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ESPECIAL
Como serão os próximos 25
anos do mercado de seguros
Newton Queiroz*
ANOS
Vivemos hoje uma era sem precedentes de
transformação do mercado de seguros.
Apesar das diversas mudanças que observamos
ao longo dos últimos 25 anos, acredito que
as principais transformações estão em andamento
agora. Uma pesquisa recente estimou que 63% dos
novos prêmios gerados pela indústria de seguro
mundial serão de produtos que ainda não são comercializados
ou que não chegaram numa fase de
maturidade.
Entre os fatores que apontam para essa mudança
radical nos próximos anos estão as insurtechs
e as fintechs, além de empresas como Amazon e
Google, que querem entrar nesse setor porque já perceberam
que o seguro se tornou uma ferramenta de
rentabilidade interessante para esses canais. Por outro
lado, a pandemia causada pelo novo Coronavírus
também acelerou a necessidade de modernização de
alguns produtos, a criação de outros e a forma como
eles são ofertados.
Certamente os produtos tradicionais continuarão
existindo, mas como o segurado vem se tornando
cada vez mais exigente, especialmente quanto
aos serviços oferecidos - como acesso a informações
online, comunicação em real time, e atendimento
24h – também haverá transformações.
Já a demanda por produtos novos ou repaginados,
que sejam simples de entender e com custo
acessível para o cliente, deve aumentar. Do ponto
de vista das seguradoras, elas precisarão encontrar a
melhor forma de manter um índice de sinistralidade
controlado, assim como a despesa. Para isso, novos
meios de distribuição massificada se fazem necessários,
como canais digitais, marketplaces, bancos digitais,
entre outros.
Um bom exemplo nesse sentido são os seguros
intermitentes, nos quais a Argo é pioneira aqui
no Brasil. Também chamado de liga-desliga, este é
um produto mais viável para uma certa parcela da
nossa sociedade no que diz respeito não só a custo,
mas principalmente nível de aceitação.
No mercado corporativo, especificamente
nas grandes empresas, a cultura de seguros é muito
boa, como acontece na maioria dos países. Já entre
as médias e pequenas, isso não se reflete com a mesma
intensidade, ficando em alguns setores bem longe
do ideal. Para os pequenos negócios e as MEIs, o
potencial e o universo são enormes porque mesmo
com poder aquisitivo reduzido, muitos gostariam de
ter alguma proteção. Para isso é preciso oferecer produtos
que cubram o que eles realmente necessitam
por um longo período, sem comprometer o seu fluxo
de caixa.
No mercado para pessoa física, o cenário
não é muito diferente. Aqueles que têm maior renda
nem sempre compram seguros por não encontrar
produtos adequados a sua realidade, seja pelo
tipo de produto, serviço ou pelo preço praticado. A
chamada ‘classe média’ é a que mais consome seguros,
mas sempre muito direcionados para as mesmas
coisas (Auto, Residencial, Vida e Previdência,
em geral), desconhecendo ou não conseguindo se
proteger também em outros segmentos; enquanto
os que possuem menor poder aquisitivo não encontram
opções adequadas às suas necessidades,
como enquadrar seu bem dentro de um seguro
existente.
Nós, da Argo Seguros, enxergamos nesse cenário
uma grande oportunidade para oferecer produtos
que realmente sirvam como ferramentas de
proteção de risco para todos, independentemente
do seu tamanho enquanto empresa ou de sua condição
social. É por isso que não tenho dúvidas ao dizer
que nos próximos 25 anos seguiremos nos posicionando
como uma empresa inovadora na distribuição
de seguros, sempre através do corretor, aliando crescimento
sustentável, desenvolvimento do mercado e
proteção ao cliente, qualquer que seja ele.
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