PME Magazine - Edição 18 - outubro 2020
Paulo Mateus Pinto, CEO da La Redoute Portugal, é a figura de capa da edição de outubro da PME Magazine. Leia tudo aqui!
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OUTUBRO 2020
PMEMAGAZINE.SAPO.PT
clientes, as coisas tornam-se mais fáceis. O trabalho
comercial não é feito in loco, mas sim remotamente, por
telefone, por email”, destaca.
A WeWood nasceu em 2010,
em resposta à crise de 2008
Em 2019, a marca abriu um showroom em Londres, o
“ponto de contacto com o cliente final, na Hills, que é
uma das maiores lojas de mobiliário do Reino Unido”,
refere o responsável.
COMUNICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
A marca, que nasceu sem grande experiência no mercado
internacional, tem vindo a passar por períodos de
aprendizagem constante. O crescimento fez-se acompanhar
de uma forma diferente de comunicar os produtos.
Uma evolução clara aconteceu na forma de mostrar o
produto, que era inicialmente apresentado isoladamente,
num fundo branco, com stands maioritariamente
minimalistas. O produto passou, então, a ser inserido
nos ambientes em que seria utilizado, dando-se uso
ao conceito de casa para as fotografias de catálogo e
para os próprios stands, que passaram a ser associados
a uma narrativa. As próprias peças, cujos nomes
procuram transmitir a ideia inicialmente pensada pelos
designers, guiam a história criada depois à volta do
produto.
Além disso, a WeWood trabalha sobretudo com carvalhos
e nogueiras, materiais provenientes de florestas
sustentáveis. Mas este não é o seu único marco de
sustentabilidade. Em 2019, a produção que existia na
Rebordosa desde os anos 60 mudou-se para Gandra,
local onde eram feitos os acabamentos. Assim, passou
a ser possível uma economia circular, assente num
menor desperdício de materiais, através do reaproveitamento
de alguma madeira. A marca mantém, ainda,
uma parceria que permite a recolha diária do plástico.
Peças da WeWood na feira Maison & Objet deste ano
SERIEDADE PARA ENFRENTAR COVID-19
Também a WeWood sentiu o impacto da pandemia, segundo
explica Huro Ferro.
“O que fizemos foi manter uma atitude séria”, sublinha,
acrescentando que a produção “nunca parou”.
“O nosso pessoal da parte dos escritórios – logística,
vendas, marketing, financeira – foi todo colocado em
trabalho remoto. Mas isso não é novidade para nós.
Como já trabalhamos assim com os nossos designers,
com o nosso diretor de design, que vive na Hungria e já
viveu em Paris e Londres, sempre trabalhámos de alguma
forma de forma remota”, esclarece.
As instalações da WeWood, em Gandra
A WeWood tem vindo a trilhar o seu caminho ao longo
dos últimos anos e “está em curva ascendente”, considera
o responsável de comunicação da marca. Por
agora, tenciona manter uma coleção de peças de design
intemporal e manter o showroom em Londres, com
a perspetiva de, no futuro, abrir outros showrooms.
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