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Revista Apólice #257

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ESPECIAL

Como serão os próximos 25

anos do mercado de seguros

Newton Queiroz*

ANOS

Vivemos hoje uma era sem precedentes de

transformação do mercado de seguros.

Apesar das diversas mudanças que observamos

ao longo dos últimos 25 anos, acredito que

as principais transformações estão em andamento

agora. Uma pesquisa recente estimou que 63% dos

novos prêmios gerados pela indústria de seguro

mundial serão de produtos que ainda não são comercializados

ou que não chegaram numa fase de

maturidade.

Entre os fatores que apontam para essa mudança

radical nos próximos anos estão as insurtechs

e as fintechs, além de empresas como Amazon e

Google, que querem entrar nesse setor porque já perceberam

que o seguro se tornou uma ferramenta de

rentabilidade interessante para esses canais. Por outro

lado, a pandemia causada pelo novo Coronavírus

também acelerou a necessidade de modernização de

alguns produtos, a criação de outros e a forma como

eles são ofertados.

Certamente os produtos tradicionais continuarão

existindo, mas como o segurado vem se tornando

cada vez mais exigente, especialmente quanto

aos serviços oferecidos - como acesso a informações

online, comunicação em real time, e atendimento

24h – também haverá transformações.

Já a demanda por produtos novos ou repaginados,

que sejam simples de entender e com custo

acessível para o cliente, deve aumentar. Do ponto

de vista das seguradoras, elas precisarão encontrar a

melhor forma de manter um índice de sinistralidade

controlado, assim como a despesa. Para isso, novos

meios de distribuição massificada se fazem necessários,

como canais digitais, marketplaces, bancos digitais,

entre outros.

Um bom exemplo nesse sentido são os seguros

intermitentes, nos quais a Argo é pioneira aqui

no Brasil. Também chamado de liga-desliga, este é

um produto mais viável para uma certa parcela da

nossa sociedade no que diz respeito não só a custo,

mas principalmente nível de aceitação.

No mercado corporativo, especificamente

nas grandes empresas, a cultura de seguros é muito

boa, como acontece na maioria dos países. Já entre

as médias e pequenas, isso não se reflete com a mesma

intensidade, ficando em alguns setores bem longe

do ideal. Para os pequenos negócios e as MEIs, o

potencial e o universo são enormes porque mesmo

com poder aquisitivo reduzido, muitos gostariam de

ter alguma proteção. Para isso é preciso oferecer produtos

que cubram o que eles realmente necessitam

por um longo período, sem comprometer o seu fluxo

de caixa.

No mercado para pessoa física, o cenário

não é muito diferente. Aqueles que têm maior renda

nem sempre compram seguros por não encontrar

produtos adequados a sua realidade, seja pelo

tipo de produto, serviço ou pelo preço praticado. A

chamada ‘classe média’ é a que mais consome seguros,

mas sempre muito direcionados para as mesmas

coisas (Auto, Residencial, Vida e Previdência,

em geral), desconhecendo ou não conseguindo se

proteger também em outros segmentos; enquanto

os que possuem menor poder aquisitivo não encontram

opções adequadas às suas necessidades,

como enquadrar seu bem dentro de um seguro

existente.

Nós, da Argo Seguros, enxergamos nesse cenário

uma grande oportunidade para oferecer produtos

que realmente sirvam como ferramentas de

proteção de risco para todos, independentemente

do seu tamanho enquanto empresa ou de sua condição

social. É por isso que não tenho dúvidas ao dizer

que nos próximos 25 anos seguiremos nos posicionando

como uma empresa inovadora na distribuição

de seguros, sempre através do corretor, aliando crescimento

sustentável, desenvolvimento do mercado e

proteção ao cliente, qualquer que seja ele.

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