios da tecnologia CellaVision, antes<br />

disponível apenas para laboratórios de grande<br />

volume de amostras, agora estará disponível<br />

para laboratórios de todos os portes. Durante<br />

a edição deste ano do AACC, maior evento<br />

de análises clínicas do mundo, a CellaVision<br />

apresentou um novo equipamento de pequeno<br />

porte, o DC-1 - ideal para laboratórios com<br />

pequeno volume de amostras. O novo<br />

modelo processa uma lâmina por vez e possui<br />

todas as funcionalidades dos equipamentos<br />

CellaVision maiores. Desta forma, laboratórios<br />

pequenos também poderão contar com os<br />

recursos CellaVision, o que inclui o acesso<br />

remoto, permitindo a colaboração de analistas<br />

localizados em outros centros diagnósticos.<br />

Especialistas em morfologia poderão opinar<br />

ou até mesmo assinar casos processados<br />

em laboratórios afastados. A telepatologia<br />

aumenta a precisão dos exames e a atuação dos<br />

especialistas em morfologia celular. É notável<br />

a redução do tempo de entrega dos resultados<br />

(TAT), o incremento da acurácia diagnóstica e<br />

da produtividade e, sobretudo, da consistência,<br />

uma vez que o processo de contagem diferencial<br />

se torna padronizado.<br />

Saiba mais em www.cellavision.com<br />

Contato: Wagner Miyaura - Market<br />

Support Manager, South America<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

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0 92<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020


INFORME DE MERCADO<br />

GT Group amplia investimentos<br />

em capacitação e infraestrutura<br />

O ano de 2019 não deixou dúvida sobre ter sido<br />

um dos mais desafiadores que já vivenciamos.<br />

Porém, em meio aos desafios, adversidades, crises<br />

e problemas, demonstramos força, solidez e<br />

confiabilidade. Essas foram as virtudes que definiram<br />

a GTgroup nesse ano que se encerra.<br />

Lançamos novos produtos e novas linhas, que<br />

gradativamente estão nos qualificando como um<br />

dos fornecedores com portfólio mais completo de<br />

insumos laboratoriais do Brasil. Consolidamos,<br />

ainda mais, as linhas que já são referência como:<br />

bioquímica e coleta à vácuo, otimizando os processos<br />

de qualidade, pós venda e feedback.<br />

Investimos em capital humano, desenvolvimento<br />

e capacitação de pessoal e infraestrutura,<br />

para atender com maior eficiência cada um<br />

de nossos clientes e parceiros, entregando um<br />

serviço qualificado e um produto de ponta,<br />

com custo competitivo e justo.<br />

Enfim, o saldo de tudo o que o ano de 2019<br />

nos ofertou é positivo. Construímos uma GT<br />

mais sólida e ainda melhor, que já está se preparando<br />

para que o próximo ano seja de ainda<br />

maior sucesso, crescimento e estabilidade.<br />

Gtgroup<br />

Central de Vendas: (31) 3589-5000<br />

vendas@gtgroup.net.br<br />

Whatsapp: (31) 98786-6021<br />

Rua Mucuri, 255 - Floresta<br />

Belo Horizonte / MG<br />

produtos, acesse: www.gbo.com.br, ou<br />

entre em contato: info@br.gbo.com<br />

Fig. 1 - Imagem disponível em<br />

http://www.stepwards.com/?page_id=9623<br />

acessada em 04/12/2019 - *Modificada<br />

CACHOS DE UVA NA GRAVIDEZ<br />

ANALOGIAS EM MEDICINA<br />

Análise de Talassemias Com Celltac Es MEK-7300 DW-SD:<br />

Um parâmetro potencial para identificação de anemias.<br />

Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital<br />

A talassemia é uma doença sangüínea ou<br />

hemoglobinopatia, que é hematologicamente<br />

classificada como anemia hipocrômica microcítica<br />

com maior incidencia nos povos do mediterrâneo,<br />

que originaram grandes contingentes<br />

de imigrantes para o Brasil. Talassemia e anemia<br />

ferropriva têm sintomas clínicos semelhantes.<br />

Assim, uma identificação mais rápida ajudaria<br />

o médico em seu diagnóstico. O analisador de<br />

hematologia Celltac Es MEK-7300 da Nihon<br />

Kohden possui o parâmetro RDW-SD. Um parametro<br />

eficaz para auxiliar nesse diagnóstico,<br />

aliado ao uso de duas agulhas que distribuem<br />

a amostra em suas respectivas camaras, reduzindo<br />

o arraste Carry Over, tornando seus resultados<br />

mais precisos.<br />

Verificamos a eficácia do parâmetro RDW-SD<br />

do Celltac Es MEK-7300 como um parâmetro<br />

potencial para identificação de anemia, comparando<br />

contagens de células sanguíneas relacionadas<br />

com RBC e histogramas para talassemia e<br />

anemia ferropriva.<br />

Então, encontramos diferença significativa no<br />

RDW-SD de pacientes com talassemia e anemia<br />

ferropriva enquanto o RDW-CV e histogramas<br />

não mostram diferenças significativas.<br />

Para o rastreio de talassemia, o RDW-SD do<br />

Celltac Es MEK-7300 efetivamente fornece<br />

dados eficazes para um diagnóstico preciso do<br />

médico. Como mostrado no Gráfico.<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />

Mauá – São Caetano do sul/SP<br />

CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700<br />

FAX: + 55 11 3044-0463<br />

m.uono@nkbr.com.br<br />

Segundo historiadores, o cultivo da uva teve<br />

início há cerca de 6.000 a 8.000 anos no Oriente<br />

Médio. Os primeiros vestígios de vinho tinto foram<br />

vistos na Armênia antiga, onde foi encontrada<br />

a adega mais antiga do mundo, datando<br />

de cerca de 4.000 a.C.<br />

A uva é o fruto da videira ou parreira, uma<br />

baga ovoide ou elipsoide, com cores variadas<br />

conforme o tipo, da família das Vitáceas, com<br />

tronco retorcido, folhas grandes e flores esverdeadas<br />

em ramos. Crescem em cachos de 15<br />

a 300 frutos. Na Bíblia são mencionadas por<br />

Noé que as cultivava em sua fazenda (Genesis).<br />

Referências ao vinho são feitas em outras passagens<br />

bíblicas, relatando o seu uso em festas<br />

judaicas. Dionísio, o deus grego, estava ligado às<br />

uvas e ao vinho, sendo frequentemente retratado<br />

com folhas de uva na cabeça.<br />

Algumas doenças provocam modificações<br />

em órgãos ou tecidos simulando cachos de<br />

uvas. Na mulher grávida pode surgir na placenta<br />

a chamada doença trofoblástica ou mola<br />

hidatiforme (=massa em forma de cachos de<br />

uva) que se caracteriza por um grande edema<br />

das vilosidades placentárias, entre outras alterações,<br />

conferindo ao conjunto de vilosidades<br />

aumentadas de volume e sustentadas por tecido<br />

conjuntivo delgado, o aspecto de cachos<br />

de uva (em inglês: grapelike vesicles) (Foto<br />

em anexo). A forma mais comum é de natureza<br />

benigna, ocorre em cerca de 1(um) a cada<br />

1.500 partos nos EUA. Sua incidência é bem<br />

mais elevada em países asiáticos, na proporção<br />

de 1 para 125 partos. É mais frequente em<br />

mulheres abaixo dos 20 anos e acima dos 40<br />

anos e de baixa condição social e nutricional.<br />

A ultrassonografia é importantíssima no diagnóstico<br />

diferencial entre a doença trofoblástica<br />

gestacional (mola e suas variantes), gestação<br />

interrompida (abortamento espontâneo) ou<br />

gravidez tubária (ectópica ou extrauterina). O<br />

termo mola em obstetrícia refere-se a massa<br />

carnosa por degeneração das vilosidades placentárias<br />

e origina-se do latim A outra palavra<br />

de uso comum e que se refere a mola é peça<br />

metálica dotada de elasticidade, geralmente<br />

espiralada ou helicoidal, como a de veículos,<br />

máquinas, móveis etc. tem origem do italiano.<br />

Quadro patológico semelhante pode ser visto<br />

em um tumor maligno denominado rabdomiossarcoma<br />

do tipo botrioide (=semelhante a<br />

cacho de uvas), principalmente quando faz protrusão<br />

em cavidades, como na bexiga e na vagina<br />

(sarcoma em cacho de uva). Em radiografias<br />

de certas pneumopatias, como alguns tipos de<br />

bronquiectasia (em inglês: a cluster of grapes<br />

appearance). Portanto, o aspecto em “cachos<br />

de uva” é auxiliar muito útil na identificação de<br />

algumas doenças, tanto ao exame clínico como<br />

em exames radiológicos e por ultrassom.<br />

Artigo baseado em fontes nacionais e no livro<br />

Analogias no Ensino Médico. Coopmed. Av Alfredo<br />

Balena, 190. Belo Horizonte. MG<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da<br />

Academia Mineira de Medicina e Professor Emérito da<br />

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

0 94<br />

Revista NewsLab | Dez/Jan 2020 Revista NewsLab | Dez/Jan 2020<br />

0 95


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