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Relatório de Estágio

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CULTUR’ARTE MAG

FILIPE ALEXANDRE CONDESSO

MONTEIRO FERREIRA

2012411

ESCOLA SUPERIOR DE

EDUCAÇÃO DE COIMBRA

L I C E N C I A T U R A E M

C O M U N I C A Ç Ã O E

DESIGN MULTIMÉDIA

ANO LECTIVO 2014/1015

ORIENTADORA DE ESTÁGIO: PROF.ª

DR.ª AMPARO CARVAS MONTEIRO

UNIDADE CURRICULAR:

P R O J E T O

COIMBRA, 2015



AGRADECIMENTOS

Na sequência dos três meses de estágio,

tenho que agradecer à minha orientadora da ESEC,

doutora Amparo Carvas, bem como ao orientadorexterno

Bruno Figueiredo, da Cultur’Arte, por toda

a paciência, dedicação e apoio que demonstrou

ao longo de todo este percurso.

Aos meus colegas de estágio, Eduardo

Faria, Márcio Lopes e Miguel Rosário, pelo

companheirismo e todos os momentos bem

passados, quer em período de trabalho, quer

nas horas vagas.

Agradeço ainda à Beatriz Teixeira, pelo

apoio e compreensão fora das horas de trabalho

quando os níveis de motivação e de stress não

eram os mais favoráveis, sem esquecer todos

os meus amigos, uns bem perto, outros nem

tanto, por continuarem sempre empenhados em

ajudarem-me a crescer e a acreditar em tudo o

que faço.

Por fim, mas não menos importante, da

forma mais sincera possível, a toda a minha

família, com destaque para a minha avó Manuela,

pelo apoio incondicional não só em termos

académicos mas em todos os aspectos da minha

vida.

Um enorme, gigante obrigado a todos os

que, de uma maneira ou outra, me ajudaram e

não desistiram de mim.

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RESUMO

O presente relatório insere-se no

seguimento do estágio curricular no âmbito

da cadeira de Projecto da licenciatura de

Comunicação e Design Multimédia da Escola

Superior de Educação de Coimbra.

O estágio foi realizado na Cultur’Arte Mag,

tendo este iniciado a 3 de Fevereiro e terminado

no dia 3 de Maio. Durante estes três meses, foram

sendo desenvolvidos projectos em diversas áreas

abrangidas pela temática da nossa licenciatura,

tendo sido o desenvolvimento de páginas Web o

foco principal, foram também realizados alguns

trabalhos no campo da edição de vídeo e projetos

avulsos na área da fotografia e design gráfico.

Neste relatório pretende-se contextualizar

teoricamente, numa primeira fase, todas

as temáticas abrangidas pelos trabalhos

desenvolvidos ao longo do período de estágio,

bem como abordar e descrever todas as

metodologias, processos, obstáculos e soluções

utilizadas na sua conceção e os seus respetivos

resultados finais.

Palavras-chave:

Web – Vídeo – Edição – Cultura – Fotografia –

Wordpress – Premiere – Responsive – Design

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ÍNDICE

1. Introdução

2. Estado de Arte

2.1. Web Development

2.1.1. A Internet

- Breve História da Internet

- World Wide Web

2.1.2. Linguagens Web

- HTML

- CSS

- JavaScipt

- PHP

2.1.3. WordPress

- O Que é um CMS?

- Principais Funcionalidades

2.1.4. Responsive Web Design

2. 2. Software Utilizado

2.2.1. Software de Desenvolvimento Web

2.2.2. Software de Edição de Vídeo

2.2.3. Software de Edição de Imagem e Design

3. Projetos Realizados

3. 1. Vídeolog de Estágio

3.2. Vídeo do Concerto dos Birds Are Indie

3.3. Banners Workshops

3.4 Cobertura Fotográfica Sequin e Jibóia

3.5 Website Cultur’Arte Mag

3.6 Website 7º Encontro CDM

4. Diagrama de Gantt

5. Conclusão

6. Bibliografia

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Computador NeXT do CERN, primeiro servidor Web

Figura 2 - Logo original da World Wide Web

Figura 3 - Exemplo de código HTML

Figura 4 - Logo HTML5

Figura 5 - Exemplo cómico de código JavaScript

Figura 6 - Exemplo de código PHP

Figura 7 - Logomarca do WordPress

Figura 8 - Exemplo Responsive Design

Figura 9 - Ícone Sublime Text

Figura 10 - Ícone WinSCP

Figura 11 - Ícone Premiere

Figura 12 - Ícone Photoshop

Figura 13 - Ícone Illustrator

Figura 14 - Frame 1 Videolog

Figura 15 - Frame 2 Videolog

Figura 16 - Frame 3 Videolog

Figura 17 - Frame 1 Concerto

Figura 18 - Frame 2 Concerto

Figura 19 - Frame 3 Concerto

Figura 20 - Imagem original do banner de Fotojornalismo

Figura 21 - Imagem original do banner de Comunicação em Redes Sociais

Figura 22 - Banner sem texto no site dos Workshops

Figura 23 - Versão sem texto do banner de Fotojornalismo

Figura 24 - Versão com texto do banner de Fotojornalismo

Figura 25 - Versão sem texto do banner de Comuncação em Redes Sociais

Figura 26 - Versão com texto do banner de Comunicação em Redes Sociais

Figura 27 - Fotografia 1 Concerto

Figura 28 - Fotografia 2 Concerto

Figura 29 - Fotografia 3 Concerto

Figura 30 - Aspecto original da Homepage do tema

Figura 31 - Menu de navegação original

Figura 32 - Menu de navegação actual

Figura 33 - Painel inicial do BackOffice

Figura 34 - Homepage actual

Figura 35 - Página da categoria Notícias

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 36 - Aspecto original da página de categoria

Figura 37 - Primeiro tipo de miniatura

Figura 38 - Segundo tipo e miniatura

Figura 39 - Miniatura de Destaque

Figura 40 - Miniatura Criativos

Figura 41 - Interface de criação de uma nova publicação

Figura 42 - Página de visualização de um post de Criativos

Figura 43 - Funcionalidades de partilha e comentários

Figura 44 - Página de visualização de um post da categoria Notícias

Figura 45 - Página original de visualização de uma publicação

Figura 46 - Responsividade Homepage

Figura 47 - Responsividade post Notícias

FIgura 48 - Responsividade post Criativos

Figura 49 - 1ª Secção Homepage

Figura 50 - 2ª Secção Sobre

Figura 51 - 3ª Secção Agenda

Figura 52 - 4ª Secção Oradores

Figura 53 - 5ª Secção Stream

Figura 54 - 6ª Secção Apoios

Figura 55 - 7ª Secção Contactos

Figura 56 - Cartaz 7º Encontro CDM

Figura 57 - Diagrama de Gantt

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1. INTRODUÇÃO

Crescer entre computadores, consolas

e videojogos numa era em que a tecnologia,

e por sua a vez a Internet, evolui a um ritmo

vertiginoso e se torna cada vez mais vulgar e

acessível, aliado ao facto de ser uma pessoa

muito racional e lógica, fomentou um gosto

muito especial pelo digital. O gosto pelo

cinema, animação e videojogos estimularamme

a imaginação e levaram-me a pensar que um

dia também poderia ser eu a ter conhecimento

e estar munido de competências específicas

para, igualmente, poder vir a realizá-los.

Estes e inúmeros outros fatores, contribuíram

para que em dado momento tivesse realizado

a minha candidatura à licenciatura de

Comunicação e Design Multimédia, em

busca desse conhecimento e obtenção de

competências para pôr em prática ambições

a nível profissional e criativo. Ao longo do

percurso académico fui ganhando algumas

bases e experiência em muitas áreas do saber,

tanto através das aulas como através da

realização de projetos pessoais.

O curso deu-me também a oportunidade

de conviver e trabalhar com várias pessoas que

partilham dos mesmos interesses e ambições

e, com isto, surge o conhecimento de várias

iniciativas e projetos, sendo que um dos que tive

mais contacto foi a Cultur’Arte Mag. Uma revista

online de âmbito cultural e artístico, com a qual

me identifiquei com a ideologia e o método

de trabalho, onde colaboradores voluntários

das mais diversas áreas da Comunicação e do

Design trabalham em conjunto de maneira a

produzir peças de conteúdo rico e informativo,

de baixo financiamento mas com qualidade e

rigor.

A criação de conteúdo multimédia

informativo e a necessidade que existia de criar

um novo website para a Cultur’Arte aliciaramme

a juntar-me ao projeto, visando ganhar mais

experiência nas áreas da programação Web e

da edição de vídeo. Finalmente, no âmbito da

cadeira de Projecto, surgiu uma proposta de

estágio interessante e ambiciosa por parte da

Cultur’Arte, à qual, o momento oportuno e a

vontade de me juntar ao projeto, me levaram

a aceitar.

Durante o estágio desenvolvi

maioritariamente trabalhos nas áreas de

programação Web e edição de vídeo, tendo

ainda realizado outros projetos avulsos na

área da fotografia e do Design Gráfico. Fiquei

responsável pela construção de uma nova página

Web para a Cultur’Arte, baseada em WordPress,

editei o primeiro VLOG de estágio, uma peça

informal com algumas imagens capturadas em

momentos mais casuais no nosso escritório, e

editei também uma peça do género MAG, que

consiste num resumo videográfico informativo

sobre um determinado evento, do concerto da

banda “Birds are Indie”, no Teatro Loucomotiva.

Na vertente da fotografia, fiz a cobertura dos

concertos de “Sequin” e “Jibóia” no Salão Brazil,

enquanto na área do Design Gráfico, elaborei uns

banners ilustrativos para a página promocional

aos workshops que se planeavam realizar mais

tarde.

O relatório está dividido em duas

secções principais. Na primeira o Estado de

Arte, visa contextualizar e abordar todo o

conceito teórico e temáticas necessárias para

a execução dos trabalhos realizados na área

do Web Development, de maneira a facilitar

a compreensão do percurso dos mesmos. Na

segunda secção do relatório, segue-se um

resumo de todo o processo de cada trabalho,

passando pelos objetivos, desenvolvimento e

resultados finais de cada um.

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ESTADO

DE

ARTE

ESTADO

DE

ARTE


2.1 WEB DEVELOPMENT

2.1.1 A INTERNET

A Internet é um sistema global de redes de

computadores interligadas entre si que permitem

a interação entre utilizadores em todo o mundo.

Oferece uma vaga gama de diferentes recursos,

como o acesso à World Wide Web, a vasta rede que

aloja as páginas Web que visualizamos normalmente

nos nossos browsers, transferência de dados entre

computadores, sistemas de correio eletrónico, compras

online, transmissão de conteúdos multimédia, jogos

multijogador online e até videochamadas. A evolução

deste meio potenciou também uma panóplia de

novos meios de comunicação, quer através de

redes sociais, fóruns de discussão ou serviços de

mensagens instantâneas.

A Internet revolucionou o mundo, a indústria

informática, das telecomunicações, da música e da

indústria editorial como nenhuma outra invenção

jamais o fez. A sua grande eclosão em meados dos

anos 90 graças à introdução de conteúdo multimédia

(deixando para trás os terminais complexos de

texto monocromático, reservado para utilizadores

avançados) e a uma simplificação radical da procura

de informações através da introdução da World Wide

Web (WWW). Pela primeira vez, as pesquisas de um

conteúdo tornaram-se independentes da localização

geográfica do mesmo, e o esforço do utilizador para

encontrar determinada informação é idêntica tanto

se esta se encontrar na sua cidade, como se residir

num servidor no outro lado do globo.

Podemos afirmar que a Internet é a vitória

dos sistemas abertos; pela primeira vez, sistemas

informáticos podem comunicar entre si através de

protocolos comuns. (Veà, 2013).

Esta massificação da utilização da Internet fez

com que todos os meios de comunicação tradicionais

se fossem adaptando e reformulando a este novo

meio, por exemplo: jornais e revistas produzem

conteúdo também, ou exclusivo, para a Web ou,

inclusive, convertem-se totalmente ao meio digital,

como é o caso, entre outros, da Cultur’Arte Mag.

BREVE HISTÓRIA DA INTERNET

Durante a Guerra Fria, na década de 60,

as bases militares americanas necessitavam de

uma forma descentralizada de poderem partilhar

informações entre si, para, numa eventualidade de

serem atacadas cadas pela União Soviética, as tropas

russas não conseguirem aceder nem destruir essas

mesmas informações. Com isto, surgiu a primeira maneira

de troca de pacotes, denominação da unidade

de transferência de informação, e a primeira rede

de interligação de computadores, denominada inicialmente

de ARPANET, criada pela ARPA, Advanced

Research Projects Agency. Eram os primórdios da

Internet.

Mais tarde, o governo americano a permitiu

aos investigadores das suas diversas universidades,

a possibilidade de pesquisa e desenvolvimento de

projetos na área da defesa, que pudessem integrar

na ARPANET. Assim, a rede começou a ficar sobrecarregada

com o crescente número de acessos e

inserção das universidades e teve que ser dividida

em dois grupos: a MILNET, reservada para fins militares

e a ARPANET destinada a investigação e fins

não militares. (Sandroni, 2015)

Esta divisão fez com que existisse maior liberdade

no desenvolvimento da rede e da tecnologia

e o seu rápido crescimento e afluência levaram à

necessidade de criação de um protocolo padrão de

comunicação dentro destas redes, denominado TCP/

IP, para facilitar todo o acesso e troca de informações.

(Internet Society, 2003)

Posto isto, surge o conceito de uma rede

mundial de redes, totalmente ligadas entre si, o

princípio da Internet como a conhecemos hoje.

Em 1990, a ARPANET foi desmantelada e a

Internet comercializou-se em 1995.

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WORLD WIDE WEB

A World Wide Web, WWW, W3 ou apenas Web,

surgiu do rápido crescimento da Internet. Começou

como uma ideia de um engenheiro de software

britânico, funcionário do CERN, Tim Berners-Lee, que,

na década de 80, propôs um projeto de hipertexto

que permitia às pessoas trabalhar em conjunto,

combinando o seu conhecimento numa rede de

documentos. (World Wide Web Consortium, 2000)

A princípio, ninguém deu grande importância

ao trabalho de Tim Berners Lee, que se viu apoiado

apenas pelo seu chefe, contudo, este acreditou no

trabalho de Lee e encorajou-o a implementar o

sistema no “NeXT”, um computador da época, e

criar o primeiro servidor web. Hiperligações foram

colocadas por Berners Lee em cada página da base

de dados que, ao serem acedidos, redirecionavam

para outros documentos importantes no sistema.

Apesar do fraco apoio inicial, Lee, juntamente

com um colega entusiasta, Robert Cailliau,

continuaram a trabalhar independentemente no

projeto e, no final de 1990, já tinham criado as

ferramentas necessárias para o funcionamento da

Web:

• HTML (Hypertext Markup Language):

A linguagem de programação utilizada para a

construção de páginas web (posteriormente melhor

explorada no relatório);

• HTTP (Hypertext Transfer Protocol): O

protocolo mais comum, desenvolvido especificamente

para a Web, que prevaleceu pela sua simplicidade e

desempenho. Este protocolo pede o ficheiro HTML

ao servidor e quando o recebe, passa-o ao browser

para ser interpretado;

• URL (Uniform Resource Locator): É o

endereço que indica onde se encontra o documento

na Web.

Juntamente com isto, desenvolveram ainda:

um navegador de páginas web, ou browser, de nome

“WorldWideWeb”, um software necessário para a

interpretação das linguagens e protocolos da Web.

Criaram também o primeiro servidor HTTP, conhecido

como CERN httpd, o primeiro servidor web, em

http://info.cern.ch, e as primeiras páginas web que

descreviam todo o projeto.

Finalmente, em 1991, Tim Berners Lee

publicou na Web um resumo e alguma documentação

sobre a mesma, o que marcou o nascimento da Web

como um serviço público da Internet e, em 1994,

fundou o World Wide Web Consertium, ou W3C,

organização para normalização dos standards da

Web e exploração do seu máximo potencial de

forma responsável, onde ainda mantém funções

como director. (World Wide Web Foundation, n.d)

A definição de standards e linhas de

orientação unânimes permitiram à Web evoluir

para o que viria a ser apelidada, e ainda hoje em

vigor, de Web 2.0. Passou-se assim de uma Web

estática, onde o utilizador apenas poderia visualizar

o conteúdo da mesma, não existindo qualquer

interatividade com a página, para uma Web mais

pessoal e dinâmica que possibilita uma vasta

panóplia de interações ao utilizador. Criar uma conta

própria de utilizador, possibilidade de ligação entre

utilizadores, publicar conteúdo próprio como vídeos,

fotografias, comentários, interação com aplicações

ou visualização de conteúdo em dispositivos móveis,

foram algumas das atividades que a evolução da Web

2.0 foram permitindo. (Cormode, G. & Krishnamurthy,

B. , 2008)

Plataformas de colaboração entre utilizadores

como a Wikipedia, motores de pesquisa como o

Google, o YouTube e as redes sociais como o

Facebook ou Twiiter, foram marcos essenciais para

o desenvolvimento da Web como a conhecemos

hoje e para a tornar no meio de comunicação mais

poderoso de todos.

Figura 1 - Computador NeXT do CERN, primeiro

servidor Web

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No exemplo dado anteriormente, foi

utilizada a tag <a> que cria uma hiperligação, onde

através do atributo “href” se define o destino da

mesma, que, neste caso, tem como valor/destino a

página do Google. É possível a utilização de mais

do que um atributo na mesma tag:

<img id=”Google” href=”www.google.

pt/imagemgato.jpg” width=”800”

height=“600”/>

<p class=”paragrafo”

style=”color:blue;”>Azul</p>

Figura 2 - Logo original da World Wide Web

2.1.2 LINGUAGENS WEB

HTML

HTML, sigla para Hypertext Markup Language,

é uma linguagem de marcação utilizada

para a produção de páginas Web. É escrita na forma

de elementos HTML baseada em etiquetas,

ou tags, fechadas dentro de parêntesis angulares,

como por exemplo <h1>. (World Wide Web Consortium,

2014)

A maior parte das tags surgem aos pares:

a tag de abertura <h1>, que indica onde começa o

elemento, e a tag de fecho </h1>, que representa o

fim desse mesmo elemento. O conteúdo pretendido

é escrito entre as duas tags do mesmo elemento.

Contudo, existem tags que não necessitam de

uma tag de encerramento, seja por não permitirem

conteúdo embutido no elemento que representam

ou por apenas representarem um elemento que

depende apenas dos seus atributos, como é o exemplo

da tag <br> ou <br/> que faz uma quebra

de linha no documento, ou a tag <img> que depende

apenas do seu atributo href, que indica o

diretório da imagem que se pretende mostrar (ex.:

<img href=”www.google.pt/imagemgato.png” />).

(World Wide Web Consortium, s.d.)

Na prática, funciona da seguinte maneira:

<tag atributo=”valor”>conteúdo a

ser formatado pela tag</tag>

<a href=”www.google.pt”>Link para o

Google</a>

Neste caso, foram utilizados diversos

atributos para o mesmo elemento. No primeiro

exemplo, o “id” cria um identificador único em

todo o documento para aquele elemento, que

consequentemente poderá ser utilizado como um

selecionador de CSS para posterior estilização

(explorado mais à frente no relatório), enquanto

o “href” indica onde se encontra a imagem e os

atributos “width” e height” definem a largura e

altura, respetivamente, da imagem. No segundo,

o atributo “class” providencia uma maneira de

classificar elementos semelhantes e pode também,

entre outras funções, à semelhança do “id”, ser

utilizado juntamente com CSS para formatar todos

os elementos com aquela “class” atribuída. O “style”

serve para atribuir uma estilização ao elemento

em que está inserido, no entanto, considera-se isto

uma má prática pois toda a estilização deverá ser

feita através de CSS.

Figura 3 - Exemplo de código HTML

11


Aliado à expansão da Internet e da World Wide

Web, o HTML foi evoluindo para acompanhar as

necessidades. A primeira versão do HTML, HTML

1.0, diferia muito da meta actual, em termos de

capacidade, sendo muito mais limitada. Mais

funcionalidades foram sendo adicionadas nas

versões seguintes mas foi com a revisão 3.2 que se

abandonaram muitas tags própria se únicas de cada

browser e a linguagem se afirmou como standard

oficial da W3C, em Janeiro de 1997. Mais tarde, no

final de ’97, a versão 4.0 introduziu várias novas

tags para estilos, scripts, incorporação de objetos e

até tabelas mais eficientes. A utilização da tag para

estilização caiu em desuso com a introdução das

folhas de estilo, com recurso a CSS.

Atualmente, a mais recente versão oficial

e recomendada de HTML é a 5.0, que traz consigo

mudanças importantes, tendo em conta que visa

um funcionamento mais leve de maneira a ser

corretamente processado também em telemóveis

e tablets. Isto acontece através de uma semântica

melhorada e introdução de tags como as de <vídeo> e

<audio> que anteriormente teriam que ser utilizadas

com recurso a plugins externos. O elemento <canvas>

permite a produção de animações interativas, ou

não, com recurso a JavaScript, que substitui outras

ferramentas mais pesadas e menos funcionais

como é o caso das animações Flash. Permite ainda

a utilização de API’s, Application Programming

Interface, para desenvolvimento de aplicações

Web de maior complexidade. (World Wide Web

Consortium,s.d.)

Figura 4 - Logo HTML5

12

CSS

Cascading Style Sheets, ou somente CSS, é

uma linguagem auxiliar, desenvolvida pela W3C em

1996, que confere a formatação de conteúdo HTML.

As “folhas de estilo”, style sheets em português,

permitem variadíssimas opções de formatação,

tornando os documentos Web mais apelativos e

personalizados, dando origem ao Web Design. (World

Wide Web Consortium, 2011)

A formatação de todas as páginas é possível

de fazer através de um único ficheiro CSS, ao contrário

do HTML, em que é necessário uma configuração

individual para cada página, sendo apenas necessário

um link com referência ao ficheiro CSS respetivo de

cada documento Web. A linguagem tem uma sintaxe

simples, utilizando inúmeras palavras em inglês para

definir os estilos de uma propriedade da página.

Consiste numa lista de regras associadas a um ou

mais selecionadores, em que estes servem para

identificar o elemento a estilizar. Estes selecionadores

podem ser classes ou ID’s, previamente determinados

no documento HTML, ou simplesmente elementos

nativos, como a tag de um parágrafo “<p>”. (World

Wide Web Consortium, s.d.)

Por exemplo:

.class, #id , tag {

propriedade: valor;

}

.formulario, #nome , p {

font: Helvetica, Arial, sans-serif;

color: blue;

Como exemplificado, a class é representado

por um ponto “.” seguido do nome atribuído à mesma,

à semelhança do ID que em vez do ponto se utiliza

um cardinal ou hashtag “#”, enquanto as tags são

representativas de si mesmas. A área da “regra” é

limitada à abertura e fecho das chavetas, onde são

especificadas as propriedades a alterar e os respetivos

valores. Neste caso, todos os elementos com a class

“formulário”, o ID “nome” e todos os parágrafos,

representados pela tag <p>, terão o seu tipo de letra -

a sua “font” - alterada primariamente para “Helvetica”

e a sua “color” para azul. Adicionalmente, se a font

“Helvetica” não estiver disponível, será substituída

para “Arial” e, se o mesmo acontecer com esta, será,

ultimamente, alterada para qualquer tipo de letra

“sans-serif”, não serifado, que esteja disponível.

É também possível a utilização de umas chamadas

“pseudo-classes”, que permitem a atribuição de


uma condição adicional ao selecionador, como

mostra o seguinte exemplo:

a:hover {

color: red;

}

Uma das pseudo-classes existestes, neste

caso a “hover”, atribuída a uma tag “a” representativa

de uma hiperligação, indica que, apenas quando o

rato passa por cima desse link, ou seja, faz “hover”,

a cor do texto do mesmo muda para vermelho.

(World Wide Web Consortium, s.d.)

Hoje em dia são muito utilizadas as

chamadas “media queries” que utilizam a regra “@

media” para definir diferentes estilizações para

diferentes tipos de media e dispositivos. É utilizada

para alcançar um “Responsive Web Design”.

@media screen and (max-width:

300px) {

body {

background-color:

lightblue;

}

}

Este exemplo define que a cor do fundo muda

para azul claro se o documento tiver menos de 300

pixeis de largura. (World Wide Web Consortium, s.d.)

A imensa utilidade das folhas de estilo,

aliada à falta de suporte inicial dos browsers a

esta linguagem, fizeram com que sofressem várias

revisões ao longo dos anos. Logo em 1998 sai o CSS2,

seguido do CSS2.1 em 1999, que foram trazendo cada

vez mais funcionalidades e mais complexas e maior

compatibilidade e estabilidade para os browsers.

Ainda assim, atualmente, apesar da maioria dos

navegadores suportarem o uso das folhas de estilo,

é necessário a utilização de códigos referentes a

cada browser para uma boa compatibilidade entre

os mesmos. Atualmente, uma grande revisão foi feita

entre 2010 e 2011 e já está o CSS3 em vigor Esta

nova revisão introduz a possibilidade de construção

de animações complexas, tanto em duas como em

três dimensões. (World Wide Web Consortium, s.d.)

JAVASCRIPT

O JavaScript é uma linguagem orientada a

objetos que permite a realização de cálculos e a

manipulação de objetos.

Desenvolvida originalmente para ser usada

como linguagem de script da Web, tem vindo a

assumir cada vez mais predominância e tem ganho

muitos admiradores nestes últimos anos.

Segundo Abreu (2010), apesar de ser usada

maioritariamente em aplicações Web, onde já

desempenhou um papel importante no lado servidor

e onde continua a ser indispensável no lado cliente,

a verdade é que a flexibilidade da linguagem fez com

que também fosse usada para, por exemplo, escrever

scripts que otimizam as tarefas administrativas de

um sistema operativo. Apesar de ser uma linguagem

orientada e baseada em objetos, a verdade é que o

JavaScript não suporta o conceito de classe existente

em muitas

linguagens orientadas a objetos tradicionais. Em

vez disso, a linguagem suporta sim o conceito de

função construtora.

Em JavaScript, um objeto não é mais do

que um conjunto de propriedades que podem ser

anotadas com um ou mais atributos de metadata.

Estes atributos influenciam a forma como cada

uma dessas propriedades podem ser usadas por

outro código que consome esse objeto. Por exemplo,

podemos recorrer a um atributo de metadata para

fazer com que uma propriedade de um objeto seja

apenas de leitura.

Figura 5 - Exemplo cómico de código JavaScript

Outra das principais características da

linguagem reside no facto desta não ser fortemente

tipificada. Devido a isso, a definição de variáveis e

de propriedades é feita sem qualquer indicação

quanto ao tipo de valor que lá será guardado. Esta

flexibilidade é vista por alguns como um problema,

mas, com alguma prática e disciplina, acaba por

revelar-se uma vantagem importante. Finalmente,

refira-se ainda que esta linguagem pertence à família

das linguagens C, apresentando por isso uma sintaxe

muito próxima à existente em Java ou C#, onde, por

exemplo, a capitulação é um aspeto a ter em conta

– “teste” é diferente de “TESTE”.

13


Os scripts podem ser integrados no documento

HTML através da tag <script> ou escritos num

ficheiro próprio à parte, tendo este que ser referenciado

no HTML, à semelhança do que acontece

com o CSS.

Por tudo isto, como salienta Abreu (2011),

a compreensão desta linguagem é imperativa e

cada vez mais necessária nos tempos que correm.

PHP

O PHP, acrónimo recursivo de PHP: Hypertext

Preprocessor), é uma linguagem de script criada por

Rasmus Lerdorf em 1995. Teve início na necessidade

de Lerdorf ter um contador de visitas na sua página

e, atualmente, encontra-se na sua quinta versão.

Esta linguagem é responsável pela capacidade de

uma página gerar conteúdo dinâmico e é bastante

utilizada no desenvolvimento de aplicações que

atuam do lado do servidor devido à possibilidade

de comunicação com bases de dados. (PHP

Documentation Group, 2015)

Pode ser inserido diretamente no documento

HTML ou referenciado num ficheiro próprio à

parte, mais tradicionalmente. No entanto, com

a exigência e complexidade das páginas Web, a

utilização de plataformas e frameworks é comum,

o que pode acelerar o ritmo de trabalho e melhorar

a sua qualidade. O código PHP é interpretado no

servidor por um interpretador geralmente instalado

nativamente no servidor e é, por fim, enviado para o

utilizador, ao contrário do que acontece com código

HTML ou JavaScript que são interpretados no próprio

browser.

Hoje em dia, a maioria dos grandes sites com

conteúdo dinâmico utilizam PHP, como é o caso do

Facebook, e plataformas como o WordPress tiram

proveito das capacidades da linguagem para facilitar

a criação de páginas de conteúdo dinâmico.

2.1.3 WORDPRESS

WordPress é uma ferramenta e serviço de

gestão de conteúdos, Content Management Service

ou apenas CMS, baseado em PHP e MySQL. É a

plataforma de criação de blogs mais popular da Web

por ser a que permite um blog mais profissional e

personalizado.

O seu rápido crescimento deveu-se ao facto

de ter uma licença de código aberta, ou open source,

o que permite que qualquer pessoa possa ter acesso

ao mesmo e colaborar no seu desenvolvimento.

Adicionalmente, a sua facilidade de uso, a utilização

de temas pré-feitos ou de plugins e as suas

características como gestor de conteúdos também

contribuíram para esse fator.

Foi criado por Matt Mullenweg e Mike Little

e lançado em 2003. Actualmente já se encontra na

versão 4.2.2. (WordPress.org, 2015)

O QUE É UM CMS?

Segundo Boiko (2005), um CMS, Content

Management Service, é um serviço de gestão de

conteúdos e passa por um conjunto de processos

e tecnologias que suportam a coleção, a gestão e

a publicação de informação de qualquer forma ou

tipo.

• Coleção: cria-se ou adquire-se informação

de uma fonte existente. Dependendo da fonte,

poderá ser necessário a conversão da informação

para um formato mestre, dependendo do tipo de

publicação pretendida. Finalmente, agrega-se a informação

no sistema, editando-a e dividindo-a em

segmentos, para posterior organização categórica.

Figura 6 - Exemplo de código PHP

14


PRINCIPAIS

FUNCIONALIDADES

Figura 7 - Logomarca do WordPress

• Gestão: é criado um repositório que

consiste numa base de dados e/ou ficheiros que

contenham componentes do conteúdo e informação

administrativa (ex.: informação sobre os utilizadores

do sistema).

• Publicação: o conteúdo é disponibilizado,

extraindo componentes do repositório e

construindo publicações específicas como páginas

Web ou newsletters. As publicações consistem

em componentes de informação devidamente

organizados, funcionais e acessíveis.

A gestão de conteúdos é colaborativa e,

geralmente, consiste nas seguintes funções básicas

e responsabilidades:

• Criador – responsável por criar e editar o

conteúdo.

• Editor – responsável por aprimorar a

mensagem e apresentação do conteúdo, incluindo

tradução e localização.

• “Publisher” – disponibiliza/publica o

conteúdo para utilização/visualização.

• Administrador – faz a gestão das

permissões de acesso à informação, normalmente

também responsável por garantir permissões aos

diferentes grupos de utilizadores e funções. É o

indivíduo, ou são os indivíduos, com o poder e

permissões máximas dentro de um sistema.

• Consumidor, utilizador ou visitante – o

público-alvo, o consumidor final que lê e acede

ao conteúdo que foi publicado. Não tem quaisquer

permissões dentro da gestão do conteúdo.

Em síntese, como Boiko (2005) refere:

“A gestão de conteúdos é sobre ganhar

controlo sobre a criação e distribuição de informação

e funcionalidade. É saber que valor tens para oferecer,

quem quer fazer parte desse valor, e como eles querem

que o disponibilizes.”

O grande crescimento da plataforma do WordPress e

a sua vasta utilização deve-se às suas características

e usabilidade. Ao permitir aos utilizadores a criação

de uma página de conteúdo dinâmico, pessoal ou

profissional, de maneira acessível e personalizada.

numa era de uma crescente relevância de uma

presença na Web, abriu caminho ao seu próprio

sucesso.

São descritas, de seguida, algumas das

funcionalidades mais relevantes (WordPress,2015):

Simplicidade

A simplicidade da utilização do Wordpress

torna possível criar uma página e começar a publicar

conteúdo em poucos minutos.

“WordPress is built to make it happen.”

(WordPress.org, 2015)

Flexibilidade

O WordPress permite criar uma páginas dos

mais diversos tipos e com diferentes objectivos, quer

seja uma página pessoal, ou profissional, um blog, um

portfólio online, uma revista ou página de notícias

ou até uma rede de páginas Web. A utilização de

temas, plugins e vastas opções de personalização,

fazem da plataforma a mais flexível ferramenta na

criação de páginas de conteúdo dinâmico.

Temas

Uma dos pontos fortes da criação de uma

página em WordPress é a possibilidade de instalar e

trocar de temas/templates consoante a vontade do

utilizador. Os temas são personalizações previamente

elaboradas da aparência da página, com, em alguns

casos, algumas diferenças mínimas na sua estrutura,

que podem ser instalados a qualquer altura sem

alterar o conteúdo da página. Cada site tem de ter

um tema associado, existindo milhares de temas

disponíveis, sendo a maioria grátis, que podem ser

instalados quer através da aba “Aparência” na zona

de administração da página, denominada BackOffice,

quer através do upload direto para uma pasta

específica no servidor.

Para os utilizadores mais experientes, com

15


conhecimentos de PHP, HTML e CSS, é possível alterar

o código destes temas para uma personalização

mais detalhada e avançada, assim como é possível a

criação de temas próprios. Este aspeto é importante

frisar visto que a escolha e edição de um tema

de WordPress foi a base do meu trabalho no

desenvolvimento da página da Cultur’Arte.

Plugins

O WordPress tem uma arquitetura que

integra a utilização de plugins, permitindo aos

utilizadores expandir as suas funcionalidades

originais. Os plugins são pequenas extensões que,

quando instaladas na página através da plataforma,

acrescentam das mais diversas funcionalidades e

opções aos utilizadores com o intuito de preencher

as suas necessidades. Desde acrescentar uma agenda

personalizável, disponibilizar um “slider” de imagens,

um reforço de segurança ou até pacotes com diversas

funcionalidades adicionais, as hipóteses são vastas

no meio de cerca de 39 mil plugins existentes.

Um dos principais problemas que os plugins

podem trazer é a sua utilização em excesso, o que

faz com que a página fique demasiado pesada, mais

lenta, e, em algumas situações, complicações entre

plugins poderão tornar o site inacessível de todo.

Normalização

Todo o código gerado pelo WordPress está em

concordância total com os standards definidos pela

W3C, garantindo que a página criada irá funcionar

corretamente nos browsers atuais assim como

manterá compatibilidade com futuras versões dos

mesmos.

Otimização para Motores de Pesquisa

Para ajudar a ganhar a visibilidade pretendida

para a nossa página, o WordPress está otimizado para

facilitar a descoberta da mesma através dos motores

de pesquisa como o Google. Estas funcionalidades

podem ser aumentadas e melhoradas através da

instalação de plugins com esse fim.

Taxonomias

As taxonomias são identificadores de conteúdo

que permitem catalogar e agrupar conteúdo com

os mesmo identificadores associados. O WordPress

permite-nos, à partida, a criação de categorias e a

atribuição de tags às publicações, o que faz com

que seja possível catalogá-las dentro da categoria

de desporto, por exemplo, ou com todos os posts

com a tag “insólito”.

Taxonomias

As taxonomias são identificadores de conteúdo

que permitem catalogar e agrupar conteúdo com

os mesmo identificadores associados. O WordPress

permite-nos, à partida, a criação de categorias e a

atribuição de tags às publicações, o que faz com

que seja possível catalogá-las dentro da categoria

de desporto, por exemplo, ou com todos os posts

com a tag “insólito”.

Tipos de Conteúdo Personalizáveis

Para os mais conhecedores do funcionamento

da plataforma, ou através da utilização de plugins,

é possível a criação de taxonomias personalizadas

pelo utilizador, para além das duas originais, tal

como novos tipos de publicação. Isto poderá ser útil

tanto numa questão de organização de conteúdo

como na personalização da aparência e disposição

das páginas. Por exemplo, é possível a diferenciação

no design da página da categoria de desporto do

design da página da categoria de tecnologia, ou a

criação de um layout específico para as publicações

de texto e outro para as publicações de fotos.

2.1.4 RESPONSIVE WEB DESIGN

Na área do Web design e development,

está perto o ponto em que deixará de ser possível

acompanhar com a infinidade de novas resoluções

e dispositivos. É pouco prático fazer uma versão

de um website para cada resolução, por isso surge

a necessidade de uma opção mais viável.

O “Responsive Design”, ou “Design Responsivo”,

é o conceito que sugere uma página deve responder

ao comportamento do utilizador baseado no

tamanho de ecrã, plataforma e orientação. A prática

consiste numa mistura de grelhas e layouts flexiveis,

imagens e um uso inteligente de media queries de

CSS. À medida que o utilizador troca o seu portátil

por um tablet, por exemplo, o site deve mudar

automaticamente, adaptando a resolução, tamanhos

de imagens e funcionalidades. Resumidamente, a

página deve conter a tecnologia para responder

automaticamente às preferências do utilizado. Isto

elimina a necessidade de uma programação e design

diferentes para cada novo dispositivo. (Knight, K.,

2011)

16


O conceito surge de uma noção emergente

de design arquitetónico responsivo como refere

Marcotte (2011):

“Recentemente, uma disciplina emergente

denominada “arquitetura responsiva” começou a

questionar como espaços físicos podem reponder a

presença de pessoas a passar por eles. Através de uma

combinação de robótica embutida e materias tênseis,

arquitetos estão a experimentar em instalações de

arte com estruturas nas paredes que dobram e se

expandem à medida que uma multidão se apróxima.

Sensores de movimento podem ser emparelhados com

sistemas de climatização para ajustar a temperatura

e a luminosidade de uma divisão à medida que esta

vai se preenchendo com gente. Algumas empresas já

produziram uma tecnologia de “vidro inteligente” que

é capaz de se tornar automaticamente opaco quando

os ocupantes de uma sala chegam a um certo limite

de densidade, propocionando-lhes uma camada

adicional de privacidde.”

Transpondo esta disciplina para o

Web design, surge uma ideia semelhante mas

totalmente nova. Não devemos ter que criar um

novo design para cada grupo de utilizadores,

assim como os arquitetos não desenham um

edifício para cada tipo e tamanho de grupo que

lá passa. Tal como a “arquitetura responsiva”, que

refere Marcotte (2011), o Web Design deve ajustarse

automaticamente e não precisar de ínumeras

soluções personalizadas e individuais para cada

categoria de utilizadores.

Finalmente, o responsive Web design não

é só sobre resoluções de ecrã ajustáveis nem

imagens que se escalam automaticamente, mas

sim uma nova maneira de pensar sobre design.

(Knight, K., 2011)

2.2 SOFTWARE UTILIZADO

2.2.1 SOFTWARE DE

DESENVOLVIMENTO WEB

SUBLIME TEXT

Figura 9 - Ícone Sublime Text

O Sublime Text é um editor de texto e códigofonte,

multiplataforma, que suporta um grande

número de linguagens de programação. Algumas

das suas funcionalidades são a complementação

de código automaticamente, a possibilidade de

utilização de temas diferentes, cores diferentes para

cada elemento das diferentes linguagens, capacidade

de gravação de código usado frequentemente e a

adição de funcionalidades adicionais através da

instalação de plugins gratuitos. Estas razões fazem

do Sublime um dos editores mais utilizados.

WINSCP

Figura 10 - Ícone WinSCP

Um programa, open source, que permite a

transferência de ficheiros entre dois computadores

ou entre computador e um servidor. A sua interface

gráfica simples e acessível, aliada à estabilidade

do programa, fazem do mesmo uma boa opção.

Figura 8 - Exemplo Responsive Design

17


2.2.2 SOFTWARE DE

EDIÇÃO DE VÍDEO

2.2.3 SOFTWARE DE EDIÇÃO

DE IMAGEM E DESIGN

ADOBE PREMIERE

ADOBE ILLUSTRATOR

Figura 11- Ícone Premiere

Figura 13 - Ícone Illustrator

O Adobe Premiere é a ferramenta mais

simples e uma das mais essenciais na edição de

vídeo. É usada para seleção e organização de

excertos de vídeos, correção de cor e conjugação

dos mesmos com áudio. Tem uma interface simples

e uma série de características que maximizam

a eficiência de trabalho e faz com que seja dos

softwares de edição primária mais utilizados.

Seguem-se algumas das suas características

(Adobe, 2015):

• Painel de Ferramentas - Composto por

um variado leque de ferramentas que fazem

grande parte do trabalho como selecionar, cortar

e ajustar os excertos de vídeo a serem usados.

• Linha de Tempo - É a área de organização

e edição do vídeo e áudio escolhido. É o meio

principal de edição.

• Navegador do Projeto – Uma janela

que permite a navegação e organização entre os

ficheiros que fazem parte do projeto. É possível

a importação de mais ficheiros, organiza-los por

pastas ou mudar-lhes o nome.

• Janelas de Pré-Visualização – Janela

que reproduz o conteúdo selecionado, quer sejam

excertos soltos ou o resultado da edição.

Figura 12 - Ícone Photoshop

É o software de desenho vetorial da família

da Adobe, e é o preferido de muitos designers

e artistas e é usado tanto para impressão como

para a Web. Capaz de criar composições gráficas

vetoriais que podem ser escaladas indefinidamente

sem perder qualidade. É utilizado para criar logos,

ícones e outras formas mais complexas, assim

como protótipos de baixa fidelidade para a Web,

entre outros usos.

Tal como a maioria do software da Adobe, é

possível exportar desenhos vectorias para outros

programas como o InDesign, para uso em design

editorial, ou com o Photoshop para uma edição de

imagem mais aprofundada.

ADOBE PHOTOSHOP

O Photoshop é um editor de imagens

desenvolvido pela Adobe. É considerado o líder no

mercado dos editores de imagem profissionais. É

muito popular entre fotógrafos para edição de fotos

e designers e artistas para composição de imagens

digitais. Permite aos utilizadores manipular, cortar,

e alterar o tamanho de imagens, para além da

panóplia de efeitos que contém. É uma ferramenta

muito poderosa, mas difícil de masterizar, o que

pode afugentar alguns utilizadores iniciantes.

Tem compatibilidade na transferência de ficheiros

entre outros programas da Adobe.

18


PROJETOS REALIZADOS

PROJETOS REALIZADOS

19


Figura 14 - Frame 1 Videolog

3.1 VIDEOLOG DE ESTÁGIO

BRIEFING

Logo no primeiro dia, foi acordado entre o

coordenador e os estagiários que seriam recolhidas

imagens regularmente e, posteriormente, realizados

pequenos vídeos que mostrassem um pouco do dia-

-a-dia do ambiente no escritório e alguns momentos

mais informais, ao longo do período de estágio. Como

primeira proposta de trabalho, coube ao estagiário

realizar o primeiro destes vídeos, com imagens

recolhidas durante os primeiros três dias.

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

Sendo um projeto de carácter informal, não

houve grande planeamento para a execução do

mesmo, tendo sido dada liberdade criativa total ao

estagiário para a edição do vídeo.

Através das imagens captadas, foi feita uma

seleção das mais relevantes, editadas e organizadas

cronologicamente. No meio de gravações aleatórias e

soltas, foi feita também uma timelapse da montagem

do escritório no primeiro dia. Escolhida a música, a

edição foi feita tentando encaixar, cronologicamente

e em sincronia com a música, os planos que

melhor transmitiam o ambiente , com alguns mais

humorísticos à mistura.

Finalmente, foi feita uma correção de cor e o

vídeo foi exportado para o programa “After Effects”

para que outro colega fizesse a adição de texto e

do logótipo da Cultur’Arte.

SOFTWARE UTILIZADO

O software necessário para a realização do projeto

foi:

• Adobe Premiere CS6

RESULTADO FINAL

Terminado e exportado o vídeo, foi feito

upload do mesmo para o canal da Cultur’Arte Mag

no YouTube e partilhado no respetivo site e página

do Facebook.

De um modo geral, o resultado foi

satisfatório e foi obtido um feedback positivo.

O vídeo, ligeiro e divertido, inaugurou assim os

“VLOG’s” de estágio, tendo sido feito, mais tarde,

um segundo vídeo por outro colega.

O vídeo pode ser visualizado na página do

Youtube da Cultur’Arte Mag, através do link:

https://www.youtube.com/watch?v=FRFp5ja8I5Q

20


Figura 15 - Frame 2 Videolog

Figura 16 - Frame 3 Videolog

21


Figura 17 - Frame 1 Concerto

3.2 VÍDEO DO CONCERTO

DOS “BIRDS ARE INDIE”

BRIEFING

No âmbito da criação e publicação de peças

da categoria “MAG”, que consistem num resumo

videográfico informativo de um evento, surgiu a

necessidade da criação de uma, sobre o concerto da

banda “Birds Are Indie” no Teatro Loucomotiva, em

Taveiro, Coimbra. As filmagens e a recolha de som

já tinham sido feitas e foi proposto ao estagiário a

edição das mesmas.

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

A montagem do vídeo ficou ao critério

criativo do estagiário com supervisão e auxílio do

coordenador, que define os critérios de qualidade

e apresenta mais experiência na área.

Inicialmente, começou por se fazer uma seleção

das gravações de áudio do concerto, de maneira a

escolher a que tivesse melhor qualidade e que uma

das músicas tivesse filmagens correspondentes. E

assim foi, o tema “High On Love Songs”, com um ritmo

alegre, foi selecionado como a música ambiente ideal

para a realização da peça, depois de verificadas a

existência de filmagens correspondentes. A música

foi masterizada por outro colega para melhoria de

qualidade.

Posteriormente, a edição do vídeo foi

sendo feita consoante a relevância e conteúdo das

filmagens, não existindo uma ordem cronológica

no seguimento das mesmas. Os cortes foram sendo

feitos em conjunto com o ritmo da música e, em

alguns momentos, o vídeo corresponde com a música,

ou seja, utilizaram-se excertos de filmagens da

atuação na altura em que tocaram o tema utilizado,

e a imagem da artista a cantar ou alguém a utilizar

um instrumento ficam em sincronia com a música.

Para concluir, procedeu-se ainda a uma

correção de cor e exportou-se o vídeo para o “After

Effects” para colocação da introdução alusiva à

categoria “MAG”, legendas informativas e créditos.

SOFTWARE UTILIZADO

O software necessário para a realização do projeto

foi:

• Adobe Premiere CS6

RESULTADO FINAL

Depois de uns retoques finais, a peça ficou

completa. A conjugação das filmagens utilizadas e

o texto informativo em rodapé fizeram, assim, um

resumo fiel dos melhores momentos do concerto.

Sendo uma peça “MAG”, de publicação

periódica, foi então feito o seu upload para o canal

da Cultur’Arte no YouTube e partilhado no site e na

página do Facebook.

O artigo a que se destinou o vídeo pode

ser acedido em http://culturartemag.com/v1/post.

php?id=464

22


Figura 18 - Frame 2 Concerto

Figura 19 - Frame 3 Concerto

23


3.3 BANNERS WORKSHOPS

BRIEFING

Na sequência do desenvolvimento da

página Web que visava promover uns Workshops

que a Cultur’Arte planeava realizar futuramente,

foi necessário a criação de banners ilustrativos.

Um banner é uma forma comum de publicidade

na Internet, de forma geralmente retangular, que

normalmente têm links associados e são utilizados

para atrair o utilizador a acede-los. Neste caso, os

banners serviriam apenas para ilustrar o conteúdo

e o tema de cada um dos workshops e indicar o seu

respetivo orador.

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

O conceito para a elaboração das imagens

acabou por ser simples, mas conciso: utilizar imagens

relacionadas com o tema de cada workshop como

fundo e o tema e o nome do orador escritos com

o lettering típico da Cultur’Arte, separados apenas

por uma barra.

Depois de se fazer um exemplo e aprovado

o conceito, foi feita uma pesquisa e seleção de

imagens que melhor ilustrassem os respetivos

temas, que acabou por resultar bem para quase

todos exceto um, o de “Design de App’s Android”,

em que foi necessário fotografar um smartphone

que evidenciasse o sistema operativo Android.

Recolhidas as imagens, foram abertas no

Photoshop para serem cortadas em forma retangular,

com as medidas certas, a cor foi trabalhada e foi

aplicado um efeito de desfoque a algumas delas para

melhor contraste e leitura do texto a ser colocado.

Por fim, foi utilizado o Illustrator para juntar as

imagens e adicionar o texto correspondente, por

uma questão de eficiência, rapidez de trabalho e

maior mestria no programa.

SOFTWARE UTILIZADO

O software necessário para a realização do projeto

foi:

• Adobe Illustrator CS6

• Adobe Photoshop CS6

Figura 20 - Imagem original do banner de

Fotojornalismo

Figura 21 - Imagem original do banner de

Comunicação em Redes Sociais

RESULTADO FINAL

Foram feitas duas versões, uma com texto

para ser utilizada na página onde são mostrados

todos os workshops, e outra sem texto, somente

ilustrativa, para as páginas individuais de cada

workshop.

Foi um projeto de rápida execução mas com

o resultado final pretendido e positivo. Os banners

foram postos no site, onde contribuíram para um

aspeto mais completo, organizado e apelativo.

O site dos workshops pode ser acedido em

http://workshops.culturartemag.com/

24


Figura 22 - Banner sem texto no site dos Workshops

Figura 23 - Versão sem texto do banner de

Fotojornalismo

Figura 24- Versão com texto do banner de

Fotojornalismo

Figura 25 - Versão sem texto do banner de

Comunicação em Redes Sociais

Figura 26 - Versão com texto do banner de

Comunicação em Redes Sociais

25


3.4 COBERTURA FOTOGRÁFICA

“SEQUIN” E “JIBÓIA”

BRIEFING

Sendo a Cultur’Arte Mag uma revista online

de âmbito cultural, procura fazer a cobertura

fotográfica e videográfica do maior número possível

de eventos culturais. Estes eventos são registados

antecipadamente numa agenda online e cabe

aos colaboradores da revista aceitar e realizar

voluntariamente, a maioria das vezes com material

próprio. Neste sentido, o estagiário voluntariou-se,

juntamente com outros dois colaboradores, para

fazer a cobertura fotográfica dos concertos das

bandas “Sequin” e “Jibóia”, ambos na mesma noite,

no Salão Brazil, em Coimbra.

MATERIAL UTILIZADO

O material necessário para a realização da

cobertura foi:

• Máquina fotográfica Canon EOS 600D

• Objetiva 18-55mm

• Lente 50mm

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

Para a realização da cobertura fotográfica foi

utilizada a máquina fotográfica e uma objetiva 18-

55mm do estagiário e uma lente 50mm pertencente

a outro colaborador, com maior abertura para melhor

eficiência em ambiente com menos luz.

O objetivo era conseguir fotografar o maior

número de fotos com a melhor qualidade possível

para uma futura publicação da categoria “PICS”

no site da Cultur’Arte, que consiste numa seleção

das melhores fotos da cobertura de um evento,

acompanhadas de um texto informativo.

Na noite dos concertos, o estagiário deslocouse

até ao Salão Brazil onde, apesar de se pagar

entrada, entrou sem o fazer dado um acordo existente

entre o espaço e a Cultur’Arte Mag. Uma sala pequena

e inicialmente vazia rapidamente se compôs, o que

veio provar ser um obstáculo dada a dificuldade

em andar e fotografar no meio de tanto público. A

pouca luz também dificultou o trabalho, podendo

comprometer a qualidade, dada a necessidade

de utilização de ISO’s mais altos, o que causa o

surgimento de “grão” nas fotografias.

Apesar das adversidades, foi possível chegar

à linha da frente e a espaços nas laterais do palco,

conseguindo múltiplos planos e um grande número

de fotografias. Na questão da luz, a lente de 50mm

foi utilizada temporariamente para melhor captação

de luz derivada da sua maior abertura, evitando

a utilização de ISO’s mais elevados, conseguindo,

assim, diminuir o “grão” e melhorar a qualidade de

imagem.

26

Figura 27 - Fotografia 1 Concerto

RESULTADO FINAL

Num total de 331 fotografias tiradas pelo

estagiário ao longo de dois concertos, foram

escolhidas, pelo coordenador de estágio, 6 das suas

fotografias numa seleção das 20 melhores para

serem publicadas no artigo do site da revista. Todas

as fotografias selecionadas tiveram uma correção

de cor feita por outro colaborador.

O resultado final foi muito positivo e a

realização deste trabalho muito gratificante dado

o carisma musical do evento e o gosto pessoal pelas

bandas.

O artigo e as respectivas fotos podem

ser vistas em http://culturartemag.com/v1/post.

php?id=462


Figura 28 - Fotografia 2 Concerto

Figura 29 - Fotografia 3 Concerto

27


3.5 WEBSITE CULTUR’ARTE MAG

BRIEFING

A Cultur’Arte Mag, uma revista online, depende

maioritariamente da sua página Web, sendo este o seu

principal meio de comuncação. Consequentemente,

é de extrema relevância que o website seja simples,

funcional e com um design apelativo.

Apesar da revista já ter uma página funcional

própria aquando a realização deste projecto,

esta apresentava algumas falhas a nível visual e

estrutural e graves problemas a nível de BackOffice

na criação de conteúdo, o que dificultava e atrasava

esta actividade. Tendo estas falhas em conta, e dada

que a pontualidade na publicação de conteúdo é

vital, foi definido que a página necessitava de uma

reconstrução a nível do design, da estruturação e

da criação de conteúdos.

Já era do conhecimento prévio do estagiário

a necessidade da construção de uma nova página

e foi nesse sentido que surgiu então a proposta de

estágio por parte da Cultur’Arte. A criação desta nova

página foi o projecto principal ao longo do período

de estágio, sendo o que preencheu a maioria do

mesmo.

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

Tendo em conta as falhas graves no BackOffice

do site original da Cultur’Arte, era imperativo arranjar

uma alternativa funcional e de simples utilização,

recorrendo a um plataforma de gestão de conteúdo.

O redesign e prototipagem desta nova versão do

site foi realizada previamente por outro colega

estagiário.

Foi então feita uma vasta pesquisa dos CMS’s

existentes e, analisando todas as suas vantagens

e desvantagens, chegou-se à conclusão que a

utilização do Wordpress seria a melhor opção. Esta

escolha foi baseada na simplicidade e eficácia na

utilização do BackOffice e criação de conteúdo e na

facilidade de personalização do FrontOffice, a “cara”

do site onde o utilizador tem acesso à informação.

O WordPress permite a criação de um novo website,

já com o seu sistema instalado, através da sua própria

página, permitindo alojá-la nos seus servidores

dedicados ou num servidor pessoal. Neste caso,

a página foi criada e foi alojada num servidor e

domínio privado, propriedade do coordenador de

estágio dentro da Cultur’Arte.

28

Antes de iniciar o desenvolvimento do projeto,

foi feita ainda uma pesquisa alargada sobre o

funcionamento do WordPress, tendo havido um

período de adaptação e exploração do mesmo.

O desenvolvimento da página teve ínicio na procura

de um tema para ser editado, que se assemelhasse

ao design final pretendido. A escolha recaiu sobre um

denominado “Alizee”, principalmente pelas miniaturas

dos artigos serem muito semelhantes ao pretendido

e ao facto de ser responsivo. As alterações feitas a

este tema occoreram em diversos aspetos, que serão

descritos individualmente.

Todo o desenvolvimento deste projecto foi feito

através da edição do código HTML e CSS das páginas

directamente nos ficheiros e grande parte dele

através de um editor de CSS existente no BackOffice

do WordPress.

Menu de Navegação

Um dos aspectos mais importantes de um

site, especialmente num de conteúdo dinâmico, é a

organização da informação e estruturação do site. O

principal método de navegação é através do menu

de navegação, daí ter sido o primeiro objectivo

a alcançar. Primariamente, utilizou-se o sistema

de criação de menus do WordPress, que dentro da

aparência base predefinida pelo tema, acrescenta os

nomes e links das categorias previamente criadas.

Foi necessária a criação imediata das categorias de

conteúdo pretendidas para a sua implementação no

menu de navegação.

Implementados os links das categorias,

estes tiveram a sua posição ajustada, o tipo de

letra alterado para o que é típico da revista e a

cor mudada para branco. Foi adicionado também

um efeito “hover” em cada um dos links, fazendo

aparecer um sublinhado da cor característica de cada

categoria, sempre que se passa o rato. A imagem

da Cultur’Arte foi colocada do lado esquerdo, antes

das categorias, através de uma função PHP própria

do WordPress que permite a alteração da imagem

diretamente do BackOffice. O fundo da barra de

navegação foi alterado para azul. Mais tarde, foram

adicionados por outro colega, do lado direito, logos

com links para as páginas da revista nas respetivas

redes sociais, um botão de pesquisa, outro com um

submenu que não foi terminado mas que se desti

nava a conter ligações para páginas de contactos

e informação adicional sobre a revista, assim como

um botão para fazer login.


Figura 30 - Aspecto original da homepage do tema

Figura 31 - Menu de Navegação original

Figura 32 - Menu de Navegação actual

Figura 33 - Painel inicial do BackOffice

29


Figura 34- Homepage actual

Figura 35 - Página da categoria “Notícias”

30


Página Principal

A página principal, ou homepage, é a cara

do site. É a primeira impressão que se ganha da

primeira vez que o acedemos. Por isto, diversos

elementos foram estudados de maneira a que tivesse

um visual apelativo mas continuando funcional e

organizado. É constituída por um “slider” que vai

passando as imagens de destaque dos últimos cinco

posts da categoria “Destaques”, com links para os

mesmos, acompanhadas de uma legenda com o

respetivo título. Isto foi possível graças à instalação

de um plugin chamado “Meta Slider”, que permite

a seleção das categorias de posts que pretendem

ser mostrados no slider. Para além do slider, existe

um grelha de quatro colunas com as miniaturas

das publicações que vão sendo feitas, organizada

cronologicamente. Da versão original do tema foi

retirado um botão, por baixo do slider do lado direito,

que fazia aparecer um menu secundário.

Categorias

No seguimento da organização de conteúdo,

foi necessária a criação de cinco categorias diferentes:

“Notícias”, “Vídeos”, “Criativos”, “Fotos”, “Agenda”

com as cores vermelho, amarelo, verde, castanho

e azul associadas respectivamente. A cada uma

delas corresponde uma página própria, onde são

arquivadas todas as publicações dessa categoria. A

criação de uma sexta categoria, a de “Destaque”, foi

necessária para fins de personalização e organização

de conteúdos mais relevantes, não tendo nenhuma

página nem cor associadas.

O WordPress gera as páginas baseado num

ficheiro modelo, e apresenta uma hierarquia nos

ficheiros que procura em primeiro lugar. No caso das

categorias, cada uma das suas páginas era gerada

a partir do mesmo ficheiro, que apresentava um

layout muito diferente do pretendido. Tendo isto

em conta, foi necessário criar um ficheiro específico

para cada categoria, baseado no layout em grelha da

homepage e de maneira a haver uma personalização

individual mais eficiente, para que cada página de

categoria fosse gerada individualmente em vez do

mesmo modelo. Com isto, foi possível mudar a cor

dos pormenores de cada página de categoria para

a sua cor característica e, modificando uma função

JavaScript nativa do tema, foi possível obter o layout

em grelha à semelhança da página principal.

Na página da “Agenda” planeava-se construir

uma espécie de agenda cultural, mas acabou por

passar para segundo plano e não chegou a ser

realizada.

Figura 36 - Aspecto original da página de categoria

31


Publicações

Miniaturas

As miniaturas são as pré-visualizações dos

artigos nas páginas onde estão arquivados, seja na

homepage como na página da respetiva categoria

ou tag associada. Estão divididas em quatro tipos,

sendo que um deles é único, e todos eles são

representados pelas suas cores correspondentes.

O tipo mais comum é o de um artigo com uma

imagem de destaque associada, que é utilizado para

a maioria das publicações, mas não pertencendo à

categoria “Destaque”. Com uma forma rectangular e

orientadas na vertical, as miniaturas deste género

surgem com a imagem de destaque até meio da

área, separada do título e do excerto do artigo por

uma linha com a cor da categoria correspondente.

No fundo são dispostas as tags associadas do lado

esquerdo e a data da publicação do lado direito.

A segunda versão de miniatura é uma versão

mais simples da primeira, não tendo nenhuma

imagem de destaque e, por isso, uma dimensão

menor. Este tipo é, normalmente, associado a artigos

de menor importância.

Existe também um género de miniatura dos

artigos mais relevantes, pertencentes à categoria

“Destaque”, desaparecendo o excerto, deixando

a imagem de destaque preencher toda a área da

miniatura, com uma transparência da cor da categoria

correspondente sobreposta. O título do artigo ganha

mais visibilidade aumentando de tamanho e subindo

para o canto superior esquerdo, enquanto as tags e

a data permanecem iguais.

O último género de miniatura é exclusivo

da categoria “Criativos”, apresentando uma forma

rectangular horizontal, onde a imagem de destaque

ocupa toda a área, à semelhança do tipo anterior.

Conta também com uma transparência verde

sobreposta e destaca-se o excerto do artigo em

vez do título, que se encontra mais discreto no canto

inferior esquerdo e as tags no direito.

Todas as imagens de destaque contém um

efeito “hover” que, ao passar o rato, ganha uma

transparência da cor correspondente à categoria

associada e um link para o artigo, assim como

acontece com o título. As tags remetem para uma

página arquivo, semelhante ao das categorias, onde

estão contidos todos os artigos associados a essa

mesma tag.

32

Figura 37 - Primeiro tipo de miniatura

Figura 38 - Segundo tipo de miniatura

Figura 39 - Miniatura de Destaque


Publicações

Páginas de Leitura

A existência de diversas categorias evidencia

a publicação de diferentes tipos de conteúdo, o que

leva a que essas publicações tenham um layout e

design diferentes. Tal como no caso das categorias,

para uma personalização eficiente foi necessária

a criação de ficheiros base diferentes para gerar

diferentes layouts dos diversos tipos de publicações.

Para isto ser possível, foi necessária a utilização de

um plugin que permite a criação de novos tipos

de publicação, para além do tipo “Post” nativo do

Wordpress. Foi criado um tipo de publicação para

cada categoria.

As páginas de visualização das publicações das

categorias “Notícias”, “Vídeos” e “Fotos” apresentam

um layout semelhante. Todas elas têm todos os

pormenores na sua cor característica e apresentam o

artigo começando com um cabeçalho com o respetivo

nome e tags associadas, seguido do seu conteúdo.

Neste tipo de publicações existe a possibilidade

de acrescentar um outro “slider”, com recurso a um

plugin, com uma seleção de fotos feita pelo criador

doa publicação.

Em relação à categoria “Criativos”, destinada à

publicação e promoção de entrevistas e trabalhos

de profissionais da área das artes e multimédia, tem

uma design um pouco mais característico. Também

com os pormenores da página da sua cor, neste caso

em verde, surge com a imagem de destaque a ocupar

toda a largura da página, com o nome do criativo

no fundo, que para todos os efeitos é o título do

artigo, seguido de um excerto do artigo e das tags

associadas à publicação. No final, surge, então, o

conteúdo do artigo.

Em todos os artigos existe também a

possibilidade de partilhar os mesmos nas diferentes

redes sociais, assim como um campo para a realizar

comentários, através do login com as contas das

redes sociais ou introduzindo um e-mail e um nome.

Estas funções foram possibilitadas com recurso a

outro plugin.

Figura 40 - Miniatura Criativos

Figura 41 - Interface de criação de uma nova

publicação

33


Figura 42 - Página de visualização de um post de

Criativos

Figura 43 - Funcionalidades de partilha e comentários

34


Figura 44 - Página de visualização de um post da

categoria Notícias

Figura 45 - Página original de visualização de uma

publicação

35


Publicações

Responsividade

Em geral, o tema apresenta grande adaptação

da página às diferentes resoluções. O layout de 4

colunas da homepage e das páginas de categorias

é totalmente responsivo, diminuindo o número de

colunas à medida que a resolução diminui, acabando

por juntar tudo apenas numa coluna e fazer

desaparecer o slider, nas resoluções mais baixas.

As páginas das publicações também são capazes

de escalar e organizar o conteúdo, à exceção das

dos artigos “Criativos” que tiveram uma adaptação

manual dada a diferença no layout.

Os tamanho das letras também de tiveram

de ser adaptados as diversas resoluções, para uma

melhor leitura.

Figura 46 - Responsividade Homepage

Figura 47 - Responsividade Post de Notícias

36


FERRAMENTAS UTILIZADAS

As ferramentas utilizadas para a realização do

projeto foram

• Sublime Text

• WinSCP

• Plataforma WordPress

RESULTADO FINAL

Ao longo da realização deste projeto foram

encontradas inúmeras adversidades, que o foram

atrasando. Desde dias sem acesso à página por

falhas no servidor, baixa velocidade e falhas na

ligação à Internet no escritório e até perda de

trabalho já elaborado. Estas raões fizeram com que

o site não fosse totalmente concluído em regime

de estágio. O estagiário continuará a acompanhar

o desenvolvimento do mesmo como colaborador

da Cultur’Arte. O projeto ganhou um bom rumo, já

tendo entrado em fase de testes por parte de uma

pequena comunidade fechada.

Apesar das dificuldades, há que se fazer um

balanço positivo, tendo em conta a experiência e

conhecimento ganho na área do desenvolvimento

Web.

Para ter acesso a este projecto, basta visitar

o link:

http://cmag.figasdm.com

Figura 48 - Responsividade Post Criativos

37


Figura 49 - 1ª Secção Homepage

3.6 WEBSITE 7ºENCONTRO CDM

BRIEFING

No seguimento da organização do 7º Encontro

de Comunicação e Design Multimédia,

coube ao estagiário e a outros três alunos voluntários

o desenvolvimento do site de promoção

ao evento. A maioria do conteúdo necessário para

a elaboração da página tardou a sair, o que fez com

que a margem de tempo para a conclusão da mesma

fosse muito reduzida.

METODOLOGIA/PLANEAMENTO

Começou-se por fazer pesquisa do que se

tinha vindo a fazer em edições anteriores e concluiuse

que havia estruturação de conteúdo semelhante

em todas elas, mas que existiam alguns problemas

a nível estético e de usabilidade, como texto em

demasia e um layout pouco apelativo.

Tendo isto em conta e visando fazer algo

diferente e com qualidade, optou-se por um conceito

mais moderno, simples e funcional. Com isso em

mente, reduziu-se significativamente a quantidade

de texto, melhorou-se a organização e disposição

da informação através de sistemas de grelhas e

hierarquias e foi utilizado, contextualmente, mais

conteúdo multimédia.

Todo o desenvolvimento do site foi feito

cooperativamente através de um repositório criado

com esse objetivo, através do sistema de controlo

de versão GIT. Este sistema permite que vários

colaboradores possam trabalhar no mesmo projeto,

onde vão sendo compiladas em diferentes versões

quaisquer alterações que sejam submetidas para

o sistema.

A estrutura do site é uma página única

dividida em 7 secções, cada uma com diferente

conteúdo informativo, com uma barra de navegação

com posição fixa. Foi utilizado uma livraria de

JavaScript que permite a navegação diretamente

entre secções sempre que é feito scroll, em vez da

tradicional navegação progressiva.

A primeira secção, sendo a primeira que

aparece ao aceder à página, contém, como introdução,

o vídeo promocional ao evento a reproduzir

automaticamente, enquanto a secção seguinte serve

apenas para um resumo descritivo sobre o evento.

A terceira secção, que coube ao estagiário

desenvolver, é dedicada à programação do evento,

estando organizada numa agenda que se divide

pelos dois dias e hora de início de cada palestra.

Para cada orador foi utilizada uma foto do mesmo,

ou o seu logo no caso de uma empresa, referindo

sempre o nome e, ou a empresa pertencente ou a

profissão.

38


Figura 50 - 2ª Secção Sobre

Figura 51 - 3ª Secção Oradores

39


Figura 52 - 4ª Secção Oradores

Figura 53 - 5ª Secção Stream

40


Figura 54 - 6ª Secção Apoios

Figura 55 - 7ª Secção Contactos.

41


Na 3ª secção, é possível aceder a informação

mais detalhada de cada orador, separada por um

sistema de navegação por abas.

Pensando na transmissão online em directo

do 7º Encontro, foi criada uma secção para esse fim,

que contém embutido a stream quer fosse para ver

na altura ou para ver a stream mais tarde, dada que

a gravação é feita.

Finalmente, a penúltima secção é dedicada

aos parceiros, tendo estes os seus logos exibidos.

E na sétima, e última, secção são disponibilizados

todos os contactos da ESEC, assim como os docentes

responsáveis pelo evento e um mapa interativo com

a morada e localização.

SOFTWARE UTILIZADO

O software necessário para a realização do projeto

foi:

• Editor de código Sublime Text

• Consola do sistema GIT

Figura 56 - Cartaz 7ª Encontro CDM

RESULTADO FINAL

Como balanço final, apesar do curto período

de desenvolvimento, foi obtido um resultado

bastante positivo. Apesar de algumas falhas a nível

da programação e a nível estético, nomeadamente

lapsos em alguns alinhamentos e espaçamentos,

foi construída uma página promocional diferente e

melhorada em comparação às de edições anteriores.

Foi também interessante trabalhar com o sistema

GIT para futuras colaborações em outros projetos

do género.

Para ter acesso à pagina basta visitar:

http://encontrocdm.esec.pt/

42



4. DIAGRAMA DE GANTT

Figura 57 - Diagrama de Gantt

44


5. CONCLUSÃO

O percurso do estágio curricular foi uma

jornada bastante gratificante, tendo permitindo um

grande crescimento a nível pessoal e intelectual.

A presença na Cultur’Arte Mag fomentou

bastante o trabalho de equipa, sendo necessária

a entreajuda dos colaboradores para a contínua

criação de conteúdos e desenvolvimento de

trabalhos. Apesar da liberdade criativa, para

manter a qualidade e rigor é necessário disciplina

e responsabilidade nas decisões tomadas para a

obtenção de bons resultados nos projetos que se

foram realizando. Estas qualidades contribuem

para o vasto leque de competências essenciais

no mundo do trabalho.

A realização de um projeto ambicioso

de desenvolvimento Web permitiu adquirir

conhecimentos e experiência na área, assim como

familiarização com todo o software necessário

para a elaboração do mesmo.

Na área da edição de vídeo foram

aprimorados os conhecimentos e técnica na

realização dos mesmos, foram conhecidas técnicas

de optimização do resultado final, como o processo

de correção de cor. Com isto, foi também possível

aprofundar a mestria no software de edição, Adobe

Premiere.

Também na área da fotografia foram

feitos progressos, nomeadamente na cobertura

de eventos, dada a necessidade de improvisação

na captura de planos diferentes e o conhecimento

da técnica de fotografar em ambientes com pouca

luz.

Ao longo deste processo de evolução, foram

encontradas e ultrapassadas várias adversidades

em diferentes níveis: a nível técnico, por diversas

falhas nos meios necessários para a elaboração

dos projetos, e a nível teórico, pela incapacidade de

progressão do trabalho por falta de conhecimento

ou falta de mestria no software.

Em síntese, foi uma experiência

enriquecedora, onde se adquiriram bastantes

conhecimentos, contribuindo para uma maior

segurança e preparação para o mundo profissional.

45


6. BIBLIOGRAFIA

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World Wide Web Consortium. (s.d.). HTML5 Introduction

http://www.w3schools.com/html/html5_intro.asp

ANEXOS

No CD em anexo, seguem alguns dos

trabalhos desenvolvidos durante o período de

estágio., organizados em pastas individuais, não

sendo possível anexar os websites desenvolvidos.

Apresenta-se, então, a listagem de conteúdos:

1- Videolog de Estágio

2- Vídeo do concerto dos Birds Are Indie

3- Os banners dos Workshops

4- Relatório em pdf

47


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FILIPE FERREIRA - 2015

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