Revistademaioejunho2020
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Conheça a Revista
Nasceu em 2015 com o objetivo de realizar
a troca de informações para o público
empresarial voltada a incentivar o
empreendedorismo através da troca de
experiências para que eles possam obter
destaque no mundo empresarial sendo
composta por uma equipe de colaboradores
dos mais diversos seguimentos
empresariais com experiências comprovadas
no Brasil e exterior.
Circulação.
Enviada via banco de dados compostos
de aproximadamente 50 mil e-mails validos
para empresários, empreendedores
dos mais diversos seguimentos no Brasil
e Exterior.
Proposta da Revista Empresários:
É oferecer a todos os setores um espaço
editorial de qualidade, agregando mais
um valor, o da informação, às empresas.
Com isso, temos a certeza que estamos
colaborando com o desenvolvimento
das empresas e de seus colaboradores.
O conteúdo elaborado atende tanto as
demandas dos empreendedores – sejam
pequenos, médios ou grandes – quanto
daqueles que buscam sua inserção no
mundo dos negócios.
Matérias Informativas sobre:
Comportamento, Moda, Cultura Empresarial,
Planejamento Estratégico, Artigos
Empresariais, Eventos, Economia, Cidades
e Viagens, Networking, Empreendedorismo
dentre outros assuntos que pretende
mudar o olhar do empresário para
obter sucesso no mundo empresarial.
Perfil do Publico
Tem um público exigente e qualificado,
sendo que 42% de seus leitores são
empresários ligados às atividades de
comércio exterior e logística; 27% são
industriais ou empresários atuantes em
entidades ligadas à indústria; 16% são
trabalhadores ligados às diversas áreas
do setor portuário e 13% são professores
e estudantes universitários. Trata-
-se de um público ligado às classes A e
B, sendo 82% com nível superior completo
ou pós-graduação.
Website
O website www.revistaempresarios.
net tem atualização diária. A média
de visitantes é 9,4 mil internautas/dia,
sendo que 41% desse público são formados
por profissionais ligados ao comércio
Brasil/ Internacional, logística
e transportes; 29% são empresários ,
empreendedores e industriais e 19%
são professores e estudantes universitários.
Mercado
O mercado da Revista Empresários é
formado por CEO´s e profissionais
ligados ao comércio internacional,
portuários, atividade industrial, professores
e universitários, órgãos governamentais,
empresas de transportes
dos modais aéreo, marítimo e terrestre
e associações empresariais, RH , TI
dentre outros.
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Como A Tecnologia Potencializa O Impacto De Instituições Sociais
Por : Débora Nunes , responsável pela Fundação 1Bi, organização social apoiada
pelo Grupo Movile que tem como objetivo atuar para que a tecnologia promova
oportunidades para todos os jovens brasileiros.
Dez anos atrás, quanto tempo
levaria para um conteúdo
alcançar mil pessoas? Com os
avanços tecnológicos, essa tarefa
pode ser realizada em minutos,
por meio de redes sociais, listas
de transmissão no WhatsApp e
emails marketing, por exemplo.
Esse potencial de expandir o impacto,
tanto em escala quanto em
profundidade, é consequência de
uma sociedade hiperconectada.
Estamos experimentando o potencial
de transformação da tecnologia
nos negócios, mas ainda
caminhando a passos lentos no
uso para impacto social positivo.
Anteriormente, quando surgiram
e se popularizaram os sites,
aplicativos e páginas em comunidades
como o Facebook e Instagram,
as entidades sociais chegaram
atrasadas, muito depois das
empresas já terem se apropriado
e começado a utilizar essas plataformas.
Isso porque as novidades
tecnológicas levam mais tempo
para chegar ao terceiro setor, que
normalmente não pode investir
em tecnologia de ponta e têm
dificuldade de encontrar profissionais
qualificados nessa área.
Agora, vivemos um segundo momento,
em que a Inteligência Artificial
chega para provocar novos
avanços.
A IA permite não apenas ampliar
o número de pessoas impactadas,
mas também melhorar
o atendimento a esse público e
até mesmo fazer a gestão interna
de ONGs. Tendências vistas em
grandes aplicativos, de delivery e
streaming principalmente, como
a recomendação, também se encontram
nos planos do terceiro
setor. O Atados, por exemplo,
plataforma que conecta pessoas
a oportunidades de voluntariado,
vem trabalhando em melhorar
seu sistema para fazer sugestões
assertivas de vagas a quem se cadastra
na plataforma.
Outro exemplo do uso da IA para
causas sociais é a Beta, um bot
que funciona no Messenger do
Facebook. Desenvolvida pelo laboratório
de ativismo Nossas, a
ferramenta de mobilização online
avisa os interessados quantos
temas relacionados ao feminismo
estão em votação no Congresso,
ou quando campanhas e ações
relacionadas à causa precisam de
apoio.
Seja com bots para agilizar o
atendimento e transmitir informações
mais rapidamente ou
com organização de dados colhidos
para possibilitar o desenvolvimento
de novos produtos e
projetos, Inteligência Artificial,
Machine Learning e ciências de
dados de forma geral têm um potencial
muito grande de mudar
o cenário atual do terceiro setor
e gerar grandes transformações
positivas na sociedade.
O terceiro setor ainda é muito heterogêneo,
com grandes organizações
criando bots e algoritmos
e outras, não menos importantes,
que ainda não possuem presença
digital. Por isso são importantes
as iniciativas de disseminação
desse tipo de conhecimento. Enquanto
profissionais de tecnologia
são cada vez mais escassos e
disputados pelo mercado, a dificuldade
das ONGs é ainda maior
em encontrar mão de obra para
essas funções, seja ela contratada
ou voluntária. De acordo com
a pesquisa Charity Landscape
2019, desenvolvida pela Charities
Aid Foundation (CAF), 87%
dos líderes de organizações não
governamentais vêem o investimento
em tecnologia como uma
prioridade, mas apenas 45% deles
afirmam ter uma estratégia
definida para lidar com as transformações
nessa área. Quando se
trata de entidades menores, esse
n&uacut e;mero c ai para 38%.
Felizmente, há alguns projetos
sociais atuando em uma estrutura
semelhante ao B2B do mundo
dos negócios, voltados para outras
ONGs. Aqueles com foco em
capacitação tecnológica, no entanto,
são um pouco mais raros e
recentes. É o caso do Social Good
Brasil e a Fundação 1Bi, apoiada
pelo Grupo Movile, que têm
como um dos pilares de atuação
potencializar o impacto social
com tecnologia, principalmente
por meio de capacitação de membros
de outras instituições.
As empresas já mostraram o poder
que a tecnologia tem de resolver
problemas complexos em
escala. As ONGs sabem como
gerar uma transformação social
profunda. A união desses dois
atores tem potencial para gerar
soluções para grandes problemas
sociais. Isso pode acontecer por
meio de treinamentos, consultorias,
mentorias, fornecimento de
plataformas gratuitas para o terceiro
setor, entre outras possibilidades.
Já vemos alguns avanços
nesse sentido, mas é preciso acelerar
e unir forças entre diversas
companhias de tecnologia e atuar
cada vez mais em rede.
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Por que a gestão de pessoas ainda é um desafio? Por - Alexandre Marins, Diretor
de Desenvolvimento de Talentos da Consultoria LHH
Entra ano, sai ano, um dos
principais desafios das organizações
e seus líderes segue sendo
a gestão de pessoas. Por que
será que um tema tão antigo ainda
é um problema tão atual?
Não faltam teorias, técnicas e
cursos que procurem endereçar
o assunto e que nos ensinam as
“melhores práticas” para uma
boa gestão de pessoas, tais como
a construção de confiança, o feedback,
o uso da diversidade, etc.
Por outro lado, as organizações
relatam que tais práticas nem
sempre estão presentes no dia a
dia. É fato que seguimos acelerando
profissionais a novas posições
de liderança e os colocando
frente à curva de aprendizado.
E os que ascendem a colocações
mais seniores talvez esperem que
seu grupo de líderes seja mais autônomo
e, por decorrência, não
dediquem tanto tempo a elas.
Potencializando a questão, temos
a nova velocidade do mundo e a
exigência crescente sobre a liderança
de múltiplos desafios complexos,
tornando assim o tempo
disponível cada vez mais escasso.
Na minha visão, por trás desse
desafio há uma questão fundamental:
uma boa gestão de pessoas
requer que a liderança adote
um olhar isento e curioso sobre
os outros para conhecer seus talentos
e motivações. E ao mesmo
tempo que adentre a zona de
vulnerabilidade para realizar as
conversas difíceis, porém fundamentais,
o líder se coloque aberto
a ouvir outros pontos de vista e
a aprender como pode melhorar
através do time. Enfim, estamos
falando de habilidades que requerem
de nós deixar o ego um
pouco de lado, investir no nosso
desenvolvimento vertical a partir
do autoconhecimento e um nível
de consciência mais elevado, bem
como coragem para praticar novos
padrões de comportamento.
Costumo dizer que há um convite
se você deseja virar um líder
melhor: esteja preparado para se
tornar antes um melhor ser humano.
E esse convite vem se tornando
urgente, já que o nosso
sucesso hoje passa por inovação,
transformação, engajamento, agilidade,
colaboração, etc. Temas
que colocam a boa gestão de pessoas
no centro da questão.
E você? Como vem cuidando do
seu desenvolvimento enquanto
líder de pessoas?
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Neuromarketing: a nova ciência do comportamento do consumidor e o
futuro da inteligência de marketing – Por , Diogo Fagundes- Sócio Proprietário
da UNO MOKSHA e responsável pelas áreas de Novos Negócios e
O
mercado mudou, não há
duvidas disso. Essa afirmação
traz outra constatação: Se as
pessoas mudam, a maneira como
falamos com elas também muda.
Com isso, surgem novos desafios
para os profissionais das áreas de
marketing, comunicação e propaganda
que passam a adotar
novas e inovadoras formas para
alcançar resultados.
Ter a capacidade de identificar,
compreender e entender o comportamento
do consumidor para
entregar uma mensagem consistente
e individualizada – além de
prever seus próximos passos e
desejos – é a proposta central dos
estudos em Neuromarketing.
O marketing “tradicional” está
assumindo uma posição comportamental
na vida dos consumidores
e estes estão cada vez
mais exigentes. Por isso, compete
aos altos executivos de Marketing
uma análise de cada comportamento
para chegar mais próximo
do que o público almeja e entrar
de vez em suas mentes.
“AS EMPRESAS QUE NÃO FO-
REM CAPAZES DE COMPRE-
ENDER O SER HUMANO E OS
SEUS COMPORTAMENTOS,
PAGARÃO MAIS CARO PELO
MARKETING QUE FAZEM”
DIOGO FAGUNDES
Sendo o neuromarketing um
campo relativamente novo, que
estuda a essência do comportamento
do consumidor, congrega
as disciplinas de marketing e ciências
aplicada o que já é considerado
por muitos a chave “mágica”
para o entendimento da lógica de
consumo, que tem como objetivo
compreender os desejos, impulsos
e motivações das pessoas.
Falando em aplicabilidade e correlação
do neuromarketing e o
mercado atual, elenco a seguir tacar
algumas facilidades do trabalho
conjunto:
12
CRIAÇÃO DE MARCAS ME-
MORÁVEIS (BRANDING): O
processo de criação de uma marca
única na mente dos consumidores,
com o objetivo de estabelecer
uma posição significativa
e diferenciada no mercado. O
neuromarketing fornece técnicas
significativas para medir as associações
de marca.
PUBLICIDADE X EFICÁCIA
EM VENDAS: Muitas campanhas
nos impactam de forma
inconsciente, mesmo que nem
sempre consigamos perceber
isso. O neuromarketing explica
como algumas campanhas
nos deixam uma boa impressão
e por que outras não.
O resultado disso é óbvio: ajustar
mensagens até que elas fidelizem
e convertam em vendas.
EXPERIÊNCIAS DIGITAIS: As
plataformas digitais fornecem,
por meio de suas interações constantemente,
novos desafios aos
nossos cérebros, e, portanto, a ciência
do cérebro se torna essencial
para compreender as muitas
maneiras que somos influenciados
em nossas atividades diárias
na internet.
INOVAÇÃO: Técnicas de neuromarketing
podem medir
as respostas dos consumidores
para o produto
e ideias de serviços,
embalagem e design.
Estas respostas são
essencialmente automáticas,
emocionais
e inconscientemente
feitas.
Poder medir esses
insights e transformar
em estratégias
é uma janela para
fascinantes inovações.
Para concluir, acredito que
faça parte do DNA do profissional
de marketing, publicidade
e comunicação
estar antenado as mudan-
ças sociais, culturais e tecnológicas
que envolvem as pessoas e os
seus comportamentos.
Os estudos em neuromarketing
representam o futuro próximo
de uma nova jornada de consumo.
Penso que a melhor forma
de prestar qualquer tipo de serviço
para qualquer grupo de consumidores
passa, felizmente, pelo
conhecimento deles.
Neste aspecto, não tem nada mais
fascinante do que poder presenciar
e criar soluções nessa era exponencial
de transformações.
Transformação Digital e seu negócio em épocas de incertezas mundiais – Por:
Luciane Abramo, Administradora de Empresas, empresária, fundadora, CEO da
Óperah Soluções Empresariais e Mulher de Negócios, há quase 20 anos.
A
todo o instante, as autoridades
mundiais, o Brasil, empresas
e organizações, estão adotando
medidas imediatas, para
o momento crítico em que estamos,
em função da pandemia do
(COVID-19). Uma delas, estão
aconselhando seus colaboradores
a trabalharem de casa.
Segundo a BBC News Mundo, de
21/03/2020, à medida que mais
países fecham suas fronteiras e
declaram quarentena para impedir
a disseminação do vírus, a atividade
econômica afunda. Empresas
dos setores mais afetados,
alertam que podem quebrar.
Muitos trabalhadores estão perdendo
seus empregos e as bolsas
ainda estão em queda livre.
Os governos estão aplicando restrições
à livre circulação nas ruas
— medidas não vistas,desde a Segunda
Guerra Mundial. Embora
o epicentro da crise da saúde esteja
na Europa,os Estados Unidos
já declararam estado de emergência.
Na América Latina, os países
com as pessoas mais infectadas,
estão seguindo o mesmo caminho.
Como não se sabe por quanto
tempo a pandemia pode se espalhar,
é difícil para as autoridades
calcular quanto dinheiro podem
injetar nas economias e que medidas
emergenciais podem ser
adotadas para mitigar os efeitos
mais imediatos sobre a renda das
pessoas.
Os Governos mundiais, estão
apoiando, fortalecendo as redes
de proteção social,buscando soluções
e incentivos, para que as
empresas, não demitam os seus
funcionários.
A Organização Internacional
do Trabalho (OIT), alertou em
18/03/2020, que a pandemia pode
acabar com até 24,7 milhões de
empregos em todo o mundo, excedendo
os efeitos da crise financeira
de 2008, que desencadeou a
eliminação 22 milhões postos de
trabalho.
Embora o momento seja de muitas
mudanças, é uma boa oportunidade
para as organizações se
reinventarem, iniciar e/ou continuar
a transformação digital do
seu negócio:
1) Inovar: fazer diferente o que já
foi feito. Invista em tecnologias,
revitalize o seu ERP,automatize
seus processos, suas vendas, a segurança
digital, os acessos remotos
do seu negócio;
2) Liderança: a boa liderança,
chama a responsabilidade para
si, mantem a serenidade e principalmente,
instiga o time a gerar
soluções;
3) Empreender: esse é o momento
empreendedores! Estejam dispostos
a passar muitas horas e
sacrificar o seu tempo e recursos,
lutando, para seguir em frente
com seus negócios.
Vamos juntos passar por esse
momento, com fé em Deus, engajados,
com coragem e ser a união
na sociedade! Contribuir para
uma contínua construção, igualdade
de gênero,fazer a economia
girar, gerar empregos, gerar mais
trabalhos e ampliar o ecossistema.
Site: www.operah.com.br
LinkedIn e Facebook:
Luciane Abramo
Óperah Soluções Empresariais
e Tecnologia
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VALUATION – Não negocie antes de avaliar – Por : Isaac Hayon Sasson é Engenheiro Mecânico, Executive
MBA, especializado em Finanças Corporativas, e consultor nas áreas de avaliação de empresas,
projetos de engenharia, construção de fábricas e recuperação de empresas.
VALUATION - Não negocie
antes de avaliar - Por : Isaac
Hayon Sasson é Engenheiro Mecânico,
Executive MBA, especializado
em Finanças Corporativas,
e consultor nas áreas de avaliação
de empresas, projetos de engenharia,
construção de fábricas e
recuperação de empresas.
No mundo empresarial existem
as possibilidades das empresas
serem criadas, compradas, ou
simplesmente modificadas. Não
existe uma quarta possibilidade.
Isso é perfeitamente possível de
ser demonstrado.
Existindo essas três possibilidades,
um empresário mais cedo ou
mais tarde deverá escolher uma
delas.
Por exemplo, se algum investidor
nacional ou estrangeiro estivesse
interessado na compra de nossa
empresa, deveremos ter meios
para levantar o seu valor justo,
independentemente do valor
ofertado, seja ele qual for. O nosso
conhecimento a respeito deve
ser claro, sem sombra de dúvidas.
Todavia, se por enquanto não estamos
interessados na venda, o
fato de receber uma oferta suscitará
nossa curiosidade para saber
o seu valor intrínseco atual.
Se não temos ainda uma empresa,
somente em nossa imaginação
como um projeto a ser construído,
por questões de segurança
financeira nós estaremos interessados
em saber o custo-benefício
do investimento, ou seja, se a rentabilidade
esperada que esse projeto
possa produzir, compensa o
risco que leva sobre si, entrando
nas áreas de apertura do capital.
Se quisermos modificar a nossa
empresa, por exemplo, adicionando
uma nova linha de produção
por solicitação do próprio
mercado, esta modificação se
tornará válida somente se o valor
da empresa antes da modificação
somado aos investimentos
previstos, forem menores que o
novo valor da empresa agora modificada.
O caso do cálculo do valor de
uma marca se enquadra neste
exemplo de modificação de empresas,
como também os casos
de fusões, aquisições, desenvolvimento
de novos produtos, entrada
em novos mercados, absorção
de novas tecnologias, justificação
de empréstimos, reengegenharia,
terceirização, desempenho de
executivos, desempenho de áreas
da empresa, contratação de pessoal
especializado, aquisição de
carteira de clientes, troca de equipamentos
alem da reestruturação
do capital, abertura de capital e
das Ofertas Públicas de Ações
(OPAs), entre outros.
Outros casos muito usuais são
a entrada de um novo sócio por
necessidades de caixa ou a saída
de um sócio por discordâncias
internas equivalente também na
compra de participações de sócios
minoritários, definição de
heranças a definir no foro judicial
e fechamento de capital.
E finalmente, se queremos ver o
desempenho dela durante um
período de tempo, digamos um
ano, podemos calcular seu valor
em determinados meses diferentes
e assim confirmar se a empresa
aumentou ou não o seu valor.
Com todas estas possibilidades
tanto agressivas quanto amigáveis
a nos atingir, a pergunta logicamente
deverá ser: Como reagiremos?
Afirmamos que nosso melhor
conselho é: “Avalie antes de negociar”.
É simples, mas quando o volume
de dinheiro envolvido influência
a saúde financeira do nosso bolso,
compreenderemos mais tarde
que a melhor decisão foi essa.
“Primeiro avaliar, depois começar
a negociação”.
A segunda questão que nos vem
agora em mente é se o empresário
e seu time de avaliação, sejam
empregados da empresa ou consultores
externos, poderão calcular
esse valor com aceitável precisão.
Quem poderá garantir isso?
O que acontece na realidade
quando uma empresa vai ser
negociada, o empresário vendedor
vai pedir o céu, seu time de
avaliação seguramente calculará
um valor tendente para o alto; na
contramão, o empresário comprador
oferecerá o chão, e seu
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time de avaliação calculará com
certeza um valor que tende para
baixo. O que temos certeza é que,
ou o preço calculado pela parte
vendedora pode estar correto, ou
que o preço calculado pela outra
parte também pode estar correto,
ou que ambas as partes estejam
erradas. Resumindo: quem
poderá com segurança dizer que
está mais perto da verdade? Nosso
problema se concentra realmente
no “quão confiável é o valor
calculado?”. Consulte Testes
de Confiabilidade de uma Avaliação.
Do lado da parte compradora são
erros freqüentes o pagar demais
ou oferecer um valor injustamente
baixo, perdendo dessa forma a
negociação.
Do lado da parte vendedora são
erros freqüentes receber pouco
pela venda da empresa ou pedir
valores exageradamente fora da
realidade, perdendo-se também
o fechamento do negócio. Em
ambos os casos se lesa o interesse
dos empresários, de seus sócios, e
de seus acionistas se a empresa é
de capital aberto.
A preocupação com a certeza de
que a avaliação seja confiável é o
calcanhar de Aquiles na vida de
muitos empresários, gestores e
consultores em avaliações, sendo
que em muitas ocasiões com os
mesmos dados de informações
sobre a empresa a ser avaliada,
calculam-se valores diferentes
por visualizações e metodologias
diferentes. Como é que duas pessoas
competentes para esse trabalho
de avaliação chegam a valores
diferentes partindo de “inputs”
iguais?
A resposta é que um dos dois, ou
os dois, não utilizam corretamente
a metodologia de avaliação.
18
Outro problema que acontece nas
avaliações é que ambas as partes,
às vezes por quererem favorecer
seus interesses, tentam apresentar
cenários normalmente afastados
da realidade, originando-se
preços distorcidos.
Por isso é recomendável que os
times de avaliação das partes interessadas
também se reforcem
se fosse necessário com consultores
competentes. Dessa forma
a equipe sempre se aproximará
ao valor intrínseco da empresa a
ser negociada, apresentando uma
análise universal, justa, imparcial
e defensável ante qualquer
entidade interessada na compra/
venda da empresa. O consultor
também terá o papel de advogado
que aconselhará tecnicamente
ao investidor sobre a “precificação”
da empresa a ser trocada de
mãos, do projeto a ser construído,
ou da modificação a ser implantada.
Seja numa aquisição, uma venda,
uma fusão, uma modificação, ou
criação de uma nova empresa, o
empresário responsável deve se
munir de informações confiáveis
e utilizar os serviços de profissionais
competentes. O homem
chegou à lua com um conglomerado
de esforços de pessoas idôneas.
Nunca arrisque seu patrimônio
de forma irresponsável. Só parte
dele, o ocioso, mas de forma
profissional. Se você sabe avaliar,
ótimo vá em frente. Se não é um
especialista, contrate um e sucesso!
E-mail : isaach@sti.com.br Portal
: www.valordeempresa.com
As Locações Comerciais e a Crise do Codiv-19 , Por: Luciano de Almeida
Ghelardi é Advogado especialista em Direito Econômico Empresarial, com ênfase
no Direito Aeronáutico e Regulatório, tendo vivência internacional participou de
operações de investimento, Fusões e Aquisições, com atuações junto ao CADE e
ANAC, joint-ventures e Recuperações Judiciais.
As Locações Comerciais e a Crise do
Codiv-19 , Por: Luciano de Almeida
Ghelardi é Advogado especialista
em Direito Econômico Empresarial,
com ênfase no Direito Aeronáutico e
Regulatório, tendo vivência internacional
participou de operações de investimento,
Fusões e Aquisições, com
atuações junto ao CADE e ANAC, joint-ventures
e Recuperações Judiciais.
As normas estaduais que determinaram
o fechamento do comercio em
alguns estados brasileiros, tem gerado
tremendo impacto econômico para os
locatários. Seja um comércio de rua ou
um comércio em shopping o custo da
locação representa uma grande fração
do custo total da empresa e tal custo
fixo deve ser pago havendo ou não faturamento
por parte da empresa/locatário.
Ocorre que o objeto do contrato de locação
é a disponibilização de espaço
para que o locatário possa desenvolver
o objeto de sua constituição, seja este
um mercado, uma loja de roupas, de
serviços, restaurante o que quer que
seja.
Uma vez, havendo determinação legal
para que os imóveis não sejam abertos,
durante o período em que viger a determinação,
o imóvel deixa de cumprir
a sua função essencial, qual seja permitir
que o locatário desenvolva sua atividade.
É certo que os contratos de locações
são celebrados pensando em todas as
situações cabíveis para que as partes
não tenham prejuízo, como o estabelecimento
de garantias por inadimplemento,
seguro contra incêndio, raios,
alagamentos, tempestades dentro outros.
No entanto a crise atual, apesar de ter
sido objeto de muitos bons filmes por
sinal, nunca foi pensada pelos contratantes,
estando as partes em um terreno
totalmente desconhecido.
Comercio fechado, significa ausência
de receita para os empresários, sem receita
não há como pagar os custos do
negócio, pode-se dizer então que no
caso se aplicaria o artigo 393 do Código
Civil que estabelece que o devedor
não responde pelos prejuízos resultantes
de caso fortuito ou força maior, se
expressamente não se houver por eles
responsabilizado. Parágrafo único. O
caso fortuito ou de força maior verifica-se
no fato necessário, cujos efeitos
não era possível evitar ou impedir.
No entanto a crise não afetou um único
devedor ou um único setor, aplacou
toda uma nação, então o caso fortuito
é valido para que lado? Se o dispositivo
é valido então estaria criando uma brecha
para descumprimento generalizado
dos contratos.
Ou pode-se se alegar simplesmente
que tendo em vista que o imóvel não
cumpre com a finalidade pelo qual o
mesmo foi locado, suspende-se os seus
efeitos, até que a condição de retornem
ao status quo e o imóvel volte a cumprir
sua função primordial. No entanto
as mercadorias ainda estão no imóvel
então parte de sua função o imóvel ainda
continua cumprindo.
Ora busquemos então um longínquo
instituto para buscar o reequilíbrio do
contrato de forma que as partes possam
ainda que momentaneamente absorverem
de forma equitativa os prejuízos
dessa catástrofe mundial.
A cláusula rebus sic stantibus ou teoria
da imprevisão, ora sendo o contrato de
locação um contrato comutativo, oneroso,
com prestações continuadas, não
estou falando aqui, das disposições do
artigo 19 da Lei 8245, mas sim da aplicação
pura do instituto.
O artigo 478 a 480 do Código Civil,
justificam a resolução u a revisão de
um contrato caso ocorra um acontecimento
superveniente e imprevisível
que desequilibre a sua base econômica,
impondo a uma das partes obrigação
excessivamente onerosa sendo eu a referida
teoria mitiga o princípio da força
obrigatória dos contratos.
Ora os elementos da teoria da imprevisão
são: a) Superveniência de um acontecimento
imprevisível; b) Alteração
da base econômica objetiva do contrato;
c) Onerosidade excessiva.
Está previsto fechamento do comercio
inicialmente por duas semanas, sem
embargo tal decisão poderá ser estendida
por período muito superior, imaginem
se chegar a 2, 3, 4 meses de imóveis
fechados.
Portanto é possível socorrer-se ao artigo
Art. 480 do código civil que estabelece:
“Se no contrato as obrigações
couberem a apenas uma das partes,
poderá ela pleitear que a sua prestação
seja reduzida, ou alterado o modo de
executá-la, a fim de evitar a onerosidade
excessiva.”
Se por um lado o locatário não pode
dispor de 100% da capacidade e finalidade
do imóvel, por outro, não se pode
negar que parte de sua finalidade o
imóvel cumpre, pois ainda que fechado
alberga todos os ativos e mercadorias.
A princípio solução apropriada é que as
partes consensualmente, estabeleçam
razoável entendimento para que nenhuma
das partes seja completamente
prejudicada, a ideia é que ao final desse
crise as partes possam voltar com suas
atividades plenamente e com alguma
capacidade de empreender, pois não
havendo empreenderes saudáveis, não
haverá locatários por um longo tempo,
e isso não interessa a nenhuma parcela
da sociedade.
A ausência de razoabilidade pode ser
socorrida pelo judiciário, mas esperemos
que o bom senso seja enaltecido
durante esse período.
21
O Teletrabalho e a COVID – 19 Por: Vanessa Morresi, Advogada, especialista em
Direito do Trabalho e Processo Civil, Presidente da Associação dos Advogados
Trabalhistas de Santos e Região e Diretora de Área do BNI Baixada SANTISTA.
O Teletrabalho e a COVID – 19 Por:
Vanessa Morresi, Advogada, especialista
em Direito do Trabalho e Processo
Civil, Presidente da Associação dos
Advogados Trabalhistas de Santos e
Região e Diretora de Área do BNI Baixada
SANTISTA.
Com o status de PANDEMIA reconhecida
pela OMS a Covid-19 tem se
propagado como uma doença viral
de grande contágio, situação esta que
tem feito as autoridades restringirem
sobremaneira o contato entre pessoas
a situações especialíssimas, o que
tem impactado na vida em sociedade
e principalmente nas relações de trabalho.
Contudo, o desenvolvimento das tecnologias
da informação e a introdução
das telecomunicações nas relações de
trabalho, o teletrabalho (ou trabalho
remoto – art. 75-A/Art. 75-E, todos
da CLT) vem ganhando cada vez mais
espaço, transformando as tradicionais
relações laborais, impondo um novo
ritmo de desenvolvimento das atividades
humanas, principalmente por permitir
seja o trabalho performado em
local diverso ao local central do empregador
e/ou do centro de produção.
Em linhas gerais, podemos identificar
rapidamente as espécies de teletrabalho
como sendo: i) Home Office: aquela
desenvolvida na própria residência
do trabalhador; ii) Centro Compartilhado:
desenvolvido em “centros satélites”
providenciados pela própria empresa
em regime de coparticipação; iii)
Trabalhador de campo: é aquele que
revela mais intensamente a possibilidade
de flexibilização do tempo e espaço
de trabalho, já que a atividade pode ser
realizada em qualquer lugar, como um
automóvel, quarto de hotel, praça de
alimentação de shopping center, avião,
dentre outras localidades; iv) Teletrabalho
em equipes transnacionais: praticado
de forma conjunta envolvendo
equipes multidisciplinares e/ou internacionais
na resolução de demandas e
problemas corporativos bem como na
execução de projetos específicos. &Eac
ute; dif erenciado dos demais conceitos
em virtude da necessidade da existência
de grupos de trabalhos para sua
realização, os quais podem interagir de
diferentes maneiras (Ex.: conferences
calls, reuniões presenciais, cliente), realizando
trabalhos em diferentes locais
(Ex.: residência, cliente, campo).
Por força de Lei há necessidade do
empregador fornecer todos os EPI’s e
equipamentos ergonômicos necessários
para o desenvolvimento da atividade
do trabalho remoto, além de ter
que fiscalizar se as pausas de intervalos
estão sendo cumpridas. Assim, a elaboração
de um termo de responsabilidade
em que o empregado se compromete
a seguir todas as instruções contidas
nesse termo, e o empregador se compromete
a fornecer todos os equipamentos
de segurança necessários, são
essenciais para o presente serviço.
No que tange ao controle de jornada,
o teletrabalho está inserido na exceção
prevista no art. 62, da CLT, ou seja, o
teletrabalhador não terá direito ao pagamento
de horas extras, de adicional
noturno, de adicional de sobreaviso/
prontidão, tendo em vista as dificuldades
do controle da jornada nessa
modalidade. Apesar da exclusão da
necessidade de controle da jornada,
acredita-se que este dispositivo só será
aplicado nos casos reais de impossibilidade
de se auferir o tempo de trabalho
e os intervalos para descanso, tendo
em vista os diversos mecanismos e sistemas
atuais que possibilitam o controle
da jornada do teletrabalhador por
meio do controle dos acessos e logins
nas redes das empresas.
Portanto, o teletrabalho pode ser atualmente
(e não somente no tempo da
necessidade do coronavírus) o diferencial
para manter aquele profissional
que a empresa não quer perder para
a concorrência (por esta oferecer melhores
condições ou benefícios), bem
como para conceder ao empregado, a
oportunidade de manter o vínculo empregatício
prestando os mesmos serviços
e, quiçá, com melhor qualidade no
aconchego do ambiente familiar, tendo
em vista o desgaste físico e mental que
cada trabalhador tem (e que pode ser
poupado) só com deslocamento para o
trabalho (ida e volta).
A seguir, elencamos algumas vantagens
que o teletrabalho pode proporcionar
para você e para sua empresa: 1. Economia
dos custos de escritório; 2. Custos
menores por empregado; 3. Menos
reuniões intermináveis e improdutivas;
4. Aumento da disponibilidade de tempo
do funcionário pela eliminação dos
deslocamentos; 5. Aumento da produtividade
Assim, você pode vislumbrar nesse artigo
alguns dos benefícios e potenciais
econômicos do teletrabalho, tanto para
empregados como para empregadores.
Com todas essas vantagens, você já
sabe o quanto o trabalho remoto pode
ajudar sua empresa a aumentar sua
produtividade, ter seu posicionamento
no mercado visto com bons olhos e
ainda reter bons profissionais em sua
equipe. Mas é claro que, para o teletrabalho
funcionar bem e ser bem gerido,
você precisa saber como controlar a
produtividade dos colaboradores para,
assim, melhorar de fato os seus resultados.
E você? Está preparado para essa
nova dinâmica nas relações de produção
e trabalho?
23
Como diminuir sua pegada de carbono enquanto estuda Por: Luiz Alexandre Castanha
é especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais.
Como diminuir sua pegada de
carbono enquanto estuda Por:
Luiz Alexandre Castanha é especialista
em Gestão de Conhecimento
e Tecnologias Educacionais.
Mais informações em
https://alexandrecastanha.wordpress.com/
Os benefícios do ensino a distância
corporativo você já conhece
bem: redução de custos com o
deslocamento de tutores, flexibilidade,
aprendizado individualizado
e um ROI maior, entre tantos
outros.
E o que começou como um movimento
nas empresas hoje é amplamente
utilizado também pelas
pessoas físicas. Afinal, em que
momento você imaginaria ser
possível que um morador do interior
do Amazonas teria acesso
a um curso sobre como ser comediante
com o ator Steve Martin
ou sobre Gestão na Fundação
Getúlio Vargas?
Essa aproximação de qualificações
de qualidade e do ensino
para todos explica também
o boom de plataformas digitais
como o Coursera ou Udemy. Isso
sem dizer que hoje praticamente
todos os centros universitários
oferecem versões digitais de seus
cursos.
Em 2018, pela primeira vez, a
oferta de vagas online superou as
presenciais na universidades brasileiras.
Dados do último Censo
de Educação Superior, realizado
pelo MEC, mostraram que foram
7,1 milhões de vagas oferecidas a
distância contra 6,4 milhões no
24
ensino presencial.
Liberdade de estudar na hora,
quando e onde quiser, melhor
aprendizado (é possível rever as
aulas quando quiser), maior concentração
e grande variedade de
cursos. E a mensalidade também
é um fator importante, com valores
até 50% menores.
E, além das vantagens 'palpáveis'
da educação digital há também
outro benefício muito importante
e que poucas pessoas se dão
conta: a redução do impacto ambiental.
Um estudo da Open University
da Grã-Bretanha descobriu que,
quando se realiza um cursos de
e-learning, se consome em média
90% menos energia e se emite
85% menos CO2 por aluno do
que os cursos tradicionais em
sala de aula.
Aliás, você já tinha parado para
refletir sobre isso? Veja, abaixo, 3
razões como o aprendizado on-
-line se encaixa em um estilo de
vida mais sustentável:
1- Reduz a poluição:
As cidades, principalmente as
maiores, tendem a ser descentralizadas.
Ou seja: será preciso se
deslocar para chegar ao local das
aulas. E não importa se o processo
é feito de carro ou transporte
público, o veículo polui o meio
ambiente.
Economizar o combustível do
carro ou o valor da passagem
de ônibus participando de aulas
online não apenas ajuda no orçamento
familiar, mas também
reduz a poluição.
2- Poupa recursos naturais
Além de limitar o combustível
usado nas viagens de carro e ônibus,
o ensino a distância utiliza
menos recursos naturais do que o
aprendizado que ocorre presencialmente.
Pense que as aulas precisam ocorrem
em prédios - quanto maior o
número de alunos, mais espaço é
necessário. E quanto mais espaço
construído, menos áreas verdes.
A economia é devida à energia
usada para alimentar os elevadores,
iluminar, aquecer ou resfriar
a sala de aula. Isso sem dizer da
água utilizada nos banheiros e
para limpar todos os espaços utilizados.
Reduz também os copos
de plástico e outros materiais usados
durante a presença no local.
3- Diminui o consumo de papel
O desmatamento é uma questão
global séria. Segundo a National
Wildlife Foundation, 60% do lixo
escolar é apenas papel. E uma tonelada
de papel descartado equivale
a 16 árvores grandes.
A educação on-line é uma excelente
maneira de economizar papel.
Os livros, tarefas, trabalhos e
provas são digitais. O papel precisa
ser impresso para ter maior
utilidade, não é mesmo? Então
coloque também, nesta conta,
tanto a energia elétrica utilizada
no processo de impressão como
também os cartuchos e toners de
tinta utilizados.
A cada ano, mais de 350 mil desses
cartuchos acabam em aterros
e estima-se que levem até mil
anos para se decomporem completamente.
Viu como realmente
vale a pena considerar o ensino
a distância ao fazer um curso ou
mesmo uma graduação? O meio
ambiente agradece.
https://alexandrecastanha.wordpress.
com/
Como RH pode ajudar a Empresa e o País na crise do coronavírus – Por: André
Fischer ,Professor Dr. Education Management Consultant and Contractor.
Como RH pode ajudar a Empresa
e o País na crise do coronavírus-
Professor Dr.
Nos momentos mais agudos,
como o que estamos vivendo
hoje, torna-se mais evidente a dimensão
de nossa atuação como
profissionais de Gestão de Recursos
Humanos.
Temos responsabilidade sobre
decisões que afetam a vida de
centenas, em alguns casos até milhares,
de pessoas que direta ou
indiretamente atuam em nossas
organizações.
Definimos políticas, implementamos
práticas e influenciamos
dirigentes em suas decisões mais
relevantes sobre essas pessoas e
seus familiares.
São atribuições que devem ser assumidas
com ainda mais firmeza
e assertividade – mas com sempre
com serenidade e confiança
– particularmente em uma crise
que põem em risco a saúde e a
vida das pessoas, como a do coronavírus.
Por este motivo, abrimos um espaço
para que os profissionais de
RH que fazem parte da comunidade
FIA mostrem como estão
agindo para minimizar os efeitos
do surto.
26
Afinal é nas situações difíceis que
demonstramos nosso caráter, determinação
e a real importância
de nosso papel para a empresa,
seus empregados e toda a sociedade.
Como contribuição inicial seguem
algumas ações que consideramos
relevantes:
1. Comunicação intensa e frequente,
com curadoria, para
manter as pessoas BEM informadas
sobre como devem se portar
no trabalho e fora dele.
A infecção das Fake News pode
ser um dos principais problemas
nessa era de vida digital.
2. Conter o pânico, dando a dimensão
exata dos fatos e dados
– segurança e serenidade são essenciais,
nos momentos de crise
a racionalidade cede lugar para o
medo
3. Criação de um único comitê
de gestores para decisões sobre a
gestão da crise – concentrando a
atenção das pessoas em um único
canal de comunicação, evitando
assim a dispersão em decisões
desencontradas.
4. Cumprimento da determinação
de afastamento imediato de
populações de risco do trabalho
– idosos, portadores de doenças
crônicas, etc.
Recebemos informações de casos
de empregados nestas condições
que estão insistindo em permanecer
no ambiente de trabalho.
5. O mesmo se aplica a portadores
dos sintomas já mais do que
divulgados pela mídia
6. Suporte na aquisição e utilização
de ferramentas de home office,
incluindo treinamento a distância
nas várias ferramentas que
hoje temos a disposição.
7. Apoio a distância para aqueles
que estão em isolamento – mobilizando
a assistência médica, serviço
social e atendimento psicológico,
quando necessário.
8. Soluções criativas para apoiar,
ou subsidiar as mães e pais no
cuidado com os filhos, nos casos
em que elas são indispensáveis no
trabalho – hospitais, por exemplo.
(criação de clubes de mães e pais
em revezamento, subsídio para
babás coletivas, entre outros)
Abriremos um fórum para discussão
e troca de experiências
entre nossos alunos, ex-alunos
e demais interessados. Participem,
para retirarmos da crise os
momentos de oportunidade de
aprendizado que ela pode oferecer.
Livre Docente – FEA-USP,Coordenador
de cursos de pós-graduação
em Recursos Humanos
– FIA BUSINESS SCHOOL Pesquisador
e coordenador de projetos
em Gestão Estratégica de Pessoas
e Clima Organizacional
Nos momentos mais agudos,
como o que estamos vivendo
hoje, torna-se mais evidente a dimensão
de nossa atuação como
profissionais de Gestão de Recursos
Humanos.
Temos responsabilidade sobre
decisões que afetam a vida de
centenas, em alguns casos até milhares,
de pessoas que direta ou
indiretamente atuam em nossas
organizações.
Definimos políticas, implementamos
práticas e influenciamos
dirigentes em suas decisões mais
relevantes sobre essas pessoas e
seus familiares.
São atribuições que devem ser assumidas
com ainda mais firmeza
e assertividade – mas com sempre
com serenidade e confiança
– particularmente em uma crise
que põem em risco a saúde e a
vida das pessoas, como a do coronavírus.
Por este motivo, abrimos um espaço
para que os profissionais de
RH que fazem parte da comunidade
FIA mostrem como estão
agindo para minimizar os efeitos
do surto.
Afinal é nas situações difíceis que
demonstramos nosso caráter, determinação
e a real importância
de nosso papel para a empresa,
seus empregados e toda a sociedade.
Como contribuição inicial seguem
algumas ações que consideramos
relevantes:
1. Comunicação intensa e frequente,
com curadoria, para
manter as pessoas BEM informadas
sobre como devem se portar
no trabalho e fora dele.
A infecção das Fake News pode
ser um dos principais problemas
nessa era de vida digital.
2. Conter o pânico, dando a dimensão
exata dos fatos e dados
– segurança e serenidade são essenciais,
nos momentos de crise
a racionalidade cede lugar para o
medo
desencontradas.
4. Cumprimento da determinação
de afastamento imediato de
populações de risco do trabalho
– idosos, portadores de doenças
crônicas, etc.
Recebemos informações de casos
de empregados nestas condições
que estão insistindo em permanecer
no ambiente de trabalho.
5. O mesmo se aplica a portadores
dos sintomas já mais do que
divulgados pela mídia
6. Suporte na aquisição e utilização
de ferramentas de home office,
incluindo treinamento a distância
nas várias ferramentas que
hoje temos a disposição.
7. Apoio a distância para aqueles
que estão em isolamento – mobilizando
a assistência médica, serviço
social e atendimento psicológico,
quando necessário.
8. Soluções criativas para apoiar,
ou subsidiar as mães e pais no
cuidado com os filhos, nos casos
em que elas são indispensáveis no
trabalho – hospitais, por exemplo.
(criação de clubes de mães e pais
em revezamento, subsídio para
babás coletivas, entre outros)
Abriremos um fórum para discussão
e troca de experiências
entre nossos alunos, ex-alunos e
demais interessados.
Participem, para retirarmos da
crise os momentos de oportunidade
de aprendizado que ela
pode oferecer.
3. Criação de um único comitê
de gestores para decisões sobre a
gestão da crise – concentrando a
atenção das pessoas em um único
canal de comunicação, evitando
assim a dispersão em decisões
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Entenda Qual É O Papel Das Empresas Na Agenda 2030 Da Onu - Por: Cammila
Yochabell, CEO and Founder da Jobecam.
Por bastante tempo, as práticas de
responsabilidade socioambiental
eram vistas por muitos empresários
como “empecilhos” para a
geração de lucro. No entanto, em
virtude das transformações pelas
quais a sociedade passou nos últimos
anos, culminando na conscientização
do desenvolvimento
sustentável, atualmente, simplesmente
não há como conceber que
uma empresa sobreviva mantendo-se
alheia aos anseios da comunidade.
Neste contexto, as empresas assumem
um papel determinante
para o cumprimento da chamada
Agenda 2030, isto é, os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) convencionados por todos
os Estados Membros da Organização
das Nações Unidas (ONU).
Quer entender mais sobre a importância
deste compromisso
com a sociedade como um todo
por parte dos empresários? Descubra
na sequência do artigo.
O que é a Agenda 2030?
A Agenda 2030 consiste em 17
objetivos e 169 metas para o desenvolvimento
sustentável.
O pacto engloba temas socioambientais
e econômicos, como o
combate às alterações climáticas,
a erradicação da pobreza, consumo
e produção responsáveis, entre
outros tópicos.
Obviamente, 2030 foi o ano determinado
para que os objetivos e
metas sejam cumpridos. A agenda
foi estabelecida em 2015.
O papel das empresas
O cerne da questão é que o poder
público não é capaz de atuar
sozinho no cumprimento dos
ODS. O apoio do setor privado é
fundamental para a adoção dessas
políticas, afinal, a força do sistema
econômico está justamente
nele.
Em primeiro lugar, é preciso entender
que qualquer negócio
provoca impactos ambientais e
sociais, proporcionando uma influência
direta no modo de vida
da sociedade. De uma forma simples,
aqui, os esforços se concentram
em mitigar os impactos ao
meio ambiente e transformar o
impacto social em uma ação positiva,
que contribua para a redução
de desigualdades sociais, por
exemplo.
Com uma maior conscientização
das mazelas da sociedade, atualmente,
as pessoas exigem que as
empresas se engajem nestes aspectos
para continuarem consumindo
suas respectivas marcas.
No entanto, a preocupação deve
ser sincera, enraizada na missão,
visão e valores do negócio. Usar
o desenvolvimento sustentável
como uma simples ferramenta de
“Marketing” não apenas frustrará
seu público, como também não
provocará efeito positivo algum
na sociedade.
Alguns dos princípios que uma
empresa deve assumir para o
cumprimento da Agenda 2030
são:
- Estimular práticas que combatam
a discriminação em qualquer
âmbito;
- Assegurar a não-participação
da empresa em violações dos direitos
humanos;
- Erradicar o trabalho infantil e
qualquer outra forma de trabalho
forçado;
- Desenvolver iniciativas para
disseminar a responsabilidade
socioambiental.
Entre os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável mais importantes
para as empresas estão:
- Promover o crescimento econômico
sustentado e emprego digno;
- Assegurar consumo e produção
sustentáveis;
- Intercalar indústria, inovação e
infraestrutura.
Investindo em uma produção
consciente, as empresas não apenas
agregam mais credibilidade
à marca, impulsionando o lucro,
portanto, como também contribuem
para um planeta seguro e
repleto de prosperidade.
Desta forma, o cumprimento dos
ODS também depende diretamente
de seus esforços como empresário.
Você está pronto?
39
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM ERNESTO HABERKORN
Jamir Silva, jornalista e diretor da Revista
Empresários, realizou uma entrevista
exclusiva com Ernesto Haberkorn,
Co-fundador TOTVS e um
dos maiores empresários do Brasil e
gestor de empresas do segmento de
tecnologia, treinamentos corporativos,
hotelaria e beleza. Formado em Administração
de Empresas pela Fundação
Getúlio Vargas e Mestre em Engenharia
de Computação no IPT – Instituto
de Pesquisas Tecnológicas.
Jamir Silva - O que significa ser um
dos maiores empresários no Brasil?
Ernesto Haberkorn - Essa questão de
ser um grande ou pequeno empresário
é relativa. Sempre digo que é mais difícil
administrar uma quitanda do que
uma grande empresa. Na quitanda é
preciso cuidar de tudo: das compras,
das vendas, definir preços, conseguir
clientes, contratar funcionários, controlar
o caixa, cuidar do fiscal, verificar
as instalações, etc. etc. Já ser empresário
de uma grande empresa, para cada
uma dessas tarefas você tem um vice-
-presidente. O mesmo se aplica para
você ser um grande empresário. Basta
você saber escolher bem as pessoas de
sua equipe. E isso não é fácil. E oferecer
a eles b oas condições. E isso eu sempre
consegui fazer. Não só julgar quem é
bom e quem não é. Mas também entender
que eles podem ganhar e mandar
mais do que você. E aí só depende
de ter boas ideias. Boas iniciativas. Tive
uma ao criar, em 1965, um dos primeiros
ERP no Brasil, o SIGA – Sistema
Integrado de Gerencia Automática. E
transforma-lo para a microinformática
e depois para a internet com a Microsiga
e a Totvs e, hoje, na nuvem com o
ERPFlex.
42
No quesito de Humanas, a ideia de
fazer uma empresa de treinamento e
desenvolvimento que buscasse a Qualidade
de Vida, o NETAS. E construir
hotéis adequados para esses treinamentos,
o SPAventura, em Ibiúna e o
Banana Bambu, em Ubatuba.
Temos até um Salão de Beleza, Espaço
BE. Esse quem toca é minha mulher.
Ela sabe mandar.
Em todos esses empreendimentos tenho
sócios, sempre melhores que eu
no aspecto de gestão. Para ser um bom
gestor você não pode ser muito bonzinho.
E eu sou!
Jamir Silva - Mas como você analisa
uma boa gestão?
Ernesto Haberkorn - A empresa tem
que dar lucro, a receita tem que ser
maior que a despesa. Acho também
que essa questão não depende exclusivamente
do gestor. Depende 40%
da situação econômica do país, 30%
do produto, 20% do gestor e 10% dos
concorrentes, principalmente se forem
multinacionais estrangeiras. Eu sempre
gostei de cuidar do produto.
Jamir Silva - E quais são os principais
desafios para resolver os quesitos citados?
Ernesto Haberkorn - Desde 2007,
quando saí da Totvs, tivemos muitos
problemas governamentais: corrupção,
impeachment, a eterna briga
entre direita x esquerda, depois
um alivio com Temer-Bolsonaro-
-Guedes e agora o Corona vírus.
Já a SIGA nasceu sob a égide do Governo
Militar (1964 a 1985). Quase
todos criticam, mas na minha opinião
foi um bom momento. Principalmente
para quem não quis dar uma de reacionário.
E a década de 90, apesar do bloqueio
financeiro do Collor, também foi
bem tranquila. Crescemos muito. Mas
é preciso considerar que, fora os militares
(Castelo Branco, Costa e Silva,
Médici, Geisel e Figueiredo, todos chegando
ao fim de seus mandatos), dos
8 presidentes que tivemos entre 1950 e
hoje, 4 (Getúlio, Jânio, Collor e Dilma)
foram depostos, tendo os vices sendo
chamados para socorrer (Goulart, que
também caiu, Itamar e Temer) e apenas
4 (JK; Sarney, Tancredo nem assumiu;
FHC e Lula) cumpriram seu mandato.
E Bolsonaro está aí, cai, não cai. Pelo
amor de Deus, deixem o homem e nós,
da iniciativa privada, trabalharmos!
Na Microsiga íamos fazer o IPO em
2001. Mas a derrubada das torres gêmeas
adiou para 2006. Aí a crise veio
de fora, pra variar!
Jamir Silva - E quais os desafios e mudanças
para o futuro?
Ernesto Haberkorn - Claro, em primeiro
lugar estudar profundamente as
novas tecnologias. Tirando a programação,
o resto não é tão difícil assim.
Usa-se normalmente ferramentas disponíveis
no mercado e relativamente
fáceis de implementar. Agora estamos
implementando BI (Business Intelligence)
e IA (Inteligência Artificial). É
preciso persistência, pois se tratam de
novas tecnologias e por isso sempre
apresentam dificuldades. Também aí é
preciso saber contratar. E pagar bem. E,
por outro lado, é preciso saber usar as
tecnologias disponíveis para ser mais
eficiente nos aspectos do dia a dia da
empresa. Assim domi ne todas as ferramentas
disponíveis, desde as de tele
conferencia, cada vez mais frequentes,
veja vídeos no YouTube, conheça sites
que dão informações sobre o mercado
financeiro, o transito, uso dos meios de
transporte, política, viagens, legislação,
filmes e seriados e muitos outros assuntos.
Domine o Excel, ele é útil para
muitas coisas e agora temos o Power BI,
o Word, o Power Point, uma boa Agenda,
enfim, independente da idade, seja
um “nerd”. Você ganha produtividade.
Jamir Silva - Você já escreveu 14 livros.
O que o levou para escreve-los?
Ernesto Haberkorn - Foi toda essa
curiosidade que me levou a um dia
querer deixar um legado. Não quero,
quando não mais aqui estiver, ser totalmente
esquecido. Somos perenes. Escrever
livros começa com o preenchimento
de uma folha em branco. Pode
ser no Word. Descarregue suas ideias,
opiniões, conselhos, visões. Logo vira
um texto mais longo, uma apostila, depois
um manual e finalmente um livro.
Hoje pode ser um vídeo, é mais prático,
já tenho mais de 100 no YouTube.
Ou uma palestra, coisa mais boa de
dar. Você se torna um conselheiro para
pessoas que sequer conhece. De tudo
que fiz, o que mais me causa alegria é
ouvir de uma pessoa, principalmente
desconhe cida até então: - Eu li seu livro!
Vi seu vídeo! Assisti sua palestra!
Nasce imediatamente uma afinidade.
Eu mesmo me vejo as vezes lendo/vendo/ouvindo
longos trechos de livros/
vídeos/palestras que escrevi/gravei/
pronunciei há muito tempo. E reaprendo
com isso. Ou até questiono. E o que
ajuda muito em todo esse processo é
sem dúvida fazer um Diário. Isso para
mim é o mais importante. Nele você é
o protagonista. Nele você coloca suas
metas, angústias, desejos, ambições.
O Diário aceita tudo. Quando tenho
um problema, escrevo. Está registrado,
documentado. Um dia a solução virá
e agora a cabeça está mais leve. O livro
DICAS de como chegar lá! que já
é uma primeira versão do meu diário,
tem 50.000 copias impressas e pode
também ser baixado gratuitamente no
meu site. E não precisa de senha!
Jamir Silva - E quais são seus Projetos
futuros?
Ernesto Haberkorn - O
Ser Humano, como eu
falo no vídeo “Era Deus
um bom Analista de
Sistemas” onde questiono
as coisas boas
e ruins que ele
criou,
infelizmente
fica velho,
idoso. E,
por mais que
você se cuide,
sob certos aspectos,
não é
uma maravilha.
Fora ter
vaga garantida
ao estacionar
e preferência
em algumas filas, você sofre
várias restrições. Mas a principal é sem
dúvida a aposentadoria. Sei que não é
uma opinião unanime. Mas como sempre
falo: se eu morrer a tarde, quero ter
trabalhado de manhã. E por isso quando
foi feito o IPO da Totvs, fui parar no
Conselho de Tecnologia, que se reunia
apenas uma vez por m&ec irc;s e às vezes
ainda pulava um, e eu, com muita
lenha para queimar. Então tomei várias
decisões. A primeira foi criar a TI Educacional.
Objetivo: ministrar cursos de
ERP. No projeto “ERP em Sala de Aula”,
ou seja, nas faculdades e nas nossas
instalações. Mas para isso precisávamos
de um sistema na nuvem, Cloud
Computing. Que pudesse ser acessado
pelo aluno em qualquer máquina, em
casa ou na sala de aula. Sem os problemas
de instalação. Permanentemente
atualizado e podendo ser “fiscalizado”
pelo professor. E que também me dava
a possibilidade de fazer o que gosto:
programar. Amigos me chamam de
“Garoto de Programa!” E assim nasceu
o ERPFlex. Que inicialmente também,
como o SIGA, passou a ser usado por
amigos e parentes em seus pequenos
negócios. Daí para vende-lo para o
mercado foi empreendedorismo. E depois
de ter escolhido o Flex como linguag
em para a apresentação dos dados
na estação, tivemos que mudar tudo.
A Apple (IOS) e o Google (Android)
condenaram, por razões de segurança,
pois era compilada, essa linguagem da
Adobe. Depois de 4 anos de migração
para Java Script com HTML5, estamos
finalmente anunciando a nova versão.
Enfim, deu trabalho, mas valeu. E a
cada ‘Funcionou!!!” que ouço de um
cliente, me dá aquela alegria e entusiasmo
que todos queremos ter eternamente.
A vida continua tendo graça!
Jamir Silva - Qual é o legado que você
gostaria de deixar?
Ernesto Haberkorn - Além de mais
ideias boas para fazer com que um
ERP realmente ajude os empresários a
administrarem suas empresas (embora
ainda falta muita coisa, por exemplo,
não descobrimos um comando mágico
que faça a empresa sempre dar lucro),
quero deixar como legado um projeto
que existe desde o ano 2000, mas só
agora começa a ganhar corpo, também
na mão de um sócio que é melhor do
que eu em termos de gestão. Não menciono
nomes, para não ser injusto com
outras pessoas igualmente valorosas.
Trata-se do NETAS – Natureza, Educação,
Trabalho, Amor e Saúde. São 10
Princípios de qualid ade de v ida (leiam
o DICAS de como chegar lá! onde eles
são detalhadamente explicados) que,
se bem vivenciados, fazem a pessoa ter
uma vida mais feliz, bem sucedida, alegre,
saudável, culta, enfim, tudo aquilo
que um ser humano deseja!
O resto...é o resto! frase que aprendi no
evento Encontro de Gigantes, com o
mestre Marshall Goldsmith.
Ernesto Haberkorn
Email: ernesto@erpflex.com.br
Site: www.ernestohaberkorn.com.br
YouTube: ErnestoHaberkorn
tel/zap: (11) 94796-9902
43
Por Que Tantos Profissionais Brasileiros Estão Migrando Para Portugal?
Ativo desde o ano passado, o visto
“Visa Tech” se tornou um grande
atrativo para que profissionais brasileiros
de tecnologia da informação
mudassem de continente para seguir
suas carreiras. Um dos principais pólos
tecnológicos emergentes da Europa,
Portugal criou o visto com o intuito
de recrutar especialistas em TI de fora
da União Européia, oferecendo menos
burocracia e mais agilidade na resolução
de formalidades.
Até 2018, era estimado que pouco mais
de 105 mil brasileiros viviam em Portugal,
estatística que no final do ano
passado já era superior a 150 mil. Com
o ‘boom’ das oportunidades de TI para
a nação lusitana, empresas de consultoria
e recrutamento brasileiras precisaram
adaptar seus processos, também,
para prestar suporte em contratações
para fora do continente.
Eduardo Farias, CEO da Elumini, empresa
que oferece soluções de transformação
digital, explica que o mercado
de TI, por estar em um momento tão
aquecido, se tornou uma área desafiadora
para que as organizações retenham
os seus talentos, uma missão que
se mostra ainda mais difícil com a concorrência
de outro país pelos profissionais
do Brasil.
O executivo reforça que a discussão
em torno do “hoje é o candidato que
escolhe as empresas, e não o contrário”
nunca foi tão presente e real, o que
exige que as empresas desenvolvam
estratégias mais assertivas para atrair e
manter os melhores colaboradores. “As
empresas precisam desenvolver o hábito
de ouvir as pessoas, apoiá-las, incentivá-las,
enxergar quais são os desejos e
objetivos de seus colaboradores e tentar
assumir um papel ativo para ajudá-
-los a conquistar aquilo que buscam”.
Farias ressalta que a humanização, é
crucial para as empresas construírem
sua marca, pois mesmo as companhias
grandes, se apegadas ao nome e não a
ações engajadoras, perdem sua atratividade.
“Conversando com amigos e profissionais
que fizeram a migração para o país
europeu, ficou claro que a segurança
e a qualidade de vida foram determinantes
para a mudança se concretizar.
Se nós levarmos em consideração,
por exemplo, profissionais que têm
uma condição financeira estabilizada
e a possibilidade de seguir com o seu
trabalho fora do Brasil, a qualidade de
vida vai ser um fator decisivo na escolha,
especialmente para aqueles que
têm família”.
Além disso, Farias comenta que as exigências
de qualificação solicitadas por
várias empresas portuguesas são menores
do que o encontrado no Brasil.
“Há demandas de TI na Europa que
não demandam nenhuma grande experiência.
Há casos, inclusive, em que
quanto menos experiência o candidato
possuir, melhor, para que assim os
profissionais possam ser desenvolvidos
de acordo com a cultura das organizações
portuguesas. Isso, sem contar que
a questão da língua e de uma cultura
parecida com a nossa também contam
a favor do interesse pela migração”.
48
O que torna Portugal tão atrativo?
Diversos fatores ainda dificultam que
os negócios brasileiros tenham ações
efetivas de retenção de talentos. Problemas
financeiros, clima, e até mesmo
fatores externos (como a locomoção)
são obstáculos para que a motivação se
mantenha alta.
O CEO da Elumini pontua que em meio
a esse cenário, Portugal ganha força na
atração de colaboradores exatamente
por oferecer aquilo que o Brasil ainda
deixa a desejar, como segurança.
Em média, empresas de TI de grandes
metrópoles brasileiras como São Paulo
oferecem salários maiores do que
os que são pagos pelas organizações
portuguesas. Entretanto, os critérios
de atração de Portugal acabam fazendo
com que o salário fique em segundo
plano na hora de convencer o profissional
brasileiro a tentar a sorte na Europa.
Como lidar com as tensões relacionais decorrentes da RECLUSÃO SOCIAL
Por: Carlos Aldan de Araujo – CEO – Grupo Kronberg
O enclausuramento exacerba
nossa reatividade resultante da
ansiedade e insegurança reinantes
e expõe problemas relacionais
que normalmente ficam abafados
pelo excesso de trabalho da
maioria dos executivos.
Coronavírus primeiro e invista
tempo e recurso após a crise para
reparar as relações.
Contato - aldan@grupokr
Após algumas consultas que
recebi de clientes, queria falar
sobre como a reclusão social
modifica a dinâmica da família e
que inevitáveis tensões aparecerão.
Como lidar com elas?
Nesta manhã, em uma sessão por
Whereby com um querido e importante
CEO,ele comentou que
sua filha o emocionou dizendo:
“Mamãe, que bom que o Papai
está passando mais tempo com a
gente!”. Outro cliente: “Estou me
sentindo um invasor na minha
própria casa! Tive que me apoderar
de uma área importante na
casa para fazer lá meu HQ.”.
Uma outra cliente está desesperada
com seu filho adolescente
que não quer obedecer a regra
de isolamento social. Muitos se
sentem desconfortáveis passando
tanto tempo em casa, liderando
à distância, e alguns reclamam
que a intensidade da convivência
vem trazendo tensões relacionais
no matrimônio: “Minha mulher
reclamou que eu falo muito alto
com meus colegas da empresa”.
“Você fica cutucando a orelha enquanto
fala!”. Não é surpresa que
a China não está conseguindo
processar o número de divórcios!
Não é o momento para evitar
conflito saudável, é importante
verbalizar suas preocupações
relacionadas a comportamentos
que podem prejudicar a saúde da
família.
Mas deixem de lado as idiossincrasias,
as críticas banais. Aliás,
optem sempre pela reclamação e
não pela crítica.
É meio contraintuitivo porque
usamos a expressão “crítica construtiva”.
Mas, a crítica geralmente
atinge o caráter de seu interlocutor
e utilizamos a segunda pessoa
do singular: “Você nunca faz nada
certo.” “Você nunca dá prioridade
para sua família e agora fica aqui
enchendo a paciência!”. Note que
o uso da segunda pessoa do singular
“você” é pouco emocionalmente
inteligente porque só ativa
a reatividade de seu interlocutor.
Este assumirá a defensiva, e responderá
com uma agressão. Daí
as tensões escalam.
Opte pela reclamação utilizando
a primeira pessoa do singular.
Exemplo: “Fico muito desconfortável
e preocupado quando você
insiste em sair com seus amigos,
sabendo que seus avós têm mais
de 80 anos!”
Caso as tensões tragam à tona
problemas relacionais mais sérios
na família, concentre-se em
como melhor resolver a crise do
51
Urgência do trabalho remoto evidencia oportunidades de qualificação da gestão -
Por: Elemar Júnior é CEO da empresa a ExímiaCo
Urgência do trabalho remoto evidencia
oportunidades de qualificação
da gestão - Por: Elemar Júnior é
CEO da empresa a ExímiaCo e especialista
com mais de 20 anos de experiência
em arquitetura de software e
desenvolvimento de soluções com alta
complexidade ou de alto custo computacional.
A atual urgência pelo modelo de trabalho
remoto tem revelado oportunidades
de qualificação da gestão, afinal,
evidencia se os gestores têm competência
ou clareza para definição de metas
e facilitação do home office. Em contrapartida,
outros acabam ignorando o
fato de que “comando”, às vezes, é necessário,
mas, “controle”, é sintoma de
uma relação doente.
Antes de tudo, não me parece correto
dar continuidade a este artigo sem
mencionar os tempos difíceis que enfrentamos
agora, devido à pandemia
de coronavírus (COVID-19). Em 2015,
em uma apresentação no TED, Bill
Gates já anunciava que o maior risco
para a humanidade não seria uma nova
guerra nuclear, mas sim uma epidemia.
Infelizmente sua previsão estava correta.
Diante da presente crise mundial,
nós, que podemos trabalhar remotamente,
somos privilegiados e sabemos
que esta opção não é real para muitas
pessoas. E parece até mesmo cruel, de
certa forma, falar sobre ficar em casa
para quem não pode. Mas não há outra
forma.
Voltando ao tema proposto, por não
terem clareza de como entregar valor,
muitos gestores, no lugar de resultados
e facilitação do trabalho, ficam atentos
a quem chega cedo na empresa e quem
vai embora mais tarde. Também é comum
que observem quem fica mais
no computador ou em reuniões. Para
profissionais com este perfil, o trabalho
remoto é um pesadelo!
De muitas formas – e embora apresente
desafios inéditos – este modelo
tende a gerar resultados superiores. Ele
permite, por exemplo, que as barreiras
geográficas sejam superadas e que possamos
compor times melhores, ou seja,
deveria ser uma novidade bem-vinda.
Entretanto, devido a limitação da gestão
em conduzir relações saudáveis
de trabalho, acaba se materializando
como um entrave.
As dificuldades em estabelecer políticas
de home office, mesmo em momentos
de crise como o que estamos vivendo,
evidencia o fato de que a teoria X de
Douglas McGregor, economista e um
dos pensadores mais influentes na área
das relações humanas, ainda predomina
nas nossas práticas e crenças de gestão.
Afinal, segundo a hipótese de Mc-
Gregor, a menos que um gestor “fique
de olho” na conduta das pessoas, é provável
que ninguém cumpra seu papel.
Teorias X e Y de Douglas McGregor
Em administração, as teorias X e Y são
correntes de pensamentos opostas a
respeito das relações entre os colaboradores
e o comportamento destes em
uma empresa. Idealizadas por Douglas
McGregor na década de 1960 em seu
livro The Human Side of Enterprise,
são dos mais conhecidos conceitos na
área de gestão de recursos humanos.
A teoria X, também chamada de “hipótese
da mediocridade das massas”, diz
que os funcionários possuem aversão
ao trabalho e o encaram como um mal
necessário para ganhar dinheiro. Artifícios
como punição, elogios, dinheiro
e coação seriam fundamentais, pois o
colaborador evita responsabilidades,
deseja ser dirigido e ter estabilidade e
segurança.
A teoria Y diz que os funcionários encaram
o trabalho como algo natural,
como se estivessem fazendo uma atividade
de lazer. Assim, as pessoas são
esforçadas e gostam de ter o que fazer.
Essa hipótese parte do pressuposto que
o ser humano não é preguiçoso; a empresa
tem que dar as condições necessárias
para o funcionário trabalhar plenamente.
As pessoas são competentes
e criativas, gostam de assumir responsabilidades,
possuem autogestão e têm
suas recompensas não baseadas apenas
no dinheiro, mas no reconhecimento e
na possibilidade de ascensão dentro da
empresa.
O home office, para funcionar, precisa
se basear em práticas de gestão indicadas
na teoria Y. Ela demanda que todos
façamos bem nossos trabalhos e que
acordemos de forma explícita quais são
as metas e objetivos que precisamos
cumprir ou tentar superar.
O curioso é que é relativamente comum
que as pessoas se identifiquem
como exemplares da teoria Y, mas
veem as demais pessoas no ambiente
de trabalho como representantes da X.
A obra de McGregor, publicada em
1960, como crítica ao que já era considerado,
na época, pensamento retrógrado
com relação ao comportamento
e ao trabalho, talvez tenha encontrado,
seis décadas depois, o momento mais
oportuno para se cristalizar. Gestores
que insistirem em condutas baseadas
na teoria X não vão conseguir prosperar
nesses tempos de crise.
53
Urgência do trabalho remoto evidencia oportunidades de qualificação da gestão
Por: Elemar Júnior é CEO da empresa a ExímiaCo e especialista com mais de 20
anos de experiência em arquitetura de software e desenvolvimento de soluções
com alta complexidade ou de alto custo computacional.
Essa nova onda de sistemas e
máquinas que utilizam Inteligência
Artificial (IA) não está
apenas automatizando os processos
de negócio, ou os executando
na metade de tempo e com quase
zero erros. Na verdade, esses
novos sistemas estão permitindo
algo novo, não somente da perspectiva
da tecnologia, mas sim
da forma em que homens e máquinas
trabalham em conjunto,
menos segregação e mais colaboração.
A ideia de robôs separados de humanos,
por exemplo, executando
tarefas especificas e repetitivas,
está cada vez distante.
Os avanços da IA estão permitindo
uma integração e colaboração
única entre sistemas e pessoas,
começando na linha de produção
e se espalhando por outros
departamentos, como operação,
pós-venda, RH e vendas.
O poder transformador da IA é
incrível, à medida que empresas
avançam na sua adoção, elas provam
os benefícios da inovação e
dos ganhos de eficiência.
Entretanto, a diferença entre o
sucesso dessa transformação
de empresa para empresa, está
exatamente na forma em que os
executivos enxergam como deve
acontecer a conexão entre humanos
e a inteligência artificial.
Aqueles que ainda vislumbram
aumento de performance por
meio da substituição, sem dúvida
terão seus ganhos, mas aqueles
que reinventarem processos mais
flexíveis, adaptáveis onde homens
e máquinas trabalham como um
time, provarão os ganhos sem
precedentes, um bom exemplo
disso pode ser uma solução de IA
contra lavagem de dinheiro, ela
é capaz de analisar e cruzar milhares
de informações, diminuir
o número de falsos positivos e
passar para o humano somente
os casos que merece uma análise
mais abrangente.
Acredito que a indústria do cinema
e a ficção ajudaram a disseminar
essa ideia de guerra e polarização,
onde máquinas estão
de um lado e do lado oposto, nós
os humanos, tempos em que a IA
gradativamente tomaria nossos
empregos.
Isto pode ser verdade em alguns
setores, como o de transportes
por exemplo.
Existe uma possibilidade real de
este segmento ser afetado por carros
autônomos, entretanto, o senso
comum entre pesquisadores e
considerando a tecnologia atual,
tudo leva a crer que IA nos dará
super poderes, estendendo nossa
capacidade de trabalho e deixando
para as máquinas o trabalho
mais tedioso e repetitivo – como
coletar e analisar grandes massas
de dados. Estaremos livres para
focar no relacionamento e resolver
questões mais complexas e
ambíguas que necessitam do julgamento
humano.
Se entendermos e aceitarmos que
a real potência da IA é ampliar
nossas habilidades e senso de colaboração,
nos permitindo alcançar
um aumento de produtividade
nunca imaginável, ficará mais
fácil transformarmos os processos
de negócios atuais.
Repensarmos o relacionamento
entre sistemas inteligentes e trabalhadores,
nos permitirá não
somente resguardamos empregos,
mas também, utilizarmos a
mão de obra para atingirmos novos
níveis de eficiência.
55
Tsunami, Caos e Nova Economia após Corona Vírus – Por: Geraldo Leal de
Moraes ,Economista e Conselheiro Empresarial da MCA Consult
Arthur Koestler, no século passado,
comprovou com sua Teoria dos
Holons que a única coisa constante é o
equilíbrio.
Entretanto, o equilíbrio é dinâmico e
muda a cada instante, dia e semana.
Quando a mudança é em uma velocidade
extraordinária, ou seja, exponencial
e quântica, se tem a sensação de
caos.
Mas o que é o caos, se não uma nova
realidade, um novo cenário, uma nova
maneira de viver?
Ao empresário que ficar dominado
pelo medo, só restará a imobilidade e a
morte. Aos empresários que souberem
realizar as perdas e estiverem atentos
ao novo cenário, haverá a possibilidade
de renovar a si e aos seus negócios.
É verdade que independente da vontade
ou senso de realidade do empresário,
este tsunami na economia mundial
onde o corona vírus é a onda gigante
que passa por cima de tudo e de todos,
serão destruídos muitos negócios, empresas
e atividades profissionais.
Quero, agora, passar aqui uma vivência
de aprendizado com muitos empresários
e consultores, como Igor Ansoff
(pai do planejamento estratégio), Yuchi
Tsukamoto (um dos fundadores
da Anpar - Associação Nacional de
Administração Participativa), James
C. Collins (autor do livro Feitas para
Durar), meu amigo e querido parceiro
Victor Pinedo, que nos deixou há um
mês, (autor do livro Tsunami) e Luiz
Fernando Oliveira engenheiro especialista
em TQC.
58
Vamos começar pelo depoimento e
exemplo de pessoas simples e honestas
ao voltar aos escombros de suas casas,
após uma enchente destruidora. - “Perdi
quase tudo que construí, nem os
documentos pude trazer comigo, mas
dou graças a Deus de estar vivo e com
minha família salva e bem. Vou ter que
começar de novo, sei que não será fácil,
mas farei.”
Qual a prioridade?
Realize o prejuízo, veja o que sobrou
e identifique riscos e oportunidades
neste cenário de sua realidade e de seu
contexto. Leve em consideração a economia
brasileira e mundial e tenha ânimo
para uma nova vida.
Todos sabemos que o maior capital são
os clientes, são eles a razão da existência
de cada negócio, de nossa atividade,
de nossa empresa. É deles que vem a
receita. Procure identificar neste novo
cenário quais são as novas necessidades,
expectativas e desejos dos clientes,
além da disposição de gastos dos mesmos
e se preparem para atendê-las.
Uma empresa não é suas instalações,
tecnologia e equipamentos, mas fundamentalmente
o grupo de pessoas que a
compõem, onde estão o know-how e a
energia que movimenta os negócios.
Saber liderar e se comunicar com estes
talentos, criar novos processos e manter
o clima de harmonia e confiança,
são condições existenciais.
A administração participativa com círculos
de controle de qualidade são excelentes
ferramentas.
Qualquer movimento para demissão
ou descarte de seu capital humano,
será o tiro fatal para o desmonte de seu
negócio. Despedir é matar em seu parceiro
a oportunidade de ter uma vida
melhor.
Envolva a todos com criatividade e entusiasmo
para encontrar alternativas de
soluções, pois hoje está se discutindo a
importância da vida e não das perdas.
O cenário de desarranjo mundial das
bases em que funcionava a economia é
um sinal de alerta para novos tempos.
Uma nova realidade exige novas soluções,
novos desafios, novos produtos e
serviços e a necessidade de sair da zona
de conforto.
Renunciar ao que se perdeu e ao que se
era são condições “sine qua non”.
Inovação é o caminho.
A nova cultura empresarial exige respeito
ao meio ambiente, responsabilidade
social, ética e honestidade.
O “manda quem pode, obedece quem
tem juízo” estará no jazigo dos empresários
e líderes que se põem acima da
lei e da ordem.
Que tenhamos um Estado, muito mais
enxuto e com foco na saúde, educação,
saneamento básico, infraestrutura e
distribuição de renda, pontos negligenciados
até hoje e postos a descoberto
nestes novos tempos de covid19.
Teremos, com sua participação, uma
sociedade civil mais presente, exigente
dos serviços do Estado e intransigente
à corrupção e injustiças.
É hora de se preparar para o novo e não
chorar o leite derramado.
Geraldo Leal de Moraes ,atua como
conselheiro empresarial, articulista e
palestrante pela MCA Consult, já atuou
em empresas como ADVB, Alcatéia,
Alcoa, Bayer, Bradesco, Brahma, Bombril,
Bunge Alimentos, Caraigá, Câmara
Brasil Alemanha, C&A, Cimento Eldorado,
Casas Pernambucanas, Cofap,
Dupont, Ellus, Gafisa, GM, IBM, Idort,
Itautec, Manager, Microsiga, Madeplac,
Monsanto, Pão de Açúcar, PWC,
Secovi, SOS Computadores, Tam, Vicunha,
Volkswagen, Votorantim, entre
outras.
Gestão de Riscos e Covid-19 - O mundo jamais será mais o mesmo Por: Maurício
Roncato Piazza,Diretor de Governança,Contador, Economista e MBA em Gestão
de Riscos Corporativos com ênfase em Prevenção e Combate a Fraudes e PLD/FT.
atendimento de doentes e economia
global. As mortes cresceram
exponencialmente, continuam
crescendo, migrando em epicentros
conforme destacado na mídia
em geral.
Creio que as nações devam considerar
seus estudos e planejamentos
com pontos de referência ao
tema, sendo mais direto, todos os
anos o Fórum Econômico Mundial
prepara com a ajuda de diversos
parceiros o Relatório de
Riscos Globais (The Global Risk
Report), que traça um panorama
de riscos em nível macro, trazendo
à pauta possíveis ou principais
ameaças que podem atrapalhar
no desenvolvimento mundial.
Em 2019, neste relatório não vigorou
entre os principais riscos
de crescimento a questão de doenças
infecciosas/contaminantes.
Caros leitores, infelizmente estamos
em meio a pandemia
gerada pelo Covid-19, doença
provocada pelo novo Coronavírus
(Sars-Cov-2), os números de
infectados são globalmente alarmantes.
A rapidez de contaminação
gerou muitas dúvidas e deixou
especialistas e governos dos
quatro cantos do mundo totalmente
confusos nos quesitos de
percepção, atuação, tratativas em
relação a problemática da saúde
mundial e da capacidade de
Da ótica específica da Gestão
de Riscos e Continuidade de
Negócios, nós especialistas sempre
consideramos pontos relacionados
a epidemias ou pandemias,
são acontecimentos de baixa probabilidade,
no entanto, com altíssimo
impacto nas organizações e
na vida das pessoas.
62
Também no mesmo ano, para o
risco de doenças infecciosas/contaminantes
em sua matriz geral
não houve cruzamento de impacto
versus probabilidade, onde tal
risco aparece em décimo colocado
no eixo do impacto.
Ainda que solucionadas as variáveis
e dificuldades do mundo
VICA, de nada adianta departamentos
de gestão de riscos, comitês
de crises ou montar salas de
guerra para combater algo que
não se tinha no radar, ou se tinha,
não era visível na condição ideal,
devido a miopia que citei acima.
Assim funciona em todos os âmbitos,
ou seja, em Organismos
Mundiais, Governos e demais entes
das esferas Pública e Privada.
Para o mundo privado, onde tomadas
de decisões tendem a ser
mais rápidas, desconsiderando
algumas vezes a cultura organizacional
e orçamentos, podemos
observar estas questões dentro
de um gerenciamento de continuidade
de negócios, baseado em
técnicas de mapeamentos, considerando
fatores de riscos internos
e externos, dados históricos
e traçando cenários que possam
ser exercitados constantemente, a
fim de, numa situação real não ficar
totalmente entregue a inoperância
das atividades.
Este ponto na minha percepção
pode ter criado uma miopia, que
ofuscou em algum momento a
tomada de algumas decisões ou
planejamentos de liderança mundiais,
pois, na imagem acima os
exemplos de pontos de convergência
figuram em destaque e o
ponto de anomalia fica com menor
destaque na matriz.
Atualmente vivemos no mundo
VUCA (Volatility, Uncertainty,
Complexity and Ambiguity),
para o português VICA, sendo:
1. Volatilidade – Velocidade
das constantes mudanças e impactos,
nestes cenários tudo pode
se inverter com extrema facilidade,
causando muitos problemas
de adaptabilidade e adequação.
2. Incerteza – Abarca as dúvidas,
indecisões e possíveis imprecisões,
que são comuns dentro
de um contexto volátil, onde não
há tempo de adquirir conhecimentos
e traçar cenários.
3. Complexibilidade – Presume-se
na dificuldade de entender
resultados das muitas variáveis
de uma determinada situação ou
posicionamento, aqueles pontos
interdependentes que podem
causar decisões confusas.
4. Ambiguidade – Onde diversos
caminhos podem levar a
mesma resposta, ou então, diferentes
sentidos são assumidos e
debatidos para chegar a um contexto,
que muitas vezes atrapalha
na solução rápida do problema.
Assim estaremos preparados
sempre para tudo?
Não, não estaremos garantindo
sucesso total, nem tão pouco
buscando um oásis no meio do
deserto causticante. Também não
se trata de um exercício fácil ou
palatável aos executores e a alta
administração da organização.
Nestas condições é melhor se ter
algumas diretrizes, mesmo que
incompletas para servir de guia
do que não ter absolutamente
nada, sentar-se em cima do problema
e lamentar, vendo seus lucros
e ativos praticamente sendo
desintegrados em meio a pandemia
e o medo de todos, que
envolve fornecedores, clientes e
parceiros em geral, até mesmo
os funcionários e terceiros, não
pode ser assim.
Num rápido exercício, podemos
aqui observar algumas variáveis
com fatores importantes dento
deste contexto, talvez representando
em matriz os leitores tenham
um maior entendimento
das prováveis situações a se levar
em consideração, não entrarei
63
no assunto em exaustão ou com
pretensão de englobar todas as
possibilidades, como citei, um
pequeno exercício de movimentação.
a. Fake News, Engenharia
Social e Criminalidade: A grande
propagação de noticias falsas
em aplicativos cresceu exponencialmente,
as pessoas não têm
controle dos seus atos, seja por
vertentes ideológicas ou na tentativa
de se defender e ajudar, além
disso existem os comentários nos
ambientes de trabalho, tem sempre
um “amigo de parente distante”
que sofreu a possibilidade
“XYZ” em relação a doença e tratamento.
Também os falsos especialistas
e golpistas tentando levar
vantagem sobre a população em
desespero, alta de preços, golpes
digitais, fraudes no setor da saúde
entre outras possibilidades.
b. O que sai na mídia: As notícias
mais causam descrença e
embate social das pessoas do que
informam, em tese, cada veiculo
toma uma direção em relação a
sua prática de jornalismo.
c. Saúde e bem estar das equipes:
Até onde as equipes de linha
64
de frente ou aquelas que são necessárias
para o mínimo da operação
continuar devem ser orientadas,
ou acompanhadas em suas
necessidades básicas, saúde física
e mental, ainda questões familiares.
Em que nível os cuidados e
preocupações com essas pessoas
devem ser consideradas?
d. Violência, crimes diversos,
inclusive digitais: Para alguns setores
específicos possibilidade de
pilhagem ou invasão, as pessoas
com medo e fome são capazes de
tomar qualquer atitude, junta-se
os maus elementos e a necessidade
de utilização de álcool e drogas,
que conforme as estatísticas,
tem aumentado durante as ultimas
semanas. Além dos predadores
digitais que se aproveitam
da vulnerabilidade da sociedade
nestes momentos para aplicar
golpes, fraudar cartões e desviar
informações pessoais.
e. Clientes e parceiros em geral:
Importante garantir os insumos
ou produtos necessários para
o mínimo de operação e atendimento
a uma parcela de clientes,
não zerar as operações e observar
como o mercado está se comportando,
ainda quais os parceiros de
confiança e que têm condições de
atender e oferecer um padrão de
qualidade nos momentos difíceis.
f. Ética em meio ao caos na
pandemia: Como as organizações
irão se comportar em meio
à crise, seus colaboradores e parceiros,
o quão a Governança Corporativa
está equilibrada e os processos
de Compliance têm força
para conduzir os negócios em um
canal limpo e seguro, tratamento
de qualidade, transporte, prazos
e denúncias, entre outras opções,
são todas condições fundamentais.
g. Interrupção parcial das
atividades: Possibilidade de redução
drástica das atividades, com
queda de produtividade e faturamento,
aqui por falta de procura
ou travamento e barreiras impostas
pelo governo por necessidades
extremas, em que critérios
escolher o que suspender e o que
tentar manter em operação.
h. Interrupção total das atividades:
Pelo tipo de negócio ou
localização geográfica, ainda situação
extrema, quais as possibilidades
de manter-se semanas
sem operar, sem plano de ação
relacionado e específico, aguardar
ajuda do governo, contratar
linhas de crédito especiais ou encerrar
as atividades e pensar no
que fazer depois, os custos, contas
e demais obrigações não param.
Aqui neste exercício pudemos
observar algumas variantes e
possibilidades distintas, que claramente
são condições de preo-
cupação e tratativas dentro das
organizações. Vejo que além da
Gestão de riscos e da Continuidade
dos Negócios construindo
medidas contingenciais para cada
ponto da matriz, acompanhados
de treinamentos e testes exaustivos,
as organizações necessitam
tratar pontos de segurança de
suas equipes, finanças e imagem,
garantir a vitrine que seu público
alvo está acostumado a visualizar,
adotar a transparência ao invés
da falta de informações e nebulosidade
em algumas ações, mesmo
que se necessário omitir alguns
pontos por estratégia comercial e
operacional, existem possibilidades
de planejamento em relação
a transparência com foco dentro
de uma ou mais necessidades específicas
dos negócios.
Por fim, nestes momentos de crises
a confecção de campanhas informativas
e esclarecedoras dos
temas identificados na matriz
podem ajudar a evitar confusões,
atritos e pânico entre equipes e
demais membros de toda a cadeia
de valor, onde considerando-se
que cada engrenagem do sistema
organizacional deve continuar a
funcionar, ainda mesmo que de
maneira mais cadenciada.
Sendo assim caros leitores e leitoras,
aqui entre nós um segredo,
após o Covid-19, o mundo jamais
será mais o mesmo.
Maurício Roncato Piazza,Diretor
de Governança,Contador,
Economista e MBA em Gestão
de Riscos Corporativos com ênfase
em Prevenção e Combate a
Fraudes e PLD/FT. Vinte anos de
experiência em mercados regulados.
Professor de cursos de MBA
e Pós Graduação da FESP e FIA
nas áreas de GRC e Ética Corporativa.
Palestrante e conteudista
de Workshops e Simpósios.
65
Construir uma cultura centrada no cliente não é mais opção: é uma questão de
sobrevivência – Por: Aline Bottacin Brito é especialista em atendimento ao cliente.
Lembra daquele vendedor que vendia
enciclopédias de porta em porta?
Ele tinha que ter um poder de convencimento
enorme. Arrisco dizer que
às vezes se utilizava de técnicas nem
tão honestas para empurrar algo
que o cliente não queria. Afinal, ele
precisava “matar um leão por dia”.
Os tempos mudaram. Hoje os clientes
têm um acesso absurdo à informação
e, principalmente, à reputação dos produtos
e serviços. E aqui está a
pergunta de ouro: Quanto as pessoas
têm recomendado você?
Quando Jeff Bezos criou o rating (sistema
de avaliações) dos livros
que vendia pela Amazon, ele ignorou o
fato de que livros mal avaliados
venderiam pouco. O foco dele era a fidelização
através de uma
prestação de serviços centrada nas necessidades
do cliente.
Muito mais do que convidar o cliente
para entrar na sua casa através
de uma fachada bonita (leia-se: um
marketing bem-feito), o que ele vai
encontrar lá dentro deve ser bom o suficiente
para que ele fique. Ou
seja: a experiência que você proporciona
deve gerar uma melhoria na
vida dele ou deve criar emoções que ele
66
deseje sentir novamente.
Os serviços de assinatura são diretamente
dependentes da fidelização
dos clientes, pois de nada adianta ter
novos clientes entrando se os
cancelamentos acontecerem na mesma
proporção. É como tentar encher uma
banheira mantendo o ralo aberto.
Mas de forma geral, a maioria das empresas
depende da percepção dos
clientes que já consumiram seus serviços
para conquistar novos
clientes. Seu vendedor pode e deve ser
atencioso e diferenciado, mas a
primeira decisão de compra certamente
passará por uma pesquisa nas
redes sociais, avaliações online pertinentes
ao segmento, Reclame Aqui
e por aí vai.
O que isso quer dizer? Que muito mais
do que investir em marketing e
técnicas de vendas, você deve olhar
para dentro. O que está
acontecendo no cerne da sua empresa?
Qual é a mentalidade que
predomina na tomada de decisões?
Qual é a cultura que permeia as
atitudes dos seus colaboradores e líderes?
Aqui vão dois pontos de reflexão para
você identificar se a sua
empresa está centrada no cliente:
1) Você entrega o que seu marketing
promete? O seu cliente acha seu
produto tão bom quanto você disse
que era?
2) Em sua jornada como cliente, isto
é, em todo o caminho que ele
percorreu desde a pesquisa, passando
pelo consumo e pelo pós venda,
qual foram as emoções que você proporcionou
a ele?
Se você identificou que só você morre
de amores pela sua empresa, é
hora de trazer o principal interessado
para o centro da estratégia.
Ainda citando a Amazon, vale mencionar
que nas reuniões da empresa
sempre há uma cadeira vazia, representando
o cliente. É uma forma de
lembrar a todos que qualquer que seja
a decisão tomada naquela sala, é
preciso que a opinião do cliente seja levada
em consideração.
Mindset centrado no cliente é algo intrínseco
e totalmente dependente
da liderança. É através de uma cultura
bem definida pela alta direção
que os conceitos vão permear os departamentos
até que se acabem os
silos e que todos estejam trabalhando
em prol da mesma causa. Não
existe departamento de atendimento
ao cliente. Todos são parte desta
missão, estando na linha de frente ou
não.
Quando você tiver um time que entenda
a importância de gerar uma
experiência no mínimo adequada ao
cliente, você já estará à frente de
boa parte da sua concorrência. A partir
daí, será preciso empoderar
sua linha de frente para oferecer momentos
UAU, que transformarão seus
clientes em fãs. E esse diferencial, senhoras
e senhores, ninguém
conseguirá roubar de vocês.
Aline Bottacin Brito é especialista em
atendimento ao cliente.
Trabalhou no Walt Disney World Resort
e hoje é gestora do Espaço Certo
Escritórios Prontos (@espacocerto.
santos) e da consultoria Criando
Magia (@criandomagia).
Networking em tempos de isolamento social – Por: Eduardo Brenna do Amaral,
advogado, sócio da Brenna do Amaral Advocacia Empresarial, criador do método
Enchendo a Banca, de Mentoria em Networking para advogados.
Olá meu amigo leitor.
Como vai? Espero que muito
bem.
Há muito tempo sou um amante
e defensor fervoroso do networking,
e venho defendendo
sua utilização de forma estruturada,
para poder alavancar a sua
carreira e a sua própria vida.
Sim, porque defendo o networking
não apenas como um
método de aumentar a sua rede
de contatos, mas um “way of life”,
ou seja, um modo de se viver.
E, pela minha ótica o networking
é a maneira mais eficaz de encontrar
pessoas com idéias semelhantes,
de compartilhar informações,
de encontrar novas
oportunidades, de desenvolver
conexões de benefícios mútuos e,
por consequência, de desenvolver
sua carreira e de fazer crescer
o seu negócio.
Ou seja: um networking bem desenvolvido
e estruturado é a base
do sucesso.
Isso faz algum sentido para você?
72
Pense comigo: identifique uma
pessoa na qual você se espelha.
Pode ser um ídolo, um chefe, um
parente, um amigo, um profissional
do seu mercado, e que é
uma pessoa muito bem sucedida
a algum tempo. Uma pessoa que
é lembrada positivamente pelos
outros.
Perceba como ele possui as características
que acabo de descrever.
Mas se a pessoa que você pensou
não se comporta desta maneira,
pode ter certeza, o sucesso dela é
efêmero.
Ou seja, para ser um bom networker
com sucesso duradouro,
você deve ajustar seu modo de
ser.
Mas de que me serve isto, se estou
trancado em caso ou mal tenho
contato com as pessoas?
Aí é que está a grande sacada.
Você pode (e precisa) desenvolver
suas habilidades nas redes sociais.
Não basta ficar dando “joinha”
nas publicações dos outros,
ou replicando correntes e publicações
otimistas.
Quando se trata de redes sociais,
existem várias maneiras de desenvolver
seu networking, mas é
importante entender que a base
para fazer com que as estas redes
funcionem é a mesma de qualquer
tipo de rede. Você tem que
desenvolver relacionamentos
com parceiros de negócios confiáveis.
Aqui estão algumas dicas
sobre como desenvolver suas habilidades
para construir relacionamentos
e confiança nas redes
sociais.
Em primeiro lugar, decida quais
plataformas de mídia social são
melhores para sua rede online.
O Facebook é o maior site de rede
social do mundo e um dos mais
utilizados. Portanto, todos os tipos
de negócios devem ter uma
página comercial do Facebook.
O Instagram é uma plataforma
voltada para os telefones celulares
e é totalmente baseada no
compartilhamento de fotos e vídeos.
As postagens no Instagram
devem ser focadas no proprietário
da empresa, já que o Instagram
é uma plataforma de mídia
social preferida por empresários
com menos de 35 anos.
O LinkedIn é rede social profissional
mais popular e usados em
todo o mundo por todos os tipos
de profissionais e serve como
uma plataforma ideal para se conectar
com diferentes empresas.
Também temos outras como o
Pinterest, o Twitter e o YouTube
que podem se adequar à melhor
forma de você construir um relacionamento.
Independentemente da plataforma
de mídia social que você escolher,
no entanto, depois de ingressar,
você precisará participar
ativamente postando conteúdo
regularmente para aumentar sua
presença no site.
Poste tópicos em tópicos relacionados
à sua área de especialização.
Responda às postagens de
outras pessoas em outros tópicos,
se o assunto for relevante para
sua área de especialização. Quanto
mais você for visto, interagido
e comentado, mais visibilidade
ganhará no site. Se você não tem
tempo para se dedicar às suas páginas,
contrate um coordenador
de mídia social para gerenciar
suas páginas.
Lembre-se de que não basta criar
apenas as páginas da sua empresa.
Você precisa se concentrar na
construção de relacionamentos
com os outros membros online.
Interaja com seus seguidores
para desenvolver relacionamentos
reais com as pessoas que você
encontra no ciberespaço.
Aqui seguem algumas outras dicas
para construir este relacionamento
“virtual”.
Crie um boletim mensal sobre os
produtos e serviços da sua empresa.
Em seguida, use um serviço
de e-mail marketing como
o “MailChimp”, o “GetResponse”
ou “LeadLovers” para automati-
zar o envio deste newsletter por
e-mail a seus seguidores e clientes
para direcioná-los ao seu site.
Certifique-se de que seus boletins
contenham conteúdo que tenha
um amplo espectro de interesse
sobre seus negócios. Você pode
até incentivar seus clientes a contribuir
com seu conteúdo. Ao
fazer isso, você criará relacionamentos
mais fortes com eles.
Os relacionamentos nas redes
funcionam do mesmo modo do
que com seus relacionamentos ao
vivo (embora possam demorar
um pouco mais). Você deve sempre
se concentrar no desenvolvimento
de relacionamentos pessoais
reais com as pessoas. Depois
de estabelecer essa base de confiança,
você se sentirá confortável
para fornecer e também solicitar
indicações e ajuda de outras pessoas.
Ao publicar online, blogar
ou escrever boletins, lembre-se
de que seu objetivo é estabelecer
confiança, respeito e amizade.
Pense que as suas redes sociais
oferecem amplitude em seus esforços.
Elas permitem a ampliação
do seu alcance para qualquer
lugar do mundo. Apenas lembre-
-se que a confiança e a construção
de relacionamentos ainda são
tão importantes quanto sempre.
Você precisa construir um relacionamento
antes de solicitar os
negócios de alguém.
E quem sabe o Whatsapp e o Telegram
podem te dar uma ajudinha
nisso? Fica a dica.
Então mãos à obra para desenvolver
relacionamentos de confiança,
através de suas redes sociais.
E pode contar comigo, sempre.
Um forte abraço!
Visite minhas redes sociais:
www.youtube.com/c/EnchendoaBanca
www.facebook.com/enchendoabanca
www.linkedin.com/in/eduardo-brenna-a6045623/
www.instagram.com/enchendoabanca
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A força do autoconhecimento na hora da crise - Heloísa Capelas - CEO do Centro
Hoff man, expert em autoconhecimento e Inteligência Comportamental, já treinou
mais de 10 mil pessoas, entre elas executivos e líderes - como Janguiê Diniz
Desta vez, só o raciocínio lógico
não bastará para vencer; a inteligência
emocional será necessária
se quisermos gerar inovação e superação.
Nessas quase quatro décadas em
que me dedico a aplicar treinamentos
de Autoconhecimento,
pude constatar que, sempre que
se veem diante de um problema
de qualquer espécie, a maior
parte das pessoas busca por respostas
e soluções do lado de fora.
Confrontadas pelo desconhecido,
elas se deixam tomar pelo
medo e, então, se mobilizam. Fazem
o que for preciso para voltar
ao seu lugar comum e seguro o
mais rápido possível. No entanto,
agem dessa forma sem nem se
dar conta de que o tal 'lugar seguro'
que tanto buscam está do lado
de dentro; que as respostas externas
são fugazes e estão fora de
seu controle, portanto, apegar-se
a elas só causará mais impermanência,
insegurança e medo.
E por que falo tudo isso? Para explicar
que, diante do cenário atual,
o autoconhecimento será essencial
para que possamos olhar
a situação a partir de outro ponto
de vista e para que consigamos
enxergar novas possibilidades em
meio ao caos. A prática constante
76
e contínua do olhar para si revelará
caminhos que, até então, não
nos pareciam possíveis – mas isso
só acontecerá se nos esforçarmos
em realizar esse exercício com
total honestidade, sem críticas,
julgamentos ou defesas que impeçam
o desabrochar da nossa
verdadeira essência.
Claro, estamos todos receosos
com a situação – e assumir isso
já é o primeiro passo do trabalho
de Autoconhecimento. Mais
que isso, a maior parte de nós já
está começando a se aborrecer
porque só se fala nesse assunto
e os discursos são dissonantes.
E, apesar das estatísticas e previsões
nada otimistas, apesar de
todas as emoções negativas que
nos invadem diante de toda essa
ameaça... A vida continua! E, aí,
eu pergunto: vamos deixar a crise
tomar conta da gente ou vamos
nós tomar conta da crise?
Desta vez, só o raciocínio lógico
não bastará
Tenho visto muitos especialistas
das mais diversas áreas reiterarem
que, na história da humanidade,
as crises sempre resultaram
em inovação e superação. E, de
fato, temos tudo para alcançar
esse mesmo resultado num futuro
próximo, mas, na minha percepção,
dessa vez, a inteligência
intelectual não será a única protagonista
dessa luta. Nós vamos
vencer, sim, mas não só porque
conseguiremos responder e solucionar
os atuais desafios com
nosso raciocínio lógico e com
nossas ciências aplicadas; dessa
vez, nós também teremos de recorrer
a toda a nossa inteligência
emocional, toda a nossa capacidade
de empatia, resiliência, perdão
e compaixão para conosco,
em primeiro lugar, e, depois, para
com todos os que estão ao nosso
redor. E essas habilidades nascem
do autoconhecimento.
Veja só o que disse na abertura
desse texto: por medo, nós nos
mobilizamos para voltar ao status
quo. Ficamos presos e acomodados
a um lugar, a um 'jeito de ser',
sem nem questionar se isso tudo
é realmente bom. E, então, eu lhe
pergunto: a crise já chegou, está
aqui, e você está com medo. Mas
medo do quê?
O que é que você pode perder
com tudo o que está acontecendo?
Quantas dessas coisas realmente
têm valor e são imperdíveis, insubstituíveis?
Quantas são só passageiras (e assim
seriam independentemente
de qualquer crise)?
O que você pode fazer efetivamente
contra essas perdas? Para
evitá-las ou minimizá-las?
E quais delas estão fora do seu
controle, portanto, só o que pode
fazer é aguardar?
Ao responder essas questões,
você torna tangível o que lhe parecia
intangível. Se você generaliza
o medo, acaba por se mobilizar
desenfreadamente e sem consciência;
por sua vez, se reconhece
seu medo de perder o emprego,
de ficar sem dinheiro, de falir,
de perder as pessoas que ama,
de adoecer ou qualquer outro
que seja, consegue compreender
o que realmente está em jogo. E,
daí, consegue também assimilar
o que realmente lhe cabe fazer e o
que está ao seu alcance neste momento,
sem culpa ou pressão pela
parte que não lhe cabe.
Quem você será quando tudo
isso acabar?
O trabalho de autoconhecimento
nos permite aprender e compreender
que o movimento para
saída da crise é individual e intransferível
– e não está do lado
de fora, mas, sim, dentro de você,
de mim e de cada um de nós. A
forma como vou encarar tudo o
que está acontecendo, as decisões
que tomarei por mim e as respostas
que darei às adversidades me
pertencem; tudo isso é meu, está
na minha alçada. Assim sendo,
uma a uma das decisões que vou
tomar terão, como meta, gerar
mais bem-estar, paz, felicidade e,
na medida do possível, emoções
positivas que amenizem o meu
medo e a minha insegurança.
Neste cenário, eu sou a responsável
e a autorresponsabilidade me
movimenta. Ou seja, eu me mobilizo,
mas, desta vez, com consciência,
com vontade, com foco
e objetivo não em voltar ao meu
lugar comum, mas em encontrar
um lugar mais positivo, onde eu
me sinta bem a meu próprio respeito
e, assim, consiga contribuir
mais e melhor com meu entorno.
Existem muitos caminhos para
que possamos atravessar e superar
esse período conturbado, mas
estou certa de que agora, mais
do que nunca, será essencial que
todos nós descubramos nossos
recursos internos, que identifiquemos
e utilizemos os nossos
verdadeiros talentos para desbravar
e vencer as dificuldades.
Não há crise que não passe. A
questão chave aqui é: a pessoa
na qual vamos nos tornar após
isso tudo dependerá daquilo que
fizermos enquanto estivermos
vivendo isso tudo. O autoconhecimento
nos mostrará o melhor
caminho para que possamos contribuir
mais assertivamente com
nossa própria realidade e, depois,
com o nosso entorno. Não adianta
esperar do outro ou procurar
do lado de fora; você já tem os recursos
aí dentro, basta acessá-los.
Heloísa Capelas - CEO do Centro
Hoffman, expert em autoconhecimento
e Inteligência Comportamental,
já treinou mais de
10 mil pessoas, entre elas executivos
e líderes - como Janguiê
Diniz, empreendedor brasileiro
que figurou na lista de brasileiros
bilionários da Forbes e é fundador
do "Ser Educacional", um dos
maiores grupos de educação em
atuação no Brasil; Renata Spallicci,
empresária, atleta profissional
de fisiculturismo, colunista
na ESPN, palestrante e escritora;
e Roberto Shinyashiki, que dispensa
apresentações - e prestou
consultoria a empresas em busca
de proporcionar bem-estar no
ambiente de trabalho. Também é
palestrante, Coach, Master Practitioner
em PNL (Programação
Neurolinguística), Consteladora
Sistêmica, autora dos livros "O
Mapa da Felicidade" e "Perdão,
A Revolução que Falta", além de
coautora de mais sete livros sobre
Gestão de Pessoas, Liderança e
Coach.
77
Economia do Futuro. Um novo, “NOVO” – Por: Leonardo Fernandes,Founder e
Head of Operations da AWTP Automatic Work & Technology to Processes
Dos tempos em que 2 pregos que fixavam registros de entrada e saída de materiais.
Dos carrinhos de carga de uso manual. A ficha Cardex dos anos 1800,
até os dias de hoje com robôs empilhadeiras e drones que fazem contagem e até
algumas entregas, e tantas outras inovações tecnológicas. O substantivo comércio
da antiguidade, foi “eletrificado”. A energia cinética aplicada com alta velocidade
para o objetivo consumo, se tornou e-commerce, f-commerce, m-commerce...
Numa crescente onda aparentemente sem fim, encontrou no mundo todo, no
início de 2020, sua necessária redução de velocidade.
Mas, isto significa o fim de um modelo de negócios?
A resposta é não!
O momento é de renovação e
inovação. Readequação e reposicionamento
das partes: Pessoas,
processos e sistemas.
A AWTP - Automatic Work & Technology
to Processes - responde
com inovação produtiva de seus
produtos e serviços num mercado
em que a revolução industrial
do ido século XV, também classificada
por versões, tal como são
hoje os sempre inéditos smartphones
9, S8, 4 Plus, 11 Pro, 10S,
etc... trazendo para revolução da
4.0 a necessidade da virtualização
do fluxo de fornecedor para consumidor
final ou empresa, para
ser quase como uma entrega instantânea.
Este tem sido o desejo
quem está comprando.
Para isto, os centros de distribuição
cada vez mais estratégicos,
buscam conectar através da preposição
em inglês “TO” mais... e
mais rápido, o fornecedor e seu
cliente, nos mundos B2C, B2B,
B2B2C e C2C...
Processos Lean (Oriundo do chão
de fábrica da Toyota), produção
JIT- just-in-time, a aplicação do
TOC (Theory Of Constrains, de
Eliayhu M. Goldratt (1947-2011)
– em seu Livro Corrente Crítica
– Editora Nobel 2006), eliminação
de rupturas nos estoques de
vendas e de reposição. Assertividade
nas quantidades de estoque
com avaliação de shelf life. Entre
tantas outras gestões otimizadas
necessárias para se manter competitivo:
marca, produto físico,
resultados financeiros e econômicos
de uma empresa. Tudo
para transformar os processos
destas cadeias de suprimento e
logística em conformidade com
o representado na figura abaixo,
do CSCMP – (council of supply
chain management – Fundada
em 1963, é a principal associação
mundial de profissionais de gestão
de cadeias de abastecimento)
80
De forma ordenada e estratégica, todas
as empresas que sofreram paralização
e mesmo as que se mantiveram em atividade
por demanda essencial durante
este período afetado pelo COVID-19,
ao retomar as operações em direção da
“nova vida normal”, dependerá ainda
mais do que a inovação e profissionais
com experiência em gestão, trarão para
este novo cenário global e empresarial
de atividades reformuladas em conhecimento
de práticas enxutas, rápidas,
eficazes e tendendo baixos investimentos
para fazer o mundo “voltar a andar”
e os negócios girarem autossustentável.
Seja desocupando estoques acumulados
ou reavaliando a nova demanda de
seus clientes e para seus fornecedores.
A combinação dos mundos digital, físico
e biológico, elevam as empresas
para novos níveis de conhecimento
para integrar estas dimensões em seus
projetos. As transformações impactam
toda a sociedade e desconstroem os
habituais modelos de gestão, sistemas
de produção, consumo, logística e de
distribuição.
Nós da AWTP temos como missão entregar
valor em nossas soluções. Acumulamos
experiência e expertise especializada
para atender nossos clientes e
todas as empresas que busquem nova
consciência estratégica de reconstrução
com evolução em qualquer que
seja seu posicionamento no quadrante
GE/Mackinsey (criada pela consultoria
McKinsey & Company ao longo de um
projeto na General Eletric na década
de 70).
A AWTP ® fundada em dezembro de
2018 por Evandro Deliberal, Rodrigo
Furquim e Leonardo Fernandes. Executivos
e profissionais especialistas do
mercado de consultoria de gestão empresarial,
TIC, ERP, desenvolvimento
de sistemas e banco de dados. Professores
de graduação, pós e MBA. Todos
com formação especializada em gestão
empresarial, gestão de projetos, inovação,
liderança e tecnologia no Brasil
e no exterior, trouxe ao mercado o
AWMaterial®.
É uma plataforma agnóstica de solução
WMS – Wherehouse Management
System, para gestão de materiais de
indústria X.0. Versátil para CD (Centros
de Distribuição), armazéns, operadores
logísticos, nas modalidades do
atacado, varejo e e-commerce. Recebimento
e expedição.
O AWMaterial® já nasceu no CLOUD
utilizando o modelo SAAS, funcionando
na WEB e Mobile e já integrado com
os principais ERP de Mercado ou qualquer
sistema legado, com a praticidade
que toda empresa precisa: Informar-se
e operar seus processos de qualquer
lugar, a qualquer momento. Sistemas
e procedimentos compliance e já adequado
com a LGPD e GDPR (padrão
de segurança AWS e Google). Operação
cognitiva, geração de informações
e KPI on-line, tecnologia de alta performance,
disponibilidade, usabilidade
e segurança. Baixo TCO (Total Cost of
Ownership).
A AWTP ® e seu HUB de soluções, traz
também gestão de frente de lojas, PDV,
franquias, gestão de frete (conciliação
e vinculação de frete com NF de entrada
e de saída e TMS – Transportations
Management System). Conceito
de atividades, junto com operações de
picking, movimentação, armazenagem
em nível de detalhe da localização do
SKU. Tecnologia de inventário por
drone indoor e outdoor.
Conta com recursos exclusivos de controle
com “mapa de temperatura®” (Uso
e Movimentação), inventário, conceito
AW “On-beep®”, de finalização de inventário
com “um beep e um clique”.
Contagem de estoque via mobile, sem
a necessidade de altos investimentos
em coletores especializados.
Toda esta nossa capacidade de atendimento
e abrangência, se dá conforme
figura abaixo, que nos mostra o mercado
“antigo” do canal único e as atuais
evoluções de multicanalidade e Omnichannel
(estratégia de conteúdo multicanal
que as organizações usam para
melhorar sua experiência do usuário e
promover melhores relacionamentos
com seu público através de pontos de
contato)
81
A redução de custos e melhoria na
operação, adequação dos níveis de estoque,
trazendo otimização aos fluxos
e segurança em toda a cadeia, possibilita
corresponder à velocidade de atendimento
com nível de planejamento
para a dinâmica da nova era do comércio
B2B ou B2C e etc... principalmente
nesta fase pós quarentena. Sobretudo,
a boa experiência do cliente com o fornecimento
de cada empresa é o que
delimita os territórios entre sucesso e
fracasso empresarial.
Uma das premissas do WMS AWMaterial®
através de sua função – convocação
ativa - é priorizar uma determinada
tarefa em função da disponibilidade
de um funcionário da operação de gestão
de materiais, integrando tanto a informação
da localização das mercadorias
que precisam ser consideradas no
armazém ou no despacho quanto a localização
do funcionário no armazém.
Dessa forma, o AWMaterial® aumenta
produtividade e percepção da real necessidade
de recursos mantendo quadro
de funcionários sempre ajustados
às tarefas. Ou seja, independentemente
do rumo global dos negócios, as operações
enxutas e eficazes serão a tônica
após o que estamos passando neste ano
de 2020.
As empresas que melhor se reorganizarem
nesta retomada, ainda permaneceram
com o principal objetivo de
competitividade de seus produtos e
82
serviços, que é dar ao seu cliente percepção
de valor que o leva a fidelização.
As expectativas para 2020, podem ter
sido frustradas em sua quantidade de
negócios e não na necessidade de investimentos
em evolução tecnológica,
porque isto cada vez é uma necessidade
como questão de vida ou morte das
empresas. Assim como precisamos de
ar, as empresas invariavelmente precisarão
de tecnologia.
O “reason why” oferecido pela AWTP,
“ajustando os processos com a nova
missão, objetivos e as novas estratégias
gerais das empresas” - Como diz “Philip
Kothler e Fernando Trías de Bes, no
livro A bíblia da inovação – Winning
at innovation, da Editora do Grupo
Le Ya - , é a nossa contribuição para a
retomada dos resultados positivos do
Brasil.
A inércia ou culto ao mesmo, será o
mergulho no abismo. O investimento
na inovação, tecnologia e reorganização
dos processos deve ser o novo status
quo em todo o mundo, promovendo
também o aprimoramento humano,
emocional e conhecimento profissional
nesta revolução 4.0, que parou para
se “tratar” e se tornar “mais forte”.
Então, vamos lá...
Leonardo Valerio Fernandes
• 41 anos de vivência profissional
com 38 em gestão empresarial e Tecnologia;
• Founder e Head of Operations
da AWTP Automatic Work & Technology
to Processes;
• Founder e Head of Operation
da LFCA Consultores Associados;
• CIO da Sestini Malas e Bolsas;
• Consultor de TIC e Inovação
da TGDTA Transformação Digital,
Gestão, Tecnologia e Automação;
• Pós Graduado em Análise de
Sistemas - IBPI Instituto Brasileiro de
Pesquisa em Informática;
• Extensão de capacitação em
Liderança e Gerência pelos Institutos
Dale Carnegie e Instituto Marcondes;
• Desenhista técnico Industrial;
• Formado em Tecnologia Eletrônica
Digital pela Universidade Estácio
de Sá.
• Certificado PMP– Project Management
Professional – PMI - Project
Management Institute – USA;
• Membro do PMI SP;
• Especialista com experiência
gestão de projeto: Implantação de ERP
(Enterprise Resource Planning), Tecnologia
da Informação e comunicação,
inovação e pesquisas de novos produtos,
inclusive para indústria 4.0 (IOT,
analytics e predictive data);
• Professor de MBA e Pós Graduação;
Dr. Àcaro - Referência em higienização profunda
A Dr. Ácaro, empresa associada
à ABRALIMP (Associação Brasileira
do Mercado de Limpeza
Profissional), atua no segmento
de higienização e bio sanitização
residencial e comercial.
Referência em higienização profunda,
foi criada com o objetivo
de levar saúde, bem-estar e qualidade
de vida aos seus clientes.
Com o intuito de proporcionar
ambientes mais saudáveis, livres
dos agentes que causam alergias e
problemas respiratórios, a
Dr. Ácaro busca o que há de mais
moderno no mercado de higienização
e conservação. Através
de um conceito inovador, com
profissionais qualificados, equipamentos
modernos e produtos
biodegradáveis, registrados pela
Anvisa e pelo Ministério da Saúde,
que garantem uma excelente
higiene sem agredir o meio ambiente.
Criada em 2017 pelo empresário
Fábio Santiago, a empresa com
sede em São Caetano do Sul, possui
um sistema exclusivo e um
vasto know-how na área de higienização
de carpetes, tapetes,
estofados, blindagem de tecidos,
e hidratação de couros.
“O método utilizado é o Bio Sanitização
a frio, utilizamos equipamentos
de alta tecnologia que
fazem uma nebulização, lançando
micropartículas do bio sanitizante,
produzido com nanotecnologia.
Esta névoa forma uma
película protetora que adere a
todas as superfícies e penetram
nas fibras dos tecidos, tapetes e
carpetes de todo o ambiente, sem
molhar ou umedecer”, explica Fábio.
Utilizando em todos os processos
de bio sanitização Microbac
bactericida para tecidos e superfícies
desenvolvido por nanotecnologia.
registrado na Agencia
Nacional de Saúde -Anvisa. Produto
com ação efetiva e comprovada
contra Trichophyton
mentagrophytes (fungos, micoses
e dermatites), Staphylococcus
Aureus (bactéria causadora de
infecção hospitalar, infecção alimentar,
Nasofaringite, Gastroenterite,
Endocardite, bacteremia,
meningite, miocardite, pneumonia),
Samonella choleraesuis
(bactéria causadora de infecções
sistêmicas, febre tifóide, gastroenterite),
dentre outros diversos
microorganismos que provocam
doenças graves.
Desenvolvido pelo Grupo SPA
(Saúde Para Alérgicos), o método
é capaz de proporcionar ambientes
mais saudáveis.
“Em uma época onde a ocorrência
de alergias é cada vez mais
corriqueira, eliminar esses agentes
é imprescindível para saúde,
com produtos exclusivos garantimos
uma ação protetora eliminando
99.99% dos ácaros, fungos,
bactérias e vírus por até 90
dias”, informa o empresário.
A Dr. Ácaro possui também em
seu catálogo, capas protetoras
impermeáveis para colchão e
travesseiro. Indicada por médicos
e especialistas, ela impede a
passagem de líquidos e o acúmulo
de partículas alergênicas, tais
como ácaros, fungos e bactérias,
proporcionando mais conforto e
proteção para sua saúde.
www.dracaro.com.br
86
Contra Covid-19, empresa desenvolve primeiro antisséptico sem álcool para mãos
no Brasil
Desenvolvida pela paulista Aya-Tech, linha GY combate bactérias, fungos e vírus em hospitais e ambientes corporativos e
domésticos
A Aya-Tech, empresa brasileira de alta tecnologia em P&D para saúde, anuncia o lançamento da linha de antissépticos GY
sem álcool para higienização das mãos contra bactérias, fungos e vírus – agentes causadores de várias doenças, entre elas
a Covid-19.
O segredo está na fórmula, desenvolvida pela engenheira química Fernanda Checchinato, CEO da Aya Tech e Doutora em
Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina e por Lyon, na França.
89
• Não migra para a pele, em caso
de contato com o produto.
• Seguro para crianças, gestantes
e idosos.
• Controla o desenvolvimento de
ácaros.
• Ação efetiva e comprovada
contra fungo causador de pé de atleta,
micoses e dermatites.
• Efeito comprovado em diversos
tipos de tecidos, superfícies e materiais.
• Não contêm solventes orgânicos.
Mais informações estão disponíveis no
site da Aya-Tech www.aya-tech.com.br
ou pelo telefone 11.97131.4807
O GY Antisséptico Spray traz em sua composição óleo essencial de melaleuca,
poderoso antisséptico extraído de folhas da árvore australiana tea tree (ou árvore
do chá) com propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e cicatrizantes
e eficiência comprovada contra bactérias e vírus*, e clorexidina, substância amplamente
utilizada em hospitais e no meio médico como excelente antisséptico
que mata bactérias e vírus*, entre eles o Influenza A, H1N1, herpes, adenovirus
e coronavírus*, entre outros.
* De acordo com literatura e artigos
científicos da área médica
Com ativos vegetais – e sem parabenos, sulfatos ou ftalatos (compostos químicos
que limpam, mas agridem a pele e estão relacionados a uma ampla gama de
problemas adversos à saúde, incluindo danos ao fígado, rins e pulmão) -, o GY
Antisséptico Spray desinfeta, hidrata e refresca a pele. Basta borrifar uma pequena
quantidade do produto nas mãos e espalhar bem até total absorção.
O GY Antisséptico Gel é também facilmente aplicado e absorvido pela pele, contendo
as mesmas propriedades hidratantes, desinfetantes, antibacterianas, antifúngicas
e antivirais da versão spray. A única diferença é que, além do óleo de
melaleuca e ingredientes de origem vegetal, o GY Gel tem como princípio ativo o
dihidrocloreto de octenidina, um potente antibacteriano de amplo espectro muito
utilizado em procedimentos médicos, inclusive em neonatos, para combate a
bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Uso doméstico e corporativo
A linha GY de antissépticos sem álcool é única no Brasil. Além de promover total
assepsia das mãos, não resseca a pele, é dermatologicamente testada e chega ao
mercado em embalagens spray de 60 ml, com capacidade para 350 jatos e durabilidade
de ação de até seis horas, e frascos de 60 e 100 gramas para a versão gel.
A empresa desenvolveu para tecidos e superfícies o bactericida MICROBAC
Microbac tem ação bactericida e funcigida, higieniza e desodoriza roupas, tecidos,
calçados, estofados, equipamentos esportivos e superfícies por até 20 lavagens
. Elimina e previne bolor, mofo e fungos causadores de dermatites, além dos
maus odores causados por bactérias e virus.
• Formulação que não causa alergias.
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