Revista-Empresas-do-Vale-Edicao-81
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nº <strong>81</strong> - Abril/Maio - 2018 - ano 15<br />
www.revistaempresas<strong>do</strong>vale.com<br />
facebook.com/empresas.<strong>do</strong>vale<br />
NOVA UNIDADE NO<br />
SHOPPING PÁTIO PINDA
02<br />
Í
Í<br />
ndice<br />
Outras matérias:<br />
Social - pág 18<br />
WV - pág 28<br />
SESC Pinda- pág 30<br />
Matsuda -pág 32<br />
04<br />
Laboratório<br />
Oswal<strong>do</strong> Cruz<br />
Sincomerciários - pág 33<br />
Congonha <strong>do</strong> Campos - pág 36<br />
Ouro Preto - MG - pág 38<br />
20<br />
Guaratinguetá<br />
08 Bananal<br />
Expediente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dr. Luis Antonio Ravani<br />
Jornalista Responsável:<br />
Camões Filho - MTB 18411<br />
Editoração:<br />
Letícia Casoni Peres<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Empresas</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong><br />
CNPJ: 12.530.626/0001-99<br />
Rua <strong>do</strong> Correa, 255<br />
Bairro: Jardim Santa Cruz<br />
Cep: 12080-290<br />
Taubaté -SP<br />
redacao@revistaempresas<strong>do</strong>vale.com<br />
comercial@revistaempresas<strong>do</strong>vale.com<br />
www.revistaempresas<strong>do</strong>vale.com<br />
tvempresas<strong>do</strong>vale@gmail.com<br />
Dpto. Comercial<br />
(12) 99787-6329<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
Caro leitor, nossa matéria<br />
de capa é a nova unidade <strong>do</strong><br />
Laboratório Oswal<strong>do</strong> Cruz,<br />
localizada no Shopping Pátio<br />
Pinda. Divulgamos também,<br />
alguns trabalhos sobre destinos<br />
turísticos produzi<strong>do</strong>s nas cidades<br />
de Bananal (SP), Guaratinguetá<br />
(SP), Congonhas (MG) e Ouro<br />
Preto (MG), no intuito de mostrar<br />
fazendas e igrejas históricas <strong>do</strong>s<br />
séculos XVI e XVII, lugares bonitos<br />
e de fácil acesso. Além de outras<br />
matérias como: inauguração<br />
<strong>do</strong> SENAC Pindamonhangaba,<br />
Volkswagen <strong>do</strong> Brasil,<br />
Sincomerciários/Taubaté, entre<br />
outras.<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram cedidas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa <strong>do</strong>s autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade <strong>do</strong>s autores e empresas<br />
anunciantes.<br />
03
LABORATÓRIO<br />
OSWALDO CRUZ<br />
NOVA UNIDADE EM PINDAMONHANGABA<br />
“O Laboratório Oswal<strong>do</strong> Cruz inaugurou mais uma Unidade na cidade<br />
de Pindamonhangaba, no Shopping Pátio Pinda, localiza<strong>do</strong> à Rua<br />
Alcides Ramos Nogueira, 650, bairro Mombaça.”<br />
O Laboratório de Análises Clínicas Oswal<strong>do</strong><br />
Cruz tem uma história de compromisso com seus<br />
clientes, priman<strong>do</strong> pela qualidade no atendimento<br />
e rapidez na entrega <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, pois realiza<br />
os exames na região em sua Central Analítica,<br />
benefician<strong>do</strong> seus clientes com resulta<strong>do</strong>s<br />
disponíveis no mesmo dia. O laboratório iniciou<br />
suas atividades em 1974 na cidade de Taubaté<br />
(SP), concentran<strong>do</strong> seus investimentos no avanço<br />
tecnológico e na capacitação de recursos humanos<br />
especializa<strong>do</strong>s, resultan<strong>do</strong> num sóli<strong>do</strong> crescimento<br />
e reconhecimento regional.<br />
O Laboratório Oswal<strong>do</strong> Cruz conta com<br />
Departamento próprio de Anatomia Patológica<br />
e Citopatologia para realização de exames<br />
Anátomo-patológicos, Colpocitologia Oncótica<br />
(Papanicolau), Análise de material de PAAF, Exame<br />
PerOperatório (Congelação), além de Revisão de<br />
Lâminas e Consultoria.<br />
Também possui um Departamento de Patologia<br />
Clínica Veterinária, que realizam diversos tipos de<br />
exames em amostras encaminhadas por Clínicas<br />
Veterinárias.<br />
A Oswal<strong>do</strong> Cruz Gestão Ocupacional, que<br />
surgiu inicialmente com um Departamento <strong>do</strong><br />
Laboratório, já exerce há vários anos atividades<br />
04
como empresa parceira individual<br />
em Assessoria e Realização de<br />
Exames Médicos (Admissional,<br />
Periódico, Demissional, Retorno ao<br />
Trabalho, Validação de Atesta<strong>do</strong>s,<br />
Enquadramento de Deficientes Físicos,<br />
etc.), Complementares (Audiometria,<br />
ECG, EEG, Espirometria, etc.), Lau<strong>do</strong>s<br />
Técnicos (PPRA, PCMSO, LTCAT, etc.)<br />
na área de Medicina e Segurança <strong>do</strong><br />
Trabalho.<br />
ENDEREÇOS DAS UNIDADES DE<br />
ATENDIMENTO<br />
CENTRAL ANALÍTICA - TAUBATÉ<br />
Rua Dr. Urbano Figueira, 100<br />
Centro - Taubaté - SP<br />
CEP: 12020-140<br />
Fone: (12) 2123-9200<br />
FILIAL - TAUBATÉ<br />
Av. Independência, 650<br />
Independência - Taubaté - SP<br />
CEP: 12030-000<br />
Fone (12) 36<strong>81</strong>-3990<br />
FILIAL - CAÇAPAVA<br />
Av. Coronel Manoel Inocêncio, 577<br />
Centro - Caçapava - SP<br />
CEP: 12280-000<br />
Fone: (12) 3653-2992<br />
De cima para baixo: Recepção. Espaço<br />
prepara<strong>do</strong> para dar atendimento à mulher.<br />
Sala de coleta de sangue.
FILIAL - GUARATINGUETÁ<br />
Rua Visconde de Guaratinguetá, 227<br />
Centro - Guaratinguetá - SP,<br />
CEP: 12500-000<br />
Fone: (12) 3132--3100<br />
FILIAL - CAMPOS DO JORDÃO<br />
Av. Dr. Januário Miraglia, 1536<br />
Abernéssia - Campos <strong>do</strong> Jordão - SP<br />
CEP: 12460-000<br />
Fone: (12) 3662-3894<br />
FILIA - SÃO PAULO<br />
Rua Santo Alexandre, 236<br />
Vila Guilhermina<br />
São Paulo - SP<br />
CEP: 03542-100<br />
Fone (11) 2682-5000<br />
FILIAL - SÃO PAULO<br />
Av. Morvan Dias Figueire<strong>do</strong>, 3177<br />
(Galeria Carrefour)<br />
Vila Maria<br />
São Paulo - SP<br />
CEP: 02063-000<br />
Fone (11) 2636-8520<br />
FILIAL - SÃO PAULO<br />
Rua das Pedras, 555<br />
Aricanduva - São Paulo - SP<br />
CEP: 03453-000<br />
Fone: (11) 27<strong>81</strong>-2033<br />
FILIAL - PINDAMINHANGABA<br />
Rua Dr. Frederico Macha<strong>do</strong>, 109<br />
Centro - Pindamonhangaba - SP<br />
CEP: 12410-040<br />
Fone: (12) 3642-1066<br />
FILIAL - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />
CDA - Centro de Diagnóstico Andrade<br />
Av. Dep. Benedito Matarazzo, 5701<br />
Parque Residencial Aquarius<br />
(Galeria Carrefour)<br />
São José <strong>do</strong>s Campos - SP<br />
CEP: 12246-840<br />
Fone: (12) 3921-3920<br />
FILIAL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />
CDA - Centro de Diagnóstico Andrade<br />
Av. São João, 1644<br />
Jardim Esplanada<br />
São José <strong>do</strong>s Campos - SP<br />
CEP: 12242-840<br />
Fone: (12) 3931-4068<br />
FILIAL - CARAGUATATUBA<br />
Av. Anchieta, 196<br />
Centro (salas: 12, 13 e 14)<br />
Caraguatatuba - SP<br />
CEP: 11660-010<br />
Fone: (12) 3883-1468<br />
FILIAL - JACAREÍ<br />
Rua João Américo da Silva, 325<br />
Centro - Jacareí - SP<br />
CEP: 12308-660<br />
Fone: (12) 3951-9475<br />
Dr. José DomingosAbreu de Andrade<br />
Médico Patologista Clínico Diretor corporativo e<br />
Funda<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Laboratório de Análises Clínicas Oswal<strong>do</strong> Cruz<br />
Aproveitamos a oportunidade para<br />
conversar com o médico e diretor corporativo<br />
<strong>do</strong> Laboratório de Análises Clínicas Oswal<strong>do</strong><br />
Cruz, Dr. Domingos, sobre a nova unidade <strong>do</strong><br />
Shopping Pátio Pinda.<br />
A nossa nova Unidade em Pindamonhangaba<br />
foi inaugurada em Fevereiro/2018, no Shopping<br />
Pátio Pinda. Um espaço aconchegante que<br />
foi cuida<strong>do</strong>samente projeta<strong>do</strong> para atender<br />
com qualidade e segurança nossos clientes.<br />
Disponibilizamos um “Espaço Kids”, para<br />
proporcionar também descontração para<br />
crianças, diminuin<strong>do</strong> a ansiedade natural inerente<br />
aos clientes-mirins (e também aos pais) durante<br />
estes procedimentos.<br />
A localização desta nossa segunda Unidade<br />
em Pindamonhangaba, proporciona facilidade<br />
de acesso, segurança e comodidade aos clientes,<br />
com estacionamento gratuito (até as 14h00) no<br />
próprio Shopping.<br />
06
Fazenda <strong>do</strong>s Coqueiros.<br />
08<br />
Cachoeira 7 Quedas.
BAnAnAL<br />
“A <strong>Revista</strong> <strong>Empresas</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> Negócios & Turismo e Embarque<br />
Viagens & Turismo, partiram de Taubaté com um grupo de turistas,<br />
para conhecer a cidade de Bananal e as fazendas históricas da<br />
época <strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> café, além de contar com a guia de turismo local<br />
Lucinete Sabadin, que nos deu total atenção durante às visitas.”<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
A cidade de Bananal (SP), é uma estância turística com<br />
seus “Casarões Históricos” de arquitetura colonial, que<br />
encanta a to<strong>do</strong>s que a visitam, localizada no extremo<br />
leste de São Paulo, e faz divisa com o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de<br />
Janeiro. Na época, na região, existiam tribos de índios<br />
Puris, que chamavam o local de “Banani”, que significa<br />
rio sinuoso, cheio de curvas, nome da<strong>do</strong> ao rio existente<br />
no local. Com o passar <strong>do</strong> tempo o nome transformouse<br />
na palavra Bananal. Começou a ser povoada em<br />
1783, quan<strong>do</strong> o casal João Barbosa de Camargo e Maria<br />
Ribeiro de Jesus, construíram a primeira edificação da<br />
capela em louvor ao Bom Jesus <strong>do</strong> Livramento. Porém,<br />
neste local ocorriam muitos atoleiros em dias de chuvas<br />
que dificultava a chegada <strong>do</strong>s fiéis para participarem<br />
das missas, sen<strong>do</strong> assim, anos mais tarde, em 1<strong>81</strong>1<br />
construíram a segunda Igreja da Matriz, uma edificação<br />
em taipa de pilão, rica em detalhes religiosos de uma<br />
época próspera. Durante o ciclo <strong>do</strong> café, por volta da<br />
metade <strong>do</strong> século XIX, tornou-se a maior produtora<br />
brasileira <strong>do</strong> grão de café, conheci<strong>do</strong> como “ouro<br />
negro”. A região era responsável por quase 50% de toda<br />
a produção nacional! A zona rural da cidade foi ocupada<br />
por fazendas com belíssimos “casarões”, decora<strong>do</strong>s por<br />
seus proprietários com móveis, tapeçarias, pratarias,<br />
mármores, lustres de cristais e finas louças importadas<br />
da Europa. Bananal chegou a cunhar sua própria<br />
moeda. O curioso ornamento em forma de abacaxi que<br />
era utiliza<strong>do</strong> nas fachadas <strong>do</strong>s casarões, simbolizava<br />
prosperidade.<br />
AnTIgA eSTAÇÃO<br />
FeRROVIÁRIA De<br />
BAnAnAL (SP)<br />
A bela estação, com 335 m² de área útil, é uma<br />
edificação conseguida com a licença imperial através<br />
da iniciativa privada <strong>do</strong>s ricos cafeicultores. Construída<br />
em 1888 e Inaugurada no dia 1° de janeiro de 1889. A<br />
fabricante belga, vendeu e montou o projeto da estação,<br />
sen<strong>do</strong> este, o único exemplar monta<strong>do</strong> no continente<br />
americano. Sua negociação foi através de escambo<br />
(troca de merca<strong>do</strong>rias) de sacas de café sem benefício<br />
(café na casca). Negociação realizada pelos grandes<br />
Estação Ferroviária de Bananal.
Locomotiva Baldwin, exposta em frente à estação ferroviária de<br />
Bananal.<br />
José Carlos, posa em frente a locomotiva.<br />
Fazendeiros <strong>do</strong> Município. Sua estrutura contém mais<br />
de duas mil placas de aço poli<strong>do</strong> e todas parafusadas<br />
no local, inclusive o telha<strong>do</strong>. Possui <strong>do</strong>is pavimentos<br />
com: janelas, portas e piso em pinho de riga. Com a<br />
queda <strong>do</strong> Café e a libertação <strong>do</strong>s escravos em 1891, os<br />
proprietários da ferrovia, vendem para o empresário<br />
Domingos Moitinho. Para pagamento da mão de obra<br />
da ferrovia o Sr. Domingos Moitinho manda cunhar<br />
moedas, que seriam usadas para compras realizadas<br />
por seus funcionários em seu próprio armazém. Mas<br />
logo as moedas começaram a circular como valores<br />
aceitas pelo comércio local. Contam os fatos literários<br />
que “Bananal era tão importante que possuía até<br />
moeda própria”. Em 1918 foi encampada por decreto<br />
e incorporada a Central <strong>do</strong> Brasil. O ramal de Bananal<br />
permaneceu em atividade até o ano de 1964, quan<strong>do</strong><br />
foi desativada, fican<strong>do</strong> fechada e posteriormente foi<br />
utilizada como: Agência <strong>do</strong> Correios, Ro<strong>do</strong>viária, Casa<br />
<strong>do</strong> Artesão, Departamento de Arquitetura e atualmente<br />
está fechada. A estação foi tombada em 1969 pelo<br />
Condephaat - Patrimônio Histórico, Arqueológico,<br />
Artístico e Turístico, Patrimônio Histórico e Pertence<br />
aos Correios. Ao la<strong>do</strong> da antiga estação, está exposta<br />
desde 1990, a majestosa locomotiva Baldwin “Tereza<br />
Cristina”, que pertenceu a este ramal ferroviário, uma<br />
<strong>do</strong>ação <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo na década<br />
de 1990 para o Município, com referência à história da<br />
ferrovia, entretanto ela serve apenas para composição<br />
de cenário, atrativo turístico.<br />
O CHAFARIZ<br />
Em 1879 foi instala<strong>do</strong> o chafariz na Praça Pedro Ramos<br />
(Barão de Joatinga), a pedi<strong>do</strong> da Câmara Municipal,<br />
graças à iniciativa <strong>do</strong> engenheiro Alfre<strong>do</strong> Campos<br />
da Paz. O chafariz foi entregue à comunidade para o<br />
abastecimento de água potável para os Bananalenses,<br />
pois, já ocorriam grandes epidemias naquela época.<br />
O chafariz é de ferro forneci<strong>do</strong> pela Fundação Central<br />
de Alegria & Cia, <strong>do</strong> Rio de Janeiro, com o formato de<br />
coluna e a<strong>do</strong>rna<strong>do</strong> com elementos de barroco.<br />
José Carlos em frente ao chafariz.<br />
Magdalena Tavares e Eli Carvalho.<br />
10
SOLAR AgUIAR VALIm<br />
O casario, conheci<strong>do</strong> como Solar Aguiar Valim, construí<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s da década de 1850, com características<br />
neoclássicas da fachada, são destaques: a escada principal com lances simétricos no hall de entrada, o salão de baile<br />
com coreto para orquestra, no andar superior o coreto com oito painéis pinta<strong>do</strong>s pelo artista Catalão José Maria<br />
Villaronga. O imponente sobra<strong>do</strong> de paredes externas brancas, com 16 portas de gradil voltadas para a Praça Rubião<br />
Junior, são em a<strong>do</strong>be e taipa, assentadas sobre o embasamento de pedras, e as internas em taipa. O solar era usa<strong>do</strong><br />
para as grandes festas, como bailes de época, e recebia personalidades da alta Corte, onde recepcionavam nobres<br />
autoridades <strong>do</strong> Império, além de ser usa<strong>do</strong> para negociações de vendas de escravos e produtos produzi<strong>do</strong>s nas<br />
fazendas <strong>do</strong> mesmo proprietário. Em 1909 a família vendeu o prédio para o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo depois<br />
de reforma<strong>do</strong>, e a partir de 1911 passou a funcionar o Grupo Escolar Coronel Nogueira Cobra e Posto de Fiscalização<br />
da Fazenda <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> até o ano 1976. Também abrigou a Coletoria <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e a Prefeitura de Bananal. Por um<br />
longo perío<strong>do</strong>, o casario ficou praticamente em ruínas, mas foi restaura<strong>do</strong> em anos recentes, após 2001. Em 1976, foi<br />
tomba<strong>do</strong> pelo Condephaat - Conselho de Defesa <strong>do</strong> Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. O nome<br />
<strong>do</strong> Solar remete ao seu primeiro <strong>do</strong>no o Comenda<strong>do</strong>r Manoel de Aguiar Valim, grande produtor de café e político,<br />
proprietário de várias fazendas ten<strong>do</strong> como moradia a Fazenda <strong>do</strong> Resgate. Atualmente, abriga a “Casa <strong>do</strong> Artesão”,<br />
que desde setembro/2004, conta com 30 artesãos bananalenses atenden<strong>do</strong> e encantan<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s com os mais<br />
varia<strong>do</strong>s trabalhos artesanais. Diferente <strong>do</strong>s outros Solares, o Solar Aguiar Valim, foi construí<strong>do</strong> apenas para festas e<br />
negociações. Quan<strong>do</strong> os proprietários vinham para a cidade, pernoitavam no Solar ao la<strong>do</strong> o qual pertencia ao Sr.<br />
Luciano José de Almeida, sogro de Manoel de Aguiar Valim.<br />
SOLAR LUCIANO JOSÉ DE ALMEIDA<br />
Construí<strong>do</strong> em 1847, era a residência oficial <strong>do</strong><br />
Comenda<strong>do</strong>r Luciano José de Almeida quan<strong>do</strong> se<br />
ausentava da sede da Fazenda Boa Vista para participar de<br />
eventos sociais, religiosos e políticos que aconteciam na<br />
cidade. O solar tem características das grandes residências<br />
urbanas <strong>do</strong> século XIX, possuin<strong>do</strong> 13 portas, que se abrem<br />
para uma sacada, no interior há um grande pátio, onde<br />
era realizada manobras de carruagem localiza<strong>do</strong> na Praça<br />
Pedro Ramos.<br />
“ O solar tem características das grandes<br />
residências urbanas <strong>do</strong> século XIX, possuin<strong>do</strong><br />
13 portas, que se abrem para uma sacada.”
Fazenda <strong>do</strong>s<br />
Coqueiros<br />
“Durante nossa permanência em Bananal (SP),<br />
visitamos a Fazenda <strong>do</strong>s Coqueiros, localizada na<br />
Ro<strong>do</strong>via <strong>do</strong>s Tropeiros, à 15 minutos de Bananal.<br />
Nossa Guia de Turismo Luzinete Sabadin, sempre<br />
atenciosa, nos deu uma verdadeira aula de história,<br />
contan<strong>do</strong> com detalhes sobre objetos e mobílias<br />
antigas que estão preservadas e episódios ocorri<strong>do</strong>s<br />
na centenária fazenda.”<br />
Fachada <strong>do</strong> casarão<br />
12<br />
Sua edificação ocorreu em 1855 pelo<br />
casal Major Cândi<strong>do</strong> Ribeiro Barbosa<br />
e Joaquina Maria de Jesus. O herdeiro<br />
<strong>do</strong> casal, Cândi<strong>do</strong> Ribeiro Barbosa,<br />
que nasceu com uma <strong>do</strong>ença grave,<br />
seus pais fizeram uma promessa de<br />
<strong>do</strong>ar o seu peso em ouro a Santa<br />
Casa de Misericórdia de Bananal se<br />
conseguisse sobreviver e ultrapassar a<br />
idade de 15 anos. A criança sobreviveu<br />
e chegou à idade adulta, e passou a<br />
ser conheci<strong>do</strong> como “Menino de ouro”.<br />
Mais tarde, tornou-se o ilustre Barão<br />
Ribeiro Barbosa. Com a abolição da<br />
escravidão, a fazenda foi vendida para<br />
Luiz Dias, um comerciante de Itajubá<br />
(MG). Atualmente, a fazenda pertence<br />
a Maria Elisabeth Brum Gomes, que<br />
cria ga<strong>do</strong> leiteiro e permite visitação<br />
à fazenda, manten<strong>do</strong> intacta sua<br />
estrutura, dentre elas: as senzalas,<br />
moinho, banheiro, mobílias, peças <strong>do</strong><br />
século XIX e da escravidão. A fazenda é<br />
voltada para o turismo histórico, cultural<br />
e pedagógico. Ao visitar a fazenda <strong>do</strong>s<br />
Coqueiros, o turista passa por um ritual<br />
de higienização no hall de entrada,<br />
lavan<strong>do</strong> as mãos com água aromatizada<br />
com lavanda, sensação muito agradável,<br />
hábito muito comum que permanece<br />
até os dias atuais. A “Sala de Visita” é<br />
composta de mobiliário, objetos e<br />
utensílios conserva<strong>do</strong>s e originais. O<br />
“Quarto Principal” é to<strong>do</strong> mobilia<strong>do</strong><br />
com móveis estilo colonial. A ”Sala de<br />
Jantar” possui mesas, cadeiras, louças,<br />
Foto oficial <strong>do</strong><br />
grupo, em frente<br />
a Fazenda <strong>do</strong>s<br />
Coqueiros<br />
Sala de jantar.<br />
José Carlos, posa na senzala, onde os escravos<br />
<strong>do</strong>rmiam.<br />
Um oratório.<br />
O grupo atento às explicações da guia de<br />
turismo, Luzinete Sabadin.
cristais e cristaleiras antigas. A “Cozinha”, parte serviçal da casa sem<br />
muito luxo e mais rústica. O “Banheiro da Época” é em um cômo<strong>do</strong><br />
sobre um pequeno canal de água no qual há <strong>do</strong>is buracos em uma<br />
tábua sobre um caixote de madeira que servia de assento. A “Senzala<br />
Doméstica” ainda é preservada, fica embaixo da casa, com pé direito<br />
muito baixo, que causava um grande desconforto e fazia com que<br />
os escravos não quisessem permanecer por muito tempo no local.<br />
O “Lava<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Café”, o “Moinho com Roda de Pedra”, o “Terreirão de<br />
Café”, diversos objetos e até mesmo <strong>do</strong>cumentos que registram a<br />
passagem <strong>do</strong>s escravos. Tigre era nome da<strong>do</strong> ao escravo que tinha<br />
a função de recolher os penicos com dejetos, usa<strong>do</strong>s pelos seus<br />
senhores. No deslocamento até o riacho para o descarte <strong>do</strong>s dejetos<br />
muitas das vezes os mesmo respingavam em seu corpo negro,<br />
deixan<strong>do</strong>-o tigra<strong>do</strong> com listras amarelas. Os castigos em sua maioria<br />
eram psicológicos e causavam me<strong>do</strong> na maioria <strong>do</strong>s escravos.<br />
Um <strong>do</strong>s castigos aplica<strong>do</strong>s era em um poço, que recebia água <strong>do</strong><br />
canal <strong>do</strong> banheiro, onde o escravo era acorrenta<strong>do</strong> pelas mãos e<br />
coloca<strong>do</strong> pendura<strong>do</strong> até que a água represada propositalmente<br />
subisse, fican<strong>do</strong> submerso, forçan<strong>do</strong> com que o escravo confessasse<br />
qualquer coisa. As Chibatas marcavam o corpo apenas momentâneo,<br />
uma vez que o corpo de um escravo fosse marca<strong>do</strong>, perdia-se o valor<br />
de merca<strong>do</strong>.<br />
Banheiro da época,<br />
preserva<strong>do</strong>.<br />
Eli Carvalho (guia de turismo, posa em um<br />
<strong>do</strong>s aposentos <strong>do</strong> casarão).<br />
Abaixo:<br />
Mobílias de<br />
quarto.<br />
Tronco onde escravos eram castiga<strong>do</strong>s.
Casarão da Fazenda Resgate.<br />
Salão de negócios.<br />
FAZENDA<br />
RESGATE<br />
Seu nome faz referência ao resgate africano,<br />
e tem origem ao ato da compra de negros já<br />
escraviza<strong>do</strong>s por tribos inimigas. Calcula-se que<br />
a data da edificação <strong>do</strong> casarão é de 1<strong>81</strong>8, porém,<br />
somente após 1838, com o falecimento <strong>do</strong> Sr. José<br />
Aguiar Tole<strong>do</strong>, é que a fazenda passa a pertencer<br />
ao Sr. Manoel Aguiar Valim, o qual faz uma grande<br />
reforma na propriedade com muito bom gosto.<br />
A visita técnica à Fazenda Resgate, tem inicio<br />
pelo hall de entrada onde José Maria Villaronga,<br />
pintor renoma<strong>do</strong> de Catalão, pintou afrescos nas<br />
paredes retratan<strong>do</strong> o cultivo da Fazenda como:<br />
milho, feijão, mandioca, algodão, fumo, canade-açúcar<br />
e café. Seguin<strong>do</strong> para a Sala de Visita,<br />
denomina<strong>do</strong> Salão Azul, rico em detalhes com<br />
mobílias, espelhos, cristais vin<strong>do</strong>s da Europa e<br />
um piano cravo que pertenceu à Marquesa de<br />
Santos. A sala é toda ornamentada com detalhes<br />
<strong>do</strong>ura<strong>do</strong>s e afrescos que representam a flora e os<br />
pássaros existentes na fazenda naquela época,<br />
e no teto estão registra<strong>do</strong>s os sete peca<strong>do</strong>s<br />
capitais de autoria de Villaronga. A capela com<br />
pé direito alto, destaca-se por suas pinturas e<br />
Oratório e um conta<strong>do</strong>r (local onde guardava-se o dinheiro).<br />
“Do mezanino a família assistia a missa,<br />
no primeiro pavimento os visitantes, na<br />
pequena sala com gradil de madeira os escravos<br />
<strong>do</strong>mésticos e das duas grandes janelas, com<br />
grades de ferros, os escravos de lavoura”.<br />
José Carlos, em um <strong>do</strong>s cômo<strong>do</strong>s <strong>do</strong> casarão.<br />
Sala de jantar de adulto.<br />
Flávio Silva (Embarque - Viagens & Turismo) e Eli Carvalho<br />
(guia de turismo).<br />
14
Um carrilhao em perfeito esta<strong>do</strong> de conservação.<br />
detalhes em madeira com folhas de ouro. Do<br />
mezanino, a família assistia à missa, no primeiro<br />
pavimento os visitantes, na pequena sala com<br />
gradil de madeira os escravos <strong>do</strong>mésticos e<br />
das duas grandes janelas com grades de ferros,<br />
os escravos de lavoura. Além <strong>do</strong> altar em estilo<br />
barroco e das diversas pinturas, um grande<br />
afresco retratan<strong>do</strong> o batismo de Jesus, é a peça<br />
central deste espaço. Ao passar pelo corre<strong>do</strong>r o<br />
visitante pode visualizar os afrescos com ilusão<br />
de ótica, como: azulejos chineses e o mármore.<br />
Na sala de jantar existem três afrescos: em<br />
posição central, a riqueza <strong>do</strong> proprietário e<br />
nas laterais deste, os afrescos com motivos <strong>do</strong>s<br />
hábitos chineses. Em 1860 O pintor José Maria<br />
Villaronga, fugi<strong>do</strong> politicamente de Catalão, foi<br />
contrata<strong>do</strong> para decorar toda a Fazenda. No<br />
inventário <strong>do</strong> comenda<strong>do</strong>r Manoel de Aguiar<br />
Valim ocorri<strong>do</strong> em 1878, constam as Fazendas:<br />
Resgate, Três Barras, Independência, Bocaína,<br />
diversos sítios, um Solar de dezesseis janelas,<br />
casas e o Teatro de Santa Cecília na cidade de<br />
Bananal. Manoel de Aguiar Valim, era titular de<br />
uma fortuna correspondente a 1% da moeda<br />
circulante <strong>do</strong> Brasil. A Fazenda Resgate é uma<br />
propriedade particular, pertence ao comandante<br />
Carlos Pereira da Silva Braga, tombada pelo<br />
IPHAN e mantida pelo proprietário. Encontra-se<br />
em perfeito esta<strong>do</strong> de conservação e a visitação<br />
é permitida para fins turísticos e culturais através<br />
de agendamento prévio.<br />
Luzinete Sabadin (Guia de Turismo), falan<strong>do</strong> sobre a Fazenda Resgate ao<br />
jornalista José Carlos.<br />
Uma prateleira.<br />
Cozinha.<br />
Mesa de <strong>do</strong>ces, no hall de entrada.
FAZENDA<br />
LOANDA<br />
Fachada da Fazenda Loanda<br />
“Nossa visita às dependências da Fazenda Loanda, nos levou a um passa<strong>do</strong> não tão distante, onde tivemos a oportunidade de<br />
conhecer a história através da nossa Guia de Turismo Luzinete Sabadin, que minuciosamente foi feliz em suas pontuações sobre a<br />
histórica da Fazenda Loanda.”<br />
16<br />
Localizada no município de Bananal<br />
(SP), é um colírio para os olhos daqueles<br />
que são apaixona<strong>do</strong>s pela história. Sua<br />
edificação ocorreu no ano de 1790<br />
pelo Major José Ramos Nogueira,<br />
nasci<strong>do</strong> em Resende (RJ), e teve o seu<br />
desenvolvimento no século XIX em<br />
virtude da grande riqueza trazida pelo<br />
Capela.<br />
Acim,a: Sala de jantar. Ao la<strong>do</strong>: Guilherme Miné<br />
e Flávio Silva, em frente ao portal da Fazenda<br />
Luanda.<br />
café. Foi sargento-mor da Imperial<br />
Guarda de Honra de D. Pedro I, Cavaleiro<br />
da Ordem de Cristo e casa<strong>do</strong> com<br />
Domiciana Leopoldina da Conceição.<br />
Na Fazenda Loanda, nasceu seu filho<br />
Pedro Ramos Nogueira, que estu<strong>do</strong>u<br />
no Colégio Pedro II e, posteriormente,<br />
em 1841, cursou na Faculdade de<br />
Alpendre de entrada da Fazenda<br />
Loanda.<br />
Acima: Cozinha. Ao la<strong>do</strong>: Foto oficial <strong>do</strong><br />
grupo, durante visita à Fazenda Loanda.<br />
Lucinete Sabadin e Eli Carvalho, (Guias<br />
de Turismo).<br />
Medicina <strong>do</strong> Rio de Janeiro, mas não<br />
terminou o curso por motivos de saúde.<br />
Desde o perío<strong>do</strong> escolar, tinha vocação<br />
política, participou como cabeça de<br />
um motim estudantil no Colégio Pedro<br />
II por causas liberais. Foi membro ativo<br />
<strong>do</strong> “Parti<strong>do</strong> Conserva<strong>do</strong>r” após ter<br />
defendi<strong>do</strong> por algum tempo os ideais<br />
liberais, e sempre ao la<strong>do</strong> de seus <strong>do</strong>is<br />
filhos. Foi proprietário da Ilha Joatinga,<br />
localizada em Angra <strong>do</strong>s Reis, onde<br />
estava a “Casa Sede”, toda em mármore<br />
branco. Recebeu o titulo de “Barão de<br />
Joatinga” por decreto de 28/03/1877,<br />
ocasião em que <strong>do</strong>ou a importância<br />
de 10.000$000 (dez mil contos de réis)<br />
à instituição pública. E para comemorar,<br />
seus cunha<strong>do</strong>s e D. Plácida, reuniramse<br />
e ofereceu-lhe um grande baile<br />
com toda a pompa de Bananal <strong>do</strong>s<br />
velhos tempos. Em 1850, ocorreu<br />
uma grande reforma no casarão,<br />
introduzin<strong>do</strong> elementos da Arquitetura<br />
Neoclássica. Após a morte de Pedro<br />
Ramos Nogueira, a fazenda passou<br />
pelas mãos de vários proprietários<br />
até chegar no ano de 2000, em que a<br />
fazenda passou a ser de propriedade<br />
de Pedro T. C. Teixeira, que resolveu<br />
recuperar o patrimônio histórico,<br />
restauran<strong>do</strong> aos mínimos detalhes para<br />
as atuais e futuras gerações. A Fazenda<br />
Loanda é mescladas por salas e quartos<br />
belíssimos com móveis, quadros,<br />
cristais e porcelanas vin<strong>do</strong>s da Europa,<br />
to<strong>do</strong>s objetos de muito bom gosto que<br />
encantam aos visitantes. Com variações<br />
de estilos: Colonial, Rococó, Barroco,<br />
Arte Nouveau e Arte Déco. Em um <strong>do</strong>s<br />
seus seis porões da casa está localizada<br />
a capela, que guarda as peças mais<br />
inusitadas: cenas da “Paixão de Cristo”,<br />
onde o pintor retratou nas pinturas o<br />
rosto das pessoas que trabalharam na<br />
obra da fazenda, funcionários e seus<br />
descendentes. É aberta à visitação<br />
guiada, mediante agendamento.<br />
Contato: (12) 3116-3274 / 3116-1747<br />
e-mail: fazenda.loanda@hotmail.com<br />
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nossas acomodações.<br />
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- Piscina.<br />
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Social <strong>Vale</strong><br />
Por José Carlos Reis de Souza<br />
redacao@revistaempresas<strong>do</strong>vale.com<br />
NOVO ESPAÇO EM TAUBATÉ<br />
FAGMILIA VIOTTI<br />
Taubaté recebe mais uma casa para<br />
atender a quem gosta de apreciar<br />
uma boa pizza, acompanhada por um<br />
excelente vinho. A “Fagmilia Viotti”,<br />
um anexo no mesmo endereço <strong>do</strong><br />
Arriba México. Com receitas resgatadas<br />
da Fagmilia Viotti e preparadas pelo<br />
renoma<strong>do</strong> pizzaiolo Michael Giovani.<br />
1- Aline, José Carlos, Renato e Michael<br />
Giovani (pizzaiolo). 2- Eliana Indiani, Paulo<br />
Pinesi, Renan I. Vieira, Melise Zanini, Tatiane<br />
Simões e Pedro Cunha.<br />
HUMBERTO DE OLIVEIRA<br />
HOMENAGEADO NA CÂMARA DE<br />
VEREADORES DE TAUBATÉ<br />
12/03 - O escultor Humberto de<br />
Oliveira, recebeu moção da Câmara<br />
de verea<strong>do</strong>res de Taubaté em<br />
reconhecimento ao trabalho artístico<br />
que desenvolve. A homenagem foi<br />
entregue pelo verea<strong>do</strong>r Nunes Coelho<br />
(PRB). Sua obra é inspirada na vida<br />
simples de pessoas <strong>do</strong> sertão, na<br />
cultura regional e compõe coleções de<br />
brasileiros e estrangeiros. Em Taubaté os<br />
seus trabalhos, podem ser visualiza<strong>do</strong>s<br />
na Faculdade de Direito e Reitoria da<br />
Unitau, nos bustos <strong>do</strong>s professores<br />
Alfre<strong>do</strong> José Balbi e João Guilherme de<br />
Oliveira Costa, e às margens da Ro<strong>do</strong>via<br />
Presidente Dutra, a figura de Monteiro<br />
Lobato e a boneca Emília.<br />
Verea<strong>do</strong>r Nunes Coelho, Humberto<br />
Oliveira e esposa.<br />
BRUNO OMORI (PRESIDENTE DA<br />
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA<br />
HOTELEIRA/SP), É HOMENAGEADO NA<br />
CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO<br />
No dia 02/03/2018 em sessão solene<br />
realizada nas dependências da Câmara<br />
Municipal de São Paulo por meio da<br />
Verea<strong>do</strong>ra Adriana Ramalho (líder<br />
<strong>do</strong> PSDB), e o Instituto Global de<br />
Desenvolvimento Social, prestaram<br />
homenagem ao Dia <strong>do</strong> Turismólogo<br />
Paulistano e dia Nacional <strong>do</strong> Turismo.<br />
E uma das pessoas homenageadas foi<br />
Bruno Omori, por relevantes serviços<br />
presta<strong>do</strong>s e dedica<strong>do</strong>s ao turismo de<br />
São Paulo, onde a capital recebeu cerca<br />
de 15 milhões de visitantes em 2017.<br />
Isso representa aproximadamente R$ 12<br />
bilhões por ano inseri<strong>do</strong>s na economia<br />
paulistana, geran<strong>do</strong> emprego e<br />
renda. Outras personalidades como:<br />
Luciana Canto, ex-SPTuris e atual sócia<br />
da Salt DMC, Toni San<strong>do</strong>, presidente<br />
da SPCVB (São Paulo Convention &<br />
Visitors Bureau) e Juan Pablo de Vera,<br />
presidente da UBRAFE (União Brasileira<br />
<strong>do</strong>s Promotores de Feiras) receberam<br />
a homenagem “Personalidades que<br />
Contribuem para o Desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> Turismo Paulistano”, dentre tantos<br />
outros profissionais <strong>do</strong> setor.<br />
Juan Pablo de Vera, Toni San<strong>do</strong> e Bruno<br />
Omori.<br />
18
Pode Comer<br />
semCulpa<br />
Venha conhecer o novo cardápio da Padaria <strong>do</strong> Jarbas.<br />
Repleto de delícias saudáveis e gostosas.<br />
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Experimente também nosso almoço<br />
Seg à Sexta 11:30hs às 15hs
20
TURISMO<br />
RURAL EM<br />
GUARATINGUETÁ<br />
(SÃO PAULO)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
Acompanhamos um grupo de pessoas<br />
durante um tour na região rural de Guaratinguetá<br />
a convite das empresas: Conquista - Viagens &<br />
Turismo e Divina Roça. O grupo saiu de Taubaté<br />
e seguiu pela Ro<strong>do</strong>via Presidente Dutra com<br />
destino ao bairro Pedrinha, onde está localizada<br />
a Fazenda da Esperança. No local, estava a Irmã<br />
Tereza, pertencente a Irmandade Franciscana,<br />
que nos recepcionou e proporcionou um bom<br />
café, segui<strong>do</strong> de pão, frutas, <strong>do</strong>ces e iogurte.<br />
Em seguida, conhecemos as dependências da<br />
fazenda, além de ouvir o testemunho de um<br />
acolhi<strong>do</strong>. Nossa próxima parada foi na Cachaça<br />
Pé da Serra para conhecer diversos tipos de<br />
cachaças, licores e <strong>do</strong>ces caseiros produzi<strong>do</strong>s<br />
na própria fazenda. Quem nos deu às boas<br />
vindas foi o professor e proprietário Carrocci,<br />
que fez uma explanação sobre a história <strong>do</strong><br />
alambique. Em seguida to<strong>do</strong>s aproveitaram<br />
para efetuarem compras. Dan<strong>do</strong> continuidade<br />
ao passeio, percorremos em torno de 17 km até<br />
o bairro Gomeral a 1.600 metros de altitude,<br />
que nos deu a possibilidade de deslumbrar<br />
a beleza da Serra da Mantiqueira com seus<br />
picos e colinas, chegan<strong>do</strong> para o almoço no<br />
“Caminho da Serra - restaurante & creperia. Após<br />
saborearmos a gastronomia, seguimos com<br />
destino à Pousada Dona Ana, local que recebe<br />
romeiros da “Rota da Fé”, turistas e visitantes.<br />
O grupo teve a oportunidade de receber<br />
uma aula de como produzir artesanato com a<br />
palha da juta. No bairro Gomeral, encontra-se<br />
a Capela de São Lazaro a Gruta Nossa Senhora<br />
de Lourdes e um local de criação de trutas.<br />
Fechamos o passeio, conhecen<strong>do</strong> a empresa<br />
Ruzene, produtora rural de arroz especial, onde<br />
o empresário e produtor rural José Francisco<br />
Ruzene nos deu às boas vindas a to<strong>do</strong>s e, em<br />
seguida sua irmã deu detalhes das pesquisas e<br />
processamentos em laboratório para conseguir<br />
novos tipos especiais de arroz.
Capela.<br />
Fazenda da Esperança - Guaratinguetá.<br />
FAZENDA DA ESPERANÇA<br />
Atualmente, é uma comunidade terapêutica com mais de 33 anos<br />
de experiência na recuperação de jovens dependentes químicos, que<br />
acolhe com o desejo de recuperar-se <strong>do</strong>s diversos tipos de vícios por<br />
meio da convivência, trabalho e espiritualidade.<br />
Tu<strong>do</strong> começou no ano de 1983 em<br />
uma esquina <strong>do</strong> bairro Pedregulho, à 15<br />
km de Guaratinguetá sem que ninguém<br />
imaginasse, que ali nasceria a Fazenda<br />
da Esperança. Atualmente, é uma<br />
comunidade terapêutica com mais de<br />
33 anos de experiência na recuperação<br />
de jovens dependentes químicos, que<br />
acolhe com o desejo de recuperar-se<br />
<strong>do</strong>s diversos tipos de vícios por meio da<br />
convivência, trabalho e espiritualidade.<br />
Considerada como a maior obra da<br />
América Latina, desenvolven<strong>do</strong> essa<br />
atividade e ajudan<strong>do</strong> milhares de<br />
famílias em 17 países. O trabalho baseiase<br />
no tripé: convivência em família,<br />
trabalho como processo pedagógico<br />
e espiritualidade para encontrar um<br />
senti<strong>do</strong> da vida. No dia 12/05/2007,<br />
durante a visita <strong>do</strong> Papa Bento XVI à<br />
Fazenda da Esperança, ele inaugurou<br />
a capela e a cerimônia fechada foi<br />
recebi<strong>do</strong> pelas freiras da Ordem de<br />
Santa Clara. Participou também de<br />
outra celebração com fiéis e jovens<br />
de outras unidades da Fazenda da<br />
Esperança. O Papa quebrou o protocolo<br />
e aproximou-se <strong>do</strong> público. Durante<br />
a nossa visita à Fazenda da Esperança,<br />
tivemos a oportunidade de conversar<br />
com a Irmã Tereza, pertencente a<br />
irmandade franciscana, que nos relatou<br />
um pouco sobre a fazenda e suas<br />
atividades junto aos acolhi<strong>do</strong>s.<br />
22<br />
Café da Esperança.<br />
Loja de artesanatos.<br />
Café da manhã ofereci<strong>do</strong> aos visitantes.<br />
Imagem de um <strong>do</strong>s pontos da Fazenda da<br />
Esperança.<br />
Helena, José Roberto e Flávio Silva<br />
(Embarque - Viagens & Turismo), durante o<br />
café da manhã.<br />
O grupo da Embarque Viagens & Turismo,<br />
posam dentro da capela.
ENTREVISTA<br />
IRMÃ TEREZA<br />
Pertencente a Irmandade Franciscana<br />
“Os acolhi<strong>do</strong>s chegam em situação de <strong>do</strong>r e debilita<strong>do</strong>s. Mas para nós, o importante é a<br />
vida e, colocamos ao acolhi<strong>do</strong>: você está aqui não para recuperar da droga e sim a dignidade<br />
de filho de Deus que você perdeu na droga.”<br />
A Fazenda da Esperança, nasceu da espiritualidade<br />
<strong>do</strong> Frei Hans Stapel, de origem alemã, uma pessoa<br />
muito espiritual. Ele sempre desejou viver aquela frase<br />
<strong>do</strong> evangelho: o que fizesse ao outro, a mim que fizesse.<br />
Dentro desse desejo de fazer sempre alguma coisa<br />
para o outro. Um jovem de nome Nelson Giovanelli,<br />
que também tinha esse desejo de ajudar às pessoas,<br />
conversou com o frei Hans Stapel e começaram a colocar<br />
em prática a frase <strong>do</strong> evangelho, a partir <strong>do</strong>s jovens<br />
vicia<strong>do</strong>s. Tanto é, que a Fazenda tem uma caminhada<br />
de 33 anos, mais de 133 fazendas e está presente em<br />
mais de 17 países. A Fazenda da Esperança vive em cima<br />
de um tripé: a espiritualidade, que é muito forte, to<strong>do</strong>s<br />
os dias temos o terço, a missa e, o jovem tem a palavra<br />
para ser vivida. Exemplo: hoje a palavra é ter compaixão.<br />
Durante o dia o jovem vai viver essa fase, de como ele vai<br />
ter compaixão com seus colegas que estão acolhi<strong>do</strong>s. No<br />
tripé temos o trabalho, e o jovem quan<strong>do</strong> entra, ele sabe<br />
que precisa trabalhar. Nós temos mais de 10 casas, e cada<br />
casa tem o seu lugar de trabalho. Temos a convivência,<br />
que é a mais difícil, entre 08 a 10 jovens que moram<br />
nesta casa procuran<strong>do</strong> viver essa convivência de uma<br />
maneira que vai ajudá-los na caminhada. Onde estamos,<br />
é a Fazenda São Libório (masculina), com 110 acolhi<strong>do</strong>s.<br />
Quan<strong>do</strong> chega um acolhi<strong>do</strong>, ele vai ficar por três meses<br />
fora de contato, conviven<strong>do</strong> perto da montanha, mas<br />
ele vai e volta participan<strong>do</strong> da missa e formação. Neste<br />
perío<strong>do</strong>, trabalhamos a família para ter a espiritualidade,<br />
que é viver a palavra de Deus. Sem a palavra de Deus, o<br />
acolhi<strong>do</strong> não consegue sobreviver. Tanto é, que a fazenda<br />
não é uma clínica terapêutica e sim, uma comunidade<br />
terapêutica, porque não há internos e nem recuperan<strong>do</strong>.<br />
Aqui os acolhi<strong>do</strong>s vivem no amor, na alegria e no apoio<br />
que nós procuramos dar a cada um. Além das demais<br />
na ajuda da formação, temos os padrinhos que são<br />
voluntários acolhi<strong>do</strong>s que terminaram o ano e voltam<br />
para ajudar aqueles que estão na fazenda. Cada casa<br />
tem um padrinho e <strong>do</strong>is coordena<strong>do</strong>res acolhi<strong>do</strong>s que<br />
já estão em seu oitavo ou nono mês e, que procuram<br />
ajudar aqueles que chegam até nós. Os acolhi<strong>do</strong>s<br />
chegam em situação de <strong>do</strong>r e debilita<strong>do</strong>s. Mas para<br />
nós, o importante é a vida e, colocamos ao acolhi<strong>do</strong>:<br />
“você está aqui não para recuperar-se da droga e sim a<br />
dignidade de filho de Deus que você perdeu na droga”.<br />
Quan<strong>do</strong> ele entende que é filho de Deus e volta a ter<br />
dignidade, dá aquele salto e procura sorrir e fazer atos de<br />
amor. O ato de amor é ajudar o outro, quan<strong>do</strong> alguém<br />
esteja muito atarefa<strong>do</strong>, como: lavar louças, limpar os<br />
banheiros, lavar roupas etc. São estes atos de amor que<br />
eles vão viven<strong>do</strong>, estabelecen<strong>do</strong> e procuran<strong>do</strong> conhecer<br />
quem é esse Deus que faz maravilhas na vida de cada<br />
um que se integra.
ENTREVISTA<br />
Luiz<br />
Acolhi<strong>do</strong> da Fazenda Esperança<br />
“Aqui você vem procurar um outro<br />
estilo de vida, lidar com a <strong>do</strong>r e a ferida,<br />
que leva você à droga. A permanência<br />
é de <strong>do</strong>ze meses, já estou no sétimo<br />
mês da fase de recuperação, sen<strong>do</strong><br />
que o propósito é viver o evangelho<br />
e a palavra to<strong>do</strong>s os dias, que é um<br />
<strong>do</strong>s tripés: espiritualidade, trabalho<br />
e convivência. Nós precisamos da<br />
convivência para sentir as <strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />
próximo, compartilhan<strong>do</strong> as <strong>do</strong>res,<br />
uns com os outros e, o trabalho é um<br />
momento em que nós respeitamos<br />
as regras e horário, algo que nós não<br />
fazíamos lá fora e, a espiritualidade<br />
que vem tocan<strong>do</strong> a cada dia sem a<br />
gente perceber.”<br />
Cheguei à Fazenda da Esperança, no dia 24/06/2017<br />
quan<strong>do</strong> comecei a minha recuperação, tu<strong>do</strong> por<br />
motivo de um relacionamento conturba<strong>do</strong> há três<br />
anos, quan<strong>do</strong> descobri a primeira traição, cain<strong>do</strong><br />
nas drogas para esconder as mágoas e, com isso foi<br />
aumentan<strong>do</strong> o volume das drogas, afetan<strong>do</strong> o meu<br />
trabalho, fui afastan<strong>do</strong>-me da família e de amigos.<br />
Formei o meu mun<strong>do</strong>, viven<strong>do</strong> sozinho, entran<strong>do</strong><br />
em depressão por causa das drogas, não sain<strong>do</strong><br />
mais de casa para utilizar drogas e, muito menos<br />
trabalhar. Passei um tempo por psicólogos tentan<strong>do</strong><br />
ajuda, mais não tive bons resulta<strong>do</strong>s. Depois, procurei<br />
um psiquiatra para tentar sair da depressão, porém,<br />
acabou causan<strong>do</strong>-me um estresse maior, devi<strong>do</strong> aos<br />
remédios que tomava, pois, ficava bem por algumas<br />
horas e, no dia seguinte já não lembrava com quem<br />
estava naquele momento. Um dia, estava em uma<br />
paróquia em São José <strong>do</strong>s Campos e fiquei saben<strong>do</strong><br />
um pouco da história da Fazenda da Esperança. Resolvi<br />
conhecer pessoalmente como funcionava a fazenda,<br />
uma comunidade terapêutica, que funciona por<br />
vontade própria de quem à procura e, o tratamento<br />
não é a base de remédio. Aqui você vem procurar um<br />
outro estilo de vida, lidar com a <strong>do</strong>r e a ferida, que<br />
leva você à droga. A permanência é de <strong>do</strong>ze meses,<br />
já estou no sétimo mês da fase de recuperação, sen<strong>do</strong><br />
que o propósito é viver o evangelho e a palavra to<strong>do</strong>s<br />
os dias, que é um <strong>do</strong>s tripés: espiritualidade, trabalho<br />
e convivência. Nós precisamos da convivência para<br />
sentir as <strong>do</strong>res <strong>do</strong> próximo, compartilhan<strong>do</strong> as <strong>do</strong>res,<br />
uns com os outros e, o trabalho é um momento em<br />
que nós respeitamos as regras e horário, algo que<br />
nós não fazíamos lá fora e, a espiritualidade que vem<br />
tocan<strong>do</strong> a cada dia sem a gente perceber.<br />
24
TEREZA LINHARES<br />
GUIA DE TURISMO<br />
Responsável pelo passeio Divina Roça<br />
Conhecemos a guia de turismo Tereza, Linhares da<br />
empresa “Divina Roça”, responsável pelo passeio rural<br />
no município de Guaratinguetá e, solicitamos uma<br />
prévia sobre o passeio rural.<br />
O passeio “Divina Roça”, vem resgatar nossas raízes<br />
e, Guaratinguetá faz parte <strong>do</strong> nosso circuito religioso,<br />
além das belezas naturais na zona rural que é muito<br />
forte, contemplamos alguns bairros. Na programação<br />
de hoje, a nossa primeira parada é na Fazenda da<br />
Esperança, onde é servi<strong>do</strong> um café com pão, sucos,<br />
frutas e iogurte a to<strong>do</strong>s os visitantes. Em seguida é<br />
conhecer: a capela, o Artesanato da Esperança, o<br />
Espaço Peregrinação e os encantos da fazenda, além<br />
de ouvir as palavras da Irmã Tereza falan<strong>do</strong> sobre as<br />
atividades da fazenda aos acolhi<strong>do</strong>s. Em seguida<br />
vamos almoçar no Restaurante Caminho da Serra -<br />
restaurante & creperia, localizada na Estrada Municipal<br />
Gomeral. Em seguida, é conhecer a “Pousada Dona<br />
Ana”, também no bairro Gomeral, um local onde<br />
pode-se fazer camping e trilhas monitoradas. E<br />
finalmente conhecer a empresa produtora rural de<br />
arroz especiais.<br />
CAMINHO<br />
DA SERRA<br />
RESTAURANTE &<br />
CREPERIA<br />
O carro-chefe da casa é a<br />
truta grelhada, que pode ser<br />
servida com diversos tipos<br />
de acompanhamentos como:<br />
batatas souté; legumes na<br />
manteiga; purê; fritas e arroz.<br />
Além de outros molhos, como<br />
alcaparra, Shiitake e amên<strong>do</strong>a.<br />
Outras delícias são os crepes:<br />
goiabada com queijo, banana<br />
com chocolate e <strong>do</strong>ce de leite<br />
com queijo e banana, mel e<br />
canela. E os crepes salga<strong>do</strong>s:<br />
truta defumada, umbigo de<br />
banana com truta defumada,<br />
brócolis com bacon, frango<br />
com catupiry entre outros,<br />
além <strong>do</strong>s <strong>do</strong>ces artesanais A<br />
empresa Caminho da Serra,<br />
também oferece chalés para<br />
quem deseja passar alguns dias<br />
curtin<strong>do</strong> o ar e a paisagem da<br />
Serra da Mantiqueira.<br />
Endereço: Estrada Municipal<br />
Gomeral, 01 km após o asfalto.<br />
Flávio Silva e Mirian Albertino (Chef de Cozinha<br />
e proprietária).<br />
Visão parcial <strong>do</strong> restaurante.<br />
O tucano posa no para-peito <strong>do</strong> restaurante.<br />
Mesa com saladas.<br />
Recepção.
POUSADA<br />
DONA ANA<br />
ANA MARIA<br />
BERNARDINO<br />
MONTEIRO<br />
Casa da Fazenda Dona Ana.<br />
Nossa passagem pela “Pousada Dona Ana”, localizada a 1.600 metros de altitude<br />
e que faz divisa com o município de Campos <strong>do</strong> Jordão, é um lugar para quem<br />
gosta de estar em contato com a natureza e respirar ar puro da montanha. Tivemos<br />
o prazer de conhecer a proprietária da pousada, Ana Maria Bernardino Monteiro, 82<br />
anos, pessoa simpaticíssima que nos recebeu e contou um pouco da pousada.<br />
Altar, dentro da casa da fazenda.<br />
José Carlos, na parte interna <strong>do</strong> casarão.<br />
Após o meu matrimônio com<br />
meu primo no ano de 1953,<br />
passei a residir nesta casa que<br />
pertenceu ao meu quarto avo. A<br />
casa tem em torno de 200 a 250<br />
anos e bem conservada, mantém<br />
na parte interna um altar, visto<br />
que na época não tinha igreja<br />
perto por ser uma comunidade<br />
bem distante, e o proprietário<br />
(um <strong>do</strong>s meus antepassa<strong>do</strong>s),<br />
mandava buscar uma vez por ano<br />
o padre para celebrar a missa e<br />
casamentos. Também serviu de<br />
sala de aulas para os filhos <strong>do</strong>s<br />
mora<strong>do</strong>res vizinhos. E foi nesta<br />
casa que constitui a minha família,<br />
criei quatro filhos legítimos e<br />
quatro a<strong>do</strong>tivos. Atualmente,<br />
utilizamos a casa para hospedar<br />
romeiros que fazem a “Rota da Fé”,<br />
turistas e caravanas que vem para<br />
visitar o espaço. Outro detalhe<br />
importante, realizamos to<strong>do</strong>s<br />
os anos, o tradicional evento<br />
gastronômico “Festival da Truta”<br />
em parceria com a Prefeitura de<br />
Guaratinguetá e Associação de<br />
Amigos <strong>do</strong> Gomeral.<br />
Endereço: Estrada da Pedrinha,<br />
S/N - Gomeral / Guaratinguetá<br />
Celular (12) 99778-6099<br />
E-mail: pousada.<strong>do</strong>na.ana@bol.<br />
com.br<br />
Eli Carvalho e Magdalena Tavares.<br />
Flávio Silva e Dona Ana.<br />
“Foi nesta casa que constitui a minha família, criei quatro filhos legítimos e<br />
quatro a<strong>do</strong>tivos. Atualmente, utilizamos a casa para hospedar romeiros que fazem<br />
a “Rota da Fé”, turistas e caravanas que vem para visitar o espaço.”<br />
26
CACHAÇA PÉ<br />
DA SERRA<br />
Professor Carrocci, falan<strong>do</strong> sobre o processamento da cachaça.<br />
No roteiro <strong>do</strong> passeio turismo rural<br />
“Divina Roça”, estava uma visita guiada à<br />
Cachaça Pé da Serra, localiza<strong>do</strong> no bairro<br />
<strong>do</strong> Pirizal (Pedrinha), que produz cachaça<br />
artesanal e fornece degustação de diversos<br />
tipos de cachaças, licores e <strong>do</strong>ces caseiros<br />
da época, desde 1980. Quem nos recebeu<br />
foi o proprietário e professor Carrocci,<br />
descendente de família italiana que chegou<br />
ao Brasil para trabalhar na área rural e trazia<br />
na bagagem, a vontade e o gosto de lavrar<br />
a terra. E de uma certa maneira foi passa<strong>do</strong><br />
ao professor Carrocci, que nasceu no seio<br />
da família italiana na região de Araras -SP,<br />
quan<strong>do</strong> seu avo foi se alojan<strong>do</strong> após a sua<br />
vinda da Itália.<br />
Contato: cachacapedaserra@hotmail.com<br />
RUZENE<br />
ARROZES ESPECIAIS<br />
Nossa última parada foi conhecer a empresa<br />
“Ruzene” , constituída em 1991 produzin<strong>do</strong> o<br />
tradicional arroz agulhinha. No ano de 2005,<br />
passou a dedicar-se às novas variedades de arroz<br />
especiais: pesquisan<strong>do</strong>, cultivan<strong>do</strong>, colhen<strong>do</strong>,<br />
benefician<strong>do</strong> e comercializan<strong>do</strong>. Na chegada<br />
fomos recepciona<strong>do</strong>s pelo proprietário José<br />
Francisco Ruzene, mais conheci<strong>do</strong> por Chicão, que<br />
nos deu as boas vindas e disse: “Aqui é feito to<strong>do</strong> o processo,<br />
pesquisa e plantio. Em seguida o arroz é encaminha<strong>do</strong> para<br />
Pindamonhangaba, onde é retira<strong>do</strong> a casca e coloca<strong>do</strong> nas<br />
embalagens e comercializa<strong>do</strong>s”. Em seguida falou a sua irmã,<br />
a respeito <strong>do</strong> CIPAR - CENTRO DE INTERCAMBIO E PESQUISA<br />
DE ARROZ RUZENE, local em que são feitos cruzamentos de<br />
sementes para desenvolver novos produtos para o merca<strong>do</strong><br />
gastronômico, nacional e internacional, estan<strong>do</strong> sempre à<br />
frente no desenvolvimento de novas variedades.<br />
ao la<strong>do</strong>: Lavoura de arroz. Acima Uma bancada com<br />
exposição de diversos tipos de arrozes especiais<br />
O grupo, durante visita à Ruzene Arozes especiais.<br />
VALETUR - TRANSPORTES,<br />
LOCAÇÃO E TURISMO<br />
A empresa <strong>Vale</strong>tur - Transportes, Locação e Turismo,<br />
estabelecida na cidade de Guaratinguetá e, que opera no<br />
merca<strong>do</strong> desde 2002, facilitan<strong>do</strong> e auxilian<strong>do</strong> empresas e<br />
excursionistas em seus deslocamentos e viagens. Foi operante<br />
no receptivo, durante nossa viagem e permanência na cidade<br />
de Bananal (SP).<br />
Endereço: Av. Martin Cabral, 176 - Guaratinguetá (SP) - CEP: 12520-040<br />
Site: www.valeturismo.com.br - Contato: (12) 3122-1143 /(12)<br />
0800.771.1143 / Whatsapp: (12) 9.9133-3691
Equipe da Manutenção (Site da fábrica) responsável pelo sistema de reuso.<br />
VOLKSWAGEN DO BRASIL<br />
TAUBATÉ ECONOMIZA MAIS DE 800 MIL LITROS DE ÁGUA EM UM ANO<br />
28<br />
Na semana em que o Dia Mundial da Água é celebra<strong>do</strong><br />
(22/3), a fábrica da Volkswagen <strong>do</strong> Brasil em Taubaté,<br />
registrou uma economia superior a 800.000 litros de<br />
água potável desde janeiro de 2017 após aprimorar a<br />
utilização de água de reuso no processo produtivo da<br />
Pintura. Esse volume equivale ao consumo diário de 4.200<br />
pessoas, na média <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo. Por meio <strong>do</strong><br />
sistema de “Osmose Reversa” (processo responsável pela<br />
separação das substâncias químicas da água), a água<br />
Pintura utiliza água de reuso em seus processos.<br />
usada na produção <strong>do</strong>s veículos segue para a Estação<br />
de Tratamento da fábrica, que foi reativada, e retorna<br />
para os processos industriais da pintura. Na prática, com<br />
o projeto a Volkswagen diminuiu o consumo de água<br />
comprada da concessionária e economizou mais de R$<br />
250 mil em pouco mais de um ano. Segun<strong>do</strong> o plant<br />
manager (gerente de planta) da fábrica, Fábio Ribeiro,<br />
to<strong>do</strong>s os esforços foram concentra<strong>do</strong>s em adaptar as<br />
instalações com tecnologias que pudessem oferecer<br />
água tratada dentro <strong>do</strong>s parâmetros de<br />
qualidade exigi<strong>do</strong>s pela Pintura (área que<br />
mais utiliza o insumo), e o resulta<strong>do</strong> é muito<br />
significativo, pois evidencia os esforços<br />
da empresa em identificar oportunidades<br />
de economia para tornar a fábrica cada<br />
vez mais competitiva e sustentável. A<br />
Volkswagen <strong>do</strong> Brasil também comemora<br />
a redução <strong>do</strong> consumo de água de 28,03%<br />
por carro produzi<strong>do</strong>, em todas as suas<br />
unidades, desde 2010. Esse índice supera<br />
a meta de 25% de economia, estabelecida<br />
pelo programa ambiental global <strong>do</strong> Grupo<br />
Volkswagen “Think Blue. Factory”. Além<br />
de receber o tratamento convencional<br />
determina<strong>do</strong> pela legislação ambiental,<br />
parte da água utilizada na produção <strong>do</strong> Gol,<br />
Voyage e up! é reciclada e bombeada de<br />
volta para aplicação em atividades como a<br />
refrigeração de equipamentos, alimentação<br />
de caldeiras, sanitários e jardinagem.
O QUE SE DIZ E O<br />
QUE SE ENTENDE<br />
Ana Lúcia Lopes.<br />
Em tu<strong>do</strong> a comunicação está presente. Ela é<br />
primordial nas relações humanas, no desenvolvimento<br />
das carreiras e das empresas.<br />
O empresário americano Bernard Baruch afirmou<br />
certa vez que “a capacidade de expressar uma ideia é<br />
tão importante quanto a própria ideia”. A comunicação<br />
de maneira clara e concisa é fácil de compreender, mas<br />
não é tão fácil de ser alcançada. Costumo dizer que<br />
comunicação não é só o que dizemos, mas também<br />
o que o outro entende, isto é, como a mensagem foi<br />
compreendida e os des<strong>do</strong>bramentos que ela poderá<br />
trazer.<br />
Imagine-se em uma reunião, que foi agendada com<br />
antecedência, com pauta, to<strong>do</strong>s tiveram pontualidade,<br />
o local era agradável, os pontos foram to<strong>do</strong>s aborda<strong>do</strong>s.<br />
Aparentemente, perfeita. Ao término <strong>do</strong> encontro, uma<br />
nova data é agendada para cada um trazer os resulta<strong>do</strong>s<br />
das decisões ali tomadas. Transcorre uma semana.<br />
To<strong>do</strong>s voltam a se encontrar. O mesmo ambiente, a<br />
mesma pontualidade. Há, no entanto, um detalhe: os<br />
participantes não se comunicaram no decorrer desse<br />
intervalo. Cada um começa a falar. Surgem comentários<br />
como: “mas não foi bem isso que eu entendi”, “como<br />
assim, não era para ser com power point a apresentação?<br />
Agora você está me dizen<strong>do</strong> que queria um minivídeo!”,<br />
“mas o prazo não era daqui a quinze dias?”. Ops!<br />
O que será que houve? Ou o que será que não houve?<br />
Resposta: comunicação e entendimento.<br />
Nesse simples exemplo que desenhei, foi possível ver<br />
que – aparentemente – estava tu<strong>do</strong> certo, os assuntos<br />
tinham caminha<strong>do</strong> bem. Mas as coisas poderiam ter<br />
si<strong>do</strong> diferentes se, ao término da reunião, cada um<br />
expressasse o que compreendeu, a “lição de casa” que<br />
ficou de responsabilidade para cada um, e se falasse o<br />
que de fato entendeu.<br />
Por isso, comunicação não é simplesmente o que<br />
se fala, mas também o que o outro entende. Perguntas<br />
simples como: “você pode me dizer o que ficou desta<br />
reunião para você?”, “estou sen<strong>do</strong> clara? Então me diga<br />
o que entendeu de tu<strong>do</strong> isso”, “conte-me, o que você<br />
entendeu e o que ficou de responsabilidade?”. Sim,<br />
isso mesmo: perguntar o que o outro entendeu. Não<br />
tire conclusões. Pergunte. Mesmo que você sinta e até<br />
tenha certeza de que foi muito claro na comunicação,<br />
não abuse de sua segurança disso. Cheque, certifiquese<br />
<strong>do</strong> entendimento <strong>do</strong> outro.<br />
Muitas coisas podem interferir na interpretação e no<br />
que cada um faz com determinada informação: o nível<br />
de envolvimento na conversa, o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> assunto, o<br />
estar de fato presente. Muitas vezes as pessoas estão até<br />
olhan<strong>do</strong> seu interlocutor, balançan<strong>do</strong> a cabeça como<br />
sinal de que estão concordan<strong>do</strong> ou entenden<strong>do</strong>, mas<br />
o pensamento delas pode estar distante dali, e isso<br />
também compromete o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> diálogo.<br />
Não perca tempo, evite retrabalhos, prejuízos,<br />
desgastes. Muito simples: confirme o entendimento<br />
<strong>do</strong> outro. Isso também é comunicação. É preciso ficar<br />
claro para as pessoas o porquê daquela reunião, por<br />
que elas estão ali e quais são as responsabilidades de<br />
cada um para que os objetivos sejam concretiza<strong>do</strong>s.<br />
Envolva to<strong>do</strong>s. Se de fato compreenderem, será mais<br />
fácil se comprometerem. Faça da comunicação eficaz<br />
uma aliada.<br />
Seja objetivo. Muitas vezes é melhor fazer uma<br />
simples pergunta <strong>do</strong> que ter um belo discurso. A<br />
pergunta deixará claro o que se quer; o discurso pode<br />
até motivar, mas, se não tiver clareza, poderá prejudicar<br />
seu objetivo.<br />
Agora, esteja pronto para aceitar as críticas. Quan<strong>do</strong> a<br />
mensagem comunicada não for eficiente, esteja pronto<br />
para utilizar a oportunidade para melhorar. Procure<br />
sempre manter o vocabulário e o conteú<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong>s<br />
para o público com que se está comunican<strong>do</strong> e também<br />
para o momento.<br />
Como afirma Marcos Gross, autor <strong>do</strong> livro “Dicas<br />
Práticas de Comunicação: boas ideias para os<br />
relacionamentos e os negócios” (Trevisan Editora), esse<br />
cuida<strong>do</strong> com a comunicação não é luxo, mas uma<br />
necessidade.<br />
*Ana Lúcia Lopes é empresária, jornalista e comunicóloga<br />
com especialização em Criação de Roteiro para rádio, TV e cinema.<br />
Coach com certificações pela Sociedade Brasileira de Coaching.<br />
Também atua como diretora de Redação da <strong>Revista</strong> Sobretrilhos; no<br />
desenvolvimento de projetos de gestão de comunicação estratégica,<br />
relações humanas, fotografia e em treinamentos sobre Coaching de<br />
Carreira.
SENAC<br />
PINDAMONHANGABA<br />
O SENAC inaugurou no dia 28/02 a sua quinta unidade<br />
no <strong>Vale</strong> no Paraíba, na cidade de Pindamonhangaba. A nova<br />
sede, em funcionamento desde o último dia 14 de fevereiro,<br />
contou com a presença <strong>do</strong> presidente <strong>do</strong> Conselho<br />
Estadual de Defesa <strong>do</strong> Contribuinte (Codecon) / Conselho<br />
de Assuntos Tributários (CAT) da Federação <strong>do</strong> Comércio<br />
de Bens, Serviços e Turismo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />
(FecomercioSP), Márcio Olívio Fernandes da Costa, além<br />
de outras autoridades regionais e institucionais. Segun<strong>do</strong><br />
palavras de Márcio Olívio Fernandes da Costa, o SENAC de<br />
Pindamonhangaba é o resulta<strong>do</strong> de esforços reuni<strong>do</strong>s ao<br />
longos <strong>do</strong>s últimos anos: o terreno foi <strong>do</strong>a<strong>do</strong> pela prefeitura<br />
municipal, enquanto as obras foram financiadas pela Central<br />
Geral <strong>do</strong> Dízimo Pró-Vida. A edificação foi feita de acor<strong>do</strong><br />
com conceitos de sustentabilidade, com aproveitamento de<br />
água de reuso, iluminação natural em to<strong>do</strong>s os ambientes e<br />
iluminação artificial com lâmpadas de LED. Disponibiliza de<br />
24 ambientes educacionais, além de auditório e biblioteca<br />
aberta ao público e, serão ofereci<strong>do</strong>s um combina<strong>do</strong> entre<br />
cursos livres de curta duração e técnicos presenciais, bem<br />
como o programa “Aprendizagem”, volta<strong>do</strong> para jovens<br />
aprendizes de 14 a 24 anos. As áreas de conhecimento <strong>do</strong>s<br />
Dr. Carlos, Cozzi e ver. Roderley,ao la<strong>do</strong> da equipe <strong>do</strong> Sincomerciários<br />
de Taubaté e Pindamonhangaba presente.<br />
cursos são: administração geral e gestão de pessoas; gestão e<br />
negócios; tecnologia da informação; moda e beleza, design<br />
e arquitetura; eventos e saúde e bem-estar. A nova unidade<br />
recebeu o nome de “Centro de Desenvolvimento Profissional<br />
SENAC - Dr. Celso Charuri, em homenagem ao funda<strong>do</strong>r da<br />
instituição que custeou a construção <strong>do</strong> edifício. A nova<br />
unidade <strong>do</strong> SENAC Pindamonhangaba, além de atender<br />
a comunidade de Pindamonhangaba, também estará de<br />
portas abertas aos mora<strong>do</strong>res das cidades vizinhas como:<br />
Tremembé, São Bento <strong>do</strong> Sapucaí e Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal,<br />
com previsão para atender em torno de nove mil visitantes<br />
por ano.<br />
Endereço: Rua Suíça, 1.255 – Santana / Pindamonhangaba (SP)<br />
Antônio Cozzi Junior, Ana Claudia G. Palma,<br />
Luiz F. Salga<strong>do</strong>, Márcio Olívio F. da Costa e<br />
Carlos Eduar<strong>do</strong> Moura.<br />
Dr. Carlos Dionísio de Morais, durante uma<br />
entrevista.<br />
Márcio Olívio F. da Costa, abrin<strong>do</strong> o evento.<br />
Márcio Olívio F. da Costa, Carlos Dionísio de<br />
Morais e Nelson Antonio M. <strong>do</strong>s Santos.<br />
Descerramento da placa de inauguração <strong>do</strong><br />
SENAC - Pindamonhangaba.<br />
Convida<strong>do</strong>s.<br />
30<br />
Dr. Carlos Dionísio de Morais, durante uma<br />
entrevista.<br />
Recepção <strong>do</strong> SENAC - Pindamonhangaba.<br />
As bandeiras e a placa coberta à espera de<br />
ser descerrada.
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FAMÍLIA EM<br />
PRIMEIRO LUGAR<br />
Artigo Publica<strong>do</strong> na <strong>Revista</strong> Veja, edição 1739, ano 35, nº 7, de 20 de<br />
fevereiro de 2002, página 26. - Stephen Kanitz<br />
Há vinte anos, presenciei uma cena que modificou<br />
radicalmente minha vida. Foi num almoço com um<br />
“empresário” respeita<strong>do</strong> e bem mais velho que eu. Ele<br />
era um <strong>do</strong>s poucos engaja<strong>do</strong>s no “social”, embora fosse<br />
pessoalmente um workaholic (trabalha<strong>do</strong>r compulsivo).<br />
O encontro foi na própria empresa, ele não tinha tempo<br />
para almoçar com a família em casa e nem com os amigos<br />
num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele. Seus<br />
olhos estavam estranhos, achei até que vi uma lágrima<br />
no olho esquer<strong>do</strong>. Bobagem minha, pensei, homens não<br />
choram, especialmente na frente de outros. Mas durante<br />
a sobremesa ele começou a chorar copiosamente.<br />
Fiquei imaginan<strong>do</strong> o que eu poderia ter dito de erra<strong>do</strong>.<br />
Pensei que ele tivesse lembra<strong>do</strong> <strong>do</strong>s impostos pagos no<br />
dia, impostos que ele sabia que nunca seriam usa<strong>do</strong>s<br />
para o social. “Minha filha vai se casar amanhã”, disse<br />
sem jeito, “e só agora a ficha caiu”. Eu fui um tremen<strong>do</strong><br />
de um workaholic e agora, percebo que mal a conheci.<br />
Conheço tu<strong>do</strong> sobre negócio, mal conheço minha<br />
própria filha. Dediquei to<strong>do</strong> o tempo a minha empresa<br />
e me esqueci de me dedicar à família”. Voltei para casa<br />
arrasa<strong>do</strong>. Por meses eu me lembrava dessa cena patética<br />
e sonhava com ela. Prometi a mim mesmo e a minha<br />
esposa, que nunca aceitaria seguir uma carreira assim.<br />
Colocar a família em primeiro lugar não é proposição<br />
ética tão óbvia, trivial, nem tão aceita por aí. Basta entrar<br />
na internet e você encontrará milhares de artigos que<br />
lhe dirão para colocar em primeiro lugar os outros, a<br />
sociedade, os amigos, o dever, o trabalho, o cliente,<br />
raramente a família. Normalmente, a grande discussão<br />
é como conciliar o conflito entre trabalho e família, e<br />
a saída salomônica é afirmar que da para fazer ambos.<br />
Será? O cinema americano vive mostran<strong>do</strong> o clichê <strong>do</strong><br />
executivo atarefa<strong>do</strong> que não consegue chegar a tempo<br />
à peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu<br />
filho. Ele se atrasou justamente porque tentou “conciliar”<br />
trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de<br />
última hora, e a cena termina com o pai contan<strong>do</strong> uma<br />
mentira ou dan<strong>do</strong> uma desculpa esfarrapada. Se tivesse<br />
coloca<strong>do</strong> a família em primeiro lugar, esse executivo<br />
teria chega<strong>do</strong> a tempo, teria leva<strong>do</strong> pessoalmente a<br />
criança ao evento, teria da<strong>do</strong> a ela o suporte psicológico<br />
necessário nos momentos de angústia que antecedem<br />
um teatro ou um jogo. A questão é justamente essa.<br />
Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem<br />
de “conciliar” família com amigos, trabalho, carreira<br />
ou política, é imprescindível determinar, muito antes<br />
das inevitáveis crises, quem você prioriza e coloca em<br />
primeiro lugar. Você não terá de tomar difíceis decisões<br />
de lealdade na última hora, pois a opção já terá si<strong>do</strong><br />
previamente discutida e emocionalmente internalizada.<br />
Na época pensava deixar de ser professor da USP, apesar<br />
<strong>do</strong> ambiente tranquilo e <strong>do</strong>s três meses de férias que<br />
a carreira proporcionava. Mas aquele almoço me fez<br />
ficar, para desespero de meus alunos. Colocar a família<br />
em primeiro lugar tem um custo com o qual nem to<strong>do</strong>s<br />
podem arcar. Implica menos dinheiro, fama e projeção<br />
social. Muitos de seus amigos poderão ficar ricos, mais<br />
famosos que você e um dia olhá-lo com desdém. Nessas<br />
horas, o consolo é lembrar um velho dita<strong>do</strong> que define<br />
bem por que priorizar a família vale a pena: “Nenhum<br />
sucesso na vida compensa um fracasso no lar”. Qual o<br />
verdadeiro “sucesso” de ter um filho droga<strong>do</strong> por falta<br />
de atenção, carinho e tempo para ouvi-lo no dia a dia?<br />
De que adianta uma fortuna para ter de dividi-la pela<br />
metade num ruinoso divórcio e pagar pensão à exesposa<br />
para o resto da vida? Do que adianta ser um<br />
executivo bem-sucedi<strong>do</strong> e depois chorar na sobremesa<br />
porque não conheceu sequer a própria filha? Os leitores<br />
que ficaram indigna<strong>do</strong>s porque não tiro férias, podem<br />
ficar tranquilos. Eu só não tiro férias aqui na Veja, como a<br />
maioria <strong>do</strong>s colunistas.<br />
Matsuda Corretora de Seguros Ltda<br />
Rua Eduar<strong>do</strong> José Pereira, 345<br />
Jardim Eulália - Taubaté/SP<br />
12.010 - 590<br />
Fone/fax: (12) 3625 - 5500<br />
32
SINCOMERCIÁRIOS<br />
TAUBATÉ<br />
“Comemora aniversário <strong>do</strong><br />
presidente Dr. Carlos Dionisio de<br />
Morais, diretores e funcionários.”<br />
Dr. Renato (subsede de Pinda), Sônia (sede Taubaté), Dr. Carlos Dionísio,<br />
Isabelle (sede Taubaté) e Dra. Vanessa (dentista sede Taubaté).<br />
O Sindicato <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s no Comércio de<br />
Taubaté e Região (Sincomerciários) comemorou no dia<br />
09/04, o aniversário de seu presidente, Carlos Dionísio,<br />
diretores e funcionários. Foi um momento especial<br />
de confraternização pelo <strong>do</strong>m da vida, como disse o<br />
sindicalista, ao falar em nome <strong>do</strong>s homenagea<strong>do</strong>s, que<br />
aniversariam no mês de abril.<br />
Além de Carlos Dionísio, são aniversariantes <strong>do</strong> mês<br />
de abril: Maria Floripes, da Subsede de Campos <strong>do</strong><br />
Jordão, Mateus (Subsede de Pindamonhangaba, Paulo<br />
Geral<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Clube <strong>do</strong>s Comerciários, Sônia, da sede de<br />
Taubaté, Pascoal, <strong>do</strong> Clube <strong>do</strong>s Comerciários, Dr. Renato,<br />
advoga<strong>do</strong> da Subsede de Pindamonhangaba, Isabelle,<br />
da sede Taubaté, Edmílson, diretor da Jô Calça<strong>do</strong>s,<br />
José Fabrício, diretor da Pernambucanas <strong>do</strong> Taubaté<br />
Shopping, Dra. Vanessa, dentista da sede Taubaté, Ana<br />
Carolina, da Subsede de Ubatuba, Maycon, <strong>do</strong> Clube<br />
<strong>do</strong>s Comerciários e Elaine, diretora da Loja Marisa de<br />
Pindamonhangaba.<br />
Foi também comemora<strong>do</strong>, na oportunidade, o<br />
aniversário da Federação <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s no Comércio<br />
<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo (Fecomerciários). A entidade<br />
completou exatamente no dia 09/04/2018, 79 anos<br />
de existência. Carlos Dionísio falou da importância da<br />
Federação e <strong>do</strong> excepcional trabalho desenvolvi<strong>do</strong> pelo<br />
presidente da entidade, Luiz Carlos Motta, bem como de<br />
seus diretores, funcionários e colabora<strong>do</strong>res “que fazem<br />
da Fecomerciários a maior Federação de trabalha<strong>do</strong>res de<br />
to<strong>do</strong> o Brasil, graças à competência, comprometimento<br />
e visão empreende<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> companheiro Motta”. Carlos<br />
Dionísio exaltou ainda “a atuação de Motta em prol<br />
da valorização <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res em geral, a luta pela<br />
cidadania plena e sua dedicação a diversas organizações<br />
sociais, como a inclusão das pessoas com deficiência, a<br />
luta contra o trabalho escravo, a valorização <strong>do</strong>s jovens,<br />
das mulheres e <strong>do</strong>s aposenta<strong>do</strong>s, sempre ten<strong>do</strong> o ser<br />
humano em primeiro lugar”.<br />
CARLOS DIONÍSIO<br />
O presidente <strong>do</strong> Sincomerciários, Carlos Dionísio,<br />
aniversariou no dia 8 de abril. O sindicalista, <strong>do</strong>s mais<br />
benquistos e admira<strong>do</strong>s nos meios sindicais, também<br />
é Diretor Social da Federação <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s no<br />
Comércio <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, compon<strong>do</strong> a equipe<br />
<strong>do</strong> presidente Luiz Carlos Motta, e da Confederação<br />
Nacional <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res no Comércio, como Diretor<br />
de Politicas de Qualificação Profissional, atuan<strong>do</strong><br />
conjuntamente em Brasília com o presidente da CNTC,<br />
Levi Fernandes Pinto.<br />
Carlos Dionísio tem toda uma vida dedicada às boas<br />
causas, seja como sindicalista, rotariano, advoga<strong>do</strong><br />
trabalhista.<br />
Recentemente ele lançou um livro, resulta<strong>do</strong> de anos<br />
de intensa pesquisa, “Assédio e danos morais: os males<br />
<strong>do</strong> século”. Seguin<strong>do</strong> seu exemplo de benemerência,<br />
toda renda auferida com o livro está sen<strong>do</strong> revertida<br />
em benefício ao Lar Escola Santa Verônica, que presta<br />
inestimável serviço social, amparan<strong>do</strong> centenas de<br />
crianças carentes <strong>do</strong> município taubateano.<br />
Por tu<strong>do</strong> isso, Carlos Dionísio recebeu efusivos<br />
cumprimentos de dirigentes sindicais de to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong><br />
de São Paulo, assim como de autoridades, amigos<br />
e companheiros, que fizeram questão de ressaltar a<br />
coerência e comprometimento <strong>do</strong> sindicalista com as<br />
lutas sindicais e trabalhistas, sobretu<strong>do</strong> da categoria<br />
comerciária.<br />
Dr. Carlos Dionísio e Camões.<br />
Dr. Carlos Dionísio, Isabelle, Dra. Vanessa e Camões.
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34
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3/24/16 10:15 AM
Santuário <strong>do</strong> Bom Jesus de Matosinhos.<br />
MUSEU DE CONGONHAS<br />
Museu - Espaço de Ex-votos.<br />
Construí<strong>do</strong> ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> Santuário <strong>do</strong> Bom<br />
Jesus de Matosinhos, é um projeto <strong>do</strong> arquiteto<br />
Gustavo Penna, vence<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Concurso<br />
Nacional. Foi inaugura<strong>do</strong> em 15 de dezembro<br />
de 2015. Sua edificação tem 3.452,30 m² com<br />
três pavimentos: sala de exposições, reserva<br />
técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço<br />
educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e<br />
áreas administrativas. O visitante ao adentrar<br />
no Museu de Congonhas, poderá visualizar<br />
cerca de 340 peças, tanto <strong>do</strong> salão de “Ex-<br />
Votos” ou “Sala <strong>do</strong>s Milagres”, que reúne<br />
quadros, cerâmicas,<br />
figuras de madeira e cera, quanto o salão<br />
de “Santos de Casa”, onde permanecem peças<br />
que pertenciam a coleciona<strong>do</strong>ra Márcia de<br />
Moura Castro e, adquiridas pelo Instituto<br />
<strong>do</strong> Patrimônio Histórico Artístico Nacional<br />
(IPHAN) em 2011. Para o Instituto, a aquisição<br />
desta coleção trata-se de um processo de<br />
salvamento de bens culturais de importância<br />
única que, além de extremamente frágeis,<br />
são tão mais valiosos quan<strong>do</strong> reuni<strong>do</strong>s,<br />
porque assim são capazes de dar conta de sua<br />
complexa significação.<br />
Museu - Espaço Santos de Casa.<br />
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CONGONHA DO<br />
CAMPO<br />
CIDADE DOS PROFETAS<br />
Por: José Carlos Reis de Souza<br />
“ A cidade mineira de Congonhas (MG), faz parte<br />
<strong>do</strong> “Caminho Velho da Estrada Real”, e tem como<br />
patrimônio histórico o “Santuário <strong>do</strong> Bom Jesus<br />
de Matosinhos”.<br />
A cidade mineira de Congonhas (MG), faz parte <strong>do</strong> “Caminho Velho da<br />
Estrada Real”, e tem como patrimônio histórico o “Santuário <strong>do</strong> Bom Jesus<br />
de Matosinhos”. É um anexo arquitetônico colonial, considera<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s<br />
maiores tesouros da arte barroco. É constituí<strong>do</strong> por uma igreja colonial<br />
com rica decoração interna em talha <strong>do</strong>urada e pinturas, seis capelas<br />
que debelam grupos escultóricos em madeira policromada que representam os passos da Paixão de Cristo, e um adro com<br />
escadaria de linhas curvas. Além das 12 estátuas <strong>do</strong>s profetas em tamanho natural, esculpidas em pedra-sabão pelas mãos <strong>do</strong><br />
artista barroco Antônio Francisco Lisboa, mais conheci<strong>do</strong> como Aleijadinho e seus auxiliares, entre 1796 e 1805. O Conjunto<br />
foi construí<strong>do</strong> em várias etapas, entre 1757 e 1875. Também participaram nas obras da construção e decoração, artistas como:<br />
Francisco de Lima Cerqueira, João Nepomuceno Correia e Castro e Mestre Ataíde. As 64 imagens talhadas em cedro, foram<br />
avivadas pelas pinturas <strong>do</strong> Mestre Manoel da Costa Ataíde, descobertas debaixo de seis camadas de tintas. To<strong>do</strong> o anexo foi<br />
tomba<strong>do</strong> em 1939 como patrimônio Histórico Nacional pelo SPHAN, atualmente IPHAN - Instituto <strong>do</strong> Patrimônio Histórico e<br />
Artístico Nacional. Em 1985, foi declara<strong>do</strong> pela UNESCO, como Patrimônio Histórico da Humanidade. Em 26/07/1957 o papa<br />
Pio XII elevou a igreja à dignidade de basílica menor. O Santuário é um <strong>do</strong>s centros mais populares de devoções <strong>do</strong> país,<br />
receben<strong>do</strong> milhares de peregrinos to<strong>do</strong>s os anos e recolhen<strong>do</strong> enorme coleção de ex-votos.<br />
+<br />
CURIOSIDADE<br />
Os solda<strong>do</strong>s com as botas trocadas e outras figuras que têm os de<strong>do</strong>s das mãos retorci<strong>do</strong>s<br />
nas cenas da Paixão de Cristo, representan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença de Aleijadinho. Alguns peritos,<br />
defendem a ideia, de que o escultor tenha talha<strong>do</strong> no profeta Amós, o seu autorretrato.<br />
Um estu<strong>do</strong> sucinto das 66 estátuas <strong>do</strong>s passos, confirmam variações, que demonstram a<br />
intercessão de terceiros. Outro da<strong>do</strong> importante, é que aleijadinho nesta época, já estava<br />
seriamente mutila<strong>do</strong> por uma enigmática enfermidade, e que pesquisa<strong>do</strong>res acreditavam<br />
ser lepra. Estu<strong>do</strong>s atuais nas ossadas <strong>do</strong> Aleijadinho, demonstraram que ele sofria de<br />
“porfiria”, <strong>do</strong>ença que causa a perda <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s, parte da orelha e nariz, quan<strong>do</strong> exposto<br />
à luz.
OURO PRETO<br />
MINAS GERAIS<br />
”No final <strong>do</strong> século XVII quan<strong>do</strong> os bandeirantes encontraram ouro, milhares<br />
de pessoas migraram para a região. Em 1740 a área foi batizada como “Vila Rica”<br />
e, em 1823 passou a ser capital de Minas Gerais até 1897, sen<strong>do</strong> então nomeada<br />
“Ouro Preto”.<br />
A cidade de Ouro Preto, situada no Esta<strong>do</strong> de Minas<br />
Gerais à uma altitude de 1790 metro, é um município<br />
que foi constituí<strong>do</strong> em 1711 por fusão de diversos<br />
arraiais forma<strong>do</strong>s por bandeirantes durante o ciclo <strong>do</strong><br />
ouro. No final <strong>do</strong> século XVII quan<strong>do</strong> os bandeirantes<br />
encontraram ouro, milhares de pessoas migraram para<br />
a região. Em 1740 a área foi batizada como “Vila Rica”<br />
e, em 1823 passou a ser capital de Minas Gerais até<br />
1897, sen<strong>do</strong> então nomeada “Ouro Preto”. A riqueza <strong>do</strong><br />
ouro financiou a construção de casarões e igrejas. Ouro<br />
Preto atualmente é o maior conjunto arquitetônico<br />
colonial <strong>do</strong> país. Tem uma história proeminente,<br />
pois foi palco de manifestações econômica por meio<br />
da descoberta <strong>do</strong> ouro e cenário da inconfidência<br />
mineira, na qual uma elite influente lutou contra a<br />
exploração <strong>do</strong> ouro em favor de melhores condições<br />
de vida para os brasileiros. Na época <strong>do</strong> movimento<br />
a corte portuguesa explorava o povo com altas taxas<br />
de impostos sobre o minério. Foi nesse perío<strong>do</strong> que<br />
surgin<strong>do</strong> a figura de Tiradentes (Joaquim José da<br />
Silva Xavier), como o mártir da libertação <strong>do</strong> Brasil de<br />
Portugal, que foi enforca<strong>do</strong> no Rio de Janeiro, sen<strong>do</strong><br />
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o seu corpo esquarteja<strong>do</strong> em diversos fragmentos<br />
e espalha<strong>do</strong>s pela estrada Rio-Ouro Preto. O<br />
município tem uma cultura rica em igrejas, artesanato,<br />
faculdades, hotéis, pousadas, restaurantes com comida<br />
típica mineira como: o torresmo, quiabo, angu, tutu,<br />
pururuca, canjiquinha de costelinha de porco, feijão<br />
tropeiro, vaca atolada, couve, mandioquinha frita,<br />
galinha ao molho par<strong>do</strong>, canjica de milho etc., além <strong>do</strong><br />
queijo mineiro com goiabada cascão, <strong>do</strong>ce de leite e<br />
mamão rala<strong>do</strong>. Além de hotéis e pousadas. A Cidade<br />
Histórica foi o primeiro sítio brasileiro considera<strong>do</strong><br />
Patrimônio Mundial pela UNESCO, título que recebeu<br />
em 1980. Foi considerada patrimônio estadual em 1933<br />
e monumento nacional em 1938. O censo apresenta<strong>do</strong><br />
pelo IBGE/2015, é de 74.036 habitantes.<br />
IGREJA DE SÃO<br />
FRANCISCO DE<br />
ASSIS<br />
A Igreja de São Francisco de Assis é uma das mais<br />
famosas igrejas da cidade de Ouro Preto. Sua edificação<br />
teve início no ano de 1766 pela Ordem Terceira de São<br />
Francisco de Assis em estilo Barroco, com elementos<br />
decorativos Rococó. Encontram-se exaltadas<br />
as criações <strong>do</strong> artista Antônio Francisco Lisboa<br />
(Aleijadinho), que elaborou o projeto básico da fachada<br />
e da decoração em relevos e talha <strong>do</strong>urada, realizan<strong>do</strong><br />
pessoalmente diversos de seus elementos. Outra<br />
pessoa que teve importante participação foi Mestre<br />
Ataíde, o maior nome da pintura colonial brasileira, que<br />
decorou o teto da nave, além de pintar outros painéis e<br />
<strong>do</strong>urar o altar-mor. A Igreja foi tombada pelo Instituto<br />
<strong>do</strong> Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foi<br />
classificada em 2009 como uma das Sete Maravilhas de<br />
Origem Portuguesa no Mun<strong>do</strong>, e integran<strong>do</strong> a Cidade Histórica de<br />
Ouro Preto, como parte <strong>do</strong> Patrimônio da Humanidade.
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