Revista Biosfera - 6ª Edição
Bem-vindos(as) à 6ª edição da Revista Biosfera! Como parte das atividades de extensão do grupo PET Biologia da UFSCar, a revista vem sendo feita desde 2017 e você pode encontrar cada uma das produções em versão digital aqui na plataforma Yumpu! A publicação desse semestre traz a temática da Biologia Marinha e é dedicada à divulgação científica e discussão de tópicos atuais. Entre os assuntos abordados, você irá encontrar informações sobre as tartarugas marinhas e a etapa de desova do seu ciclo de vida; a conservação dos tubarões e raias; os mecanismos sensoriais dos cetáceos e os desafios para a sobrevivência dos mamíferos marinhos. Além disso, nessa edição entrevistamos o Prof. Filipe Figueiredo, criador do site e podcast Xadrez Verbal, sobre a temática da divulgação científica e a pandemia do novo coronavírus. E não para por aí, também conversamos com algumas jovens pesquisadoras da UFSCar, trazendo um pouco sobre suas linhas de estudo, e entrevistamos 5 grupos PET Biologia de diferentes regiões do Brasil, mostrando como foi o processo de adaptação das atividades ao trabalho remoto nesse período de isolamento social. Ficou curioso(a)? Não deixe de conferir! Boa leitura e bom retorno, biólogos(as) e estudantes!
Bem-vindos(as) à 6ª edição da Revista Biosfera! Como parte das atividades de extensão do grupo PET Biologia da UFSCar, a revista vem sendo feita desde 2017 e você pode encontrar cada uma das produções em versão digital aqui na plataforma Yumpu! A publicação desse semestre traz a temática da Biologia Marinha e é dedicada à divulgação científica e discussão de tópicos atuais. Entre os assuntos abordados, você irá encontrar informações sobre as tartarugas marinhas e a etapa de desova do seu ciclo de vida; a conservação dos tubarões e raias; os mecanismos sensoriais dos cetáceos e os desafios para a sobrevivência dos mamíferos marinhos. Além disso, nessa edição entrevistamos o Prof. Filipe Figueiredo, criador do site e podcast Xadrez Verbal, sobre a temática da divulgação científica e a pandemia do novo coronavírus. E não para por aí, também conversamos com algumas jovens pesquisadoras da UFSCar, trazendo um pouco sobre suas linhas de estudo, e entrevistamos 5 grupos PET Biologia de diferentes regiões do Brasil, mostrando como foi o processo de adaptação das atividades ao trabalho remoto nesse período de isolamento social. Ficou curioso(a)? Não deixe de conferir! Boa leitura e bom retorno, biólogos(as) e estudantes!
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
AGOSTO de 2020
BIOSFERA
BOM RETORNO,
ESTUDANTE!
Divulgação Científica
Entrevista com Filipe Figueiredo do Xadrez Verbal
O que os PETs fazem?
Conheça os PETs Biologia do Brasil
Biologia Marinha em foco
Curiosidades sobre animais marinhos
da Corrente
Biodiversidade
"Os recifes de corais são considerados
uma das mais diversas comunidades
naturais do planeta. Esse desenho,
ao dar destaque a esse incrível
ambiente, procura enaltecer sua beleza
e importância para a sobrevivência de
muitas vidas marinhas. Assim, através
da representação conjunta de outros
animais, a ilustração foca a corrente de
biodiversidade que forma
e depende desse tão especial
ecossistema."
Essa foi a descrição da arte vencedora do concurso e
capa dessa edição, apresentada por Mariannah
Barcellos (@mh.barcellos), graduanda ingressante
em 2020 no Curso de Bacharelado em Ciências
Biológicas na UFSCar.
A Revista Biosfera
1
5
Mesmo sabendo tão pouco sobre o assunto
podemos ter certeza de uma coisa: o senso de
localização das tartarugas marinhas é
extraordinário. Um ser que faz viagens longas
durante toda sua vida, indo de um continente a
outro nadando sem orientação, consegue se
localizar e encontrar exatamente a mesma praia
que nasceu depois de anos. Por esse motivo e
por muitos outros, é muito importante
preservarmos as praias para que permaneçam
seguras e nas mesmas condições e
temperaturas, mantendo assim o equilíbrio da
razão sexual em cada espécie.
Mas qual seria a importância de as
tartarugas encontrarem e realizarem a desova
na mesma praia que nasceram? Isso ocorre
devido ao fato do ninho necessitar de
características ideais de proteção e de
temperatura para que os ovos sejam incubados
corretamente, garantindo, assim, a eclosão
destes e nascimento dos filhotes (2).
Um outro fator muito interessante está
relacionado à temperatura de incubação que é
de extrema importância para a determinação
sexual dos filhotes. Nas espécies de tartarugas
marinhas, uma determinada faixa de
temperatura de incubação induz o
desenvolvimento de machos e outra faixa de
temperatura induz o desenvolvimento de
fêmeas. Entre essas faixas existe uma zona
intermediária onde nascem tantos machos
quanto fêmeas, essa zona intermediária de
temperatura é chamada de temperatura pivotal
ou temperatura crítica. A Tartaruga Cabeçuda
(Caretta caretta) por exemplo, possui uma
temperatura pivotal de 29,1 ºC em média,
podendo ter diferentes padrões no sexo das
ninhadas dependendo da região onde ocorre a
desova (3).
Desovas localizadas em praias no estado
do Espírito Santo apresentam uma proporção
de filhotes machos variando entre 29,5 a 46,5%.
Entretanto, desovas realizadas nos estados da
Bahia e Sergipe produzem quase que
exclusivamente fêmeas variando entre 89,3% a
100%. Essa diferença no sexo dos filhotes
nascidos em cada estado ocorre porque são
regiões com climas e temperaturas médias
distintas, fato que influencia diretamente na
determinação sexual dos filhotes (4).
Referências:
(1) REIS, E. C.; GOLDBERG, D. W. Biologia, ecologia e
conservação de tartarugas marinhas. Rio de Janeiro:
Elsevier. Habitats, v. 7, p. 63-89, 2017.
(2) JUNIOR, P.D.F. Efeitos de fatores ambientais na
reprodução de tartarugas. Acta Amazonica, v. 39, n. 2, p.
319-334, 2009.
(3) JUNIOR, P.D.F. Aspectos ecológicos da
determinação sexual em tartarugas. Acta Amazonica, v.
39, n. 1, 2009.
(4) MARCOVALDI, M.A; GODFREY, M H.;
MROSOVSKY, N. "Estimating sex ratios of loggerhead
turtles in Brazil from pivotal incubation durations".
Canadian Journal of Zoology, v. 75, n. 5, p. 755-770,
1997.
Links Consultados | Confira no QR Code
(5) https://www.tamar.org.br/interna.php?cod=89
A COMUNICAÇÃO
DE CETÁCEOS
VOCÊ SABIA QUE OS CETÁCEOS TÊM COMPLEXOS MECANISMOS SENSORIAIS PARA VIVER NA
TEXTO DE VITOR MUZEL
ÁGUA E POSSUEM UMA DAS COMUNICAÇÕES MAIS COMPLEXAS DO REINO ANIMAL?
Baleia
Golfinho
8
9
REFERÊNCIAS:
UM MAR
DE AMEAÇAS
Mesmo com o fim da caça comercial das baleias no Brasil e com o aumento populacional
de algumas espécies, como a baleia–jubarte (Megaptera novaeangliae), estes animais
ainda enfrentam perigos para sua sobrevivência.
ISABELLE A. TRISTÃO
VIVA Instituto Verde Azul
aaaaaaaDentre os mamíferos marinhos mais
carismáticos, encontramos os cetáceos, que
englobam as baleias (misticetos) e os
golfinhos (odontocetos). Apesar de serem
queridos, o que muitos não sabem é que
sofreram grande declínio populacional
devido a caça, para o uso da sua carne e óleo,
que perdura até hoje em alguns países.
Mesmo com essa prática proibida no Brasil,
esses animais ainda sofrem diversas ameaças
na nossa região.
aaaaaaaA caça pré-moderna dos cetáceos no
Brasil se iniciou em 1602, no litoral da Bahia,
com a utilização de um arpão manual, redes e
venenos, como meio de subsistência. Já em
1865, a caça tomou proporções comerciais,
aliada ao surgimento de um arpão explosivo
lançado diretamente do navio e embarcações
com motores a vapor que aumentaram a
velocidade de deslocamento, propiciando a
caça mais efetiva de espécies oceânicas [1]
[2]. Então, além da carne para consumo, o
óleo da baleia era utilizado no maquinário de
indústrias, na fabricação de alimentos e
cosméticos. A caça continuou no nosso país
até 1986, quando a Comissão Internacional da
Baleia (International Whaling Commission -
IWC) implementou uma moratória mundial
para o fim dessa prática. [3]
aaaaaaMesmo com essa conquista, alguns
países continuaram a caça, como o Japão.
aaaa
Além das baleias, todos os anos, de 1º de
setembro a 1º de março, caçadores se reúnem
na baia de Taiji para capturar golfinhos de forma
brutal. Enquanto alguns indivíduos são abatidos
pela sua carne (normalmente os marcados e
com cicatrizes), outros são vendidos para serem
exibidos em aquários e parques marinhos [4].
aaaaaaaNo Brasil, após a proibição, algumas
populações de cetáceos puderam se recuperar
significativamente. Uma dessas sortudas é a
baleia–jubarte que chegou a uma população
com menos de mil indivíduos e em 2014 saiu da
lista brasileira de espécies ameaçadas de
extinção [5] [6] [7].
aaaaaaaEntretanto, apesar da recuperação
populacional e do fim das capturas intencionais,
a captura acidental (bycatch) representa uma
grande ameaça aos cetáceos. Ela consiste no
emalhamento não intencional de animais tanto
em artefatos pesqueiros ativos quanto em redes
fantasmas que são petrechos de pesca perdidos
ou descartados de forma incorreta, que ficam à
deriva no mar. Segundo a IWC, 300 mil baleias
e golfinhos são capturados ao ano por bycatch e,
quando não morrem por afogamento, ficam com
redes presas ao corpo, o que impossibilita sua
locomoção e alimentação, podendo decepar
membros e causar uma morte lenta [8].
aaaaaaaOutro grande impacto é o lixo marinho
que também tem seu papel na causa de
ferimentos. Além disso, a interação entre animais
10
e detritos pode ocorrer de forma direta,
quando é ingerido por ser confundido com
uma presa, ou indiretamente, quando a presa
que contém esse lixo [9] [10]. A ingestão de
lixo pode causar uma sensação de saciedade,
bloqueando o trato digestivo, levando a
desnutrição e comprometendo outros fatores
fisiológicos, como o crescimento e reprodução
[10].
aaaaaaaAs baleias e os golfinhos dependem
da acústica para sua comunicação,
reprodução e alimentação. Hoje, com o
aumento do tráfego de embarcações, o
ambiente marinho sofre poluição acústica,
prejudicando-os. Por exemplo: estudos
indicam que o canto é importante na
reprodução das baleias–jubarte e demonstram
que esse comportamento diminui com o
aumento do ruído dos barcos, o que pode
afetar o sucesso reprodutivo dos indivíduos
[11]. A colisão com embarcações,
principalmente com navios, também apresenta
uma ameaça, podendo causar ferimentos
graves e até a morte. Isso acontece porque a
maioria das baleias não são avistadas e,
mesmo quando observadas, muitas vezes não
há como realizar uma manobra com a
embarcação [11].
Figura 1. baleia–jubarte saltando próxima a uma
embarcação de arrasto de camarão na região de Ilhabela -
SP. Imagem: Márcio Motta – VIVA Instituto Verde Azul.
Figura 2. baleia–jubarte ao lado de um navio na região de
Ilhabela - SP. Imagem: Márcio Motta – VIVA Instituto Verde
Azul.
aaaaaaaComo se vê, apesar de não sofrerem
com a caça, muitas outras ameaças impactam
esses animais. Sendo assim, medidas para
conservação devem ser tomadas, como não
comprar ingressos para shows com golfinhos,
saber a origem do pescado que você
consome, destinação correta e diminuição na
produção de lixo e, no caso das colisões, a
redução da velocidade de tráfego, presença de
um observador de bordo e pesquisas que
entendam como os animais fazem uso dessas
áreas. E uma parte primordial para essas
soluções é a educação ambiental,
demonstrando que esses animais não
precisam ser protegidos apenas por serem
carismáticos, mas também pela sua
importância ecológica. Por exemplo, as
grandes baleias realizam o sequestro de
carbono do ambiente acumulando-o em seu
corpo e, ao morrerem, sua carcaça afunda no
oceano, retirando esse carbono da atmosfera.
Quando vivas, circulam nutrientes que
participam do ciclo de vida de outras espécies
da sua cadeia alimentar, como mostrado na
figura na próxima página [12].
11
Figura 3. Informe para a população sobre como as baleias dispersam nutrientes pelo oceano. Fonte:
VIVA Instituto Verde Azul.
12
aaaaDessa forma, vemos que o caminho para
a conservação das espécies marinhas é longo
e cheias de desafios, e só obteremos sucesso
com a união da ciência, políticas públicas e
toda a sociedade.
REFERÊNCIAS
1- ELLIS, R. Men and Whales. New York: Knopf, 1991.
2- CLAPHAM, P.J.; BAKER, C.S. Modern Whaling. In:
PERRIN, W.F.; WÜRSIG, B.; THEWISSEN, J.G.M.
Encyclopedia of Marine Mammals. 2. ed. United States of
America: Elsevier, 2002.
3- SPENCE, B. Harpooned: The story of whaling. London:
Conway Maritime Press, 1980.
4-https://www.dolphinproject.com/campaigns/save-japandolphins/.
Acesso: 05 de Agosto de 2020.
5- BORTOLOTTO GA, DANILEWICZ D, HAMMOND PS,
THOMAS L, ZERBINI AN. Whale distribution in a breeding
area: spatial models of habitat use and abundance of
western South Atlantic humpback whales. Marine Ecology
Progress Series. 585: 213-227, 2017.
6- PAVANATTO, H.J., WEDEKIN L.L., GUILHERME-
SILVEIRA F.R., ENGEL M.H. & KINAS P.G. 2017.
Estimating humpback whale abundance using
hierarchical distance sampling. Ecol. Model. 358:10-18.
7- Portaria 444/2014. Ministério do Meio Ambiente.
8- https://iwc.int/bycatch. Acesso: 05 de Agosto de 2020.
9- LAVERS, L. J., ALEXANDER L. BOND Exceptional
and rapid accumulation of anthropogenic debris on one
of the world’s most remote and pristine islands, 2017.
10- FOSSI M. C., PANTI C., BAINI M., LAVERS Jennifer
L. A Review of Plastic-Associated Pressures: Cetaceans
of the Mediterranean Sea and Eastern Australian
Shearwaters as Case Studies. Frontiers in Marine
Science v. 5, p. 173, 2018.
11- SOUSA-LIMA, R. S., & Clark, C. W. Modelling the
effect of boat traffic on the fluctuation of humpback whale
singing activity in the Abrolhos National Marine Park,
Brazil. Canadian Acoustics, 36(1), 174-181, 2008.
12- LAIST, et. al., Collisions between ships and whales.
MARINE MAMMAL SCIENCE, 17(1):35-75, 2001.
aaaaaIsabelle Avolio Tristão é bióloga,
formada em 2019 pela Universidade Federal
de São Carlos. Participou do PET Bio UFSCar
por 2 anos. Durante a graduação estagiou em
projetos de reabilitação e conservação
marinha e, hoje, é pesquisadora do VIVA
Instituto Verde Azul, realizando o monitoramento
de baleias e golfinhos por ponto-fixo,
em Ilhabela - SP.
aaaaO VIVA Instituto Verde Azul atua na
conservação de mamíferos aquáticos
pesquisando, apoiando estudantes e jovens
pesquisadores e divulgando informações
científicas com intuito de promover mudanças
de atitudes dos seres humanos em prol
dessas espécies e seus habitats.
Confira mais sobre o trabalho do Instituto:
13
AO VÍRUS SARS-COV-2
Com a atual pandemia do coronavírus, todas as atenções
do mundo estão voltadas para a notícia da vacina salvadora.
De fato, estamos nessa espera e a ciência é a nossa maior
aliada diante deste conturbado momento. Nesse cenário
pandêmico, a UFSCar está entre as inúmeras universidades
brasileiras a desenvolver pesquisas sobre o vírus Sars-Cov-2.
Não podemos esquecer, no entanto, além da vacina, outras
questões são importante na contenção do vírus. Entre as
inúmeras ações da UFSCar para combater o coronavírus, uma
delas é a produção de EPI's (Equipamentos de Proteção
Individual) que são fornecidos aos profissionais da saúde do
Hospital Regional de Sorocaba - SP.
Para saber mais dessa história, acesse nosso canal no
YOUTUBE e confira a entrevista com o Prof. Dr. Cleyton F.
Ferrarini, docente UFSCar de Sorocaba que, conjuntamente
com sua equipe, está produzindo os EPI's. Você pode conferir
com o QR Code ou com o link abaixo da imagem.
Link: youtube.com/PETBiologiaUFSCar
19
O isolamento
dos petianos
O que fazem para se sentir bem?
O Lucas voltou a jogar online com amigos, toma sol no
quintal, faz exercícios e vê séries com o pai.
A Letícia está desenhando, jogando The Sims e
maratonando filmes trash de terror.
A Beatriz está dançando bastante, praticando yoga,
brincando com o cachorro, assistindo filmes, séries e
documentários, lendo e cuidando de suas plantas.
A Julia está aprendendo a tocar novos instrumentos,
assistindo documentários e colocando as séries em dia.
O Nicholas está jogando bastante vídeo games e
assistindo animes na companhia da mãe.
27
28
O isolamento
dos petianos
O que fazem para se sentir bem?
A Bruna está lendo muito sobre astrobiologia, fazendo
exercícios físicos, yoga e começou várias séries.
A Larissa está lendo bastante, aprendendo crochet,
vendo séries, ajudando o irmãozinho com lições e
brincando com seus gatos e cachorro.
O João começou a fazer exercícios e praticar yoga, está
cozinhando, fazendo novas amizades virtuais
e jogando online.
A Ludmila está lendo muito, aprendendo novos idiomas,
fazendo hidratações no cabelo, treinando cheerleader
e vendo séries.
O Vitor está jogando bastante, ajudando a mãe,
assistindo muitas coisas, fazendo exercícios e
fisioterapia, curtindo um som e estudando o que gosta.
O isolamento
dos petianos
O que fazem para se sentir bem?
A Fernanda está preparando aulas para o cursinho no
qual está envolvida, voltou a correr e está estudando
evolução, tema que adora.
A Milena está se aventurando nas áreas de edição e
programação. Pretende criar um blog de divulgação
científica até o final da quarentena.
A Barbara está praticando Reiki, jogando LOL, passando
bastante tempo com seus bichinhos, assistindo séries e
lives.
A Isabela está conversando mais com os amigos, jogando
online, se aventurando na cozinha fazendo vários doces e
praticando exercícios físicos no quintal.
A Luana está aprendendo espanhol, jogando
online com amigos, relendo livros, assistindo séries
e participando de cursos online.
29
30
DIVULGADORES
CIENTÍFICOS
ESTÁ COM TEMPO LIVRE E QUER APROVEITAR PARA
BUSCAR CONHECIMENTO? DAREMOS ALGUMAS DICAS
DE DIVULGADORES CIENTÍFICOS QUE PODEM SERVIR
TANTO PARA PESQUISA QUANTO ENTRETENIMENTO.
ATILA IAMARINO
AAAMUITO CONHECIDO ATUALMENTE PELAS SUAS LIVES SOBRE O
SARS-COV-2, ATILA IAMARINO É DOUTOR EM MICROBIOLOGIA,
APRESENTADOR DO NERDOLOGIA E DE SEU PRÓPRIO CANAL,
AMBOS VOLTADOS À DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA.
AAAATILA ABORDA VÁRIOS CAMPOS DA CIÊNCIA COMO A
TECNOLOGIA, A GEOGRAFIA, A PSICOLOGIA E, CLARO, SUA
ESPECIALIDADE, A BIOLOGIA. O CANAL NERDOLOGIA ASSOCIA
CIÊNCIA A TEMAS NERDS COMO FILMES, ANIMES E JOGOS,
ENQUANTO O SEU CANAL PESSOAL FOCA NA CIÊNCIA EM SI E
ASSUNTOS ATUAIS, ASSIM COMO SEU BLOG RAINHA VERMELHA.
AAAO CANAL NERDOLOGIA TAMBÉM POSSUI VÍDEOS SOBRE
HISTÓRIA, APRESENTADOS POR FILIPE FIGUEIREDO, COM QUEM
FIZEMOS UMA ENTREVISTA NESTA EDIÇÃO DA REVISTA (PÁG.14)
NARUHODO
AAAAPRESENTADO PELO "LEIGO CURIOSO", KEN FUJIOKA, E O
CIENTISTA PHD EM PSICOLOGIA EXPERIMENTAL, ALTAY DE
SOUZA, NARUHODO É UM PODCAST SOBRE PSICOLOGIA EM QUE
ELES RESPONDEM PERGUNTAS E EXPLICAM TEMAS TRAZIDOS
PELOS OUVINTES.
AAAELES PRODUZEM PODCASTS LEVES PARA QUEM SE INTERESSA
PELO ASSUNTO. NESSE SENTIDO, MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA UM
ESPECIALISTA, O PODCAST É DE FÁCIL COMPREENSÃO, JÁ QUE
KEN FUJIOKA FAZ O PAPEL DO PÚBLICO LEIGO, INDUZINDO ALTAY
A EXPLICAR DE FORMA SIMPLES.
AAASE VOCÊ QUER MATAR A CURIOSIDADE SOBRE CIÊNCIA,
PSICOLOGIA E SENSO COMUM, O NARUHODO É UMA FORMA DE
ENTRETENIMENTO INFORMATIVO EXCELENTE.
PIRULA
AAACOESCRITOR DO LIVRO “DARWIN SEM FRESCURA” (2019), PAULO
MIRANDA NASCIMENTO, OU PIRULA, É DOUTOR EM ZOOLOGIA E
DIVULGADOR CIENTÍFICO, NÃO SÓ PELO SEU LIVRO, MAS TAMBÉM
PELO SEU BEM CONHECIDO CANAL NO YOUTUBE.
AAASEU CANAL ABRANGE AS ÁREAS DE PALEONTOLOGIA,
GEOLOGIA, EVOLUÇÃO, ARQUEOLOGIA E ASSUNTOS ATUAIS, ÀS
VEZES TRAZENDO A PARTICIPAÇÃO DE OUTROS ESPECIALISTAS
PARA DISCUTIR UM ASSUNTO QUE AMBOS DOMINAM OU PARA
AJUDÁ-LO EM ALGO FORA DE SUA ESPECIALIDADE. JÁ O LIVRO É
VOLTADO À TEORIA DA EVOLUÇÃO E DIVERSOS ASSUNTOS
RELACIONADOS.
31
DIVULGADORES
CIENTÍFICOS
DA UFSCAR
O LEGAL DAS PLANTAS
AAABOTÂNICO EM FORMAÇÃO NA UFSCAR, LUCA BUDRI
BUFFO POSSUI UMA PÁGINA NO INSTAGRAM CHAMADA
@OLEGALDASPLANTAS QUE FOI IDEALIZADA COMO UMA
EXTENSÃO DE SEU TCC E O INÍCIO DE UMA EXPERIÊNCIA VERDE
QUE ELE LHE CONVIDA A VIVENCIAR. SUA PÁGINA TRAZ FATOS
CIENTÍFICOS SOBRE DIVERSOS TIPOS DE PLANTAS, ALGUMAS
AMPLAMENTE CONHECIDAS E OUTRAS NÃO.
AAZSE VOCÊ SE INTERESSA E QUER SABER MAIS SOBRE O
UNIVERSO DAS PLANTAS EM UMA LINGUAGEM ACESSÍVEL A
TODOS, A PÁGINA POSSUI INFORMAÇÕES QUE VOCÊ IRÁ
GOSTAR.AAAAA
ECO.LIBRIO
AAAFORMANDA EM BIOLOGIA NA UFSCAR, CAMILA RODRIGUES
TEM UMA PÁGINA NO INSTAGRAM SOBRE SUSTENTABILIDADE,
CIÊNCIA E CURIOSIDADES CHAMADA @ECO.LIBRIO, ONDE ELA
POSTA INFORMAÇÕES DIVERSAS EM FORMA DE VÍDEOS E
ESQUEMAS PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO SOBRE ASSUNTOS
SOCIAIS E BIOLÓGICOS, TODOS REFERENCIADOS CASO O PÚBLICO
QUEIRA SABER MAIS SOBRE OS TEMAS APRESENTADOS.
AAASUA PÁGINA POSSUI VÍDEOS E ESQUEMAS SOBRE COMO
RESGATAR FILHOTES FERIDOS, A ATUAL EXTINÇÃO EM MASSA,
POVOS INDÍGENAS, QUESTÕES DE MINORIAS E MAIS.
COLECIONADORES DE OSSOS
AAAAPRESENTADO PELA DRA. EM GEOLOGIA, ALINE GHILARDI, E O
MESTRE EM GEOCIÊNCIAS, TITO AURELIANO NETO, O CANAL
@COLECIONADORESDEOSSOS É INTEIRAMENTE VOLTADO A
PALEONTOLOGIA. NELE, HÁ VÍDEOS FALANDO SOBRE COMO É O
TRABALHO DE UM PALEONTÓLOGO, FILMES E LIVROS DO
ASSUNTO, DINOSSAUROS E OUTROS SERES PRÉ-HISTÓRICOS.
AAAA DUPLA TAMBÉM POSSUI UMA PÁGINA NO FACEBOOK, NA
QUAL DIVULGAM NOTÍCIAS E ARTIGOS SOBRE O TEMA. ALÉM
DISSO, ELES INDICAM OUTROS PESQUISADORES POR MEIO DE
SEUS VÍDEOS DE ENTREVISTAS E PARCERIAS. RECENTEMENTE,
ESTÃO FAZENDO LIVES COM TEMAS ESPECÍFICOS, COMO
"MONSTROS MARINHOS", COM ESPECIALISTAS NOS ASSUNTOS.
35
AUTORIA:
VINICIUS RABACHIN
AUTORIA:
DRIELY ALVES
AUTORIA:
DÓRIS PERES
36
AUTORIA:
THIAGO PESTILLO
AUTORIA:
LEONARDO DE ASSIS
37
AUTORIA:
TAMARA OLIVIA
AUTORIA:
CAUÃ BROGGIO
38
39
PETIANA
e PETIÃO
ENPEnhado no Atraso
em...
Fim.