Desvairadas: histórias de pessoas LGBT em Florianópolis, capital de Santa Catarina (2014)
Este livro-reportagem foi produzido de maneira independente e apresentado como TCC do curso de Jornalismo da UFSC em 2014, com o intuito de oferecer narrativas jornalísticas sobre pessoas LGBT que fujam do olhar de exotificação e patologização habitualmente encontrado em reportagens dos meios de comunicação hegemônicos. Por esse motivo, a reprodução deste material é livre e fortemente estimulada.
Este livro-reportagem foi produzido de maneira independente e apresentado como TCC do curso de Jornalismo da UFSC em 2014, com o intuito de oferecer narrativas jornalísticas sobre pessoas LGBT que fujam do olhar de exotificação e patologização habitualmente encontrado em reportagens dos meios de comunicação hegemônicos. Por esse motivo, a reprodução deste material é livre e fortemente estimulada.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
“Ser lide como…”
Uma expressão usada quando uma pessoa é lida pela sociedade
como sendo de um gênero específico. Pode ser algo positivo
(quando a sociedade enxerga a pessoa como sendo de um gênero
em conformidade com a identidade de gênero dela) ou negativo
(quando a sociedade enxerga a pessoa como pertencente a um outro
gênero que não está em conformidade com a identidade de
gênero dela). Por exemplo: uma pessoa andrógina que foi tratada/
entendida como um homem cisgênero em determinada ocasião foi
“lida como homem”.
Tratamento de gênero
É a maneira como uma pessoa fala dela mesma ou trata as outras
pessoas no âmbito social. É o modo de chamar alguém quanto ao
gênero gramatical. As formas de tratamento de gênero podem ser:
neutra, feminina ou masculina. Em português, pronomes, substantivos
e adjetivos variam de acordo com o gênero (ela/ele/dela/
dele/linda/lindo). No entanto, as formas de tratamento de gênero
preferidas pela pessoa não dependem da identidade ou da expressão
de gênero dela. Ou seja, um homem cisgênero pode querer
ser tratado “no feminino”, uma mulher cisgênera pode querer ser
tratada “no masculino”, e por aí vai. Uma dica é observar como a
pessoa se refere a si e, em caso de dúvidas, perguntar como ela se
sente mais confortável em ser tratada.
72