RCIA - ED. 31 - FEVEREIRO 2008
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PONTO DE VISTA
Cursando a Faculdade de Direito de
Araraquara, FEFIARA, e assistindo
mais uma brilhante aula de Direito
Administrativo, dada pelo
eminente professor e hoje Ministro do Superior
Tribunal de Justiça, Hélio Quaglia
Barbosa, deparei-me com a expressão
“Détournement de Pouvoir”, que traduzida
do francês, significa desvio de poder
do administrador público. Pois bem,
quando o então ministro da Saúde, Adib
Jatene levantou a bandeira para aprovação
da CPMF, no sentido de que tudo
que viesse a ser arrecadado seria aplicado
na saúde pública, mais uma vez, o
povo brasileiro acreditou nas autoridades
constituídas, apoiando o pagamento dessa
contribuição provisória, na ordem de
0,2% da movimentação financeira de
cada um, em 1997.
No começo, nossas autoridades
demonstraram sua
voracidade em arrecadar
e para espanto de Jatene,
não aconteceu a devida
distribuição do dinheiro
arrecadado para
aplicação na saúde pública
e mais, entenderam
que deveriam aumentar a
alíquota para 0.38% para
uso explicitamente eleitoreiros,
que em apenas um ano, rendeu mais
de quarenta bilhões de reais aos cofres
públicos.
Passado tanto tempo, faz-se uma
análise de como anda a saúde pública.
Na verdade não anda, pois em nossos
hospitais, os pacientes continuam sendo
mal atendidos ou então morrendo pela
falta da assistência médico-hospitalar.
Lamentável por outro lado, é a forma
audaciosa usada pelo nosso presidente,
dizendo que temos um excelente atendimento
na saúde pública. Pasmem.
Aonde foi o dinheiro arrecadado? Ínfima
parte para a saúde, e a fatia maior,
para sustentar programas eleitoreiros como
fachada de falsas ações sociais, pessimamente
administradas. Vemos princi-
Valter Merlos
Presidente da ACIA
AINDA SOBRE A CPMF:
“Détournement de Pouvoir”
palmente, no nordeste, pessoas que poderiam
produzir e trabalhar, e não o fazem
porque são sustentadas pelo falado
Bolsa Família. Não queremos com isso
generalizar pois muitos precisam desses
programas. Repudiamos apenas a forma
como foram distribuídos esses recursos,
pois criou-se o tributo para uma finalidade,
e seu uso foi para ações sociais com
visão política, a sustentação da massa
periférica. A saúde é evidente não melhorou
e fez-se política com o dinheiro do
imposto do cheque, daí a expressão “Détournement
de Pouvoir”.
Veio a derrota do Governo no Senado,
que diga-se de passagem, resgatou
um pouco da sua imagem. Com certeza,
o movimento das forças vivas representadas
por entidades como Facesp,
Fiesp, OAB, e a nossa ACIA, fizeram
forte pressão, alcançou
o objetivo de mostrar
que a população está visivelmente
cansada de
golpes dados para custear
práticas assistenciais
com fins plenamente
políticos.
Enquanto representante
classista, penso que
deveríamos organizar um
movimento em nível nacional,
criando mecanismos e levarmos sugestões
aos nossos legisladores, no sentido
de se promover a cobrança de um
tributo, semelhante à CPMF, para destinar
exclusivamente para a saúde pública,
e tão somente à saúde, recursos
fiscalizados por um conselho representado
por entidades da sociedade civil,
abrangendo diversos segmentos. Só
desta forma transparente, poderemos ter
a tão sonhada “saúde à altura de todos”.
Já dissemos em outra ocasião que
para o Governo é fácil fazer cortesia com
o chapéu dos outros, quer dizer, criando
regras para captação de recursos (saúde)
e de repente desviando verbas para
programas sociais de fachada que vão
lhe garantir apoio popular mais adiante.
... faz-se uma análise
de como anda a saúde
pública. Na verdade não
anda, pois em nossos
hospitais os pacientes
continuam sendo mal
atendidos...
N
C
DO EDITOR
Ivan Roberto Peroni
As águas vão rolar
ove meses antes das eleições municipais,
Luis Inácio Lula da Silva e Orestes
Quércia buscam uma aproximação e se posicionam
como regentes da orquestração política
nacional com certa ingerência nas disputas
municipais. Entre os dois caminha a
concordância por fusões que fortalecerão as
futuras eleições para presidência da República,
governos estaduais, senadores e deputados.
Resta saber se os acordos vindos de
cima atingirão plenamente as bases municipais
e se isso ocorrer, um outro quadro começará
a ser pintado a partir de março, definindo-se
Marcelo Barbieri como candidato a
prefeito e Edna Martins, vice. A improvável
candidatura de Waldemar de Santi, poderá
reaproximar Pedro Tedde (PSDB) de uma
dobradinha com Coca Ferraz (PTB), apoiados
por Roberto Massafera e o próprio De
Santi. Resta saber para quem vai o apoio de
Dimas Ramalho e se Edna Martins, que tem a
grande oportunidade de sua vida política em
ser prefeita, aceitará com o PT local, as regras
vindas de Brasília ou do PT Estadual, onde
Edinho é o presidente.
CAPA
FOTO: LUCAS TANNURI
REVISTA
EDIÇÃO N° 31 - FEVEREIRO/2008
Commércio
&
Indústria
O crescimento da
empresa na cidade
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni
Supervisora Editorial: Sônia Marques
Redação: Rosane D’Andréa
Depto. Comercial: Gian Roberto
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Bertato e Érica Garutti
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(CRC), Luiz Flório (SinHoRes), Antônio Deliza Neto (SINCOMÉRCIO), Marcos Meira
Ramos (Secretaria da Fazenda), Paulo Pecin (Aescar) e Valter Merlos (ACIA)
TRIBUTAÇÃO
AOS POUCOS ELA
ESTÁ CHEGANDO
Embora a Secretaria da
Fazenda tenha tratado o
programa como um grande
estímulo à cidadania fiscal,
é verdade que a classe
empresarial tem visto a
implantação do projeto
como uma estratégia para
deixar o comerciante e o
consumidor expostos a uma
fiscalização permanente em
suas atividades.
Está em vigor no Estado de São Paulo,
desde outubro, o Programa de Estímulo à
Cidadania Fiscal, que leva os consumidores
finais a recuperar até 30% do valor
do ICMS efetivamente recolhido pelo fornecedor,
tendo assim direito a créditos em
tributos, como o IPVA.
Os benefícios com a emissão da nota
fiscal também alcançam as micro e pequenas
empresas optantes pelo Super Simples,
que terão direito aos créditos ao comprar
mercadorias oferecidas pela rede credenciada
no programa do Governo Estadual
(ver a relação completa no site:
www.nfp. fazenda.sp.gov.br).
Dada a importância do projeto, rotulado
como Nota Fiscal Paulista, é que a
Associação Comercial e Industrial de Araraquara
decidiu juntamente com os parceiros
- AESCAR (Associação das Empresas
de Serviços Contábeis), SINCOAR (Sindicato
dos Contabilistas), CRC (Conselho
Regional de Contabilidade), SINCO-
MÉRCIO (Sindicato do Comércio Varejista)
e o Centro de Estudos de Araraquara
e Região, organizar palestra no auditório
da UNIP, para orientar os empresários da
cidade sobre a implantação das medidas. A
palestra foi ministrada pelo Agente e Fiscal
de Rendas capacitado em Educação
Fiscal, Marcos Meira Ramos.
Na oportunidade, além de discorrer
sobre a forma com que o comerciante deve
adotar a Nota Fiscal Paulista, Ramos
apresentou o cronograma estabelecido
pela Secretaria da Fazenda
do Estado para implantação
definitiva do projeto, conforme
a atividade econômica do
contribuinte.
As primeiras categorias incluídas
no sistema foram os
bares e restaurantes, em outubro
do ano passado. Em novembro,
as padarias e
lanchonetes foram
incluídas e em dezembro,
o setor
óptico, de artigos
esportivos e brinquedos.
Até maio
de 2008 todas as
categorias serão incluídas.
Na palestra, Valter Merlos, presidente
da ACIA, comentou que o projeto estimula
a formalidade e a concorrência passa a ser
mais justa. Assim, as MPEs poderão competir
em pé de igualdade
deixando os pequenos
negócios numa
situação mais
equilibrada. Na verdade,
disse o dirigente,
o programa é um
fator inibidor da concorrência
desleal.
COMO SERÁ
Falando para
uma platéia formada
basicamente por contabilistas
e empresários,
Marcos Ramos
Marcos Ramos
lembrou que a micro
e pequena empresa
também receberão créditos quando adquirir
produtos de estabelecimentos que estão
integrados ao programa. Para se adequar
às exigências da lei, disse ele, os empresários
terão que verificar se os seus equipamentos
(ECF) estão adaptados ao novo
sistema instituído pelo Governo Estadual.
Os donos dos estabelecimentos precisam
ver se as máquinas de emissão de ECF são
do tipo térmicas,
que armazenam os dados
relativos às notas fiscais
emitidas de modo a facilitar a
transferência destas informações para o
sistema da Secretaria Estadual da Fazenda.
AS DÚVIDAS
Ainda em fase de implantação, o Programa
de Estímulo à Cidadania Fiscal
apresenta algumas dúvidas. Um dos equívocos
é que o consumidor tem que informar
o número do seu CPF ao pedir a nota.
Marcos Ramos lembrou que isso não é
obrigatório, mas que sem a identificação, o
consumidor não tem direito aos créditos
oferecidos pelo Governo. Para ele, as dúvidas
são normais neste momento. Tratase
de um processo novo e que ainda é necessário
mudar hábitos e a cultura da
sociedade.
O presidente da Associação das Empresas
Contábeis de Araraquara e Região,
Paulo Pecin, lembrou no encontro, que o
programa não é apenas um incentivo para
que os cidadãos que adquirem mercadorias
exijam do estabelecimento comercial o documento
fiscal. É também, completou,
uma forma do comerciante e o consumidor
ficarem expostos ao processo fiscal instalado
pelo Governo.
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ASSOCIATIVISMO
OS BENEFÍCIOS
QUE VOCÊ TEM
SENDO DA ACIA
A Associação Comercial e
Industrial se consolida em
Araraquara como entidade
interessada em discutir as
políticas sociais, sem deixar
de apoiar as iniciativas das
empresas associadas em
suas áreas de atuação.
A atual diretoria da ACIA, eleita inicialmente
em 2004, está completando seu
quarto ano de mandato e os objetivos, diz
seu presidente Valter Merlos, consideramos
como plenamente atingidos. O dirigente
ressalta que administrar uma instituição
classista nos tempos atuais é saber
renunciar uma grande parte do tempo dedicado
ao seu trabalho profissional e a sua
vida pessoal. Fomos eleitos sabendo disso,
e temos procurado dar à ACIA a atenção, o
atendimento e o carinho que os seus associados
merecem.
Nos últimos quatro anos, o número de
sócios da ACIA cresceu cerca de 40%.
Neste período foi implantado um projeto
que envolvesse de forma mais ampla a instituição
com a comunidade e uma das iniciativas
foi a captação de sugestões junto
aos corredores comerciais visando seu desenvolvimento.
O objetivo da diretoria sempre foi de
discutir em cada corredor, as questões de
desenvolvimento econômico, transporte e
principalmente, segurança. Paralelamente,
foi aberto espaço para implantação de
projetos, surgindo então: o Movimento
Degrau, Empreender e Conselho de Mulheres
Empreendedoras.
Avenida 36, um dos principais corredores
comerciais, mudando seu visual
Nesta administração, a ACIA passou a
ter um envolvimento mais próximo na vida
político-administrativa do município,
agindo como entidade vivamente interessada
nos problemas sociais e se impondo
nas discussões que norteiam o progresso
da cidade - suas propostas, por entender
que, do comércio, da indústria, da prestação
de serviços e do profissional liberal é
que saem os recursos de sustentação ao
desenvolvimento do município.
A insistência da ACIA junto ao Município
para implantação de baias de
estacionamento na Via Expressa
BENEFÍCIOS
No site: www.aciaararaquara.com.br,
a Associação Comercial apresenta os benefícios
oferecidos aos seus associados.
Entre eles, planos de saúde e odontológico,
além de assistência jurídica em primeira
consulta, colônia de férias, auditório,
sala e equipamentos para palestras. Melhores
informações os empresários poderão
obter na secretaria da ACIA.
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Vídeos motivacionais que as
empresas podem usar nas
reuniões com funcionários
Além de manter um auditório com
capacidade de abrigar 140 pessoas em
palestras, a ACIA dispõe de sala de
reuniões com 40 lugares
Plonski, que durante cinco anos integrou
o Conselho Deliberativo do Sebrae
EM FOCO
INOVAÇÃO É
A CAPACIDADE
DE MUDAR
O Presidente da Anprotec,
Guilherme Ary Plonski, em
nossa revista, afirma que as
entidades devem identificar
formas de apoiar com mais
intensidade as demandas de
cada estrato das micro e
pequenas empresas.
TEXTO
Ricardo Marques da Silva
Eliane Santos
Inovação é como um caleidoscópio:
cada pessoa que olha vê algo diferente.
Quem diz isso é Guilherme Ary Plonski,
professor titular e coordenador do Núcleo
de Política e Gestão Tecnológica da Universidade
de São Paulo (USP) e presidente,
desde setembro, da Associação Nacional
de Entidades Promotoras de Empreendimentos
Inovadores, conhecida como
Anprotec, uma entidade civil criada em
1987 para articular políticas públicas de
incentivo às empresas. Já dirigiu o Instituto
de Pesquisas Tecnológicas e integrou
o Conselho Deliberativo do Sebrae-SP,
(2001/2006) além de ser um dos criadores
do Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas,
na capital.
Para Ary Plonski, inovação significa,
acima de tudo, a capacidade de dinâmica
de mudança de uma organização, que se
materializa em produtos ou processos.
Nesta entrevista à Revista Commércio &
Indústria, o professor ressalta o desnível
que existe entre as demandas das micro e
pequenas empresas brasileiras na área e
diz que é preciso mostrar a alguns empreendedores
que inovação tecnológica
“não é mais mandar foguete para a Lua”.
Pergunta: Como o senhor define inovação
no universo das micro e pequenas
empresas?
Plonski - Acho que a melhor representação
atual da inovação é um caleidoscópio:
muita gente olha e cada um vê coisas
um pouco diferentes. Inovação, de fato,
é um processo que privilegia a mudança
e a capacidade de mudar, para que a organização
seja de fato competitiva. Portanto,
essencialmente, inovação é menos uma
façanha e os efeitos de uma façanha e mais
atitudes, comportamentos e práticas que,
numa empresa ou numa organização pública,
proporcionem uma capacidade dinâmica
de mudança, de adaptação a necessidades
diferentes, a uma condição diferente.
Então, essencialmente, inovação é a
capacidade de mudar.
Pergunta - Como se mede o grau de
inovação de uma empresa?
Plonski - Para medir o grau de inovação,
internacionalmente, consideram-se
novos produtos e também processos e
sistemas, tangíveis ou intangíveis. Esse
“novo” pode ser inédito ou substancialmente
diferente do anterior. Ou seja, para
que uma empresa se torne competitiva, a
capacidade dinâmica de mudança é importante,
mas terá de se materializar em produtos,
processos ou sistemas organizacionais
novos ou significativamente diferentes
dos anteriores.
Pergunta - Faltam informações sobre
a área, no Brasil?
Plonski - Minha percepção é de que
existem muitas informações, mas dispersas.
Por isso, propusemos ao Sebrae-SP
que estabeleça um observatório de inovação
nas micro e pequenas empresas para
acompanhar pesquisas e estudos, captar,
tratar e disseminar as informações disponíveis.
O que é preciso é organizar e identificar
o que é importante, localizar as contradições
e produzir conhecimento para as
empresas do segmento, a partir dessas informações.
As coisas precisam ser mais
práticas para que os objetivos sejam alcançados.
Pergunta - Nesse sentido, é possível dizer
em que patamar estão as pequenas empresas
brasileiras, numa comparação com
países como Estados Unidos, China e Coréia,
por exemplo?
Plonski - É difícil resumir o que acontece
com 4,5 milhões de empresas formais,
pois há situações muito diferentes. Vamos
encontrar empresas altamente inovadoras,
de padrão internacional, e vamos encontrar
um segmento muito expressivo de
negócios na outra ponta, com dificuldades
básicas de processo de gestão ou de produção.
Portanto, o papel que atribuímos a
uma entidade como o Sebrae, em termos
de inovação, é o de apoiar diferencialmente
cada um desses estratos. Em alguns casos,
é preciso sensibilizar a empresa de que
inovação tecnológica não significa mandar
foguete para a Lua, e sim algo prático,
que vai melhorar o produto e o processo e
permitir que a empresa tenha melhor desempenho.
Em alguns casos o desafio para
apoio à pequena empresa é sensibilizar para
a inovação, permitir degustar inovação e
perceber que isso é bom e útil e que há recursos
e apoio. Em outros casos, a empresa
já é inovadora, e aí basta proporcionar condições
para que as idéias se materializem.
Estamos num momento de
reposicionamento das
incubadoras e dos parques
tecnológicos, que já contam
com densidade de conteúdo
Pergunta - O que será prioritário em
sua gestão na presidência da Anprotec?
Plonski - Estamos num momento de
reposicionamento das incubadoras e dos
parques tecnológicos, que já contam com
densidade de conteúdo, com uma conexão
que precisa ser reforçada. Esse reposicionamento
implica fazer as incubadoras e os
parques olharem, cada vez mais, não apenas
para dentro de si, mas para seu entorno.
Pergunta - Qual é a importância das
parcerias nesse trabalho, principalmente
com o Sebrae, uma instituição de muita
credibilidade?
Plonski - Tudo é desenvolvido com
nossos parceiros, em particular com o Sebrae,
que lançou o conceito de revolução
do atendimento. Nós queremos ser aliados
do Sebrae nessa revolução, para fazer com
que, por exemplo, a incubadora seja o ponto
focal de apoio para as empresas abrigadas,
mas também se torne cada vez mais
um elemento relevante na região. Outro
aspecto é a exportação. Precisamos ajudar
ainda mais as empresas incubadoras ou
graduadas a se internacionalizarem.
GENTE DA NOSSA TERRA
O APARÍCIO DA
KIBELANCHE
Aparício, pautado por uma linha de
conduta e ética que só merece elogios e
um envolvimento extraordinário no
comércio de Araraquara e região
Em dezembro, a
Kibelanche completou 46
anos de atividades; durante
pelo menos 35 anos,
funcionou no principal
corredor comercial da
cidade, a Nove de Julho e
hoje, Apparecido Dahab,
comemora com sua família,
a consolidação de um
empreendimento que é
orgulho para o comércio na
área da alimentação.
uem não conhece o seu Aparício
da Kibelanche? Todo mundo. E
quem não conhece, pelos menos
já ouviu falar. Um fato curioso é que na
verdade, o nome do comerciante é Apparecido
Dahab. Como filho único de
Tufik Dahab e Bassma Dahab, nasceu
somente nove anos após o casamento.
Sua mãe tinha feito uma promessa a
Nossa Senhora Aparecida para engravidar
e quando aconteceu, tinha certeza
que seria uma menina e, claro, se chamaria
Aparecida. Como nasceu um menino,
ela só mudou o ‘a’ para ‘o’.
“Agora, se me perguntar por que sou
chamado de Aparício, eu também não
sei. Todo mundo começou a me chamar
O pai de Aparício, Tufik onde começou
com a Kibelândia em 1941; no detalhe, as
seis portas de madeira do prédio. Em
1961 no local surgiu a Kibelanche
assim e parece que pegou. Só minha mãe
sempre me chamou de Apparecido”,
afirma, sorrindo.
Apparecido Dahab nasceu no bairro
do Brás, em São Paulo, no dia 2 de
novembro de 1930. Depois, mudou-se
com a família para a Rua 25 de Março.
Posteriormente, o pai Tufik Dahab levou
a esposa e o filho para Rio Preto. “Meu
pai já era comerciante, como todo árabe.
Começou a negociar ou, como se dizia,
mascateava. E o campo de trabalho para
os mascates era melhor no interior do
Aparício e Isabelle casaram-se no
mesmo dia que Josef e Farize (irmã de
Isabelle), em 1956, no Salão Micelli
que na capital”, conta. Lá, ficaram dois
anos.
Em 1941, vieram para Araraquara.
“Porque toda a família da minha mãe e a
do meu pai morava na cidade”, relembra.
Aqui chegando, Tufik Dahab alugou
exatamente o prédio da Kibelanche. De
acordo com Aparício, eram seis portas
de madeira. O pai ocupou três delas com
a Feira das Meias e as outras foram alugadas
para uma empresa. Havia uma extensão
muito grande atrás das lojas e a
família morava nos fundos. A Feira das
Meias ficava num local privilegiado na
época, em frente ao Clube 27 de Outubro,
com todo o comércio ao redor.
Aparício Dahab começou a trabalhar
aos 13 anos com um tio chamado Demétrio,
que também imigrara do Líbano,
na Casa Nenê, uma casa de armarinhos
que vendia rendas, meadas de linha,
botões e muitos produtos infantis. “Ele
foi uma escola para mim”, afirma.
Depois de alguns anos na loja, foi
chamado para trabalhar no extinto Banco
Paulista do Comércio. Começou como
office-boy e trabalhou até chegar a
contador, quando resolveu sair e aceitar
um convite para trabalhar na Móveis
Castelan (móveis e colchões). “Foi uma
extensão porque como já era contador,
entrei na parte administrativa. Devia ter
uns 18 anos, aproximadamente”, relembra.
Depois da loja de móveis, Aparício
com 22 anos, foi trabalhar com a tia
Wadia Karan Jabur, irmã de sua mãe e
montaram “A Infantil”, loja de artigos
infantis. “Eu achei interessante a idéia
porque já estava no comércio”.
Aparício Dahab e sua esposa, Isabelle,
na festa de Bodas de Ouro de seu amigo,
o médico Dr. Sabag, na década de 80
A família de Apparecido Dahab comemora
o seu aniversário em 1952. Da esquerda
para a direita: Mirian (prima), Vadia (tia),
Sheila (sobrinha), Wílson (primo), Faride
(tia), Bassma (mãe), Albert Karan, Afif
(marido de Vadia), Jalal (filho de Faride),
Demétrio (marido de Faride), Yussuf,
Tufik (pai), Apparecido (ao centro), Miguel
(padrinho), Isabelle, Farize (irmã de
Isabelle), Efigênia, Willian (no colo),
Chucri, Somaia, Ivone, Marian (avó de
Apparecido, sentada), Im Salim, Cida
(prima, sentada) e Josef
O vereador Elias Chediek Neto entrega o título de “Cidadão Araraquarense” ao
empresário Apparecido Dahab pelos brilhantes serviços prestados à nossa cidade
Em 1954, Aparício deixou a sociedade
com a tia e foi trabalhar com o pai
na Feira das Meias porque o negócio
estava meio parado. Além das meias, a
loja também vendia confecções e calçados,
um verdadeiro magazine. “O ramo
de calçados era muito ingrato naquela
época, porque o governo resolveu
carimbar o preço nos sapatos. A inflação
era alta. Você vendia fiado e não podia
cobrar nada a mais”, explica.
Com 25 anos, Apparecido Dahab casou-se
com Isabelle Bou Assi Dahab,
também de descendência libanesa, em
1956. O casal tem quatro filhos: Ricardo,
Carlos Alberto, Renato e Cristina.
Atualmente eles têm sete netos.
A KIBELANCHE
Aproveitando o local em frente o
Clube 27 de Outubro, Aparício decidiu
montar uma lanchonete, até porque havia
carência de uma casa de alimentação
na Rua 9 de Julho. “Começaram a me
chamar de louco, mas acabei montando.
Deixei a loja funcionando de um lado e
do outro lado montei a lanchonete. Enquanto
isso, ia liquidando os produtos
com um e continuando o outro, até que
encerrei as atividades da loja”, relembra.
Foi uma ousadia que deu certo. A
inauguração da Kibelanche aconteceu
na véspera do Natal de 1961 e, no ano
seguinte, ocorreu o encerramento das
atividades da Feira das Meias. A lanchonete
começou como Kibelândia,
Aparício com a mãe Bassma, os filhos
Ricardo e Carlos, a esposa Isabelle e o
pai Tufik em 1959
mas como em São Paulo já havia uma
lanchonete registrada com o mesmo
nome, Aparício mudou para Kibelanche.
A família inteira foi trabalhar na
lanchonete. A luta foi com todo mundo
junto. “Minha mãe foi para a cozinha.
Meu pai ficava no caixa e meu filho mais
velho o ajudava. Trabalhávamos todos e
meus filhos cresceram ali. Minha esposa
aprendeu com minha mãe e até hoje ela
ainda está na cozinha da Kibelanche”,
conta. No começo foi uma vida muito
sacrificada. Quando tinha baile no Clube
27 não fechavam as portas da lanchonete
e trabalhávamos até às 6 horas
da manhã e no dia seguinte estávamos
abertos para atender o público.
Dentro do comércio de Araraquara
Aparício já fez de tudo um pouco: teve a
única fábrica de flâmulas, que na época
estava no apogeu da criação do silkscreen
pra montagem; teve uma peixaria
e uma empresa de construção de casas;
foi dono dos restaurantes Gimba e Barril,
foi presidente do Sindicato de Hotéis
e Similares, presidente da Associação
Comercial, diretor do Sindicato do Comércio
Varejista e também Juiz Classista.
Com toda essa história feita de lutas
e muito trabalho na cidade, Aparício foi
homenageado com o título de Cidadão
Araraquarense. Porém, recusou-se a ir
receber a homenagem na Câmara e com
muita festa como acontecia com a maioria
dos homenageados. O vereador Elias
Chediek Neto promoveu a entrega do
título em seu próprio escritório. Mas,
não pensem que se trata de desprezo à
homenagem. Ao contrário sentiu-se
muito honrado, mas a justificativa é simples:
“Não gosto de aparecer, já passei
dessa fase”, conta, sorrindo.
Em 1998, Aparício com sua neta Giovana
no colo, Vítor e Felipe atrás das
poltronas, Bruna entre seus avós e dona
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pelo atendimento e a alta
qualidade dos produtos que
representa, tornando-se por
sua credibilidade, em ponto
de referência no mercado
regional de tintas.
Na Cores Tintas o cliente encontra
qualquer tipo de material para pintura residencial,
automotiva e industrial, tintas de
várias marcas e os mais variados acessórios
para pintura.
Além da compra, diz seu proprietário
Antonio Carlos Tronco, o cliente também
pode contar com o serviço de atendimento
personalizado feito pela equipe da loja:
“Se o cliente estiver em dúvida da cor que
usará para pintar, nós vamos até o imóvel,
fazemos um estudo de cores e oferecemos
a melhor opção para o cliente, tudo gratuitamente”,
conta ele.
Outra facilidade que a loja oferece:
tanto as compras quanto o estudo de cores
podem ser feitos e solicitados pelo telefone;
um representante vai até a residência
do cliente, poupando-o de ir à loja, tanto
para entrega quanto para a análise da pintura
desejada. O serviço é oferecido para
Araraquara e região.
A loja, que além de contar com mais de
6 mil alternativas de cores, é distribuidora
Carlinhos, anunciando a expansão e
garantindo o sucesso da Cores Tintas
nestes 15 anos de atividades num
importante segmento do mercado regional
das tintas Sherwin Willians, uma das mais
afamadas no mercado nacional, destacando-se
também pelas opções de acabamentos
como a linha de tipos de texturas, e
outra, o grafiato que dá ao cliente a escolha
de sensações diferenciadas em cada ambiente
da casa.
Em breve, a empresa estará inaugurando
uma nova loja na cidade, dando assim,
continuidade ao seu projeto de expansão.
ATENDIMENTO CORES TINTAS
Rua Itália, 1833 - Centro
Fone: (16) 3336 3874
E-mail:
corestintas@corestintas.com.br
Pabx Digital - Pabx Analógico
DDR-E1 - Comunicação para Condomínio
Redes Estruturadas
Entre os membros da mesa no Workshop: Manoel Messias da Silva (Cecresp) e Onofre
de Paula Trajano, o precursor do cooperativismo de crédito para empresários no Estado
COOPERATIVISMO
A ASCENSÃO
DA IESACRED
A Comcred e a Iesacred, já
com a fusão finalizada,
cumprem a próxima etapa
do projeto que é a fixação
da marca Sicoob Iesacred,
disponibilizando como
cooperativa de crédito, um
surpreendente capital para
micro e pequenas empresas.
Durante o I Workshop de Empresários
e Livre Admissão ocorrido em São Carlos
em janeiro, a fusão da Comcred com a Iesacred,
tornou-se um dos principais assuntos
do encontro pelo fortalecimento da instituição
que passa a figurar entre uma das
principais cooperativas de crédito do Estado.
Do workshop tomaram parte representantes
de 15 municípios, entre eles,
Araraquara, através de Antônio Tomazetti
Gaban e Walter Francisco Orloski, do
Sicoob Iesacred (nova denominação da
agência em Araraquara, após a incorporação).
Gaban e Orloski, da Iesacred, durante o
jantar com Giovanni Guerra (Facesp),
Marcos Martinelli (Crediacisc) e Antônio
Souza, da Associação Comercial de
Presidente Prudente
Público participante do encontro
Manoel Messias da Silva, presidente
da Central das Cooperativas de Crédito no
Estado de São Paulo, que já comentara a
importância da fusão das cooperativas no
Estado, desta feita ressaltou que o principal
objetivo do workshop era promover o
debate sobre o cooperativismo de crédito
para empresários. É importante, disse ele,
a troca de experiências entre os participantes,
pois vamos traçar conjuntamente
as metas deste ano, que deve ser de plena
expansão para o setor. Ele lembrou que as
cooperativas vão crescer muito na automação
e captação de novos sócios.
Segundo Messias, em todo o Estado,
existem muitas cooperativas sendo constituídas
e outras em pleno funcionamento.
“O que até bem pouco tempo era apenas
uma idéia, hoje é realidade”.
Para Antônio Tomazetti Gaban, diretor
presidente do Sicoob Iesacred, a presença
das cooperativas serviu para aprimorar o
corporativismo de crédito, com o objetivo
de oferecer serviço financeiro de qualidade
para as micro e pequenas empresas a
um custo menor do que o mercado comercial
oferece.
Além de uma análise mercadológica
das cidades, os dirigentes do encontro
apresentaram uma avaliação sobre o trabalho
das cooperativas e onde o papel da
Iesacred foi bastante elogiado. Com um
capital que passa dos 3 milhões de reais,
superando cidades como Franca (R$
1.405.000,00) e Ribeirão Preto com pouco
mais de R$ 900.000,00, o Sicoob Iesacred
vem surpreendendo de forma brilhante,
com seu plano de gestão próprio, argumentaram
os técnicos.
A confortável loja da Business Class na
Rua Itália esquina com Avenida Espanha
A loja em Araraquara já está organizando os pacotes para as férias de julho na
Disney, oferecendo um passeio inesquecível por preços extremamente convidativos
Atendimento perfeito da Business Class
através de profissionais especializados
REPORTAGEM DE CAPA
BUSINESS CLASS
O PRAZER DE VIAJAR
E CONHECER O MUNDO
Referência regional entre as
agências de viagens e
turismo, a Business amplia
seu leque de serviços após
inaugurar suas novas
instalações na região central
da cidade e conquista a
simpatia dos clientes pela
qualidade do trabalho.
Totalmente informatizada, a Business
Class, hoje uma das mais conceituadas
agências de viagens e turismo do interior,
está sempre pronta para atender e orientar
seus clientes. A empresa, comenta Glauce
Bertato, diretora administrativa da loja,
dispõe dos mais modernos recursos tecnológicos
de reservas, o que lhe assegura respostas
imediatas às consultas e também
adequando a realidade do mercado às necessidades
dos seus clientes. “Adotamos a
postura de atuar desta forma, visando minimizar
as preocupações dos passageiros;
para isso, primamos pelo relacionamento
com empresas sérias e responsáveis que
nos oferecem a segurança e o respaldo para
a qualidade e tranqüilidade em nossos
serviços”, assegura Glauce.
A Business Class pelo seu perfil de
agência ágil, sólida e moderna, atende
famílias, empresas, grupos e passageiros
individuais, oferecendo várias opções de
viagens a preços condizentes com a atual
realidade econômica que vivemos.
Segundo Érica Garutti, diretora comercial
da empresa, a Business conta com
as maiores redes hoteleiras, locadoras de
veículos, seguradoras e operadoras, consolidando
seu trabalho como referência no
mercado pelos bons serviços prestados e
satisfação do cliente.
Se viajar é seu objetivo, lembra Érica,
o nosso é realizar seu sonho com a tranqüilidade
que você merece. Trabalhamos para
superar sua expectativa, oferecendo sempre
uma boa viagem!!
Apareça para um café
amigo na Business
Sua chance de
viajar bem
estratégico para os baladeiros que não
deixam escapar uma noitada, já que no
local sempre acontecem eventos. Vai uma
dica: antes de sair de casa, ponha na mala
muita alegria e energia para aproveitar os
dias numa das melhores praias do Brasil.
PACOTES DE 8 DIAS / 7 NOITES
A PARTIR DE R$ 980,00 POR PESSOA
CRUZEIROS
Glauce Bertato, da área administrativa da
Business Class em Araraquara
Érica Garutti, da área comercial da
empresa que se destaca por sua atuação
ROTEIROS MAIS VENDIDOS PELA AGÊNCIA
BUENOS AIRES
Buenos Aires é, de certo modo, uma
metáfora da Argentina. Concentra em suas
ruas e arredores mais da metade da população,
além de ser o centro político, econômico
e cultural de todo país. Também não
faltam atrativos para o turismo: monumentos,
igrejas, museus, galerias de arte e teatros;
praças, parques e jardins; modernos
centros comerciais e feiras de antigüidades;
hotéis simples e de primeira categoria,
restaurantes típicos e de cozinha internacional,
além do encanto sempre presente
- o tango.
PACOTES DE 4 DIAS / 3 NOITES
A PARTIR DE US$ 450 POR PESSOA
SANTIAGO
O Chile é um país estreito situado na
costa do Pacífico fazendo fronteiras com o
Peru, Bolívia e Argentina. Sua língua oficial
é o espanhol e a moeda o peso chileno.
É um povo muito agradável e hospitaleiro
com os estrangeiros tornando o passeio pelo
país bastante agradável.
Santiago está a 520 metros de altura,
próximo à Cordilheira dos Andes sendo a
principal cidade do Chile comercialmente
e culturalmente. No verão, quando a temperatura
média é de 22º, a cidade torna-se
mais tranqüila - os moradores aproveitam
para visitar as praias banhadas pelo Oceano
Pacífico, principalmente os balneários
de Viña del Mar e Valparaíso.
PACOTES DE 4 DIAS / 3 NOITES
A PARTIR DE US$ 600 POR PESSOA
PORTO DE GALINHAS
Um sonho viajar
no Msc Opera
LANÇAMENTO
TEMPORADA 2008/2009
Quem compra com antecedência fica
tranqüilo, pois garante os melhores preços,
roteiros e datas. Trabalhando desta
forma é que a Business apresenta tabelas
para a próxima temporada, disponibilizando
a beleza, o conforto e a segurança
dos navios: CVC, Costa Mágica, Costa
Mediterrânia, Splendour Of the Seas, Msc
Opera, Msc Musica, Msc Sinfonia, Msc
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com antecipação os melhores roteiros para
2008 e 2009.
A Business Class oferece condições
super facilitadas na hora do pagamento,
com viagens em até 10 pagamentos sem
juros, parcelados no cheque, cartão ou boleto
bancário.
Uma outra importante referência em
suas atividades é apresentar o programa
completo da viagem com acompanhamento
de guia desde a saída do País. São diferenciais
que tornam a Business uma agência
de ponta.
ATENDIMENTO
Cercada pela Cordilheira dos Andes, a
capital chilena é uma das cidades mais modernas
da América do Sul. Entre seus atrativos
estão inúmeros parques, museus,
igrejas e uma intensa vida noturna.
Situado no Litoral Sul de Pernambuco,
Porto de Galinhas oferece points que garantem
a diversão dos visitantes neste
período de folga. As praias de Maracaípe e
do Cupê, por exemplo, são ideais para a
prática de esportes radicais, como o surfe e
o kitesurf. Nas piscinas naturais, formadas
pelos arrecifes de corais, o visitante
poderá ainda fazer mergulhos acompanhado
pelos peixinhos coloridos. A Vila de
Todos os Santos, em Maracaípe, é o local
RUA ITÁLIA, 1740 - CENTRO
FONE / FAX (16) 3332 9898
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AGENTE AUTORIZADO
SAÚDE
BENEFICÊNCIA INDICADA PARA SER MODELO
EM PROGRAMA DE GESTÃO NACIONAL
Pelo seu modelo de gestão,
por estar inserida entre os
melhores hospitais do País
e ter em sua existência uma
vocação filantrópica, a
Beneficência Portuguesa de
Araraquara já está incluída
no Programa Nacional Mais
Gestão, custeado pela
Gerdau e Petrobrás. Os
serviços do hospital são
vistos pelo SUS como
imprescindíveis, voltando a
utilizá-los a partir de 2008.
Para o presidente Fábio Donato
Gomes Santiago, a indicação da
Beneficência Portuguesa para integrar
o Mais Gestão, é o resultado positivo
do trabalho administrativo aplicado
no hospital nos últimos anos. A escolha
foi anunciada na segunda quinzena de
janeiro, pela Confederação das Santas
Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades
Filantrópicas (CMB) durante o
Fórum Nacional dos Programas Estaduais
e Setoriais de Qualidade, Produtividade
e Competitividade (QPC), em
Belo Horizonte.
A Beneficência Portuguesa por seu
programa de gestão, comentou Fábio
Santiago, já foi inserida na primeira fase
do programa que prevê a participação de
257 hospitais, divididos em grupos sediados
nas capitais dos estados do Ceará,
Pernambuco, Bahia, São Paulo, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito
Federal. Um outro item que pesou na
indicação é de que a Beneficência é de
extrema importância para o SUS pela
sua referência em algumas áreas como -
oftalmologia, cardiologia, oncologia e
diagnósticos.
Omar Fantoni, diretor
de Planejamento
e RH da Gerdau,
parceiro no projeto
O presidente da CMB, Antônio Brito
(direita), durante o workshop em BH
A seleção dos hospitais participantes
deu-se a partir de critérios transparentes.
Todos são sem fins lucrativos e filiados à
Federação do respectivo estado ou à
CMB, e apresentam sinais de capacidade
de multiplicar o treinamento recebido
para outros hospitais similares da região,
além de oferecer garantias de continuidade
na execução do programa. O
custo da etapa inicial do Programa, com
duração de um ano, está orçado em R$
15 milhões. Os valores serão divididos
entre os atuais financiadores, Instituto
Gerdau e Petrobrás.
COMO SERÁ
Ousado, o programa prevê rápida redução
de desperdícios, o aumento na
produtividade e qualidade através da
melhoria dos processos, além da capacitação,
engajamento e motivação da
equipe profissional, resultando na melhora
significativa do atendimento.
Durante a capacitação, com duração
de 40 semanas, cada hospital em treinamento
receberá suporte para identificar
e selecionar um processo - como controle
de materiais, da recepção à alta do
paciente, lavanderia, esterilização, etc -
que precisa ser revisto. A partir daí, a
Com a
implantação
do programa,
a Beneficência
voltará a
disponibilizar
serviços para
o SUS, que
considera o
hospital
essencial no
atendimento a
cidade e
região
equipe de Consultores Técnicos, com o
objetivo de obter melhorias num curto
período de tempo, realizará uma assessoria
personalizada em cada um dos 253
hospitais participantes, capacitando-os
para disponibilidade de serviços referênciais
ao SUS.
Durante o Fórum Nacional em Belo
Horizonte, Antônio Brito, presidente da
Confederação das Misericórdias do Brasil,
disse que os hospitais estão buscando
melhorar a gestão com o apoio da
iniciativa privada e esperamos, completou
o dirigente, que o Governo faça a sua
parte continuando a recuperação da defasagem
dos valores da tabela do SUS.
Na Beneficência Portuguesa, a implantação
do programa vai se dar a partir
de fevereiro, sendo encerrado na primeira
quinzena de dezembro. Da região,
apenas a Santa Casa de Matão e o Hospital
Sinhá Junqueira (Ribeirão) foram escolhidos
entre um total de 46 no Estado
de São Paulo e 257 em todo o País. Posteriormente,
novos hospitais serão selecionados
para participarem da fase seguinte,
até que se atinja a meta de cerca
de 2.100 hospitais. Capacitada a partir
daí, a Beneficência será modelo para outros
hospitais no interior paulista.
Participante do Fórum realizado em Belo
Horizonte e de onde cada instituição
tirou lições para aplicar em seus projetos
Comemoração dos seus 37 anos com os
atletas na Pensão do São Geraldo em 67
MINHA PRIMEIRA
REPORTAGEM
Wagner Belline, então
repórter da Voz, entrevista
Aldo Comito na Fonte,
três meses depois de um
acidente que quase
tirou-lhe a vida
IVAN ROBERTO PERONI
Foi no dia 6 de janeiro de 1966, uma quinta-feira,
pouco antes das 8 da noite, subindo
as escadarias da sede social da Ferroviária,
na Duque de Caxias, que conheci Aldo Comito.
Ele fora eleito presidente da Ferroviária e
eu pela primeira vez saia em busca de notícias
para a antiga Rádio A Voz da Araraquarense.
Era o meu primeiro teste na rádio. Com
16 anos, estava deixando a vida de Torneiro
Mecânico, formado pela Industrial, para seguir
a carreira de jornalista. Ficava para trás o
primeiro emprego: torneiro dos Irmãos Manoel,
no bairro do Carmo. Rádio era um sonho.
Fui levado pelas mãos do técnico de
som, Henrique Nunes, com quem meu pai
Domingos, conversara no Hospital Sanatório.
Os dois trabalhavam lá. Henrique, depois das
18h e nos fins de semana era operador de
som na Voz. Denisar Alves, gerente da rádio,
me disse: “Conversa com o Adilson”. Quem
me deu a missão de falar com Aldo Comito,
presidente da Ferroviária, foi o Adilson Telarolli,
que quando cheguei na sala, conversava
com Rubens Santos. A Voz ficava na avenida
Feijó. Minha mãe Aparecida me aconselhara
a vestir um terno escuro, aquele mesmo que
havia comprado dois meses antes para a
formatura da Industrial no Cine 9 de Julho. O
Adilson comentou: “A Ferroviária caiu para a
Segunda Divisão no ano passado e hoje, 6 de
janeiro, faz a primeira reunião para ver como
será o ano de 66”. Passados 42 anos, nunca
mais esqueci de Aldo Comito, o Presidente
da Volta, o meu primeiro entrevistado.
Casado com Maria do
Carmo Corrêa Comito,
pai de três filhos,
faleceu em função
de uma série de
problemas clínicos,
Aldo Comito,
ex-presidente da
Ferroviária, clube que
ele também ajudou a
fundar em 1950 com
Pereira Lima.
Foi vereador em dois
mandatos, fundador do
Grupo da Terceira Idade
e secretário municipal
de Esportes. Foram
com ele os momentos
mais importantes da
história do futebol
da cidade em todos
os tempos.
SAUDADE
O ferroviário e gráfico
Aldo Comito ganhou
projeção nacional como
dirigente esportivo ao
presidir a Ferroviária em
1966 e com um super-time,
conquistar a vaga da volta
à elite do futebol paulista.
ALDO COMITO
O APITO FINAL
om a queda da Ferroviária em
1965 para a Segunda Divisão do
Campeonato Paulista de Futebol
e o afastamento do presidente Jader Lessa
Cezar, Aldo Comito assumiu a presidência
da Ferroviária. Na noite de 6 de janeiro de
1966 estava lançada a Campanha da Volta.
A nova diretoria promovia a primeira reunião
com o técnico contratado: Carlito Roberto,
que apresentou uma lista de 40 jogadores
sugerindo a contratação de pelo
menos 10. Sua passagem por Araraquara
durou menos de 20 dias. Aldo comentou na
época que - Carlito não era o técnico ideal.
Optou pela vinda de Octacílio Pires de Camargo,
o “Cilinho”, temperamento explosivo,
que trouxe para seu controle atletas
que assinaram com Aldo Comito, um contrato
de risco: “Se vocês ganharem o campeonato
vão ganhar um prêmio”. A Campanha
da Volta exigiu a abertura de conta
especial num dos bancos da cidade; torcedores
e empresas faziam depósitos para o
pagamento do prêmio. A estratégia de Comito
deu certo: os jogadores colocavam o
Comito homenageando Jacqueline em 1967
coração no bico da chuteira. “No jogo da
decisão, o XV de Piracicaba queria Olten
Aires de Abreu, no apito. Eu disse que só
entraria em campo (Pacaembú) nos dias 17
e 21 de dezembro de 1966, se o juiz fosse
Armando Marques. Foi o que aconteceu e
a Ferroviária voltou”.
Essa história sempre foi lembrada por
Aldo, que não apenas fez a Ferroviária voltar
à Primeira Divisão, como também a
tornou Campeã do Interior nos três anos
seguintes. Como bom marqueteiro, aproveitou
a boa fase da atriz Jacqueline Myrna
que na televisão falava um “arrarraquarra”
puxado e a trouxe para ser espécie
de madrinha da Ferroviária, que era só sucesso
no futebol brasileiro.
Com sua saída da Ferroviária, o clube
passou a viver extenso período de oscilações,
entre vitórias e derrotas, até chegar
onde chegou: Campeonato Paulista da
Série B. Hoje tenta voltar novamente à
elite, porém, sem ele, que conheceu todos
os caminhos do futebol.
DOCUMENTO
Identificação Oficial
do Centenário
Nipo e Associação Okinawa, entidades que
congregam os japoneses na cidade
Vapor japonês Kasato Maru atracado nas Docas em Santos em 1908
... E ASSIM COMEÇA A SAGA DOS IMIGRANTES JAPONESES QUE AJUDARAM A CONSTRUIR O PAÍS
BANZAI
BRASIL,
BANZAI
JAPÃO
Era 18 de junho de 1908.
Às vésperas do dia de São
João, os rojões explodiam
de forma barulhenta e os
balões navegavam no céu.
Contemplando comovidos o
espetáculo, os imigrantes
japoneses tiveram a ilusão
de que o povo brasileiro
lhes estava dando as boasvindas.
Eram os primeiros
800 japoneses que
desembarcavam no Porto
de Santos vindos no vapor
Kasato-Maru. Pelo menos,
88 deles tiveram como
destino a nossa cidade.
Iludidos ou não com o “paraíso brasileiro”,
os japoneses vieram para cá porque
não tinham meios de ficar lá. No Japão, a
desintegração das camadas rurais, já em
meados do século XIX, acelerou-se com a
“Restauração Meiji” (1868) e sua política
de industrialização e urbanização ultrarápidas
vividas às custas do setor agrário.
Para financiar essa modernização sem recorrer
a recursos estrangeiros, optou-se
por uma pesada taxação sobre a terra e a
produção agrícola - o que para muitos
pequenos proprietários, arrendatários e
camponeses significou a deterioração das
condições de vida. Foram essas pessoas,
colocadas à margem do processo de modernização
do Japão, que procuraram no
além-mar novas perspectivas para suas
vidas.
Assim, ainda em 1868, os primeiros
imigrantes japoneses desembarcaram em
Honolulu, no Havaí, para trabalhar nas
plantações de açúcar. No mesmo ano,
outros chegaram à ilha de Guam, uma
possessão alemã. Com a incorporação do
Havaí pelos Estados Unidos, criou-se o
fluxo migratório de japoneses para a América:
primeiro, para o oeste dos Estados
Unidos como trabalhadores da frente pioneira;
depois, nas indústrias madeireira e
pesqueira do Canadá e do Peru; e, posteriormente,
para o Brasil, como colonos nas
fazendas de café.
Para o governo japonês, a emigração
representava a possibilidade de aliviar as
tensões sociais provocadas pela crescente
marginalização de amplos setores da população,
agravadas ainda mais pela explosão
demográfica. Não foi à toa que os
primeiros contingentes de imigrantes tenham
sido recrutados entre os desempregados
e indigentes espalhados pelas cidades
japonesas, sendo sua saída estimulada
pelo governo. Para isso, fundaram-se as
Companhias de Emigração - empresas privadas
mas com incentivo do governo do
Japão, podendo representá-lo junto a países
contratantes de mão-de-obra. Eram
elas que negociavam os candidatos, providenciavam
os meios de transporte e se
responsabilizavam pelos contratos. Também
eram elas que, para expandir seus
negócios recrutando o maior número possível
de candidatos à emigração, difundiam
a imagem paradisíaca do país de
destino. Assim, os primeiros imigrantes
que aqui chegaram acreditavam que estavam
na “terra das árvores de frutos de
ouro”.
A QUESTÃO DA MÃO-DE-OBRA
Se no Japão sobrava mão-de-obra,
aqui, no Brasil, tentava-se resolver o problema
de sua carência para a lavoura
cafeeira, em expansão. Com o termino do
tráfico de escravos, em 1850, e o fim da escravidão,
em 1888, a solução foi a contratação
de imigrantes europeus. O que, no
entanto, fugia ao controle dos idealizadores
do projeto, era que grande parte dos
que entravam no país logo abandonavam
as fazendas, desiludidos com as péssimas
condições de trabalho.
“Agora vamos,
levando a família,
para a América do
Sul” - convoca
o cartaz, de uma
companhia
japonesa de
emigração.
Muitos foram
seduzidos
por essas
propagandas.
Japoneses aguardando seu destino na Hospedaria
dos Imigrantes, em 1908
Os vestidos das
japonesas foram
recosturados à
moda brasileira a
partir de
quimonos. Os
vestidos de
padrões sóbrios,
os lenços na
cabeça, quase
sempre brancos,
contrastavam
com as
vestimentas
vermelhas das
italianas
Se antes de 1900 a entrada dos imigrantes
(italianos), mantinha-se em níveis
elevados, nos primeiros anos deste século
eles saíram muito mais do que ingressavam
na cultura cafeeira. Levando-se em
conta, que o café, apesar das oscilações,
constituía o principal setor da economia
brasileira - com uma estrutura ferroviária
de escoamento devidamente assentada em
São Paulo - pode-se dizer que a procura de
mão-de-obra superava a oferta. É justamente
nesse período que os olhos dos cafeicultores
voltaram-se para o Oriente, e
em particular, o Japão. Em 1907, após
algumas tentativas de negociação entre representantes
oficiais do governo japonês e
o governo de São Paulo, assinou-se, por
pressão dos fazendeiros e em caráter experimental,
um contrato com a Companhia
Imperial de Emigração, do Japão. Pelo
acordo, a Companhia ficava autorizada a
transportar 3.000 japoneses, em parcelas
anuais de mil pessoas.
A chegada, em 18 de junho de 1908, de
cerca de 800 japoneses foi o primeiro resultado
desse contrato. Esse contingente
inicial de trabalhadores, após rápida passagem
pela Hospedaria dos Imigrantes,
em São Paulo, foi distribuído no interior
do Estado: Fazenda Floresta, na região de
Itu (173 pessoas vindas da ilha de Okinawa);
Fazenda Canaã, a 40 km de Ribeirão
Preto (152 pessoas, também de
Okinawa); Fazenda Dumont, na estação
Dumont da Mogiana (210 pessoas de Fukushima,
Kumamoto e Hiroshima); Fazenda
Guatapará, entre Ribeirão Preto e
Araraquara (88 pessoas de Kagoshima,
Kochi e Niigata); Fazenda São Martinho,
na estação Martinho Prado da ferrovia
Paulista (101 pessoas de Kagoshima); e
Fazenda Sobrado, próxima a São Manoel
(48 pessoas de Yamaguchi e Aichi).
A experiência, porém, revelou-se desastrosa.
Com exceção da Fazenda Sobrado,
em todas as outras ocorreram conflitos
entre esses colonos e a administração.
Também houve conflitos entre os
imigrantes e os funcionários da Companhia
Imperial de Emigração, acusada de
ser responsável por tal situação. Indignados
com as péssimas condições de trabalho,
moradia e remuneração, os japoneses
promoveram sucessivas greves, fugas
noturnas e rescisões de contrato em cada
uma das fazendas.
Também houve divergências entre os
próprios japoneses. Os cafeicultores haviam
estabelecido uma exigência contratual
de permitir a entrada somente a famílias
constituídas de, pelo menos, três
membros de 15 a 50 anos de idade, acreditando
com isso facilitar a adaptação dos
imigrantes às fazendas e dificultar-lhes as
fugas e as rescisões de contrato. Essa exigência,
no entanto, foi burlada por um engenhoso
expediente: a formação de “famílias
artificiais”, na ocasião do embarque.
Na maioria das vezes, essas “famílias” se
desagregavam tão logo cumprido o prazo
do contrato e até mesmo antes do seu término.
Devido às dificuldades de relacionamento,
os membros “artificiais” rebelavam-se
contra a tutela do “chefe de família”,
abandonando as fazendas para procurar
outras formas de atividade econômica.
O balanço final da primeira experiência
com os imigrantes japoneses é,
desse modo, revelador: dos 772 japoneses
distribuídos pelas fazendas, 430 tinham se
retirado após 6 meses e, 13 meses depois,
apenas 191 permaneciam no mesmo local.
Devido a esse malogro, o governo do Estado
de São Paulo tentou cancelar o contrato
de 1907, o que não foi feito: as Companhias
de Emigração comprometeram-se a
fazer uma melhor seleção dos trabalhadores.
SER PROPRIETÁRIO
DAS TERRAS
Na verdade, os japoneses queriam trabalhar
alguns anos acumulando capital
suficiente para melhorar a situação de suas
famílias quando retornassem ao Japão.
Eram solteiros e tinham uma orientação
sócio-cultural voltada para o país de origem.
Porém não podiam guardar dinheiro,
apenas como colonos. Desse modo, muitos
dos antigos colonos tornaram-se contratistas,
isto é, formadores de cafezais,
uma espécie de empreitada para a formação
de cafeeiros, num período de 4 a 6
anos. Era um trabalho de derrubar, queimar
e limpar as matas, semear e cuidar dos
cafezais. Cada família empreitava de
4.000 a 8.000 pés, conforme o número dos
braços disponíveis. Com o fito de ajudar a
sua receita, o formador podia fazer as
culturas intercaladas de arroz e feijão entre
os cafeeiros, revertendo o produto total em
seu favor. Quando o café começava a produzir,
o que ocorria a partir do quarto ano, a
colheita inicial também revertia em benefício
do formador; embora esta fosse
reduzida. Findos os 4 anos, os cafezais
eram entregues aos fazendeiros quando os
contratistas recebiam um tanto pela formação
de cada pé.
Foi na região de Araraquara que ocorreu
o primeiro trabalho de contratista para
a formação de cafezais envolvendo esses
imigrantes. Em 1912, o administrador da
Fazenda Guatapará comprou uma grande
extensão de terra e encarregou 40 famílias
japonesas a formar e cuidar do cafezal.
Posteriormente, em 1915, essas famílias
adquiriram terra em conjunto, tornando-se
o primeiro núcleo de proprietários japoneses
plantadores de café.
Quando isso se deu, a idéia de retorno
ao Japão começou a perder sua força. A
obsessão em adquirir terras levou os japoneses
a multiplicarem sua jornada de
trabalho nas culturas independentes. Era
muito comum entre os colonos brasileiros
a acusação de que os japoneses eram pecadores,
pois não respeitavam as folgas,
nem os dias santos. A enxada tornava-se
assim o instrumento mais importante para
o trabalhador japonês que contribuiu fortemente
no processo de desenvolvimento
do Brasil.
Sendo donos de suas terras, os
japoneses abandonaram a idéia de
retornar ao Japão a partir de 1915
Apesar dos imigrantes vindos de Okinawa articularem no final dos anos 40 a fundação de
uma associação, o comerciante Mário Arita, proprietário do Hotel Lisbôa, conseguiu
convencê-los de que o melhor seria uma instituição que congregasse descendentes de
todas as regiões do Japão. Assim, nasceu a Associação Cultural Nipo Brasileira.
HISTÓRIA
MARCAS DE UM NOVO TEMPO
Durante o ano de 2008, a Revista
Commércio & Indústria divulgará os
fatos que marcaram a saga dos
imigrantes japoneses em nossa cidade.
Já em 1947, os membros da colônia japonesa se reuniam no Hotel Lisbôa, vendo-se
ao fundo Mário Arita, um dos fundadores e primeiro presidente da Nipo Brasileira
Shitoku Touma, atual presidente da
Associação Okinawa de Araraquara
assados exatamente 59 anos, a
colônia japonesa em Araraquara
mantém através das associações -
Nipo e Okinawa - seus costumes
e tradições. Apesar dos okinawanos nos
anos 40 pleitearem a fundação de uma
entidade própria, é
verdade que, nas
reuniões com Mário
Arita, no Hotel Lisbôa,
optaram pela
criação da Associação
Cultural Nipo
Brasileira, congregando
imigrantes de
todas as regiões do
Japão. Era um passo
importante para o
fortalecimento da
colônia, dizia Arita,
já na condição de
primeiro presidente
da Nipo, em 14 de
março de 1954, aos
companheiros de diretoria:
Shinkan Kuniyoshi
(vice-presidente),
Soitsi Yamashiro
(2° Vice-Presidente),
Monta Sinohara (1° Tesoureiro),
Eizo Kawakami (2° Tesoureiro) e Ikue
Yuta (Secretário).
Mauro Shinzato, atual presidente da Nipo
Araraquara em nossa cidade
As historiadoras Regina Martins e Teresa
Telarolli, que escreveram em 2004
“Nipo Araraquara 50 Anos de Conquistas”,
contam que uma vez criado o
Nipponjin-kai, iniciaram-se os esforços
para a aquisição da sede própria, que tivesse
condições de
abrigar as instalações
de um clube e
suas atividades. A
associação, muitas
vezes, via-se cerceada
na promoção
de cursos, eventos
culturais, sociais e
recreativos, por não
ter local apropriado
para sua realização.
Foi até mesmo por
esse motivo que uma
pequena escola japonesa
funcionou durante
um tempo no
Hotel Lisbôa e depois
em propriedades
da família Kina,
assim como na propriedade
dos Yamada;
outros eventos de
caráter recreativo eram freqüentemente
realizados em propriedades rurais das
famílias Yamada, Sinohara, Tinen e outras.
Diante disso, relata Teresa Telarolli,
apesar de todas as dificuldades econômicas
que um projeto desta proporção representa,
os laços de solidariedade e o sentido
de unidade e coesão foram essenciais para
que, em 1957, adquirissem o terreno da
Sede Social (Av. José Bonifácio, 1155, e
dois anos depois, as instalações estivessem
prontas para serem inauguradas em
outubro de 1959. A partir daí, os okinawanos
passaram a também desenvolver suas
atividades artísticas e culturais, mantendo
com isso sua tradição na sede da Nipo.
Em março de 1976, o então presidente
Martinho Thuha, procurava revitalizar a
Nipo Brasileira reivindicando do município
a doação de uma área para construção
da sede de campo, inaugurada em
outubro do ano seguinte, já com 186 famílias
associadas.
Com a centralização das suas atividades
na sede de campo, a Nipo cedeu sua
sede social para que os okinawanos mantivessem
suas atividades culturais e isso
aconteceu durante alguns anos. No entanto,
fundada oficialmente a Associação
Okinawa de Araraquara, a entidade passou
a ocupar um prédio da Família Thuha e
tempos depois iniciou a construção de sua
sede no Santa Angelina, tornando realidade
o sonho de sua gente no final dos anos
40, hoje pronta para ser inaugurada.
O QUE VAI ACONTECER EM 2008
Ainda em fevereiro, dois importantes
eventos terão suas datas definidas para
inauguração. Um deles, é a entrega da Praça
Oriental, que vem sendo preparada pelo
município, em frente ao prédio do INSS,
na Fonte Luminosa. O outro, é a inauguração
da sede social da Associação Okinawa
de Araraquara, no Santa Angelina.
Segundo Cuniyochi, outros acontecimentos
poderão ser inseridos durante o ano. O
programa social, cultural e esportivo está
assim organizado:
30/03 - 8° Torneio
“Tunematu Kaneshiro” de Gateball
17/05 - Sukiyaki
06 e 07/06 - 13° Tanabata Matsuri,
o “Encontro das Estrelas”
12/07 - Sukiyaki
17/08 - Torneio Morada do Sol
(Futebol, Volei e Gateball)
06/09 - Sukiyaki
11/10 - Sukiyaki
08/11 - Tarde Beneficente
24/11 - Missa
Nelson Cuniyochi, coordenador dos
eventos comemorativos ao Centenário
da Imigração Japonesa em Araraquara
CENTENÁRIO
O JAPÃO, MAIS
PERTO DE NÓS
No ano do Centenário da
Imigração Japonesa, a Nipo
e a Associação Okinawa
estão unidas para a
formatação do programa de
comemoração com total
apoio do prefeito Edinho,
com cada entidade
cumprindo seus festejos
tradicionais.
Em 2008, quando o apito da réplica do
vapor Kasato-Maru ecoar na Passarela do
Samba, a colônia japonesa de Araraquara
estará abrindo oficialmente as comemorações
do centenário da imigração no Brasil.
A explicação é dada por Nelson Chinço
Cuniyochi, escolhido para coordenar a
programação de eventos por parte da colônia
e que só terminarão no final do ano.
O “Nelson da Nipo”, como é conhecido
na comunidade, é neto de Shinkan
Kuniyoshi, okinawano que chegou ao
Brasil em 1919. Sete anos depois mudouse
para Araraquara, tendo por atividade
econômica principal, o cultivo de hortaliças.
Foi presidente da Nipo Brasileira em
1958 e recebeu pelos relevantes serviços a
nossa cidade, o título de “Cidadão Araraquarense”,
na década de 60, em projeto do
vereador Oswaldo Prando.
HOMENAGEM
A imigração japonesa foi escolhida
como tema da Escola de Samba Unidos da
Morada do Sol, uma das mais antigas da
cidade, vencedora de 6 carnavais, além de
outros 3 títulos como vice campeã. Fundada
em 29/10/79, a escola tem sido atração
para apresentações também em cidades
da região, explica seu primeiro e
único presidente, Antônio Carlos Fonseca.
Segundo ele, por questões políticas, a
“Morada” permaneceu fora das passarelas
em cinco carnavais. Em 2008, homenageando
a colônia japonesa, “Carioca” coloca
na passarela cerca de 250 componentes.
Entre eles, 50 na bateria dirigida pelo
mestre Jacaré, e 25 na ala das baianas.
O enredo “Do Sol Nascente à Morada
do Sol” foi criado por Paulinho Carioca e
desenvolvido pelos carnavalescos Zé do
Sacco e Luiz Spotto.
Carioca com a esposa Guiomar,
comemorando uma das conquistas da
escola no carnaval da cidade
KASATO-MARU
Os carnavalescos Zé
do Sacco e Luiz Spotto
criaram a réplica do navio
que trouxe a primeira leva
de imigrantes japoneses
em 18 de junho de
1908, data inclusive que
marcará o ponto alto das
comemorações do centenário
em todo o País. Desembarcaram
783 japoneses.
DO SOL NASCENTE À MORADA DO SOL
Bis
O SAMBA JAPONÊS
Letra e música: Yvann
Intérprete: Paulinho do Cavaco
Balança o Balança
Se segura a bateria vem aí
A Morada do Sol chegou pra sacudir
Desperta a magia
Deste povo Oriental
Cem anos de imigração
É festa é Brasil Japão
Com alegria em meu carnaval
A sua influência
Trouxe a nós sabedoria milenar
Nos deu com agricultura mais riqueza
Na área nobre em exportar
No esporte, culinária deu um toque
Gostoso em nosso paladar
Ó meu Japão tú és parceiro
É grande nação
É bom poder falar
Tu és nosso irmão
Refrão
ARIGATÔ
Ora não tem de que
Este enredo a Morada
Oferece a você
No Porto
Ao chegarem a tempo no Porto de Santos
Com esperança e auto astral
Nossa cidade é a primeira
A ter um núcleo colonial
É lindo ter esta fusão
Com nossa pátria mãe gentil
Pra sempre vou te amar
Ó meu Brasil
“BANZAI” Japão “BANZAI” Brasil
Do meu
caderno
de
NOTAS
ALVES CORRÊA
Deus é Fiel
DUAS INDÚSTRIAS
EM ARARAQUARA
A Prefeitura de Araraquara cedeu
áreas para expansão dos negócios das
empresas Vetro Indústria e Comércio
Ltda. (atendimento ao mercado sucroalcooleiro
na prestação de serviços, manutenção
de reservatórios e tanques de
transporte, manutenção e instalação de
tubulações e revestimentos anticorrosivos)
e W. Murari (produção de peças de
motocicletas, retrovisores e capacetes).
A assinatura das áreas foi feita no dia 21
de janeiro, com a presença do prefeito
Edinho, do secretário do Desenvolvimento
Econômico, Sérgio Sgobbi, vereadores
e empresários.
GERAÇÃO DE
EMPREGOS
Segundo dados do Caged, do Ministério
do Trabalho e Emprego, Araraquara
bateu recorde na geração de empregos
formais em 2007, levando-se em
conta todas as áreas pesquisadas. Só que
o Ciesp, em sua pesquisa “Nível de Emprego
Regional”, diz que a região de Araraquara,
composta por 35 cidades, apresentou
resultado negativo de 4,2%, perdendo
empregos na área industrial.
O AMOR É LINDO
TEM QUE SER AQUI
Em reunião realizada no final de janeiro),
na Secretaria Estadual de Desenvolvimento,
o deputado estadual Roberto
Massafera e representantes do Instituto
de Química (IQ) da Unesp de Araraquara,
discutiram a instalação da primeira
fábrica de semicondutores da América
Latina no Estado de São Paulo, a Symetrix
Corporation, que fabrica cartões ferromagnéticos,
para serem usados em
bancos e empresas de transportes. Os investidores
da empresa norte-americana
disseram que têm interesse em instalar
três unidades no Brasil, sendo que uma já
estaria certa no Rio de Janeiro devido à
garantia da compra de parte da produção
de cartões pelo estado. Para implantação
em São Paulo, também querem a mesma
garantia. Nova reunião ficou para fevereiro,
sendo que, segundo Massafera, o
prefeito Edinho tem interesse em que
Araraquara seja cidade sede da empresa,
havendo o comprometimento da doação
de um terreno para instalação da fábrica.
Everton Marchese optou em tornar público seu amor por Andréa com uma
declaração estampada em outdoors espalhados na cidade. Uma das placas foi colocada
em ponto estratégico da Via Expressa e deixa bem claro que “...eu sei o que é ter
um amor de verdade”.
Separe o lixo de sua casa corretamente;
Não jogue folhetos em vias públicas;
Não jogue latas em rios e córregos;
Recicle o lixo de sua casa.
A Recicla Brasil faz coleta de
papel, latas de alumínio e aço,
plástico em geral, etc...
e coloca à disposição
de empresas, indústrias, usinas,
escolas e comércio em geral,
o trabalho Terceirizado de
Administração dos Rejeitos
Recicláveis com prensas,
caçambas e
funcionários qualificados.
GRUPO DA MELHOR IDADE
Reserva de convites
Domingo na Chácara
dia 17
fevereiro
Almoço
Dançante
(costela de chão, piscina, bingo e concurso de dança)
Local: Chácara Tropical (Nelson da Nipo)
Dia: 12/02 (terça-feira) das
20h30 às 21h30 no Melusa Clube
T
ARTES PLÁSTICAS
MARCELINO,
TINTA E VIDA!
Araraquara nas telas, tem
sido a jornada de José
Maria Marcelino, o artista
plástico que diz amar sua
terra natal.
Esplanada das
Rosas na Rua
São Bento
com o antigo
prédio
do Clube
Araraquarense
e o Teatro
Municipal
Tela do acervo
de José
Roberto
Cardozo
Rua 9 de Julho, 1978, quando se
promoviam os desfiles do
aniversário da cidade
Impressionante! A exclamação é de
milhares de araraquarenses quando viram
na década de 80, as listas telefônicas mostrando
pontos históricos da cidade em suas
capas. Os trabalhos do artista plástico José
Maria Marcelino passaram a ser conhecidos
em todo o País e a cidade tornou-se
ainda mais propagada pelas talentosas
mãos de um araraquarense que diz “amo
mostrar minha terra natal”.
Com atuação em salões de artes das
principais cidades brasileiras, Marcelino,
coleciona prêmios que justificam seu notável
profissionalismo. Um dos trabalhos
mais importantes está na Igreja Matriz de
São Bento, onde além do santo padroeiro,
também pintou a imagem de Jesus Cristo,
próxima à cúpula, o que é sempre muito
elogiado.
Para Marcelino,
o maior prêmio
que um artista
pode receber
em sua carreira
profissional é o
reconhecimento
dos seus
conterrâneos.
Em 2000, foi
agraciado com
o diploma de
Honra ao Mérito
na Câmara
Municipal,
homenagem
que ele não
esquece
Wagner
AQUI SEU PEDIDO É UMA ORDEM
ES
D
A
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IVI
A
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18
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SERVIÇOS
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Araraquara - SP
Uma festa animadíssima
marcou o reveillon na
acolhedora residência de
Eliana e Érico Scalon, com
muitos amigos e familiares.
A noite teve várias
surpresas comandadas pelo
grupo musical “Samba é
Nóis” que adentrou a
madrugada e retornou no dia
seguinte para embalar o
almoço do dia primeiro de
janeiro. Grata surpresa, o
desempenho artístico do
anfitrião Érico e de
Marinho Zambron.
O araraquarense Guilherme Bonini,
formado em Publicidade e Propaganda
pela Uniara, foi premiado em dezembro/2007
no Festival Permanente do Minuto,
com o filme “Acaso”, produzido
em outubro/07, ganhando um prêmio no
Reveillon em grande estilo
O casal Eliana e Érico Scalon
Festival Permanente do Minuto
valor de mil reais. O vídeo
foi filmado nas ruas
de Araraquara e retrata a
perda da vida por meio
de um acaso, num acidente
entre um carro e
uma motocicleta. Na categoria
que ele concorreu,
participaram 27 trabalhos
de todo Brasil. O
festival acontece desde
1991 e a seleção e premiação
dos vídeos no
Festival são feitas por
diretores, cineastas e críticos de cinema.
Bonini é graduado e pós-graduado
em Cinema pela Escola Internacional de
Cinema de Curitiba e Senac-SP, respectivamente,
e mestrando em Poesia da
Imagem pela Unicamp. Parabéns.
A SOMA INVADE UMA VEZ MAIS O NÁUTICO PARA ALEGRAR O PESSOAL
Neste dia 10 de fevereiro acontecerá
mais um spa da ressaca, atividades da
SOMA no Clube Náutico, divertindo e
LEIA MAIS NO SITE WWW.ANGELICABOMBARDA.COM.BR
exercitando seus associados como tem
acontecido nas vezes em que a SOMA tem
feito esta parceria com o clube.
Além das atividades
de natação e hidroginástica,
será lançado um dos
seus produtos mais divertidos
e criativos que é a
hidrofest - buffet infantil
com recreações aquáticas,
que a SOMA oferecerá
aos sábados, a partir de fevereiro.
Como se observa neste
segmento, a nossa cidade
vem se destacando pelo
trabalho realizado por
grandes empresas que investem
em novidades.
Angélica representou o colunismo
social da cidade participando dos
eventos oferecidos durante o
congresso, que foi um glamour. Essa
palavra define o que foi o jantar de gala
da Febracos, realizado em Balneário
Camboriú. Muita gente elegante, o
lugar chiquérrimo, decoração
primorosa e um cardápio sob medida.
Dá-lhe Baixinho
O gerente de marketing da Cia. de Bebidas
Ipiranga, Marcos Almeida, com as
gêmeas e o baixinho da Kaiser, atrações da
Convenção Anual de Vendas da companhia
em janeiro (Ribeirão).
A gostosa Camboriú
Balneário Camboriú recebeu
colunistas sociais de todo o Brasil e
figuras ilustres para o 16º Congresso
da Febracos - Federação Brasileira de
Colunistas Sociais, durante cinco dias.
Nenhuma cidade consegue reunir tão
bem a importância e infra-estrutura de
uma metrópole, com as belezas
naturais e a qualidade de vida, de
maneira tão única como Balneário
Camboriú. Basta um passeio pelas
ruas ou pela orla para se encantar com
tanto charme e bom gosto. São
passeios que jamais poderão ser
esquecidos.
De olho na pesquisa
O Centro Universitário de Araraquara
- Uniara e o Núcleo de Estudos em Esportes
e Ortopedia - NEEO firmaram parceria
para a realização da pesquisa intitulada
“Utilização da membrana de colágeno tipos
I/III no tratamento das lesões osteocondrais
do joelho: estudo experimental
em coelhos submetidos à microfratura do
côndilo femural medial dos joelhos”. O estudo
conta com o apoio da empresa PRO-
CELL Biomateriais e Produtos Biotecnológicos,
que cedeu e desenvolveu os materiais.
Sempre presentes
Suzana Barbieri e Paulinho Rodrigues,
participando dos acontecimentos sociais
na cidade, sempre com muita alegria
O prof. Wilton Rogério Lustri, docente da
Uniara, integrante da equipe juntamente
com os professores Carlos Roberto
Graziano e André Capaldo Amaral. Os
três terão como função fazer a análise
histológica e molecular da cartilagem.
DIVERTINDO-SE NO RIBEIRÃO SHOPPING COM TODA SUA FAMÍLIA
O Ribeirão Shopping recebe em sua
Praça Central um brinquedo radical que
reúne diversão e adrenalina. É o Sky Jumping
ou Sky Trampolim. Com o equipamento
é possível realizar saltos e acrobacias
de até 8 metros de altura com total
segurança. Preso por elásticos e um cinto e
tendo como base o trampolim, o aventureiro
pode realizar divertidas cambalhotas
e outras manobras. O brinquedo é permitido
para crianças a partir de dois anos e
adultos com até 90 quilos, que podem realizar
deliciosas manobras.
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A diretoria da ACIA cumprimenta os aniversariantes de fevereiro
DATA
NOME
EMPRESA
DATA
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01/02
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15/02
Mara Regina Gomes de A. Laroca
Adriana Cristina Veloza Bertolucci
Edson Vicente da Costa
Wilson Rodrigues dos Santos
Marcelo de Paula Alves
Marcos Miguel Pierri
Adão de Paula Trindade
Maurício Cândido Lopes
José Arlindo Zanin
Leandro Antônio D'torado
Juliano Karam Mascaro
Walter Silva Fraga
João Aparecido Vicente
Osmar Manfre
Walter Logatti Filho
Roberta Garcia
Silvina Maria Neves de Mello
Sênia Mori
Firmino Fernandes de Freitas
Cleonice Ap. Barbieri Rodella
Guilherme Rosa Filho
Francisco Olávo de Souza Lima
Antônio Parelli Filho
Margarete Marques S. Barbieri
João Henrique Ferreira Barbosa
Neuza da Silva Perez
Francisco Augusto Merlos
Valter Merlos
Antonia de Rizzo da Matta
Reginaldo Filpi
Ademir Ramos da Silva
Maria Aparecida Veiga
Marli Matulionis
José Eduardo Carvalho
Ali Omar Rajad
Emerson Fabiano Leite
Fabrício Papini Fornazari
Pamela de Souza Brito
Ericsson Felipe B. da Silva
Maria Ap. Leonardi Assumpção
Carlos Alberto Pizzicara
Leonardo Pavoni Filho
Ana Maria Romano Bortolozzo
Vanice Varella Rossi
Juliana Cristina
Álvaro José Magdalena
Milton Velloso
Alexandre Nigro
Osvaldo Gomes da Silva
Fábio Donato Gomes Santiago
Evandro Lucas Yashuda
Antônio Messias de Lima
Vicente Urias da Cunha
Daniela Cristina Rossetti
Aparecida Silberschmidt Freitas
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15/02
15/02
15/02
16/02
16/02
17/02
17/02
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21/02
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21/02
21/02
21/02
21/02
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24/02
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24/02
25/02
25/02
25/02
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26/02
26/02
27/02
27/02
27/02
27/02
28/02
28/02
28/02
28/02
29/02
29/02
Márcio Antônio Brambilla
Soraia Toledo El Sabbagh Garcia
Dirceu José Rigolin
Moysés Astorino
Débora Cristina Lollato
Maurício Botelho Alves
Leda Maria Zenatti
Grasiela Caetano
Leatriz do Carmo Mazzeu
Jacira da Silva Bernardes
José Roberto Placco Rodriguez
Dinael André Franchi
Fernando Affonso Giansante
Cristina Dahab Monteacultti
Ilda Scotton Sylvestre
Maria José S. C. Rodrigues
Salma Maria Colombo Bermudez
Orivaldo Paulino Basegio
Rui Atanázio Fernandes Lopes
Valquiria Rodrigues O. Velloso
Nivaldo Chade
Renata Barreto Lordello
Marcos César de Matos
Miguel Pierri
Marlene da Costa Tucci
Manoel de Carvalho Sofner
Tânia Aparecida dos Santos
Haroldo Franzin
José Anésio Pavão
Liliana Aufiero
Mauro Siguemori Shinzato
Osvaldo Leme da Silva
José Roberto Sedenho
Sebastião Aparecido Mortari
Ademir de Souza Filho
Amanda M. B. Moura
Sérgio Roni Júnior
Laércio Piva
Carlos Alberto Tampellini
Marília Araújo Velloso
Sérgio Amauri da Rocha
Leila Regina Garitta
João Carlos Cicogna
Fernandez Guzzi Netto
Sérgio Luis Bonini
Daniel Guilberto T. Júnior
Theofhilo Perche
Adélcio Carlos Magrini
Silvio da Silva Júnior
Otávio Polinário
Suelen Martiniano Bachi
Maria Helena S. M. C. Rodrigues
Ivan Roberto Fucci
Marisa Cristina Faria Hage
Marta Regina Balisteri Ortelan
Adão Afonso da Silva
BR Assessoria Contábil
J.G.G.
Drogaria Nossa Senhora das Graças
Telemax Telefonia
Auto Center
Serralheria Botelho
Açougue do Edinho
Valmag
Ótica Global
Tecnoágua
Morada do Sol Corretora de Seguros
Franchi Piso Industriais
Agropecuária Affonso Giansante
Montseg Seguros
Scott´S Moda Jovem
Souza Rodrigues e Lisboa Advogados
Varejão São José
Porto Alegre
Auto Posto Caravan e Vaz Filho
Açougue Rodeio
Caldeirão Massas e Frios
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New Standard Software
Master Coffee
Lupo
Plasitiban
Leme Comercial
Transterra de Araraquara
Supermercado Mortari
Moda Íntima
Locare Eventos
Francine Relógios e Presentes
Gráfica Álvorada
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Escritório Gaspar
Central Cópias
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Uniodonto de Araraquara
Aquarela Tintas
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Casa Lotérica Integração
Acoval
Buffet Afrodite
Panificadora Pão da Terra
Hage Esportes
Trans Ortelan
Fone System Telecomunicações
Estamos colaborando
na construção de uma
grande cidade
22 SETEMBRO/2006 COMMÉRCIO & INDÚSTRIA
INFORME
Gislaine Aguiar
DE OLHO NOS PARTIDOS
A partir desta edição, Viver
News abre espaço para que
os partidos políticos da
cidade possam falar da
postura a ser adotada nas
eleições municipais de
2008. O primeiro partido a
ser questionado é o Partido
Progressista (PP), através de
seu presidente Feiz Mattar.
Pergunta: Quais os benefícios proporcionados
pela legislação sobre a fidelidade
partidária?
Feiz: Valorizar e respeitar a vontade do
eleitor que votou no candidato considerando
o Programa do Partido. O mandato é do
partido. O próprio programa do partido é
que propiciou a eleição do candidato, portanto,
seu mandato está agregado ao partido,
trazendo resultados benéficos. O importante
é que se estabeleça a fidelidade
partidária.
Pergunta: Em Araraquara, o quadro
político é um pouco confuso em relação às
possíveis alianças dos partidos para composição
dos seus candidatos. Qual sua
análise?
Feiz: Essa é uma situação normal na
fase de campanha e saudável para
que se possa articular e preparar as
alianças partidárias. Uma atitude
precipitada pode ser prejudicial à
própria candidatura. É o caminho
para que se possa no tempo certo,
formalizar alianças e oficializar as
candidaturas.
Fotos: Mac Miller
Para Feiz
Mattar,
Waldemar De
Santi será o
candidato do
partido nas
eleições
municipais
Pergunta: O PP atualmente é
representado na Câmara por três
vereadores. Isso tem favorecido o
partido? Há um concenso partidário
ou atuam de forma independente?
Resposta: Hoje somos representados
por José Carlos Porsani,
Juliana Damus e o Pastor Raimundo,
que nesse momento, estão unidos em
torno das ações e programas do partido,
que são satisfatórios e produtivos em favor
da coletividade. E isso é muito bom.
Pergunta: O PP já definiu o nome do
seu possível candidato a prefeito?
Resposta: O nosso candidato sempre
foi e será o seu líder Waldemar De Santi.
Pela sua competência, seriedade, honestidade
e seu grande amor por Araraquara.
Por conhecer a cidade e seus conterrâneos
“decor e salteado, nas suas necessidades e
nos seus anseios”, é o que o credencia a
pleitear seu quarto mandato como prefeito.
Pergunta: Quais os partidos podem
ser vistos como possíveis aliados?
Resposta: Não está oficializado, mas
De Santi e Coca Ferraz na convenção do PP, garantem
uma aliança nas eleições de outubro de 2008
temos o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),
como nosso aliado, inclusive com a
possível candidatura do Coca Ferraz a
vice-prefeito, que é seu grande desejo.
Com Waldemar De Santi, formarão uma
dupla de grande expressão, unindo experiência
e juventude, determinando assim, o
equilíbrio que é de grande valia para uma
administração pública. Estamos conversando
freqüentemente com outros presidentes
e membros de outros partidos, para
que possamos contar com o maior número
de aliados.
Pergunta: Qual a importância dos cargos
criados, através de secretarias, com o
objetivo de facilitar a administração? Esse
expediente será mantido? O partido tem
consciência dessa necessidade?
Resposta: As secretarias são de importância
relevante para uma administração.
Elas começaram a ser criadas no governo
Massafera e ampliadas no governo
De Santi, na medida do necessário. Todas
as vezes que for necessário criar algum
cargo que venha propiciar eficiência na
administração, certamente o nosso prefeito
criará, mas com muito cuidado, para não
promover o inchaço da máquina administrativa.
Pergunta: O que é mais imprescindível
na futura administração, no seu conceito,
por ter sido atuante na Secretaria do
Desenvolvimento Econômico?
Resposta: O imprescindível é ter nas
mãos um plano de governo. O nosso candidato,
uma vez eleito, estará fazendo o
que sempre fez, ou seja, verificar a situação
que se encontra o município.
E a partir daí, se houver necessidade,
colocar as finanças em ordem e paralelamente,
colocar em prática seu plano de
governo dentro do programa do
partido, que consta o cuidado à
saúde, educação, transporte coletivo,
emprego e renda. Vai estar
atento aos programas sociais e às
necessidades da população mais
carente, fazer o que fez em suas
administrações anteriores, trazendo
para o município, indústrias,
movimentando o comércio e serviços,
o que propiciou de 1997 a
2000 a criação de 15 mil empregos
e colocou nossa cidade entre as
mais desenvolvidas no I.D.H - Índice
de Desenvolvimento Humano.
E criar obras como: a Estação
de Tratamento de Esgotos.
Escola Branca de Neve
do maternal a pré-escola
33 anos
ARTIGO
Gostaria muito
que o Ciesp fizesse
chegar ao cientista
político da Universidade de Brasília
(UnB), David Fleischer a opinião modesta
deste pequeno empresário que ao
emitir nota fiscal antes mesmo de receber
o que fatura, toma no banco empréstimo
para adiantar ao governo
ICMS, PIS/Cofins, Contribuição Social,
IPI, Encargos Sociais, Folha de Pagamento,
Matéria Prima, Energia Elétrica,
Aluguel do imóvel, Despesas Gerais para
produzir, duas vezes por ano PLR,
para depois de tudo, ver se sobrou algo
parecido como a chamada Margem de
Contribuição, após anos sem reajuste
por parte de seu cliente, uma vez que se
aumentar seus preços fatalmente perderá
mercado.
Não é proibido sonhar! Gostaria eu
de ter um título de “cientista de qualquer
coisa”, ter uma cadeira em uma universidade,
um emprego público qualquer e
no final do mês, ao receber o extrato bancário,
ver que meu dinheirinho estaria lá.
Além disso, me aposentar com salário
integral.
Mas pobre de mim, acordando do sonho,
a realidade é outra. Devo olhar para
as entranhas de minha empresa e ver
onde posso reduzir os custos: No cartão
de crédito? Melhorar a produtividade?
Qualificar ainda mais minha mão-deobra
para obter melhor rendimento? Implorar
aos meus funcionários que evitem
desperdício, produzindo sem a rejeição
da peça? Que não faltem mesmo que
justificadamente? Restringir viagens e
quando as fizer, analisar custo/benefício
x automóvel/avião? Não criar trens da
alegria dentro de minha fábrica execrando
o nepotismo? E assim por diante. Por
que o governo, para compensar aquilo
que ele acha que perdeu, os R$ 40 bilhões,
não faz como nós: reduzir despesas,
não criar tantos ministérios, por o
bumbum na cadeira, parar de viajar, deixar
de ser estadista e começar a ser presidente,
não dando ao Sr. Evo Morales
(presidente da Bolívia), que pos a Petrobras
para correr, outra Petroquímica?
Os 40 bilhões de reais que ficarem no
mercado, em sua rotação, estarão em
melhores mãos, gerando muito mais empregos,
conseqüentemente melhoria de
padrão de vida para o povo, consumo,
apresentando como retorno muito mais
impostos para elevar nosso ridículo PIB.
Caríssimo senhor cientista político
O TAL TIRO NO PÉ
* Gregório Pugliese
da Universidade de Brasília (UnB), David
Fleischer, realmente tiro no pé, não fui eu
que dei. Quem deu, e dá, são os 64% de
felizes premiados e privilegiados que têm
seu salário garantido pelos 36%, que somos
nós, ou os ganhadores de uma cestinha
básica que são ensinados a ficar em
casa, fazendo mais filhos para mais esmolas
do governo. Quem faz “Responsabilidade
Social” neste país somos nós,
que damos emprego e cidadania aos
nossos empregados e carregamos o PIB
deste País chamado Brasil.
Antes de falar em tiro no pé podemos
lhe mostrar por onde começar a fazer
economia e repor a perda da CPMF.
(*) Gregório Pugliese,
é empresário em São José dos Campos e
colaborador da Revista Commércio & Indústria
E-mail: pugliese@plande.com.br
DA REDAÇÃO:
COMO TUDO COMEÇOU
A Gazeta Mercantil, publicou reportagem
em sua seção Política, com o título: “Indústria
deu tiro no pé”, no final de dezembro. O
início da matéria diz:
“Os representantes da indústria deram
um “tiro no pé” ao não apoiar a prorrogação
da Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF), na avaliação do
cientista político da Universidade de Brasília
(UnB), David Fleischer.
“Acho que os industriais deram um tiro
no pé porque podem aumentar os impostos
como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
e IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras), que vão incidir sobre
esse setor industrial, talvez até mais do que
a CPMF”, afirmou Fleischer em entrevista à
Rádio Nacional.
Para o cientista político, a decisão do
Senado de não prorrogar a contribuição tem
em vista as eleições municipais de 2008. “A
oposição, principalmente o DEM, quer privar
o governo Lula de ter esses R$ 40 bilhões
disponíveis para programas sociais e
outros programas eleitoreiros para 2008
nas eleições municipais.”
Fleischer avalia ainda que a derrota política
será usada como “retórica” nas eleições.
“Eu acho que isso vai fazer parte da
retórica eleitoral de 2008, na campanha de
dizer “bom, aqui na nossa cidade esses dois
novos hospitais não foram terminados porque
o DEM e o PSDB cortaram a CPMF”.
Ou de dizer ‘você acha que você foi atendido
pior pelo SUS (Sistema Único de Saúde)
em 2008 do que em 2007? A culpa é
desses dois partidos, que extinguiram a
CPMF”, disse o cientista político.
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