Desvairadas: histórias de pessoas LGBT em Florianópolis, capital de Santa Catarina (2014)
Este livro-reportagem foi produzido de maneira independente e apresentado como TCC do curso de Jornalismo da UFSC em 2014, com o intuito de oferecer narrativas jornalísticas sobre pessoas LGBT que fujam do olhar de exotificação e patologização habitualmente encontrado em reportagens dos meios de comunicação hegemônicos. Por esse motivo, a reprodução deste material é livre e fortemente estimulada.
Este livro-reportagem foi produzido de maneira independente e apresentado como TCC do curso de Jornalismo da UFSC em 2014, com o intuito de oferecer narrativas jornalísticas sobre pessoas LGBT que fujam do olhar de exotificação e patologização habitualmente encontrado em reportagens dos meios de comunicação hegemônicos. Por esse motivo, a reprodução deste material é livre e fortemente estimulada.
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soa, não faz diferença.” Apesar de todas as dificuldades, acredita
que o preconceito a tornou uma pessoa mais resistente.
“Quanto mais livre tu for, quanto mais aceitares as coisas com
naturalidade, melhor. Não é que tu não vá lutar, mas aceitar o
outro como ele é, isso é um exercício para a vida inteira”, ela
diz, e levanta o braço para ajeitar o cabelo (um tique seu). Vêse
logo a tatuagem que tem no antebraço. É uma palavra em
português. Coragem. Sueli abre um sorriso e explica: “Vem do
latim. Quer dizer agir com o coração”.
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