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CHEF
– Como é a rotina de vocês em família, agora
que ele cresceu?
Rodrigo – A gente mora sozinho, eu, Fernanda,
os dois gêmeos e agora a pequena Maria. Aí
no Sul é maravilhoso, porque se tem a família
sempre perto, né? Às vezes pensam “Nossa,
como eu queria a minha mãe morando aqui no
apartamento do lado, na esquina, minha vó,
minha tia, qualquer parente aqui perto. Tem que
sair? Deixa as crianças na casa de um parente.
No Sul tem muito isso, fui criado dessa forma. A
mãe tem que ir para algum lugar? Beleza, casa
da vó. Ah, tem que ir não sei onde? Beleza, casa
da tia. Aqui a gente não tem isso.
– Como você e a Fernanda se vêem no papel
de pais?
Rodrigo – Fernanda é maravilhosa como mãe.
Eu sou manteiga derretida, ela é mais séria,
segura a onda, mas muito amorosa. Eu tive uma
criação mais amolecida, minha mãe me protegeu
muito. O pai da Fê (Cleomar) era mais tipo “Ah, é?
Quer ir? Então vai, vai tomar porrada na cabeça,
vai, vai lá e faz isso aí”(risos). Ela me ajudou a
ser mais assim também. É uma mãe e mulher
maravilhosa, sou fã número 1, apaixonado,
não tenho nem o que falar dela. Esses dias me
pediram: “Fala aí da Fernanda”, e eu respondi:
“Vou falar o que aí, irmão, vou ficar falando da
minha mulher por aí? Eu, hein?” (risos). Costumo
agradecer muito a ela. Me deu um rumo na vida,
né? Foi um exemplo de vida para mim. Pago um
pau para ela impressionante, não vejo ninguém
no mercado tão dedicado como ela a tudo que
faz. Sou 10% do que ela é e já basta.
REVISTA CARIOCAS - 14