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NÚMERO 4 | ANO 4

2º SEMESTRE DE 2019

Imagem: freepik.com

TÍTULO DA MATÉRIA DE CAPA

ESPAÇO DO SERVIDOR

Depoimento

de um bonsaísta

alagoano

ESPAÇO DO SERVIDOR

Depoimento

de um bonsaísta

alagoano

PAG. 35 PAG. 35 PAG. 35

ESPAÇO DO SERVIDOR

Depoimento

de um bonsaísta

alagoano


em ação

BIBLIOTECA

A HISTÓRIA DO TCEAL PRESERVADA

PELO TRABALHO DA BIBLIOTECA

Biblioteca do Tribunal de Contas do

AEstado de Alagoas é dirigida por uma

Bibliotecária concursada, Michele

Rodrigues, que é responsável por organizar,

conservar e divulgar acervos de centros de

documentação, cuidando da classificação de

livros, papéis e arquivos digitais.

Ela é a administradora de dados, catalogando e

armazenando livros e informações, buscando

sempre o melhor e mais ágil sistema de

consulta possível. Além de livros, revistas e

documentos, está apta para trabalhar com a

classificação de fotos, filmes e vídeos. Podendo

planejar, implementar e gerenciar sistemas de

informação, como o arquivo digital de um

jornal, por exemplo.

A Biblioteca do TCE /AL foi regulamentada pela

resolução 001/1970, denominada de a Seção

de Divulgação, Documentação, Biblioteca e

Arquivo. Por uma época foi desa vada e voltou

a funcionar na primeira gestão do Conselheiro

Otávio Lessa, como presidente da Casa, como

resultado de uma parceria com a Escola de

Contas sob direção do Conselheiro Anselmo

Roberto de Almeida Brito.

A Biblioteca do TCE/AL, disse Michele

Rodrigues, tem por finalidade promover o

acesso, a recuperação e a transferência da

informação, de forma atualizada, qualificada e

tempes va, visando contribuir para a

formação dos profissionais, colaborando,

dessa forma, para o desenvolvimento técnico e

cultural no âmbito do Tribunal. Espaço está à

disposição dos servidores da Casa, e do

público, de segunda-feira à sexta-feira, das 8h

às 17h, no primeiro andar do edi cio-sede.

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em ação

EVENTOS | 1º Congresso Internacional dos Tribunais de Contas - CITC

TCEAL PARTICIPA DO 1º CONGRESSO

INTERNACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

1º Congresso Internacional dos

OTribunais de Contas (CITC), foi

realizado em Foz do Iguaçu, no

Paraná, evento organizado de forma inovadora

e colabora va, num processo de união entre a

Associação dos Membros dos Tribunais de

Contas do Brasil – Atricon (XXIX Congresso dos

Tribunais de Contas do Brasil) o Ins tuto Rui

Barbosa (IRB) (V Congresso Internacional de

Controle e Polí cas Públicas); o Tribunal de

Contas do Estado do Paraná (TCE-PR); a

Associação Nacional dos Ministros e

Conselheiros Subs tutos dos Tribunais de

Contas (Audicon) e Associação Brasileira de

Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom).

O Tribunal de Contas do Estado de Alagoas foi

representado pelo seu presidente Otávio

Lessa, a vice-presidente Rosa Albuquerque e

pelos conselheiros Fernando Toledo, Anselmo

Brito, Maria Cleide; além dos conselheiros

subs tutos Sérgio Maciel e Ana Raquel.

Presença também dos Procuradores do

Ministério Público de Contas Ênio Pimenta,

Rafael Rodrigues de Alcântara e Ricardo

Schnneider. A Diretoria de Comunicação foi

representada pelos diretores Geraldo Câmara

e Valtenor Leôncio.

O presidente Otávio Lessa par cipou também

da reunião do Colégio Nacional dos

Presidentes dos Tribunais de Contas. E o

conselheiro Rodrigo Cavalcante, compareceu

ao Encontro Nacional das Ouvidorias.

O evento permi u o compar lhamento das

agendas e a o mização de recursos humanos e

materiais, demonstrando, mais uma vez, que o

sistema de Contas está atento às novas

técnicas administra vas, aos avanços

tecnológicos e sensível às demandas da

sociedade em relação ao trato do dinheiro

público.

JORNAL DA ATRICON

O diretor de Comunicação do TCEAL, Geraldo

Câmara falou para a comunidade de

Comunicação, na presença do presidente da

Atricon, Fábio Nogueira, sobre o acordo

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em ação

EVENTOS | 1º Congresso Internacional dos Tribunais de Contas - CITC

assinado para integração nacional dos TCs,

através da Tv Cidadã. O diretor adjunto,

Valtenor Leôncio falou também, apelando

para que fosse intensificado o envio de

matérias para o Jornal da Atricon, que está

divulgando para todo Brasil e para o mundo,

pelo sistema streaming. o trabalho dos TCs na

área de orientação, preparação dos gestores e

fiscalização das aplicações das verbas públicas.

TV CIDADÃ PRESENTE

A equipe da TV Cidadã marcou sua presença

através de cobertura dos momentos mais

importantes do Congresso, com entrevistas

dos presidentes da Atricon e dos Tribunais de

Contas, e de personalidades de destaque

presentes ao XXIX Congresso dos TCs, em Foz

do Iguaçu.

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em ação

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

imprescindíveis e necessários ao andamento

dos trabalhos na casa.

Revista TCE EM AÇÃO: A Dirad atua

preven vamente para garan r o bom

andamento dos serviços da Casa?

ADiretoria Administra va é uma das

mais importantes do organograma do

Tribunal de Contas do Estado de

Alagoas, por agregar órgãos que movimentam

e dão suporte a toda estrutura da Casa. Seu

Diretor, o advogado Bruno José Braga Mota

Gomes, desde 2017, conhece bem toda

estrutura do TCE/AL e, por isso, enfrenta as

dificuldades com competência.

Revista TCE EM AÇÃO: Como a Dirad

desenvolve as suas a vidades?

Bruno Gomes: À Diretoria Administra va

compete as a vidades operacionais de gestão.

Para tanto, lhe estão subordinados os setores:

Protocolo, Almoxarifado, Serviços Gerais,

Patrimônio, Biblioteca, Arquivo e Recepção.

Além da coordenação dos serviços de arquivo,

reprografia, garagem e copa.

Os Setores ligados a esta Diretorias são

responsáveis pela conservação predial,

instauração e armazenamento de processos,

controle do patrimônio, aquisições de bens e

serviços, gestão e fiscalização dos Contratos

firmados por esta Corte de Contas, e, por fim,

pelo atendimento presencial do público.

Para garan r a qualidade no ambiente de

trabalho e a manutenção do prédio, cabe a

Dirad promover a gestão de Contratos e Atas

de Registros de Preços. E por consequente,

impedir a falta de materiais e serviços

Bruno Gomes: Em todo início de gestão

administra va é efetuado levantamento do

que precisará ser adquirido e dos serviços a

serem prestados. E, por consequente, avalia-se

a possibilidade de adi vações contratuais,

aumento da aquisição ou a diminuição de

determinados produtos, e novos contratos.

Todo o planejamento é efetuado com a

finalidade de garan r a necessidade desta

Corte de Contas, com o fluxo processual

preestabelecido, evitando que eventuais e

inerentes atrasos retardem a concre zação

das a vidades, por exemplo, processos para

aquisição de material de expediente, aquisição

de passagens aéreas, locação de veículos,

aquisição de água, etc.

Revista TCE EM AÇÃO: A Diretoria cumpre as

regras que regem a Administração Pública?

Bruno Gomes: Sim. As a vidades da Diretoria

Administra va tem importância enorme em

asseverar que os trabalhos efetuados sejam

o mizados pela qualidade no ambiente, tanto

quanto cer fica, em atuação paralela com os

demais Diretorias e setores, que os obje vos

da Gestão estejam em concordância. Evitandose,

portanto, desencontros na organização

como um todo e nos atos administra vos

propriamente ditos. De modo a garan r que as

atribuições conferidas sejam finalizadas de

modo devido, todos os atos administra vos

são pautados em respeito integral aos

p r i n c í p i o s e re g ra s q u e n o r t e i a m a

Administração Pública, em especial os

princípios da publicidade e legalidade, em

obediência à Cons tuição Federal, Leis

infracons tucionais, Decretos e Regimento

Interno desta Corte de Contas.

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em ação

ESCOLA DE CONTAS

“EDUCAÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA”,

UM PROGRAMA CRIADO PELO IRB

Tribunal de Contas do Estado de

OAlagoas, através da equipe técnica da

Escola de Contas Públicas Conselheiro

José Alfredo de Mendonça, cumpriu três

etapas de visita às escolas públicas

selecionadas pelo programa Educação Faz a

Diferença, criado em abril de 2019, pelo

I n s t u t o R u i B a r b o s a ( I R B ) e

Interdisciplinaridade e Evidências no Debate

Educacional (Iede).

As pesquisas procuraram dar visibilidade às

redes de ensino que estão realizando um

trabalho de destaque, iden ficando as prá cas

de gestão e de acompanhamento pedagógico

e administra vo empregadas por essas redes,

de modo que possam servir de inspiração para

outros municípios. As escolas podem se

e n q u a d r a d a s t r ê s c a t e g o r i a s d e

reconhecimento, segundo o patamar em que a

rede se encontra: 1 – Excelência; 2 – Bom

Percurso; e 3 – Destaque Regional.

Em Alagoas foram selecionadas algumas

escolas localizadas nos municípios de

Coruripe, São Sebas ão e Teotônio Vilela,

visitadas pela equipe da Escola de Contas

Públicas, composta por Cláudia Pereira,

diretora técnica e Gisete Lima, coordenadora

pedagógica.

O programa Educação Faz a Diferença

desenvolvido pelo Ins tuto Rui Barbosa (IRB) e

Interdisciplinaridade e Evidências no Debate

Educacional (Iede) tem como finalidade

reconhecer e dar visibilidade às redes de

ensino que estão realizando um trabalho de

destaque; iden ficar e documentar as prá cas

de gestão e de acompanhamento pedagógico

e administra vo empregadas por essas redes,

de modo que possam servir de inspiração para

outros municípios.

A inicia va, realizada em âmbito nacional,

contou com a par cipação dos Tribunais de

Contas Estaduais (TCEs), que realizaram

pesquisas de campo, visitando as redes de

ensino e iden ficando as principais estratégias

e ações que garantem os bons resultados

educacionais.

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em ação

ESTRATÉGIA NACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO E À LAVAGEM DE DINHEIRO - ENCCLA

TCU COORDENA AÇÃO DA ENCCLA QUE PRODUZIU

CARTILHA SOBRE INTEGRIDADE NAS COMPRAS PÚBLICAS

Tribunal de Contas da União coordenou

Oação da Estratégia Nacional de Combate à

Corrupção e à Lavagem de Dinheiro

(Enccla), voltada para a elaboração de car lha

sobre integridade nas compras públicas. O intuito

do trabalho, desenvolvido no decorrer de 2019,

com a par cipação de 22 organizações públicas e

da sociedade civil, foi a busca pelo fortalecimento

dos instrumentos de governança, integridade e

c o n t ro l e n o s e tor p ú b l i c o, i n c l u i n d o o

aprimoramento das relações das ins tuições

governamentais com o setor privado.

O produto final foi aprovado por todos os

integrantes da Enccla e já está disponível para

consulta e distribuição. A publicação procurou

registrar, de forma didá ca, elementos e situações

que possam orientar o gestor de compras no seu

trabalho co diano. Trata-se de ferramenta ú l na

iden ficação de riscos à integridade, na análise de

conflito de interesses, no esclarecimento sobre a

importância da segregação de funções e no

monitoramento dos mecanismos de controle

interno da ins tuição.

A car lha foi concebida com o propósito de se

tornar uma forte aliada dos gestores públicos, no

s e n d o d e a j u d a r a A d m i n i s t r a ç ã o n o

cumprimento do seu principal obje vo: entregar

os resultados esperados pela população, de forma

adequada, imparcial e eficiente.

Os ensinamentos e boas prá cas nela veiculados

contribuem para a aquisição de bens e serviços

pautada nos preceitos da integridade e da é ca, de

forma a se a ngir um cenário de ganha-ganha, no

qual o Estado não gasta desnecessariamente e

compra bens e serviços de boa qualidade, por meio

de operações lícitas. Vale lembrar que a falta de

integridade nas compras públicas pode resultar na

aquisição de produtos e serviços desconectados da

real necessidade pública, produzindo enormes

perdas financeiras para o contribuinte.

(Fonte: Secom TCU)

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MP DE CONTAS

em ação

OS PRINCIPAIS RISCOS À INTEGRIDADE NAS

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SÃO AQUELES

ASSOCIADOS AO PROCESSO DE SELEÇÃO DE

FORNECEDOR. PARA IDENTIFICÁ-LOS, O GESTOR

DEVE FICAR ATENTO ÀS SEGUINTES SITUAÇÕES:

Abuso de posição ou poder em favor de

interesses privados – essa situação ocorre

quando o agente público u liza sua condição

para atender interesse par cular, próprio ou

de terceiro.

Exemplos: deixar de cumprir suas obrigações

ao longo do processo licitatório; usar ou

aceitar informação falsa; desclassificar

licitantes indevidamente.

Conflito de interesses – trata-se do

confronto entre o interesse público e o

privado, que pode comprometer o interesse

cole vo ou influenciar, de maneira imprópria,

o desempenho da função pública.

Exemplos: admi r par cipação no processo

licitatório de empresa cujo sócio é seu parente;

atuar, mesmo que informalmente, como

representante ou intermediário dos interesses

de empresa licitante na Administração Pública

contratante.

Solicitação ou recebimento de

vantagem indevida – é caracterizada por

qualquer po de enriquecimento ilícito, seja

dinheiro ou outra u lidade.

Exemplos: solicitar ou aceitar vantagem

pessoal de empresa com Integridade nas

Compras Públicas; interesse em processo de

contratação com a Administração Pública,

como ingressos para shows ou eventos

espor vos, passagens aéreas, hospedagens

em hotéis etc.

Falta de transparência e preferência

por licitações presenciais, em detrimento da

adoção de ferramentas eletrônicas – processos

tramitados em papel inibem a atuação do

controle social e restringem a compe vidade

das contratações públicas.

Exemplos: não divulgar com clareza a data e

hora dos eventos relacionados à licitação; não

u lizar o sí o eletrônico da ins tuição para

divulgar os processos licitatórios em

andamento.

(Texto extraído da Car lha "Integridade nas Contas Públicas", editada recentemente pela ENCCLA – Estratégia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro)

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em ação

ENGENHARIA

O TRABALHO DE FISCALIZAÇÃO DA

DIRETORIA DE ENGENHARIA DO TCEAL

Diretoria de Engenharia do Tribunal de

AContas do Estado de Alagoas tem como

atribuição o controle e a fiscalização de

toda obra ou serviço de engenharia realizado

com recursos públicos no Estado de Alagoas.

Além disso, dá suporte à Diretoria-Geral e

Administra va nos processos internos

referentes à administração do prédio-sede,

garan ndo a segurança das instalações e um

bom e saudável ambiente de trabalho aos

usuários e às pessoas visitantes. O diretor de

Engenharia, Daniel Araújo Pereira, é

engenheiro civil, com especialização em

planejamento e controle de obras públicas.

Revista TCE EM AÇÃO – Quais as a vidades

principais da Diretoria de Engenharia?

Daniel Pereira – Cabe a essa Diretoria

acompanhar a execução de obras realizadas

p e l o p o d e r p ú b l i c o e e n d a d e s d a

administração direta e indireta, incluídas as

fundações, fundos e sociedades ins tuídas e

man das pelo Poder Público, agências

reguladoras e execu vas, Ministério Público

do Estado e do Tribunal de Contas de Alagoas.

Realizar, quando solicitado por Conselheiros

Relatores, auditorias em obras e serviços de

engenharia de determinadas obras públicas

executados por jurisdicionados.

Revista TCE EM AÇÃO – Atua também nos

casos de denúncias de irregularidades em

obras públicas?

Daniel Pereira – Sim. Apuramos denúncias de

irregularidades e ilegalidades em obras e

serviços de engenharia, na forma prevista no

Regimento Interno. Além disso, analisamos as

licitações, dispensas e inexigibilidades

promovidas para a execução de obras e os

respec vos contratos celebrados pelos órgãos

públicos.

Revista TCE EM AÇÃO – As obras paralisadas

também são acompanhadas pela Engenharia?

Daniel Pereira – A nossa Diretoria realizou um

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em ação

ENGENHARIA

levantamento das obras paralisadas no Estado

de Alagoas, que tenham recebido recursos

federais, estaduais ou que estejam sendo

re a l i za d a s com verbas p ró p r i a s d o s

jurisdicionados e montamos um painel que dá

uma ideia geral da situação. Para isso,

u lizamos os recursos da internet (Google

Earth e Google Street View) que nos permitem

a observação de imagens dos locais das obras e

o acompanhamento da situação de cada uma.

No painel também estão registrados a origem

dos recursos de cada obra, empresa

responsável pelos serviços, data do início e da

paralisação.

Revista TCE EM AÇÃO – Recentemente, a

equipe técnica da Diretoria de Engenharia

visitou o Hospital Geral do Estado de Alagoas

(HGE). Qual o obje vo dessa visita?

Daniel Pereira – Essa foi a segunda visita

realizada pela nossa Diretoria ao HGE, sempre

com obje vo de conferir sua situação

estrutural, iden ficando possíveis problemas.

Da primeira vez, em 2016, encontramos falhas

elétricas e hidráulicas, problemas na cisterna,

superlotação de pacientes, lixo armazenado

irregularmente, mofo em paredes, além de

dois geradores de energia quebrados e um

funcionando precariamente. Esta úl ma serviu

para atualizar o relatório já emi do de 2016.

Vamos passar alguns pontos observados para o

Conselheiro Rodrigo Siqueira, solicitantes das

visitas. O nosso obje vo é que as melhorias

sejam feitas e, assim, o serviço de saúde

oferecido aos alagoanos seja mais eficaz e

seguro.

Revista TCE EM AÇÃO – Como se processa o

monitoramento da Central de Tratamento de

Resíduos de Maceió?

Daniel Pereira – Através de visitas técnicas

com a finalidade de verificar o funcionamento

do Aterro Sanitário de Maceió, verificando o

espalhamento, a compactação e a cobertura

com argila dos resíduos sólidos. Observando

ainda o chorume, que é o líquido proveniente

da matéria orgânica em decomposição,

altamente poluente, que não pode ser

disposto diretamente no meio ambiente,

necessitando passar por tratamento especial.

Revista TCE EM AÇÃO – Que outras a vidades

estão sendo desenvolvidas no momento?

Daniel Pereira – Realizamos também auditoria

operacional do Sistema Prisional do Estado de

Alagoas, através de cooperação técnica,

a b r a n g e n d o : a n á l i s e d a s m e d i d a s

emergenciais; da gestão do sistema; dos custos

e da sustentabilidade da polí ca penitenciária.

Aderimos ao Programa Estadual de Combate à

deser ficação do Semiárido e Mi gação dos

Efeitos da Seca, com a par cipação de outros

Tribunais de Contas da Região.

Fizemos, ainda, visita técnica à Barragem de

Cacimbinhas, feita para retenção de grandes

quan dades de água, para o abastecimento de

zonas rural e agrícola da região.

Diretoria de Engenharia e a Coordenação

do Serviço Social do Tribunal de Contas

de Alagoas em visita ao HGE

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em ação

DECLARAÇÃO DE GARANTIA DE QUALIDADE ATRICON

TCEAL RECEBE DECLARAÇÃO DE GARANTIA DE

QUALIDADE OUTORGADA PELA ATRICON

presidente Otávio Lessa recebeu a

ODeclaração de Garan a de Qualidade,

que lhe foi entregue pelos membros

da Comissão de Garan a de Qualidade do

Marco de Medição de Desempenho dos

Tribunais de Contas (MMD – TC), designada

pela Associação dos Membros dos Tribunais de

Contas do Brasil (Atricon) e composta pelos

conselheiros Francisco Júnior Ferreira (TC/RO)

Renato Rainha (TC/DF) e pelos auditores de

controle externo Luiz Jorge (TC/DF) e Roberto

Albuquerque (TCE/BA).

Durante três dias a Comissão designada pela

Atricon analisou as informações prestadas

pelo Tribunal, avaliando a organização e

funcionamento, agilidade no julgamento e

gerenciamento de prazos de processos,

planejamento geral de fiscalização e auditoria,

estratégias e fiscalização de obras e serviços de

engenharia, da educação, saúde e previdência

própria.

A Associação dos Membros dos Tribunais de

Contas do Brasil (Atricon), desenvolveu o

Marco de Medição de Desempenho dos TCs

(MMD-TC) para o avaliar o aprimoramento do

sistema nacional de controle externo dos 34

Tribunais de Contas do país, incluindo o

Tribunal de Contas da União (TCU). O MMD-TC

segue a metodologia da Organização

Internacional de En dades Fiscalizadoras

Superiores (Intosai).

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em ação

MP DE CONTAS

GUSTAVO SANTOS: COMANDO DO MP DE CONTAS

Procurador-geral Gustavo Henrique

OAlbuquerque Santos, assumiu o

comando do Ministério Público de

Contas do Estado de Alagoas (MPC/AL) há

pouco mais de sete meses e revelou ter um

grande desafio pela frente: fazer com que o

controle externo no Estado funcione de forma

mais ampla e eficiente, exercendo as

competências cons tucionais em sua

totalidade.

Para alcançar sua meta, o atual Procuradorgeral

do MP de Contas já fez um diagnós co de

todo o sistema e em breve, dará ciência aos

conselheiros, conselheiros subs tutos e

diretores. Junto com o diagnós co, também

serão apresentadas propostas de ações

prá cas para as mudanças e a evolução

necessárias, com o obje vo de tornar o

c o n t r o l e e x t e r n o m a i s e fi c i e n t e n o

cumprimento do seu papel social que é

importan ssimo.

Das várias competências cons tucionais do

Tribunal de Contas, a emissão de parecer

prévio nas contas dos prefeitos, governadores

e presidente da república, no caso do TCU

(Tribunal de Contas da União), bem como o

julgamento das contas de gestão dos demais

gestores é fundamental e é necessário que

o c o r ra e m 1 0 0 % d a s c o n t a s . O u t ra

competência cons tucional que não vem

sendo exercida pela Corte de Contas alagoana

é o registro de atos de admissão de pessoal.

“O meu desafio é fazer com que o modelo

cons tucional funcione com o julgamento das

prestações de contas de todos os municípios

alagoanos e do Estado num prazo razoável.

Minha função não é mudar a realidade, mas

tentar melhorá-la”, frisou o Procurador-geral,

ressaltando que seu desejo é de que a Corte de

Contas tenha prioridade nos julgamentos dos

processos, para poder ter uma efe vidade da

cons tuição.

Na opinião do Procurador-geral do MPC/AL, o

Tribunal de Contas precisa fazer concurso

público para poder atuar nesse núcleo mais

essencial, que é a parte técnica e também

priorizar as a vidades básicas que são muito

mais relevantes, a exemplo da análise das

prestações de contas.

Apesar de reconhecer a existência de alguns

problemas, o Procurador-geral do MPC/AL não

concorda com o entendimento de algumas

pessoas de que o Tribunal de Contas é um

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MP DE CONTAS

em ação

mero órgão auxiliar da Assembleia Legisla va,

o que para ele, demonstra desconhecimento

do controle externo. “O TCE é um órgão

essencial ao controle externo, inclusive, é ele

que julga as contas da Assembleia. Como é que

um órgão é mero auxiliar se ele tem a

competência de julgar as contas do presidente

da ALE, do presidente do Tribunal de Jus ça e

do Ministério Público?”, indagou.

Essa ideia de tornar o controle externo mais

eficiente, surgiu da experiência acumulada ao

longo dos 24 anos dedicados ao serviço

público, sendo 18 deles em órgãos de controle

externo e 06 na Advocacia-Geral da União, o

que lhe deu uma visão mais ampla do

funcionamento das Ins tuições.

Gustavo Santos trabalhou no Tribunal de

Contas do Estado de Pernambuco por 10 anos,

como analista de controle externo e 08 anos no

Ministério Público de Contas de Alagoas. O

Procurador-geral tomou posse no MPC/AL, em

março de 2011, após aprovação em concurso

público. Em seu currículo, inúmeras

aprovações em concursos públicos que

demonstram que ele não se acomodou na

primeira aprovação e seguiu em busca da sua

tão sonhada independência funcional, que no

Brasil, apenas os cargos de magistratura -

incluindo os conselheiros -, e o Ministério

Público têm. “Sempre procurei esses cargos

pois com ele, eu me submeto somente às leis,

mas não tenho fiscal e, dentro da minha

consciência e observando as normas jurídicas,

eu posso tomar as decisões sem submetê-las a

alguém. Com isso, temos um pouco mais

liberdade para atuar em prol do interesse

público”, ressaltou o Procurador-geral

destacando que não tem problema com

hierarquias, porém se sen a mal quando nha

que recorrer de processos mesmo contra suas

convicções, apenas para atender a uma

determinação do chefe.

“Hoje me sinto à vontade para exercer minha

função e nunca houve pressão que pudesse

podar a minha atuação. O relacionamento com

os conselheiros é bom, mas não impede que,

dentro da civilidade, possa adotar um tom

mais crí co e de propor uma ação até em face

do Tribunal e outros órgãos de controle. Temos

total liberdade aqui”, afirmou o membro do

MP de Contas, acrescentando que está

realizado no cargo que exerce e que toda a sua

trajetória valeu a pena. Com 46 anos de idade,

Gustavo Santos se vê muito mais experiente.

“Eu tenho orgulho da minha carreira, foi tudo

com muito esforço, galgando os cargos, sem

interferência polí ca. O saldo é bastante

posi vo!”

Gustavo Santos é um chefe de ins tuição

pública que atende pessoalmente a todos que

o procura, sem dis nção de profissão ou classe

social. Também atende a imprensa, que para

ele, também é um meio de prestar contas a

sociedade. “Na minha opinião, o servidor

público tem obrigação de atender o público e

eu também sou um servidor público.”

Natural de Recife-PE, antes de atual

cargo, Gustavo Henrique Albuquerque

Santos foi Analista de Controle Externo

no TCE/PE e Procurador Federal no

Distrito Federal, Bahia e Alagoas.

Dentre as inúmeras aprovações em

concurso público estão: Analista

Judiciário do TRE/PE, Analista

Judiciário TRF5; Procurador do

Ministério Público junto ao TCE/PE,

TCE/PI, TCE/MG e TCE/GO. Também foi

aprovado para os cargos de Auditor

Subs tuto de Conselheiro do TCE/PI,

Promotor de Jus ça Subs tuto do

Tocan ns e Procurador do Estado de

Pernambuco.

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em ação

PESQUISA ATRICON

MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS:

QUEM SÃO E O QUE PENSAM

Para traçar um perfil dos Tribunais de

Contas do Brasil, quanto à composição;

e revelar o pensamento predominante

entre os membros das Cortes brasileiras, no

que concerne à execução do Controle Externo,

a Atricon ouviu ministros, conselheiros e os

seus subs tutos. Trata-se da primeira pesquisa

nacional com esse público, tarefa que o

presidente Fábio Nogueira confiou ao

Conselheiro Cezar Miola (TCE-RS), que

coordenou ins tucionalmente o projeto, e aos

sociólogos gaúchos Marcos Rolim e Daiana

Hermann.

As opiniões foram colhidas durante o mês de

setembro, por meio de um ques onário,

respondido anonimamente, em uma

plataforma do Google Forms. O resultado do

projeto “Quem são e o que pensam os

conselheiros/ministros dos Tribunais de

Contas do Brasil e seus subs tutos”, está

disponível, a par r desta quinta-feira (5), no

site da Atricon.

de Contas, acerca de diferentes temá cas.

“Com base na percepção desse estudo, a

Atricon pretende fazer uma leitura dos

caminhos que vimos adotando na condução do

aperfeiçoamento e traçar novos projetos nessa

persecução”, comentou.

Na opinião do conselheiro Cezar Miola (TCE-

RS), coordenador do Grupo de Trabalho,

responsável pela pesquisa, as informações

De acordo com o presidente Fábio Nogueira, o

relatório da pesquisa apresenta ideias e

posicionamentos dos membros dos Tribunais

Cezar Miola (TCE-RS), coordenador do Grupo de Trabalho, responsável pela pesquisa

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em ação

PESQUISA ATRICON

coletadas sublinham o significado e o desafio

da transparência. “Os dados da pesquisa

permitem uma melhor compreensão do

ambiente do Controle Externo, sendo também

uma forma de pra car a transparência na

gestão pública e fortalecer o princípio

democrá co”, assinalou.

A par r dos resultados ob dos, a pesquisa

mostra, entre outros temas, que há, nos

Tribunais de Contas brasileiros, expecta vas

por reformas, inclusive, quanto aos critérios de

composição dos conselhos, a fim de que haja

um equilíbrio entre as indicações técnicas e as

oriundas do parlamento.

O u t r o d a d o r e v e l a d o , c o n c e r n e a o

estabelecimento de norma pela qual os

Tribunais de Contas poderiam afastar,

cautelarmente, membros sobre os quais

pesem indícios de autoria de atos de corrupção

o u d e c o n d u t a i n c o m p a v e l c o m a

magistratura iden ficadas pela Corregedoria

ou Comissão de É ca do Órgão de Controle. A

grande maioria dos respondentes (77%)

estaria disposta a apoiar.

A pesquisa revelou opinião consensual.

Refere-se ao controle concomitante e à

emissão de decisões cautelares, pra camente

todos os respondentes (99,2%) estão de

acordo com essa prá ca que, na opinião do

presidente Fábio Nogueira, tende a ser o

futuro das auditorias no Brasil, “com forte e

significa vo impacto sobre a governança

pública”.

Democracia e Meio ambiente – 65% dos

re s p o n d e ntes m a n i fe sta ra m a l g u m a

preocupação com a democracia; ou seja,

vislumbram algum risco para a con nuidade

do regime no Brasil. Com relação ao meio

ambiente, 82,9% dos pesquisados estão de

acordo com a necessidade de polí cas públicas

voltadas à redução do aquecimento global.

“Essa opinião sugere que este seja um tema ao

qual os Tribunais de Contas no Brasil deverão

dedicar grande atenção”, disse Fábio Nogueira.

(Fonte: Portal Atricon)

Outro ponto destacado, como ideia de

mudança no perfil do Controle Externo, diz

respeito à natureza do trabalho da auditoria.

Para 95,1% dos respondentes, os Tribunais de

Contas devem concentrar suas atenção e

potencial técnico na avaliação da qualidade do

gasto público e nas áreas que mais impactam a

qualidade de vida da população: saúde,

educação e segurança.

Inovações – 92,7% dos respondentes estão de

acordo com a ideia de que os recursos de

Inteligência Ar ficial devem ser prioritários

para o aperfeiçoamento do Sistema Tribunais

de Contas e que as informações ob das devem

s e r e strutura d a s e d i s p o n i b i l i za d a s

amplamente em dados abertos.

Imagem: freepik.com

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al


em ação

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

REALIZADA MAIS UMA ETAPA DO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ocando sempre na capacitação e busca

Fde conhecimento, o Tribunal de Contas

do Estado de Alagoas (TCEAL), com o seu

presidente conselheiro Otávio Lessa,

conselheiros, procurador-chefe jurídico e

diretores par ciparam de mais uma etapa do

Planejamento Estratégico, realizado no

auditório do Hotel Ponta Verde. O treinamento

fo i c o n d u z i d o p e l o e s p e c i a l i s t a e m

planejamento e consultoria, Noaldo Dantas.

O treinamento teve início com a palestra feita

do consultor Dantas e, em seguida, foi

realizada uma consulta ampliada, envolvendo

conselheiros, procurador e diretores que

contribuíram, com suas ideias e propostas,

para o esboço de um TCEAL mais ágil e

acessível.

PLANEJAMENTO

O processo evolu vo de organização interna

iniciado no Tribunal de Contas terá grandes

resultados, quanto à fiscalização e controle das

contas públicas, melhorando os serviços

prestados à sociedade e aos jurisdicionados.

Esta tem sido a preocupação da atual gestão,

que visa aprimorar o sistema para orientar as

ações das futuras administrações do TCEAL.

O planejamento estratégico trata de processo

gerencial de iden ficação de problemas,

formulação de obje vos, da seleção de

programas e ações, e da sua execução,

considerando as condições internas e externas

e a evolução desejada.

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em ação

SERVIÇO SOCIAL

GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA A VALORIZAÇÃO

DA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO TCE/AL

PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA

ideia deste projeto surgiu a par r da

Aconvivência, do dia-a-dia com

s e r v i d o r e s e m p r o c e s s o d e

aposentadoria no TCE/AL, que se veem na

perspec va da ina vidade, e sem ter como

transferir sua experiência de vida profissional.

Percebemos em alguns, a ansiedade e a

angús a com a proximidade da ina vidade.

Outros demonstraram a necessidade e o

desejo em aprimorar-se, especializar-se, sem

ter que inves r valores que comprometeriam o

orçamento familiar. Assim, observamos como

consequência destes quadros, o surgimento de

patologias como crises de ansiedade,

alcoolismo, depressão, que é o quadro mais

encontrado entre nós, e também na nossa

sociedade, com tendência cada vez mais a

aumentar.

Destacamos, neste momento, a depressão,

que se caracteriza por um grande desinteresse

pela vida, falta de vontade de viver, e medos,

seja de enfrentar algo, seja apenas medo de

viver alguma situação da vida. A pessoa sentese

incapaz de lidar com coisas básicas do seu

dia a dia, podendo resultar em uma

desorientação em face de determinados

obje vos, caso ela sinta que lhe falta algo que

lhe dê um mo vo para con nuar a viver.

Consequentemente, leva a uma incapacidade

de funcionar, quer sica quer mentalmente, e

que não vale mais a pena viver ou lutar,

afastando-se de tudo e de todos.

O fato é que depressão, infelizmente, pode

levar ao suicídio.

É uma situação para a qual todos deviam estar

prevenidos, pois pode acontecer com

qualquer pessoa; não escolhe cor, idade ou

classe social podendo acontecer mesmo com

alguém próximo a nós, sem que tenhamos

consciência desse fato. Aliás, os sintomas da

pessoa com depressão podem passar

completamente despercebidos e só o

notarmos, quando a pessoa comete o “ Ato”. Aí

já é tarde demais.

*Carlos Volney Alves Leite, é psicólogo com

Mestrado em Psicanálise, é da equipe do

Serviço Social do TCE/AL.

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em ação

SICAP

A IMPORTÂNCIA DO SICAP NA UNIFICAÇÃO

DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS

SICAP – Sistema Integrado de

OControle e Auditoria Pública é uma

fe r ra m e n t a d e t e c n o l o g i a d a

informação que recepciona bimestralmente

por meio eletrônico, via internet, a remessa

dos dados contábeis e orçamentários dos

municípios jurisdicionados ao Tribunal de

Contas do Estado de Alagoas.

Através do SICAP, os presidentes de Câmaras

Municipais, os Prefeitos e os tulares das

en dades municipais das administrações

direta e indireta, que cons tuem unidades

o rçamentá r i a s a u t ô n o m a s , e fe t u a m

bimestralmente as remessas das informações

exigidas, via internet, e com assinatura digital,

com vistas ao exercício do controle externo

exercido pela Corte de Contas de Alagoas.

O SICAP bimestral foi ins tuído através da

Instrução Norma va TCEAL nº 002, de 22 de

junho de 2010, regulamentando no âmbito do

E s t a d o d e A l a g o a s a u n i fi c a ç ã o d e

procedimentos e de relatórios contábeis, bem

como o Plano de Contas Aplicado ao Setor

P ú b l i c o ( P C A S P ) , v i s a n d o d a r m a i s

transparência e agilidade às informações

enviadas ao TCEAL, e que fornecerá base de

dados para a elaboração de demonstra vos

que auxiliarão a análise técnica das contas

públicas e servirão para auxiliar o desempenho

das suas funções.

A par r das informações recebidas, o SICAP

Contábil gera demonstra vos contábeis e

orçamentários previstos na Lei Federal

4.320/64, bem como os Relatórios Resumidos

de Execução Orçamentária (RREO), os

Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e demais

informes de que tratam os ar gos 52 a 55 da

L e i d e Re s p o n s a b i l i d a d e F i s c a l ( L e i

Complementar nº 101/2000), que servirão de

base para a emissão eletrônica de alertas e de

cer dões, que poderão ser impressas nos

próprios municípios, sem que o gestor tenha

de se dirigir à sede do TCEAL e que servirão

como um sistema de informações de contas

públicas para divulgação na internet, por meio

dos portais de transparência.

O SICAP tem tecnologia própria e foi desenvolvido

a par r do Plano de Contas Único, para dar maior

transparência e agilidade ao tráfego de informações

entre os jurisdicionados e os Tribunais de Contas.

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em ação

ATRICON

SISTEMA DOS TCS RECEBIDO EM AUDIÊNCIA

PELO MINISTRO SÉRGIO MORO

Presidente do Tribunal de Contas,

Oconselheiro Otávio Lessa, com

representantes das outras trinta e

duas Cortes de Contas, dirigentes da Atricon,

do IRB Ins tuto Rui Barbosa (IRB) e da

Associação dos Tribunais de Contas dos

Municípios (Abracom), foram recebidos em

audiência pelo Ministro da Jus ça e Segurança

Pública, Sérgio Moro, no Palácio da Jus ça, em

Brasília.

Abrindo o encontro, o ministro Sérgio Moro

destacou que muitas pautas governamentais

dependem da integração entre ins tuições e

reconheceu a relevância dos Tribunais de

Contas para a governabilidade. Ao final, o

presidente da Atricon, Fábio Nogueira,

entregou ao ministro Moro um conjunto de

documentos, que “comprovam a capacidade

que Sistema Tribunais de Contas para interferir

favoravelmente nos des nos da Nação, com

destaque para sugestões imprescindíveis ao

aperfeiçoamento do Controle Externo

Brasileiro”.

Um panorama mais completo do Sistema

Tribunais de Contas coube ao presidente Fábio

Nogueira, que falou da estrutura das Cortes de

Contas brasileiras e salientou o interesse em

colaborar com qualquer pauta republicana,

para que o Brasil resgate a governabilidade e

retome o desenvolvimento socioeconômico.

Fábio Nogueira defendeu que a par cipação

dos Tribunais de Contas nas ações de combate

à corrupção e nas polí cas de impedimento à

improbidade administra va. “De forma muito

al va deixo aqui essa mensagem de

compromisso com uma pauta republicana, da

qual o Sistema Tribunais de Contas não pode se

ausentar”.

(Fonte:Atricon)

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em ação

DIRETORIA GERAL

MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

DO TCEAL: UM GRANDE DESAFIO

aniel Raymundo de Mendonça

DBernardes pela segunda vez ocupa

a Diretoria-Geral do Tribunal de

Contas do Estado de Alagoas, sempre

enfrentando grandes desafios. Em seu

primeiro mandato (2015-2016) encarou a

tarefa de reformar internamente o Edi cio

Guilherme Palmeira, sede do Tribunal de

Contas, sem mexer na estrutura básica do

imóvel. Conseguiu. Criou um novo layout

interno, abrindo novos espaços. Trocou a

rede elétrica defasada e ameaçadora.

I n s ta l o u n o v a e p o t e n t e r e d e d e

transmissão de dados, modernizando a

Diretoria de Tecnologia e Informá ca.

Abriu espaços para instalação da TV

Cidadã.

Revista TCEAL EM AÇÃO: Nessa nova gestão o

que já foi feito de mais importante?

Daniel Bernardes: A coisa mais importante

que nós estamos fazendo, que não é uma

construção rápida, é uma construção que

demanda muito planejamento e discussões a

respeito. O carro-chefe hoje da administração

é modernizar o Tribunal de Contas de

Alagoas.; Modernizar em todos os sen dos, e

não apenas em termos de equipamentos, que

talvez hoje a parte menos relevante, porque

na primeira gestão do Conselheiro Otávio

L e s s a n ó s i n v e s m o s m u i t o e m

equipamentos. O Tribunal dispõe de uma

estrutura boa e os equipamentos precisam

apenas de upgrades. O grande problema

nosso são os sistemas, então como

modernizá-los? O Presidente criou uma

comissão de modernização e informa zação,

REVISTA

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DIRETORIA GERAL

em ação

que tem o Conselheiro Fernando Toledo,

como seu presidente.

Revista TCEAL EM AÇÃO: Como estão

procurando superar essa dificuldade?

Daniel Bernardes: Nós começamos a visitar

outros Tribunais e procurar informações, aqui

mesmo na nossa Região, considerando nossa

realidade, como poderia avançar ao máximo.

Dos apresentados, inclusive do Tribunal

Regional Federal da 5ª. Região (TRF5), que

possui um sistema fantás co e que nos foi

oferecido gen lmente pelo seu vicepresidente

Desembargador Rubens de

Mendonça Canuto Neto, sem qualquer ônus.

O sistema u lizado pelo TRF5 exige uma

estrutura muito grande, da qual não

poderíamos dispor. Conhecemos depois o

sistema do Tribunal de Jus ça de Alagoas. O

próprio presidente, desembargador Tutmés

Airan, veio ao TCE/AL trazendo toda sua

equipe técnica, para apresentar seu sistema,

que se assemelha ao do TRF5 e que também

seria impossível de operar com nossos

recursos.

Revista TCEAL EM AÇÃO: O que foi feito a

par r daí?

Daniel Bernardes: Par mos para conhecer os

sistemas u lizados pelos Tribunais de Contas

dos Estados da Paraíba e de Sergipe. O

primeiro, também se tornou inviável pela

estrutura u lizada. O do Estado de Sergipe,

caiu como uma luva, é um sistema muito bom

e que ainda está em andamento, com mais de

70% já em funcionamento. O corpo técnico

assemelha-se ao nosso, um pouco maior,

entretanto, mas que dá para ser adaptado.

Firmamos um convênio com o Tribunal de

Sergipe e já estamos em fase de implantação.

Neste final de semestre iremos apresentá-lo

aos nossos jurisdicionados. Tudo está

andando dentro de um cronograma

e s t a b e l e c i d o p e l o p r e s i d e n t e , q u e

determinou a entrada em funcionamento, a

par r de janeiro de 2020. No decorrer deste

ano implantaremos o sistema de digitalização

de processos e brevemente, papéis não

entrarão mais no TCE/AL. Este será o grande

legado da atual administração. Estamos

trabalhando para isso se torne realidade no

tempo previsto.

Revista TCEAL EM AÇÃO AL: Outros sistemas

s e r ã o a g r e g a d o s a o q u e e s t á e m

implantação?

Daniel Bernardes – Sim. Fomos à Secretária de

Planejamento de Alagoas para conhecer o

funcionamento o Sistema de Gestão de

Pessoas e o Diário Oficial eletrônico eles têm,

embora, o Estado não esteja u lizando

devidamente, mas ele é perfeito. Através do

Audora - Sistema de Governança de Processos

E l e t rô n i c o s , c o n s e g u i m o s i n t e g ra r,

paralelamente, as ro nas de folha de

pagamento, de almoxarifado e de patrimônio,

e estamos desenvolvendo a parte de fluxo

processual, no que diz respeito as licitações e

compras. Essa parte da a vidade está sendo

toda coordenada pelo consultor Noaldo

Dantas, que foi contratado nos ajudar dessa

tarefa.

R e v i s t a T C E A L E M A Ç Ã O : N a á r e a

administra va alguma mudança?

Daniel Bernardes: Dentre outras coisas,

melhoramos a frota de veículos de serviços e

apoio, com a aquisição de novas viaturas, para

atender as necessidades do Tribunal. Além

disso, resolvemos a questão da clima zação

do quarto pavimento, e a vamos a

conservação da rede de dutos da central de arcondicionado,

tudo isso com os parcos

recursos oriundos do duodécimo. Muita coisa

ainda teremos de realizar ao longo deste ano.

REVISTA

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DIRETORIAS

DIRETORIA GERAL

Diretor(a): Daniel Raymundo de Mendonça Bernardes

Telefones: 3315-5577 / 3315-5579

Atribuições: Responsável pelo encaminhamento das

d e m a n d a s d e t o d o s o s s e t o r e s , c o o r d e n a

administra vamente as onze diretorias existentes no

Tribunal de Contas de Alagoas.

DIRETORIA DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Diretor(a): Franklin Adriano Cardoso de Barros

Telefones: 3315-5552 / 3315-5553

Atribuições: Dirige o Gabinete da Presidência. Ar cula o

relacionamento entre a Presidência, o Colegiado, os

servidores e a sociedade.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Diretor: Bruno José Braga Mota Gomes

Telefones: 3315.5573/3315.5574

Atribuições: Responsável pela coordenação dos serviços

gerais, arquivo, reprografia, almoxarifado, garagem,

copa, patrimônio, protocolo e administração do prédio

sede do TCE.

DIRETORIA FINANCEIRA

Diretor: Walter de Omena Mendes Suruagy do Amara

Telefones: 3315.3136/3315.5585

Atribuições: Responsável por planejar, organizar, dirigir

e controlar as a vidades financeiras da empresa, fixar

polí cas de ação acompanhando seu desenvolvimento,

para assegurar o cumprimento dos obje vos e metas

estabelecidos.

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS

Diretor: Marta Regina Varallo Corte

Telefones: 3315.5594/3315.6457

Atribuições: Coordena a Gestão de pessoal do Tribunal,

frequência e o programa de controle da saúde do

servidor.

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Diretor(a): João César de Oliveira Barros

Telefones: 3315-5603

Atribuições: Acompanhar a execução orçamentária das

despesas de custo, seguindo as prioridades e metas do

Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

DIRETORIA DE ENGENHARIA

Diretor(a): Daniel Araújo Pereira

Telefones: 3315-5604 / 3315-5605

Atribuições: Responsável pelo Controle e Fiscalização de

toda Obra ou Serviço de Engenharia realizado em

recurso público, e também, suporte na administração do

prédio-sede, garan ndo um bom ambiente de trabalho.

DIRETORIA DE TECNOLOGIA E INFORMÁTICA

Diretor(a): Luis Augusto Santos Lúcio de Melo

Telefones: 3315-5608 / 3315-6605

Atribuições: Responsável pelo setor Tecnológico do

Tribunal de Contas de Alagoas.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Diretor: Geraldo Nilo Xavier da Câmara

Telefones: 3315-5629 / 3315-5570

Atribuições: Coordena a divulgação interna e externa da

ação do Tribunal de Contas do Estado. Realiza as ações

de jornalismo, relações públicas e marke ng e é

responsável pelo Portal do Tribunal e pela TV Cidadã.

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA MUNICIPAL (DFAFOM)

Diretor(a): Erivaldo Bezerra Sandes

Telefones: 3315-5670 / 3315-5629

Atribuições: Responsável pela análise de prestações de

contas anuais das prefeituras, câmaras municipais e

fundos municipais (Educação, Saúde e Assistência

Social). Realiza inspeções “in loco” ordinárias e

extraordinárias.

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO

FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ESTADUAL (DFAFOE)

Diretor(a): Andressa Catarine de Melo Lemos Lyra

Telefones: 3315-5621 / 3315-5589

Atribuições: Responsável pela análise de prestações de

contas anuais dos órgãos do Poder Execu vo estadual,

Poder Legisla vo e Judiciário e Ministério Público

Estadual. Realiza inspeções “in loco” ordinárias e

extraordinárias.

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DAS AUTARQUIAS,

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÕES

(DFASEMF)

Diretor(a): Leonel Chacon Assunção Neto

Telefones: 3315-5590 / 3315-5595

Atribuições: Analisar balanços das autarquias,

sociedades de economia mista e fundações municipais e

realizações de inspeção “in loco” nos órgãos

mencionados.

DIRETORIA DE MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL (DIMOP)

Diretor(a): Cris ane Michele de Araújo Lima

Telefones: 3315-5621 / 3315-6601

Atribuições: Analisar processos de admissão,

aposentadoria, reforma e demissão do

funcionalismo público civil e militar nos municípios e no

Poder Execu vo estadual.

PROCURADORIA JURÍDICA

Procurador Chefe: Daniel Felipe Brabo Magalhães

Telefones: 3315-6609 / 3315-6606

Atribuições: Atuar emi ndo pareces nos processos

administra vos e assesorar os orgãos do TCE-AL.


em ação

ESCOLA DE CONTAS

I JORNADA ITINERANTE DE FORMAÇÃO

E APERFEIÇOAMENTO INTERMUNICIPAL

Bu s c a n d o o a p e r f e i ç o a m e n t o

r e g i o n a l i z a d o e c o n n u o d o s

jurisdicionados de forma proa va e

proposi va na correta u lização dos recursos

públicos, o Tribunal de Contas do Estado de

Alagoas, através da sua Escola de Contas

Pública, promoveu a I Jornada I nerante de

Formação e Aperfeiçoamento Intermunicipal.

Os encontros aconteceram nas cidades sedes

dos grupos regionais, aproximando as

I n s t u i ç õ e s P ú b l i c a s d a s o c i e d a d e ,

possibilitando aumentar a par cipação da

comunidade na fiscalização das

a vidades da Gestão Pública.

O projeto é realizado em parceria

com o Tribunal de Contas da

União, a Receita Federal, a

C o m i s s ã o d e D i r e i t o

Administra vo da OAB/AL, o

Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas –

SEBRAE, o INSS e a União dos Conselhos

Municipais da Educação – UNCME.

Foram tratados assuntos atuais e importantes

aos interessados, como: Prestação de Contas

dos Convênios Federais– (Plano Nacional de

Educação – PNE), Principais Pontos analisados

na análise das Prestações de Contas do

Governo Municipal; Controle interno; As Leis

de Desburocra zação e da Transparência;

Atuação dos Conselhos Municipais de

Educação: Uma análise do papel dos Conselhos

na estrutura do sistema de educação; Compras

Públicas x Agricultura familiar; Receita Federal

– Projeto Des nação e os Principais pontos da

Previdência Social e suas alterações.

Os eventos franqueados à comunidade,

reuniram Agentes Públicos, Gestores

Municipais, Presidentes de Câmaras

Municipais, Secretários, Controladores

Internos, Servidores Públicos, Conselheiros de

Educação, Dirigentes da Educação e sociedade

em geral, que buscaram aprofundar seus

conhecimentos em todos os aspectos,

inclusive aos colaboradores ligados às compras

públicas de bens e serviços, pregoeiros e

membros de equipe de apoio, e comissões de

l i c i ta ção, i ntegra ntes d a á re a d e

assessoramento jurídico, que atuam,

direta ou indiretamente, no

p l a n e j a m e n t o , g e s t ã o e

fi s c a l i z a ç ã o d e c o n t r a t o s

administra vos, bem como nas

a vidades inerentes à atuação

do Poder Legisla vo Municipal,

especialmente, com ênfase no

controle dos recursos públicos.

O projeto além de contribuir para a

difusão e produção dos conhecimentos

técnicos para o aprimoramento da Gestão

Pública Municipal, incen va as reflexões e os

debates sobre relevantes temas em parceria

com o u t ra s I n s t u i ções e ga ra nte a

disseminação de conhecimentos para o

controle e a defesa da correta u lização dos

recursos públicos.

Para 2020, por se tratar de ano eleitoral, a

Jornada deverá tomar um novo formato, com

a v i d a d e s l o c a l i z a d a s e m M a c e i ó ,

direcionadas às prestações de contas

municipais, sem perder, entretanto, o foco na

Educação, trabalho que vem sendo realizado,

tratando especificante dos convênios federais

dentro do Plano Nacional de Educação – PNE.

REVISTA

al


ESCOLA DE CONTAS

em ação

05/09

Grupo I

Japara nga

(SEDE)

Relator

Cons. Rosa Albuquerque

QUADRO DOS GRUPOS

02/12

Grupo II

Maceió

(SEDE)

Relator

Cons. Rodrigo Cavalcante

19/09

Grupo III

Murici

(SEDE)

Relator

Cons. Anselmo Brito

15/08

Grupo IV

Viçosa

(SEDE)

Relator

Cons. Subs tuto

Alberto Pires

17/10

Grupo V

Penedo

(SEDE)

Relator

Cons. Maria Cleide

01/08

Grupo VI

Arapiraca

(SEDE)

Relator

Cons. Fernando Toledo

07/11

Grupo VII

Palmeira dos Índios

(SEDE)

Relator

Cons. Subs tuta

Ana Raquel

03/10

Grupo VIII

Santana do Ipanema

(SEDE)

Relator

Cons. Subs tuto

Sérgio Maciel

28/11

Grupo IX

Delmiro Gouveia*

(SEDE)

Relator

Cons. Subs tuta

Ana Raquel

*A reunião deste grupo foi realizada na cidade de Piranhas

REVISTA

al


em ação

JORNAL ATRICON

JORNAL ATRICON NACIONALIZA AS AÇÕES

DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL

Em setembro de 2019, estreou na TV

Cidadã, o jornal nacional dos Tribunais

de Contas do Brasil, que é o Jornal

Atricon, com direção-geral do jornalista

Valtenor Leôncio e edição e apresentação da

jornalista Juliana dos Anjos.O informa vo

divulga as a vidades das Cortes de Contas de

todo o país por meio de reportagens que

mostram em detalhes as ações fiscalizadoras, e

também eventos de orientação para os

gestores estaduais, municipais e as prá cas

inovadores dessas ins tuições.

O projeto faz parte de um convênio firmado

entre a TV Cidadã, do Tribunal de Contas do

Estado de Alagoas, e a Associação dos

Membros dos Tribunais de Contas do Brasil

(Atricon). “Nossa Diretoria de Comunicação

apresentou a ideia do Jornal Atricon para o

presidente da Associação, Conselheiro Fábio

Nogueira, que entendeu a importância de uma

comunicação mais estreita entre os Tribunais e

a sociedade”, afirmou o presidente do TCEAL,

Conselheiro Otávio Lessa,

O Jornal Atricon também transformou a

relação entre as próprias Cortes de Contas. “A

nacionalização das ações dos TCEs possibilitou

a criação de uma rede de conhecimento e

compar lhamento de boas ideias”, garan u o

Diretor de Comunicação do Tribunal de Contas

de Alagoas, Geraldo Câmara.

Compete aos Tribunais de Contas a fiscalização

das aplicações dos recursos públicos no âmbito

do Estado e dos Municípios, examinando as

contas dos gestores e demais responsáveis por

bens e valores públicos da administração

direta e autarquias, empresas públicas e

sociedades de economia mista e fundações,

inclusive as contas daqueles que deram causa a

perda, extravio ou outra irregularidade de que

resulte em prejuízo para o erário. “Os Tribunais

de Contas têm um papel fundamental no

REVISTA

al


JORNAL ATRICON

em ação

combate a corrupção e apoio técnico aos

gestores. Por isso, é necessário usar a

comunicação de massa para mostrar a

população o trabalho que vem sendo feito para

garan r o uso correto do dinheiro público”,

afirmou o Diretor Adjunto de Comunicação do

TCEAL e coordenador geral da TV Cidadã,

Valtenor Leôncio.

A quan dade de visualizações do conteúdo do

Jornal Atricon que é disponibilizado no

YouTube reflete a procura da sociedade em se

manter bem informada através de canais

oficiais. “Em tempos de fake news e

compar lhamento indiscriminado de

informações em redes sociais, é importante

que a população saiba onde estão as no cias

oficiais apuradas com responsabilidade”,

destacou a apresentadora do Jornal Atricon,

Juliana dos Anjos.

A S E D I Ç Õ E S Q U I N Z E N A I S S Ã O

VEICULADAS NO CANAL 35.2 NA TV

ABERTA ÀS 08, 10, 15, 17, 20 E 21 HORAS,

DIARIAMENTE, E NO CANAL DO YOUTUBE

Com Juliana dos Anjos

CANAL 35.2

REVISTA

al


em ação

OPINIÃO

SOBRE O PROJETO

"JORNAL ATRICON"

por Juliana dos Anjos (*)

uando fui convidada para par cipar

Qdo projeto do Jornal Atricon,

i d e a l i z a d o p e l o d i r e t o r d e

Comunicação do TCEAL, Geraldo Câmara, e

pelo diretor adjunto, Valtenor Leôncio, em

parceria com a Associação dos Membros dos

Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), vibrei

com o desafio que seria agrupar a produção

audiovisual dos TCs do país e, assim, elaborar

um jornal com esse material. Em 9 anos de

experiência com telejornalismo, ainda não

nha do a oportunidade de lançar um

telejornal com nível nacional. Este é, sem

dúvidas, um dos mo vos pelo qual o Jornal

Atricon se tornou um projeto relevante e

especial para minha carreira.

Nossa primeira edição, apesar de reduzida,

foi um sucesso. Em um trabalho conjunto

com o editor geral do programa, o jornalista

Valtenor Leôncio, conseguimos, já nesse

primeiro momento, mostrar o obje vo do

telejornal: divulgar as a vidades realizadas

pelas Cortes de Contas do país e mostrar para

a população brasileira a importância do

trabalho de orientação e fiscalização dos

Tribunais para evitar danos no erário.

Depois de mais de 10 edições do Jornal

Atricon que colocamos no ar pela TV Cidadã e

pelo YouTube, me sinto sa sfeita e orgulhosa

por ter par cipado a vamente do processo

de criação e lançamento desse produto tão

importante, que traz informação oficial e

esclarece possíveis dúvidas da sociedade em

relação ao trabalho dos Tribunais de Contas.

Hoje, já percebemos o interesse das

Diretorias de Comunicação dos TCs em

divulgar as reportagens produzidas no nosso

telejornal. E, por meio dos números de

visualizações da TV Cidadã no YouTube (em

torno dos 5 milhões), percebemos que

estamos conseguindo alcançar e conversar

com o nosso público. Para um jornalista, não

há sensação melhor do que entregar aos

telespectadores ou leitores, informação de

qualidade e apurada de forma responsável.

(*) é jornalista

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OUVIDORIA

Ouvidoria aproxima cidadão do TCEAL para

torná-lo seu parceiro na fiscalização

m dos obje vos principais do

UTribunal de Contas do Estado de

Alagoas é se aproximar do cidadão

alagoano, fazendo uma ampla divulgação

do trabalho que é realizado pela Corte de

Contas e dando transparência às

fiscalizações e decisões tomadas pelos

Conselheiros. Neste processo, o setor da

Ouvidoria é fundamental e indispensável,

já que é por meio desse instrumento que se

fortalece a cidadania a va e se consegue

saber o que, de fato, o cidadão pensa a

respeito da ins tuição e da administração

pública de um modo geral, para que o

órgão de controle possa atuar em

consonância com os anseios da sociedade.

O Conselheiro Ouvidor Rodrigo Siqueira, há

mais de um ano à frente da coordenação da

Ouvidoria, conversou com a TCEAL EM

AÇÃO nesta missão de manter uma relação

próxima e aberta com a sociedade.

TCEAL EM AÇÃO: Como funciona, na

prá ca, a Ouvidoria do TCEAL?

Conselheiro Rodrigo: A Ouvidoria é, como

o próprio nome sugere, o ouvido da

ins tuição. O cidadão pode apresentar

manifestações presencialmente, pela

internet ou qualquer outro meio de

comunicação, e-mail, carta e telefone.

Temos um corpo técnico pronto para

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em ação

OUVIDORIA

diferente, pode ser uma reclamação,

solicitação de informações, crí ca,

comunicação de irregularidade e elogio.

Após analisar o que foi recebido e obter o

resultado que o cidadão precisa, nós

damos um retorno e comunicamos quais as

providências foram adotadas. Apenas

quando uma manifestação é anônima é

que não damos o retorno por mo vos

óbvios.

TCEAL EM AÇÃO: Quais as conquistas

desta gestão da Ouvidoria do TCEAL?

Conselheiro Rodrigo: Trabalhamos muito

p a r a f a z e r u m a r e e s t r u t u r a ç ã o

administra va da Ouvidoria, por exemplo:

propusemos a criação de um norma vo

mais moderno, com base na orientação do

Ins tuto Rui Barbosa e da Associação dos

Membros dos Tribunais de Contas do

Brasil. Existe um norma vo modelo que foi

elaborado por essas ins tuições e nós

implantamos no Tribunal de Contas

buscando modernizar ro nas internas e,

assim, dar mais eficiência na velocidade

dos processos; buscamos também nos

aproximar mais da alta cúpula do TCEAL

para diminuir a burocracia e assim, ainda

que de maneira informal, conceder um

retorno mais rápido ao cidadão. Com isso,

estreitamos a relação entre o órgão do

controle e o alagoano e mostramos o

quanto valorizamos sua opinião.

perfil ins tucional próprio, definido na lei,

e g a r a n r a v a n ç o s e e fi c i ê n c i a

independente de quem esteja a frente da

gestão da coordenação. Outra meta é

e n c u r t a r o t e m p o - r e s p o s t a à s

manifestações que recebemos isso é

fundamental para manter a nossa

credibilidade e respeito à opinião do

cidadão.

TCEAL EM AÇÃO: Em sua opinião, é mais

fácil - nos dias atuais - acompanhar a

atuação dos poderes públicos?

Conselheiro Rodrigo: Acredito que com a

exigência legal por transparência mais

rigorosa para o gestor público, basta ao

cidadão ter consciência e espírito de

cidadania para buscar essas informações

junto aos portais de transparência e,

realmente, provocar o gestor a tomar as

decisões mais econômicas, mais eficientes

e mais corretas em busca da sa sfação do

anseio daquela comunidade.

TCEAL EM AÇÃO: E quais são as metas que

ainda estão pendentes?

Conselheiro Rodrigo: Ainda queremos

criar um planejamento estratégico em

longo prazo para que a Ouvidoria tenha um

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PROJETO DESTINE ESPERANÇA

PROJETO “DESTINE ESPERANÇA” CAPTA RECURSOS

DO IR PARA AJUDAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES

ara apresentação do projeto “Des ne

PEsperança” e pedir o apoio do Tribunal

de Contas do Estado de Alagoas, no que

concerne ao seu papel de orientador e de

fiscalizador dos recursos públicos, os

organizadores da Campanha reuniram-se com

o diretor-geral, Daniel Bernardes, e o diretor

de Comunicação Geraldo Câmara. Na ocasião,

foi mostrada a Car lha Des ne Esperança,

elaborada pelos criadores do projeto em

parceria com a Receita Federal, que servirá

como material de divulgação e de orientação

para os contribuintes.

Delegado da Receita Federal em Alagoas, Plínio

Feitosa, explicou que o maior desafio é a falta

de conhecimento do público sobre que está

previsto em lei (Art. 260 do Estatuto da Criança

e do Adolescente). No caso de pessoa sica,

até 3% do valor devido ao Tesouro Nacional,

poderão ser des nados aos programas de

amparo à criança e ao adolescente e, de

pessoas jurídicas até 1%. “É importante

lembrar ao contribuinte que ele não pagará

mais imposto ou que não terá sua res tuição

diminuída”, explicou Feitosa.

Para ter acesso a esses recursos, Estado e

Municípios precisam criar o Fundo dos Direitos

da Criança e do Adolescente (FDCA). Previsto

no ar go Art. 260 do Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA) e regulamentado por meio

da legislação tributária específica e pela

Resolução nº 137 do Conselho Nacional dos

Direitos da Criança e do Adolescente

(CONANDA). O Fundo será responsável pela

recepção e gestão dessas doações.

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COORD. PSICOLOGIA

O SETOR DE PSICOLOGIA CUIDA DO EQUILÍBRIO

FÍSICO E EMOCIONAL DOS SERVIDORES

coordenadora do Setor de Psicologia,

ACélia Maria Pereira dos Santos tem

par cipado de estudos e formação em

centros especializados, também fora de

Alagoas, especializando-se no uso de

h i p n o t e r a p i a e v e m a p l i c a n d o o s

conhecimentos adquiridos buscando desfazer

os “nós emocionais” daqueles que necessitam

e buscam o apoio da Psicologia, u lizando a

hipnose, meditação e reprogramação mental.

A hipnoterapia, segundo Célia Santos, tornouse

ferramenta importante na psicoterapia,

facilitando a caminhada do cliente ao encontro

de seus problemas e conflitos, para se

autoconhecer e descobrir como superar essas

situações. Ela é eficaz nos tratamentos de

ansiedade, medos, angús as, depressão,

traumas, tabagismo, gagueira, obesidade,

bloqueios sexuais, TOC (Transtorno Obsessivo

Compulsivo) e estresse. Cuidamos também de

portadores de alguns males sicos como

enxaqueca, bursite, dores na coluna,

estômago e coluna que têm origem no

emocional.

O paciente de hipnoterapia passa por uma

reprogramação mental que vai libertá-lo

dessas situações confli vas e traumá cas.

Através da meditação, o paciente poderá

reconhecer os seus erros, voltando a pensar e

reagir melhor vida familiar, social e

profissional, completou Célia Santos.

O nosso Setor de Psicologia é composto por

p r o fi s s i o n a i s c o m p e t e n t e s , q u e

desempenham o nobre mister de cuidar do

equilíbrio mental dos Servidores do TCEAL e de

seus familiares, com verdadeira devoção, e o

intuito de promover o bem-estar e qualidade

de vida de todos em todas as faixas etárias.

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RECURSOS HUMANOS

DRH PRIORIZA AUTOMAÇÃO, PARA

MELHOR ATENDER AOS SERVIDORES

Diretoria de Recursos Humanos do

ATribunal de Contas de Alagoas

coleciona as conquistas de um trabalho

integrado dos seus servidores. Em 2019, a

automa zação dos processos caminhou a

passos largos e uma média de 80% dos que por

ali tramitam já estão sistema zados, o que

reduz a burocracia, facilita o trabalho dos

servidores e ainda diminui a quan dade de

papel em circulação. Além disso, a busca pela

qualidade e eficiência no atendimento aos

servidores do TCEAL, uma de suas prioridades,

foi fortalecida. Estes foram alguns dos temas

discu dos com a Diretoria de Recursos

Humanos do TCEAL, Marta Varallo Corte.

Revista TCEA EM AÇÃO: A automa zação dos

processos da Diretoria de Recursos Humanos

do TCEAL foi um dos maiores avanços em

2019?

Marta Varallo: Sem dúvidas, a sistema zação

dos processos e documentos que circulam por

nossa diretoria foi uma conquista importante.

Além disso, o Tribunal de Contas de Alagoas

firmou um termo de convênio com a Secretaria

Estadual de Planejamento e, hoje, nós

u lizamos um sistema chamado GDPrev e.

com ele, estamos digitalizando e cer ficando a

vida funcional completa de todos os servidores

a vos, ina vos, aposentados e pedevistas do

TCEAL.

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RECURSOS HUMANOS

em ação

Revista TCEAL EM AÇÃO: Quais as outras

conquistas do seu primeiro ano à frente da

Diretoria de RH?

Marta Varallo: Em 2019, pela primeira vez, a

equipe da Diretoria de Recursos Humanos

par cipou do Encontro Nacional de Gestão de

Pessoas dos Tribunais de Contas. Vivenciar

outras experiências e formas de trabalho fez

com que os nossos servidores voltassem

extremamente mo vados, o que melhorou

significa vamente o trabalho aqui do Tribunal.

Para completar, vemos a grata sa sfação de

sermos convidados a sediar, com a autorização

do presidente Otávio Lessa, este mesmo

Encontro, em setembro de 2020.

Revista TCEAL EM AÇÃO: Na prá ca, como

todos esses avanços transformaram o

trabalho do RH?

Marta Varallo: Criamos algumas ro nas que

reduziram o tempo dos processos nesta

Diretoria. Hoje, temos todas as informações e

documentos de um processo condensado em

um sistema. Em média, 300 processos entram

por mês aqui na DRH, e com raríssimas as

exceções, não são finalizados no prazo de 30

dias. Anteriormente, esse tempo reposta

poderia chegar a mais de 60 dias. Agora, não

temos mais demanda de processo represada.

Também é importante ressaltar que os

servidores da Diretoria de RH abraçam as

demandas como uma causa. Além disso,

conseguimos criar um ambiente amistoso e

agradável, onde o trabalho eficiente em

equipe é prioridade. Com isso, mudamos o

perfil de atendimento aos servidores do

TCEAL. Mesmo quando não temos a solução

imediata do problema, atendemos a todos que

chegam de forma acolhedora. E, assim,

queremos incen var essa cultura mais

humana tanto nesta Diretoria, quanto no

Tribunal.

Revista TCEAL EM AÇÃO: O Tribunal conta com

a cooperação de 85 Jovens Aprendizes e 60

Estagiários. Há acompanhamento das tarefas

realizadas por eles?

Marta Varallo: Hoje fazemos uma gestão

minuciosa e efe va de todos os contratos dos

Jovens Aprendizes e dos Estagiários, avaliando

junto aos responsáveis de cada área para as

quais eles foram designados; analisamos

pontos como o cumprimento da carga horária

e do nível de aprendizagem, de acordo com as

definições de cada programa. As primeiras

experiências no mercado de trabalho são

decisivas. Se eles não verem disciplina e não

entenderem os critérios que são necessários

para formar um bom profissional, a gente não

está cumprindo nosso papel. Formar bem

esses jovens é importante para eles e para nós.

Revista TCEAL EM AÇÃO: Quais são os

obje vos da Diretoria de Recursos Humanos

para 2020?

Marta Varallo: Em primeiro lugar, finalizar o

processo de automa zação e sistema zação

da Diretoria, que é nossa prioridade. Ainda

este ano, vamos também disponibilizar 100%

dos dados de todos os servidores no Portal do

Servidor, para que eles possam requerer

documentos, informações e outros assuntos,

inerentes a sua vida funcional. Em seguida,

vamos começar a nos preparar para a

realização de um concurso público. Esta

medida é decisiva para o futuro do TCEAL e um

dos maiores obje vos do presidente Otávio

Lessa. Mas, para alcançá-lo, não depende

apenas do nosso esforço, existem outros

fatores externos envolvidos, que precisam de

u m t r a b a l h o c o n j u n t o p a r a s e r e m

ultrapassados. Por fim, pretendo con nuar a

disseminar a cultura da boa vontade e do

acolhimento. Essas são as metas que pretendo

a ngir.

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TRANSPARÊNCIA

MAIS TRANSPARÊNCIA NAS PRESTAÇÕES

DE CONTAS DE GESTORES PÚBLICOS

presidente do Tribunal de Contas

Odo Estado de Alagoas, conselheiro

Otávio Lessa, através do Ato nº

216/2019, publicada do Diário Oficial do

TCEAL, edição do dia 24/05/2019,

determinou o livre acesso às Prestações de

Contas dos administradores públicos, anobase

2015 e posteriores, publicados no site

desta Casa, sem qualquer restrição.

A decisão baseou-se nos princípios da

publicidade e da eficiência previstos pelo

Art.37 da Cons tuição Federal e no na Lei

Federal nº 11.419, que dispões sobre a

informa zação do processo judicial.

A inicia va está ligada diretamente à

transparência na administração pública,

q u e va i p e r m i r a o s c i d a d ã o s , o

acompanhamento do uso dos recursos

financeiros pelos gestores.

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JOVEM CIDADÃO APRENDIZ

TCEAL E SOPROBEM - PARCEIROS NO

PROGRAMA JOVEM CIDADÃO APRENDIZ

OTribunal de Contas do Estado de

Alagoas e o Soprobem desenvolveram

uma feliz parceria ao firmar convênio

dentro do programa “Jovem Cidadão

Aprendiz”, que acolhe menores nascidos em

áreas de risco e sem qualquer perspec va de

vida, dando-lhes educação e formação

profissional. O TCEAL recebeu, de imediato, 45

jovens, integrantes do programa, que

passaram a receber instruções sobre as ro nas

do serviço público. Para o presidente do TCEAL,

Otávio Lessa, “o programa é de real

importância porque acolhe menores, sem

chance de desenvolvimento social e

educacional, encaminhando-os para um futuro

promissor, longe das áreas de risco em que

viviam e com oportunidade de crescimento

profissional”.

JOVEM CIDADÃO

O programa Jovem Cidadão Aprendiz, criado

em 2002, oferece aos jovens a vidades

teóricas que são ministradas na sede uma vez

por semana e, a cada quinze dias, alternados

para a complementação da carga horária. O

e n s i n a m e n t o p r á c o - p r o fi s s i o n a l é

desenvolvido, simultaneamente, na empresa

parceira, coincidindo a conclusão do curso com

o término do contrato, quando serão

concedidos cer ficados de aprendizagem

à q u e l e s q u e d u ra nte o p ro c e s s o d e

treinamento, ob veram a frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento).

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JOVEM CIDADÃO APRENDIZ

FEIRA DE PROFISSÕES

SOPROBEM

Fundado há mais de 40 anos, o Serviço de

P ro m o ção e B e m - E sta r C o m u n i tá r i o

(Soprobem) já encaminhou mais de 10 mil

menores que foram inseridos no mercado de

trabalho depois de aulas teóricas e de

treinamento prá co em empresas parceiras

que integram o elenco de apoiadores do

programa. Pela natureza especial de suas

a vidades, ganhou o reconhecimento e

personalidade jurídica. Dotado de autonomia

administra va e financeira, com atribuições de

deliberar, planejar, executar, fiscalizar,

assessorar, controlar julgar e coordenar as

a vidades desenvolvidas, foi declarado de

U lidade Pública em 05.06.1981, pelo Decreto

Estadual nº 4256, e em 26.09.1983, pelo

Decreto Federal nº 88747.

Foi realizada com sucesso no Auditório Jorge

Assunção, do Tribunal de Contas de Alagoas, a

“Feira de Profissões: o seu futuro começa

Agora”, com a vidades oferecidas para o

crescimento e desenvolvimento pessoal e

profissional dos integrantes do programa. O

ciclo de palestras proferidas abordou temas

como talento profissional, planos de carreira,

empreendedorismo e cria vidade, educação

financeira e outros assuntos de grande

importância para os par cipantes, alcançando

grande sucesso.

LEI DA APRENDIZAGEM

A Lei 10.097/00 estabelece: “A aprendizagem é

a formação técnico-profissional ministrada ao

menor/jovem aprendiz segundo as diretrizes e

bases da legislação de educação em vigor,

implementada por meio de um contrato de

aprendizagem”. Essa Lei foi regulamentada

pelo Decreto 5.598/05 que define a

contratação de jovens, na condição de

aprendizes, com idade entre 14 e 24 anos

incompletos por estabelecimento de qualquer

natureza a uma cota de 5% a 15% do seu

quadro de funcionários.

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