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RCIA - ED. 31 - FEVEREIRO 2008

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PONTO DE VISTA

Cursando a Faculdade de Direito de

Araraquara, FEFIARA, e assistindo

mais uma brilhante aula de Direito

Administrativo, dada pelo

eminente professor e hoje Ministro do Superior

Tribunal de Justiça, Hélio Quaglia

Barbosa, deparei-me com a expressão

“Détournement de Pouvoir”, que traduzida

do francês, significa desvio de poder

do administrador público. Pois bem,

quando o então ministro da Saúde, Adib

Jatene levantou a bandeira para aprovação

da CPMF, no sentido de que tudo

que viesse a ser arrecadado seria aplicado

na saúde pública, mais uma vez, o

povo brasileiro acreditou nas autoridades

constituídas, apoiando o pagamento dessa

contribuição provisória, na ordem de

0,2% da movimentação financeira de

cada um, em 1997.

No começo, nossas autoridades

demonstraram sua

voracidade em arrecadar

e para espanto de Jatene,

não aconteceu a devida

distribuição do dinheiro

arrecadado para

aplicação na saúde pública

e mais, entenderam

que deveriam aumentar a

alíquota para 0.38% para

uso explicitamente eleitoreiros,

que em apenas um ano, rendeu mais

de quarenta bilhões de reais aos cofres

públicos.

Passado tanto tempo, faz-se uma

análise de como anda a saúde pública.

Na verdade não anda, pois em nossos

hospitais, os pacientes continuam sendo

mal atendidos ou então morrendo pela

falta da assistência médico-hospitalar.

Lamentável por outro lado, é a forma

audaciosa usada pelo nosso presidente,

dizendo que temos um excelente atendimento

na saúde pública. Pasmem.

Aonde foi o dinheiro arrecadado? Ínfima

parte para a saúde, e a fatia maior,

para sustentar programas eleitoreiros como

fachada de falsas ações sociais, pessimamente

administradas. Vemos princi-

Valter Merlos

Presidente da ACIA

AINDA SOBRE A CPMF:

“Détournement de Pouvoir”

palmente, no nordeste, pessoas que poderiam

produzir e trabalhar, e não o fazem

porque são sustentadas pelo falado

Bolsa Família. Não queremos com isso

generalizar pois muitos precisam desses

programas. Repudiamos apenas a forma

como foram distribuídos esses recursos,

pois criou-se o tributo para uma finalidade,

e seu uso foi para ações sociais com

visão política, a sustentação da massa

periférica. A saúde é evidente não melhorou

e fez-se política com o dinheiro do

imposto do cheque, daí a expressão “Détournement

de Pouvoir”.

Veio a derrota do Governo no Senado,

que diga-se de passagem, resgatou

um pouco da sua imagem. Com certeza,

o movimento das forças vivas representadas

por entidades como Facesp,

Fiesp, OAB, e a nossa ACIA, fizeram

forte pressão, alcançou

o objetivo de mostrar

que a população está visivelmente

cansada de

golpes dados para custear

práticas assistenciais

com fins plenamente

políticos.

Enquanto representante

classista, penso que

deveríamos organizar um

movimento em nível nacional,

criando mecanismos e levarmos sugestões

aos nossos legisladores, no sentido

de se promover a cobrança de um

tributo, semelhante à CPMF, para destinar

exclusivamente para a saúde pública,

e tão somente à saúde, recursos

fiscalizados por um conselho representado

por entidades da sociedade civil,

abrangendo diversos segmentos. Só

desta forma transparente, poderemos ter

a tão sonhada “saúde à altura de todos”.

Já dissemos em outra ocasião que

para o Governo é fácil fazer cortesia com

o chapéu dos outros, quer dizer, criando

regras para captação de recursos (saúde)

e de repente desviando verbas para

programas sociais de fachada que vão

lhe garantir apoio popular mais adiante.

... faz-se uma análise

de como anda a saúde

pública. Na verdade não

anda, pois em nossos

hospitais os pacientes

continuam sendo mal

atendidos...

N

C

DO EDITOR

Ivan Roberto Peroni

As águas vão rolar

ove meses antes das eleições municipais,

Luis Inácio Lula da Silva e Orestes

Quércia buscam uma aproximação e se posicionam

como regentes da orquestração política

nacional com certa ingerência nas disputas

municipais. Entre os dois caminha a

concordância por fusões que fortalecerão as

futuras eleições para presidência da República,

governos estaduais, senadores e deputados.

Resta saber se os acordos vindos de

cima atingirão plenamente as bases municipais

e se isso ocorrer, um outro quadro começará

a ser pintado a partir de março, definindo-se

Marcelo Barbieri como candidato a

prefeito e Edna Martins, vice. A improvável

candidatura de Waldemar de Santi, poderá

reaproximar Pedro Tedde (PSDB) de uma

dobradinha com Coca Ferraz (PTB), apoiados

por Roberto Massafera e o próprio De

Santi. Resta saber para quem vai o apoio de

Dimas Ramalho e se Edna Martins, que tem a

grande oportunidade de sua vida política em

ser prefeita, aceitará com o PT local, as regras

vindas de Brasília ou do PT Estadual, onde

Edinho é o presidente.

CAPA

FOTO: LUCAS TANNURI

REVISTA

EDIÇÃO N° 31 - FEVEREIRO/2008

Commércio

&

Indústria

O crescimento da

empresa na cidade

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

Redação: Rosane D’Andréa

Depto. Comercial: Gian Roberto

Sebastião Barbosa

Designer: Bete Campos

Mário Francisco

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Bertato e Érica Garutti

brindam o sucesso que a

agência vem obtendo em

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A revista Commércio & Indústria é distribuida gratuitamente

em Araraquara e região

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COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE

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Araraquara/SP - CEP: 14801-307

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Em razão das necessidades de

tornar um negócio mais eficaz,

competitivo e rentável, as

empresas necessitam de

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seguintes áreas:

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Os parceiros : Roberto Funari (Sincoar), Gustavo Marques (Sebrae), Geraldo Tampellini

(CRC), Luiz Flório (SinHoRes), Antônio Deliza Neto (SINCOMÉRCIO), Marcos Meira

Ramos (Secretaria da Fazenda), Paulo Pecin (Aescar) e Valter Merlos (ACIA)

TRIBUTAÇÃO

AOS POUCOS ELA

ESTÁ CHEGANDO

Embora a Secretaria da

Fazenda tenha tratado o

programa como um grande

estímulo à cidadania fiscal,

é verdade que a classe

empresarial tem visto a

implantação do projeto

como uma estratégia para

deixar o comerciante e o

consumidor expostos a uma

fiscalização permanente em

suas atividades.

Está em vigor no Estado de São Paulo,

desde outubro, o Programa de Estímulo à

Cidadania Fiscal, que leva os consumidores

finais a recuperar até 30% do valor

do ICMS efetivamente recolhido pelo fornecedor,

tendo assim direito a créditos em

tributos, como o IPVA.

Os benefícios com a emissão da nota

fiscal também alcançam as micro e pequenas

empresas optantes pelo Super Simples,

que terão direito aos créditos ao comprar

mercadorias oferecidas pela rede credenciada

no programa do Governo Estadual

(ver a relação completa no site:

www.nfp. fazenda.sp.gov.br).

Dada a importância do projeto, rotulado

como Nota Fiscal Paulista, é que a

Associação Comercial e Industrial de Araraquara

decidiu juntamente com os parceiros

- AESCAR (Associação das Empresas

de Serviços Contábeis), SINCOAR (Sindicato

dos Contabilistas), CRC (Conselho

Regional de Contabilidade), SINCO-

MÉRCIO (Sindicato do Comércio Varejista)

e o Centro de Estudos de Araraquara

e Região, organizar palestra no auditório

da UNIP, para orientar os empresários da

cidade sobre a implantação das medidas. A

palestra foi ministrada pelo Agente e Fiscal

de Rendas capacitado em Educação

Fiscal, Marcos Meira Ramos.


Na oportunidade, além de discorrer

sobre a forma com que o comerciante deve

adotar a Nota Fiscal Paulista, Ramos

apresentou o cronograma estabelecido

pela Secretaria da Fazenda

do Estado para implantação

definitiva do projeto, conforme

a atividade econômica do

contribuinte.

As primeiras categorias incluídas

no sistema foram os

bares e restaurantes, em outubro

do ano passado. Em novembro,

as padarias e

lanchonetes foram

incluídas e em dezembro,

o setor

óptico, de artigos

esportivos e brinquedos.

Até maio

de 2008 todas as

categorias serão incluídas.

Na palestra, Valter Merlos, presidente

da ACIA, comentou que o projeto estimula

a formalidade e a concorrência passa a ser

mais justa. Assim, as MPEs poderão competir

em pé de igualdade

deixando os pequenos

negócios numa

situação mais

equilibrada. Na verdade,

disse o dirigente,

o programa é um

fator inibidor da concorrência

desleal.

COMO SERÁ

Falando para

uma platéia formada

basicamente por contabilistas

e empresários,

Marcos Ramos

Marcos Ramos

lembrou que a micro

e pequena empresa

também receberão créditos quando adquirir

produtos de estabelecimentos que estão

integrados ao programa. Para se adequar

às exigências da lei, disse ele, os empresários

terão que verificar se os seus equipamentos

(ECF) estão adaptados ao novo

sistema instituído pelo Governo Estadual.

Os donos dos estabelecimentos precisam

ver se as máquinas de emissão de ECF são

do tipo térmicas,

que armazenam os dados

relativos às notas fiscais

emitidas de modo a facilitar a

transferência destas informações para o

sistema da Secretaria Estadual da Fazenda.

AS DÚVIDAS

Ainda em fase de implantação, o Programa

de Estímulo à Cidadania Fiscal

apresenta algumas dúvidas. Um dos equívocos

é que o consumidor tem que informar

o número do seu CPF ao pedir a nota.

Marcos Ramos lembrou que isso não é

obrigatório, mas que sem a identificação, o

consumidor não tem direito aos créditos

oferecidos pelo Governo. Para ele, as dúvidas

são normais neste momento. Tratase

de um processo novo e que ainda é necessário

mudar hábitos e a cultura da

sociedade.

O presidente da Associação das Empresas

Contábeis de Araraquara e Região,

Paulo Pecin, lembrou no encontro, que o

programa não é apenas um incentivo para

que os cidadãos que adquirem mercadorias

exijam do estabelecimento comercial o documento

fiscal. É também, completou,

uma forma do comerciante e o consumidor

ficarem expostos ao processo fiscal instalado

pelo Governo.

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ASSOCIATIVISMO

OS BENEFÍCIOS

QUE VOCÊ TEM

SENDO DA ACIA

A Associação Comercial e

Industrial se consolida em

Araraquara como entidade

interessada em discutir as

políticas sociais, sem deixar

de apoiar as iniciativas das

empresas associadas em

suas áreas de atuação.

A atual diretoria da ACIA, eleita inicialmente

em 2004, está completando seu

quarto ano de mandato e os objetivos, diz

seu presidente Valter Merlos, consideramos

como plenamente atingidos. O dirigente

ressalta que administrar uma instituição

classista nos tempos atuais é saber

renunciar uma grande parte do tempo dedicado

ao seu trabalho profissional e a sua

vida pessoal. Fomos eleitos sabendo disso,

e temos procurado dar à ACIA a atenção, o

atendimento e o carinho que os seus associados

merecem.

Nos últimos quatro anos, o número de

sócios da ACIA cresceu cerca de 40%.

Neste período foi implantado um projeto

que envolvesse de forma mais ampla a instituição

com a comunidade e uma das iniciativas

foi a captação de sugestões junto

aos corredores comerciais visando seu desenvolvimento.

O objetivo da diretoria sempre foi de

discutir em cada corredor, as questões de

desenvolvimento econômico, transporte e

principalmente, segurança. Paralelamente,

foi aberto espaço para implantação de

projetos, surgindo então: o Movimento

Degrau, Empreender e Conselho de Mulheres

Empreendedoras.

Avenida 36, um dos principais corredores

comerciais, mudando seu visual

Nesta administração, a ACIA passou a

ter um envolvimento mais próximo na vida

político-administrativa do município,

agindo como entidade vivamente interessada

nos problemas sociais e se impondo

nas discussões que norteiam o progresso

da cidade - suas propostas, por entender

que, do comércio, da indústria, da prestação

de serviços e do profissional liberal é

que saem os recursos de sustentação ao

desenvolvimento do município.

A insistência da ACIA junto ao Município

para implantação de baias de

estacionamento na Via Expressa

BENEFÍCIOS

No site: www.aciaararaquara.com.br,

a Associação Comercial apresenta os benefícios

oferecidos aos seus associados.

Entre eles, planos de saúde e odontológico,

além de assistência jurídica em primeira

consulta, colônia de férias, auditório,

sala e equipamentos para palestras. Melhores

informações os empresários poderão

obter na secretaria da ACIA.

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Vídeos motivacionais que as

empresas podem usar nas

reuniões com funcionários

Além de manter um auditório com

capacidade de abrigar 140 pessoas em

palestras, a ACIA dispõe de sala de

reuniões com 40 lugares


Plonski, que durante cinco anos integrou

o Conselho Deliberativo do Sebrae

EM FOCO

INOVAÇÃO É

A CAPACIDADE

DE MUDAR

O Presidente da Anprotec,

Guilherme Ary Plonski, em

nossa revista, afirma que as

entidades devem identificar

formas de apoiar com mais

intensidade as demandas de

cada estrato das micro e

pequenas empresas.

TEXTO

Ricardo Marques da Silva

Eliane Santos

Inovação é como um caleidoscópio:

cada pessoa que olha vê algo diferente.

Quem diz isso é Guilherme Ary Plonski,

professor titular e coordenador do Núcleo

de Política e Gestão Tecnológica da Universidade

de São Paulo (USP) e presidente,

desde setembro, da Associação Nacional

de Entidades Promotoras de Empreendimentos

Inovadores, conhecida como

Anprotec, uma entidade civil criada em

1987 para articular políticas públicas de

incentivo às empresas. Já dirigiu o Instituto

de Pesquisas Tecnológicas e integrou

o Conselho Deliberativo do Sebrae-SP,

(2001/2006) além de ser um dos criadores

do Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas,

na capital.

Para Ary Plonski, inovação significa,

acima de tudo, a capacidade de dinâmica

de mudança de uma organização, que se

materializa em produtos ou processos.

Nesta entrevista à Revista Commércio &

Indústria, o professor ressalta o desnível

que existe entre as demandas das micro e

pequenas empresas brasileiras na área e

diz que é preciso mostrar a alguns empreendedores

que inovação tecnológica

“não é mais mandar foguete para a Lua”.

Pergunta: Como o senhor define inovação

no universo das micro e pequenas

empresas?

Plonski - Acho que a melhor representação

atual da inovação é um caleidoscópio:

muita gente olha e cada um vê coisas

um pouco diferentes. Inovação, de fato,

é um processo que privilegia a mudança

e a capacidade de mudar, para que a organização

seja de fato competitiva. Portanto,

essencialmente, inovação é menos uma

façanha e os efeitos de uma façanha e mais

atitudes, comportamentos e práticas que,

numa empresa ou numa organização pública,

proporcionem uma capacidade dinâmica

de mudança, de adaptação a necessidades

diferentes, a uma condição diferente.

Então, essencialmente, inovação é a

capacidade de mudar.

Pergunta - Como se mede o grau de

inovação de uma empresa?

Plonski - Para medir o grau de inovação,

internacionalmente, consideram-se

novos produtos e também processos e

sistemas, tangíveis ou intangíveis. Esse

“novo” pode ser inédito ou substancialmente

diferente do anterior. Ou seja, para

que uma empresa se torne competitiva, a

capacidade dinâmica de mudança é importante,

mas terá de se materializar em produtos,

processos ou sistemas organizacionais

novos ou significativamente diferentes

dos anteriores.

Pergunta - Faltam informações sobre

a área, no Brasil?

Plonski - Minha percepção é de que

existem muitas informações, mas dispersas.

Por isso, propusemos ao Sebrae-SP

que estabeleça um observatório de inovação

nas micro e pequenas empresas para

acompanhar pesquisas e estudos, captar,

tratar e disseminar as informações disponíveis.

O que é preciso é organizar e identificar

o que é importante, localizar as contradições

e produzir conhecimento para as

empresas do segmento, a partir dessas informações.

As coisas precisam ser mais

práticas para que os objetivos sejam alcançados.

Pergunta - Nesse sentido, é possível dizer

em que patamar estão as pequenas empresas

brasileiras, numa comparação com

países como Estados Unidos, China e Coréia,

por exemplo?

Plonski - É difícil resumir o que acontece

com 4,5 milhões de empresas formais,

pois há situações muito diferentes. Vamos

encontrar empresas altamente inovadoras,

de padrão internacional, e vamos encontrar

um segmento muito expressivo de

negócios na outra ponta, com dificuldades

básicas de processo de gestão ou de produção.

Portanto, o papel que atribuímos a

uma entidade como o Sebrae, em termos

de inovação, é o de apoiar diferencialmente

cada um desses estratos. Em alguns casos,

é preciso sensibilizar a empresa de que

inovação tecnológica não significa mandar

foguete para a Lua, e sim algo prático,

que vai melhorar o produto e o processo e

permitir que a empresa tenha melhor desempenho.

Em alguns casos o desafio para

apoio à pequena empresa é sensibilizar para

a inovação, permitir degustar inovação e

perceber que isso é bom e útil e que há recursos

e apoio. Em outros casos, a empresa

já é inovadora, e aí basta proporcionar condições

para que as idéias se materializem.

Estamos num momento de

reposicionamento das

incubadoras e dos parques

tecnológicos, que já contam

com densidade de conteúdo

Pergunta - O que será prioritário em

sua gestão na presidência da Anprotec?

Plonski - Estamos num momento de

reposicionamento das incubadoras e dos

parques tecnológicos, que já contam com

densidade de conteúdo, com uma conexão

que precisa ser reforçada. Esse reposicionamento

implica fazer as incubadoras e os

parques olharem, cada vez mais, não apenas

para dentro de si, mas para seu entorno.

Pergunta - Qual é a importância das

parcerias nesse trabalho, principalmente

com o Sebrae, uma instituição de muita

credibilidade?

Plonski - Tudo é desenvolvido com

nossos parceiros, em particular com o Sebrae,

que lançou o conceito de revolução

do atendimento. Nós queremos ser aliados

do Sebrae nessa revolução, para fazer com

que, por exemplo, a incubadora seja o ponto

focal de apoio para as empresas abrigadas,

mas também se torne cada vez mais

um elemento relevante na região. Outro

aspecto é a exportação. Precisamos ajudar

ainda mais as empresas incubadoras ou

graduadas a se internacionalizarem.


GENTE DA NOSSA TERRA

O APARÍCIO DA

KIBELANCHE

Aparício, pautado por uma linha de

conduta e ética que só merece elogios e

um envolvimento extraordinário no

comércio de Araraquara e região

Em dezembro, a

Kibelanche completou 46

anos de atividades; durante

pelo menos 35 anos,

funcionou no principal

corredor comercial da

cidade, a Nove de Julho e

hoje, Apparecido Dahab,

comemora com sua família,

a consolidação de um

empreendimento que é

orgulho para o comércio na

área da alimentação.

uem não conhece o seu Aparício

da Kibelanche? Todo mundo. E

quem não conhece, pelos menos

já ouviu falar. Um fato curioso é que na

verdade, o nome do comerciante é Apparecido

Dahab. Como filho único de

Tufik Dahab e Bassma Dahab, nasceu

somente nove anos após o casamento.

Sua mãe tinha feito uma promessa a

Nossa Senhora Aparecida para engravidar

e quando aconteceu, tinha certeza

que seria uma menina e, claro, se chamaria

Aparecida. Como nasceu um menino,

ela só mudou o ‘a’ para ‘o’.

“Agora, se me perguntar por que sou

chamado de Aparício, eu também não

sei. Todo mundo começou a me chamar

O pai de Aparício, Tufik onde começou

com a Kibelândia em 1941; no detalhe, as

seis portas de madeira do prédio. Em

1961 no local surgiu a Kibelanche

assim e parece que pegou. Só minha mãe

sempre me chamou de Apparecido”,

afirma, sorrindo.

Apparecido Dahab nasceu no bairro

do Brás, em São Paulo, no dia 2 de

novembro de 1930. Depois, mudou-se

com a família para a Rua 25 de Março.

Posteriormente, o pai Tufik Dahab levou

a esposa e o filho para Rio Preto. “Meu

pai já era comerciante, como todo árabe.

Começou a negociar ou, como se dizia,

mascateava. E o campo de trabalho para

os mascates era melhor no interior do

Aparício e Isabelle casaram-se no

mesmo dia que Josef e Farize (irmã de

Isabelle), em 1956, no Salão Micelli

que na capital”, conta. Lá, ficaram dois

anos.

Em 1941, vieram para Araraquara.

“Porque toda a família da minha mãe e a

do meu pai morava na cidade”, relembra.

Aqui chegando, Tufik Dahab alugou

exatamente o prédio da Kibelanche. De

acordo com Aparício, eram seis portas

de madeira. O pai ocupou três delas com

a Feira das Meias e as outras foram alugadas

para uma empresa. Havia uma extensão

muito grande atrás das lojas e a

família morava nos fundos. A Feira das

Meias ficava num local privilegiado na

época, em frente ao Clube 27 de Outubro,

com todo o comércio ao redor.

Aparício Dahab começou a trabalhar

aos 13 anos com um tio chamado Demétrio,

que também imigrara do Líbano,

na Casa Nenê, uma casa de armarinhos

que vendia rendas, meadas de linha,

botões e muitos produtos infantis. “Ele

foi uma escola para mim”, afirma.

Depois de alguns anos na loja, foi

chamado para trabalhar no extinto Banco

Paulista do Comércio. Começou como

office-boy e trabalhou até chegar a

contador, quando resolveu sair e aceitar

um convite para trabalhar na Móveis

Castelan (móveis e colchões). “Foi uma

extensão porque como já era contador,

entrei na parte administrativa. Devia ter

uns 18 anos, aproximadamente”, relembra.

Depois da loja de móveis, Aparício

com 22 anos, foi trabalhar com a tia

Wadia Karan Jabur, irmã de sua mãe e

montaram “A Infantil”, loja de artigos

infantis. “Eu achei interessante a idéia

porque já estava no comércio”.

Aparício Dahab e sua esposa, Isabelle,

na festa de Bodas de Ouro de seu amigo,

o médico Dr. Sabag, na década de 80


A família de Apparecido Dahab comemora

o seu aniversário em 1952. Da esquerda

para a direita: Mirian (prima), Vadia (tia),

Sheila (sobrinha), Wílson (primo), Faride

(tia), Bassma (mãe), Albert Karan, Afif

(marido de Vadia), Jalal (filho de Faride),

Demétrio (marido de Faride), Yussuf,

Tufik (pai), Apparecido (ao centro), Miguel

(padrinho), Isabelle, Farize (irmã de

Isabelle), Efigênia, Willian (no colo),

Chucri, Somaia, Ivone, Marian (avó de

Apparecido, sentada), Im Salim, Cida

(prima, sentada) e Josef

O vereador Elias Chediek Neto entrega o título de “Cidadão Araraquarense” ao

empresário Apparecido Dahab pelos brilhantes serviços prestados à nossa cidade

Em 1954, Aparício deixou a sociedade

com a tia e foi trabalhar com o pai

na Feira das Meias porque o negócio

estava meio parado. Além das meias, a

loja também vendia confecções e calçados,

um verdadeiro magazine. “O ramo

de calçados era muito ingrato naquela

época, porque o governo resolveu

carimbar o preço nos sapatos. A inflação

era alta. Você vendia fiado e não podia

cobrar nada a mais”, explica.

Com 25 anos, Apparecido Dahab casou-se

com Isabelle Bou Assi Dahab,

também de descendência libanesa, em

1956. O casal tem quatro filhos: Ricardo,

Carlos Alberto, Renato e Cristina.

Atualmente eles têm sete netos.

A KIBELANCHE

Aproveitando o local em frente o

Clube 27 de Outubro, Aparício decidiu

montar uma lanchonete, até porque havia

carência de uma casa de alimentação

na Rua 9 de Julho. “Começaram a me

chamar de louco, mas acabei montando.

Deixei a loja funcionando de um lado e

do outro lado montei a lanchonete. Enquanto

isso, ia liquidando os produtos

com um e continuando o outro, até que

encerrei as atividades da loja”, relembra.

Foi uma ousadia que deu certo. A

inauguração da Kibelanche aconteceu

na véspera do Natal de 1961 e, no ano

seguinte, ocorreu o encerramento das

atividades da Feira das Meias. A lanchonete

começou como Kibelândia,

Aparício com a mãe Bassma, os filhos

Ricardo e Carlos, a esposa Isabelle e o

pai Tufik em 1959

mas como em São Paulo já havia uma

lanchonete registrada com o mesmo

nome, Aparício mudou para Kibelanche.

A família inteira foi trabalhar na

lanchonete. A luta foi com todo mundo

junto. “Minha mãe foi para a cozinha.

Meu pai ficava no caixa e meu filho mais

velho o ajudava. Trabalhávamos todos e

meus filhos cresceram ali. Minha esposa

aprendeu com minha mãe e até hoje ela

ainda está na cozinha da Kibelanche”,

conta. No começo foi uma vida muito

sacrificada. Quando tinha baile no Clube

27 não fechavam as portas da lanchonete

e trabalhávamos até às 6 horas

da manhã e no dia seguinte estávamos

abertos para atender o público.

Dentro do comércio de Araraquara

Aparício já fez de tudo um pouco: teve a

única fábrica de flâmulas, que na época

estava no apogeu da criação do silkscreen

pra montagem; teve uma peixaria

e uma empresa de construção de casas;

foi dono dos restaurantes Gimba e Barril,

foi presidente do Sindicato de Hotéis

e Similares, presidente da Associação

Comercial, diretor do Sindicato do Comércio

Varejista e também Juiz Classista.

Com toda essa história feita de lutas

e muito trabalho na cidade, Aparício foi

homenageado com o título de Cidadão

Araraquarense. Porém, recusou-se a ir

receber a homenagem na Câmara e com

muita festa como acontecia com a maioria

dos homenageados. O vereador Elias

Chediek Neto promoveu a entrega do

título em seu próprio escritório. Mas,

não pensem que se trata de desprezo à

homenagem. Ao contrário sentiu-se

muito honrado, mas a justificativa é simples:

“Não gosto de aparecer, já passei

dessa fase”, conta, sorrindo.

Em 1998, Aparício com sua neta Giovana

no colo, Vítor e Felipe atrás das

poltronas, Bruna entre seus avós e dona

Isabelle, esposa de Aparício, com o neto

Leonardo no colo. À frente, Lucas.


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Há 15 anos na cidade, a

Cores Tintas destaca-se

pelo atendimento e a alta

qualidade dos produtos que

representa, tornando-se por

sua credibilidade, em ponto

de referência no mercado

regional de tintas.

Na Cores Tintas o cliente encontra

qualquer tipo de material para pintura residencial,

automotiva e industrial, tintas de

várias marcas e os mais variados acessórios

para pintura.

Além da compra, diz seu proprietário

Antonio Carlos Tronco, o cliente também

pode contar com o serviço de atendimento

personalizado feito pela equipe da loja:

“Se o cliente estiver em dúvida da cor que

usará para pintar, nós vamos até o imóvel,

fazemos um estudo de cores e oferecemos

a melhor opção para o cliente, tudo gratuitamente”,

conta ele.

Outra facilidade que a loja oferece:

tanto as compras quanto o estudo de cores

podem ser feitos e solicitados pelo telefone;

um representante vai até a residência

do cliente, poupando-o de ir à loja, tanto

para entrega quanto para a análise da pintura

desejada. O serviço é oferecido para

Araraquara e região.

A loja, que além de contar com mais de

6 mil alternativas de cores, é distribuidora

Carlinhos, anunciando a expansão e

garantindo o sucesso da Cores Tintas

nestes 15 anos de atividades num

importante segmento do mercado regional

das tintas Sherwin Willians, uma das mais

afamadas no mercado nacional, destacando-se

também pelas opções de acabamentos

como a linha de tipos de texturas, e

outra, o grafiato que dá ao cliente a escolha

de sensações diferenciadas em cada ambiente

da casa.

Em breve, a empresa estará inaugurando

uma nova loja na cidade, dando assim,

continuidade ao seu projeto de expansão.

ATENDIMENTO CORES TINTAS

Rua Itália, 1833 - Centro

Fone: (16) 3336 3874

E-mail:

corestintas@corestintas.com.br

Pabx Digital - Pabx Analógico

DDR-E1 - Comunicação para Condomínio

Redes Estruturadas


Entre os membros da mesa no Workshop: Manoel Messias da Silva (Cecresp) e Onofre

de Paula Trajano, o precursor do cooperativismo de crédito para empresários no Estado

COOPERATIVISMO

A ASCENSÃO

DA IESACRED

A Comcred e a Iesacred, já

com a fusão finalizada,

cumprem a próxima etapa

do projeto que é a fixação

da marca Sicoob Iesacred,

disponibilizando como

cooperativa de crédito, um

surpreendente capital para

micro e pequenas empresas.

Durante o I Workshop de Empresários

e Livre Admissão ocorrido em São Carlos

em janeiro, a fusão da Comcred com a Iesacred,

tornou-se um dos principais assuntos

do encontro pelo fortalecimento da instituição

que passa a figurar entre uma das

principais cooperativas de crédito do Estado.

Do workshop tomaram parte representantes

de 15 municípios, entre eles,

Araraquara, através de Antônio Tomazetti

Gaban e Walter Francisco Orloski, do

Sicoob Iesacred (nova denominação da

agência em Araraquara, após a incorporação).

Gaban e Orloski, da Iesacred, durante o

jantar com Giovanni Guerra (Facesp),

Marcos Martinelli (Crediacisc) e Antônio

Souza, da Associação Comercial de

Presidente Prudente

Público participante do encontro

Manoel Messias da Silva, presidente

da Central das Cooperativas de Crédito no

Estado de São Paulo, que já comentara a

importância da fusão das cooperativas no

Estado, desta feita ressaltou que o principal

objetivo do workshop era promover o

debate sobre o cooperativismo de crédito

para empresários. É importante, disse ele,

a troca de experiências entre os participantes,

pois vamos traçar conjuntamente

as metas deste ano, que deve ser de plena

expansão para o setor. Ele lembrou que as

cooperativas vão crescer muito na automação

e captação de novos sócios.

Segundo Messias, em todo o Estado,

existem muitas cooperativas sendo constituídas

e outras em pleno funcionamento.

“O que até bem pouco tempo era apenas

uma idéia, hoje é realidade”.

Para Antônio Tomazetti Gaban, diretor

presidente do Sicoob Iesacred, a presença

das cooperativas serviu para aprimorar o

corporativismo de crédito, com o objetivo

de oferecer serviço financeiro de qualidade

para as micro e pequenas empresas a

um custo menor do que o mercado comercial

oferece.

Além de uma análise mercadológica

das cidades, os dirigentes do encontro

apresentaram uma avaliação sobre o trabalho

das cooperativas e onde o papel da

Iesacred foi bastante elogiado. Com um

capital que passa dos 3 milhões de reais,

superando cidades como Franca (R$

1.405.000,00) e Ribeirão Preto com pouco

mais de R$ 900.000,00, o Sicoob Iesacred

vem surpreendendo de forma brilhante,

com seu plano de gestão próprio, argumentaram

os técnicos.


A confortável loja da Business Class na

Rua Itália esquina com Avenida Espanha

A loja em Araraquara já está organizando os pacotes para as férias de julho na

Disney, oferecendo um passeio inesquecível por preços extremamente convidativos

Atendimento perfeito da Business Class

através de profissionais especializados

REPORTAGEM DE CAPA

BUSINESS CLASS

O PRAZER DE VIAJAR

E CONHECER O MUNDO

Referência regional entre as

agências de viagens e

turismo, a Business amplia

seu leque de serviços após

inaugurar suas novas

instalações na região central

da cidade e conquista a

simpatia dos clientes pela

qualidade do trabalho.

Totalmente informatizada, a Business

Class, hoje uma das mais conceituadas

agências de viagens e turismo do interior,

está sempre pronta para atender e orientar

seus clientes. A empresa, comenta Glauce

Bertato, diretora administrativa da loja,

dispõe dos mais modernos recursos tecnológicos

de reservas, o que lhe assegura respostas

imediatas às consultas e também

adequando a realidade do mercado às necessidades

dos seus clientes. “Adotamos a

postura de atuar desta forma, visando minimizar

as preocupações dos passageiros;

para isso, primamos pelo relacionamento

com empresas sérias e responsáveis que

nos oferecem a segurança e o respaldo para

a qualidade e tranqüilidade em nossos

serviços”, assegura Glauce.

A Business Class pelo seu perfil de

agência ágil, sólida e moderna, atende

famílias, empresas, grupos e passageiros

individuais, oferecendo várias opções de

viagens a preços condizentes com a atual

realidade econômica que vivemos.

Segundo Érica Garutti, diretora comercial

da empresa, a Business conta com

as maiores redes hoteleiras, locadoras de

veículos, seguradoras e operadoras, consolidando

seu trabalho como referência no

mercado pelos bons serviços prestados e

satisfação do cliente.

Se viajar é seu objetivo, lembra Érica,

o nosso é realizar seu sonho com a tranqüilidade

que você merece. Trabalhamos para

superar sua expectativa, oferecendo sempre

uma boa viagem!!

Apareça para um café

amigo na Business

Sua chance de

viajar bem


estratégico para os baladeiros que não

deixam escapar uma noitada, já que no

local sempre acontecem eventos. Vai uma

dica: antes de sair de casa, ponha na mala

muita alegria e energia para aproveitar os

dias numa das melhores praias do Brasil.

PACOTES DE 8 DIAS / 7 NOITES

A PARTIR DE R$ 980,00 POR PESSOA

CRUZEIROS

Glauce Bertato, da área administrativa da

Business Class em Araraquara

Érica Garutti, da área comercial da

empresa que se destaca por sua atuação

ROTEIROS MAIS VENDIDOS PELA AGÊNCIA

BUENOS AIRES

Buenos Aires é, de certo modo, uma

metáfora da Argentina. Concentra em suas

ruas e arredores mais da metade da população,

além de ser o centro político, econômico

e cultural de todo país. Também não

faltam atrativos para o turismo: monumentos,

igrejas, museus, galerias de arte e teatros;

praças, parques e jardins; modernos

centros comerciais e feiras de antigüidades;

hotéis simples e de primeira categoria,

restaurantes típicos e de cozinha internacional,

além do encanto sempre presente

- o tango.

PACOTES DE 4 DIAS / 3 NOITES

A PARTIR DE US$ 450 POR PESSOA

SANTIAGO

O Chile é um país estreito situado na

costa do Pacífico fazendo fronteiras com o

Peru, Bolívia e Argentina. Sua língua oficial

é o espanhol e a moeda o peso chileno.

É um povo muito agradável e hospitaleiro

com os estrangeiros tornando o passeio pelo

país bastante agradável.

Santiago está a 520 metros de altura,

próximo à Cordilheira dos Andes sendo a

principal cidade do Chile comercialmente

e culturalmente. No verão, quando a temperatura

média é de 22º, a cidade torna-se

mais tranqüila - os moradores aproveitam

para visitar as praias banhadas pelo Oceano

Pacífico, principalmente os balneários

de Viña del Mar e Valparaíso.

PACOTES DE 4 DIAS / 3 NOITES

A PARTIR DE US$ 600 POR PESSOA

PORTO DE GALINHAS

Um sonho viajar

no Msc Opera

LANÇAMENTO

TEMPORADA 2008/2009

Quem compra com antecedência fica

tranqüilo, pois garante os melhores preços,

roteiros e datas. Trabalhando desta

forma é que a Business apresenta tabelas

para a próxima temporada, disponibilizando

a beleza, o conforto e a segurança

dos navios: CVC, Costa Mágica, Costa

Mediterrânia, Splendour Of the Seas, Msc

Opera, Msc Musica, Msc Sinfonia, Msc

Armonia. Faça uma consulta para garantir

com antecipação os melhores roteiros para

2008 e 2009.

A Business Class oferece condições

super facilitadas na hora do pagamento,

com viagens em até 10 pagamentos sem

juros, parcelados no cheque, cartão ou boleto

bancário.

Uma outra importante referência em

suas atividades é apresentar o programa

completo da viagem com acompanhamento

de guia desde a saída do País. São diferenciais

que tornam a Business uma agência

de ponta.

ATENDIMENTO

Cercada pela Cordilheira dos Andes, a

capital chilena é uma das cidades mais modernas

da América do Sul. Entre seus atrativos

estão inúmeros parques, museus,

igrejas e uma intensa vida noturna.

Situado no Litoral Sul de Pernambuco,

Porto de Galinhas oferece points que garantem

a diversão dos visitantes neste

período de folga. As praias de Maracaípe e

do Cupê, por exemplo, são ideais para a

prática de esportes radicais, como o surfe e

o kitesurf. Nas piscinas naturais, formadas

pelos arrecifes de corais, o visitante

poderá ainda fazer mergulhos acompanhado

pelos peixinhos coloridos. A Vila de

Todos os Santos, em Maracaípe, é o local

RUA ITÁLIA, 1740 - CENTRO

FONE / FAX (16) 3332 9898

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AGENTE AUTORIZADO


SAÚDE

BENEFICÊNCIA INDICADA PARA SER MODELO

EM PROGRAMA DE GESTÃO NACIONAL

Pelo seu modelo de gestão,

por estar inserida entre os

melhores hospitais do País

e ter em sua existência uma

vocação filantrópica, a

Beneficência Portuguesa de

Araraquara já está incluída

no Programa Nacional Mais

Gestão, custeado pela

Gerdau e Petrobrás. Os

serviços do hospital são

vistos pelo SUS como

imprescindíveis, voltando a

utilizá-los a partir de 2008.

Para o presidente Fábio Donato

Gomes Santiago, a indicação da

Beneficência Portuguesa para integrar

o Mais Gestão, é o resultado positivo

do trabalho administrativo aplicado

no hospital nos últimos anos. A escolha

foi anunciada na segunda quinzena de

janeiro, pela Confederação das Santas

Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades

Filantrópicas (CMB) durante o

Fórum Nacional dos Programas Estaduais

e Setoriais de Qualidade, Produtividade

e Competitividade (QPC), em

Belo Horizonte.

A Beneficência Portuguesa por seu

programa de gestão, comentou Fábio

Santiago, já foi inserida na primeira fase

do programa que prevê a participação de

257 hospitais, divididos em grupos sediados

nas capitais dos estados do Ceará,

Pernambuco, Bahia, São Paulo, Minas

Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito

Federal. Um outro item que pesou na

indicação é de que a Beneficência é de

extrema importância para o SUS pela

sua referência em algumas áreas como -

oftalmologia, cardiologia, oncologia e

diagnósticos.

Omar Fantoni, diretor

de Planejamento

e RH da Gerdau,

parceiro no projeto

O presidente da CMB, Antônio Brito

(direita), durante o workshop em BH

A seleção dos hospitais participantes

deu-se a partir de critérios transparentes.

Todos são sem fins lucrativos e filiados à

Federação do respectivo estado ou à

CMB, e apresentam sinais de capacidade

de multiplicar o treinamento recebido

para outros hospitais similares da região,

além de oferecer garantias de continuidade

na execução do programa. O

custo da etapa inicial do Programa, com

duração de um ano, está orçado em R$

15 milhões. Os valores serão divididos

entre os atuais financiadores, Instituto

Gerdau e Petrobrás.

COMO SERÁ

Ousado, o programa prevê rápida redução

de desperdícios, o aumento na

produtividade e qualidade através da

melhoria dos processos, além da capacitação,

engajamento e motivação da

equipe profissional, resultando na melhora

significativa do atendimento.

Durante a capacitação, com duração

de 40 semanas, cada hospital em treinamento

receberá suporte para identificar

e selecionar um processo - como controle

de materiais, da recepção à alta do

paciente, lavanderia, esterilização, etc -

que precisa ser revisto. A partir daí, a

Com a

implantação

do programa,

a Beneficência

voltará a

disponibilizar

serviços para

o SUS, que

considera o

hospital

essencial no

atendimento a

cidade e

região

equipe de Consultores Técnicos, com o

objetivo de obter melhorias num curto

período de tempo, realizará uma assessoria

personalizada em cada um dos 253

hospitais participantes, capacitando-os

para disponibilidade de serviços referênciais

ao SUS.

Durante o Fórum Nacional em Belo

Horizonte, Antônio Brito, presidente da

Confederação das Misericórdias do Brasil,

disse que os hospitais estão buscando

melhorar a gestão com o apoio da

iniciativa privada e esperamos, completou

o dirigente, que o Governo faça a sua

parte continuando a recuperação da defasagem

dos valores da tabela do SUS.

Na Beneficência Portuguesa, a implantação

do programa vai se dar a partir

de fevereiro, sendo encerrado na primeira

quinzena de dezembro. Da região,

apenas a Santa Casa de Matão e o Hospital

Sinhá Junqueira (Ribeirão) foram escolhidos

entre um total de 46 no Estado

de São Paulo e 257 em todo o País. Posteriormente,

novos hospitais serão selecionados

para participarem da fase seguinte,

até que se atinja a meta de cerca

de 2.100 hospitais. Capacitada a partir

daí, a Beneficência será modelo para outros

hospitais no interior paulista.

Participante do Fórum realizado em Belo

Horizonte e de onde cada instituição

tirou lições para aplicar em seus projetos


Comemoração dos seus 37 anos com os

atletas na Pensão do São Geraldo em 67

MINHA PRIMEIRA

REPORTAGEM

Wagner Belline, então

repórter da Voz, entrevista

Aldo Comito na Fonte,

três meses depois de um

acidente que quase

tirou-lhe a vida

IVAN ROBERTO PERONI

Foi no dia 6 de janeiro de 1966, uma quinta-feira,

pouco antes das 8 da noite, subindo

as escadarias da sede social da Ferroviária,

na Duque de Caxias, que conheci Aldo Comito.

Ele fora eleito presidente da Ferroviária e

eu pela primeira vez saia em busca de notícias

para a antiga Rádio A Voz da Araraquarense.

Era o meu primeiro teste na rádio. Com

16 anos, estava deixando a vida de Torneiro

Mecânico, formado pela Industrial, para seguir

a carreira de jornalista. Ficava para trás o

primeiro emprego: torneiro dos Irmãos Manoel,

no bairro do Carmo. Rádio era um sonho.

Fui levado pelas mãos do técnico de

som, Henrique Nunes, com quem meu pai

Domingos, conversara no Hospital Sanatório.

Os dois trabalhavam lá. Henrique, depois das

18h e nos fins de semana era operador de

som na Voz. Denisar Alves, gerente da rádio,

me disse: “Conversa com o Adilson”. Quem

me deu a missão de falar com Aldo Comito,

presidente da Ferroviária, foi o Adilson Telarolli,

que quando cheguei na sala, conversava

com Rubens Santos. A Voz ficava na avenida

Feijó. Minha mãe Aparecida me aconselhara

a vestir um terno escuro, aquele mesmo que

havia comprado dois meses antes para a

formatura da Industrial no Cine 9 de Julho. O

Adilson comentou: “A Ferroviária caiu para a

Segunda Divisão no ano passado e hoje, 6 de

janeiro, faz a primeira reunião para ver como

será o ano de 66”. Passados 42 anos, nunca

mais esqueci de Aldo Comito, o Presidente

da Volta, o meu primeiro entrevistado.

Casado com Maria do

Carmo Corrêa Comito,

pai de três filhos,

faleceu em função

de uma série de

problemas clínicos,

Aldo Comito,

ex-presidente da

Ferroviária, clube que

ele também ajudou a

fundar em 1950 com

Pereira Lima.

Foi vereador em dois

mandatos, fundador do

Grupo da Terceira Idade

e secretário municipal

de Esportes. Foram

com ele os momentos

mais importantes da

história do futebol

da cidade em todos

os tempos.

SAUDADE

O ferroviário e gráfico

Aldo Comito ganhou

projeção nacional como

dirigente esportivo ao

presidir a Ferroviária em

1966 e com um super-time,

conquistar a vaga da volta

à elite do futebol paulista.

ALDO COMITO

O APITO FINAL

om a queda da Ferroviária em

1965 para a Segunda Divisão do

Campeonato Paulista de Futebol

e o afastamento do presidente Jader Lessa

Cezar, Aldo Comito assumiu a presidência

da Ferroviária. Na noite de 6 de janeiro de

1966 estava lançada a Campanha da Volta.

A nova diretoria promovia a primeira reunião

com o técnico contratado: Carlito Roberto,

que apresentou uma lista de 40 jogadores

sugerindo a contratação de pelo

menos 10. Sua passagem por Araraquara

durou menos de 20 dias. Aldo comentou na

época que - Carlito não era o técnico ideal.

Optou pela vinda de Octacílio Pires de Camargo,

o “Cilinho”, temperamento explosivo,

que trouxe para seu controle atletas

que assinaram com Aldo Comito, um contrato

de risco: “Se vocês ganharem o campeonato

vão ganhar um prêmio”. A Campanha

da Volta exigiu a abertura de conta

especial num dos bancos da cidade; torcedores

e empresas faziam depósitos para o

pagamento do prêmio. A estratégia de Comito

deu certo: os jogadores colocavam o

Comito homenageando Jacqueline em 1967

coração no bico da chuteira. “No jogo da

decisão, o XV de Piracicaba queria Olten

Aires de Abreu, no apito. Eu disse que só

entraria em campo (Pacaembú) nos dias 17

e 21 de dezembro de 1966, se o juiz fosse

Armando Marques. Foi o que aconteceu e

a Ferroviária voltou”.

Essa história sempre foi lembrada por

Aldo, que não apenas fez a Ferroviária voltar

à Primeira Divisão, como também a

tornou Campeã do Interior nos três anos

seguintes. Como bom marqueteiro, aproveitou

a boa fase da atriz Jacqueline Myrna

que na televisão falava um “arrarraquarra”

puxado e a trouxe para ser espécie

de madrinha da Ferroviária, que era só sucesso

no futebol brasileiro.

Com sua saída da Ferroviária, o clube

passou a viver extenso período de oscilações,

entre vitórias e derrotas, até chegar

onde chegou: Campeonato Paulista da

Série B. Hoje tenta voltar novamente à

elite, porém, sem ele, que conheceu todos

os caminhos do futebol.


DOCUMENTO

Identificação Oficial

do Centenário

Nipo e Associação Okinawa, entidades que

congregam os japoneses na cidade

Vapor japonês Kasato Maru atracado nas Docas em Santos em 1908

... E ASSIM COMEÇA A SAGA DOS IMIGRANTES JAPONESES QUE AJUDARAM A CONSTRUIR O PAÍS

BANZAI

BRASIL,

BANZAI

JAPÃO

Era 18 de junho de 1908.

Às vésperas do dia de São

João, os rojões explodiam

de forma barulhenta e os

balões navegavam no céu.

Contemplando comovidos o

espetáculo, os imigrantes

japoneses tiveram a ilusão

de que o povo brasileiro

lhes estava dando as boasvindas.

Eram os primeiros

800 japoneses que

desembarcavam no Porto

de Santos vindos no vapor

Kasato-Maru. Pelo menos,

88 deles tiveram como

destino a nossa cidade.

Iludidos ou não com o “paraíso brasileiro”,

os japoneses vieram para cá porque

não tinham meios de ficar lá. No Japão, a

desintegração das camadas rurais, já em

meados do século XIX, acelerou-se com a

“Restauração Meiji” (1868) e sua política

de industrialização e urbanização ultrarápidas

vividas às custas do setor agrário.

Para financiar essa modernização sem recorrer

a recursos estrangeiros, optou-se

por uma pesada taxação sobre a terra e a

produção agrícola - o que para muitos

pequenos proprietários, arrendatários e

camponeses significou a deterioração das

condições de vida. Foram essas pessoas,

colocadas à margem do processo de modernização

do Japão, que procuraram no

além-mar novas perspectivas para suas

vidas.

Assim, ainda em 1868, os primeiros

imigrantes japoneses desembarcaram em

Honolulu, no Havaí, para trabalhar nas

plantações de açúcar. No mesmo ano,

outros chegaram à ilha de Guam, uma

possessão alemã. Com a incorporação do

Havaí pelos Estados Unidos, criou-se o

fluxo migratório de japoneses para a América:

primeiro, para o oeste dos Estados

Unidos como trabalhadores da frente pioneira;

depois, nas indústrias madeireira e

pesqueira do Canadá e do Peru; e, posteriormente,

para o Brasil, como colonos nas

fazendas de café.

Para o governo japonês, a emigração

representava a possibilidade de aliviar as

tensões sociais provocadas pela crescente

marginalização de amplos setores da população,

agravadas ainda mais pela explosão

demográfica. Não foi à toa que os

primeiros contingentes de imigrantes tenham

sido recrutados entre os desempregados

e indigentes espalhados pelas cidades

japonesas, sendo sua saída estimulada

pelo governo. Para isso, fundaram-se as

Companhias de Emigração - empresas privadas

mas com incentivo do governo do

Japão, podendo representá-lo junto a países

contratantes de mão-de-obra. Eram

elas que negociavam os candidatos, providenciavam

os meios de transporte e se

responsabilizavam pelos contratos. Também

eram elas que, para expandir seus

negócios recrutando o maior número possível

de candidatos à emigração, difundiam

a imagem paradisíaca do país de

destino. Assim, os primeiros imigrantes

que aqui chegaram acreditavam que estavam

na “terra das árvores de frutos de

ouro”.

A QUESTÃO DA MÃO-DE-OBRA

Se no Japão sobrava mão-de-obra,

aqui, no Brasil, tentava-se resolver o problema

de sua carência para a lavoura

cafeeira, em expansão. Com o termino do

tráfico de escravos, em 1850, e o fim da escravidão,

em 1888, a solução foi a contratação

de imigrantes europeus. O que, no

entanto, fugia ao controle dos idealizadores

do projeto, era que grande parte dos

que entravam no país logo abandonavam

as fazendas, desiludidos com as péssimas

condições de trabalho.

“Agora vamos,

levando a família,

para a América do

Sul” - convoca

o cartaz, de uma

companhia

japonesa de

emigração.

Muitos foram

seduzidos

por essas

propagandas.


Japoneses aguardando seu destino na Hospedaria

dos Imigrantes, em 1908

Os vestidos das

japonesas foram

recosturados à

moda brasileira a

partir de

quimonos. Os

vestidos de

padrões sóbrios,

os lenços na

cabeça, quase

sempre brancos,

contrastavam

com as

vestimentas

vermelhas das

italianas

Se antes de 1900 a entrada dos imigrantes

(italianos), mantinha-se em níveis

elevados, nos primeiros anos deste século

eles saíram muito mais do que ingressavam

na cultura cafeeira. Levando-se em

conta, que o café, apesar das oscilações,

constituía o principal setor da economia

brasileira - com uma estrutura ferroviária

de escoamento devidamente assentada em

São Paulo - pode-se dizer que a procura de

mão-de-obra superava a oferta. É justamente

nesse período que os olhos dos cafeicultores

voltaram-se para o Oriente, e

em particular, o Japão. Em 1907, após

algumas tentativas de negociação entre representantes

oficiais do governo japonês e

o governo de São Paulo, assinou-se, por

pressão dos fazendeiros e em caráter experimental,

um contrato com a Companhia

Imperial de Emigração, do Japão. Pelo

acordo, a Companhia ficava autorizada a

transportar 3.000 japoneses, em parcelas

anuais de mil pessoas.

A chegada, em 18 de junho de 1908, de

cerca de 800 japoneses foi o primeiro resultado

desse contrato. Esse contingente

inicial de trabalhadores, após rápida passagem

pela Hospedaria dos Imigrantes,

em São Paulo, foi distribuído no interior

do Estado: Fazenda Floresta, na região de

Itu (173 pessoas vindas da ilha de Okinawa);

Fazenda Canaã, a 40 km de Ribeirão

Preto (152 pessoas, também de

Okinawa); Fazenda Dumont, na estação

Dumont da Mogiana (210 pessoas de Fukushima,

Kumamoto e Hiroshima); Fazenda

Guatapará, entre Ribeirão Preto e

Araraquara (88 pessoas de Kagoshima,

Kochi e Niigata); Fazenda São Martinho,

na estação Martinho Prado da ferrovia

Paulista (101 pessoas de Kagoshima); e

Fazenda Sobrado, próxima a São Manoel

(48 pessoas de Yamaguchi e Aichi).

A experiência, porém, revelou-se desastrosa.

Com exceção da Fazenda Sobrado,

em todas as outras ocorreram conflitos

entre esses colonos e a administração.

Também houve conflitos entre os

imigrantes e os funcionários da Companhia

Imperial de Emigração, acusada de

ser responsável por tal situação. Indignados

com as péssimas condições de trabalho,

moradia e remuneração, os japoneses

promoveram sucessivas greves, fugas

noturnas e rescisões de contrato em cada

uma das fazendas.

Também houve divergências entre os

próprios japoneses. Os cafeicultores haviam

estabelecido uma exigência contratual

de permitir a entrada somente a famílias

constituídas de, pelo menos, três

membros de 15 a 50 anos de idade, acreditando

com isso facilitar a adaptação dos

imigrantes às fazendas e dificultar-lhes as

fugas e as rescisões de contrato. Essa exigência,

no entanto, foi burlada por um engenhoso

expediente: a formação de “famílias

artificiais”, na ocasião do embarque.

Na maioria das vezes, essas “famílias” se

desagregavam tão logo cumprido o prazo

do contrato e até mesmo antes do seu término.

Devido às dificuldades de relacionamento,

os membros “artificiais” rebelavam-se

contra a tutela do “chefe de família”,

abandonando as fazendas para procurar

outras formas de atividade econômica.

O balanço final da primeira experiência

com os imigrantes japoneses é,

desse modo, revelador: dos 772 japoneses

distribuídos pelas fazendas, 430 tinham se

retirado após 6 meses e, 13 meses depois,

apenas 191 permaneciam no mesmo local.

Devido a esse malogro, o governo do Estado

de São Paulo tentou cancelar o contrato

de 1907, o que não foi feito: as Companhias

de Emigração comprometeram-se a

fazer uma melhor seleção dos trabalhadores.

SER PROPRIETÁRIO

DAS TERRAS

Na verdade, os japoneses queriam trabalhar

alguns anos acumulando capital

suficiente para melhorar a situação de suas

famílias quando retornassem ao Japão.

Eram solteiros e tinham uma orientação

sócio-cultural voltada para o país de origem.

Porém não podiam guardar dinheiro,

apenas como colonos. Desse modo, muitos

dos antigos colonos tornaram-se contratistas,

isto é, formadores de cafezais,

uma espécie de empreitada para a formação

de cafeeiros, num período de 4 a 6

anos. Era um trabalho de derrubar, queimar

e limpar as matas, semear e cuidar dos

cafezais. Cada família empreitava de

4.000 a 8.000 pés, conforme o número dos

braços disponíveis. Com o fito de ajudar a

sua receita, o formador podia fazer as

culturas intercaladas de arroz e feijão entre

os cafeeiros, revertendo o produto total em

seu favor. Quando o café começava a produzir,

o que ocorria a partir do quarto ano, a

colheita inicial também revertia em benefício

do formador; embora esta fosse

reduzida. Findos os 4 anos, os cafezais

eram entregues aos fazendeiros quando os

contratistas recebiam um tanto pela formação

de cada pé.

Foi na região de Araraquara que ocorreu

o primeiro trabalho de contratista para

a formação de cafezais envolvendo esses

imigrantes. Em 1912, o administrador da

Fazenda Guatapará comprou uma grande

extensão de terra e encarregou 40 famílias

japonesas a formar e cuidar do cafezal.

Posteriormente, em 1915, essas famílias

adquiriram terra em conjunto, tornando-se

o primeiro núcleo de proprietários japoneses

plantadores de café.

Quando isso se deu, a idéia de retorno

ao Japão começou a perder sua força. A

obsessão em adquirir terras levou os japoneses

a multiplicarem sua jornada de

trabalho nas culturas independentes. Era

muito comum entre os colonos brasileiros

a acusação de que os japoneses eram pecadores,

pois não respeitavam as folgas,

nem os dias santos. A enxada tornava-se

assim o instrumento mais importante para

o trabalhador japonês que contribuiu fortemente

no processo de desenvolvimento

do Brasil.

Sendo donos de suas terras, os

japoneses abandonaram a idéia de

retornar ao Japão a partir de 1915


Apesar dos imigrantes vindos de Okinawa articularem no final dos anos 40 a fundação de

uma associação, o comerciante Mário Arita, proprietário do Hotel Lisbôa, conseguiu

convencê-los de que o melhor seria uma instituição que congregasse descendentes de

todas as regiões do Japão. Assim, nasceu a Associação Cultural Nipo Brasileira.

HISTÓRIA

MARCAS DE UM NOVO TEMPO

Durante o ano de 2008, a Revista

Commércio & Indústria divulgará os

fatos que marcaram a saga dos

imigrantes japoneses em nossa cidade.

Já em 1947, os membros da colônia japonesa se reuniam no Hotel Lisbôa, vendo-se

ao fundo Mário Arita, um dos fundadores e primeiro presidente da Nipo Brasileira

Shitoku Touma, atual presidente da

Associação Okinawa de Araraquara

assados exatamente 59 anos, a

colônia japonesa em Araraquara

mantém através das associações -

Nipo e Okinawa - seus costumes

e tradições. Apesar dos okinawanos nos

anos 40 pleitearem a fundação de uma

entidade própria, é

verdade que, nas

reuniões com Mário

Arita, no Hotel Lisbôa,

optaram pela

criação da Associação

Cultural Nipo

Brasileira, congregando

imigrantes de

todas as regiões do

Japão. Era um passo

importante para o

fortalecimento da

colônia, dizia Arita,

já na condição de

primeiro presidente

da Nipo, em 14 de

março de 1954, aos

companheiros de diretoria:

Shinkan Kuniyoshi

(vice-presidente),

Soitsi Yamashiro

(2° Vice-Presidente),

Monta Sinohara (1° Tesoureiro),

Eizo Kawakami (2° Tesoureiro) e Ikue

Yuta (Secretário).

Mauro Shinzato, atual presidente da Nipo

Araraquara em nossa cidade

As historiadoras Regina Martins e Teresa

Telarolli, que escreveram em 2004

“Nipo Araraquara 50 Anos de Conquistas”,

contam que uma vez criado o

Nipponjin-kai, iniciaram-se os esforços

para a aquisição da sede própria, que tivesse

condições de

abrigar as instalações

de um clube e

suas atividades. A

associação, muitas

vezes, via-se cerceada

na promoção

de cursos, eventos

culturais, sociais e

recreativos, por não

ter local apropriado

para sua realização.

Foi até mesmo por

esse motivo que uma

pequena escola japonesa

funcionou durante

um tempo no

Hotel Lisbôa e depois

em propriedades

da família Kina,

assim como na propriedade

dos Yamada;

outros eventos de

caráter recreativo eram freqüentemente

realizados em propriedades rurais das

famílias Yamada, Sinohara, Tinen e outras.

Diante disso, relata Teresa Telarolli,

apesar de todas as dificuldades econômicas

que um projeto desta proporção representa,

os laços de solidariedade e o sentido

de unidade e coesão foram essenciais para

que, em 1957, adquirissem o terreno da

Sede Social (Av. José Bonifácio, 1155, e

dois anos depois, as instalações estivessem

prontas para serem inauguradas em

outubro de 1959. A partir daí, os okinawanos

passaram a também desenvolver suas

atividades artísticas e culturais, mantendo

com isso sua tradição na sede da Nipo.

Em março de 1976, o então presidente

Martinho Thuha, procurava revitalizar a

Nipo Brasileira reivindicando do município

a doação de uma área para construção

da sede de campo, inaugurada em

outubro do ano seguinte, já com 186 famílias

associadas.

Com a centralização das suas atividades

na sede de campo, a Nipo cedeu sua

sede social para que os okinawanos mantivessem

suas atividades culturais e isso

aconteceu durante alguns anos. No entanto,

fundada oficialmente a Associação

Okinawa de Araraquara, a entidade passou

a ocupar um prédio da Família Thuha e

tempos depois iniciou a construção de sua

sede no Santa Angelina, tornando realidade

o sonho de sua gente no final dos anos

40, hoje pronta para ser inaugurada.


O QUE VAI ACONTECER EM 2008

Ainda em fevereiro, dois importantes

eventos terão suas datas definidas para

inauguração. Um deles, é a entrega da Praça

Oriental, que vem sendo preparada pelo

município, em frente ao prédio do INSS,

na Fonte Luminosa. O outro, é a inauguração

da sede social da Associação Okinawa

de Araraquara, no Santa Angelina.

Segundo Cuniyochi, outros acontecimentos

poderão ser inseridos durante o ano. O

programa social, cultural e esportivo está

assim organizado:

30/03 - 8° Torneio

“Tunematu Kaneshiro” de Gateball

17/05 - Sukiyaki

06 e 07/06 - 13° Tanabata Matsuri,

o “Encontro das Estrelas”

12/07 - Sukiyaki

17/08 - Torneio Morada do Sol

(Futebol, Volei e Gateball)

06/09 - Sukiyaki

11/10 - Sukiyaki

08/11 - Tarde Beneficente

24/11 - Missa

Nelson Cuniyochi, coordenador dos

eventos comemorativos ao Centenário

da Imigração Japonesa em Araraquara

CENTENÁRIO

O JAPÃO, MAIS

PERTO DE NÓS

No ano do Centenário da

Imigração Japonesa, a Nipo

e a Associação Okinawa

estão unidas para a

formatação do programa de

comemoração com total

apoio do prefeito Edinho,

com cada entidade

cumprindo seus festejos

tradicionais.

Em 2008, quando o apito da réplica do

vapor Kasato-Maru ecoar na Passarela do

Samba, a colônia japonesa de Araraquara

estará abrindo oficialmente as comemorações

do centenário da imigração no Brasil.

A explicação é dada por Nelson Chinço

Cuniyochi, escolhido para coordenar a

programação de eventos por parte da colônia

e que só terminarão no final do ano.

O “Nelson da Nipo”, como é conhecido

na comunidade, é neto de Shinkan

Kuniyoshi, okinawano que chegou ao

Brasil em 1919. Sete anos depois mudouse

para Araraquara, tendo por atividade

econômica principal, o cultivo de hortaliças.

Foi presidente da Nipo Brasileira em

1958 e recebeu pelos relevantes serviços a

nossa cidade, o título de “Cidadão Araraquarense”,

na década de 60, em projeto do

vereador Oswaldo Prando.

HOMENAGEM

A imigração japonesa foi escolhida

como tema da Escola de Samba Unidos da

Morada do Sol, uma das mais antigas da

cidade, vencedora de 6 carnavais, além de

outros 3 títulos como vice campeã. Fundada

em 29/10/79, a escola tem sido atração

para apresentações também em cidades

da região, explica seu primeiro e

único presidente, Antônio Carlos Fonseca.

Segundo ele, por questões políticas, a

“Morada” permaneceu fora das passarelas

em cinco carnavais. Em 2008, homenageando

a colônia japonesa, “Carioca” coloca

na passarela cerca de 250 componentes.

Entre eles, 50 na bateria dirigida pelo

mestre Jacaré, e 25 na ala das baianas.

O enredo “Do Sol Nascente à Morada

do Sol” foi criado por Paulinho Carioca e

desenvolvido pelos carnavalescos Zé do

Sacco e Luiz Spotto.

Carioca com a esposa Guiomar,

comemorando uma das conquistas da

escola no carnaval da cidade

KASATO-MARU

Os carnavalescos Zé

do Sacco e Luiz Spotto

criaram a réplica do navio

que trouxe a primeira leva

de imigrantes japoneses

em 18 de junho de

1908, data inclusive que

marcará o ponto alto das

comemorações do centenário

em todo o País. Desembarcaram

783 japoneses.

DO SOL NASCENTE À MORADA DO SOL

Bis

O SAMBA JAPONÊS

Letra e música: Yvann

Intérprete: Paulinho do Cavaco

Balança o Balança

Se segura a bateria vem aí

A Morada do Sol chegou pra sacudir

Desperta a magia

Deste povo Oriental

Cem anos de imigração

É festa é Brasil Japão

Com alegria em meu carnaval

A sua influência

Trouxe a nós sabedoria milenar

Nos deu com agricultura mais riqueza

Na área nobre em exportar

No esporte, culinária deu um toque

Gostoso em nosso paladar

Ó meu Japão tú és parceiro

É grande nação

É bom poder falar

Tu és nosso irmão

Refrão

ARIGATÔ

Ora não tem de que

Este enredo a Morada

Oferece a você

No Porto

Ao chegarem a tempo no Porto de Santos

Com esperança e auto astral

Nossa cidade é a primeira

A ter um núcleo colonial

É lindo ter esta fusão

Com nossa pátria mãe gentil

Pra sempre vou te amar

Ó meu Brasil

“BANZAI” Japão “BANZAI” Brasil


Do meu

caderno

de

NOTAS

ALVES CORRÊA

Deus é Fiel

DUAS INDÚSTRIAS

EM ARARAQUARA

A Prefeitura de Araraquara cedeu

áreas para expansão dos negócios das

empresas Vetro Indústria e Comércio

Ltda. (atendimento ao mercado sucroalcooleiro

na prestação de serviços, manutenção

de reservatórios e tanques de

transporte, manutenção e instalação de

tubulações e revestimentos anticorrosivos)

e W. Murari (produção de peças de

motocicletas, retrovisores e capacetes).

A assinatura das áreas foi feita no dia 21

de janeiro, com a presença do prefeito

Edinho, do secretário do Desenvolvimento

Econômico, Sérgio Sgobbi, vereadores

e empresários.

GERAÇÃO DE

EMPREGOS

Segundo dados do Caged, do Ministério

do Trabalho e Emprego, Araraquara

bateu recorde na geração de empregos

formais em 2007, levando-se em

conta todas as áreas pesquisadas. Só que

o Ciesp, em sua pesquisa “Nível de Emprego

Regional”, diz que a região de Araraquara,

composta por 35 cidades, apresentou

resultado negativo de 4,2%, perdendo

empregos na área industrial.

O AMOR É LINDO

TEM QUE SER AQUI

Em reunião realizada no final de janeiro),

na Secretaria Estadual de Desenvolvimento,

o deputado estadual Roberto

Massafera e representantes do Instituto

de Química (IQ) da Unesp de Araraquara,

discutiram a instalação da primeira

fábrica de semicondutores da América

Latina no Estado de São Paulo, a Symetrix

Corporation, que fabrica cartões ferromagnéticos,

para serem usados em

bancos e empresas de transportes. Os investidores

da empresa norte-americana

disseram que têm interesse em instalar

três unidades no Brasil, sendo que uma já

estaria certa no Rio de Janeiro devido à

garantia da compra de parte da produção

de cartões pelo estado. Para implantação

em São Paulo, também querem a mesma

garantia. Nova reunião ficou para fevereiro,

sendo que, segundo Massafera, o

prefeito Edinho tem interesse em que

Araraquara seja cidade sede da empresa,

havendo o comprometimento da doação

de um terreno para instalação da fábrica.

Everton Marchese optou em tornar público seu amor por Andréa com uma

declaração estampada em outdoors espalhados na cidade. Uma das placas foi colocada

em ponto estratégico da Via Expressa e deixa bem claro que “...eu sei o que é ter

um amor de verdade”.

Separe o lixo de sua casa corretamente;

Não jogue folhetos em vias públicas;

Não jogue latas em rios e córregos;

Recicle o lixo de sua casa.

A Recicla Brasil faz coleta de

papel, latas de alumínio e aço,

plástico em geral, etc...

e coloca à disposição

de empresas, indústrias, usinas,

escolas e comércio em geral,

o trabalho Terceirizado de

Administração dos Rejeitos

Recicláveis com prensas,

caçambas e

funcionários qualificados.

GRUPO DA MELHOR IDADE

Reserva de convites

Domingo na Chácara

dia 17

fevereiro

Almoço

Dançante

(costela de chão, piscina, bingo e concurso de dança)

Local: Chácara Tropical (Nelson da Nipo)

Dia: 12/02 (terça-feira) das

20h30 às 21h30 no Melusa Clube


T

ARTES PLÁSTICAS

MARCELINO,

TINTA E VIDA!

Araraquara nas telas, tem

sido a jornada de José

Maria Marcelino, o artista

plástico que diz amar sua

terra natal.

Esplanada das

Rosas na Rua

São Bento

com o antigo

prédio

do Clube

Araraquarense

e o Teatro

Municipal

Tela do acervo

de José

Roberto

Cardozo

Rua 9 de Julho, 1978, quando se

promoviam os desfiles do

aniversário da cidade

Impressionante! A exclamação é de

milhares de araraquarenses quando viram

na década de 80, as listas telefônicas mostrando

pontos históricos da cidade em suas

capas. Os trabalhos do artista plástico José

Maria Marcelino passaram a ser conhecidos

em todo o País e a cidade tornou-se

ainda mais propagada pelas talentosas

mãos de um araraquarense que diz “amo

mostrar minha terra natal”.

Com atuação em salões de artes das

principais cidades brasileiras, Marcelino,

coleciona prêmios que justificam seu notável

profissionalismo. Um dos trabalhos

mais importantes está na Igreja Matriz de

São Bento, onde além do santo padroeiro,

também pintou a imagem de Jesus Cristo,

próxima à cúpula, o que é sempre muito

elogiado.

Para Marcelino,

o maior prêmio

que um artista

pode receber

em sua carreira

profissional é o

reconhecimento

dos seus

conterrâneos.

Em 2000, foi

agraciado com

o diploma de

Honra ao Mérito

na Câmara

Municipal,

homenagem

que ele não

esquece

Wagner

AQUI SEU PEDIDO É UMA ORDEM

ES

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Araraquara - SP

Uma festa animadíssima

marcou o reveillon na

acolhedora residência de

Eliana e Érico Scalon, com

muitos amigos e familiares.

A noite teve várias

surpresas comandadas pelo

grupo musical “Samba é

Nóis” que adentrou a

madrugada e retornou no dia

seguinte para embalar o

almoço do dia primeiro de

janeiro. Grata surpresa, o

desempenho artístico do

anfitrião Érico e de

Marinho Zambron.

O araraquarense Guilherme Bonini,

formado em Publicidade e Propaganda

pela Uniara, foi premiado em dezembro/2007

no Festival Permanente do Minuto,

com o filme “Acaso”, produzido

em outubro/07, ganhando um prêmio no

Reveillon em grande estilo

O casal Eliana e Érico Scalon

Festival Permanente do Minuto

valor de mil reais. O vídeo

foi filmado nas ruas

de Araraquara e retrata a

perda da vida por meio

de um acaso, num acidente

entre um carro e

uma motocicleta. Na categoria

que ele concorreu,

participaram 27 trabalhos

de todo Brasil. O

festival acontece desde

1991 e a seleção e premiação

dos vídeos no

Festival são feitas por

diretores, cineastas e críticos de cinema.

Bonini é graduado e pós-graduado

em Cinema pela Escola Internacional de

Cinema de Curitiba e Senac-SP, respectivamente,

e mestrando em Poesia da

Imagem pela Unicamp. Parabéns.

A SOMA INVADE UMA VEZ MAIS O NÁUTICO PARA ALEGRAR O PESSOAL

Neste dia 10 de fevereiro acontecerá

mais um spa da ressaca, atividades da

SOMA no Clube Náutico, divertindo e

LEIA MAIS NO SITE WWW.ANGELICABOMBARDA.COM.BR

exercitando seus associados como tem

acontecido nas vezes em que a SOMA tem

feito esta parceria com o clube.

Além das atividades

de natação e hidroginástica,

será lançado um dos

seus produtos mais divertidos

e criativos que é a

hidrofest - buffet infantil

com recreações aquáticas,

que a SOMA oferecerá

aos sábados, a partir de fevereiro.

Como se observa neste

segmento, a nossa cidade

vem se destacando pelo

trabalho realizado por

grandes empresas que investem

em novidades.


Angélica representou o colunismo

social da cidade participando dos

eventos oferecidos durante o

congresso, que foi um glamour. Essa

palavra define o que foi o jantar de gala

da Febracos, realizado em Balneário

Camboriú. Muita gente elegante, o

lugar chiquérrimo, decoração

primorosa e um cardápio sob medida.

Dá-lhe Baixinho

O gerente de marketing da Cia. de Bebidas

Ipiranga, Marcos Almeida, com as

gêmeas e o baixinho da Kaiser, atrações da

Convenção Anual de Vendas da companhia

em janeiro (Ribeirão).

A gostosa Camboriú

Balneário Camboriú recebeu

colunistas sociais de todo o Brasil e

figuras ilustres para o 16º Congresso

da Febracos - Federação Brasileira de

Colunistas Sociais, durante cinco dias.

Nenhuma cidade consegue reunir tão

bem a importância e infra-estrutura de

uma metrópole, com as belezas

naturais e a qualidade de vida, de

maneira tão única como Balneário

Camboriú. Basta um passeio pelas

ruas ou pela orla para se encantar com

tanto charme e bom gosto. São

passeios que jamais poderão ser

esquecidos.

De olho na pesquisa

O Centro Universitário de Araraquara

- Uniara e o Núcleo de Estudos em Esportes

e Ortopedia - NEEO firmaram parceria

para a realização da pesquisa intitulada

“Utilização da membrana de colágeno tipos

I/III no tratamento das lesões osteocondrais

do joelho: estudo experimental

em coelhos submetidos à microfratura do

côndilo femural medial dos joelhos”. O estudo

conta com o apoio da empresa PRO-

CELL Biomateriais e Produtos Biotecnológicos,

que cedeu e desenvolveu os materiais.

Sempre presentes

Suzana Barbieri e Paulinho Rodrigues,

participando dos acontecimentos sociais

na cidade, sempre com muita alegria

O prof. Wilton Rogério Lustri, docente da

Uniara, integrante da equipe juntamente

com os professores Carlos Roberto

Graziano e André Capaldo Amaral. Os

três terão como função fazer a análise

histológica e molecular da cartilagem.

DIVERTINDO-SE NO RIBEIRÃO SHOPPING COM TODA SUA FAMÍLIA

O Ribeirão Shopping recebe em sua

Praça Central um brinquedo radical que

reúne diversão e adrenalina. É o Sky Jumping

ou Sky Trampolim. Com o equipamento

é possível realizar saltos e acrobacias

de até 8 metros de altura com total

segurança. Preso por elásticos e um cinto e

tendo como base o trampolim, o aventureiro

pode realizar divertidas cambalhotas

e outras manobras. O brinquedo é permitido

para crianças a partir de dois anos e

adultos com até 90 quilos, que podem realizar

deliciosas manobras.

AMBIOERGO

CENTRO DE ANÁLISE

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A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de fevereiro

DATA

NOME

EMPRESA

DATA

NOME

EMPRESA

01/02

01/02

01/02

01/02

01/02

02/02

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02/02

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03/02

03/02

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04/02

04/02

04/02

05/02

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05/02

05/02

06/02

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07/02

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10/02

10/02

10/02

10/02

10/02

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12/02

13/02

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14/02

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14/02

14/02

14/02

14/02

14/02

15/02

15/02

Mara Regina Gomes de A. Laroca

Adriana Cristina Veloza Bertolucci

Edson Vicente da Costa

Wilson Rodrigues dos Santos

Marcelo de Paula Alves

Marcos Miguel Pierri

Adão de Paula Trindade

Maurício Cândido Lopes

José Arlindo Zanin

Leandro Antônio D'torado

Juliano Karam Mascaro

Walter Silva Fraga

João Aparecido Vicente

Osmar Manfre

Walter Logatti Filho

Roberta Garcia

Silvina Maria Neves de Mello

Sênia Mori

Firmino Fernandes de Freitas

Cleonice Ap. Barbieri Rodella

Guilherme Rosa Filho

Francisco Olávo de Souza Lima

Antônio Parelli Filho

Margarete Marques S. Barbieri

João Henrique Ferreira Barbosa

Neuza da Silva Perez

Francisco Augusto Merlos

Valter Merlos

Antonia de Rizzo da Matta

Reginaldo Filpi

Ademir Ramos da Silva

Maria Aparecida Veiga

Marli Matulionis

José Eduardo Carvalho

Ali Omar Rajad

Emerson Fabiano Leite

Fabrício Papini Fornazari

Pamela de Souza Brito

Ericsson Felipe B. da Silva

Maria Ap. Leonardi Assumpção

Carlos Alberto Pizzicara

Leonardo Pavoni Filho

Ana Maria Romano Bortolozzo

Vanice Varella Rossi

Juliana Cristina

Álvaro José Magdalena

Milton Velloso

Alexandre Nigro

Osvaldo Gomes da Silva

Fábio Donato Gomes Santiago

Evandro Lucas Yashuda

Antônio Messias de Lima

Vicente Urias da Cunha

Daniela Cristina Rossetti

Aparecida Silberschmidt Freitas

Vanderlei de Paula

Panificadora Jóia

Depósito de Pedras São José

Joalheria Jóias Nova

Valmag

All Equip

Seek Informática

Walmar Funilária e Pintura

Pallas

Agro Pecuaria São Bernardo

Leanfer Ferramentas Elétricas e Eletrod.

Buffet Karan

Rádio Brasil Fm

SR Ferragens

Konsult

Logatti

Dipiara

Agroshop

Sênia Modas

Ótica Thiago

Rodella

Casas Pernambucanas

Farmácia Drogalar

Auto Elétro Carlão

Papelaria Alameda

Âncora Consultores

Perez Mármores e Granitos

Treliara

Provac Drim

Ótica Araraquara

Fábrica de Barbante Bandeirantes

Alumínio Fort Lar

New Look - Clínica de Beleza

Condomínio Edifício Fonte Premium

Tribuna Impressa

Mil e Uma Opções

Mercafrios

Papini Multimedia Arts

Remape

Microlins Centro de Formação Profissional

Panificadora Jóia

Rodocap

Copav Indústria de Móveis

Panificadora Bortolozzo

Nice's Novidades

Cefisa

Imobiliária Habite-Se

Gráfica Sol

Nigrofer

Depósito Astro Armarinhos

Beneficência Portuguesa de Araraquara

Farmácia Bandeirantes

Extintores Avanço

Auto Posto Paraiso

Comércio de Carnes SR

Jornal Folha da Cidade

Tita Eletrocomerciais

15/02

15/02

15/02

16/02

16/02

17/02

17/02

17/02

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18/02

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24/02

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26/02

26/02

27/02

27/02

27/02

27/02

28/02

28/02

28/02

28/02

29/02

29/02

Márcio Antônio Brambilla

Soraia Toledo El Sabbagh Garcia

Dirceu José Rigolin

Moysés Astorino

Débora Cristina Lollato

Maurício Botelho Alves

Leda Maria Zenatti

Grasiela Caetano

Leatriz do Carmo Mazzeu

Jacira da Silva Bernardes

José Roberto Placco Rodriguez

Dinael André Franchi

Fernando Affonso Giansante

Cristina Dahab Monteacultti

Ilda Scotton Sylvestre

Maria José S. C. Rodrigues

Salma Maria Colombo Bermudez

Orivaldo Paulino Basegio

Rui Atanázio Fernandes Lopes

Valquiria Rodrigues O. Velloso

Nivaldo Chade

Renata Barreto Lordello

Marcos César de Matos

Miguel Pierri

Marlene da Costa Tucci

Manoel de Carvalho Sofner

Tânia Aparecida dos Santos

Haroldo Franzin

José Anésio Pavão

Liliana Aufiero

Mauro Siguemori Shinzato

Osvaldo Leme da Silva

José Roberto Sedenho

Sebastião Aparecido Mortari

Ademir de Souza Filho

Amanda M. B. Moura

Sérgio Roni Júnior

Laércio Piva

Carlos Alberto Tampellini

Marília Araújo Velloso

Sérgio Amauri da Rocha

Leila Regina Garitta

João Carlos Cicogna

Fernandez Guzzi Netto

Sérgio Luis Bonini

Daniel Guilberto T. Júnior

Theofhilo Perche

Adélcio Carlos Magrini

Silvio da Silva Júnior

Otávio Polinário

Suelen Martiniano Bachi

Maria Helena S. M. C. Rodrigues

Ivan Roberto Fucci

Marisa Cristina Faria Hage

Marta Regina Balisteri Ortelan

Adão Afonso da Silva

BR Assessoria Contábil

J.G.G.

Drogaria Nossa Senhora das Graças

Telemax Telefonia

Auto Center

Serralheria Botelho

Açougue do Edinho

Valmag

Ótica Global

Tecnoágua

Morada do Sol Corretora de Seguros

Franchi Piso Industriais

Agropecuária Affonso Giansante

Montseg Seguros

Scott´S Moda Jovem

Souza Rodrigues e Lisboa Advogados

Varejão São José

Porto Alegre

Auto Posto Caravan e Vaz Filho

Açougue Rodeio

Caldeirão Massas e Frios

Icthus

Mercadinho Pathmatos

Seek Informática

Foto Tucci

Maq Sofner

C & A Computadores

New Standard Software

Master Coffee

Lupo

Plasitiban

Leme Comercial

Transterra de Araraquara

Supermercado Mortari

Moda Íntima

Locare Eventos

Francine Relógios e Presentes

Gráfica Álvorada

Gemarge

Brasil Comp. Comp. e Assistência Tec.

RS Equipamentos

Remo Garitta - Jóias e Relógios

Auto Escola Despachante Nacional

Escritório Gaspar

Central Cópias

Débora

Uniodonto de Araraquara

Aquarela Tintas

Potier Roupas para Noivas

Casa Lotérica Integração

Acoval

Buffet Afrodite

Panificadora Pão da Terra

Hage Esportes

Trans Ortelan

Fone System Telecomunicações

Estamos colaborando

na construção de uma

grande cidade

22 SETEMBRO/2006 COMMÉRCIO & INDÚSTRIA


INFORME

Gislaine Aguiar

DE OLHO NOS PARTIDOS

A partir desta edição, Viver

News abre espaço para que

os partidos políticos da

cidade possam falar da

postura a ser adotada nas

eleições municipais de

2008. O primeiro partido a

ser questionado é o Partido

Progressista (PP), através de

seu presidente Feiz Mattar.

Pergunta: Quais os benefícios proporcionados

pela legislação sobre a fidelidade

partidária?

Feiz: Valorizar e respeitar a vontade do

eleitor que votou no candidato considerando

o Programa do Partido. O mandato é do

partido. O próprio programa do partido é

que propiciou a eleição do candidato, portanto,

seu mandato está agregado ao partido,

trazendo resultados benéficos. O importante

é que se estabeleça a fidelidade

partidária.

Pergunta: Em Araraquara, o quadro

político é um pouco confuso em relação às

possíveis alianças dos partidos para composição

dos seus candidatos. Qual sua

análise?

Feiz: Essa é uma situação normal na

fase de campanha e saudável para

que se possa articular e preparar as

alianças partidárias. Uma atitude

precipitada pode ser prejudicial à

própria candidatura. É o caminho

para que se possa no tempo certo,

formalizar alianças e oficializar as

candidaturas.

Fotos: Mac Miller

Para Feiz

Mattar,

Waldemar De

Santi será o

candidato do

partido nas

eleições

municipais

Pergunta: O PP atualmente é

representado na Câmara por três

vereadores. Isso tem favorecido o

partido? Há um concenso partidário

ou atuam de forma independente?

Resposta: Hoje somos representados

por José Carlos Porsani,

Juliana Damus e o Pastor Raimundo,

que nesse momento, estão unidos em

torno das ações e programas do partido,

que são satisfatórios e produtivos em favor

da coletividade. E isso é muito bom.

Pergunta: O PP já definiu o nome do

seu possível candidato a prefeito?

Resposta: O nosso candidato sempre

foi e será o seu líder Waldemar De Santi.

Pela sua competência, seriedade, honestidade

e seu grande amor por Araraquara.

Por conhecer a cidade e seus conterrâneos

“decor e salteado, nas suas necessidades e

nos seus anseios”, é o que o credencia a

pleitear seu quarto mandato como prefeito.

Pergunta: Quais os partidos podem

ser vistos como possíveis aliados?

Resposta: Não está oficializado, mas

De Santi e Coca Ferraz na convenção do PP, garantem

uma aliança nas eleições de outubro de 2008

temos o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),

como nosso aliado, inclusive com a

possível candidatura do Coca Ferraz a

vice-prefeito, que é seu grande desejo.

Com Waldemar De Santi, formarão uma

dupla de grande expressão, unindo experiência

e juventude, determinando assim, o

equilíbrio que é de grande valia para uma

administração pública. Estamos conversando

freqüentemente com outros presidentes

e membros de outros partidos, para

que possamos contar com o maior número

de aliados.

Pergunta: Qual a importância dos cargos

criados, através de secretarias, com o

objetivo de facilitar a administração? Esse

expediente será mantido? O partido tem

consciência dessa necessidade?

Resposta: As secretarias são de importância

relevante para uma administração.

Elas começaram a ser criadas no governo

Massafera e ampliadas no governo

De Santi, na medida do necessário. Todas

as vezes que for necessário criar algum

cargo que venha propiciar eficiência na

administração, certamente o nosso prefeito

criará, mas com muito cuidado, para não

promover o inchaço da máquina administrativa.

Pergunta: O que é mais imprescindível

na futura administração, no seu conceito,

por ter sido atuante na Secretaria do

Desenvolvimento Econômico?

Resposta: O imprescindível é ter nas

mãos um plano de governo. O nosso candidato,

uma vez eleito, estará fazendo o

que sempre fez, ou seja, verificar a situação

que se encontra o município.

E a partir daí, se houver necessidade,

colocar as finanças em ordem e paralelamente,

colocar em prática seu plano de

governo dentro do programa do

partido, que consta o cuidado à

saúde, educação, transporte coletivo,

emprego e renda. Vai estar

atento aos programas sociais e às

necessidades da população mais

carente, fazer o que fez em suas

administrações anteriores, trazendo

para o município, indústrias,

movimentando o comércio e serviços,

o que propiciou de 1997 a

2000 a criação de 15 mil empregos

e colocou nossa cidade entre as

mais desenvolvidas no I.D.H - Índice

de Desenvolvimento Humano.

E criar obras como: a Estação

de Tratamento de Esgotos.

Escola Branca de Neve

do maternal a pré-escola

33 anos


ARTIGO

Gostaria muito

que o Ciesp fizesse

chegar ao cientista

político da Universidade de Brasília

(UnB), David Fleischer a opinião modesta

deste pequeno empresário que ao

emitir nota fiscal antes mesmo de receber

o que fatura, toma no banco empréstimo

para adiantar ao governo

ICMS, PIS/Cofins, Contribuição Social,

IPI, Encargos Sociais, Folha de Pagamento,

Matéria Prima, Energia Elétrica,

Aluguel do imóvel, Despesas Gerais para

produzir, duas vezes por ano PLR,

para depois de tudo, ver se sobrou algo

parecido como a chamada Margem de

Contribuição, após anos sem reajuste

por parte de seu cliente, uma vez que se

aumentar seus preços fatalmente perderá

mercado.

Não é proibido sonhar! Gostaria eu

de ter um título de “cientista de qualquer

coisa”, ter uma cadeira em uma universidade,

um emprego público qualquer e

no final do mês, ao receber o extrato bancário,

ver que meu dinheirinho estaria lá.

Além disso, me aposentar com salário

integral.

Mas pobre de mim, acordando do sonho,

a realidade é outra. Devo olhar para

as entranhas de minha empresa e ver

onde posso reduzir os custos: No cartão

de crédito? Melhorar a produtividade?

Qualificar ainda mais minha mão-deobra

para obter melhor rendimento? Implorar

aos meus funcionários que evitem

desperdício, produzindo sem a rejeição

da peça? Que não faltem mesmo que

justificadamente? Restringir viagens e

quando as fizer, analisar custo/benefício

x automóvel/avião? Não criar trens da

alegria dentro de minha fábrica execrando

o nepotismo? E assim por diante. Por

que o governo, para compensar aquilo

que ele acha que perdeu, os R$ 40 bilhões,

não faz como nós: reduzir despesas,

não criar tantos ministérios, por o

bumbum na cadeira, parar de viajar, deixar

de ser estadista e começar a ser presidente,

não dando ao Sr. Evo Morales

(presidente da Bolívia), que pos a Petrobras

para correr, outra Petroquímica?

Os 40 bilhões de reais que ficarem no

mercado, em sua rotação, estarão em

melhores mãos, gerando muito mais empregos,

conseqüentemente melhoria de

padrão de vida para o povo, consumo,

apresentando como retorno muito mais

impostos para elevar nosso ridículo PIB.

Caríssimo senhor cientista político

O TAL TIRO NO PÉ

* Gregório Pugliese

da Universidade de Brasília (UnB), David

Fleischer, realmente tiro no pé, não fui eu

que dei. Quem deu, e dá, são os 64% de

felizes premiados e privilegiados que têm

seu salário garantido pelos 36%, que somos

nós, ou os ganhadores de uma cestinha

básica que são ensinados a ficar em

casa, fazendo mais filhos para mais esmolas

do governo. Quem faz “Responsabilidade

Social” neste país somos nós,

que damos emprego e cidadania aos

nossos empregados e carregamos o PIB

deste País chamado Brasil.

Antes de falar em tiro no pé podemos

lhe mostrar por onde começar a fazer

economia e repor a perda da CPMF.

(*) Gregório Pugliese,

é empresário em São José dos Campos e

colaborador da Revista Commércio & Indústria

E-mail: pugliese@plande.com.br

DA REDAÇÃO:

COMO TUDO COMEÇOU

A Gazeta Mercantil, publicou reportagem

em sua seção Política, com o título: “Indústria

deu tiro no pé”, no final de dezembro. O

início da matéria diz:

“Os representantes da indústria deram

um “tiro no pé” ao não apoiar a prorrogação

da Contribuição Provisória sobre Movimentação

Financeira (CPMF), na avaliação do

cientista político da Universidade de Brasília

(UnB), David Fleischer.

“Acho que os industriais deram um tiro

no pé porque podem aumentar os impostos

como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)

e IOF (Imposto sobre Operações

Financeiras), que vão incidir sobre

esse setor industrial, talvez até mais do que

a CPMF”, afirmou Fleischer em entrevista à

Rádio Nacional.

Para o cientista político, a decisão do

Senado de não prorrogar a contribuição tem

em vista as eleições municipais de 2008. “A

oposição, principalmente o DEM, quer privar

o governo Lula de ter esses R$ 40 bilhões

disponíveis para programas sociais e

outros programas eleitoreiros para 2008

nas eleições municipais.”

Fleischer avalia ainda que a derrota política

será usada como “retórica” nas eleições.

“Eu acho que isso vai fazer parte da

retórica eleitoral de 2008, na campanha de

dizer “bom, aqui na nossa cidade esses dois

novos hospitais não foram terminados porque

o DEM e o PSDB cortaram a CPMF”.

Ou de dizer ‘você acha que você foi atendido

pior pelo SUS (Sistema Único de Saúde)

em 2008 do que em 2007? A culpa é

desses dois partidos, que extinguiram a

CPMF”, disse o cientista político.

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