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Comunicado saúde mental

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Como você

está hoje?


Como está sua saúde mental?

A humanidade já viveu momentos

de isolamento e epidemias com

aspectos parecidos com o que

estamos vivendo hoje, mas a boa

notícia é que nunca estivemos tão

bem preparados para lidar com uma

situação assim!

O psicólogo Luiz Hanns mostra

algumas vulnerabilidades que

podem afetar a nossa saúde mental

nesse momento.

Siga a trilha dos próximos capítulos e

vamos juntos manter o nosso equilíbrio

emocional até tudo isso passar.


As vulnerabilidades

A primeira de todas é o medo somado

à ansiedade. Ter algum grau de preocupação

é ok, afinal, é uma situação

nova para todos nós. Mas é muito

importante que esses sentimentos não

tomem conta de você, tá?

Outra vulnerabilidade comum é a dos

nossos sentimentos aflorados

quando ficamos confinados. Não é da

nossa natureza ficarmos presos, e isso

pode gerar uma inquietude dentro de

nós, mas deixar isso refletir nas nossas

relações interpessoais não é melhor

caminho. Lembre-se: todos estamos

confusos e preocupados.


As vulnerabilidades

E a sensação de vazio? Também é

comum para a maioria de nós. Vivemos

oxigenados pelo cotidiano: trabalho,

faculdade, eventos sociais, trânsito,

filhos. Ufa! Quando perdemos esse

ritmo, a tendência é o tédio tomar

conta de nós e a sensação de perda

de propósito nos atinge em cheio.

Por último, a indefinição pode ser uma

grande barreira para muita gente

enfrentar esse período. Hanns explica

que quando temos uma visão clara do

que virá pela frente, a adaptação fica

mais fácil. Por enquanto, os estudos

sobre o vírus não são muito claros,

informações novas chegam a todo

momento e isso pode exigir muito de

nós, mas é sempre importante lembrar

que você não está passando por isso

sozinho.


Equilíbrio Emocional

Vamos imaginar uma coisa: você está

viajando com alguém e, no meio do

deserto, a gasolina do carro acaba.

Agora, vocês devem andar por 2

quilômetros até a cidade mais próxima

para buscar ajuda.

Você tem duas opções: se você se

adaptar imediatamente ao novo cenário,

você vai focar no objetivo final, que é

caminhar até o local e conseguir alimento

e água. Se você não conseguir isso, vai

começar a brigar com os seus companheiros

de viagem, se auto punir, se lamentar

ou vitimizar. Esses são pensamentos que

te afastam do foco.

O psicólogo Luiz Hanns reforça: o foco

nessa quarentena é você chegar ao

final dela saudável e equilibrado. A dica

é manter a resiliência, suportar as

pequenas coisas para conseguir chegar

ao final desse período.


Valor da Rotina

Algumas pessoas tendem a ficar

perdidas dentro da própria casa em

períodos de quarentena. Luiz Hanns

também dá uma dica sobre isso: crie

rotinas!

Defina horários para dormir, acordar,

comer, trabalhar e fazer as outras

atividades da casa. Não se esqueça de

separar tempo para se exercitar,

meditar ou fazer cursos, isso te ajudará

a não se entediar rapidamente.

Outra dica valiosa é arrumar as coisas.

Desde deixar a casa organizada sem

acumular muita louça, até dar uma

geral naquele armário da bagunça.

Os cuidados pessoais também entram

aqui, ok?


1.

Crianças pequenas

Se passar pela quarentena é difícil,

com crianças em casa é ainda mais

desafiador! Os pequenos de 1 a 4 anos

são muito ativos e precisam constantemente

de supervisão. Mas calma, Luiz

Hanns também pensou nisso e

preparou algumas dicas:

Entenda que há coisas que deixam

de ser importantes nesse período. As

crianças não vêm problema em riscar o

sofá branco ou espalhar todos os

brinquedos pela sala, e você não vai

conseguir manter tudo em ordem o

tempo todo. Luiz orienta a intervir

somente quando for muito necessário,

em casos de perigo, por exemplo.


Crianças pequenas

2.

Ensine as crianças a lidarem com o

tédio. Você vai dar brinquedos, colocar

filmes, liberar o vídeo game e mesmo

assim eles vão se entediar e te procurar

para alguma brincadeira. O psicólogo

explica que as crianças vão aprendendo

a se ocupar gradativamente, então

se você der atenção por 1 minuto para

uma brincadeira nova, ela passará os

outros 5 se entretendo sozinha.

3.

Ocupe as crianças com pequenas

tarefas. Elas podem ajudar a tirar a

mesa do almoço ou jantar e guardar os

próprios brinquedos. Isso vai funcionar

como um jogo e elas gostarão de se

sentirem úteis.


A convivência entre 4 paredes

Se você mora com outras pessoas, sabe

que não é tão simples quanto parece,

ainda mais quando ambos estão privados

de sair de casa e ter contato com

outras pessoas de fora.

Pequenas coisas que nos incomodam se

tornam maiores nesse período e as

relações tendem a ficar mais tensas. Então

mantenha a calma e pegue essa dica!

O psicólogo Luiz Hanns mais uma vez

destaca não dar importância para

coisas pequenas é o melhor caminho. Se

voltarmos a imaginar a viagem de carro

no deserto, percebemos que

brigar com quem esqueceu de colocar a

gasolina ou tentar encontrar um culpado

não vai garantir a chegada no destino

final. Manter a calma e o foco para superar

esse momento deve ser o objetivo.






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