Revista da Sociedade JANEIRO 28p web
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Artigo
Por que isso é importante?
O Sirius serve para buscar respostas
sobre a estrutura atômica das matérias e
entender questões ligadas à energia. O
instrumento será capaz de ampliar o entendimento
de questões relacionadas a materiais,
saúde e meio-ambiente.
A luz síncontron emitida pelo acelerador
consegue revelar detalhes de materiais
orgânicos e inorgânicos, como proteínas,
vírus, rochas, plantas, solo, ligas metálicas
e muitos outros. O equipamento nacional
está na quarta geração de luz síncontron,
sendo similar apenas ao MAX-IV, construído
na Suécia.
A expectativa dos responsáveis pelo
Sirius é que as pesquisas realizadas nele
sirvam para a criação de novos medicamentos
(como para doenças como Alzheimer
e Parkinson) e materiais — entre eles,
alguns que podem ser usados na exploração
mais eficiente de petróleo, na energia
solar, agricultura e afins. Além disso, o
acelerador coloca a importância da pesquisa
nacional em outro nível.
“Para resolver os problemas mais sofisticados
dessas áreas, você precisa entender
as propriedades da matéria. País que
tem equipamento como esse permite que
toda a comunidade de ciência e tecnologia
possa resolver questões importantes ligadas
ao Brasil e ao mundo”, disse apontou o
diretor do CNPEM.
“Vai permitir que você tenha uma
ferramenta importantíssima para todos os
pesquisadores brasileiros. O desempenho
dos países cada vez mais depende de projetos
como esse, o Sirius é um projeto estruturante
para o Brasil. Vai permitir ciência
de ponta para atacar problemas estratégicos
do Brasil e o mundo”, destaca Antonio
José Roque da Silva.
Próximos passos
A volta completa de elétrons no acelerador
cria um sentimento de alívio entre
os pesquisadores. Afinal, é mais uma barreira
do projeto que foi vencida. O Sirius
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