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TIPOS DE FILTROS

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9.Filtração Química

Filtração Química é a remoção de substâncias dissolvidas na água do aquário a nível molecular.

Estas substâncias, quanto à sua natureza, podem ser polarizadas (íons) e não polarizadas

(moléculas). O método mais empregado para este tipo de filtração consiste em passar a água por

uma camada de Carvão Activado (CA), que é mais eficiente para a remoção de moléculas, mas

que funciona também com alguns íons.

O CA pode conter elevados níveis de fosfato (nas cinzas internas), que poderá ser dissolvido na

água do aquário.

Isso é particularmente nocivo ao aquarismo marinho, mas também não é bom para os aquários de

água doce. Portanto, ao adquirirmos CA deveremos dar preferência aos especificamente

produzidos para utilização em aquários.

Este problema pode ser diminuído fazendo-se a imersão prévia do CA em água limpa

(renovada), algum tempo antes de sua utilização (2 a 3 semanas). Com isso estaremos fazendo

uma dissolução prévia do fosfato e outros materiais, porventura existentes, atenuando seus

efeitos.

Existe por parte de alguns aquaristas uma preocupação em relação à adsorção pelo CA de

nutrientes minerais vitais requeridos pelo ecossistema do aquário. Ocorre que o esgotamento de

nutrientes minerais é algo que ocorrerá tanto em aquários plantados como em aquários marinhos

pelo consumo dos organismos vivos, e isso ocorrerá com ou sem a presença do CA no sistema.

Considera-se que os ganhos proporcionados por sua utilização são suficientemente grandes em

relação aos “prejuízos”, para justificar plenamente sua utilização.

A utilização do CA deve ser suspensa enquanto estivermos administrando algum medicamento,

adubação química, etc., na água, pois o CA poderá absorver da água os remédios ou alguns

produtos químicos de maneira selectiva, prejudicando os resultados pretendidos.

CA já utilizado pode ser (parcialmente) reactivado domesticamente aquecendo-o no forno a

cerca de 150 o C e lavando-o em água pura sucessivamente. Através deste processo será feita a

eliminação dos gases aprisionados, permanecendo porém no interior dos poros as moléculas de

material mais pesado (ex.: metais tóxicos), que não serão eliminadas pelo aquecimento, razão

pela qual este procedimento é contra-indicado em aquarismo. Apenas em laboratórios, com

equipamentos adequados e testes apropriados a recuperação poderá ser feita com segurança.

Felizmente o custo do CA é suficientemente reduzido, possibilitando-nos usá-lo em quantidades

razoáveis. É recomendável lavar bem o carvão antes de utilizá-lo, para remover o pó que sempre

se acumula em sua superfície.

Quanto de CA utilizar é uma recomendação difícil de ser feita, mas se verifica que a utilização

de quantidades menores, com trocas mais frequentes funciona melhor do que o oposto. Como

ponto de partida, experimente usar 250 ml (1 copo de requeijão) para cada 150 litros de água,

fazendo trocas mensais do CA. Não se deve utilizar carvão comum (vegetal ou animal) em

substituição ao Carvão Activado.

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