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Lampião e a Resistência Mossoroense-por Caio Lima

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História em quadrinhos

Rio de Janeiro, Brasil

ano 2020



<Dados Editora>

‘Lampião e a Resistência Mossoroense’

Copyright© 2020, by Caio Lima

Todos os direitos reservados.

Capa, Roteiro, texto e Ilustrações:

Caio Lima

Arte-Final:

Caio Lima

Diálogos:

Caio Lima

Revisão:

Caio Lima

Impressão e Acabamento:

<Editora/Gráfica>

Dados Internacionais de Catalogação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro), SP, Brasil

Lima, Paiva, Caio Cesar, 1993

Lampião e a Resistência Mossoroense

/ Uma história em quadrinhos de Caio Lima;

[ilustrações do autor]

Rio de Janeiro: Editora, 2020

1.Cangaceiros - Brasil - Nordeste 2. Histórias

em quadrinhos 3. Lampião, 1900-1938 I. Título

OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL

Proibida toda e qualquer forma de reprodução desta obra sem a autorização legal.



AS FERAS DO SERTÃO

introdução

lampião e a resistência mossoroense

Não importa como você chegou aqui, o que importa é o que você vai descobrir nas páginas

seguintes. Você sabia que já tivemos um “Velho Oeste” no nosso País? Na verdade nem

foi no Oeste, foi no nordeste e no lugar de pistoleiros tínhamos os cangaceiros, grandes

protagonistas do banditismo sertanejo denominado cangaço.

A principal causa para o surgimento do cangaço foi a grande seca de 1877, responsável por

um cenário caótico no Nordeste. Pela falta de recursos, o banditismo cresceu de forma

natural, cidades e vilas eram frequentemente saqueadas. Sequestros, roubos a fazendas e

armazéns se tornaram parte daquela realidade fazendo com que o povo que viva as margens

da sociedade criasse apego com a religiosidade. A falta de expectativa de melhora reuniu

grupos de pessoas que rezavam e entoavam cantos e ladainhas por um santo milagreiro,

neste cenáriosurgiram figuras como, Padre Cícero e Antônio Conselheiro que confortavam

uma massa de gente sofrida e desolada pelas dificuldades que passavam.

Os coronéis, que detinham grande poder, neste cenário, foram perdendo sua força e

autoridade. Por isso, começaram a formar bandos de sertanejos a fim de impor “ordem

social” em suas áreas.

Assim surgiram grupos rebeldes provenientes do Vale do Cariri, formados por retirantes que

buscavam a proteção de Padre Cícero e que além de agir pela vontade dos coronéis, usavam

também o crime para sobreviver e se rebelar contra as classes dominantes.

Foi neste cenário que Virgulino Ferreira surgiu, afirmando que não acreditava na justiça

pública.

O jovem sertanejo se tornou cangaceiro por vingança pelo assassinato de seu pai, morto

em uma busca policial. Assim como Virgulino, um rapaz franzino de 17 anos, tantos outros

também usaram o cangaço como forma de se rebelar contra o cruel sistema que oprimia as

classes mais pobres.

Histórias sobre cangaceiros são recheadas de romantismo, como a ideia de que Lampião

seria o Robin hood do Nordeste, que tirava dos ricos para dar aos pobres. Tal afirmação

é contestada por muitos, pois dizem que Virgulino era conivente com a elite agrária, que

mencionada anteriormente,

precisava da valentia de

bandoleiros para trazer a “ordem

social” na então República Velha.

Lampião também era apontado

como um guerrilheiro popular sem

causa, mas isso não se aplicava,

provavelmente seu objetivo a

princípio era a vingança e depois o

dinheiro e o poder.

As ações dos Cangaceiros

entraram no imaginário das

pessoas. Os que não tinham

amparo, carentes de heróis, o

transformaram estes em lendas

vivas, os coronéis e autoridades

porém, usavam da apreciação

popular para justificar a impunidade

dos cangaceiros. Como explicar

o êxito de suas empreitadas e o

fracasso das forças policiais?

Questão fácil de se resolver, é

só atribuir superpoderes, como

invulnerabilidade e grande valentia

aos bandidos. Afirmar que eram

protegidos pelo sagrado, os

tornando assim invencíveis para

mascarar, muitas vezes, os

interesses econômicos estavam

em jogo.

A história deste livro fala sobre

a força de um povo oprimido, que

mesmo com todos infortúnios,

encontrou forças para crescer

e não abaixou a cabeça para os

temidos bandoleiros do sertão.

Mossoró lutou bravamente contra

Lampião tornando a batalha um

marco na história do cangaço!

Confira o que está por vir.

Boa leitura!



Capítulo 1

O Rei Lampião

As origem de sua alcunha

*Como era chamada a Volante, Força Policial

que caçava os cangaceiros



Lampião e a Resistência Mossoroense

12 13

Capítulo 1 - O Rei do Cangaço



Lampião e a Resistência Mossoroense

14 15

Capítulo 1 - O Rei do Cangaço



Capítulo 2

feras do sertão

As façanhas dos cangaceiros



Lampião e a Resistência Mossoroense

18 19

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

22 23

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

24 25

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

¹ Indivíduo que dá asilo, favorece ou protege malfeitores.

¹com pressa, correndo

26 ² Pistola automática, outrora usada pelo exército alemão

27

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

28 29

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

30 31

Capítulo 2 - As feras do sertão



Lampião e a Resistência Mossoroense

*condutor de bestas de carga ou de gado.

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Capítulo 2 - As feras do sertão



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Capítulo 2 - As feras do sertão



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Capítulo 2 - As feras do sertão



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Capítulo 2 - As feras do sertão



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Capítulo 2 - As feras do sertão



Capítulo 3

Uma cidade poderosa

O cotidiano de Mossoró e a trama do ataque



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



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Capítulo 3 - Uma cidade poderosa



Capítulo 4

A união faz a força

A preparação para o conflito



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



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Capítulo 4 - União faz a força



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



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Capítulo 4 - União faz a força



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 4 - União faz a força



Capítulo 5

O confronto

Choveu bala em Mossoró



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Capítulo 5 - O confronto



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



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Capítulo 5 - O confronto



Capítulo 6

JARARACA

O santo cangaceiro



Lampião e a Resistência Mossoroense

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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro



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Capítulo 6 - Jararaca, o santo cangaceiro


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