R I M A - Relatório de Impacto Ambiental - Firjan
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IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL<br />
DE SÃO TOMÉ NO MUNICÍPIO DE CAMPOS<br />
DOS GOYTACAZES<br />
R I M A - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong><br />
Empreendimento:<br />
Consultoria:<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS<br />
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IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS
ÍNDICE<br />
01. INTRODUÇÃO 5<br />
02. QUEM REALIZA A ATIVIDADE? 7<br />
03. O QUE É O PROJETO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ? 8<br />
ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O AEROPORTO? ........................................... 9<br />
ATUALMENTE, COMO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS É<br />
REALIZADO? .............................................................................................<br />
04. O PORQUÊ DO PROJETO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO<br />
TOMÉ<br />
05. COMO SERÁ O AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ? 12<br />
A ESCOLHA DO PROJETO................................................................ 12<br />
AS ATIVIDADES DO PROJETO AEROPORTO DE FAROL DE<br />
SÃO TOMÉ........................................................................................<br />
EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS GERADOS DE APOIO ÀS<br />
ATIVIDADES....................................................................................<br />
OS CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE ........................................ 16<br />
OS SISTEMAS DE SEGURANÇA DO AEROPORTO ........................... 18<br />
06. QUAL ÁREA SERÁ AFETADA PELO AEROPORTO? 19<br />
A ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ......................................... 19<br />
A ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) ..................................... 19<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 3/62<br />
10<br />
11<br />
13<br />
16
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
07. O MEIO AMBIENTE 24<br />
MEIO FÍSICO .................................................................................. 24<br />
MEIO BIÓTICO ............................................................................... 24<br />
MEIO SOCIOECONÔMICO .............................................................. 31<br />
08. QUAIS SÃO OS IMPACTOS AMBIENTAIS DO AEROPORTO? 34<br />
09. QUAIS SÃO AS PREVISÕES PARA O MEIO AMBIENTE? 59<br />
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 60<br />
11. EQUIPE TÉCNICA 61<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 4/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL<br />
DE SÃO TOMÉ NO MUNICÍPIO DE CAMPOS<br />
DOS GOYTACAZES<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
Este <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> (RIMA) tem como objetivo apresentar, <strong>de</strong> forma<br />
simples e em linguagem direta, o Estudo <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> (EIA) da implantação do<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, <strong>de</strong> modo a contribuir com o processo <strong>de</strong> licenciamento<br />
ambiental <strong>de</strong>ste empreendimento, sob responsabilida<strong>de</strong> da FEEMA – Fundação Estadual<br />
<strong>de</strong> Engenharia do Meio Ambiente, sediada no Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
O projeto visa a construção <strong>de</strong> um aeroporto na região <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé para o<br />
transporte <strong>de</strong> passageiros da Petrobras para as plataformas marítimas na Bacia <strong>de</strong><br />
Campos.<br />
A Petrobras busca excelência em SMS (Saú<strong>de</strong>, Meio ambiente e Segurança) neste<br />
empreendimento procurando garantir conforto e segurança dos passageiros, assim como<br />
qualida<strong>de</strong> ambiental.<br />
O projeto inclui pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem para aviões e helipontos para helicópteros.<br />
Também serão construídas outras instalações, como pistas <strong>de</strong> táxi, área <strong>de</strong><br />
estacionamento e <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> aeronaves, área comercial, operacional e<br />
administrativa, além <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> veículos e torre <strong>de</strong> controle. A Figura 01<br />
apresenta uma visão geral do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 5/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Estrada Estrada Estrada do do do Algodoeiro Algodoeiro Algodoeiro<br />
Fonte: Petrobras.<br />
Estrada <strong>de</strong> Servidão<br />
RESA<br />
Faixa <strong>de</strong> pista - 1620 x 150 m<br />
RESA<br />
240 x 60 m Pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem 1500 x 30 m<br />
Biruta<br />
240 x 60 m<br />
Pátio <strong>de</strong> estacionamento<br />
O<br />
TPS Hangares<br />
60 x 120 m<br />
SECINC<br />
PAA Área <strong>de</strong> toque<br />
Heliponto<br />
Pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem<br />
21 x 21 m<br />
32 x 32 m Helicópteros - 420 x 32 m<br />
RTOA - 300 x 32 m<br />
151 m<br />
Figura 01 – Esquemático Geral do Projeto do Aeroporto <strong>de</strong><br />
Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
O presente RIMA está estruturado segundo os temas: Empreendimento, on<strong>de</strong> se<br />
busca esclarecer as características da ativida<strong>de</strong>, incluindo sua justificativa, objetivos,<br />
cuidados ambientais adotados e alternativas estudadas para se chegar ao projeto atual;<br />
Área <strong>de</strong> Influência direta e indireta do Aeroporto; o Ambiente, ou seja, as<br />
características físicas, bióticas e socioeconômicas da área <strong>de</strong> influência; a Avaliação<br />
<strong>Ambiental</strong>, apresentando os impactos e os riscos ambientais associados ao<br />
empreendimento, bem como as medidas previstas que <strong>de</strong>verão ser adotadas para a<br />
<strong>de</strong>vida mitigação, controle ou correção dos efeitos ambientais; Risco <strong>Ambiental</strong> e<br />
Consi<strong>de</strong>rações Finais.<br />
Em etapa seguinte do processo <strong>de</strong> licenciamento, é elaborado um Plano <strong>de</strong> Controle<br />
<strong>Ambiental</strong> on<strong>de</strong> são inseridas as medidas <strong>de</strong> controle, mitigação e potencialização<br />
recomendadas neste relatório, que serão organizadas em projetos ambientais e<br />
elaboradas segundo Instrução Técnica complementar específica a ser expedida pela<br />
FEEMA.<br />
Este RIMA, e seu respectivo EIA, foram <strong>de</strong>senvolvidos com base nas informações <strong>de</strong><br />
projeto fornecidas pela Petrobras e segundo a Instrução Técnica FEEMA 11/2007. Ambos<br />
os documentos foram elaborados pela HABTEC Engenharia Sanitária e <strong>Ambiental</strong>, empresa<br />
<strong>de</strong> consultoria especializada e legalmente habilitada para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos<br />
<strong>de</strong>sta natureza, sediada na cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro e que se encontra registrada no<br />
Cadastro Técnico Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s e Instrumentos <strong>de</strong> Defesa <strong>Ambiental</strong> do Instituto<br />
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Inscrição<br />
n o 1.168/93, nos termos da Lei Fe<strong>de</strong>ral n o 6.938/81 e da Resolução n o 001/88 do<br />
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 6/62<br />
200<br />
205<br />
Pátio <strong>de</strong> estacionamento<br />
(40 posições) - 514 x 372 m<br />
Rod. Rod. Rod. Farol Farol Farol S. S. S. Tomé Tomé Tomé -- - Campos Campos Campos dos dos dos Goytacazes Goytacazes Goytacazes<br />
Canal Canal Canal Canal Quitingute Quitingute Quitingute Quitingute<br />
Heliporto<br />
a ser<br />
<strong>de</strong>sativado<br />
pela<br />
Petrobras
2. QUEM REALIZA A ATIVIDADE?<br />
A construção do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé será realizada pela Petrobras,<br />
Petróleo Brasileiro SA, empresa brasileira criada em 1953 e que tem como missão<br />
empresarial atuar <strong>de</strong> forma segura e rentável, com responsabilida<strong>de</strong> social e ambiental,<br />
nas ativida<strong>de</strong>s da indústria <strong>de</strong> óleo, gás e energia, fornecendo produtos e serviços<br />
a<strong>de</strong>quados às necessida<strong>de</strong>s dos seus clientes e contribuindo para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do Brasil.<br />
A Petrobras, motivada pelo aumento da produção <strong>de</strong> óleo e gás, está aumentando<br />
cada vez mais o número <strong>de</strong> plataformas na bacia <strong>de</strong> Campos, o que justifica a construção<br />
do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 7/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
3. O QUE É O PROJETO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ?<br />
O projeto <strong>de</strong> implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé aten<strong>de</strong>rá ao transporte<br />
aéreo dos passageiros da Petrobras para as plataformas <strong>de</strong> exploração e produção da<br />
empresa. O projeto consistirá na construção <strong>de</strong> uma pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem <strong>de</strong><br />
1.500 m x 30 m para aviões e quatro helipontos que permitirão dois pousos e duas<br />
<strong>de</strong>colagens ao mesmo tempo.<br />
A Petrobras consi<strong>de</strong>rou no projeto aviões do tipo turbo hélice da Embraer (EMB-120<br />
Brasília) e turbo jato da Boeing (B-737) e o helicóptero Sikorsky S-92, também conhecido<br />
como Helibus.<br />
A torre <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> vôos terá uma altura <strong>de</strong> 25 m e estará disponível para operar<br />
durante 24 horas, embora a rotina <strong>de</strong> operação seja apenas com a luz do dia, quer dizer<br />
o Aeroporto não terá operações <strong>de</strong> vôos à noite.<br />
Para a manutenção dos helicópteros, estão previstos até 08 galpões, <strong>de</strong>nominados<br />
hangares, sendo que cada hangar ocupará um lote com dimensões <strong>de</strong> 50 m x 60 m, mais<br />
uma faixa lateral <strong>de</strong> 10 m x 30 m. Essa faixa lateral é <strong>de</strong>stinada a outras construções<br />
como, por exemplo, <strong>de</strong> local para armazenamento <strong>de</strong> materiais inflamáveis. Também está<br />
prevista uma área <strong>de</strong> teste <strong>de</strong> motores <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> run-up, reservada somente para a<br />
manutenção dos motores dos helicópteros.<br />
O projeto prevê a construção <strong>de</strong> um pátio <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> aviões <strong>de</strong> dimensões<br />
<strong>de</strong> 120 m x 80 m. Para as aeronaves <strong>de</strong> asa rotativa (helicópteros), o pátio <strong>de</strong><br />
estacionamento terá 514 m x 372 m, comportando 40 vagas <strong>de</strong>marcadas <strong>de</strong> forma<br />
quadrada, com lados iguais <strong>de</strong> 21 m. Em atendimento aos usuários que <strong>de</strong>ixarão seus<br />
veículos por um longo período no Aeroporto, enquanto trabalham nas unida<strong>de</strong>s<br />
marítimas, um pátio <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong> veículos será construído com capacida<strong>de</strong> para<br />
342 vagas <strong>de</strong> automóveis e 08 vagas para ônibus e vans.<br />
Um Parque <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Aeronaves (PAA) será construído com dimensões <strong>de</strong><br />
90 m x 70 m, com capacida<strong>de</strong> inicial para armazenar 240.000 L, po<strong>de</strong>ndo ser duplicado.<br />
Também está prevista uma central <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s com 105 m x 70 m que reunirá em um<br />
conjunto <strong>de</strong> prédios <strong>de</strong> concreto e alvenaria instalações referentes à água, eletricida<strong>de</strong>,<br />
eletrônica e manutenção do Aeroporto.<br />
Por fim, o prédio <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>staque do Aeroporto é o Terminal <strong>de</strong> Passageiros. Esse<br />
prédio ocupará uma área <strong>de</strong> aproximadamente 9.000 m 2 , <strong>de</strong>vendo aten<strong>de</strong>r a um<br />
movimento anual <strong>de</strong> até 1.000.000 (um milhão) <strong>de</strong> passageiros embarcados e<br />
<strong>de</strong>sembarcados.<br />
Visando garantir a segurança, o conforto e o bem-estar dos passageiros, o Aeroporto<br />
<strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé contemplará áreas com ambiente climatizado, posto médico, banca<br />
<strong>de</strong> jornal, Internet e restaurante.<br />
A Figura 02 apresenta um esquema geral das instalações do Terminal <strong>de</strong> Passageiros.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 8/62
1- SAGUÃO PÚBLICO/ embarque embarque e <strong>de</strong>sembarque<br />
16-SALA<br />
2- ÁREA DE ESPERA/ ESPERA/ poltronas poltronas (250 lugares)<br />
17- SALA DE DE RESTING p/ 12 pessoas<br />
3- ÁREA ÁREA DE STANDS DE PROMOÇÕES<br />
18- SALA DE RESTING RESTING p/ 40 pessoas pessoas<br />
4- INFORMAÇÕES/ Turismo Receptivos<br />
19- SALAS ESPERA ESPECIAIS<br />
ESPECIAIS<br />
5- CHECK-IN/ 25 balcões<br />
20- CABINES P/ REVISTA REVISTA ESPECIAL<br />
6- DESPACHO DE VÔO/ (12 salas)<br />
21- MEIO-FIO P/ PASSAGEIROS EMBARCANDO<br />
7- POSTO MÉDICO/ atendimento enfermaria<br />
22- SALÃO DE DESEMBARQUE<br />
8- SUPERVISOR<br />
23- SALÃO DE ATENDIMENTO ESPECIAL (50 lugares)<br />
9- PORTÃO COM CONTROLE DE ACESSO AO PÁTIO<br />
24- MEIO-FIO P/ PASSAGEIROS DESEMBARCANDO<br />
10- SANITÁRIO MASCULINO<br />
25- ESTACIONAMENTO VANS E MICRO-ONIBUS<br />
11- SANITÁRIO FEMININO<br />
26- BAR/ LANCHONETE<br />
12- FISCAIS DE PÁTIO<br />
27- RESTAURANTE (100 lugares)<br />
13- DEPÓSITO MATERIAIS MATERIAIS P/ EMERGÊNCIA<br />
28- VARANDA VARANDA COBERTA (40 lugares)<br />
14- PRAÇA DE MANUSEIO DE BAGAGEM<br />
BAGAGEM<br />
29- ACESSO A INTERNET INTERNET (30 posições)<br />
15- CONTROLES DE ACESSO<br />
30- HOME THEATER (50 lugares)<br />
Fonte: Petrobras.<br />
31- REUNIÕES (30 lugares)<br />
32- COZINHA<br />
33- 33- AUDITÓRIO (50 (50 lugares) lugares)<br />
34- MINI AUDITÓRIO (70 lugares)<br />
35- SALA DE TREINAMENTO (30 lugares)<br />
36- SALA DE REUNIÕES (30 lugares)<br />
37- SALAS DE DE APOIO/ SAIDA DE DE EMERGÊNCIA<br />
38-LOJA DE CONVENIÊNCIAS<br />
39- BANCO, CORREIO, FARMÁCIA, PAPELARIA<br />
40- TORRE DE CONTROLE<br />
41- VIA DE DE SERVIÇO LADO AÉREO<br />
42- MEIO-FIO ACESSO TERRESTRE<br />
43- SALA TÉCNICA<br />
44- ÁREA ÁREA DE LAZER EXTERNA<br />
45- 45- TORRE DE CONTROLE<br />
Figura 02 - Esquemático Geral do Projeto do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O AEROPORTO?<br />
O Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé ficará localizado no Município <strong>de</strong> Campos dos<br />
Goytacazes, no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro, mais precisamente no km 45 da Rodovia RJ-216<br />
e distando 6 km da praia do Farol <strong>de</strong> São Tomé. Em relação aos Aeroportos <strong>de</strong> Campos e<br />
<strong>de</strong> Macaé, estará a uma distância <strong>de</strong> 43 km e 86 km respectivamente, conforme<br />
apresentado na Figura 03.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 9/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Fonte: HABTEC<br />
Figura 03 – Localização Geográfica do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
O Aeroporto será construído em terreno <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da Petrobras, o que viabiliza<br />
economicamente o empreendimento. Além disso, sua localização será em um ponto<br />
estratégico que resultará em vôos mais curtos e em um número menor <strong>de</strong> horas para as<br />
plataformas e reduzirá assim os custos da empresa com combustíveis e manutenção das<br />
aeronaves.<br />
ATUALMENTE, COMO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS É REALIZADO?<br />
A Petrobras atualmente utiliza o Heliporto <strong>de</strong> São Tomé para realizar o embarque e<br />
<strong>de</strong>sembarque dos passageiros até as unida<strong>de</strong>s marítimas na Bacia <strong>de</strong> Campos. O<br />
Heliporto <strong>de</strong> São Tomé hoje em dia, está operando com 100% <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> total,<br />
transportando cerca <strong>de</strong> 18.500 passageiros/mês.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 10/62
4. O PORQUÊ DO PROJETO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
Atualmente, na Bacia <strong>de</strong> Campos, a Petrobras vem trabalhando <strong>de</strong> forma estratégica<br />
na exploração e produção <strong>de</strong> óleo e gás para o abastecimento do país. A busca pelo<br />
crescimento da produção levou a um aumento no número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s marítimas<br />
na região.<br />
Diante <strong>de</strong> tal situação, a Petrobras consi<strong>de</strong>ra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma infra-estrutura<br />
mais a<strong>de</strong>quada para o transporte <strong>de</strong> funcionários até as plataformas. Sendo assim, a<br />
empresa optou pela construção <strong>de</strong> um aeroporto na região <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé em<br />
atendimento à <strong>de</strong>manda crescente da Bacia <strong>de</strong> Campos para os próximos anos.<br />
A Petrobras em sua filosofia <strong>de</strong> excelência em SMS propiciará uma melhor qualida<strong>de</strong> na<br />
segurança, conforto e bem-estar dos passageiros, principalmente no caso <strong>de</strong> mau-tempo<br />
e atraso <strong>de</strong> vôos.<br />
Além disso, a implementação do Aeroporto contribuirá para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
socioeconômico da região, através da geração <strong>de</strong> impostos, taxas e royalties para os<br />
governos fe<strong>de</strong>ral, estaduais e municipais, e da geração <strong>de</strong> empregos diretos e indiretos.<br />
É prevista, durante a fase <strong>de</strong> obra, a geração <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 600 empregos diretos e<br />
indiretos e, durante a fase <strong>de</strong> operação, uma média <strong>de</strong> 300 postos <strong>de</strong> trabalho, além do<br />
estímulo à abertura <strong>de</strong> novos postos <strong>de</strong> serviços indiretos (ex. alimentação, aluguel,<br />
hospedagem, transporte, etc).<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 11/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
5. COMO SERÁ O AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ?<br />
A ESCOLHA DO PROJETO<br />
Assim como todos os projetos da Petrobras, a implantação do Aeroporto foi alvo <strong>de</strong><br />
diversos estudos para buscar as melhores opções.<br />
Algumas alternativas foram avaliadas para o transporte <strong>de</strong> passageiros até as<br />
plataformas na Bacia <strong>de</strong> Campos, além <strong>de</strong> aspectos técnicos do empreendimento.<br />
Foram consi<strong>de</strong>radas 03 alternativas <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s aeroportuárias<br />
já existentes. A alternativa 1 consi<strong>de</strong>rava a ampliação do Heliporto em São Tomé, a<br />
alternativa 2 a utilização do Aeroporto <strong>de</strong> Campos e a alternativa 3 a utilização do<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Macaé. Entretanto, nenhuma <strong>de</strong>stas alternativas apresentou-se viável,<br />
<strong>de</strong>vido às <strong>de</strong>svantagens mostradas no Quadro 01:<br />
Quadro 01 – Desvantagens das Alternativas.<br />
UNIDADE<br />
AEROPORTÚARIA<br />
Ampliação do Heliporto<br />
<strong>de</strong> São Tomé<br />
Utilização do Aeroporto<br />
<strong>de</strong> Campos<br />
Utilização do Aeroporto<br />
<strong>de</strong> Macaé<br />
Fonte: Petrobras<br />
DESVANTAGENS<br />
� Aquisição ou <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> área patrimonial próxima;<br />
� Aumento <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes durante as obras, além da transferência dos<br />
passageiros para Campos ou Macaé;<br />
� Menor controle do fluxo <strong>de</strong> passageiros e do tráfego aéreo;<br />
� O Heliporto não possui pista in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para pouso e <strong>de</strong>colagem.<br />
� O Aeroporto se encontra a uma distância <strong>de</strong> 40 km a mais da área das<br />
plataformas na bacia <strong>de</strong> Campos do que a localização em São Tomé,<br />
resultando em menor segurança e maior <strong>de</strong>sconforto para os passageiros.<br />
� O Aeroporto se encontra a uma distância <strong>de</strong> 60 km a mais da área das<br />
plataformas na bacia <strong>de</strong> Campos do que a localização em São Tomé,<br />
resultando em menor segurança e maior <strong>de</strong>sconforto para os passageiros,<br />
além <strong>de</strong> atrasos <strong>de</strong> vôos, uma vez que cresceria muito o número <strong>de</strong> pousos e<br />
<strong>de</strong>colagens.<br />
Inviabilizadas as alternativas <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> aeroportos já construídos, a Petrobras<br />
consi<strong>de</strong>rou que a construção <strong>de</strong> um novo aeroporto em terreno próprio seria a melhor<br />
opção.<br />
A área em que o Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé será construído possui condições<br />
propícias para a implantação do empreendimento, pois está localizada a menos <strong>de</strong> 1 km,<br />
a noroeste (NW), do atual Heliporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
O novo Aeroporto consi<strong>de</strong>rará um <strong>de</strong>senho em que os circuitos <strong>de</strong> tráfego para aviões<br />
serão realizados no setor a noroeste (NW) e para os helicópteros no setor su<strong>de</strong>ste (SE).<br />
Isto possibilitara circuitos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre os dois tipos <strong>de</strong> aeronaves.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 12/62
O projeto contou com uma alternativa tecnologicamente mais segura e mo<strong>de</strong>rna,<br />
apresentando uma pista on<strong>de</strong> os aviões po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>colar e pousar ao mesmo tempo. A<br />
configuração do Aeroporto permitirá um número menor <strong>de</strong> cruzamentos para veículos <strong>de</strong><br />
apoio no pátio, o que gerou um enorme ganho em segurança em relação a outras<br />
escolhas.<br />
Além disso, a configuração do Heliporto também permitirá que as manobras realizadas<br />
pelos helicópteros garantam o conforto aos passageiros, sem solicitar muito da própria<br />
aeronave e da sua tripulação. A movimentação dos helicópteros será realizada por meios<br />
próprios, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> apoio no solo, como tratores e empurradores,<br />
proporcionando maior segurança e redução <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> operação.<br />
Escolhidas as alternativas, é hora <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhar as ativida<strong>de</strong>s do Projeto do Aeroporto <strong>de</strong><br />
Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
AS ATIVIDADES DO PROJETO DO AEROPORTO FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
A construção do Aeroporto será realizada <strong>de</strong> um modo seguro visando à minimização<br />
<strong>de</strong> interferências com o meio ambiente.<br />
A previsão é que a etapa <strong>de</strong> construção do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé ocorra em<br />
cerca <strong>de</strong> 3 anos e meio, com previsão <strong>de</strong> conclusão em agosto <strong>de</strong> 2009. Após o final da<br />
construção, o Aeroporto entrará em operação.<br />
A infra-estrutura a ser instalada no local para construção do Aeroporto será composta<br />
principalmente por um canteiro <strong>de</strong> obras e vias <strong>de</strong> acessos, <strong>de</strong>ntre outros componentes.<br />
Canteiro <strong>de</strong> Obras<br />
O canteiro <strong>de</strong> obras será dimensionado seguindo normas e legislações vigentes. Sua<br />
localização estará <strong>de</strong>ntro dos limites da proprieda<strong>de</strong> do empreendimento, próximo à<br />
rodovia principal.<br />
O canteiro <strong>de</strong> obras não terá alojamento, mas será dotado <strong>de</strong> instalações básicas como<br />
área administrativa com escritórios, almoxarifado, vestiários, sanitários, refeitório, área <strong>de</strong><br />
convivência, sala <strong>de</strong> treinamento, área coberta e <strong>de</strong>scoberta para estocagem <strong>de</strong> materiais<br />
e equipamentos, área para armazenamento <strong>de</strong> materiais para <strong>de</strong>scarte (coleta seletiva),<br />
subestação provisória, enfermaria e estacionamento.<br />
Vias <strong>de</strong> Acesso<br />
Durante o período <strong>de</strong> obras e operação do Aeroporto, as vias <strong>de</strong> acesso serão<br />
necessárias para o transporte <strong>de</strong> equipamentos, materiais e trabalhadores.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 13/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
A Rodovia Alair Ferreira (RJ-216) que liga Farol <strong>de</strong> São Tomé a Campos dos<br />
Goytacazes será o principal acesso à área do Aeroporto, além <strong>de</strong> outras vias, como a<br />
Estrada do Algodoeiro que liga a área resi<strong>de</strong>ncial mais próxima ao Aeroporto.<br />
Além <strong>de</strong>ssas vias externas, existirão também vias <strong>de</strong> acesso internas que serão<br />
utilizadas pelos veículos <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> operação do Aeroporto, tais como corpo <strong>de</strong><br />
bombeiros, veículos <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> cargas, movimentação <strong>de</strong> passageiros e<br />
abastecimento <strong>de</strong> aeronaves.<br />
Está prevista a construção <strong>de</strong> um trevo rodoviário <strong>de</strong> interligação do sítio aeroportuário<br />
à Rodovia RJ-216.<br />
Tráfego <strong>de</strong> Aeronaves<br />
O Aeroporto tem previsão <strong>de</strong> receber, diariamente, um volume <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong><br />
aeronaves <strong>de</strong> 240 movimentos (pousos ou <strong>de</strong>colagens) <strong>de</strong> helicópteros e <strong>de</strong> 30<br />
movimentos <strong>de</strong> aviões.<br />
Tráfego <strong>de</strong> Veículos Automotores<br />
A previsão anual <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> tráfego externo é <strong>de</strong> 1.000.000 (um milhão) <strong>de</strong><br />
passageiros, distribuídos em um percentual <strong>de</strong> 10% em carros particulares, 40% em vans<br />
(ou microônibus) e 50% em ônibus fretados que totalizam um tráfego diário <strong>de</strong> 440<br />
carros particulares, 70 ônibus e 112 vans.<br />
Consi<strong>de</strong>rando a operação diária das aeronaves, <strong>de</strong>scrita anteriormente, o tráfego<br />
interno diário estimado nas vias <strong>de</strong> serviço dos pátios terá uma movimentação <strong>de</strong> 300<br />
percursos <strong>de</strong> vans, 135 percursos <strong>de</strong> carros <strong>de</strong> apoio ao abastecimento e 270 percursos<br />
<strong>de</strong> carros <strong>de</strong> apoio a serviços <strong>de</strong> pátio.<br />
Ruído Aeronáutico<br />
O projeto do Aeroporto consi<strong>de</strong>rou um estudo do ruído aeronáutico <strong>de</strong>ntro das normas<br />
e legislações vigentes.<br />
Curvas isofônicas (ou curvas <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> ruído), que representam um valor numérico<br />
<strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído, foram traçadas ao redor do Aeroporto para <strong>de</strong>finir a elaboração <strong>de</strong> uma<br />
política <strong>de</strong> ocupação do solo, que harmonize a convivência entre o Aeroporto e a<br />
comunida<strong>de</strong>.<br />
O Plano <strong>de</strong> Zoneamento <strong>de</strong> Ruído (documento normativo do comando da aeronáutica)<br />
é baseado na Portaria 1141/GM5/1987, que <strong>de</strong>fine as curvas <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído <strong>de</strong> acordo<br />
com a movimentação esperada <strong>de</strong> aeronaves. A Figura 04 a seguir apresenta o plano <strong>de</strong><br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 14/62
zoneamento <strong>de</strong> ruído contendo as curvas <strong>de</strong> ruído para o Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São<br />
Tomé.<br />
Fonte: Petrobras<br />
Figura 04 - Plano Básico <strong>de</strong> Zoneamento <strong>de</strong> Ruído.<br />
O nível do incômodo sonoro nas curvas é estimado em 60 IPR – Índice Pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong><br />
Ruído (equivalente a 71,4 dB) para a Curva <strong>de</strong> Nível <strong>de</strong> Ruído 1 e em 53 IPR (equivalente<br />
a 65 dB) para a Curva <strong>de</strong> Nível <strong>de</strong> Ruído 2. Uma vez <strong>de</strong>marcadas as curvas <strong>de</strong> ruído no<br />
Plano <strong>de</strong> Zoneamento <strong>de</strong> Ruído ficam então <strong>de</strong>finidas as Áreas <strong>de</strong> Ruído I, II e III. O<br />
Quadro 02 a seguir apresenta as restrições <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> solo nessas áreas.<br />
Quadro 02 - Restrições <strong>de</strong> Uso <strong>de</strong> Solo nas Áreas <strong>de</strong> Zoneamento.<br />
Área I<br />
Área II<br />
Área III<br />
DEFINIÇÃO RESTRIÇÃO<br />
Área interior à curva <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído I, on<strong>de</strong> o ruído<br />
gerado é nocivo aos circundantes po<strong>de</strong>ndo ocasionar<br />
problemas fisiológicos nas exposições prolongadas;<br />
Área compreendida entre as curvas <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído 1 e 2,<br />
on<strong>de</strong> são registrados níveis <strong>de</strong> incômodo sonoro mo<strong>de</strong>rado;<br />
Área exterior à curva <strong>de</strong> ruído <strong>de</strong> nível 2, on<strong>de</strong> normalmente<br />
são registrados níveis <strong>de</strong> incômodo sonoro consi<strong>de</strong>ráveis.<br />
As restrições ao uso do solo são<br />
gran<strong>de</strong>s, não sendo permitidos<br />
usos resi<strong>de</strong>nciais, educacional, <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e cultural (*)<br />
Não há restrições <strong>de</strong> construção<br />
<strong>de</strong> residências e outros edifícios<br />
públicos e privados nesta área, em<br />
condições normais.<br />
(*)<br />
Os projetos arquitetônicos, para edificações <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas áreas <strong>de</strong> ruído, <strong>de</strong>vem ser submetidos ao Comando da<br />
Aeronáutica.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 15/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS GERADOS<br />
Durante as ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto serão gerados emissões atmosféricas (gasosas),<br />
efluentes líquidos e resíduos sólidos.<br />
As Emissões Atmosféricas<br />
As principais emissões gasosas geradas na ativida<strong>de</strong> do Aeroporto Farol <strong>de</strong> São Tomé<br />
serão os gases provenientes dos motores das aeronaves. Entretanto, a área on<strong>de</strong> será<br />
implantado o Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé possui qualida<strong>de</strong> do ar boa e não há<br />
nenhum programa das autorida<strong>de</strong>s ambientais para restringir ou reduzir as emissões na<br />
área do seu entorno.<br />
Os Efluentes Líquidos<br />
Os principais efluentes líquidos gerados serão esgoto sanitário e as águas <strong>de</strong> drenagem<br />
(pluviais ou oleosas) das áreas <strong>de</strong> pátios, pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem e helipontos.<br />
Os Resíduos Sólidos<br />
Os resíduos sólidos gerados pelas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto referem-se basicamente ao<br />
lixo comum, material reciclável (papel, plástico, sucata, etc.), embalagens vazias, resíduos<br />
<strong>de</strong> enfermaria, resíduos contaminados com óleo ou produtos químicos, etc.<br />
Os resíduos contaminados com óleo serão colocados em tambores e lacrados para<br />
serem enviados a um aterro industrial.<br />
O material reciclável será colocado em caçambas e enviados a uma empresa <strong>de</strong><br />
reciclagem. O lixo comum gerado será colocado em caçambas e enviados a um aterro<br />
sanitário.<br />
Em resumo, todos os resíduos sólidos gerados serão <strong>de</strong>vidamente armazenados e<br />
estocados para, então, serem <strong>de</strong>stinados a<strong>de</strong>quadamente.<br />
OS CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE<br />
O planejamento do Projeto do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé consi<strong>de</strong>ra alguns<br />
cuidados com o meio ambiente que objetivam a manutenção da qualida<strong>de</strong> ambiental da<br />
área <strong>de</strong> influência do empreendimento, bem como a diminuição dos efeitos dos impactos<br />
da ativida<strong>de</strong>.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 16/62
Os cuidados com o meio ambiente estão contemplados basicamente nos sistemas <strong>de</strong><br />
proteção ambiental (Quadro 03).<br />
Quadro 03 – Cuidados com o Meio Ambiente do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
ITEM DESCRIÇÃO DO SISTEMA<br />
Águas <strong>de</strong><br />
drenagem oleosas<br />
Águas residuárias<br />
e águas pluviais<br />
Resíduos Sólidos<br />
Enviadas para sistema <strong>de</strong> separação <strong>de</strong> água e óleo. O óleo é armazenado em tanque<br />
enterrado para posterior <strong>de</strong>stinação final por empresa especializada. A água oleosa<br />
seguirá para a Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto (ETE).<br />
� Fase <strong>de</strong> obra:<br />
O esgoto gerado no canteiro <strong>de</strong> obras será tratado por fossa e filtro e para as frentes <strong>de</strong><br />
obras serão utilizados banheiros químicos.<br />
� Fase <strong>de</strong> operação:<br />
O esgoto sanitário gerado no terminal <strong>de</strong> passageiros será tratado em um sistema que<br />
separará as águas cinzas (águas <strong>de</strong> pias <strong>de</strong> banheiros e chuveiros) das águas negras<br />
(sanitários). As águas cinzas após tratamento serão reutilizadas em vasos sanitários e<br />
as águas negras serão enviadas para a ETE on<strong>de</strong> serão tratadas para serem<br />
<strong>de</strong>scartadas no canal paralelo à Rodovia RJ-216.<br />
As águas pluviais receberão tratamento e serão reutilizadas na irrigação <strong>de</strong> áreas<br />
ver<strong>de</strong>s.<br />
O reúso <strong>de</strong>ssas águas permitirá um uso seguro e racional para minimizar o <strong>de</strong>scarte<br />
<strong>de</strong>sses poluentes no meio ambiente.<br />
Armazenados temporariamente a bordo em recipientes a<strong>de</strong>quados, sendo enviados em<br />
caçambas ou cestas para a base <strong>de</strong> apoio para disposição final por empresas<br />
<strong>de</strong>vidamente licenciadas.<br />
Além dos itens citados acima, o Projeto do Aeroporto conta também com os seguintes<br />
cuidados ambientais:<br />
� Implementação do Aeroporto: será realizada em atendimento às normas<br />
nacionais e internacionais, assegurando que todas as etapas estejam em condições<br />
<strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> legais nos itens <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, saú<strong>de</strong>, meio ambiente e segurança;<br />
� Construção do Aeroporto: durante a construção para diminuir as interferências<br />
com o ambiente, serão adotadas algumas ações, como o levantamento fotográfico<br />
das áreas terrestres que sofrerão intervenção, para futura recuperação;<br />
� Contratação <strong>de</strong> serviços terceirizados: para garantir a execução da ativida<strong>de</strong><br />
sem inci<strong>de</strong>ntes, a Petrobras exige, por meio <strong>de</strong> contrato, que as empresas<br />
contratadas para as diversas fases do empreendimento mantenham válidas as<br />
licenças e certificados <strong>de</strong> segurança, meio ambiente e saú<strong>de</strong> ocupacional<br />
obrigatórios durante o período da prestação <strong>de</strong> serviço.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 17/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
OS SISTEMAS DE SEGURANÇA DO AEROPORTO<br />
O sistema <strong>de</strong> segurança do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé terá como premissa<br />
básica a prevenção, eliminação, minimização dos riscos potenciais <strong>de</strong> todos os<br />
componentes e instalações do aeroporto, sendo adotado um regime <strong>de</strong> operações do tipo<br />
VFR (Visual flight rules), isto é, Regras <strong>de</strong> vôo visual, conduzidas durante o dia ou à noite,<br />
muito embora o Aeroporto esteja <strong>de</strong>stinado a operar somente durante o dia. Além disso,<br />
terá um sistema <strong>de</strong> combate a incêndio que garantirá a segurança em terra das<br />
aeronaves, dos passageiros, do quadro <strong>de</strong> pessoal envolvido e das áreas físicas do<br />
Aeroporto, bem como <strong>de</strong> sua vizinhança.<br />
A petrobras com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes aeronáutico adotará normas a<br />
fim <strong>de</strong> reduzir, eliminar os riscos potenciais. Desta forma adotará as normas técnicas<br />
N-2747, N-2748, N-2637 e NI-2637 que tem como base as seguintes normas e regras:<br />
� NSCA 3-3: Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes e Inci<strong>de</strong>ntes Aeronáuticos, <strong>de</strong> 07/11/2005;<br />
� NSCA 3-4: Plano <strong>de</strong> Emergência Aeronáutica em Aeródromo, <strong>de</strong> 04/06/2004;<br />
� NSMA 3-7: Responsabilida<strong>de</strong>s dos Operadores <strong>de</strong> Aeronaves em Caso <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte<br />
ou <strong>de</strong> Inci<strong>de</strong>ntes Aeronáutico, <strong>de</strong> 30/01/1996;<br />
� NSMA 3-9: Recomendações <strong>de</strong> Segurança Emitidas pelo SIPAER, <strong>de</strong> 30/01/1996;<br />
� IAC 013-1001: Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes Aeronáuticos, <strong>de</strong><br />
16/06/2003.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 18/62
6. QUAL SERÁ A ÁREA AFETADA PELO AEROPORTO?<br />
A área que será ou po<strong>de</strong>rá ser afetada pelo Aeroporto é <strong>de</strong>nominada “área <strong>de</strong><br />
influência”. Algumas áreas serão afetadas <strong>de</strong> forma direta, enquanto outras serão<br />
afetadas <strong>de</strong> forma indireta.<br />
A ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID)<br />
A AID é aquela sujeita aos impactos diretos do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, e foi<br />
<strong>de</strong>finida <strong>de</strong> acordo com as Curvas <strong>de</strong> Nível <strong>de</strong> Ruído 1 e 2, elaboradas em função dos<br />
ruídos da operação do Aeroporto.<br />
A área <strong>de</strong>finida pelas curvas <strong>de</strong> ruído abrange as áreas da pista <strong>de</strong> pouso e <strong>de</strong>colagem,<br />
do terminal <strong>de</strong> passageiros, da torre <strong>de</strong> controle, dos hangares (galpões) <strong>de</strong> manutenção<br />
e da infra-estrutura <strong>de</strong> apoio necessária durante as fases <strong>de</strong> construção e operação do<br />
Aeroporto.<br />
Para o meio socioeconômico (antrópico), a AID abrange em um raio <strong>de</strong> 2 km a partir<br />
do centro geométrico do Aeroporto (Lat. 22° 01’ 28,69”S e Long. 41° 05’ 10,26”W)<br />
incluindo, assim, os resultados da mo<strong>de</strong>lagem das curvas <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> ruído.<br />
A Figura 05 mostra a AID do Aeroporto para os meios físico, biótico e socioeconômico.<br />
A ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII)<br />
A AII é aquela sujeita aos impactos indiretos da construção e operação do Aeroporto<br />
<strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Assim, para os meios físico e biótico, a AII consi<strong>de</strong>rada é representada por um raio <strong>de</strong><br />
13 km ao redor do Aeroporto (Figura 06), englobando as áreas <strong>de</strong>finidas na Área <strong>de</strong><br />
Segurança Aeroportuária (ASA), estipulada <strong>de</strong> acordo com a Resolução CONAMA<br />
n o 04/1995, que estabelece um raio <strong>de</strong> 13 km, a partir do centro geométrico do Aeroporto<br />
para os aeródromos que operam visualmente (sem instrumentos).<br />
Já para o meio socioeconômico, a AII consi<strong>de</strong>rou os três municípios que se incluem<br />
(mesmo parcialmente) no raio traçado <strong>de</strong> 13 km ao redor do centro geométrico da pista:<br />
Campos dos Goytacazes, Quissamã e São João da Barra.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 19/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Figura 05: Área <strong>de</strong> Influência Direta. A3<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 20/62
Figura 05: Área <strong>de</strong> Influência Direta. A3<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 21/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Figura 05: Área <strong>de</strong> Influência Direta. A3<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 22/62
Figura 06 – Área <strong>de</strong> Influência Indireta.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 23/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
7. O MEIO AMBIENTE<br />
Este item apresenta a <strong>de</strong>scrição dos meios: físico (ex. clima e rios da região), biótico<br />
(animais e plantas) e socioeconômico (ex. uso e ocupação do solo e grupos <strong>de</strong> interesse)<br />
da Área <strong>de</strong> Influência do empreendimento.<br />
MEIO FÍSICO<br />
No Município <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes, especificamente na região on<strong>de</strong> será o futuro<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, o clima é tropical, com inverno seco e verão chuvoso. A<br />
principal causa das mudanças <strong>de</strong> temperatura na região está relacionada com as frentes<br />
frias, que são causadoras <strong>de</strong> perturbações das condições normais do tempo.<br />
A região on<strong>de</strong> será construído o Aeroporto é chamada <strong>de</strong> Baixada Campista. O local<br />
específico da construção é uma gran<strong>de</strong> área alagada e possui rios e canais que<br />
<strong>de</strong>sembocam no canal das Flechas, que é o canal <strong>de</strong> ligação da Lagoa Feia com o<br />
Oceano. A maioria dos canais da região foi construída pelo homem, inicialmente para<br />
facilitar o escoamento da água na estação das chuvas e melhorar as condições <strong>de</strong><br />
saneamento básico.<br />
A Baixada Campista possui áreas planas com fertilida<strong>de</strong> alta, que são favoráveis para o<br />
cultivo da cana-<strong>de</strong>-açúcar, fruticultura e pecuária, sendo as principais ativida<strong>de</strong>s que<br />
ocorrem na região.<br />
O lançamento <strong>de</strong> esgotos domésticos ocorre, na maioria dos casos, em sumidouros.<br />
Estes, em alguns casos, são cavados próximos às cacimbas que servem para<br />
abastecimento doméstico <strong>de</strong> água, havendo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contaminação da água.<br />
MEIO BIÓTICO<br />
Os Ecossistemas<br />
Historicamente, a vegetação predominante <strong>de</strong> toda a área era constituída por Mata<br />
Atlântica, sendo que as restingas e as áreas alagadas eram os ecossistemas mais<br />
representativos da região on<strong>de</strong> será construído o Aeroporto. Entretanto, por causa da<br />
urbanização da região, estes ecossistemas foram bastante reduzidos ou <strong>de</strong>gradados.<br />
Atualmente, na Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto são encontrados principalmente as áreas<br />
alagadas e os ambientes modificados pelo homem, compostos por pastagens,<br />
monoculturas, e áreas urbanizadas.<br />
Ambientes modificados pelo homem: ocupam a maior parte da paisagem da<br />
região do Aeroporto. São utilizados para diversas ativida<strong>de</strong>s econômicas, sendo mais<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 24/62
importantes para a formação <strong>de</strong> pastagem para pecuária (Figura 07) e áreas <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong><br />
cana-<strong>de</strong>-açúcar.<br />
Figura 07 – Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto, sem a Presença <strong>de</strong><br />
Vegetação Nativa por Causa da Criação <strong>de</strong> Bovinos.<br />
Restingas: ambientes muitas vezes associados à foz <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s rios e/ou<br />
reentrâncias na linha <strong>de</strong> costa. A restinga mais representativa da área <strong>de</strong> influência<br />
localiza-se ao norte <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé e possui uma faixa <strong>de</strong> vegetação com cerca <strong>de</strong><br />
20 metros <strong>de</strong> largura (Figura 08 A). A mesma ocorre inclusive junto à praia (Figura 08 B)<br />
e encontra-se bastante <strong>de</strong>gradada.<br />
Figura 08 – Aspecto Geral das Restingas na Área <strong>de</strong> Influência.<br />
A B<br />
Praias: importantes áreas <strong>de</strong> recreação, ocupando gran<strong>de</strong> parte da costa brasileira.<br />
São zonas <strong>de</strong> transição entre os ambientes terrestres e marinhos. Muitos organismos que<br />
vivem nas praias têm importância econômica e são utilizados na alimentação, como é o<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 25/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
caso dos siris e caranguejos (crustáceos). A praia <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé constitui a maior<br />
parte do litoral entre os municípios da área <strong>de</strong> influência (Figura 09).<br />
Figura 09 – Praia do Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
A<br />
Manguezais: consi<strong>de</strong>rados “berçários” naturais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância ecológica e<br />
econômica. Por serem áreas mais sensíveis às alterações causadas pelo homem, os<br />
manguezais são consi<strong>de</strong>rados, por lei fe<strong>de</strong>ral, áreas <strong>de</strong> preservação permanente. Na área<br />
<strong>de</strong> influência, os manguezais estão presentes principalmente na <strong>de</strong>sembocadura do Canal<br />
das Flechas (Figura 10).<br />
Figura 10 – Mangue em Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Ambientes <strong>de</strong> água doce: na região <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, on<strong>de</strong> será construído o<br />
Aeroporto, as áreas alagadas são os ecossistemas naturais mais representativos<br />
(Figura 11), on<strong>de</strong> são encontrados diversos tipos <strong>de</strong> aves. Estas regiões ficam cobertas <strong>de</strong><br />
água doce rasa durante algum período do ano. Um outro ambiente <strong>de</strong> água doce<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 26/62<br />
B
importante na região é a Lagoa do Lagamar, que é uma área <strong>de</strong> proteção ambiental e é<br />
utilizada como área <strong>de</strong> recreação os moradores das redon<strong>de</strong>zas.<br />
Figura 11 – Área Alagada em Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Litoral: a área <strong>de</strong> influência do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé abrange a região<br />
litorânea do município <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes, alcançando até 25 m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>.<br />
Neste local são encontrados diversos organismos, como por exemplo, o plâncton<br />
(organismos que vivem na água e são transportados pelas correntes marinhas -<br />
Figura 12A), o bentos (organismos que vivem sobre o fundo ou <strong>de</strong>ntro do sedimento -<br />
Figura 12B), os peixes (Figura 12C), os golfinhos (Figura 12D) e as tartarugas<br />
(Figura 12E).<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 27/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Figura 12 – Exemplos <strong>de</strong> Organismos Encontrados na Região Litorânea.<br />
A - Oncaea media - Fonte: http://www.jejunature.com/%5Cdata%5Csea%5Cimage%5C0200008248.jpg<br />
As Aves<br />
A B C<br />
D<br />
B - Siri Azul (Callinectes sapidus) - Fonte: http://www.mma.gov.br/img/ascom/fotos/siri-azul.jpg<br />
C - Tainha (Mugil sp.) – Fonte: http://www.antares.com.br/~cbpds/tainha.htm<br />
D - Boto cinza (Sotalia fluviatilis) - Fonte: http://www.geocities.com/maquaticos/tucuxi.htm<br />
E - Tartaruga ver<strong>de</strong> (Chelonia mydas) - Fonte: F. Pinheiro (2007).<br />
Na região da Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé foi dada uma<br />
atenção especial às aves, pois elas possuem uma forte interação com o empreendimento.<br />
No litoral brasileiro é particularmente importante, por causa do gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong><br />
aves migratórias, vindas tanto do hemisfério norte quanto do sul da América do Sul.<br />
Durante os levantamentos <strong>de</strong> campo foram registradas 96 espécies <strong>de</strong> aves, das quais<br />
uma espécie é encontrada apenas do Brasil e outras quatro espécies são visitantes do<br />
norte. Não foi encontrada nenhuma espécie ameaçada <strong>de</strong> extinção na região, tanto em<br />
nível nacional, como em nível estadual.<br />
Os ambientes que apresentam maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies registrada durante<br />
o levantamento foi a restinga e o brejo (42 espécies em cada ambiente), seguido<br />
pelos manguezais (29 espécies), pastagens (18 espécies), lagoa e área urbana (16<br />
espécies cada).<br />
Os ambientes <strong>de</strong>ntro da AII do empreendimento proposto encontram-se, <strong>de</strong> modo<br />
geral, já bastante alterados pelo homem. Alguns ninhos <strong>de</strong> aves foram encontrados nos<br />
manguezais da região, possivelmente por haver maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento para as<br />
aves nesse ambiente. Outros ninhais e locais <strong>de</strong> pernoite <strong>de</strong> aves foram i<strong>de</strong>ntificados na<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 28/62<br />
E
zona urbana <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé e bem próximo à área proposta para a construção do<br />
Aeroporto.<br />
As Espécies <strong>de</strong> Destaque<br />
As principais espécies <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque dos ecossistemas da Área <strong>de</strong> Influência do<br />
Aeroporto são aquelas que estão ameaçadas <strong>de</strong> extinção, que só são encontradas na<br />
região, que são espécies dominantes ou possuem importância econômica e po<strong>de</strong>m ou não<br />
ser vetores <strong>de</strong> doenças.<br />
Nos Ambientes modificados pelo homem, <strong>de</strong>ntro da Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto,<br />
as espécies que somente são encontradas na área ou que estão ameaçadas, quando<br />
existentes, são as mesmas espécies encontradas em ambientes naturais ainda observados<br />
na região (Restinga e Manguezal).<br />
A cana-<strong>de</strong>-açúcar po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como a principal espécie <strong>de</strong> importância<br />
econômica da região, pois é cultivada com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar renda financeira. A<br />
criação <strong>de</strong> gado (boi e búfalo) também possui importante interesse econômico,<br />
contribuindo para o aumento da renda da população local.<br />
As Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação e Áreas <strong>de</strong> Preservação<br />
Na Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto existe somente uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação<br />
(UC), a Área <strong>de</strong> Proteção <strong>Ambiental</strong> do Lagamar. Esta UC municipal foi criada em 1993<br />
para preservar a lagoa e seus recursos naturais e atualmente possui uma importante<br />
função social, sendo um dos mais importantes pontos turísticos e <strong>de</strong> lazer <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São<br />
Tomé (Figura 13).<br />
Outras duas UCs são encontradas nos municípios <strong>de</strong> Quissamã e Campos dos<br />
Goytacazes, entretanto, nenhuma <strong>de</strong>las está localizada <strong>de</strong>ntro do raio <strong>de</strong> 13 km da área<br />
<strong>de</strong> influência indireta.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 29/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Fonte: www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br<br />
Figura 13 – Localização da APA do Lagamar na Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto.<br />
Dentro da Área <strong>de</strong> Influência Direta do Aeroporto (Curva <strong>de</strong> Ruído Nível 2), foram<br />
i<strong>de</strong>ntificadas algumas Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente (APPs). Estas APPs são<br />
constituídas principalmente <strong>de</strong> áreas alagadas, canais e pequenos córregos no interior <strong>de</strong><br />
áreas <strong>de</strong> pastagem (Figura 14).<br />
Já na área <strong>de</strong> influência indireta, as APPs são constituídas por inúmeros corpos<br />
hídricos, como: rios, lagos e canais, além <strong>de</strong> áreas alagadas. Os principais corpos hídricos<br />
são o Canal das Flechas com cerca <strong>de</strong> 130 m <strong>de</strong> largura e a Lagoa Lagamar com cerca <strong>de</strong><br />
63 hectares.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 30/62
Figura 14 – I<strong>de</strong>ntificação das Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente da Área <strong>de</strong> Influência Direta do<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
MEIO SOCIOECONÔMICO<br />
O conhecimento da estrutura da socieda<strong>de</strong> estabelecida na região on<strong>de</strong> se preten<strong>de</strong><br />
instalar uma ativida<strong>de</strong> permite que seus efeitos à mesma sejam estimados e avaliados.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 31/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Dessa forma, busca-se aprofundar na obtenção <strong>de</strong> informações tais como: histórico <strong>de</strong><br />
ocupação da região, principais ativida<strong>de</strong>s econômicas presentes, infra-estrutura, dinâmica<br />
social, entre outros dados, que serão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor para o correto dimensionamento<br />
das interferências positivas e negativas associadas à nova ativida<strong>de</strong>.<br />
O patrimônio natural presente na Área <strong>de</strong> Influência do Aeroporto proporciona o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> duas ativida<strong>de</strong>s econômicas principais: a exploração <strong>de</strong> óleo e gás e,<br />
em menor escala, o turismo. Estas ativida<strong>de</strong>s são responsáveis direta e indiretamente por<br />
boa parte das receitas <strong>de</strong> vários dos municípios da região (Figura 15).<br />
Atualmente a exploração <strong>de</strong> óleo e gás e o turismo têm contribuído para a ocupação<br />
humana local, ocorrendo o aumento na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas que vão para região <strong>de</strong><br />
Farol <strong>de</strong> São Tomé. Estas ativida<strong>de</strong>s têm, ainda, influenciado diversos outros aspectos<br />
econômicos e ambientais da área estudada.<br />
A Bacia <strong>de</strong> Campos, on<strong>de</strong> as operações do Aeroporto estão previstas, é a mais<br />
produtiva <strong>de</strong> todas as bacias <strong>de</strong> petróleos do Brasil, necessitando a geração <strong>de</strong> materiais<br />
e serviços. Este crescimento, em gran<strong>de</strong> parte, é responsável pelo aquecimento da<br />
economia, po<strong>de</strong>ndo levar ainda ao aumento da população local.<br />
Os três municípios da Área <strong>de</strong> Influência encontram-se no litoral, principalmente com<br />
ocupações urbanas, <strong>de</strong> uso resi<strong>de</strong>ncial e voltado para as ativida<strong>de</strong>s do setor secundário<br />
(indústrias) e terciário (ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e serviços).<br />
Quissamã<br />
Campos dos<br />
Goytacazes<br />
São João da Barra<br />
Fonte: CIDE. Anuário estatístico, 2004.<br />
0% 20% 40% 60% 80% 100%<br />
Agropecuária Indústria Comércio / Serviços<br />
Figura 15 – Participação (%) do Produto Interno Bruto, por Setor Econômico nos Municípios<br />
da AII.<br />
A forma <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nada e intensa da ocupação do solo na região gerou inúmeros<br />
problemas ambientais, como a <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, a<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 32/62
disposição ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> resíduos sólidos (lixo), a <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> preservação,<br />
a redução da vegetação natural e o processo <strong>de</strong> favelização. Os principais responsáveis<br />
pelo comprometimento dos refúgios das plantas e animais ameaçados foram a poluição e<br />
assoreamento <strong>de</strong> corpos hídricos, a poluição do ar e a poluição das praias. Entretanto,<br />
nos últimos anos, vêm aumentando as iniciativas para priorizar a conservação dos<br />
recursos ambientais, como estratégia para a própria melhoria da economia local, com<br />
investimentos em infra-estrutura e incentivos às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> turismo.<br />
Os setores secundário (indústrias) e terciário (ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e serviços) são<br />
os principais responsáveis, representando as maiores fontes <strong>de</strong> renda nos municípios.<br />
Estas ativida<strong>de</strong>s estão voltadas, <strong>de</strong> modo geral, para o turismo, para a pesca, para a<br />
exploração e produção <strong>de</strong> petróleo e gás natural, para a indústria da cana-<strong>de</strong>-açúcar e<br />
para algumas ativida<strong>de</strong>s agrícolas.<br />
O setor terciário tem sido o mais representativo, impulsionado tanto pelo turismo<br />
quanto pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> óleo e gás natural na Bacia <strong>de</strong> Campos. Campos<br />
dos Goytacazes, com a economia sendo impulsionada pelas ativida<strong>de</strong>s offshore na Bacia<br />
<strong>de</strong> Campos, é o principal pólo econômico entre os municípios da AII.<br />
Embora a região on<strong>de</strong> estão os municípios da Área <strong>de</strong> Influência Indireta apresente um<br />
forte potencial para o turismo <strong>de</strong>vido às suas características naturais, a infra-estrutura <strong>de</strong><br />
serviços e comércio ainda é precária.<br />
Especificamente no Município <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes, as ativida<strong>de</strong>s voltadas para<br />
a indústria do petróleo aumentaram a infra-estrutura <strong>de</strong> serviços e comércio voltada para<br />
o atendimento ao turismo, sobretudo o turismo <strong>de</strong> negócios, sendo criados inúmeros<br />
hotéis, pousadas, apart-hotéis, restaurantes, bares e quiosques. O ramo imobiliário, <strong>de</strong><br />
materiais <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong> hospedagem, foi fortemente beneficiado com a indústria <strong>de</strong><br />
turismo.<br />
Na Área <strong>de</strong> Influência do empreendimento existe também um gran<strong>de</strong> potencial<br />
histórico e arqueológico. Foi registrada a presença <strong>de</strong> quatro comunida<strong>de</strong>s remanescentes<br />
<strong>de</strong> quilombos. No Município <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes, foram i<strong>de</strong>ntificados onze sítios<br />
arqueológicos, um em Quissamã e oito em São João da Barra.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 33/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
8. QUAIS SÃO OS IMPACTOS AMBIENTAIS DO AEROPORTO?<br />
A i<strong>de</strong>ntificação e a avaliação dos impactos ambientais do Aeroporto foi realizada a<br />
partir <strong>de</strong>: (1). a compreensão <strong>de</strong> cada etapa para o planejamento, construção e operação<br />
do Aeroporto; e (2). o conhecimento do meio ambiente aon<strong>de</strong> o Aeroporto será<br />
localizado. Para enten<strong>de</strong>r melhor a avaliação ambiental, serão <strong>de</strong>finidos, abaixo, alguns<br />
termos utilizados (Quadro 04):<br />
Quadro 04 – Termos Utilizados na Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s.<br />
TERMOS<br />
UTILIZADOS<br />
ASPECTO<br />
AMBIENTAL<br />
FATOR<br />
AMBIENTAL<br />
IMPACTO<br />
AMBIENTAL<br />
Fonte: HABTEC.<br />
DEFINIÇÕES<br />
Ação que interfere, positiva ou negativamente, no meio ambiente; por exemplo:<br />
terraplanagem e preparo do terreno.<br />
Componente do meio natural (físico 1 e biótico 2 ) ou socioeconômico 3 que é afetado pelo<br />
impacto ambiental; por exemplo: a vegetação aquática que foi retirada por causa da<br />
construção do Aeroporto.<br />
Qualquer alteração no ambiente, po<strong>de</strong>ndo ser causada pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um projeto;<br />
por exemplo: Geração <strong>de</strong> empregos <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra.<br />
Cada impacto foi avaliado <strong>de</strong> acordo com alguns critérios que são apresentados a<br />
seguir (Quadro 05).<br />
Quadro 05 – Critérios Utilizados para a Avaliação da Magnitu<strong>de</strong> dos <strong>Impacto</strong>s.<br />
CRITÉRIO DEFINIÇÕES<br />
QUALIFICAÇÃO<br />
INCIDÊNCIA<br />
PERMANÊNCIA OU<br />
DURAÇÃO<br />
MOMENTO OU<br />
DESENCADEAMENTO<br />
Positivo – quando o impacto resulta na melhoria ambiental.<br />
Negativo – quando o impacto resulta em perda da qualida<strong>de</strong> ambiental.<br />
Direta – impacto resultante <strong>de</strong> uma simples relação <strong>de</strong> causa e efeito.<br />
Indireta – impacto resultante <strong>de</strong> uma reação secundária.<br />
Temporário – impacto que tem seus efeitos acabados em menos <strong>de</strong> vinte<br />
anos.<br />
Permanente – impacto em que os efeitos po<strong>de</strong>m permanecer mesmo após<br />
cerca <strong>de</strong> vinte anos.<br />
Imediato – impacto em que os efeitos surgem imediatamente após a ação.<br />
Médio prazo – impacto em que os efeitos ocorrem em um período <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento da ativida<strong>de</strong>.<br />
Longo prazo – impacto em que os efeitos po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>tectados após o<br />
término das ativida<strong>de</strong>s.<br />
1 Meio físico é o conjunto das características do ambiente (ex. temperatura da água, tipos <strong>de</strong> rochas, clima).<br />
2 Meio biótico é o conjunto dos animais e plantas que vivem na região.<br />
3 Meio socioeconômico é a maneira como as pessoas da região se organizam, trabalham e são atendidas.<br />
(continua)<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 34/62
Quadro 05 (conclusão)<br />
CRITÉRIO DEFINIÇÕES<br />
GRAU DE<br />
REVERSIBILIDADE<br />
ABRANGÊNCIA<br />
ESPACIAL<br />
Fonte: HABTEC<br />
MAGNITUDE<br />
Reversível – quando as condições originais são restabelecidas.<br />
Parcialmente reversível – quando as condições originais são parcialmente<br />
restabelecidas.<br />
Irreversível – quando não são restabelecidas as condições originais.<br />
Local – quando seus efeitos se fazem sentir apenas <strong>de</strong>ntro da AID do<br />
Aeroporto (curva <strong>de</strong> ruído nível 2).<br />
Regional – quando seus efeitos estão <strong>de</strong>ntro da AII do aeroporto (raio <strong>de</strong><br />
13km para meio físico e biótico e municípios <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes,<br />
Quissamã e São João da Barra para o meio socioeconômico)<br />
Extra-regional – aquele cujos efeitos ultrapassam AII do Aeroporto.<br />
Baixa – aquele cuja intensida<strong>de</strong> da alteração é baixa para o fator ambiental<br />
avaliado.<br />
Média – aquele cuja intensida<strong>de</strong> da alteração é média para o fator ambiental<br />
avaliado.<br />
Alta – aquele cuja intensida<strong>de</strong> da alteração é alta para o fator ambiental<br />
avaliado.<br />
A IMPORTÂNCIA do impacto, classificada em pequena, média ou gran<strong>de</strong>, foi<br />
<strong>de</strong>finida com base nos dois critérios listados a seguir (Quadro 06).<br />
Quadro 06 – Critérios Utilizados para Avaliação da Importância dos <strong>Impacto</strong>s.<br />
CRITÉRIO DEFINIÇÕES<br />
CUMULATIVIDADE<br />
CARÁTER<br />
ESTRATÉGICO<br />
Fonte: HABTEC<br />
Simples – impacto que não apresenta interação com outro(s) impacto(s).<br />
Cumulativo – apresenta algum tipo <strong>de</strong> interação com outro(s) impacto(s)<br />
Estratégicos – quando inci<strong>de</strong>m sobre um fator ambiental que são <strong>de</strong> importância<br />
reconhecida para o Brasil ou para uma parte expressiva da população.<br />
Não-estratégicos – quando não inci<strong>de</strong>m sobre tais recursos.<br />
Por fim, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificados e avaliados todos os impactos ambientais, foram<br />
propostas medidas que têm como principal objetivo melhorar a qualida<strong>de</strong> ambiental da<br />
região <strong>de</strong> implantação do aeroporto. As medidas são uma importante ferramenta <strong>de</strong><br />
gestão ambiental, po<strong>de</strong>ndo reduzir a conseqüência das alterações ambientais<br />
i<strong>de</strong>ntificadas. Estas medidas foram classificadas conforme apresentado no Quadro a<br />
seguir:<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 35/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Quadro 07 – Classificação das Medidas Propostas para os <strong>Impacto</strong>s.<br />
MEDIDA CONCEITOS<br />
MEDIDA<br />
MITIGADORA<br />
MEDIDA DE<br />
CONTROLE<br />
MEDIDA<br />
COMPENSATÓRIA<br />
MEDIDA<br />
POTENCIALIZADORA<br />
Ação que tem como objetivo reduzir os efeitos <strong>de</strong> um impacto negativo. Po<strong>de</strong><br />
ser classificada conforme seu caráter (preventivo ou corretivo) e sua eficácia<br />
(alta, média ou baixa).<br />
Ação que objetiva controlar e monitorar os possíveis impactos e verificar a<br />
eficácia das <strong>de</strong>mais medidas.<br />
Ação que objetiva compensar um impacto ambiental negativo importante e não<br />
mitigável através <strong>de</strong> melhorias em outra local.<br />
Ação que tem como objetivo aumentar as conseqüências <strong>de</strong> um impacto positivo.<br />
Po<strong>de</strong> ser classificada conforme sua eficácia (alta, média ou baixa).<br />
Assim, são apresentadas a seguir todas as alterações que po<strong>de</strong>m ocorrer <strong>de</strong>vido à<br />
implantação do Aeroporto, bem como as medidas relacionadas. O texto foi estruturado a<br />
partir dos impactos que ocorrem em cada fator ambiental consi<strong>de</strong>rado no estudo, seguido<br />
da avaliação do impacto e posteriormente a proposição <strong>de</strong> medidas.<br />
Os <strong>Impacto</strong>s I<strong>de</strong>ntificados sobre o Meio Físico<br />
Para facilitar o entendimento das interferências causadas pelo Aeroporto, a<br />
i<strong>de</strong>ntificação dos impactos sobre o meio físico se <strong>de</strong>u por cada fator, em função da<br />
complexida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores ambientais envolvidos na avaliação dos<br />
impactos.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Ar<br />
O ar na região próxima ao Aeroporto po<strong>de</strong>rá, temporariamente, sofrer alterações em<br />
virtu<strong>de</strong> da emissão contínua <strong>de</strong> baixas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gases provocados pela queima <strong>de</strong><br />
combustível utilizado para os motores das aeronaves, os equipamentos <strong>de</strong> apoio no solo,<br />
os veículos <strong>de</strong> acesso no solo, geradores auxiliares e <strong>de</strong> emergência, incineradores,<br />
oficina <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> motores etc. A classificação <strong>de</strong>ste impacto está no Quadro 08.<br />
Por outro lado, durante a construção do Aeroporto, o ar também po<strong>de</strong>rá ser afetado<br />
pela poeira gerada naturalmente pela obra – impacto 2. Esta poeira é resultado <strong>de</strong><br />
algumas ativida<strong>de</strong>s, como por exemplo, do movimento <strong>de</strong> terras, serragem <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />
movimentação <strong>de</strong> cimento, mas não se espera que ela alcance áreas em um raio além <strong>de</strong><br />
1 km fora da área <strong>de</strong> construção.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 36/62
Quadro 08 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Ar.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
1<br />
2<br />
Fonte: HABTEC<br />
ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DO AR DEVIDO ÀS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS<br />
negativo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, baixa magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DO AR DEVIDO À GERAÇÃO DE POEIRA<br />
negativo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, baixa magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
1 e 31<br />
2 e 31<br />
Medida n o 1: Gerenciamento das Emissões Atmosféricas (medida <strong>de</strong> controle),<br />
visando controlar e monitorar os equipamentos que possuem algum tipo <strong>de</strong> emissão<br />
gasosa.<br />
Medida n o 2: Trânsito <strong>de</strong> caminhões pipa para diminuir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> poeira em<br />
suspensão (medida mitigadora corretiva <strong>de</strong> média eficácia), possuindo objetivo <strong>de</strong><br />
minimizar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas no ar.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Solos<br />
Na fase <strong>de</strong> construção serão montados canteiros, alojamentos, vias <strong>de</strong> acesso, <strong>de</strong>ntre<br />
outras instalações. Durante a preparação do terreno para a construção, será feita uma<br />
raspagem que irá retirar a camada superficial do solo. Este material será retirado após a<br />
supressão da vegetação. Com isso, as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento, limpeza e<br />
nivelamento das áreas necessárias para a construção <strong>de</strong> uma nova pista e, todas as<br />
<strong>de</strong>mais instalações previstas no projeto, reduzirão a cobertura do solo pela vegetação que<br />
o protege da erosão. Essa etapa do empreendimento po<strong>de</strong>rá aumentar a fragilida<strong>de</strong> dos<br />
solos, o que favorece a erosão nestes locais – impacto 3.<br />
Quadro 09 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre os Solos.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
3<br />
Fonte: HABTEC<br />
AUMENTO DA EROSÃO DOS SOLOS DEVIDO À TERRAPLANAGEM E PREPARO<br />
DO TERRENO<br />
negativo, direto e indireto, local, temporário, irreversível, imediato, média<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
3. 5 e 31<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 37/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Medida n o 3: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Processos Erosivos<br />
(medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando minimizar os impactos <strong>de</strong><br />
erosão e <strong>de</strong>gradação causado pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> instalação do aeroporto.<br />
Medida n o 5: Localização do canteiro <strong>de</strong> obra e área <strong>de</strong> bota-fora em locais que não<br />
interfiram com o sistema <strong>de</strong> drenagem local (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong><br />
média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> diminuir as interferências com o sistema <strong>de</strong><br />
drenagem local.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Águas Interiores<br />
Para a construção do Aeroporto será necessária a compactação e a impermeabilização<br />
dos solos ao longo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte da área da Petrobras. Além disso, o tráfego <strong>de</strong><br />
máquinas na área irá compactar e conseqüentemente reduzir a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> penetração<br />
<strong>de</strong> água no solo. Sem estes espaços naturais para a água penetrar no solo, o fluxo <strong>de</strong><br />
água acontecerá, em sua maioria, pela superfície. O aumento do escoamento superficial<br />
po<strong>de</strong>rá resultar, ao longo do tempo, no transporte em direção às calhas do córrego do<br />
Pancrácio e rio Bragança e, conseqüentemente para o Canal Quitingute, po<strong>de</strong>ndo<br />
proporcionar aumento na sua carga <strong>de</strong> fundo, auxiliando no processo <strong>de</strong> assoreamento.<br />
Além disso, o projeto do empreendimento prevê que os excessos <strong>de</strong> águas pluviais,<br />
captadas para uso e reúso nos canteiros <strong>de</strong> obras, serão encaminhados para a re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
drenagem. Um aumento na vazão do rio po<strong>de</strong>rá causar mudanças na dinâmica<br />
hidrossedimentológica, <strong>de</strong>vido à alteração no balanço erosão/sedimentação nos principais<br />
canais fluviais.<br />
As alterações na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem estarão modificando <strong>de</strong>finitivamente a dinâmica<br />
hidrosedimentológica – impacto 4, criando pontos <strong>de</strong> assoreamento e outros <strong>de</strong> erosão ao<br />
longo dos canais fluviais.<br />
O impacto 5 trata dos efluentes sanitários (esgotos) gerados na fase <strong>de</strong> operação do<br />
Aeroporto (águas oriundas <strong>de</strong> vasos sanitários, pias, lavatórios etc.). Estes efluentes serão<br />
encaminhados para a Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto (ETE). Após o tratamento, o<br />
efluente será <strong>de</strong>spejado no Canal Quitingute, que <strong>de</strong>ságua na Lagoa do Lagamar.<br />
Contudo, apesar da alta eficiência na remoção <strong>de</strong> carga orgânica, o sistema <strong>de</strong><br />
tratamento não remove, <strong>de</strong> forma satisfatória, os nutrientes presentes no efluente<br />
(nitrogênio e fósforo). Esse fato levará ao aumento das concentrações <strong>de</strong>stes nutrientes<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 38/62
no Canal Quitingute, provocando um excesso no crescimento <strong>de</strong> plantas aquáticas<br />
(algas), ou seja, a eutrofização 4 da Lagoa do Lagamar.<br />
Quadro 10 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre as Águas Interiores.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
4<br />
5<br />
ALTERAÇÃO DA DINÂMICA HIDROSEDIMENTOLÓGICA DEVIDO A<br />
DRENAGEM DO SOLO E DESVIO DE CANAIS<br />
negativo, direto, local, permanente, irreversível, imediato, média magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA DEVIDO AO DESCARTE DE<br />
EFLUENTES<br />
negativo, direto, regional, permanente, parcialmente reversível, imediato,<br />
média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
4, 5 e 31<br />
6, 7 , 8 e 9<br />
Medida n o 4: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento Hidrosedimentológico<br />
(medida <strong>de</strong> controle) visando i<strong>de</strong>ntificar as alterações nos rios e canais próximos ao<br />
aeroporto.<br />
Medida n o 5: Localização do canteiro <strong>de</strong> obra e área <strong>de</strong> bota-fora em locais que não<br />
interfiram com o sistema <strong>de</strong> drenagem local (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong><br />
média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> diminuir as interferências com o sistema <strong>de</strong><br />
drenagem local.<br />
Medida n o 6: A<strong>de</strong>quação do Sistema <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto para a Remoção <strong>de</strong><br />
Nutrientes (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando a otimização do<br />
sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes.<br />
Medida n o 7: Gerenciamento dos Efluentes Líquidos (medida <strong>de</strong> controle) visando o<br />
controle continuo dos lançamentos <strong>de</strong> esgotos.<br />
Medida n o 8: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água e<br />
Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) objetivando à i<strong>de</strong>ntificação das alterações na<br />
qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>vido as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e a operação do aeroporto.<br />
Medida n o 9: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> do<br />
Sedimento e Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) visando a i<strong>de</strong>ntificação das<br />
alterações na qualida<strong>de</strong> do sedimento <strong>de</strong>vido à construção e operação do aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
4 Eutrofização é o fenômeno causado pelo excesso <strong>de</strong> nutrientes num corpo d’água, levando a uma gran<strong>de</strong> proliferação <strong>de</strong><br />
microorganismos, que ao entrarem em <strong>de</strong>composição comprometem a qualida<strong>de</strong> da água.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 39/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Os <strong>Impacto</strong>s I<strong>de</strong>ntificados sobre o Meio Biótico<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação<br />
O efluente gerado pela operação do Aeroporto será <strong>de</strong>scartado no Canal Quitingute,<br />
após ser submetido ao tratamento na ETE (Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Efluentes). Porém,<br />
como indicado no <strong>Impacto</strong> 5, o tratamento não remove nutrientes e será <strong>de</strong>scartado no<br />
Canal Quitingute e <strong>de</strong>ste para a Lagoa Lagamar, que é uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação <strong>de</strong><br />
uso sustentável. O <strong>de</strong>scarte do efluente po<strong>de</strong>rá causar a eutrofização da Lagoa Lagamar,<br />
comprometendo a função <strong>de</strong> preservar recursos naturais da Área <strong>de</strong> Proteção <strong>Ambiental</strong><br />
do Lagamar, sendo assim um impacto negativo e indireto, como apresentado no<br />
Quadro 11, a seguir.<br />
Quadro 11 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
6<br />
INTERFERÊNCIA COM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEVIDO AO<br />
DESCARTE DE EFLUENTES<br />
negativo, indireto, regional, permanente, irreversível, imediato, alta<br />
magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
6, 7, 8, 9 e 10<br />
Medida n o 6: A<strong>de</strong>quação do Sistema <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto para a Remoção <strong>de</strong><br />
Nutrientes (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando a otimização do<br />
sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes.<br />
Medida n o 7: Gerenciamento dos Efluentes Líquidos (medida <strong>de</strong> controle) visando o<br />
controle continuo dos lançamentos <strong>de</strong> esgotos.<br />
Medida n o 8: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água e<br />
Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) objetivando à i<strong>de</strong>ntificação das alterações na<br />
qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>vido as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e a operação do Aeroporto.<br />
Medida n o 9: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> do<br />
Sedimento e Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) visando a i<strong>de</strong>ntificação das<br />
alterações na qualida<strong>de</strong> do sedimento <strong>de</strong>vido à construção e operação do Aeroporto.<br />
Medida n o 10: Elaboração <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong> Criação e Consolidação <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Conservação (medida compensatória) visando a criação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação<br />
para os principais ecossistemas da região.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Ambientes já modificados pelo homem<br />
Mesmo em ambientes já modificados pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas na região, será<br />
necessário realizar o corte <strong>de</strong> árvores e arbustos para a implementação do Aeroporto.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 40/62
Esta ativida<strong>de</strong> provocará a <strong>de</strong>struição dos locais on<strong>de</strong> vivem os animais da região,<br />
<strong>de</strong>scrito como impacto 7.<br />
A fauna da região será afetada também pelo barulho causado tanto pelas máquinas<br />
durante a construção, quanto pelas aeronaves (aviões e helicópteros) durante a operação<br />
do Aeroporto – impacto 8. Este barulho será mais problemático na própria área do<br />
empreendimento e em locais próximos.<br />
Quadro 12 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre os Ambientes Modificados pelo Homem.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
7<br />
8<br />
Fonte: HABTEC<br />
ALTERAÇÃO DE AMBIENTES MODIFICADOS PELO HOMEM EM<br />
DECORRÊNCIA DE CONSTRUÇÔES<br />
negativo, direto e indireto, regional, permanente, irreversível, imediato,<br />
média magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
INTERFERÊNCIA NOS AMBIENTES MODIFICADOS PELO HOMEM DEVIDO A<br />
GERAÇÃO DE RUÍDO<br />
negativo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, alta magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
11, 12, 13 e 31<br />
12 e 14<br />
Medida n o 11: Controle da supressão <strong>de</strong> vegetação (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando à diminuição dos impactos <strong>de</strong>vido à retirada da<br />
vegetação.<br />
Medida n o 12: Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Fauna e Flora Terrestre (medida <strong>de</strong><br />
controle) objetivando a i<strong>de</strong>ntificação das alterações que po<strong>de</strong>m ocorrer na fauna e flora<br />
terrestre.<br />
Medida n o 13: Programa <strong>de</strong> Salvamento <strong>de</strong> Fauna e Flora (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> média eficácia) objetivando a diminuição da interferência das obras <strong>de</strong><br />
construção do aeroporto na fauna e flora local.<br />
Medida n o 14: Controle da geração <strong>de</strong> ruídos (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong><br />
baixa/média eficácia) visando à redução no impacto sobre a fauna e a saú<strong>de</strong> dos<br />
trabalhadores em função do ruído.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Ambientes aquáticos continentais<br />
A implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé po<strong>de</strong>rá interferir na biota aquática<br />
da área <strong>de</strong> influência, em função <strong>de</strong> alterações da dinâmica hidrosedimentológica 5 dos<br />
5 Dinâmica hidrosedimentológica: Transporte <strong>de</strong> grãos pelos cursos d’água<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 41/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
canais (conforme apresentado no impacto n o 4). A localização do canteiro <strong>de</strong> obras junto<br />
ao canal Quitingute, mesmo consi<strong>de</strong>rando os cuidados ambientais previstos, provocará a<br />
instalação e intensificação <strong>de</strong> processo erosivo, acarretando aumento <strong>de</strong> sedimento e<br />
material orgânico no canal ao lado e conseqüentemente aumentando a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nutrientes. Como conseqüência po<strong>de</strong>rá ocorrer um aumento da população <strong>de</strong> macrófitas<br />
aquáticas, principalmente (aguapé).<br />
Por outro lado, o aumento das concentrações <strong>de</strong> material particulado em suspensão e<br />
a redução da vazão dos rios têm como conseqüência o aumento da turbi<strong>de</strong>z, o que<br />
diminui a penetração <strong>de</strong> luz nos corpos hídricos, que gera uma redução na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
oxigênio dissolvido po<strong>de</strong>ndo causar efeitos na ictiofauna do canal.<br />
Os organismos dos ambientes aquáticos po<strong>de</strong>rão ser afetados também pelo <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong><br />
efluentes no canal – impacto 10. Como comentado no impacto 5, mesmo com o<br />
tratamento do efluente haverá aumento <strong>de</strong> nutrientes no canal Quitingute e na Lagamar,<br />
o que provocará uma mudança na relação da ca<strong>de</strong>ia alimentar <strong>de</strong>stes organismos.<br />
Quadro 13 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre os Ambientes Aquáticos Continentais.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
9<br />
10<br />
ALTERAÇÃO DA BIOTA DOS AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS<br />
DEVIDO ÀS INTERFERÊNCIAS NOS SISTEMAS DE DRENAGENS E CANAIS<br />
negativo, indireto, local, temporário, reversível, imediato, baixa magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
ALTERAÇÃO DA BIOTA DOS AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS<br />
DEVIDO AO DESCARTE DE EFLUENTES<br />
negativo, indireto, regional, temporário, parcialmente reversível, imediato,<br />
baixa magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
8, 9, 15 e 31<br />
6, 7, 8, 9 e 15<br />
Medida n o 6: A<strong>de</strong>quação do Sistema <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto para a Remoção <strong>de</strong><br />
Nutrientes (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando a otimização do<br />
sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes.<br />
Medida n o 7: Gerenciamento dos Efluentes Líquidos (medida <strong>de</strong> controle) visando o<br />
controle continuo dos lançamentos <strong>de</strong> esgotos.<br />
Medida n o 8: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água e<br />
Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) objetivando à i<strong>de</strong>ntificação das alterações na<br />
qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>vido as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e a operação do Aeroporto.<br />
Medida n o 9: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> do<br />
Sedimento e Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) visando a i<strong>de</strong>ntificação das<br />
alterações na qualida<strong>de</strong> do sedimento <strong>de</strong>vido à construção e operação do Aeroporto.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 42/62
Medida n o 15: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Ictiofauna<br />
(medida <strong>de</strong> controle) objetivando a i<strong>de</strong>ntificação das possíveis alterações nos peixes da<br />
região.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Aves e suas rotas migratórias<br />
Assim como as outras espécies da fauna, as aves da região serão afetadas pela<br />
construção do Aeroporto, <strong>de</strong>vido à retirada da vegetação e do barulho das máquinas –<br />
impacto 11. Além disso, na fase <strong>de</strong> operação – impacto 12, existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
colisão entre aves e aeronaves, o impacto do barulho das aeronaves, além da<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> colisão <strong>de</strong> aves com vidros do Aeroporto.<br />
Quadro 14 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre as Aves e Suas Rotas Migratórias.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
11<br />
12<br />
INTERFERÊNCIA SOBRE AS AVES E ROTAS MIGRATÓRIAS DEVIDO À<br />
CONSTRUÇÃO<br />
negativo, indireto, regional, temporário, parcialmente reversível, imediato,<br />
baixa magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
INTERFERÊNCIA COM AS AVES E ROTAS MIGRATÓRIAS DEVIDO À<br />
OPERAÇÃO<br />
negativo, direto e indireto, regional, temporário, parcialmente reversível,<br />
imediato, média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
16, 19 e 31<br />
17, 18 e 19<br />
Medida n o 16: Orientações para a prevenção <strong>de</strong> colisões <strong>de</strong> aves com as edificações<br />
(medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> média eficácia) visando evitar a colisão entre as<br />
aves e os prédios e hangares do Aeroporto.<br />
Medida n o 17: Controle das operações <strong>de</strong> aeronaves próximo a concentrações <strong>de</strong><br />
aves e <strong>de</strong> áreas selvagens (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> média eficácia)<br />
objetivando evitar a colisão entre as aves e aeronaves durante operação do Aeroporto.<br />
Medida n o 18: Controle <strong>de</strong> colisões <strong>de</strong> aves com aeronaves (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> baixa (na AII) ou alta (na AID) eficácia) visando evitar a colisão<br />
entre as aves e aeronaves durante operação do Aeroporto.<br />
Medida n o 19: Programa <strong>de</strong> Monitoramento das Aves (medida <strong>de</strong> controle) visando<br />
a acompanhar as possíveis alterações nas aves na região do aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 43/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Os <strong>Impacto</strong>s I<strong>de</strong>ntificados sobre o Meio Socioeconômico<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: População da área <strong>de</strong> influência<br />
As expectativas causadas pela implantação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> projeto na região – impacto<br />
13, junto às instituições e empresas ligadas ao turismo, organizações não-governamentais<br />
e à população em geral, estão normalmente relacionadas a vários pontos: geração <strong>de</strong><br />
empregos, geração <strong>de</strong> recursos financeiros (ex. impostos), além <strong>de</strong> incertezas e dúvidas<br />
em relação aos possíveis impactos.<br />
A população da Área <strong>de</strong> Influência Direta ou próxima po<strong>de</strong>rá também ser incomodada<br />
pelo barulho <strong>de</strong> máquinas, pela poeira e pelo aumento <strong>de</strong> trânsito <strong>de</strong> veículos – impacto<br />
14. Com exceção do tráfego <strong>de</strong> veículos, estes problemas ocorrerão somente na fase <strong>de</strong><br />
construção. Entretanto, o tráfego <strong>de</strong> veículos, que será principalmente <strong>de</strong> caminhões e<br />
máquinas da fase <strong>de</strong> construção, passará a ser <strong>de</strong> ônibus, vans e carros na fase <strong>de</strong><br />
operação. Já o barulho não será em volume que incomo<strong>de</strong>, fora da área do Aeroporto.<br />
Quadro 15 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre a População da Área <strong>de</strong> Influência.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
13<br />
14<br />
GERAÇÃO DE EXPECTATIVAS DEVIDO AO PLANEJAMENTO E DIVULGAÇÃO<br />
DO EMPREENDIMENTO<br />
negativo, indireto, regional, temporário, reversível, imediato, baixa<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
INTERFERÊNCIA SOBRE O COTIDIANO DA POPULAÇÃO RESIDENTE<br />
DEVIDO AO AUMENTO DO TRÁFEGO RODOVIÁRIO E GERAÇÃO DE RUÍDO<br />
E POEIRA<br />
negativo, indireto, regional, temporário, reversível, imediato, baixa<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> pequena importância<br />
20, 21, 22 e 31<br />
20, 21, 22, 24, 26 e 31<br />
Medida n o 20: Esclarecimento da população e autorida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> influência<br />
através do Projeto <strong>de</strong> Comunicação Social (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta<br />
eficácia) visando diminuir a interferência do Aeroporto no cotidiano da população.<br />
Medida n o 21: Priorização da contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local durante a<br />
construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 44/62
Medida n o 24: Programa <strong>de</strong> Educação <strong>Ambiental</strong> dos Trabalhadores (medida<br />
mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a capacitação dos trabalhadores<br />
envolvidas nas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto.<br />
Medida n o 26: Implantação <strong>de</strong> caminhos e acessos, condizentes com a realida<strong>de</strong> local<br />
e Implantação <strong>de</strong> sinalização e redutores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> média eficácia) visando o planejamento para otimização do tráfego<br />
rodoviário para o Aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Dinâmica <strong>de</strong>mográfica<br />
Devido à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operários, tanto durante a construção com a operação do<br />
Aeroporto, haverá o <strong>de</strong>slocamento temporário <strong>de</strong> pessoas para as localida<strong>de</strong>s próximas ao<br />
Aeroporto ou para os centros urbanos dos municípios da área <strong>de</strong> influência. O projeto<br />
prevê a contratação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 600 operários para a construção e 300 para a fase <strong>de</strong><br />
operação do Aeroporto. Por um lado, estas pessoas ajudarão a movimentar a economia<br />
da região por fazerem compras e consumirem produtos do comércio local, por outro<br />
utilizarão recursos públicos.<br />
Quadro 16 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre a Dinâmica Demográfica.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
15<br />
AUMENTO DO FLUXO POPULACIONAL DEVIDO À DEMANDA DE MÃO-DE-<br />
OBRA<br />
negativo, indireto, regional, temporário, reversível, imediato, baixa<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
20, 21, 22 e 31<br />
Medida n o 20: Esclarecimento da população e autorida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> influência<br />
através do Projeto <strong>de</strong> Comunicação Social (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta<br />
eficácia) visando diminuir a interferência do Aeroporto no cotidiano da população.<br />
Medida n o 21: Priorização da contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local durante a<br />
construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 45/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Nível <strong>de</strong> emprego<br />
Como informado no impacto 15, o Aeroporto irá gerar diversos empregos diretos (600<br />
durante a construção e 300 durante a operação) e indiretos – impacto 16. Parte <strong>de</strong>stes<br />
empregos <strong>de</strong>verá ser preenchida pela população da região que tiver a qualificação<br />
necessária.<br />
Quadro 17 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Nível <strong>de</strong> Emprego.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
GERAÇÃO DE EMPREGOS DEVIDO À DEMANDA DE MÃO-DE-OBRA<br />
16 positivo, direto e indireto, regional, temporário, parcialmente reversível,<br />
imediato, média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
21, 22 e 31<br />
Medida n o 21: Priorização da Contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida<br />
potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local<br />
durante a construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Saú<strong>de</strong> dos trabalhadores<br />
Parte dos trabalhadores que irá trabalhar na operação do Aeroporto estará em um<br />
ambiente <strong>de</strong> intenso barulho das aeronaves, o que representa um risco para a audição.<br />
Este risco para a saú<strong>de</strong> foi i<strong>de</strong>ntificado e classificado no impacto 17.<br />
Por outro lado, os trabalhadores da Petrobras que utilizarão o Aeroporto como ponto<br />
<strong>de</strong> chegada e partida <strong>de</strong> viagens serão beneficiados por um local mais seguro e<br />
confortável – impacto 18. Esta é também uma das principais razões da construção <strong>de</strong>ste<br />
Aeroporto.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 46/62
Quadro 18 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre a Saú<strong>de</strong> dos Trabalhadores.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
17<br />
INTRODUÇÃO DE FATOR DE RISCO A SAÚDE DOS TRABALHADORES DEVIDO<br />
À GERAÇÃO DE RUÍDO<br />
negativo, indireto, local, permanente, parcialmente reversível, médio prazo,<br />
média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, simples e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
AUMENTO DO PATAMAR DE SEGURANÇA E CONFORTO DE PASSAGEIROS<br />
18 positivo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, alta magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, simples e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
14, 24, 28 e 31<br />
Medida n o 14: Controle da geração <strong>de</strong> ruídos (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong><br />
baixa/média eficácia) visando à redução no impacto sobre a fauna e a saú<strong>de</strong> dos<br />
trabalhadores em função do ruído.<br />
Medida n o 24: Programa <strong>de</strong> Educação <strong>Ambiental</strong> dos Trabalhadores (medida<br />
mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a capacitação dos trabalhadores<br />
envolvidas nas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto.<br />
Medida n o 28: Atendimento à saú<strong>de</strong> dos trabalhadores (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a implantação <strong>de</strong> ações especializadas para<br />
melhoria da saú<strong>de</strong> dos envolvidos nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação do Aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Infra-estrutura urbana<br />
O aumento da população <strong>de</strong>vido à mão <strong>de</strong> obra e à própria operação do Aeroporto irá<br />
<strong>de</strong>mandar alguns recursos <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> serviço público, como por exemplo<br />
hospitais, escolas, água, esgotamento <strong>de</strong> efluentes etc. Esta <strong>de</strong>manda, que é natural em<br />
qualquer projeto como este, foi classificada no Quadro 19, a seguir.<br />
Quadro 19 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre a Infra-Estrutura Urbana.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
PRESSÃO SOBRE A INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS PÚBLICOS<br />
19 negativo, direto, regional, temporário, parcialmente reversível, imediato,<br />
média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
20, 21, 22, 24, 27, 28 e<br />
31<br />
Medida n o 20: Esclarecimento da população e autorida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> influência<br />
através do Projeto <strong>de</strong> Comunicação Social (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta<br />
eficácia) visando diminuir a interferência do Aeroporto no cotidiano da população.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 47/62<br />
-
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Medida n o 21: Priorização da Contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida<br />
mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local<br />
durante a construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
Medida n o 24: Programa <strong>de</strong> Educação <strong>Ambiental</strong> dos Trabalhadores (medida<br />
mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a capacitação dos trabalhadores<br />
envolvidas nas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto.<br />
Medida n o 27: Estabelecimento <strong>de</strong> parcerias para incremento da infra-estrutura<br />
urbana (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) visando estabelecer<br />
parcerias com o po<strong>de</strong>r público local para melhoria da infra-estrutura próximas à região do<br />
Aeroporto.<br />
Medida n o 28: Atendimento à saú<strong>de</strong> dos trabalhadores (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a implantação <strong>de</strong> ações especializadas para<br />
melhoria da saú<strong>de</strong> dos trabalhadores envolvidos nas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Infra-estrutura <strong>de</strong> disposição final <strong>de</strong> resíduos<br />
A estrutura necessária para a construção e operação do Aeroporto gera diversos<br />
resíduos. Assim, durante todo período <strong>de</strong> realização das ativida<strong>de</strong>s, prevê-se a geração <strong>de</strong><br />
papel, plástico, resíduos oleosos (ex. estopa suja <strong>de</strong> óleo), resíduos alimentares, vidro,<br />
material <strong>de</strong> escritório, <strong>de</strong> higiene, entre outros.<br />
A pressão exercida sobre os locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação à sua disposição final foi classificada<br />
como um impacto negativo e permanente. O resíduo que não pu<strong>de</strong>r ser reciclado será<br />
incinerado.<br />
Quadro 20 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre Infra-Estrutura <strong>de</strong> Disposição Final <strong>de</strong> Resíduos.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
20<br />
PRESSÃO SOBRE A INFRA-ESTRUTURA DE DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS<br />
SÓLIDOS DEVIDO À GERAÇÃO DOS MESMOS<br />
negativo, direto, regional, permanente, irreversível, imediato, média<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
24, 25 e 31<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 48/62
Medida n o 24: Programa <strong>de</strong> Educação <strong>Ambiental</strong> dos Trabalhadores (medida<br />
mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta eficácia) objetivando a capacitação dos trabalhadores<br />
envolvidas nas ativida<strong>de</strong>s do Aeroporto.<br />
Medida n o 25: Gerenciamento <strong>de</strong> resíduos sólidos (medida <strong>de</strong> controle)<br />
objetivando acompanhar a geração, transporte e <strong>de</strong>stinação final dos resíduos.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Tráfego rodoviário<br />
Haverá um aumento do tráfego <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong>vido ao empreendimento. Na fase <strong>de</strong><br />
construção, o tráfego será principalmente <strong>de</strong> caminhões e máquinas, enquanto que na<br />
fase <strong>de</strong> operação será principalmente <strong>de</strong> ônibus, vans e carros. Este aumento do tráfego -<br />
impacto 21 – po<strong>de</strong>rá resultar em engarrafamentos durante a alta temporada ou feriados,<br />
além do risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. Assim, ele foi classificado como um impacto negativo.<br />
Quadro 21 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Tráfego Rodoviário.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
21<br />
PRESSÃO SOBRE O TRÁFEGO RODOVIÁRIO DEVIDO À DEMANDA DE<br />
INSUMOS E SERVIÇOS, TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E RESÍDUOS<br />
GERADOS.<br />
negativo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, média<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
20, 26 e 31<br />
Medida n o 20: Esclarecimento da população e autorida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong> influência<br />
através do Projeto <strong>de</strong> Comunicação Social (medida mitigadora preventiva <strong>de</strong> alta<br />
eficácia) visando diminuir a interferência do Aeroporto no cotidiano da população.<br />
Medida n o 26: Implantação <strong>de</strong> caminhos e acessos, condizentes com a realida<strong>de</strong> local<br />
e Implantação <strong>de</strong> sinalização e redutores <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> (medida mitigadora<br />
preventiva <strong>de</strong> média eficácia) visando o planejamento para otimização do tráfego<br />
rodoviário para o Aeroporto.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Tráfego aéreo<br />
A implantação do Aeroporto visa aten<strong>de</strong>r principalmente ao aumento da necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vôos para as plataformas petrolíferas na Bacia <strong>de</strong> Campos. Então, naturalmente, com a<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 49/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
entrada em operação do Aeroporto haverá um aumento do tráfego <strong>de</strong> aeronaves na<br />
região – impacto 22.<br />
Quadro 22 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Tráfego Aéreo.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
PRESSÃO SOBRE O TRÁFEGO AÉREO DEVIDO À AMPLIAÇÃO DAS OPERAÇÕES<br />
22 negativo, direto, regional, temporário, reversível, imediato, média magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, simples e <strong>de</strong> média importância<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Setor <strong>de</strong> transporte aéreo<br />
A entrada em funcionamento do Aeroporto significa a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais aeronaves<br />
operando, tanto helicópteros, quanto aviões, principalmente <strong>de</strong> pequeno porte. A<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais aeronaves representa um incentivo para a produção, movimentando<br />
assim todo o setor voltado para o transporte aéreo, incluindo o treinamento <strong>de</strong> tripulação<br />
(pilotos e comissários).<br />
Quadro 23 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Setor <strong>de</strong> Transporte Aéreo.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
DINAMIZAÇÃO DO SETOR DE TRANSPORTE AÉREO<br />
23 positivo, indireto, extra-regional, temporário, reversível, médio prazo, alta<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e serviços<br />
A construção e operação do Aeroporto provocarão um <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> pessoas que<br />
estarão envolvidas com o empreendimento para a região. Em <strong>de</strong>corrência disso, é<br />
esperado que ocorra o impacto indireto sobre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio e serviços <strong>de</strong>sta<br />
região. Ainda relacionado com este aspecto ocorrerá o aumento da arrecadação tributária.<br />
Este impacto foi avaliado como positivo, mas <strong>de</strong> média importância.<br />
Quadro 24 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre as Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Comércio e Serviços.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
24<br />
INCREMENTO DAS ATIVIDADES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DEVIDO À<br />
DEMANDA DE INSUMOS E SERVIÇOS<br />
positivo, indireto, regional, permanente, irreversível, imediato, média<br />
magnitu<strong>de</strong>, não-estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 50/62<br />
-<br />
-<br />
21, 22 e 23
Medida n o 21: Priorização da Contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida<br />
potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local<br />
durante a construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
Medida n o 23: Ações <strong>de</strong> Fortalecimento dos Fornecedores Locais (Setor <strong>de</strong> Comércio<br />
e Serviços - Empreen<strong>de</strong>dorismo) (medida potencializadora <strong>de</strong> média eficácia)<br />
visando aquisição <strong>de</strong> mercadorias e contratação <strong>de</strong> empresas locais.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Economia local, estadual e nacional<br />
Uma importante questão <strong>de</strong>ste empreendimento é a dinamização da economia local,<br />
estadual e nacional. Este impacto está associado à geração <strong>de</strong> tributos, circulação <strong>de</strong><br />
mercadorias e dinheiro, sendo assim um impacto positivo <strong>de</strong> média importância, <strong>de</strong>vido<br />
principalmente ao tamanho do empreendimento.<br />
Quadro 25 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre a Economia Local, Estadual e Nacional.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
25<br />
AUMENTO DA RECEITA TRIBUTÁRIA E INCREMENTO DA ECONOMIA LOCAL,<br />
ESTADUAL E NACIONAL DEVIDO À GERAÇÃO DE TRIBUTOS<br />
RELACIONADOS A COMÉRCIO E SERVIÇOS<br />
positivo, indireto, extra-regional, temporário, parcialmente reversível, médio<br />
prazo, média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
21, 22 e 23<br />
Medida n o 21: Priorização da Contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra local (medida<br />
potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) com objetivo <strong>de</strong> valorizar a mão <strong>de</strong> obra local<br />
durante a construção do Aeroporto.<br />
Medida n o 22: Articulação <strong>de</strong> parcerias com prefeituras e órgãos afins, para<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Projetos <strong>de</strong> Recrutamento e Capacitação <strong>de</strong> Mão <strong>de</strong> Obra Local<br />
(medida potencializadora <strong>de</strong> média eficácia) possuindo objetivo <strong>de</strong> consolidar<br />
parcerias com as empresas locais para fornecimento <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
Medida n o 23: Ações <strong>de</strong> Fortalecimento dos Fornecedores Locais (Setor <strong>de</strong> Comércio<br />
e Serviços - Empreen<strong>de</strong>dorismo) (medida potencializadora <strong>de</strong> média eficácia)<br />
visando aquisição <strong>de</strong> mercadorias e contratação <strong>de</strong> empresas locais.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 51/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Ativida<strong>de</strong>s turísticas<br />
O <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> efluentes após o tratamento será em um canal que <strong>de</strong>ságua na Lagoa<br />
Lagamar, o que causará a eutrofização <strong>de</strong>sta lagoa. A alteração da qualida<strong>de</strong> da água<br />
<strong>de</strong>sta lagoa afeta o turismo porque nela são praticados esportes, além <strong>de</strong> ser um local <strong>de</strong><br />
lazer.<br />
Quadro 26 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre as Ativida<strong>de</strong>s Turísticas.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
26<br />
Fonte: HABTEC<br />
INTERFERÊNCIA COM AS ATIVIDADES TURÍSTICAS DEVIDO A<br />
EUTROFIZAÇÃO NA LAGOA DO LAGAMAR<br />
negativo, indireto, regional, permanente, parcialmente reversível, imediato,<br />
média magnitu<strong>de</strong>, estratégico, cumulativo e <strong>de</strong> média importância<br />
Medida n o 7: Gerenciamento dos Efluentes Líquidos (medida <strong>de</strong> controle) visando o<br />
controle continuo dos lançamentos <strong>de</strong> esgotos.<br />
Medida n o 8: Implementação do Programa <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água e<br />
Biota Associada (medida <strong>de</strong> controle) objetivando à i<strong>de</strong>ntificação das alterações na<br />
qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>vido as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação e a operação do Aeroporto.<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Uso e ocupação do solo<br />
Atualmente, a área on<strong>de</strong> será construído o Aeroporto é usada como pastagem,<br />
agricultura <strong>de</strong> subsitência e capoeira. Com a construção, a área passará a ser industrial,<br />
mudando assim o seu uso e ocupação, classificado como a seguir.<br />
Quadro 27 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Uso e Ocupação do Solo.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO MEDIDAS & AÇÕES<br />
ALTERAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO<br />
27 negativo, direto, local, permanente, irreversível, imediato, baixa magnitu<strong>de</strong>,<br />
não-estratégico, simples e <strong>de</strong> pequena importância<br />
Fator <strong>Ambiental</strong>: Patrimônio arqueológico<br />
O impacto sobre o patrimônio arqueológico provocado pela construção do Aeroporto<br />
po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado relativamente pequeno, caso realmente existam sítios arqueológicos<br />
na área <strong>de</strong> intervenção do empreendimento.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 52/62<br />
7 e 8<br />
-
Quadro 28 – Avaliação dos <strong>Impacto</strong>s Sobre o Patrimônio Arqueológico.<br />
N o IMPACTO & CLASSIFICAÇÃO<br />
28<br />
INTERFERÊNCIA NO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DEVIDO ÀS OBRAS DE<br />
INSTALAÇÃO<br />
negativo, direto, local, permanente, irreversível, imediato, média magnitu<strong>de</strong>,<br />
estratégico, simples e <strong>de</strong> média importância<br />
MEDIDAS &<br />
AÇÕES<br />
29, 30 e 31<br />
Medida n o 29: Diagnóstico, prospecção e resgate arqueológico (medida mitigadora<br />
corretiva <strong>de</strong> média/alta eficácia) visando o resgate dos possíveis sítios arqueológicos<br />
presente na área do Aeroporto.<br />
Medida n o 30: Implantação <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong> Educação Patrimonial (medida<br />
compensatória) com objetivo <strong>de</strong> informar e conscientizar a população sobre a<br />
preservação do patrimônio arqueológico.<br />
Medida n o 31: Implementação do Programa <strong>de</strong> Controle <strong>Ambiental</strong> da Obra (medida<br />
<strong>de</strong> controle), possuindo objetivo <strong>de</strong> controlar os impactos <strong>de</strong>correntes das obras <strong>de</strong><br />
implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé.<br />
O Quadro 29 apresenta <strong>de</strong> forma resumida os impactos ambientais i<strong>de</strong>ntificados neste<br />
estudo e suas medidas para minimizá-los.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 53/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Quadro 29: <strong>Impacto</strong>s ambientais do aeroporto X medidas propostas (Inserir<br />
quadro em A3) duas folhas em A3.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 54/62
Quadro 29: <strong>Impacto</strong>s ambientais do aeroporto X medidas propostas (Inserir quadro em A3)<br />
duas folhas em A3.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 55/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Quadro 29: <strong>Impacto</strong>s ambientais do aeroporto X medidas propostas (Inserir quadro em A3)<br />
duas folhas em A3.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 56/62
Quadro 29: <strong>Impacto</strong>s ambientais do aeroporto X medidas propostas (Inserir quadro em A3)<br />
duas folhas em A3.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 57/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Quadro 29: <strong>Impacto</strong>s ambientais do aeroporto X medidas propostas (Inserir quadro em A3)<br />
duas folhas em A3.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 58/62
9. QUAIS SÃO AS PREVISÕES PARA O MEIO AMBIENTE?<br />
Atualmente, a região <strong>de</strong> implantação do Aeroporto já se apresenta em estágio <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>gradação avançado, evi<strong>de</strong>nciado pelo seu histórico <strong>de</strong> uso e ocupação. O crescimento<br />
socioeconômico da região não tem sido muito acelerado e não está gerando,<br />
necessariamente, benefícios sociais para a população e para o meio ambiente. Desta<br />
forma, não será a implementação do Aeroporto o principal fator responsável pela<br />
<strong>de</strong>gradação da qualida<strong>de</strong> ambiental da região.<br />
A construção e operação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé po<strong>de</strong>rão causar impactos<br />
negativos, especialmente nos meios físico e biótico. A maior parte <strong>de</strong>stes impactos foi<br />
consi<strong>de</strong>rado temporários e com algum grau <strong>de</strong> reversibilida<strong>de</strong>.<br />
Porém, existem também os impactos positivos gerados pela implantação do Aeroporto<br />
<strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, que em gran<strong>de</strong> parte atingem escala extra-regional e inci<strong>de</strong>m<br />
sobre fatores <strong>de</strong> caráter estratégico, como é o caso da geração <strong>de</strong> empregos e a melhora<br />
do setor <strong>de</strong> transporte aéreo.<br />
Uma análise geral permite constatar que algumas tendências sobre as condições<br />
ambientais <strong>de</strong>correntes do Aeroporto já existiriam sem a implantação do mesmo. Outras<br />
mudanças naturais serão intensificadas pelo Aeroporto, causadas mais especificamente<br />
pela construção. Outras, ainda, representam melhorias das condições atuais e futuras<br />
da região.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 59/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Este estudo permitiu a i<strong>de</strong>ntificação das modificações causadas no meio ambiente pelo<br />
Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé, no Município <strong>de</strong> Campos dos Goytacazes, Estado do Rio<br />
<strong>de</strong> Janeiro. A área <strong>de</strong> influência consi<strong>de</strong>rada no estudo compreen<strong>de</strong> 03 municípios<br />
(Quissamã, Campos dos Goytacazes e São João da Barra) para o meio socioeconômico e<br />
um raio <strong>de</strong> 13 km a partir do Aeroporto pra os meios físico e biótico.<br />
Todos os impactos inci<strong>de</strong>ntes sobre o meio natural são <strong>de</strong> natureza negativa, porém<br />
dos 12 impactos, 10 são consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> baixa ou média magnitu<strong>de</strong>, temporários e com<br />
algum grau <strong>de</strong> reversibilida<strong>de</strong>. Os impactos com gran<strong>de</strong> importância são aqueles que<br />
atingem as aves e as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação.<br />
Dos 16 impactos sobre o meio socioeconômico, 11 foram consi<strong>de</strong>rados negativos. De<br />
modo geral os impactos são regionais, imediatos, diretos, temporários e com algum grau<br />
<strong>de</strong> reversibilida<strong>de</strong>. Nenhum dos impactos negativos foi consi<strong>de</strong>rado como <strong>de</strong> alta<br />
magnitu<strong>de</strong> e somente um foi consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, e está relacionado com<br />
o risco à saú<strong>de</strong> humana <strong>de</strong>vido à geração <strong>de</strong> barulho.<br />
Destacam-se ainda os impactos positivos gerados pelo Aeroporto, incidindo sobre<br />
fatores <strong>de</strong> caráter estratégico e capazes <strong>de</strong> atingir uma escala extra-regional, como é o<br />
caso da melhoria na infra-estrutura para o transporte <strong>de</strong> funcionários; aumento da<br />
segurança e conforto <strong>de</strong> passageiros; geração <strong>de</strong> empregos; melhoria do setor <strong>de</strong><br />
transporte aéreo; aumento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comércio, serviços e da economia local e<br />
regional.<br />
Portanto, o conjunto das análises realizadas permite afirmar que, apesar das<br />
interferências ambientais, a construção e operação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé<br />
está associada a benefícios econômicos e sociais importantes, e sua implementação<br />
po<strong>de</strong>rá ser compatível com o meio ambiente da área <strong>de</strong> influência.<br />
Para isso acontecer, é fundamental que, na etapa dos Projetos Ambientais, sejam<br />
<strong>de</strong>talhadas e consolidadas as medidas recomendadas, com a previsão <strong>de</strong> indicadores para<br />
a avaliação da sua eficácia e com flexibilida<strong>de</strong> para as eventuais complementações que<br />
forem necessárias.<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 60/62
11. EQUIPE TÉCNICA<br />
A seguir encontra-se a relação da equipe responsável pela elaboração do Estudo <strong>de</strong><br />
<strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> da Implantação do Aeroporto <strong>de</strong> Farol <strong>de</strong> São Tomé no Município <strong>de</strong><br />
Campos dos Goytacazes.<br />
Un N O M E ÁREA PROFISSIONAL<br />
REGISTRO<br />
PROFISSIONAL<br />
CADASTRO<br />
IBAMA N o<br />
1 Aline Barros Martins Meio Socioeconômico CREA/RJ 2006127524 900531<br />
2 Almir Gomes <strong>de</strong> Souza Meio Físico – AIA CREA/RJ 2006116649 198760<br />
3 An<strong>de</strong>rson Eduardo <strong>de</strong> Oliveira<br />
Meio Biótico – Análise Integrada – AIA –<br />
Prognóstico – Medidas – RIMA<br />
CRBio 02 38.505/02 339543<br />
4 Andréia dos Santos Souza Meio Socioeconômico (*) 1561747<br />
5 Anelise Cardoso Empreendimento CREA/RJ 2000676219 1519833<br />
6 Camila Patrício Gonçalves Meio Biótico – AIA – Medidas CRBio 02 48933/02 895389<br />
6 Carlos Rodrigo Meirelles Abreu Meio Biótico – AIA – Medidas CREA/MG 74673/D 1645587<br />
7 Caroline Anne Purcell Medidas CRBio 02 32.509/02 199066<br />
8 Clarissa Cunha Área <strong>de</strong> Influência CRBio 02 38.194/02 267293<br />
9 Daniel Dias Loureiro Meio Biótico – AIA – Medidas – RIMA (*) 635935<br />
10 Daniel Medina Corrêa dos Santos Meio Biótico – AIA – Medidas CRBio 02 42.004/02 1226397<br />
11 Débora Rodrigues Barbosa Meio Físico – AIA – Medidas CREA/RJ 17.289-D 268177<br />
12 Domingos Nicolli Meio Físico – AIA CREA/RJ 52.005-D 199040<br />
13 Edna da Silva Coutinho AIA (*) 755606<br />
14 Felix Manhiça Meio Socioeconômico (*) 1986092<br />
15 Flávia Teixeira Amâncio da Silva Medidas CRBio 02 32.792/02 888880<br />
16 Giselle da Silveira Abílio Medidas (*) 521176<br />
17 Guaraci Sathler Gerência CREA/RJ 17.289-D 199068<br />
18 José Policarpo <strong>de</strong> Mendonça Neto Meio Biótico CRBio 38912/02 1582525<br />
19 Karen Lopes Dinucci AIA – Medidas CRBio 02 29340/02-D 199217<br />
20 Lúcia Luiz Pinto Medidas (*) 2018<br />
21 Marcelo Semeraro <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros Meio Biótico – Medidas – RIMA CRBio 02 21126/02-D 873046<br />
22 Maria Gabriela Kamp Liberato Medidas – RIMA (*) 309890<br />
23 Marina Maya Marchioretto<br />
Empreendimento – Medidas –<br />
Conclusão – Coor<strong>de</strong>nação Técnica<br />
CREA/RJ 2001327110 1715106<br />
24 Mônica Gripp Tavares Legislação OAB 144202 1911317<br />
25 Nice <strong>de</strong> Vasconcelos Empreendimento – RIMA CRQ 03 03315601 766369<br />
26 Paulo Fernando Rezen<strong>de</strong> Meio Socioeconômico – AIA – Medidas (*) 41948<br />
27 Ricardo Lima Tavares Consultor CREA/ES 2.785-D 198574<br />
28 Simone <strong>de</strong> Souza Martins Meio Biótico – AIA – Medidas CRBio 29.620/02 1777773<br />
29 Simone Masruha Ribeiro Meio Socioeconômico – AIA – Medidas (*) 1888309<br />
30 Viviane Severiano dos Santos Medidas CRBio 02 2365/02 210150<br />
AIA – Avaliação <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong>s Ambientais<br />
(*) Especialistas cujas profissões não possuem Conselho <strong>de</strong> Classe<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 61/62
IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO DE FAROL DE SÃO TOMÉ<br />
NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES<br />
Esta equipe responsável contou com uma equipe <strong>de</strong> apoio, relacionada a seguir:<br />
EQUIPE DE APOIO<br />
A<strong>de</strong>ilson Barboza Nascimento (Edição Final e Montagem) Michele Alessandra Teixeira Santos (Estagiária <strong>de</strong> Biologia)<br />
Álvaro Soares Campos (Montagem) Nelson Soares da Rocha Filho (Estagiário <strong>de</strong> Engenharia)<br />
Erick Coelho Gripp (Estagiário <strong>de</strong> Biologia) Rodrigo Felipe Junior (Montagem)<br />
Leonardo <strong>de</strong> Souza Dias (Desenhista e Projetista)<br />
Luciana Flaeschen (Capa, Edição Final e Montagem)<br />
Sílvia Barbosa da Silva (Edição Final, Desenhista e<br />
Projetista)<br />
RIMA - <strong>Relatório</strong> <strong>de</strong> <strong>Impacto</strong> <strong>Ambiental</strong> - PETROBRAS 62/62