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Revista Securitas Edição 70.pdf

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ÍNDICE / FICHA TÉCNICA<br />

03<br />

04<br />

05<br />

06<br />

07<br />

08<br />

11<br />

14<br />

17<br />

20<br />

24<br />

27<br />

31<br />

35<br />

44<br />

45<br />

47<br />

48<br />

49<br />

50<br />

51<br />

52<br />

53<br />

54<br />

56<br />

57<br />

58<br />

Nesta <strong>Edição</strong><br />

EDITORIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

Formação em 2009<br />

MENSAGEM<br />

Investimento nas Áreas Críticas<br />

EVENTO<br />

<strong>Securitas</strong> Patrocina Encontros FLE<br />

EVENTO<br />

Director de Recursos Humanos da <strong>Securitas</strong><br />

Foi Orador na 5.ª <strong>Edição</strong><br />

CLIENTES<br />

BPI com <strong>Securitas</strong><br />

CLIENTES<br />

<strong>Securitas</strong> Contribui para Alcançar<br />

os Objectivos da Repsol<br />

CLIENTES<br />

<strong>Securitas</strong> Garante a Segurança da Sovena<br />

CLIENTES<br />

McLane com <strong>Securitas</strong> Desde 2000<br />

CLIENTES<br />

Museu de Portimão Recebe Prémio<br />

Museu Conselho da Europa 2010<br />

CLIENTES<br />

Grupo Sá com <strong>Securitas</strong> Há 11 Anos<br />

SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA<br />

Aeroportos e Navegação Aérea<br />

da Madeira Satisfeitos<br />

NACIONAL<br />

Novos Cargos/Novos Desafios<br />

VIGILANTE EM ACÇÂO<br />

Louvores de Clientes/Quem Faz a Diferença<br />

EVENTO<br />

Cerimónia Anual de Reconhecimento<br />

da <strong>Securitas</strong><br />

NACIONAL<br />

Novos Contratos<br />

EVENTO<br />

Grande Prémio de Portugal/Algarve<br />

F1 Motonáutica<br />

EVENTO<br />

Campeonato Nacional de Endurance 2010<br />

EVENTO<br />

Rugby Veterans Festival<br />

NACIONAL<br />

Concurso Novos Talentos<br />

NACIONAL<br />

Concurso Conhecimento da <strong>Securitas</strong><br />

INTERNACIONAL<br />

<strong>Securitas</strong> Participou na 9.ª Conferência<br />

Europeia da ASIS<br />

INTERNACIONAL<br />

<strong>Securitas</strong> Patrocina e Participa na Conferência<br />

“Maritime Domain Awareness”<br />

GRUPO DESPORTIVO<br />

1.ª Caminhada “Não Corra...<br />

Caminhe Connosco!...”<br />

NACIONAL<br />

<strong>Securitas</strong> na Meia e Mini Maratonas de Lisboa<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

Marcha Contra a Fome<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

Corrida Sempre Mulher<br />

Na capa: Supervisor Paulo Cardoso.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Securitas</strong> Portugal<br />

PROPRIEDADE<br />

<strong>Securitas</strong> - Serviços e Tecnologia<br />

de Segurança S.A.<br />

SEDE<br />

Rua Rodrigues Lobo, n.º 2<br />

Edifício <strong>Securitas</strong><br />

2799-553 Linda-a-Velha<br />

EDIÇÃO<br />

Direcção Serv. Marketing<br />

DIRECTOR<br />

Firmino Fonseca<br />

DESIGN/PRODUÇÃO DE CONTEÚDO<br />

E GRÁFICA<br />

RH Positivo ©<br />

www.rhpositivo.pt<br />

IMPRESSÃO E ACABAMENTO<br />

Multitema - Partners for Printing<br />

FOTOGRAFIA<br />

José Ribeiro - Fototime<br />

Alexandre Bettencourt - Foto Profissional (Madeira)<br />

(Fotos da Madeira: ANAM, Grupo Sá, Loja Cidadão e Cheias)<br />

TIRAGEM<br />

9.000 exemplares<br />

PERIODICIDADE<br />

Semestral<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

Gratuita aos Colaboradores da <strong>Securitas</strong> e a Clientes<br />

www.securitas.pt<br />

Alvarás:<br />

MAI, nº22A (2004.11.25):<br />

Nº22B e C (1999.03.04):<br />

Nº22D (2001.02.07)<br />

Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da<br />

<strong>Securitas</strong> - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.<br />

Como é do conhecimento geral, a economia Portuguesa atravessa<br />

actualmente um momento difícil. Vai ser necessário um enorme<br />

esforço da parte de todos para ultrapassar esta situação e tentar<br />

assim minorar os impactos negativos que certamente se farão sentir<br />

na nossa actividade.<br />

O Grupo <strong>Securitas</strong> tem demonstrado, em virtude da sua actividade<br />

específica e do modo como tem sido gerido, uma capacidade notável<br />

para superar as dificuldades.<br />

A estratégia definida e os meios humanos e operacionais disponibilizados, em conjunto com<br />

uma atitude correcta, têm contribuído para o desenvolvimento sustentado alcançado.<br />

Não existe alternativa senão a da perseverança e empenhamento em prosseguir com os objectivos<br />

traçados. Cada um de nós tem de dar o seu melhor, funcionando em equipa e sendo, no<br />

dia-a-dia, e em todas as frentes, um Embaixador da Empresa. Nas alturas de maior necessidade<br />

é que a atitude certa pode fazer toda a diferença.<br />

Nesta edição da nossa <strong>Revista</strong> ficam expressos, em entrevistas, mais alguns testemunhos de<br />

Clientes que optaram pela <strong>Securitas</strong>, e que viram satisfeitas as suas expectativas, devido à qualidade<br />

do serviço que a Empresa lhes presta.<br />

Paralelamente, o reconhecimento explícito do desempenho de muitos Vigilantes fica igualmente<br />

registado, o que honra a posição de liderança da <strong>Securitas</strong> no mercado nacional.<br />

A Empresa continua a apoiar acções de Solidariedade Social, como é o caso da Marcha contra a<br />

Fome realizada recentemente em Lisboa e no Porto, e a Corrida Sempre Mulher, da luta contra o<br />

Cancro, que irá decorrer em Novembro e que será patrocinada pela <strong>Securitas</strong> na categoria “Mães<br />

e Filhas”.<br />

As questões relacionadas com a Ética Empresarial estão igualmente na linha da frente das causas<br />

apoiadas pela <strong>Securitas</strong>, tendo sido patrocinada, no passado mês de Maio, a iniciativa da APEE –<br />

- 5ª <strong>Edição</strong> da Semana da Responsabilidade Social.<br />

Foram atribuídos os prémios aos Vencedores dos Concursos internos – “Conhecimento da <strong>Securitas</strong>”<br />

e “Novos Talentos”, que obtiveram assinalável sucesso entre os Colaboradores da Empresa.<br />

Ainda no decorrer de 2010 serão lançadas novas edições destes concursos, esperando-se, desta<br />

vez, uma participação ainda maior.<br />

Aproveito esta ocasião para desejar a todos os Colegas um óptimo período de férias, repleto de<br />

descanso, boa disposição e convívio com os amigos e a família.<br />

Firmino Fonseca<br />

Director Serv. Marketing<br />

02 03<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

EDITORIAL


FORMAÇÂO<br />

APOSTA PERMANENTE VANTAGENS COMPETITIVAS<br />

Formação<br />

em 2009<br />

A componente Formação é uma das prioridades<br />

da <strong>Securitas</strong>, para uma prestação de serviços<br />

especializada, de acordo com a segmentação<br />

por sectores de actividade, que é a orientação do<br />

Grupo <strong>Securitas</strong> a nível internacional.<br />

No ano de 2009, a <strong>Securitas</strong> teve cerca de 1.000<br />

Colaboradores em acções de formação e reciclagem,<br />

num total de mais de 9.000 horas.<br />

Estas acções incluíram desde o Security Leadership<br />

Training, a Liderança e Motivação de Equipas, e o<br />

Sistema de Avaliação de Desempenho, destinados<br />

a chefias, passando pela Formação Sócio-Comportamental,<br />

até à Gestão de Segurança, Gestão de<br />

Conflitos, Primeiros Socorros, Extinção de Pequenos<br />

Incêndios e Evacuação de Edifícios, Defesa Pessoal,<br />

Prevenção Contra Violência Urbana, entre outras.<br />

Muitos Vigilantes da Vigilância Mobile participaram<br />

em acções de reciclagem. Foi prestada também<br />

formação de reciclagem aos Supervisores relativa à<br />

utilização de computadores mini portáteis, que lhes<br />

foram distribuídos o ano passado.<br />

A Formação Contínua para o Trabalho Cinotécnico<br />

integrou igualmente o Plano de Formação de 2009.<br />

A Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, as Boas<br />

Práticas Ambientais também constituíram matérias<br />

leccionadas no Centro de Fomação da <strong>Securitas</strong>,<br />

com instalações próprias na sua Sede, em Linda-a-<br />

-Velha.<br />

A Nova Norma ISO 9001:2008, o Sistema de<br />

Normalização Contabilística e o Impacto Fiscal neste<br />

sistema foram igualmente alvo de formação, entre<br />

outros temas de importância para o bom funcionamento<br />

da nossa Organização.<br />

NACIONAL<br />

PRESIDENTE DA SECURITAS PARA<br />

A EUROPA PRESENTE NA<br />

Reunião de Análise da<br />

Performance do 1.º Trimestre<br />

Realizou-se, a 4 de Março, na nossa Sede, em<br />

Linda-a-Velha, a reunião de análise da performance<br />

da <strong>Securitas</strong> no 1.º trimestre de 2010.<br />

Foram abordados temas relevantes, tendo este<br />

encontro contado com a presença do Administrador-<br />

-Delegado, dos Directores de Área de Negócios e<br />

dos Gestores de Filial.<br />

Nesta reunião tivemos o prazer de contar igualmente<br />

com a participação do Presidente da <strong>Securitas</strong> para<br />

a Europa, Bart Adam, que acompanhou os trabalhos,<br />

tendo feito também uma apresentação sobre os<br />

resultados da <strong>Securitas</strong>, a nível europeu, referentes<br />

ao mesmo período.<br />

Investimento nas<br />

Áreas Críticas<br />

No momento em que escrevo estas palavras<br />

podemos já antecipar e apreciar os resultados da<br />

empresa no 1.º semestre, concluindo que continuamos<br />

a ser bastante resilientes, neste momento<br />

desfavorável da situação sócio-económica.<br />

Obter níveis de crescimento comparáveis com anos<br />

anteriores é um objectivo de difícil concretização,<br />

face à evidente contracção do mercado, decorrente<br />

da necessidade de permanentes ajustamentos que<br />

as empresas têm de promover com vista a manterem<br />

a sua competitividade e, muitas das vezes, a sua<br />

sobrevivência.<br />

O posicionamento estratégico que traçámos para<br />

responder a este cenário de adversidade foi o de implementar<br />

medidas que visem a apresentação e implementação<br />

das melhores soluções de segurança,<br />

mantendo os padrões de qualidade e de protecção<br />

às instalações dos nossos Clientes, através da adopção<br />

de soluções inovadoras e mais competitivas.<br />

Desta forma, estamos a acrescentar valor e eficiência<br />

em todo o processo produtivo, desenvolvendo a<br />

nossa cadeia de valor e criando vantagens competitivas,<br />

que nos permitirão responder com eficácia<br />

às tendências do mercado da segurança privada no<br />

médio/longo prazo.<br />

Agora, mais do que nunca, o envolvimento e a<br />

determinação de todos na prossecução dos objectivos<br />

da empresa é fundamental para que possamos,<br />

numa primeira fase, resistir e defender a manutenção<br />

dos postos de trabalho, acreditando que, numa fase<br />

posterior, teremos o retorno dos investimentos agora<br />

dispensados.<br />

Estou fortemente convencido que as Empresas<br />

que tiverem, agora, capacidade para se adaptarem<br />

e aproveitarem para fazer investimentos nas áreas<br />

críticas do seu core business (no nosso caso na<br />

formação, desenvolvimento de competências,<br />

implementação de novas ferramentas e introdução<br />

de tecnologia) colocar-se-ão num patamar distinto<br />

de competitividade, podendo almejar atingir outros<br />

níveis de crescimento e rentabilidade.<br />

É verdade que no sector da Segurança Privada<br />

continuam a operar concorrentes que em nada<br />

contribuem para a sua dignificação, promovendo<br />

práticas marginais que prejudicam todos os seus<br />

intervenientes. No entanto, é com satisfação que<br />

registamos o aparecimento de novas Associações<br />

que se têm pautado pela defesa dos interesses<br />

do sector, denunciando diversas ocorrências que<br />

carecem de acompanhamento e supervisão pelas<br />

entidades competentes. Vamos acreditar que estes<br />

exemplos possam estimular todos os agentes que<br />

estão em condições de contribuir activamente para<br />

a tão desejada moralização e credibilização desta<br />

indústria na sociedade.<br />

Avizinhando-se o período das férias para grande<br />

parte dos nossos Colaboradores, aproveito a oportunidade<br />

para desejar a todos momentos de bom<br />

descanso e diversão.<br />

Jorge Couto<br />

Administrador-Delegado<br />

04 05<br />

SECURITAS PORTUGAL SECURITAS PORTUGAL<br />

MENSAGEM


EVENTO<br />

06<br />

FÓRUM PARA A LIBERDADE DE EDUCAÇÃO<br />

<strong>Securitas</strong> Patrocina<br />

Encontros FLE<br />

A <strong>Securitas</strong> é um dos patrocinadores dos Encontros<br />

FLE, organizados pelo Fórum para a Liberdade<br />

de Educação (FLE), no âmbito das Comemorações<br />

do Centenário da República Portuguesa.<br />

Os Encontros FLE, promovidos a pensar o futuro da<br />

Educação, têm como objectivo questionar os principais<br />

problemas do sistema educativo português,<br />

conhecer as melhores práticas educativas internacionais<br />

e projectar o futuro em ordem a uma educação<br />

de qualidade para todos.<br />

O programa, iniciado no passado mês de Fevereiro,<br />

no Porto, prevê a realização de vários Encontros,<br />

também em Lisboa e Coimbra, com temas, oradores,<br />

comentadores e moderadores vários. Entre estes<br />

últimos, encontram-se cerca de 40 personalidades,<br />

nacionais e estrangeiras, provenientes do mundo<br />

académico, empresarial e político, com uma vasta<br />

experiência no domínio da Educação.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Os temas dos Encontros FLE, que terminarão no final<br />

de Novembro próximo, são diversos, versando sobre<br />

a educação olhada sob o ponto de vista da história,<br />

da economia, do desenvolvimento, da governação<br />

política, da escola, entre outros<br />

Professores, directores de escola, investigadores,<br />

decisores políticos, empresários, encarregados de<br />

educação, constituem o público-alvo dos Encontros<br />

FLE.<br />

A <strong>Securitas</strong>, atenta às questões decisivas da evolução<br />

da sociedade portuguesa, tem participado<br />

nestes importantes Encontros, representada pelo<br />

Dr. Jorge Martins, Director de Recursos Humanos da<br />

nossa Empresa.<br />

Os Encontros FLE têm o Alto Patrocínio da Presidência<br />

da República, da Comissão Nacional para as<br />

Comemorações do Centenário da República, da Fundação<br />

Calouste Gulbenkian, Fundação de Serralves,<br />

AEEP – Associação de Estabelecimentos de Ensino<br />

Particular e Cooperativo, entre outros.<br />

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

Director de Recursos Humanos da<br />

<strong>Securitas</strong> Foi Orador na 5.ª <strong>Edição</strong><br />

Jorge Martins, Director de Recursos Humanos da<br />

<strong>Securitas</strong>, foi orador na 5.ª edição da Semana da<br />

Responsabilidade Social organizada pela APEE –<br />

Associação Portuguesa de Ética Empresarial.<br />

A Semana da Responsabilidade Social é um evento<br />

anual que versa sobre temas relacionados com a<br />

ética e a responsabilidade social, e que conta com<br />

a participação de várias personalidades de diferentes<br />

áreas, desde dirigentes empresariais a líderes<br />

sindicais, representantes dos consumidores, ongs,<br />

ipss, administração pública, académicos, desporto e<br />

comunicação social.<br />

Este ano, a sua 5.ª edição decorreu sob o tema<br />

“Rumo a Uma Ética Global”, tendo apresentado um<br />

novo formato, em função do interesse, expresso por<br />

diversas entidades, de que esta troca de experiências<br />

e de conhecimentos fosse mais abrangente a nível<br />

geográfico, atingindo novos públicos.<br />

Assim, o evento expandiu-se a cinco cidades: Lisboa,<br />

Porto, Aveiro, Leiria e Viana do Castelo. Teve a duração<br />

de cinco dias, decorrendo entre os dias 3 e 7 do<br />

passado mês de Maio.<br />

Na qualidade de representante da <strong>Securitas</strong>, o Dr.<br />

Jorge Martins, nosso Director de Recursos Humanos,<br />

fez a sua intervenção na manhã do dia 5 de Maio, em<br />

Leiria, no painel “Quais as competências e como se<br />

adquirem”.<br />

Falou sobre a nossa Missão, Valores e Visão, mostrou<br />

como funciona o Modelo <strong>Securitas</strong> e a construção<br />

da Organização correcta. Seguidamente, fez um<br />

resumo da história da <strong>Securitas</strong> a nível internacional<br />

e nacional.<br />

A segmentação, preconizada pelo Grupo <strong>Securitas</strong>,<br />

foi explicada com exemplos de cada um dos<br />

segmentos. A Vigilância Especializada, a Vigilância<br />

Mobile e a Vigilância Aeroportuária foram também<br />

focadas na sua alocução.<br />

Jorge Martins apresentou igualmente os pontos-<br />

-chave da Política Integrada da <strong>Securitas</strong> e realçou<br />

a importância do nosso Sistema de Gestão, que<br />

define os requisitos do Sistema de Gestão da Segurança<br />

e do Sistema de Responsabilidade Social.<br />

Explicou ainda o método de trabalho da <strong>Securitas</strong>,<br />

do planeamento à prestação do serviço, que inclui<br />

a Formação Específica, os Meios Auxiliares e a<br />

Avaliação dos Riscos, entre outras acções.<br />

Deteve-se mais detalhadamente na Gestão de<br />

Talento do Grupo <strong>Securitas</strong>, da qual faz parte o<br />

Desenvolvimento de Competências, e concluiu a<br />

sua intervenção fazendo a explanação da Formação<br />

Modelar.<br />

SECURITAS PORTUGAL 07<br />

EVENTO


CLIENTES<br />

08<br />

PARCERIA VAI PERFAZER 20 ANOS<br />

BPI com <strong>Securitas</strong><br />

O Grupo BPI conta com a parceria da <strong>Securitas</strong><br />

há quase 20 anos, pois os Serviços de Vigilância<br />

Especializada que ali prestamos datam da altura<br />

em que o então Banco de Investimento adquiriu<br />

o Banco Fonsecas & Burnay, em 1991.<br />

Em conversa com o Presidente Executivo do Grupo<br />

BPI, Dr. Fernando Ulrich, falámos sobre a forma<br />

como este grupo financeiro enfrenta a actual conjuntura<br />

económica e também, como não podia deixar de<br />

ser, sobre questões de segurança.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Dr. Fernando Ulrich<br />

Pedimos ao Dr. Fernando Ulrich uma breve análise<br />

da situação actual do Grupo BPI, em Portugal e a nível<br />

internacional, nos países onde o Grupo desenvolve<br />

a sua actividade, incluindo, naturalmente, Angola<br />

e Moçambique.<br />

“O Banco está bem, com grande solidez financeira,<br />

sempre com uma situação de liquidez muito sólida.” -<br />

– afirmou. “Tem resistido à crise nacional e internacional,<br />

que se iniciou em 2007 e que é a maior desde<br />

1930. O BPI não recorreu à garantia do Estado e<br />

manteve os mesmos ratings. Mantém igualmente o<br />

seu rumo com grande estabilidade.”<br />

Na opinião do Presidente Executivo do BPI, a recuperação<br />

da economia portuguesa, infelizmente, vai demorar<br />

mais algum tempo. Considera o Programa de<br />

Estabilidade e Crescimento (PEC) para os próximos<br />

quatro anos fundamental para o controlo das contas<br />

públicas e a sua necessária consistência.<br />

“O ajustamento das Finanças Públicas, a longo prazo,<br />

vai permitir um crescimento sustentado”, segundo<br />

prevê. “A médio prazo, vamos continuar a enfrentar<br />

um período muito exigente para a banca e para as<br />

empresas.”<br />

Presença Internacional<br />

O BPI está presente em Portugal e Espanha, bem<br />

como junto das comunidades portuguesas de vários<br />

países. Possui uma rede de balcões em Paris e tem<br />

escritórios de representação em Londres, na Suíça,<br />

Alemanha, Luxemburgo, África do Sul, na cidade de<br />

Joanesburgo, em Caracas, nos EUA e em Toronto, no<br />

Canadá.<br />

Tem uma presença muito importante em Angola,<br />

através do BFA - Banco Fomento de Angola, onde<br />

detém 50,1 por cento do capital desta instituição<br />

bancária, que possui 130 balcões e 700 mil Clientes,<br />

prevendo-se que até final do presente ano atinja um<br />

total de 150 balcões em território Angolano.<br />

O Grupo tem igualmente uma presença significativa<br />

em Moçambique, detendo 30 por cento do BCI –<br />

Banco Comercial e de Investimentos, que possui<br />

uma rede de mais de 50 agências.<br />

Relativamente à evolução e previsões de expansão<br />

do Grupo BPI nestes mercados, o Dr. Fernando<br />

Ulrich afirmou que o desenvolvimento das redes de<br />

balcões do BFA e BCI vai prosseguir.<br />

“Quanto a Portugal, neste momento, o Banco tem<br />

a dimensão que quis e quer ter, não se prevê, por<br />

esse motivo, a abertura de mais balcões, mas tem o<br />

intuito de crescer”, segundo referiu.<br />

Entre 2004 e 2008, o BPI registou em território<br />

nacional um crescimento orgânico de 40 por cento,<br />

tendo actualmente 700 balcões, 40 centros de<br />

investimento e 50 centros de empresas, uma rede<br />

de agências que é comparável às do Santander Totta<br />

e do BES e que se aproxima da rede da CGD.<br />

Vigilante Susete Rodrigues no Edifício Jean Monnet,<br />

onde se situa a Administração do BPI<br />

Grandes Desafios<br />

Quisemos conhecer os principais desafios que o<br />

BPI enfrenta na actualidade, face à concorrência e à<br />

conjuntura económica nacional e internacional.<br />

“Temos um desafio muito grande que não é ainda<br />

conhecido mas previsível, que vai afectar todos<br />

os bancos, e que é a regulação do sistema bancário.”<br />

– disse o Dr. Fernando Ulrich. “A Comunidade<br />

Europeia ainda não a definiu concretamente, são<br />

temas que estão ainda em discussão e que irão ter<br />

um maior impacto nos próximos três ou quatro anos.<br />

Prevê-se que sejam impostas regras exigentes, que<br />

afectarão todos os bancos, incluindo os de grande<br />

dimensão.”<br />

Segundo o Dr. Fernando Ulrich, constitui igualmente<br />

um desafio desenvolver o negócio bancário, face<br />

ao factor risco, tendo em conta a actual conjuntura,<br />

sobretudo em Portugal. Conjuntura que considera<br />

ser muito difícil, pois tudo se passa num mercado<br />

muito concorrencial.<br />

“Em Angola, o desafio é conseguir que o crescimento<br />

da economia prossiga, pois esteve um pouco<br />

parado em 2009, mas está a retomar em 2010”,<br />

conforme comentou.<br />

Em termos de recuperação da economia portuguesa,<br />

o Presidente Executivo do Grupo BPI pensa que vai<br />

ser lenta. “No ano de 2009 o PIB caiu 2.7% , registou-se<br />

uma queda muito acentuada. Prevemos que<br />

em 2010 e 2011 se verifique um crescimento baixo,<br />

inferior a 1%. A situação está muito dependente das<br />

exportações, nomeadamente para Espanha, Alemanha<br />

e Angola”, acrescentou.<br />

SECURITAS PORTUGAL 09<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

10<br />

Segurança – Máxima Prioridade<br />

Seguidamente, esta nossa conversa centrou-se<br />

nas questões de segurança. Perguntámos ao Dr.<br />

Fernando Ulrich qual a importância dos Serviços de<br />

Segurança Privada na actividade do BPI.<br />

“Num Banco o tema da segurança é importantíssimo.”<br />

– disse. “Temos uma enorme preocupação<br />

com os bens que os Clientes põem à nossa guarda<br />

e, igualmente, como gerimos o crédito que concedemos.<br />

As questões de segurança dos canais informáticos,<br />

dos Colaboradores, dos Clientes, do transporte<br />

de valores, são para nós da máxima prioridade. Damos<br />

muita atenção a todas estas vertentes. Pensamos<br />

que, em todos os componentes, os resultados<br />

têm sido muito positivos.”<br />

Nestes quase 20 anos de parceria, a <strong>Securitas</strong> tem<br />

prestado Serviços de Vigilância Especializada nas<br />

instalações do BPI de Lisboa e Porto. Quisemos<br />

saber como eles são avaliados.<br />

“Para haver uma relação tão longa num sector muito<br />

concorrencial é porque há confiança e satisfação<br />

neste relacionamento, é sinal de que há uma boa<br />

parceria.” – afirmou o Dr. Fernando Ulrich. “Na parte<br />

que conheço directamente, o meu testemunho é que<br />

o serviço tem sido muito bom, humanamente. Os<br />

Vigilantes da <strong>Securitas</strong> têm mostrado uma grande<br />

disponibilidade e competência. A nossa satisfação é<br />

elevada.”<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Vigilante António Borges no BPI<br />

Para terminar esta entrevista, perguntámos ao Dr.<br />

Fernando Ulrich como perspectiva a evolução da<br />

situação económica e seu reflexo nas exigências de<br />

segurança.<br />

“Tradicionalmente, quando a situação económica se<br />

agrava, tende a haver potencialmente mais problemas<br />

de segurança, por isso é um tema que para nós<br />

merece especial atenção. No que toca ao sector<br />

bancário, em geral, e ao BPI, em particular, seja pela<br />

nossa acção como pelas empresas que nos apoiam,<br />

os níveis de exigência nesta matéria são e continuarão<br />

a ser elevados”, segundo concluiu.<br />

Vigilante Rogério Braz no Edifício Jean Monnet<br />

27 ANOS DE PARCERIA<br />

<strong>Securitas</strong> Contribui para Alcançar<br />

os Objectivos da Repsol<br />

A Repsol, em 2004, adquiriu a Shell Portuguesa —<br />

o primeiro Cliente da <strong>Securitas</strong> em Portugal, que<br />

manteve connosco uma parceria na área da Segurança<br />

Especializada durante quase 40 anos. Sobre<br />

a actividade do nosso Cliente Repsol e a actual<br />

relação com a <strong>Securitas</strong> falámos com o Eng.º José<br />

Luis Figueira, Gerente da Instalação de Banática,<br />

da Repsol Portuguesa, S.A., no Monte da Caparica,<br />

concelho de Almada.<br />

“A Repsol iniciou a sua actividade de comercialização<br />

de produtos químicos no nosso país no ano de 1978<br />

e a comercialização de combustíveis em 1990.” -<br />

- referiu o Eng.º José Luís Figueira. “Em 2004, por<br />

via das aquisições da Shell e Borealis, a Repsol está<br />

hoje presente nos negócios de comercialização de<br />

produtos petrolíferos, incluindo gás GPL, com quotas<br />

de mercado de cerca de 20 por cento, sendo a maior<br />

empresa química portuguesa.”<br />

As principais empresas do Grupo Repsol em Portugal<br />

são:<br />

• A Repsol Portuguesa SA, que se dedica à comercialização<br />

de produtos petrolíferos, comprando, armazenando<br />

e distribuindo combustíveis, lubrificantes e<br />

asfaltos.<br />

• A operação própria de Estações de Serviço é gerida<br />

pela sociedade Gespost, que tem um programa de<br />

geração de emprego para deficientes, sendo que dois<br />

por cento dos seus Colaboradores são portadores de<br />

algum tipo de deficiência.<br />

• A Repsol Gás Portugal SA, que se dedica à aquisição,<br />

armazenagem e distribuição de gás butano e propano,<br />

através de uma rede de mais de 10 mil pontos de<br />

venda em todo o país.<br />

Eng.º José Luis Figueira<br />

• A Repsol Polímeros Lda. — a maior empresa química<br />

portuguesa, que opera o Complexo Petroquímico<br />

de Sines.<br />

Relativamente aos desafios que actualmente se<br />

colocam ao Grupo Repsol, nomeadamente conjunturais,<br />

a nível nacional e internacional, o Eng.º José Luís<br />

Figueira afirmou:<br />

“Situamo-nos num mercado competitivo e que está<br />

sujeito ao que internacionalmente se designa por<br />

influência dos preços das commodities, sendo que<br />

a Repsol tecnologicamente está na vanguarda da<br />

exploração de gás e comercialização de combustí-<br />

SECURITAS PORTUGAL 11<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

12<br />

veis e derivados. O mercado da energia poderá ter<br />

variações de consumo, que são influenciadas pelas<br />

condições do mercado, mas evidentemente a curva<br />

do consumo é rígida, porque as necessidades são<br />

inerentes à actividade económica em geral.”<br />

Em termos da previsão da evolução do mercado,<br />

o Eng.º José Luís Figueira considera que as energias<br />

renováveis vão complementar em parte algum<br />

consumo, sendo que a base se perspectiva continuar,<br />

durante largos anos, a ter o petróleo como uma das<br />

fontes energéticas primordiais.<br />

Segurança é Fulcral<br />

Seguidamente abordámos a questão da importância<br />

dos serviços de Segurança Privada na actividade da<br />

Repsol, sobre a qual o Responsável pela Instalação<br />

de Banática afirmou:<br />

“A reputação da Repsol e o nosso compromisso<br />

com a segurança constituem objectivos fulcrais na<br />

nossa actividade, onde o recurso à contratação de<br />

serviços prestados por entidades externas nos obriga<br />

a um exigente processo de selecção e avaliação de<br />

Fornecedores.”<br />

A <strong>Securitas</strong> assegura os Serviços de Vigilância Especializada<br />

neste terminal portuário de combustíveis<br />

da Repsol, que está sujeito ao código ISPS - International<br />

Safety Port and Security. A Repsol impõe<br />

um conjunto de regras de segurança estipuladas<br />

pelo ISPS e pela Administração do Porto de Lisboa<br />

(APL) que determinam, por parte dos Vigilantes, um<br />

controlo de portarias com algumas especificidades.<br />

Para além do registo de entradas, estas regras de<br />

segurança obrigam a identificação mediante listas<br />

aprovadas pela gestão da instalação. Estas listagens<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

incluem, além dos residentes, os tripulantes de embarcações<br />

que vão aportar ao terminal, assim como<br />

os visitantes previstos.<br />

Atendendo à tipologia dos produtos aqui existentes,<br />

há uma formação específica dos Vigilantes, de forma<br />

a poderem dar cabalmente resposta às necessidades<br />

especiais da instalação.<br />

Perguntámos ao Eng.º José Luís Figueira como avalia<br />

os serviços prestados pela <strong>Securitas</strong> durante décadas<br />

de parceria.<br />

“A Repsol assumiu os activos de pessoal da Shell,<br />

pelo que a minha antiguidade na empresa data de<br />

1974, estando quase a perfazer 36 anos de serviço.” -<br />

– respondeu-nos. “Avalio o desempenho da <strong>Securitas</strong><br />

da melhor forma possível, ao longo da minha<br />

carreira profissional.”<br />

Vigilante Olga Santos<br />

Em cima, entrada das instalações Repsol<br />

Para finalizar, quisemos saber qual a perspectiva de<br />

evolução das exigências de segurança neste sector<br />

de actividade.<br />

“A envolvente das economias globais pressupõe<br />

uma exposição ao risco cada vez maior.” – declarou<br />

o Eng.º José Luís Figueira. “Neste tipo de terminais<br />

exige-se formação constante e um alerta para condições<br />

potencialmente perigosas. Estas instalações<br />

têm a certificação Seveso, que se reporta à prevenção<br />

de acidentes industriais graves. A questão da<br />

vigilância e da formação são essenciais para cumprir<br />

as normas por ela exigidas.”<br />

Vigilante Ricardo Silva<br />

“Os Vigilantes da <strong>Securitas</strong> são considerados “pessoas<br />

da casa” e enquadrados como qualquer outro<br />

Colaborador da Repsol, no âmbito da política da<br />

própria Companhia, que privilegia o bom clima laboral.”<br />

- acrescentou. “Para além do objectivo humano,<br />

esta forma de estar facilita alcançar os objectivos da<br />

Companhia, em matéria de segurança.”<br />

A Repsol em Números<br />

Em 2009, as principais empresas do Grupo<br />

Repsol em Portugal facturaram 1,9 mil<br />

milhões de euros e tiveram 7,9 milhões de<br />

euros de resultado líquido estatutário global.<br />

Em Portugal, tem activos de valor superior<br />

a 1,1 mil milhões de euros. Em 2009 e em<br />

termos médios, empregou 1.270 pessoas,<br />

possuindo uma rede de 426 Estações de<br />

Serviço com a marca Repsol em todos os<br />

distritos do país.<br />

SECURITAS PORTUGAL 13<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

14<br />

AZEITE PARA O MUNDO<br />

<strong>Securitas</strong> Garante a Segurança<br />

da Sovena<br />

A <strong>Securitas</strong>, com uma solução de Segurança Integrada, englobando Vigilância Especializada e sistemas<br />

de videovigilância, garante a segurança da Sovena há 11 anos. Falámos com a Eng.ª Lina Dionísio,<br />

Directora Fabril da Sovena Oilseeds Portugal, unidade de produção localizada em Palença de Baixo,<br />

concelho de Almada, para conhecermos melhor a razão do sucesso deste importante Grupo português.<br />

Com quatro áreas de negócio, actividades em vários<br />

países e integrando a segunda maior empresa de<br />

azeite do mundo, quisemos saber como é que o<br />

Sovena Group enfrenta a actual situação económica<br />

portuguesa e mundial.<br />

“Uma das principais razões que nos levou a transformar<br />

o Sovena Group, nos últimos 10 anos,<br />

passando-o de uma grande empresa portuguesa a<br />

uma multinacional de origem portuguesa, foi a de<br />

diversificar geografias, aproveitando as tendências<br />

de crescimento económico global, sem ficarmos<br />

limitados pela performance económica do nosso<br />

país.” – afirmou a Eng.ª Lina Dionísio. “Portugal é um<br />

mercado maduro com 10 milhões de pessoas. Assim<br />

sendo e para crescer, é preciso colocar os olhos<br />

no mundo e exercer a nossa vocação exportadora.<br />

Hoje em dia, respondemos às dificuldades económicas<br />

que Portugal atravessa não só disponibilizando<br />

produtos mais competitivos para os consumidores,<br />

mas também investindo no nosso país. Foi nos últimos<br />

dois anos que mais investimos no projecto do<br />

olival e estamos muito orgulhosos por contribuirmos<br />

para que Portugal passe a ser de novo um exportador<br />

líquido de azeite. O nosso olival português — o<br />

maior do mundo, é um marco claro na inversão da<br />

tendência de abandono do olival que se registou nas<br />

últimas décadas.”<br />

Perguntámos à Eng.ª Lina Dionísio qual o posicionamento<br />

do Sovena Group nos mercados em que<br />

opera e como encara os desafios que lhe estão a ser<br />

colocados na actualidade?<br />

“Somos o segundo maior grupo do mundo do sector<br />

do azeite.” – declarou. “Operamos com presença<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Eng.ª Lina Dionísio<br />

física, entre fábricas e escritórios, em sete países:<br />

Portugal, Espanha, EUA, Marrocos, Tunísia, Angola e<br />

Brasil. E exportamos para mais de 60 outros países.<br />

Os nossos grandes desafios resumem-se na nossa<br />

missão “Azeite para o Mundo”, que é a de fazer<br />

chegar a todos os países o nosso azeite, um produto<br />

excepcional que adiciona um sabor único à saúde.<br />

Para o fazermos, temos de ter qualidade e competitividade<br />

e é nisso que apostamos.”<br />

Glocal<br />

Vigilante Roque Cardoso<br />

Instalações da Sovena em Palença de Baixo - Almada<br />

A Directora Fabril da Sovena explicou-nos que a<br />

missão do Sovena Group se traduz no seu conceito<br />

“Glocal” e na respectiva estratégia. Este conceito é o<br />

de “Azeite para o Mundo”. A estratégia consiste em<br />

integrar a cadeia de valor do azeite, controlando a<br />

qualidade e garantindo competitividade para lutar<br />

por mercado, a nível internacional, a par de azeites<br />

do mundo inteiro.<br />

Um dos marcos mais relevantes na história do<br />

Sovena Group foi o seu primeiro passo para a internacionalização,<br />

dado em 2001, com a compra de<br />

uma unidade fabril em Espanha — o maior mercado<br />

produtor e o segundo maior mercado consumidor do<br />

mundo. O investimento nos EUA foi igualmente um<br />

marco importante do Grupo, onde é o maior operador,<br />

particularmente assinalável devido ao factor<br />

distância, que torna a operação mais complexa de<br />

gerir. É ainda de salientar o investimento agrícola que<br />

o Sovena Group tem vindo a efectuar desde 2006.<br />

“Um investimento de médio/longo prazo, sério,<br />

complexo e vasto, mas vital para nos garantir a tal<br />

qualidade e competitividade necessárias para continuarmos<br />

a ter sucesso.” – comentou a Eng.ª Lina<br />

Dionísio. “Estão previstos futuros investimentos, que<br />

oportunamente anunciaremos, pois o segredo é a<br />

alma do negócio.”<br />

Boa Relação de Parceria<br />

A unidade de produção de Palença de Baixo tem<br />

uma envolvente problemática, em virtude da sua<br />

situação geográfica.<br />

As instalações fabris são de grande dimensão, pelo<br />

que rondas móveis ajudam na detecção de incidentes/acidentes<br />

em determinadas zonas da instalação.<br />

“Faz sentido os serviços de segurança estarem atri-<br />

Outra vista das Instalações Sovena<br />

SECURITAS PORTUGAL 15


CLIENTES<br />

16<br />

buídos a uma empresa privada, uma vez que não é<br />

este o core business da Sovena”, referiu a Eng.ª Lina<br />

Dionísio.<br />

Há 11 anos, foi confiada à <strong>Securitas</strong> a segurança das<br />

instalações da Sovena de Palença de Baixo, Almada,<br />

através de um Contrato de Segurança Integrada que<br />

inclui Vigilância Especializada e sistemas de vídeo<br />

vigilância (CCTV).<br />

“Nestes anos de parceria, os serviços têm correspondido<br />

às expectativas.” – declarou a Eng.ª Lina<br />

Dionísio. “Destacamos como ponto positivo a<br />

apresentação de soluções técnicas – recentemente<br />

aumentou-se o número de câmaras de CCTV para<br />

abranger toda a instalação.”<br />

A Directora Fabril da Sovena considera que a segurança<br />

é imprescindível para o negócio da Sovena, até<br />

porque o factor risco é significativo pelas matérias-<br />

-primas com que trabalha.<br />

“Com a <strong>Securitas</strong> temos uma boa relação de parceria”,<br />

segundo referiu. E salientou que a <strong>Securitas</strong> tem<br />

conseguido responder sempre às solicitações da<br />

Sovena.<br />

“Os Vigilantes da <strong>Securitas</strong> são tratados como se<br />

fossem da casa.” – acrescentou. “Alguns já trabalham<br />

connosco há muito tempo. Integraram-se bem na<br />

estrutura da Sovena e estão sempre disponíveis<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Vigilante Barão Oliveira<br />

para ajudar em todas ocasiões. Têm uma postura de<br />

partilha e de entreajuda, ou seja, já fazem parte da<br />

“Equipa da Sovena”.<br />

Para finalizar este nosso contacto, a Eng.ª Lina<br />

Dionísio disse que o Sovena Group tem um plano<br />

de investimento ambicioso de segurança, que visa<br />

elevar a fasquia nesta área.<br />

“As nossas exigências nesta matéria serão cada vez<br />

maiores, a Segurança dos Outros começa em Nós .”<br />

“Além de que a legislação de segurança é cada vez<br />

mais apertada e exigente, pelo que contamos com a<br />

<strong>Securitas</strong> para acompanhar a evolução dos requisitos<br />

nesta área tão sensível.” – concluiu.<br />

SEGURANÇA É IMPRESCINDÍVEL<br />

McLane Com <strong>Securitas</strong><br />

Desde 2000<br />

A McLane Portugal, empresa que opera no<br />

sector da Logística e Transporte de Mercadorias,<br />

é Cliente da <strong>Securitas</strong> desde a sua fundação no<br />

nosso país. A análise do sector, a evolução da<br />

McLane e a importância da Segurança na sua<br />

actividade foram os temas centrais da entrevista<br />

com o seu Director Geral, David Claxton.<br />

Fazendo parte do Grupo McLane — o maior grupo<br />

norte-americano de distribuição para redes de lojas<br />

de conveniência, supermercados e fast food, a McLane<br />

Portugal é um operador de Logística Integrada que<br />

actua na área do Transporte de Mercadorias, a nível<br />

nacional e internacional, exportando e importando<br />

igualmente todo o tipo de produtos dos cinco continentes,<br />

através de uma rede de distribuição própria.<br />

A McLane Portugal ocupa a sexta posição do mercado,<br />

conta com 170 Colaboradores e uma frota<br />

de camiões próprios e sub-contratados que fazem<br />

entregas diárias em mais de 12.000 pontos nacionais<br />

e internacionais.<br />

O seu core business são soluções de armazenagem<br />

multi-temperatura, handling e distribuição nacional. A<br />

empresa presta igualmente serviços de valor acrescentado,<br />

como embalagem e etiquetagem de produtos,<br />

assim como soluções de transporte internacional.<br />

“Estamos em Portugal há 10 anos e temos tido um<br />

crescimento assinalável.” – referiu o Director Geral<br />

da McLane, David Claxton, de nacionalidade inglesa.<br />

“Estamos focados no Serviço ao Cliente e empenhados<br />

numa prestação de excelência. Encontramo-nos<br />

sediados no concelho de Palmela e esperamos estar<br />

em Portugal, pelo menos, por mais uma dezena de<br />

anos. A nossa especial vocação é a prestação de<br />

serviços a Clientes com operações a nível mundial. É<br />

um mercado que nos coloca enormes desafios, aos<br />

quais nos orgulhamos de conseguir corresponder<br />

eficazmente.”<br />

Relativamente à actual conjuntura económica nacional<br />

e internacional, David Claxton considera que não<br />

é muito favorável em termos de margens comerciais.<br />

“A forma que encontrámos para as proteger<br />

é sermos mais eficientes.” – sublinhou. “Medimos a<br />

produtividade e temos tomado medidas que aumentam<br />

a nossa eficiência.”<br />

SECURITAS PORTUGAL 17<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

18<br />

David Claxton, Director Geral da McLane<br />

Em 2008, a McLane Portugal investiu cerca de 700<br />

mil euros em tecnologia. Investimento que envolveu<br />

a renovação da frota de empilhadores e a implementação<br />

de tecnologia RF (Identificação por Rádio<br />

Frequência) no Centro de Distribuição de Palmela. O<br />

objectivo foi o de aumentar a produtividade, através<br />

de uma maior rapidez e eficiência na gestão logística.<br />

“Este significativo investimento permitiu-nos dispor<br />

dos mais avançados sistemas Wi-Fi (wireless),<br />

tecnologia que permite a interconexão entre equipamentos<br />

sem fios.” - comentou David Claxton. “E também<br />

das mais modernas aplicações específicas para<br />

a nossa actividade, o que constitui uma enorme base<br />

de suporte para o nosso negócio, pois permite-nos<br />

ser mais eficientes, manter as margens de comercialização<br />

e ter um nível mais elevado de serviço.”<br />

Nível de Excelência<br />

Eficiência, rigor e precisão é o lema da McLane, de<br />

forma a corresponder aos exigentes requisitos dos<br />

seus Clientes, para os quais é necessário estar num<br />

nível de excelência.<br />

“Em alguns aspectos, o investimento em alta tecnologia<br />

que efectuámos atraiu novos Clientes, mas tem<br />

sido sobretudo a eficiência que os tem fidelizado”,<br />

segundo referiu David Claxton.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Perguntámos a David Claxton quais os principais<br />

desafios com que se depara a McLane Portugal e o<br />

Grupo McLane, tendo em conta os actuais constrangimentos<br />

económicos nacionais e internacionais.<br />

“O principal desafio é a manutenção das margens de<br />

comercialização, pois há concorrentes que baixam os<br />

custos para sobreviverem.” – respondeu-nos. “Portugal<br />

tem de rever as suas leis laborais, o que considero<br />

um equilíbrio difícil. Não queremos a exploração<br />

dos Colaboradores, mas sim ser uma empresa<br />

justa, com perspectivas de futuro para cada um dos<br />

elementos da nossa equipa e uma boa e humana<br />

política de Recursos Humanos. Mas, o que é facto é<br />

que a legislação laboral portuguesa não ajuda. Em<br />

Portugal e Espanha a situação é complicada, pois os<br />

accionistas vêem mal a questão das restrições nesta<br />

matéria.”<br />

Quisemos saber como prevê que o sector da Logística<br />

evolua a nível nacional, num futuro próximo.<br />

Instalações da McLane, em Palmela<br />

Da esquerda para a direita: Vigilantes Natália Dias, Anabela Galamba e António Gomes<br />

“A nossa visão é o que designo pela iberização do<br />

mercado — uma solução ibérica para Portugal e<br />

Espanha.” – afirmou. “Parece-nos que as empresas líderes<br />

na área da Logística serão aquelas que possam<br />

oferecer soluções e serviços para a Península Ibérica.<br />

Daí que o primeiro passo será expandirmo-nos para<br />

Espanha.”<br />

Para tal, a questão que se coloca será, no entender<br />

do Director Geral da McLane, dispor das infra-estruturas<br />

mais rápidas para o transporte entre Portugal<br />

e Espanha, tais como: auto-estradas, vias férreas e<br />

portos marítimos.<br />

“Estamos bem situados no distrito de Setúbal, pois o<br />

concelho de Palmela e a sua freguesia do Poceirão,<br />

no futuro, será um dos melhores locais para o nosso<br />

sector de actividade”, segundo comentou.<br />

Segurança - Absolutamente Crucial<br />

“A Segurança é absolutamente crucial para a nossa<br />

actividade.” – respondeu David Claxton à questão que<br />

lhe colocámos sobre o seu grau de importância para<br />

a McLane. “Temos um valor de stocks muito elevado,<br />

em produtos dos nossos Clientes. Compete-nos<br />

assegurar completamente a sua integridade. Assim,<br />

é essencial que a segurança esteja a funcionar bem.”<br />

Em Novembro de 2000, no início da actividade<br />

da McLane em Portugal, o serviço prestado pela<br />

<strong>Securitas</strong> era apenas de Vigilância Especializada. Em<br />

2004, passou a uma solução de Segurança Integra-<br />

da, incluindo também os sistemas de CCTV (vídeo<br />

vigilância), Controlo de Acessos e Detecção de<br />

Intrusão. Esta solução engloba uma Estação Central<br />

de Monotorização que funciona 24 horas por dia.<br />

Durante este período, todas as operações de carga e<br />

descarga de mercadorias são monitorizadas, no interior<br />

e no exterior das instalações deste nosso Cliente.<br />

Como não poderíamos deixar de saber, perguntámos<br />

ao Director Geral da McLane Portugal como avalia,<br />

nestes 10 anos de parceria, os serviços prestados<br />

pela <strong>Securitas</strong>.<br />

“Estamos muito satisfeitos.” – referiu. “O facto de<br />

mantermos esta parceria há uma dezena de anos<br />

fala por si. Os Vigilantes da <strong>Securitas</strong> são parte da<br />

nossa equipa, partilhamos a sua vida. Fundamentalmente,<br />

é uma relação baseada na confiança. O<br />

vosso pessoal é eficaz, cuida de nós e apoia o nosso<br />

trabalho.”<br />

Por último, pedimos a David Claxton para nos dar a<br />

sua opinião sobre as perspectivas de evolução económica<br />

e seu reflexo nas exigências de Segurança.<br />

“Internamente, estamos seguros.” – declarou. “Confiamos<br />

nos nossos Colaboradores, estão connosco<br />

há 10 anos. A nível externo, a situação económica<br />

é afectada pelos condicionalismos internacionais<br />

conhecidos. Se as condições piorarem, as tentações<br />

poderão aumentar. Isto implica que teremos de estar<br />

mais alerta e, para isso, contamos com a <strong>Securitas</strong>!”<br />

SECURITAS PORTUGAL 19<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

20 SECURITAS<br />

SECURITAS PROTEGE PATRIMÓNIO CULTURAL<br />

Museu de Portimão Recebe Prémio<br />

Museu Conselho da Europa 2010<br />

A <strong>Securitas</strong>, que garante a segurança do Museu de Portimão, desde 2007, tem recentemente a acrescida<br />

responsabilidade de proteger a escultura de Joan Miró “La femme aux beaux seins”, que durante um<br />

ano vai estar neste Museu, devido à atribuição do Prémio Museu Conselho da Europa 2010, com que foi<br />

distinguido.<br />

Fomos ao Museu de Portimão conversar com o seu<br />

Director, o Prof. José Gameiro, e felicitá-lo pelo importante<br />

prémio e também pelo segundo aniversário<br />

do Museu, comemorado no passado dia 17 de Maio.<br />

Primeiramente, quisemos saber quais as razões que<br />

levaram à criação do Museu e conhecer a sua mostra<br />

permanente.<br />

“A profunda relação histórica do homem com a<br />

envolvente flúvio-marítima deste território, constituída<br />

pela Ria de Alvor, o Rio Arade e o Oceano<br />

Atlântico, o valioso espólio industrial, naval, subaquático,<br />

arqueológico, etnográfico e iconográfico<br />

aqui existente, desde alguns anos, são o objecto<br />

privilegiado do trabalho de pesquisa e de interpretação<br />

museológica, constituindo-se igualmente como<br />

a razão e o suporte decisivo para a origem do Museu<br />

de Portimão, inaugurado em 17 de Maio de 2008”,<br />

segundo referiu.<br />

Assume particular destaque no desenho e discurso<br />

do Museu, a grande exposição de referência e de<br />

carácter mais permanente, designada “Portimão –<br />

– Território e Identidade”, que se estrutura e desenvolve<br />

nos seguintes três percursos:<br />

Percurso 1 – Origem e Destino de Uma Comunidade<br />

Percurso 2 – A Vida Industrial e o Desafio do Mar<br />

Percurso 3 – Do Fundo das Águas<br />

Em termos de exposições temporárias, previstas<br />

para o final deste ano , para além da “10.ª Corrida<br />

Fotográfica de Portimão” será exibida em parceria<br />

com o Museu do Oriente, uma exposição sobre<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Prof. José Gameiro<br />

brinquedos orientais, designada “Omocha: Brinquedos<br />

Tradicionais do Japão”.<br />

Até lá decorrem as exposições ”Portimão nos Alvores<br />

do Século XX” e “Manuel Teixeira Gomes: Entre<br />

Dois Séculos e Dois Regimes”. Presidente da República<br />

entre 1923 e 1925, Teixeira Gomes nasceu em<br />

Portimão a 27 de Maio de 1860.<br />

De 17 de Julho a 6 de Agosto, vai passar pelo Museu<br />

de Portimão, a edição 2010 da “World Press Photo”.<br />

Serão cerca de 180 fotografias, seleccionadas entre<br />

milhares, que irão estar em exposição no exterior do<br />

Museu, na Zona Ribeirinha de Portimão.<br />

Manuel Teixeira Gomes<br />

No ano em que se comemoram os 150 anos do<br />

nascimento de Manuel Teixeira Gomes, a principal<br />

novidade da 10.ª edição da Corrida Fotográfica de<br />

Portimão, a maior maratona fotográfica a sul do Tejo,<br />

que decorreu a 15 de Maio, nas modalidades analógica,<br />

digital e subaquática, foi o facto de ter por tema,<br />

a obra literária daquele ilustre portimonense.<br />

A Corrida Fotográfica de Portimão é outra iniciativa<br />

do Museu de Portimão, que proporciona aos concorrentes<br />

— fotógrafos amadores de todo o país, a<br />

oportunidade de descobrir, no espaço geográfico do<br />

município de Portimão, um renovado e actualizado<br />

olhar do seu património cultural e natural, suas gentes,<br />

actividades e vivências. Há ainda a possibilidade<br />

de captarem uma perspectiva única da fauna e flora<br />

subaquáticas da frente flúvio-marítima do concelho,<br />

numa parceria com o Portisub - Clube Subaquático<br />

de Portimão. Os trabalhos vencedores participarão<br />

numa exposição colectiva, a ter lugar no último<br />

trimestre do ano, no Museu de Portimão.<br />

Em termos de perspectivas futuras, o Museu de<br />

Portimão, em parceria com nove Museus europeus,<br />

integra o Projecto “A Taste of Europe” (Sabores da<br />

Europa), sobre a alimentação europeia e, no âmbito<br />

da temática da agricultura e produtos associados,<br />

está a desenvolver o tema do azeite, considerando<br />

a sua utilização na indústria das conservas e como<br />

produto integrante da dieta mediterrânica.<br />

Pedimos ao Prof. José Gameiro que nos explicasse a<br />

razão porque foi escolhida a implantação do Museu<br />

de Portimão numa antiga fábrica conserveira.<br />

“Grande parte da história de Portimão e das próprias<br />

colecções do Museu encontram-se profundamente<br />

ligadas ao mar, à pesca e à indústria conserveira,<br />

factores esses que estiveram na base da decisão<br />

da Autarquia em adquirir, em 1996, uma antiga<br />

fábrica de conservas para as suas novas funções,<br />

como Museu de Portimão.” – disse. “Por um lado, ao<br />

ser tomada essa decisão pela Câmara Municipal de<br />

Portimão, procurou-se valorizar um edifício emblemático,<br />

com uma simbologia específica relacionada<br />

com o património industrial local e, por outro lado,<br />

prosseguir uma política de dinamização e requalificação<br />

da envolvente urbana da Zona Ribeirinha de<br />

Portimão, contribuindo, deste modo para a regeneração<br />

de espaços desactivados, procurando-se, assim,<br />

uma maior atractividade para esta zona da cidade,<br />

revitalizando-a enquanto destino público, através<br />

deste novo pólo cultural e museológico.”<br />

O Prof. José Gameiro salientou ainda as actividades<br />

complementares do Centro de Documentação e<br />

Arquivo Histórico, Auditório e dos Serviços Educativos<br />

do Museu de Portimão, os quais, através da<br />

sua Oficina Educativa, oferecem um conjunto de<br />

actividades destinadas aos mais novos e à comunidade<br />

escolar, para descobrir de forma criativa as<br />

suas exposições, os seus espaços e a história do<br />

Município.<br />

PORTUGAL 21<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

22 SECURITAS<br />

Prémio Prestigiante<br />

Seguidamente falámos sobre o recente prémio<br />

atribuído pelo Conselho da Europa ao Museu de Portimão,<br />

que o classifica como Museu Europeu do Ano<br />

2010, traduzindo-se num importante factor de reconhecimento<br />

internacional, do esforço, do trabalho<br />

e do investimento desenvolvidos pelo Museu e pelo<br />

Município de Portimão, colocando-os num patamar<br />

de grande visibilidade e de responsabilidade.<br />

É igualmente uma distinção estimulante e prestigiante<br />

para a museologia portuguesa, pois desde 1990,<br />

que o “Prémio Conselho da Europa” não era atribuído<br />

a qualquer Museu do nosso país.<br />

Perguntámos ao Prof. José Gameiro como caracteriza<br />

o actual momento das artes e da cultura no<br />

Algarve.<br />

“Pese embora o Algarve ainda por vezes ser pressentido<br />

como uma zona periférica e sazonal, até<br />

mesmo do ponto de vista cultural, existe uma massa<br />

crítica e um conjunto de recursos que justificam<br />

uma programação regional articulada e apoiada em<br />

critérios de qualidade, que felizmente tem surgido.”<br />

– afirmou. “Essas iniciativas podem e devem evoluir<br />

definitivamente na sua reformulação e programação,<br />

com contributos dos agentes e estruturas culturais<br />

residentes de forma mais permanente.”<br />

No caso dos Museus, a Região Algarvia, a partir dos<br />

Municípios e outras entidades, foi pioneira na criação<br />

e desenvolvimento de uma activa e cooperante Rede<br />

de Museus do Algarve (RMA), a qual conseguiu<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

potenciar a exposição “Algarve - do Reino à Região”,<br />

uma grande iniciativa colectiva e descentralizada,<br />

que apresenta em 13 localidades, uma visão sobre a<br />

história e o património algarvio, em moldes absolutamente<br />

originais e dignos do maior apreço.<br />

Medidas Especiais de Segurança<br />

O foco da nossa conversa com o Prof. José Gameiro<br />

centrou-se seguidamente nas questões de segurança.<br />

Perguntámos-lhe qual a importância dos Serviços<br />

de Segurança Privada na actividade do Museu.<br />

“É fundamental e representam um elevado critério<br />

de credibilidade para os Museus, enquanto entidades<br />

que têm à sua responsabilidade importantes e<br />

valiosos acervos museológicos e estão obrigados a<br />

gerir rotinas de segurança e vigilância acrescidas”,<br />

segundo comentou.<br />

Sobre esta questão, acrescentou: “O Museu de<br />

Portimão elaborou um Plano de Segurança, no<br />

cumprimento do estipulado na Lei-Quadro dos<br />

Museus, dando ênfase à segurança preventiva de<br />

pessoas (Visitantes e Colaboradores), de colecções,<br />

equipamentos e instalações, recorrendo, para tal, a<br />

uma estrutura externa, profissional e treinada para<br />

garantir uma resposta pronta e eficaz às diversas<br />

situações que podem ocorrer dentro de um estrutura<br />

museológica.”<br />

Artes do Cheio, Artes do Vazio<br />

Como se pode ler nos azulejos alusivos do<br />

Museu de Portimão, “cheio” e “vazio” designavam<br />

as duas principais áreas de trabalho<br />

na fábrica, onde se desenvolviam todas as<br />

fases de elaboração das conservas, desde<br />

o fabrico da própria lata vazia, até ao seu<br />

enchimento e embalagem final.<br />

Fases do Cheio – descabeçar, engrelhar, cozer,<br />

secar, enlatar, azeitar, cravar, esterilizar,<br />

limpar, verificar.<br />

Fases do Vazio – litografar, imprimir, cortar,<br />

cunhar, soldar, cravar, encaixotar, cintar.<br />

Teixeira Gomes – Datas<br />

Importantes<br />

1860 – Nasce em Portimão, a 27 de Maio.<br />

1910 – Após o 5 de Outubro, exerce o cargo<br />

de Ministro Plenipotenciário de Portugal em<br />

Inglaterra.<br />

1923 – O Congresso da República elege-o<br />

para o cargo de Presidente.<br />

1924 – Assina o decreto que eleva Vila Nova<br />

de Portimão a cidade.<br />

1925 – Sai da Presidência da República, partindo<br />

para o auto-exílio, a bordo do cargueiro<br />

holandês “Zeus”. “A fragilidade do regime<br />

republicano, a instabilidade dos Governos<br />

que se sucediam e o clima político onde se<br />

sentia a proximidade dos emergentes fascismos<br />

europeus, desiludiram profundamente<br />

Teixeira Gomes, levando a auto-exilar-se,<br />

para nunca mais voltar”, segundo se pode ler<br />

na exposição a ele dedicada.<br />

1941 – Morre a 18 de Outubro, no Hotel de<br />

L’Étoile, em Bougie, na Argélia, cidade que é<br />

actualmente geminada com Portimão, onde<br />

viveu os seus últimos anos. Deixou uma<br />

considerável obra literária.<br />

O Museu de Portimão está dotado de meios de detecção<br />

e vigilância electrónicos, que permitem monitorizar<br />

e prevenir tentativas de roubo ou vandalismo<br />

que possam ocorrer relativamente às suas colecções,<br />

quer as que se encontram em exposição, bem como<br />

as que se encontram em situação de reserva.<br />

Com a atribuição do Prémio Museu Conselho da<br />

Europa 2010 e a consequente deslocação, por um<br />

ano, da escultura “La femme aux beaux seins”, de<br />

Joan Miró, para o Museu de Portimão, foram implementadas<br />

medidas especiais de segurança para a<br />

respectiva protecção.<br />

“Bastante Satisfeitos com a <strong>Securitas</strong>”<br />

“Para além do seguro obrigatório, temos Sistemas<br />

de Vídeo Vigilância (CCTV) em funcionamento 24<br />

horas.” - disse o Director do Museu de Portimão. “Na<br />

preparação da vitrina de exposição da escultura de<br />

Joan Miró, optámos por materiais construtivos que<br />

reforçassem as medidas de segurança passiva, comuns<br />

nas nossas exposições. A escultura ‘La femme<br />

aux beaux seins’ está inserida numa vitrina especial,<br />

cujo vidro temperado e laminado foi oferecido pela<br />

<strong>Securitas</strong>, tendo o projecto construtivo da vitrina, o<br />

sistema de iluminação e a base em pedra, sienito de<br />

Monchique, sido uma oferta da empresa Sienave.”<br />

O Museu tem, desde Junho de 2007, um Contrato<br />

de Segurança Integrada com a <strong>Securitas</strong>, que inclui<br />

Vigilância Humana, Sistemas de Detecção de Intrusão<br />

e de Detecção de Incêndio e CCTV. Quisémos<br />

saber como tem decorrido esta parceria e como o<br />

Prof. José Gameiro avalia os serviços prestados pela<br />

<strong>Securitas</strong>.<br />

“Estamos bastantes satisfeitos com a prestação da<br />

<strong>Securitas</strong> e da sua Direcção, e devo acrescentar<br />

que os elementos que constituem a equipa desta<br />

Empresa souberam integrar-se no espírito de equipa<br />

do Museu.” – declarou. “A vigilância electrónica sem a<br />

componente da vigilância humana não seria suficiente<br />

e, nesse aspecto, a equipa da <strong>Securitas</strong>, tem vindo<br />

a garantir o seu correcto funcionamento, graças à<br />

prontidão da sua intervenção técnica.”<br />

Para finalizar a nossa conversa, quisémos saber<br />

como o Prof. José Gameiro perspectiva a evolução<br />

da situação sócio-económica, e seu reflexo nas exigências<br />

de segurança dos Museus, em geral.<br />

“É um factor preocupante, que o actual contexto<br />

pode introduzir algum grau de perturbação nos<br />

níveis de exigência e eficácia, em particular no universo<br />

dos Museus.” – respondeu-nos. “Considero que<br />

a segurança de pessoas e bens museológicos não<br />

deve ser considerado um aspecto acessório ou de<br />

menor prioridade.”<br />

Vigilante Carlos Branco<br />

PORTUGAL 23<br />

CLIENTES


CLIENTES<br />

24 SECURITAS<br />

SEGURANÇA NA DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR<br />

Grupo Sá com <strong>Securitas</strong><br />

Há 11 Anos<br />

O Grupo Sá, sediado na Região Autónoma da<br />

Madeira, tem demonstrado um enorme dinamismo<br />

desde a sua fundação, graças ao empreendedorismo<br />

do Comendador Jorge Sá e filhos. A <strong>Securitas</strong><br />

é, há 11 anos, o seu parceiro de segurança,<br />

tanto na Madeira como no Continente.<br />

A história do Grupo Sá começou com a paixão pelos<br />

cafés do seu fundador — o Comendador Jorge Sá,<br />

e pela sua enorme vontade de estabelecer-se por<br />

conta própria. O seu sonho tornou-se realidade com<br />

a abertura da “Pérola dos Cafés”, a 6 de Janeiro de<br />

1956, que, por sua vez, o levou a criar a “Torrefacção<br />

Insular”, em 1959, onde o café era tratado segundo<br />

uma receita própria.<br />

A dedicação e imaginação com que Jorge Sá se<br />

entregou à actividade comercial continuaram a dar<br />

frutos e a originar novas apostas. Após o armazém<br />

de “atacados” e a mercearia, surge a abertura do primeiro<br />

supermercado — o Super Sá 1, o que acontece<br />

em 1985.<br />

“Foi um momento simbólico de ambição e crescimento<br />

sustentado, que está bem patente aos olhos<br />

de todos, ao longo dos últimos 25 anos.” – referiu<br />

Cipriano Sá, Administrador do Grupo Sá e filho mais<br />

velho do Comendador Jorge Sá. “Entretanto, outros<br />

supermercados e hipermercados se seguiram.”<br />

Cipriano Sá não se coibiu de enaltecer o carácter<br />

empreendedor de seu pai. “Começou a trabalhar<br />

aos 17 anos, depois de ter completado o Curso<br />

Complementar de Comércio, e ainda hoje, passados<br />

60 anos, exerce diariamente as funções inerentes<br />

à Presidência do Conselho de Administração do<br />

Grupo Sá.” – afirmou. “Já em 1981 a Presidência da<br />

República reconheceu o seu desempenho em prol da<br />

economia madeirense, e não só, agraciando-o com a<br />

Comenda de Mérito.”<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Actualmente, o Grupo Sá conta com cerca de 1.500<br />

colaboradores, distribuídos por mais de 50 espaços<br />

de âmbito alargado de intervenção, desde o comércio<br />

a retalho e grossista, cafetarias, ourivesarias,<br />

torrefacção de café, lojas tipo bazar até à hotelaria.<br />

Fazem parte do Grupo Jorge Sá, a Tomacafé, o Hotel<br />

Bahia Palace, a Albergaria Catedral e o Transitário<br />

Flutuamar.<br />

Mensagem de Optimismo<br />

Quisemos saber de que forma as cheias, registadas<br />

no passado mês de Fevereiro na Madeira, afectaram<br />

os negócios do Grupo.<br />

“Tivemos algumas lojas totalmente destruídas, nomeadamente<br />

a do Marina Shopping e a Nova Lojinha<br />

dos Cafés, permanecendo esta última ainda encerrada.”<br />

– disse Cipriano Sá. “A ‘mítica’ Pretinha dos<br />

Cafés, a loja da Rua da Praia, o Império das Louças,<br />

o Bazar do Povo, o Hiper do Seminário foram outros<br />

Jorge Cipriano Sá - Administrador do Grupo Sá<br />

Sede e Armazém Central do Grupo Sá<br />

espaços também parcialmente afectados. Os prejuízos<br />

ainda não se encontram totalmente contabilizados,<br />

mas o seu valor deverá ascender a cerca de um<br />

milhão de euros.”<br />

Face à actual conjuntura nacional e internacional,<br />

perguntámos a Cipriano Sá quais os desafios que o<br />

Grupo enfrenta.<br />

“Os desafios com que o Grupo Sá se depara são<br />

fruto do mercado global.” – respondeu. “Há uma crise<br />

que abrange toda a actividade económica que tem<br />

reflexo nas vendas e, assim sendo, repercussões nos<br />

custos. O desafio está em conseguirmos adaptarmo-<br />

-nos rapidamente a toda esta problemática, mantendo<br />

a competitividade. No fundo, cada empresa tem<br />

de ser repensada, ao nível das compras, das vendas<br />

e de toda a sua envolvência. Esta problemática gera<br />

um tipo de desafios diferente de todos os outros,<br />

cuja resposta não vem nem nunca esteve nos livros.”<br />

“Independentemente de toda a problemática actual,<br />

o Grupo Sá não se pode amedrontar.” – acrescentou.<br />

“O seu crescimento prossegue imparável, tanto assim<br />

é que temos, neste momento, dois empreendimentos<br />

em construção, com abertura prevista ainda<br />

para este ano. É um esforço necessário do Grupo<br />

Sentado: Comendador Jorge Sá e, da esquerda para<br />

a direita Rui Sá, Jorge Cipriano Sá e Vitor Sá<br />

que vem também ajudar a população da Madeira, na<br />

medida em que é gerador de emprego e constitui<br />

uma mensagem de optimismo, que é aquilo que as<br />

pessoas precisam neste momento.”<br />

<strong>Securitas</strong> Marca a Diferença<br />

A <strong>Securitas</strong> presta serviços de Vigilância Especializada<br />

ao Grupo Sá há 11 anos, em oito áreas comerciais,<br />

incluindo o Hiper de São Martinho.<br />

PORTUGAL 25


CLIENTES<br />

26<br />

De cima para baixo, Fachada do Camacha Shopping (Hiper Sá),<br />

Chefe de Grupo Duarte Góis e Vigilante Ruben Paixão<br />

“Tem sido uma boa parceria.” – declarou Cipriano<br />

Sá. “A <strong>Securitas</strong>, nestes últimos anos, tem estado<br />

mais presente nas nossas superfícies, fruto da<br />

garantia da sua marca que marca a diferença, passe<br />

a expressão, porque nos transmite realmente<br />

segurança. A relação entre o Grupo Sá e a <strong>Securitas</strong><br />

assenta na confiança e vai muito para além do<br />

simples fornecimento de serviços.”<br />

Para o Grupo Sá os serviços de segurança<br />

prestados pela <strong>Securitas</strong> são de enorme importância<br />

para o tranquilo desenvolvimento das suas<br />

actividades.<br />

“É indiscutível a importância da segurança na<br />

nossa Organização.” – concluiu. “Em anos de crise,<br />

a insegurança é maior. Torna-se uma área onde,<br />

também, o desafio é maior, pois é uma nova<br />

situação, um outro nível de exigência que se<br />

coloca, quer ao Grupo Sá, quer à <strong>Securitas</strong>, perante<br />

os conflitos e problemas sociais presentes.”<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Empresas e Marcas do Grupo Sá<br />

Além do Hiper Sá e dos Supermercados Sá,<br />

cuja primeira loja fora da Madeira foi inaugurada,<br />

em 2006, no Centro Comercial Campo<br />

Pequeno — com uma área de 1.400 m 2 e<br />

uma nítida aposta na qualidade dos produtos,<br />

entre eles madeirenses, o Grupo Sá possui as<br />

seguintes empresas e marcas:<br />

Bazar do Povo - Loja carismática, provavelmente<br />

a mais antiga da Madeira, foi adquirida<br />

pelo Grupo Sá, nos anos 90. Inspirada nos<br />

“grands magasins” do século XIX, a estrutura<br />

da vasta oferta de produtos faz-se por departamentos:<br />

retrosaria, têxtil-lar, papelaria, livraria,<br />

discoteca, perfumaria, brinquedos, artigos para<br />

o lar.<br />

Império das Louças – Loja especializada em<br />

utilidades domésticas e decorativas.<br />

Severa – Cadeia de pastelarias/cafetarias, com<br />

13 lojas que oferecem diferentes tipos de serviços,<br />

desde o Take Away, Pizzaria, Boutique<br />

de Pão, Gelataria.<br />

Camacha Shopping – Centro Comercial com<br />

cerca de 16.000 m2 . A loja âncora é o Hiper Sá.<br />

Cine Camacha – Duas salas de cinema, com<br />

160 lugares cada, situadas no Camacha Shopping.<br />

Bis-Bis – Parque destinado aos mais pequenos,<br />

localizado no Camacha Shopping.<br />

Domestik – Loja também situada no Camacha<br />

Shopping, dedicada à venda de electrodomésticos,<br />

brindes e artigos para o lar.<br />

Planeta D’Ouro – Ourivesaria implantada no<br />

Camacha Shopping.<br />

Paraíso – Ourivesaria.<br />

Camões – Ourivesaria.<br />

Olho no Preço – Produtos a preços reduzidos.<br />

Tomacafé – Entreposto de Frio, indústria de<br />

Panificação e Pastelaria, bem como Torrefacção<br />

de Café.<br />

Bahia Palace – Hotel de quatro estrelas, com<br />

100 suites, em S. Miguel, Açores.<br />

Albergaria Catedral – Unidade hoteleira de<br />

quatro estrelas, no centro do Funchal.<br />

Flutuamar – Empresa de Transitários, com<br />

sede em Lisboa.<br />

Ramforma – Escola de Formação destinada<br />

especialmente a valorizar os Recursos Humanos<br />

do Grupo Sá.<br />

Equipa Sá Competições - Imagem desportiva<br />

do Grupo Sá, simbolizando a cultura da vitória,<br />

ambição e espírito de conquista, é liderada por<br />

Vítor Sá.<br />

GRANDE EMPENHO DA EQUIPA DA SECURITAS<br />

Aeroportos e Navegação Aérea<br />

da Madeira Satisfeitos<br />

A <strong>Securitas</strong> presta serviços de Vigilância Especializada<br />

à ANAM – Aeroportos e Navegação Aérea<br />

da Madeira, nos Aeroportos da Madeira e do Porto<br />

Santo. O contrato, firmado há três anos, inclui<br />

o rastreio de passageiros, da bagagem de mão e<br />

de porão, bem como boarding pass e controlo de<br />

acessos terra/ar.<br />

Em conversa com o Eng.º Duarte Ferreira, Administrador<br />

da ANAM, e com o Dr. Mário Fernandes, Gestor<br />

Operacional do Aeroporto da Madeira, ficámos a<br />

conhecer melhor a operação desta vital entidade da<br />

Região Autónoma da Madeira (RAM), bem como a<br />

sua opinião sobre a prestação dos nossos serviços.<br />

A ANAM é concessionária dos dois aeroportos da<br />

RAM, movimentando anualmente 2,5 milhões de<br />

passageiros, dos quais 50 por cento são nacionais<br />

e os outros 50 por cento internacionais. Destes, um<br />

terço são provenientes do Reino Unido, 20 por cento<br />

alemães e os restantes principalmente nórdicos,<br />

franceses e espanhóis.<br />

O aeroporto de Porto Santo tem sobretudo tráfego<br />

nacional. O tráfego não nacional só tem expressão a<br />

nível do Verão.<br />

A ANAM, como concessionária das duas infra-<br />

-estruturas aeroportuárias existentes na Região<br />

Autónoma da Madeira, tem por objectivos construir,<br />

gerir e explorar os dois aeroportos e, no âmbito da<br />

sua actividade, promoveu a alteração profunda nas<br />

características dos Aeroportos da Madeira e Porto<br />

Santo, verificada nos últimos anos:<br />

Eng.º Duarte Ferreira em primeiro plano, e Dr. Mário Fernandes à esquerda<br />

SECURITAS PORTUGAL 27<br />

SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA


SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA<br />

28 SECURITAS<br />

No Porto Santo - novos edifícios do Terminal de<br />

Passageiros, Torre de Controlo e Apoio (SLCI,<br />

Gasolineiras e handlers).<br />

Na Madeira - construção de uma infra-estrutura<br />

profundamente remodelada, num investimento<br />

total de cerca de 550 milhões de euros:<br />

- nova pista de aterragem com o comprimento<br />

de 2.781metros;<br />

- nova plataforma de estacionamento de<br />

aeronaves;<br />

- novos edifícios destinados a Terminal Passageiros,<br />

handlers, Socorros, Terminal de Carga,<br />

Manutenção, Central de Combustíveis, Forças<br />

e Serviços de Segurança.<br />

- novos acessos rodoviários e parques de<br />

estacionamento, entre outros.<br />

Este investimento contou com o apoio da União<br />

Europeia, através do Feder e do Fundo de Coesão,<br />

num apoio a fundo perdido de cerca de 220 milhões<br />

de euros.<br />

A ANAM é detida em 70% do seu capital pela<br />

ANA – Aeroportos de Portugal SA, 20% pela Região<br />

Autónoma e 10% pelo Estado.<br />

Quisemos saber como a ANAM tem sido afectada<br />

pela actual conjuntura nacional e internacional,<br />

incluindo, além da situação económica, as cheias<br />

registadas na Madeira no passado mês de Fevereiro<br />

e ainda as cinzas do vulcão islandês.<br />

“Relativamente à crise que se vive na Europa Ocidental,<br />

o ano passado registámos menos quatro por<br />

cento de tráfego, o que obviamente se traduziu em<br />

menos receitas.” – referiu o Eng.º Duarte Ferreira.<br />

“Além da crise, que afecta muito fortemente os<br />

nossos proveitos, as cheias na Madeira, registadas<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Vigilante João Rodrigues<br />

no dia 20 de Fevereiro deste ano, reflectiram-se na<br />

nossa actividade, traduzindo-se em apreensão e<br />

instabilidade por parte dos nossos Clientes. Depois<br />

vieram as cinzas vulcânicas provenientes da Islândia,<br />

provocando dias praticamente sem operação.<br />

Neste momento, pensamos que nada de pior poderá<br />

acontecer, pelo que temos esperança numa retoma<br />

do nosso tráfego, como resultado das campanhas de<br />

divulgação e esclarecimento que têm sido desenvolvidas.”<br />

Engenharia Portuguesa Premiada<br />

“A Ilha do Porto Santo tem actualmente uma pista<br />

fantástica com 3.000 metros.” – acrescentou o Eng.º<br />

Duarte Ferreira. “Deve salientar-se que a primeira<br />

infra-estrutura aeroportuária na Região foi no Porto<br />

Santo. Inaugurada em 1960, a pista, então com<br />

2.200 metros, permitiu as primeiras ligações com<br />

carácter regular e permanente entre o Arquipélago<br />

e Lisboa. Como se compreenderá, a parte final da<br />

viagem entre o Porto Santo e a Madeira era feita<br />

num antigo navio cacilheiro, sem grandes condições<br />

de comodidade. A Madeira só teve a sua infra-estrutura<br />

inaugurada e operacional em 1964, então com<br />

1.600 metros de pista.”<br />

Esta infra-estrutura foi sempre considerada como<br />

uma das limitações ao desenvolvimento da principal<br />

actividade económica regional – o Turismo, e é assim<br />

que, no final dos anos 70, se iniciam estudos para<br />

dotar a Madeira de uma infra-estrutura aeroportuária<br />

que permitisse a utilização por aeronaves de maior<br />

porte, permitindo operações directas de e para os<br />

principais mercados turísticos.<br />

Entretanto, um grave acidente ocorrido em 1977,<br />

em que uma aeronave da TAP saiu da pista, fez<br />

com que entre 1982 e 1986 a pista fosse ampliada<br />

no seu comprimento em 200 metros (passou para<br />

1.800 metros de comprimento), procurando-se,<br />

assim, melhorar as condições operacionais da infraestrutura.<br />

Da direita para a esquerda: Vigilantes Sandra Abreu,<br />

Lisa Teixeira, Hugo Caetano e Nuno Gouveia<br />

“De sublinhar que a infra-estrutura continuava a<br />

constituir um grave obstáculo ao desenvolvimento<br />

turístico regional.” – comentou o Eng.º Duarte Ferreira.<br />

“Como exemplo, basta referir que uma aeronave<br />

do tipo A320 não podia fazer um voo directo entre a<br />

Madeira e o Reino Unido, porque a pista do Aeroporto<br />

não tinha comprimento suficiente para a descolagem<br />

com o combustível necessário à viagem. As<br />

aeronaves eram obrigadas a fazer uma escala técnica<br />

para reabastecimento no Porto Santo.”<br />

A adesão de Portugal à União Europeia, permitiu que<br />

fosse reconhecida a necessidade de dotar a Madeira<br />

de uma infra-estrutura aeroportuária que eliminasse<br />

as restrições operacionais da anterior infra-estrutura,<br />

que se traduziam num grave entrave ao desenvolvimento<br />

económico.<br />

“É assim que, em 1995, se iniciam os trabalhos<br />

de construção de uma nova infra-estrutura, que é<br />

inaugurada em 15 de Setembro de 2000, por Sua<br />

Excelência o Presidente da República, na presença<br />

das principais autoridades europeias, nacionais e<br />

regionais.” – afirmou o Dr. Mário Fernandes, Gestor<br />

Operacional do Aeroporto da Madeira. “A pista passa<br />

a ter 2.781 metros de comprimento, a plataforma de<br />

estacionamento de Aeronaves passa para 15 posições.<br />

Desta forma, passa a ser possível a operação<br />

até ao Boeing 747-400.”<br />

Esta é uma obra que se deve, sobretudo, à engenharia<br />

portuguesa. O projecto base inicial foi da autoria<br />

do Eng.º Edgar Cardoso, que faleceu alguns meses<br />

antes da sua inauguração. O projecto final e implementação<br />

foi da responsabilidade do Eng.º Segadães<br />

Tavares. Foi premiada nacional e internacionalmente,<br />

sendo assim reconhecida a capacidade aos seus<br />

autores. Em 2001, com o Prémio Secil. E, em 2004,<br />

com o prémio mundial de Engenharia de Estruturas –<br />

IABSE (International Association for Bridge and Strctural<br />

Engineering). Este galardão reveste-se da maior<br />

importância, uma vez que foi atribuído pela primeira<br />

vez a uma obra nacional, concebida e executada pela<br />

engenharia portuguesa.<br />

O Aeroporto da Madeira, desta forma, está dimensionado<br />

para poder movimentar até 3,5 milhões de<br />

passageiros, com capacidade máxima horária de 14<br />

movimentos e 3.200 passageiros.<br />

Novas Facilidades<br />

Relativamente a novas facilidades proporcionadas<br />

aos passageiros, a ANAM colocou à sua disposição,<br />

desde o ano passado, os serviços Green Way e My<br />

Way, que são comuns a todas as empresas do Grupo<br />

ANA – Aeroportos de Portugal SA.<br />

No âmbito do Green Way, as companhias podem<br />

disponibilizar um tratamento especial a passageiros<br />

em classe executiva e a portadores de cartões com<br />

facilidades especiais, proporcionando o rastreio mais<br />

rápido da bagagem de mão.<br />

“Estes passageiros não têm privilégio no controlo,<br />

apenas em rapidez na chegada a esse controlo.” – esclareceu<br />

o Eng.º Duarte Ferreira. “Fruto da legislação<br />

europeia, em Julho de 2009, passámos a ter o<br />

serviço My Way. Até à data eram as companhias que<br />

disponibilizavam esse serviço. O My Way é destina-<br />

PORTUGAL 29<br />

SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA


SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA<br />

30 SECURITAS<br />

Vigilante João Paulo Freitas<br />

do a passageiros com mobilidade reduzida, comummente<br />

designados por PMR, e tem por objectivo pôr<br />

à sua disposição meios mecânicos facilitadores da<br />

mobilidade, bem como profissionais capacitados que<br />

asseguram total assistência.”<br />

Inserida na União Europeia (UE), a ANAM tem de dar<br />

cumprimento rigoroso à legislação em vigor, matéria<br />

que está sempre em constante evolução. Neste<br />

sentido, instalou o sistema de HBS (Hold Baggage<br />

Screening), quer na Madeira, quer em Porto Santo,<br />

sistema que garante o rastreio a 100 por cento da<br />

bagagem de porão e é operado no âmbito do contrato<br />

com a <strong>Securitas</strong>.<br />

A contratação da <strong>Securitas</strong> foi firmada na sequência<br />

de um concurso público de âmbito internacional, que<br />

ganhou. Assim, desde Maio de 2007, a <strong>Securitas</strong> começou<br />

a prestar serviço na área dos passageiros, do<br />

staff, bagagens fora do formato, bagagens de porão,<br />

acesso de viaturas, tripulações e terminal de carga.<br />

“É uma grande tarefa.” – comentou o Administrador<br />

da ANAM. “Até agora temos registado um grande<br />

empenho da equipa da <strong>Securitas</strong>, quer por parte dos<br />

Vigilantes que possuem formação especializada,<br />

quer por parte dos responsáveis pela gestão deste<br />

numeroso quadro de Colaboradores.”<br />

Segurança é Fundamental<br />

O Eng.º Duarte Ferreira considera que para que o negócio<br />

seja proveitoso para ambas as partes, tem de<br />

satisfazer a ambas. E constata que tem havido um<br />

esforço mútuo, tanto da ANAM como da <strong>Securitas</strong>,<br />

para que tudo corra bem em matéria de segurança.<br />

“Pela ANAM, disponibilizando a informação necessária<br />

e pagando atempadamente.” – referiu. “Por<br />

parte da <strong>Securitas</strong>, há um sentimento de orgulho em<br />

que o serviço corra da melhor forma. Sente-se que<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

os Colaboradores da <strong>Securitas</strong> gostam de trabalhar<br />

aqui, sentem-se dignificados na sua profissão em<br />

trabalhar connosco.”<br />

“Em termos de qualidade de serviço, estamos<br />

integrados na ACI - Airports Council International.” –<br />

acrescentou o Eng.º Duarte Ferreira. “Esta entidade<br />

audita a qualidade do serviço prestado aos passageiros,<br />

nas mais variedades vertentes: acessibilidade<br />

— autocarros, táxis, rodovias, parques de estacionamento;<br />

qualidade e assistência no check—in; conforto<br />

do terminal; sentimento de segurança; qualidade<br />

no rastreio; e qualidade nas lojas e restaurantes.<br />

Em termos de pontuação, com base na avaliação<br />

dos passageiros, temos oscilado entre o segundo e<br />

terceiro lugares dos aeroportos nacionais.”<br />

“A segurança é para nós fundamental.” – declarou<br />

ainda o Eng.º Duarte Ferreira. “Inseridos na UE,<br />

temos de corresponder aos requisitos exigidos nesta<br />

matéria. Somos auditados regularmente por entidades<br />

externas e podemos inclusive ser auditados pela<br />

própria UE, sem aviso prévio. Portanto, temos de<br />

estar sempre preparados para dar resposta cabal aos<br />

requisitos regulamentares.”<br />

Em termos da evolução das exigências de segurança<br />

nos últimos anos e no futuro, no que diz respeito<br />

à regulamentação, a actividade aeroportuária está<br />

sempre sujeita a grandes investimentos.<br />

“Há dois anos foi o investimento no sistema de<br />

processamento de bagagem HBS.” – comentou o<br />

Administrador da ANAM. “Actualmente, surgiu nova<br />

regulamentação que já exige novos investimentos.<br />

Por exemplo, em relação ao transporte de líquidos,<br />

estão em vias de implementação novas regras, que<br />

implicam novos equipamentos, novos investimentos,<br />

nova formação. É uma actividade que se pode<br />

considerar, de capital intensivo.”<br />

NOMEAÇÕES<br />

Novos Cargos<br />

Novos Desafios<br />

Recentemente, foram nomeados para novos<br />

cargos três chefias da <strong>Securitas</strong>. As suas actuais<br />

funções acarretam-lhes novos desafios e responsabilidades<br />

acrescidas, que todos encaram com<br />

serenidade e motivação. Falámos com cada um<br />

deles e deixamos aqui o seu testemunho.<br />

ANTÓNIO FREITAS SAMPAIO<br />

António Freitas Sampaio foi muito recentemente<br />

nomeado Director Comercial dos Serviços de<br />

Vigilância Especializada da <strong>Securitas</strong>. Anteriormente<br />

desempenhou as funções de Gestor da<br />

Filial de Setúbal, após um percurso na nossa<br />

empresa, em funções idênticas, numa série de<br />

Filiais, de Norte a Sul do país. Trocámos umas<br />

breves impressões sobre a sua experiência na<br />

Filial de Setúbal e sobre o novo cargo.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal – Em que ano foi nomeado<br />

Gestor da Filial de Setúbal?<br />

António Freitas Sampaio – Em Dezembro de 2004<br />

e assumi funções a 3 de Janeiro de 2005. Estes<br />

cinco anos de Filial de Setúbal foram gratificantes,<br />

conheci novos Clientes, novos Vigilantes, novas<br />

gentes.<br />

SP - Que desenvolvimentos notou durante<br />

o período em que exerceu funções nesta Filial?<br />

AFS - O mercado cresceu, a Filial quase duplicou<br />

em termos de volume de negócios. Verificaram-se<br />

alterações de atitude por parte dos Colaboradores,<br />

através da formação. Houve Clientes novos e, essencialmente,<br />

trabalhámos este mercado com criatividade,<br />

inovação e adicionando valor à actividade dos<br />

Clientes. Também agilizámos processos.<br />

António Freitas Sampaio<br />

SP - Quer referir algum episódio mais marcante<br />

da sua passagem por esta Filial?<br />

AFS - Tenho algumas centenas, mas ressalvo o<br />

que vou recordar para todo o sempre — o ambiente<br />

de parceria e elevada confiança com os Clientes<br />

e Vigilantes. Atingimos um nível muito elevado<br />

na prestação de serviços em alguns Clientes, que<br />

PORTUGAL 31<br />

NACIONAL


NACIONAL<br />

32<br />

mereceram comentários de enorme satisfação da<br />

sua parte. Além disso, posso dizer que comemorei<br />

sempre com a equipa a entrada de um novo Cliente,<br />

cada uma delas foi devidamente assinalada.<br />

SP – Passou, há pouco tempo, a desempenhar<br />

as funções de Director Comercial dos Serviços<br />

de Vigilância Especializada da <strong>Securitas</strong>. Como<br />

encara o desafio que acarreta este novo cargo?<br />

AFS - É mais um e novo desafio que foi lançado pelo<br />

nosso Administrador-Delegado, que aceitei com<br />

muito agrado, porque sinto-me com capacidade para<br />

o desempenho desta função. Conto com a colaboração<br />

directa de toda a Organização, nomeadamente<br />

dos Directores de Área de Negócio e dos Gestores<br />

de Filial.<br />

Para alcançar os objectivos desta função, é preciso<br />

determinação, dedicação, perseverança e, fundamentalmente,<br />

aplicar todos os conhecimentos e<br />

ferramentas disponíveis na Empresa, que são muitas<br />

e boas. Temos de procurar ser diferenciadores,<br />

oferecendo ao Cliente boas e globais soluções de<br />

segurança, além de economicamente vantajosas.<br />

O facto de ter desempenhado funções em todas as<br />

Filiais do Continente, permite-me ter um conhecimento<br />

aprofundado do mercado, nomeadamente<br />

dos nossos Colaboradores e Clientes a nível local,<br />

o que constitui uma vantagem significativa para as<br />

funções que passei a desempenhar.<br />

Conheço bem o país, as suas regiões. Tenho quase<br />

30 anos de serviço na Segurança Privada, dos quais<br />

25 na <strong>Securitas</strong>, o que me dá um conhecimento<br />

abrangente da actividade.<br />

JOSÉ GUIMARÃES<br />

José Guimarães, que era Gestor do Segmento<br />

da Administração Pública, passou a pasta a Ana<br />

Calapez para ir ocupar o cargo antes exercido por<br />

António Freitas Sampaio. Assim, assumiu agora<br />

as funções de Gestor da Filial de Setúbal. Quisemos<br />

saber qual a sua apreciação do anterior cargo<br />

e como vê o novo desafio que tem pela frente.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal – Começou a sua actividade<br />

na <strong>Securitas</strong> em 2002, nas funções de Director<br />

de uma das Áreas de Negócios da Filial de Lisboa.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Ingressou na <strong>Securitas</strong>, proveniente de uma<br />

outra empresa de Segurança Privada. Quais as<br />

principais diferenças, se as houve, que constatou<br />

quando ingressou na nossa Empresa?<br />

José Guimarães – Dimensão, organização, metodologia<br />

e sistema de trabalho — uma diferença brutal.<br />

Aqui temos uma Organização que tem todos os<br />

cânones dos princípios da gestão. É uma empresa<br />

estruturada, com as pessoas a desempenharem as<br />

funções que lhes dizem respeito, enquanto que na<br />

outra empresa tinha forçosamente de ser polivalente,<br />

mas no mau sentido, porque tinha de estar envolvido<br />

em todos os sectores, o que originava falta de<br />

focalização nos assuntos e consequente demora e<br />

qualidade de resposta.<br />

SP – Como descreve a sua experiência como<br />

Director de uma das Áreas de Negócio da Filial de<br />

Lisboa?<br />

JG – A nossa Organização está devidamente estruturada<br />

e tem estatuídas as competências de cada<br />

cargo existente no nosso organigrama.<br />

A função desempenhada implicava a gestão de quatro<br />

Filiais, devidamente segmentadas, o que possibilitou<br />

uma maior conhecimento e especialização em<br />

relação ao mercado.<br />

José Guimarães<br />

Foi extremamente enriquecedor, não só pelo conhecimento<br />

adquirido no desenvolvimento e gestão do<br />

negócio, bem como pela formação recebida ao longo<br />

desse período.<br />

SP – Mais recentemente, desempenhou também<br />

funções na Área da Administração Pública. Quais<br />

os principais desafios que enfrentou durante este<br />

período?<br />

JG – Fundamentalmente, as minhas funções estavam<br />

ligadas ao processo comercial. Foi num período de<br />

grandes transformações legislativas, com a entrada<br />

em vigor do Novo Código dos Contratos Públicos<br />

e o fim do decreto-lei que regia toda a contratação<br />

pública. Foi um período extremamente envolvente<br />

face à implementação das alterações resultantes da<br />

mudança da legislação, obrigando adaptar a análise e<br />

respostas aos concursos públicos.<br />

Outra das obrigações, resultantes da alteração<br />

legislativa, foi a obrigação da resposta aos concursos<br />

públicos ter de ser obrigatoriamente efectuada<br />

através de plataformas electrónicas.<br />

Tudo isto foi implementado a nível nacional, o que<br />

implicou alterações na organização de processos,<br />

quer na nossa Sede, quer nas Filiais.<br />

SP - Actualmente é o Gestor responsável pela<br />

Filial de Setúbal. Como encara esta nova função?<br />

JG - Encaro com a motivação e a entrega de sempre.<br />

A disponibilidade profissional implica termos a<br />

flexibilidade necessária para responder aos desafios<br />

que nos são lançados, o que é algo intrinsecamente<br />

ligado à cultura desta Organização.<br />

O desempenho de funções dentro das Organizações<br />

é cada vez mais exigente, o que nos obriga a estarmos,<br />

dentro de certos parâmetros de conhecimento,<br />

preparados para as mudanças tidas por necessárias.<br />

SP – Em que sentido, quais os desafios que antevê<br />

e como perspectiva o desenvolvimento da<br />

actividade da Empresa, nesta importante Filial,<br />

no futuro próximo?<br />

JG – Em primeiro lugar, será conhecer bem a equipa<br />

de trabalho que irei liderar. A <strong>Securitas</strong> tem uma<br />

metodologia de trabalho, que é comum a todos, pelo<br />

que deverá ser dada continuidade à sua aplicação,<br />

colocando o meu cunho pessoal na liderança das<br />

pessoas e dos processos.<br />

Esta Filial abrange uma área que vai de Setúbal a<br />

Elvas. Trata-se de uma zona ampla, com uma grande<br />

dispersão geográfica de Clientes, essencialmente<br />

composta pelo segmento indústria, transportes e<br />

poder local, com especial incidência na indústria<br />

automóvel, alimentar, metalúrgica e logística. Relativamente<br />

aos tempos que correm, a crise actual<br />

afectou muito esta região. Devemos assegurar que<br />

o nosso trabalho constitua uma mais-valia para o<br />

Cliente, criando uma correcta optimização dos serviços,<br />

fornecendo soluções integradas de segurança<br />

(factor humano associado a equipamento electrónico<br />

- CCTV, Sistemas de Detecção de Incêndio,<br />

de Detecção de Intrusão, e Controlo de Acessos),<br />

possibilitando, desta forma, uma redução concreta<br />

das verbas pagas pela prestação dos nossos serviços<br />

que, por sua vez, resulta no incremento da segurança<br />

nas instalações do Cliente.<br />

Associando a este factor o constante enriquecimento<br />

dos nossos meios humanos, através de acções de<br />

formação concretas e direccionadas para as necessidades<br />

dos nossos Clientes, melhoramos a qualidade<br />

da nossa prestação, o que nos diferencia da maioria<br />

das Empresas a operar no mercado.<br />

A <strong>Securitas</strong> está, certamente, numa posição ímpar<br />

para atingir estes objectivos. Dispomos das ferramentas<br />

necessárias, de pessoas e do know-how para<br />

o conseguir, o que nos permite antecipar a evolução<br />

do mercado e ganhar vantagens competitivas.<br />

ANA CALAPEZ<br />

Ana Calapez foi nomeada Gestora do Segmento<br />

da Administração Pública, no início deste ano.<br />

Falámos com esta advogada, ao serviço da <strong>Securitas</strong><br />

há 11 anos, sobre o novo cargo e funções<br />

que lhe foram atribuídas.<br />

<strong>Securitas</strong> Portugal - Ingressou na <strong>Securitas</strong> no<br />

ano de 1999, altura em que estava a iniciar o 2.º<br />

ano no estágio de advocacia. Que tipo de empresa<br />

veio encontrar?<br />

Ana Calapez - Foi a primeira empresa em que trabalhei,<br />

portanto, toda a minha formação profissional foi<br />

adquirida na <strong>Securitas</strong>.<br />

SECURITAS PORTUGAL 33<br />

NACIONAL


NACIONAL<br />

34<br />

A <strong>Securitas</strong> é uma empresa dinâmica, acolhedora,<br />

com um capital humano muito forte, que marca<br />

a formação dos seus profissionais. A <strong>Securitas</strong><br />

destaca-se no mercado pela sua credibilidade,<br />

seriedade e responsabilidade na prestação dos<br />

serviços que oferece aos seus Clientes, bem como<br />

pela experiência e conhecimento dos seus<br />

profissionais, e pelo seu forte espírito de equipa.<br />

SP - Como se tem desenvolvido a sua carreira<br />

na <strong>Securitas</strong>, desde então?<br />

AC - Exerci funções na área Jurídica até 2007, como<br />

advogada. No final desse ano, ingressei nos quadros<br />

da <strong>Securitas</strong>. Em Janeiro de 2010, fui nomeada Gestora<br />

do Segmento da Administração Pública.<br />

A <strong>Securitas</strong> tem feito uma aposta muito grande nos<br />

profissionais da Empresa, na equipa de trabalho, o<br />

que para mim teve consequências muito positivas<br />

na minha progressão e especialização profissional.<br />

É, sem dúvida, algo que me marca de forma<br />

muito positiva nestes 11 anos de colaboração<br />

com a Empresa.<br />

SP - Como tem evoluído este mercado tão<br />

específico?<br />

AC - A contratação pública teve alterações profundas,<br />

a partir de 2008, a nível de legislação. Foi aprovado<br />

o primeiro Código dos Contratos Públicos que,<br />

além de integrar a legislação dispersa, visou tornar<br />

a contratação pública mais simples e transparente.<br />

Este código estabeleceu igualmente a contratação<br />

electrónica, na qual o Estado português foi pioneiro,<br />

porque implementou, em todas as fases dos procedimentos<br />

de aquisição de bens e serviços, a opção<br />

pela desmaterialização dos concursos, banindo o<br />

suporte em papel.<br />

Para além disso, é importante a opção tomada pela<br />

Administração Pública de centralizar a aquisição de<br />

serviços de Segurança Privada na Agência Nacional<br />

de Compras Públicas, no âmbito do Sistema Nacional<br />

de Compras Públicas, através da pré-selecção de<br />

fornecedores, que apresentaram a sua candidatura<br />

em resposta aos critérios de selecção estabelecidos.<br />

Como é evidente, no âmbito do Acordo-Quadro para<br />

a actividade de Vigilância e Segurança, a <strong>Securitas</strong> é<br />

uma das empresas seleccionadas.<br />

SP - Quais os principais desafios com que se<br />

depara no dia-a-dia?<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Ana Calapez<br />

AC - Encarar sucessivamente novas necessidades de<br />

estratégia, dada a contínua actualização e inovação<br />

da informação, o que implica uma aprendizagem<br />

constante. Ainda, a adaptação dos conhecimentos<br />

jurídicos a um mercado tão específico e exigente<br />

como é o da Segurança Privada, o que apesar de ser<br />

um desafio, faço de uma forma natural, porque a minha<br />

formação profissional tem evoluído na Empresa.<br />

Gostaria também de salientar que as minhas funções<br />

permitem a riqueza de trabalhar com equipas multidisciplinares.<br />

São estes desafios que tornam a minha<br />

função muito aliciante e motivadora.<br />

SP - Como antevê a evolução na área da Administração<br />

Pública, nos próximos anos?<br />

AC - Sendo a questão da segurança uma das principais<br />

preocupações da Administração Pública, na<br />

gestão das suas instalações, penso que é essencial<br />

nos seus procedimentos aquisitivos a opção pela<br />

selecção de fornecedores e a procura de propostas<br />

economicamente mais vantajosas, para que exista<br />

uma verdadeira aposta na qualidade dos serviços. A<br />

prestação de serviços de segurança privada tem uma<br />

componente humana muito significativa nos custos<br />

e, por isso, no momento da contratualização, ao se<br />

analisar a justificação do preço, é essencial a verificação<br />

do cumprimento das obrigações dos custos da<br />

actividade e das regras laborais, sendo esta a única<br />

forma de assegurar o desenvolvimento da actividade.<br />

Penso que nos próximos anos é imperativo a<br />

opção pela qualidade dos serviços, que promova a<br />

inovação e especialização das soluções de segurança<br />

propostas e aplicadas a cada instalação.<br />

LOUVORES DE CLIENTES<br />

Quem Faz a Diferença<br />

VIGILANTE EM ACÇÃO


VIGILANTE EM ACÇÃO<br />

36<br />

As cartas e e-mails de louvor à actuação dos nossos Vigilantes sucedem-se, o que é extremamente gratificante<br />

para a <strong>Securitas</strong> por reflectirem, por um lado, a satisfação dos Clientes pelos serviços que lhes<br />

prestamos e, por outro, a qualidade com que os nossos Colaboradores desempenham as suas funções.<br />

Aos Vigilantes que mereceram essa distinção por parte dos nossos Clientes, a <strong>Securitas</strong> redobra o seu<br />

elogio, agradecendo a estes nossos Colaboradores a sua postura, que dignifica a nossa Empresa e constitui<br />

um estímulo e modelo a seguir pelos seus Colegas.<br />

Damos especial destaque aos louvores que publicamos na sua totalidade.<br />

A primeira carta que reproduzimos é da Loja do Cidadão da Madeira, localizada no Funchal. O seu Director<br />

nela expressa a sua gratidão pelo facto do Vigilante Luís Silvestre Almeida Pereira, nas cheias que<br />

afectaram recentemente a Região Autónoma da Madeira, ter tido a iniciativa e prontidão de resposta<br />

que possibilitou que as instalações não ficassem completamente inundadas, minorando significativamente<br />

os estragos. A sua intervenção foi de tal forma importante que passará a ser adoptado o uso de<br />

uma barreira, baseada na que utilizou, em futuras situações deste tipo.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Da esquerda para a direita: Vigilante<br />

Luis Pereira, Dr. João Lomelino Freitas e<br />

Gestor de Filial Vigilância Especializada<br />

Madeira - Rui Freitas<br />

Seguidamente, publicamos carta da Empresa Balbino<br />

& Faustino, agradecendo a pronta e corajosa intervenção<br />

do Vigilante Mobile, João Paulo Henriques Costa,<br />

que deteve a propagação de um incêndio ocorrido<br />

nas suas instalações, conseguindo debelá-lo antes da<br />

chegada dos Bombeiros.<br />

Gestor de Filial Vigilância<br />

Mobile Leiria - Miguel Tomé e<br />

Vigilante João Costa<br />

SECURITAS PORTUGAL 37<br />

VIGILANTE NACIONAL EM ACÇÃO


VIGILANTE EM ACÇÃO<br />

38 SECURITAS<br />

Gestor de Segmento Retail, Maurílio Soares, Geraldo Ferreira (Auxiliar<br />

Operações Rio Sul), Vigilante Luis Santos, Dr. Luis Teodoro (Dir. Geral)<br />

e Dr.ª Ana Serra (Dir. Operações Rio Sul).<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Especial referência merece também<br />

a carta que o Director do Rio Sul<br />

Shopping nos endereçou, louvando<br />

os serviços prestados pelo Vigilante<br />

Luís Santos, durante o ano de 2009,<br />

que foram além das suas atribuições<br />

e que contribuíram para a melhoria<br />

do Ambiente.<br />

Esquerda para a direira: Supervisor Carlos Freitas,<br />

Vigilante Luis Santos e Gestor de Filial Vigilância<br />

Mobile Algarve, Miguel Heliodoro<br />

O Hotel Baía Grande expressou também o seu agradecimento,<br />

por carta, pela decisiva intervenção do Vigilante Mobile, Luís<br />

José Sequeira Santos, que impediu uma tentativa de furto e<br />

agressão.<br />

PORTUGAL 39<br />

VIGILANTE EM ACÇÃO


VIGILANTE EM ACÇÃO<br />

40 SECURITAS<br />

Da parte da Directora de Recursos Humanos<br />

do Grupo Savoy, sediado na Região Autónoma<br />

da Madeira, recebemos igualmente uma carta<br />

de agradecimento pela colaboração da equipa<br />

da <strong>Securitas</strong> que, ao longo de 13 anos, prestou<br />

serviços no Hotel Savoy Clássico, actualmente<br />

encerrado e em fase de demolição.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Por parte da Directora dos Serviços Jurídicos e de Contencioso do<br />

CHLO – Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, recebemos um e-mail<br />

salientando o profissionalismo dos Vigilantes José Vieira e Ângelo<br />

Ribeiro, cuja louvável atitude favorece a imagem do Hospital de São<br />

Francisco Xavier, um dos três hospitais geridos pelo CHLO.<br />

Esquerda para a direita: Chefe de Grupo Rui Gonçalves,<br />

Vigilante José Vieira, Vigilante Ângelo Ribeiro e Gestor de<br />

Filial Segmento Saúde - Lisboa, Luis Silva<br />

PORTUGAL 41<br />

VIGILANTE EM ACÇÃO


VIGILANTE EM ACÇÃO<br />

42 SECURITAS<br />

Esquerda para a direita: Sr. Paulo Baptista - Gestor de<br />

Segurança (TAP), Vigilante Ricardo Coelho<br />

e António Meireles, Responsável pelo Cliente UCS.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Especial relevo merece<br />

igualmente o e-mail remetido<br />

por ex-Colaborador<br />

da Megasis, utente da UCS<br />

(TAP) – Cuidados Integrados<br />

de Saúde, que ali deixou<br />

esquecida a sua carteira,<br />

louvando a integridade do<br />

Vigilante Ricardo Coelho<br />

que lha devolveu, dias depois,<br />

intacta.<br />

Ainda merecendo especial relevo, reproduzimos na sua totalidade o e-mail<br />

dirigido pela Tabacaria Madeira, integrada no Hiper Sá, localizado em São<br />

Martinho, na Região Autónoma da Madeira, onde a equipa da <strong>Securitas</strong><br />

presta serviço. O Cliente destacou a importante intervenção dos Vigilantes<br />

Almerindo Sousa, Duarte Góis, Geraldo Fernandes e Nuno Pimenta, que pôs<br />

cobro a uma situação continuada de furto.<br />

Resumimos os restantes louvores recebidos,<br />

pelo facto de, por uma questão de espaço, não<br />

nos ser possível publicá-los na íntegra.<br />

Equipa da <strong>Securitas</strong> – Cliente: Câmara Municipal<br />

do Porto<br />

O responsável da Divisão Municipal de Protocolo e<br />

Relações Públicas, pertencente à Direcção Municipal<br />

dos Serviços da Presidência, através de e-mail,<br />

enalteceu o desempenho da Equipa da <strong>Securitas</strong><br />

durante o ano transacto, destacando o desempenho<br />

da Vigilante Ana Moura e do seu Coordenador Jorge<br />

Cunha, bem como dos Vigilantes Ernesto Pereira,<br />

Paulo Maia e Miguel Martins. Este elogio tem como<br />

base o facto da equipa da <strong>Securitas</strong> demonstrar<br />

permanente melhoria e apoio, de forma muito activa<br />

e positiva. Foram também enaltecidas a motivação e<br />

o empenho destes Colaboradores, ao apresentarem<br />

propostas e ao recomendarem procedimentos.<br />

Vigilante Abílio Gomes Moreira – Cliente: Vishay<br />

Electrónica Portugal<br />

A Gestora de Recursos Humanos desta Empresa<br />

Cliente elogiou a “postura de extrema dedicação,<br />

empenhamento, zelo, motivação e competência”<br />

deste profissional, que ali prestou serviços durante<br />

mais de 17 anos.<br />

Equipa <strong>Securitas</strong> – Cliente: Banco Popular<br />

E-mail de agradecimento, enviado pelo Coordenador<br />

de Unidade da Área de Património – Obras, Manutenção<br />

e Segurança, pelo importante contributo da<br />

Equipa da <strong>Securitas</strong> na situação de risco de cheia,<br />

verificada no final de Fevereiro e início de Março, que<br />

ameaçou a Agência de Vila Nova de Gaia – Cais e que<br />

obrigou à desmontagem e montagem dos equipamentos<br />

das respectivas instalações.<br />

Equipa <strong>Securitas</strong> – Cliente: Câmara Municipal de<br />

Sintra<br />

Através de e-mail, a Responsável pelas instalações<br />

de Vila Verde deste Município, elogiou a “responsabilidade<br />

e fiabilidade” da Equipa da <strong>Securitas</strong>, nos<br />

registos de entradas e saídas de viaturas, bem como<br />

dos materiais transportados.<br />

Vigilante Rosa Celeste Soares de Sousa – Cliente:<br />

Instituto Nacional de Medicina Legal<br />

O Chefe de Gabinete da Administração deste Instituto,<br />

em carta que nos endereçou, elogiou a actuação<br />

da nossa Vigilante, pelo seu empenho e dedicação,<br />

elevado profissionalismo e bom relacionamento<br />

interpessoal, manifestando igualmente a sua satisfação<br />

pelo atendimento prestado, “de forma afável,<br />

disponível e responsável”, segundo declarou.<br />

Sede da <strong>Securitas</strong>, em Linda-a-Velha<br />

Vigilante Vítor Salazar – Cliente: Câmara<br />

Municipal do Entroncamento<br />

Via e-mail, esta Autarquia manifestou o seu agrado<br />

pelo facto do nosso Vigilante ter encontrado uma<br />

carteira com 170 euros em dinheiro e sem quaisquer<br />

documentos, no Parque de Estacionamento Subterrâneo<br />

do Entroncamento, e tê-la devolvido à utente<br />

que a perdera, mediante a descrição do seu formato<br />

e cor, bem como da quantia nela inclusa.<br />

Vigilante Rui Pires – Cliente: Museu de Portimão<br />

Um visitante deste Museu enviou e-mail à <strong>Securitas</strong>,<br />

agradecendo a “actuação nobre e de uma sensibilidade<br />

fora do comum” do nosso Vigilante Rui Pires,<br />

salientando igualmente a sua amabilidade e correcção<br />

extrema.<br />

Vigilante-Chefe Carlos Alves e Equipa<br />

<strong>Securitas</strong> – Cliente: Escola Superior de Tecnologia<br />

do Barreiro/Instituto Politécnico de Setúbal<br />

O Director deste Estabelecimento de Ensino<br />

Superior, por e-mail, louvou “a forma profissional e<br />

dedicada” que a Equipa da <strong>Securitas</strong> tem sempre<br />

demonstrado, destacando a especial colaboração<br />

prestada numa cerimónia de grande importância,<br />

que ali decorreu. Expressou o seu reconhecimento,<br />

pedindo que o mesmo fosse transmitido ao Vigilante-Chefe<br />

Carlos Alves.<br />

Vigilante Eduardo Gaspar – Cliente:<br />

Teleperformance<br />

Administrador de Prédio em Setúbal, em seu nome<br />

e de todos os Condóminos, enviou-nos um e-mail,<br />

agradecendo a intervenção do referido Vigilante, ao<br />

serviço da Teleperformance, “pelo civismo e profissionalismo<br />

demonstrado”, segundo afirmou, pois,<br />

devido à sua rápida intervenção, evitou a queda da<br />

antena parabólica do edifício, em risco de cair devido<br />

aos fortes ventos que, na altura, se faziam sentir na<br />

zona.<br />

PORTUGAL 43<br />

VIGILANTE EM ACÇÃO


EVENTO<br />

44 SECURITAS<br />

HOMENAGEM A COLABORADORES<br />

Cerimónia Anual de<br />

Reconhecimento da <strong>Securitas</strong><br />

A <strong>Securitas</strong> prestou homenagem aos seus Colaboradores<br />

que atingiram 25, 30, 35 e 40 anos de<br />

serviço em 2009.<br />

O evento decorreu no Casino da Figueira da Foz,<br />

no dia 27 de Janeiro de 2010, tendo início com a<br />

Cerimónia de Reconhecimento aos Colaboradores<br />

que cumpriram o ano passado, 25, 30, 35 e 40 anos<br />

de casa.<br />

Os homenageados receberam o tradicional pin/charme,<br />

comemorativo dos anos ao serviço da <strong>Securitas</strong>,<br />

e algumas lembranças.<br />

Após o reconhecimento, realizou-se a entrega dos<br />

prémios e a apresentação dos trabalhos vencedores<br />

do Concurso Novos Talentos, bem como aqueles<br />

que foram distinguidos com menções honrosas.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Os Colaboradores homenageados na Figueira da Foz<br />

Após a Cerimónia de Reconhecimento, e também<br />

no Casino, teve lugar o jantar oferecido a todos os<br />

convidados, seguido de espectáculo.<br />

DINAMISMO COMERCIAL PROSSEGUE<br />

Novos Contratos<br />

A <strong>Securitas</strong> celebrou recentemente vários contratos comerciais, que demonstram a<br />

confiança que os Clientes têm nas nossas soluções de segurança e que estão cientes<br />

da mais-valia que estas constituem para a sua actividade. Revelam também que, com<br />

determinação, conseguimos alcançar os objectivos que traçámos, o principal dos quais<br />

é satisfazer as necessidades específicas de cada um dos nossos Clientes, de cada<br />

segmento de mercado.<br />

Fazemos aqui referência a alguns dos novos contratos, ganhos nos últimos meses:<br />

Aeroporto Francisco Sá Carneiro – Segurança Aeroportuária<br />

A <strong>Securitas</strong> iniciou recentemente a prestação de Serviços de<br />

Segurança da Aviação Civil, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro,<br />

Porto. O contrato celebrado inclui Rastreio de Passageiros e Bagagem<br />

de Mão, Rastreio de Bagagem de Porão, Rastreio a Viaturas e<br />

Controlo de Acessos Terra/Ar.<br />

Quinta da Aveleda – Contrato de Segurança Integrada<br />

Contrato de Segurança Integrada composto por Serviços<br />

de Vigilância Humana Especializada e Vigilância Electrónica,<br />

que inclui Sistemas de Detecção de Intrusão e<br />

Sistemas de Detecção de Incêncio, com ligação à Central<br />

de Monitorização da <strong>Securitas</strong>.<br />

PORTUGAL 45<br />

NACIONAL


NACIONAL<br />

46 SECURITAS<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Secretaria Geral do Ministério da<br />

Justiça – Vigilância Especializada<br />

Contrato de Prestação de Serviços<br />

de Vigilância Humana Especializada.<br />

Grupo Hipogest – Contrato de Segurança Integrada<br />

Contrato de Segurança Integrada composto por Serviços<br />

de Vigilância Humana Especializada e Vigilância Electrónica,<br />

que inclui Sistemas de Vídeo Vigilância (CCTV), Sistemas<br />

de Detecção de Intrusão e Sistemas de Controlo de Acessos.<br />

Centro Cultural Olga Cadaval e Museu Arqueológico de<br />

São Miguel de Odrinhas – Vigilância Especializada<br />

Contrato de Prestação de Serviços de Vigilância Humana<br />

Especializada.<br />

Park & Zoo S. Inácio – Vila Nova de Gaia<br />

– Contrato de Segurança Integrada<br />

Contrato de Segurança Integrada composto<br />

por Serviços de Vigilância Humana Especializada<br />

e Electrónica, que inclui Sistemas de<br />

Detecção de Intrusão.<br />

SECURITAS NOS GRANDES EVENTOS INTERNACIONAIS<br />

Grande Prémio de Portugal/Algarve<br />

F1 Motonáutica<br />

Pelo décimo segundo ano consecutivo, a <strong>Securitas</strong><br />

garantiu a segurança do Grande Prémio de<br />

Portugal/Algarve Fórmula 1 em Motonáutica,<br />

que se realizou nos dias 8 e 9 do passado mês de<br />

Maio, em Portimão.<br />

O estuário do rio Arade recebeu, mais uma vez, a<br />

prestigiada competição mundial do calendário da<br />

União Internacional de Motonáutica (UIM) — a 12.ª<br />

edição do Grande Prémio de Portugal/Algarve F1,<br />

espectáculo de alta velocidade que agitou as águas<br />

algarvias e também a cidade de Portimão, pelos<br />

muitos visitantes que a prova sempre atrai.<br />

Esta edição do Grande Prémio de Motonáutica<br />

contou com 19 pilotos de 10 equipas, entre os quais<br />

Duarte Benavente, da F1 Atlantic Team, o único<br />

piloto português em prova.<br />

O piloto dos Emirados Árabes Unidos, Ahmad Al<br />

Hameli (Abu Dhabi) venceu esta prova de abertura<br />

do Mundial de Fórmula 1 em motonáutica, tendo o<br />

português Duarte Benavente (F1 Atlantic) abandonado<br />

a competição com problemas mecânicos.<br />

Em cima da esquerda para a direita, Vigilantes João Cabrita e<br />

Francisco Silva, em baixo Vigilante Pedro Ferreira<br />

Classificação (42 voltas)<br />

1. Ahmad Al Hameli (EAU/Abu Dhabi), 45 minutos<br />

2. Francesco Cantando (Itália/Singha F1), a 18,78 segundos<br />

3. Thani Al Qamzi (EAU/Abu Dhabi), a 21,97<br />

4. Jay Price (EUA/Qatar), a 24,73<br />

5. Pierre Lundi (Suécia/CTIC China), a 41,86<br />

6. Andy Elliot (Grã-Bretanha/Qatar), a 2 voltas<br />

7. Fabian Kalsow (Alemanha/F1 Atlantic), a 2 voltas<br />

8. Davide Padovan (Itália/Rainbow), a 2 voltas<br />

Benavente cumpriu apenas sete das 42 voltas do<br />

circuito algarvio, tendo abandonado quando seguia<br />

na terceira posição, atrás do vencedor da corrida,<br />

na altura liderada pelo italiano Francesco Cantando<br />

(Singha F1).<br />

Ahmad Al Hameli (Abu Dhabi) dominou a corrida<br />

depois de destronar do comando, à sétima volta, o<br />

italiano Francesco Cantando (Singha F1). A vitória<br />

em Portimão é a segunda consecutiva do piloto dos<br />

Emirados Árabes Unidos em Portugal, onde venceu<br />

em 2009.<br />

A temporada de 2010 ficou marcada pela ausência<br />

de Guido Capellini, que se retirou da competição<br />

no final da última época. Ninguém venceu mais em<br />

Portimão do que este italiano, 10 vezes campeão<br />

mundial e vencedor de sete das 13 provas realizadas<br />

em Portugal.<br />

O 12.º Grande Prémio Portugal/Algarve F1 em Motonáutica<br />

teve como patrocinador oficial o Município<br />

de Portimão que, com a Urbis SGRU EM assegurou<br />

a coordenação geral da prova, tendo a Federação<br />

Portuguesa de Motonáutica prestado o apoio técnico<br />

oficial.<br />

PORTUGAL 47<br />

EVENTO


EVENTO<br />

48<br />

SECURITAS APOIA PROVA HÍPICA<br />

Campeonato Nacional<br />

de Endurance 2010<br />

A <strong>Securitas</strong> apoiou a edição deste ano do Campeonato<br />

Nacional de Endurance, prova hípica<br />

organizada pela Sociedade Agrícola D. Dinis, SA,<br />

que decorreu nos dias 16 a 18 do passado mês de<br />

Abril, no Monte da Ravasqueira, em Arraiolos, e<br />

que teve como vencedor João Raposo.<br />

O Monte da Ravasqueira acolheu, na zona da Herdade<br />

da Mata, este Concurso de Endurance Internacional<br />

(CEI), integrado no calendário de provas da<br />

Federação Equestre Internacional (FEI), com a classificação<br />

“Três Estrelas”, o nível mais elevado e apenas<br />

abaixo dos Campeonatos da Europa e do Mundo.<br />

Para além deste CEI, com uma extensão de 160<br />

quilómetros, no qual participaram cavaleiros de<br />

Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica, França, Suíça,<br />

Reino Unido, Dinamarca, Itália, EUA, Qatar, Barainh,<br />

entre outros, decorreram, paralelamente, mais quatro<br />

concursos equestres de endurance: um CEI “Duas<br />

Estrelas” de 120 quilómetros, um CEI “Uma Estrela”<br />

de 80 quilómetros, um CEQ de 80 quilómetros e um<br />

CEP de 40 quilómetros.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

A realização destas provas no Monte da Ravasqueira<br />

esteve aberta ao público em geral e contribuiu para<br />

a promoção do turismo regional e dos produtos<br />

regionais, sendo também uma forma de promover<br />

o desporto equestre e o cavalo árabe e anglo-árabe<br />

nacional, bem como o cavalo lusitano.<br />

A Endurance é uma das modalidades equestres<br />

que mais tem crescido nos últimos anos e que mais<br />

medalhas tem trazido para Portugal em disciplinas<br />

equestres. A Equipa Portuguesa tem um vasto<br />

palmarés de resultados internacionais, de onde se<br />

destaca a Medalha de Prata conquistada no Campeonato<br />

da Europa 2009, em Itália.<br />

SECURITAS NO<br />

Rugby Veterans<br />

Festival<br />

A <strong>Securitas</strong> associou-se ao Rugby Veterans Festival,<br />

através do Rugby Clube de Santarém, uma<br />

das equipas que participou neste torneio e à qual<br />

pertencem dois Colaboradores nossos.<br />

No passado dia 15 de Maio, organizado pelo Rugby<br />

Clube de São Miguel, de Lisboa, realizou-se um Torneio<br />

Quadrangular de Veteranos — Veterans Festival<br />

in Lisbon, num campo sintético do Estádio Nacional.<br />

Este torneio esteve aberto a jogadores com mais<br />

de 35 anos e que tenham já deixado de jogar no<br />

campeonato nacional.<br />

A <strong>Securitas</strong> associou-se a este evento, através do<br />

Rugby Clube de Santarém, do qual fazem parte o<br />

Vigilante Hélder Vieira, da Filial Retail, e Luís Freire,<br />

Gestor da Filial Retail Lisboa.<br />

As equipas convidadas a participar neste torneio,<br />

para além da equipa do Rugby Clube São Miguel,<br />

foram a do Clube Desportivo de Direito (Lisboa), a<br />

Hamburger Rugby Team — equipa de Hamburgo,<br />

Alemanha, e a do Rugby Clube de Santarém.<br />

Foram disputados 12 jogos, de 24 minutos cada.<br />

O vencedor do torneio foi o Grupo Desportivo de<br />

Direito que alcançou três vitórias, mas, mais importante<br />

que apurar um vencedor, foi o convívio entre as<br />

equipas que se viveu ao longo do dia.<br />

Após os jogos, o São Miguel convidou todos os participantes<br />

e amigos para um lanche ajantarado, com<br />

sardinhas assadas e febras, juntamente com muita<br />

conversa, música e boa disposição.<br />

Todos os participantes ficaram satisfeitos e prometeram<br />

voltar a jogar em torneios similares.<br />

49<br />

EVENTO


NACIONAL<br />

50 SECURITAS<br />

Da esquerda para a direita : Alexandre Filipe, Pedro Magalhães, Rui Araújo, José<br />

Ferreira, Administrator-Delegado Jorge Couto, Ana Rodrigues e Maria Bichinho<br />

INESPERADAS REVELAÇÕES GRANDE ADESÃO<br />

Concurso<br />

Novos Talentos<br />

A Direcção de Recursos Humanos da <strong>Securitas</strong><br />

lançou o concurso “Novos Talentos”, que teve<br />

como objectivo estimular o trabalho criativo dos<br />

seus Colaboradores, nas categorias de Literatura,<br />

Pintura, Música e Fotografia.<br />

A iniciativa suscitou bastante interesse e tem merecido<br />

muitos elogios por parte dos Colaboradores da<br />

<strong>Securitas</strong>, visto a Empresa premiar a sua criatividade<br />

e preocupar-se com os seus talentos e actividades<br />

extra-laborais de eleição.<br />

Dirigido a todos os Colaboradores, de todas as<br />

idades e de todo o país, o concurso “Novos Talentos”<br />

abarcou quatro grandes áreas: Literatura, Pintura,<br />

Música e Fotografia. Segundo o regulamento, só foi<br />

possível a cada candidato apresentar um trabalho,<br />

individual ou em grupo e apenas para uma das<br />

categorias mencionadas.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

<br />

Ana Zélia Rodrigues<br />

A forma de apresentação de cada obra presente a<br />

concurso foi deixada ao critério criativo do respectivo<br />

candidato, sendo, no entanto, obrigatório que fosse<br />

acompanhada de uma breve e clara exposição.<br />

Aos vencedores de cada categoria foi entregue um<br />

prémio monetário.<br />

O concurso “Novos Talentos” terá continuidade no<br />

corrente ano, pelo que a sua segunda edição será<br />

anunciada proximamente.<br />

Lista de Premiados<br />

Literatura (Vencedor)<br />

Pedro Magalhães<br />

“Em Nome da Fé”<br />

Literatura (Menção Honrosa)<br />

Ana Zélia Rodrigues<br />

“Instantes”<br />

Música (Vencedor)<br />

Alexandre Filipe<br />

“Ebnoy – <strong>Securitas</strong>”<br />

Pintura (Vencedor)<br />

José Ferreira<br />

“Alfama”<br />

Pintura (Menção Honrosa)<br />

Maria Bichinho<br />

“Encontro Especial de Infinito”<br />

Fotografia (Vencedor)<br />

Rui Araújo<br />

“Perspectiva”<br />

Concurso Conhecimento<br />

da <strong>Securitas</strong><br />

Vigilante Fernando Pinto Sá<br />

Vigilante Vitor Manuel Alves Borges<br />

Vigilante Igor Machado<br />

Na primeira edição do “Concurso Conhecimento<br />

da <strong>Securitas</strong>”, lançado pela Direcção Serv.<br />

Marketing, participaram 815 Colaboradores da<br />

Empresa.<br />

Os vencedores da primeira edição deste Concurso,<br />

foram apurados, de entre todos os participantes<br />

que tinham respondido correctamente a todas as<br />

questões.<br />

Os vencedores foram os Vigilantes Fernando Pinto<br />

Sá e Vítor Manuel Alves Borges, ambos da Filial do<br />

Porto, e o Vigilante Igor Machado, da Filial de Braga.<br />

Estes colegas, que felicitamos pelo seu conhecimento<br />

da <strong>Securitas</strong>, a nível nacional e internacional,<br />

ganharam fins de semana para duas pessoas, na Ilha<br />

da Madeira, numa Pousada de Portugal e no Algarve,<br />

prémios atribuídos respectivamente ao primeiro,<br />

segundo e terceiro lugares, conforme o regulamento<br />

deste concurso.<br />

O sorteio teve a presença do nosso Administrador-<br />

-Delegado Jorge Couto, de Abel de Sousa, Director<br />

Nacional da Vigilância Mobile, e do Eng.º Ricardo Sá,<br />

Director-Geral da Divisão Aviation, que retiraram de<br />

uma tômbola, os três formulários premiados.<br />

De acordo também com o regulamento, o concurso<br />

foi dirigido a todos os Colaboradores afectos directamente<br />

à actividade operacional nas instalações dos<br />

Clientes, exceptuando-se os Colaboradores ligados<br />

às estruturas operacionais e administrativas das<br />

nossas Filiais.<br />

A segunda edição deste concurso irá realizar-se<br />

ainda este ano, prevendo-se que seja lançada após o<br />

período de férias de Verão.<br />

PORTUGAL 51<br />

NACIONAL


INTERNACIONAL<br />

52 SECURITAS<br />

NO CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA<br />

<strong>Securitas</strong> Participou na<br />

9.ª Conferência Europeia da ASIS<br />

A <strong>Securitas</strong> esteve presente na 9.ª Conferência<br />

Anual Europeia de Segurança da ASIS International,<br />

que este ano se realizou em Portugal, no<br />

Centro de Congressos de Lisboa, de 18 a 21 de<br />

Abril.<br />

Infelizmente, esta importante conferência viu afectado<br />

o número de participantes que, em alguns casos,<br />

não conseguiram chegar atempadamente a Lisboa,<br />

devido ao encerramento, sem precedentes, do espaço<br />

aéreo europeu, provocado pelas cinzas vulcânicas<br />

provenientes da Islândia.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Apesar deste inconveniente, a 9.ª Conferência<br />

Anual Europeia de Segurança da ASIS International<br />

manteve os seus trabalhos, contando com oradores<br />

de excelência, que contribuíram com importantes<br />

intervenções sobre a indústria da Segurança.<br />

Fundada em 1955, sob a designação “American<br />

Society for Industrial Security” (ASIS), esta destacada<br />

Organização norte-americana de profissionais de Segurança,<br />

alterou, em 2002, a sua denominação para<br />

ASIS International que, além de preservar a sua história,<br />

reflecte melhor o seu crescimento e expansão,<br />

já que conta com mais de 35.000 membros em todo<br />

o mundo, abarcando uma ampla gama de serviços e<br />

especialidades da indústria da Segurança.<br />

A ASIS International tem por objectivo aumentar a<br />

eficácia e produtividade dos profissionais de Segurança,<br />

através do desenvolvimento de programas e<br />

materiais educativos de interesse geral para esta indústria,<br />

como é o caso do Seminário Anual da ASIS,<br />

bem como sobre temas específicos de Segurança.<br />

REALIZADA EM PORTUGAL<br />

<strong>Securitas</strong> Patrocina e Participa<br />

na Conferência “Maritime Domain<br />

Awareness”<br />

A <strong>Securitas</strong> patrocinou e participou nesta<br />

importante Conferência de âmbito internacional,<br />

realizada a 14 e 15 de Junho, no Lisboa Marriott<br />

Hotel, que teve como tema a Segurança<br />

Marítima, Naval e Portuária.<br />

A conferência “Maritime Domain Awareness” focou<br />

os desafios que se colocam no domínio marítimo,<br />

nomeadamente à Guarda Costeira e à indústria naval.<br />

Desafios que têm mudado drasticamente na última<br />

década, tornando pouco previsíveis as questões de<br />

segurança nesta particular área.<br />

Esta conferência proporcionou a oportunidade<br />

de conhecer e discutir abertamente as ameaças à<br />

segurança neste domínio, através de “case studies”<br />

apresentados por conceituados oradores internacionais:<br />

da Marinha, da Guarda Costeira, do Socorrismo<br />

e dos sectores Marítimo Comercial e Portuário.<br />

O seu programa incluiu, entre outras, intervenções<br />

do International Maritime Bureau e da Marinha Por-<br />

tuguesa, da responsabilidade do Contra-Almirante<br />

António Silva Ribeiro, Vice-Chefe Adjunto do Estado-<br />

-Maior da Armada.<br />

A conferência defendeu que o primeiro passo para<br />

aumentar a segurança marítima passa por uma maior<br />

sensibilização, pois elevará igualmente o nível de<br />

consciência no domínio marítimo, contribuindo para a<br />

decisiva segurança dos oceanos.<br />

Segundo as conclusões desta Conferência, a partir<br />

do 11 de Setembro, a preocupação prioritária em<br />

termos de segurança concentrou-se de forma<br />

extremamente acentuada nos Transportes Aéreos.<br />

Esta situação pode levar a que o tipo de Organização<br />

que esteve por trás do 11 de Setembro transfira a<br />

sua atenção para a área dos Transportes Marítimos,<br />

a qual, até agora, não tem beneficiado de atenção<br />

idêntica em termos de segurança, pelas Autoridades<br />

competentes. Assim, para combater esta eventual<br />

ameaça, convém estarmos cientes desta possível<br />

evolução.<br />

PORTUGAL 53<br />

INTERNACIONAL


GRUPO DESPORTIVO<br />

54 SECURITAS<br />

APRESENTAÇÃO DA EQUIPA DE FUTSAL E…<br />

1.ª Caminhada “Não Corra...<br />

Caminhe Connosco!...”<br />

O Grupo Desportivo <strong>Securitas</strong> prossegue as suas<br />

actividades, dando continuidade àquelas que<br />

têm maior adesão e apresentando também novos<br />

desafios, sempre com o objectivo de proporcionar<br />

um saudável convívio entre todos os que nelas<br />

participam.<br />

Assim, no passado dia 1 de Maio, no pavilhão<br />

da Escola Secundária Mães D’Água, na Brandoa,<br />

realizou-se a apresentação da equipa de Futsal do<br />

Grupo Desportivo da <strong>Securitas</strong>, que defrontou a sua<br />

congénere da Vigilância Mobile, tendo como resultado<br />

final 9-3, a favor da equipa da primeira (Vigilância<br />

Especializada).<br />

Antes deste jogo, decorreu um outro entre Directores<br />

e Gestores de Filial, que amavelmente acederam ao<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

convite do Grupo Desportivo. O resultado, não sendo<br />

o mais importante, ficou no empate a uma bola — o<br />

melhor para um encontro amigável.<br />

Neste evento contámos com a participação da empresa<br />

Oriflame, que efectuou um workshop destinado<br />

às senhoras (colegas, mulheres/namoradas de<br />

Colaboradores), distribuindo amostras de produtos<br />

cosméticos comercializados por esta empresa.<br />

Contámos também com a participação “ruidosa” do<br />

grupo musical “Barafuzada”, pertencente à Filarmónica<br />

de Alverca, que animou a plateia no decorrer de<br />

ambos os encontros. No final destes, realizou-se um<br />

almoço/convívio no Restaurante Mineirão, situado<br />

também na Brandoa, que superou as expectativas.<br />

Da esquerda para a direita, Vigilância Mobile Nacional, Vigilância Especializada de Lisboa<br />

e Directores, Gestores de Filial e Supervisores da Empresa<br />

Caminhada em Sintra<br />

No passado dia 22 de Maio de 2010, o Grupo Desportivo<br />

da <strong>Securitas</strong> inovou com a realização da sua<br />

1.ª Caminhada, sob o lema “Não Corra… Caminhe<br />

Connosco!...”, ao longo do Percurso de Seteais, em<br />

Sintra.<br />

Esta actividade foi aberta a todos os Colaboradores —<br />

— entre os quais se contaram Gestores de Filial, Escaladores,<br />

Supervisores, Vigilantes, Administrativos,<br />

bem como seus familiares e amigos, contando com a<br />

participação de um total de 34 pessoas.<br />

Entre estes últimos, estiveram pessoas ligadas a<br />

vários ramos de actividade, nomeadamente, Gestores<br />

Bancários, Consultores de Marca, Estudantes Universitários<br />

e Militares.<br />

À hora marcada e com indicações bem explícitas relativamente<br />

ao ponto de encontro, no parque do Museu<br />

Anjos Teixeira, a iniciativa começou com a entrega de<br />

brindes a todos os participantes, seguida da caminhada<br />

pelo percurso proposto, onde todos se deliciaram<br />

com a bela paisagem da Serra de Sintra.<br />

No final, os caminhantes foram agraciados com uma<br />

medalha de participação à chegada ao Parque das<br />

Merendas da Mata Municipal de Sintra, local onde se<br />

realizou um almoço que foi um sucesso devido às<br />

iguarias trazidas pelos participantes.<br />

Futuramente, o Grupo Desportivo da <strong>Securitas</strong> tenciona<br />

organizar mais caminhadas sob o mesmo lema,<br />

contando inclusive com mais participantes, em virtude<br />

da opinião unânime desta 1.ª Caminhada ter sido<br />

muito salutar e agradável. Por esta razão, o nosso<br />

Grupo Desportivo considera ser actividade a repetir.<br />

PORTUGAL 55<br />

GRUPO DESPORTIVO


NACIONAL<br />

56 SECURITAS<br />

SEMPRE A CORRER SECURITAS APOIA CAUSAS SOCIAIS<br />

<strong>Securitas</strong> na Meia e Mini<br />

Maratonas de Lisboa<br />

Os vários Colaboradores da <strong>Securitas</strong> participantes no Evento.<br />

No passado dia 21 de Março, a <strong>Securitas</strong> reuniu<br />

cerca de 70 Colaboradores e participou na 20.ª<br />

Meia e Mini Maratonas de Lisboa.<br />

De forma a criar um verdadeiro espírito de equipa<br />

entre os Participantes da Prova, a <strong>Securitas</strong> ofereceu<br />

a todos os Colaboradores a participação e uma t-shirt<br />

com o seu logótipo.<br />

O ponto de encontro para o local da partida foi na<br />

nossa Sede, em Linda-a-Velha. Chegados ao ponto<br />

de partida, foi o momento da foto de grupo. Até ao<br />

início da prova houve confraternização entre Colegas<br />

e depois foi correr, para ver quem chegava primeiro à<br />

meta. Na verdade, só alguns correram, porque outros<br />

optaram por um belo passeio, repleto de amigável<br />

cavaqueira.<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

A Meia Maratona, este ano denominada “EDP - 20.ª<br />

Meia Maratona Internacional de Lisboa”, foi uma<br />

organização do Maratona Clube de Portugal, e o seu<br />

percurso teve uma extensão de cerca de 21 quilómetros<br />

Integrada no programa da “EDP 20.ª Meia Maratona<br />

Internacional de Lisboa”, disputou-se em simultâneo<br />

uma competição-convívio de 7.200 metros. O seu<br />

percurso teve início junto às portagens da Ponte 25<br />

de Abril, seguindo por Alcântara e terminando no<br />

Mosteiro dos Jerónimos, onde se encontrava instalada<br />

a meta.<br />

Marcha Contra a Fome<br />

e Corrida Sempre Mulher<br />

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No âmbito da sua Política de Responsabilidade<br />

Social, a <strong>Securitas</strong> foi um dos patrocinadores da<br />

Marcha Contra a Fome e vai igualmente contribuir<br />

com o seu patrocínio para apoiar a Corrida<br />

Sempre Mulher.<br />

Atenta às importantes causas sociais, sempre que<br />

possível, a <strong>Securitas</strong> presta-lhes o seu apoio. Foi o<br />

que aconteceu em relação à Marcha Contra a Fome,<br />

realizada em Portugal, simultaneamente, em Lisboa<br />

e no Porto, no passado dia 6 de Junho.<br />

A Marcha Contra a Fome inseriu-se na iniciativa<br />

“Walk the World 2010”, sendo que no mesmo dia e<br />

à mesma hora, em mais de 65 países, milhares de<br />

pessoas participaram nesta causa.<br />

As verbas angariadas foram entregues, na sua totalidade,<br />

ao WFP – Programa Alimentar Contra a Fome<br />

das Nações Unidas.<br />

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PORTUGAL 57<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL


RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

58<br />

Corrida Sempre Mulher<br />

SECURITAS PORTUGAL<br />

Inscrições e Informações: www.corridasempremulher.com<br />

telf.: 918 234 803 e 263 508 301<br />

Venha Correr ou Andar por uma boa Causa<br />

Presença especial de Tony Carreira<br />

Embaixador da Luta contra o Cancro da Mama<br />

Patrocinadores Oficiais<br />

Parceiros<br />

Comunicação e Design<br />

Parceiros Media<br />

Organização<br />

Transportes<br />

Receita a favor da Associação Portuguesa<br />

de Apoio à Mulher com Cancro da Mama<br />

Parque das Nações<br />

07 de Novembro 2010<br />

Entretanto, a <strong>Securitas</strong> já decidiu ser um dos patrocinadores oficiais da Corrida Sempre Mulher, que se vai realizar<br />

no dia 7 de Novembro próximo, dando o seu contributo para esta acção de Solidariedade Social, cuja receita<br />

se destina à Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama.<br />

A Corrida Sempre Mulher estará de volta ao Parque das Nações, em Lisboa, contando com a presença de Tony<br />

Carreira, Embaixador da Luta Contra o Cancro da Mama 2010.<br />

O percurso de quatro quilómetros da Corrida Sempre Mulher em 2010 tem como objectivo a angariação de<br />

fundos para a aquisição da nova Sede da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, no<br />

Campo Santa Clara, em Lisboa, e para a obra de construção do respectivo Auditório.<br />

Porque o Cancro da Mama não é exclusivo das mulheres, os homens também podem participar, desde que se<br />

inscrevam em conjunto com um elemento feminino, adulto ou criança.<br />

Os participantes, no dia da corrida, poderão viajar gratuitamente na CP, Fertagus, Metro Lisboa e Carris, transportes<br />

oficiais desta iniciativa.<br />

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