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Revista Coamo edição Abril de 2020

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www.coamo.com.br<br />

ABRIL/<strong>2020</strong> ANO 46 EDIÇÃO 501<br />

VIA SOLLUS<br />

Doze anos<br />

compartilhando<br />

benefícios<br />

CREDICOAMO<br />

Financiamentos para<br />

custeio <strong>de</strong> trigo e<br />

seguro agrícola<br />

PLANO SAFRA<br />

<strong>Coamo</strong> disponibiliza<br />

condições especiais<br />

para safra <strong>2020</strong>/21<br />

Ivo Gabrieli, <strong>de</strong> Xanxerê (SC)<br />

SAFRA HISTÓRICA<br />

Cooperados colhem uma das maiores safras da história, on<strong>de</strong> o investimento<br />

em tecnologia, o trabalho criterioso <strong>de</strong> manejo das lavouras e o clima favorável<br />

na maior parte do ciclo, foram <strong>de</strong>terminantes para o sucesso <strong>de</strong>sta produção


EXPEDIENTE<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

Ano 46 | Edição 501 | <strong>Abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2020</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />

Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />

Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />

Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />

Contato: (44) 3599-8126/3599-8129.<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos.<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />

Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos.<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima.<br />

Colaboração: Gerências <strong>de</strong> Assistência Técnica e Organização e Gestão da Qualida<strong>de</strong>,<br />

Entrepostos e Milena Luiz Corrêa.<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />

Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457.<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados ou<br />

citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

Acompanhe a <strong>Coamo</strong> pelas re<strong>de</strong>s sociais<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />

www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engenheiro Agrônomo, José Aroldo Gallassini. MEMBROS VOGAIS: Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Ricardo Accioly<br />

Cal<strong>de</strong>rari, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, Rogério <strong>de</strong> Mello Barth e Adriano Bartchechen.<br />

CONSELHO FISCAL: Ricieri Zanatta Neto, Diego Rogério Chitolina e Jonathan Henrique Welz Negri (Membros Efetivos). E<strong>de</strong>r Ricci, Clóvis Antonio Brunetta e Jorge Luiz<br />

Tonet (Membros Suplentes).<br />

DIRETORIA EXECUTIVA: Presi<strong>de</strong>nte executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin <strong>de</strong><br />

Mello. Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor <strong>de</strong> Logística e Operações: E<strong>de</strong>nilson Carlos <strong>de</strong> Oliveira. Diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles <strong>de</strong><br />

Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,59 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2019: R$ 13,97 bilhões. Tributos<br />

e taxas gerados e recolhidos em 2019: R$ 382,32 milhões.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

3


SUMÁRIO<br />

QUER TRANSFORMAR SUAS NOTAS<br />

FISCAIS EM DINHEIRO PARA VOCÊ?<br />

É .<br />

44<br />

É COAMO NO<br />

CLUBE AGRO.<br />

O Clube Agro é um programa <strong>de</strong> relacionamento multimarcas gratuito,<br />

que chegou para aumentar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra do produtor rural.<br />

Basta registrar suas notas fiscais no app ou no site do programa e<br />

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e apresentar na COAMO para abater o valor em produtos das marcas<br />

participantes, ou na Via Sollus para um seguro rural.<br />

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(19) 99210-4990<br />

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<strong>Coamo</strong> antecipa R$ /// em sobras<br />

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4 REVISTA<br />

No momento são aceitas apenas NFs <strong>de</strong> remessa com <strong>de</strong>stino para os Estados do Paraná, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e Santa Catarina, emitidas a partir <strong>de</strong> 01/11/2019.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong><br />

Para registro <strong>de</strong> apólices <strong>de</strong> seguro, a abrangência é nacional. Todas as apólices vigentes, efetivadas a partir <strong>de</strong> 01/11/2019, pontuam no programa.<br />

Saiba mais no regulamento do Clube.


SUMÁRIO<br />

Entrevista<br />

10<br />

João Dornellas, presi<strong>de</strong>nte executivo da Associação Brasileira da Indústria <strong>de</strong> Alimentos (Abia), é<br />

o entrevistado do mês. Para ele, os consumidores têm buscado alimentos com mais valor agregado<br />

14<br />

Na rota da produtivida<strong>de</strong><br />

Para registrar os bons resultados e acompanhar o trabalho dos associados durante a<br />

colheita da safra, uma equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> percorreu várias regiões<br />

no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul<br />

Plano Verão <strong>2020</strong>/2021<br />

33<br />

Tradicionalmente, a cooperativa lança o Plano Safra <strong>de</strong> Verão. Para os cooperados, é a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fazer com antecedência a aquisição dos insumos com condições especiais e segurança<br />

Credicoamo<br />

34<br />

Produtores <strong>de</strong> trigo, cooperados da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo, estão buscando financiamentos <strong>de</strong><br />

custeio da nova safra <strong>de</strong> inverno. Outro benefício é o seguro agrícola para proteção das lavouras<br />

Doze anos da Via Sollus<br />

36<br />

Fundada em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, a Corretora vem contabilizando números expressivos na sua<br />

trajetória, prestando serviços na área <strong>de</strong> Seguros e oportunizando benefícios no ramo <strong>de</strong> seguros<br />

Novo Laboratório <strong>de</strong> Sementes <strong>Coamo</strong><br />

38<br />

Instalação entrou em operação em fevereiro <strong>de</strong>ste ano, e conta com estrutura ampla e formato<br />

para aten<strong>de</strong>r 100% da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> todas as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Beneficiamento <strong>de</strong> Sementes da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

5


Mais litros <strong>de</strong> leite por<br />

área plantada não é sorte<br />

É o resultado dos<br />

híbridos para silagem<br />

da Brevant Sementes<br />

Análises bromatológicas comprovam: a nova versão<br />

do híbrido B2688PWU com tecnologia PowerCore®<br />

ULTRA traz melhor digestibilida<strong>de</strong> ao seu rebanho,<br />

possibilitando a absorção <strong>de</strong> mais nutrientes e<br />

aumentando o rendimento <strong>de</strong> carne e leite. Não é<br />

sorte, é Brevant Sementes.<br />

Proteção<br />

contra insetos<br />

e plantas daninhas.<br />

Ampla janela<br />

<strong>de</strong> corte.<br />

Alto rendimento<br />

<strong>de</strong> leite por área.<br />

Simplicida<strong>de</strong><br />

na formulação<br />

da dieta.<br />

POWERCORE® é uma tecnologia <strong>de</strong>senvolvida pela Dow AgroSciences e Monsanto. POWERCORE® é uma marca da<br />

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nessas sementes é comercializada sob licença da Syngenta Crop Protection AG. LibertyLink® é marca registrada da BASF.<br />

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Sanida<strong>de</strong><br />

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Agrisure Viptera® é marca registrada e utilizada sob licença da Syngenta Group Company. A tecnologia Agrisure® incorporada nessas sementes é comercializada sob licença<br />

da Syngenta Crop Protection AG. YieldGard® e o logotipo YieldGard são marcas registradas utilizadas sob a licença da Monsanto Company. Tecnologia <strong>de</strong> proteção contra<br />

insetos Herculex® I <strong>de</strong>senvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. Herculex® e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. LibertyLink® e o<br />

logotipo da gota <strong>de</strong> água são marcas da BASF. Roundup Ready TM é marca utilizada sob licença da Monsanto Company.<br />

Acesse e <strong>de</strong>scubra: www.brevant.com.br | 0800 772 2492<br />

®,TM<br />

Marcas registradas da Dow AgroSciences, DuPont ou Pioneer e <strong>de</strong><br />

suas companhias afiliadas ou <strong>de</strong> seus respectivos proprietários.<br />

©<strong>2020</strong> CORTEVA


EDITORIAL<br />

Gran<strong>de</strong> safra e novo comportamento dos cooperados<br />

Na história dos seus 50<br />

anos, a <strong>Coamo</strong> está colhendo<br />

a maior safra <strong>de</strong><br />

verão <strong>de</strong> todos os tempos, que<br />

<strong>de</strong>ve ultrapassar 90 milhões<br />

<strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> soja. É uma colheita<br />

com altas produtivida<strong>de</strong>s e,<br />

também, <strong>de</strong> bons preços para<br />

os cooperados. É isso que esperamos<br />

em nossa ativida<strong>de</strong> que é<br />

<strong>de</strong> risco e plantada a céu aberto,<br />

totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />

clima. Com boas safras e bons<br />

preços, os agricultores po<strong>de</strong>m<br />

se capitalizar e continuar tendo<br />

sucesso no seu negócio.<br />

A produção expressiva<br />

foi recebida sem filas e com<br />

tranquilida<strong>de</strong> em nossas unida<strong>de</strong>s,<br />

provocando aumento<br />

no volume <strong>de</strong> exportação pelo<br />

Porto <strong>de</strong> Paranaguá (PR), um dos<br />

mais importantes do país, que<br />

segue com fluxo normal, com o<br />

escoamento para outros continentes.<br />

Em um ano que <strong>de</strong>ve<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

ter bons resultados, o que nos<br />

impressiona é o comportamento<br />

dos cooperados na venda da<br />

produção. Diferente dos outros<br />

anos, nesta safra, os produtores<br />

estão ven<strong>de</strong>ndo gran<strong>de</strong>s volumes<br />

e <strong>de</strong> forma rápida, aproveitando<br />

os preços e as oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> mercado. Em um<br />

só dia na <strong>Coamo</strong>, o volume <strong>de</strong><br />

vendas dos cooperados foi <strong>de</strong><br />

R$ 1,6 bilhão. Em função do coronavírus<br />

entramos em contato<br />

com eles para que não viessem<br />

na cooperativa e fizessem suas<br />

vendas pelos nossos Canais <strong>de</strong><br />

Atendimento, o que foi uma<br />

operação bem-sucedida, facilitando<br />

a vida dos produtores.<br />

Os cooperados estão<br />

analisando seus custos <strong>de</strong> produção<br />

e aproveitando o bom<br />

momento da comercialização.<br />

Exemplo <strong>de</strong>ssa mudança é a<br />

venda <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 23% da produção<br />

safra <strong>de</strong> soja <strong>2020</strong>/21,<br />

que nunca havia sido realizada<br />

nesses volumes.<br />

O ano <strong>de</strong> <strong>2020</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

também <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> milho segunda safra,<br />

com o recebimento em torno<br />

<strong>de</strong> 40 milhões <strong>de</strong> sacas. Po<strong>de</strong>ríamos<br />

ter problemas para o recebimento<br />

do cereal, caso não<br />

ocorresse a comercialização <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s volumes da safra <strong>de</strong><br />

soja. Mas, com tudo resolvido,<br />

a eficiente estrutura e logística<br />

que a <strong>Coamo</strong> tem, prevemos o<br />

recebimento do milho com tranquilida<strong>de</strong><br />

e segurança.<br />

"Esta safra é diferente das<br />

outras, a medida que,<br />

em função dos negócios,<br />

os cooperados estão<br />

analisando seus custos <strong>de</strong><br />

produção e aproveitando<br />

o bom momento da<br />

comercialização."<br />

Safras com gran<strong>de</strong>s volumes<br />

nunca foram problemas<br />

para a <strong>Coamo</strong>, que sempre soube<br />

<strong>de</strong> forma profissional resolver<br />

as situações. Então, vamos torcer<br />

para que as previsões sejam confirmadas.<br />

Os resultados são comemorados<br />

pelo clima regular e,<br />

também, pelo trabalho <strong>de</strong> assistência<br />

da cooperativa com a difusão<br />

e o uso <strong>de</strong> tecnologias pelos<br />

produtores.<br />

Com esses volumes <strong>de</strong><br />

produção e exportação, os cooperados<br />

e a cooperativa estão<br />

satisfeitos, bem como o agronegócio<br />

e todos da ca<strong>de</strong>ia produtiva.<br />

Quem também ganha é o<br />

nosso país, que há muitos anos<br />

percebe a força do nosso setor<br />

como importante alavanca para<br />

o superávit da balança comercial<br />

brasileira.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

7


Pense a longo prazo.<br />

Uma nutrição <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixa herança nutritiva para as próximas safras.<br />

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grânulo <strong>de</strong> alta eficiência<br />

e qualida<strong>de</strong> física<br />

superior para adubações<br />

uniformes no campo.<br />

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equilibrado para a<br />

redução <strong>de</strong> perdas por<br />

volatilização, alta eficiência<br />

nutricional e operacional<br />

para as lavouras.<br />

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otimizando o sistema<br />

para plantas mais<br />

produtivas e resistentes.<br />

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do transporte <strong>de</strong> açúcar,<br />

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8 REVISTA<br />

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<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


GOVERNANÇA<br />

COMPROMISSO COM OS COOPERADOS<br />

E A FORÇA DO COOPERATIVISMO<br />

Estamos vivendo um momento diferente, não<br />

somente para nós do agronegócio, como para<br />

o mundo todo, que exige disciplina e cuidados,<br />

com mudanças <strong>de</strong> hábitos que vieram <strong>de</strong> uma<br />

forma repentina e radical.<br />

Nesse momento é importante <strong>de</strong>stacar a<br />

força do cooperativismo e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> cooperação<br />

que está propiciando muitos benefícios aos cooperados<br />

em nossa ativida<strong>de</strong>, que é essencial para o<br />

país.<br />

Os produtores da <strong>Coamo</strong> estão concentrados<br />

nas regiões produtoras <strong>de</strong> 70 municípios, que sediam<br />

entrepostos da cooperativa nos Estados do Paraná,<br />

Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e recebem todo<br />

o nosso respaldo para suas operações.<br />

O atendimento aos cooperados está seguindo<br />

as orientações do Ministério da Saú<strong>de</strong> e das<br />

autorida<strong>de</strong>s sanitárias. Os nossos Canais <strong>de</strong> Atendimento,<br />

por telefone, e-mail e <strong>de</strong> forma digital, estão<br />

sendo muito utilizados, beneficiando os produtores.<br />

Desejamos que o cooperado continue trabalhando<br />

e fazendo a sua parte.<br />

Os cooperados da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo<br />

têm uma gran<strong>de</strong> vantagem praticando o cooperativismo<br />

e sendo fiel às suas cooperativas. Eles<br />

encontram tudo o que precisam em um único local,<br />

com assistência técnica, fornecimento <strong>de</strong> insumos,<br />

peças, produtos veterinários, entrega da safra em<br />

mo<strong>de</strong>rnas unida<strong>de</strong>s, com assistência financeira e a<br />

comercialização da produção com pagamento no<br />

ato. Tudo isso, é possível acesso pelos nossos canais<br />

digitais, fundamentais neste período <strong>de</strong> prevenção<br />

ao coronavírus.<br />

Parabenizo aos cooperados pela compreensão<br />

e participação <strong>de</strong> forma diferenciada neste momento,<br />

quando se faz necessário evitar a aglomeração<br />

e a circulação <strong>de</strong> pessoas.<br />

Destaco como exemplo muito positivo e<br />

elogiável, o que aconteceu no dia 1º <strong>de</strong> abril, na<br />

AIRTON GALINARI<br />

Presi<strong>de</strong>nte Executivo da <strong>Coamo</strong><br />

“Os cooperados da <strong>Coamo</strong> e da<br />

Credicoamo têm uma gran<strong>de</strong> vantagem<br />

praticando o cooperativismo e sendo fiel<br />

às suas cooperativas. Eles encontram tudo<br />

o que precisam em um único local.”<br />

<strong>Coamo</strong>, quando efetuamos o pagamento para mais<br />

<strong>de</strong> sete mil contratos, todos liquidados e <strong>de</strong> forma<br />

segura. Os cooperados enten<strong>de</strong>ram que <strong>de</strong>veriam<br />

restringir suas movimentações pessoais e físicas.<br />

Eles foram atendidos por nossos funcionários, nos<br />

entrepostos, por meio dos nossos canais e essa operação<br />

resultou em uma movimentação muito gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> R$ 1,6 bilhões <strong>de</strong>positados nas suas contas correntes,<br />

sem oferecer riscos tanto para os cooperados<br />

quanto para os funcionários.<br />

Como <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos, a agricultura não para<br />

e não po<strong>de</strong> parar. Então, cooperados e cooperativa<br />

estão trabalhando e cumprindo a sua missão, produzindo<br />

e distribuindo alimentos para as mesas dos<br />

brasileiros e <strong>de</strong> várias partes do mundo.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

9


ENTREVISTA: JOÃO DORNELLAS<br />

"Consumidores buscam alimentos<br />

com mais valor agregado."<br />

“<br />

A<br />

indústria brasileira <strong>de</strong><br />

alimentos exporta para<br />

180 países. Esse número<br />

já <strong>de</strong>monstra a qualida<strong>de</strong> do<br />

produto brasileiro, além da sua<br />

segurança para o consumidor<br />

e parceiros comerciais”, afirma<br />

João Dornellas, presi<strong>de</strong>nte executivo<br />

da Associação Brasileira<br />

da Indústria <strong>de</strong> Alimentos (Abia),<br />

entrevistado <strong>de</strong>sta <strong>edição</strong> <strong>de</strong><br />

abril da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

A indústria <strong>de</strong> Alimentos é<br />

constituída por 37 mil estabelecimentos,<br />

com presença em todos<br />

os municípios do Brasil, e emprega<br />

<strong>de</strong> forma direta 1,66 milhão<br />

<strong>de</strong> colaboradores. Em 2019, o<br />

setor faturou o equivalente a<br />

9,6% do PIB. O setor possui forte<br />

conexão com as ativida<strong>de</strong>s agropecuárias,<br />

que estão na base <strong>de</strong><br />

sua ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos. Em<br />

2019, a indústria <strong>de</strong> alimentos<br />

absorveu, segundo estimativa da<br />

Abia, 58% do valor da produção<br />

agropecuária alimentar do país.<br />

Além <strong>de</strong> garantir o abastecimento<br />

<strong>de</strong> alimentos à população<br />

brasileira, o setor exporta<br />

todos os anos cerca <strong>de</strong> 20% do<br />

seu faturamento para mais <strong>de</strong><br />

180 países. Em 2019, o setor<br />

gerou um saldo positivo <strong>de</strong> US$<br />

28,8 bilhões, o que representou<br />

61,7% <strong>de</strong> todo o saldo da balança<br />

comercial brasileira.<br />

Para Dornellas, os consumidores<br />

têm buscado, cada vez<br />

mais, alimentos com mais valor<br />

agregado, sendo atualmente uma<br />

tendência mundial a procura por<br />

alimentos com benefícios à saú<strong>de</strong><br />

das pessoas. “As parcerias entre<br />

os produtores agropecuários e a<br />

agroindústrias <strong>de</strong> alimentos são<br />

fundamentais para conquistar<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento das ca<strong>de</strong>ias<br />

produtivas <strong>de</strong> alimentos no País.”<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: A indústria <strong>de</strong><br />

alimentos é uma das gran<strong>de</strong>s<br />

impulsionadoras da economia<br />

brasileira? Quais são os <strong>de</strong>safios<br />

<strong>de</strong>sta categoria para continuar<br />

crescendo com sustentabilida<strong>de</strong>?<br />

João Dornellas: Mesmo antes<br />

da crise do coronavírus, a ca<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> produção e distribuição brasileira<br />

já sofre há anos o impacto<br />

das <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> infraestrutura<br />

dos sistemas logísticos. Esse é<br />

um dos principais <strong>de</strong>safios que o<br />

Brasil terá que superar nos próximos<br />

anos se quiser ser competitivo<br />

diante da ratificação dos<br />

acordos <strong>de</strong> livre comércio do<br />

Mercosul com a União Europeia<br />

(EU) e a Associação Europeia <strong>de</strong><br />

Livre Comércio (Efta). Outro gargalo<br />

que subtrai a nossa competitivida<strong>de</strong><br />

é a complexida<strong>de</strong> do<br />

sistema tributário brasileiro, que<br />

implica em elevados custos <strong>de</strong><br />

gestão e no acúmulo <strong>de</strong> créditos<br />

<strong>de</strong> impostos nas operações<br />

<strong>de</strong> exportação. Nesse sentido, a<br />

Reforma Tributária em tramitação<br />

no Congresso Nacional será uma<br />

excelente oportunida<strong>de</strong> para resolver<br />

essas questões.<br />

RC: Como analisa a posição do<br />

Brasil como segundo maior exportador<br />

<strong>de</strong> alimentos industrializados<br />

do mundo e as perspectivas<br />

para <strong>2020</strong> consi<strong>de</strong>rando os<br />

adventos do coronavírus?<br />

Dornellas: Devido a pan<strong>de</strong>mia<br />

do novo coronavírus, ainda não<br />

foi possível estimar os impactos<br />

gerados nas vendas para o mercado<br />

interno e as exportações. A<br />

economia mundial está sofrendo<br />

um <strong>de</strong>clínio muito forte em todos<br />

os setores, mas estamos confiantes<br />

e vamos reunir esforços para<br />

que tudo volte ao normal o mais<br />

rápido possível.<br />

RC: A ministra da Agricultura<br />

Tereza Cristina tem <strong>de</strong>stacado<br />

o papel da agricultura que não<br />

po<strong>de</strong> parar e que não corremos<br />

risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>sabastecimento <strong>de</strong><br />

alimentos no País. Qual a análise<br />

da Abia <strong>de</strong>sta situação?<br />

Dornellas: Concordamos com<br />

a ministra Tereza Cristina. Cerca<br />

<strong>de</strong> 80% da produção da indústria<br />

10 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


"Mesmo antes da<br />

crise do coronavírus,<br />

a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção<br />

e a distribuição<br />

brasileira já sofre<br />

há anos o impacto<br />

das <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong><br />

infraestrutura dos<br />

sistemas logísticos."<br />

brasileira <strong>de</strong> alimentos é voltada<br />

para o mercado interno. Des<strong>de</strong><br />

que não haja restrições à circulação<br />

das matérias-primas, dos<br />

insumos e dos profissionais que<br />

atuam na ca<strong>de</strong>ia produtiva <strong>de</strong><br />

alimentos e bebidas, o funcionamento<br />

do setor segue <strong>de</strong>ntro da<br />

normalida<strong>de</strong> e não há nenhum<br />

risco imediato <strong>de</strong> <strong>de</strong>sabastecimento<br />

no País.<br />

RC: Com o avanço do novo coronavírus<br />

quais foram as medidas<br />

implantadas pelo Comitê <strong>de</strong> Crise<br />

da Abia em parceria com a Associação<br />

Paulista <strong>de</strong> Supermercados<br />

e a Associação Brasileira<br />

<strong>de</strong> Supermercados?<br />

Dornellas: O Comitê <strong>de</strong> Crise<br />

monitora diariamente o fluxo <strong>de</strong><br />

vendas e estoques nos supermercados<br />

e hipermercados espalhados<br />

pelo Brasil, para garan-<br />

João Dornellas, presi<strong>de</strong>nte executivo da Associação Brasileira da Indústria <strong>de</strong> Alimentos (Abia). É graduado<br />

em Tecnologia <strong>de</strong> Leites e Derivados, em Administração pela Universida<strong>de</strong> Ítalo Brasileira, pós-graduado<br />

em Gestão <strong>de</strong> Negócios, com MBA pelo IBMEC-SP e pela FESP-SP, com especialização em Li<strong>de</strong>rança pela<br />

London Business School, e em Gestão <strong>de</strong> Recursos Corporativos pelo IMD-Lausanne, Suíça. Possui também<br />

especialização em Recursos Humanos e em Gestão do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É<br />

Conselheiro <strong>de</strong> Administração pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Governança Corporativa (IBGC). Foi vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

da Nestlé do Brasil, on<strong>de</strong> atuou nas áreas <strong>de</strong> operações, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos produtos, tecnologia<br />

e regulatória, Recursos Humanos e Corporate Affairs, e vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Pessoas & Gestão no Grupo NC -<br />

holding que concentra gran<strong>de</strong>s empresas farmacêuticas (EMS, Germed, Legrand, Novamed e Novaquímica),<br />

empresas <strong>de</strong> Comunicação (NSC -SC), Construção Civil ( ACS - 3Z ) e <strong>de</strong> Energias Renováveis.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 11


ENTREVISTA: JOÃO DORNELLAS<br />

"O COOPERATIVISMO AGRÍCOLA É UM EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO VITORIOSA<br />

EM NOSSO PAÍS, QUE SOUBE SE REINVENTAR E SE MODERNIZAR."<br />

tir que o abastecimento não seja<br />

prejudicado nesse período. Caso<br />

o monitoramento sinalize algum<br />

problema <strong>de</strong> abastecimento,<br />

o comitê po<strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões<br />

mais rápidas e efetivas para resolvê-lo.<br />

RC: Qual é o cenário da indústria<br />

brasileira <strong>de</strong> alimentos? Quais os<br />

avanços que <strong>de</strong>vem ser percorridos<br />

nos próximos anos?<br />

Dornellas: A indústria <strong>de</strong> Alimentos<br />

é constituída por 37 mil<br />

estabelecimentos, com presença<br />

em todos os munícipios do Brasil,<br />

e empregam <strong>de</strong> forma direta<br />

1,66 milhão <strong>de</strong> colaboradores.<br />

Em 2019, o setor faturou o equivalente<br />

a 9,6% do PIB. O setor<br />

possui forte conexão com as ativida<strong>de</strong>s<br />

agropecuárias, que estão<br />

na base <strong>de</strong> sua ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos.<br />

Em 2019, a indústria<br />

<strong>de</strong> alimentos absorveu, segundo<br />

estimativa da ABIA, 58% do valor<br />

da produção agropecuária alimentar<br />

do país. Além <strong>de</strong> garantir<br />

o abastecimento <strong>de</strong> alimentos à<br />

população brasileira, o setor ainda<br />

exporta todos os anos cerca<br />

<strong>de</strong> 20% do seu faturamento para<br />

mais <strong>de</strong> 180 países. Em 2019, o<br />

setor gerou um saldo positivo <strong>de</strong><br />

US$ 28,8 bilhões, o que representou<br />

61,7% <strong>de</strong> todo o saldo<br />

da balança comercial brasileira.<br />

Entre os principais gargalos ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da indústria <strong>de</strong><br />

alimentos no País, estão as <strong>de</strong>ficiências<br />

na infraestrutura do sistema<br />

logístico, o custo <strong>de</strong> gestão<br />

do complexo sistema tributário e<br />

a elevada carga tributária sobre<br />

os alimentos.<br />

RC: Quanto a logística <strong>de</strong> abastecimento<br />

nos supermercados<br />

brasileiros?<br />

Dornellas: No caso dos alimentos<br />

industrializados,<br />

as gran<strong>de</strong>s<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> supermercados<br />

adquirem,<br />

em geral,<br />

os produtos diretamente<br />

das<br />

indústrias <strong>de</strong> alimentos.<br />

A entrega<br />

aos centros <strong>de</strong><br />

distribuição do<br />

varejo é efetuada<br />

por operado-<br />

"A indústria <strong>de</strong><br />

Alimentos tem 37<br />

mil estabelecimentos<br />

e está presente em<br />

todos os municípios<br />

do Brasil, empregando<br />

diretamente<br />

1,66 milhão <strong>de</strong><br />

colaboradores."<br />

res logísticos e transportadoras<br />

contratadas pela indústria. Os<br />

supermercados <strong>de</strong> menor porte<br />

são atendidos tanto diretamente<br />

pela indústria, quanto pelos seus<br />

distribuidores diretos e atacadistas,<br />

que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> autosserviço<br />

ou <strong>de</strong> entrega.<br />

RC: Como <strong>de</strong>fine a qualida<strong>de</strong><br />

dos alimentos produzidos nas<br />

indústrias brasileiras? Os consumidores<br />

estão cada vez mais exigentes?<br />

Dornellas: A indústria brasileira<br />

<strong>de</strong> alimentos exporta para 180<br />

países. Esse número já <strong>de</strong>monstra<br />

a qualida<strong>de</strong> do produto brasileiro,<br />

além da sua segurança<br />

12 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


para o consumidor e parceiros<br />

comerciais. Em todo o mundo,<br />

os consumidores têm buscado,<br />

cada vez mais, alimentos com<br />

mais valor agregado. A indústria<br />

<strong>de</strong> alimentos tem procurado<br />

aten<strong>de</strong>r a essa <strong>de</strong>manda com o<br />

lançamento <strong>de</strong> alimentos fortificados<br />

e com maior valor nutricional.<br />

Também é uma tendência<br />

mundial a procura por alimentos<br />

com benefícios a saú<strong>de</strong> das pessoas.<br />

Produtos à base <strong>de</strong> probióticos,<br />

aminoácidos e vitaminas<br />

po<strong>de</strong>m receber mais investimentos<br />

das indústrias. A indústria já<br />

reduziu os teores <strong>de</strong> sódio e gorduras<br />

trans e está em processo a<br />

redução <strong>de</strong> açúcares dos alimentos<br />

industrializados. Os produtos<br />

com menos açúcar, sódio e gorduras<br />

também estão na mira dos<br />

consumidores e po<strong>de</strong>m ter mais<br />

espaço na prateleira nos próximos<br />

anos, assim como os alimentos<br />

integrais e os funcionais.<br />

RC: Qual é a atuação da ca<strong>de</strong>ia<br />

produtiva e a parceria para produção<br />

<strong>de</strong> alimentos com qualida<strong>de</strong>?<br />

Dornellas: As parcerias entre os<br />

produtores agropecuários e a<br />

agroindústrias <strong>de</strong> alimentos são<br />

fundamentais para se conquistar<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento das ca<strong>de</strong>ias<br />

produtivas <strong>de</strong> alimentos no País.<br />

Por meio <strong>de</strong>ssas relações, são<br />

produzidos alimentos com elevado<br />

padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, conectando<br />

o campo à mesa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> consumidores.<br />

Além disso, viabilizam-se<br />

diversos ganhos <strong>de</strong> eficiência,<br />

como a redução do custo <strong>de</strong> produção<br />

pela ampliação da escala<br />

das operações e maior eficiência<br />

no planejamento da ca<strong>de</strong>ia<br />

<strong>de</strong> suprimentos, com redução<br />

<strong>de</strong> perdas e custos financeiros.<br />

Dessa forma, as inovações empreendidas<br />

por quaisquer dos<br />

participantes da ca<strong>de</strong>ia produtiva<br />

são compartilhadas por todos<br />

os seus integrantes, em benefício<br />

direto aos consumidores, aos negócios<br />

e ao meio ambiente.<br />

RC: O cooperativismo brasileiro<br />

investe na agroindustrialização. A<br />

<strong>Coamo</strong> tem na soja sua principal<br />

commoditie e a industrialização<br />

em três parques industriais em<br />

Campo Mourão e Paranaguá (PR)<br />

e Dourados (MS). Qual a importância<br />

do trabalho das cooperativas<br />

nesse segmento?<br />

Dornellas: A industrialização <strong>de</strong><br />

parte dos alimentos produzidos<br />

pelas cooperativas, seja para a<br />

produção <strong>de</strong> ingredientes alimentares<br />

ou alimentos embalados<br />

aos consumidores finais,<br />

constitui-se em uma importante<br />

estratégia para a agregação <strong>de</strong><br />

valor ao negócio <strong>de</strong> todos os<br />

cooperados, além <strong>de</strong> contribuir<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do emprego<br />

e da renda nas regiões<br />

on<strong>de</strong> estão situados.<br />

RC: Qual sua mensagem para os<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong>?<br />

Dornellas: O cooperativismo<br />

agrícola é um exemplo <strong>de</strong> organização<br />

vitoriosa em nosso<br />

"Milhões <strong>de</strong><br />

produtores rurais e<br />

suas famílias acordam<br />

cedo sabendo que<br />

alimentos irão<br />

produzir, quais as<br />

melhores técnicas e<br />

padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

a serem adotados para<br />

alimentar o Brasil e o<br />

mundo."<br />

país, que soube se reinventar<br />

e se mo<strong>de</strong>rnizar. Todos os dias,<br />

milhões <strong>de</strong> produtores rurais e<br />

as suas famílias acordam cedo<br />

sabendo que alimentos irão produzir,<br />

quais as melhores técnicas<br />

e padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> a serem<br />

adotados, a origem dos insumos<br />

e dos recursos financeiros necessários<br />

à manutenção das ativida<strong>de</strong>s<br />

e, principalmente, on<strong>de</strong> e<br />

para quem irão comercializar os<br />

alimentos produzidos, tendo a<br />

certeza que chegarão à milhares<br />

<strong>de</strong> lares, alimentando pessoas<br />

<strong>de</strong> todo Brasil e do mundo, contribuindo<br />

para uma melhor qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos nós.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 13


PRODUTIVIDADE<br />

Uma safra para ficar na história<br />

Cooperados celebram uma das maiores safras da história. Equipe <strong>de</strong><br />

Comunicação da <strong>Coamo</strong> realizou Tour da Safra para conferir os bons resultados<br />

em toda a área <strong>de</strong> ação no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul<br />

A<br />

falta <strong>de</strong> chuva na<br />

primeira quinzena<br />

<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />

2019 <strong>de</strong>ixou os agricultores<br />

apreensivos. Afinal, era<br />

o momento <strong>de</strong> dar largada<br />

ao plantio da soja, principal<br />

cultura e a que mais<br />

gera renda na maioria das<br />

proprieda<strong>de</strong>s. Na área <strong>de</strong><br />

ação da <strong>Coamo</strong>, a região<br />

Oeste do Paraná, tradicionalmente,<br />

abre o período<br />

<strong>de</strong> plantio. Era um olho no<br />

tempo e o outro no calendário<br />

já que cada dia perdido<br />

influencia diretamente<br />

no planejamento, com<br />

a semeadura do milho <strong>de</strong><br />

segunda safra.<br />

Outras regiões<br />

também aguardaram com<br />

expectativa o início do<br />

plantio. Em meio a incertezas,<br />

a soja foi semeada e<br />

no <strong>de</strong>correr dos meses, o<br />

clima se regularizou e no<br />

final a safra registrou uma<br />

produção histórica, com<br />

produtivida<strong>de</strong>s médias, em<br />

muitos casos, acima <strong>de</strong> 200<br />

sacas por alqueire. Números<br />

que até então estavam<br />

apenas na imaginação <strong>de</strong><br />

muitos agricultores.<br />

LAGUNA CARAPÃ-MS<br />

AMAMBAI-MS<br />

TOLEDO-PR<br />

UNIDADES VISITADAS<br />

BRAGANTINA-PR<br />

Para registrar esse<br />

momento e acompanhar<br />

o trabalho dos associados<br />

durante a colheita da safra,<br />

uma equipe <strong>de</strong> reportagem<br />

da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> realizou<br />

o Tour da Safra, percorrendo<br />

várias regiões no Paraná,<br />

Santa Catarina e Mato<br />

Grosso do Sul. Durante a<br />

exp<strong>edição</strong> cooperados e<br />

técnicos relataram o comportamento<br />

da safra.<br />

PARANÁ<br />

Bragantina<br />

Toledo<br />

Campo Mourão<br />

Luiziana<br />

Ivaiporã<br />

Santa Maria do Oeste<br />

Pinhão<br />

Mangueirinha<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

Laguna Carapã<br />

Amambai<br />

SANTA CATARINA<br />

São Domingos<br />

Xanxerê<br />

CAMPO MOURÃO-PR<br />

LUIZIANA-PR<br />

SÃO DOMINGOS-SC<br />

MANGUEIRINHA-PR<br />

SANTA MARIA DO OESTE-PR<br />

IVAIPORÃ-PR<br />

PINHÃO-PR<br />

14 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong><br />

XANXERÊ-SC


Safra diferente<br />

no Oeste do PR<br />

“Foi uma safra diferente.” Essa foi a frase<br />

escolhida pelo cooperado Antonio <strong>de</strong> Souza, <strong>de</strong><br />

Bragantina (Oeste do Paraná), para <strong>de</strong>finir o que<br />

foi a safra <strong>de</strong> verão 2019/<strong>2020</strong> em sua proprieda<strong>de</strong>.<br />

“Achávamos que seria mais difícil, pois o<br />

plantio ocorreu bem mais tar<strong>de</strong> do que estamos<br />

acostumados. Porém, no <strong>de</strong>correr da safra o clima<br />

foi normalizando e fechamos com um bom resultado”,<br />

acrescenta.<br />

A região Oeste do Paraná abre o período <strong>de</strong><br />

plantio no Estado, dando início aos trabalhos ainda na<br />

primeira quinzena <strong>de</strong> setembro, logo que se encerra o<br />

período do vazio sanitário. De acordo com o associado,<br />

o plantio da sua lavoura iniciou no dia 24 <strong>de</strong> outubro.<br />

“Na safra passada terminamos o plantio no dia 24<br />

<strong>de</strong> setembro e nesta 2019/20 começamos em outubro.<br />

Há algum tempo já plantávamos nessa época, em<br />

outubro. Voltamos ao calendário antigo”, recorda.<br />

O cooperado fechou com uma média <strong>de</strong><br />

172 sacas <strong>de</strong> soja por alqueire. Ele ressalta que a tecnologia<br />

utilizada também foi importante para a boa<br />

produtivida<strong>de</strong>. “Sempre investimos e seguimos as recomendações<br />

da assistência técnica da <strong>Coamo</strong>. Procuramos<br />

novas tecnologias para produzir, cada vez<br />

mais, e ter mais renda. A lavoura é como uma empresa,<br />

que para dar lucro precisa ser bem conduzida.”<br />

Com a mudança no cronograma da safra <strong>de</strong><br />

verão, foi preciso um novo planejamento para a segunda<br />

safra. A i<strong>de</strong>ia inicial era <strong>de</strong> que toda a área<br />

seria com milho. Porém, o associado rea<strong>de</strong>quou e<br />

semeará trigo em parte da área. “Já faz mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<br />

anos que não planto trigo, pois nos últimos anos a<br />

lavoura não tinha bom rendimento. Nesta safra, <strong>de</strong>vido<br />

a tudo que ocorreu vou plantar novamente e<br />

espero uma boa safra.”<br />

Segundo seu Antonio, fica a lição <strong>de</strong> que<br />

é preciso paciência na agricultura. “A previsão [do<br />

tempo] é uma importante ferramenta, mas as vezes<br />

engana. Muitos agricultores plantaram confiando<br />

nas previsões e a chuva não veio. Temos que espe-<br />

Cooperado Antonio <strong>de</strong> Souza, <strong>de</strong> Bragantina (Oeste do Paraná)<br />

rar o momento certo, seja no período que estamos<br />

acostumados ou mais tar<strong>de</strong>. O plantio representa<br />

mais da meta<strong>de</strong> da lavoura e precisa ser bem feito”,<br />

analisa o cooperado.<br />

O engenheiro agrônomo Carlos Brandalise,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Bragantina, revela que a safra <strong>de</strong><br />

verão foi <strong>de</strong>safiadora. Ele explica que os agricultores<br />

fizeram um planejamento para iniciar o plantio<br />

Engenheiro agrônomo Carlos Brandalise, da <strong>Coamo</strong> em Bragantina,<br />

revela que a safra <strong>de</strong> verão foi <strong>de</strong>safiadora<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 15


Família Vogt, <strong>de</strong> Toledo (PR)<br />

confirma boa produção<br />

REGIÃO OESTE DO PARANÁ ABRE O PERÍODO DE PLANTIO NO ESTADO. FALTA DE<br />

CHUVA ATRASOU INÍCIO. CONTUDO, CLIMA SE REGULARIZOU DURANTE A SAFRA<br />

a partir <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> setembro. Porém,<br />

as chuvas mais significativas<br />

ocorreram a partir <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> outubro.<br />

“O cenário foi <strong>de</strong>safiador<br />

pela época <strong>de</strong> plantio e porque<br />

a maior parte das lavouras eram<br />

<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s com ciclo longo.<br />

Apesar <strong>de</strong> um início preocupante,<br />

no <strong>de</strong>correr da safra as chuvas<br />

se normalizaram e os associados<br />

estão colhendo produtivida<strong>de</strong>s<br />

altas, em alguns casos passando<br />

<strong>de</strong> 200 sacas por alqueire.”<br />

Brandalise ressalta a<br />

importância <strong>de</strong> o associado ter<br />

paciência, esperar o momento<br />

certo para o plantio. “Quem seguiu<br />

essa recomendação e faz<br />

um bom investimento na lavoura<br />

teve um resultado mais satisfatório”,<br />

frisa.<br />

O mesmo cenário é confirmado<br />

pela Família Vogt, <strong>de</strong> Toledo<br />

(Oeste do Paraná). Na opinião<br />

do cooperado Dionísio José<br />

Vogt, a safra foi <strong>de</strong> superação.<br />

“Realmente, pensávamos que<br />

seria mais um ano <strong>de</strong> frustação.<br />

Contudo, a produção superou as<br />

expectativas, com produtivida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> até 185 sacas por alqueire. A<br />

média final ficou em 174,6 sacas.<br />

A falta <strong>de</strong> chuva no início <strong>de</strong>u um<br />

susto, mas no final <strong>de</strong>u certo. Não<br />

choveu muito, mas sempre na<br />

hora certa. Não chegamos nas<br />

200 sacas porque foi plantada a<br />

lavoura um pouco tar<strong>de</strong> e as plantas<br />

cresceram <strong>de</strong>mais.”<br />

De acordo com o cooperado,<br />

na agricultura nem sempre<br />

o resultado sai conforme o planejado.<br />

“O agricultor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

do sol e da chuva e a água po<strong>de</strong>m<br />

não vir no momento certo.<br />

Depen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> várias situações<br />

Utilização <strong>de</strong> tecnologias e o manejo correto foram importantes para o bom resultado<br />

16 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


para ter o sucesso na agricultura.<br />

Temos boa assistência técnica e<br />

usamos insumos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. A<br />

nossa parte, fazemos da melhor<br />

maneira possível”, observa Dionísio<br />

e acrescenta que todas as <strong>de</strong>cisões<br />

são tomadas em conjunto<br />

com a cooperativa.<br />

Diante da situação da safra<br />

<strong>de</strong> verão, a família, também,<br />

precisou mudar o planejamento<br />

da segunda safra. No lugar do<br />

milho, veio o trigo. “Tradicionalmente<br />

plantamos milho, mas<br />

seria muito arriscado. Muitos<br />

agricultores plantaram no cedo,<br />

mesmo sem condição <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>.<br />

Alguns tiveram que replantar<br />

e outros continuaram com a lavoura<br />

e colheram pouco. Por outro<br />

lado, estão com o milho em<br />

bom <strong>de</strong>senvolvimento, mas não<br />

irá superar as perdas na soja.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Douglas Sala <strong>de</strong> Faria, da <strong>Coamo</strong><br />

em Toledo, explica que a utilização<br />

<strong>de</strong> tecnologias e o manejo<br />

correto foram importantes para<br />

o bom resultado. “São ações que<br />

ajudam nas situações adversas<br />

<strong>de</strong> clima. O cooperado que segue<br />

a recomendação técnica, faz<br />

a lição <strong>de</strong> casa e corre menos risco.<br />

A <strong>Coamo</strong> oferece tudo o que<br />

o associado precisa para uma<br />

boa safra.” Ele diz que, no geral,<br />

o agricultor que esperou o melhor<br />

momento para o plantio se<br />

saiu melhor, mesmo com o atraso<br />

da safra. “Os problemas foram<br />

para quem plantou fora das condições<br />

i<strong>de</strong>ais. Muitos tiveram que<br />

replantar e o resultado ficou bem<br />

abaixo da média.”<br />

Milho no sistema<br />

<strong>de</strong> produção<br />

Geraldo Ferreira <strong>de</strong> Almeida, <strong>de</strong> Pinhão (PR), busca um bom resultado com<br />

o milho e sempre utiliza tecnologias que possam melhorar a produtivida<strong>de</strong><br />

O milho tem uma gran<strong>de</strong> importância na safra <strong>de</strong> verão, tanto<br />

para a renda como, também, para o sistema produtivo fazendo a rotação<br />

<strong>de</strong> culturas. Tem cooperado que não abre não <strong>de</strong>ssa cultura e sempre<br />

<strong>de</strong>stina parte da área para o plantio do cereal. É o caso <strong>de</strong> Geraldo<br />

Ferreira <strong>de</strong> Almeida, <strong>de</strong> Pinhão (Centro-Sul do Paraná).<br />

Ele revela que sempre busca um bom resultado com o milho e<br />

não abre mão <strong>de</strong> utilizar tecnologias que possam melhorar a produtivida<strong>de</strong>.<br />

“Esse ano está ainda melhor, já que os preços estão bons. Acabei<br />

diminuindo um pouco a área em comparação aos anos anteriores. Mas,<br />

a produção <strong>de</strong>ve compensar e animou para plantar mais milho na próxima<br />

safra.” Na área <strong>de</strong> 37 alqueires, o cooperado teve uma produtivida<strong>de</strong><br />

média <strong>de</strong> 490 sacas. “Historicamente a média tem ultrapassados<br />

as 500 sacas por alqueires”, <strong>de</strong>staca.<br />

Já a soja teve área com 150 sacas e outras com 170 por alqueire.<br />

De acordo com o associado a região <strong>de</strong> Pinhão é favorecida pelo<br />

clima, com chuvas regulares durante a safra <strong>de</strong> verão. Porém, neste ano<br />

foi um pouco diferente. “Choveu, mas foi no limite. O suficiente para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das plantas”, frisa. Ele <strong>de</strong>staca que sempre faz a lição<br />

<strong>de</strong> casa, não poupando investimento. “O restante é com o clima, que<br />

sempre tem sido favorável.”<br />

O engenheiro agrônomo Giliandro Bavaresco, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Pinhão, confirma que o clima na região ajuda no cultivo das lavouras <strong>de</strong><br />

verão e que isso incentiva os associados a fazer novos investimentos e<br />

implementar novas tecnologias. “No milho tivemos produtivida<strong>de</strong>s que<br />

oscilaram <strong>de</strong> 430 a 540 sacas por alqueire. Já a soja apresentou <strong>de</strong> 130<br />

a 240 em alguns talhões. Também não tivemos pressão <strong>de</strong> ferrugem<br />

asiática o que ajudou a produtivida<strong>de</strong>.”<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 17


MILHO TEM UMA GRANDE IMPORTÂNCIA NA SAFRA DE VERÃO, TANTO PARA A RENDA<br />

COMO, TAMBÉM, PARA O SISTEMA PRODUTIVO FAZENDO A ROTAÇÃO DE CULTURAS<br />

Conforme o agrônomo,<br />

o clima é o que <strong>de</strong>termina uma<br />

safra. Contudo, <strong>de</strong> nada adianta<br />

chover bem e o associado não<br />

investir na lavoura, a<strong>de</strong>rir às novas<br />

tecnologias, fazer o manejo<br />

correto e não utilizar práticas e<br />

sistemas que possam manter o<br />

ambiente mais sustentável. “Os<br />

cooperados que seguem as recomendações<br />

e fazem a lição<br />

<strong>de</strong> casa costumam sair na frente.<br />

Eles estão satisfeitos neste ano,<br />

pois estão tendo uma boa safra<br />

e com bons preços.”<br />

Geraldo Ferreira <strong>de</strong> Almeida sempre faz a lição <strong>de</strong> casa, não poupando investimento<br />

Rompendo barreiras<br />

Em Ivaiporã (Centro-Norte<br />

do Paraná), o cooperado Luiz<br />

Carvalho perseguia uma meta<br />

ousada e <strong>de</strong>sejada pela maioria<br />

dos produtores e nesta safra ele<br />

alcançou seu objetivo <strong>de</strong> romper<br />

a barreira das 200 sacas <strong>de</strong> soja<br />

por alqueire. Na safra 2016/17,<br />

a equipe da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> já<br />

havia visitado o cooperado, que<br />

naquela oportunida<strong>de</strong> também<br />

estava obtendo alta produtivida<strong>de</strong>,<br />

mas queria mais e previu que<br />

nos próximos três anos atingiria<br />

a média, agora superada. “Naquele<br />

ano colhi 179,5 sacas <strong>de</strong><br />

média, era minha melhor marca.<br />

Mas, sabemos que a soja po<strong>de</strong><br />

Trabalho em parceria com a <strong>Coamo</strong> ajudou a impulsionar a produção na lavoura do cooperado Luiz Carvalho<br />

18 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


Cooperado Luiz Carvalho, <strong>de</strong> Ivaiporã (PR)<br />

alcançou meta ousada e <strong>de</strong>sejada pela<br />

maioria dos produtores, <strong>de</strong> romper a barreira<br />

das 200 sacas <strong>de</strong> soja por alqueire<br />

produzir muito mais e por isso<br />

eu buscava superar essa barreira<br />

das 200 sacas <strong>de</strong> média”, comemora<br />

o cooperado, <strong>de</strong>clarando<br />

que não se sentia confortável<br />

com a produtivida<strong>de</strong> até então<br />

alcançada. “Minha meta sempre<br />

foi produzir mais, eu não estava<br />

contente com aquilo porque já<br />

temos um custo pronto e este<br />

ano foi maravilhoso graças ao<br />

foco no trabalho, assistência técnica<br />

<strong>de</strong> primeira, alto investimento<br />

e muita qualida<strong>de</strong> no manejo”,<br />

explica. Carvalho cultivou 114 alqueires<br />

<strong>de</strong> soja nesta safra.<br />

Feliz com os resultados,<br />

o cooperado enaltece a parceria<br />

com a <strong>Coamo</strong>, que para ele tem<br />

sido fundamental no sucesso da<br />

sua ativida<strong>de</strong>. “Não dá para acen<strong>de</strong>r<br />

uma vela para cada santo. Tenho<br />

fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> com a <strong>Coamo</strong>. Fiz<br />

agricultura <strong>de</strong> precisão e tenho<br />

acesso aos melhores insumos.<br />

Utilizamos novas varieda<strong>de</strong>s, pulverização<br />

eficiente, novos adubos<br />

e novos herbicidas, além da<br />

inoculação e outras técnicas mo<strong>de</strong>rnas<br />

adotadas graças a orientação<br />

da cooperativa”, valoriza.<br />

E não para por aí, animado<br />

com o êxito, Carvalho promete<br />

ir mais longe. “O céu é o limite.<br />

Não po<strong>de</strong>mos parar nunca,<br />

porque em um talhão colhi 240<br />

sacas por alqueire e espero um<br />

dia, quem sabe, atingir 300 sacas.<br />

Novas tecnologias virão e vamos<br />

investir para produzir mais e<br />

mais, porque o mundo precisa<br />

comer”, ressalta.<br />

A empolgação do cooperado<br />

Luiz Carvalho é elogiada<br />

pelo agrônomo Rafael Viscardi,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Ivaiporã. O técnico<br />

enxerga no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> trabalho<br />

do produtor, o caminho certo<br />

para obtenção <strong>de</strong> melhores<br />

resultados. “Ele faz o necessário<br />

para produzir em gran<strong>de</strong> escala.<br />

É um cooperado que se apega<br />

aos <strong>de</strong>talhes e isso faz muita<br />

diferença no final <strong>de</strong> uma safra”,<br />

observa.<br />

Na opinião do gerente<br />

da <strong>Coamo</strong> em Ivaiporã, Domingos<br />

Carlos Fontana, produtores<br />

como Luiz Carvalho impulsionam<br />

a produtivida<strong>de</strong> da região. “Ele<br />

tem essa característica <strong>de</strong> querer<br />

produzir mais e confia em nosso<br />

trabalho. Ele acredita porque<br />

transmitimos essa confiança na<br />

qualida<strong>de</strong> dos produtos que oferecemos,<br />

assistência e os benefícios<br />

que disponibilizamos aos<br />

cooperados”, diz.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 19


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20 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


SAFRA 2019/<strong>2020</strong><br />

FOI MARCADA POR<br />

VÁRIOS FATORES QUE<br />

INFLUENCIARAM PARA A<br />

BOA PRODUÇÃO, E UM<br />

DELES FOI O CLIMA<br />

“É a maior safra que tivemos na<br />

nossa terra”, diz o cooperado Luciano<br />

Cartaxo Moura, <strong>de</strong> Mangueirinha (PR)<br />

Em Mangueirinha (Sudoeste<br />

do Paraná), os cooperados<br />

também registraram boas<br />

produtivida<strong>de</strong>s. “É a maior safra<br />

que tivemos na nossa terra”, frisa<br />

o associado Luciano Cartaxo<br />

Moura, que cultivou 330 alqueires<br />

com soja e fechou com uma<br />

média <strong>de</strong> 170 sacas por alqueire,<br />

e com áreas que ultrapassaram<br />

200 sacas. “As tão faladas<br />

200 sacas por alqueire estão se<br />

tornando realida<strong>de</strong>. Fizemos um<br />

investimento diferenciado para<br />

chegar nesse resultado e o retorno<br />

foi muito bom. Não po<strong>de</strong>mos,<br />

também, esquecer que o clima<br />

colaborou e po<strong>de</strong>mos aproveitar<br />

todo o potencial <strong>de</strong> uma safra<br />

bem sucedida.”<br />

Na análise do cooperado,<br />

a safra 2019/<strong>2020</strong> foi marcada<br />

por vários fatores que influenciaram<br />

para a boa produção,<br />

e um <strong>de</strong>les o clima. Os outros<br />

estão relacionados aos investimentos<br />

realizados ao longo do<br />

tempo, principalmente na fertilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> solo. “É um trabalho que<br />

vem sendo efetuado em parceria<br />

com a <strong>Coamo</strong> visando o aumento<br />

das produtivida<strong>de</strong>s. Estamos<br />

sendo muito bem orientados na<br />

parte técnica. Também estamos<br />

investindo em novas tecnologias<br />

relacionadas aos maquinários e<br />

estamos tendo um bom retorno.”<br />

Conforme o cooperado,<br />

os investimentos têm sido constantes<br />

e mesmo em anos em que<br />

o clima não contribuiu muito, a<br />

produção tem sido boa. “Agora,<br />

se o clima nos ajuda, somos obrigados<br />

a produzir bem. Porém, se<br />

não estivermos preparados e estruturados<br />

nem o clima iria resolver.<br />

É a soma <strong>de</strong> vários fatores.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Cristiano Fabbris, da <strong>Coamo</strong><br />

em Mangueirinha, reitera que<br />

o clima foi um dos fatores <strong>de</strong>terminantes<br />

para o sucesso da<br />

safra, aliado a boa tecnologia<br />

utilizada pelos produtores. “As<br />

chuvas foram suficientes para<br />

que as lavouras se <strong>de</strong>senvolvessem<br />

bem e no limite para que as<br />

doenças, principalmente a ferrugem<br />

asiática, não se alastrasse.<br />

Os resultados estão sendo positivos,<br />

com médias excelentes<br />

e produtivida<strong>de</strong>s acima <strong>de</strong> 200<br />

sacas por alqueire. Em ano ruim,<br />

quem investe em tecnologia se<br />

sai um pouco melhor, mas em<br />

anos bons sai ainda melhor.”<br />

Engenheiro agrônomo Cristiano Fabbris, da <strong>Coamo</strong> em Mangueirinha,<br />

reitera que o clima foi um dos fatores <strong>de</strong>terminantes para o sucesso<br />

da safra, aliado a boa tecnologia utilizada pelos produtores<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

21


Apoio e tecnologia no campo<br />

As boas produtivida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>ste ciclo e o aquecimento do<br />

mercado com bons preços oferecidos<br />

aos produtos agrícolas,<br />

somados aos contratos disponibilizados<br />

para o período, são aspectos<br />

que animaram o cooperado<br />

Edison João Sprotte, <strong>de</strong> Santa<br />

Maria do Oeste (Centro do Paraná).<br />

Ele não abre mão <strong>de</strong> bom<br />

investimento, com aquisição do<br />

pacote tecnológico oferecido<br />

pela <strong>Coamo</strong>, além <strong>de</strong> caprichar<br />

no manejo das lavouras.<br />

O cooperado plantou<br />

nesta safra um total <strong>de</strong> 155 alqueires,<br />

sendo 135 <strong>de</strong> soja e 20<br />

<strong>de</strong> milho. A média com a soja ficou<br />

em 160,59 sacas por alqueire<br />

e no milho fechou em 405,56.<br />

A região também foi influenciada<br />

pelo clima, que contribuiu para<br />

o bom <strong>de</strong>senvolvimento das lavouras.<br />

Mas, o associado cita que<br />

os preços bons da comodities<br />

aliado à compra do insumos <strong>de</strong><br />

forma antecipada e com valores<br />

baixos, proporcionaram uma boa<br />

renda. “Esse ganho na produtivida<strong>de</strong><br />

melhorou ainda mais a receita”,<br />

frisa.<br />

De acordo com o cooperado,<br />

as boas médias são fruto<br />

<strong>de</strong> um trabalho que vem sendo<br />

realizado já há várias safras. “Estamos<br />

apren<strong>de</strong>ndo ano após<br />

ano, melhorando o sistema como<br />

um todo. Hoje temos varieda<strong>de</strong>s<br />

mais produtivas, mas para que<br />

alcancem todo o seu potencial<br />

é preciso investir em adubação<br />

Edison João Sprotte, <strong>de</strong> Santa Maria do Oeste (PR), investe na<br />

lavoura com aquisição do pacote tecnológico oferecido pela <strong>Coamo</strong><br />

e bom manejo do solo”, comenta<br />

Sprotte em um tom <strong>de</strong> voz um<br />

pouco mais alto, já que do lado<br />

passava a colheita<strong>de</strong>ira. “É uma<br />

satisfação ouvir isso. Poucas voltas<br />

já enchem o maquinário. Foi<br />

uma safra bem animadora.”<br />

O segredo, segundo o<br />

cooperado, é utilizar bem os insumos<br />

e as tecnologias existentes.<br />

“Temos que fazer bem feito<br />

da porteira para <strong>de</strong>ntro, porque<br />

a parte <strong>de</strong> clima não temos como<br />

mudar. Já tivemos muitas dificulda<strong>de</strong>s<br />

em outras safras, mas aos<br />

poucos vamos ajustando e neste<br />

ano só temos o que comemorar.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Tiago Alves Faria, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Santa Maria do Oeste, observa<br />

que o clima na região vem favorecendo<br />

a agricultura e que os<br />

Segredo, segundo o cooperado,<br />

é utilizar bem os insumos e as<br />

tecnologias existentes<br />

22 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


Cooperado Marcio com o pai Alci<strong>de</strong>s Braganholo, <strong>de</strong> Luiziana<br />

(PR): tecnologias adotadas ajudaram para a boa safra<br />

cooperados estão procurando, cada vez mais, investir na ativida<strong>de</strong>.<br />

“Estamos tendo um incremento muito bom nas produtivida<strong>de</strong>s, superando<br />

expectativas. É fruto <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> parceria e difusão<br />

<strong>de</strong> tecnologia da <strong>Coamo</strong> na região.”<br />

A expectativa do cooperado Marcio Braganholo, <strong>de</strong> Luiziana<br />

(Centro-Oeste do Paraná), era <strong>de</strong> ter uma produção maior do que a<br />

colhida. Ele conta que a produtivida<strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> 158 sacas por<br />

alqueire, menor do que no ano passado que ficou em 187. “Mesmo<br />

assim ainda foi boa. O problema é que pegamos um veranico durante<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da lavoura e tivemos atraso no plantio <strong>de</strong>vido<br />

a falta <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. A chuva acabou vindo e tranquilizando”, comenta<br />

o cooperado que trabalha em parceria com o pai, seu Alci<strong>de</strong>s.<br />

De acordo com o cooperado, as tecnologias adotadas ajudaram<br />

para a boa safra. “Porém, se tivéssemos um pouco mais <strong>de</strong> chuva,<br />

o resultado po<strong>de</strong>ria ter sido melhor”, frisa Braganholo, que também é<br />

produtor <strong>de</strong> sementes para a <strong>Coamo</strong>. “É um <strong>de</strong>safio a mais, já que o<br />

campo <strong>de</strong> semente exige mais cuidados, mais paciência no manejo<br />

para que possamos ter semente <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.”<br />

Ele revela que todo o trabalho é realizado em parceria com a<br />

<strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escolha e aquisição <strong>de</strong> insumos, orientações e assistência<br />

técnica. “A parceria é do começo ao fim <strong>de</strong> cada safra”, ressalta.<br />

Dentro do planejamento, a área da família Braganholo será ocupada<br />

com trigo.<br />

O engenheiro agrônomo Guilherme Teixeira Gonzaga da Silva,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Luiziana, <strong>de</strong>staca o nível tecnológico dos cooperados<br />

que vem investindo, cada vez mais, nas lavouras. “A falta <strong>de</strong> chuva<br />

foi superada em muitos casos. Tradicionalmente, os associados da<br />

região investem e buscam novas tecnologias que possam aprimorar<br />

o trabalho no campo. Isso ajudou nesta safra e os cooperados estão<br />

satisfeitos com o bom resultado.”<br />

Engenheiro agrônomo Guilherme Teixeira Gonzaga<br />

da Silva: “A falta <strong>de</strong> chuva foi superada, em muitos<br />

casos, pela tecnologia utilizada pelos cooperados."<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 23


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GENÉTICA DE RESULTADOS,<br />

HÍBRIDOS CAMPEÕES<br />

24 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


Susto superado, produtivida<strong>de</strong><br />

confirmada no Mato Grosso do Sul<br />

Com a segunda safra <strong>de</strong><br />

milho já em <strong>de</strong>senvolvimento, o<br />

associado Gilmar Bilibio e os filhos<br />

Leonardo e Fabiano ainda<br />

guardam na memória os números<br />

e a lição com a lavoura <strong>de</strong><br />

soja. Eles cultivaram 70 alqueires<br />

com a oleaginosa em Laguna Carapã<br />

(Sudoeste do Mato Grosso<br />

do Sul). O clima acabou não sendo<br />

como o esperado e mesmo<br />

diante das adversida<strong>de</strong>s a família<br />

acabou fechando com uma média<br />

<strong>de</strong> 162 sacas por alqueire.<br />

“Faltou chuva no início da safra e<br />

ainda tivemos outra seca durante<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da lavoura.<br />

Fechamos um pouco abaixo do<br />

esperado, mas diante <strong>de</strong> tudo o<br />

que aconteceu po<strong>de</strong>mos dizer<br />

que ainda tivemos uma boa safra”,<br />

assegura o associado.<br />

De acordo com ele, foi<br />

utilizada uma varieda<strong>de</strong> que<br />

suportou mais o solo. “Fizemos<br />

tudo o que po<strong>de</strong>ria ser feito e<br />

produziu <strong>de</strong>ntro do esperado”,<br />

frisa. Bilibio ressalta que há pelos<br />

menos quatro safras vêm mantendo<br />

boas médias. “Plantando<br />

sempre com a esperança <strong>de</strong> ser<br />

a melhor safra. Fazemos uma boa<br />

adubação e todos os tratos culturais<br />

necessários. Enfim, seguimos<br />

todas as recomendações.<br />

Estamos na agricultura porque<br />

gostamos. É o que sabemos fazer.<br />

Então, precisamos fazer bem<br />

feito.”<br />

Gilmar Bilibio e os filhos Fabiano e Leonardo ainda guardam na memória os números e a lição com a lavoura <strong>de</strong> soja<br />

O cooperado já está <strong>de</strong><br />

olho na próxima safra <strong>de</strong> verão e<br />

junto com o milho segunda safra<br />

semeou bachiaria, pensando na<br />

palhada que po<strong>de</strong>rá beneficiar<br />

a próxima lavoura. De acordo<br />

com ele, cada safra <strong>de</strong>ixa uma lição<br />

e nessa ficou a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fazer tudo o que estiver ao<br />

nosso alcance. “Apren<strong>de</strong>mos a<br />

cada ano, pois um é diferente do<br />

outro. Temos que fazer a nossa<br />

parte, investindo em novas tecnologias.<br />

Precisamos inovar para<br />

que o resultado melhore a cada<br />

safra.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Mateus Gonçalves, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Laguna Carapã, diz que é constante<br />

o trabalho para melhorar o siste-<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 25


DE MANEIRA GERAL OS RESULTADOS DO CICLO 2019/<strong>2020</strong> AGRADAM<br />

OS PRODUTORES RURAIS DE NORTE A SUL NA ÁREA DE AÇÃO DA COAMO<br />

ma produtivo na proprieda<strong>de</strong> da família Bilibio. “Os investimentos<br />

têm sido em novas varieda<strong>de</strong>s, adubação<br />

e temos buscado alternativas <strong>de</strong> culturas que possam<br />

contribuir com o sistema, como é o caso da brachiaria.<br />

Os resultados têm sido bons ao longo dos anos.”<br />

Gonçalves revela que o clima é o fator predominante<br />

em Laguna Carapã, interferindo no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e produção das lavouras. “As primeiras<br />

áreas semeadas sofreram no começo, mas<br />

conseguiram se recuperar bem. As lavouras com<br />

mais investimento tiveram um resultado melhor,<br />

mostrando que vale a pena investir.” O agrônomo<br />

recorda que a falta <strong>de</strong> chuva atrapalhou o plantio e<br />

que também houve falta <strong>de</strong> água no <strong>de</strong>correr da safra.<br />

“Em algumas regiões, tiveram pancadas a mais.<br />

Altas temperaturas também foram constantes. Contudo,<br />

ainda po<strong>de</strong>mos dizer que as médias foram<br />

<strong>de</strong>ntro do esperado.”<br />

De maneira geral os resultados do ciclo<br />

2019/<strong>2020</strong> agradam os sojicultores <strong>de</strong> Norte a Sul<br />

na área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>, alavancados pelo investimento<br />

em tecnologia, manejo na medida certa,<br />

Engenheiro agrônomo Mateus Gonçalves, da <strong>Coamo</strong> em Laguna Carapã, diz que é<br />

constante o trabalho para melhorar o sistema produtivo na proprieda<strong>de</strong> da família Bilibio<br />

clima favorável na maior parte do ciclo vegetativo e<br />

pela parceria entre a cooperativa e o quadro social.<br />

De uma ponta a outra o sentimento é um só: satisfação<br />

<strong>de</strong> uma safra produtiva e lucrativa. “Com certeza<br />

é uma safra para celebrar. Começamos o plantio com<br />

um certo risco pela falta <strong>de</strong> chuva naquele momento,<br />

mas, aos poucos a situação foi se equilibrando”,<br />

Argeo Fochesato, <strong>de</strong> Amambai (MS), com a esposa<br />

Janete e os filhos Rafael e Alisson em um dia <strong>de</strong> colheita<br />

26 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


observa o cooperado Argeo Fochesato,<br />

<strong>de</strong> Amambai (Sudoeste<br />

<strong>de</strong> Mato Grosso do Sul).<br />

Debaixo <strong>de</strong> sol escaldante<br />

e o calor predominante da<br />

região, ele conta que apesar <strong>de</strong><br />

ter faltado um pouco <strong>de</strong> chuva,<br />

a produtivida<strong>de</strong> foi satisfatória a<br />

julgar pelo tamanho da área <strong>de</strong><br />

cultivo, que neste ano chegou<br />

aos 467 alqueires, on<strong>de</strong> a média<br />

alcançada foi <strong>de</strong> 164,6 sacas <strong>de</strong><br />

soja por alqueire. “Tivemos resultados<br />

variados, on<strong>de</strong> choveu<br />

um pouco mais, foi melhor. No<br />

entanto, não po<strong>de</strong>mos reclamar<br />

pois o que tem feito a diferença<br />

é a utilização <strong>de</strong> tecnologia”, <strong>de</strong>clara<br />

o produtor, lembrando que<br />

a cada safra não falta esforço na<br />

busca por boas médias. “Nossa<br />

parte fazemos todo ano e estou<br />

muito feliz com o resultado <strong>de</strong>sta<br />

safra. E a <strong>Coamo</strong> tem gran<strong>de</strong><br />

participação no sucesso <strong>de</strong>ste<br />

trabalho”, agra<strong>de</strong>ce.<br />

Se para o cooperado é<br />

satisfatório ver o resultado positivo,<br />

para a assistência técnica<br />

não é diferente. Conforme o engenheiro<br />

agrônomo Dalton Bonácio,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Amambai,<br />

é sempre gratificante chegar ao<br />

final <strong>de</strong> um ciclo em que o objetivo<br />

foi alcançado. “Atingimos<br />

altas produtivida<strong>de</strong>s nesta safra<br />

muito por conta da mente aberta<br />

dos nossos cooperados, que<br />

a<strong>de</strong>rem as tecnologias necessárias<br />

e investem na ativida<strong>de</strong>. O<br />

clima é essencial, mas a adoção<br />

<strong>de</strong> tecnologia é fator <strong>de</strong>terminante.<br />

Temos muitos cooperados<br />

alcançando médias altas<br />

por pensarem e agirem assim”,<br />

comenta.<br />

Conforme o engenheiro agrônomo Dalton Bonácio, da <strong>Coamo</strong> em Amambai, é<br />

sempre gratificante chegar ao final <strong>de</strong> um ciclo em que o objetivo foi alcançado<br />

Colheita padronizada<br />

em Santa Catarina<br />

Engenheiro agrônomo Daniel Balestrin e cooperado Ivo Gabrielli, <strong>de</strong><br />

Xanxerê (SC), computam os bons resultados com a safra <strong>de</strong> verão<br />

Nesta safra não foram<br />

apenas os cooperados do Paraná<br />

e Mato Grosso do Sul que<br />

alcançaram êxito ao adotarem<br />

recomendações da assistência<br />

técnica, alicerçados pelo clima e<br />

investimento. Em Santa Catarina,<br />

a história é praticamente a mesma<br />

apresentada por produtores<br />

paranaenses e sul-mato-grossenses.<br />

O roteiro <strong>de</strong>scrito pelo cooperado<br />

Ivo Gabrielli, <strong>de</strong> Xanxerê<br />

(Oeste Catarinense), praticamente<br />

não difere das <strong>de</strong>mais regiões:<br />

falta <strong>de</strong> chuva no início do plantio,<br />

estabilização do clima durante<br />

o ciclo vegetativo, aposta em alta<br />

tecnologia e alta produtivida<strong>de</strong><br />

no final. “Aqui como em todos<br />

os lugares faltou chuva no início,<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 27


Cooperado Ivo Gabrieli, <strong>de</strong><br />

Xanxerê (SC): satisfação e gratidão<br />

pelos bons resultados com a soja<br />

EM SANTA CATARINA, OS COOPERADOS, TAMBÉM, ALCANÇARAM ÊXITO AO ADOTAREM<br />

RECOMENDAÇÕES DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA, ALICERÇADOS PELO CLIMA E INVESTIMENTO<br />

causando um pouco <strong>de</strong> temor. Mas, <strong>de</strong>pois tudo <strong>de</strong>u certo. Graças<br />

a Deus, estamos colhendo ótimo resultados”, afirma seu Ivo.<br />

Conforme ele, o manejo adotado na proprieda<strong>de</strong> foi um<br />

gran<strong>de</strong> agregado para a sanida<strong>de</strong> da lavoura. “Não tivemos problemas<br />

<strong>de</strong> doenças e pragas graças ao investimento em bons<br />

produtos e manejo na hora certa. Isso foi fundamental para a lavoura<br />

expressar seu potencial”, comenta o cooperado, que cultiva<br />

30 alqueires e fechou a área com 190 sacas <strong>de</strong> média.<br />

O sorriso estampado no rosto do seu Ivo é sinônimo <strong>de</strong><br />

alegria para o engenheiro agrônomo Daniel Balestrin, da <strong>Coamo</strong><br />

em Xanxerê. “É muito bom ver essa satisfação, sobretudo pela<br />

parceria com a <strong>Coamo</strong>. Tivemos problemas climáticos, mas nada<br />

que prejudicasse a produtivida<strong>de</strong>. Ficamos muito felizes em encerrar<br />

mais um ciclo vendo o sucesso dos nossos cooperados,<br />

que é nosso também.”<br />

O cooperado Renato Simon, <strong>de</strong> São Domingos (Oeste <strong>de</strong><br />

Santa Catarina), revela que nesta safra colheu produtivida<strong>de</strong>s que<br />

até então ouvia falar, tanto na soja quanto no milho. “Os números<br />

foram surpreen<strong>de</strong>ntes Fizemos tudo o que estava em nosso<br />

alcance e tivemos a contribuição do clima. Estou na agricultura<br />

Cooperado Renato Simon, <strong>de</strong> São Domingos (SC), revela<br />

que nesta safra colheu produtivida<strong>de</strong>s que até então<br />

ouvia falar, tanto na soja quanto no milho<br />

28 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1981 e foi a maior safra<br />

colhida”, conta.<br />

De acordo com Simon,<br />

todas as recomendações técnicas<br />

foram seguidas rigorosamente<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o cuidado com<br />

o solo até os tratos culturais.<br />

Inclusive, investimento no solo<br />

sempre fez parte da cultura do<br />

cooperado que tem o plantio<br />

direto e a rotação como práticas<br />

constantes no planejamento das<br />

lavouras. “Tudo começa com<br />

uma boa análise <strong>de</strong> solo com a<br />

agricultura <strong>de</strong> precisão. O solo<br />

tem que estar em condições<br />

<strong>de</strong> fornecer tudo o que a planta<br />

precisar para que alcance o<br />

seu potencial produtivo. Outro<br />

ponto fundamental é a escolha<br />

da semente e procuramos sempre<br />

a que melhor se adapta ao<br />

nosso planejamento. Também<br />

cuidamos muito bem dos tratos<br />

culturais. Não adianta o tempo<br />

ajudar se não fizermos a nossa<br />

parte. Não po<strong>de</strong>mos errar.”<br />

O som da máquina do<br />

campo é sempre música para os<br />

ouvidos dos agricultores, mas<br />

nesse ano em especial proporcionou<br />

ainda mais prazer. “Dava<br />

gosto <strong>de</strong> estar junto das colheita<strong>de</strong>iras,<br />

se sujar <strong>de</strong> poeira e<br />

saber que o resultado estava<br />

sendo bom. Isso é espetacular,<br />

sentimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver cumprido.<br />

Se ano que vem, a safra não for<br />

igual, tomara que, pelo menos,<br />

se aproxime.”<br />

O cooperado cultivou<br />

nesta safra 346 alqueires com<br />

soja e 112 com milho. A soja ren<strong>de</strong>u<br />

uma produtivida<strong>de</strong> média<br />

<strong>de</strong> 191 sacas por alqueire. “Até<br />

então, nossa maior média tinha<br />

sido <strong>de</strong> 160,93 sacas por alqueire.<br />

Nesta safra tivemos áreas que<br />

produziram <strong>de</strong> 229 até 242 sacas<br />

por alqueire. São números surpreen<strong>de</strong>ntes.”<br />

O milho fechou com 571<br />

sacas <strong>de</strong> média, com áreas que<br />

alcançaram até 619 sacas por<br />

alqueire. “Além <strong>de</strong> boa produtivida<strong>de</strong>,<br />

o preço contribuiu e muito<br />

para que tivéssemos uma boa<br />

renda com o milho. Fizemos a<br />

nossa parte, o clima a <strong>de</strong>le e para<br />

ajudar ainda contamos com o<br />

mercado. Não po<strong>de</strong>mos pensar<br />

que será sempre assim, temos<br />

que guardar gordura para possíveis<br />

eventualida<strong>de</strong>s nos próximos<br />

anos”, consi<strong>de</strong>ra Simon<br />

O técnico agrícola Clau<strong>de</strong>mir<br />

Dallagnol, "Kiko", da <strong>Coamo</strong><br />

em São Domingos, lembra<br />

que uma boa safra inicia com<br />

planejamento, e a <strong>Coamo</strong> prima<br />

por esse <strong>de</strong>talhe. “Sentamos com<br />

cada cooperado e <strong>de</strong>cidimos o<br />

melhor caminho a ser seguido,<br />

os investimentos e as tecnologias<br />

empregadas. Depois, é só conduzir<br />

a lavoura da melhor maneira<br />

possível. Nesse ano, tivemos<br />

um gran<strong>de</strong> aliado que foi o clima<br />

e estamos vendo produtivida<strong>de</strong>s<br />

históricas para a região tanto<br />

para a soja como para o milho.”<br />

Cooperado Renato com a esposa<br />

Lizete Simon, <strong>de</strong> São Domingos (SC),<br />

acompanham bons resultados com a safra<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

29


Resultados consolidados<br />

Cada vez mais preparados<br />

e muito bem amparados pela<br />

filosofia cooperativista, os produtores<br />

rurais estão melhorando<br />

os resultados nas proprieda<strong>de</strong>s,<br />

verticalizando a produção das<br />

lavouras e, consequentemente,<br />

conseguindo evoluir no campo.<br />

Alicerçados por um gran<strong>de</strong> aparato<br />

tecnológico, seja <strong>de</strong>ntro ou<br />

fora da porteira, eles somam a<br />

cada safra resultados positivos e<br />

sustentáveis.<br />

Uma condição conquistada<br />

por meio <strong>de</strong> investimento,<br />

boas práticas <strong>de</strong> produção e, sobretudo,<br />

sintonia com a assistência<br />

técnica oferecida pela cooperativa.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Roberto Bueno, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Campo Mourão (Centro-Oeste<br />

do Paraná), acompanha um grupo<br />

<strong>de</strong> associados do município<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a safra 1992/93 e a pedido<br />

da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> fez um<br />

levantamento sobre a evolução<br />

<strong>de</strong>sses agricultores. O grupo<br />

soma 6.500 hectares, sendo 28<br />

associados <strong>de</strong> 11 famílias.<br />

De acordo com o agrônomo,<br />

para se ter uma i<strong>de</strong>ia da<br />

evolução é só analisar as produtivida<strong>de</strong>s<br />

médias. Na safra<br />

1992/93 a produtivida<strong>de</strong> ficou<br />

em 116 sacas por alqueire e a<br />

<strong>de</strong> milho verão 201. Nesta safra,<br />

2019/<strong>2020</strong>, a soja ren<strong>de</strong>u uma<br />

média <strong>de</strong> 198 sacas por alqueire<br />

e o milho 477. “Uma situação<br />

presente em todas as safras é a<br />

rotação <strong>de</strong> culturas. De uma maneira<br />

geral, sempre esteve pre-<br />

Engenheiro agrônomo Roberto Bueno, <strong>de</strong> Campo Mourão, acompanha um grupo <strong>de</strong><br />

associados do município <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a safra 1992/93 e que vem evoluindo a cada safra<br />

sente. Tem anos com proporção<br />

maior e outros menor, mas nunca<br />

<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser respeitada nesse<br />

grupo”, pon<strong>de</strong>ra.<br />

Bueno observa que nesta<br />

safra, em função do clima,<br />

a produtivida<strong>de</strong> teve um salto<br />

mais consi<strong>de</strong>rável. Porém, a evolução<br />

é constante ou ao menos a<br />

produção se manteve. “Quando<br />

começamos o plantio em 2019<br />

não imaginávamos que teria essa<br />

produção. Foi uma safra muito<br />

- Médias <strong>de</strong> sete safras - soja e milho<br />

- Sacas por alqueire<br />

121 266<br />

128 341<br />

boa, com altas produtivida<strong>de</strong>,<br />

principalmente, <strong>de</strong> soja com médias<br />

próximas <strong>de</strong> 242 sacas por<br />

alqueire em algumas áreas. Foi<br />

uma boa surpresa tudo isso”, comenta.<br />

Ele revela que foram<br />

inúmeras as ações ao longo dos<br />

anos para que houvesse esse<br />

crescimento sustentável e entre<br />

os trabalhos <strong>de</strong>staca os investimentos<br />

dos cooperados em solo.<br />

De acordo com Bueno, o solo é a<br />

148 460<br />

92/93 a 98/99 99/2000 a 05/06 06/07 a 12/13<br />

169 459<br />

13/14 a 19/<strong>2020</strong><br />

- Levantamento das últimas sete safras <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> cooperados assistidos pelo agrônomo Roberto Bueno, em Campo Mourão<br />

30 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


principal ferramenta para dar sustentação<br />

na produção. “É o maior<br />

patrimônio que o agricultor tem.<br />

Sempre ressaltamos que solo<br />

fértil é sinônimo <strong>de</strong> cuidados na<br />

parte química, física e biológica.<br />

Tivemos um período com mais<br />

atenção na parte química, mas <strong>de</strong><br />

alguns anos para cá, também, se<br />

acentua a parte biológica e física.<br />

Isso é <strong>de</strong> extrema importância<br />

para o sistema produtivo”, diz.<br />

Conforme o engenheiro<br />

agrônomo, a rotação <strong>de</strong> culturas<br />

é imprescindível para dar sustentabilida<strong>de</strong><br />

e elevar a produtivida<strong>de</strong>,<br />

além <strong>de</strong> ajudar no controle<br />

<strong>de</strong> pragas, doenças e plantas<br />

daninhas. Outro ponto <strong>de</strong>stacado<br />

pelo agrônomo é a genética,<br />

com varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> soja e híbridos<br />

<strong>de</strong> milho, cada vez mais,<br />

produtivos, além <strong>de</strong> serem tolerantes<br />

a doenças, pragas e com<br />

adaptação ao clima nas mais variadas<br />

regiões. “O agricultor não<br />

po<strong>de</strong> pensar somente a curto e<br />

médio prazo. É necessário que<br />

haja um planejamento mais longo,<br />

que faça a correção do solo,<br />

pratique a rotação <strong>de</strong> culturas e<br />

continue com o plantio direto.<br />

São ações que ajudam a ter boas<br />

produtivida<strong>de</strong>s e sustentabilida<strong>de</strong><br />

mesmo em anos em que o<br />

clima não contribuiu.<br />

Cooperados tecnificados<br />

Do plantio a colheita, o<br />

atendimento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o planejamento das lavouras com<br />

o fornecimento dos insumos e o<br />

trabalho <strong>de</strong> uma assistência técnica<br />

composta por mais <strong>de</strong> 260 engenheiros<br />

agrônomos no campo,<br />

aliados à assistência financeira e<br />

recursos disponíveis são importantes<br />

instrumentos para que os<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong> possam<br />

colher altas produtivida<strong>de</strong>s.<br />

Uma das características<br />

fortes dos associados da <strong>Coamo</strong> é<br />

o otimismo e a <strong>de</strong>terminação em<br />

produzir sempre mais e melhor,<br />

com o uso <strong>de</strong> tecnologias mo<strong>de</strong>rnas<br />

e sustentáveis. Juntamente<br />

com clima regular, esperado a<br />

cada nova semeadura e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da lavoura, o resultado<br />

po<strong>de</strong> ser melhor a cada novo ciclo.<br />

A safra <strong>de</strong> verão 2019/20,<br />

representa a maior colheita <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong>s em toda a história<br />

dos 50 anos da <strong>Coamo</strong>. A busca<br />

pelo que há <strong>de</strong> mais mo<strong>de</strong>rno,<br />

sempre fez parte da filosofia e<br />

do planejamento da <strong>Coamo</strong>. “O<br />

nosso trabalho busca tecnologias<br />

inovadoras que viabilizem uma<br />

produção elevada com a prática<br />

<strong>de</strong> uma agricultura sustentável.<br />

A nossa equipe Técnica faz este<br />

trabalho em campo para que os<br />

resultados e a evolução cheguem<br />

aos cooperados para o sucesso<br />

das safras”, afirma Aquiles Dias,<br />

diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência<br />

Técnica da <strong>Coamo</strong>. Segundo<br />

Dias, a parceria entre a cooperativa<br />

e a pesquisa materializada<br />

nos encontros da Fazenda Experimental<br />

da <strong>Coamo</strong> confirmam<br />

que o uso <strong>de</strong> novas tecnologias<br />

po<strong>de</strong>m incrementar as produtivida<strong>de</strong>s.<br />

Os números apresentados<br />

nesta <strong>edição</strong> da <strong>Revista</strong><br />

<strong>Coamo</strong>, com <strong>de</strong>staque para altas<br />

produtivida<strong>de</strong>s em praticamente<br />

todas as regiões da cooperativa,<br />

confirmam a evolução tecnológica<br />

conquistada pelos cooperados.<br />

“São médias excelentes,<br />

mostrando que o solo respon<strong>de</strong>,<br />

e o uso <strong>de</strong> tecnologias é necessário<br />

para superar as produtivida<strong>de</strong>s<br />

a cada safra. Quem participa<br />

e tem interesse sai na frente<br />

e po<strong>de</strong> obter ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>s.<br />

Lembro bem quando<br />

começamos na década <strong>de</strong> 1970,<br />

a colheita era em torno <strong>de</strong> 70 sacas<br />

por alqueire, e já há alguns<br />

anos é superior as 200 sacas”, comemora<br />

Aquiles Dias.<br />

Aquiles Dias, diretor <strong>de</strong> Suprimentos<br />

e Assistência Técnica da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 31


32 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


PLANO SAFRA<br />

Reserva <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

e condições especiais aos cooperados<br />

O<br />

trabalho da <strong>Coamo</strong> é totalmente voltado para<br />

o sucesso dos cooperados. A cooperativa por<br />

meio <strong>de</strong> um planejamento estratégico e a estruturação<br />

das suas áreas Técnica, Insumos, Compras e<br />

Financeira, vai ao mercado para buscar junto aos fornecedores<br />

condições favoráveis para a próxima safra<br />

dos cooperados. Entre estas opções estão a reserva e<br />

aquisição dos insumos observando a quantida<strong>de</strong> e a<br />

qualida<strong>de</strong>, e o prazo <strong>de</strong> entrega para o abastecimento<br />

dos produtores, antes do início do novo plantio.<br />

A assistência Técnica da <strong>Coamo</strong> acompanha<br />

e orienta os cooperados o ano todo na melhoria dos<br />

processos, do planejamento e da gestão, pensando<br />

sempre no incremento das produtivida<strong>de</strong>s. “Os nossos<br />

técnicos analisam junto com eles como foi a safra anterior,<br />

os resultados e trocam i<strong>de</strong>ias sobre o que po<strong>de</strong><br />

ser aprimorado na safra seguinte. Assim, os cooperados<br />

têm a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar novas tecnologias<br />

para aumentar a produção”, consi<strong>de</strong>ra Aquiles Dias, diretor<br />

<strong>de</strong> Suprimentos e Assistência Técnica da <strong>Coamo</strong>.<br />

Desta maneira, os cooperados têm acesso ao<br />

Plano Safra, que a <strong>Coamo</strong> realiza há mais <strong>de</strong> 30 anos,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> oferecer os melhores insumos e<br />

condições do mercado. “Os cooperados aguardam<br />

o Plano Safra, pois com antecedência já sabem o que<br />

farão para o incremento da produção na próxima safra,<br />

e têm a certeza da retirada dos produtos quando<br />

precisarem”, garante o engenheiro agrônomo Carlos<br />

Eduardo Borsari, gerente <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Insumos<br />

Agrícolas da <strong>Coamo</strong>.<br />

Para os cooperados Eroi<strong>de</strong>s e Marcos Milani,<br />

pai e filho, <strong>de</strong> Campo Mourão, o Plano Safra é uma<br />

gran<strong>de</strong> vantagem e mostra o trabalho que a <strong>Coamo</strong> faz<br />

em benefício dos produtores. “Contamos com a nossa<br />

assistência o ano todo. Nesse momento consolidamos<br />

o nosso planejamento a<strong>de</strong>rindo ao plano da <strong>Coamo</strong><br />

que é uma excelente opção <strong>de</strong> negócios." Em função<br />

da prevenção do Coronavírus, os cooperados estão<br />

realizando o Plano Safra <strong>2020</strong>/21 mediante agendamento<br />

com os técnicos em todas as Unida<strong>de</strong>s.<br />

Marcos e Eroí<strong>de</strong>s Milane consolidando o Plano Safra <strong>2020</strong>/21 com<br />

o engenheiro agrônomo Bruno Lopes Paes, em Campo Mourão<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

33


Cooperados contratam financiamento<br />

para custeio da nova safra <strong>de</strong> trigo<br />

Os produtores <strong>de</strong> trigo,<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong><br />

e da Credicoamo estão<br />

procurando em gran<strong>de</strong> número<br />

as cooperativas para aquisição<br />

dos insumos e contratação dos<br />

financiamentos <strong>de</strong> custeio <strong>de</strong>sta<br />

importante lavoura <strong>de</strong> inverno.<br />

Assim, eles garantem os recursos<br />

com boas condições para<br />

implantar a cultura, consi<strong>de</strong>rada<br />

importante no sistema <strong>de</strong> rotação<br />

<strong>de</strong> culturas.<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte Executivo<br />

da Credicoamo, Alcir José<br />

Goldoni, a procura dos cooperados<br />

pelos financiamentos mostra<br />

o interesse dos produtores tradicionais<br />

que investem na cultura do<br />

trigo como importante alternativa<br />

para o inverno e vantagens ao<br />

sistema produtivo. “Trabalhamos<br />

para agregar valor à produção dos<br />

cooperados. O financiamento <strong>de</strong><br />

custeio é um benefício que resulta<br />

da parceria da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo<br />

com os bancos parceiros<br />

na busca <strong>de</strong> boas condições para<br />

repasse aos produtores.”<br />

A diretoria <strong>de</strong> Negócios<br />

da Credicoamo informa que para<br />

o custeio da safra <strong>de</strong> trigo 20/20<br />

as taxas <strong>de</strong> juros foram reduzidas.<br />

Para os gran<strong>de</strong>s produtores,<br />

TAXA DE JUROS – FINANCIAMENTO DO CUSTEIO SAFRA DE TRIGO<br />

CLASSIFICAÇÃO MODALIDADE TAXA DE JUROS<br />

Gran<strong>de</strong>s Produtores Demais Produtores De 8% para 6%<br />

Médio Produtores Pronamp De 6% para 5%<br />

Mini/Pequeno Produtores Pronaf 3%<br />

* Classificação <strong>de</strong>finida pelo Banco Central para formalização <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> financiamentos.<br />

<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong>ntro da classificação<br />

do Banco Central como<br />

“Demais produtores”, as taxas<br />

caíram <strong>de</strong> 8% para 6%; para os<br />

médios produtores, classificados<br />

<strong>de</strong>ntro no Pronamp, <strong>de</strong> 6% para<br />

5%; e para os produtores <strong>de</strong>ntro<br />

do Pronaf, a taxa é <strong>de</strong> 3,0%. “É<br />

uma conquista importante, pois<br />

a Credicoamo foi ao mercado<br />

<strong>de</strong> forma antecipada para buscar<br />

recursos, os quais são benefícios<br />

que aten<strong>de</strong>m as <strong>de</strong>mandas dos<br />

cooperados para a implantação<br />

da safra, agregar valor e gerar<br />

receitas nas suas ativida<strong>de</strong>s”, explica<br />

Dilmar Antonio Peri, diretor<br />

<strong>de</strong> Negócios da Credicoamo.<br />

O cooperado que ainda<br />

não efetivou o pedido para<br />

financiamento do custeio<br />

da nova safra <strong>de</strong> trigo po<strong>de</strong><br />

procurar o <strong>de</strong>partamento<br />

Técnico da <strong>Coamo</strong> para a<br />

realização do projeto e análise<br />

da proposta para encaminhamento<br />

à Credicoamo.<br />

34 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


CREDICOAMO<br />

Com o seguro agrícola, cooperados têm proteção das lavouras<br />

Há alguns anos, o número<br />

<strong>de</strong> lavouras seguradas<br />

entre os cooperados da<br />

<strong>Coamo</strong> e Credicoamo era muito<br />

menor do que registrado nas<br />

últimas safras. Essa alteração nos<br />

procedimentos ocorreu em função<br />

da conscientização dos produtores,<br />

que passaram a ver o<br />

seguro como um investimento e<br />

uma necessida<strong>de</strong> na proteção do<br />

patrimônio. “O Dr. Aroldo enfatiza<br />

nas reuniões com os cooperados<br />

que o seguro é um insumo<br />

fundamental para proteção das<br />

lavouras, e eles estão incorporando<br />

o seguro na contratação<br />

dos financiamentos”, explica Alcir<br />

Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo<br />

da Credicoamo.<br />

Segundo Goldoni, a<br />

<strong>Coamo</strong> e a Credicoamo estão na<br />

vanguarda do agronegócio e do<br />

cooperativismo, e mantêm negociações<br />

diretas com as seguradoras<br />

para beneficiar os coope-<br />

Alcir Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo da Credicoamo<br />

rados, levando em consi<strong>de</strong>ração,<br />

o enquadramento das safras e<br />

a participação dos produtores.<br />

“Aliado à credibilida<strong>de</strong> das nossas<br />

cooperativas e a postura dos<br />

cooperados, conseguimos ao<br />

longo dos anos diferenciais que<br />

vêm resultando em importante<br />

benefício para a segurança e<br />

proteção do patrimônio dos cooperados.”<br />

Para a contratação do seguro<br />

agrícola, a base é a produtivida<strong>de</strong><br />

própria do cooperado.<br />

O preço garantido <strong>de</strong> cobertura<br />

é R$ 55,00 por saca <strong>de</strong> trigo nos<br />

Estados do Paraná, Santa Catarina<br />

e Mato Grosso do Sul. A regulação<br />

em caso <strong>de</strong> sinistro, é realizada<br />

por talhão mínimo <strong>de</strong> 15<br />

hectares e a taxa do prêmio é <strong>de</strong><br />

caráter individual com base no<br />

histórico dos sinistros.<br />

A Credicoamo negociou<br />

com as seguradoras um benefício<br />

para os cooperados em<br />

relação a subvenção<br />

em caso <strong>de</strong> sinistros,<br />

sendo 40% em nível<br />

Fe<strong>de</strong>ral limitado a R$<br />

48 mil do prêmio e a<br />

50% em nível Estadual<br />

do restante do prêmio,<br />

porém limitado a R$<br />

4.400,00 por CPF. O<br />

diretor <strong>de</strong> Negócios<br />

da Credicoamo, Dilmar<br />

Peri exemplifica.<br />

“Um cooperado que<br />

teria que pagar um<br />

prêmio <strong>de</strong> R$ 10 mil,<br />

com a aplicação das<br />

SEGURO AGRÍCOLA<br />

Com base na média <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />

dos últimos cinco anos.<br />

Taxa <strong>de</strong> Prêmio: Individual, com base<br />

no histórico do cooperado.<br />

Subvenção<br />

Fe<strong>de</strong>ral: 40% limitado a R$ 48 mil ano civil.<br />

Estadual: 50% do restante do prêmio,<br />

limitado a R$ 4.400,00 por CPF.<br />

Cobertura: Todos os riscos da lavoura,<br />

exceto qualida<strong>de</strong> do produto.<br />

PROAGRO<br />

Com base na produção prevista no projeto.<br />

Taxa <strong>de</strong> Prêmio: 6,5%.<br />

Sem subvenção.<br />

Cobertura: Todos os riscos da lavoura, <strong>de</strong><br />

acordo com o projeto técnico.<br />

subvenções Fe<strong>de</strong>ral e Estadual,<br />

terá que pagar um prêmio <strong>de</strong><br />

apenas R$ 3 mil, haja vista que<br />

ele teria sido beneficiado com<br />

uma subvenção <strong>de</strong> 70% no total.<br />

Esse valor po<strong>de</strong> ser financiado<br />

junto à cédula rural, sem a necessida<strong>de</strong><br />

do associado bancar com<br />

recursos próprios. São diferenciais<br />

consi<strong>de</strong>ráveis que a cooperativa<br />

<strong>de</strong> crédito dos cooperados<br />

da <strong>Coamo</strong> disponibiliza.”<br />

O presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração da Credicoamo,<br />

engenheiro agrônomo<br />

José Aroldo Gallassini, incentiva<br />

a a<strong>de</strong>são do seguro agrícola. “O<br />

seguro tem um custo relativamente<br />

baixo e traz tranquilida<strong>de</strong><br />

e segurança em caso <strong>de</strong> frustração<br />

das lavouras.”<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 35


SEGUROS<br />

Via Sollus completa 12 anos<br />

compartilhando benefícios<br />

Doze anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.<br />

Esta é a conquista da<br />

Via Sollus Corretora <strong>de</strong><br />

Seguros em <strong>2020</strong>. Fundada em<br />

05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, a Corretora<br />

vem contabilizando números<br />

expressivos na sua trajetória<br />

prestando serviços na área <strong>de</strong><br />

Seguros e oportunizando benefícios<br />

aos cooperados da <strong>Coamo</strong><br />

e Credicoamo, aos funcionários<br />

das cooperativas e comunida<strong>de</strong>.<br />

Com presença em todas<br />

as unida<strong>de</strong>s da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo<br />

nos Estados do Paraná,<br />

Santa Catarina e Mato Grosso do<br />

Sul, em parceria com as melhores<br />

seguradoras do Brasil, a Via Sollus<br />

é uma corretora da <strong>Coamo</strong><br />

Agroindustrial Cooperativa que<br />

contrata seguros <strong>de</strong> diversas modalida<strong>de</strong>s<br />

- Veículos, Residência,<br />

Vida, Máquinas e equipamentos,<br />

Empresarial, Prestamista, Agrícola-<br />

para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />

dos seus milhares <strong>de</strong> segurados.<br />

Segundo o gerente da<br />

Via Sollus, Sidinei Lucheti Martioli,<br />

a corretora é uma empresa que<br />

comemora 12 anos <strong>de</strong> sucesso,<br />

com a garantia, credibilida<strong>de</strong>,<br />

transparência e a qualida<strong>de</strong> da<br />

marca <strong>Coamo</strong>.<br />

Outro diferencial apresentado<br />

por Martioli é o fato <strong>de</strong> que<br />

a Via Sollus atua na intermediação<br />

entre o segurado e a seguradora,<br />

e busca os melhores resultados<br />

para os segurados com produto,<br />

preço e atendimento, com alta<br />

competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> registro <strong>de</strong><br />

volumes significativos no número<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>sões aos seus produtos e<br />

serviços. “É importante fazer seguro<br />

como forma <strong>de</strong> proteção e<br />

prevenção. Consi<strong>de</strong>rando que<br />

a vida é imprevisível e as nossas<br />

ativida<strong>de</strong>s, por mais simples que<br />

sejam, po<strong>de</strong>m trazer riscos, então,<br />

o seguro tem papel fundamental<br />

como ferramenta <strong>de</strong> proteção. A<br />

Via Sollus segue a filosofia e administração<br />

da <strong>Coamo</strong>, e representa<br />

um gran<strong>de</strong> benefício oferecido<br />

aos seus usuários na proteção do<br />

patrimônio e da vida”, consi<strong>de</strong>ra.<br />

Os 12 anos da Via Sollus<br />

são avaliados como sendo <strong>de</strong><br />

crescimento constante com bons<br />

resultados e a satisfação dos usuários.<br />

“É um trabalho sério e responsável,<br />

que vem sendo feito com<br />

apoio direto da <strong>Coamo</strong> e da Cre-<br />

Os 12 anos da Via Sollus são avaliados como sendo <strong>de</strong> crescimento constante com bons resultados e a satisfação dos usuários<br />

36 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


dicoamo, e beneficiando diretamente um gran<strong>de</strong><br />

público, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> vínculo com a <strong>Coamo</strong>”,<br />

explica o presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini.<br />

Novida<strong>de</strong>s - Na estratégia <strong>de</strong> oferecer<br />

serviços <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para os seus segurados,<br />

em breve a Via Sollus terá uma nova estruturação<br />

para melhor atendê-los e colocará à disposição<br />

o serviço <strong>de</strong> uma Central <strong>de</strong> Atendimento<br />

para dar tranquilida<strong>de</strong> e segurança aos<br />

clientes.<br />

Acesse www.viasollus.com.br e conheça<br />

as modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros disponibilizadas.<br />

“A Via Sollus era o que faltava para nós”,<br />

diz o cooperado Vilson Janguas<br />

O agricultor Vilson Janguas,<br />

da região <strong>de</strong> Sussuí, em<br />

Engenheiro Beltrão é cooperativista<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1983, período que<br />

trabalha a terra e sempre acreditou<br />

em bom clima e safras produtivas.<br />

“A lavoura é semeada e<br />

conduzida com capricho, mas<br />

para obter bons resultados <strong>de</strong>-<br />

-pen<strong>de</strong>mos da natureza”, avalia.<br />

Segundo Janguas, conhecido<br />

há muitos anos como “Mamão”,<br />

pai <strong>de</strong> quatro filhos, todos<br />

cooperados na <strong>Coamo</strong> e Credicoa-<br />

mo, querem segurança na condução<br />

e na administração do seu patrimônio.<br />

“Então, o caminho é fazer<br />

seguro, seguro da lavoura, <strong>de</strong> vida,<br />

do maquinário e dos nossos carros,<br />

porque a gente nunca sabe o que<br />

vai acontecer”, diz Janguas, acrescentando<br />

que “se tivermos um fato<br />

in<strong>de</strong>sejável, um sinistro, com a Via<br />

Sollus a gente po<strong>de</strong> ficar tranquilo,<br />

sossegado, porque está tudo <strong>de</strong>ntro<br />

da nossa casa <strong>Coamo</strong>.”<br />

O cooperado diz o que<br />

pensa da a<strong>de</strong>são ao seguro.<br />

Vilson Janguas com o pai e os irmãos. Família é exemplo <strong>de</strong> cooperativismo na <strong>Coamo</strong><br />

Vilson Janguas, <strong>de</strong> Engenheiro Beltrão (PR)<br />

“Além da minha lavoura que é o<br />

primeiro seguro, também contratei<br />

seguros <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong> dois veículos,<br />

<strong>de</strong> máquinas. Pago para não<br />

usar e é assim que a gente tem<br />

que ver o seguro. Não dá para<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> fazer seguro, o que<br />

quero é proteção e tranquilida<strong>de</strong>,<br />

isso eu tenho com os serviços<br />

contratados na Via Sollus. Há 12<br />

anos, era o que faltava para nós<br />

e <strong>de</strong>pois que surgiu a corretora,<br />

não tivemos mais problemas.”<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 37


SEMENTES COAMO<br />

Novas instalações do Laboratório<br />

<strong>de</strong> Sementes <strong>Coamo</strong> entraram em<br />

operação em fevereiro <strong>de</strong>ste ano<br />

Novo laboratório <strong>de</strong> Sementes<br />

Um dos maiores e mais<br />

mo<strong>de</strong>rno Laboratório <strong>de</strong><br />

Sementes do Paraná está<br />

localizado no Parque Industrial<br />

da <strong>Coamo</strong>, em Campo Mourão/<br />

PR. Sua nova instalação entrou<br />

em operação em fevereiro <strong>de</strong>ste<br />

ano, e conta com estrutura ampla<br />

e formato para aten<strong>de</strong>r 100% das<br />

Breno Rovani, chefe do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Sementes da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> todas UBS´s – Unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Beneficiamento <strong>de</strong> Sementes<br />

da <strong>Coamo</strong>. Além disso,<br />

o espaço está preparado para o<br />

aumento do volume <strong>de</strong> análises<br />

que acontecerão com o crescimento<br />

da <strong>Coamo</strong>. O laboratório<br />

tem alta capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong> análise em um curto período,<br />

mantendo a confiabilida<strong>de</strong><br />

nos resultados.<br />

“A <strong>Coamo</strong> conta com um<br />

laboratório dimensionado para<br />

aten<strong>de</strong>r com exclusivida<strong>de</strong> 100%<br />

da <strong>de</strong>manda interna e disponível<br />

pelos 12 meses do ano. Temos<br />

rastreabilida<strong>de</strong> das análises, controle<br />

interno <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e resultados<br />

imediatos e on-line. Boletins<br />

são gerados e enviados imediatamente<br />

para as UBS por malote<br />

próprio da cooperativa. Todo esse<br />

Testes realizados para<br />

aten<strong>de</strong>r a produção <strong>Coamo</strong><br />

• Teste <strong>de</strong> germinação em papel;<br />

• Teste <strong>de</strong> germinação em areia;<br />

• Análise <strong>de</strong> pureza;<br />

• Determinação <strong>de</strong> outras<br />

sementes por número;<br />

• Verificação <strong>de</strong> outras cultivares;<br />

• Visual, hipocótilo e peroxidase;<br />

• Teste <strong>de</strong> tetrazólio;<br />

• Teste <strong>de</strong> envelhecimento<br />

acelerado;<br />

• Peso <strong>de</strong> mil sementes;<br />

• Teste <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong><br />

(retenção em peneira);<br />

• Determinação do grau <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong>.<br />

38 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


processo facilita a emissão dos documentos<br />

das sementes e permite<br />

que se mantenha o histórico e monitoramento<br />

<strong>de</strong> cada lote”, explica<br />

o chefe do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Laboratório<br />

<strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Sementes<br />

da <strong>Coamo</strong>, engenheiro agrônomo<br />

Breno Rovani.<br />

Outro diferencial da<br />

<strong>Coamo</strong> por ter um laboratório<br />

próprio e mo<strong>de</strong>rno é o acompanhamento<br />

da evolução das<br />

análises. “A produção é acompanhada<br />

por relatórios online, que<br />

apresentam a fase em que se encontram<br />

as análises dos lotes <strong>de</strong><br />

sementes por UBS, permitindo a<br />

criação <strong>de</strong> relatórios gerenciais<br />

para visualização do panorama<br />

geral da evolução das análises”,<br />

Espécies multiplicadas<br />

pela <strong>Coamo</strong><br />

Soja: Glycine max<br />

Trigo: Triticum aestivum L.<br />

Aveia Preta: Avena strigosa Schreb.<br />

UBS I<br />

UBS II<br />

UBS III<br />

UBS IV<br />

UBS V<br />

UBS VI<br />

UBS VII<br />

UBS VIII<br />

UBS IX<br />

UBS XI<br />

UBS XV<br />

11 UBS <strong>de</strong> Produção Sementes<br />

Campo Mourão/PR<br />

Coronel Vivida/PR<br />

Mamborê/PR<br />

Mangueirinha/PR<br />

Abelardo Luz/SC<br />

Palmas/PR<br />

Ipuaçu/PR<br />

Santo Antônio/PR<br />

Mamborê II/PR<br />

Furnas/PR<br />

Xanxerê/SC<br />

explica Rovani.<br />

O gerente <strong>de</strong> Sementes<br />

da <strong>Coamo</strong>, engenheiro agrônomo<br />

Roberto Destro <strong>de</strong>staca que<br />

o Laboratório <strong>de</strong> Sementes é estratégico<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das ativida<strong>de</strong>s da <strong>Coamo</strong>. “A<br />

cooperativa possui atualmente<br />

oito máquinas <strong>de</strong> TSI, que tratam<br />

70% do volume comercializado,<br />

possui logística <strong>de</strong> distribuição<br />

para os três Estados da área <strong>de</strong><br />

ação da <strong>Coamo</strong>, aten<strong>de</strong>ndo mais<br />

<strong>de</strong> 70 municípios. No caso da<br />

soja, por exemplo, o plantio inicia<br />

em setembro e a retirada da<br />

semente é a partir <strong>de</strong> agosto, ou<br />

seja, a ‘janela’ para a realização<br />

do TSI é bastante curta. Por isso,<br />

ter um laboratório próprio aten<strong>de</strong><br />

às necessida<strong>de</strong>s e o planejamento<br />

estratégico da <strong>Coamo</strong>,<br />

pois precisamos disponibilizar<br />

resultados em tempo hábil.”<br />

Destro lembra que a área<br />

<strong>de</strong> Sementes é um processo que<br />

a cooperativa prioriza <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

início das suas ativida<strong>de</strong>s na década<br />

<strong>de</strong> 1970. “Des<strong>de</strong> 1.972, ou<br />

seja, há 47 anos, a <strong>Coamo</strong> produz<br />

sementes, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1974, portanto<br />

há 45 anos, conta com estrutura<br />

<strong>de</strong> Laboratório <strong>de</strong> Sementes.”<br />

O Informativo <strong>Coamo</strong>, jornal<br />

publicado em 1975, <strong>de</strong>stacava<br />

na época: “Hoje, não se justifica<br />

mais a importação <strong>de</strong> sementes<br />

fiscalizadas, como ocorreu no início,<br />

pois a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semente<br />

produzida na <strong>Coamo</strong> supera<br />

o que vinha sendo importado.<br />

(...) A <strong>Coamo</strong> possui laboratório<br />

equipado e pessoal treinado<br />

para realizar testes <strong>de</strong> germinação,<br />

pureza, peso hectolítrico e<br />

umida<strong>de</strong>.”<br />

Área <strong>de</strong> Sementes é um processo que a <strong>Coamo</strong> prioriza <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início das suas ativida<strong>de</strong>s na década <strong>de</strong> 1970<br />

ESTRUTURA FÍSICA<br />

- 700 metros quadrados<br />

- 4º laboratório que a <strong>Coamo</strong> constrói<br />

em 45 anos<br />

- Dimensionado com base no<br />

planejamento estratégico da <strong>Coamo</strong><br />

tendo como referência a <strong>de</strong>manda do<br />

ano <strong>de</strong> 2.030<br />

- Ambiente amplo com salas climatizadas<br />

e mo<strong>de</strong>rnas para aten<strong>de</strong>r o crescente<br />

número <strong>de</strong> amostras a cada ano<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 39


40 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


SUSTENTABILIDADE<br />

CONSERVAR O SOLO:<br />

garantia do futuro da agricultura<br />

No final da década <strong>de</strong><br />

1960 tudo era bem diferente<br />

na região <strong>de</strong> Campo<br />

Mourão (Centro-Oeste do<br />

Paraná), e em muitas outras do<br />

país. Foi um período marcado<br />

pela abertura das primeiras áreas<br />

<strong>de</strong> terras agricultáveis com a implantação<br />

inicialmente, <strong>de</strong> lavouras<br />

<strong>de</strong> trigo e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> soja. E<br />

pelo trabalho da assistência técnica<br />

para conscientizar, orientar<br />

e introduzir as práticas conservacionistas<br />

com o objetivo <strong>de</strong> evitar<br />

a erosão, que fazia parte do cenário<br />

agrícola da época.<br />

Com a visão <strong>de</strong> futuro,<br />

técnicos <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram um<br />

trabalho com a forte preocupação<br />

na conservação <strong>de</strong> solos e<br />

na qualida<strong>de</strong> do meio ambiente<br />

produtivo rural. Os produtores<br />

acreditavam chegar ao fim a caminhada<br />

<strong>de</strong>senfreada da erosão<br />

em terras brasileiras e pouco a<br />

pouco foram tomando consciência<br />

da importância da conservação<br />

<strong>de</strong> solos.<br />

A difusão tecnológica<br />

provocou a evolução das práticas<br />

<strong>de</strong> conservação, vieram a<br />

calagem, o plantio direto e a rotação<br />

<strong>de</strong> culturas, que resultaram<br />

na melhoria da estrutura física, na<br />

incorporação <strong>de</strong> matéria orgânica,<br />

no combate à doenças e pragas,<br />

e na adubação corretiva.<br />

A região <strong>de</strong> Campo Mourão<br />

foi a segunda no país a implantar<br />

a tecnologia do plantio<br />

direto na safra 1973/74. “O plantio<br />

direto foi uma das melhores<br />

práticas que aconteceu na nossa<br />

agricultura. É um sistema com<br />

gran<strong>de</strong>s benefícios, foi uma realida<strong>de</strong><br />

e tecnologia que mudou<br />

não só a região <strong>de</strong> Campo Mourão,<br />

mas que promoveu uma revolução<br />

na agricultura. Atualmente<br />

esse sistema é praticado em<br />

100% das áreas agricultáveis dos<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong>, po<strong>de</strong>mos<br />

dizer que saímos das terras lavadas<br />

para uma das mais produtivas<br />

do Brasil”, comemora o agricultor,<br />

engenheiro agrônomo e cooperado<br />

da <strong>Coamo</strong>, Ricardo Accioly<br />

Cal<strong>de</strong>rari - um dos pioneiros na<br />

implantação há 47 anos do sistema<br />

Plantio Direto na região, ao<br />

lado dos agricultores Joaquim<br />

Peres Montans, Antonio Álvaro<br />

Massaretto, Gabriel Borsato e<br />

Henrique Gustavo Salonski.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

e presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong><br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 41


42 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


DIA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE SOLOS É<br />

COMEMORADO EM 15 DE ABRIL. TEMA ESTEVE PRESENTE<br />

DE FORMA DIRETA EM DIVERSAS ATIVIDADES<br />

NA HISTÓRIA DOS 50 ANOS DA COAMO<br />

Administração da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />

Gallassini lembra a evolução agrícola na<br />

região. “Das curvas <strong>de</strong> nível, dos murundus<br />

e base larga, e da erosão, na época,<br />

passamos a ser referência no país pelo<br />

trabalho concentrado <strong>de</strong> esforços e parceria<br />

entre técnicos e agricultores com<br />

práticas conservacionistas que resultaram<br />

em altas produtivida<strong>de</strong>s.”<br />

O que vem se observando é<br />

um compromisso por parte dos produtores,<br />

sejam os mais experientes ou os<br />

mais novos que estão na ativida<strong>de</strong> há<br />

poucos anos ajudando ou suce<strong>de</strong>ndo<br />

o trabalho dos seus pais e familiares. “É<br />

importante <strong>de</strong>stacar que a conservação<br />

<strong>de</strong> solos é um compromisso com o<br />

futuro da agricultura”, afirma Gallassini.<br />

Ele lembra que nos seus 50<br />

anos <strong>de</strong> história, a <strong>Coamo</strong> implantou<br />

vários programas que contribuíram<br />

para a melhoria do solo e a colheitas<br />

<strong>de</strong> altas produtivida<strong>de</strong>s, como o "Fertilida<strong>de</strong><br />

do Solo e Nutrição <strong>de</strong> Plantas",<br />

e atua na difusão e conscientização dos<br />

cooperados quanto a importância do<br />

equilíbrio químico e as características<br />

físicas do solo.<br />

Em alusão a conservação <strong>de</strong><br />

solos, foi edificado um monumento na<br />

Praça do Fórum (Bento Munhoz da Rocha<br />

Neto) em Campo Mourão, em setembro<br />

<strong>de</strong> 1976 no lançamento do Plano<br />

Nacional <strong>de</strong> Conservação <strong>de</strong> Solos<br />

(PNCS), que reuniu li<strong>de</strong>ranças, agricultores,<br />

o governador do Paraná Jayme<br />

Canet Júnior e o ministro da Agricultura,<br />

Alysson Paulinelli.<br />

Monumento em alusão a conservação <strong>de</strong><br />

solos, em Campo Mourão (PR)<br />

Pioneiros do Plantio Direto na região <strong>de</strong> Campo Mourão: Joaquim Peres Montans,<br />

José Aroldo Gallassini, Antonio Álvaro Massaretto e Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari<br />

Capa do Jornal <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1976<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 43


Só quem coloca lá em cima<br />

o cuidado com as raízes há 10 anos<br />

tem proprieda<strong>de</strong> para oferecer<br />

a proteção que as sementes<br />

e plântulas precisam e promover<br />

um excelente <strong>de</strong>sempenho<br />

para a lavoura.<br />

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44 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong><br />

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Incluir outros métodos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>ntro do programa do Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.<br />

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e Lasiodiplodia theobromae em Algodão, Pythium spp. em Milho, Alternaria alternata, Aspergillus spp., Colletotrichum graminicola,<br />

Fusarium moniliforme, Penicillium spp., Phoma spp. e Pythium spp. em Sorgo e Pythium spp. em Trigo. Registro MAPA: Standak ® Top nº 01209.


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<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 45


PECUÁRIA<br />

Gado nutrido no inverno<br />

Médico veterinário da<br />

<strong>Coamo</strong> orienta cooperados<br />

para a realização do manejo<br />

nutricional dos ruminantes<br />

na estação mais fria do ano<br />

A<br />

proximida<strong>de</strong> do inverno<br />

reduz as temperaturas e<br />

a luminosida<strong>de</strong> em horas<br />

<strong>de</strong> irradiação solar. Isso faz<br />

com que as pastagens perenes <strong>de</strong><br />

verão tenham um <strong>de</strong>clínio na capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> crescimento vegetativo,<br />

pois com o período curto <strong>de</strong><br />

luminosida<strong>de</strong>, elas ten<strong>de</strong>m a alongar<br />

os caules e emitir florescência.<br />

“As pastagens entram em senescência<br />

e envelhecem. Além disso,<br />

como reflexo do pastejo dos animais,<br />

elas não voltam a crescer com<br />

a mesma velocida<strong>de</strong> dos períodos<br />

<strong>de</strong> altas temperaturas e luminosida<strong>de</strong>”,<br />

explica o médico veterinário<br />

da <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong> Campo Mourão, Hérico<br />

Alexandre Rossetto.<br />

Com a queda no teor nutricional,<br />

a pastagem não consegue<br />

suprir a necessida<strong>de</strong> mínima<br />

da microbiótica existente no pré-<br />

-estomago dos bovinos, para que<br />

possam <strong>de</strong>gradar corretamente<br />

os nutrientes consumidos na pastagem.<br />

Diante da redução da capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nutrição das plantas,<br />

o médico veterinário explica o que<br />

po<strong>de</strong> ser feito para amenizar a falta<br />

nutricional no bovino. “Precisamos<br />

tentar equilibrar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

proteína bruta que essa microbiota<br />

vai precisar. Se a pastagem não<br />

está conseguindo fornecer a quantida<strong>de</strong><br />

mínima <strong>de</strong> 7% <strong>de</strong> proteína<br />

bruta no total <strong>de</strong> alimento ingerido<br />

pelo bovino, temos que suplementar<br />

por meio <strong>de</strong> um suplemento<br />

que é fornecido o ano todo para o<br />

animal que é o sal mineral”, orienta.<br />

De acordo com Rossetto,<br />

é preciso colocar ingredientes<br />

com proteínas no sal mineral.<br />

“Esse suplemento passa a<br />

ser chamado <strong>de</strong> sal proteinado.<br />

O produtor rural <strong>de</strong>ve trabalhar<br />

com formulações específicas para<br />

cada situação da proprieda<strong>de</strong>. Se,<br />

por exemplo, está iniciando o frio<br />

e ainda tem uma certa quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> folhas que fornecem o mínimo<br />

necessário <strong>de</strong> proteína e um<br />

pouco <strong>de</strong> energia aos animais, ele<br />

utiliza uma <strong>de</strong>terminada porcentagem<br />

<strong>de</strong> 40% e 50% <strong>de</strong> equivalente<br />

proteico na sua formulação.”<br />

Após um ou dois meses,<br />

as plantas consumidas estarão<br />

sem o vigor <strong>de</strong> crescimento e com<br />

suporte energético e proteico<br />

muito baixo. “O produtor precisa<br />

utilizar um sal chamado <strong>de</strong> proteico<br />

energético, on<strong>de</strong> o consumo<br />

vai ser um pouquinho maior,<br />

para suprir aquela microbiótica. É<br />

preciso trabalhar com um suplemento,<br />

que possua consumo um<br />

pouco maior, mas com menos<br />

proteínas na formulação, <strong>de</strong> 28% a<br />

35% e com um pouco <strong>de</strong> energia<br />

facilitando a digestibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa<br />

massa que está sendo ingerida”,<br />

afirma o médico veterinário.<br />

Neste período <strong>de</strong> outono<br />

e inverno, o pecuarista <strong>de</strong>ve<br />

avaliar a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pastagem<br />

<strong>de</strong> acordo com a quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> bovinos existentes, optando<br />

por um suplemento proteico<br />

energético que supra a exigência<br />

<strong>de</strong> manutenção nutricional, viabilizando<br />

o ciclo <strong>de</strong> produção da<br />

ativida<strong>de</strong>. “Para que a suplementação<br />

ocorra <strong>de</strong> forma correta <strong>de</strong>verá<br />

existir uma quantida<strong>de</strong> suficiente<br />

<strong>de</strong> cochos (10 cm. lineares/<br />

cabeça), e boa palatabilida<strong>de</strong> da<br />

mistura mineral", comenta Rossetto,<br />

que ainda orienta para que<br />

os cooperados procurem os médicos<br />

veterinários da <strong>Coamo</strong> em<br />

eventuais dúvidas.<br />

46 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


Hérico Alexandre Rossetto, médico veterinário da <strong>Coamo</strong>, recorda que a implantação da pastagem anual requer critérios técnicos<br />

Manejo <strong>de</strong> pastagens perenes<br />

A<br />

implantação da pastagem anual <strong>de</strong> inverno<br />

requer critérios técnicos. O Instituto <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Rural do Paraná (Iapar-Emater),<br />

montou um mapa com três regiões bem <strong>de</strong>finidas<br />

no Estado. Depen<strong>de</strong>ndo do clima e região,<br />

uma pastagem é indicada, como por exemplo, aveia<br />

e azevem, centeio forrageiro, em locais mais frios, e<br />

brachiaria ruziziensis, que é uma pastagem perene<br />

<strong>de</strong> verão, mas tem ótima adaptação como pastagem<br />

anual <strong>de</strong> inverno, nas regiões quentes, porque aceita<br />

um foto período mais curto.<br />

O médico veterinário Hérico Alexandre Rossetto,<br />

afirma que alguns cuidados <strong>de</strong>vem ser tomados<br />

<strong>de</strong> acordo com a localização da proprieda<strong>de</strong>.<br />

“Após a escolha da espécie forrageira, é preciso o<br />

uso correto <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sementes certificadas,<br />

da adubação <strong>de</strong> base conforme as necessida<strong>de</strong>s da<br />

proprieda<strong>de</strong> e plantar respeitando a profundida<strong>de</strong>.”<br />

Rossetto explica como <strong>de</strong>ve ser o manejo<br />

<strong>de</strong> aveia e azevem. “Quando plantar utilize sementes<br />

certificadas, trabalhe em torno <strong>de</strong> 60kg <strong>de</strong> semente<br />

<strong>de</strong> aveia, mais 30kg <strong>de</strong> azevem por hectare.<br />

A regulagem da profundida<strong>de</strong> é muito importante,<br />

pois no caso da azevem, por exemplo, quando a<br />

profundida<strong>de</strong> fica abaixo <strong>de</strong> 0,7 cm, há uma queda<br />

da capacida<strong>de</strong> germinativa. Na adubação <strong>de</strong> base o<br />

i<strong>de</strong>al é a utilização <strong>de</strong> um formulado com uma boa<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nitrogênio <strong>de</strong> 8% a 16%, pois esse<br />

nitrogênio na base vai auxiliar caso a planta passe<br />

por um estresse futuro”, orienta Rossetto.<br />

O médico veterinário acrescenta que quando<br />

a aveia estiver com quatro perfilhes, o cooperado<br />

<strong>de</strong>verá fazer a primeira aplicação <strong>de</strong> adubação<br />

<strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> nitrogênio variando <strong>de</strong> 30 a<br />

50 kg por hectare. "Aí ele po<strong>de</strong> usar ureia, sulfato<br />

<strong>de</strong> amônia ou nitrogênio nitrílico. Isso vai fazer com<br />

que esta aveia aumente o perfilhamento, ou seja, a<br />

capacida<strong>de</strong> do suporte <strong>de</strong> uma lotação maior <strong>de</strong><br />

animais. Depois que fizer o segundo pastejo em<br />

cima <strong>de</strong>sta aveia, vai abrir um espaço para luminosida<strong>de</strong><br />

e para expressão do azevem. É quando<br />

<strong>de</strong>ve-se fazer a segunda aplicação da adubação <strong>de</strong><br />

cobertura <strong>de</strong> nitrogênio para o azevem vir com alto<br />

potencial vegetativo e suprir a <strong>de</strong>manda da lotação<br />

da proprieda<strong>de</strong>.”<br />

A mesma orientação vale para o uso da<br />

brachiaria ruziziensis, a partir do segundo pastejo.<br />

“Com a aplicação nitrogenada e adubação <strong>de</strong><br />

base bem feitas, po<strong>de</strong>rá ter uma lotação <strong>de</strong> 1000 a<br />

1200kg <strong>de</strong> peso <strong>de</strong> bovino por hectare. Isso daria<br />

cinco ou seis bovinos adultos por alqueires e não<br />

<strong>de</strong>verá ultrapassar esse número para que não haja<br />

queda na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento vegetativo<br />

pós pastejo <strong>de</strong>ssas plantas.”<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 47


COMEMORAÇÃO<br />

Ocepar, 49<br />

anos ao lado do<br />

cooperativismo<br />

São 215 cooperativas registradas na<br />

Ocepar, que somaram R$ 87,2 bilhões<br />

<strong>de</strong> faturamento em 2019. Possuem<br />

mais <strong>de</strong> 2,1 milhões <strong>de</strong> cooperados e<br />

empregam mais <strong>de</strong> 107 mil pessoas<br />

Fundada em 02 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1971 para representar<br />

institucionalmente o cooperativismo paranaense,<br />

a Ocepar completou 49 anos no dia<br />

02 <strong>de</strong> abril. Hoje, integra um sistema formado por<br />

três socieda<strong>de</strong>s distintas, sem fins lucrativos, que se<br />

<strong>de</strong>dicam ao <strong>de</strong>senvolvimento das cooperativas paranaenses:<br />

o Sindicato e Organização das Cooperativas<br />

do Estado do Paraná (Ocepar), o Serviço Nacional<br />

<strong>de</strong> Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/<br />

PR) e a Fe<strong>de</strong>ração e Organização das Cooperativas<br />

do Estado do Paraná (Fecoopar).<br />

A Ocepar tem a missão <strong>de</strong> representar e<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os interesses do setor cooperativista paranaense<br />

e, ainda, prestar serviços a<strong>de</strong>quados às<br />

cooperativas e seus integrantes. A entida<strong>de</strong> passou<br />

a exercer funções <strong>de</strong> sindicato patronal das cooperativas<br />

paranaenses, em 1997, com a criação da Fecoopar.<br />

Já o Sescoop/PR, unida<strong>de</strong> estadual do Serviço<br />

Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem do Cooperativismo,<br />

começou a funcionar no dia 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />

1999. Tem personalida<strong>de</strong> jurídica <strong>de</strong> direito privado<br />

e atua no monitoramento, na formação profissional<br />

e promoção social. A Fecoopar é uma entida<strong>de</strong> que<br />

congrega os sindicatos patronais <strong>de</strong> cooperativas.<br />

Atualmente são 215 cooperativas registradas<br />

na Ocepar, que somaram R$ 87,2 bilhões <strong>de</strong> faturamento<br />

em 2019. Possuem mais <strong>de</strong> 2,1 milhões<br />

<strong>de</strong> cooperados e empregam mais <strong>de</strong> 107 mil pessoas.<br />

No ano passado, exportaram U$$ 3,5 bilhões<br />

e recolheram R$ 2,6 bilhões em impostos. O setor<br />

respon<strong>de</strong> por cerca <strong>de</strong> 60% do PIB agropecuário<br />

paranaense. Estima-se que mais <strong>de</strong> 3,8 milhões <strong>de</strong><br />

pessoas estejam ligadas direta ou indiretamente ao<br />

cooperativismo do Paraná.<br />

O presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José Roberto<br />

Ricken, enfatiza que “o cooperativismo paranaense<br />

se encontra em um caminho muito bom, o<br />

que fica muito evi<strong>de</strong>nte no atual momento <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>,<br />

o que <strong>de</strong>ixa claro que o cooperativismo é<br />

uma solução para várias questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica<br />

e social do setor no Estado”.<br />

A opção do cooperativismo é pelo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das pessoas e comunida<strong>de</strong>s em seu entorno.<br />

Um trabalho que resulta na geração <strong>de</strong> emprego<br />

e renda, dinamização das economias locais, acesso<br />

aos serviços <strong>de</strong> crédito e saú<strong>de</strong> e apoio à formação<br />

profissional. Também são ações prioritárias no cotidiano<br />

das cooperativas, os investimentos em projetos<br />

<strong>de</strong> agregação <strong>de</strong> valor, como a agroindustrialização,<br />

diversificação da produção e novas tecnologias,<br />

bem como ativida<strong>de</strong>s e capacitações para melhorar<br />

os processos produtivos e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />

aos cooperados.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

49


50 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


FATOS MARCANTES NA HISTÓRIA<br />

DOS 50 ANOS DA COAMO<br />

Primeira <strong>edição</strong> da Copa <strong>Coamo</strong><br />

<strong>de</strong> cooperados foi em 1993<br />

ABRIL<br />

1976 Funcionamento do Entreposto Fioravante João Ferri<br />

1982 <strong>Coamo</strong> pesquisa o controle biológico <strong>de</strong> pragas<br />

1993 Copa <strong>Coamo</strong>: <strong>Coamo</strong> promove maior evento esportivo rural do Brasil<br />

2003 <strong>Coamo</strong> recebe prêmios: "Maior Exportadora do Sul do Brasil" no segmento Cooperativas - Fe<strong>de</strong>ração<br />

das Indústrias do Estado <strong>de</strong> SC (FIESC) e "Fornecedor Nota 10" - Associação Paranaense <strong>de</strong> Supermercados<br />

(APRAS)<br />

2008 Lançamento da Margarina <strong>Coamo</strong> Light<br />

2009 Parceria <strong>de</strong> arrendamento com a Coagel para atuar em cerca <strong>de</strong> 10 novos municípios da região <strong>de</strong><br />

Goioerê<br />

2012 Associados aprovam incorporação da Coagel pela <strong>Coamo</strong><br />

2015 Lançamento do programa Mobilida<strong>de</strong> Agronomia e do Programa <strong>de</strong> Incorporação <strong>de</strong> Argila Ativada<br />

em Tijolo - <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> resíduos gerados no processo produtivo no Parque Industrial<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA<br />

51


Tecnologia aplicada para o melhor <strong>de</strong>senvolvimento da sua lavoura!<br />

~<br />

Total compatibilida<strong>de</strong><br />

com <strong>de</strong>fensivos<br />

52 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong>


SAÚDE<br />

Na prevenção ao Coronavírus,<br />

cooperados usam canais <strong>de</strong> atendimento<br />

Na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ir até as Unida<strong>de</strong>s, várias medidas são tomadas para prevenir a doença<br />

A<br />

campanha <strong>de</strong>senvolvida<br />

pela <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />

visando evitar<br />

a aglomeração e a circulação<br />

dos cooperados nos entrepostos<br />

neste momento <strong>de</strong> combate ao<br />

coronavírus está sendo positiva e<br />

aten<strong>de</strong>ndo as orientações do Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong> (MS).<br />

“Tem sido pequena a presença<br />

dos cooperados no entreposto<br />

em função da prevenção ao<br />

coronavírus. O nosso trabalho tem<br />

sido forte na comunicação para<br />

que eles venham somente em<br />

caso <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, caso contrário,<br />

façam seus negócios pelos<br />

nossos canais <strong>de</strong> atendimento<br />

na <strong>Coamo</strong> e Credicoamo. Percebemos<br />

que, <strong>de</strong> uma forma geral,<br />

os cooperados e familiares estão<br />

conscientes da gravida<strong>de</strong> da situação<br />

e estão colaborando, fazendo<br />

a sua parte, e esperam que esse<br />

momento passe logo e tudo volte<br />

em breve ao normal”, afirma Antonio<br />

Carlos Mazzei, gerente da <strong>Coamo</strong><br />

em Engenheiro Beltrão.<br />

Em todos os entrepostos<br />

está sendo realizada, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

início da campanha do combate<br />

ao coronavírus, uma triagem<br />

para ver a necessida<strong>de</strong>, ou não,<br />

do acesso dos cooperados, bem<br />

como, disponibilizado álcool em<br />

gel e orientações preventivas necessárias.<br />

Nos Municípios on<strong>de</strong><br />

é obrigatório o uso <strong>de</strong> máscara,<br />

os cooperados que necessitam<br />

<strong>de</strong> acesso às cooperativas estão<br />

utilizando este material <strong>de</strong> proteção<br />

respiratória.<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong> REVISTA 53


RECEITA<br />

Biscoitinho<br />

<strong>de</strong> queijo<br />

muçarela<br />

INGREDIENTES<br />

42 biscoitinhos<br />

1 xícara (chá) <strong>de</strong> FARINHA DE TRIGO COAMO<br />

TRADICIONAL<br />

1 colher (café) <strong>de</strong> fermento químico<br />

1 pitada <strong>de</strong> sal<br />

4 colheres (sopa) <strong>de</strong> MARGARINA<br />

COAMO LIGHT em temperatura ambiente<br />

100 g <strong>de</strong> queijo muçarela ralado fino<br />

(1 xícara <strong>de</strong> chá)<br />

3 colheres (sopa) <strong>de</strong> água gelada (45 ml)<br />

1 clara batida<br />

Opções <strong>de</strong> cobertura<br />

Sal, páprica picante ou gergelim preto<br />

MODO DE PREPARO<br />

No processador, coloque a farinha <strong>de</strong> trigo, o<br />

fermento químico, o sal e pulse rapidamente.<br />

Junte a margarina e a muçarela e processe por<br />

1 minuto. Aos poucos, adicione a água gelada<br />

até obter uma farofa. Entre 2 folhas <strong>de</strong> papel-manteiga<br />

ou filme plástico, compacte a farofa com um rolo<br />

até obter uma espessura <strong>de</strong> 4 mm. Leve à gela<strong>de</strong>ira<br />

por 30 minutos. Descarte o papel e, com uma faca,<br />

corte retângulos (4x3 cm). Coloque em uma assa<strong>de</strong>ira,<br />

pincele com a clara e salpique uma das opções <strong>de</strong><br />

cobertura. Asse no forno preaquecido (180 °C) até dourar.<br />

www.alimentoscoamo.com.br<br />

/alimentoscoamo<br />

54 REVISTA<br />

<strong>Abril</strong>/<strong>2020</strong><br />

AF01 COI001120G An Receita Biscoitinho <strong>de</strong> Queijo 175x225 cm.indd 1 18/03/20 18:06


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