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Revista Cariocas Outubro Novembro 2020

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CHEF

– Como é a rotina de vocês em família, agora

que ele cresceu?

Rodrigo – A gente mora sozinho, eu, Fernanda,

os dois gêmeos e agora a pequena Maria. Aí

no Sul é maravilhoso, porque se tem a família

sempre perto, né? Às vezes pensam “Nossa,

como eu queria a minha mãe morando aqui no

apartamento do lado, na esquina, minha vó,

minha tia, qualquer parente aqui perto. Tem que

sair? Deixa as crianças na casa de um parente.

No Sul tem muito isso, fui criado dessa forma. A

mãe tem que ir para algum lugar? Beleza, casa

da vó. Ah, tem que ir não sei onde? Beleza, casa

da tia. Aqui a gente não tem isso.

– Como você e a Fernanda se vêem no papel

de pais?

Rodrigo – Fernanda é maravilhosa como mãe.

Eu sou manteiga derretida, ela é mais séria,

segura a onda, mas muito amorosa. Eu tive uma

criação mais amolecida, minha mãe me protegeu

muito. O pai da Fê (Cleomar) era mais tipo “Ah, é?

Quer ir? Então vai, vai tomar porrada na cabeça,

vai, vai lá e faz isso aí”(risos). Ela me ajudou a

ser mais assim também. É uma mãe e mulher

maravilhosa, sou fã número 1, apaixonado,

não tenho nem o que falar dela. Esses dias me

pediram: “Fala aí da Fernanda”, e eu respondi:

“Vou falar o que aí, irmão, vou ficar falando da

minha mulher por aí? Eu, hein?” (risos). Costumo

agradecer muito a ela. Me deu um rumo na vida,

né? Foi um exemplo de vida para mim. Pago um

pau para ela impressionante, não vejo ninguém

no mercado tão dedicado como ela a tudo que

faz. Sou 10% do que ela é e já basta.

REVISTA CARIOCAS - 14

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